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O que é liberdade? Do latim libertas, -atis, de liber, “homem livre” por oposição
ao escravo. Definir a liberdade é, sem dúvida, um dos exercícios mais
arriscados a que os filósofos se entregam, no Dicionário da Academia das
Ciências de Lisboa, das treze acepções, a primeira aponta para: “a condição de
um ser que está isento de constrangimento, atuando consoante as leis da sua
natureza. Dizem que a maior busca dos direitos humanos é a busca pela
liberdade e igualdade entre os povos, porém devemos compreender que o
conceito de liberdade é mutável de acordo os valores e características sociais e
culturais de cada sociedade humana.
Libertas (latim para "liberdade") é uma deusa romana e a encarnação da
liberdade.
Por fim sobre a cultura que vamos falar a seguir no que confere sobre direitos
humanos, antes de criticar, devemos compreender que iremos tratar de uma
cultura tão milenar quanto a cultura ocidental, mas com características e
organização social diferente da nossa.
O conceito de liberdade sobre direitos humanos deve compreender e respeitar
as diferenças culturais e sociais de cada povo.
Origem do islamismo
Princípios do islamismo
● Noé
● Abraão
● Moisés
● Jesus
● Muhammad
1981
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/declaracaoislamica.html
http://hrlibriary.umn.edu/instree/cairodeclaration.html
Carta Árabe dos Direitos Humanos 1994
História
Países predominantemente muçulmanos, como Sudão, Paquistão, Irã e Arábia
Saudita criticavam frequentemente a Declaração Universal dos Direitos
Humanos porque consideravam que não tomava em consideração o contexto
cultural e religioso dos estados não ocidentais. Em 1981, Said
Rajaie-Khorassani, representante do Irã pós-revolucionário na ONU, explicou a
posição do seu país diante da DUDH e afirmou que esta era uma “interpretação
secular da tradição judaica-cristã” e portanto não podia ser posta em prática
pelos muçulmanos sem infringir a lei islâmica.
A Sharia serve como diretriz para a vida que todos os muçulmanos deveriam
seguir. Elas incluem orações diárias, jejum e doações para os pobres.
Ela pode tanto ser a base do sistema de Justiça em países islâmicos onde o
Estado não é laico - onde o Corão praticamente se torna a Constituição -
quanto servir apenas de orientação para ações privadas de muçulmanos em
países laicos.
Por exemplo, um muçulmano que vive no Reino Unido e está na dúvida do que
fazer se um colega o convida para um bar após o trabalho pode procurar um
estudioso da Sharia. Ele então receberá conselhos que garantam que seus
atos estão dentro do permitido pela sua religião.
No entanto algumas atitudes permitidas pela Sharia não podem ser aplicadas
por cidadãos privados em países laicos por serem ilegais nesses locais.
Alguns países não-laicos, como a Arábia Saudita, por exemplo, aplicam uma
forma rígida e punitiva da lei, onde homicídio e tráfico de drogas podem ser
punidos com morte e onde adúlteros podem ser apedrejados.
Exigência de véu e roupa que cobre o corpo todo faz do tiro a única
modalidade em que as mulheres podem competir no Irã
Esporte
Exigência de véu e roupa que cobre o corpo todo faz do tiro a única
modalidade em que as mulheres podem competir no Irã
“As mulheres no Irã praticam vários esportes, eu mesma jogo tênis quando não
estou treinando tiro. Só que é difícil para uma atleta iraniana evoluir por causa
do véu, a roupa restringe os movimentos. No tiro, não atrapalha em nada. Por
isso optei por ele”, explica Narjes, que atira há três anos. Apesar das
dificuldades, Narjes afirma que não se incomoda com o véu. “Todas usam, é
obrigatório, então acaba virando um hábito”, diz ela, antes de sorrir e comentar
que também é adepta do alpinismo: “Dá até para escalar montanhas. Mas aí o
vestido sobre a roupa é um pouco mais curto…”.
