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31 – Disse-lhes então Jesus: Esta noite serei para todos vós uma ocasião de
queda porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão
dispersadas (Zc 13,7).
32 – Mas, depois da minha Ressurreição, eu vos precederei na Galiléia.
33 – Pedro interveio: Mesmo que sejas para todos uma ocasião de queda,
entristecer-se e a angustiar-se.
38 – Disse-lhes, então: Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai
comigo.
39 – Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim
rezou: Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça
o que eu quero, mas sim o que tu queres.
40 – Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a
que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!
43 – Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos
estavam pesados.
44 – Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos
pecadores…
46 – Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui.
47 – Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, e com ele uma
Prendei-o!
49 – Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: Salve, Mestre. E beijou-o.
testemunhas.
61 – Por fim, apresentaram-se duas testemunhas, que disseram: Este
Descobri que isso é verdade sobre mim e minhas emoções. Descobri que isso é
verdade com aqueles que aconselho e suas emoções. É verdade para você também?
É assim que você tende a pensar sobre as emoções e o cristianismo?
Pense na pessoa mais semelhante a Cristo que você conhece. Imagine-o. Nomeie-o.
Quem é esse?
Bem, foi uma pergunta capciosa, porque, é claro, a pessoa mais semelhante a Cristo
é... Cristo.
Agora, imagine Cristo e Suas emoções, Sua vida emocional, Suas experiências
emocionais.
Homem de Dores
“Jesus olhou para eles com raiva e profundamente angustiado com seus corações
obstinados...” (Marcos 3:5). Jesus experimentou raiva e angústia profunda. Claro, é
raiva sem pecado e angústia sem pecado, mas ainda assim, raiva e angústia…
Jesus no Jardim
No contexto (Mateus 26:2; 26-29, 31), Jesus tinha plena consciência de que dentro
de dois dias seria entregue para ser crucificado.
Se você soubesse que em dois dias seria assassinado da maneira mais dolorosa
possível, mesmo que você fosse a pessoa mais piedosa viva hoje, o que você
sentiria?
Multiplique isso infinitamente pelo fato de que Jesus sabia que não apenas sofreria
agonia física, mas espiritualmente Ele levaria sobre Si o pecado do mundo.
Jesus vai ao Getsêmani e ora três vezes em perfeita comunhão com Seu Pai
perfeito.
“Ele começou a ficar triste e perturbado. Então ele lhes disse: ‘Minha alma
está profundamente triste até a morte. Vigiai comigo’” (Mateus 26:37-38).
“E estando angustiado, orava com mais fervor, e seu suor era como gotas
de sangue caindo no chão” (Lucas 22:44).
Jesus orou várias vezes para que, se fosse possível, a próxima situação
angustiante pudesse ser removida. Paulo orou várias vezes para que a
situação angustiante atual – seu espinho na carne – fosse removido
(2 Coríntios 12:7-8).
Jesus orou para que a vontade do Pai fosse feita. “Meu Pai, se for possível,
passe de mim este cálice. Contudo, não seja como eu quero, mas como tu
queres” (Lucas 22:39). Paulo também se rendeu à vontade do Pai em meio ao
seu tormento (2 Coríntios 12:9-10).
Jesus não negou sua angústia emocional. Ele enfrentou e sentiu isso
completamente. Ele compartilhou isso honestamente com Seus discípulos
(embora eles tenham respondido de maneira imperfeita). Ele o enfrentou
francamente face a face com Seu Pai, clamando a Ele em oração dependente
e humilde, em rendição à boa, mas difícil vontade de Seu Pai.
8. Nosso compassivo Sumo Sacerdote nos dá graça para nos ajudar em nosso
tempo de necessidade – Ele não promete remover nosso tempo de
necessidade; Ele não promete remover nossas emoções angustiantes; (veja
também Hebreus 4:16).
10. Confie em Deus pelo que Ele promete, não pelo que Ele não promete.
Deus promete estar conosco em nosso sofrimento emocional; Ele promete nos
confortar em nosso sofrimento emocional; Ele promete usar nosso sofrimento
emocional para nos aproximar Dele quando decidimos nos render e nos apegar
a Ele. Deus não promete remover nosso sofrimento emocional - até o céu,
quando todo sofrimento emocional será removido para sempre.
1- O medo do abandono
Um dos medos frequentes nas crianças é o medo da ausência de seus pais, o medo do abandono. A
criança, nos primórdios de sua vida, ainda não consegue separar fantasia de realidade, e, por também
não conseguir quantificar o tempo, entente que as ausências podem significar abandono absoluto.
Se a aprendizagem dessa separação necessária já é complexa em ambientes onde os pais lidam com o
fato com tranquilidade, no caso de pessoas que tiveram experiências de negligência na infância, as
marcas deixadas podem acarretar um medo de solidão e rejeição contínuos todas as vezes em que a
pessoa não tiver perto de si (fisicamente) a pessoa amada.
A ferida causada pelo abandono não é fácil de curar. A pessoa saberá que está curada quando os
momentos de solidão não forem vistos como desamor e rejeição, e, dentro de si, existirem diálogos
positivos e esperançosos.
2- O medo da rejeição
É uma ferida profunda que é formada quando, durante o desenvolvimento, a criança não se sentiu
suficientemente amada e acolhida pelas figuras de referência que estavam ao seu redor assim como,
posteriormente, pode ser afetada também por rejeições em ambiente escolar.
Como a pessoa, no começo, forma sua identidade a partir da maneira como é tratada, se ela for
desvalorizada e depreciada constantemente, pode internalizar em si uma autoimagem de que não é
merecedora de afeto e de que não possui atributos suficientes para ser aceita em sociedade.
O rejeitado passa, então, a rejeitar-se, e, na idade adulta, muitas vezes, mesmo frente ao sucesso e
obtendo bons resultados, essa pessoa pode apresentar grande fragilidade frente a qualquer crítica que
exponha seus medos internos de insucesso.
3- A humilhação
Esta ferida é gerada no momento em que sentimos que os outros nos desaprovam e criticam. Podemos
criar esses problemas em nossos filhos dizendo-lhes que eles são estúpidos, maus ou mesmo
exagerando em comparações; isso destrói a criança e sua autoestima.
Uma pessoa criada em um ambiente assim pode desenvolver uma personalidade exageradamente
dependente. Outra possibilidade é o desenvolvimento da “tirania” também em si, um mecanismo de
defesa em que a pessoa passa a humilhar aos outros para se sentir mais valorizada.
Uma criança que se sentiu repetidamente traída por um de seus pais, principalmente quando o mesmo
não cumpria as suas promessas, pode nutrir uma desconfiança que, mais tarde, pode ser transformada
em inveja e outros sentimentos negativos. Quem não recebe o que foi prometido pode não se sentir
digno de ter os que os outros têm.
Pessoas que passaram por isso desenvolvem uma tendência maior a tentar controlar tudo e todos ao
redor em uma tentativa de trazer para si o comando de variáveis que, antigamente, faziam com que se
sentissem preteridas e injustiçadas. Quando perdem o controle ficam nervosas e sentem-se perdidas.
5- Injustiça
A ferida da injustiça surge a partir de um ambiente no qual os cuidadores primários são frios e
autoritários. Na infância, quando existe uma demanda além da capacidade real da criança, ela pode ter
sentimentos de impotência e inutilidade que depois pode carregar ao longo dos anos.
Em ambientes assim, a criança pode desenvolver um fanatismo pela ordem e pelo perfeccionismo como
tentativa de minimizar os erros e as cobranças. Soma-se a isso a incapacidade de tomar decisões com
confiança.