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RICORDI
MET] PIAI\O
E DIVERTIDO
rhrrcrAÇao Ao PrANo
por
ATICE G. BOTETHO

I.O VOLUME

RICORDI BRASILEIRA S.A.


Alameda Eduardo Ptado, 292
FONE: (ll) 333t-6'766 - FAX: (11) 222-420s
E-mail: ricordi@ricordi.com.br - http://ww.ricordi.com.br
c.N.PJ. 46.416.ó6510001-81 INSCR. 109.387.549.115
5

TNTRODUçÃO

Caro ProÍessor:

Ao apresentar-lhe MEU PIANO É DIVERTIDO, gostaríamos de dizer que durante vinte anos de ensino de
piano, para alunos com idades que variam dos quatro aos vinte e cinco anos, nossa maior satisfação tem sido tra-
balhar com principiantes, de modo especial crianças.

Após iniciar um bom número de alunos, aqui e nos Estados Unidos da América, incluindo dois filhos, com
os mais variados métodos, sentimos o desejo de elaborar um livro que, além de ensinar, também proporcione alegria
e prazer aos estudantes em sua prática, não destruindo assim o amor natural que a maioria deles sente pela música.

MEU PIANO É DIVERTIDO, mesmo antes de ser publicado, já foi estudado por vários alunos, dos cinco
aos quinze anos de idade, alcançando o resultado esperado. A primeira aluna a ser iniciada Íoi a nossa caçula, para
quem idealizamos este método, o qual agora esperamos que também seja apreciado por muitos outros alunos.

Desejamos ainda destacar cinco pontos que julgamos de valor:

1 lniciar o estudo com a Clave de Sol e a Clave de Fá ao mesmo tempo, torna o aprendizado mais Íácil, pois
- os alunos "não precisam decorar as notas noutra clave depois que já as conhecem tão bem na Clave de Sol",
conÍorme reclamam, evitando conÍusão e comparações indevidas.

2 As Iições mais curtas são sempre mais bem recebidas e a apresentação da matéria "passo a passo", torna-a
- mais interessante e mais íacilmente compreendida.

3 O uso de comparações ou ilustrações, partindo do conhecido para o desconhecido, especialmente para crian-
- ças, traz uma agradável associação de idéias e Íacilita a compreensão. Por esse motivo é que usamos com-
parações pa(a a teoria.

4 Os alunos de maneira instintiva (especialmente crianças) respondem fisicamente ao ritmo, alguns de modo
- mais coordenado do que outros. As palavras estabelecem imediatamente a fluência rÍtmica de cada Írase e
estimulam (ou ajudam) a percepção da duração das figuras. Assim sendo, é interessante deixar que o aluno
cante, bata palmas ou mesmo ande para perceber mais Íacilmente o ritmo.

5 A prática nas teclas pretas e as primeiras noções de transposição são oÍerecidas pelos exercícios de técnica
- encontrados no final do livro, ao serem tocados em todas as escalas maiores.

Finalmente, permita-nos sugerir, analise sempre a lição com o aluno antes de deixá-lo tocar. lsto propor-
ciona ao estudanÌe, acurado conhecimento de fórmulas de compasso, acidentes, escalas, etc. Oferecemos também
as páginas de explicação que o proÍessor poderá utilizar de acordo com seu próprio critério, ou seguindo nossa su-
gestão que é dada naquela linguagem simples e até mesmo inÍantil usada em nossas aulas. Acreditamos ainda
ser de grande valor o "amadurecimento" conseguido por deixar que o aluno recorde um bom número de lições
já estudadas enquanto vai aprendendo outras lições novas. Crie novos joguinhos e dê oportunidade ao aluno para
se expressar. Aproveite também a criatividade dele, aplicando-a a outros estudantes novos. O LIMITE É A SUA
iMAGTNAÇÃO.
6

