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TRATAMENTO INICIAL
DAS REACÇÕES ANAFILÁTICAS
Medidas da Tabela de Conversão
Equivalências do Sistema Métrico (cm)
-
1 grama (gr) = 1000 miligramas (mg)
Jnterromper o fármaco suspeito (parar a administração IV 1000 gramas = 1 kilograma (kg)
'. em curso,,aplii:ar um torniquete no local da administração 0,001 miligrama = 1 micrograma (mcg)
IM ou SC) 1 litro (1) = 1000 mililitros (ml)
2, Manter a permeabilidade das vias aéreas. Em caso de
1 mililitro = 1 centímetro cúbico (cm3)
dificuldade respiratôria grave, poderá ser necessário recorrer
1 metro = 100 centímetros (cm)
ã aminofilina ou outro broncodilatador.
1 metro = 1000 milímetros (mm)
3, Administrar noradrenalina
SC (Adultos): 0,2-0,5 mg, repetindo de 30-60 min, se Equivalências na Conversão
necessário,
se (Crianças): 0,01-0,03 mg/kg ou O, 1-0,3 mg, Volume
repetindo de 30-60 min; se necessário, 1 mililitro = 15 mínimas (M) = 15 gotas (gts)
N (Adultos): 0,3-0,5 mg durante 5 min, repetindo de 5 mililitros = 1 dracma fluida = 1 e chá
15/15 minou 0,1 mg durante 5-10 minou perfusão de 15 mililitros = 4 dracma fluida=l e sopa
1-4mcg/min, se necessário, 30 mililitros = 1 onça = 2 e chá
N (Crianças): 0,01 mg/kg/dose ou 0,1-0,2 mg durante 500 mililitros = 1 quartilho (pt)
5 min repetindo 30/30 minou perfusão de 0,1-0,5 mcg 1000 mililitros = 1 quarto (qt)
(máximo)/kg/min, se necessário,
4, Administrar antibistam_ínicos, Pode prevenir o Peso
reaparecimento de sintomas e diminuir a intensidade das 1 kilograma = 2.2 libra (lb)
reacções, 1 grama (g) = 1000 miligrama = 15 grãos (gr)
difenidramina 0,6 grama = 6oO miligrama = 10 grãos
IM, N (Adultos): 10-50 mg em dose única (pode ser 0,5 grama = SOO miligrama = 7,5 grãos
necessário até 100 mg, não exceder 400mg/dia), pode O.3 grama = 300 miligrama = 5 grãos
ser seguida de terapêutica oral durante 1-2 dias, 0,06 grama = 60 miligrama = 1 grão
IM, N (Crianças): 5mg/kg/dia ou 150mg/m' em dose
fraccionada com intervalos de 6-8 h (não exceder Comprimento
300 mg/dia), pode ser seguida de terapêutica oral durante
2,5 centímetros = 1 polegada
1-2 dias,
Cimetidina (Tagamet) Conversão ·Centigrados/ Fahrenheit
N (Adultos): 300 mg de 6/6 horas C = (F - 32) X 5/9
N (Crianças): 25-30 mg/kg/dia fraccionados em 6 doses, F = (C X 9/5) + 32
5, Estabilizar a pressão arterial. Se for necessário usar
soluções de correcção da volémia e/ou vasopressores,
Os doentes. medicados com bloqueadores adrenérgicos
1 2 3 4 5 6 7 8
•••• --·
beta poderão resistir aos efeitos dos vasopressores,
ESCALA
DA
6, Adtninistrar glicocorticóides. Podem diminuir a PUPILA
intensidade das reacções, mm
bidrocortisona =--15
IV (Adultos e Crianças): 100-1000 mg, prosseguindo com
7mg/kg/dia via IV ou terapêutica oral durante 1-2 dias, se
necessário,
7, Registar a reacção do doente, aconselhar o doente/família a
serem portadores de identificação,
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GUIA
FAltiM-1\GQLÓGIGO
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PARA ENFERMEIROS
SÉTIMA EDIÇÃO
_li \illll ll()l'llll ll1:1;Jl:-s. l'lw111ll
Instrutora Clínica Adjunta da Prática de Farmácia
Universidade de Connecticut
Escola de Fármacia
Storrs, Connecticut
l
\l'l:11. II 1/ \l{ll \ \IJFltl \l l. l'l1J\. 1/\
Universidade de Wayne State
Colégio de Enfermagem
Detroit, Michigan 5 33 7
Tradu~·ào:
Dr. Hekler Pinheiro
Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Farnldade de Farmácia do Porto
He\'i~ào Técnica:
Dr. Helder Pinheiro
Ora. Maria da Conceição Calhau
Licenciada em Ciê11cias da Nutrição e doutorada em Biologia Humana
pelo Instituto de Farmacologia e Terapêutica, Faculdade de Medicina
da Unil'l!rsidade do Po1to.


UNIÃO EUROPEIA

Funda Social Europeu


LUSOC!ÊNCIA
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♦ The original English !anguage work has been publishecl by
© F. A. DAVIS COMPANY - Filadélfia - Pennsylvania
Copyright 2001. Ali rights reservecl.

Direitos reservados para a Língua Portuguesa


LUSOCIÊNCIA - Edições Técnicas e Científicas, Lda. ® 2003

LUSOCIÊNCIA

Título do original em Inglês:


DRUG GlJIDE FOR NURSES
· · Título em PÓrtugu.ês:
,GUI;,'.\:l"~RJYL,'\90LÓ~ICO PARA ENFERMEIROS
Autoras:
Judith Hopfer Deglfn, PharmD; Instrutora Clínica da Prática de Farmácia,
Universidade de /;ó/t;iecticut; Escola de Farmácia Storrs, Connecticut.
April Hazard yàfierand, PhD, RN; Universidade de Wayne State; Colégio de
Enfenyagem, D,~troit, Michigan .
.ªTta<Jµçi!Q;s ;;, •.
Dr. Helcler Pinheiro
Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia do Po110.
Revisão Técnica:
Dr. Helcler Pinheiro
Dra. Maria ela Conceição Calhau
Licenciada em Ciências da Nutrição e doutorada em Biologia Humana
pelo Instituto de Farmacologia e Terapêutica, Faculdade de Medicina
da Universidade do Po110.
Pré-impressão:
Estúdio Lusociência
Impressão e acabamento:
SIG - Socieclacle Industrial Gráfica, Leia.
2685-466 CAMARATE
LUSOCIÊNCIA - Edições Técnicas e Científicas, Leia.
Rua Dário Cannas, 5-A - 2670-427 LOURES
Te!. 21 983 98 40 - Fax 21 983 98 48
E-mail: lusocliclacta@mail.telepac.pt
www.lusocliclacta.pt NOTA:_À medida que nova informação científica se torna disponível, tornam-se necessárias
ISBN: 972-8383-47-9 alteraçoes nos tratamentos, nos procedimentos, no equipamento e no uso de fármacos.
Os ~utores e o editor ~iveran~, tanto quanto possível, o cuidado de assegurar que a infor-
Depósito Legal: 191 570/03 maçao presente n~ste !tvro se1a correcta, a_ctua(izada e de acordo com os padrões aceites no
Reservados todos os direitos para a Língua Portuguesa. momento da pubhcaçao. No entanto, o leitor e fortemente aconselhado a verificar na infor-
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes do mesmo, sob quaisquer !nação a~erca do ~ármaco (incluída na embalagem), a existência de alterações e de novas
formas ou por quaisquer meios (electrónico, mecânico, gravação, fotocópia ou outro) sem mforma!oes relacionadas com a posologia e contra-indicações. Esta precaução é especial-
ment: t~portante no caso de produtos novos ou de fármacos prescritos com menor
permissão expressa por escrito do Editor. frequenc1a.
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Em memória dos meus filhos, Samantha Ann e Randy EU, ambos atropelados e mo,tos por
11111 condutor embriagado a 9 de janeiro, 1997. Eles eram a melhor pa,te de nós. As suas
1•idas eram cheias de alegria efelicidade. A Samantha ensinou-nos a encontrar o melhor em
cada pessoa. O Randy ensinou-nos como tomar di11e1tida a mais simples das experiências.

Aos meus pais, irmãos e in11à, para que continuem a apoiar-me.

Para o Stuart, por sobrel'iver comigo atral'és do mais profundo desespero.


Para a Ha,ma e para o Reuben Seth, cuja chegada nos tomou uma família.

Para a Isabel Hazard, que nos deu muita alegria quando se juntou à nossa família e cu;a
coragem é 11111 exemplo para todos nós; ·
Para o meu filho, Ben, cujo amor e apoio significam tudo para mim;
Para a minba filha, Kate, cujos beijos e carinhos me trazem tanta alegria.
AIIV
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.••côísoffâRésr;
~L..\..-~ ........................
:J.'litGlSIIJilt...~
.... - .- ..........,.,
. . ,::
.. . ,~~~'l}'~,i~:U-i:1~~rJl<-"l-"l~}!P.jof.!1't.•-1!":-'-!'.ll

Lort'tta Chuck, PharmD Susan A. Monpetit, Pharmn


Pharmacology Consultant Pharmacy Manager
Kroger Pharmacy
Reiiina s. Cnningham, HN. ~u . .IOCN
Llvonia, Michigan
Doctoral Candidate
University of Pennsylvania, School of Nursing llosemm'}' C. Pnlomano, rhn. n~1. l'AAN
Philadelphia, Pennsylvania Senior Nursing Research Specialist
Center for Evaluation, Research and
Elizabeth A. Dnthie, RN. MA
Informatics
Director of Nursing Education and Patient
Milton S. Hershey Medical Center
Care Systems
Philadelphia, Pennsylvania
New York University Medical Center
New York, New York Noel Dougherty Rosner, MSN, ltN, ANP-C
Nurse Practitioner
Lanrie Greenbe1·g, PharmD
Raritan Bay Medical Center
Pharmacy Practice Resident
Department of Infectious Diseases
The Methodist Hospital
Perth Amboy, New Jersey
Houston, Texas
Lisa Velazquez-Marsh, nsN. nN. nCN
l.ynn R. Parker McBrlde, MA. NI', CNS, l!N
North Florida Regional Hospital
Holistic Nurse Practitioner
Gainesville, Florida
Drew University
Madison, New Jersey Frances B. Wimbush
Wayne State University
Oncology Nurse Practitioner
College of Nursing
New York University Medical Center
Detroit, Michigan
New York, New York
Steven B. Meisel, l'harmD
Assistant Director of Pharmacy
Fairview-Southdale Hospital
Edina, Minnesota

VII
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Expre~an~os os nossos agradecimentos e gratidão às nossas famílias que, com o seu apoio
e pac1enc1a para com o interminável tempo passado ao computador e ao telefone nos
permitiram ter a disponibilidade e a perseverança necessárias para terminar este manus,crito.

A t~dos os_ c~laboraelores _da F.A. Davis, especialmente a Bob Martone, Ruth De George,
Ma~anne F1tlm10, Bette Hmtsch Roberta Massey, que acompanharam os nossos projectos até
ao fim.
Judie April

A LUSOCIÊNCIA, agr:1dec_e publicamente o empenho dedícaelo a este trabalho ele tradução


pelo Sr. D~. Hel_el~r Pmhe1ro, bem como pela Sra. Ora. Maria ela Conceiç-.io Calhau, no que
concerne a Rev1sao Técnica.

Mais agradece a ajuda prestada pelas Sras. Enfenneiras Cândida Durão e Teresa Leal
P~ofessor;1s da Escola Superior de Enfennagem Calouste Gulbenkian de Lisboa, na adapta~
çao de algumas expressões de uso corrente na actividade de enfermagem.

O Editor

IX
...
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Dado o grande avanço de todas as áreas relacionadas com a intervenção terapêu-
tica, especialmente no tratamento farmacológico, a tradução para a língua portu-
guesa da sétima edição do Davís's Drug Guidefor Nurses reveste-se de particular
importância para todos os profissionais de saúde preocupados com a melhoria da
qualidade da sua intervenção.

Para os enfermeiros, em particular, esta obra é de grande utilidade pois, à medida


que a sua autonomia se vai consolidando, as exigências com que se deparam ultra-
passam, em muito, a mera preparação e administração de medicamentos, o que
determina a necessidade de se manterem a par dos desenvolvimentos nesta área.

Sendo a educação em saúde uma das áreas mais importantes para a saúde das
populações, na qual os enfermeiros constituem um vector de primordial importân-
cia, a intervenção destes só será credível se os desempenhos forem baseados em
conhecimentos actualizados e as respostas fornecidas em tempo real. Tendo em
atenção estes aspectos, o formato, a organização dos pressupostos e a ordenação
alfabética dos fármacos, bem como a integração de cuidados de enfermagem espe-
cíficos, seguindo a metodologia do processo de enfermagem, são uma importante
mais valia. Contudo, é importante referir que esta obra é um guia farmacológico e
não um manual de farmacologia, sendo, por isso, recomendável a sua utilização ~m
conjugação com obras que complementem a informação nele explicitada. Um outro
aspecto a realçar como muito positivo é o facto de a tradução ter sido realizada por
um licenciado em Ciências Farmacêuticas o que, só por si, avaliza o rigor cientí-
fico desta obra e demonstra que actualmente a intervenção em saúde não é
propriedade de um gmpo profissional em particular, mas de um conjunto de
profissionais que se espera que actuem em consonância para atingir os melhores
resultados possíveis.

Para cada medicamento descrito é feita referência aos diagnósticos de enfermagem


que têm uma maior probabilidade de ocorrência. Para tal, os autores recorreram
aos diagnósticos aprovados pela NANDA, na 14.ª Conferência. Embora em Portugal
não exista uma tradução oficial desta taxonomia, existe uma versão seguida pela
maioria das publicações em língua portuguesa. Apesar de a tradução constante
nesta obra nem sempre seguir a versão atrás referida, somos de opinião que o
espírito da taxonomia não foi pervertido.

XI
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• -·- - - -
XII GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS
------------
Este livro vai com certeza constituir um auxiliar imp01tante de uma inte1vençào em
saúde cada vez mais rigorosa por todos os profissionais que o venham a utilizar.
Se a sua consulta suscitar questões que determinem a procura de respostas mais
fundamentadas, considernmos que foi atingido um importante objectivo.

Maria Cândida Dut·ão Compare qualquer guia farmacológico ou qualquer uma das características listadas abaixo
com qualquer concorrente e descobrirá que este Guia Farmacológico constitui uma referên-
Mestre em Ciências da Enjermagem
cia superior.
Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica ■ A 7• edição do Guia Farmacológico continua a estabelecer novos padrões na informação
Projessora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem de Calouste G11/be11kia11 de Lisboa farmacológica para enfermeiros, fornecendo a mais compreensiva, actualizada e prática
Regente da Disciplina de Farmacologia no Curso de Licenciatura em Enfermagem informação disponível.
■ Inclui 120 monografias de novos fármacos, mais de 4600 nomes comerciais e gené-
Mal"ia Teresa Leal ricos, e cerca de 50 categorias de rarmacos - MAIS COMPREENSIVO DO QUE QUAL-
QUER OUfRO GUIA.
Mestre em Ciências da Enfermagem
■ O único guia farmacológico disponível para enfermeiros que inclui monografias dos pro-
Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica dutos naturais mais populares, incluindo as interacções entre fármacos e produtos natu-
Professora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem de Calouste G11/be11kia11 de Lisboa rais ou alimentos.
■ Os apêndices fornecem as características de produtos de origem vegetal adicionais lar-
gamente usados, as suas indicações, interacções, efeitos laterais e considerações para a
enfermagem.
■ Acesso gran1ito a http://www.Druii<,uide.com. A sua fonte mensal para as novidades
fanuacológicas mais recentes publicadas pela Food and Drug Administration (FDA). Este
endereço na internei fornece também a informação mais recente com alertas da FDA rela-
cionados com interacções que perigam a vida e com efeitos laterais perigosos.
■ Sempre que disponível, a cobe1tun1 exclusiva do preço médio dos esquemas terapêu-
ticos padrão com os fármacos mais utilizados.
■ Novas considerações especiais de posologia em doentes com insuficiência renal e hepática.
■ Uso de uma segunda cor que realça os efeitos laterais graves na rubrica da MONITO-
RIZAÇÃO/AVALIAÇÃO e ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA.
■ Muitas das monografias de grupos terapêuticos amplamente usados na clínica foram sepa-
rados em monografias individuais.
■ O ÚNICO GUIA DE ~ FABMACOI.ÓGICA que se refere à compatibilidade dos fãrmacos
na seringa, derivações em Y, com aditivos e em solução. Este facto constitui um aler-
ta aos enfermeiros para os potenciais problemas que possam surgir se a via IV em uso
não for compatível com novas perfusões de fármacos.
■ Para desempenhar um papel activo na prevenção de erros médicos, expressões como
"não confundir com• e "usar com extrema precaução" estão realçados com uma
2• cor para chamar a atenção para factos que podem levar a erros graves para a saúde.
■ Fornece a mais completa referência a considerações acerca da posologia no adulto,
no idoso, pediátrica e neonatal.
■ Todos os fármacos incluem uma secç-lo de Apresentação onde são listadas todas as for-
mas farmacêuticas disponíveis em Porn1gal - uma ferramenta importante para profissio-
nais de saúde intervenientes no processo da prescrição.
XIII
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
XIV GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS
■ Uma secção particular, Acidentes Terapêuticos: O papel dos enfermeiros na
' ,. . ',· ', ._.-,·,. ',,' ,·,·· .,
n,§hlllMJÍ@wlHliW?Jl:Dr?FISliWWPEMWltm2MÍlr:miuisa:rmHair'!ll'l'fil
' '. ' ', .
»m:Mf+il-lflW&JC:. +":a ·g. ~~- ..,. ,.. H,,ff n

Detecção, Prevenção e Documentação de Reacções Farmacológicas Adversas e


de Erros na Medicação.
■ Os dados da terapêutica IV foram rigorosamente actualizados, e os rirrn, ,, ele perfus:1o IV
foram actualizaclos com particular atenção aos problemas ela administração de fármacos a
ritmos de perfusào incorrectos. PREFÁCIO À EDIÇÃO PORTUGUESA XI
■ As afirmações "Usar cuidadosamente em" referem-se a aditivos potencialmente perigosos
existentes em fármacos, tais como o álcool, os bissulfitos, álcool benzílico, ou a tartrazi- REFERÊNCIA BREVE ÀS NOVAS CARACTERÍSTICAS DO GUIA . XIII
na, para doentes com intolerância conhecida a aditivos de fármacos.
■ As afirmações "Não confundir com" alertam o enfermeiro para fármacos cuja sonoridade COMO USAR O GUIA FARMACOLÓGICO ................ . XVII
seja semelhante, se soletrem ele modo semelhante, ou que sejam vulgarmente confundi-
dos com outras medicações. CONSIDERAÇÕES SOBRE POSOLOGIAS ESPECIAIS ......... . XXIIl
A informação acerca da posologia inclui os intervalos recomendados pelos laborató-
rios produtores e aprovados pela FDA. Uma vez que são necessárias considerações espe- O Doente Pediátrico .................................. . XXIIl
ciais da posologia dependendo da idade, tamanho, condição e tolerância do doente, nesta O Doente Geriátrico . . ................................ . XXIII
edição é fornecida informação mais extensiva respeitante à posologia geriátrica e pediátrica, A Doente Obstétrica .................................. . XXIV
assim como mais detalhes dos casos ele insuficiência renal e hepática. Doença Renal ...................................... . XXV
O guia não só fornece o perfil farmacológico provocado por cada fármaco e como Doença Hepática .................................... . XXV
este funciona, como também os relaciona com factos essenciais da enfermagem, tais como Insuficiência Cardíaca Congestiva ........................ . XXVI
que parâmetros elevem ser avaliados no doente que está a tomar o fármaco, como adminis- Peso e Medidas corporais .............................. . XXVI
trar a medicação, e como avaliar a sua eficácia farmacológica. Distribuição aos locais de acção ......................... . XXVI
A 7ª edição vai de encontro e preenche as necessidades de informação farma- Interacções Farmacológicas ............................. . XXVII
cológica ele qualquer estudante ou profissional na área da saúde, facilitando e enfatizando o Formas Farmacêuticas ........ ' ...... ' .. ' ......... ' ' .. ' XXVII
papel dos enfermeiros na detecção, prevenção e documentação de reacções farmacológicas Factores Ambientais ..................... ' ............ . XXVIII
adversas e de erros médicos. Factores Nutricionais ' ................. ' .. ' .... ' ' ..... . XXVIII
Nenhum outro guia farmacológico apresenta tal profundidade de conteúdo farma- Resumo ' .............. ' ... ' ...................... ' XXVIII
cológico no contexto do processo médico e de enfermagem, e numa dimensão e formato
tão convenientes. ABREVIATURAS '.' ....... '.' .......... ' ... ' ...... . XXIX
ACIDENTES TERAPÊUTICOS: o PAPEL DO ENFERMEmo
ti" EDIT<lH NA DETEC~O, PREVENÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE REACÇÕES
FARMACOLOGICAS ADVERSAS E DE ERROS TERAPÊUTICOS ..... . XXXI
CLASSIFICAÇÕES .. ' ........ ' ...... ' ..... ' ....... '. Cl
Antianginosos ...................................... . Cl
Antiarritmícos ...................................... . C2
Anticoagulantes ..................................... . cs
Anticolinérgicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C7
Anticonvulsivantes ................................... . cs
Antidepressivos ..................................... . Cll
Antidiabéticos ' ..................... ' ... ' ........... . C13
Antidial1'eicos ' ....................... ' ........... ' .. C16
Antídotos C17
Antiemétic~s · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
................ ' .. ' ....... ' ....... '' C19
Antifüngicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C21
Antihiperlipidémicos .................................. . C23
Antihipertensores ............................... . C24
Antihistamínicos ..... ' ..... ' ..................... ' C27
. Anti-infecciosos ' ................... ' .. ' ...... ' ...... ' C29
Antineoplásicos ..................................... . C31
Antiparkinsónicos ................................... . C35
XV
XVI GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS .COMO. USAR.
Antipiréticos ....................................... .
Antipsicóticos ...................................... .
C37
C39 O GUIA FARMAÇO(ÓG/CO
Antirretrovíricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C42 alrKTP z:::-riM'n,wrrr--'ll'i:"FT~iiw•nRT·emeanffl':"ifflft!'i5'HIFD1ilrl...,..q.,PD,,/rMtAwn;vv:··ya:i,r,,i,w;Jn~WzmisfOO!.}M

Antitiroideos ....................................... . C44


Antituberculosos .................................... . C45
Antitússicos ........................................ . C47
Antiulcerosos ....................................... . C48
Antivíricos ......................................... . C52 O objectivo do G11 ia Farmacológico para Erifermeiros é fornecer informação facilmente aces-
Broncodilatadores ................................... . C53 sível e compreensível, sobre os fármacos mais frequentemente usados na prática clínica.
Colinérgicos ....................................... . C56 As secções que se seguem descrevem a organização do livro e a informação fornecida para
Diuréticos ......................................... . C58 cada fármaco.
Fármacos Usados na Enxaqueca ......................... . C60
Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (ECA) ...... . C61
Laxantes ...................................... • . • • • C62 CONSIDERAÇÕES SOBRE POSOLOGIAS ESPECWS
Relaxantes músculo-esqueléticos .......................... . C64
Em muitas siruações clínicas, a dose média habitualmente prescrita, pode ser inadequada.
Vitaminas ..................................... • • • • • C65
Esta secç-Jo apresenta as orientações gerais relacionadas com situações que exigem consi-
derações especiais para assegurar um resultado terapêutico óptimo.
MONOGRAFIAS DE FÁRMACOS POR ORDEM ALFABÉTICA
DO NOME GENÉRICO ............................. .
CL;\SSIFICAÇÕES
Apêndices ........................................... . 1217
Sào dados breves sumários das classificações terapêuticas mais importantes, juntamente com
Apêndice A. Produtos Naturais .......................... . 1219 uma listagem dos fármacos incluídos no Guia Farmacológico para Enfermeiros e o número
Apêndice B. Combinações de Fármacos de Uso Frequente ....... . 1243 das páginas onde se encontram estas monografias.
Apêndice C. Tabela de Doses Equianalgésicas ............... . 1259
Apêndice D. Tabelas de Substâncias controladas (Psicofármacos) .. . 1263
Apêndice E. Tabelas de Ritmos (taxas) de perfusào ............ . 1269 MONOGRAFIA DOS FÁRMACOS
Apêndice F. Categorias para Gravidez segundo a Food and Drttg Para cada fármaco, é apresentada a seguinte informação:
Administration (FDA) ............................. . 1275
Apêndice G. Fórmulas auxiliares do cálculo das doses .......... . 1277 Nome Genérico/Nome Comercial: O nome genérico aparece em primeiro lugar. Segue-se
Apêndice H. Nomogramas da Área de Superfície Corporal ....... . 1281 uma listagem por ordem alfabética de nomes comerciais. O nome genérico representa o
Apêndice 1. Técnicas de Administração .................... . 1283 nome oficial do fármaco designado pelo conselho dos "Nomes Adaptados pelos Estados
Apêndice J. Recomendações de Segurança para o Manuseamento Unidos" (USAN) nos Estados Unidos e/ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos
de Fármacos Perigosos ............................ . 1287 restantes países. Em muitas instituições, os fármacos são rotulados pelo nome genérico. Estão
Apêndice K. Valores de Referência de Testes Laboratoriais Comuns . 1293 também incluídos os nomes comuns, abreviaturas e nomes estrangeiros seleccionados. Para
Apêndice L. Principais Fontes Alimentares de Alguns Nutrientes .... 1295 consulta dos utilizadores que desconheçam o nome genérico, existe um índice compreensi-
Apêndice M. Recomendações Alimentares Diárias de Vitaminas e de vo contendo o registo dos nomes comerciais, dos nomes genéricos, e das classificações, que
Minerais (RDA 's) ................................. . 1297 fornece esta informação de forma rápida e fácil.
Apêndice N. Esquemas de Imunização Pediátrica e do Adulto .... . 1299
Apêndice O. Prevenção da Endocardite Bacteriana ............ . 1303 NOTA IMPORTANTE:
Apêndice P. Fármacos Usados em Oftalmologia .............. . 1304
Apêndice Q. Actualizaçào de Fármacos Recentes .............. . 1314 As monografias com omissão do nome comercial referem-se a substâncias activas não comer-
Apêndice R. Fármacos de Uso Pouco Frequente .............. . 1316 cializadas em Portugal ou correspondentes a matérias primas sem especialidade farmacêutica
Apêndice S. Exemplar do Formulário da FDA para a Notificação de (ex. adrenalina). Nestas monografias o item APRESENTAÇÃO foi propositadamente retirado.
Erros Terapêuticos e de Reacções Adversas.(Programa MedWatch) 1336 Nestes casos, o leitor é fortemente aconselhado a consultar outras referências bibliográficas
Apêndice T. NANDA- Diagnósticos na Enfermagem- 14• Conferência 1340 e/ ou os serviços farmacêuticos do respectivo estabelecimento hospitalar para confirmação da
existência de formas posológicas que tenham sido importadas e que não constem do for-
BIBilOGRAFIA ................................... . 1343 mulário hospitalar.
No entanto, por razões meramente informativas, estas monografias podem ainda assim fazer
ÍNDICE REMISSIVO ............................... . 1345 referência a formas farmacêuticas e/ou vias de administração não referidas no item.
XVII

•- .. .. .. .. .. - - ... .. .. .. .. .. .. ...
- -- 111111
.. .. - - - - - - - - - .. - - - - - -
XVIII GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS COMO USAR O GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS XIX

APRESENTAÇÃO escolha de um fármaco em detrimento de outro. Por exemplo, na escolha de um antibió-


tico que necessite de penetrar no Sistema Nervoso Central (SNC) para tratamento da menin-
Classificação gite, ou de fármacos que não atravessem a barreira placentária ou que não se concentrem
no leite materno durante a lactação. Durante a distribuição muitos fármacos interagem com
Os fármacos podem ser classificados de várias formas. Por exemplo, o propranolol (Inderal) é
receptores específicos exercendo os seus efeitos farmacológicos.
classificado em primeiro lugar como antianginoso, sendo no entanto usado também como anti-
arrítmico e como antihipertensor. Para uma melhor explicação da classificação de fármacos, Metabolismo e Excreção: Após terem exercido a acção pretendida, os fármacos abando-
consultar a secção de classificações deste guia, que fornece resumos breves das classificações, nam o organismo, por conversão pelo fígado, na forma de compostos inactivos (metabolis-
listagem de fármacos pertencentes a cada classificação e identifica o número da página onde mo ou biotransformação), os quais são depois excretados pelos rins, ou por eliminação renal
cada um dos fármacos pode ser encontrado. As classificações são listadas alfabeticamente. dos fármacos na forma inalterada. Adicionalmente, alguns fármacos podem ser eliminados
por outros meios, tais como a via biliar, a transpiração, as fezes e a respiração. Se os fárma-
cos forem preferencialmente metabolizados pelo fígado, os doentes com doença hepática
lista de substâncias sujeitas a controlo grave podem necessitar de uma redução da posologia. Se os rins forem o órgão de elimina-
Se determinado fármaco for classificado como substância controlada, é referido o seu esta- ção preferencial, o ajuste da posologia poderá ser necessário face a uma situação de insufi-
tuto legal ou categoria. Esta informação alerta o leitor para cumprir as regulamentações ciência renal. As crianças mais jovens (crianças prematuras e recém nascidas) e os mais ido-
quando manuseia esses fármacos e deverá orientar a instrução fornecida ao doente quanto sos (mais de 60 anos de idade) possuem uma capacidade de excreção renal e de metaboli-
ao reabastecimento do fármaco (Ver Apêndice D para descrição das Categorias de zação hepática diminuídas. Estes doentes podem necessitar de uma redução da posologia ou
Substâncias Controladas, e listagem das substâncias controladas incluídas no Guia intervalos maiores na posologia.
Farmacológico para Enfermeiros).
Semi-vida:
Categodas de risco na g1·avidez:
É importante conhecer a semi-vida de um fármaco durante o planeamento de esquemas tera-
Se for conhecida a atribuição da categoria de risco na gravidez pela FDA, esta encontra-se pêuticos eficientes, pois existe uma certa correlação com a duração de acção desse fármaco.
mencionada nesta parte da monografia. Uma explicação mais detalhada destas categorias A semi-vida mencionada pressupõe doentes com funções renais ou hepáticas normais. São
(A,B,C,D, e X) encontra-se no Apêndice F. Estas categorias permitem uma certa avaliação dos referidas outras condições que podem alterar a semi-vida.
riscos para o feto quando o fármaco é usado na grávida ou numa doente que está a tentar
engravidar enquanto toma essa medicação.
CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:
Indicações:
Estão referidas como contra-indicações as situações nas quais os fármacos deveriam ser evi-
São referenciados os usos mais comuns do fármaco, estabelecidos pela FDA. Estão incluí- tados ou cuidadosamente consideradas outras alternativas. Geralmente, a maioria dos fár-
dos os usos não registados mais frequentes. macos são contra-indicados durante a gravidez ou a lactação, a não ser que os benefícios
prevaleçam sobre os riscos para a mãe ou para o bebé (ex., anticonvulsivantes e antihiper-
Acção: tensores). As contra-indicações podem ser absolutas (i.e., o fármaco em questão deve ser
completamente evitado) ou relativas, como em certas situações clínicas onde pode ser per-
Esta secção contém uma descrição resumida acerca do modo de actuação conhecida ou pro- mitido o uso cauteloso do fármaco. Nas precauções estão incluídos os estados de doença ou
vável de um fármaco para produzir o efeito terapêutico desejado. as situações clínicas nas quais o uso do fármaco envolve riscos especiais ou nas quais uma
modificação da posologia se torne necessária.
Farmacocinética: Esta informação descreve o que acontece a um fármaco após a sua admi-
nistração e inclui uma análise da absorção, da distribuição, do metabolismo, da excreção, e Reacções adversas e Efeitos laterais: Para simplificação de uma longa lista de efeitos pos-
da senii-vida (período de tempo necessário para que a concentração do fármaco no moa- síveis, optou-se por uma abordagem das reacções adversas e dos efeitos laterais por
nismo se reduza em 50%). 0
sistemas fisiológicos. Esta sistematização foi feita por ordem Da-Cabeça-aos-Pés quando a
Absorção: A absorção descreve o processo que se segue à administração do fármaco e a sistematização permitiu a ordenação desta forma (SNC, ORL, Resp, CV,GI, GU). Outras sis-
sua subsequente libertação na circulação sistémica. Se apenas uma pequena fracção for tematizações seguem a ordem alfabética (Endo, L e E, Hemat, Metab, Local, ME, Neuro), ter-
absorvida após administração oral (biodisponibilidade diminuída) a dose oral terá de ser minando com uma secção de Outros. Apesar de não ser possível incluir todas as reacções
muito superior à dose parentérica. A absorção para a circulação sistémica pode também ser notificadas, tentou-se incluir os principais ef~itos laterais. As reacções adversas que ameaçam
alcançada por outras vias de administração tais como a via tópica, transdérmica, intramus- a vida ou os efeitos laterais estão em !liAIUSCUIAS. enquanto que as situações com mais
c~lar, subcutânea, rectal ou oftalmológica. Os fármacos administrados por via intravenosa incidência encontram-se sublinhadas. Cada um dos grupos encontra-se sublinhado. Em geral,
atmgem geralmente a biodisponibilidade de 100%. os sublinhados têm uma incidência igual ou superior a 10%. Os não sublinhados ocorrem
em men_os de 10% mas em mais de lo/o dos doentes. Embora os efeitos laterais que amea-
Distribuição: Após a absorção, os fármacos são distribuídos, algumas vezes de forma se-
lectiva, pelos vários tecidos e fluidos corporais. Estes factores tornam-se importantes na çam a vida possam ser raros (menos de 1%), estão incluídos devido ao seu significado. São
usadas as abreviaturas seguintes para os sistemas fisiológicos:
XX GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS COMO USAR O GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS XXI

SNC: sistema ne1voso central NOTA IMPORTANTE:


ORL: olhos, ouvidos , nariz e garganta As monografias com omissão do nome comercial referem-se a substâncias activas não comer-
Resp: respiratório cializadas em Po1tugal ou correspondentes a matérias primas sem especialidade farmacêutica
CV: cardiovascular (ex. adrenalina). No primeiro caso o item APRESENTAÇÃO foi propositadamente retirado.
Gl: gastrointestinal
GU: geniturinário Nestes casos, o leitor é fortemente aconselhado a consultar outras referências bibliográficas
Derm: dermatológico e/ ou os se1viços farmacêuticos cio respectivo estabelecimento hospitalar para confirmação ela
Endo: endocrinológico existência de formas posológicas que tenham sido importadas e que não constem do for-
L e E: líquidos e electrólitos mulário hospitalar.
Hemat: hematológico No entanto, por razões meramente informativas, estas monografias podem, ainda assim, fazer
Local: localmente referência a formas farmacêuticas e/ou vias de administração não referidas no item APRE-
Metab: metabólico SENTAÇÂO.
ME: músculo-esquelético
Neuro: neurológico
Outros: outras situações PERFIL DE ACTUAÇÃO:
Esta informação é transmitida para que, o início da acção do fármaco, o seu pico de acção,
INTERACÇÕES: e a sua duração possam ser antecipados e tomados em consideração quando se planeia o
esquema de administração. A farmacodinâmica referente a cada via de administração foi
À medida que aumenta o número de fán!rncos qL'.e _um doe~te toma: t:'.m!J~n~ aun!e!11_a .ª P~~- registada, para que o leitor possa apreciar e escolher uma via de administração ou outra.
babilidade de sofrer uma interacção farmacolog1ca. As mteracçoes tauna:olog1ca~ 111.11s A duração da acção dos anti-infecciosos não foi geralmente incluída. A maior parte dos
importantes e as suas consequências estão explica~as nesta se~ção, Sã~ ta1~1ben~ ~e~~ndas ~s esquemas destas substâncias procura evitar a toxicidade sem deLxar de assegurar os níveis
interacções significativas entre os fármacos e os alnnentos. Estao tambem 111clu1cl,1s ,tlgum.is terapêuticos necessários para a acção anti-infecciosa. Por este motivo a informação sobre a
recomendações para se evitar ou minimizar estas interacções. duração ela acção e os níveis sanguíneos não são necessariamente comparáveis.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA: IMPUCAÇÕES PARA A ENFERMAGEM:


Sempre que possível, as vias mais frequentes de administração ele fármacos são agrupadas _e Esta secção foi desenvolvida para auxiliar o enfermeiro a aplicar os procedimentos ele enfer-
incluem as posologias recomendadas para adultos, para crianças e para outros grupos eta- magem na farmacoterapêutica. Está dividida em subsecções que servem de guia etapa-a-
rios mais específicos; as unidades de posologia estão de acordo c01:1 a. forma h'.1b1tual de -etapa, na monitorização/avaliaçào, nos procedimentos, e na avaliação à medida que se
prescriçào. Por exemplo, a posologia ela Penicilina G é dada de preferenc1a em unidades ~m relacionam com a administração ela medicação.
vez de miligramas. Os inte1valos da posologia sào também referidos de acordo com as lor-
mas mais usuais de prescrição. Enquanto que os antibióticos e os antiarrítmicos d~vem ser MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL:
administrados em intervalos repartidos, não é necessário, ".em prático, que outros farmacos,
tais como os antihipe1tensores, sejam administrados desta forma. Para uma m~lhor clanf1c:i- Esta subsecção inclui os dados sobre a história cio doente ·e os parâmetros ele ordem física,
ção estão indicadas separadamente as situações em que. a po~olog1a ou _os 1~te1valos_ sao que elevem ser avaliados antes e durante o regime terapêutico. A secção Informações
diferentes do que geralmente se prescreve. Sempre que cltspomvel, foram 111clu1dos regnnes gerais descreve as avaliações pertinentes a fazer a todos os doentes que tomem a medica-
posológicos específicos ela insuficiência renal ou hepática. ção. Noutras secções estão também identificadas as avaliações específicas baseadas nas
diversas indicações do fármaco. As Considei-ações laboratoJ"iais fornecem ao enfermeiro
a informação sobre os testes laboratoriais que devem ser efectuados e como os resultados
APRESENTAÇÃO:
podem vir a ser alterados pelo fármaco. Toxicidade e Sobredosagem discute as concentra-
Esta secção indica a forma e a concentração das várias formas farmacêuticas disponíveis em ções terapêuticas cio fármaco e os sinais e sintomas de toxicidade. Está também incluído o
Portugal. Tal informaçào é útil quando se deseja planear o esquema terapêutico mais con- antídoto e o tratamento da toxicidade ou da sobredosagem de fármacos específicos.
veniente (menos comprimidos/cápsulas, menos volume de injectável) e na determinação da
existência de outras formas farmacêuticas (supositórios, concentrados orais, formas de liber- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM POTENCIAIS:
tação retardada ou prolongada). Os sabores ou as soluções orais e os comprimidos masti-
oáveis foram incluídos para melhorar a adesão dos doentes pediátricos. A apresentação geral Süo utilizados os diagnósticos de enfermagem aprovados pela Associação Norte Americana
; os preços ele venda ele fármacos prescritos frequentemente foram também incluídos como de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA). Est:lo listados dois ou três diagnósticos mais per-
uma ajuda para os profissionais de saúde com inte1vençfo na prescrição. tinentes aplicáveis ao doente que recebe o fármaco. Para cada diagnóstico está referido,
entre parêntesis, o item ou subsecç;1o da monografia onde é possível encontrar a informa-
çào que lhe deu origem, fornecendo ao enfermeiro as referências necessárias- ex. Risco de
infecçüo (Indicações, Efeitos Laterais). Todos os diagnósticos aprovados pela NANDA estão
referidos no Apêndice T.

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XXII GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS CONSIDER~ÇÕES;;;:_,>'
PROCEDIMENTOS:
São apresentadas nesta subsecção as indicações e:pecíficas. sobr~ a administração ~e fár-
SP. BREt;e.P.s. OtO:GIASiES~ECIAIS'
. ' ' . _,. . . .

macos. A informação incluída no item Informaçoes gerais aphca-.s~ a t~as as vias de


administração e inclui informação acerca do melhor momento de admmistraçao e alguns por-
menores sobre os cuidados a ter com o doente. Outros itens presentes nesta secção fornecem
informações sobre as vias de administração. PO define q_uando e como administrar o fárn~a-
co, se os comprimidos podem ser esmagados ou se as capsulas pode ser abeitas, e se o far-
maco deve ou não ser administrado juntamente com alimentos. IV fornece pormenores sobre Em quase todos os fármacos existe um intervalo médio de dosagem. No entanto, existem
as reconstituições e as diluições. IV Directo Cinjecção N) Perfusão Intermitente, e P~r- situações em que este intervalo médio pode ser nocivo (atingir níveis de toxicidade) ou ine-
fusão Contínua especifica a quantidade e o tipo de diluição adicional. Ritmo de perfusao ficaz. O objectivo desta secção é descrever as situações especiais em que as posologias
inclui o tempo de perfusão de cada tipo de substância administrada. Co!11I_>ªtlb~dade/1~- devem ser particularmente tomadas em consideração para que seja garantido um resultado
compatibilidade em seringa identifica o(s) fármaco(s) que são compattveis ou mc~mpatt- terapêutico eficaz. As orientações descritas são de âmbito geral mas devem conduzir a uma
veis quando misturados numa seringa. Este tipo de compatibilidade é normalmente hmita9a apreciação mais rigorosa dos parâmetros da posologia individual. Quando forem encontra-
a 15 minutos depois de feita a misn1ra. Compatibilidade/Incompatibilidade na derlvaçao
das situações clínicas como as que se apresentam, as doses prescritas devem ser revistas e
em Y identifica aqueles fármacos(s) que são compatíveis ou incompatíveis quando adminis-
devem ser efectuados os ajustes necessários. Muitas situações clínicas sofrem alterações ao
trados em simultâneo através de uma derivação em Y ou torneira de 3 vias aplicada a um sis-
longo do tempo (função renal/hepática, volume corporal, idade) necessitando de uma rea-
tema IV. Compatibilidade/Incompatibilidade aditiva identifica o(s) fármaco(s) q~~ _são valiação regular da posologia.
compatíveis ou incompatíveis quando se misturam.em soluções. Este upo de compattbth~a-
de é normalmente limitada a 24 horas. Compatlbilidade/lncompatibilidade de soluçoes
identifica as soluções que são compatíveis ou incompatíveis com o(s) fármaco(s) que se quer O Doente Pediátrico
diluir ou administrar. A informação sobre as compatibilidades é compilada a paitir do Trisse/'s A razão mais óbvia para os ajustamentos das posologias em Pediatria é o tamanho do doente.
Handbook of J11jectable Drugs, 10ª edição (Ver Bibliografia). A _maior parte das posologias dos fáimacos administrados a este grupo da população é pres-
enta numa base de mg/kg ou ainda de forma mais específica tendo como base a área de super-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA: fície corporal. A área da superfície corporal é determinada, usando o Nomograma da Área da
Superfície Corporal (ver Apêndice H) ou calculada usando fónnulas (Apêndice G).
Esta subsecção inclui informações que devem ser transmitidas ao doente e/ou à família do
doente. Apresenta os efeitos laterais que deveriam ser dados a conhecer, a informação de Tanto a criança recém-nascida como a criança prematura necessitam de ajustamentos adicio-
como minimizar esses efeitos, os aspectos particulares sobre a administração dos fármacos e nais p~ra al~m do~ j~ efe~tuados com base no seu tamanho. Neste grupo populacional, a
a necessidade de vigilância. O enfermeiro deve também recorrer às secções Reacções absorçao apos admmistraçao oral pode ser incompleta ou ser alterada devido às modificações
adversas e efeitos laterais e Interacções para obtenção de informações adicionais para do pH_gá~trico ou da motilidad: GI; a distribuição do fánnaco pode ser alterada, devido à gran-
completar o plano de ensino ao doente/família. Questões ligadas aos cuidados domiciliá- de vanaçao da quanndade de agua corporal; e o metabolismo e a excreção podem ser retar-
rios põem em destaque aspectos a serem considerados sobre a medicação no enquadra- dados,_ devido ao facto das funções hepática e renal não terem ainda chegado à maturidade.
mento domiciliário. Nas cnanças ~rematuras ~u nos recém-nascidos a progressiva maturidade das funções hepáti-
ca e renal vai r7querer a1ustamentos frequentes das posologias, requerendo manuseamentos
adequados do farmaco ao l~~go da duração do tratamento. As mudanças rápidas de peso que
AVALU.ÇÀO DA EFICÁCU. TERAPÊUTICA: se observam neste grupo etano requerem que sejam feitos ajustamentos adicionais frequentes.
Aborda os resultados esperados que permitem determinar a eficácia do tratamento medica- P_ara completar as ;aríantes da farmacocinética, devem ser feitas outras considerações rela-
mentoso. ~:i~nadas com a pra_ttca de enfermagem. A via de administração escolhida nos doentes pedi-
atncos reflecte, mmtas vezes, a gravidade da doença. A enfermeira deve considerar o nível
de desenvolvimento da criança e a capacidade desta para compreender a situação. A admi-
nistração de fármacos por via N ou IM podem parecer assustadores para as crianças ou
s:rem caus~ de preocupação ~ara os pais. O enfermeiro deve suavizar estas situações atra-
ves ?º ensmo ~ue f~z aos pais e promoção do conforto à criança. Neste grupo etário, os
l~cms de adn11mstraçao IM ou SC devem ser cuidadosamente escolhidos, para prevenir pos-
sive1s danos nos nervos ou nos tecidos.

O Doente Geriátrico
Nos doentes com idade superior a 55/60 anos, o comportamento farmacocinético dos fár-
macos altera-se. A sua absorção pode ser retardada em consequência da diminuição da moti-
lidade do aparelho GI (devido à idade ou a outros fármacos) ou da congestão passiva dos

XXIII
XXIV GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS CONSIDERAÇÕES SOBRE POSOLOGIAS ESPECIAIS XXV
vasos sanguíneos abdominais, tal como ocorre na insuficiência cardíaca congestiva. A distri- Existem situações nas quais, para defender a saúde da mãe e para proteger o feto, a admi-
buição do fármaco pode ser alterada devido ao nível baixo de proteínas plasmáticas, parti- niscração de um determinado fármaco torna-se necessária ao longo da gravidez. O doente
cularmente em doentes malnutridos. Devido à diminuição das proteínas plasmáticas, uma epiléptico e o doente hipertenso são dois exemplos destas situações. Nestas circunstâncias
grande porçào de fármaco livre ou sem ligação provoca um aumento da sua acção. O resul- escolhe-se a dose mínima eficaz, do fármaco mais seguro. Devido a alterações da acção ele
tado pode ser a ocorrência de um nível tóxico no doente ao qual foi administrado uma dose um fármaco, que podem ocorrer durante a gravidez, pode ser necessário um ajuste da dose
terapêutica padrão de um determinado fármaco. O metabolismo hepático e a função de excre- ao longo da gravidez e depois do parto. Uma situação especial relacionada com a admi-
ção desempenhada pelos rins estão ambas diminuídas durante o processo de envelhecimen- nistração ele fármacos durante a gravidez é o caso das mães que abusam de fármacos. As
to, facto que pode resultar numa acção do fármaco prolongada e exagerada. A composição crianças nascidas de mães viciadas no álcool, nos sedativos (incluindo as benzodiazepinas),
cio organismo também se altera com a idade. Ocoffe um aumento do tecido adiposo, e uma na heroína e na cocaína podem ter um peso baixo ao nascer, ter sintomas de privação após
diminuição do tecido muscular esquelético e da quantidade total de água no organL~mo. o nascimento, e mostrar sinais de atraso no desenvolvimento. Uma anamnese atenta deve
A altura e o peso normalmente diminuem. A posologia aceitável de um fármaco num doen- alertar o enfermeiro para estas possibilidades.
te robusto com 50 anos ele idade pode ser excessiva no mesmo doente, 20 anos mais tarde.
Uma preocupação adicional reside no facto ela maioria dos doentes idosos tomar vários fár-
macos. À medida que aumenta o número de fármacos administrados, aumenta também o Dotn(a Renal
risco de determinado fármaco anular, potenciar ou ainda alterar, os efeitos ele um outro fár- Os rins são os principais órgãos de eliminação cios fármacos. Alguns fármacos são excreta-
maco (inceracção farmacológica). Em geral, a posologia da maior parte dos fármacos pres- dos unicamente depois ele serem metabolizaclos ou biocransformados pelo fígado. A criança
critos à população geriátrica deve ser diminuída. Os fármacos em que se deve ter um cui- prematura tem as suas funções renais imaturas. Nos doentes mais idosos existe uma relação
dado específico são os glicosícleos (digoxina e cligitoxina ), os sedativos/hipnóticos, os anti- entre a idade e a diminuição da função renal. Os ajustes elas doses em doentes com disfun-
coagulantes orais, os anti-inflamatórios não esteróides, e os antihipertensores. ções renais devem ser feitos individualmente em cada doente após a avaliação do nível de
Neste grupo populacional, os esquemas terapêuticos elevem ser tão simples quanto possível, insuficiência renal e da percentagem de fármaco eliminado pelos rins. O grau de função
uma vez que muitos deles tomam vários fármacos simultaneamente. A posologia deve ser renal pode ser avaliado através de exames laboratoriais, sendo a c/earcmce da creatinina (CCr
planeada ele forma a que o dia cio doente não seja interrompido muitas vezes para tomar a ou Ccr) o mais frequentemente efectuado, ou através de cálculo aproximado (Apêndice G).
medicação. O uso de combinações fixas de fármacos pode ajudar a simplificar o esquema A percentagem de cada fármaco excretado pelos rins pode ser determinada a partir de tabe-
terapêutico. No entanto algumas destas combinações de fármacos são mais dispendiosas do las de farmacocinética. Para completar, a posologia pode ser optimizada frequentemente
que os componentes individuais. através da determinação dos níveis sanguíneos de fármaco em cada doente e procedendo-
O enfermeiro deve ter presente que, quando explica os esquemas ele medicação aos doentes se em seguida às alterações necessárias. Este tipo ele ajuste ela posologia é utilizado com fre-
idosos, a deficiência auditiva é frequente neste grupo etário. Os doentes podem ser relutan- quência em dois tipos de fármacos: a digoxina e os antibióticos aminoglicosídeos (amicaci-
tes em revelar essa informação podendo gerar mal entendidos ou impedir a compreensão. na, gentamicina, e tobramicina).

A Doente Obstéti-ica Doença Hepática


Durante a gravidez, tanto a mãe como o feto devem ser tidos em consideração. A placenta, O fígado é o órgão principal de metabolizaçào de fármacos. Na maioria dos fármacos esta
apesar de ser supostamente uma barreira protectora, é simplesmente uma membrana ca~~1z fase é uma etapa da sua inactivaçào. Os metabolitos inactivos são subsequentemente excre-
de proteger o feto unicamente de moléculas extremamente grandes. A passagem de tar- tados pelos rins. O processo de conversão normalmente transforma o fármaco de um com-
macos através da placenta ocorre tanto por processos passivos como por processos activos. posto relativamente lipossolúvel numa substância mais hidrossolúvel. A funçào hepática não
O feto é particularmente vulnerável durante o primeiro e o último trimestre da gravidez. é tão facilmente quantificada quanto a função renal. Por esse motivo, quando se trata de um
Durante o primeiro trimestre formam-se os órgãos vitais. A ingestão ele fármacos lesivos doente que sofre de insuficiência hepática é difícil fazer uma previsão correcta da dose a
(teratogénicos potenciais) durante este período da gravidez pode levar a malformações do administrar, baseando-se unicamente nos testes laboratoriais. Além disso, parece que mesmo
feto ou provocar o aborto. Infelizmente, este é também o período em que a mulher tem uma função hepática mínima pode ser suficiente para completar o metabolismo do fármaco.
menos probabilidade de saber que está grávida. Por esse motivo, é importante informar Pode-se esperar que o doente que sofre de icterícia grave ou que tem um nível sérico de
todos os doentes em idade fértil acerca do perigo potencial do fármaco para uma futura proteínas baixo (especialmente a albumina) tenha alguns problemas para metabolizar fár-
criança. No terceiro trimestre da gravidez, o maior cuidado reside no facto dos fármacos macos. Os doentes que sofrem de alcoolismo crónico correm o risco de desenvolver este
prescritos à mãe e transferidos ao feto não serem correctamente merabolizados e excretados tipo de situação. Na doença hepática avançada, a absorção de fármacos pode também ser
pelo feto. Isto verifica-se sobretudo com os fármacos administrados perto do termo da gra- insuficiente devido à congestão vascular portal. A diminuição dos níveis séricos de proteínas
videz, pois uma vez que ocorre o parto, a criança recém-nascida já m1o tem a placenta para também afecta a quantidade de fármaco.que se encontra na forma combinada a esta proteí-
a ajudar a eliminar o fármaco. Se os fármacos administrados antes do parto se acumularem na. Quanto menor for a quantidade de fármaco ligado às proteínas, mais substância perma-
no organismo pode resultar numa situação de toxicidade. nece na forma livre e disponível para exercer os seus efeitos farmacológicos. A teofilina, os
A possibilidade dos fármacos alterarem a qualidade e quantidade do esperma em pais poten- diuréticos e os sedativos que são metabolizados pelo fígado são exemplos de fármacos que
ciais está também a ser uma área de estudo de grande interesse. Os doentes do sexo mas- elevem ser cuidadosamente doseados em doentes com doença hepática. Alguns fármacos
culino devem ser informados acerca deste risco, quando tomam fármacos potencialmente requerem o fígado como activador (por exemplo, o sulindac ou a ciclofosfamida) e devem
conhecidos como tal. ser evitados nos doentes com a função hepática gravemente comprometida.

Ili
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XXVI GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS CONSIDERAÇÕES SOBRE POSOLOGIAS ESPECIAIS XXVII

Insuficiência Cardíaca Congestiva Interacções Farmacológicas

Os doentes que sofrem de Insuficiência Cardíaca Congestiva também requerem alterações na A presença de fármacos adicionais pode requerer ajustamentos na posologia. Os fármacos
posologia dos fármacos. A absorção de fármacos, nestes doentes, pode ser insuficiente devi- com um elevado grau de ligação às proteínas plasmáticas , tais como a varfarina e a fenitoí-
do à congestão passiva dos vasos sanguíneos que alimentam o tracro GI. Esta congestão pas- na, podem ser deslocados por outros fármacos com elevada capacidade de ligação às pro-
siva atrasa a chegada do fármaco ao fígado atrasando o seu metabolismo, além de compro- teínas. Quando este fenómeno ocorre, e uma vez que na forma livre é activo, o fármaco que
meter a função renal, provocando uma eliminação retardada e uma acção prolongada do fár- foi deslocado apresenta um aumento de actividade.
maco. A maior parte dos doentes que sofrem de Insuficiência Cardíaca Congestiva já se Alguns fármacos fazem diminuir a capacidade do fígado para metabolizar outros fármacos.
encontram, devido à idade, numa das categorias especiais a considerar quando se pretende Entre estes fármacos incluem-se a cimetidina e o cloranfenicol. Fármacos que são altamente
fixar a posologia. As dosagens dos fármacos que são principalmente metabolizados pelo fíga- metabolizados pelo fígado, quando administrados simultaneamente podem necessitar de ser
do ou eliminados principalmente pelos rins devem ser inferiores nos doentes com aparente administrados em doses mais pequenas. Outros fármacos, como o fenobarbital e outros bar-
Insuficiência Cardíaca Congestiva. bitúricos, e a rifampina são capazes de estimular o fígado a metabolizar outros fármacos mais
rapidamente, requerendo assim a administração de doses mais elevadas.
Dados Antropométricos Os fármacos que alteram de forma significativa o pH da urina podem condicionar a elimi-
nação de outros fármacos, cujo processo de elin1inação é dependente do pH. A alcaliniza-
Na maior parte dos casos, a posologia baseia-se no peso corporal total. Alguns fármacos ção da urina acelera a eliminação dos fármacos ácidos. A acidificação da urina vai aumentar
penetram, de forma selectiva, no tecido adiposo. Quando se sabe que o fármaco não pene- a reabsorção dos fármacos ácidos, prolongando e aumentando a acção desse fármaco. Na
tra no tecido adiposo e o doente é obeso, a posologia do fármaco deverá ser detenninada situação inversa, os fármacos que acidificam a urina vão acelerar a elinlinação dos fármacos
a partir do peso ideal ou calculada a partir da massa corporal magra (ex: digoxina, genta- alcalinos. Um exemplo desta situação é a administração de bicarbonato de sódio em caso de
micina). Estas quantidades podem ser determinadas através das tabelas de peso ideal ou, sobredosagem de aspirina. A alcalinização da urina provoca a eliminação da aspirina pelos
quando se sabe o tamanho e o peso do doente, podem ser calculadas a partir das fórmu- rins.
las de cálculo de massa magra (ver Apêndice G). Se este tipo de ajustamento da posologia Alguns fármacos competem com outros para os sistemas enzimáticos. O alopurinol inibe a
não for feito, o risco de toxicidade é considerável. enzin1a implicada na produção de ácido úrico, mas inibe também o metabolismo (inactiva-
As medidas corporais dos doentes com peso muito inferior ao normal devem também ser ção) da 6-mercaptopurina, aumentando grandemente a sua toxicidade. A posologia da mer-
tomadas em consideração. Os doentes idosos, os que sofrem de alcoolismo crónico, os captopurina necessita de ser consideravelmente diminuída quando administrada com o alo-
doentes com SIDA, e os doentes em fase terminal de cancro ou de outra doença crónica ou purinol.
de doenças debilitantes podem precisar de uma atenção particular na posologia, que pode O mesmo potencial para participar em interacções existe em muitos produtos naturais.
ser baseada no tamanho de um adulto normal (70 kg). Os doentes que sofreram uma ampu-
tação apresentam alteração das medidas, que também devem ser tomadas em consideração.
Formas Farmacêuticas
Distribuição aos Locais de Acção O enfermeiro encontra frequentemente problemas relacionados com a forma de apresenta-
ção propriamente dita. Alguns fármacos podem não estar comercialmente disponíveis sob
Para que o resultado terapêutico seja bem sucedido, o fám1aco tem de chegar ao local pre- forma líquida ou mastigável. O farmacêutico poderá precisar de preparar separadamente
tendido. Nas condições mais favoráveis, o fám1aco terá unicamente um efeito mínimo nos determinadas formas de apresentação para um doente em particular. Poderá ser necessário
outros tecidos ou sistemas do organismo. Um bom exemplo são os fármacos aplicados local- disfarçar o gosto ou o aspecto de um fármaco misturando-o nos alimentos ou nas bebidas
mente para tratamento cutâneo e que são absorvidos em quantidades mínimas. Em muitas do doente, para que se cumpra inteiramente um dado regime terapêutico. Finalmente, algu-
doenças esta hipótese não é viável nem prática. Muitas vezes, têm de ser utilizadas vias de mas formas de apresentação, tais como os inaladores de aerossoles, podem não ser aconse-
administração pouco usuais para garantir a presença do fármaco no local de acção pretendi- lháveis em doentes muitos jovens, pois esta forma de medicação requer uma participação
do. Nos doentes com meningite bacteriana, a administração do fármaco por via parentérica que vai para além do nível de desenvolvinlento do doente.
pode não chegar a produzir níveis suficientemente elevados no líquido cefalorraquidiano. Pode
ser necessária a administração intratecal, em conjunto com a terapêutica parentérica, como no Antes de alterar a forma farmacêutica (esmagar comprimidos ou abrir cápsulas) ou a admi-
caso dos antibióticos aminoglicosídeos (amicacina, gentamicina, e tobramicina). O olho repre- nistrar por uma via diferente daquela que é indicada é in1portante verificar se o efeito do fár-
senta outra ban-eira que é relativamente inlpermeável a muitos fám1acos. Para passar esta bar- maco não será alterado e se a segurança do doente não será comprometida. Em geral, as for-
reira, pode ser necessário administrar o fármaco por instilação local ou injecção. mas de apresentação de fármacos de acção controlada e de acção retardada não devem ser
esmagados; de igual modo, as cápsulas que contêm o fármaco na forma de grânulos não
Em alguns casos a absorção local pode não ocorrer, não se obtendo o efeito sistémico dese- devem ser abertas. O facto de alterar estas formas farmacêuticas pode encmtar ou intensifi-
jado. Os fármacos podem não ser absorvidos para circulação sistémica através dos locais sub- car a sua acção. Outras formas de apresentação (soluções em gotas) estão preparadas para
cutâneos em doentes em estado de choque ou com fraca perfusão tecidular devido a outras serem abertas. Os comprimidos entéricos revestidos, que parecem estar cobertos de açúcar
causas.
ou caramelizados, também não devem ser esmagados. Esse revestimento pode servir para
Quando se toma em consideração a via de administração, dever-se-á identificar o local onde proteger o estômago dos efeitos irritantes desses fármacos. O facto de esmagar os compri-
se pretende que o fármaco actue preferencialmente. O fármaco deve chegar ao local de midos vai expor a mucosa intestinal a estes agentes e aumentar a irritação GI. Se uma fonna
acção pretendido fim de atingir os seus efeitos máximos. de apresentação necessitar de ser esmagada, então deve ser inlediatamente ingerida. Antes
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XXVIII GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS 41i11EVJAIU8AS: \'·

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da administração de fármacos pulverizados ou de comprimidos esmagados, o doente deve


beber um copo de água para humidificar o esófago e assim prevenir que a substância fique
colada nas superfícies das mucosas cio aparelho GI superior.

Factoi-es Ambientais
AAN . . . . . . . . . . . . anticorpo antinuclear
O fumo do tabaco é capaz de induzir enzimas hepáticas a metabolizar os fármacos mais ADH . . . . . . . . . . . . hormona antidiurética
rapidamente. Os doentes fumadores, podem necessitar de doses maiores dos fármacos de ADHD . . . . . . . . . . . défice de atenção por hiperactividacle
metabolizaçào hepática. No entanto, os doentes expostos passivamente ao fumo do tabaco AFH . . . . . . . . . . . . factor anti-hemolítico
também podem exibir necessidades inexplicáveis de doses maiores da medicação. O efeito AINE . . . . . . . . . . . . anti-inflamatório não esteróide
do tabaco no metabolismo de fármacos pode· persistir durante meses. ALT . . . . . . . . . . . . . transaminase da alanina
AP . . . . . . . . . . . . . . acção prolongada
ASC . . . . . . . . . . . . . área de superfície corporal
Factot'es Nutl'icionais AST . . . . . . . . . . . . . transaminase cio aspartato
Certos alimentos podem alterar os requisitos posológicos de alguns fármacos. O cálcio da ATP . . . . . . . . . . . . . trifosfato de adenosina
dieta, encontrado em grandes concentrações nos alimentos lácteos combina-se (quelata) AllN . . . . . . . . . . . . azoto da ureia na urina
com a tetraciclina impedindo a sua absorção. Muitos antibióticos são mais bem absorvidos AV . . . . . . . . . . . . . . auriculoventricular
se forem administrados com o estômago vazio. Os alimentos com alto teor em piroclíxina BCG . . . . . . . . . . . . bacilo de Calmette-Guérin
(vitamina B6) podem anular os efeitos antiparkinsónicos da levodopa (isto é evitado com a bpm . . . . . . . . . . . . batimentos por minuto
co-administração de carbidopa). Os alimentos capazes de alterar o pH da urina podem afec- BSA . . . . . . . . . . . . . albumina sérica bovina
tar o padrão de eliminação dos fármacos, aumentando ou reduzindo a sua eficácia. Não exis- BUN . . . . . . . . . . . . azoto ureico sanguíneo
tem normas gerais a seguir quanto aos factores nutricionais. É, por isso, prudente verificar a CCr . . . . . . . . . . . . . clearance da creatinina
existência destes problemas ou se podem explicar insucessos terapêuticos e nesse caso pro- CPK . . . . . . . . . . . . fosfocinase da creatina
ceder aos ajustes necessários das doses. Derm . . . . . . . . . . . dermatológico
DMID . . . . . . . . . . . diabetes mellitus insulinodepenclente
DMNID . . . . . . . . . . diabetes me/li/11s não insulinodependente
Resumo
DNA . . . . . . . . . . . . ácido clesoxirribonucleico
A dose média habitual dos fármacos é calculada para um doente padrão. Contudo, cada DPOC . . . . . . . . . . . doença pulmonar obstrutiva crónica
doente é um indivíduo com capacidades específicas de reagir a cada fármaco. Tendo em D RG . . . . . . . . . . . . doença de refluxo gastroesofágico
atenção escas considerações especiais sobre as posologias, é possível planear um esquema DRT . . . . . . . . . . . . doença renal na fase terminal
terapêutico personalizado que terá como resultado, a obtenção dos efeitos terapêuticos pre- ECG . . . . . . . . . . . . electrocardiograma
tendidos, minimizando ao mesmo tempo os riscos de toxicidade. EEG . . . . . . . . . . . . electroencefalograma
EM . . . . . . . . . . . . . enfarte de miocárdio
Endo . . . . . . . . . . . . enclocrinológico
FibV . . . . . . . . . . . . fibrilação ventricular
FSH . . . . . . . . . . . . . hormona foliculo-estimulante
G6PD (ou DG6P) . . . clesiclrogenase da glicose-6-fosfato
GABA . . . . . . . . . . . ácido gama-aminobutírico
GI . . . . . . . . . . . . . . gastrintestinal
gts ............. gotas
GU . . . . . . . . . . . . . genitourinário
h ............... hora
HbA 1c . . . . . . . . . . . hemoglobina A1c, hemoglobina glicosilada
HBP . . . . . . . . . . . . hiperplasia benigna da próstata
HDL . . . . . . . . . . . . lipoproteínas de alta densidade
Hemat . . . . . . . . . . . hematológico
HIV . . . . . . . . . . . . . vírus da imunodeficiência humana
ICC . . . . . . . . . . . . . insuficiência cardíaca congestiva
IECA . . . . . . . . . . . . inibidores da enzima de conversão da angiotensina
IM . . . . . . . . . . . . . . intramuscular
IMC . . . . . . . . . . . . . índice de massa corporal
XXIX

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XXX GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS
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ACIDENTES TERAPÊUTICOS: -
INR
ISRS
taxa internacional normalizada
inibidor selectivo da recaptação de serotonina
OPapt!tdo. Enf,etmeifQ na Detecção,
intratecal
IV . . . . . . . . . . . . . . intravenoso
Prevenção ·e' Do'cum·entação de
K .............. potássio
L e E . . . . . . . . . . . . líquidos e electrólitos Reacçõ11~ ~.~,~~~P.l~giças Adversas
L ............... litro
LDH . . . . . . . . . . . . desidrogenase láctica
LDL . . . . . . . . . . . . . lipoproteínas de baixa densidade
e deErros1Jerapêuticos,>
~·i:.;.ar.:wú~.t~~ffill~~ruii'±~~~~u1~.'.-b._~~~,.µÍ,2f'~~~"fip~~i\;~;;,;i;~,;J,~~~,.i,~:.~,~~li •J.:.i,;,llii_;~~~i[,:;~L~:i-:.~~;;_ü-Ú::,;i:i.~:;,~h:0i:~rJI
LH . . . . . . . . . . . . . hormona luteinizante
LM . . . . . . . . . . . . . libertação modificada
LP . . . . . . . . . . . . . . liberração prolongada
M .............. molar
mcg . . . . . . . . . . . . microgramas
ME . . . . . . . . . . . . . músculo-esquelético De acordo com um relatório, recente e altamente citado, do Institute ofMedicine (EUA), os
mEq . . . . . . . . . . . . miliequivalente erros médicos matam mais pessoas do que os acidentes de viação nas auto-estradas, a SIDA,
Metah . . . . . . . . . . . metabolismo o cancro da mama, ou os acidentes de trabalho 1. A maior parte destes erros envolvem erros
min . . . . . . . . . . . . minutos terapêuticos. A atenção dos meios de comunicação social para vários "eventos sentinela"
NaCl . . . . . . . . . . . . cloreto de sódio aumentou o conhecimento acerca deste problema.
Neuro . . . . . . . . . . . neurológicos Os acidentes terapêuticos incluem todas as situações que, devido à administração de fár-
ng . . . . . . . . . . . . . . nanogramas macos, resultam numa resposta, indesejada ou não intencional, à terapêutica farmacológica.
NPB . .. .. . . .. .. . nada pela boca O termo refere-se tanto às reacções adversas ao fármaco como ao erro terapêutico 2. O enfer-
NPT . . . . . . . . . . . . nutrição parentérica total meiro deve estar familiarizado com os diversos aspectos de tais situações e ter os conheci-
ORL . . . . . . . . . . . . olhos, ouvidos, nariz e garganta mentos necessários para detectar, prevenir (se possível) e transmitir a informação sobre o
PO ............. per os (via oral) sucedido, Antes de mais, o enfermeiro deve obter dados detalhados e precisos sobre a his-
PTTa . . . . . . . . . . . . Tempo parcial de tromboplastina activado tória do doente que inclua questões tais como a ingestão de fármacos de venda livre, os
PVC . . . . . . . . . . . . . pressão venosa central hábitos alimentares e sociais (hábitos tabágicos ou alcoólicos, ou abuso de drogas) e todo o
Resp . . . . . . . . . . . . respiratório tipo de reacções a fármacos que possa ter tido no passado (alérgicas ou não).
RMN . . . . . . . . . . . . ressonância magnética nuclear
RNA . . . . . . . . . . . . ácido ribonucleico
se . . . . . . . . . . . . . . subcutâneo Reacções Advernas aos Fárniacos
SIDA . . . . . . . . . . . . síndroma de imunodeficiência adquirida
SL . . . . . . . . . . . . . . sublingual Os efeitos indesejáveis dos fármacos estão classificados em várias categorias. Uma análise
SNC . . . . . . . . . . . . . sistema nervoso central destas categorias, pode proteger os doentes contra acidentes subsequentes à administração
SPM . . . . . . . . . . . . síndroma pré-menstrual do fármaco ou fármacos que correspondam às mesmas categorias sob o ponto de vista quí-
SRS-A . . . . . . . . . . . substância de anafilaxia de reacção lenta mico ou farmacológico. Antes de se administrar um fármaco e especialmente se for a pri-
TC . . . . . . . . . . . . . . tomografia computadorizada meira vez, é indispensável ter conhecimento das reacções adversas que surgem com mais
TD ............. transdérmico frequência (sublinhado na secção Reacções Adversas e Efeitos Laterais de cada mono-
TP . . . . . . . . . . . . . . tempo de pró-trombina grafia). Quando estas situações se manifestam, o enfermeiro deve saber quais as medidas a
TSH . . . . . . . . . . . . . hormona tireostimulante tomar e com que prioridade as executar. Além de ter conhecimento das reacções aos fár-
TTG . . . . . . . . . . . . teste de tolerância à glicose macos que ocorrem com maior frequência, o enfermeiro também deve estar consciente das
UI . . . . . . . . . . . . . . unidade internacional que ocorrem mais raramente mas que são as mais graves (EM MAÍSCllLAS na secção
VL . . . . . . . . . . . . . . venda livre Reacções Adversas e Efeitos Laterais de cada monografia). Estas situações requerem uma
intervenção imediata, ou uma preparação antecipada antes do fármaco ser administrado.
Deve-se suspeitar de reacções adversas cada vez que ocorre uma alteração no estado do
doente que não seja interpretada como uma resposta terapêutica ao fármaco administrado,
particularmente quando foi administrado um novo fármaco. Apesar de, uma doença inter-
corrente ou a progressão desta poder explicar o aparecimento de novos sintomas ou o agra-
vamento do estado do doente, também se deve considerar seriamente como causa desse
agravamento a hipótese dos fármacos estarem a provocar reacções adversas e efeitos laterais
no doente.
XXXI
ACIDENTES TERAPÊUTICOS XXXIII
XXXII GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS
A expressão "situação adversa ao fármaco" tem sido utilizada recentemente para descrever Re;in:i\es ltliossinc1·áticas:
uma situação nefasta resultante da intervenção médica relacionada com um f~rmaco. _Est~ Estas reacções não estão relacionadas com a dose. Ocorrem de forma imprevisível e espo-
termo é considerado mais compreensivo e clinicamente significativo, no que diz respeito a rádica. Este tipo de reacções podem manifestar-se de formas variadas, incluindo febre, dis-
prevenção de tais eventos3. crasias sanguínea, efeitos cardiovasculares, ou alterações indesejadas do estado mental. Por
vezes, a única forma de relacionar o aparecimento do sintoma com a administração do fár-
maco é o espaço de tempo que decorre entre a ocorrência do problema e o início do trata-
Reacções Relacionadas com a Posologia (Reacções Tóxicas):
mento. Várias questões sobre este tipo de reacções permanecem sem resposta. Uma delas,
Estas reacções podem ter significados diferentes, mas b-Jsicmnente sign!ic~m que ~ dose é que esta reacção pode voltar ou não a ocorrer no caso do doente tomar o mesmo fánnaco.
prescrita ao doente foi excessiva. Algumas das mzões óbvias para a ocon-e?c1~ deste upa d~ A decisão de voltar a tomar o mesmo fám1aco depende da necessidade de contínuar o tra-
reacções incluem: não considerar as medidas corporais do doente (caquex1a, idoso ou debi- tamento e das alternativas existentes. Uma outra pergunta, é se as mesmas reacções vão
litado), não avaliar as características de distribuiç-ào do fármaco (alguns fármacos não pene- ocorrer no caso de fármacos similares serem administrados ao doente. De novo, tais deci-
tram bem no tecido adiposo; estabelecer a posologia com base no peso actual e não no peso sões são tomadas caso a caso. Algumas das reacções idiossincráticas podem ser explicadas
ideal do doente pode resultar em toxicidade), não avaliar a capacidade de excreção/meta- pela existência de diferenças genéticas nas enzin1as que metabolizam os fármacos. A educa-
bolismo (insuficiência renal ou hepática devido a doença ou à idade do doente), não deter- ção do doente é muito importante, pois é necessário que entendam bem a imprevisibilida-
minar efeito dos outros fármacos a serem admini5trados simultaneamente (deslocamento de de destas reacções. O doente deve estar informado de que um fármaco específico lhe foi
fármacos dos locais de ligaç-ào a proteínas), aumento ela sensibilidade a um fármaco como prescrito tendo em conta os potenciais benefícios do mesmo e considerados os riscos do tra-
resultado de doença (doentes com hipotiroidismo são muito sensíveis ao efeito da digoxi- tamento. Quando as reacções idiossincráticas ocorrem, isso pode não excluir o recurso a
na). Em qualquer dos casos, o procedimento a adaptar é interromper temporariamente da substâncias similares; no entanto, devem ficar registadas para ajudar a estabelecer futuros
administração do fármaco, e depois reduzir a dose ou aumentar os inte1valos de adminis- esquemas terapêuticos.
tração, dependendo do fármaco. A monitorização dos níveis sanguíneos na avaliaç.io destas
reacções pode esclarecer e tirar as dúvidas acerca da situação. Deve ser dito aos doen~~s fü:;;,\·ôô d,· í-iipei"senslhifülallr:
que apesar do sucedido a reacção que ocorreu não os impede de voltarem a tomar o tar-
maco em questão. Os doentes não devem ficar com a noção em1cla ele que são '"alérgicos" Em geral, as reacções de hipersensibilidade são normalmente de origem alérgica e implicam
ao fármaco. A documentação das reacções como sendo relacionadas com a dose é impor- que o doente tenha sido exposto anteriormente a uma dada substância. A manifestação de
tante uma vez que não impede que o fármaco em questão seja usado novamente e porque reacções de hipersensibilidade podem apresentar sintomas que vão desde todos os tipos de
pode mesmo fornecer indicações acerca dos parâmetros cio doente, que podem vir a deter- empções cutâneas simples, nefrite, pneumonia, anemia hemolítica, até às manifestações
minar a posologia de outros fármacos. potencialmente fatais do choque anafilático. Uma vez administrados, os fármacos proteicos
(vacinas, enzimas)° têm mais probabilidades de induzir reacções de hipersensibilidade.
Muitas vezes, a formação de anticorpos faz parte do processo. No caso de ocorrerem estas
Efrilos l.atet·ais: reacções, é necessário considerar a possibilidade de ocorrência de sensibilidade cmzada.
O melhor exemplo destes casos é a hipersensibilidade à penicilina. Se o doente tem antece-
Os efeitos laterais são usualmente considerados sintomas que ocorrem como consequência
da administração de fármacos, não estando relacionados com a acção pretendida ou deseja- dentes_ ~e rea~çào à penicilina'. P?dem-se esperar reacções semelhantes com o mesmo tipo
de an11-mfecc10sos (outras pemcilmas e/ou cefalosporinas). Por este motivo, é muito impor-
da do fármaco. Apesar de serem indesejados e incomodativos, os efeitos laterais ocorrem nas
tante registar as reacções de hipersensibilidade. A prescrição posterior deste tipo de subs-
doses usuais com frequência suficiente para que os doentes devam estar informados acerca
tâncias deve ser evitada. Em caso de ser mesmo necessário recorrer a elas, pode ser neces-
da sua ocorrência e saibam como actuar quando estas surgem. Alguns dos efeitos laterais são
sário fazer um tratamento prévio (com antihistamínicos e/ou glicocorticóides) ou uma des-
tão insignificantes que é possível continuar a administrar o fármaco. Um exemplo deste tipo sensibilização. ·
de situações são as cefaleias que acompanham com frequência a administração de nitrogli-
cerina. Quando administrada de forma crónica, este efeito lateral desaparece, podendo ser
inicialmente tratado com o paracetamol. De acordo com a gravidade da reacção ou da res- Reacrões que Onwrem como Conseqnênda da Adir.:ilo
posta do doente ao li-atamento, celtas efeitos laterais obrigam a alterações da posologia, à de um Segundo (ou Ttrrdrn ou Quarlol rflrm:Ko ;io J;eglmc T,cr:11;Z·n!kn
adição de um outro fármaco ou à interrupção da medicação. Certos antillipe1tensores podem ( lntei'.ll\ôes rarniacolúgicm;),
provocar impotência no homem. Se o doente achar tal situação inaceitável, devem ser pro-
curados fármacos alternativos. Os analgésicos opiáceos são causa frequente de obstipação; Algumas reacções adversas e efeitos laterais podem não se manifestar, a não ser que a
no entanto, se for incluído um laxante no esquema terapêutico, ou alterado o regime die- presença de um outro fármaco venha a iniciar o processo. Todavia quando surge uma reac-
tético, esse efeito lateral pode ser evitado ou mesmo abolido. O aparecimento do síndroma ção adversa não se pode atribuir a causa do problema a um só fármaco. Estas situações
neuroléptico maligno, uma reacção potencialmente fatal que pode ocorrer como conse- requerem que seja averiguado com especial atenção, qual o fármaco que foi administrado em
quência da terapêutica com fenotiazina, exclui o uso desta substância no futuro. p~imeiro lug~r, quando foi adicionado o segundo, e quanto tempo decorreu até que as reac-
O registo dos efeitos laterais deverá permitir identificar a substância em questão e o momen- ç?es se mamfestem. U~- exemplo disso, é a interacçào que existe entre a digoxina e a quini-
to da ocorrência. De igual modo, deverá ajudar a evitar, no caso do efeito lateral ter sido d!na. Os ?~e?tes estab1hzados, com uma dose apropriada de digoxina aos quais é introdu-
grave, que a mesma substância volte a ser prescrita. Se1ve também como meio de ensíno ao zida a qum1dina no tratamento, queixam-se, nos primeiros dias, de problemas gastrintestinais
doente, no caso do fármaco ser prescrito novamente . (náuseas, vómitos). De início poderia pensar-se que tendo sido a quinidina introduzida no

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XXXIV GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS ACIDENTES TERAPÊUTICOS XXXV
regime terapêutico, fosse ela a causa do problema. No entanto, o que ocorreu foi que em El'rns Tempêuticos
poucos dias, a presença de quinidina faz aumentar os níveis séricos de digoxina de forma
significativa. Pode-se prevenir esta interacção diminuindo a dose de digoxina em pelo menos Prevenção de Enos Terapêuticos:
SOo/o e então adicionar, de forma segura, a quinidina ao tratamento. Se existir ocon-ência ou
suspeita de uma interacção farmacológica, a necessidade dos dois fánuacos serem adminis- A ~iferença mais relevante entre as reacções adversas dos fármacos e os erros terapêuticos
trados ao doente deve ser reavaliada e devem ser feitas as devidas alterações das substân- reside n~ f~cto da maior previsibilidade dos últimos. Se o objectivo máximo da terapêutica
cias ou das posologias. O registo deste tipo de problemas ajuda a prevenir a sua recon'ên- farmacolog1ca é fornecer o fármaco mais indicado ao doente que dele realmente necessita
cia no futuro. Certos gmpos de fármacos têm maior tendência a provocar interacções na dose certa, e pela via de administração e no momento mais indicado à sua administra'.
farmacológicas graves. Os doentes aos quais se administram essas substâncias devem ser ção, então ~ f~cil ide~tificar as n~últiJ:l~s oportunidades de potenciais erros ao longo do pro-
monitorizados com especial cuidado. Além disso, é importante informar os doentes que ~esso terapet~ttco. E_x~ste1:n tambe_m vanos pontos ele controlo ao longo do processo terapêu-
tomam esses fármacos, que devem ter cuidado quando adicionam uma outra substância ao tico, nos ~u'.us os vanos mterve111entes no processo têm uma função importante na cletecção
tratamento e que antes de recorrerem a um fármaco de venda livre devem consultar o mé- de potencims erros, na prevenção da sua ocorrência e no registo de quaisquer efeitos que
dico ou o farmacêutico. Os fánuacos que podem provocar interacções farmacológicas poten- p°'.'sam oco1~·er como consequ~n~ia. As várias fases do processo terapêutico são a prescrição
cialmente graves são os anticoagulantes orais, os hipoglicemiantes orais, os anti-inflamatórios (feita essencialmente pelos med1cos), a transcrição (feita pela secretária ou enfe1111eira da
não esteróides, a teofilina, os inibidores da monoaminoxidase, os antihipertensores, os anti- u?iclacle-serviço), a dis~ensa (pelo fa1macêutico), e a administração (feita pelos enfermeiros).
convulsivantes, a cimetidina, o lítio, e os glicosídeos digitálicos. V1Sto serem os enfermeiros os responsáveis pela administração dos fármacos, são estes mui-
t~s vezes os últimos e os majs i_mportantes pontos de controlo de todo o processo terapêu-
tico. Apesar dos erros terapeuttcos poderem ocorrer neste mómento, estes podem também
Prngrama de Fai-macovigililnda da "Food mui Dl'IIJ!. Admi11islrntio11" podem ser detectados e prevenidos. Sugerem-se aos enfermeiros as seguintes recomenda-
(FDA)- MedWatch ções suplementares•:
Devido à procura de novos fármacos, o tempo entre o desenvolvimento e o lançamento do ■ ~an~ili'.u~zar-se bem com o sistema ele requisição e administração da medicação vigente na
produto no mercado tem vindo a diminuir. Consequentemente, existe a necessidade de ms'.1tmçao. S~ber o~de obter ~ 1~1edicaçâo ~ara detenuinado doente numa hora em parti-
vigiar continuamente a ocorrência de reacções adversas após a introdução do fármaco no cul.1r. Como e mantida a provisao cio medicamento? As doses iniciais e as doses ~-ubse-
mercado. Num intento de monitorizar e avaliar a ocorrência de reacções adversas, o FDA que~t~s s~o ~bt!d~s a parti_r d_e s!ste_ma de clispensa automática (por exemplo, Omnicell ou
lançou o "MedWatch", um novo programa que dá a possibilidade aos profissionais de saúde Pyxis). A msttnuçao possui d1Stnbmçào por dose unitária? Muitos destes sistemas são con-
de transmitir as reacções adversas graves ou defeitos dos produtos farmacêuticos, disposi- cebidos para incluir balanços e ve1ificações adicionais. ·
tivos médicos, os produtos nutricionais especiais, ou outros produtos regulados pela FDA. ■ Sa~_er ond_e procurar inf~n~ições _so!)l'e o fárm~co. Para obter informações, pode-se recor-
Através deste programa de notificação, certos produtos podem ser retirados do mercado, se re, ~os med~cos, ~a~mac~~1t1cos, b1bltotecas, e ltvros de referências sobre fánuacos. A falta
as informações forem suficientes para o justificar. A FDA considera como graves, as reacçõ-
es que podem resultar em morte, em doença grave ou lesão, hospitalização, invalidez, ano-
de mf~rmaçao !01 id~ntificada como uma causa comum de acidentes terapêuticos. Muita
desta_ mformaçao esta prontamente e rapidamente acessível em formato electrónico ou
malia congénita, ou aquelas que possam vir a requerer uma intervenção médico/cirúrgica. atraves da Internet3.
Além da notificação de reacções adversas, os profissionais de saúde devem também notifi- ■ Verificar ~~ prescrições sempre que possível. O processo de tt·anscriçào está potencial-
car problemas relacionados com os produtos, incluindo a suspeita de contaminação, estabi- mente suietto a erros.
lidade questionável, os componentes defeituosos, ou irregularidades na embalagem/rótulo. ■ Administrar os _fár~uac?s à hora estipulada. Isto ajuda a evitar confusões, especialmente
O FDA incita todos os médicos, enfermeiros, dentistas, e farmacêuticos a familiarizarem-se quando a mo111tonzaçao laboratorial tem que ser efectuada num tempo definido após a
com este programa e a notificarem, através do impresso fornecido pela "MedWatch", as reac- administraç-Jo dos fármacos.
ções adversas graves ou problemas surgidos com os produtos. Estes relatórios devem ser
entregues, mesmo se existirem algumas dúvidas sobre a relação de causas/efeito, ou mesmo ■ Durante a ~d~uin!st~ção da terapêutica, verificar se há defeitos nos produtos (cápsulas
se faltarem alguns pormenores. Estes impressos podem ser obtidos nesta edição do Guia per~~Jd~s, tnJ~Ctáve1s _turv~, soluções com sedimentos). Transmiti!; logo que possível, a
Farmacológico para Enfermeiros, e fotocopiados se necessário. Os relatórios podem também oco11:nc1a. Venfi~ar a identidade do doente antes de lhe administrar os fármacos. Manter,
ser enviados por fax para a FDA(351 +1-800-FDA-0178) ou enviados por telecópia sempie _q~1e po_ssivel e de ~orma bem evidente, a medicação etiquetada. Fazer os registos
(351+1-800-FDA-7737). Se existir suspeita de reacção a uma vacina, deve ser transmitida para da admm1St~~o em ficheiros apropriados. Se um fánuaco não se encontrar disponível
o Serviço de Transmissões das Situações Adversas de Vacinação (VAERS; 351+1-800-822- para ser admm1strado a um doente, resistir à tentação de retirar, nem que seja temporaria-
-7967). Depois de submetida um notificação, a identidade do doente será considerada estri- mente'. esse _fárn1aco da provisão de um outro doente. Porém, investigar a razão cio
tamente confidencial. Os enfermeiros, assim como os outros profissionais de saúde, têm a fánuaco(s)_ nao _se enc?~trar no lugar. Podem existir razões que obriguem a que o(s) fár-
responsabilidade de notificar as reacções adversas e são encorajados a participarem no pro- ma~o(s) na? seia ad1~1m1Strado, e isso esteja dependente da confirmação da ordem (risco
grama MedWatch. de mteracçao potencial, antecedentes de reacção).
■ E~ta_r atento a t9'1_? ~ qualquer sin~l de efeitos do fármaco, incluindo a presença de reac-
çoes adversas. _E tao ~mpo1tante registar os resultados terapêuticos pretendidos como regis-
tar uma erupçao cmane,1.
■ Se_ for necessário efectuar cálculos relacionados com os fármacos, é aconselhável confir-
ma-los com outra pessoa (~1édico, farmacêutico ou assistente do médico). Pode ser útil 0
uso de concentraçoes padrao ou de tabelas de ritmo de perfusão (ver Apêndice E).
XXXVI GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS ACIDENTES TERAPÊUTICOS XXXVII

■ Estar familiarizado com os dispositivos de administração antes de os utilizar e compre- Que Informação füdste num Nome?
ender as suas vantagens assim como as potenciais desvantagens. A variada gama de siste-
mas de administração de alta tecnologia (bombas de perfusào, inaladores, pensos trans- Muitos fármacos têm nomes similares. Alguns exemplos claros desde fenómeno são a
Vincristina, e a Vimblastina, a Carboplatina e a Cisplatina, a Digoxina e a Digitoxina, a
clérmicos) requer alguma atenção para o seu uso adequado.
■ Ensinar aos doentes, tanto quanto possível acerca da sua medicação. Apresentar a informa-
Ranitidina e a Rimantadina. Nas siniações em que possam surgir dúvidas devem ser mencio-
ção de forma a que o doente a possa entender. Determinar as capacidades ~e compreensão nados conjuntamente o nome da marca comercial e o nome genérico para que a medicação
e ele leitura antes de ensinar e assegurar o seu entendimento durante e depois da apresenta- seja claramente identificada, e, como é óbvio, a posologia deve ser a apropriada para o fár-
ção da informação. Utilizar a informação escrita com letras grandes, com tradutores, com figu- maco em questão. O registo da indicação a que se destina o fármaco pode também ser útil.
ras, ou o que for necessário para tornar o doente num consumidor informado. Iniciar o ensi-
no com a primeira dose e reforçar a inforn1ação transmitida nas ~~s s~lJSequentes. _ Aquilo Que Vf é Aquilo Que Prelende?
■ Se alguma medicação não for administrada segundo a prescnçao, se1a qual for a razao,
este facto deve ser registado. Alguns fármacos possuem embalagens similares. Pode ser fatal confundir substâncias em
embalagens idênticas. Evitar armazenar esses fármacos próximos uns dos outros e observar
a cor do código utilizada pelo laboratório e outros dispositivos nas embalagens para evitar
Udar com I'1·escrições Médicas: confusões. Porém nada disto substitui uma verificação cautelosa e repetitiva dos produtos.
Quando se lida com prescrições médicas eleve-se ter um cuidado especial para se evit~r ~lgu-
mas das seguintes armadilhas frequentes, que podem levar a cometer erros terapeuucos: Prest·fiçc">cs Verbais:
As prescrições fornecidas verbalmente' ou por telefone devem ser escritas o mais rapida-
Ahr,•vlaiurai,: mente possível. Ao fazer isso, o enfermeiro deve repetir a prescrição e verificar se os valo-
O uso de abrevian1ras para nomes de fármacos ou instruções sobre forma de administração res numéricos foram bem percebidos. (Isto é especialmente problemático com números que
deve ser evitado. Por exemplo, "AZT" pode querer dizer, zidovudina, ou aztreonam. Deve- terminam em "enta" (sessenta é facilmente confundido com setenta).
-se estimular o uso de nomes comuns (genéricos/marca comercial).
Suspendei" Prescrições:
Indkaç!\es Ambíguas: As ordens para suspender temporariamente uma medicação devem ser claras quanto aos
As instruções acerca da administração da medicação devem ser transmitidas de forma clara. parâmetros que devem ser observados no reinicio da terapêutica. As normas para a suspen-
Evitar expressões tais como "tome como indicado". IndiC'JÇões suplementares devem ser são da medicação existentes na instinliçào devem especificar um determinado período de
transcritas se forem alterar a resposta ao tratamento ou prevenir uma reacção adversa. Isto tempo de modo a evitar confusões. Em certos casos pode fazer mais sentido parar definiti-
pode incluir instruções de como tomar o fármaco, com alimentos ou com o estômago vazio. vamente a medicação e introduzir de novo a terapêutica mais tarde.

