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2015

MANUAL DE GESTÃO
EM ENGENHARIA
CLÍNICA

GERÊNCIA CORPORATIVA ADMINISTRATIVA

INSTITUTO SÓCRATES GUANAES | ALAMEDA SALVADOR Nº 1057, CAMINHO DAS ÁRVORES, SALVADOR -BA
Manual de Gestão de Engenharia Clínica

Dr. André Mansur de Carvalho Guanaes


Superintendente Técnico Cientifico

Renato Gomes do Espírito Santo


Superintendente Administrativo

Terêncio Sant’Ana Costa


Superintendente Financeiro

Salvador
2015

1
SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
CONCEITOS BÁSICOS .............................................................................................. 5
AQUISIÇÃO.............................................................................................................. 13
ETAPAS DA INCORPORAÇÃO .............................................................................. 14
MANUTENÇÕES ....................................................................................................... 17
CALIBRAÇÃO .......................................................................................................... 25
CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO E INVENTÁRIO ............................................... 28
EQUIPAMENTO NÃO PERTENCENTE À UNIDADE DE SAÚDE .............................. 29
ALIENAÇÃO ............................................................................................................. 30
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 33
AGRADECIMENTOS ................................................................................................ 34
REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 35
ANEXOS .................................................................................................................... 36

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OBJETIVO

Este manual tem por objetivo padronizar as rotinas e procedimentos


da gestão de equipamentos médico-hospitalares, bem como estabelecer
o fluxo de trabalho deste seguimento da administração, relacionada
gestão dos equipamentos médico-hospitalares, desde a sua aquisição à
sua alienação.
Apresenta também o propósito de aumentar a rapidez e segurança
na recuperação das informações gerenciais, possibilitando à unidade
realizar sua gestão de forma mais segura.

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INTRODUÇÃO

Este manual deverá ser seguido por todas as unidades geridas pelo
instituto, e também pelos escritórios de apoio, a fim de padronizar os
procedimentos relacionados à Gestão de Equipamentos médico-
hospitalares.
Dentre as várias atribuições administrativas das Unidades geridas pelo
Instituto, está a de efetuar a aquisição, aceitação e instalação,
manutenção preventiva, manutenção corretiva, calibração, controle de
movimentação e inventário, e alienação de seus equipamentos médico-
hospitalares. A função deste manual é orientar as ações da gestão destes
equipamentos, de forma a tornar essa atividade mais dinâmica, eficaz e
adequada às atuais políticas de gestão pública e de fiscalização externa.

PALAVRAS CHAVE

Equipamento médico-hospitalar, Engenharia Clínica.

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CONCEITOS BÁSICOS

EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES

Segunda a ANVISA, Equipamentos Médico-Hospitalares são aqueles


cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde
individual ou coletiva, ou a fins diagnósticos.
Equipamentos de diagnóstico são aqueles de uso médico,
odontológico ou laboratorial, destinado a detecção de informações do
organismo humano para auxílio a procedimento clínico.
Os Equipamentos de terapia são aqueles de uso médico ou
odontológico, destinados a tratamento patologias, incluindo a substituição
ou modificação da anatomia ou processo fisiológico do organismo
humano.
Já os Equipamentos de apoio médico-hospitalar são aqueles de uso
médico, odontológico ou laboratorial, destinado a fornecer suporte a
procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou cirúrgicos.

PARQUE TECNOLÓGICO

É o conjunto de todos os equipamentos e acessórios médico-


hospitalares instalados na Unidade de Saúde.

SETOR DE ENGENHARIA CLÍNICA

O setor de Engenharia Clínica está diretamente ligado a área


administrativa, tendo como responsabilidade a Gestão dos Equipamentos
e acessórios médico-hospitalares existentes dentro da unidade, desde sua
aquisição à sua alienação, amparada na legislação e normatizações
vigentes.
Compete ao setor gerenciar e registrar o histórico de vida de todos os
equipamentos médico-hospitalares existentes dentro da unidade,
gerenciando seu recebimento, instalação, aceitação, manutenções
preventiva e corretiva, calibrações, testes de segurança elétrica,
movimentações e alienação.

CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES

Resolução RDC 185 de 22 de outubro de 2001, os produtos médicos


estão enquadrados segundo o risco intrínseco que representam à saúde
do consumidor, paciente, operador ou terceiros envolvidos, nas Classes I,

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II, III ou IV. Para enquadramento do produto médico em uma destas
classes, devem ser aplicadas as regras de classificação.

Segundo a Resolução RDC 185:

“Se um produto médico se destina a ser usado em combinação


com outro produto médico, as regras de classificação serão
aplicadas a cada um dos produtos médicos separadamente. Os
acessórios serão classificados por si mesmos, separadamente dos
produtos médicos com os quais são utilizados”

“Se um produto médico não se destina a ser utilizado exclusiva ou


principalmente em uma parte específica do corpo, deverá ser
considerado para sua classificação seu uso mais crítico”

Segundo a Resolução RDC 185, a que se referente à Produtos


Médicos Não-Invasivos:

“Regra 1:Todos produtos médicos não invasivos estão na classe I,


exceto aqueles aos quais se aplicam as regras a seguir.”
“Regra 2: Todos produtos médicos não-invasivos destinados ao
armazenamento ou condução de sangue, fluidos ou tecidos
corporais, líquidos ou gases destinados a perfusão, administração ou
introdução no corpo, estão na Classe II:
a) se puderem ser conectados a um produto médico ativo da
Classe II ou de uma Classe superior;
b) se forem destinados a condução, armazenamento ou transporte
de sangue ou de outros fluidos corporais ou armazenamento de
órgãos, partes de órgãos ou tecidos do corpo. Em todos outros
casos pertencem à Classe I.”
“Regra 3: Todos produtos médicos não-invasivos destinados a
modificar a composição química ou biológica do sangue, de outros
fluidos corporais ou de outros líquidos destinados a introdução no
corpo, estão na Classe III, exceto se o tratamento consiste de
filtração, centrifugação ou trocas de gases ou de calor, nestes casos
pertencem à Classe II.”
“Regra 4: Todos produtos médicos não-invasivos que entrem em
contato com a pele lesada:
a) enquadram-se na Classe I se estão destinados a ser usados como
barreira mecânica, para compressão ou para absorção de
exsudados;

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b) enquadram-se na Classe III se estão destinados a ser usados
principalmente em feridas que tenham produzido ruptura da derme
e que somente podem cicatrizar por segunda intenção;
c) enquadram-se na Classe II em todos outros casos, incluindo os
produtos médicos destinados principalmente a atuar no micro
entorno de uma ferida”.

Segunda a Resolução RDC 185, o que se refere a Produtos Médicos


Produtos Médicos Invasivos:

“Regra 5: Todos produtos médicos invasivos aplicáveis aos orifícios


do corpo, exceto os produtos médicos invasivos cirurgicamente, que
não sejam destinados a conexão com um produto médico ativo:
a) enquadram-se na Classe I se forem destinados a uso transitório;
b) enquadram-se na Classe II se forem destinados a uso de curto
prazo, exceto se forem usados na cavidade oral até a faringe, no
conduto auditivo externo até o tímpano ou na cavidade nasal,
nestes casos enquadram-se na Classe I;
c) enquadram-se na Classe III se forem destinados a uso de longo
prazo, exceto se forem usados na cavidade oral até a faringe, no
conduto auditivo externo até o tímpano ou na cavidade nasal e
não forem absorvíveis pela membrana mucosa, nestes casos
enquadram-se na Classe II.
Todos produtos médicos invasivos aplicáveis aos orifícios do corpo,
exceto os produtos médicos invasivos cirurgicamente, que se
destinem a conexão com um produto médico ativo da Classe II ou
de uma Classe superior, enquadram-se na Classe II.”
“Regra 6: Todos produtos médicos invasivos cirurgicamente de uso
transitório enquadram-se na Classe II, exceto se:
a) se destinarem especificamente ao diagnóstico, monitoração ou
correção de disfunção cardíaca ou do sistema circulatório central,
através de contato direto com estas partes do corpo, nestes casos
enquadram-se na Classe IV;
b) forem instrumentos cirúrgicos reutilizáveis, nestes casos
enquadram-se na Classe I;
c) se destinarem a fornecer energia na forma de radiações
ionizantes, caso em que enquadram-se na Classe III;
d) se destinarem a exercer efeito biológico ou a ser totalmente ou
em grande parte absorvidos, nestes casos pertencem à Classe III;
e) se destinarem a administração de medicamentos por meio de um
sistema de infusão, quando realizado de forma potencialmente

