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Autor:
Alexandre Herculano
08 de Fevereiro de 2023
Sumário
GABARITO ................................................................................................................................................. 85
DOCAS-CE (Guarda Portuário) Noções de Segurança e Vigilância e Sinalização de Trânsito de Veículos - 2023 (Pós-Edital
www.estrategiaconcursos.com.br
APRESENTAÇÃO
Olá, caro aluno!
Sigamos em frente!
Lembre-se que a segurança física está relacionada aos instrumentos materiais, isto é, os meios materiais
empregados pelos gestores da segurança de áreas e instalações (ou física e patrimonial como queira) para
prover a segurança das áreas, instalações, dependências e ambientes. Esses instrumentos têm, portanto,
existência devidamente localizável e finalidade inequivocamente identificável (ostensividade), para bem
cumprir sua destinação.
Dessa forma, vimos que todo e qualquer artifício, desde que fisicamente materializado nas áreas e
instalações, pode ser considerado como meio de segurança física. Assim, o próprio serviço de vigilância, os
controles de acesso e até os meios de segurança eletrônicos podem ser considerados instrumentos de
segurança física, desde que ostensivos e perfeitamente identificáveis.
Pois bem, vou aqui apresentar-lhe alguns conceitos e recursos eletrônicos utilizados na proteção de
empreendimentos os quais têm a finalidade de explorar medidas capazes de minimizar os riscos no
ambiente empresarial.
Caro aluno, a esta altura do campeonato não é mais novidade para você o princípio fundamental de que
não existe segurança absoluta e que o sistema de proteção deve estar alinhado aos objetivos do negócio
de forma a protegê-lo sem, no entanto, impedir a normalidade e desempenho das operações. Lembre-se
que segurança faz parte do negócio, assim como as demais áreas do empreendimento.
Em se tratando de recursos eletrônicos, um dos principais objetivos que podemos apontar é a utilização
destes, principalmente como meio de:
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Detecção
Identificação
É importante salientar que todo sistema de proteção deve ser adequadamente planejado, cada recurso
deve ser previamente estudado, porém, os meios eletrônicos merecem grande atenção por estarem
diretamente ligados à inteligência do sistema de proteção do empreendimento, o que os tornam muito
vulneráveis.
Boa parte dos equipamentos eletrônicos empregados em sistemas de segurança deve cumprir um papel
que geralmente é desempenhado por alguns sentidos humanos como, por exemplo, a visão, a audição e
olfato, podendo até superá-los, assim como outros sensores que identificam modificações no ambiente e
transformam estas informações em sinais codificados que são transmitidos à parte "inteligente" dos
sistemas de proteção.
Um exemplo muito fácil de se entender é o caso de uma câmera de CFTV que cumpre o sentido humano
da visão, de captar as imagens e modificações do ambiente e, em segundo plano, transmite tais
informações por meio de sinais codificados.
Obviamente, tanto no caso da real visão humana quanto no de uma câmera, existem limitações
pertinentes para cada caso, as quais deverão ser consideradas em cada situação como fator interveniente
para a obtenção dos resultados desejados e o seu estudo para alocação do devido recurso de proteção.
Além disso, é comum que os sistemas de proteção que utilizam os recursos eletrônicos tenham uma
"inteligência" embutida para interpretar e decidir mais rapidamente o que fazer com os sinais recebidos
através de um software, o qual também permitirá configurar todo o sistema para que se obtenha o melhor
desempenho possível para atingir os resultados desejados, sem ser afetado por fatores fisiológicos e
psicológicos inerentes ao ser humano.
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Por mais que os sistemas sejam "inteligentes", ainda assim não são capazes de
integralmente substituir a inteligência humana.
A figura abaixo representa a comparação que desejamos fazer, ora como atuaria um ser humano e ora
como atuaria um sistema de proteção com emprego de recursos eletrônicos.
Vamos então à análise detalhada de cada uma das ações acima citadas!!
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Os alarmes são um conjunto de dispositivos técnicos capazes de emitir sinais sobre a ocorrência de
eventos locais ou remotos. Têm por finalidade dissuadir atitudes hostis, atividades adversas ou ações que
representem riscos ou ameaças para as áreas ou instalações e/ou advertir sobre a sua ocorrência.
Os sistemas de segurança eletrônicos atuais compõem-se normalmente de três partes: um sensor, uma
central de processamento e uma central de monitoramento (ou Central de Segurança).
Os sensores são os responsáveis por ACUSAR OS EVENTOS, isto é, literalmente "dar o alarme",
denunciando uma ocorrência por intermédio da emissão de sinais eletromagnéticos, sonoros ou de
radiofrequência.
As centrais de processamento RECEBEM E INTERPRETAM os sinais emitidos pelos sensores e
acionam reações contra os eventos, programadas e simples, como alertas sonoros ou ligações
telefônicas para o usuário. Podem também acionar reações mais complexas, como processamento
e armazenamentos dos eventos, ligações para centrais de monitoramento ou acionamento de
outros dispositivos - trancamento de dependências, desligamento ou acionamento de aparelhos,
por exemplo. São normalmente locais, isto é, internas ou muito próximas das áreas e instalações
que buscam proteger.
As centrais de monitoramento, ou centrais de segurança, são centros de operação de onde são
MONITORADAS VÁRIAS CENTRAIS DE PROCESSAMENTO, possibilitando maior nível de
interferência nos eventos. Acionam outros dispositivos - segurança pública ou não pública, defesa
civil, pessoal técnico ou o próprio usuário - e permitem máxima exploração de suas próprias
potencialidades. São normalmente remotas, podem dispor de ligação áudio e vídeo com os
ambientes monitorados e admitem operação terceirizada.
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Ainda sobre a Central de Segurança, a maior parte dos doutrinadores (e o Cespe os segue!) entende é a
Central de Segurança o local onde devem estar centralizados todos os serviços de Segurança.
Na prática, há controvérsias, pois nem sempre isso ocorre. Só que a prática não interessa para a sua prova
e, para fins de prova Cespe, pode ir sem medo de ser feliz: é na Central de Segurança sim que devem
estar centralizados todos os serviços de Segurança
Para esses doutrinadores, essa central deverá ser dirigida pelo Gerente de Segurança, e deve possuir os
seguintes recursos:
23. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª– 2008] Em geral, os sistemas de segurança
eletrônicos podem ser compostos, normalmente, de três partes: sensores, central de processamento
e central de monitoramento. As centrais de monitoramento são as responsáveis por acusar os
eventos, isto é, literalmente “dar o alarme”, denunciando uma ocorrência por intermédio da emissão
de sinais de radiofrequência, exclusivamente.
Comentários: A assertiva está ERRADA. De jeito nenhum! Acabamos de ver que quem acusa os eventos e
“dá o alarme” são os sensores, e não as centrais de monitoramento.
As centrais de monitoramento são centros de operação de onde são monitoradas várias centrais de
processamento, possibilitando maior nível de interferência nos eventos.
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2.1.1 - Os Sensores
Neste tópico daremos um destaque aos sensores, pois é conveniente para a segurança das áreas e
instalações que se conheçam alguns tipos de detectores de intrusão.
Os sensores podem ser internos, mais sensíveis na detecção de eventos, externos ou perimétricos (ou
perimetrais), todos bastante sensíveis às interferências atmosféricas e climáticas.
➢ O que define o tipo de sensor não é, porém, sua localização, mas SEU PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO, ou seja, a causa que desencadeia o alarme.
Vamos começar a ver os tipos de detectores internos. Podemos ter os seguintes tipos de detectores de
intrusão INTERNOS de acordo com seu princípio de funcionamento:
➔ Por abertura: de contato eletromecânico e magnético, consiste num imã que mantém um
contato elétrico. O afastamento do ímã desfaz o contato elétrico, o que gera um alarme que pode
ser transmitido de diversas formas (fio, rádio, sinal sonoro, visual etc.). É o tipo mais comumente
empregado em portas, janelas, gavetas e objetos em geral. Tem como vantagens ser fácil de
desmontar, não consumir energia e produzir poucos alarmes falsos. Como desvantagens
constituem uma proteção pontual e é bastante sensível a sabotagens.
➔ Por ruptura: de fibra óptica ou condutora, com transmissão de pulsos por meio físico: cabo de
fibra óptica ou cabo tradicional, cuja ruptura, por tração ou cone, provoca a interrupção do fluxo
de transmissão e gera um alarme, transmitido de diversas formas.
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➔ Por manipulação: de botões, chaves ou qualquer artifício, cujo acionamento se dê pelo próprio
usuário na ocorrência de um evento que evidencie risco ou ameaça. Um artifício bastante comum
é o chamado botão de pânico, um dos dispositivos normalmente empregados em agências
bancárias e residências.
➔ Por vibração: de massa metálica, possui cápsulas cuja vibração faz abrir um contato, gerando um
alarme transmitido de diversas formas. Emprega usualmente o mercúrio e é de baixo custo, mas
exige ajuste delicado por causa de sua alta sensibilidade.
✓ Infravermelho passivo (IVP): são detectores ópticos que captam as emissões de radiação
infravermelha geradas por qualquer objeto na zona sensoreada. Proporcionam variadas
possibilidades de coberturas ambientais, mas, tendo em vista sua alta sensibilidade, exigem
cuidados adicionais para evitar alarmes falsos. Podem também detectar variações de
temperatura;
✓ Microondas: são sistemas que exploram o efeito doppler, ou seja, a reflexão de ondas de alta
frequência em objetos. Um transmissor emite um sinal que é analisado por um receptor. Se
alguma alteração que caracterize movimento for detectada, um sinal de alarme será gerado
e transmitido de diversas formas;
✓ Ultrassom: são sensores que também se baseiam no efeito Doppler, embora utilizem a
reflexão de sinais acústicos de ultra-som. Têm uso limitado por sua alta sensibilidade.
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➔ Detectores de ruídos: detectam sons incompatíveis com o ambiente ou objeto que buscam
proteger. Usam microfones para analisar o tipo de frequência dos sons emitidos pelo evento, e só
emitem sinal de alarme conforme parâmetros previamente estabelecidos.
➔ Detectores de dupla tecnologia: recomendados para locais com expressiva propensão a alarmes
falsos por causas diversas, como diversas correntes de ar, reflexos do sol, luminosidade intensa
(faróis), pequenos animais (pássaros) etc. Nesses casos convém não utilizar sensores
infravermelhos passivos comuns, mas os inteligentes ou de dupla tecnologia. Os primeiros
empregam dois emissores de raios infravermelhos, com direcionamentos diferentes, como dois
sensores interligados. O alarme só é gerado quando dois feixes de raios são detectados
simultaneamente. Já os segundos empregam um sensor volumétrico, que utiliza o efeito Doppler, e
um infravermelho, estabelecendo, pois, dois detectores que só geram alarmes quando acionados
simultaneamente.
Agora vamos aos detectores de intrusão NÃO INTERNOS. Tais detectores dividem-se em:
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Um exemplo de sensor externo pode ser o infravermelho ativo, sistema que consiste num gerador de
radiação infravermelha direcionado para um receptor com fototransistor. Este, ante a interrupção do feixe
de raios, ativa o alarme de intrusão. Pode ser usado também na segurança periférica.
➔ Cercas eletrificadas: comportam uma central eletrificadora de análise e ativação, que envia pulsos
elétricos por condutores agregados às cercas, por vezes capazes de produzir choque. O toque gera
fuga de corrente e aciona o alarme de intrusão. Pode ser apenas de sensoriamento, pelo emprego
de diferença de potencial (ddp ou voltagem) baixíssima, ou de eletrificação, por alta voltagem
(cerca de 08 mil volts), sem, no entanto, representar risco de morte, por envolverem corrente
contínua de tensão próxima a zero (a eletrificação perigosa é aquela que utiliza a tensão comercial
de 110 ou 220 volts que, embora de voltagem baixa, opera com corrente muito alta: esta sim, capaz
de provocar a morte).
✓ Fibras ópticas: empregam cabos ópticos multímodos do tipo cordão com pouca resistência
mecânica. A detecção ocorre pela deformação da fibra, ocasionada pela pressão sobre o solo
em que o cabo está enterrado. Seu lançamento, em forma de serpentina, é realizado a cerca de
10 (dez) centímetros abaixo da superfície do solo, necessariamente macio (grama, por
exemplo), conferindo uma zona de proteção de três a cinco metros sobre o cabeamento;
✓ Cabos coaxiais acústicos: empregam cabos especiais que funcionam como um microfone linear
capacitivo, sensível a ondas de 0 (zero) a 100 Hz (cem hertz), conectados a pré-amplificadores
que transformam as ondas mecânicas em sinais elétricos. Seu lançamento é feito de forma
senoidal e o ajuste de sua sensibilidade permite instalação em qualquer tipo de solo (asfalto,
concreto etc.);
✓ Cabos sensores eletromagnéticos: são os mais sofisticados e de maior confiabilidade, uma vez
que proporcionam os menores índices de alarmes indevidos (6%). O sistema consiste na
geração de um campo eletromagnético em torno de um cabo, o qual emite sinais por fendas
propositadamente existentes em sua blindagem. Os sinais são recebidos por outro cabo
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(sensor), também por fendas em sua blindagem. A detecção é volumétrica e se obtém com a
interferência, causada pela intrusão no campo eletromagnético estabelecido.
A figura a seguir ilustra de forma bem didática a aplicabilidade dos sensores na segurança de áreas e
instalações:
As modalidades abordadas admitem outras fontes para acionar seus princípios de funcionamento, como
raios laser ou células fotoelétricas, por exemplo. O mais importante, porém, ao tratar dos meios
eletrônicos, é lembrar que aos gestores da segurança de áreas e instalações compete apenas saber das
modalidades existentes e acompanhar sua rápida evolução. Os aspectos e possibilidades eminentemente
técnicos de cada tipo de segurança eletrônica existente devem ser buscados com os especialistas, estes
sim, por necessidade de ofício, obrigados a conhecer técnica e profundamente o assunto.
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Os circuitos fechados de televisão (CFTV) são sistemas integrados de geração de som e imagem que
permitem monitorar ambientes próximos ou remotos em tempo real. Operam com armazenamento de
áudio e vídeo de vários ambientes simultaneamente, possibilitando expressiva economia de meios de
toda natureza na segurança das áreas, instalações, dependências e ambientes.
Este recurso é um importante aliado no sistema de proteção do empreendimento, pois possibilita através
de uma enorme gama de recursos de segurança, além da identificação de pessoas e veículos, a geração de
arquivos de imagens para consultas posteriores. As aplicações táticas do CFTV podem ser divididas em
três níveis:
O objetivo é identificar situações de risco e ajudar as equipes de pronta resposta, segurança, a responder à
ação de agressão com mais rapidez. É bom frisar, entretanto, que esta aplicação só será eficiente com a
integração da equipe de segurança e o operador da Central de Segurança. Neste caso específico, as
imagens devem ficar “acesas” 24 horas ao dia e a central deve identificar continuamente as pessoas, os
veículos e as situações de risco. É um trabalho de equipe, onde o monitoramento por CFTV ajudará no
controle de área.
O objetivo seria dissuasivo, já que a simples colocação do "espião” poderia inibir uma ação agressiva.
Outro objetivo é o de registro de imagens para a elucidação de dúvidas comprovação de furtos e roubos.
O CFTV ter objetivo o de ser uma força de segurança. Esta é a aplicação mais complexa, pois sua eficácia e
eficiência dependem da total integração com os demais sistemas de segurança, tais como controle de
intrusão, iluminação, etc.
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Nesta última forma de aplicação, o CFTV pode ser utilizado como método de vigilância, operado
eletronicamente, para controle à distância de portões perimetrais de veículos ou de pessoal. Essa
possibilidade é particularmente indicada no controle de diversos portões que são utilizados.