Pmhlemas de Posología: O Senso Comum:


Escreva as doses nas unidades correctas e não em unidades posológicas (i.e. em mg, não em Qualquer prescrição que não faça sentido, que resulte na administração de um grande
comprimidos ou metades de comprimidos). Escreva as unidades da posologia susceptíveis número ele comprimidos ou num grande volume de injectável, ou ainda que se destine a
de serem confundidas de forma clara, tais como miligramas e microgramas. Abreviar estas um problema de que o doente não sofre, deve ser confirmada. Isto inclui indicações de
indicações pode até criar mais confusão (mg; mcg). Quando a dose está especificada em uni- administração da medicação por vias desnecessárias, como por exemplo a indicação de
dades, a palavra "unidades" deveria ser escrita. Usar "U" como abreviatura pode ser confun- administrar um fármaco por via intramuscular a um doente que pode tomar sólidos.
dido com o algarismo "O".
nandeira Vermelha:
Prnhlemas com Decim:1is:
As situações adversas a fármacos são mais frequentes em determinados serviços e mais pro-
Os zeros à esquerda de um número devem aparecer sempre em números inferiores a 1 (tal váveis que ocorram com certos grupos de fármacos. As Unidades de Cuidados Intensivos são
como 0,3), ao passo que não se deve escrever os zeros à direita da vírgula dos decimais, vulneráveis à ocorrência de tais problemas. Num se1viço em que os níveis de stress são já
pois estes podem levar a multiplicar a dose por dez (leitura errada de 50 em vez de 5,0). ele~ad~s e em que muitas vezes a rapidez e a precisão determinam o sucesso clínico, pode
ser 1ust1ficado um controlo suplementar quando se lida com fármacos. Entre todas as subs-
()nal o Sh:it'111:i tle Me1füfos a 1Ti1li1.:.1r? tâncias utilizadas, os analgésicos, os sedativos, e os antipsicóticos são os mais capazes de
provocarem situações de reacções adversas. As situações que surgem durante o uso destes
Se possível, usar o sistema métrico. As medidas farmacêuticas antigas não só estão pouco fármacos podem incluir tanto subdosagens como sobredosagens e a falta de avaliação para
normalizadas como estão abreviadas de maneira a causar facilmente confusão com outras a adaptação do esquema terapêutico ao doente, baseado na idade, no tamanho, no uso
unidades de medida. simultâneo de outros fám1acos e nas doenças intercorrentes3.

• - - - .. - .. - - .. .. - - - - - - - - -
• --- ------- ----- --
ll!li

XXXVIII GUIA FARMACOLÓGICO PARA ENFERMEIROS


E se Ocorrer um En-o?
C1

CLASSIFICAÇÕES
Se, apesar de todas as etapas preventivas terem sido seguidas, ocorrer um erro terapêutico
é vital que o incidente seja registado, mesmo que o doente não tenha sofrido quaisquer con-
sequências. A política institucional de notificação deve ser concebida para avaliar onde resi- ANHANGIN<)SOS
de o problema e para procurar medidas que possam prevenir a sua reincidência, em vez ele
punir o seu notificador.
Num esforço ele compilar dados relacionados com as circunstâncias que contribuem para os
erros terapêuticos, a Convenção da Farmacopeia Norte Americana (USP} em cooperação
(l;,;o i(,ei':1l:
com o "Institute for Safe Medication Practices", desenvolveu sistema nacional de notificação.
O Programa de Notificação de Erros Terapêuticos da USP tem como objectivo recolher, ana- Os nitratos são usados no tratamento e na prevenção ela angina ele peito. Apenas os
lisar e divulgar informações, que poderão contribuir para a criação de sistemas que evitem nitratos (sublinguais, aerossoles linguais ou intravenosos) podem ser usados no trata-
a ocorrência e recorrência de erros terapêuticos e a sua consequente morbiliclade e mortali- mento agudo das crises ele angina ele peito. Os bloqueadores dos canais de cálcio e os
dade. Uma cópia da folha para notificações está incluída no Apêndice S. O pessoal de enfer- bloqueadores aclrenérgicos beta são usados ele forma profiláctica no tratamento a longo
magem é fortemente encorajado a participar neste programa. prazo ela angina.

Acç;lo (iual e informação:


itefrrêncbs Vários grupos diferentes de fármacos são usados no tratamento da angina de peito. Os
nitratos (o clinitrato de isossorbiclo, o mononitrato ele isossorbido e a nitroglicerina)
1. Kohn, LT, Corringan, JM, anel Donalclson, MS (eds): To Err is Human: Building a Safer estão disponíveis sob várias formas, seja em aerossole sublingual, comprimidos sublin-
Health System. National Academy Press, Washington, DC, 1999. guais, via parentérica e transclérmica e sob a forma ele acção prolongada. Os nitratos
dilatam as a11érias coronárias e provocam uma vasodilatação sistémica (diminuição da
2. Manasse, HR Jr: Meclication use in an imperfect worlcl: Drug misadventuring as an issue
pré-carga). Os bloqueadores cios canais ele cálcio dilatam as artérias coronárias. Os blo-
of public policy, Part 1. Am J Hrnp Pbarm 46:929-944, 1989.
queadores aclrenérgicos beta reduzem o consumo de oxigénio pelo miocárdio através
3. Bates, DW, Cullen, DJ, Laird, et ai: Inciclence of adverse clrug events and potential adverse ela diminuição cio ritmo cardíaco. A terapêutica pode ser combinada se a escolha feita
drug events. ]AMA 274: 29-34, 1995. pretender minimizar as reacções adversas e os efeitos laterais.
4. ASHP Report: ASHP guiclelines for preventing meclication errors in hospitais. Am J Hosp
Pbarm 50: 305-314, 1993. Co11tra-indicaçôe~:
Hipersensibilidade. Deve evitar-se o uso de bloqueadores beta ou ele bloqueadores dos
canais de cálcio em situações de bloqueio cardíaco avançado, choque carcliogénico, ou
insuficiência cardíaca congestiva não tratada.

Prrcauções:
Os bloqueadores aclrenérgicos beta devem ser usados com cuidado em doentes com
diabetes mellitus, doença pulmonar ou hipotiroiclismo.

Interaq·ões:
O uso de nitratos, bloqueadores cios canais ele cálcio e bloqueadores aclrenérgicos beta
com outros antihipertensores ou com o consumo excessivo ele álcool podem causar
hipotensão. O verapamil, o cliltiazem e os bloqueadores adrenérgicos beta podem ter
efeitos adicionais sobre a diminuição da activiclacle cio miocárdio quando usados com
outras substâncias que afectam a função cardíaca.

IMPUCAÇÕES PARA A ENFEIU.1AGEM

Monitorização/Avaliação Inicial
■ Monitorizar a localização, a duração, a intensidade e os factores que precipitam a dor
torácica no doente.
■ Medir periodicamente a pressão arterial e a pulsação durante a terapêutica.
C2 C3

■ Dor (Indicações). Corrige as arritmias cardíacas através de mecanismos variados, consoante o grupo usado.
O objectivo terapêutico é diminuir a sintomatologia e melhorar o desempenho hemodinâ-
■ Alteração da perfusão tecidular (Indicações).
mico. A escolha da substância depende da etiologia da arritmia e das características indivi-
■ Defice de conhecimento relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
duais do doente. As causas precipitantes das arritmias devem ser corrigidas antes de se
/Família). iniciar a terapêutica (i.e., desequilíbrio dos electrólitos). Os principais antiarrítmicos são nor-
malmente classificados pelos seus efeitos sobre tecido cardíaco de condução (ver o quadro
l'H( ){ :imliv!EffO:; seguinte). A adenosina, a atropina, os glicosídeos digitálicos (a digitoxina, a digoxina).

■ Disponível sob várias formas posológicas. Ver informação sobre administração espe-
cífica de cada fármaco MECANISMO DE ACÇÃO DOS PRINCIPAIS FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS
GRUPO FÁRMACOS MECANISMO
moricizina Panilha propriedades das substância do gmpo IA, 1B e IC
IA quinidina, procainamida, Reduz a condu\·ào de Na, aumenta a drn,1\·:10 do potencial de acção
■ Instruir o doente a continuar a terapêutica simultânea com nitratos e com antiangi- disopirami<la. e do período refract:írío, diminuição da reactividade da memhrana.
nosos profiláticos, tal como lhe foi prescrito, e a usar nitroglicerina SL se necessário, 1B tocainida, lidocaína, Aumenta a condução do K, diminui da DPA e do PR.
em caso de crise de angina. fenitoína, mexiletina.
■ Aconselhar o doente a contactar imediatamente o médico ou outro profissional de IC flec::IÍnida, propafcnona Diminuiç.io profunda da concJu1y,1o, deprime marrndamente a fase O.
saúde se a dor torácica persistir ou acentuar depois da terapêutica, se for acompa- li acehutolol, esmolol, Interfere com a condução de Na, deprime a membrana celular,
nhada de diaforése ou dispneia ou se surgirem cefaleias fortes e persistentes. propmnolol. diminui a automatkidade, e aumenta o PR no nodo AV, bloqueia
■ Avisar o doente a mudar de posição lentamente para minimizar o risco de hipoten- a actividade simpática excessiva.
são ortostática. II! amiodarona, ihutilide, Interfere com a nomdren:1lina, aumenta a OPA e o PR.
■ Aconselhar o doente a evitar o uso simultâneo de álcool com esta terapêutica. hretílio, sotalol.
IV diltiazem, verapamil. Aumenta o PR do nodo AV, bloqueador dos canais de cálcio.

AV,\UA\.-\0 DA F.flC/\CJA 'fE!l.\Pl'liTlCA OPA• duração cio potencial de acç,io; Ca=cákio; K=potássio; Na=sódio; PR= pe1íodo refractário.

A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição da frequência e


da gravidade das crises anginosas ■ Aumento da tolerância à actividade.
Diferem muito, dependendo das substâncias. Ver os fármacos individualmente.

Anliangíiwsos indllído,, no {,'11fr1 h1nuocoitígico par11 JT11fi'!'iJNirn ..,:


Diferem muito entre os fármacos usados. Dependendo do fármaco escolhido, a poso-
bloqueadores adrenérgicos beta diltiazem logia deve ser ajustada aos doentes idosos e aos que sofrem de insuficiência renal ou
atenolol nicardipina hepática. As causas alteráveis (desequilíbrio dos electrólitos, toxicidade cio fármaco)
metoprolol nifedipina devem ser avaliadas. Ver fármacos individualmente.
nadolol verapamil
propranolol
nitratos e nitritos
bloqueadores dos canais de cálcio mononitrato de isossorbido Diferem muito entre as várias substâncias. Ver os fármacos individualmente.
amlodipina dinitrato de isossorbido
bepridil nitroglicerina

■ Monitorizar o ECG, o pulso e a pressão arterial de forma contínua durante a admi-


nistração IV e periodicamente se a administração for oral.

í!rn Gerai: ■ Diminuição do débito cardíaco (Indicações).


■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Supressão das arritmias cardíacas. /Família).

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..
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C4 C5

Prncedimentos ANTICOAGULANTES
■ Monitorizar o pulso radial antes da administração por via oral. Suspender a adminis- Perfil Farmacolúgico
tração da dose e informar o médico ou outro profissional de saúde se o ritmo car-
díaco está < 50 bpm.
■ Administrar as doses orais com água em abundância. A maior parte das preparações Uso Gei-al:
com efeito retardado devem ser deglutidas inteiras. Não esmagar, partir ou mastigar Prevenção e tratamento de alterações tromboembólicas incluindo a trombose venosa
os comprimidos ou abrir as cápsulas, excepto se indicado. profunda, a embolia pulmonar e a fibrilação auricular com embolismo.

:Ensino ao Doe11te/Famíli:1 Acção Gemi e Infotmação:


■ Informar o doente que deve tomar as doses do fármaco durante o dia, conforme indi- Os anticoagulantes são usados na prevenção da extensão e formação do trombo. Eles
cações, mesmo se sentir melhoras. não reabsorvem os trombos. Os dois tipos de anticoagulantes usados com frequência
■ Ensinar ao doente ou familiares como se avalia a pulsação. No caso de haver altera- . são as heparinas parentéricas e/ou a varfarina. A terapêutica é geralmente iniciada com
ções da pulsação aconselhar o doente a transmitir ao médico ou a outro profissional
a heparina devido ao seu rápido inicio de acção, enquanto a terapêutica de manuten-
de saúde. ção consiste na varfarina. A varfarina demora vários dias a produzir níveis terapêuticos
■ Alertar o doente que deve evitar tomar fármacos de VL sem consultar previamente o
de anticoagulação. Em situações tromboembólicas graves ou importantes, .a terapêutica
médico, o farmacêutico ou outro profissional de saúde,
■ Aconselhar o doente a transportar sempre consigo a identificação da descrição da
co?1 heparina pode. ser precedida por terapêutica trombolítica (alteplase,
an~streplase, estreptoqumase ou uroquinase). Baixas doses de heparina, de heparinas de
doença e do esquema terapêutico.
■ Enfatizar a importância da realização de exames médicos de vigilância para monito-
ba1Xo pes_o mol~cular e compo~tos heparinóides (ardeparina, danaparoide, dalteparina,
rização da progressão da doença. en~xapanna) sao ~sadas pnnc1palmente na prevenção da trombose venosa profunda
apos certos procedunentos cirúrgicos e em situações similares nas quais o repouso pro-
longado aumenta o risco de tromboembolismo.
Avaliação da Eficácia Terapf-utka
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Resolução das arritmias car- Cont1·a-I nd icações:
díacas sem efeitos laterais prejudiciais.
Alteraçõe~ subjacentes da coagulação, doença ulcerosa, malignidade, cirurgia recente ou
hemorragia.

Prec:mçt'ks:
gropol gn,polll
O tratamento com anticoagulantes deve ser adnúnistrado com cuidado em doentes com
moricizina amiodarona
tendência para ter hemorragias. As doentes grávidas ou que amamentam não devem
bretílio
grupo IA t?m~r varfarina. A heparina não atravessa a barreira placentária. A heparina e os hepa-
ibutilide
disopiramida sotalol nn?1des_ devem ser usados em doentes submetidos a terapêutica com analgésicos
procainamida ep1dura1S.
quinidina grupo IV
diltiazem
gropolB lnteracções:
verapamil
lidocaína
mexiletina outros A varfarina liga-se fortemente às proteínas e pode ser deslocada ou deslocar outros fár-
fenitoína adenosina 1~acos com forte ligação às pr~teínas. As interacções daí resultantes dependem do
tocainida atropina farmaco desl~c~?º· A hemorragia pode ser potenciada pela aspirina ou por grandes
digitoxina doses de peruc1hnas ou da sua farrulia, pelo cefamandol, pelo cefotetano pela cefape-
gn,poIC digoxina razona, pela plicamicina, pelo ácido valpróico ou pelos AINE's. '
flecaínida
propafenona
IMlrUCAÇÕF.S PARA A ENFERMAGEM
gropoll
acebutolol Mimitorb:açàn/A,·aliaçào Inicial
esmolol
propranolol ■ Avaliar nos doentes subn~etidos a terapêutica com anticoagulantes, os sinais de petda
de sangue e de hemorragia (gengivorragias; epistáxis; hematomas sem causa aparente;
C6 C7
fezes cor de alcatrão, pretas; hematúria; diminuição do hematócrito e da pressão aite- Al'aliaç:10 da Hicfu:ia Tempêu1ka
rial; pesquisa de sangue oculto nas fezes, urina ou aspiração nasogástrica). A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Prevenção da coagulação
■ Avaliar a evidência de sinais tromboembólicos adicionais ou aumentados. Os sinto-
indesejável das suas sequelas sem sinais de hemorragia ■ Prevenção da trombose, do
mas dependem da zona afectada. enfarte de miocárdio, e da 11101te vascular em doentes de risco.
■ Considerações Laboratoriais: Avaliar com frequência o tempo de cromboplastina
parcial ou a taxa internacional normalizada (INR) se o doente estiver medicado com _'tJti itita{~tt1-;,;!1tt:~/!11ihidote:; d:.1 ~iffí'ft_ti~)h} pJ.HqHedt1ri'u
a dose máxima de heparina, o tempo de protrombina se estiver medicado com var- ir1~·húdo~; 1,1u ti.'u.lti Fl:riilt1l·o!::í,:?lt·:~ j):""l!'J! F}!{e,·1neí1·t.\t_:
farina, o hematócrito e outros factores da coagulação durante a terapêutica.
■ Monitorizar o tempo de hemorragia durante a terapêutica com antiagregantes pla- Heparina
quetares. É esperado que este seja mais prolongado, de um modo dependente do Varfarina
tempo e da concentração.
■ Toxicidade e Sobredosagem: Se ocorrer sobredosagem ou se a anticoagulação
necessitar de ser imediatamente inve1tida, o antídoto da heparina é o sulfato de pro-
tamina; para a varfarina, devido ao seu início de acção retardada, o antídoto é a vita-
mina K. A administração de sangue ou de plasma pode também ser necessária em Atropina - Bradiarritmias. Escopolamina. - Náuseas e vómitos relacionados com enjoo
casos de hemorragias severas provocadas pela vafarina, devido ao início de acção do movimento e vertigens. Propantellna e gllcopirrolato. - Diminuem a secreção
lento da vitamina K. gástrica e aumentam o tónus do esfincter esofágico. A atropina, a escopolamina são
também usados como midriáticos oftalmológicos.
])]A(;NÚ',TICD,<; nr, Fffl\ltM.\Cfl.l l'OTfNll:\ t,
■ Alteração da perfusão tecidular( Indicações).
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). Inibe de forma competitiva, a acção da acetilcolina. Adicionalmente, a atropina, o
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao glicopirrolato, a propantelina e a escopolamina são antimuscarínicos pelo facto de ini-
Doente/Fanúlia). birem a acção da acetilcolina nos locais com inervação por neurónios colinérgicos
pós-ganglionares.
PHOCEDIMr:.:,rn\,;
■ Informar todo o pessoal de saúde que se ocupa do doente, que este está sujeito a
terapêutica anticoagulante. A punção venosa e os locais de injecção requerem que se Hipersensibilidade, glaucoma de ângulo estreito, hemorragia grave, taquicardia (devida
aplique pressão para prevenir hemorragia ou a formação de hematomas. a tireotoxicose ou insuficiência cardíaca), ou miastenia gravis.
■ Usar uma bomba de perfusão com a perfusão contínua para garantir a dosagem exacta.

Os doentes geriátricos ou pediátricos são mais susceptíveis aos efeitos laterais. Usar com
cuidado em doentes com patologia nas vias urinárias, com risco de obstrnção do apa-
■ Avisar o doente que deve evitar actividades que possam causar lesão, usar escovas relho GI, e com doença renal, hepática ou cardíaca crónica.
de dentes macias e máquina de barbear eléctrica e que deverá transmitir imediata-
mente ao médico ou outro profissional de saúde, todos os sintomas de hemorragia 'f nl 1 'i''.!;:(,'ír:;:
pouco habituais ou de equimoses.
■ Instruir o doente a não tomar medicação de VL, especialmente aqueles que contêm Efeitos anticolinérgicos aditivos (boca seca, olhos secos, visão nuva, obstipação) com
AINE's ou álcool sem consultar o médico, o farmacêutico ou outro profissional de outras substãncias com actividade anticolinérgica, incluindo os antihistamínicos, os antide-
saúde. pressivos, a quinidina e a disopiramida. A absorção pelo aparelho GI de outros fármacos
■ Nos doentes tratados com varfarina rever os alimentos com alto teor em vitamina K pode ser alterada pela redução da motilidade do aparelho GI e pelo aumento de tempo
(ver Apêndice L). Os doentes devem ter uma limitação consistente na ingestão desses do trânsito intestinal. Os anti-ácidos podem din1inuir a absorção dos anticolinérgicos.
alimentos, pois a vitamina K é o antídoto da varfarina e uma grande irregularidade na
ingestão destes fármacos provoca flutuações nos níveis do TP.
■ Informar sobre a importância de fazer testes laboratoriais frequentes para avaliar os
factores de coagulação.
■ Aconselhar o doente a transportar sempre consigo a identificação e descrição da ■ Monitorizar frequentemente os sinais vitais e o ECG durante a terapêutica IV. Trans-
doença e do esquema terapêutico e informar todo o pessoal de saúde sobre o trata- mitir imediatamente ao médico alterações significativas no ritmo cardíaco ou da pres-
mento com anticoagulantes antes dos testes laboratoriais, tratamentos ou cirurgia. são arterial, ou um aumento da ectopia ventricular ou da angina .

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C8 C9

■ Registar a ingestão e eliminação de líquidos nos doentes idosos e doentes cirúrgicos; Acç-;'10 Geral e lnfr>rni;1ç:'in:
podem causar retenção urinária. Os anticonvulsivantes incluem uma variedade de fármacos, capazes ele diminuir as des-
■ Monitorizar regularmente se o doente sofre de distensão abdominal e auscultar se há cargas neuronais anormais no SNC, as quais podem provocar as crises convulsivas.
barulhos intestinais. A obstipação pode ser um problema. O aumento da ingestão de Podem actuar, consoante o grupo, evitando a disseminação da actividacle convulsiva,
líquidos e adicionar fibras ao regime alimentar pode ajudar a aliviar a obstipação. reduzindo a actividade motora do córtex, elevando o limiar da convulsão ou alterando
os níveis dos neurotransmissores. Ver fármacos individualmente.
Diagnósticos de Enfermagem Potenciais
GRUPOS PRINCIPAIS DE ANTICONVUISIVANTES, FÁRMACOS
■ Diminuição do débito cardíaco (Indicações).
E USOS MAIS FREQUENTES
■ Alterações da mucosa oral (Efeitos Laterais).
■ Obstipação (Efeitos Laterais). GRUPOS FÁRMACOS TIPO DE CONVUI5ÃO CONTROIADA

Barbitúricos fenobarhital Convulsôes tóniccM·lónicas e convulsões parciais, profilaxia das con-


Procedimentos vulsões febris.
primidona Profilaxia das convulsôes parciais com sintomí1tologia complexa.
■ PO: Administrar doses orais de atropina, de diciclomina, de glicopirrolato, de pro-
Benzodiazepinas donazepam Ausência de convulsôes, convulsões adnéricas, convulsôes miocló-
pantelina ou de escopolamina 30 min antes das refeições. nicas.
■ Os discos transdérmicos de escopolamina devem ser aplicados pelo menos 4 horas dorazepato Convulsões parciais.
antes de viajar. diazepam (IV) Estado epiléptico, convulsões rónico-clónicas.
lorazepam (IV) Estado epiléptico.
Ensino ao Doente/família Hidamoína fo:;fofenitoína Tratamento parenteral a curto prazo das convulsões, tratamento/pre-
venção das convulsões.
■ Informação geral: Ensinar ao doente que as lavagens frequentes da boca, mastigar fenitoína Convulsões tónico-clónicas e parciais com sintomatologia complexa.
pastilhas sem açúcar ou rebuçados, e ter uma boa higiene oral podem ajudar a ate- Outros acetazolamida Convulsões refr..1rtárias.
miar a boca seca. carham:tzepina Convulsões tónico-dónicas, convulsões parciais complexas, convul-
■ Podem causar sonolência. Avisar o doente para evitar conduzir ou ter actividacles que sões mistas.
requeiram vigilância até que se tenha conhecimento da sua resposta à medicação. gahapentina Tratamento complementar das convulsões parciais.
lamotrigina Tratamento complementar das convulsões parciais.
■ 0ft: Informar o doente que as preparações oftalmológicas podem provocar tempo-
sulfato de magnésio Convulsões eclfünpsicas.
rariamente visão turva e diminuir a capacidade ele avaliar as distâncias. Para proteger oxcarbazepina Tratamento complementar das convulsões parciais.
os olhos da luz pode ser necessário usar óculos escuros. tiagahina Tratamento complementar das convulsões parciais.
H)piramam Tratamento complementar das convulsões de início parcial.
valproato Convulsões parciais simples e complexas.
Avaliação da Efkácia Terapêutica
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Aumento do ritmo cardíaco
■ Diminuição das náuseas e vómitos relacionados com o enjoo do movimento ou ver-
tigens ■ Secura da boca ■ Dilatação das pupilas ■ Diminuição da mobilidade GI Hipersensibilidade anterior.
■ Desaparecimento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson.
flircca1u:ü(~'.,;1
Usar com cuidado em doentes com doença hepática ou renal grave; pode ser necessá-
Antkolinérgicos incluídos no (;11ia Fm·nwt1i/6gírn rio adaptar a posologia. Escolher
,
cuidadosamente o fármaco em doentes oorávidas e a
pm·a E1!/'ermeirns amamentar. Pode ocorrer o smdroma da hiclantoína fetal nos filhos elas doentes que
tomaram fenitoína durante a gravidez.
atropina
glicopirrolato
propantelina
escopolamina Os barbitúricos estimulam o metabolismo ele outros fármacos que são metabolizados
pelo fígado, diminuindo os seus resultados terapêuticos. As hidantoínas ligam-se exten-
ANllCOJ\lVULSIVAN'Jl'E~; samente às proteínas e podem deslocar ou ser deslocadas por outros fármacos com
PERFIL fARMACOLÚGK:O ?rancle_ ligação~ _proteínas. A ~amotrigina, tiagabina, e o topiramato têm capacidade
mteragn: com vano~ ~utros antIConvulsivantes. Para saber mais interacções especificas,
Uso Geral: ver os farmacos mcl1v1clualmente. Muitos cios fármacos são capazes de baixar o limiar ela
convulsão e podem diminuir os resultados terapêuticos dos anticonvulsivantes incluin-
Ver a tabela seguinte. do os antidepressivos a as fenotiazinas. '
C10 C11

IMPUCAÇÜES PAHA A ENHHMA<~EM


Pf'.Rnl. FAHMACOJÚGTCO
Monitot"i:wç,io/Avaliaçào Inicial
■ Monitorizar a localização, a duração e as características da crise de epilepsia.
■ Toxicidade e Sobredosagem: De rotina, monitorizar os níveis séricos do fármaco
durante a terapêutica com anticonvulsivantes, especialmente quando se introduzem Usados no tratamento de várias formas de depressão endógena, muitas vezes simulta-
ou interrompem outras substâncias. neamente com psicoterapia. Outros usos incluem: ■ Tratamento de ansiedade (doxepi-
na) ■ Enurese (imipramina) ■ Síndroma de dores crónicas (amitriptilina, doxepina,
imipramina e nortriptilina). Cessação dos hábitos tabágicos (bupropion). Bulitnia
Dí:lgnósficm; de F.nfrrmagem f'Ne11dai:; (fluoxetina). Comportamentos obessivo-compulsivos (fluoxetina, sertralina).
■ Alto risco de lesão (Indicações, Efeitos Laterais).
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Ac(:1o G,:rni e foform:i\·:1o:
Doente/Família).
Actividade antidepressiva mais provavelmente devida à prevenção da recaptação da
dopamina, da noradrenalina e da serotonina pelos neurónios pré-sinápticos resultando
Procedimentos numa acumulação destes neurotransmissores. Os dois grupos principais de antidepres-
■ Administrar anticonvulsivantes repartidos pelas 24 horas do dia. A interrupção brus- sivos são os tricíclicos e os inibidores selectivos da recaptação da serotonina. A maioria
ca do tratamento pode precipitar crises de epilepsia. dos agentes tricíclicos possuem propriedades anticolinérgicas e sedativas significativas,
■ Tomar as precauções necessárias em caso de convulsões. que explicam muitos dos seus efeitos laterais (amitriptilina, amoxapina, doxepina, nor-
triptilina). Os inibidores selectivos da recaptação da serotonina têm mais probabilidades
de causar insónia (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina).
F.nsino ao Doellle/Família
■ Ensinar ao doente a tomar a medicação todos os dias, exactamente como indicado.
■ Pode causar sonolência. Avisar o doente que deve evitar conduzir ou ter actividades
que requeiram vigilância, até que se tenha conhecimento da resposta à medicação. Hipersensibilidade. Não devem ser usados em caso de glaucoma de ângulo estreito. Não
Não retomar a condução até que seja dada a autorização pelo médico baseada no devem ser usados por mulheres grávidas ou a amamentar ou imediatamente após enfar-
controlo das convulsões. te cio miocárdio.
■ Aconselhar o doente a evitar o consumo de álcool ou de outros depressores do SNC
simultaneamente com esta medicação.
■ Aconselhar o doente a transportar sempre consigo uma identificação e a descrição
da doença e do esquema terapêutico. Usar cuidadosamente em doentes idosos e em doentes com doenças cardiovasculares
preexistentes. Os homens idosos com aumento do volume da próstata são mais sus-
ceptíveis de retenção urinária. Os efeitos laterais dos anticolinérgicos (secura dos olhos,
boca seca, visão turva e obstipação) podem requerer modificações na posologia ou
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição ou cessação das paragem do tratamento. A posologia requer um ajuste progressivo e lento. O início da
convulsões sem sedação excessiva. resposta terapêutica pode ser de 2-4 semanas. Podem diminuir o limiar da convulsão,
,\ntkonvn!s:ívank:, indníd,11: 1w ,i11i!i l'r11·1;1m·,,í1,?i,,, especialmente o bupropion.
/w1·11 F11/°i'1'llli>iro.-.

Barbihírlcos Hidantoina outros


Fenobarbital Fenitoína/fosfofenitoína carbamazepina Antidepressivos Tricíclicos - Podem causar hipertensão, taquicardia e convulsões
gabapentina quando usados sinmltaneamente com !MAO. Podem impedir a resposta terapêutica a
Benzodiazepinas Valproatos lamotrigina alguns antihipertensores. A depressão do SNC com outros depressores do SNC é poten-
Clonazepam divalproato sódico sulfato de magnésio ciada. A actividade simpaticomimética pode ser aumentada quando se usam outros
Clorazepato valproato de sódio oxcarbazepina simpaticomiméticos. Os efeitos anticolinérgicos com outros fármacos que possuem pro-
Diazepam tiagabina priedades anticolinérgicas são reforçados. IMAO - As crises hipertensivas podem ocor-
Lorazepam topiramato rer com o uso simultâneo de !MAO e anfetaminas, metildopa, levodopa, dopamina,
adrenalina, noradrenalina, desipramina, imipramina, guanetidina, reserpina, vasocons-
tritores ou ingestão de alimentos que contenham tiramina. Hipertensão ou hipotensão,
coma, convulsões e morte podem ocorrer com a meperidina ou outros analgésicos opiá-

• - - - - - - - - .. - - - - - - - - - -
-- - - - - --- - ..
- - ..
C12 C13
ceos e !MAO. Pode ocorrer hipmensào aditiva com antihipertensores, ou com anestesia tica com !MAO, normalmente precisa de ser retirada pelo menos 2 semanas antes do
espinal e com !MAO. Pode ocorrer hipoglicemia aditiva com o uso simultâneo de insu- uso de anestésicos.
lina ou hipoglicemiantes orais e !MAO. Fluoxetina, fluvoxamina, bupropiona, ■ Enfatizar a importância de participação em sessões de psicoterapia e consultas de
paroxetina, sertralina ou venlafaxina não devem ser usados em simultâneo com vigilância para ser avaliada a evolução.
!MAO ou nas semanas seguintes (ver monografias individualmente).
Avaliação da Eficácia Terapêutica
fi\1PUCAÇÕES PARA A El\ffflUHGfü,1
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Resolução da depressão
■ Diminuição da ansiedade ■ Controlo da enurese em crianças com mais de 6 anos
M;rni1orl:í::,ç:fo/Avalh\·:fo Inlcial ■ Controlo de dores neurogénicas crónicas.
■ Avaliar os estados mental e emocional. Avaliar tendências de suicídio, especialmente
no início da terapêutica. Limitar a quantidade de fármaco disponível perto do Antidq)l'essivos incluídos no Guia Far111r1eolôgico
doente.
■ Toxicidade e Sobredosagem: A ingestão simultânea de !MAO e de alimentos que
Ei!fenueims
/Ull'if

contenham tiramina pode levar a crises hipertensivas. Os sintomas incluem dores


antidepressivos tricíclicos inibidores da monoaminoxidase (IMAO)
torácicas, cefaleias fortes, rigidez da nuca, náuseas e vómitos, fotossensibilidade e
amitriptilina fenelzina
aumento das pupilas. O tratamento inclui fentolamina IV (mesilato de fentolamina).
doxepina tranilcipromina
imipr::unina
nortriptilina outros antidepressivos
bupropiona
■ Mecanismos de aceitação e de auto-estima ineficazes (Indicações). inibidores selactivos mirtazapina
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). da recaptação de serotonina nefazodona
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ citalopram trazoclona
/Família). fluoxetina venlafaxina
fluvoxamina
paroxetina
se1tralina
■ Administrar os fármacos sedativos ao deitar, para evitar que ocorra sonolência exces-
siva durante o dia e os fármacos que causam insónia (fluoxetina, fluvoxamina, paro- AN'l'IDIABÉTICOS
xetina, sertralina, !MAO) de manhã. A bupropiona deve ser repartida em várias doses.
,PERfll. FARMACOlÜGíCO
P~o (~eJ"al:

■ Avisar o doente que deve evitar o consumo de álcool e de outros depressores do A insulina é usada no controlo da diabetes mellitus insulinodependente (DMID, tipo 1).
SNC. Os doentes que tomam !MAO devem evitar também tomar fármacos de VL e Pode também ser usada na diabetes mellitus não insulinodependente com início na vida
alimentos ou bebidas que contenham tiramina, (ver Apêndice L sobre os alimentos) ac~ulta .(DMN~~• tipo .2) quando o regime alimentar e/ou a terapêutica oral com hipo-
durante pelo menos 2 semanas após intermpçào da terapêutica, pois podem precipi- ghcen!1ante~ e msuf1c1en~e p~r~ obter os valores glicémicos desejados. A escolha da pre-
tar uma crise hipertensiva. O médico ou outro profissional de saúde deve ser con- paraçao de msuhna (acçao rap1da, acção intermédia, ou acção prolongada) e as origens
tactado imediatamente se ocorrerem sintomas ou crise hipertensiva. clesc,'.s (vaca, vaca/porco, _porco, semi-sintética, DNA recombinante humano) depende
■ Informar o doente que podem surgir tonturas ou sonolência. Avisar o doente que do mvel d? co~trol~ deseiado! das oscilações das glicemias diárias, e das reacções pré-
deve evitar conduzir ou ter actividades que requeiram vigilância, até que se tenha vias. Os h1poghcem1antes orais podem ser administrados apenas na diabetes mellitus
conhecimento da resposta à medicação. nà~ in:ulinodependente com início na vida adulta (DMNID, tipo 2). Os antidiabéticos
■ Avisar o doente para mudar de posição lentamente para minimizar a hipotensão orais sao usa~l~s 9uanclo o re~ime alimentar, por si só, não é suficiente para controlar
ortostática. ?s v:'.lores ghcem'.cos ou os smtomas ou quando os doentes são incapazes de usar a
■ Aconselhar o doente a transmitir ao médico ou outro profissional de saúde a ocor- msuhna. Alguns farmacos orais podem ser usados conjuntamente com a insulina.
rência de sintomas tais como boca seca, retenção uriná1ia ou obstipação. Bochechos
frequentes, uma boa higiene oral e pastilhas ou rebuçados sem açúcar podem dimi- A.cr:10 (;e:cai e llnfotn1açiio:
nuir a secura da boca. Um aumento de ingestão de líquidos, fibras e exercício físico
~ ins~lina, uma.hormona ~roduzida pelo pâncreas, provoca uma diminuição do nível
pode prevenir a obstipação.
sangumeo de glicose atraves do aumento do transporte da glicose para as células e da
■ Aconselhar o doente a avisar o médico, o dentista ou outro profissional de saúde promoção da conversão da glicose em glicogénio. A insulina provoca também no mús-
acerca do esquema terapêutico antes de qualquer tratamento ou cirurgia. A terapêu- culo, a conversão dos aminoácidos em proteínas, estimula a produção de triglicerídeos
C14 C15

e inibe a libertação de ácidos gordos livres. As sulfonilureias, a repaglinida e a metfor- Pnl<.Tdinie11tns


mina baixam a glicemia estimulando a secreção de insulina endógena pelas células pan- ■ Informação Geral: Os doentes estabilizados com um esquema terapêutico expostos
creáticas beta e aumentando a sensibilidade à insulina nos receptores intracelulares.
ao stress, à febre, a traumatismos, a infecções ou cirurgia podem precisar de insulina
A função pancreática tem de estar intacta. O miglitol atrasa a digestão dos hidratos ele
em doses ligeiramente decrescentes. Interromper a metformina e recomeçar o trata-
carbono, diminuindo assim a glicose sanguínea, especialmente após as refeições. Pode
mento depois do episódio agudo estar terminado.
ser combinado com as sulfonilureias.
■ Os doentes que transitam de uma terapêutica diária ele insulina para hipoglicemian-
(:onlra-lndirações: tes orais podem requerer que essa conversão seja gradual.
■ Insulina: Disponível em vários tipos, e concentrações e diversas espécies. Verificar
Insulina - Hipoglicemia. Hipoglicemiantes orais - Hipersensibilidade (pode existir
tipo, origem, dose e clara de expiração com outro enfermeiro. Não mudar de insuli-
sensibilidade cruzada com outras sulfonilureias e sulfamidas). Hipoglicemia. Diabetes
mellítus insulinoclependente (DMID, tipo 1). Evitar o uso em doentes com disfunções na sem ordem médica. Usar unicamente seringas de insulina para a sua administra-
renais, hepáticas, tiroideias ou de outras glândulas endócrinas graves. Não deve ser ção. Usar apenas seringas 0100 para administrar insulina lispro.
usada em caso de gravidez ou lactação.

1~rt·ca11t·úes:
Insulina - As infecções, o stress ou as mudanças do regime alimentar podem alterar ■ Informação Geral: Explicar ao doente que a medicação controla a hiperglicemia
necessidades. Hipoglicenúantes orais - Usar com cuidado em doentes geriátricos. Pode mas não cura a diabetes. A terapêutica é a longo prazo.
ser necessária uma redução da posologia. As infecções, o stress ou as mudanças elo regi- ■ Rever com os doentes os sinais ele hipoglicemia e hiperglicemia. Se ocorre hipogli-
me alimentar podem alterar as necessidades de fánnaco. Usar com cuidado em doentes cemia aconselhar o doente a tomar um copo com sumo de laranja com 2-3 colheres
com antecedentes de doença cardiovascular. A metformina pode causar acidose láctica. de chá de açúcar, de mel ou xarope de milho dissolvido em água (glicose, não
açúcar se estiver a tomar miglitol), e transmitir o sucedido ao médico ou a outro pro-
l1ikr:wp'\1·•:, fissional de saúde.
Insulina - Efeitos hipoglicémicos aditivos com hipoglicemiantes orais. Hipoglice- ■ Encorajar o doente a seguir o regime alimentar prescrito, a medicação e o exercício
miantes orais - O consumo de álcool pode provocar uma reacção idêntica à elo clis- físico para prevenir episódios de hipoglicemia ou de hiperglicemia.
sulfiram. O álcool, os glicocorticóides, a rifampina, a glicagina e os cliuréticos tiazídicos ■ Ensinar ao doente a forma correcta ele fazer os testes que avaliam a glicemia, a
podem diminuir os efeitos terapêuticos. Os esteróicles anabólicos, o cloranfenicol, o clo- glicosúria e a cetonúria.
fibrato, os !MAO, a maior parte dos inibidores da serotonina, os salicilatos, as sulfami- ■ Aconselhar o doente a transmitir ao médico ou outro profissional de saúde se sofrer
das e a varfarina podem aumentar os efeitos hipoglicémicos. Os bloqueadores adrenér- ele náuseas, de vómitos ou febre; se tiver incapacidade de seguir o regime alimentar
gicos beta podem produzir hipoglicemias e esconder os seus sinais e os sintomas. habitual; ou se os níveis glicémicos não estiverem controlados.
■ Aconselhar o doente a transportar sempre consigo, açúcar ou uma forma de glicose
e uma identificação com a descrição do esquema terapêutico.
■ A insulina é o método preferencial de controlo da glicemia durante a gravidez.
Aconselhar as doentes a usar um método de contracepção não hormonal e informar
■ Monitorizar sinais e sintomas ele hipoglicemia. o médico ou outro profissional ele saúde se suspeitar ou planear uma gravidez.
■ O miglitol e a pioglitazona não provocam hipoglicemia quando administrados isola- ■ Insulina: Ensinar ao doente as técnicas correctas de administração; os tipos de insu 0

damente mas podem aumentar o efeito hipoglicémico de outros hipoglicemiantes. lina existentes, material (seringas e canetas), como armazenamento ela insulina e rejei-
■ Deve-se monitorizar a cetoacidose ou a acidose láctica nos doentes bem controlados ção das seringas. Discutir a importância de não mudar de insulina ou de seringas, da
com a metformina, que desenvolvam doenças ou com resultados laboratoriais anor-
escolha e rotação elos locais de injecção e ela cumprimento do regime terapêutico.
mais. Controlar os níveis sanguíneos de electrólitos, cetonas, glicose e, se for indica-
■ Informar o doente que o uso simultâneo de álcool pode causar uma reacção do tipo
do, o pH sanguíneo, os níveis de lactato, de piruvato e de metformina. Se ocorrer
alguma das formas de acidose, parar imediatamente a metformina e tratar a aciclose. dissulfiram (cólicas, náuseas, rubor, cefaleias e hipoglicemia).
■ Metformina: Explicar ao doente que poderá correr o risco ele acidose láctica e a
■ Considerações laboratoriais: Devem ser periodicamente monitorizadas a glicemia
e a hemoglobina glicosilada no decorrer da terapêutica para se avaliarem os resulta- potencial necessidade de parar a terapêutica com metformina no caso de ocorrer uma
dos do tratamento. infecção grave, desidratação, diarreia persistente ou se forem requeridos exames
médicos ou cirúrgicos.

■ Nutrição alterada: mais do que as necessidades corporais (Indicações).


■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família). A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Controlo dos níveis ele
■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino ao doente/Família). glicemia se1ü aparecimento de episódios ele hipoglicemia ou hiperglicemia.

• - - - - - - - - - - - - - - - .. 1111111
- -- ---- ---
C16
-- C17
--
Antidiabéticos incluídos no G'uia Farmacoló[!.ico
JWl'{I Ei!fl!J'/lleil'()S

Inibidor alfa-glucosidase insulina de acção prolongada ■ Avaliar a consistência e frequência das fezes e os barulhos intestinais, antes e duran-
Miglitol suspensão de insulina zinco, prolongada
te a terapêutica.
(ultralenta) ■ Monitorizar a ingestão e eliminação dos líquidos assim como o estado de hidratação
biguanida pelo turgor da pele.
metformina insulina de acção rápida
insulina, lispro, de 01igem de DNA
mistura de insulinas recombinante
NPH/mistura de insulinas regular insulina regular (injecçào de insulina,
insulina zinco cristalina) ■ Diarreia (Indicações).
■ Obstipação (Efeitos Laterais)
insulina de acção intermédia
sulfonilureias ■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
insulina, NPH (suspensão de insulina
isofano) glimepirida /Família).
suspensão de insulina zinco (insulina gliburida
lenta)
Outros
repaglinida ■ Agitar as preparações líquidas antes de administrar.

ANTIDWtREICOS
■ Instruir o doente para transmitir ao médico ou a outro profissional de saúde se a diar-
Pedi! Farmacológico reia persistir; ou se ocorrer febre, dores abdominais ou palpitações.

Uso Geral:
Para controlar e aliviar a diarreia aguda e crónica não específica.
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição da diatTeia.
Acção Geral e Informação:
O difenoxilato/atropina, a difenoxina/atropina, e a loperamida diminuem a motilidade ./i. nUdiíH'reicort inci~ú(k1-:-; nc- {..-..,,,/~? -F.tu·:,uort:,hJ.q,fc.f;
e propulsão .intestinal. O caulino/pectina e o subsalicilato de bismuto afectam o con- /un·:1 f,Jd{)rn1eiros·
teúdo líquido das fezes. O policarbofil actua como um antidiarreico extraindo água
contida no lúmen intestinal para criar umas fezes moldadas. O octreotido é usado espe- subsalicilato de bismuto loperamida
cialmente no caso de diarreias associadas a tumores gastrointestinais de origem endo- difenoxina/atropina octreotido
crinológica. caulino/pectina policarbofil
difenoxalato/atropina
Conti·a-Indicações:
Hipersensibilidade prévia. Dor abdominal grave de origem desconhecida, especialmen- ,\NTÍDOTOS
te quando associada a febre.

Precauções:
Usar com cuidado em doentes com doença hepática grave ou inflamação intestinal.
A segurança destes fármacos em grávidas ou mulheres que amamentam ainda não foi
Ver a tabela seguinte.
comprovada. O octreotido pode agravar a doença da vesícula biliar.

lnterac~·ües: Acç,'ío i~cr;il e lnformaç,1o:


O caulino pode diminuir a absorção da digoxina. O policarbofilo diminui a absorção Os antídotos são utilizados no caso de sobredosagens acidentais ou intencionais de
das tetraciclinas. O octreotido pode alterar a resposta à insulina ou a hipoglicemiantes medicações ou de substâncias tóxicas. O objectivo da terapêutica com antídotos é dimi-
orais. nuir as complicações sistémicas causadas pela sobredosagem enquanto se mantêm as
C18 C19

funções vitais. Obtendo uma história precisa determina-se o grau de agressividade da Pnwnlimt'nto:,
terapêutica, e procede-se à escolha do fármaco e da sua posologia. Alguns antídotos são ■ Podem ser usados em conjunto com indutores de vómitos ou com aspiração gástrica
indicados para ajudar a elinúnar os agentes ofensivos antes que ocorra a sua absor~ão e lavagem, catárticos, agentes modificadores do pH urinário, e medidas de suporte
sistémica, ou para os eliminar mais rapidamente (carvão activado). Outros agentes tem dos efeitos respiratórios e cardíacos da sobredosagem ou do envenenamento.
indicações mais específicas e requerem uma recolha de dados mais pormenorizada,
como o tipo e a quantidade de substância ingerida.
Ensino ao Doenk/faml!ia
■ Quando transmitir informações sobre envenenamentos no domicílio, discutir os méto-
VENENOS E ANTÍDOTOS ESPECÍFICOS
dos preventivos e a necessidade de, antes de administrar xarope de ipecacuanha, con-
VENENO ANTÍDOTO sultar o centro de envenenamento, o médico ou serviço de urgências, e ainda sobre a
acetilcisteína necessidade de levar uma amostra da substância ingerida para o hospital para identi-
paracetamol (acetaminofeno)
ficação. Reforçar a necessidade de manter todos os fármacos e substâncias perigosas
anticolinesterases atropina
fora do alcance das crianças.
benzodiazepina flumazenil
ciclofosfamida mesna
digoxina, digitoxina digoxina imuno-FAB
doxorrubicina dexrawnano
leucovorina de cãlcio A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Prevenç-ão ou resolução dos
fluorouracilo
sulfato de protamina efeitos laterais tóxicos dos agentes ingeridos.
heparina
ferro deferroxamina
chumbo succimer J.ntídotos incluídos no Guio Fr1.1·n1a1d,íp,irn
.metrotrexato leucovorina de cãlcio para f'1!/enueiro.~
analgésicos opiáceos, heroína naloxona
varfarina fitonadiona (vitamina K1) Acetilcisteína Leucovorina de cálcio
Deferoxamina Mesna
Dexrazoxano Naloxona
Contrn-ind k,H;ôes: Digoxina imune Fab Sulfato de protamina
Flumazenil succimer
Ver fármacos individualmente.

Jntet·aci,·ões: ANTlEMÉ'!'ICOS
Ver fármacos individualmente. Pcrfll f;wmacolóµko

lMPUCAÇÕ'ES l'Afü\ A f.i'·lfl!HMAGI\M

As fenotiazinas, o granisetrom, a metoclopramida, a trimetobenzamida e o ondansetrom


são usados no tratamento das náuseas e vómitos de origem variada, incluindo cirurgia,
■ Averiguar qual o tipo de fármaco ou veneno e a hora de ingestão. anestesia, terapêutica antineoplásica e por radiação. O dimenidrinato, a escopolanúna e
■ Consultar referências, centro de controlo de intoxicações, ou o médico, sobre os sin- a meclizina são usados quase exclusivamente na prevenção do enjoo do movimento.
tomas de toxicidade do agente ingerido e o antídoto. Monitorizar com frequência os
sinais vitais, os sistemas afectados e os níveis séricos. Acçiio Geral e inli.wmaçiio:
■ Monitorizar a existência de ideias suicidas; instituir as precauções contra o suicídio se
necessário. As fenotiazinas actuam sobre os quimiorreceptores da zona deflagradora dos quimior-
receptores inibindo as náuseas e os vómitos. O dimenidrinato, a escopolamina e a
meclizina actuam principalmente como antieméticos, diminuindo a discinésia. A meto-
clopranúda diminui as náuseas e vómitos pelo efeito que exerce no esvaziamento gás-
trico. O dolasetron, granisetrom e o ondansetrom bloqueiam os efeitos da serotonina.
■ Falta aceitação da realidade e de auto-estima (Indicações).
■ Alto risco de lesão: envenenamento (Ensino ao Doente/Família).
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino Doente/
/Família). Hipersensibilidade prévia.

- ----------- íiil
------
-- - -
C20
- -------- C21

Antieméticos incluídos no Guia Fnrmncolâgico


Pl"ecauções: pnm EJ1fermeiros
Usar as fenotiazinas com cuidado em crianças que possam ter uma doença vírica.
Escolher com cuidado as substâncias em doentes grávidas (nenhum foi aprovado como Anticolinérgicos tietilperazinas
de uso seguro). Escopolamina trifluoperazina

Interacções: antihistamínicos antagonistas da serotonina (5-HT~


dimenidrinato granisetrom
Depressão do SNC quando administrado com outro depressores, incluindo antidepres- meclizina ondansetrom
sivos, antihistamínicos, analgésicos opiáceos e sedativos/hipnóticos. As fenotiazinas dolasetron
podem provocar hipotensão quando usadas com antihipertensores, nitratos ou ingestão fenotiazinas
de álcool. clorpromazina outros
proclorperazina metoclopromida
prometazina trimetobenzamida
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM

Monitoi-ização/AYaliação Inicial ANTIFÚNGICOS


■ Monitorizar a existência de náuseas, vómitos, barulhos intestinais ou dores abdomi- Perfil Farmacológico
nais antes e após administração.
■ Monitorizar o estado de hidratação assim como as taxas de ingestão e de eliminação Uso Geral:
de líquidos. Os doentes com náuseas e vómitos graves podem necessitar de líquidos
intravenosos em conjunto com os antieméticos. Tratamento de infecções fúngicas. As infecções da pele ou das mucosas podem ser trata-
das com preparações tópicas ou vaginais. As infecções profundas ou sistémicas requerem
terapêutica oral ou parentérica. As novas fonnulações parentéricas de anforericina empre-
Diagnósticos de Enfermagem Potenciais gam tecnologia de encapsulaçào lipídica com o objectivo de diminuir a toxicidade.
■ Volume hídrico deficiente(Indicações).
■ Nutrição alterada: menor do que as necessidades corporais (Indicações). Acção Gemi e Infol'lnação:
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). Matar (fungicida) ou parar o crescimento (fungistático) dos fungos alterando a permea-
bilidade da membrana fúngica ou a síntese proteica dentro da própria célula.
Pi-ocedimentos
C.ontl'a-Indicações:
■ Em caso de administração profiláctica, seguir as indicações específicas do fármaco,
Hipersensibilidade prévia.
para que o pico de acção corresponda ao momento desejado.
■ A administração de fenotiazinas deve ser interrompida 48 h antes e não reiniciada Precauçi'\es:
nas 24 h seguintes à mielografia, urna vez que diminuem o limiar de convulsão.
Usar com cuidado em doentes com diminuição da reserva da medula óssea, porque
muitos dos antifúngicos sistémicos podem ter reacções adversas sobre esta. A anfoteri-
Ensino ao Doente/Família cina B causa com frequência insuficiência renal. O fluconazol requer que a dose seja
■ Aconselhar o doente e a família a usar as medidas gerais para diminuir as náuseas
ajustada em caso de insuficiência renal. As reacções adversas do fluconazol podem ser
(começar com golos de líquidos e pequenas refeições sem gorduras, manter uma boa mais graves nos doentes HIV positivo.
higiene oral e retirar os cheiros desagradáveis do ambiente).
■ Podem causar sonolência. Aconselhar o doente a pedir ajuda quando se deslocar e Tntei·ac(iies:
evitar a condução ou outras actividades que requeiram vigilância, até que a resposta
Diferem muito entre as várias substâncias. Ver fármacos individualmente.
ao fármaco seja conhecida.
■ Aconselhar o doente a mudar de posição lentamente para minimizar a hipotensão
IMPUC.AÇÔES PARA A fl\JFF.RMAGEM
ortostática.

Avaliação da Eficiícia l'erapêulica ■ Monitorizar no d~ente a ocorrência de sinais de infecção, e avaliar as áreas da pele
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Prevenção ou diminuição e mucosa envolvidas antes e ao longo da terapêutica. O aumento da irritação cutâ-
de náuseas e vómitos. nea pode ser uma indicação para suspender a medicação.
C22 C23
ANTIHIPERLIPIDÍlMICOS
Diagnósticos de Enfermagem Potenciais
■ Alto risco de infecção (Indicações). PERFIL fARMACOI,ÓGICO
■ Comprometimento da integridade da pele (Indicações).
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino Doente/ Uso Geral:
/Família).
Usados como parte de um esquema terapêutico global que inclui medidas dietéticas e
exercício físico e que tem como objectivo diminuir os valores dos lipídeos sanguíneos
Prncedime11tos e a ocorrência de aterosclerose assim como, reduzir a morbilidade e mortalidade pro-
vocada por doenças cardiovasculares e as suas sequelas.
■ Informação Geral: Disponível sob várias formas de apresentaç-ão. Considerar espe-
cificamente cada fármaco para obter indicações sobre a administração .
■ Tópica: Consultar o médico ou outro profissional de saúde sobre a técnica de lim- Aq;iio Get"al e Informaçiio:
peza antes de aplicar a medicação. Usar luvas durante a aplicação. Não usar penso
oclusivo a não ser que seja indicado pelo médico ou por outro profissional de saúde. Os inibidores da redutase da hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) (fluvastati-
na, lovastatina, sinvastatina, pravastatina) inibem uma enzima implicada na síntese do
colesterol. Os sequestradores dos ácidos biliares (colestiramina, colestipol) ligam-se ao
Ensino ao Doente/Família colesterol a nível GI. A niacina e o genfibrosil actuam através de outros mecanismos (ver
■ Ensinar ao doente a forma correcta de aplicação. monografia individualmente).
■ Instruir o doente a continuar a medicaç-ão prescrita, sem interrupção ao longo da tera-
pêutica, mesmo se sentir melhoras. Contra-indicações:
■ Aconselhar o doente a transmitir ao médico ou a outro profissional ele saúde, se a
irritação cutânea aumentar ou se houver ausência de resposta terapêutica à medica- Hipêrsensibilidade.
ção prescrita.
Precauçôes:
Avaliação da Eficácia Tet·apêutica Não foram ainda estabelecidos os riscos de administrar estes fármacos a mulheres grá-
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Resolução cios sinais e sin- vidas ou a amamentar e a crianças. Ver fármacos individualmente. Antes de se iniciar a
tomas de infecção. O tempo necessário para a resolução completa depende do orga- terapêutica deve-se tentar medidas dietéticas durante 2-3 meses.
nismo e do local da infecção. As infecções fúngicas localizadas em profundidade podem
requerer um tratamento prolongado (semanas-meses). As infecções nmgicas recorrentes Interacções:
podem ser um sinal de doença sistémica grave.
Os sequestradores dos ácidos biliares (a colestiramina e o colestipol) podem ligar-se no
aparelho GI às vitaminas lipossolúveis (A,D,E e K) e a outros fármacos administrados
Antifímgicos incluídos no ,;11ía F11rmol·o/âgirn em simultâneo. O risco de miopatia através cios inibidores da redutase da HMG-CoA é
E11/'er111eiros
/Ull'il
aumentado pela niacina, eritromicina, genfibrozil e pela ciclosporina.

IMPUCAÇÔES PARA A ENfERMAGEM


Antifúngicos sistémicos Cetoconazol
Anfotericina B deoxicolato Miconazol lHonitorização/Avaliação Inicial
Anfotericina B sulfato de colesteril Naftifina ■ Obter dados relacionados com os hábitos alimentares, especialmente sobre o consu-
Anfotericina B complexo lipídico Nistatina mo de gorduras e de ãlcool.
Anfotericina B lipossómica Oxiconazol ■ Considerações Laboratoriais: Monitorizar os valores sanguíneos do.colesterol e cios
Fluconazol Sulconazol triglicerídeos, antes de iniciar e periodicamente ao longo da terapêutica. A medicação
Griseofulvina Terbinafina deve ser interrompida se ocorrer de um aumento paradoxal do valor do colesterol.
Cetoconazol Tolnaftato ■ Os exames à função hepática devem ser realizados e monitorizados antes e periodi-
Antijúngicos t6picos Antijúngicos vaginais camente ao longo da terapêutica. Podem provocar resultados elevados.
Anfotericina B deoxicolato Butoconazol
Butenafina Clotrimazol
Ciclopirox Miconazol
Clotrimazol Nista tina ■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Econazol Terconazol /Família).
Haloprogina tioconazol ■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino ao Doente/Família).

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- ---- -
C24

Procedimentos
- - - - - - -·- - - C25
dores adrenérgicos beta, os vasodilatadores, os inibidores da enzima de conversão da
angiotensina (ECA), os antagonistas da angiotensina II, os bloqueadores dos canais de
■ Ver especificamente cada fármaco para determinar relativamente às refeições, a hora cálcio, os diuréticos e a indapamida um diurético com propriedades vasodilatadoras.
de administração mais indicada. A hipertensão de emergência pode ser tratada com vasodilatadores parentéricos tais
como o nitroprussiato ou o enalapril.
Ensino ao Doente/Família
■ Avisar o doente que esta terapêutica deve ser acompanhada de certas medidas como, Contra-Indicações:
restrições alimentares (gorduras, colesterol, hidratos de carbono e álcool), exercício Hipersensibilidade aos fánÚacos individualmente.
f15ico e privação de fumar.
l't·ecrnrões:
Avaliação da Eficácia Terapêutica
Escolher com cuidado, os que vão ser administrados a doentes grávidas, a amamentar
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição dos valores san- ou a doentes que tomam glicosídeos cardiotónicos. Os inibidores da ECA e os antago-
guíneos de triglicerídeos e de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), um aumento dos nistas da angiotensina II devem ser evitados durante a gravidez. Os antagonistas adre-
valores de lipoproteínas de alta densidade (HDU. Se a resposta clínica não for evidente, nérgicos alfa e o bloqueadores adrenérgicos beta devem ser usados unicamente em
após 3 meses de tratamento, a terapêutica é normalmente interrompida.
doentes que aceitem bem o tratamento pois, uma paragem bmsca da ingestão destes
fármacos pode resultar num aumento rápido e excessivo da pressão arterial (fenómeno
Antihipedipidémico~ incluído~ no Guia F11r111t1cológico de rebomuf). Os diuréticos tiazídicos podem aumentar as necessidades de insulina, de
jJm·11 JJ11fermeiros alimentos ou de hipoglicemiantes orais, nos doentes diabéticos. Os vasodilatadores
podem c-,msar taquicardia se tomados isoladamente pelo que são usados frequente-
Seq11estradores de ácidos biliares Lovastatina mente com bloqueadores adrenérgicos beta. A maior parte dos antihipertensores
Colestiramina Pravastatina (excepto os bloqueadores adrenérgicos beta, os inibidores ECA, antagonistas dos recep-
Colestipol Simvastatina tores da angiotensina II e os bloqueadores dos canais de cálcio) provocam retenção de
água e sódio e são normalmente combinados com um diurético.
Inibidores da redutase da HMG-CoA Outros
Atorvastatina Genfibrozil
Niacina, niacinamida lnteracçõcs:
Cerivastatina
Fluvastatina Muitos fármacos, incluindo os antihistamínicos, os AINE, os broncodilatadores simpati-
comiméticos, os descongestionantes, os supressores de apetite, os antidepressivos e os
!MAO podem anular os bons resultados terapêuticos dos antihipettensores. A hipocale-
ANTIHIPERTENSORES mia provocada pelos diuréticos pode aumentar o risco de toxicidade pelos glicosídeos
cardiotónicos. Os suplementos de potássio e os diuréticos poupadores de potássio po-
PERFIi. FARMACOLÓGICO dem causar hipercalemia quando usados em conjunto com os inibidores ECA.
Uso Get'al:
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
Tratamento da hipertensão de origens diversas; com maior frequência da hipertensão
essencial. Os produtos parentéricos são usados no tratamento de emergência da hiper- Monitorização/ Avaliação Inicial
tensão. O tratamento oral deve ser iniciado o mais rapidamente possível e deve ser esta-
belecido de acordo com a sintação para que o sucesso terapêutico a longo prazo seja ■ Monitorizar frequentemente a pressão arterial e a pulsação durante a fase de ajuste
garantido. Inicia-se a terapêutica com os agentes que menos efeitos laterais possam c;m- da posologia e periodicamente ao longo da terapêutica.
sar. Quando esta terapêutica não resulta, outros fármacos mais potentes, com diferentes ■ Moniorizar a quantidade de líquidos ingeridos e eliminados e o peso diário.
efeitos laterais, são adicionados para tentar obter o controlo da pressão aiterial, tendo ■ Monitorizar a frequência da renovação das prescrições para determinar a adesão ã
em conta causar o menor desconforto possível ao doente. terapêutica.

Ac(,l!l Geral e ínformai,;ão: Diagnósticos de Enfc1·magem Potcndals


Consoante o gmpo, os antihipertensores são usados para baixar a pressão sanguínea a ■ Alteração da perfusão tecidular (indicações).
um nível normal (diastólica<90 mm Hg) ou ao nível mais baixo tolerado. Os antihiper- ■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino Doente/
tensores são classificados em gmpos conforme o seu local de acção. Estes incluem os /Família).
antiadrenérgicos de acção periférica, os adrenérgicos alfa de acção central, os bloquea- ■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino Doente/Família).
C26 C27

Pnicetliu1.entos Adrenérgicos de acção central Anttadrenérgicos de acção periférica


Clonidina Doxazosina
■ Muitos antihipertensores estão disponíveis em combinações para se obter melhor Guanabenz Guanadrel
adesão à terapêutica (ver Apêndice B). Guanfacina Prazosina
Terazosina
Ensino :w Ooenk/i'amílht Dturéticos
Indapamina Vasodilatadores
■ Informar o doente que deve continuar a tomar a medicação mesmo quando sentir Metolazona Hidralazina
melhoras. Uma paragem brusca pode provocar uma hipe1tensão de rebound. O tra- Minoxidil
tamento controla mas não cura a hipertensão. Nitropmssiato
■ Incentivar o doente a cumprir as outras medidas de controlo da hipertensão (redu-
ção de peso, dieta pobre em sódio, exercício com regularidade, não fumar, moderar
o consumo de álcool e controlar o stress).
■ Ensinar ao doente e à família as técnicas correctas de medição da pressão arterial.
Aconselhar a monitorizar a pressão a1terial uma vez por semana e a transmitir as alte- í 1,;n Ce,·al:
rações ao médico ou a outro profissional de saúde. Alívio dos sintomas associados a alergias, incluindo rinites, urticária e angioedemas, pres-
■ Avisar o doente que deve mudar de posição lentamente para minimizar a hipotensão
crito como terapêutica complementar nas reacções anafiláticas. Alguns antihistamínicos
ortostática. Alertar o doente de que o exercício ou o clima quente podem aumentar
são usados para tratar a discinésia (dimenidrinato e medizina); a insónia (difenidramina);
o risco de hipotensão. reacções do tipo parkinsónico (difenidramina); e outras reacções não-alérgicas.
■ Aconselhar o doente a consultar o médico, o fam1acêutico ou outro profissional de
saúde, antes de tomar qualquer medicação de VL, especialmente fármacos antigripais. ·Vdo c;er/i .- 1nforni:i..,:J,1:
■ Aconselhar o doente a informar o médico, o dentista ou outro profissional de saúde
acerca do esquema terapêutico, antes de iniciar um outro tratamento ou cimrgia. Os antihistamínicos bloqueiam os efeitos da histamina nos receptores H1. Estes não
■ Os doentes que tomam inibidores da ECA ou antagonistas da angiotensina II, devem interferem com a libertação da histamina, com a produção de anticorpos ou com as
avisar o médico ou outro profissional de saúde quando planearem ou suspeitarem de reacções antigénio-anticorpo. A maior parte dos antihistamínicos têm propriedades anti-
gravidez. colinérgicas e podem causar obstipação, secura dos olhos, boca seca, e visão turva.
■ Enfatizar a importância da realização de consultas de vigilância para serem avaliados os Além disso, muitos antillistamínicos causam sedação. Algumas fenotiazinas têm pro-
progressos. · priedades antihistamínicas importantes (hidroxina e prometazina).

Avaliação da Eficácia Ternpêutica ('.ontra-lndicaçüe,,:

A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição da pressão arterial.


Hipersensibilidade e glaucoma de ângulo estreito. Não devem ser usados em bebés pre-
maturos e recém nascidos.
AntiHipertenso1·es inclnidos no Guia J,'{lr11wcolâgico
l'i't.'ClllCÚ(·;;:
E11fi'l'lll(!fr().~
j}fll'(/
Os doentes idosos podem ser mais susceptíveis aos efeitos anticolinérgicos dos antihis-
Inibidores da enzima de conversão tamínicos. Usar com cuidado em doentes com obstrução pilórica, hipertrofia da prósta-
da angiotensina ta, hipettiroidismo, doença cardiovascular ou doença grave do fígado. Usar com cui-
Benazepril Carvedilol dado em grávidas ou mulheres que amamentam.
Captopril Labetalol
Enalapril, enalaprilat Metoprolol 1nter:1rrôes:
Fosinopril Nadolol
Lisinopril Penbutolol Sedação aditiva quando usados com outros depressores do SNC incluindo álcool, anti-
Moexipril Pindolol depressivos, analgésicos opiáceos e sedativos/hipnóticos. Os !MAO prolongam e inten-
Perindopril Propanolol sific-.1m as propriedades anticolinérgicas dos antihistamínicos.
Quinalapril Timolol
Ramipril moqueadores dos canais de cálcio
Trandolapril Amlodipina ,1,lnnit,ll'h;ii:i\i1/,\y:;liaçiio lnki;i1
Diltiazem
Bloqueadores adrenérgicos beta ■ Informação Geral: Monitorizar os sintomas alérgicos (rinites, conjuntivites, urticária)
Felodipina antes e periodicamente durante o decorrer da terapêutica.
Acebutolol Isradipina
Atenolol ■ Med!r º. pulso e pressão arterial antes de iniciar e ao longo da terapêutica N.
Nicardipina
Betaxolol ■ Momtonzar os sons pulmonares e características das secreções brônquicas. Manter uma
Nifedipina
Carteolol ingestão de líquidos de 1500-2000 mi/dia para dinlinuir a viscosidade das secreções.
Verapamil

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C28
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■ Náuseas e vómitos: Monitorizar a importância e a frequência elas náuseas assim como AN'l"1-lNH,CCíOSOS
a quantidade dos vómitos quando administrar medicação para as náuseas e vómitos.
■ Ansiedade: Monitorizar o estado mental, humor e o comportamento quando admi-
nistrados para a ansiedade.
■ Prurido: Observar as características, a localização e o tamanho da zona afectacla
quando administrar medicaçlo para situações de prurido cutâneo.
Tratamento e profilaxí,'. ele ínte~·ções bacterianas variadas. Ver fármacos específicos.para
Diagnfo;lico, de Enfrl'mag<"m Potencial.•; obter: espe~tro de acçao e mchcações. Algumas infecções podem requerer uma ínter-
vençao crrurgrca e uma terapêutica ele suporte.
■ Deficiente permeabilidade elas vias respiratórias (Indicações).
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino Doente/ .-\cc;1,i.l f~er:1~ "-' ~nfnnnac:lo:
/Família). M'.tta ~bactericida) ou inibe _o crescimento (bacteriostútico) das bactérias patológicas.
Nao sao acuvos contra os vmrs ou fungos. Os anti-infecciosos estüo subclivicliclos em
l'roce,l1111ento!•; categorias que dependem elas semelhanças químicas e cios espectros antimicrobianos.
■ Quando usado na profilaxia da díscinésia eleve ser administrado pelo menos 30 min,
e ele preferência 1-2 h antes ela exposição a situações que provoquem cinesía.
■ Quando administrados em simultâneo com analgésicos opiáceos (hiclroxízína, pro-
metazina) acompanhar de perto as deslocações do doente para prevenir acidentes Hipersensibilidade conhecida a certos fármacos. Pode ocorrer sensíbíliclacle cruzada
entre fármacos relacionados.
devidos ao aumento do efeito sedativo.

Xa:nsino ao Düenrc/Farníiia
■ Informar o doente da provável ocorrência de sonolência. Deve evitar conduzir ou Aconselha-~e a realízaç.io de testes de cultura e ele sensibilidade para melhorar O efei-
actividades que requeiram vigilância até que seja conhecida a resposta à medicaç,lo.
to ela terapeutica. Pode ser necessário alterar a posología nos doentes com insuficiência
■ Alertar o doente que eleve evitar tomar em simultâneo com álcool ou com depresso-
renal ou hepática. Usar com cuidado em doentes grávidas ou a amamentar. o uso clesa-
res do SNC. propnado e pr~longado ele anti-infecciosos ele largo espectro pode levar ,i infecç,lo com
■ Informar o doente que uma boa higiene 01:11, bochechos frequentes com água, mas-
fungos ou bactenas resistentes.
tigar pastilhas ou rebuçados sem açúcar podem ajudar a aliviar a secura da boca.
■ Instruir o doente a contactar o médico ou outro profissional de saúde se os sintomas
persistirem.

Avaliai,·,ío da fükftcia Tcrnpúiilc.1 As penicilinas_ e os aminoglícosícleos inactívam-se químicamente uns aos omros e n,io
devem -~er _n:1s'.uraclos. As e'.:itromicínas pocle'.n ~liminuir o metabolismo hepático ele
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Díminuíç,io elos sintomas oullos l.um.~rns. O probenencl~ aumenta os n1ve1s sanguíneos ela penicilina e ele com-
alérgicos ■ Prevenção ou diminuição da gravidade das náuseas e vómitos ■ Diminuíç:lo postos relac1onaclos. Os anti-infecciosos ele elevada ligaç.io proteica como as sulfona-
ela ansiedade ■ Alívio do prurido ■ Efeito sedativo quando usado como sedativo/ nudas podem deslocar ou vir a ser deslocadas por outros fármacos ele ligaç.io forte. Ver
/hipnótico. os larmarns mchvKlualmente. As penicilinas ele largo espectro (a ticarcí!ina, a piperaci-
Antihhtaminlco,; incluído,; no 1:uio Fr1n111//"olúgico
E11/en11eiro:.;
j)111"11
~·'.º
º!
!ma) e algun1a~ cefalosporinas (o cefamanclol, a cefoperazona, o cefotetanol podem
,t~imer~t,u 1~CO ele_ hemc~rragra com os ,ll:llcoagulantes, com os inibidores ela agrega-
pl.1quet'._111.'1,.ou com os AINE. A ahsorçao da fluoroquínolona é elíminuícla por antí-
Azatadina .tmlos, subs,thularo ele bismuto, sais de !erro, sucralfato e sais de zinco.
Bromofeniramina
Cetirizina
Clorofeniramina
Ciproheptaclina
Jt .i
Dimenidrinato
Difenídramina ■ ~,Joni'.oriz'.tr o~ s:1:ais e sintomas ele íntecçào antes e durante o decorrer ela terapêutica.
Hiclroxizina ■ De_termm,u p1e11,11nente a h1persens1h1hclacle nos doentes que recebem penicilinas e
Lorataclína cefalosponnas.
Medízina
Prometazina ■ Obte,r an1ostras para n'.ltura e. testes ele sensihiliclacle antes ele iniciar a terapêutica.
A pumen.t dose pode ser aclnurnstracla antes ele se receberem os resultados.
C30 C31
Diagnósticrn; de EHfermagem l'otencbl•-: cefapirina penicilinas de largo espectro
■ Alto risco de infecções (Indicações). cefraclina piperacilina
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêurico (Ensino Doente/ piperacilina/tazobactam
/Família). cefalosporinas-segunda geração ticarcilina
■ Não adesão ao regin1e terapêutico (Ensino ao Doente/Família). cefaclor ticarcilina/ácido clavulânico
cefamandol
cefmetazol fluoroquinolonas
Prnn·diim·titn~ cefonicida enoxacina
cefotetano gatifloxacon
■ A maior parte dos anti-infecciosos devem ser administrados, repartidos pelas 24 h do cefoxitina
dia, para manter o nível sanguíneo terapêutico do fármaco. levofloxacina
cefprozil lomefloxacina
cefuroxima norfloxacina
loracarbef macr6lidos
azitromicina
■ Informar o doente que não deve deixar de tomar o fármaco, repartido pelas 24 h do cefalosporinas-terceira geração claritromicina
dia, mesmo quando sentir melhoras. . , cefdinir eritromicina
■ Aconselhar o doente a transmitir ao médico ou a outro profissional de saude, o apa- cefepima
recimento de sinais de super-infecção (língua saburrosa, pmrido ou corrimento vagi- cefixima penicili,ias
nal fezes soltas ou com cheiro fétido) e de alergia. cefoperazona amoxicilina
■ Instmir o doente a deve transmitir ao médico ou a outro profissional de saúde, a ocor- cefotaxinla amoxicilina/ácido clavulânico
rência de febre ou de diarreia, sobren1do se as fezes contiverem pus, sangue ou cefpodixima ampicilina
mucosidade. Aconselhar o doente a não tratar a diarreia sem consultar o médico, o ceftazidima penicilina G benzatínica
farmacêutico ou outro profissional de saúde. ceftibuteno penicilina G potássica
■ Informar o doente que se os sintomas não diminuírem deve transmitir ao médico ou ceftizoxinla penicilina G procaína
a outro profissional de saúde. ceftriazona penicilina G sódica
penicilina V
Avaliação da Efkácia Te1·apêulka penicilinas de largo espectro
piperacilina
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e sin- piperacilina/tazobactam
tomas de infecção. O tempo necessário para a resolução completa depende do orga- ticarcilina
nismo e do local de infecção. ticarcilina/ácido clavulânico

Fánnacos anti-i11frcdo;;os induídos no (~11i11 Far11111colóJ1.ín, .,_NTíNEOPtASICOS


para E,y·erweiros
aminoglicosídeos tetraciclinas
gentamicina doxiciclina
minociclina
antiprotozoários tetraciclina
pentamidina Usados no tratamento de vários tumores, linfomas e leucemias. Também usado em cer-
trimetoprim /sulfametoxazol outros tas doenças autoimunes tais como a artrite reumatóide (a ciclofosfamida, o metotrexa-
clindamicina to). Muitas vezes usados em combinação para minimizar a toxicidade de cada um e
penicilinas resistentes à penicilinase imunoglobulina obter melhores resultados. A quimioterapia pode ser combinada com outras modalida-
cloxacilina metronidazol des de tratamento tais como cirurgia e raclioterapia. A posologia varia muito consoante
dicloxacilina nitrofurantoína a extensão da doença, dos outros fármacos usados e do estado do doente. Algumas for-
meticilina trimetoprim mulações novas (daunonubicina, doxorrubicina), encapsuladas numa membrana lipí-
nafcilina vancomicina dica, possuem menos toxicidade e maior eficácia.
oxacilina
cefalosporlnas-prlmeira geração
sulfonamidas cefadroxil
sulfametoxazol cefazolina Acniam de várias formas (ver o quadro seguinte). Interferem com grande frequência na
trimetroprinI/sulfametoxazol cefalexina síntese ou na função do DNA. A acção pode não se limitar às células neoplásicas.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
...
-- - - - - - - - - - --- - - - C33
C32
MECANISMO DE ACÇÃO DE VÁRIOS ANTINEOPIÁSICOS MECANISMO DE ACÇÃO DE VÁRIOS ANTINEOPIÁSICOS

MECANISMO DE ACÇÃO FÁRMACO EFEITO NO CICLO CELULAR MECANISMO DE ACÇÃO FÁRMACO EFEITO NO CICLO CELULAR

AGENTES AI.QlllLANTES llu~sulfan IMllNOMOOlll.AOORES :1ldeskurin:1


Pnn·,,i:mn lig:1rc>t's cmzad:1s m> ONA C:trl~1pl:tlim1 m~mifemi
nesconheddc,
Clor.unhudl uastuzunmh
Cispl:uina emposido
Cid,iti.sfamid:t DERIVADOS OA POOOFII.OTOXINA Espedtll'os de füst: do rido cdular
0:1c.1rh:.1zin;.1 N:i<> espedtll'«>s d,1 drh> rdular n:.111itk:.1 o DNA antes da mito.'it'
EstrJmustina
lfc1sfomida TAXÓIOF$
lmemunpt'lll a interfase e :.1 mimse dc1reraxt'I Espedtkos do drlo l'dular. al'tuam n:.1 füse M
f\ kdc>1'tlt'tamin:t
1
padit:.1xd 1mit<>se)
~klfal:m
Pn>l':.1rhazina AI.CAI.ÓIOES OA CRAVAGEM
tcmc1z,1lamid:.1 Inrerferem rnm :.1 mito.'it' ,·incristina
rimhlastina
ANTRACICI.INAS
rinorrdhina
lmerferem rom :.1 síntese do DNA
e do RNA tklum1rn1hidn:1 OUTROS :.1ldeslet1dn:.1
dc,x,,m1l)it..·in:.1 altret.nuina
N:.l<> espcdtln1s d<> l'id<> n~lular
idarmhidna
\':.llrrul)kina
ANTllllÓTICOS ANTITllMORAIS
Interferem nun :.1 símese do DNA
e do RNA hle, nnicina
daccimunkina
mitt1midm1 Depressão chi medula óssea ou hipersensibilidade. Contra-indicado em doentes grávidas
N:.i1> espedfir,,s de, dd,> rdul;1r
mit<>xantnma
lt'Xl't'j)U> a hlc1unidm1) ou a amamentar.
plk:.11nk"ina
t'Slll'ptl>Z(Jcina
i:a1)eci1ahina Prt'Cilll(Út'S:

ANTIMnAllOI.ITOS Usar com cuidado em doentes com infecções activas, com diminuição das reservas de
Suhsciruem as pnJtt:ínas 1111rmais ca1>t'cit:.1l)im1
medula óssea, submetidos a radioterapia ou outras doenças debilitantes. Usar com cui-
dli.lrnhina
tlU<m>ur.:1dl,, Espcdtko do rido rdulal'. :.arrua maiorirnrkl dado em doentes em idade fértil.
hilln>xiuR•i.:1
mente na fase S tsíml·sc do ONA>
lllt'UMít'X:IU>
ENZIMAS
Oepletam a asparagin:1 .isrx1rnginase
11egas1'l.1rg:1se O alopurinol diminui o metabolismo da mercaptopurina. A toxicidade cio metotrexato
pode ser aumentada por outros fármacos nefrotóxicos, doses grandes de aspirina ou de
INllllOORES ENZIMÁTICOS um AINE. A depressão da medula óssea é aumentada. Ver fármacos individualmente.
lnihem ;.1 topoísome1~1:-i1:' irim>(t'(:.111<>
EspeL·ífiros de faSt' do rido rdul.1r
ropofel·:mo
IMPLICAÇÔES PARA A P.NHmMM,EH
AGENTES HORMONAIS
Alteram II i::stado hormonal em
tumc1res St'llSÍ\'t'L"i a hcmmmaN hkalut:unida Mo11ítorl'!.açiio/A,·aiia~·:1o lnidal
dic1iles1illies1ml
estramustim1 ■ Monitorizar a depressão da medula óssea. Pesquisar a ex1stencia de hemorragias
tluramida
Dt'Sl'Cml1eridc,
(gengivorrngias, equimoses, petéquias, sangue oculto nas fezes, urina e emése) e evi-
leuprolide tar injecções IM e medição rectal da temperntura se a contagem de plaquetas for
megestn>I
nilt1t:.1mid:.1
baixa. Aplicar pressão nos locais de punção venosa durante 10 m.in. Avaliar os sinais
r:.um,xifem, de infecção durnnte a neutropenia. Pode ocorrer anemia. Monitorizar o aumento da
AGENTES HORMONAIS fadiga, dispneia e hipotensão ortostática.
- INIHIOORES OA AROMATASE ■ Monitorizar as taxas de ingestão e excreção, o apetite e a ingestão de nutrientes. Os
lnihcm a enzima rcspons:'1\'el peb antieméticos podem ser usados como profilácticos. Adaptar o regime alimentar con-
actirn~·üo do.,; t'Strogt'nios :.1nas1r:.12<1le
forme o toleritdo, pode ajudar a manter o balanço hidroelecrrolítico, assim como o
letnm1le
estado nutricional.
C34 C35

■ Avaliar os locais de punção N e certificar-se da permeabilidade. Interromper a per- 11.ntirn:,,plüsicos inclnídos no <;'11.ii1 r,11wau.1ilípin1
fusão imediatamente se ocorrer desconforto, eritema ao longo da veia ou infiltração. />11ra Ei1/i,rmeiros
A ulceração tecidular e as necroses podem ser provoc-adas pela infiltração.
■ Monitorizar o aparecimento de sintomas de gota (aumento de ácido úrico, dores nas Agentes alquilantes bloqueadores dos estrogénios
articulações e edemas). Incentivar o doente a beber pelo menos 2 litros de líquidos Bussulfan tamoxifeno
por dia. O alopurinol pode ser administrado para din1inuir os níveis de ácido úlico. Carboplatina toremifeno
Pode ser necessária a alcalinização da urina para aumentar a excreção do ácido úrico. Clorambucil
Cisplatina hormonas
Ciclofosfamida bicalutamida
Diagnfo;ticos tk f,nfennagt'm PMenciai~ Ifosfamida flutamida
Mecloroetamina leuprolide
■ Alto risco de infecção (Efeitos Laterais). Melfalan megestrol
■ Nutrição alterada, inferior às necessidades corporais (Reacções Adversas). Procarbazina nilutamida
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino Doente/ Temozolamida tamoxifeno
/Família).
antraciclinas hormonas-inibidores da aro-
J>rocedimentt,'.; daunorrubicina citrato lipossómico matase
daunorrubicina (hidrocloreto) anastrazole
■ As soluções injectáveis devem ser preparadas num local asséptico. Usar luvas, touca doxorrubicina hidrocloreto lipossómico letrozole
e máscara enquanto manipular o fánnaco. Rejeitar o material em contentores ade- doxorrubicina
quados (ver Apêndice L sobre recomendações para um manuseamento seguro). idarrubicina imunomoduladores
■ Verificar a dose com atenção. Erros de posologia têm causado fatalidades. aldesleucina
antibióticos antitumorais toremifeno
bleomicina trastuzumab
f.nsino an Doenle/famili;; mitomicina
■ Avisar o doente que deve evitar o contacto com multidões e pessoas com infecções. mitoxantrona derivados da podofilotoxina
O médico ou outro profissional de saúde deve ser infonnado de imediato se surgi- plicamicina etoposido
rem sintomas de infecção.
■ Informar o doente que deve transmitir a ocorrência de hemorragia. Ensinar ao doen- antimetabolitos taxóides
te quais as precauções a tomar em caso de trombocitopenia. citarabina docetaxel
■ Estes fármacos podem causar supressão gonadal. Os doentes devem, no entanto, usar fluorouracilo paclitaxel
métodos de contracepção pois a maior parte dos antineoplásicos é teratogénico. hidroxiureia
Aconselhar o doente a informar, de imediato, o médico ou outro profissional de metotrexato alcalóides da cravagem
saúde, se suspeitar de gravidez. vincristina
■ Informar o doente sobre a possibilidade de vir a perder os cabelos. Procurar os méto- enzimas vimblastina
dos possíveis para lidar melhor com o problema. asparaginase vinorrelbina
■ Explicar ao doente como observar a mucosa oral e detectar eritemas ou úlceras. Se pegaspargase
ocorrerem úlceras aconselhar o doente a usar uma escova macia, a lavar a boca com outros
inibidores enzimáticos aldesleucina
água depois de comer e beber. Se a dor interferir com a ingestão de alimentos,
irinotecano altretamina
podem ser usados fármacos tópicos. As dores devidas a estomatites podem requerer
topotecano
tratamento com analgésicos opiáceos.
■ Explicar ao doente que não deve tomar nenhuma vacina sem o conselho prévio do
médico. Os antineoplásicos podem diminuir a resposta dos anticorpos e aumentar o
risco de efeitos laterais.
■ Explicar ao doente a necessidade das consultas médicas de vigilância e da realização
frequente de exames laboratoriais.

A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição do tamanho e


disseminação do tumor ■ Melhoria do estado hematológico do doente que sofre de Usado no tratamento da doença de Parkinson de origens diversas: degenerativa tóxica
leucemia . infecciosa, neoplásica ou induzida por fármacos. ' '

• ---- --------------- liíll


-- - - - - -
C36
-----------
An;:10 (~el'al e lnfonnar:1o: ■Avisar o doente que deve mudar de posição lentamente para minimizar os efeitos de
Os fármacos usados no tratamento do síndroma Parkinsónico e outras discinésias visam hipotensão ortostática.
restabelecer o equilíbrio natural de dois neurotransmitores do SNC: a acetilcolina e a ■ Ensinar o doente a fazer bochechos frequentes com água. uma boa higiene oral e
dopmuina. O desequilíbrio é devido a uma deficiência em dopamina que provoca uma mastigar pastilhas ou rebuçados sem açúcar, para ajudar a aliviar a secura da boca.
actividade colinérgica excessiva. Os fármacos usados são anticolinérgicos (a benzotro- O doente deve informar o médico ou outro profissional de saúde se o sintoma de
pina, o hiperideno, o tri-hexifenidilo) ou agonistas dopaminérgicos (a bromocriptina, a securn da boca persistir (podem ser usados substitutos de saliva). Informar também
levodopa e o pergolide). O pramixole e o ropirenole são dois novos agonistas nào ergo- o dentista se a secura da boca interferir com o uso de prótese dentária.
tamínicos da dopamina. O entacapone inibe a enzima que metaboliza a levodopa, ■ ~c~nselhar o d?ente ;1 informar-se ju_nto do médico, do farmacêutico ou de outro pro-
aumentando assim os seus efeitos. hss1onal de saude, se pode tom;1r fármacos de VL, especialmente fármacos antigri-
pais, ou se consumir bebidas alcoólk~1s. Os doentes que tomam levodopa devem evi-
tar tomar complexos multivit;uuínicos. A vitamina B6 (piridoxinal pode interferir com
( :0111 ra-IfüHc11;1k,;: a ac~~1o da levodopa.
Os anticolinérgicos devem ser evitados nos doentes com glaucoma de ângulo estreito. ■ Avisar o doente que pode ocorrer uma diminuição da perspiração. Em climas quen-
tes, pode ocorrer um sobreaquecimento. Em dias muito quentes, os doentes devem
permanecer no interior, num ambiente com ar condicionado.
1' n.·~ ·~ai\·Cw:·,:
■ Aconselhar o doente a aumentar a sua actividade física, a ingestão de fih1~1s e líqui-
Usar com cuidado em doentes com doença cardíaca grave, obstruç:1o pilórica ou do~ no seu regime alimentar, para os efeitos de obstipação serem minimizados.
aumento da próstata. ■ Informar o doente que deve t1~msmitir ao médico ou outro protl~sional de saúde, o
aparecimento des~es si~ton~as: confusão, ernpçào cutânea, retenção urinária, ohstipa-
interacçôes: çao grave, alteraçoes VISUats ou agr-Jvamento dos sintomas da doença de Parkinson.
A pirodixina, os !MAO, as benzodiazepinas, a fenitoína, ;1s fenotiazinas e o haloperidol
podem antagonizar os efeitos da levodopa. Os fürmacos que antagonizam a dopamina '\valiaçfüi da Eficácia Ternpêutica
(fenotiazinas, metoclopramida) podem diminuir a eficácia dos agonistas da dopamina.
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e dos
sintomas parkinsónicos. ■ Resolução dos sintomas extr:.1ph~1mklais ·induzidos pelos für-
IMPUCAÇÓES PA.IVi. A H-lrnfü\"IM;f.frl macos.

