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Joel Beeke
John Armstrong
John MacArthur, )r.
Michael Horton
RC Sproul
Sinclair Ferguson
E outros
Sola Scriptura © 1995, Soli Deo Gloria Publications. Todos os direitos são
reservados.
1* Edição - 2000
3.000 exemplares
Tradução:
Rubens Castilho
Revisão:
Claudete Água de Melo
Flávia Bartkevicius Cruz
Editoração:
Aldair Dutra de Assis
Capa:
Paulo Munhoz
impressão e acabamento:
assahi eiállca e editora lida.
índice
Prefácio..............................................................................................09
Dr. Bruce Bickel
Introdução.........................................................................................11
Reu M ichael H orton
3 .0 Estabelecimento da Escritura...............................................65
Dr. R.C. Sproul
4. A Autoridade da Escritura....................... 89
Dr. John A rm strong
6. Escritura e Tradição...................................................................151
Dr. Sinclair Ferguson
Pós-escrito...................................................................................... 217
Rev. Don K istler
Apresentação dos Autores
Michael Horton
Dezembro 1995
O Que Entendemos Por
Sola Scriptura ?
5 Ibid., p. 118.
6 João Eck, Enchiridion o f Commonplaces, traduzido por Ford Lewis
Battles (Grand Rapids: Baker, 1979), p. 13.
Testando os Pais
Testemunhos Patrísticos
Não ouçamos: Isto eu digo, isto vós dizeis; mas, assim diz o
Senhor. Certamente são os livros do Senhor, em cuja autori
dade ambos concordamos e nos quais ambos cremos. Bus
quemos a igreja, lá discutiremos o nosso caso.22
Conclusões
O que se ganha por admitir tal visão? O apologista romano não tem
de defender a idéia de uma tradição oral inspirada, mas agora tem de
defender a idéia de que o próprio magistério romano é tão divina
mente guiado que tal tradição pode “discernir infalivelmente” o que
é e o que não é revelação, e que não importa qual seja o “grau de
obscuridade”, em razão do qual uma verdade divina pode estar oculta!
Em nível prático, o que isso significa é realmente pior do que a visão
tradicional de que Roma pode “encontrar” seja o que for que queira
na “revelação”, e impor essa “verdade” suposta sobre todos os cren
tes, e isso com a punição do anátema. Ela fez exatamente isso com
a Ascensão de Maria, uma doutrina absolutamente ausente da Escri
tura e da história da igreja iniciante. Entretanto, é uma crença que
deve ser abraçada de fide, e, nas palavras do Papa Pio IX, “se alguns
pensarem em seus corações de outra maneira do que definimos (o
que Deus proíbe), eles saberão e compreenderão plenamente que,
por seu próprio julgamento, serão condenados, pois causaram uma
destruição com respeito à fé, e se afastaram da unidade da Igreja: e,
além disso, eles, por esse ato, sujeitam-se a penalidades ordenadas
pela lei, se, por palavra ou por escrito, ou por outros meios externos,
ousarem expressar o que pensam em seus corações”. Os apologistas
romanos que adotam essa visão não estão optando pela “Escritura e
tradição”. Estão, na realidade, optando pela “Escritura e a Igreja”.
6 John O ’Brien, Finding Christ’s Church (Notre Dame, IN: Ave Maria
Press, 1950), p. 18.
8 Por exemplo, veja a seção “The Fathers Know Best” em This Rock,
a revista católica romana da organização apologética Cathode Answer,
outubro 1990, ρρ. 21-22.
15 Ibid.
18 Pode-se notar que, com o passar do feto, ambos os pais até aqui
examinados são também problemas para as alegações romanas com
respeito à supremacia papal, a saber: Irineu em sua censura a Vítor,
e Basílio em sua rejeição da interferência de Roma na questão de
Melécio de Antioquia. Com respeito ao texto da advertência de Irineu
a Vítor, ver The Ante-Nicene Fathers, 1:569, e sobre o apoio de Basílio
a Melécio contra Roma, ver NPNF, Série II, VIIL253.
