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CPO

CURSO PREPARATÓRIO PARA OBREIROS

PR. GEARTON MACHADO TEIXEIRA

PRESIDENTE DO CADEJA

”OBREIROS PREPARADOS
PARA FAZER A DIFERENÇA NA OBRA”.
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INTRODUÇÃO
A primeira de todas as perguntas, em todas as questõ es do
ministério, é se o obreiro foi realmente chamado por Deus para pregar o
Evangelho. Em caso negativo faria bem se fechasse esta apostila e
deixasse de lado o assunto. Nã o é propó sito desta obra, capacitar quem
quer que seja a adquirir a arte de pastorear uma igreja, se nã o foi, antes
de tudo, real e pessoalmente “ ENVIADO” à Seara do Senhor.

Mateus 9.38
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DEDICATÓRIA
Ao Deus todo poderoso, por ter nos dado o dom da vida, e o
privilegio de poder servi-lo e adora-lo. A ele toda honra e toda a gló ria e
adoraçã o. Ao meu Presidente, Pr. Gearton Machado Teixeira, Presidente
do CADEJA- CAMPO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DE JACUNDA NAÇÃ O
MADUREIRA, SUPERVISOR DA IX MACRO REGIÃ O “VIDA “ DA CONEMAD-
PA E SECRETARIO EXECUTIVO DA CONEMAD-PA, mentor e idealizador
desse projeto, pelo incentivo e apoio ao nosso ministério, aos nossos
obreiros. Ao corpo ministerial do CADEJA pelo o apoio, incentivo e
oraçõ es.

Pr. Thiago Gonçalves Cunha


Ministro do Evangelho,
2º Vice-Presidente do CADEJA
Bacharel em Teologia pela a FATBI
Escritor e Professor de Teologia do Obreiro
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BIBLIOLOGIA

Disse certo estadista de renome: “ O mundo declara que a Bíblia nã o é nada


mais, que obra de homem, que foi escrita sob limitaçõ es do raciocínio humano. Segue,
portanto, conforme esse modo de pensar, que os homens, se nã o degenerarem em
habilidade e nã o decaírem em sabedoria, podem atualmente produzir um livro igual a
Bíblia. Por que nã o o faz? Porque nã o escolhem um grupo entre os melhores
diplomados das suas universidades, para viajar em todo o mundo; para consultar as
melhores bibliotecas ; para respingar os campos da teologia, da botâ nica, da
astronomia, da biologia e da zoologia; para fazer pesquisas em todos os ramos da
ciência; para empregar os meios ao dispor da civilizaçã o moderna? E depois de esgotar
toda a fonte porque nã o engloba a melhor parte em um livro e a oferece ao mundo,
como um substituto por nossa Bíblia”.

Nã o fazem porque nã o podem é o que ela mesma afirma centenas de vezes “


A PALAVRA DE DEUS” Ao tomar Bíblia na mã o, convém-nos lembrar de que é o livro
que tem Deus, que tem vida.

Robert Haile

O MUNDO SEM A BIBLIA


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Durante os primeiros tempos, nã o havia revelaçã o escrita nã o se registra quaisquer


escritos inspirados antes dos dias de Moisés.
Apesar de existirem homens santos naqueles dias primitivos, com os quais Deus tinha
frequentes comunicaçõ es verbais, mesmo assim, nã o encontramos escritos quaisquer
deles fossem inspirados para escrever a “ PALAVRA DE DEUS” ou coloca-la em forma
escrita. Nos dias primitivos, quando Deus queria fazer sua vontade conhecida, era feito
verbalmente, de maneira direta e pessoal, podemos mencionar como exemplo, com fez
com Adã o ( Gn. 2.24 ), com Caim (Gn.4.6), Noé ( Gn. 6.13 ), Abraã o ( Gn.12.1), Isaque
( Gn. 26.24 ), Jacó ( Gn. 28.13) e entre outros exemplos encontram no livro de JÓ 40.1-
2. Por meio verbal, Deus instrui o homem a cerca de muitas leis, que futuramente
foram incorporadas por Moisés ao pentateuco, como o sá bado ( Gn. 2.3 ), o casamento
( Gn. 2.24 ). Assim observamos que, mesmo sem escrita, o homem teve conhecimento
de Deus e suas leis.
NASCE A BIBLIA

Cerca de 500 anos apó s a chamada de Abraã o (1.500 A.C.), veio o tempo para
cumprir, em forma escrita, a revelaçã o de Deus que era incorporar à historia
precedente dos 2.500 anos anteriores, incluindo o relato da criaçã o, junto com as leis
de Deus, os preceitos, as promessas, as profecias, etc. foi para este propó sito que
Moisés foi preparado de uma maneira sobresselente ( At. 7.22; Hb. 11.24-27).

A primeira referencia sobre escrita na Bíblia está em Ê xodo 17.14, onde o


Senhor ordena a Moisés para escrever a peleja com Amaleque, num livro
provavelmente, foi no cume do monte Sinai que a Bíblia foi iniciada, Profetas, Reis,
Apó stolos e outros homens santos de Deus continuaram as obras iniciadas por Moisés,
movidas pelo o Espirito Santo, de tempo a tempo, até que o volume do livro ficou
completo.

Cerca de 40 escritores de diversas profissõ es, estiveram empenhado nos escritos


destes orá culos, trabalho que abrangeu um período de mais ou menos 1.600 anos de
1.500 a.C., quando Moisés começou a escrever o Pentateuco no meio do trovã o do
monte Sinai, até 97 d.C., quando o Apó stolo Joã o, um filho do Trovã o ( Mc. 3.17 ),
escreveu o Evangelho na Á sia menor.
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O QUE É A BIBLIA

A palavra Bíblia deriva do Grego e significa etimologicamente “ coleçã o de pequenos


livros”. Lemos sobre o “ rolo do livro” em Sl. 40.7 e Hb. 10.7. Este nome encontramos
somente na capa da Bíblia. Foi primeiramente aplicado as escrituras por Joã o
Crisó stomo, reformador e patriarca de Constantinopla ( 398 e 404 d.C)

HISTORIA DA BIBLIA
4.1- MATERIAIS EM QUE A BIBLIA FOI ORIGINALMENTE ESCRITA

Os primeiros foram dois: Papiros e pergaminhos


O Papiro era extraído de uma planta aquá tica desse mesmo nome. Há
varias mençõ es dele na Bíblia como por exe.: Jó 8.11; Jó 2.3; Is 18.2 II Jo v 12. De
papiro deriva o termo papel. Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C., no Egito.
O Pergaminho é a pele de animais, curtida preparada para a escrita. É
material superior ao papiro, porém de uso mais recente. Teve seu uso generalizado, a
partir do inicio do século I, na Á sia Menor. É também citado na Bíblia, exe.: II Tm. 4.13.

4.2- FORMATOS PRIMITIVOS DA BÍBLIA

Foram dois: Rolo e Códices


Rolo era um rolo de fato, feito de papiro ou pergaminho.
Era preso a dois cabos de madeira para facilidade de manuseio. Cada livro da Bíblia era
um rolo separado. Naquele tempo ninguém podia conduzir pessoalmente como
fazemos hoje. O que tornou isso possível daí a invençã o do papel no século II pelos os
chineses, e a do prelo de tipos d mó veis pelo o alemã o Gutenberg em 1.450 A.D,
possibilitando os formatos dos livros atuais.
Códice é a obra no formato de livro de grandes proporçõ es.
Nosso vocá bulo LIVRO vem do líber, que significou primeiramente casca de árvore,
depois livro.

4.3- TIPO DE ESCRITA PRIMITIVA DA BIBLIA

Era manuscrito, tudo era feito pelos os escribas


de modo laborioso lento e oneroso de duas formas:
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UNCIAL é o manuscrito que contém só maiú scula


CURSIVO, que contém só minú sculas.

Desse tempo para cá , Deus tem abençoado maravilhosamente a difusã o de


seu livro, de modo que hoje em dia milhõ es e milhõ es de exemplares sã o impressos em
muitos pontos do globo terrestre com rapidez e facilidade em modernas impressoras.

4.4- IDIOMAS ORIGINAIS

Os principais sã o dois: HEBRAICO, para o Antigo Testamento e o


GREGO, para o Novo Testamento. As traduçõ es para outros idiomas só conservam a
inspiraçã o quando reproduzem fielmente o original.

4.5- MANUSCRITOS E COPIAS ORIGINAIS NA BÍBLIA

Manuscritos Originais, saídos diretamente das mã os dos escritores, nã o


existem nenhum, isso foi uma providencia de Deus, objetivando evitar a idolatria que
certamente existiria. Como no da serpente de metal ( Nm. 21. 8-9 ), que depois foi
idolatrado ( II Rs. 18.4 ). Também para evitar a idolatria que o diabo tinha interesse,
Deus ocultou o local do corpo de Moisés ( Dt. 34.5-6; Jd. Vs 9). Outras consideraçõ es 1°-
Os Judeus tinham por costume enterrar os manuscritos estragados, para evitar, a
multiplicaçã o espú ria; 2°- Os reis idó latras e ímpios de Israel podem ter destruído ou
contribuído para isso veja Jr.36.20-32; 3°- O rei da Síria Antió co Epifanes ( 175-164
a.C ), Dominou sobre a Palestina, quando decidiu exterminar a religiã o Judaica. Assolou
Jerusalém em 168 a.C., profanou o templo e destruiu as copias que achou das
escrituras; 4°- O imperador Diocleciano ( 284-305 d.C ), durante 10 anos, mandou
devassar o império à procura dos escritos para destruir, chegou a crer que tivesse
destruído tudo, mandando cunhar uma moeda comemorando tal vitó ria.

Có pias dos manuscritos originais existem inú meras, as três principais sã o:


MS-MANUSCRITO VATICANO; MS-MANUSCRITO SINAÍTICO, DE LONDRES E O MS-
MANUSCRITO ALEXANDRINO, TAMBÉ M DE LONDRES.

4.6- OS CUIDADOS DOS ESCRIBAS NAS CÓPIAS DOS MANUSCRITOS


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 Os pergaminhos tinha que ser feito de peles de animais limpos


 Cada palavra era contada e o mesmo cada letra
 A folha era destruída imediatamente se um erro fosse encontrado
 Cada có pia precisava ser feita de um manuscrito autentico
 A escrita era feita com tinta negra, preparada por receita especial
 Era necessá rio que os escribas pronunciassem cada palavra em alta voz,
antes de escreve-la e , em caso algum, podiam escrever de memoria;
 Os escribas precisavam limpar suas canetas antes de escrever os nomes de
Deus e banhar o corpo inteiro antes de escrever “ JEOVÁ”

( Temos uma divida de gratidã o para com os Judeus, pelo o extremo cuidado que
tiveram na preparaçã o dos manuscritos Cristo aprovou as três divisõ es das
escrituras, veja Lc. 24. 27-44; Jo 12.14,15).

4.7-AS PRIMEIRAS TRADUÇÕES


A) A SEPTUAGINTA- Foi à primeira traduçã o em Alexandria, no Egito, cerca de
285 d.C., do Hebraico para o Grego; foi a BÍBLIA que Jesus e os Apó stolos
usaram; a copia mais antiga da septuaginta está no Vaticano data de 325 d.C.

B) A VULGATA- É Uma traduçã o da Bíblia toda, por Jerô nimo, concluída em


405 d.C., em Belém ( PALESTINA), do hebraico para o Latim versã o da Igreja
Romana desde o concilio de Trento, 1.546 d.C.

C) A VERSÃO AUTORIZADA OU VERSÃO DO REI TIAGO- Em 1.611 d.C. a


predileta dos povos de fala inglesa.

D) TRADUÇÃO DA BÍBLIA ATÉ AGORA- A Bíblia toda, ou em partes, acha-se


traduzida em cerca de 1.650 línguas e dialetos.

4.8- A BÍBLIA EM PORTUGUÊS

A primeira traduçã o da Bíblia em Português foi feita pelo o


Pastor Joã o Ferreira de Almeida em Batá via, ilha de Java no Oceano Índico, hoje essa
cidade chama-se Djacarta, capital da Indonésia. Almeida foi ministro do Evangelho da
Igreja reformada Holandesa, no século XVII. Nascido em Torre de Tavares, em
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Portugal, em 1628. A Igreja cató lica, nã o podendo queima-lo vivo, queimou-o em


está tua em Goa, antiga possessã o portuguesa da Índia.

a) A Versão de Almeida- Almeida traduziu primeiro o NT, publicado em


1681, em Amsterdã , Holanda. Na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro
existe um exemplar da 3ª ediçã o, feita em 1712. O AT, Almeida traduziu até
o livro de Ezequiel 48.21, Quando Deus o chamou para o lar celeste em 6
de Agosto de 1691, amigos seus, também ministros do Evangelho, terminou
o trabalho, publicado em 1753.
b) Versão ARC ( ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA)- A Imprensa Bíblica
Brasileira publicou em 1951.
c) VERSÃO ARA ( ALMEIDA REVISTA E ATUALIZADA)- Uma comissã o de
especialistas brasileiros, trabalhando de 1946 a 1956, preparam essa
ediçã o.
d) ANTÕNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO- Padre Cató lico Romano editou o NT,
em 1778 e o AT. Em 1790, traduçã o feita em Portugal.

TRADUÇÃO BRASILEIRA- Feita por uma comissã o de


Teó logos brasileiros e estrangeiros. NT publicado em 1910 e o AT em 405 d.C ,
em Belém ( Palestina ), do Hebraico para o latim, versã o da Igreja Romana
desde o concilio de Trento, 1.546 d. C.

e) Humberto Rhoden- ( Só o NT ) Padre Brasileiro de Santa Catarina,


publicado em 1953 ( esse padre deixou a igreja Romana esgotada).
f) Matos Soares- Também padre brasileiro traduziu a vulgata foi
publicada no Brasil em 1946. Já o era em Portugal desde 1933.
g) A Versão Imprensa Bíblica Brasileira- a IBB lançou em 1968 uma
versão em Português, concluída como VIBB, baseada na tradução de
Almeida, ótima versão.
Outras Versões: A Igreja católica tem publicado mais edições dos
evangelhos, e Novo Testamento. Os itálicos, notas e apêndices, conduzem
à doutrinas daquela igreja. As testemunhas de Jeová publicam uma
versão falsificada de toda a Bíblia, a “ TRADUÇÃO NOVO MUNDO”.

1- OS LIVROS APÓCRIFOS
Sã o sete os livros apó crifos palavra que no sentido religioso significa “ não
genuíno”, “ espúrio” sã o os livros nã o inspirados por Deus, inseridos no
AT. A aprovaçã o deles foi feita pela a igreja cató lica no concilio de Trento
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em 1546. Seus títulos sã o: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiá stico; ( Nã o


confundir com Eclesiastes ), Baruque; I Macabeus e II Macabeus. Além
desses livros, as Bíblias de ediçã o Romana têm mais quatro acréscimos aos
livros Canô nicos, que sã o:
 Ester n-( ao livro de Ester)
 Câ ntico dos três santos ( ao livro de Daniel )
 Historia de Suzana ( ao livro de Daniel)
 Bel e o Dragã o ( ao livro de Daniel )
As Bíblias cató licas apresentam nomes diferentes de alguns livros da bíblia
protestante, conforme quadro demonstrativo abaixo:

Bíblia Protestante Bíblia Catolica


I E II Samuel I e II Reis
I E II Reis III e IV Reis
I E II Cró nicas I e II P aralipô menos
Esdras e Neemias I e II Esdras

Observam-se também variaçõ es na numeraçã o dos Salmos:

Bíblia Protestante Bíblia Cató lica


Salmos 9 Salmos 9 e 10
Salmos 10 a 112 Salmos 11 a 113
Salmos 114 a 115 Salmos 116
Salmos 116 a 145 Salmos 117 a 146
Salmos 146 a 147 Salmos 147

Conclusã o: Eliminando os livros apó crifos, as Bíblias cató licas e Protestantes sã o


substancialmente idênticas. Apresentam naturalmente variaçõ es na linguagem e
até mesmo de sentido, o que é inevitá vel em qualquer obra de traduçã o.

A Bíblia Hebraica
Consiste apenas o AT., essa é a Bíblia dos Judeus. O arranjo dos livros é diferente,
num total de 24 em vez de 39, sendo vá rios grupos de livros contados como só
um, porém o texto é o mesmo. Sã o classificados em TRÊ S grupos, e que Jesus
referiu em Lc. 24.44, Leis, Profetas e Escritos.

DIVISÃO DA BÍBLIA EM LIVROS, CAPÍTULOS, VERSÍCULOS E PARÁGRAFOS


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Essa Divisã o nada tem a ver com a inspiraçã o, e nã o sã o dos tempos em que a
bíblia foi escrita.
a)- Os Livros sã o 39 no AT, 27 no NT, 66 ao todo, e nã o se encontram arranjados
em ordem cronoló gica
b)- Os capítulos no ano de 1250, a Bíblia foi dividida em capítulos pelo o Cardeal
Hugo de Saint Cler, Sã o 1.189 capítulos, sendo 929 no AT e 260 no NT, maior
Salmo é o Salmo 119 e o menor é o Salmo 117.
c)- Os versículos- Divisã o feita 300 anos depois da divisã o em capítulos sã o
31.173 versículos em toda a Bíblia, sendo 23.214 no AT e 7.959 no NT. O Maior
versículo está em Ester 8.9 e o menor em Ê xodo 20.13, Isso na ARC, na ARA o
menor versículo está em Jó 3.2. Como se vê, depende da versã o. Em outras variam
também, essa divisã o foi feita em duas etapas o AT em 1445 pelo o Rabi Nathan, o
NT em 1551 por Robert Stevens o qual publicou a primeira Bíblia dividida em
capítulos e versículos em 1555.
d) Os pará grafos- Em 1885, uma revisã o atualizada ( EM INGLÊ S) foi publicada e
os revisores adotaram o sistema de pará grafos, o qual foi muito ú til, exceto com
livros poéticos. Levou 15 anos para se essa revisã o quase 100 homens dos mais
eruditos de varias denominaçõ es da Inglaterra e Estados Unidos, estiveram
empenhados nessa obra.

NOTA IMPORTANTE- Para ler a Bíblia toda em um ano basta ler 5 capítulos aos
domingos e 3 nos demais dias da Semana.

A ESTRUTURA DA BÍBLIA
a)- A divisão em partes principais: Sã o duas: Antigo Testamento e Novo
Testamento;
b)- Composição quanto aos Livros: Sã o 66 livros, sendo 39 no AT e 27 no NT, o
maior é o livro dos Salmos e o menor é a II Carta do Apó stolo Joã o.
c) – Composição quanto aos capítulos: Sã o 1.189, sendo 929 no AT e 260 no
NT, o maior em Ester 8.9 e o menor em Ê xodo 20.13 na versã o ARC e na versã o
ARA o menor versículo está em JÓ 3.2.
d)- Classificação dos Livros: Sã o 66 livros, estã o classificados por assuntos sem
ordem cronoló gica.
e)- O Antigo Testamento- 39 livros divididos em 4 classes:
1°- LEIS: 5 LIVROS, DE GÊ NESIS A DEUTERONÔ MIO CHAMADO DE
PENTATEUCO.
2° - HISTÓRICOS: 12 LIVROS, DE JOSUÉ A ESTER.
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3°- POÉTICOS: 5 LIVROS DE JÓ A CANTARES DE SALOMÃ O


4°- PROFÉ TICOS: 17 LIVROS, DE OSEÍAS A MALAQUIAS, SUBDIVIDOS EM DOIS
GRUPOS:
a) Profetas Maiores- 5 Livros de Isaias a Daniel;
Profetas Menores- 12 livros de Oseías a Malaquias

NOTA IMPORTANTE: Os nomes “ Maiores” e “ Menores” dá -se devido ao


volume da matéria contida nos livros e extensã o do ministério profético.

2°- O NOVO TESTAMENTO- 27 livros, também divididos em 4 classes:


1ª- Biografia ou Evangelhos- 4 livros de Mateus a Joã o.
2ª-Histó rico- 1 livro Atos dos Apó stolos
3ª-Doutrina- 21 livros chamados de “ Epistolas” ou “Cartas” de Romanos a
Judas.
4ª- Profétco-1 livro, Apocalipse, que significa Revelaçã o.