Monitod1.:1ç?in/Ayafo1çiin Inicial .-'ml.ipaddns{mico~ incluídos no (;uia Far1111icologico


■ Monitorizar os sintomas parkinsónicos e extra piramidais (acinésia, rigidez, tremores, i;m·a Ei1/i>rmeiros
tremores, tipo fazer rolar um comprimido entre os dedos, máscara facial, alterações
da marcha, espasmos musculares, movimentos torcionais, salivação) antes e dur:.inte A11ticoli11érgicos ag011ista da dopami11a
a terapêutica. O fenómeno ,on-off, pode causar sintom;1s que surgem ou melhorJm henzatropina hromocriptina
de forma repentina. biperideno carbidopa/levodopa
■ Monitorizar frequentemente a pressão mterial no decorrer da terapêutica. Informar o tri-hexifenidilo levodopa
doente que deve permanecer deitado durante pelo menos um:1s horas, após ;1 pri- pergolide
meira dose de bromocriptina, devido à hipotensão que pode causar. i11ibidores da catecol-o-metiltra11sjerase pr:.uuipexole
entacapone ropirinole
Diagnósticos de Ente1·ma1~em PotendaJs ago11ista da dopamina
■ Deficiente mobilidade física (Indicações). bromocriptina
■ Alto risco de lesão (Indicações). · carbidopa/levodopa
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime te1~1pêutico (Ensino Doente/ levodopa
/Família). pergolide
pmmipexole
Procedimentos ropirinole

■ Na combin;1ção carbidopa/levodopa o número que se encontr:.i depois do nome do


fármaco representa a quantidade, em miligr:.uua, do fármaco respectivo. ANTIPIRÉTICOS

Ensino ao Doe11te/Familia PERH:t J'A]ll\-L\.COihGICO


Uso Geral:
■ Podem causar sonolência e tonturas. Aconselhar o doente a evitar conduzir ou outras
actividades que requeinun vigilância até que a resposta ao fármaco seja conhecida. Usados pm-a baLxar a febre de origens diversas (infecções, intlamações e neoplasias).
C38 C39

Acçiío Ger;ll e Informação:


Os antipiréticos baixam a febre interferindo no sistema de termorregulação do SNC e A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Redução da febre.
inibindo perifericamente a acção das prostaglandinas. A aspirina tem um efeito mais
intenso na função das plaquetas, quando comparado com os outros salicilatos, o ibu-
~-'. . nripi.r:_>t;co.:,; b1 ..:h.1;lü:.ii" n~·i i/uJ:; /•tí:: .... :,1·-,;f~,gi1,'.,
profeno, o cetoprofeno.
/~t!!'(f f:'i{/{;1•;.,,1e"'lfi·_·;

Conln1-lmHe1,,-iks, acetaminofeno (paracetamol) ibuprofeno


Evitar a administração de aspirina, ibuprofeno, cetoprofeno a doentes com risco de aspirina cetoprofeno
hemorragia (o risco de hemorragia é menor com outros salicilatos). A aspirina e outros salicilatos de magnesio de colina salsalato
salicilatos devem ser evitados nas crianças e adolescentes. salicilato de colina

j't·ec~ni(ÚE'.1~:

Usar com cuidado a aspirina, o ibuprofeno, o cetoprofeno nos doentes com doenças
ulcerosas. Evitar o uso permanente de doses elevadas de paracetamol.

Doses elevadas de aspirina podem deslocar outros fármacos que se ligam facilmente às Tratamento de psicoses agudas e crónicas, particularmente as que são acompanhadas
proteínas. Irritação GI aditiva com aspirina, ibuprofeno, cetoprofeno, e outros AINE. de um aumento da actividàde psicomotora. O uso de clozapina é limitado aos casos de
A aspirina, o ibuprofeno, o cetoprofeno podem aumentar o risco de hemorragia quan- esquizofrenia que não respondam à terapêutica convencional. Alguns fármacos selec-
do administrados com outros agentes que interfiram com a hemostase (anticoagulantes, cionados são usados como antihistamínicos ou antieméticos. A clorpromazina é usada
trombolíticos, antineoplásicos e certos anti-infecciosos). também no tratamento de soluços incontroláveis.

Bloqueia os receptores da dopamina cerebrais. Também altera a forma libertação e de


metabolização da dopamina. Os efeitos periféricos incluem propriedades anticolinérgi-
■ Monitorizar a temperatura; observar a presença de sintomas associados (diaforese, cas e o bloqueio adrenérgico alfa. A maior parte dos antipsicóticos são fenotiazinas,
taquicardia e mal-estar). excepto o haloperidol, que é uma butirofenona, e a clozapina que pertence a outra cate-
goria. Novos fármacos tais como a olanzapina, quetiapina, e risperidona podem provo-
car menos reacções adversas. As fenotiazinas diferem na sua capacidade de produzir
sedação (maior com a clorpromazina e a tioridazina), reacções extrapiramidais (maiores
■ Risco de alteração da temperatura corporal (Indicações). com proclorperazina e a trifluoperazina), e efeitos anticolinérgicos (maiores com a clo-
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ropromazina).
/Família).

■ A administração com alimentos ou antiácidos pode minimizar a irritação GI (aspirina, Hipersensibilidade. Pode existir sensibilidade cruzada entre as fenotiazinas. Não devem
ibuprofeno, cetoprofeno, naproxeno). ser usados em caso de glaucoma de ângulo estreito. Não devem ser usados por doen-
■ Disponíveis em apresentação oral e rectal, assim como combinados com outros fár- tes que sofram uma depressão do SNC.
macos.

A segurança dos antipsicóticos durante a gravidez ou em mulheres que amamentam não


■ Aconselhar o doente a consultar o médico ou outro profissional de saúde, se a febre foi estabelecida. Usar com cuidado em doentes com sintomatologia de doença cardía-
não diminuir com as doses usuais, se for superior a 39,50 ºC (103ºF) ou persistir ca. Evitar expor os fármacos a temperaturas extremas. Usar com cuidado em doentes
durante mais de três dias. em estado grave ou debilitado, diabéticos, doentes com insuficiência respiratória, hiper- ,
■ Os Centros de Controlo das Doenças alertam para não se administrar aspirina a trofia da próstata ou obstrução intestinal. Podem baixar o limiar das convulsões. A clo-
crianças ou adolescentes com varicela, doenças de tipo gripal ou doenças víricas zapina pode causar agranulocitose. A maior parte dos fármacos pode causar síndroma
devido a uma possível associação com o aparecimento do síndroma de Reye. neuroléptico maligno.

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C40 C41

lntel"acções: ■ Deve-se interromper a administraçào de fenotiazinas 48 horas antes e nüo reintroduzir


durante as 24 horas seguintes à mielografia, uma vez que as fenotiazinas baixam o
Hipotensão adicional com ingestão aguda ele álcool, antihipertensores ou nitratos. Os limiar das convulsôes.
anti:.ícidos podem diminuir a absorçüo. O fenobarbital pode aumentar o metabolismo e ■ PO: Administrar com alimentos, leite ou um copo cheio de água para minimizar a irri-
diminuir os efeitos terapêuticos. Depressão aditiva cio SNC no uso simultâneo com outros tação gástrica.
depressores do SNC, incluindo o álcool, os antihistamínicos, os antidepressivos, os anal- ■ Diluir a maior parte cios concentrados em 120 ml de água destilada ou água da tor-
gésicos opi:tceos ou os sedativos/hipnóticos. O lítio pode baL,ar os níveis sanguíneos e neira acidificada ou em sumo de frura, imediatamente antes de administrar.
os efeitos terapêuticos das fenotiazinas. Podem diminuir a resposta terapêutica :1 levo-
dopa. Podem aumentar o risco de agranulocitose com fürmacos para a tiróide.

lMPUCAÇÕES l'AltA A EJ\/fl!HMAGfM ■ Aconselhar o doente a tomar a medicação exactamente da forma como foi prescrita
e não falhar ou duplicar as doses. A paragem brusca da medicaçüo pode causar gas-
Mo11itori:zaçào/A,·aliarilo J11icial trites, náuseas, vómitos, tonturas, cefaleias, taquicardia e insónia.
■ Aconselhar o doente a mudar de posição lentamente para minimizar a hipotensão
■ Monitorizar o estado mental (orientaç:1o, humor, comportamento) antes e periodica- ortostática.
mente durante a terapêutica. ■ A medicação pode causar sonolência. Informar o doente que deve evitar conduzir ou
■ Monitorizar a pressão arterial (sentado, de pé, deitado), o pulso e o ritmo respiratório
omras actividades que requeiram vigilância até que seja conhecida a resposta ao tra-
antes e frequentemente durante o período de ajuste da posologia.
tamento.
■ Observar o doente com atenção quando administrar a terapêutica para se certificar
■ Alertar o doente para evitar o consumo ele álcool ou outros depressores do SNC em
que ele toma os f:.írmacos e não os pôe de parte.
■ Monitorizar o início ele acatisia (nervosismo/agitaç:1o ou desejo de permanecer em
simultâneo com esta medicação.
■ Ensinar o doente a usar protector solar e a usar vestuário adequado quando se expu-
movimento) e os efeitos laterais extrapiramidais <parki11sú11icos - dificuldade em falar
ou deglutir, perda de equilíbrio, movimentos do tipo -fazer rolar um comprimido ser ao sol para evitar reacçôes ele fotossensibilidade. Temperaturas extremas também
entre os dedos", máscaras faciais, marcha arrastada, rigidez, tremores; distu11it1s - devem ser evitadas, porque estes fármacos prejudicam o sistema ele regulação ténni-
espasmos musculares, movimentos torcionais, tiques, incapacidade de mover os ca do organismo.
olhos, falta de força nas pernas e nos braços), de 2 em 2 meses durante a terapêuti- ■ Avisar o doente que a acrivicbde física, uma alimentação com alimentos ricos em fibras
ca e 8-12 semanas após a terapêutica ter terminado. Os efeitos parkinsónicos s:1o mais e a ingestão de líquidos ajuda a minimizar a obstipação causada por estes fünnacos.
frequentes nos doentes geriátricos e as distonias são mais frequentes nos doentes ■ Aconselhar o doente a fazer bochechos frequentes com água, uma boa higiene oral
jovens. Transmitir ao médico ou a outro profissional de saúde se estes sintomas ocor- e a mastigar pastilhas ou rebuçados sem açúcar para ajudar a aliviar a secura da boca.
rerem porque poderá ser necessário reduzir ou parar o tratamento. O tri-hexifenidilo ■ Antes de um tratamento ou cirurgia, aconselhar o doente a transmitir o esquema tera-
ou a difenidramina podem ser usados no controlo destes sintomas. pêutico ao médico, ao dentista ou a outro profissional de saúde.
■ Monitorizar o aparecimento de discinésia tardia (movimentos rítmicos descontrolados ■ Enfatizar a imponância ela realizaçfo de consultas de vigilância e das sessôes de psi-
da boca e elas extremidades, estalidas com lábios; intlar as bochechas; mastigaç:1o coterapia como lhe foi indicado.
clescontrolacla, movimentos dpiclos ou onclulatórios da língua). Avisar imediatamen-
te o médico ou outro profissional ele saúde se estes sintomas surgirem porque estes Avalia(ilo d:i Ffidcia Ternpc',.lika
efeitos laterais podem ser irreversíveis.
■ Monitorizar o aparecimento do síndroma neuroléptico maligno (febre, dificuldade
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição do comporta-
respiratória, taquicardia, convulsôes, diaforese, hipertens:lo ou hipotensüo, palidez,
cansaço, rigidez muscular grave, perda do controlo da bexiga). Avisar imediatamen- mento de excitaçüo, paranóia de privação ■ Alívio do mal estar sentido pelas náuseas
te o médico ou outro profissional de saúde se estes sintomas surgirem. e vómitos ■ Alívio dos soluços descontrolados.

Diagnósticos de Enfermagem Potenciai.,; Antipsicótkos indnido,, no Cnfrr /",11'111r1Coí6gico


/JIINI J,,'1(/i'l'JJ/l'Íl'OS
■ Alte1~1ção do processo de raciocínio (Indicaçôes).
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino Doente/ outros
/Família). Fe1rotiazi11as
clorpromazina clozapina
■ N:1o ades:1o ao regime terapêutico (Ensino ao Doente/Família). olanzapina
pnidoropromazina
quetiapina
Procedimentos tioricbzina
tritluoperazina risperidona
■ Wormação geral: Manter o doeme deitado pelo menos 30 minutos após a admi-
nistração parentérica para minimizar os efeitos de hipotensfo. butirofe11011a
■ Para prevenir dermatite de contacro evitar o contacto dos produtos com as m(1os. haloperidol
C42 C43
ANrnrnE.mU<!Íil.lC<lS
■ Risco ele infecções (Indicações)
■ Defice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família)
H,o w·1':II: ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao Doente/Família)
O objectivo da terapêutica antirretrovírica no tratamento da infecção por HIV é o de
aumentar a contagem de células CD4 e diminuir a carga virai. Quando atingido este
objectivo, resulta geralmente na progressão lenta da doença, aumento da qualidade de ■ Administrar a medicação ligorosamente à hora prevista.
vida, e diminuição das infecções oportunistas. O uso perinatal destes fármacos também
previne a transmissão do víms ao feto. A profilaxia pós-exposição com antirretrovíricos,
é também recomendada.
■ Instruir o doente a tomar a medicação exactamente como lhe foi indicado, rigorosa-
mente a horas, mesmo que o sono seja interrompido. Enfatizar a importância ele cum-
A.cçiio geral e /nfot·maç:in: prir a terapêutica, ele não tomar mais cio que a quantidade prescrita, e ele não inter-
Devido ao rápido aparecimento de resistências e de toxicidades em cada um dos fár- romper a medicação sem consultar um profissional de saúde. As tomas que forem
macos, a infecção por HIV é quase sempre tratada através da combinação de fármacos. esquecidas elevem ser repostas assim que for detectaclo o esquecimento, a não ser que
A selecção dos fármacos e as doses usadas são baseadas nas toxicidades individuais, seja no momento da toma ela dose seguinte; o doente não eleve duplicar a dose na
doenças subjacentes em sistemas ele órgãos, outras terapêuticas simultâneas, e severi- mesma toma. Informar o doente que os efeitos a longo prazo são ainda desconhecidos.
dade da doença. São usadas várias combinações; podem ser usados simultaneamente ■ Informar o doente que os antirretrovíricos não devem ser partilhados com outros
mais do que 4 fármacos. Mais de 100 fármacos estão actualmente a serem testados, para doentes.
■ Informar o doente que a terapêutica antirretrovírica não cura a infecção por HIV e
além daqueles que já foram aprovados pela FDA.
não reduz o seu risco de transmissão através de contacto sexual ou contaminação
sanguínea. Prevenir o doente que deve usar presetvativo durante qualquer contacto
sexual e evitar partilhar seringas ou doar sangue, para prevenir a transmissão do vírus
ela SIDA a outros.
Hipersensibilidade. Devido à toxicidade altamente variável entre fármacos, ver as mono- ■ Aconselhar o doente a evitar tomar qualquer prescrição ou medicação de venda livre
grafias individuais para informação mais específica. sem consultar um profissional ele saúde.
■ Enfatizar a importância ele efectuar regularmente exames de acompanhamento e con-
Pn:c;m~·ões: tagens sanguíneas para determinação do progresso e monitorização de efeitos laterais.

Muitos fármacos requerem alterações devido à insuficiência renal. Os inibidores de pro-


teases podem provocar hiperglicemia, devendo ser usados com precaução em doentes
diabéticos. Os hemofílicos podem também estar submetidos aos riscos de hemorragias A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: Decréscimo ela carga virai e
quando tomam inibidores de proteases. Ver monografias individuais para informação aumento da contagem de CD4 em doentes com HIV.
mais específica.
.-\J!tl{i,l'l':i:'li'{)·t.-it·Jt·.x.;;.,; l,;;clt!Í{1,ir.~; r7<} ~\'11ilt
,lim•r, .l:';1_fi;r111eÍ!·n,:
lnleraq;i'ies:
Existem muitas interacções significativas entre os antirretrovíricos. São afectaclos por fár- inibidores não-nucleosídicos inibidores de proteases
macos que alteram o metabolismo; alguns afectam, per se, o metabolismo. Ver fármacos da transcrlptase reversa indinavir
individuais. delavirclina nelfinavir
efavirenz ri tona vir
nevirapina saquinavir
inibidores nucleosídicos
,\pl'(Tia1_':lt• da transcriptase reversa
clidanosina
■ Avaliar, nos doentes, alterações da severidade dos sintomas cio HIV e procurar sinto- lamivuclina
mas ele infecções opo1nmistas durante a terapêutica. stavudina
■ Considerações laboratoriais: Monitorizar a carga virai e a contagem ele células CD4 zalcitabina
antes e regularmente após a terapêutica. ziclovuclina

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
C44

ANT!TH?IHDEOS Di,lJ(ilÚ~tko,; de Enfermag('m Pot,."nchi,;


■ Défice ele conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
PERFIL MHMACOLÓGICO /Família).

ll~o Cera!, l'n>cedimenfOs


Usados no tratamento do hipertiroidismo de origens variadas (doença de Grave, bócio ■ Misturar solu~·ões com iodetos num copo cheio de sumo de fruta ou leite. Administrar
multinodular, tiroiclite e crise de tireotoxicose l em crianças, mulheres grávidas e outros apôs as refeições para minimizar a irritaçüo Gl.
doentes nos quais não se suspeita ele hipertiroiclismo permanente. Estes agentes são
também utilizados na fase preparatória elo doente que vai ser submetido a tiroiclectomia
ou nos doentes em que uma tiroiclectomia é contra-indicada. Os bloqueadores adre- Ensino ao Dnente/Família
nérgicos beta (propranololl são por vezes usados no controlo ela sintomatologia (taqui-
■ Informar o doente que deve tomar a meclicaç;1o exactamente da maneira que lhe foi
cardia e tremores) em conjunto com antitiroicleos, mas não têm efeito sobre o estado da
indicada. O facto de n.lo tomar os fármacos pode precipitar o hipertiroidismo.
tiróicle. O iodo e os iocletos são também usados como protectores ela radiação.
■ Aconselhar o doente a obter a informaçüo elo médico ou outro profissional de saúde,
sobre os alimentos que contêm iodo (sal iodado, mariscos, couves, nabos).
Ac,iio geral e 1nformaçiw: ■ Aconselhar o doente a transportar sempre consigo uma identificaç,lo e clescriç.lo cio
es~1uema terap~l~ti~o e, a transmiti-lo ao médico, dentista ou outro profissional ele
Inibem a formaçüo ela hormona tiroicleia (iodo) ou inibem a oxidação do iodo (o meti-
saude antes de 1111c1ar um tratamento ou ciruroia
mazol e o propiltiouracilol. ■ Enfatizar a importância ela realização dos ex;m~s de vigilância para avaliaç,1o elos
progressos e ocorrência ele efeitos laterais. ·
Contra-Indic;1çiks:
A\·afü1<;ào da lEfidci:i Terapêmk;1
Hipersensibilidade. Depressão prévia ela medula óssea.
A eficácia da ter~pê~ti~a- pode ser demonstrada por: ■ Diminuição ela gravidade
dos smtomas ele h1pert1ro1cl1smno ■ Diminuição da vascularizaç.1o e friabilidade ela tirôi-
Precauçôe~;:
cle antes da preparação pré-operatória ■ Protecç.lo ela glâncluÍa tiroideia durante situa-
Usar o metimazol com cuidado nos doentes com depressão da reserva ela medula óssea. ções de emergência relacionadas com radiação.

Interaq'Ões: Antitiroideus incluídos no Guia Farnwco/ôoico


para E1!/i•r111eiros
.~
O lítio pode provocar deficiências na tiróicle e interferir com a resposta ã terapêutica
com antitiroicleos. As fenotiazinas podem aumentar o risco ele agranulocitose. metimazol propiltiouracilo
iodeto ele potássio, soluç.lo saturada ele iodo soluç,lo ele iodo, forte
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM

Monitorizaçiio/ Avaliaç:10 hlicial ANTHUBERCl lLOSOS


■ Informação Geral: Monitorizar a resposta elos sintomas ele hipertiroidismo ou ele PERFIL fARMACOJ,ÓGICO:
tireotoxicose (taquicardia, palpitações, agitação, insónia, febre, cliaforese, intolerância
ao calor, tremores, perda de peso, diarreia). l.lso Geral:
■ Monitorizar os sinais ele hipotiroiclismo (intolerância ao frio, obstipação, pele seca,
cefaleias, apatia ou astenia). Pode ser necessário reajustar a posologia. Usaclt'.s _no tratamento e prevenção da tuberculose e doenças causadas por outras mi-
■ Monitorizar o aparecimento ele erupção cutânea ou o aumento ele volume dos gân- cobatenas, mdumclo --mycubacteri11111 m•i11111 complex·· (iv!AC), que se encontra sobre-
glios linfáticos cervicais. O tratamento pode ter que ser interrompido se ocorrer tal tudo em doentes HIV. A combinação ele vários fármacos é utilizada no tratamento ela
situação. tt'.berculose '.1ctiva para diminuir rapidamente a situaç.lo infecciosa e retardar ou preve-
■ Monitorizar as funções ela tiróicle antes e periodicamente ao longo da terapêutica. o
mr apare~·1me1110 ele resistências. Em determinadas situações, podem ser usados regi-
■ Iodetos: Avaliar os sinais ou sintomas de ioclismo (paladar metálico, estomatites, mes mternutentes (duas vezes por semanal. A estreptomicina é também usada como um
lesões cutâneas, sintomas gripais, distúrbio GI grave) ou anafilaxia. Transmitir ime- antituberculoso. Os fármacos anti-infecciosos, azitromicina e daritromicina, s.lo úteis na
diatamente ao médico ou a outro proi"issional de saúde o aparecimento destes preven1)0 e tratame_nto ela doença por MAC. A rifampina é usada na prevençüo da
sintomas. menmg1te menmgococ1ca e na doença por Haemopbilus i11Jl11e11za tipo b.
C46 C47

1kç:,o ,;Na!(' ln/{)J'lll\il.''.Íli:

Mata (tuberculocida) ou inibe o crescimento (tuberculostático) da micobactéria respon- A eficácia da terapêudca pode ser demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e sin-
sável pela tuberculose. Excepto no caso da profilaxia, em que a .isoniazi?a ~ usada iso- tomas de tuberculose ■ Testes culturais da expectoração negativos.
ladamente, a terapêutica necessita de associação de duas ou mats substancias.
.'·,.1H;in~H:f ....'id~~so~.:; i,H:luido:; ·i1•ii (;~•ti:, fil;'JHdi'l,,iú,i.:u ~;
iím'll Fnfrn111'i1·os
Hipersensibilidade. Doença hepática grave.
Etambutol Rifampina
Isoniazida Rifapentina
Pirazinamida
Usar com cuidado em doentes com história de doença hepática: em doentes idosos ou
debilitados. A administração de etambutol requer acompanhamento oftalmológico. Não
foram estabelecidos os riscos de administrar estes fármacos a mulheres grávidas ou a
amamentar, no entanto certas substâncias já foram usadas sem ocon-ência de efeitos laie-
rais no feto. A colaboração do doente é necessária para se obter os melhores resultados.

}Hl{'l'.ll\'Ôt',;:

A isoniazida inibe o metabolismo da fenitoína. A rifampina provoca uma diminuição Usados para atenuar a sintomatologia da tosse de origens diversas incluindo as infec-
significativa dos níveis de saquinavir (esta combinação deve ser evitada). ções das vias respiratórias superiores. Não devem ser usados de forma permanente.

Os antitússicos (a codeína, o dextrometorfano, a difenidramina, a hidrocodona e a


hidromorfona) suprimem a tosse através de mecanismos centrais. O benzonatato dimi-
■ Devem ser realizados estudos e testes de susceptibilidade da micobactéria antes e nui a tosse através de uma acção anestésica local. A tosse produtiva não deve ser supri-
periodicamente durante a terapêutica para detectar possíveis resistências. mida, a não ser que impeça o sono ou as actividades diárias. Aumentar a ingestão de
■ Avaliar periodicamente no decorrer da terapêutica os sons pulmonares, as caracterís- líquidos é provavelmente o melhor meio de fluidificar a expectoração, diminuindo a vis-
ticas e a quantidade de expectoração. cosidade das secreções para que elas possam ser mais facilmente mobilizadas.

■ Alto risco de infecção (Indicações). Hipersensibilidade.


■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família).
■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino ao Doente/Família).
Usar com cuidado nas crianças. Não devem ser usados por períodos prolongados a não
que seja se indicado pelo médico ou por outro profissional de saúde.
■ Se ocorrer in-itação GI a maior parte dos fármacos pode ser administrada com ali-
mentos ou antiácidos.
Os antitússicos de acção central podem provocar depressão aditiva do SNC quando
administrados em simultâneo com outros depressores do SNC.
■ Informar o doente acerca da importância de continuar a terapêutica, mesmo depois
dos sintomas terem diminuído.
■ Enfatizar a importância das consultas e exames de rotina para serem avaliados os pro-
gressos e a existência de efeitos laterais.
■ Informar os doentes que tomam rifampina que a saliva, a expectoração, os suores,
as lágrimas, a urina e as fezes podem ficar vermelho-alaranjado/vermelho-acastanha- ■ Avaliar a frequência e origem da tosse, os sons pulmonares, e a quantidade e tipo de
do, e que as lentes de contacto podem ficar definitivamente coradas. expectoração produzida.

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C48
C49

Diagnósticos de Enfermagem Potenciais nificativa contrn o organismo incluem a amoxicilina, a claritromicina, o metronidazol e
a tetracidina. Os sais de bismuto também têm uma actividade anti-infecciosa contra a
■ Deficiente permeabilidade das vias respiratórias (Indicações). H. pylori. O tratamento pode incluh" 2 anti-infecciosos mais um inibidor da bomba de
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ protões gástrica 0ansoprazol, omeprnzol) ou 3 anti-infecciosos ou 3 anti-infecciosos
/Família) mais um inibidor da bomba de protões gástrica.

Procedimentos REGIMES PARA ERRADICAÇÃO H. PYLORI


■ Excepto contra-indicações, manter a ingestão de líquidos de 1500-2000 mi, para dimi- POSOLOGIA
REGIME
nuir a viscosidade das secreções brônquicas.
Omeprnzol 40 mg lx/di;.1 no lll di.1, dt'pois 20 mg lx/Llii.1 dur::mtt' 2 sem:.1m1s
Ck,ritn,midna 500 mg 3 x/dia durJnte 2 semanas
Ensino ao Doente/família
drrJro de hismum de r:.mitidina 400 mg 2x/dia durJnte .j semanas
■ Ensinar o doente a tossir de forma eficaz, sentar-se bem direito e resph~tr profunda- d;1ricn,micim1 íOO mg 3x/tli:1 dur:.mte l seman:.1s
mente algumas vezes antes de tossir. metnmid:.1Z<1I 1í0 mg 4x/di:.i (às refeic;ôes e ao deitar) dunmte 2 semam1s
■ Aconselhar o doente a evitar factores irritantes para diminuir a tosse <fumo de cigarros, lt'tr.tddina iO(l mg 4x/dia (às reft'içôes e ao deitar) dur:mtt' 2 semanas
fumos e pós). Humidificar o ar ambiente, golos frequentes de água e rebuçados sem subsalkilat,, de hismut<> i2i mg -i x/dia (às refei~·flt!'S e an deimr) dur::mte 2 sem.im1s
açúcar podem também fazer dhninuir a persistência da tosse irritativa e seca. , lansopr.tznl 30 mg,'dkl dur:.mre 2 St'man:.1s
■ Ensinar o doente a evitar o consumo simultâneo de álcool ou de depressores do SNC. ,.-k1ritn1111idm1 500 mg 2x/dia dur.mte 2 sem:.mas
■ Podem causar tonturas e sonolência. Avisar o doente que deve evitar conduzir ou anmxidlim1 1 g 2x/dia dur:mre 2 senttnas
outras actividades que requeiram vigilância até que se tenha conhecimento da res- kmsc1pr.1zul 30 mg/di:1 e.Imame 2 semanas
posta ao tratamento. . amc1xkilin:.1 l g 3xítlfa durante 2 semanas
■ Alertar o doente que a tosse que dure mais de uma semana ou que se1a acomp:_mh:1da
de febre, dores pulmonares, cefaleias persistentes ou enipções cutâneas justificam a
atenção médica. Outros fármacos empregues no tratamento das úlceras gastroduodenais visam neutrali-
zar o ácido gástrico (antiácidos), diminuir a secreção gástrica (antagonistas H2 da hista-
Avaliação da Eficácia Tempêutica mina, lansoprnzol, o misoprostol, omeprazol) ou proteger a superfície da úlcera e
evitar agravamento da situaç,io (o misoprostol, o sucralfato). Os antagonistas dos recep-
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição d:1 frequência e tores H2 da histamina inibem de forma competitiva a acção da hist:nnina nos recepto-
intensidade da tosse sem eliminar o reflexo de tosse no doente. res H2, localizados principalmente nas células parietais gástricas, provocando assim
uma inibição da secreção do ácido gástrico. O misoprostol diminui a secreção de ácido
Antitüssicos incluídos no Guia Farmacol6gico gástrico e aumenta a produção da mucosidade protectora. O omeprazol e o lansopra-
JJart1 E1!fermeims zol impedem o transporte de iões de hidrogénio para o lumén gástrico.

Benzonatato Difenidramina
Codeína Hidrocodona
Hidromorfona Hipersensibilidade.
Dextrometorfano

ANTlUlU:ROSOS
Em caso de insuficiência renal e nos doentes idosos, a maior parte dos antaoonistas H,
PEllFU. f,\RMAO.HÚGICO requer uma redução da posologia. Os antiácidos que contêm magnésio dev;m ser usa:
dos com cuidado em doentes com insuficiência renal. O misoprostol deve ser usado cui-
lJso Geral: dadosamente em mulheres em idade fértil (potencialmente grávidas).

Tratamento e profilaxia das úlceras pépticas e situações de hipersecreçào gástrica tais como
o síndroma de Zollinger-Ellison. Os antagonistas dos receptores H2 da histamina e o ome-
prazol são também empregues no tratamento da doença de refluxo gastroesofügico. Os antiácidos que contêm cálcio e magnésio provocam um;1 diminuição da absorção da
tetraciclin:1 e das tluoroquinolonas. A cimetidina inibe a capacidade do fígado de meta-
holizar diversos fármacos, aumentando assim o risco de toxicidade da varfarina, dos
Aci:iio Geral e 1nfo1·maçiio:
antidepressivos tricíclicos, da teofilina, do metoprolol, da fenitoína, do propanolol e da
A maior parte das úlceras pépticas provêm de uma infecção gastrointestinal causada por lidocaína. O omeprazol diminui o metabolismo da fenitoina, do diazepam e da varfa-
He/icobacter pylori, ocorrendo uma diminuição da sintomatologia e da sua recorrência, rina. Todos os fármacos que aumentam o pH gástrico diminuem a absorção do ce-
se houver uma erradicação do organismo. Os anti-infecciosos com uma actividade sig- toconazol.
C50
C51
IMPLICÇÔES PARA A ENFERMAGEM Fnsino ao Doente/l;amma
Monitorização/Avali:u;~o Inkial ■ Informa__çã~ Geral: Instruir o ~oente a tomar a medicação como indicado ao longo
■ Informação Geral: Avaliar rotineiramente a existência de dores epigástricas ou da terapeunca, mesmo se sentir melhoras. Em caso de esquecimento de uma das
abdominais assim como de sangue visível ou oculto nas fezes, emése, ou suco gás- doses, deverá tomá-la de imediato excepto, se for a altura da próxima dose. Não
duplicar doses.
trico. .
■ Antiácidos: Avaliar a existência de pirose e de digestão dilkil assim como a locali- ■ Aconselhar o doente a evitar o consumo de álcool, de produtos que contenham aspi-
zação a duração, as características e os factores que precipitam as dores gástricas. rina, AINE's, e alimentos que possam agravar a irritação GI.
■ Antagonistas H2 da lústamina: Avaliar frequentemente os sinais de confusão nos ■ Aconselhar o doente a notificar imediatamente o médico ou outro profissional de
doentes idosos e nos doentes gravemente doentes. Avisar imediatamente o médico saúde, se as fezes aparecerem escuras ou com aspecto de alcatrão.
ou outro profissional de saúde se ocorrer essa situação. . , .
■ Mlsoprostol: Avaliar a possibilidade de gravidez nas mulheres em idade ferul.
■ Informar o doente que a cessação dos hábitos tabágicos pode ajudar a prevenir o rea-
parecimento de úlceras duodenais.
A medicação é normalmente iniciada no segundo ou terceiro dia do período mens-
trual, e depois de duas semanas de tratamento faz-se a análise para confirmar que ■ Antiácidos: Alertar o doente que deve consultar o médico ou outro profissional de
está negativo. saúde antes de tomar antiácidos durante mais de 2 semanas ou se o problema rea-
■ Considerações laboratoriais: Os Antagonistas H2 da bistamina antagonizam os parecer. Aconselhar o doente a consultar o médico ou outro profissional de saúde se
efeitos da pentagastrina e da histamina durante o teste às secreções gástricas. Evitar não sentir melhoras ou se ocorrem sintomas de hemorragia gástrica (fezes escuras
a sua administração durante as 24 h que precedem o teste. aspecto de alcatrão, emése tipo "borra de café"). '
■ Pode provocar falsos negativos nos testes cutâneos com extractos de alergenos. ■ Mlsop~ostol: Enfatizar o facto de que partilhar este fármaco com outra pessoa pode
A administração destes fármacos deve ser interrompida nas 24 h antes do exame. ser pengoso.
■ Informar o doente que o misoprostol pode provocar aborto espontâneo. As mulhe-
res em ida~e fértil devem ser in!ormadas deste facto oralmente e por escrito e devem
usar um metada de contracepçao durante a terapêutica. Se houver suspeita de gravi-
■ Dores (Indicações). dez, a mulher deve parar de tomar o misoprostol e notificar imediatamente o seu
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ médico.
/Família).
■ Sulcralfato: Aconselhar o doente a continuar com a terapêutica durante 4-8 semanas
f'nlce1limcntos mesmo se sentir melhoras, para garantir a cicatrização da úlcera. '
■ ~conselhar o doen!e a aumentar a quantidade de líquidos ingeridos e de alimentos
■ Antiácidos: Os antiácidos provocam uma dissolução e absorção prematura dos com-
ncos ~m fibras assim como o exercício físico, para prevenir a obstipação induzida
primidos entéricos revestidos e podem interferir com a absorção de outros fármacos pelo fármaco.
orais. A administração de antiácidos e outros de fármacos orais deve ser espaç-.ida
pelo menos uma hora.
■ Agitar muito bem as preparações líquidas antes de serem administradas. Após a admi- ,\.valim;ão fia fü'kária 'frrapêufü:a
nistração o doente deve ingerir água para garantir a passagem da substância até ao
estômago. As formas de apresentação líquidas ou em pó são consideradas mais efi- A ~cácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminuição das dores e irri-
cazes do que as mastigáveis. taçao GI .■ Prevenção da irritação gástrica e da hemorragia ■ A cicatrização das úlceras
■ Os comprimidos mastigáveis devem ser mastigados muito bem antes de deglutidos. duoden~IS pode ser comprovada por uma radiografia ou endoscopia. A terapêutica com
A sua administração é seguida pela ingestão de meio copo de água. ant~g~ms~a~ H2 de~e durar pelo menos durante 6 semanas, a partir do episódio inicial
■ Administrar 1 e 3 h depois das refeições e ao deitar para obtenção dos efeitos antiá-
cidos máximos.
■ Duu~nu1~0 ?ºs smt~n~as da doença do refluxo gastroesofágico ■ Aumento do pH da
secreçao gastnca (ant1ac1dos) ~ :reven~~ de úlceras gástricas nos doentes que rece-
■ Mlsoprostol: Administrar às refeições e ao deitar para reduzir a gravidade das diar- bam, de forma permanente ant1-mflamatonos (unicamente o misoprostol).
reias.
■ Pantoprazol, Rabeprazol, Omeprazol e Jansoprazol: Administrar antes das refei-
ções, de preferência de manhã. As cápsulas devem ser deglutidas inteiras; não as r1fin:ict):,; a1HiH!cerü~;o'.< h1ch1~dn:; no (/nin F11rnNN:nli~i;i.rD
abrir, esmagar ou mastigar. Podem ser administrados em simultâneo com antiácidos. t>arn f.:!/l-'i'JJU..Jir,;s
■ Sucralfato: Administrar em jejum, uma hora antes das refeições e ao deitar. Não
esmagar ou mastigar os comprimidos. Agitar bem as suspensões antes de as admi- AnUácidos Anti-infecciosos
nistrar. Se for necessário recorrer à administração nasogástrica, consultar o farmacêu- Hidróxido de alumínio
Amoxicilina
tico pois a capacidade do sucralfato se ligar às proteínas faz com que se forme uma Magaldrato
Subsalicilato de bismuto
concreção calculosa, quando é adminisu-ado com alimentos entéricos e outros fár- Hidróxido de magnésio/hidróxido de alumínio
macos. Claiitromicina
Bicarbonato de sódio
Metronidazol

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- - - - - - ·-- - - - - - .·.· .... : .
...
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C52 C53

Antagonistas dos receptores Oia~nfüaicos de l~nftJ"magcm Potenciais


Inibidores da bomba de protões
gástrica H2 da bistamina ■ Alto risco de infecções (Indicações).
Lansoprazol Cimetidina ■ Alternçào da integridade cutânea <Indicações).
Omeprazol Famotidina
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Nizatidina
Pantoprazol /Família).
Ranitidina
Rabeprazol
Outros Pr(1crflimentos
Misoprostol
Sucralfato ■ A maior parte dos antivíricos devem ser administrados de forma repartida pelas 24h,
para o fármaco ser mantido a um nível sanguíneo terapêutico.

Ai'.rnvüm:os

■ Informar o doente que tem de continuar a tomar a medicação de forma repartida


pelas 24h até ao fim do tratamento, mesmo no caso de sentir melhoras.
llsn Cn:;I, ■ Informar o doente que os antivíricos e os antin-etrovíricos não evitam a transmissão
o aciclovir o fanciclovir e o valaciclovir são utilizados no tratamento das infecções por dos vírus a outras pessoas. Deve-se tomar as devidas precauções para evitar a pro-
herpes. O '.,cidovir também é usado no tratamento da varicela. O zan~mi~ir_é usad? pagação do víms.
primariamente na prevenção de infecções pelo vírus _111/luenza _A. O c1dot?v1!, ganc1- ■ Instruir o doente a forma correcta de aplicar soluções tópicas ou oftalmológicas.
clovir e o foscarnet são usados no tratamento da retm1te por c1tomegalov1rus (CMV). ■ I11~truir o doente a notificar um profissional de saúde se os sintomas não melhorarem.

Ac,;;ío f,,·rnl e lnforn1:1.;iin:


A maioria dos fármacos inibe a replicação virai. A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Prevenção ou resolução elos
sinais e sintomas da infecção vírica. O tempo necessário parn a resolução completa,
depende do organismo e local de infecção.
Cot1tra-111dica,;:ôes:
Hipersensibilidade anterior.
~-~üli;; ~f!~( 1S/:uHir1'(c•íTo\<dc1,::.: j~v 1H!d1,~~ nu. 1°i!hí r'•1.'J·1iJ: n~JL~i):.,~
( 1ti}'í! °H:~j'eJ•jJU'il'OS
Precauções:
Todos os fármacos, excepto o zanamivir, requerem ajustamento da posologia parn os ai1tivírlcos foscarnet
casos de insuficiência renal. O aciclovir pode provocar insuficiência renal. O acidovir acidovir ganciclovir
ciclofovir valaciclovir
pode causar toxicidade no SNC. O foscarnet aumenta o risco de convulsões.
famciclovir zanamivir

lnteracçôcs:
O aciclovir pode ter efeitos tóxicos aditivos no SNC e no rim. Quando usados com fár-
macos que provocam reacções adversas similares.

IMPLICAÇÕES PARA A ENFEllMAGEM

Monitorização/ Avaliação Inicial Usados no tratamento da obstrução reversível das vias respiratólias provocada pela
asma ou ~POC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica). Em recomendações, recente-
■ Informação Geral: Avaliar os sinais e _sintomas de infecção antes e no decorrer da n!e?te rev1~tas, p~rn o :ratamento da asma recomenda-se que os agonistas beta de acção
terapêutica. rap1da por malaç:10 (nao o salmeterol) sejam reservados para o alívio de agudo do bron-
■ Oft.: Avaliar a existência de lesões oculares antes e diariamente ao longo da tera- cospasmo; o uso repetido ou crónico indica a necessidade adicional ele fármacos de
pêutica. controlo a longo-prazo, que incluem os corticosteróides de inalação, estabilizadores dos
■ Tópico: Avaliar a existência de lesões antes e diariamente ao longo da terapêutica. mastócitos, broncodilarndores de acção prolongada (teofilina oral ou agonistas beta) e
C55
C54
modificadores dos leucotrienos (montelucaste, zafirlucaste). O papel do novo fármaco
zafirlucaste ainda não foi estabelecido•. ■ Administrar o fármaco repartido pelas 24h para manter os níveis plasmáticos tera-
pêuticos.
An;ão Geral e Informa,;Õc';..:
Os agonistas adrenérgicos beta (adrenalina, isoprenalina, metaproterenol, pirbuterol ter-
butalina e salbutamol) provocam uma broncodilatação estimulando a produção do
monofosfato de adenosina cíclico. Substâncias recentes (salbutamol, metaproterenol, ■ Enfatizar a importância de tomar apenas as doses prescritas e nos intervalos de
pirbuterol e terbutalina) são relativamente selectivas paras os receptores pulmonares tempo indicados.
(beta 2) enquanto que as mais antigas provocam uma estimulação cardíaca (efeitos adre-
nérgicos beta 1) em adição ã broncodilatação. O início rápido de acção permite o seu ■ Encorajar o doente a beber as quantidades adequadas de líquidos (mínimo 2000 mi/
uso no tratamento de crises agudas, com excepção do salmeterol, que tem um início de dia) para diminuir a viscosidade das secreções das vias respiratórias.
acção retardado. Os inibidores das fosfodiesterases (aminofilina, difilina, oxtrifilina e a ■ Aconselhar o doente a evitar a administração de medicamentos de VL para a tosse,
teofilina) inibem a metabolização da adenosina. O ipratrópio é um composto anticoli-
gripe ou produtos indicados para melhorar a respiração, sem consultar o médico, o
nérgico que provoca uma broncodilatação pelo bloqueio da acção da acetilcolina nas
vias respiratórias. O montelucaste o zafirlucaste, são modificadores dos leucotrienos. Os farmacêutico ou outro profissional de saúde e a diminuir consideravelmente a inges-
leucotrienos são componentes da substância de anafilaxia A de reacção lenta (SRS-A), a tão de alimentos ou bebidas que contenham xantina (cola, café e chocolate) pois
qual pode ser a causa do broncospasmo. estes podem aumentar os efeitos laterais e provocar arritmias.
■ Avisar o doente que deve evitar fumar e contactar com outros agentes irritantes para
Conti-a-lndicações: as vias respiratórias.
Hipersensibilidade aos fármacos, conservantes (bissulfitos), ou propelentes utilizados na
■ Ensinar o doente a utilizar correctamente o inalador com doseador (ver Apêndice I).
formulação. Evitar o seu uso em caso de arritmias não controladas.
■ Aconselhar o doente a contactar imediatamente o médico ou outro profissional de
Precmu,;ões: saúde, se a dose normalmente prescrita não provocar os efeitos desejados, se os sin-
Usar com cuidado em doentes diabéticos, com doença cardiovascular ou hipertiroidismo. tomas se agravarem depois do tratamento ou se ocorrerem efeitos tóxicos.
■ Os doentes que estiverem a usar outro fármaco por inalação simultaneamente com
lnteracções, broncodilatadores devem ser aconselhados a utilizar primeiro o broncodilatador e a
A eficácia da terapêutica pode ser antagonizada pelo uso simultâneo de bloqueadores aguardar 5 min antes de inalar o outro fármaco, a não ser que tenha sido indicado
adrenérgicos beta. Provocam efeitos simpaticomiméticos aditivos quando administrados pelo médico ou outro profissional de saúde.
com outros fármacos adrenérgicos (simpáticos), incluindo vasopressores e desconges-
tionantes. Os efeitos cardiovasculares podem ser potenciados pelo uso sinmltâneo de
antidepressivos e !MAO. Arnlia,:ão d:1 F.ficiicia Tempêntk:;
A eficácia da terapêutica pode ser demostrada por: ■ Diminuição dos broncospas-
IMPUCAÇÕES PA1tf\. A F.Nl•F.RMt\GF.M mos ■ Respiração melhorada.

Monitot"ização/ Avaliaçiio Inicial


Bnmcodila,adores induídos 110 (inia Fín·macof.í,~Jco
■ Monitorizar a pressão arterial, a pulsação e respiração, a auscultação pulmonar e o paru F11fermeiros
aspecto das secreções antes e durante a terapêutica.
■ Nos doentes com antecedentes de problemas cardiovasculares devem ser avaliadas as
ago11tstas adrenérgicos beta i11ibidores da Josfodiesterase
modificações no ECG e a ocorrência de dores torácicas. aminofilina
adrenalina
metaproterenol difilina
Diagnústkos de "E:nfrrmagem l\m'nd,,L oxitrifilina
pirbuterol
■ Deficiente permeabilidade das vias respiratórias (Indicações). salmeterol teofilina
■ Intolerância à actividade tisica (indicações). terbutalina
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ salbutamol anticolinérgicos
/Família) ipatrópio
ar1tagonistas dos leucotrienos
montelucaste
•oestaques do relatório 2 do painel de peritos: Normas par, o diagnóstico e tr,tamento da asma. Publicação do
NIH n• 97-4051A. Maio de 1997.
zafirlucaste

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C56
-- - -- C57
--
■ Antídoto dos agentes bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes:
COLINÉRGiCOS Monitorizar a reversão dos efeitos dos bloqueadores neuromusculares não-despolari-
zantes com um estimulador dos ne1vos periféricos.
rmmL FARMACOLÓGICO
■ Retenção urinária: Monitorizar o balanço hídrico. Fazer a palpação do abdómen e
avaliar a distensão da bexiga. Pode ser necessário recorrer à algaliação para contro-
Uso Geral: lar a urina residual.
Usados no tratamento da reten~'ào urinária não obstrutiva (betanecoll, e no diagnóstico ■ Glaucoma: Monitorizar a ocorrência de alterações visuais, ÍITitaç:1o ocular e cefaleias
e tratamento (neostigmina e piridostigminal da 111iaste11ia gra11is. Os inibidores da coli- persistentes.
nesterase podem ser usados par:t reve1ter os efeitos dos bloqueadores neuromusculares ■ Toxicidade e Sobredosagem: A atropina é o antídoto específico.
não-despolarizantes.

Acção Geral e Infornrnçiio: ■ Alteração da eliminação urinária (Indicações).


Os colinérgicos intensificam e prolongam a acç:io da acetilcolina mimetizando os seus ■ Capacidade respiratória ineficaz (Indicações).
efeitos nos receptores colinérgicos (betanecoD ou prevenindo a metabolizaç:io da ace- ■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
tilcolina pela inibição das colinesterases (neostigmina). Os efeitos incluem aumento do /Família).
tónus do sistema GU e ME, diminuição da pressão intra-ocular, aumento das secreçôes
e diminuiç-Jo da capacidade da bexiga. l'roce,l1menios
■ Miaste11ia Gravis: Em doentes com dificuldade de mastigaç:1o, a terapêutica deve
Cont1·a-lndlcaçt'íes,
ser administr:tda 30 min antes das refeições.
Hipersensibilidade. Evitar o seu uso em doentes com eventual obstrução do aparelho
GI ou GU.
■ Informação Geral: Informar o doente que sofre de miastenia gral'is que deve tomar
Prec;m~Jies: a medicação exactamente como lhe foi prescrita. O atraso da administração do fár-
maco pode provocar uma crise miasténica. Tomar a medicação antecipadamente
Usar com extrema precaução em doentes com antecedentes de asma, úlceras péptil~1s,
pode causar uma crise colinérgica. Esta terapêutica é administrada vitaliciamente.
doença cardiovascular, epilepsia ou hipertiroidismo. Não fornm estabelecidos os riscos
■ Oftalmologia: Instruir o doente na técnica correcta de aplicação de gotas ou poma-
de serem administrados durnnte a gravidez ou lactação. Deve-se ter disponível atropi- da (ver Apêndice [).
na para tratar um eventual excesso de dosagem. ■ Explic-Jr ao doente que a constriç:.io pupilar, picadelas temporárias e a visão turva são
acontecimentos esperneias. Notificar um profissional de saúde se a visão turva e as
lnteraq;ões: dores supra-orbitárias persistirem.
■ Alertar o doente que ;1 visão noctuma pode ficar dificultada.
Efeitos colinérgicos aditivos. Não usar simultaneamente com agentes bloqueadores neu- ■ Informar o doente sobre a importância da realização regular de exames de oftalmo-
romusculares despolarizantes. Pode provocar hipotensão grave se utilizados em combi- logia, para controlo da pressão intrn-ocular e do campo visual.
nação com bloqueadores ganglionares.
:\Yaliaçào da Eficácia Tei·apêutica
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Inversão dos sintomas do
SNC devid_os a ~111 excesso de anticolinérgicos provocados por sobredosagem de fár-
maco ou mgestao de plantas venenosas ■ Controlo da pressão intra-ocular elevada
■ Informação Geral: Monitorizar frequentemente, o pulso, a frequência respimtória e
■ Melhoria da função e tonicidade da bexiga ■ Diminuição da distensão abdominal
a pressão aiterial, durante a administração parentérirn.
■ Diminuição dos sintomas miasténicos ■ Diferenciação entre crises miasténicas e coli-
■ Miaste11ia Gravis: Avaliar o estado neuromuscular !ptose, diplopia, rnpacidade
vital, capacidade de deglutição e força nas extremidades) antes e no momento que n~rgicas ■ Reversão da paralisia após anestesia ■ Resolução das taquirnrdias supraven-
tnculares.
coincide com o pico de acção do fármaco.
■ Avaliar sobredosagem e subdosagem ou resistência. Em ambos os casos os sintomas
são idênticos (fraqueza muscular, dispneia e disfagial. No entanto os sintomas de Colinérgicos incluídos no Guia Fnrnwcolâgico
sobredosagem ocorrem na primeira lmra que se segue ã administração, enquanto que pum E1!f"enueims
os de subclosagem ocorrem três ou mais horas depois da administração. O teste-
-Tensilon (cloreto de edrofónio) pode ser efectuaclo parn diferenciar a sobredosagem Coli110111iméticos
e a subclos;1gem. Betanecol
C58 C59
Inibidores da colinesterase ■ Verific:1r se surgem sintomas de anorexia, atonia muscular, entorpecimento, formi-
Neostigmina gueiros, parestesias, confus:1o e sede excessiva. Notificar imedi:itmnente o médico ou
Piridostigmina outro profissional de saúde se ocorrerem estes sinais de desequilíbrio electrolítico.
Tacrina ■ Hipertensão: Medir a pressão :uterial e o pulso antes e durante a administraç:io.
Controlar a frequência das renovações da prescrição do fármaco para determinar a
DlllRÉTíCOS ades:1o à terapêutica em doentes com tratamento para a hipertensão.
■ Aumento da Pressão Intracraniana: Monitorizar o estado neurológico e os valores
PERFIL fARMACOlÚGICO da pressão int1:1craniana nos doentes que recebem diuréticos osmóticos para dimi-
nuir o edema cerebral.
llso Gel':Jl: ■ Aumento da Pressão Intra-ocular: Monitorizar a persistência ou aumento de dores
oculares ou a diminuição da acuidade visual.
A tiazida e os diuréticos da ansa são utilizados individualmente ou combinados no tra- ■ Considerações Laboratoriais: Monitorizar os electrólitos {especialmente o potás-
tamento da hipertensão ou edemas, provocados por insuficiência cardíaca congestiva ou sio), a glicemi:1, a BUN, e os níveis séricos de ácido úrico, antes e periodicamente no
por- outras causas. Os diuréticos poupadores do i><;>tássio possuem propriedades d!ur~- decorrer da terapêutica.
ticas e antihipertensivas fracas e são usados, principalmente para conservar o potass10 ■ Os diuréticos tiazídicos podem provocar aumento das concent1:1ções sanguíneas de
em doentes que estão submetidos a terapêutica com tiazida ou diuréticos de ansa. Os colesterol, lipoproteínas de baixa densidade (LDL> e de triglicerídeos.
diuréticos osmóticos são utilizados com frequência no tratamento de edema cerebral.
Dfagnústicof; de r:nft'rma11,em Potendab
Acção Gemi e Informaçiio:
■ Volume hídrico excessivo (Indicações).
Aumentam a excreção selectiva de vários electrólitos e água afectando os mecanismos
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêmico !Ensino ao Doente/
renais de secreção e reabsorção tubular. Os grupos mais frequentemente utilizados são /Família).
as tiazidas e os diuréticos tipo-tiazida (clorotiazida, clortalidona, hidroclorotiazida, inda-
pamida e metolazona), os diuréticos da ansa (bumetanida e furosemida); os d!ur~t!cos J'nicellimcnt11s
poupadores de potássio (amilorido, espironolactona e o triantereno), e os dmreucos
osmóticos (manitol). Os mecanismos variam consoante a substância. ■ Administrar os diuréticos orais de manh:1 para prevenir interrupções cio ciclo do sono.
■ Muitos diuréticos encontram-se disponíveis em combinaç:1o com amihipe1tensores ou
cliuréticos poupadores ele potássio.
Contra-Indicações:
Hipersensibilidade. Os diuréticos tiazídicos podem provocar sensibilidade cruzada com Ensino ao Docntc/Familia
outras sulfonamidas.
■ Informação Geral: Ensinar o doente a tomar :1 medicaçào exactamente como foi
Precauções: prescrita. Informar os doentes submetidos a terapêutica com antihipertensores que
devem continuar a tomar a medicação, mesmo quando sentirem melhoras. A tera-
Usar com cuidado em doentes com doenças hepáticas ou renais. Não foram estabeleci- pêutict controla mas não cur.1 a hipettensào.
dos os efeitos durante a gravidez e lactação. ■ Aconselhar o doente a mudar de posição lentamente para minimizar os efeitos de hi-
potensão ortostática. Alertar o doente que o consumo ele álcool e o exercício físico
Internl·(Ôt!;: em tem1x> quente ou a posiç:1o ver1it~1l elur.mte um período prolongado, no decorrer
da terapêutica, pode aumentar a ocorrência de hipotensão 011ostática.
Hipocalemia aditiva com corticosteróides, anfotericina B, mezlocilina, piperacilina ou ■ Informar o doente que deve consultar o médico ou outro profissional ele saúde acer-
ticarcilina. A hipocalemia aumenta a toxicidade dos glicosídeos digitálicos. Os diuré- ca das inclic:tções de alimentos ricos em potássio.
ticos gastadores de potássio diminuem a excreção do lítio e podem provocar toxicida- ■ Instruir o doente a controlar o seu peso, uma vez por semana, e transmitir ao mé-
de. Hipotensão aditiva com outros antihipertensores ou nitratos. Os diuréticos poupa- dico ou a outro profissional de saúde se ocorrerem alterações significativas.
dores de potássio podem provocar hipercalemia quando utilizados com suplementos de ■ Avisar o doente que eleve usar protector solar e proteger-se do sol parn evitar reac-
potássio ou inibidores da ECA. ções de fotossensibilid:1de.
■ Aconselhar o doente a obter alllorizaçào do médico ou de outro profüsional de saúde
antes ele tomar em simultâneo fármacos de VL.
■ Informar o doente para avisar o médico, o cientista ou outro profissional de saúde ela
ter.tpêmica antes de ser submetido a um tratamento ou cirurgia.
■ Alerta)· o doente que eleve contactar imediatamente o médico ou outro profissional
■ Informação Geral: Monitorizar o equilíbrio hidroelectrolítico no decorrer da terapêuti- de saude, se ocorrer atonia muscular, c1ibras, náuseas, tonturas, entorpecimento ou
ca. Monitorizar diariamente o peso, e as taxas de ingestão e eliminação, a importância formigueiro nas extremidades
e localização dos edemas, auscultação pulmonar, turgor cutâneo e membranas mucosas. ■ Enfatizar a importância das consultas médit~ts de rotina.

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C6D
-:·- - -
■ Hipertensão: Reforçar a necessidade da continua~-:lo dos procedimentos tempêu- Interacções:
ticos adicionais para controlo da hipertensào (perda de peso, exercício físico, restri-
ção da ingestão de sódio, redução do stress, moderação do consumo de álcool e dei- E\'itar o us.o (h~ f:.í!!nacos derivados da ergotamina concomitantemente com agonistas
da serotonma; ver farmacos individuais.
xar de fumar l.
■ Instruir os doentes que sofrem de hipertensão, na técnb correcta de medição da
pressão arterial, pelo menos uma vez por semana. lMPUCAÇÕES PARA A ENFERMAGEM

Apl'eciaçào
Avaliação da Eficácia Terapêutica
■ ~\"aliar a lornlizaçào, intensidade, duraçào, e sintomas associados da dor (fotofobia
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Diminui~·ão da pressão mte-
fonofobia, náusea, vómitos) durante a crise de enxaqueca. '
rial ■ Aumento da diurése ■ Diminuição do edema ■ Redução da pressão intracr.miana
■ Prevenção de hipocalemia nos doentes que tomam diuréticos ■ Tratamento do hipe-
raklosteronismo. Diagnósticos ele Enfermagem Potenciais
■ Dor (Indicações)
Diméticos incluídos no Guia Fm·macolâRico ■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico <Ensino ao Doente/
/Família)
parti E11fermeims

Diuréticos da a11sa Espironolactona Actuação


Bumetanida Triantereno
Furosemida ■ A medicação deve ser administrada ao primeiro sinal de dor de cabeça.
Toresemida Diuréticos tiazídicos e do tipo tiazfdico
Clorotiazida Ensino ao Doente/Família
Dluréticos osmóticos Clorotalidona
Manitol Hidroclorotiazida ■ Informar o ~loente que a medicação deve ser usada apenas durante a crise de enxa-
Indapamida q'.1et~1. Desu?a-se a ser usada para o alívio da crise de enxaqueca mas n:lo a preve-
Diuréticos poupadores do potássio metolazona mr ou reduz1r o número de crises.
Amilorido ■ Avisar <! doente qt!e. deitar-se num quarto escuro a seguir à administraçào do fár-maco
pode a1udar ao ahv10 da dor de cabeça. ·
■ Pode prm:o~~lr náuseas e tonturas. Alertar o doente que deve evitar conduzir ou
FÁRMACOS USADOS NA ENXAQUECA oun~_,s a~t1vKl'.1des que requeiram o estado de vigilância até que a sua resposta à
med1capo seia conhecida.
PERFIL FARMACOlÔGICO ■ Aconselhar o doente a evitar o álcool, uma vez que este agrava a dor.

Uso gemi: ,\rafri(iio ,h Hic:ída 'fri'aph1rica


Usados no tr.1tamento agudo das dores de cabeça de origem vascular (enxaqueca, dores
de cabeça c/uster, variantes da enxaqueca). Outros fármaclt~. taL~ como alguns blo- A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: Alívio da crise de enxaqueca.
queadores adrenérgicos beta e alguns bloqueadores dos canais de cálcio são usados na
supressão de dores de cabeça de origem vascular de ocorrência frequente. Snpre,,,mrts tn:~,ique,·:i h;dnfoo;. no {;.'niJj Fai·mn 1 ·,,/ií.t:in,
/J1trn Fi1f<•1·111eiro.~

Acção Geral e Informação: derivados da ergotamina ago11istas da seroto11i11a


Os fármacos ergot:unínicos krgotamina, dihidroergotaminal estimulam directamente dihidniergotamina sumatriptano
receptores serotoninérgicos e adrenérgicos alfa, produzindo constrição do músculo liso ergotamina zolmitriptano
vascular. O sumatriptano e o zolmitriptano produzem vasoconstrição actuando como naratriptano
rizatriptano
agonistas da serotonina.

Cm1t1·a-indicações: i.r 1rnff,ORES ru fN'.i':Ft'. Df C:01\l\'flt•i,\CI f\;\ ,\_!..j,,ô{ H'flS.J,'-:J!../A (FC/,)


Evitar usar estes fármacos em doentes com doença cardiovascular isquémica. Ver Antihipertensores.
C63
Juibidores dn ECA Juc/11ídos 110 Guia Farmnco/âgico Diagnósticos de Enfermagem Potenciais
pnm E1!fer111eiros ■ Obstipação (Indicações).
■ Défice ele conhecimento, relacionado com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
beoazepril moexpril
/Família).
captopril periodopril
eoalapril, eoalaprilat quioapril
fosioopril ramipril Pn>cedin1entos
lisioopril trandola pril
■ Para obtenção resultados matinais, muitos cios laxantes podem ser administrados ao
deitar.
■ As doses orais, tomadas em jejum, provocam resultados mais rápidos.
LAXANTES
■ Não esmagar ou mastigar comprimidos entéricos revestidos. Tomar com um copo
cheio de água ou sumo.
Pf.llFIL FARMACOtÜGICO
■ Os emolientes elas fezes e as substâncias expansoras cio volume fecal podem levar
vários dias a produzir efeitos.
Uso Geral:
Usados no tratamento ou prevenção da obstipaç,1o ou na preparação intestinal para 0
fa1sino ao Doente/Família
exame radiológico ou eodoscópico.
■ Aconselhar os doentes, à excepçào cios que sofreram lesão 111edular, que os laxantes
devem ser uma medida terapêutica a curto prazo. A terapêutica a longo prazo pode
Acção Geral e ínforn1ação: provocar desequilíbrio electrolítico e dependência.
Induzir um ou mais movimentos intestinais por dia. Os grupos incluem estimulantes ■ Aconselhar o doente a aumentar a ingestão ele líquidos no decorrer da terapêutica,
(bisacodil e seoe); os taxativos salinos (sais de magnésio e fosfatos), os emolientes das no mínimo 1500-2000 mi/dia.
fezes (docussatol; as substâncias expaosoras do volume fecal (policarbofil e p_sílio); e_os ■ Encorajar o doente a usar outras formas ele regular os intestinos: aumentar as fibras
catúrticos osmóticos (glicerina, lactulose, polietilenoglicóis/electrólitos). ~ tambem no regime alimentar, aumentar a ingestão ele líquidos e a actividacle física. Os húbi-
importante, no tratamento da obstipaç,1o crónica, aumentar a ingestão de hqu1dos, o tos intestinais sào individuais e podem variar ele 3 vezes/dia a 3 vezes/semana.
exercício físico e acrescentar mais fibras ao regime alimentar. ■ Informar os doentes com doenças cardíacas que devem evitar fazer esforço durante
as dejecções (manobra de Valsalva). ·
■ Avisar o doente que os laxantes não devem ser utilizados quando a obstipaçào é
Contrn-indicaçôes: acompanhada de dores abdominais, febre, náuseas ou vómitos.
Hipersensibilidade. Contra-indicados em situaç,1o de dores abdominais persistentes, de
núuseas, ou de vómitos de origem desconhecida, especialmente se acompanhadas de Avaliação da Eficácia Terapêutica
febre ou de outros sinais de abdómen agudo.
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ O formação de fezes ccm-
sistente e suaves ■ Evacuação cio cólon.
Precauções:
O uso excessivo ou prolongado pode criar dependência. Não devem ser utilizados nas Laxantes incluídos no G11ia Fanuacohíg,irn
crianças, excepto se indicado pelo médico ou um outro profissional de saúde.
Jwm Ei!/'ermeiros

Inkraq;ôes: s11bstâ11cías expa11soras do volume Jecal esti11111la11tes


policarhofil bisacodil
Teoricamente, podem diminuir a absorção de outros fürmacos administrados por via psílio seoe, senosídeos
oral, devido à maior rapidez do trânsito intestinal.
laxa11tes osmótico emolie11tes
IMPLICAÇÕES PARA A ENHRl"\H.GEM lactulose docusato
polietilenoglicol/electróliros
Monitorlzação/Avalia~·:1n lnicbl
laxa11tes salinos
■ Avaliar sinais de distensão abdominal, presença de sons intestinais e padrão da fun- citrato de magnésio
ção intestinal. hidróxido ele magnésio
■ Verificar cor, consistência e quantidade da matéria fecal produzida. fosfato/bifosfato

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• --- -
C64
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C65
■ A medic:1ç;io pode causar sonolência. Alertar o doente par:1 evitar conduzir ou ter
RELAXANTES MÚSCULO-ESQUELÉTICOS
actividades que requeir:un vigilância até que se tenha conhecimento da resposta à
terapêutica.
PERFIL FARMACOLÓGICO ■ Aconselhar o doente a evitar o uso simultâneo de álcool ou de outros depressores do
SNC com est~s fármacos.
Uso Gel'al:
A~ duas principais indicações destes fármacos são a espasticidade ;1ssociada a doenças Avaliação da Eficflcia Tei-apêutica
ou lesões da coluna vertebral ou como adjuvante terapêutico no ;11ívio sintomático das
dores músculo-esqueléticas agudas (ciclohenzaprina, diazep;un e metocarhamoll. A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por:
O dantroleno IV é também utilizado no trntamento e prevenção das hipe1tennias malignas. ■ Diminuição da dor músculo-esquelética
■ Diminuição da espasticidade muscular
Acção Gel'al e Infol'mação: ■ Aumento da amplitude de movimentos
■ Prevenção ou diminuiç;io da temperatura e rigidez esquelética na hipe1tennia maligna.
Actuam centralmente (bacloteno, carisoprodol, cidohenzaprina, diazepam e metocarha-
mol ) ou direct;unente (dantroleno).
Refaxantes músculo-esqueléticos incluídm;
Cont.-a-indicações: no Guia Far111acolôgico f>nJ"a E1!fermeiro.~
O baclofeno e o dantroleno oral não devem ser utilizados nos doentes cuja espastici- acçã-0 central diazepam
dade é necessária par:1 manter a postura e equilíbrio. baclofeno metocarbamol
carisoprodol
Precauções: clorzoxazona acção direda
ciclobenzaprina dantroleno
Não for:1m estabelecidos os riscos de adminis11:1r estes fánnacos a mulheres grávidas ou
a amamentar. Usar com cuidado, nos doentes com antecedentes de doenç;1 hepática.
V1IAMINAS
Intct·acções:
PmmL lWt{MACOLÓGICO
Depressão aditiva do SNC com outros depressores do SNC, incluindo o álcool, os ;mti-
histamínicos, os antidepressivos, os analgésicos opiáceos e os sedativos/hipnóticos. Uso Gel'al:
Empregues na prevenção e no 11:1tamento de deficiências vitamínicas e como suple-
IMPUCAÇÕES PARA A ENHRMAGEM mento em várias alter:tções metabólicas.

Monitodzação/Avaliaçào Acção Geral e Informação:

Av;1liar a dor, rigidez muscular e a amplitude de movimentos antes e periodicamente no Constituem componentes de sistemas enzimáticos que catalisam numerosas e diversas
decorrer da te1:1pêutirn. reacções metabólicas. Necessárias na homeostasia. As vitaminas hidrossolúveis (vitami-
nas B, vitamina C) rnrnmente causam toxicidade. As vitaminas lipossolúveis (vitaminas
D, E) podem acumular-se e provocar toxicidade.
Diagnósticos dt' Tinfermagem Potencbis
■ Dor (Indicações). Contra-indicações:
■ Mobilidade física deficiente (Indicações).
Hipersensibilidade aos aditivos, conse1vantes, ou corantes.
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais i.
Precauções:
Pi-ocedimentos
A posologia deve ser ajustada pam evitar toxicidade, especialmente com as vitaminas
■ Implementar as medidas de segurança indicadas. Controlar o ambulatório e as des- lipossolúveis.
locações do doente.
Interacções:
Ensino ao Doente/Família
A pirid~xin:~ em gr:md~s quantfdades pode interferir com a eficácia da levodopa.
■ Encorajar o doente a cumprir as medidas terapêuticas complementares, prescritas A colestiranuna, o colesllpol e o oleo miner:tl diminuem a absorção das vitaminas lipos-
par:1 a espasticidade muscular (repouso, fisiote1:1pia, calor). solúveis. ·
C66 ACEBUTOLOL 1
IMPLICAÇÕES PARA A ENFHlMAGEM ~~;~~~?Gi7s:~ ou bloqueio cardíaco ■ Doença obstrutiva
ACEBUTOLOL das vias respit:llórias incluindo a asma.
Monitofizaçào/Avaliação Inicfal Ptent Precauções: ■ Insuficiência renal ou hepáti-
Gl (redução da dose se CCr < 50 ml/min/1,73
■ Monitorizar os sinais de deficiência viramínica, antes e periodicamente ao longo da CLASSIFICAÇÃO:
te1~1pêutica. m2l ■ D~entes geriátricos (aumento d,1 sen-
■ Avaliar o estado nutricional através da descriç,io da dieta alimentar nas 24 h ante-
Antiarrítmlcos (gri,ipo' U);': . .·. .· .. sibilidade l ■ Tirotoxicose (pode mascarar os
Antihipeitên~ores; Ahtiaârenérgicck: .. sintomas da hipoglicemial ■ Gravidez, h1cta-
riores. Determinar a frequência de consumo de alimentos ricos em vitmninas.
(bloq111t.adores Q.drenérgiços·petâ,,, ·' · ção ou crianças (a segurança mlo foi com-
5.e/fJç(Ívo). , ,· · ·· ·· · · · · prov,1da; pode ocorrer raramente bradicar-
Oiagnbsticos de Enfermagem Potenciais
dia, hipotensão, hipoglicemia e depressão
■ Nutriçào alterada: interior iis necessidades corporais (Indicações). respiratória neonatall ■ História de reacções
■ Défice de conhecimento, relacionado com o regime terapêutico !Ensino ao doen- alérgiCils severas (a intensidade das reacções
te/Família). INDICAÇÕES pode ser aumentada).
■ Tratamento da hipertensão (isoladamente
J>rocedime,ü<>t•: ou em combinação com outros antihiperten- REACÇÕES ADVERSAS
sores) ■ Tratamento de taquiarritmias ventri- E EFEITOS IATERAIS•
■ A deficiência vitamínica rar.uuente é relativa a uma única vitamina, pelo que é fre-
quente a administração de complexos vitamínicos. culares ■ Outros descritos: Profilaxia do SNC: fadiga, fraqueza, ansiedade, depressão.
enfarte de miocárdio, tratamento da angina tonturas, sonolência, insónias, perda de
de peito, controlo da ansiedade, tremores,
Ensino ao Doenk/i'amília memória, ne1vosismo, pesadelos.
tirotoxicose, prol apso da válvula mitral, este-
ORL: Visão trnva, congest,io nas,11.
nose subaórtica hipertrófica idiopática.
■ Encorajar os doentes a cumprir as recomendações nutricionais dadas pelo médico ou Resp: broncospasmo, asma.
outro profissional de saúde. Explicar que a melhor fonte de vitaminas é um regime ACÇÃO CV: BRADICARlllA, INS!TFICIÊNCIA CARDÍACA CON·
alimentar bem equilibrado, com os alimentos dos quatro grupos aliment,u-es básicos. (;['STl\'A, l:llEMA Plll.!ION.~ll. hipotensão, vaso-
■ Os doentes que se auto-medicam com suplementos vitamínicos devem ter cuidado ■ Bloqueia a estimula~"iio dos receptores constrição periférica.
para não ul11~1passar as doses recomendadas !RDA) (ver Apêndice Ll. A eficácia das adrenérgicos beta 1 (miocárdicosl. Não afec-
GI: obstipação, diarreia, náuseas, vómitos.
megadoses no tratamento de várias situações patológicas não foi comprovada, ta, usualmente, os receptores beta 2 ( pulmo-
podendo provocar efeitos laterais e toxicidade. GU: impotência, libido diminuída, frequên-
nares, vasculares ou uterinas) ■ Actividade
simpaticomimética intrínseca fraca. Ek·ito, cia urinária.
1r-r:1p,·u1inis: ■ Diminuição da frequência DERM: erupções cutâneas.
Avaliarão da Eficácia Terapêutica ENDO: hiperglicemia, hipoglicemia.
cardíaca ■ Diminuição da condução AV ■
A eficácia da terapêutica pode ser demonstrada por: ■ Prevenção ou diminuição Diminuição da pressão arterial. ME: artr:1lgia, dores articulares.
dos sintomas de deficiência vitamínica. Outros: lúpus induzido por fármacos.
FARMACOCINÉTICA
INTERACÇÕES
Vitaminas incluídas no C11i11 l7m·nwcolôgiro Absorção: Bem absotvido após administra-
ção oral, mas rapidamente metabolizado. Fármaco-fármaco: ■ Anestésicos gerais,
/Ji/1'11 E1!fermeirns
Distribuição: Penetraçiio mínim,1 no SNC. fenitoina IV, e verapamil podem provocar
Atravessa a placenta e penetra no leite ma- depressão miocárdica aditiva ■ O uso con-
Vitaminas lipossoliíveis Vitaminas hidrossolúveis
Calcitriol terno em pequenas quantidades. comitante com digoxina pode aumentar a
Ácido ascórbico (vitamina Cl
Dihidrotaquisterol Çianocobalamina (vitamina B 12 l Metabolismo e excreção: Quase towlmen- bradicardia ■ Fármacos antihipertenso-
Ergocalciferol Acido fólico (vitamina B6) te merabolizado a diacetolol, o qual é tam- res, ingestão aguda de álcool, ou nitratos
Paricalcitol Hidroxicobalamina (vitamina Bnl bém um bloqueador beta. podem provocar hipotensão aditiva ■ O uso
Vitamina E Niacina, niacinamida (vitamina Bil Semi-vida: 3-4 h {8-13 h para o diacetololl. com adrenalina pode resultar em estimub-
Piridoxina (vitamina B,;l · ~~lo adrenérgica alfa sem oposição ■ O uso
Riboflavina (vitamina B,l CONTRA-INDICAÇÕES
concomitante com preparações de tiróide
Tiamina (vitamina 8 1) - E PRECAUÇÕES
pode diminuir a eficácia ■ O uso concomi-
Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca tante com insulina pode resultar em hipo-
congestiva não compensada ■ Edema pul- glicemia prolongada ■ Pode diminuir .1 efi-
monar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicardia cácia da teofilina.

• hlAIÚSClTLAS indicun ns potencialmente fatais: sublinhado indica ,,_ mais frequentes .

• - - - - - - - - - - - - - ·- - - - - - -
• ..
- - - - - - -·- - - - - - - - - ACETAMINOFENO (PARACETAMOL) 3
2 ACEBUTOLOL
VIA DE ADMINISTRAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM medicaç:1o de vencia livre, especialmente INDICAÇÕES
preparaçôes para constipa~·ües, concomi-
E POSOLOGIA POTENCIAIS tantemente com esta medicado. ■ Dores ligeiras ou moderadas ■ Febre.
■ PO (Adultos): 400-800 mg/dia - dose ■ Diminuiç:1o do débito cardíaco (Efeitos o Os doentes diabéticos deven~ monitorizar
única ou 2x/dia (até 1200 mg/dia ou laterais). cuidadosamente a glicose sanguínea, prin- ACÇÃO
800 mg/dia em doentes geriátricos). ■ Défice de conhecimento, relacionado com cipalmente se ocorrer fraqueza, fadiga e ■ Inibe a síntese das prostaglandinas que
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ irritabilidade. Pode mascarar as taquicardias podem servir como media~lores da_ dor e da
o Insuficiência renal /Família). e as alteraçôes da pressüo sanguínea como tebre, pnmanamente no SNC ■ Nao possui
■ Não adesào à terapêutica, relacionada sintomas de hipoglicemia, apesar das ton- propriedades anti-inflamatórias ou toxicida-
■ PO (Adultos): Se a CCr < 50 mi/mini com o regime terapêutico !Ensino ao turas e dos suores poderem ainda ocorrer. de GI significativas. Efeitos Terapêuticos:
/1,73 m2, usar 50% da dose normal. Se a Doente/Família). o Aconselhar o doente a informar um pro- ■ Analgésico ■ Antipirético.
CCr < 25 ml/min/1,73 m2, usar 25% da fissional de saúde se ocorrer climinuiçlo
dose normal. PROCEDIMENTOS da frequência cardíaca, dificuldade de FARMACOCINÉTICA
■ PO: \,·rili,-;1r ,11)1tl,,1 :qii,:tl :11Ht·s d:1 :1<lrni respiraç:lo, asma, pés e m:1os frias, tontu- Absorção: Bem absorvido após administra-
APRESENTAÇÃO ras, cefaleias leves, confusüo, depress:1o, çfo oral. A absorç:1o receai é variC1vel.
i 1\1'-.ILli."Ji >
erupçües cutâneas, febre, garganta seca, Distribuição: Amplamente distribuído. Atra-
■ Comprimidos: 200 mg Se os bpm <50 ou se ocorrer arritmia, sus-
pender a medicação e informar o médico hemorragias anormais, ou equimose. vessa a placenta, penetra no leite materno.
PERFIL DE ACTUAÇÀO ou outro profissional de saúde. o Instruir o doente a informar um profissio- Ligação proteica: Baixa nas doses terapêu-
■ Pode ser administrado com alimentos ou nal de saúde acerca do regime terapêutico ticas: 20-50'¾, nos níveis tóxicos.
INÍCIO PICO DURAÇÃO antes de um tratamento ou cirurgia.
com o estômago vazio. Metabolismo e excreção: 85-95°/t, metaboli-
Pü Ideito na PA.) 1-15 h 2-H h 11-~-i h o Aconselhar o doente a t1:111sporrar consigo zado pelo fígado. Os metabolitos pode ser
PO 1:1miarrítmin1l lh +6h ,11é IO h ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA uma iclentificaçüo descrevendo o proces~o tóxicos em situaçôes de sobredosagem. Os
da doença e o regime terapêutico. metabolitos s:lo excretados pelos rins.
■ Informação Geral: Instruir o doente a ■ Hipertensão: Reforçar a necessidade de
tomar a medicação exactamente como lhe Semi-vida: 1-4 horas.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM continuar os procedimentos adicionais
foi indicado, se1Í1pre à mesma horn todos para o controlo da hipertens:1o (perda de
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL os dias, mesmo se sentir melhorias: n:1o CONTRA-INDICAÇÕES
peso, restriç:lo de sódio, recluç:lo do stress,
omitir tomas ou duplicá-las apôs um esque- exercício regular, moderaç:1o ·do consumo E PRECAUÇÕES:
o Monitorizar a pressfo arterial, ECG, e fre- cimento. Se falhar uma toma, esta deve ser
quência cardíaca durante o período de de álcool, parar de fumar). O acebutolol Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade
tomada o mais rapidamente possível até
4 h antes da toma seguinte. Paragens súbi- controla mas n:lo cura a hipertens:1o. anterior ■ Produtos com álcool, aspartame,
ajustamento da dose e periodicamente
durante a terapêutica. tas podem precipitar arritmias fatais, hiper- sacarina, açúcar ou t:111razina de1·em ser evi-
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA tados nos doentes com hipersensibilidade ou
o Monitorizar as taxas de ingestão e taxas tensão ou isquemia do miocárdio.
de excreç:lo e o peso diário. A1·:di:1r roti- o Aconselhar o doente a assegurar que pos- A eficácia terapêutica pode ser demons- intolerância a estes compostos.
1wir,1111entt· sin:lis l' si11ro111:1s dl' insut'ici- sui medicaçào suficiente para os fins-de- trada pot": ■ Diminuiç:1o da pressfo arte- Precauções: ■ Doença hepC1tica grave ■ Doen-
i:'11,·i:1 ,·:1rdí:1,·:1 rnngt:'sliL1 (dispneia, cre- -semana, feriados e férias. Deve transpor- rial ■ Controlo de arritmias sem aparecimen- ça renal ■ Abuso crónico ele álcool ■ l'vbl-
tar sempre consigo uma prescriç:1o escrita to de efeitos laterais adversos. nutriçüo.
pitaçües, ganho de peso, edema perifé-
para o caso de emergência. iif REACÇÕES ADVERSAS
rico, distens:lo jugular venosa. o Ensinar o doente e a família como medir
n1'iz;ni'IEW'\'iMiãi!t!t'Wi"BiT11$117l'1DHJFPb-MA 9ii&. . . . .

o Monitorizar a frequência da renovaç.lo das o pulso e a press:1o arterial. Instrui-los a E EFEITOS LATERAIS•
prescri1/1es para detenninaç:1o da adesão verificarem o pulso diariamente e a pres-
ü terapêutica. GI: INSllFJC!f:NCIA HEl'ÁTICA, lffl'ATUTO-
s:10 arterial duas vezes por semana e noti- \l(]l)Al)E (sobreclosagem).
Cousidemções laboratoriais: Pode pro- ficarem alteraçües importantes a um pro-
111
GU: insuficiência renal (altas doses, uso cró-
vocar aumento dos níveis de ureia sanouí- fissional ele saúde. nico).
nea, lipoproteína sérica, potássio, triglke- o Pode provocar tonturas e sonolência. Aler-
tar os doentes que devem evitar conduzir Derm: Erupç.lo cutânea, urticária.
rideos, níveis de ácido úrico.
ou outras actividades que requeiram esta-
o Pode provocar aumento dos níveis de, fos- do de vigilância, até que a resposta ao fár-
INTERACÇÕES
fatase alcalina sérica, HDL, AST. ALT. maco seja conhecida. Fármaco-fármaco: ■ O uso crónico ele do-
o Pode provocar aumento dos títulos de o Alertar o doente que esta medicaçào pode ses elevadas ele acetaminofeno (>2g/clia)
AAN aumentar a sensibilidade ao frio. podem aumentar o risco ele perda de sangue
o Pode provocar aumento dos níveis de gli- o Instruir o doente a consultar um profissio- com a varfarina (0 TI' deve ser monitoriza-
cose sanguínea. nal de saúde antes de tomar qualquer do regularmente e o INR n:1o eleve exceder 4).
0
~IAIÍ 1SCPLAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÍ1SCl 1LAS imlic:1111 os porenl'i:1imeme far:1is: suhlinh:1do indic:1 os m:1is frequentes.
4 ACETAMINOFENO (PARACETAMOL) ACETILCISTEÍNA 5

■ Hepatotoxicidade aditiva pode ser aumen- APRESENTAÇÃO samente mais baixos quando medidos □ Aconselhar o doente a evitar a ingest:1o
tada com outras substâncias hepatotóxi- pelo método de oxidase/peroxidase, o de álcool (3 ou mais copos/dia aumentam
■ Comprimidos: 80 mg, 500mg ■ Co1npri-
cas, incluindo o álcool. ■ O uso concomi- que prov:1velmente não acontecerá se se o risco de danos hepáticos) se tomar mais
midos efervesce11tes: 500 mg ■ Elixir:
tante de diflunisal, isoniazida, rifampina, utilizar o método hexocinase/glicose-6- do que as ocasionais 1-2 doses, e a evitar
160 mg/5 mi ■ Gra11ulado efervesce11-
rifabutina, fenitoina, barbitúricos, e car- -fosfato desidrogenase (G6PO). Pode tam- a administração concomitante com salicila-
te: 125, 500 mg ■ Xarope: 200 mg/5 mi,
bamazepina pode aumentar o risco de toxi- bém causar um falso aumento dos valores tos ou AINE's durante mais do que alguns
4 g/100 mia Supositórios: 125, 250, 'iOO,
cidade hepática do acetaminofeno (limitar a com certos instrumentos; ler o manual de dias, excepto se indirndo pelo médico ou
1000 mg ■ Em combi11ação com: muitos outro profissional de cuidados de saúde.
auto-medicação). ■ A colesteramina e o instruções do fabricante.
outros fármacos. Ver Apêndice B. o ,\n>n,dhar os pais a ,·t>ni'irrnar as c<>1Kt'll-
colestipol diminuem a absorção e os efeitos o O aumento da bilirrubina, LDH, AST, ALI
(separar a administração por um período de e o tempo de protrombina podem indicar tra1/ll'S d:is pn.:par:1,_ÚL'' líquidas. Algun.,
PERFIL DE ACTUAÇÀO l'rro, comL·tidt>, j;"i 1,:•rn rl'sullad, > 1.·m
2 hl ■ O uso combin;1do com salicilatos ou (efeitos analgésicos e antipiréticos) hepatotoxicidade.
111 Toxicidade e .mhredosngem: Se ocorrer d:1110.s lt,·p:Ílil"os gr.11 L''·
AINE's aumenta o risco de efeitos adversos
INÍCIO PICO DURAÇÃO sobredosagem, o antídoto é a acetilcisteína. □ Avisar os doentes com diabetes que o ace-
renais.
;l--H ht
taminofeno pode alterar os resultados dos
PO 0.í-I h 1-3 h
VIA DE ADMINISfRAÇÃO E POSOLOGIA DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM testes de glicose sanguínea. Aconselhar o
Rectal U.í-1 h 1-3 h 3-< h
POTENCIAlS doente a informar o médico, enlermeiro
Crianças com <12 anos nào devem ser medi- t Depende da dose ou farmacêutico se notar alteraçôes.
cadas com > 5 doses/24h sem conhecimento ■ Dor (lndicaçôes). □ Aconselhar o doente a consultai· o médico
do médico ou de outro profissional de ■ Risco de altera~~1o ou alteração da tempe- ou outro profissional de saúde se sentir
saúde. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ratura corporal (lndicaçôesl. desconforto, se a febre não baixar com as
■ PO (Adultos): 325-650 mg de 4-{1 horas ■ Défice de conhecimento, relacionado com doses habituais, se atingir 39.5"C !103"Fl
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL o regime terapêutico (Ensino Doente /
ou lg em cada 3-4x/dia ou 1300 mg 8/8h ou se durar mais de 3 dias.
(não exceder 4g/dia). ■ Informações gerais: Avaliar o estado de / família). □ Aconselhar o doente a avisar um profis-
■ PO (Crianças > 14 anos): 650 mg 4/4 h saúde geral e o uso de álcool antes de sional de de saúde se o acetaminofeno for
(não exceder 5 doses/24hl adminisrrar o :1cetmninofeno. Doentes PROCEDIMENTOS tomado no período de 3-4 dias antes de
■ PO (Crianças 12-14 anos): 640 mg 4/4h malnutridos ou casos de :1lcoolismo cró- análise laboratorial.
■ Informação geral: Quando combinado
(não exceder 5 doses/24hl nico possuem um risco mais elevado de
com opiáceos, não exceder a dose diária
■ PO (Crianças 11 anos): 480 mg 4/4 h desenvolverem hepatotoxicidade com as AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
máxima recomendada de acetaminofeno.
(não exceder 5 doses/24 hl doses normais deste fármaco.
A eficácia ela te1·apêutica pode sei·
■ PO (Crianças 9-10 anos): 400 mg 4/4 h □ Avaliar a quantidade, frequência e tipo de ■ PO: Adminis11~1r com um copo cheio de
água. demonstrada por: ■ Alívio da dor ligeira
(não exceder as 5 dose/24 hl fármacos tomados pelos doentes por auto-
■ Diminui~~1o da febre.
■ PO (Crianças 6-8 anos): 320 mg 4/4 h medicaç:1o, especialmente de VL. O uso ■ Pode ser tomado com alimentos ou com o
(não exceder as 5 dose/24 h) prolongado de acetaminofeno, salicibtos esrômago vazio.
■ PO (Crianças 4-5 anos): 240 mg 4/4 h ou AINE's aument:1 o risco de efeitos re- Acetazolamlda, ver INIBIDORES
(não exceder as 5 dose/24 h) nais adversos. Para uso a ctuto prazo, a ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA DA ANIDRASE CARBÓNICA (ORAL)
■ PO (Crianças 2-3 anos): 160 mg 4/4 h combinaç:io acetaminofeno e de salicila-
tos n:.io deve exceder a dose recomendada □ Acon~elh:ir o doente a tomar a medicaç:1o
(n:.io exceder as 5 dose/24 hl
para cada um dos fármacos. exactamente como foi indicado e não ri
■ PO (Crianças 1-2 anos): 120 mg 4/4 h
mais do que lhe foi prescrito. 1'1Jde111 Sl'r
(não exceder as 5 dose/24 h) ■ Dor: Avaliar o tipo, localização e intensi- prc11·11c1dos danos hep;íricos 11l·rmanen- ACETILCISTÉÍNA){L;>:· ·o,: ,:_.,_.T,i_,:_;c;
■ PO (Crianças 4-11 meses): 80 mg 4/4 h dade da dor antes e após 30-60 min da lL'S L' gr:11 L'S pd11 uso prolon.i.::1d11 Lk-
Fluimucil;. Fluirriüci(a'i\tidoio'": ,>,:, . ·. ··· •·
(n:.io exceder as 5 dose/24 hl administraç:1o.
■ PO (Crianças 0-3 meses): 40 mg 4/4 h ■ Febre: Avaliar a lebre; verificar a presen-
d11sl's l'IL·1·ad:1s dl' ;1L't'l:1111inoi'L-11n. Podem ·. ci.i.ssri:lciçÂÔ~i<: ·•. '.:<:} ::';:/; n.:n :
ocorrer danos renais com o uso prolonga- ··' .Antídoto' '(pâracétâmol,:
(não exceder as 5 dose/24 h) ça de sinais associados (diaforese, taqui- do de acetaminofeno, salicilatos ou
■ Rectal (Adultos e crianças > 12 anos): cardia e mal-estar) fvfucolítico ·.• · ' ·
AINE's. Os adultos n:1o devem tomar ace-
650 mg em cada 4-6 horas. ■ Co11sitlemç,Jes lalJOmforinis: As fun-
■ Rectal (Crianças 6-12 anos): 325 mg em ções hepática, hematológica e renal devem
taminoleno durante mais de 10 dias, e as
crianças não mais de 5 dias. excepto se
_Gfa~idçz; Ca~egoria B
cada 4-6 horas (não exceder 2,6g/24h). ser monitorizadas periodic:.nnente durante medicado pelo médico ou outro profissio-
■ Rectal (Crianças 3-6 anos): 120-125 mg em uma terapêutica prolongada com doses nal de saúde. Se tomar, dur:mte um curto INDICAÇÕES
cada 4-6 horas (m1o exceder 720 mg/24hl. elevadas. período, acetaminofeno com salicilatos ou ■ PO: Tratamento de emergência (no perío-
■ Rectal(crianças 1-3 anos): 80 mg 4/4 h. □ Pode alterar os resultados da determina- outros AINE's, não deverá ser ultr:1passa- do de 24 h) da sobredosagem de parnceta-
■ Rectal(crianças 3-11 meses): 80 mg 6/6 h. ção da glicemia. Pode originar valores fal- da a dose indicada para cada um deles. mol, potencialmente hepatotóxica ■ Inala-
• MAIÚSCllLAS indil,1111 os potendalmente fatais: sublinhado indil" os mais fre<1ue111es. ' MAIÍ1SCl ILAS indbm os pntendalmente fatais: sublinhado indirn os mais frequentes .

