Mapa Mental

Ética
 Normas

Importante:
Estatuto da Advocacia e a Regulamento Geral do Código de Ética e A legislação para o estudo deve
OAB - Lei Federal (ordinária) Estatuto da Advocacia e Disciplina estar atualizada até a data do edital.
nº 8.906/1994 da OAB

Legislação da Ordem dos

Advogados
Natureza jurídica da OAB Características da OAB
Sem vínculo com a Administração Pública;
Tem natureza jurídica especial e única, sui
generis; Imunidade Tributária (bens, rendas e serviços);

Membro da Diretoria ou Conselheiro: atividade

Executa serviço público federal, porém não
equiparável à autarquia nem à entidade
paraestatal (ADI nº 3.026/DF).
gratuita (não são remunerados);
Pode criar seu próprio título executivo (conforme
o art. 46, §1º, do Estatuto da Advocacia e da
OAB).
 Conselho Federal
Arts. 51 a 55 do Estatuto
Subseção
1. Presidente;
2. Diretoria;
Arts. 60 e 61 do Estatuto
3. Câmaras julgadoras;
A Subseção é parte autônoma do Conselho
4. Órgão especial do conselho pleno;
Seccional, abrange um ou mais municípios, desde
5. Conselho Pleno.
que possua, pelo menos, 15 advogados a ela
vinculados, de acordo com o art. 60 do Estatuto.
Importante!

O voto é por delegação (na eleição para diretoria Quando tiver mais de cem
o voto é individual de cada Conselheiro Federal); advogados inscritos e vinculados, a
A competência do Conselho Federal está subseção pode criar seu Conselho,

Órgãos de
instituída nos incisos do art. 54 do Estatuto. conforme o § 3º do art. 60 do
Estatuto.

Gestão da OAB
Conselhos Seccionais
Arts. 56 a 59 do Estatuto
Um Conselho Seccional por Estado. É
composto do Presidente e sua Diretoria,
bem como dos Conselheiros Estaduais
(estes têm direito de votar, de decidir e
deliberar – e o voto é unipessoal, diferente
do Conselho Federal, que é por delegação.
Caixa de Assistência dos Advogados
Art. 62 do Estatuto
A Caixa de Assistência dos Advogados
(CAA) é vinculada ao Conselho Seccional e
tem como objetivo prestar assistência aos
advogados inscritos (órgão assistencial).
Tribunal de Ética e disciplina (TED)
Art. 71 do Código de
Ética e Disciplina
Importante: a principal atribuição será de julgar,
em primeiro grau, o processo disciplinar – seria a
primeira instância (a segunda instância seria uma
das Câmaras vinculadas ao Conselho Seccional,
ou seja, o recurso contra decisão do TED).
 Eleições e
Mandatos na OAB

Requisitos para a candidatura aos cargos de Gestão na OAB

1 3
Não ter sido condenado por infração
Não ocupar cargo
disciplinar, salvo reabilitação.
exonerável ad nutum.

4
2 Exercer efetivamente a profissão há mais de 3 (três)
anos, nas eleições para os cargos de Conselheiro
Situação regular perante a OAB Seccional e das Subseções, quando houver.
(em dia com as anuidades).

Há mais de 5 (cinco) anos, nas

eleições para os demais cargos.
 Licenciamento
Importante:
É a forma de interrupção O advogado licenciado não perde o
temporária da inscrição número da sua inscrição, tampouco
sua inscrição é cancelada.

Inscrição na OAB, Licenciamento e

Cancelamento da Inscrição

Requisitos para inscrição na OAB

Art. 8º do Estatuto da Advocacia e a OAB
A condição de Advogado se adquire com a inscrição na OAB
(e não com a aprovação no Exame da OAB).
A falta de idoneidade moral deve ser analisada pelo
Conselho Seccional (por decisão de dois terços de seus
membros), a fim de impedir a inscrição (sendo concedido ao
interessado o direito ao contraditório).
Atenção!
As atividades incompatíveis com a
advocacia geram a proibição absoluta
do exercício da advocacia (art. 28 do
Estatuto da Advocacia e a OAB).
 Inscrição suplementar
A inscrição suplementar será obrigatória:

Quando o advogado estiver atuando em mais de cinco causas em Importante:

Conselho Seccional onde ele não tenha a inscrição principal;
Para atuar nos Tribunais
Quando o advogado for sócio de Sociedade de Advogados, deverá Superiores não haverá
obrigatoriamente possuir inscrição (principal ou suplementar) necessidade de Inscrição
perante o Conselho Seccional onde a sociedade foi registrada. Suplementar.

Inscrição na OAB, Licenciamento

e Cancelamento da Inscrição

Advogado estrangeiro Cancelamento

Para advogar no Brasil, o advogado deve se inscrever
na OAB, submetendo-se aos mesmos requisitos do
advogado brasileiro (terá, no entanto, que revalidar
seu diploma, circunstância que não é de competência
da OAB).
da inscrição
Configura interrupção definitiva
do exercício da advocacia
Importante: a aplicação, por três vezes, da pena
de suspensão gerará a pena de exclusão, que
acarretará o cancelamento da inscrição.
 Inscrição
Art. 9º do Estatuto da Aspectos importantes
Advocacia e a OAB
É permitido ao bacharel em direito buscar
Requisitos inscrição como estagiário, na forma do art. 9º, §
Capacidade civil; 4º, do Estatuto;

Título de eleitor e quitação do serviço militar,
se brasileiro;
Não exercer atividade incompatível com a
advocacia;
Idoneidade moral;
Prestar compromisso perante o conselho;
Ter sido admitido em estágio profissional de
advocacia.
Atenção!
O estagiário tem direito de
praticar todos os atos privativos
da advocacia, desde que em
conjunto com o advogado e
sob a responsabilidade deste.
Estagiário não pode fazer publicidade, nem mesmo
em conjunto com o advogado;
Possibilidade de o estágio profissional ser feito no
regime de teletrabalho (art. 9º, §§ 5º e 6º, do
Estatuto).
Estagiário Cuidado:
Para atuar no processo, o estagiário
deve aparecer na procuração ou no
substabelecimento.
Atos que podem ser
praticados pelo estagiário
Art. 29, §1º do Regulamento Geral

Retirar e devolver autos em Obter junto aos escrivães e chefes de Assinar petições de juntada de
cartório, assinando a secretarias certidões de peças ou autos documentos a processos judiciais
respectiva carga. de processos em curso ou findos. ou administrativos.

O salário-mínimo será fixado em
sentença normativa, salvo se ajustado
em acordo ou convenção coletiva de
trabalho (art. 19 do Estatuto).
Atenção:
Não estará obrigado à prestação de
serviços profissionais de interesse pessoal
dos empregadores, desde que fora da
relação de emprego.
Advogado Empregado
e Advocacia Pro Bono
Importante!
Não poderá o advogado atuar como pro
bono com objetivos político-partidários
ou eleitorais, nem beneficiar instituições
que visem a tais objetivos, ou como
instrumento de publicidade para
captação de clientela.
Advogado empregado
Art. 18 do Estatuto
As atividades do advogado empregado
poderão ser realizadas, a critério do
empregador, em qualquer um dos
seguintes regimes:
Exclusivamente presencial;
Não presencial, teletrabalho ou trabalho
a distância;
Misto.
Advocacia Pro Bono
Considera-se advocacia pro bono
a prestação gratuita, eventual e
voluntária de serviços jurídicos.
Atenção!
As horas trabalhadas que excederem a
jornada normal de trabalho, são
remuneradas por um adicional não
inferior a cem por cento sobre o valor da
hora normal, mesmo havendo contrato
escrito (§ 2º do art. 20 do Estatuto).
As horas trabalhadas no período
das vinte horas de um dia até as
cinco horas do dia seguinte, são
remuneradas como noturnas,
acrescidas do adicional de vinte
e cinco por cento.
Atenção!
Os advogados que desempenharem a
advocacia pro bono estão impedidos de
exercer a advocacia remunerada, em qualquer
esfera, para a pessoa natural ou jurídica que se
utilize de seus serviços pro bono (Provimento
CFOAB no 166/2015, art. 4º).
 Não é obrigatória a presença do advogado
Na impetração de habeas corpus em Art. 1º, §1º do Estatuto
qualquer instância ou tribunal;
Nas demandas que não ultrapassem o valor Art. 9º da Lei nº 9.099/95
de 20 (vinte) salários mínimos nos Juizados
Especiais;
Na Justiça do Trabalho; Art. 791 da CLT
Exceções: Súmula 425 do TST;
Na Revisão Criminal.

Atividades Privativas do Advogado

É obrigatória a presença do advogado

Postulação Visto em atos Consultoria Jurídica Gerência Jurídicas Assessoria Direção

em Juízo constitutivos de
pessoas jurídica

Sociedade de advogados
Pessoa jurídica, formada única e exclusivamente por
advogados, com o objetivo de atuar em atividades
privativas da advocacia.
Adquire personalidade jurídica
(passa a ser titular de direitos e
obrigações) com o registro de
seus atos constitutivos junto ao
Conselho Seccional competente.
Importante:
Não é registrada na Junta
Comercial ou em outro Cartório
Extrajudicial. O registro de seus
atos constitutivos é junto ao
Conselho Seccional competente.
Conceito e formação da
sociedade de advogados
Inscrição no Conselho Seccional
O sócio deve ter inscrição (principal ou
suplementar) no Conselho Seccional onde
a sociedade de advogados foi registrada.
Sociedade de
Advogados
Filial da Sociedade
A sociedade de advogados pode
ter filial, desde que seja em outro
Inclusão do art. 17-A do Estatuto Conselho Seccional (não poderá a
No art. 17-A do Estatuto, passa a ser prevista a figura do sociedade ter filial no mesmo
Conselho Seccional onde está a
advogado associado, possibilitando que o advogado
sociedade registrada).
possa associar-se a uma ou mais sociedades de
advogados ou a sociedades unipessoais de advocacia,
sem vínculo empregatício, para prestação de serviços
e participação nos resultados.
A figura do advogado associado
Importante:
é diferente do advogado sócio.

Prazo
A procuração pode ter prazo
determinado, contudo, se não
contiver prazo, presume-se
que ela tem eficácia até a
conclusão da causa (art. 13 do
CED).
Procuração e Mandato
Da responsabilidade
Notificado o cliente, o advogado ainda é
responsável pelos atos processuais por
dez dias, salvo se um novo profissional se
habilite antes de terminado tal prazo, na
forma do §3º do art. 5º do Estatuto. Ainda,
não há necessidade de a renúncia ser
motivada.
Exceção
O advogado tem o direito de atuar
sem procuração em casos de
urgência- mas, o advogado deve
juntar a procuração no prazo de 15
dias, podendo ser prorrogado por
mais 15 dias (art. 104 do CPC e o
art. 5ª, §1º do Estatuto).
Revogação
Revogação do mandado judicial é
uma forma de extinção da
procuração e dos poderes nela
outorgados por iniciativa do cliente
(art. 17 do CED)
Patrono já
constituído
O advogado não pode aceitar
procuração de quem já tenha
patrono constituído, sem prévio
conhecimento deste (art. 14 do
CED).
Renúncia
A renúncia cessa a responsabilidade
profissional e será requerida pelo
advogado (art. 16 do CED)

Honorários de
sucumbência
Art. 85, § 2° do CPC
São aqueles fixados pelo
poder judiciário.
Honorários Advocatícios
Honorários cota litis
Honorários quotas litis são
aqueles fixados entre cliente e
advogado em percentual sobre
o sucesso na demanda.
Honorários arbitrados
Serão fixados pelo Poder Judiciário,
mediante postulação, pois não foram
convencionados previamente. Honorários
convencionados
Ausente o contrato escrito entre cliente e
advogado, negando-se o cliente a efetuar o
pagamento, a alternativa do profissional da
advocacia será entrar com uma ação contra São os fixados entre
o cliente, pedindo que o juiz arbitre os advogado e cliente.
honorários.
Honorários Prescrição dos
assistenciais honorários
Fixados na Justiça do Trabalho, A pretensão de cobrar os honorários
em benefício dos advogados prescreverá em 5 (cinco) anos, prazo
contratados pelos sindicatos este contado (dependendo de cada
para defesa de direitos coletivos. caso, ou da origem dos honorários).
 Comunicação com o cliente Inviolabilidade do escritório
Atenção! É garantido ao advogado a inviolabilidade dos seus
Tem direito o advogado a comunicar-se instrumentos de trabalho – aí incluídos todos os
pessoal e reservadamente com seu cliente documentos relativos ao serviço da advocacia.
(mesmo sem procuração).
Exceção: existindo indícios de autoria e materialidade
contra o advogado.
Prerrogativas do advogado
Art. 6º do e Art. 7º do Estatuto da OAB Mediante ordem judicial (específica e fundamentada);
Cumprida na presença de representante da OAB.

Direitos e Prerrogativas do
Advogado
Prisão em flagrante
do advogado
O advogado tem direito de, quando for
preso em decorrência do exercício da
profissão, ter a presença de representante
na OAB na lavratura do flagrante.
O motivo da prisão em flagrante tem que
ser ligado ao exercício da advocacia. E a
lavratura do flagrante sem a presença de
representante da Ordem gerará a nulidade
da prisão.
Local da prisão
Tem direito o advogado, antes de
sentença condenatória transitada em
julgado, de ser recolhido preso em sala de
Estado Maior.
Segundo decisões reiteradas do STF, a
falta de instalações condignas para
receber o advogado lhe garante o direito
de prisão domiciliar (sempre até o trânsito
em julgado da decisão condenatória).
Deveres do advogado
a) O exercício da advocacia é
incompatível com qualquer procedimento
de mercantilização (art. 5° do CED);
b) É defeso ao advogado expor os fatos
em Juízo ou na via administrativa
falseando deliberadamente a verdade e
utilizando de má-fé (art. 6° do CED);
c) É vedado o oferecimento de serviços
profissionais que impliquem, direta ou
indiretamente, angariar ou captar
clientela (art. 7° do CED).
 Sigilo Profissional
Desagravo
O sigilo profissional do advogado é
Art. 18 e 19 do Regulamento Geral
inerente à profissão – não depende Exceções
de cláusula de confidencialidade.
Em defesa própria;
Grave ameaça ao direito à vida,
Importante! à honra;
O desagravo é a forma que a OAB tem,
como instituição de classe, de responder a Abrange toda e qualquer Quando o advogado se veja
ofensas exaradas contra advogados no comunicação entre cliente e afrontado pelo próprio cliente.
exercício (ou em razão) da profissão. advogado.

Direitos e Prerrogativas do
Advogado
Exame de autos
O advogado tem direito a vistas dos autos em
andamento (ou arquivados), mesmo sem
procuração – este direito garante a possibilidade Exame de inquérito policial
de tirar cópia e fazer apontamentos.
Relação com Tem direito o advogado de fazer cópias e
Atenção! o Magistrado apontamentos de autos de prisão em
flagrante ou inquérito policial, findo ou em
Porém, caso os autos estejam protegidos por andamento, mesmo sem procuração.
Possibilidade de conversar com
sigilo, para ter acesso será necessária a
o juiz independentemente de
procuração. Será necessária a procuração apenas
hora marcada (ser atendido).
quando o Inquérito Policial estiver sob sigilo.
Para ter vista dos autos sem procuração
Para ter carga dos autos com procuração
 Gestante
Art. 7º-A do Estatuto da Lactante, adotante
Advocacia e a OAB ou que der à luz

Entrada em tribunais sem ser submetida a

detectores de metais e aparelhos de raios x;
Acesso à creche, onde houver, ou
Reserva de vaga em garagens dos fóruns a local adequado ao atendimento
dos tribunais. das necessidades do bebê.

Direitos da Mulher
Adotante ou que der à luz
Advogada
Gestante, lactante,
Suspensão de prazos processuais quando for a adotante ou que der à luz
única patrona da causa, desde que haja
notificação por escrito ao cliente.

Os direitos assegurados nos incisos II e III do art. 7º-A

Preferência na ordem das sustentações
do Estatuto à advogada adotante ou que der à luz
orais e das audiências a serem realizadas
serão concedidos pelo prazo de 120 dias (art. 392 da
Cuidado! CLT). a cada dia, mediante comprovação de
sua condição.
O direito assegurado no inciso IV do art. 7º-A do Estatuto
à advogada adotante ou que der à luz será concedido
pelo prazo de 30 dias (art. 313, § 6º, do CPC).
 Publicidade Profissional

É vedado, conforme art. 40 do CED

1
A veiculação da 3
publicidade por meio de
rádio, cinema e televisão O uso de outdoors, painéis
luminosos ou formas
assemelhadas de publicidade

2
As inscrições em muros,
paredes, veículos,
elevadores ou em qualquer
espaço público
 Sanções disciplinares Censura Suspensão
Arts. 35 a 43 do Estatuto Art. 36 do Estatuto Art. 37 do Estatuto

Para serem aplicadas, exigem devido processo É aplicada, quando o advogado Aplicada a pena de suspensão,
legal, ou seja, processo disciplinar válido. comete atos contrários ao Código. ficará o advogado proibido de
Dividem-se em censura, suspensão e exclusão. Não é pública e consiste em registrar exercer a advocacia em todo o
no prontuário do advogado a pena. território nacional.

Infrações aplicáveis na
pena de suspensão

Infrações e Sanções Todas que envolvam dinheiro;

Erros reiterados, configurando

Disciplinares inépcia;
Retenção abusiva de autos;
Infrações Conduta inadequada
(envolvimento em drogas,
Art. 34 do Estatuto escândalos)

As infrações são condutas negativas ou Será aplicada quando houver:

comportamentos indesejados do
advogado, definidas e tipificadas pelo a) prova falsa de requisito da inscrição;
Estatuto (e não podem ser objeto de b) falta de idoneidade moral para o Exclusão
interpretação extensiva ou analógica). exercício da advocacia; Art. 38 do Estatuto
Apenas os inscritos na OAB podem c) prática de crime infamante; e
cometer infração disciplinar (não há como É a pena mais grave, será pública
d) terceira suspensão. e gerará o cancelamento da
responsabilizar terceiro, não inscrito).
inscrição.
 Instauração
Será instaurado de ofício ou
mediante representação.
Essa não pode ser anônima.
Processo Disciplinar
Sigilo
Será garantido o sigilo do
processo até a decisão final,
proporcionando-se ao acusado
a mais ampla e constitucional
defesa.
Condução do processo
A atribuição para conduzir o
processo, na primeira instância,
será do Tribunal de Ética e
Julgamento
Disciplina, órgão subordinado ao
O julgamento do TED, apesar
Conselho Seccional.
de ser a primeira instância,
será colegiado (não existe
decisão monocrática).
Excepcionalmente, o recurso terá Recursos
apenas efeito devolutivo nos
seguintes casos: O recurso contra decisão do TED
será de competência do Conselho
Processo/recurso referente à
Seccional, por uma de suas Câmaras
eleição da OAB;
Julgadoras;
Exclusão de advogado que
produziu prova falsa para
Os recursos terão, como regra, o duplo
inscrição nos quadros da OAB;
efeito (devolutivo e suspensivo).
Suspensão preventiva.
 Conceito

Impedimento Incompatibilidade

É a proibição parcial (limitação) do exercício da advocacia. É a proibição total do exercício da advocacia.

Poderá ser:
Cuidado:
Definitiva: gerará o cancelamento da inscrição.
O advogado impedido pode advogar (apenas exercerá a
Temporária: acarretará o licenciamento da
advocacia com algumas limitações).
inscrição.

Incompatibilidade
Causas que geram a e Impedimento Causas que geram o
incompatibilidade impedimento
Art. 28 do Estatuto da Art. 30 do Estatuto da
Importante!
Advocacia e a OAB Advocacia e a OAB

A incompatibilidade não cessa quando o

ocupante deixa de exercer o cargo que
a gerou temporariamente. Atenção:
Não têm incompatibilidade Diretor
Coordenador de Curso/Faculdade
Direito de Universidade Pública;
Gerente de banco (público ou privado) não
pode advogar; no entanto, o Gerente
Jurídico de banco pode, exclusivamente
para o banco.
Membro do Poder Legislativo que faz
parte da mesa diretora exerce atividade
O Supremo Tribunal Federal
incompatível com a advocacia (não poder
declarou a inconstitucionalidade
ou advogar).
de dispositivos do Estatuto da
de
Quanto ao Poder Legislativo: Advocacia que autorizavam
policiais e militares na ativa a
Faz parte da mesa Incompatível advogar em causa própria (ADI)
Não faz parte da mesa Impedimento 7227.
Mapa Mental
Direito Constitucional
 Princípios fundamentais Poder constituinte
Art. 1º da CF/88

Inicial: inaugura uma nova

So-Ci-Di-Va-Plu ordem. Ilimitado juridicamente: não
Soberania; Autônomo: terá autonomia tem que se preocupar com o
para a instituição de uma direito anterior.
Cidadania;
nova ordem.
Incondicionado e soberano:
Dignidade da pessoa humana;
Poder de fato e poder não tem que se submeter a
Valores sociais do trabalho e político: caracterizado como qualquer forma prefixada de
da livre iniciativa; uma energia, uma força manifestação.
social, tem sua natureza
Pluralismo político.
como pré-jurídica.

Teoria da Constituição: Poder

Constituinte, princípios fundamentais
e eficácia das normas Constitucionais

Eficácia das normas constitucionais

Normas constitucionais de eficácia plena
São aquelas normas da Constituição que,
no momento em que esta entra em vigor,
estão aptas a produzir todos os seus
efeitos, independentemente de norma
integrativa infraconstitucional. Ex.: direitos
e garantias fundamentais (art. 5º, § 1º).
Normas constitucionais de eficácia contida
São também normas ou prospectivas que têm
aplicabilidade direta e imediata (assim como as de
eficácia plena). Contudo, embora tenham condições
de, quando da promulgação da nova Constituição,
produzir todos os seus efeitos, poderá a norma
infraconstitucional reduzir a sua abrangência. Ex.:
liberdade de profissão (art. 5º, XIII).
Normas constitucionais de eficácia limitada
São aquelas normas que, de imediato, no
momento em que a Constituição é promulgada,
não têm o condão de produzir todos os seus
efeitos, precisando de uma lei integrativa
infraconstitucional. São, portanto, de
aplicabilidade mediata e reduzida, ou, segundo
alguns autores, aplicabilidade diferida.
 Aspectos importantes sobre
os direitos fundamentais
Inalienabilidade; Sujeitos
Pessoas físicas;
Imprescritibilidade;

Pessoas jurídicas;
Irrenunciabilidade;

Inviolabilidade; Estrangeiros residentes e para

estrangeiros não residentes em
Universalidade; algumas situações que seja

Efetividade;
Direitos Fundamentais compatível .

Interdependência; em Espécie
Complementaridade;

Direitos individuais e coletivos

Art. 5º da CF

Direito à vida; Liberdade de reunião; Proteção do domicílio;

Igualdade; Liberdade religiosa; Direito de propriedade;
Liberdade de expressão; Liberdade de locomoção; Proteção ao sigilo das comunicações;
Direito à informação; Liberdade de associação; Proteção à intimidade e à vida privada.
 Aspectos iniciais
Art. 12 da CF/88 e Lei nº 13.445/17
Brasileiro nato
Art. 12 da CF/1988
Lus sanguinis -
filiação. 1º critério: o local onde a pessoa nasceu (ius solis) -
Primária ou originária Critérios
art. 12, I, da CF/1988;
Lus solis - local
2º critério: o sanguíneo - art. 12, I, “b”, da CF/1988;
do nascimento.
3º critério: pais, quaisquer deles brasileiros, não
Secundária ou adquirida Estrangeiros ou apátridas. estão a serviço o Brasil e o filho nasce no
estrangeiro - art. 12, I, “c”, da CF/1988.

Direitos de Nacionalidade
Nacionalidade Distinção entre natos
potestativa Brasileiro naturalizado e naturalizados
Importante!
Cuidado! Extradição
Os processos judiciais envolvendo Não existe naturalização tácita,
litígios sobre a naturalização são de Art. 5º, inciso LI, da CF/88.
mas, sim, expressa, que se divide
competência da Justiça Federal, bem em ordinária ou extraordinária.
como as causas referentes à opção de Cargos privativos de brasileiros natos
nacionalidade (art. 109, X, da CF/1988). Art. 12, § 3º, da CF/88.

Requisitos: qualquer nacionalidade; Naturalização Naturalização Possibilidade de perda da nacionalidade

residentes no Brasil há mais de 15 extraordinária ordinária brasileira
anos ininterruptos; sem condenação Art. 12, II, b, da Art. 12, II, a, da
penal e solicitação pelo estrangeiro. Art. 12, § 4º, inciso I, da CF/88.
CF/1988. CF/1988.
 Capacidade eleitoral ativa Capacidade eleitoral passiva
Direito de votar. Direito de ser votado.

Inalistáveis: estrangeiros e, durante o período Inelegíveis: inalistáveis e os analfabetos = inelegibilidade absoluta.

do serviço militar obrigatório, os conscritos.

Condições de elegibilidade
Art. 14, § 3º, da CF
Pressupostos para o exercício do direito de votar
a) Alistamento eleitoral na forma da lei (título eleitoral); Nacionalidade brasileira; Idade mínima de:
b) Nacionalidade brasileira; Pleno exercício dos direitos políticos; a) 35 anos para Presidente e Vice-
c) Idade mínima de 16 anos; Presidente da República e Senador;
Alistamento eleitoral;
d) Não ser conscrito durante o serviço militar b) 30 anos para Governador e Vice-
Domicílio eleitoral na circunscrição;
obrigatório. Governador de Estado e do Distrito Federal;
Filiação partidária; c) 21 anos para Deputado Federal,
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito,
Voto obrigatório: maiores de 18 e
menores de 70 anos de idade; Direitos Políticos e Vice-Prefeito e o juiz de paz.
d) 18 anos para Vereador.
Voto facultativo: maiores de 16 e
menores de 18 anos, analfabetos
e maiores de 70 anos de idade.
Partidos Políticos Inelegibilidades

Militares
O alistável será elegível, desde que:
a) Com menos de dez anos de serviço, deverá
afastar-se das atividades; e
b) Com mais de dez anos, será agregado pela
autoridade superior e, se eleito, passará,
automaticamente com a diplomação, à inatividade.
A filiação partidária contida no art. 14, § 3°, V, CF não
é exigível ao militar da ativa que pretenda concorrer
a cargo eletivo, bastando o pedido de registro de
candidatura após prévia escolha em convenção
partidária (Res.-TSE no 21.608/2004, art. 14, § 1º).
Relativa Absoluta
Chefe do Executivo Federal, Estadual e Municipal:
1) Vedação de configuração do terceiro mandato
Estrangeiros;
consecutivo ao cargo de chefe do Poder Executivo;
2) Para concorrer “a outros cargos”, o chefe do
Poder Executivo deverá renunciar ao mandato; Analfabetos;
3) Inelegibilidade de cônjuge e parentes até 2º
grau dos ocupantes do cargo de chefe do Poder
Conscritos durante o
Executivo nos limites de sua jurisdição. Não se serviço militar obrigatório.
aplica se for o caso de já ser titular de mandato e
candidato a reeleição.
Súmula Vinculante n° 18
 Partidos políticos
Consultas populares
Ler atentamente o art. 17 da
Art. 14, parágrafo 12 da CF.
CF e seus parágrafos.
Concomitantemente às eleições municipais;
Adquirirem personalidade jurídica - registrarão
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral; Questões locais aprovadas pelas Câmaras Municipais
e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 dias antes da
Vedado caráter paramilitar; data das eleições;
Participação política das mulheres - mín. 5% Manifestações favoráveis e contrárias ao objeto das
dos recursos do fundo partidário consultas populares correrão durante as campanhas
eleitorais, sem a utilização de propaganda gratuita no
Não é obrigatório manterem as mesmas
rádio e na televisão.
coligações nos âmbitos federal, estadual e
municipal;

É proibida coligações para os cargos da

Direitos Políticos e O voto direto, secreto, universal
e periódico é cláusula pétrea
proporcional, admite-se apenas para os Cargos
da majoritária (prefeito e senadores); Partidos Políticos (art. 60, § 4ª, II, da CF).

Federações partidárias: Mín. 4 anos e não

apenas nos períodos eleitorais.

Perda e suspensão dos direitos políticos

Caráter nacional PERDA SUSPENSÃO

Proibição de recebimento de recursos 1) Cancelamento da naturalização por 1) Incapacidade civil absoluta;
financeiros de entidade ou governo sentença transitada em julgado; 2) Condenação criminal transitada em
estrangeiros ou de subordinação a estes; 2) Recusa de cumprir obrigação a todos julgado, enquanto durarem seus efeitos;
imposta ou prestação alternativa, nos 3) Improbidade administrativa, nos
Prestação de contas à Justiça Eleitoral; termos do art. 5º, VIII. termos do art. 37, § 4º.
Funcionamento de acordo com a lei.
É vedada a cassação de direitos políticos.
 Federalismo e organização do estado brasileiro

Entes Federativos Constituição Federal 1988

União; Art. 1º Princípio fundamental;
Estados Membros; Art. 60, §4º, I Federação como cláusula pétrea;
Municípios;
Art. 1º, c/c art. 18 Federação sui generis.
Distrito Federal.

Da Organização do Estado
Brasileiro

Intervenção federal

Conceito Quem poderá intervir? Caso especial

É uma medida excepcional, em que a A União poderá intervir nos A União poderá intervir
autonomia do ente federativo que sofreu a Estados-membros e no Distrito diretamente nos Municípios, se
Art. 5º LXXII da suprimida
intervenção se encontrará CF Federal, e os Estados-membros estes estiverem dentro do
temporariamente, em nome da soberania poderão intervir nos Municípios. Território Federal, conforme art.
e, também, como forma de garantia das 34 da CF/88.
próprias autonomias dos entes federativos.
 Distrito Federal Estados-membros
Possui características ora de Estado- Na forma do art. 1º da CF/1988, a Municípios
membro, ora de município. união dos Estados-membros é Art. 18, §4° da CF/88
indissolúvel.
Possui lei orgânica e não Gozam de autonomia.
Constituição distrital. Os Estados brasileiros terão
Constituições estaduais, conforme Poder de organização por lei
Não poderá ser dividido em prevê o art. 11 do ADCT e art. 25 da orgânica.
municípios. CF/1988. Competências em relação
ao “interesse local”

Da Organização do Estado
Brasileiro
União Federal
Repartição de competências
Arts. 21 a 32 da CF/1988
É o ente maior da Federação Bens da União
brasileira, sendo a organização que Os bens que pertencem à União estão Municípios;
possui atribuições em todo o definidos no art. 20 da Constituição Federal
Estados-membros;
território nacional, gerindo o de 1988, e no Decreto-Lei nº 9.760, de
interesse nacional. Também possui 1946, e podem ser classificados em bens Distrito Federal;
funções de representação externa de uso comum do povo, bens de uso
União.
de Estados e Municípios. especial e bens dominiais.
 Poder Legislativo
federal
Art. 44 e 45 da CF/88
Atenção
No âmbito federal, o
sistema é bicameral.
Estrutura e função do Poder
Legislativo e Imunidades dos
Senado Federal
Art. 46 da CF/88
Atribuições fiscalizatórias
Atribuições de julgamentos
Atribuições de julgamento de
crimes de responsabilidade
Poder Legislativo
municipal
Atenção
A estrutura é unicameral, ou seja,
formada apenas pela Câmara dos
Vereadores, composta de
vereadores.
Parlamentares
Atribuições do Legislativo
Art. 50 da CF/88 e art. 58, § 2º,
da CF/88;
Art. 49, inciso IX, da CF/88, art.
84, inciso XXIV, da CF/88 e art.
71, inciso I, da CF/88;
Art. 51, inciso I, da CF/88 e art.
52, incisos I e II da CF/88.
Comissões parlamentares
de inquérito
Art. 58 da CF/88
Atenção
Prazo certo. A Constituição não diz
o que é prazo certo, deixou a cargo
do regimento interno (120 dias).
Requisitos
Requerimento;
Objeto determinado;
Prazo certo.
Importante!
Crimes comuns: são aqueles previstos na legislação penal.
A competência para julgamento cabe ao Poder Judiciário.
Crimes de responsabilidade: são graves infrações de
caráter político-constitucional cometidas pelas mais altas
autoridades constitucionais dos demais Poderes do
Estado, sendo competente para julgamento o Congresso
Nacional.
 Emendas
constitucionais
Quem pode propor? Art. 60 da CF/88.
Vedação à emenda
Art. 60, § 1º, da CF/88
Votação
Art. 60, § 2º, da CF/88
Processo Legislativo
Leis complementares e Federal
leis ordinárias
A quem cabe propor?
Art. 61 da CF/88
A qualquer membro ou Comissão da
Câmara dos Deputados, do Senado
Federal ou do Congresso Nacional;
Ao Presidente da República;
Ao Supremo Tribunal Federal;
Aos Tribunais Superiores;
Ao Procurador-Geral da República; e
Aos cidadãos.
Processo Legislativo
estadual
Cláusula pétrea
Cuidado Art. 60, § 3º e 4º, da CF/88
O ato normativo abrange tanto a
produção de normas gerais como A cláusula pétrea não pode ser
individuais; abolida;
Distinção entre decreto autônomo e Pode ser objeto de mandado de
regulamentar em face da Emenda segurança interposto por parlamentar
Constitucional nº 32/2001. ainda durante o processo legislativo.
Medidas provisórias
Art. 62, § 1º, inciso I, da CF/88
Atenção! Importante!
Entendimento do STF: os Estados e
No âmbito federal, como é um
Municípios poderão adotar medidas
sistema bicameral (Senado + Câmara
provisórias, se houver previsão expressa na
dos Deputados), é a iniciativa que
Constituição do Estado e na Lei Orgânica do
condicionará em qual das Casas se
município e desde que seja respeitado o
dará cada uma das deliberações, a
princípio da simetria constitucional, ou seja,
saber, a principal e a revisional.
necessária a observância do tratamento da
matéria na sistemática constitucional.
 Vacância
Cuidado Mandato
Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a Idade mínima Funções do Chefe
posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo
motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, Presidente da República: 35 anos; do Executivo
este será declarado vago. Governador do Estado: 30 anos; Art. 84 da CF/88

Prefeito Municipal: 21 anos.

Hipóteses
Ministros e Ministérios
Morte do candidato antes do primeiro turno: Cuidado
Arts. 87 e 88 da CF/1988
será substituído pelo Partido político;
Mandato: 4 anos, permitida
Morte do candidato após o primeiro turno: é
uma recondução para todos. Importante
chamado o próximo mais votado.
Súm. Vinc. nº 13.

Estrutura e organização do Poder

Executivo e Responsabilidade
Responsabilidade penal do
Estrutura e organização Responsabilidades
Presidente da República
do Poder Executivo do Poder Executivo
Art. 76 da CF/88
Foro privilegiado: art. 102, I, b, da CF/1988.
Crime de responsabilidade
Atenção! Art. 85 da CF/1988
O Presidente da República, na vigência de seu
Atenção!
mandato, não pode ser responsabilizado por
O Presidente da República acumula Competência legislativa
atos estranhos ao exercício de suas funções.
as funções de chefe de Estado Somente a União detém
(representação externa e militar) e Suspensão das funções do Presidente da competência para legislar sobre
de governo (questões políticas) no República: art. 86, § 3º, da CF/88. crimes de responsabilidade.
Presidencialismo.
Competência em razão da pessoa
1) Pessoa jurídica estatal envolvida no litígio
Justiça Federal (União ou seu interesse)
X Tribunais com nº superior a 25 julgadores;
Justiça Estadual (residual)
Súmula 150 STJ
2) Agente público - “foro privilegiado”/ foro
por prerrogativa de função
Competência originária para o julgamento das mais
altas autoridades Constitucionais – previsão na CF.
Orgão especial
Art. 93, XI, da CF
Mín. 11 e o máx. 25 membros - metade das vagas por
antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;
Atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno;
Instituído por lei complementar – iniciativa reservada ao STF
(no caso estadual, a iniciativa é do TJ do Estado);
Facilitar e desafogar a atividade do Tribunal Pleno.

Estrutura e Organização do
Poder Judiciário
Competência em Criação de Órgãos Judiciários
razão do lugar
Por lei, bastando lei ordinária, de competência:
Juízes de Direito - Comarca; Competência em
Tribunais de Justiça estaduais - razão da matéria 1) Assembleia Legislativa
=
respectivo território do estado;
PJ Estadual
Justiça Militar, Justiça do
Tribunais Regionais Federais -
Trabalho, Justiça Eleitoral;
determinadas regiões. 2) Congresso Nacional
Justiça Estadual (competência =
residual). Tribunais Superiores, Justiça
Militar, do Trabalho e Federal.
 Quinto constitucional
Um quinto dos lugares dos TRFs, TJs -
membros, do MP com mais de 10 anos de Funções essenciais à Justiça
carreira, e de advogados de notório saber
jurídico e de reputação ilibada, com mais
de 10 anos de efetiva atividade profissional; Não integram o Poder Judiciário

Indicados lista sêxtupla pelos órgãos de

Defensoria Advocacia
representação das respectivas classes;
Ministério Público Advocacia Pública
Tribunal apresenta lista tríplice e o chefe do Pública
Poder Executivo nomeia um.

Estrutura e Organização do
Poder Judiciário
Conselho Nacional
de Justiça
EC n° 45/2004
15 conselheiros (9 magistrados, 2
membros do MP, 2 advogados e 2
cidadãos de notável saber jurídico e
reputação ilibada);
Conselheiros = mandato de 2 anos,
admitida 1 recondução;
Presidido pelo Presidente do STF e, nas
suas ausências e impedimentos, pelo
Vice-Presidente do STF.
Magistratura
Vedações
LC de iniciativa do STF
1) Exercer outro cargo ou função, salvo magistério;
disporá Estatuto da
2) Receber custas ou participação em processo;
Magistratura.
3) Atividade político-partidária.
4) Receber contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as
exceções previstas em lei; Garantias
5) Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual
a) Vitalicidade;
se afastou (aposentadoria ou exoneração) antes de
b) Inamovibilidade;
decorridos 3 anos do afastamento do cargo.
c) Irredutibilidade de subsídio.
 ADI (O)
Controle Formas de controle
Concentrado
(art. 102, "a", da CF)

X Difuso
Concentrado
MANDADO DE INJUNÇÃO
Controle Difuso Qualquer Juiz STF última instância ADI\ADI (O) ADC e
(art. 5º, LXXI, da CF) ou Tribunal; (art. 102, inciso III). ADPF Originária

Controle de Constitucionalidade
Difuso e Concentrado
Atos
Controle concentrado
ADI, ADO, ADC e ADPF
Concretos Normativos
Foro competente é o STF (originária);
Em regra destinados a todos.
Autores legitimados estão previstos no Destinado a um sujeito,
art. 103 da CF; a uma situação;
Primários: inovam no
Efeito erga omnes e vinculante. ordenamento - vide art. 59.
São todos os atos do
Poder Público que não
Secundários: dependem do
forem normativos.
primário, não inovam. Ex:
decretos regulamentares e
portarias.
 Possibilidades
Direito de acesso aos registros relativos
à pessoa do impetrante para:
a) conhecer informações;
b) retificar informações;
c) anotar informações.
Atenção:
Novidade entre os writs: tutela
específica dos direitos e garantias
fundamentais.
Art. 5º, LXXII, da CF/1988
Habeas data
Remédios (ações)
Atenção!
Regra geral: Inter partes.
Exceção: Poderá ter efeitos ultra partes e
erga omnes, em casos que dependem
para viabilidade do direito e para casos
semelhantes.
Cuidado
Regra geral é ex nunc. Contudo, se for
favorável ao atingido em decisão anterior
à produção normativa, os efeitos passam
a ser ex tunc (retroativos).
Legitimidade ativa
É ação personalíssima. Somente poderá ser impetrada
pelo titular das informações ou aqueles que os represente.
Importante Competência
É imprescindível que tenha havido o requerimento administrativo
e a negativa pela autoridade administrativa de atendê-lo;
A negativa ou omissão da autoridade administrativa deve vir Art. 20 da Lei nº
comprovada na petição inicial (art. 8º, par. ún., da Lei nº 9.507/1997
9.507/1997);
O silêncio da autoridade no prazo de 10 (dez) dias é suficiente!
Constitucionais Mandado de injunção
PASSIVO: o Poder, o órgão ou a Art. 5º, LXXI, da CF/1988
autoridade com atribuição para editar e Lei nº 13.300/2016
a norma regulamentadora.
Será impetrado para dar eficácia
Cuidado a norma definidora de direito
O STF não admite a formação de fundamental não regulamentada.
litisconsórcio passivo, necessário ou
facultativo, entre autoridades públicas
e pessoas privadas.
Legitimidade
Decisão em mandado de injunção ATIVO COLETIVO: art. ATIVO INDIVIDUAL: art.
Art. 8º e 9º da Lei nº 13.300/2016. 12 da Lei nº 13.300/16. 3º da Lei nº 13.300/16.
 Ação popular Ação civil pública
Art. 1º da Lei nº 7.347/1985

Visa anular atos comissivos ou omissivos que

sejam lesivos ao patrimônio público e Reprime ou impede atos lesivos à saúde, à educação,
condenar os responsáveis pelo dano a restituir ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos
o bem ou indenizar por perdas e danos. de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico e por infrações da ordem econômica.

Remédios (ações) Constitucionais

Cabimento Competência
Mandado de segurança Atenção:
Art. 102, inciso I,“d”, e II,“a”, da CF/88;
individual e coletivo Não se concederá mandado de
Art. 105, inciso I,“b”, e II,“b”, da CF/88;
Art. 5º, inciso LXIX, da CF/88 segurança quando se tratar das situações
Art. 108, inciso I,“c”, e II, da CF/88;
e art. 1º da Lei nº 12.016/2009 do art. 5º da Lei nº 12.016/2009.
Art. 109, inciso VIII, da CF/88.
Natureza
Ação de natureza residual; Modalidades
Legitimidade Ação célere e que não exige produção
Preventivo;
de provas, cabível em situações onde
não se usa habeas data e habeas corpus. Repressivo.
ATIVO INDIVIDUAL: Pessoa física ou jurídica,
órgão público ou universalidade patrimonial; Direito líquido e certo Mandado de segurança coletivo
ATIVO COLETIVO: Art. 21 da Lei nº 12.016/2009;
Cuidado: Art. 21 da Lei nº 12.016/2007
PASSIVO: Importante a Súm. nº 510 do STF.
Súm. nº 625 do STF
 Ordem econômica

Atividade econômica
Conceito
Principal ator é o privado, devendo o poder
Trata-se de um compromisso entre a público regular, fiscalizar, induzir e planejar de
busca de compatibilizar o interesse forma indicativa para o privado.
individual e os interesses sociais, tais
Serviços públicos
como a proteção do meio ambiente, a
busca do pleno emprego e da redução Diretamente ou sob concessão ou permissão.
da desigualdade e o combate ao uso
Principal ator é o poder público, o qual pode,
abusivo da propriedade.
nos termos da lei, conceder e permitir serviços.

Da Ordem Econômica e Social

Ordem social

Educação Cultura Esporte Seguridade social

Conceito Art. 205 da CF Art. 216 da CF Art. 203 da CF

Direitos sociais - implementação Previdência: para os

de justiça social - proteção de segurados.
direitos difusos e de direitos de Saúde: para todos.
minorias.
Assistência: para os
Estatuto da Pessoa Idosa Índios
necessitados.
Art. 34 da CF Art. 231 da CF
Mapa Mental
Direito Civil
 Direito da personalidade
Rol exemplificativo no CC (art. 11 a 21) Tutela
Art. 1.728 e ss CC
Capacidades Menor de 18 anos pela falta dos pais.
De direito Titularizar direitos e obrigações.
Art. 1º e 2º CC Curatela
De fato Exercer atos da vida civil.
Maior de idade + interdição
Plena (de fato + de direito) (art. 1.767 CC + 747 e ss CPC).

Incapacidades Absoluta - menores de 16 anos (art. 3º CC).

Pessoa com Relativa - art. 4º CC. Pessoa jurídica = criação
deficiência é Cessa com a maioridade ou pela + registro
plenamente capaz. emancipação - art. 5º CC.
Art. 45 CC

Desconsideração da

Bens jurídicos Parte Geral personalidade jurídica (art. 50,

CC) + arts. 133 e 134 do CPC.
Considerados em si mesmos (arts. 79 a 91, CC);

Reciprocamente considerados (art. 92 CC);

Públicos (arts. 98 a 103 do CC); Prescrição ≠ decadência

Particulares. Negócio jurídico Prazos prescricionais: arts. 205 e
206 do CC.
Bem de família
Voluntário: arts. 1.711 a 1.715 CC; Planos da Defeitos do Invalidade do
existência, negócio jurídico negócio jurídico Nulidade (arts. 166 a 169 do CC)
Legal: Lei nº 8.009/1990; ≠
validade e (arts. 138 a 167 (arts. 166 a 174
Súmulas STJ: 486, 364, 449. eficácia. do CC). do CC). Anulação (arts. 171 a 179 do CC)
 Coisa certa (arts. 233-242 do CC).
Dar
Coisa incerta (arts. 243 a 246 do CC).
Transmissão das obrigações
Fazer Fungível ≠ Infungível (arts. 247 a 249, CC).
Cessão de crédito (arts. 286 a 298 do CC);

Assunção de dívida (arts. 299 a 303 do CC).

Não Fazer Arts. 390, 250 e 251, CC.

Adimplemento e extinção das obrigações

Alternativas Arts. 253 a 256, CC.
Compensação (arts. 368-380, CC);

Divisíveis Art. 257, CC. Confusão (arts. 381-384, CC);

Remissão de dívidas (arts. 385-388, CC).

Indivisíveis Art. 258, CC. Obrigações
Solidárias Ativa (arts. 267 a 274 do CC).
≠
Passiva (arts. 275 a 285 do CC).
Inadimplemento

Pagamento
Arts. 304 a 333, CC Relativo, parcial ou mora Total ou absoluto
Arts. 394-401, CC
Consignação em pagamento (arts. 334-345, CC);

Pagamento com sub-rogação (arts. 346-351, CC); Perdas e danos (arts. 402-405, CC);

Imputação em pagamento (arts. 352-355, CC); Juros legais (arts. 406-407, CC);

Dação em pagamento (arts. 356-359, CC); Cláusula penal (arts. 408–416, CC);

Novação (arts. 360-367, CC). Arras ou sinal (arts. 417-420, CC).

Contrato = proposta
+ aceitação
Compra e venda
Regra: a proposta, desde que séria e Art. 481 e ss, CC
consciente, obriga o proponente (art.
427, CC). Bilateral; consensual (art. 482, CC); oneroso.

Exceções: art. 428, CC: deixa de ser Cláusulas especiais: retrovenda - arts. 505-508, CC
obrigatória a proposta. e preempção ou preferência - arts. 513-520, CC.

Lugar de celebração
Art. 435, CC

Onde foi proposto.

Contratos Extinção dos contratos
Arts. 427- 480, CC

Evicção Resolução ≠ Resilição (unilateral e

Art. 447 e ss, CC bilateral/distrato);

Exceção do contrato não cumprido (art.

476, CC);

Resolução ou revisão por onerosidade

Doação Vícios redibitórios excessiva (art. 478 e 479, CC).
Art. 538 e ss, CC Art. 441, CC

Ações edilícias:
Unilateral; Consensual;
redibitória e estimatória.
Solene (regra); Gratuito.
 Contrato de seguro
Contrato de Art. 757, CC
corretagem
Art. 722, CC + Lei nº 6.530/1978
De dano e de pessoa.
Troca/permuta
De transporte Contrato de fiança Art. 533, CC
Art. 730 e ss, CC Art. 818, CC + Súmula 656 STJ
Pessoas e coisas.

Atos unilaterais
Promessa de recompensa (art. 854, CC);
Contratos Empréstimo
Comodato: art. 579, CC -
coisas infungíveis;
Gestão de negócios (art. 861, CC);

Mútuo: art. 586, CC -

Pagamento indevido (art. 876, CC);
coisas fungíveis.
Enriquecimento sem causa (art. 884, CC).

Prestação de serviços
Contrato de Art. 593, CC
Locação de coisas constituição de renda
Bem móvel - Código Civil, Código de Defesa Art. 803 CC
do Consumidor ou lei especial.

Bem imóvel urbano - Lei nº 8.245/1991 (Lei

do Inquilinato).
 Mandato
Art. 653, CC

Legal;
Contrato estimatório
Judicial;
Compromisso Art. 534, CC
Art. 851 CC
Convencional.

Depósito Contratos Comissão

Art. 627, CC Art. 693, CC

Voluntário;

Necessário.
Jogo e aposta
Art. 814 CC

De agência e distribuição Transação

Art. 840 CC
Art. 710, CC

Empreitada
Art. 610, CC
 Responsabilidade civil
contratual
Arts. 389-391, CC Responsabilidade civil
extracontratual ou aquiliana
Ato ilícito Gera dever de indenizar
Art. 186, CC (arts. 927 e ss, CC).
Responsabilidade
civil subjetiva Abuso de direito Não se discute culpa; há
Art. 927, CC Art. 187, CC responsabilidade objetiva.

Conduta humana, culpa lato

Responsabilidade Civil
sensu, nexo causal e dano.

Responsabilidade civil ≠
Responsabilidade civil objetiva responsabilidade criminal
Parágrafo único do art. 927, CC Art. 935, CC

Por fato de terceiro Abuso de direito Por objeto caído ou

Art. 187, CC lançado de prédio
Art. 932-934, CC
Art. 938, CC
Conduta humana, nexo
causal e dano.
Por fato de animal Pela ruína de edifício
Art. 936, CC ou construção
Art. 937, CC
 Excludentes do dever
de indenizar
Culpa lato sensu
Art. 188 e arts. 929-930 ,CC

Legítima defesa ou no exercício regular de um direito

Dolo (intenção) e culpa stricto sensu (sem
intenção, porém com imprudência,
negligência ou imperícia).
reconhecido (I); a deterioração ou destruição da coisa alheia;
ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente (II).
Cuidar estado de necessidade (arts. 929 e 930, caput, CC).

Dano Responsabilidade Civil

Danos clássicos ou tradicionais
Materiais e morais. Indenização
Danos patrimoniais ou materiais: Arts. 944-954, CC
danos emergentes/positivos ou lucros
cessantes/negativos.

Danos morais: art. 5º, V e X da CF-

lesam os direitos da personalidade.
Responsabilidade civil
Danos novos Cuidar dano moral da pessoa
do incapaz
jurídica (art. 52, CC). Art. 928, CC
Danos estéticos, danos morais
coletivos, danos sociais e danos Subsidiária.
por perda de uma chance.
 Originária ou derivada.
Derrelição.
Ocorre no momento em que os poderes
Tradição.
inerentes à propriedade passam a ser
exercidos pelo possuidor (art. 1.204, CC). Art. 1.206, CC. A posse transmite-se aos
Esbulho.
herdeiros ou legatários do possuidor com
Destruição da coisa. os mesmos caracteres.

Aquisição Atos de permissão ou tolerância não

Domínio físico/fático induzem posse (art. 1.208, CC). Ex:
Perda da posse
sobre a coisa + direito detentor. De igual forma, os atos
(art. 1.196, CC) clandestinos ou violentos não autorizam a
aquisição da posse.
Posse

Direta e indireta Efeitos da posse (materiais e processuais)

Art. 1.197, CC
≠ de detenção!
Art. 1.198, CC. Coisas Arts. 1.210 ao 1.222, CC

Composse Efeitos materiais: percepção dos frutos e suas

consequências; direito à indenização e
Art. 1.199, CC
retenção das benfeitorias; responsabilidades.
Condomínio
Justa e injusta Processuais: usucapião e proteção possessória
Voluntário ou convencional.
Art. 1.200, CC (atos de defesa desforço imediato e ações
Legal ou necessário. possessórias - art. 1.210, CC).
De boa-fé e má-fé Edilício (arts. 1.331-1358, CC).
Art. 1.201, CC
De lotes (Lei nº 13.465/2017 Ações possessórias: art. 1.210, CC e 554 e ss, CPC:
inseriu o art. 1.358-A no CC).
Com justo título e sem Interdito proibitório;
justo título Multipropriedade ou time
sharing: arts. 1.358-B a 1.358- Manutenção de posse;
Posse nova e posse velha U, CC. Reintegração de posse;
 Propriedade

É um direito real (arts. 1.225-1.227, CC); direito Direitos reais sobre coisa
fundamental (art. 5º, XXII, CF); oponível erga
alheia e de garantia
omnes; deve atender à função social.

Consiste em poder usar, gozar e dispor do bem Superfície - art. 1.369, CC;
(art. 1.228, CC), podendo, também, reavê-lo Servidão - art. 1.379, CC;
contra aquele que injustamente o detenha ou Usufruto - art. 1.390, CC;
possua, através de uma ação revivindicatória.
Uso - art. 1.412, CC;
Habitação - art. 1.831, CC;
Aquisição da propriedade imóvel por acessão:
pode ocorrer por formação de ilhas, aluvião, Laje - arts. 1.510-A-1.510-E, CC.
avulsão, abandono de álveo, plantações e
construções (art. 1.248, CC). Coisas Direito real de aquisição;

Direito de vizinhança (limite ao direito de

Direitos reais de garantia (os
propriedade): art. 1.277 e ss, CC.
arts. 1.419-1.510 do CC: penhor,
hipoteca e anticrese).
Usucapião de bens móveis e imóveis (forma
mais comum de aquisição originária de
propriedade)
Modalidades Requisitos

Extraordinária (art. 1.238, CC);
Ordinária (art. 1.242, CC);
Especial rural (art. 1.239, CC
+ art. 191, CF);
Especial urbana (art. 1.240, CC +
art. 183, CF);
Especial urbana por abandono do
lar conjugal (art. 1.240-A, CC);
Especial urbana coletiva (art. 10,
Lei nº 10.257/2001).
a) posse com a intenção de ser
dono (posse ad usucapionem);
b) posse deve ser mansa e
pacífica, sem oposição;
c) transcurso do lapso temporal
prescrito em lei.
 Espécies de casamento

Casamento civil
Art. 1.512, CC Regime de bens
Observa as normas do Direito Civil (habilitação
perante Oficial do Registro Civil, celebração Extinção Regula a vida patrimonial do casal.
por juiz de paz, registro no Registro Civil).

Regimes que necessitam de

Casamento religioso com
efeitos civis
Art. 1.515, CC
Casamento celebrado por autoridade
religiosa, mas tem validade, pois
atende aos requisitos civis.
Direito de Família
Casamento por procuração
Art. 1.542, CC
pacto antenupcial
Comunhão universal, separação
convencional/total e participação final
nos aquestos.
Não havendo convenção, ou sendo ela
nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos
bens entre os cônjuges, o regime da
PRAZO DA PROCURAÇÃO: 90 dias,
comunhão parcial (art. 1640, CC).
pública e com poderes especiais.

Ocorre quando uma das partes não

Casos em que se aplica o regime de
pode estar presente no momento da separação legal/ obrigatória de bens
celebração do casamento.
Art. 1641, CC
Quantidade de testemunhas:
06 testemunhas, que não podem Das pessoas que o contraírem com
Casamento nuncupativo ter parentesco (em linha reta ou inobservância das causas suspensivas da
Art. 1.540 a 1.542, CC colateral, até 2º grau) com os celebração do casamento;
nubentes. Da pessoa maior de 70 (setenta) anos;
Ocorre quando um dos nubentes está em
De todos os que dependerem, para casar, de
iminente risco de vida.
suprimento judicial.
 Impedimentos e causas suspensivas

Impedimentos matrimoniais Causas suspensivas

Art. 1.521, CC Art. 1.523, CC

São causas graves que impedem a realização do Não impedem a celebração, mas trazem sanções,
casamento, gerando sua NULIDADE. aos cônjuges, de natureza econômica.

Principal sanção: imposição do regime da

separação obrigatória de bens.