Dentro de alguns instantes você irá iniciar sua aventura no mundo da música com um belo instrumento
- o piano.
Como em qualquer outra aventura, ao estudar piano você conhecerá muitas coisas novas e agradáveis. É
como se você estivesse fazendo um passeio a uma cidade desconhecida ou mesmo a um outro país. Muitas das
coisas que você aprender pode comparar com aquilo que encontra numa cidade. Por exemplo: a,; notas musicais
podem ser novos amigos que moram numa cidade pequenina com apenas cinco ruas e quatro ar,,enidas, chamada
''Pentagrama" ou "Pauta" nome bastante curioso para uma cidade, não é? Pois bem, esta cidade terá porteiros
chamados "Clavês". Cada -morador ou amigo que você conhecer tem a sua própria casa, ou seja, um determinado
iugar que é indicado pelos porteiros. Você deverá aprenr-ler muito bem o nome e o lugar onde cada novo amigo
mora. pois irá visitá-los muitas vezes. As ruas e avenidas serão divididas em pequenos trechos chamados "Com-
passos'... EnÍim, muitas outras coisas interessantes que você ficará conhecendo e que, juntamente com seu
proÍessor, poderá comparar com o que encontraria numa cidade muito alegre e bonita e onde todos gostam de
cantar, brincar e fazer música.

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Bem, íazendo de conta que você está iniciando esse agradável passeio, passemos ao estudo
lnicialmente iremos dividir o piano em duas seções: a de cima para a mão direita e a de baixo para a
mao esquerda, conÍorme a gravura abaixo:

Lado de baixo Lado de cima

A seguir vejamos como a música é representada na escrita. Para cada mão precisamos de 5 linhas escritas
desta maneira:

4
3
2
1

O nome deste conjunto de linhas e espaços é PENTAGRAMA ou PAUTA. No início do pentagrama, onde
geralmente escrevemos a parte da mão direita, colocamos esta gravura

- chamada cLAVE DE soL.

6
Para o iado de baixo, que geralmente é tocado pela mão esquerda, temos esta outra gravura

' - chamada CLAVE DE FÁ,

A primeira nota musical que você irá conhecer chama-se Dó, e é escrita numa pequena LINHA SUPLE-
MENTAR. Veja:

Este DÓ também é chamado Dó CENTRAL DO PIANO, por causa da sua ,posição, e será o ponto de partida
para o seu estudo.

Agora você está pronto para experimentar tocar a primeira lição, pois já conhece alguma coisa sobre
musrca
(eo

v
\)

O DOTJTOR DO

+ 1
t
a-) I 4
DÓ, tJ dou tor, é bom se nhor !

?? Ì ê'

Parte do
ProÍesso r

Você já percebeu algumas linhas que cortam o pentagrama?

Elas são chamadas LINHAS DIVISÓRIAS e dividem a música em pequenos trechos chamados COMpASSOS.
2
PASSE,ANDO COM O DO

d ++ + + + + 4
Va - mos to dos pas - se ar com o Dóa-téao mar.
*{ +ttt e

3
,,
OS AMIGOS DO E, RE,

I
dtr J t ao JJ
Ré ja va1 Ia che gar. E-l-e va1 sau dar o DÓ.
e e t+ e
10

I
TOCANDO!

Vou tam - bém can

Parte do
Professor

5
ANDANDO COM O DO

a) t t t J c
Eis o bon dou tor e seus vi zi - nhos a dar.
++
an
tt tt - -
11

E,NCONTRANDO O SÍ
\
€ +
Ve - j am quem che gou Veio e já gos tou.
+.+. +.+.
!

Parte do
ProÍessor

Cada nota abaixo representa uma concha que você e seus amigos encontraram na praia. Se você acertar
o nome de cada uma, elas serão suas.
12

7
DO E, SE,TJS VIZINHOS

r---1-F
u+t + ++ , J +
0 dou tor vai e vem. E-Ie que r a to dos bem.

:,L,
+ a e a ê

Parte do
Prof esso r

B
PROGREDINDO

Eu ja sei to to - co sem er

Parte do
ProÍessor
13

Você já percebeu certamente, que as notas são um pouquinho diferentes, não é verdade? Veja

Ora, você conhece duas pessoas que tenham o mesmo nome? Pois bem, elas podem ter o mesmo no-
me, mas tenho certeza de que não são iguais. Uma é alta, outra baixinha; uma talvez seja clara, outra morena;
quem sabe uma é bem vagarosa e outra bem rápida. As moedas e notas de dinheiro são bem parecidas, mas
umas valem mais do que as outras, não é? O mesmo se dá com as notas musicais. A Íigura de m,aior valor que va-
mos conhecer é esta:

(O chama-se SEMIBREVE.
-
Vamos 'lazer de conta que você quer formar um grupo para jogar basquete. As figuras musicais são os
jogadores. Mas, você quer somente semibreves por serem bem grandes. Vamos ver se você consegue mostrar
todas as semibreves que aparecem abaixo e assim formar um bom time?


