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( Nível Intermediário )
GÊ TOCK
Prezado aluno estudante de música (guitarra),
Gê Tock
Prof Guitarra – Curso MPB/Jazz
Conservatório de Tatuí/SP
ÍNDICE
5 – Cronograma de Estudos
6 – Acorde Dominante
7 – Trítono
18 – Modos Gregos
28 – Arpejos do Acorde “ 7+ “
36 – Formação do Acorde “ m7 “
41 – Arpejos do Acorde “ m7 “
45 – Acorde “ SUS “
47 – Acorde “ 7sus4(b9) “
49 – Avoid Notes
50 – Notas de Extensão
53 – Colcheia-Jazz
54 – Campo Harmônico Menor Harmônico
56 – Acorde “ 7+(#9) “
78 – Acorde Diminuto
98 – Escala Aumentada
Antes de mais nada, é preciso saber quanto tempo disponível você tem para estudar
diariamente. Obviamente, quanto mais tempo, melhor! Com isso determinado,
direcionar seu estudo para aquilo que você precisa naquele momento. Qual sua
prioridade e necessidade.
1) – Aquecimento:
Exercícios de digitação sobre padrões, por exemplo, com variação de andamento,
começando mais lento e aumentando gradativamente.
(Tempo sugerido: 30 mins diários)
2) – Exercícios Técnicos:
Prática de escalas, arpejos, padrões melódicos, leitura, etc., com variação de
andamento, começando mais lento e aumentando gradativamente.
(Tempo sugerido: de 1h à 2hs diárias de estudo)
3) – Estudos Harmônicos:
Montagem dos acordes com suas inversões, encadeamento harmônico, execução de
Harmonias de temas, etc.
(Tempo ideal: de 1h à 2hs diárias de estudo)
4) – Improvisação:
a)- conhecer a harmonia
b)- analisar a harmonia
c)- ter as escalas e arpejos na mão (mapeados no braço inteiro do instrumento)
d)- criação de motivos melódicos
e)- desenvolvimento de motivos melódicos
(Tempo ideal: de 2hs à 4hs diárias de estudo)
Obs.: É de suma importância ouvir com muita atenção os grandes improvisadores. Ouvir
no sentido do estudo, analisando cada nota emitida, a criação e desenvolvimento dos
motivos e idéias melódicas, a articulação, a respiração, as dinâmicas, as rítmicas. Este é
um assunto longo, que requer não somente tempo, dedicação e concentração aos
estudos, mas muita vivência musical.
5
ACORDE DOMINANTE
Ex.: G7
T 3M 5J 7m
Obs.: A Escala Blues também é conhecida como PENTA BLUES. (É a Pentatônica Menor
com a inclusão da 4A).
Ex.: G7
6
TRÍTONO
7
8
FORMAÇÃO DO ACORDE DOMINANTE => POSIÇÃO FUNDAMENTAL E INVERSÕES
Ex.: G7
G7 (Posição Fundamental)
9
G7/D (2ª Inversão – 5ª no baixo)
10
G7 (Posição Fundamental)
11
G7/D (2ª Inversão – 5ª no baixo)
12
G7 (Posição Fundamental)
13
ARPEJOS DO ACORDE DOMINANTE – SISTEMA 5 => CAGED 5 Regiões (Ex.: G7)
Acorde Arpejo
14
G7 = MODO MIXOLÍDIO G7 = ESCALA BLUES
15
OBSERVAÇÃO:
16
CAMPO HARMÔNICO MAIOR
17
MODOS GREGOS
18
CÍRCULO DE 4ªs => PADRÃO HARMÔNICO IIm7 - V7 - I7+
19
CAMPO HARMÔNICO MAIOR – TÔNICAS => 6ª Corda (Ex.: “C”)
I7+ = C7+ Modo Jônio
V7 = G7 Modo Mixolídio
20
CAMPO HARMÔNICO MAIOR – TÔNICAS => 5ª Corda (Ex.: “C”)
V7 = G7 Modo Mixolídio
21
CAMPO HARMÔNICO MAIOR – TÔNICAS => 4ª Corda (Ex.: “C”)
V7 = G7 Modo Mixolídio
22
FORMAÇÃO DO ACORDE “ 7+ “ => POSIÇÃO FUNDAMENTAL E INVERSÕES
Ex.: C7+
23
