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Capítulo VIII

Neste capítulo, Carlos da Maia e o seu  amigo, o maestro Cruges, vão visitar Sintra. A ideia é de
Carlos que  obriga Cruges a ir com ele. Cruges, que já não visitava Sintra desde os 9 anos, acaba
por ficar rendido à ideia e prepara-se para desfrutar do passeio. Esta viagem tem o propósito
escondido por Carlos, de procurar um encontro fortuito coma Sra. Castro Gomes, que ele
julgava em Sintra. Após algumas horas de viagem de break, chegam a Sintra e logo se vão
instalar no Hotel Nunes, por sugestão de Carlos, que temeu que ao instalarem-se no Lawrence’s
Hotel, se cruzassem de imediato com os Castro Gomes, perdendo o seu encontro aquele efeito
de casualidade que ele lhe procurava empregar. Aí encontram o amigo Eusebiozinho,
acompanhado por um amigo, Palma, e duas senhoras espanholas, acompanhantes de ambos.
Após um pequeno episódio cómico, em que uma das espanholas se enfureceu, Carlos e Cruges,
partem num pequeno passeio pedestre para visitar Seteais. Pelo caminho encontram outro
amigo, Alencar, o poeta, vindo justamente de Seteais, mas que fez questão de os acompanhar lá,
fazendo aquele caminho pela segunda vez nesse dia. Chegados a Seteais, Cruges, que não
conhecia o local, ficou desapontado quando verificou o estado de abandono em que se
encontrava a construção. Depressa Alencar o fez pensar doutro modo, ao apontar-lhe os
pormenores do local e a beleza da vista. De volta ao casario, passaram pelo Lawrence e foram
ver, por breves instantes, o Paço e o seu Palácio, após o que voltaram ao e se sentaram a tomar
um cognac. Carlos já informado sobre o destino dos Castro Gomes, que haviam deixado Sintra
na véspera, decide voltar para Lisboa. Resolveram jantar no Lawrence, para evitarem o amigo
Eusebiozinho e sua trupe. No entanto, como tiveram de ir ao Nunes para pagar a conta, lá
acabaram por encontrar o amigo de quem depressa se despediram. De volta ao Lawrence, onde
Alencar os esperava para o jantar especial de bacalhau, preparado pelo próprio, mercê de
especial favor da cozinheira, iniciaram-se no belo repasto, que só acabou já passava das oito.
Depois do jantar lá se sentaram no break de volta a Lisboa, dando boleia a Alencar que também
estava de partida.
Capítulo IX
Já no Ramalhete, no final da semana, Carlos recebe uma carta a convidá-lo a jantar no Sábado
seguinte nos Gouvarinhos; entretanto, chega Ega, preocupado em arranjar uma espada
conveniente para o fato que leva nessa noite ao baile dos Cohen. Dâmaso também aparece de
repente, pedindo a Carlos para ver um doente "daquela gente brasileira", os Castro Gomes - a
menina Rosa. Os pais tinham partido essa manhã para Queluz. Ao chegar ao Hotel, Carlos
verifica que a pequena já estava ótima. Carlos dá uma receita a Miss Sara, a governanta.
Ega vai ao Ramalhete pedir emprestado uma espada para a sua máscara para a festa na Casa dos
Cohen em honra dos anos de Raquel. Às 10 horas da noite, ao preparar-se para o baile de
máscaras, aparece Ega (mascarado de Mefistófeles), dizendo que o Cohen o expulsara (ao que
parece, descobrira o caso de Raquel e Ega), e Ega quer desafiar o Cohen num duelo, mas Carlos
e Craft desmotivam-no. No dia seguinte, nada acontece, excepto a vinda da criada de Raquel
Cohen, anunciando que ela tinha sido espancada pelo seu marido e que partiam para Inglaterra,
deixando Portugal. Ega dorme nessa noite no Ramalhete e decide deixar Lisboa.
Na semana seguinte, só se ouve falar do Ega e do mau carácter que ele é. "Todos caem-lhe em
cima", pois para além disto, só lhe acontecem desgraças. Carlos vai progressivamente ficando
íntimo dos condes de Gouvarinho. Visita a Gouvarinho e dá-lhe um tremendo beijo, mesmo
antes da chegada do conde Gouvarinho.
Capítulo X
Passam-se 3 semanas. Carlos sai de um coupé, onde acabara de estar com a Gouvarinho, mas já
estava farto dela e dos seus encontros às escondidas, e quer ver-se livre da Gouvarinho. Nessa
altura vê Rosa a acenar de um coupé com a sua mãe, que lhe sorri. Combina com o Dâmaso, no
Ramalhete, levar os Castro Gomes a ver o bricabraque do Craft, nos Olivais, mas isto não se
concretiza, pois o Sr. Castro Gomes partira para o Brasil em negócios. Chega o dia das corridas
de cavalos e há uma grande confusão à porta do hipódromo. É descrito o ambiente dentro do
hipódromo. Depois há uma grande confusão com um dos jóqueis que perdera uma corrida. E
anda tudo á briga, num rebuliço total! Lá nas corridas, encontra a Gouvarinho, que lhe propõe
irem de comboio ate Santarém, uma vez que ela ia para o Porto (pois o seu pai estava mal), e
dormiam no hotel em Santarém ( uma "rapidinha"), e daí cada um seguia para o seu lado.
Depois, fazem-se apostas; todos apostam em Minhoto, mas Carlos aposta em Vladimiro, que
vence e Carlos ganha 12 libras, facto muito comentado. Encontra Dâmaso, que lhe informa que o
Castro Gomes afinal tinha ido para o Brasil e deixara a mulher só por uns 3 meses – Carlos fica
todo contente. Discute com a Gouvarinho, mas acaba por aceder ao desejo do encontro em
Santarém, mas agora apenas consegue pensar na mulher de Castro Gomes. Ao descobrir que ela
vivia no prédio de Cruges, pois alugara a casa à mãe do Cruges, proprietária do prédio, Carlos
vai à rua de São Francisco com o pretexto de visitar o Cruges, mas ele não estava.
Volta para o Ramalhete e lá descobre que tinha uma carta da Castro Gomes
pedindo-lhe que a visite no dia seguinte, por ter "uma pessoa de família, que se
achava incomodada". Carlos fica todo contente.
Capítulo XI
Carlos vai visitar a Sra. Castro Gomes, e descobre o seu nome, Maria Eduarda (descrição de
Maria Eduarda - uma deusa). É a governanta, Miss Sara, que estava doente - tinha uma
bronquite. Carlos conversa com Maria Eduarda, passa-lhe a receita e diz-lhe quais os cuidados
que deve ter com Sara, dizendo que terá de observá-la diariamente.
Nessa noite Carlos iria ter com a Sra. Gouvarinho para a fantástica noite em Santarém, mas
Carlos começava a repudiá-la, a odiá-la. Por sorte, o Gouvarinho decidiu à última da hora ir com
a mulher para o Porto, o que convém muito a Carlos, assim como a morte de um tio de Dâmaso
em Penafiel, deixando-lhes os "entraves" fora de Lisboa.
   Nas semanas seguintes, Carlos vai-se familiarizando com Maria Eduarda, graças à doença de
Miss Sara. Falam ambos das suas vidas e dos seus conhecidos. Dâmaso volta de Penafiel e vai
visitar Maria Eduarda. Ao chegar lá vê Carlos com "Niniche" (a cadela de Maria) ao colo, que lhe
rosna e ladra - Dâmaso fica zangado e cheio de ciúmes. Os Cohen regressam de Inglaterra e Ega
está para chegar de Celorico.

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