G)
,t_^

Vários de seus amigos querem assistir ao jogo. Será que você sabe o nome deles?
14

9
PROGRE,DINDO AINDA MAIS

to - co en-tão Si,

VAMOS MARCHAR

gor. ; Va - mos ver o


15

11
VAMOS CANTAR

a) J J J J {> 'JJJ
Co - mo é bom can - tar ! Jun-tos a - Ie grar !

taaaa taaaa {>

Você ainda se lembra de como se chamam as figuras que têm esta forma tO ? Sirn, são as SEMIBREVES.

Vejamos agora estas


II
aqur:7i 61. São as MINIMAS.

Ora, a SEMIBREVE não é igual à MINIMA. Façamos uma comparação para você entender melhor. Supo-
nhamos que a sua mamãe tenha comprado uma laranja bem bonita e grande para você. A laranja era tão grande
que você resolveu cortá-la ao meio e comer apenas uma metade, dando a outra metade para seu irmão. A semi-
breve é muito demorada e a nossa música não seria tão bonita se não tivesse Íiguras de vários valores diferentes.
Se dividirmos a semibreve ao rneio, assim como você dividiu a laranja, teremos duas mínimas. Portanto, a MINIMA
TEM A METADE DO VALOR DA SEMIBREVE.

Abaixo temos várias laranjas inteiras e também várias metades. Desenhe em cada uma a Íigura que ela re-
presenta:
semibreve ou mínima.
16

@
I?

L2
MI, O NOVO AMIGO

\
a) AJ
Pan, pan, pan, pan, pan, pan, quem se ta?
* ç a)a e'

a) Q/ o
Pan, pan, pan, pan, pan, pan, vou o thar
+
.

t - a e'
17

Hoje as notas estão apresentando um programa na TV. Vejamos se você pode reconhecê-las.

Quando queremos aumentar o valor de um'a figura, colocamos um rponto ao lado dela. Esse ponto vale
a metade dessa figura, e é chamado PONTO DE AUMENTO. O ponto colocado ao lado de uma semibreve tem o
valor da mínima, que é a metade da semibreve. Exemplo:

o o. -_)
I

) d
I

Podemos tazer o rÍÌesmo com qualquer outra figura.

Temos abaixo alguns grupos de laranjas inteiras e tam'bém várias metades. Coloque ao lado de cada
grupo a figura musical correspondente, conforme a cornparação que fizemos na página n.o 15
'18

Nem sempre você toca com as duas mãos ao mesmo tempo. Às vezes uma delas descansa, enquanto a outra
toca" As vezes, ambas descansam um pouquinho. Quando isto acontece colocamos alguns sinais no pentagram,a, cha-
rnados PAUSAS, para indicar o silêncio. Cada figura tem uma pausa correspondente. Na gravura abaixo temos
a sernibreve e sua pausa, a mínima e sua pausa. Veja bem direitinho, agora, em que lugar se coloca a pausa da
semrbreve e a pausa da mÍnima. Notou a diferença?

P
13
NO POMAR
+,l%rc$D\\í-
ì - -
vv
ü JJ J'
Eu ja vou mui fe - Liz, pa-rao meu po mar.
t.
1? a) +Ì <>
- -

-t
tl
- - -
ü - J' ot
Vou co - the;r dois ca - quis pa-ra sa - bo rear
€ n *t <>
I I
., I

Parte do
Professor
19

á
F
L1
METJ GATINHO

- -

Meu ga - ti - nho bran - co dor - me Ia no can - to.


ta^a 33 aa ?.
I

15
O MOINHO DE, VE,NTO

-
ü+a'ro JJ
Ro - da, ro - da, quan-do o ven to so - pra La do mar.
t. ) t3 aa {>

.t
-t
-
ü+ J - o JJ <>
Ro da, ro - da, bem de-pres-sa pa -Ta não pa rar.
r
t ta-a t# aa
20

L6
VE,M CA, TOTO!

\
Jt ot ++
Meu cão - zi - nho on-dees tás? Oh, res pon - de meu cha mar.

L
- ++ aa
Z

- - -
J' JJ

Vol- - ta 1o-go pa-ra Cà, va -mos jun-tos ja brin - car

t
- t* tt a a

Parte do
ProÍessor

Alguns de seus amigos estão perdidos numa floresta. À medida que você encontrá-los, deverá comunicar
aos pais o nome de cada um. Eis a lista deles para verificarmos se todos foram encontrados. (Clave de sol, Clave de
Íá, semibreve, mínima, pausas, 6 notas).