Outra aplicação do CFTV, que pode ser utilizada em conjunto com rondas da equipe de segurança, é a
vigilância de docas e plataformas de carga e descarga. Esta utilização pode ser especialmente eficaz
quando as operações de embarque e desembarque de mercadorias cobrem grandes áreas e o material que
está sendo manuseado pode ser rapidamente surrupiado.
O CFTV pode também ser utilizado no controle de identificação de pessoal e de veículos, sendo a câmera
instalada para verificar e patrulhar respectivamente a área de acesso e a situação de risco. Em áreas de
alta segurança, o CFTV pode, também, checar, em conjunto com o sistema de controle de acesso, se
aquela pessoa autorizada a entrar é a mesma detentora do cartão.
Esses sistemas normalmente utilizam câmeras de vídeo CCD (para produzir o sinal de vídeo), cabos ou
transmissores/receptores sem-fio ou redes (para transmitir o sinal), e monitores (para visualizar a imagem
de vídeo captada).
Com o aumento gradativo da aplicação dos sistemas de CFTV, a indústria de segurança tem obtido
avanços consideráveis produzindo uma linha completa de equipamentos como Time Lapses,
multiplexadores, quads, iluminadores infravermelhos, Pan/Tilt, etc. Os desenvolvimentos mais recentes
incluem câmeras com servidor web que utilizam a Internet para vigilância remota, e DVRs que são
gravadores digitais que permitem a gravação das imagens facilmente em discos rígidos.
A utilização deste recurso, como vimos, exige critérios para sua aplicação, pois sua característica
prioritária de vigilância eletrônica sobre as áreas de abrangência deve considerar vários aspectos, inclusive
ambientais tais como: iluminação no local, incidência de luz direta (o que provoca ofuscamento), distância
a ser coberta, ângulo de visão, qual tipo e qualidade da imagem que queremos obter, se durante o dia
apenas ou à noite também.
Esses aspectos são extremamente importantes para se definir exatamente os tipos de equipamentos
necessários à consecução das imagens pretendidas. Em tese, primeiramente, é necessário definir que tipo
de imagem e como a queremos, para então decidir que tipo de câmera (características técnicas) e lente
será necessário, qual o posicionamento adequado, se móvel ou fixa etc.
Com o surgimento das câmeras em megapixels, já se obtém tranquilamente imagens panorâmicas a 1800
e 3600 integralmente.
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Nos próximos tópicos, abordarei, de forma bem simples e objetiva, alguns dos principais aspectos e
componentes técnicos do CFTV. Não se preocupe em memorizá-los ou decorá-los, pois eles não têm sido
cobrados com tanta minúcia pela banca. O intuito será o de te dar uma ideia um pouco mais detalhada
sobre os componentes do CFTV e, porque não, o de protegê-lo contra eventual gracinha da banca em sua
prova. Sem stress, ok?
Vamos lá:
As câmeras são equipamentos destinados a converter níveis de iluminação e cor em sinais elétricos,
seguindo certos padrões. Todas as câmeras possuem elementos (sensores) os quais são atingidos pela luz.
Todo o sistema de visualização tem como ponto de inicio a câmera.
A câmera cria a imagem através dos níveis de iluminação capturados do ambiente através da lente e
do sensor de imagem CCD (dispositivo de carga acoplada). Essa imagem capturada é então processada e
transmitida para o sistema de controle, como um quad, um multiplexador ou um DVR.
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As câmeras, basicamente, podem ser dos tipos: fixa, dome e PTZ - Pan, Tilt e Zoom. Os padrões de vídeo
são NTSC, PAL e SECAM.
Uma câmera do tipo FIXA, que pode ser fornecida com uma lente fixa ou de foco variável (varifocal), é
uma câmera cujo campo de visão é fixo quando for instalada. Uma câmera fixa é o tipo de câmera
tradicional, no qual a câmera e a direção para a qual aponta são claramente visíveis. Esse tipo de câmera é
a melhor opção para aplicações nas quais é vantajoso que a câmera esteja bem visível. Uma câmera fixa
normalmente permite que as lentes sejam trocadas. As câmeras fixas podem ser instaladas em caixas de
proteção projetados para instalação em interiores e exteriores.
Uma câmera do tipo DOME, também chamada “minidome”, envolve essencialmente uma câmera fixa
previamente instalada em dentro de uma pequena cúpula. A câmera pode ser direcionada para apontar
em qualquer direção. A principal vantagem deste tipo de câmera está em seu design discreto, passando
despercebida, bem como no fato de ser difícil perceber a direção para a qual a câmera aponta. A câmera
também é resistente a violações.
Uma das limitações de uma câmera dome fixa, é que ela raramente vem com uma lente intercambiável, e
mesmo que ela seja intercambiável, há poucas opções de lentes devido ao pouco espaço dentro da cúpula.
Para compensar essa limitação, muitas vezes é fornecida uma lente de foco variável para permitir o ajuste
do campo de visão da câmera.
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Uma câmera PTZ ou uma câmera dome PTZ pode se movimentar horizontalmente/verticalmente
(pan/tilt) e aproximar ou afastar (zoom in/out) a imagem de qualquer área ou objeto.
Muitas câmeras PTZ e câmeras dome PTZ aceitam a programação de várias posições predefinidas. Assim
que essas posições forem programadas na câmera, o operador será capaz de ir de uma posição para a
outra com grande rapidez.
O acompanhamento automático é uma função inteligente de vídeo que detecta automaticamente uma
pessoa ou um veículo em movimento, e o(a) segue dentro da área de cobertura da câmera. Esse recurso é
especialmente útil em situações de vigilância não assistida, na qual a presença ocasional de pessoas ou
veículos necessita de atenção especial. A função reduz consideravelmente o custo de um sistema de
vigilância, pois são necessárias menos câmeras para cobrir uma cena. Ela também aumenta a eficácia da
solução, pois permite que uma câmera PTZ ou uma câmera dome PTZ grave áreas de uma cena onde
houver atividade.
As câmeras PTZ são usadas principalmente em interiores e em aplicações que empregam um operador.
O zoom óptico das câmeras PTZ normalmente varia de 10x a 26x. Uma câmera PTZ pode ser instalada no
teto ou em uma parede.
As câmeras de rede dome PTZ podem cobrir uma área extensa, aumentando a flexibilidade das funções
de pan, tilt e zoom. Elas permitem movimentos horizontais (pan) contínuos de 360 graus, e movimentos
verticais (tilt) normalmente de 180 graus. As câmeras dome PTZ são ideais para uso em instalações
discretas, devido ao seu design, à instalação (especialmente em instalações no teto), e à dificuldade de
perceber o ângulo de visão da câmera (as cúpulas podem ser transparentes ou fumê).
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Hoje em dia com o desenvolvimento de novos materiais, há no mercado lentes que transmitem com boa
eficiência todo o espectro visível (transmite todas as cores) e, outras lentes que são próprias para
transmissão do infravermelho, ou para a faixa do ultravioleta, ou para determinado comprimento de onda
(monocromáticas).
A luz é indispensável para sensibilizar o sensor CCD e a partir dele transformar as imagens em sinais
elétricos. Logo, a qualidade de uma imagem depende do controle da entrada de luz no conjunto
Lente/câmera.
O tipo de local a ser monitorado e aplicação determinam o tipo de equipamento a ser utilizado. Para
aplicações internas com iluminação garantida e maiores detalhes podem ser utilizadas câmeras coloridas.
Já em locais externos com períodos de baixa iluminação é essencial o uso de câmeras P&B, pois sua
sensibilidade é muito maior.
Esta característica favoreceu o desenvolvimento de dois tipos de câmera popularmente conhecidos como
Câmeras Day-Night e Câmeras Infrared.
As Câmeras Day Night são câmeras que dão a possibilidade de visualizar no escuro, contanto que exista
iluminação, e dependendo do modelo, pode até ser uma iluminação mínima. São projetadas para locais
onde os níveis de iluminação podem variar significativa e regularmente. Desse modo, quando a iluminação
é suficiente, estas câmeras utilizam o modo colorido; e, no caso de iluminação insuficiente para a
tecnologia colorida operar eficientemente, a câmera automaticamente torna as imagens
monocromáticas.
As Câmeras com Infravermelho (Infrared) são câmeras que permitem a visualização do ambiente no
escuro total. Leds de infravermelho em volta da lente possibilitam isso na câmera. Têm um custo mais alto
em relação as outras câmeras, mas o benefício que elas trazem compensam o gasto. Elas também ficam
monocromáticas quando fica escuro.
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aceitam várias formas de entradas de vídeo de uma câmera, matriz ou dispositivo de gravação, e
convertem o sinal em uma figura visível na tela.
A capacidade do monitor de prover uma imagem precisa e clara ao olho humano é o elemento-chave para
qualquer sistema de CFTV.
✓ Monocromático
✓ Colorido
Cada categoria de monitor é especialmente apropriada para uma ou mais aplicações. As aplicações típicas
de vigilância utilizam monitores monocromáticos ou coloridos.
Por muitos anos, as opções dos monitores de segurança limitaram-se ao CRT, aqueles famigerados
tubões. Avanços na tecnologia geraram grande variedade de displays, tais como:
✓ Plasma;
✓ LCD (Liquid Crystal Display);
✓ LED TV´s;
✓ Touch Screens.
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O Quad (Quad Splitter), também chamado de matriz é um dispositivo eletrônico que combina as imagens
de várias câmeras e as mostra em um monitor divido em quatro quadros ao mesmo tempo. Normalmente,
possui também um circuito que permite o sequenciamento das imagens como um sequencial o qual pode
mostrar as imagens uma de cada vez.
O Quad pode ser P&B ou colorido de acordo com as câmeras utilizadas e pode ser conectado a um
monitor de CFTV, uma TV ou VCR. Alguns mais completos Quads possuem imagem em tempo real, ou
seja, não existe retardo na visualização das imagens. Os modelos de menor custo possuem um retardo
inerente à digitalização da imagem, mas nada que comprometa a visualização da imagem.
Alguns fornecem a função freeze (congelamento), que permite que uma determinada cena seja congelada
para visualização detalhada. Existem ainda modelos que permitem a função Zoom, ou seja, ampliação
através da duplicação dos pontos de um quadro digitalizado, permitindo a visualização em tela cheia de
um quadrante, previamente gravado.
Tanto a gravação analógica como a digital correspondem à transferência dos dados da imagem do sinal de
vídeo para uma mídia com o objetivo de armazenamento. Há algum tempo atrás, usava-se a gravação
analógica em videocassetes, por exemplo. Atualmente, as gravações analógicas são pouco ou nada
utilizadas, pois limitam as pesquisas dos eventos, além de os equipamentos contarem com reduzida
capacidade de armazenamento.
O DVR (Digital Video Recorder) ou, em outros termos, Gravador Digital de Vídeo, é um equipamento
destinado à gravação de imagens de vídeo digitalmente em um disco rígido (HDD). Este HDD, usualmente
interno, possui capacidades de 500 Gb, 1Tb (terabyte) ou mais para gravação. Permite ainda a
configuração da resolução da imagem e tempo de gravação de acordo com a aplicação; gravação em
tempo-real ou time-lapse também é disponibilizada.
Time-lapse é uma técnica muito usada em vídeo na qual um evento é fotografado em determinado
período de tempo.
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A sobreposição de imagens antigas também é uma função que pode ser programada, de acordo com a
necessidade. A gravação de eventos de alarme acionada somente após a detecção digital de movimento
dentro de uma área pré-determinada do quadro de imagem, funções estas programáveis e aplicáveis de
uma maneira muito mais fácil e confiável que as funções de gravação dos time-lapses.
A detecção de movimento pode ser configurada a através da seleção de pontos no quadro de imagem,
pontos estes que quando sofrem alteração no sinal de vídeo automaticamente iniciam a gravação do
alarme. Como os DVRs gravam digitalmente, a qualidade de imagem permanece inalterada
independentemente do número de reproduções e regravações.
É possível ainda, localizar rapidamente imagens ou alarmes gravados através do sistema da procura por
data/hora ou alarme, ou simplesmente analisando a gravação. Muitos modelos permitem ainda a
gravação de pré-alarmes, ou seja, o sistema faz uma gravação continua das imagens, porém vai
descartando estas imagens que somente serão aproveitadas caso ocorra uma situação de alarme, na qual
estas imagens são inseridas antes da gravação do alarme.
Alguns equipamentos têm possibilidade de conexão por rede local (LAN) ou Internet (WEB), pois possuem
integrada uma conexão de rede.
2.2.6. O Padrão IP
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✓ Digitalização do vídeo de um dispositivo analógico e conversão do mesmo em vídeo IP, através dos
encoders e;
✓ Utilização de câmeras IP.
Uma das vantagens do vídeo IP é a possibilidade de integração aos sistemas de TI existentes. O vídeo IP
pode ser transmitido a qualquer ponto da rede e armazenado nos servidores ou storages da rede.
Cabe relembrar e ressaltar ainda o papel da Central de Segurançma (ou Central de Monirtoramento) nesse
contexto.
A Central de Segurança funciona para o CFTV com um grande olho e tem como principal função apoiar a
segurança patrimonial, pois consegue ver pontos que a segurança patrimonial não consegue.
Bom, o que tínhamos de mais importante para ser falado sobre CFTV (para fins de sua prova) é o que você
acaba de estudar.
Para finalizar, trago a figura abaixo, que nos traz um interessante resumo visual de um completo sistema
moderno de CFTV:
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[FCC – TECNICO SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011] Dentre as modalidades de segurança planejadas para
a aplicação em áreas e instalações, destacam-se a segurança física e a eletrônica. Com relação a essas
duas modalidades, julgue os itens a seguir.
25. A segurança física compreende qualquer meio, mecânico ou eletrônico, desde que identificável, a
fim de coibir atitudes indesejáveis; porém não compreende, didaticamente, o emprego de pessoas,
mesmo caracterizadas, pois pertence à outra modalidade de segurança.
26. A segurança eletrônica que utiliza os meios mecânicos como portões e janelas é a medida
atualmente menos utilizada em instalações, sendo dada prioridade ao emprego de pessoas
caracterizadas ou não como agentes.
27. A segurança física compreende todo o emprego de materiais e meios, exclusivamente mecânicos,
como barreiras, cancelas e portões; já a segurança eletrônica se caracteriza pelo emprego de meios
exclusivamente eletrônicos, como circuitos fechados de câmeras de televisão.
28. A segurança eletrônica pode ser caracterizada pelo uso em conjunto de dispositivos técnicos
capazes de emitir sinais sobre a ocorrência de eventos, advertindo sobre sua ocorrência, sendo
composta, genericamente, por um sensor, uma central de processamento e outra de monitoramento.
Comentários 25: A assertiva está ERRADA. Errado! A segurança física está relacionada aos instrumentos
materiais, isto é, os meios materiais empregados pelos gestores da segurança física e patrimonial para
prover a segurança das áreas, instalações, dependências e ambientes.
Todo e qualquer artifício, desde que fisicamente materializado nas áreas e instalações, pode ser
considerado como meio de segurança física. Assim, o próprio serviço de vigilância, os controles de acesso
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e até os meios de segurança eletrônicos podem ser considerados instrumentos de segurança física, desde
que ostensivos e perfeitamente identificáveis.
As pessoas, portanto, podem ser consideradas como segurança física, desde que ajam caracterizados, ou
seja, trajados com indumentária compatível, portando ou se utilizando de material que permita sua
identificação e localização e que demonstre sua finalidade.
Comentários 26: A assertiva está ERRADA. Não há como falar sobre Segurança de Áreas e Instalações
sem falarmos, é claro, da segurança eletrônica, hoje uma grande ferramenta auxiliar para a proteção de
empreendimentos.
Em se tratando de recursos eletrônicos, um dos principais objetivos que podemos apontar é a utilização
deles principalmente como meios de detecção, de identificação, de controle das áreas protegidas e de
obtenção de informações gerenciais de segurança.