TEMA CENTRAL DE TODOS OS LIVROS DA BÍBLIA

O tema central da Bíblia é JESUS CRISTO. Ele mesmo no-lo declarou em Lc.
24.27-44 e Jo. 5.39. Considerando isto, podemos resumir os 66 livros em 5
palavras, referentes a Cristo, da seguinte maneira:

1. –PREPARAÇÃO- Todo o AT trata da preparaçã o do mundo para o


advento de Cristo.
2. –MANIFESTAÇÃO- Os Evangelhos tratam da manifestaçã o de Cristo ao
mundo como redentor.
3. PROPAGAÇÃO- Os atos dos Apó stolos tratam da propagaçã o de Cristo
por meio da Igreja.
4. EXPLANAÇÃO- As Epistolas tratam da explanaçã o de Cristo. Sã o
detalhes da Doutrina.
5. –CONSUMAÇÃO- O Apocalipse trata de Cristo consumando todas as
coisas.
Podemos ainda resumir o AT em uma frase “ JESUS VIRÁ” e o NT noutra
frase “ JESUS JÁ VEIO” ( como redentor ).
Assim sendo, as escrituras, sem a pessoa de Jesus, é como a física
sem a matéria ou a matemá tica sem os nú meros.
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JESUS É O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA

 GÊNESIS- A semente da Mulher


 ÊXODO- O cordeiro Pascoal
 LEVITICO- O sacrifício Expiató rio
 NÚMEROS- A Rocha Ferida de Meribá
 DEUTERONÔMIO- O Profeta maior que Moisés
 JOSUÉ- O nosso Capitã o
 JUIZES- É o libertador
 RUTE- O parente Divino
 SAMUEL, REIS E CRÕNICAS- O Rei Prometido
 ESDRAS- O seguidor e Estabelecedor das Leis Divinas
 NEEMIAS- Reedificador das Muralhas Divinas
 ESTER- O nosso Intercessor
 JÓ- O nosso Redentor que Vive
 SALMOS- É o Nosso Pastor
 PROVÉRBIOS- A nossa Sabedoria
 ECLESIASTES- É o alvo Verdadeiro
 CANTARES- É o nosso Amado
 NOS PROFETAS- É o Messias Prometido
 ISAIAS- O Deus que virá
 JEREMIAS- O Renovo de Davi
 DANIEL- O Quarto homem da fornalha de fogo Ardente
 OSÉIAS- O ú nico Deus que salva
 JONAS- O Deus de Misericó rdia
 ZACARIAS- O Renovo
 MALAQUIAS- O que repreende o Devorador e faz prosperar o fiel
 MATEUS- O Rei prometido e o Renovo de Davi
 MARCOS- O Poderoso Obreiro
 LUCAS- O Filho do Homem
 JOÃO- O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
 ATOS- Juiz dos vivos e dos Mortos, O cooperador da Igreja
 NAS EPISTOLAS- O cabeça da Igreja
NO APOCALIPSE- Está Escrito na sua Coxa “ Rei dos Reis e Senhor dos
Senhores”.
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CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE A BÍBLIA

A Bíblia é a revelaçã o de Deus à humanidade. Seu Autor é o Senhor nosso


Deus. Seu real interprete é o Espirito Santo. Seu assunto central é o Senhor
Jesus Cristo. Esta atitude para com a Bíblia é de capital importâ ncia para o
êxito do seu estudo. Nossa atitude para com a Bíblia mostra nossa atitude para
com Deus. Sendo a Bíblia a revelaçã o de Deus, ela expressa a vontade de Deus.
Ignorar a Bíblia é ignorar essa vontade. Certo autor anô nimo corretamente
declarou: “ A Bíblia é Deus falando ao homem; É Deus falando através do
homem; é Deus falando como homem; É Deus falando a favor do Homem; mas
é sempre Deus falando.”

PORQUE DEVEMOS ESTUDAR A BÍBLIA?


1. –Porque ilumina o caminho do homem para Deus
2. –Porque ela é alimento espiritual para o crescimento de todos ( Jr.
15.16;I Pe.2.12)
3. –Porque ela é o instrumento que o Espirito Santo usa na sua operaçã o.

COMO DEVEMOS ESTUDAR A BÍBLIA?

1. Leia a Bíblia Conhecendo o seu autor, Deus- Jr. 1.12; 34.16; pois ele
mesmo no-la revela, Lc. 24.45; I Co.2.10,12; Pv.1.23.
2. Leia a Bíblia Diariamente- Dt. 17.19
3. Leia a Bíblia com oraçã o- Ef.16.17; Sl.119.18.
4. Leia a Bíblia Aplicando-a a si pró prio
5. Leia a Bíblia toda.
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A HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL


INTRODUÇÃO
A exata conceituação de “Escola Dominical”.
A Escola Dominical é a escola de ensino Bíblico da igreja, que evangeliza enquanto
ensina, conjugando assim os dois lados da comissã o de Jesus à Igreja, conforme Mateus
28.20 e Marcos 16.15. Ela nã o é uma parte da Igreja; é a pró pria Igreja ministrando
ensino Bíblico metó dico. A escola Dominical é um ministério pessoal para alcançar
crianças, jovens, adultos, a família, a comunidade inteira, tal como fazia a Igreja dos dias
Apostó licos . Ê ela a ú nica escola de educaçã o religiosa popular que a Igreja Dispõ e. A
escola Dominical devidamente funcionando, é o povo do Senhor, no dia do Senhor,
estudando a Palavra do Senhor, na casa do Senhor.

 A Escola Dominical existe para ministrar há pequenos e grandes grupos, ensino


religioso segundo a Palavra de Deus, e isto de maneira pedagó gica e metó dica,
como é de se esperar de uma organizaçã o que leva o nome de Escola. Sendo o
ensino da Escola Dominical um ministério pessoal, o verdadeiro professor de
classe sempre mais chegado aos seus alunos na Igreja, do que qualquer outro
obreiro da mesma, inclusive o Pastor.
 O Ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical, deve ser
pedagó gico de metó dico como numa escola, sem contudo deixar de ser
profundamente espiritual.
 A Escola Dominical também coopera eficazmente com o lar na formaçã o dos
há bitos legítimos e cristã os, praticas e deveres sociais e Bíblicos, resultando daí a
formaçã o do cará ter ideal segundo os princípios do genuíno cristianismo.
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 A Escola secular instrui e contribui para a formaçã o de bons há bitos, mas nã o


promove a educaçã o do cará ter genuinamente cristã o. Ela visa com prioridade o
intelecto do aluno. Já a Escola Dominical, sendo genuinamente Bíblica, educa e
instrui, mediante o ensino da Palavra de Deus, visando prioritariamente o coraçã o
do aluno.
 A Escola Dominical é de fato a agência de formaçã o religiosa popular das Igrejas
Evangélicas. É ai que as crianças desde a mais nova idade, os adolescentes e os
adultos, ao receberem o ensino sadio e inspirador das Escrituras, sã o todos
beneficiado: as crianças recebem formaçã o moral e espiritual, os adolescentes
formam sua personalidade cristã e os adultos renovam suas forças morais e
espirituais para uma vida cristã sempre frutífera e abundante.

A ESCOLA DOMINICAL
A Escola Dominical tal como a temos hoje é uma instituiçã o moderna, mas tem
suas raízes aprofundadas na antiguidade do Velho Testamento, nas prescriçõ es
dadas por Deus aos patriarcas ao povo de Israel. A Escola Dominical como se tem
hoje nã o havia entã o, mas havia o principio fundamental- o do ensino bíblico
determinado por Deus aos fiéis e aos estranhos ao seu redor. Sempre pesou sobre o
povo de Deus a responsabilidade de ensinar a lei divina. A Escola Dominical é a fase
presente da instituiçã o bíblica milenar que sempre caracterizou o povo de Deus.
Estudemos em resuma, como se desenvolveu a instruçã o religiosa nos tempos
bíblicos e nos tempos modernos.

NOS DIAS DE MOISÉS


Examinando o Pentateuco, vemos que no principio, entre o povo de Deus,
eram os pró prios pais os responsá veis pelo o ensino da revelaçã o Divina no Lar. O
Lar, entã o era de fato uma escola onde os filhos aprendiam a temer e amar a Deus
( Dt 6.7;11.18-19).
Havia também reuniõ es pú blicas que participavam homens, mulheres e crianças,
aprendendo a lei divina ( Dt. 31.12,13).

NA ÉPOCA DOS SACERDOTES, REIS E PROFETAS DE


ISRAEL
Os Sacerdotes, além do culto divino, tinham o encargo do ensino da lei ( Dt.
24.8; I Sm.12.23; II Cr. 15.3;Jr.18.18).
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Os Sacerdotes eram intermediá rios entre o povo e Deus, e assim como os profetas
eram intermediá rios entre Deus e o Povo.
Os Reis de Judá , quando piedosos, aliavam-se aos sacerdotes na promoçã o do
ensino Bíblico. Temos disto um exemplo no bom Rei Josafá que enviou Líderes
levitas e sacerdotes por toda a terra de Judá para ensinarem ao povo a lei do
Senhor( II Cr17. 7-9).

DURANTE O CATIVEIRO BABILÕNICO


Nessa época, os Judeus no exílio, privados de seu grandioso templo em
Jerusalém, instituíram as Sinagogas tã o mencionadas no NT. A sinagoga era usada
como Escola bíblica, casa de culto e escola pú blica. O Filó sofo Judeu, Philo de
Alexandria, falecido em 50 d.C., com seu testemunho insuspeito, afirma que “ As
sinagogas eram casas de ensino, tanto para crianças como para adultos” Na
sinagoga a criança recebia instruçã o religiosa dos 5 aos 10 anos de idade; dos 10
aos 15 anos, continuava a instruçã o religiosa, agora com o auxílio dos comentá rios
e tradiçõ es dos Rabinos. Aos Sá bados, a principal reuniã o era matutina, incluindo
Jovens e adultos.

NO PÓS- CATIVEIRO
Nos dias de Esdras e Neemias, lemos que quando o povo voltou do cativeiro,
um grande avivamento espiritual teve lugar entre os Israelitas. Esse
Despertamento teve origem numa intensa disseminaçã o da Palavra de Deus e
incluiu um vigoroso ministério de ensino bíblico. É dessa época que temos o relato
do primeiro movimento de ensino Bíblico metó dico popular similar ao da nossa
Escola Dominical de hoje. O capítulo 8 do Livro de Neemias dá um relato de como
era a escola dominical popular de entã o- ou como chamamos hoje: ESCOLA
DOMINICAL. Esdras era o Superintendente ( Ne 8.2); o livro texto era a Bíblia ( vs
3); os alunos eram homens, mulheres e crianças ( Ne 12.43). Treze Auxiliares
ajudavam a Esdras na direçã o dos trabalhos ( vs 4) e outros treze serviam como
professores ministrando o ensino ( vs.7,8). O horá rio ia da manhã ao meio dia ( vs
3). Afirma o versículo 8 que os professores liam a Palavra de Deus e explicavam o
sentido para que o povo entendesse. É certo que ai há um problema linguístico
envolvido ( o povo falando aramaico ao tornar do exilio), mas o que sobressai
mesmo é o ensino da Palavra patente em todo o capitulo O resultado desse
movimento de ensino da palavra foi a operaçã o do Espirito Santo em profundidade
no meio do povo, conforme atesta todo o capítulo 9 e os subsequentes do livro de
Neemias. É o cumprimento da promessa de Deus em Isaias 55.11.
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NOS DIAS DE JESUS


Jesus foi um grande mestre, glorificando assim a missã o de ensinar. Das 90 vezes
que alguém se dirigiu a Jesus nos Evangelhos, 60 vezes ele é chamado de “Mestre”.
Grande parte do ministério de nosso Senhor foi ocupado com o ensino.( Mt
4.23;9.35;Lc 20.1). Sua ú ltima comissã o à igreja foi “Ide e ensinai”, ( Mt 28.19-20).
Sua ordem é clara.

A- quem e onde Jesus ensinava?

 Nas sinagogas ( Mc 6.2)


 Em casas particulares ( Mc 2.1; Lc 5.17)
 No templo ( Mc 12.35)
 Nas aldeias ( Mc 6.6)
 À s Multidõ es ( Mc 6.34 )
 Há pequenos grupos e individualmente ( Lc 24.27; Jo cap-3 e 4)

B- O Ministério de Jesus era Tríplice: Ele pregava, ensinava e curava. Era, pois
um ministério de poder, de milagres. Pela a pregaçã o ele anunciava as boas Novas
de Salvaçã o; pelo o ensino, edificava a fé dos que criam, e pelo os milagres,
manifestava seu poder, sua divindade e glorificava ao Pai. Esse mesmo tríplice
Ministério foi ordenado e confiado à Igreja ( Mt 28.19; Mc 16.15-18)

C- Seus Apóstolos também ensinavam ( Mc 6.30b; At 5.21)

NOS DIAS DA IGREJA


A- Após a ascensão do Senhor, os discípulos continuaram a ensinar. A Igreja
primitiva dava muita importâ ncia a esse ministério( At 5. 41-42).

B- O Apóstolo Paulo foi um grande mestre, foi maravilhosamente usado por


Deus nesse mister. Ali tanto há alimento para adultos como para criancinhas
espirituais. Ele e Barnabé, por exemplo, passaram uma ano ensinando na igreja
de Antioquia ( At. 20.20,31). Em Corinto, ficou um ano e seis meses ( At 18.11).

C- Mais tarde vemos que a marcha do ensino Bíblico na igreja sofreu solução
de continuidade, devido a males que penetraram no seio da mesma. Houve
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calmaria. A igreja ficou estacioná ria. Ganhou fama, mas perdeu poder.
Abandonou o método prescrito por Jesus: o de pregar e ensinar. Sobrevieram a
seguir as densas trevas espirituais da IDADE MEDIA. Muito século depois veio a
REFORMA RELIGIOSA e com ela a imperiosa necessidade de ensino Bíblico
para instruir os crentes, consolidar o movimento e garantir sua prossecuçã o. Os
Líderes da Reforma Religiosa dedicaram especial atençã o ao preparo de livros
de instruçã o religiosa, bem como reuniõ es destinadas a esse mister. Eles sabiam
que o trabalho nã o consistia somente em pregar, mas também em instruir
espiritualmente.

D- Tanto o pregador como o professor usam a palavra de Deus, mas os


ministérios são diferentes. O pregador anuncia ou expõ e o Evangelho, a
palavra de Deus. Assim fazendo, ele lança a rede e as almas perdidas sã o ganhas
por Jesus. Já o professor, sua missã o é instruir, simplificar as verdades bíblicas,
ilustra-las, dessecar o texto bíblico e repetir sempre até que todos entendam as
verdades que desejam transmitir. O professor Escola Dominical deve lembrar-se
que ensinar nã o é pregar. Diante de sua classe, ele nã o é orador, sim professor.

E- A Igreja de hoje nunca deverá esquecer a amarga experiência resultante do


descuido e abandono da instruçã o religiosa das crianças nos tempos que
precederam a tenebrosa IDADE MEDIA.

A ESCOLA DOMINICAL MODERNA


O movimento religioso que nos deu a Escola Dominical como a temos hoje,
começou em 1780, na cidade de Gloucester no Sul da Inglaterra. O fundador foi o
Jornalista Evangélico ( Episcopal) Robert Raikes, de 44 anos, redator do “
Gloucester Jornal”. Raikes foi inspirado a fundar a Escola Dominical ao sentir
compaixã o pelas as crianças de sua cidade, perambulando pelas as ruas, entregues
à delinquência , pilhagem, ociosidade e ao vicio sem qualquer orientaçã o espiritual.
Ele, que já há quinze anos trabalhava entre os detentos das prisõ es da cidade,
pensou no futuro daquelas crianças e decidiu fazer algo em seu favor, a fim de que
mais tarde nã o fossem parar na cadeia. Procurava crianças em plena rua , fazendo-
lhes apelos para que todos os domingos estivessem ali reunidos. O inicio do
trabalho nã o foi fá cil. Outro grande promotor da Escola Dominical entã o incipiente
foi o batista Willian Fox, trabalhando harmonicamente com Raikes. De acordo com
as diretrizes de Raikes, nas reuniõ es dominicais além do ensino das Escrituras,
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eram também ministrados à s crianças rudimentos de linguagem, aritmética e


instruçã o moral e cívica. O ensino das Escrituras constituía quase sempre de leitura
e recitaçã o. Em seguida, teve inicio a pratica de comentar os versículos lidos. Muito
depois é que surgiu a revista da Escola Dominical, com liçõ es seguidas e
apropriada.

RAIKES ENFRENTOU OPOSIÇÃO- As Igrejas da época encararam o surgimento da


Escola Dominical como uma inovaçã o e coisa desnecessá ria. Os mais zelosos (?)
acusavam Raikes de “ profanador do Domingo”. Diziam os seus oponentes que
reuniõ es de crianças mal comportadas, no templo, era uma profanaçã o. Raikes nã
tomava conhecimento disso e a obra tomava vulto. O jornal do qual era redator foi
uma coluna forte na defesa e apoio da novel constituiçã o, publicando extensa série
de artigos sob o titulo A ESCOLA DOMINICAL, reproduzidos nos jornais londrinos.
Foi assim o começo da Escola Dominical- o começo de um dos mais poderosos
movimentos da historia da igreja.

ALGUNS FATOS HISTÓRICOS


Ao fundar a primeira Escola Dominical em 20 de Julho de 1780, Raikes
estabeleceu o seguinte: Desenvolver inicialmente uma fase experimental de três
anos de trabalho. Apó s isso, conforme os frutos produzidos, ele divulgaria ao
mundo tudo sobre o trabalho em andamento. Mal sabia Raikes que estava lançando
os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos abarcaria o
globo, chegando até nó s, a ponto de ter hoje dezenas de milhõ es de alunos e
professores, sendo a maior a mais poderosa agencia de ensino da Palavra de Deus
de que a igreja dispõ e. Na fase experimental ( 1780-1783), Raikes fundou 7 escolas
Dominicais somente em Glaucester, tendo cada uma 30 alunos em média. Os
abençoados frutos do trabalho logo surgiram entre as crianças, refletindo isso
profundamente nos pró prios pais. Estava dando certo a experiência com a palavra
de Deus!” O que pode fazer a fé em Deus e o amor a ele e ao próximo! “

Foi no dia 3 de Novembro de 1783 em que Raikes, triunfantemente publicou


em seu jornal a transformação ocorrida na vida de duas crianças. Até hoje, 3/11/1783 é
considerado como o dia natalício da ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL.
Os benditos frutos e abundantes resultados causaram tal impacto no
modo de vida da sociedade, que um ano apó s (1784) Raikes era o homem mais
popular da Inglaterra. No ano seguinte (1785), ele organizou a primeira Uniã o de
Escola Dominical, em Glaucester.
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Agora as igrejas passaram a dar apoio ao trabalho de Raikes. A Escola Dominical, é


evidente passou das casas populares para os templos, os quais passaram a encher-
se de crianças
Antes de Raikes já havia reuniõ es similares de instruçã o bíblica, é evidente mas foi
ele quem, usado por Deus popularizou e dinamizou o movimento. Na linguagem
dos comerciantes, foi ele quem pô s a mercadoria na praça. Por sua vez, o atual
sistema de escola pú blica gratuitas inspirou-se no movimento da Escola Dominical.

Apó s o dealbar do século XIX, muitos outros países adotaram a Escola Dominical,
sempre com excelentes resultados. A pró pria Inglaterra reconhece que foi
preservado de movimentos políticos extremistas e radicais, como a Revoluçã o
Francesa de 1789, graças ao despertamento espiritual através de Wesley e
Whitefield, e a educaçã o religiosa provida pela a Escola Dominical.

Durante muito tempo, só crianças frequentavam a Escola Dominical. Os adultos


ingressaram depois. Hoje, em inú meros lugares, ocorre o inverso: quase só adultos
sã o beneficiados, ficando as crianças em ú ltimo plano...

Em 1784, Isto é, quatro anos depois do inicio, a Escola Dominical já


contava com 250 mil alunos matriculados.
A escola Dominical é hoje um dos fatores de promoçã o do reino de Deus
e do destino do mundo, através do cidadã o nela formados. Até os anos 1995, o
nú mero de alunos em todo o mundo era estimado em 120 milhõ es, com cerca de 2
milhõ es de escola e 8 milhõ es de professores.
Quem diria que um começo tã o humilde como aquele de 1780, através do
irmã o Raikes, chegasse a tã o elevado dividendo? Está escrito em Zacarias 4.10 “...
Quem desprezará o dia das coisas pequenas?”

A ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL


A Escola Bíblica Dominical teve seu inicio entre nó s em 19 de Agosto de
1855 na cidade de Petró polis, Estado do Rio de Janeiro. O fundador foi o
Missioná rio Robert Kaley e sua esposa Sarah Kaley, da igreja Congregacional. Eram
escoceses. Ele fora em medico ateu. Depois foi salvo sob circunstâ ncias especiais, e
chamado por Deus, entregou-se à obra Missioná ria. Na primeira reuniã o, na data
acima, a frequência foi de 5 crianças.. Essa mesma Escola Dominical, deu origem a
Igreja Congregacional no Brasil. Desde entã o, o crescimento da Escola Dominical
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antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em cará ter interno e no idioma inglês,
entre os membros da comunidade Americana.
Remontando ao passado, as primeiras reuniõ es de instituiçã o Bíblica no
Brasil, do ponto de vista evangélico, ocorreram durante a permanência aqui dos
crentes calvinistas que desembarcaram em Guanabara em 1557. Nessa ocasiã o
realizaram o primeiro culto evangélico em terra do continente americano, em 10
de março do mesmo ano.
A segunda fase de tais reuniõ es deu-se durante o domínio holandês no
Nordeste, a partir de 1630, por crentes da Igreja Reformada Holandesa, quando
vá rios nú cleos evangélicos foram estabelecidos naquela regiã o. Na mesma época
foram realizados cultos na Bahia, por ocasiã o holandesa. Tudo isso cessou com o
fim dos mencionados domínios e a feroz campanha movida pela Igreja Romana de
entã o.
Mas em 1855, a Escola Dominical veio pra ficar. E ficou! E avançou como fogo
em campo aberto, impelida pelo o zelo de milhares de obreiros, inflamados pelo o
Espirito Santo. Sim, desde entã o , vem a Escola Dominical crescendo sempre entre
todas as denominaçõ es, e onde quer que estas cheguem, a Escola Dominical é logo
implantada, produzindo sem demora seus resultados na vida dos alunos. Na Igreja,
no Lar, na comunidade, e refletindo tudo isso na naçã o inteira. Foi assim o começo
da Escola Dominical- começo de um dos mais poderosos avivamentos da historia
da Igreja.
Lembremo-nos, a Escola Dominical nasceu como um movimento entre as
crianças. Depois os adultos ingressaram. Lembremo-nos ainda que a ordem de
Jesus é “ Ide a toda criatura”, inclui as crianças que sã o pequenas criaturas.
A posiçã o de Jesus quanto a criança, ele deixou- a bem claro.” No meio dos
discípulos” ( Mc 9.36), no meio, portanto da igreja”. Noutras palavras: no centro de
sua atençã o, interesse e cuidado. Enquanto Jesus fez assim, em muitas Igrejas hoje
a criança é ignorada ou fica por ú ltimo. Aprendemos com Jesus. O plano divino no
Antigo Testamento incluía também a criança ( Dt 31.12;Ne 12.43).
O Brasil enfrenta hoje muitos problemas espirituais, sociais e morais, idênticos
aos que precederam a fundaçã o da Escola Dominical na Inglaterra, mormente no
que tange a delinquência juvenil e a desagregaçã o da família. A soluçã o cabal para
esses males que tanto preocupam o governo e as autoridades em geral está na
regeneraçã o espiritual preconizada na Palavra de Deus, através da Escola
Dominical, a Igreja de Deus precisa, pois, explorar todo o potencial da Escola
Dominical, como agencia de ensino da Palavra de Deus e evangelizaçã o em geral.
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OS OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICAL


A Escola Dominical é a escola de ensino bíblico da igreja, que evangeliza
enquanto ensina a Palavra de Deus. Ela conjuga os dois lados da comissã o de Jesus
Cristo à Igreja. A escola Dominical tem três objetivos definidos para atingir. Nã o se
trata apenas de uma reuniã o domingueira comum, ou um culto a mais. Esses
objetivos sã o três, a saber:

1° GANHAR ALMAS PARA JESUS


A Escola Dominical como irá mostrar depois, pode tornar-se num dos mais
eficientes meios de evangelizaçã o.
a- O primeiro grande dever do professor da Escola Dominical é agir e orar
diante de Deus no sentido de que todos os seus alunos aceitem a Jesus
como salvador e o sigam como seu Senhor e Mestre. Há professores que
ensinam a verdade bíblica durante anos sem nunca verem um aluno
convertido, talvez porque nunca os levaram a aceitar a Cristo na pró pria
sala de aula. O meio certo de levar almas a Cristo é usar a Palavra de
Deus e confiar na operação do Espirito Santo( Jo 3.5;16.8; I Pe 1.23).
O Professor nã o pode salvar seus alunos, mas pode leva-los a Cristo, o
Salvador, como fez André ( Jo 1.42).” A Bíblia nã o diz: Ensina a criança no
caminho em que ela vai andar, ou quer andar”, mas: “ no caminho em que
ela deve andar” ( Pv 22.6)”. O Salmo 51.13 mostra que o ensino da palavra
de Deus conduz à conversã o dos pecadores.
b- APLICAÇÃ O- Temos lido de Escolas Dominicais, cujo relató rio nacional
registra 80 mil conversõ es em um ano, evangelizando enquanto ensina
nas classes, bem como noutra atividades programadas pela escola.

