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Estudo Bíblico de
Êxodo 21
Daniel Conegero

Êxodo 21 é o capítulo da Bíblia que registra a porção


da lei dada aos israelitas que regulamentava a
servidão e a conduta que devia ser adotada diante de
casos de violência. Inclusive, essa última parte
incluía também a responsabilidade do dono de um
animal por qualquer problema causado por ele.

As leis descritas em Êxodo 21 tinha como objetivo


estabelecer uma ordem e um sistema de justiça no
povo de Israel, definindo as consequências para
aqueles que cometessem crimes graves. Além disso,
essas leis também estabeleciam responsabilidades
para aqueles que causavam danos a outras pessoas.

Um esboço de Êxodo 21 pode ser organizado em três


partes principais:

1. Lei acerca dos servos (Êxodo 21:1-11).

2. Lei acerca da violência (Êxodo 21:12-27).

3. A responsabilidade pelos danos causados por


um animal (Êxodo 21:28-36).

Introdução sobre Êxodo 21


Êxodo 21 começa mostrando que o conteúdo desse
capítulo consiste nos estatutos propostos aos
israelitas. Em outras palavras, esse conteúdo traz
princípios normativos que tinham de ser observados
em determinados casos na sociedade israelita
(Êxodo 21:1).

É importante lembrar que os estatutos abordados em


Êxodo 21 faziam parte do conjunto de leis civis e
penais, morais e cerimoniais, para a regulamentação
da vida dos israelitas como nação. Esses estatutos
foram dados por Deus a Moisés para guiar o povo de
Israel.

Nesse sentido, o primeiro ponto tratado em Êxodo 21


diz respeito à questão da servidão. Naquele tempo, a
escravidão era algo muito comum no Antigo Oriente
Próximo. Além disso, os próprios israelitas tinham
experimentado essa condição durante séculos no
Egito. Então, era apropriado que houvesse leis
judiciais acerca dessa condição.

A legislação mosaica não discutia a questão da


escravidão em si, apenas a regulamentava. Dessa
forma, a servidão era permitida dentro de alguns
moldes que, naquele ambiente, protegiam os direitos
dos escravos. Uma pessoa podia se tonar escrava
por diferentes motivos, como por exemplo, por causa
da pobreza ou, até mesmo, para a quitação de uma
dívida. Nesse caso, a pessoa podia vender a si
mesma como escrava ou algum integrante de sua
família.

Essas leis que legislavam sobre a vida do povo de


Israel após o êxodo do Egito, precisam ser
interpretadas à luz de seu contexto cultural e social.
As leis registradas em Êxodo 21, como, por exemplo,
a lei acerca da escravidão por contrato, devem ser
entendidas sobre esse prisma. Essas leis, inclusive,
restringiam a injustiça e a opressão motivada pela
dureza do coração humano.

Lei acerca dos servos (Êxodo


21:1-11)
Considerando o que foi exposto acima, Êxodo 21
estabelece que se um homem hebreu fosse vendido
como escravo, ele ficaria submetida a servidão do
seu senhor por seis anos, mas ao sétimo ano ele
tinha de ser libertado de graça (Êxodo 21:2).

Se o homem fosse previamente casado, então ele e


sua esposa sairiam livres (Êxodo 21:3). Mas se o
homem hebreu se casasse e tivesse filhos durante o
período de sua servidão, então sua esposa e seus
filhos estavam sujeitos à propriedade do seu senhor.
Assim, ao final do seu contrato esse homem saía
livre, mas sua esposa e filhos tinham de ficar (Êxodo
21:4).

Mas o homem podia optar por não sair livre e ficar


sujeito ao senhor por toda sua vida, podendo viver
com sua família. Para tanto, ele tinha de manifestar
expressamente a sua vontade (Êxodo 21:5). Diante
disso, o senhor daquele homem tinha de levá-lo
diante dos juízes do povo para oficializar o seu
contrato de servidão permanente, e o escravo
recebia uma marca em sua orelha (Êxodo 21:6). Por
causa das condições de vida precárias, muitas
pessoas optavam pela servidão permanente, pois
tinham uma vida melhor nas propriedades de seus
senhores.

O texto também diz que naquele tempo era possível


que um homem vendesse sua filha na condição de
serva esposa. Nesse sentido, a lei trazia alguma
proteção para essa mulher, embora ela não pudesse
sair livre como os servos homens após os seis anos
de servidão. Primeiro, se o senhor que a comprasse
não a desposasse, ele tinha de permitir que ela
pudesse ser resgatada. Além disso, o senhor jamais
poderia vendê-la a estrangeiros (Êxodo 21:8).

O senhor que comprou a mulher também podia optar


por entregá-la como esposa de seu filho. Nesse caso,
ele tinha de dar àquela mulher os direitos de uma
filha (Êxodo 21:9). A lei também garantia que se o
senhor se casasse com uma segunda mulher, ele não
poderia privar a serva esposa de alimento, roupas e
dos seus direitos conjugais. Se essas três coisas não
fossem garantidas, então a mulher podia ser
libertada sem qualquer dívida (Êxodo 21:10,11).

