Resumo do cap.

VI - Os Maias

Ega instala-se na vila Balzac, chalet decorado de forma exótica e original. Carlos decide visitá-lo, percorrem
a casa, comentam a decoração, falam da soirée em casa dos condes Gouvarinho e das suas relações

Após uma fase de grande interesse pela Condessa Gouvarinho, Carlos confessa ao amigo que começa a
aborrecer-se das exigências amorosas da sua amante. ”Passava a vida a ver as paixões falharem-lhe como
fósforos.”

Dirigem-se ao Jantar no Hotel Central, organizado por Ega, em homenagem a Cohen, marido da sua amante
Raquel, e para permitir a integração de Carlos na alta sociedade lisboeta de finais do século XIX. Encontram
Craft e é no momento em que estão na entrada do hotel que Carlos vê pela primeira vez Maria Eduarda,
ficando completamente seduzido pela sua beleza.

Encontram Dâmaso que aproveita para se aproximar de Carlos e dar-lhe informações sobre a bela senhora
que acabaram de avistar.

Ega aproveita também para apresentar Alencar a Carlos. Aquele, que tinha sido amigo de Pedro da Maia,
fica muito sensibilizado ao conhecer o filho. Durante o jantar fala-se, entre outras coisa, da criminalidade
em Lisboa e de literatura. Ega , que defendia o Realismo / Naturalismo entra em acesa discussão com
Alencar, representante da literatura ultra romântica. Alguns dos convivas deram a sua opinião. Por exemplo
Ega e Craft não concordavam com a parte científica de Realismo, isto é, o Naturalismo que determina os
porquês de determinadas acções.. Falam ainda da situação geral do país que se encontra como que
adormecido, à imagem da capital.

Regressado a casa, Carlos bebe um chá preparado por Batista e recorda a história de vida da sua mãe,
adormecendo em seguida e sonhando com a visão de Maria Eduaeda.