2° DESENVOLVER A ESPIRITUALIDADE DOS ALUNOS E


O CARÁTER CRISTÃO
A- O ensino da Palavra de Deus é uma obra espiritual, significa
a cultura da alma. Ganhar o aluno para Cristo é apenas o inicio da obra:
é mister cuidar em seguida da formaçã o dos há bitos cristã os, os quais
resultarã o num cará ter ideal modelado pela a palavra de Deus. Sã o os
há bitos que forma o cará ter: e este influi no destino da pessoa. Afirma
a psicologia: O pensamento conduz ao ato, o ato conduz ao há bito, o
há bito conduz ao cará ter, o cará ter conduz ao destino da pessoa. Isso
humanamente falando.
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B- Em toda parte vê-se crescente interesse no campo da


instruçã o secular, notadamente no que tange à influência. Com o
devido respeito à essa instruçã o que temos por indispensá vel para o
progresso e a sobrevivência de um povo, queremos afirmar que a
Escola provê apenas instruçã o, mas nã o provê educaçã o. Esta tem que
vir do Lar e da Igreja, se esta for Bíblica fundamentalmente. Deixe a
criança sem instruçã o e veja o resultado... O mesmo acontece
espiritualmente ao novo convertido, seja criança, jovem, adulto ou
velho.
C- Uma Escola Dominical dotada de obreiros treinados e cheios
do Espírito Santo pode contribuir eficazmente para a implantaçã o da
santíssima fé cristã entre os homens. Nã o podemos esperar isso da
Escola pú blica. É a igreja Evangélica que tem de cuidar disso por meio
de sua agência de ensino que é a Escola Dominical.
O futuro do novo convertido ( infante ou adulto) depende do
que lhe for ensinado agora. Nesse sentido, o alvo do professor deve ser de
ajudar cada aluno convertido a viver uma vida verdadeiramente cristã ,
em inteira consagraçã o a Deus, sendo cheio do Espírito Santo.

Um dos intuitos, pois da Escola Dominical é de fazer seus


alunos, homens e mulheres, verdadeiros cristã os, cujas vidas se
assemelhem em palavras e obras ao ideal apresentado em Jesus Cristo,
conforme lemos em Romanos 8.20. Vê-se, portanto, que a tarefa do
professor da Escola Dominical é da má xima importâ ncia e do maior
alcance, precisando nã o somente de conhecimentos da matéria e a da arte
e ensinar ( Pedagogia) mas também de influenciar e orientar o
pensamento do aluno, resultando em continua moldagem do cará ter
cristã o ideal, no sentido moral e espiritual.

3° TREINAR O CRISTÃO PARA O SERVIÇO DO MESTRE


A- Ao prover treinamento espiritual, a Escola Dominical apresenta ao
aluno oportunidades ilimitadas de servir ao divino mestre. Inú meros
obreiros de nossas Igrejas saíram da Escola Dominical. Talvez o leitor
seja um deles. Grande fruto tem produzido a Escola Dominical. O
famoso e sempre lembrado Evangelista D.L. MOODY foi um deles. Esse
serviço tanto pode ser na igreja local, como em qualquer parte do país,
ou onde o Senhor enviar.
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B- O Privilegio de contribuir para a causa de Cristo e o dever de


empreender alguma espécie de atividade cristã , sã o coisas que devem
ser traduzidas à consciência dos alunos da escola com oraçã o.
C- O lema da Escola completa deve ser:
 Cada aluno um crente salvo;
 Cada salvo, bem treinado;
 Cada aluno treinado, um obreiro ativo, diligente, dinâ mico.
Assim, o tríplice objetivo pode ser resumido em três frases:
Aceitar a Jesus, Crescer em Jesus; Servir a Jesus.
O Tríplice alvo da Escola Dominical que acabamos de expor,
pode ser plenamente atingido, pois trata-se do trabalho do
Senhor Jesus. O que se requer é obreiros cheios do Espírito
Santo e de Fé na Palavra de Deus, e treinados para o
desempenho de tã o elevado ministério. O mandamento divino é
que falemos a palavra ( II Tm 4.2 ). Sabemos que ela é poderosa
tanto para operar na esfera da mente, como no coraçã o das
criancinhas, adultos e encanecidos.
D- O alvo da Escola Dominical é nobre e elevado em todos os
pontos de vista. Ela, na Igreja, cuida das vidas em formaçã o, seja no
sentido social ou espiritual. Coopera eficazmente com o lar na
formação moral de crianças e adolescentes, instilando neles os
há bitos, ideais e princípios cristã os segundo as Santas Escrituras. Nelas
também os adultos vã o encontrar horas de prazer no estudo bíblico.
Mas para que a Escola Dominical alcance seu objetivo é preciso
empregar meios e métodos eficazes, sem jamais afastar-se duma
genuinamente espiritual.
E- As Assembleias de Deus no Brasil, sendo como é sabido, o maior
movimento pentecostal em todo o mundo, nã o tem explorado todo o
terreno ou potencial da Escola Dominical, nem lançado mã o de todos
os seus recursos. O descuido nessa parte reflete diretamente nas
crianças de hoje e nos jovens de amanhã . A orientaçã o e formaçã o de
professores, especialmente no setor infantil, é uma premente
necessidade. No descuido quanto ao ensino, o mais prejudicados sã o as
crianças. Conforme II Reis 4.38-41, podemos pagar muito caro por uma
só ignorâ ncia espiritual, se assim aplicarmos aquele incidente. Nossas
crianças levam em média 400 a 500 horas anuais na escola de
instruçã o secular, preparando-se para uma vida tã o curta. Nã o podem
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elas passar pelo o menos 52 horas na Escola Dominical, preparando-se


para outra vida, que é eterna? Um aluno que sempre frequentou a
Escola Dominical, aos 18 anos terá tido umas 166 horas/ aulas. No
mesmo período, numa escola secular, ele terá 11.000 horas/Aulas.

Fiquemos certos que o Diabo nã o dorme quando os trabalhadores


cruzam os braços ( Mt 13.25). Uma das Atividades predileta é a de
roubar a Palavra de Deus. E isso ele faz de muitas maneiras, até nos
pú lpitos onde muitas vezes o tempo é desperdiçado com coisas vã s,
sem qualquer edificaçã o ( Lc 8.12). De nossas observaçõ es através do
vasto Brasil, verificamos que inú meras escolas sã o dirigidas sem muita
ou nenhuma preocupaçã o de alvo definido, como acabamos de
esboçar.
F- Está sua Escola Dominical atingindo em cheio o alvo que lhe está
proposto? Se nã o, ore, aja, coopere! Faça alguma coisa agora neste
sentido!
É Tempo de explorarmos o ilimitado potencial latente no vasto campo
da Escola Dominical entre nó s.
G- O tríplice alvo da Escola Dominical pode ser plenamente atingido,
pois a obra pertence a Deus, pela qual ele vela com insondá vel amor. O
que se requer é obreiros cheios do Espírito Santo e de fé na Palavra de
Deus, e treinados para o desempenho de tã o elevado mister, como já
dissemos.
H- Pelo testemunho da histó ria, por seus objetivos e pelos frutos
alcançados, a Escola Dominical é a melhor escola do mundo. Eis o
porquê dessa primazia:
 Seu livro-Texto é o melhor do mundo: a Palavra de Deus, o
mapa que nos guia ao céu.
 Seu supremo dirigente é o Deus vivo. Todo poderoso e amoroso,
que criou os mundos.
 Seu alcance é o mais vasto do mundo: vai do bebê ao anciã o
mais idoso.
 Seu aluno é o melhor povo do mundo: os que conhecem e amam
a Deus e sua Palavra.
 Seus resultados sã o os melhores do mundo, porque sã o
infalíveis, materiais, espirituais e eternos.
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TEÓLOGIA DO OBREIRO
OS OBREIROS E SUAS FUNÇÕES-
“O TIPO DE OBREIRO QUE DEUS PROCURA”
EZ.22.30

INTRODUÇÃO: Em Ezequiel 22.30 diz: “ E busquei dentre eles um homem


que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra,
para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei. Amados o muro aqui
mencionado não é feito de pedras, mas de pessoas fiéis unidas em seus
esforços para resistir ao mal. Este muro estava dilapidado, porque não havia
quem pudesse levar o povo de volta a Deus. As débeis tentativas de reparar as
brechas, por meio de cerimônias religiosas ou mensagens baseadas em
opiniões, não na vontade de Deus, eram tão inúteis quanto a caiação, ( ou seja
pintar com tinta a base de cal) pois somente encobriam os problemas. O que
as pessoas realmente precisavam era de total reconstrução espiritual!
Quando damos a impressão de amar a Deus, mas não vivemos conforme a sua
vontade, encobrimos pecados que nos causarão danos profundos. Não use a
religião como uma caiação; conserte sua vida, aplicando os princípios da
palavra de Deus. Então, você poderá unir-se aos outros para tomar posição
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“na Brecha” e fazer a diferença neste mundo de acordo com a palavra de


Deus.
Nesse tempo do fim, Deus conta com obreiros fiéis e comprometidos com a
obra dele nesta terra,( I Co 4.2), Obreiros que sejam dedicados, obedientes,
mansos e humildes na função que Deus o designou.
Um dos grandes problemas que enfrentamos nos dias atuais é a falta de
obreiros comprometidos com o reino de Deus que estejam dispostos a pagar o
preço em prol do reino de Deus na terra, obreiros que não sejam interessados
somente na ascendência ministerial mas que procure agradar a Deus em
todas as áreas de sua vida, pois função eclesiástica não salva ninguém mas
sim uma vida de obediência ao pai celestial ( Mt 7.21 ), seja auxiliar,
Diácono, Presbítero, Evangelista, Missionário, Missionaria, Pastora ou Pastor
é necessário viver uma vida de obediência a Deus.

QUALIDADES DO BOM OBREIRO


O que é um Obreiro?
- É aquele que coopera no desenvolvimento de um trabalho, igreja, empresa,
de uma ideia...
Como deve ser um Obreiro?
-II Tm 2.14-16. Lembra-lhes estas coisas, conjurando-os diante de Deus
que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam, senão para
subverter os ouvintes. R. Procura apresentar-te diante de Deus aprovado
como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
palavra da verdade. Mas evita as conversas vãs e profanas; porque os que
delas usam passarão a impiedade ainda maior.
Precisamos olhar para nós mesmos antes qualquer atitude:
- I Co 8.1-3. Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que
todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. Se alguém cuida
saber alguma coisa, ainda não sabe nada como convém saber. Mas, se alguém
ama a Deus, esse é conhecido dele.
Devemos ser sábios, honestos e hospitaleiros.
Êx. 18. 21-22. Além disso, procurarás dentre todo o povo homens de
capacidade, tementes a Deus, homens verazes, que aborreçam a avareza, e os
porás sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e
chefes de dez; E julguem eles o povo em todo o tempo. Que a ti tragam toda
causa grave, mas toda causa pequena eles mesmos a julguem; assim a te
mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
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CUIDADOS E ATITUDES DO BOM OBREIRO


QUE DEUS PROCURA
1- Deve sempre melhorar:- Na escolaridade, na cultura, no preparo, no
desempenho da obra ( dedicação) em geral na vida Espiritual.
a) I Co 12.31 “ E eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente”.
b) Fp 3. 13-14 “ E avançando para as que estão diante de mim,
prossigo para o alvo”.
c) Jr 3.15 “ Pastores que vos apascentem com ciência e com
inteligência”.
2- O Obreiro que não se interessa pela a sua educação Bíblica e secular.
Deixa de aprender e estaciona no tempo e no espaço. Mas também e
nada adianta ter somente o “ Bastão de Eliseu” nas mãos de Geazi sem
a poderosa unção de Deus ( II Re 4. 29-31) .
3- Jesus não disse: “ Antes de qualquer coisa, recebereis um curso, um
diploma, um titulo, uma graduação, uma licenciatura, uma formatura”,
mas “ recebereis poder, ao descer sobre vós o Espirito Santo” ( Atos
1.8). Tudo isso acima é muito importante para o bom desempenho do
ministério, mas se estiver precedido do poder do alto.
4- Como o Obreiro pode continuar a melhorar?
a) Ler muito: Todo obreiro deve ler muito, leitura seleta. Jornais,
revistas, comentários, livros evangélicos e seculares etc.
b) Cursar formalmente e continuar sendo um bom estudante e
autodidata: Cursos Bíblicos e Seculares também.
 At 7.22. Moisés perante a corte de Faraó, o país mais
avançado da época.
 At 17.19-20: Paulo em Atenas, o maior centro cultural da
época.
 At 18.24-25: Apolo, eloquente e poderoso nas escrituras (...)
falava e ensinava.
c- Fazer sua constante auto avaliação e autocrítica:
IMPORTANTISSIMO!
d- Procurar viver com pessoas cultas, através de contato pessoal, de
livros, da mídia, Sermões, gravações, artigos.
 -Procurar frequentar ambientes desenvolvidos e culturalmente
seletos.
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 -Há obreiros que são limitados em sua cultura bíblica e secular,


ainda se isolam.
 - O obreiro deve frequentar também conferências, e outras
reuniões para pastores, escolas bíblicas, bibliotecas polivalentes
etc.
e- Cuidar da Aparência pessoal, compostura e postura pessoal: auto
avaliação da sua aparência física e postura pessoal. Higiene pessoal.
Saúde cuidada. Banho, unhas, cabelo, barba, dentes, hálito, narinas,
olhos, óculos, alimentação, roupa que combine bem, odores do corpo:
( Axilas, pés etc.). “Tem cuidado de ti mesmo” ( I Tm 4.16; Gn
41.14).
f- Ser um bom observador, POSITIVAMENTE: Sempre atento para
aprender as lições da “ Escola da Vida”. Aprender com os bons
obreiros, inclusive, pela observação, as lições boas e praticas. “ O
verdadeiro sábio é aquele que não aprende com os próprios erros, mas
aprende com os erros dos outros”, Paulo em Atenas enquanto
aguardava a chegada de Silas e Timóteo( At 17.15,16.23).
g- Aproveitar as oportunidades: Um pouco de boa experiência vale mais
do que um montão de simples teoria. I Co 7.21: “Aproveita as
oportunidades”. Colocar-se sempre á disposição da liderança da
Igreja. Jz 20.16. A incrível perícia dos benjamitas, certamente fruto
da persistência, perseverança e pratica continua.
h- Estudar MESMO a palavra de Deus, e não apenas lê-la ou consulta-la.
A Igreja esta se enchendo de obreiros e de leigos que estudam e
conhecem Teologia, sem estudarem mesmo a Bíblia, isto é, a Bíblia
mesmo. Primeiro estudam e consultam outros livros, e depois a
Bíblia!
i- Buscar sempre a gloria de Deus: Jamais gloria para nós. Tudo para
ele, pois só ele é digno!
j- Ser humilde de espirito e não somente de aparência. O obreiro
humilde aprende mais; aprende mais depressa; aprende para nunca
esquecer. O crente Humilde de espirito é mais receptivo ao ensino; é
mais sensível espiritualmente ( Pv 11.2)
k- Orar, Orar mais e orar muito mais. A oração além de outras coisas
maravilhosas na vida do crente é uma das escolas do Senhor para o
crente. Há muita coisa no exercer do santo ministério que o obreiro só
aprende na escola da oração-Ele mesmo orando a Deus. Clamar e
esperar por grandes respostas e providencias ( Jr. 33.3). Nos Salmos,
P á g i n a | 31

“ Ensina-me” é a oração constante do Salmista, para que Deus o


ensine através da oração.
O MINSTÉRIO É DOM, E NÃO CARGO
1- O ministério não é primeiramente um cargo para ser ocupado, mas
um dom divino para ser exercido.
2- Um cargo Ministerial ( como fazer parte da diretoria da Igreja,
líder de Departamento) é temporário. Ao passo que o dom
ministerial que é concedido por Deus, é permanente ( Ef
3.7;4.11)

DIGNIDADE É O VALOR DO MINISTÉRIO


EVANGÉLICO
1- Humanamente falando, uma Igreja será o que o seu obreiro for.
“ Tal obreiro, Tal Igreja”. A igreja é o retrato do Pastor.
2- Não existe igreja ruim: Existe obreiro ruim que conduz a sua
igreja de modo impróprio, falho, omisso desleixado.
3- Não existe igreja sem decência e ordem: Isto é, Igreja
desorganizada, desordenada, sem compostura no culto, na
administração, na doutrina e nos costumes. Os maus obreiros
contribuem para tudo isso.
4- Uma igreja não promove divisão: São os maus obreiros que
fazem isso em nome da Igreja.
5- Não existe igreja inculta: São os obreiros despreparados,
imaturos, sem liderança espiritual que não cuidam dela.
6- Não existe igreja difícil: Existe Obreiro difícil, enigmático,
isolado, esquisito, que suscita dificuldades para a igreja.
Esses tipos de obreiros dão mal exemplo à Igreja do Senhor.
Obs.: Não foram as ovelhas de Abraão e Ló que brigaram,
foram os pastores das ovelhas entre si ( Gn 13.7).

PERIGOS, DIFICULDADES E TENTAÇÕES


NA VIDA DO OBREIRO
“ Tem cuidado de ti mesmo” ( I Tm 4.16), “ Olhai, pois por vós” (At
20.28), são advertências da Palavra de Deus a todos aqueles que militam
nessa obra, pois existem situações que requer redobrado cuidado vigilância
e sabedoria.
1- A POPULARIDADE E A FAMA.
P á g i n a | 32

*Para quem não está preparado, a fama “ anestesia” a pessoa.


*Devemos saber como manusear o sucesso ministerial ( Que não é
pecado), seja ele qual for, de modo que a honra e a gloria sejam sempre
de Deus ( Pv 18.12; 27.21; I Ts 2.6).

2- A GANÂNCIA
A ganância está ligada principalmente ao dinheiro: Ao ganho
desonesto sem merecer, sem fazer jus. A ganância tem tem levado
muitos obreiros à ruina ministerial. A torpe ganância ( I Tm 3.3-8; Tt1.
7,11).
3- A AMBIÇÃO POR POSIÇÃO E POR CARGO
( Mt 20.25-28.3.9): A degeneração vem aumentando nesse sentido no
ministério.
4- RELACIONAMENTO INCOVENIENTE COM O SEXO
OPOSTO
Isso leva à cobiça carnal, e por fim, à consumação do pecado. Há casos
“ repentinos”, como o de Davi ( II Sm 11.2). Há casos “Lentos”, como
o de Sansão, em Gaza, em que adormeceu aos poucos espiritualmente
( Jz 16.14,19,20). Dos pecados sexuais, a Bíblia diz aqui “ Foge” ( I Co
6.18). Isto é, sai de perto; sai do local; larga a pessoa ( Ne 13.26; I Ts
5.22).
5- TRANSIGÊNCIA COM O ERRO, COM O MAL
É a tolerância pecaminosa com o erro, com o mal com o pecado. É o
caso da disciplina Bíblica na Igreja.
a- Abolição da Disciplina Bíblica e Cristã
b- Cada um faz o que quer e fica por isso mesmo, como se a igreja e o
mundo fossem uma coisa só.
c- Liderança Cristã omissa, fraca ou inexistente na igreja local.
É o caso do liberalismo Anti-bíblico e anticristão no culto:
Liberalismo no culto congregacional, sem dosagem de suas partes,
sem equilíbrio, seriedade, espiritualidade, sem reverencia, culto
vulgar, culto inferior, como se a igreja não tivesse Dirigente.
6- ORGULHO DO OBREIRO
O Orgulho, a arrogância e a vaidade num obreiro, enfraquecem
a sua resistência. Todo obreiro deve tomar muito cuidado com o
orgulho, a vangloria e a presunção ( Pv 11.2; 16.5, I Tm 3.6)
7- O CHAMADO” COMPLEXO MESSIANICO”
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É uma forma do complexo de superioridade. O obreiro julga-se dono


exclusivo da verdade. Ele acha que Deus só fala por meio dele. Quando
ele se ausenta da igreja, ele acha que não haverá bênçãos sobre o
trabalho. Ele acha que se eles se transferir se jubilar, ou vier a morrer, a
obra do Senhor vai se acabar, e as coisas vão parar.
8- O CHAMADO “COMPLEXO DO GAFANHOTO”
É uma forma do complexo de inferioridade. “ E éramos aos nossos
próprios olhos como gafanhotos” ( Nm 13.33). “Pela fé, da fraqueza
tiraram forças” ( Hb 11. 32-34).