Esporte
Exigência de véu e roupa que cobre o corpo todo faz do tiro a única
modalidade em que as mulheres podem competir no Irã
“As mulheres no Irã praticam vários esportes, eu mesma jogo tênis quando não
estou treinando tiro. Só que é difícil para uma atleta iraniana evoluir por causa
do véu, a roupa restringe os movimentos. No tiro, não atrapalha em nada. Por
isso optei por ele”, explica Narjes, que atira há três anos. Apesar das
dificuldades, Narjes afirma que não se incomoda com o véu. “Todas usam, é
obrigatório, então acaba virando um hábito”, diz ela, antes de sorrir e comentar
que também é adepta do alpinismo: “Dá até para escalar montanhas. Mas aí o
vestido sobre a roupa é um pouco mais curto…”.
O sorriso, por sinal, é constante nos lábios das meninas do Irã. Até quando
percebem que os olhares estão fixos em suas roupas, em viagens para
competições em países ocidentais. “Talvez os olhares incomodem quem não
acredita no véu. Eu acredito no Islã, então não me incomodo. Sorrio e nem
percebo”, diz Narjes, enquanto passa ao lado da equipe feminina de Bahrein,
todas também de véu, e lembra que há atletas de outros esportes de Bahrein
nos Jogos Mundiais Militares: “No país delas, o véu não é regra, então facilita
para outras atividades”.
O véu como opção – Dos 50 atletas que Bahrein trouxe para disputar os Jogos
Mundiais Militares, 12 são mulheres, distribuídas em atletismo, esgrima, vela,
taekwondo e tiro. Nem todas são muçulmanas, nem todas usam o véu. Não há
uma lei em seu país que exija que usem. As sargentos da polícia Lulwa
Alzayani, Aysha Hamad e Azza Alqassim, todas atiradoras de 26 anos, vestem
a hijab – uma espécie de lenço com que cobrem os cabelos, o mais leve dos
véus muçulmanos – porque querem.
“No meu país, não há obrigatoriedade. Temos pessoas de várias religiões lá,
não apenas muçulmanos, cada uma com seu costume. Usar ou não o véu é
uma decisão entre você e Deus. O Islã está no coração”, diz Azza. Aysha
afirma que o véu não atrapalha no tiro e confirma o que a companheira de
equipe disse: “É uma escolha”, diz ela. As três entraram para a Academia de
Polícia da cidade de Riffa há oito anos e, durante o curso, descobriram a
vocação e a precisão no tiro. Desde então, treinam de quatro a cinco horas por
dia. E, com outras 12 mulheres, formaram a primeira seleção feminina de tiro
do Bahrein, há seis anos. A equipe ficou hoje em 12º lugar na classificação
geral.
No Irã, é crime uma mulher ficar sem véu ou dançar em público. O país vive
uma onda de protestos desde a morte de Mahsa Amini, jovem presa por
supostamente usar o véu de forma errada.
A mulher muçulmana poderá sair sozinha a hora que lhe convier e qualquer
homem deverá (tem a obrigação de)abaixar seu olhar para uma mulher
muçulmana. Uma exceção a esta regra é a regra geral da sociedade atual em
que há o perigo de assaltos ou outro tipo de violência, mas não há relação com
a religião.
Mulheres podem exercer seu trabalho e manter seus estudos, inclusive são
encorajadas para isso, pois são elas que devem instruir os filhos e parentes
mais jovens. Mulheres devem sim ser cultas e trabalhadoras, existem mulheres
em todas as áreas na polícia, médicas, astronautas, engenheiras, enfermeiras,
arqueólogas, professoras, advogadas, antropólogas, matemáticas,
neurocientistas e outras que compõem inúmeras carreiras.
A jovem Mahsa Amini foi detida pela Polícia da Moralidade no Teerã no dia 13
de setembro. Com apenas 22 anos, ela foi acusada de infringir o rígido código
de vestimenta feminino ao deixar uma mecha do cabelo aparecer. Mahsa
entrou em coma e faleceu três dias depois do ocorrido no hospital. O Irã
afirmou que a garota morreu devido a uma doença, mas sua família alega que
houve espancamento.
Crítica
Podemos concluir que as práticas de punições para quem infligir a lei islâmica
também varia de acordo com o país que as adota, sendo em alguns casos
mais extremos mais rígidas com aplicação de punições físicas como