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Personagens:

-Craft (gentleman inglês)


-Dâmaso (protótipo do novo rico)
-Carlos
-Ega
-Condessa de Gouvarinho
-Cruges
-Afonso

A ação narrada no capítulo VII inicia-se no Ramalhete, com Afonso e Craft a jogarem


uma partida de xadrez depois do almoço. Craft torna-se assim íntimo da casa dos Maias e, à sua
semelhança, também Dâmaso começa a frequentar esta casa, seguindo Carlos para todo o lado e
procurando imitá-lo.
Carlos, que tem poucos doentes, deixa de investir tanto no consultório e, face aos boatos
lançados por médicos ‘rivais’ de que ele fazia horríveis experiências com os doentes, abandona
um pouco a investigação no laboratório. Assim, dedica então os seus dias a escrever o seu livro.
Os Castro Gomes regressam a Lisboa, depois de uma ida ao Porto.
Ega, que anda ocupado com a organização de um baile de máscaras na casa dos Cohen,
vai ao Ramalhete pedir dinheiro emprestado a Carlos, para pagar uma dívida que tem com
Eusebiozinho. Os cinco convivas presentes acabam por pôr a conversa em dia e os que
tencionam ir ao baile de máscaras decidem sobre se vão e como vão mascarados ao
acontecimento na casa dos Cohen.
Dâmaso deixa de aparecer no Ramalhete por uns tempos e ninguém sabe dele.
 Carlos avista Maria Eduarda, num dia em que passeia pelo Aterro, na companhia de
Steinbroken. Para Steinbroken, o Aterro estava particularmente monótono e triste naquele dia,
mas, contrariamente, Carlos considerou-o lindo, puro e perfeito, depois de ter visto a sua musa.
Numa segunda visita ao Aterro, Carlos vê novamente Maria Eduarda, acompanhada do marido.
A partir dessa altura desloca-se várias vezes, durante a semana, ao Aterro, na esperança de ver
novamente Maria Eduarda.
A condessa Gouvarinho, com a desculpa de que o filho se encontra doente, procura
Carlos no consultório. Carlos examina o menino e percebe que este está bem de saúde, tendo
apenas uma borbulhinha no pescoço. A visita ao consultório é, portanto, apenas um pretexto de
madame Gouvarinho para se aproximar de Carlos e ter um romance com ele.
À saída do consultório, Carlos vê Dâmaso num coupé. Numa subtil alusão a Maria
Eduarda, Dâmaso diz-lhe, de passagem, que anda a ter um romance com uma linda mulher.
Ao serão, no Ramalhete, joga-se dominó, ouve-se música e conversa-se. No meio da
conversa, Carlos fica a saber que a mulher com quem Dâmaso diz ter por aí um romance é a
Sra. Castro Gomes.
Carlos, indignado com a falta de fidelidade de Dâmaso, por este ter criticado e
repugnado dias antes a família Castro Gomes, fica furioso. Este convida então Cruges a ir a
Sintra no dia seguinte, pois tomara conhecimento, por intermédio de Taveira, que Maria
Eduarda aí se encontrava na companhia de seu marido e de Dâmaso.

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