23 Ibid.
24 Ibid.
31 Ibid.
45 Atanásio, De Decretis, 32, em NPNP, Series II, IV: 172; Migne, PG,
25:476.
Igreja e Cânon
A créscim o ao Cânon
Canon e Providência
2 Ibid., p. 455.
5 Ibid., p. 455.
9 Rudolf Bultmann, Ketygma and M ith (Nova York: Harper & Row,
1961), p. 3.
A Base da A utoridade
2 Ibid., p. 21.
3 Ibid, p. 21.
4 O sentido de “inspirado” é “soprado por Deus”. A palavra grega
composta theopneustos significa, literalmente, “Deus soprou”. O que
importa é que as palavras resultantes são afiançadas como sendo
aquelas que Deus desejou, por que ele as soprou. A inspiração não é do
autor humano, tanto quanto o é a inspiração do próprio texto resultante.
7 John R.W. Stott, The A uthority o f the Bible (Downers Grove, IL:
InterVarsity Press, 1974), p. 6-7.
10 Ibid., p. 3.
11 Ibid., p. 3.
13 Ibid., p. 20.
27 Ibid., p. 315.
28 Ibid., p. 316.
34 Ibid., 324.
35 Ibid., p. 324.
Λ Suficiência da E scritura
pois vós mesmos estais cientes do modo p o r que vos convêm imitar-
nos, visto que nunca nosportam os desordenadamente entre vós, nem
jam ais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e
fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermospesados
a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse dirnto, mas p or
term os em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos
imitardes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se
alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, esta
mos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordena
damente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. Λ
elas, porém , determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo,
que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão. E vós,
irmãos, não vos canseis defaster o bem. (2Ts 3.7-13).
7 Ibid.
ó
Escritura e Tradição
A Bíblia e a Tradição no Catolicismo Romano
Dr. Sinclair Ferguson
D esenvolvimentos em Roma
6 Ibid., p. 342.
7 Ibid, p. 343.
8 Ibid, p. 348.
9 Ibid, p. 348.
10 Decree Concerning Original Sin do Concilio de Trento, Session V in
Schroeder.
14 A tradução é de Fitzmyer.
18J. Neuner e J. Dupois, eds., The Christian Faith in the Doctrinal Documents
o f the Catholic Church, rev. ed. (Staten Island: Alba, 1982), p. 79.
26 Ibid.
1. Diligência 5. Conferência
2. Sabedoria 6. Fé
3. Preparação 7. Prática
4. Meditação 8. Oração111
Os Frutos da Transformação
A Verdadeira Conversão
“A l é do SENHOR é perfeita e restaura a alm a'’ (SI 19.7). A
Palavra de Deus é mencionada aqui como ‘le i” ou “instrução”,
ou, mais propriamente, “doutrina”. Sob a instrução de Jeová,
dada por meio de sua Palavra, a vida interior do homem é
mudada e redirecionada. A Palavra de Deus desperta no co
ração uma tristeza sincera por termos provocado a Deus com
nossos pecados, inspira um ódio santo àqueles pecados, e
desperta em nós um impulso de fugir deles. Ao mesmo tempo,
a Palavra de Deus enche o coração de alegria em Deus por
meio de Cristo, e implanta em nós um novo amor e deleite de
viver de acordo com a vontade de Deus na obediência da fé.39
Eis o que se entende por conversão da alma. O caráter e o
direcionamento da vida interior do homem são revoluciona
dos. Esse novo direcionamento não é, porém, uma nova par
tida, mas sim um retorno ao caminho pelo qual Deus orde
nou a Adão que andasse. O apóstolo Paulo declara-o nos se
guintes termos: “e w s renoveis no espírito do vosso entendimento, e
w s rewstais do novo homem, criado segundo Deus, em ju stiça e retidão
procedentes da verdade” (Ef 4.23,24). Tal conversão é verdadei
ramente uma restauração da alma (SI 19.7, nota marginal).