Os meios eletrônicos merecem grande atenção por estarem diretamente ligados à inteligência do sistema
de proteção do empreendimento. A assertiva erra ao afirmar que os meios eletrônicos são medidas menos
utilizadas em instalações. Muito pelo contrário!
Comentários 27: A assertiva está ERRADA. É errado afirmar que a segurança física se caracteriza pelo
emprego exclusivo de meios mecânicos. É caracterizada também por fechaduras, barreiras e pessoas.
E outra: a segurança eletrônica não se caracteriza pelo emprego de meios exclusivamente eletrônicos,
como circuitos fechados de câmeras de televisão. Os sistemas de segurança eletrônicos modernos
compõem-se também normalmente de sensores, centrais de processamento e centrais de
monitoramento.
Comentários 28: A assertiva está CORRETA. Agora sim estamos diante de uma assertiva certinha! Foi o
que acabamos de ver nos comentários anteriores.
29. [FCC – TECNICO JUDIC. SEG. E TRANSPORTES – TRF/2ª– 2012] NÃO é considerada medida
preventiva de segurança física o emprego, em uma edificação, de
(A) catracas com senhas.
(B) animais de vigia, como cães bravos.
(C) câmeras de circuito fechado de televisão dissimuladas.
(D) portas rotatórias com detectores de metais.
(E) muros com fossos alagados.
Comentários: A alternativa C é o gabarito da questão. Lembre-se: todo e qualquer artifício, desde que
fisicamente materializado nas áreas e instalações, pode ser considerado como meio de segurança física.
Assim, o próprio serviço de vigilância, os controles de acesso e até os meios de segurança eletrônicos
podem ser considerados instrumentos de segurança física, desde que ostensivos e perfeitamente
identificáveis.
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Sem se expor demasiadamente para não comprometer sua própria integridade e finalidade, a segurança
física deve evitar a dissimulação, ou seja, deve evitar estar demasiadamente escondida ou camuflada.
Apesar de não ser do Cespe, a questão é bem interessante para revermos pontos importantes e
consolidarmos o aprendizado. Ela nos pede o item errado, ou seja, que não representa uma medida de
segurança preventiva.
Vamos analisá-los:
Item A - As catracas são usualmente empregadas no controle de acesso de pessoas e exigem, para tanto,
apenas seu direcionamento. Normalmente requerem uma atividade anterior (cadastramento com captura
de imagem, por exemplo) que distribua um instrumento de acionamento (cartão, bilhete, crachá etc.).
Quando informatizadas, facultam um grande volume de dados de interesse dos profissionais de
segurança. É óbvio, portanto, que são equipamentos de segurança preventiva. (Certo)
Item B - O reforço de animais pode ser tanto uma medida de segurança passiva, como também, é claro, de
segurança ativa. O uso ou o aumento do número de animais na Segurança das Áreas e instalações,
utilizando-os para o ataque (cães), para alarme (gansos, marrecos) ou ação (cavalos) reforçam
preventivamente as medidas de segurança. (Certo)
Item C - Opa! Câmeras de circuito fechado de televisão sim, mas dissimuladas não! A segurança física deve
evitar a dissimulação, ou seja, deve evitar estar escondida ou camuflada. (Errado)
Item D - As portas rotatórias com detectores de metais são excelentes meios preventivos de segurança e
suas aplicações são numerosas e geralmente bem conhecidas. (Certo)
Item E - As barreiras, como meios de segurança física, internos ou externos, são acidentes naturais do
terreno, construções ou artifícios normalmente mais apropriados para emprego em áreas extraprédios.
Têm uma funcionalidade preventiva, subdividindo-se em barreiras naturais, artificiais e animais. Como
exemplos de barreiras artificiais temos os muros, cercas, grades, alambrados, tonéis, cavaletes, fossos,
valas e valões, os próprios prédios e construções diversas. (Certo)
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Item A – Estranho, pois como você pode ver na figura, não é pelo cabo coaxial (saída BNC) que a imagem
chega à câmera. Como pode a lente da câmera definir o foco de uma imagem que chega por um cabo
coaxial?? Item sem nexo! (Errado)
Item B – Outra invenção da banca! A lente é um dispositivo de entrada. Ela é quem recebe as cores e as
imagens e as leva para serem interpretadas pelo sensor CCD. Ela até tem a função de centralizar, mas não
na saída da câmera. (Errado)
Item C – Não é a lente a responsável por evitar chuviscos na transmissão. Todo o sistema tem que estar
bem configurado e instalado para que esses problemas sejam evitados. (Errado)
Item D – Essa é uma função do sensor de CCD. É ele quem faz a codificação das imagens e as envia para o
microprocessador da câmera, que por sua vez as envia, via saída BNC, para o dispositivo Quad. (Errado)
Item E – Certíssimo! Analisando a figura acima, você há de concordar comigo que essa é de fato a função
de uma lente: definir profundidade da imagem e de seu ângulo de abertura. (Certo)
3 - O CONTROLE DE ACESSOS
O controle de acessos é mais um dos importantes procedimentos a serem planejados e executados pela
segurança de áreas e instalações.
E mais: é disparado um dos assuntos mais cobrados em provas, seja qual for a organizadora!
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Logo, quaisquer procedimentos, meios, agentes ou artifícios podem ser utilizados como limitadores
e/ou controladores de circulação e acesso. Algumas restrições que constituem importantes formas de
controle de fato resultam de rotinas estabelecidas, porém, com outros fins específicos. São resultados de
caráter meramente acessório, representando na verdade subprodutos dos objetivos que prioritariamente
tais restrições buscam alcançar.
Como sugere o próprio nome, são restrições impostas por meio de procedimentos. As limitações de
circulação ou acesso que impõem são acessórias, isto é, resultam de ações desencadeadas com outra
finalidade (uma secretária, por exemplo, além de secretariar, controla o acesso à sala do seu chefe).
Tendo em vista seu viés normalmente acessório, devem ser tratados quando da normatização dos
procedimentos.
31. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] A identificação de funcionários mediante
o uso de crachás é considerada atualmente o único método eficaz para o controle de entradas,
devendo ser abolidos os demais dispositivos, por falta de segurança.
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Comentários: A assertiva está ERRADA. Falar que o único método EFICAZ de controle de acesso é a
identificação por crachás é exatamente contrariar aquilo que você acabou de estudar!
Só para relembrar, temos vários outros, e não menos importantes, métodos de controle de acesso. São
eles: protocolos, adesivos auxiliares, buttons, crachás, credenciais, passes de trânsito livre e códigos de
cores, além do uso de uniformes, convenções, normas gerais de ação.
Estes tipos de controles são meios empregados com a finalidade específica de estabelecer restrições à
circulação e/ou ao acesso. Diferentemente dos controles procedimentais, estabelecem limitações
resultantes de sua própria destinação.
Considerando a natureza do meio empregado, os controles de acesso propriamente ditos podem ser:
Logo, um vigilante em atividade de ronda constitui um controle pessoal; uma cancela automática, um
controle instrumental; se operada por uma pessoal, um controle misto.
Os controles pessoais podem ser total ou parcialmente exercidos por pessoal orgânico ou terceirizado, ou
ainda, por ambos de forma simultânea, reservando-se para o pessoal das próprias instituições aqueles
controles considerados mais sensíveis e importantes.
Embora constitua uma das modalidades mais simples e menos técnicas, é das mais empregadas, e, não
raro, a única passível de ser utilizada com eficiência e eficácia em determinadas situações.
Os controles instrumentais são exercidos por uma grande variedade de meios e vão desde os mais
simples, como uma singela cancela ou até mesmo o próprio relógio de ponto, aos mais complexos, como os
sistemas biométricos de leitura da íris ou da face.
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O nível de segurança exigido pelas áreas e instalações, a intensidade do fluxo (seja de pessoas, veículos ou
bens), as exigências tecnológicas e de pessoal, o ramo de atividade, o grau de sensibilidade dos segredos
da empresa e a vizinhança/arredores são, decerto, algumas variáveis importantes do ponto de vista
técnico, na avaliação dos controles a serem instalados.
Outros fatores, de natureza diversa, são igualmente importantes, como a filosofia e as políticas de
segurança, o porte da empresa, a disponibilidade de recursos financeiros, o planejamento estratégico, o
momento comercial da empresa e de seu segmento de atividade. Enfim, considerações menos técnicas e
mais conjunturais, todavia determinantes para a escolha da modalidade de controle ideal ou, ao menos,
circunstancialmente adequada.
Em face do exposto, apresentamos, a seguir, alguns tipos de controles de acesso que empregam pessoas
ou meios instrumentais. Vou mostrá-los inicialmente os diversos meios para verificação das formas de
identificação dos usuários. São sistemas simples e rápidos, mais voltados para a checagem da
autenticidade dos instrumentos de identificação apresentados (como cartões, identidades funcionais ou
crachás) e das informações neles inseridos como (senhas, números, tarjas magnéticas ou códigos de
barras) do que propriamente para identificação individual do usuário.
➢ Portarias: normalmente, mais do que simplesmente controlar, orientam o acesso das PESSOAS e
dos VEÍCULOS para as áreas e instalações desejadas. É exatamente a partir delas que se iniciam os
controles procedimentais (adesivos, buttons, crachás e uniformes. por exemplo) e todas as
atividades passam a se sujeitar às demais regras de segurança da instituição. Podem ser principais
ou secundárias e empregam meios específicos de controle, particularmente por pessoal, que não
pode ser desviado para qualquer outro fim. Devem evitar o emprego de controles mais sofisticados
e técnicos. A continuidade de fluxo é uma de suas principais preocupações, especialmente nos
momentos de pico (entrada e saída de RH). Não devem abrigar recursos (pessoas, materiais,
equipamentos etc.) que não sejam estritamente necessários à sua rotina de trabalho. Assim,
dependências como controle do CFTV, sala dos vigilantes, de motoristas, auxiliares e sala de
armas, salvo imperiosa necessidade ou absoluta falta de opção, não devem ser localizadas nas
portarias.
➢ Cancelas: mais apropriadas para controle de VEÍCULOS. Podem ser manuais ou automatizadas e,
por serem altamente vulneráveis, convém que sejam integradas a outros meios, além dos que
empregam apenas o pessoal (CFTV e catracas, por exemplo).
➢ Portas, portões e portais: mais apropriados para controle de PESSOAS. Assim como as cancelas,
podem ser manuais ou automatizados e, por sua alta vulnerabilidade, convém que sejam
integrados a outros meios, além dos que só empregam o pessoal (CFTV e catraca, por exemplo).
Os diversos sistemas podem utilizar portas duplas (chamadas controles de eclusas ou
simplesmente de eclusas), giratórias (normais ou de torniquetes) ou corrediças, entre outras, e
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➢ Cartões: são sistemas bastante empregados hoje, pelo baixo custo e pela variedade de
possibilidades que oferecem os softwares que lhes dão suporte. Podem ser de memória (de
contato) ou de proximidade (sem contato), para leitura de códigos de barras, de tarjas magnéticas
ou de chip inteligente. Oferecem confortável nível de segurança para determinadas AIDA. Sua
principal vulnerabilidade, porém, está na possibilidade de uso por pessoas, não autorizadas, seja
por clonagem, extravio, furto ou roubo.
➢ "Passa-pacotes": são sistemas voltados para controle de acesso de volumes, que impedem o
contato pessoal entre entregador, recebedor, permitindo apenas a entrada do objeto. Podem ser
agravados com equipamentos de raios X ou detectores de metal, de explosivos etc.
➢ Porteiros eletrônicos (com vídeo ou não): largamente utilizados, dependendo da tecnologia
conferem variadas possibilidades de controle. Tendo em vista o alto grau de vulnerabilidade que
impõem, entretanto, convém que sejam protegidos e agravados com outros meios de segurança
disponíveis (CFTV e botões de pânico, por exemplo).
➢ Detectores de metais: são aparelhos eletrônicos que se destinam a encontrar metais tanto na
indústria, como nas áreas de pesquisa e segurança. As aplicações de detectores de metal são
numerosas e geralmente bem conhecidas. Os detectores de metais shadow têm o funcionamento
baseado na variação do fator de mérito do circuito ressonante motivado pela passagem de um
metal no campo eletromagnético de uma bobina.
➢ Sistemas de Raios-X: enquanto você passa pelo detector de metais, seus pertences passam pelo
sistema de raios-X. Uma esteira rolante carrega cada item pela máquina de raios-X. Esses raios são
como uma luz, que se assemelham às ondas eletromagnéticas, mas possuem mais energia. Desse
modo, podem penetrar em muitos materiais.
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32. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] A ronda das guardas móveis deverá ser
realizada sempre em horários predefinidos, para que se estabeleça um padrão no procedimento do
plano de segurança adotado e se previnam possíveis ocorrências criminosas.
Comentários: A assertiva está ERRADA. Você acabou de ver que as rondas móveis podem ser feitas de
forma inopinada, ou seja, sem horário pré-definido. Não é interessante que as rondas móveis aconteçam
sempre no mesmo horário. A rotina é considerada hoje pela doutrina a maior inimiga dos sistemas de
segurança. Nunca se esqueça disso!!
Além dos controles até aqui apresentados, é possível utilizar outros, especificamente voltados para a
identificação individual dos usuários, o que dificulta sobremaneira as fraudes praticadas contra as várias
formas de verificação de identidades. Para tanto, esses controles empregam sistemas de identificação
biométricos, que comparam as características físicas apresentadas por um usuário com as
correspondentes armazenadas em um determinado banco de dados, identificando-o ou não como um dos
usuários cadastrados.
A seguir, apresento algumas modalidades de equipamentos que realizam a citada leitura biométrica.
Como estão muito em moda hoje em dia, vale a pena debruçar-se um pouquinho neles, pois são bons de
prova!
Identificação da íris: consiste na identificação da PARTE COLORIDA DOS OLHOS, a qual guarda
características individuais que são únicas para cada pessoa, É extremamente precisa, pois a íris não sofre
alterações pelo tempo ou por lesões.
Identificação da retina: consiste na identificação da PARTE DO FUNDO OLHO, que, tal qual a íris, guarda
características individuais também únicas para cada pessoa. É a identificação biométrica mais precisa,
embora provoque certo desconforto no momento da leitura.
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Geometria da mão: consiste na utilização de imagens da GEOMETRIA DA MÃO, PALMA E DEDOS POR
SCANNERS, para identificar as pessoas. O funcionamento é analógico e exige posicionamento correto da
mão para a leitura.
Identificação da voz: consiste na utilização da ANÁLISE DE PADRÕES DE VOZ para a identificação das
pessoas. É um sistema já bastante utilizado, até mesmo em telefonia celular, embora exija perfeita
reprodução do padrão de voz utilizado e sofra grave influência dos sons locais, que podem até inviabilizar
seu emprego.
Senhas: embora não haja consenso sobre tal entendimento, podem ser considerados como uma "espécie"
de identificação biométrica. Uma vez que, embora não identifiquem o usuário por meio de suas
características físicas, o fazem por intermédio do RECONHECIMENTO DE UMA SENHA INDIVIDUAL,
ALFANUMÉRICA. Têm sido muito utilizadas e proporcionam um nível de segurança confortável para a
determinadas áreas e instalações.
A figura abaixo ilustra um exemplo de aplicação de um sistema de controle de acessos que engloba boa
parte dos dispositivos aqui estudados:
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Pronto! Feito esse overview do tema "controle de acessos", vamos então dar uma olhada um pouco mais
detalhada nos procedimentos específicos recomendados para cada um dos tipos clássicos de controle de
acesso: o de pessoas, o de materiais e o de veículos.
