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FARMACOTECNICA E HOMEOPATIA
PROFª FERNANDA M PEIXOTO
PROVAS ENADE 2019, 2016 E
2013
(ENADE 2019) A partição de comprimidos, uma divisão física que origina duas ou mais frações do
medicamento, é frequentemente realizada para ajustar a dose, facilitar a ingestão da forma
farmacêutica ou baratear o custo do tratamento. Estudos mostram que a partição é executada
especialmente no caso de crianças e idosos, ou seja, populações mais vulneráveis às consequências
clínicas negativas do uso desses medicamentos. A preocupação de farmacêuticos e outros profissionais
da saúde é que essa prática resulte em imprecisão na dosagem das frações obtidas e instabilidade do
fármaco. TEIXEIRA, M. T. et al. Panorama dos aspectos regulatórios que norteiam a partição de
comprimidos. Rev. Panam Salud Publica, v. 39, 2016 (adaptado).
Em relação ao tema tratado no texto, avalie as afirmações a seguir.
I. A partição de comprimidos só deve ser realizada naqueles que apresentam sulco funcional, ou seja,
cujas subdivisões apresentam critérios de qualidade previamente estabelecidos.
II. A partição de comprimidos de baixo índice terapêutico deve ser evitada, pois o aumento da
friabilidade reduz a uniformidade de conteúdo entre as frações.
III. A partição pode ser realizada em formas farmacêuticas revestidas entericamente ou de liberação
prolongada.
IV. Os sistemas matriciais, ou semelhantes, podem ser partidos, pois apresentam dureza suficiente que
impede a perda de pó pós fracionamento. É correto apenas o que se afirma em:
A) I e II.
B) II e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
E) I, III e IV.
o processo de partição é impreciso, levando frequentemente à obtenção de
partes de tamanho desigual e perda de parte da massa do comprimido. Dessa
forma, a partição de comprimidos pode afetar a dose da medicação e,
consequentemente, a resposta terapêutica.
A precisão na divisão dos comprimidos é influenciada pelo seu tamanho, forma,
dureza, método de divisão e habilidade humana.
A recomendação geral é evitar a partição de comprimidos não sulcados ou
comprimidos revestidos de liberação entérica ou de liberação sustentada.
TOLERÂNCIA: comprimidos sulcados de liberação imediata ou que não contenham
fármacos de índice terapêutico estreito.
FDA introduziu o conceito de sulco funcional (CONSTA NA BULA)
(ENADE 2019) De acordo com o Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira de
2012, suspensão é a forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas
dispersas em um veículo líquido no qual as partículas não são solúveis. Baseando-se
na lei de Stokes, alguns parâmetros precisam ser cuidadosamente estudados para
garantir a estabilidade dessas preparações farmacêuticas, tais como velocidade
de sedimentação, tamanho das partículas e viscosidade do meio dispersante. Em
relação à estabilidade das suspensões farmacêuticas, assinale a opção correta.
A) Quanto maior for a densidade das partículas, maior a velocidade de
sedimentação.
B) Quanto menor for o tamanho da partícula, maior é a velocidade de
sedimentação.
C) As partículas devem formar um sedimento compacto não dispersível com a
agitação.
D) A velocidade de sedimentação pode ser reduzida diminuindo-se a viscosidade
do meio dispersante.
E) À medida que a quantidade de partículas sólidas aumenta na suspensão, a
viscosidade do meio dispersante diminui.
(ENADE 2019) Suponha que um farmacêutico magistral tenha recebido uma prescrição solicitando a
formulação a seguir.
Qual a quantidade de insumo farmacêutico ativo a ser utilizado para se preparar 300,0 mL dessa
solução farmacêutica?
A) 5,0 g de minoxidil.
B) 10,0 g de minoxidil.
C) 15,0 g de minoxidil.
D) 0,1 g de metilparabeno.
E) 0,3 g de metilparabeno.
(ENADE 2019) Suponha que um farmacêutico magistral tenha recebido uma prescrição
solicitando a formulação a seguir.
3,75g------75mL
X----------300mL
X= 15g
0,075g------75mL
X----------300mL
X= 0,3g
15mL------75
X----------300
X= 60mL
Qual a quantidade de insumo farmacêutico ativo a ser utilizado para se preparar 300,0
mL dessa solução farmacêutica?
p/75mL p/300mL
A) 5,0 g de minoxidil.
MINOXIDIL 75 X 0,05 3,75g 15g
B) 10,0 g de minoxidil.
Metilparabeno 75 x 0,001 0,075g 0,3g
C) 15,0 g de minoxidil.
álcool 15mL 15mL 60mL
D) 0,1 g de metilparabeno.
Água destilada 75- 56,2 mL 224,7mL
E) 0,3 g de metilparabeno. (3,75+0,075
+15)
(ENADE 2019) A pregabalina é um fármaco indicado no tratamento da dor
neuropática causada por lesão ou mau funcionamento dos nervos ou do sistema
nervoso; na terapia adjunta de crises epilépticas parciais, com ou sem generalizações
secundárias; no tratamento do Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG); e no
controle da fibromialgia. No mercado, pode ser encontrada nas apresentações de
cápsulas contendo 75 ou 150 mg do ativo. Um estudo validou o doseamento das
cápsulas de pregabalina em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A fase
móvel consistiu em tampão de hidrogenofosfato dissódico:acetonitrila:metanol na
razão 80:10:10 (v/v/v). A coluna utilizada foi ODS-3V-C18 (250 mm x 4,6 mm x 5
μm).
O comprimento de onda foi 210 nm. As figuras a seguir apresentam,
respectivamente, os cromatogramas do padrão (Figura A) e da amostra (Figura B) e a
curva de linearidade da pregabalina (Figura C):
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
A) O tempo de retenção da pregabalina é de 3 minutos.
B) O cromatograma da amostra das cápsulas indica que trata-se da substância ativa
pregabalina.
C) As amostras injetadas com área igual a 150 000 apresentam concentração igual a
0,4 mg/mL.
D) A análise foi realizada pela técnica de CLAE em coluna de fase normal (polar).
E) A figura C indica que o método não apresenta linearidade
(ENADE 2019) A utilização de protetores solares é a principal abordagem cosmética contra os
efeitos nocivos da radiação UV e, se empregados corretamente, reduzem drasticamente o processo
de envelhecimento da pele de pessoas expostas ao sol, como trabalhadores da construção civil ou
agricultores. Estudos diversos evidenciam que o uso adequado e regular de fotoprotetores reduz o
número de casos de queratose actínica e carcinoma de células escamosas. Observa-se, ao longo
dos anos, evolução no desenvolvimento de fotoprotetores, visando à obtenção de formulações
seguras e eficazes, capazes de fornecer proteção UV ampla e com características sensoriais que
agradem aos consumidores. Entretanto, o acesso por parte da população mais carente a esses
produtos é dificultado por seu alto custo.
BALOGH, T. S. et al. Proteção à radiação ultravioleta: recursos disponíveis na atualidade em fotoproteção. Anais Brasileiros de Dermatologia,
Rio de Janeiro, v.86, nº 4, p.732-742, Ago. 2011 (adaptado). GUTERRES. S. S.; MILESI. S. S. Fatores determinantes da eficácia de
fotoprotetores. Caderno de Farmácia, Porto Alegre, v.18, n.2, p.81-87, 2002 (adaptado).