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6 ACETILCISTEÍNA
------ ----- ACETILCISTEÍNA 7

ção: Mucolítico no n:1tamento de condições INTERACÇÕES cetamol. Monitorizar os níveis plasmáticos do vómito ou por lav:,gem. Para melhorar
associacbs a secreções mucosas de alt:1 · vis- de paracetamol. Os níveis iniciais man- o sabor diluir a solução a 20% com cola,
Fármaco-fármaco: ■ Carvão activado têm-se pelo menos até 4 h depois da água ou sumo até uma concen11~1çào final
cosidade. pode :1dsorver a acetilcisteín:1 e diminuir o ingestão do par:.,cetamol. As determina- de 1:3 par:.1 doemes com peso até 20 Kg,
seu efeito como antídoto. çües do nível plasmático podem ser difí- ou com solvente suficiente para fazer uma
ACÇÃO
ceis de interpretar após a ingestão de pre- soluç:io a 5% para doentes com mais de
■ PO: Diminui a forma~:1o do metabolito VIA DE ADMINISTRAÇÃO paraçües de libertação prolongada. Não 20 Kg. Se o doente estiver incapaz de
hepatotóxico quando há sobredosagem de EPOSOWGIA esperar pelos resultados para administrar deglmir pode ser administ1~1do por intu-
paracetamol ■ Inalação: Degrada o muco, a dose. baçào nasogástrirn. Se o doente vomitar a
permitindo uma melhor mobilizaç:io da □ Sobredosagem de paracetamol a Monitorizar os níveis de AST, ALT, bilirrn- dose inicial ou as doses de manutenção
expectoraç:io. Efeitos Tempêuticos: ■ PO: ■ PO (adultos e crianças): ! ➔O mgikg no bina juntamente. com o tempo de pro- no período de uma hor:.1, repetir a dose.
Prevenç:io dos danos hepáticos após sobre- início, seguido de 7 doses adicionais de trombina de 24/24 h, durante 96 h, nos
dosagem de paracet:unol. diminuindo a for- ■ Inalação: Mucolitico - estimular a inges-
70 mg/kg de ➔/'! h. doentes com níveis plasmáticos de para- tão de líquidos (2000-3000 mi/dia) parn
maç:io do metabolito hepatotóxico ■ Inala- cetamol que indiquem hepatomxicidade.
ção: Diminuiç:io da viscosidade do muco. diminuir a viscosidade das secreçôes.
□ Mucolítico a Monitorizar as funçôes l:trdfaca e renal
(creatinina e ureia), glicose e electrólitos a Para nebulizaç:1o, a soluç:io a 20% pode ser
FARMACOCINÉTICA ■ Inalação (adultos e crianças): Nelmliza- diluída em NaCI 0,9% p;1ra injectáveis ou
çâu atracés de mâscam facial: 3-'i mi de sanguíneos. Manter o equilíbrio hidroelec-
Absorção: Absorvido através do tracto GI trolítico. rectificar a hipoglicemia. e admi- p:11:1 inalaç.io, ou água esterilizada para
solu~:io a 20'.V., ou 6-10 mi de soluç:io a prepar:.,ções injectáveis ou para inalaç:io.
após administraç:io oral. Ac~:1o local após 10% 3--ix/dia (intervalo de 1-10 mi de nistrar vitamina K ou plasma fresco conge-
inalaç:io; o restante pode ser absorvido pelo lado ou concentrado de factor de A soluç:1o a 10'¼, pode ser usada sem ser
solu~·ão a 20% ou 2-20 mi de soluç:io a diluída. Pode ser adminisll:tda por nebuli-
epitélio pulmonar. 10'¼, em cada 2-6 hl; 11elm/izaçâu por coagulaç:io se a taxa de tempo de pm-
Distribuição: Desconhecida. trombina exceder 1.5 e 3 respectivamente. zação ou instilada directamente nas vias
te11da 011 cru11pelle: quantidade de soluç:io respir:.1tórias, cerca de 1-2 mi. Dur:.mte a
ligação proteica: Aproximadamente 'iO'¼, :1 10-20% necessária para produzir névoa a Verificar se o doente tem naúseas, vómi-
após a administrnç:io da dose. tos e urticária. Se isso ocorrer, informar o administm~~io, quando restar 2'i% da medi-
densa; i11stilaçâu directa: 1-2 mi de solu-
Metabolismo e Excreção: Metabolizado médico. l1tç:io no nehuli:wdor, diluir com igual
ção a 10-20% em c:1da 1-'I h; i11stilaçâo quantidade de NaCI 0,9"A, ou com água
pelo fígado. tmq11ea/ (ltmt'és de tmq11eutu111ia: 1-2 mi ■ Mucolitico: Monitorizar a li.mç:1o respir:.1tô-
Semi-vida: Desconhecida. ria (os scin~ pulmonares, dL~pneia) e a cor, esteriliz:1da.
de solução 10-20% em rnda 1-'i h (até
quantidade e consistência das secreçôes a Apôs a administração pode ocorrer um
2-'i mi de soluç:io a 20'% a11:1vés de cate-
CONTRA-INDICAÇÕES ter traqueal em determinados segmentos :mtes e imediatamente a seguir ao trntamen- aumento do volume das secreções brôn-
E PRECAUÇÕES da árvore broncopulmonar). to para detenninar a eficácia da terapêutim quicas liquefeitas. O equipamento de aspi-
rnç.io deve estar disponível para os doen-
Contra-indicação: ■ Hipersensibilidade. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM tes que sejam incapazes de desobstruir
APRESENTAÇÃO
Precauções: ■ Insuficiência respiratória gra- eficazmente as vias respiratórias.
■ Comprimidos efervesce11tes: 600 mg POTENCIAIS
ve e asma ■ Doentes geriátricos ou debilita- a Se durante o trntamento ocorrer um bron-
dos ■ Encefalopatia devida a d:mos hepá- ■ Pó para admh1istração oral· 200 mg ■ Risco de auto-agressão (lndic:1çc)es). coespasmo, parar ;1 administraç:io e ccm-
ticos ■ Antecedemes de hemorragia GI ■ Sol11ção oral: 300 mg/3 mi ■ Desobstrução ineficaz das vias resph~tlô- sultar o médico sobre a possibilidade de
(apenas por via oral) ■ G1:1videz e lactação ■ Sol11ção h,jectável: W¼, (2 g/100 mil rias Ondicaçôes). adicionar um broncodilatador ã terapêuti-
1segur:mça não estabelecida). · ■ Défice de conhecimento. relacionado com ca. Aos doentes com asma brônquica ou
PERFIL DE ACTllAÇÀO o regime terapêutico (Ensino ao Doente / com uma doença de hiperncrividade das
REACÇÕES ADVERSAS / Família). vias respiratórias deve ser administrado
INÍOO PICO DURAÇÃO
E EFEITOS LATERAIS• um broncodilatador antes da acetikisteína
PO tancid,,u,, Llt'Sl'cml1L·rid11 c.lcSl·1111hl.:'dd11 -1 h PROCEDIMENTOS para prevenção de broncoespasmos.
Para a inal:tção/instih1~·ão, excepto se for ln~1klr:.il,
l min ~lllmi_n l"llrt:.I ■ Informações Gerais: Depois de aberto a Após o 11:1tmnento, lavar a boca e a face
observado de outrn forma. lllllll'fllícil'tJ)
SNC: sonolência. pode ficar roxo claro sem alterar a eficá- ao doente porque o fármaco deixa resídu-
ORL: rinorreia.
cia. Colocar os frascos abertos no frigorí- os pegajosos.
Resp: irritação brônquica/trnqueal. bronco- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM fico; rejeitar após 96 h.
□ O fármaco reage com borracha e metais ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
constriç:io, aperto torácico, aumemo das
secreçôes. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL (ferro, níquel e cobre); evitar o contacto ■ Sobredosagem de paracetamol: Explicar
GI: náuseas, vómitos. estomatite. ■ Antídoto na sobredosagem de parace- com estas matélias. ao doente o objectivo da medicaç:io.
Derm: urticária. tamol: Avaliar o tipo, a quantidade e o ■ PO: Sobredosagem de paracetamol - ■ Inalação: lnstrnir o doente a tossir pro-
Outros: febre, arrepios. tempo decorrido após a ingestão do para- Primeiro esvaziar o estômago por indução fundameme para desimpedir as vias res-
' ~IAII\Cl'US indir:un os p111e11rialmente fat:us: sublinhado imlka os mais frequentes. ' MAll1SCl'LAS indieun os potencialmente fatais: suhlinhado indka os mais fn,qum1e.s.
8 ACICLOVIR ACICLOVIR 9
piratórias antes ela aclministraç:1o cio lucro virai e reduç:1o do tempo de cicatriza- INTERACÇÕES ■ IV (Crianças 3 meses-12 anos):500
aerossol. ç:1o das lesôes. mg/m 2 de 8/8 h durante 10 dias.
Fármaco-fármaco: ■ A probenecida au-
■ Informar o doente que o cheiro desagra- menta os níveis sanguíneos ele aciclovir.
dável cio fármaco diminui com a conti- FARMACOCINÉTICA o Infecções por Varicela-Zoster
■ O uso simultâneo com outros fármacos
nuaç:1o cio tratamento. Absorção: A absorçüo oral é fraca O 5-30%) nefrotóxicos aumenta o risco ele efeitos em Doentes lmunossuprimidos
apesar dos níveis terapêuticos no sangue laterais renais. ■ Zidovudina e metotrexa-
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ■ IV (Adultos): 10 mg/kg ele 8/8 h durante
serem atingidos. to intrarecal podem aumentar o risco ele efei-
7 dias.
A eficácia da terapêutica pode ser demons- Distribuição: Distribuiçüo generalizada. As tos laterais no SNC.
■ IV (Crianças <12 anos): 500 mg/m2 ele
trada por: ■ Oiminuiç:1o dos níveis ele para- concentrações no fluido cérebro-espinal süo 8/8 h durante 7 dias.
cetamol. Ausência ele aumento cios danos 50% das do plasma. Atravessa a placenta. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
hepáticos durante a terapêutica com uma Ligação proteica: baixa (9-33%) EPOSOLOGIA o Insuficiência Renal
sobreclosagem de paracetamol. ■ Diminui-
çfo da dispneia e sons pulmonares, quando Metabolismo e excreção: >90% é elimina- o Herpes Genital Inicial ■ PO, IV (Adultos e Crianças): CCr>50
t1sacla como mucolítico. do pelos rins na forma inalte1:1da; o restan- mllmi11/l, 73 111 2 - 100% da dose de
■ PO (Adultos): 200 mg de 4/4 h enquanto
te é metabolizado pelo fígado. 8/8h; CCr 25-50 ml/mi11/l, 731112- 100% da
estiver acordado (5xídia) durante 7-10 dias.
Semi-vida: 2,1-3.5 h (aumentada na insufi- dose de 12/12h; CCr 10-15 l/111i11/l, 73111 2
m RI _'Pffll.'f' ■ IV (adultos): 5 mg/Kg de 8/8 h durante
ciência renal). - 100% da dose de 24/24 h; CCr 0-10
5 dias.
"Â~i~('ôvI,t\" . . ...... . . -º,, ._ ._- - ... .
;, ,Acjçlo~ina.J~çjclovir, Ciclov.iral, pivic;il, ,
ml/111in/l, 73 111 2- 50% da dose de 24/24 h.
CONTRA-INDICAÇÕES o Terapêutica Crónica Supressiva
Jiiulyirii!,H~rrni~~ofex; Hern;iocil, Zoy,1,f; E PRECAUÇÕES APRESENTAÇÃO
para Herpes Genital Recorrente
,zovira~\,\;"' •J< · !: , · ■ Cápsulas: 200 mg ■ Comprimidos: 200
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao ■ PO (Adultos): 200 mg de 4/4 h enquanto
aciclovir ou valaciclovir. mg, 400 mg, 800 mg ■ Suspensão oral· 80
estiver acordado (5x/dia) durante 5 dias,
Precauções: ■ Preexistência de altera1J>es mg/ mi ■ pó para injectável· 250 mg.
iniciar ao primeiro sinal ele sintomas.
neurológicas, hepáticas, pulmonares, ou hi-
droelectrolíticas graves. ■ Insuficiência renal o Tratamento agudo de Herpes PERFIL DE ACTUAÇÀO
(recomenda-se reduç:1o da po,ologia se CCr Zoster (Níveis sanguíneos do antivírico)
< 50 mVmin). Doentes obesos (a dose deve ■ PO (adultos): 800 mg de 4/4 h enquan- INÍCIO PICO DURAÇÃO
ser baseada no peso corporal ideal) ■ to estiver acordado (5x/dia) durante l'O desnmhecidcl 1.í-2."1 h -i h
INDICAÇÕES Gravidez e lactaç:1o (segurança nüo estabele- 7-10 dias. IV imedi;1r1> fim da
cida). Hh
■ PO: Tratamento inicial e profilaxia das o Varicela perfus;h1

infecções recorrentes por herpes genital. REACÇÕES ADVERSAS ■ PO (Adultos e Crianças): 20 mg/kg (nüo
Tratamento de infecçôes cutâneas localiza- IMPLICAÇÕES PARA A El~fERMAGEIVi
E EFEITOS IATERAIS exceder 800 mg/dose) 4x/clia du1:111te
das por herpes zoster (zona) e pelo vírus da 5 dias. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
varicela ■ IV: Tratamento ele episódios ini- SNC: tontu1:1s, cefaleias, alucina~·ôes. tremo-
ciais graves ele herpes genital em pacientes res, CONVllL'iÜES. o Infecções Cutâneas e das o Verificar as lesões antes da terapêutica e
imunocompetentes. Tratamento de infecçôes GI: diarreia, núuseas, vómitos, anorexia, diariamente durante o tratamento.
mucosas ou cutâneas por herpes simplex ou
Mucosas por Herpes Simplex em o Verificar o estado neurológico em doentes
dores abdominais.
por herpes zoster (zona) em doenks imu- GU: 1\\1 i-11:11 \CI.\ l(F\ \1.. hematúria, cris-
Doentes lmunossuprimidos com encefalite herpética.
nossu primidos. Tratamento de encefalite talúria. ■ IV (Adultos e Crianças >12 anos): ., Cousideraçôes la/Jora/oriais: Monito-
causada por herpes simplex. ■ Tópico: Trata- Derm: acne, sudaçlo anormal, erupç:1o 5-10 mg/kg de 8/8 h durante 10 dias. rizar a ureia, a creatinina sérica e a CCr
mento de infecçôes limitadas n:1o poten- cutânea, urtidria. ■ IV (Crianças 3 meses-12 anos): 250 antes e durante a terapêutica. O aumento
cialmente fatais por herpes simplex em Endo: alteraçôes no ciclo menstrual. mghn 2 de 8/8 h durante 7 dias. da ureia e da creatinina e a diminuição da
doentes imunocomprometidos (o tratamento Hemat: SÍNDROMA TROMBÓTICO, TROM- ■ Tópico (Adultos): 1 cm de pomada a 5% depuraçüo da creatinina podem indicar
sistémico é preferencial). BOCITOPÉNICO, l'ÚRl'llUA / HEMOI.Í- numa área de 16 cm 2 de 3/3 h (6xídia) insuficiência renal.
TIC<l, llRÉMICO (doses altas em doentes durante 7 dias.
ACÇÃO imunossuprimidos l DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
■ Interfere com a síntese do DNA virai. Local: dores, tlebite. □ Encefalite por Herpes Simplex POTENCIAIS
Heitos Terapêuticos: ■ lnibiçfo da replica- ME: dores articulares ■ IV (Adultos): 10 mg/kg de 8/8 h durante ■ Risco de comprometimento da integridade
çlo virai. diminuiçüo da formaçlo do invú- Outros: polidipsia 10 dias cutânea (lndicaçôes).
• ~IAll1SCl 1L.-\S indicam os po1encialmen1e falais: sublinhado indica os mais frequemes. ~IAIÍ1SCVLAS indicam os potencialmentt' fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

- - - - - - .. - - - - - - - - - - - -
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10 ACICLOVIR
ÁCIDO ASCÓRBICO 11
■ Risco de contágio (Indicações, Ensino ao ■ cefotaxima cefoxitina cetiazidima cefti- o Aconselhar o doente a usar prese1vativo tos dieréticos ■ Terapêutica suplementar
doente/Família) zoxima ■ ceftriaxona ■ cefuroxima ■ cefa- dumnte os contactos sexuais e a n,1o ter em algumas doenças GI, durante alimenta-
■ Défice de conhecimento, relacionado com pirina ■ doranfenicol ■ cimetidina ■ din- relaçües sexuais enquanto existirem lesües. ç.lo parentérica de longo prazo ou hemo
o regime terapêutico !Ensino ao doente / damicina ■ fosfato sódico dexametason,1 o O doente deve consultar o médico ou di:.ílise permanente ■ Estados de necessi-
/ Família) ■ dimenidrinato ■ difenidr:.unina ■ doxici- outro profissional de saúde se os sintomas dades aumentadas taL, como: ■ Gravidez ■
clina ■ lactobionato de eritromicina famo- n,1o aliviarem após 7 dias de terapêutica Lactaç.lo ■ Strí.'ss ■ Hipertiroidismo ■
PROCEDIMENTOS tidina ■ filgrastim ■ fluconasol granisetron tópica ou se o acidovir por via oral n:1o Traumatismo ■ Queimaduras ■ Intãncia.
■ nitrato de gálio ■ gentamicina ■ hepari- diminuir a frequêncü1 e a gi:1vidade das
■ Informações Gerais: A terapêutica com Usos não registados: ■ Prevenç:1o do res-
o aciclovir deve ser iniciada imediatamen- na ■ sucinato sódico de hidrocortisona recorrências. Os doentes imunocompro- friado comum. ·
■ hidromorfina ■ imipenem/cilastatina metidos podem necessitar de um período
te após o aparecimento dos sintomas do
be,pes simplex e num período de 24 horas ■ lorazepam ■ sulfato de magnésio ■ mel- mais prolongado, normalmente 2 sema- ACÇÃO
após o início do surto do herpes zoster. falam ■ sucinato sódico de metilpredniso- nas, para cicatrizaç:1o das lesôes.
lona ■ metodopramida ■ metronidasol ■ Necessf1rio para a formaç,1o de co!a"énio
■ PO: O aciclovir pode ser administrado o Instruir a mulher com herpes genital a
■ perfusão multivitamínica ■ nafecilina fazer anualmente exames de Papani- e para reparaç1o tecidular ·■ Envolvid;: nas
com alimentos ou em jejum, com um reacçôes de reduç,1o/oxidaç:1o; metabolismo
■ oxacilina ■ paclitaxel ■ penicilina G colaou, pois est.lo mais sujeitas a desen-
copo cheio de água. da tirosina, ácido fólico, ferro e hidratos de
potássica ■ pentobarbital ■ perfenazina volver cancro cervical.
o Agitar bem a suspensão oral antes de carbono; síntese de lipídeos e proteínas; res-
■ piperacilina ■ cloreto de potássio ■ rani- ■ Tópico: Instruir o doente a aplicar poma-
administrar. tidina ■ tacrolimo ■ teniposida ■ teofilina piraç,1o celular; e resistência :1s infecçôes.
da em quantidade suficiente para cobrir
■ IV: Manter uma hidrataçüo adequada
■ ticarcilina ■ tobrnmicina ■ trimemprim- toda a les:1o de 3/3 h, 6x/ dia durante Efeitos Terapêuticos: ■ Reparação de esta-
(2000-3000 mi/dia) especialmente nas 2 sulfametoxazol ■ vancomicina ■ zidovu- 7 dias. 1 cm de pomada cobre aproxima- dos deficitários ■ Suplemento durante o
primei-ras horas após a perfusào IV, para dina. aumento das necessidades.
damente 2 cm2. Aplicar com dedeira ou
prevenir cristalúria. Incompatibilidade na derivação em Y:
r.i luva para prevenir contágio a outras áreas FARMACOCINÉTICA
o Verificar a ocorrência de flebites no local ■ amifostina aztreonam cefepima ■ dobu- ou a outras pessoas. Manter as :íreas afec-
de perfus,1o. Mudar o local da perfus,1o tamina ■ dopamina ■ flutbrabina ■ fos- tad:1s limpas e secas. Usar roup,ts largas Absorção: Absorvido activamente após
para prevenção de flebites. fonofonnato trissódico ■ idarrubicina para prevenir irritações. administraçio oral através de um processo
o O aciclovir injectável n:1o pode ser admi- ■ ondasetrom ■ pipe1:1cilina / tazobactam satur.ível.
o faitar o contacto do fármaco com os olhos.
nistrado a nível tópico IM, SC, PO ou nos ■ sargramostim ■ vinorelbina. Comunicar ao médico ou a outro profissio- Distribuição: Amplamente distribuído. Atra-
olhos. Compatibilidade aditiva: ■ fluconazol.
■ Perfusão intermitente: Reconstituir o
111 nal de saC1de qualquer sintoma inexplicável vessa a placenta: passa para o leite materno.
lll Incompatibilidade aditiva: ■ produtos nos olhos, pois as infecçües herpétbs Metabolismo e Excreção: Convertido a
frasco de 250 mg com 5 mi de soro fisioló- sanguíneos ■ soluçôes contendo proteí- oculares podem levar :1 cegueira. compostos que s:lo excretados pelos rins.
gico para injectáveis pa1:1 obtençüo de uma nas. Semi-vida: Desconhecida.
concentração ele 50 mg/ml. Nüo reconstitu- ■ Tópico: aplicar apenas nas lesües da pele, AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
ir com água bacteriostática, álcool benzíli- não usar nos olhos. CONTRA-INDICAÇÕES
co ou parabenos. Agitar bem até dissolver Eficácia da terapêutica pode ser demons-
completamente. Diluir em pelo metm, trada por: ■ formaç:1o de crosta e cic:1tri- E PRECAUÇÕES
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
100 mi de dextrose 5%, DWo/NaCI 0,25%, zaç:1o das lesües cur:1neas ■ Diminuiç,1o da Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ã
D5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0.9%, NaCI a ■ Informações Gerais: Instruir o doente a frequência e da gravidade das recorrências tartrazina (alguns produtos contêm tartrazina
0,9'X. ou soluç,1o de lactato ele Ringer para tomar a medicaçio exactamente como lhe ■ Diminuiç:1o do tempo de cicatrizaç:lo e - FDC tintura amarela ;,5 ).
uma concentraç:1o que não deve exceder foi indicado, ao longo de toda a tera pêu- cess:1ç:lo da dor no herpes zoster ■ Dimi- Precauções: ■ C.ílculos renais recorrentes
7 rng/rnl. Usar a solu\_'Üo reconstituída du- tica. Se alguma dose for omitida, tonü-la nuiçio da intensidade da varicela. ■ Evitar o uso prolongado de doses elevadas
rante um período de 12 h. Urna vez diluí- logo que possível, excepto imediatamente em grávidas.
da para perfusão, a solução deve ser usada antes da dose seguinte, nfo duplicar
num período de 24 h. A refrigeraç:1o pro- doses. O aciclovir não deve ser tomado At:100 Ascó11eiêo\;t.,,c_,:/,<f :i,,L;· REACÇÕES ADVERSAS
duz urna precipitação que se dissolre à em quantidades superiores ou durante Cebiolon, C~bion, C~~ri;i~f·:''t'··· E EFEITOS LATERAIS
temperatura ambiente. mais tempo do que foi prescrito. ·CLASSIFICAÇÃ(!!'. : /, • ·;,,,.,,, SNC: fadiga, cefaleias, insónia, sonolência.
Ili Ritmo tle pe1f11síio: Administrar através de o Avisar o doente que o uso adicional de Vitallli?a(hidross;':~;;íf\'::: A. GI: dibras, n:.íuseas, vómitos, pirose, cólicas,
bomba infusora durante pelo menos 1 h
para minimizar a lesáo dos túbulos renais.
cremes de VL, loçôes e unguentos podem
atrasar a cicatrizaç,io e aumentar as lesües. Gr~videz;'Cat~giirl~ ~,/,:ú}r V;,,:;.' diarreia.
GU: dlcu!os renais.
111 Compatibilidade na derivação em Y: o Informar o doente que o aciclovir nüo
INDICAÇÕES Derm: rubor.
■ alopurinol ■ amicacina ■ ampicilina cura. O vírus permanece latente nos gân-
■ bicarbonato de sódio ■ cefamandol ■ glios, e o acidovir 11:10 previne o cont:ígio Hemat: trombose venosa profunda, hemoi-
■ Tratamento e prevenç.lo da in.,utkiência
cefazolina ■ cefonicida ■ cefoperazona da infecç.lo a outros. se (na deficiência G6PD), anemia folcifonne.
de vitamina C (escorbuto) com suplemen-
Local: dor nos locais da injecç:1o SC ou IM.
Q li•IAI(1SCl'LAS indicam os potendalnu.·me fot:ib: suhlinh:ido indirn os mais freqlll'nles.
e .\IAfÍ!SC[ lAS indicam o.'i potend:ilmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
12 ÁCIDO ASCÓRBICO ÁCIDO FÓLICO 13
-J Co11siflemções lnlmmloriais: Megado- dopato ■ polimixina B ■ prednisolona INDICAÇÕES
INTERACÇÕES ■ penicilina G potássica ■ procaína ■ pro-
ses de ácido ascórbico ( lOx >RDA's) po- ■ Prevenção e trntamento de anemias mega-
Fármaco-fármaco: ■ Se ocorrer acidificação dem causar falsos negativos nos resultados clorper:.1zina ■ prometazina ■ verapamil.
urinária, pode aumentar a excreção e dimi- loblásticas e macrocíticas ■ Administr:1do
da pesquisa de sangue oculto nas fezes. ·J Incompatibilidade aditiva: ■ bicarbona- durnnte a gravidez par:.1 promover o desen-
nuir os efeitos da mexiletina, anfetaminas to de sódio ■ bleomicina ■ cefapirina ■
■ Pode causar diminuição de bilirrubina volvimento normal do feto.
ou antidepressivos tricíclicos ■ Doses nafcilina varfarina.
sérica e aumento dos· níveis de oxalato,
altas (> 10 g/dial podem aumentar a respos- ACÇÃO
urnto e cisteína na urina.
ta à varfarlna ■ Aumenta a toxicidade do ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ■ Necessário para a síntese proteica e parn a
ferro quando administrado em simultâneo DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Informações Gerais: Instruir o doente a função dos glóbulos vermelhos. Estimula a
com deferoxamina. tom:1r ;1 terapêutica como lhe foi indic-Jdo produção de glóbulos vermelhos, glóbulos
POTENCIAIS
e a não exceder a dose prescrita. Doses hr:.mcos e plaquetas. É necessário para o
VIA E POSOLOGIA ■ Nutrição alter:.1da, inferior às necessidades excessivas podem provocar diarreia e for- desenvolvimento normal do feto. Efritos
■ PO: (Adultos): Escorbuto- 500 mg/dia corpor:.lis (Indicações). maç:io de cálculos urinários. Se ·omitir Tet·apêuticos: ■ Restabelecimento e manu-
durante pelo menos 14 dias. Pre1>e11çào de ■ Défice de conhecimento, relacionado com alguma dose, não a recuper:.1r e retomar o tenção da hematopoiese normal.
deficiê11cia- 50-100 mg/dia. o regime terapêutico (Ensino :10 Doente/ esquema te1:1pêutico normal.
o Deficiência em vitamina C: Encorajar o FARMACOCINÉTICA
■ PO (Crianças): Escorbuto- 100-300 mg/dia / Família).
durante pelo menos 14 dias. Pre1-e11çào de doente a seguir o regime alimentar re- Absorção: Bem absorvido pelo tracto GI e
deficiência- 30-45 mg/dia. PROCEDIMENTOS comendado pelo médico ou outro profis- por via IM e se.
■ 1M (Adultos): Escorbuto- 100-500 mg du- ■ Informações Gerais: Muitas vezes re- sional de saúde. Explicar que a melhor Distribuição: Metade das rese1vas estilo no
rante pelo menos 14 dias. comendado como p.ute de suplemento fonte de vitaminas é um regime alimentar fígado. Passa par:.1 o leite materno. Atravessa
■ 1M (Crianças): Escorbuto- 100-300 mg multivit:.1111ínico, devido a dietas que com bem equilibrndo. a placenta.
durante pelo menos 14 dias. frequência provocam deficiência vit:uuí- o Os alimentos com alto teor de ácido ascór- Ligação proteica: Amplamente ligado às
■ IV (Adultos e Crianças): Prevenção de nica. bico incluem os citrinos, tomates, mor:.m- proteínas plasmáticas.
deficiê11cia- determinada pela necessi- ■ PO: Os comprimidos e cápsul:1s de :1cção gos, meloa e pimenta verde. A perda gra-
Metabolismo e Excreção: Convertido pela
dade. dual de ácido ascórbico ocorre quando os
prolongada deve1:io ser deglutidos sem redutase do diidrofolato no fígado a um
alimentos frescos são guardados, mas não
serem desfeitos, partidos ou mastigados; o metabolito activo. As quantidades excessivas
APRESENTAÇÃO quando s:lo congelados. A perda rápida é
conteúdo das cápsulas pode ser mistt11:1do s.io excretadas na forma inalterada pelos
provocada pela secagem, salga e cozedura.
■ Comprinúdos efervescentes: 1 g ■ Cáp- com geleia ou doce. A solução ornl deve rins.
o Os doentes :1uto-medicados com suple-
sulas: 225 mg (acç-.lo prolongada), 500 mg ser administrnda direct:1111ente na bol:1 ou mentos vitamínicos devem ser avisados Semi-vida: Desconhecida.
■ Solução (gotas): 100 mg/ml ■ Granula­ misturnda com sumo de fruta, cereais. ou que não devem exceder os RDA's (ver
do: 1 g ■ Em combinação com: outras outros alimentos. CONTRA-INDICAÇÕES
Apêndice Ml. A eficácia de megadoses de
vitaminas e minerais em prepai:1ções mul- o A via IM é usualmente preferida em rela- E PRECAUÇÕES
vitaminas par:.1 1r:.1tamento de variadas situ-
tivitamínicas. ção à via parentérica. açôes médicas não está provada e pode Contra-indicações: ■ Anemia perniciosa
causar efeitos l:tter:.1is. A par:.1gem brusca não corrigida (os danos neurológico serão
PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Perfusão continua: Diluir num volume
gr:.mde de 05%, 01()%, NaCl 0,9%, NaCl de doses elevadas de ácido ascórbico pode progressivos apesar da correcção das ano-
(Resposta às mudanças esqueléticas e he- provocar uma deficiência de rebou 11d. malias hematológicasl ■ As preparações con-
morrágk:1s no escorbuto l 0,45%, lactato de Ringer, ou solução de
Ringer, dextrose/soro fisiológico, ou com- tendo álcool benzílico não deverão ser usa-
INÍCIO PICO DURAÇÃO AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA das em recém-nascidos.
binações de dextrose/Ringer.
PO, 11\.l. IV. se 1-j St'lll~llli.lS <.lcsronhc- dcSl'Ollht'- A eficácia da terapêutica pode ser de- Precauções: ■ Anemias n:io diagnosticadas.
rido rillo 11 Ritmo de perfusão: l'erfundir lentamente.
monstrnda pOt": ■ Diminuição dos sintomas
11 Compatibilidade em seringa: ■ meto-
de deficiência de ácido ascórbico. REACÇÕES ADVERSAS
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM dopr:unida. E EFEITOS LATERAIS
h1W • vs., ,_"ll5'5fl 'F wra
Ili Incompatibilidade em seringa: ■ cefa-
Derm: erupções.
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL zolina ■ doxap1:11ne. Outros: febre.
o Deficiência em Vitamina C: Av:1liar os 11 Compatibilidade aditiva: ■ amicacina INTERACÇÕES
sinais de deficiência em vitamina C ■ can:nnicina ■ cloreto de cálcio ■ gluce-
(desenvolvimento defeituoso dos ossos e ptato de c:ílcio ■ gluconato de c:íkio ■ Fármaco-fármaco: ■ Sulfonamidas, meto-
dos dentes, gengivite, hemorragia das cefalotina ■ cloranfenicol ■ clorpromazina trexato e triantereno previnem a activaç:1o
gengivas, perda de dentes) antes e dur:.m- ■ colistimetato ■ cianocohal:unina ■ dife- do ácido fálico ■ A absorção do ácido fólico é
te a ter:.1pêutica. nid1~1111ina ■ heparin:1 ■ meticilina ■ metil- diminuída pela sulfasalazina ■ As necessicb-

• MAJ(ISClILAS indil'am os pc)tendalmentc fatais: :mhlinhad,> im.lka t>s mais frequentes . • MAIÜSCl1LAS indk'am os potendalmeme fatais, sublinhado indica os mais frequemes.

• - - - - - - - - - - - - - .. - - - - - -
• - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - -
14 ÁCIDO FÓLICO
ADENOSINA 15
des de ácido fálico são aumentadas pelos DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM p:ir:.1 tr:llamento ele várias condições médi- Distribuição: Absorvido pelos eritrócitos e
estrogénios, fenitoína ou corticosteróldes. POTENCIAIS cas n:lo está comprovada e pode causar pelo endotélio vascular.
efeitos laterais. Metabolismo e excreção: Rapidamente
■ Altera~1lo da nutrição, inferior às nececi-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Explicar que o ácido fálico pode tornar a convertida em inosina e monofosfato de
dades corporais <Indicações).
EPOSOWGIA urina mais :unarela. adenosina.
■ Intolerância à actividade fL~ica <IndiL11-
■ Aconselhar o doente a avisar o médico ou Semi-vida: < 10 seg.
çõesl. outro profissional de s:1úde se ocorrer
□ Dose terapêutica ■ Défice de conhecimento, relacionado com
erupç:io cutânea, a qual pode indicar CONTRA-INDICAÇÕES
■ PO, IM, IV, se (Adultos e crianças): até o regime terapêutico <Ensino ao Doente / hipersensibiliclade. E PRECAUÇÕES
1 mg/dia. / Família). ■ Enfatizar :1 importância da realizaçfo de
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
consultas médicas de vigilância p:11~1 av:1- Bloqueio AV do 2º ou 3º grau ou doença do
□ Dose de manutenção PROCEDIMENTOS liação cio progresso.
nó sinusal, excepto se estiver presente um
■ Informações gerais: Devido ao facto das
■ PO, IM, IV, se (Adultos e Crianças AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA pacemaker mtificial funcional .
deficiências vitamíniL~ts raramente ocorre-
>4 anos): 0,4 mg/dia. Precauções: ■ Doentes com história de as1n.1
rem isoladamente, são frequentemente A eficácia da tei·apêutica 1mde ser de- (pode levar a broncospasmol ■ Gravidez, la-
■ PO, IM, IV, se (Adultos, Grávidas e administr:.1das combinaçôes de várias vita-
Lactantes): 0,8 mg/dia. monstrada por: ■ Reticulocitose 2-5 dias ctação e crianças (segurança não estabeleci-
minas (Ver Apêndice Bl. após o começo da terapêutica ■ Resolução da) ■ Doentes com angina instável.
■ PO, IM, IV, se (Crianças <4 anos): até □ Pode ser administr.ido por via SC, 1M pro- dos sintomas da anemia megaloblástica.
0,3 mg/dia. funda ou IV quando a via oral não for REACÇÕES ADVERSAS
possível. m:mr 'lf'IPEIJllimwwn:mr: •~ E EFEITOS IATERAIS
■ PO, IM, IV, se (Recém-nascidos): ■ IV: A cor das soluçôes varia entre amare-
0,1 mg/dia. SNC: dor de cabeça, ligeiro peso na cabeça,
lo e am:trelo alaranjado. tonturns, ansiedade, press:lo na cabeça.
■ IV directo: Administr.ir a um ritmo de per-
APRESENTAÇÃO ORL: vi~ào turva, garganta dorida.
fusão de 5 mg durante pelo menos 1 min.
Resp.: falta de ar, press:io no peito, hiper-
■ Comprimidos: 5 mg, 10 mg ■ Em com- ■ Perfusão contínua: Pode ser adicionado ventilação.
binação com: outras vitaminas e minerai~ a uma solu~1lo de hiperalimentaçào.
CV: ruborização da face, arritmias transitóri-
como multiviramínicos. ■ Compatibilidade na derivação em Y: llli, palpitações, dor torácica, hipotensão.
■ famotidina.
GI: náuseas, sabor metálico.
PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Compatibilidade aditiva: ■ D50%. Derm: sudaç;.lo, sensação de queimadm~1,
■ Incompatibilidade aditiva: ■ 0500/i, ■ INDICAÇÕES
<Aumento da contagem de reticulócitosl ruborização da face.
gluconato de cálcio. ME: dor no pescoço e nas costas.
■ Convers:io da taquicardia supraventricular
INÍCIO PICO DURAÇÃO paroxística a um ritmo sinusal normal quan- Neuro: prurido, dormência.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
PO. IM. SC, IV 3-'i di:is 'i-lO dias descnnhedda do as manobras vagais mlo silo bem sucedi- Outros: sensaç:io de press:lo inguinal, brn-
■ Encorajar o doente a cumprir o regime ali- das ■ Agente de diagnóstico <em conjunto ços pesados,
mentar recomendado pelo profissional de com técnicas não-invasivas) para avaliação
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM saúde. Explicar que a melhor fonte de das deficiências de perfusão cio mioc-.írdio INTERACÇÕES
vitaminas é uma aliment:tção equilibr:.tda. que podem occmer como consequência de Fármaco-fármaco: A carbamazepina pode
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL com alimentos dos 4 grupos aliment:1res doença da coronária. aumentar a probabilidade de bloqueio car-
básicos. Se o médico estiver a tentar diag- díaco progressivo ■ O dipiridamol potencia
■ Avaliar os sinais de anemia megaloblástica nosticar uma deficiência em ácido fálico ACÇÃO os efeitos da adenosim1 (recomendada a redu-
(fadiga, fotqueza, dispneia) antes e perio- sem ocultar anemia perniciosa, será orde-
dicamente durante a terapêutica. ■ Restitui o ritmo sinusal normal pela inter- ç;.lo ela posologia ela adenosina) ■ A teofilina
nad:1 uma dieta pobre em vitamina B e
u Considerações ln/Joratol"inis: Monito- fol:tto. rupção das vias de reentrada no nodo AV e a cafeina podem diminuir os efeitos da
■ Reduz o tempo de conduç:lo mr:.1vés do adenosina (podem ser necessárias maiores
rizar os níveis plasmáticos de ácido fólico, ■ Os alimentos ricos em ácido fólico inclu- nodo AV ■ Também produz vasodilatação dct~es de adenosim1l. ■ O uso concomitante
hemoglobina, o hematócrito e a contagem em os vegetais, a fruta e as vísce111s; o da artéria coronária. Efeitos Terapêuticos: de glicosídeos digitálicos pode aumentar o
de reticulócitos antes e periodicamente calor destrói o ácido fólico dos alimentos. ■ Restaurnç:lo do ritmo sinusal normal. risco de fibrilação ventticular.
durante a terapêutica. ■ Os doentes auto-medicados com suple- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
□ Pode provoL1u· diminui~1io das concentra- mentos vitamínicos devedo ser cautelo- FARMACOCINÉTICA EPOSOLOGIA
ções séricas de vitamina 8 11 quando admi- sos pa1~1 não excederem as RDA"s (Ver Absorção: Após a adminis11~1ção IV. a absor-
nistrado continuamente em doses elevadas. Apêndice Ml. A efidcia de elevadas dct~es ■ IV (Adultos e Crianças > 50kg): A11ti-
ç:io está essencialmente completa,
arrítmico - 6 mg atr:.1vés de um bólus via
' MAlí:scuus indicam os potcncialmeme fat:lis: sublinhado imlit~1 ,is m:iis frequente.,.
' ~IAIÍ1SC(ILAS indbm os pot<ndalmente fatais: suhlinh:1do indir:1 os mais frequentes.
16 ADENOSINA
ADRENALINA 17
IV rápida; se não se obtiverem resultados, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM o Instruir o doente a relatar ruborização da Distribuição: Não atravessa a barreira
repetir 1-2 min mais tarde num bólus de POTENCIAIS face, falta de ar ou vertigens. hemo-encefálica; atravessa a placenta e
12 mg via IV. Esta dose pode ser repetida. penetra no leite materno.
(Cada dose não deve exceder os 12 mgl. ■ Diminuição do débito cardíaco (Indica- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA Metabolismo e Excreção: A acção termina
ções)
Diag11óstico - 140 mcg/kg/min durante A eficácia da terapêutica porle ser de- rapidamente pela metabolizaç;io e pela cap-
6 min (0,84 mg/Kg total) ■ Défice de conhecimemo, relacionado com
monstrada por: ■ Conversão da taquicardia taç:io pelos terminais nervosos.
■ IV (Crianças <50 kg): Autiarrítmico- o regime terapêutico <Ensino ao Doente / supraventricular para ritmo sinusal normal Semi-vida: Desconhecida.
0,05-0,1 mg/kg :1través de um bólus por /Família) ■ Diagnóstico dos deleitas de perfusào do
via IV rápida; pode ser repetida 1-2 min miocárdio. CONTRA-INDICAÇÕES
mais tarde; se a resposta for inadequada, PROCEDIMENTOS
pode aumentar-se em 0,05-0,1 mg/kg até ■ Informação Geral: .'\:·," confundir e1d,.·-
E PRECAUÇÕES
que o ritmo sinusal seja estabelecido ou n1 >."'in:1 ~·, )1\1 fc l-.;!';1111 de ;1dcn11..,i,u. CONTRA-INDICAÇÕES:
até que a dose máxima de 0,3 mg/kg seja o Se a adenosina estiver refrigerada podem ADRENALINA
usada. ■ Hipersensibilidade às aminas adrenérgicas
aparecer cristais. Aquecer à tempeMura
■ Algumas preparações podem conter bissul-
ambiente para dissolver os cristais. A solu- CLASSIFICAÇÃO: fitos ou fluorocarbonetos (em alguns inala-
APRESENTAÇÃO ção deve estar transparente antes de usar. Broricodilatadores (agoriisfà adrenérgico), dores) que devem ser evitados em doentes
■ lnjecçiio: 3 mg/ml Deitar fora as porções n:io utilizadas. vasopressor . , com hipersensibilidade ou intolerância
■ IV directo: administrar na forma não di-
conhecida.
PERFIL DE ACTUAÇÀO luída. Gravidez: Caiêgori~ ê'
(Efeito antiarrítmico) (Ver apêndice P para uso oftálmico)· PRECAUÇÕES:
111 Ritmo de perfusão: Administrar durante
1-2 segundos por via IV directa ou por
INÍCIO PICO DURAÇÃO ■ Doença cardíaca ■ Hipertensão ■ Hipertiroi-
cateter IV proximal. Seguido por injecção
IV imt:c.lkn<, dt'Sl'<>nhed<.I<, 1-1 min INDICAÇÕES dismo ■ Diabetes ■ Glaucoma (excepto quan-
rápida ele soro fisiológico para assegurar
do se destina ao uso oftálmico) ■ Doentes ido-
que a adenosina minja a circulaç:io sisté- ■ SC, IV, Inalação: T1~1t:11nento da doença sos (mais susceptíveis a reacções adversas;
mica. A administração lenta pode causar o respiratória reversível provocada pela asma pode ser necessária a reduç;io da dose l ■
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM aumento da frequência cardíaca em res- ou doença pulmonar obstrutiva crónica ■ SC, Gravidez (peno cio termo), lactaç;io, ou crian-
posta ã vasoclilataç:io. IV: Tratamento de reacções alérgicas severas
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL ç;1s < 2 anos (segurança ainda não estabeleci-

■ IV, Intracardíaca: Tratamento da paragem
Perfusão contínua: adminis11~1r um frasco
l~trdíaca ■ Local/Espinal: Adjuvante na loca- da) ■ O uso excessivo pode levar à toledncia
o Monitorizar frequentemente o ritmo car- de 30 mi mio diluído na forma de perli.tsão e a broncospasmo paradoxal (inalador).
díaco (em cada 15-30 segl e o ECG ao lização/prolongamento da anestesia.
periférica. Não usar soluções que estejam
longo da terapêutica. Pode ocorrer um coradas ou com pa1tículas. Deitar fora a REACÇÕES ADVERSAS
período transitório de bloqueio cardíaco porç:io não utilizada. ACÇÃO
E EFEITOS IATERAis*
de 1º,2º, ou 3º grau ou de assitolia, logo ■ Resulta na acumulação de monofosfato
11 Ritmo de perfusão: Administrar a um
após a injecção; normalmente resolve-se ritmo de perfusão de 140 mcg/kg/min cíclico de adenosina CAMPc J nos receptores SNC: nervosismo, inquietação, tremuras,
1~1pidamente devido à curta clu1~1ç:io de aclrenérgicos beta ■ Afecta tanto os recepto- cefaleias, insónias.
durante pelo menos 6 min para uma dose res adrenérgicos beta cardíacos como os pul- Resp: broncospasmo paradoxal (uso exces-
acção da adenosina. Uma vez atingida a total de 0,84 mg/kg. O Thallium-201 deve
conversão para o ritmo sinusal normal, mon:u-es ■ Produz broncoclilataçào ■ Tam- sivo de inaladores).
ser injectado o mais próximo possível do bém possui propriedades ele agonista CV: angin:!, anitrni_;_lli, illl!.trlcns;\Q,
podem ocor-rer arritmias transitórias (con- acesso venoso a meio da perfusào (após adrenérgico alfa, o que resulta em vasocons- tac111icardi:i.
tracções ventriculares prematuras, cont1~1c- 3 minl. triçào ■ Inibe a libenação dos mediadores GI: náuseas, vómitos.
ções auriculares prematuras, taquicardia elas reacções de hipersensibilidade imediata Endo: hiperglicemia.
sinusal, bradicardia sinusal, extrassístoles, 11 Compatibilidade em derivação em Y:
■ Tálio-201 pelos mastócitos. F.Jdtos Tera pêutkos: ■
bloqueio do nodo AVl, mas ge1~1hnente Broncodilataç;io ■ Manuten~'ào da frequência INTERACÇÕES
duram apenas alguns segundos. cardíaca e da pressão arterial ■ Localização/
o Monitorizar a press:io :uterial durante a ENSINO AO OOENTE/FAMÍUA /prolongamento cb anestesia local/espinal. Fármaco-fãrmaco: ■ O uso simultâneo com
terapêutica. o Alertar o doente a mudar de posição len- outros fármacos adrenérgicos (simpati-
o Avaliar o estado respirarório (sons respira- tamente para minimizar a hipotensão FARMACOCINÉTICA comiméticos) produz efeitos laterais adre-
tórios, frequência cardíaca l a seguir ã ortostática. As doses >12 mg diminuem a nérgicos aditivos ■ O uso com inibidores da
administração. Doentes com história de Absorção: Bem absorvido após administra- MAO pode originar crise hipertensiva ■ Os
pressão anerial por diminui~~io da resis- ção SC; pode ocorrer alguma absorção após bloqueadores adrenérgicos beta podem
asma podem sofrer broncospasmo. tência vascular periféric:1. inalaçüo repetida ele doses elevadas. impedir o efeito terapêutico.
• MAIÚSCULAS indicam '" potendalmeme fa1:1is: suhlinh:ido indirn '" m:iis frequentes.
' MAIÚSCULAS indiram os pOlendalmenre fot:iis: sublinhado indira os mais frequenres.

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18 ADRENALINA
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Tópico (Adultos e Crianças ~ 6 anos): o Avaliar as reacções de hipersensibilidade
ADRENALINA 19
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
E POSOLOGIA Descongestionante 11asa/-Aplic.1r a soluç;1o a (erupções; urticária; edema da face, lábi-
1% em gotas, spray, ou com uma gaze.
POTENCIAIS
os, ou pálpebras). Se est,1 situ:1ç:1o ocorrer,
■ se, 1M (Adultos): Reacções anq/iláticas / ■ Intraspinal (Adultos e Crianças): ■ Desobstruç,1o ineficaz elas vias respiratóri-
suspender a medicaç,1o e informar ime-
/asma O, 1-0,5 mg (a dose única não eleve 0,2-0,4 mi de urna soluç:1o 1:1000. cliatamete o médico ou outro profissional as (Indicações).
exceder 1 mg); pode ser repetido ele 10- ■ Com Anestésicos Locais (Adultos e de saúde. ■ Alteração da perfusào tecidular (Indica-
-15 min para o choque anafilático ou em Crianças): Usar solução 1:200 000 com ções).
■ Vasopressor: Monitorizar a press:1o arte-
cada 20 min-4 h para a asma. Suspensão de anestésicos locais. ■ Défice de conhecimento, relacionado com
adrenalina- 0,5 mg via SC inicialmente, rial, o pulso, o ECG, e a frequência respi- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
pode ser repetido 0,5-1,5 mg de 6/6 h. ratória frequentemente durante a adminis- /Família).
APRESENTAÇÃO tração IV. Devem ser monitorizados con-
■ IM (Crianças): Re{lcções Clll{l}liáticas/ ■ Solução i11jectável: 1 mg/ml.
tinuamente durante a administração IV, o PROCEDIMENTOS
{lsma 0,01 mg/kg ou 0,3 mg/m 2 (m1o exce- ECG contínuo, os parâmetros hemodinâ-
der 0,5 mg/dose) em cada 15 min nas 2 pri- PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Informação Geral: A medicaç,1o deve ser
micos e o débito de urina.
meiras doses, depois ele 4/4h. S11spemào de (broncodilatação) administrada prontamente no início do
adre11{1/ina- 0,025 mg/kg (0,625 mg/m 2) via o Monitorizar dores no peito, arritmias, fre- broncospasmo.
INÍCIO PICO DURAÇÃO quência cardíaca > 110 bpm, e hiperten-
SC; pode ser repetido de 6/6 h (n:1o exceder ■ Pode ocorrer tolerância com o uso pro-
0,75 mg em crianças :':: 30 kg). ln:1tu;~l<1 3-) min Desn1nl11:cid,1Hh sfo. Consultar o médico quando ocorre- longado ou excessivo. A eficácia pode ser
■ IV (Adultos): Anajilaxia seuera- O, 1-0,25 se 6-12 min 10 min <H h rem alterações do pulso, pressão arterial, e retomada após interrupção durante alguns
mg em cada 5-15 min; pode ser seguido por IM 6-12 min Desnmhedd11 <1-, h do ECG para ajustamento da dose ou para dias seguida de readministração.
perfusào contínua de 1-4 mcg/ min. Ress11s- IV R(1pid11 20 min 20-30 min suspensão da medicaç:1o. ■ \Tril°il"Jr :1 clcisl'. l'ílllL'L'lllUL'~\(>. L· \ iJ dv
citaçào cardiop11/mo11ar- 0,5-1 mg em cada ■ Choque: Avaliar o estado volémico. A hi- :1dminisr1,1c:1n n1id:1d, ,s,1m,·111,· .1nlvs d:1
3-5 min; pode ser seguido de perfusào de povolémia deve ser corrigida antes da :1d111inis1u,·,1n _l:"1 ,1e()1T1·1,1111 Li1:il11L1d,·.,
lmcg/min (pode ser aumentado até 4 mcg / administraç:1o de adrenalina IV. d,:1 idn :1 l"IT".'· d,· 111,·,lic:1,·:11, h:1r lllll:1
/minl. Bradicardia- l mcg/min inicialmente; MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ■ Descongestionante nasal: Avaliar a con- s,-rit\~ct d,: 1ul1,·1ntlin,1 l"llt\1 11m:1 e1_~ulk1 211
pode ser ajustado conforme as necessidades gestfo nasal e a congestão dos seios peri- 11:1r:1 inj,·cu" .SI: p:1r:1 e1ssqur:1r ,1 ad111i-
(intervalo de 2-10 mcg/minl. o Broncodilatação: Avaliar os sons pulmo- 111s1r:1u" ,L, 11u:1111i,Ltdc ,·,JJ-i-,·,·1:1 Lk 11wd1-
nares, padrão respiratório, pulso, pressão nasais antes e periodicamente durante a
■ IV (Crianças): Aml}ilaxi{I seuera-0,l mg t-:1c;11 ). 1 ·.,:1 r :! .'-ili.~{)( 'Jl...;;j,) :lj)l'll:1.s; p;tr:1 llSt)
arterial antes da administra~·ão e durante terapêutica.
(menos em crianças mais novas); pode ser SI
seguido por perfusão contínua de O, 1 rncg/ o pico da medicaç,1o. Anotar a quantida- e, (i111.1·id~1·(iç1le., 1.aboi-a/oritlis: Pode pro-
■ Não usar soluções que se apresentem
/kg/min (pode ser aumentado até 1,5 mcg/ de, cor, e características da expectoração vocar diminui1,~1o transitória da concentra- rosadas ou acastanhadas ou que conte-
/kg/min). Ressusci/{lçâo cardiopulmonar- produzida, e notificar o médico ou outro ção do potássio sanguíneo por nebulizaçüo nham precipitados.
0,0l rng/kg, pode ser repetido em cada profissional de saúde se ocorrerem obser- ou em doses maiores do que as recomen- ■ No choque anafilático, a substituiç;lo ele
3-5 rnin; pode ser seguido por perfusfo ele vações anormais. dadas. fluidos deve ser administrada simultanea-
O, lmcg/kg/min (pode ser aumentado gra- o Monitorizar os testes de função pulmonar o Pode provocar um aumento da glicemia e mente com a adrenalina. Os antihistamíni-
dualmente até 1 rncg/kg/min). antes do início da terapêutica e periodica- da concentraç,1o de ácido láctico sanguí- cos e os corticosteróicles podem ser usa-
■ IV (Recém-nascidos): Ressuscit{lçâo car- mente durante o seu curso para determi- neo. cios em combinação com a adrenalina.
diop11/mo1wr- 0,01-0,03 mg/kg; pode ser naç1o da efidcia da medicação. o IM, SC: A medicaç:1o pode provocar irrita-
Tn.\'frlilrule e ,)'✓>{n·cdo.,,a~'¼'-)'n: Os sinto-
repetido em cada 3-5 min. o Observar o aparecimento paradoxal de ç:1o dos tecidos. Alrernar os locais de
broncospasmo. Se esta condição ocorrer, mas de sobredosagem incluem agitação
■ Inalação (Adultos e Crianças~ 4 anos): injecçüo para prevenir a necrose recidular.
suspender a medicação e informar ime- persistente, dor no peito ou desconforto,
llwlador /doseador)- 1 inalação 060-250 Massajar os locais de injecçlo após a
mcg), pode ser repetido após 1-2 rnin; doses diatamente o médico ou outro profissional diminuiçfo da pressüo arterial, tonturas,
hiperglicemia, convulsões, taquiarritmias, administraçáo para melhorar a absorção e
adicionais podem ser repetidas de 3/3 h. ele saúde. para diminuir a vasoconstriçüo local. Evi-
Soluçâo inalatória- 1 inalação da solução a o Observar no doente o aparecimento de tremuras persistentes, e vómitos.
tar a administraç,1o IM no músculo glúteo.
1 %; pode ser repetido após 1-2 min; doses tolerância ao fármaco e de broncospasmo. o O tratamento inclui a interrupção do trata- Agitar bem a suspensão antes da adminis-
adicionais podem ser administradas ele Os doentes que necessitem de mais do mento com o broncodilatador adrenérgico traç:1o; injectar prontamente para prevenir
3/3 h. Adrenalina racémica- Através de ne- que 3 inalações em 24 h devem estar sob e de outros agonistas adrenérgicos beta e a sedimentação.
bulizador manual, 2-3 inalações de uma so- supervisão apertada. Se não se observar a terapêutica sintomática de suporte. Os o IV: Diluir 1 mg (1 mi) da solução 1:1000
luç1o a 2,25%; pode ser repetido após 5 min alívio ou se este for mínimo após trata- fármacos bloqueadores adrenérgicos beta em 10 mi de NaCI 0,9% para injectáveis
com 2-3 inalações, até 4-6x/dia. mento com 3-5 inalações em 6-12 h, não é cardiosselectivos sfo usados cuidadosa- para preparar uma soluç:1o 1: 1O 000. Re-
■ Intracardíaca: (Adultos): 0,3-0,5 mg. recomendado a continuação do tratamen- mente, uma vez que podem induzir bron- jeitar qualquer solução que não seja usada
■ Endotraqueal (Adultos): 1 mg. to com aerossol isoladamente. cospasmo. em 24 h após a preparaçào.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequenles. 0
MAIÍ1SCULAS indicam O!-i potencblmenre far:1is: sublinhado indica os mais freqw.:ntes.
ALDESLEUCINA 21
20 ADRENALINA
evitar fumar e o contacto com irritantes asma em doentes com asma crónica ■
o IV dlrecto: Administrar cada 1 mg duran- l':1das 10 gotas cl;i solução base no reser-
respiratórios. Prevenção da asma induzida pela actividade
te pelo menos 1 min; uma administração vatório do nebulizador. física ■ Reversão dos sinais e sintomas da :ma-
■ Inalação: Rever com o doente a técnica cor-
mais rápida pode ser usada durante a res- ■ A solução de adrenalina racémica a 2,25%
recta de administra~-:io (aerossol, respiraç:.io filaxia ■ Aumento da frequência cardíaca e do
suscitação cardiopulmonar. para inalação deve ser diluída para o uso débito cardíaco, quando usada na ressuscita-
intennitente com pressão positiva, imilação
o Perfusão Intermitente: No choque ana- na combinação nebulizador/respirador. ção cardíaca ■ Aumento da pressão ,uterial,
com doseadorl. Ver Apêndice I pam admi-
filático severo, a dose de 0,1-0,25 mg pode ■ Aguardar 1-2 min entre inalações da solu- quando usada como vasopressora ■ Locali-
ção de adrenalina para inalação, aerossol nistra~~io com inalador. Aguardar 1-5 min
ser repetida em cada 5-15 min. antes da :1dministt~ll" a dose seguinte. O bu- zaç:.1o do anestésico local ■ Diminuição da
11 llitmo de Pe1f11siio: Administrar durante de adrenalina para inala~-:io, ou aerossol de congestão m1sal e dos seios perinasais.
bitartarato de adrenalina para inalação para rnl deve ser favado após mela utilizaçüo.
5-10 min. Para manutenção, a solução o Não usar o nebulizador perto dos olhos.
pode ser diluída em 500 ml ele D5%, determinar a necessidade da segunda ina- ~1lffll!W~~-"'~A'iifil
o Instruir o doente a não rejeitar o inalador, Alatrovafloxacina,
D10%, NaCl 0,9%, D5/LR, D5%/solução de lacào.
■ Q~1ando a adrenalina é usada simult:mea-
podem estar disponíveis recargas.
Ringer, combinações dextrose/soluções o Aconselhar o doente a usar o broncodila- Ver FLUOROQUINOLONAS.
salinas, ou solução ele Ringer ou Lactato mente com inalações de corticosteróide
ou de ipatrópio, administrar em primeiro tador em primeiro lugar se estiverem a ~~~~
ele Ringer. Administrnr através de uma usar outras medicações por inalação, e a
derivação em Y com uma bomlx1 de per- lugar o hroncodilatador e as outras medi- Alclometasona
cações separadas por 5 min par.1 prevenir aguardar 5 min ames da administração de
fusão para assegurar uma posologia rigo-
outras medicações por inalação, a não ser
Ver CORTICOSTERÓIDES
rosa. a toxicidade derivada dos fluorocarbone- (!ÓPICO_S/LOCAIS):
o Perfusão Contínua: Para manutenção, a tos propelentes inalados. que exista indicação em contrário.
solução pode ser diluída em 500 ml de ■ Endotraqueal: A adrenalina pode ser injec- o Aconselhar o doente a lavar a boca com
D5%, D10%, NaCl 0,9%, D5%/LR, D5%/ tada directamente na á1vore brônquil-:1 :1tra- água após cada inalação para minimizar a ~~WWW-lW!B'~Rlr.!l'I

/solução de Ringer, combinações dextro- vés de um tubo endotraqueal se o doente secura da boca.
o Aconselhar o doente a manter uma ingestão ALÓESLEÚCINA ;
se/soluções salinas, ou solução de Ringer estiver entuhado. Proceder a 5 insufla~·ões _lnterleucin~ 2, !Ls2. .•.
ou de lactato de Ringer. Administrar a11~1- rápidas; :1dministrar vigorosamente 10 mi de fluidos adequada (2000-3000 mi/ /dia)
vés de uma derivação em Y com uma contendo 1 mg de adrenalina directmnen- para auxiliar :1 liquefacção de secreções. . CLASSIFICAÇÃO:
bomba de perfusão para assegurar uma te no tubo; seguida de 5 insuflações r.ípi- o Aconselhar o doente a consultar um pro- Antíriêdplásico • ·.'· ..
posologia rigorosa. das. fissional de saúde se os sintomas respira-
tórios não forem aliviados ou se piorarem
(interleuclpyepombína~te mc,iJ/ticad~).
li! Ritmo ,te Pe1:/i1.wio: Administrar a um
ritmo de 1-4 mcg/min. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA após o tratamento ou se ocorrerem dores Gravidez: ·categoria: C
lll Compatibilidade em Seringa: doxapram no peito, cefaleias, tontur.is severns, palpi-
■ Informações Gerais:
■ heparina ■ milrinona. tações, ne1vosismo, ou frnqueza.
lfl Compatibilidade na Derivação em Y:
o Instruir o doente a tomar a medicação o Instruir o doente a notificar um profissio- INDICAÇÕES
■ amrinona ■ atracúrio ■ cloreto de cálcio exacramente como é indicado. Se o doen- nal de saúde se o conteúdo da emlx1lagem
■ Tratamento do carcinoma das células
■ gluconato de cálcio ■ cisatracúrio ■ dil- te estiver submetido a um regime posoló- for usado em menos de 2 semanas.
gico defenido, as dose omitidas devem ser renais metastizado.
tiazem ■ dobutamina ■ dopamina ■ fauno- ■ Autoinjector: Instruir os doentes que esti-
tidina ■ fentanil ■ furosemida ■ heparina administradas logo que seja possível; verem a usar um autoinjector para reac-
espaçar as restantes doses em inte1valos ACÇÃO
■ succinato sódico de hidrocortisona ■ çcies anafiláticas a removerem a rampa de
hidromorfona ■ labetalol ■ lor.izepam ■ regulares. Não duplicar as doses. Prevenir segur.mça de cor cinzenta, colocando a ■ Aumenta a imunidade celular (conhecidas
midazolam ■ milrinona ■ morfina ■ nitro- o doente p.11~1 não exceder as doses re- ponta preta na coxa no ângulo correcto. como linfocitose e eosinofilia), aumenta a
glicerina ■ noradrenalina ■ pancurónio comendadas; pode provocar efeitos adver- Pression:11" fortemente contra a coxa até produç:.io de citocina (incluindo o factor
■ fironadiona ■ cloreto ele potássio ■ pro- sos, broncospasmo paradoxal, ou perda que o autoinjector funcione, segurar no necrose tumoral, interleucina-1 e interferão
pofol ■ rnnitidina ■ remifemanil ■ vecuró- da eficácia da medicação. local alguns segundos, remover, e rejeitar gama) e inibe o crescimento do tumor. Efd-
nio ■ complexo vitamínico B e C ■ varfa- o Instruir o doente a contactar imediata- no local apropriado. M:1ssajar a área de tos Terapêuticos: ■ Regressão do carcino-
rim1. mente um profissional de saúde se a falta injecç:.io durante 10 segundos. ma das células renais.
111 Incompatibilidade na Derivação em Y: de ar não for aliviada pela medicaç:io ou
·■ ampicilina ■ tiopental. se for acompanhada por. diaforese, tontu- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOCINÉTICA
111 Compatibilidade Aditiva: ■ cimetidina ras, palpitações, ou dor no peito.
o Aconselhar o doente a consultar um pro- A eficácia terapêutica pode ser demons- Absorção: A administração IV resulta numa
■ ranitidina.
trada por: ■ Prevenç:.io ou alívio do bron- biodisponibilidade completa.
11 Incompatibilidade Aditiva: ■ aminofilina fissional de saúde antes de tomar qualquer
medicação de venda livre ou bebidas alco- cosp:1smo ■ Aumento da facilidade de res- Distribuição: Rapidamente distribuída no
■ bicarbonato de sódio.
ólicas simultaneamente com esta terapêu- pira~~io ■ Prevenção do broncospasmo ou espaço intravascular e extracelular. 70% é ca-
lil Inalação: Quando se usar a solução de
tica. Alertar o doente que deve também redução da frequência de cri~es agudas de ptado pelo fígado, rins e pulmões.
adrenalina para inalação, devem ser colo-

• MAIÚSCULAS indicam os potend:1lmentc fatais: sublinhado in<lim os mais frequentes . • MAf(iSCULAS indirnm '" pmend:ilmente fatais: suhlinhado indica os ma,s frequentes.

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22 ALDESLEUCINA
Metabolismo e excreção: Metabolizado a náuseas, vómitos. diarreia, estomatite, ascite. digoxina ou ao ver:tpamil e geralmente
ALDESLEUCINA 23
pode ser usada nos doentes com catéter
aminoácidos pelas células tubulares renais. hepatomegália. resoll'em-se após a terapêutica completa. central. Qualquer infecção que surja tem
GU: oligúria/anúria, proteinúria, hematúria, o Monitorizar os sinais vitais pelo menos de ser tratada agressivamente. A aldesleu-
Semi-vida: 85 min.
disúria, insuficiência renal. lx/dia :io longo da terapêutica. Febre, cina compromete a função dos leucócitos.
Derm: prurido, DERMATITE EXFOLIA1:<\- arrepios, rigidez e mal estar ocorrem o Avaliar os sinais de anemia (aumento de
CONTRA-INDICAÇÕES
TIVA. geralmente algumas horas após a admi- fadiga, dispneia, hipotensão ortostática) e
E PRECAUÇÕES nistração. O par:1cetamol e um AINE, perdas de sangue lhemorr:1gia das gengi-
L e E: hipocalcemia, hipomagnesemia. hipo-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à fosfatemia, hipocalemia, acidose, hiperurice- como a indomet:1cina, devem ser adminis- vas, lesões, petéquias, fezes, urina e vómi-
aldesleucina ou ao manitol ■ Pode ocorrer mia, hiponatremia, hipercalemia, ablose. trados antes do início da ter:tpêutirn com tos). A ranitidina ou cimetidina podem ser
sensibilidade cmzada as proteínas derindas Hemat: anemia, leucopenia, trombocitope- a aklesleucina par:t diminuir a febre. administradas como profilaxia da hemor-
ela E.Coli ■ Os doentes com qualquer histó- nia. problemas de coagulado, leucocitose. A meperidina pode ser adminis11~1da parn ragia ou da irritaç:1o GI. Podem ser neces-
ria de doença cardíaca ou pulmonar, avalia- eosinofilia. controlar a rigidez associada à febre. sárias transfusões de glóbulos vermelhos
das por testes anormais de tálio e da função Outros: SÍNDROMA CAPIL\.R de LE,\K, o Avaliar o desenvolvimento do ,,ru ln ,111:1 e/ou plaquetas.
respiratória ■ Doentes que tenham experi- febre. ,mepios, ganho ou perda ponde1~11. ,·:1pil:1r, k- l ,·:ti, !hipotensão, hipovolémia, o Avaliar a alimentação e o funcionamento
mentado qualquer das toxicidades seguintes, edema, ascite, derrames pleur:1isl. Geral- dos intestinos. As estomatites podem
durante uma te1~1pêutica anterior com aldes- INTERACÇÕES mente este manifesta-se como um abaixa- requerer uma dieta líquida ou alimentação
leucina ■ taquicardia ventricular sustentada mento na pressão arterial 2-12 h após o parentérica. A maior parte dos doentes têm
Fármaco-fármaco: ■ Glicocorticóides começo da administrnçào. Se a pressão
(~5 batidas), angina de peito ou enfarte do diminuem a eficácia do :mtineoplásico. náuseas, vómitos e diarreia, o que pode
miocárdio como indicado nas alteraçôes do sanguínea diminuir até <90 111111 Hg, re- levar a hipocalemia e acidose. Antiemé-
Evitar o uso simultâneo ■ Aumento de hipo-
ECG, problemas respiratórios que tenham comenda-se a monitorização constante do ticos e antidiarreicos podem ser adminis-
tensão pode ocorrer com antihipertenso-
necessitado de mais de 72 h de intubação, ECG, dos sinaL~ vitais de h/h e da pressão trados conforme o c.1so, sendo suspensos
res ■ Terapêutica com fármacos cardiotó-
tamponamento peridrdico, toxicidade renal venosa central. 12 h após a última dose de alclesleucina.
xicos, hepatotóxicos, mielotóxicos e
que tenha necessitado de mais de 72 h de nefrotóxicos em simultâneo aumentam o
o Monitorizar frequentemente o estado respi- o Avaliar a ocorrência de erupções cutâne-
diálise, disfunção do SNC com mais de 48 h risco de toxicidade nestes órg:1os. r:llório. Testar a funç.lo pulmonar, incluindo as e ele vesículas 11:1 pele. Informar o
em coma ou psicose, convulsões intr:11áveL~. os gases sanguíneos arteriais e RX do médico se estas ocorrerem; :I' dL"nm1i1,·,
isquemia ou perfuraçüo intestinal, hemor- tórax, antes e periodicamente durante a L'\l"li:11i1:1s pod,·111 .,c,r l:11:ii,.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ragia GI requerendo intervenção cirúrgica terapêutica. Toxicidade pulmonar Cinsufi- 1, Cou.~idl'm('<il's /abomtoriais: monitori-
EPOSOLOGIA ciência respiratória, taquipneia, respiraç:1o
■ Doentes submetidos a transplante de zar o hemogr:una, a contagem de plaque-
órgãos (aumento de risco de rejeição). ■ IV (adultos): 600.000 UI/kg C0,037 mg/ ruidosa) e infiltr:tçào pulmonar podem tas, bioquímica sanguínea incluindo os
Precauções: ■ Doentes com história de /kgl de 8/8 h durante 14 doses. O ciclo é tornar-se aparentes pelo 4" dia de tera- electrólitos, a função hepática e renal
doença cardiovascular, respiratória, hepática repetido após um período de 9 dias de pêutica e normalmente desaparecem algu- antes e diariamente dur:mte a terapêutica.
ou renal ■ Doentes com história de convul- descanso no total de 28 doses. Depois de mas semanas após a tempêutica. ,\ i11suh- Pode aumentar os níveis da bilirrubina,
sões ou suspeita de metástases no SNC (os um período de descanso de 7 semanas, os ,·iê·11,. ie1 1\:,pire11< ,ri:1 11• ,dL· 11,·c,·,:si1:1r , li· ureia, creatinina, transaminases e fosfatase
sintomas podem ser exager:1dos e podem doentes que tive1~1m uma resposta benéfi- Ílllt1i1:1c:1,,.
alcalina. Pode causar hipomagnesemia,
ocorrer convulsões) ■ Gravidez, lactaç:1o e c.1 podem fazer u~munentos adicionais. o \"L'l'ii"ir:1r di:1rLin1,·n1,· , , p,·s, ,. 1Jur:1111,· :1 acidose, hipocalcemia, hipofosfatemü1,
crianças com < 18 anos (segurança m1o esta- 1,·r.i1x·u1ic1 11 :1u111,:nl<> dL· 11'-''" 1111dv .si:r hipocalemia, hiperuricemia, hipoalbumi-
PERFIL DE ACTUAÇÀO !Regressão do tumor supt·ri11r a 11111 11. \ 1t·\·L•r.-;;111 tlt, g:1nl11) dr·
belecida l ■ Doentes em idade fértil. nemia e hipoproteinemia.
após um primeiro 11~1tamento completo) p,·,"· ,11r:11,·, de1 diur,:-.,L· d" rluidtt. p,111<: o Monitorizar a função da tiróide periodica-
.11.'ll111,:n·r 1-~ .,,·11un:1., :IJ".'·'" li111 d:1 IL"r:1-
REACÇÕES ADVERSAS INÍCIO PICO DURAÇÃO
mente du1~111te a te1~1pêutica.
P<'llli,:1.
E EFEITOS IATERAIS I\' dl:'sronheddo l.! o Monitorizar as mudanças do estado men-
-1 Sl•111;1nas llll'SL'S
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Resp: congestão pulmonar, dispneia, edema tal. Interromper a administr:1çào se o POTENCIAIS
pulmonar, DEflCIÊr,!ClA RliS1'mATÚmA. doente apresentar uma let:1rgia ou sono-
Al'i'JEiA, taquipneia, demnne pleural. asma, ilMPUCiiÇílES PJ\!l/t l\ G\lffílfül!WIEI\Jl lência moderada ou grave. Baixas doses ■ Alto risco de infec~~1o (reacções adversas)
de haloperidol têm sido usadas para trata- ■ Défice de conhecimento, relacionado com
pneumotorax, hemoptises.
CV: ENfAllTE DO MIOCA1mm, l'r\lU- MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL mento de alterações debilitantes do esta- o regime terapêutico !Ensino ao Doente /
1;m11 CARDÍACA, IN:.UFICIÊf!Cl.•\ f'..\R- o Monitorizar continuamente o ECG duran- do mental. / Família)
OÍAC.\ CONGESTIVA, TROMBOSE, hipo- te a perfusào. A função cardí:ll~I, incluin- o Avaliar frequentemente os sinais de infec-
ção, particularmente de sépsis e endocar- Procedimentos
tensão. taquicardia, :mitmias, isquémi:1 do do o teste do tálio, del'e ser determinada
miocárdio, derrame do pericárdio. antes do início da te1:1pêutica. As arritmi- dites bacterian,1s. A profllaxia antibiótica ■ Informação geral: A aklesleucina só
GI: l'EHl'llllA(i\.O lNTES'l'INAI., icterícia, as supraventriculares podem responder a dirigida contra o staphylococcus a11re11S pode ser administrada num estabeleci-

• MA!ÍISCllLAS in,k,1111 ,is pmcnrialmeme fruais: suhlinh;ido indi<'I ,,_ mais frequemes. • MAlllSCllLAS indir:1111 <>< porenrialmente fatais: sublinhado indica os m:tis frequentes.
24 ALENDRONATO ALENDRONATO 25
mento hospitalar com unidade de cuida- □ Informar o doente que os problem:1s vi- CONfRA-INDICAÇÕES PERFIL DE ACTIJAÇÀO
dos intensivos. suaL~ começam pouco depois da adminis- E PRECAUÇÕES (inibição da reabsorção óssea)
■ Perfusão intermitente: Reconstituir cada tração ela alclesleucina, podem persistir
durante algumas semanas, mas são rever- Contra-indicações: ■ Insuficiência renal INÍCIO PICO DURAÇÃO
frasco com 1,2 mi de água esterilizada para (CCr < 35 ml/min) ■ Gravidez
injectáveis para obtenção de uma concen- síveis. PO I mês 3-6 meses 3 semanas-7 meses'
□ Aconselhar os doentes a usarem um méto- e lactação.
tração de 18 milhões UI 0,1 mgl/ml. Precauções: ■ Doentes com patologia GI • Após a parngem do alendronatn
Durante a reconstituição diligir o jacto de do contraceptivo 11:io-honuon:1! durante a
terapêutica. activa (disfagia, doença do esófago, gastrite,
água para a parede do fo1sco e girar o duodenite, úlceras) ■ Preexistência de hipo- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
conteúdo suavemente para evitar forma- calcemia e deficiência de vitamina D (corri-
ção de espuma. Não agitar. A solução AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
gir antes da administração).
deve ficar límpida sem cor ou amarelo A cfil'ftcia da lerapêutica pude ser dc- ■ Osteoporose: Avaliar a diminuição da
claro. Administrar num período de 48 h monstl'ada por: ■ Diminui~~io do tamanho REACÇÕES ADVERSAS massa óssea antes e periodicamente du-
após a reconstituição. Deitar fora a porção ou da disseminação do carcinoma das célu- E EFEITOS IATERAIS rante a terapêutica.
não usada. las renais.
SNC: cefaleias. ■ Doença de Paget: Avaliar os sintomas da
■ Diluir a dose reconstituída em 50 mi de
GI: dor abdominal, nãuseas, dispepsia, obsti- doença de Paget (dor óssea, cefaleias,
dextrose a 5% em água. Não reconstituir
pação, diarreia, flatulência, . regurgitação diminuição da acuidade visual e auditiva,
ou diluir com água bacteriostátirn, NaCI ALENDRONATO ácida,úlcera esofágica, vómitos, disfagia, dis- aumento do volume do crânio).
0,9% ou albumina. · Adronat, Fosamax
tenção abdominal, gastrite, alteração do sabor. Bi Cousifleraçties laboratoriais: Osteopo-
■ Durante a administração da aldesleucina
não usar filtro. · CLASSIFICAÇÃO: •· · Derm: empção cutânea, eritema. rose: Monitorizar o valor do cálcio sélico
lnibidor'de reabsorção óssea ME: dor músculo-esquelética. antes e periodicamente durante a terapêu-
111 Ritmo dl' jJei:fi1sr7o: administrar cada
(bifosfonato) tica. A hipocalcemia e a deficiência de
dose durante 15 min. INTERACÇÕES
111 Incompatibilidade aditiva: Não mistmar
vitamina D deverão ser tratadas antes de
Gravidez: Categoria C . Fármaco-f'armaco: ■ Suplementos de cál- começar a terapêutica com alendronato.
com outros fürmacos.
iil Compatibilidade na derivação em Y:
cio, antiácidos e outras terapêuticas orais Pode provocar aumentos ligeiros e transi-
diminuem a absorção do alendronato ■ Do- tórios do cálcio e dos fosfatos.
■ anfotericina B ■ gluconato de cálcio
INDICAÇÕES ses >10 mg/dia aumentam o risco de reac- □ Doença de Paget: Monitorizar a fosfatase
■ difenidramina ■ dopamina ■ fluconazol,
■ T1~1tamento de osteoporose d:1 mulher na ções adversas no tracto GI quando usado alcalina antes e periodicamente durante a
foscarnet ■ heparina ■ sulfato de magné-
pós-menopausa ■ Tratamento da doença com umAINE. terapêutica. O alendronato é indicado
sio ■ metoclopramicla ■ ondasetron ■ clo-
óssea de Paget ■ Trntamento da osteoporose Fármaco-alimento: ■ Os alimentos diminu- para doentes com fosfatas e alcalina 2 x >
reto de potássio ■ raniticlina ■ trietilper:.1-
zina ■ trimetoprima/sulfametoxazol. induzida por corticosteróides em doentes em significativamente a absorção. A cafeína ao valor normal.
(homens e mulheres) submetidos a te1~1pêu- (café, chá, cola, água mineral) e o sumo de
u Incompatibilidade na derivação em Y:
tica com '?.7,5 mg/dia de prednisona ou equi- laranja também diminuem a absorção. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
ganciclovir ■ lorazepam, ■ pentamidina,
proclorperazina ■ prometazina. valente e que tenham evidência ele diminui- POTENCIAIS
ção da densidade mineral óssea. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Alto risco de lesão (Indicações).
Ensino ao Doente/Família EPOSOWGIA
ACÇÃO ■ Défice de conhecimento, relacionado com
■ PO (adultos): Tratamento da osteoporose o regime alimentar e terapêutico (Ensino
□ Instruir o doente a informar o médico ou ■ Inibe a reahsor~1io óssea impedindo a acti- - 10 mg lx/dia. Preiiençào da osteoporose- ao Doente/Família).
outro profissional de saúde se oco1Ter dis- vidade osteoclástica. Efeitos frrapl.'utkos:
pneia, garganta dorida, febre, arrepios, 5 mg lx/dia. Doença de Paget - 40 mg
■ Reversão da progressão ela osteoporose ■
pele amarela, perda anonnal de sangue ou lx/dia durante 6 meses. Pode ser acon- PROCEDIMENTOS
Diminui~'ào progressiva da doença de P;1get. selhável um novo tratamento para doen-
hematoma, ou fadiga. Prevenir o doente ■ PO: Administrar em jejum com 180-240 mi
que deve evitar multidões ou pessoas com FARMACOCINÉTICA tes com recorrências. Tratamento da oste-
oporose induzida por corticosteróides em de água corrente, 30 min antes de outros
infecções. Aconselhar o doente a usar uma Absorção: Mal abso1vido após administr:.1- fármacos, bebidas ou alilnentos.
escova de dentes suave e máquina de bar- homens e em mulheres pré-menopáusicas-
~~io oral (biodisponibilidacle 0,7-0,8%) 5 mg lx/dia. Tratamento da osteoporose ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
bear eléctrica e para ter o especial cuidado Distribuição: Distribuição transitória aos te-
de evitar quedas. Os doentes devem ter induzida por corticosteróides em mulhe-
cidos moles, clepol~ dL~tribui~'iio no osso.
cuidado com bebidas alcoólicas e medica- res pós-menopáusicas sem terapêutica □ Informar o doente acerca da importância
Metabolismo e Excreção: Excretado na de o tomar, como lhe é indicado em
mentos que contenham aspirina, ibuprofe-
com estrogénios- 10 mg lx/dia
urina. jejum, 30 min antes dos outros fãnn~cos
110, naproxeno ou cetoprofeno poL~ estes Semi-vida: 10 anos (reflecte a libertação do APRESENTAÇÃO de bebidas e de alimentos. '
podem precipitar hemorragia gástrica. fármaco pelo esqueleto). ■ Comprimidos: 10 mg. □ A absorção melhora se aguardar mais de

' MAIÚSCULAS indicam os potendalmente fatais: sublinhado indica '" mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes .

..
•- - - - - - - Ili 1111 1111
-- ---- - 1111 Ili
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
26 ALITRETINOÍNA ALOPURINOL 27
30 min. O alendronato deve ser tomado ACÇÃO o Avaliar, no doente, sinais ele toxicidade der- que contêm DEET, durante o tratamento.
com 180-240 ml ele água corrente (água ■ Liga-se e activa os receptores cios retinói- matológica. A toxicidade dermatológica A alitrerinoín:1 pode aumentar a toxicida-
mineral, sumo ele laranja, café ou outras c\es, resultando na inibição das células do pode iniciar-se com eritema, que pode de cio DEET.
bebidas diminuem a absorção). Se falhar SI(. Efeitos tnapfoticos: ■ Diminuição elas aumentar, e desenvolvimento ele edema
uma dose, omitir essa dose e recomeçar lesões cutâneas cio SK. com a continuidade elas aplicações. A ocor- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
na manhà seguinte; não duplicar as doses rênci:1 ele toxicidade severa (como a que é A efkiida U .-api:'11!i-,.·a pndc ;;,•r >.k·mow;-
nem tomar mais tarde. Não interromper a FARMACOCINÉTICA 0

eviclenciacla pelo eritema, edema e vesi- ;r;11la p<>r: ■ Diminuiç,1o das lesões cutâneas
terapêutica sem consultar o médico ou
Absorção: S:lo absorvidas pequenas quanti- cubç~io) pode limitar o t1~1t:1111ento. Se ocor- cio SK. Os efeitos podem ser obse1vaclos após
outro profissional de saúde.
dades. rer toxiciclacle, diminuir a frequência elas cerca de 2 semanas, no entanto a maioria dos
o Ensinar o doente a ficar na posição vertical
Distribuição: Desconhecida. aplicações. Se ocorrer toxicidade extrema, doentes requer 4-8 semanas para se obse1var
durante 30 min após a toma da dose para
Metabolismo e excreção: Ocorre algum interromper a medicação durante alguns uma resposta. Alguns doentes requerem mais
facilitar a passagem para o estômago e
minimizar o risco de irritação do esófago. metabolismo. dias até que os sintomas desapareçam.
Semi-vida: Desconhecida. cio que 14 semanas para atingir melhorias sig-
o Aconselhar o doente a adaptar um regime nificativas. A aplicaç:.lo do gel deve continuar
alimentar equilibrado e a consultar o mé- CONTRA-INºICAÇÕES DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM enquanto o doente retirar benefícios disso.
dico ou outro profissional de saúde acer- E PRECAUÇOES POTENCIAIS
ca da necessidade de um suplemento ele
Contra-indicações: ■
Hipersensibiliclacle ■ Comprometimento da integridade ela pele
cálcio ou ele vitamina D.
o Encorajar o doente a fazer exercício físico e aos retinóicles ■ Gravidez e lactação. (indicações, Reacções Adversas). ALOPURINOL
a alterar os comportamentos que aumen- Precauções: ■ Doentes em idade fértil. ■ Défice ele conhecimento, relacionado com
Alopurinol-rathiopharm, Aios/ar, Uriprim,
tem o risco de osteoporose (parar de ■ Ciianças (segurança ainda não estabelecida). Zurim, Zyloric
o regime terapêutico (Ensino ao Doente /
fumar, reduzir o consumo de álcool). / Família).
REACÇÕES ADVERSJ\'i CLASSIFICAÇÃO:
o Prevenir o doente que eleve usar protector E EFEITOS LATERAIS
solar e vestuário adequado para prevenir PROCEDIMENTOS Fármacos anti-gota (inibidor da xantina
reacções de fotossensibilidade. Local: dor, prurido, erupcào cutânea, oxidase)
o Aconselhar as doentes a informar o mé- edema, exfoliaç:.lo, clennatite, parestesia. ■ Tópica: Aplicar gel suficiente para cobrir
dico ou outro profissional de saúde se a les:io com uma camada abundante Gravidez: Categoria C
houver suspeita de gravidez ou se esta INTERACÇÕES 2x/clia, no início. Se for tolerado a aplica-
estiver planeada. Fármaco-fármaco: ■ Não usar concomitan- ç.io pode ser aumentada para 3-4x/clia.
temente com repelente de insectos que cem- Permitir que o gel seque durante 3-5 min INDICAÇÕES
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA tenham N,N-dietil-m-toluamida (DEET). antes do contacto com a roupa. Evitar a
A eficácia da terapê ,ode ser de- A alitretinoína aumenta a absorção ele DEET. aplicaç:io cio gel na pele saucl:'tvel .1 volta ■ PO: Prevenç:io ele crises ele artrite gotosa
monstrada por: ■ Diminuiçào da progres- elas lesôes ou nas mucosas existentes nas e nefropatica ■ PO, IV: Tratamento ele hipe-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ruricemia secundária, que pode ocorrer du-
são da osteoporose nas mulheres na pós- E POSOLOGIA proximidades; a pele pode ficar irritada.
menopausa ■ Diminuição da progressão da N:io cobrir com roupa oclusiva. rante o tratamento ele rumores ou leucemias.
doença de Paget ■ Tratamento da osteopo- ■ Tópico (Adultos): Inicialmente aplicar
rose induzida por corticosteróides. urna camada abundante 2x/dia nas lesões ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ACÇÃO
do SK; a aplicação pode ser aumentada
o Instruir o doente no método correcto de ■ Inibe a procluçào de ácido úrico. hd10,,
para 3-4x/clia.
aplicação do gel. Enfatizar a importância ·,, , "f"'ndcc:c<, ■ Diminuiç:1o dos níveis san-
ALITRETINOÍNA guíneos de ácido úrico.
(ácido 9-cis-retinóico) PERFIL DE ACTUAÇÀO ele continuar o tratamento, mesmo se os
(resposta elas lesões cio SK) resultados não forem visíveis. Pode ser
necessCtria uma terapêutica prolongada. FARMACOCINÉTICA
CLASSIFICAÇÃO: INÍCIO PICO DURAÇÃO
o Aconselhar o doente a informar um pro- Absorção: Bem abso1viclo (80%) após aclmi-
Fármacos dermatológicos (retinóides) Túpin1 l semanas -f-1--í semanas dt'Sl'llllhecida fissional ele saúde se ocorrerem sinais ele nistraç:1o oral.
toxicidade. Distribuição: Amplamente distribuído na
Gravidez: Categoria D
o Alertar o doente que eleve m1111m1zar a ,ígua teciclular.
exposição das áreas tratadas à luz solar ou Metabolismo e Excreção: Metabolizaclo a
INDICAÇÕES MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL a lâmpadas ele solário para prevenir reac- oxipurinol, um composto activo com semi-
■ Tratamento tópico de lesões cutâneas cio o Avaliar as lesões na pele antes e periodi- ções de fotossensibiliclacle. vicla longa. 12% excretado na forma inaltera-
sarcoma ele Kaposi <SK) relacionado com a camente durante a terapêutica para cleter- o Aconselhar o doente a evitar o uso de pro- da, 76% excretado como o oxipurinol.
SIDA. minaç:1o da eficácia. dutos, como os repelentes ele insectos, Semi-vida: 2-3 h (o oxipurinol 24 h).
' MAIÚSCULAS indicam os po1encialmente falais; sublinhado indica os mais frequenles.
e MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme falais: sublinhado indk~ os mais frequentes.
28 ALOPURINOL ALOPURINOL 29

CONTRA-INDICAÇÕES o Tratamento de hiperuricemia parar o alopurinol imediatamente. A tera- cios e administrados com líquidos ou mis-
E PRECAUÇÕES secundária pêutica eleve ser suspensa definitivamente turados com os alimentos, nos doentes
se a reacção for grave. A terapêutica pode com clificuldacle na deglutição.
■ PO (adultos): 600-800 mg/clia repartidos
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ser reiniciada depois ela diminuição ele ■ Perfusão intermitente: Reconstituir cada
em várias doses, começando 12 h-3 dias
Gravidez e lactação. uma reacção ligeira, com uma dose baixa frasco ele 30 mi com 25 mi de água esteri-
antes ela quimioterapia ou da radioterapia. (50 mg/clia com reajustamento gradual).
Precauções: ■ Crises agudas de gota ■ ■ IV (adultos): 200-400 mg/m2/clia (até
lizada para injectáveis. A solução eleve ser
Se ocorrerem novamente erupções cutâ- transparente e quase incolor, apenas com
Insuficiência renal (é necessário reduzir a 600 mg/clia) como dose única ou reparti-
neas, parar definitivamente a terapêutica. uma leve opalescência. Diluir até à con-
posologia se CCr <20 ml/min) ■ Desidratação dos em várias doses em cada 6-12 h. ■ Gota: Monitorizar a ocorrência ele dores centração pretendida com NaCl 0,9% ou
(é necessária uma hidratação adequada). ■ PO (crianças 6-10 anos): 300 mg/clia.
e edema articular. A combinação com col- clextrose 5% a qual não eleve exceder
■ PO (crianças <6 anos): <150 mg/dia.
quicina ou com AINE's pode ser necessá- 6,0 mg/ml. Administrar a solução no pe-
■ IV (crianças): 200 mg/m 2/clia, inicial- ria nas crises agudas. As dose profiláticas
REACÇÕES ADVERSAS mente como dose única ou repartidos em
ríodo de 1O h após a reconstituição; não
E EFEITOS IATERAIS ele colquicina ou ele um AINE elevem ser refrigerar. Não administrar soluções que
várias doses em cada 6-12 h. administradas concomitantemente durante estejam coradas ou que contenham partí-
SNC: sonolência. o Insuficiência renal os 3-6 primeiros meses ele terapêutica culas em suspensão.
GI: náuseas, vómitos, diarreia, hepatite. uma vez que ocorre um aumento da fre- 61 Ritmo de pe1:/i1sáo: A perfusào eleve ser
■ PO (adultos): CCr 60 1111/min- 200 mg/
GU: Insuficiência renal. quência das crises ele artrite gotosa duran- iniciada 24-48 h antes do início da quimi-
/dia; CCr 40 ml/min- 150 mg/clia; CCr
Derm: erupção cutânea, urticária. te a terapêutica inicial. oterapia que provoque lise elas células
20 ml/min- 100 mg/clia; CCr 10 ml/min-
lil Cousidemçiies laboratoriais: Os valo-
Hemat: depressão ela medula óssea. 100 mg/dia dia sim dia não; CCr<l0 mi/ tumorais. O ritmo ele perfusào depende
res habituais do ácido úrico começam a cio volume a perfundir. Pode ser adminis-
Outros: reacções ele hipersensibilidade. /min-100 mg 3x/semana.
diminuir 2-3 dias após o início ela tera- trado como perfusào única ou repartido
■ IV (adultos): CCr 10-20 ml/min- 200 mg/
pêutica. em perfusões separadas por inte1valos ele
/dia; CCr 3-10 ml/min-100 mg/clia; CCr<
INTERACÇÕES o Monitorizar a glicose sanguínea nos doen- 6, 8 ou 12 h, a uma concentração que não
3111//111i11- lOO mg/clia com inte1valos pro-
tes que estejam a tomar hipoglicemiantes exceda os 6 mg/ml.
Fármaco-fármaco: ■ O uso com merca- longados.
orais. Pode causar hipoglicemia. ru Incompatibilidade aditiva: amicacina,
ptopurina e azatriopina aumenta as pro- o Monitorizar as funções hematológicas, re-
priedades depressoras ela medula óssea ■ a APRESENTAÇÃO anfotericina B ■ carmustina, cefotaxima ■
nais e hepáticas antes e periodicamente clorpromazina ■ cimeticlina ■ clinclamicina
posologia destes fármacos deverá ser reduzi- ■ Comprimidos: 100 mg, 300 mg. durante a terapêutica, especialmente du- ■ citarabina ■ clacarbazina ■ claunorrubici-
da ■ O uso com ampicilina ou amoxicilina rantes os primeiros meses. Pode causar na ■ clifenidramina ■ doxorrubicina ■
aumenta o risco ele erupção cutânea ■ O uso PERFIL DE ACTUAÇÀO aumento cios valores sanguíneos ele fos-
(Efeitos hipouricémicos) cloxiciclina ■ clropericlol ■ floxuriclina ■
com hipogllcemiantes orais e varfarina fatase alcalina, bilirntbina, AST e ALT. gentamicina ■ haloperidol ■ idanubicina,
aumenta o efeito destes fármacos ■ O uso A diminuição elas contagens de células
INÍCIO PICO DURAÇÃO• imipenemo-cilastatina ■ mecloretamina ■
sanguíneas torais e ele plaquetas pode
com diuréticos tiazídicos ou IECA's au- mepericlina ■ metoclopramida ■ metil-
PO, IV 1~3 dias 1-3 semanas 1-2 semanas indicar depressão ela medula óssea. O au-
menta o risco ele reacções ele hipersensibili- preclnisolona (succinato ele sódio) ■ mino-
mento cio azoto ureico sanguíneo, ela cre-
dade ■ Grandes doses ele alopurinol podem ;.Duração após a paragem d<l alopurim1I. ciclina ■ nalbufina ■ netilmicina ■ onclase-
atinina sanguínea e ela c/eara nce ela crea-
aumentar o risco ele toxicidade ela teofllina. tron ■ proclorperazina ■ prometazina ■
tinina pode indicar nefrotoxiciclacle. Estes
bicarbonato de sódio ■ estreptozicina ■
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM valores revertem usualmente com a para-
tobramicina ■ vimblastina.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO gem ela terapêutica.
E POSOLOGIA MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL Ensino ao Doente/Família
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
■ Informação geral: Monitorizar as taxas o Instruir o doente a tomar o alopurinol tal
o Tratamento da gota POTENCIAIS
de ingestão e ele excreção. A diminuição como lhe foi indicado. Se omitir uma
■ PO (adultos): Inicialmente - 100 mg/dia; ela função renal pode causar acumulação ■ Dor (Indicações). dose, tomar logo que se lembrar. Se tomar
cio fármaco e efeitos tóxicos. Assegurar ■ Défice de conhecimento, relacionado com
aumentar com intervalos semanais ba- uma dose por dia, não juntar 2 doses. Se
que o doente mantém uma ingestão ele o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ tomar mais que uma dose por dia, acres-
seando-se nos valores cio ácido úrico (não /Família)
líquidos adequada (mínimo 2500-3000 mi/ centar 300 mg à dose seguinte.
exceder 800 mg/clia). As doses >300 mg
/dia) para minimizar o risco ela formação o Aconselhar o doente a tomar o alopurinol
/ dia elevem ser repartidas em várias to- de cálculos renais. Procedimentos
mas. Dose de manutenção - 100-200 mg, com um AINE ou colquicina durante uma
o Avaliar a presença de erupções cutâneas e ■ PO: Pode ser administrado com leite ou às crise aguda ele gota. O alopurinol ajuda a
2-3x/clia. Doses <300 mg/clia podem ser outras reacções graves ele hipersensibili- refeições para minimizar a irritação gástri- prevenir mas não evita a crise aguda ele
administradas numa única toma. dade. Se ocorrerem erupções cutâneas, ca. Os comprimidos podem ser esmaga- gota.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• --------------------
-- - - - - - - - - - - - - - - - - -
30 ALPRAZOLAM
o Pode ser prescrita uma dieta alcalina. A aci- do SNC, provavelmente por potenciaç:1o cio firam, eritromicina, fluoxetina, isoniazi-
ALPRAZOLAM 31
" Cnusideraçàes laboratoriais: Monito-
ditkação da urina com grandes doses de ácido gama aminobutírico, um neurotrans- da, cetoconazol, metoprolol, propoxife- rizar hemograma, as ti.mções renal e hepá-
vitamina C ou outro ácido pode aumentar a missor inibitório. Efeitos Teraph1!irn,;: ■ no, propranolol e ácido valpróico podem tica periodicamente durante uma terapêu-
fonnaçào de cálculos renais (ver apêndice Diminuiç:1o ela ansiedade. diminuir o metabolismo do alprazolam, acen- tica ele longo prazo. Pode causar dimi-
Ll. Alertar o doente para a necessidade de tuando a sua acção ■ Pode diminuir a eficácia nuiçfo do hematócrito e neutropenia.
aumentar a ingestão de líquidos. FARMACOCINÉTICA ela levodopa ■ A rifampicina e os barbitú-
o Pode, ocasionalmente, causar sonolência. ricos podem aumentar o metabolismo e di- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Alertar os doentes que elevem evitar a Absorção: Lenta mas completamente absor-
vido pelo tracto Gl. minuir a eficácia ■ Os efeitos sedativos po- POTENCIAIS
condução de veículos e outras actividades dem ser diminuídos pela teoftlina.
que exijam atençüo, até que a resposta ao Distribuição: Amplamente distribuído, atra- ■ Ansiedade (Indicações).
fármaco seja conhecida. vessa a barreira hematoencef:ílica. Provavel- ■ Alto risco ele lesão (Efeitos laterais).
mente atravessa a placenta, passando para a VIA DE ADMINISTRAÇÃO
o Aconselhar o doente a informar imediata- ■ Défice de conhecimento, relacionado com
mente o médico a ocorrência ele erupções leite materno. A acumulação é mínima, EPOSOLOGIA
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
cutâneas ou sintomas ele gripe (arrepios, Metabolismo e Excreção: Merabolizaclo no Ansiedade: ífamília).
febre, dores musculares, náuseas e vómi- fígado a um composto activo que é por sua ■ PO (adultos): 0,25-0,5 mg, 2-3x/clia (não
tos) quando ocorrerem simultaneamente vez rapidamente metabolizado. >4 mg/dia; iniciar com 0,25 mg, 2-3x/ /dia PROCEDIMENTOS
ou logo após a erupção cutânea; pode Semi-vida: 12-15 h nos doentes geriátricos/debilitaclosl.
indicar hipersensibilidade. Crises de pânico: ■ Informações Gerais: Se ocorrer ansie-
o Avisar o doente que grandes quantidades CONTRA-INDICAÇÕES ■ PO (adultos): 0,5 mg 2x/clia; pode ser dade ele manhã cedo ou entre duas doses,
de álcool aumentam a concentração de E PRECAUÇÕES a dose diária eleve ser dividida e tomada
aumentado se necessário (não >10 mg/
ácido Cu-ico e podem diminuir a eficácia com intervalos mais frequentes.
do alopurinol. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ /dia).
■ PO: Se ocorrerem distúrbios GI, deve ser
o Enfatizar a importância da realizaç:1o de Pode existir sensibilidade cruzada com
consultas ele vigilância para verificação da outras benzodiazepinas ■ Doentes com de- APRESENTAÇÃO administrado com alimentos.
eficácia e cios efeitos laterais. press:1o do SNC preexistente ■ Dores graves ■ Comprimidos: 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, o Os comprimidos podem ser desfeitos e
não controladas ■ Glaucoma de ângulo 2 mg, 3 mg administrados com alimentos ou líquidos
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA estreito ■ Gravidez e lactação. ■ Comprimidos de libertação modifica- se o doente tiver dificuldade em deglurir.
A efid1da da icr:1pi'11tlca pmk •;cr dc- Precauções: ■ Disfunção hepática (necessi- da: 0,5 mg, 1 mg.
monstnda por: ■ Diminuição dos valores dade de reduzir a posologia) ■ Doentes com ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
do ácido úrico. Pode demorar 2-6 semanas tendências suicidas ou que tenham sido PERFIL DE ACTUAÇÀO (sedação) o Instruir o doente a seguir a medicação
até à observação ele melhoria clínica nos dependentes ele fármacos ■ Doentes idosos exactamente como lhe foi indicado; não
doentes com gota. ou debilitados (necesskbde de reduzir a po- INÍCIO PICO DURAÇÃO omitir doses nem duplicá-las após esque-
sologia). PO 1-2 h 1-2 h A1é 24 h cimento. Se omitir uma dose, esta pode
ser tomada no prazo de 1 h; ele ourro
ALPRAZOLAM. REACÇÕES ADVERSAS modo omitir a dose e retomar o esquema
AlprazolamMerck MG, Pazolam, Prazam, líVIPlil~AÇÕES PAí\l\ l\ EHH:IRMI\GEM estabelecido. Se a medicação se tornar
E EFEITOS LATERAIS*
Unilan, Xanax menos eficaz após algumas semanas, con-
SNC: tonturas, sonolência, letargia, ressaca, MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL sultar o médico; não aumentar as doses.
CLASSIFICAÇÃO: . ' excitaçà.o paradoxal, confusão, depress:1o o Avaliar o grau e as manifestações ele an- Uma paragem abrupta ele alprazolam
Sedativo/hipnótico (benzodiazepina) mental, cefaleias. siedade e o estado mental antes e regu- pode causar suores, vómitos, cãibras mus-
ORL: visão turva. larmente durante a terapêutica. culares, tremores e convulsões.
Gravidez: C~t~gÓrÍa D GI: n:íuseas, vómitos, diarreia, obstipação. o Avaliar a sonolência, as tonturas e a sen- o Pode causar sonolência e vertigens.
Derm: erupções cutâneas. sação de cabeça leve. Estes sintomas Prevenir o doente que eleve evitar condu-
INDICAÇÕES Outros: tolerância, dependência psicológica, desaparecem à medida que a terapêutica zir ou rer actividacles que requeiram aten-
dependência física. avança. Se persistirem, a posologia eleve ção acé que a resposra ao fármaco seja
■ Tratamento ela ansiedade ■ Tratamento de
crises de pânico. Uso não registado: ■ Tra- ser reduzida. conhecida.
INTERACÇÕES o Terapêuticas prolongadas com doses ele- o Prevenir o doente que eleve evitar o :ílcool
tamento dos sintomas do síndroma pré-
menstrual (SPM). Fármaco-íarmaco: ■ Álcool, antidepressi- vadas podem provocar dependência psi- ou outros depressores cio SNC simultanea-
vos, antibistaminicos, outras benzodiaze- cológica e física. O risco é maior em mente com esta mecliGiçào. Acon-selhar o
ACÇÃO pinas e analgésicos opiáceos, em simultâ- doentes que estejam a tomar doses >4 mg doente a consultar o médico ou o farma-
■ Actua em vários níveis cio SNC produzin- neo podem potenciar a depressão cio SNC /dia. Limitar a quantidade do meclirnmen- cêutico antes de tomar medicamentos de
do efeito ansiolítico ■ Provoca depressão ■ Cimetidina, contraceptivos orais, dissul- to disponível ao doente. VL em simultâneo com esta terapêutica.

' MAIÍISCIJLAS indicam os ro1encialme111e t:nais; suhlinhado indica os mais frequen1es. ' MAIÚSCULAS indicam os porencialrnellle fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
32 ALTRETAMINA ALTRETAMlNA 33

AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA lógicas ■ Doentes em idade fértil (potenciais gumas semanas de terapêutica, pode desen- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
grávidas) ■ Infecções n Diminuição da reser- volver-se tolerância. O tratamento in-clui POTENCIAIS
A eficácia da terapêutica pode ser de- antieméticos e redução da posologia, e rara-
va da medula óssea ■ Outras doenças cróni- ■ Alto risco de infecção (Reacções Adversas).
monstrada por: ■ Diminuição da sensação mente, suspensão da terapêutica. Mo-nitori-
cas debilitantes. ■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais).
de ansiedade e aumento da capacidade de zar a frequência dos vómitos e informar o
enfrentar situações difíceis ■ Diminuição da ■ Défice de conhecimento, relativamente ao
REACÇÕES ADVERSAS médico se a quantidade exceder as re-
frequência e da gravidade das crises de pâ- comendações para prevenir a desidratação. regime terapêutico (Ensino ao Doente/
nico. Esta terapêutica não deve prolongar-se E EFEITOS IATERAIS• /Família).
o Avaliar a depressão da medula óssea duran-
durante mais do que 4 meses sem reavalia- SNC: CONVUL'iÕES, fadiga. te a terapêutica. Embora seja muitas vezes
ção das necessidades do doente relativa- GI: náuseas, vómitos, anorexia, toxicidade assintomática, os sintomas incluem anemia PROCEDIMENTOS
mente ao fármaco ■ Diminuição dos sinto- hepática. (cansaço fora do comum), leucopenia (fe- ■ PO: Administrar as doses após as refei-
mas do síndroma pré-menstrual. GU: supressão gonadal, toxicidade renal. bre, an-epios, garganta dorida, tosse ou rou- ções e ao deitar para reduzir as náuseas e
Derm: alopécia (<1%), erupção cutânea, quidão, dores na parte inferior e lateral do os vómitos.
pmrido. . tórax posterior, dor ou dificuldade em uri-
ÂLTRÊTAMINA . Endo: supressão gonadal. nar) e trombocitopenia (hemorragia gengi-
Hemat: anemia, leucopenia, trombocitopenia. val, equimoses, petéquias, sangue nas fezes ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
Neuro: neuropatia periférica. na urina e na emése). Infom1ar o médico se o Instruir o doente a informar rapidamente

~[!;:!~;:,ti INTERACÇÕES
Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com
IMAO pode produzir hipotensão ortost:ítica
ocorrer algum destes sintomas.
a Evitar injecções 1M e medição reera! da
temperatura. Aplicar pressão nos locais de
punção venosa durante 10 min.
o médico se tiver febre, garganta dorida,
sinais de infecção, gengivas a sangrarem,
equimoses, petéquias, sangue nas fezes,
na urina e emése, aumento do cansaço,
■ Pode diminuir a resposta de anticorpos e o Avaliar os sinais de neurotoxicidade, inclu- clispneia ou hipotensão 01tostática. Acon-
INDICAÇÕES aumentar o risco de efeitos secundários com indo os efeitos no SNC (ansiedade, má dis- selhar o doente a evitar multidões e pes-
vacinas de vírus vivos ■ Pode ocorrer posição, confusão, vertigens, depressão soas com infecções. Aconselhar o doente
■ Tratamento da neoplasia do ovário que aumento da depressão da medula óssea com mental, fraqueza, convulsões) e neuropa-
não responde a outros fármacos. a usar escova de dentes macia, máquina
outros antineoplásicos e com radiotera- tia periférica (dormência, formigueiro, de barbear eléctrica e a evitar quedas.
pia. ■ A cimetidina aumenta os níveis san- parestesia) antes de iniciar cada tratamen- Prevenir o doente que não deve beber
ACÇÃO
guíneos e o risco de toxicidade. to e de rotina ao longo da terapêutica. bebidas alcoólicas nem recorrer a tera-
■ Mecanismo desconhecido, provavelmente A piridoxina pode minimizar a neuropatia pêuticas com aspirina, ou AINE's; podem
impede a síntese de DNA e RNA. Efeitos VIA DE ADMINISTRAÇÃO periférica. A neuropatia periférica é rever- precipitar hemorragia gástrica.
Ternpi'uticos: ■ Morte das células de multi- EPOSOLOGIA sível, nom1almente, após a paragem da
plicação rápida, particularmente das malignas. terapêutica. Se a neurotoxicidade se man- o Instrnir o doente a informar rapidamente a
■ PO (adultos): 65 mg/m2/dia, 4x/dia (de- ocorrência de dormência ou formigueiro
pois das refeições e ao deitar) durante 14 tiver após a redução da posologia, o trata-
FARMACOCINÉTICA mento deve ser suspenso. nas extremidades.
ou 21 dias de cada ciclo de 28 dias. A redu-
ção da dose para 50 mg/m2/dia, 4x/dia 11 Co11siderações laboratoriais: Monito- a Instruir o doente a não vacinar-se sem o
Absorção: Bem absorvido após administra-
ção oral. Requer metabolização para conver- (depois das refeições e ao deitar) é reco- rizar o hemograma e as plaquetas antes de consultar um profissional de saúde.
são em compostos antineoplásicos. mendada após 14 ou mais dias de descan- cada tratamento, mensalmente, e conforme o Alertar o doente para a necessidade ela
Distribuição: Atinge concentrações eleva- so para qualquer das seguintes sin1a-ções: indicação clínica. O ponto mais baixo da contracepção.
das no fígado, rins e intestino delgado. Fraca intolerância GI, depressão grave da medula leucopenia e da trombocitopenia ocon-e a Enfatizar a necessidade da realização de
penetração no cérebro. óssea e toxicidade neurológic-a progressiva. 3-4 semanas após o início da terapêutica
testes laboratoriais periódicos para a mo-
Metabolismo e Excreção: Maioritariamente numa terapêutica de 21 dias e reverte em
PERFIL DE ACTUAÇÀO nitorização dos efeitos laterais.
metabolizado pelo fígado em compostos 6 semanas com posologia intem1itente;
com actividade antineoplásica. (efeitos no hemograma) com uma posologia contínua o ponto mais
Semi-vida: 4,7-10,2 h. baixo ocorre na 6ª-8ª semana. A dose AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
INÍCIO PICO DURAÇÃO
deverá ser suspensa durante 14 dias ou A eficácia da terapêutica pode sei· de-
PO desconhi:cido 3-4 semaru.is 6 seman:1s 111ais e restabelecida com 50 mglm2/dia,
CONTRA-INDICAÇÕES monstt·ada por: ■ Diminuição do ta111anho
E PRECAUÇÕES 4x/dia em qualquer das seguintes situa- ou da disseminação da malignidade.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ções: intolerância GI que não responda ã
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ terapêutica convencional, glóbulos brancos ttw 7V fj tttt ít:tfPfiWffliP
Gravidez e lactação. MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL <2000 1111113, granulócitos <1000 mm3, con- Amlcacina, •
Precauções: ■ Crianças (segurança não esta- o Frequentemente ocorrem náuseas e vómi- tagem de plaquetas <75.000 1111113 ou toxi- ver AMINOGLICOSIDEOS.
belecida) ■ Preexistência de doenças neuro- tos de desenvolvimento gradual. Após ai- cidade neurológica progressiva.

º MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais freque111es . 'MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• --------------------
- - - - - - - - - - - - - - - --- -
34 AMIFOSTINA AMIFOSTINA 35
Precauções: ■ Doentes idosos ou com doen- IMPLICAÇÕES PARI\ A EI\IFIERMAGEM m Incompatibilidade na derivação em Y:
ças cardiovasculares (o risco de reacções ■ amicacina ■ aminofilina ■ ampicilina/sul-
adversas pode aumentar) ■ Gravidez e crian- MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL bactam ■ aztreonam ■ bleomicina ■ bume-
ças (segurança não estabelecida). o Monitorizar a pressão arterial antes e de tanida ■ buprenorfina ■ butorfanol ■ glu-
conato de cálcio ■ carboplatina, carmus-
CI.A$SIFICAÚd;; >.• REACÇÕES ADVERSAS
5/5 min durante a perfusào. Se ocorrer
hipotensão significativa que justifique a tina ■ cefazolina ■ cefonicid ■ cefotaxima,
Fármaco citoprotector E EFEITOS LATERAIS• suspensão da terapêutica, colocar o doen- cefotetan ■ cefoxitina ■ ceftazidima ■ cefti-
te na posiç.io de Trendelenburg e admi- zoxima ■ ceftriaxona ■ cefuroxima ■ cime-
Gravidez: Categoria e. SNC: tonn1ras, sonolência. ni~trar uma perfusào de NaCI 0,9% usan- tidina ■ ciprofloxacina ■ dinelamicina ■
ORL: espirros. do outra punção IV. Se a pressão cidosfosfamida ■ citarabina ■ dacarbazida ■
CV: hipotensão. sanguínea normalizar em 5 min e o doen- dactinomicina ■ daunom1bicina ■ dexame-
INDICAÇÕES
GI: soluços, náuseas, vómitos. te estiver assintomático, retomar a perfu- tasona ■ elefenidramina ■ dobutamina ■
■ Reduz a toxicidade renal da cisplatina em Derm: ruborização. s:io para admini~trar o resto da dose. elopamina ■ doxorrubicina ■ doxicidina
doentes submetidos a tratamento para a neo- L e E: hipocalcemia. o Avaliar os estado de hidratação do doente ■ droperidol ■ enalaprilat ■ etoposido ■
plasia do ovário. Reduz a incidência de xeros- Outros: reacções alérgicas, arrepios. antes da administração. Corrigir a desidra- famotidina ■ floxuridina ■ fluconazol ■ flu-
tomia moderada a severa em doentes subme- tação antes da terapêutica. As náuseas e os elarabina ■ lluouracilo ■ furosemiela ■ nitra-
tidos a radioterapia pós-operatória para o INTERACÇÕES vómitos são frequentes e podem ser gra-
ll~llamento do cancro na cabeça e no pescoço, to de gálio ■ gentamicina ■ haloperidol ■
ves. Deverão ser administ1~1dos antieméti- heparina ■ hidroc01tisona ■ hidromorfona ■
no qual a incidência da radiação inclui uma Fármaco-íarmaco: O uso simultâneo de
cos profilácticos, incluindo dexametasona ielanubicina ■ ifosfamida ■ imipenemo/
parte substancial das glândulas parótidas. antibipertensores pode aumentar o risco 20 mg N e um antiemético antagonista da
de hipotensão. /cilastatina ■ leucovorina ■ lorazepam ■ sul-
serotonina (ondasetrom, dolasetron, grani-
ACÇÃO setron), antes e durante a ternpêutica. fato ele magnésio ■ manitol ■ mecloretami-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO Monitorizar cuidadosamente o estado de na ■ meperidina ■ mesna ■ metotrexato,
■ Convertida pela fosfatase alcalina no teci-
EPOSOLOGIA hidratação do doente. metilprenisolon:1 ■ metoclopr:unida ■ me-
do a um composto tio! livre que se liga e
inactiva os metabolitos maléficos da cisplati- lll Cm1,çii/emciies laboratoriais: ■ Moni- troniclazol ■ mezlocilina ■ mitomicina ■
na e espécies reactivas de oxigénio geradas o Redução dos danos renais torizar as c~ncentrações de cálcio antes e mitoxantrona ■ morfina ■ nalbufina ■ netil-
pela radiação. Efritos Terapêulkos: ■ Di- cumulativos provocados pela periodicamente durante a ter:tpêutica. micina ■ ondasetron ■ piperacilina ■ plica-
minuição dos danos renais provocados pela cisplatina Pode causar hipocalcemia. Podem ser micina ■ cloreto de potássio ■ promeazina
cisplatina ■ Diminuiç.io da severidade da administrados suplementos de cálcio, se ■ ranitidina ■ bicarbonato ele sódio ■ estrep-
xerostomia derivada da radioterapia do can- ■ IV (Aduhos): 910 mg/m2, lx/dia, nos necessário. tozocina ■ teniposido ■ tiotepa ■ ticarcilina
cro da cabeça e do pescoço. 30 min antes da quimioterapia. Se a dose ■ ticarcilina/ácido davulânico ■ tobramicina
m::íxima for mal tolerada, as doses seguin- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ trimetoprima/sulametoxazol ■ t1imetrexa-
FARMACOCINÉTICA tes devem ser diminuídas para 740 mg!m2. POTENCIAIS to ■ vancomicina ■ vinblastina ■ vincristina
■ zidovudina.
Absorção: A administração N resulta numa ■ Alto risco de lesão (Indicações).
completa biodisponibilidade. o Redução da xerostomia
■ Défice de conhecimento, relacionado com ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
Distribuição: Desconhecida. provocada pela radiação o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Metabolismo e Excreção: Rapidamente incidente na cabeça e no /Família). o Explicar ao doente o objectivo da perfuc
eliminada do plasma e convertida pela fosfa- pescoço são da amifostina.
tase alcalina nos tecidos a compostos cito- PROCEDIMENTOS o Informar o doente que a amifostina pode
protectores. ■ IV (Adultos): 200 mg/m2 ,lx/dia, através causar hipotens:lo, náuseas, vómitos, 111-
Semi-vida: 8 min. de perfusào de 3 min, iniciada 15-30 min ■ Perfusão intermitente: Reconstituir com
borizaç-lo, arrepios, ve1tigens, sonolência,
antes da radiote1~1pia padrão. 9,5 mi de NaCI 0,9% esterilizado. Diluir
soluços e espirros.
CONTRA-IN:QICAÇÕES com NaCI 0,9% para uma concentraç.io
E PRECAUÇOES APRESENTAÇÃO de 5-40 mg/ml. Não administrar soluções
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
com cor alterada ou que contenham par-
Contra-indicações: ■ Sensibilidade conhe- ■ Solução injectável: 50 mg/ml (frascos de tículas. A solução é estável durante 5 h à A eficácia da tempêutica pode ser de-
cida a compostos de aminotiol ou manitol 375 e de 500 mg) temperatura ambiente ou durante 24 h no monstrada por: ■ Prevenção ela toxicidade
■ Hipotensão ou desidratação ■ Lactação ■
frigorífico. renal associada à administração repetitiva de
Terapêutica concomitante com antineoplási- PERFIL DE ACTUAÇÀO
1J Ili/mo de j)e1:fi1sào: Administrar durante cisplatina nos doentes com cancro do ovário
cos destinados aos tratamento de outros tu- 15 min, 30 min antes d:1 quimioterapia.
INÍCIO PICO DURAÇÃO ■ Diminuição da severidade da xerostomia
mores (especialmente malignidades com ori-
Um;1 perfusão mais prolongada não é tão provocada pela radioterapia no tratamento
gem em células germinativas). IV dt':il'<nthecido desconhedUo dcsc:onhel'ido
bem tolerada. do cancro na cabeça e no pescoço.
' MAIÚSCULAS indir.1m os potencialme111e fatais; suhlinhado indira os mais freque111es. • MAIÚSCULAS indkam os potendalmeme fatais; sublinhado indirn os mais frequentes.
36 AMINOGLICOSÍDEOS AMINOGLICOSÍDEOS 37

~~~~~i~~,W:~;i:; ;:t'.: ~~,:., ,.,. . doentes com fibrose cística. ■ Gentamicina,


estreptomiclna: Em combinação com ou-
tros fármacos no tratamento de infecções
dos valores sanguíneos é útil na prevenção
da ototoxicidade e da nefrotoxicidade) ■
Insuficiência auditiva ■ Doentes geriátricos e
.J


Disfunção renal
IM, IV (adultos : 7,5 mg/kg, doses adi-
cionais e intervalos determinados com
'. i!.IJ!IJl . . <' /, ·'·'· . graves por emerococos ■ Gentamicina e prematuros (dificuldade na avaliação auditi- base na monitorização dos níveis sanguí-
Amik. tobramicina tópica e oftálmica: Trata- va e função vestibular; insuficiência renal neos e na avaliação da função renal.
mento de infecções localizadas por organis- relacionada com a idade) ■ Recém-nascidos
mos susceptíveis ■ Gentamicina IM, IV: (aumenta o risco de bloqueio neuromus- .J Gentamicina
Parte da profilaxia da endocardite (ver cular; dificuldade na avaliação auditiva e
Apêndice O). São usados muitos regimes terapêuticos; a
função vestibular; função renal imatura) ■ maioria envolve ajustamento da posologia

ii~t~;i ACÇÃO Doenças neuromusculares tal como a mias- baseado na monitorização dos níveis sanguí-
tenia gravis ■ Doentes obesos (a posologia neos e na determinação ela função renal.
■ Inibem a síntese proteica bacteriana ao
deve ser baseada no peso ideal) ■ Gravidez Para os regimes de profilaxia da endocardite
nível da subunidade 30s dos ribossomas.
neo111iql ·., :\•1,<c ' 1,:, (tobramicina e estreptomicina podem causar ver Apêndice O.
·~1 Efeitos Tcrapêmicos: Acção bactericida.
surdez congénita) ■ Lactação, lactentes, re-

~i:::;II:t ·
Espectro: ■ A maioria dos aminoglicosídeos ■ IM, IV (adultos): lmg/kg de 8/8 h (até
é notável pela sua actividade contra: a cém-nascidos (segurança não estabelecida).
5 mg/kg/dia repartidos em 3-4 doses);
Pseudomonas aeruginosa Klebsiella pneu- Regime de dose lÍnica diária (não regista-
moniae □ Eschericbia coli □ Proteus □ REACÇÕES ADVERSAS
do)- 4-7 mg/kg de 24/24 h.
Serratia □ Acinetobacter □ Staphylococcus E EFEITOS IATERAIS* ■ IM, IV (crianças): 2-2,5 mg/kg de 8/8 h
aureus ■ No tratamento das infecções por ORL: ototoxicidade (vestibular e coclear). ■ IM, IV (lactentes e recém-nascidos >
iélli$tbbram',,Tobrái(~Óbeils"':0i; :·;; '•· enterococos, é necessário sinergia com a GU: nefrotoxicidade. 7 dias): 2,5 mg/kg em cada 8-16 h
)iobrim1b1~a~ariüh( TóbticÍâvi penicilina ■ A estreptomicina e a amicacina é
também activa contra Mycobacterium.
L e E: hipomagnesémia ■ IM, IV (recém-nascidos ou prematuros
MS: paralisia muscular (doses parentéricas S 7 dias): 2,5 mg/kg em cada 12/24 h

FARMACOCINÉTICA altas).
Outros: reacções de hipersensibilidade.
a Disfunção renal
Absorção: Bem absoivido após administração ■ IM, IV (adultos): dose inicial de 1-1,7
IM, A administração N resulta numa comple- INTERACÇÕES mg/kg. Doses adicionais e inteivalos de-
ta biodisponibilidade. Ocon-e alguma absor- terminados com base na monitorização
ção após a administração por outras vias, Fármaco-f"arniaco: ■ Inactivados pelas pe-
dos níveis sanguíneos e na avaliação da
Distribuição: Amplamente distribuído no nicilinas e cefalosporinas quando co-admi- função renal.
fluído extracelular; atravessa a placenta; nistrado a doentes com insuficiência renal ■ ■ Tópico (adultos e crianças): Aplicar o
•J.11br11ml,i:ln11H ,;,;:;,,.·.. pequenas quantidades passam para o leite Possível paralisia respiratória após anesté- creme/pomada 3-4x/dia.
materno. Fraca penetração no líquido cefa- sicos inaiatórios ou bloqueadores neuro-
INDICAÇÕES lorraquidiano. musculares ■ Aumento da incidência da oto- .J Canamicina
■ Amicacina, gentamicina, cananucma, Metabolismo e Excreção: A excreç:io é toxicidade com outros diuréticos da ansa. ■ ■ IM, IV (adultos, crianças e lactentes):
netilmicina e tobramicina: Tratamento de renal >90%. Aumento da incidência da nefrotoxicidade 5 mg/kg de 8/8 h ou 7,5 mg/kg de 12/
infecções graves por bacilos gram-negativos e Semi-vida: 2-4 h (aumenta na insuficiência com outros fármacos nefrotóxicos. /12 h (não exceder 1,5 g/dia nos adultos
de infecções devidas a estafilococos quando a renal). ou 30 mg/kg/dia em crianças).
penicilina ou outros fármacos menos tóxicos VIA DE ADMINISTRAÇÃO
estão contra-indicados ■ F.streptomicina: Em CONTRA-INDICAÇÕES EPOSOLOGIA
a Disfunção renal
combinação com outros agentes no tratamen- E PRECAUÇÕES ■ IM, IV (adultos, crianças e lactentes):
to da tuberculose ■ Canamicina e Neomici- u Amicacina 7,5 mg/kg; doses adicionais e inteivalos
na: Usadas por via oral na preparação o trac- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ determinados com base na monitorização
■ IM, IV (adultos e crianças): 5 mg/kg de
to GI para cirurgia, para diminuição do A maioria dos produtos contêm bissulfitos e dos níveis sanguíneos e na avaliação da
número de bactérias produtoras de amónia no deverão ser evitados em doentes com intole- 8/8 h ou 7,5 mg/kg de 12/12 h função renal.
intestino como parte do tratamento da encefa- rância conhecida ■ Os produtos que contêm ■ IM, IV (lactentes): 5 mg/kg de 8/8 h ou ■. PO (adultos): antisépsis intestinal pré-
lopatia hepática, e no tratamento de algumas álcool benzílico deverão ser evitados em 7,5 mg/kg de 12/12 h -operatória - 1 g de 4/4 h para 4 doses,
formas de diarreia infecciosa. recém-nascidos ■ Pode ocorrer sensibilidade ■ IM, IV (recém-nascidos): 10 mg/kg ini- depois 1 g de 6/6 h durante 36-72 h; ence-
cruzada entre os aminoglicosídeos. cialmente; 7,5 mg/kg de 12/12 h; prema- Jalopatia hepática - 2-3 g de 6/6 h.
■ Tobramicina por inalação: Tratamento da Precauções: ■ Insuficiência renal (é neces-
turos- 10 mg/kg inicialmente, depois 7,5 ■ PO (adultos): 500 mg.
infecção por Pseudomonas aeruginosa em sário adaptar a posologia; a monitorização mg/kg em cada 18-24 h, ■ Inalação (adultos): 250 mg 4x/dia.

' MAIÚSCULAS indit'am os potencialmente fatais; sublinhado inclka os mais frequentes.


• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; suhlinhaclo indica os mais frequentes.

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38 AMINOGLICOSÍOEOS AMINOGLICOSÍDEOS 39
J Neomicina cionais e intervalos determinados com ..1 Estreptomicina var ou corrimento, aumento ele mal-estar,
base na monitorização cios níveis sanguí- diarreia). Informar o médico ou outro pro-
■ PO (adultos): antisépsis i11tesli11a/ pré- ■ 500 mg/ml, 1 g
neos e na avaliaçfo da funç:1o renal. fissional de saúde.
-operatória - l g de 4/4 h durante 4 doses, ■ Em co111bi11ação com: outros antibióticos
■ Encefalopatia hepática: Avaliar o estado
depois 1 g de 6/6 h durante 24 h ou 1 g (Ver Apêndice B)_
..1 Tobramicina neurológico. Antes ela administração oral,
19 h, 18 h e 9 h antes da cirurgia; e11cefa-
..1 Tobramicina avaliar a capaciclacle ele deglutição cio
lopatia hepática - 1-3 g de 6/6 h durante ■
IM, IV (adultos): 0,75-1,25 mg/ko ele 6/6 h
doente.
5-6 h, pode ser seguido por 4 g/clia croni- ou 1-2 mg/kg ele 8/8 h (até 10 ~1g/kg/dia ■ I11jectável: 50 mg/2 mi, 100 mg/2 mi rn Cousidemç<ks l<tlwmloriais: Monito-
camente. em doentes com fibrose cística ).
rizar a função renal por análise à urina,
■ PO (crianças): antisépsis i11testi11a/ pré- ■ IM, IV (crianças e lactentes >1 sema- PERFIL DE ACTUAÇÀO densidade, BUN, creatinina e clearance da
-operatória - 14, 7 mg/kg (417 mg!m2) ele na): 1,5-1,9 mg/kg de 6/6 h ou 2-2,5 mg/ ( níveis sanguíneos') crearinina antes e durante a terapêutica.
4/4 h durante 3 dias; encefalopatia hepá- /kg em cada 8-16 h; até 10 mg/kg/dia em
o Pode causar aumento ela BUN, e elas con-
tica - 625 mg - 1,75 g/m2 de 6/6 h duran- doentes com fibrose cística (o intervalo da INÍOO PICO DURAÇÃO
centrações ele AST, ALT, fosfatase alcalina
te 5-6 dias. posologia pode variar entre cada 4 h-24 h, IM 1ilpida 30-90 min N/A sérica, bilirrubina, creatinina e LDH.
■ Tópico (adultos e crianças): aplicar o dependendo da situaçfo clínica). IV ri'tpid:t 15-30 min;:. N/A o Pode causar diminuição do cálcio, magné-
creme ou a pomada 1-Sx/dia. ■ IM, IV (lactentes <1 ·semana): até 2 mg/
T(JCbs <>s amin<lglicosíde<1s de administra~·;i<1 parenrt'rka. sio, potássio e sódio.
/kg de 12-24 h. (1

u Nelilmicina cc O pko péis-tlistrihuic,,io ocorre 30 min após o fim de E! To.\·ici1//1tle e so/1r1·tlo.rngem: Monito-
■ IM, IV (adultos): Maioria das infecções - ..1 Disfunção renal uma perfu~do de 30 mine 11 min após o fim de uma per- rizar periodicamente os níveis sanguíneos
fus,io de 1 h durante a terapêutica. O momento em
1,3-2,2 mg/kg de 8/8 h ou 2-3,25 mg/kg
■IM, IV (adultos): 1 mg/kg inicialmente; que ocorrem determinados níveis sanguí-
de 12/12 h (até 7 mg/kg/clia ou 12 mg/
doses adicionais e intervalos determina- !iViP!JICAÇíl[~S i';fííl:A A [;:rJH:frlWUM]HJl neos é importante para a interpretaç,lo
/kg/dia em doentes com fibrose quística)·
dos com base na monitorização cios níveis dos resultados. Retirar sangue para anali-
infecções complicadas do tmcto urinário~ MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
sanguíneos e na avaliaç1ti ela funi;ão sar os níveis 1 h após a injecçào IM e
1,2-2 mg/kg de 12/12 h. Regime de dose
renal. ■ Informação geral: No início e durante a 30 min após uma perfusão IV ele 30 min
ií11ica diária- 4-8 mg/kg ele 24/24 h (não
■ Inalação (adultos e crianças ;:,, 6 anos): terapêutica, monitorizar os sinais ele infec- estar completa. Para os níveis mínimos a
registado).
300 mg 2x/dia dui:inte 28 dias, depois para- ção (sinais vitais, aparecimento de feridas, colheita deve ser feita imediatamente an-
•.J Disfunção renal gem clu1:111te 28 dias, depois repetir o ciclo. expectoração, urina e fezes; contagem tes ela dose seguinte. O pico para a ami-
leucocitárial. cacina e canamicina não eleve exceder
■ IM, IV (adultos): Dose inicial de 1,3-2,2 APRESENTAÇÃO o Obter amostras para cultura e cestes de 35 mcg/ml; o nível mínimo não deve
mg/kg; doses adicionais e intervalos
Amicacina sensibilidade antes ele iniciar a terapêuti- exceder 5 mcg/ml. O pico para a genta-
determinados com base na monitorização
ca. A primeira dose pode ser aclminstracla micina e tobramicina não deve exceder
cios níveis sanguíneos e na avaliação da ■ /11.jecção: 100 mg/2 mi, 125 mg/2ml, 250
mg/2ml, 500 mg/2 mi. antes de receber os resultados. 10 mcg/ml: o nível mínimo n,1o deverá
função renal.
■ IM, IV (lactentes e crianças de 6 sema- Gentamicina o Avaliar a função do 8.º ne1vo craniano por exceder 2 mcg/ml. O pico para a netil-
audiometria antes e durante a tempêutica. micina não deverá exceder 16 mcg/ml;
nas a 12 anos): 1,83-2,67 mg/kg de 8/8 h ■ Impla11tes: 50 mg (5 cm x 5 cm x 0,5 cm),
ou 2,75-4 mg/kg de 12/12 h. 200 mg (10 cm x 10 cm x 0,5 cml. A perda de aucliç;10 ocorre usualmente para nível mínimo não deverá exceder 2 mcg /
sons de alta frequência. O reconhecimento /mi. O pico para a estreptomicina não
■ IM, IV (lactentes <6 semanas): 2-3,25 ■ llljectável· 10 mg/ml,20 mg/ml, 40 mg/
mg/kg ele 12/12 h /mi, 80 mg/ml e inte1vençào rápidos são essenciais na pre- deverá exceder 25 mcg/ml.
■ Creme tópico: 0,1%, 40 mg/ml. venção ele lesões permanentes. Vigiar tam-
..1 Estreptomicina bém a disfunção vestibular (vertigens, ara- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
..1 Canamicina xia, náuseas, vómitos). A disfunção do POTENCIAIS
■ 1M (adultos): Tuberculose - l g/clia ini- 8.º ne1vo craniano é associada a picos dos ■ Alto risco de infecção (Indicações).
oalmente; diminuir para 1 g 2-3x/semana; ..1 Neomicina níveis ele aminoglicosícleos persistentemen- ■ Alterações sensoriais e de percepç,1o
outras infecções - 250 mg-1 g de 6/6 h ou ■ Comprimidos: 500 mg te elevados. Os aminoglicosícleos deverão
500 mg-2 g de 12/12 h. (aucliç,1o). (Efeitos laterais).
■ Em combi11ação com: outros antibióticos ser suspensos ocorrerem zumbidos ou a ■ Défice de conhecimento, relacionado com
■ 1M (cdanças): Tuberculose - 20 mg/kg/
tópico~ ou agentes anti-inflamatórios para perda ele aucliç1o subjecciva. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/c~1a (1~10 exceder 1 g/clia); outras i11fec-
mlecçoes ela pele, cio ouvido e dos olhos o Monitorizar as taxas ele ingest,1o e excre- /Família).
çoes - )-10 mg/kg de 6/6 h ou 1O-20 mg/ (Ver Apêndice fll.
/kg ele 12/12 h. çào e o peso diariamence para avaliação
cio estado de hidratação e ela funç,1o PROCED™ENTOS
..1 Netilmicina renal.
u Disfunção renal ■ Informação Geral: Manter o doente bem
■ llljecção: 15 mg/1,5 mi, 50 mg/ml, 100 o Avaliar os sinais de super-infecção (febre, hidratado ( 1500-2000 mi/dia) durante a
■ iM (adultos): 1 g inicialmente; doses adi- mg/ml, 150 mg/1,5 mi, 200 mg/2 mi. infecç;1o respiratória superior, prurido vul- terapêutica.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
40 AMINOGLICOSÍDEOS AMINOGLICOSÍDEOS 41

■ PO: Pode ser administrado fora das refei- soluções que estejam coradas ou que con- 11 Incompatibilidade aditiva: ■ Os fabri- ela ■ cliltiazem ■ enalaprilato ■ esmolol
ções. tenham precipitados. cantes n:1o recomendam misturas com ■ filgrastim ■ fluconazol ■ fluclarabina
■ Preparação pré-operatória do intesti- ■ Ritmo de pe1.f11s,io: Perfunclir lentamen- mnros agentes antibacterianos. ■ fosfonoformato trissódico ■ furosemida
no: A neomicina é normalmente usada te durante 30 min-2 h. Para os doentes ■ granisetron ■ hiclromorfina ■ insulina ■
pecliátricos, o volume ele solvente pode u Netilmicina labetalol ■ melfalam ■ meperidina ■ micla-
em conjunto com a eritromicina, uma
dieta pobre em resíduos e um enema ele ser reduzido desde que seja suficiente ■ Perfusão intermitente: Diluir cada dose zolam ■ morfina ■ perfenazina ■ sulfato de
limpeza ou catártico. para perfundir durante 30 min-2 h. em 50-200 mi ele D5%/lactato ele Ringer, magnésio ■ tacrolimus ■ teniposiclo ■ tola-
■ IM: A administração IM deverá ser pro- 11 Incompatibilidade em seringa: ■ am- O5%/NaCI 0,9"/4, D5% , D10%, solução ele zolina ■ vinorelbina ■ ziclovuclina.
funda num músculo bem desenvolvido. picilina ■ cefemanclole ■ heparina. Ringer ou ele lactato ele Ringer, NaCI 0,9%, m Incompatibilidade na derivação em Y:
Alternar os locais ele injecção. a Compatibilidade na derivação em Y: ■ NaCI 3% ou NaCI 5%. Diluir num volume ■ heparina ■ hetastarque ■ indometacina
aciclovir ■ amifostina ■ amiodarona ■ atra- proporcionalmente mais pequeno para os ■ proprofol ■ sargramostim.
u Amicacina curio ■ aztreonam ■ ciprofloxacina ■ ciclo- doentes pecliátricos. A so-luçào é limpa e 111 Incompatibilidade aditiva: ■ Os fabri-

■ Perfusão intermitente: Diluir 500 mg ele fosfamicla ■ citarabina ■ complexo ele vita- sem cor ou amarelo páli-clo. Estável duran- cantes recomendam a administração em
amicacina em 100-200 mi ele D5%, D10%, mina B e C ■ cliltiazem ■ enalaprilato ■ te 72 h à temperatura ambiente. separado; não misturar.
esmolol ■ famotidina ■ fluconazol ■ fluda- m Ri/1110 de pe1f11siio: Perfusào lenta du- ■ Tópico: Limpar a pele antes ela aplicação.
NaCI 0,9%, D5%/NaCI 0,9%, D5%/NaCI
0,45%, 05%/NaCI 0,25% ou solução ele rabina ■ fosfonoformato trissódico ■ grani- rante 30 min-2 h. Usar luvas durante a aplicação.
lactato ele Ringer. A solução pode ficar setron ■ hiclromorfona ■ insulina ■ labeta- Ili Incompatibilidade em seringa: ■ hepa-
lol ■ lorazepam ■ magnésio ■ melfalam ■ rina. ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
levemente amarelada sem que haja dimi-
nuição da potência. Estável durante 24 h à mepericlina ■ meropenem ■ miclazolam ■ e Compatibilidade na derivação em Y: ■ ■ Informação geral: Instmir o doente a
temperatura ambiente. morfina ■ multivitaminas ■ onclasetrom ■ aminofilina ■ gliconato ele cálcio ■ filgras- notificar sinais ele hipersensibilidade, tini-
■ Ritmo de pe1f11srio: Administrar cerca ele paclitaxel ■ pancurónio ■ perfenazina ■ tim ■ fluclarabina ■ melfalam ■ sargramos- te, vertigens, perda ele audição, erupções
30-60 min (cerca de 1-2 h para lactentes). sargramostim ■ tacrolimus ■ teniposiclo ■ tim ■ teniposiclo ■ tiotepa ■ vinorelbina. cutâneas, tonturas ou dificuldade urinária.
11 Incompatibilidade em seringa: n hepa- teofilina ■ tiotepa ■ tolazolina ■ vecurónio 11 Incompatibilidade na derivação em Y: □ Avisar o doente acerca ela importância ele
rina. ■ vinolrrebina ■ ziclovuclina. ■ furosemicla ■ heparina ■ proprofol. ingerir muitos líquidos.
■ Compatibilidade em derivação em Y: ■ 11 Incompatibilidade na derivação em Y: 111 Compatibilidade aditiva: ■ ácido amino- □ Ensinar aos doentes com história ele doen-
aciclovir ■ amifostina ■ aztreonam n ciclo- ■ alopurinol ■ furosemicla ■ heparina ■ capróico ■ atropina ■ clinclamicina ■ fos- ça cardíaca ou ele substituição ele válvula
fosfamicla ■ diltiazem ■ enalaprilato ■ iclarrubicina ■ inclometacina ■ varfarina. fato sódico de clexametasona ■ ecletato de a importância ela profilaxia antimicrobiana
esmolol ■ filgrastim ■ fluconazol ■ flucla- 111 Compatibilidade aditiva: ■ atracurio ■ caldo clissóclico ■ fibrinolisina e clesoxirri- antes ele procedimentos médicos ou den-
rabina ■ fosfonoformato trissódico ■ furo- aztreonam ■ bleomicina ■ cimeticlina ■ bonuclease ■ succinato sódico ele hiclro- tários invasivos.
semicla ■ granisetron ■ idam1bicina ■ labe- ciprofloxacina ■ metroniclazol ■ ofloxaci- cortisona ■ metroniclazol ■ multivitaminas ■ PO: Instruir os doentes a seguirem as indi-
talol ■ lorazepam ■ sulfato de magnésio ■ na ■ raniticlina ■ complexo ele vitamina B e C. cações dadas durante toda a terapêutica.
melfalam ■ midazolam ■ morfina ■ multi- 11 Incompatibilidade aditiva: ■ anfoterici- As doses omitidas elevem ser tomadas
na B ■ heparina.
,:i Tobramicina
vitaminas ■ ondasetrom ■ paclitaxel ■ per- logo que possível excepto se for altura ele
fenazina ■ sargramostim ■ teniposido ■ ■ Perfusão intermitente: Diluir cada dose tomar a dose seguinte; não duplicar as
o Canamicina ele tobramicina em 50-200 mi de 05%, doses.
tiotepa ■ varfarina ■ vinolrrebina ■ zido-
vuclina. ■ Perfusão intermitente: diluir 500 mg em D10%, D5%/NaCI 0,9"/o, NaCI 0,9%, solu- □ Prevenir os doentes que a terapêutica
11 Incompatibilidade em derivação em Y: 100-200 mi ou 1 g em 200-400 mi ele D5%, ção ele Ringer ou solução ele lactato ele pode causar náuseas, vómitos ou diarreia.
■ alopurinol sódico ■ proporfol ■ Se for D10%, D5%/NaCI 0,9%, NaCI 0,9%, ou Ringer para uma concentração não >1 ■ Tópico: Instruir os doentes a lavarem cui-
necessário administrar simultaneamente solução ele lactato ele Ringer. Diluir em mg/ml (0,1%). As doses pecliátricas po- dadosamente a pele afectacla. Aplicar uma
aminoglicosídeos e penicilinas ou cefalos- volumes proporcionalmente mais peque- dem ser diluídas em quantidades propor- pequena camada ele pomada. Aplicar um
porinas, administrar em locais separados, nos para doentes pecliátricos. O escureci- cionalmente mais pequenas. Estável penso oclusivo apenas se for indicado
com um inte1valo ele 1 h. mento ela solução não altera a sua potência. durante 24 h à temperatura ambiente, pelo médico. Os doentes elevem avaliar a
11 Incompatibilidade aditiva: O laborató- 11 Ritmo de pe1f11s,io: Administrar lenta- 96 h se refrigerado. pele e informar o médico se ocorrer irrita-
rio produtor não recomenda qualquer mente durante 30-60 min. 11 Ritmo de pe1f11s<10: Perfusão lenta du- ção cutânea ou se a infecção piorar.
misn1ra. 1B Incompatibilidade em seringa: ■ hepa- rante 30-60 min tanto em adultos como ■ Inalação: Instruir o doente a proceder às
rina. em doentes pecliátricos. inalações 2x/dia, separadas por um pe-
u Gentamicina 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■ m Incompatibilidade em seringa: ■ cefa- ríodo tão perto quanto possível elas 12 h;
■ Perfusão intermitente: Diluir cada dose ciclofosfamicla ■ furosemida ■ hidromorfi- manclol ■ clindamicina ■ heparina. nunca separadas por <6 h. Administrar
em 50-200 mi de D5%, NaCI 0,9%, solução na ■ sulfato de magnésio ■ meperidina ■ 1J Compatibilidade na derivação em Y: durante um período de 10-15 min usando
ele lactato ele Ringer para uma concentra- morfina ■ perfenazina ■ cloreto ele potás- ■ aciclovir ■ amifostina ■ amiodarona ■ um nebulizador PARI LC PLUS reutilizável
ção que não exceda 1 mg/111I. Não usar sio ■ complexo ele vitamina B e C. aztreonam ■ ciprofloxacina ■ ciclofosfami- com um compressor DeVi/biss Pulmo-Aide.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fat:1is; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- --
42 AMIODARONA
-·- - - - - - - - - - AMIODARONA 43
Não misturar com domase alfa no nebuli- FARMACOCINÉTICA luntários, fraca coordenação, neuropatia
zador. Instruir o doente submetido a tera- ele perfusão de manutenção eleve ser
Absorção: A administração N resulta numa periférica, parestesia.
pêutica múltipla para administrar as outras aumentado. Comiersâo para terapêutica
completa biodisponibiliclade. Absorvido lenta oral inicial - Se a duração da perfusào IV
medicações em primeiro lugar e usar a e variavelmente pelo tracto GI (35-65%). INTERACÇÕES
tobramicina em último. O broncospasmo for <1 semana, a dose oral deverá ser 800-
Distribuição: Distribui-se e acumula-se len- Fármaco-fármaco: ■ Aumenta os níveis san- -1600 mg/ /dia; se a perfusào for de 1-3
induzido pela tobramicina pode ser redu- tamente nos tecidos. Atinge níveis elevados guíneos cl:t digoxina podendo originar toxi- semanas, a dose 01~1! deverá ser ele 600-
zido se esta for administrada depois da no tecido adiposo, músculos, fígado, pul- cidade (diminuir 50% a dose ele cligoxina) -800 mg/dia; se a perfusão for mantida >3
administração ele broncoclilataclores. Ins- mões e baço. Atravessa a placenta e passa ■ Aumenta os níveis sanguíneos e pode 011- semanas, a dose oral será de 400 mg/dia.
truir o doente para permanecer sentado para o leite materno. ginar toxicidade ele outros antiarritmicos
ou de pé durante a inalação e a respirar Ligação a proteínas: 96% de ligação às pro- do grupo I (quinidina, procainamida, o Taquicardia supraventricular
normalmente através do bucal do nebuli- teínas plasmáticas mexiletina, lidocaina ou flecainida - dimi- ■ PO (adultos): 600-800 mg/clia durante
zador. As molas nasais podem ajudar o Metabolismo e Excreção: Metabolizaclo nuir 30-50% as doses cios outros fármacos)
doente a respirar pela boca. 1 semana ou até que ocorra a resposta
pelo fígado, excretado na bílis. Excreção re- ■ Aumenta os níveis sanguíneos ela fenitoí- pretendida ou se desenvolvam efeitos
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA al mínima. Um metabolito, tem actividacle na e ciclosporlna ■ A fenitoina diminui os laterais, depois diminuir para 400 mg/dia
antiarrítmica. níveis sanguíneos da amioclarona ■ Aumenta
A eficácia da terapêutica pode ser de- durante 3 semanas, depois administrar
Semi-vida: 13-107 dias. a actividade da varfarina <reduzir 33-50% a
monstrada por: ■ Resolução dos sinais e sin- dose ele manutenção de 200-400 mg/clia.
dose ele varfarina) ■ Aumenta o 1isco ele brn- ■ PO (crianças): 10 mg/kg/dia (800 mg/
tomas ele infecção. Se não se obse1var res- CONTRA-INDICAÇÕES
posta num período ele 3-5 dias, devem ser clianitmias, paragem sinusal, bloqueio AV /1,72 m2/dia) durante 10 dias ou até ocor-
E PRECAUÇÕES com bloqueadores beta ou com bloquea- ra a resposta pretendida ou se desenvol-
realizadas novas culturas ■ Prevenção ele
dores dos canais de cálcio ■ A colestira- vam efeitos laterais, depois 5 mg/kg/dia
infecção na churgia intestinal ■ Melhoras cio Contra-indicações: ■ Disfunção grave cio
mina pode diminuir os níveis sanguíneos da (400mg/l,72 m2/dia) durante várias sema-
estado neurológico na encefalopatia hepãtica nó sinusal ■ Bloqueio AV do 2 9 e 3" grnu ■
amiodarona ■ A cimetidima aumenta os nas, diminuir então para 2,5 mg/kg/dia
■ Profilaxia da endocardite. Bradicardia (tem causado síncopes excepto
níveis sanguíneos da amiodarona ■ O risco (200 mg/1,72 m2/dia) ou para a dose efi-
quando existe um pacemaker) ■ Gravidez e
E!l,\W'lff'l
lactação. de depressão miocárdica é aumentada pelos caz mais baixa.
anestésicos voJáteis e por adjuvantes da
AMIOQARIINA•/. Precauções: ■ História ele insuficiência car- anestesia.
díaca congestiva ■ Perturbações ela tiróide ■ APRESENTAÇÃO
· A~ioâa'~ôíía•Merk, Cordarone/ ·
·'Miodlirprif ,. :,/ '· •.;, · ·.. · .. Doença pulmonar ou hepática grave ■ Crian- ■ Comprimidos: 200 mg ■ Injecção:
ças (segurnnça não estabelecida). VIA DE ADMINISTRAÇÃO
150 mg
EPOSOWGIA
•CLAssiÍl~~-çÂo::,,t;,,;, REACÇÕES ADVERSAS o Arritmias ventriculares PERFIL DE ACTUAÇÀO
Anti!lfrftmi,éo 1(9rÍJpo 11/)i ' ', E EFEITOS IATERAIS• (supressão elas arritmias ventriculares)
'.'.'. . ;\f1;:-,: ..i.,::J°',-'.', ,,,'·/'; '.,·.·:'--i.
•:•:i• ■ PO (adultos): 800-1600 mg/clia em 1-2
SNC: indisposição, fadiga, tonturas, insónia,
•· Gr,vid~z: ~ate!iorjá o cefaleias.
doses durante 1-3 semanas, depois 600- INÍCIO PICO DURAÇÃO
-800 mg/dia em 1-2 doses durante um
ORL: microdepósitos na córnea, alterações PO 2-3 dia., 3-7 h
INDICAÇÕES mês, passar então para uma dose de sc111~1n:1s-mt'ses
do paladar, alterações do olfacto, secura manutenção de 400 mg/dia. (até 2-3 meses)
ocular, neurite óptica, fotofobia. _ IV
■ Tratamento/profilaxia ele anitmias ventri- ■ PO (crianças): 10 mg/kg/dia moo mg/ 2 homs 3-7 h dcsL·onherido
culares letais que não respondam a agentes Resp: FIBROSE PULMONAR, S~NDROMA 1
/1,72 m /clia) durante 10 dias ou até ocor-
menos tóxicos. Uso não registado: ■ PO: DO SOFRIMENTO RESPIRATOIUO DO
ADULTO.
rer uma resposta ou se verificarem efeitos IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
Tratamento ela taquicardia paroxística supra- laterais, depois 5 mg/kg/clia (400mg/1,72
ventricular. CV: INSllHCIÊNCIA CARDÍACA CONGES-
m2/clia) durante várias semanas, diminuir MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
TIVA, bradicardia, AGRAVAMENTO OAS
ent:1o para 2,5 mg/kg/dia (200 mg/1,72
ACÇÃO ARRITMIAS, hipotensão. ■ Informação geral: ,\l"11irt1riz:1r rr,nrinu:1-
m2/dia) ou para a dose eficaz mais baixa.
GI: náuseas, vómitos, obstipação, anprexia, lllL'lll,· " EU i du1~mte a terapêutica IV ou
■ IV· (adultos): 150 mg durante 10 min,
■ Prolongamento do potencial de acção e ALTERAÇÕES OA FllNÇAO HEPATICA, início da terapêutica oral. Monitorizar a
seguido de 360 mg durante 6 h seguintes
do período refractário ■ Inibição da estimu- dor abdominal, alteração cio paladar. frequência e o ritmo cardíaco durante a
e depois 540 mg durante as 18 h seguin-
lação adrenérgica ■ Provoca diminuição do GU: diminuição ela libido, epidiclimite. terapêutica; pode ocorrer prolongamento
tes. Continuar a perfusào de 0,5 mg/min
ritmo sinusal, aumento dos intervalos PR e Derm: NECRÓUSE EPIDÉRMICA TÓXICA, cio PR, alargamento fraco QRS, redução da
até se iniciar a terapêutica oral. Se oco1Ter
QT, e diminuição da resistência vascular fotossensibilidade, coloração azulada. amplitude ela onda T com alargamento e
periférica (vasodilatação). Efeitos Te.-apêu- Endo: hipotiroidismo, hipertiroidismo. uma :uTitmia, deverá ser administrnda uma bifurcação da onda Te ondas U. O pro-
ticos: ■ Supressão das arritmias. pequena perfusão ele induç-J.o de 150 mg
Neuro: ataxia, tremores, movimentos invo- longamento QT pode estar associado ao
durante 10 min; adicionalmente, o ritmo
agravamento das arritmias e deverá ser
• MAIÚSCULAS indicam os porencialmenle fatais: suhljnhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSClllAS indicam os potencialmente farais: sublinhado indica os mais frequentes.
4 44 AMIODARONA AMIODARONA 45
monitorizado durante a terapêutica IV. roídismo e pode requerer a suspensão da xia, fraqueza muscular proximal, formi- Petjusão de manutenção
Comunicar prontamente a ocorrência de terapêutica e o tratamento com antitiroi- gueiro e adormecimento nos dedos das o Administrar o resto da perfusão de indu-
bradicardias ou aumento nas arritmias; os deos. mãos e dos pés, movimentos descontrola- ção.
doentes a receberem terapêutica IV po- llíi Cousideraçôes la/Jomforiais: .\/, >11i10- dos, tremores) é comum durante a fase lii Ritmo de pe1.1i1s,io: Administrar 540 mg
dem necessitar de um ritmo de perfusão ri1Jr .IS runU)L':-; do rígJd() l' dJ lirrJitk inicial da terapêutica, mas podem ocorrer durante as restantes 18 h com um ritmo de
lento, suspensão da perfusão ou inserção l. pl·rir JdiL·:11llL'Jllt..' dt1Llllll' J kLtpl·u
:llllL'" no prazo de 1 semana a vários meses 0,5 mg/min.
de um pacemaker temporário. 1ic:1. Os efeitos do fármaco persistem depois do início da terapêutica e podem ■ Perfusão continua: Após as 24 h iniciais,
o A1eili:11 ns .,imis lk· ltJ\ic'ill:1d,· pt1llll()ll:1r durante algum tempo após reajustamento persistir durante mais de 1 ano depois da a perfusào pode continuar usando uma
(crepitações/fe1vores, diminuição de sons ou suspensão. As alterações da função da retirada. É recomendada uma redução da concentração de 1-6 mg/ml. Administrar
respirató1ios, fadiga, dispneia, tosse, dor tiróide são comuns, mas a insuficiência posologia. as concentrações >2 mg/ml através de
pleurítica, febre). São recomendados RX ao clínica da função da tiróide é rara. o Monitorizar atentamente a mudança da cateter venoso central.
toráx e testes da função pulmonar antes da o \J.,nil< 1riz:1r :i .\\/'. :1 ,\1.l. ,. :1 1, 1sl.1L1.sc· terapêutica IV para a terapêutica oral, .. JWmo de j>e1:/i1srlo: Administrar a perfu-
terapêutica. Monitorizar o RX torácico em :1k:ili11:1 l'tll Ílill'i'l:tl11·, IL'gt1L11'L'S dt11:llllc' .! especialmente em doentes geriátricos. são de manutenção com o ritmo de 0,5
cada 3-6 meses durante a terapêutica para 1L'c1puHiL·J. l·spL·i;.'i:il111L·mL' L'lll dth.'ll!L' . . . :1 ■ PO: Pode ser administrado às refeições e mg/min (720 mg/24 h). Pode ser aumen-
detecção de alterações intersticiais difusas rL'L\_'hL·rL·111 u11t1 di>Sl' dt· 1it11HllL·111.·J1j dL·- em doses divididas se houver intolerância tada para se conseguir a supressão eficaz
ou infiltrações alveolares. Normalmente 1c11.l:1. ~L' os il',il'S ,L1 [111K:lil liq1:11i,·:1 GI. da arritmia mas não deve exceder 30 mg/
reversível após retirada a terapêutica, mas JprL'.-.;L·1HJ1\'lll \ :tlorc>, .l\ :-,uperi1 irL· .., J1) ■ N: Administrar através de bomba volumé- /min.
pode ser fatal. É recomendada a suspen- !llll'IIICtluu dtqilic:ir,·111 ,·111 dllc'lllc·, c11111 trica; o tamanho da gota pode ser reduzi- ■ Perfusões suplementares: Se ocorrerem
são da terapêutica. A realização de bron- 1111·vis h:1.,·.1is dv1 :1d11, tJll ,,. llUliTL'I' liq1:1- do, provocando alteração da posologia episódios súbitos de fibrilação ventricular
coscopia, ou de exame com gálio radio- tc1n1L•g;tli:1, :1 d,i.">L' dv,·L· . . t-r rL·du1.id:1. com instrumentos de perfusào com conta- ou taquicardia ventricular hemoclinamica-
activo pode também ser usado para o o Pode causar aumento assintomático cio dores de gotas. mente instável, diluir 150 mg de amioda-
diagnóstico. título de anticorpos antinucleares. o As perfusões que ultrapassem 1 h não rona em 100 ml de D5%.
■ N: ,\\:di:ir m si11:1is l' .si 111, >ll1'1., lk- s111drn- deverão exceder 2 mg/ml excepto se ili Ritmo de jJeiji,sâo: Administrar durante
111.1 d,· s,>[ri111,·11111 1úpir:1rt',ri11 d" :1dul111 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM administrada através de um cateter veno- 10 min para minimizar a hipotensão.
u
iSi\l(-\1 dur:1111c· :1 r, r:1pê·u1i,·:1. Comunicar
0
POTENCIAIS so central. fj Compatibilidade na derivação em Y:

prontamente a ocorrência de dispneia, o Administrar através de filtro no cateter. ■ amicacina ■ bretílio ■ clindamicina ■
■ Diminuição do débito cardíaco (Indica-
taquicardia ou crepitações / fervores. As o As perfusões que excedam 2 h devem ser dobutamina ■ dopamina ■ doxiciclina ■
infiltrações pulmonares difusas e bilaterais ções). administradas em frascos de vidro ou de lactobionato de eritromicina ■ esmola!
■ Alteração das trocas gasosas (Efeitos late-
são obse1vadas no RX torácico. poliolefina para prevenir a adsorção. ■ gentamicina ■ insulina ■ isoprenalina
o Monitorizar frequentemente a pressão rais). Contudo, durante a administração, têm que ■ labetalol ■ lidocaína ■ metaraminol ■
■ Défice de conhecimento, relacionado com
arterial durante a terapêutica N. A hipo- ser usadas ntbagens de cloreto de poliviní- metronidazol ■ midazolam ■ morfina ■
tensão ocorre normalmente nas primeiras o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ lo (PVC), uma vez que as recomendações nitroglicerina ■ noradrenalina ■ penicilina
horas da terapêutica e está relacionada /Família). para as concentrações e para o ritmo de da G potássio ■ fentolamina ■ fenilefrina ■
com o ritmo de perfusào. Se ocorrer hipo- perfusão foram baseadas em ntbos de PVC. cloreto de potássio ■ procainamida ■ to-
tensão, a perfusão deverá ser mais lenta. PROCEDIMENTOS ■ Perfusão intermitente: A dose inicial bramicina ■ vancomicina.
■ PO: Devem ser realizados exames oftal- ■ Informações Gerais: Os doentes deve- recomendada é cerca ele 1000 mg durante 11 Incompatibilidade na derivação em Y:
mológicos antes da terapêutica e sempre rão ser hospitalizados e monitorizados 24 h e é administrada durante as perfu- ■ aminofilina ■ cefamandol ■ cefazolina
que ocorrerem alterações da visão (foto- atentamente durante a terapêutica IV e o sões de indução e manutenção. ■ heparina ■ meslocilina ■ bicarbonato de
fobia, aureolas à volta de pontos lumino- início da terapêutica oral. A terapêutica IV Dose de indução inicial sódio.
sos, diminuição da acuidade). deverá ser administrada apenas por médi- o Adicionar 3 ml 050 mg) de amiodarona a 111 Incompatibilidade aditiva: ■ aminofilina
o Avaliar os sinais de disfunção da tiróide, cos experientes no tratamento de arritmi- 100 ml ele D5% para uma concentração de ■ cefamandol ■ cefazolina ■ heparina ■
especialmente durante a terapêutica. Le- as fatais. 1,5 mg/ml. meslocilina ■ bicarbonato de sódio.
targia; aumento de peso; edema das mãos o N:·10 rn11fundir :1 c1111iod:1ro11:1 com :1 :irnri- 11 Ritmo de pe1:fi1srio: Administrar rapida-
e dos pés e da região periorbital; a pele 11011:1 (:1s requisÍl'<>L'S csnir:is d1:H·r:10 in- mente durante 10 min (Ver Apêndice E). ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
pálida e fria sugere hipotiroidismo e pode cluir os non1t's ,·,iml'rci;1hl. Perfusão indução ü Instruir o doente a tomar o fármaco exa-
requerer a diminuição da dosagem ou o A hipocalemia e a hipomagnesemia ü Adicionar 18 ml (900 mg) de amiodarona ctamente como lhe foi indicado. Se falhar
suspensão da terapêutica e a administra- podem diminuir a eficácia da amiodarona a 500 mi de D5% para uma concentração uma dose, não a tomar. Consultar o mé-
ção de suplementos de hormona tiroideia. ou podem causar arritmias adicionais; cor- de 1,8 mg/ml. dico se falhar mais de 2 doses.
Taquicardia, perda de peso, nervosismo, rigir antes da terapêutica. ■ Ritmo rle Jwifusr7o: Administrar lenta- o Informar o doente que os efeitos laterais
sensibilidade ao calor, insónia e pele o Assistir o doente no ambulatório para pre- mente, 360 mg durante as 6 h seguintes podem não aparecer durante alguns dias,
quente, corada e húmida sugerem hiperti- venção de quedas. A neurotoxicidacle (ata- com a um ritmo ele 1 mg/min. semanas, ou anos após o início da tera-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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46 AMITRIPTILINA
---------- AMITRIPTILINA 47
pêutica e podem persistir durante alguns Usos não registados: ■ Síndromas de dor sua acção pode ser afectada por fármacos
meses após a retirada. crónica. única ao deitar, pode ser aumentada em
que competem para o metabolismo por esta 25-50 mg até 150 mg (em doentes hospi-
□ Ensinar o doente a verificar o pulso e a enzima, incluindo outros antidepressivos,
informar a ocorrência de anomalias. ACÇÃO talizados, pode iniciar-se com 100 mg/
fenotiazinas, carbamazepina, antiar- /dia, aumentando a dose diáiia total até
□ Avisar o doente que as reacções de fotos- ■ Potencia o efeito da serotonina e da nora- rítmicos do tipo lC, incluindo a propafe- aos 300 mg).
sensibilidade podem ocorrer através dos drenalina no SNC ■ Tem propriedades anti- nona, e flecainída; quando estes fármacos ■ PO (Doentes geriátricos e adolescen-
vidros da janela, roupa fina e protectores
colinérgicas significativas. Efeitos Tempêu- são usados concomitantemente com a aini- tes): 10 mg 3x/dia e 20 mg ao deitar 011
solares. São recomendadas roupas prote-
ticos: ■ Ac~'ào antidepressiva. triptilina, pode necessária uma redução de iniciar com 25 mg ao deitar, aumentar len-
ctoras e protectores solares durante a tera-
pêutica e durante os 4 meses seguintes. Se um ou de ambos os fánnacos. O uso simul- tamente para 100 mg/dia ao deitar como
FARMACOCINÉTICA tâneo de fármacos que inibem a actividade
ocorrer fotossensibilidade é aconselhável dose única ou repartidos em várias doses.
Absorção: Bem absorvido pelo tracto GJ. deste citocromo, incluindo a cimetidina, ■ 1M (adultos): 20-30 mg 4x/dia.
a redução da posologia.
□ Informar os doentes que a coloração azu- Distribuição: Amplamente distribuído. quinidina, amiodarona, e ritonavir, pode
lada da face, pescoço e braços é, possi- ligação a proteinas: 95% ligada a proteínas resultar no aumento dos efeitos da amitripli- APRESENTAÇÃO
velmente, um efeito lateral do fármaco plasmácicas. lina ■ Pode causar hipotensão, taquicardia e
após uso prolongado. Normalmente é re- Metabolismo e Excreção: Extensivamente reacções potencialmente fatais quando ■ Comprimidos: 10 mg, 25 mg, 50 mg,
metabolizado pelo fígado. Alguns metaboli- usado com IMAO (evitar uso simultâneo - 75 mg.
versível e desvanece-se após alguns
tos possuem actividade antidepressiva. Sofre parnr 2 semanas antes da amitriptilina) ■ ■ Em combinação com: perfenazina.
meses. Informar o médico se i5to ocorrer.
□ Instruir os doentes masculinos a informar recirculação enterohepática e secreçüo para O uso simultâneo com antidepressivos PERFIL DE ACTUAÇÀO
o médico se tiverem sinais de epididimites os sucos gástricos. Provavelmente atravessa ISRS pode resultar em aumento da toxicida- (efeito antidepressivo)
(dor e edema do escroto). Pode ser neces- a placenta e passa para o leite materno. de e deve ser evitado (a fluoxetina deve ser
sário reduzir a dose. Semi-vida: 10-50 h interrompida 5 semanas antes da administra- INÍCIO PICO DURAÇÃO
□ Alercar o doente que deve informar o ção da amitliptilina) ■ Pode prevenir a res- l'O 2-3 sem:.mas 2-6 semanas dias-st"m:mas
médico, dentista ou outro profissional de CONTRA-INDICAÇÕES
posta terapêutica à guanetidina ■ Pode pro- (até 30 dias)
saúde acerca do regime terapêutico antes E PRECAUÇÕES vocar uma crise hipertensiva quando usado IM 2-3 se1m1nas 2-6 semanas dias-sem:1nas
de qualquer tratamento ou cirurgia. Contra-indicações: ■ Glaucoma de ângulo com clonidina (evitar uso simultâneo) ■
□ Enfatizar a imporcância da realização de estreito ■ Gravidez e lactação. O uso concomitante de levodopa pode
consultas periódicas, incluindo RX torá- Precauções: Doentes geriátricos (aumento resultar em atraso ou diminuição ela absor- IMPLICAÇÕES PI\.RA AEMIFtmVIAG!':11/l
cico e testes à função pulmonar em cada do risco de reacções adversas) ■ Doentes ção da levodopa ou em hipercensào ■ Os MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
3-6 meses e exames otialmológicos após com doenças cardiovasculares preexis1entes níveis sanguíneos e os efeitos podem ser
diminuídos pelas rifamicinas (rifampina, ■ Informação geral: Monitorizar a pressão
6 meses de terapêutica e posteriormente ■ Hipertrofia prostática (aumento cio risco ele
1 x/ano. arterial e o pulso antes e durante o início
para retenção urinária l ■ História de convul- rifapentina, e rifabutina) ■ O uso simultâ-
sões (limiar pode ser reduzido). neo com sparfloxacina aumenta o risco de da terapêutica. Notificar o médico ou outro
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA profISsional de saúde se a pressão sanguí-
reacções cardiovasculares adversas ■ Au-
A eficácia da terapêutica pode ser de- REACÇÕES ADVERSAS mentam a depressão no SNC com outros nea diminuir 00-20 mmHg) ou se a pulsa-
monstrada por: ■ Cessação das arritmias E EFEITOS IATERAIS* depressores do SNC incluindo álcool, ção aumentar subitamente. r Js , I, >t'lllc·s , 1u,·
ventriculares letais. Os efeitos laterais podem SNC: seda~:'lo, letargia. antibistanúnicos, analgésicos opiáceos e t"slc-j:1111 a 111mar dml'., 1.·lt·1:1da., <>11 ,·11111
demorar 4 meses a serem resolvidos. ORL: boca seca, olhos secos, visão tu1va. sedativos/hipnóticos ■ Os barbitúricos ilis1l,ria ti,· d, >t'nca ,·cirdii JI cist'llictr tlcn TCÍ<,
podem alterar os níveis sanguíneos e os efei- i·:11,·r 1-\:c; :mlv., ,. dura111,· a lt"r:1pé·111ic1.
Willfi!PiiNPT CV: hipotensão, alterações do· ECG,
ARIUTMU.S. tos ■ Os efeitos colaterais adrenérgicos □ Os doentes geriátricos que iniciaram a
,ANIIT"l'Tl~IN",< GI: obstipação, íleo paralítico, hepatite. e do anticolinérglcos podem ser aditivos amitriptilina podem estar sujeitos a um
·. AOT;Jryptizol( .. GU: retenção urinária. com outros agentes com estas proprieda- risco aumentado de quedas; iniciar com
. ' '. .. . Derm: fotossensibilidade. des ■ Fenotiazinas ou contraceptivos uma dose baixa e monitorizar cuidadosa-
mente.
CLASSIFl,C~ÇAD;. ,;:,:,._. .•_ Endo: ginecomastia, alte1~1ções da glicose orais aumentam os níveis e podem causar
Antidépr~i$ivô (tritlcliCÔJ ... : sanguínea. toxicidade ■ Fumar pode aumentar o meta- □ Depressão: Monitorizar o estado mental e
;: .·. ·.:,<·,J:{;,;·:·:; :::·:,:·1.::1.~!. .f'.' <'..f:; Hemat: discrasias sanguíneas. bolismo e diminuir a eficácia. emocional. Avaliar tendências suicidas,
..Gravidij1iCategqrip,C ._,. Outros: aumento de apetite, aumento de especiahnente no começo da terapêutica.
peso. VIA DE ADMINISTRAÇÃO Só devem e~1ar disponíveis pequenas quan-
EPOSOLOGIA tidades de fármaco disponível para o
INDICAÇÕES INTERACÇÕES doente.
■ PO (adultos): 75 mg/dia repartido em
■ Trntamento da depressão, muitas vezes Fármaco-fármaco: ■ A amitriptilina é me- □ Dor: Avaliar a intensidade, qualidade, e
várias doses; pode ser aumentada até
em conjunto com psicoterapia tabolizada pelo citocromo P450 2D6, e a localização da dor periodicamente durante
150 mg/dia ou 50-100 mg/dia numa dose
a terapêutica. Pode ser necessário aguardar
• MAIÚSCULAS indicam os potendalmente fatais; sublinhado indica os 1mis frequentes.
' MAIÚSCUI.AS indirnm os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
1
i 48 AMITRIPTILINA AMLODIPINA 49
várias semanas até que o efeito se observe. □ Pode causar sonolência e visão turva. Pre- que o rodeia □ Aumento de apetite □ Precauções: ■ Insuficiência hepática seve-
■ Co//sitlerações lahoratoi-iais: Avaliar a venir o doente para evitar a conduç-lo e Aumento da energia □ Melhoria do sono ■ ra (recomenda-se redução da dose) ■ Doen-
contagem diferencial de células sanguíneas, outras actividades que exijam atenção até Diminuição dos sintomas de dores crónicas tes geriátricos (recomenda-se redução da
a contagem de leucócitos, a função hepáti- que a resposta ao fármaco seja conhecida. ■ Os efeitos totais da terapêutica podem ser
ca e glicose sanguínea antes e periodica- □ Hipotensão 01tostática, sedação e co_nfusão
dose; risco de hipotensão aumentado) ■
observados 2-6 semanas após o seu início.
mente durante a terapêutica. Pode causar são comuns durante o início da terapêuti- Estenose aórtica ■ História de insuficiência
aumento das concentrações sanguíneas de ca. Proteger o doente de quedas e avisá-lo cardíaca congestiva ■ Gravidez, lactação, ou
bilirrubina e da fosfatase alcalina. Pode pro- para mudar de posição lentamente. crianças (segurança ainda não estabelecida).
vocar depressão da medula. A glicose san- □ Avisar o doente que deve evitar a ingestão
guínea pode aumentar ou diminuir. de álcool ou de outros depressores do SNC REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS LATERAISº
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
durante a terapêutica e durante 3-7 dias
após a suspensão. ··c[Ass,;,c)ti6.l~{;~:'.';/\/tt.•.:_:tff?t ;._ SNC: cefaleias, tonturas, fadiga.
POTENCIAIS □ Alertar o doente para avisar o médico ou Fármacos 'ªntiangi1JQSO$;; , ...• , ,.; ./;
CV: edema periférico, angina, bradicardia,
■ Ineficácia dos mecanismo de aceitação outro profissional da saúde se ocorrer re- . • Fármacos antihipenensores (b/oqLteador
tenção urinália ou se persistirem a secura hipotensão, palpitações.
individual (Indicações). dos canais•de'câlciÓ)' / < ·. · ·
da boca ou a obstipação. A utiliwção de GI: hipe1plasia gengival, náuseas.


Alto risco de lesão (Efeitos laterais).
Défice de conhecimento, relacionado com doces ou de pastilha elástica sem açúcar
podem diminuir a secura da boca e um
:-J1i~f14Jíi•.ê~i1ü~·~w~;t?:'.t: . Derm: mbor
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
aumento da ingestão de líquidos pode INTERACÇÕES
/Família). INDICAÇÕES
prevenir a obstipação. Se os sintomas per- Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer hipoten-
PROCEDIMENTOS sistirem, pode ser necessário diminuir ou ■ Isoladamente ou com outros fármacos no
são aditiva quando usada concomitantemen-
■ Informação Geral: O aumento da dose suspender a dose. Consultar o médico, tratamento da hipertensão, angina de peito,
te com fentanil, outros fármacos antihi-
deve ser feito ao deitar por causa da seda- estomatologista ou outro profissional da e angina vasoespástica (Prinzemetal).
pertensores, nitratos, ingestão aguda de
ção. A titulação ela dose é um proces- saúde se a secura da boca persistir duran-
ACÇÃO álcoo~ ou quinidina ■ Os efeitos antihiper-
·I
so lento; pode levar semanas ou meses. te mais de 2 semanas.
tensores podem ser diminuídos pelo uso
A dose completa pode ser administrada □ Aconselhar o doente a usar protector solar ■ Inibe o transporte de cãlcio para o mio-
ao deitar. O efeito sedativo pode ser apa- e roupas protectoras para evitar reacções concomitante com anti-inflamatórios não
cárdio e para as células do músculo liso vas-
rente antes de se observar o efeito antide- de fotossensibilidade. esteróides ■ Pode aumentar o risco de neu-
cular, resultando na inibição do acoplamen-
pressivo □ Informar o doente acerca da necessidade to excitação-contracção e subsequente rotoxicidade com o lítio.
■ PO: Administrar a terapêutica com a refei- de controlar a dieta. O aumento de apeti- contracção. Efeitos ternpêuticos: ■ Vasodi- Fármaco-alimento: ■ Os níveis plasmáticos
ção ou imediatamente a seguir para mini- te pode levar a um aumento indesejável latação sistémica resultando na diminuição são aumentados pela ingestão simultânea de
mizar distúrbios gástricas. O comprimido de peso. da pressão arterial ■ Vasodilatação coronária sumo de toranja.
pode ser desfeito e administrado com a □ Aconselhar o doente a informar um pro- resultando na diminuição da frequência e
comida ou com líquido. fissional de saúde se houver suspeita de severidade das crises de angina. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ IM: Apenas para uma administração IM a gravidez ou se esta estiver planeada. E POSOLOGIA
curto prazo. Não administrar IV. □ Aconselhar o doente a informar o médico, FARMACOCINÉTICA
■ PO (Adultos): 5-10 mg/dia; antibiperlen-
estomatologista ou outro profissional da Absorção: Bem absorvida após administra-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA saúde acerca do regime terapêutico antes ção oral (64-900/4).
sor em doentes frágeis ou de pequena esta-
□ Ensinar o doente a tomar a medicação de qualquer tratamento ou cirurgia. Distribuição: Provavelmente atravessa a
tura ou doentes com outra terapêutica
exactamente como lhe foi indicado. Se □ A terapêutica para a depressão é normal- placenta. antihiperlensora - começar em 2,5 mg/
falhar alguma dose, deve tomá-la o mais mente prolongada e deve ser mantida ligação a proteínas: 95-98%. /dia, aumentar conforme for necessário e
cedo possível, excepto se for altura da durante pelo menos 3 meses para preven- Metabolismo e excreção: A maior parte é tolerado (até 10 mg/dia) como na tera-
dose seguinte. Se o regime terapêutico ção de recaídas. Enfatizar a importância metabolizada no fígado. pêutica antihipertensora em doentes com
adaptado for o de dose única ao deitar, da realização de consultas médicas de Semi-vida: 30-50 h (aumentada nos doentes insuficiência hepática.
não tomar de manhã por causa dos efei- acompanhamento para avaliação da eficá- geriátricos e nos doentes com insuficiência ■ PO (Doentes Geriátricos): Antibiperten-
tos laterais. Avisar o doente que o efeito cia e dos efeitos laterais. hepática). sor- Iniciar a terapêutica com 2,5 mg/dia,
do fãrmaco pode não ser observado aumentar conforme for necessário e tole-
durante 2 semanas. A interrupção abrupta AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA CONTRA-INDICAÇÕES
rado (até 10 mg/dia); antianginosos- ini-
pode causar náuseas, vómitos, diarreia, A eficácia da terapêutica pode ser de- E PRECAUÇÕES
ciar a terapêutica com 5 mg/dia, aumentar
cefaleias, perturbações no sono com pesa- monstrada por: ■ Aumento da sensação de Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. conforme for necessário e tolerado (até
delos e irritabilidade. bem estar □ Renovação do interesse pelo o ■ Pressão artelial <90 mmHg. 10 mg/dia).
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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50 AMLODIPINA
-- - ---------- AMOXICILINA 51
a Insuficiência hepática PROCEDIMENTOS ■ Angina: Instruir o doente, que esteja sub- INDICAÇÕES
■ PO (Adultos): Antibipertensor - Iniciar a ■ PO: Pode ser administrado sem preocupa- metido a terapêutica ele combinação com
nitratos ou com bloqueadores beta, que ■ Trntamento elas seguintes infecções: o In-
terapêutica com 2,5 mg/dia, aumentar ções em relação às refeições. t'ecções ela pele e ela estrutura cutâneas □
conforme for necessário/tolerado (até eleve continuar a tomar as duas medica-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ções como lhe foi instruído e usar nitro- Otite média □ Sinusite o Infecções respirató-
10 mg/dia); antianginosos-- iniciar a tera-
glicerina sublingual, se for necessário, nas rias o Infecções genitourinárias o Meningite
pêutica com 5 mg/dia, aumentar confonue ■ Informação Geral: Aconselhar o doente a
for necessário/tolerado (até 10 mg/ /dia).
crises ele angina. o Septicemia ■ Profilaxia da endoc-drclite ■
tomar a medicação exactamente como lhe o Aconselhar o doente a contactar um pro- Tratamento ele úlceras devida a Helicobacter
foi informado, mesmo que se sinta melhor. fissional ele saúde, se a dor no peito não pylori. Usos não registados: ■ Doença ele
APRESENTAÇÃO
Se falhar uma toma, esta deve ser to1m1cla melhorar ou piorar após a terapêutica, se Lyme.
■ Comprimidos: 5 mg, 10 mg. logo que seja possível a não ser que seja esta surgir com diaforése, se ocorrer falta
quase coincidente com a toma seguinte; de ar, ou se ocorrerem cefaleias severas e ACÇÃO
PERFIL DE ACTUAÇÀO não duplicar as doses. Pode haver necessi- persistentes.
(efeitos cardiovasculares) dade de interromper a medicação gradual- o Alertar o doente que eleve discutir as res- ■ Liga-se à parede ela célula bactetiana, cau-
INÍCIO PICO DURAÇÃO mente. trições ao exercício físico com um profis- sando a morte ela célula. 1:fr·Hr,,; 'frl':1pi'11-
□ Instmir o doente na técnica correcta de sional de saúde antes da sua execução. tin,,:, ■ Acção bactericida; o espectro é mais
PO desconhecido 6-9 h 24 h monitorização do pulso. Instmir o doente ■ Hipertensão: Encorajar o doente a cum- amplo que o ela penicilina. Espectro: ■
para contactar o profissiomli ele saúde se prir com os outros procedimentos para o Activo contra: o Estreptococos □ Pneumo-
a frequência cardíaca for < 50 bpm. controlo ela hipe1tensào (redução do peso, cocos o Enterococos o Haemopbilus in-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM o Alertar o doente que deve mudar ele posi- cliet:1 pobre em sódio, parar ele fumai; Jl11e11zae □ Escbericbia coli □ Proteus mimbi-
ção lentamente para minimizar a hipoten- moderaç:1o cio consumo ele álcool, exercí- lis □ Neisseria me11i11gitidis □ Sbigella □
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL são ortostática. cio regular, e controlo cio stress). A me- Cblamydia tmcbomatis □ Salmonella □
■ Informação Geral: Monitorizar a pressão o Pode provocar sonolência e tonturas.
dicação controla a hipertensão mas não a Borre/ia b11rgdo1jeri □ H. pylori.
curn.
arterial e o pulso antes da terapêutica, Aconselhar o doente a evitar conduzir ou
durante a determinação laboratorial da
o Instruir o doente e a sua família na técni-
outras activiclades que requeiram o estado FARMACOCINÉTICA
ca correcta ele medição ela pressão aite-
dose, e periodicamente durante a terapêu- ele vigilâncb até que a resposta i.\ medica- tial. Aconselhar o doente a medir a pres- Absorção: Bem absorvido através do duo-
tica. Monitorizar o ECG periodicamente ção seja conhecida. são arterial uma vez por semana e a deno (75-90%). Mais resistente à inactivaçào
durante terapêutica prolongada. o Instruir o doente acerc-J da importância de notificar um profissional ele saúde a ocor-
□ Monitorizar a ingestão e as taxas de excre- manter uma boa higiene oral e de visitar pelo ácido do que a outras penicilinas.
rência ele alterações. Distribuição: Distribui-se rapidamente na
ção e os pesos diários. Avaliar os sinais de o cientista frequentemente para limpeza
insuficiência cardíaca congestiva (edema dentária a fim de evitar hemorragias e AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA maior pa11e cios tecidos e líquidos do corpo.
periférico, crepitações pulmonares,_ dis- hiperplasia gengival. A penetr.1çào no fluido cefalom1quicliano é
pneia, ganho de peso, distensão jugular ..:fi 1.\i1.::~j ifLlj1Í'UiÍGi pudt· :1tT !ie,non.--- aumentada quando as meninges estão infla-
o Instruir o doente a evitar o uso concomi- .• :1Ll:: pur: ■ Diminuição da pressào arterial
venosa). tante de álcool e medicações de venda madas. Atravessa a placenta; uma pequena
■ Angina: Avaliar a localização, duração, ■ Diminuição da frequência e da severidade quantidade passa para o leite materno.
livre, especialmente preparações para as elas crises ele angina ■ Diminuiç:1o da neces-
intensidade, e factores de precipitação ela constipações, sem antes consultar um pro- Metabolismo e Excreção: 70% é excretado
dor anginosa do doente. sidade de te1~1pêutica com nitratos ■ Aumen­ sem alteração na urina. 30% é metabolizado
fissional ele saúde. to ela toler.1ncia à activiclacle física e cio
,1 Co11sillerac<1es l.alwmtoriais: As con- □ Aconselhar o doente a notitkar um profis- pelo fígado.
centrações ;éricas totais de cálcio não são bem-estar.
sional ele s:1úde se ocon-erem hatimente1~ Semi-vida: 1-1,3 h
afectadas pelos bloqueadores dos camlis cardíacos irregulares, clispneia, inchaço elas
de cálcio. CONTRA-INDICAÇÕES
mãos ou cios pés, tonturas pronunciadas, AMOXICILINA
náuseas, obstipação, ou hipotensão, ou se E PRECAUÇÕES
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Amoxicilina-lrex, Amplamox, Cipamox,
as cefaleias forem severas e persistentes.
POTENCIAIS Clamoxyl, Flemoxin, Solutab; Moxadent,: Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às
□ Aleitar o doente que deve usar roupa pro-
Oraminax; Ospamox, ·Penamox · penicilinas.
■ Alteração ela perfusào teciclular (Indica- tectora e usar protector solar para preve-
ções). Precauções: ■ Insuficiência renal grave (é
nir reacções ele fotossensibilidade.
■ Dor (Indicações). necessária uma recluç:1o ela posologia se
o Alertar o doente que eleve informar o pro- CLASSIFICAçAO: CCr<30 ml/min) ■ Tem sido usado com
■ Défice ele conhecimento, relacionado com fissional ele saúde acerca cio regime tera- Anti-infeccioso (aminopenicilina) ·
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ pêutico antes ele qualquer tratamento ou segurançJ durante a gravidez e a lactação ■
/Família). cimrgia. Gravidez: Categoria 8 ' Mononucleose infecciosa (aumento da inci-
dência de erupções cutâneas).
' MAIÚSCULAS indirnm os po1endalmen1e fa1:1is; suhlinhado indica os mais frequemes.
' MAIÍISCULA.~ indÍl'am ,is potendalmeme fmais. suhlinhado indiet os mais frequemes.
AMOXICILINNÁCIDO CLAVULÂNICO 53
52 AMOXICILINA
renc1a de diarreia, cãibras abdominais, o Instruir o d<K·llll' :1 11otific:1r i11wdi:1t:1men-
REACÇÕES ADVERSAS o Gonorreia
febre, sangue nas fezes deve ser relatada ft' uni profissioml dl' s:1C1d, se ornrrt·r
0

E EFEITOS LATERAIS* ■ PO (adultos e crianças ~40 kg): dose prontamente a um profissional de saúde di:1r1ei:1, c:iihr:1s :1hdomin:1i,. khrc. ou
SNC: CONVULSÕES (DOSES ELEVADAS). única ele 3 g. como um sinal de colite pseudomembra- s:ingue 11:1.s fezes e a não recorrer a trata-
■ PO (crianças >2 anos e< 40 kg): 50 mg/ nosa. Pode começar até várias semanas
GI: Náuseas, vómitos, diarreia, COLITE mento com antidiarreicos sem consultar
/kg com probenecide 25 mg/kg. após a paragem da terapêutica. um profissional de saúde.
PSEUDOMEMBRANOSA.
■ Cousitferaç{ies laboratoriais: Pode au- o Instruir o doente que deve avisar o mé-
Derm: Erupções, urticária. o Insuficiência renal
Hemat: discrasias sanguíneas. mentar a fosfatase alcalina sérica e as con- dico se os sintomas não melhorarem.
■ PO (adultos CCr 10-30 ml/min): 250-500 centrações de AST, ALT, e LDH.
Outros: superinfecçào, reacções alérgicas o Informar o doente com história de doença
mg de 12/12 h. o Pode causar resultados falsamente positi- cardíaca reumática ou submetido a subs-
incluindo ANAFILAXIA e DOENÇA DO vos nos testes ele Coomb directo.
SORO. o Insuficiência renal tituição de válvula cardíaca, acerca da
■ PO (adultos CCr <10 ml/min): 250-500
importância da profilaxia antimicrobiana
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ser feita antes ele procedimentos médicos
INTERACÇÕES mg ele 24/24 h. POTENCIAIS invasivos ou dentários (ver Apêndice O).
Fármaco-fármaco: ■ O probenecide dimi- ■ Alto risco de infecção (Indicações, Efeitos
nui a excreção renal e aumenta os níveis APRESENTAÇÃO
laterais). AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
sanguíneos da amoxicilina - a terapêutica ■ Comprimidos dispersíveis: l g ■ Com- ■ Défice ele conhecimento, relacionado com
pode ser combinada para este propósito primidos: 500 mg, 1 g n Cápsulas: 250 A eficácia da terapêutica pode ser de-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ monstrada por: ■ Resolução dos sinais e
■ Pode potenciar o efeito da varfarlna ■ mg, 500 mg nSuspensão oral· 250 mg/5 /Família).
Pode diminuir a eficácia cios contracepti- ml, 500 mg/5 ml, 250 mg/100 ml, SOO mg/ sintomas de infecção. O tempo necessário
■ Nüo adesão ao regime terapêutico (Ensi-
vos orais. /100 ml ■ Jnjecção: 250 mg, 500 mg, 1 g ■ para a resolução completa depende do orga-
no ao Doente/Família).
Saquetas: 3 g. nismo e do local ela infecção ■ Profilaxia da
VIA DE ADMINISTRAÇÃO PROCEDIMENTOS endocardite ■ Erradicação de H. pylori com
PERFIL DE ACTUAÇÀO resolução dos sintomas de úlceras.
EPOSOLOGIA (níveis sanguíneos) ■ PO: Administrar a horas correctas. Pode
ser administrado fora elas refeições. Pode ~EID~~~~~'t!l~

o Maioria das infecções INÍCIO PICO DURAÇÃO


ser administrado às refeições para diminu-
PO 30 min Hh 8-12 h ir os efeitos laterais GI. O conteúdo elas
AMox1c1L1NA/ÃCIDD cLÂ~ULANiêo
■ PO (adultos e crianças >20 kg): 250-500
cápsulas pode ser esvaziado e misturado
Amaciavam, Amoxlciliná
mg de 8/8 h ou 500-875 mg de 12/12 h. e Ácido Clavulânico Bioclavid, Amó~icilíha
■ PO (crianças > 3 meses): 20-40 mg/ com líquidos. Os comprimidos mastigá-
IMPLICAÇÕES PARA A EfJFERMAGEIVl veis podem ser esmagados ou mastigados e Ácido.Clavulânico, Ratiopharm,
/kg/dia repartido em várias doses ele 8/8
h ou 25-45 mg/kg ele 12/12 h. antes ele serem deglutidos com líquidos. Augmentin, Betamox, Clavarnox, :
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL Agitar as suspensões orais antes da admi- Clé\vepen, Penilam ·· ·
■ PO (crianças:;; 3 meses): até 300 mg/kg
de 12/12 h. o Avaliar a infecção (sinais vitais; aparência nistração. Deitar fora as suspensões
das lesões, expectoraçào, urina e fezes; reconstituídas e refrigeradas após 10 dias.
■ PO (crianças <6 kg): 25-50 mg ele 8/8 h.
contagem leucocitária) no início e duran- CLASSIFICAç.j()f,: , i _. _. -. <
o Helicobacter pylori te a terapêutica. ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA Anti-infecc:iosçJ(amino peilicilinw'
o Obter a história do doente antes de iniciar o Instruir o doente a fazer a terapêutica •!in)t,;aàr da be(1tl~c:iamàse)..
■ PO (adultos): Terapêutica Tripla- 1000 a terapêutica para determinar o uso pré- sempre a horas, até ao fim da terapêutica Gravidez:·Categoria B
mg ele amoxilina 2x/clia com lansoprazol vio e as reacções às penicilinas ou cefa- e conforme lhe foi indicado, mesmo se
30 mg/clia e claritromicina 500 mg 2x/clia losporinas. As pessoas com história nega- sentir melhoras. Avisar os doentes que a
durante 14 dias ou 1000 mg ele amoxicili- tiva de sensibilidade à penicilina podem partilha deste fármaco com outros pode INDICAÇÕES
na 2x/clia com omeprazol 20 mg 2x/dia ainda assim ter uma resposta alérgica. ser perigosa. ■ Tratamento de várias infecções incluindo:
e claritromicina 500 mg 2x/clia durante o Ohse1Ye11 os ,i,uis e si1110111:1., ,k- :111:1fil:1\ie1 o Instruir as doentes que estejam a tomar
14 dias. Terapêutica dupla- 1000 mg de (erupção, prurido, edema da laringe, res- o Infecções da pele e de estruturas cutâneas
contraceptivos orais a usar um método
amoxicilina 3x/dia com lansoprazol 30 mg piração ruidosa). Informar imediatamente o Otite média o Sinusite o Infecções do tra-
contraceptivo alternativo ou um método
3x/dia durante 14 dias. o médico ou outro profissional de saúde cto respiratório o Infecções cio tracto geni-
não-hormonal adicional durante a tera-
se ocorrer algum destes sinais. pêutica com amoxicilina e até ao período tourinário o Meningite o Septicémia.
o Profilaxia da endocardite o Obter amostras para cultura e testes de menstrual seguinte.
■ PO (adultos): 2 g 1 h antes cio procedi-
ACÇÃO
sensibilidade antes ela terapêutica. A pri- o Avisar o doente que deve comunicar os
mento. meira dose pode ser administrada antes sinais ele superinfeccão (língua saburrosa, ■ Liga-se à parede ela célula bacteriana, cau-
■ PO (crianças): 50 mg/kg 1 h antes do pro- de se receberem os resultados. prurido ou corrimento vaginal, fezes sando a morte ela célula; o espectro ela amo-
cedimento. o ,\l011i111ri1:11 " lunc:i" i11res1i1ul. A ocor- moles e com cheiro fétido) e de alergia. xicilina é mais amplo do que o da penicili-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente /arais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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54 AMOXICILINA/ÁCIDO CLAVULÂNICO
APRESENTAÇÃO
AMOXICILINA/ÁCIDO CLAVULÂNICO 55
elas concentrações sanguíneas de LDH,
na. O ácido clavulânico resiste à acção ela INTERACÇÕES
AST e ALT. Os idosos e os doentes subme-
lactamase beta, uma enzima produzida pela Fármaco-fármaco: ■ O probenecide dimi- ■ Comprimidos: 500 mg ele amoxicilina
bactéria que é capaz ele inactivar algumas tidos a tratamentos prolongados encon-
nui a excreção renal e aumenta os níveis san- com 125 mg ele ácido clavulânico, 875 mg ele trdm-se em risco aumentado ele disfunção
penicilinas. Efeitos Terapêuticos: ■ Acçào guíneos ela amoxicilina - a terapêutica pode amoxicilina com 125 mg ele ácido clavulâ-
bactericida contra a bactérias susceptíveis. hepática.
ser combinada com este objectivo ■ Pode nico ■ Suspe11são oral· 125 mg ele amoxici- o Pode causar resultados falsamente positi-
Espectro: ■ Activa contra: o Estreptococos potenciar o efeito ela varfarina ■ A tera- lina com 31,25 mg ele ácido clavulânico/5ml,
o Pneumococos o Enterococos o Haemopbi- vos nos testes de Coombs clirecto.
pêutica simultânea com alopurinol aumenta 250 mg ele amoxicilina com 62,5 mg ele ácido
/us i11jl11e11zae □ Escbericbia coli o Prote11s o risco de erupção cutânea ■ Pode diminuir a clavulânico/5ml, 400 mg ele amoxicilina com
mirabilis □ Neisseria menigitidis □ Sbigella DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
eficácia cios contraceptivos orais. 57 mg ele ácido clavulânico/5ml ■ I11jecção:
o Salmo11el/a o Moraxella cata11"balis. 500 mg/50 mg, 1000 mg/200 mg ■ Solução POTENCIAIS
VIA DE ADMINISTRAÇÃO para pe,fusão: 1000 mg/100 mg, 2000 mg/ ■ Alto risco ele infecção (Indicações, Efeitos
FARMACOCINÉTICA /200 mg. laterais).
E POSOLOGIA
Absorção: Bem abso1viclo pelo duodeno ■ Défice de conhecimento, relacionado com
(75-90%). Mais resistente à inactivaçào ácida o Maioria das infecções PERFIL DE ACTUAÇÀO o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
do que outras penicilinas. (pico dos níveis sanguíneos) /Família).
Distribuição: Difunde-se rapidamente na ■ PO (adultos e crianças > 40 kg): com- ■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino
maior parte dos tecidos e fluidos corporais. primidos: 1 comprimido de 500 mg de INÍCIO PICO DURAÇÃO ao Doente/Família).
A penetração no LCR é aumentada pela infla- 12/12 h ou 1 comprimido ele 250 mg de PO 30 min 1-2 h 8h
mação das meninges. Atravessa a placenta e 8/8 h. Suspensão: 500 mg ele 12/12 h. PROCEDIMENTOS
passa em pequenas quantidades para o leite
o Infecções graves ■ PO: Administrar rigorosamente a horas.
materno. IMPUCAÇÕES PJ\~A AENFí:PiMJl.(lEM Pode ser administrado fora elas refeições.
Metabolismo e Excreção: 70% excretado e infecções respiratórias
Pode ser administrado às refeições para
sem alteração na urina. 30% metabolizaclo ■ PO (adnltos e crianças> 40 kg): 1 com- MOMTORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL diminuir os efeitos laterais GI. As cápsulas
pelo fígado. primido de 87-'í mg de 12/12 h ou 1 com- o Avaliar a presença de infecções (sinais podem ser esvaziadas e o seu conteúdo
Semi-vida: 1-1,3 h primido ele 500 mg de 8/8 h. vitais, aparência elas feridas, expectora- tomado com líquidos. Os comprimidos
ç:1o, urina e fezes; contagem leucocitária) mastigáveis podem ser esmagados ou
CONTRA-INDICAÇÕES o Insuficiência Renal no princípio e durante a terapêutica. mastigados antes ele serem deglutidos com
E PRECAUÇÕES ■ PO (adultos): CCr 10-30 111/lmin- 250-'i00 o Fazer a história do doente antes ele iniciar líquidos. Agitar a suspensão oral antes ele
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às mg ele 12/12 h (n;1o usar comprimidos de a terapêutica para determinação prévia de administrar. A suspensão reconstituída e
penicilinas ■ Hipersensibilidade ao ácido cla- 875 mgl; CCr< 10 111//111i11- 250-500 mg de uso e reacção às penicilinas ou cefalospo- refrigerada deve ser rejeitada após 10 dias.
vulânico ■ A suspensão oral e s comprimidos 24/24 h. rinas. As pessoas com história negativa o Dois comprimidos de 250 mg não s:1o bio-
mastigáveis contêm aspartame e elevem ser de sensibilidade à penicilina podem, equivalentes a um comprimido de 500 mg.
evitados em casos ele fenilcetonúria. o Otite Média, Sinusite, Infecções ainda assim, ter uma resposta alérgica. □ Crianças: As crianças com menos de
Precauções: ■ Insuficiência renal grave (ne- 3 meses elevem tomar apenas a solução
do Tracto Respiratório Inferior, o \h 111i11 )ri1:1r -,i1ui-.; l' ·,i1111 )llU~ dv ;11uf1L1\i;1
cessidade de reduzir a posologia) ■ Mono- (erupção, prurido, edema da laringe, res- oral ele 125 mg/5 ml.
nucleose infecciosa (;1umenta a incidência Infecções Graves
piraçüo ruidosa). Informar imediatamente
ele erupção cutânea) ■ Insuficiência hepática ■ PO (crianças ~3 meses): s11spmsâo oral dl' o médico ou outro profissional ele saúde ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
grave (calcular a posologia cuidadosamente, 200 111g/5 111! 011 400 111gl5 mi- 22,5 mg/ /kg se isto ocorrer. o Instruir os doentes a tomar a terapêutica
monitorizar a funç1o hepácica). de 12/12 h; s11spemâo oml de .125 111g/'i 111! o Obter amostras pa1~1 culn1ra e para testes ele rigorosamente à hora estipulada e até ao
011 250 111g/5 111/- 13,3 mg/kg de 8/8 h. sensibilidade antes ela terapêutica. A pri- fim do tratamento como lhe foi inclicaclo,
REACÇÕES ADVERSAS meira dose pode ser administrada antes ele mesmo se sentir melhoras. Avisar o doen-
E EFEITOS LATERAIS* o Infecções menos Graves se saberem os resultados. te que a partilha desta medicação com
SNC: CON\'01.SÔES (doses elevadas). ■ PO (crianças ~3 meses): s11spensâo um! o Monitorizar a funçào intestinal. A ocorrên- outros pode ser perigosa.
GI: Náuseas, vómitos, diarreia, disfunção de 200 111g/5 111/ 011 400 111gl'i 1111-12,5 mg/ cia ele diarreia, cãibras abdominais, febre, o Instruir os doentes femininos que estejam
hepática, COUTE P.',EllDOMEl\-mH,\NfriA. /kg ele 12/12 h 0116,6 mg/kg ele 8/8 h (em e sangue nas fezes, eleve ser prontamente a tomar contraceptivos orais, a usar um
Derm: erupcões, urtidria. suspensão de 125 mg/5 ml ou ele 250 relatada como sinal ele colite pseudo- método de contracepçào alternativo ou
Hemat: cliscrasias sanguíneas. mg/5 mll. membranosa. Pode começar até várias adicional durante a terapêutica até ao
Outros: superinfecção, re;1eções alérgicas ■ PO (crianças <3 meses): 15 mg/kg ele semanas após a cessação da terapêutica. período menstrual seguinte.
incluindo ;\.l~Afli.AXIA )E l)OEN(.A no 12/12 h (recomenda-se suspensão ele '!,•·"i!1·1; .. \ h'ru.'J(ii,:·,·,,!::: Pode cau- o Avisar o doente a relatar os sinais de su-
~-:,mo. 125 mg/5 ml). sar aumento ela fosfatase alcalina sérica, e perinfecç;1o (língua saburrosa, prurido ou

~ MAIÚSCULAS indicam os potemiilmente fatais; suhlinh~1do indiGI os mais frequentes. ' MAIÜSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
56 AMPICILINA AMPICILINA 57

corrimento vulvar, fezes moles e com meningitídís o N. gonorrboeae o Sbigella o VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Prevenção da Meningite
cheiro fétido) e alergia. Salmonella. EPOSOLOGIA Bacteriana
o Instruir o doente a notificar irnedi:1ta-
FARMACOCINÉTICA ■ IM, IV (adultos): 2g 30 minantes do pro-
llll:'nte um profissioml de s:1údc· Sl:' on"·. o Infecções Respiratórias
cedimento (a gentamicina pode ser adi-
n:r di:1rrei:1. c:'1ihr:1s ahdo111i11:1is. fehrl'. ou Absorção: Absorvido moderadamente no e dos Tecidos Moles cionada em pacientes de alto risco); pode
sc111uue nas tezc•s e a não recorrer a anti- duodeno (30-50%). ■ PO (adultos e crianças ~20 kg): 250 mg ser administrado lg adicional 6 h mais
dia1~eicos sem consultar um profissional Distribuição: Difunde-se rapidamente nos de 6/6 h. tarde a doentes de alto risco).
de saúde. tecidos e fluidos corporais. A penetração no ■ PO (crianças < 20 kg): 50 mg/kg/dia ■ IM, IV (crianças): 50 mg/kg/ 30 min
o Instruir o doente a informar o médico ou LCR é aumentada na presença das meninges
outro profissional de saúde se os sintomas repartidos em doses em cada 6-8 h. antes do procedimento (a gentamicina
inflamadas. Atravessa a placenta; passa para ■ IM, IV (adultos e crianças ~ 40 kg): 250- pode ser adicionada em pacientes de alto
não melhorarem ou se as náuseas ou a o leite materno em pequenas quantidades.
diarreia persistirem quando o fármaco es- -500 mg de 6/6 h risco); podem ser administrados 25 mg/kg
Metabolismo e Excreção: Metabolizado ■ IM, IV (crianças $ 40 kg): 25-50 mg/ adicionais 6 h mais tarde a doentes de alto
tiver a ser administrado com comida. variavelmente pelo fígado 02-50%). A excre- /kg/dia repartidos em várias doses em risco).
ção renal é variável (25-60% após adminis- cada 6-8 h.
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
tração oral; 50-85% após administração IM). o Insuficiência Renal
A eficácia da terapêutica pode ser de- Semi-vida: 1-1,5 h o Meningite Bacteriana provocada
monstrada por: ■ Resolução dos sinais e ■ (adultos e crianças): CCr $ 10 ml/min.
sintomas da infecção. O tempo para uma
por H. influenza, Staphy/ococcus Aumentar os inte1valos da posologia para
CONTRA-INDICAÇÕES pneumoniae, ou N. meningitidis
completa resolução depende do organismo e administrações em cada 12-16 h.
E PRECAUÇÕES ou gilidis ou Septicémia
do local da infecção.
Contra-indicação: ■ Hipersensibilidade às ■ IM, IV (adultos e crianças): 150-200 mg/
APRESENTAÇÃO
penicilinas. /kg/dia repartidos em várias doses em ■ Cápsulas: 250 mg, 500 mg ■ Suspensão:
Precauções: ■ Insuficiência renal grave (redu-
i(Ãir1ç1t1~'Ae , ., u _· .._'. ·+.
; :Arnplilíl!, ~r:Jtaçil,,Hip~rpi9tico, ,.:
zir a posologia se CCr <10 mVmin) ■ Tem sido
cada H h. 125 mg/5 ml, 250 mg/5 ml, 500 mg/5 ml
■ lnjectáveL· 125 mg, 250 mg, frascos de
usado durante a gravidez e a lactação ■ Mo- o Infecções GI/GU por bactérias lg, 2g, 10 g.
,'. t.:/):_-/f/1:!.Ú,i}i6(:/. ;.:,:";:.:) ~·,f,i,~/r{;:1J' - ·_;-, -',: ·; nonucleose infecciosa (aumento da incidência
não pertencentes à espécie
\1 ç'(A~~lFJ~~çMJ)i' )'.i',, . '\\·•·· 1 de erupções cutâneas).
N. gonorrhoeae PERFIL DE ACTUAÇÀO
'l ~iif/,Vi(~ff(9~~:(~~@p~ti/ç(lin,a) ·•-. REACÇÕES ADVERSAS ■ PO (adultos e crianças > 20 kg): 500 mg
(níveis sanguíneos)
füW1dêZfrcatégori~ e , E EFEITOS IATERAIS* de 6/6 h (doses maiores nas infecções INÍCIO PICO DURAÇÃO
mais graves/crónicas). PO
SNC: CONVULSÕES (doses elevadas). rápido 1,5-2 h 4-6 h
■ PO (crianças < 20 kg): 100 mg/kg repar-
INDICAÇÕES GI: COLITE PSEUOOMEMBRA.NOSA, náu- IM ràpido 1h 4--6 h
tidos em várias doses de 6/6 h (doses mai- IV rjpido fim da perfusào
seas, vómitos, diarreia. ores nas infecções mais graves/crónicas).
4-6 h
■ Tratamento das seguintes infecções: o Derm: erupções, urticária.
Infecções da pele e das estruturas cutâneas, Hemat: discrasias sanguíneas.
infecções de tecidos moles o Otite média o □ N. gonorrhoeae
Outros: super-infecção, reacções alérgicas IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
Sinusite o Infecções respiratórias o Infecções incluindo ANAl'ILAXIA e DOENÇA DO ■ PO (adultos): 3 g em associação a 1 g de
genitourinárias o Meningite o Septicémia o SORO. probenecide.
Profilaxia da endocardite. MOMTORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
■ IM, IV (adultos e crianças ~ 40 kg): 500
Usos não registados: ■ Prevenção de infec- INTERACÇÕES mg de_6/6 h o Avaliar a ocorrência de infecções (sinais
ções em determinados pacientes de alto ■ IM, IV (crianças < 40 kg): 50 mg/kg/dia vitais; aparência de feridas, expectoraçào,
risco submetidos a cesariana. Fármaco-fármaco: ■ O probenecide dimi- urina e fezes; contagem dos glóbulos
repartidos em várias doses em cada 6-8 h.
nui a excreção renal e aumenta os níveis brancos) no princípio e durante a tera-
ACÇÃO sanguíneos de ampicilina - a terapêutica pêutica.
o Uretrite Provocada por
■ Liga-se à parede da célula bacteriana, resul- pode ser combinada para este propósito ■ o Obter a história do doente antes do início
tando na sua morte. Efeitos Terapêuticos: Doses elevadas podem aumentar o risco de N. gonorrhoeae nos homens
da terapêutica para determinar o uso ante-
■ Acção bactericida; o espectro é mais amplo hemorragia com a varfarlna ■ A incidência ■ IM, IV (adultos e crianças ~ 40 kg): 500 rior e as reacções às penicilinas ou cefa-
que a penicilina. Espectro: ■ Activo contra: de erupção cutânea aumenta com a terapêu- mg, repetidos 8-12 h mais tarde; podem losporinas. As pessoas com história de
o Estreptococos o Pneumococos o Entero- tica simultânea com alopurinol ■ Pode ser necessárias dose adicionais nos casos sensibilidade à penicilina negativa podem,
cocos o Haemophilus irif/uenzae o Escberi- diminuir a eficácia dos contraceptivos hor- de infecções mais complicadas (prostati- ainda assim, ter uma resposta alérgica.
cbia coli o Prole/IS mirabilis o Neisseria monais. tes, epididimites). o Obter amostras para cultura e testes de
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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58 AMPICILINA
-- ------ AMPICILINA/SULBACTAM 59
sensibilidade antes da terapêutica. A pri- ■ IM: Reconstituir para uso IM ou IV adicio- ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA INDICAÇÕES
meira dose pode ser administrada antes nando 0,9-1,2 mi de água estetilizada para
de se saber o resultado. injectáveis a um frasco de 125 mg, 0,9- o Instruir o doente a tomar a medicaç-:lo ■ Tratamento das seguintes infecções: a In-
o Ohsen·ar os .~inais e sintomas de an:il'il:1\ia -1,9 mi a um frasco de 250 mg, 1,2-1,8 mi rigorosamente à hora estipulada e até ao fecções da pele e das estruturas cutâneas
(erupção, prurido, edema da laringe, res- fim da terapêutica como lhe foi indicado infecções nos tecidos moles o Otites média~
a um frasco de 500 mg, 2,4-7,4 mi a um
piração ruidosa). Suspender o fármaco e mesmo se sentir melhoms. Avisar o doen~
frasco de 1 g e 6,8 mi a um frasco de 2 g. o Sinusite o Infecções respirntórias o Infec-
avisar imediatamente o médico ou outro te que a partilha desta medicação com
■ IV directo: Adicionar 5 mi de água esteri- outros é perigosa. ções genitourin:.írias o Meningite o Septi-
profissional de saúde se ocorrer algum lizada ou de água bacteriostática para in- cémia.
destes sinais. Ter sempre à disposição o Avisar o doente que deve relatar sinais de
jectáveis a cada frasco de 125, 250 ou 500 super-infecção (língua saburrosa, pntrido
adrenalina, um antihistamínico e o equi- mg ou 7,4 ou 10 mi de solvente a cada ACÇÃO
pamento ele reanimação para o caso ele ou corrimento vaginal, fezes moles e com
frasco de 1 ou 2 g. cheiro fétido) e de alergia. ■ Liga-se à parede da célula bacteriana,
uma reacção anafilática.
■ Ritmo <le JJe1f11são: As doses de 125-500 o Avisar as doentes que estejam a tomar resultando na mone da célula; o espectro é
o Avaliar a pele por causa da "enipção ela
ampicilina", entpçào não-alérgica, verme- mg podem ser administradas durante 3-5 contraceptivos orais a usar um método mais amplo que o ela penicilina. A adição do
lho carregado, macular ou maculopapular, min no prazo de 1 h após reconstituição. contraceptivo não-hormonal como alter- sulbactam aumenta a resistência às lactama-
ligeiramente pruriginosa. As administrações rápidas podem causar nativa ou um método adicional enquanto ses beta, enzimas produzidas pela bactéria
ia Considerações lnbomtoriais: Pode pro- convulsões. estiver a tomar ampicilina e até ao perío- que podem inactivar a ampicilina. Efeitos
vocar o aumento da AST e ALT. ■ Perfusão intermitente: Diluir em 50 mi do menstrual seguinte. Tet'apêuticos: Acção bactericida. Espectro:
o Pode provocar diminuição temporária do ou mais de NaCI a 0,9%, D5%, D5%/NaCI O Al'is:1r o d11L'nl<: que• derc· norifi<e1r 11111 Activo contra: o Estreptococos o Pneumo-
estradiol, estriol conjugado total, glucoro- a 0,45%, ou solução de lactato de Ringer profissi1111al d,· saúdl' se· llC<>rrer l,:h1l· "11 cocos o Enterococos o Haemopbi/11s f11jl11e11-
nido de estriol, ou esterona conjugada na parn uma concentraç-jo de não mais de di;1rrl'i:1. cspL'l'i:tl111c·1111: Sl' :1s ti:1.es n,1111- zae o Escherichía co/i o Proteus mirabílis
mulher grávida. 30 mg/ml, administrar no prazo de 4 h \\·1\'lll s:111,\(UL'. pus. ou muco . .'\const'lhar □ Neísseria me11i11gitidís o N. gonorrboeae
o Pode causar um resultado falsamente 11 cloe111e a n:hl tratar :1 di:lrrl'ia SL'lll L·on-
(mais estável em NaCI). □ Sbigel/a □ Salmonel/a o Bacteroides ji-ag/Us
positivo nos testes de Coomb directo. ,ullar um profi~sional dL· sciútll'. l'od,·
■ Ritmo ,te JJe1f11são: Administrar doses □ Moraxel/a catarrhalis. O uso deverá ser
lll·, 1nvr ~tk~ , ~iri:b :"1l'IH~111:1s ~,p,'>s ;1 intl'r-
C1-2 g) durante 10-15 min. rupcio d;1 1111:di,::1do. reservado para infecções causadas por estir-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 11 Compatibilidade em seringa: ■ cloran- pes produtoras de lactamases beta.
POTENCIAIS a Instruir o doente a informar o médico ou
fenicol ■ heparina ■ procaína. outro profissional de saúde se os sintomas
■ Alto risco de infecção (Indicações, Efeitos 11 Incompatibilidade em seringa: ■ cana- não melhorarem. FARMACOCINÉTICA
laterais). micina ■ gentamicina ■ l:1ctobionato de
■ Défice de conhecimento, relacionado com
o Os doentes com história ele doença car- Absorção: Bem absorvido a pa1tir dos locais
eritromicina ■ metocloprnmida. díaca reumática ou substituição valvular de administração IM.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
/Família). necessitam de ser ensinados acerca da Distribuição: A ampicilina difunde-se rapida-
aciclovir ■ alopurinol de sódio ■ amifosti- importância da profilaxia antimicrobiana mente nos tecidos e fluidos corporais. A pene-
■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino na ■ aztreonam ■ ciclofosfamida ■ cloreto antes de procedimentos médicos invasi- traç:lo no LCR é aumentada quando as menin-
ao Doente/Família). de potássio ■ complexo de vitamina B e C vos ou dentários (Ver Apêndice O). ges estão inflamadas. Atravessa a placenta;
■ em1laprilato ■ esmolol ■ famotidina ■ fil- passa para o leite materno em pequenas
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
grastim fitonadiona ■ fludarabina ■ fosfo- quantidades.
■ Informação geral: Reservar as vias IM noformato trissódico ■ granisetron ■ he- A eficácia da terapêutica pode ser de- Metabolismo e Excreção: A ampicilina é
ou IV para infecções graves ou modera- parina ■ insulina regular ■ labetalol monstrada por: Resolução dos sinais e metabolizada variavelmente pelo fígado
damente graves ou para doentes incapa- ■ melfalam ■ meperidina ■ morfina ■ oflo-
zes de tomar a medicação oral. Mudar sintomas da infecção. O período de tempo 02-50%). A excreção renal do fármaco é
xacina ■ perfenazina ■ proporfol ■ sulfato para ~una completa resolução depende do também variável. O sulbactam é eliminado
para PO assim que for possível.
de magnésio ■ tacrolimus ■ teniposido orgamsmo e do local da infecção. Preven- na forma inalterada.
■ PO: Administrar rigorosamente à hora esti-
■ tolazolina. ção da endocardite. Semi-vida: Ampici/i11a-l-1,5 h; sulbactam-
pulada em jejum pelo menos 1 h antes ou
■ Incompatibilidade na derivação em Y: 1-1,4 h.
2 h depois das refeições com um copo ~ra:-,1.-,,,,,,,~~~ml.li'.~~
cheio de água. Os comprimidos podem ser ■ adrenalina ■ fluconazol ■ hidrnlazina ■
esmagados e as cápsulas podem ser aber- ondansetron ■ sargramostim ■ verapamil ÂMPICILINA/SU~BÂCTÂM :. CONTRA-INDICAÇÕES
tas e misturadas com água. As suspensões ■ vino1Telbina. Se for necessário adminis- E PRECAUÇÕES
orais reconstituídas mantêm a sua potência trar em simultâneo aminoglicosídeos e CLASSIFICAÇÃO: .....
durante 7 dias à temperatura ambiente ou penicilinas, deve fazê-lo em locais dife- Anti4nfecéioso (aminopenicilinâlinÍbidbr ·· . Contra-indicação: Hipersensibilidade às
durante 14 dias no frigorífico. A combina- rentes com pelo menos 1 h de diferença. das lactamases beta) penicilinas ou ao sulbactam.
ção com probenecide deverá ser usada 11 Incompatibilidade aditiva: ■ amicacina Pre?'uções: Insuficiência renal grnve (a re-
imediatamente após a reconstituiç:lo. ■ canamicina ■ gentamicina ■ tobramicina. Gravidez: Categorià B (ampicilina)"
.,.,,., ........... _ _ ....._.,.,.,,..~.o,~ . . . . . .· '.
· duçao da posologia é necessária se CCr
<30 ml/minl ■ Tem sido usado durante a gra-
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente furais; ~ublinhado indirn os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os pmendahnente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
60 AMPICILINA/SULBACTAM
AMPRENAVIR 61
videz e lactação (ampicilina) ■ Mononucleo- PERFIL DE ACTIJAÇÀO
■ Défice de conhecimento, relacionado com ou corrimento vaginal, fezes moles e com
se infecciosa (aumentada a incidência de (níveis sanguíneos)
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ cheiro fétido) e de alergia.
erupção cutânea). /Família).
INÍCIO PICO DURAÇÃO o Aconselhar as doentes, que estejam a tomar
contraceptivos orais, a usar um método de
REACÇÕES ADVERSAS !M rápido 1h 6-8 h PROCEDIMENTOS
IV inJecliatamente fim da perfusào 6-8 h
contracepçào não-hom10nal como alterna-
E EFEITOS IATERAIS* ■IM: Para uso IM reconstituir frasco de tiva ou um método contraceptivo adicio-
SNC: CONVULSÕES (doses elevadas). 1,5 g com 3,2 mi de água esterilizada ou nal, enquanto estiverem a tomar ampicili-
GI: náuseas, vómitos, diarreia, COLITE
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM lidocaína HCI a 0,5% ou a 2% ou . com na/sulbactam e até ao período menstrual
6, 4 mi para frasco de 3 g. Administrar no seguinte.
PSEUDOMEMBRANOSA. MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL o l're1·enir o doenk que cit'le no1ifk:1r u111
prazo de 1 h, através de injecção IM pro-
Derm: erupções cutâneas, urticária. funda em músculo bem desenvolvido. pnil"ission:11 de s:1údc· se ocorrer fl'lire e
Hemat: discrasias sanguíneas.
o Monitorizar infecções (sinais vitais; apa-
rência das feridas, expectoraçào, urina e ■ IV: Para uso IV adicionar 3,2 mi de água di:1rrd:1. especi:tl111en1e se :1s fc·zes rnn1i-
Local: dor no local da injecção IM, dor no fezes; contagem de glóbulos brancos) no esterilizada para injectáveis a cada frasco 1·e1rm s:1ngue. pus. ou muco. Aconsdlur
local da injecção IV. princípio e durante a terapêutica. de 1,5 g e 6, 4 mi a cada frasco de 3 g para o doente ,1 11:10 lr:l[:1r a di:1rrei:1 sc"l11 rn11-
Outros: super-infecção, reacções alérgicas o Obter a história do doente antes do início uma concentração de 250 mg de ampicili- suh:1r um prt,fissional de· .s;iú(k· l'olk
incluindo ANAFILAXIA e DOENÇA DO da terapêutica para determinação de uso na/ml e 125 mg de sulbactam/ml. A espu- "corrc·r aré 1:1ri:1s sc•111:1n:1s :1p<is a inrer-
SORO. anterior e de reacções às penicilinas ou ma deve dissipar-se quando a solução 1upc1o d:1 medic1c:1o.
cefalosporinas. As pessoas com história estiver em posição vertical. Administrar o Instmir o doente a avisar o médico ou
INTERACÇÕES negativa de sensibilidade à penicilina po- apenas soluções límpidas. outro profissional de saúde se não tiver
dem, ainda assim ter uma resposta alérgica. ■ IV directo: Pode ser administrado duran- melhoras dos sintomas.
Fármaco-fármaco: O probenecide diminui te 10-15 min 0-2 g) no prazo de 1 h após
o Obter amostras para cultura e para testes de
a excreção renal e aumenta os níveis sanguí- a reconstituição. Uma administração mais AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
.sensibilidade antes da terapêutica. A pri-
neos de ampicilina - a terapêutica pode ser meira dose pode ser administrada antes de rápida pode causar convulsões. A eficácia da terapêutica pode ser de-
combinada para este objectivo. Pode poten- se saber a resposta. _ ■ Perfusão intermitente: Diluir imediata- monstrada por: Resolução dos sinais e sin-
ciar o efeito da varfarlna. A terapêutica o OhserL1r sinais e sin1011us de :1nalilaxi,1 mente antes da perfusão em 50-100 mi ou tomas de infecção. O tempo para uma reso-
simultânea com alopurinol aumenta a inci- (erupção cutânea, prurido, edema da mais de NaCI 0,9%, D5%, D5%/NaCI lução completa depende do organismo e do
dência de erupção cutânea. Pode diminuir a laringe, respiração ruidosa). Suspender a 0,45% ou solução de lactato de Ringer. local da infecção.
eficácia dos contraceptlvos orais. administração do fármaco e avisar o mé- A estabilidade da solução varia entre 2-8 h
dico se ocorrerem estes sinais. Ter sempre à temperatura ambiente ou 3-72 h no fri-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO disponível adrenalina, um antihistamínico gorífico, dependendo da concentração e
e equipamento de reanimação para a do solvente.
EPOSOLOGIA 11 Ritmo de pe1:f11siio: Administrar durante
eventualidade de uma reacção anafilática.
■ IM, IV (adultos e crianças :2:40 kg): 1,5- 11 Considerações laboratoriais: o Pode 15-30 min
-3 g (1 g de ampicilina mais 0,5 g de sul-
bactam - 2 g de ampicilina mais 1 g de
causar aumento da AST, ALT, LDH, bilim.1-
bina, fosfatase alcalina, BUN, e creatinina.
11 Compatibilidade ,na derivação em Y:
amifostina ■ aztreonam ■ cefepime ■ ena-
·'c1.~filhêJtçwJt.•,,;i;,.• .•
laprilato ■ famotidina ■ filgrastim ■ flu- fármacos.an.tirretrovíriéôs'.
sulbactam) em cada 6-8 h (não exceder o Pode causar diminuição da hemoglobina, · (inibidores das prpteªses)1i
4 g de sulbactam/dia). hematócrito, contagem de glóbulos venne- conazol ■ fludarabina ■ granisetron ■
heparina ■ insulina ■ meperidina ■ morfina . ,..-:· .:.·. ''i:_ ·. i;i·.; .,i-_:·,:-... ... '. \\ :- _...,.-,'·,v.·~·.:\ .:.:-.·.:·; :}:. ~ft?,'.,f/f~,~-t:
■ IV (crianças :2:1 ano): 75 mg (50 mg de
lhos, contagem de glóbulos brancos, neu- Grav.idez: .ÇatéQÓíia'c··
trófilos e linfócitos. nitrato de gálio ■ paclitaxel ■ tacrolimus
ampicilina/25 mg de sulbactam)/kg de teneposido teofilina tiotepa.
o Pode causar diminuição temporária do
6/6 h. Incompatibilidade na derivação em Y:
estradiol, do estria! conjugado total, do 11
INDICAÇÕES
glucoronido de estriol ou de esterona ciprofloxacina ■ idarrubicina ■ ondasetrom
o lnsuliciência renal ■ sargramostim. Se for necessário adminis- ■ Tratamento da infecção por HIV em com-
conjugada nas mulheres grávidas.
■ IM, IV (adultos e crianças :2:40 kg): CCr o Pode causar resultados falsamente positi- trar em simultâneo aminoglicosídeos e binação com outros antirretrovíricos
15-29 mVmin- 1,5-3 g (1 g de ampicilina vos nos testes de Coomb. penicilinas, administrá-los em locais dife- ACÇÃO
mais 0,5 g de sulbactam - 2 g de ampicili- rentes com pelo menos 1 h de intervalo.
Compatibilidade aditiva: aztreonam. ■ Inibe a acção da protease do HIV e previ-
na mais 1 g de sulbactam) de 12/12 h; CCr DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
11
ne a clivagem de polipeptídeos virais. Efei-
5-14-1,5-3 g (1 g de ampicilina mais 0,5 g POTENCIAIS ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA tos terapêuticos: ■ Aumento da contagem
de sulbactam - 2 g de ampicilina mais 1 g ■ Alto risco de infecção (Indicações, Efeitos de células CD4 e diminuição da carga virai
de sulbactam) de 24/24 h. laterais). o Aconselhar o doente a relatar sinais de com subsequente abrandamento da progres-
super-infecção (língua saburrosa, prurido são do HIV e das suas sequelas.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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62 AMPRENAVIR AMPRENAVIR 63
FARMACOCINÉTICA neos e o risco de toxicidade da amiodarona, PERFIL DE ACTUAÇÀO ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
Absorção: Rapidamente absorvida após lidocaína (parenteral) quinidina, antide- (Níveis sanguíneos)
administração oral; a absorção a partir de pressivos tricíclicos, e varfarina; é neces- a Enfatizar a importância de tomar o ampre-
formulações líquidas é de 14 %; menor do sária monitorização cuidadosa ■ Aumenra sig- INÍCIO PICO DURAÇÃO navir exactamente com é instruído. Deve
que a partir das cápsulas. nificativamente os níveis sanguíneos ele ser sempre usado em combinação com
PO f'Jpido 1-2 h 8-12 h
Distribuição: 90%; liga-se a proteínas plas- rifabutina; diminuir a dose em 5% se for outros fármacos antirretrovíricos. Não to-
máticas. usada concomitantemente ■ Pode au-mentar mar mais do que a quantidade prescrita e
Metabolismo e excreção: A maior parte é os níveis sanguíneos e a toxicidade ela ator- não interromper a medicação sem consul-
rnecabolizacla no fígado; <3% é excretado vastatina, cerivastatina, Iovastatina, pra- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM tar um profissional ele saúde. Se uma dose
pelos rins na forma não rnecabolizada. vastatina, simvastatina, eritromicina, dap- for omitida, esta eleve ser tomada logo
sona, itraconazol, alprazolam, diazepam, MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
Semi-vida: 7,1-10,6 h. que possível no perioclo ele 4 h, e depois
flurazepam, diltiazem, nicardipina, nifedi- a Avaliar alterações da severidade dos sinto- retomar o esquema regular. Depois ele 4 h
CONTRA-INDICAÇÕES pina, nimodipina, clozapina, carbamaze- mas do HIV e sintomas de infecções opor- após a omissão, esta dose deve ser omiti-
E PRECAUÇÕES pina, Ioratadina, e pimozida ■ O uso com tunistas durante' a terapêutica. da e deve ser tomada a dose regular se-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ sildenaftl, aumenta o risco de priapismo, a Avaliar, no doente, a existência de alergias guinte; não duplicar doses.
Uso concomitante com astemizole ■ bepredil hipotensão, e alterações visuais ■ A rifampi- às sulfonamiclas. Pode provocar sensibili-
na diminui significativamente os níveis san- dade cruzada. o Informar o doente que o amprenavir não
■ cisapricle ■ dihiclroergotamina ■ ergotami-
guíneos e a eficácia do amprenavir; o uso eleve ser partilhado com outros doentes.
na ■ midazola111, e triazola111 (pode provocar a A, :tliar re:IL"L·i,t:'s rntine:1s no doenle
simultâneo é contra-indicado ■ Fenobarbital, a Informar o doente que o amprenavir não
toxicidade grave ■ potencialmente fatal) ■ dur:1nte :1 tl.'r:1pc\1tic:1. As reacções podem
Uso concomitante de rifampicina ■ Uso con- fenitoína, carbamazepina, efavirenz, e ser severas e potencialmente fatais. Inter- cura a SIDA ou previne infecções associa-
comitante de suplementos de vita111ina E. nevirapina di-minuem os níveis de amprena- romper a terapêutica se ocorrerem reac- das ou oportunistas. O amprenavir nào re-
Precauções: ■ Hipersensibilidade às sulfo- vir e podem diminuir a sua actividade antirre- ções severas ou erupções moderadas com duz o risco de transmissão do HIV através
namidas ■ Insuficiência hepática (é necessá- trovírica ■ Pode alterar os efeitos dos contra- sintomas sistémicos. do contacto seXL1al ou de contaminação
ria redução da dose) ■ He111ofilia (pode ceptivos orais ■ A cimetidina e o ritonavir ■ Considerações Lnbomtorinis: Monito- sanguínea. Alertar o doente que deve usar
aumentar as he111orragias) ■ Diabetes melli- podem aumentar os níveis ele alprenavir ■ Os rizar regularmente a carga virai e a conta- preservativo e que deve evitar a partilha de
