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Resumo dos Maias - Capítulo 15

Maria Eduarda conta a Carlos o seu passado: nascera em Viena; não sabia nada do pai,
apenas que era nobre; tinha uma irmã que morrera; fora educada num colégio de freiras.
Maria Eduarda recorda a vida da mãe, que foi sempre decaindo, terminando em pobreza e
miséria, devido ao seu gosto excessivo pela boémia e pelo luxo.
Querendo escapar à vida difícil que levava, juntou-se com Mac Gren, um irlandês que depois
morreu na guerra, e de quem teve uma filha chamada Rose. Mais tarde regressou a Paris
onde, sem amor, juntou-se a Castro Gomes.

Carlos conta a Ega a história de Maria Eduarda e sente-se apreensivo por saber que o avô
nunca irá compreender o passado da sua amada. Então Ega sugere que Carlos case apenas
com Maria Eduarda após a morte do avô.
Carlos convida Ega para um jantar na "Toca". Mais tarde começa a convidar outros amigos
que, aos poucos, frequentam a casa dos Olivais, nomeadamente Craft e o marquês de Sousela.

A pedido de Maria, Carlos recomeça a sua actividade literária, compondo artigos de medicina
para a Gazeta Médica
Numa manhã Carlos vai ver o correio, nos Olivais, depara-se com uma carta de Ega,
acompanhada de um artigo do jornal, que Ega lhe pede para ler. Esse artigo, de teor
difamatório, referia-se aos amores de Carlos com Maria Eduarda.

Carlos percebeu que a publicação do artigo só poderia ter sido encomendada por Dâmaso.
Carlos vai a Lisboa com Mª Eduarda e Ega, que entretanto se veio encontrar com ele nos
Olivais. No largo do Pelourinho, cruzam-se com o senhor Guimarães, o tio de Dâmaso, um
anarquista que morava em Paris e que estava de passagem por Lisboa.
O senhor Guimarães faz um aceno a Mª Eduarda, pois conhecia-a de Paris, e Mª Eduarda
revela a sua identidade a Carlos e a Ega.
Acompanhado de Carlos, Ega vai falar com Palma Cavalão, diretor do jornal, e propõe-lhe
que a troco de dinheiro, identifique a pessoa que encomendou o artigo difamatório contra
Carlos e lhe forneça as respetivas provas, confirmando-se que tinha sido o Dâmaso, com a
cumplicidade de Eusebiozinho.

Ega vai a casa de Dâmaso. Sentindo-se “encurralado” por Ega e por Cruges, Dâmaso opta
cobardemente, por assinar uma carta, redigida pelo próprio Ega, afirmando que tudo o que
fizera publicar na "Corneta" sobre Carlos e Maria Eduarda fora uma invenção e se devia a um
estado de embriaguez.

Afonso da Maia regressa de Santa Olávia e Carlos e Ega contam-lhe o episódio


comprometedor de Dâmaso.

Mais tarde, no teatro, Ega descobre Raquel Cohen, acompanhada do marido e de Dâmaso,
num camarote. Dâmaso acena a Ega com um ar de vaidade e é esse gesto que o leva a dirigir-
se à redação do jornal “ A Tarde “, com o objetivo de pedir que publiquem a carta do
Dâmaso.
O assunto da carta é depressa esquecido em Lisboa, porque surgem outros temas de interesse,
como o da formação do Ministério.

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