C7+/G (2ª Inversão – 5ª no baixo)
24
C7+ (Posição Fundamental)
25
C7+/G (2ª Inversão – 5ª no baixo)
26
C7+ (Posição Fundamental)
27
ARPEJOS DO ACORDE “ 7+ “ – SISTEMA 5 => CAGED 5 Regiões (Ex.: C7+)
Acorde Arpejo
28
SOBREPOSIÇÃO (OU SUPERPOSIÇÃO) DE ARPEJOS
7+ => Para fazer uma sobreposição em cima desse acorde, devemos primeiramente
lembrar da AVOID NOTE, para que não se faça um arpejo inadequado sobre ele. Neste
caso, como este é um Acorde Maior, a Avoid Note é sempre a “ 4J “ da escala,
considerando-o como I7+ (Jônio). Aqui, substituímos a “ 4J ” pela “ 4A “. E fazemos isso
em todos os demais Acordes do Campo Harmônico (CH) da tonalidade que contenham
essa nota. Além do seu próprio arpejo (I7+), podemos arpejar os seus relativos (IIIm7 e
VIm7). Restam 4 acordes do CH que teem a 4J do Acorde I7+ (vide Campo Harmônico
Maior). São eles: o IIm7; o IV7+; V7 e o VIIm7(b5). Portanto, para estes acordes,
substituímos essa nota (4J) pela (4A), ficando dessa forma: II7; #IVm7(b5); V7+ e
VIIm7.
Ex.: Tonalidade de C
Ao efetuar esta substituição, obtém-se o MODO LÍDIO. Portanto, fica muito interessante
sobrepor arpejos de acordes que contenham essa nota, a 4A.
No caso do exemplo, o Acorde de C7+ é Jônio em sua tonalidade, mas ao efetuar a
substituição da nota no Modo, ele passa a ser um Lídio. Então, podemos arpejar sobre
o Acorde de C7+, os acordes que conterão essa nota, neste caso, G7+; Bm7; D7 e
F#m7(b5).
29
30
CAMPO HARMÔNICO MENOR
São 3 os CH menores:
- Menor Natural
- Menor Harmônico
- Menor Melódico
Da mesma forma como o CH Maior, os CH Menores também serão formados pelas notas
das 3 escalas, neste caso, Menores Natural (ou Antiga), Harmônica e Melódica. As
escalas Menor Harmônica e Menor Melódica são derivadas da Escala Menor Natural.
31
CAMPO HARMÔNICO MENOR NATURAL
MODOS
32
CAMPO HARMÔNICO MENOR NATURAL – TÔNICAS => 6ª Corda (Ex.: “Am”)
Im7 - Am7 Modo
bVII7 - G7 Modo
33
CAMPO HARMÔNICO MENOR NATURAL – TÔNICAS => 5ª Corda (Ex.: “Am”)
bVII7 - G7 Modo
34
CAMPO HARMÔNICO MENOR NATURAL – TÔNICAS => 4ª Corda (Ex.: “Am”)
bVII7 - G7 Modo
35
FORMAÇÃO DO ACORDE “ m7 “ => POSIÇÃO FUNDAMENTAL E INVERSÕES
Ex.: Cm7
36
Cm7/G (2ª Inversão – 5ª no baixo)
37
Cm7 (Posição Fundamental)
38
Cm7/G (2ª Inversão – 5ª no baixo)
39
Cm7 (Posição Fundamental)
40
ARPEJOS DO ACORDE “ m7 “ – SISTEMA 5 => CAGED 5 Regiões (Ex.: Cm7)
Acorde Arpejo
41
ESCALA PENTATÔNICA
É a Escala que contém 5 notas. É uma Escala que vem da Escala Maior (7 notas), onde
os intervalos que geram dissonância (2m) entre notas, são suprimidos. Por esse motivo
esta Escala não tem Tensão.
Temos a Pentatônica Maior e Pentatônica Menor.
Na Penta Maior, as notas suprimidas da Escala Maior são o IV e VII graus.
Na Penta Menor, as notas suprimidas da Escala Menor Natural são II e VI graus.
Vejamos:
MAIOR
MENOR
(Ex.: C)
Acorde Modo
43
ESCALA PENTATÔNICA MENOR
(Ex.: Cm)
Acorde Modo
44
ACORDE “ SUS “
É um acorde chamado de SUSPENSO (ou simplesmente “SUS”), porque não possui a 3ª,
sendo assim, não se caracteriza como acorde Maior ou Menor.