7
perigosa, considerando o modo de aplicação, neste caso
enquadram-se na Classe III.”
“Regra 7: Todos produtos médicos invasivos cirurgicamente de uso a
curto prazo enquadram-se na Classe II, exceto no caso em que se
destinem:
a) especificamente ao diagnóstico, monitoração ou correção de
disfunção cardíaca ou do sistema circulatório central, através de
contato direto com estas partes do corpo, nestes casos enquadram-
se na Classe IV; ou
b) especificamente a ser utilizados em contato direto com o sistema
nervoso central, neste caso enquadram-se na Classe IV; ou
c) a administrar energia na forma de radiações ionizantes, neste
caso enquadram-se na Classe III; ou
d) a exercer efeito biológico ou a ser totalmente ou em grande
parte absorvidos, nestes casos enquadram-se na Classe IV; ou
e) a sofrer alterações químicas no organismo ou para administrar
medicamentos, excluindo-se os produtos médicos destinados a ser
colocados dentro dos dentes, neste caso pertencem à Classe III.”
“Regra 8: Todos produtos médicos implantáveis e os produtos
médicos invasivos cirurgicamente de uso a longo prazo enquadram-
se na Classe III, exceto no caso de se destinarem:
a) a ser colocados nos dentes, neste caso pertencem à Classe II;
b) a ser utilizados em contato direto com o coração, sistema
circulatório central ou sistema nervoso central, neste caso
pertencem à Classe IV;
c) a produzir um efeito biológico ou a ser absorbidos, totalmente ou
em grande parte, neste caso pertencem à Classe IV;
d) a sofrer uma transformação química no corpo ou administrar
medicamentos, exceto se forem destinados a ser colocados nos
dentes, nestes casos pertencem à Classe IV. ”.

Segunda a Resolução RDC 185, o que se refere Produtos Médicos


Ativos:

“Regra 9: Todos produtos médicos ativos para terapia destinados a


administrar ou trocar energia enquadram-se na Classe II, exceto se
suas características são tais que possam administrar ou trocar
energia com o corpo humano de forma potencialmente perigosa,
considerando-se a natureza, a densidade e o local de aplicação da
energia, neste caso enquadram-se na Classe III.
Todos produtos ativos destinados a controlar ou monitorar o
funcionamento de produtos médicos ativos para terapia

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enquadrados na Classe III ou destinados a influenciar diretamente
no funcionamento destes produtos, enquadram-se na Classe III.”
“Regra 10: Os produtos médicos ativos para diagnóstico ou
monitoração estão na Classe II:
a) caso se destinem a administrar energia a ser absorvida pelo
corpo humano, exceto os produtos médicos cuja função seja
iluminar o corpo do paciente no espectro visível;
b) caso se destinem a produzir imagens "in-vivo" da distribuição de
radiofármacos;
c) caso se destinem ao diagnóstico direto ou a monitoração de
processos fisiológicos vitais, a não ser que se destinem
especificamente à monitoração de parâmetros fisiológicos vitais,
cujas variações possam resultar em risco imediato à vida do
paciente, tais como variações no funcionamento cardíaco, da
respiração ou da atividade do sistema nervoso central, neste caso
pertencem à Classe III.
Os produtos médicos ativos destinados a emitir radiações ionizantes,
para fins radiodiagnósticos ou radioterapêuticos, incluindo os
produtos destinados a controlar ou monitorar tais produtos médicos
ou que influenciam diretamente no funcionamento destes produtos,
enquadram-se na Classe III. ”
“Regra 11: Todos produtos médicos ativos destinados a administrar
medicamentos, fluidos corporais ou outras substâncias do organismo
ou a extraí-los deste, enquadram-se na Classe II, a não ser que isto
seja realizado de forma potencialmente perigosa, considerando a
natureza das substâncias, a parte do corpo envolvida e o modo de
aplicação, neste caso enquadram-se na Classe III. ”
“Regra 12: Todos os demais produtos médicos ativos enquadram-se
na Classe I.”
Segunda a Resolução RDC 185, o que se refere a Regras Especiais
“Regra 13: Todos produtos médicos que incorporem como parte
integrante uma substância, que utilizada separadamente possa ser
considerada um medicamento, e que possa exercer sobre o corpo
humano uma ação complementar à destes produtos, enquadram-
se na Classe IV. ”
“Regra 14: Todos produtos médicos utilizados na contracepção ou
para prevenção da transmissão de doenças sexualmente
transmissíveis, enquadram-se na Classe III, a não ser que se trate de
produtos médicos implantáveis ou de produtos médicos invasivos
destinados a uso de longo prazo, neste caso pertencem à classe IV.”

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“Regra 15: Todos produtos médicos destinados especificamente a
desinfectar, limpar, lavar e, se necessário, hidratar lentes de contato,
enquadram-se na Classe III.
Todos produtos médicos destinados especificamente a desinfectar
outros produtos médicos, enquadram-se na Classe II.
Esta regra não se aplica aos produtos destinados à limpeza de
produtos médicos, que não sejam lentes de contato, por meio de
ação física. ”
Regra 16: Os produtos médicos não-ativos destinados
especificamente para o registro de imagens radiográficas para
diagnóstico, enquadram-se na Classe II.
“Regra 17: Todos produtos médicos que utilizam tecidos de origem
animal ou seus derivados tornados inertes, enquadram-se na Classe
IV, exceto quando tais produtos estejam destinados unicamente a
entrar em contato com a pele intacta. ”
“Regra 18: Não obstante o disposto nas outras regras, as bolsas de
sangue enquadram-se na Classe III. ”

CRITICIDADE DOS EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES

Além da classificação de risco estabelecida pela Resolução RDC 185


de 22 de outubro de 2001, o Serviço de Engenharia Clínica identifica os
equipamentos médico-hospitalares por sua criticidade, podendo ela ser
classificada em A, B, C, conforme descrito abaixo:
• Criticidade A: São os equipamentos ou Sistemas fundamentais ao
Estabelecimento Assistencial de Saúde, tanto do ponto de vista
financeiro quanto a segurança do paciente.
• Criticidade B: São equipamentos importantes, mas que a sua falta
pode ser compensada por medidas administrativas simples, tais
como realocação de equipamentos disponíveis em outros setores
ou substituindo por um equipamento reserva.
• Criticidade C: São equipamentos que sua ausência é pouco
observada e suporta paradas para manutenção de vários dias,
sem prejudicar o processo dos setores.

IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES

Todos os equipamentos médico-hospitalares devem ser identificados


com número de patrimônio e TAG (além do número de série do
equipamento).

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A TAG é a identificação utilizada pelo Serviço de Engenharia clínica,
que deve conter a abreviação do nome da unidade, seguido de quatro
dígitos, cadastrados em ordem crescente.

EX: Para o Hospital de Doenças Tropicais, é utilizada a seguinte TAG

HDT-0001 à HDT-0600

INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES

O serviço de Engenharia Clínica deve cadastrar o inventário do


Parque Tecnológico. Neste cadastro deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:

• Nome do Equipamento médico-hospitalar


• Marca
• Modelo
• Número de Série
• Patrimônio
• TAG
• Setor em que o equipamento está alocado
• Número de registro na ANVISA
• Data da instalação
• Data da alienação (quando for o caso)

EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES NÃO PERTENCENTES À UNIDADE

LOCAÇÃO

É a incorporação temporária, para fins de inclusão no cadastro geral


do Estado, dos bens pertencentes a terceiros que estejam alugados ou
arrendados ao Estado, que ficarão em condição especial até que haja a
devolução dos mesmos ao término do contrato.
Os bens locados ao Estado deverão ser objetos de rigorosa vistoria,
levada o efeito quando de seu recebimento e antes da devolução, com
vista à apuração de seu estado de conservação e de eventuais danos
ocorridos no decorrer do período de locação.
O recebimento de Equipamentos médico-hospitalares locados será
acompanhado pela Engenharia Clínica, onde deve-se verificar se todos os

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itens (equipamento, peças e acessórios) contemplados no contrato de
locação estão sendo entregues, estão íntegros, e funcionando
plenamente, assim como se os números de série estão conforme com o
descrito no contrato.
Da mesma forma, o setor deve acompanhar a devolução destes
equipamentos, conferindo a devolução de todas as peças e acessório,
que devem estar funcionando plenamente.

