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No início desta história, dois jovens chamados Ana e João, foram a casa do seu amigo
cientista Orlando.
Orlando, tinha acabado de chegar de umas férias em Itália, onde o seu amigo Renato
tem uma casa, na qual resolveu abrir um buraco para fazer uma piscina. Mas, nesse
buraco, havia vestígios de uma outra casa do tempo dos romanos com milhões de
anos. Foi desse buraco que Orlando trouxe um rolo de papel, com muito texto, com
uma frase a dizer: “É hoje”, que não conseguia decifrar. Orlando tinha mais
informações no computador, onde falava de uma senhora chamada Sílvia que era má,
arrogante, mas ninguém lhe resistia. Encontraram também frases que um senhor
chamado Quinto Flávio, provavelmente assassinado por Sílvia, escreveu.
Capítulo II - Um mergulho com dois mil anos
Então lá decidiram partir na máquina do tempo para Roma, mas antes tiveram de se
equipar com roupa e calçado do tempo dos romanos.
Antes de partirem, Orlando deu a João e Ana, pastilhas para eles comerem, que lhes
permitia falar qualquer língua. Os romanos iriam ouvir latim, de qualquer maneira,
e permitia também traduzir no seu cérebro o que os romanos lhes diziam. Quando
aterraram no fórum, a máquina do tempo desaparecera.
Por isso, quando o adversário o atingia e Énio era vencido, começava a “sangrar”
sangue de porco. Terêncio protegia-o desta forma, porque ele era o seu melhor
lutador.
Capítulo V- Em casa dos Flávios
No dia seguinte, quando acordou, Orlando foi perguntar a Terêncio se sabia onde Quinto
Flávio e a sua família viviam. Terêncio sabia e tinha muito gosto em levá-los.
Mas, para falarem com Quinto Flávio, Orlando, João e Ana tiveram de dizer a Terêncio que
eram seus parentes, e que provavelmente Quinto Flávio já não se lembraria deles. Quando
lá chegaram, Quinto Flávio recebeu-os de braços abertos e alegremente. Para lhes
apresentar a sua mulher mandou Apolónio, seu empregado, ir chamá-la. Ela chamava-se
Paulina e era muito simpática e doce.
No corredor do lado vinham três crianças a brincar: duas delas filhas de Quinto Flávio, mas
não de Paulina, chamados Cómodo e Camilo, e atrás deles vinha a sobrinha de Paulina, a
Lavínia. Quando estavam todos sentados numa mesa a conversar, aparece Sílvia. Sílvia
entrou dentro do salão muito irritada por Quinto Flávio não ter levado Cómodo e Camilo,
que pelos vistos eram seus filhos, a sua casa hoje de manhã.
Sílvia acabou por levar os seus filhos, muito irritada, deixando o ambiente do salão
completamente diferente.
Capítulo VI- Confidências escaldantes
Pouco depois de Sílvia sair, Paulina pediu a um dos empregados um copo de água
e de seguida desmaiou. Todos ficaram muito preocupados, mas momentos
depois já se sentia melhor.
Quinto Flávio pediu a Apolónio que fosse a casa do médico buscá-lo. Apolónio foi
e levou consigo Ana e João. Durante o caminho, Apolónio disse a Ana e João que,
no passado, quando Quinto Flávio era casado com Sílvia, estes não tinham
dinheiro, e que por isso Sílvia obrigou Quinto Flávio a ir viver com a Paulina, que
era muito rica para, de vez em quando, Quinto Flávio lhe levar dinheiro.
Mas, Quinto Flávio começou mesmo a gostar de Paulina, deixando de aparecer
em casa de Sílvia para lhe levar o dinheiro. Então, Apolónio desabafou com Ana e
João que suspeitava que Sílvia tinha convencido o empregado que levou água a
Paulina, a envenená-la.
Quando chegaram a casa do médico, ele não estava lá.
Capítulo VII- Plano audacioso
Decidiram ir à estalagem de Terêncio. Mas, só lá estava um dos seus empregados,
que por acaso ia sair. Então, Ana e João ficaram à espera lá dentro.
Enquanto estavam à espera, ouviram duas mulheres a falar no andar de cima
sobre veneno e mortes. Ana e João, pensaram que era Sílvia, por isso foram ao
andar de cima escutar atrás da porta. Entretanto, apareceu Terêncio, que ficou
irritado com o facto de Ana e João estarem a bisbilhotar o que não deviam. Então,
Ana e João contaram toda a verdade a Terêncio.
Ele compreendeu e empurrou-os para dentro da sala que estavam a escutar, onde
estavam duas mulheres, mas nenhuma delas eram Sílvia. Então Terêncio explicou
que se apaixonara por uma vestal, que estava a tentar planear falar com ela, coisa
que era proibida, e por isso precisava da ajuda das duas senhoras que se
encontravam na sala.