Direito de Família Causas de anulação

do casamento
Art. 1.550, CC

Dissolução do casamento

Divórcio Separação judicial/separação de fato

Coloca fim no vínculo matrimonial, viabilizando que as
partes possam contrair novo casamento.
Poderá ser extrajudicial se observados os requisitos do art.
733, CPC/15.
Não coloca fim no vínculo matrimonial, apenas na
sociedade conjugal (acabam os deveres e o
regime de bens).
Cuidar
Não há mais a exigência de separação de fato ou
judicial para que o divórcio seja solicitado (EC/66).
 União estável
Parentesco Art. 1.723, CC e art. 226, p. 3, CF
Art. 1.591 e seguintes, CC

Natural Elementos essenciais Impedimentos à união estável

Art. 1.593, CC
Convivência pública, contínua e Aplicam-se à união estável os
duradoura; Extinção
mesmos impedimentos legais
Aquele existente entre pessoas que Objetivo de constituição de família. para o casamento (art. 1.723, § 1º,
mantêm entre si um vínculo biológico (de CC).
sangue), que descendem de um ancestral Cuidar: Cuidar:
comum, de forma direta ou indireta. O fato de um dos conviventes
Coabitação não é um elemento
estar casado, mas separado de
essencial (Súmula 382 STF).
fato ou judicialmente, não obsta a
Civil
configuração da união estável.
Art. 1.593, CC

Direito de Família Regime de bens

Poderá ser:
Derivado da adoção; Companheiros podem fazer a
Derivado da afinidade (existente entre o cônjuge e os parentes do outro em declaração de U.E e escolher o
virtude do casamento/ união estável - (art. 1.595 e parágrafos, CC); regime que melhor se encaixa na
Derivado da afetividade (reconhecimento da paternidade ou maternidade situação.
apenas com base em laços afetivos).
Cuidar:
Reta: Ascendentes e descendentes. Não tem limite
de grau.
Linhas Se não fizer, aplica-se o regime de
comunhão parcial (art. 1.725, CC).
Colateral/transversal: irmãos (2º grau); sobrinhos e
tios (3º grau); primos, sobrinhos-netos e tios-avós
(4º grau). É limitada ao 4º grau.

Compartilhada
Responsabilização conjunta e o
exercício de direitos e deveres
do pai e da mãe que não vivam
sob o mesmo teto.
É a REGRA no ordenamento
jurídico brasileiro, sendo fixada
até mesmo quando há litígio
entre genitores.
Guarda
Art. 1.583 e seguintes, CC
Alimentos
Unilateral Art. 1.694 e seguintes, CC
Um dos genitores detém a guarda física da
criança/adolescente e o outro, o direito de visitas.
Modalidade deferida nos seguintes casos: A obrigação alimentar deriva
a) Quando um dos genitores manifestar que não Do parentesco;
tem interesse em deter a guarda do filho (art. Do vínculo (caso de casamento ou união
1.584, § 2º, do CC); estável).
b) Quando um deles não tiver condições de
exercer a guarda;
c) Quando houver consenso entre os pais. Sujeitos da obrigação alimentar

Cuidar! Ascendentes (pais, avós, etc.);

Somente não será fixada a
guarda compartilhada quando:
a) Um dos genitores declarar
que não deseja a guarda;
b) Quando magistrado enteder
melhor pela fixação de outra
espécie de guarda.
Direito de Família
Alimentos gravídicos
Lei n 11.804/2008
Alimentos fixados em benefício da
gestante, contra o suposto pai, para
atender despesas de pré-parto;
Descendentes (filhos, netos, etc.);
Irmãos (sejam bilaterais ou unilaterais).
Obrigação recíproca entre tais
parentes!
Cuidar!
Tios, sobrinhos, tios-avós, sobrinhos-
netos e primos não têm a obrigacão
de prestar alimentos.

Se o juiz verificar que o filho não Pressupostos de fixação

deve permanecer sob a guarda do
pai ou da mãe, deferirá a guarda a
pessoa que revele compatibilidade
com a natureza da medida.
Após o nascimento do bebê, se
converte, de forma automática, em
alimentos ao filho (art. 6°).
Necessidade X possibilidade.
Cuidar!
Deve haver proporcionalidade entre
esses pressupostos.
 Abertura da sucessão
(ocorre com a morte)
Morte
Princípio da Saisine: aberta a
sucessão, a herança transmite-se,
desde logo, aos herdeiros legítimos e
Real
Real Presumida Comoriência
testamentários (art. 1.784, CC).
Art. 8º, CC
Nos casos de ausência
Importante (art. 6º, 22 e ss do CC e Morte simultânea, critério
Art. 426, CC: não pode ser 744 e 745 do CPC) e nos temporal - quando duas
objeto de contrato a herança casos do art. 7º, CC. ou mais pessoas morrem
de pessoa viva. ao mesmo tempo.

Herança Sucessões
Todo unitário e indivisível (art. 1.791, CC);
os herdeiros respondem, pelas dívidas do Inventário
falecido, na proporção da quota-parte Capacidade sucessória Arts. 610 e ss, CPC
recebida em herança (art. 1.792, CC).
Capacidade hereditária
Aceitação (art. 1.805, CC - expressa, tácita
ou presumida) ≠ renúncia (art. 1.806, CC - Legítima (art. 1.798 CC). Importante
expressa). Colação (art. 2.002 e ss, CC)
Herança jacente (art. 1.819, CC) → Testamentária (arts. 1.798 e sonegação (arts. 1.992 e
Herança vacante (art. 743, CPC). + 1.799, CC). 1.993, CC)

Ação de petição de herança (art. 1.824,

Não têm legitimidade sucessória -
CC + Súmula nº 149, STF).
pessoas previstas no art. 1.801, CC.
 Pode ser simultânea
Quando houver herdeiros legítimos
+ testamento; Exclusão da sucessão
Importante
Testamentária
Espécies de Indignidade
Por disposição de última testamento (art.
vontade; 1.864 e ss, CC) Decorre de lei;

Legítima Hipóteses: art. 1.814, CC - atentado contra a vida,

honra ou liberdade;
Obedece à ordem da vocação
hereditária do art. 1.829, CC. Atenção para o art. 1.815-A, CC.

Deserdação
Sucessão Sucessões Decorre da vontade do autor da herança;

Hipóteses: art. 1.814 + art. 1.962 + art. 1.963, CC.

Herdeiros

Legítimo: consta na ordem da vocação

hereditária, art. 1.829 do CC) - necessários (art.
1.845, CC) ou facultativos (colaterais);
Atenção
Testamentário: contemplado em testamento sem
Se houver herdeiro necessário tem
individualização de bens;
que haver reserva da legítima (arts.
Legatário: contemplado em testamento, com 1.789 e 1.846, CC).
coisa certa e determinada, singularizada, precisa.
 Aspectos gerais Objetivo Do tratamento de
Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/2018); dados pessoais
Versa sobre o tratamento dos dados pessoais, fornecidos Trazer proteção aos
sensíveis
ou coletados por meio de cadastro, seja por pessoas físicas, dados pessoais, e, por
jurídicas ou pelo Poder Público. consequência aos São chamados de “sensíveis”, aqueles dados pessoais
direitos de personalidade que se referem à origem racial ou étnica, convicção
Atenção: religiosa, opinião política, filiação a sindicato, etc.;
da pessoa humana, já que
Entende-se por dados pessoais – o nome, endereço, a reunião dessas
redes sociais, etc., consoante previsão do art. 5º, I da Esse tipo de dado pessoal detalha a vida privada da
informações tem, por
LGPD – pois oferecem uma informação e, quando pessoa humana e pode lhe causar graves prejuízos, por
consequência, a
reunidos, podem levar à identificação de uma pessoa. isso, terão uma proteção maior por parte da LGPD.
identidade da pessoa.

LGPD no direito de Importante:

Esse tipo de dado só poderá ser tratado
nas hipóteses previstas no art. 11 da LGPD.
Aplicação
Art. 3º da LGPD personalidade 2. A disponibilização de forma clara,
A LGPD é aplicada aos dados, independentemente adequada e ostensiva acerca de algumas
de sua localização, desde que: regulamentações, quais sejam: a finalidade
Princípios específica do tratamento; a forma e duração
A operação de tratamento seja realizada no do tratamento, observados os segredos
Art. 6º da LGPD
território nacional; comercial e industrial; a identificação do
As atividades de tratamento de dados pessoais controlador; as informações de contato do
A atividade de tratamento tenha por objetivo
deverão observar a boa-fé e os seguintes controlador; as informações acerca do uso
a oferta ou o fornecimento de bens ou
princípios: I) finalidade; II) adequação; III) compartilhado de dados pelo controlador e a
serviços ou o tratamento de dados de
necessidade; IV) livre acesso; V) qualidade; VI) finalidade; as responsabilidades dos agentes
indivíduos localizados no território nacional;
transparência; VII) segurança VIII) prevenção; que realizarão o tratamento; e os direitos do
ou
IX) não discriminação e X) responsabilização e titular, com menção explícita aos direitos
Os dados pessoais, objeto do tratamento, contidos no art. 18 desta Lei.
prestação de contas.
tenham sido coletados no território nacional.
Importante:
A LGPD não é aplicável nas Para a efetivação do princípio do livre acesso, 1. O acesso facilitado às informações sobre o
Atenção:
hipóteses previstas do seu art. 4º. é direito do titular de dados (art. 9º da LGPD): tratamento de seus dados;
Mapa Mental
Direito Penal
 Lei penal no tempo
Art. 2º do CP

Regra: Abolitio criminis

A atividade da lei penal se dá no
período de sua vigência.
Exceções:
Ultratividade: lei revogada mais
favorável continua gerando efeitos.
Retroatividade: a lei mais benigna
prevalece sobre a mais severa.
Art. 2º, caput, do CP
Conceito: lei nova deixa de
considerar crime um fato;
Apaga os efeitos penais da sentença
condenatória;
Os efeitos extrapenais permanecem.
Novatio legis in
mellius
Art. 2º, parágrafo único, do CP
Conceito: lei posterior que de qualquer
modo favorecer o agente;
Aplica-se aos fatos anteriores, ainda que
decididos por sentença condenatória
transitada em julgado.

Aplicação da Lei Penal

Novatio legis
incriminadora
Conceito: considera crime fato
anteriormente não incriminado;
Não retroage.
Novatio legis in pejus
Art. 5º, XL, da CF/1988;
Conceito: nova lei mais
severa que a anterior;
Não retroage.
Lei temporária e
lei excepcional
Art. 3º do CP
Autorrevogáveis;
Crime permanente, crime Ultratividade.
continuado e a lei penal
mais benéfica
Leis excepcionais
Súmula nº 711 do STF: A lei penal mais São feitas para durar enquanto um
grave aplica-se ao crime continuado estado anormal ocorrer.
ou ao crime permanente, se a sua
vigência é anterior à cessação da
continuidade ou da permanência.
Leis temporárias
Editadas com período determinado
de duração.
 Do tempo do crime
Art. 4º do CP Do lugar do crime
Teoria da atividade: se reputa praticado Art. 6º do CP
o delito no momento da conduta, não
Teoria da ubiquidade ou mista: é lugar do
importando o instante do resultado.
crime tanto onde houve a conduta quanto o
local onde se deu o resultado.
Territorialidade
Art. 5º do CP Incondicionada: art. 7º, I e
Pública: Extraterritorialidade art. 7º, § 1º, do CP.
Aeronaves/ embarcações Onde estiver
Art. 7º do CP Condicionada: art. 7º, II e
Privada/ mercantil:
Crime cometido fora do Brasil, art. 7º, § 2º, do CP.
Alto-mar
Aplicam-se as leis brasileiras aos mas o agente sujeita-se à lei
delitos cometidos dentro do brasileira.
território nacional.
Aplicação da Lei Penal
Conflito aparente de Princípio da consunção
normas
Princípio da
subsidiariedade Sequência de fatos delituosos, que,
A infração definida pela norma isoladamente, constituem crime,
Princípio da especialidade subsidiária, de menor gravidade que a da mas o agente responde por um
A norma especial afasta a norma principal, é absorvida por esta. único tipo penal.
aplicação da lei geral.
 Fato típico
Fato humano que se enquadra
perfeitamente no modelo legal de
conduta proibida.
F
A Conduta
T executória;
O Postura de abstenção.
Resultado
T
Í
P Relação de Causalidade
I
C O agente, após ter esgotado todos os
Tipicidade
O
Causas relativamente
independentes
Encontram sua origem na própria
conduta praticada pelo agente;
Não há, de regra, uma quebra do nexo
causal;
Também são três as espécies de
causas relativamente independentes:
a) Preexistentes
A causa que efetivamente gerou o
resultado já existia ao tempo da
conduta do agente, que concorreu para
a sua produção.
b) Concomitantes
A causa que efetivamente produziu o
resultado surge no exato momento da
conduta do agente.
c) Supervenientes (art. 13, §1°, do CP)
A causa que efetivamente produziu o
resultado ocorre depois da conduta
praticada pelo agente.
Desistência voluntária
Art. 15 do CP
O agente cessa o seu comportamento
delitivo, não leva adiante a atividade Consequência
O agente responde pelos atos
até então praticados, se típicos.
Arrependimento eficaz
meios à sua disposição para a consumação
do delito, arrepende-se e impede que o
resultado se produza;
Causas absolutamente
Postura ativa.
independentes
Do Crime São causas que não têm origem
na conduta do agente;
Há uma quebra do nexo causal;
São três as espécies de causas
Relação de causalidade absolutamente independentes:
ou nexo causal a) Preexistentes
Art. 13 do CP
Existiam antes da conduta do
Relação de causa (conduta) e efeito agente e produzem o resultado
(resultado): nexo de causalidade. independentemente da sua atuação.
b) Concomitantes
Tentativa Não têm nenhuma relação com a
Art. 14, II, do CP conduta e produzem o resultado
independentemente desta, no
entanto, por coincidência, atuam
Para caracterizar ao menos crime tentado, deve o exatamente no instante em que a
agente passar pelos atos preparatórios e dar início ação é realizada.
à execução do delito, que, por razões alheias à
sua vontade, não alcance a consumação. c) Supervenientes
São causas que atuam após a
conduta.
 Arrependimento
posterior
Art. 16 do CP
Crime praticado sem violência ou grave
ameaça à pessoa;
O agente repara o dano provocado ou restitui
a coisa, de forma voluntária, até o
recebimento da denúncia ou da queixa;
Causa obrigatória de diminuição da pena.
Crime impossível
Art. 17 do CP
Por ineficácia absoluta do meio: o meio de
execução ou instrumento utilizado pelo agente
será incapaz de produzir qualquer resultado.
Pela impropriedade absoluta do objeto:
compreende a pessoa ou coisa sobre o qual
recai a conduta do agente.
Legítima defesa
Art. 25 do CP
Exige a presença simultânea dos seguintes
requisitos:
Agressão injusta;
Atual ou iminente;
Contra direito próprio ou alheio;
Reação com os meios necessários;
Moderação no uso dos meios necessários;
Elemento subjetivo: consciência de que
está reagindo a injusta agressão.
Erro de tipo acidental
Erro quanto à pessoa
Art. 20, § 3º, do CP)
O agente desenvolve conduta voltada a atingir
a pessoa pretendida, mas, confundindo-se em
relação à sua identidade, atinge pessoa
diversa;
Consideram-se as condições e qualidades da
vítima pretendida.
Do Crime
Resultado diverso do pretendido
ou aberratio criminis
Art. 74 do CP
O agente pretendia praticar um crime, mas acaba
praticando crime diverso do pretendido.
Consequências
Resultado simples => o agente responde pelo
resultado produzido a título de culpa, se o fato é
previsto como crime culposo;
Resultado duplo => aplica-se a regra do concurso
formal de crimes.
Excludentes de ilicitude
Art. 23 do CP
Estado de necessidade
Art. 24 do CP
Conduta de quem, não tendo o dever legal de
enfrentar o perigo atual, o qual não provocou
por sua vontade, sacrifica um bem jurídico
ameaçado por esse perigo para salvar outro,
próprio ou alheio, cuja perda não era razoável
exigir.
Erro na execução ou
aberratio ictus
Art. 73 do CP
Por acidente, o agente, em vez de atingir a
pessoa pretendida, atinge pessoa diversa;
Por erro nos meios de execução, o agente, em
vez de atingir a pessoa pretendida, atinge
pessoa diversa.
Consequências
Resultado simples => consideram-se as
condições e qualidades da vítima pretendida;
Resultado duplo => aplica-se a regra do
concurso formal de crimes.
 Teoria do crime culposo
Art. 18, II, do CP

Modalidades de culpa Erro de tipo essencial

Imprudência: o agente pratica fato perigoso,
de forma intempestiva e precipitada; a) Invencível, inevitável, escusável:
Negligência: ausência de cautela e Qualquer pessoa, nas mesmas circunstâncias,
precaução; Falsa percepção da realidade; incorreria. Não poderia ser evitado.
Imperícia: falta de capacidade, preparo ou de O erro de tipo essencial pode ser:
Exclui o dolo e a culpa => atipicidade da
conhecimentos técnicos no exercício de conduta.
arte, profissão ou ofício.
b) Vencível, evitável ou inescusável:

Uma pessoa mais cautelosa e prudente, nas

Dolo Eventual
a) Previsão do resultado;
b) Assume o risco de produzir o resultado;
Do Crime mesmas circunstâncias, não incorreria.
Se o fato for punido sob a forma culposa => o
agente responderá por crime culposo.
c) Aceita o resultado.
Quando o tipo não admitir essa modalidade =>
exclusão do crime: fato atípico.
Erro de proibição
Culpa Consciente Art. 21 do CP
a) Previsão do resultado; Erro que incide sobre a ilicitude do fato;
b) Acredita que o resultado não irá ocorrer;
c) Considera ter habilidade para evitar o O agente tem consciência da conduta praticada, mas lhe
resultado. falta potencial consciência da ilicitude do fato. Pode ser:

Escusável, inevitável ou invencível: Inescusável ou evitável:

O erro sobre a ilicitude do fato é impossível de ser
evitado, valendo-se o ser humano da sua
diligência ordinária.
Consequência: exclusão da culpabilidade.
Não se justifica, pois, se tivesse havido um mínimo
de empenho em se informar, o agente poderia ter
tido conhecimento da realidade.
Consequência: causa de diminuição da pena de um
sexto a um terço.
 Inimputabilidade por doença mental,
desenvolvimento mental incompleto ou
desenvolvimento mental retardado
Art. 26, caput, do CP

Doença mental torna o agente, no momento da Culpabilidade

conduta, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento;
Elementos da culpabilidade Causas excludentes de culpabilidade
Aplicação de medida de segurança.
Imputabilidade; Inimputabilidade;
Potencial consciência da ilicitude; Falta de potencial consciência de
ilicitude;
Exigibilidade de conduta diversa.
Semi-imputabilidade Inexigibilidade de conduta diversa.

Art. 26, parágrafo único, do CP;

Não retira completamente a

Imputabilidade Penal Embriaguez
Art. 88, II, do CP
capacidade de compreensão
do caráter ilícito do fato e de
determinação de acordo com Voluntária Não exclui
esse entendimento; Culposa a
imputabilidade
Causa de diminuição Inimputabilidade por embriaguez completa
da pena. proveniente de caso fortuito ou força maior
Embriaguez acidental => proveniente INCOMPLETA
COMPLETA
de caso fortuito ou força maior Art. 28, § 2º, do CP
Art. 28, § 1º, do CP

Agente, ao tempo da ação ou da omissão, Redução da capacidade intelectiva ou

inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito volitiva do agente => diminuição da pena.
do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento => exclusão da imputabilidade.
 Requisitos Arts. 29, 30 e 31 do CP Punibilidade
Pluralidade de condutas; Conceito: ocorre quando duas ou mais
pessoas, em conjugação de esforços e
Relevância causal das
comunhão de vontades, reúnem-se para Participação de menor importância
condutas;
a prática de um ou mais delitos. Art. 29, §1º, do CP
Liame subjetivo;

Identidade de infrações.
Cooperação
dolosamente distinta

Concurso de Pessoas Art. 29, §2º, do CP

Comunicabilidade dos elementares

e circunstâncias do crime
Comunicabilidade
Comunicabilidade Elementares
Circunstâncias objetivas sempre se
Circunstâncias Integram o tipo penal.
comunicam, desde que estejam dentro
do alcance de previsibilidade do agente.
Pessoais Objetivas

As circunstâncias e as condições de
Próprio agente Fato caráter pessoal não se comunicam,
salvo quando elementares do crime.

Penas restritivas de
direitos
Art. 44 do CP
Conceito
Penas substitutivas das privativas de
liberdade, expressamente previstas
em lei;
Para autores de infrações penais
consideradas mais leves.
Requisitos objetivos
a) Quantidade da pena aplicada:
Nos crimes dolosos, praticados
sem violência ou grave ameaça,
apenados com reclusão ou
detenção: pena de até 4 anos.
Crime culposo: a substituição
será possível independentemente
da quantidade da pena imposta.
b) Natureza do crime cometido:
Crimes dolosos: crimes cometidos
sem violência ou grave ameaça à
pessoa.
Penas restritivas de direitos e violência
doméstica ou familiar contra a mulher
Súmula 588 do STJ Reincidência
A prática de crime ou contravenção penal
contra a mulher com violência ou grave Art. 63 do CP
ameaça no ambiente doméstico
impossibilita a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de
direitos. Conceito
Há reincidência somente quando o
novo crime for cometido após a
sentença condenatória de que não
cabe mais recurso.
Aplicação
da Pena CRIME + CRIME = REINCIDENTE (art. 63 do
CP)
CRIME + CONTRAVENÇÃO = REINCIDENTE
(art. 7º da LCP)
CONTRAVENÇÃO + CONTRAVENÇÃO =
Requisitos subjetivos REINCIDENTE (art. 7º da LCP)
CONTRAVENÇÃO + CRIME = NÃO
REINCIDENTE
a) Réu não reincidente em crime doloso:
Exceção => art. 44, § 3º, do CP: Se, em face de
condenação anterior, a medida for socialmente
recomendável e a reincidência não se tenha operado em
virtude da prática do mesmo crime, será possível aplicar a
substituição.
b) A culpabilidade, os antecedentes, a conduta ou a personalidade
ou ainda os motivos e circunstâncias recomendarem a substituição.
 Aplicação da pena
e reincidência Segunda fase da fixação da pena:
circunstâncias agravantes e atenuantes
Art. 68 do CP

Agravante
1ª fase: circunstâncias do art. 59 do CP; Somente pode ser aplicada se
expressamente prevista em lei. Terceira fase da aplicação da pena: causas
2ª fase: atenuantes e agravantes; de aumento e de diminuição da pena
3ª fase: causas de diminuição e de Atenuante Com a causa de aumento ou de
aumento. Pode ser aplicada embora não prevista diminuição de pena, o juiz pode aplicar
em lei, levando em conta circunstância pena acima da máxima ou inferior à
relevante, anterior ou posterior ao crime mínima cominada em abstrato.
Eficácia temporal da (art. 66 do CP).
condenação anterior para Crimes que não
efeito da reincidência
Art. 64, I, do CP Aplicação induzem reincidência
Art. 64, II, do CP

Não prevalece a condenação anterior se entre

a data do cumprimento ou extinção da pena e
a infração posterior tiver decorrido período de
da Pena Para efeito de reincidência, não se
consideram os crimes militares
próprios ou políticos.
tempo superior a 5 anos, computado o período
de prova da suspensão ou do livramento Concurso de crimes
condicional, se não ocorrer revogação.
Concurso formal perfeito
Art. 70, 1ª parte, do CP

Concurso material Concurso formal

Resulta de um único desígnio.
Art. 69, caput, do CP Art. 70, caput, do CP

Concurso formal imperfeito

Art. 70, 2ª parte, do CP
Pluralidade de condutas e pluralidade Unidade de conduta e
de resultados; pluralidade de crimes.
Resulta de desígnios autônomos;
As penas são somadas. Desígnio autônomo: o agente pretende, mediante
uma única conduta, atingir dois ou mais resultados.
 Aplicação da pena no
concurso formal
Concurso formal perfeito
Aplica-se a pena do crime mais grave ou, se
iguais, somente uma delas, mas aumentada, em
qualquer caso, de um sexto até metade.
2 crimes = 1/6 aumento pena
3 crimes = 1/5 aumento pena
4 crimes = 1/4 aumento pena
5 crimes = 1/3 aumento pena
5 ou mais crimes = 1/2 aumento pena
Aplicação da Pena
Concurso formal imperfeito
As penas devem ser somadas, adotando-
se o critério do cúmulo material.
Requisitos:
a) pluralidade de condutas;
b) pluralidade de crimes da mesma espécie;
c) nas mesmas condições de tempo, lugar,
maneira de execução e outras semelhantes.
Concurso material benéfico
Art. 70, parágrafo único, do CP
Se da aplicação da regra da exasperação da pena,
no concurso formal, a pena tornar-se superior à
que resultaria se somadas, deve-se adotar o critério
do cúmulo material, porque, nesse caso, será mais
benéfico.
Aplicação da pena
Crime continuado Crime continuado comum: aplica-
se a pena do crime mais grave,
Art. 71 do CP aumentada de 1/6 até 2/3.
2 crimes = 1/6 aumento pena
3 crimes = 1/5 aumento pena
Conceito: 4 crimes = 1/4 aumento pena
5 crimes = 1/3 aumento pena
6 crimes = 1/2 aumento pena
O agente, mediante mais de uma 7 crimes ou mais = 2/3 aumento pena
ação ou omissão, pratica dois ou
mais crimes da mesma espécie.
Crime continuado específico: aplica-
se a pena do crime mais grave
aumentada até o triplo.
 Requisitos objetivos
Art. 77 do CP
Pena privativa de liberdade;
Pena não superior a 2 anos (condenado maior
de 70 anos de idade ou em razão de saúde =>
pena não superior a 4 anos);
Incabível ou não recomendável a substituição
por pena restritiva de direitos.
Conceito
Suspensão da execução da pena
privativa de liberdade;
Condenado não reincidente à pena
Suspensão
não superior a 2 anos;
Sursis etário ou humanitário: pena não
superior a 4 anos.
Condicional da Pena
Causas de
revogação do sursis
O condenado deverá cumprir integralmente
a pena privativa de liberdade cuja execução
se encontrava suspensa, desconsiderando o
tempo que permaneceu no período de
prova, ainda que tenha cumprido as
condições impostas.
Requisitos subjetivos
Condenado não reincidente em crime Período de prova
doloso;
Prazo em que a execução da pena
Circunstâncias judiciais favoráveis ao
agente. privativa de liberdade imposta fica
suspensa, mediante o cumprimento
das condições estabelecidas.
Não cabe sursis
Art. 80 do CP
Pena restritiva de direitos;
Extinção da pena
Pena de multa;
Art. 82 do CP
Medida de segurança.
Expirado o prazo de suspensão ou
de prorrogação sem que tenha
havido motivo para a revogação, o
juiz deve declarar extinta a pena
privativa de liberdade.
Revogação obrigatória Revogação facultativa
Art. 81 do CP Art. 81, § 1º, do CP
Beneficiário é condenado, em sentença irrecorrível, Condenado deixa de cumprir qualquer
por crime doloso => se a nova condenação for outra condição imposta;
somente à pena de multa, não haverá revogação do
benefício; Condenação irrecorrível, por crime
culposo ou contravenção, à pena
Beneficiário frustra, embora solvente, a execução
de pena de multa ou não efetua, sem motivo privativa de liberdade e restritiva de
direitos.
justificado, a reparação do dano;
Beneficiário descumpre a condição do § 1º do art. 78
do CP (prestação de serviços à comunidade ou
limitação de fim de semana).
 Conceito
Destinado a antecipar o retorno do
condenado ao convívio social, mediante
determinadas condições e de forma
precária, desde que preenchidos os
requisitos legais.
Requisitos objetivos
Art. 83, I, II, IV e V, do CP
a) Natureza e quantidade da pena
Somente pode ser concedido em
relação à pena privativa de liberdade;
Pena igual ou superior a 2 anos.
b) Cumprimento de parte da pena
Criminoso não reincidente em crime doloso
e ostentar bons antecedentes => deverá
cumprir mais de 1/3 da pena privativa de
liberdade para obter o benefício;
Condenado reincidente em crime doloso =>
deverá cumprir mais da metade da pena
privativa de liberdade;
Condenado por prática de tortura, crime
hediondo, tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, terrorismo e tráfico de pessoas
=> desde que não seja reincidente específico
em tais delitos, deve cumprir mais de 2/3 da
pena;
Reincidente específico em crime hediondo ou
equiparado => não é admissível o livramento
condicional.
c) Reparação do dano, salvo efetiva
impossibilidade
O condenado não pode obter o livramento
condicional enquanto não reparar o dano
causado, salvo quando insolvente.
Requisitos subjetivos
Bom comportamento durante a Não cometimento de falta grave nos últimos 12
execução da pena; meses - STJ considera objetivo;
Bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído;
Súmula nº 441 do STJ: A falta grave não
Aptidão para prover a própria subsistência
interrompe o prazo para obtenção de
livramento condicional. mediante trabalho honesto.
Súmula nº 439/STJ: Admite-se o exame Constatação de condições pessoais que façam
criminológico pelas peculiaridades do presumir que o liberado não voltará a delinquir na
caso, desde que em decisão motivada. hipótese de condenado por crime doloso,
cometido com violência ou grave ameaça.
As causas de revogação
do livramento condicional
Livramento
Condicional Causas de revogação obrigatória
Art. 86 do CP
O liberado vem a ser condenado a pena
privativa de liberdade, em sentença
irrecorrível, por crime praticado durante
Livramento condicional vedado ou antes da concessão do livramento
condicional.
Ao condenado pela prática de crime hediondo ou
equiparado, com resultado morte (art. 112, VI, a e c,
da LEP);
Causas de revogação facultativa
Ao condenado expressamente em sentença, por Art. 87 do CP
integrar organização criminosa ou por crime
praticado por meio de organização criminosa, não Se o liberado deixar de cumprir qualquer
será facultada a progressão de regime de das obrigações constantes na sentença;
cumprimento de pena ou a obtenção do livramento
condicional ou outros benefícios prisionais se
houver elementos probatórios que indiquem a Se o liberado for irrecorrivelmente
condenado, por crime ou contravenção, a
manutenção do vínculo associativo (art. 2º, § 9º, da pena que não seja privativa de liberdade.
Lei nº 12.850/2013);
Ao reincidente em crime hediondo ou equiparado.
 Efeitos secundários
Efeitos genéricos
Art. 91 do CP
Efeitos principais

Automáticos: não é necessário o juiz declarar na sentença;

Indenizar o dano causado pelo crime; Aplicação de uma pena privativa de

liberdade, restritiva de direitos e/ou multa,
Perda em favor da União de bens de origem ilícita; além de medida de segurança (caso de
agente semi-imputável que revela
Confisco alargado => perda, como produto ou proveito periculosidade).
do crime, dos bens correspondentes à diferença entre o
valor do patrimônio do condenado e aquele que seja
compatível com o seu rendimento lícito.

Efeitos da Condenação
Efeitos específicos
Art. 92 do CP

Não são automáticos: deve o juiz declará-los motivadamente na sentença.

Perda de cargo, função
pública ou mandato eletivo:
a) quando aplicada pena privativa de liberdade
por tempo igual ou superior a 1 ano, nos crimes
praticados com abuso de poder ou violação de
dever para com a Administração Pública;
b) quando for aplicada pena privativa de
liberdade por tempo superior a 4 anos nos
demais casos.
Incapacidade para o exercício do
poder familiar, tutela ou curatela =>
depende das seguintes condições:
a) vínculo entre o autor do fato e a vítima;
b) crime doloso;
c) que seja cominada pena de reclusão.
Inabilitação para dirigir veículo =>
depende das seguintes condições:
a) crime doloso;
b) que o veículo tenha sido utilizado
“como meio” para a sua prática.
 Morte do agente
Sendo personalíssima a responsabilidade penal, a
morte do agente faz com que o Estado perca o
direito de punir, não se transmitindo a seus herdeiros
qualquer obrigação de natureza penal.
Anistia, graça ou indulto
Anistia: é direcionada a fatos e não pessoas e a
competência é do Congresso Nacional (ex: Lei
6.683/79) - apaga todos os efeitos penais.
Graça: de iniciativa do Presidente da República e
é individual - não apaga os efeitos penais
secundários - continua sendo reincidente se
cometer novo crime.
Indulto: de iniciativa do Presidente da República e
é coletivo - não apaga os efeitos penais
secundários - continua sendo reincidente se
cometer novo crime (Súmula 631 do STJ).
Cuidado: crimes hediondos ou equiparados
não possuem direito a anistia, graça ou
indulto.
Abolitio criminis
Lei posterior deixar de considerar
determinado fato como sendo
criminoso.
Apaga todos os efeitos penais (se
cometer novo crime não será
reincidente).
Não apaga os efeitos civis da
prática delituosa.
Perdão judicial
O juiz, não obstante comprovada a prática da
infração penal pelo sujeito culpado, deixa de
aplicar a pena em face de justificadas
circunstâncias.
Ex: art. 121, §5º, do CP e art. 180, §5º, do CP.
É uma decisão declaratória - não gera
reincidência (art. 120 do CP e Súmula 18 do
STJ).
Extinção da
Punibilidade Renúncia ou perdão
do ofendido
Queixa-crime
Decadência, perempção Perdão do
Renúncia
e prescrição ofendido
Decadência: é a perda do direito de ação do
ofendido em face do decurso do tempo.
Renúncia: É a abdicação do ofendido ou
Perempção: é a perda do direito de demandar o de seu representante legal do direito de
querelado pelo mesmo crime em face de inércia promover a ação penal privada.
do querelante, diante do que o Estado perde o jus
puniendi - só é possível para crimes de ação penal Perdão do ofendido: é o ato pelo qual
exclusivamente privada. iniciada a ação penal privada, o
ofendido ou seu representante legal
Prescrição: é a perda do direito de punir do desiste de seu prosseguimento.
Estado pelo não exercício em determinado lapso
de tempo. Constitui causa de extinção da
punibilidade (art. 107, IV, do CP).
 Homicídio

Homicídio qualificado
Art. 121, § 2º, do CP

Mediante paga ou promessa Com emprego de veneno, fogo, explosivo,
de recompensa, ou por outro asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou
motivo torpe; cruel, ou de que possa resultar perigo
comum;
Motivo fútil;
À traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte
Feminicídio; ou torne impossível a defesa do ofendido;
Para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime;
Contra agente de segurança pública;
Com emprego de arma de fogo de uso
restrito ou proibido;
Contra menor de 14 anos.

Crimes
contra a Vida
Homicídio contra Feminicídio Homicídio funcional
menor de 14 anos
Art. 121, § 2º, VI, § 2º-A, do CP Art. 121, § 2º, VII, do CP
Art. 121, § 2º, IX, do CP

Causa de aumento de pena:
I – 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é
pessoa com deficiência ou com doença que
implique o aumento de sua vulnerabilidade;
II – 2/3 (dois terços) se o autor é ascendente,
padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge,
companheiro, tutor, curador, preceptor ou
empregador da vítima ou por qualquer outro
título tiver autoridade sobre ela.
Contexto de violência doméstica
e familiar; OU
Menosprezo ou discriminação à
condição de mulher.
Praticado contra integrantes dos
órgãos de segurança pública, bem
como seus parentes consanguíneos
até terceiro grau;
Necessário que o homicídio tenha
sido praticado no exercício da
função ou em decorrência dela.
 Infanticídio
Perdão judicial Art. 123 do CP
Art. 121, § 5º, do CP
Induzimento, instigação
Conceito ou auxílio a suicídio ou a
Aplicável somente ao autor do
Homicídio cometido pela mãe contra
automutilação
homicídio culposo.
seu filho, nascente ou recém-nascido,
sob a influência do estado puerperal.

Homicídio culposo Sujeitos do delito Consumação

Art. 121, § 3º, do CP A autora do infanticídio só pode ser a Crime formal => não mais exige para a sua
mãe; consumação a produção de um resultado
Terceiro pode responder por infanticídio naturalístico;
diante do concurso de agentes (art. 30 Consumação => basta a conduta de induzir,
Resulta de: do CP). instigar ou prestar auxílio ao suicídio ou à
automutilação.
1) Imprudência;

2) Negligência; Crimes contra Figuras qualificadoras

3) Imperícia.
a Vida Se resultar lesão corporal de natureza
grave ou gravíssima;
Se resultar morte.

Aborto
Arts. 124 a 128 do CP

Aborto provocado pela gestante ou com Aborto provocado por terceiro sem o
seu consentimento (art. 124) consentimento da gestante (art. 125 do CP)

Somente a gestante pode realizá-lo (isso não Não há o consentimento da gestante no

afasta a possibilidade de participação no crime); emprego dos meios ou manobras abortivas
por terceiro.
A própria mulher executa a ação material do
crime ou consente na prática abortiva.
 Lesão corporal leve
ou simples Lesão corporal
Art. 129, caput, do CP gravíssima
Ofender a integridade corporal ou a Art. 129, § 2º, do CP Lesão corporal
saúde de outrem.
Incapacidade permanente para o trabalho;
seguida de morte
Lesão corporal grave Enfermidade incurável;
Art. 129, § 3º, do CP
Art. 129, § 1º, do CP
Perda ou inutilização do membro, O evento morte não deve ser
Incapacidade para as ocupações habituais, sentido ou função; desejado, nem ter o agente
por mais de 30 dias; assumido o risco de causá-lo,
Deformidade permanente; sob pena de responder pelo
Perigo de vida; crime de homicídio;
Aborto => o agente, ao lesionar a vítima,
Debilidade permanente de membro, sentido não quer nem mesmo assumir o risco do
advento do resultado agravador aborto. Não admite tentativa.
ou função;
Aceleração de parto.

Lesão Corporal
Lesão corporal contra
agente de segurança pública
Art. 129, § 12, do CP
Praticada contra autoridade ou agente descrito
nos arts. 142 e 144 da CF/1988, integrantes do
sistema prisional e da Força Nacional de
Segurança Pública, no exercício da função ou
em decorrência dela, ou contra seu cônjuge,
companheiro ou parente consanguíneo até
terceiro grau, em razão dessa condição;
Aumento da pena de um a dois terços;
Crime hediondo.
Lesão corporal no contexto de
violência doméstica e familiar
contra a mulher
Art. 129, §13, do CP
Praticada contra a mulher, por razões
da condição do sexo feminino.
Violência doméstica
Art. 129, § 9º, do CP
Praticada contra ascendente, descendente,
irmão, cônjuge ou companheiro, ou com
quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
prevalecendo-se o agente das relações
domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade;
Incide se a lesão corporal for de natureza leve.
Se for grave, gravíssima ou seguida de morte,
incidirá, ainda, causa de aumento de pena em
1/3, nos termos do art. 129, § 10, do CP.
 Calúnia
Art. 138 do CP
Atribuir a outrem, falsamente, a prática de fato
definido como crime;
O fato atribuído deve ser definido como crime;
O fato criminoso deve ser determinado => um
caso concreto;
A imputação de fato definido como crime deve
ser falsa;
Se o fato for verdadeiro: não há crime de calúnia.
Crimes contra a Honra
Injúria qualificada: art. 140, §3º, do CP
Ação penal pública condicionada à representação.
Injúria real: art. 140, §2º, do CP
Resultando lesão física na vítima: ação penal
pública incondicionada (alguns autores entendem
que se trata de ação penal pública condicionada à
representação).
Delito cometido contra o Presidente da
República ou Chefe de Governo Estrangeiro
Ação penal pública condicionada à requisição do
Ministro da Justiça.
Difamação
Art. 139 do CP
Desacreditar publicamente uma pessoa, ofendendo
sua reputação;
Exemplo: espalhar o fato de que a vítima não pagou
aos credores “A”, “B” e “C”, quando as dívidas X, Y e
Z venceram;
Se o agente imputar falsamente fato definido como
contravenção: difamação.
Injúria racial: art. 2º-A da Lei nº 7.716/89
Ação penal Ação penal pública incondicionada.
Art. 145 do CP
Delito cometido contra funcionário
público, no exercício das suas funções
Ação penal pública condicionada à representação.
Regra
Ação penal privada
Exceções Súmula nº 714 do STF: É concorrente a
legitimidade do ofendido, mediante queixa, e
do Ministério Público, condicionada à
representação do ofendido, para a ação penal
por crime contra a honra de servidor público
em razão do exercício de suas funções.
 Injúria
Art. 140 do CP

Ofensa à dignidade ou ao decoro de outrem. É suficiente que o ato seja revestido de idoneidade ofensiva.

Consumação
Calúnia, difamação e injúria
Quando a vítima toma ciência da imputação ofensiva,
independentemente de sentir-se ou não atingida em sua ESCRITA:
honra subjetiva.
Admite tentativa

Causa de aumento de pena:

Art. 2º-A, parágrafo único, da Lei 7.716/89;

Crimes contra VERBAL:

Concurso de 2 ou mais pessoas. a Honra Não admite tentativa

Injúria qualificada Injúria real

Injúria racial
Art. 140, § 3º do CP Art. 140, § 2º do CP
Art. 2º-A da Lei 7.716/89

Injúria em razão de raça, cor, Se a injúria consiste na utilização Se a injúria consiste em violência
etnia ou procedência nacional. de elementos referentes a ou vias de fato, que, por sua
religião ou à condição de pessoa natureza ou pelo meio empregado,
idosa ou com deficiência. se considerem aviltantes.
 Furto
Art. 155 do CP
Roubo
Art. 157 do CP Roubo próprio Roubo impróprio

Conceito Conceito
Meios violentos
Retirar de outrem bem móvel, sem a sua permissão. Retirar de outrem bem móvel, sem a
sua permissão, com o emprego de
Furto noturno: Art. 155, § 1° do CP grave ameaça ou violência contra a Antes ou Após a subtração
pessoa, ou, por qualquer outro durante a da coisa a fim de
Furto privilegiado: Art. 155, § 2° do CP meio, reduzir à impossibilidade de execução da assegurar a
resistência. subtração. impunidade.
Furto qualificado: Art. 155, § 4° do CP

Crimes contra o Aumento de pena:

Patrimônio Roubo majorado -

art. 157, § 2° do CP

Extorsão
Art. 158 do CP
Dano
Art. 163 do CP
A diferença em relação ao roubo concentra- Extorsão qualificada
se no fato de a extorsão exigir a participação Art. 158, §§ 2° e 3° do CP
ativa da vítima fazendo alguma coisa,
tolerando que se faça ou deixando de fazer
algo em virtude da ameaça ou da violência Destruir, inutilizar ou
sofrida. deteriorar coisa alheia.
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 do CP

São formas qualificadas conforme o art. 159, § 1°

Consistente na finalidade de obtenção,
para si ou para outrem, de qualquer
vantagem como condição ou preço de
resgate.
do CP: É o dolo. Não há a forma
culposa.
a) sequestro por mais de 24 horas;
b) sequestro de menor de 18 ou maior de 60 anos;
c) sequestro praticado por bando ou quadrilha.
 Apropriação indébita Estelionato
Art. 168 do CP Art. 171 do CP

Regra: crime de ação penal pública condicionada

A apropriação indébita propriamente dita ocorre
quando o sujeito realiza ato demonstrativo de que
inverteu o título da posse, como a venda, doação,
consumo, penhor, ocultação etc.
Na negativa de restituição, o sujeito afirma
claramente ao ofendido que não devolverá o objeto
material.
à representação - art. 171, § 5º, do CP.
Consiste em induzir ou manter alguém em erro,
mediante o emprego de artifício, ardil, ou
qualquer meio fraudulento, a fim de obter, para si
ou para outrem, vantagem ilícita em prejuízo
alheio.

Crimes contra o
Aumento de pena:
Patrimônio
Em depósito necessário;
Na qualidade de tutor, curador,
síndico, liquidatário, inventariante,
Receptação
testamenteiro ou depositário Art. 180 do CP
judicial;
Em razão de ofício, emprego ou Escusas absolutórias
profissão.
Art. 181 a 183 do CP
Fato de adquirir, receber, transportar,
conduzir ou ocultar, em proveito
a) Cônjuge, na constância da sociedade próprio ou alheio, coisa que sabe ser
conjugal; Imunidade absoluta produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba
Hipóteses ou oculte.
b) Ascendente ou descendente, seja o
parentesco legítimo ou ilegítimo, seja
civil ou natural.
 Estupro
Art. 213 do CP
Conduta típica:
Constranger = impedir a liberdade, forçar ou
coagir para obter a conjunção carnal.
Ato libidinoso = destinado a satisfazer a
lascívia, o apetite sexual do agente.
Conjunção carnal = é a cópula vagínica.
Sujeito passivo:
Atualmente, o estupro poderá ter como
sujeito passivo homens ou mulheres, quando
constrangidos à prática de atos libidinosos
de qualquer natureza.
Importunação sexual
Art. 215-A do CP
Atenção: crime que contém subsidiariedade
expressa, ou seja, aplicam-se as penas da
importunação sexual se a conduta não
caracteriza crime mais grave.
Praticar ato libidinoso,
Conduta típica:
com o propósito de
satisfazer sua lascívia
ou a de terceiro.
Cuidado
Se o agente se masturbar em praça pública, sem
visar a uma pessoa determinada, estará praticando
o crime de ato obsceno (art. 233 do CP).
A consumação ocorre com a prática do ato
libidinoso.
Consumação: prática do ato de libidinagem.
Tentativa: quando iniciada a execução, o ato
sexual visado não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Formas qualificadas: art. 213, §§ 1º e 2º, do CP.
Violação sexual
mediante fraude
Art. 215 do CP
Consuma-se o delito com a prática do
ato de libidinagem.
Crimes contra a
Dignidade Sexual
Cuidado
Incide o crime de estupro de vulnerável
independentemente do consentimento da
vítima ou do fato de ela ter mantido
relações sexuais anteriormente ao crime
(art. 217-A, § 5º, do CP).
A consumação ocorrerá com a conjunção
carnal ou ato libidinoso diverso da
conjunção carnal.
Formas qualificadas: art. 217-A, §§ 3º e 4º,
do CP.
Ação penal: art. 225 do CP.
Importante: nos crimes contra a dignidade
sexual, a ação penal será sempre pública
incondicionada.
Conduta típica:
Prática de conjunção carnal ou de ato
libidinoso diverso contra homens ou
mulheres, mediante fraude ou outro meio
que impeça ou dificulte a livre manifestação
de vontade da vítima.
Cuidado
Se a vítima estiver absolutamente embriagada,
absolutamente narcotizada, dormindo, em
estados de inconsciência, elevada senilidade,
deficiência física que a incapacite de resistir
etc., teremos estupro contra vulnerável.
Estupro de vulnerável
Art. 217-A do CP
Conduta típica
Conduta típica:
1) Ter conjunção carnal ou praticar outro ato
libidinoso com menor de 14 anos;
2) Com pessoa portadora de enfermidade ou
deficiência mental ou incapaz de
discernimento para a prática do ato;
3) Ou que, por qualquer outra causa, não
apresenta condições de oferecer resistência.
Se o agente não sabia que a
Importante: vítima era menor de 14 anos de
idade, pode incidir o erro de
tipo (art. 20, caput, do CP).
 Falsificação de
documento público
Art. 297 do CP
Conduta típica
Falsidade material, ou seja, aquela que
diz respeito à forma do documento;
Falsificar: significa formar, criar um
documento;
Alterar: significa modificar o documento.
Consumação e tentativa
O crime consuma-se com a falsificação
ou alteração do documento, sendo
prescindível o uso efetivo deste;
A tentativa é possível;
Súmula nº 17 do STJ: “Quando o falso se
exaure no estelionato, sem mais
potencialidade lesiva, é por este
absorvido” => Regra de que o crime-fim
absorve o crime-meio.
Conduta típica
O documento é formalmente perfeito,
sendo, no entanto, falsa a ideia nele contida;
Crime de ação múltipla. Ações nucleares
típicas previstas:
a) Omitir: deixar de inserir ou não mencionar;
b) Inserir: colocar ou introduzir;
c) Fazer inserir: proporcionar que se introduza.
Moeda falsa
Art. 289 do CP
Conduta típica Consumação e tentativa
Falsificar, fabricando ou alterando, moeda O crime consuma-se no momento da
metálica ou papel-moeda de curso legal fabricação ou da alteração da moeda,
no País ou no estrangeiro; desde que idônea a iludir;
É essencial que a falsificação seja A tentativa é possível.
convincente, isto é, capaz de iludir os
destinatários da moeda.
Falsificação de
documento particular
Crimes contra a Art. 298 do CP
Fé Pública
Conduta típica
Também se trata de falsidade material, ou
seja, aquela que diz respeito à forma do
documento;
Falsidade ideológica Falsificar: significa formar, criar um
documento;
Art. 299 do CP
Alterar: significa modificar o documento.
Consumação e tentativa
Consuma-se com a omissão ou a inserção Consumação e tentativa
da declaração falsa ou diversa da que
deveria constar; O crime consuma-se com a falsificação
ou alteração do documento, sendo
prescindível o uso efetivo deste;
Trata-se de crime formal; prescinde-se,
portanto, da ocorrência efetiva do dano,
bastando a capacidade de lesar terceiro. A tentativa é possível.
 Peculato
Conduta típica Art. 312 do CP

Peculato-desvio (art.
Peculato-apropriação
(art. 312, caput, 1ª 312, caput, 2ª parte, Peculato-furto (art. Corrupção passiva
do CP): 312, § 1º, do CP):
parte, do CP): Art. 317 do CP

O agente tem a posse (ou
detenção) lícita do bem
móvel, público ou particular,
e inverte esse título, pois
passa a comportar-se como
se dono fosse.
O agente tem a posse O agente não tem a posse
da coisa e lhe dá ou detenção do bem, mas Conduta típica
destinação diversa da se vale da facilidade que lhe
exigida por lei, agindo proporciona a qualidade de Três são as condutas típicas previstas:
em proveito próprio funcionário público para
ou de terceiro. realizar a subtração. Solicitar: o funcionário solicita
vantagem;
Receber: o funcionário recebe a

Sujeitos do delito Crimes contra a vantagem indevida;

Aceitar a promessa de recebê-la:

A condição especial funcionário
público, como elementar do crime de
peculato, comunica-se ao particular que
Administração basta que o funcionário concorde
com o recebimento da vantagem.

eventualmente concorra, na condição

de coautor ou partícipe, para a prática
do crime, nos termos do art. 30 do CP.
Peculato culposo (art. 312, § 2º, do CP)
Funcionário público que, por negligência,
imprudência ou imperícia, concorre para a
prática de crime de outrem;
Art. 312, § 3º, do CP => Reparação do dano:
a) antes do trânsito em julgado da
sentença criminal: extinção da
punibilidade;
b) após o trânsito em julgado da sentença
criminal: redução da pena pela metade.
Pública
Consumação e tentativa
Crime formal: a consumação ocorre
Concussão com o ato de solicitar, receber ou
aceitar a promessa de vantagem
Art. 316 do CP indevida.
Conduta típica
A ação nuclear consubstancia-se no verbo Figura privilegiada (art. 317, § 2º)
exigir vantagem indevida.
O agente pratica, deixa de praticar ou
retarda o ato de ofício, não em virtude
Consumação e tentativa
do recebimento de vantagem indevida,
Crime formal: a consumação ocorre com a mas cedendo a pedido ou influência de
mera exigência da vantagem indevida, outrem.
independentemente de sua efetiva obtenção.
 Desobediência
Art. 330 do CP
Conduta típica
Desobedecer a ordem legal de
funcionário público.
Desacato
Art. 331 do CP
Conduta típica
Qualquer ato ou emprego de palavras
que causem vexame, humilhação, falta de
respeito ao funcionário público;
No exercício da função, OU em razão do
exercício da função.
Descaminho
Art. 334 do CP
Conduta típica
O agente busca iludir, mediante o emprego
de fraude, o pagamento de direito ou
imposto devido em face de entrada e saída
de mercadoria não proibida.
Resistência
Art. 329 do CP Prevaricação
Art. 319 do CP
Conduta típica
Conduta típica
Opor-se o particular à execução de
ato legal mediante o emprego de O funcionário público retarda ou deixa de
violência ou ameaça. praticar, indevidamente, ato de ofício, ou
o pratica contra disposição expressa de
lei, para satisfazer interesse ou sentimento
pessoal.
Crimes contra a
Corrupção ativa
Administração Art. 333 do CP
Pública Conduta típica
OFERECER vantagem indevida;
PROMETER vantagem indevida.
Contrabando
Art. 334-A do CP
Consumação e tentativa
Crime formal: a consumação se dá com
Conduta típica a simples oferta ou promessa de
vantagem indevida por parte do agente
É a clandestina importação ou exportação de ao funcionário público.
mercadorias cuja entrada no País, ou saída
dele, é absoluta ou relativamente proibida.
 Falso testemunho
ou falsa perícia
Art. 342 do CP
Conduta típica
Trata-se de crime de ação múltipla, pois três são Sujeitos do delito Retratação
as ações típicas: Art. 342, § 2º, do CP
São sujeitos ativos desse delito a
testemunha, o perito, o contador, o
“Fazer afirmação falsa”; tradutor ou o intérprete que atue em Se o agente, antes da sentença no
processo judicial, ou administrativo, processo em que ocorreu o falso
“Negar a verdade”; inquérito policial ou em juízo arbitral. testemunho, declarar a verdade:

“Calar a verdade”. Extinção da punibilidade.

Crimes contra a
Administração da Justiça
Comunicação falsa de Conduta típica Denunciação caluniosa
crime ou de contravenção O agente dá causa à instauração de: Art. 339 do CP

Art. 340 do CP
Inquérito policial;
Procedimento investigatório criminal;
Elemento subjetivo:
Processo judicial;
O agente comunica à autoridade a Processo administrativo disciplinar;
prática de crime ou contravenção
penal que não se verificou; Inquérito civil;
Ação de improbidade administrativa.
Não há a imputação a uma pessoa Dolo: imprescindível que o
determinada da prática de crime. denunciante saiba (dolo direto)
Contra pessoa, imputando-lhe crime, infração
ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe que o denunciado é inocente.
inocente.

Conduta típica
O agente presta auxílio, de
qualquer natureza, a quem acaba
de cometer um crime, com a
finalidade de subtraí-lo à ação da
autoridade.
Delito acessório: sua tipificação
fica na dependência da existência
de um crime antecedente, que
pode ser de qualquer natureza.
Crimes contra a
Administração da Justiça
Favorecimento real
Art. 349 do CP
Conduta típica
O agente presta a criminoso, fora
dos casos de coautoria ou de
receptação, auxílio destinado a
tornar seguro o proveito do crime
É possível a tentativa.
Consuma-se no momento em que, prestado o
efetivo auxílio, o agente favorecido obtém êxito
em sua ocultação, ainda que momentaneamente.
Consumação e tentativa Escusa absolutória
Art. 348, § 2º do CP
Favorecimento pessoal
Art. 348 do CP
Se quem presta o auxílio é ascendente,
descendente, cônjuge ou irmão do
criminoso, fica isento de pena.
Delito acessório: sua tipificação fica na Consumação e tentativa
dependência da existência de um crime
antecedente, que pode ser de qualquer
natureza.
O crime consuma-se no momento
em que o agente presta auxílio,
independentemente de saber se o
Somente haverá o crime de agente conseguiu ou não tornar
seguro o proveito do crime
favorecimento real se o agente não
estava previamente ajustado com os anterior.
autores do delito antecedente. Se
houve prévio ajuste, o agente É possível a tentativa.
responderá pelo mesmo delito, em
concurso de pessoas.
Mapa Mental
Processo Penal
 Princípios

Legalidade: art. 5º, II, da CF; Contraditório: art. 155 do CPP; Juiz natural: art. 5º, LIII, da CF;

Humanidade: art. 5º, III e XLIX, da CF;
Devido processo legal: art. 5º, LIV, da CF;
Imparcialidade do juiz: art. 5º, XXXVII, da
CF;
Ampla defesa: art. 5º, LXXIV, da CF;
Da ação ou da demanda;
Garantia contra a autoincriminação:
art. 5º, LXIII, da CF;
Persuasão racional ou convencimento
motivado do magistrado;
Duplo grau de jurisdição;
Promotor natural: art. 5º, LIII, da CF;

Igualdade processual: art. 5º, caput, da Inocência: art. 5º, LVII, da CF; Razoável duração do processo: art. 5º,
CF; LXXVIII, da CF.

Princípios Fundamentais do Direito Processual

Penal e Aplicação da Lei Processual Penal
Atenção!
Adotamos no processo penal Aplicação da lei processual penal Espécies de interpretação
brasileiro o sistema acusatório.

Quanto ao sujeito: Quanto ao resultado Quanto ao meio

Lei processual no tempo 1) Autêntica ou legislativa: esta 1) Declarativa; 1) Gramatical / lógica;

Art. 2º do CPP interpretação vincula os intérpretes; 2) Restritiva; 2) Sistemática;

Ainda que prejudique a situação do
réu, ela é aplicável retroativamente.
Tempus regit actum
Normas novas têm aplicação imediata.
2) Doutrinária: a exposição de motivos 3) Extensiva. 3) Histórica;
do CP é interpretação doutrinária e 4) Progressiva.
não autêntica;
3) Judicial: poderá ter caráter vinculante.
Importante:
Interpretação analógica não é forma de interpretação, mas
sim de integração, pois serve para suprir lacunas legislativas.
 Conceito Prazo
Procedimento administrativo; Regra geral: remeter ao art. 10 do CPP;
Indiciado preso: 10 dias, improrrogável;
Indiciamento
Presidido pela autoridade policial;
Indiciado solto: 30 dias, prorrogável.
Preparatório; É ato privativo da autoridade policial;
Inquisitivo; Prazos especiais
Conforme o STF, não é possível o
Sigiloso. Art. 66 da Lei nº 5.010/1966; indiciamento determinado por um juiz
ou promotor - STF.
Lei nº 11.343/2006.