COMODATO

É a incorporação temporária, para fins de inclusão no cadastro geral


do Estado, de bens pertencentes a terceiros, emprestado para o Estado a
título gratuito por tempo determinado.
O Serviço de Engenharia Clínica deve acompanhar a entrega destes
equipamentos, conferir suas peças, acessórios, número de série, e testes
de funcionamento. O serviço de engenharia clínica também fica
responsável por acompanhar as manutenções corretivas e preventivas
dos equipamentos em comodato.

EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À TERCEIROS

São equipamentos trazidos por colaboradores da Unidade de Saúde,


ou fornecedores, em caráter de demonstração. Os mesmo devem passar
por vistoria do Setor de Engenharia Clínica antes de ser colocado em uso.

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AQUISIÇÃO

Caracteriza-se pela incorporação de nova tecnologia, que é


solicitado diretamente à Gerência Operacional, através do Termo de
Referência de Material, informando a Indicação da necessidade com
justificativa, o nome e especificações técnicas necessárias à correta
identificação.
O Termo de Referência é analisado pelo Gerente Operacional em
conjunto com a Engenharia Clínica e encaminhado à Gerência
Administrativa para autorização.
Após sanadas quaisquer dúvidas quanto ao equipamento médico
hospitalar solicitado, o Termo de Referência é encaminhado ao Setor de
Suprimentos.
O Termo de Referência deve conter no mínimo as seguintes
exigências a serem apresentadas na proposta do fornecedor:

• Prazo, Local e condições para entrega do equipamento;


• Tempo de garantia;
• Se existe assistência Técnica local;
• Tempo de resposta para solicitações de Assistência Técnica;
• Preço de acessórios, material de consumo e peças de reposição
utilizadas nas manutenções preventivas; quando houver
• Preço do contrato de manutenção preventiva/corretiva, com e
sem peças de reposição, pós término da garantia; quando
houver
• Preço do atendimento técnico após o término da garantia;
• Citar a norma técnica de construção, se for o caso;
• Relacionar os acessórios que acompanham o equipamento;
• Informar a tensão de alimentação, se for o caso;
• Informar os requisitos de pré-instalação;
• Informar se os treinamentos técnicos e operacionais estão inclusos
na proposta;
• Informar se possui manual operacional e técnico em português;
• Informar o número de registro do equipamento na ANVISA.

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ETAPAS DA INCORPORAÇÃO

PRÉ-INSTALAÇÃO

O fornecedor do equipamento deve fornecer ao Hospital, os


requisitos de pré-instalação de seus equipamentos, necessários para
avaliar a adequação das instalações do Hospital para recebimento e
instalação do equipamento, o que deve ser verificado junto ao Núcleo de
Manutenção Geral do Hospital.
A verificação da conformidade das instalações do Hospital aos
requisitos estabelecidos pelo fornecedor do equipamento, é efetuada por
inspeção local realizada pelo fornecedor ou seu representante autorizado,
que aprovará formalmente as instalações.
Os requisitos de pré-instalação devem atender às prescrições da
regulamentação técnica que dispõe sobre a arquitetura e engenharia de
estabelecimentos de saúde.

RECEBIMENTO

Recebimento é o ato pelo qual o material solicitado é recepcionado,


em local previamente designado. Neste momento, a Engenharia Clínica
realiza a inspeção visual da mercadoria entregue, a fim de conferir a
integridade da embalagem e do sensor de nível da mesma, quando
houver.
Deve-se também conferir se o volume de embalagens entregues
corresponde ao descrito a nota fiscal, assim como se a descrição nela
contida corresponde à Ordem de Compra.
O ANEXO I mostra o exemplo de check list para recebimento de nova
tecnologia.

ACEITAÇÃO

Com exceção dos equipamentos e acessórios de baixa


complexidade, cuja a instalação pelo fabricante não se faz necessária, a
fase de aceitação é realizada junto ao fornecedor do equipamento,
onde o mesmo é retirado da embalagem e é realizada a inspeção dos
seguintes itens:

• Se o equipamento corresponde àquele especificado na


proposta.

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• Se o equipamento está completo, com todos acessórios e
documentação técnica especificados na proposta.
• Se não existe partes do equipamento e seus acessórios
danificados.
• Se o equipamento está compatível com os requisitos de pré-
instalação aprovados pelo fornecedor.

Ao término da aceitação, caso todos os itens verificados estejam


conformes, a Engenharia Clínica comunicará ao setor de Suprimentos, o
recebimento formal do equipamento, para a adoção das providências
necessárias ao cumprimento das condições e prazos previstos no contrato
firmado entre o fornecedor e o Hospital.
Em seguida, o equipamento será devidamente cadastrado pelo Setor
de Patrimônio do Hospital e inserido no banco de dados da Engenharia
clínica, o que pode ser feito através de sistema de gerenciamento ou
cadastro em planilhas, onde dever ser cadastrado sua Marca, Modelo,
Número de Série, Patrimônio, data de aquisição, número da nota fiscal,
número de registro na ANVISA/MS e demais informações pertinentes sobre
o equipamento.
Após o cadastramento do equipamento, deve ser gerado através do
sistema de gerenciamento ou documento escrito, uma OS, contendo um
check list de instalação.
No ANEXO II pode-se observar o exemplo de check list para
aceitação de instalação de nova tecnologia.

INSTALAÇÃO

Com exceção dos equipamentos e acessórios de baixa


complexidade, a instalação da nova tecnologia deve ser realizada pelo
fabricante ou representante autorizado da marca, com o
acompanhamento do setor de Engenharia Clínica.
A empresa responsável pela instalação, deve efetuar os testes de
funcionamento do equipamento, realizando demonstração de seu
funcionamento. Caso haja necessidade de adequação do
funcionamento do equipamento, a Engenharia Clínica deve se manifestar
após a demonstração realizada pela empresa.
O fornecedor deverá fornecer ao hospital, o manual de operação,
com todas as informações técnicas em português, necessárias e
suficientes para operação correta e segura do equipamento. Caso o
Hospital julgar que as informações técnicas para operação do
equipamento, contidas no manual de operação, são insuficientes para
capacitar seus operadores no uso correto e seguro do equipamento, o

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fornecedor ou seu representante autorizado deverá realizar treinamento
operacional, que deve ser realizado com o acompanhamento da
engenharia clínica.
O fornecedor ou seu representante autorizado, deverá realizar
treinamento técnico aos profissionais da Engenharia Clínica, para efetuar
atendimentos emergenciais de manutenção básica após o término da
garantia.
Todos os itens supracitados devem contém no check list de
instalação, que será preenchido e assinado pelo Engenheiro Clínico e pelo
Fornecedor do equipamento (ou representante autorizado).
Ao término da instalação, a Engenharia Clínica comunicará à
Gerência Operacional e à Gerência Administrativa, que devem autorizar
a liberação do equipamento para uso.

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MANUTENÇÕES

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva é uma intervenção prevista, efetuada


periodicamente, preparada e programada antes do aparecimento de
uma possível falha, e é realizada para manter o equipamento em
operação normal e prolongar sua vida útil. Ela consiste em tarefas
sistemáticas, como inspeções, trocas de peças desgastadas e reformas
dos equipamentos eletromédicos.
Todos os equipamentos médico-hospitalares instalados na unidade
de saúde devem receber manutenção preventiva periódica. O Serviço de
engenharia clínica deve realizar a manutenção preventiva destes
equipamentos, exceto os de grande complexidade, que exijam mão de
obra especializada e ferramentas específicas ou que tenham contrato de
manutenção preventiva com empresas terceirizadas, ou ainda que não
pertençam à unidade, contemplando nesse caso, os equipamentos
alugados e/ou comodatados.
A definição de quais são os equipamentos sujeitos à Manutenção
Preventiva, é realizada com embasamento na Resolução RDC 185 de 22
de outubro de 2001, que classifica os equipamentos segundo o risco
intrínseco que representa à saúde do consumidor, paciente, operador ou
terceiros envolvidos. A manutenção preventiva deve ser realizada em
equipamentos classe II, III e IV, e também em equipamentos classe I, que
tenham impacto direto no desempenho das atividades dos setores ou do
próprio equipamento, entretanto as recomendações descritas no manual
do fabricante prevalecerão sobre a decisão informada no início deste
parágrafo.