Trata-se do controle de acesso exercido por certos profissionais, como ascensoristas, porteiros,
recepcionistas, secretárias, chefes de gabinetes e ainda determinados agentes de vigilância estáticos ou
móveis, que incluem até o emprego de animais. No controle do acesso de pessoas o segurança deve seguir
determinados procedimentos que garantam a segurança das instalações e de todos que estejam
envolvidos no sistema (colaboradores, visitantes, clientes, fornecedores etc.).
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Tais restrições são de inequívoca importância, visto que proporcionam expressiva economia de meios e
permitem participação no direcionamento e controle da rotina Institucional, "filtrando" desta os aspectos
considerados mais relevantes para encaminhamento às pessoas certas. Constituem, portanto, uma forma
efetiva de controle de acesso e circulação, que não deve ser jamais desprezada.
Vamos praticar:
33. [UEM – AGENTE DE SEGURANÇA – 2010] O Agente de Segurança, quando for designado para
trabalhar em local que existirem normas e procedimentos específicos para o acesso de pessoas, deve:
(A) Obedecer à risca as normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao prédio, não abrindo
exceção para qualquer pessoa.
(B) Qualquer pessoa visitante poderá ter acesso ao prédio sem que sejam seguidos as normas e
procedimentos.
(C) Quando se tratar de uma pessoa que só o agente de segurança conhece, não haverá necessidade de
aplicar as normas e procedimentos para visitantes.
(D) As normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao prédio não se aplica para os ex-
servidores que trabalharam no local.
(E) As normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao prédio serão as mesmas para os
servidores que trabalham no local.
Comentários: A alternativa A é o gabarito da questão. Item A - Um controle de acesso de pessoas bem
planejado é aquele que cumpra todas as normas e procedimentos e o interessante, para uma melhor
segurança, é que não haja exceções no controle. (Certo)
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Item B - Que perigo para a segurança traz a afirmativa desse item!! Visitantes sem acesso controlado e
normas e procedimentos desobedecidos não fazem parte de uma segurança que presta um serviço sério.
(Errado)
Item C - Não existem normas e procedimentos de segurança sérios que dispensem privilégios de acesso a
qualquer pessoa em uma empresa. (Errado)
Item D - Mesma explicação do item anterior. (Errado)
Item E - Não é interessante que normas e procedimentos sejam os mesmos para visitantes e servidores do
órgão, afinal de contas os servidores já gozam de certos controles. (Errado)
No tocante ao acesso de materiais, tanto na entrada como na saída do estabelecimento, deve haver um
rígido controle por parte da equipe de segurança, visando garantir a proteção do patrimônio e também
moralizar a atividade de segurança através da demonstração de eficiência.
Entrada de Materiais:
Saída de Materiais:
Outro ponto crítico em um estabelecimento é o acesso de veículos. Por ausência de medidas de segurança
e de profissionais treinados, muitos desses locais são alvos de invasões. Criminosos constatam as falhas do
sistema de segurança e encontram extrema facilidade para agir. Por isso, trata-se de ponto que exige
investimento da empresa tanto no que tange às medidas estáticas (CFTV, clausuras, etc.) como também
em treinamento de pessoal.
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✓ Fazer inspeção visual com atenção voltada às características do veículo e ocupantes, bem como o
comportamento e atitude dos últimos;
✓ Fazer a abordagem, à distância, procurando obter e confirmar todos os dados e, se for necessário,
ligar para a empresa dos ocupantes do auto para fazer a confirmação, antes do ingresso no
estabelecimento;
✓ É conveniente que, caso seja autorizado o acesso, o veículo adentre apenas com o condutor, de
modo que os demais ocupantes desembarquem e acessem pela entrada de pedestres;
✓ Sendo adotado o procedimento acima, identificar o condutor, conforme estudado no controle do
acesso de pessoas, caso contrário todos devem ser identificados;
✓ A instalação de clausuras tem sido uma das principais formas de proteger o vigilante e evitar
invasões, principalmente com uso de veículos clonados;
✓ Caso o estabelecimento não disponha de clausura e, em se tratando de veículo com
compartimento fechado (baú), é viável que se determine seu ingresso de ré, de modo que seja
aberto o baú, antes da abertura do portão, a fim de que o vigilante não se exponha ao vistoriar o
veículo e, nem ocorra invasão;
✓ Fazer o devido registro dos dados de acordo com normas estabelecidas;
✓ Cumprir rigorosamente as normas internas.
Tanto para veículos como para materiais, o registro dos dados é a única forma de
controle e a melhor forma de produção de provas para diversas finalidades. Portanto o
segurança deve fazê-lo com corretamente e sem qualquer exceção.
No que diz respeito aos controles de acesso, cabe ainda destacar os cuidados que devem ser dispensados à
manutenção reparo e conservação dos meios físicos. As condições a serem estabelecidas para cada uma
dessas ações deve ser objeto de cuidadosa ponderação, para que não gerem vulnerabilidades evitáveis. O
mesmo cuidado deverá ser dispensado às verificações constantes de seu funcionamento, especialmente
dos meios com tecnologia mais sensível.
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34. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O setor de segurança deve usar, no
controle da entrada de estranhos, sistemas físico, mecânico, eletrônico e humano.
Comentários: A assertiva está CORRETA. Exatamente. Apesar de ter usado o verbo "dever" a assertiva
não está invalidada!
Um setor de segurança que bem planeja suas atividades, deve usar, para o controle de entrada de
estranhos, os sistemas físico (ex: técnicas de paisagismo e uso de barreiras), mecânico (ex: portões e
cancelas), eletrônico (ex: botões de pânico, identificadores biométricos) e humano (ex: sistema de
vigilância).
35. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] Para aprimorar a segurança de
qualquer instalação predial, deve ser controlada, nos portões, a entrada de visitantes, apenas.
Comentários: A assertiva está ERRADA. Essa foi de graça, não é verdade??
É óbvio que, para aprimorar a segurança de qualquer instalação predial, deve ser controlada, nos portões,
a entrada de tudo e de todos, sem exceção.
[FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012] Em relação aos controles de acesso,
julgue os itens a seguir.
36. Destinam-se a controlar o acesso e circulação apenas de pessoas e veículos que se dirijam para a
instalação que os possuem.
37. Devem controlar a forma de acesso e circulação de pessoas, veículos, materiais e até informações
existentes na instalação que os possuem.
38. São medidas de controle de acesso desde grandes barreiras físicas como portões e guaritas até as
mais simples e menores como credenciais e crachás.
Comentários 36: A assertiva está ERRADA. O controle de acessos é mais um dos importantes
procedimentos a serem planejados e executados pela segurança de áreas e instalações.
Compreende todas as atividades, medidas e procedimentos dos quais resultem, específica ou
acessoriamente, limitação e/ou controle de circulação ou de acesso, de tudo e de todos, no âmbito de
uma instituição. Limita e controla, portanto, não só a circulação e o acesso de pessoas, mas de veículos,
visitantes, material, documentos, inclusive de dados e informações.
Comentários 37: A assertiva está CORRETA. Perfeito! Exatamente o que acabamos de ver no comentário
da questão anterior. O controle de acesso limita e controla, portanto, não só a circulação e o acesso de
pessoas, mas de veículos, visitantes, material, documentos, inclusive de dados e informações.
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Comentários 38: A assertiva está CORRETA. Quaisquer procedimentos, meios, agentes ou artifícios
podem ser utilizados como limitadores e/ou controladores de circulação e acesso.
Na segurança de áreas e instalações, a limitação e o controle se estabelecem mais intensamente sobre a
circulação das pessoas, tanto os funcionários da própria instituição como os visitantes, sobre o trânsito de
veículos, orgânicos ou não, e sobre o acesso às áreas e instalações, quaisquer que sejam. Para tanto,
variadas modalidades de controles de acesso, procedimentais ou propriamente ditos, podem ser
utilizadas.
Grandes barreiras físicas como portões e guaritas até as mais simples e menores, como credenciais e
crachás, são de fato medidas de controle de acesso desde.
Os estacionamentos também devem contar com sistemas de segurança, envolvendo a presença física de
vigilantes, instalação de circuito fechado de TV, sistemas de controle de acesso e boa iluminação no
período noturno.
Deve-se providenciar credenciais ou autorizações para os veículos dos funcionários, capazes de identificá-
los junto aos vigilantes. De preferência utilize sistemas de controle, através de cartões magnéticos
específicos.
Para áreas restritas como diretoria, laboratórios, centros de pesquisa, tesouraria, áreas de risco,
depósitos, almoxarifados, entre outros, deve-se criar um sistema complementar de identificação, como
digitação de códigos, leitura de mãos ou de íris ou qualquer outro sistema igualmente eficiente.
Por ocasião da demissão de algum dirigente ou funcionário, é necessário recolher seu crachá, chaves e
outros objetos da empresa, que estejam em seu poder. Se a pessoa demitida tiver acesso a áreas restritas,
deve-se providenciar uma alteração nos códigos ou senhas.
Recomenda-se ainda fazer um mapa das atividades internas da empresa e mantenha-o em arquivo. Nunca
se sabe quando será necessário consultar dados e eventos ocorridos no passado.
O ideal é desenvolver um programa de computador, capaz de armazenar todos os dados sobre entradas e
saídas de funcionários, visitantes e fornecedores.
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Para finalizar o tema "controle de acessos", me senti na obrigação de trazer uma doutrinazinha que a
citada banca gosta muito. E exatamente por esse motivo que você tome nota com bastante carinho dos
conceitos a seguir, ok?
As entradas permitidas são pontos fixos de segurança, denominados de PORTARIA, em que a segurança
deve controlar e fiscalizar a entrada e saída de pessoas, veículos e materiais.
As entradas não permitidas não são os maiores alvos das invasões, pois quaisquer acessos por esses
pontos chamam a atenção, ficando em evidência, que é justamente o que os grupos criminosos evitam em
suas ações.
No entanto, o maior erro do profissional de segurança é não acreditar na audácia do criminoso, mesmo as
pesquisas indicando que, via de regra, as invasões ocorrem pelas entradas PERMITIDAS. A fiscalização, o
controle e a vigilância devem ser constantes e abranger todos os pontos do perímetro de segurança, de
modo a inibir e impedir qualquer ação criminosa, ressaltando que a atividade de segurança de áreas e
instalações tem caráter PREVENTIVO.
39. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] O controle de entradas permitidas
apóia-se basicamente em dois sistemas: o de identificação e o de guarda.
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Comentários: A assertiva está CORRETA. Perfeito! Para as entradas permitidas, e a principal delas vimos
que é a portaria, faz-se necessário a presença ostensiva da segurança (guardas ou agentes como queira
chamar), assim como a aplicação de identificação de pessoas, materiais e veículos, ou seja, o controle de
acesso.
40. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] As medidas de prevenção de entradas
não-permitidas são aquelas que visam impedir, dificultar ou detectar a entrada de alguém nas
instalações que se quer proteger. Fazem parte dessas medidas a colocação de barreiras perimetrais, a
iluminação correta, a instalação de sistemas de alarmes e de comunicações e os serviços de guarda.
Comentários: A assertiva está CORRETA. A assertiva por si só se responde!
Vimos que as entradas não permitidas não são os maiores alvos dos criminosos. Isso se dá justamente
pelo fato de que essas áreas já são devidamente protegidas. E, para protegê-las, é interessante sim que
sejam usados os recursos de segurança acima citados.
Pronto! Para fecharmos com chave de ouro a aula, uma bateria de questões de revisão de tudo o que foi
visto:
41. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU - 2007] No que tange à Segurança Corporativa, para que
um sistema de segurança resulte altamente eficaz, é imprescindível que as inspeções inopinadas
sejam rotineiras e o sistema tenha equipamentos detectores de invasões adequados e eficientes.
Comentários: A assertiva está CORRETA. As inspeções também são conhecidas como rondas. E outra:
ser inopinada significa dizer ser imprevista, súbita, inesperada.
Rondas (ou inspeções) são sistemas de avaliações móveis, que fazem verificações das medidas
estabelecidas e realizam checagens sobre o cumprimento ou não dos procedimentos previstos.
Contemplam todas as modalidades de controle de acesso ou de segurança empregados e são
normalmente definidas de forma sistematizada, embora admitam realizações inopinadas.
É bastante aconselhável que a equipe de segurança mantenha uma rotina de inspeções inopinadas.
Equipamentos detectores de invasões adequados e eficientes são igualmente importantes, tanto é que
trouxemos para o seu estudo uma boa quantidade de sensores e alarmes comumente recomendados e
utilizados pela Segurança Corporativa.
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Amplo → Ok
Bem construído → Ok
De estilo moderno → Ok
De fácil acesso → Ok
Distante dos eixos rodoviários → Errado, pois estar distante dos eixos rodoviários pode dificultar as
operações de comboio ou de eventual fuga das equipes que fazem a segurança pessoal das autoridades do
MPF.
Próximo de pontos dominantes → Errado
Item C:
Com privacidade → Ok
Com cercas e muros → Ok
Com altura suficiente para proteção → Ok
Sem obstáculos entre a construção e o muro → Ok, entre a construção e o muro não deve haver
obstáculos que possam dificultar a fluidez das medidas e procedimentos de segurança.
Com vários acessos ao local da construção → Ok
Distante dos pontos dominantes → Ok
Item D:
Com cercas e muros → Ok
Com altura suficiente para proteção → Ok
Com uma rede de refrigeração central → Ok
Amplo → Ok
Distante dos pontos dominantes → Ok
Próximo de pontos dominantes → Errado
Distante dos eixos rodoviários → Errado
Item E:
Sem obstáculos entre a construção e o muro → Ok
Amplo → Ok
Próximo dos pontos dominantes → Errado
De fácil acesso → Ok
Com rede de refrigeração central → Ok
Com possibilidades de instalação de um canil → Ok
Confortável → Ok
Construção de estilo moderno e de alto padrão → Ok
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43. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU - 2007] Com a incumbência de providenciar as primeiras
medidas de segurança para as novas instalações do imóvel escolhido, o Segurança “Y” planeja que
deverá haver:
(A) utilização de alarmes e emprego de cães; seleção de funcionários; visitas e usuários identificados;
divulgação dos novos serviços; proteção para todas as aberturas; as dependências vazias devem ser
isoladas; limpeza e boa apresentação.
(B) limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas, divulgação dos novos
serviços; seleção de funcionários; visitas e usuários identificados.
(C) limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas, divulgação dos novos
serviços; utilização de alarmes e emprego de cães; proteção para todas as aberturas.
(D) seleção de funcionários; visitas e usuários identificados; utilização de alarmes e emprego de cães;
limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas, divulgação dos novos serviços.
(E) proteção para todas as aberturas; inspeções frequentes nas dependências; as dependências vazias
devem ser trancadas e verificadas regularmente; seleção de funcionários de segurança adequados; visitas
e usuários regularmente identificados; utilização de alarmes e câmeras em locais estratégicos; emprego
de cães devidamente treinados para as funções inerentes à segurança.
Comentários: A alternativa E é o gabarito da questão.
Item A:
Utilização de alarmes e emprego de cães → Ok
Seleção de funcionários → Errado, pois essa é uma responsabilidade da área de recursos humanos.
Visitas e usuários identificados → Ok
Divulgação de novos serviços → Errado, pois essa é uma função da área de comunicação e não da
segurança.
Proteção para todas as aberturas → Ok
As dependências vazias devem ser isoladas → Não necessariamente.
Limpeza e boa apresentação → Errado, pois essa função é da área de patrimônio, que deve contratar a
execução de tais serviços.
Item B:
Limpeza e boa apresentação das dependências → Errado
Seleção das recepcionistas → Errado, pois se trata de mais uma competência voltada para a área de
recursos humanos.