Essa 3ª será substituída pela 4ª (mais comum) ou pela 2ª (menos comum) que são as
notas que estão imediatamente acima e abaixo dela na escala.
Desta forma:
Obs.: a grafia correta, acadêmica, para este tipo de acorde é sempre usando o a
expressão “SUS”. Mas para efeitos práticos, aceita-se também a grafia sem a expressão
“SUS”.
É interessante notar que, apesar da 3M e 4J não serem compatíveis num mesmo acorde,
porque formam um intervalo de 2m entre elas, existe uma maneira de utilizarmos as 2
notas juntas. O procedimento é:
1)- Devemos observar a distribuição das notas na formação do acorde. Quando a 3M
está abaixo da 4J (figura 1 abaixo), temos um intervalo de 2m entre elas, o que torna
inviável a utilização das 2 notas juntas.
2)- Inverter a posição das 2 notas, colocando a 4J abaixo da 3M (figura 2 abaixo), desta
forma teremos um intervalo de 7M entre elas, o que torna a sonoridade do acorde
bastante interessante. Neste caso devemos cifrar o acorde como “(add4)”. A expressão
“(add4)” significa que a 4ª foi adicionada à Tríade do acorde. Todas as vezes que surge
a expressão “add” entre parênteses, é porque essa nota foi adicionada junto às demais
notas do acorde.
45
ACORDE “SUS” com ‘’4” – “4/7” – “4/7/9” ou “7/9/11” = Ex.: G
Gsus4 ou G4 Gsus4 ou G4
G7/9/11 G7/9sus4
G7/9sus4 G7/9/11
46
ACORDE “ 7sus4(b9) “
Ao observar a formação desse tipo de Acorde, encontramos essas notas (Tríade de Fm,
mais o baixo G) numa mesma Escala => Eb Maior.
Portanto, para improvisar sobre este tipo de Acorde, pensamos nele como FRÍGIO.
Partindo da nota G, III grau da Escala de Eb Maior.
47
ACORDE “ 7sus4(b9) “ = Ex.: G7sus4(b9)
Acorde Modo
48
AVOID NOTES
São notas a serem evitadas. São assim consideradas porque apresentam um intervalo
de 2m/9m com alguma nota do acorde em execução, obtendo uma sonoridade
dissonante. Elas devem ser utilizadas apenas como “NOTAS DE PASSAGEM”, emitidas
em tempos fracos, sem acentuação, de curta duração, nunca iniciando ou concluindo
uma melodia/frase musical. A utilização delas é entre notas de escala, cromáticas e
diatônicas.
Observamos as AVOID NOTES nas tonalidades Maior e Menor Melódica. Na tonalidade
Menor Natural, as avoid notes são as mesmas da sua Relativa Maior.
Na Menor Harmônica não há avoid notes, elas são consideradas apenas como notas
dissonantes.
Exemplo na Tonalidade de C:
Exemplo da escala de C
50
SOBREPOSIÇÃO (OU SUPERPOSIÇÃO DE ACORDES)
(Possibilidades de Arpejos)
51
Para Acorde “Cm7”, podemos usar (além dele):
52
COLCHEIA-JAZZ
53
CAMPO HARMÔNICO MENOR HARMÔNICO
O CH Menor Harmônico é originado da Escala Menor Harmônica, que por sua vez, é
originada da Escala Menor Natural, com a diferença no VII grau, onde esta nota é
elevada em meio-tom.
MODOS
54
Como visto anteriormente, não haverá AVOID NOTES nos modos do CH Menor
Harmônico, pois as notas serão tratadas como dissonantes nestes modos. A exceção
cabe ao 1º Modo, cuja Avoid Note será a bVI (6m).
- Meio-Diminuto
- Menor com 7M
- Maior com 7M e 5A
- Diminuto
55
OBSERVAÇÃO:
Todas as vezes que se encontre uma Cadência “ IIm7(b5) – V7 – Im7 ”, a melhor opção
é a Escala Menor Harmônica da tonalidade. Principalmente se o Acorde “ V7 ”
apresentar as notas de tensão “ b9 “ – “ b13 “ e/ou “ (#5) “. Aliás, mesmo que este acorde
“ V7 ” não cadencie com o “ IIm7(b5) ”, ou seja, se estiver “sozinho” no caminho da
resolução, esta escala é uma ótima opção de utilização.
