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Islamismo
Alvo da lição
O aluno será capaz de
saber conhecer um pouco sobre origem, crenças e
doutrinas do islamismo;

sentir perceber que todos os que creem e praticam o


islamismo não confessam a Jesus Cristo como
Senhor e Salvador;
agir orar por eles e buscar oportunidades para
evangelizá-los, usando o que aprendeu nesta lição.
1. Só há um Deus, Soberano e Todo-Poderoso.
2. Há somente uma revelação divina verdadeira.
3. Deus determina o padrão de conduta de seu povo.
4. O verdadeiro crente professa publicamente sua fé,
ora diariamente, jejua, dá esmolas aos pobres.
5. Todos seremos julgados.
6. Há vida eterna após a morte.
Introdução

Islã vem do verbo árabe islãm, que significa


“submeter”; e “muçulmano” vem do árabe muslim, que
quer dizer “submisso”.

O islamismo começou em 622 d.C. quando Maomé se


tornou chefe religioso e político da primeira
comunidade muçulmana. Por conquista e proselitismo,
expandiu-se rapidamente pelo mundo inteiro.
O Islamismo Entrou No Brasil Atraves De Pessoas Escravizadas No Inicio Seculo XX

Antes dessa escravidão chegar ao Brasil colônia de Portugal, já existia a chamada


escravidão domestica em algumas regiões da África, a pessoa era obtida e escravizada
por meio de guerra tinha certa liberdade.
A ESCRAVIDÃO ISLAMICA.
O comercio de pessoas em grande escala ocorreu apos o contato do povo árabe
com os povos subsaarianos, a partir do Séc. VIII.
O norte da África foi conquistado pelos Árabes que islamizou essa região.
A região da África Subsaariana é composta por 47 países: África do Sul, Angola, Benin,
Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Camarões, Cabo Verde, Chade, Congo, Costa do Marfim,
Djibuti, Guiné Equatorial, Eritréia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Ilhas
Comores, Lesoto, Libéria, Madagáscar, Maláui, Mali, Mauritânia, Maurício, Moçambique,
Namíbia, Níger, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, Ruanda, República Democrática
do Congo (Ex-Zaire), São Tomé e Príncipe, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Sudão,
Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.

População
Dados do Banco Mundial apontam que essa é a região mais pobre do planeta. Ao
menos 37% da população, de 973,4 milhões de pessoas, vivem na região urbana. A
renda per capita é de US$ 1.638 e a esperança de vida ao nascer é de 58 anos.
Qual é a fonte de tudo isso o preconceito racial. No inconsciente dos magrebinos, a
escravidão deixou tantos vestígios que, para eles, um "negro" continua sendo um
escravo.
Em suma, na sociedade atual do norte da Africa a distinção entre escravos e homens
livres passa pela cor da pele. No mundo árabo-mulçumano ainda são raros os cargos
publicos de pessoas que não seja branca.
O tráfico negreiro transatlântico foi menos devastador que o comércio árabo-
muçulmano. O que os diferencia?
Eu só falo de genocídio para descrever o comércio de escravos transaariano e oriental. O
comércio transatlântico, praticado por ocidentais, não pode ser comparado ao genocídio. A
vontade de exterminar um povo não foi provada. Porque um escravo, mesmo em condições
extremamente más, tinha um valor de mercado para o dono que o desejava produtivo e
com longevidade. Para 9 a 11 milhões de deportados durante essa época, existem hoje 70
milhões de descendentes. O comércio árabo-muçulmano de escravos deportou 17 milhões
de pessoas que tiveram apenas 1 milhão de descendentes por causa da maciça castração
praticada durante quase catorze séculos.

Estima-se que, no século XIX, 14 milhões de africanos estavam escravizados. A escravatura


interna existia antes e durante o tráfico árabo-muçulmano e transatlântico. Foram os
árabes muçulmanos que começaram o tráfico de escravos em grande escala. Como
Fernand Braudel apontou, o tráfico de escravos não foi uma invenção diabólica da Europa.
São os muçulmanos árabes que estão na origem e o praticaram em grande escala. Se o
tráfico atlântico durou de 1660 a 1790, os muçulmanos árabes atacaram os negros do
sétimo ao vigésimo século e foram os únicos a praticar o tráfico de escravos.
Em 711 d.C., um grupo de muçulmanos do Norte de África, liderado pelo general berbere
Tariq ibn-Ziyad, invadiu a Península Ibérica.

Os mouros eram conhecidos como berbere, Mas o conceito de mouro já se tinha


espalhado pela Europa Ocidental. Mouro passou a significar qualquer pessoa que fosse
muçulmana ou tivesse pele escura; ocasionalmente, os europeus distinguiam entre
"mouros negros" e "mouros brancos".