%trffi8
Ë.rs rW,
21

Antes de tocar a proxrma lição vamos ver quantas mínimas você pode encontrar. Além destas figuras você
I

observou uma outra assim J Seu nome é SEMINIMA e ela vale a metade da mínima.
I

semibreve mrntma semrnrma

L7
O SABIA

Vem can tar, sa - br â, vem can tar no j ar'

dim. Vem can tar, sa - bi a, vem can tar pa - ra

ParÌe do
P roÍesso r
22

Você 1á tmaginou por que razão gostamos tanto de ver um grupo de pessoas marchando? Acredito que
e porque todas batem os pés no chão ao mesmo tempo, ou no mesmo RITMO.

Cada música que tocamos tem um determinado ritmo, o qual é indicado em parte pela FóRMULA DE
COMPASSO.

Geralmente a fórmula de compasso é escrita por dois números, como se vê no exemplo abaixo:

23 4
44 4

O núrnero de cima mostra quantos tempos (ou quantos passos) tem um compasso e o número de baixo in-
dica a Íigura que vai valer um tempo.

Podemos tarnbém escrever as fórmulas de com,passo da seguinte maneira:

2 t
a) 4
t a
I I
I

colocando a Íigura que vai valer um tempo, no lugar do número que representa essa Íigura.

Vamos ver quantos passos cada aluno deve dar em cada compasso? (Contar os tempos de cada Íigura
ou dizer quanto vale cada uma).

d*:Í/
2
*,--/ I
r,s4J
rt3
ÍÌTD I

ãl
Ê

Parte do
1 I Professor

Parte do
1 9 Professor
23

ME,TJ PAPAGAIO

/3r
\a) Meu pa - pa ga1-oeu vou sol
1^

poi s bem de pres-sa1- ta vo

L9
'ì)
ME,L] CAVALINHO ,{ ) ,ì:
({
((

r3r eNo
(f/ ca - va li - nho iá vou an
t'

ten - te eu vou tro


24

Dissemos anteriormente que nem sempre você toca com as duas mãos ao mesmo tempo. por vezes
uma
delas descansa enguanto a outra toca. Quando isto acontece, colocamos as pausas para indicar
o silêncio. Na próxi.
ma lição você enconlrarâ a PAUSA DA SEMÍNlMA. Ela é representada por esta Íigura:
I

l?q
oa O^-
o
O5
o
o:J o
o
Á.
D
è
b
Oo

==

20
A PARADA DAS NOTAS

d e t----ï---n-
t a

/4t
(li jun ti
J +4
Bem -nhas vã"o mar - char As no ti nhas vã,o can - tar
\
? a tlT?
\
* - \
t
t. f f
r

Parte do
Professor

As pausas estão procurando a figura correspondente. Trace uma linha ligando-as.

------I-----
) o - ) I
2L
O FOGTJE,TE
a
t
ì
d ,3,
J J
Meu fo - gue - ti-nho eu vou lan çar.
(í)
^-ç e a e'

J J
Sei que na lu-avai jâ pou sar
e
!

t* ta ?'
- ,.

Parte do
ProÍessor

..i.
26

22
TREINANDO OS DEDOS

ì
ì i I
I ----r
a

ü, JJ
(Z\ a-no vou to
\l /t Meu p1
t aa +
car. Meus de
t
di -nhos
t
vou
a.
trei- nar
ê
ì --r------r-----
a t a
^ I -, --'ï------r----

Parte do
ProÍesso r

Todos gostamos de receber presentes, não é verdade? Os seus amiguinhos querem dar-lhe
um presenti-
nho. Vejamos se você adivinha o que eles estão dando.
27

Na lição "Os Pintinhos", você vai tocar algumas notas de maneira um pouco diferente. São as notas que
têm um pontinho embaixo ou em cima delas, onde cantamos "piu, piu". O ponto colocado acima ou abaixo da
nota chama-se ponto de diminuição porque diminui o valor da nota. Ele indica o DESTACADO (ou staccato)' Ao
tocar uma nota que tem o destacado você não segura a nota, mas levanta a mão logo depois de tocá-la.