Pensamos neste tipo de Acorde, sendo o VI grau de um CH Menor Harm (bVI7+). Assim,
o acorde de F7+(#9) será o VI grau do CH de Am Harm., portanto o modo à ser aplicado
sobre esse acorde será:
Outras sugestões para improvisar sobre este acorde, utilizando sobreposição de arpejo
de acordes, são:
56
CAMPO HARMÔNICO MENOR HARMÔNICO – TÔNICAS => 6ª Corda (Ex.: “Am”)
V7 - E7 Modo
57
CAMPO HARMÔNICO MENOR HARMÔNICO – TÔNICAS => 5ª Corda (Ex.: “Am”)
V7 - E7 Modo
58
CAMPO HARMÔNICO MENOR HARMÔNICO – TÔNICAS => 4ª Corda (Ex.: “Am”)
V7 - E7 Modo
59
FORMAÇÃO DO ACORDE “ m7(b5) “ => POSIÇÃO FUNDAMENTAL E INVERSÕES
Ex.: Am7(b5)
60
Am7(b5)/Eb (2ª Inversão – 5ª no baixo)
61
Am7(b5) (Posição Fundamental)
62
Am7(b5)/Eb (2ª Inversão – 5ª no baixo)
63
Am7(b5) (Posição Fundamental)
64
ARPEJOS DO ACORDE “ m7(b5) “ – SISTEMA 5 => CAGED 5 Regiões (Ex.: Am7/b5)
Acorde Arpejo
65
FORMAÇÃO DO ACORDE “ m7+ “ => POSIÇÃO FUNDAMENTAL E INVERSÕES
Ex.: Am7+
66
Am7+/E (2ª Inversão – 5ª no baixo)
67
Am7+ (Posição Fundamental)
68
Am7+/E (2ª Inversão – 5ª no baixo)
69
Am7+ (Posição Fundamental)
70
ARPEJOS DO ACORDE “ m7+” – SISTEMA 5 => CAGED 5 Regiões (Ex.: “Am7+”)
Acorde Arpejo
71
FORMAÇÃO DO ACORDE “ 7+(#5) “ => POSIÇÃO FUNDAMENTAL E INVERSÕES
Ex.: A7+(#5)
72
A7+(#5)/E# (2ª Inversão – 5ª no baixo)
73
A7+(#5) (Posição Fundamental)
74
A7+(#5)/E# (2ª Inversão – 5ª no baixo)
75
A7+(#5) (Posição Fundamental)
76
ARPEJOS DO ACORDE “ 7+(#5) “ – SISTEMA 5 => CAGED 5 Regiões (Ex.: “A7+(#5)”)
Acorde Arpejo
77
ACORDE DIMINUTO
78
CAMPO HARMÔNICO MENOR MELÓDICO
O CH Menor Melódico é originado da Escala Menor Melódica, que por sua vez, também
é originada da Escala Menor Natural, com a diferença, além do VII grau como na Menor
Harmônica, a nota do VI grau também será elevada em meio-tom.
MODOS
79
Este CH Menor Melódico apresenta uma variedade muito interessante de aplicação de
seus Modos. Pensando isoladamente na utilização desses Modos para improviso sobre
determinados acordes, podemos alcançar sonoridades bastante ricas dentro do
vocabulário musical. Vejamos alguns exemplos para esses Modos:
LÍDIO b7 => Este possui uma nomenclatura variada. Conhecido como “LID-MIX”, “MIX-
LID”, “MIX #4”, “LÍDIO-DOMINANTE”. Ideal para aplicação em Acordes Dominantes e
Dominantes com 9M, #11 e 13M.
EÓLIO b5 => Também conhecido como “LÓCRIO 9”. A característica deste modo é
possuir a “9M”. É ideal para aplicação em Acorde “m7(b5)”, principalmente quando este
não estiver cadenciando = IIm7(b5) – V7.
LÓCRIO b4 => Conhecido como “ESCALA ALTERADA (ALT)” ou “SUPER LÓCRIO”. Aqui
encontramos uma particularidade. O Acorde deste Modo é um Acorde “m7(b5)”. Mas
podemos extrair deste Modo, partindo da mesma Tônica, um Acorde DOMINANTE.
Enharmonizando algumas das notas do Modo, temos o Acorde e a Escala Alterada (Alt).