Como vê o papel de Portugal nesse trafico transatlântico?


Os portugueses tinham acidentalmente capturado um nobre mouro Adahu, em 1441. Este
último ofereceu-se para comprar sua liberdade em troca de seis escravos negros e isso
ocorreu em 1443. Depois disso, Dinis Dias desembarcou no Senegal e trouxe para Lagos
quatro cativos, situação que marca o início do tráfico sistemático.

Os portugueses foram, assim, os primeiros a importar escravos para o trabalho agrícola.


Eles transportavam entre 700 e 800 cativos por ano desde os postos comerciais e fortes na
costa africana. Os pioneiros neste tráfego foi Gonçalves Lançarote em 1444. Em seguida, foi
a vez do navegador Tristão Nunes comprar aos mouros um número significativo de cativos
africanos, para aumentar o seu número em São Tomé e Portugal. Em 1552, 10% da
população de Lisboa consistia de escravos mouros ou negros.
I. Por que o homem é um ser religioso?

Nasceu em Meca, Arábia, em 570 d.C.,


descendente de Abraão pela linha de Ismael.
Cedo, ficou órfão dos pais, sendo criado por
familiares. Passou um tempo no deserto com os
beduínos e teve uma ama de leite entre eles.
Certo dia, num retiro desses numa caverna,
Maomé disse que o anjo Gabriel veio até ele e o
mandou recitar uns versos mandados por Deus.
Esse foi o começo do Alcorão, que quer dizer ‘a
recitação’. Após vários conflitos, os árabes
aceitaram a nova religião, que lhes dava uma
união política e cultural que nunca antes
experimentaram.
Com sua morte em 632, quatro líderes sucederam a liderança, são os quatro califas
ortodoxos: Abu Bakr (632-634), um dos sogros de Maomé; depois foi Ornar (634-
644), reconhecido como fundador do império árabe; em seguida Otmã (644-656)
promulgou o texto único do Alcorão; e Ali liderou os muçulmanos a partir dessa data
até 661, quando foi assassinado numa mesquita em Kufa, Iraque, Os muçulmanos
simpatizantes de Ali deram origem aos shiitas. Ali reivindica a sucessão por ter sido
cassado com Fatima a ultima filha viva de Maomé na época.

O império Islâmico logo se expandiu por todo o Oriente Médio, sul da Ásia,
norte da África e Península Ibérica, pela força da espada.“

. Os xiitas começaram como uma facção política: literalmente "Shiat Ali", ou partido
de Ali.
O Ali em questão era genro do profeta Maomé, e os xiitas reivindicam o direito dele e
o de seus descendentes de liderar os muçulmanos.
Ali foi morto como resultado de intrigas, violência e guerras civis que marcaram seu
califado. Ele tinha dois filhos, Hassan e Hussein. No entanto, foi negado a eles o
direito — que muitos consideravam legítimo — de suceder Ali
Acredita-se que Hassan foi envenenado por Muawiyah, o primeiro califa — isto é, o
líder dos muçulmanos da dinastia omíada. Já seu irmão Hussein morreu em um campo
de batalha, junto com vários membros de sua família.
Xiitas descendentes direto de Maomé Sunita não são puros de sangue.
Maomé era ismaelita, veio a Meca, região norte, cuja família administrava a pedra
negra ka'aba, caaba, na forma aportuguesada, que significa "cubo", em árabe," e
o poço considerado sagrado, Zanzam, que os muçulmanos, ainda hoje, acreditam
ser a fonte onde Agar deu de beber a Ismael. Segundo a Bíblia, essa fonte localiza-
se em Berseba, atualmente sul de Israel, e não em Meca (Gn 21.14, 19)

A divindade dos muçulmanos: o conceito islâmico de monoteísmo foi tirado do judaísmo,


de que se aproxima mais do que cristão, por ser monoteísmo absoluto É legalista, e exige de
seus adoradores práticas rituais como virtudes necessárias para a salvação. Seguem as leis
dietéticas, semelhante ao judaísmo. Eles adoram a uma só divindade. Allah, em árabe, ou
Alá. na forma aportuguesada.
A história registra na antiguidade muitas religiões monoteístas que, no entanto, eram pagãs.
Adorar a uni único ídolo é monoteísmo falso. O monoteísmo foi ensinado no Egito,
implantado pelo Faraó
Amenotepe IV, também chamado Akenaton, que estabeleceu o culto ao deus Aton,
representado pelo disco solar.“ Ser monoteísta não significa necessariamente adorar
o mesmo Deus de Israel.

