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Feromônios
São Paulo
2015
Comunicação química em Artrópodes:
Feromônios
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Sumário
Introdução ..................................................................................................... 3
2 - Conclusão................................................................................................... 7
Referências bibliográficas................................................................................ 8
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Introdução
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1- Principais tipos de feromônios
Como já mencionado anteriormente, os comportamentos mais comuns
mediados por feromônios são: a atração de indivíduos para acasalamentos, chamados
de feromônios sexuais; a demarcação de espaço ou formação de trilhas, através de
feromônios classificados como de marcação ou trilha, feromônios de alarme para
detecção de possíveis perigos, e marcação de territórios (Richard Brusca e Gary
Brusca, 2007)
São substâncias emitidas por um macho ou fêmea de uma espécie para atrair
o sexo oposto, com o propósito do acasalamento. Este tipo de semioquímico é uma
ferramenta importante para o controle de praga.
Na maioria dos casos são as fêmeas que liberam compostos voláteis de uma
glândula tipicamente localizada na extremidade do abdome. Em algumas espécies
ocorre um sistema duplo, no qual ambos os sexos emitem substâncias químicas
causadoras de agregação, possibilitando a cópula, como é o caso de Grapholita
molesta. Feromônios de agregação são comuns em himenópteros sociais, em baratas
e em besouros, como escolitídeos.
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Apesar de sempre associados com formigas, também são produzidos por
outros insetos como as abelhas Trigon recursa
(a) feromônio de decanoato de hexila (nas1 abelhas servem para orientação
das operárias no caminho entre a colmeia e a fonte de alimento)
(b) 4-metilpirrol-2-carboxilato de metila e o (c) 3-etil-2,5dimetilpirazina (na
formiga cortadeira)
São compostos com dispersão rápida e curta duração, que são usados
principalmente por insetos em situações de perigo.
A vespa Vespa mandarinia libera uma mistura de compostos (a) 2-pentanol, (b)
3-metil-1-butano e (c)3-metil-butanoato de 1-metil-butila – quando em perigo. Estes
compostos atraem outras vespas, que atacam o predador.
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1.4 - Feromônios de Marcação de Território
(Profa. Assist. Dra. Maria Aparecida Castellani Boaretto e Prof. Adjunto Esp. André
Luiz Santos Brandão, 2000).
Há basicamente duas maneiras principais para extrair o feromônio de um
inseto. A primeira é por meio de um processo chamado ‘aeração’(figura 5), no qual
todas as substâncias voláteis que estariam sendo exaladas pelos insetos (incluindo os
feromônios) são carreadas por um fluxo constante de ar e adsorvidas em polímeros
especiais. Tais substâncias são posteriormente dessorvidas pela ação de solventes e
analisadas.A segunda maneira é por meio da extração direta das glândulas
responsáveis pela produção de feromônios, geralmente localizadas na parte posterior
do abdômen do inseto. Isso é feito com a imersão do inseto em um frasco contendo
um solvente apropriado que extrai as substâncias orgânicas ali presentes. Nos dois
casos, a solução final apresenta uma mistura muito grande de substâncias além
daquelas que fazem parte do feromônio. É nesse ponto que começam as
complicações que os químicos têm que enfrentar para poder decifrar a linguagem
desses pequenos seres (J. Tércio B. Ferreira (in memoriam) Paulo H.G. Zarbin,
1998).
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2 - Conclusão
Concluímos que os feromônios são substâncias secretadas por indivíduos, que
permitem a comunicação com outro indivíduo da mesma espécie através da emissão
de odores. Cada espécie possui o seu próprio semioquimico de comunicação baseado
nas diferenças estruturais dos compostos contidos nos odores emitidos.
Atualmente alguns pesquisadores tem utilizado os ferômonios no controle de
pragas em lavouras pois os insetos são geralmente bastante sensíveis à ação de
feromônios, uma mínima quantidade pode causar excitação a quilômetros de
distância. Essas substâncias são usadas como armadilhas, liberando uma certa
quantidade desses feromônios, o inseto é atraído e então eliminado por meios
químicos, biológicos ou físicos.
Portanto, além de importantes para a própria manutenção de vida dos insetos,
os feromônios são uteis para o ser humano no combate ao controle de pragas, visto
que, os insetos são os seres vivos que mais competem conosco em termos de
alimentação além de serem os vetores de sérias doenças epidemiológicas como
dengue, febre amarela e malária.
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Referências bibliográficas:
Os invertebrados - Uma síntese (R. S. K. Barnes, P. Calow P. J. W. Olive; D.W. Golding & J. I.
Spicer, 2008)
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc07/quimsoc.pdf
http://www.uesb.br/entomologia/ferom.html
http://profvicenteneto.blogspot.com.br/2013/01/comunicacao-quimica-dos-insetos.html
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40421999000200018&script=sci_arttext
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