Divulgação de novos serviços → Errado
Seleção de funcionários → Errado
Visitas e usuários identificados → Ok
Item C:
Limpeza e boa apresentação das dependências → Errado
Seleção das recepcionistas → Errado
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Comentários 44: A assertiva está ERRADA. Nessa você não cai, tenho certeza! Não existe segurança
perfeita, total, muito menos absoluta. A função precípua da equipe de segurança de áreas e instalações é
a de prover a melhor segurança possível, mitigando ao máximo os riscos e as vulnerabilidades. Erra a
assertiva, portanto, ao afirmar que existe a segurança total e absoluta. Impossível!
Comentários 45: A assertiva está CORRETA. De fato, é verdade. Você, como futuro Agente de
Segurança, será constantemente capacitado para o exercício de suas funções. E essa capacitação é
importante, a fim de que você tenha a devida expertise para poder evitar (ou retardar ao máximo)
possibilidades de ações criminosas contra a organização.
Comentários 46: A assertiva está CORRETA. Certinho. Mesma lógica do item anterior!
Comentários 47: A assertiva está ERRADA. A assertiva ia até bem, pois, de fato, segurança é prevenção e
prevenção é treinamento. Agora, não esqueça: treinamento não significa perfeição total.
50. Câmaras ocultas e sensores de presença e movimento colocados nos acessos e circulação de
edificações podem ser considerados medidas de controle de acesso e circulação, mas jamais podem
ser considerados medidas de segurança física.
Comentários 48: A assertiva está ERRADA. Os serviços de vigilância não se limitam mais, como nos
tempos antigos, a apenas posicionar o seu pessoal em pontos de vigilância estratégicos das instituições.
Atualmente, tais serviços participam também da gestão dos sistemas de segurança (a cada dia mais
integrados), por meio de diversos níveis de colaboradores, responsáveis por operar os meios, empregar as
técnicas e utilizar as tecnologias disponíveis. Esses meios, técnicas e tecnologias, por mais sofisticados
que sejam e embora tendam a substituir o homem, dificilmente o farão completamente.
Dessa forma, é um tremendo equívoco afirmar que o serviço de vigilância possui, nos materiais,
equipamentos e tecnologias utilizados, seus mais importantes componentes. O ser humano é seu maior
componente, pois sem ele os demais meios seriam totalmente ineficazes.
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Comentários 49: A assertiva está CORRETA. Perfeito! O controle de acesso compreende todas as
atividades, medidas e procedimentos dos quais resultem, específica ou acessoriamente, limitação e/ou
controle de circulação ou de acesso, de tudo e de todos, no âmbito de uma instituição. Limita e controla,
portanto, não só a circulação e o acesso de pessoas, mas de veículos, visitantes, material, documentos,
inclusive de dados e informações (os "conhecimentos").
Comentários 50: A assertiva está ERRADA. Lá vem de novo a velha pegadinha de sempre: insinuar que a
dissimulação (ou ocultação) é totalmente recomendada na operacionalização da segurança física.
De novo: todo e qualquer artifício, desde que fisicamente materializado nas áreas e instalações, pode ser
considerado como meio de segurança física. Assim, o próprio serviço de vigilância, os controles de acesso
e até os meios de segurança eletrônicos podem ser considerados instrumentos de segurança física, desde
que ostensivos e perfeitamente identificáveis.
Sem se expor demasiadamente para não comprometer sua própria integridade e finalidade, a segurança
física deve evitar a dissimulação, ou seja, deve evitar estar demasiadamente escondida ou camuflada.
52. A proteção física se dá por meio de elementos, dos mais simples aos mais sofisticados, como
cercas, câmeras de segurança ostensivas ou dissimuladas e alarmes com sensores de movimento,
entre outros.
53. As medidas de controle de acesso propriamente ditas podem ser, dentre outras: pessoais, quando
se emprega um vigilante em uma ronda, por exemplo; ou instrumentais, quando se emprega
equipamentos em conjunto com elemento humano, no caso de um vigilante em uma guarita, por
exemplo.
54. Quanto ao sistema de iluminação de emergência, quando se tratar de blocos autônomos, como
permanecem desligados nas situações rotineiras, não são de interesse da segurança física e
patrimonial, ao contrário da iluminação normal da edificação.
Comentários 51: A assertiva está CORRETA. A mais importante medida ativa da Segurança de Áreas e
Instalações é, sem dúvida, o acionamento dos órgãos de segurança pública e de defesa civil, sempre
que oportuno, cabível e, principalmente, quando não for desaconselhável, pois há ocasiões em que
convém não agir com publicidade.
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O acionamento desses órgãos, portanto, não deve ser um dos últimos serviços a serem empregados. Foi
isso que afirmou a assertiva!
Comentários 52: A assertiva está ERRADA. A questão estaria corretinha, não fosse por ter usado o termo
“dissimuladas”. A segurança física está relacionada aos instrumentos materiais, isto é, aos meios materiais
empregados pelos gestores da segurança física e patrimonial para prover a segurança das áreas,
instalações, dependências e ambientes. Esses instrumentos têm, portanto, existência devidamente
localizável (ostensividade) e finalidade inequivocamente identificável, para bem cumprir sua destinação.
Sem se expor demasiadamente para não comprometer sua própria integridade e finalidade, a segurança
física deve evitar a dissimulação, ou seja, deve evitar estar demasiadamente escondida ou camuflada.
Comentários 54: A assertiva está ERRADA. Aqui você nem precisaria saber o que são esses blocos
autônomos, para desconfiar que esse item tivesse algo de errado. Afinal de contas, por tudo que
estudamos até aqui, afirmar que a iluminação de emergência não é de interesse da segurança física e
patrimonial é, no mínimo, uma insanidade, não é verdade? No entanto, imagino que você deve estar me
perguntado: professor, a questão está errada, tudo bem, mas o que são mesmo esses tais blocos
autônomos?
Os blocos autônomos são mais conhecidos como os anexos de uma edificação. A depender do tamanho,
uma edificação pode ser composta por um prédio principal e por outros a ele direta ou indiretamente
ligados. São os chamados prédios ou blocos anexos. Alguns desses blocos podem não ser tão utilizados
em situações rotineiras, como por exemplo, um depósito de materiais inservíveis.
Porém, o fato de esses anexos não serem utilizados rotineiramente, não quer dizer que eles não devam ser
providos de dispositivos de segurança, como a iluminação de emergência, por exemplo. E mais: é claro
que essa iluminação de emergência deve ser sim ser gerida pela segurança física e patrimonial, pois a sua
função é a de prover a segurança para todos os componentes patrimoniais da instituição, sejam eles
prédios principais ou blocos anexos.
E lembre-se: mais do que simplesmente cuidar das condições de luminosidade, à segurança de áreas e
instalações compete zelar por toda a segurança do sistema de iluminação.
A localização, a instalação, a manutenção, a operação e a administração ou até mesmo a modificação de
qualquer item procedimental do sistema de iluminação, constituem, repito, objeto de inequívoco interesse
da Segurança de Áreas e Instalações.
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55. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012] As medidas de segurança nas áreas e
instalações podem ser caracterizadas pelo emprego de recursos humanos ou equipamentos. Quanto à
finalidade, podem ainda ser divididas em preventivas ou reativas, assim, é correto afirmar:
(A) Os recursos humanos atuam de forma preventiva e reativa, porém prioriza-se em sua normalidade a
forma reativa com o intuito de evitar constrangimentos com a demonstração da disponibilidade da
segurança.
(B) Todos os equipamentos agem de forma exclusivamente reativa e não possuem viés preventivo, o qual
é deixado sob responsabilidade dos recursos humanos, desde que estes estejam ostensivos e
identificáveis.
(C) A atuação dos recursos humanos tem caráter essencialmente reativo, o que deve ser garantido com o
uso de uniformes, ou se descaracterizados, portando identificação que legitime sua ação.
(D) Todos os equipamentos agem exclusivamente de forma preventiva e não possuem viés reativo, o qual
é deixado sob responsabilidade dos recursos humanos, que independe de estarem identificados ou não.
(E) Existem equipamentos que atuam de forma preventiva e reativa, possuindo efeito técnico e
psicológico de inibição de ações indesejadas apenas pelo fato de ali estarem, desde que ostensivos e
facilmente identificáveis.
Comentários: A alternativa E é o gabarito da questão. Item A - Vou repetir: a fiscalização, o controle e a
vigilância devem ser constantes e abranger todos os pontos do perímetro de segurança, de modo a inibir e
impedir qualquer ação criminosa, ressaltando que a atividade de segurança de áreas e instalações tem
caráter preventivo.
Não caia nas insinuações de que as atividades de segurança são mais reativas do que preventivas. As
bancas, e aí se inclui o Cespe, sempre tentarão induzi-lo ao erro com esse tipo de afirmativa. O caráter
preventivo deve sempre sobressair! (Errado)
Item B - Os equipamentos de segurança não possuem viés preventivo? Essa é demais! Mas vamos revisar:
A segurança passiva consiste em ações ou atividades da segurança de áreas e instalações com caráter
eminentemente defensivo (preventivo), tomadas contra ameaças ou riscos potenciais ou reais.
Embora de perfil evidentemente defensivo, a segurança passiva de áreas e instalações pode abranger
atividades ou ações ofensivas (reativas), mas, neste caso ainda assim há que prevalecer o caráter
defensivo (preventivo) das medidas e procedimentos adotados.
A segurança ativa consiste em ações ou atividades da segurança de áreas e instalações com caráter
eminentemente ofensivo (reativo), tornadas contra ameaças ou riscos potenciais ou reais.
Embora de perfil evidentemente ofensiva, e mais propriamente voltada contra riscos ou ameaças reais, a
segurança ativa de áreas e instalações pode abranger atividades ou ações defensivas (preventivas),
prevalecendo sempre o caráter ofensivo (reativo) das medidas adotadas.
É importante salientar, entretanto, que qualquer que seja a medida ativa (reativa) adotada, esta não exclui
o emprego das medidas defensivas (preventivas) que podem e devem ser tomadas em conjunto,
especialmente ante as alterações de cenário que modifiquem os níveis de segurança desejáveis, ainda que
de forma pouco expressiva.
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Percebe-se, portanto, o erro do item ao afirmar que todos os equipamentos agem de forma
exclusivamente reativa e não possuem viés preventivo. (Errado)
Item C - As pessoas podem sim ser consideradas como segurança física, desde que ajam caracterizados,
ou seja, trajados com indumentária compatível, portando ou se utilizando de material que permita sua
identificação e localização e que demonstre sua finalidade. Porém, vimos em nossa aula que as pessoas
podem também estar descaracterizados, a depender da finalidade.
Citamos exemplos de segurança passiva tais como: o emprego de animais, as equipes e equipamentos de
filmagens, alarmes de intrusão e agentes descaracterizados. Como afirmar que os recursos humanos têm
caráter essencialmente reativo? Não caia nessa! (Errado)
Item D – Tenho que repetir, pois essa doutrina tem que estar bastante consolidada em sua prova:
Embora de perfil evidentemente defensivo, a segurança passiva de áreas e instalações pode abranger
atividades ou ações ofensivas (reativas), mas, neste caso ainda assim há que prevalecer o caráter
defensivo (preventivo) das medidas e procedimentos adotados.
Embora de perfil evidentemente ofensiva, e mais propriamente voltada contra riscos ou ameaças reais, a
segurança ativa de áreas e instalações pode abranger atividades ou ações defensivas (preventivas),
prevalecendo sempre o caráter ofensivo (reativo) das medidas adotadas. Usar o termo “exclusivamente”
invalidou completamente o item! (Errado)
Item E – E vamos de novo: a segurança física está relacionada aos instrumentos materiais, isto é, os meios
materiais empregados pelos gestores da segurança física e patrimonial para prover a segurança das áreas,
instalações, dependências e ambientes. Esses instrumentos têm, portanto, existência devidamente
localizável (ostensividade) e finalidade inequivocamente identificável, para bem cumprir sua destinação.
Sem se expor demasiadamente para não comprometer sua própria integridade e finalidade, a segurança
física deve evitar a dissimulação, ou seja, deve evitar estar demasiadamente escondida ou camuflada.
Como vimos, esses equipamentos podem atuar tanto de forma preventiva como reativa. Esse é o nosso
item! Leve a afirmação dele para a sua prova, ok?
56. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/18ª – 2013] Controles de acesso compreendem
as atividades, medidas e procedimentos dos quais resultem limitação e controle de circulação e
acesso de pessoas, veículos, materiais, documentos, inclusive dados e informações. Considerando a
natureza do meio empregado, são exemplos de controles de acesso instrumentais por sistemas de
identificação biométrica a geometria da mão, a identificação da retina, os uniformes e a identificação
da íris.
Comentários: A assertiva está ERRADA. Os controles instrumentais são exercidos por uma grande
variedade de meios e vão desde os mais simples, como uma singela cancela ou até mesmo o próprio
relógio de ponto, aos mais complexos, como os sistemas biométricos de leitura da íris ou da face. Outros
sistemas biométricos são também o de geometria da mão e o de identificação da retina, trazidos como
exemplo na questão.
Agora, e os uniformes?? São eles sistemas de identificação biométrica?? De jeito nenhum! É aí onde mora
o erro da questão!
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[FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] A Segurança das Áreas e Instalações
consiste na adoção de medidas e procedimentos de proteção de caráter geral, fiscalização e controle
de acesso. Nesse contexto, julgue os itens a seguir.
57. A abordagem inicial para o estabelecimento de um plano de segurança deve ser considerada da
condição mais complexa para a condição mais simples.
58. A segurança deve ser esquematizada por meio de círculos concêntricos, sendo que o círculo
central representa a área ou instalação com grau mais eleva do de segurança.
59. No círculo de segurança central é estabelecida uma gradação para as ações de segurança cuja
denominação é “Segurança Periférica”.
60. Para melhor adequação das ações a serem adotadas na elaboração de um plano de segurança
deve-se considerar como sendo um Ponto Crítico (PC) de uma instalação aquele que pode causar
dano.
61. Para melhor adequação das ações a serem adotadas na elaboração de um plano de segurança
deve-se considerar como sendo um Ponto de Risco (PR) de uma instalação aquele que pode sofrer
dano.
Comentários 57: A assertiva está ERRADA. Bobinha, essa não é verdade? Bobinha para você que está
preparado!
A abordagem inicial para o estabelecimento de um plano de segurança deve ser considerada da condição
mais simples complexa para a condição mais complexa simples.
Comentários 58: A assertiva está CORRETA. Para responder, vamos revisar os círculos concêntricos da
segurança:
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De fato, a afirmação da questão está certinha, pois, como bem podemos ver, o círculo central (“Segurança
Excepcional”) representa a área ou instalação com o grau mais elevado de segurança.
Comentários 59: A assertiva está ERRADA. Errado! Como acabamos de ver, o círculo de segurança
central não é chamado de “Segurança Periférica”, e sim de “Segurança Excepcional”.
Comentários 60: A assertiva está ERRADA. Vamos revisar os conceitos doutrinários de Pontos Críticos e
Pontos de Riscos:
Logo, erra a assertiva ao afirmar que o Ponto Crítico de uma instalação é aquele que pode causar dano.
Quem causa dano é o Ponto de Risco!
Comentários 61: A assertiva está ERRADA. De novo a banca trocou as bolas! O Ponto de Risco de uma
instalação não é aquele que pode sofrer dano, e sim causar dano.
[FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Analise as seguintes assertivas sobre um
plano de segurança para determinada instalação e julgue-as:
62. Deverão ser estabelecidas medidas peculiares adequadas à singularidade de cada atividade
desenvolvida.
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64. Somente ambientes fechados devem ser considerados para aplicação de medidas de segurança.
Comentários 62: A assertiva está CORRETA. Exatamente e nada mais óbvio! Em um plano de segurança
para determinada instalação, deverão ser estabelecidas medidas peculiares adequadas à singularidade de
cada atividade desenvolvida.
