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ENSAIOS DOS
MATERIAIS
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Programa Analítico
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Bibliografia Básica
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Critério de Avaliação:
P1 + P2
M =( )
2
onde:
M- media final
P1- primeira prova
P2- segunda prova
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Estrutura dos Materiais
Estruturas cristalinas
(A) - Diamante
(B) - Grafite
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Tipos Exemplos
Madeira:compósito
celulose/lignina
Borracha
Tecidos
Polímeros Naturais
Proteínas
São sólidos moleculares
Enzimas: proteína
com os átomos unidos por
ligações covalentes e c/ efeito catalítico:
moléculas por ligações ex: fermento
secundárias (fracas). Nylon
Polietileno
Sintéticos
Acrílico
Borracha
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Cerâmicos
Átomos unidos por ligações iônicas com, eventualmente, algum
caráter covalente
Exemplos:
NaCl (sal), giz (carbonato de cálcio), gesso (gipsita: sulfato de
cálcio),
Óxidos: Al2O3, MgO, ZrO2 (zirconita), SiO2 (sílica),
Carbetos: SiC, Cimento(3CaO.SiO2 ), Concreto (compósito)
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Classe Exemplos
Aços Carbono
Aços Liga: Ex: 4340:
Aços e Ferros
Ni-Cr-Mo
Fundidos
Aços Inoxidáveis:
ex:304 (18Cr8Ni)
Ligas Al-Cu:
sol./precipitação
Ligas Al-Si:
modificação c/ Na
Não-Ferrosos Ligas Cu-Zn (latões)
Ligas Cu-Sn
(bronzes) Classe Exemplos
Ligas Zn-Al Ligas de Co
Ligas
Ligas Mg-Al Superligas – Ni-Cr-Co
Especiais
Ligas Ti
Ligas Ni-Fe-B
Amorfos
Ligas Ni-Nb
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
⌦ Metal Puro
Para um metal puro, a curva de resfriamento a partir do estado líquido é dada
por:
Líquido
(1 fase)
Resfriamento do líquido
Tv
TF
Transformação de fase
(Liberação de calor latente) Resfriamento
do sólido
Sólido Tf
(1 fase)
Temperatura
Tf é chamada de
Temperatura de fusão
Tempo
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Liga binária: metal puro (componente A) ao qual será adicionada uma certa
quantidade de um elemento de liga (componente B). A curva de resfriamento partindo
de uma temperatura TV, será dada por:
Diagrama de fases
Transformação de fase
(sólido + líquido)
TL Sólido +
Líquido
Tl Resfriamento TS
do sólido Sólido
Ts
(1 ou + fases)
Liga binária:
Metal base (solvente) - A
Metal de liga (soluto) - B
TL - Temperatura liquidus
Tempo TS - Temperatura solidus
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Limite das
Temperaturas liquidus
Tem peratur a
Tf B
100% A
Limite das Liquido
Temperaturas solidus Líquido
+
Sólido Limite das
Temperaturas solidus
Tf A
100% B
Sólido
A+50%B A+90%B
A+30%B
Tempo 100% A 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% B
α+L β+ L
Temperatura
α β
Ca Ce Cb
Linha Solvus
Sólido (2 fases)
α+β
100% A 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% B
%B
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
⌦ Sistema:
Define todo o espectro de possibilidades de
mistura de componentes
(Al-Cu, Fe-C, Sn-Pb, Ti-Ni, etc)
etc
⌦ Fase:
Define uma porção homogênea de um sistema. (Fase α, Fase β,
Fase θ, Fase eutética)
tica
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Componente A SOLIDIFICAÇÃO
Componente B
Sólido - Condição 1
Estrutura cristalina organizada
apresentando duas fases
Líquido
Estrutura desorganizada
apresentando uma única fase
Sólido - Condição 2
Estrutura cristalina organizada
apresentando uma fase formada por diferentes componentes
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
⌦ Solução Sólida:
Ao se adicionar pequenas quantidades de sal ou açúcar na água, estes se dissolvem a ponto de se
manter diluídos na água. Nesse caso temos uma solução líquida.
Solução sólida
Componente solvente Componente solvente Intersticial
Solução sólida
Substitucional
A ESCALA da fase
A MORFOLOGIA da fase
Fase A (Matriz) Fase B (Precipitado) Fase A (Matriz) Fase B (Precipitado)
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Contorno de Grãos
Materiais policristalinos são formados por unidades cristalinas (grãos) com diferentes orientações
cristalográficas.
No interior do grão todos os átomos estão arranjados segundo a célula unitária típica.