PERIODICIDADE DAS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS

Periodicidade de Manutenção Preventiva:

REGRA GERAL

• Para os equipamentos classe III e IV (grau de risco alto) a


periodicidade estabelecida será inicialmente bimestral;
• Para os equipamentos classe II (grau de risco médio) a
periodicidade estabelecida será inicialmente semestral;

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• Para os equipamentos classe I (grau de risco baixo) não serão
feitas preventivas, salvo aqueles que enquadrarem na regra
específica.

REGRA ESPECÍFICA

Esta regra tem prioridade em relação à regra geral

• A periodicidade será estabelecida conforme descrito no manual


do fabricante ou sugestão de seu representante legal;
• Válido para todas as classes.

EXCEÇÃO DE REGRAS

• Para os equipamentos que possuem contratos de manutenção


preventiva/corretiva, com empresas externas, a periodicidade
será de acordo com o estabelecido nos termos do referido
contrato.

O cronograma de Manutenção Preventiva será gerado anualmente,


através do sistema de gerenciamento, como o Software Dínamus, ou de
planilhas, como Excel, e apresentado aos setores assistências da unidade,
contendo o mês previsto da execução, para que o setor acompanhe e
disponibilize os equipamentos. O cronograma deve ser cumprido
rigorosamente pelo Serviço de Engenharia Clínica, salvo os casos em que
o seu cumprimento não seja possível por motivo justificável; nestes casos
será necessário comunicar formalmente ao setor responsável pelo
equipamento e agendar nova data para execução.
O cronograma será acompanhando pelo Engenheiro Clínico através
do Sistema de gerenciamento ou das planilhas de gerenciamento. As
manutenções preventivas devem geradas diariamente, de forma bem
distribuídas durante o mês.
Anualmente, antes da revisão do Cronograma de Manutenção
Preventiva, é efetuada a reavaliação dos equipamentos sujeitos a essa
manutenção; a periodicidade das mesmas são baseadas no estudo do
índice de defeitos dos equipamentos no período anterior, caso os
equipamentos apresentem um alto percentual de falhas, o Serviço de
Engenharia Clínica deve diminuir o tempo entre as manutenções
preventivas, caso contrário, pode-se aumentar o tempo entre as
manutenções preventivas, mas sem ultrapassar a periodicidade
estabelecida pelo fabricante do equipamento. Por ocasião as alterações
são justificadas em documento anexo ao novo Cronograma.

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MANUTENÇÕES PREVENTIVAS INTERNAS

As manutenções preventivas internas são aquelas realizadas pelos


técnicos do Serviço de Engenharia Clínica. Os procedimentos de
manutenção preventiva adotados são os estabelecidos no manual do
fabricante acrescidos de itens considerados relevantes pelo Serviço de
Engenharia Clínica. Os mesmos devem estar cadastrados no sistema de
gerenciamento, ou em planilhas e documentos, e poderão ser impressos,
caso o técnico julgue necessário.
Será gerado, também através do Sistema de gerenciamento,
planilhas ou documentos, uma Ordem de Serviço para cada
equipamento, contendo o check list estabelecido em cada
procedimento, o qual deve ser preenchido pelo técnico no momento da
manutenção e assinado pelo responsável do Setor ao término do
procedimento. O check list deve ser disponibilizado à Unidade de Saúde,
e arquivado como documento de comprovação de realização da
Manutenção Preventiva; e a Ordem de serviço será finalizada no sistema
de ou planilha de gerenciamento, alimentando todos os parâmetros
checados e as informações observadas.
Caso seja verificada alguma não conformidade na manutenção
preventiva, como a necessidade de ajustes, troca de peças, insumos ou
acessórios, a manutenção preventiva é concluída e dever ser aberta uma
Ordem de Serviço para manutenção corretiva;
É colocada nos equipamentos uma etiqueta com a data de
realização da Manutenção Preventiva, o mês e ano previsto para a
próxima preventiva e a assinatura do executor;
No ANEXO III pode ser observado um modelo de Check list para
manutenção preventiva.

MANUTENÇÕES PREVENTIVA PELO FORNECEDOR

As Manutenções Preventivas realizadas por fornecedores são aquelas


realizadas através de contratos de manutenção, de locação, comodato,
ou cujo equipamento esteja em garantia.
Nestes casos, o Serviço de Engenharia Clínica, é responsável em
gerenciar esses contratos, de forma a acompanhar as manutenções e
garantir a veracidade das informações contidas nos relatórios
apresentados por essas empresas, garantindo a qualidade das
manutenções;
As empresas devem enviar ao Serviço de Engenharia Clínica da
Unidade de Saúde, um cronograma anual das manutenções preventivas
a serem realizadas, que serão lançados e acompanhados através do
Sistema ou planilha de gerenciamento

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A realização das manutenções deve ser registrada através de Ordem
de Serviço gerada pelo Sistema de Gerenciamento ou Documentos, e
deve ser assinada pelo técnico que acompanhou a manutenção e pelo
responsável do setor a qual pertence o equipamento, e também pelo
check list da empresa terceirizada, que deve ser devidamente assinado
pelo executor e pelo engenheiro clínico ao final dos procedimentos,
sendo entregue ao Serviço de Engenharia Clínica da Unidade de Saúde
para validação e arquivamento;

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE EQUIPAMENTOS NÃO PERTENCENTES À


UNIDADE

Para os equipamentos não pertencentes à Unidade de Saúde, o


Serviço de Engenharia Clínica deve solicitar aos proprietários dos mesmos,
um cronograma anual de manutenção preventiva para seus respectivos
equipamentos e a lista de verificação das manutenções executadas,
devidamente assinados;
As manutenções, caso sejam efetuadas nas dependências da
Unidade de Saúde, serão acompanhadas pelos profissionais do Serviço de
Engenharia Clínica.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM EQUIPAMENTO DOS SERVIÇOS


TERCEIRIZADOS, REALIZADOS NA DEPENDENCIA DA UNIDADE DE SAÚDE

Para os equipamentos pertencentes à Serviços Terceirizados, com


atividades nas dependências da Unidade de Saúde, deve ser formalizado
um acordo através do documento “Negociação Cliente Fornecedor”,
onde o Serviço de Engenharia Clínica fica responsável por acompanhar os
processos de manutenções relacionadas aos equipamentos instalados na
Unidade e que estejam sob a responsabilidade das Empresas
Terceirizadas, e fornecer uma cópia das Ordens de Serviço e Check lists,
para serem arquivadas no setor de Engenharia Clínica
No ANEXO IV pode ser observado um modelo de formulário para
formalizar a negociação entre cliente e fornecedor.

MANUTENÇÃO CORRETIVA

A manutenção corretiva é aquela cujo objetivo é restabelecer, de


forma segura e confiável, o sistema técnico de um equipamento que
apresentou falhas. O equipamento que necessita desta manutenção
deve ter suas atividades interrompidas até que a manutenção seja
efetuada.

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O Serviço de Engenharia Clínica é responsável em realizar
manutenção corretiva em todos os equipamentos médico-hospitalares,
pertencentes à Unidade de Saúde, salvo os equipamentos de grande
complexidade, que exijam mão de obra especializada e ferramentas
específicas ou que tenham contrato de manutenção corretiva com
empresas terceirizadas, ou ainda que não pertençam à Unidade,
contemplando nesse caso, os equipamentos alugados e/ou comodatos.

