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B)
Shahada: a declaração de fé, em que se afirma que "não há outra divindade
além de Alá e que Maomé é o seu profeta". Essa declaração é considerada a
pedra angular da fé islâmica e é o primeiro passo para se tornar um
muçulmano.
Salat: a oração ritual que deve ser realizada cinco vezes ao dia, em horários
determinados, e em direção à Meca. A oração é um ato de submissão a Alá e
serve para manter a conexão entre o indivíduo e seu Criador.
Zakat: a obrigação de dar esmolas e caridade aos pobres e necessitados. O
zakat é uma forma de ajudar aqueles que estão em necessidade e é
considerado um ato de purificação pessoal.
Sawm: o jejum durante o mês sagrado do Ramadã, que é o nono mês do
calendário islâmico. Durante esse período, os muçulmanos abstêm-se de
comer, beber e ter relações sexuais durante o dia, e se dedicam à reflexão e
oração.
Hajj: a peregrinação a Meca, que é o dever religioso mais importante para os
muçulmanos que têm meios financeiros e físicos para realizá-lo. O hajj é um
ato de adoração em que os muçulmanos se reúnem em Meca para realizar
uma série de rituais e orações, em uma demonstração de unidade e submissão
a Alá.
2.
O Islamismo nunca se tornou a religião predominante em Portugal, mas sua
presença no país remonta ao século VIII, quando o país fazia parte do Al-
Andalus, território dominado pelos muçulmanos na Península Ibérica. Durante
a Idade Média, houve uma influência significativa do Islã na cultura, arquitetura
e literatura portuguesas. Por exemplo, a cidade de Lisboa foi ocupada pelos
muçulmanos em 714 e foi governada por eles durante dois séculos, antes de
ser reconquistada pelos cristãos em 1147. Embora o Islamismo não tenha se
estabelecido como a religião predominante em Portugal, a presença
muçulmana no país aumentou significativamente nas últimas décadas, devido à
imigração de pessoas oriundas de países muçulmanos, principalmente do norte
da África e do Oriente Médio. Hoje em dia, existem comunidades muçulmanas
em várias cidades de Portugal, e a religião é reconhecida pelo Estado
português como uma das religiões oficialmente registradas. As comunidades
muçulmanas em Portugal têm se organizado em associações e mesquitas, e
têm trabalhado para se integrar à sociedade portuguesa. Em geral, a
adaptação do Islamismo à realidade histórica de Portugal tem sido marcada
pela coexistência pacífica com outras religiões e culturas, embora, como em
outros países europeus, haja desafios e questões relacionadas à integração de
imigrantes muçulmanos e ao diálogo inter-religioso.