Sabedoria
Um segundo fruto do poder transformador da Palavra de
Deus é a posse de um novo conhecimento, uma sabedoria
espiritual a respeito de Deus. A Escritura qualifica o pecado
de insensatez, irracionalidade, e não há maior irracionalidade
do que a insensatez da descrença. “Di% o insensato no seu cora-
ção:N ão há D eus” (SI 14.1). Essa insensatez é repreensível por
que insulta a evidência proporcionada pelo “livro mais gracio
so”40 da própria criação. “ Os céus proclam am a glória de Deus, e o
firm am ento anuncia as obras das suas mãos.” (SI 19.1). “Porque os
atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a
sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do
mundo, sendo percebidos p o r meio das cousas queforam criadas” (Rm
1.20). Reconhecendo que alguns dos grandes intelectuais e
filósofos da humanidade negaram a existência de Deus, Pau
lo declara: “Inculcando-sepor sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.22).
Tal insensatez pode ser vencida somente pelo testemu
nho da Escritura Sagrada, confirmado pelo testemunho do
Espírito no coração. A verdadeira sabedoria, e a vida eter
na, é conhecer Deus e Jesus Cristo, a quem ele enviou (Jo
17.3). A insensatez do descrente é banida quando os ho
mens recebem o firme testemunho da Palavra de Deus e
nela descansam: “ O testemunho do SEN H OR é fie l e dá sabe
doria aos sim plices” (SI 19.7).
Alegria
O homem moderno é atormentado pela infelicidade,
ansiedade, depressão e desesperança. Nossa época de abun
dância material deu início a uma era escura da alma, a uma
era de pobreza e escassez. O vazio, a aridez e a feiúra da
arte, música, literatura e filosofia modernas testemunham a
triste condição do homem amai. Não é mera coincidência
que essa era de esterilidade e degradação cultural tenha sido
acompanhada de um amplo abandono da cultura do cris
tianismo bíblico e da subversão dos padrões de conduta
ensinados na Palavra de Deus.
Quão diferente é a vida para aqueles que se dedicam fiel
mente à Palavra de Deus! “O spreceitos do SENHOR são retos e
alegram o coração” (SI 19.8). Os estatutos são estáveis, padrões
universais, normas duradouras; Deus proveu para seu povo
essas leis, padrões e normas em sua Palavra. Por eles devemos
“regular nossa vida em toda honestidade para a glória de Deus,
de acordo com a sua vontade” (iConfissão Belga, Artigo 25).
Essa obediência à lei de Deus está longe de ser opressiva
para o cristão: “os seus mandamentos não sã op en osoi’ (ljo 5.3). E,
antes, um caminho de alegria e regozijo, ao passo que a po
breza espiritual dá lugar à riqueza espiritual. “A chadas as tuas
palavras, logo as com i; as tuas palavras meforam go^o e alegria para o
coração” (}r 15.16). “M ais me regosçijo com o caminho dos teus teste
munhos do que com todas as riquezas” (SI 119.14). Felizmente, há
pelo menos alguns em nosso tempo que estão abandonando
a ilegalidade e confusão do mundo do homem moderno, e
redescobrindo a alegria de viver uma vida ordeira, produtiva
e satisfatória mediante a Palavra de Deus.
Conclusão
4 Cf. João Calvino, Institutes o f the Christian Religion, org. por John T.
McNeill and trad, por Ford Battles (Filadélfia: Westminster, 1960,
III, xxiv, 13-14.
11 Ibid., p. 390.
12 Ibid., p. 391.
13 Ibid., p. 393.
14 Ibid., p. 394.
15 Ibid., p. 395.
16 Ibid., p. 397.
24 Cassell’s Latin Dictionary, rev. org. por J.R.V. Marchant e J.E Charles
(Nova York: Funk & Wagnalls, s.d.).
30 Cf. J.A. Bengel, “Te totum applica ad textum; rem totam applica
ad te” (Aplica inteiramente a ti mesmo o texto, aplica o conteúdo
dele inteiramente a ti mesmo), citado no prefácio de Erwin Nestle,
Novum Testamentum Grace.
33 Ibid., p. 379.
Bruce Bickel
Don Kistler
lames White
]oel Beeke
]ohn Armstrong
]ohn MacArthur, |r.
Michael Horton
Raly Lanning
RC Sproul
Robert Godfrey
Sinclair Ferguson