Finalidade
Reunir elementos para a
Inquérito Policial
propositura da denúncia ou
queixa-crime.
Espécies
Policiais Art. 4º do CPP

Inquérito policial; Entendimento do STF: o Ministério

Delegados de Polícia de Carreira - PC Público poderá investigar;
Vícios ou PF.
Teoria dos poderes implícitos;
Não policiais
A irregularidade poderá acarretar a Instrumento da investigação:
inviabilidade de um ato. É o que ocorre Inquéritos Parlamentares - Súmula 397
com a prisão em flagrante irregular; do STF (crime ocorrido na CD ou STF);

Os vícios que existam nesta fase da Inquérito Presididos por Autoridades PIC (procedimento
persecução penal não acarretam Judiciárias ou do MP; investigatório criminal).
nulidade processual.
Inquérito Civil;

Inquérito Policiais Militares - IPM.

 Encerramento Características
Arts. 10 e 19 do CPP
Instrumental;
Cuidado! Art. 14-A do CPP Art. 5º, § 2º, do CPP Inquisitivo: o contraditório fica
Obrigatório;
Discricionário; Art. 158 do CPP postergado (diferido) para ser
O STF (Min. Luiz Fux) suspendeu o trecho que
usado durante a ação penal.
modificou o art. 28 do CPP e estabeleceu regras Dispensável; Art. 39, § 5º, do CPP
para o arquivamento de inquéritos policiais. Informativo; Art. 155 do CPP Não é sigiloso para:
Com a suspensão do art. 28 do CPP, na prática, Escrito; Art. 9º do CPP
Juiz;
enquanto a decisão do STF não for revisada, o Sigiloso; Art. 20 do CPP
arquivamento continua a ser realizado mediante MP;
Indisponível; Art. 17 do CPP
requerimento (promoção) do MP e por decisão Advogado.
Temporário; Art. 5º, LXXVIII, da CF
judicial.

Instauração
Art. 5º do CPP Inquérito Policial Súm. nº 234 do STJ, art. 7º, XIV, do
EOAB e Súm. Vinculante nº 14.

Crimes de ação penal pública incondicionada
De ofício:
Peça inaugural: portaria;
Cognição imediata.
Requisição do juiz ou MP:
Peça inaugural: a própria requisição
ou portaria;
Cognição mediata.
Requerimento da vítima ou do seu
representante legal:
Peça inaugural: petição da vítima;
Cognição mediata.
Crimes de ação penal pública condicionada
Art. 5º, §4º, do CPP
Flagrante:
Peça inaugural: auto da prisão em flagrante;
Cognição coercitiva.
Crimes de ação penal de
iniciativa privada
Notícia formulada por qualquer do povo:
Art. 5º, §5º, do CPP
Notícia anônima pode fundamentar a
instauração de IP, desde que se apure
Atenção:
preliminarmente a viabilidade da notícia,
investigue antes, realize rápida diligência
para verificar a veracidade da notícia, se A forma de início do inquérito
procedente, elabora-se portaria e instaura- irá depender, necessariamente,
se o IP. da espécie de ação penal.
 Art. 28-A do CPP
No caso de ter sido proposto o acordo, as
Atenção: seguintes condições alternativamente ou
cumulativamente devem ser observadas:
Aplica-se a fatos ocorridos antes da Lei nº
13.964/19, desde que não recebida a denúncia. 1) Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de
fazê-lo;
Para que o ANPP venha a ser possível, devem 2) Renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério
ser verificadas, cumulativamente, as exigências Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;
abaixo: 3) Prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período
correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois
Não sendo caso de arquivamento; terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução;
O investigado confessado formal e 4) Pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a
circunstancialmente a prática; entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da
execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens
A infração penal ter sido praticada
jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito.
sem violência ou grave ameaça;
Pena mínima inferior a quatro anos.
Acordo de Não
Persecução Penal (ANPP)
Cuidado:
A lei processual vedou, expressamente,
o ANPP em algumas situações, são elas: Além dessas condições,
outra poderá será indicada
a) Se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais; pelo MP, desde que
b) Se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta proporcional e compatível
criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; com a infração penal
c) Ter sido o agente beneficiado nos cinco anos anteriores ao cometimento da infração, em imputada.
acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo;
d) Nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a
mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.
 Condições da ação penal Classificação

Genéricas Específicas
Ação Penal Pública Ação Penal Privada
Necessárias em todos os tipos Presentes apenas em
de ação, para um exercício determinadas ações. 1) Incondicionada; 1) Personalíssima;
válido de tal direito. 2) Condicionada; 2) Exclusiva;
2.1. Representação; 3) Subsidiária da Pública.
1) Representação do ofendido; 2.2. Requisição.
1) Possibilidade jurídica do 2) Requisição do Ministro da Regra
pedido; Justiça. Art. 100, CPP
2) Legitimidade para agir;
A ação penal será pública, salvo
3) Interesse em agir;
4) Justa causa. Ação Penal quando a lei expressamente a
declara privativa do ofendido.

Princípios Ação penal privada

Ação penal pública Personalíssima;
Obrigatoriedade;
Art. 129, I, da CF
Espécies Exclusivamente privada;
Pública Indisponibilidade;
Incondicionada Condicionada Subsidiária da pública;
Oficialidade.
Regra no Direito Penal; Quanto à representação; Renúncia;
Titular – MP; Institutos Perdão;
Conveniência e Retratação da retratação da
oportunidade; Não está adstrita ao representação;
Perempção;
Privada preenchimento de Requisição do Ministro da
Disponibilidade;
qualquer condição Justiça. Não se aplicam à ação penal subsidiária
Indivisibilidade. específica. da pública.

Peça acusatória: denúncia. Peça acusatória: queixa-crime.

 Concessão de HC de ofício.

Exceção:
Jurisdição x Competência
Princípio do juiz
Competência seria a parte da jurisdição que
Inércia Coisa julgada
natural
cada órgão jurisdicional pode legalmente Substitutividade
Art. 5º, XXXVI e LIII da CF
exercer.

Cuidado: aplicação imediata

Características da jurisdição de lei que altera competência
Lei processual que altera (art. 2º do CPP).
as regras de competência
Art. 2º. A lei processual penal aplicar-se-á
desde logo, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior. Competência Competências
e Jurisdição
Conflito de jurisdição
Pelo domicílio ou residência do réu Pelo lugar da infração
Conflito positivo Art. 72 do CPP Arts. 70 e 71 do CPP
Quando dois ou mais juízes se julgam Não conhecemos o local em que o
Regra: a competência será determinada
competentes para conhecer e julgar o crime foi praticado.
pelo lugar da consumação do delito.
mesmo fato.
Conflito negativo 1) Crime tentado: pelo lugar do último
Critério subsidiário ato de execução;
Quando dois ou mais juízes se julgam
incompetentes para conhecer e julgar Ação penal privada: a vítima 2) Crimes permanentes: competência
o mesmo fato. escolhe onde irá propor a ação. firmada pela prevenção.

Atenção: entre juiz e tribunal ao qual ele está Crimes dolosos contra a vida: Art. 70, §4°. A competência será do
vinculado não se fala em conflito de jurisdição, competência do Tribunal do Júri. local de residência da vítima.
é resolvido pela hierarquia.
 Competência da Justiça Militar
JME (art. 125, §4º, da CF) JMU (art. 124 da CF)
Julga somente Julga militares e civis.
militares dos Estados.
Julga crimes e questões relacionadas
a punições disciplinares militares.
Competência criminal
da Justiça Eleitoral
Fixada em razão da matéria, cabendo
à Justiça Eleitoral o processo e
julgamento dos crimes eleitorais.
Conexão
Art. 76 do CPP
Intersubjetiva por simultaneidade;
Intersubjetiva por concurso;
Intersubjetiva por reciprocidade;
Objetiva, lógica ou material;
Instrumental ou probatória.
Tribunais Regionais
Federais e Juízes Federais.
Órgãos da Justiça
Federal: art. 106 da CF Atenção:
1. Processos contra índios;
2. Crimes contra sociedades de
Competência da economia mista e empresas públicas;
Justiça Federal 3. Crimes contra os Correios;
4. Fundação Pública Federal;
5. Bens tombados;
6. Desvio de verba federal por prefeito;
Competência 7. Crimes contrabando e descaminho;
8. Crime cometido contra funcionário
e Jurisdição público federal em razão de sua função.
Continência
Causas de modificação Art. 77 do CPP
da competência
Em razão do concurso formal de Em razão do concurso de pessoas:
crimes:
Junção de processos contra diferentes
O fato a ser apurado é um só, embora réus que cometeram o crime em
existam dois ou mais resultados. conluio, com unidade de propósitos,
tornando único o fato a ser apurado.
 Princípio do nemo
tenetur se detegere
O acusado não é obrigado a produzir
prova contra si mesmo.
Direito de não praticar qualquer
comportamento ativo que possa lhe
incriminar.
Importante: direito ao silêncio ou
de ficar calado: art. 5º, LXIII, da CF.
Prova ilegal
Obtenção de prova que viola normas legais
ou princípios gerais do ordenamento.
Provas obtidas por meios ilícitos
Regra: é extraprocessual;
Violação a regra de direito material;
Direito de exclusão.
Provas obtidas por meios ilegítimos
Regra: é intraprocessual;
Viola uma regra de direito processual;
Deve ser analisada através da teoria
das nulidades.
Art. 157, §1º. São também inadmissíveis
as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de
causalidade ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte
Provas em espécie
independente das primeiras.
Teoria dos frutos da árvore envenenada Exame de corpo de delito
Obrigatoriedade (ainda que haja confissão
do acusado): art. 158 do CPP;
Prova ilícita por derivação O exame poderá ser feito em qualquer dia
e horário;
Impossibilidade do exame: supressão
pela prova testemunhal;
Provas Não podem ser peritos: art. 279 do CPP.
Art. 182 do CPP. O juiz não fica adstrito
ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-
Prova testemunhal
lo, no todo ou em parte.
O depoimento deverá ser oral, não
podendo a testemunha se eximir da
obrigação de depor;
Interrogatório
Dispensa e proibição: arts. 206 e 207
Alterações trazidas pela Lei n° 11.719/08;
do CPP;
Natureza: meio de defesa;
Crime de falso testemunho: art. 342 do
CP; No caso de mutatio libelli pode o juiz
proceder a novo interrogatório;
Procedimento: sistema crossexamination.
É ato não preclusivo: art. 196 do CPP.
Perguntas diretas pelas partes às Ausência de interrogatório é NULIDADE
testemunhas: art. 212 do CPP. ASOLUTA.
 Objetivo da prova
Formar a convicção do juiz ou
tribunal acerca dos elementos
necessários para a decisão da lide.
Princípios gerais
1. Princípio da autorresponsabilidade das partes;
2. Princípio da audiência contraditória;
3. Princípio da aquisição ou comunhão da prova;
4. Princípio da oralidade;
5. Princípio da concentração;
6. Princípio da publicidade;
7. Princípio do livre convencimento motivado.
Prova emprestada
Aquela que foi produzida em um
processo e depois será carreada
para outro.
Prova documental.
Não se admite prova emprestada
carreada de inquérito policial.
Prova da alegação incumbe a
quem a fizer: art. 156 do CPP.
Encargo que tem a parte de provar,
pelos meios em direito admitidos, a
veracidade do fato alegado.
Ônus da prova
Provas
Sistemas de valoração
1. Sistema da certeza moral
Cuidado: como regra, não existe em
nosso processo penal. Prevalece no
Tribunal do Júri.
2. Sistema da verdade legal
3. Sistema do livre convencimento motivado
Este é o sistema adotado pelo
art. 93, IX, CF e art. 155 do CPP.
Elementos informativos
e prova: diferenças
Elementos informativos
São aqueles obtidos na fase de
investigação, sem a participação
dialética das partes.
Não há contraditório nem ampla
defesa.
Provas
Produzidas com a participação do
acusador e do acusado e mediante a
supervisão do julgador.
Atenção:
Exceção: provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas, embora sejam
produzidas na fase investigatória,
podem ser utilizadas para fundamentar
sentença condenatória.
 Assistente

Ingresso do assistente Recursos que podem ser interpostos

Poderá ser admitido no pelo assistente da acusação:
Decisão interlocutória (simples), segundo processo até o trânsito
o CPP (art. 273) é irrecorrível; em julgado da sentença.
Apelação RESE contra a decisão que
É necessária a oitiva prévia do RMP.
extingue a punibilidade
Cuidado! Atenção: Importante:
Caso intimado deixe de Não há assistente O assistente da acusação somente poderá
comparecer a algum ato, na fase do IP. recorrer se o MP não tiver recorrido.
não será mais intimado
para os demais. O assistente de acusação não pode
Sujeitos Processuais e recorrer contra ato privativo do MP.

Comunicação dos Atos Processuais

Intimações
Citações Comunicação dos atos processuais Art. 370, caput, do CPP
Art. 363 do CPP

Como regra o réu é citado para apresentar Segundo o STF, “reputa-se intimado da decisão o
resposta à acusação (art. 396 do CPP). MP” a partir da data “de entrega dos autos, com
vista, à secretaria do órgão ou ao representante Questões relevantes
Espécies de citação: mesmo” (Cezar Peluso – HC 84.166/SP). de intimação x prazos:
Real: arts. 352 e 357 do CPP. Súmula nº 710 do STF;
Súmula nº 310 do STF;
Ficta: 1) Réu citado por edital: art. 366 do CPP e Súmula nº 415 do STJ; Art. 798 do CPP;
2) O réu que se oculta para não ser citado: art. 362 do CPP; Art. 798-A do CPP.
3) O réu está no estrangeiro: art. 368 do CPP.
 Prisão em flagrante
Considera-se em flagrante delito quem:
I – Está cometendo a infração penal;
II – Acaba de cometê-la;
III – É perseguido, logo após, em situação
que faça presumir ser autor da infração;
IV – É encontrado, logo depois, com
instrumentos, armas, objetos ou papéis que
façam presumir ser ele autor da infração.
Infrações permanentes: art. 303 do CPP.
A não comunicação leva à prisão ilegal
que dever ser relaxada (art. 5º, LXV, da
CF e art. 310, I, do CPP).
Prisão preventiva
Falta de testemunha do crime NÃO
Art. 311 e ss do CPP
impede a prisão em flagrante: art. 304,
§2º do CPP. Em qualquer fase da investigação
policial ou do processo penal, caberá
Procedimento: art. 306 do CPP.
a prisão preventiva.
Cuidado!
Espécies de prisão
Até o pacote anticrime era possível que,
durante o processo, o juiz determinasse
a prisão preventiva de ofício.

Prisão temporária Prisões A prisão poderá ser decretada quando:

Lei nº 7.960/1989
Cabimento: somente na fase do inquérito
policial.
Revogação: art. 316 do CPP.
Cabível nos casos dos crimes previstos no
rol taxativo do art. 1º, III, da Lei de Regência.
Prazo de cinco dias, prorrogável por igual
período em caso de extrema e comprovada
necessidade.
Crimes hediondos: o prazo será de 30 dias,
prorrogável por mais 30.
Prisão preventiva domiciliar
Art. 317 do CPP
Cabimento: art. 318 do CPP.
Prisão domiciliar de mulher ou
gestante: 318-A do CPP.
Atenção!
Possibilidade de cumulação da prisão
preventiva domiciliar com medidas
alternativas diversas da prisão do art.
319 do CPP.
1) Houver prova da existência do crime;
2) Houver indício suficiente de autoria;
3) Houver perigo gerado pela liberdade
do imputado.
A prisão poderá ser decretada como:
1) Garantia da ordem pública;
2) Da ordem econômica;
3) Por conveniência da instrução criminal;
4) Para assegurar a aplicação da lei penal.
Revogação da preventiva: art. 316
do CPP. Necessidade de revisão a
cada 90 dias.
 Hipoteca legal Conceito
Art. 91 do CP
São medidas cautelares de natureza processual,
Pressupostos: prova inequívoca da urgentes e provisórias, que tem por objetivo
materialidade delitiva. Indícios suficientes garantir a eficácia de uma futura decisão judicial.
de autoria.
Legitimidade: art. 134 do CPP. Cuidado! Espécies principais
Sequestro: retenção de um objeto 1) Arresto (arts. 125 a 132 do CPP);
Importante!
específico, cuja propriedade esteja sendo
A grande diferença para o sequestro de discutida, recaindo sobre bem 2) Sequestro;
imóveis é que a hipoteca recai sobre determinado. 3) Hipoteca legal.
patrimônio lícito e o sequestro sobre ilícito.
Arresto: medida acautelatória que incide
sobre uma generalidade de bens.

Medidas Assecuratórias Arresto

Patrimoniais
Sequestro Tem por objeto o patrimônio lícito do
Arts. 125 a 132 do CPP Recurso contra decisão que agente.
determina o sequestro de bens

Recurso de apelação (art. 593, II, do CPP)

Atenção: Espécies de arresto
Embargos ao sequestro (art. 130 do CPP)
Arresto de imóveis preparatório da
Leilão e depósito hipoteca legal (art. 136 do CPP);
Cuidado com as alterações trazidas pelo Pacote Arresto de bens móveis (art. 137 do
O sequestro cabe durante o
Anticrime! CPP).
IP (art. 127 do CPP).
Arts. 133 e 133-A do CPP
 Exceção por ilegitimidade
de parte
Espécies
A exceção poderá ser arguida quando:
A queixa é oferecida em caso de ação pública;
Peremptórias Dilatórias
A denúncia é oferecida em hipótese de ação privada;
O querelante é incapaz;
Quando acolhidas, Quando acolhidas, O querelante não é o representante legal do ofendido;
põem termo à apenas prorrogam o
Na ação privada personalíssima, quando a queixa é oferecida
causa, extinguindo o curso do processo,
pelo sucessor da vida.
processo. procrastinam seu fim.
Atenção:
Reconhecida a exceção,
Questões e o recurso cabível é em
sentido estrito (art. 581,

Processos Incidentes III, do CPP).

Exceção de suspeição Poderá ser alegada contra: Atenção:

Art. 254, do CPP
Destinada a rejeitar o juiz que demonstre
parcialidade ou quando existem motivos
relevantes que ensejam suspeição de
sua isenção em razão de interesses ou
sentimentos pessoais.
Pode ser arguida pelas partes ou pelo
MP ou o juiz pode se dar por suspeito (ex
officio).
Juízes de qualquer instância;
Membros do Ministério Público (Súmula n°
234 do STJ);
Intérpretes, peritos, funcionários da justiça,
serventuários e jurados;
Os delegados não ensejam suspeição em
razão da natureza do inquérito por eles
presidido como procedimento preparatório
da ação penal. Contudo, têm obrigação de
se declararem suspeitos (art. 107 do CPP).
A exceção de suspeição deve preceder as
demais, salvo quando fundada em motivo
superveniente;
É necessária procuração com poderes
especiais (ou é assinada também pela
parte) – art. 98 do CPP;
Não existe recurso contra reconhecimento
espontâneo de suspeição. Somente é
passível de correição parcial, por tumultuar
a tramitação do feito.
 Exceção de incompetência de juízo
Fundamenta-se na ausência de capacidade funcional do juiz.
Pressuposto para propositura: ação penal esteja em andamento,
em foro incompetente, de acordo com as regras dos arts. 69 e
seguintes do CPP.
Caso não seja reconhecida de ofício pelo juiz, poderá ser
arguida pelo réu, querelado e MP, não podendo ser arguida
pelo autor da ação.
Incompetência absoluta: pode ser arguida no prazo da
resposta da acusação (art. 396 do CPP), sob pena de preclusão
e prorrogação da competência.
Incompetência relativa: poderá ser arguida
O que pode ocorrer
1 – Caso o juiz julgue exceção improcedente, cabe HC.
2 – Caso julgue procedente, cabe RESE (art. 581, III, do CPP).
3 – Caso remeta ao Juízo que entende competente, este poderá
não concordar e suscitará o conflito de competência.
4 – Julgada procedente a exceção, serão declarados nulos os
atos decisórios.
5 – Não há suspensão do processo.
6 – Não alegada a exceção de incompetência ratione loci, ocorre
preclusão (o juiz torna-se competente, pois prorrogada estará sua
competência. Trata-se de uma competência relativa).

a qualquer tempo.
Exceção de
litispendência
Processos Incidentes
Para existir litispendência, os
processos devem ter o mesmo
pedido, as mesmas partes e a
mesma causa de pedir.
Atenção
Acolhendo-se a exceção de
litispendência, cabe recurso
em sentido estrito (art. 581, III,
do CPP).
Questões e
Exceção de
coisa julgada
Deve ser proposta quando se
verificar a identidade de demanda
entre a ação proposta e uma
outra já decidida por sentença já
transitada em julgado.
Conflito de jurisdição
Ocorre sempre que, em qualquer
Entre juiz e tribunal ao qual ele está
fase do processo, um ou mais juízes, Atenção vinculado não se fala em conflito de
contemporaneamente, tomam ou
jurisdição, é resolvido pela hierarquia.
recusam tomar conhecimento do
mesmo fato delituoso.
Positivo: quando dois ou mais juízes se julgam
competentes para conhecer e julgar o mesmo fato;
O conflito poderá ser
Negativo: quando dois ou mais juízes se julgam
incompetentes para conhecer e julgar o mesmo fato.
 Procedimentos especiais
Audiência de instrução e julgamento Resposta à acusação
A regra no procedimento comum ordinário é a oralidade. Peça obrigatória: art. 396-A, § 2º, do CPP;
Exceções em que é admitida a conversão das alegações Caso não seja apresentada no prazo legal, ou se o acusado,
orais em memoriais escritos, no prazo de 05 dias: citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para
Art. 404, parágrafo único, do CPP: se existirem oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 dias.
diligências imprescindíveis; A não nomeação de defensor pelo juiz para oferecimento da
Art. 403, § 3º, CPP: complexidade da causa ou defesa gerará nulidade absoluta.
em razão do número de acusados.
Após a apresentação da resposta à
Deverá ser observado o princípio da acusação, o juiz decidirá pela absolvição
correlação entre a denúncia e a
sentença, a fim de se resguardar a
Procedimentos sumária (art. 397 do CPP) ou designará
audiência de instrução e julgamento (art.
máxima de que o acusado se defende
dos fatos, e não da capitulação
jurídica atribuída pela acusação.
Penais 400 do CPP).

Atenção
O procedimento especial é a exceção,
possui regramento próprio, podendo estar
Procedimento comum Arts. 394 a 405 do CPP previsto no CPP ou na legislação especial.

Atenção
Atenção
Ordinário Sumário Sumaríssimo
Emendatio libelli (art. 383 do CPP) e mutatio
libelli (art. 384 do CPP).
Atenção: para adoção do procedimento As disposições do procedimento
comum, deve ser observada a existência de comum ordinário aplicam-se
majorantes ou minorantes, as quais poderão subsidiariamente aos procedimentos
interferir no procedimento a ser adotado. Atenção
especiais, sumário e sumaríssimo
Lei Mariana Ferrer (art. 400-A do CPP). (art. 394, § 5º, do CPP).
 Procedimento comum sumário
Arts. 396, 397 e 531 a 538 do CPP

Atenção:
Não há previsão expressa acerca
de eventuais diligências, mas fique
atento: em caso de indeferimento
de pedidos, pois poderá acarretar
cerceamento de defesa.
Procedimento comum
sumaríssimo
Lei n° 9.099/95
Não há previsão de conversão das alegações
finais orais em memoriais (aplica-se a regra
do art. 394, § 5º, do CPP, utilizando-se de
Aplicam-se as disposições
forma subsidiária as regras do procedimento
previstas a partir do art. 77 da Lei
comum ordinário).
dos Juizados Especiais Criminais.

Procedimentos Penais
Procedimentos especiais
Procedimento especial para apuração dos crimes Procedimento especial da Lei de Drogas;
dolosos contra a vida;
Arts. 54 a 58 da Lei nº 11.343/2006
Arts. 406 a 497 do CPP

Crimes de responsabilidade dos funcionários públicos; Procedimento especial dos crimes contra a honra;

Arts. 513 a 518 do CPP Arts. 519 ao 523 do CPP

Procedimento especial das ações penais originárias Procedimento para os crimes contra a propriedade
dos tribunais; imaterial.

Arts. 1º a 12 da Lei nº 8.038/1990 Arts. 524 a 530, I, do CPP

 Competência Critérios e objetivos
Art. 63 da Lei nº 9.099/95 Art. 62 da Lei nº 9.099/95
Infrações de menor
potenvial ofensivo
Celeridade; Art. 61 da Lei nº 9.099/95
Será determinada pelo lugar
em que foi praticada a infração Economia processual; Contravenções penais e os crimes
penal. com pena máxima não superior a 02
Informalidade;
anos, cumulada ou não com multa.
Oralidade;
Simplicidade.

Atenção:

Remessa para o Juizados Especiais Art. 109, IV, da CF e art. 60,

p.ú, da Lei nº 9.099/95.
Juízo Comum
Art. 538 do CPP
Criminais
Citação
1) Complexidade ou circunstância do caso – art. 77, § 2º e § 3º, da Lei n° Regra: citação pessoal e no próprio
9.099/95; Juizado Especial Criminal (art. 66 da Lei
2) Acusado não localizado para ser citado – art. 66, p.ú, da Lei n° 9.099/95; nº 9.099/95).
3) Quando ocorrer conexão ou continência com delitos da competência do
Júri ou crimes mais graves – art. 60 da Lei n° 9.099/95; Atenção:
4) Incidência de uma causa de aumento de pena, ultrapassando o patamar Não cabe citação por edital no
da pena máxima de dois anos; JECRIM. Se o acusado não for
5) Casos de violência doméstica e familiar – art. 41 da Lei n° 11.340/06. encontrado haverá remessa ao
juízo comum.
 Fase preliminar

Termo circunstanciado Audiência preliminar Fase processual:

Art. 69 da Lei nº O juiz esclarecerá sobre a possibilidade procedimento sumaríssimo
9.099/95 de composição civil ou de aceitação da
transação (art. 72 da Lei nº 9.099/95). Principais diferenças entre os demais procedimentos:

Atenção: 1) Sumaríssimo, a resposta à acusação é oral, a citação é feita

Não sendo obtido qualquer acordo, prosseguirá a
audiência preliminar e, no final, será oferecida a
denúncia ou queixa-crime (art. 78 da Lei nº 9.099/95),
momento em que se inicia o procedimento sumaríssimo.
antes do recebimento da acusação, em audiência e na forma oral;
2) Se o juiz optar por rejeitar a denúncia ou queixa, caberá o
recurso de apelação, nos termos do art. 82 da Lei n° 9.099/95;
3) Prazo da apelação: 10 dias.

Juizados Especiais
Recursos e ações Criminais Suspensão condicional
impugnativas do processo
Art. 89 da Lei nº 9.099/95
Recurso de apelação Embargos declaratórios É aplicável em todos os procedimentos
1) Dirigido à Turma Recursal; Prazo: 05 dias (art. 83 da Lei n° processuais, desde que não haja
2) Interposto no prazo de 10 dias a contar 9.099/95). vedação legal.
da ciência da sentença;
Cabimento: obscuridade, Atenção:
3) Não se aplica o art. 600, § 4º, do CPP.
contradição ou omissão
contida na sentença ou Súmula nº 536 do STJ e art. 41 da Lei n°
Cabimento:
acórdão. 11.340/2006: a suspensão condicional
Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa do processo não se aplica na hipótese
e da sentença (art. 82 da Lei n° 9.099/95); de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da
Concessão da transação (art. 76, § 5º, da Lei Penha.
n° 9.099/95).
 Sentença absolutória

Absolvição imprópria Absolvição própria Absolvição sumária

Art. 386, p. ú., III, do CPP Art. 386 do CPP
Cuidado: no Tribunal do Júri, a
sentença que absolver impropriamente
o réu, em razão da inimputabilidade,
com base no art. 26, caput, do CP, terá
fundamento no art. 415, inciso IV, do
CPP.
Art. 397 do CPP
Atenção: no Tribunal do Júri, a sentença
que absolver sumariamente o réu terá
fundamento no art. 415 do CPP,
ocorrerá após a instrução probatória e
o juiz, em regra, decidirá após a
apresentação de memoriais.
Sentença condenatória
Importante
Se o condenado tiver respondido o
processo segregado, em razão de prisão
provisória, administrativa ou de internação,
no Brasil ou no estrangeiro, o tempo
transcorrido deverá ser detraído da pena
definitiva, para fins de fixação do regime
prisional – art. 387, § 2º, do CPP.

Sentença e Coisa Julgada

Coisa julgada Categorias Importante

Art. 5º, XXXVI, da CF/88

Significa atribuir à decisão um
efeito imutável e irrevogável.
Coisa julgada formal: gerada por decisões
não analisa e nem julga o mérito, não
discorre sobre o fato processado, e é
imutável dentro do seu processo, após o
trânsito em julgado.
Coisa julgada material: decisão que julga o
mérito da ação proposta.
A única possibilidade de
mitigação do efeito de coisa
julgada material seria em
atenção ao princípio in dubio
pro reo, jamais sob argumento
do in dubio pro societate.
 Objetivos
O Ministério Público, Não será admitido 1) Previsão legal:
o querelante, o réu, recurso da parte que Importante
Existência do recurso em matéria
seu procurador ou não tenha interesse
penal. Contagem do prazo: art. 798 do CPP.
defensor poderão na reforma da
2) Adequação: Exclui o dia da ciência e computa o
recorrer. decisão.
último.
O recurso utilizado deve observar
o seu adequado cabimento. Súmula no 710 do STF: os prazos são
Legitimidade Interesse contados da ciência e não da juntada
3) Tempestividade: aos autos de eventuais mandados.
Todo recurso deverá observar o
Subjetivos Suspensão do curso do prazo
prazo legal.
processual: art. 798-A do CPP.

Pressupostos
Recursos em Recursos em espécie
recursais Processo Penal
Apelação

Recurso interposto da sentença

Prazo para oferecer razões e
contrarrazões: 02 dias.
Competência para o julgamento:
art. 582 do CPP.
Regra: efeito é regressivo.
Não tem efeito suspensivo,
salvo nas hipóteses previstas
no art. 584 do CPP.
Recurso em sentido estrito
Impugnação de decisões
interlocutórias sem caráter
definitivo ou terminativo.
Hipóteses de cabimento:
art. 581 do CPP. *Comporta
interpretação extensiva*.
Hipóteses revogadas: art.
581, XII, XVII, XIX a XXIII e
XXIV do CPP.
Prazo para interposição: 05
dias.
Legitimidade: Ministério
Público, querelante, o réu
ou seu defensor e o
assistente de acusação.
Interposição: por termo ou
petição.
Efeitos: devolutivo,
suspensivo e extensivo.
Importante
Vedação à reformatio in pejus.
definitiva ou com força de definitiva,
para a segunda instância.
Hipóteses de cabimento: art. 593 do
CPP.
Prazo de interposição: 05 dias.
Prazo para razões de apelação e
contrarrazões: 08 dias.
Prazo de interposição JECRIM: 10 dias.
Contravenção:
03 dias, quando não for
competência do JECRIM.

Embargos infringentes e de nulidade
Art. 609, p.ú., do CPP
Recurso privativo da defesa, voltado a
garantir o reexame da matéria
decidida em segundo grau.
Decisão não unanime desfavorável ao réu.
Hipóteses de cabimento: acórdãos de
apelação, recurso em sentido estrito,
Agravo em Execução (doutrina e
jurisprudência).
Atenção
Não são cabíveis de acórdãos de habeas
corpus e revisão criminal.
Prazo para interposição: 10 dias, a contar
da publicação do acórdão.
Recurso extraordinário e recurso especial
Recursos com caráter constitucional, os
quais remetem ao STF ou ao STJ as
decisões proferidas por qualquer tribunal
do país.
Prazo para interposição e oferecimento das
razões: 15 dias.
Admissão: imprescindível que a matéria
recorrida tenha sido prequestionada.
Prazo para interposição JECRIM: 05 dias.
Prazo para interposição: 02 dias.
Possuem efeito interruptivo.
Voltado ao esclarecimento de dúvidas
surgidas no acórdão: ambiguidade,
obscuridade, contradição ou omissão.
Arts. 382 e 619 do CPP e 83 da Lei n°
9.099/1995
Embargos de declaração
Recursos em espécie
Recursos em
Processo Penal
Recursos em espécie
Recurso ordinário constitucional em habeas corpus
Recurso cabível das decisões denegatórias
de habeas corpus proferidas no âmbito
dos tribunais.
Cabimento: decisão denegatória de habeas
corpus do STF ou STJ.
Prazo para interposição e oferecimento das
razões: 05 dias.
Carta testemunhável
Art. 639 do CPP
Reexame da decisão que denegar ou impedir
o seguimento de recurso em sentido estrito e
do agravo em execução.
Requerimento: dentro de 48 horas, após a
ciência do despacho que denegar o recurso
ou da decisão que obstar o seu seguimento.
Não tem efeito suspensivo.
Agravo em execução penal
Art. 197 da Lei n° 7.210/84
Recurso cabível das decisões do
juiz da Vara de Execução Penal.
Prazo para interposição: 05 dias.
Prazo para razões e contrarrazões:
02 dias.
Processamento: idêntico ao recurso
em sentido estrito.
Em regra, o recurso de agravo não
possui efeito suspensivo.
Atenção
Medidas de segurança.
 Revisão criminal Habeas corpus
Art. 621 do CPP Arts. 5º, LXVIII, da CF e
647 e seguintes do CPP
Busca modificar a sentença penal condenatória transitada
em julgado, relativizando assim a coisa julgada. Busca garantir o direito à liberdade do indivíduo.
Sempre em benefício do réu, sendo vedada a revisão Pressupostos: necessária a exposição de fatos que possam
criminal pro societate. interferir na liberdade do indivíduo, fatos que devem ser
revestidos de violência ou coação.
Pode ser proposta a qualquer tempo, desde que após o
trânsito em julgado (art. 622 do CPP). Espécies Legitimidade

Atenção: Liberatório/repressivo; Art. 654 do CPP

A doutrina e a jurisprudência admitem revisão criminal Preventivo;
nas hipóteses de sentença absolutória imprópria. Trancativo/profilático.
Recurso
Legitimidade:
art. 623 do CPP Ações Autônomas de Impugnação: Súm. nº 606 do STF;
Súm. nº 691 do STF;
Competência: Revisão Criminal, Habeas Corpus Súm. nº 692 do STF;
art. 624 do CPP
e Mandado de Segurança Súm. nº 693 do STF;
Súm. nº 694 do STF;
Súm. nº 695 do STF.

É utilizado de forma subsidiária Mandado de segurança Requisitos de admissibilidade

Prazo: prazo decadencial de 120 dias
Hipóteses em que não caberá:
Recursos:
Art. 5º, LXIX, da CF
e Lei nº 12.016/09
Demonstração do direito líquido e certo;
Ilegalidade ou abuso de poder praticado
Art. 5º da Lei nº 12.016/09
por uma autoridade;
Art. 14, § 1º, da Lei nº 12.016/09
Comprovação da ilegalidade ou do abuso
de poder.
 Nulidade absoluta e relativa
Nulidades absolutas: devem ser proclamadas pelo
magistrado, de ofício ou a requerimento de qualquer Alguns princípios
das partes, pois violam normas de interesse público. referentes às nulidades
Atenção: Súmula nº 160 do STF. Princípio do prejuízo (art. 563 do CPP);

Nulidades relativas: somente serão reconhecidas caso Princípio da tipicidade;

arguidas pela parte interessada, demonstrando o Princípio da convalidação.
prejuízo sofrido pela inobservância da formalidade legal
prevista para ato realizado.

Nulidades no Processo Penal

Denúncia ou queixa e a representação Instalação da sessão do júri (alínea i)
Nulidades arroladas (alínea a)
Incomunicabilidade dos jurados (alínea j)
no art. 564 do CPP Exame de corpo de delito (alínea b)
Inexistência dos quesitos e suas respostas
Defesa do réu (alínea c) (alínea k)
Vícios referentes à jurisdição Falta de intervenção do Ministério Acusação e defesa no julgamento pelo
e competência; Público (alínea d) Tribunal do Júri (alínea l)

Vícios referentes à ilegitimidade
da parte;
Falta de atos essenciais ou
termos (CPP, art. 564, III):
Falta ou nulidade da citação do réu para Ausência da sentença (alínea m)
se ver processar - ampla defesa e
Recurso de ofício (alínea n)
contraditório e interrogatório (alínea e)
Intimação para recurso (alínea o)
Decisão de pronúncia (alínea f)
No Supremo Tribunal Federal e nos
Intimação do réu para a sessão de
Tribunais de Apelação, o quórum legal
julgamento pelo Tribunal do Júri (alínea g)
para o julgamento (alínea p)
Intimação de testemunhas (alínea h)

Competência do juiz
O art. 66 da Lei n° 7.210/84 traz um rol
exemplificativo da competência do juiz
da Vara de Execução.
Atenção: a competência na execução
penal é determinada pelo local de
recolhimento, independente da origem
da condenação.
Súmula nº 192 do STJ.
Lei de Execução Penal
(LEP)
Regimes prisionais e
modificações durante
a execução da pena
Cuidado!
Sobrevindo nova condenação durante
o cumprimento de uma pena, a
determinação do regime será feita
através da soma do restante da que
está sendo cumprida com a nova
condenação (art. 111, p.ú, da LEP).
Individualização da
pena na execução
Arts. 5º ao 9º da LEP
Atenção:
Constitui falta grave a recusa
condenado em submeter-se
procedimento de identificação
perfil genético (arts. 9-A, § 8º, e 50,
VIII, da LEP).
Objetivo
O legislador optou por estabelecer uma
exigência em percentual de cumprimento
de pena (art. 112 da LEP).
Somente estarão sujeitos aos novos
prazos que trouxerem um tratamento
mais gravoso à progressão de regime
aqueles que praticarem crimes a partir da
data da vigência do Pacote Anticrime:
Dia 23 de janeiro de 2020.
Detração penal
Art. 42 do CP
do
ao
do Progressão de
regime
Súmula n° 491 do STJ;
Súmula nº 493 do STJ;
Súmula n° 715 do STF;
Súmula n° 716 do STF.
Requisitos
Atenção: alteração trazida com o Pacote
Antricrime (Lei nº 13.964/2019).
Subjetivo
Foi mantido como requisito o atestado
de bom comportamento carcerário
emitido pelo diretor do estabelecimento
prisional (art. 112, § 1º, da LEP).
 Regressão de Prisão domiciliar
regime
Atenção

Conforme a Súmula Vinculante nº 56 do Autorizações de saída

Arts. 118 e 146-C,
STF, a falta de estabelecimento penal
parágrafo único, da LEP
adequado não autoriza a manutenção do
condenado em regime prisional mais
Remição da pena gravoso, devendo-se observar, nessa Permissão de saída Saída temporária
hipótese, os parâmetros fixados no RE Arts. 120 e 121 Arts. 122 a 125
641.320/RS. da LEP da LEP
Arts. 126 a 130 da LEP

Lei de Execução Penal

Monitoramento
(LEP) Regime disciplinar
eletrônico diferenciado

Livramento condicional Atenção:

Arts. 146-B e 146-C,
parágrafo único da LEP A prática de fato previsto como crime
doloso constitui falta grave e, quando
Arts. 83 a 90 do CP e arts. 131 a ocasionar subversão da ordem ou disciplina
146 da LEP internas, sujeitará o preso provisório, ou
condenado, nacional ou estrangeiro, sem
Art. 83 do CP combinado prejuízo da sanção penal, ao regime
Requisitos
com o art. 112, § 2º, da LEP disciplinar diferenciado (art. 52 da LEP).
Mapa Mental
Direito do Trabalho
 Princípio da proteção Princípio da
Manutenção da condição mais benéfica.
indisponibilidade de direitos
Não pode abrir mão de direitos.
Arts. 468 e 469 da CLT
Art. 9° da CLT

Aplicação da norma jurídica mais

benéfica. Exceção: entre acordo e
Princípio da não discriminação
convenção coletiva, sempre se deve Tornar as oportunidades igualitárias.
aplicar o disposto no acordo.

Art. 620 da CLT Princípios Ex.: art. 442-A da CLT

Princípio da primazia
In dubio pro operário, em caso de da realidade
dúvida de interpretação de norma
aplicar mais favorável. Levar em consideração a verdade dos
fatos e não somente os documentos.

Princípio da continuidade Ex.: Súmula nº 225 do STF

da relação de emprego
Presunção da manutenção do vínculo.

Ex.: Súmula nº 212 do TST

 A CLT aplica-se aos
empregados, com exceção de: O direito comum será fonte
Art. 7º da CLT
subsidiária do direito do trabalho

Estatutários;
Art. 8º, §1º, da CLT
Empregados domésticos;
Trabalhadores rurais.

Aplicação da Norma
Jurídica Trabalhista
Na omissão da legislação
trabalhista utilizar-se-á: Súmulas e outros enunciados de jurisprudência
editados pelos Tribunais não poderão restringir
Art. 8º da CLT
direitos legalmente previstos nem criar
obrigações que não estejam previstas em lei.
Jurisprudência;
Analogia;
Eqüidade;
Art. 8º, §2º, da CLT
Outros princípios e normas gerais
de direito.
 Prescrição do direito de ação
Art. 11 da CLT

Não se conhece de prescrição não argüida na Interrupção da prescrição

instância ordinária (Súmula nº 153 do TST);
Pretensão que envolva pedido de prestações
sucessivas, é total, exceto quando o direito à parcela
Ajuizamento de ação, ainda Somente com relação
esteja assegurada por preceito de lei;
que em juízo incompetente. a pedidos idênticos.
Não se aplica para ações objeto anotações para fins
de prova junto à Previdência Social.

Prescrição Trabalhista
Prescrição dos créditos 5 anos/quinquenal 2 anos/bienal
havidos em ação MARCO: data do ajuizamento da MARCO: extinção do contrato
Art. 11-A da CLT ação. de trabalho.
Da extinção do último contrato Começa a contagem após a
começa a fluir o prazo prescricional data do aviso prévio.
do direito de ação em que se
MARCO: quando o Pode ser requerida objetiva a soma de períodos Art. 487, §1º da CLT
exequente deixa de ou declarada de descontínuos de trabalho.
cumprir determinação ofício em qualquer
judicial no curso da grau de jurisdição.
Súmula nº 156 do TST
execução.
 CTPS Alteração na
Previsão: arts. 13 a 58 da CLT, sendo o estrutura jurídica Empregado
principal o art. 29. do empregador
Art. 3º da CLT
Art. 448-A da CLT
Prazo de assinatura da CTPS: cinco dias
Requisitos para a configuração do
úteis (caput do art. 29 da CLT). vínculo de emprego:
1) ser pessoa física;
Atenção!
Quando uma empresa adquire outra, 2) onerosidade;
assume a responsabilidade por todas 3) trabalho não eventual;
Súm. nº 225 do STF as suas dívidas. 4) pessoalidade;
OJ nº 82 da SDI-1 do TST
5) subordinação.

Relação de Emprego Atenção:

Ter exclusividade não é requisito

para configuração de vínculo.

Empregador
Art. 2º, caput e §1º da CLT Grupo econômico Sucessão empresarial
Art. 2°, §2º e §3º da CLT Arts. 10 e 448 da CLT

Atenção! A alteração de dono da empresa não

afeta os direitos previstos no contrato de
A responsabilidade é solidária. trabalho do empregado.
Atenção:
A prestação de serviços a mais de uma
O risco do negócio é exclusivo empresa do mesmo grupo econômico, Sócio retirante
do EMPREGADOR. durante a mesma jornada de trabalho, não Art. 10-A da CLT
caracteriza a coexistência de mais de um
contrato de trabalho, salvo ajuste em Sócio retirante é aquele sócio que se retira
contrário (Súm. nº 129 do TST). da empresa.
 Autônomo
Art. 442-B da CLT
Eventual

Prestador de serviços sem

Prestador de serviços sem subordinação
subordinação.
e eventual. Não possui regulamentação
específica.

Relação do Trabalho

Voluntário
Prestador de serviços sem onerosidade,
podendo prestar serviços apenas para
entidades sem fins lucrativos de cunho
social.
Avulso
Não é empregado, visto que sua contratação é
realizada pela intermediação de mão de obra de
um terceiro, mas possui todos os direitos
trabalhistas como se empregado fosse (art. 7º,
XXXIV, da CF/1988).

Exemplo: trabalhador portuário


Objeto
Transferência pela contratante
execução de atividades, inclusive a
principal, à pessoa jurídica de direito
privado prestador de serviço que possua
capacidade econômica compatível para
execução (art. 4º-A).
Trabalhador Temporário e
Contrato temporário
Objeto
Art. 2º da Lei nº 6.019/74
Empresa temporária contrata pessoa
física para prestar atividade em uma
tomadora de serviços com objetivo
substituição transitória de pessoal
permanente (não pode contratar em
greve, salvo casos expressos em lei) ou
demanda complementar de serviços
(fatores imprevisíveis, ou quando de
fatores previsíveis, tenha natureza
intermitente, periódica ou sazonal).
Terceirização
Partes
Vínculo: entre B e C. Não
da entre C (nem sócios de B)
A) Empresa contratante;
com A.
B) Empresa prestadora de serviço terceirizada;
C) Empregado terceirizado;
D) Quaisquer atividades, inclusive a principal
(art. 4º-A).
Demissão
Empregado demitido pela
temporária, não poderá
Terceirização prestar serviço para mesma
contratante antes de dezoito
Lei nº 6.019/1974 meses, contados a partir da
demissão (art. 5º-D).
Partes e atividades
A) Contratante/Tomadora do serviço;
B) Empresa de serviço temporário, registro no Responsabilidade
Ministério Público (art. 4º); Subsidiária nas obrigações trabalhistas
C) Empregado temporário; e o recolhimento previdenciário.
D) Atividades-meio e atividades-fim (art. 9, §3º).
Art. 5º-A
Vínculo e contratação: entre B e C – contrato
máximo 180 dias – poderá ser prorrogado por Em caso de falência responsável
até 90 dias, consecutivos ou não, além do solidária.
prazo, quando comprovada a manutenção das
condições – não pode contrato de experiência Art. 15
– pode renovar contrato após 90 dias (art. 10).
 Se houver necessidade O disposto no art. 443 da CLT não se a) atividade ou empresa
Limpeza é de de uma limpeza com aplica aos atletas profissionais transitória;
responsabilidade produtos especiais, será b) experiência.
do empregado. feita pelo empregador.
Negocia direitos diretamente com o
Prazo Prazo determinado
empregador.
indeterminado (§2° do art. 443 da CLT)
Regra Empregado que possui diploma de curso
Exceção
superior e ganha duas vezes o teto do INSS.
A empresa escolhe o uniforme, podendo
ter o seu logo e o de empresas parceiras. Regra Exceção

Art. 456-A da CLT Art. 444, p.ú. da CLT

Prazo do contrato
Uniforme Empregado hipersuficiente

Contrato de Trabalho

Termos de Cláusula de arbitragem Dano extrapatrimonial

quitação anual Art. 507-A da CLT Arts. 223-A e ss da CLT
Art. 507-B da CLT

Contratos individuais de trabalho cuja Dano extrapatrimonial = Dano moral

remuneração seja superior a duas vezes
Quem pode sofrer o dano?
o limite máximo do teto do INSS.
É facultado a empregados e
empregadores firmar o termo de Pessoa jurídica
quitação anual de obrigações Pessoa física
trabalhistas perante o sindicato Iniciativa do Concordância expressa
dos empregados da categoria. empregado. do empregado. Pode-se cumular o pedido de dano
material com o de dano extrapatrimonial.
 Não se considera alteração ilícita:
Somente pode ocorrer
quando o empregado aceitar
e ela for mais benéfica.
Art. 468 da CLT
Transferência para outra localidade.
Alteração
contratual
Contrato de
teletrabalho
Art. 75-A e ss da CLT
Possibilidade do trabalho em
casa ou remoto, fora das
dependências da empresa.
Produção ou tarefa Jornada
Prazo para retorno ao
trabalho presencial: 15 dias.
Antecedência de
Reversão do empregado
03 dias corridos
ao seu cargo origem;
Perda da gratificação
Convocado sempre que houver
de função.
necessidade dos seus serviços.
Caso aceite o serviço: recebe
50% do valor acordado para
Art. 469, caput, da CLT
o dia de trabalho.
Empregado sem dias e
horários fixos de trabalho.
Não comparecimento: Contrato
Concordância do empregado. empregado paga multa intermitente
Comporta exceções. (§ 4º, art. 452-A da CLT).
Contrato de Trabalho
Os custos para o ACIDENTE DE TRABALHO Interrupção e suspensão
empregado devem
ser acordados com
E SERVIÇO MILITAR do contrato de trabalho
o empregador. Arts. 471 a 476-A da CLT
Não é devido salário, não há
trabalho, conta tempo de
serviço e deposita FGTS. SUSPENSÃO INTERRUPÇÃO
Prioridade
Empregados com Não é devido salário; Devido salário;
deficiência e com filhos Regras para o professor Não há trabalho; Não há trabalho;
ou criança sob guarda Art. 320, § 3º da CLT Não conta tempo de Conta tempo de
judicial até 4 anos de
serviço; serviço;
idade.
Não deposita FGTS. Deposita FGTS.
 Importante Após a reforma trabalhista: não conta tempo
de serviço o período de deslocamento do Não possuem
empregado da sua casa até a empresa (§ 2° direito a horas
do art. 58 da CLT). extras. Trabalhador externo;
Gerentes;
Súmulas n° 366 e 449 do TST.
Teletrabalho por jornada ou
Jornada normal: 08 horas Tempo a disposição tarefa.
diárias e 44 horas semanais. Art. 4º da CLT
Art. 62 da CLT
Art. 58 da CLT Conta como tempo de serviço sempre
que o empregado estiver efetivamente
Excluídos da jornada
Jornada trabalhando ou aguardando ordens. de trabalho

Jornada de Trabalho
Empregado em regime Controle de jornada
de tempo especial Empregado em turno
Art. 58-A da CLT ininterrupto de revezamento Art. 74, §2º e §4º da CLT

Turnos que se alternam com determinada Obrigatório com mais de 20 empregados.

Jornada de 27 a 30 horas semanais: sem frequência; É permitida a utilização de registro de ponto
possibilidade de fazer hora extra; Jornada de 06 horas diárias. por exceção à jornada regular de trabalho:

Jornada de até 26 horas semanais: com

possibilidade de fazer horas extras.
Atenção
Acordo individual Convenção
Acordo
O salário do empregado poderá OJ n° 275 e 420 Súm. n° 423 Art. 7º, escrito coletiva
coletivo
ser proporcional à sua jornada! da SDI-1 do TST do TST XIV da CF
 Súm. nº 428 do TST – Sobreaviso Mecanógrafo, trabalhador
em câmaras frias, minas
Cuidado!
Máximo 12 horas Máximo 24 horas de subsolo, amamentação
e telefonista.
No trabalho Em casa Súm. nº 437 do TST não
Intervalos especiais tem mais aplicação.
2/3 do salário hora 1/3 do salário hora
Intervalos Ocorre dentro Ocorre entre uma
PRONTIDÃO SOBREAVISO
anuais: arts. 130 da jornada: jornada e outra:
Art. 67 da CLT a 146 da CLT. art. 71 da CLT. art. 66 da CLT.

DSR Férias Intrajornada Interjornada

Art. 244 da CLT
Sobreaviso e prontidão Intervalos

Jornada de Trabalho
Hora noturna Compensação de jornada Horas extras, banco de horas
§6º do art. 59 da CLT e compensação de jornada
Já existe um acordo de
Trabalhador urbano Entre 22h e 5h quando ocorrerá a folga.

Trabalhador rural Horas extras Banco de horas

na lavoura Entre 21h e 5h
Adicional de, no mínimo, Negociação:
Ex: Jornada 12 x 36 50%: art. 59 da CLT.
Trabalhador rural Acordo individual:
Entre 20h e 4h
na pecuária folga dentro do
prazo de 06 meses.
Não se aplica mais a Súm.
Hora noturna do advogado: Art. 59-A da CLT
nº 444 do TST e a OJ nº Sindicato: folga
art. 20 da Lei nº 8.906/1994
388 da SDI-1 do TST. dentro de 12 meses.
 O pagamento de
comissões e porcentagens
só é exigível depois de
ultimada a transação a
que se referem.
Nas transações realizadas Salário Tudo que o
+ empregado recebe
por prestações sucessivas é
gorjetas do empregador
exigível o pagamento das
porcentagens e comissões
proporcionais.

Art. 457 da CLT Art. 457, §1° da CLT

A cessação das relações de

Art. 466 da CLT trabalho não prejudica a
percepção das comissões e
Comissões porcentagens devidas.
Remuneração X Salário Conceito

Remuneração e Salário

Confirmação de que o
Prazo e forma de Desconto salarial
Adicionais empregado causou
pagamento prejuízo ao empregador: Art. 462 da CLT

Artigos importantes:
Culpa
Somente é permitido o
Hora noturna; Autorizado o desconto se desconto salarial referente a
Horas extras; houver previsão contratual. adiantamento salarial em
Atenção:
Insalubridade; decorrência:
Artigos 459, 460, 463, Dolo
Transferência;
464 e 465 da CLT.
Periculosidade. Não existe necessidade de
Previsão Autorização
previsão contratual.
legal contratual
Equiparação salarial ocorre
quando um empregado
pretende ganhar o mesmo
valor que um colega que:
Art. 461 da CLT
Equiparação salarial
1. Trabalha para o mesmo empregador;
2. No mesmo estabelecimento;
3. Com a mesma função;
4. Com a mesma qualidade;
5. Não tendo com o colega diferença de
tempo na função de dois anos;
6. Não tendo com o colega diferença de
tempo na empresa de quatro anos.
Cuidado!
Não haverá equiparação salarial quando:
O empregado paradigma for readaptado
por motivo de função;
Tiver na empresa quadro organizado em
carreira que preveja promoções por
mérito ou antiguidade.
Discriminação por motivo de sexo ou etnia:
pagamento das diferenças salariais + multa +
possibilidade de dano moral.

Remuneração e Salário
Salário in natura
Se a utilidade não estiver listada,
Utilidade PARA o trabalho: O salário, além do pagamento em
observar a regra do PARA ou PELO
dinheiro, pode também ser realizado
trabalho.
NÃO É SALÁRIO por meio de utilidades fornecidas pelo
empregador ao empregado.

Utilidade dada PELO trabalho

prestado: Para saber se uma utilidade é ou não verba
salarial, deve-se observar se ela se encontra Atenção
É SALÁRIO
no §2° do art. 458 da CLT, que lista quais Art. 458, §§2° e 5° da CLT
utilidades não são consideradas salariais.
 Importante
Devido pela Não é devido na justa
Súm. nº 138, 305, 348 e 371 do TST. metade no acordo causa. Devido pela metade
e culpa recíproca. na culpa recíproca.

1. Multa dos 40% 1. 13º salário proporcional 1. Férias vencidas

Desistência do aviso: art. 489 da CLT.
2. Aviso prévio 2. Férias proporcionais 2. Saldo do salário
Redução de jornada: art. 488 da CLT.
Regra: a parte que pretende fazer a
sua rescisão deve comunicar a outra
com antecedência (art. 487 da CLT). Indenizatórias Proporcional Definitivo

Aviso prévio Verbas rescisórias

Rescisão do Contrato
de Trabalho
Rescisão do contrato Ato de rescisão
por prazo indeterminado Rescisão dos contratos
e determinado por prazo determinado Art. 477 da CLT

Justa causa: art. 482 da CLT; Art. 479 da CLT

Rescisão indireta: art. 483 da CLT; Rescisão antecipada pelo empregado. Dispensa coletiva
Culpa recíproca: art. 484 da CLT; Art. 477-A da CLT
Art. 480 da CLT
Acordo de rescisão: 484-A da CLT;
Rescisão antecipada pelo empregador.
Fato do príncipe: art. 486 da CLT.

Presume-se discriminatória a despedida PDV

Dispensa discriminatória:
de empregado portador de doença grave Art. 477-B da CLT
Súm. nº 443 do TST
que suscite estigma ou preconceito.
 O que exclui a força maior? O que é?
Art. 501 da CLT
Descuido do empregador exclui a razão de
força maior. Força maior é todo acontecimento inevitável,
em relação à vontade do empregador, e para
O que não afetar substancialmente, nem for
a realização do qual este não concorreu,
suscetível de afetar, em tais condições, a
direta ou indiretamente.
situação econômica e financeira da
empresa.