23
OS PINTINHOS
e
ézo

'rïs
Í
J-J
P.to' fa - zem os pin t i - nhos.
t Íì ee

ì r
a

u J J
Piu, piu, to dos bem jun ti nho s.
; ta íì + e

Parte do
ProÍessor
21
CONTANDO AS MOEDAS
-o'
ç'"

d,3\ + J - t 4 4
tll Três mo ô di - nhas eu sei con tar e

I I

u-malem bran - ça eu vou com

Parte do
ProÍessor

Façamos de conta que as Íiguras abaixo são moedas que você ganhou para comprar o que quiser. Mas,
você só poderá gastá-las se souber quanto vale cada uma

4
a
29

25
OS PEIXINHOS
a

ú z3r
+ J - J

(í/ Ve jam per -xes que na - dam no fun - do do mar.


e'
OS

+. a
-

a) + J
- t
Va - mos cor ren - do prá to - dos os pel - xes pes car.
ta^ a e'

Será que este pescador vai conseguir pegar todos os peixinhos? (Faça uma linha ligando o peixe ao anzol
depois de identiÍicá-los).

}?

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o
o

E
El
Ë,,

Oo"
30

tr&- "
-,'v2 â"

q
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_.-ua

26
NO SITIO DO VE,LHO MARIO
Esta canção deverá ser tocada 1 8va. acima
quando o proÍessor tocar junto com o aluno. TradicionaÍ

,1,
(p)
\l / ve - rho Má - rio ti-nhaumsí-tio, i, a, i, a,

Lâ no sí - tio ti-nha um pa-to, i, a, i, a,

Parte do
ProÍessor
31

27
VAMOS SOLFEJAR!
Tradicional

d ,4,
J t
a
J J + +
(, Pa-ra ser - mos gen - te gran - de, va - mos to-dos es - tu
laa
-7\:Taa
,.
-t

ì
o J t r ++
dar. 0s va 1o-res e as no - tas va - mos 1o - go so1- fe JAT.
aa
-

Parte do
Proiessor

Você foi a uma Íazenda e encontrou vários de seus amigos passeando lá. Veja se pode reconhecê-los.
32

ffi-- ---

=''ìÍ"õÌ
,;'
|=-
)o
<-::> Ò
' z'-

28
NA PRAIA
a
"G) +s
Pe - Ia prai-a M, do mar nós va - mos Pas - ar.
+.
se
)a *J.. {>

-
+ J , t a
Mi1 con - chi. -nhas bem bo ni - tas va-mos a-Jun tar.
2 a
7
a ?3.. {>

Parte do
ProÍessor
33

29
O PIQTJENIQUE

-
d
It
\,
ft
r4',
Va - mos to - dos jun tos, já, brin car.
t? a) n -€>
-)

.t
t't
ru
Nos - so pi - que ni que co-me çar.
) .t a)
n
a) <>

Parte do
ProÍessor
u

30
O BARQUINHO

r2',
\fi Meu bar qui - nho vou so1 - | tar !

I
lU J J 4
Pa-rao ven - to o 1e VAT.

A lr ) a
I
+ )

Parte do
ProÍessor

Você e seus amigos foram fazer um piquenique numa fazenda. Depois de andar a cavalo, andar de barco,
nadar, etc., você resolve brincar que é professor de música e vai dizer tudo o que sabe sobre a gravura abaixo para
os seus alunos. (Nome das notas, claves, pausas, valor das Íiguras, etc.).
35

31
Esta canção deverá ser tocada 1 8va. acima
cuando o proÍessor tocar junto com o aluno.
DE, MARRE
Fo lc lor,ca

4r
(r/ Eu sou po - bre, po - bre, po - bre de mar ré, mar - ré de

-t
iJl f

a) o J o J e Ç/
c1. Eu sou po - bre, po - bre, po bre de mar ré de ci.
n ) t a
-
-
I

Parte do
ProÍessor

32
O VENDEDOR DE, COCADAS
A
m
w
I

E
a) te f>
f; ee
'J
Mi-nhasco-ca di-nhasvouven - der, poisgos-to-sas são pa - ra co me r.
n {> ?e m
-/A --I
36

33
O SININHO

tj 1- e- 4 ê-
4r
cam os ni - Dim,
\Ír To si. nhos dom, dim, dom.

Áì. Â n
-r I

-t
r I

4 <>
Bem ce - di - nho so - am Dim, d im, dom !