PRIORIDADE DAS MANUTENÇÕES CORRETIVAS

As definições de prioridade nos atendimentos têm como base três


conceitos distintos, onde o Serviço de Engenharia Clínica, em conjunto
com os setores solicitantes, analisa e define a sequência dos
atendimentos, tendo como foco principal a segurança do paciente:
Os atendimentos têm prioridade conforme sua classificação de risco,
de acordo com a Resolução RDC 185 de 22 de outubro de 2001, que
classifica os equipamentos segundo o risco intrínseco que representa à
saúde do consumidor, paciente, operador ou terceiros envolvidos,
priorizando os equipamentos de classe mais crítica;
Os atendimentos têm prioridade conforme sua criticidade para o
setor, priorizando os equipamentos de classe mais crítica;
Os atendimentos terão prioridade para os setores críticos, que
possuem equipamentos de suporte a vida.

SOLICITAÇÃO DE MANUTEÇÃO CORRETIVA

Quando determinado equipamento médico-hospitalar apresentar


irregularidade em seu funcionamento, em horário do expediente
administrativo, o funcionário autorizado do setor responsável pelo
equipamento deverá realizar a solicitação através do Sistema de
Gerenciamento, ou, na sua ausência, por telefone ou e-mail. No ato da
solicitação, o solicitante deve informar seu nome, setor, nome do
equipamento, descrição do defeito, e número de cadastro do
equipamento, podendo este, ser o número de série, patrimônio, ou a TAG.
Quando determinado equipamento médico-hospitalar apresentar
irregularidade fora do horário de expedientes administrativo o solicitante
deverá abrir uma Ordem se Serviço através do Sistema Gerencial ou
através do E-mail, e a mesma será atendida no primeiro horário comercial
subsequente. Caso a solicitação seja de extrema urgência, o técnico
plantonista da manutenção deverá ser acionado via telefone, este, por
sua vez, deve entrar em contato com o Engenheiro ou com o supervisor o
Serviço de Engenharia Clínica. O engenheiro ou supervisor deve entrar em

21
contato com o solicitante, a fim de tentar sanar a falha através da
assistência remota. Caso a ocorrência não seja resolvida, um técnico da
engenharia clínica pode ser acionado.

MANUTENÇÃO CORRETIVA REALIZADA DE FORMA INTERNA

Após receber a solicitação para conserto do equipamento, o Serviço


de Engenharia Clínica, deverá imprimir a OS (Ordem de Serviço) gerado
pelo Sistema Gerencial ou por documento. O técnico de equipamentos
médico-hospitalares atenderá ao chamado do setor. Se o equipamento
for consertado no local, o técnico preencherá a OS, informando o
procedimento realizado para a solução do problema, e pedirá ao
solicitante que assine a OS, a fim de atestar o término do serviço. Caso
não seja possível realizar o conserto no primeiro atendimento, o técnico
descreve o motivo pelo qual o serviço não foi concluído e as ações que
serão tomadas. Se for o caso, o técnico pode retirar o equipamento do
setor, para avaliação em bancada. Todas as informações de pendência
da manutenção serão alimentadas no Sistema ou na Planilha de
Gerenciamento, e gerenciadas pelo Serviço de Engenharia Clínica.
Após identificar e resolver o problema do equipamento, o técnico
deverá preencher a OS, informando os procedimentos realizados para o
conserto, bem como o dia, o horário e o tempo gasto no atendimento da
OS, e entregar o equipamento ao setor de origem, onde o solicitante
deverá assinar a OS, a fim de atestar o término do serviço. O técnico deve
entregar a O.S. devidamente preenchida e assinada ao Engenheiro
Clínica, que irá alimentar o Sistema ou Planilha de Gerenciamento com as
informações nela contida, finalizá-la no Sistema, e arquivá-la.
Caso seja necessário a aquisição de peças para o conserto do
equipamento, o Serviço de Engenharia Clínica deverá fazer a solicitação
junto ao setor de suprimentos da Unidade de Saúde, através do Termo de
Referência de material, com a prévia autorização da Gerência
Administrativa do Hospital.
No ANEXO V pode ser observado um modelo de Ordem de Serviço
para manutenção corretiva, e no ANEXO VI o modelo de Termo de
Referência para solicitação de compra de peças e acessórios.

MANUTENÇÃO CORRETIVA REALIZADA POR TERCEIROS

Caso os profissionais do Serviço de Engenharia Clínica não consigam,


por qualquer motivo, realizar o conserto do equipamento, o serviço de
Engenharia Clínica deve solicitar junto ao Setor de Contratos, a

22
manutenção externa do equipamento, com a prévia autorização da
Gerente Administrativo do Hospital.
Quando o serviço for autorizado, a empresa deverá entrar em
contato com o Serviço de Engenharia Clínica, para realizar a retirada do
equipamento (que será realizada com ciência do setor de Patrimônio, e
documentada através do “Termo de Saída de Equipamento”). Ao término
da manutenção, o equipamento será entregue à Engenharia Clínica,
onde será conferido e testado.
No ANEXO VII pode ser observado o modelo de Termo de Referência
para solicitação de contratação de serviço terceirizado.

MANUTENÇÃO CORRETIVA REALIZA POR CONTRATO

Após receber a solicitação para conserto do equipamento, o Serviço


de Engenharia Clínica deve entrar em contato com a empresa
contratada, que deverá atender a solicitação de acordo com o prazo
previsto em contrato. Caso a manutenção seja realizada in loco, a mesma
será realizada com prévio agendamento, e acompanhada pelo técnico
da Engenharia Clínica. Caso contrário, a empresa deverá informar o
Serviço de Engenharia Clínica sobre a retirada do equipamento (que será
realizada com ciência do setor de Patrimônio, e documentada através do
“Termo de Saída de Equipamento”). Ao término da manutenção, o
equipamento deve ser entregue à Engenharia Clínica, onde será
conferido e testado.

MANUTENÇÃO CORRETIVA EM EQUIPAMENTOS NÃO PERTENCENTES À


UNIDADE DE SAÚDE

Para os equipamentos não pertencentes à Unidade de Saúde, o


Serviço de Engenharia Clínica realizará o atendimento para avaliar as
prováveis causas do defeito. Caso o problema seja simples sem que haja
necessidade de abertura do equipamento, o técnico do Serviço de
Engenharia Clínica realizará o conserto. Caso contrário o Serviço de
Engenharia Clínica deverá contatar o proprietário do equipamento, que
por sua vez deve efetuar o conserto de seu equipamento em um menor
tempo possível, ou trocá-lo, de acordo com o que apresentar no contrato
de prestação de serviço.

23
MANUTENÇÃO CORRETIVA EM EQUIPAMENTO EM GARANTIA

Para os equipamentos em garantia, o Serviço de Engenharia Clínica


deve realizar o atendimento para avaliar as prováveis causas do defeito.
Caso o problema seja simples sem que haja necessidade de abertura do
equipamento e rompimento do lacre de garantia, o técnico do Serviço de
Engenharia Clínica realizará o conserto. Caso contrário, o Serviço de
Engenharia Clínica deverá contatar o fornecedor ou representante local
dos equipamentos, que por sua vez deverão efetuar o conserto menor
tempo possível, ou trocá-lo, de acordo com o que apresentar no
certificado de garantia. Caso a manutenção seja realizada in loco, a
mesma deve ser acompanhada por um técnico da Engenharia Clínica.
Caso seja realizada de forma externa, ao devolver o equipamento o
mesmo será testado junto ao fornecedor.