Comentários 63: A assertiva está ERRADA. Claro que não, não é verdade?? De tudo o que aqui
estudamos, está claro que o controle de acesso deverá ser diferenciado para cada tipo de ambiente, a
depender do nível de sensibilidade ali determinado.
Comentários 64: A assertiva está ERRADA. E aí, o que você acha dessa assertiva?
Essa é para pegar quem não estudou em detalhes a Segurança de Áreas e Instalações ou se fez, o fez
muito superficialmente. Não é o seu caso, é claro, meu aluno do Estratégia!
Não tenha dúvidas: não só os ambientes fechados, como também os ambientes abertos, devem ser
considerados para aplicação de medidas de segurança.
65. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Controle de acesso constituído por
duas ou mais portas que se abrem alternadamente, evitando com isso o contato direto entre duas
áreas adjacentes, denomina-se portão automático.
Comentários: A assertiva está ERRADA. Essa você também deve ter respondido num piscar de olhos!
Revisando: o controle de acesso constituído por duas ou mais portas que se abrem alternadamente,
evitando com isso o contato direto entre duas áreas adjacentes, denomina-se eclusa, clausura ou gaiola.
As portas e portões automáticos são sistemas de abertura e fechamento que utilizam várias modalidades
de acionamento (controle, teclado, cartão, voz etc.), algumas de baixo custo e amplamente utilizadas na
segurança residencial, outras de custo elevado, complexa instalação e operação. São implementados por
pessoal altamente técnico e especializado (é o caso dos controles de acesso mais sofisticados, como os
biométricos, por exemplo).
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67. Os pan/tilt são equipamentos utilizados em conjunto com as câmeras para obtenção de imagens
noturnas ou em ambientes desprovidos de iluminação.
68. Os detectores de metal do tipo pórtico, normalmente associados a uma porta giratória,
identificam a presença de metal pela variação do campo eletromagnético produzido entre as antenas
localizadas nas laterais da porta.
69. Em locais com incidência direta de luz solar, recomenda-se o uso de câmeras com sistema BLC
(back light compensation).
Comentários 66: A assertiva está ERRADA. Assertiva quase toda certinha, não fosse pela sua parte final.
Os sensores infravermelhos passivos, utilizados na detecção de intrusão em um ambiente, são de fato
sensores de movimento. No entanto, ao contrário do que afirma a questão, são capazes sim de detectar
variações de temperatura. Vimos isso na aula e a figura abaixo mostra um exemplo de um desse tipo de
sensor com seu respectivo principio de funcionamento:
Comentários 67: A assertiva está ERRADA. Nada a ver isso! Vimos aqui que o recurso pan/tilt permite que
uma câmera possa realizar movimentos horizontais (pan) contínuos de 360 graus, e movimentos verticais
(tilt) normalmente de 180 graus.
São os sensores infrared os equipamentos utilizados em conjunto com as câmeras para obtenção de
imagens noturnas ou em ambientes desprovidos de iluminação.
Comentários 68: A assertiva está CORRETA. Questão um tanto específica, mas que tinha tudo a ver com
a realidade vivida atualmente por nós aqui do Banco Central, já que estamos em processo de aquisição
desses detectores de metais.
Bom, vimos aqui que os detectores de metais têm, em geral, o funcionamento baseado na variação do
fator de mérito do circuito ressonante motivado pela passagem de um metal no campo eletromagnético
de uma bobina.
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Os do tipo pórtico associados a uma porta giratória, como corretamente ensina a nossa assertiva,
realmente identificam a presença de metal pela variação do campo eletromagnético produzido entre as
antenas localizadas nas laterais da porta. Você pode comprovar isso na figura abaixo:
Comentários 69: A assertiva está CORRETA. Eita Cespe, nessa você foi longe demais...
Esse é o tipo de questão que nada mais é do que uma maldadezinha da banca com os candidatos, pois
cobra o conhecimento de uma funcionalidade bastante específica para as câmeras de CFTV: a função BLC
(Back Light Compensation), mais conhecida como Função Compensação de Luz.
A função Compensação de Luz (BLC) age naquelas imagens em que uma fonte de luz muito clara está
atrás do objeto de interesse, provocando um efeito de silhueta nessa imagem. Em câmeras comuns, sem a
função BLC, a perfeita identificação desse objeto fica bastante prejudicada.
A função BLC, portanto, permite que a câmera ajuste a exposição de toda a imagem para expor
corretamente o objeto de interesse em primeiro plano. Na figura abaixo, você pode perceber
claramente a diferença da imagem com e sem a função BLC:
Acerta a questão ao afirmar que em locais com incidência direta de luz solar, recomenda-se o uso de
câmeras com sistema BLC.
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É, caro aluno, essa não é qualquer especialista que conhece não. A banca não foi nada legal... Mas fique
tranquilo que de toda a prova Bacen, essa foi a única maldade da banca. O restante das questões, como
você já bem deve ter observado, foi bem tranquilo.
[CESPE - TÉCNICO JUD. SEGURANÇA – STF - 2013] Os dispositivos eletrônicos exercem importante
papel na segurança física e patrimonial de instalações, pois permitem, entre outros, a identificação e
a monitoração de situações de risco. Nesse sentido, julgue os itens seguintes.
70. Nos alarmes eletrônicos, as centrais de processamento, ao receberem informações emitidas pelos
sensores, realizam ações como o disparo de sirenes e(ou) a discagem eletrônica para telefones com
números programados.
71. O emprego de sistemas eletrônicos de proteção patrimonial tem como objetivos principais a
detecção, a identificação e o controle de áreas protegidas.
Comentários 70: A assertiva está CORRETA. Exatamente o que vimos na página 35 desta aula! Revisando:
As centrais de processamento recebem e interpretam os sinais emitidos pelos sensores e acionam
reações contra os eventos, programadas e simples, como alertas sonoros ou ligações telefônicas para o
usuário. Podem também acionar reações mais complexas, como processamento e armazenamentos dos
eventos, ligações para centrais de monitoramento ou acionamento de outros dispositivos - trancamento
de dependências, desligamento ou acionamento de aparelhos, por exemplo. São normalmente locais, isto
é, internas ou muito próximas das áreas e instalações que buscam proteger.
Comentários 71: A assertiva está CORRETA. Mais uma afirmação simplinha e corretíssima! Parece até
que foi retirada de nosso material... Eu, hein!
Páginas 31 e 32: em se tratando de recursos eletrônicos, um dos principais objetivos que podemos apontar
é a utilização destes, principalmente como meio de:
O fato da banca não ter citado a “obtenção de informações gerenciais de segurança”, não invalida a
afirmação, já que o elaborador não utilizou expressões restritivas em seu enunciado, ok?
[CESPE – AGENTE DE POLÍCIA - CÂMARA DEPUTADOS – 2014] Com referência à segurança física e
patrimonial das instalações e aos dispositivos eletrônicos de segurança, julgue os itens subsecutivos.
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72. Em situação de risco potencial, o aumento da força de reação, que visa a ações rápidas e eficazes,
constitui uma das medidas de reforço que podem ser adotadas na segurança passiva das instalações.
75. O digital video recorder (DVR), que compõe um circuito fechado de televisão digital, realiza a
interface entre a central de alarme e o usuário, com a finalidade de mostrar a condição do sistema
para o usuário e de programar a central de alarme.
76. As principais funções desempenhadas pelo agente de segurança física e patrimonial das
instalações são as rondas internas, as rondas periféricas e as rondas externas aos limites das áreas
geográficas locais.
Comentários 72: A assertiva está ERRADA. Erradíssima e é um errinho bem sutil! Vamos relembrar o s
conceitos de segurança PASSIVA e ATIVA:
A segurança PASSIVA consiste em ações ou atividades da segurança de áreas e instalações com caráter
eminentemente DEFENSIVO, tomadas contra ameaças ou riscos potenciais ou reais. Como exemplo de
segurança PASSIVA temos: o emprego de animais, as equipes e equipamentos de filmagens, alarmes de
intrusão e agentes descaracterizados.
Ao contrário da segurança passiva, a segurança ATIVA consiste em ações ou atividades da segurança de
áreas e instalações com caráter eminentemente OFENSIVO, tornadas contra ameaças ou riscos
potenciais ou reais.
Embora de perfil evidentemente ofensiva, e mais propriamente voltada contra riscos ou ameaças reais, a
segurança ativa de áreas e instalações pode abranger atividades ou ações defensivas, prevalecendo
sempre o caráter ofensivo das medidas adotadas. Como exemplo de segurança ATIVA temos: o emprego
de animais, equipes de controle de distúrbios, circuitos eletrificados e agentes químicos.
Inúmeras outras medidas ativas podem ser tomadas, como: :
Reforço de vigilantes;
Reforço de armamento;
Reforço de animais;
Reforço de equipamentos;
"Força de reação": baseados em locais compatíveis, dentro ou fora das áreas e instalações com a
utilização de destacamentos treinados, equipados e armados para ação rápida e eficaz;
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Comentários 74: A assertiva está CORRETA. Questãozinha boa para revisarmos conceitos cada vez mais
cobrados nas provas recentes do Cespe: medidas ESTÁTICAS e medidas DINÂMICAS.
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Pelas setinhas indicadoras acima, acerta a questão ao afirmar que a atuação do profissional da segurança
em situações de identificação pessoal e de sinalização entre os integrantes da equipe em vista de pessoas
com atitudes suspeitas configura uma das medidas dinâmicas de segurança física das instalações.
78. A área da segurança localizada entre o prédio da instituição e o cercamento ao redor das
instalações de segurança é classificada como zona livre externa.
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Professor, mais a questão não foi muito dura ao utilizar a expressão "obriga" ao relacioná-la com os
dirigentes??
Claro que não! Ora, se o controle de acesso não for de TUDO e de TDOS, ele não é eficiente. Lembre-se
que o controle de acesso é uma das funções da segurança perimetral e que compreende todas as
atividades, medidas e procedimentos dos quais resultem, específica ou acessoriamente, limitação e/ou
controle de circulação ou de acesso, de TUDO e de TODOS, no âmbito de uma instituição. Limita e
controla, portanto, não só a circulação e o acesso de pessoas, mas de veículos, visitantes, material,
documentos, inclusive de dados e informações (os "conhecimentos").
Comentários 78: A assertiva está ERRADA. Os conceitos exigidos aqui pela banca não são muito
utilizados pela doutrina, mas, obviamente, não podemos deixar de aproveitar o gancho dado pelo
enunciado para conceituar Zona Livre Interna e a Zona Livre Externa. Vamos lá:
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Logo, são as medidas de segurança estáticas dinâmicas as que são compostas de equipamentos
instalados na instituição que auxiliam preventivamente na eficácia do serviço de segurança.
82. Na atividade de segurança, a vegetação deve ser considerada um complicador, pois pode ser
usada como esconderijo de objetos potenciais causadores de riscos à integridade da instituição e dos
trabalhadores.
83. O relatório de ocorrência ou periódico, documento simples, conciso e objetivo, é o que relata
situações específicas da atividade de segurança.
Comentários 80: A assertiva está ANULADA. Essa questão foi um tanto quanto polêmica. Por quê?
Te pergunto: por tudo que estudamos sobre CFTV, você tem alguma dúvida de que o circuito fechado de
TV é, de fato, primordial para a vigilância de uma instituição, porque facilita a observação de uma ou mais
áreas por uma só pessoa?
Não, né? Bom, mas muitos candidatos recorreram da questão porque sua redação está um tanto confusa.
O termo "primordial" é muito forte, pois já outros meios de segurança com tal finalidade, e o CFTV não
facilita necessariamente a observação por apenas uma só pessoa. Foi por esses dois motivos que muitos
recorreram e, por causa de um deles, a banca a anulou.
Eis a justificativa da banca:"a utilização do termo “primordial” na redação do item prejudicou seu
julgamento objetivo. Por esse motivo, opta-se por sua anulação".
Comentários 81: A assertiva está ANULADA. Complementando a nossa aula, temos o seguinte:
Os Planos de Segurança podem regra geral, ser classificados dentro da seguinte hierarquia:
Plano Institucional (ou Estratégico);
Plano Setorial (ou Intermediário); e
Plano Operacional (ou de Execução).
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O Plano Institucional é um planejamento amplo e abrangente, envolvendo toda a empresa e deve ser
elaborado dentro de uma visão ideal de segurança para o local.
O Plano Setorial, ou Intermediário, é aquele elaborado para áreas ou setores específicos da empresa
como recepção, linhas de produção, portaria, estacionamentos, áreas administrativas e depósitos, entre
outros.
Já o Plano Operacional é elaborado em seus mínimos detalhes, visando à solução dos problemas
apontados nos planejamentos anteriores.
A banca aqui se atrapalhou e utilizou de forma confusa os conceitos de Plano Intermediário e Operacional.
No gabarito preliminar, estava correto o item, mas sua redação ficou estranha e, por isso, muita gente
recorreu!
Para não se complicar, ela a anulou com a seguinte justificativa: a utilização do termo “solução dos
problemas apontados nos planejamentos anteriores” na redação do item prejudicou seu julgamento
objetivo. Por esse motivo, opta-se por sua anulação.
Comentários 82: A assertiva está ANULADA. Outra lambança de nossa querida banca e essa questão eu
ajudei vários alunos a dela recorrerem!
O gabarito preliminar a deu como certa, mas não se pode afirmar categoricamente que, na atividade de
segurança, a vegetação deve ser considerada um complicador. Não, não!
O paisagismo, ou a vegetação, pode ser ao mesmo tempo um aliado ou um vilão quando se trata de
proteção de áreas e instalações. Releia o conteúdo das páginas 32 e 33 dessa aula, que você concordará
comigo.
Nos recursos que enviei aos alunos, eu pedi a anulação e a banca acatou!
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Os Relatórios de Ocorrência são aqueles elaborados quando da ocorrência de algum fato comprometedor
da segurança, como acidentes, assaltos, incêndios ou qualquer outra ocorrência que comprometa ou
possa comprometer as atividades normais da empresa. O Relatório de Ocorrência deve ser o mais
completo possível, devendo conter, no mínimo, os seguintes dados: data, hora e local da ocorrência;
pessoas envolvidas e seus dados de qualificação; descrição pormenorizada do fato, apenas os dados
observados e colhidos, sem inferência ou achismos; e identificação do relator.
Diante do exposto, vamos corrigir a assertiva: o relatório de situação ocorrência ou periódico, documento
simples, conciso e objetivo, é o que relata situações específicas da atividade de segurança.
E agora, algumas (as outras estarão no Simuladão) das mais recentes questões sobre o tema:
84. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – CNMP – 2015] Quanto ao sistema CFTV numere a
COLUNA 2 de acordo com a COLUNA 1, fazendo a correlação entre os nomes dos equipamentos de
acordo com as suas funções:
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II – AUTO IRIS – Quando se falar em Iris, fala-se em lente. Logo, AUTO IRIS é uma lente para câmera de
vigilância com poder de ajustar conforme a intensidade de Iluminância do ambiente.
III – QUAD – Lembra do Quad? Pois é, de acordo com o que vimos, o Quad é um equipamento destinado a
utilizar um monitor e visualizar até 4 câmeras, ao mesmo tempo, e tendo como função principal, a
sequência de imagens capturadas conforme o tempo determinado.
IV – Câmera IP – Vou utilizar o conceito que a própria questão muito sabiamente nos deu: uma câmara
utilizada exclusivamente para monitoramento via internet. Simples assim!
V – PTZ ou Speed Dome – Tenho certeza que você, meu aluno do Estratégia, não tem qualquer dúvida de
que trata-se de é uma câmera com movimentação por controle manual ou automático, com rotação 360
graus, possui zoom para aproximar a imagem mais detalhada.
Logo, olhando de cima para baixo na figura acima, a ordem dos itens será a seguinte: V, IV, I, II e III.