O que é assegurado ao
empregado em caso de
extinção da empresa ou de um
de seus estabelecimentos?
Art. 502 da CLT
I - sendo estável, nos termos dos arts.
477 e 478;
II - não tendo direito à estabilidade,
metade da que seria devida em caso
de rescisão sem justa causa;
III - havendo contrato por prazo
determinado, aquela a que se refere
o art. 479 desta Lei, reduzida
igualmente à metade.
Da Força Maior
Se for falsa a alegação
de força maior?
É garantida a reintegração aos
empregados estáveis, e aos não-
Pode redução de salário? estáveis o complemento da
Art. 503 da CLT indenização já percebida,
assegurado a ambos o pagamento
Sim, poderá a empresa reduzir os salários da remuneração atrasada.
dos empregados, proporcionalmente aos
salários de cada um, não podendo,
entretanto, ser superior a 25%, respeitado,
em qualquer caso, o salário mínimo da
região. Art. 504 da CLT

Dirigente sindical
Estabilidade no emprego desde o
registro da sua candidatura até 01 ano
após o término do mandato.
Atenção: art. 8º, VIII, da CF/88, art. 543
da CLT e Súm. nº 369 e 379 do TST.
Não possuem estabilidade:
Membro do Conselho Fiscal;
Diretores suplentes de cooperativas;
Delegado sindical.
Membro da CIPA
Art. 163 até 165 da CLT
e Súm. nº 339 do TST
A estabilidade provisória do cipeiro
não constitui vantagem pessoal, mas
garantia para as atividades dos
membros da CIPA.
Empregados estáveis
Os empregados que, em razão do
cargo que ocupam ou em razão da sua
condição física ou de saúde, têm risco
de ser demitidos sem justa causa
possuem estabilidade.
Estabilidade
Gestante e adotante
Art. 391 e 391-A da CLT
e Súm. nº 244 do TST
O desconhecimento do estado gravídico
pelo empregador não afasta o direito ao
pagamento da indenização decorrente
da estabilidade.
Acidentado
Empregado afastado pelo INSS por
auxílio-doença acidentário.
Estabilidade no emprego de 12 meses
após o seu retorno.
Atenção: Súm. nº 378 do TST.
Não são consideradas doenças do
trabalho:
a que não produza
incapacidade laborativa;
a doença degenerativa;
a inerente a grupo etário;
a doença endêmica.
Representante pessoal
dos empregados
Art. 510-A até 510-D da CLT
Nas empresas com mais de 200
empregados, é assegurada a eleição
de uma comissão para representá-los.
 Previsão
Regras para o
depósito
Quem possui direito? Lei nº 8.036/1990
Empregado; Art. 7º, III, da CF/1988 Art. 15 e incisos da
Empregado doméstico; Lei nº 8.036/1990
Aprendiz;
Trabalhador avulso.
Multa dos 40%
Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço Art. 18 e incisos da
Lei nº 8.036/1990
Hipóteses de saque
Art. 20 e seguintes da Lei nº 8.036/90, com destaque:

Despedida sem justa causa; Aquisição de moradia; Extinção normal do contrato a termo;

Despedida indireta; Conta inativa por mais de três anos; Falecimento do empregado;

Extinção da empresa; HIV ou câncer; Saque aniversário;

Aposentadoria do INSS;
Desastre natural com autorização
do governo;
Avulso, sem trabalhar por 90 dias; Portador de deficiência para aquisição
Idade superior a 70 anos; órtese ou prótese para promoção de
acessibilidade e de inclusão social.
 O que cabe ao empregado
e ao empregador?
Art. 157 da CLT Empresa Empregado Art. 158 da CLT

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e

I - observar as normas de segurança e medicina do
medicina do trabalho;
trabalho e colaborar com a empresa;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, II – constitui falta grave não observar as instruções
quanto às precauções a tomar no sentido de evitar
e não utilizar os equipamentos de proteção
acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
individual fornecidos pela empresa (EPI).
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo
órgão regional competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade
competente.
EPI

Órgãos nas
empresas
Segurança e Medicina
Art. 163 da CLT do Trabalho Art. 167 da CLT

A empresa é obrigada a fornecer aos

Obrigatória a constituição de Comissão empregados, gratuitamente, equipamento
Interna de Prevenção de Acidentes e de de proteção individual adequado ao risco
Assédio - CIPA. e em perfeito estado de conservação e
Estabelecimento funcionamento.

Interdição do estabelecimento, setor O estabelecimento receberá inspeção

de serviço, máquina ou equipamento
ou embargar obra: cabe ao Delegado
Regional do Trabalho se verificar após
laudo técnico grave e iminente risco
para o trabalhador.
Art. 161 da CLT
prévia para início de suas atividades,
responsabilidade da autoridade Art. 166 da CLT
regional competente em matéria de
O equipamento de proteção só poderá ser
segurança e medicina do trabalho.
posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação do
Art. 160 da CLT
Ministério do Trabalho.
 Telefonistas
Arts. 227 a 231 da CLT
Jornada: 06h diárias e 36h semanais.
Horários variáveis: jornada máxima de
07h diárias.
Para cada 03h de trabalho, descanso
de 20min.
Tutelas Especiais do
Trabalho do
Direito do Trabalho
aprendiz
Arts. 424 a 433 da CLT
De acordo com o art. 7º, inciso XXXIII da CF, a idade
mínima para o trabalhador é 16 anos, salvo se na
condição de aprendiz, que é de 14 a 24 anos;
O prazo máximo do contrato de aprendizagem é de 2
anos, salvo aprendiz portador de deficiência;
A idade máxima de 24 anos não se aplica ao portador
de deficiência;
A jornada máximo do aprendiz é de 6 horas diárias;
Músicos
Arts. 232 a 233 da CLT
Professores
Arts. 317 a 323 da CLT
Trabalho em teatro e congêneres:
Jornada de 06h diárias.
Atenção:
Não tem desconto a ausência de
nove dias do trabalho por motivo
de casamento ou falecimento de
parente;
No período de férias escolares, é
garantido o pagamento integral
ao professor.
O FGTS do aprendiz é na importância de 2% sobre a sua
remuneração;
Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar
e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem
número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no
máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento,
cujas funções demandem formação profissional (art. 429 da CLT);
As empresas não poderão ter menos de 5% de aprendizes, sob pena
de pagar multa administrativa à União, prevista no art. 434 da CLT.
 Motoristas profissionais Trabalho em minas
Arts. 235-A a 235-H da CLT de subsolo
Arts. 293 a 301 da CLT
Tempo de espera: indenizado na importância
de 30% do salário hora; Regra geral: jornada de 06h diárias e Quem pode trabalhar?
Não conta tempo de serviço o intervalo para 36h semanais, prorrogável para 08h
(acréscimo de 25% para as 7ª e 8ª O maior de 21 anos;
refeição, repouso e descanso e o tempo de
espera; horas). O menor de 50 anos
Jornada de 08h diárias, prorrogável até 02h ou Intervalo: 15min a cada período de de idade.
04h diárias (se houver previsão no instrumento 03h.
normativo).

Tutelas Especiais do
Direito do Trabalho
Jornalistas Bancários
Arts. 302 a 316 da CLT Arts. 224 a 226 da CLT

Operadores
cinematográficos
Arts. 234 e 235 da CLT Escriturário e caixa: 6h diárias e 30h
Jornada de 05h diárias, podendo ser semanais (caput do art. 224 da CLT);
aumentada para 07h se houver
acordo escrito. Gerente de agência: 8h diárias e 40h
semanais (§ 2º do art. 224 da CLT);
Jornada de 06h diárias, sendo 05h
de gravação e 01h para ajustes dos Gerente geral: não tem jornada (art. 62,
equipamentos. II, da CLT).
 Trabalhador menor é aquele maior
de 16 anos e menor de 18 anos.

O menor não pode prorrogar

Conceito O menor não pode exercer trabalho:
a jornada de trabalho, salvo:
Noturno;
Insalubre;
a) Se for compensada por horas extras; Trabalho do menor Perigoso;
b) Se ocorrer força maior. Arts. 402 a 441 da CLT Que prejudique a frequência no colégio;
Que prejudique a sua moral.

Se a empresa estiver inscrita
no Programa Empresa Cidadã,
esse período será de 180 dias.
Atenção:
Tutelas Especiais do
Direito do Trabalho Não há limite se houver um
meio que evite o esforço.
Trabalho da mulher Atenção:
Arts. 372 a 400 da CLT

Estabilidade Limite de esforço físico

Gestante: da confirmação da gravidez Período de amamentação

até cinco meses após o parto.
Adotante: cinco meses após a adoção.
20 quilos para trabalho contínuo;
Até o 6° mês da criança;
25 quilos para trabalho eventual.
Terá direito a dois intervalos
extras de 30 minutos.
 Conceito
Art. 611 da CLT
O que pode ser negociado
por instrumento coletivo?
Art. 611-A da CLT
O que NÃO pode ser negociado
por instrumento coletivo?
Art. 611-B da CLT
Direito Coletivo
Requisitos
Prévia negociação coletiva (frustrada);
Aprovação da assembleia geral;
Comunicação prévia ao empregador.
Acordo e Convenção
Coletiva
Atenção: Prerrogativas e deveres
Prazo máximo de vigência de um acordo
ou convenção: 02 anos, vedada sua
ultratividade (§ 3º do art. 614 da CLT);
Havendo conflito de normas: deverá
prevalecer o que estiver no acordo (art. Prerrogativas dos sindicatos
620 da CLT).
Art. 513 da CLT
Deveres dos sindicatos
do Trabalho Art. 514 da CLT
Greve Atenção:
Lei nº 7.783/1989
Greve é legal e suspende o
Atividade normal: comunicação prévia de contrato de trabalho.
48 horas.
Atividade essencial: comunicação prévia Lockout é ilegal e interrompe o
de 72 horas. contrato de trabalho.
Mapa Mental
Processo do Trabalho
 Fontes Aplicabilidade do CPC
Art. 8º da CLT Art. 769 da CLT
Diferenças entre a CLT e o CPC
Lei:
Constituição Federal;
CLT CPC
Leis processuais trabalhistas;
Código de Processo Civil e Prazos para recursos: 8 dias; Prazos para recursos: 15 dias;
leis processuais civis. Agravo de instrumento: destranca recursos; Agravo de instrumento: decisão interlocutória;
Contestação: audiência; Contestação após a audiência: 15 dias;
Regimentos Internos dos Tribunais;
Honorários de sucumbência: 5%-15%; Honorários de sucumbência: 10%-20%;
Costume;
Princípios; Depósito prévio da ação rescisória: 20%; Depósito prévio da ação rescisória: 5%;
Jurisprudência; Embargos à execução: garantia do juízo. Embargos à execução: não precisa de garantia
Equidade; do juízo.
Doutrina.
Teoria Geral do Processo
do Trabalho
Princípios
Oralidade; Protecionismo temperado; Função social do processo Princípio da preclusão;
do trabalho;
Pagamento imediato Informalidade; Princípio da economia
das parcelas salariais Princípio da normatização
coletiva; processual;
incontroversas; Conciliação;
Irrecorribilidade das Princípio da impugnação Princípio da busca da
Igualdade/isonomia; verdade real;
interlocutórias; específica;
Celeridade; Majoração dos poderes do Princípio da boa-fé
juiz; Princípio da eventualidade;
processual.
Órgãos que compõem a
Justiça do Trabalho
Art. 111 da CF/1988
Tribunal Superior do Trabalho (TST) (Brasília);
Tribunais Regionais do Trabalho (TRT’s);
Juízes do Trabalho (Varas do Trabalho).
Organização da Justiça do
Trabalho e Competência Territorial
Competência territorial
Art. 651 da CLT
A regra é que a ação seja ajuizada no local da
prestação dos serviços;
A competência das Varas estende-se aos dissídios
ocorridos em agência ou filial no estrangeiro,
desde que o empregado seja brasileiro e não haja
convenção internacional dispondo em contrário.
Varas do Trabalho Atenção
Art. 652 da CLT
TRT: competência para julgar o Recurso
Art. 653 da CLT Ordinário e Agravo de Petição. Além disso,
julga ações de competência originárias,
tais como: MS, AR e DC (art. 678 da CLT).
Art. 659 da CLT
TST: competência para julgar o Recurso de Revista,
Embargos ao TST e Recurso Ordinário (de ações de
competência originárias do TRT). Além disso, julga
ações de competência originárias, tais como: MS,
AR e DC (art. 111-A da CF).
Cuidado!
Quando for parte de dissídio agente ou viajante
comercial, a competência será da Vara da
localidade em que a empresa tenha agência ou
filial e a esta o empregado esteja subordinado e,
na falta, será competente a da localização em
que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.
Competência material da Justiça do Trabalho: art. 114
da CF/1988; Súm. Vinc. nº 23 do STF;

Julgamento de processos decorrentes de contrato de Súm. nº 62 do STJ;

previdência complementar privada: competência da Súm. nº 363 do STJ;
Justiça Comum (REs nº 586.453 e nº 583.050);
Súm. nº 189 do TST;
ADI nº 5.326 do STF: é da Justiça Comum a
competência para a autorização de trabalho de menor. Súm. nº 300 do TST;
Súm. nº 368 do TST; Posicionamentos
Súm. nº 389 do TST;
consolidados do TST
e STF
Características Súm. nº 392 do TST.

Competência da Justiça
do Trabalho
Incompetência para

Complementação de Cobrança ajuizada por Autorização do trabalho

aposentadoria; profissional liberal contra do menor;
cliente;

Benefício (INSS); Crime; Servidor estatutário.

 Jus postulandi Partes e procuradores
Reclamação do menor de 18 anos = representação: art. 793
Previsão da CLT;
Art. 791 da CLT
Não aplicação do prazo em dobro para litisconsortes:
incompatibilidade com a celeridade da Justiça do Trabalho
Limites (OJ nº 310 da SDI-1);
Súm. nº 425 do TST
Necessidade de procuração para interpor recurso: súm.
nº 383 do TST.

Partes e Procuradores
Honorários de sucumbência Custas e justiça gratuita
Fixação: mínimo de 5% e máximo de 15%. Requisitos para a concessão do benefício da justiça gratuita:
art. 790 da CLT.
Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários
de sucumbência recíproca, VEDADA a compensação entre os O benefício pode ser requerido a qualquer tempo e grau de
jurisdição.
honorários (§ 3° do art. 791-A da CLT).
Custas: art. 789 da CLT.
Quem possui direito
As custas serão pagas pelo vencido após o trânsito em
O advogado da parte vencedora; julgado da decisão.
O advogado que atua em causa própria (art. 791-A da CLT).
Dissídios coletivos: as partes vencidas responderão
Ao fixar os honorários, o juízo observará: solidariamente pelo pagamento das custas.
a) o grau de zelo do profissional;
b) o lugar de prestação do serviço;
c) a natureza e a importância da causa; O art. 790-A da CLT diz quem são os isentos do
d) o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o Atenção pagamento de custas, além dos beneficiários de
seu serviço. justiça gratuita.
A penhora poderá realizar-se em domingo ou Súm. nº 1 do TST
feriado, mediante autorização expressa do juiz
ou presidente (art. 770 da CLT).
Súm. nº 262 do TST
Interrupção: a contagem é inutilizada e recomeça-se
a contagem do início. Ex.: embargos de declaração.
Súm. nº 385 do TST
Cuidado! Suspensão: a contagem é paralisada e retoma de
Atenção para os onde parou. Ex.: férias forenses.
Os atos processuais serão públicos, salvo entendimentos do TST
quando o contrário determinar o interesse
social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 Os prazos processuais podem ser suspensos e
(seis) às 20 (vinte) horas. interrompidos.
Art. 774 da CLT

Atos e prazos processuais

Atos, Termos, Prazos e

Vícios dos Atos Processuais
Nulidades Nulidade relativa

Art. 794 da CLT

Nulidade absoluta
As nulidades não serão declaradas
Ato fere norma fundamentada no interesse senão mediante provocação das partes.
público, de ordem pública absoluta; Atenção!
Art. 796 da CLT Deverão argui-las na primeira vez
As partes não têm o poder de dispor em
relação a um interesse público e, se assim em que tiverem de falar em
Art. 797 da CLT audiência ou nos autos.
o fizerem, restará configurada a nulidade
absoluta; Art. 798 da CLT
Esta nulidade compromete todo o processo.
Súm. n° 427 do TST
 Cabimento: dissídios individuais cujo
valor não exceda a 40x o salário mínimo Partes excluídas
vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
Órgão da administração pública
direta, autárquica ou fundacional. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo
serão instruídas e julgadas em audiência
Procedimento mais cobrado única.
em prova! Atenção
Não há citação por edital, incumbindo ao Todas as provas serão produzidas na
autor à indicação do nome e endereço audiência de instrução e julgamento,
do reclamado. ainda que não requeridas previamente.
Previsão: a partir do art. 852-A, CLT
Importante Testemunhas: até o máximo
Sumaríssimo de duas para cada parte.
Prazo para apreciação: 15 dias.

Procedimentos Especiais
Trabalhistas Os procedimentos especiais são
adotados, entre outros, para:

Sumário Inquérito judicial;

Previsão: Lei nº 5.584/1970
Ação rescisória;
Ordinário
Mandado de segurança;

Demandas de até dois salários mínimos. Ação de exigir contas;

Conhecido como rito de alçada. Demandas que Demandas que por Ação cominatória;
ultrapassam 40 algum outro motivo não
Não há possibilidade de recurso salários mínimos. podem tramitar por
outro procedimento. Ação de consignação em pagamento;

Salvo se versar sobre Ações possessórias.

matéria constitucional.
 Reclamação trabalhista
A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
Conforme o art. 731 da CLT, aquele que, tendo
apresentado ao distribuidor reclamação verbal,
não se apresentar no prazo estabelecido para
fazê-lo tomar por termo incorrerá na pena de
perda, pelo prazo de 6 meses, do direito de
reclamar perante a Justiça do Trabalho.
Atenção
Os pedidos que não atendam aos
requisitos exigidos no art. 840, §1º
da CLT, serão julgados extintos,
sem resolução do mérito.
Petição Inicial e
Reclamação plúrima
Resposta do Réu
Art. 842 da CLT
Modalidade de litisconsórcio ativo, sendo
várias as reclamações e havendo identidade
de matéria.
Os empregados devem ser da mesma empresa
ou estabelecimento.
Desistência
Art. 841, §3º, da CLT
Oferecida a contestação, o reclamante
não poderá, sem o consentimento do
reclamado, desistir da ação.
Contestação
Art. 847 da CLT
Podem ser arguidas preliminares
como as do art. 337 do CPC.
Pode ser alegada a prejudicial de
prescrição.
Lembre-se do art. 11 da CLT e
da Súm. nº 308 do TST.
Distribuição
Art. 841 da CLT
Recebida e protocolada a reclamação, o
escrivão ou secretário, dentro de 48
horas, remeterá a segunda via da petição,
ou do termo, ao reclamado, notificando-o
para comparecer à audiência do
julgamento depois de 05 dias.
Reconvenção
Art. 343 do CPC
É lícito ao réu propor reconvenção, na
contestação, para manifestar pretensão
própria, conexa com a ação principal ou
com o fundamento da defesa.
Exceções
Exceção de incompetência
Art. 800 da CLT
A exceção de incompetência territorial deve
ser apresentada no prazo de 05 dias a contar
da notificação, antes da audiência e em peça
que sinalize a existência desta exceção.
Exceção de suspeição
Art. 801 da CLT
O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-
se por suspeito, e pode ser recusado, se
possuir: inimizade pessoal, amizade íntima,
parentesco por consanguinidade ou afinidade
até o terceiro grau civil, ou interesse particular
na causa.

OJ n° 245 SDI-1:
Inexiste previsão legal tolerando atraso no
horário de comparecimento da parte na
audiência.
Art. 815 da CLT: à hora marcada, o juiz ou
presidente declarará aberta a audiência.
Se, até 15 minutos após a hora marcada, o
juiz ou presidente não houver comparecido,
os presentes poderão retirar-se, devendo o
ocorrido constar do livro de registro das
audiências.
Em casos especiais, poderá ser designado
outro local para a realização das audiências,
mediante edital, com a antecedência mínima
de 24 horas.
Comparecimento das
Não podem ultrapassar cinco horas seguidas, partes na audiência
salvo quando houver matéria urgente.
Art. 843 da CLT
Atenção!
Art. 813 da CLT: as audiências serão públicas As consequências do não
na sede do Juízo ou Tribunal, em dias úteis comparecimento são observadas
previamente fixados, entre 8h e 18h. no art. 844 da CLT.

Importante observar o §4°: situações

em que a revelia não produz efeitos.
Para não esquecer
Audiência
O TST já consolidou entendimento
Empregado Reclamante nesse sentido, revise:

Doença/motivo poderoso; Ausência: arquivamento;

Representar; Pagamento de custas, salvo

motivo justificado: 15 dias. Súm. n° 9 do TST
Sindicato ou outro empregado.
Súm. n° 74 do TST
Empregador Reclamada
Súm. n° 122 do TST
Substituir; Ausência: revelia/ confissão;
OJ n° 152 da SDI-1
Gerente ou preposto. Aceita contestação e documentos
presente o advogado.
 Fato impeditivo, A decisão deverá ser proferida antes da
Fato constitutivo modificativo ou
de seu direito. abertura da instrução e, a requerimento
extintivo do direito da parte, implicará o adiamento da
do reclamante. audiência e possibilitará provar os fatos
por qualquer meio em direito admitido. O TST já consolidou entendimento
nesse sentido, revise:
A decisão não pode gerar situação em
Reclamante Reclamado que a desincumbência do encargo pela
parte seja impossível ou excessivamente Súm. n° 212 do TST
difícil.
Súm. n° 338 do TST

Art. 818. O ônus da prova incumbe. Inversão do ônus da prova Súm. n° 460 do TST

Ônus da prova Poderá o juízo atribuir desde que Súm. n° 461 do TST
o faça por decisão fundamentada.
OJ n° 233 da SDI-1

Provas Depoimento pessoal

Intérprete Terminada a defesa, pode o presidente, ex

officio ou a requerimento de qualquer juiz
Prova documental temporário, interrogar os litigantes.

As partes e testemunhas serão inquiridas

O depoimento das partes e testemunhas
que não souberem falar a língua nacional
será feito por meio de intérprete nomeado
pelo juiz ou presidente.
Surdo-mudo ou mudo que não
saiba escrever
As despesas correrão por conta
da parte sucumbente, salvo se
beneficiária de justiça gratuita.
pelo juiz ou presidente, podendo ser
reinquiridas a requerimento dos vogais, das
partes, seus representantes ou advogados.
A juntada de documentos na fase recursal se
justifica quando provado o justo impedimento
para sua oportuna apresentação ou se referir a
fato posterior à sentença. Atenção!
O documento em cópia oferecido para prova
poderá ser declarado autêntico pelo próprio A parte não é obrigada a depor sobre
advogado, sob sua responsabilidade pessoal. os fatos previstos no art. 388 do CPC.
O juiz ou presidente providenciará para que
o depoimento de uma testemunha não seja
ouvido pelas demais que tenham de depor
no processo.
Só será deferida intimação de testemunha
que, comprovadamente convidada, deixar
de comparecer.
Procedimento sumaríssimo: 02 testemunhas
para cada parte.
Art. 828 da CLT: toda testemunha, antes
de prestar o compromisso legal, será
qualificada, ficando sujeita, em caso de
falsidade, às leis penais.
Testemunha funcionário
Informante: a testemunha que for civil ou militar: art. 823
parente até o terceiro grau civil, amigo
íntimo ou inimigo de qualquer das
partes, não prestará compromisso.

Súm. n° 357 do TST Se a testemunha tiver de depor em

Salvo no inquérito: número poderá
ser elevado a 06 (art. 821 da CLT).
No máximo 03 testemunhas por parte
horário de serviço, será requisitada
ao chefe da repartição para
Não torna suspeita a testemunha o
simples fato de estar litigando ou comparecer à audiência marcada.
de ter litigado contra o mesmo
empregador.

Testemunhas
Provas Perícia

Não confundir:
Responsabilidade pelos honorários periciais
com a responsabilidade pelos honorários do
assistente técnico (Súm. n° 341 do TST).
Indicação do perito assistente: é faculdade
da parte, a qual deve responder pelos
respectivos honorários, ainda que vencedora
no objeto da perícia.
Arguição de insalubridade ou periculosidade,
observar:
Art. 195, §2° da CLT
OJ n° 165 da SDI-1
O juízo poderá deferir parcelamento dos
honorários periciais (§ 2º).
O juízo não poderá exigir adiantamento
de valores para realização de perícias (§
3°). Nesse caso, caberá mandado de
segurança: OJ n° 98 da SDI-2.
Art. 790-B, §4° da CLT: inconstitucional.
Súm. n° 457 do TST
A União é responsável pelo pagamento
dos honorários de perito quando a parte
sucumbente no objeto da perícia for
beneficiária da AJG.
Art. 790-B da CLT: a responsabilidade pelo
pagamento dos honorários periciais é da
parte sucumbente na pretensão objeto da
perícia, ainda que beneficiária da justiça
gratuita.
Atenção!
STF declarou esta parte final inconstitucional,
afastando a obrigatoriedade de pagamento
pela parte quando ela tiver o benefício da
gratuidade.
Fixação do valor dos honorários periciais:
limite máximo estabelecido pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (§ 1°).
 Alegações finais Sentença
Art. 850 da CLT Art. 832, 833 e 834 da CLT

Acordo
Art. 764 da CLT
É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo
ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o
juízo conciliatório (§ 3º).
Havendo acordo, este será lavrado como decisão
irrecorrível, só podendo ser atacado por ação
rescisória, conforme dispõe a Súm. nº 259 do TST.
Cuidado!
As decisões cognitivas ou homologatórias deverão
sempre indicar a natureza jurídica das parcelas
constantes da condenação ou do acordo
homologado, inclusive o limite de responsabilidade
de cada parte pelo recolhimento da contribuição
previdenciária, se for o caso (§ 3º).

Razões Finais, Sentença

e Coisa Julgada
Coisa julgada Reparação por dano
Art. 5º, XXXVI, da CF/88 material
Art. 793-A da CLT
Coisa julgada formal: tanto as sentenças terminativas quanto
as definitivas atingem o estado de coisa julgada formal, Art. 793-B da CLT
quando há como consequência a preclusão recursal.
Art. 793-C da CLT
Coisa julgada material: resulta da sentença que julga total ou
parcialmente a lide. Abrange a coisa julgada formal. Art. 793-D da CLT
 Conceito Requisitos
É o conflito resultante da infrutífera negociação
havida entre os sindicatos patronais e os dos
trabalhadores. Comum acordo entre as partes: art. 114,
§ 2º, da CF/1988.

Competência
Frustação da negociação coletiva: não
É interposto no Tribunal Regional do Trabalho se chegando as partes a um consenso
a discussão for de âmbito regional ou estadual e quanto ao conteúdo de eventual acordo
no Tribunal Superior do Trabalho se a discussão ou convenção coletiva de trabalho.
for de âmbito nacional.

Dissídio Coletivo
Procedimento para a instauração
Art. 856 e ss da CLT
A instância será instaurada mediante
representação escrita ao Presidente do Tribunal.
Poderá ser também instaurada por iniciativa do
presidente, ou, ainda, a requerimento da
Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que
ocorrer suspensão do trabalho.
Cuidado!
A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser
estendida a todos os empregados da mesma categoria profissional
compreendida na jurisdição do Tribunal (art. 869 da CLT):
a) por solicitação de um ou mais empregadores, ou de qualquer
sindicato destes;
b) por solicitação de um ou mais sindicatos de empregados;
c) ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão;
d) por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho.

A representação para instaurar a instância em dissídio coletivo

constitui prerrogativa das associações sindicais, excluídas as
Atenção
hipóteses aludidas no art. 856, quando ocorrer suspensão do
trabalho.
 Súm. n° 393 do TST
Profundidade: qualidade das matérias
que são submetidas à apreciação. O RO
devolve todos os fundamentos.
Comporta exceções!
Os recursos têm efeito devolutivo:
art. 899 da CLT.
Efeito
Sistema Recursal
Recurso ordinário
Cabimento: art. 895 da CLT.
Reclamações sujeitas ao procedimento
sumaríssimo: §1° do art. 895 da CLT.
Distribuição imediata;
Parecer oral;
Acórdão consistente unicamente
na certidão de julgamento.
Atenção
Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas,
poderão designar Turma para o julgamento dos
RO's interpostos das sentenças prolatadas nas
demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo.
Extrínsecos
1) Recorribilidade e adequação;
1) Legitimidade da parte;
2) Tempestividade;
Sobre o depósito 2) Capacidade da parte;
3) Preparo;
recursal, observar:
4) Regularidade de representação. 3) Interesse da parte.
Art. 899, §9º, §10
Sobre a regularidade de Intrínsecos
representação, atenção: e §11 da CLT
Súm. n° 383 do TST Pressupostos de
admissibilidade.
Admissibilidade
Trabalhista Recurso de revista
Cabimento: art. 896 da CLT.
Procedimento sumaríssimo
Efeito: apenas devolutivo.
Somente será admitido recurso de revista por Ônus da parte: §1º-A.
contrariedade a súmula ou jurisprudência
uniforme do TST ou a súmula vinculante do
STF e por violação direta da CF.
Transcendência: art. 896-A.
Importante revisar o entendimento já
consolidado pelo TST: Das decisões proferidas pelos TRT's
ou por suas Turmas, em execução de
sentença, não caberá Recurso de
revista, salvo na hipótese de ofensa
direta e literal de norma da CF.
Súmulas n° 126, 184, 218, 221, 266,
296, 297, 333 e 442 do TST.
 Interrompem o prazo para interposição
de outros recursos, salvo quando
intempestivos, irregular a representação
da parte ou ausente a sua assinatura.
1) Omissão;
2) Obscuridade;
3) Contradição (interna à decisão);
4) Manifesto equívoco quanto ao exame
dos pressupostos extrínsecos.
Objeto
Cabimento: art. 897-A da CLT
Embargos de declaração
Agravo de petição
Previsão: art. 897, "a", da CLT
Prazo: 8 dias
Cabimento: das decisões do Juiz
Presidente nas execuções.
O agravo de petição só será recebido quando
o agravante delimitar, justificadamente, as
matérias e os valores impugnados, permitida a
execução imediata da parte remanescente até
o final, nos próprios autos ou por carta de
sentença.
Embargos de divergência: cabível das decisões
das Turmas que divergirem entre si ou das
decisões proferidas pela Seção de Dissídios
Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação
jurisprudencial do TST ou súmula vinculante do
STF. O depósito recursal será de 50% do valor
do recurso que se pretende destrancar
Infringentes: cabível de decisão não unânime de (no ato de interposição – art. 899, § 7°).
julgamento que conciliar, julgar ou homologar
conciliação em dissídios coletivos que excedam O agravo será julgado pelo Tribunal que
a competência territorial dos TRT's e estender ou seria competente para conhecer o recurso
rever as sentenças normativas do TST, nos casos
cuja interposição foi denegada (§ 4°).
previstos em lei.
Cabimento: art. 894 da CLT
Cabimento: art. 897 da CLT
Embargos ao TST
Agravo de instrumento
Sistema Recursal
Trabalhista Recurso extraordinário
Previsão: art. 102, III, da CF/1988
Agravo interno
Competência: STF.
Cabimento
Cabimento: interposto das decisões proferidas
ou pelo TST, desde que agridam a Constituição
Art. 1.021 do CPC: contra decisão proferida
pelo relator caberá agravo interno para o Federal.
respectivo órgão colegiado. Prazo: 15 dias.
Requisitos
Art. 265 do RITST: cabe agravo interno contra
1) Esgotamento das vias recursais trabalhistas;
decisão dos Presidentes do Tribunal e das
Turmas, do Vice-Presidente, do Corregedor- 2) Prequestionamento da matéria constitucional;
Geral da Justiça do Trabalho ou de relator pela
parte que se considerar prejudicada. 3) Ofensa literal e direta à Constituição.
 O executado que não pagar a
importância reclamada poderá garantir
a execução mediante depósito da
quantia correspondente, apresentação
de seguro-garantia judicial ou
nomeação de bens à penhora.
A citação será feita pelos oficiais de diligência.
O mandado de citação deverá conter a
decisão exequenda ou o termo de acordo não
cumprido.
Cita-se o executado para que pague em 48
horas ou garanta a execução, sob pena de
penhora (art. 880 da CLT).
Citação do executado
Execução Trabalhista
Liquidação de sentença
Previsão: art. 879 da CLT
Na liquidação, não se poderá modificar, ou
inovar, a sentença liquidanda nem discutir
matéria pertinente à causa principal.
Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo
deverá abrir às partes prazo comum de
oito dias para impugnação fundamentada
com a indicação dos itens e valores objeto
da discordância, sob pena de preclusão.
Cálculos de liquidação complexos: o juiz
poderá nomear perito para a elaboração,
fixando o valor dos respectivos honorários.
Também são títulos executivos
Sentença Cheque e nota
Multas
arbitral promissória
Competência
Execução das decisões: o Juiz ou Presidente
do Tribunal que tiver conciliado ou julgado
originariamente o dissídio.
Execução de título executivo extrajudicial: o
juiz que teria competência para o processo
de conhecimento relativo à matéria.
Os embargos serão distribuídos por
dependência ao juízo que ordenou a
constrição e autuados em apartado.
Os embargos poderão ser contestados no
prazo de 15 dias, findo o qual se seguirá o
procedimento comum.
Acolhido o pedido inicial, o ato de constrição
judicial indevida será cancelado, com o
reconhecimento do domínio, da manutenção
da posse ou da reintegração definitiva do bem
ou do direito ao embargante.
Atenção
Atualização dos créditos decorrentes de
condenação judicial (IPCA-E e SELIC).
Execução de títulos judiciais e extrajudiciais:
art. 876 da CLT.
Iniciativa: a execução será promovida pelas
partes, permitida a execução de ofício apenas
nos casos em que as partes não estiverem
representadas por advogado.
Ordem: CLT; Lei n° 6.830/1980; CPC.
A execução trabalhista altera a ordem de
aplicação subsidiária da normativa processual.
Execução
Embargos de terceiro
Previsão: art. 674 e ss do CPC
Buscam defender terceiro no processo.
Considera-se terceiro para ajuizamento
dos embargos: art. 674, §2° do CPC.
Os embargos podem ser opostos a
qualquer tempo no processo de
conhecimento e no cumprimento de
sentença ou no processo de execução
em até 5 dias.
Decisão judicial levada a protesto: necessário
ter passado o prazo de 45 dias, a contar da
citação do executado, sem garantia do juízo.
Cuidado
Observam-se as normas do CPC quanto à
ordem e a impenhorabilidade de bens.
Não pagando o executado, nem garantindo a
execução, seguir-se-á a penhora dos bens,
acrescida de custas e juros de mora.
Art. 883 da CLT
Penhora
Execução Trabalhista
Desconsideração da
personalidade jurídica
Responsabilidade do sócio
Adota-se a teoria do CDC, art. 28, para
a possibilidade de desconsideração.
Procedimento: art. 855-A da CLT.
Aplica-se ao processo do trabalho o
incidente de desconsideração da
personalidade jurídica previsto nos
arts. 133 a 137 do CPC.
A exigência da garantia ou penhora não
se aplica às entidades filantrópicas e/ou
àqueles que compõem ou compuseram a
diretoria dessas instituições.
Prazo
5 dias contados da garantia ou penhora
Dispensa do cumprimento da garantia do
juízo: Fazenda Pública.
Da decisão interlocutória que acolher ou
rejeitar o incidente
I - na fase de cognição, não cabe recurso de
imediato, na forma do § 1° do art. 893 desta
Consolidação;
II - na fase de execução, cabe agravo de petição,
independentemente de garantia do juízo;
III - cabe agravo interno se proferida pelo relator
em incidente instaurado originariamente no
tribunal.
A matéria de defesa será restrita às
alegações de cumprimento da decisão
ou do acordo, quitação ou prescrição da
dívida.
Art. 884 da CLT
Embargos à execução
Expropriação
Art. 888 da CLT
Concluída a avaliação, dentro de 10 dias,
seguir-se-á a arrematação, que será
anunciada com 20 dias de antecedência.
Os bens serão vendidos pelo maior lance,
tendo o exequente a preferência para a
adjudicação.
Não havendo licitante, e não requerendo
o exequente a adjudicação dos bens
penhorados, poderão estes ser vendidos
por leiloeiro nomeado.
 Inquérito judicial para
apuração de falta grave
Ação judicial proposta pelo empregador
em face do empregado estável: arts.
853 a 855 da CLT.
Atenção
Justa causa para rescisão do
contrato de trabalho pelo
empregador: art. 482 da CLT.
Efeitos da sentença
a) se procedente o inquérito: a ação tem
natureza constitutiva, autorizando a
dispensa por justa causa. Se houver Mandado de segurança
suspensão prévia do empregado, a extinção
do contrato é considerada a partir da data Meio impugnativo constitucional para a
da interposição do inquérito. proteção de direito individual, próprio, líquido
e certo, não amparado por habeas corpus ou
b) se improcedente o inquérito: inexistindo habeas data (art. 5º, LXIX, da CF).
suspensão, o contrato permanece íntegro.
Se houver suspensão, deverá o empregado Prazo para impetração: 120 dias, contados da
ser reintegrado, pagando-se os salários do data em que o interessado tiver
conhecimento oficial do ato arbitrário.
período e demais direitos trabalhistas. Se
desaconselhável a reintegração, a obrigação
poderá ser convertida em indenização, nos Súmulas importantes
termos do art. 496 da CLT.
Súm. n° 33 do TST; Súm. n° 417 do TST;
Súm. n° 414 do TST; Súm. n° 418 do TST.

Ações Especiais
Ação rescisória
Art. 966 do CPC
Aplica-se o procedimento comum, sujeito ao
depósito prévio de 20% do valor da causa.
Acordo homologado judicialmente: tem força
de decisão irrecorrível. O termo conciliatório
transita em julgado na data da sua
homologação judicial.
Extinção do direito de proposição: 02 anos,
contados do trânsito em julgado da decisão
(art. 975 do CPC).
Atenção Prazo decadencial - Súm. nº 100 do TST.
Regra: o prazo conta-se do dia
imediatamente subsequente ao trânsito
em julgado da última decisão proferida na
causa.
Ação de consignação
Art. 539 e ss. do CPC
Hipótese: havendo recusa do trabalhador em
receber o importe de suas verbas rescisórias ou
dúvida sobre quem deva legitimamente receber
pagamento de crédito ou indenização trabalhista
ou contribuição sindical, poderá o empregador
requerer o depósito da quantia correspondente,
com a consequente extinção da obrigação,
mediante ação de consignação em pagamento.
Pedidos do autor: art. 542 do CPC.
Alegações do réu: art. 544 do CPC.
Ação monitória
Art. 700 do CPC
Proposição: aquele que afirmar, com
base em prova escrita sem eficácia de
título executivo, tem direito de exigir
do devedor capaz:
I – o pagamento de quantia em
dinheiro;
II – a entrega de coisa fungível ou
infungível ou de bem móvel ou
imóvel;
III – o adimplemento de obrigação de
fazer ou de não fazer.
Empregado e empregador podem fazer
acordo extrajudicial desde que constituam
advogado.
Processo de jurisdição voluntária para
homologação do acordo: art. 855-B da CLT.
A possibilidade de acordo deve observar o
prazo para pagamento das verbas rescisórias,
sob pena de aplicação de multa.
Da sentença que não homologar o acordo cabe
Recurso Ordinário.
A petição de homologação de acordo
extrajudicial suspende o prazo prescricional da
ação quanto aos direitos nela especificados,
voltando a fluir no dia útil seguinte ao do
trânsito em julgado da decisão que negar a
homologação do acordo (art. 855-E da CLT).

Acordo Extrajudicial

Acordo na CPP X Acordo extrajudicial

Feito na Comissão; Feito com advogados distintos;

É título executivo extrajudicial; Leva-se para homologação:

título executivo judicial;
Suspende a prescrição.
Suspende a prescrição.
Mapa Mental
Processo Civil
 Jurisdição
Poder-dever do Estado de compor/solucionar litígios.
O Poder Judiciário é responsável pela jurisdição, o
Poder Judiciário está investido em jurisdição.
Uma importante característica da
jurisdição é a inércia.
Ação de
Conhecimento
Rito/procedimento
Conjunto de atos – que ocorrem entre o início e o fim
da ação – estabelecidos pela lei processual e, devem
ser seguidos perante o Poder Judiciário para alcançar
a solução do conflito de interesses apresentado.
Após identificado o pedido (a pretensão que a parte
vai levar ao Poder Judiciário), será possível identificar
o rito pelo qual este pedido vai tramitar perante o
Poder Judiciário.
Ação
A forma adequada de o cidadão provocar o Poder
Judiciário, retirando-o da sua inércia, é a ação, ou seja, é
através da ação que o Poder Judiciário sai da sua inércia e
passa a exercer a jurisdição, o poder-dever de solucionar
conflitos de interesses.
Interesse processual;
Legitimidade de agir.
Competência
Pode-se compreender a competência como o
limite de atuação dos órgãos jurisdicionais.
A lide de competência absoluta só pode ser
julgada por aquele juízo, não há possibilidade de
alteração de competência.
Na competência relativa, existe a possibilidade de
alteração da competência.
Princípios
Devido processo legal
Art. 5º, inciso XXXV da CF
O direito ao processo é uma das garantias
constitucionais, direito fundamental previsto
na Constituição Federal, portanto, princípio
constitucional e processual.
O devido processo legal está
relacionado com os outros princípios,
como contraditório, ampla defesa.
Contraditório
Ação de Conhecimento
É uma ideia de reação: sempre que
houver a possibilidade de uma decisão
judicial contra uma das partes, essa parte
tem que ser ouvida, tem que ser dada a
oportunidade de a parte se manifestar.
Publicidade dos atos processuais
Impõe que sejam públicos os julgamentos dos
órgãos do Poder Judiciário, e justifica-se no
fato de haver interesse público maior que
somente das partes, pois visa a garantia da
paz e harmonia social.
Exceção à esse princípio: processos que
tramitam com segredo de justiça (art. 189
do CPC).
Princípio do duplo grau de jurisdição
Este princípio não se encontra expresso na
Constituição Federal, mas diante de terem sido
criados juízos e tribunais, sua competência é julgar
os recursos contra as decisões de primeiro grau.
Boa-fé processual
Art. 5º do CPC
Este princípio visa o bom
Duração razoável do processo
comportamento das partes, com
Art. 5º, inciso LXXVIII da CF e arts. 4º boa-fé, lealdade e urbanidade.
e 6º do CPC
Também conhecido como princípio da
Está ligado ao princípio
celeridade processual.
da dignidade da pessoa
humana.
Isonomia Motivação das decisões judiciais
Art. 7º do CPC Art. 93, IX da CF e art. 11 do CPC
Trata-se de um princípio que visa dar Este princípio disciplina que todas as
tratamento igual às partes, objetivando decisões judiciais devem obrigatoriamente
um processo justo e equilibrado. ser fundamentadas.
Proporcionalidade
Art. 8º do CPC
Imparcialidade
Art. 5º, inciso LIII e XXXVII O juiz, ao aplicar as normas, deverá
da CF atender aos fins sociais e às exigências do
bem comum, resguardando e promovendo
O princípio do juiz natural determina que a dignidade da pessoa humana e
as partes têm direito a um julgamento observando a proporcionalidade, a
realizado por um juiz competente e razoabilidade, a legalidade, a publicidade e
imparcial. a eficiência.
 Atos do juiz
Sentenças: é o meio pelo qual o juiz extingue
a ação (art. 316 do CPC), com ou sem
resolução do mérito (arts. 487 e 485 do CPC).
Decisões Interlocutórias: é toda decisão
judicial que não se enquadra no conceito de
sentença (§ 2º), que não gera a extinção do
processo.
Despachos: demais procedimentos
do juiz realizados no processo, de
ofício ou a requerimento da parte (§
Ação de
Conhecimento
3º): são manifestações do juiz, não
atingem as partes, e dessa forma, são
manifestações irrecorríveis, na forma
do art. 1.001 do CPC.
Custas e despesas
processuais
Art. 82 do CPC
O autor, ao propor uma ação, deverá fazer
o adiantamento das custas processuais (ou
seja, a parte autora deverá fazer o
recolhimento das custas para ter sua ação
distribuída).
Objetivamente, o Estado cobra para prestar
jurisdição.
A parte vencida será condenada aos ônus de sucumbência.
Intervenção de
terceiros
A intervenção de terceiros é a possibilidade de uma
pessoa que não é parte – ou seja, não figura no
polo ativo ou passivo – intervir no processo.
Importante
A intervenção de terceiros
pode se dar através das
seguintes formas:
1) assistência;
2) denunciação da lide;
3) chamamento ao processo;
4) incidente da desconsideração
da personalidade jurídica e;
5) amicus curiae.
Justiça gratuita Honorários
Art. 98 do CPC Art. 85 do CPC
A legislação garante à pessoa natural Os honorários advocatícios são a
ou jurídica, tanto brasileira, quanto remuneração do advogado.
estrangeira, que tenha insuficiência
de recursos para o pagamento das Os honorários de sucumbências são
custas, das despesas processuais e oriundos de um processo judicial.
dos honorários advocatícios, o direito Trata-se de honorários fixados pelo
à justiça gratuita. juiz para pagamento pela parte
vencida para o advogado da parte
vencedora.
 Petição inicial Procedimento Improcedência liminar

Quando existe um conflito de interesses e a

comum do pedido

pessoa não consegue solucionar de forma Quando o juiz verificar que a inicial
consensual com a outra parte, é necessário preenche os requisitos, determinará
buscar no Poder Judiciário essa solução. a citação do réu para que possa ser
integrado ao processo.
O juiz não age por ofício nos processos, isto
é, faz-se necessária a iniciativa da parte Mas, se verificar uma das hipóteses
através da petição inicial. do art. 332 do CPC, estará

Ação de
autorizado a proferir decisão liminar
A petição inicial deve obedecer aos de total improcedência, sentença
requisitos dos arts. 319 e 320 do CPC. essa com resolução do mérito,

Conhecimento conforme o art. 487, I do CPC.

Contestação Reconvenção
Art. 343 do CPC
Após a primeira manifestação do autor, que se dá
através da petição inicial, o réu deve ter a oportunidade
Além da contestação, o réu poderá se valer da
de se defender.
reconvenção para contra-atacar o autor.
A forma processual do réu/demandado de apresentar
sua defesa é chamada de contestação. Através da reconvenção o réu poderá
formular pretensões, assim como fez o autor
na petição inicial.
Deverá ser protocolada no prazo de 15 dias, obedecido
o art. 335 do CPC.
 Tempo dos atos Comunicação dos
processuais atos processuais
Art. 212 do CPC
A citação é a forma pela qual o réu toma conhecimento
de que existe uma ação contra ele e, a partir desse ato,
Os atos processuais serão praticados em abre a oportunidade de o réu se defender.
dias úteis, das 06 às 20 horas.
No processo civil, a citação ocorre apenas para o réu,
É necessário observar o art. 213 do CPC: uma única vez, e os demais atos processuais são
“A prática eletrônica de ato processual comunicados através da intimação.
pode ocorrer em qualquer horário até as
24 (vinte e quatro) horas do último dia
do prazo”.
Segundo o art. 67 do CPC, as

Ação de cartas são formas de cooperação

entre órgãos jurisdicionais. Podem

Conhecimento ser de ordem rogatória, precatória

ou arbitral.

Prazos dos atos

processuais Intervenção do MP
Art. 219 do CPC Art. 178 do CPC

Serão contados apenas em dias úteis.

A atuação do MP pode acontecer como parte
Para contagem dos prazos, como regra, exclui-se o dia do começo e ou como fiscal da ordem jurídica.
inclui-se o do vencimento.
Sua atuação como fiscal da ordem jurídica
O magistrado também deverá obedecer a prazos processuais, na forma será emitindo parecer/opinião – e esta
do art. 226 do CPC: "O juiz proferirá: I – os despachos no prazo de 5 atuação se restringe aos casos definidos no
(cinco) dias; II – as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; III – art. 178 do CPC.
as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias".
 Julgamento antecipado Procedimento
Art. 355 do CPC

Reconhecendo o magistrado a desnecessidade

de produção de mais provas em audiência de Sentença
instrução e julgamento (provas orais, periciais e Art. 316 do CPC
inspeção judicial), estará autorizado a proferir
sentença com resolução de mérito. A sentença é ato do juiz que extingue
o processo, com ou sem resolução
O CPC também contempla a do mérito (arts. 485 e 487, do CPC).
possibilidade de serem proferidas

Ação de
decisões parciais de mérito, ou seja,
o juiz entende que alguns pedidos A coisa julgada é o feito que
não necessitam de produção de atinge a decisão de mérito não
provas e já estão maduros para
serem julgados. Esses pedidos terão
o mérito julgado e o processo
Conhecimento mais sujeita a recurso, tornando-
a imutável e indiscutível, ou seja,
ela não pode mais ser alterada,
prosseguirá quanto aos demais conforme o art. 502 do CPC.
pedidos (art. 356, do CPC).

Audiência de instrução
Art. 361 do CPC
Decisão de organização
e saneamento do processo A audiência de instrução serve, basicamente, para produzir
Art. 357 do CPC prova oral.

Passada a fase de providências preliminar e não sendo o Acontecerá nesta audiência a ouvida do perito e assistentes
caso de julgamento antecipado do mérito, o juiz proferirá técnicos (se existente a prova pericial); os depoimentos
decisão de organização e saneamento do processo. pessoais do autor e do réu (ouvida das partes) e a inquirição de
testemunhas.

Cumprimento de
sentença
Art. 515 do CPC
O legislador resolveu denominar a
execução baseada em título judicial de
cumprimento de sentença, mas não
são apenas as sentenças os títulos
executivos judiciais, mas sim todos
aqueles definidos no rol do art. 515 do
CPC.
Ação de Execução
Execução de título
extrajudicial
Art. 784 do CPC
São títulos executivos extrajudiciais
aqueles elencados art. 784 CPC,
como a letra de câmbio, a nota
promissória, a duplicata, etc.
Legitimidade ativa e passiva
Art. 778 e 779 do CPC
Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título
executivo, conforme art. 778, CPC.
Importante realçar o caso da sub-rogação na fiança, pois quando o fiador
paga a dívida pelo afiançado está autorizado a executá-lo nos autos do
mesmo processo.
Outro legitimado ativo da execução previsto na doutrina é o advogado. O
art. 23 da Lei no 8.906/1994 conferiu ao advogado o direito de executar
os honorários advocatícios de sucumbência.
Os legitimados do polo passivo
da execução estão previstos no
art. 779 do CPC.
São eles: o devedor, o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor; o novo
devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante
do título executivo; o fiador do débito; o responsável titular do bem vinculado
por garantia real ao pagamento do débito; o responsável tributário.
Requisitos do título executivo
Art. 783 do CPC
“A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação
certa, líquida e exigível”.
Liquidez: exata quantidade de obrigação. É o quantum.
Certeza: exposição da obrigação no título, com exposição do devedor, qual a
obrigação e requisitos da lei.
Exigibilidade: a obrigação deve estar apta a ser exigida (art. 786, CPC).
 Responsabilidade Ordem preferencial da penhora
patrimonial Art. 835 do CPC
Art. 835 do CPC
A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:

Não pagando a dívida, ou seja, não I – dinheiro; VIII – navios e aeronaves;

existindo o pagamento voluntário, a II – títulos da dívida pública da IX – ações e quotas de sociedades
forma de se alcançar a satisfação do União, dos Estados e do Distrito simples e empresárias;
crédito será infletir sobre o patrimônio Federal com cotação em mercado; X – percentual do faturamento de
do devedor. III – títulos e valores mobiliários empresa devedora;
O mecanismo para acessar o com cotação em mercado; XI – pedras e metais preciosos;
patrimônio do devedor é a penhora. IV – veículos de via terrestre; XII – direitos aquisitivos derivados
V – bens imóveis; de promessa de compra e venda e
Uma vez promovida a execução VI – bens móveis em geral; de alienação fiduciária em garantia;
e não quitado o débito VII – semoventes; XIII – outros direitos.
voluntariamente, buscar-se-á a
penhora dos bens de
propriedade do devedor (seu
patrimônio).
Ação de Execução
Importante saber
Poupança
Bens impenhoráveis Art. 833, X do CPC
Dívida relativa ao próprio bem

O legislador resolveu preservar determinados “A impenhorabilidade dos bens Lembre-se de que a

bens, tornando-os impenhoráveis. Por isso, existe depositados na caderneta de impenhorabilidade não é
um rol dos bens impenhoráveis e encontram-se poupança é limitada a 40 salários- oponível à execução de dívida
no art. 833 do CPC. mínimos”. relativa ao próprio bem,
inclusive àquela contraída para
Atenção! Caso o devedor possua diversas
sua aquisição, na forma do art.
cadernetas de poupança, o limite de
Súmula nº 364 do STJ, Súmula nº 449 do STJ, 833, § 1º, do CPC.
impenhorabilidade deve considerar
Súmula nº 486 do STJ.
a soma de todas elas.
 Fraude

À execução Contra credores

A fraude contra a execução tem previsão processual e
atenta contra o credor e contra o Poder Judiciário, já que
a alienação dos bens ocorre somente após a ciência da
ação de execução.
Antes de declarar a fraude à
execução, o juiz deverá intimar o
Arts. 158-165 do Código Civil
A fraude contra credores é um defeito do negócio jurídico.
Ocorre fraude contra credores quando o devedor se desfaz do
seu patrimônio antes de iniciado o processo judicial ficando
totalmente insolvente para adimplir as obrigações assumidas.

Ação de Execução
terceiro adquirente, que, se quiser,
poderá opor embargos de terceiro,
no prazo de 15 dias, conforme art.
792, § 4º, do CPC.
Para atacar a fraude contra credores é
possível valer-se da Ação Pauliana ou
Ação Revocatória com o objetivo de
anular o negócio jurídico viciado pela
Expropriação fraude.

A expropriação dos bens é o meio pelo qual o

Embargos à execução
credor alcançará a satisfação de seu crédito na
A propositura de embargos à execução é a forma que o
execução por quantia certa e consiste na
executado ataca a ação de execução fundada em título executivo
adjudicação, alienação ou apropriação de
extrajudicial.
frutos e rendimentos de empresa ou
estabelecimento e de outros bens.
Importante destacar que o caput do art. 914 do CPC previu a
possibilidade da interposição dos embargos independentemente
de penhora, depósito ou caução. O prazo para apresentação dos
embargos é de 15 dias.
 A execução contra Fazenda Pública
fundada em título extrajudicial está
Execução contra a
regulada no art. 910, do CPC, que Fazenda Pública
determina sua citação para opor Lei 6.830/80
embargos à execução em 30 dias.
Importante

Não havendo interposição de embargos ou Não existe expropriação de bens

rejeitados em decisão transitada em julgado, contra a Fazenda Pública.
será expedido precatório ou requisição de
pequeno valor em favor do exequente,
observado o disposto no art. 100 da CF.

Ação de Execução
Execução de alimentos
A execução de alimentos pode, como toda e
qualquer execução, ter como fundamento um título
executivo judicial OU extrajudicial.
Todavia, a grande diferença está no fato de que,
numa execução de alimentos, poderá o credor optar
pelo procedimento no qual, caso não exista o
pagamento voluntário por parte do devedor (no
prazo legal), a consequência não será a penhora,
mas a prisão do devedor.
Importante
Execução de alimentos com pedido de prisão
Baseada em título executivo judicial - cumprimento de
sentença fundamentado no art. 528;
Baseada em título executivo extrajudicial - fundamento no
art. 911.
Execução de alimentos com pedido de penhora
Baseada em título executivo judicial - fundamento no art.
523;
Baseada em título executivo extrajudicial - fundamento no
art. 827.