24
CALIBRAÇÃO

Calibração representa o conjunto de operações que estabelece,


sob condições específicas, a relação entre os valores indicados por um
instrumento de medição, sistema de medição ou valores representados
por uma medida materializada ou material de referência, e os valores
correspondentes às grandezas estabelecidas por padrões.
Todo equipamento médico-hospitalar sujeito a controle metrológico
deve passar por ensaio metrológico, denominado calibração, a ser
realizado por profissional capacitado e habilitado.
Os equipamentos médico-hospitalares, após passarem por
calibração, devem possuir uma identificação através de etiqueta afixada
no corpo do equipamento, contendo no mínimo: Data de calibração,
data de validade e visto do responsável pela calibração.
O Serviço de Engenharia Clínica deve validar junto a Diretoria e/ou
Gerência Médica, uma planilha contendo os limites de aceitação das
incertezas e/ou erros admissíveis para cada família de equipamentos.
Esses limites devem ser informados pela equipe Médica, salvo os
equipamentos que possuírem legislação própria.
As informações sobre as faixas de trabalho dos equipamentos
devem ser obtidas junto as Coordenações das áreas envolvidas, para que
as calibrações sejam realizadas nos parâmetros de utilização.
Todo equipamento sob controle metrológico deve ter calibração
inicial e periódica seguindo o cronograma previamente estabelecido e
gerenciado através do sistema ou planilha de gerenciamento. Para cada
equipamento, deve ser gerada uma OS de calibração, que deve ser
preenchida pelo técnico responsável por acompanhar as calibrações in
loco, e assinada pelo colaborador do setor a qual pertence o
equipamento, a fim de atestar a execução da calibração.
O Serviço de Engenharia Clínica deve comunicar aos Médicos e
Enfermeiros das áreas envolvidas, sempre que um equipamento sujeito a
controle metrológico, independente de sua classificação, for encontrado
fora das condições de calibração. Deve ser mantido registro de avaliação
do impacto que este desvio causou aos serviços prestados.
As condições ambientais nos locais de calibração devem ser
adequadas as suas necessidades e a mesma pode ser efetuada no local
onde se encontra o equipamento ou em local apropriado.
No ANEXO VIII pode ser observado um modelo de Ordem de Serviço
para calibração, já no ANEXO IX, é possível observar o modelo de planilha
de limites de aceitação dos parâmetros de calibração.

25
PERIODICIDADE DAS CALIBRAÇÕES

A periodicidade de calibração deve ser definida pelos itens


indicados abaixo e constará no sistema gerencial, como o Software
Dínamus, ou planilha de gerenciamento, como Excel:

• Indicação do fabricante;
• Condições de utilização;
• Indicação do usuário;
• Legislação.

Os equipamentos sujeitos a controle metrológico devem ser


manuseados e preservados de forma a garantir a integridade do mesmo.
Qualquer acidente que eventualmente aconteça a um destes
equipamentos, deve-se comunicar imediatamente o Serviço de
Engenharia Clínica, mesmo que este não apresente sinais de defeito.

EQUIPAMENTO NÃO CONFORME

Os equipamentos cuja calibração indicar não conformidade, devem


ser primeiramente identificados/segregados, e posteriormente submetidos
a ajuste/reparo, seguido de recalibração.
Se o ajuste/reparo for impossível, disposição plausível deve ser dada
no verso do certificado do equipamento, até que seja providenciada a
sua substituição.

É considerado não conformidade equipamentos que apresentem:

• Estrago físico aparente;


• Sobrecarga além das especificadas;
• Violação de sua proteção (selo ou lacre);
• Revelado mau funcionamento;
• Condição de “fora de especificação” detectada por calibração.

GERENCIAMENTO DAS CALIBRAÇÕES

Todo equipamento médico-hospitalar sob controle metrológico deve


ser cadastrado no sistema ou planilha de gerenciamento e deve-se

26
arquivar seu certificado de calibração, emitido pelo prestador de serviço
credenciado. Os certificados de calibração devem ser específicos para
cada equipamento e devem conter:

• Identificação do contratado;
• Nome do equipamento;
• Número do Certificado;
• Identificação do equipamento;
• Nº do procedimento utilizado;
• Resultados obtidos;
• Condições ambientais;
• Data e responsável pela calibração.

Identificação, validade do certificado, incerteza a ser transferida e


número do certificado de calibração do padrão utilizado na calibração.
Os certificados de calibração emitidos devem ser validados pelo
Serviço de Engenharia Clínica, o que será evidenciado pelo carimbo de
validação, onde será preenchida a data em que o certificado foi
validado junto ao visto do Engenheiro responsável. Esta aprovação será
baseada na Planilha de Limites de Aceitação de Calibração.

27
CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO E INVENTÁRIO

MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Para realização de qualquer movimentação de equipamentos


médico-hospitalares, os setores deverão comunicar ao setor de
Patrimônio, além de preencher e assinar o formulário de movimentação.
Tal formulário deve estar sempre atualizado.
A guarda e controle de movimentação dos equipamentos médico-
hospitalares, é de responsabilidade da Liderança do setor onde o
equipamento está cadastrado;
No ANEXO X pode ser observado um modelo de formulário para
controle de movimentação de equipamentos.

INVENTÁRIO

O Serviço de Engenharia Clínica, em conjunto com o setor de


Patrimônio, é responsável em realizar a fiscalização nos setores, para
garantir que os procedimentos de movimentação de equipamentos
médico-hospitalares estão sendo cumpridos.
O Serviço de Engenharia Clínica realizará, trimestralmente, a inspeção
do inventário de no mínimo quatro setores, de forma que, ao final do ano,
terá inspecionado a totalidade do inventário de todos os setores da
Unidade de Saúde.
A inspeção será formalizada através de uma OS de inspeção de
inventário, que deve ser gerada pelo sistema gerencial, ou através de
documento elaborado pelo Serviço de Engenharia Clínica, contendo a
lista de equipamentos cadastrados por setor, bem como a TAG,
patrimônio, e número de série de cada equipamento. A OS deve ser
preenchida durante a inspeção, assinada pelo responsável pela vistoria,
finalizada no sistema ou planilha gerencial, e arquivada.
Caso algum equipamento não seja localizado, ou encontrado sem a
plaqueta de patrimônio, o setor de Patrimônio deve ser informado
imediatamente.
Caso seja observada alguma divergência entre os dados
cadastrados e os dados visualizados nos equipamentos, o mesmo deve ser
anotado no check list de inspeção, para averiguação do Sistema ou
planilha gerencial, e se for o caso, correção de cadastro do mesmo.
O inventário dos equipamentos médico-hospitalares, deve estar
disponível no sistema ou planilha gerencial; e pode ser disponibilizado em
formato impresso, mediante solicitação ao Serviço de Engenharia Clínica.

28
EQUIPAMENTO NÃO PERTENCENTE À UNIDADE DE SAÚDE

O Serviço de Engenharia Clínica é responsável em realizar avaliação


técnica em todos os equipamentos médico-hospitalares, não
pertencentes à Unidade de Saúde, que serão utilizados dentro da mesma,
contemplando nesse caso, os equipamentos alugados, comodatados,
emprestados e equipamentos particulares pertencentes a médicos ou
outro profissional da saúde.

EQUIPAMENTOS SUJEITOS À AVALIAÇÃO TÉCNICA

Todos os equipamentos médico-hospitalares, independente de sua


classe ou grau de risco, devem passar pela avaliação técnica junto ao
Serviço de Engenharia Clínica da Unidade de Saúde.
Ao adentrar na Unidade de Saúde com um equipamento particular,
seu portador, sendo ele qualquer profissional da área da saúde, deve ser
identificado pela portaria, e encaminhado à Engenharia Clínica, para que
o setor realize a avaliação do equipamento antes que o mesmo seja
colocado em uso.
O responsável pelo equipamento a ser utilizado na Unidade, deverá
apresentar ao Serviço de Engenharia Clínica os seguintes documentos:

• Comprovação da última manutenção preventiva realizada no


equipamento;
• Comprovação do certificado de calibração do equipamento,
atualizado, quando for o caso;
• Comprovação do teste de segurança elétrica, atualizado,
quando for o caso.

O serviço de Engenharia Clínica deve arquivar a cópia de toda


documentação mencionada no parágrafo anterior, para que não seja
necessária a apresentação das mesmas nas próximas utilizações. Sendo
assim, não é necessária apresentação documentos novamente, desde
que os documentos arquivados na Engenharia Clínica estejam no seu
prazo de validade.
O Serviço de Engenharia Clínica deve gerar, através do Sistema
gerencial ou documentos, uma OS de verificação, que deverá ser
preenchida pelo Engenheiro Clínico com informações do equipamento e
conclusão da avaliação do mesmo. A OS deve ser assinado pelo
Engenheiro Clínico e pelo portador do equipamento e arquivada.
No ANEXO XI pode ser observado um modelo de Check list para
verificação de equipamentos médico-hospitalares trazidos por terceiros.

