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ANÁLISE DE SISTEMAS

ESTRUTURAIS
AULA 02 – CARGAS EM ESTRUTURAS

Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR


Colegiado de Arquitetura e Urbanismo
Prof. Philipe do Prado Santos
Projetar uma estrutura que será
capaz de suportar todas as cargas às
quais está sujeita ao servir à sua
finalidade pretendida ao longo da
ESTRUTURAL duração de vida prevista.
ANÁLISE

(1) cargas permanentes devido ao


peso do próprio sistema estrutural e
qualquer outro material
permanentemente anexado a elas;
(2) cargas acidentais, são cargas
móveis ou em movimento em razão
da utilização da estrutura, e
(3) cargas ambientais, causadas por
efeitos ambientais, tais como vento,
neve e terremotos.
combinação mais desfavorável
As cargas mínimas de projeto e as
ESTRUTURAL combinações de cargas para as
quais as estruturas devem ser
projetadas são geralmente
ANÁLISE

especificadas em normas de
construção.

ASCE Standard Minimum Design Loads for


Buildings and Other Structures
Cargas de Projeto Mínimas para Edifícios e Outras
Estruturas (ASCE), o qual é comumente referido
como o ASCE 7 Standard e é, talvez, o padrão mais
amplamente utilizado na prática.
Os sistemas estruturais da maioria dos edifícios e pontes são projetados
para suportar cargas em ambos os sentidos, vertical e horizontal.
As cargas verticais devidas principalmente à ocupação, o peso próprio, neve ou chuva são comumente
referidas como cargas de gravidade (embora nem todas as cargas verticais sejam causadas pela gravidade).
As cargas horizontais, induzidas principalmente pelo vento e terremotos, são chamadas de cargas laterais. O
termo caminho da carga é usado para descrever como uma carga que atua sobre o edifício (ou ponte) é
transmitida através dos vários elementos do sistema estrutural para o solo.
TRANSMISSÃO DA CARGA DE GRAVIDADE

força por área

forças de
compressão
axiais

força por
comprimento

distribuem a
carga para o
solo
TRANSMISSÃO DA CARGA HORIZONTAL (LATERAL)

Qualquer carga horizontal (tal como a


decorrente de vento ou terremoto) aplicada na
laje de cobertura é transmitida pela laje como
forças laterais no plano para os dois pórticos
verticais, AEFB e CKLD, os quais então
transportam a carga para as sapatas. Cada
pórtico vertical é constituído por uma viga, dois
pilares e dois contraventamentos inclinados,
ligados entre si por ligações rotuladas. Tais
estruturas, chamadas estruturas
contraventadas, essencialmente atuam como
treliças planas sob ação de cargas laterais, com
os contraventamentos transmitindo a carga do
nível do telhado para as sapatas.
Edifício de múltiplos andares com pórticos
contraventados para transmitir as cargas
laterais decorrentes de vento e terremotos.

Este edifício de pórtico de aço usa caixas de alvenaria


para elevadores e escadas para resistir às cargas
laterais decorrentes de vento e terremotos.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA

A porção da área da laje cuja carga é transportada por um elemento em


particular é chamada de área de influência do elemento.
As lajes utilizadas em edifícios e pontes são normalmente projetadas como lajes unidirecionais. Essas lajes são
assumidas como sendo apoiadas em dois lados. Para os sistemas de piso com lajes unidirecionais, a área de
influência de cada viga é considerada retangular, com um comprimento igual ao da viga e uma largura que se
estende para a metade da distância para a viga adjacente em cada lado.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA DAS VIGAS
ÁREAS DE INFLUÊNCIA DAS LONGARINAS
As áreas de influência de longarinas são definidas da mesma forma.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA DOS PILARES
As áreas de influência de pilares são definidas da mesma forma.
PROBLEMAS
ANÁLISE DE SISTEMAS
ESTRUTURAIS
AULA 03 – CARGAS PERMANENTES

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Cargas gravitacionais de
magnitude constante e posições
PERMANENTES fixas que atuam permanentemente
na estrutura. Essas cargas
consistem em pesos do próprio
CARGAS

sistema estrutural e de todos os


outros materiais e equipamentos
permanentemente vinculados ao
sistema estrutural.

