24/05/2016 Veneza: 10 dicas para quem quer a experiência completa | Ricardo Freire | Viaje na Viagem

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Veneza: 10 dicas para quem

quer a experiência completa
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7 por Ricardo Freire
@riqfreire
Compartilhar Compartilhar Atualizado em 19.jan.2016

Nenhum visitante de primeira viagem está preparado para Veneza. A Serenissima

requer uma estratégia específica de aproximação. Não existe jeito fácil: Veneza não
pode ser ‘ticada’ do alto de um ônibus de dois andares ou num passeio de balão.
Mas quem puser mãos (e sobretudo pés) à obra desvendará a cidade mais singular
do Ocidente.

1 | Evite o alto verão

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Não se trata apenas do calor ou do mau cheiro: o maior problema são as multidões.
Se puder, evite julho e sobretudo agosto. (Se quiser a cidade quase vazia, vá no
inverno.)

2 | Hospede­se em Veneza, não em Mestre

Sim, os hotéis em Mestre (no continente) são mais confortáveis e têm diárias em
conta. Mas dormir num prédio multicentenário numa viela insalubre é parte
indispensável da experiência veneziana. Quer uma Veneza limpinha e com valet
parking? Você acha aqui.

70 hotéis em Veneza comentados pelos leitores

3 | Fique três noites

Veneza só se revela a quem não tem pressa. Não é uma cidade que se resolva num
city­tour. Com três dias você vai se desencumbindo aos poucos dos lerês (Palácio
Ducal, Basílica de São Marcos, Campanário da Praça São Marcos, museu Ca'
Rezzonico, Galerias da Accademia, Coleção Peggy Guggenheim, Museu do Vidro
em Murano, Bienal se houver) e ainda fica com tempo para ver o que realmente
importa, que é a Veneza do lado de fora desses lugares todos Lá pelo terceiro
dia, a cidade começa a fazer algum sentido. A primeira vez que você acerta um
caminho em Veneza é incrível.

4 | Pegue instruções de chegada com o seu hotel

Só se chega a um endereço em Veneza com manual de instruções. Os hotéis têm
prontos os itinerários desde o aeroporto, a estação de trem e o ponto de ônibus da
Piazzale Roma. Se não estiver no site, peça por email.

Como chegar e como se locomover em Veneza

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5 | Deixe a mala na estação

As pontes em Veneza têm escadas: rodinhas não adiantam. Organize o que vai
precisar numa bolsa ou mochila e deixe a mala principal no guarda­volumes da
estação de trem. O depósito é operado por funcionários e abre das 6h às 23h. Cada
volume vai custar € 13,50 por dia. (A alternativa é contratar o serviço de transporte
de bagagem da cooperativa Trasbagagli ou um carregador avulso.)

6 | Não siga o fluxo

Da estação até a Piazza San Marco as vielas principais são um mar de gente
comparável ao da saída de estádio de futebol. Escape. Saindo à esquerda, você
chega aos canais atrás do Canareggio e também ao Gueto. Atravesse pontes.
Saindo à direita, você dá em San Polo, Santa Croce e Dorsoduro, onde a densidade
demográfica é menor e o que sobrou da Veneza de verdade dá as caras. (E em
algum momento você vai dar no Campo Santa Margherita, a praça mais animada da
cidade.) Enfim, perca­se. Quem não se perde em Veneza acaba perdendo Veneza.

7 | Não tenha medo da acqua alta

Só acontece nas marés mais altas, no pico máximo da maré, durante menos de
duas horas de cada vez. A cidade está preparada (seu hotel avisará e você poderá
se precaver com calçados impermeáveis) e as passarelas são montadas e
desmontadas rapidamente. Um espetáculo.

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8 | Compre o passe do vaporetto

Uma viagem avulsa de vaporetto custa 6,50 euros. Um passe de 72 horas sai 35
euros e se paga em seis viagens.

Como chegar e como se locomover em Veneza

9 | Descubra seus ‘bacari’

Bácaro é o botequim de Veneza. Vende “ombra” (vinho em copo), “cicchetti”

(canapés tipo tapas) e spritz (que em Veneza é preparado Aperol ou Campari ­­
você decide ­­ e leva azeitona ). Aparece nos caminhos mais obscuros.

5 bacari em Veneza

10 | Se não estiver na Itália, voe

Vindo de Milão, Florença ou Roma, chegue de trem. De qualquer outro ponto da
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Europa, vá de avião: Veneza está longe demais das capitais. Na minha opinião,
Veneza é um ótimo ponto final de um tour pela Itália; dá para programar o vôo de
volta ao Brasil saindo de lá.

Leia mais:

Giro pela Itália: comece ou termine em Veneza

189 comentários

Suzana Santoro
14.jun.2014 às 23:29 | Permalink | Responder

Olá Bóia!
Estou numa enrascada! Me ajude quem puder... Planejei 10 dias na Itália com meus
pais, que gostariam de conhecer tudo, claro! Chegaremos no dia 08 de setembro
pela manhã e partiremos no dia 19 também pela manhã. Gostaríamos de conhecer
Firenze, Roma e Napoli mas estamos com dó de perder Veneza. Acho loucura tudo
isso em tão pouco tempo mas tá difícil contentar gregos e troianos. O que você
sugere? Quanto tempo em cada cidade?
Adoro o blog! Um abraço.

Gi
15.jun.2014 às 13:39 | Permalink | Responder

Oi Suzana,
tbm farei um roteiro de 10 dias pela Itália agora em setembro, a diferença é
que no meu roteiro eu não inclui Nápoli...Se vc puder cortar Nápoli do seu
roteiro, eu sugeriria, 3 dias em Veneza, 3 em Firenze e 4 em Roma (talvez
com bate­volta pra Napoli, como sugestão).
Meu roteiro tá assim:
01/09 ­ Vôo SP­Veneza
02/09 ­ Chegada em Veneza pela manhã, passeio em Veneza pela tarde
03/09 ­ Passeios básicos em Veneza: piazza San Marco, ponte rialto, talvez
passeio de gôndola
04/09 ­ Se perder em Veneza, ou aproveitar a Bienal de Veneza
05/09 ­ Trem de Veneza a Firenze. Aproveitar a tarde, e passear por Firenze
06/09 ­ Bate/volta para Pisa
07/09 ­ Passeio em Firenze pela Galeria Ufizzi, e Duomo
08/09 ­ Trem de Firenze para Roma. Chegada á tarde em Roma, e passeio
para o Eataly Roma
09/09 ­ Passeio Coliseu+fórum Romano, e depois praça Emanuele Vitório
10/09 ­ Passeio Piazza Navona + Panteon + Fontana di trevi + Scalignata di
Spagna + Museu Maxxi
11/09 ­ Visita a Basilica de San Pedro + Museu do Vaticano.
Acho que se vc fazer questão de Napoli, pode incluir um bate­volta desde
Roma.
Fica a minha sugestão de roteiro, começando por Veneza, e terminando em
Roma

A Bóia

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