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Apresentação e Introdução do Curso EM-641
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Imperfeições em Sólidos:
• Maioria das propriedades dos materiais são influenciadas pela presença de imperfeições
• Defeito cristalino: irregularidade na rede cristalina com uma ou mais das suas dimensões na ordem
de um diâmetro atômico
• Classificação das imperfeições:
• Pontuais
( dimensão “um” associados com 1 ou 2 posições atômicas ): vacâncias ou lacunas, impurezas
intersticiais e substitucionais
• Lineares
( dimensão “um” associados com varias posições atômicas ): discordâncias
• Planares ou Interfaciais
( dimensão “dois” associados com planos ou superfícies ): superfícies externas, interfaces, fronteiras
de grão,
• Volumétricas
( dimensão “três” associado com volumes e espaços): vazios; fraturas; inclusões e outras fases
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Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Poros ligas
Al-Cu
Inclusões
em Aços
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Ligas Ferro-
Carbono: Aço e
Ferro Fundido
Diagrama de
Equilíbrio Fe-C
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
EM-641
Apresentação
DECOMPOSI e Introdução
ÇÃO do Curso EM-641
DA AUSTENITA
RESFRIAMENTO DE UM AÇO EUTETÓIDE
γ
γ
γ
o γ γ
912 C
γ zoom
γ
γ
o
γ+α γ + Fe 3 C C
DIFUSÃO
DO C
727 C α C
C
α C CC C C
0,0218% de C =
Ferrita C C C C
Empobrecido para
0,0218% de C
α
C
C C C
+ Fe 3C
Cementita C C C
Enriquecido com
6,67% de C
C C C C Empobrecido para
C C C
C 0,0218% de C
0,77%C C
C C
Perlita 6,67% de C = Fe 3C
EM-641
Apresentação
AN ÁLISE DOeRESFRIAMENTO
Introdução do CursoDE
EM-641
UM AÇO HIPOEUTETÓIDE
C é expulso do
contorno para o centro Formação de γ
γ
Ponto 1
Ferrita no contorno
γ
γ
de grão
γ
o γ
912 C γ
γ Pto 1
C continua a
migrar para o Pto 2 - Temperatura T
Ponto 2
centro o
Pto 3 - T = 728 C
0,77%C
o
727 C α Pto 4 - T = 726 C
o
Ponto 4
Núcleo do grão
enriquecido com
Ferrita
Ponto 3
0,77% de C
%C na Austenita
Perlita
(Ex. 1040 = 0,4%C)
0,77%C
0,77%C
0,77%C
%C na Ferrita %C na Austenita
%C na na temperatura T
primeira Ferrita na temperatura T EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
ANÁLISE DO RESFRIAMENTO DE UM AÇO HIPEREUTETÓIDE
C é expulso do
centro para o contorno Formação de γ
Ponto 1
Cementita no contorno
γ
γ
de grão (6,67%C)
γ
γ
γ
o γ
912 C γ
1148 oC
2,11 %C
C continua a Pto 1
Ponto 2 migrar para o
contorno
Pto 2 - Temperatura T
0,77%C
o
o Pto 3 - T = 728 C
727 C α o
Pto 4 - T = 726 C
Núcleo do grão Ponto 4
Ponto 3 empobrecido com Cementita
0,77% de C %C na Austenita
(Ex. 1,3%C)
Perlita
0,77%C
0,77%C
0,77%C
%C na Austenita
naEM-641
temperatura T
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Microestruturas
de Aços
Carbono com
diferentes
Aço 1005 Aço 1020
teores de C
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Diagramas TTT
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Tratamentos Térmicos
Têmpera: É um processo para a obtenção de estrutura metaestável de
elevada dureza. Consiste em aquecer a peça acima da zona crítica,
manter por tempo suficiente para que toda estrutura se transforme em
austenita e resfriar rapidamente, em água ou óleo, obtendo-se a
martensita (metaestável)
• Revenido: Uma operação geralmente realizada após a têmpera para
melhorar a relação entre a dureza e a ductilidade da peça. Consiste
em aquecer a peça a uma temperatura abaixo do limite inferior da zona
crítica e mantê-la por um certo tempo.
• Normalização: consiste em aquecer a peça a uma temperatura acima
da zona crítica , manter o tempo suficiente para que toda estrutura se
transforme em austenita e resfriar no ar. A estrutura final é composta
por perlita fina e ferrita primária.
• Recozimento: Consiste em elevar a temperatura da peça acima da
zona crítica, mantê-la por um tempo suficiente e resfriá-la lentamente.
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Martensita grosseira - aumento 75x
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Fe3C → 3Fe + C
O carbono na forma de grafita assume a a morfologia de veios,
formando o que se denomina de ferro fundido cinzento.
A adição de magnésio ou cério, ao invés do silício, favorece a
formação de nódulos de grafita dando origem ao ferro-fundido
nodular.
O resfriamento rápido do ferro-fundido inibe a decomposição da
cementita, dando origem ao ferro fundido branco, conhecido
assim pelo aspecto esbranquiçado de sua fratura.