Capítulo VII (continuação)
Terêncio também lhes explicou que quando uma vestal era apanhada a namorar com
alguém, matavam-na e matavam o seu companheiro, vestindo-a com pele de animal e
enterrando-a numa cripta que existia debaixo da muralha de Roma.
Então, Terêncio estava a planear dar a Metela, vestal por quem estava apaixonado, uma
poção para ela quase morrer, através de uma das senhoras que estavam na sala, e
trocar o corpo de Metela por um parecido, para que ela pudesse ficar na sua
estalagem, a viver com ele, sem que ninguém soubesse.
Capítulo VIII-O áugure e o voo dos pássaros
Mais tarde foram ver o enterro. Todos conseguiram arranjar lugares na fila da frente.
Ana e João estavam preocupados, pois com tanta gente ali era difícil para Terêncio
executar o seu plano.
Capítulo IX (continuação)
De repente, entrou um homem dentro do local onde estava a ocorrer o
enterro, sem controlo nos seus cavalos. Não demorou muito para que as
pessoas desviassem o olhar, pois logo de seguida começaram a olhar para o
céu e a dizer: “ É a águia de Júpiter”.
Isto queria dizer que Júpiter enviou a águia, porque estava feliz com Roma.
Tudo isto fazia parte do plano de Terêncio, para levar consigo Metela, e
conseguiu.
Levou-a para a sua estalagem e, ao anoitecer, partiram de barco, para um
lugar secreto e longínquo.
Capítulo X-Experiências novas e velhas
Na manhã seguinte, Paulina convidou Ana para ir às termas com ela, com
Lavínia e Florónia, a empregada, e Ana aceitou.
Mas, para azar de Paulina, lá nas termas encontraram Sílvia. Quando Lavínia a
viu, foi a correr para ao pé dela, esfregando-lhe na cara que ia ter uma irmã.
Enquanto isto, João estava com Cómodo e Camilo, a treinar corridas com
cavalos. Mais tarde, Sílvia foi falar com Quinto Flávio, que lhe disse tudo o que
achava sobre ela. Sílvia ficou fula e muito irritada, com ar de quem se queria
vingar.
Capítulo XI-Chegou a hora
Três dias depois, Apolónio foi ao mercado, e viu Sílvia a falar com o cozinheiro do
senador. Este só abanava a cabeça, de olhos baixos, dizendo que não ao que Sílvia lhe
estava a dizer.
Quando chegou a casa, Apolónio perguntou ao cozinheiro, de forma violenta, o que
Sílvia lhe tinha pedido. O cozinheiro disse que Sílvia lhe estava a pedir notícias dos
filhos.
Inicialmente, Apolónio não acreditou, mas o que o cozinheiro disse era verdade. À
hora de jantar, quando serviram o jantar a Paulina, o senador mandou chamar o
cozinheiro, para este provar o prato que tinha preparado para ela, pois estava
desconfiado que o prato tinha sido temperado com veneno.
Capítulo XII-O veneno
Quando o senador lhe deu o prato, Valério, o cozinheiro, não aguentou,
deixou-o cair e pôs-se de joelhos a chorar. Quinto Flávio, mandou-o trancar
num quarto.
Mais tarde, o senador Quinto Flávio e Apolónio foram pedir-lhe que lhes
dissesse onde estava o veneno que Sílvia lhe dera para envenenar Paulina. O
frasco com o veneno estava dentro de uma romã e o dinheiro que Sílvia lhe
dera como pagamento do serviço estava noutra das romãs.
Quando o senador voltou ao salão deparou-se com Sílvia, que tinha ido ali
para dizer que os filhos iam viver com ela. Os filhos estavam com medo de
dizer que não queriam, pois o olhar que a mãe lhes fazia metia-lhes medo.
Quinto Flávio disse que os filhos não iam viver com ela, e mostrou-lhe o frasco
de veneno que tinha dado a Valério para envenenar Paulina. Esta ficou fula e
saiu porta fora.
Capítulo XIII-Veni, vidi, vici
No dia seguinte, todos estavam prontos para irem ver as corridas de quadrigas.
Quando chegaram ao hipódromo, viram que não estava lá Musculosus, por isso,
Cómodo e Camilo foram a sua casa procurá-lo.
Uns momentos depois, apareceu o imperador e a sua família para saudar o povo.
Como Musculosus não chegava, João decidiu tomar o seu lugar. Todos ficaram
espantados e a pensar que ele era louco. Durante a corrida, João ia ficando cada
vez mais à frente, até que acabou por ganhar ao único adversário que ainda se
mantinha na corrida.
Todos os seus amigos e apoiantes ficaram eufóricos e muitos felizes por ele. João
foi dar mais uma volta ao hipódromo para saudar o povo e o imperador.
Assim terminou a aventura….com a promessa de um regresso a Roma Antiga……