Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL DE GESTÃO
EM ENGENHARIA
CLÍNICA
INSTITUTO SÓCRATES GUANAES | ALAMEDA SALVADOR Nº 1057, CAMINHO DAS ÁRVORES, SALVADOR -BA
Manual de Gestão de Engenharia Clínica
Salvador
2015
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
CONCEITOS BÁSICOS .............................................................................................. 5
AQUISIÇÃO.............................................................................................................. 13
ETAPAS DA INCORPORAÇÃO .............................................................................. 14
MANUTENÇÕES ....................................................................................................... 17
CALIBRAÇÃO .......................................................................................................... 25
CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO E INVENTÁRIO ............................................... 28
EQUIPAMENTO NÃO PERTENCENTE À UNIDADE DE SAÚDE .............................. 29
ALIENAÇÃO ............................................................................................................. 30
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 33
AGRADECIMENTOS ................................................................................................ 34
REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 35
ANEXOS .................................................................................................................... 36
2
OBJETIVO
3
INTRODUÇÃO
Este manual deverá ser seguido por todas as unidades geridas pelo
instituto, e também pelos escritórios de apoio, a fim de padronizar os
procedimentos relacionados à Gestão de Equipamentos médico-
hospitalares.
Dentre as várias atribuições administrativas das Unidades geridas pelo
Instituto, está a de efetuar a aquisição, aceitação e instalação,
manutenção preventiva, manutenção corretiva, calibração, controle de
movimentação e inventário, e alienação de seus equipamentos médico-
hospitalares. A função deste manual é orientar as ações da gestão destes
equipamentos, de forma a tornar essa atividade mais dinâmica, eficaz e
adequada às atuais políticas de gestão pública e de fiscalização externa.
PALAVRAS CHAVE
4
CONCEITOS BÁSICOS
EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES
PARQUE TECNOLÓGICO
5
II, III ou IV. Para enquadramento do produto médico em uma destas
classes, devem ser aplicadas as regras de classificação.
6
b) enquadram-se na Classe III se estão destinados a ser usados
principalmente em feridas que tenham produzido ruptura da derme
e que somente podem cicatrizar por segunda intenção;
c) enquadram-se na Classe II em todos outros casos, incluindo os
produtos médicos destinados principalmente a atuar no micro
entorno de uma ferida”.
7
perigosa, considerando o modo de aplicação, neste caso
enquadram-se na Classe III.”
“Regra 7: Todos produtos médicos invasivos cirurgicamente de uso a
curto prazo enquadram-se na Classe II, exceto no caso em que se
destinem:
a) especificamente ao diagnóstico, monitoração ou correção de
disfunção cardíaca ou do sistema circulatório central, através de
contato direto com estas partes do corpo, nestes casos enquadram-
se na Classe IV; ou
b) especificamente a ser utilizados em contato direto com o sistema
nervoso central, neste caso enquadram-se na Classe IV; ou
c) a administrar energia na forma de radiações ionizantes, neste
caso enquadram-se na Classe III; ou
d) a exercer efeito biológico ou a ser totalmente ou em grande
parte absorvidos, nestes casos enquadram-se na Classe IV; ou
e) a sofrer alterações químicas no organismo ou para administrar
medicamentos, excluindo-se os produtos médicos destinados a ser
colocados dentro dos dentes, neste caso pertencem à Classe III.”
“Regra 8: Todos produtos médicos implantáveis e os produtos
médicos invasivos cirurgicamente de uso a longo prazo enquadram-
se na Classe III, exceto no caso de se destinarem:
a) a ser colocados nos dentes, neste caso pertencem à Classe II;
b) a ser utilizados em contato direto com o coração, sistema
circulatório central ou sistema nervoso central, neste caso
pertencem à Classe IV;
c) a produzir um efeito biológico ou a ser absorbidos, totalmente ou
em grande parte, neste caso pertencem à Classe IV;
d) a sofrer uma transformação química no corpo ou administrar
medicamentos, exceto se forem destinados a ser colocados nos
dentes, nestes casos pertencem à Classe IV. ”.
8
enquadrados na Classe III ou destinados a influenciar diretamente
no funcionamento destes produtos, enquadram-se na Classe III.”