29
ALIENAÇÃO

Para alienação de qualquer equipamento médico-hospitalar, deve


ser gerado, através do Sistema gerencial ou documento elaborado pela
Engenharia Clínica, uma OS de alienação, onde deverá constar o nome
do solicitante e sua justificativa para tal procedimento. A OS deve estar
sempre atualizada com as informações referentes à alienação, até que o
processo seja encerrado.
A alienação dos equipamentos classe A independente do motivo,
deverá ser discutida em reunião entre o setor de Engenharia Clínica, a
Diretoria Técnica e o solicitante da alienação, quando for o caso.
Após a formalização através de ata de reunião e o visto da Gerência
Administrativa na OS, autorizando a alienação do equipamento, o mesmo
deverá ser recolhido pelo setor de Engenharia Clínica.
O serviço de Engenharia Clínica deve elaborar um laudo formal,
contendo informações do equipamento, tais como Marca, Modelo,
Número de Série, Patrimônio e foto, e as informações técnicas sobre o
motivo pelo qual o equipamento foi alienado. O equipamento deve ser
entregue ao patrimônio junto ao seu Laudo de Alienação, que deve ser
impresso em duas vias e assinadas pelo Engenheiro Clínico e pelo
responsável pelo setor de Patrimônio. Uma via será entregue ao setor de
Patrimônio e a outra deverá ser arquivada no setor de Engenharia Clínica.
Após realizado todo processo para alienação do equipamento, o
setor de Engenharia Clínica deverá excluir o mesmo de seu controle de
cadastro, bem como de seus cronogramas de manutenções e
calibrações.
No ANEXO XII e ANEXO XIII podem ser observados, respectivamente, o
modelo de Check list para Alienação de equipamentos médico
hospitalares e o modelo do laudo de Alienação.

CAUSAS DE ALIENAÇÃO

A Alienação de equipamentos e acessórios médico-hospitalares por


ocorrer por seis diferentes causas, descritas abaixo:

Alienação por alto custo de manutenção corretiva

Os equipamentos que apresentam um custo com manutenção


corretiva acima 60% do seu valor de mercado, estarão sujeitos a
alienação. Alguns critérios deverão ser levados em consideração, tais

30
como: Disponibilidade de capital para aquisição de um novo
equipamento, tempo para aquisição de um novo equipamento,
somatório dos gastos com a manutenção até presente data, criticidade
do equipamento para o setor;

Alienação por falta de condições de conserto

Os equipamentos que não tiverem condições técnicas de


conserto, estarão sujeitos a alienação, com embasamentos técnicos do
setor de Engenharia Clínica, através de parecer técnico emitido pelo
responsável do setor e relatório técnico do fornecedor externo,
preferencialmente representante legal do equipamento;

Alienação por falta de peças de reposição no mercado

Os equipamentos que necessitarem de peças de reposição


essenciais para seu perfeito funcionamento, mas que por qualquer motivo
essas peças não existam para comercialização, estarão sujeitos a
alienação, lembrando que todas as possibilidades para aquisição das
referidas peças devem ser esgotadas e comprovadas através de
documentação dos fornecedores, inclusive do fabricante, quando
possível;

Alienação por obsolescência

Os equipamentos que forem considerados obsoletos, estarão


sujeitos a alienação. Para definir se determinado equipamento está
obsoleto, haverá reunião entre as pessoas envolvidas no processo, onde o
solicitante da alienação deve apresentar argumentos para tal
procedimento, levando em consideração alguns critérios, tais como:
Idade do equipamento, histórico das manutenções corretivas, tecnologia
utilizada pelo equipamento, se o equipamento não atende mais as atuais
necessidades do setor, disponibilidade de capital para a troca do
equipamento por outro com tecnologia atual, somatório dos gastos com
manutenção até a presente data;

Alienação por falta de utilidade

Os equipamentos que comprovadamente, em documentação


formal, não tem utilidade à Unidade de Saúde, ou não será utilizado em
nenhuma hipótese e não há o interesse de sua utilização pela Unidade,
estará sujeito a alienação, evitando custos com manutenção e ocupação
de espaços desnecessariamente;

31
Alienação por recomendação da ANVISA

Todos os equipamentos que por recomendação da ANVISA sejam


retirados de uso por falta de segurança ao paciente, operador ou
terceiros, estarão sujeitos a alienação. Caso existam procedimentos para
reverter o quadro de insegurança, informado pelo fabricante e autorizado
pela ANVISA, não será necessário a alienação do equipamento desde
que sejam tomadas todas as providências exigidas pela ANVISA.

32
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observa-se que os conceitos e modelos de documentos apensados


tornam mais dinâmicos o entendimento sobre os procedimentos do setor
de Engenharia Clínica. Visto que os procedimentos aqui apresentados vão
ter que ser ajustados a cada contrato de gestão respeitando o que
norteiam as cláusulas de responsabilidade.
É de suma importância no de início de contrato de gestão, que o
responsável pela Engenharia Clínica, em conjunto com a diretoria, solicite
o Inventário do parque tecnológico da unidade assumida ao órgão
fiscalizador ou concedente, no recebimento do inventario é imprescindível
que os equipamentos médico-hospitalares sejam reavaliados em conjunto
com representantes do órgão fiscalizador e concedente.

33
AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Srtª. Camila Crespo – Coordenadora de Engenharia


Clínica HDT/ISG a elaboração desta primeira edição do Manual de
Gestão da Engenharia Clínica. Agradecemos ainda a Dra. Anamaria
Arruda – Diretora Geral, Sra. Ana Maria Mendonça – Assessora de
Qualidade, Sr. Leandro Soares – Diretor Executivo, Sr. Antônio Jorge Maciel
– Assessor Administrativo, Sr. Antônio Durval – Controller e Sr. Felipe
Assunção – Analista Administrativo, lotados na unidade HDT/ISG Goiânia-
GO, pelo projeto, coordenação, revisão, impressão e acabamento.
A intenção é que esse documento seja analisado e incrementado
pelos profissionais lotados no corporativo e nas outras unidades geridas
pelo Instituto, sendo assim aperfeiçoado e mantido em constante
atualização.

34
REFERENCIAL TEÓRICO

BRASIL. Resolução nº 185 de 22 de outubro 2001, Orientações sobre


Registro, Cadastramento, Alteração, Revalidação e Cancelamento do
Registro de Produtos Médicos

BRASIL. Resolução nº 2 de 25 de janeiro de 2010, Dispõe sobre o


gerenciamento de tecnologias em saúde em estabelecimentos de saúde.

BRASIL. Resolução nº 25 de 16 de junho de 2011, Procedimentos gerais


para utilização dos serviços de protocolo na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - Anvisa.

BRASIL. ABNT/NBR 15943 de 28 de abril 2011, Diretrizes para um programa


de gerenciamento de equipamentos de infraestrutura de serviços de
saúde e de equipamentos para a saúde

Antunes E; Vale M.; Mordelet M. e Grabois V. Gestão da Tecnologia


Biomédica - Tecnovigilância e Engenharia Clínica, Paris; Acodess; 2002. 210
p

Calil S. J.; Equipamentos Médico-Hospitlares e o gerenciamento da


manutenção”, Brasil, Brasília – DF, 2002. 378 p

Boas Práticas de Aquisição de Equipamentos Médico-Hospitalares –


MS/ANVISA, disponível em www.portal.anvisa.gov.br Acesso em 27 de
novembro de 2015

35
ANEXOS

ANEXO I – RECEBIMENTO DE NOVA TECNOLOGIA

EQUIPAMENTO INSPECIONADO:

Equipamento: ____________________________________________________________________

Modelo: _____________________________ Fabricante:


__________________________________

Número da nota fiscal: _________________Data de emissão: ____________________________

EXECUÇÃO DO PROCEDIMENTO

Data: _______________ Hora:_______________________Técnico: _________________________

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE RECEBIMENTO DE NOVA TECNOLOGIA

INSTRUÇÕES SIM NÃO OBSERVAÇÃO


Condições adequadas de transporte?
Nota fiscal de acordo com a Ordem de Compra?
Quantidade de volumes compatíveis à nota
fiscal
Equipamento corresponde àquele especificado
na proposta?
Embalagem lacrada?
Embalagem integra?
Detector de impacto íntegro?
Sensor de nível sem alteração?
Abertura da embalagem será realizada pelo
fornecedor?
Processo registrado com foto?

