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25/02/2024, 17:08 Em ato na Paulista, Bolsonaro defende anistia para presos do 8 de janeiro | São Paulo | G1

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SÃO PAULO

Em ato na Paulista, Bolsonaro defende anistia para presos do 8 de


janeiro
Manifestação foi convocada pelo ex-presidente em meio às investigações sobre a participação dele em uma tentativa de golpe de
Estado. Em discurso, negou a tentativa de golpe. Manifestação ocupou 6 quarteirões da avenida.

Por g1 — São Paulo


25/02/2024 13h06 · Atualizado há 39 segundos

Veja imagens aéreas de ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista por volta das 14h30.

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25/02/2024, 17:08 Em ato na Paulista, Bolsonaro defende anistia para presos do 8 de janeiro | São Paulo | G1

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro em discurso
durante um ato neste domingo (25) na Avenida Paulista. O ato foi convocado por Bolsonaro e ocupou cerca de 6
quarteirões da via.

"O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneira de nos vivermos
em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro (...) uma anistia para
aqueles pobres coitadas que estao presos em Brasilia. Nós não queremos mais que seus filhos sejam
órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridas no Brasil. Agora
nos pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para seja feita justiça em
nosso Brasil", disse o ex-presidente.

Bolsonaro também negou ter tentado dar um golpe de estado. O ex-presidente, ex-ministros e assesores e
militares são alvos de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga essa tentativa de golpe.

Os apoiadores começaram a chegar pela manhã e os discursos tiveram início por volta das 14h30. Bolsonaro
chegou por volta das 15h, acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Além de Bolsonaro, discursaram o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, a ex-primeira-dama, Michelle, o
governador de São Paulo, Tarcísio de Freita (Republicanos), o pastor Silas Malafaia e parlamentares apoiadores do
ex-presidente.

Em geral, os discursos fizeram a defesa de Bolsonaro e do governo do ex-presidente.

Valdemar falou antes da chegada de Bolsonaro – os dois estão proibidos de se encontrar por serem ambos
investigados pela tentativa de golpe. O presidente do PL disse que, graças aos eleitores de Bolsonaro, a legenda se
tornou o "maior partido do Brasil".

A ex-primeira-dama fez um discurso de motivação religiosa.

"Desde 2017, nós estamos sofrendo, nós estamos sofrendo por exaltarmos o nome de Deus, porque o meu
marido foi escolhido e por que ele declarou que era Deus acima de tudo", disse Michelle.

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Bolsonaro chegou à Paulista de carro e sob escolta para ato com apoiadores neste domingo (25). — Foto: Carla Carniel/Reuters

Tarcísio de Freitas agradece Bolsonaro e o chama de amigo


Ex-ministro de Bolsonaro e eleito governador de SP com o apoio dele, Tarcísio de Freitas agradeceu o ex-
presidente, a quem chamou de amigo.

"Eu não vou chamar nem de presidente agora, vou chamar de Bolsonaro, meu amigo Bolsonaro. Você
não é mais um CPF, você não é mais uma pessoa, você representa um movimento", afirmou.

Tarcísio também fez elogios ao governo de Bolsonaro e disse que o público "estava com saudade de vestir o verde
e amarelo."

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Tarcísio de Freitas estende a mão de Bolsonaro durante ato na Paulista neste domingo (25). — Foto: Reprodução/Youtube
Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram duas condenações:

· a primeira pelos ataques sem provas ao sistema eleitoral durante reunião com embaixadores no Palácio da
Alvorada em julho de 2022;

· A segunda, por abuso de poder político e econômico durante as celebrações dos 200 anos da independência.

Apoiadores de Jair Bolsonaro se reúnem na Avenida Paulista em manifestação convocada pelo ex-presidente para este domingo (25). — Foto: g1

Camisetas amarelas
Os apoiadores do ex-presidente chegaram ao local nas primeiras horas da manhã, com bandeiras do Brasil e
camisetas amarelas.

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Alguns portavam bandeiras de Israel. Na última semana, o governo de Benjamin Netanyahu foi criticado por
Lula, que chamou de genocídio a morte de palestinos em Gaza e comparou as ações do Exército israelense ao
extermínio de judeus por nazistas no Holocausto. Em resposta, Israel declarou Lula “persona non grata”, o que
significa que sua presença não é bem-vinda.

Alguns apoiadores levaram cartazes contrários ao comunismo e com lemas em defesa da pátria e da família.

Bandeiras de Israel foram vistas durante o ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (25), na Paulista — Foto: g1

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Apoiadores de Bolsonaro se reúnem na Avenida Paulista neste domingo (25) — Foto: g1

Lista de presentes
Estavam presentes:

Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle e o pastor Silas Malafaia; os governadores de São Paulo, Tarcísio de
Freitas (Republicanos); Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e Santa Catarina,
Jorginho Mello (PL); o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto – ele discursou antes da chegada de Bolsonaro;
os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) , Nikolas Ferreira (PL-GO) e Carla Zambelli (PL-SP); o senador Magno
Malta (PL-ES); o ex-deputado federal João Roma (PL); e outros.

Investigação da PF
Bolsonaro foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas. De acordo
com as investigações, o ex-presidente, alguns de seus ex-ministros e militares se organizaram para tentar um
golpe de Estado e impedir a chegada de Lula ao poder.

