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Apreciação crítica

Boa tarde caros colegas e professora eu hoje vou fazer uma


apreciação crítica do meu livro.
O livro que eu li foi o livro O Pintor Debaixo do Lava-Loiças,
de Afonso Cruz.
Afonso Cruz (Figueira da Foz, 1971) é
um escritor, realizador de filmes de
animação, ilustrador, designer e músico português.
Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio,
nas Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes
Plásticas da Madeira. Vive num monte alentejano perto
de Casa Branca, no concelho de Sousel.
Publicou mais de trinta livros, entre romances, conto, ensaio,
poesia, teatro, não-ficção, e ilustrou outros tantos. Estreou-
se no romance em 2008, e publica – em cadência anual –
uma coleção difícil de classificar, intitulada Enciclopédia da
Estória Universal.

Publicou mais de trinta livros, entre romances, conto, ensaio,


poesia, teatro, não-ficção, e ilustrou outros tantos. Estreou-
se no romance em 2008, e publica – em cadência anual –
uma coleção difícil de classificar, intitulada Enciclopédia da
Estória Universal.

O título é muito curioso e inicialmente pensei que era


uma metáfora mas descobri que era uma história real e
Afonso Cruz pegou numa história de família, que incluiu os
seus avós a darem guarida a um pintor judeu refugiado
durante a época de segunda guerra mundial.
Afonso Cruz é um escritor muito visual, com particular
atenção aos detalhes. Essas características estão muito
presentes neste livro, que inclui várias ilustrações a
acompanhar o texto e que constrói uma personagem
particular, com muitos traços de personalidade normalmente
associados aos artistas que curiosamente tem um pai muito
linear, que não compreende de todo o conceito de metáfora
e que, à conta disso, não tem um futuro risonho. Josef não
tem uma história de vida muito feliz, está constantemente à
procura do seu lugar no mundo através das suas ilustrações;
por vezes, parece uma personagem desligada do mundo, dos
sentimentos e do amor, mas as suas viagens pelo mundo
ensinam-lhe a existência da bondade e da importância dos
laços de família.

Gostei mais da reta final da história do que do seu início. A


realidade acaba por emprestar um outro brilho à ficção e fá-
la ganhar significado. Gostei de “conhecer” os avós e outros
antepassados de Afonso Cruz e encontrar neles aquela
centelha de heroísmo e coragem que reconheço no povo
português, mas que hoje em dia já não é assim. É um
pequeno grande livro, a confirmar que Afonso Cruz é um dos
meus autores portugueses favoritos.

Boas leituras!!

Tomás Machado nº10

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