“Regra 10: Os produtos médicos ativos para diagnóstico ou
monitoração estão na Classe II:
a) caso se destinem a administrar energia a ser absorvida pelo
corpo humano, exceto os produtos médicos cuja função seja
iluminar o corpo do paciente no espectro visível;
b) caso se destinem a produzir imagens "in-vivo" da distribuição de
radiofármacos;
c) caso se destinem ao diagnóstico direto ou a monitoração de
processos fisiológicos vitais, a não ser que se destinem
especificamente à monitoração de parâmetros fisiológicos vitais,
cujas variações possam resultar em risco imediato à vida do
paciente, tais como variações no funcionamento cardíaco, da
respiração ou da atividade do sistema nervoso central, neste caso
pertencem à Classe III.
Os produtos médicos ativos destinados a emitir radiações ionizantes,
para fins radiodiagnósticos ou radioterapêuticos, incluindo os
produtos destinados a controlar ou monitorar tais produtos médicos
ou que influenciam diretamente no funcionamento destes produtos,
enquadram-se na Classe III. ”
“Regra 11: Todos produtos médicos ativos destinados a administrar
medicamentos, fluidos corporais ou outras substâncias do organismo
ou a extraí-los deste, enquadram-se na Classe II, a não ser que isto
seja realizado de forma potencialmente perigosa, considerando a
natureza das substâncias, a parte do corpo envolvida e o modo de
aplicação, neste caso enquadram-se na Classe III. ”
“Regra 12: Todos os demais produtos médicos ativos enquadram-se
na Classe I.”
Segunda a Resolução RDC 185, o que se refere a Regras Especiais
“Regra 13: Todos produtos médicos que incorporem como parte
integrante uma substância, que utilizada separadamente possa ser
considerada um medicamento, e que possa exercer sobre o corpo
humano uma ação complementar à destes produtos, enquadram-
se na Classe IV. ”
“Regra 14: Todos produtos médicos utilizados na contracepção ou
para prevenção da transmissão de doenças sexualmente
transmissíveis, enquadram-se na Classe III, a não ser que se trate de
produtos médicos implantáveis ou de produtos médicos invasivos
destinados a uso de longo prazo, neste caso pertencem à classe IV.”
9
“Regra 15: Todos produtos médicos destinados especificamente a
desinfectar, limpar, lavar e, se necessário, hidratar lentes de contato,
enquadram-se na Classe III.
Todos produtos médicos destinados especificamente a desinfectar
outros produtos médicos, enquadram-se na Classe II.
Esta regra não se aplica aos produtos destinados à limpeza de
produtos médicos, que não sejam lentes de contato, por meio de
ação física. ”
Regra 16: Os produtos médicos não-ativos destinados
especificamente para o registro de imagens radiográficas para
diagnóstico, enquadram-se na Classe II.
“Regra 17: Todos produtos médicos que utilizam tecidos de origem
animal ou seus derivados tornados inertes, enquadram-se na Classe
IV, exceto quando tais produtos estejam destinados unicamente a
entrar em contato com a pele intacta. ”
“Regra 18: Não obstante o disposto nas outras regras, as bolsas de
sangue enquadram-se na Classe III. ”
10
A TAG é a identificação utilizada pelo Serviço de Engenharia clínica,
que deve conter a abreviação do nome da unidade, seguido de quatro
dígitos, cadastrados em ordem crescente.
HDT-0001 à HDT-0600
LOCAÇÃO
11
itens (equipamento, peças e acessórios) contemplados no contrato de
locação estão sendo entregues, estão íntegros, e funcionando
plenamente, assim como se os números de série estão conforme com o
descrito no contrato.
Da mesma forma, o setor deve acompanhar a devolução destes
equipamentos, conferindo a devolução de todas as peças e acessório,
que devem estar funcionando plenamente.
COMODATO
12
AQUISIÇÃO
13
ETAPAS DA INCORPORAÇÃO
PRÉ-INSTALAÇÃO
RECEBIMENTO
ACEITAÇÃO
14
• Se o equipamento está completo, com todos acessórios e
documentação técnica especificados na proposta.
• Se não existe partes do equipamento e seus acessórios
danificados.
• Se o equipamento está compatível com os requisitos de pré-
instalação aprovados pelo fornecedor.
INSTALAÇÃO
15
fornecedor ou seu representante autorizado deverá realizar treinamento
operacional, que deve ser realizado com o acompanhamento da
engenharia clínica.
O fornecedor ou seu representante autorizado, deverá realizar
treinamento técnico aos profissionais da Engenharia Clínica, para efetuar
atendimentos emergenciais de manutenção básica após o término da
garantia.
Todos os itens supracitados devem contém no check list de
instalação, que será preenchido e assinado pelo Engenheiro Clínico e pelo
Fornecedor do equipamento (ou representante autorizado).
