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Islamismo

Alunos: Daniel, Humberto, Solonio


Professor: Vladimir
Cadeira: religiões comparadas

Introdução

Esse trabalho se propôs a analisar a religião do islã, tratar de suas doutrinas, história e
práticas. A pesquisa foi feita para entender suas práticas e modo de pensar, entender suas
ações, evitando assim estereótipos e preconceitos além de compreender com exatidão seus
atos.

Criação:

Fundada por Mohammed ou Maomé, cerca de 570-632 d.C., nascido na cidade de Meca,
que hoje é a Arábia Saudita;Maomé afirmava ter recebido revelações de Deus através do
anjo Gabriel, dizendo que existia um só Deus, Allāh; Outras pessoas escreveram essas
revelações em um livro chamado “O Corão” (ou Alcorão) que se tornou seu livro de fé e
prática; Atualmente, 0 Islamismo compreende dois ramos principais, Sunita e Xiita, sendo a
maior delas a Sunita. Além dessas duas escolas, existem milhões de muçulmanos místicos
chamados sufis, ou sufistas; O Islamismo é fundamentalmente importante porque ele tem 0
poder de mudar o destino de centenas de milhões de pessoas inclusive no nosso país.
Além disso, o nacionalismo árabe e a religião muçulmana tomaram-se o elemento mais
crucial no volátil Oriente Médio

Expansão:

Rapidamente, após a unificação das tribos árabes, o islamismo, expandiu-se em todas as


direções. Em poucas décadas, ocupou uma extensão de terra somente comparável ao
Império romano em seu auge. Assumiria logo o papel de agente de ligação comercial entre
áreas economicamente importantes do mundo de então: na Europa, na África e na Ásia. O
progresso militar atingido pelos muçulmanos permitiu-lhes isolar a Europa, bloqueando o
comércio especialmente através do controle do mar Mediterrâneo. Para muitos
historiadores, isso acentuou uma tendência já existente desde o século 5, voltada para a
vida agrária, e que conduziria a Europa ao feudalismo.
Ninguém conseguiu conter o avanço islâmico?
Não houve força capaz de deter o avanço expansionista islâmico. O Império persa e o
Império bizantino estavam enfraquecidos por um longo confronto entre si. Na Europa não
havia poder algum em condições de derrotar definitivamente os seguidores de Maomé,
embora a expansão tenha sido contida ali, em 732, pelos francos, na localidade de Poitiers,
França.
Mesmo assim, eles conquistaram a península Ibérica...
Em menos de um século, já haviam sido dominados aqueles os impérios persa e bizantino,
além da maior parte do norte da África e da península Ibérica. Somente nesta última região,
os muçulmanos permaneceriam por cerca de oito séculos. Quando invadiram a península,
no ano de 711, empurraram a monarquia visigoda rumo ao norte, onde se concentraria a
resistência aos invasores durante os séculos seguintes. Estes somente seriam expulsos
definitivamente pelos reis cristãos no século 15.
Quais as causas de uma expansão tão rápida?
A numerosa população árabe, a expectativa de alcançar bons resultados nos saques e a
proposta de conversão dos infiéis ao islamismo, à verdadeira religião, estão entre as
principais razões que permitiram uma expansão tão rápida
Ocupando território espanhol, conhecido então como Al Andalus, os muçulmanos
controlaram as terras dos reis visigodos e da Igreja. Obrigavam os camponeses a pagar um
terço da produção. Ao mesmo tempo introduziram inovadoras técnicas agrícolas, que
beneficiaram os agricultores. Desenvolveram as atividades comerciais. Cunharam moedas.
Exploraram minérios. Construíram estradas e aproveitaram aquelas existentes desde o do
mínio romano. Edificaram cidades que foram autênticos símbolos da opulência da
civilização urbana andaluza, como Sevilha, Córdoba e Toledo.
Sem dúvida, o apogeu do islamismo ocidental foi vivido em território espanhol e
desmoronou com a Reconquista cristã, concluída no ano de 1492. No entanto, a
contribuição deixada pela civilização do Islão representa uma herança que continuou depois
disso a beneficiar toda a humanidade.
A longa permanência dos conquistadores muçulmanos deixaria marcas definitivas no
Ocidente, e nesse aspecto o papel da Espanha foi o de ser a principal área intermediária. A
cultura muçulmana no Ocidente agiu como uma força sintetizadora, levando para as.