Desta forma:
80
AVOID NOTES
81
CAMPO HARMÔNICO MENOR MELÓDICO – TÔNICAS => 6ª Corda (Ex.: “Am”)
IV7 - D7 Lídio b7
V7 - E7 Mixolídio b6
82
CAMPO HARMÔNICO MENOR MELÓDICO – TÔNICAS => 5ª Corda (Ex.: “Am”)
IV7 - D7 Lídio b7
V7 - E7 Mixolídio b6
83
CAMPO HARMÔNICO MENOR MELÓDICO – TÔNICAS => 4ª Corda (Ex.: “Am”)
IV7 - D7 Lídio b7
V7 - E7 Mixolídio b6
84
CAMPO HARMÔNICO ALTERADO
O CH Alterado é originado da Escala Alt, que por sua vez é originada do VII Modo do CH
Menor Melódico. Como visto no capítulo anterior, o VII grau do CH Menor Melódico é
um Acorde “m7(b5)” que oferece a possibilidade de ser também um Acorde Alterado,
por conta da Enharmonização de algumas notas que compõe o Modo. Desta forma,
tomamos esse Acorde Alterado como I grau desse CH Alt. Vale lembrar que não existe
música na “Tonalidade Alterada”. Essa formação de CH Alt é para que se possa ter uma
visão mais ampla do alcance desse tipo de Acorde.
Vejamos abaixo:
CH de Am Melódico
85
Para improvisação sobre o Acorde Alt, além da própria Escala, podemos utilizar alguns
arpejos de Acordes do CH Alt. Vejamos algumas possibilidades:
86
CAMPO HARMÔNICO ALTERADO – TÔNICAS => 6ª Corda (Ex.: “G# alt”)
bV7 - D7 Modo
bVI7 - E7 Modo
87
CAMPO HARMÔNICO ALTERADO – TÔNICAS => 5ª Corda (Ex.: “G# alt”)
bV7 - D7 Modo
bVI7 - E7 Modo
88
CAMPO HARMÔNICO ALTERADO – TÔNICAS => 4ª Corda (Ex.: “G# alt”)
bV7 - D7 Modo
bVI - E7 Modo
89
ESCALAS DOMINANTE / DIMINUTA => ( “DOM-DIM” e “DIM-DOM”)
90
Por causa da simetria, essas Escalas possuem apenas 3 Tonalidades. As demais
tonalidades serão consequência delas. Ou seja, terão notas enharmônicas entre si.
Assim:
DOM-DIM:
F7 => Ab7 - B7 - D7
DIM-DOM:
Fº => Abº - Bº - Dº
91
ESCALA DOMINANTE-DIMINUTA (DOM-DIM) => TÔNICAS 6ª, 5ª e 4ª CORDAS
Ex.: G7
Acorde Modo
92
DIMINUTOS - O Acorde Diminuto tem uma formação simétrica. Notas, a partir de
uma Tônica, com intervalos regulares de 1 ½ tom. Exemplo em G°:
Por conta da presença desses trítonos no Acorde Dim, isso significa que o Acorde Dim
também é considerado como um Acorde DOMINANTE SUBSTITUTO. No caso do Acorde
de G°, os trítonos são as notas Sol/Reb e Sib/Mi. E o mesmo vale para a inversão destas
notas nestes trítonos: Reb/Sol e Mi/Sib. Portanto, um Acorde Diminuto poderá ser
DOMINANTE SUBSTITUTO de 4 Acordes Dominantes (São 4 trítonos, 1 para cada Acorde
Dom). Exemplo: G° será Dominante Substituto de => C7 (trítono Mi/Sib > 3M – 7m), F#7
(trítono La#/Mi > 3M – 7m), Eb7 (trítono Sol/Reb > 3M – 7m) e A7 (trítono Do#/Sol > 3M
7m). Obs.: Atenção para as notas enarmônicas nessas configurações!
93
ESCALA DIMINUTA-DOMINANTE (DIM-DOM) => TÔNICAS 6ª, 5ª e 4ª CORDAS
Ex.: G#°
Acorde Modo
94
ARPEJOS DO ACORDE DIMINUTO => EX.: G°
95
ACORDES DIMINUTOS COM: (9) – (11) – (b13) – (7+) => Ex.: G°
G°(9) G°(9)
G°(9) G°(11)
G°(11) G°(11)
G°(b13) G°(b13)
G°(b13) G°(7+)
G°(7+) G°(7+)
96
ESCALA HEXAFÔNICA (Tons Inteiros / Whole Tones)
É uma Escala Simétrica formada por Intervalos regulares de 1 Tom entre as suas notas.