Embora o judaísmo defenda, também, um monoteísmo absoluto, o Antigo


Testamento propicia clima e ambiente para permitir a doutrina da Trindade, estando
implícito: "façamos o homem" (Gn1,26); "eis que o homem é como um de nós,
sabendo o bem e o mal"

(Gn 3.22); "desçamos e confundamos" (Gn 11.7); por isso não contradiz a Trindade no
Novo Testamento. Deus é um, mas essa unidade é composta. A confissão de fé dos
judeus declara: "Ouve Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR". A palavra
hebraica para "único" é *irm (echad), "um, mesmo, único, primeiro, cada, uma
vez“.

Para eles, a Trindade são três Deuses que seriam Alá, Jesus e Maria. Diz o Alcorão: que
quem atribuir parceiros a Deus terá sua entrada no céu vedada.

Para os mulçumanos eles é ultima esperança para o mundo corrompido e Maomé o


ultimo profeta de Deus.
Judeus, cristãos e muçulmanos. Na mente de um muçulmano, geralmente, existe esta
idéia: "Deus estabeleceu ao longo da história três religiões: o judaísmo, o cristianismo e o
islamismo".

Eles acreditam ter Deus, primeiro, enviado Moisés para estabelecer o judaísmo, mas dado
à desobediência dos judeus, ele dispersou-os pelo mundo todo e enviou a Jesus, para
estabelecer o cristianismo. Porém, no século V, o cristianismo corrompeu-se tanto que
Deus enviou Maomé a fim de estabelecer o islão, "sua revelação final". Crêem que o islão
inclui tanto o judaísmo como o cristianismo e acrescentam, ainda, que Abraão era
muçulmano. Na sua mente, tudo é islamismo.
II. A vida religiosa dos islâmicos

1. O Alcorão

2. O muçulmano

3. Os cinco pilares do Islã


a. A profissão de fé.
b. A oração.
c. O jejum.
d. A esmola.
e. O Hajj, a peregrinação a Meca.
II. A vida religiosa dos islâmicos

1. O Alcorão
2. O muçulmano
3. Os cinco pilares do Islã
4. Deus ou Alá
5. A lei islâmica, a sharia
6. O Jihad, ou luta
7. O Juízo
8. A mulher no islamismo
II. A vida religiosa dos islâmicos

9. Jesus no islamismo
a. foi profeta, como antes Dele haviam sido Davi,
Moisés, Jacó, Isaque, Ismael e Abraão;

b. foi filho de Maria, não Filho de Deus, pois “Deus não


tem filhos” (Alcorão, cap.10);

c. não morreu na cruz. Quem ali morreu foi outro que só


parecia ser Ele (Alcorão, cap.4).
O Deus revelado na Bíblia é único, mas subsiste, eternalmente em três Pessoas
distintas: o Pai, o Filho e o Espírito (Mt 28.19);
Alá no entanto, é um organismo estéril. Não podem ser, ambos, apenas,
nomes diferentes do mesmo Deus. O nome árabe Allah, usado no Alcorão para sua
divindade, não é bíblico.

Alá era uma das divindades da Arábia pré-islâmica, adorada pela tribo dos coraixitas,
de onde veio Maomé: "os árabes, antes da época de Maomé, aceitavam e adoravam,
de certa forma, a um deus supremo chamado Alá".26 A edição Gibb registra: "Alá era
conhecido pelos árabes pré-islâmicos; era uma das deidades de Meca.

Há inúmeras evidências irrefutáveis na história e na arqueologia de que Alá não veio


nem dos judeus e nem dos cristãos.

É verdade que o nome "Alá" aparece na Bíblia árabe, e isso leva os muçulmanos e, até
mesmo muitos cristãos, a acreditar em que Alá é a forma árabe do Deus Jeová de
Israel, revelado na Bíblia Isso é um equivoco. A primeira tradução da Bíblia para o
árabe aconteceu em 900 e os tradutores colocaram por medo de represálias.
O Jesus do Alcorão. O Jesus mencionado no Alcorão é um mero mensageiro. Na teologia
islâmica, o Senhor Jesus não é reconhecido como Deus, nem como o Filho de Deus, nem
como Salvador, nem morreu pelos nossos pecados e nem ressuscitou.

A cristologia deles provém de fundamentos falsos apresentados no Alcorão, por isso


consideram Maomé como o último mensageiro, "o selo dos profetas", e superior a Jesus.

