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ESTÁGIO
Macapá-AP
2021
Resumo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................... 17
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
São destacados alguns fatores que atuam como estímulos para a intensificação
do processo de financiamento as MPMEs. Conforme Britto et al, (2002):
(i) a capacidade de mobilização de um maior volume de recursos
para operações de financiamento; (ii) a disponibilidade de
portfólio variado de produtos e serviços financeiros; (iii) a
presença de canais estruturados para a distribuição e venda de
serviços financeiros; (iv) a possibilidade de utilização de
subsídios cruzados entre diversos tipos de operações de
financiamento; (v) a consolidação de estratégias de
relacionamentos como fator que facilita o financiamento as
MPME; (vi) a presença de nichos não explorados no apoio às
MPME pode conferir vantagens aos agentes financiadores que
vierem a operar como first movers. (BRITTO et al., 2002, p.
266)
As taxas de juros praticadas para as micro e pequenas empresas costumam ser superiores as
médias apresentadas porque o risco é considerado maior quando o crédito é solicitado por
empresas desse porte.
As conhecidas restrições de acesso ao crédito pelos tomadores de menor porte no Brasil podem
ser analisadas pelas óticas da seleção adversa e da assimetria de informações, problemas que se
agravam numa sociedade marcada pelas desigualdades de renda e educação. Podem ser
analisadas também pela ótica da estrutura oligopolizada do setor financeiro, em que os bancos
líderes conseguem organizar a concorrência de modo a evitar “guerras de preços” e ampliação
indesejada de oferta de crédito aos menos favorecidos de sua atividade. O poder de mercado
dessas grandes instituições se reforça com a constante oferta de títulos públicos a juros elevados,
sustentando assim rendas excepcionais e riscos muito baixos (CARVALHO, 2004).
De acordo com Britto (2002), de um modo geral é possível esquematizar os problemas de
relacionamento enfrentados pelas MPMEs e os agentes financeiros em três grandes grupos: O
primeiro refere-se às linhas de financiamento para MPMEs colocadas pelos agentes financeiros,
pois de fato no caso brasileiro observa-se uma falta de articulação entre os instrumentos de apoio
financeiro adotados pelos agentes que integram a infra- estrutura de fomento às MPMEs e
também a falta de fontes de financiamento de longo prazo.
empresas, colocando-as num patamar de risco elevado para financiamento, o que resultado na
exigência de garantias cada vez mais elevadas. No Brasil os agentes financeiros apresentam
reduzidas experiências no sentido de lidar com apoio financeiro as MPMEs.
O terceiro grupo está relacionado à organização institucional dos mercados financeiros no caso
brasileiro, o qual limita fortemente o escopo das estratégias a serem adotadas pelos agentes
financeiros e investidores. O Brasil não tem desde 1964-66 uma política institucional de
desenvolvimento de mercados financeiros, o que tem gerado um certo “subdesenvolvimento
institucional” desses mercados. Sendo assim, as condições gerais de financiamento vigentes no
País caracterizam-se pela presença de prazos de vencimentos curtos e pela cobrança de altas taxas
nas operações de financiamento.
3 CONCLUSÃO
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BB-Banco do Brasil. Base de Dados.2005. Disponível em:
<http://www.bb.com.br>. Acesso em: 03 maio 2005.
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