Lei acerca da violência


(Êxodo 21:12-27)
A segunda parte de Êxodo 21 trata a respeito dos
possíveis casos de violência. O texto abre sua
abordagem tratando acerca do homicídio. Nesse
sentido, o texto estabelece que se alguém ferisse
uma pessoa a ponto de matá-la, o agressor também
tinha de ser morto (Êxodo 21:12). Mas se ocorresse
algum homicídio não intencional entre os israelitas, a
lei estabelecia que o responsável podia fugir para um
lugar designado (Êxodo 21:13).

Na sequência, o texto também traz resolução para o


caso de algum homicídio premeditado. Uma pessoa
que incorresse nesse crime, não podia ter sua vida
poupada sob nenhuma circunstância (Êxodo 21:14).
A mesma penalidade também era aplicava a qualquer
que atentasse contra a vida e a honra de seus
próprios pais, e aos que sequestravam pessoas
(Êxodo 21:15-17).

Em seguida, o texto bíblico trata acerca de casos de


lesão corporal. O texto estabelece que se uma
pessoa agredida ficasse de cama durante um tempo,
o agressor seria absolvido, mas teria de se
responsabilizar pela recuperação total da pessoa
agredida, além de indenizá-la pelo tempo que ela
perdeu se recuperando de seu ferimento.

Êxodo 21 também diz que se um senhor agredisse o


seu servo levando-o à morte, ele tinha de ser punido
(Êxodo 21:20). Porém, se o servo não morresse
imediatamente, o senhor era absolvido, pois
provavelmente era entendido que o senhor não
intencionava matá-lo (Êxodo 21:21).

A legislação mosaica também considerava um


cenário em que uma mulher grávida fosse ferida
durante uma briga de dois homens. Se a agressão
fizesse com que a mulher desse à luz
prematuramente, mas não houvesse nenhum dano
sério, o ofensor tinha de indenizar o marido da
mulher grávida segundo a determinação dos juízes
(Êxodo 21:22). Porém, se a mulher ou a criança
sofresse algum dano sério, o agressor tinha de ser
punido com uma pena que podia chegar à proporção
de “vida por vida, olho por olho, dente por dente,
mão por mão, pé por pé, queimadura por
queimadura, ferida por ferida, contusão por
contusão” (Êxodo 21:23-25).

Outra ocasião considerada nos estatutos de Êxodo


21, era a agressão de um senhor contra um servo que
causasse nele algum dano permanente. Por exemplo:
se um senhor cegasse o seu servo ou sua serva, ou
quebrasse-lhe um dente, então ele tinha de libertar o
servo ou serva como compensação pelo dano
causado (Êxodo 21:27).

A responsabilidade pelos
danos causados por animais
(Êxodo 21:28-36)
Por fim, Êxodo 21 também trata sobre a
responsabilidade pelos danos e prejuízos causados
por um animal. O texto exemplifica indicando que se
um boi chifrasse uma pessoa de forma fatal, seja um
adulto ou uma criança, o boi tinha de ser apedrejado,
e sua carne não podia ser consumida. Nesse caso, o
dono do boi seria absolvido, a menos que ele já
tivesse conhecimento do comportamento violento do
seu animal.

Isso quer dizer que se o dono do boi soubesse que


aquele animal era uma ameaça à vida de alguém, e
mesmo assim não o manteve preso de forma
adequada, então ele também tinha de pagar com sua
própria vida. Mas ainda havia a possibilidade de o
dono do animal pagar um resgate por sua vida, caso
lhe fosse exigido algum valor (Êxodo 21:28-31).

Essa legislação também contemplava a possibilidade


de um boi causar danos a um escravo. Nesses casos,
o dono do animal tinha der indenizar o senhor do
escravo ferido pagando-lhe o valor estabelecido de
trinta siclos de prata, e o boi devia ser morto (Êxodo
21:32).

Por fim, a lei registrada em Êxodo 21 ainda


regulamentava casos em que um animal fosse ferido.
Por exemplo: se alguém abrisse um buraco e não
cuidasse de tampá-lo, ele seria responsável pelos
danos caso um animal caísse no buraco. Dessa
forma, essa pessoa tinha de indenizar o dono do
animal, mas poderia ficar com o animal morto (Êxodo
21:34).

Se o boi de um homem matasse o boi de outra


pessoa, o boi vivo tinha de ser vendido e o valor
dividido em partes iguais, assim como a porção do
animal morto. Mas se o boi costumava ser violento e
o dono foi negligente, então ele devia ficar com o
animal morto, enquanto o boi vivo seria de
propriedade daquele que perdeu o seu animal (Êxodo
21:36).

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