Ela é composta de 6 notas em sua formação. Por causa da simetria, possui apenas 2
Tonalidades. As demais tonalidades serão consequência delas. Ou seja, terão notas
enharmônicas entre si. Desta forma:
Exemplo G7
97
ESCALAS AUMENTADA E AUMENTADA INVERTIDA
AUMENTADA
A Escala Aumentada também é uma Escala Simétrica. É formada por intervalos regulares
de 1,5 tom e semi-tom. É composta por 6 notas em sua formação. Por conta da simetria,
possui apenas 4 Tonalidades. As demais tonalidades serão consequência delas. Ou seja,
terão notas enharmônicas entre si. Desta forma:
C => E – G#
Db => F – A
D => F# – A#
Eb => G – B
Exemplo na tonalidade C
Esta é uma Escala com uma sonoridade bastante marcante, o que a torna interessante,
embora seja pouco aplicada. A utilização dela é ideal sobre os Acordes “7+(#5)” e
“7+(#9)”. Vale lembrar que esta é uma Escala formada por sobreposição de Tríades
Aumentadas. Portanto, a idéia que se aplique sobre um Acorde Aumentado, pode ser
repetida nos demais Acordes dessa formação, tanto melódica, quanto harmonicamente.
98
AUMENTADA INVERTIDA
A Escala Aumentada Invertida também é uma Escala Simétrica. É formada por intervalos
regulares de semi-tom e 1,5 tom. É composta por 6 notas em sua formação. Por conta
da simetria, possui apenas 4 Tonalidades. As demais tonalidades serão consequência
delas. Ou seja, terão notas enharmônicas entre si. Desta forma:
C => E – G#
Db => F – A
D => F# – A#
Eb => G – B
Exemplo na tonalidade C
Esta Escala também possui uma sonoridade marcante, embora (assim como a
Aumentada) seja pouco aplicada. É possível utilizá-las (a Aumentada e a Aumentada
Invertida) em improvisos sobre temas tonais observando alguns cuidados, já que
possibilitam a sonoridade do “IN” e do “OUT”. Sempre será importante lembrar sobre a
abordagem harmônica às quais estas Escalas forem aplicadas, para que sejam feitas
dentro de contextos adequados.
99
ESCALAS BEBOP
As Escalas Bebop são frequentemente usadas nas improvisações jazzísticas. São Escalas
derivadas dos Modos das Escalas Maior e Menores Harmônica e Melódica, com o
acréscimo de uma oitava nota cromatizando um movimento melódico entre
determinados graus desses Modos. O acréscimo desta nota é que caracteriza a Escala
Bebop. As Escalas Bebop são:
Esta é uma Escala derivada do Modo Mixolídio e tem a nota cromática acrescentada
entre o bVII e VIII graus.
Assim como no Modo Mixolídio, podemos acrescentar esta nota nos demais tipos de
Acordes Dominantes (estes exemplos abaixo são os mais comuns).
100
ESCALA BEBOP MAIOR
Esta é uma Escala derivada dos 2 Modos Maiores, o Jônio e o Lídio. O acréscimo da nota
cromática ocorre entre os V e VI graus de cada Modo.
MENORES
Esta é uma Escala derivada do Modo Dórico. O acréscimo da nota cromática ocorre entre
os V e VI graus. Esta Escala é utilizada para Acorde Menor.
Quando o Acorde Menor estiver cadenciando com um V7, a Escala Bebop Dórica passa
a ter a nota cromática entre os bIII e IV graus.
101
ESCALA BEBOP LÓCRIA
Esta é uma Escala derivada do Modo Lócrio. O acréscimo da nota cromática ocorre entre
os V e VI graus. Utilizamos quando o Acorde cadenciar com um V7.
Esta é uma Escala derivada da Escala Menor Harmônica. O acréscimo da nota cromática
ocorre entre os bVI e VII graus. (Aqui, ela pode ser comparada - pelo seu resultado -
com a Escala Menor Natural, com o acréscimo da nota cromática ocorrendo entre os
bVII e VIII graus.
Ela contém todas as notas da Escala Menor Harmônica e da Escala Menor Natural. Pode
ser utilizada em todos os 3 Acordes de uma cadência II – V – I.
Esta é uma Escala derivada da Escala Menor Melódica. O acréscimo da nota cromática
ocorre entre os V e VI graus.
102