O OBREIRO É RESPONSÁVEL PELA A


AMPLIAÇÃO DA VISÃO MISSIONÁRIA
“ Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se
estendam, não o”. Impeças; alongam as tuas cordas, e firma bem as tuas
estacas. “Porque transbordarás” ( Is 54.2,3).
A obra missionária é mesmo a tarefa primeira da Igreja do Senhor Jesus
( At 1.8), que envolve não apenas a pregação do evangelho, mas
também o ensino do mesmo. É certo que esta tarefa será executada por
toda a igreja, mas tão somente se os lideres que nela foram postos
tenham a disponibilidade de despertarem esse desejo nas pessoas, já
que um povo liderado é reflexo de sua liderança.

CAPITULO I

1- O AUXILIAR E SEU MINISTERIO

Auxiliar significa AJUDAR, PRESTAR AUXILIO, SOCORRO, PRESTAR


ASSISTENCIA, é aquele que fortifica a alma do próximo para operar ou
praticar o bem que se inclinou.

No contexto eclesiástico, é aquele que se dispõe a servir o corpo ministerial


da igreja e não somente o ministério, como a própria igreja do Senhor Jesus
Cristo.

Estes, já devem ter tido experiências o suficiente, para que possam


dignamente assumir o cargo, pois são pessoas que já cooperam como:
Porteiros, Professores da EBD, no Departamento de Mocidade, Adolescentes
e Crianças. São pessoas que não estão totalmente alheios aos trabalhos do
P á g i n a | 34

Senhor. Estes já tiveram uma experiência e agora, foram escolhidos para


seguirem carreira ministerial, pois já estás no terceiro degrau para o
ministério.
1°- É se converter a Cristo. ( acredito já ter feito)
2° É tornar-se membro da igreja a qual serve como cooperador assíduo.
3° Escolhido para o Corpo de Auxiliar da Igreja.
4° Separado ao Diaconato.
O Presbitério já é o Episcopado. Etc.
As qualidades do Auxiliar, não devem ser mais ou menos que as dos demais
Obreiros do Ministério, pois o Auxiliar ocupa muitas das vezes cargos de
Dirigente de Congregação, Superintendência da EBD, Líder de Mocidade e de
Adolescente e etc. Portanto, deve se exigir as mesmas qualidades exigidas dos
demais obreiros.

É indispensável destes obreiros:


 A educação
 O autocontrole
 A amizade constante
 A atenção a quem lhe fala
 A sabedoria

Sem estes requisitos é impossível se fazer a escolha de homens para o tão


almejado ofício.

O líder, Pastor que observa o Obreiro e apresenta ao corpo de Auxiliares, tem


o dever de observar se o irmão tem as qualidades apresentadas por Paulo
quando dizia:

” Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angustia, a perseguição, a


fome, a nudez, o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues
á morte todo o dia: Fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas
estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Rm. 8. 35-37.

Neste texto citado pelo o mais experiente no assunto, Paulo, revela que o
Obreiro deve ser experimentado nas aflições, perseguições, sofrimentos e
vocações. Quando passamos por isso, estamos nos qualificando como um
atleta que todos os dias exercita seu corpo físico para se qualificar e vencer
seu adversário.( Rm. 8.30)
P á g i n a | 35

Paulo nos orienta e sermos experientes quando diz:


“ E não somente isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação
produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança
não traz confusão...Rm 5. 3-5.
Os Deveres dos Auxiliares

 ( Se Homem casado) , marido de uma só mulher


 (Se mulher casada) Esposa de um só marido
 Que governe bem a sua casa
 Que seja hospitaleiro
 Não maldizente
 Não murmurador
 Não dado ao vinho
 Não cobiçoso de torpe ganancia
 Que ajude o Pastor nas disciplinas eclesiásticas dando exemplo aos
outros
 Que saiba recepcionar os visitantes
 Que goste de visitar: Os hospitais, as prisões, os desviados, as viúvas,
os órfãos e etc.
 Que seja manso e humilde de coração
 Não briguento
 Que saiba pelo menos dirigir culto público e de oração
 Que nos cultos, seja bem atencioso (a) as necessidades da ocasião
 Que já saiba pregar
 Que seja zeloso (a) com o patrimônio da igreja, etc
 E que seja altamente respeitador

Ser auxiliar da obra de Deus é uma honra para o homem que Deus
procura, seja um Auxiliar fiel e comprometido com o reino de Deus, e
serás vaso de honra nas mãos de Deus, seja obediente a Deus e a sua
liderança.

CAPITULO II

2- O Diácono e seu Ministério


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O estabelecimento de alguns critérios auxilia a igreja na escolha de


seus obreiros. Já o insigne sábio advertia: “ Quando não há sabia
direção, o povo cai; mas na multidão de conselheiros há segurança” .(
Pv. 11.14).

Todo o obreiro deve ser um líder, e como tal deve ser um crente
criativo, espiritual, deve ser um bom mordomo de sua vida e de seus
talentos. O Obreiro deve ser leal à igreja, ao Pastor, aos companheiros,
à denominação a qual pertence.

1.1-As Qualificações do Diácono que Deus procura


O Diácono veio a existir diante da necessidade que surgiu na Igreja
primitiva a causa do crescimento da obra que tomava o precioso
tempo dos Apóstolos que as vezes deixavam de cuidar da oração e da
pregação da Palavra para cuidar de atividades assistenciais. Só que a
luz da Bíblia esta nobre missão exigia umas qualidades espirituais que
deviam estar presentes no candidato para a tal função.
Deviam ser de boa reputação, cheios do Espirito Santo e de sabedoria.
“ Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação,
cheios do Espirito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos
sobre este importante negócio”. (Atos 6.3)

1.1.1-BOA REPUTAÇÃO: No dicionário Grego do NT- esta palavra


quer significar “ pessoas de quem os homens falam somente coisas
boas”. Não importa o que a pessoa possa dizer de si mesma; o que vai
pesar na balança é o que os de fora da igreja dizem dele, o testemunho
externo.

1.1.2- CHEIOS DO ESPIRITO SANTO- Esta palavra não se refere a


ser cheio do Espirito e vivendo apenas os dons espirituais, mas sim
vivendo os frutos- qualidades como: espirito de sinceridade e zelo. O
vocábulo grego que se traduz por “cheio” (pleres) significa coberto
inteiramente, permeado totalmente por alguma coisa, completo, não
faltando em nada. Significa, portanto, sinceridade absoluta, dedicação,
de corpo e alma. Nota-se que é um chamado para grandes ações. Não
P á g i n a | 37

deve meter-se na obra quem tiver idéias tacanhas e erradas sobre esse
ofício ou quem tiver visão espiritual curta, ou falta de dedicação
pessoal. Os senhores: Fé pequena, espírito-curto, e sabedoria-rasa
serão sempre obreiros manquitolas ( pessoa coxa)

1.1.3- CHEIOS DE SABEDORIA- Os obreiros precisam ser pessoas


cheias de sabedoria. Este vocábulo não exclui o senso comum. Tanto
um como o outro, são necessários, mas o espiritual é o mais
importante. N a verdade isto vem de uma relação entre o obreiro e
Deus, pois os homens escolhem e agem bem somente quando são
dirigidos. A sabedoria aqui não significa que o obreiro tem que ser
obreiro letrado. Os homens de muitas de muitas letras nem sempre são
homens sábios. É certo que a vida e ministério de qualquer pessoa de
fato poderão ser mais ricos, de maior êxito, quando há uma
preparação. Porém a sabedoria aqui exigida é essencialmente da
elevada ordem espiritual. Graças a Deus que ele mesmo se abra para
nos revestir com a sabedoria que precisamos para fazer a sua obra. Em
Tiago 1.5 encontramos o conforto que nos diz: “ Se alguém necessita
de sabedoria, peça a Deus que a todos dá liberalmente.”

Precisamos a cada dia crescer na graça e no conhecimento, precisamos


ser obreiros que gostem de estudar, ser assíduo na escola dominical
que é um verdadeiro seminário precisamos adquirir a sabedoria.

1.1.4- CHEIOS DE FÉ- Os diáconos devem ser homens de fé. Vemos


que isso não se exigiu de modo direto, mas quando lemos que
escolheram Estevão porque era homem cheio de fé. Tornando também
uma qualidade importante na vida de um obreiro. Dá-se a entender
que Estevão possuía uma fé mais esclarecida e mais poderosa do que
qualquer outra pessoa naqueles dias. Assim como o fiel diácono
Estevão precisamos cultivar a fé em nossa vida para vencermos as
batalhas na vida. Um diácono devidamente equipado com o Espirito
de Deus e que conhece bem o seu programa e propósito é força
reconhecida por todos.
P á g i n a | 38

Se todos os diáconos de nossas igrejas estiverem firmemente


convencidos de que Deus tem um serviço determinado para eles, bem
como uma mensagem a transmitir ao povo; se tiverem verdadeira
visão de suas responsabilidades para enfrentar os problemas de suas
comunidades; e, se sentirem que são homens da hora de Deus,
certamente a igreja avançará vitoriosamente.

1.1.5- HOMENS DE NEGÓCIOS- Os diáconos devem possuir certas


qualificações seculares. Esta parte recebe um menor tratamento pelas
as escrituras. Não obstante, pela a natureza dos trabalhos que os
diáconos têm a desempenhar, admite-se que são homens de liderança
mais firme e segura. A orientação para a escolha dos primeiros sete diz
que seriam pelos os Apóstolos constituídos sobre aquele importante
NEGÓCIO. Ao analisarmos a palavra grega para negócios- chreia-
que fundamentalmente significa necessidades. Esta é a única vez em
que se traduziu por negócio. Isto não dá ideia de que os diáconos
devem decidir sobre as finanças da igreja. Mas o diácono é um servo
da igreja por isso tem ele que emparelhar sua vida com as
necessidades dos membros da comunidade. Assim é até desejável e
vantajoso que ele possua habilidades diretoras e uma técnica eficiente.

1.1.6- OUTRAS QUALDADES IMPORTANTES:


Em I Tm 3. 1-13 vemos uma lista de qualidades exigidas para o
diaconato. Convém observar que as virtudes exigidas dos pregadores
vêm em primeiro lugar, assim dando forma e ênfase a lista de
qualidades requeridas do diaconato. Cada ministro e cada diácono
deve mirar-se nesse espelho e procurar ver onde pode melhorar-se.

Também em Tito 1. 6-9 encontramos algumas recomendações para os


obreiros:
 Ser irrepreensível
 Marido de uma só mulher
 Temperante
 Sóbrio
 Ordeiro
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 Hospitaleiro
 Apto para ensinar
 Não dado ao vinho
 Não espancador, mas moderado
E também estes sejam primeiro provados, depois exercitem o
diaconato, se forem irrepreensíveis; Da mesma sorte as mulheres
sejam serias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo; Os
diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governe bem a seus
filhos e suas próprias casas; Porque os que servirem bem como
diáconos, adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé
que há em Cristo Jesus.
Os sete cristãos foram eleitos e separados para realizar em sua igreja
um tipo de serviço que ainda hoje se faz necessário em nossos dias.
VEJA:
a)- DEIXAR DESEMBARAÇADO OS MINISTROS- Foram eles
chamados para que se permitisse aos Apóstolos dedicarem-se à oração
e ao ministério da palavra.
b)-PROMOVER A PAZ NAS IGREJAS- Havia necessidades na igreja
e algumas pessoas descontentes e dando espaço para a murmuração,
mas os diáconos constituíram a resposta divina e, de fato eles curaram
a ferida e restauraram a harmonia. Não devemos esquecer o que os
sete conseguiram. Infelizmente, nem sempre os diáconos agem assim
dentro das igrejas, pois não poucas vezes, os partidos em algumas
Igrejas aparecem encabeçados por diáconos.
c)-PROMOVER O BEM ESTAR DOS CRENTES- Tinham que
promover e ajudar o ministro com o seu tipo especial de atividade. As
igrejas de hoje apresentam um número tão elevado de necessidades,
que muitas vezes, o pastor não pode atender a todos e nem lhe sobram
energias físicas para tanto. É então aí que os diáconos podem ajuda-lo
muito. Pode também ajudar na secretaria da instituição para que no
rol da igreja ninguém seja esquecido. Não deve ser esquecido o nome
de ninguém, e os diáconos podem detectar aqueles que estão passando
necessidades e apresentar a ajudar em nome da igreja.
d)- PARA FORTALECER A LIDERANÇA- A maior justificativa para
a criação do diaconato está no fato de contribuir no sentido de
fortalecer a liderança. Muitas igrejas têm perdido muito de sua
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eficiência pela a ausência de bons diáconos, pois não há quem


recepcione os convidados, os visitantes, quem, sem o pastor mandar, já
está atento para suprir qualquer necessidade no culto; o que mostra
uma igreja eficiente com uma liderança a postos.

1.1.7- A IDONEIDADE DO DIÁCONO NO ZELO DOS BENS


MATERIAIS
Diácono- a palavra no grego quer dizer, Servo, Assistente, Servente.
Nos textos de Mateus 23.11, Marcos 10.44 e João 12.26 estão traduzidos
como servos. Biblicamente são oficiais da igreja, escolhidos por esta
para o ministério da benevolência. Sua área de ação se circunscreve à
sua igreja.
Em Atos 6. 1-6 vemos que: Os diáconos devem ser moralmente
equipados ( de boa reputação) ; Os diáconos devem ser
espiritualmente equipados( cheios do Espirito Santo); Os diáconos
devem ser mentalmente equipados ( cheios de Sabedoria)
Outras qualificações segundo o texto de I Tm 3. 8-13; Honesto e sábio
nas decisões; Não de língua dobre; Temperante; bom mordomo das
possessões; Deve ser provado primeiro para depois receber o cargo;
Deve ser homem de fé; Irrepreensível; Monógamo; Deve governar
bem seus filhos e sua própria casa.

1.1.8- OS DEVERES DOS DIÁCONOS QUE DEUS PROCURA


Servir as mesas:
a)- DO SENHOR: A eles está a responsabilidade de funcionar na
preparação e na distribuição da CEIA DO SENHOR. Não há ordem
especifica a este respeito no Novo Testamento, mas a prática já
consagrou esse costume. Isto no entanto não impede que o pastor
escolha um outro membro da congregação que goze de simpatia da
mesma para realizar esta tarefa.
b)-DO PASTOR: Tratar do sustento do pastoral é um dos deveres
mais honrosos do diácono. O pastor, por uma questão de escrúpulo,
não se dirige à Igreja para dizer o que necessita. Aos diáconos compete
fazer um estudo minucioso das condições econômicas e das
necessidades do ministro para manter-se condignamente na função
ministerial- “ com alegria, e não gemendo”.( Hb. 13.17). Infelizmente,
P á g i n a | 41

tem havido diáconos que têm sido pedra no sapato do Pastor, dando
trabalho ao mesmo, e desonrando assim sua chamada dada por Deus.
c)- DOS NECESSITADOS: O problema social e filantrópico de certas
igrejas absorve muitíssimo o tempo do pastor. Por isso a igreja, a
exemplo do que fizeram os crentes primitivos, elege homens de sua
congregação para “ Servirem a mesa” ( Atos 6.2); a fim de que os
pastores não fiquem sobrecarregados e possam dedicar-se mais ao
ministério da Palavra de Deus.
Grandes ministérios realizam os diáconos que reconhecem sua
verdadeira função.
1.1.9- RESPONSABILIDADES QUE OS DIÁCONOS DEVEM
PREENCHER
A)- Ajudar a igreja no levantamento das finanças
B)- Ajudar o pastor nas Visitações
C)-Ajudar o pastor na disciplina eclesiástica
D)- Visitar os neoconversos e os doentes nos hospitais
E)- Se o pastor não estiver presente e não hã outro obreiro escalado, ele
pode dirigir o culto;
F)- Os diáconos devem estar à disposição durante o trabalho para agir
em qualquer serviço.
Ser Diácono na casa do Senhor é uma tarefa de relevada importância,
portanto deve ser feito com fidelidade e diligencia.
CAPITULO III

3- O PRESBITÉRIO E O PRESBÍTERO

O PRESBITÉRIO:
No Antigo Testamento, os anciãos de Israel, do povo, ou da
congregação, são frequentemente mencionados. As sinagogas dos
Judeus eram normalmente governadas por um concílio de anciãos, sob
a presidência de um “ diretor da sinagoga”, cujo oficio talvez fosse
transmitido em rodízio; e o povo judeu inteiro estava sujeito ao
Sinédrio, composto de setenta e um (71) membros, no que tange às
questões religiosas. Durante o período do Novo Testamento, o sumo
Sacerdote era o presidente ex oficio do Sinédrio. Uma organização
semelhante foi naturalmente seguida pela a igreja cristã, e o zãqëm
P á g i n a | 42

( Ancião) do Antigo Testamento se tornou presbyteros ( na vulgata,


sênior ) do Novo Testamento.

Porém, embora o nome continuasse o mesmo, o conteúdo do ofício foi


alterado. A visitação pastoral aos enfermos ( Tg. 5.14) é uma nova
característica notabilíssima dos deveres do ancião cristão. Além disso,
embora os anciãos judeus não fossem necessariamente pregadores,
alguns de seus equivalentes cristãos labutavam na pregação da
palavra e do ensino da doutrina ( I Tm 5.17). A supervisão geral da
congregação permaneceu como sua tarefa primária, e o verbo
episkopein é empregado para descrever essa função em I Pe. 5.2. Os
anciãos da igreja de Jerusalém recebiam dons em favor da comunidade
( Atos 11.30) e participavam de concílios juntamente com os Apóstolos
( Atos 15.4, 6.23; 16.4). Paulo e Barnabé ordenaram anciãos em todas as
igrejas da Ásia ( Atos 14.23); Paulo exortou a Tito para que fizesse
outro tanto em Creta ( Tt 1.5); e os anciãos de Éfeso ( Atos 20. 17,28)
também são chamados como episkopol ou supervisores, pelo que se
torna evidente que os nomes “ presbítero” e “ bispo” são
intercambiáveis no uso do Novo Testamento.

Todos os anciãos evidentemente tinham a mesma posição, embora a


ancião de 2 Jo 1 e de 3 apareça com alguma preeminência em virtude
de sua idade avançada em contraste com os outros. Se o autor dessas
Epístolas foi o apóstolo João, então estava meramente seguindo a
prática de I Pe 5.1, onde Pedro igualmente se denomina de ancião. O
presbitério cristão agia como uma corporação, e a palavra
presbyterion ( presbitério), é empregada (I Tm 4.14) a fim de
descrever o conjunto dos anciãos que ordenaram a Timóteo, onde
Paulo, pelo menos nessa ocasião, deve ter ocupado a presidência ( cf. II
Tm 1.6). A mesma palavra é empregada( Lc. 22.66; Atos 22.5) a fim de
denotar o sinédrio judaico.

O PRESBÍTERO
A palavra presbítero ou bispo- significa supervisor, ou o que
serve de superintendente.
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No Novo Testamento este termo designa um oficial da igreja que


presidia suas assembleias. E no contexto das Assembleias de Deus no
Brasil designa a classe de obreiros mais próxima ao Pastor, ou seja,
seus auxiliares diretos.
Consagrados ao Santo ministério, na prática exercem as mesmas
funções do Pastor, quando por este autorizados, e na ausência de
Evangelistas ou Missionários.
Por isso, a escolha destes obreiros não deve ser impensada, nem
precipitada, mas analisada e sob orientação do Espirito Santo.
Destaquemos aqui, algumas funções do Presbítero na área prática da
igreja hoje a saber:

a)- Celebrar a Santa Ceia;


b)- Ungir os enfermos ( Tg. 4.7);
c)-Dirigir as Congregações;
d)-Aconselhamentos;
e)-Ensino da Palavra, etc.

No contexto bíblico, a função do Presbítero é relacionada com o lado


espiritual da obra.
Ao examinarmos especificamente o que deve caracterizar o estilo de
vida de um Presbítero, é importante compreender o seu papel. A
Bíblia ensina com clareza que ele tinha pelo menos três funções na
igreja neotestamentária. Embora se sobreponha e se entrelacem, estas
funções podem também ser apresentadas individualmente.