EM-641
Apresentação e Introdução
RESFRIAMENTO do Curso
DE UM FERRO EM-641 BRANCO EUTÉTICO
FUNDIDO
No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas
LIQUIDO
Líquido
L+γ L + Fe 3C
1148oC
o
912 C γ 2,11 %C
4,3%C Ponto 1 - 1147oC
0,77%C γ + Fe 3C Ponto 2 - T
o
727 C α
α + Fe 3C Ponto 3 - 726o C
% C na Austenita
na temperatura T
Ponto 1 C C
Ponto 3
C C
C
C C
Empobrecido para
2,11% de C
AUSTENITA
C
C C C C
C
C C
C
C
C C
Enriquecido com CEMENTITA
6,67% de C
DIFUSÃO C
C C C C
C C Perlita
DO C C Empobrecido para
C
C C 2,11% de C LEDEBURITA EM-641
Apresentação e Introdução
RESFRIAMENTO do CursoFUNDIDO
DE UM FERRO EM-641 BRANCO HIPOEUTÉTICO
No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas
Ponto 1 - Formaç
Formação dos
primeiros cristais só
sólidos de
Líquido LIQUIDO Austenita
L+γ
Pto 2 - Temperatura T
L + Fe 3C
1148oC
o
912 C γ 2,11 %C
4,3%C
Ponto 3 - 1147 o C
%C na Austenita
no resfriamento
Ponto 1 - Formaç
Formação dos
Líquido primeiros cristais só
sólidos LIQUIDO
de Cementita
L+γ
Pto 2 - Temperatura T
L + Fe 3C
1148oC
o
912 C γ 2,11 %C
4,3%C
Pto 3 - 1147 o C
%C na Austenita
no resfriamento
0,77%C γ + Fe 3C
o
727 C α
α + Fe 3C
Ponto 2 Fe3 C
%C no líquido
Agulhas de remanescente
Cementita
Ledeburita
Líquido
remanescente (Fe3 C + γ)
Ponto 3
EM-641
Apresentação
RESUMO e Introdução do
DO DIAGRAMA FeCurso
-Fe 3 CEM-641
No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas
γ
Linha que define
0,77%C + Fe 3 C o aparecimento
da CEMENTITA
o
727 C α
α + Fe3 C
Hipoeutético Hipereutético
Perlita + Fe3C + Ledeburita
Eutetóide Ledeburita
100% Perlita Eutético
(α + Fe 3 C ) 100% Ledeburita
Fe Fe3C + Perlita Fe 3C
Hipoeutetóide Hipereutetóide ( α + Fe C )
3
α + Perlita Fe3 C + Perlita
(α + Fe 3 C ) (α + Fe 3 C ) EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
RESUMO DO DIAGRAMA Fe-Fe 3 C
No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas
γ
Linha que define
0,77%C + Fe 3 C o aparecimento
da CEMENTITA
o
727 C α
α + Fe3 C
Material Muito Duro Material Hiper Duro
300 < HB < 450 450 < HB < 550
HB ≅ 80 Eutético HB ≅ 550
100% Ledeburita
Fe Fe3C + Perlita Fe 3C
Eutetóide ( α + Fe C )
Material Ductíl 100% Perlita Material Duro 3 Dados de dureza para
100 < HB < 240 (α + Fe 3 C ) 240 < HB < 300 condições
EM-641 normais de
solidificação
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Ferro Fundido Nodular com matriz Ferro Fundido Cinzento com matriz
de ferrita + perlita ferrítica
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Porosidade
Segunda Fase
Micro-estrutura composta por veios de
grafita sobre uma matriz perlítica.
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Microestruturas
de Ferro
Fundido com
conteúdos
crescentes de
Mg
EM-641
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EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Classificação :
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Metal Estrutura Metalográfica
Líquido Inicial
( estrutura bruta de fusão )
Passo 1
Processo 1 Forma 1 Estrutura 1
Passo 2
Processo 2 Forma 2 Estrutura 2
• Características de processamento
Forjabilidade: facilidade de preenchimento da matriz;
Usinabilidade: adequadas condições de corte;
Suscetibilidade a tratamentos: condições de modificação estrutural (TT e superficiais);
• Características de aplicação
Resistência mecânica: apresentar a resistência especificada no projeto;
Resistência ao desgaste: apresentar nível dureza para evitar desgaste prematuro;
Ductilidade: impactos exige que seu núcleo não seja frágil.
EM-641
Apresentação e Introdução do Curso EM-641
Solicitações mecânicas
tração
compressão
cisalhamento
cíclica
Temperaturas
ambiente
baixas
altas
Ambientais
inerte
redutora: O2+2H2O+4e->4(OH)-
oxidante:Fe> Fe2+ +2e-
Tipos de tensões: tração, compressão, cisalhamento e torção
corrosiva
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