Cumprimento de
sentença
Art. 515 do CPC
O cumprimento de sentença é utilizado
quando o credor tem um título executivo
judicial (rol de títulos executivos judiciais no
art. 515, CPC).
Ação de Execução
Impugnação ao cumprimento de sentença
A impugnação é o meio adequado de
defesa do devedor no cumprimento de
sentença (título executivo judicial),
tratando-se de incidente da fase de
cumprimento de sentença, julgado por
intermédio de decisão interlocutória.
Para que seja iniciado o cumprimento
de sentença, é necessária a presença
de três requisitos.
Título executivo judicial;
Inadimplemento do devedor;
Iniciativa do exequente (art. 513, §1º, do CPC)
Todas as regras de penhora que se
aplicam à execução de título
extrajudicial aplicar-seão também
ao cumprimento de sentença.
Art. 525 do CPC
Constituído o título judicial contra a
Fazenda Pública, no cumprimento
de sentença deve constar cálculo
O prazo para apresentação de discriminado do valor do débito, de
impugnação ao cumprimento de acordo com os requisitos previstos
sentença é de 15 dias após o no art. 534, do CPC.
decurso do prazo para pagamento
Importante
voluntário, independentemente de
penhora ou nova intimação, Súmula 144 do STJ.
conforme art. 525 do CPC.
 Importante Ação de consignação
Consignação de coisa, somente se admite em pagamento
a mesma na via judicial. Art. 539 a 549 do CPC

Consignação de quantia em dinheiro pode Dissolução parcial

ser tanto judicial quanto extrajudicial. da sociedade
Embargos de terceiro Arts. 599 a 609 do CPC
Arts. 674 a 681 do CPC

1) Consignação em pagamento extrajudicial. Legitimados para propor

2) Ação de consignação em pagamento na Atenção ação: art. 600 do CPC.
via judicial. Súmula nº 84 do STJ!

Procedimentos Especiais
Ação monitória
Arts 700 a 702 do CPC
Importante
A ação monitória pode ser proposta
por aquele que afirmar, com base em
PROVA ESCRITA SEM EFICÁCIA DE
TÍTULO EXECUTIVO, ter direito de
exigir do devedor capaz:
Pagamento de quantia em dinheiro;
Entrega de coisa fungível ou infungível
ou de bem móvel ou imóvel;
Adimplemento de obrigação de fazer
ou não fazer.
Ações possessórias
Art. 554 do CPC
1) Reintegração de Posse: Utilizada quando
ocorrer o ESBULHO.
2) Manutenção da Posse: Utilizada quando
ocorrer TURBAÇÃO.
3) Interdito Proibitório: Utilizada quando
ocorrer AMEAÇA de esbulho ou turbação.
 Irrecorríveis
Requisitos 1. Legitimidade para recorrer; Despachos e
2. Interesse recursal; atos meramente
3. Inexistência de fato impeditivo; ordinatórios.
4. Recorribilidade da decisão;
Decisão Decisão
Os recursos devem preencher 5. Adequação; Acórdão monocrática Sentença interlocutória
alguns requisitos/exigências para 6. Tempestividade;
que sejam conhecidos/admitidos 7. Preparo recursal;
e possam assim ser julgados.
8. Forma;

Admissibilidade 9. Motivação. Decisões recorríveis

Recursos
Recursos cabíveis Apelação Recurso especial
Efeitos
no novo CPC Agravo de Recurso
Art. 994 do CPC instrumento extraordinário Efeito devolutivo;

Agravo interno Agravo em Efeito suspensivo;

recurso especial
Embargos de ou extraordinário Efeito translativo;
Importante:
declaração
Efeito regressivo;
É possível que haja recurso Embargos de
Recurso
previsto em lei específica. divergência Efeito substitutivo.
ordinário
 É admissível o recurso adesivo
Art. 997, §2º, CPC Art. 1.030, I e III c/c § 2º Outras hipóteses
do CPC
Art. 1.037, § 13, II do CPC
Recurso Apelação Recurso Especial
Extraordinário Art. 1.036, § 3º do CPC
Ataca decisão monocrática no
Art. 1.035, § 7º do CPC
Quando ocorrer sucumbência recíproca. âmbito dos Tribunais.
Art. 136, p.ú., do CPC
Não constitui nova espécie de recurso.
Art. 994, III e 1.021 do CPC
Prazo de interposição: prazo das contrarrazões. Segue as regras
previstas no regimento Agravo interno
Recurso adesivo interno de cada tribunal.

Recursos
Embargos de declaração Prazo para interposição Recurso ordinário
Art. 994, IV e 1.022 a 1.026 do CPC 5 dias Arts. 994, V e 1.027 e 1.028 do CPC;
Arts. 102, II e 105, II da CF.
Cabimento
Efeitos Cabimento
Atacam qualquer decisão judicial quando
esta for obscura, omissa ou contraditória Em regra, para o reexame de algumas
Não possui efeito Infringente.
ou quando contiver erro material. decisões que foram proferidas em
suspensivo, mas Interruptivo. competência originária pelos tribunais.
pode ser atribuído.
Cuidado!
Devem ser opostos perante o próprio
Podem ser opostos para fins
órgão que proferiu a decisão. Julgado pelo STF ou pelo STJ.
de pré-questionamento.
 Julgado pelo STJ nas causas decididas em
única ou última instância pelos tribunais
regionais ou pelos tribunais de justiça e do
distrito federal, quando a decisão recorrida:
Art. 994, VI do CPC; art. 105, III da
CF; e art. 1.029 a 1.035 do CPC
Recurso especial
Recurso extraordinário
Art. 102, III da CF; 994, VII e 1.029 e ss do CPC
Não se discute matéria de fato.
Deve haver o prequestionamento.
Verificar súmula n° 281 do STF.
1) Contrariar tratado ou lei federal Admissibilidade
OU lhes negar vigência;
Requisitos gerais
2) Julgar válido ato de governo local
Requisitos específicos
contestado em face de lei federal;
Importante
3) Dar a lei federal interpretação
É requisito do recurso especial o pré-
divergente da que lhe haja
questionamento e a relevância das questões de
atribuído outro tribunal.
direito federal infraconstitucional - EC 125/2022.
Verificar Súmula n° 203 do STJ!
Interposição: por petição endereçada
ao presidente ou vice-presidente do
tribunal que proferiu a decisão.
Recursos Embargos de
divergência
Arts. 994, IX, 1.043 e 1.044 do CPC
Interposição: perante o presidente
ou vice-presidente do Tribunal de
origem. Função: uniformizar a jurisprudência
dos próprios tribunais superiores.
A petição de interposição é dirigida ao
Necessidade de comprovação da
Presidente do Tribunal de origem. Já a
divergência.
petição das razões é dirigida ao STF.
Atenção
Efeito interruptivo
Deve haver a repercussão geral Verificar súmula n° 168 do STJ.
das questões constitucionais.
 Preliminares de apelação: servem para atacar decisão interlocutória proferida na
fase de conhecimento que não coube agravo de instrumento.

Cabe recurso de apelação da

Objetivo Prazo Importante
sentença de primeiro grau,
seja sentença terminativa ou Reforma total.
definitiva. Capítulo da sentença Se na sentença o juiz
Reforma parcial. O prazo para interposição que concede, se manifestar sobre
Apelação da apelação é de 15 dias confirma ou revoga alguma matéria do
Invalidação. úteis, bem como para as TUTELA PROVISÓRIA é art. 1.015 do CPC,
Art. 994, I e 1.009 a 1.014 do CPC contrarrazões. impugnável na será impugnado no
apelação. recurso de apelação.

Recursos Agravo em recurso

especial e extraordinário
Arts. 994, VIII e 1.042 do CPC

Agravo de instrumento DEVERÁ SER DIRIGIDO AO

TRIBUNAL competente.
Utilizado quando o recurso especial ou
extraordinário forem inadmitidos na
Art. 994, II e 1.015 a 1.020 do CPC forma do art. 1.042 do CPC.

Tem cabimento contra as decisões Procedimento

interlocutórias (art. 1.015 do CPC).
As decisões interlocutórias que não são
recorríveis por agravo de instrumento deverão
ser impugnadas em sede de preliminar do
recurso de apelação ou nas contrarrazões
Recebido o recurso, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o
relator, no prazo de 05 dias, prosseguirá
conforme dispõe o art. 1.019 do CPC.
Atenção
Lembrar: outras leis podem prever o
cabimento do agravo de instrumento.
Não há recolhimento de preparo
recursal, nem porte de remessa ou
de retorno.
Petição dirigida ao presidente ou
vice do tribunal de origem.
 Economia
Celeridade Processual Informalidade Oralidade Simplicidade

CEIOS C E I O S

Princípios Sempre que possível, busca a conciliação ou a transação.

Juizado Especial Cível

Estadual Causas cíveis de
Lei nº 9.099/95
menor complexidade
Foro Valor menor que 40 salários-mínimos;
competente Despejo para uso próprio;

Ações possessórias sobre imóveis de

Domicílio do Réu ou a critério do autor,
onde aquela exerça atividades profissionais; Não podem valor não excedente a 40 salários –
mínimos.
ser partes
Lugar que a obrigação deva ser satisfeita;
Art. 8º da Lei nº 9.099/95
Domicílio do autor ou local de fato (ações
para reparação de danos). O incapaz; As empresas públicas da união;
O preso; A massa falida;
As pessoas jurídicas O insolvente civil.
de direito público;
 Podem ser As pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários
autoras no JEC de direito de pessoas jurídicas;

Microempreendedores individuais, microempresas e

empresas de pequeno porte;

As pessoas jurídicas qualificadas como Organização

da Sociedade Civil de Interesse Público;

As sociedades de crédito ao microempreendedor;

O maior de dezoito anos.

Juizado Especial Cível

Estadual Possibilidade de não
ter advogado no JEC
Lei nº 9.099/95
Atos processuais Nas causas até 20 salários-
mínimos, no primeiro grau
Nos atos processuais no âmbito dos
de jurisdição, não há
juizados computam-se somente os dias Sentença necessidade de advogado.
úteis e podem realizar-se em horário
noturno; Dispensa o Relatório;
Porém, se o valor da causa
O parecer do juiz leigo deve ser submetido ultrapassar 20 salários-
Petição Inicial pode ser apresentada ao juiz togado; mínimos, a assistência por
oralmente.
Não cabe recurso contra a sentença que advogado é obrigatória.
homologa a conciliação ou o laudo arbitral;
Máximo 3 testemunhas para cada parte.
O recurso contra a sentença é o recurso
inominado e não apelação.
 Embargos de
declaração
Cabem embargos de declaração,
de forma oral ou escrita, no prazo
de 05 dias.
Já o recurso inominado, apenas de
forma escrita.
Juizado Especial Cível
Estadual
Ação rescisória
Art. 59 da Lei nº 9.099/95
Não se admitirá ação rescisória nas
causas sujeitas ao procedimento
instituído por esta Lei.
Execução
Efetuada a penhora, o devedor será
intimado a comparecer à audiência
de conciliação, quando poderá
oferecer embargos.
Importante
Não há condenação de custas e
honorários de advogado no
primeiro grau de jurisdição, salvo
se reconhecida litigância de má-fé.
Extinção do processo
No recurso inominado, precisa
haver o recolhimento do preparo.
sem resolução de mérito
Art. 51 da Lei nº 9.099/95
O recorrente no segundo grau vai
ser condenado em custas e
honorários se for sucumbente, Extingue-se o processo, além dos
consoante os arts. 54 a 55 da Lei. casos previstos em lei:
I – quando o autor deixar de
comparecer a qualquer das
audiências do processo;
II – quando inadmissível o
procedimento instituído por esta
Lei ou seu prosseguimento, após
a conciliação;
III – quando for reconhecida a
Lei nº 9.099/95 incompetência territorial;
IV – quando sobrevier qualquer
Não encontrado o devedor ou inexistindo bens dos impedimentos previstos no
penhoráveis, o processo será imediatamente art. 8° desta Lei;
extinto. V – quando, falecido o autor, a
habilitação depender de
sentença ou não se der no prazo
de trinta dias;
Na audiência: será buscado o meio mais rápido
VI – quando, falecido o réu, o
e eficaz para a solução do litígio, se possível
com dispensa da alienação judicial, devendo o
autor não promover a citação
dos sucessores no prazo de trinta
conciliador propor, entre outras medidas
dias da ciência do fato.
cabíveis, o pagamento do débito a prazo ou a
prestação, a dação em pagamento ou a
imediata adjudicação do bem penhorado.
Mapa Mental
Direito Administrativo
 Conceito de direito
Características administrativo
Ramo autônomo; Di Pietro - órgãos, agentes e pessoas jurídicas; atividade jurídica não
conteciosa;

Direito Público; Celso Antônio Bandeira de Mello - disciplina a função administrativa,

pessoas e órgãos;

Prevalência do público Carvalho Filho - conjunto de normas e princípios que regem as relações
sobre o privado. jurídicas entre pessoas e órgãos do Estado, visando o interesse público;
Hely Lopes Meirelles - conjunto de princípios que regem órgãos,
agentes e atividades públicas para alcançar os fins do Estado.

Noções Introdutórias
Fontes do direito Atividade
Funções
administrativo administrativa
Legislativo:
Primária Típica: produção de regras gerais e abstratas + fiscalização
do Executivo; Estado
Lei.
Atípica: gestão de bens, pessoal e serviços (administrativa)
+ julgamento de crimes de responsabilidade (jurisdicional). Povo + Território + Governo Soberano
Secundárias

Doutrina; Judiciário:
Ente personalizado;
Típica: solução de conflitos e aplicação da lei;
Costume; Atípica: gestão de bens, pessoal e serviços (administrativa)
Uno, indivisível e
+ elaboração de regimentos internos (legislativa).
indelegável;
Jurisprudência: não
vincula a Adm. Pública, Executivo: Desdobra-se em três
exceto súmula vinculante. Típica: satisfação das necessidade coletivas; funções.
Atípica: expedição de medida provisória, início a projeto
de lei (legislativa).
 Particulares que Administração Administração
prestam serviço público direta indireta

Permissionárias; União, Estados, Distrito Autarquias, Fundações

Concessinonárias; Federal e Municípios.
Autorizatários.
Pública e Associação Pública.
Desconcentração.
Descentralização.
Criação de
órgãos públicos.
Públicas, Sociedade de
Empresa pública
Economia Mista, Empresa
e sociedade de
economia mista
Podem explorar
atividade econômica ou
Descentralização. prestar serviço público.

Organização e Função da
Autarquias
Administração Pública Consórcio público
Lei nº 11.107/2005

O STF retirou da Ordem dos É uma gestão associada entre

Advogados do Brasil o status de entes federados para a
autarquia (ADI nº 3.026/06),
referindo- se a ela como entidade sui
Fundações públicas Paraestatais consecução de fins de interesse
comum, normalmente com
generis. Para a doutrina clássica, a É uma inspiração para dotação de São definidas como paraestatais: matérias elencadas no art. 23 da
OAB nunca deixou de ser Conselho bens a um objetivo social, isto é, CF/1988, que trata das
Serviços sociais autônomos;
de Classe, logo uma autarquia. não em caráter econômico, competências comuns.
visando lucros, ou empresarial.
As Entidades de Apoio;
Fundações públicas de direito
Agência reguladora público e fundações públicas de As chamadas Organizações Sociais; Consórcio público de direito público

Lei nº 9.986/2000 e direito privado. Associação pública.

Lei nº 13.848/2019
São autarquias de regime especial,
responsáveis pela regulamentação,
controle e fiscalização de serviços
públicos transferidos ao setor privado.
As Organizações da Sociedade Civil
de Interesse Público;
Cuidado! Consórcio público de direito privado
Elas não integram a administração
As Organizações da Sociedade Civil Não faz parte da administração
pública direta, nem indireta.
também são entidades paraestatais. indireta.
Supra princípios Supremacia do interesse público: Indisponibilidade do interesse
público:
Sobreposição do interesse
público aos interesses Agente público não pode
individuais (ex: poder de dispor do interesse público
polícia, desapropriação). em detrimento do interesse
particular.

Princípios da
Administração Pública
Princípios básicos
Art. 37, caput, CF/88

Legalidade:
Só é permitido fazer aquilo que a lei permite.
Impessoalidade:
Vedação de obtenção de benefícios ou promoção
pessoal do agente (leitura do art. 37, §1º, CF/88).
Moralidade:
Respeitar os valores éticos, mesmo que não
protegidos diretamente pela norma (exemplos: Lei
de Improbidade Administrativa);
Publicidade:
Exigência de publicações no Diário Oficial e
transparência na atuação administrativa (ex:
Lei de Acesso à Informação e Habeas Data).
Eficiência:
Boa prestação dos serviços de forma simples,
mais econômica e rápida para atingir o
interesse público (ex: avaliação periódica de
servidor).
 Controle ou tutela
Administração Pública controla seus entes e entidades.
Continuidade
Ampla defesa e Permanência/continuidade do serviço público
contraditório Administração Pública não pode parar.
Súmula Vinculante 5 - STF Serviço Público não pode ser interrompido;
Súmula Vinculante 21 - STF STJ – não pode interromper serviço essencial:
a) Mesmo quando há falta de pagamento e é Presunção de legitimidade/veracidade
necessário para sobrevivência da pessoa;
b) Administração Pública não pagar a conta do Decisões da Administração Pública
serviço essencial prestado. são de execução imediata e podem
Autotutela
criar obrigações aos particulares.
Súmula 473 - STF Atenção: art. 6º, § 3º e 4º da Lei 8.987/95.
Súmula 346 - STF

Direito de anular decai

em 5 anos, salvo má-fé. Princípios gerais Segurança jurídica, proteção à
confiança e boa-fé
Manutenção dos atos
Especialidade
Especialização de funções e
Princípios da administrativos realizados de boa-
fé para garantir a confiança dos
cidadãos na Administração Pública
atuações da Administração
Pública (ex: descentralização
administrativa).
Administração Pública e novas interpretações não alterem
prerrogativas já asseguradas.

Prevenção
Hierarquia e responsabilidade Máxima objetividade
Adotar medidas para prevenir ou
Relação de subordinação e minimizar prejuízos/riscos já Critérios objetivos na
coordenação entre os órgãos da conhecidos. atuação administrativa.
Administração Pública.

Precaução Planejamento
Motivação Adoção de medidas quando não Definir operações que
Atos devem ser motivados com há dados científicos sobre as garantam a execução de
fundamentos de fato e de direito. consequências. ações em tempo adequado.
 Poder discricionário
Poder vinculado Ao contrário do poder vinculado, o
poder discricionário concede maior
É conferido à Administração para praticar espaço de atuação e liberdade de Poder regulamentar
atos que sejam de sua competência; escolha ao Administrador, o qual deve
decidir com base na conveniência e
ou normativo
Há limitação no espaço de atuação, oportunidade, havendo, assim, É o poder de editar decretos e
estando o agente limitado no que se possibilidade de escolha; regulamentos que visem possibilitar a
refere aos elementos do ato complementação de leis para que sejam
Nesse caso, deve sempre ser
administrativo (finalidade, competência, mais bem implementadas, conferido aos
observado o melhor atendimento do
forma, motivo, objeto). chefes do Executivo e outras autoridades
interesse público.
com competência definida.

Poderes da Administração Pública

Poder hierárquico Poder de polícia
Poder disciplinar É um poder administrativo com a prerrogativa
O poder hierárquico tem como objetivo
É o poder exercido com a de limitar ou disciplinar direitos de natureza
ordenar, controlar, coordenar e corrigir
finalidade de apurar infrações e individual em razão do interesse público, seja
atividades administrativas na esfera interna da
também aplicar penalidades, por meio da exigência de atuação ou de
Administração Pública;
quando necessário, impondo as abstenção, remunerado por meio de taxa;
Refere-se à relação de subordinação e sanções previstas;
coordenação que existe dentro da É atividade que tem em conflito, de um lado, a
Administração Pública, diante da determinação Não há liberdade de escolha para autoridade inerente à Administração Pública e,
de competências específicas a unidades e a Administração Pública entre de outro, os interesses de natureza individual.
agentes públicos. punir ou não algum agente,
Atenção cabendo sempre a abertura de Características
Há vínculo de subordinação entre os agentes procedimento cabível para a
Discricionariedade;
públicos e os cargos públicos, devendo os apuração e, sendo o caso,
subordinados cumprir as determinações dos aplicação de penalidades. Autoexecutoriedade;
superiores – salvo quando manifestamente ilegais. Coercibilidade.
É possível a cumulação do
mandato de vereador, com
outro cargo, emprego ou função
pública, desde que existente
compatibilidade de horários.
Art. 38, inciso III, da CF/88
Cumulação de
cargos
Principais formas de acumulação
Art. 37, XVI, da CF
Como regra, a acumulação é vedada,
Cargos públicos
exceto, quando houver compatibilidade de São acessíveis a brasileiros e estrangeiros
horários, nos seguintes casos: (estrangeiros no caso de professores em
universidades, como traz a Lei nº 8.112/1990);
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro Devem ter investidura por concurso público
(ressalvados os cargos em comissão);
técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos
de profissionais de saúde, com profissões
Devem possuir denominação própria;
regulamentadas. Devem ter vencimentos custeados pelos cofres
públicos.

Agentes Públicos
Categorias Concurso público
Agentes administrativos, que se submetem ao regime
Agentes Mandato eletivo + secretários/ministros
jurídico da Lei nº 8.112/1990: é vedada a abertura de
Políticos + alto escalão PJ. MP.
novo concurso público enquanto ainda existirem
Agentes candidatos aprovados em concurso com prazo não
Forças Armadas + polícias militares + expirado.
Militares
bombeiros militares
Particulares em Agentes públicos não submetidos a essa lei (os
Em algum momento exercem função
Colaboração agentes militares, p. ex.), válido é o dispositivo
+ particulares serviço público
constitucional, cabendo a abertura de novo concurso.
Agentes
Administrativos Servidores públicos Empregados públicos
(estatutários) (celetistas)
Lei nº 8.112/90 Lei nº 9962/00 + CLT
Servidores temporários
Art. 6º, § 2º, Lei nº 11.107/2005
(contrato prazo determinado)
Cargo em comissão. Emprego público.
art. 37, IX, CF + Lei nº 8745/93. Consórcios Públicos: mesmo quando tiverem
personalidade jurídica de direito público
Cargo efetivo.
Função pública. (associações públicas), o regime jurídico é o da CLT.
Formas de provimento
Recondução Promoção
Art. 38, inciso III, da CF/88 Art. 29, da Lei nº 8.112/1990
Ato pelo qual o particular se
vincula à Administração Pública
Aproveitamento
ou a um novo cargo desta, e é
Não há direito à Os critérios para a Arts. 29, parágrafo único
investido no exercício de
indenização para aquele promoção são da Lei nº 8.112/1990
cargo, emprego ou função.
que for reconduzido ao merecimento e
cargo anterior. antiguidade.
Nomeação Súm. nº 39 do STF

Forma originária de provimento

1) Concurso
Agentes Públicos Reintegração
Art. 28, da Lei nº
8.112/1990
2) Nomeação
Readaptação Reversão
Art. 37, § 13, da CF/88 Art. 25, da Lei nº 8.112/1990 Servidor foi demitido
3) Posse
Art. 24 da Lei nº 8.112/1990 ilegalmente e há a anulação
do ato de demissão;
4) Exercício Pode ocorrer
Possibilidades envolvidas na readaptação O servidor será ressarcido
De ofício; de todas as vantagens do
Recolocação do servidor em outra A pedido, no interesse
5) Estabilidade período afastado. Se o cargo
função, se disponível; da Administração. tiver sido extinto, ficará em
Tese de repercussão Exercer as atribuições como excedente disponibilidade (art. 41, § 3º,
geral do Supremo
até o surgimento da vaga, caso não da CF/1988);
Tribunal Federal – dentro
haja vaga para que o servidor público
do número de vagas, há Importante! Ocupante será reconduzido,
seja readaptado para outra atividade;
direito subjetivo à
aproveitado em outro cargo
nomeação. Aposentadoria por incapacidade Art. 27, Lei nº 8.112/1990
ou posto em disponibilidade.
permanente, se julgado incapaz.
 Conceito
Responsabilidade em três esferas
Previsão no art. 37, caput e § 4º, da
CF/1988, bem como na Lei nº 8.429/1992;
Uma conduta ilícita praticada pelo Solução consensual
Não se confunde com crime de agente público pode levar à
responsabilidade; responsabilização em três esferas Interrompe em 90 dias o prazo da
diferentes: civil, administrativa e contestação;
Agentes políticos podem ser
penal;
responsabilizados pela LIA, como também Desde que haja integral ressarcimento
pela lei de crimes de responsabilidade, Embora as sanções em outras do dano e à pessoa jurídica lesada da
exceto o Presidente da República, que, de ações possam ser compensadas vantagem indevida obtida, ainda que
acordo com a jurisprudência, não com as sanções da LIA. oriunda de agentes privados.
responde pela LIA.

Improbidade Administrativa
Sucessores
Podem responder no limite
do valor da herança ou do
patrimônio transferido nos
casos de improbidade por
danos ao erário ou
enriquecimento ilícito;
Essa responsabilidade
atinge também alterações
contratuais.
Regras do CPC que não podem ser
aplicadas naação de improbidade Prescrição
A presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor
em caso de revelia;
Em oito anos, contados a
A imposição de ônus da prova ao réu, na forma dos §§ 1º e partir da ocorrência do
2º do art. 373 do CPC; fato ou, no caso de
infrações permanentes,
O ajuizamento de mais de uma ação de improbidade
do dia em que cessou a
administrativa pelo mesmo fato, competindo ao Conselho
permanência;
Nacional do Ministério Público dirimir conflitos de
atribuições entre membros de Ministérios Públicos Bem como, quatro anos,
distintos; no caso de prescrição
O reexame obrigatório da sentença de improcedência ou intercorrente.
de extinção sem resolução de mérito.
 Elementos necessários
para configuração da LIA É nula a decisão de
Sujeito prejudicado - Administração Pública mérito total ou parcial
direta ou indireta, de qualquer dos poderes e
entes federados, bem como sujeitos que Condutas e sanções
Condenar por tipo diverso
recebam subvenção, benefício ou incentivo daquele definido na petição Art. 9º – que importam enriquecimento
fiscal ou creditício, ou, então, pessoas cujo inicial; ilícito em razão do exercício de cargo,
erário concorra para a criação ou custeio;
mandato, função, emprego ou
Sujeito que cometeu o ato – agente público Condenar sem produção das atividade pública.
em sentido amplo e o terceiro beneficiado; provas por ele tempestivamente Art. 10 – causam prejuízo ao erário.
especificadas.
Ato doloso – não há mais a possibilidade de Art. 11 – atos que atentem contra
conduta culposa, somente ação ou omissão princípios da administração pública.
dolosa.

Improbidade Administrativa
Indisponibilidade de bens Procedimento judicial e
Nos moldes da tutela provisória de urgência do CPC; notas importantes
Pode ocorrer sem oitiva prévia do réu; Qualquer pessoa pode representar;

Da decisão cabe agravo de instrumento; No processo administrativo, a comissão deve dar

Na ordem de indisponibilidade, deverá ser priorizado: veículos de
via terrestre, bens imóveis, bens móveis em geral, semoventes,
navios e aeronaves, ações e quotas de sociedades simples e
empresárias, pedras e metais preciosos e, apenas na inexistência
desses, o bloqueio de contas bancárias;
Vedada a decretação: da quantia até 40 salários-mínimos
depositados em poupança, em outras aplicações financeiras ou
contacorrente; do bem de família, salvo se comprovado que o
imóvel seja fruto de vantagem patrimonial indevida.
conhecimento ao MP, ao TC ou Conselho de Contas;
Ação deve ser ajuizada pelo MP, ou, segundo o STF,
pela PJ lesada;
De forma antecedente ou incidental, é possível o
pedido de indisponibilidade de bens;
A ação de improbidade segue o procedimento
comum do CPC;
A contestação tem prazo de 30 dias.
 Elementos do Espécies de atos administrativos
ato administrativo Atos normativos: são atos com generalidade e
Art. 2º da Lei nº 4.717/1965 abstração, sem destinatários determinados
Atos negociais: mediante solicitação do
(ex.: decretos, resoluções, instruções
particular. Obs.: Não são contratos. Podem
Competência; normativas).
ser: vinculados e definitivos (ex.: licença); ou
Finalidade; Atos ordinatórios: decorrentes do poder iscricionários e precários (ex.: autorizações).
hierárquico (ex.: memorandos, ofícios,
Forma; portarias). Atos punitivos: imposição de sanções.
Fundados no: poder disciplinar (servidores
Motivo; Atos enunciativos: não contêm manifestação
ou particulares com vínculo específico com
de vontade da administração. Podem ser
Objeto. a Administração); ou poder de polícia
declaratórios (ex.: certidões e atestados) ou
(particulares em geral).
opinativos (ex.: pareceres).

Atos Administrativos
Extinção dos atos administrativos Classificações dos
atos administrativos
Anulação Caducidade
Ato simples;
Controle de legalidade; Ato perde fundamento legal;
Administração ou judiciário; Mudança na legislação (ilegalidade Ato complexo;
Ato inválido (nulo ou anulável); superveniente);
Retroage (ex tunc). Causa superveniente; Ato composto;
Não ocorre automaticamente.
Ato válido;
Revogação
Cessação
Controle de mérito Ato nulo;
(conveniência e oportunidade); Beneficiário deixa de cumprir os requisitos;
Mudança nos fatos; Ato anulável;
Própria administração;
Ato válido; Causa superveniente;
Ato inexistente;
Não retroage (ex nunc). Não ocorre automaticamente.
Quem pode exercer Âmbito de atuação Recursos
o controle?
Próprio: endereçado à autoridade
Administração Pública (princípio Subordinação: dentro da mesma
imediatamente superior; sem necessidade
da autotutela); pessoa jurídica; interno.
de previsão legal;
Povo (art. 37, §3º, CF/88); Vinculação: administração direta
Impróprio: dirigido à autoridade que não é
sobre as entidades descentralizadas;
Ministério Público (art. 129, CF); superior àquela que praticou o ato; deve
externo; controle finalístico.
ter previsão legal.
Poder Judiciário;
Poder Legislativo. Prescrição
Revisão de atos: regra

Controle da Administração geral é 5 anos, salvo má-

fé que não tem prazo;

Controle Pública Aplicação de penalidades:

judicial Art. 142 da Lei 8.112/90;

Poder de polícia: 5 anos;

Somente por provocação; Controle legislativo
Momento de controle - POSTERIOR; Ajuizamento de ação: 5
Duas espécies
Origem do controle - POPULAR OU SOCIAL; anos.
Político - congresso susta o ato do
Atenção!
executivo que exorbita o Poder Controle
Judiciário pode revogar atos em razão Regulamentar; administrativo
do mérito quando se tratar de seus
Financeiro - fiscalização contábil com
próprios atos, no exercício da função De ofício ou provocação;
atípica administrativa. auxílio do Tribunal de Contas.
Poder de autotutela;
Momento de controle - CONCOMITANTE; Momento do controle - PRÉVIO;
Não é exigido o esgotamento das vias Origem do controle - INTERNO;
Origem do controle - EXTERNO;
administrativas para acessar o Judiciário, Aspecto da legalidade;
exceto na Justiça Desportiva. Aspecto de mérito;
Recurso hierárquico PRÓPRIO.
Recurso hierárquico IMPRÓPRIO.

Não obriga Estados, Distrito Federal ou
Municípios se tiverem lei própria.
Lei 9.784/99 - aplica-se à esfera federal;
Introdução
Processo Administrativo
Do processo
administrativo
Importante!
Competência -
irrenunciável, mas cabe
delegação/avocação;
Nãocabe delegação:
edição de atos de caráter
normativo, decisão de
recursos administrativos e
matéria de competência
exclusiva;
Atos não dependem de
forma determinada
(princípio do informalismo).
Critérios: leitura do art. 2º, parágrafo único, Lei 9.784/99.
Princípios: revisar os princípios gerais da Administração Pública
(art. 2º, caput, Lei nº 9.784/99) + informalismo e oficialidade;
Art. 2º da Lei nº 9.784/99
Princípios e critérios
Federal
Fases
Instauração:
De ofício ou a requerimento;
Vedada recusa imotivada e recebimento de
documentos;
Competência - irrenunciável, mas cabe
delegação/avocação;
Aplica-se impedimento e suspeição.
Instrução:
Desatendimento da intimação não importa
em reconhecimento da verdade dos fatos;
Audiência pública diante da relevância da
questão;
Permite-se provas empestadas (Súmula 591);
Inadmissível o uso de provas ilícitas;
Parecer obrigatório;
Manifestação do interessado = 10 dias.
Direitos e deveres
Art. 3º e 4º da Lei nº 9.784/99 Atenção!
Art. 3º, III e IV e Súmula
Rol exemplificativo. Vinculante 5: a falta de
defesa técnica por
advogado no processo
administrativo disciplinar
não ofende a CF.
Recurso: ler artigos 61, 63, 64-A e 64-B
Reconsideração em 5 dias;
Prazo de interposição = 10 dias;
Alegações dos demais interessados = 5 dias;
Independe de caução (S.V. 21 e Súmula 373);
Não tem efeito suspensivo;
Tramitará no máximo em 3 instâncias;
Reformatio in pejus só pode ocorrer no
recursos (revisão não pode).
Decisão:
Prazo de 30 dias para decidir,
admitindo prorrogação;
Vinculante - processo não Aquele que deu início ao processo
segue até apresentação administrativo pode desistir;
do parecer;
Desistência não prejudicada o
Não vinculante - processo
andamento do processo administrativo
segue e decisão pode
(princípio da oficialidade).
dispensar o parecer.
 Princípios do serviço público
Princípio da cortesia; Princípio da modicidade das tarifas;

Princípio da segurança; Princípio da continuidade do serviço público;

Princípio da eficiência; Princípio da contemporaneidade/atualidade;

Princípio da regularidade Princípio da transparência e participação

Princípio da igualdade dos usuários;
Princípio da generalidade/universalidade;
do usuário; Competências
Princípio da mutabilidade do regime
União: art. 21, X, XI, XII, da CF/1988;
jurídico.
Estados: art. 25, § 2º, da CF/1988;
Distrito Federal: art. 32, § 1º, da CF/1988;
Municípios: art. 30, V, VI, VII, da CF/1988.

Serviços Públicos
Conceito do
serviço público Direitos dos usuários
Extinção da concessão do serviço público
Art. 35 da Lei nº 8.987/1995.
A definição dos direitos dos usuários
“Todo aquele prestado pela
São formas de extinção da concessão do Serviço Público dá-se pela Lei nº
Administração ou por seus
de serviço público: 13.460/2017, que elenca direitos e
delegados, sob normas e
deveres básicos, a possibilidade de
controles estatais, para
Termo final do prazo; apresentação de manifestações,
satisfazer necessidades
Rescisão; regulamenta ouvidorias e conselhos de
essenciais ou secundárias
Anulação; usuários;
da coletividade, ou simples
Caducidade; Também define a avaliação continuada
conveniências do Estado” -
Encampação; dos serviços públicos pelos órgãos e
Hely Lopes Meirelles.
Extinção da concessionária.
entidades públicos determinados na lei.
 Concessão, permissão e autorização
Autorização
Art. 21 da CF/1988
Ato unilateral da Administração
Pública;
Discricionário;
Precário;
Sem exigência de licitação;
Formalizada por decreto ou portaria.
Serviços Públicos
Essencialidade
Os serviços essenciais caracterizam-se
como aqueles que atendem a interesses
essenciais e possuem como sujeitos da
prestação apenas as entidades públicas.
Prestados, portanto, exclusivamente pelo
Estado.
Exceção: art. 30, V, da CF/1988
Titularidade estatal
Próprios: trata-se dos serviços públicos
propriamente ditos, de titularidade da
Administração Pública, que são por ela
executados diretamente ou por meio de
delegação.
Impróprios: atividades com relevância
pública, nas quais os titulares são
particulares. Submetem-se aos princípios
do serviço público e ao Poder de Polícia.
Permissão
Arts. 2º e 40 da Lei nº 8.987/1995
A título precário;
Licitação em qualquer modalidade;
Permissão ocorre para pessoa física
ou jurídica (autorização também);
Sem prazo (doutrina aceita), caso
haja e tenha rescisão anterior, cabe
indenização;
Não pode envolver obra pública.
Classificação dos serviços públicos
Objeto
Administrativos: atividades que atendam a
necessidades internas.
Industriais/comerciais: dão lucro/renda.
Podem ser delegados a particulares.
Sociais: visam atender a prestação de direitos
fundamentais sociais.
Criação
Opção legislativa: serviços públicos elencados
pelo Legislador, ou seja, descritos em lei ou na
Constituição Federal.
Inerente: aqueles serviços que, mesmo sem
estar expressos em lei, são serviços públicos
por suas características, ainda que não
estejam assim identificados.
Concessão
Lei nº 11.079/2004
A título não precário – mais segura;
Licitação apenas nas modalidades concorrência
ou diálogo competitivo;
Concessão ocorre apenas para pessoa jurídica
ou consórcio de empresas;
Prazo pode variar de acordo com o serviço,
sendo vedada a renovação automática;
Pode envolver obra pública.
A concessão possui
modalidades: a comum e a
duas
especial. A especial subdivide-se
em patrocinada e administrativa.
Titularidade
A titularidade relaciona-se com a
competência para a prestação. Assim,
basta questionar: Quem é o ente titular
dessa prestação?
Podem ser: Federais (União); Estaduais
(estados); Distritais (Distrito Federal);
Municipais (município) e Comuns (todos
os entes podem ser titulares).
Destinatários
Gerais/coletivos/uti universi: cobrados
por impostos ou contribuições.
Individuais/uti singuli: cobrados por
taxa, tarifa ou preço público.
Procedimento administrativo por
meio do qual a Administração
A quem se aplica?
Pública, seguindo os princípios do
direito administrativo, seleciona a
proposta mais vantajosa para Administrações públicas diretas, A quem não se aplica?
contratar serviços, obras e bens. autárquicas e fundacionais da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos
Competência para legislar: municípios, e abrange Executivo,
União (normas gerais), estados, Legislativo e Judiciário, Ministério Empresas públicas e às Não podem
Distrito Federal e municípios Público, Tribunais de Contas, fundos sociedades de economia mista disputar
podem complementar. especiais e as demais entidades e as suas subsidiárias, regidas licitação
controladas, direta ou indiretamente, pela Lei nº 13.303/2016, Art. 14 da Lei nº
pela Administração Pública. ressalvado o disposto no art. 14.133/2021
178 (crimes em licitações).
Conceito

Licitações
Fases da licitação
Modalidades de É permitida
Art. 51 da Lei nº 14.133/2021
Critérios de desempate licitação
Fase preparatória e divulgação do Art. 60 da Lei nº 14.133/2021 Art. 28 Lei nº 14.133/21
A participação de
edital: art. 164 Lei 14.133/21;
Pregão; empresas em
Fase da apresentação de propostas e Concorrência; consórcio (art. 15);
lances; Concurso;
Fase de julgamento: art. 59 da Lei nº
Inexigibilidade Leilão; A participação de
Diálogo competitivo. cooperativas (art. 16).
14.133/2021; Art. 74 da Lei nº 14.133/2021
Fase de habilitação: arts. 62 ao 70 da
Lei nº 14133/21;
Contratação direta
Fase de recursos: arts. 165 e 168 da
Lei nº14.133/2021;
Dispensa Se indevidamente realizada, com dolo, fraude ou erro grosseiro,
gera responsabilidade do agente público e do contratado.
Encerramento e homologação: art. 71 Art. 75 da Lei nº 14.133/2021
É possível imputação por ato de improbidade e crime contra
da Lei nº 14.133/2021. administração pública.
Disposições setoriais:
compras
Art. 41 da Lei nº 14.133/2021
Pode-se indicar marca ou
modelo no edital.
Disposições setoriais:
serviços em geral
Princípios: padronização e
parcelamento.
Serviços “terceirizados”
na administração pública
Art. 48 da Lei nº 14.133/2021
Disposições setoriais:
locação de imóveis
Licitação;
Avaliação do prévia do bem;
Estado de conservação;
Custos de adaptações;
Prazo de amortização dos
investimentos necessários;
Locação do bem imóvel.
Imóvel sui generis (único capaz de
atender as necessidades): caso de
inexigibilidade (art.74).
Disposições setoriais:
obras e serviços de engenharia
Art. 46 da Lei nº 14.133/2021
e art. 6º da Lei nº 14.133/2021
Procedimentos
É vedada a realização de obras auxiliares
e serviços de engenharia sem Art. 78 da Lei nº 14.133/2021
projeto executivo.
A Administração é dispensada
da elaboração de projeto básico Sistemas de
nos casos de contratação registros de preços
integrada.
Art. 6º e 82º da Lei nº
14.133/2021
Licitações NÃO gera o compromisso
de contratar.
Atenção!
Disposições setoriais: alienações
Como regra, deve ser licitada, sempre na
O art. 86 prevê a chamada
modalidade leilão.
licitação “carona”: possibilidade
de adesão à Ata por outros
órgãos ou entidades, mas é
Infrações e sanções
vedada a adesão de órgão
administrativas federal a ata estadual, distrital ou
Art. 156 da Lei nº 14.133/2021 municipal (o inverso é permitido).
Infrações da Lei nº 14.133/21 que também
sejam atos lesivos na Lei nº 12.846/13 (lei
Anticorrupção), serão apurados e julgados
conjuntamente, nos mesmos autos.
 Comulativo
Gera direitos e deveres
previamente estabelecidos
para ambas as partes.
Atenção!
A indefinição de obrigações
para uma das partes do acordo
é característica que não pode
estar presente nos contratos
públicos.
Consensual
Não se faz necessária a transferência
do bem para ele se tornar perfeito.
No Direito Administrativo, o consenso
De adesão
do particular manifestar-se-á no
momento da abertura dos envelopes
As cláusulas são impostas por
de documentação. Por sua vez, o
uma das partes (poder
consenso da Administração depende
público) e à outra parte
da celebração do contrato.
(particular) cabe apenas aderir
ou não à avença.

Contratos Administrativos
Oneroso
Como regra, não são admitidos
contratos gratuitos firmados
com o poder público.
Sinalagmático
As obrigações das partes são
recíprocas, ou seja, a execução
da atividade de uma das partes
enseja o adimplemento contratual
pela outra.
Formal
Todo contrato administrativo tem
uma forma definida na lei,
indispensável à sua regularidade.
Atenção!
A Lei 14. 133/21, em seu art. 92,
prevê todas as cláusulas
necessárias à validade do
contrato administrativo e a sua
ausência gera vício de forma.
Personalíssimo
Nesse sentido, o contrato tem
natureza intuito personae e a
possibilidade de subcontratação do
objeto do acordo fica limitada às
hipóteses legalmente admitidas.
Atenção!
O art. 122, da Lei nº 14.133/21 traz
que só ocorrerá subcontratação se
houver previsão no edital ou no
contrato e desde que haja a
concordância da Administração, sob
pena de haver rescisão contratual.
 Quanto à destinação
Conceito
Art. 41 do Código Civil Bens de uso comum do povo
Usados livremente pelo cidadão (praças, rios, ruas);

Bens de uso especial

Aqueles pertencentes
Execução do serviço público; afetados para uma destinação
às pessoas jurídicas de
específica (edifício de prefeitura, veículos da policia civil);
direito público interno.
Bens dominicais
Desafetados (prédio desativado, terras devolutas).

Forma de uso
Bens Públicos Quanto à
disponibilidade
Uso comum
Indisponíveis por natureza
Uso da coletividade; não precisa de autorização;
gratuito ou oneroso; Bens de uso comum do povo; sem
natureza pratrimonial;
Uso especial
Utilização depende de submissão às regras e Patrimoniais indisponíveis
consentimento; gratuito ou oneroso (ex: rodovia
Poder público não pode dispor porque
com pedágio);
estão afetados a uma destinação específica;
Uso compartilhado
Pessoa jurídica de direito público e uma de direito Patrimoniais disponíveis
privado utilizam o bem público; Aqueles que não estão afetados a uma
Uso privativo finalidade específica e poderão ser alienados
Bem outorgado para o uso de determinada pessoa. na forma da lei.
 Características/atributos
Súmulas importantes
Inalienabilidade
Súmula 340, STF
Lembrando que todos os bens, enquanto afetados, são inalienáveis;
Súmula 477, STF
Impenhorabilidade
Súmula 480, STF
RE 851.711: estende-se aos bens de empresas públicas, sociedades de
Súmula 650, STF economia mista e concessionárias afetados à prestação do serviço público;
Súmula 724, STF Imprescritibilidade

Súmula 496, STJ Não são possíveis de usucapião, inclusive aos bens não afetados;
Não onerabilidade
Súmula 619, STJ
Não são sujeitos aos direitos reais de garantias.

Bens Públicos Alienação

Atenção!

Autorização x permissão x concessão O bem deve ser desafetado para alienar.

Autorização Requisitos
Ato discricionário e unilateral; precário; não depende de Demonstração do interesse público, avaliação
licitação; prazo indeterminado; prévia, procedimento licitatório e autorização
Permissão legislativa no caso de imóveis.
Ato discricionário unilateral; precário; depende de licitação; Formas de alienação
prazo indeterminado (regra);
Venda - licitação; Permuta - autorização
Cessão de uso legal + prévia avaliação;
Doação - não precisa licitação dispensada;
Convênio ou termo de cooperação;
licitar;
Concessão Investidura - licitação
Dação - autorização legal dispensada;
Uso de bem público: contrato administrativo e prévia licitação;
+ prévia avaliação; não Concessão de domínio
Direito real de uso: utilização dos terrenos públicos ou espaço aéreo
precisa licitar; - art. 188, §1º, CF/88.
(Decreto-Lei 271/1967). Uso especial para fins de moradia: MP 2.220/2001.

Conceito
Trata-se de uma obrigação imposta
ao Poder Público de ressarcir
danos causados aos terceiros em
razão da função administrativa,
sejam usuários ou não do serviço
público, ainda que não se possa
identificar o agente responsável.
Responsabilidade
Extracontratual do Estado
Teoria do risco integral
O Estado responderá por qualquer prejuízo
que for causado a terceiro, não podendo
alegar nenhuma excludente de ilicitude, ou
qualquer atenuante de responsabilidade; nem
mesmo situações de caso de força maior,
caso fortuito, culpa exclusiva da vítima são
capazes de afastar o dever de
responsabilidade do Estado.
Responsabilidade subjetiva
A responsabilidade civil do Estado, também chamada de extracontratual,
tem como regra a aplicação da responsabilidade objetiva (que se divide em
teoria do risco administrativo e teoria do risco integral);
Mas, há possibilidades de aplicação da responsabilidade subjetiva, em que
deverá ser comprovado o dolo ou culpa para que haja o dever de reparação
de danos. É o caso de:
a) empresa pública e sociedade de economia mista que explora atividade
econômica (Art. 173, § 1º, II, da CF/1988);
b) responsabilidade no caso de omissão.
Confronta com a teoria do risco administrativo, pois não
comporta excludentes, são os casos de:
Dano ambiental: de acordo com o art. 14, § 1º, da Lei nº
6.938/1981, art. 225, §§ 2º e 3º, da CF/1988;
Atividade nuclear: conforme os arts. 4º e 8º da Lei nº
6.453/1977, art. 21, XXIII, d, da CF/1988;
Queda de aeronaves por ataque terrorista ou por guerra: com
base na Lei nº 10.744/2003 e no Decreto nº 5.035/2004;
Indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis
(DPVAT): segundo o art. 5º da Lei nº 6.194/1974.
Prescrição
O Decreto nº 20.910/1932 traz, em seu art. 1º, a prescrição
quinquenal aplicada para qualquer direito ou ação em face da
Fazenda Pública.
Teoria do risco administrativo
Decreto-lei nº 4.597/1942, que também trouxe, em seu art. 2º, a
mesma prescrição quinquenal para autarquias, entidades e Art. 37, § 6º, CF
órgãos paraestatais criados por lei e mantidos por impostos, O Poder Público responde pelos prejuízos causados a
taxas ou outras contribuições. terceiro sem que haja a necessidade de demonstração
A Lei nº 9.494/1997 ratificou o prazo de 5 (cinco) anos, no art. da culpa;
1º-C, para obter indenização por danos causados pelos agentes Contudo, há excludentes ou atenuantes de
públicos de pessoas jurídicas de direito público e pessoas responsabilidade que podem ser alegadas pelo Estado:
jurídicas de direito privado que prestam serviço público.
Eventos da natureza;

Responsabilidade Causados pelo homem

(caso fortuito ou força

Extracontratual do Estado maior), por culpa

exclusiva da vítima ou
de terceiros.

O Estado na posição de garantidor de integridade

de coisas e pessoas sob sua custódia
Suicídio de preso (art. 5º, XLIX, da CF/1988; art. 948 do CC);

Aqui encontramos um caso de Aluno esfaqueado, ferido ou baleado dentro da escola;

responsabilidade objetiva no caso de omissão
da Administração Pública, pois quando o
Estado está na posição de garantidor da
integridade física de pessoas ou coisas sob
sua custódia, será aplicada a responsabilidade
objetiva, em regra, respondendo por uma
omissão específica, por exemplo:
Paciente agredido ou morto por um terceiro dentro do
hospital público;
Tratamento desumano e degradante e falta de requisitos
básicos de saúde e higiene nos presídios (art. 5º, III, X,
XLIX, da CF/1988 e art. 1º da Lei de Execuções Penais (Lei
nº 7.210/1984);
Bem privado danificado no galpão da Receita Federal.
 Fase declaratória

Inicia-se com a publicação do decreto

expropriatório, dando-se início do
prazo de caducidade de 5 (cinco)
anos (interesse social é dois anos).
Efeitos:
Início do prazo de caducidade do ato declaratório;
Direito de penetrar no bem;
Fazer medições, inspeções, etc (pode requisitar força policial);
Indica o estado do bem para fins de indenização:
Desapropriação:
Fase executória
fases e procedimento Art. 10-A do Decreto-lei
nº 3.365/1941
Inicia-se com instauração de processo
administrativo, notificando-se o proprietário,
com indicação do valor de indenização
oferecido, para que este aceite, no prazo de
15 dias. O silêncio é considerado rejeição.

Benfeitorias necessárias
Intervenção do Estado
posteriores serão indenizadas,
úteis apenas se forem
na Propriedade
autorizadas, e voluptuárias não
serão indenizadas. Desapropriação: modalidades

Desapropriação Desapropriação Desapropriação rural Desapropriação “confiscatória”

ordinária urbanística para Reforma Agrária Art. 243 da CF/1988
Art. 5º , XXIV, da CF/1988 Art. 182, § 4º, da CF/1988 Art. 184 da CF/1988

Todos os entes têm autorização;
Indenização prévia em dinheiro;
Fundamento: utilidade/
necessidade pública e
interesse social.
Só o município tem autorização;
Indenização em títulos da dívida
pública;
Fundamento: descumprimento
da função social. Política urbana.
Só a União tem autorização;
Indenização em títulos da
dívida agrária;
Benfeitorias em dinheiro.
Só a União tem autorização;
Sem indenização;
Chamada apenas de
“expropriação” ou “confisco”.
 Ocupação temporária
Direito pessoal da Administração;
Necessidade de obras e serviços (sem
urgência);
Sobre bens imóveis;
Transitoriedade;
Autoexecutória;
Gratuita ou remuneração/indenização.
Intervenção do Estado
Servidão administrativa
na Propriedade
Direito real público (ônus real);
Execução de obras e serviços de
interesse coletivo;
Apenas sobre bens imóveis;
Definitividade;
Mediante acordo ou decisão judicial;
Segue as mesmas regras e
procedimentos da desapropriação
(Decreto-lei nº 3.365/1941);
Indenização prévia e condicionada
(se houver prejuízo).
Intervenções
restritivas
Limitações administrativas
Atos normativos de caráter geral;
Derivam do poder de polícia;
Destinatários indeterminados;
Interesse público abstrato;
Sobre bens móveis ou imóveis;
Definitividade;
Sem indenização.
Requisição
Direito pessoal da Administração;
Perigo público iminente;
Sobre bens móveis, imóveis e serviços;
Transitoriedade;
Autoexecutória;
Indenização ulterior (se houver prejuízo).
Tombamento
Proteção do patrimônio cultural;
Voluntário ou compulsório;
Provisório ou definitivo;
Possível sobre bem móveis, imóveis,
bairros e cidades;
Possível sobre bens públicos;
Processo administrativo prévio;
Autorização prévia para reformar,
reparar, etc;
Proibido demolir ou mutilar o bem.
 Responsabilização
Pessoa jurídica nacional ou estrangeira: Atos lesivos
Responsabilidade objetiva;
Ao patrimônio público, seja ele nacional ou estrangeiro;
Conduta + nexo de causalidade + resultado.
Contra os princípios da administração pública;
Dirigentes, administradores ou qualquer outra pessoa que
Vilação de compromissos internacionais assumidos pelo país.
atue como autora, coautora ou partícipe:
Responsabilidade subjetiva;
Evitar bis in idem: não cabe responsabilização em relação
aos mesmos atos pela Lei de Improbidade Administrativa.
Sanções
Atenção! Natureza administrativa (art. 6º) ou judicial (art. 19);
Estatais também se submetem às Aplicadas de forma isolada ou cumulativa;
Lei anticorrupção sanções da Lei Anticorrupção, por
As sanções não excluem, em qualquer hipótese, a obrigação
força do art. 94 da Lei nº 13.303.
Lei nº 12.846/2013 da reparação integral do dano causado (art. 6º, §3º);
Art. 7º - elementos a considerar na aplicação da sanção.

Responsabilidade das Pessoas Jurídicas

Pela Prática De Atos Danosos Contra a
Administração Pública
Acordo de leniência
Processo administrativo
Objetivo Efeitos de responsabilização
Identificar os demais envolvidos; Isenta das sanções de (1) publicação extraordinária da
Competência: autoridade máxima do órgão
condenação e (2) proibição de receber incentivos;
Obtenção célere de informações e CGU;
Redução da multa aplicável em até 2/3; Composição: comissão composta por 2 ou
e documentos.
Não exime da obrigação de reparar integralmente o dano mais servidores ESTÁVEIS;
Requisito causado;
Conclusão do procedimento em 180 dias,
PJ deve ser a primeira a manifestar Estendem-se às pessoas jurídicas que integram o mesmo admitindo prorrogação;
interesse em cooperar; grupo econômico;
Manifestação prévia à aplicação das
Cessar completamente seu Não importará em reconhecimento da prática do ilícito a sanções pela Advocacia Pública;
envolvimento; recusa da proposta do acordo de leniência;
Prazo de 30 dias para defesa da pessoa
Admitir participação no ilícito; Descumprimento - não pode celebrar novo acordo por 3
jurídica;
Cooperação plena e permanente. anos.
Cabe recurso e pedido de reconsideração.
 Introdução
Fundamentos
Valorização do trabalho
e livre iniciativa (art.
170, caput, CF).
Princípios
Soberania nacional;
Propriedade privada;
Função social da propriedade;
Livre concorrência;
Defesa do consumidor;
Defesa do meio ambiente;
Redução das desigualdades
regionais e sociais;
Intervenção do Estado na
Ordem Econômica
Abuso do poder econômico
Formas
Art. 173, §4º, CF
Dominação dos mercados;
Eliminação da concorrência;
Aumento arbitrário dos lucros.
Objetivos
Assegurar existência digna
conforme os ditames da justiça
Formas de intervenção
social (art. 170, caput, in fine, CF). Agente regulador
Art. 174, CF;
Agente executor de atividade econômica
Busca do pleno emprego;
Tratamento favorecido a Art. 173, CF;
empresas de pequeno porte Agente executor de atividade monopolística
constituídas sob as leis Art. 177, CF;
brasileiras com sede e
Prestador de serviço público
administração no país.
Art. 175.
Sanções
Aplicadas independente de culpa
Repressão do abuso do poder econômico
(responsabilidade objetiva);
Lei 12.529/11 – SBDC/CADE
Rol de penalidades exemplificativo.
Tribunal Administrativo de Defesa Econômica = órgão
judicante; 1 presidente e 6 conselheiros, nomeados
pelo Presidente da República depois da aprovação
Importante!
pelo SENADO FEDERAL;
Art. 36, 37 e 38 da Lei 12.529/2011
Superintendência Geral = função investigativa;
Departamento de Estudos Econômicos = elaborar
estudos e pareceres.
 Prescrição
Se corresponder a crime
Geral
Prazo prescrional da lei penal.
5 anos; Programa de leniência
Da data da prática do ato ilícito ou;
Extinção do processo punitivo ou redução de 1
Do dia em que tiver cessado o ato, Interrompe a 2/3 da penalidade aplicável;
em caso de infração permanente Instauração da infração no Acordo de leniência pode ser firmado com
ou continuada. âmbito judicial ou administrativo. pessoa física ou jurídica;
Colaboração com as investigações que resulte
Intercorrente em:
Suspende Identificação dos demais envolvidos;
3 anos. Obtenção de informações e documentos.
Vigência do compromisso de
cessação ou acordo.
Requisitos

Intervenção do Estado na Art. 86, § 1º

Primeira a se qualificar

Processo
administrativo
Ordem Econômica com respeito à infração;
Cessar completamente seu
envolvimento;
a) Inquérito administrativo: de ofício ou Superintendência-Geral não
provocação; natureza inquisitorial. disponha de provas suficientes
e) Despacho determinando a produção de provas.
para assegurar a condenação
b) Superintendência Geral decide, no prazo de
f) Alegações pelo representado. da empresa ou pessoa física
10 dias: arquivamento do inquérito OU
g) Envio dos autos ao Presidente do Tribunal: por ocasião da propositura do
Instaurar o processo administrativo.
Opinar pelo arquivamento OU configuração da acordo;
c) Instauração do processo administrativo.
infração. Confissão do ilícito.
d) Notificação do representado para
h) Distribuição ao Conselheiro Relator.
apresentar defesa em 30 dias: Indicar até 3
i) Alegações finais do representado (15 dias). Descumprimento
testemunhas; Aplica-se os efeitos da revelia
(confissão quanto à matéria de fato e fluência j) Julgamento pelo Colegiado. O beneficiário não pode celebrar
dos prazos independente de notificação. novo acordo pelo prazo de 3 anos.
 Noções gerais
Proteção constitucional do acesso à informação; Procedimento
Princípio da publicidade;
Qualquer interessado pode apresentar pedido;
Observar intimidade, privacidade e sigilo da segurança
nacional; Prazo: não superior a 20 dias. Admite prorrogação por 10 dias
Válida para: com justificativa expressa;
Fornecimento é gratuito;
Acesso a registros administrativos;
Informações sobre atos de governo; Exceção: art. 12, §1º

Informações de interesse particular, coletivo Cobrança de ressarcimento dos custos dos serviços
ou geral; e materiais utilizados quando exigir reprodução de
Documentação governamental não sigilosa. documentos pelo órgão consultado.