1°- O PRESBÍTERO DEVE SER UM PASTOR

Paulo deixou claro ao encontrar-se com os presbíteros efésios em


Mileto.
“ Atendei por vós e por todo o rebanho... para pastoreardes a Igreja
de Deus” ( Atos 20: 17,28). Pedro, também, deu ênfase a esta função
quando escreveu: “ Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu,
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presbítero como eles... Pastoreai o rebanho de Deus que há entre


vós.” ( I Pe. 5: 1,2)

O Presbítero que Deus procura para usar, deve cuidar do povo de


Deus assim como um fiel Pastor cuida de suas ovelhas- guardando-as,
protegendo-as e alimentando-as. Em Creta, muitos crentes eram como
ovelhas no meio de lobos. Falsos mestres encontravam-se em toda a
parte, dispersando as ovelhas do Senhor e destruindo a obra que Paulo
e Tito haviam fielmente estabelecido. Nos dias atuais não é diferente
tem muitos lobos por ai vestidos de ovelhas, destruindo o trabalho
dos fieis Pastores que dão a vida pelas as ovelhas de Cristo, cabe ao
ministério local de obreiros ter muito cuidado na consagração de
novos Presbíteros dado que esse é um santo oficio concedido por
Deus a sua igreja, tem muitos pastores homens de Deus que estão
sofrendo por consagrar homens que parecem ovelhas mas
verdadeiramente são lobos devoradores, o ministério deve levantar a
origem do candidato ao Presbitério, se é assíduo na Escola Bíblica
Dominical, se é fiel dizimista, procurar saber que igreja ele procede,
quais princípios são a base da sua vida e assim por diante, não se
deve colocar precipitadamente as mãos sobre a cabeça de homens
cuja a vida ninguém conhece, um dos maiores problemas das igrejas
nos dias atuais é que muitos pastores no afã de crescer a igreja,
recebem todos os tipos de obreiros das mais diversas ramificações
isso não é crescimento é inchaço e devemos ter cuidado com isso,
para depois não passarmos vergonha junto a sociedade com a
procedência desses obreiros, feitos da noite para o dia.( nota do
autor)

A solução de Paulo para solucionar o problema foi nomear


PRESBÍTEROS em cada cidade que pudessem pastorear estes fieis
crentes, mas é importante salientar que antes dessa nomeação foi feita
algumas recomendações a estes homens que iriam assumir tamanha
responsabilidade em I Tm. 3 podemos listar ali algumas das exigências
para desempenhar tamanha função, se os tais não atendessem as
recomendações não estavam aptos para serem consagrados ao santo
ministério.
P á g i n a | 45

2°-O PRESBÍTERO DEVE SER UM MESTRE

Paulo, escrevendo a Timóteo acerca da nomeação de presbíteros,


especificamente determinou que o presbítero fosse “ apto para
ensinar” ( I Tm 3:2). Em sua Segunda carta a Timóteo , Paulo
claramente definiu o que ele tinha em mente ao fazer essa afirmativa. “
Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim,
deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente;
disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que
Deus lhes conceda não só arrependimento para conhecerem
plenamente a verdade,” ( II Tm 2:24,25)

O Presbítero que Deus procura tem a responsabilidade de comunicar a


verdade de Deus aos crentes. É por isso que Paulo escreveu a Tito,
especificando que o Presbítero fosse “ a palavra fiel que é segundo a
doutrina, de modo que tenha poder, assim como exortar pelo o reto
ensino como para convencer os que contradizem. (Tito 1.9)

Assim Paulo delineou o que deve ser feito. Quando escreveu a


Timóteo ele claramente explicou como isto devia ser feito. Em ambas
as passagens, porém, uma coisa é clara- deve ser feito! O presbítero
deve ensinar a Palavra de Deus! E para isso ele precisa ser amante da
leitura, gostar de aprender, como o presbítero vai ensinar se ele não
aprender? Para ele ensinar precisa aprender ou então não estará apto
para exercer o presbitério, tem muitos obreiros hoje em dia que não
se preocupam em aprender, acham que o que já tem é o suficiente,
rejeitam fazer cursos, não leem, não estudam a Bíblia e por ai vai,
Deus não se agrada de obreiro relaxado.( Jr 48.10ª) ( grifo do autor)

3°- O PRESBÍTERO DEVE SER UM ADMINISTRADOR

Deve-se novamente ressaltar que estas três funções ( pastorear,


ensinar e administrar) sobrepõem-se e se entrelaçam. Mas cada uma
delas é uma função única.
P á g i n a | 46

1°-Pastorear exemplifica a direção e proteção.


2°-Ensinar relaciona-se com alimentação e conservação.
3°-Administrar é mais inclusivo, cobrindo todas as facetas do
ministério.
Isto fica bem claro na afirmativa de Paulo em sua primeira carta a
Timóteo. “ Devem ser considerados merecedores de dobrados
honorários os presbíteros que presidem ( administram) bem, com
especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino” ( I Tm
5.17) Aqui Paulo inclui o “ ENSINO” como parte distinta do processo
de administrar ou presidir.

QUALIFICAÇÕES BASICAS QUE O PRESBÍTERO QUE DEUS


PROCURA PRECISA TER

Três são os requisitos básicos para a qualificação de um PRESBÍTERO.

A)- SER IRREPREENSÍVEL= No rol de qualificações apontado por


Paulo uma característica geral e indispensável, sem a qual as demais
são nulas: ser irrepreensível. É obvio que ele não se referia a “
Perfeição”, porque homem algum nesta terra , com exceção de Jesus
Cristo, levou uma vida perfeita. Antes o Apóstolo falava de ter “ boa
reputação” ou estar acima de qualquer suspeita.

Timóteo sobressai-se como exemplo vivido desta qualidade. Quando


Paulo chegou a listra pouco antes do inicio de sua segunda viagem
missionária, vários irmãos falavam de um jovem dinâmico chamado
Timóteo. Para ser especifico, Lucas registra que os crentes de Listra e
Icõnio “ dele davam bom testemunho” ( Atos 16.2) Em outras
palavras, Timóteo gozava de boa reputação como crente. Ele era”
irrepreensível “ aos olhos da comunidade cristã. Não havia falhas
especificas em sua vida de Crente que trouxesse vergonha a causa de
Jesus Cristo, será que a sociedade atual ver as mesmas características
em nós como crentes? Como tens vivido? Tua vida é um exemplo a ser
seguido? Ou temos envergonhado a causa de Cristo com nossa má
procedência. Tito é outro exemplo. Maduro espiritual e
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psicologicamente, mantendo motivos puros, dando mostras de


compaixão e interesse pelas as pessoas, demonstrando uma atitude
positiva para com o ministério e sempre permanecendo firme no que
era certo. Não há melhor maneira de desenvolver boa reputação no
mundo cristão e no mundo secular.

B)- MARIDO DE UMA SÓ MULHER: Como é que o crente,


particularmente o crente casado- cria boa reputação? Paulo concentra-
se em duas características fundamentais. A primeira é a ser “ marido
de uma só mulher’.

Há entre os evangélicos discussão considerável sobre o que Paulo quis


dizer com esta qualificação. Na verdade o significado mais geral da
língua original simplesmente refere-se a “ um homem de uma só
mulher”. Existe certa ambiguidade gramatical que deve ser
interpretada à luz do contexto.

C)- TER UMA FAMÍLIA OBEDIENTE- Outra qualificação


fundamental e imperiosa que constrói a reputação do PRESBÍTERO na
comunidade é um lar bem organizado. O PRESBÍTERO deve ser um
homem cujos os filhos sejam “ crentes que não são acusados de
dissolução, nem são insubordinados.” ( Tt. 1.6) E conforme ensina
Paulo, deve o PRESBÍTERO ser um homem que “ governe bem a sua
própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito”
( I Tm.3.4).
Muitos crentes tem lutado na tentativa de determinar o que Paulo
quer dizer com esta qualificação. Significa ela que o homem que não
for casado não deve servir como PRESBÍTERO? Não! Seria muito
estranho que Paulo, que nos parece jamais ter sido casado,
estabelecesse essa qualificação para o oficio. Além do mais, inexiste
qualquer prova que Tito ou Timóteo fossem casados. O que o
Apóstolo parece estar dizendo aqui é que o proceder dos filhos é um
reflexo importante da maturidade e capacidade do Líder, pois, como
nos ensina a palavra “ se alguém não sabe governar a própria casa,
como cuidará da igreja de Deus? ( I Tm. 3.5)
P á g i n a | 48

O lar do PRESBÍTERO lhe oferece um campo de provas para o


exercício de seus deveres de liderança na igreja. O respeito, a
dignidade e a seriedade são a demonstração de que o líder, ao
disciplinar e controlar os filhos, está demonstrando saber também
conduzir a Igreja.

SER PRESBÍTERO DA CASA DO SENHOR É UMA TAREFA ARDUA


E DE GRANDE RESPONSABILIDADE, QUE PRECISA DE HOMENS
DE DEUS, DISPOSTOS A SEREM USADOS POR ELE NOS DIAS
ATUAIS, NÃO ADIANTA APENAS QUERER, PRECISA MAIS DO
QUE ISSO, É NECESSARIO TER CERTEZA DA CHAMADA E
FIDELIDADE NO DESEMPENHO DA MESMA!

CONCLUSÃO

Queridos irmãos, a tarefa que desempenha um obreiro na casa de


Deus, é a tarefa mais alta que um ser humano pode desempenhar na
terra, mas é necessário que façamos como disse o Apóstolo Paulo em
Atos 20.24, “ Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto
que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do
Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus.”
Devemos cumprir com alegria a nossa chamada, sendo fiel ao Senhor
da Seara até o fim! Que Deus te abençoe e parabéns!

RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS


INTRODUÇÃO
Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa: "escolha",
"seleção", "preferência". Daí surgiu a palavra seita, por efeito de semântica.

Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um


grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas
próprias ideias, ou as ideias de outrem, em matéria de religião. Em resumo, é
o abandono da verdade.
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O termo háiresis aparece no original em Atos 5.17; 15.5; 24.5; 26.5;


28.22. Por sua vez, "heresia" aparece em Atos 24.11; 1 Coríntios 11.9;
Gálatas 5.20 e 2 Pedro 2.1.

O estudo da heresiologia é importante, sobretudo pelo fato de os


ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia,
isto é, um dos sinais dos tempos sobre os quais falaram Jesus e seus
apóstolos.

O apóstolo Paulo, por exemplo, nos dois primeiros versículos do


capítulo quatro da sua primeira epístola a Timóteo, escreve:

"Mas o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns


apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de
demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a
própria consciência".

O apóstolo Pedro escreve também:

"Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim também


haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente
heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os
resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as
suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da
verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras
fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua
destruição não dorme" (2 Pe 2.1-3).

Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito
dos seguintes assuntos:

1. A Bíblia Sagrada
2. A Pessoa de Deus
3. A queda do homem e o pecado
4. A Pessoa e a obra de Cristo
5. A salvação
6. O porvir

Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as
Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética.
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Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo,


hoje, destacam-se as seguintes:

1. A ação diabólica no mundo (2 Co 4.4).


2. A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25).
3. A ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19).
4. O descuido da Igreja em pregar o Evangelho completo (Mt 13.25).
5. A falsa hermenêutica (2 Pe 3.16).
6. A falta de conhecimento da verdade bíblica (1 Tm 2.4).
7. A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14).
Esperamos, pois, que a leitura desta matéria possa de alguma forma
ajudar àqueles que estão à procura da verdade libertadora, Jesus Cristo (Jo
8.38).
Como identificar e refutar as Seitas e
Heresias?
O cristão e principalmente o obreiro deve estar atento acerca de
inovações, modismos, novas unções, novas revelações sem qualquer
fundamentação Bíblica, e também deve ter cuidado com a
interpretação equivocada da palavra de Deus, pois aí estão as fontes
de muitas heresias.
1- IDENTIFICANDO AS SEITAS E HERESIAS
Estes termos são definidos pelo o Dicionário Aurélio do seguinte
modo: “Seita- Doutrina ou sistema que diverge da opinião
geral”, “Heresia- Doutrina contrária ao que foi definido pela a
igreja em matéria de fé”. No Grego Bíblico ( Ou Koiné), é
empregada a palavra “ hairesis” com dois sentidos principais:
Seita- no sentido de facção ou partido, um corpo de partidários
de determinadas doutrinas( At 5.17; 15.5;24.5;28.22); e a opinião
contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é
considerado Heresia ( II Pe 2.1)
a- Surgimento das Seitas e Heresias- A Historia registra que
desde os tempos mais remotos, os desvios doutrinários e os
falsos ensinos existem: Cultos pagãos ( Jr 13.10); Sacrifícios de
seres humanos ( II Rs 16.3- na Versão Atualizada); Sodomitas
no templo( II Rs 23.7). A igreja primitiva enfrentou as mesmas
dificuldades com grupos que disseminavam ensinos
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contrários aos princípios dos preceitos ministrados por Jesus.


Dai, uma das principais necessidades das Cartas dos
Apóstolos, pois foram escritas também para combater as
heresias, que nos primórdios da Igreja, sofria com a existência
dos falsos mestres e seus ensinos ( Cl 2.18). Aliás, nos dias de
Jesus, não foram diferentes. Os grandes opositores, em termos
de doutrinas, foram os “ doutores da lei”, que tentavam
enquadrar Jesus em suas interpretações da Lei Mosaica ( I Jo
5.18).
b- O Histórico dos fundadores das Seitas- Geralmente, os
fundadores das Seitas têm um passado nada digno de ser
seguido. Conforme o Apóstolo Pedro alerta, são movidos pela
ganância e pelo o fingimento, com o intento de fazer da fé um
NEGÓCIO ( 2 Pe 2.3). Homens e Mulheres insubmissos à
liderança, com olhos cheios de adultério e insaciáveis no
pecar com a intenção de enganar as pessoas ( II Pe 2.14; Mt
28.19,20; Gl 3.3).
c- Os adeptos das Seitas- Os Membros das Seitas são, na sua
grande maioria, pessoas que deixaram a fé genuína e muitos
deles pertenciam a uma denominação evangélica. Pessoas que
deixam a verdade e enveredam por caminhos contrários a
Palavra de Deus, cometendo blasfêmias ( II Pe 2.2). Preferem
dar ouvidos aos ensinos de Balaão ( II Pe 2.15) a ouvirem seus
pastores. Pessoas que, via de regra, não frequentam os cultos
de ensino e muito menos a Escola Bíblica Dominical.
2- CARACTERISTICAS DAS SEITAS E HERESIAS
Em geral, minimizam ou desvalorizam a pessoa de Cristo e
deturpam ou rejeitam as principais doutrinas da Bíblia Sagrada.
a- Alegam ter uma Revelação Especial- Os fundadores das Seitas
alegam terem recebido de Deus uma revelação especial,
reivindicando para tais revelações uma posição igual ou
superior a Bíblia. Estes escritos são seguidos e venerados em
detrimento aos textos inspirados das Escrituras Sagradas.
Prática esta já conhecida pelo o Apóstolo Paulo, que alerta:
“Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus” ou “ Outro
P á g i n a | 52

Evangelho”, é uma tática de Satanás para enganar “assim


como a serpente enganou a Eva com a astucia” ( II Co 11.3,4).
b- Interpretam os textos bíblicos desprezando as regras da
Hermenêutica-Ignorando ou violando os princípios da
hermenêutica, os hereges alegam suposto apoio e nefastos
erros nas escrituras para muitos. Os falsos mestres torcem os
textos sagrados, e, por conta dessa prática, há tantas religiões
e seitas falsas. Ignoram a correta interpretação das Escrituras,
conforme as regras da Hermenêutica Bíblica ( ESTUDO
METÓDICO DOS PRINCIPIOS E REGRAS DE
INTERPRETAÇÃO DAS SAGRADAS ESCRITURAS). Os
enganosos mestres deixam de lado a regra fundamental da
hermenêutica: a Bíblia interpreta a própria Bíblia.
c- Negam a divindade de Jesus Cristo- A maioria das Seitas
nega a absoluta divindade de Cristo. As seitas muitas vezes
ensinam que Jesus era apenas um grande homem, um mestre
maravilhoso e um grande profeta. Porém, a Bíblia ensina e dá
evidencias provando que Jesus é Deus ( I Jo 5.20). É
Importante entender que Jesus quando “achado na forma de
homem” (Fp 2.8),não deixou de ser divino; era “Deus
conosco” ( Mt 1.23). A Bíblia apresenta Jesus como sendo cem
por cento Deus e cem por cento homem ( Jo 1.14).
3-COMBATENDO AS SEITAS E HERESIAS
A melhor ferramenta para combater as seitas e heresias é o
ensino sistemático e constante da genuína Palavra de Deus
ministrada aos membros da igreja ( II Tm 4.2). É Fundamental
capacitar os membros a responder com argumentos bíblicos
qualquer tentativa de corromper a fé e as doutrinas das
sagradas Escrituras ( I Pe 3.15). Jesus Cristo disse:” Errais, não
sabendo as Escrituras, nem o poder de Deus” ( Mt 22.29).Por
isso é importante irmão Cursos preparatórios como este,
ainda tem obreiros dentro da Igreja que são contra a
realização de cursos na igreja, obreiros que não gostam de
aprender vira presa fácil para seitas e heresias, cuidado
companheiro vigia! ( nota do autor)
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a- Tenha a Bíblia como única regra de Doutrina e fé- O


Apóstolo Paulo em (II Co 11.4) refuta todo e qualquer
ensino que apresenta outro salvador e outro evangelho.
Nenhuma outra escritura, revelação ou experiências
pessoais devem ser regras de fé para o cristão. Pelo
contrário, toda e qualquer experiência pessoal, deve ser
balizada pela a Palavra de Deus ( At 17.10,11). A origem
das heresias e fanatismo religioso, às vezes , até dentro de
algumas igrejas ditas cristãs, surgem por falta de
obediência deste principio básico fundamental: A Bíblia é a
única e insubstituível Palavra de Deus ( Lc 21.33)
b- Conheça as regras fundamentais para interpretação correta
da Bíblia Sagrada- É fundamental, para aqueles que
querem refutar as heresias conhecer as regras formais da
hermenêutica Bíblica: 1°- Enquanto for possível, é
necessário tomar as palavras no seu sentido usual e
comum; 2° - É absolutamente necessário tomar as palavras
no sentido que indica o conjunto da da frase ( algumas
palavras cuja definição varia de acordo com o conjunto da
frase); 3°- É necessário tomar as palavras no sentido que
indica o contexto; 4°- É preciso tomar em consideração o
desígnio ou objetivo do livro ou passagem em que ocorrem
as palavras ou expressões de difícil entendimento; 5°- É
indispensável consultar as passagens paralelas; 6°- Um
texto não pode significar aquilo que nunca poderia ter
significado para seu autor ou seus leitores.
c- As heresias devem ser constantemente refutadas - Não há
livro no NT que não revele esse combate. Judas diz que
pretendia escrever sobre salvação comum, mas, em virtude
das crescentes heresias, ele resolveu, pela a direção do
Espirito Santo, travar essa batalha contra elas ( Jd. 3,4). O
conteúdo da Segunda carta de Paulo aos Coríntios, Gálatas
e II Pedro é uma luta continua contra as heresias, para a
preservação da pureza do Evangelho de Jesus. O tema
central de Colossenses é a defesa da Divindade de Cristo,
posto que alguns introduziram o “ Culto dos Anjos” ( Cl
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2.18). Portanto, é tarefa da igreja atual “ Batalhar pela a fé


que uma vez foi dada aos santos” ( Jd1.3), para manter os
cristãos “Na doutrina dos Apóstolos” ( At 2.42)
Amados irmãos e irmãs em Cristo é importante salientar
que esse hereges se dedicam ao máximo, em seus
estudos, para depois ensinar a outros. Eles não medem
esforços para aprender e para disseminar suas heresias.
Vão diariamente de porta em porta, levando suas
heresias, tentando e até com certo êxito, convencer
pessoas a seguir sua seita. Infelizmente, alguns
evangélicos não valorizam como deveriam os momentos
como esse dedicado ao verdadeiro ensino da Palavra de
Deus. Há Obreiros, coordenadores de Departamentos e
lideres de mocidade e de Senhoras e é triste falar isso,
que simplesmente não frequentam a Escola Dominical,
não participam de Cursos preparatórios para a obra.
Assim, não é de admirar que constantemente eles não
tenham argumentos para refutar as heresias. Como
ensinar; se primeiro não aprender? Como refutar uma
falsa doutrina sem primeiro conhece-la?
Portanto vamos conhecer as principais Seitas e Heresias,
para termos como defender a nossa fé dos ataques
terríveis dos Hereges!

O CATOLICISMO ROMANO
Seguindo suas próprias tradições e não a Palavra de Deus,
a Igreja Católica Romana se desviou das verdades Bíblicas.
Adoração às imagens, veneração a Maria, instituição do
papado e inserção de outras heresias em suas doutrinas.
Este capitulo da apostila refutará as principais heresias do
CATOLICISMO ROMANO.
1- OS PRIMÓRDIOS DA IGREJA CATÓLICA
Católico ( do grego katholikos), com o significado de
“geral” ou “universal”; Apostólica porque ela teve em
seu comando inicial os Apóstolos de Jesus Cristo; e
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Romana, por ter conquistado o título de Igreja oficial do


“Santo Império Romano”
a- A Romanização da Igreja- Após vitória sobre seus
opositores, vitória esta atribuída ao Deus cristão,
Constantino se torna Imperador do Império Romano.
Grato a Deus ,Constantino supostamente se converte
ao cristianismo, instituindo em 313 d.C. o “ Edito de
Milão”, que oficializava o fim das perseguições aos
seguidores de Cristo. A partir deste edito, a Igreja
passou a gozar dos favores do Império. Em 380 d.C.
A Igreja Católica Apostólica se romanizou, tornando
a igreja oficial do Império Romano. Uma Igreja que,
de perseguida passa a ser grande perseguidora de
seus opositores. Uma igreja totalmente
descaracterizada, pois, a partir deste título, seu único
objetivo era se firmar como a única Igreja de Jesus
Cristo, e a única permitida pelo o Império Romano.
Mesmo que isso significasse matar pessoas, como
está registrado na história da santa inquisição. Santa
inquisição que só foi possível, por ser a Igreja Oficial
do Império Romano, gozando de poderes e
privilégios sem limites, que com um falso “ combate
as heresias”, fizeram uma verdadeira caçada aos seus
opositores, praticando barbaridades indescritíveis,
contrariando orientações da Bíblia Sagrada ( Tt 3.2)
b- A apostasia dos sucessores dos Apóstolos –Nos
primeiros anos do cristianismo, a igreja por estar
sediada na capital do Império Romano, tornou-se a
mais importante do mundo cristão, e
consequentemente o seu Bispo o mais influente.
Assim conquistou primazia dos demais, culminando
com a instituição do Papado. Os ocupantes do cargo
de Papa, segundo o catolicismo, são os sucessores de
Pedro, e vigário de Cristo; o escolhido para ser
mediador entre Deus e os homens, pois “estão
abaixo de Deus, mas, além dos homens”, afirmam.
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Porém, tanto a Historia da Igreja como a Historia


secular registram fatos e comportamentos daquelas
lideranças católicas, nada dignas para um líder
cristão. Homens que, através da simonia ( ou seja
derivado do nome Simão, era o ato de pagar por
cargos eclesiásticos ou posições na Hierarquia da
Igreja), conquistavam o direito de ser papa ou uma
liderança católica. A Bíblia ensina diferente Jesus é o
único Mediador entre Deus e os Homens ( I Tm 2.5 ).
Portanto, o “ Papa”, não é mediador entre Deus e os
Homens.
c- O Protestantismo e a Reforma da Igreja Católica
Romana- Como descrevemos nos pontos a e b desta
apostila, a igreja que começou em Jerusalém estava
totalmente afastada dos princípios ensinados pelo o
Senhor Jesus. Após um período de intensa luta para
retomar os rumos da Igreja, em 1529, a Igreja
Católica se declara a única instituição religiosa (ou
cristã) possível de existir. Diante da situação caótica
em que se encontrava a própria igreja, e o sentimento
reformista os príncipes germânicos fizeram um
“protesto”, contra tal declaração. A partir desta ato,
surge um grupo então chamado de “
PROTESTANTES”, culminando com as ações de um
líder católico por nome Martinho Lutero, que liderou
um movimento, reivindicando modificações na Igreja
Católica Romana, dando origem à reforma, ocorrida
em 31 de Outubro de 1517, abrindo portas para o
surgimento das Igrejas Protestantes em todo o
mundo.