Pesos de armação, ferragens, sistemas de


escoramentos e vigamentos, pisos, telhados,
tetos, paredes, escadas, sistemas de
aquecimento e ar-condicionado, sistemas
hidráulicos e elétricos e assim em diante.
PERMANENTES Depois que a estrutura foi
analisada e as dimensões dos
membros foram determinadas, o
CARGAS

peso real é calculado usando as


dimensões dos membros e os
pesos específicos dos materiais.
PROBLEMAS
ANÁLISE DE SISTEMAS
ESTRUTURAIS
AULA 04 – CARGAS ACIDENTAIS

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Cargas de grandezas e/ou
posições diferentes provenientes
pela utilização da estrutura. As
ACIDENTAIS
magnitudes das cargas acidentais
CARGAS

de projeto são geralmente


especificadas nas normas de
construção.
A posição de uma carga móvel pode ser
alterada, de modo que cada um dos
elementos da estrutura deve ser
projetado para a posição da carga que
causa a tensão máxima no referido
elemento.
As cargas acidentais para edifícios
são normalmente especificadas como
cargas de superfície uniformemente
ACIDENTAIS distribuídas em quilopascal. As
cargas acidentais de piso mínimas
CARGAS

para alguns tipos comuns de edifícios


são apresentadas na Tabela abaixo.

Para obter uma lista abrangente de cargas acidentais para


vários tipos de edifícios e para as disposições relativas às
cargas acidentais de teto, cargas concentradas e redução de
cargas acidentais, devemos consultar o ASCE 7 Standard
PROBLEMAS
ANÁLISE DE SISTEMAS
ESTRUTURAIS
AULA 05 – CARGAS AMBIENTAIS

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Devido à incerteza inerente envolvida na
AMBIENTAIS previsão das cargas ambientais que
podem atuar em uma estrutura durante
a sua vida, as consequências da ruptura
CARGAS

da estrutura são geralmente


consideradas na estimativa das cargas
ambientais do projeto, como as
decorrentes de vento, neve e terremotos.
Em geral, quanto mais grave as
consequências potenciais da ruptura
estrutural, maior a magnitude da carga
para a qual a estrutura deve ser
projetada.
CARGAS DE VENTO
São produzidas pelo fluxo do vento em
torno da estrutura. As magnitudes das
cargas de vento que podem atuar em
AMBIENTAIS
uma estrutura dependem da localização
CARGAS

geográfica da estrutura, obstruções no


seu terreno circundante, tais como
edifícios próximos, e da geometria e das
características vibracionais da própria
estrutura.
Embora os procedimentos descritos em várias normas
para a estimativa das cargas de vento em geral variam
em detalhe, a maioria delas é baseada na mesma
relação básica entre a velocidade do vento V e a
pressão dinâmica q induzida em uma superfície plana
perpendicular ao fluxo do vento, que pode ser obtida
pela aplicação do princípio de Bernoulli.
CARGAS DE VENTO
Em que:
q é a pressão dinâmica
V é a velocidade do vento
AMBIENTAIS p é a densidade de massa do ar.
CARGAS

Usando a unidade do peso do ar de 12,02 N/m3 para


a atmosfera padrão (ao nível do mar, com uma
temperatura de 15 °C) e expressando a velocidade
do vento V em metros por segundo (m/s), a pressão
dinâmica q em Pascal ou N/m2 é dada por:
CARGAS DE VENTO
A Velocidade Característica depende de uma série de
fatores como a região do Brasil, a topografia (planos,
AMBIENTAIS vales, montanhas), a densidade de ocupação (muitos
prédios) e características construtivas do edifício.
CARGAS
CARGAS
AMBIENTAIS

CARGAS DE VENTO
1 - Determinação da Velocidade
Básica do Vento - V0:

De acordo com a NBR-6123, a


velocidade básica do vento, Vo, é
a velocidade de uma rajada de 3
segundos, excedida em média
uma vez em 50 anos, a 10
metros acima do terreno, em
campo aberto e plano.
CARGAS DE VENTO
2 - Determinação do Fator Topográfico - S1:

AMBIENTAIS De acordo com a NBR 6123, o Fator Topográfico, S1,


é determinado em função do relevo do terreno.
CARGAS

Para mais detalhes sobre a determinação do Fator


Topográfico, ver o item 5.2 da norma NBR 6123. A norma
recomenda que casos de combinação de vales e
montanhas com dificuldades de se estabelecer a direção
predominante dos ventos que seja feita ensaio em Túnel
de Vento.
CARGAS DE VENTO
3 - Determinação do Fator Rugosidade - S2:

AMBIENTAIS De acordo com a NBR 6123, os terrenos podem ser


classificados em uma das categorias seguintes:
CARGAS
CARGAS DE VENTO
3 - Determinação do Fator Rugosidade - S2:

Além das características de rugosidade do terreno,


devemos levar em consideração as dimensões do
AMBIENTAIS
edifício:
CARGAS
3 - Determinação do Fator Rugosidade - S2:

Juntando a Categoria do Terreno com a Classe do Edifício, entramos na tabela seguinte,


obtendo o Fator Rugosidade S2 para diversas alturas de edifício:
CARGAS DE VENTO
4 - Determinação do Fator Estatístico - S3:

De acordo com a NBR 6123, o Fator Estatístico S3 é


baseado em conceitos estatísticos, e considera o grau
AMBIENTAIS
de segurança requerido e a vida útil da edificação.
CARGAS
PROBLEMAS

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