Lei de Acesso à Informação

Responsabilidade Lei n° 12.527/2011 Classificação da informação
Importante Leitura do art. 32 Importante
Leitura dos arts. 23 e 24, §§1º e 2º
Poderá responder por improbidade administrativa;
Sanções à pessoa física ou entidade privada:

Advertência; Prazos máximos

Multa;
Rescisão do vínculo com o Poder Público;
Suspensão temporária para participar de licitação (2 anos); ULTRASSECRETA SECRETA RESERVADA
Impedimento de contratar com Adm. Pública (2 anos); 25 anos 15 anos 5 anos
Declaração de inidoneidade, até promover reabilitação.
 Artigo 5º da Lei Conceitos importantes.
Tratamento de dados pelo Poder Público
Artigo 4º da Lei Hipóteses nas quais não Art. 23 da Lei
tem aplicabilidade.
Dispõe que o tratamento a ser realizado pelas pessoas jurídicas de
Destina uma parte importante para a direito público referidas no parágrafo único do art. 1º da Lei nº
regulamentação da proteção de dados por parte 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação),
da Administração Pública. deverá ser realizado para o atendimento de sua finalidade pública,
na persecução do interesse público;
Considerações importantes
Indica como exigência que sejam informadas as hipóteses de
Lei nº 13.709/2018 realização do tratamento, com o fornecimento adequado e claro
sobre a previsão legal, a finalidade, os procedimentos e as práticas
utilizadas para a execução dessas atividades, assim como que seja
indicado um encarregado para as operações de tratamento.

Empresas Públicas
Lei Geral de Proteção Empresa
Sociedade
Pública ou
de Economia
de Dados (LGPD) Mista;
Regime de concorrência;
Uso compartilhado de dados
pessoais pelo Poder Público Mesmo tratamento legal
dado que em relação as
Art. 26 e 27 da Lei pessoas jurídicas de direito
Responsabilidade privado;
É vedado ao Poder Público transferir a Solidária entre Operador e o Ao operacionalizar políticas
Controlador.
Sanções públicas serão válidas as
entidades privadas dados pessoais administrativas
constantes de bases de dados a que normativas aplicadas aos
tenha acesso, elencando exceções par Art. 52 da Lei órgãos e entidades do
Operador: pessoa natural ou Poder Público.
tanto; jurídica que realiza o tratamento
de dados;
Para agentes de tratamentos de dados que
O uso compartilhado de dados do Poder praticarem infrações;
Público com pessoas jurídicas de direitos Controlador: pessoal natural ou
privado será informado a autoridade jurídica a quem competem as
nacional, salvo nas hipóteses previstas decisões referentes ao Aplicadas após procedimento administrativo
nos incisos do art. 27. tratamento de dados pessoais. com ampla defesa e de forma gradativa, isolada
ou cumulativa, de acordo com as peculiaridades
Exceções à responsabilização: art. 43. do caso concreto.
Mapa Mental
Direito Tributário
 Conceito de tributo
Art. 3º do CTN
Cuidado
Nenhum tributo poderá ter caráter
Regra: o pagamento do tributo previsto em norma deverá ser
sancionatório, ou seja, ser forma de
realizado em dinheiro.
punição a qualquer pessoa.
Exceção: o CTN possibilita que o pagamento também possa se
Os frutos oriundos da atividade ilícita
realizado mediante a dação em pagamento de bem imóvel,
poderão ser tributados (art. 118, I, do
desde que:
CTN).
a) exista lei específica do ente competente;
b) que o contribuinte atenda as condições/requisitos Aplicação do princípio da pecunia non
dispostos em lei. olet, ou seja, o dinheiro não tem cheiro.

Introdução, Conceito de Tributo e

Competência Tributária
Competência tributária
Características da competência tributária Atenção

Indelegável (art. 7º do CTN); Somente a União tem competência para criar novos tipos de impostos (os
chamados residuais) e novas contribuições de seguridade social (residual),
mediante lei complementar.
Facultativa (art. 145 da CF);
O Distrito Federal terá competência cumulativa para criar os impostos de
Irrenunciável; competência dos Estados e dos Municípios (art. 147 da CF).
Os Estados poderão criar os impostos descritos no art. 155 da CF.
Inalterável. Os Municípios poderão cobrar os seus respectivos impostos (art. 156 da CF).
 Princípio da legalidade
Nenhum tributo poderá ser criado ou majorado
sem lei que o estabeleça. Portanto, geralmente,
somente o Poder Legislativo poderá criar ou
majorar tributo, sempre mediante observação
do devido processo legislativo.
Igualmente, torna-se importante referir que a
redução e/ou extinção de tributo, via de regra,
somente poderá ser realizada mediante lei, na
forma do art. 97 do CTN.
Princípio da isonomia
Todos terão tratamento igualitário
perante a norma tributária, carecendo
Limitações ao Poder
somente de um trato desigual aqueles
que se apresentam em uma situação
de Tributar – Princípios
de desigualdade.
Logo, não poderão os entes
estabelecer diferença tributária em
razão de cargo, função e/ou salário.
Princípio da isenção
heterônoma
A União não poderá se intrometer no que tange a
benefícios fiscais nos tributos que não são de sua
competência.
Assim, não caberá isenções heterônomas, ou seja,
a União não poderá conceder isenção de tributos
que são de competência dos demais entes.
Princípio da anterioridade
Tal princípio limita a possibilidade e atividade
dos entes competentes de cobrarem os
tributos por eles, respectivamente,
realizados.
Logo, este princípio serve para informar ao
contribuinte quando ele deverá e poderá ser
cobrado dos respectivos tributos, uma vez
realizados os fatos geradores dispostos na
norma tributária.
Princípio da irretroatividade
A norma tributária não poderá retroagir, ou seja,
não poderá atingir fatos geradores que
ocorreram antes de sua vigência.
Dessa forma, aplica-se a lei vigente, alíquota e
base de cálculo que estiverem em vigor quando
da ocorrência do fato gerador.
Logo, conclui-se: a norma tributária, via de regra,
não poderá retroagir justamente para preservar o
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e
proporcionar a todos segurança jurídica.
Princípio do não
confisco
Sem prejuízo de outras garantias
asseguradas ao contribuinte, é vedado
à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios utilizar tributo com
efeito de confisco.
Princípio da uniformidade
geográfica
Tal princípio tem força coercitiva
diretamente para a União.
O presente ente federativo, em razão do
texto constitucional, não poderá tratar
os demais entes federativos e seus
contribuintes de forma desigual.
Princípio da liberdade
de tráfego
Nenhum tributo poderá impedir o
livre exercício do direito de ir e vir.
Salvo
Mitigação no que tange à
cobrança de pedágios.
 Imunidades genéricas
Art. 150, VI, da CF/88
1ª espécie – imunidade recíproca:
art. 150, VI, “a”, da CF/1988.
Cuidado
STF entende que as Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista também terão
direito a gozar desta espécie de imunidade
genérica, desde que explorem atividade
essencial pública em caráter de monopólio e
não visem lucro.
Limitações ao Poder de
Tributar: Imunidades
2ª espécie – imunidade a templos de
qualquer culto: art. 150, VI, “b”, da CF/1988.
Atenção!
A propriedade privada locada por algum
templo gozará de imunidade: conforme o
art. 156, § 1º-A, da CF/88, mesmo o imóvel
não sendo de propriedade do templo,
resolveu o Constituinte Derivado estender a
imunidade para estes casos.
Imunidades específicas
São todas aquelas dispostas no
texto constitucional, que dizem
respeito a determinado caso
concreto. Importante!
Imunidade
Dispensa constitucional de pagar Poderão albergar qualquer
tributo. Trata-se de formas de dispensas espécie tributária.
constitucionais para que o contribuinte
não realize o pagamento do crédito
tributário.
4ª espécie – imunidade objetiva:
art. 150, VI, “d” e “e”, da CF/1988.
3ª espécie – imunidade subjetiva:
art. 150, VI, “c”, da CF/1988.
Cuidado!
Importante! A imunidade do art. 150, VI, “d”, será apenas no
tocante ao objeto e não sobre eventual renda
Além dos impostos, as entidades de auferida com a venda do objeto ou imóvel;
assistência social igualmente gozarão de
imunidade no que tange as A imunidade prevista no art. 150, VI, "e", diz
contribuições de seguridade social. respeito a produção e venda de CDs e DVDs,
desde que produzidos por artistas ou
intérpretes brasileiros. Entretanto, a imunidade
não abrangerá apenas a etapa de replicação
destes objetos.
 Sujeito ativo e passivo da relação
tributária
Sujeito Ativo Sujeito Passivo
Art. 119 do CTN Art. 121 do CTN

É toda pessoa jurídica de direito público que tem
a competência constitucional para criar e/ou
exigir o crédito tributário, observando a norma e a
realização do fato gerador pelo contribuinte.
É aquele responsável pelo pagamento do crédito tributário e até
mesmo da multa, uma vez realizado o fato gerador ou descumprida
eventual obrigação acessória. Poderá ser tanto o contribuinte
(aquele que realiza e tem vínculo direto com o fato gerador) quanto
o responsável (não realiza o fato gerador, mas a norma legal lhe
atribui o dever de pagar tributo).

Obrigação Tributária
Capacidade passiva tributária Convenções particulares e da
obrigação tributária

Nenhum contrato, acordo ou instrumento particular poderá ser

Art. 126 do CTN
A capacidade tributária não dependerá
da capacidade civil das pessoas
naturais. Logo, mesmo que o sujeito
passivo não tenha capacidade civil
plena, ele terá que pagar tributo.
oposto/apresentado contra a Fazenda Pública a fim de modificar
O contrato particular a responsabilidade pelo pagamento do crédito tributário.
também não poderá ser Art. 123 do CTN
oposto contra o FISCO.
Assim, na realização locatícia, por exemplo, em que 99% dos
contratos estabelecem a responsabilidade pelo pagamento do
IPTU ao locatário, caso este não venha a satisfazer o crédito, o
fisco exigirá o IPTU do proprietário, in casu, o locador, visto que o
contrato particular não poderá alterar a sujeição passiva tributária.
 Domicílio tributário
Art. 127 do CTN

Caberá ao contribuinte a determinação de Caso o contribuinte não realize tal opção e Se o contribuinte for pessoa jurídica de
seu domicílio fiscal tributário, ou seja, caberá sendo ele pessoa física, o domicílio direito privado e não houver escolhido o seu
ao contribuinte a escolha de onde receberá tributário será no local de sua residência e, domicílio tributário, terá como domicílio fiscal
intimações, fiscalizações e cobranças da se não houver informação da residência o local onde está estabelecida a sua empresa,
autoridade fazendária. atual, poderá ser o local onde exerce e/ou será no local do estabelecimento onde
habitualmente suas atividades. tenha dado origem o fato gerador.

Obrigação Tributária
Solidariedade
Elisão fiscal
Os sujeitos passivos poderão ser solidariamente
Art. 124 do CTN obrigados, caso exista interesse comum na situação que Art. 116, parágrafo único, do CTN
constitua o fato gerador da obrigação principal.
Art. 125, I do CTN O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita
aos demais. O referido artigo traz a possibilidade de
o ente competente desconsiderar os
A isenção (dispensa de pagamento) ou remissão (perdão
Art. 125, II do CTN atos realizados pelo contribuinte, uma
do pagamento) realizada de forma geral aproveita-se a
vez detectado que foram realizados
todos os solidariamente obrigados.
com a tentativa de burlar o fisco para
A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos não pagar tributo, a fim de que ele
Art. 125, III do CTN
obrigados, favorece ou prejudica aos demais. venha a contribuir.
 O que é “exigibilidade”? Lançamento
Art. 142 do CTN
É a possiblidade de cobrança
administrativa pelo fisco.
Na atividade de lançamento:

1) Determina-se a matéria tributável (certeza);

Como é constituído o crédito?
2) Calcula-se o montante do tributo devido (liquidez);
Através do Lançamento Tributário. 3) Identifica-se o sujeito passivo (quem deve);
4) Se for o caso, propõe-se multa.

Constituição do
Crédito Tributário
Modalidades de lançamento
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA +
Lançamento de ofício (“lançamento direto”): art. 149 do CTN; FATO GERADOR = OBRIGAÇÃO
Exemplo de tributos com lançamento de ofício: IPVA, IPTU, TRIBUTÁRIA PRINCIPAL
Taxas e Contribuição de Iluminação Pública.

Lançamento por declaração (“misto”): art. 147 do CTN; OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Ex: ITBI e ITCMD. PRINCIPAL + LANÇAMENTO
TRIBUTÁRIO = CRÉDITO
Lançamento por homologação (“autolançamento”): art. 150 do CTN. TRIBUTÁRIO
Ex: IR, IPI, ITR, ICMS, ISS, PIS/COFINS e contribuições previdenciárias.
 Hipóteses
Art. 151 do CTN
Moratória;
Depósito integral;
Recurso administrativo;
Liminar ou tutela antecipada;
Parcelamento.
Suspensão da
Exigibilidade do Crédito
Depósito do
montante integral
Trata-se de uma garantia prestada ao
credor, pelo devedor.
Súmula 112 do STJ;
Súmula Vinculante 21;
Súmula Vinculante 28.
Atenção!
Depositar não significa “pagar”. Significa
garantir ao credor (fazenda pública) de
que o valor exigido está “reservado”,
caso o contribuinte perca a discussão.
Moratória
Trata-se de dilação do prazo para pagamento
do tributo.
Caráter geral OU especial.
Atenção!
Há a possibilidade de a União conceder
moratória de tributos estaduais e municipais,
desde que faça o mesmo com seus tributos,
na forma do art. 152, I, b, do CTN.
Reclamações e recursos
administrativos
Atenção!
Não é necessária (embora recomendada) a
constituição de advogado pelo contribuinte,
que pode fazer sua defesa diretamente junto
ao órgão fiscal.
Liminar ou tutela
antecipada
Cuidado
Diversamente da via administrativa, na
esfera judicial, o mero acionamento
não suspende a exigibilidade do
crédito tributário.
Parcelamento
Art. 155-A
O parcelamento do crédito tributário não
exclui a incidência de juros e multas.
Entretanto, existe a possibilidade ser
excluído desde que previsto em lei.
Importante
As hipóteses de suspensão da exigibilidade
do crédito não dispensam o cumprimento
das obrigações assessórias dependentes da
obrigação principal cujo crédito seja
suspenso.
 Hipóteses

1) Pagamento;
2) Compensação;
Cuidado!
3) Transação;
Art. 156 do CTN e
Súmula Vinculante nº 8 4) Remissão;
5) Prescrição e decadência; O STF (ADI 2405/02) decidiu
6) Pagamento antecipado e homologação do lançamento; pela possibilidade de previsão
7) Conversão de depósito em renda; de outras formas de extinção
Noções gerais 8) Consignação em pagamento; do crédito pelos entes
9) Decisões administrativa e judicial; federados, desde que não
10) Dação em pagamento em bens imóveis. afrontem a CF/88.

Extinção do Crédito
Decadência tributária
Tributário Prescrição tributária
Art. 173 do CTN Art. 174 do CTN

É a perda do direito de lançar. É a perda da pretensão executória.

a) Regra geral da decadência (art. 173, I, CTN); Atenção
Muito importante olhar a
b) Regra diferenciada da decadência: lançamento Caso uma dívida prescrita seja
Súmula 436 do STJ!
por homologação (art. 150, § 4º, do CTN); voluntariamente paga, no direito civil,
c) Regra especial: antecipação da contagem da não haverá direito à restituição do valor.
decadência (art. 173, parágrafo único, do CTN);
d) Regra especial: anulação do lançamento por No direito tributário, SIM!
vício formal (art. 173, inciso II, do CTN).
Quando inicia o prazo prescricional? Na data
da constituição definitiva do crédito tributário.
 Formas de exclusão
Art. 175 do CTN
Isenção X anistia
Impedem a constituição do crédito (o lançamento): Isenção Anistia

Dispensa do tributo; Dispensa da multa (infração);

Isenção Anistia Apenas para fatos posteriores; Apenas para fatos pretéritos;
Cuidado! Exige lei; Exige lei;
A exclusão do crédito (isenção ou anistia) apenas Caráter geral ou individual; Caráter geral ou individual;
dispensa da obrigação principal, mantendo-se o
contribuinte com os deveres relativos às obrigações Exclusão do crédito tributário; Exclusão do crédito tributário.
acessórias do tributo isentado ou da multa anistiada.

Exclusão do Crédito
Tributário
Isenção Anistia
Art. 176 do CTN Art. 180 do CTN
2) A revogação da isenção precisa observar o
É a dispensa legal do pagamento de tributo. princípio da anterioridade?
É a dispensa legal do
pagamento de multa.
Importante: Cuidado!
1) A isenção pode ser revogada? Através de A revogação, por ser entendida como “aumento
lei, sim! Exceto quando concedida por prazo indireto de tributo”, necessita aguardar as
certo e em razão de determinadas condições. anterioridades, conforme entendimento fixado
pelo STF (RE 564225 AgR-EDv-AgR).

3) No caso específico do ICMS, as isenções ou Atenção!

benefícios fiscais, além de lei autorizativa do
Atenção! Estado, precisam ser precedidas de autorização Art. 182 do CTN
através de Convênio do CONFAZ (Conselho
Art. 178 do CTN e a Súmula nº 544 do STF Nacional de Política Fazendária) - artigo 155, § 2º,
XII, g, da CF/88 e LC 24/75.
 Garantias e
Privilégios do Crédito
O crédito tributário poderá servir-se, via de
regra, de quaisquer bens do devedor para
a satisfação do crédito, inclusive aqueles
com cláusula de inalienabilidade ou
impenhorabilidade (art. 184 do CTN).
Cuidado
Exceção à impenhorabilidade por dívida
fiscal - art. 3º, IV, da Lei nº 8.009/90.
Será presumida fraude toda vez que
ocorrer alienação de bens com a finalidade
de não pagar tributo. O lapso temporal para
definição da fraude é a inscrição em dívida
ativa (art. 185 do CTN).
Garantias e Privilégios do Crédito,
Administração Tributária e Certidões
Se um servidor público, a pedido ou mediante
propina, emite certidão fraudulenta?
Art. 208 do CTN
"A certidão negativa expedida com dolo ou
fraude, que contenha erro contra a Fazenda
Pública, responsabiliza pessoalmente o
funcionário que a expedir, pelo crédito
tributário e juros de mora acrescidos”.
Regra: crédito tributário
somente será preterido em
razão de créditos trabalhistas
e de acidente de trabalho.
Exceção: processo de
falência (art. 186 do CTN e
art. 83 da Lei n° 11.101/05).
Atenção
Parágrafo único do art. 187
do CTN passou a ser
inconstitucional.
Certidões
E qual certidão será expedida
quando o contribuinte nada deva ao
ente competente?
Certidão negativa.
Mas, e se ele for devedor de tributos
perante aquele ente?
Será expedida certidão positiva.
Administração
tributária
Conceito
Trata-se dos direitos de fiscalização dos
entes, no interesse da arrecadação.
Aplicação
A Fazenda Pública poderá
fiscalizar e investigar o
contribuinte com a finalidade Importante
de proporcionar melhor
arrecadação de tributo para o
respectivo ente competente.
O exercício desta
administração tributária
deverá ser sempre
balizado na observância
dos ditames legais, bem
como da capacidade
contributiva e econômica
do sujeito passivo.
Quando o cidadão apresenta débito tributário
perante o ente competente, porém a
exigibilidade deste débito está suspensa
(parcelamento, moratória, liminar, tutela
provisória, por exemplo) ou o juízo da execução
fiscal estiver garantido quando o débito já
estiver sendo executado, fará jus o cidadão a
uma certidão positiva com efeito de negativa.
Art. 206 do CTN
 Responsabilidade do
adquirente de bem imóvel Responsabilidade do adquirente
de fundo/estabelecimento
Art. 130 do CTN
comercial
Art. 133 do CTN A responsabilidade do
Todos os tributos devidos relativos ao
bem imóvel que fora adquirido (impostos, meeiro e herdeiro apenas
Será responsável tributário todo adquirente de ocorrerá se recebida a
taxas e contribuição de melhoria) serão estabelecimento ou fundo de comércio que
transferidos ao adquirente do bem. Logo, herança, limitado ao valor
der continuidade (sucessão) aos negócios do da herança recebida.
passará à responsabilidade do adquirente estabelecimento adquirido, sob o mesmo ou
os tributos devidos em razão do imóvel. outro CNPJ, por eventuais débitos tributários
devidos pelo antigo estabelecimento até a
data do trespasse.
Responsabilidade
dos sucessores
Responsabilidade Tributária Conforme o art. 131, II e III, do CTN,
será de responsabilidade do:
e Denúncia Espontânea
Espólio/meeiros
Responsabilidade nas Eventuais débitos
tributários devidos
operações societárias pelo de cujus. Herdeiros

Toda unidade resultante quando da Denúncia espontânea

ocorrência de uma fusão, incorporação,
transformação e cisão passará a ser
responsável pelos débitos tributários da
empresa antiga.
Além dos tributos, a unidade
resultante também será responsável
pelas multas tributárias na forma da
Súmula nº 554 do STJ.
Responsabilidade pessoal do
Art. 138 do CTN
A denúncia espontânea é a verdadeira
delação premiada do contribuinte que está
em mora para com a autoridade fazendária,
ou seja, é o mandamento legal que autoriza
ao contribuinte que se autodelata (entrega-
se) para a autoridade fazendária o não
pagamento da multa tributária.
sócio administrador
Art. 135, III, do CTN
Serão pessoalmente responsáveis pelos
créditos correspondentes a obrigações
tributárias resultantes de atos praticados
com excesso de poderes ou infração de lei,
contrato social ou estatutos os diretores,
gerentes ou representantes de pessoas
jurídicas de direito privado.
 Impostos federais

1) Imposto de importação; 3) Imposto de renda; 5) Imposto sobre operação financeira;

6) imposto sobre território rural;

2) Imposto de exportação ; 4) Imposto sobre produto 7) imposto sobre grandes fortunas.

industrializado;

Impostos em Espécie
Impostos municipais

Impostos estaduais 1) Imposto sobre propriedade de imóvel urbano;

2) Imposto sobre transmissão onerosa de bens imóveis;

1) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação;
3) Imposto sobre serviços de qualquer natureza.
2) Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços;

3) Imposto sobre propriedade de veículo automotor.

 Características
Competência comum;
Vinculado quanto ao fato gerador;
Bilateral;
Contraprestacional ou retributivo.
Atenção
Fatos geradores:
1) O exercício regular do poder de polícia;
2) A utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.
Taxas e Contribuição de Melhoria
Características
Competência comum;
Bilateral ou retributivo;
Vinculado quanto ao fato gerador.
Taxas
Art. 145, II, da CF/88 e
arts. 77 ao 80 do CTN Espécies de taxas
Taxa de polícia: art. 78 do CTN;
Taxa de serviço: art. 79 do CTN.
Importante
Súmula Vinculante 41
Atenção!
Nem toda contraprestação por uso de serviço público
será uma taxa. É possível que seja uma tarifa (ou “preço
público”). Ex: energia elétrica, transporte público,
telefonia, manutenção de rodovias (pedágios).
Contribuição de melhoria Atenção
Art. 145, III, da CF/88 É necessário que se observe dois limites na
cobrança desse tributo (art. 81 do CTN):
Requisitos cumulativos a) Limite individual: o fisco não poderá
OBRA PÚBLICA cobrar mais do que valorizou o imóvel
do contribuinte;
VALORIZAÇÃO DE IMÓVEL DO
CONTRIBUINTE b) Limite global: a soma dos valores
cobrados de todos os contribuintes
LEI ORDINÁRIA DO ENTE COMPETENTE
beneficiados não poderá ser superior
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. ao custo total para realizar a obra.
 Atenção Características

É majoritária a posição doutrinária e Competência privativa da União;

jurisprudencial de que há outros dois tipos
de tributos que configuram espécies Arrecadação vinculada;
autônomas: os empréstimos compulsórios
e as contribuições “especiais”. Somente poderá criar esse tributo mediante
lei complementar: CF/88, art. 148.

Empréstimos Compulsórios
Causas que fundamentam a Características peculiares
instituição desse tributo desse tributo

1) Calamidade pública, de guerra externa ou sua

iminência: caso em que o tributo será de cobrança
Temporário Restituível
imediata, ou seja, não precisa respeitar as anterioridades;

2) Investimento público de caráter urgente e de relevante Extinto assim que Deve ser feita em dinheiro,
interesse nacional: caso em que deverá ser respeitada as cessadas as causas vedada que seja em títulos
anterioridades, não sendo de cobrança imediata. da sua instituição; de dívida pública, conforme
já decidiu o STF.
 Fundamento geral
Art. 149 da CF/88
Características
Podem ter o mesmo fato gerador e base
de cálculo de impostos;
Trata-se de tributos finalísticos,
arrecadação vinculada.
Contribuições Especiais
Contribuição de intervenção
sobre domínio econômico (CIDE)
Art. 149 e art. 177, § 4º, I, b, da CF/88
Atenção!
Somente poderá ser criada e/ou majorada
pela União, mediante Lei Ordinária.
Contribuições sociais
1. Contribuições sociais gerais: art. 6º da
CF/88.
2. Contribuições para a seguridade social:
Importante!
art. 195 da CF/88.
Art. 195, §4º e
3. Contribuições para custeio de regime §6º da CF/1988
próprio de previdência social: art. 40, §
18, da CF/88.
de
Contribuição de interesse das
categorias profissionais ou econômicas
Art. 149 da CF/88
A contribuição paga para a Ordem dos Advogados do Brasil não é
tributo visto que, conforme o STF, o órgão representativo dos
advogados tem regime jurídico sui generis.
Caso o advogado venha a atrasar ou não satisfazer sua
contribuição, o conselho não poderá se utilizar da Execução
Fiscal para cobrar o valor devido.
 Requisitos da petição inicial
Art. 6º da Lei nº 6.830/80
Lei nº 6.830/80
Se o executado não pagar, nem oferecer bens à
É o rito processual disponível para que os entes
penhora, o ente exequente requererá no processo a
públicos possam buscar a satisfação dos débitos
penhora de bens que garantam o pagamento da
tributários (e também os não tributários).
dívida: art. 11 da Lei nº 6.830/80.

É possível a substituição de bens penhorados,

Importante Atenção por requerimento do executado ou da fazenda
Súmula 558 do STJ; pública interessada (art. 15 da Lei 6.830/80).

Súmula 559 do STJ;

Súmula 392 do STJ.
Execução Fiscal
Bens absolutamente impenhoráveis
Se, após todas as diligências, não se encontrar bens ou, caso
Art. 833 do CPC/15.
não seja encontrado o executado para citação válida, ocorrerá
a suspensão do processo por um ano (art. 40 da Lei n°
6830/80).
Cuidado!

Após um ano de suspensão da execução, será o processo

arquivado, e se mais cinco anos após o arquivamento
passarem, continuando sem sucesso a execução, não havendo A Lei nº 8.009/1990 (art. 3º) prevê uma
diligências úteis para a fazenda pública, haverá ocorrência da exceção à impenhorabilidade do bem de
prescrição intercorrente, extinguindo o crédito tributário. família por dívida fiscal.
Ação declaratória e mandado
de segurança preventivo
Ação declaratória de inexistência
de relação jurídico-tributária
Ação preventiva;
Ação de conhecimento (rito
procedimental comum do
CPC/15).
Mandado de segurança preventivo
Procedimento especial, de rito mais
célere, conforme a Lei 12.016/09;
Não é possível a dilação probatória
(produção de provas);
Será necessária a prova
constituída (documental);
pré-
Ações Tributárias
Caberá concessão de liminar para
suspensão da exigibilidade de
eventual crédito lançado.
Ação de consignação
em pagamento
Art. 164 do CTN
O propósito da ação de
consignação é o pagamento
do crédito tributário e não a
discussão sobre sua
validade/legalidade.
Ação anulatória e mandado de
segurança repressivo
Ação anulatória de débito Cuidado
fiscal ou de lançamento fiscal Súmula vinculante 28
Ação repressiva;
Ação de conhecimento pelo rito
procedimental comum do CPC/15.
Mandado de segurança repressivo
Tem pertinência em casos semelhantes
à ação anulatória, ou seja, quando já
houve o lançamento do crédito.
Embargos à execução fiscal
Art. 16 do CTN
Têm natureza de ação;
Rito próprio, previsto na Lei de
Ação de repetição de Execução Fiscal (Lei nº 6.830/1980);
indébito tributário Somente poderá ser utilizada quando
presentes os requisitos da garantia
Art. 165 do CTN
do juízo (art. 16, § 1º, da Lei no
6.830/1980) e do prazo de 30 dias.
Atenção
Prazo prescricional para o ajuizamento Exceção de pré-
dessa ação: 5 (cinco) anos, contados do
pagamento indevido (art. 168 do CTN). executividade (EPE)
Requisitos
O art. 169 do CTN fixa o prazo de dois anos de
prescrição para a ação anulatória da decisão Desnecessidade Que a matéria possa
administrativa que denegar a restituição. de dilação ser conhecida de ofício
probatória; pelo magistrado.
 Lei ordinária
Art. 96 do CTN Regra: É a norma exigida pra criar,
extinguir, majorar ou diminuir tributos.

Atenção Atenção
Quatro tributos exigem lei complementar para sua criação:
A expressão “legislação tributária”
abrange não somente leis e tratados, mas Imposto Residual (art. 154, I, da CF/88);
decretos e atos infralegais, chamados de
Contribuição Social Residual (art. 195, § 4º, da CF/88);
“normas complementares”.
Imposto sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII, da CF/88);

Empréstimos Compulsórios (art. 148 da CF/1988).

Legislação Tributária
Lei complementar Medida provisória
Tratados internacionais
Art. 146 da CF/88 Art. 98 do CTN
Cuidado Possibilidade de criação ou majoração de tributo
mediante Medida Provisória, uma vez obedecidos os
O CTN foi recepcionado pela CF/88 requisitos do art. 62, § 2º, da CF/1988, desde que não se
com status de lei complementar; trate dos tributos reservados à lei complementar.

Para alterar ou revogar dispositivo Poderão revogar e/ou modificar a legislação interna brasileira, desde
do CTN, portanto, é necessária lei que ratificados por nosso chefe de governo, suspendendo os efeitos
complementar. da norma interna e fazendo prevalecer o tratado do internacional.
Mapa Mental
Direito Empresarial
Empresário, estabelecimento e Registro e elementos do
nome empresarial contrato social
Após a assinatura do contrato social, devem os sócios
Empresário proceder ao registro do ato constitutivo da sociedade no
órgão competente (Cartório ou Junta, a depender do objeto
Art. 966 do CC social), para que ela adquira personalidade jurídica (art. 985
do CC) e possa dar início às suas atividades (art. 967 do CC).

Aquele que exerce profissionalmente atividade

econômica organizada para a produção ou a Podem ser sócios Não podem ser sócios Capital social subscrito e
circulação de bens ou de serviços. capital social integralizado
Os absolutamente Os estrangeiros sem
Capacidade civil (vide art. 972 CC). incapazes, Desde visto permanente.
que não haja Princípios do regime
empecilho legal. legal do capital social:
Estabelecimento empresarial 1) Unidade;
Art. 1.142 do CC

Complexo de bens organizado,

Teoria Geral do 2) Fixidez;
3) Irrevogabilidade;
para exercício da empresa. Ainda,
o local onde se exerce a atividade
empresarial poderá ser físico ou
Direito Empresarial 4) Realidade;
5) Intangibilidade.
virtual.

Nome empresarial
Art. 1.155 do CC
Irá identificar a pessoa jurídica perante a
sociedade em todas as suas relações.
Atenção!
Art. 1.163 e 1.666 do CC
Expressão usada deve corresponder à
realidade da empresa;
Não pode o registro ser igual ou de
notória semelhança a outro já registrado
na Junta Comercial.
Tipos de desconsideração
da pessoa jurídica
Autonomia patrimonial
da pessoa jurídica
Art. 1.024 do CC
A personalidade jurídica é o que confere à
pessoa jurídica a aptidão de adquirir
A responsabilidade dos sócios pelas obrigações direitos, bem como contrair obrigações.
sociais será subsidiária, podendo também ser
limitada a depender do tipo societário. Pessoas jurídicas de direito público: têm
suas regras sujeitas ao Direito
Regra geral: os bens da sociedade respondem Administrativo.
pelas dívidas sociais enquanto a empresa
ainda os possuir. Pessoas jurídicas de direito privado: não se
limitam àquelas previstas no art. 44 do CC.

Teoria maior: art. 50 do CC
A teoria da desconsideração é aplicada
com a finalidade de permitir a execução
de bens particulares dos sócios e/ou
administradores por dívidas da sociedade.
Desconsideração da
personalidade jurídica
Teoria Geral do
Direito Empresarial
A mera dissolução irregular da
empresa não é motivo suficiente para
aplicação da desconsideração da
personalidade jurídica.
Atenção!
Desconsideração da personalidade
jurídica NÃO SE CONFUNDE com a
despersonalização da pessoa
jurídica.
Desvio de finalidade Desconsideração
Utilização da pessoa jurídica com o inversa
propósito de lesar credores e para a
prática de atos ilícitos de qualquer A desconsideração inversa permite que a
natureza. A pessoa jurídica é usada pessoa jurídica responda por obrigações
para encobrir a ilicitude da ação dos pessoais de um ou mais sócios.
sócios.
Enunciado nº 283 das Jornadas
Não é desvio de finalidade: art. de Direito Civil do CJF
50, § 5º, CC.
Confusão patrimonial: hipóteses É cabível a desconsideração da personalidade
previstas no art. 50, § 2º, CC. jurídica denominada ‘inversa’ para alcançar
bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica
para ocultar ou desviar bens pessoais, com
prejuízo a terceiros.
Prazo para requerimento
da desconsideração da
Efeitos da desconsideração personalidade jurídica
da personalidade jurídica
Entendimento do STJ
Os efeitos estão ligados ao caso concreto
em que foi requerida.
Atenção! A regra do art. 1.032 do CC não tem
aplicação quando se trata de
A aplicação da teoria da desconsideração desconsideração da personalidade
atinge, tão somente, aqueles sócios que se jurídica.
beneficiaram do uso abusivo da pessoa
jurídica.
 A administração, nada dispondo o
contrato social, compete
separadamente a cada um dos sócios.
Não podem ser administradas por
pessoa jurídica.
Patrimônio líquido > capital social >
distribuir/reservar lucros.
Suas regras têm aplicação subsidiária
à maioria das sociedades empresárias
contratuais.
Constituição: por meio de contrato.
Arts. 997 a 1.038 do CC
Sociedade simples
Sociedade limitada
A responsabilidade de cada sócio é
restrita ao valor de suas quotas, mas
todos respondem solidariamente pela
integralização do capital social.
Limitada unipessoal
Constituída por uma única pessoa.
Não se exige capital mínimo.
Aplicação supletiva das normas da
sociedade anônima (art. 1.053, parágrafo
único, do CC): será feita quando o
contrato social previr e se tratar de
matéria que os sócios podem contratar.
Não se exige capital social mínimo para a
constituição da sociedade.
Exige-se a subscrição total do capital social
no momento da constituição da sociedade,
contudo, a integralização pode ser futura.
Participação dos sócios: proporcional às
suas respectivas quotas, porém o contrato
social pode determinar uma participação
desproporcional.
Vedada a chamada “cláusula leonina”.
Sociedade simples “pura”: a responsabilidade,
em princípio, é ilimitada, mas não solidária
(art. 1.023 do CC).
Sociedade
Sociedade anônima
Cláusulas obrigatórias
1) Qualificação dos sócios e da sociedade;
2) Capital social;
3) Subscrição e integralização das quotas;
4) Administração da sociedade;
5) Participação nos lucros e nas perdas.
Nas sociedades limitadas, não se
admite a contribuição em serviços
(art. 1.055, §2º, do CC).
Enunciado nº 10 das Jornadas de
Direito Comercial: nas sociedades
simples, os sócios podem limitar suas
responsabilidades entre si, à proporção
da participação no capital social.
Exclusão do sócio:
a) O sócio remisso;
b) O sócio declarado falido ou civilmente
insolvente, bem como o sócio cuja quota
for liquidada;
c) O sócio que incorrer em falta grave,
ou, ainda, o sócio declarado incapaz por
fato superveniente.
Lei nº 6.404/1976 (LSA)
Características
Natureza capitalista;
Essência empresarial;
Identificação por denominação;
Limitação de responsabilidade
dos acionistas.
Constituição: ato institucional ou
estatutário.
Subscrição pública;
Subscrição particular.
 Responsabilidade dos sócios perante
os credores é ilimitada.
Subsidiariedade: entre os sócios e a
sociedade.
Solidariedade: entre os sócios.
3) Uso de firma social (art. 1.156 do CC).
2) Responsabilidade ilimitada dos sócios;
1) Impossibilidade de sócio pessoa jurídica;
Art. 1.040 e ss do CC
Sociedade em nome coletivo
Sociedade em comandita simples
Comanditado: pessoa natural com
responsabilidade ilimitada.
Comanditário: pessoa natural ou jurídica
com responsabilidade limitada. Sociedade em comandita por ações
Lei das S.A.s (art. 280) e CC (art. 1.090)
O regime jurídico do sócio comanditado
é o mesmo do sócio da sociedade em
nome coletivo. Possui aspectos de sociedade em comandita e
aspectos de sociedade anônima.
Sociedade em comum Capital dividido em ações.
Arts. 986 a 990 do CC
Possui duas categorias distintas de sócios:
A sociedade, ainda que irregular, existirá responsabilidade pode ser limitada ou ilimitada.
de fato, porém não terá personalidade
jurídica. Poderes da assembleia geral são limitados.
Responsabilidade dos sócios: solidária e
ilimitada.

Tipos menores e Operações societárias

operações
Cooperativas
Tratamento constitucional: criação livre.
Natureza: sociedade simples.
Registro: Junta Comercial.
Legislação aplicável: Lei nº 5.764/1971 e
Código Civil.
Nome empresarial: denominação.
Responsabilidade dos sócios: pode ser
limitada ou ilimitada.
O ingresso nas cooperativas é livre a
todos que desejarem utilizar os
serviços prestados pela sociedade.
Sociedade
Incorporação: a sociedade incorporada será
extinta, sendo sucedida pela sociedade
incorporadora em todos os seus direitos e
obrigações (art. 1.116 do CC e art. 227 da LSA).
Fusão: determina a extinção das sociedades
que se unem, para formar sociedade nova, que
a elas sucederá nos direitos e obrigações (art.
1.119 do CC e art. 228 da LSA).
A nova sociedade deverá ser
registrada na Junta Comercial
competente.
Cisão: transferência de patrimônio de uma
sociedade para outra. Pode ser total ou parcial.
Na cisão total a sociedade cindida se extingue
(art. 229 da LSA).
Disciplinada tanto na Lei nº 6.404/1976
quanto no Código Civil.
Transformação: não há mudança no quadro
societário, no patrimônio e nas obrigações,
sendo preciso apenas averbar no órgão de
registro o novo nome da sociedade.
Atenção!
É possível a transformação de
sociedades cooperativas e
sociedades simples em
sociedades empresárias (IN nº 81).
 Arbitragem Convenção de
arbitragem
Método heterocompositivo e extrajudicial de Art. 3º da Lei 9.307/96
solução de conflitos, por meio do qual o
terceiro imparcial (árbitro ou Tribunal Arbitral), Competência
escolhido pelas partes, profere sentença. Cláusula compromissória: Art. 8º e 32 da LA
Art. 4º, da Lei 9.307/96

Compromisso arbitral
Instauração Art. 9º, da Lei 9.307/96

Etapa preliminar;

Alegações iniciais;

Atos processuais;
Arbitragem e Sentença
Art. 18 e 31 da LA

Intimações e comunicações. Procedimento Arbitral

Procedimento Espécies
Art. 19, da Lei 9.307/96
Arbitragem institucional:
Interrupção da prescrição Regras previamente definidas por
Art. 19, LA determinada câmara arbitral.
Atenção!
A recusa de assinatura na “ata de missão” Arbitragem ad hoc (ou arbitragem avulsa):
não significa que a arbitragem não poderá Partes definem o procedimento
se desenvolver. arbitral e, em caso de lacuna ou
dúvida, os árbitros decidirão.
 Ramo jurídico; 6) Possibilidade de formação de contratos atípicos.
Classificação mais comum 5) Ampla margem de negociação;
Liberdade de contratação;
4) Função social do contrato x função social da
Tipicidade; empresa; Atenção!
Forma de execução; 3) Risco da atividade e busca do lucro integram a
relação; Enunciados 20, 21, 23, 25,
Constituição; 26, 27, 28 e 29.
2) Maior autonomia da vontade;
Vantagem econômica; 1) Presumível equiparação entre as partes;
Dever obrigacional.
Peculiaridades dos contratos Enunciados que resumem as
empresariais especificidades da relação
Normas gerais dos pactos contratual empresarial
empresariais: CC de 2002.
Enunciados das Jornadas de
Visão geral dos
contratos Contratos Direito Comercial do Conselho
da Justiça Federal

Alienação fiduciária Empresariais Compra e venda

Negócio jurídico no qual o devedor negocia
a transferência da propriedade junto ao
credor como forma de garantir uma dívida.
Realização de contratos simultâneos
Compra
e venda
O CC terá aplicação supletiva para casos
não alcançados por legislação específica.
Traz segurança jurídica, menor burocracia e
redução do risco de inadimplência para o
mercado de crédito.
Arrendamento mercantil
No leasing, o bem é adquirido pelo arrendador,
que se torna seu proprietário, o qual possui
direito de uso do bem, mediante o pagamento de
contraprestações, por um prazo determinado.
Alienação fiduciária
do bem adquirido
Ao final do contrato, caberá ao arrendatário
solicitar a renovação da locação, encerrá-la ou
adquirir o bem.
Modalidades: financeiro, lease-back e operacional.
Valor residual garantido:
Súmula n° 293 do STJ.
mercantil
Modalidade mais importante dos
contratos empresariais
Requisito único: condição de empresário
para ambos os contratantes.
Possibilidade de relação de consumo regida
pelo CDC: REsp nº 1.599.042/SP.
Cláusulas especiais: pacto de retrovenda;
venda a contento e sujeita à prova;
preempção ou preferência; compra e venda
com reserva de domínio; e venda sobre
documentos.
INCOTERMS: termos de regulação
para comércio internacional.
 Locação em shopping center: estipula
liberdade para pactuação das cláusulas
no contrato de locação firmado entre
lojistas e empreendedores.
Locação built to suit: o locador constrói
ou promove substancial reforma em seu
imóvel com a finalidade de atender
exigências específicas da empresa
locatária.
Atenção!
Ação renovatória de locação comercial depende
do implemento de requisitos objetivos.
Previsão da locação comercial: Lei nº 8.245/1991.
As exceções estão previstas na própria lei.
Locação
Representação comercial
Modalidade de contrato de colaboração.
Não há vínculo societário ou empregatício
entre o representado e o representante
comercial.
Trata-se de atividade autônoma.
O representante comercial não tem poderes
para concluir a negociação em nome do
representado.
Cuidado:
Vedada a inserção de cláusula del credere.
Findo o prazo do negócio de origem, a
empresa compradora pagará o valor deste
crédito à faturizadora.
A empresa (faturizada) negocia esse crédito
com a faturizadora. De posse desse crédito, a
factoring informa o comprador daquele bem
ou serviço sobre o fato e a forma de cobrança.
Empresa vende seu bem ou serviço a prazo,
gerando um crédito no valor correspondente.
Factoring
Contratos
Empresariais
Distribuição
Modalidade de contrato de colaboração.
Espécies:
Contrato típico (distribuição-
aproximação): regras legais.
Contrato atípico (distribuição-
intermediação): regras
contratuais.
Cuidado!
O contrato deve
ser registrado no
INPI para valer
contra terceiros.
O franqueado deve obedecer às regras e
limitações impostas como padronização
da comercialização do produto pelo
franqueador.
Não há vínculo de subordinação entre
franqueador e franqueado.
Sistema pelo qual um franqueador cede
ao franqueado o direito de uso de marca
ou patente.
Franquia
Previsão: Lei n° 13.966/19
Concessão comercial
O concessionário se obriga a comercializar
os produtos fabricados pelo concedente.
Na concessão atípica/distribuição os direitos
e deveres das partes são aqueles previstos
contratualmente.
Atenção!
Concessão comercial da venda de automóveis
trata-se de contrato típico, disciplinado
especificamente pela Lei n° 6.729/1979 –
“Lei Ferrari” -, alterada pela Lei nº 8.132/1990.
 Atenção! Investidor-anjo é aquele que irá
investir no projeto da sociedade
e permanecer anônimo. Ele não
se envolve na gestão da startup.
Apresenta potencial de crescimento a
curto e médio prazo.
Necessita de inovação para não ser
considerada uma empresa tradicional.
Uma startup é uma empresa que possui
um modelo de negócios repetível e
escalável que trabalha para desenvolver
soluções em um cenário de incertezas.
Lei Complementar n° 182/2021
Marco legal das startups
Métodos adequados
Mediação
1) Atividade técnica exercida por terceiro
imparcial sem poder decisório;
2) Escolhido ou aceito pelas partes;
3) Auxilia e estimula a identificar ou
desenvolver soluções consensuais para a
controvérsia.
O mediador atuará, preferencialmente,
nos casos em que houver vínculo anterior
entre as partes.
Possível a inserção da cláusula del credere.
Atenção!
Remunerado via comissão.
O comissário atua nos limites definidos
pelo comitente.
Empresário se obriga a realizar negócios
em favor de outro, mas em nome próprio.
Comissão
Contratos
Empresariais
Conciliação
Exercida, em regra, por força de lei e
compulsoriamente por servidor público que
usa a autoridade de seu cargo para tentar
promover a solução do conflito.
O conciliador é uma pessoa da sociedade
que atua, de forma voluntária e após
treinamento específico, como facilitador do
acordo entre os envolvidos.
Conciliação judicial
Espécies:
Conciliação pré-processual
Dica:
Conferido o mandato com a cláusula “em causa
própria”, a sua revogação não terá eficácia, nem
se extinguirá pela morte de qualquer das partes
(art. 685 do CC).
O mandato em causa própria não é extinto pelo
falecimento do mandante.
Instrumento do mandato: procuração.
Mandatário atua em nome do mandante,
dentro das instruções recebidas.
Mandato
Arbitragem
Lei n° 9.307/1996
Procedimento litigioso privado, controlado por
um profissional especializado e independente.
Espécies: arbitragem institucional e arbitragem
ad hoc.
Impedimento do árbitro: arts. 14 a 16.
As partes precisam, voluntariamente, pactuar
que a lide seja apreciada pelo juízo arbitral,
abdicando da via judicial.
Devem ser observados, sob pena de nulidade:
Princípios do contraditório e da ampla
defesa, da igualdade, do livre
convencimento e da imparcialidade e
independência jurídica dos árbitros.
 Princípios
Letra de câmbio
Princípio da cartularidade
De acordo com este princípio, o título de crédito
é um documento necessário ao exercício do Conceito
direito literal nele mencionado é uma clara
Trata-se de um título de crédito
referência ao princípio da cartularidade, que
emitido por instituições financeiras que
pressupõe que, para o exercício de qualquer
representa uma ordem de pagamento.
direito representado no título, é imprescindível a
sua posse legítima.
Ordem de saque
Art. 3º da Lei Uniforme
de Genebra – LUG
Pincípio da literalidade
Segundo este princípio, o título de
Títulos de Crédito a) À ordem do próprio sacador;
crédito vale pelo o que tem escrito b) Sobre o próprio sacador;
nele;
Cheque c) Por ordem e conta de terceiro.
Somente os atos que são lançados
Lei nº 7.357/1985
na própria cártula produzem efeitos
jurídicos.
O cheque possui sua regulamentação específica na Lei do Cheque;

Se estrutura como ordem de pagamento à vista emitida contra um banco,

Princípio da autonomia
em razão dos fundos que o emitente tem naquela instituição financeira;
Segundo este princípio, o título de
crédito é um documento constitutivo O cheque é um título de modelo vinculado, haja vista que só pode ser
de um direito novo; classificado como cheque o documento emitido pelo banco, em talonário
específico, com uma numeração própria;
Autônomo, originário e totalmente
desvinculado da relação que lhe
Segue os padrões fixados pelo Banco Central do Brasil.
originou.
 Protesto Endosso
Art. 21 da Lei nº 9.492/1997 O endosso deve ser realizado no
verso do título, sendo que, nesse
Atos Cambiários: caso, basta a assinatura do
Pode ser definido como o ato formal através do qual
se atesta um fato relevante para a relação cambial. endossante.

Caso ele seja realizado no anverso da

O fato relevante pode ser:
A falta de aceite do título;
A falta de devolução do título;
A falta de pagamento do título.
Atos cártula, além da assinatura do endossante,
é obrigatório que contenha a menção
expressa de que se trata de endosso, para
que assim produza seus efeitos.

Saque
O saque é a emissão de um título de
crédito, ou seja, é a sua criação.
Títulos de Crédito
Assim, quem realiza a emissão do
título é chamado de sacador.
Art. 30 da LUG e art. 897 do CC
Aceite
O aceite é o ato por meio do qual o
sacado assume a obrigação cambial,
se tornando o devedor principal do
título;
O aceite ocorre apenas em títulos
típicos ou nominados que estruturam
uma ordem de pagamento, como é o
caso da letra de câmbio e da
duplicata.
Aval
É um ato cambiário pelo qual
um terceiro, chamado aqui de
avalista, se responsabiliza pelo
adimplemento da obrigação
constante no título;
O avalista garante o pré-estabelecidas por sua legislação, sendo elas:
cumprimento da obrigação do
avalizado, respondendo, assim,
de forma equiparada a este.
Nota promissória e
duplicata
Nota promissória
A nota promissória, assim como a letra de
câmbio, possui sua regulamentação específica
na Lei Uniforme de Genebra – LUG, sendo que se
estrutura como uma promessa de pagamento.
Duplicata
Possui sua regulamentação específica na Lei nº
5.474/1968 – Lei das Duplicatas, sendo um título
causal, isto é, só pode ser emitida para
documentar determinadas relações jurídicas
a) Uma compra e venda mercantil ou;
b) Um contrato de prestação de serviços.
 Recuperação judicial
Aspectos gerais da falência Art. 47 da Lei nº 11.101/2005
e recuperação de empresas
Lei nº 11.101/2005 Conceito: Requisitos:

É um instrumento apto a 1) Não ser falido e, se o foi, estejam

viabilizar a superação da
crise que as empresas
Recuperação Extrajudicial; venham a estar passando.
Recuperação Judicial; Todavia, não é toda e
qualquer empresa que pode
Falência. se utilizar desse meio,
sendo necessário possuir
alguns requisitos para tanto.
declaradas extintas, por sentença transitada
em julgado, as responsabilidades daí
decorrentes;
2) Não ter, há menos de cinco anos, obtido
concessão de recuperação judicial;
3) Não ter, há menos de cinco anos, obtido
concessão de recuperação judicial com base
no plano especial;

Insolvência Direito Recuperacional 4) Não ter sido condenado ou

não ter, como administrador
ou sócio controlador, pessoa
transnacional
e Falimentar
condenada por qualquer dos
crimes previstos na LRF.
Lei nº 14.112/2020, art. 167-A

a) A cooperação entre juízes e outras autoridades competentes do Brasil e de

outros países em casos de insolvência transnacional;

b) O aumento de segurança jurídica para a atividade econômica e para o Assembleia geral de credores
investimento; Lei nº 11.101/2005, Art. 35
c) A administração justa e eficiente de processos de insolvência transnacional,
de modo a proteger os interesses de todos os credores e dos demais Convocação deve ser:
interessados, inclusive do devedor;

d) A proteção e maximização do valor dos ativos do devedor; Via edital;

e) A promoção da recuperação de empresas em crise econômico-financeira, Pode ser tanto na RJ quanto falência;
com a proteção de investimentos e a preservação de empregos;
Deve encerrar em 90 dias da instalação.
f) A promoção da liquidação dos ativos da empresa em crise econômico-
financeira, com a preservação e a otimização da utilização produtiva dos bens,
dos ativos e dos recursos produtivos da empresa, inclusive os intangíveis.
 Falência Recuperação judicial
Lei nº 11.101/2005, art. 75
de ME/EPP
Lei nº 11.101/2005, art. 70, § 1º

Objetivos
1) Preservar e otimizar a utilização
produtiva dos bens, dos ativos e
dos recursos produtivos, inclusive
os intangíveis, da empresa;
2) Permitir a liquidação célere das
empresas inviáveis, com vistas à
realocação eficiente de recursos
na economia;
3) Fomentar o empreendedorismo,
inclusive por meio da viabilização
Direito Recuperacional e
do retorno célere do empreendedor
falido à atividade econômica.
Atenção:
Conceito
O pedido de recuperação judicial com base no
O procedimento falimentar plano especial é uma faculdade para as empresas
ocorre quando a crise enquadradas como ME ou EPP, ou seja, os
econômico-financeira de uma devedores classificados como microempresa ou
empresa se torna invencível, empresa de pequeno porte devem optar em sua
ou seja, não se localizam mais petição inicial pela apresentação de plano
possibilidades de recuperação especial ou plano normal de recuperação judicial.
para a empresa.
Disposições comuns
Falimentar aos institutos
Lei nº 11.101/2005 – LRF

Art. 1º - quem se sujeita a sua disciplina, sendo estes o empresário individual e a

Recuperação extrajudicial sociedade empresária.
Lei nº 11.101/2005, arts. 161 a 167 Art. 2º - preceitua as demais pessoas jurídicas que não se submetem ao seu regime.
Referente às empresas públicas e sociedades de economia mista, tem-se que, ainda

+ que sejam exploradoras de atividade econômica, as regras da LRF não são a elas
aplicadas.
Art. 3º - o foro competente para julgar e processar os procedimentos recuperacionais
Preencher os requisitos do art. e falimentares, tem-se que é o juízo do local do principal estabelecimento do devedor
48 da Lei nº 11.101/2005 ou da filial da empresa que tenha sede fora do Brasil.

Ademais, cumpre ressaltar que o preenchimento dos Após ser publicado o edital de decretação da falência ou de
requisitos referidos é indispensável apenas se o processamento da recuperação judicial, os credores possuem o prazo de
devedor pretender a homologação do plano de 15 (quinze) dias para apresentar suas habilitações ou divergências de
recuperação extrajudicial pelo Judiciário. crédito, diretamente ao administrador judicial.