2- O CATOLICISMO ROMANO E A IDOLATRIA


Maria, mãe de Jesus, os apóstolos e outras personagens
não são apenas exemplos para os católicos Romanos,
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vão além deste entendimento; são objetos de cultos e


verdadeira adoração.
a- A MARIOLATRIA- Maria é digna do nosso respeito,
não significando, com isso, tê-la como mediadora
entre Deus e os homens ou como objeto de adoração,
como ensina o Catolicismo Romano. Maria não é
imaculada pois todos pecaram ( Sl 51.5; Rm 3.23); não
permaneceu virgem, pois José não coabitou com ela
só “ enquanto ela não deu à luz” ( Mt 1.25) tendo
filhos e filhas após o nascimento de Cristo,
lembrando que se trata de filhos de Maria e irmãos
de Jesus, no sentido físico, pois o texto faz referencia
ao pai ( Mt 13.55,56); não é a mãe de Deus, visto que
Deus é eterno ( Sl 90.2 ); Não é portadora da graça,
mas agraciada ou abençoada por ser escolhida para
trazer Jesus a sua tabernaculação humana ( Lc 1.28;
Jo 1.14 ). Portanto Maria é um belo exemplo a ser
seguido, mas não pode ser objeto de culto ou
adoração.
b- CULTO AOS SANTOS- “ Deve-se orar aos santos
que estão no céu, porque eles intercedem junto de
Deus por nós”, afirma a igreja católica Romana. A
escritura ensina que se deve dirigir em oração a Deus
( Fp 4.6 ), e que todas as vezes que orar a ele deve
fazê-lo em nome de Jesus Cristo ( Jo 14.13; 16.23,24).
Portanto é contrario à sã doutrina recorrer aos
mortos como intercessores junto a Deus ( Ec 9.5; I Tm
2.5).
c- AS IMAGENS DE ESCULTURA- Em Ex 25.18, Deus
dá a Moisés o modelo do propiciatório, ordenando
que deveria ser “ uma só peça” ( Ex 25.19 ),
referindo-se à figura dos dois querubins e a parte que
cobria a “ Arca do Concerto”. Tais figuras deveriam
ficar dentro dos Santo dos Santos, restrito à visitação
uma vez ao ano e somente pelo Sumo Sacerdote, que
no momento de ele entrar, o local ficava coberto por
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uma nuvem de fumaça do incenso, cobrindo assim, a


visão das figuras ( Lv 16.13 ). Fica claro que a figura
não tinha como objetivo a adoração ou veneração
como argumentam os católicos Romanos, visto que o
propiciatório não foi colocado em lugar de acesso
público. A ordem Divina não deixa dúvidas: “ Não
farás para ti imagem”, Não te encurvarás diante
delas” ( Ex 20.4,5; Dt 5. 8,9; Ex 32.1,2).

3- AS PRINCIPAIS HERESIAS DO CATOLICISMO


ROMANO- A Igreja Católica, através de suas tradições,
aprova práticas sem fundamentação bíblica, cometendo
um verdadeiro desvio doutrinário, tais como:
a- O BATISMO DE CRIANÇAS- Citando os batismos
realizados nas casas de Lidia ( At 16. 14,15) e do
carcereiro ( At 16.33) o catolicismo defende o batismo
de infantes, argumentando que, conforme relatos
nesses textos, e em outros da Bíblia, o batismo
alcançou “todos da casa” ,incluindo assim as
crianças. Acontece que o texto ao citar todos, não dá
o direito de supor a existência de crianças. Para o
cristão o batismo nas águas é a identificação com
Cristo em: Sua Morte ( Rm 6.3); Seu sepultamento
( Rm 6.3 ); Em sua ressurreição( Rm 6.5). Jesus Cristo,
o nosso exemplo e modelo, foi apresentado no
templo com oito dias de vida ( Lc 2.21), e batizado já
adulto ( Mt 3.16).
b- A INSTITUIÇÃO DO PURGATÓRIO- Esta heresia
afirma que aquelas almas que não apresentam a
pureza necessária para poderem ser admitidas no
céu, devem descer ao lugar da purificação chamado
de purgatório. Para isto baseiam-se em Mateus 5.26,
utilizando a expressão: não sairás dali “ enquanto
não pagares”. Porem , para a interpretação correta
desta parábola, precisa ser lembrado que Jesus
sempre utilizou exemplos do cotidiano das pessoas
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para ilustrar as verdades espirituais. Então, pelo o


contexto Jesus estava contando uma “historia
humana” onde a punição não tinha caráter eterno, e
sim passageiro, visto que, nas leis vigentes nos dias
de Jesus, o Pagamento da divida devolvia ao acusado
o perdão da dívida. Assim, para que a historia fosse
coerente, Jesus se refere a uma ação habitual e
permitida pela a lei.
c- A ORAÇÃO PELOS OS MORTOS- Baseados
principalmente em I Tm 2.1, a doutrina católica
defende a oração em favor dos mortos. Estão
equivocados, pois nesta referência e também em
outras nas escrituras sagradas ensinam que a oração
deve ser dirigida em favor de pessoas vivas. Após
uma vírgula do versículo 1 ( I Tm 2.1) e no versículo
2 ( I Tm 2.2), Paulo diz quem são os alvos das
orações: “ Pelos os que exercem autoridade”. Não
existe reinado e muito menos autoridade sob a
responsabilidade de mortos. Aqui vale lembrar mais
uma vez o texto de Hb 9.27.

CONCLUSÃO- Não. É a resposta para a pergunta,


que muitos fazem, se a igreja católica é atualmente a
igreja que Jesus instituiu. Pois mesmo sendo iniciada
pelos os apóstolos escolhidos e comissionados por
Jesus, hoje está totalmente fora dos preceitos bíblicos,
conforme alguns exemplos estudados nesta apostila.
A igreja de Jesus Cristo é aquela que segue fielmente
a sua palavra.

A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL- CCB
INTRODUÇÃO- Denominação fundada pelo o ítalo-
americano Louis Francescon. Louis nasceu na Itália
em 1866, converteu ao cristianismo em 1891 quando
morava em CHICAGO, EUA. No ano seguinte, na
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mesma cidade, foi criada a Igreja Presbiteriana


Italiana. Nesta igreja Francescon foi eleito Diácono e
depois de alguns anos, ancião. Em 1907, Francescon
passou a frequentar a Missão Americana, onde
começou a pastorear uma igreja pentecostal. Em 08
de Março de 1910, chegou à cidade de São Paulo, no
Bairro do Brás, onde começou a pregar o evangelho,
vindo a fundar a Igreja Pentecostal Italiana ( Primeiro
nome da Congregação Cristã no Brasil). Francescon
faleceu em 07 de Setembro de 1964, aos 98 anos de
idade.

1- PRATICAS ANTI-BÍBLICAS DA
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Algumas práticas são defendidas pelos os adeptos
desta seita, sem qualquer base bíblica.
a- SÃO CONTRA O MINISTÉRIO PASTORAL
O ensino de que a Igreja não deve ter nenhum
pastor além de Jesus Cristo não harmoniza com
o ensino Bíblico, que afirma, em vários textos a
existência do ministério pastoral. Em Efésios
4.7,8,11-14, o Apóstolo Paulo ensina que: 1°) O
Pastor é um dom de Deus à sua Igreja ( Ef 4.8);
2º) O ministério Pastoral tem propósitos
específicos dentro do reino de Deus,
cooperando com o aperfeiçoamento dos santos,
edificando o corpo de Cristo. O exemplo da
Igreja primitiva quanto ao ministério é uma
forte base para que a função pastoral fosse
implantada, haja vista a citação de vários
pastores de igrejas no Novo Testamento, tais
como: Timóteo, Tito, Pedro e Tiago ,sendo
Tiago o primeiro pastor da Igreja de Jerusalém.
O Apóstolo Pedro afirma em I Pe 5.2,3 essa
verdade.
b- SÃO CONTRA O SUSTENTO PASTORAL
P á g i n a | 61

O sustento Pastoral é uma recomendação


Bíblica. Senão vejamos: 1) Paulo recebeu salário
das Igrejas ( II Co 11.8); 2) O Pastor é digno do
seu salário ( I Tm 5.18 ); 3) Paulo ensinou à
igreja de Corinto a sustentar pregadores do
Evangelho ( I Co 9. 4-14). Alegar que não deve
se sustentar os obreiros da Seara do Mestre é
negar as evidencias Bíblicas. Jesus disse que os
trabalhadores são dignos de seu salário ( Lc
10.7). Paulo repetiu esse pensamento e exortou
a igreja a não deixar de pagar seus obreiros
cristãos. Temos a responsabilidade de cuidar
dos nossos pastores, ensinadores e outros
lideres espirituais. É nosso dever nos
certificarmos de que aqueles que nos servem
no ministério sejam suficiente e
adequadamente recompensados ( Gl 6.6)
c- SÃO CONTRA O ESTUDO DA BÍBLIA
SAGRADA- A Congregação Cristã no Brasil
ensina que o pregador não deve buscar maiores
conhecimentos, pois o Espirito Santo colocará
na boca s palavras certas no momento certo.
Esse ensino é oriundo de uma interpretação
equivocada por parte dessa seita, pois o que
Jesus ensinou tem outro sentido. Em Mt
10.19,20, Jesus se refere à maneira como o
crente deve se comportar diante da provação,
no caso de vir ser conduzido aos tribunais,
governadores e reis, pela a causa de Cristo. Há
muitas referências bíblicas mostrando a
necessidade do crente buscar maior
conhecimento através da leitura, do estudo e de
outras formas de ensino ( I Tm 4.13; Jo 14.26).
Só é possível lembrar-se do que se sabe.
P á g i n a | 62

2- TEXTOS BÍBLICOS MAL INTERPRETADOS


PELA A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL- Alguns ensinos da Congregação Cristã
no Brasil são fundamentados em versículos
isolados das escrituras.
a- O USO DO VÉU NOS CULTOS
As mulheres, no momento do culto da
Congregação Cristã no Brasil, usam o véu para
cobrir a cabeça, conforme a interpretação
equivocada de I Co 11.4-15. A prática do véu
instituída por Paulo, foi aplicada somente para
os coríntios, como substituição aos cabelos,
para as mulheres que anteriormente haviam
sido sacerdotisas da deusa Afrodite, pois elas
raspavam a cabeça para cumprir essa função. O
uso do véu em si não é uma prática sustentada
pelas as escrituras, pois não existem
referências, além desta especificamente. Ao
contrário, Paulo ensina que: “ Pois a cabeleira
lhe foi dada em lugar de véu” ( I Co 11.15b).
b- O USO DO “ ÓSCULO SANTO” NOS CULTOS
O texto de Romanos 16.16 é mais uma
interpretação errada, visto que esta saudação, “
Ósculo Santo”- O popular beijo- é praticado
por eles somente nos cultos. Acontece que o
ósculo é um costume entre os orientais ( At
20.37), utilizado tanto no momento da chegada
como na despedida entre as pessoas, costume
que existe até hoje. Como exemplo, no Brasil,
usa-se o aperto de mão na saudação; da mesma
forma o ósculo santo, apenas um costume
cultural e não uma doutrina. Porque eles não
“beijam” uns aos outros fora de seus templos?
c- ORAM SOMENTE AJOELHADOS
Os membros da Congregação Cristã no Brasil
só oram ajoelhados. Na Bíblia há relatos de
P á g i n a | 63

orações feitas em prisões, montes , em pés,


deitados, amarrados, em covas, com posturas e
em locais diferentes. Ezequias quando orou a
Deus pedindo a cura, ele não estava no templo
( II Rs 20.1-3; Is 38.1-8). Em que posição Jonas
orou no ventre do peixe? ( Jn 2.1). O próprio
Jesus não seguia a regra de orar somente
ajoelhado, Jesus orou diante do túmulo de
Lázaro ( Jo 11.41). Jesus orou pendurado na
cruz ( Lc 23.46). O cego de Jericó orou na “
beira da estrada” e recebeu o milagre ( Mc
10.46-54). Paulo e Silas oraram na prisão ( At
16.25). Oração é falar com Deus, e para
conversar com o pai, não importa a posição
corporal, o que importa é a comunhão com ele.

3- DOUTRINAS DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ


NO BRASIL – Ensinos de suma importância para
a vida cristã não são interpretados corretamente
como descritos a seguir
a- O BATISMO NAS ÁGUAS COMO “ ATO
REGENERADOR”- A Congregação Cristã no
Brasil utiliza o texto de Atos 2.38 para afirmar
que as águas do batismo têm a finalidade de
purificar pecados. A salvação é u favor de Deus
aos homens ( Ef 2. 8,9 ); é uma dadiva de Deus (
Tt 2.11). A regeneração é obra do Espirito Santo
( Tt 3.5 ); enquanto que o batismo em águas é
um sinal, um testemunho público, do
arrependimento que acontece no ato da
conversão a Jesus Cristo como Senhor e
Salvador.
b- A DOUTRINA DA TRANSUBSTANCIAÇÃO
Esta denominação prega a heresia católica da
transubstanciação. Há pelo menos três
doutrinas concernentes aos elementos da santa
P á g i n a | 64

ceia: 1º) Transubstanciação- Ensina que os


elementos da Santa Ceia, no ato da consagração
transformam-se literalmente em carne e sangue
de Jesus Cristo; 2°) Consubstanciação- Ensina
que as substâncias dos elementos do corpo e
do sangue de Jesus Cristo se unem a substância
dos elementos da Ceia, no instante que são
consagrados; 3°) Substanciação- Ensina que a
substância dos elementos da Ceia continuam
sem alteração, apenas simbolizando o corpo e o
sangue de Cristo. A Doutrina ensinando que
os elementos são símbolos, é que tem apoio
bíblico ( I Co 11. 23-26). A Congregação Cristã
no Brasil ensina a doutrina da
Transubstanciação baseados em uma
interpretação literal de João 6.53. Eles se
esquecem que Jesus sempre utilizou em seus
discursos metáforas e figuras de linguagem.
Seria Jesus literalmente uma porta, conforme
afirmação em João 10.9? Seria Jesus uma
“Videira”, segundo João 15.1? Quando os
discípulos de Jesus participaram da Ceia, não
comeram o “ pedaço do corpo de Jesus” e sim
um símbolo do corpo de Jesus visto que Jesus
ainda estava presente, fisicamente, no
momento da celebração da referida ceia. E de
acordo com as leis levíticas, a carne humana
não poderia ser consumida. Portanto essa
doutrina da Transubstanciação não tem
respaldo Bíblico.

c- O ENSINO CONCERNENTE AO DÍZIMO


Esta seita Herética ensina que o Dízimo foi
uma pratica restrita ao tempo da lei, portanto,
nada tendo a ver com os crentes da atualidade.
É mais uma erro gravíssimo de interpretação
P á g i n a | 65

desta seita, visto que, como pode ser


constatado em Gn 14.20 e Gn 28.22, a prática do
Dízimo é bem antes da instituição da Lei
Mosaica. Em Mt 23.23, Jesus confirma o dever
de dizimar.

CONCLUSÃO- Pelo o ensino de várias


heresias, mesmo tendo como livro sagrado e
manual de doutrinas a Bíblia, é que esta
denominação é classificada como uma Seita
Herética, eles negam verdades bíblicas,
interpretam erradamente vários textos das
escrituras Sagradas, torcendo Doutrinas de
Cunho fundamental de uma igreja
verdadeiramente cristã.

AS TESTEMUNHAS DE
JEOVÁ
INTRODUÇÃO- As Testemunhas de Jeová são
uma seita que se destaca pela boa organização
e excelente estrutura. Outra marca forte deles é
a maneira de fazer o proselitismo; através de
incansáveis visitas de casa em casa e os
treinamentos especiais para os adeptos, com o
objetivo de formar seus apologistas e
discípulos.

1- O SURGIMENTO DO RUSSELISMO
Charles Taze Russell (1852-1916),
inicialmente membro da Igreja
Congregacional e depois da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, filho de pais
presbiterianos, em 1872 funda formalmente
o movimento Russelita, nome inicial dessa
seita. Em 1884, o movimento mudou de
nome que passou a ser chamado de
P á g i n a | 66

Sociedade Torre de Vigília de Sião de Bíblias


e Tratado ( Retirou a palavra Sião). A partir
de 1886, Russell publicou vários livros,
dentre eles “ Aurora do Milênio”. Ainda na
gestão de Russell, por volta de 1900, essa
seita chegou a Inglaterra e Austrália.
Atualmente contam com seis milhões de
adeptos, em mais de 230 países.

a- AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NO
BRASIL
As Testemunhas de Jeová chegaram ao
Brasil através de oito marujos, em 1920,
que se converteram em New York. Em
1922, a igreja das Testemunhas de Jeová
estabelecida na América do Norte, enviou
ao Brasil seu primeiro representante,
especificamente à cidade do Rio de
Janeiro, onde foi realizada a primeira
reunião pública, no auditório do
Automóvel Clube do Brasil. De um
pequeno grupo formado no final do
século dezenove, até nossos dias, gerou-
se uma vasta corporação, com um
formidável patrimônio formado por
parques gráficos, fazendas “do Reino”,
conjunto de edifícios, etc. O Brasil é,
atualmente um dos países com maior
número de Testemunhas de Jeová. Em
2011, conforme dados deles, forma feitos
27.425 batismos no país; no evento da “
comemoração da morte de Cristo”,
estiveram presentes 1.748.226 pessoas;
foram realizados 801.007 estudos bíblicos
pelas as Testemunhas de Jeová no Brasil;
foram dedicadas 145.889.031 horas de
P á g i n a | 67

pregação das doutrinas Russelitas no


país.

b- FALSAS PROFECIAS DE RUSSELL


Russell, após alguns cálculos baseados no
livro do profeta Daniel, profetizou que a
vinda de Jesus ocorreria em 1914. Mas
posteriormente, ao refazer os cálculos,
marcou para o ano de 1915 e depois para
1918. Nada aconteceu como das vezes
anteriores. Profetizou que até 1914 viria
um tempo de tribulação para que fosse
estabelecido o Reino de Deus na Terra.
c- FALSAS PROFECIAS DOS SUCESSORES
DE RUSSELL
Com a morte de Russell em 1916, Joseph
Franklin Rutherford assume a liderança
da seita, dando outro nome para o
movimento Russelita: As Testemunhas
de Jeová. Sob essa nova liderança, a
marca registrada desta Seita continua, ou
seja, falsas profecias. Rutherford também
refez o cálculo e estabeleceu o ano de
1925 como o inicio do milênio. Isso
também não se cumpriu.