86. A central de segurança, geralmente dirigida pelo gerente de segurança, corresponde ao local onde
devem estar centralizados todos os serviços de segurança.
87. Portaria ou recepção, devido ao fato de ser um local por onde transitam dirigentes, funcionários,
visitantes e fornecedores, é considerada um espaço fundamental para a segurança da empresa; por
isso as empresas devem dispor de um eficiente processo de identificação e de controle de ingresso de
quaisquer pessoas nesse local.
Comentários 85: A assertiva está ERRADA. Opa! Cuidado para não confundir as três dimensões do
conceito de Segurança Tridimensional!
Vimos no iniciozinho de nossa aula que, quando conceituamos a Segurança Empresarial ou Institucional,
dissemos que ela tem por função proteger os “interesses vitais” da empresa, ou seja, tudo aquilo que diz
respeito à vida da empresa e não apenas seu patrimônio físico.
A Segurança Empresarial ou Institucional possui três dimensões que poderíamos classificar da seguinte
forma:
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Assim, podemos concluir que a questão traz uma pegadinha ao afirmar que, na segurança tridimensional,
a segurança estratégica é também conhecida como segurança física. Não, não! A Segurança Estratégica
engloba as atividades de inteligência e contrainteligência.
É a Segurança Patrimonial, também chamada de Segurança Física a que serve para proteger o
patrimônio invisível da empresa, ou seja, seus negócios.
Comentários 86: A assertiva está CORRETA. Eita, que a banca não se cansa de tirar questões do nosso
material!! (rsrs)
Essa está certinha e foi o que vimos aqui quando estudamos sobre a central de segurança: esse importante
centro nervoso da segurança é geralmente dirigida pelo gerente de segurança e corresponde ao local onde
devem estar centralizados todos os serviços de segurança. E todos mesmo, ok?
Comentários 87: A assertiva está CORRETA. Essa por si só se responde e não há dúvidas de que está
certinha por tudo que aqui estudamos sobre o controle de acesso não é mesmo?
De fato, a portaria ou recepção, devido ao fato de ser um local por onde transitam dirigentes, funcionários,
visitantes e fornecedores, é considerada um espaço fundamental para a segurança da empresa; por isso as
empresas devem dispor de um eficiente processo de identificação e de controle de ingresso de quaisquer
pessoas nesse local. Dá até gosto de repetir!
88. [FCC – TÉCNICIO JUDIC. SEGURANÇA – TRT/24ª – 2017] Considere um sistema de CFTV instalado
em um local onde existe deficiência de iluminação e também ocorre grande variação de luz. A câmera
instalada nesse sistema é adequada a esta situação, mesmo sem qualquer led de infravermelho em
seu entorno. Ela funciona no modo “colorido” durante o dia e “preto e branco” à noite, tem super
redução de ruído, detecção de movimento incorporada, alta resolução e sensibilidade desejável para
obter uma excelente imagem ao dia e, principalmente, à noite. No mercado, essa câmera é
denominada
(A) Focus.
(B) Joke.
(C) Day Night.
(D) Stand Alone.
(E) Picture to picture.
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Comentários: A alternativa C é o gabarito da questão. As Câmeras Day Night são câmeras que dão a
possibilidade de visualizar no escuro, contanto que exista iluminação, e dependendo do modelo, pode até
ser uma iluminação mínima. São projetadas para locais onde os níveis de iluminação podem variar
significativa e regularmente. Desse modo, quando a iluminação é suficiente, estas câmeras utilizam o
modo colorido; e, no caso de iluminação insuficiente para a tecnologia colorida operar eficientemente, a
câmera automaticamente torna as imagens monocromáticas.
89. [FCC – TÉCNICIO JUDIC. SEGURANÇA – TRT/24ª – 2017] Sobre o cabeamento para CFTV pode-se
afirmar que
(A) o cabo coaxial não é a opção com melhor relação de custo e benefício quando comparado com os
cabeamentos de par trançado, fibra ótica e transmissor sem fio. É recomendada a utilização de par
trançado e conversores, pois tem uma ótimo funcionamento com distâncias superiores as conseguidas
com os cabos coaxais e ao da fibra ótica.
(B) o sistema sem fio integrado ou transmissor sem fio precisa de conexão física e de passagem de cabos
pelo local a ser monitorado. Possui um baixo custo quando comparado com o cabo de fibra ótica, além
disso, apresentam problemas de interferência, ruídos e instabilidade no sinal devido a topologia do local
ou tipo de construção, áreas de sombra e há necessidade de retransmissores.
(C) o cabo coaxial possui características elétricas propícias para a transmissão de sinais de vídeo da câmera
para o monitor ou ao processador de vídeo, como sequencial, quad, multiplexador ou DVR. Não é afetado
por interferências elétricas de baixa e média tensão, pois apresentam conectores BNC em ambas as
pontas do cabo e melhor blindagem contra
interferências eletromagnéticas e eletrostáticas. Pode ser instalado para transmissão de sinais de vídeo
até 250 metros de distância sem perder a qualidade.
(D) o cabo de fibra ótica é afetado por interferências elétricas e problema com o contato com alta tensão,
mesmo assim pode transmitir sinais de vídeo com eficiência com instalado por baixo da terra. Além disso,
é seu custo comercial é elevado e a apresenta fragilidade na instalação.
(E) o cabo par trançado é amplamente utilizado em sistemas de redes, possui uma ótima qualidade de
transmissão de dados. Permite a transmissão do sinal de vídeo por até 1 quilômetro, porém há
necessidade de utilização de conversores na saída da câmera e na entrada do monitor ou processador de
vídeo, o que torna mais caro quando comparado com a instalação de sistema por cabo coaxial.
Comentários: A alternativa E é o gabarito da questão. Item A – Errado. A depender do que se quer
instalasr e das distâncias entre os pontos do CFTV, o cabo coaxial é a opção com melhor relação de custo e
benefício quando comparado com os cabeamentos de par trançado, fibra ótica e transmissor sem fio.
Fibra ótica então, tm custo alto e se torna caríssima se for ara instalações com poucos pontos de CFTV ou
pontos dentro de um só ambiente.
Item B – Errado. É sem fio ou não é? Claro que o sistema sem fio não precisa necessariametne de conexão
física e de passagem de cabos pelo local a ser monitorado. O resto da afirmativa está correto!
Item C – Tudo certinho, não fosse por afimra que o cabo coaxial pode ser instalado para transmissão de
sinais de vídeo até 250 metros de distância sem perder a qualidade. Depende do tipo de cabo coaxial! O de
4mm, por exemplo, só funciona com plenitude de sinal até 100 metros. O mais sofisticado, o tipo RG11,
pode alcançar distância de ate´uns 390 metros! Recomedo o site a seguir sobre os cabos coaxiais:
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www.aprendacftv.com/cabos-coaxiais-para-cftv/
Item D – O erro aqui é afirmar categoricamente que o cabo de fibra ótica é afetado por interferências
elétricas e problema com o contato com alta tensão. Não, não! Recomendo o site a seguir sobre as
vantagens e desvantagens da fibra ótica:
https://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/wdm1/Vantagensedesvantagensdasfibras.html
Item E – Certinho em toda a sua redação. O cabo par trançado é amplamente utilizado em sistemas de
redes, possui uma ótima qualidade de transmissão de dados. Permite a transmissão do sinal de vídeo por
até 1 quilômetro, porém há necessidade de utilização de conversores na saída da câmera e na entrada do
monitor ou processador de vídeo, o que torna mais caro quando comparado com a instalação de sistema
por cabo coaxial. Veja esses sites agora:
https://www.ispblog.com.br/2015/11/30/quais-as-vantagens-dos-cabos-utp/
http://internet-e-redes.blogspot.com.br/2007/05/cabo-par-tranado.html
90. [CESPE – TÉCNICIO JUDIC. SEGURANÇA – TRE/BA – 2017] Entre os elementos a ser considerados
durante a definição da área de proteção perimetral de uma empresa, inclui-se
(A) a fixação de barreiras de acesso físico artificiais, descartando-se as barreiras naturais, por não serem
eficazes.
(B) a proteção do entorno imediato, estando a segurança da região adjacente fora das atribuições da
equipe de segurança.
(C) o tipo de barreira física a ser utilizada de acordo com o resultado da análise de riscos e com o ativo a ser
protegido.
(D) a zona livre interna, caracterizada por um espaço de 4 m a 5 m entre o cercado e as instalações da
empresa.
(E) a zona livre externa, equivalente a uma distância de 15 m entre o cercado e a via pública.
Comentários: A alternativa C é o gabarito da questão. Item A – Errado! Claro que não de pode descatar
as barreiras naturais! E quem disse que tais barreiras não são eficazes? Loucura da banca!
Item B – Errado. Vimos aqui que é importante sim se considerar tanto a proteção do entorno imediato
quanto a região adjacente fora das atribuições da equipe de segurança.
Item C – Exatamente! O tipo de barreira física a ser utilizada deve estar de acordo com o resultado da
análise de riscos e com o ativo a ser protegido.
Itens D e E – Errados e esses nem tem mais graça, não é mesmo? Relembrando:
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Apesar da complexidade do tema, procuramos tornar seu aprendizado o mais objetivo e sucinto possível,
focando naquilo que mais tem sido mais cobrado em provas. A aula ficou um pouco mais extensa por
conta da quantidade de questões comentadas, mas era necessário que o assunto fosse bastante
exercitado!
Caso as dúvidas persistam, peço-lhes que usem intensamente e sempre que precisarem o fórum de seu
curso.
LISTA DE QUESTÕES
1. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª– 2008] Sobre a segurança das áreas e
instalações, julgue os itens a seguir.
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6. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª– 2008] Na gestão da segurança das áreas e
instalações,
III. consideram-se perigosos somente os dados, informações ou conhecimentos cuja natureza exerça
diretamente grave influência sobre a regularidade, normalidade ou continuidade da atividade de
determinados cargos ou funções estratégicas da instituição.
(A) I, II e III.
(E) I, apenas.
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8. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRF/5ª – 2012] O tipo de credencial de segurança
que deve ser estabelecido para acesso de pessoas em área de baixa sensibilidade ou
periculosidade é denominado de “Restrita”.
9. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006 – Adapt.] Resguardar as áreas onde são
desenvolvidos procedimentos sigilosos ou onde são localizados aparelhos que merecem maior
grau de segurança é um objetivo básico de um esquema de segurança física e patrimonial.
10. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Com relação à gestão de segurança das
áreas e instalações, julgue os itens a seguir.
11. A segurança passiva é caracterizada por ações ou atividades com caráter defensivo contra riscos
ou ameaças, sendo uma de suas medidas o acionamento dos órgãos de segurança pública,
quando conveniente, uma vez que, dessa forma, não há exposição dos entes de segurança
patrimonial da empresa.
12. A adoção de medidas e procedimentos de proteção de áreas e instalações deve seguir uma ordem
gradativa, iniciando-se e priorizando as medidas mais simples até as mais complexas.
13. A segurança ativa é caracterizada por ações ou atividades com caráter ofensivo contra riscos ou
ameaças, podendo tais atividades ser ostensivas e declaradas como, por exemplo, o emprego de
vigilantes caracterizados e armados, bem como ações dissimuladas, como o uso de ações de
inteligência, apoio de informantes, entre outras.
14. A prevenção deve ser considerada como a essência das atividades de segurança de áreas e
instalações, sendo que uma de suas melhores representações se dá por meio dos dispositivos de
segurança física.
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15. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] Um portão que se fecha
automaticamente quando acionado o alarme de invasão constitui exemplo de defesa passiva.
16. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012] São fatores pessoais considerados
pelo agressor na prática de um crime contra as instalações a oportunidade, a habilidade e a
técnica.
17. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRF/1ª– 2011 – Adapt.] Com relação ao
planejamento da segurança corporativa, julgue os itens a seguir.
Não cabe à segurança física a atenção e interferência nas questões de prevenção e combate a
incêndios, uma vez que são preocupações inerentes às brigadas de incêndio.
18. A dissimulação é uma das características mais importante da segurança física; com a utilização
dessa estratégia, os equipamentos não ficam expostos, os agentes de segurança são preservados,
não há agressão visual, nem intimidação ao ambiente da empresa com a presença ostensiva de
tais entes.
19. O acionamento dos órgãos de segurança pública é um dos últimos serviços a ser empregado na
execução de atividades de segurança; cabendo a interferência da segurança física e patrimonial
em situações nas quais a atuação não seja adequada, como nos casos de exposição da imagem ou
quando já foram esgotados os meios próprios da empresa.
20. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TJDFT – 2003] No trabalho de segurança física e
patrimonial de instalações, um dos recursos utilizados é a barreira física. Acerca desse tipo de
recurso, julgue o item a seguir.
Sabendo que o triângulo do crime é formado por motivação e racionalidade do criminoso e pela
oportunidade propiciada pela situação, é correto afirmar que as barreiras físicas garantem
controle integral sobre os elementos formadores do referido triângulo.
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21. [CESPE – AUXILIAR SEGURANÇA – PETROBRAS – 2007] Barreiras artificiais — portões e muros,
por exemplo — podem ser utilizadas para delimitar o acesso a determinada área. Todavia em
nenhuma hipótese é aceitável que essa delimitação e essa proteção sejam efetuadas utilizando-se
barreiras naturais como rios, lagos e precipícios.
22. [CESPE – ANALISTA SUPERV. SEGUR. FISICA E PATRIM. – CEARAPORTOS – 2004] Na figura
mostrada, a catraca que aparece em primeiro plano é um exemplo de barreira física artificial do
tipo eclusa.
23. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª– 2008] Em geral, os sistemas de segurança
eletrônicos podem ser compostos, normalmente, de três partes: sensores, central de
processamento e central de monitoramento. As centrais de monitoramento são as responsáveis
por acusar os eventos, isto é, literalmente “dar o alarme”, denunciando uma ocorrência por
intermédio da emissão de sinais de radiofrequência, exclusivamente.
(A) passivo – em que a detecção se dá por calor e movimento, combinando raio infravermelho com micro-
ondas.
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(B) ativo – composto por módulo emissor e módulo receptor de luz ultravioleta, que dispara quando há
corte de luz.
(C) sísmico – dispositivo instalado em portas e janelas, composto por duas partes de metal, que capta as
vibrações decorrentes de ataques a estruturas metálicas.
(D) magnético – detecção digital de alta sensibilidade, que capta frequências típicas de ruídos e vibrações
ambientais.
(E) lux – dispositivo que capta a presença de luzes na área do acionador, ativando o alarme.
25. [FCC – TECNICO SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011] Dentre as modalidades de segurança planejadas
para a aplicação em áreas e instalações, destacam-se a segurança física e a eletrônica. Com
relação a essas duas modalidades, julgue os itens a seguir.
A segurança física compreende qualquer meio, mecânico ou eletrônico, desde que identificável, a
fim de coibir atitudes indesejáveis; porém não compreende, didaticamente, o emprego de
pessoas, mesmo caracterizadas, pois pertence à outra modalidade de segurança.
26. A segurança eletrônica que utiliza os meios mecânicos como portões e janelas é a medida
atualmente menos utilizada em instalações, sendo dada prioridade ao emprego de pessoas
caracterizadas ou não como agentes.
27. A segurança física compreende todo o emprego de materiais e meios, exclusivamente mecânicos,
como barreiras, cancelas e portões; já a segurança eletrônica se caracteriza pelo emprego de
meios exclusivamente eletrônicos, como circuitos fechados de câmeras de televisão.
28. A segurança eletrônica pode ser caracterizada pelo uso em conjunto de dispositivos técnicos
capazes de emitir sinais sobre a ocorrência de eventos, advertindo sobre sua ocorrência, sendo
composta, genericamente, por um sensor, uma central de processamento e outra de
monitoramento.