Extinç
 Importante:
O dono será aquele que primeiro buscar a Requisitos da patenteabilidade:
concessão da patente junto ao INPI.
1) Novidade, arts. 11 e 12;
Titularidade: via de regra, o próprio autor ou Vigência: 20 anos, se for invenção, e 15 anos, se
2) Atividade inventiva, arts. 13 e 14; for modelo de utilidade, contados da data em que
seus sucessores (art. 6º da LPI).
houve o encaminhamento do pedido ao INPI, e
3) Aplicação industrial, art. 15; não da concessão.
Invenção Modelo de utilidade
4) Ausência de impedimentos
Art. 8º da LPI Art. 9º da LPI Patente por empregado ou prestador de serviço
legais, art. 18.
Em regra (art. 88 da LPI) as patentes desenvolvidas
durante a vigência do contrato de trabalho
Atenção! pertencem ao empregador.
Direito temporário para exploração econômica.
O que não pode ser considerado Cuidado:
Interrupção do contrato de trabalho pelo
Patentes uma invenção: art. 10 da LPI.
empregado (art. 88, §2º).

Propriedade Desenho industrial

Industrial Característica de fundo: FUTILIDADE.

Marca A alteração não amplia a utilidade do objeto,

apenas o reveste de um aspecto diferente.
Sinal distintivo visualmente perceptível. Marca de alto renome
Art. 125 Período de proteção: 10 anos a contar da
concessão, prorrogável por mais três
Sua eficiência e alcance extrapolam a períodos de 05 anos.
Classificação Requisitos
marca originária. Necessário provar:
1) Nominativas; 1) Novidade relativa; O objeto revestido de desenho industrial
1) Reconhecimento da marca por ampla tem necessariamente função utilitária.
2) Figurativas; 2) Não colidência com marca de parcela do público;
alto renome ou notória; 2) Qualidade, reputação e prestígio dos
3) Mistas. Requisitos
3) Ausência de impedimento legal. produtos ou serviços;
3) Grau de distintividade e exclusividade 1) Novidade absoluta (art. 95);
Vigência: prazo de 10 anos, contados da do sinal marcário. 2) Originalidade (art. 97);
data da concessão do registro, prorrogável
por períodos iguais e sucessivos Marca notoriamente conhecida 3) Aplicação industrial (art. 95);
Art. 126 4) Legalidade (art. 100).
 Dados pessoais X dados pessoais sensíveis
Proteção de dados pessoais de todos os cidadãos.
Marco no direito empresarial: impõe a criação de
uma nova cultura organizacional aos empresários.
Proteger os direitos de privacidade, liberdade e
livre desenvolvimento da pessoa física.
Conceito
Dados pessoais refere-se às informações
relacionadas a pessoa natural que a tornam
identificada ou identificável (RG, CPF, nome,
endereço, etc.).
Tratamento de dados
Dados pessoais sensíveis versa sobre dados Art. 6º da Lei
que envolvem origem racial, étnica,
convicção religiosa, condição de saúde, vida
sexual e afins, os quais exigem cuidados Refere-se à toda operação
realizada com dados pessoais:
muito específicos, no intuito de proteger o
titular de possíveis condutas discriminatórias.
Coleta, produção, recepção,
Lei nº 13.709/2018 classificação, utilização, acesso,
reprodução, transmissão,
distribuição, processamento,
arquivamento, armazenamento,

Lei Geral de Proteção eliminação, avaliação ou controle

de Dados (LGPD)
Agentes de tratamento de dados
previstos pela LGPD
Controlador: fornece as instruções
acerca do tratamento de dados;
Operador: realiza as instruções
acerca do tratamento de dados;
Encarregado: alguém indicado
pelo controlador para atuar como
canal de comunicação entre o
controlador, os titulares de dados e
a Autoridade Nacional de Proteção
de Dados (ANPD).
Direitos dos titulares de dados
Art. 18 da Lei
Obter do controlador, informações
sobre a existência do tratamento de
dados;
Possuir acesso aos seus dados pessoais
em tratamento e sua devida correção,
caso incompletos ou desatualizados;
assim como a sua anonimização,
bloqueio ou eliminação de dados.
da informação, modificação,
comunicação, transferência,
difusão ou extração.
Hipóteses em que poderá ocorrer
o tratamento de dados
Art. 7º da Lei
Consentimento: o titular de dados
precisa fornecer o seu consentimento
para que o mesmo seja tratado.
Atenção!
Readequação nos contratos firmados pelos empresários.
Adoção de medidas no âmbito digital para que reste
claro o consentimento fornecido pelo titular de dados.
Mapa Mental
Direito Eleitoral
 Aproveitamento do voto
"In dubio pro voto"
Isonomia Celeridade
Não se declara nulidade do voto se
Todos os candidatos devem não houver prejuízo. A Justiça Eleitoral precisa ser célere
concorrer em igualdade de para evitar insegurança jurídica no
condições. processo eleitoral.

Conceito e Princípios do
Direito Eleitoral
Anualidade Eleitoral Lisura Eleitoral
Art. 16 da CF
O Direito Eleitoral quer uma
eleição limpa, que obedeça a
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor
probidade e a moralidade.
na data de sua publicação, NÃO se aplicando à
eleição que ocorrerá até um ano da data de sua
vigência.
 Sistema Majoritário

Por maioria Simples Por maioria absoluta

O candidato, para ser eleito, precisa ter O candidato, para ser eleito, precisa de
mais votos que os demais candidatos. mais da metade dos votos válidos.

São eleitos por esse sistema: São eleitos por este sistema:

Presidente da República;
Prefeitos nos Municípios com menos
de 200.000 eleitores; Governadores dos Estado e do Distrito Federal;

Senadores. Prefeitos nos Municípios com igual ou menos de

200.000 eleitores (possibilidade de 2º turno).

Sistemas Eleitorais
Sistema Proporcional Exemplo:
Nesse caso é necessário, primeiramente, verificar Um Estado tem 70 deputados federais e 21 milhões de
quantos votos válidos foram contabilizados e dividi- votos válidos:
los pelo número de vagas disponíveis, o resultado é Quociente eleitoral = 21 milhões dividido por 70 cargos a
o quociente eleitoral. preencher de deputado.
Quociente eleitoral = 300.000.
Após isso, é necessário dividir o número de votos Assim, a cada 300.000 votos que um partido receber,
que o partido recebeu pelo quociente eleitoral, o elegerá um deputado.
resultado deste cálculo é o quociente partidário, ou Digamos que um partido recebeu 1.200.000 votos. Assim:
seja, o número de vagas que os candidatos mais Quociente partidário = 1.200.000 dividido por 300.000
votados do partido irão ocupar. (quociente eleitoral)
Quociente partidário = 4
 Funções da Justiça Eleitoral
Órgãos da Justiça
Eleitoral Administrativa - organizar o processo eleitoral;

Jurisdicional - julgar ações eleitorais;

Organização e
Tribunal Superior Eleitoral; Competência da
Normativa - TSE expede instruções, resoluções Justiça Eleitoral
Tribunais Regionais Eleitorais; que regulamentam a legislação eleitoral;
Juízes Eleitorais; Consultiva - TSE e TRE's respondem a consultas
apresentadas em tese. Exclusivamente por
Juntas Eleitorais.
Lei Complementar.

Organização e Competência
TRE's
da Justiça Eleitoral TSE
Art. 120, §1 Art. 119 da CF

7 Membros escolhidos No mínimo 7 Membros escolhidos

Mediante eleição por voto secreto:
Mediante eleição por voto secreto: Junta Eleitoral Juiz Eleitoral
3 juízes dentre os ministros do STF;
2 juízes dentre os desembargadores
Composta por um É um juiz estadual que
do TJ; 2 juízes dentre 6 advogados
juiz de direito e mais receberá
2 juízes de direito escolhidos pelo TJ. indicados pelo STF.
2 ou 4 cidadãos de temporariamente a
2 juízes dentre os ministros do STJ;
Um juiz do TRF ou um juiz federal; notória idoneidade. função de juiz eleitoral.
Por nomeação do Presidente da República:
Por nomeação do Presidente da República:
O presidente e o vice do TSE serão eleitos
2 juízes dentre 6 advogados indicados
É o órgão Juiz eleitoral tem dentre os Ministros do STF. O corregedor
pelo TJ.
diplomador das competência sobre eleitoral será eleito entre os Ministros do
eleições municipais. uma zona eleitoral. STJ.
 Princípio da Liberdade Criação
Registro no cartório de Registro Civil de
Pessoa Jurídica do local de sua sede. Após registra o Estatuto no TSE.
Liberdade de criação, fusão incorporação e extinção.
Mas deve respeitar o art. 17, caput e §4º da CF:

I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros Precisa de 101 fundadores Precisa do apoiamento mínimo no
de entidade a governo estrangeiro ou de subordinação distribuídos em 1/3 dos Estados. prazo de 2 anos, conforme art. 7, §1º
a estes; da Lei n° 9.096/95.
III - prestação de contas a Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
[...]
§4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de Com isso adquire
organização paramilitar. personalidade jurídica. Com isso adquire
capacidade política.

Partidos Políticos
Natureza Jurídica Filiação Partidária
Pessoa Jurídica de Direito Privado
(art. 1º da Lei nº 9.096/96).
Federação Partidária Condição obrigatória para concorrer
Art. 11-A da Lei nº 9.096/95 a cargo eletivo.

Perde o mandato o detentor de cargo

Princípio da Autonomia União de 2 ou mais partidos que eletivo (eleito pelo sistema proporcional)
possuem afinidade. que se desfiliar sem justa causa.
Autonomia para definir sua
estrutura interna e suas regras de
escolha, formação e duração de
seus cargos.
Atuam como se Como regra devem
Permitida coligação só para fossem um partido. durar no mínimo 4 anos, Infidelidade Partidária
eleições majoritária sob pena de sanções. (art. 22-A da Lei n°
(art. 17, §1º da CF) 9.096/95)
 Alistamento Eleitoral
e o voto são: Não podem se alistar:

Art. 14, §1º da CF Domicílio Eleitoral

Obrigatórios para os maiores de 18 anos. Conceito mais elástico que do
1. Estrangeiros; Direito Civil. Pode ser vínculo:
Facultativos para: Residencial;
2. Conscritos durante o período
de serviço militar obrigatório Afetivo;
(art. 14, §2º da CF). Familiar;
Maiores de Analfabetos Menores de 18 e Profissional;
70 anos maiores de 16 anos
Comunitário.

Alistamento, Elegibilidade
Elegibilidade
e Inelegibilidade Inelegibilidades
Para que possamos votar, precisamos
preencher condições estabelecidas no Por Lei Complementar
art. 14, §3º da CF. Relativas Absoluta
(art. 14, §9º da CF)
I - nacionalidade brasileira; Lei Complementar 64/90
II - pleno exercício dos direitos políticos; que traz essas hipóteses de
III - alistamento eleitoral; inelegibilidades. É inelegível para qualquer
IV - domicílio eleitoral na circunscrição; cargo o inalistável e o
V - filiação partidária; analfabeto (art. 14, §4º da CF)
VI - a idade mínima de:
Por motivo de parentesco Por motivo funcional

Cônjuges e parentes até 2º Inelegibilidade para Inelegibilidade para um 3º

35 anos para Presidente e vice-presidente Presidente da República e
e Senador; grau de Prefeito, Governador mandato subsequente do
e Presidente são inelegíveis na Prefeito concorrerem a outro Presidente da República,
30 anos para Governador; cargo, salvo se renunciar 06 Governador e Prefeito (art.
21 anos para Deputado; circunscrição respectiva (art.
14, §7º da CF). meses antes das eleições (art. 14, §5º da CF).
18 anos para Vereador. 14, §6º da CF)
Período das Eleições
Art. 1º a 4º da Lei nº 9.504/97
1º domingo de outubro;
Para os cargos eleitos pelo sistema majoritário
absoluto (Presidente da República, Governador
e Prefeito de município com mais de 200 mil
eleitores), poderá haver 2º turno, que ocorrerá
no último domingo de outubro.
Lei das Eleições
Registro das candidaturas
Deve o partido ou a coligação realizar o registro da
candidatura de seus candidatos perante a Justiça
Eleitoral.
Idade mínima: deve ser vista na data da posse,
salvo para vereador, que é na data-limite para o
pedido de registro da candidatura.
Prazo: 18 horas do dia 15 de agosto.
Além disso, devem ser escolhidos em
convenção partidária, que é o órgão
que delibera quem representará o Convenção Partidária
partido nas eleições.
Art. 9º da Lei nº 9.504/97
Para cidadão concorrer, deve estar
filiado e ter domicílio eleitoral na
Deve ocorrer entre 20/07 e circunscrição.
05/08 do ano das eleições.
Coligações Partidárias
Art. 6º da Lei nº 9.504/97
Permitidas somente para eleições majoritárias (art.
6º da Lei nº 9.504/97 e art. 17, §5º da CF);
Funcionam como se fossem um único partido,
salvo para questionar a validade da própria
coligação;
São uniões temporárias (apenas no período
eleitoral) entre 2 ou mais partidos.

Realizada a pesquisa
Pesquisas Eleitorais e Propaganda
Política
Propaganda partidária
Tem como objetivo promover a
difusão dos programas partidários,
transmitir mensagens aos filiados, as
atividades congressuais do partido,
incentivar a filiação partidária e
esclarecer o papel dos partidos na
democracia brasileira.
Art. 50-A e seguintes
da Lei 9.096/95
Registrada no orgãos da Justiça Eleitoral
para depois divulgar
Divulgar sem prévio registro nos orgãos
da Justiça Eleitoral
Divulgar pesquisa fraudulenta
Propaganda intrapartidária
É aquela realizada pelo postulante
à candidatura a cargo eletivo, com
o objetivo de que seja escolhido
pelo partido ou coligação na
convenção partidária.
Art. 36, § 1º, da Lei
9.504/97
Procedimento correto conforme
art. 33, §1º da Lei 9.504/1997
Sujeito a pena de multa
Punível com detenção de seis
meses a um ano e multa
Propaganda eleitoral
É dirigida à conquista do voto do eleitor,
sendo permitida somente após o dia 15
de agosto do ano eleitoral (assim,
somente a partir do dia 16 de agosto).
Art. 36 e seguintes
Lei 9.504/97.
Nota-se que antes desse período
será considerada propaganda
antecipada e, assim, irregular.
 Ação de Impugnação de
Registro de Candidatura (AIRC)
Utilizada para impedir que candidato escolhido em
convenção partidária seja registrado, em virtude do
não atendimento de algum requisito legal ou
constitucional.
Ação de Investigação Judicial
Eleitoral (AIJE)
Utiliza-se essa ação quando ocorrer abuso de poder
econômico; abuso de poder político; captação ou uso
ilícito de recursos na campanha eleitoral; utilização
indevida de veículos ou meios de comunicação social.
Ações e Recursos Eleitorais
Representação por Captação
Ilícita de Sufrágio
Utilizado quando o candidato doar, prometer, ou
entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto,
bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza,
inclusive emprego ou função pública.
Representação para Apuração de
Arrecadação e Gastos Ilícitos
Utilizado quando forem praticadas condutas que violem as
regras de arrecadação e gastos de recursos, conforme
previsão da Lei das Eleições.
Ação de Impugnação de
Mandato Eletivo (AIME)
Utilizada para invalidar diplomas de
candidatos que tenham agido com abuso
do poder econômico, corrupção ou fraude.
Representação do Artigo 96
da Lei das Eleições
Representação relativa ao descumprimento das
disposições da própria Lei das Eleições. Especialmente,
esta representação será cabível quando houver violações
às regras da propaganda eleitoral.
Recurso Contra Diplomação (RCD)
Utilizado para decretação de inelegibilidade ou de
incompatibilidade de candidato diplomado quando,
depois do deferimento do registro, mas antes da
diplomação, aparecer uma inelegibilidade superveniente
ou quando verificada uma inelegibilidade prevista na
Constituição Federal e não arguida em AIRC.
Ação Rescisória Eleitoral
Ação rescisória somente é cabível
contra decisões do TSE.
 Abuso de Poder Político Abuso de Poder Econômico

Exemplo: Exemplo:

Uso indevido de propaganda Candidato utiliza recursos

institucional; coação de financeiros vedados ou acima
servidores públicos. dos permitidos pela legislação

Abuso de Poder e Condutas Vedadas aos

Agentes Públicos em Campanha

Realizar transferência voluntária Autorizar publicidade institucional dos atos, Fazer pronunciamento em
de recursos entre entes da programas, obras, serviços e campanhas cadeia de rádio e televisão,
Federação, ressalvados: dos órgãos públicos ou das respectivas fora do horário eleitoral
entidades da administração indireta. gratuito.

Destinados a cumprir obrigação formal preexistente;

Destinados a situações de emergência e de calamidade pública.

 Nulidades na Votação
Art. 220 do Código Eleitoral

Quando feita perante mesa Quando preterida

não nomeada pelo juiz formalidade essencial
eleitoral, ou constituída com do sigilo dos sufrágios;
ofensa à letra da lei;

Organização das Eleições

Quando efetuada em folhas

Quando realizada em dia, hora,
ou local diferentes do designado
ou encerrada antes das 17 horas;
de votação falsas;
Quando a seção eleitoral tiver sido
localizada com infração do disposto
nos §§ 4º e 5º do art. 135
 Para os efeitos penais são considerados
membros e funcionários da Justiça Eleitoral
Art. 283 do Código Eleitoral

Os magistrados que, mesmo não Os funcionários requisitados

exercendo funções eleitorais, estejam pela Justiça Eleitoral;
presidindo juntas apuradoras ou se
encontrem no exercício de outra função
por designação de Tribunal Eleitoral.
Os cidadãos que

Crimes e Processo Penal temporariamente integram

órgãos da Justiça Eleitoral;

Eleitoral
Os cidadãos que hajam sido
IMPORTANTE
nomeados para as mesas
Art. 283, §§1º e 2º do receptoras ou juntas
Código Eleitoral apuradoras.
Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, além dos
indicados no presente artigo, quem, embora transitoriamente ou
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública;

Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego

ou função em entidade paraestatal ou em sociedade de economia
mista.
Mapa Mental
Direito Financeiro
 Lei nº 4.320/1964
Lei Complementar nº 101/2000
Arts. 163 a 169 da CF
Breve histórico
Os entes deverão prever,
planejar, ter um orçamento,
com a finalidade de justificar
e atingir seus propósitos de
gestão.
Importante!
Poder de tributar e
atividade financeira
Atenção!
Administração financeira
O direito financeiro terá por conduta
Trata-se de atividade financeira
orientar e disciplinar a vida financeira dos
realizada pelos entes competentes
entes públicos, mais especificadamente
com o objetivo de atender as
no que diz respeito às receitas, despesas
necessidades de toda coletividade.
e orçamento público.
Atividade Financeira -
Introdução ao Direito Conceitos

Os órgãos da administração indireta (empresas

Financeiro importantes
públicas e sociedades de economia mista) não
se incluem neste princípio, eis que suas
atividades estarão reguladas na forma dos PPA LDO LOA
setores privados.

Cuidado!
Plano Plurianual; Lei de Diretrizes Lei Orçamentária Anual;
Se as sociedades de economia mista e/ou Orçamentárias; É o orçamento onde serão
Visão estratégica
empresas públicas receberem dinheiro público, da gestão. Ajustará metas anuais estimadas as receitas e
poderão ter seus atos controlados pelos fatiadas do PPA. fixadas as despesas.
Tribunais de Contas, na forma do art. 71, II da CF.
 Princípios orçamentários
Princípio da exclusividade
Princípio da universalidade
Princípio da anualidade
Princípio do orçamento
bruto
Princípio da legalidade
Ciclos
Princípio da publicidade orçamentários
Princípio da transparência Etapas do ciclo orçamentário, quando da elaboração
dos planos orçamentários:
Princípio da não afetação
1º) Elaboração Poder Executivo;
2º) Aprovação Poder Legislativo;
Princípio da unidade
3º) Execução Poder Executivo;
(totalidade)
4º) Controle e fiscalização Poder Legislativo
auxiliado pelo Tribunal de Contas.

Estudo do Orçamento
Público
Planos orçamentários Vedações e execuções
Art. 165 da CF orçamentárias
Será de iniciativa (proposição) do Poder Executivo Art. 167 da CF
a criação dos seguintes orçamentos/planos:
Disponibilidade (ciclo) financeiro das unidades
Cuidado!
Plano Plurianual (PPA): unidade por orçamentárias:
Não são apenas estes os planos
cada 4 anos - plano estratégico.
previstos na Constituição Federal. a) Empenho;
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): Podemos citar o Plano Nacional de b) Nota de empenho;
1 por cada ano - plano tático. Saúde (3 anos) e o Plano Nacional de c) Liquidação;
Educação (10 anos), conforme o art. d) Ordem de pagamento;
Lei Orçamentária Anual (LOA): 1 por
165, §4º da CF. e) Pagamento.
cada ano - plano operacional.
 Em face de circunstâncias eventuais, algumas
Art. 29 da Lei Complementar despesas terão de ser adiantadas, o que chamamos
nº 101/2000 de suprimentos de fundos.

Situações em que se permite o regime de

adiantamento, ou seja, os suprimentos de fundos
necessários e que não poderão aguardar a execução Cuidado
das despesas normais:
Endividamento
público e as etapas a) Despesas eventuais; Na forma do art. 68 da Lei 4.320/64, o regime
da despesa pública b) Despesas com caráter sigilo; de adiantamento é aplicável aos casos de
c) Despesas de pequeno vulto. despesas expressamente definidos em lei.

Receitas e
Receitas públicas: Despesas Públicas
créditos adicionais Receitas públicas:
aspectos gerais
Crédito suplementar/quantitativo: reforça crédito ordinário;
Tipos de créditos adicionais Crédito especial/qualitativo: atende nova despesa, não urgente;
As receitas públicas podem ser:
Crédito extraordinário/imprevistas/qualitativo: nova despesa,
porém urgente.
Atenção:
a) Operação de crédito por Extraorçamentárias Orçamentárias
Apenas o crédito extraordinário estará dispensado,
antecipação de receita
inicialmente, de questões burocráticas, sendo,
orçamentária (ARO);
portanto, aberto o crédito independentemente de
b) Emissão de papel moeda;
autorização do Legislativo, normalmente criado por
c) Entrada compensatórias Apenas entradas Disponibilidade de
meio de Medida Provisória (art. 62 da CF).
no ativo e financeiro. compensatórias. recursos financeiros.
 Objetivo
Buscar a responsabilidade na gestão fiscal,
promovendo o equilíbrio com os gastos que
são realizados pelos gestores com o dinheiro
público (art. 1º da LRF).
Tal norma não busca sancionar a
Importante pessoa física do gestor, mas sim o
seu ato, sua instituição, o próprio
ente e/ou o órgão que ele pertence.
Sujeitos
Estarão submetidos à lei de
responsabilidade fiscal todos os
entes, poderes, ou seja, em geral,
toda administração pública direta
e/ou indireta.
Atenção
Empresas estatais estarão submetidas
também a lei de responsabilidade fiscal?

Lei de Responsabilidade Depende, eis que as estatais

dependentes do setor público

Fiscal e que tenham o seu capital

LC nº 101/2000
Classificação
orçamentária
A classificação orçamentária terá
por propósito clarear as fontes de
financiamento com as despesas
fixadas no orçamento.
Tal classificação será obrigatória.
(maior parte do capital
votante) majoritário público,
estarão submetidos a lei de
Atenção! responsabilidade fiscal.
Toda ação que vise a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa deverá cumprir os
requisitos do art. 16 da LRF.
Se não cumpridos os requisitos dispostos em lei, serão consideradas
não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a
geração de despesa ou assunção de obrigação (art. 15 da LRF).
Mapa Mental
Direito Previdenciário
 Saúde
Para todos.

Assistência social Art. 194 CF Previdência social

Para quem precisa; Contributivo;

Não contributivo. Sistema universal/repartição. Filiação obrigatória;

RGPS; RPPS; Privada;

Seguridade Social Princípios.

Seletividade e distributividade Uniformidade e equivalência Diversidade da base Equidade na forma

na prestação de benefícios e dos benefícios e serviços às de financiamento. de participação
serviços. populações urbanas e rurais. dos custeios.

Caráter democrático Universalidade Irredutibilidade

e descentralizado da de cobertura e do valor dos
administração. do atendimento. benefícios.
 Regime geral de
previdência social

Iniciativa privada Servidor público

Com atividade
efetivo ou militar Regime próprio de
remunerada; Agente público - Sem regime próprio; previdência social
cargo de confiança
Sem atividade Que tenha atividade
remunerada. concomitante.

Previdência Social Aplica a lei vigente

quando reunir os
requisitos para
concessão do
benefício.

Direito fundamental Solidariedade Segurança jurídica Tempus regit

actum.
Art. 6º da CF

Direito positivo/Prestacional Compulsoriedade Não prejudica

Mantém o direito
o ato perfeito
adquirido.
e a coisa julgada.
 Aposentadoria
Aposentadoria por por idade do
incapacidade Auxílio- trabalhador
permanente acidente rural
Auxílio por
incapacidade Aposentadoria Aposentadoria
temporária especial programada

Benefícios em Espécie

Aposentadoria da Auxílio-reclusão Salário-

pessoa com maternidade
deficiência
Pensão por Salário-família
morte
 Para quem precisa

BPC/LOAS Renda per capita 1/4 do salário mínimo

Não contributivo
Idoso (65 anos)
Sem condições de prover seu sustento
ou tê-lo provido pela família.
Requesitos: Pessoa com
deficiência
Assistência
social

Assistência Social
Auxílio-inclusão
Requesitos:

Deficiência Ter cadastro no CadÚnico

moderada ou grave

Receba BPC e passe a trabalhar Renda per capita 1/4

e receber até 2 salários mínimos do salário mínimo
 Efeito financeiro da revisão do ato
da administração.

5 anos.

Salvo direito de menores,

incapazes e ausentes.

Prescrição

Prescrição e Decadência

Decadência
Direito de revisar o ato
administrativo.

10 anos.

Não se aplica em caso

de má-fé.
Mapa Mental
Direito Ambiental

Importante!
Da constitucionalidade da reserva
legal para alteração e supressão de
espaços territoriais especialmente
protegidos (ADI nº 3.646).
Art. 225 da CF/88
Direito fundamental ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado.
Direito Ambiental na Constituição
Federal e Competências em
Matéria Ambiental
Dica para memorizar:
A FAMA do PAi é conhecida
na ZONA e na SERRA.
FA = Floresta Amazônica
MA = Mata Atlântica
PA = Pantanal mato-grossense
ZONA = Zona Costeira
SERRA = Serra do Mar
Aplicação dos princípios da
precaução e prevenção
Princípio da prevenção: o objetivo final do
princípio da prevenção é evitar que o dano possa
chegar a produzir-se, para tanto, necessário se faz
adotar medidas preventivas. Certeza científica do
impacto ambiental. Conhece e previne. Atenção!
Princípio da precaução: é a garantia contra os
riscos potenciais que de acordo com o estado
Art. 225, § 1º, VIII, da CF/88
atual do conhecimento, não podendo ser ainda
identificados. Não há certeza científica. Cautela.
Das decisões do STF envolvendo
Reversão pela Lei nº 13.364/16 + EC nº 96/2017 maus-tratos de animais
Portanto, até que o STF analise a constitucionalidade Proibição das rinhas de galo: ADI nº 3.776 e
dessas normas a vaquejada é permitida no Brasil.
ADI nº 1.856.
Da inconstitucionalidade de “farra do boi”: RE
nº 153.531, vide ADI nº 1.856.
Inconstitucionalidade da vaquejada - ADI nº 4983 Da constitucionalidade do sacrifício de
animais nos cultos religiosos de matriz
Atenção! africana: RE nº 494.601.
 A competência legislativa dos
municípios de interesse local é
estabelecida no art. 30, I, da CF/1988.
A Constituição Federal prevê a competência
legislativa concorrente que toca aos entes
A competência exclusiva da União
União, Estados e Distrito Federal.
está disposta no art. 21 da CF/1988.
Atenção!
A competência comum de todos os
Art. 24 da CF/88 entes federados está art. 23 da A competência legislativa
CF/88. dos municípios está
adstrita a legislar sobre
A competência residual administrativa e interesse local.
Competência em matéria legislativa dos Estados está prevista no
ambiental art. 25, § 1º, da CF/1988.

Direito Ambiental na Constituição

Federal e Competências em
Matéria Ambiental Bens públicos
Princípios do direito
ambiental LC nº 140/2011
Princípio do desenvolvimento sustentável; Princípio do usuário-pagador;
Princípio da informação; Princípio da prevenção; Art. 20 da CF/88

Princípio da participação ou princípio democrático; Princípio da precaução;

Princípio da função socioambiental da propriedade; Art. 26 da CF/88
Princípio da educação ambiental;
Princípio da equidade ou solidariedade intergeracional;
Princípio da obrigatoriedade da atuação (intervenção) estatal;
Princípio da vedação do retrocesso ecológico (ou non
Princípio do limite; cliquet ambiental);
Princípio do poluidor-pagador; Princípio da cooperação entre os povos.
 Administrativa
Poder de polícia administrativa;
Infração administrativa (art. 70 Lei
9.605/1998) - ação ou omissão que viole:
Uso;
Gozo;
Promoção;
Proteção;
Recuperação do meio ambiente.
Responsabilidade
Civil Ambiental
Dano ambiental: lesão a direito fundamental
de todos de gozar de um meio ambiente
ecologicamente equilibrado – art. 225, CF.
Dano ambiental ecológico puro:
Atinge os componentes essenciais do
ecossistema.
Lato sensu: atinge qualquer
componente do meio ambiente
(sentido amplo).
Individual ou reflexo: atinge interesses
próprios do lesado (microbem).
Responsabilidade civil ambiental: objetiva - art.
927, p. u, CC e art. 14, , §1º, Lei 6.938/1981.
Lei nº 9.605/98
Quem lavra o alto de infração
ambiental?
Art. 70, §1º, Lei 9.605/1998.
Quais são as sanções?
Art. 72, Lei 9.605/1998.
Art. 225, §3º da CF
Sujeito ativo: pessoa física ou jurídica.
Reparação:
Direta: Dano individual, repara-se
diretamente ao interessado que
sofreu a lesão (indenização).
Indireta: Direitos e interesses difusos
e coletivos, reparação é revertida para
fundo de proteção de interesses
difusos.
Dano patrimonial: possível restituição,
recuperação ou indenização.
Dano extrapatrimonial (moral) ambiental:
compensação pecuniária.
Para onde vão os recursos?
Fundo Nacional do Meio Ambiente
- art. 73 Lei 9.605/1998.
Valor da multa?
Mínimo R$50,00 e máximo R$
50.000.000.00 - art. 75, Lei
9.605/1998.
Penal
Lei nº 9.605/98
Atenção! Crimes próprios
Não é aplicável responsabilidade
objetiva!!!
Responsabilidade penal da pessoa
jurídica por delito ambiental (dois
pressupostos cumulativos):
Infração cometida por decisão
de representante legal ou
órgão colegiado;
Infração cometida no interesse
ou benefício de sua entidade.
Crimes em espécie: arts. 29 a 69 da Lei
9.605/1998.
 Do Sistema Nacional de
Meio Ambiente (SISNAMA)
Objetivos da PNMA (PMR)
Art. 6º Lei nº 6.938/1981

Art. 4º Lei nº 6.938/1981 ÓRGÃO SUPERIOR - Conselho de Governo.

ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO - CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
ÓRGÃO CENTRAL - Ministério do Meio Ambiente.
Princípios da PNMA ÓRGÃOS EXECUTORES - IBAMA e ICMbIO (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade.

ÓRGÃOS SECCIONAIS - Órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas,

Art. 2º Lei nº 6.938/1981 projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.

ÓRGÃOS LOCAIS - Órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas
atividades, nas suas respectivas jurisdições.

Da Política Nacional do Meio Ambiente

– Lei nº 6.938/1981
Instrumentos da Política Licenciamento e licença ambiental
Nacional do Meio Ambiente Licenciamento ambiental

Avaliação de Impacto É instituído em três fases: Licença Prévia (LP), Licença

Art. 9º Lei nº 6.938/1981 Ambiental (EIA e RIMA) de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO).

Art. 9º-A Lei nº 6.938/1981
Pela servidão ambiental o proprietário rural,
voluntariamente, renuncia à exploração ou
supressão (de parte) dos recursos naturais
localizados em sua propriedade.
Licença ambiental
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um
profundo diagnóstico do empreendimento que
está em vias de ser licenciado pelo órgão
ambiental competente.
Em decorrência do princípio da informação, o
relatório (RIMA) deve ser objetivo, sintético e
acessível a todos, porém, deve ser um retrato fiel
do conteúdo do EIA, exposto de uma forma
menos técnica.
Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades utilizadoras dos
recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

As ações e a responsabilidade
por todos os atos que dizem
respeito à política nacional de
unidades de conservação da
natureza passaram a ser
atribuição do Instituto Chico
Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio), a partir
da Lei nº 11.516/2007.
O SNUC é formado pelo conjunto
das unidades de conservação de
todos os entes federados
Podem integrar o SNUC, excepcionalmente e a
critério do CONAMA, unidades de conservação
estaduais e municipais que, concebidas para
atender a peculiaridades regionais ou locais,
possuam objetivos de manejo que não possam
ser satisfatoriamente atendidos por nenhuma
categoria prevista na Lei nº 9.985/2000 e cujas
características permitam, em relação a estas,
uma clara distinção.
Atenção
A Lei nº 9.985/2000, que cria
o SNUC, regulamenta os
incisos I, II, III e VII do § 1º do
art. 225 da CF/1988.
O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as
respectivas atribuições:
Órgão consultivo e deliberativo: Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA), com as atribuições de acompanhar a
implementação do Sistema.
Órgão central: Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade
de coordenar o Sistema.
Órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o IBAMA, em
caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a
função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de
criação e administrar as unidades de conservação federais,
estaduais e municipais, nas respectivas esferas de atuação.

Sistema Nacional de Unidades

Importante:
de Conservação
Da criação, implantação e
As unidades de conservação da
natureza dividem-se em unidades de gestão das unidades de
proteção integral e unidades de uso A criação de unidades de conservação da natureza conservação
sustentável. Esta divisão dá-se pode ser realizada por lei ou por decreto do chefe do
conforme o grau de intensidade da Poder Executivo federal, estadual, do Distrito Federal Art. 22 da Lei nº 9.985/2000
proteção a ser realizada. ou municipal.

As categorias de unidades de proteção As categorias que compreendem as

integral são as seguintes:
Estação ecológica: Art. 9º da Lei 9.985/2000.
Reserva biológica: Art. 10 da Lei nº 9.985/2000.
Parque nacional: Art. 11 da Lei nº 9.985/2000.
Monumento natural: Art. 12 da Lei nº 9.985/2000.
Refúgio da vida silvestre: Art. 13 da Lei nº 9.985/2000.
unidades de uso sustentável são: A supressão e a alteração do
Área de proteção ambiental: Art. 15 da Lei nº 9.985/2000 regime de proteção com fins
Área de relevante interesse ecológico: Art. 16 da Lei nº 9.985/2000 de diminuir a tutela só
Floresta nacional: Art. 17 da Lei nº 9.985/2000 poderão ocorrer mediante a
Reserva extrativista: Art. 18 da Lei nº 9.985/2000 edição de uma lei ordinária,
Reserva de fauna: Art. 19 da Lei nº 9.985/2000 conforme determina o art.
Reserva de desenvolvimento sustentável: Art. 20 da Lei nº 9.985/2000 225, § 1º, III da CF/1988.
Reserva particular do patrimônio natural: Art. 21 da Lei nº 9.985/2000
Competência
Artigo 24, VI, CF
Área de Preservação Permanente (APP)
Área protegida, coberta ou não por vegetação
nativa, com a função ambiental de preservar os
Competência concorrente recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade Permissão de acesso para:
da União, Estados e geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo
Distrito Federal. gênico de fauna e flora, proteger o solo e
Obtenção de água;
assegurar o bem-estar das populações humanas;
São fixadas por Lei; Atividades de baixo
Princípios
Podem ser urbanas ou rurais - art. 4° a 6°, Código impacto ambiental.
Artigo 1º-A, p. u.,
Florestal;
Código Florestal
Regime de proteção - art. 7º e 8º, Código Florestal;

Código Florestal - Lei nº 12.651/2012

Reserva legal
Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural; Cadastro Ambiental Rural (CAR)
Tem a função de: Art. 29, Código Florestal

Assegurar o uso econômico de modo sustentável

dos recursos naturais do imóvel rural;

Auxiliar a conservação e a reabilitação dos Registro público eletrônico obrigatório para

processos ecológicos e promover a conservação todos os imóveis rurais;
da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção de fauna silvestre e da flora nativa. Finalidade: integrar informações ambientais de
posses e propriedades rurais.
Delimitação – art. 12, Código Florestal.
Princípio da predominância Objetivos
dos interesses Art. 3º, LC 140/2011

União:

Interesse nacional. Proteger, defender e conservar o Harmonizar políticas e ações

meio ambiente; administrativas;
Estado:

Interesse regional. Garantir o equilíbrio do Garantir a uniformidade da

Município: desenvolvimento socioeconômico; política ambiental do país.

Interesse local.

Da Competência Administrativa
Ambiental - LC nº 140/2011
Instrumentos de Competências
cooperação
Art. 4º, LC 140/2011
Fundos públicos e privados e outros
instrumentos econômicos;

Delegação de atribuições entre entes Conferir artigos 6º a

Consórcios públicos; 10, LC 140/2011
federativos;
Convênios;
Delegação da execução de ações
administrativas entre entes federativos.
Comissão Tripartite (nacional e
estaduais) e Comissão Bipartite DF;
 Instrumentos
Art. 4º da Lei 10.257/2001

Planos nacionais, regionais e estaduais;

Ordenar o pleno
“Todos têm o dever de atuar, em
desenvolvimento das Planejamento de regiões metropolitanas;
benefício das presentes e
funções sociais da cidade
Planejamento municipal; futuras gerações, para a redução
e da propriedade urbana.
dos impactos decorrentes das
Institutos tributários e financeiros; interferências antrópicas sobre o
Art. 2º da Lei 10.257/2001
Objetivo sistema climático” – art. 3º, I, da
Institutos jurídicos e políticos.
Lei 12.187/2009.

Estatuto da Cidade e
Estatuto da
Cidade Política Nacional sobre
Lei nº 10.257/2001
Mudança do Clima Política Nacional sobre
Mudança do Clima
Conceitos importantes Lei n° 12.187/2009

Efeito estufa:
Constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na
atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha;
Mudança de clima:
Que possa ser direta ou indiretamente atribuída à
atividade humana que altere a composição da atmosfera
mundial e que se some àquela provocada pela
variabilidade climática natural observada ao longo de
períodos comparáveis.
Instrumentos – art. 6º
Plano Nacional sobre a Mudança do Clima;
Fundo Nacional sobre a Mudança do Clima;
Planos de Ação para Prevenção e Controle do
Desmatamento nos biomas;
Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro
das nações Unidas sobre Mudança do Clima.
 Constituem a fauna

Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu

desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro.
Arts. 29 a 37 da Lei
n° 9.605/1998 Seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado,
Crimes contra a fauna sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha
(art. 1º da Lei n° 5.197/1967).

A Lei n° 5.197/1967 proíbe a caça profissional (art. 2º) e o

comércio de espécimes, inclusive produtos e objetos que
Proteção à fauna impliquem em caça, perseguição, destruição ou apanha (art. 3º).

Proteção à Fauna e Gestão

das Florestas Públicas
Gestão de florestas públicas
Art. 4º da Lei n° 11.284/2006
Criação de florestas (nacionais,
estaduais e municipais);
Destinação às comunidades
locais;
Concessão florestal.
Serviços florestais
Turismo e outras ações ou
benefícios decorrentes do
manejo e conservação da
floresta.
Concessão florestal
Delegação onerosa.
Gestão das
florestas públicas
Lei n° 11.284/2006
Florestas públicas
Florestas naturais ou plantadas, localizadas
nos diversos biomas brasileiros, em bens da
União, Estados, Municípios, Distrito Federal
ou entidades da administração indireta (art.
3º, I, da Lei n° 11.284/2006).
 Bem de Recurso natural Escassez: prioridade Bacia
domínio limitado - com consumo humano e Uso hidrográfica =
público valor econômico dessedentação de múltiplo unidade Gestão
(água). (água). animais (água). (água). territorial. descentralizada.

Art. 1º da Lei 9.433/1997

Fundamentos (PNRH)

Política Nacional de Recursos Hídricos

Objetivos Outorga de direitos de

Art. 2º da Lei 9.433/1997
uso de recursos hídricos

Assegurar Utilização Prevenção e Incentivar e

disponibilidade de racional e defesa contra promover captação, Assegurar o controle quantitativo
água com qualidade integrada dos eventos preservação e e qualitativo dos usos da água e
(presentes e futuras recursos hidrológicos. aproveitamento de direitos de acesso à água.
gerações). hídricos. águas pluviais.
 Atenção! Serviços de saneamento básico

a) Abastecimento de água potável;

b) Esgotamento sanitário;
c) Limpeza urbana e manejo de Lei nº 11.445/2000

Recursos hídricos não

resíduos sólidos; Diretrizes Nacionais de
d) Drenagem e manejo das águas
integram os serviços públicos Saneamento Básico
pluviais urbanas.
de saneamento básico!

Política Nacional de Resíduos

Sólidos e Diretrizes Nacionais
de Saneamento Básico
Política Nacional de Resíduos sólidos
Logística reversa
Resíduos Sólidos Art. 33 da Lei n° 12.305/2010
Material, substância, objeto ou
Lei n° 12.305/2010 Agrotóxicos;
bem descartado resultante de
Não se aplica atividades humanas em sociedade Pilhas e baterias;
aos rejeitos em estados sólido, semissólido, Pneus;
radioativos! gases em recipientes e líquidos Óleos lubrificantes;
Para quem? que sejam inviável o lançamento Lâmpadas fluorescentes;
em esgotos/corpos d'água. Produtos eletroeletrônicos.
Destina-se às pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado, responsáveis
pela geração de resíduos sólidos e as que Resíduos sólidos que não apresentam outra
desenvolvam ações relacionadas à gestão Rejeitos possibilidade que não a disposição final
integrada ou ao gerenciamento de resíduos ambientalmente adequada (após esgotadas as
sólidos. possibilidades de tratamento e recuperação).
Mapa Mental
Direito Internacional
Direito internacional privado

Direito internacional público

Regula as relações jurídicas entre pessoas,
que tenham presença de um elemento
estrangeiro e o conflito de leis no espaço,
definindo qual o direito (ou jurisdição)
aplicável.
Conjunto de princípios e normas, positivas
e costumeiras, representativas dos direitos
e deveres aplicáveis no âmbito da
sociedade internacional.

Introdução do Direito Internacional

Características essenciais Relações entre

Elemento estrangeiro

+ Estado

Relação/conflito de leis
no espaço
Nacionais

Estado Organismos Pessoas

Internacionais
Estrangeiros
 Atenção!

Demais pontos importantes da LINDB

O juiz poderá julgar uma demanda utilizando lei
estrangeira, desde que tenha competência para
realizar o julgamento previsto no Código de
Processo Civil.
Além disso, não conhecendo a lei estrangeira,
poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do
texto e da vigência (art. 14 da LINDB).
Quando as declarações de vontade, leis, atos e sentenças de
outro país ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os
bons costumes, não terão eficácia no Brasil.
Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades
consulares brasileiras para celebrar o casamento e os demais
atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de
nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira
nascidos no país da sede do Consulado.

LINDB
Dec. nº 4.657/1942

Art. 7º Art. 8º Art. 9º Art. 10º

Direito de família;
Capacidade;
Personalidade (início e fim);
Nome.
Elemento de conexão
Domicílio;
Ex: 1º domicílio conjugal
ou dos nubentes.
Bens imóveis e móveis. Obrigações e contratos. Sucessão por morte ou ausência.
Elemento de conexão Elemento de conexão
Elemento de conexão
Imóveis = local da Local de constituição da Lei do país em que
situação do bem; obrigação ou local da domiciliado o de cujus.
residência proponente.
Móvel = domicílio
do proprietário.
 Características da homologação de decisão estrangeira
Decisão Estrangeira é homologada no STJ, A reciprocidade com o país de origem da
conforme art. 105, inciso I, alínea “i” da CF; decisão não é requisito para a homologação
de sentença estrangeira (art. 26, § 2º, do CPC); Diferença de sentença
Execução e cumprimento da decisão estrangeira
Não cabe homologação de sentença em estrangeira
homologada na Justiça Federal, conforme art. e sentença
matérias de competência exclusiva do poder
109, inciso X da CF;
judiciário brasileiro; internacional
As regras de homologação de sentença É possível a homologação parcial da decisão Sentença estrangeira
estrangeira que estavam inicialmente dispostas estrangeira;
no art. 15 da LINDB, agora são estabelecidas pelo Advinda de um tribunal
É possível homologar decisões estrangeiras estrangeiro;
Código de Processo Civil, nos arts. 960 a 965, e
interlocutórias e decisões arbitrais, por meio
somente de modo subsidiário se utiliza a norma As decisões do tribunal
de carta rogatória.
da LINDB e do Regimento Interno do STJ; estrangeiro não valem de
imediato no Brasil, por

Homologação de Decisão Estrangeira este motivo precisam ser

homologadas para terem

e da Convenção da Apostila de Haia força executiva no País.

Convenção da Artigo 1º Convenção Entretanto, a presente Convenção não

apostila de Haia
Decreto 8.660/2016
Promulga a Convenção
sobre a Eliminação da
Exigência de Legalização
de Documentos Públicos
Estrangeiros, firmada pela
República Federativa do
Brasil, em Haia, em 5 de
outubro de 1961.
A presente Convenção aplica-se a se aplica: Sentença internacional
documentos públicos feitos no território a) Aos documentos emitidos por
Advinda de um tribunal
de um dos Estados Contratantes e que agentes diplomáticos ou consulares;
internacional;
devam produzir efeitos no território de b) Aos documentos administrativos
outro Estado Contratante. diretamente relacionados a operações As decisões dos
comerciais ou aduaneiras. tribunais internacionais
No âmbito da presente Convenção, são
considerados documentos públicos: têm validade em todos
os países que se
a) Os documentos provenientes de uma autoridade ou de um agente público vinculados submetem à jurisdição
a qualquer jurisdição do Estado, inclusive os documentos provenientes do Ministério do tribunal, ou seja, têm
Público, de escrivão judiciário ou de oficial de justiça; validade nos países
b) Os documentos administrativos; signatários submetidos
c) Os atos notariais; às suas decisões.
d) As declarações oficiais apostas em documentos de natureza privada, tais como
certidões que comprovem o registro de um documento ou a sua existência em
determinada data, e reconhecimentos de assinatura.
 Conceito Fundamentos do direito
internacional público
Regula ou regra a relação entre Estados
e outros sujeitos de Direito
Internacional, como organismos
Soberania Pacta sunt servanda Manifestação
internacionais intergovernamentais e os da vontade
indivíduos, principalmente nas normas
de proteção internacional da pessoa.

Direito Internacional Público

Conceitos importantes Personalidade jurídica de
direito internacional

POPULAÇÃO: inclui nacionais residentes dentro e fora do território

nacional e não inclui estrangeiros residentes no território do Estado. Sujeitos que gozam de aptidão
internacional para contrair direitos e
NACIONALIDADE: vínculo jurídico-político de fidelidade entre
deveres no direito internacional
Estado e pessoa, atribuído pelo Estado.
público.
TERRITÓRIO: espaço no qual se exerce a soberania nacional.
Delimitar = estabelecer seus limites.
 Tratados internacionais
Conceito

Principal fonte jurídica de direito internacional

público, o tratado é um acordo internacional CF e tratados de DH com força de emenda constitucional
celebrado por escrito entre dois ou mais Estados
ou outros sujeitos sob égide do Direito
Internacional.
Tratados de Direitos Humanos com força supralegal
No Brasil, quem pode assinar tratados, em regra, é
o Presidente da República, mas também podem Leis e Tratados Internacionais que não falam de
assinar e negociar tratados o Ministro das Relações Direitos Humanos
Exteriores, bem como os chamados
PLENIPOTENCIÁRIOS e Chefes de Delegação Demais normas
Nacional, ambos necessitando de CARTA DE
PLENOS PODERES do Chefe de Estado.

Direito dos Tratados

Tratados internacionais de direitos humanos
com força de emenda
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Decreto nº 6.949/2009
Deficiência (Convenção de Nova Iorque)

Protocolo Facultativo à Convenção Internacional Decreto nº 6.949/2009

sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

Tratado de Marraqueche Decreto nº 9.522/2018

Convenção Interamericana Contra o Racismo, a

Decreto nº 10.932/2022
Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância
 Conceito
Em razão do desempenho das suas funções,
os agentes diplomáticos gozam de
privilégios e imunidades. Esses privilégios e
imunidades podem ser classificados em:
Imunidade
Inviolabilidade;
Imunidade de jurisdição civil;
Administrativa e criminal;
Isenção fiscal.
Missões Diplomáticas
Isenção de impostos ao representante diplomático
Os impostos indiretos que estejam normalmente incluídos no preço
das mercadorias ou dos serviços;
Os impostos e taxas sobre bens imóveis privados situados no
território do Estado acreditado, a não ser que o agente diplomático
os possua em nome do Estado acreditante e para os fins da missão;
Os direitos de sucessão percebidos pelo Estado acreditado;
Os impostos e taxas sobre rendimentos privados que tenham a sua
origem no Estado acreditado e os impostos sobre o capital referentes
a investimentos em empresas comerciais no Estado acreditado;
Os impostos e taxas que incidem sobre a remuneração relativa a
serviços específicos;
Os direitos de registro, de hipoteca, custas judiciais e imposto de selo
relativos a bens imóveis.
Renúncia das imunidades
O Estado acreditante pode renunciar à imunidade de
jurisdição dos seus agentes diplomáticos e das
demais pessoas que gozam de imunidade, porém,
essa renúncia será sempre expressa;
A renúncia à imunidade de jurisdição, no tocante às
ações civis ou administrativas, não implica renúncia à
imunidade quanto às medidas de execução da
sentença, para as quais nova renúncia é necessária.
Da diplomacia e da solução
pacífica dos conflitos
É um dos princípios das relações internacionais
previstos no art. 4º, VII, da CF/1988;
Este princípio também está presente na Carta
das Nações da ONU, da qual o Brasil é signatário
e um dos fundadores da ONU.
 Naturalização ordinária
Para que o estrangeiro consiga se naturalizar, a lei exige
o preenchimento das seguintes condições: capacidade
civil no Brasil, residência em território nacional (prazo
mínimo de 04 anos), comunicar-se em língua
portuguesa e não possuir condenação penal ou estiver
reabilitado. O requisito da residência no Brasil será
reduzido para o prazo de, no mínimo, 1 (um) ano se o
estrangeiro naturalizando preencher quaisquer das
seguintes condições:
Tiver filho brasileiro;
Tiver cônjuge ou companheiro brasileiro e não
estiver dele separado legalmente ou de fato no
momento de concessão da naturalização;
Houver prestado ou poder prestar serviço
relevante ao Brasil;
E ter sido recomendado por sua capacidade
profissional, científica ou artística.
Nacionalidade
Nacionalidade originária ou
primária no Brasil
São brasileiros natos os casos previstos nas hipóteses
do art. 12, I, a, b e c, da CF/1988:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam
a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de
mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a
serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de
mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a residir
na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
Naturalização extraordinária
É uma naturalização concedida ao estrangeiro que
comprovar ter fixado no Brasil residência há mais de
15 anos ininterruptos e sem condenação penal. Esta
forma de naturalização está prevista nos arts. 67 da
Lei nº 13.445/2017 e 12, II, b, da CF/1988.
Naturalização especial
Utiliza os mesmos critérios da naturalização ordinária, com exceção do
critério da residência no Brasil, pois ela troca esse critério por outros:
Ou que o naturalizando seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5
anos, de integrante do Serviço Exterior Brasileiro em atividade ou de
pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior;
Ou que o naturalizando tenha sido empregado em missão diplomática
ou em repartição consular do Brasil por mais de 10 anos ininterruptos.
Nacionalidade derivada
ou secundária no Brasil
Se dá por meio da manifestação da vontade do estrangeiro que busca se tornar
brasileiro. Utiliza-se como objeto de análise para a concessão da nacionalidade
derivada, como casamento com brasileiro(a), trabalho no Brasil ou para o Brasil e
residência no Brasil.
São brasileiros naturalizados aqueles previstos no art. 12, II, a e b, da CF/1988:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral;
1ª parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitos
constantes na lei (arts. 64 a 72 da Lei no 13.445/2017);
2ª parte: poderão se naturalizar os indivíduos originários de países de língua
portuguesa que tenham residência ininterrupta de um ano no país e idoneidade
moral.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.
 Cargos privativos de brasileiros natos
Mnemônico: “MP³.COM” dos incisos do art. 12, §3º da CF:
M Ministro do STF
Três cargos que começam com P
P³ (Presidente da República, Presidente
da Câmara e Presidente do Senado)
C Carreira Diplomática
O Oficial das Forças Armadas
M Ministro de Estado da Defesa
Nacionalidade
Da quase nacionalidade
Aos portugueses com residência
permanente no País, se houver
reciprocidade em favor dos brasileiros, serão
atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro,
salvo os casos previstos na CF. Essa situação
trata-se da quase nacionalidade ou, como a
doutrina chama, brasileiros por equiparação.
A reciprocidade evidencia-se no presente
caso, uma vez que, com o Dec. nº
3.927/2001, promulgou-se o Tratado de
Amizade, Cooperação e Consulta entre a
República Federativa do Brasil e a República
Portuguesa, celebrado em Porto Seguro, em
22 de abril de 2000.
Da perda da nacionalidade
O naturalizado perderá a nacionalidade em razão de condenação transitada em
julgado por atividade nociva ao interesse nacional, conforme dispõe o inciso I,
do § 4º, do art. 12 da CF/1988.
Para os brasileiros natos, é possível a perda de nacionalidade se adquirirem
outra nacionalidade derivada ou nata que seja incompatível com a
nacionalidade brasileira (art. 12, § 4º, II, da CF/1988).
Contudo, é possível ao brasileiro readquirir a nacionalidade brasileira que tenha
sido perdida em razão do previsto no incido II, do § 4º, do art. 12 da CF/1988.
Uma vez cessada a causa, poderá readquiri-la ou ter o ato que declarou a perda
revogado, na forma definida pelo órgão competente do Poder Executivo.
Distinções constitucionais
entre brasileiros natos e
Naturalização provisória naturalizados
É a naturalização que poderá ser concedida ao
migrante criança ou adolescente que tenha fixado Em regra, brasileiros natos e
residência em território nacional antes de naturalizados devem ser tratados como
completar 10 anos de idade, e deverá ser iguais, podendo somente a CF prever
requerida por intermédio de seu representante algumas distinções específicas entre os
legal. Esta naturalização será convertida em dois.
definitiva se o naturalizando expressamente assim Existem somente as seguintes diferenças
o requerer no prazo de 2anos após atingir a entre brasileiros natos e naturalizados na
maioridade. Constituição:
Atenção Art. 5º, LI
O naturalizado terá o prazo de até 1 ano, após a Art. 12, § 3º
concessão da naturalização, para comparecer perante
Art. 12, § 4º, I
a Justiça Eleitoral para o devido cadastramento.
Art. 89, VII
Os efeitos da naturalização ocorrem após a publicação
no Diário Oficial do ato de naturalização. Art. 222
Mar territorial Zona contígua Zona econômica
exclusiva (ZEE)
Compreende faixa de
12 milhas marítimas
de largura, medidas a Possível tomada de medidas de
Faixa de 200 milhas marítimas contadas a partir da
partir da linha de fiscalização para evitar infrações
linha base, onde há o direito exclusivo do Brasil de
baixo-mar do litoral às leis e aos regulamentos
investigação e exploração científica econômica.
continental e insular. aduaneiros, fiscais, de imigração
ou sanitários no território
brasileiro ou no mar territorial e Plataforma continental
repressão de infrações às leis e
aos regulamentos. Leito e subsolo das áreas
submarinas que se estendem
além do mar territorial em toda

Domínio Público extensão do prolongamento

natural de seu território

Internacional - Brasil terrestre, até o bordo exterior

da margem continental, ou até
200 milhas marítimas das
linhas de base.
Alto-mar
Rios Quem pode participar
internacionais
Todas as partes do mar Estados, territórios aduaneiros
não incluídas no mar Competência autônomos e determinadas
Aqueles que correm em mais de
territorial e na zona
um Estado, quer sejam limítrofes
para administrar organizações internacionais
econômica exclusiva de
ou de curso sucessivo.
o SSC (membros da OMC).
um Estado costeiro, nem Características
nas águas de um
arquipélago.
Espaço aéreo Abrangência;
Órgão de Solução de Automaticidade;
Controvérsias (OSC).
Porção da atmosfera localizada sobre o Duplo grau de jurisdição -
território ou mar territorial de um Estado. (Órgão de Apelação – AO);
Exequibilidade.
Características
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um órgão de
integração regional da América Latina fundado em 1991;
O Mercosul é instrumento fundamental para a promoção
da cooperação, do desenvolvimento, da paz e da
estabilidade na América do Sul;
Países adeptos
Todos os demais países sul-americanos relacionam-se
com o Mercosul na qualidade de Estados associados;
A Bolívia aparece com o status de Estado associado
em processo de adesão;

O Mercosul conta com um sistema próprio de soluções Venezuela aderiu, mas está suspensa desde dezembro
de controvérsias estabelecido pelo Protocolo de Brasília, de 2016, por descumprimento de seu Protocolo de
de 1991. Adesão.