?. -
-

2 8vas. acima
lntrodução. 1.a vez, F, 2.a vez PP

Parte do
Professor
o
o
o
(I
o
o
o
o
1 8va. acÌma
I
37

31
O CARNEIRINHO DE MARY Tradicional

t) zít aoo
\í/ <>
ataÒ
-
-

Façamos de conta que está havendo um jogo. Cada resposta certa signiÍica que você conseguiu colocar
bola no gol. (Dizer o nome das notas).
38

35
O MACACO PIJLADOR
ta

u t4l + r - +r ::??
\.f/ 0 ma-ca-co pu-La pa-ra Iâ Ç pa-ra ca.
t' +t;; <>
5l' , I

-
::?t €>
Bo - as fru-tas vou bus-car e pa-Ta e-1; da r.
+.- t - ++.-
-
39

Será que você seria capaz de bater o tambor numa fanfarra sem errar? Diga quantas batidas você daria
sa.a cada Íigura abaixo.

UJM! 7ì
("q
.,/ \
(--a.

Y- L-
).--_

36
ME,T] ZABTJMBA
A

d /4, 4 4l.t-
\í/ Bum, bum, bum, bum, ,, faz o meu tam bor
l-,
!

t
{>

Bum, bum, Ì bum, bum, ba - to com ar


40

Na proxima lição temos uma coisa curiosa. Em alguns compassos duas notas estão ligadas por uma
linha curva (mostrar), a qual recebe o nome de LIGADURA. Quando duas notas ou mais da mesma altura estão
assim ligadas, tocamos apenas a primeira, mas contamos a segunda, enquanto continuamos sustentando a nota
locada.

37
O PATAO E, O PATINHO

/3r v o ti - nho: gui, D:-z o tão: quá, quá,


(í) D:-z pa pa
'l /

a) I t t J ë. 4'
Sem-pre jun- ti-nhos es t,âo, qu1, qÌr1,Qü1, qui, quá, quá, quá
l.'7
!

\2.
,.

Cada patirrho deve seguir um pato maior ate ao lago para nadarem. Trace uma linha ligando o patinho ao
pato que será o guia.

Staccato

MÍnima
Semínima

-_B ='- Semibreve


--=<--.lÇ-----
41

3B
MINHA VALSINHA
ì,
o
- / /
d r3,
\í/
a
+' a ?'
7/l
ÊÈ

nl-l
tí \--:r a ----I-- I a
7------T----! ^.
- G
v
a)
---z
7) a +' ê'
7

Quando alguém Íaz aniversário lhe damos parabéns, náo ê? E quando alguém sabe alguma coisa muito bem,
também lhe damos parabéns.

Vamos ver se você está de parabéns em sua aventura com a música. Se responder corretamente a todas
as perguntas abaixo, realmente merece parabéns.

Quantas linhas usamos para esc-rever a música e que nome darnos a esse conjunto de linhas e espaços?

Qual é o nome desta gravura E desta


),,
3. Qual destas três Íiguras vale o ))
4. Dizer o nome das notas e pausas do pentagrama abaixo:
42
Você já sabe que a semibreve vale mais (ou tem, maior duração) do que a mínima e que a mínima vale
mais do que a semínima. Na próxirna lição você encontrará uma Íigura que vale a metade da semínima. Ela charna-

t\
-se COLCHEIA e é escrita desta Íorm"' J) quando sozinha. Assim,J J euanOo junto com outra colcheia.

Agora vamos Íazer de conta que temos uma barra de chocolate para repartir entre a semibreve, mínima,
semínima e colcheia. Como você já sabe, nas fórmulas de compasso

2 l2\ 3 t3ì
\+t 4 /4\
? \+l
I
a
lt ? \+l
a semínima vale um tempo. Sabendo que a semínima vale um tempo nos compassos mencionados, você pode cal-
cular quanto vale cada uma das outras f iguras.

Abaixo temos essas Íiguras e ao lado de cada uma está uma barra de chocolate dividida em vários peda-
cinhos. Cada pedaço representa um tempo e você irá colorir somente o pedaço (ou pedaços) que a Íigura irá rece-
ber, conÍorme o seu valor.