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29. [FCC – TECNICO JUDIC. SEG. E TRANSPORTES – TRF/2ª– 2012] NÃO é considerada medida
preventiva de segurança física o emprego, em uma edificação, de
(D) garantir nitidez de imagens, tanto nas transmissões P&B quanto nas coloridas.
32. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] A ronda das guardas móveis deverá ser
realizada sempre em horários predefinidos, para que se estabeleça um padrão no procedimento
do plano de segurança adotado e se previnam possíveis ocorrências criminosas.
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33. [UEM – AGENTE DE SEGURANÇA – 2010] O Agente de Segurança, quando for designado para
trabalhar em local que existirem normas e procedimentos específicos para o acesso de pessoas,
deve:
(A) Obedecer à risca as normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao prédio, não abrindo
exceção para qualquer pessoa.
(B) Qualquer pessoa visitante poderá ter acesso ao prédio sem que sejam seguidos as normas e
procedimentos.
(C) Quando se tratar de uma pessoa que só o agente de segurança conhece, não haverá necessidade de
aplicar as normas e procedimentos para visitantes.
(D) As normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao prédio não se aplica para os ex-
servidores que trabalharam no local.
(E) As normas e procedimentos para acesso de pessoas visitantes ao prédio serão as mesmas para os
servidores que trabalham no local.
34. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O setor de segurança deve usar, no
controle da entrada de estranhos, sistemas físico, mecânico, eletrônico e humano.
35. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] Para aprimorar a segurança de
qualquer instalação predial, deve ser controlada, nos portões, a entrada de visitantes, apenas.
36. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012] Em relação aos controles de acesso,
julgue os itens a seguir.
Destinam-se a controlar o acesso e circulação apenas de pessoas e veículos que se dirijam para a
instalação que os possuem.
37. Devem controlar a forma de acesso e circulação de pessoas, veículos, materiais e até informações
existentes na instalação que os possuem.
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38. São medidas de controle de acesso desde grandes barreiras físicas como portões e guaritas até as
mais simples e menores como credenciais e crachás.
39. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] O controle de entradas permitidas
apóia-se basicamente em dois sistemas: o de identificação e o de guarda.
40. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] As medidas de prevenção de entradas
não-permitidas são aquelas que visam impedir, dificultar ou detectar a entrada de alguém nas
instalações que se quer proteger. Fazem parte dessas medidas a colocação de barreiras
perimetrais, a iluminação correta, a instalação de sistemas de alarmes e de comunicações e os
serviços de guarda.
41. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] No que tange à Segurança Corporativa, para que
um sistema de segurança resulte altamente eficaz, é imprescindível que as inspeções inopinadas
sejam rotineiras e o sistema tenha equipamentos detectores de invasões adequados e eficientes.
42. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Ele deve optar, prioritariamente, por um
local/instalações
(A) confortável; de estilo moderno; situado em local nobre; com vários acessos disponíveis; com
possibilidades da instalação de um canil; próximo de pontos dominantes; com uma rede de refrigeração
central; com privacidade.
(B) amplo; bem construído; de estilo moderno; de fácil acesso; distante dos eixos rodoviários; próximo de
pontos dominantes.
(C) com privacidade; com cercas e muros, com altura suficiente para proteção; sem obstáculos entre a
construção e o muro; com vários acessos ao local da construção; distante de pontos dominantes.
(D) com cercas e muros, com altura suficiente para proteção; com uma rede de refrigeração central;
amplo; distante dos eixos rodoviários.
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(E) sem obstáculos entre a construção e o muro; amplo; próximo de pontos dominantes; de fácil acesso;
com rede de refrigeração central; com possibilidades da instalação de um canil; confortável; construção de
estilo moderno e de alto padrão.
43. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Com a incumbência de providenciar as primeiras
medidas de segurança para as novas instalações do imóvel escolhido, o Segurança “Y” planeja
que deverá haver:
(A) utilização de alarmes e emprego de cães; seleção de funcionários; visitas e usuários identificados;
divulgação dos novos serviços; proteção para todas as aberturas; as dependências vazias devem ser
isoladas; limpeza e boa apresentação.
(B) limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas, divulgação dos novos
serviços; seleção de funcionários; visitas e usuários identificados.
(C) limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas, divulgação dos novos
serviços; utilização de alarmes e emprego de cães; proteção para todas as aberturas.
(D) seleção de funcionários; visitas e usuários identificados; utilização de alarmes e emprego de cães;
limpeza e boa apresentação das dependências; seleção das recepcionistas, divulgação dos novos serviços.
(E) proteção para todas as aberturas; inspeções frequentes nas dependências; as dependências vazias
devem ser trancadas e verificadas regularmente; seleção de funcionários de segurança adequados; visitas
e usuários regularmente identificados; utilização de alarmes e câmeras em locais estratégicos; emprego
de cães devidamente treinados para as funções inerentes à segurança.
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48. O serviço de vigilância possui, nos materiais, equipamentos e tecnologias utilizados, seus mais
importantes componentes, corroborando com isso o fato de que os corretos emprego e alocação
desses componentes possuírem desdobramentos de alta eficácia sobre a gestão de segurança de
áreas e instalações.
50. Câmaras ocultas e sensores de presença e movimento colocados nos acessos e circulação de
edificações podem ser considerados medidas de controle de acesso e circulação, mas jamais
podem ser considerados medidas de segurança física.
51. O acionamento dos órgãos de segurança pública, sempre que oportuno e cabível, é a medida mais
importante quando se tratar de medidas de gestão da segurança física e patrimonial.
52. A proteção física se dá por meio de elementos, dos mais simples aos mais sofisticados, como
cercas, câmeras de segurança ostensivas ou dissimuladas e alarmes com sensores de movimento,
entre outros.
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53. As medidas de controle de acesso propriamente ditas podem ser, dentre outras: pessoais, quando
se emprega um vigilante em uma ronda, por exemplo; ou instrumentais, quando se emprega
equipamentos em conjunto com elemento humano, no caso de um vigilante em uma guarita, por
exemplo.
54. Quanto ao sistema de iluminação de emergência, quando se tratar de blocos autônomos, como
permanecem desligados nas situações rotineiras, não são de interesse da segurança física e
patrimonial, ao contrário da iluminação normal da edificação.
55. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012] As medidas de segurança nas áreas e
instalações podem ser caracterizadas pelo emprego de recursos humanos ou equipamentos.
Quanto à finalidade, podem ainda ser divididas em preventivas ou reativas, assim, é correto
afirmar:
(A) Os recursos humanos atuam de forma preventiva e reativa, porém prioriza-se em sua normalidade a
forma reativa com o intuito de evitar constrangimentos com a demonstração da disponibilidade da
segurança.
(B) Todos os equipamentos agem de forma exclusivamente reativa e não possuem viés preventivo, o qual
é deixado sob responsabilidade dos recursos humanos, desde que estes estejam ostensivos e
identificáveis.
(C) A atuação dos recursos humanos tem caráter essencialmente reativo, o que deve ser garantido com o
uso de uniformes, ou se descaracterizados, portando identificação que legitime sua ação.
(D) Todos os equipamentos agem exclusivamente de forma preventiva e não possuem viés reativo, o qual
é deixado sob responsabilidade dos recursos humanos, que independe de estarem identificados ou não.
(E) Existem equipamentos que atuam de forma preventiva e reativa, possuindo efeito técnico e
psicológico de inibição de ações indesejadas apenas pelo fato de ali estarem, desde que ostensivos e
facilmente identificáveis.
56. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/18ª – 2013] Controles de acesso compreendem
as atividades, medidas e procedimentos dos quais resultem limitação e controle de circulação e
acesso de pessoas, veículos, materiais, documentos, inclusive dados e informações. Considerando
a natureza do meio empregado, são exemplos de controles de acesso instrumentais por sistemas
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[FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] A Segurança das Áreas e Instalações
consiste na adoção de medidas e procedimentos de proteção de caráter geral, fiscalização e
controle de acesso. Nesse contexto, julgue os itens a seguir.
57. A abordagem inicial para o estabelecimento de um plano de segurança deve ser considerada da
condição mais complexa para a condição mais simples.
58. A segurança deve ser esquematizada por meio de círculos concêntricos, sendo que o círculo
central representa a área ou instalação com grau mais eleva do de segurança.
59. No círculo de segurança central é estabelecida uma gradação para as ações de segurança cuja
denominação é “Segurança Periférica”.
60. Para melhor adequação das ações a serem adotadas na elaboração de um plano de segurança
deve-se considerar como sendo um Ponto Crítico (PC) de uma instalação aquele que pode causar
dano.
61. Para melhor adequação das ações a serem adotadas na elaboração de um plano de segurança
deve-se considerar como sendo um Ponto de Risco (PR) de uma instalação aquele que pode sofrer
dano.
[FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Analise as seguintes assertivas
sobre um plano de segurança para determinada instalação e julgue-as:
62. Deverão ser estabelecidas medidas peculiares adequadas à singularidade de cada atividade
desenvolvida.
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64. Somente ambientes fechados devem ser considerados para aplicação de medidas de segurança.
65. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Controle de acesso constituído por
duas ou mais portas que se abrem alternadamente, evitando com isso o contato direto entre duas
áreas adjacentes, denomina-se portão automático.
==b95c==
67. Os pan/tilt são equipamentos utilizados em conjunto com as câmeras para obtenção de imagens
noturnas ou em ambientes desprovidos de iluminação.
68. Os detectores de metal do tipo pórtico, normalmente associados a uma porta giratória,
identificam a presença de metal pela variação do campo eletromagnético produzido entre as
antenas localizadas nas laterais da porta.
69. Em locais com incidência direta de luz solar, recomenda-se o uso de câmeras com sistema BLC
(back light compensation).
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70. Nos alarmes eletrônicos, as centrais de processamento, ao receberem informações emitidas pelos
sensores, realizam ações como o disparo de sirenes e(ou) a discagem eletrônica para telefones
com números programados.
71. O emprego de sistemas eletrônicos de proteção patrimonial tem como objetivos principais a
detecção, a identificação e o controle de áreas protegidas.
[CESPE – AGENTE DE POLÍCIA - CÂMARA DEPUTADOS – 2014] Com referência à segurança física
e patrimonial das instalações e aos dispositivos eletrônicos de segurança, julgue os itens
subsecutivos.
72. Em situação de risco potencial, o aumento da força de reação, que visa a ações rápidas e eficazes,
constitui uma das medidas de reforço que podem ser adotadas na segurança passiva das
instalações.
75. O digital video recorder (DVR), que compõe um circuito fechado de televisão digital, realiza a
interface entre a central de alarme e o usuário, com a finalidade de mostrar a condição do sistema
para o usuário e de programar a central de alarme.
76. As principais funções desempenhadas pelo agente de segurança física e patrimonial das
instalações são as rondas internas, as rondas periféricas e as rondas externas aos limites das áreas
geográficas locais.
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77. A proteção perimetral eficiente consiste em proteger o local contra acessos não autorizados, o
que obriga dirigentes, funcionários, visitantes e fornecedores a entrarem na instituição por locais
determinados e controlados pela segurança.
78. A área da segurança localizada entre o prédio da instituição e o cercamento ao redor das
instalações de segurança é classificada como zona livre externa.
80. O circuito fechado de TV é primordial para a vigilância de uma instituição, porque facilita a
observação de uma ou mais áreas por uma só pessoa.
82. Na atividade de segurança, a vegetação deve ser considerada um complicador, pois pode ser
usada como esconderijo de objetos potenciais causadores de riscos à integridade da instituição e
dos trabalhadores.
83. O relatório de ocorrência ou periódico, documento simples, conciso e objetivo, é o que relata
situações específicas da atividade de segurança.
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84. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – CNMP – 2015] Quanto ao sistema CFTV numere a
COLUNA 2 de acordo com a COLUNA 1, fazendo a correlação entre os nomes dos equipamentos
de acordo com as suas funções:
85. Na segurança tridimensional, a segurança estratégica, também conhecida como segurança física,
serve para proteger o patrimônio invisível da empresa, ou seja, seus negócios.
86. A central de segurança, geralmente dirigida pelo gerente de segurança, corresponde ao local
onde devem estar centralizados todos os serviços de segurança.
87. Portaria ou recepção, devido ao fato de ser um local por onde transitam dirigentes, funcionários,
visitantes e fornecedores, é considerada um espaço fundamental para a segurança da empresa;
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88. [FCC – TÉCNICIO JUDIC. SEGURANÇA – TRT/24ª – 2017] Considere um sistema de CFTV instalado
em um local onde existe deficiência de iluminação e também ocorre grande variação de luz. A
câmera instalada nesse sistema é adequada a esta situação, mesmo sem qualquer led de
infravermelho em seu entorno. Ela funciona no modo “colorido” durante o dia e “preto e branco”
à noite, tem super redução de ruído, detecção de movimento incorporada, alta resolução e
sensibilidade desejável para obter uma excelente imagem ao dia e, principalmente, à noite. No
mercado, essa câmera é denominada
(A) Focus.
(B) Joke.
89. [FCC – TÉCNICIO JUDIC. SEGURANÇA – TRT/24ª – 2017] Sobre o cabeamento para CFTV pode-se
afirmar que
(A) o cabo coaxial não é a opção com melhor relação de custo e benefício quando comparado com os
cabeamentos de par trançado, fibra ótica e transmissor sem fio. É recomendada a utilização de par
trançado e conversores, pois tem uma ótimo funcionamento com distâncias superiores as conseguidas
com os cabos coaxais e ao da fibra ótica.
(B) o sistema sem fio integrado ou transmissor sem fio precisa de conexão física e de passagem de cabos
pelo local a ser monitorado. Possui um baixo custo quando comparado com o cabo de fibra ótica, além
disso, apresentam problemas de interferência, ruídos e instabilidade no sinal devido a topologia do local
ou tipo de construção, áreas de sombra e há necessidade de retransmissores.
(C) o cabo coaxial possui características elétricas propícias para a transmissão de sinais de vídeo da câmera
para o monitor ou ao processador de vídeo, como sequencial, quad, multiplexador ou DVR. Não é afetado
por interferências elétricas de baixa e média tensão, pois apresentam conectores BNC em ambas as
pontas do cabo e melhor blindagem contra
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interferências eletromagnéticas e eletrostáticas. Pode ser instalado para transmissão de sinais de vídeo
até 250 metros de distância sem perder a qualidade.
(D) o cabo de fibra ótica é afetado por interferências elétricas e problema com o contato com alta tensão,
mesmo assim pode transmitir sinais de vídeo com eficiência com instalado por baixo da terra. Além disso,
é seu custo comercial é elevado e a apresenta fragilidade na instalação.
(E) o cabo par trançado é amplamente utilizado em sistemas de redes, possui uma ótima qualidade de
transmissão de dados. Permite a transmissão do sinal de vídeo por até 1 quilômetro, porém há
necessidade de utilização de conversores na saída da câmera e na entrada do monitor ou processador de
vídeo, o que torna mais caro quando comparado com a instalação de sistema por cabo coaxial.
90. [CESPE – TÉCNICIO JUDIC. SEGURANÇA – TRE/BA – 2017] Entre os elementos a ser considerados
durante a definição da área de proteção perimetral de uma empresa, inclui-se
(A) a fixação de barreiras de acesso físico artificiais, descartando-se as barreiras naturais, por não serem
eficazes.
(B) a proteção do entorno imediato, estando a segurança da região adjacente fora das atribuições da
equipe de segurança.
(C) o tipo de barreira física a ser utilizada de acordo com o resultado da análise de riscos e com o ativo a ser
protegido.
(D) a zona livre interna, caracterizada por um espaço de 4 m a 5 m entre o cercado e as instalações da
empresa.
(E) a zona livre externa, equivalente a uma distância de 15 m entre o cercado e a via pública.
GABARITO
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NULA =X
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