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MARI

A
da virgindade
à humanização
Deusa Cibele, período neolítico.
Terracota
Cibele com seus atributos tradicionais
(cornucópia, leão e coroa em forma de muralhas).
O rosto é um retrato individualizado da mulher
romana, provavelmente de alto status. Mármore
romano, ca. 50 d.C.
Deusa Cibele, representação s/d, da região de
Nicaea Bithynia, na Ásia menor, atual Turquia.
“A sobre-humanidade, a virgindade, a
maternidade, a função protetora e auxiliadora e a
soberania sobre a natureza e os perigos mundanos
serão alguns dos elementos das imagens da deusa
pagã Cibele apropriados pela imagem de Maria.
Uma imagem que emerge na arte bizantina, mas
que se consagra na arte italiana do séculos XIII e
XIV. A mãe casta, coberta por um manto azul-
profundo (cor que indica sua natureza celestial),
com o filho ao lado, sentado em um trono, tem
agora um ano de ouro sobre a cabeça ou mesmo
uma coroa em algumas representações. Elementos
que, aos poucos, estabilizam uma tópica
‘mariana’.”
Isabelle Anchieta
Duccio di Buoninsegna (1255 – 1319)
Madonna Rucellai
c. 1285
Têmpera a ovo sobre painel de madeira
450 x 293cm
Giotto di Bondone (1267 – 1337)
Madona e o Menino em Majestade, também
conhecida como Madona Entronizada com os Santos
e ainda Madonna di Ognissanti, é uma obra de
Giotto. Este retábulo foi feito para ornamentar a
igreja de Ognissantie em Florença, na Itália.
Madona e o Menino em Majestade
c. 1308
Têmpera sobre madeira
325 x 204cm
Giorgio di Andrea (1370 – 1428)
Madona da humildade
c. 1389 - 1428
Jean Fouquet (1422 – 1478)
Madona rodeada de serafins e
querubins (detalhe do diptico de
Melun)
“Contudo, o seio de Maria não
deixava de ser uma representação
potencialmente perigosa. O diptico de
Melin, (…) desvela esse duplo
erótico do seio que horas pode ser
maternal hora perigosamente
atraente. A obra de Fouquet é
composta de dois painéis, (…) no
painel direito, o pintor representa a
Virgem como a bela Agnès Sorel,
amante do rei da França Carlos VII.”
Jean Fouquet (1422 – 1478)
Madona rodeada de serafins e
querubins (detalhe do diptico de
Melun)
“Contudo, o seio de Maria não
deixava de ser uma representação
potencialmente perigosa. O diptico de
Melin, (…) desvela esse duplo
erótico do seio que horas pode ser
maternal hora perigosamente
atraente. A obra de Fouquet é
composta de dois painéis, (…) no
painel direito, o pintor representa a
Virgem como a bela Agnès Sorel,
amante do rei da França Carlos VII.”

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