Você já conhece as pausas da Semibreve, Mínima e Semínima. A colcheia também tem a sua que é re-
presentada por este sinal:
tl (pausa da colcheia)

Pârtê do
39 Professor
43

CIRANDA, CIRANDINHA

(r/
,2'
ci ran - da, ci - ran di - nha, va - mos

üJvo - J +
to - dos ci - ran dar. Ya - mos daramei-a
?
-r. r

et tlí lfí

dt t
vol - La, vol - ta e mei-ava-mos da r.
ta 'ì. t *
a t I aí V

Nota: esta canção deverá ser tocada uma oitava acima quando o professor tocar junto com o aluno.
44

Você vai encontrar um, sinal assim /ã em cima de uma das notas da lição "Parabéns a Você"' Às
vezes, quando estamos caminhando, resolvemos parar um pouco para descansar ou mesmo para olhar alguma
coisa. É justamente isto que Íazemos quando colocamos este sinal, ao qual chamamos de FERMATA, em cima de
alguma nota. Fazemos uma paradinha na nota que tem a fermata e depois continuamos como antes.

10
PARABENS A VOCE,
Tradicional
a
- -
d ,3.
l
o + +
f/ Pa-ra béns a vo
t
cê,
n
Nes-ta da - ta que ri - da! Mui-tas

-7-a -

t+t7--t
a)
-
+ + J ++
vi - da!
fe 1i c1 da des ! Mui-t os a nos de
a /:\'
I
-

Parte do
ProÍessor

Nota: esta canção deverá ser tocada uma oitava acima quando o professor tocar junto com o aluno.
45

,t-ì
c\)
?,,
1L
OS CINCO IRMAOS

I
-
I
\
-
I r
It

ol /"t.A,
\
J €
( l) cin-co ir-mão i-nho s a to - car, Cin - co no-tas prá vo - oê can tar
\l / z !

*. - <>
)
- -

12
NA GANGORRA

,e
(f', Mi - nha san gor - ra Ja va1 pa - ra

E-lavai sem - pre prá Ia e prá

Se achar necessário, veja explicação de compasso composto na pág. 62


46

13
NO PARQIJE.

-
d,4\
(r) -Lã
\l / +
no par - quQ_eu gos - to mui - to de brin c ar.
- a)
.D
-
I

Sem - pre me ba lan - Ço, qua - se a-té can- I sar.

Estes telhados deverão ser colocados nas casas. Vamos ver se você sabe distribur-tos. (Traçar uma linha
correspondendo)

semibreve

co lcheia

semlnlma
47

Às vezes, quando você está brincando, gosta de modiÍicar um pouco a voz para imitar uma outra pessoa,
não é verdade? Pode ser o papai com sua voz bem gra\te, ou mesrtcl a mamãe com a sua voz mais aguda. Na
música também acontece algo parecido. Até agora você tem tocado as notas no tom natural. Há ocasiões, porém, em
que tocamos as noÌas num tom um pouco mais grave. Quando isso acontece, o tom natural é alterado e indicamos
esta alteração por este sinal que chamamos de BEMOL.
b
Por exemplo, quando gueremos tocar o sol bemol, escrevemos o bemol na Írente do sol

e tocamos a tecla que Íica à esquerda do sol. Lembre-se: o bemol é o primeiro som à esquerda da nota que recebe
o bemol.

O bemol pode ser escrito junto da nota ou junto da clave. Quando escrevemos junto da nota ele vale
só para aquele compasso onde está escrito. Quando escrevemos junto das claves, vale para todo o trecho musical
escrito na mesma linha.

Na próxima lição o Si resolveu "cantar" num som um pouquinho mais grave para que a canção Íique ;nais
bonita, O bemol está ali junto das claves e por isso todos os Sis que encontrarmos na lição iremos tocar na tecla
preta, ao lado esquerdo do Si natural,

*LL
e
\ *-<---a-,--'z---2.
11
"- O BARQLJE,IRO
z:-s) . >

,,
\í) O bar-quei-ro vai, so - bre ab on - das na - ve
'l /

Sem-pre vi - a n-do so-breo ver - de


48

15
O CARRILHAO
5
ìt
- - - -
I

4,, /d\

't'l)
( o car-r 1 Ihão faz dim,dim dom. Lâna i gre-j a do mon te.
^* ?
I

ì
t -

O sol se va 1, a s om-b ra cai, Sur-gem es tre-Ias do noI te


+ +
r I -

Será que você pode encontrar as seguintes notas no piano?