Práticas religiosas:

Todo muçulmano tem que praticar pelo menos cinco deveres religiosos fundamentais, que
são conhecidos como
Pilares do Islã. Esses deveres são práticas obrigatórias sobre as quais repousa a fé
muçulmana. Eles são tão essenciais dentro do Islamismo que, se a pessoa não os cumprir,
não entrará
no céu, não importando quantas sejam as suas boas obras. Tudo isso tem que ser feito.

O primeiro pilar é recitar o credo do Islã - “Alá é o único Deus e Maomé é o seu profeta."

O segundo pilar é a oração. O muçulmano tem que recitar orações predeterminadas cinco
vezes ao dia. Em cada uma
dessas vezes, ele tem que ficar em certas posições, como: em pé, de joelhos e com as
mãos e o rosto no chão. O chamado
para a oração é feito por um muezim (arauto), do alto de uma torre chamada minarete. Ela
faz parte do lugar de adoração pública muçulmana, a mesquita.
O terceiro pilar é o dever religioso de guardar o mês do jejum, o Ramadã. Esse jejum
comemora a primeira revelação
do Corão recebida por Maomé no ano de 610. Embora seja permitido comer à noite,
durante um mês inteiro os muçulmanos têm que jejuar durante as horas em que há luz do
sol.

O quarto pilar da fé islâmica é o dever de dar esmolas aos pobres. Os muçulmanos têm que
dar 2,5 por cento de seus
ganhos e outras formas de riqueza, conforme determinado por
um complicado sistema.

O quinto e último pilar é o haj, a peregrinação à cidade de Meca, onde nasceu Maomé. Todo
muçulmano que seja fisica e financeiramente capaz tem que fazer essa viagem pelo menos
uma vez na vida (a menos que seja um escravo).

Ainda existe um sexto pilar que muitos consideram secundário, que é atender a convocação
de jihad, que é o chamado para guerra, muitos deles vêem a guerra como algo espiritual, e
enfatizam o fato de terem que defender o islã contra o ocidente de forma geral, Israel e
Estados Unidos. E o próprio alcorão enfatiza o fato do suicídio terrorista, e para eles
aqueles que morrem dessa forma e na guerra para defender o islã tem a garantia da vida
eterna.

Principais Doutrinas:

Salvação: a salvação é alcançada através das obras, os muçulmanos entendem que suas
práticas religiosas, seus esforços os levaram ao céu, eles também vivem de forma a qual
não possuem certeza de sua salvação, sempre se esforçando ao máximo e de forma
constante para tentar garantir sua salvação.

Livro sagrado: o alcorão é a palavra de Deus literal dada a Maomé de forma sobrenatural
pelo anjo Gabriel, ela não possui erros nem falhas e deve ser seguida a risca.

Divindade: o deus ala é considerado único, ou seja todas as outros religiões estão erradas
em depositar sua fé em outra divindades falsas. Ala é um deus de autoridade, não
possuindo amor por aqueles que não merecem além de possuírem uma relação distante
com o mesmo, ao contrário do cristianismo que considera Deus como um pai próximo, ala é
um deus inalcançável e não se envolve com os homens além de acreditarem que o mesmo
é criador do bem e mal.

Predestinação: eles acreditam que todas as coisas tanto boas como más são destinadas
por ala.

O dia do juízo: ala irá colocar todos os homens diante de uma balança, aqueles que
tiverem suas obras e justiça própria pesadas serão salvos e os que não serão jogados no
inferno por toda a eternidade.
Conclusão

Entendemos que o islamismo é uma religião com práticas rigorosas e rígidas, enaltecendo
sempre as obras de seus fiéis. Além de descredibilizar todas as outras formas de fé e
possuir um único Deus e que muito se aproveitam de seu fanatismo e incerteza da salvação
para cometer atos terroristas em busca de alcançar a salvação.

Referências: livro "fatos sobre o islã".

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