2- A “TRADUÇÃO NOVO MUNDO” DA


BÍBLIA
Em 1942, com a morte de Joseph Franklin
Rutherford, assume a presidência Nathan
Homer Knorr. Foi nesta gestão, em 1961,
que publicaram a primeira edição completa
da “ Tradução Novo Mundo” da Bíblia
Sagrada ( na língua inglesa)
a- MODIFICAÇÃO NOS TEXTOS DE JOÃO
1.1,2 NA TRADUÇÃO NOVO MUNDO
P á g i n a | 68

“ No princípio era a palavra, e a palavra


era (um) deus. Este estava no princípio
com o Deus”( Jo 1.1,2- Tradução Novo
Mundo). Como ser visto no versículo de
Jo 1.1, adicionaram o artigo indefinido
antes do substantivo Deus, que por sua
vez está em minúsculo: “um deus”.
Acrescentaram também no versículo
seguinte ( Jo 1.2), um artigo definido: com
“o” Deus. Este é um dos versículos mais
importantes na defesa da doutrina da
Santíssima Trindade, doutrina esta que as
testemunhas de Jeová rejeitam. Ao
traduzir “era Deus” por: “um deus”,
nega que Jesus é a segunda pessoa da
Trindade. Isto mesmo “adulteraram” o
texto Bíblico, contrariando todas as
demais traduções, para não admitir a
Divindade de Jesus. Negar que Jesus é
Deus, é anular a mensagem
Cristocêntrica da Bíblia Sagrada ( I Jo 5.20
)
b- A AUSÊNCIA DO TEXTO DE ATOS
8.37 NA TRADUÇÃO NOVO MUNDO.
Na tradução “ Novo Mundo” aparece um
traço em At 8.37. O referido Texto
registra “ E disse Filipe: É Lícito, se crês
de todo o coração. E, respondendo ele,
disse: Creio que Jesus Cristo é o filho de
Deus” ( Almeida Corrigida ). Querem,
com ausência do texto deste versículo ,
negar que o meio para o ser humano ser
salvo, é crendo em Jesus Cristo, e isso
significa não aceitar a divindade de Jesus.
c- A AUSÊNCIA DO TEXTO DE MARCOS
9. 44,46 NA “ TRADUÇÃO NOVO
P á g i n a | 69

MUNDO” Nesta referência, também


aparece apenas um traço, ao invés de: “
Onde o seu bicho não morre, e o fogo
nunca se apaga” ( Almeida Corrigida).
Porque não acreditam no inferno, tiveram
que “ arrancar”, literalmente, o texto
sagrado, pois, o mesmo é mais uma
prova do castigo dos não salvos. Três
palavras são utilizadas na Bíblia: SHEOL
( Hebraico ) que significa “ Tumulo”,
“Cova”; GEENA (Hebraico ) que
significa “vale de Hinom”, local de um
antigo Lixão em Jerusalém; HADES
( Grego) que significa “ Lugar invisível”.
Neste ultimo lugar, atribuído por Jesus
como local onde estão aguardando o
julgamento, os mortos sem Cristo ( Lc
16.23).
3- FALSOS ENSINAMENTOS DAS
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
As Testemunhas de Jeová, ao longo dos
anos, constituíram-se em uma das maiores
divulgadoras de Heresias, devido a sua
vasta literatura e o seu método agressivo de
propagação de seus falsos ensinos,
executados através de visitas de casa em
casa.
a- AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM
A DOUTRINA DA TRINDADE
O fato de não conter a palavra Trindade
nas sagradas Escrituras não significa que
a doutrina não exista. Como exemplo na
Velho Testamento, observe o texto em Gn
1.26,27. Esta Seita argumenta que o
pronome “nossa”, encontrado no verso
26, Deus diz: “ Façamos o homem a
P á g i n a | 70

nossa a nossa imagem”, e o verso 27


deixa claro: “ E criou Deus o homem à
imagem de Deus o criou” a imagem é a
de Deus, e não à imagem de anjos. Assim,
termos no plural como “façamos”,
“nossa”, é a expressão do Deus Trino. No
Novo Testamento, temos claramente
várias evidências que comprovam a
existência da Trindade. Como exemplos:
Mt 3.16,17; II Co 13.13;I Pe 1.2.
b- AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E OS
144.000 SALVOS
As Testemunhas de Jeová usam o texto
de Apocalipse 7.4, para afirmar que
somente 144.000 habitarão no Céu. Esse
número de pessoas, segundo eles, seria o
pequeno rebanho que Jesus cita em Lucas
12.32. O que o texto traz, literalmente, é
uma referência às 12.000 pessoas de cada
uma das doze tribos de cada uma das
doze tribos de Israel, totalizando 144.000,
que “ foram assinalados com o selo”( Ap
7.4). Em toda a Bíblia, a palavra “ tribo”
faz referência a um grupo étnico, e, nesse
caso específico, aos Judeus. Como
comprovação disso, é a citação, nome por
nome das doze tribos de Israel. No
referido texto, aparecem todos os nomes
dos filhos de Jacó, inclusive Levi e José,
( e não Manassés e Efraim, netos de Jacó),
( Ap 7.5-8). A verdade bíblica é outra,
pois a Bíblia afirma que todos aqueles
que crêem em Jesus Cristo terão um
destino celestial, e não um seleto grupo
de 144.000 pessoas ( Jo 10.16)
P á g i n a | 71

c- AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E O
PARAÍSO NA TERRA
As Testemunhas de Jeová pregam que,
exceto os 144.000 que reinarão com Jesus
nos Céus, todos demais salvos ficarão
aqui na Terra para sempre. É mais uma
heresia, pois apoiam em textos bíblicos
que não fazem alusão a uma morada para
os salvos aqui na terra, mas se referem ao
milênio ( Sl 72.8-14; Is 11.6-8; Mt 5.5). O
que de fato a Bíblia registra sobre este
assunto é diferente( Fp 3.20)

CONCLUSÃO: Os membros desta seita


são treinados especialmente para
confrontar os ensinos da palavra de
Deus, e para confundir os desavisados,
usam sua própria Tradução Novo
Mundo. É bom lembrar aos cristãos a
recomendação feita pelo o Apóstolo João,
que é de bom alvitre em relação a esta
seita Herética nociva e perigosa.
P á g i n a | 72

O ADVENTISMO DO
SÉTIMO DIA
INTRODUÇÃO- A guarda do Sábado é
doutrina mais conhecida do Adventismo.
Porém há outras heresias graves que são
difundidas por esta seita. Dentre elas, a
aceitação como inspirados os escritos de
Ellen G White, colocados em pé de
igualdade com as Escrituras. Este
capitulo da apostila apresenta os
principais ensinos dos Adventistas do
Sétimo Dia, com a devida refutação
Bíblica.
1- A HISTÓRIA DO ADVENTISMO
A Igreja Adventista do Sétimo Dia
tem como fundador um pregador
leigo, que era membro da Igreja
Batista, Willian Guilherme Miller.
Miller nasceu Pittisfield
Massachusetts ( E.U.A), em 15 de
Fevereiro de 1782. Miller morreu
em 20 de Dezembro de 1849.
a- O DIA DO
DESAPONTAMENTO
Ao Ler o Texto de Daniel 8.13,14,
Miller fez alguns cálculos e
chegou à seguinte conclusão “
Jesus Voltará no dia 23 de Março
de 1843”. No dia definido por
Miller para a volta de Jesus
nada aconteceu. Então usou
outro calendário, desta vez o
romano e não mais o calendário
hebraico, e remarcou a data da
vinda de Jesus para 22 de
P á g i n a | 73

Outubro de 1844. Mais uma vez


não aconteceu. Depois de duas
previsões mal sucedidas, Miller
é obrigado a fugir de uma
multidão enfurecida, que havia
vendido propriedades, deixado
emprego e famílias. Esta última
data foi chamada de “ O dia do
Grande Desapontamento”,
referindo-se á grande decepção e
revolta que todos sentiram ao
descobrir que foram enganados
pelos cálculos de Miller.
b- A PURIFICAÇÃO DO
SANTUÁRIO – Depois da
Decepção causada pelas as suas
previsões equivocadas, Miller
volta atrás e admite seus erros.
Porém esse fato não finalizou as
heresias, pois Hiran Edson,
seguidor de Miller, afirmou que
a data prevista por Miller estava
certa, o que estava errado era o
lugar, afirmando que, de fato,
Jesus entrou no Santuário
celestial para purifica-lo, na data
prevista por Miller. Ou seja,
criando uma Heresia ainda
maior. Nesta época, surgem
outros líderes tais como Joseph
Bates, que instituiu a guarda do
Sábado, o casal James Ellen G
White, exercendo forte
influência através de Profecias e,
mais tarde, através de seus
escritos, que são considerados
P á g i n a | 74

pelos adventistas como


inspirados por Deus. Com a
união destes e mais alguns
líderes, em 1860, fundaram a
Igreja Adventista Do Sétimo Dia.
c- SIGNIFICADO DO NOME
“ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA”
O termo Adventismo deriva do
latim, “ Adventus”, significa
VINDA. Faz Alusão ao fato que
originou a denominação, ou seja,
à previsão da Vinda de Jesus,
conforme previu e falhou o
fundador da Seita, Willian
Guilherme Miller. Após a
instituição da Guarda do
Sábado pelos os primeiros
seguidores de Miller, fizeram a
fusão dos termos, conforme seus
credos, surgindo então o nome
da Seita: Adventista do Sétimo
Dia. Ou seja, a Igreja que prega a
vinda de Jesus e guarda o
Sábado.
2- A GUARDA DO SÁBADO
A guarda do Sábado foi instituída
após o fracasso das previsões de
Miller. Esta Heresia ganhou
relevância após uma suposta visão
de Ellen G. White, que afirmou ter
visto dentro da arca da aliança o
quarto mandamento em destaque,
nas tábuas da lei mosaica.
P á g i n a | 75

a- O QUARTO MANDAMENTO
NÃO FOI RATIFICADO PELO
O NOVO TESTAMENTO
Há registros no Novo
Testamento ratificando nove dos
dez mandamentos ( Ex 20. 3-17):
1º” Não terás outros deuses
diante de mim” (v3)- (Mt 4.10);
2º “ Não farás para ti imagem de
escultura”(v4)-(I Jo 5.21); 3° “
Não tomarás o nome do Senhor
em vão” (v7)-( Tg 5.12); 4º “
Lembra-te do dia do Sábado
para o santificar”(v8)- Sem
ratificação no no N.T; 5º “ Honra
teu pai e a tua Mãe”(v12)- ( Ef
6.1); 6º “ Não matarás”(v13)-
( Rm 13.9); 7º “ Não adulterarás”
(v14)-( Rm 13.9);8º “ Não
furtarás” (v15)- ( Rm 13.9); 9° “
Não dirás falso testemunho”
(v16)- “ Não mintais uns aos
outros” ( Cl 3.9); 10º “ Não
cobiçarás”(v17)-( Rm 13.9). A
nova aliança não indica um dia
especial da semana para o
descanso. O evangelho de Jesus
segundo escreveu Marcos diz: O
Sábado foi feito por causa do
homem, e não o homem por
causa do Sábado. Pelo o que o
até do Sábado é Senhor” ( Mc 2.
27,28). Evidenciar o Sábado
como condição para a salvação é
anular a morte vicária de Cristo.
P á g i n a | 76

b- JESUS NÃO GUARDOU O


SABADO
Conforme vários relatos do
ministério de Jesus, ele não
observava a guarda do Sábado
( Mt 12.11-14; Jo 5.16;Lc 13.10-
17). Pelo o contrario, ele sempre
fazia questão de realizar algo
que, para os Judeus, era
proibido, pois significava
quebrar o quarto mandamento.
Não há registro nos Evangelhos
onde Jesus recomenda este
mandamento em particular.
c- A TRANSIÇÃO DO SÁBADO
JUDAICO PARA O DOMINGO
CRISTÃO
Os Primeiros cristãos adotaram o
domingo como dia de descanso,
recolhimento espiritual e
adoração a Deus, e chamaram-
no de “ O dia do Senhor” ( At
20.7; I Co 16.1,2; Ap 1.10. A
Bíblia registra vários
acontecimentos de fundamental
importância para o cristianismo
no Domingo, e não há narrativas
de fatos significativos no
Sábado: Jesus ressuscitou no
Domingo ( Jo 20.1); A segunda
aparição de Jesus se deu no
Domingo ( Jo 20.19); A Igreja
primitiva celebrava a ceia no
Domingo ( At 20.7); As
contribuições solicitadas por
Paulo teria que ser recolhidas
P á g i n a | 77

nos cultos de Domingo( I Co


16.2).

3- ALGUMAS HERESIAS
PERIGOSAS DO ADVENTISMO
DO SÉTIMO DIA
Além da questão do Sábado, há
outras graves e perigosas heresias
que são disseminadas pelos os
Adventistas. As principais são:
a- O DESTINO FINAL DOS
IMPIOS
Os Adventistas creem que os
ímpios, após um período de
sofrimento, serão destruídos
para sempre. Não acreditam que
sofrerão eternamente no fogo do
inferno, onde o fogo nunca se
apaga e o bicho nunca
morre( Mc 9. 43,44). A Escrituras
Sagradas afirmam que haverá
castigo eterno para os que não
forem salvos, e não “
ANIQUILAMENTO ETERNO”
como ensinam ( Mt 25.46; II Ts
1.8,9; Ap 14.11)
b- O JUIZ INVESTIGATIVO
O Juiz investigativo é uma das
maiores aberrações nas
interpretações bíblicas. Este
ensino Adventista afirma que
Jesus não concretizou a obra
salvífica na Cruz. Afirmam que
só em 1844, Jesus entrou no
Santuário para purifica-lo, e
assim concretizar sua obra
P á g i n a | 78

salvadora. Ao fazer esta


afirmação, negam que o
sacrifício de Jesus NA CRUZ foi
criada por Hiran Edson, para
justificar o erro grosseiro Miller,
que, ao prever a vinda de Jesus
para 1844, não aconteceu. Bem
antes de 1844, o escritor do livro
de Hebreus afirmou, no capitulo
nove verso doze, que “entrou
uma vez no santuário, havendo
efetuado uma eterna redenção”.
E mais, “para agora comparecer
por nós perante a face de Deus” (
Hb 9.24). Esta palavra em
especial,” agora”, prova que no
momento em que o escritor,
inspirado por Deus, fez esta
afirmação, Jesus já se encontrava
a destra do Pai( At 7.55).
c- O SONO DA ALMA
Outra Heresia Adventista afirma
que o ser humano, ao morrer, a
sua alma fica “ dormindo”,
ficando em um estado de
completa inatividade e sem
consciência. Para Sustentar esta
Heresia, tomam como base o
texto bíblico registrado em
Eclesiastes 9.5. Conforme
interpretação fiel ao texto, o
escritor está se referindo ao
corpo físico, que será despertado
no dia da Ressurreição. Como
exemplo de que a alma não fica
em estado de inconsciência,
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Jesus conta a parábola ( para


muitos teólogos não pode ser
considerada uma parábola , mas
uma historia real), de Lázaro e
um homem identificado no texto
como um Homem Rico ( Lc
16.19-31). Nesse texto, existe o
registro de um diálogo entre
Abraão e o homem rico,
provando que não estavam
dormindo ou inconscientes. Em
Apocalipse, temos o registro do
“ Clamor” dos mártires por
Justiça ( Ap 6.9,10). Ora, quem
tem condições de “clamar” não
está em estado de sono; mais
uma prova de que não há base
bíblica para sustentar esta
heresia.

CONCLUSÃO:
Como detalhado neste capitulo
da Apostila, estas doutrinas
Adventistas não tem
fundamentação bíblica. Apesar
das Contradições doutrinarias,
os Adventistas insistem em
afirmar que seus ensinos
encontram apoio nas escrituras e
afirmam que a bíblia é o
principal manual de regra e fé
para eles. No entanto é a própria
Bíblia que os desmentem.
P á g i n a | 80
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HISTORIA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO


BRASIL MINISTERIO DE MADUREIRA
A origem da Assembleia de Deus- Ministério de Madureira se confunde
com a própria origem das Assembleias de Deus no Brasil, haja vista a
participação fundamental de Paulo Leivas Macalão, na fixação do
trabalho na capital do País, quando através de informações trazidas por
Heráclito Menezes, que transferido do Pará para o Rio de Janeiro, foi
congregar na “ Igreja do Orfanato”, na rua São Luís Gonzaga, em São
Cristóvão- RG, que funcionava na casa da família Brito, relatou para
aquela para aquela pequena congregação, onde Paulo Leivas Macalão era
recém convertido, do grande avivamento pentecostal que inflamava a
cidade de Belém no Pará, ensejando através do mesmo, uma carta
solicitando ao missionário Gunnar Vingren o estabelecimento da
Assembleia de Deus no então Distrito Federal em 1924, sendo o próprio
Paulo Leivas Macalão, o segundo membro batizado por Vingren e o
primeiro Secretario da recém fundada igreja. ( História das Assembleias de
Deus no Brasil-CPAD pág. 60-61). Por orientação do Missionário Gunnar
Vingren, Paulo Leivas Macalão inicia a evangelização dos subúrbios da
Central do Brasil logo no inicio de sua fé, começando por Realengo,
Bangu, Santa Cruz, etc., sendo que em Madureira, no salão da Rua João
Vicente,7, o trabalho veio a estabelecer-se como sede dado ao seu
vertiginoso crescimento, tendo sido fundado em 15 de Novembro de 1929.
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( História das Assembleias de Deus no Brasil- pág. 220-2221).Em 1930,


aproveitando a presença do grande líder pentecostal da Suécia
Missionário Lewi Petrus, e sentindo convicção da chamada de Deus ao
jovem Paulo Leivas Macalão, o Missionário Gunnar Vingren o separa ao
pastorado em 17 de Agosto de 1930, dando maior impulso a seu trabalho
evangelístico, tendo o mesmo a alegria e privilegio de inaugurar em Bangu
a 1 de Janeiro de 1933 o primeiro Templo das Assembleias de Deus no
Distrito Federal, Sudeste e Sul do país, incrementando a evangelização em
vários Municípios do Estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais,
Goiás e posteriormente o Distrito Federal, onde a hegemonia e
predominância do Ministério de Madureira é fato notório e espantoso,
tendo dentro desta sua visão missionaria, enviado os primeiros pregadores
pentecostais para o Sul Fluminense, começando o trabalho das
Assembleias de Deus nesta região do estado em Resende, Piraí, Barra do
Piraí, estendendo-se posteriormente a Barra Mansa e Volta Redonda, onde
o crescimento foi tão extraordinário que a igreja neste Município tornou-se
a sede Regional do Ministério de Madureira no Sul Fluminense.

A CONSTRUÇÃO DA SEDE NACIONAL DAS


ASSEMBLÉIAS DE DEUS MINISTERÍO DE
MADUREIRA 1953-2003- JUBILEU DE OURO
Dentro deste contexto de fé e dinamismo, um novo projeto nasce no
coração de Paulo Leivas Macalão: construir em Madureira, um grande
templo para a gloria de Deus, para sediar o trabalho que se espalhava por
todo o país; sendo a primeiro de maio de 1953 concretizado este alvo, com
a inauguração do belíssimo templo da Assembleia de Deus em Madureira,
primeira Catedral das Assembleias de Deus na América Latina, impar em
sua beleza de estilo gótico e linhas suaves que em tudo exalta o glorioso
Nome de Jesus. Com igrejas espalhadas em todo o território nacional,
mantendo um vinculo fraterno e peculiar de unidade entre as mesmas, o
pastor Paulo Macalão funda em 1958 a Convenção Nacional de Madureira,
para assegurar a unidade do trabalho, haja vista a fragmentação que ocorria
em outros ministérios, tornando com este ato o Ministério de Madureira
ainda mais unido e coeso, organizando convenções regionais nos estados e
regiões do país, o Livro Historia das Assembleias de Deus no Brasil-
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CPAD- pág. 224 dá uma ideia do que já representava o ministério de


Madureira na época de sua edição em 1979. Com a fundação da
Convenção Nacional de Madureira o patriarca, cercado de seus fieis
colaboradores, cria o instrumento que asseguraria a estabilidade da Igreja,
que antes sofria com os reveses causados por homens “amantes de si
mesmos”, que se rebelavam e dividiam a Igreja, criando o famoso Estatuto
Padrão, para todas as Igrejas filiadas a Madureira, garantindo a comunhão
perpétua fraternal, espiritual, doutrinaria e patrimonial, fazendo do
Ministério de Madureira o maior Ministério Evangelístico Pentecostal
coeso do planeta. Nos principais acontecimentos das Assembleias de Deus
no Brasil, o ministério de Madureira sempre esteve na vanguarda, dado ao
grande prestigio e consideração a Paulo Leivas Macalão, como expoente
da fé pentecostal no Brasil, sendo por isto mesmo escolhido para presidir o
comitê nacional da oitava Conferência Mundial Pentecostal, mobilizando
milhares de crentes que superlotaram o maior estádio esportivo do mundo
em seu encerramento, o Maracanã-RJ; passando a fazer parte permanente
do comitê da aludida Conferência, sendo seu exemplo seguido pelas as
lideranças por ele formadas mantendo a tradição de comparecer as
Conferências Mundiais com grandes representações da Assembleia de
Deus- Ministério de Madureira. Mesmo entre os crentes e obreiros de
outros ministérios e até outras denominações o nome de Paulo Leivas
Macalão, patriarca das Assembleias de Deus no Brasil e fundador do
Ministério de Madureira é sempre lembrado com respeito e carinho , não
só pelos ensinos ministrados no decorrer dos 52 anos de Pastorado, mas
principalmente pelos os Hinos de sua autoria, cerca de 50 % do maior
Hinário pentecostal do País- HARPA CRISTÃ- utilizada pelos os milhões
de crentes no Brasil, patrimônio histórico das Assembleias de Deus-
Ministério de Madureira.

PASTOR PAULO LEIVAS MACALÃO É ELEITO


“APÓSTOLO DO SÉCULO XX”.
Pr. Paulo Leivas Macalão, foi considerado o “Apóstolo do século XX”
para o Brasil, sendo respeitado e recepcionado pelas as mais significativas
lideranças evangélicas do mundo, também recebendo por diversas vezes
estas lideranças em Madureira a exemplo do Re. Tommas Zimmerman
Presidente do Comitê Central da Conferência Mundial Pentecostal,
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Presidente das Assembleias de Deus nos EUA, e seu particular amigo


entre outras. Também teve o reconhecimento das autoridades do país,
sendo recebido por Presidentes, Governadores e Prefeitos em diversas
ocasiões, também tendo recebido varias autoridades na Catedral em
Madureira, recebendo inúmeros títulos e comendas.