t11s (pode agravar a hipoglicemia) ■ Gravi- anti-ácidos e a didanosina (devido ao poder gem de células CD4 durante a terapêutica. agulhas ou a doação ele sangue para preve-
dez, lactação (segurança ainda não estabele- tampão ácido-base) podem diminuir a absor- Pode provocar aumento da glicose sérica, nir a transmissào do vírus a outros. Informar
cida; lactação não recomendada em doentes ção (separar a sua aclministraçüo por 1 h ). do colesterol, e cios níveis de triglicerícleos. o doente que os efeitos a longo prazo do
infectaclos por HIV). Fármaco-alimento: ■ A ingestão de alimen- amprenavir não são ainda conhecidos
Extrema Precaução em: ■ Uso concomi- tos com alto teor de gorduras podem di- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM a Enfatizar a importância ele fornecer ao
tante ele amioclarona, liclocaína parenteral, minuir a absorção. POTENCIAIS profissional ele saúde informação precisa
antidepressivos tricíclicos, ou quinidina acerca da história terapêutica e de o con-
■ Risco ele infecção (Indicações).
(pode originar interacções farmacológicas VIA DE ADMINISTRAÇÃO sultar antes de tornar qualquer prescrição
potencialmente fatais). E POSOLOGIA ■ Défice ele conhecimento, relacionado com
a doença e com o regime terapêutico ou medicação ele venda livre devido a
■ PO (Adultos 13-16 anos >50kg): 1200 mg (Ensino ao Doente/Família). potenciais interacções farmacológicas gra-
REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS IATERAIS' (oito cápsulas de 150 rng) 2x/clia com ■ N:1o adesão à terapêutica (Ensino ao ves. Os suplementos de vitamina E elevem
outros antirretrovíricos. Doente/Família) ser evitados durante a terapêutica com
SNC: depressào/alteracões de humor. ■ PO (Crianças 4-12 anos ou adolescen- amprenavir.
GI: diarreia, náuseas, alterações do paladar, tes 13-16 anos ~ 50 kg): Cáps11/as- PROCEDIMENTOS o Pode diminuir a eficácia cios contracepti-
vómitos. 20 mg/kg 2x/clia ou 15 mg / kg 3x / dia
■ Informação geral: Administrar antiácidos vos orais; aconselhar o doente a usar uma
Derm: erupções cutâneas. com outros antirretrovíricos (não exceder
Endo: hiperglicemia. ou didanosina pelo uma hora antes ou forma não hormonal ele contracepçào du-
2400 rng/dial. S0l11çâo oral- 22,5 mg/kg rante a terapêutica.
Metab: hiperlipémia. depois da toma de amprenavir.
(1,5 mi/kg) 2x/dia ou 17 rng/kg 0,1 mi/
■ PO: Pode ser administrado com ou sem ali- a Instmir o doente a informar um profissio-
/kg) 3x/dia (não exceder 2800 mg/clia ).
INTERACÇÕES mentos. Evitar alimentos com alto teor ele nal de saúde se ocorrerem náuseas vómi-
■ Insuficiência hepática gordura, os quais podem diminuir a absor- tos, diarreia ou erupções cutâneas.'
Fármaco-fármaco: ■ Aumenta os níveis ção do fármaco. As cápsulas e a so-luçào a Enfatizar a importüncia da realização ele
sanguíneos e o risco ele toxicidade do mida- ■ PO (Adultos): Escala Cbi/d-Pugb 5 - 8 - oral podem ser armazenadas à temperatu-
zolam, triazolam, bepridil, dihidroergo- exames médicos ele rotina e de contagens
450 rng 2x/ dia com outros antirretroví- ra ambiente; não refrigerar ou congelar.
tamina, e cisapride; o uso concomitante é de células sanguíneas para determinação
ricos; Escala Cbil-Pugb 9-12- 300 mg 2x/ a A solução oral e as cápsulas não são equi-
contra-indicado ■ Aumenta os níveis sanguí- /dia com outros antirretrovíricos. cio progresso da terapêutica e monitori-
paráveis em termos de mg/mg. zaçào de efeitos laterais.
;a MAlÚSCllLAS imlicam os potencialmente fatais; :-;uhlinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
64 AMRINONA AMRINONA 65

AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA agressiva (corrigir equilíbrio hidroelectrolíti- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ■
IV directo: Pode ser administrado na
co antes de administrar amrinona) ■ Gra- forma não diluída.
A eficácia terapêutica pode ser demons- videz, lactação e crianças (segurança não MONITORIZAÇÃO/AVALlAÇÃO INICIAL ■ Perfusão contínua: Diluir a amrinona
trada por: ■ Abrandamento da progressão da estabelecida) ■ Trombocitopenia (plaquetas o Monicorizar frequentemente a pressão arte- apenas com NaCI 0,9% ou com NaCI
SIDA e diminuição das infecções op01tunistas < 100000/1111113) ■ Insuficiência renal (podem
em doentes com o vírus da imunodeficiência rial, o pulso, ECG, frequência respiratória, 0,45%, para uma concentração de 1-3
ser necessários ajustamentos da posologia) ■ o índice cardíaco, a pressão capilar pulmo- mg/ml. A diluição com produtos com dex-
humana (HIV) ■ Diminuição da carga virai e Doentes geriátricos (a diminuição da função
aumento das contagens de células CD4. nar e a pressão venosa central durante a trose pode levar a uma decomposição da
renal relacionada com a idade pode requerer administração. Avisar prontamente o mé- amrinona, mas pode ser administrada
ajustamento da posologia). dico se ocorrer hipotensão. Normalmente através de uma derivação em Y ou direc-
a taquifilaxia (desenvolvimento rápido tamente na tubagem da solução perfusão
REACÇÕES ADVERSAS de tolerância) desenvolve-se nas primeiras contínua de dextrose. Administrar através
E EFEITOS IATERAIS* 72 h. de bomba de perfusão para assegurar a
Resp: dispneia. o Avaliar diariamente as taxas de ingestão e posologia correcta. Mudar o sistema sem-
CV: arritmias, hipotensão. de excreção e o peso. Observar sinais e pre que mudar a concentração da perfu-
GI: náuseas, vómitos, diarreia, hepatotoxici- sintomas de insuficiência cardíaca conges- são. A solução deverá estar amarela clara.
dade. tiva (edema periférico, dispneia, fervo- Usar a solução reconstituída no prazo de
L e E: hipocalemia. res/crepitação, aumento de peso). Pode 24 h após a preparação.
Hemat: trombocitopenia. ser necessário aumentar a ingestão de 11 Ritmo de jJe1ji1siio: O ritmo é titulado
Outros: reacções de hipersensibilidade, líquidos cuidadosamente para assegurar de acordo com a resposta do doente.
INDICAÇÕES febre, taquifilaxia. uma pressão de enchimento cardíaco ade- 11 Compatibilidade em seringa: ■ propa-
quada. nolol ■ verapamil.
■ Tratamento a curto prazo da insuficiência INTERACÇÕES 11 Considerações laboratoriais: Durante
cardíaca congestiva resistente a glicosídeos 111 Compatibilidade na derivação em Y:
Fármaco-fármaco: ■ Os efeitos inotrópicos a terapêutica devem ser monitorizados
cardíacos, diuréticos e vasodilatadores. ■ aminofilina ■ atropina ■ bitartarato de
podem ser aditivos com glicosídeos digitá- periodicamente a contagem de plaquetas,
electrólitos, enzimas hepáticas e a função metaramidol ■ bretílio n cimetidina ■ clo-
ACÇÃO licos. ■ A hipotensão pode ser agravada pela
renal. Se a contagem de .plaquetas for reto de cálcio ■ cloreto de potássio ■ digo-
disopiramida.
■ Aumenta a contractilidade do miocárdio ■ <150.000/1111113 avisar o médico rapida- xina ■ dobutamina ■ dopamina ■ adrena-
Diminui a pré-carga e a pós-carga através do mente; pode ser necessário reduzir a lina ■ famotidina ■ fenilefrina isoprenalina
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
efeito dilatador directo sobre o músculo liso posologia. As enzimas hepáticas elevadas ■ lidocaína ■ nitroglicerina ■ nitropmssia-
vascular. Efeitos Terapêuticos: ■ Aumenta EPOSOLOGIA
podem indicar hepatotoxicidade. Pode to ■ noradrenalina ■ propanolol ■ sucina-
o débito cardíaco (efeito inotrópico). Ver o quadro do ritmo da perfusão no Apên- causar diminuição dos níveis do potássio. to sódico de hidrocortisona ■ sucinato
dice E. sódico de metilprednisolona ■ verapamil.
FARMACOCINÉTICA Incompatibilidade na derivação em Y:
■ V (adultos): dose de indução de 0,75 mg/ DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 11
Absorção: Administrado apenas via IV, re- /kg; pode ser repetida após 30 min se for POTENCIAIS ■ bicarbonato de sódio ■ furosemida.
sultando uma completa biodisponibilidade. necessário, depois uma perfusão de 5-10
Distribuição: desconhecida. ■ Diminuição do débito cardíaco (Indica- ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA
mcg/kg/min (a dose diária total não deve
Metabolismo e Excreção: 50% metaboliza- exceder 10 mg/kg). ções).
do pelo fígado; 10-40% excretado sem alte- ■ Intolerância à actividade (Indicações). o Aconselhar o doente a relatar prontamen-
■ IV (lactentes): 3-4,5 mg/kg repartidos em
ração pelos rins. ■ Excesso de volume hídrico (Indicações). te um aumento da dispneia ou dor no
várias doses seguido por perfusào de
Semi-vida: 3,6-5,8 h (aumentada na insufi- peito ou o início de reacções de hiper-
10 mcg/kg/min.
ciência cardíaca congestiva). PROCEDIMENTOS sensibilidade.
■ IV (recém-nascidos): 3-4,5 mg/kg repar-
tidos em várias doses seguido por perfu- ■ Não confundir com amiodarona (Corda- o Aconselhar o doente a mudar de posição
CONTRA-INDICAÇÕES são até 3-5 mcg/kg/min. rone). lentamente para minimizar quaisquer hipo-
E PRECAUÇÕES ■ Informações Gerais: A hipocalemia tem tensões posturais induzidas pelo fármaco.
PERFIL DE ACTUAÇÀO de ser corrigida antes da administração.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
(efeito inotrópico) Os doentes com fibrilação ou Jlutter auri-
amrinona ou aos bissulfitos ■ Estenose su-
baórtica hipertrófica idiopática. cular podem necessitar de uma terapêuti- A eficácia da terapêutica pode ser de-
INÍCIO PICO DURAÇÃO*
Precauções: ■ Fibrilação ou flutter auricular ca com glicosídeos digitálicos antes do monstrada por: Aumento do índice car-
■ Os doentes que tenham sido submetidos IV 2-5 min 10 min 0,5-2 tratamento; a amrinona aumenta a condu- díaco e da diurese o Diminuição da pressão
recentemente urna terapêutica diurética •Após a suspensão da perfusào. ção auriculo-ventricular. capilar pulmonar, da dispneia e do edema.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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66 ANASTRAZOL
- - - - - - - - - -·- - - ANESTÉSICOS LOCAIS EPIDURAIS 67
GI: náuseas, dor abdominal, anorexia, obsti- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA transmitem a dor, com efeitos mínimos nas
pação, diarreia, boca seca, vómitos. o Instruir o doente a tomar a medicação fibras sensoriais e motoras.
GU: dor pélvica, hemorragia vaginal, secura como lhe foi indicado.
vaginal. o Informar o doente acerca ele potenciais ACÇÃO
Derm: erupções cutâneas, suores. reacções adversas e aconselhar a notifica- ■ Os anestésicos locais inibem a iniciação e
Metab: ganho de peso. ção de um profissional ele saúde se os a condução dos impulsos nervosos sensori-
ME: dor nas costas, dor nos ossos. efeitos adversos forem problemáticos. ais pela alteração do influxo de sódio e cio
Neuro: parestesia. o Informar o ·doente que as hemorragias efluxo do potássio nos neurónios, abrandan-
Outros: rubor, dor. vaginais podem ocorrer durante as primei- do ou bloqueando a transmissão da dor.
ras semanas após a transição de outra A administração epidural permite que a
INTERACÇÕES terapêutica hormonal. As hemorragias per- acção se exerça ao nível elas raízes nervosas
sistentes devem ser avaliadas. espinais imediatamente adjacentes ao local
Fármaco-fármaco: ■ Nenhum significativo. o Ensinar o doente a notificar o aumento de
INDICAÇÕES de administração. O catéter é colocado tào
VIA DE ADMINISTRAÇÃO dor para que possa ser iniciado um trata- perto quanto possível dos dermatomas
■ Tratamento do cancro da mama em esta-
mento. (áreas da pele ine1vadas por um único ne1vo
do avançado, em doentes pós-menopausa E POSOLOGIA
com progressào da doença apesar da tera- espinal ou por um grupo de ne1vos espinais)
■ PO (Adultos): lmg/dia. AVALlAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
pêutica com tamoxifeno. que, quando bloqueados, produzem urna
APRESENTAÇÃO A eficácia terapêutica pode ser demons- transmissão mais eficaz da analgesia ao local
ACÇÃO ■ Comprimidos: 1mg trada por: ■ Abrandamento da progressão da lesão. Efeitos Terapêuticos: ■ Diminui-
ela doença em mulheres com cancro da ção ela dor; doses baixas produzem efeitos
■ Inibe a enzima aromatase, que é parcial-
PERFIL DE ACTUAÇÀO mama em estado avançado. mínimos na função sensorial e motora; doses
mente responsável pela conversão de per- mais altas podem produzir bloqueio comple-
cursores a estrogénio. Efeitos terapêuticos: (diminuição dos níveis sanguíneos
de estracliol) to ela função motora. A colocação de um
■ Diminuiçào dos níveis de estrogénio cir-
catéter permite um efeito localizado.
culante, que pode parar a progressão de
INÍCIO PICO DURAÇÃO
cancro da mama sensível a estrogénios. FARMACOCINÉTICA
PO em 1.Jh 14 dias 6 diasj
FARMACOCINÉTICA Absorção: A administração epiclural é segui-
t Após interrupç~lo da terapêutica. da de absorção sistémica, no entanto a quan-
Absorção: 83-85% absorvido após adminis-
tidade absorvida depende da dose adminis-
tração oral. trada.
Distribuição: Desconhecida.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
Distribuição: Estes fármacos são lipossolú-
Metabolismo e excreção: 85% metaboliza-
do pelo fígado, 11 % excretado pelos rins.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL veis, o que os mantém no espaço epiclural e
Semi-vida: 50 h. o Avaliar no doente a ocorrência de dores e limita a absorção sistémica. Se ocorrer absor-
outros efeitos laterais, periodicamente ção sistémica, estes fármacos são amplamen-
durante a terapêutica. te distribuídos e atravessam a placenta.
CONTRA-INDICAÇÕES
111 Considerações Laboratoriais: Pode Metabolismo e Excreção: Pequenas quan-
E PRECAUÇÕES
provocar elevação elos níveis de GT, AST, tidades ele possam atingir a circulação sisté-
CONTRA-INDICAÇÕES: ALT, fosfatase alcalina, colesterol total e LDL. mica sào quase totalmente metabolizados
■ Gravidez. INDICAÇÕES pelo fígado. Devido ao facto ele que apenas
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM pequenas quantidades sào excretadas pelos
Precauções: ■ Mulheres em idade fértil POTENCIAIS ■ Podem ser combinados com opióicles epi- rins, a função renal tem um impacto mínimo.
(potencialmente grávidas) ■ Lactação ou clurais ou com a cloniclina no tratamento ela
■ Dor (Efeitos laterais). Semi-vida: Bupivacaína- 5 h (após admi-
crianças (segurança ainda nào estabelecida). dor aguda severa ou da dor crónica. Baixas
nistração epiclurall; lembupivacaína- 1,3 h
■ Défice de conhecimento, relacionado com doses de anestésicos epiclurais actuam siner-
(após administração IV); ropivacaína- 3 h
REACÇÕES ADVERSAS o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ gicamente com os opióides, permitindo o
/Família). (após administração epidurall.
E EFEITOS IATERAis* uso ele doses mais baixas ele opióides e
menores efeitos bterais sistémicos (obstipa-
SNC: cefaleias, fraqueza, tonturas. PROCEDIMENTOS ção, náuseas, depressão respiratória, hipo- CONTRA-INDICAÇÕES
ORL: faringite. ■ Informação geral: Tomar a medicação tensào lo Quando comparados com outros E PRECAUÇÕES
Resp: dispneia, tosse. consistentemente com atenção aos ali- anestésicos locais, estes fármacos são mais Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade;
CV: edema periférico. mentos. capazes ele bloquear as fibras nervosas que pode ocorrer sensibilidade cruzada com
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
68 ANESTÉSICOS LOCAIS EPIDURAIS ANFOTERICINA B 69
outras amidas anestésicas locais (etidocaína, a Levobupivacaína antes de passar a ambulatório, e regular- midade. A fraqueza muscular ligeira das
lidocaína, mepivacaína, prilocaína) ■ A bupi- mente até que a dose esteja estabilizada extremidades é frequentemente tratada
■ Epidural (Adultos): Epidural para cirur-
vacaína contém bissulfitos e deve ser evitada e seja claro que a hipotensão não constitui pela redução do ritmo de perfusão epidu-
gia- 50-150 mg em solução a 0,5-0,75%. um problema. A hipotensão leve é comum ral e pela manutenção do doente na sua
em doentes com intolerância conhecida. Epidtiral para cesariana-100-150 mg em
Precauções: ■ O uso simultâneo com outros devido ao efeito do bloqueio anestésico cama até que o problema esteja resolvido.
solução a 0,5%. Anestesia para parto local das fibras nervosas do sistema nervo- Por vezes é necessária a remoção do anes-
anestésicos locais ■ Doença hepática ■ Uso (bólus epidura/J- 25-50 mg em solução a so simpático, provocando vasodilatação. tésico local da solução analgésica, tais
simultâneo com anticoagulantes (incluindo 0,25%. Tratamento da dor pós-operatória Pode ocorrer hipotensão significativa e bra- como em situações em que são detectados
baixas doses de heparina e heparinas/hepa- (perfusão epidural)- 5-25 mg/h em solu- dicardia, especialmente quando o doente sinais de toxicidade do anestésico local ou
rinóides de baixo peso molecular) aumenta ção a 0,25%. se levanta de uma posição de pronação ou quando o tratamento simples dos défices
o risco de hematomas espinais/epidurais ■ após grandes incrementos da dose ou de motores e sensoriais não foi bem sucedido.
Crianças (segurança ainda não estabelecida). o Ropivacaína bólus. O tratamento da hipotensão pode
■ Epidural (Adultos): Dor pós-operatória- incluir hidratação, diminuição do ritmo de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
REACÇÕES ADVERSAS solução 0,2% (2 mg/ml). Perfusão contí- perfusào, e/ou remoção do anestésico POTENCIAIS
E EFEITOS IATERAIS• nua epidttral lombar- 12-20 mg/h (6-10 local da solução analgésica.
■ Dor aguda (Indicações).
ml/h). Petfttsão contínua epldural toráci- ■ Défice Motor e Sensorial não Dese-
OBSERVADOS PIIINCIPALMJ!NTI! QUANDO USADOS jado: O objectivo da adição de pequenas ■ Comprometimento da mobilidade física
ca- S-16 mg/h (4-8 ml/h). (Reacções Adversas)
NO TBATAMENTO DA DOR doses de anestésico local aos opióides
SNC: CONVUISÕES, cefaleias, irritabilidade, epidurais para o tratamento da dor é a ■ Défice de conhecimento relacionado com
APRESENTAÇÃO
arrastamento da fala, espasmos. produção de analgesia, e não para produ- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
ORL: tinite
'J Bupivacaína (em combinação comadre- zir anestesia. Os doentes devem ser capa- /Família).
nalina) zes de se movimentarem se a sua condi-
CV: COLAPSO CARDIOVASCUIAll. arritmi-
■ Solução para injecção (com ou sem ção o permitir, e o analgésico epidural não PROCEDIMENTOS
as, bradicardia, hipotensão.
GI: sabor metálico. conservantes): 0,25%, 0,5%. deve dificultar esta impoltante actividade Ver secção Via de Administração e Poso-
GU: retenção urinária. o Ropivacaína (sem conservantes) de recuperação. Contudo, muitos factores, logia.
Derm: prurido. incluindo a localização do catéter epidural,
■ Solução para injecção: 2 mg/ mi, 7,5 ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
L e E: acidose.
a dose de anestésico local, e a variabilida-
mg/ml, 10 mg/ml. de da resposta do doente, pode resultar
Neuro: formigueiro / entorpecimento pe- o Instruir o doente a informar o pessoal de
■ Solução para perfusão: 2 mg/ mi. em défices motores e sensoriais não dese-
rioral. enfermagem se ocorrerem sinais ou sinto-
jados. A dor é a p1imeira sensação que se mas de toxicidade sistémica.
Outros: reacções alérgicas, febre. PERFIL DE ACTUAÇÃO (analgesia) perde, seguida da temperatura, tacto, pro- □ Aconselhar o doente a requisitar assistên-
priocepção, e tónus muscular. cia durante o ambulatório até que a hipo-
INTERACÇÕES o Avaliar o défice sensorial em cada turno
INÍ□O PICO DURAÇÃO tensão ortostática e os défices motores
Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer toxicida- de trabalho. Pedir ao doente que indique estejam resolvidos.
Epidun~ 5-20 min desconhecido Até 6 ht as áreas da pele que se apresentem com
de aditiva com o uso sinmltâneo de outras
amidas anestésicas locais (incluindo lido- formigueiro ou sem sensibilidade (estes AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
caína, mepivacaína, e prilocaína). sintomas no local de incisão são comuns
e usualmente normais). A eficácia terapêutica pode ser demons,
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM trada por: ■ Diminuição da dor pós-opera-
□ Avaliar o défice motor. Pedir ao doente
VIA DE ADMINISTRAÇÃO tória sem aparecimento de défices motores e
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL para dobrar o joelhos e elevar as nádegas
E POSOLOGIA na marquesa. A maioria é capaz de o fazer sensoriais indesejados.
■ Toxicidade Sistémica: Monitorizar a sem qualquer dificuldade. Determinar a
,j Bupivacaína toxicidade sistémica (formigueiro/entor- capacidade do doente para levantar
pecimento perioral, zumbidos, sabor pesos. Prestar assistência quando for '"'.:;::.!:'!•.-~.(i::_i:.~:,ir~di{ü:;,..\~ _: °7Z;.;··:·' , .~-~- :•;~- .;~'.""'!'
1~·-.
■ Epidural (Adultos): Anestesia epidural-
solução 0,0625-0,125% (0,625-1,25 mg/mi).
metálico, fala lenta, irritabilidade, espas- necessária a movimentação do doente. ,,ANFQT~IIICINA:B•;,;r. :.. ·. \, · ·,•· ·.
Bloqueio motor parcial a moderado- 25-
mos, convulsões, disritmías cardíacas) em Notificar ao anestesista quando ocorre- .:.QESOXICOLATQ;i.,),,, .. ··':< '""'"'
cada turno de trabalho. Fazer relatório ao rem défices motores e sensoriais. 'An:ib!ssôrnê;' i=Úôgizi:mê k; •j; t'\ ':'•)•,,: '(i j
-50 mg em solução a 0,25% de 3/3 h; blo- anestesista. O tratamento inclui a remoção

i■l:::t~~~
□ Os défices motores e sensoriais podem
queio motor moderado a completo- 50-100 do anestésico local da solução analgésica. frequentemente ser corrigidos com tra-
mg em solução a 0,5% de 3/3 h; bloqueio ■ llipotensão Ortostática: Monitorizar a tamentos simples. Por exemplo, uma
motor completo- 75-150 mg em solução a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, mudança de posição pode aliviar a perda
0,75% de 3/3 h. incluindo a pressão arterial onostática temporária de sensibilidade numa extre-
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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ANFOTERICINA B 71
final, 15 dias. Suljàto colesterí/ico - 28 h dicos, e os corticosteróides, podem o Anfotericina B Sulfato
Lipossómica - 174 h. potenciar a hipocalémia ■ A hipocalémia pro- Colesterílico
vocada pela anfotericina aumenta o risco de
■ Pó para injecção: 50 mg (50000 UI), 100
CONTRA-INDICAÇÕES toxicidade por glicosídeos digitálicos ■
A hipocalémia pode aumentar os efeitos cura- mg (100000 UI).
E PRECAUÇÕES
reifonnes dos relaxantes musculares.
CONTRA-INDICAÇÕES: ■ Hipersensibili- ..J Anfotericina B
clacle ■ Lactação. Complexo Lipídico
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
E POSOLOGIA ■ Suspensão para injecção: 100 mg/fras-
Precauções: ■ Insuficiência renal ou anoma- cos ele 20 mi (5 mg/ml).
lias electrolíticas ■ Doemes recebendo trans- A posologia específica e a duração da tera-
fusões ele leucócitos (aumento cio risco ele pêutica depende da natureza da infecção a :_i Anfotericina B Lipossómica
toxicidade pulmonar apenas com formul:i- ser tratada.
■ Pó para i1!Jecção: frascos ele 50 mg.
ções lipíclicasl ■ Gravidez (segurança não
estabelecida l. ..J Anfotericina B Desoxicolato
PERFIL DE ACTUAÇÀO
INDICAÇÕES ■ IV (Adultos): Administrar dose teste de (níveis sanguíneos)
REACÇÕES ADVERSAS 1 mg, depois dose inicial de 0,25 mg/kg;
■ IV: Tratamento de infecções fúngicas acti- E EFEITOS IATERAIS• aumentar as doses diárias lentamente para INÍOO PICO DURAÇÃO
vas, progressivas e potencialmente fatais ■
SNC: cefaleias, tonmras, tremuras. 0,5-0,7 mg/kg (algumas infecções podem
Anfotericina B lipossómica: Tratamento IV rápido Fim da perfusàu 24 h
Resp: dispneia, hipoxia, respira~-:io ruidosa. necessitar de 1,5 mg/kg/clia; pode ser ne-
de suspeitas infecções fúngicas em doen-
CV: hipotensão, arritmias. cessário usar posologia em dias alternado).
tes neutropénicos febris ■ Tratamento de
GI: náuseas, vómitos, diarreia, dor abdomi- ■ IV (Crianças): perfusão inicial de 0,25
Leishmaniose visceral ■ PO: Tratamento de
mg/kg; aumentar 0,25 mg/kg dia sim dia
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
candidíase oral ■ Tópico: Tratamento de nal, abdómen aumentado.
GU: nefrotoxicidade, hematúria. não até ao máximo de 1 mg/kg/dia.
infecções fúngicas superficiais.
■ Tópico(Adultos e Crianças): Aplicar
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
L e E: hipocalémia, hipocalcémia (apenas
ACÇÃO com o sulfato colesterílico), hipomagnesémia. 2-4x/dia. o Monitorizar cuidadosamente a febre, aITe-
Hemat: anemia, cliscrasias. ■ PO (Adultos e Crianças): 1 mg 4x/dia. pios, cefaleias, anorexia, náuseas ou vómi-
■ Ligação à membrana ela célula fúngica, per- Local: flebite. tos durante a dose-teste e nas primeiras 1-
mitindo a permeabilidade cio conteúdo celu- ME: mialgia, artralgia. u Anfotericina B Sulfato 2 h após cada dose. A pré-terapêutica com
lar ■ A toxicidade (especiah11ente em reações Neuro: neuropatia periférica. Colesterílico antipiréticos, corticosteróides, anti-histamí-
de perfusão aguda e nefrotoxicidacle) é Outros: REACÇÕES DE HIPERSENSIBII.I- nicos, meperidina, anti-émecicos e a manu-
■ IV (Adultos e Crianças): 3-4 mg/kg/clia
menor com as formulações lipíclicas. Efeitos DADE. febre, arrepios, reacções ele perfu- tenção cio balanço ele sódio podem dimi-
(até 6 mg/kg/dia).
terapêuticos: ■ Acção fungicida. Espectro: sào aguda. nuir estas reacções. A reacção febril
Activa contra: ■ Aspergilose ■ Blastomicose ■ o Anfotericina B normalmente subsiste durante 4 h após a
Ca11dida ■ Coccicliomicose ■ Cripotococcus INTERACÇÕES perfusào estar completa.
■ Histoplasmose ■ Muconnicose.
Complexo Lipídico
Fármaco-fãrmaco: ■ Aumento do risco de o Avaliar frequentemente o local ela injecçào
■ IV (Adultos e Crianças): 5 mg/kg/clia. por causa das tromboflebites e derrames.
FARMACOCINÉTICA toxicidade renal, broncospasmo, e hipotensão
com antineoplásicos ■ O uso concomitame O medic-.imento é muito irritante para os
'.J Anfotericina B Lipossómica
Absorção: Não abso1viclo oralmente. As com corticosteróides ou corticotropina au- tecidos. A adição de heparina na solução
preparações tópicas não são abs01vidas sig- menta o risco de hipocalémi:.1 e de disfunç;io ■ IV (Adultos e Crianças): Suspeita de IV pode diminuir a probabilidade de
nificativamente. cardíaca ■ O uso concomitante com zidovudi- infecções fiíngicas- 3 mg/kg de 24/24 h; tromboflebite.
Distribuição: Distribuído pelos tecidos e na pode aumentar o risco ele mielotoxicidacle Infecções fiíngicas documentadas - 3-5 o Monitorizar os sinais vitais em cada 15-
fluidos corporais após aclministraçào. Fraca e ele nefrotoxiciclacle ■ A ciclosporina au- mg/kg ele 24/24 h; Leisbmaniose 11isceral -30 min durante a dose-teste e de 30/30
penetração no líquido cefalorraquicliano. sul- menta o risco ele nefrotoxicidacle ■ O uso (doentes imunossuprimidos)- 4 mg/kg de min 2-4 h após a administração. A mepe-
fato co/esterílico - captado pelo fígado, baço, combinado com fl.ucitosina aumenta a acti- 24/24 h nos dias 1-5, depois 4 mg/kg nos ridina e o clantroleno têm sido usados
e medula espinal, e depois libertado lenta- vidade antifúngica mas pode aumentar o dias 10, 17, 24, 31, 38. para prevenir e tratar os arrepios.
mente. rL~co ele toxicidade da tlucitosina ■ O uso o Avaliar o estado respiratório (sons pulmo-
Metabolismo e excreção: A eliminação é combinado com azóis (antifúngicos) pode APRESENTAÇÃO nares, clispneia) diariamente. Avisar o mé-
mui!O demorada. Detectável na urina até induzir resistências ■ Aumento cio risco ele dico acerca das alterações. Se ocorrer dis-
7 semanas após a suspensão. nefrotoxiciclade com outros fármacos nefro- u Anfotericina B Desoxicolato
função respiratória, interromper a perfu-
Semi-vida: Bifásica - fase inicial, 24-48 h; fase tóxicos ■ Os iarmacos diuréticos tiazí- ■ I11jeccões: 50 mg/frasco são imediatamente; pode ocorrer a anafi-

• MAIÚSCULAS indicam os potend,llmente fa1,1is; sublinhado in<lirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS in<licam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
72 ANFOTERICINA B ANFOTERICINA B 73
laxia. O equipamento de ressuscitação soluções precipitadas. Usar agulha de cali- pode apresentar-se opalescente. Diluir de um único uso; rejeitar material não usado.
cardiopulmonar deve estar prontamente bre 20; trocar em cada passo da diluição. novo com D5% em água até uma concen- o Refrigerar após diluição. Pode ser armaze-
acessível. Usar luvas enquanto manusear. tração de 0,6 mg/ml. Não usar outros sol- nado no frigorífico até 48 h e mais 6 h adi-
o Monitorizar diariamente as taxas de inges- o Proteger da luz. A solução reconstituída fica ventes. Evitar o uso de soluções precipita- cionais à temperatura ambiente.
tão e a excreção e os peso diários. estável durante 24 h à temperatura ambien- das. Usar agulha de calibre 20; trocar em ■ Perfusão intermitente: Não usar filtro
A hidratação adequada (2000-3000 ml/ te e durante 1 semana no frigorífico. cada passo da diluição. Usar luvas en- permanente no catéter.
/dia) pode minimizar a nefrotoxicidade. ■ Dose-teste: Administrar 1 mg em 20 ml quanto manusear. li! Ritmo de jJe1:f11siío: Administrar a um
u Considerações Laboratoriais: J\lonito- de D5% durante 10-30 min para determi- o Refrigerar após a reconstituição e cada ritmo de 2,5 mg/kg/h através de uma
riz:1r Sl'111an:tl111enre a rnnt1gern de cdubs nar a tolerância do doente. Se a terapêuti- diluição; usar no prazo de 24 h. bomba de perfusão. Se a perfusão ultra-
s:1nguí11eas e a cumagt'm ,!t: plaquetas: ca for adiada por 7 dias, recomeçar com ■ Dose-teste: Administrar 10 ml da prepa- passar as 2 h, homogeneizar o conteúdo
urda e a ne:llinin:t ele 2:2 dias enquantll uma dose mais pequena. Nas infecções ração final (contendo 1,6-8,3 mg) durante por agitação da bolsa de perfusão de 2/2 h.
a dose é :tumentacla e depois 2x•semana; graves potencialmente fatais, a dose-teste 15-30 min para determinar a tolerância do 111 Incompatibilidade em derivação em Y:
os ni\ eis de pot:bsiu e de nugnésio pode ser omitida. doente. Manter o doente sob vigilância Lavar o catéter IV com D5% antes da per-
2,. semana l'<ldt' lll'llrrer hipoc1k·rni,1 ■ Perfusão intermitente: Administrar de apertada durante os 30 min seguintes. Se fusão ou usar uma via separada ..
f:11:tl ap,,s c:1da cl"se. Se a ureia exceder preferência através de um catéter centml. a terapêutica for adiada por 7 dias, re- 11 Incompatibilidade aditiva: electrólitos.
40 mg/100 ml ou se a creatinina exceder Se for usado um local periférico, mudar o começar com uma dose mais pequena. ■ Incompatibilidade de solução: solu-
3 mg/100 ml, a posologia deverá ser dimi- local em cada administração para prevenir Nas infecções graves potencialmente ções salinas.
nuída ou suspensa até melhoria da função flebites. Se for usado um filtro, o diâmetro fatais, a dose-teste pode ser omitida. ■ Tópico: Com luvas calçadas, aplicar as
renal. Pode causar diminuição da hemo- médio do poro não deverá ser inferior a Ili Ritmo de pe1:f11siío: Administrar a um preparações tópicas abundantemente e
globina, do hematócrito e dos níveis de 1 micrómetro. A exposição à luz a curto ritmo de 1 mg/kg/h através de uma friccionar bem. Agitar a loção antes ele apli-
magnésio. prazo (8 h) não altera a potência. bomba de perfusão. Se o doente tolerar a car. Não usar pensos oclusivos. Suspender
11 Ritmo de pe1ji1slio Administrar lenta- perfusào sem reacções adversas, o tempo se as lesões piorarem ou se desenvolver
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM mente através de bomba de perfusào de perfusão pode ser encurtado a um sintomas de hipersensibilidade.
POTENCIAIS durante 2-6 h. mínimo de 2 h. Se ocorrerem reacções ou
11 Compatibilidade em seringa: heparina. o doente não tolerar o volume, o tempo u Anfotericina B lipossómica
o Risco de infecções (Indicações). li Compatibilidade na derivação em Y: de perfusão pode ser aumentado. Info-
o Défice ele conhecimento, relacionado com ■ Perfusão Intermitente: Para reconstitu-
aldesleucina ■ diltiazem ■ famotidina, sões rá pielas podem provocar hipotensão,
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ hipocalémia, arritmias, e choque. ir, adicionar 12 ml de soro, estéril sem
tacrolimus ■ teniposido, tiotepa, zidovu-
/Família). 111 Compatibilidade aditiva: heparina.
bacteriostáticos, a um frasco de 50 ml para
dina.
11 Incompatibilidade aditiva: electrólitos.
uma concentração de 4 mg/ml. Agitar
11 Incompatibilidade na derivação em Y:
PROCEDIMENTOS 11 Incompatibilidade de solução: soluções
imediatamente o frasco de um modo vigo-
alopurinol sódico ■ amifostina, aztreonam
■ Informação Geral: NJo confundir anfo- salinas. roso durante pelo menos 30 segundos até
■ enalaprilato ■ filgrastim ■ fluconazol ■
lericina ll rnlesteril com anforericina B que todas as partículas de matéria estejam
fludarabina ■ foscarnet ■ granisetron, completamente dispersas. Retirar um
deoxirnl:tto. anfotericina B n,mplexo lipí- melfalam ■ meropenemo ■ ondansetrom ■ u Anfotericina B Complexo
dic'o, ou :1nf<ltc·ricin:1 ll liposs{,rnic:t; n;'to volume apropriado para diluição. Usando
paclitaxel ■ piperacilina/tazobactam ■ Lipídico um filtro de 5 microns, diluir em D5% até
sito passí1·eis cil' troc:1. propofol ■ vinorelbina.
■ IV: Preparar imediatamente antes de usar. uma concentração de 1-2 mg/ml. Em
■ Este medicamento deverá ser administra- 11 Compatibilidade aditiva: heparina ■ hi-
do por via IV apenas a doentes hospitali- Agitar levemente o frasco até que o sedi- bebés ou crianças pequenas podem ser
drocortisona ■ bicarbonato de sódio.
zados ou àqueles que estejam sob uma 111 Incompatibilidade aditiva: cloreto de mento amarelo no fundo se tenha dissol- usadas concentrações menores, para pro-
apertada vigilância. O diagnóstico deve vido. Retirar dos frascos a dose necessária videnciar vo-lumes suficientes para a per-
cálcio ■ gluconato de cálcio ■ cimeticlina
ser confirmado antes da administração. com uma agulha de calibre 18. Substituir a fusão. A solução reconstituída é estável
■ difenidramina ■ cloreto de potássio ■
agulha ela seringa cheia com anfotericina B durante 24 h se for refrigerada. As solu-
ranitidina.
u Anfotericina B Desoxicolato complexo lipídico por uma agulha com fil- ções diluídas devem ser usadas num perí-
11 Incompatibilidade de solução: injecçào
tro de 5 microns. Cada filtro não deve ser odo de 6 h após a diluição.
■ IV: Reconstituir o frasco de 50 mg com de lactato de Ringer ■ soluções salinas.
usado em mais do que 4 frascos. Inserir a 11 Ritmo de JJe1:f11süo: Administrar durante
10 mi de soro para injecção sem agente agulha com filtro na bolsa IV com D5% e 2 h. Pode ser alterado para 1 h em doen-
bacteriostático. A concentração equivale a :i Anfotericina B Colesteril esvaziar o conteúdo da seringa na bolsa tes que tolerem bem a perfusão . Se ocor-
5 mg/ml. Agitar até a solução até ficar ■ IV: Reconstituir o frasco de 50 mg com para uma concentração de 1 mg/ml (2 mg/ rer desconforto durante a perfusào, a
límpida. Diluir de novo cada mg com pelo 10 ml e o de 100 mg com 20 ml de soro /ml em doentes pediátricos ou doentes duração desta pode ser aumentada. Pode
menos 10 ml de D5% (pH>4,2) para uma para injecção sem agente bacteriostático. que não tolerem grandes volumes de flui- ser administrada através de um catéter
concentração de 100 mcg (0,1 mg)/ ml. A concentração equivale a 5 mg/ml. Agitar dos). Não usar misturas contendo substân- com filtro com diâmetro de poro de pelo
Não usar outros solventes. Evitar o uso de até dissolução dos sólidos. A solução cias desconhecidas. Os frascos são para menos 1 mícron.

' MAIÚSCULAS indicam os pocencialmente facais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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74 ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA li
- -·-··- ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA li 75
-
11 Incompatibilidade de derivação em Y: Excretado praticamente inalterado na urina INTERACÇÕES
Se for administrado através de uma via já e nas fezes (via bilel; pouco metabolizado
existente, lavar a via com D5% antes da no fígado; irbesa11a11 - algum metabolismo Fármaco-fármaco: ■ Cimetidina pode au-
perfusào ou usar vias separadas. he-pático, alguma excreção bilia1; alguma mentar os efeitos cio losartan ■ Fármacos
• Não diluir ou misturar com soluções sali- eliminação da forma inalterada na urina; anti-inflamatórios não esteróides e feno-
/ost1rta11- sofre efeito ele P passagem muito barbital podem diminuir os efeitos antil1i-
nas, outras medicações, ou soluções con-
tendo agentes bacteriostáticos. extenso; 14% é convertido num metabolito pertensores ■ Efeitos antihipertensores aditi-
activo, 4% cio losaitan é excretado na forma vos com outros fármacos antihi-perten-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA inalterada pelos rins; apesar ele 6% cio meta- sores e diuréticos. Risco ele hipotensão é
bolito activo ser excretado na forma inalte- aumentado pela terapêutica simultânea com
■ Informação Geral: Explicar a necessida- diuréticos (usar doses iniciais baixas) ■ O tel-
de de uma terapêutica IV ou tópica de rada pelos rins, pode também ocorrer algu-
ma eliminação biliar; te/mism1an - excre- misartan provoca o aumento cios níveis plas-
longa duração. máticos de digoxina.
■ PO: Instruir o doente a manter, tanto tado praticamente inalterado nas fezes atra-
quanto possível, a medicação na boca vés de excreção bi-liar, 11o/o metabolizaclo
antes de a engolir. pelo fígado; l'afsa,tan - 200/4 metabolizaclo VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ IV: Informar o doente acerca dos poten- pelo fígado, quase totalmente excretado nas EPOSOLOGIA
ciais efeitos colaterais e do desconforto no fezes através ela bile.
local IV. Aconselhar o doente a informar Semi-vida: Ca11desarta11 - 9 h; irbesarlan - r.:1 Candersartan
um profissional de saúde se ocorrerem 11-15 h; /osa,1a11- 2 h (6-9 h para o meta- ■ PO (Aduhos): Como monoterapia - 16 mg
efeitos adversos. bolito); telmismtan - 24 h; 11a/sarta11 - 6 h. 1x/dia. Doentes recebendo diuréticos ou
■ Cuidados domiciliários: Instruir a famí- INDICAÇÕES doentes hipovolémicos - iniciar a terapêu-
lia ou o prestador de cuidados sobre a ■ Isoladamente ou em combinação com ou- CONfRA-INDICAÇÕES tica com uma dose menor (intervalo ele
diluição, ritmo de perfusão e administra- tros fármacos para o tratamento e controlo E PRECAUÇÕES 2-32 mg/clia como dose única ou dividida
ção do fármaco e ainda sobre os cuidados da hipertensão. em duas doses diáriasl
com o equipamento IV. ■ Hipersensibilidade ■ Gravidez ou lactação.
■ Tópico: Avisar o doente que as prepa- ACÇÃO Precauções: ■ Doente hipovolémicos ou com o Insuficiência renal
rações tópicas podem manchar ·a roupa. restrição salina ou em doentes recebendo ■ PO (Adultos): Iniciar a terapêutica com
■ Bloqueia tanto os efeitos, vasoconstritores
O creme ou a loção podem ser retirados altas doses ele diuréticos (os défices elevem uma dose menor.
com sabão e água quente; a pomada pode como os mediados pela aldosterona, da
ser corrigidos antes de se iniciar a terapêu-
ser retirada com líquido de limpeza. angiotensina II em vários receptores , inclu-
indo o músculo vascular liso e as glândulas tica ou então iniciar com doses pequenas) ■ ,::i lrbesartan
supra-renais. Efeitos terapêuticos: ■ Di- Doentes ele raça negra (a monoterapêutica
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA pode não ser eficaz; pode ser necessário a ■ PO (Adultos): 150 mg 1x/dia; pode ser
minuição ela pressão arterial. aumentado para 300 mg lx/clia. Doentes
A eficácia ternpêutica pode ser demons- terapêutica ele combinaç-.io) ■ Comprometi-
trada po1·: ■ Resolução dos sinais e sintomas mento ela função renal devido a doença renal recebendo diuréticos ou doentes hipovolé-
FARMACOCINÉTICA
de infecção. Pode ser necessário manter a primária ou insuficiência cardíaca congestiva micos ou em hemodiálise- iniciar com 75
terapêutica durante semanas ou meses para Absorção: Candesarlan - O canclesartan (pode comprometer a funçüo renal) ■ De- mg/clia.
impedir nova reincidência. cilexetil é convertido a canclesartan no trac- sordens biliares obstrutivas ou insuficiência
to GI durante o processo ele absorção; 15%
hepática (é recomendada a diminuição elas o Losartan
absorvido; irbesc111a11 - 60-80% absorvido;
doses iniciais de losa11an, telmisartan, ou val- ■ PO (Adultos): 50 mg/dia inicialmente (in-
ANISTREPLASE /osa11a11 - bem abs01vido mas sofre efeito ele
1• passagem hepática muito extenso, resul- sartanl ■ Doentes em idade fé1til (potencial- tervalo de 25-100 mg/clia como dose (mi-
Ver Fármacos Trombolíticos mente grávidas) ■ Crianças com idades
tando numa bioclisponibiliclade ele 33%; tel- ca diária ou dividido em duas doses).
misa11a11 - 42-58% absorvido após adminis- <18 anos (segurança não estabelecida). Doentes recebendo diuréticos ou doentes-
tração oral (bioclisponibiliclacle aumentada hipooolémícos - iniciar com 25 mg/clia,
em doentes com insuficiência hepática); 11a/- REACÇÕES ADVERSAS pode ser aumentado à medida que for
sal1a11 - 25% absorvido após administração E EFEITOS LATERAIS• sendo tolerado.
oral.
SNC: cefaleias, fadiga, tonturas.
Distribuição: Desconhecida; candesartan - CV: hipotensão. o Insuficiência hepática
penetração mínima na barreira hemato-ence- GI: diarreia, hepatite medicamentosa. ■ PO (Adultos): 25 mg/clia inicialmente;
fálica. GU: função renal comprometida. pode ser aumentado à medida que for
Metabolismo e excreção: Ct111desm1a11 - L e E: hipercalémia sendo tolerado.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
76 ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA li ANTAGONISTAS H2 DA HISTAMINA 77

u Telmisartan a Avaliar no doente os sinais de angioedema cio regular, controlo do stress).


a Ensinar ao doente e à família a técnica
<' ::,:,:._:-~;-~··:_)~;(}~-'~f~~;--\~,: ,} .
■ PO (Adultos): 40 mg/dia (até 80 mg/dia). (dispneia, edema facial). Pode raramente
causar angioedema; mais comum em correcta de monitorização da pressão arte-
doentes que tenham tido angioedema rial. Aconselhar a medição da pressão
u Valsartan
com inibidores da ECA. arterial pelo menos semanalmente e a
■ PO (Adultos): 80 mg/dia como dose notificação de alterações significativas.
11 Co11sidemções Labomtoriais: Pode
única inicialmente em doentes que não provocar raramente subidas da BUN, e da a Alertar o doente que deve evitar altera-
estejam a receber diuréticos ou outros creatinina sérica. ções súbitas de posição para diminuir a
antihipertensores; pode ser aumentado a Pode provocar aumento da bilirrubina hipotensão ortostática. O uso de álcool, a
para 160-320 mg/dia. sérica. posição vertical prolongada, o exercício
a Pode ocasionalmente provocar hipercalé- físico e o tempo quente podem aumentar
APRESENTAÇÃO mia. a hipotensão ortostática.
a Aconselhar as mulheres em idade fé1til a ;:: CI.ASSlFICAÇAOl : _,
a O losaitan pode provocar elevações tran-
u Candesartan sitórias da ALT e da AST, da hemoglobina, usar contracepçãó e a notificar um profis-

u
Comprimidos:: 8 mg, 16 mg.

lrbesartan
e do hematócrito e diminuição das con-
centrações de ácido úrico.
sional de saúde se houver suspeita de gra-
videz ou se esta estiver planeada.
a Pode provocar tonturas. Alertar o doente
k~~~~ê''"if~~j;
'. .Jirpv1:d111~Çatl!Dllfli!/1l;,_.: _;(r~n Jgm~,fr1
1

■ Comprimidos: 75 mg, 150 mg, 300 mg. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM


POTENCIAIS
que deve evitar conduzir ou outras activi-
dades que requeiram o estado de alerta,
ti1:~l::°:~tâ:1~:ti;i~lf1I::t ll;l!t;!l:.• ·_·. 1:i 1
u Losarlan até que a resposta à medicação seja
■ Risco de danos (Reacções adversas) conhecida.
■ Comprimidos: 12,5 mg, 50 mg. ■ Em ■ Défice de conhecimento, relacionado com a Aconselhar o doente a consultar um pro- INDICAÇÕES
combinação com· hidroclorotiazida (ver
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ fissional de saúde antes de tomar qual- ■ Tratamento de pequena duração de úlce-
Apêndice B). /Família). quer medicação de venda livre, para a ras duodenais activas e úlceras gástricas
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao tosse, constipações, alergias ou outras.
u Telmisartan benignas ■ Profilaxia de úlceras duodenais
Doente/Família). a Instruir o doente a informar o profissional (com doses baixas) ■ Tratamento da doença
■ Comprimidos: 40 mg, 80 mg. de saúde acerca do regime terapêutico de refluxo gastroesofágico ■ Cimetldina,
PROCEDIMENTOS antes de qualquer tratamento ou cirurgia. famotidina, ranitldina: Tratamento de esta-
r.:.i Valsarlan a Enfatizar a importância da realização de
■ Informação geral: A depleção de volu- dos de hipersecreção gástrica (síndroma
■ Cápsulas: 80 mg, 160 mg. ■ Em combi- exames médicos de rotina para avaliação
me deve ser corrigida, se possível, antes Zollinger-Ellison) ■ Cimetidina, famotidi-
nação com: HCTZ (Ver Apêndice B). da eficácia da medicação.
do início da terapêutica. na, ranitidina IV: Prevenção e tratamento
PERFIL DE ACTUAÇÃO ■ PO: Pode ser administrado sem preocupa- de hemorragias GI superiores induzidas pelo
ções em relação às refeições. AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA stress em doentes em estado crítico ■
(efeitos antihipertensorest)
A eficácia ternpêutica pode ser demons- Ranitidina bismuto citrato: Com a claritro-
INÍOO PICO DURAÇÃO ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA trada por: ■ Diminuição da pressão arterial micina na erradicação de Helicobacter pylori
sem aparecimento de efeitos adversos exces- no tratamento de úlceras duodenais (não
Candesarta 2-4 h 6-8 h 24 h a Enfatizar a importância de continuar a deve ser usada isoladamente para o trata-
Irbt:sanan em 2 h 3-14 h 24 h tomar a medicação tal como foi indicado, sivos.
Losartan desconhecido
mento de úlceras duodenais). Usos não
6h 24 h mesmo que se sinta melhor. Tomar as
Tdmisartan
registados: ■ Tratamento de sintomas GI
em 3 h desconhecido 24 h doses omitid<]s logo que possível se não
VJ!sartan
associados com o uso de AINE's ■ Prevenção
em 2 h 4-6 h 24 h for coincidente com a toma seguinte; não
de úlceras nervosas ou de pneumonite por
duplicar as doses. A medicação controla
aspiração ■ Prevenção da inactivação ácida
mas não cura . a hipertensão. Instruir o
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM doente a tomar a medicação à mesma
de suplementos de enzimas pancreáticas em
hora todos os dias. É recomendada a doentes com insuficiência pancreática ■
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL Tratamento de urticária.
redução gradual das doses antes da inter-
a Avaliar a pressão arterial (deitado, senta- rupção da medicação.
do, em pé) e o pulso periodicamente a Enc9.i:3jar o doente a adaptar os procedi- ACÇÃO
durante a terapêutica. mentos adicionais para controlar a hiper- ■ Inibe a acção da histamina nos receptores
a Monitorizar a frequência das prescrições tensão (redução do peso, dieta pobre em H2 localizados nas células parietais gástricas,
médicas para determinação da adesão ã sódio, interrupção dos hábitos tabágicos, resultando na inibição da secreção ácida gás-
terapêutica. moderação do consumo de álcool, exercí- trica. Adicionalmente, a ranitidina bismuto

• MAIÚSCIB.AS indicam os potencialmente fatal<: subljnhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCIB.AS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• --------------------
-- - - - - - ..
- - - - - - -·- -
78 ANTAGONISTAS H2 DA HISTAMINA ANTAGONISTAS H2 DA HISTAMINA 79

citrato possui alguma actividade anti-bacteri- lo entre doses para a cimetidi11a se a insufi- antiácidos e o sucralfato diminuem a absor- o Famotidina
ana contra H. pylori Efeitos Terapêuticos: ciência renal for gave, pai~1 a Jamotidina se ção de todos os fám1l!cos ■ A claritromicina
■ PO (adultos): Tratamento de curta dura-
■ Tratamento e prevenção de úlceras ■ CCr <10 mi/ /min, para a 11izcttidi11a se CCr aumenta os níveis de ranitidina.
<50 ml/min, parn a ranitidina se CCr <50 ção de tílceras activas- 40 mg/dia ao deitar
Diminuição dos sintomas do refluxo gastroe-
ml/min; a raniticlina bismuto citrato não deve VIA DE ADMINISTRAÇÃO ou 20 mg 2x/dia durante 8 semanas.
sofágico ■ Diminuição da secreção ácida gás-
ser usada se CCr <25 ml/min) ■ Gravidez ou Profilaxia da úlcera duodenal - 20 mg ao
trica. EPOSOWGIA
lactação. deitar. Doença do refluxo gastroesofágico -
FARMACOCINÉTICA .J Cimetidina 20 mg 2x/dia durante 6 semanas; até 40
REACÇÕES ADVERSAS mg 2x/dia durante 12 semanas para eso-
Absorção: Cimetidina- bem abs01vida após ■ PO (adultos): Tratamento de curta dura- fagite com erosão, ulcerações e sintomas
administração oral ou IM. Famotidina- 40- E EFEITOS LATERAIS* ção de úlceras actims - 300 mg 4x/dia 011 contínuos. Condições de bipersecreção gás-
-45% é absorvida após administração oral. SNC: confusão, tonturas, cefaleias, sonolên- 800 mg ao deitar ou 400-600 mg 2x/dia
trica - 20 mg de 6/6 h, de início, até 160
Nizatidina- 75-95% bem abs01vida após cia, alucinações. (não exceder 2,4 g/dia). Profilaxia da
mg de 6/6 h. Uso de medicamentos de VL-
administração oral. Ranítidina - 50% absor- CV: ARRITMIAS. /Í/cera duodenal - 300 mg 2x/dia ou 400
10 mg para alívio dos sintomas; para pre-
vida após administração PO e IM. Ranitidina Gl: alteração do paladar, língua preta (ape- mg ao deitar. Doença de refluxo gastroe-
sofágico- 800-1600 mg/dia repartidos em venção - 10 mg 60 min antes da ingestão
bismuto citrato- divide-se em ranitidina e em nas ranitidina bismuto citrato), obstipação, de alimentos ou bebidas que provoquem
bismuto no tracto GI, o bismuto não é absor- fezes escuras (ranitidina bismuto citrJto), várias doses. Situações de hipersecreção
gástrica - 300-600 mg de 6/6 h (tem sido azia (não exceder 20 mg/24 h durante
vido. diarreia, hepatite medicamentosa (nizatidina,
Distribuição: Todos os fármacos penetram usado até 12 g/dia). Uso de medicamentos 2 semanas).
cimetidina), náuseas. ■ PO (Crianças 1-16 anos): Úlcera péptica-
no leite materno e no LCR. GU: impotência, diminuição da contagem de de VL- até 200 mg 2x/dia (não mais do
Metabolismo e Excreção: Cimetidi11a - que 2 sen1llnas) ou 100 mg tomados com 0,5 mg/kg/dia como dose única ao deitar
espermatozóicles.
30% é metabolizado pelo fígado; o restante é um copo de água 0-30 min antes da inges- ou em doses repartidas 2x/dia (até 40
Endo: ginecomastia.
excretado sem alteração pelos rins. Hemat: AGRANULOCITOSE, ANEMIA tão de alimentos que provoquem estes mg/dia); Doença de refluxo gastroesofági-
Famotidina - até 70% é excretado na forma APLÁSTICA, neutropenia, trombocitopenia, sintomas. co- 1 mg/kg/dia em doses repartidas
inalterada pelos rins, 30-35% é metabolizado anemia. ■ PO (crianças): Tratamento de curta 2x/dia (até 40 mg/dia).
pelo fígado. Nizatidina - 60% é excretado na Local: dor no local da adminis11~1ç.1o IM. duração de IÍlceras acfivas- 20-40 mg/
forma inalterada pelos rins; uma parte é Outros: reacções de hipersensibilidade. /kg/dia repartidos em 4 doses. o Insuficiência Renal
metabolizada hepaticamente; pelo menos ■ IM, IV (adultos): Tratamento de curta ■ PO (adultos): CCr < 10 mVmin-
um metabolito tem actividade antagonista ela INTERACÇÕES duração de úlceras acti11as- 300 mg de 20 mg ao deitar; pode ser neces-sário
histamina. Ranitidina - É metabolizada pelo 6/6 h (não exceder 2,4 g/dia). Perfusão aumentar o intervalo para 36-48 h.
fígado, a maioria na primeira passagem; 30% I!ármaco-fármaco: ■ A cimetidina inibe as
e~zimas hepáticas metabolizadoras dos fár- contínua 900 mg perfundidos durante ■ IV (adultos): 20 mg de 12/12 h.
é excretado na forma inalterada pelos rins 24 h (37,5 mg/h); podem ser precedidos
após administração PO, 70-80% após admi- macos (via citocromo P450l; pode levar a
um aumento dos níveis sanguíneos e da por um bólus de 150 mg. Situações de o Nizatidina
nistração parentérica. hipersecreção gástrica- 300-600 mg de
toxicidade com os seguintes- algumas ben-
Semi-vida: Cimetidina - 2 h; Jamotidina -
zodiazepinas (especialmente clordiazepo- 6/6 h (tem sido usada até 12 g/dia). ■ PO (adultos): Tratamento de curta dura-
2,5-3,5 h; 11izatidi11a - 1,6 h; ranitidina - Prevenção da pne11mo11ite de aspiração- ção de úlceras activas - 300 mg ao deitar.
xido,. diazepam, midazolam) alguns blo-
1,7-3 h (todos aumentados quando há insu- 300 mg IM 1 h antes da anestesia, depois Profilaxia da úlcera duodenal - 150 mg
ficiência renal). queadores beta (labetalol, metoprolol,
300 mg IV de 4/4 h até que o doente este- ao deitar. Doença de refluxo gastroesofá-
propranolol), cafeína, bloqueadores dos
ja consciente (não registado). Prevenção gico - 150 mg 2x/dia. Uso de medicamen-
CONTRA-INDICAÇÕES canais .de cálcio, carbamazepina, cloro-
quina, lidocaína, metronidazol, moricizi- da hemorragia G/ superior em doentes em tos de VL- 75 mg 0-60 min antes da inges-
E PRECAUÇÕES na, pentoxiflllna, fenitoína, propafeno- estado crítico- 50 mg/h. tão de alimentos ou bebidas que pro-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ na, quinidina, quínino, metformína, ■ IM, IV (crianças): Tratamento de curta voquem estes sintomas.
Pode ocorrer sensibilidade cruzada ■ Algu- sulfonilureias, teofilina, triantereno, duração de úlceras activas- 5-10
mg/kg em cada 6-8 h. o Insuficiência Renal
mas soluções orais contêm álcool e deverão antidepressivos triciclícos e varfarína ■
ser evitados em doentes com intolerância Famotidina, nizatidina, ranitidina têm um ■ PO (adultos): Tratamento de curta dura-
conhecida ■ Porfiria (apenas bismuto cirrato). efeito menor e menos significativo no meta- o Insuficiência Renal ção de úlceras activa - CCr 20-50 mVmin-
Precauções: ■ Jclosos (mais susceptíveis às bolismo de outros fármacos ■ Os efeitos ele ■ IV, PO (adultos): Insuficiência Renal 150 mg lx/dia; CCr <20 mVmin- 150 mg
reacções adversas cio SNC; é recomendada a succinilcolina, flecaínida, procalnamida, Grave - 300 mg de 12/12 h; prevenção da em dias alternados. Profilaxia da úlcera
redução da posologia) ■ Insuficiência renal carmustina e fluorouracilo são aumenta- bemorragia G/ em doentes em estado crí- duodenal- CCr 20-50 mVmin- 150 mg em
(mais susceptíveis às reacções adversas do dos pela cimetidina ■ Todos os fánnacos tico se CCr < 30 mVmin- 25 mg/h. dias alternados; CCr < 20 mVmin- 150 mg
SNC; é recomendado o aumento cio inte1va- diminuem a absorção do cetoconazol ■ Os ■ PO (crianças): 10-15 mg/kg/dia. de 3/3 dias.

' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente farnis; suhlinhauo indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
80 ANTAGONISTAS H2 DA HISTAMINA ANTAGONISTAS H2 DA HISTAMINA 81

rJ Ranitidina o Ranitidina bismuto citrato PROCEDIMENTOS glicopirrolato ■ heparina ■ hidromorfina


■ hidroxizina ■ lactato sódico ■ lorazepam
■ PO (adultos): Tratamento de curta dura- ■ Comprimidos: 400 mg. i. Informação Geral: Se simultaneamente
■ meperidina ■ midazolam ■ morfina ■
ção de úlceras activas - 100-150 mg 2x/dia estiverem a ser administrados antiácidos
nafcilina ■ nalbufina ■ penicilina G potás-
ou 300 mg ao deitar. Profilaxia da úlcera PERFIL DE ACTUAÇÀO ou sucralfato para o alívio da dor, evitar
sica ■ pentazocina ■ perfenazina ■ pro-
duodenal - 150 mg ao deitar. Doença de a sua administração 30 min-1 h antes do
INÍCIO PICO DURAÇÃO clorperazina ■ edisilato de proclorperazi-
refluxo gastroesofágico - 150 mg 2x/dia. antagonista da histamina e tomar o sucral-
na ■ promazina ■ prometazina.
Esofagite erosiva - 150 mg 4x/dia, de iní- Cimetidina PO 30 rnin 45-90 min 4-5 h fato 2 h após o antagonista da histamina;
11 Incompatibilidade em seringa: ■ cefa-
cio, depois 150 mg 2x/dia como manuten- Cimetidina IM, IV 10 min 30 min 4-5 h pode diminuir a absorção do antagonista.
mandol ■ cefazolin ■ clorpromazina ■
ção. Condições de hipersecreção gástrica - Farnotklina PO em 60 min 1-4 h 6-12 h ■ PO: Administrar com alimentos ou imedi-
8-15 h atamente depois das refeições e ao deitar indometacina.
150 mg 2x/dia de início, tem sido usado Famotidimr IV em 60 min 0,5-3 h
11 Compatibilidade na derivação em Y:
até 6 g/dia. Uso de medicamentos de VL- 75 Nizatidina PO desconhecido desconhecido 8-12 h para prolongar o efeito.
1-3 h 8-12 h ■ aciclovir ■ amifostina ■ aminofilina ■
mg quando ocorrerem os sintomas (até Ranitidina PO desconhecido o As doses administradas em toma única
llimitidina IM desconheddo 15 min 8-12 h deverão ser administradas ao deitar para amrinona ■ atracúrio ■ cisplatina ■ ciclo-
2x/dia).
15 min 8-12 h fosfamida ■ citarabina ■ diltiazem ■ doxor-
■ IM, IV (adultos): 50 mg em cada 6-8 h Ranitídina IV desconhecido prolongar o efeito.
(não exceder 400 mg/dia). Perjitsào IV o Os comprimidos de cimetidina têm um rubicina ■ doxorrubicina lipossómica ■
contínua - 6,25 mg/h. Condições de hipe,~ IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM odor característico. enalapril ■ esmolol ■ filgrastim ■ flucona-
secreção gástrica - 1 mg/kg/h, pode ser · o Agitar a suspensão oral antes da adminis- zol ■ fludarabina ■ fosfonoformato trissó-
aumentado 0,5 mg/kg/h (não exceder MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL tração. Rejeitar a suspensão não utilizada dico ■ nitrato de gálio ■ haloperidol ■
2,5 mg/kg/h). depois de 30 dias. heparina ■ idarrubicina ■ labetalol ■ mel-
o Avaliar a dor abdominal ou epigástrica e falam ■ rnetotrexato ■ midazolam ■ on-
o Insuficiência Renal sangue oculto nas fezes, emése, ou aspi- ,] Cimetidina dansetron ■ paclitaxel ■ pancurónio ■
ração gástrica. piperacilina/tazobactam ■ sargramostim ■
■ PO (adultos): CCr<50ml/min-l50 mg de ■ IV directo: diluir cada 300 mg em 20 mi
o Avaliar rotineiramente o estado de confu- tacrolimus ■ teniposido ■ tolazolina ■
24/24 h; pode ser aumentado para 150 mg de NaCI 0,9% para injectáveis.
são nos idosos e nos doentes debilitados. vecurónio ■ vinorrelbina ■ zidovudina.
de 12/12 h ou com maior frequência, se ■ Ritmo de pe1:f11siio: Administrar pelo
Relatar imediatamente. 11 Incompatibilidade na derivação em Y:
necessário. Podem ser necessárias redu- 11 Considerações laboratoriais: O hem"- menos durante 5 min. Uma administração
rápida pode provocar hipotensão e arrit- ■ anfotericina B colesteril ■ alopurinol
ções da dose se existir insuficiência hepáti- "r;1m;1 rlltal e di!'erl'nci;il del'l' Sl'r monil1>-
mias. sódico ■ cefepima ■ indometacina ■ varfa-
ca coexistente. riz;1do periodic1mrnk clm;111k a t, r;1pê·u- 0

■ Perfusão intermitente: diluir 300 mg em rina.


ric1.
o Ranitidina Bismuto citrato 50 mi de NaCI 0,9"/4, D5%, Dlüo/o, D5%/LR, o Famotidina
o Antagonizam os efeitos do pentagastrim e
D5%/NaCI 0,9%, D5%/NaCI 0,45%,
■ PO (adultos): 400 mg 2x/dia durante da histamina durante os testes da secreção ■ IV directo: Diluir 2 mi (solução de 10 mg
D5%/NaCI 0,25%, solução de LR ou bicar-
4 semanas, juntamente com a claritromici- gástrica ácida. Evitar a administração 24 h /mi) em 5 ou 10 mi de NaCI 0,9%.
bonato de sódio. A solução diluída é está-
na 500 mg 3x/dia durante as 2 primeiras antes do teste. Ritmo de pe1:f11siio: Administrar pelo
vel durante 48 h ã temperatura ambiente. 11
semanas. o Pode provocar resultados falsamente menos durante 2 min. A administração
A refrigeração pode tornar a solução turva
negativos nos testes cutâneos usando mas não diminui a sua eficácia. Não usar rápida pode causar hipotensão.
APRESENTAÇÃO extractos de alergenos. Os antagonistas H2 ■ Perfusão intermitente: Diluir 20 mg em
a suspensão quando estiver corada ou
o Cimetidina da histamina deverão ser suspensos quando tiver precipitados. 100 mi de NaCI 0,9%, D5%, Dlüo/o, solu-
24 h antes da realização cios testes. 11 Ritmo de pe1:f11siio: Administrar durante ção de LR ou bicarbonato de sódio para
■ Comprimidos: 200 mg, 400 mg, 800 mg ■
o Pode causar aumento das transaminases 15-20 min. uma concentração de 0,2 mg/111I. A solu-
Comprimidos ejervescentes: 800 mg ■
séricas e da creatinina sérica. ■ Perfusão continua: Diluir 900 mg de ção é estável durante 48 h à temperatura
lnjectáveL· 200 mg/2 mi ■ Solução para
perji,são: 100 mg/ml.
o A prolactina sérica pode aumentar após cimetidina em 100-1000 mi de solução ambiente. Não usar solução corada ou
administração IV da cimetidina. Pode compatível (Ver Perfusào intermitente). com precipitado.
o Famotidina também provocar diminuição elas concen- 11 Ritmo de pe,:fusào: Normalmente com a 11 Ritmo de pe1:f11são: Administrar durante
■ Comprimidos: 20 mg, 40 mg. trações de hormonas da paratiróide. um ritmo de perfusão de 37,5 mg/h ou 15-30 min.
o A nizatidina pode provocar aumentos das mais, no entanto este deverá ser persona- 11 Compatibilidade na derivação em Y:
u Nizatidina concentrações de fosfatase alcalina, ou lizado. ■ ácido fálico ■ adrenalina ■ amifostina ■
■ Cápsulas: 150 mg, 300mg. falsos positivos nos testes de urobilinogé- m Compatibilidade em seringa: ■ acetato aminofilina ■ ampicilina/sulbactam ■ am-
nio. sódico ■ água esterilizada ■ atropina ■ rinona ■ atropina ■ aztreonam ■ bicarbo-
o Ranitidina
o A ranitidina pode provocar falsos positivos butorfanol ■ cefalotim ■ cloreto de sódio ■ nato de sódio ■ bretílio ■ cefazolina ■
■ Comprimidos: 150 mg, 300 mg ■ nas determinações de proteínas na urina; diazepam ■ defenidramina ■ doxapram ■ cefoperazona ■ cefotaxima ■ cefotetan ■
lnjecção: 50 mg/2 mi. fazer testes com ácido sulfossalicílico. droperidol ■ escolpolamina ■ fentanil ■ cefoxitina ■ ceftazidima ■ ceftizoxima ■

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• --------------------
- ----
82 ANTAGONISTAS H2 DA HISTAMINA
cefuroxima ■ ceflotina ■ cefapirina ■ cisa-
- --- ANTIDIABÉTICOS ORAIS 83
-- -
11 Compatibilidade em seringa: ■ atropina fissional ele saúde. Notificar o profissional .'"~...~\\ \.· :i; ''"-:·' . , '."t',•,~\1 ·. ·_:'-) '-;-,.1 /·.·
tracúrio ■ cisplatina ■ ciclofosfamida ■ ■ ciclizina ■ dexametasona ■ dimenidinato de saúde se ocorrerem dificuldades de
citarabina ■ cloreto de potássio ■ dexame- ■ difenidramina ■ escopolamina ■ fentanil deglutir ou se a dor abdominal persistir. .··. glipi~idél} · . ,·, ,;/·' •· . : :::. :''/::,,,,
tasona ■ dextrano 40 ■ dobutamina ■ ■ glicopirrolato ■ meperidina ■ metodo- o Informar o doente que o tabaco interfere
dopamina ■ doxorrubicina ■ doxom1bici- pramina ■ morfina ■ nalbullna ■ oximorfo- na acção dos antagonistas da histamina.

i!lltilll;
na lipossómica ■ enalaprilat ■ eritromicina na ■ pentazocina ■ perfenazina ■ proclor- Encorajar o doente a deixar de fumar ou
(lactobionato) ■ esmolol ■ fenilefrina ■ perazina ■ prometazina ■ trietilperazina. pelo menos a não o fazer após a última
fenitoína ■ filgrastim ■ fitonadiona ■ flu- 11 Incompatibilidade em seringa: ■ feno- dose do dia. ·
conazol ■ fludarabina ■ fosfato de potás- barbital ■ hidroxizina ■ metotrimeprazina o Pode causar sonolência e tonturas.
sio ■ furosemida ■ fosfonoformato trissó- ■ midazolam ■ pentobarbital. Prevenir o doente que deve evitar a con-
dico ■ gentamicina ■ gluconato de cálcio 11 Compatibilidade na derivação em Y: dução ou outras actividades que necessi-
■ haloperidol ■ heparina ■ hidrocortisona ■ aciclovir ■ aldesleucina ■ amifostina ■ tem de atençiio, até a resposta à terapêu-
(succinato de sódio) ■ imepenem/cilastati- aminolllina ■ atracúrio ■ aztreonam ■ bre- tica ser conhecida.
na ■ insulina ■ isoprenalina ■ labetalol tílio ■ cefepiman cefmetazole ■ ceftazidi- o Avisar o doente que deve evitar a ingestão INDICAÇÕES
■ lidocaína ■ melfalam ■ meperidina ■ ma ■ ciprofloxacina ■ cisatracúrio ■ cispla- de álcool, produtos que contenham aspi- ■ PO: Controlo da glicemia, diabetes mellitus
metilprednisolona ■ metoclopramida ■ tina ■ ciclofosfamida ■ citarabina ■ rina ou AINE's, e os alimentos que pos- não insulinoclependente (NIDDM) do adulto
metotrexato ■ mezlocilina ■ midazolam ■ diltiazem ■ dobutamina ■ dopamina ■ sam causar irritaçào GI. quando o controlo através da dieta é insufici-
morfina ■ nafcilina ■ nitroglicerina ■ nitro- doxorrubicina ■ doxorrubicina lipossómi- o Informar o doente que a ingestão de líqui- ente. Necessita de alguma função pancreática.
prussiato ■ noradrenalina ■ ondansetron ■ ca ■ enalaprilat ■ esmolol ■ filgrastim ■ dos e de fibras e o exercício físico pode
oxacilina ■ paclitaxel ■ perfenazina ■ pi- fluconazol ■ fludarabina ■ fosfonoformato minimizar a obstipação. ACÇÃO
peracilina ■ procainamida ■ remifentanil ■ trissódico ■ nitrato de gálio ■ granisetron o Aconselhar o doente a notificar imediata- ■ Baixa os valores glicémicos estimulando a
sargramostim ■ sulfato de magnésio ■ te- ■ heparina ■ hidromorfona ■ idam1bicina mente o profissional de saúde se ocorre- libertação de insulina pelo pâncreas e
niposido ■ teofilina ■ tiamina ■ tiotepa ■ ■ labetalol ■ melfalam ■ meperidina ■ rem fezes escuras, febre, garganta dorida, aumentando a sensibilidade cios receptores
ticarcilina/clavulanato ■ verapamil ■ vinor- metotrexato ■ midazolam ■ milrinona diarreia, tonturas, erupção cutânea, confu- da insulina ■ Pode também diminuir a pro-
relbina. ■ morfina ■ nitroglicerina ■ ondansetron são ou alucinações. dução de glicose hepática.
■ paclitaxel ■ pancurónio ■ piperacilina ■ ■ Ranitidina Bismuto Citrato: Infom1ar o Efeitos terapêuticos: ■ Baixa os valores ela
o Ranitidina piperacilina/tazobactam ■ procainamida ■ doente que a medicação pode provocar glicemia nos doentes diabéticos.
■ IV directo: Diluir 50 mg em 20 mi de NaCl remifentanil ■ sargramostim ■ tacrolimus temp01~1riamente a ocorrência de uma colo-
0,9% ou D5%. ■ teniposido ■ tiotepa ■ vecurónio ■ ração cinzenta-preta nas fezes e na língua. FARMACOCINÉTICA
■ Ritmo de pe1f11são: Administrar pelo vinorrelbina ■ varfarina ■ ziclovudina. Absorção: Todos os fármacos são bem absor-
menos durante 5 min. A administração 111 Compatibilidade aditiva: ■ amicacina ■ AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA vidos após administrnçào ornl.
rápida pode causar hipotensão e arritmias. anfotericina B colesteril ■ cloranfenicol A eficácia da terapf,mica pode ser de- Distribuição: Gliburida- atinge altas con-
■ Perfusão intermitente: Diluir 50 mg em ■ cloreto de potássio ■ doxiciclina ■ furo- num,trada por: ■ Diminuição ela dor abdo- centrações na bile e atravessa a placenta.
100 mi de NaCI 0,9% ou D5o/o. A solução semida ■ gentamicina ■ heparina ■ insuli- minal ■ Prevenção da irritação e hemorragia Ligação a proteínas: Glimepirida- 99,5%,
diluída é estável durante 48 h à tempera- na ■ lidocaína ■ penicilina G sódica ■ gástrica. A cicatrização das úlceras duode- glipizida- 99%, gliburida- 99%
tura ambiente. Não usar a solução se esti- ticarcilina ■ tobramicina ■ vancomicina. nais podem ser observada através ele RX ou Metabolismo e Excreção: Todos os fárma-
ver corada ou se tiver precipitados. m Incompatibilidade aditiva: ■ anfoterici- de endoscopia. A terapêutica deve ser man- cos são maioritariamente metabolizados pelo
■ Ritmo tle pe1f11siio: Administrar durante na B ■ clinclamicina. tida pelo menos dtmmte 6 semanas no trata- fígado. Glimepirida- convertida a um meta-
15-20 min. mento de úlceras, mas usualmente n:lo mais bolito com acção hipoglicémica.
■ Perfusão continua: Adicicionar a raniti- ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA de 8 sem;mas ■ Diminuiç:1o cios sintomas de Semi-vida: Glimepirida- 5.3 h (intervalo de
dina a D5% para uma concentração de ■ Informação Geral: Instruir o doente a refluxo esofágico ■ Tratmnento ela pirose, 5-9,2 hl; glipizida- 2,1-2,6 h; gliburida-10 h.
150 mg/250 mi (não mais de 2,5 mg/ml tomar medicação conforme lhe foi indica- indigestfo :.ícida, e dores de estômago
para os doentes com Zollinger-Ellison. do durante toda a duração da terapêutica, (Medicamentos ele Venda livre) ■ Erradica- CONTRA-INDICAÇÕES
11 Ritmo ,te J1e1f11são: Administrar a um mesmo se sentir melhoras. Se omitir uma ção ela H. p1•/ori no tratamento das úlceras E PRECAUÇÕES
ritmo de 6,25 mg/h. Nos doentes com sín- dose, deve tomá-la logo que possível cluoclenais (ranitidina e citrato ele bismuto
droma de Zollinger-Ellison, iniciar a per- apenas com anti-infecciosos). CONTRA-INDICAÇÕES:
excepto se estiver na altura da dose
fusão com 1 mg/kg/h. Se a produção gás- ■ Hipersensibilidade ■ Pode ocorrer sensibili-
seguinte. Não duplicar doses.
trica de ácido for >10 mEq/h ou se o o Aconselhar os doentes que estejam a dade cruzada com sulfamidas (incluindo diu-
doente se tornar sintomático após 4 h, tomar preparações ele venda livre, a não (ANTIDIABÉTICOS, ORAIS) réticos tiazídicos) ■ Diabéticos insulino-cle-
aumentar a dose com incrementas de tomarem a dose máxima durante mais cio glimepirida pendentes ■ Coma diabético ou cetoacidose
0,5 mg/kg/h e medir a produção gástrica. Amaril ■ Doenças, renal e hepática, da tiróicle ou
que 2 semanas sem consultarem um pro-
outras doenças endócrinas grnves ■ Infecç:1o
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatals; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÍISCllLAS indirnm os potendalmente forais; sublinhado indica os mais frequentes.
84 ANTIDIABÉTICOS, ORAIS ANTIDIABÉTICOS, ORAIS 85

não controlada, queimaduras graves ou trau- ou baixa as necessidades; os fármacos não PERFIL DE ACTUAÇÀO dos com um regime terapêutico antidia-
matismo. selectivos podem causar hipoglicemia pro- (actividade hipoglicémica) bético adequado que são submetidos a
Precauções: ■ Doença hepática ou cardio- longada). stress, febre, traumatismo, infecção ou
INÍCIO PICO DURAÇÃO intervenção cirúrgica podem necessitar de
vascular grave ■ Doentes geriátricos (sensibi-
lidade aumentada, é recomendada a redução VIA DE ADMINISTRAÇÃO Glimepirida desconhecido 2-3 h 24 h adnúnistração de insulina.
Glipizid<1 1;-30 mio 1-2 h até 24 h ■ Para a conversão de um outro fármaco
a dosagem inicial) ■ Doença renal grave E POSOLOGIA
(maior risco de hipoglicemia) ■ Infecção, Glihurida 45-60 min 15-3 h 24 h hipoglicemiante, não é necessária uma
stress ou mudanças no regime alimentar o Glimepirida conversão gradual. Para posologias de
insulina inferiores a 20 unidades/dia, a
podem alterar as necessidades de controlo ■ PO(Adultos): 1-2 mg lx/dia inicialmente, IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM passagem para antidiabéticos orais pode
da glicemia ■ Insuficiência funcional da glân- pode ser aumentada em cada 1-2 semanas
dula tiróide, da hipófise ou da supra-renal ■ MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ser feita sem ajustamento gradual da
até 8 mg/dia (intervalo usual de 1-4 mg/ posologia. Os doentes que tomem 20 ou
Mal-nutrição, febre elevada, náuseas prolon- /dia). ■ Observar sinais e sintomas de reacções de
gadas ou vómitos ■ Gravidez ou amamenta- ■ PO (Doentes Geriátricos): 1 mg/dia ini- hipoglicemia (suores, fome, astenia, ton- mais unidades/dia devem converter gra-
ção (segurança não estabelecida; a insulina é turas, tremores, taquicardia, ansiedade). dualmente, tomando o antidiabético oral e
cialmente. reduzindo a dose de insulina em 25-30%
recomendada durante a gravidez). o Avaliar se o doente tem alergias às sulfa-
todos os dias ou todos os 2° dias com
o Glipizida midas.
redução da posologia de insulina confor-
REACÇÕES ADVERSAS 11 Co11sitlernçõl!s la/Jomtoriais: Moni-
■ PO (Adultos): 5 mg/dia inicialmente, torizar a glicose sérica e a hemoglobina me for sendo tolerado. Monitorizar a gli-
E EFEITOS IATERAIS• cose e as cetonas séricas pelo menos
aumentada conforme as necessidades glicosilada periodicamente ao longo da
SNC: tonniras, sonolência, cefaleias, fraqueza. (intervalos de 2,5-40 mg/dia); a posologia terapêutica para avaliar a eficácia do trata- 3x/dia durante a conversão.
GI: obstipação, cãibras, diarreia, hepatite na forma de libertação prolongada é ■ PO: Pode ser administrado numa única
mento.
medicamentosa, azia, aumento do apetite, administrada lx/dia. Doses > 15 mg/dia o Controbr o hernograma completo periodi- toma de manhã ou repartido em duas
náuseas, vómitos. devem ser administradas repartidas em camente ao longu da rerapêutiea. Al"isar o doses. Administrar as sulfonilureias às
Derm: fotossensibilidade, erupções. 2 doses. médico ou outro profissional ele saúde de refeições para garantir um melhor contro-
Endo: hipoglicemia. ■ PO (Doentes Geriátricos): 2,5 mg/dia irnedialo se ocorrer dirninuiç:10 11:1 cont:1- lo da diabetes e minimizar a irritação gás-
M e E: hiponatrémia. inicialmente. ge111 s:1nguínea. trica. Não administrar após a última refei-
Hemat: ANEMIA APIÁSTICA, agranulocito- o Pode causar um aumento da AST, LDH, ção do dia.
se, leucopenia, pancitopenia, trombocitopeia. u Gliburida ureia e creatinina sérica. ■ A glipizida deve ser tomada 30 min antes
11 To.,·icitlatll! l! sol>mtlosagl!m: A sobre- da refeição.
INTERACÇÕES ■ PO (Adultos): 2,5-5 mg lx/dia inicialmente
dosagem manifesta-se com os sintomas ■ A glibttrida não micronizada não deve
(intervalo 1,25-20 mg/dia); 1,5-3 mg/dia ini-
Fármaco-fármaco: ■ A ingestão de álcool de hipoglicemia. Uma hipoglicemia ligei- ser tomada com uma refeição com alto
cialmente (intervalo de 0,75-12 mg/dia;
pode provocar reacções tipo dissulfiram ■ ra pode ser tratada com a administração teor em gordura. A glibttrida microniza-
doses > 6 mg/dia devem ser adnúnistradas
O uso simultâneo de diuréticos, corticos- de glicose oral. As hipoglicemias graves da não pode ser substituída pela não
repartidas em várias doses). Os incremen-
teróides, fenotiazinas, contraceptivos devem ser tratadas com D5% via IV, micronizada. As preparações não são
tos não devem exceder 1,5 mg/semana.
orais, estrogénios, preparações de tirói- ■ PO (Doentes Geriátricos): 1,25-2,5 mg/ seguido de uma perfusão N contínua de equivalentes.
de, fenitoina, ácido nicotínico, simpati- mais solução de dextrose diluída, a um ■ Os comprimidos podem ser esmagados e
/dia inicialmente; pode ser aumentado se- ingeridos com líquidos se o doente tiver
comiméticos, e isoniazida pode diminuir manalmente em 2,5 mg/dia; 0,75-3 mg/ ritmo suficiente para manter a glicose
a eficácia ■ O álcool, os androgénios (tes- sérica a aproximadamente 100 mg/dl. dificuldade em deglutir. ·
/dia; pode ser aumentado semanalmente
tosterona), o cloranfenicol, o clofibrato, a em 1,5 mg/dia.
guanetidina, os ínibidores da MAO, os DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
AINE's (excepto o diclofenac), os salicila- APRESENTAÇÃO POTENCIAIS o Ensinar o doente a tomar a terapêutica
tos, as sulfonamidas e a varfarina podem ■ Nutrição: alterada, superior às necessida- todos os dias à mesma hora. Se falhar uma
aumentar o risco de hipoglicemia ■ O uso ;:i Glimepirida des fisiológicas (Indicações). dose, esta deve ser tomada quanto antes
em simultâneo com a varfarina pode alterar ■ Défice de conhecimento relacionado com excepto se for quase a hora da toma
■ Comprimidos: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg
a resposta a ambos os fármacos (aumenta o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ seguinte. Não tomar se estiver incapaz de
inicialmente os efeitos dos dois depois dimi- º.J Custo: 1 mg 1821$00/60, 2 mg 3357$00/60, /família). comer.
nui a actividade); recomenda-se uma vigilân- 3 mg 4756$00/60, 4 mg 5788$00/60. o Explicar ao doente que este fármaco con-
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
cia cuidadosa quando for efectuada qualquer Doente/Família). trola a hiperglicemia mas não cura a dia-
alteração na dosagem ■ Os bloqueadores o Glipizida betes. A terapêutica é a longo prazo.
adrenérgicos-beta podem alterar a respos- ■ Comprimidos: 5 mg PROCEDIMENTOS o Rever os sinais de hipoglicemia e hiper-
ta aos hipoglicemiantes orais (aumenta ,::i Custo: 5 mg 1178$00/60 ■ Informação geral: Os doentes estabiliza- glicemia com o doente. Se ocorrer hipo-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; ~uhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCUIAS indicam os potencialmente fataLs; sublinhado indica os 11~1is frequentes .

• - - .. - - - - - - - - - - - - - - - -
..
-- - - - - - - - - - - - - - - - - -
86 ANTIFÚNGICOS (Tópicos) ANTIFÚNGICOS (Tópicos) 87

glicemia, aconselhar o doente a tomar um ele açúcar, rebuçados) e identificação que unhas e no couro cabeludo (podem necessi-
copo cheio de sumo de laranja ou 2-3 descreva a doença e o regime terapêutico. tar ele terapêutica sistémica adicional).
colheres de açúcar ou mel dissolvido em o Aconselhar o doente a avisar o médico ou
água e avisar o médico ou outro profis- outro profissional ele saúde ele imediato se REACÇÕES ADVERSAS
sional de saúde. surgir um aumento ele peso, edemas nos E EFEITOS LATERAIS*
o Encorajar o doente a seguir o regime die- tornozelos, sonolência, dificuldade respi-
tético prescrito, a terapêutica e o exercício ratória, càimbras musculares, astenia, Local: queimadura, prurido, picadas, verme-
físico para prevenir os episódios de hipo- dores ele garganta, erupção, hemorragia lhidão, reacções ele hipersensibilidade local.
glicemia e hiperglicemia. ou hematomas.
o Ensinar ao doente a técnica correcta dos o Enfatizar a importância elas consultas ele INTERACÇÕES
testes de avaliação ela glicemia e cetonú- vigilância.
Fármaco-fármaco: ■ Se for suficientemente
ria. Enfatizar a importância de obter duas absorvido através ela pele, o cetoconazol,
amostras de urina para monitorizados da AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA INDICAÇÕES
pode provocar aumento ela carcliotoxiciclacle
exacticlào cios valores. Estes testes devem A eficácia terapêutica pode ser demons- ■ Tratamento ele várias infecções cutâneas
cio astemizol ou ela nefrotoxiciclade ela ci-
ser cuidadosamente monitorizados duran- trada por: ■ Controlo cios níveis de glicemia fúngicas, incluindo cancliclíase cutânea, tinea
closporina.
te os períodos ele stress, de doença e o sem aparecimento ele episódios ele hipogli- pedis (pé ele atleta), tínea cruris, ti11ea cor-
médico deve ser avisado se houver altera- cemia ou de hiperglicemia. poris e ptiríase versicolor.
ções significativas. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
o Pode ocasionalmente provocar tonturas ACÇÃO E POSOLOGIA
ou sonolência. Alertar o doente que eleve j AN'r'1FÔN,d1é" ■ A butenafina, a nistatina, o dotrimazol, Butenafina
evitar conduzir ou outras actividades que cetoco econazol, miconazol e oxiconazol afectam a
requeiram vigilância até que se tenha Nizoral. ■ Tópico (adultos): Aplicar lx/dia durante
síntese da parede celular dos fungos, permi-
conhecimento da resposta à terapêutica. tindo o esvaziamento cio conteúdo ela célu- 4 semanas.
o Alertar o doente que deve evitar tomar la. Efeitos Terapêuticos: ■ Acção fungistáti-
outros medicações, especialmente aspiri- o Cetoconazol
ca ou fungicida depende cio fármaco e ela
na e álcool, enquanto estiver medicado clotrimazol concentração, resultando na diminuição cios ■ Tópico (adultos): Aplicar creme 1 x /dia
com esta terapêutica sem consulta prévia 'Candid;;Cahesten; Clotrimazol,· sintomas ela infecção fúngica. para a cancliclíase cutânea ou 2x/clia para
cio médico, farmacêutico ou outros profis- lotremine, Pan-F.ungex a clermatite seborreica. Para a caspa usar
sionais de saúde. FARMACOCINÉTICA
. e<:OlléliÓI o champô 2x/semana (esperar 3 dias
o O uso simultâneo de álcool pode causar
uma reacção do tipo dissulfiram (cólicas Fl.EJvaryl . Absorção: A maioria dos agentes, são mini- entre tratamentos) durante 4 semanas
abdominais, náuseas, rubor, cefaleias e mamente, ou mesmo nada, absorvidos atra- depois intermitentemente. '
·• haloprogina ' vés ela pele intacta.
hipoglicemia). . íniconâzol j l ( ' . o Ciclopiroxolamina
o A insulinaterapia é o método mais indica- Distribuição: A distribuição após adminis-
do de controlo cios níveis ele glicemia Daktarin; Micahê
' .·
...
,'._1,,)·'.'
'! .. \):.', _,,')
tração tópica não é conhecida. A acção é pri- ■ Tópico (adultos): Aplicar o creme ou a
durante a gravidez. Aconselhar a doente a naflifina,:,, . .. mariamente local. loção 2x/clia durante 2 semanas.
Metabolismo e Excreção: O metabolismo e
usar um método contraceptivo diferente ·nistati~a (apenas em combinação) a excreção não são conhecidos após a apli- o Clotrimazol
dos contraceptivos orais e avisar ele ime- Dermovate; Kenacomb · · cação local.
cliato o médico ou outro profissional de • Tópico (adultos): Aplicar o creme, solu-
oxiconazol · , Semi-vida: Ciclopiroxolami11a - 1,7 h; mi-
saúde se planear ou suspeitar de uma gra- ção ou loção 2x/clia durante 1-4 semanas.
videz. sulconazol co11azol - 24,1 h (terminal).
o Aconselhar o doente a usar protector solar terbinafina · o Econazol
CONTRA-INDICAÇÕES
e roupa adequada para prevenir reacções Lamisil
ele fotossensibilidade. · E PRECAUÇÕES • Tópico (adultos): Aplicar creme lx/clia
lolnaftato para tinea pedis, tinea cru ris ou pitiríase
o Avisar o doente que deve informar o Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às
médico, o cientista ou outro profissional Tinaderme versicolor. Aplicar 2x/clia para a cancliclía-
substâncias activas, aditivos, conservantes ou
de saúde sobre o seu regime terapêutico bases ■ Alguns produtos contêm álcool ou se cutânea. Usar durante 2-4 semanas.
antes ele iniciar um tratamento ou inter- CLASSIFICAÇÃO: bissulfitos e deverão ser evitados em doen-
venção cirúrgica. u Haloprogina
Antifúngicos (tópico) tes com conhecida intolerância
o Aconselhar o doente transponar sempre Precauções: ■ Gravidez, lactação ou crianças • Tópico (adultos): Aplicar diariamente
consigo açúcar sob qualquer forma (pacotes gástrica de ~cido (segurança não estabelecida) ■ Infecções nas durante 2-4 semanas.

~ MAIÚSCULAS indicam os potencial1rn:nte fatais; sublinhado indica os mai:,; frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
88 ANTIFÚNGICOS (Tópicos) ANTIFÚNGICOS (Vaginais) 89

o Miconazol ção com· triamcinolona. Ver Apêndice B. o A escolha ela forma terapêutica é feita com o Os doentes com "pé de atleta" deverão ser
base no uso. Pomadas, cremes e líquidos ensinados a usar calçado confortável e
■ Tópico (adultos): Aplicar creme, pó ou u Miconazol são usados nas terapêuticas primárias. bem ventilado e a mudar de sapatos e
spray 2x/dia (lx/dia para a pitiríase versi- A loção é normalmente preferida para as meias pelo menos lx/dia.
■ Creme: 2% ■ Em combinação com:
color) até um mês de tratamento. pregas cutâneas; se for usado um creme, o Alertar o doente a informar o médico ou
hidrocortisona. Ver Apêndice B
aplicá-lo em pequenas quantidades para outro profissional de saúde se ocorrer
o Naftifina evitar macerações. Os pós são geralmente aumento da irritação da pele ou falta de
ci Nistanina
■ Tópico (adultos): Aplicar o creme lx/dia usados como terapêutica complementar resposta à terapêutica.
■ Em combinação com· vários fármacos.
ou gel 2x/dia. mas podem ser usados como terapêutica
Ver Apêndice B. primária para situações ligeiras. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA
,.:i Nistatina ■ Tópico: Aplicar pequenas quantidades
A eficácia da terapêutica pode ser de-
o Terbinafina para cobrir completamente as áreas afec-
■ Tópico (adultos e crianças): Aplicar monstrada por: ■ Diminuição da irritação
■ Creme: lo/o ■ Gel: lo/o ■ Solução (spray} lo/o tadas. Evitar o uso de pensos ou cobertu-
creme, pomada ou pó 2-3x/dia até cura cutânea e resolução da infecção. O alívio
completa. ras oclusivas excepto se indicado pelo dos sintomas pode ser observado no perío-
u Tolnaftato médico ou outro profissional de saúde. do de 2-3 dias. Para os casos de Candida, a
o Oxiconazol ■ Creme: lo/o ■ Pó: lo/o. ■ Cetoconazol champô: Molhar abundante-
tinea cruris e a tinea c01poris são precisas
mente o cabelo e o couro cabeludo com 2 semanas, e para a tinea pedis a resposta
■ Tópico (adultos): Aplicar creme ou loção PERFIL DE ACTUAÇÀO água. Aplicar o champô de maneira a pro- terapêutica pode levar 3-4 semanas. Infec-
1-2x/dia durante 2 semanas-! mês. (Resolução dos sintomas/lesões) duzir espuma suficiente para lavar o couro ções fúngicas recorrentes podem ser um
o Sulconazol cabeludo e o cabelo e massajar suavemen- sinal de doença sistémica.
INÍOO INÍCIO DURAÇÃO te todo o couro cabeludo durante aproxi-
■ Tópico (adultos): Aplicar l-2x/dia (2x/ madamente 1 min. Passar o cabelo por
Butenafina de:,;rnnheddo Até 4 semanas desconhecida
/dia para a tinea pedis). bastante água quente. Repetir o processo,
Cidopiroxo- ANTIFÚNGICOS (Vaginais)
lamida na l;i semana <lesrnnheddo 12 h deixando o cabelo com champô aproxi-
CJ Terbinafina Clotrimazol na lª semana desconhecido
butoconazol
12 h madamente 3 min. Depois da segunda
■ Tópico (adultos): Aplicar 2x/dia para a Miconazol 2-3 dias 2 semanas 12-24 h lavagem com champô, passar por água e clotrimazol
tinea pedis (pé de atleta) ou l-2x/dia para secar com uma toalha ou com ar quente. Candid, Gino-canesten,
a tinea cruris ou tinea corporis durante Lavar 2x/semana durante 4 semanas com Gino-lotremine, Panfungex
1-4 semanas. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM pelo menos 3 dias de intervalo entre lava- miconazol
gens e depois intermitentemente confom1e
o Tolnaftato MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL Gyno-Daktarin
as necessidades para manutenção.
■ Tópico (adultos): Aplicar 2x/dia durante o Observar a área da pele e das mucosas ■ Triacetina: Agitar bem os produtos em nistanina (apenás em combinação)
2-3 semanas. envolvidas antes e frequentemente duran- spray, agitar bem. Secar as áreas afectadas Dafnegil
te a terapêutica. O aumento da irritação antes de aplicar. Aplicar por baixo das
terconazol
APRESENTAÇÃO cutânea pode indicar a necessidade de unhas afectadas, segurando o accionador
suspender a terapêutica. durante 1-2 segundos. Ternzol 3, Terazol. 7
u Cetoconazol tioconazol
■ Creme: 2% ■ Champô: 2%. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA Gyne-Trosyd, Vagistat
POTENCIAIS o Instruir o doente a fazer a terapêutica até Tinaderme
u Ciclopiroxolamina
■ Risco de comprometimento da integridade ao fim como lhe foi indicado, mesmo se CLASSIFICAÇÃO:
■ Creme: 1o/o (30 g) ■ Loção: 1o/o (30 mi) ■ sentir melhoras. Realçar a importância de
da pele (Indicações). Antifúngicos (vaginais)
Solução verniz: 8% (3 mi) evitar o contacto ela medicação com olhos.
■ Alto risco de infecção (Indicações).
■ Défice de conhecimento, relacionado com o Prevenir o doente que alguns produtos Gravidez: Categori~ A, (nistatina),
u Clotrimazol
regime terapêutico (Ensino ao Doente/ podem manchar os tecidos, a pele ou o B (clotrimazol, miconazol),
■ Creme: lo/o ■ Loção: 100 mi ■ Em com- /Família). cabelo. Verificar as instruções. Os tecidos C (butoconazol, terconazol)
binação com: betametasona. Ver Apên- manchados por creme ou loção podem
dice B. PROCEDIMENTOS ser normalmente limpos ou lavados à mão . Categoria desconhecida (tioconazol)
■ Informação Geral: Consultar o médico com sabão e água quente: as manchas
o Econazol provocadas por pomadas podem ser nor-
ou outro profissional de saúde para
■ Creme: lo/o, Champô: lo/o, Pó: lo/o, Loção: malmente retiradas com detergentes habi- INDICAÇÕES
obtenção de informação acerca da técnica
lo/o, Solução(spray): lo/o. ■ Em combina- de limpeza antes da aplicação do fármaco. tuais de limpeza. ■ Tratamento da candidíase vulvovaginal.

' MAIÚSCUIAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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- ..
- -- -- - .. ...
- - -
90 ANTIFÚNGICOS (Vaginais) ASPARAGINASE 91
ACÇÃO VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Miconazol ■ Vaginal: São fornecidos aplicadores para
EPOSOLOGIA administração vaginal.
■ Danifica a membrana da célula fúngica, ■ Creme vagi11aL· 2% ■ Ómlos vaginais
permitindo o esvaziamento do conteúdo 400 mg. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
celular. Não são activos contra bactérias. CJ Butoconazol
Efeito Terapêutico: ■ Inibição do cresci- ■ Vaginal (adultos e adolescentes): óJ Nistanina a Instruir o doente a fazer a terapêutica até
mento e morte de fungos susceptíveis do Creme vaginal - 5 g ao deitar durnnte ao fim como lhe foi indicado, mesmo se
■ Co,nprl111idos vagi11ais: 100.000 unida-
género Candida com diminuição dos sinto- 6 dias. sentir melhoras. A terapêutica deverá con-
des ■ Pomada: 4000000 U/100 mg ■ tinuar durante o período menstrual.
mas de vulvovaginite que a acompanham Apenas em combinação com: Nifuratel
(queimadura vaginal, pmrido, corrimento). :::i Clotrimazol a Instruir o doente sobre o uso correcto do
Tioconazol aplicador. A medicação deverá ser inserida
■ Vaginal (adultos e adolescentes): ..1
profundamente na vagina, ao deitar.
FARMACOCINÉTICA Comprimidos 11agi11ais • 100 mg ao deitar ■ Conzprimidos vagi11ais: 100 mg ■ Instmir o doente a ficar deitado pelo
Absorção: Nistatina, miconazo/ e tiocoua- durante 7 noites (regime terapêutico pre- Pomada vagi11al: 6,5% (p/p) ■ óvulos: menos 30 min após a inserção. Aconselhar
zo/ são minimamente absorvidos; 5,5% de ferencial para as grávidas) 011 200 mg ao 300 mg o uso de pensos higiénicos para preven-
b11toconazo/ é absorvido, 3-10% de clotri- deitar durante 3 noites ou 500 mg ao dei- ç.lo de manchas na roupa ou na cama.
mazo/ é absorvido, 5-15% de terconazol é tar como dose única. Creme [!(lgiual - PERFIL DE ACTUAÇÃO a Aconselhar o doente a consultar o médico
abs01vido após administração intravaginal. 5 g ao deitar durante 7-14 dias. ou outro profissional de saúde para obten-
Distribuição: Desconhecida. A acção é pri- INÍCIO INÍ□O DURAÇÃO ção de informação sobre banhos e rela-
,J Miconazol ções sexuais durante a terapêutica. A me-
mariamente local. Todos os
■ Vaginal (adultos e adolescentes): Ól'lllos- F'drm:.1c..1>s r.ipi<lo desconhecido 24 h dic-.tção vaginal pode c-Jusar uma pequena
Metabolismo e Excreção: As pequenas irritação da pele no parceiro sexual. Avisar
200 mg ou 400 mg ao deitar durnnte 3 dias
quantidades de clotrimazol absorvidas são o doente que deve evitar o contacto se-
011 100 mg ao deitar durante 7 dias. Creme
rapidamente metabolizadas. xual durante a terapêutica ou apenas com
mginal- 1 aplicador cheio ao deitar duran-
Semi-vida: Miconazol 20-25 h (após admi- te 7 dias. Embalagens de combinação con- IMPLICAÇÕES PARA A!ENFERMAGEM parceiro masculino que use prese1vativo.
nistração parentérica). têm tanto óYUlos como creme; o creme é a Avisar o doente que deve informar o
usado parn o trntamento sintomático do MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL médico ou outro profissional de saúde se
CONTRA-INDICAÇÕES prurido. ocorrer aumento da irritação da pele ou
a Obse1var as áreas da pele e das mucosas ausência de resposta à ternpêutica. Se os
E PRECAUÇÕES envolvidas antes e frequentemente duran-
•.) Nistanina sintomas persistirem pode ser necessário
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às te a terapêutica. O aumento da hTitaçào um segundo período de terapêutica.
■ Vaginal (adultos e adolescentes): Com- da pele pode indicar a necessidade de
substâncias activas, aditivos, conse1vantes ■
O butoconazol é contra-indicado no primei- primidos 11agi11ais • 100.000 unidades suspender a terapêutica. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
ro trimestre da gravidez ■ Lactação (excepto (1 comprimido) por dia durante 2 semanas.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A resposta ii terapêutica pode ser avalia-
terconazol).
u Terconazol da por: ■ Din1inuiç.lo da irritação da pele e
Precauções: ■ Doentes com infecções vul- POTENCIAIS do desconforto vaginal. A resposta terapêuti-
vovaginais fúngicas recorrentes ■ Lactação ■ Vaginal (adultos e adolescentes):
■ Alto risco de infecção (Indicações). ca é observada normalmente ao fim de uma
(segurança não estabelecida para o tercona- Creme agi11a/- 5 g de creme a 0,4% ao
11
semana. O diagnóstico deve ser confirmado
deitar durante 7 dias ou 5g de creme a ■ Risco de comprometimento da integridade
zol). por esfregaço ou cultura antes de uma
0,8% ao deitar durante 3 dias. Ómlos- da pele (Indicações).
segunda terapêutica para exclusão de outros
1 óvulo (80 mg) ao deitar durante 3 dias. ■ Défice de conhecimento, relacionado com agentes patogénicos associados à vulvovagi-
REACÇÕES ADVERSAS o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
E EFEITOS IATERAIS* nite. Infecções vaginais recorrentes podem
u Tioconazol /Família). ser sinal de doença sistémica.
SNC: terconazol- cefaleias. ■ Vaginal (adultos e adolescentes): Po-
mada t•aginal- 4,6 g ao deitar como dose PROCEDIMENfOS
Local: irritaç.1o, sensibilização, ardor vulvo-
vaginal. única. ■ Informação Geral: Consultar o médico ASPARAGINASE
ou outro profissional de saúde par.a
Outros: reacções de hipersensibilidade ■ APRESENTAÇÃO
terconazo/ - dor do c01po. obtenç.1o de informação acerca da témic-J
•_J Clotrimazol correcta de limpeza antes da aplicação da .CLASSÍFICAÇAO: i ·.

INTERACÇÕES terapêutica. A higiene na posição sentada Antineoplásicc (enzima)


■ Comprimidos vaginais: 100 mg, 200 mg, no bidé e duches vaginais podem ser indi-
Com iarmacos: ■ Sem significado. 500 mg ■ Creme vaginal: 1%, 2%. cados simultaneamente com a terapêutica. Gra1tidez:' Categoria· e

• MAIÚSCULAS indic:1111 os potend:tlmeme fatais; sublinhado indirn os maL< frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
92 ASPARAGINASE ASPARAGINASE 93

INDICAÇÕES de antineoplásica do metotrexato ■ Pode IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o Pode causar aumento das concentrações
aumentar a hepatotoxicidade de outros fár. séricas e urinárias de ácido úrico.
■ Em combinação com a quimioterapia no MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL o Pode interferir nos testes da função da
macos bepatotóxicos ■ Ouso IV simultâ-
tratamento da leucemia linfocítica aguda neo ou imediatamente anterior de vincristi- tiróide.
(LLA). o Avaliar os sinais vitais antes e frequente-
na e prednisona pode provocar um au- mente durante a tempêutica. Se ocorrer
mento de neurotoxicidade e hiperglicemia ■ febre ou arrepios avisar o médico. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
ACÇÃO Pode alterar a resposta a vacinas com o Monitorizar as taxas de ingestão e de POTENCIAIS
■ Catalisador da conversão da asparagina microrganismos vivos (diminuição de res- excreção. Avisar o médico se houver algu- ■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais).
(um aminoácido) em ácido aspártico e amó- posta dos anticorpos, aumento do risco de ma discrepância significativa. Aconselhar o ■ Alto risco de infecção (Efeitos laterais).
nia ■ Depleta a asparagina nas células leucé- efeitos latemis adversos). doente a beber 2000-3000 mi/dia para pro- ■ Défice de conhecimento, relacionado com
micas. Efeitos Te1·apêuticos: ■ Morte das mover a excreção de ácido úrico. O alo-
células leucémicas. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
VIA DE ADMINISTRAÇÃO purinol e a alcalinização da urina podem /Família).
EPOSOWGIA ser usados para prevenção da formação
FARMACOCINÉTICA de cálculos de urato.
.Podem ser usados vários outros regimes.
PROCEDIMENTOS
Absorção: É absorvida pelos locais IM. o Monitorizar a ocorrência de reacções
de hipersensibilidade (urticária, diafore- ■ Informação Geral: A solução deverá ser
Distribuição: Permanece no espaço intra-
vascular. Penetração pobre no líquido cefa- o Regime de indução com múlti- se, edema facial, dor das articulações, preparada em câmara de fluxo laminar.
lorraquidiano. plos fármacos (em combinação hipotensão, broncospasmo). A adrenalina Usar luvas, bata e máscara quando mani-
Metabolismo e Excreção: Sequestrado len- e o equipamento de reanimação deverão pular o fármaco. Deitar fora o equipa-
com vincristina e prednisona) mento num contentor especialmente
tamente parao sistema reticuloendotelial. estar sempre disponíveis. A reacção pode-
Semi-vida: ■ IV: 8-30 h; IM: 39--49 h. ■ IV (crianças): 1000 UI/kg/dia durante rá ocorrer até 2 h após a administração. Se designado para esse fim (ver Apêndice J).
10 dias seguidos começando no 22º dia o doente necessitar de continuar a tera- o Se se desenvolver coagulopatia, aplicar
CONTRA-INDICAÇÕES do regime. pêutica, a pegaspargase é uma alternativa. pressão nos locais de punção venosa;
E PRECAUÇÕES ■ IM(crianças): 6000 Ul/m2 no 4º, 7º, 10º, o Avaliar as náuseas, vómitos e o apetite. evitar as injecções IM.
13º, 16º, 19", 22º, 25º e 28º dias. Pesar o doente todas as semanas. Um ■ Dose-teste: A dose-teste intradérmica de-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade verá ser administrada antes da administra-
antiemético pode ser administrado antes
anterior ■ Gravidez e a lactação. ção da dose inicial; as doses deverão ser
da administração de asparaginase.
Precauções: ■ História de reacções de hi- o Terapêutica de agente único para separadas por mais de 1 semana de inter-
leucemia linfocílica aguda o Monitorizar o estado emocional e neuro-
persensibilidade ■ Doença hepática grave ■ valo. Reconstituir o frasco com 5 mi de
lógico. Notificar o médico se ocorrer
Doença renal ■ Doença pancreática ■ De- ■ IV (adultos): 200 UI/kg/dia durante 28 água esterilizada para injectáveis ou NaCI
depressão, sonolência ou alucinações.
pressão do SNC ■ Coagulação anormal ■ dias. 0,9% para injectáveis (sem conservantes).
Doentes em idade fértil (potencialmente grá- Normalmente os sintomas resolvem-se em
2-3 dias após a suspensão do fármaco. Adicionar 0,1 mi desta solução 2000 UI/mi
vidas) ■ Doença crónica debilitante. a 9,9 mi de solvente para obtenção de
o Regime de dessensibilização •.J Co11siderações laboratoriais: Monito-
rizar a contagem sanguínea antes e perio- uma solução a 20 UI/mi. Injectar 0,1 mi
REAÇÕES ADVERSAS ■ IV (adultos e crianças): Administrar (2 UI) por via intradérmica. Observar o
dicamente durante a terapêutica. Pode
E EFEITOS IATERAIS 1 UI, depois duplicar a dose de 10/10 min alterar os tempos de coagulação. O núme- local durante 1 h por causa da formação
SNC: depressão, sonolência, fadiga, CON- até uma dose total diária ser administmda ro de plaquetas, o TP, e o TTP e o tempo de pápula. A formação pápula é indicati-
VULSÕES, coma, cefaleias, confusão, irrita-
ou até ocorrer reacção. de u·ombina podem estar aumentados. va de reacção positiva.
bilidade, agitação, tonturas, alucinações. Pode provocar aumento da BUN. ■ Terapêutica de dessensibilização:
GI: náuseas, vómitos, anorexia, cãibras, perda o Dose-teste o A hepatotoxicidade pode manifestar-se Começar com a administração de 1 UI por
de peso, pancreatite, hepatotoxicidade. ■ Intradérmica (adultos e crianças): au·avés do aumento das AST e ALT, da via IV de 10/10 min. Duplicar a dose de
Derm: ernpções, urticária. 2 UI. fosfatase alcalina, da bilirmbina ou do 10/10 min se não ocorrer hipersensibilida-
Endo: hiperglicemia. colesterol. Os testes da função hepática de até que a dose diária total tenha sido
Hemat: coagulação anormal, depressão tem- PERFIL DE ACTUAÇÃO geralmente normalizam após o fim da administrada.
porária da medula óssea. (depleção da asparagina) terapêutica. Pode provocar pancreatite; ■ IM: Preparar para uma dose IM adicio-
Metab: hipernricemia, hiperamonemia. monitorizar frequentemente o aumento da nando 2 mi de NaCI 0,9"/4 para injectáveis
Outros: reacções de hipersensibilidade amilase ou da glicose. (sem conservantes) a um frasco de 10.000
incluindo ANAFILAXIA. INÍOO Pico• DURAÇÃO
o Monitorizar a glicenúa durante a terapêu- UI. Agitar o frasco cuidadosamente. Não
IM imediato 14-24 h 23-33 dias tica. Pode provocar hiperglicemia, a qual administrar mais de 2 mi no mesmo local
INTERACÇÕES: IV imedimu desconhecido 23-33 dias é 1r.1tável com a administração de fluidos de injecção.
Fármaco-fármaco: ■ Pode inibir a activida- cNíveis plasm,lticos de :1spar.tgiru1se. e de insulina. Pode ser fatal. ■ IV directo: Preparar a dose IV diluindo no

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal<; fillhlinllillkl indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam o.s potencialmente fatal,; suhlinhado indica o.s mais frequentes.

• - - - - - - - - - -- .. - - - - .. -
-- - - .. - ..
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94 ATENOLOL ATENOLOL 95
frasco de 10.000UI com 5 mi de água este- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUflCA CONTRA-INDICAÇÕES llcos ■ Pode ocorrer hipocensào aditiva com
rilizada para injectáveis ou com NaCI 0,9% A eficácia da terapêutica pode ser de- E PRECAUÇÕES outros fármacos antihipertensores, inges-

.,~~--~
(sem conservantes). Se existirem fibras monstrada por: ■ Melhoria do estado he- tão aguda de álcool, ou nitratos ■ O uso
gelatinosas, a administração através de fil- Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca simultâneo com anfetamina, cocaína, efe-
matológico em doentes com leucemia. congestiva não compensada ■ Edema pul-
tro de 5 micron não alterará a potência. drina, adrenalina, noradrenalina, feni-
A administração através de um filtro ele monar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicardia
lefrina, ou pseudoefedrina pode resul-
0,2 micron poderá causar a perda ele po- ou bloqueio cardíaco
Aspirina, tar em estimulação adrenérgica alfa sem opo-