Ao término da instalação, a Engenharia Clínica comunicará à
Gerência Operacional e à Gerência Administrativa, que devem autorizar
a liberação do equipamento para uso.
16
MANUTENÇÕES
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
REGRA GERAL
17
• Para os equipamentos classe I (grau de risco baixo) não serão
feitas preventivas, salvo aqueles que enquadrarem na regra
específica.
REGRA ESPECÍFICA
EXCEÇÃO DE REGRAS
18
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS INTERNAS
19
A realização das manutenções deve ser registrada através de Ordem
de Serviço gerada pelo Sistema de Gerenciamento ou Documentos, e
deve ser assinada pelo técnico que acompanhou a manutenção e pelo
responsável do setor a qual pertence o equipamento, e também pelo
check list da empresa terceirizada, que deve ser devidamente assinado
pelo executor e pelo engenheiro clínico ao final dos procedimentos,
sendo entregue ao Serviço de Engenharia Clínica da Unidade de Saúde
para validação e arquivamento;
MANUTENÇÃO CORRETIVA
20
O Serviço de Engenharia Clínica é responsável em realizar
manutenção corretiva em todos os equipamentos médico-hospitalares,
pertencentes à Unidade de Saúde, salvo os equipamentos de grande
complexidade, que exijam mão de obra especializada e ferramentas
específicas ou que tenham contrato de manutenção corretiva com
empresas terceirizadas, ou ainda que não pertençam à Unidade,
contemplando nesse caso, os equipamentos alugados e/ou comodatos.
21
contato com o solicitante, a fim de tentar sanar a falha através da
assistência remota. Caso a ocorrência não seja resolvida, um técnico da
engenharia clínica pode ser acionado.
22
manutenção externa do equipamento, com a prévia autorização da
Gerente Administrativo do Hospital.
Quando o serviço for autorizado, a empresa deverá entrar em
contato com o Serviço de Engenharia Clínica, para realizar a retirada do
equipamento (que será realizada com ciência do setor de Patrimônio, e
documentada através do “Termo de Saída de Equipamento”). Ao término
da manutenção, o equipamento será entregue à Engenharia Clínica,
onde será conferido e testado.
No ANEXO VII pode ser observado o modelo de Termo de Referência
para solicitação de contratação de serviço terceirizado.
23
MANUTENÇÃO CORRETIVA EM EQUIPAMENTO EM GARANTIA
24
CALIBRAÇÃO
25
PERIODICIDADE DAS CALIBRAÇÕES
• Indicação do fabricante;
• Condições de utilização;
• Indicação do usuário;
• Legislação.
26
arquivar seu certificado de calibração, emitido pelo prestador de serviço
credenciado. Os certificados de calibração devem ser específicos para
cada equipamento e devem conter:
• Identificação do contratado;
• Nome do equipamento;
• Número do Certificado;
• Identificação do equipamento;
• Nº do procedimento utilizado;
• Resultados obtidos;
• Condições ambientais;
• Data e responsável pela calibração.
27
CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO E INVENTÁRIO
MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
INVENTÁRIO
28
EQUIPAMENTO NÃO PERTENCENTE À UNIDADE DE SAÚDE
29
ALIENAÇÃO
CAUSAS DE ALIENAÇÃO
30
como: Disponibilidade de capital para aquisição de um novo
equipamento, tempo para aquisição de um novo equipamento,
somatório dos gastos com a manutenção até presente data, criticidade
do equipamento para o setor;
31
Alienação por recomendação da ANVISA
32
CONSIDERAÇÕES FINAIS
33
AGRADECIMENTOS
34
REFERENCIAL TEÓRICO
35
ANEXOS
EQUIPAMENTO INSPECIONADO:
Equipamento: ____________________________________________________________________
EXECUÇÃO DO PROCEDIMENTO
OBSERVAÇÃO
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________
_________________________ ________________________________
36
ANEXO II – ACEITAÇÃO E INSTALAÇÃO DE NOVA TECNOLOGIA
EQUIPAMENTO INSPECIONADO:
Equipamento: ____________________________________________________________________
EXECUÇÃO DO PROCEDIMENTO
OBSERVAÇÃO
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________
__________________________________ ________________________________
37
ANEXO III – CHECK LIST DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
38
ANEXO IV – NEGOCIAÇÃO CLIENTE - FORNECEDOR
39
ANEXO V – EXEMPLO DE ORDEM DE SERVIÇO PARA MANUTENÇÃO
CORRETIVA
40
ANEXO VI – REQUISIÇÃO DE COMPRA
TERMO DE REFERÊNCIA
AQUISIÇÃO DE MATERIAIS
TR N.º __/20__
Requisição de Compra
2. DESTINAÇÃO DO MATERIAL
Informar o local a que se destina o material solicitado
____________________________________
Nome do Coordenador do Setor
41
ANEXO VII – REQUISIÇÃO DE SERVIÇO
TERMO DE REFERÊNCIA
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
TR N.º______/201
1. DO OBJETO
- Indicar todos os requisitos desejados para o serviço que pretende contratar, com descrições
detalhadas, precisas e convincentes, incluindo as características básicas, marca modelo, memória
de calculo, descrever tudo que for relevante para uma contratação correta e segura do serviço.