CRESCIMENTO VERTIGINOSO DAS


ASSEMBLÉIAS DE DEUS- MINISTÉRIO DE
MADUREIRA
Com a partida do Pastor Paulo Leivas Macalão para a glória, muitos pensavam
que seria o fim ou diluição do Ministério de Madureira, mas ao contrario, em Janeiro de
1983, cinco meses após seu falecimento, Madureira elege a diretoria da Convenção Geral
das Assembleias de Deus no Brasil, sendo eleito o Pr. Dr. Manoel Ferreira como
Presidente e o Pr. Lupércio Vergniano como Vice- Presidente, ambos lideres expressivos
do Ministério de Madureira, ao comando das Assembleias de Deus no Brasil, conduzindo a
denominação com paz e harmonia progressos tremendos em todas as áreas. Esta harmonia
perdurou por oito abençoados anos, até que em 1988, um movimento interno nascido
dentro da CGADB, tentou interferir no processo de crescimento do ministério de
Madureira, que assustava por sua coesão em todo o território nacional, culminando na
exigência absurda de que a mesma deveria diluir-se, o que obviamente não pode ser aceito,
acontecendo assim à separação administrativa da Convenção de Madureira, da CGADB,
sem, contudo perder as características das Assembleias de Deus, que por direito lhe são
conferidas histórica e estruturalmente, pelo o contrário, acrescendo-lhe novo ímpeto de
expansão e crescimento, criando a sua própria editora “ a editora Betel”, que hoje imprime
450.000 exemplares e vários títulos editados e outros em preparo.
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A VISÃO MISSIONÁRIA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS-


MINISTÉRIO DE MADUREIRA
Sob a liderança do Pr. Dr. Manoel Ferreira a Convenção de Madureira, tem se
projetado cada vez mais no panorama do Evangelismo pátrio, crescendo não só dentro do
pais, mas dinamizando a Secretaria de Missões da Convenção, tem alcançado várias nações
como: Bolívia – Com a realização de um grande trabalho missionário, sob a
responsabilidade do Pr. João Nunes, Presidente da Assembleia de Deus em Nova Iguaçu,
Membro da Mesa da Convenção Estadual e da Junta Conciliadora-RJ, Itália( fundado em
1993 pelo o Pr. Nicodemos Loureiro) e mais recentemente em Portugal-existindo desde
1997 o Centro Missionário Pentecostal e Europeu- Ministério de Madureira- implantado
pelo o Pr. David Cabral, o CEMIPE para ser o braço missionário da Convenção Nacional
das Assembleias de Deus- Ministério de Madureira, que brevemente será instalada
oficialmente em Roma, através da Sucursal da CONAMAD- já em fase final de
regularização, tendo a finalidade precípua de , em primeiro lugar preservar os marcos
lançados pelos os pioneiros deste ministério, onde quer que o mesmo se estabeleça e
também dar apoio logístico a Missionários de todas as Igrejas que com seriedade e
igualdade de princípios sintam a chamada para evangelizar a Europa.
O Pr. David Cabral foi designado pastor presidente da Catedral das Assembleias
de Deus em Volta Redonda e Sul Fluminense, substituindo o pastor Nicodemos José
Loureiro a quem sempre honrou de forma pública e notória, por sua atuação ao longo dos
anos no ministério de Madureira, sendo também designado pelo o Presidente da
CONAMAD- Bp. Dr. Manoel Ferreira em 1993, Presidente da Junta Conciliadora das
Assembleias de Deus- ministério de Madureira no Rio de Janeiro e membro do Conselho
Administrativo da Editora Betel, da Convenção Nacional e e Vice Presidente da
CONEMAD-RJ- CONVENÇÃO ESTADUAL DOS MINISTROS EVANGÉLICOS DAS
ASSEMBLEIAS DE DEUS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- MINISTÉRIO DE
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MADUREIRA, seguindo sempre a visão de seus lideres, trabalha incansavelmente pela a


unidade da Igreja. ( Fundou com o total apoio do Bp. Dr. Manoel Ferreira o já tradicional
Congresso de Missões em Julho de 1996, sendo em tudo submisso a Deus e a seus lideres
desde a sua consagração pelo o Pr. Paulo Leivas Macalão em maio de 1978). O Bp. Dr.
Manoel Ferreira tem estendido sua mão também para o Paraguai, Uruguai, Argentina,
México, EUA África, Espanha e principalmente na Rússia, onde o mesmo, numa atitude
inédita, estabeleceu um convênio espiritual e social com os líderes daquela nação que por
anos viveram isolados do resto do mundo, comprando em Moscou, um prédio de três
andares, primeira propriedade de uma igreja pentecostal em Moscou, onde já está
funcionando uma escola Bíblica para treinamento de obreiros nacionais, que evangelizarão
não só a Rússia, mas todo o leste europeu, tendo sido inaugurado com presença de líderes
cristãos de vários países do leste europeu, pelo o Bp. Manoel Ferreira, por solicitação dos
lideres russos: Bp. Wladimir Mouzar e Pr. Alexander Pourshaga, que também aproveitou
o ensejo da presença do Pr. Manoel Ferreira para lançar a pedra fundamental do primeiro
templo pentecostal da Rússia, nos jardins da antiga KJB, com muita alegria para todos os
presentes, inclusive a caravana de 114 pastores liderados pelo o Pr. Manoel Ferreira, que
adotaram a visão missionaria de seu líder para a construção deste magnifico templo. Em
Dezembro de 1996, o Senhor recolhe à gloria o Bispo Felipe, que na inauguração mostrou
as marcas do sofrimento que lhe foi imposto ao longo de 25 anos nas prisões comunistas,
sensibilizando a todos os presentes com a sua alegria contagiante, e suas palavras imitando
Simeão: “ Agora Senhor despede o teu Servo em paz, pois os meus olhos já viram a tua
salvação”- Deus havia lhe falado que não morreria antes de ver as portas da Rússia abertas
para o evangelho. Dois meses depois deste memorável dia o Senhor o chama de “ Volta
para casa”, Lc. 1.23, e igreja na Rússia, que tem um modelo administrativo diferente do
nosso ( 12 Bispos presidem o Conselho Nacional de Pastores), escolhe para substituir o
Bispo Felipe, o Pastor Manoel Ferreira como forma de honra-lo e a Igreja no Brasil, pelo o
estender das mãos para ajuda-los na tarefa de evangelização daquele país, conferindo-lhe o
título de Bispo, que embora incomum entre os Assembleianos no Brasil, foi reconhecido
em caráter excepcional pela CONAMAD, pois é uma honra que alcança não apenas seu
presidente, mas a todos os seus ministros, obreiros e membros das igrejas filiadas. Hoje a
Madureira glorifica ao Senhor, que é o dono da obra e supridor da mesma. Paulo Macalão
lançou as bases deste gigantesco edifício, e o Espirito Santo levantou o Bp. Manoel
Ferreira, capacitando-o para prosseguir o projeto de Deus, para este ministério . Foi
também Presidente do CADSA-Conferência das Assembleias de Deus Sul- Americanas
em 1983, tendo realizado no ano seguinte-1984- a grande Conferência Pentecostal Sul-
Americana, reunindo uma multidão de aproximadamente 20.000 pessoas no ginásio do
Ibirapuera em São Paulo. Outras grandes realizações tem sido levadas a efeito como a
mobilização incumbida ao Pr. Manoel Ferreira para a concretização do “ Celebrando a
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Deus com o planeta terra” onde 500.000 pessoas adoram a Deus na Cinelândia, quando da
realização da “ECO 92” no Rio de Janeiro com a presença de representantes de todo o
planeta, ou no evento “ Uma tarde com Deus”, no aterro do Flamengo, com a presença de
um milhão de pessoas e a grande Cruzada “ Brasil ainda há Esperança” no Maracanã, onde
só as igrejas filiadas a esta convenção mobilizaram 1600 Ônibus, chegando a reunir cerca
de 100.000 pessoas. Isto é parte do que representa hoje as Assembleias de Deus- Ministério
de Madureira, legitima continuadora da obra dos pioneiros pentecostais: Gunnar Vingren,
Daniel Berg e Paulo Leivas Macalão, de mãos dadas com “ aqueles que com um coração
puro invocam o Senhor”, trabalhando irmanados com as principais lideranças evangélicas
do país, que apoiaram inclusive a iniciativa do Bp. Manoel Ferreira na criação de um
Conselho Nacional de Pastores do Brasil- CNPB- para representar os interesses dos
evangélicos, participando da diretoria do mesmo os principais representantes das diversas
denominações como: Rev. Nilson do Amaral Fanini-Presidente da Aliança Batista
Nacional, na condição de Vice-Presidente, Rev. Isaías de Sousa Maciel como conselheiro
do referido conselho não obstante o mesmo ser membro também da OMEB- ORDEM DOS
MINISTROS EVANGÉLICOS DO BRASIL, ficando demonstrada a unidade de
propósitos, Rev. Doriel de Oliveira, DD Presidente da Igreja Casa da Benção entre outros,
conta ainda com o apoio de uma plêiade de lideres, as saber: Rev Guilhermino Cunha, DD
Presidente da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, Rev. Paulo Lokmam, DD Bispo
Geral da Igreja metodista do Brasil, Rev. David Gomes, DD, Diretor da Escola Bíblica do
Ar e ainda muitos expoentes da fé cristã desta nação. Em decorrência de sua atuação como
líder inconteste á frente da CONAMAD- CONVENÇÃO NACIONAL DAS
ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL MINISTÉRIO DE MADUREIRA, Conseguiu
não só a organização deste conselho, como o seu reconhecimento pelo o poder executivo
da Nação, quando de sua fundação em Abril de 1994, em Taguatinga-DF, o Exmo. Sr.
Presidente da República Federativa do Brasil, Dr. Itamar Franco se fez representar na
pessoa do Dr. Maurício Correia, Exmo. Ministro da Justiça da República, que enalteceu em
seu discurso esta digna iniciativa preenchendo assim uma lacuna até então existente.
( Livro: Assembleias de Deus- A Outra face da História-Autor: David Cabral, Editora
Betel, 3ª edição.). Todos os Presidentes da República a partir de então têm procurado ouvi-
lo e apreciar suas observações de interesse não apenas das Assembleias de Deus no Brasil,
mas de todos os segmentos carentes de uma presença maior do Estado para suprir-lhes as
necessidades básicas a que têm legítimo direito como cidadãos, sendo a Igreja Evangélica
uma instituição reconhecida e respeitada pelo o poder público, pelo o desprendimento e
amplitude de suas ações sociais em todo o território nacional, a exemplo do Exmo. Sr.
Fernando Henrique Cardoso, Por diversas ocasiões, e mais recentemente já no inicio de seu
mandato o Exmo. Sr. Luís Inácio Lula da Silva, hoje ex- Presidente da Republica
Federativa do Brasil.
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BREVE HISTORICO DO CADEJA DA


FUNDAÇÃ O AOS DIAS ATUAIS

O CADEJA – Campo das assembleias de Deus de Jacundá-Pa, Ministério de


Madureira, situada à Rua Dante de Oliveira Nº 153, Bairro Santa Rita em
Jacundá-Pa.Tudo começou em meados de 1988 quando uma equipe liderada
pelo o Pr Antõnio José de Oliveira ( vulgo Tuniquinho) do campo de Xinguara,
vindo já de Tailãndia-Pa de aberturas de trabalhos do Ministerio de Madureira
fizeram com a presença de alguns irmãos pioneiros o primeiro culto da
Assembleia de Deus Ministerio de Madureira em Jacundá-Pará, na rua. Dante de
Oliveira na casa de um irmão novo convertido, neste culto estavam presentes os
seguintes irmãos Pb Valdemar Assis Sousa e família, João da Mata Mendes e
família conforme relatos dos pioneiros nessa época foi dada a iniciativa desse
potentoso trabalho. Foi fundada em hum mil e novecentos e oitenta e oito (1988),
vindo assumir personalidade jurídica em vinte e sete (27) de Outubro (10) de hum
mil e novecentos e noventa e cinco (1995), com base na legislação vigente. Foi
fundada pelos seguintes Pastores: Pr Antônio Jose de Oliveira (vulgo Tuniquinho),
Pr Jose Gregório Bento e Pr Ibanês Taveira da Silva. E teve os seguintes
dirigentes: Pr Saul Farias, Pr Ilson Mariano, nesta época a igreja teve varias
conquistas dentre elas a conquista do primeiro templo próprio da Assembleia de
Deus Ministério de Madureira localizado na rua. 14 de Maio, Bairro Boa
Esperança o espaço era pequeno mas lotado de fieis, logo após a saída do Pr.
Ilson Mariano tomou posse o Pr Amadeus Sousa Soares, que deu
prosseguimento ao trabalho do Senhor que só crescia e se multiplicava em
Jacundá, nesta época as maiores conquistas foram muitas salvações de vidas
que deram uma alavancada no crescimento da igreja a partir do dia vinte e sete
(27) de Outubro (10) de hum mil e novecentos e noventa e cinco (1995) na gestão
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do Pr Cláudio Barroso, a igreja veio a assumir personalidade jurídica. Dai então


vieram os seguintes Pastores Presidentes, Pr. Francisco das Chagas Rodrigues
do Nascimento, Pr Valmir Rosa Dias, Pr Ageu Lemes da Silva, Pr Francisco das
Chagas Rodrigues do Nascimento, Pr Gilvan Roque da Silva, Pr Gilmar Veiga da
Silva, Pr Lucenir Ramos Alves, Pr Raimundo Resplandes de Oliveira. E
atualmente o Pr Gearton Machado Teixeira, Secretario Executivo da CONEMAD-
PA e Supervisor da IX Macro Região “ Vida” preside o campo. Cada presidente
deixou um legado de trabalho e dedicação a obra do Senhor que fez com que o
Cadeja se tornasse um dos grandes campos filiados a Conemad-pa, ao todo
13(treze) pastores tem passado por esse campo que só cresce a cada dia, muitas
foram as lutas enfrentadas por esses abnegados servos de Deus que dedicaram
sua vida, saúde e família em prol do reino de Deus nesse campo de trabalho
deixando sempre uma marca de empenho e dedicação a obra do amado mestre,
aos quais a recompensa e o galardão lhes estão preparados por todo o trabalho
prestado ao Senhor da Seara.

Logo após a saída do Pr Claudio Barroso que prestou um relevante trabalho a


esse campo toma posse o Pr Francisco das Chagas Rodrigues do Nascimento
vindo da cidade de Marabá-Pa, nessa época a igreja contava apenas com o
trabalho localizado na rua 14(quatorze) de Maio no Bairro Boa Esperança, em sua
gestão o Pr Francisco das Chagas sempre dedicado a oração, clamava a Deus
por um espaço maior que viesse acomodar os fieis do Ministerio de Madureira, e
foi em resposta a essas orações que Deus usou um empresário do estado do Rio
de Janeiro-RJ, que fez a doação de um terreno na Rua Dante de Oliveira,n° 153,
Bairro Santa Rita, nas proximidades do Centro da cidade, exatamente onde foi
relizado o primeiro culto nesta cidade, onde hoje é localizado o templo sede do
Ministério de Madureira atualmente, além do terreno conquistado o Pr Francisco
das Chagas abriu duas novas Congregações que foram a Congregação Ebenézer
localizada na rua Conselheiro Pena, Bairro Aparecida e a Congregação Nova
Sião localizada na rua Carajás, Bairro Cidade Nova, e também deu inicio ao
trabalho do Ministério de Madureira na cidade de Nova Ipixuna-Pa, em uma
localidade por nome de Gleba Jacaré, dirigida na época pelo o Pb Francisco
Pereira, hoje Pastor Presidente filiado a Conemad-pa, no ano de 2000(dois mil)
deu-se inicio a construção do templo sede que foi uma das maiores conquistas da
igreja, em 2001(dois mil e um) foi hospedado o CONSADEMSUL-PA-
CONGRESSO DE SENHORAS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS MINISTERIO DE
MADUREIRA DO SUL DO PARÁ, que marcou de forma inconteste a historia da
igreja, o Pr Francisco das Chagas foi um gigante na historia do Cadeja deixando
uma linda historia de trabalho e dedicação.
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Em 2002(dois mil e dois) o Pr Francisco das Chagas é transferido para o campo


de São Domingos do Araguaia-Pa, vindo a assumir o Pr Valmir Rosa Dias, vindo
do campo de Bom Jesus do Tocantins-Pa, em sua gestão o Pr Valmir Rosa foi um
guerreiro com pouco tempo de sua chegada fez a inauguração do templo sede
com uma festa que chamou a atenção da cidade e teve a participação de todos os
campos filiados a convenção presidida na época pelo o Pr José Gregório Bento, o
Apóstolo do Sul do Pará, o Pr Valmir Rosa abriu as seguintes congregações;
Congregação Fonte de Luz, localizada na Rua Santo Antônio, Bairro Alto Paraiso,
abriu a Congregação Nova Aliança localizada na rua Industrial, bairro Novo
Horizonte, abriu a Congregação Nova Canaã, localizada na vicinal Altamira
7(sete) e a Congregação Nova Jerusalém localizada na rua Barão do Rio Branco,
Bairro Boa Esperança e vários pontos de pregação, o Pr Valmir Rosa Dias deixou
no campo de Jacundá uma historia de abnegação e trabalho com seu jeito
sempre muito amigo e conselheiro conquistou o carinho e o respeito de todos o
trabalho muito cresceu em sua gestão.

Na transferência do Pr Valmir Rosa Dias para o campo de Xinguara-Pa (CADEX),


veio a assumir o Pr Ageu Lemes da Silva, vindo de Xinguara-Pa, nesta época, o
campo viveu grandes momentos, o Pr Ageu Lemes da Silva, um Pastor
diferenciado trouxe muitas alegrias ao campo principalmente na área do ensino
sistemático da Bíblia, sua gestão durou 1(um) ano e 6(seis) meses.

Em 2007(dois mil e sete) o Pr Ageu Lemes da Silva é transferido para Tucumã-


Pa, vindo a assumir uma vez mais o Pr Francisco das Chagas Rodrigues do
Nascimento, que já tinha passado por esse campo e deixado uma linda marca,
em sua segunda gestão em Jacundá uma grande conquista foi a construção da
casa pastoral nas dependências do templo sede, a igreja vinha sofrendo a muitos
anos com aluguel e o Pr Francisco das Chagas com seu abnegado trabalho e
dedicação a Deus proporcionou essa alegria ao campo de Jacundá e o campo
mais uma vez viveu um tempo de crescimento e expansão.

Em 2011(dois mil e onze) com a saída do Pr Francisco das Chagas Rodrigues do


Nascimento, vindo a assumir o Pr Gilvan Roque da Silva, vindo de Cruzeiro do
Sul-Pa, em sua gestão o Pr Gilvan Roque da Silva, trouxe muitas conquistas ao
campo de Jacundá, dentre elas a aquisição de uma moto pop 100(cem) para a
igreja a abertura de duas novas congregações sendo elas a Congregação Nova
Esperança, localizada no Trevo da Moram Madeira, a Congregação Galileia
localizada no Açaizal ambas igrejas construídas, em sua gestão o trabalho muito
cresceu, sua gestão durou 1(um)ano e 6(seis) meses de muitas conquistas para o
cadeja.
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Em 2012(dois mil e doze) com a transferência do Pr Gilvan Roque da Silva para


Santana do Araguaia-Pa, assume o Pr Gilmar Veiga da Silva, vindo da Sede da
Convenção em Marabá-Pa, em sua gestão o cadeja viveu um período de grande
crescimento e conquista dentre as quais destacamos a abertura do trabalho do
Ministério de Madureira na Vila Porto Novo com a aquisição de dois terrenos para
a construção do templo, a abertura da Congregação Fonte da Vida no Bairro
Castanheira, e um marco histórico foi a realização do XX CONSADEM-PA-
CONGRESSO ESTADUAL DE SENHORAS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO
ESTADO DO PARÁ MINISTERIO DE MADUREIRA, considerado um dos maiores
eventos já realizados pela a nossa convenção no estado do Pará, um legado
inconteste de trabalho e dedicação á obra do Senhor.

Em 2015(dois mil e quinze) o Pr Gilmar Veiga da Silva é transferido para Morada


Nova-Marabá-Pa e assume o Pr Lucenir Ramos Alves vindo do Distrito de
Sudoeste-São Felix do Xingu-Pa, em sua gestão o campo viveu grandes
momentos bem como teve expansivo crescimento, sua gestão durou 8(oito)
meses.

Pr. Gearton Machado Teixeira


assume a presidência do CADEJA no dia 29 de Maio de 2016, atual
Presidente do Campo.

No dia 21(vinte e um) de Janeiro de 2016(dois mil e dezesseis) com a


transferência do Pr Lucenir Ramos Alves para o Campo de São Domingos do
Araguaia-Pa, assume o Pr Raimundo Resplandes de Oliveira, Vice-Presidente da
Convenção vindo do campo de Rio Maria-Pa, com a renúncia do Pr Raimundo
Resplandes de Oliveira, assume no dia 29(vinte e nove) de Maio de 2016(dois mil
e dezesseis) o Pr Gearton Machado Teixeira e a Pra Izoneide dos Santos
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Teixeira, vindos de Canaã dos Carajás e que vem fazendo um relevante trabalho,
e o campo de Jacundá é privilegiado por Deus por ter como Presidente o
Secretario Executivo da Conemad-Pa e Supervisor da 9ª Macro Região “Vida”, o
cadeja vem crescendo nestes 22(vinte e Dois) anos de lutas, conquistas e
vitorias, hoje contamos com um templo sede próprio, 16(dezesseis) congregações
e vários pontos de pregações e o campo tem tido muitas conquistas nesses anos
e tem a alegria de ser um dos campos filiados a Conemad-Pa, que faz 25(vinte e
cinco) anos de conquistas e vitorias no estado do Pará.

“CADEJA 22 ANOS DE CONQUISTAS E VITORIAS EM JACUNDÁ”

BIBLIOGRAFIA
 Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal- CPAD
 Apostila O Pastor e seus Oficiais- Pr. Ezequiel Gouveia
 Apostila Teologia do Obreiro- Pr. João Alberto-ITAV
 Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
 SITE: CONAMAD ( História das Assembleias de Deus Ministério de
Madureira no Brasil)
 Apostila do CPO-CIMADECANC 2012- Pr. Baltazar Taveira
 Livro Seitas e Heresias- CPAD- Raimundo de Oliveira
 Revista EBD-BETEL 1° Trimestre de 2014, Religiões, Seitas e
Heresias-Pr. Joabes Rodrigues do Rosário.

CADEJA- CAMPO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DE JACUNDA -


NAÇÃO MADUREIRA
PRESIDENTE : PR.GEARTON MACHADO TEIXEIRA
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FIM!
Parabéns amado Obreiro!

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