OBSERVAÇÃO

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________

_________________________ ________________________________

Visto do responsável Visto da Empresa responsável

36
ANEXO II – ACEITAÇÃO E INSTALAÇÃO DE NOVA TECNOLOGIA

EQUIPAMENTO INSPECIONADO:

Equipamento: ____________________________________________________________________

Modelo: _____________________________ Fabricante:


__________________________________

Localização:__________________________ Setor: ______________________________________

Número de Série: _____________________ TAG:__________ Patrimônio:__________________

EXECUÇÃO DO PROCEDIMENTO

Data: _______________ Hora:_______________________Técnico: _________________________

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE NOVA TECNOLOGIA

INSTRUÇÕES SIM NÃO OBSERVAÇÃO


O equipamento está de acordo com as
especificações técnicas de compra?
Contém todos os acessórios e documentações
O equipamento está íntegro?
Os acessórios estão íntegros?
Instalação realizada pelo fabricante ou
representante?
Testes de funcionamento estão satisfatórios?
Treinamento operacional básico realizado?
Treinamento técnico básico realizado?

OBSERVAÇÃO

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________

__________________________________ ________________________________

Visto do responsável Visto da Empresa responsável

37
ANEXO III – CHECK LIST DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

38
ANEXO IV – NEGOCIAÇÃO CLIENTE - FORNECEDOR

39
ANEXO V – EXEMPLO DE ORDEM DE SERVIÇO PARA MANUTENÇÃO
CORRETIVA

40
ANEXO VI – REQUISIÇÃO DE COMPRA

Goiânia, __ de ___________ de 20__

TERMO DE REFERÊNCIA
AQUISIÇÃO DE MATERIAIS
TR N.º __/20__

De: ____________________ – HDT/HAA

Para: ___________________ – HDT/HAA

Requisição de Compra

1. JUSTIFICATIVAS PARA AQUISIÇÃO


Descrever de forma sucinta e clara a justificativa da compra

2. DESTINAÇÃO DO MATERIAL
Informar o local a que se destina o material solicitado

3. DESCRIÇAO MINUCIOSA DO OBJETO


Indicar todos os requisitos e descrição do material que se desejada comprar, com
descrições detalhadas, precisas e convincentes, incluído as características básicas.
Descrever tudo que for relevante para uma a compra correta.

4. QUANTIDADE E MEMÓRIA DE CÁLCULO


Informar a quantidade a ser comprada de cada item solicitado

5. LOCAL DE ENTREGA DO MATERIAL


Informar o local onde deve ser entregue a material

____________________________________
Nome do Coordenador do Setor

41
ANEXO VII – REQUISIÇÃO DE SERVIÇO

Goiânia, ____de__________ de 20__

TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

TR N.º______/201

1. DO OBJETO

- Descrever de forma sucinta, clara, o serviço que pretende contratar.

2. JUSTIFICATIVAS PARA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO

- Descrever de forma sucinta, clara, a justificativa da contratação do serviço.

3. DESCRIÇAO MINUCIOSA DO SERVIÇO

- Indicar todos os requisitos desejados para o serviço que pretende contratar, com descrições
detalhadas, precisas e convincentes, incluindo as características básicas, marca modelo, memória
de calculo, descrever tudo que for relevante para uma contratação correta e segura do serviço.

3.1 OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATADA

- Informar todas as obrigações da contratada, como por exemplo: Garantia,


atestados de capacidade e qualificação técnica, currículos, certificados, documentação
de registro, CND – Certidão Negativa de Débito, prazo.

3.2 OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

- Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados pela CONTRATADA


com relação ao objeto deste Contrato;

- Gerenciar a execução deste Contrato.

4. DA PROPOSTA

A proposta deverá ser apresentada de maneira a:

1. Não conter rasuras ou emendas;

42
2. Estar assinada, carimbada e rubricada em todas as suas vias pelo representante
legal, com indicação do cargo por ele exercido na empresa, deverá ser entregue
em envelope lacrado na Diretoria Executiva do HDT/HAA, no seguinte endereço:
Alameda Contorno n.º 3556 - Jardim Bela Vista, CEP.: 74853-120 Goiânia - Goiás,
Hospital de Doenças Tropicais – HDT
3. Conter com clareza e sem omissões as especificações do serviço ofertado,
mencionando a descrição, quantidade, valores unitários e totais, de forma a
obedecer à discriminação do objeto;
4. Os valores deverão ser apresentados em Reais;
1. Ocorrendo divergência entre os valores unitários e totais prevalecerão os
unitários;
5. O prazo para entrega da proposta será de 7 (sete) dias corridos, contados a partir
da entrega deste termo de referência;
6. A proposta devera ser emitida com validade de 30 dias corridos, contados do
primeiro dia útil seguinte à data em que ocorrer a entrega da proposta;
7. A proposta deverá constar, forma de pagamento, prazo de pagamento, inicio da
prestação dos serviços;
8. A apresentação da proposta pelo proponente implica a declaração de
conhecimento e aceitação de todas as condições do presente termo de referência.

5. JULGAMENTO
1. O julgamento das propostas será realizado com base no Regulamento de
Compras e Serviços, item 6.6 “As Compras e a Contratação de Serviços serão
realizadas, preferencialmente, considerando o menor preço ofertado”.

6. A REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
1. Os serviços ora cotados serão prestados no Hospital de Doenças Tropicais Dr.
Anuar Auad – HDT/HAA;
2. Cumprir os prazos de execução dos serviços;
3. Promover condições à fiscalização de todos os serviços contratados, bem como,
dos seus procedimentos e técnicas empregados.

7. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
1. O prazo para o pagamento será de 30 (trinta) dias a partir da apresentação da
nota fiscal.
2. A nota fiscal deverá ser emitida em nome/razão social: Instituto Sócrates Guanaes
– ISG – CG 91/2012 CNPJ/MF nº 03.969.808/0003-31, com endereço na Av. E,
Qd. 29-A, Lt. Único – Jardim Goiás, Condomínio JK - Edificio New Concept
Business, Sala 2016. CEP: 74.810-030 Goiânia-GO.
3. As notas deverão vir sem rasuras e estar no período de validade de emissão.

43
8. DISPOSIÇÕES FINAIS
1. Não serão aceitas propostas que apresentem preço global ou unitário simbólicos,
irrisórios ou de valor zerado, incompatíveis com os preços praticados pelo
mercado.

------------------------------------------------------------
Assinar e bater carimbo do responsável pela elaboração do T.R – Excluir esse texto.

44
ANEXO VIII – EXEMPLO DE ORDEM DE SERVIÇO PARA CALIBRAÇÃO

45
ANEXO IX – EXEMPLO DE PLANILHA DE LIMETES DE ACEITAÇÃO DE
CALIBRAÇÃO

46
ANEXO X– CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO

LOGO DA UNIDADE DE SAÚDE


CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

RESPONSÁVEL DATA
PATRIMÔNIO RESPONSÁVEL DATA RETONRO
EQUIPAMENTO PELO DESTINO
HDT/SES PELA ENTREGA SAÍDA
RECEBIMENTO

47
ANEXO XI – ORDEM DE SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS DE TERCEIROS

48
ANEXO XII – ORDEM DE SERVIÇO DE ALIENAÇÃO DE EQUIPAMENTO

49
ANEXO XIII - Modelo de laudo de Alienação

Laudo n° __/20__ ENGC

Goiânia, ____ de ________ de 20__.

Parecer técnico acerca de devolução de bens


ociosos do Hospital _________ à Secretaria de
Estado de Saúde de Goiás
Prezado,

Vimos apresentar o parecer técnico à respeito dos equipamentos relacionados


abaixo:

Identificação Especificação Foto Análise técnica

Diante do exposto, sugerimos que os mesmos sejam devolvidos à Coordenação


de Patrimônio de Secretaria do Estado de ______.

Sem mais,

------------------------------------------------------------
Nome do Coordenador

Coordenador do (nome do setor)

50

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