Os ensinos gerais de Maomé vieram de suas próprias mulheres (pois foi poligamo e possuiu
harém), e algumas eram de origem judaica e cristã:

OS CINCO PILARES DO ISLAMISMO:


Crenças e práticas. A parte teológica do islamismo é o ima,convicção e compromisso de
aceitar Deus como Senhor e de sua submissão total à sua vontade. Sua crença consiste em:
fé em Deus. fé nos anjos, fé nos livros sagrados, fé nos profetas, fé no dia do juizo final e fé
nos decretos divinos, pois são fatalistas. Aparentemente, as mesmas crenças judaicas e
cristãs, mas. já vimos, que o conceito deles é contrário ao pensamento bíblico.

O lado prático, os pilares ou as colunas, é o din, são as obrigações distintivas do islamismo.


É o credo islâmico e o orgulho dos muçulmanos, consideram-se numa posição espiritual
acima dos cristãos e dos judeus por causa dessas obrigações. O cristianismo, porém, não é
religião de obrigações e ritos, e, sim, de liberdade.
O paraíso de Alá. O céu oferecido no Alcorão é sensual e ofensivo aos cristãos. O paraíso
de Alá é descrito no Alcorão como um lugar com rios, árvores frutíferas e mulheres
(Alcorão, 4.57; 47.15). Essa ideia veio do zoroastrismo, antiga religião dos persas.

Acredita-se que quando o muçulmano morre na Jihad, "guerra santa", vai


imediatamente, para o paraíso, no entanto, os demais, só no dia do juízo.
III. Islamismo e fé cristã

1. A Bíblia
Não é uma coleção de revelações dadas a um homem só,
por um anjo. Deus falou “muitas vezes e de muitas
maneiras, aos pais, pelos profetas” (Hb 1.1); “homens
santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito
Santo” (2Pe 1.21).
III. Islamismo e fé cristã

2. O Deus da Bíblia
a. É Todo-Poderoso, mas também é o próprio amor
(Êx 34.6-7; Jo 3.18; Rm 5.8; 1Jo 4.8-9).
b. Revela Sua vontade por meio de palavras de homens
“movidos pelo Espírito Santo”.
c. É Senhor absoluto da história (Is 45.19-21). d. Julga o
mundo, mas “confiou todo julgamento ao Filho”
( Jo 5.22; Mt 25.31-32).
III. Islamismo e fé cristã

3. O Jesus da Bíblia
a. É profeta, sim, mas é também o Filho unigênito de
Deus (Dt 18.18-19; Mt 17.5; Jo 4.46; Rm 1.1-3).
b. É Deus ( Jo 5.18; 8.58).
c. Sua Pessoa e obra são confirmadas pelas profecias do
Antigo Testamento (Mt 11.4-5; Lc 24.44-48).
d. Morreu na cruz, de verdade, como sacrifício – o único
que salva do pecado (1Co 15.1-4).
III. Islamismo e fé cristã

3. O Jesus da Bíblia
e. Ressuscitou, cumprindo as profecias (Rm 1.4;
Ap 1.17-18).
f. Voltará para julgar o mundo e estabelecer Seu reino
eterno (Dn 7.13-14; 2Co 5.10).
g. A salvação e o perdão vêm pela fé Nele, não pelas
obras (Ef 2.8-10; Rm 8.1).
III. Islamismo e fé cristã

4. A vida futura que a Bíblia garante aos salvos


a. Estaremos para sempre com o Senhor e com todos os
salvos (1Ts 4.14-17).
b. Veremos Jesus face a face e compartilharemos a Sua
santidade (1Jo 3.2-3).
c. Teremos serviço a prestar em condições perfeitas
(2Pe 3.13; Lc 19.16-19).
d. O mundo vindouro terá tudo restaurado; será governado
por Cristo, “Rei dos reis e Senhor dos senhores”
(Rm 8.19-23; Ap 11.15).
Conclusão

Cristianismo e islamismo têm alguns pontos em comum:


1.são religiões de um livro (cada uma tem o seu);
2.cada um tem seu fundador e mestre principal;
3.cada um tem sua visão do mundo e da realidade;
4.cada um exige submissão total a Deus; (o deus dos
mulçumanos é um ídolo eles adoram uma entidade adorada por
Maomé)
5.cada um requer que os valores religiosos determinem o
comportamento de seus seguidores na sociedade.
Conclusão

Ao comparar as duas religiões, temos que empregar como padrão


os valores de nosso Deus, a Sua Palavra escrita, e a Sua Palavra
viva, pois “em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a
luz” (Sl 36.9). Pelo que concluímos:
1.“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não
imputando aos homens as suas transgressões” (2Co 5.19);
2.Jesus realmente é Senhor e Salvador, e a Sua vinda foi a maior
intervenção de Deus na história do mundo por Ele criado.

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