4. DA PROPOSTA
42
2. Estar assinada, carimbada e rubricada em todas as suas vias pelo representante
legal, com indicação do cargo por ele exercido na empresa, deverá ser entregue
em envelope lacrado na Diretoria Executiva do HDT/HAA, no seguinte endereço:
Alameda Contorno n.º 3556 - Jardim Bela Vista, CEP.: 74853-120 Goiânia - Goiás,
Hospital de Doenças Tropicais – HDT
3. Conter com clareza e sem omissões as especificações do serviço ofertado,
mencionando a descrição, quantidade, valores unitários e totais, de forma a
obedecer à discriminação do objeto;
4. Os valores deverão ser apresentados em Reais;
1. Ocorrendo divergência entre os valores unitários e totais prevalecerão os
unitários;
5. O prazo para entrega da proposta será de 7 (sete) dias corridos, contados a partir
da entrega deste termo de referência;
6. A proposta devera ser emitida com validade de 30 dias corridos, contados do
primeiro dia útil seguinte à data em que ocorrer a entrega da proposta;
7. A proposta deverá constar, forma de pagamento, prazo de pagamento, inicio da
prestação dos serviços;
8. A apresentação da proposta pelo proponente implica a declaração de
conhecimento e aceitação de todas as condições do presente termo de referência.
5. JULGAMENTO
1. O julgamento das propostas será realizado com base no Regulamento de
Compras e Serviços, item 6.6 “As Compras e a Contratação de Serviços serão
realizadas, preferencialmente, considerando o menor preço ofertado”.
6. A REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
1. Os serviços ora cotados serão prestados no Hospital de Doenças Tropicais Dr.
Anuar Auad – HDT/HAA;
2. Cumprir os prazos de execução dos serviços;
3. Promover condições à fiscalização de todos os serviços contratados, bem como,
dos seus procedimentos e técnicas empregados.
7. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
1. O prazo para o pagamento será de 30 (trinta) dias a partir da apresentação da
nota fiscal.
2. A nota fiscal deverá ser emitida em nome/razão social: Instituto Sócrates Guanaes
– ISG – CG 91/2012 CNPJ/MF nº 03.969.808/0003-31, com endereço na Av. E,
Qd. 29-A, Lt. Único – Jardim Goiás, Condomínio JK - Edificio New Concept
Business, Sala 2016. CEP: 74.810-030 Goiânia-GO.
3. As notas deverão vir sem rasuras e estar no período de validade de emissão.
43
8. DISPOSIÇÕES FINAIS
1. Não serão aceitas propostas que apresentem preço global ou unitário simbólicos,
irrisórios ou de valor zerado, incompatíveis com os preços praticados pelo
mercado.
------------------------------------------------------------
Assinar e bater carimbo do responsável pela elaboração do T.R – Excluir esse texto.
44
ANEXO VIII – EXEMPLO DE ORDEM DE SERVIÇO PARA CALIBRAÇÃO
45
ANEXO IX – EXEMPLO DE PLANILHA DE LIMETES DE ACEITAÇÃO DE
CALIBRAÇÃO
46
ANEXO X– CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO
RESPONSÁVEL DATA
PATRIMÔNIO RESPONSÁVEL DATA RETONRO
EQUIPAMENTO PELO DESTINO
HDT/SES PELA ENTREGA SAÍDA
RECEBIMENTO
47
ANEXO XI – ORDEM DE SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS DE TERCEIROS
48
ANEXO XII – ORDEM DE SERVIÇO DE ALIENAÇÃO DE EQUIPAMENTO
49
ANEXO XIII - Modelo de laudo de Alienação
Sem mais,
------------------------------------------------------------
Nome do Coordenador
50