Direito Comunitário e Direito

de Integração Regional
Principais normas do acordo

Acordo de cooperação e assistência

O Acordo de Cooperação e Assistência Jurisdicional em Matéria
Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa entre os Estados Artigo 2 Artigo 12
Partes do Mercosul, a República da Bolívia e a República do Chile
Artigo 3 Artigo 23
foi promulgado no Brasil por meio do Decreto nº 6.891/2009;

Tem por finalidade estabelecer as bases em que a cooperação e

a assistência jurisdicional entre os Estados-Membros será
realizada.
 Principal órgão
internacional no tema. Para estrangeiro
trabalhar no Brasil Direitos dos
estrangeiros no Brasil
Art. 4º, Lei 13.445/2017
Organização Visto temporário; Conferir incisos!
Internacional do
Trabalho (OIT) Autorização de trabalho Ao migrante é garantida no território nacional, em
do estrangeiro – condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade
Ministério do Trabalho. do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, bem como são assegurados (...).

Sistema de Solução de Controvérsias da

Organização Mundial do Comércio (OMC)
e Direito Internacional do Trabalho
Medidas de retirada
compulsória de estrangeiros
Condição jurídica do Lei 13.445/2017
migrante visitante
Princípios e Deportação (arts. 50 a 53);
diretrizes Imigrante; Expulsão (arts. 54 a 60);

Emigrante; Extradição (arts. 81 a 99) – prisão cautelar (art. 84);

Repatriação (art. 49).
Residente fronteiriço;
Art. 3º, Lei 13.445/2017
Atenção
Visitante;

Apátrida. Entrega de nacionais ou estrangeiros: para julgamento

pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
Documentos de viagem
Art. 5º, Lei 13.445/2017

São documentos previstos pela Lei de Migração

Carteira de identidade de marítimo; Certificado de membro de

Passaporte;
Carteira de matrícula consular; tripulação de transporte aéreo; e
Laissez-passer;
Autorização de retorno; Documento de identidade civil ou Outros que vierem a ser
documento estrangeiro equivalente, reconhecidos pelo Estado
Salvo-conduto; quando admitidos em tratado; brasileiro em regulamento.

Lei de Migração - Lei nº 13.445/2017

Espécies de visto
Art. 6º, Lei 13.445/2017

Visto é o documento
De visita Diplomático De cortesia
que dá a seu titular
expectativa de ingresso Temporário Oficial
em território nacional.
 2. Adquirir outra nacionalidade
Brasileiros natos e naturalizados.
Duas hipóteses de perda de nacionalidade:
Exceções
Reconhecimento de nacionalidade originária pela
lei estrangeira e imposição de naturalização, pela
lei estrangeira, ao brasileiro lá residente, como
condição de permanência ou para exercício de
direitos civis.
Perda de Nacionalidade
Como ficou
Atenção: a Emenda Constitucional 131/2023 alterou a
redação do §4º e acrescentou o §5º ao artigo 12 da
Constituição Federal! Vamos conferir:
Hipóteses de perda de nacionalidade
1. Cancelamento de naturalização – apenas para
naturalizados, por sentença judicial – requisito
específico, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou atentado contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático – motivo/razão.
Art. 12, §4º, CF
1. Cancelamento de naturalização
Apenas para naturalizados, por
sentença judicial – requisito específico,
em virtude de atividade nociva ao
Como era interesse nacional – motivo/razão.
2. Pedido expresso de perda da nacionalidade brasileira
(brasileiros natos e naturalizados), perante autoridade
brasileira competente – requisito específico.
Exceção Situações que acarretem apatridia.
Atenção: esse pedido de perda de nacionalidade
brasileira não impede que a nacionalidade brasileira
originária seja readquirida.
Apátrida: toda pessoa que não seja considerada seu
nacional por nenhum país – conferir Decreto
4.246/2002 – Convenção sobre o Estatuto dos
Apátridas.
Mapa Mental
Direitos Humanos
 Características dos direitos humanos
Historicidade; Interdependência; Vedação do retrocesso ou
do regresso;
Da interpretação conforme
Inerência; Indisponibilidade os direitos humanos
(irrenunciabilidade); Prevalência da norma
Universalidade;
mais benéfica; Todas as normas em vigor no Estado,
Transnacionalidade; Imprescritibilidade;
sejam internas ou internacionais,
Indivisibilidade; Complementaridade; Interrelacionalidade. devem ser interpretadas
“CONFORME” os direitos humanos,
sem qualquer exceção.

Conceitos, Teorias
e Estruturas Gerais
Fontes, princípios e Direitos humanos X direitos fundamentais
Conceitos ligados aos classificação
direitos humanos
O conjunto de direitos e garantias assegurados Direito das pessoas
nas declarações e tratados internacionais de
direitos humanos.
O conjunto de direitos considerados Ordem Interna Ordem Internacional
indispensáveis para vida humana pautada na (Estado/Nação/País) (Organismos Internacionais)
liberdade, igualdade e dignidade.
Dá-se o nome de liberdades públicas, de direitos Direitos fundamentais; Direitos humanos.
humanos ou individuais àquelas prerrogativas que
tem o indivíduo em face do Estado. Constituição de cada país.
 Categorias e
Direitos civis e políticos dimensões dos
Direitos relacionados à vida, liberdade e
direitos humanos Direitos econômicos,
participação política dos cidadãos. sociais e culturais

Em regra, exigem uma atitude negativa dos Direitos sociais, como o direito a
Estados, que não podem coibir a liberdade nem alimentação, saúde, educação e
proibir a manifestação política de seus nacionais. habitação.
Obrigam os Estados a exercerem
Cuidado! prestações positivas.

Em alguns momentos, Atenção!

impõe aos Estados certos
Há também prestações
Conceitos, Teorias
deveres positivos, como
a promoção de eleições negativas, como a não
periódicas pelos Estados interferência no direito à
(art. 25 do PIDCP;
Decreto no 592/1992). e Estruturas Gerais sindicalização (art. 8º do
PIDESC;
591/1992).
Decreto nº

Três dimensões clássicas de direitos humanos

1ª Geração ou Dimensão 2ª Geração ou Dimensão 3ª Geração ou Dimensão

Direito das Liberdades; Direito das Igualdades; Direito da Fraternidade;

Direitos Civis e Políticos; Direitos Sociais e Econômicos; Direitos de Solidariedade e Coletivos;
Direitos de Defesa ou Negativos. Direitos Positivos e/ou Prestacionais. Direitos Transindividuais e/ou Difusos.

Vida, Liberdades (religiosa, de Educação, Saúde, Trabalho, Meio Ambiente, Paz, Proteção de
locomoção, de manifestação etc.), Previdência Social, Assistência Coletividades Vulneráveis, etc.
Propriedade, Direitos Políticos, etc Social, etc.
Precedentes da internacionalização Evolução histórica e precedentes
dos direitos humanos
da internacionalização dos
Liga das Nações Unidas;
Organização Internacional do Trabalho (OIT).
direitos humanos
A tutela internacional da pessoa humana e Liga das Nações Unidas
seus três eixos de proteção.
Primeira Assembleia Geral da Liga das Nações (1920);
Objetivo: impedir as guerras e assegurar a paz;
O organismo se autodissolveu (1946), transferindo as
responsabilidades para a ONU.
A tutela internacional da pessoa humana
e seus três eixos de proteção

Direito Internacional Princípios de Direito

Internacional Humanitário
dos Direitos Humanos;

Direito Internacional
Conceitos, Teorias Princípio da humanidade;

dos Refugiados;

Direito Internacional
e Estruturas Gerais Princípio da necessidade;
Princípio da proporcionalidade.

Humanitário.

Organização Internacional do Trabalho Comitê Internacional

Criada em 1919, como parte do Tratado de Versalhes; da Cruz Vermelha
(CICV): principal
Atenção! Baseada na justiça social;
entidade responsável
Responsável pela formulação e aplicação das normas pelo monitoramento
As regras que regulam o
internacionais do trabalho. do cumprimento do
direito humanitário estão
previstas nas Convenções de direito internacional
Atenção! humanitário pelos
Genebra.
Estados.
É a única das agências do Sistema das Nações Unidas com
estrutura tripartite, composta de representantes de governos
e de organizações de empregadores e de trabalhadores.
 Sistema universal (ONU)
1945: Carta das Nações;
Sistemas regionais
1948: Declaração Universal de Direitos Europeu: Convenção Europeia de
Humanos (DUDH); Direitos Humanos (1950); Sistema nacional
1966: Pacto Internacional dos Direitos Americano: Carta da OEA (1948) e a
Civis e Políticos (PIDCP); Convenção Americana sobre Direitos
Humanos (1969);
1966: Pacto Internacional dos Direitos Constituições Nacionais
Econômicos, Sociais e Culturais Africano: Carta Africana de Direitos
(Proteção de Direitos
(PIDESC). Humanos e carta dos povos (1981).
Fundamentais).

Sistemas de Direitos Humanos: Internacionalização

dos Direitos Humanos, ONU e a Carta Internacional
dos Direitos Humanos

Organização das Pacto internacional dos Pacto internacional dos

Nações Unidas (ONU) direitos civis e políticos direitos econômicos,
(1966) sociais e culturais
Surge depois da Segunda Guerra Mundial, em (1966)
1945; O Brasil aderiu ao Pacto em 24- 1-1992.
Propósitos da ONU: manter a paz e a segurança Importante! O Brasil aderiu ao Pacto em 24-1-1992,
internacionais; com o Dec. nº 591/1992;
O Brasil é signatário do Protocolo
É organizada em seis órgãos centrais: Facultativo ao PIDCP para abolir a O pacto obriga os países a
Assembleia Geral, Conselho de Segurança, pena de morte; implementação progressiva dos
Conselho Econômico e Social, Secretariado, direitos sociais.
Essa exceção é a mesma que o Brasil
Conselho de Tutela e Corte Internacional de
segue no art. 5º, XLVII, a, da CF/1988.
Justiça.
 Convenção sobre a proteção
Convenção sobre eliminação de de migrantes trabalhadores
todas as formas de discriminação e suas famílias
contra a mulher
Adotada pela ONU em dezembro Regras mínimas
Incorporada pelo Brasil pelo Decreto nº de 1990 e em vigor desde julho da ONU para o
4.377/2002; de 2003. tratamento de prisioneiros
Busca condenar a discriminação contra a São regras estabelecidas por meio
Cuidado!
mulher e meios para a eliminação de todas as de resoluções e outras formas
Não se aplica no Brasil, normativas internacionais ligadas
formas de discriminações;
pois não foi ratificada até à Assembleia Geral da ONU.
Protocolo facultativo (Decreto nº 4.316/2002). o presente momento.
Atenção!

Direitos Humanos Internacional: Tratados Normas denominadas

no direito internacional

Internacionais Diversos de Proteção das de soft law, pois não se

configuram em tratados

Pessoas ou convenções
internacionais.
Convenção para proteção Convenção para
contra desaparecimento a prevenção e Convenções da OIT
forçado repressão do crime sobre direitos
Convenção interamericana de genocídio
Conceito de desaparecimento para prevenir e punir a tortura humanos
forçado: art. 2º do Decreto nº Convenção 169 da OIT
Não serão considerados tortura pela
8.767/2016. (Decreto nº 10.088/2019 –
convenção: penas ou sofrimentos físicos
Conceito de genocídio:
ou mentais que sejam unicamente Anexo LXXII);
art. II do Decreto nº
consequência de medidas legais ou Conceito de povos indígenas
Não há nenhuma exceção para a 30.822/1952.
inerentes a elas. e tribais: art. 1º.
possibilidade de legalização do
desaparecimento forçado (artigo Atenção! Cuidado!
10 do Decreto nº 8.767/2016). O fato de haver agido por ordens Necessidade de ouvir as populações
superiores não eximirá o agente da indígenas sobre os assuntos
responsabilidade penal correspondente. envolvendo as suas terras (art. 15).
Organização dos Estados
Americanos (OEA)
Fundada em 1948;
Baseia-se em seus principais
pilares: a democracia, os direitos
humanos, a segurança e o
desenvolvimento.
Sistemas Regionais de Direitos Humanos
Corte Interamericana de Direitos Humanos:
Cuidado!
Somente os Estados-partes e a Comissão têm
direito de submeter um caso à decisão da Corte;
A sentença da Corte deve ser fundamentada, e
será definitiva e inapelável.
Convenção americana sobre direitos humanos
(Pacto de São José da Costa Rica – PSJCR)
Adotada em 1969;
O Brasil aderiu à Convenção em 1992 (Dec. nº 678/1992);
Pode ser analisada em duas partes:
A primeira parte estabelece direitos civis e políticos acolhidos no
sistema interamericano (arts. 1º a 32 da Convenção);
A segunda parte trata dos meios de proteção desses direitos pelos
seguintes órgãos competentes: (arts. 33 a 73).
Meios de proteção
Comissão Interamericana de Direitos Humanos:
Atenção!
Quem tem competência para acessar a comissão?
Qualquer pessoa ou grupo de pessoas ou entidade não
governamental legalmente reconhecida em um ou mais
Estados-membros da Organização e Estado-parte pode
apresentar à Comissão petições que contenham
denúncias ou queixas de violação da Convenção
Americana sobre Direitos Humanos por um Estado-
parte.
 Direitos humanos na Incorporação dos
Constituição Federal tratados internacionais
Incidente de Deslocamento de Competência (IDC) de direitos humanos ao
Possibilidade de se deslocar a competência de um processo direito brasileiro
que esteja na Justiça Estadual para a Justiça Federal, quando
Atenção!
o tema for a proteção de Direitos Humanos;
Os tratados de direitos humanos serão incorporados à legislação
Ocorre por meio de uma solicitação do Procurador-Geral da
brasileira com força de emenda constitucional, desde que:
República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nas
hipóteses de grave violação de direitos humanos. Tenham sido aprovados por votação em dois turnos, nas duas
Casas do Congresso;
Atenção!
E pelo quórum mínimo de três quintos dos membros de cada
Poderá ser solicitado em qualquer fase
Casa em cada uma das votações.
do inquérito ou do processo penal.

Direito do
Sistema Nacional de Direitos Humanos: idoso
Constituição e Leis Protetivas dos Direitos Lei nº 10.741/2003

Humanos
Direito das pessoas
com deficiência
Lei nº 13.146/2015
Cuidado!
As políticas públicas para a
educação brasileira de pessoas
com deficiência, constantes nos
arts. 28 e 30 da Lei n° 13.146/2015,
devem ser implementadas nos
ensinos fundamental e médio pelo
Poder Público e pela iniciativa
privada.
Direitos da igualdade racial
Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010);
Convenção Interamericana de contra o Racismo,
a Discriminação Racial e Formas Correlatas de
Intolerância (Decreto nº 10.932/2022).
Atenção!
Obrigatoriedade do estudo da história geral da
África e da história da população negra no Brasil
nos estabelecimentos de ensinos fundamental e
médio, públicos e privados.
Atenção!
A partir de 65 anos: possibilidade de
concessão do Benefício Assistencial previsto
na Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS);
Aos maiores de 65 anos: assegurada a
gratuidade dos transportes coletivos
públicos urbanos e semiurbanos;
Aos maiores de 80 anos: atendimento
prioritário (art. 3º, § 1º); atendimento de
saúde (art. 15) e prioridade na tramitação dos
processos judiciais e administrativos (art. 71).
Direito internacional
dos refugiados Se aplicava aos eventos ocorridos
antes de 01/01/1951;
“Reserva temporal”;
Convenção de Genebra Alto Comissariado das Nações
Protocolo relativo ao Estatuto dos
Unidas para os Refugiados (ACNUR):
Refugiados.
Convenção das Nações Unidas
sobre o Estatuto dos Refugiados: No Brasil: regulamentado pela Lei nº 9.474/1997;
Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE).

Direito dos Refugiados

e Asilados Asilo político
Refúgio
Ato discricionário do Estado;
Importante!
Asilo diplomático;
Estender-se-á condição de refugiado
Sujeitos à condição de refugiados: para: Asilo territorial.
Pessoas que estão fora de seu país de
origem em razão de fundados temores Ascendentes, descendentes e cônjuge
de perseguição relacionados a questões da pessoa já refugiada, desde que se Atenção!
de raça, religião, nacionalidade, encontrem em território nacional;
pertencimento a determinado grupo Compete ao Presidente da República
social ou opinião política, como também Para outros parentes que se encontrem decidir sobre o pedido de asilo político
em razão de grave e generalizada em território nacional (deverão e sobre a revogação de sua concessão,
violação de direitos humanos e conflitos demonstrar dependência econômica do consultado o Ministro de Estado das
armados. refugiado). Relações Exteriores.
Crimes da competência Crime de genocídio
do tribunal Artigo 6º do Decreto nº 4.388/2002
Artigo 5º do Decreto nº 4.388/2002
Entende-se por genocídio, os atos a seguir, praticados com intenção de
Crime de genocídio; destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso:

Crimes contra a humanidade; Homicídio de membros do grupo;

Crimes de guerra; Ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo;
Crime de agressão. Sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a
provocar a sua destruição física, total ou parcial;
Atenção!
Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do
O Brasil submete-se à jurisdição do TPI, pois grupo;
é signatário do Estatuto de Roma. Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo.

TPI - Tribunal Penal Internacional -

Estatuto de Roma Crimes contra a
Crimes de guerra
Artigo 8º do Decreto
humanidade
nº 4.388/2002 Artigo 7º do Decreto
Elementos constitutivos dos crimes nº 4.388/2002

Atenção!
As alterações aos elementos constitutivos
As alterações entram em vigor
dos crimes poderão ser propostas por:
depois de aprovadas por uma
Qualquer Estado Parte; maioria de dois terços dos
Artigo 9º do Decreto
nº 4.388/2002 Os juízes, através de deliberação membros da Assembleia dos
tomada por maioria absoluta; Estados Partes.
O Procurador.
Aspectos gerais Conceito de “exemplar em
formato acessível”
Significa a reprodução de uma obra de
Firmado em maneira ou forma alternativa que dê aos
Marraqueche, beneficiários acesso a ela.
em 2013;
Objetivo
Incorporado no
Brasil pelo Decreto Busca facilitar o acesso a obras publicadas às
nº 9.522/2018. pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras
Atenção!
dificuldades para ter acesso ao texto impresso.
O exemplar em formato
acessível é utilizado
Tratado de Marraqueche exclusivamente
beneficiários e deve
por

respeitar a integridade
Beneficiários da obra original.

Será beneficiário toda pessoa: Artigo 3º do Decreto

nº 9.522/2018
Cega;

Que tenha deficiência visual ou outra deficiência de Que esteja, independentemente de

percepção ou de leitura que não possa ser corrigida para
se obter uma acuidade visual substancialmente equivalente
à de uma pessoa que não tenha esse tipo de deficiência ou
dificuldade, e para quem é impossível ler material impresso
de uma forma substancialmente equivalente à de uma
pessoa sem deficiência ou dificuldade;
quaisquer deficiências, impossibilitada,
de qualquer outra maneira, devido a
uma deficiência física, de sustentar ou
manipular um livro ou focar ou mover os
olhos da forma que normalmente seria
apropriado para a leitura.
 Conceitos importantes
Imigrante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que
trabalha ou reside e se estabelece temporária ou
definitivamente no Brasil;
Emigrante: brasileiro que se estabelece temporária ou
definitivamente no exterior;
Residente fronteiriço: pessoa nacional de país limítrofe ou
apátrida que conserva a sua residência habitual em
município fronteiriço de país vizinho;
Visitante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que vem ao
Brasil para estadas de curta duração, sem pretensão de se
estabelecer temporária ou definitivamente no território nacional;
Apátrida: pessoa que não seja considerada como nacional por
nenhum Estado, segundo a sua legislação, nos termos da
Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas, de 1954.

Lei de Migração Direitos do emigrante

(Lei nº 13.445/17)
Art. 78 da Lei nº 13.445/17

Princípio da política
migratória brasileira Garantias asseguradas
Políticas ao migrante
Universalidade; públicas para Art. 4º da Lei nº 13.445/17
Indivisibilidade e interdependência
os emigrantes
dos direitos humanos; Atenção!
Acolhida humanitária;
É garantida, no território nacional, em
Garantia do direito à reunião condição de igualdade com os nacionais, a
Art. 4º da Lei nº 13.445/17
familiar. inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade.
Mapa Mental
Direito da Criança e do Adolescente
 Sistema de Direitos da
Criança e do Adolescente
Teoria da Proteção Integral Princípio da proteção
integral
Constituição Convenções Estatuto da Criança Atenção:
Federal Internacionais sobre e do Adolescente Três artigos constitucionais são
os Direitos da Criança essenciais para o estudo do direito da
e dos Direito Humanos criança e do adolescente: arts. 227,
228 e 229 do ECA.

Disposições Introdutórias - Estatuto

da Criança e do Adolescente
Princípio da prioridade absoluta Princípio do melhor
Art. 4º, parágrafo único, do ECA interesse

1) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; Importante:

2) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância Todos os atos relacionados ao
pública; atendimento das necessidades da
3) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais criança e do adolescente devem atender
públicas; ao seu melhor interesse, levando em
4) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas conta, principalmente, a condição de
com a proteção à infância e à juventude. pessoa em desenvolvimento.
 Destinação privilegiada de recursos
públicos nas áreas relacionadas com
a proteção à infância e à juventude.
Preferência na formulação e na
execução das políticas sociais
públicas;
Precedência de atendimento nos
serviços públicos ou de relevância
pública;
Primazia de receber proteção e
socorro em quaisquer circunstâncias;
Artigo 4º, ECA
Prioridade
absoluta
Direito à profissionalização e
à proteção no trabalho
Arts 60 a 69, ECA
Criança ou adolescente até
14 anos de idade: proibida
qualquer forma de contrato
de aprendizagem;
Criança/jovem entre 14 e 24
anos de idade: permitido o
contrato de aprendizagem;
No caso de pessoa com
deficiência, não se aplica
o limite de idade.
Direito à vida Direito à liberdade, ao
e à saúde respeito e à dignidade
Arts. 7º a 14, ECA Arts. 15 a 18-B, ECA
Mediante políticas públicas
que permitam o nascimento
Direito de ir, vir, ter opinião, Proteção contra:
e o desenvolvimento sadio e crença, brincar, praticar
harmonioso. esportes, divertir-se, participar
da vida familiar e comunitária Castigo físico:
sem discriminação, participar
da vida política, buscar a) Sofrimento físico;
Vacinação: obrigatória para refúgio, auxílio e orientação; b) Lesão.
crianças nos casos recomendados
pelas autoridades sanitárias.
Tratamento cruel ou
degradante:
a) Humilhação;
Direitos da Criança e b) Ameaça;
do Adolescente
c) Ridicularização.
Como formas de
correção, disciplina
ou educação.
Adolescente entre 16 e 17
anos de idade:
Proibição do trabalho: Direito a convivência
familiar e comunitária
a) Noturno (entre 22h e 5h);
Arts. 19 a 52-D, ECA Direito à educação, à cultura,
b) Perigoso; ao esporte e ao lazer
c) Insalubre; Espécies de família
Arts 53 a 59, ECA
d) Penoso; Natural;
e) Realizado em locais que não permitam a Garantia de acesso à escola
Ampliada ou extensa;
frequência escolar;
f) Realizados em locais que prejudiquem o Substituta. Pública;
seu desenvolvimento físico, psíquico, Gratuita;
moral e social;
Próxima de sua residência.
Obs.: Essas regras de proibição também Guarda Adoção
se aplicam aos contratos de aprendizagem Tutela
para menores de 18 anos de idade.
 Artigo 70, ECA
Previne a ocorrência de ameaças,
riscos iminentes e futuros, de Poder público deve regular as diversões e
violação de direitos de crianças e espetáculos, informando sobre (art. 74, ECA):
adolescentes.
Regras para viajar
Viagem em território nacional
Em regra, criança ou adolescente
até 16 anos não podem viajar
para fora da comarca onde
residem desacompanhado dos
pais ou responsável sem
autorização judicial (art. 83, ECA).
Prevenção Especial
Exceções
Pode viajar sozinho, desacompanhado, com
autorização judicial;
Acompanhado dos pais ou responsáveis;
Acompanhado de ascendente ou colateral
maior, até terceiro grau, comprovado
documentalmente o parentesco;
Acompanhado de pessoa maior,
expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável;
Sozinho, expressamente autorizado por
qualquer dos genitores ou responsável legal,
por meio de escritura pública ou de
documento particular com firma reconhecida
(Resolução no 295/2019 do CNJ).
Informação, cultura, lazer, esporte,
diversão e espetáculos
Rádio e televisão: no horário recomendado
ao público infanto-juvenil devem exibir
programas educativos, artísticos, culturais e
informativos (art. 76, ECA).
Natureza;
Faixas etárias a que não se recomendam; Revistas e publicações de conteúdo
impróprio: lacradas e com embalagem opaca
(art. 78, ECA).
Crianças menores de 10 anos
devem estar acompanhadas
dos pais ou responsável. Produtos e serviços
Locais e horários que são inadequados. Proibidos à venda (art. 81, ECA):
Armas, munições e explosivos;
Bebidas alcoólicas;
Produtos que possam causar
dependência física ou psíquica
ainda que por utilização
Viagem para o exterior indevida;
Art 84, ECA Fogos de estampido e de
artifício;
Acompanhado de ambos os pais ou responsáveis; Revistas e publicações
contendo material impróprio
ou inadequado a crianças e
Na companhia de um dos pais, se o outro deve adolescentes;
autorizar expressamente em documento com
firma reconhecida; Bilhetes lotéricos e equivalentes.
Proibida a hospedagem de criança
Na companhia de estrangeiro residente ou ou adolescente em (art. 82, ECA):
domiciliado no exterior, com autorização judicial;
Hotel; motel; pensão; demais
estabelecimentos congêneres.
Desacompanhado ou em companhia de terceiro
maior e capaz, desde que acompanhado dos pais Observação:
no momento do embarque ou com autorização Salvo se autorizado ou
dos pais com firma reconhecida (Resolução no acompanhado pelos pais
131/2011 do CNJ). ou responsável.

I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II – por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III – em razão de sua conduta.
Medidas aplicadas às crianças e aos adolescentes sempre
que seus direitos reconhecidos forem ameaçados ou
violados (art. 98 do ECA).
O que são?
Medidas de Proteção
Medidas que podem ser aplicadas
Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo
de responsabilidade: sempre que a criança ou adolescente
for encontrado longe destes.
Orientação, apoio e acompanhamento temporários.
Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimentos
oficiais de ensino fundamental.
Inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de
proteção, apoio e promoção da família da criança e do
adolescente.
Acolhimento institucional.
Outros princípios importantes:
incisos do p. ú. do art. 100 do ECA
Na aplicação da medida, deve ser considerado o seu
caráter pedagógico, observando o fortalecimento dos
vínculos familiares e comunitários.
Podem ser substituídas a qualquer tempo pela
autoridade competente;
São aplicáveis isolada ou cumulativamente;
Estão previstas no art. 101 do ECA
Rol de medidas
Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em
regime hospitalar ou ambulatorial.
Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação
e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.
Inclusão em programa de acolhimento familiar: tanto o acolhimento
institucional quanto o familiar são medidas excepcionais e
provisórias até a reintegração à família ou colocação em família
substituta, e não implicam privação de liberdade.
Colocação em família substituta: competência exclusiva do Poder
Judiciário.
Inclusão em programa Encaminhamento a
oficial ou comunitário Encaminhamento a
tratamento cursos ou
de auxílio, orientação e psicológico ou
tratamento a programas de
psiquiátrico. orientação.
alcoólatras e
toxicômanos.

Obrigação de matricular o
filho ou pupilo e
acompanhar sua
frequência e
Encaminhamento Artigo 129, ECA aproveitamento escolar.
a serviços e
programas oficiais
ou comunitários
de proteção,
apoio e promoção
da família.
Medidas Pertinentes aos Obrigação de
Pais ou Responsáveis encaminhar a criança
ou adolescente a
tratamento
especializado.
No caso de maus-tratos,
opressão ou abuso
sexual (art. 130, ECA):

Suspensão ou destituição Advertência.

O juiz poderá determinar Observação: do poder familiar.
cautelarmente o Medidas excepcionais que
afastamento do agressor dependem de decisão judicial,
da moradia comum; devendo ser observado
contraditório.
+
Destituição da tutela. Perda da guarda.
Fixar alimentos
provisórios em
benefício da criança ou
do adolescente.
Crianças e adolescentes Apuração do ato infracional
são inimputáveis atribuído a adolescente
Autoridade policial deve (art. 173, ECA):
Ministério Público poderá (art. 180, ECA):
Não cometem crime; Comunicar imediata da autoridade Promover o arquivamento do autor;
judiciária e dos pais ou responsável;
Mas sim ato infracional (art. 228, Conceder a remissão;
CRFB/88, art. 104, ECA e art. 27, CP). Lavrar auto de apreensão, ou
boletim de ocorrência, se não for o Representar à autoridade judiciária
Criança: recebe medida caso de flagrante; para aplicação de medida
protetiva apenas (art. 105, Ouvir testemunhas e o adolescente; socioeducativa.
ECA);
Apreender do produto ou
Adolescente: recebe medida instrumento da infração;
protetiva ou socioeducativa. Autoridade judiciária poderá:
Requisitar exames e perícias.
Aplicar remissão (art. 188, ECA);

Ato Infracional Não aplicar nenhuma medida (art.

189, ECA);
Aplicar medida socioeducativa (art.
112, ECA).

Teoria da Medidas
atividade ou Privação da liberdade Descumprimento reiterado
do fato do adolescente socioeducativas e injustificável da medida
anteriormente imposta.
Art. 104, Art. 105, ECA Reiteração no cometimento
Em meio aberto:
parágrafo de outras infrações graves;
único, ECA Flagrante de ato infracional; Advertência;
Obrigação de reparar o dano; Ato infracional cometido
Ordem escrita e fundamentada da mediante grave ameaça ou
autoridade judiciária competente; Prestação de serviço à violência;
comunidade;
Em todos os casos a privação da
A imputabilidade liberdade do adolescente deve Liberdade assistida.
deve ser averiguada observar o devido processo legal
na data em que (art. 110, ECA);
praticou o fato. Privativas de liberdade: Cabimento: art. 122, ECA
Observação: Semiliberdade;
Se internação provisória - prazo Internação.
máximo de 45 dias (art. 108, ECA).
 Não se limita o acesso ao Poder Gratuidade de representação sempre que a
Judiciário, mas também à Defensoria criança ou adolescente necessitar através de:
Pública e ao Ministério Público
Defensor público;

Advogado nomeado (art. 141, § 1º, ECA).

O acesso gratuito
à justiça ocorre de
duas formas: Isenção de custas e emolumentos nas ações de competência
da Justiça da Infância e Juventude, salvo no caso de litigância
de má-fé (art. 141, §2º, ECA).

Acesso à Justiça
Ministério Público
É vedada a divulgação de atos judiciais, Art. 204, ECA
policiais e administrativos referentes a
crianças e adolescentes
Capacidade de estar em juízo
Art. 143, ECA
A falta da sua
intervenção
Crianças e adolescentes até 16 anos: gera nulidade
serão representados pelos pais ou do feito.
Cópias ou certidões dos atos somente podem der responsável;
deferidos pelo juiz competente, se demonstrado Adolescentes entre 16 a 18 anos
interesse e justificada a finalidade. incompletos: serão assistidos pelos pais
ou responsável;
Descumprimento: infração administrativa (art. 247,
ECA). Em caso de conflito de interesses: será
nomeado curador especial (art. 142,
parágrafo único, ECA).
 Articulam ações envolvendo políticas públicas,
Política de atendimento serviços especiais de prevenção, identificação
e proteção dos direitos de crianças e
adolescentes (art. 86, ECA).

Órgãos de atendimento da saúde, educação,

assistência social, segurança, esporte, etc.
Conselho Municipal
Municipalização de Direitos da
Governamentais; Criança e do
Art. 88, I ECA Adolescente
Não-overnamentais.
Os atendimentos ocorrem
de forma municipalizada.

Órgão deliberativo e
Política de Atendimento controlador das
políticas públicas;

e Conselho Tutelar Mantém o registros

das inscrições das
entidades de
atendimento;
Reavaliam, a cada 2
Conselhos Tutelares Conselheiros
anos, os programas em
São eleitos pela comunidade; execução, constituindo
Art. 95, ECA critérios para renovação
Mandato de 4 anos; da autorização de
funcionamento.
Podem ser reeleitos, sem limitação;

Órgão Mínimo de 5 membros em cada

conselho (art. 132, ECA);
Fiscalização das entidades
Permanente; Devem: de atendimento
Autônomo;
Ter reconhecida idoneidade moral; Judiciário;
Não jurisdicional;
Ministério Púbico.
Idade superior a 21 anos;
Coletivo. Conselhos Tutelares
Residir no município (art. 133, ECA). (art. 95, ECA).
 Infiltração de agentes da polícia
Art. 190-A e ss do ECA Atenção!

Será admitido somente em caráter subsidiário,

quando não puder se fazer provas por outros meios.
Investigação de crimes contra a
dignidade sexual de criança e de
adolescente.
O prazo é de 90 dias, podendo ser renovado no
prazo máximo de 720 dias.

Crimes Praticados Contra

Crianças e Adolescentes
Crimes em espécie Crimes previstos em
Arts. 228 a 244 do ECA relação à violência sexual
Todos os crimes praticados contra Crime previsto em relação Art. 240 do ECA
crianças e adolescentes são de ação
pública incondicionada.
à corrupção de criança e Art. 241 do ECA
adolescente Art. 241-A do ECA
Cuidado! Art. 241-B do ECA
Art. 241-C do ECA
Independentemente da pena prevista,
não pode ser aplicada a Lei nº 9.099/95 Art. 244-B Súm. nº 500 do STJ Art. 241-D do ECA
(art. 226, §§ 1º e §2º Lei nº 14.344/2022).
Art. 241-E do ECA
 Previsão legal
Arts. 245 a 258-C do ECA Atenção!
Adoção
Nas infrações é possível a
aplicação de multa, não sendo Art. 258-A do ECA
Infrações Crimes possível a pena de reclusão ou
administrativas detenção, que são penalidades
aplicadas aos crimes.

Infrações administrativas
às normas de proteção
Produtos e serviços Apuração de ato
Poder familiar e infracional
acolhimento
Art. 252 e ss do ECA
Art. 246 do ECA
Art. 249 do ECA
Mapa Mental
Direito do Consumidor
 Consumidor equiparado
Presunção absoluta de
vulnerabilidade.
2) Adquire/utiliza produtos ou
serviços como destinatário final.
1) Pessoa física ou jurídica;
1) Coletividade de pessoas que haja intervindo
nas relações de consumo;
2) Vítimas de um acidente de consumo;
Fornecedor = gênero
3) Pessoas expostas às práticas comerciais e
contratos.
2) Desenvolve atividade com habitualidade.
Aplicação da teoria finalista aprofundada. 1) Pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, nacional, estrangeira, ente
Pessoa jurídica e profissionais podem ser despersonalizado;
consumidores, se demonstrada a situação de
vulnerabilidade, a ser analisada in concreto.

Consumidor padrão Ex.: vulnerabilidade técnica. Art. 3° do CDC

Consumidor Fornecedor

Relação de Consumo Produto

O produto pode ser todo bem
móvel ou imóvel, material ou
imaterial, duráveis e não duráveis.
Serviços
§2° do art. 3° do CDC Não se aplica o CDC

As atividades de serviço podem ser de natureza

material, financeira ou intelectual, prestadas
por entidades públicas ou privadas, mediante
remuneração.
Atenção
A remuneração pode ser direta ou indireta.
Serviços uti universi: não têm aplicação do CDC.
Ex.:segurança pública e saúde pública.
Serviços uti singuli: têm aplicação do CDC.
Ex.: telefonia, água e energia elétrica.
Financiamento estudantil – FIES;
Prestação de serviços advocatícios;
Locação de imóveis urbanos;
DPVAT;
Entre franqueador e franqueado;
Entre condomínio e condôminos.
 Atenção:
O CDC busca a igualdade
material (real).
Política nacional das
relações de consumo
Art. 4º do CDC
Possibilidade de
inversão de ônus da prova
Art. 6º, inciso VIII, do CDC
Inversão de ônus de prova judicial
Art. 6º, VIII
Segundo o STJ, o momento de
inversão é no saneamento (art. 357
do CPC e tal ato do julgador é uma
decisão).
Inversão de ônus de prova legal
Arts. 12, § 3º, 14, § 3º, e 38
Independe o momento, pois mesmo
antes da formação de um processo
o fornecedor já sabe de sua
obrigação, por foça de lei.
Direitos básicos do
consumidor
Art. 6º do CDC Importante!
Por falta de informação adequada, o fornecedor
pode responder civilmente pelo “risco inerente”
Segundo a doutrina, o (riscos de um produto tóxico, de uma cirurgia
rol do artigo é um rol médica etc.).
exemplificativo.
Controle da
publicidade
Direitos Básicos Art. 6º, inciso IV, primeira
parte, do CDC
do Consumidor Atenção!
A publicidade obriga o fornecedor, desde
que seja suficientemente precisa e que
veicule o que foi ofertado, fazendo parte
do contrato eventualmente celebrado.
Proteção contra práticas
e cláusulas abusivas Direito à Informação e
Art. 6º, inciso IV, segunda parte, do CDC princípio da transparência
Art. 6º, inciso III, do CDC
Súm. nº 532 do STJ;
Art. 6º, inciso V, do CDC: a modificação das
cláusulas contratuais que estabeleçam
prestações desproporcionais ou sua revisão Regra: fornecedor não responde por
riscos inerentes.
em razão de fatos supervenientes que as
tornem excessivamente onerosas. Exceção: fornecedor que deixa de
informar ao consumidor, por exemplo,
Importante! sobre produtos nocivos e perigosos
(agrotóxicos, alergênicos etc.), poderá
O CDC não traz como requisito a imprevisão. O fato
superveniente não precisa ser imprevisível para o Código. responder por isso.
 Responsabilidade pelo fato do produto e do serviço
Arts. 12 a 17 do CDC

Direito de regresso Destaques

Quem paga a indenização, se não for o único causador
do dano, poderá demandar regresso contra os demais
responsáveis. Consequência da solidariedade passiva.
Lembrando que o art. 88 do CDC veda a denunciação da
lide.
O prazo prescricional é de 5 (cinco) anos (art. 27 do CDC).
Ação direta do consumidor contra o fornecedor;
Não se fala aqui em responsabilidade contratual e extracontratual;
Regra de responsabilidade objetiva, exceto a dos profissionais
liberais, que é a responsabilidade subjetiva, por força do § 4º do
art. 14;
Havendo a ideia de danos (materiais, morais etc.), teremos o fato,
que o legislador chama de defeito;
Havendo a ideia de substituição, conserto, temos a ideia de vício.

Responsabilidade Civil nas

Relações de Consumo
Responsabilidade por vício do
produto e do serviço
Características
Vício de serviço
Arts. 18 a 25 do CDC
Vício de produto
A responsabilidade é objetiva;
Art. 20 do CDC
Os vícios do Código podem ser: ocultos ou
aparentes;
Arts. 18 e 19 do CDC
Aqui a palavra necessária é vício;
A responsabilidade aqui trata de tal vício e não
dos danos causados pelo produto/defeito.
Prazos para reclamar vícios de
produto ou serviço (quantidade
ou qualidade)
Atenção!
Os prazos são decadenciais (art. 26).
Fornecimento de produtos não duráveis.
30 DIAS
Produtos duráveis.
90 DIAS
Atenção: desconsideração da
personalidade jurídica
Para a teoria menor, do § 5º
do art. 28 do CDC, basta a
constatação de insolvência
do fornecedor.
A partir de quando começam
a contar os prazos?
Vício aparente
Tradição – entrega do bem ao consumidor (tanto
de bem durável quanto não durável).
Vício oculto
A partir do momento em que ficar
evidenciado o problema.
Decadência e Garantia legal
Prescrição Art. 24 do CDC
Atenção!
Hipóteses
Abuso de direito; O CDC não traz quais seriam os prazos
de garantia para bens duráveis ou não
Excesso de poder (seria um desvio de finalidade); duráveis. Ele traz prazos para
reclamação (30 dias ou 90 dias).
Infração da lei ou prática de ato ilícito;
O STJ entende que o fornecedor não
Violação dos estatutos ou do contrato social; ficará para sempre responsável. Deve
Má administração (que leva à falência, estado ser levado em conta o critério de “vida
de insolvência, encerramento ou inatividade); útil” do bem.
Quando for obstáculo ao ressarcimento de
prejuízos causados aos consumidores.
 Oferta
Arts. 30 a 35 do CDC Publicidade
Conceito Arts. 36 a 38 do CDC

Toda informação ou publicidade, suficientemente Princípios

precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de Conceito Princípio da identificação;
comunicação com relação a produtos e serviços
O principal objetivo da publicidade Princípio da vinculação contratual
oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor
é informar o consumidor sobre da publicidade;
que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o
contrato que vier a ser celebrado. produtos e serviços disponíveis no Princípio da inversão do ônus da
mercado de consumo. prova;
No CDC, a oferta não é personalizada e
específica, como ocorre no CC. Pelo Princípio da transparência na
O Código não proíbe, obviamente, fundamentação da publicidade;
contrário, ela também é feita por meios de
a publicidade, mas protege o
comunicação de massa, como publicidade, Princípio da veracidade da
consumidor de publicidades
exposição de mercadorias em sites de publicidade;
internet, vitrines etc. enganosas e/ou abusivas.
Princípio da não abusividade da

Práticas Comerciais publicidade.

a) Venda casada;

b) Recusa de atendimento à demanda do consumidor;

Práticas abusivas c) Fornecimento de produto ou serviço não solicitado;
Arts. 39 a 41 do CDC
d) Repassar informação depreciativa, referente a ato
Tais práticas podem ser pré-contratuais, praticado pelo consumidor no exercício de seus
contratuais ou pós-contratuais. A maioria direitos.
das práticas abusivas está na fase pré-
contratual, e é exemplificativa:
 1) Contratação fora do estabelecimento
comercial;

2) Especialmente: telefone, domicílio, Atenção

Requisitos
eletrônico, telemarketing, qualquer
meio eletrônico;

3) Prazo de 7 dias a contar da assinatura A manifestação da desistência pode ser feita por
ou do recebimento do produto/serviço. qualquer meio.
Art. 49 do CDC

Direito de O consumidor deverá ter de volta os valores

pagos, corrigidos, bem como eventuais
arrependimento despesas.

Proteção Contratual
Garantia contratual Cláusulas abusivas
Vício aparente: conta-se a partir da efetiva
entrega do bem. Arts. 51 a 53 do CDC
Art. 50 do CDC
Vício oculto: conta-se a partir do momento
em que ficar evidenciado o defeito. Art. 51 do CDC: relação exemplificativa de
cláusulas consideradas abusivas.
Prazo legal de garantia
O CDC não proíbe a existência de cláusulas
Art. 26 do CDC limitadoras de direito, mas pede, no entanto,
Proteção contratual que sejam colocadas em destaque.
Art. 46 do CDC
Não confundir prática
30 dias: produtos/serviços não duráveis. e cláusulas abusivas
Se o fornecedor celebrar contrato, sem
90 dias: produtos/serviços duráveis. esclarecer plenamente as cláusulas, o
consumidor não estará obrigado a este A prática pode ocorrer antes mesmo da
contrato. formação do contrato, enquanto as cláusulas
Prazos decadenciais abusivas estão inseridas no próprio contrato.
 Vedação de Defensoria Pública também é autorizada,
denunciação da lide em virtude da Lei da Ação Civil Pública
(Lei nº 7.347/1985).
Ajuizamento da ação de Tutela específica: busca do
responsabilidade civil do resultado prático. Pode ser
fornecedor no domicílio analisado em conjunto com Ministério Público
do consumidor autor. o art. 497 e ss. do CPC.
União, Estados, Municípios e Distrito Federal
Entidades e órgãos da Administração Pública
Associações legalmente constituídas
Art. 101, I, do CDC Art. 84 do CDC

Legitimação para as ações

Ações individuais coletivas

Defesa do Consumidor em Juízo

Direitos difusos
Ações coletivas
Sujeitos indeterminados ligados por uma Ação coletiva contra publicidade
mesma situação de fato. O número de enganosa ou abusiva.
pessoas é indeterminável.

Objeto Direitos coletivos

Qualquer espécie de matéria, desde que Sujeitos determináveis com vínculo jurídico Titulares de plano de saúde.
se enquadre nas categorias do art. 81. entre eles (relação base).

Direitos individuais homogêneos

Coletivos Individuais Sujeitos determinados, objetos divisíveis, mas Vítimas de um mesmo acidente
Difusos homogêneos que têm em comum a mesma origem de fato aéreo.
ou jurídica.
 Conceito Dívidas não
Art. 54-A do CDC abrangidas
Política pública de incentivo à concessão de Aquelas contraídas mediante fraude
crédito de forma responsável, de educação ou má-fé ou decorram da aquisição ou
financeira e de promoção da conciliação, com contratação de produtos e serviços de
a preservação do mínimo necessário para a luxo de alto valor.
manutenção da vida do consumidor.

Atenção! Dívidas
Promove a repactuação e revisão
abrangidas
da dívida (não o perdão). Art. 54-A, § 1º,
do CDC

Superendividamento
Sanções Procedimental
O descumprimento dos seguintes artigos Art. 104-A e ss
acarreta sanções ao fornecedor:
Requerimento do consumidor para conciliação
Art. 52 do CDC Atenção! Art. 104-C
Caso não haja
Art. 54-C do CDC acordo: Conciliação feita pelos órgãos que não o judiciário.

Art. 54-D do CDC

Possibilidade de Requerimento do consumidor em unidade judicial
ajuizamento de ação de
revisão e repactuação de Art. 104-A
Redução de juros, de encargos, dilação do prazo
de pagamento previsto no contrato original (sem dívidas (art. 104-B).
prejuízo de outras sanções e de indenização por
perdas e danos ao consumidor).
Mapa Mental
Filosofia do Direito
 Os Socráticos
Elemento essencial para se compreender
este período reside na relação sujeito-pólis
(cidade), isto é, o indivíduo do período era
parte de uma coletividade, e é neste meio
em que vai residir a tônica da filosofia do
direito deste período.
Grécia Antiga
Platão
Justiça
Platão sugeria que os filósofos fossem os reis, ou
que os reis fossem filósofos.
Platão traça uma interessante analogia: o
indivíduo é justo quando as partes que compõem
sua alma (razão, espírito e apetite) estão em
harmonia, obedecendo à razão. Somente assim o
sujeito age com justiça.
Do mesmo modo, uma cidade só é justa quando a
distribuição de tarefas ocorre de forma
harmoniosa: os filósofos governando, os mais
fortes atuando como guardiões e os demais
atuando como produtores.
Sócrates
Antes
Antes de Sócrates, a principal
questão debatida pelos filósofos era
cosmológica e metafísica – como
surgiu o mundo, as leis da natureza
etc.
Teoria da justiça
a) Justiça distributiva: se dá no
âmbito da distribuição de honrarias
ou bens públicos (benefícios).
b) Justiça corretiva: busca a correção
da perda em relação ao ganho. A
justiça corretiva não se preocupa
com a qualidade das pessoas em
questão, mas sim com o dano
causado.
Depois
Passou-se então a se debater a
humanidade e suas relações sociais,
trazendo temas como justiça,
política e ética para o debate.
Aristóteles
Teoria ética
Concebe o homem como animal político,
ou seja, afirma que a espécie humana só
difere dos animais no momento em que
se encontra em relação com seus
semelhantes. Inclusive vale aqui ressaltar
que o surgimento da cidade grega (a
pólis) é um dos principais fatores que
possibilitou o nascimento da filosofia
ocidental, uma vez que o homem poderia
acumular riquezas e viver de forma
ociosa, tendo, assim, tempo para pensar
e refletir sobre as questões da vida.
 Santo Agostinho
Para ele os homens e suas ações terrenas
são incapazes de compreender e atingir a Cidade de Deus = Perfeita
justiça. O justo dá-se somente pela graça
divina. Tal lei divina é imutável e se aplica a
todos na Terra. Cidade dos Homens = Imperfeita

Idade Média

São Tomás de Aquino

Suma teológica No tocante à justiça, Tomás de Aquino
1) Lei eterna: lei de Deus, perfeita; a lei que tudo rege – o utiliza as mesmas concepções de
homem não a alcança. justiça aristotélicas (justiça distributiva
2) Lei divina: intervenções de Deus na história para orientar e corretiva). Pode-se reduzir a ideia do
os homens (ex.: os mandamentos) – o homem a alcança “dar a cada um o que é seu”.
por meio da fé.
3) Lei natural: obra de Deus disposta na natureza, mas o ser
humano é capaz de captá-la; alcançada pela razão humana.
4) Lei humana: lei natural que, depois de compreendida
pela razão humana, é positivada (escrita).
 Thomas Hobbes O Leviatã

Para romper esse estado de

O ponto de partida para Hobbes é o
Estado de natureza, quer dizer, um
momento anterior ao surgimento do
Estado e da sociedade. Nesse
momento, o autor entende que os
homens, imbuídos de um forte senso
de autopreservação, viviam num
estado de guerra de todos contra
todos, em que imperava a insegurança
e o medo, razão pela qual afirmou ser o
homem o lobo do próprio homem.
insegurança, os homens juntam-se e,
por um ato de vontade, celebram o
contrato social (que, como contrato
celebrado, deve ser cumprido), pelo
qual transferem seus direitos e
liberdades a outro homem, que
passará a governar todos, criando
mecanismos para proteger o direito à
vida.
John Locke
O Estado de natureza também é o
ponto de partida, mas, diferentemente
do modelo hobbesiano, para Locke o
homem tende a ser bom e viver bem.
Existem alguns direitos no Estado de
natureza (direitos naturais), a saber: a
vida, a propriedade privada, a

Contratualismo liberdade. Tem-se, pois, a adoção de

Rousseau
No Estado natural de Rousseau:
O homem é bom;
Ele era solitário (grupo familiar, no máximo) e os
indivíduos respeitavam a liberdade uns dos outros;
O eventual crescimento populacional acaba por
instituir o chamado Estado de sociedade, no qual
alguns homens tomam para si a propriedade, dando
início a uma sociedade desigual e corrompida;
As leis protegem os ricos etc;
Há, portanto, a corrupção do homem pela sociedade;
uma visão jusnaturalista, na qual já
existiam direitos na natureza derivados
da razão humana, mesmo antes do
surgimento do Estado.
Do contrato social
O contrato social seria celebrado para sair
desse Estado de sociedade para um novo
modelo. Para isso, seria necessário romper a
alienação inicial dos oprimidos e instaurar
um modelo de democracia participativa
pautada na ideia de vontade geral –
entendida como o substrato das vontades
coletivas.

Não há liberdade, pois só alguns fazem as leis.

 Immanuel Kant
A ética perpassa o debate sobre: o que é a
coisa certa a se fazer. Kant entende que
existe uma lei moral universal, o
imperativo categórico - age de forma que
a máxima da tua ação possa ser uma lei
universal.
Teorias Éticas
Jeremy Bentham
Para Bentham, as ações são boas quando
promovem a felicidade (ação moralmente correta)
e más, quando geram infelicidade (moralmente
incorreta). Para melhor representar a teoria do
autor, vale citar o seu princípio da utilidade: toda
ação deve ser aprovada/rejeitada conforme
tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar
(seu e geral).
Utilitarismo
Entendem que o critério para definir se
uma ação é correta ou não está no
resultado que ela provoca: se o saldo de
felicidade que meu agir gera é maior que
o saldo de sofrimento, a ação é correta.
John Stuart Mill
Mill também é um crítico da chamada “ditadura das
maiorias” – mostra que, num modelo democrático,
muitas vezes é possível que o interesse de grupos
majoritários seja prejudicial a grupos minoritários, os
quais devem, portanto, ter seus direitos resguardados
pelo Direito. Ou seja, mesmo dentro do cálculo
utilitarista, Mill entende que violar direitos de uma
minoria é pior para o todo.
 Herbert Hart
Normas primárias
São regras de obrigação
que impõem condutas ou
abstenções.
Teoria Geral do Direito
Hans Kelsen
Kelsen abordou o direito como ciência:
se existem leis que explicam a
natureza e são válidas em todo o
mundo, o direito também deveria ter
validade objetiva e uma base universal.
Este aspecto é fundamental na
compreensão da obra do autor: a
separação do direito entre o que ele é
na prática jurídica (ser) do que ele é
como ciência (dever ser).
Normas secundárias
Surgem para corrigir defeitos das
normas primárias. Se dividem em:
a) Modificação;
b) Julgamento;
c) Reconhecimento.
Positivismo e Jusnaturalismo
Norma fundamental
Para Kelsen, o ordenamento obedece
uma ordem escalonada, na qual a
Constituição Federal está acima das
leis. Contudo, existe algo acima da
Constituição Federal - a norma
fundamental, que é pressuposta e
hipotética.
Norberto Bobbio
Lacunas
1) Próprias: espaço vazio no sistema;
2) Impróprias: originam-se da comparação
do sistema real versus ideal (Ex.: a lei sobre
aborto brasileira é injusta se comparada
com a legislação alemã sobre o tema).
As lacunas próprias podem ser resolvidas por
meio da:
1) Heterointegração: busca-se alternativa fora do
ordenamento – direito natural, internacionais,
costume, doutrina etc.;
2) Autointegração: busca-se alternativa dentro do
ordenamento (analogia, princípios gerais do
direito, interpretação extensiva).
Antinomias
1) Aparentes/solúveis: critérios de solução:
a) critério cronológico;
b) critério hierárquico;
c) critério da especialidade.
2) Reais/insolúveis: incompatibilidade, “impossível”
de resolver.
 Teoria tridimensional do
direito de Miguel Reale
Rudolf Von Ihering Para Reale, direito é

Um dos pontos explorados pelo jurista é a ideia de Fato (algo acontece no mundo);
luta pelo Direito e de o direito ser uma força viva. A
paz é o fim que o direito almeja, a luta é o meio. Valor (a percepção social sobre esse
Luta dos povos, Estado, classes, indivíduos, etc. acontecimento - é algo bom ou ruim?);

Assim, os direitos não surgem espontaneamente Norma (uma lei regulamentando ou

na cabeça dos legisladores, mas precisam sempre proibindo o fato).
ser reivindicados pela população.
Esses elementos estão em
constante correlação.

Teoria Geral do Direito

Regras e princípios:
Ronald Dworkin
Regras e princípios podem ser utilizados
para resolver situações jurídicas, contudo,
possuem uma estrutura diferente.
Regras são fechadas e se aplicam Princípios são abertos e devem ser
no modelo tudo ou nada. aplicados ao máximo possível.
Neil MacCormick
A decisão judicial precisa possuir critérios
adequados de fundamentação, sendo papel do
juiz nos convencer de que ela é correta:
Universalidade (imparcialidade);
Consistência (ausência de contradições);
Coerência (harmonização da solução com o
sistema jurídico);
Consequência (análise da solução argumentativa,
pois tal decisão passa a virar um parâmetro para
outras futuras).
 Montesquieu
Para o autor as leis decorrem da realidade
social e histórica de um povo: não há justo Hannah Arendt
ou injusto, mas, sim, uma situação do que é
adequado naquele contexto. A autora destaca a importância do
direito a se ter direitos.
Dentro do contexto da monarquia inglesa:

Liberdade é fazer tudo o

que as leis permitem. O que muitas vezes implica pertencer a
determinada comunidade que o aceite
(o apátrida) e garanta seus direitos.

Teorias Políticas/Sociais
Michel Foucault
O poder disciplinar possui A ideia não é mais controlar através
ferramentas neste processo: da força, mas sim o exercício de um
Vigiar e punir
controle invisível e disciplinar muito
A vigilância hierárquica; mais eficaz. O intuito do poder
Análise (e crítica) inédita sobre
disciplinar tem como principal
criminologia e o sistema carcerário.
A sanção; objetivo a domesticação e
adequação do sujeito em uma
A ideia não é punir diretamente o lógica corretiva de padronização.
O exame.
crime, mas sim “adestrar” o indivíduo.