Esse plano incluía, de acordo com as investigações:

· desacreditar o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas com a disseminação de conteúdos falsos;

· fomentar, planejar e executar atos antidemocráticos, com acampamentos em frente a quartéis do Exército;

· monitorar opositores e autoridades, entre elas o ministro Alexandre de Moraes, do STF;

· elaborar documentos que pudessem fundamentar juridicamente iniciativas golpistas;

· incitar militares a aderirem ao golpe e pressionar aqueles que fossem contrários.

Os advogados de Bolsonaro afirmam que ele nunca pensou em golpe e que prestará depoimento às autoridades
quando tiver acesso à investigação.

O ex-presidente teve que entregar seu passaporte às autoridades e está proibido de manter contato com os
outros investigados, entre eles o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Braga Netto e Augusto

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Heleno, que são generais do Exército.

Apoiadores de Bolsonaro e vendedores ambulantes na altura do prédio da Fiesp, na Avenida Paulista — Foto: g1

A reunião
As investigações da PF revelaram que Bolsonaro, ainda no cargo, recebeu e pediu ajustes na minuta do golpe,
um documento elaborado com o objetivo de anular o resultado da eleição vencida por Lula e que também previa
a prisão de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma cópia da minuta foi
apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

A PF descobriu também um vídeo de uma reunião ministerial realizada em 5 de julho de 2022, três meses da
eleição, na qual Bolsonaro e seus então ministros discutiram ações para evitar a vitória de Lula. Essa gravação foi
encontrada no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro que está colaborando com as investigações.

Na reunião, Bolsonaro disse aos ministros que eles não poderiam esperar o resultado da eleição para agir.
Segundo a PF, o então presidente exigiu que seus ministros — "em total desvio de finalidade das funções do
cargo" — deveriam promover e replicar todas as desinformações e notícias fraudulentas quanto à lisura do
sistema de votação, com uso da estrutura do Estado brasileiro para "fins ilícitos e dissociados do interesse
público".

Ainda de acordo com a PF, na reunião o então ministro chefe do GSI, general Augusto Heleno, afirmou que
conversou com o diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para infiltrar agentes nas campanhas
eleitorais.

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Veja abaixo o que mais as investigações da PF revelaram:


· Bolsonaro discutiu o teor da minuta do golpe e pediu ajustes. A versão inicial previa a prisão dos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, mas Bolsonaro pediu que os nomes de Pacheco e Gilmar fossem retirados do documento. Ele
também quis que fosse mantido o trecho que previa a realização de novas eleições.

· Após as mudanças, Bolsonaro convocou generais e comandantes das Forças Armadas para apresentar a
minuta e pressioná-los a aderir ao golpe.

· O governo Bolsonaro mantinha uma estrutura de inteligência paralela que monitorava a agenda de autoridades
e era comandada pelo ex-assessor especial de Bolsonaro Marcelo Câmara.

· Uma das agendas acompanhadas em tempo integral era a de Alexandre de Moraes para, caso fosse dado o
golpe militar, ele pudesse ser preso. Segundo as investigações, Marcelo Câmara já tinha o "itinerário exato de
deslocamento do ministro" nas semanas finais de dezembro de 2022.

· Militares da ativa pressionaram colegas contrários ao golpe para tentar fazê-los aderir ao movimento. Em uma
das conversas captadas pela PF, o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, chegou a chamar o
comandante do Exército, general Freire Gomes, de "cagão".

· Bolsonaro convocou uma reunião em julho de 2022 com a alta cúpula do governo, incluindo o então ministro
da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para discutir estratégias que assegurassem a sua vitória nas eleições. Na
ocasião, o general Augusto Heleno, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), defendeu que, se
tivesse que "virar a mesa", que fosse "antes das eleições". A PF encontrou um vídeo da reunião em um
computador apreendido na casa de Mauro Cid.

· Em dezembro de 2022, o então chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, general Estevam Cals
Theóphilo Gaspar de Oliveira, se reuniu com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e disse que colocaria as tropas
especiais nas ruas se ele assinasse a minuta do golpe.

· O grupo agia em seis núcleos para organizar uma tentativa de golpe de Estado. Entenda aqui como, segundo
a PF, eles estavam articulados.

· A organização tinha cinco eixos de atuação: 1 - ataques virtuais a opositores; 2 - ataques às instituições (STF e
TSE) e ao sistema eleitoral; 3 - tentativa de golpe de estado; 4 - ataques às vacinas contra a Covid-19; e 5 - uso da
estrutura do estado para obter vantagens, como desvios de bens, a exemplo do caso das joias.

· Pessoas muito próximas a Bolsonaro, como Mauro Cid, ajudaram a articular e financiar os atos golpistas
que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Ele deu orientações e chegou
a receber de um major do Exército pedido de R$ 100 mil para ajudar na organização dos atos em Brasília.

· Em outra frente, o PL, partido de Bolsonaro, foi usado para financiar narrativas que atacavam as urnas
eletrônicas. O ápice dessa estratégia foi a apresentação de um estudo questionando o resultado da eleição.

· Na sede da legenda, os policiais encontraram um documento com argumentos para decretação do


estado de sítio. O advogado Fábio Wajngarten, que representa Bolsonaro, disse que o "padrão do conteúdo
não condiz com as tradicionais e reconhecidas falas e frases do presidente". Afirmou ainda que "não tem limite
a vontade de tentar trazer o Presidente Jair Bolsonaro para um cenário político que ele jamais concordou".

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Apoiadores de Bolsonaro fazem manifestação na Avenida Paulista

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