49

Ll
#':- ã'T
._Tl
,_-_ì,,-><_,
ôo-

16
O CAMPONE,S

,3' Um - nês cer - to o seu de


(p)
\l /
cam po

r
V -
r+' .4. + +
di nho fe riu. Mas e - le e'IaVa
ç /.tí
^ -
I

Fez cu - Ta ti - vo e sor
50

Vamos tazer de conta que o dia hoje está ótimo para passear de barco. Será que você ê capaz de reco-
n.ìecer as notas que estão nos barquinhos?

Parte do
47 Professor
51

17
O RIO AGRE,STE,

I
/ a)\
(, cor ren - do li-gei 11 - o es

It
I - m
U + J J J
Lá, LE van - do pe dri - nhas e fo - thas tam -
- t.
aa .
tt Ãt t
â

v
a ì

- I a f
-
JlL
bem. Um bar - co bo-ni ti - nho vou ne - le so1
? at aa J\-
- t. 7 rT f
n F

ver quão dis tan - te, vai e-le flu


ç__+

Nola: es+a canção deverá ser tocada uma oitava acima quando o proÍessor tocar junto com o aluno.
52

Este pinheirinho de Natal está repleto de lindos presentes e enfeites. Diga o nome de cada um.

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3. .--r, \2
I
O o-o-

Partê do
48 ProÍessor
18
O BOM REI VENCESLATJ a ry^L t.^t

Piae Cantiones, 1582

r 4:,
(í/ E ra noi - te de Na - ta1, fria e in-ver no - sa.

Mas o bom Rei quls sa - 1r, pa-ta ca-mi

e-leviu po-bres cri - an ci - nhas.

h+
deu en - tão Iin - das 1em-bran ci - nhas.
il


q
v
c--)

,
19
O INDIO ALEGRE

ì
d4 4 t-o +'

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.rt--t-
- t-
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I --/--
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-ttt L-- L-li)-
ttl
55

50
O INDIO TRISTE

I tt I

u /4', + + -)I\(t
---z
--v-_7-
<>
(t/ Pe-Ia ma-t,aa sós, sem-preaca - m1 nhar.
TD .íì .D ID
-, tr tt lt íì It

Vai um in - dio, muitris-to -nho pa - raa-li mo

Estes dois índios querem ir até aquelas casinhas. Mas, eles não sabem o caminho, e tarnbém não sabem
ler o nome dos várros sinais da estrada. Será que você pode ajudá-los? (Dizer o nome das notas).
56
I
Nas lições anteriores você conheceu o bemol D que é um dos sinais de alteração que temos na música.
Como você viu, o bemol abaixa um pouquinho o som da nota. Hoje você irá conhecer ogsinal que anula o efeito
do bemol, isto é, faz a nota voltar ao som natural. Este sinal é indicado por esta figura { e chama-se BEQUA-
DRO. Geralmente é escrito junto da nota e vale apenas para o compasso onde aparece. Você irá encontrar o be-
quadro na próxima lição.

51
o MosQrJrTo MAIJ
+
(-
d /4:+ ï- r {>
vem zun - bin - do
\?) sem - te - qui
t' h- b- h-
pre ES

íì
mos tâo.

t
.iA À

ì
a Íì
a) o e +e
Vai em-bo-Ta 1o - go, não me aoor - da, não.
.fì
ll
57

52
NO BALANÇO

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7Lr

a) 1- o oo-o -€>

-r. I -
t- ^)--
7-t- at
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ê et-+ ()

- AD ^^- Ít
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58

53
PULANDO CORDA
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L
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t)

51
PULANDO NA E,SCADA
I
J
, -
d/r. C t a
l.l I -\

\l / Na es ca da vou pu Iar.
+--'---- l-)

')

\
-
a) J J e
Com "cui da do vou brin car.
-) --
59

55
O BE,M-TE,-VI

/4"
\l) Vem Bem-te - vi, be-1o pas-sa ri - nho.

Vem can - tar Bem-te-vi, jun - to do teu ni - nho.

Faça de conta que as notas musicais são seus amiguinhos. Eles querem brincar de pular corda. Você de-
verá chamar um de cada vez para não dar confusão.
ai\
. -lr

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SJJ

67-
Qn,hf;ro qu;
ü

cornplnl*o salísfa[oriomenle oI oolume

&n " -/((nu Q,onr ó Itunrli\r" &n


ft',, A /3-tnllrn, e nr[á, prCImoo;8o
pa re d II u*lu*n.
ProÍessor(a)

Data

Li

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