tência. A solução deverá ficar transparente Precauções: ■ Disfunção renal té recomen-
sição Oúpertensão excessiva, bradicardia) ■
depois da reconstituição. Rejeitar se ficar Ver SALICILATOS dada a redução da dose se CCr ~ 35 ml/min)
■ Insuficiência hepática ■ Doentes geriátricos
A administração ele horn10nas da tiróide pode
tmva. Estável durante 8 h se refrigerada. diminuir a eficácia ■ Pode alterar a eficácia
(sensibilidade a bloqueadores adrenérgicos
■ Ritmo de pe1:f11são: Administrar através ~las insulinas ou de fármacos hipoglice-
beta aumentada; é recomendado é recomen-
de derivação em Y com fluxo IV rápido 4TENOL_,~. .. . ., . . ... dada uma redução da dose inicial) ■ Doença miantes orais (podem ser necessários ajus-
ele 05% ou NaCI 0,9% pelo menos duran- •. ,Ancor1m,. Atenolol Rat\op~arm,. Blo~ium, pulmonar (inclu-inclo asma; a selectividade tes nas doses) ■ Pode diminuir a eficácia da
te 30 min. Manter a perfusão IV durante 2 Tenormin, Tessifol beta pode perder-se nas doses maiores) ■ teofilina ■ Pode diminuir o efeito c-ardiovas-
h após a administração ela dose. Diabetes mellitus (pode mascarar os sinais de cular beta 1 benéfico da dopamina ou da
11 Compatibilidade na derivação em Y: hipoglicemia) ■ Tirotoxicose tpode mascarar dobutamina ■ Usar com precaução durante
bicarbonato de sódio, metotrexato. .Ct~~$lf/C~ÇÃO;,' , : . , . os sintomas) ■ Doentes com história de reac- o período de 14 dias depois da terapêutica
11 Incompatibilidade aditiva: Informação
.·.Fáirriáçôs antianginosôs, fármacos ções alérgicas severas (a intensidade das com inibidores da MAO (pode resultar em
não disponível. Não misturar com outros •.'âritihii,ért,~nElOf8$ fb/pqu,,àdôr ,;; , reacções pode ser aumentada) ■ Gravidez hipertensão).
fármacos. adrenérgicos beta selec;tivo) , lactaç:io, ou crianç:1s (segurança ainda nà~
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
·iGr,âvid~(ê~ieg11ria D., · estabelecida; todos os fármacos atravessam a
placenta e podem provocar bradicardia
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA E POSOLOGIA
fetal/neonatal, hipocensào, lúpoglicemia, ou
o Instruir o doente a notificar um profissio- depressão respiratória). ■ PO (Adultos): Antianginoso- 50 mg lx/
nal de saúde se ocorrerem dores abdo- INDICAÇÕES /dia; pode ser aumentada após I semana
minais, náuseas e vómitos severos, icterí- ■ Tratamento da hipertensão ■ Prevenção do REACÇÕES ADVERSAS para 100 mg/dia (até 200 mg/dia).
cia, febre, arrepios, faringite, perda de enfarte de miocárdio. E EFEITOS IATERAIS• Antibipe1tensor- 25-50 mg Ix/dia; pode ser
sangue ou hematoma, polidipsia ou po- aumentada após 2 semanas para 50-100
liúria ou ferimento na boca. Prevenir o ACÇÃO SNC: fadiga fraqueza, ansiedade, depressão, mg lx/dia. Enfa,te de miocárdio- 50 mg
doente a evitar multidões ou pessoas com tonturas, sonolência, insónias, perda de (administrados 10 min após a última dose
■ Bloqueia a estimulação dos receptores
infecções. Instruir o doente a usar escova memória, alterações cio estado mental ner- N), depois 50 mg 12 h mais tarde, depois
adrenérgicos beta 1 (miocárdico). Não afecta vosismo, pesadelos. '
de cientes macia, máquinas ele barbear normalmente os receptores beta2 (pulmona- 100 mg/dia como dose única repartida em
eléctricas, e a ter especial cuidado com ORL: visão rmva, congestão nasal duas doses durante 6-9 dias ou até à alta
res, vasculares, uterinas). Efeitos terapêu- Resp: broncoespasmo, crepitações
as quedas. Os doentes também devem ser ticos: ■ Diminuição da pressão arterial e da hospitalar.
prevenidos que não devem beber bebi- CV: BRADICARDL\, INSUFICIÊNCL\ CAR-
frequência cardíac-J ■ Diminuição da fre-
das alcoólicas ou tomar medicamentos quência de crises de angina de peito ■
DÍACA CONGESTIVA, EDEMA PULMO- o Disfunção Renal
com aspirina ou AINE's uma vez que NAR, hipotensão, vasoconstriç-.io periférica.·
Prevenção do enfarte de miocárdio GI: obstipação, diarreia, anomalias da fun- ■ PO (Adultos): CCr 15-35 mllmin- a poso-
estes podem precipitar uma hemorragia logia não deve exceder os 50 mg/dia; CCr
gástrica. ção hepática, náuseas, vómitos.
FARMACOCINÉTICA GU: impotência, diminuição da libido, <15 m//min- a posologia não deve exce-
o Avisar o doente acerca da necessidade ele Absorção:50-60% absorvido após adminis- aumento da frequência urinária der os 50 mg/dia
contracepçào devido aos efeitos teratogé- Derm: erupções cutâneas. ■ IV (Adultos): E11fa11e de miocárdio- 5 mg
tração oral.
nicos da asparaginase. Endo: hiperglicemia, hipoglicemia seguidos de mais 5 mg após 10 min;
Distribuição: Penetração mínima no SNC. depois de mais 10 min prosseguir com a
o Avisar o doente que não se deve receber ME: artrnlgias, dor nas costas, dor articulares.
Atravessa a placenta e passa para o leite
qualquer vacinação sem o conselho de Outros: lúpus induzido por fármacos. posologia da administração oral.
um profissional de saúde. Avisar os pais materno.
que isto pode alterar o esquema de imu- Metabolismo e excreção: 40-50% é excre- INTERACÇÕES APRESENTAÇÃO
nizaç..io. tado na forma inalterada pelos rins; o res-
tante é excretado nas fezes como f:ínmtco F~maco-fármaco: ■ Anestesia geral, feni- ■ Comprimidos: 25 mg, 50 mg, 100 mg
o Enfatizar a necessidade da realizaç-.io pe- toma IV e verapamil podem provocar de- ■ lnjecção: 5 mg/10 mi
riódica de testes laboratoriais para moni- não absorvido.
pressão aditiva do miocárdio ■ Pode ocorrer ■ Em combinação com: clortalidona (Te-
torização de efeitos laterais. Semi-vida: 6-9 h bradicardia aditiva com gllcosídeos digitá- noretic). Ver Apêndice B.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmenre fatais; sublinhado indica os mai, frequentes.
96 ATENOLOL
ATROPlNA 97
PERFIL DE ACTUAÇÀO PROCEDIMENTOS
(efeitos cardiovasculares) lentamente para minimizar a hipotensão Ef'J'.I§'81W~e:!fflf'F~Wffl'."1Wf'D'oif~~J

■ PO: Medir o pulso apical antes da admi- ortostática.


nistração do fármaco. Se os bpm < 50 ou ATROPINA
INÍCIO o Alertar o doente que o atenolol pode
PICO DURAÇÃO
se ocorrer alguma arritmia, suspender a aumentar a sensibilidade ao frio.
Atropina-Braun, Atropocil
PO 1h 2-4 h 24 h medicação e informar o médico ou outro o Instruir o doente a consultar um profissio-
IV rJpido 5 nún desconhecida profissional de saúde. nal de saúde antes de tomar qualquer CLASS/FJCAÇÃO:
■ IV directo: A terapêutica IV no enfarte medicação de venda livre, especialmente Anticolinêrgico (antimuscaríriico),
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM agudo do miocárdio deve ser iniciado tão as preparações para as constipações, Antiarrítmico
cedo quanto possível depois da chegada simultaneamente com esta medicação.
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL do doente ao hospital. Grâvidez: Categoria C
o Os diabéticos devem manter uma monito-
o ~foni1oriz:1r :1 prL's<10 ctrlL'rL1I. 1-:cc. e· ,, ■ Pode ser diluído em D5%, NaCl 0,9%, ou rização ape11ada da glicose sanguínea,
pulso l'requc·nlc·111c1lil' dur.111le n e1iu.s1ct- D5/NaCI 0,9%. Estável durante 48 h. especialmente se ocorrer fadiga, irritabili- INDICAÇÕES
llll'nlo d:t p,,s,,logi:1. e· pc·riod1c:t111c·11tc· íil Ritmo de pe1:f11slio: Administrar 5 mg dade, ou fraqueza. A medicação não blo-
queia a sudação como sinal de hipoglice- ■ IM: Administrado antes das cirurgias para
durctlllc :1 tcr:1pé·u1ic:1 durante 5 min, seguidos de outros 5 mg,
o f\luniroriz~1r ~1s r:1\.a.'1 dl' ingl'st~-t(J e dl' 10 min mais tarde. mia. diminuição das secreções orais e respiratóri-
L''-l't'L'\:ÍO e· os pc·sos d1:11L1111c·nrc· .. \1:tli:11 as ■ IV: Tratamento de bradicardia sinusal e
fil Compatibilidade na derivação em Y: o Aconselhar o doente a notificar um profis-
frc•quc·ntelllc·11tL· a .::-;is1011c·i:1 tlv i11Sufi,·ié:11- do bloqueio cardíaco ■ PO: Terapêutica
■ meperidina ■ morfina. sional de saúde se ocorrer, abrandamento
t'Ll L':tn..lÍJL':l L'( >11:,_:e:·;{i\ J ( disp11l'ÍJ. LTL'piL1- cio pulso, dificuldade respiratória, crepita- complementar no tratamento de úlcera pép-
s Incompatibilidade na derivação em Y: tica e do síndroma do cólon irritável ■ N:
c{iL·.--:. g~111hr) d1.:_· PL'Si 1. L·dv11u pt'ril~·ril ·, 1. ções, mãos e pés frios, tonturas, cabeça
■ anfotericina B ■ sulfato colesterílico.
Lli.'-IL'lls:·1,) d:1 ,·L·iJ jugul~trJ.
leve, confusão, depressão, erupções, febre, Reversão dos efeitos adversos muscarínicos
■ Angina: Avaliar a frequência e as carac- garganta irritada, hemorragias anormais, dos anticolinesterásicos (neostigmina, fisos-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA tigmina ou piridostigmina) ■ IM, IV: Trata-
terísticas da angina periodicamente duran- ou equimoses.
te a terapêutica. • Informação geral: Instrnír o doente a mento do envenenamento por anticolineste-
tomar o atenolol tal como lhe foi indica- o Instruir o doente a informar um profissio- rásicos (pesticidas organofosforados).
11 Co11sidemçiíes Laboratoriais: Pode
nal de saúde acerca do seu regime tera-
provocar elevação dos níveis de, BUN, do, à mesma hora todos os dias, mesmo
pêutico antes de qualquer tratamento ou ACÇÃO
lipoproteínas séricas, potássio, trigliceríde- que se sinta melhor; não omitir nem
cirurgia.
os, ácido úrico. duplicar as doses. Se alguma toma for ■ Inibe a acção da acetilcolina nos recepto-
omitida, esta deve ser tomada logo que o Aconselhar o doente a transportar sempre res pós-ganglionares localizados em: o mús-
o Pode provocar aumento do título de
seja possível até 8 h antes da toma seguin- consigo um documento descrevendo a culo liso o glândula secretora o SNC (activi-
AAN.
te. A paragem abrupta pode provocar ar- sua doença e a medicação a que está dade antimuscarínica) ■ As doses pequenas
o Pode provocar aumento dos níveis de
glicose sanguínea. ritmias fatais, hipertensão, ou isquemia do sujeito. diminuem: a Sudação o Salivação o Secre-
r, Toxicillode e Sohn.'llosngem: Monito- miocárdio. ■ Hipertensão: Reforçar a necessidade de ções respiratórias ■ As doses intermédias pro-
rizar nos doentes recebendo bloqueado- o Aconselhar o doente a assegurar que pos- continuar os procedimentos adicionais duzem: o Midríase (dilatação da pupila) o
res adrenérgicos beta, sinais de sobredo- sui medicação suficiente para os fins-de- para o controlo da hipertensão (perda de Cicloplegia (perda de acomodação visual) o
sagem (bradicardia, tonturas severas ou -semana, feriados, e períodos de férias. peso, restrição de sódio, redução do stress, Aumento da frequência cardíaca ■ As doses
desmaios, sonolência severa, dispneia, Deve ter sempre acessível uma prescrição exercício regular, moderação do consumo elevadas diminuem a motilidade no tracto GI
unhas e palmas das mãos azuladas, con- médica em caso de emergência. de álcool, parar de fumar). A medicação e GU. Efeitos Terapêuticos: ■ Aumento da
vulsões). Notificar imediatamente o mé- o Ensinar o doente e a sua família como controla mas não cura a hipertensão. frequência cardíaca ■ Diminuição das secre-
dico se ocorrerem estes sinais. verificar o pulso e a pressão arterial. Ins- ções GI e respiratórias a Reversão dos efeitos
truí-los a verificarem o pulso diariamente AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA muscarínicos ■ Pode ter uma acção espasmo-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM e a pressão arterial duas vezes por sema- A eficfrcfa terapêutica pode ser demons- lítica nas vias biliares e genitourinárias.
POTENCIAIS na e a notificarem se ocorrerem altera- trada por: ■ Diminuição da pressão arte-ria!
ções significativas. ■ Redução da frequência das crises de angi- FARMACOCINÉTICA
■ Débito cardíaco diminuído (Efeitos late-
rais). o Pode provocar sonolência e tonturas. na e aumento ela tolerância à actividade físi- Absorção: Bem absorvido após administra-
■ Défice de conhecimento, relacionado com Alertar o doente que deve evitar conduzir ca ■ Prevenção do enfarte de miocárdio. ção oral, SC ou IM.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família).
ou qualquer actividade que requeira o
estado de alerta até que a resposta ao fár-
:rmnrrzrtt
Atorvastatina
*"' ..., Distribuição: Atravessa rapidamente a bar-
reira hematoencefálica. Atravessa a placenta
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao maco seja conhecida. Ver INIBIDORES DA REDUTASE e passa para o leite materno.
Doente/Família). o Aconselhar o doente a mudar de posiçüo DA HMG-COA
Metabolismo e Excreção: Maioritariamen-
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhaclo indica os mais frequentes.

.. ..
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes .

..
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• -·- - - - - - - - - - - - - - - - - ...
98 ATROPINA ATROPINA 99
te metabolizado pelo fígado; 30-50% é excre- ■ IM, IV, se (adultos): 0,2-0,6 mg 30-60 exceder 0,4 mg ou 0,3 mg/m2 /dose) em IM. Nas crianças, esta resposta ã terapêu-
tada sem alteração pelos rins. min antes da cirurgia. cada 4-6 h. tica chama-se "rubor da atropina" e não é
Semi-vida: 13-38 h. ■ IM, se (crianças com >20 kg): 0,4 mg perigosa.
(intervalo de 0,2-1 mg) 30-60 minantes da APRESENTAÇÃO ■ IV directo: Aplicar a injecçào IV sem ser
CONTRA-INDICAÇÕES cirurgia. diluída ou diluída em 10 mi ele água este-
■ IM, se (crianças de 12-16 kg): 0,3 mg ■ llljectável: 0,5 mg/ml, 1 mg/ml
E PRECAUÇÕES rilizada.
30-60 min antes da cirurgia. m Ritmo de jJe1.f11sr1o: Administrar 0,6 mg
PERFIL DE ACTUAÇÃO (analgesia)
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ■ IM, se (crianças de 7-9 kg): 0,2 mg durante 1 min. Nào adicionar à solução
Glaucoma de ângulo estreito ■ Hemorragia 30-60 min antes da cirurgia. N. Injectar através ele derivação em Y
aguda ■ Taquicardia secundária a insuficiên- ■ IM, se (crianças < 3 kg): 0,1 mg 30-60 INÍCIO PICO DURAÇÃO
ou torneira de 3 vias. Quando a dose IV
cia cardíaca ou tirotoxicose. min antes da cirurgia. PO 30 min 30-60 min 4-6 h for inferior a 0,4 mg ou durante mais ele
Precauções: ■ Idosos e crianças muito jo- IM. se rápido 1)-50 min 'Í-6 h 1 min, a atropina pode causar bradicardia
vens (aumentada a susceptibilidade aos efei- o Bradicardia IV imediato 2--t rnin 'Í-6 h paradoxal, que normalmente se resolve
tos laterais) ■ Infecções intrabdominais ■ ■ IV (adultos): 0,5-1,0 mg; se necessário em 2 min, aproximadamente.
Hipertrofia prostática ■ Doença crónica renal, pode repetir de 5/5 minou 0,4-1 mg em 11 Compatibilidade em seringa: ■ benzo-
hepática, pulmonar ou cardíaca ■ Gravidez e cada 1-2 h para um total de 3 mg ou IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM quinamida ■ butorfanol ■ clorpromazina ■
lactação (segurança náo estabelecida; a admi- 0,04 mg/kg (dose vagolítica totall. cimetidina ■ dimenidranato ■ difeniclrami-
nistração IV pode produzir taquicardia fetall. ■ IV (crianças): 0,02 mg/kg (intervalo de MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL na ■ droperidol ■ escopolamina ■ fentanil
0,1-0,5 mg em crianças ou até 1 mg em ■ glicopirrolato ■ heparina ■ hidromorfina
■ Monitorizar os sinais vitais e o ECG fre-
REACÇÕES ADVERSAS adolescentes); pode repetir de 5/5 min até ■ hidroxicina ■ mepericlina ■ metoclopra-
quentemente durante a terapêutica N.
E EFEITOS IATERAIS* uma dose total de 1 mg em crianças ou Informar rapidamente o médico se houver mic\a ■ midazolam ■ milrinona ■ morfina ■
2 mg em adolescentes. nalbufina ■ pentazocina ■ perfenazina ■
SNC: sonolência, confusão. alteração da frequência cardíaca ou da
pressão arterial, se a ectopia ventricular proc!orperazina ■ promazina ■ prometazi-
ORL: olhos secos, visão tu1va, midríase,
cicloplegia.
o Reversão dos efeitos adversos ou a angina aumentar. na ■ propiomazina ■ ranitidina ■ sufentanil.
CV: palpitações, taquicardia. muscarínicos das o Monitorizar as taxas de ingestão e ele 11 Compatibilidade na derivação em Y:

anticolinesterases ■ amrinona ■ cloreto ele potássio ■ com-


GI: boca seca, obstipação. excreção nos idosos ou nos doentes cirúr-
gicos, uma vez que a atropina pode pro- plexo de vitamina B e C ■ etomidato
GU: hesitação urinária, retenção ■ IV (adultos): 0,6-1,2 mg para cada 0,5-2,5
vocar retenção urinária. ■ famoticlina ■ heparina ■ meropenem ■
Outros: diminuição da sudação. mg de metilsulfato de neostigmina ou 10- nafcilina ■ sucinato sódico ele hiclrocorti-
20 mg de brometo de piridostigmina o Avaliar diariamente as clistensões abdomi-
nais e auscultar os sons intestinais. Se sona ■ sufentanil.
INTERACÇÕES simultaneamente com a anticolinesterase. 111 Incompatibilidade na derivação em Y:
a obstipação se tornar problemática, au-
Fármaco-fármaco: ■ Efeitos anticolinérgicos ment;1r a ingestão ele líquidos e a ingestão ■ tiopental.
aditivos com outros compostos anticoli- ,J Envenenamento
de fibras para aliviar a obstipaçào.
nérgicos, incluindo antihistaminicos, anti- por organofosforados 111 Toxicidade e sobredosagem: Se ocorrer
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
depressivos tricíclicos, quinina e disopi- ■ IM, IV (adultos): Inicialmente 1-2 mg, sobreclosagem, o antídoto é a fisostigmina. ■Instruir o doente a fazer a terapêutica
ramida ■ Os anticolinérgicos podem alterar depois 1-2 mg em cada 5-60 min confor- exactamente como lhe foi inclicac\o. Se
a absorção de outros fármacos administra- me as necessidades. Casos grai•es- 2-6 mg DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM omitir uma dose, deve tomá-la logo que
dos orahnente devido à diminuição da ini-cialmente e repetir em cada 5-60 min, POTENCIAIS possível excepto se for altura ele tomar a
motilidade do tracto GI ■ Os antiácidos conforme as necessidades. Pode ser segui- dose seguinte. Não duplicar doses.
diminuem a absorção de anticolinérgicos ■ ■ Diminuição do débito cardíaco (Indica-
do por terapêutica oral. A pralidoxima o Pode provocar sonolência. Prevenir o doen-
Pode aumentar as lesões das mucosas GI nos pode ser administrada em simultâneo. ções). te que deve evitar a condução ou outras
doentes que estejam a tomar comprimidos ■ Alteraçlo das mucosas orais (Efeitos La-
■ IM, IV (crianças): 0,05 mg/kg em cada actividades que necessitem ele atençlo até
orais de cloreto de potássio. 10-30 min conforme as necessidades. terais). a resposta à terapêutica ser conhecicla.
■ Obstipação (Efeitos Laterais).
A pralidoxima pode ser administrada em o Informar o doente que a utilização de pas-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO simultâneo. tilha elástica ou ele rebuçados sem açúcar,
PROCEDIMENTOS
E POSOLOGIA e uma higiene oral frequente pode aliviar
•J Efeitos anticolinérgicos ■ PO: Normalmente as doses orais de atro- a secura da boca.
'J Pré-anestesia (para diminuir a ■ PO (adultos): 400 mcg (0,4 mg)-600 mcg
pina sào administradas 30 min antes elas o Prevenir o doente que a atropina prejudi-
salivação/secreções) (0,6 mgl em cada 4-6 h.
refeições. ca a regulação térmica. A actividade inten-
■ IM: Pode ocorrer rubor intenso ela face e sa num ambiente quente pode provocar
■ PO (adultos): 2 mg. ■ PO (crianças): 10 mcg (O,ül mg)/kg (não
do tronco 15-20 min após a administraç.lo acidente vascular cerebral.
ç MAIÚSCULAS indkam os potencialmeme fatais: sul)!inhado indica os mais freqt1entes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
100 AZATADINA AZATIOPRINA 101

CONTRA-INDICAÇÕES PERFIL DE ACTUAÇÃO lhas sem açúcar podem ajudar a aliviar a


o Aconselhar o doente a consultar o médico
(efeitos antihistamínicos) secura da boca. O doente deverá informar
ou o farmacêutico antes de tomar outros E PRECAUÇÕES o dentista se a secura da boca persistir por
fármacos de venda livre em simultâneo INÍCIO PICO DURAÇÃO
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ >2 semanas.
com esta terapêutica.
Crises agudas de asma ■ Lactação (evitar o PO 1;-60 min 4h 12 h o Os doentes idosos estão em risco de hipo-
o Informar o doente do sexo masculino com tensão ortostática. Avisar o doente que
hipertrofia prostática benigna que a atro- uso).
Precauções: ■ Glaucoma de ângulo estreito deve mudar de posiç-Jo lentamente.
pina pode provoc-Jr hesitação ou retenção
■ Doença hepática ■ Doentes geriátricos o Instmir o doente a contactar o médico ou
urinária. Alterações do fluxo urinário IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM outro profissional de saúde se os sintomas
deverão ser notificadas a um profissional (mais susceptíveis a efeitos secundários) ■
Gravidez e crianças <12 anos tsegurança não persistirem.
de saúde. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
estabelecida) ■ Hipertiroidismo ■ Hiper-
tensão. o Avaliar os sintomas de alergia (rinite, con- AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
juntivite, urticária) antes e periodicamente A eficácia da tel'apêutica pode ser de-
A eficácia da terapêutica pode ser de- durante a terapêutica.
REACÇÕES ADVERSAS monstrada pol': ■ Diminuição dos sintomas
monstrada por: ■ Aumento da frequência o Avaliar os sons pulmonares e as caracte- alérgicos.
cardíaca ■ Secura da boca ■ Reversão dos E EFEffOS IATERAIS* rísticas das secreções brônquicas. Manter
efeitos muscarínicos . SNC:, sedação, tonturas, cefaleias, excitação, a ingestão de líquidos em 1500-2000 mi/
convulsões.
ORL: rinite, visão turva, congestão nasal.
/dia para diminuição da viscosidade das
secreções.
AZATIOPRINA :.
lmuran
'>
Resp: secreções brônquicas espessas, respi- ■ Co11side1·açiie.ç laboratoriais: Pode
ração difícil. provocar resultados falsamente negativos
CV: hipotensão, hipe1tensão, palpitações, nos testes cutâneos de alergias. Parar a CLASSIFICAÇÃO:.:···
arritmias, taquicardia, ape1to torácico. administração de antihistamínicos pelo
' . Ç(.A$S,(FIC~Ç~O:,··· GI: boca sec-J, vómitos, diarreia, obstipação, menos 72 h antes dos testes.
lmuna~upressar .'/:
. Aotihi$t"mfrJ(cp i, . dor epigástrica, anorexia. Gra11jdez:: Categ~ria D: ,
GU: retenção urinária, hesitação urinária, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
menstruações prematuras. POTENCIAIS INDICAÇÕES
Derm: sudaçào.
■ Deficiente desobstrução das vias respira- ■ Prevenção da rejeição do transplante renal
INDICAÇÕES Hemat: anemia, tromhocitopenia, AGRANU-
LOCITOSE. tórias aéreas (Indicações). (com corticosteróides, radioterapia local, ou
■ Alívio sintomático de reacções alérgicas ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). outros fármacos citotóxicos) ■ Tratamento da
(rinite, urticária) provocadas pela libertação ■ Défice de conhecimento, relacionado com artrite reumatóide grave, activa e erosiva que
de histamina. INTERACÇÕES
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ não responda a terapêuticas mais convenci-
Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva do /Família). onais. Usos não registados: ■ Tratamento
ACÇÃO SNC com outros depressores do SNC in- da doença de Crohn.
■ Antagoniza os efeitos da histamina nos cluindo álcool, analgésicos narcóticos e PROCEDIMENTOS
receptores H1; não se liga ou inactiva a his- sedativos/hlpnóticos ■ Os inibidores da ACÇÃO
■ PO: Administrar doses orais com alimen-
tamina. Ffeitos Terapêuticos: ■ Diminuição MAO intensificam e prolongam os efeitos
tos ou leite para diminuir a irritaç-Jo GI. ■ Antagoniza o metabolismo das puiinas
dos sintomas associados ao excesso de his- anticolinérgicos dos antihistamínicos. com inibição subsequente da síntese do DNA
tamina (espirros, rinorreia, prurido nasal e ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA e RNA. Efeitos Terapêuticos: ■ Supressão
ocular, olhos lacrimejantes e vermelhos). VIA DE ADMINISTRAÇÃO da imunidade celular e alteração da formação
EPOSOLOGIA o Instruir o doente para tomar a azatadina
de anticorpos.
FARMACOCINÉTICA exactamente como lhe foi indicado.
■ PO (adultos e crianças >12 anos): o Pode causar sonolência. Prevenir o doen-
Absorção: Bem abso1vido após administra- 1-2 mg em cada 8-12 h conforme a neces- FARMACOCINÉTICA
te que deve evitar a condução ou outras
ção oral. sidade. Absorção: Rapidamente absorvida após
actividades que necessitem de atenção até
Distribuição: Provavelmente atravessa a ■ PO (crianças <12 anos): 0,5-1 mg 2x/dia os efeitos do fármaco serem conhecidos. administração oral.
placenta. conforme a necessidade. o Alertar o doente que deve evitar tomar Distribuição: Atravessa a placenta. Entra no
Metabolismo e Excreção: Antplamente álcool ou outros depressores do SNC leite materno em pequenas concentrações.
metabolizado pelo fígado; 20% é excretado APRESENTAÇÃO simultaneamente com este fãnnaco. Metabolismo e Excreção: Metabolizada a
sem alteração pelos rins. ■ Em combinação com: pseudoefredrina o Ensinar o doente que uma boa higiene mercaptopurina, que é de novo metaboliza-
Semi-vida: 12 h. Ver Apêndice B. oral, lavagens frequentes da boca e pasti- da. Excreção renal mínima sem alteração.

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• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os maL~ frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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102 AZATIOPRINA AZATIOPRINA 103


Senú-vida: 3 h. u Artrite reumatóide o A hepatotoxiciclacle pode-se manifestar regime de várias doses/diárias, tomar logo
por aumento da fosfátase alcalina, bilirni- que possível ou duplicar a dose seguinte.
■ PO (adultos e crianças): lmg/kg/clia
CONTRA-INDICAÇÕES bina, AST, ALT e amilase. Normalmente Consultar o médico se falhar mais do que
durante 6-8 semanas, aumentar 0,5 mg/kg
E PRECAUÇÕES de 4/4 semanas até obtenção ele resposta ocorre no prazo de 6 meses após o trans- uma dose ou se ocorrerem vómitos após
plante, rarnmente com a artrite reumatói- administração da dose. Não suspender
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ou até 2,5 mg/kg/clia, depois diminuir
de e é reversível após a suspensão da aza- sem consultar o médico.
O uso simultâneo de micofenolato não é 0,5 mg/kg ele 4-8 semanas até ao mínimo tioprina.
recomendado ■ Gravidez e lactação. da dose eficaz. o Aconselhar o doente a informar imediata-
o Pode diminuir o ácido úrico plasmático e mente o médico se sentir cansaço ou fra-
Precauções: ■ Infecções ■ Patologias mali- urinário e a albumina plasmátic-J.
APRESENTAÇÃO queza, tosse ou rouquidão, febre ou arre-
gnas ■ Diminuição ela rese1va de medula
pios, dores n;1 face lateral ou inferior do
óssea ■ Radioterapia ante1ior ou simultânea ■ Comprimidos: 25 mg, 50 mg DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM tórax posterior, dificuldade ou dor ao uri-
■ Outras doenças crónicas debilitantes ■ POTENCIAIS
PERFIL DE ACTUAÇÃO (analgesia) nar, diarreia grave, fezes escuras, sangue
Doentes susceptíveis de engravidar ■ Insu-
ficiência renal/oligúria (aumento da sensibi- ■ Alto risco de infecção (Indicações). na urina ou rejeição cio transplante.
lidade) INÍCIO PICO DURAÇÃO ■ Défice de conhecimento, relacionado com o Reafirmar a necessidade de uma terapêu-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ tica permanente para prevenção da rejei-
PO t•mi-inll•- ção do transplante.
REACÇÕES ADVERSAS ma1i>rin (1-Rs,,imnos 12 senttnas desrnnheddo /Família).
IV timunos.,11- o Alertar o doente que deve consultar o
E EFEITOS IATERAIS• PROCEDIMENTOS médico ou o farmacêutico antes de tomar
pn:,~ir) dias-St:man;L'i deS1.unheddo dias-sem:mas
ORL: retinopatia. ■ Informação Geral: Proteger o doente
qualquer fármaco não prescrito ou qual-
Resp: edema pulmonar. transplantado do contacto com o pessoal quer vacina enquanto estiver a tomar o
GI: náuseas, vómitos, diarreia, anorexia, IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM e visitantes que possam ser portadores de fármaco.
mucosice, hepatotoxiciclacle, pancreatite. infecção. Manter o isolamento enquanto o Avisar o doente que deve evitar o contac-
Derm: enipçào, alopécia. ~ONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL for necessário. to com pessoas com doenças inlecto-con-
Hemat: leucopenia, anemia. pancitopenia, ■ PO: Pode ser administrada às refeições ou tagiosas e com pessoas que tenham

Informação Geral: Avaliar o aparecimen-
trombocitopenia. depois destas, ou em doses repartidas recentemente tomado vacinas orais contra
ME: artralgia.
to de infecções (sinais vitais, aspecto ela polivírus.
expectoração, urina e fezes, contagem ele para minimizar as náuseas.
Outros: febre, arrepios, DOENÇA DO ■ IV: Reconstituir 100 mg com 10 mi de o Este fármaco pode ter propriedades tera-
glóbulos brancos) durante a terapêutka.
SORO, retinopatia, doença de Raynaud. água esterilizada para injectáveis. Rodar togénicas. Aconselhar o doente a usar
o Monitorizar as taxas ele ingestão e de eli-
minação bem como o peso diário. A dimi- com cuidado o frasco até a dissolução métodos contrnceptivos durante a tera-
INTERACÇÕES estar completa. A solução reconstituída pêutica e até 4 meses após o seu termo.
nuição do volume de urina pode indicar
Fãrmaco-fármaco: ■ Depressão medular toxicidade com este fármaco. pode ser administrada até 24 h após a pre- o Enfatizar a importância ela realização de
com antineoplásicos, ciclosporina e de- ■ Artrite Reumatóide: Avaliar a amplitude paração. consultas de vigilância e de testes laborn-
pressores da medula ■ O Alopurinol dos movimentos, o grau de edema, dor e o A solução deverá ser preparada numa t01iais.
inibe o metabolismo da azatioprina, aumen- força nas articulações afectadas e a capa- câmara de fluxo laminar. Usar luvas, bata ■ Artrite reumatóide: Pode ser necessária
tando a toxicidade. A dosagem da azatiopri- cidade ele executar as actividades diárias e máscara enquanto manusear o fármaco. a terapêutica simultânea com salicilatos,
na deverá ser diminuída em 25-33 % quando antes e periodicamente durante a terapêu- Deitar fora o equipamento num contentor anti-inflamatórios nào esteróides ou glico-
em simultâneo com o alopurinol. ■ Pode tica. especialmente designado para o efeito co1ticóides. O doente deverá continuar a
diminuir a resposta dos anticorpos a vacinas ■ Co11sitlerações labomtoriais: As fun- (ver Apêndice J). fisioterapia e o repouso adequado. Expli-
com vírus vivos e aumentar o risco de efei- ções renal, hepática e hematológica deve- ■ Perfusão internútente: A solução pode car que a lesão ela articulação mio é rever-
tos laterais. rão ser monitorizadas antes de começar a ser diluída adicionalmente em 50 mi de sível; o objectivo é tornar mais lento ou
terapêutica, semanalmente no primeiro NaCl 0,9%, NaCI 0,45% ou D5%. Não parar o processo de doença.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO mês, 2x/mês no 2º e 3º mês, e depois fazer misturas.
mensalmente. ■ Ritmo de perfusão: Perfusão durnnte 30- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
EPOSOLOGIA
o Informar o médico se a contagem leucoci- -60 min; pode estender-se de 5 min a 8 h.
A eficácia da terapêutica pode ser de-
o Prevenção de rejeição tária for <3000 ou se a contagem de pla- monstrada po1·: ■ Prevenção ela rejeição cio
quetas for <100.000/!nm3; podendo ser ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
do alo-enxerto renal transplante ■ Diminuição da 1igidez, dor ou
necessário a redução da posologia ou sus- ■ Informação Geral: Ensinar o doente a edema elas aniculações afectaclas em 6-8 se-
■ PO, IV (adultos e crianças): inicialmente pensão temporária ela ternpêutica. tomar o azatioprina como lhe foi indica- manas, na artrite reumatóide. A terapêutica
3-5 mg/kg/clia; dose ele manutenção ele o A diminuição da hemoglobina pode ser do. Se falhar uma dose no regime de dose será suspensa se não houver melhoras no
1-3 mg/kg/clia. indicador ele depressão ele medula óssea. única/di:íria, omitir essa dose; se for no prnzo de 12 semanas.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indil~1m os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
104 AZITROMICINA AZITROMICINA 105
Metabolismo e Excreção: A ma10ria é > SOO mg/dose) no 1° dia, depois 5 mg/kg brancos) no princípio e durante a tera-
excretada pela bílis sem alteração; 4,5% é (não> 250 mg/dose) durante mais 4 dias. pêutica.
excretado pela urina sem alteração. a Obter amostras para cultura e testes de
Semi-vida: 11-14 h após uma dose simples; ..:i Pneumonia da comumidade sensibilidade antes de iniciar a terapêuti-
68 h após várias doses. ■ W, PO (adultos): 500 mg IV de 24/24 h ca. A primeira dose pode ser administrada
durante pelo menos 2 doses, depois 500 antes de se conhecerem os resultados.
CONTRA-INDICAÇÕES mg PO de 24/24 h durante um total de •-' Observar os sinais e os sintomas de
E PRECAUÇÕES 7-10 dias. anafilaxia (erupções cutâneas, prurido,
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à edema da laringe, asma). Notificar ime-
azitromicina, eritromicina ou outros macró- .J Doença Inflamatória Pélvica diatamente o médico ou outro profissio-
INDICAÇÕES lidos. ■ W, PO (adultos): 500 mg N de 24/24 h nal de saúde se ocorrerem..
■ Tratamento das seguintes infecções devidas Precauções: ■ Gravidez, lactação e crianças durante 1-2 dias, depois 250 mg PO de ,_, Co11sitleraçiies /abomtorias: Pode cau-
a organismos susceptíveis: a Infecções do <16 anos (segurança não estabelecida) ■ 24/24 h durante um total de 7 dias. sar aumento de bilirrubina, AST, ALT,
tracto respiratório superior incluindo faringite Insuficiência hepática grave (pode ser neces- GTT, LDH e fosfátase alcalina.
estreptocócica e amigdalite a Infecções do sário reajuste de posologia). -1 Profilaxia da Endocardite a Pode aumentar a cínase da fosfocreatina,
tracto respiratório inferior incluindo bronqui- ■ PO (adultos): 500 mg 1 h antes do pro- o potássio, o tempo de protrombina,
te e pneumomia a Infecções da pele e das REACÇÕES ADVERSAS cedimento. ureia, creatinina e glicemia.
estruturas cutâneas a Uretrite não-gonocócica, E EFEITOS IATERAIS* ■ PO (crianças): 15 mg/kg 1 h antes do a Ocasionalmente, pode diminuir a conta-
cervicite, gonorreia, e cancróide a Prevenção SNC: cefaleias, tonturas, vertigens, sonolên- procedimento. gem de glóbulos brancos e de plaquetas.
de infecção disseminada por Mycobacterium cia, fadiga.
avium em pacientes em estado avançado de CV: palpitações, dor torácica. -1 Uretrite não-gonocócica, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
infecção por HIV. Usos não registados: a GI: COLITE PSEUDOMEMBRANOSA, diar- Cervicite, Cancróide, Clamídia
Prevenção da endocardite bacteriana. POTENCIAIS
reia, náuseas, dores abdominais, dispepsia, ■ PO (adultos): dose única de 1 g.
flatulência, melanorreia, icterícia colestática. ■ Alto risco de infecção (indicações, Efeitos
ACÇÃO laterais) .
GU: vaginite, nefrite. .:i Gonorreia
■ Inibe a síntese proteica ao nível da fracção Derm: erupções, fotossensibilidade. ■ Défice de conhecimento, relacionado com
SOS dos ribosomas bacterianos. Efeitos Te- Endo: hiperglicemia. ■ PO (adultos): dose única de 2 g. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
rapêuticos: ■ Acção bacteriostática contra L e E: hipercalemia. ■ Prevenção de Infecção por Mycoba- /Família).
bactérias susceptíveis. Espectro: ■ Activa · Outros: ANGIOEDEMA. cterium avium
■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino
contra as seguintes bactérias aeróbicas gram- ■ PO (adultos): 1,2 g lx/semana (isolada-
mente ou com rifabutina). ao Doente/Família).
-positivas: a Stapbylococcus aureus □ Strep- INTERACÇÕES
tococcus pneumoniae □ Streptococctts pyo- Fármaco-fármaco: ■ Os antiácidos conten- PROCEDIMENTOS
genes (grupo A) ■ Activa contra estas bacté- APRESENTAÇÃO
do aluminio e magnésio diminuem o pico ■ PO: Administrar 1 h antes ou 2 h depois
rias aeróbicas gram-negativas: a Haemopbi- ■ Comprimidos: 500 mg ■ Pó para sus-
dos níveis séricos da azitromicina ■ Pode das refeições.
/11s injluenzae □ Moraxella catarrbalis aumentar os níveis séricos e o risco de toxi- pe11siio oral: 200 mg, 300 mg, 400 mg
□ Neisseria gonorrboeae ■ Também activa ■ Perfusão Intermitente: Reconstituir adi-
cidade da pimozida ou da carbamazepina ■ Susperisiio oral: 600 mg, 900 mg.
contra: a Mycoplasma □ Legionella □ Cbla- cionando 4,8 mi de água esterilizada para
■ Pode aumentar o efeito da varfarina.
mydia tracbomatis □ Ureaplasma urea(yti- PERFIL DE ACTUAÇÃO injectáveis ao frasco de SOO mi e agitar até
cum □ Borre/ia burgdo1j"eri ■ Não activa Com alimentos: ■ Os alimentos diminuem
a absorção. (níveis séricos) dissolver, para obter uma concentração de
contra Stapbylococcus aureus meticilino- 100 mg/ml. Uma vez que a azitromicina é
resistentes. INÍ□O PICO DURAÇÃO fornecida em embalagens protegidas com
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
PO N/A 2,:i-3,2 h desconhecido vácuo, devem ser usadas seringas de 5 mi
FARMACOCINÉTICA EPOSOLOGIA
para assegurar a adição da quantidade
Absorção: Rapidamente absorvido (40%) _, Maioria das Infecções exacta de 4,8 mi de água esterilizada. Não
após administração oral. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM administrar soluções que contenham par-
Distribuição: Amplamente distribuído nos
respiratórias e cutâneas tículas em suspensão. Diluir adicional-
tecidos e fluidos corporais. Os níveis intrace- ■ PO (adultos): SOO mg no primeiro dia, MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
mente, transferindo 5 mi da solução a 100
lulares e tecidulares excedem os níveis séri- depois 250 mg/dia durante mais 4 dias a Avaliar a ocorrência de infecções (sinais mg/ml para 250 mi ou 500 mi de NaCI
cos. Os níveis do líquido cefalorraquidiano (dose total de 1,5 g). vitais; aspecto da lesão, expectoração, 0,9%, NaCI 0,45%, D5%, LR, D5/NaCI
são muito baixos. ■ PO (crianças 2-15 anos): 10 mg/kg (não urina e fezes; contagem de glóbulos 0,45%, ou D5/LR para obtenção de uma

·- - .. - - - - .. .. - .. - - - - - -
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal<; sublinhado indica os mais frequentes . • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


-- - - - - - -
106 AZITROMICINA
concentração de 2 mg/ml ou de 1 mg/ml, □ Informar o doente que deve comunicar
- --- -
ORL: congestão nasal, rinite.
BACLOFENO 107

respectivamente. A solução é estável sinais de super-infecção (língua escura ou CV: hipotensão, edema.
durante 24 h à temperatura ambiente ou saburrosa, prurido vaginal ou corrimento, GI: náuseas, obstipaç-.lo.
durante 7 dias se for refrigerada. fezes moles). GU: frequência urinária.
■ Ritmo de Pe1j11são: Administrar a solu- Derm: erupçào, prurido.
□ Informar o doente que de1e ,ll'isar o
ção a 1 mg/ml durante 3 h ou a solução CtASSIFICAÇAO:' .· :,;., .·.· .··. Metab: hiperglicemia, aumento de peso.
médico ou outro profissional de saúde st•
de 2 mg/ml durante 1 h. Não administrar tiver febre ou diarreia. prinL"ipalml'lllt' se
., Re/íJXante rnúsculo-esqueléticó · · ; i'\'" Neuro: ataxia
Outros: reacções de hipersensibilidade,
como bólus. as fezes tirerem sangue. pus nu muco. - ·• Gravidê~\ é~~íú'iifi~'iç.'tf :' ., .'L;\f sudação.
Aconselhar o dot'nte a n:in traur :1 diarrl'ia
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
sem consultar um profissional de saúdl'. INDICAÇÕES INTERACÇÕES
□ Instruir o doente a tomar a medicação □ Aconselhar o doente a notificar um profis- ■ PO: Trntamento da espasticidade reversí- Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva do
como lhe foi indicado e até ao fim,
mesmo se sentir melhoras. A omissão de sional de saúde se existir suspeita de gra- vel associada a lesões de esclerose múltipla SNC com outros depressores do SNC inclu-
alguma dose deve ser compensada logo videz ou se esta estiver planeada. ou de origem medular. ■ IT: Tratamento de indo álcool, antihistamlnicos, analgésicos
que possível excepto se estiver na altura □ Alertar o doente que estiver a ser tratado espasticidade grave com origem medular. opiãceos e sedativos/hipnóticos ■ Utili-
de tomar a dose seguinte; não duplicar para a uretrite não-gonocócica ou ce1vici- Usos não registados: ■ Tratamento da dor zado com inibidores da MAO pode provoa1r
doses. Informar o doente que a partilha te que o seu parceiro sexual também de- na nevralgia do trigémio. aumento de depressão do SNC ou hipotensão.
deste fármaco com outros pode ser peri- verá ser tratado.
gosa.
· ACÇÃO VIA DE ADMINISTRAÇÃO
□ Informar o doente que deve avisar o
■ Inibe os reflexos ao nível medular. Efei- EPOSOWGIA
□ Informar o doente que não deve tomar a médico ou outro profissional de saúde se
azitromicina com alimentos ou antiácidos. tos Terapêuticos: ■ Alívio da espasticidade
os sintomas não melhorarem. muscular; a funç-Jo dos intestinos e da bexi- ■ PO (adultos): 5 mg 3x/dia. Pode aumen-
□ Pode causar sonolência. Prevenir o doen- ga também pode ser melhorada. tar-se 5 mg/dose de 3/3 dias até ao máxi-
te que deve evitar a condução ou outras AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUl1CA mo de 80 mg/dia (a dose diária total tam-
actividades que necessitem de atenção até A eficácia tera1>êutica pode ser demons- FARMACOCINÉTICA bém pode ser administrada dividida em
que a resposta ao fármaco seja conhecida. trada por: ■ Resolução dos sinais e sintomas doses 4x/dia).
Absorção: Absorvido rápida e quase com-
□ Aconselhar o doente a usar protector solar de infecção. O tempo para uma resolução ■ IT (adultos): perfusào de 100-800 mcg/
pletamente após a administração oral.
e roupas adequadas para prevenir reac- completa depende do organismo e do local /dia; a dose é determinada pela resposta
Distribuição: Distribuído amplamente, atra-
ções de fotossensibilidade. da infecção. durante a fase de estudo.
vessa a placenta.
■ IT (crianças): perfusào de 25-1200 mcg/
Metabolismo e Excreção: 70-80% é elimi-
nado sem alteração pelos rins. /dia (média de 275 mcg/dia); a dose é
Seml-vida: 2,5-4 h. determinada pela resposta durante a fase
de estudo.
CONfRA-INDICAÇÕES
APRESENTAÇÃO
E PRECAUÇÕES
■ Comprimidos: 10 mg, 25 mg ■ lnjectá-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. vel intratecaL· 0,05 mg/ml, 10 mg/20 mi,
Precauções: ■ Doentes em que a espastici-
dade é usada para manter a postura e o 10 mg/5 mi.
equilíbrio ■ Gravidez, lactação e crianças PERFIL DE ACTUAÇÃO
(segurança não estabelecida) ■ Epilépticos (Efeitos na espasticidade)
(pode baixar o limiar das convulsões) ■
Idosos (aumentada a susceptibilidade dos INÍCIO PICO DURAÇÃO
efeitos laterais do SNC) ■ Insuficiência renal
PO h-sem:m:L'i desl'nnheddc1 desL1mht'l•idc1
(pode ser necessãria a redução da dosagem).
IT 0.i-1 h .ti 4-l!h

REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS LATERAIS* IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
SNC: sonolência, tonturas, fraqueza, fadiga.
cefaleias, confus,io, insónias, CONVUISÕES MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
(IT). ■ Informação Geral: Avaliar a espasticida-
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente farnis: suhljnhado indica os m:iis frequemes.
' MAIÍ1SCl'lA.~ indil':1111 11< po1enci:1lme111e fatais: suhlinh:1do indil'a os m:1ls frequentes.
108 BASILIXIMAB BASILIXIMAB 109
de muscular antes e periodicamente du- dose, tomá-la num período de 1 h; não INDICAÇÕES Neuro: tremuras, neuropatia, parestesia.
rante a terapêutica. duplicar as doses. Prevenir o doente que Outros: infecglo. ganho de peso, arrepios,
■ Prevenção da re1e1çao aguda de órgãos
o Obse1var se o doente tem sonolência, ton- deve evitar suspender o fármaco abrupta- reacções de hipersensibilidade.
em doentes submetidos a transplante renal;
turas ou ataxia. Uma alteração da dose mente, pois pode provocar reacções
usado com corticosteróides e com ciclospo- INTERACÇÕES
pode aliviar estes problemas. como alucinações, aumento da espastici-
dade, convulsões, alterações mentais, rina.
■ ff: Observar atentamente o doente durante Fármaco-f"armaco: ■ A imunossupressão
a dose-teste e o ajuste da dose. O equipa- (agitação). ACÇÃO pode ser aditiva com outros fármacos imu-
mento de reanimação deverá estar disponí- □ Pode provocar tonturas e sonolência. nossupressores.
vel para eventuais situações potencialmen- ■ Liga-se e bloqueia os receptores das inter-
Informar o doente que deve evitar a con- leucinas-2 específicas (IL-2) em linfócitos T
te fatais ou efeitos laterais intoleráveis. dução ou outras actividades que necessi- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Co11sidernções lnborntorinis: Pode activados. Efeitos terapêuticos: ■ Preven-
tem de atenção até que a resposta ao fár- E POSOLOGIA
aumentar a glicemia, a fosfátase alcalina e ção da rejeição aguda de órgãos após trans-
maco seja conhecida.
os níveis de AST e ALT. plante renal. ■ IV (Adultos): 20 mg administrados 2 h
□ Aconselhar o doente a mudar de posição antes do transplante; repetido 4 dias após
lentamente para minin1izar a hipotensão FARMACOCINÉTICA o transplante.
i DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ortostática.
Absorção: A administração IV resulta em ■ IV (Crianças e Adolescentes 2-15
1 POTENCIAIS □ Instruir o doente a evitar o consumo si- biodisponibilidade completa. anos): 12 mglm2 (até 20 mg) administra-
■ Deficiente mobilidade ftsica (Indicações). multâneo de álcool ou outros depressores dos 2 h antes do transplante; repetir 4 dias
Distribuição: Desconhecida.
■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais). do SNC enquanto estiver a fazer a tera- após o transplante.
Metabolismo e excreção: Desconhecida.
■ Défice de conhecimento, relacionado com pêutica. Semi-vida: 7,2 dias.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ □ Informar o doente que deverá avisar o APRESENTAÇÃO
/Família). médico se ocorrer aumento da frequência CONTRA-INDICAÇÕES ■ Pó para solução para perjusão:
urinária ou se tiver dor enquanto urina, E PRECAUÇÕES 20 mg/frasco
PROCEDIMENTOS obstipação, náuseas, cefaleias, insónias,
■ PO: Pode ser administrado com leite ou zumbidos, depressão ou confusão. Avisar Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ PERFIL DE ACTUAÇÀO
com alimentos para minimizar a irritação o doente que deverá também informar Gravidez ■ lactação. (efeito sobre a função imunológica)
gástrica. rapidamente o médico se tiver sinais ou Precauções: ■ Mulheres em idade fértil
■ rr: Durante o exame médico, diluir em sintomas de hipersensibilidade (erupção, (potencialmente grávidas) ■ Doentes geriá- INÍCIO Pico DURAÇÃO
solução de NaCI esterilizado e sem conser- prurido). tricos.
IV 2h desconhecido desconhecida
vantes para obtenção de uma concentração
de 50 mcg/ml. A dose-teste deverá ser AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA REACÇÕES ADVERSAS
administrada pelo menos durante 1 min. A eficácia da terapêutica pode sei· de- E EFEITOS LATERAIS• IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
O doente deverá ser observado para detec- monstrada IJOI': ■ Diminuição da espastici- Verificados em doentes recebendo corticos-
çào de diminuição significativa do tónus dade muscular e associada a dor músculo- teróides e ciclosporina em adição ao basili- MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
muscular, ou frequência ou severidade do esquelética com aumento da capacidade de ximab. □ Monitorizar o aparecimento de sinais de
espasmo. Se a resposta for inadequada, realizar as actividades diárias ■ Diminuição SNC: fraqueza, tonturas, cefaleias, insónias.
podem ser administradas mais 2 doses- reacções anafiláticas e de hipersensibi-
da dor nos doentes com nevralgia do trigé- ORL: visão anormal, cataratas. lidade após administração de cada dose.
-teste, com intervalo de 24 h, de 75 mcg/ mio. Pode demorar algumas semanas até Resp: tosse. • _
/1,5 mi e 100 mcg/2 mi, respectivamente. O equipamento de reanimação deve es-
que se obtenha efeitos óptimos. CV: INSllFICIENCL\ CARDIACA. edema, tar prontamente disponível.
O doente com resposta inadequada não hipertensão, angina, arritmias, hipotensão. □ Monitorizar o aparecimento de infecções
deverá fazer terapêutica 1T prolongada.
GI: Hemorragia GI, dor abdominal, obstipa- (febre, arrepios, erupções, garganta irrita-
□ A titulação da dose para implante de bom-
g!Q, diarreia, dispepsia, candidíase, náuseas,
bas 1T deverá ser de acordo com a res-
posta obtida. Se após o aumento da dose
não houver uma resposta substancial,
·': : :J,~~~~,~; :; ;',.
,- ;'!~~:i-.;_/'Í:·.;·~,. /!,;. 1il;'/_!f; '.!°, .,::J.<,.,:,
vómitos, hiperplasia gengival, estomatite.
Derm: acne, feridas, hipertricose, prurido.
da, expectoração pmulenta, disúria). In-
formar imediatamente o médico se estes
sintomas ocorrerem; pode ser necessária a
verificar o funcionamento da bomba e a
:; •.~ /( Endo: hiperglicemia, hipoglicemia. interrupção da terapêutica.
desobstmção do catéter. CLASSIFICAÇ~e:;.•;C,\Jg · L e E: acidose, hipercolesterolemia, hiperca- 11 Co11siderações Laboratoriais: Pode pro-
lmunossupressor~1; ,i,; 'f ,, , lemia, hipemricemia, hipocalcemia, hipoca- vocar aumento ou dinlinuição da hemoglo-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA (anticorpo monoc/onal)'º · L· lemia, hipofosfatemia. bina, do hematócrito, e das concentrações
, !-:~·!tJ:.:X :-:.~,JHJ;.'1.t , ·.~.:.. iJ !):F}l. ::r.~: .;·_;, _. ·, . Hemat: hemorragias, anomalias da coagu- sanguíneas de glicose, cálcio e potássio.
□ Ensinar o doente a tomar o baclofeno
como lhe foi indicado. Se omitir uma
; Gravidez: Categoria D., ,,,,b . , lação. □ Pode provocar aumento dos níveis de
ME: dor nas costas, dor nas pernas. colesterol.

• MAIÚSCULAS indicam os potendalmente fat:tL~; suhlinhado indka os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; suhlinhado indica os mais frequentes.

• - .. - - - - - - - - - - - - - - - -- -
- -- --
110 BECAPLERMIN
--- ------ BECAPLERMIN 111
INTERACÇÕES a Armazenar o gel no frigorífico, não con-
a Pode provocar aumento de BUN, creatini- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA gelar. Não usar depois de expirar o prazo
na sérica, e da concentração de ácido Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma conhecida.
A eficácia terapêutica pode ser demons- de validade registado no tubo.
úrico. trada por: ■ Prevenção da rejeiç-jo aguda de
a Pode provocar diminuição dos níveis séri- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
órgãos em doentes submetidos a transplante ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
cos de magnésio e fosfato e dos níveis de E POSOLOGIA
renal.
plaquetas. ■ Tópico (Adultos): Extensão de gel em a Instruir o doente na técnica correcta de
polegadas para tubos de 15 ou 7,5 g = aplicação. Lavar as mãos antes da aplica-
DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS comprimento x largura da área da úlcera ção do gel e usar um algodão ou uma
DE ENFERMAGEM x 0,6; para o tubo de 2 g = comprimento espátula para auxiliar a aplicação. A aber-
■ Risco de infecção (Efeitos laterais). x largura da área da úlcera x 1,3. Extensão tura do tubo não deve entrar em contacto
■ Défice de conhecimento, relacionado com com a úlcera ou qualquer outra superfície;
de gel em centímetros para tubos de 15 ou
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ fechar firmemente depois de cada uso.
7,5 g = comprimento x largura da área da
/Família). Espremer a quantidade calculada de gel
úlcera + 4; para tubos de 2 g = compri-
mento x largura da área da úlcera + 2. para uma superfície limpa, firme e não
PROCEDIMENTOS absorvente (papel encerado). Espalhar o
■ Informação geral: O basiliximab é usual- gel sobre a superfície da úlcera com algo-
mente administrado em combinaç-jo com a ·PERFIL DE ACTUAÇÀO
1melh01ia da cicatrização da úlcera) dão ou com uma espámla de forma uni-
ciclosporina e com glicocorticóides. INDICAÇÕES forme e com a espessura de uma moeda.
■ Perfusão intermitente: Reconstituir com Cobrir com uma gaze húmida.
■ Tratamento de úlceras elas extremidades INÍCIO PICO DURAÇÃO
5 mi de água estéril para injectáveis. dos membros inferiores na neuropatia diabé-
Agitar suavemente para dissolver o pó. Túpica em 10 semamL< Desmnheridn Dest'nnherida a Não aplicar mais do que quantidade cal-
tica, com invasão dos tecidos subcutâneos culada; não foi demonstrado qualquer
Diluir com 50 mi de NaCI 0,9% ou com
ou mais profundos e com irrigação sanguí- efeito benéfico. Se for omitida alguma
DSo/o. Inverter cuidadosamente a bolsa de
perfusào para homogeneizar; não agitar nea adequada. dose, aplicar logo que seja possível. Se a
para evitar a formação de espuma. A solu- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM dose omitida só for cletectada no dia
ção é transparente ou opalescente e sem ACÇÃO seguinte, não aplic-ar a dose omitida e
cor; não administrar soluções que estejam ■ Promove a quimiotaxia das células envol- MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL retomar ao esquema terapêutico regular.
coradas ou com partículas em suspensão. vidas na cicatrização de feridas e aumenta a Não duplicar as doses.
Rejeitar volumes não utilizados. Adminis- formação de tecido de granulação. Efeitos a Avaliar o tamanho, a cor e a pele que
trar no prazo de 4 h ou refrigerar até 24 h. terapêuticos: ■ Melhoria da cicatrização. rodeia a ferida uma ou duas vezes por a Após 12 h, lavar a úlcera cuidadosamente
Rejeitar após 24 h. semana. A quantidade de gel a aplicar com soro fisiológico ou água para remo-
■ Ritmo ,te pe1f11s,7o: Administrar durante FARMACOCINÉTICA deve ser recalculado com base no tama- ver o gel residual e cobrir com uma gaze
20-30 min através de um catéter central ou Absorção: Absorção mínima(< 3%). nho da ferida. humedecida com soro fisiológico.
periférico. Distribuição: A acção é primariamente local. a Enfatizar a importância do tratamento
■ Compatibilidade: Não misturar; não Metabolismo e excreção: Desconhecida. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM rigoroso das úlceras e de um programa
administrar numa via IV que contenha Semi-vida: Desconhecida. POTENCIAIS para evitar o transporte de pesos.
outras medicações.
■ Degradação ela integridade do tecido.
CONTRA-INDICAÇÕES AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA ■ Défice de conhecimento, relacionado com
E PRECAUÇÕES o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ A eficácia terapêutica pode ser demons-
a Explicar ao doente o objectivo da medica- CONTRA-INDICAÇÕES: ■ Hipersensibilida- /Família). trada por: ■ Melhoria ela cicatrização elas
ção. Explicar que o doente irá prosseguir de conhecida à bec-.1plermin ou aos para- úlceras. Se a úlcera não diminuir de tamanho
com uma terapêutica crónica com outros benos ■ Neoplasia conhecida no local da PROCEDIMENTOS cerca de 30% no prazo de 10 semanas ou se
imunossupressores depois de terminar a aplicação ■ Feridas que fecham com a qui-
terapêutica com basiliximab. não ocorrer a cic-atrizaçào completa no prazo
mioterapia primária. ■ Tópico: A quantidade calculada é aplica-
a Pode provocar tonturas. Alertar o doente de 20 semanas, a continuação da terapêutic-a
Precauções: ■ Gravidez, lactação, ou crian- da na pele em camada fina e coberta com deve ser reavaliada.
que deve evitar conduzir ou qualquer acti- ças < 16 anos (seguranç-.1 não estabelecida). uma gaze humedecida com soro fisioló-
vidade que requeira o estado de alerta até gico durante 12 h; a gaze é depois remo-
que a resposta ao fármaco seja conhecida. REACÇÕES ADVERSAS vida e a úlcera lavada e novamente cober- Benazepril
a Instruir o doente a evitar o contacto com
multidões e pessoas com infecções conhe- E EFEITOS IATERAIS• ta com uma gaze sem becaplermin Ver INIBIDORES DA ENZIMA DE
cidas, uma vez que este fármaco também Derm: erupção eritematosa no local de apli- durante o resto do dia. Este processo é CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (ECA)
deprime o sistema imunológico. cação. repetido diariamente.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indbm os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
BENZATROPINA 113
112 BENZATROPINA
rigidez, tremores, movimentos giratórios, m Compatibilidade em seringa: ■ metoclo-
...-.,.,,-._..--w..□----------""'"' GI: obstipação, boca seca, náuseas, ileus. máscara facial, marcha arrastada, espas- pramida.
GU: retenção e hesitação urinária. mos musculares, movimentos espásticos,
BENZATRDP,INA /'.. ·.•· Outros: diminuição da sudação.
@ Compatibilidade na derivação em Y:
Cogêntin dificuldade em falar ou em deglutir, perda ■ fluconazol ■ tacrolimus.
de equilíbrio) antes e durante a terapêutica.
-Í\. ~.·~:.<: j. .;.~.:i :'~t\j_°(/: INTERACÇÕES o Avaliar a função intestinal diariamente. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
•Cl.ASSIF/C,1ÇÃO: ,, _, , )1 " · • · Fármaco-fármaco: ■ Efeitos anticolinér- Monitorizar a obstipação, a dor abdonúnal, o Aconselhar o doente a tomar a benzatropi-
. -.· Antiparkinsqn1ço;·ailticolinérgico ··· gicos aditivos com fãrmacos que partilham a distensão ou falta de sons intestinais. na como lhe foi indicado. Se falhar uma
o Monitorizar as taxas de ingestão e de
:·M~vld~t;;c~(~gllria· C, ..... as propriedades anticolinérgicas tais
como antihistaminicos, fenotiazinas, qui- excreção, e avaliar a retenção urinária
dose, tomá-la logo que possível até 2 h
antes da dose seguinte. Suspender gradual-
nidina, disopiramida e antidepressivos (disúria, abdómen distendido, a elimina- mente para evitar uma reacção de privação
INDICAÇÕES tricíclicos ■ Neutraliza os efeitos colinérgi- ção pouco frequente de pequenas quanti- (ansiedade, taquicardia, insónia, retorno de
cos do betanecol ■ Antiácidos e antidiar- dades de urina, incontinência). sintomas de Parkinson ou extrapiranúdais).
■ Tratamento complementar de todas as for-
reicos podem diminuir a absorção. ■ Os doentes com doença mental estão em o Pode provocar sonolência ou tonturas.
mas da doença de Parkinson, incluindo efei-
risco de desenvolver sintomas exagerados Avisar o doente que deve evitar conduzir
tos extrapiramidais induzidos por fármacos e
reacções distónicas agudas. VIA DE ADMINISTRAÇÃO das suas perturbações durante a fase ini- ou outras actividades que necessitem de
EPOSOLOGIA cial da terapêutica com benzatropina. atenção até que a resposta ao fármaco
ACÇÃO Suspender a terapêutica e informar o seja conhecida.
o Parkinsonismo médico ou outro profissional de saúde se o Informar o doente que lavagens frequen-
■ Bloqueia a actividade colinérgica no SNC, ocorrerem alterações significativas de
que é parcialmente responsável pelos sinto- ■ PO (adultos): 1-2 mg/dia repartidos em tes da boca, uma boa higiene oral e pasti-
comportamento. lhas elásticas sem açúcar podem din1inuir
mas da doença de Parkinson ■ Restaura o 1-2 doses (inte1valo de 0,5-6 mg/dia). ■ IM/IV: Monitorizar cuidadosamente o
equilíbrio natural dos neurotransmissores no a secura da boca. Os doentes devem avi-
pulso e a pressão arterial e manter o sar o médico ou outro profissional de
SNC. Efeitos Te1·apêuticos: ■ Redução da o Reacções distónicas agudas doente deitado durante 1 h após a admi-
rigidez e dos tremores. saúde se a secura persistir (podem ser
■ IM, IV (adultos): inicialmente 1-2 mg, nistração. Aconselhar o doente a mudar usados substiUJtos da saliva). Também
FARMACOCINÉTICA depois 1-2 mg PO 2x/dia. de posição lentamente para minimizar a deve avisar o dentista se a secura interfe-
hipotensão ortostática. rir com o uso de prótese dentária.
Absorção: Absorvida rápida e completa- o Reacções Extrapiramidais o Prevenir o doente que deve mudar de
mente após administração PO e IM. Induzidas por Fármacos DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM posição lentamente para minimizar a
Distribuição: Desconhecida.
POTENCIAIS hipotensão ortostática.
Metabolismo e Excreção: Desconhecida. ■ PO, IM, IV (adultos): 1-4 mg 1 ou 2x/dia
(também pode ser usado 1-2 mg 2-3 x/dia
o Aconselhar o doente a informar o médico
Semi-vida: Desconhecida. ■ Mobilidade fISica comprometida (Indica-
PO). ou outro profissional de saúde se tiver
ções).
dificuldade em urinar, obstipação, descon-
CONTRA-INDICAÇÕES ■ Alto risco de lesão (Indicações).
APRESENTAÇÃO forto abdominal, batimentos cardíacos
E PRECAUÇÕES ■ Défice de conhecimento, relacionado com
rápidos ou fortes, confusão, dor ocular ou
o regin1e terapêutico (Ensino ao Doente/
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ■ Comprimidos: 2 mg /Família).
erupção cutânea.
Crianças <3 anos ■ Glaucoma de ângulo o Instruir o doente a consultar o médico, o
estreito ■ Discinésia tardia. PERFIL DE ACTIJAÇÃO farmacêutico ou outro profissional de
PROCEDIMENTOS
Precauções: ■ Doentes geriátricos (aumen- (actividade anti-discinésica) saúde antes de tomar medicamentos de
tado o risco de efeitos laterais) ■ Hiperten- ■ PO: Administrar com alimentos ou imedi- VL, especialmente fãrmacos para as cons-
INÍCIO PICO DUllAÇÃO
são prostática ■ Convulsões ■ Arritmias car- atamente a seguir às refeições para mini- tipações, ou bebidas alcoólicas.
díacas ■ Gravidez e lactação (segurança não PO 1-2 h .-:íri<~ drJs 24h mizar a irritação gástrica. Se o doente tiver o Prevenir o doente que esta terapêutica
estabelecida). IM, IV minutos cles.:onheddo 24 h dificuldade em deglutir, pode ser esmaga- diminui a perspiração. O sobreaquecimen-
do e administf'ddo com alimentos. to pode ocorrer durante o tempo quente.
REACÇÕES ADVERSAS ■ IM: A administração parentérica é apenas Os doentes deverão avisar o médico ou
E EFEITOS IATERAIS* IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM usada para reacções distónicas. outro profISSional de saúde se não pude-
■ IV directo: A via IV é raramente usada rem permanecer num ambiente com ar
SNC: confusão, astenia, alucinações, cefalei- porque o início do efeito é o mesmo que condicionado durante o tempo quente.
as, sedação, depressão, tonturas.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
o da via IM. o Avisar o doente que deve evitar tomar
ORL: secura dos olhos, visão turva, midríase. ■ Informação Geral: Avaliar os sintomas
r,; Ritmo de pe1:f11sf1o: Administrar 1 mg antiácidos ou antidiarreicos no prazo de
CV: taquicardia, arritmias, palpitações, hipo- parkinsónicos e extrapiramidais (agitação durante 1 min. 1-2 h após esta terapêutica.
tensão. ou vontade de se mover continuamente,
• MAIÚSCULAS indicam os potenciahnente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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• MAIÚSCULAS indicam o.< potencialmente fatais; sublinhado indica os ma•< frequentes.
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114 BENZONATATO
PROCEDIMENTOS
BEPRIDIL 115

o Enfatizar a importância das consultas de REACÇÕES ADVERSAS


vigilância. E EFEITOS LATERAIS* o Informação Geral: As cápsulas deverão BEPRIDIL
ser deglutidas inteiras. Não mastigar, pois
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA SNC: sedação, cefaleias, tonturas ligeiras. a libertação do benzonatato das cápsulas
ORL: congestão nasal, sensação de queima- pode provocar efeito anestésico local e curssJFJ(;~ÇAO: ''
A eficácia da terapêutica pode ser de- Fármacos antiangiriosos :· ( · ,
monstrada por: ■ Diminuição cios tremores dura nos olhos. asfixia.
(bloqueador dos ca{Jais de Cálcio)
e da rigidez e melhoria da marcha e do equi- GI: obstipaçüo, náuseas, distúrbio GI.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
líbrio. Os efeitos terapêuticos são normal- Derm: prurido, erupções da pele. Gravidez: CategQriiC 1

mente observados 2-3 dias após o início da o Instruir o doente a tomar a terapêutica
terapêutica. Outros: sensação de resfriamento, adorme- exactamente como lhe foi indicado. Se
cimento torácico, reacções de hipersensibili- omitir alguma dose, tomá-la logo que INDICAÇÕES
dade. possível excepto se estiver na altura de ■ Tratamento da angina ele peito.
tomar a próxima. Não duplicar doses.
INTERACÇÕES ACÇÃO
o Prevenir o doente que nào deve mastigar
Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer aumento a cápsula. ■ Inibe o transporte de cálcio para dentro
da depressão do SNC com antihistami- o Ensinar o doente a tossir eficazmente: sen- das células cio miocárdio e das células mus-
nicos, álcool, opiáceos e sedativos/hip- tado direito e fazendo várias inspirações culares lisas vasculares, resultando na inibi-
nóticos. profundas antes de tossir. ção cio acoplamento excitação-contração e
o Aconselhar o doente a minimizar a tosse subsequente contração ■ Inibe a entrada rá-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO evitando o contacto com irritantes como o pida de sódio em células cio miocárdio e cio
INDICAÇÕES EPOSOLOGIA músculo liso vascular ■ Também possui efei-
fumo cio ciga1rn, fumos e poeiras. A humi-
■ Alívio da tosse não-produtiva devida a tos na conclução que podem resultar em
■ PO (adultos e crianças .a:10 anos): dificação do ambiente, beber golos de
pequena irritação da garganta ou dos brôn- água frequentemente e pastilhas elásticas novas arritmias graves (acção pró-arrítmica).
quios por inalação ele irritantes ou devido a 100 mg 3x/dia (até 600 mg/dia)
sem açúcar pode também diminuir a fre- Efeitos terapêuticos: ■ Vasodilatação coro-
constipaçüo. quência da tosse irritante e seca. nária, resultando numa diminuição da fre-
PERFIL DE ACTUAÇÃO
o Prevenir o doente que deve evitar tomar quência e da severidade das crises de angina.
ACÇÃO (efeito antitússico)
álcool ou outros depressores cio SNC
■ Anestesia os receptores ela tosse ou os INÍCIO PICO DURAÇÃO FARMACOCINÉTICA
simultaneamente com o fármaco.
receptores ele distensão presentes nas fibras Absorção: Bem abso1vido após administra-
aferentes cio nervo vagai encontradas nos PO 5-20 min desnmheddo 3-8 h o Ocasionalmente, pode provocar tonturas e
sonolência. Prevenir o doente que deve ção oral.
pulmões, pleura e vias respiratórias. Pode
evitar a conclução e outras actividacles que Distribuição: Atravessa a placenta; penetra
também diminuir a transmissão ela tosse
necessitem de atenção até que a resposta no leite materno.
reflexa a nível central. Efeitos Terapêu- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
ticos: ■ Diminuição ela tosse. à terapêutica seja conhecida. Metabolismo e excreção: Quase totalmen-
o Avisar o doente que se tiver tosse durante te metabolizaclo no fígado, os metabolitos
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL inactivos são excretados pelos rins.
FARMACOCINÉTICA mais de 1 semana ou se a tosse for acom-
■ Avaliar a frequência e a natureza da tosse, panhada por febre, dores torácicas, cefa- Semi-vida: 42 h (depois da paragem da
Absorção: Desconhecida.
cios sons pulmonares e a quantidade e leias persistentes ou erupções cutâneas posologia múltipla).
Distribuição: Desconhecida.
tipo da expectoraçào. Excepto se for con- deverá consultar o médico.
Metabolismo e Excreção: Desconhecida.
Semi-vida: Desconhecida.
tra-indicado, manter a ingestão de líqui- o Informar o doente que deve comunicar CONTRA-INDICAÇÕES
dos em 1500-2000 mi para diminuiçüo da imediatamente ao médico ou outro profis- E PRECAUÇÕES
CONTRA-INDICAÇÕES viscosidade das secreções brônquicas. sional de saúde a ocorrência de sintomas CONTRA-INDICAÇÕES: ■ Hipersensibilida-
E PRECAUÇÕES de sobreclosagem (convulsões, fadiga, tre- de ■ Doença cio nó sinusal ■ Bloqueio AV do
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM mores). 2º e 3º grau (a não ser que seja colocado um
Contra-indicações: ■
Hipersensibilidade ao
benzonatato. Pode ocorrer sensibilidade cru-
POTENCIAIS pacemakel) ■ Pressão arterial <90 mmHg ■
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Arritmias ventriculares graves, insuficiência
zada com outros anestésicos locais tipo éster ■ Deficiente permeabilidade das vias respi-
(tetracaína, procaína e outros). ratórias (Indicações). e', dk{1cia da ferapêuíica pode srr ,k- cardíaca severa, intervalo QT prolongado.
Precauções: ■ Gravidez, lactação e crianças ■ Défice de conhecimento, relacionado com lllün,1r.1da por: ■ Diminuição da frequência Precauções: ■ Disfunção hepática severa
com idade <10 anos (segurança não estabe- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ e ela intensidade da tosse sem eliminação da (recomendada a redução da dose) ■ Doentes
lecida). /Família). tosse reflexa do doente. geriátricos (recomendada a redução da dose;

* MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os m~lis frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
116 BEPRIDIL BETANECOL 117
risco de hipotensão aumentado) ■ Disfunção PERFIL DE ACTUAÇÀO PROCEDIMENTOS as medicações como indicado e usar
renal severa (é necessária uma redução da nitroglicerina SL quando for necessário
■ PO: Administrar o bepridil juntamente
dose) ■ História de arritmias ventriculares INÍCIO PICO DURAÇÃO para as crises de angina.
com as refeições ou com leite para mini-
graves ou insuficiência cardíaca congestiva PO 8 dia.~ t Desconhecido Desronhecid:1 mizar a irritação gástrica. a Aconselhar o doente a contactar o médico
■ Gravidez, lactação, ou crianças (segurança se a dor no peito não melhorar ou piorar
t Iní<.'io <los efeitos anlianginosos estáveis com 1x1solngia após a terapêutica ou se ocorrer diaforé-
ainda não estabelecida). ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
crónka.
se; se ocorrer falta de ar; ou se ocorrerem
■ Informação geral: Aconselhar o doente
REACÇÕES ADVERSAS cefaleias severas e persistentes.
a tomar a medicação exactamente como
E EFEITOS IATERAIS• IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM lhe foi indicado, mesmo que se sinta a Aconselhar o doente a discutir as restriçõ-
melhor. Se for omitida alguma dose, esta es ao exercício físico com um profissional
SNC: tonturas, cefaleias, nervosismo, sonhos
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL deve ser tomada logo que possível a não de saúde antes da sua execução.
anormais, ansiedade, confusão, distúrbios
psiquiátricos, sedação, tremuras, fraqueza. ■ Informação geral: ~l11niroriz:1r a prl'ss:°1ll ser que seja aln1ra da toma seguinte; não
duplicar as doses. Pode ser necessária
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
ORL: visão turva, perturbações do equilíbrio, arrerial e II pulso anrl's l!:1 Il'rap0uric1.
epistáxis, tinite. duranre :1 ddenninaci<i da L'lllll"enrrad,,. uma paragem gradual. A eficácia terapêutica pode ser demons-
Resp: congestão, tosse, dispneia, falta de ar. e periodi,amt'llll' duranre a rerapêurka. a Instrnir o doente na técnica correcta para trada por: ■ Diminuição da frequência e
CV: ARRITMIAS, INSUFICIÊNCIA CAR- \lonirorizar o ECG periodica111en1t· duran- monitorização do pulso. Instruir o doente severidade das crises de angina ■ Diminuição
DÍACA CONGESTIVA, edema periférico, re a terap0uric:1 prolongad:1. O hl'pridil a contactar um profissional de saúde se a da necessidade da terapêutica com nitratos
bradicardia, dor de peito, hipotensão, palpi- pt>de prrn ocar auml'nro dtl i111err:do (jl ,. frequência cardíaca for < 50 bpm. ■ Aumento da tolerância à actividade frsica e

tações, síncope, taquicardia. :d1t·ra,·:i11 da morfologia das , mdas T. a Alertar o doente que deve mudar de posi- da sensação de bem-estar.
GI: náuseas, função hepática anormal, ano- tJ Monirorizar :1s rax:1s de inge•a:io e dl' ção lentamente para minimizar a hipoten-
rexia, obstipação, diarreia, boca seca, dis- excre,:iu e os pesos diariamenlt'. :\1 ali:11' são ortostática.
geusia, dispepsia, vómitos. os sinais de insutkit·ncia ,·:mliaca ,ongl'.,- a Pode provocar tonturas e sonolência. Betametasona
GU: disúria, noctúria, poliúria, disfunção rh·a (edema periférico, crepitações, dis- Aconselhar o doente a evitar conduzir ou Ver CORTICOSTERÓIDES
sexual, frequência urinária. pneia, ganho de peso, distensão jugular). outras actividades que requeiram o estado (SISTÉMICOS) e CORTICOSTERÓIDES
Derm: dermatite/erupções, eritema multifor- ■ Angina: Avaliar a localização, duração, de alerta até que a resposta ao fármaco (TÓPICOS / LOCAIS).
me, aumento da sudação, fotossensibilidade, intensidade, e factores precipitantes da seja conhecida.
prurido/urticária. dor anginosa do doente. a Informar o doente acerca da importância
Endo: ginecomastia, hiperglicemia. ■ Co11sideraçoes lt1boratoriais: As con- de manter uma boa higiene dentária e de
Hemat: anemia, leucopenia, trombocitopenia. centrações séricas de cálcio total não são consultar o dentista frequentemente para
Metab: ganho de peso. afectadas pelos bloqueadores dos canais proceder a uma limpeza dentária a fim de
ME: rigidez articular, cãibras. de cálcio. prevenir sensibilidade, hemorragias e
Neuro: parestesia, tremuras. o Monitorizar periodicamente o potássio hiperpalsia gengival.
Outros: SÍNDROMA STEVENS-JOHNSON. sanguíneo. A hipocalémia aumenta o risco a Instruir o doente a evitar o uso de álcool
hiperplasia gengival. de arritmias e deve ser corrigido. ou de medicamentos de venda livre, espe-
o Monitorizar periodicamente as funções cialmente preparações para as constipaçõ-
INTERACÇÕES renal e hepática durante a terapêutica de es, sem antes consultar um profissional de
Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva longo prazo. Pode provocar aumento das saúde.
pode ocorrer quando usado simultaneamen- enzimas hepáticas após vários dias de a Aconselhar o doente a notificar um profis- INDICAÇÕES
te com fentanil ■ O uso concomitante com terapêutica; retomam os valores normais sional de saúde de ocorrerem batimentos
depois da interrupção da terapêutica. cardíacos irregulares, dispneia, edema das ■ Retenção urinária não-obstrutiva pós-parto
fármacos antlarrítmicos (quinidina, pro-
caínamida), antidepressivos tricíclicos, mãos e dos pés, tonturas pronunciadas, e pós-operatória ou retenção urinária neuro-
ou glicosídeos digitálicos aumenta o risco DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM náuseas, obstipação, ou hipotensão ou se génica.
de arritmias ventriculares. POTENCIAIS as cefaleias forem severas e persistentes.
a Aconselhar o doente a informar um pro- ACÇÃO
■ Alteração da perfusão tecidular (Indica- fissional de saúde acerca do regime tera-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Estimula os receptores colinérgicos. Inclui
ções). pêutico antes de qualquer tratamento ou os seguintes efeitos: a Contracção da bexiga
E POSOLOGIA ■ Dor (Indicações). cirurgia. a Diminuição da capacidade da bexiga a
■ PO (Adultos): 200 mg lx/dia, pode ser ■ Défice de conhecimento, relacionado com ■ Angina: Instruir o doente submetido a Aumenta a frequência das ondas peristálticas
aumentado após 10 dias para 300 mg/dia o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ terapêutica com nitratos ou com bloquea- ureterais a Aumenta o tónus e o peristaltis-
(não exceder 400 mg/dia). /Família). dores beta para continuar a tomar ambas mo no tracto GI a Aumenta a pressão no

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal<; sublinhado indica o.s mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indit,1111 os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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118 BETANECOL BETAXOLOL 119
esfincter esofágico inferior a Aumenta as VIA DE ADMINISTRAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
secreções gástricas. Efeitos Terapêuticos: ■ EPOSOLOGIA POTENCIAIS
Esvaziamento da bexiga.
■ PO (adultos): 25-50 mg 3x/di:I. A dose ■ Alteração da eliminação urinária (Indica-
FARMACOCINÉTICA pode ser determinada administrando ções).
5-10 mg em cada 1-2 h até se obter res- ■ Défice de conhecimento, relacionado com
Absorção: Fracamente absorvido após posta ou até que se tenha atingido a dose o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
administração oral, requer doses maiores por total de 50 mg 011 começando com 10 mg, /Família).
via oral do que por via subcutânea. mais 25 mg 6 h depois, e então se neces-
Distribuição: Não atravessa a barreirn sário, 50 mg 6 h mais tarde. PROCEDIMENTOS
hematoencefálica. ■ PO (crianças): 0,2 mg/kg 3x/dia ou 0,15 ■ Informação Geral: A dose-teste é nor- INDICAÇÕES
Metabolismo e Excreção: Desconhecido. mg/kg 4x/dia. malmente usada antes da dose de manu-
■ se (adultos): 5 mg 3-4x/dia. A dose pode tenção para determinar a dose eficaz ■ Tratamento da hipertensüo.
Semi-vida: Desconhecida. ser determinada administrando 2,5 mg em mínima.
cada 15-30 min até obtenção de resposta a As doses orais e se não são equivalentes. ACÇÃO
CONTRA-INDICAÇÕES ou um total de 4 doses administradas. ■ PO: Administrar a medicação com o estô- ■ Bloqueia a estimulação dos receptores
E PRECAUÇÕES ■ se (crianças): 0,06 mg/kg 3x/dia ou 0,15 mago vazio, 1 h antes ou 2 h após as adrenérgicos beta 1 (miocárdio). Não afecta
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ mg/kg 4x/dia. refeições para prevenção de náuseas e usualmente os receptores beta2 (pulmona-
Obstrução mecânica do tracto GI ou G;U, vómitos. res, vasculares, uterinos). Efeitos terapêu-
APRESENTAÇÃO ■ SC: A solução parentérica é indicada ape- ticos: ■ Diminuição da pressão arterial e da
Precauções: ■ História de asma ■ Ulcera
■ Doença cardiovascular ■ Epilepsia ■ Hiper- ■ Comprimidos: 10 mg nas para a administração subcutânea. Não frequência cardíaca.
tiroidismo ■ Crianças, gravidez e lactação administrar IM ou IV. A administração IM
(seguranç-J não estabelecida) ■ Sensibilidade a PERFIL DE ACTUAÇÃO ou IV, inadvertida, pode provocar uma FARMACOCINÉTICA
agentes ou efeitos colinérgicos. (resposta do músculo da bexiga) sobrestimulação colinérgica (colapso cir- Absorção: Bem absorvido após administra-
culatório, diminuição da pressão arterial, ção oral.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
REACÇÕES ADVERSAS cólicas, diarreia com sangue, choque ou Distribuição: Amplamente distribuído.
PO 30·90 min 1h 6h paragem c-Jrdíaca).
E EFEITOS IATERAISº se 5-15 min 1;..30 min 2h Metabolismo e excreção: Quase totalmen-
a Não usar se a solução estiver corada ou se
SNC: indisposição, cefaleias. tiver precipitados. te metabolizado no fígado, 20% excretado na
ORI.: lacrimejamento, miose.
forma inalterada pelos rins.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA Semi-vida: 15-20 h.
Resp: broncospasmo.
CV: hipotensão, bradicardia, SÍNCOPE/ MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL a Instruir o doente a fazer a terapêutica CONTRA-INDICAÇÕES
/PARAGEM CARDÍACA, BLOQUEIO CAR- como lhe foi indicado. Se alguma dose for E PRECAUÇÕES
DÍACO. a Avaliar a pressão arterial, o pulso e a res-
piração antes e pelo menos 1 h após a omitida, deverá tomá-la logo que possível
GI: desconforto abdominal, diarreia, náuse- no período de 2 h; se não for possível, Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca
llli, vómitos, salivação.
administraç:lo se.
a Avaliar as taxas de ingestão e de excre- retomar o regime previsto. Não duplicar congestiva não compensada ■ Edema pul-
GU: urgência urinária. doses. monar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicardia
Outros: hipotermia, ruborização, suores. ção. Apalpar o abdómen para avaliação
da distensão da bexiga. Notific-Jr o médi- a Prevenir o doente para mudar de posição ou bloqueio cardíaco.
co ou outro profissional de saúde se o fár- lentamente para minimizar a hipotensão Precauções: ■ Disfunção renal ou hepática
INTERACÇÕES ortostática. ■ Doentes geriátricos (aumento da sensibili-
maco falhar no alívio para que foi indica-
Fármaco-fármaco: ■ Quinidina e procai- do. A algaliação pode ser necessária para a Avisar o doente que deve informar o dade aos bloqueadores adrenérgicos beta;
namlda podem antagonizar os efeitos coli- avaliação do volume residual de urina. médico ou outro profissional de saúde se recomendada a redução da dose inicial) ■
nérgicos ■ Aumento dos efeitos colinérgicos Ili Co11sidemçi'ies labomtoriais: Pode pro- · sentir desconforto abdominal, salivação, Doença pulmonar (incluindo asma; a selecti-
com inibidores das colinesterases ■ Usa- sudação ou ruborização. vidade beta 1 pode perder-se para as doses
vcx.'ar aumento do AST, amilase e lipase. maiores); evitar o uso se possível ■ Diabetes
do com fármacos bloqueadores gangliona- gi Toxicidade e solnwlosagem: Monito-
res pode provocar hipotensão grave ■ Não rizar a existência de toxicidade pelo fár- AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA mellitus ■ Tirotoxicose ■ Doentes com histó-
ria de reacções alérgicas severas (a intensi-
usar com fármacos bloqueadores neuro- maco (suores, ruborização, cólicas, náuse- A eficácia da tempêutica 1>ode ser de- dade das reacções pode ser aumentada) ■
musculares despolarizantes ■ A eficácia as, salivação). Se ocorrer sobredosagem, o monstmda por: ■ Aumento do tónus e da Gravidez, lactação, ou crianças (segurança
pode ser diminuída por agentes anticoli- tratamento inclui a administração de sul- função da bexiga ■ Diminuição da distensão ainda não estabelecida; todos os fármacos
nérgicos. fato de atropina (antídoto específico). abdominal. atravessam a placenta e podem provocar
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente tl1taL<; sublinhado indica os maL< frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhatlo indica os mais frequentes.
BICALUTAMIDA 121
120 BETAXOLOL
bradicardia, hipotensão, hipoglicemia, ou VIA DE ADMINISTRAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM a Instruir o doente a consultar um profissio-
depressão respiratória fetal/neonatal) E POSOLOGIA POTENCIAIS nal de saúde antes de tomar qualquer
medicação de venda livre, especialmente
■ PO (Adultos): 10 mg lx/dia, pode ser ■ Débito cardíaco diminuído (Efeitos late- as preparações para as constipações,
REACÇÕES ADVERS~ aumentado para 20 mg após 7 dias; inici- rais) simultaneamente com esta medicação.
E EFEITOS IATERAIS ar com 5 mg em doentes geriátricos. ■ Défice de conhecimento, relacionado com
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ o Os diabéticos devem manter uma monito-
SNC: fadiga, fraqueza, ansiedade, depressão, rização apertada da glicose sanguínea,
tonturas, sonolência, insónias, perda de a Disfunção Renal /Fanúlia).
■ Não adesão ã terapêutica (Ensino ao especialmente se ocorrer fadiga, irritabili-
memória, alterações do estado mental, pesa- ■ PO (Adultos): começar com 5 mg lx/dia. dade, ou fraqueza. O betaxolol pode mas-
Doente/Família).
delos. PROCEDIMENTOS carar alguns sinais de hipoglicemia, no
ORL: visão turva, congestão nasal. PERFIL DE ACTUAÇÀO entanto podem ainda ocorrer suores e
(efeito antihipertensor) ■ PO: Medir o pulso apical antes da admi- tonturas.
Resp: broncosespasmo, crepitações. nistração. Se os bpm <50 ou se ocorrerem
CV: BRADICARDIA, INSUFICIÊNCIA CAR- ooao PICO DURAÇÃO a Aconselhar o doente a notificar um proflS-
arritmias, suspender a medicação e infor-
DÍACA CONGESTIVA, EDEMA PULMO- 24 h mar o médico ou outro profissional de sional de saúde se ocorrer, abrandamento
PO 3-4 h 3-4 h
NAR. hipotensão, vasoconstrição periféiica. saúde. do pulso, dificuldade respiratória, crepita-
a Pode ser administrado sem preocupação
ções, mãos e pés frios, tonturas, cabeça
GI: obstipação, diarreia, anomalias da função
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM em relação aos alimentos. leve, confusão, depressão, erupções, fe-
hepática, náuseas e vómitos. bre, garganta irritada, hemorragias anor-
GU: impotência, diminuição da libido, fre- MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL mais, ou equimoses.
quência urinária. o M, ,nit, H"izar ·,1 pre"ª', ani:ri:11. ,, El '\; e , ,
ENSINO AO OOENTF/FAMÍLIA
o Instruir o doente a informar um prof1Ssio-
Derm: erupções puls,> frc·que111c·111c·111e durante 11 :1jus1,1- ■ Informação geral: Instruir o doente a nal de saúde acerca do seu regime tera-
1nc·1110 da dos.:. t' pc·riodira111e111e du1:m1v tomar a medicação tal como lhe foi indi- pêutico antes de qualquer tratamento ou
Endo: hiperglicemia, hipoglicemia.
:1 tc·rap~utira. cado, ã mesma hora todos os dias, mesmo cirurgia.
ME: artralgia, dores nas costas, dores articu- que se sinta melhor; não omitir nem
a \·lnnitorizar as taxas dt· ingt·s1:i, > e· dl' a Aconselhar o doente a transportar sempre
lares. i:xne,·:h> e os pt·,us diari:1111c·11LL'. ,\1 ali,11 duplicar as doses. Se alguma toma for
Outros: lúpus induzido por fármacos. omitida, esta deve ser tomada logo que consigo um documento descrevendo a
reuul:tr111i:11Lt' os sinais i: silllC1llti' d,· in.,u sua doença e a medicação a que está
i'ici.:•111·i,1 ,·ardia,e1 ,·"11gt·s1i1·:1 (edema peri- seja possível até 4 h antes da toma seguin-
INTERACÇÕES te. A paragem abrupta pode provocar sujeito.
férico, crepitações, dispneia, ganho de
Fármaco-fármaco: ■ Anestésicos gerais, peso, distensão jugular). arritmias fatais, hipertensão, ou isquemia • Hipertensão: Reforçar a necessidade de
fenitoina IV, verapamll podem provocar ■ Angina: Avaliar a frequência e as caracte- do miocárdio. continuar os procedimentos adicionais
depressão aditiva do miocárdio ■ Pode ocor- o Aconselhar o doente a assegurar que pos- para o controlo da hipertensão (perda de
rísticas da angina periodicamente durante sui medicação suficiente para os fins-de- peso, restrição de sódio, redução do stress,
rer bradicardia aditiva com gllcosideos digi- a terapêutica.
tálicos ■ Pode ocorrer hipotensão aditiva -semana, feriados, e periodos de férias. exercício regular, moderação do consumo
111 Cn11sitferações lahomtoriais: Pode Deve ter sempre acessível uma prescrição de álcool, parar de fumar). A medicação
com outros fármacos antihipertensores, provocar aumento dos níveis de BUN, da
ingestão aguda de álcool, ou nitratos ■ médica em caso de emergência. controla mas não cura a hipe1tensão.
lipoproteína sérica, potássio, triglicerídeos a Ensinar o doente e a sua família como
O uso concomitante com anfetamina,
cocaina, efedrina, adrenalina, noradre- e de ácido úrico. verificar o pulso e a pressão a1terial. Ins- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUfICA
nalina, fenilefrina, ou pseudoefedrina o Pode provocar aumento do título de AAN. truí-los a vetificarem o pulso diariamente
A eficácia terapêul'ica pode sei· demons-
pode resultar em estimulação adrenérgica a Pode provocar aumento dos níveis de gli- e a pressão artetial duas vezes por sema-
na e a notificarem a ocorrência de altera- trada por: ■ Diminuição da pressão arterial
alfa sem oposição (hipertensão excessiva, cose sanguínea. sem aparecin1ento de efeitos laterais adversos.
bradicardia) ■ A administração de hormo- m Toxicitlrule e soln-er/nsagem: Monito- ções significativas.
nas da tiróide pode provocar diminuição a Pode provocar sonolência e tonturas.
rizar nos doentes recebendo bloqueado- Alertar o doente que deve evitar conduzir
da eficácia ■ Pode alterar a eficácia de insu- res adrenérgicos beta, os sinais de sobre-
linas ou de fármacos hipogllcemiantes ou qualquer actividade que requeira o BICALUTAMIDA\ ;; , -
dosagem (bradicardia, tonturas severas estado de alerta até que a resposta ao fár-
orais (podem ser necessários ajustamentos
ou desmaios, sonolência severa, dispneia, Casodex
da dose) ■ Pode diminuir a eficácia da teofl- maco seja conhecida.
unhas e palmas das mãos azuladas, con- o Aconselllar o doente a mudar de posição --~::'.>. :.i::_•··.,,.;;_..,,_,.,;
lina ■ Pode diminuir os efeitos beta 1 cardio- vulsões). Notificar o médico imediatamen-
·,=,.,,,i, i?:ii·•·.:.

vasculares benéficos da dopamina ou lentamente para minimizar a hipotensão .. Cf-ASSlf/CAÇAO: .


te se oco1Terem estes sinais. ortostática. , Antineoplásico (hormona)••. ,-
dobutamina ■ Usar com precaução durante
14 dias após terapêutica com inibidores da o A glicagina tem sido usada para tratar a o Alertar o doente que esta medicação pode
-'Gt~~1'd8i:'câteU11r1âx'(~ .. ,,
MAO (pode resultar em hipertensão). bradicardia e a hipotensão. · aumentar a sensibilidade ao frio.

• MAIÚSCULAS indicam os potencralmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; ,uhlinhado indica os mais frequentes.

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122 BICALUTAMIDA

INDICAÇÕES INTERACÇÕES o regime terapêutico (Ensino ao Doente/


BICARBONATO DE SÓDIO 123
promover a excreção ele certos fármacos em
Fármaco-fármaco: ■ Pode aumentar o efei- /Família). situação ele sobreclosagem (fenobarbital,
■ Tratamento do carcinoma da próstata to da varfarina. aspirina) ■ PO: Antiácido.
metastático em conjunto com análogos da
hormona libertadora de hormona luteinizan-
PROCEDIMENTOS
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ACÇÃO
te (LHRH) (goserelin, leuprolida). ■ Informação Geral: Começar o tratamen-
EPOSOLOGIA to com bicalutamicla simultaneamente ■ Actua como alcalinizante libertando iões
ACÇÃO ■ PO (adultos): 50 mg lx/dia (tem ele ser com um análogo da LHRH. de bicarbonato ■ Após a administração oral,
administrado simultaneamente com um ■ PO: Pode ser administrada ele manhã ou à liberta bicarbonato capaz ele neutralizar a
■ Antagoniza o efeito do androgénio (tes-
tosterona) ao nível celular. Efeitos Terapêu- análogo da LHRH). noite, sem preocupação em relação às acidez gástrica. Efeitos Terapêuticos: ■
ticos: ■ Diminuição da disseminação do car- refeições. Alcalinizaçào ■ Neutralização ela acidez gás-
cinoma da próstata. APRESENTAÇÃO trica.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
■ Comprimidos: 50 mg, 150 mg.
FARMACOCINÉTICA o Aconselhar o doente a tomar a medicação FARMACOCINÉTICA
Absorção: Bem absorvido após administra- PERFIL DE ACTUAÇÃO como lhe foi indicado no mesmo horário Absorção: Após a administração oral, o ex-
ção oral. (níveis sanguíneos) todos os dias. Não interromper a terapêu- cesso de bicarbonato é abso1viclo resultando
Distribuição: Desconhecida. tica sem consultar o médico ou outro pro- em alcalose metabólica e urina alcalina.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
Metabolismo e Excreção: A maioria é fissional de saúde. Distribuição: Amplamente distribuído no
metabolizado pelo fígado. PO desconhecido 31,3 h desconhecido o Avisar o doente que não eleve tomar outros fluido extracelular.
Semi-vida: 5,8 dias. fármacos sem consultar antes o médico, o Metabolismo e Excreção: O sódio e o
farmacêutico ou outro profissional ele bicarbonato são excretados pelos rins.
saúde.
CONTRA-INDICAÇÕES IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM o Instruir o doente a notificar a ocorrência
Semi-vida: Desconhecida.
E PRECAUÇÕES de diarreia grave ou persistente.
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL CONTRA-INDICAÇÕES
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ o Discutir com o doente a possibilidade ela
Gravidez. o Avaliar os efeitos adversos. Diarreia é a ocorrência ele perda ele cabelo. Explorar E PRECAUÇÕES
Precauções: ■ Insuficiência hepática mode- causa mais vulgar da suspensão da tera- os mecanismo ele aceitação. Contra-indicações: ■ Alcalose metabólica e
rada a grave ■ Doentes em idade fértil (que pêutica. o Enfatizar a importância ela realização ele respiratória ■ Hipocalcémia ■ Perda excessi-
possam engravidar) ■ Lactação e crianças 11 Cn11sidernções /a/Jomtnriais: Monito- consultas periódicas ele vigilância e das va ele cloro ■ Como antídoto após a ingestão
(segurança não estabelecida). rizar o antigénio sérico específico da prós- análises ao sangue para determinar o de ácidos minerais fortes ■ Doentes com die-
tata (PSA) periodicamente para determi- progresso e avaliar os efeitos laterais. tas sem sódio (apenas no uso oral como um
REACÇÕES ADVERSAS nação da resposta à terapêutica. Se os antiácido) ■ Insuficiência renal (apenas
E EFEITOS IATERAIS* níveis subirem, avaliar a progressão ela AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA no uso oral como antiácido) ■ Fortes dores
doença. Pode ser necessário um período ;~ d'i,círh d.i ü:r~1pf.·1.nk;1 po1k ;-:-cr _,J,1 abdominais de causa desconhecida, espe-
SNC: fraqueza, tonturas, cefaleias, insónia. de administração de um análogo ela LHRH mun•:tr:id:, p,;,·, ■ Diminuição ela dissemi- cialmente se associadas a febre (apenas uso
Resp: dispneia. sem bicalutamida.
CV: hipertensão, dor torácica, edema perifé- nação cio carcinoma da próstata. oral como antiácido).
o Fazer testes à função hepática antes e peri- Precauções: ■ Insuficiência cardíaca con-
rico. oclicament~ durante a terapêutica. Pode
GI: obstipação, náuseas, diarreia, dor abdo- gestiva ■ Insuficiência renal ■ Terapêutica
provocar aumento da fosfátase alcalina,
minal, enzimas hepáticas aumentadas, vómi- AST ALT e bilirrubina. Se as transaminases
BICARBONATO DE SÓDIO simultânea ele glicocorticóides ■ Uso prolon-
tos. Bicarbonato de sódio-Labesfal gado como antiácido (pode causar alcalose
aun;entarem >2 vezes o normal, deverá ser
GU: hematúria, impotência, incontinência, metabólica e possível sobrecarga de sódio).
suspensa a bicalutamida; normalmente os
noctúria, infecções do tracto urinário. níveis voltam ao normal após a suspensão.
Derm: alopécia, erupções, suores. CLASSIFICAÇÃO: REACÇÕES ADVERSAS
o Pode provocar aumento de BUN e da cre-
Endo: ginecomastia, dor mamária. Modificador e/ectrolíctico (alcalinizante), E EFEITOS IATERAIS*
atinina, e diminuição ela hemoglobina e
Hemat: anemia. da contagem cios glóbulos brancos. Anti-ulceroso ·
CV: edema.
Metab: hiperglicemia, perda ele peso. Gravidez: Categoria C GI: PO - distensão gástrica, flatulência.
ME: dor nas costas, dores ósseas, dor pél- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM L e E: retenção de sódio e ele água, alcalose
vica.
Neuro: parestesias. POTENCIAIS INDICAÇÕES metabólica, hipernatremia, hipocalemia,
hipocalcemia.
Outros: afrontamentos, dores generalizadas, ■ Diarreia (Efeitos laterais).
■ PO, IV: Tratamento da aciclose metabólica Local: irritação no local IV.
síndroma tipo-gripal, infecç-Jo. ■ Défice de conhecimento, relacionado com
■ PO, IV: Usado para alcalinizar a úrina e Neuro: tétano.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCllLAS indicam os potencialmente fawis; sublinhado indica os mais frequentes.
124 BICARBONATO DE SÓDIO BICARBONATO DE SÓDIO 125

APRESENTAÇÃO monitorizados frequentemente em situa- ■ aciclovir ■ amifostina ■ asparaginase


INTERACÇÕES ção ele emergência e durante a terapêuti- ■ aztreonam ■ cefepime ■ ceftriaxona ■
Fármaco-fármaco: ■ Após administração ■ InjectáveL· 1,4%, 1,6%, 4%, 6%. ■ Em ca parentérica. ciclofosfamicla ■ citarabina ■ cloreto de
combinação com: ácido acetilssalicílico,
oral, pode diminuir a absorção do c~t~- o Testar frequentemente o pH urinário potássio ■ complexo de vitaminas B e C ■
conazol ■ O uso simultâneo com antiáci- ácido cítrico, ácido tartárico, glicose, daunorrubicina ■ dexametasona ■ doxor-
quando o uso se destinar à alcalinizaçào
dos com cálcio pode levar ao síndroma outros sais minerais (ver Apêndice BJ. urinária. rubicina ■ etoposiclo ■ famoticlina ■ fil-
milk-alkali ■ A alcaliniwção urinária pode o Antagoniza os efeitos do pentagastrim e grastim ■ fludarabina ■ granisetron ■ hepa-
PERFIL DE ACTUAÇÀO rina ■ ifosfamicla ■ indometacina ■
resultar na diminuição dos níveis sanguíneos (PO = efeito antiácido, IV = alcalinizaçào) da histamina durante os testes de secreção
de salicilato ou barbitúricos; aumento dos ácida gástrica. Evitar a administração nas insulina ■ melfalam ■ mesna ■ morfina
níveis sanguíneos de quinidina, mexileti- PICO DURAÇÃO 24 h anteriores dos testes. ■ nitrato de gálio ■ paclitaxel ■ piperaci-
INÍCIO
na, flecainida, anfetaminas; aumento do lina/tazobactam ■ tacrolimus ■ teniposido
imedia10 30 min l-3h
risco de cristalúria por fluoroquinolonas; l'O de:;l·onheddo DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ tolazolina ■ vancomicina.
imediato r.ípido Incompatibilidade na derivação em Y:
diminuição da eficácia ela metenamina ■ IV
POTENCIAlS E
Pode eliminar os efeitos protectores elas pre- ■ alopurinol sódico ■ amioclarona ■ amri-
parações com revestimento para protecç-Jo IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ■ Trocas gasosas (Indicações). nona ■ cloreto de cálcio ■ idarrubicina ■
■ Excesso de volume de líquidos (Efeitos imipenem/cilastatina ■ leucovorina ele cál-
entérica (não administrar antes ele 1-2 h ele
inte1valo). MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL laterais). cio ■ midazolam ■ nalbufina ■ ondanse-
■ Défice ele conhecimento, relacionado com trom ■ oxacilina ■ sargramostim ■ verapa-
o IV: Avaliar o equilíbrio hidro-electrolítico
VIA DE ADMINlSTRAÇÃO (ingestão, eliminação de líquidos, peso o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ mil ■ vincristina ■ vinorelbina.
diário, edema, sons pulmonares) durante /Família). 11 Incompatibilidade de solução: ■ Não
E POSOLOGIA
a terapêutica. Avisar o médico se ocorre- adicionar à solução de Ringer, solução de
Contém 12 mEq ele sóclio/g. PROCEDIMENTOS lactato de Ringer ou Ionosol, pois a com-
rem sintomas de excesso de líquidos
(hipertensão, edema, dispneia, fervores / ■ Informação Geral: Este fármaco pode patibilidade varia com as concentrações.
:.i Alcalinização da urina
; crepitações, expectoraçào espumosa). causar a dissolução prematura dos com-
■ PO (adultos): inicialmente 48 rnEq (4 g). o Avaliar sinais de acidose (desorientação, primidos com protecçào entérica, no estô- ENSINO AO DOENTE/FAMÍLlA
Depois 12-24 mEq (1-2 g) de 4/4 h (até cefaleias, fraqueza, dispneia, hiperventila- mago. ■ Informação Geral: Instruir o doente a
48 mEq de 4/ 4 h) ou 1 colher ele chá de çào), alcalose (confusão, irritabilidade, ■ PO: Os comprimidos devem ser tomados tomar a medicação como lhe foi indicado.
pó de 4/4 h se necessário. parestesias, tétano, padrão respiratório com um copo de água. As doses omitidas devem ser tomadas
■ PO (crianças): 1-10 mEq/kg (12-120 mg/ alterado), hipernatremia (edema, ganho o Quando usado no tratamento de úlceras logo que possível excepto se for altura da
/kg)/dia e dividido em doses. pondera!, hipertensão, taquicardia, febre, pépticas, o médico ou outro profissional dose seguinte.
■ IV (adultos e crianças): 2-5 mEq/kg pele ruborizada, irritabilidade) ou ele de saúde pode indicar que a administra- o Rever os sintomas do desequilíbrio elec-
como perfusào de 4-8 h. hipocalemia (fraqueza, fadiga, ondas U no ção seja 1-3 h depois elas refeições e ao trolítico com os doentes submetido a tera-
ECG, arritmias, poliúria, polidipsia) duran- deirar. pêutica prolongada; avisar o doente que
u Antiácido te a terapêutica. ■ IV directo: Administrar por via IV clirec- deve informar o médico ou outro profis-
o Awliar cuidadosamente o local ela punção ta em situações ele paragem cardíaca. Usar sional ele saúde se ocorrerem estes sinto-
■ PO (adultos): Comprimidos/Pó - 325 mg-
IV. Evitar a extravasão porque pode ocor- ampolas ou seringas pré-cheias para asse- mas.
2 g 1-4x/dia ou 1/2 colher de chá ele rer irritação dos tecidos ou celulite. Se gurar a dose correcta. As doses elevem ser o Aconselhar o doente a não consumir lac-
2/2 h se necessário. Pó efe1vesce11te - ocorrer infiltração, falar com o médico baseadas nos resultados ela gasometria.
3,9-10 g em água após as refeições; para ticínios simultaneamente com este fárma-
sobre a necessidade da utilização de com- A dose pode ser repetida_ de 10/10 min. co. Podem ocorrer cálculos renais ou hi-
os doentes com >60 anos 1,9-3,9 g após as pressas quentes e infiltrações com lidocaí- 11 JU/1110 tfe pei.f11s110: Pode ser administra- percalcémia (síndroma ele Burnett).
refeições. na ou hialuronidase. da através ele bólus rápido. o Enfatizar a importância da realização ele
■ PO (crianças dos 6-12 anos): 520 mg; ■ Antiácido: Avaliar as dores epigástricas o Lavar a via IV antes e depois da adminis- consultas de vigilância para monitorização
pode repetir após 30 min. ou abdominais e a ocorrência de sangue tração para prevenir a precipitação elos dos níveis de electrólitos sanguíneos e do
oculto nas fezes, emése ou aspiração gás- fármacos incompatíveis usados no trata- equilíbrio ácido-base bem como dos pro-
u Alcalinização sistémica / trica. mento da paragem cardíaca. gressos.
/ Paragem cardíaca 11 Cousfrleraçiies laboratoriais: Monitori- ■ Perfusão contínua: Pode ser diluído em ■ Antiácido: Avisar o doente que deve evi-
■ IV (adultos e crianças): Paragem cardí- zar os níveis de sódio, potássio, cálcio, as clextrose, solução salina e combinação de tar o uso rotineiro cio bicarbonato de
aca/situações de urgência - 1 mEq/kg, po- concentrações ele bicarbom1to, a osmolari- clextrose/solução salina. sódio para a indigestão. Se a dispepsia
dendo repetir 0,5 mEq/kg ele 10/10 min. clade sérica, o equilíbrio áciclo/lxise e a 11 Ritmo de jJe1f11sr7o: Pode ser adminis- persistir durante mais ele 2 semanas deve-
Situações menos urgentes - 2-5 mEq/kg função renal antes e durante a terapêutica. trada durante 4-8 h. rá ser avaliado pelo médico ou outro pro-
corno perfusão ele 4-8 h. o Os gases sanguíneos arteriais devem ser lil Compatibilidade na derivação em Y: fissional ele saúde.

ç MAIÚSCULAS indiram os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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126 BIPERIDENO BlPERIDENO 127

o Aconselhar o doente que esteja a fazer CONTRA-INDICAÇÕES APRESENTAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM


uma dieta pobre em sódio a evitar o bicar- E PRECAUÇÕES ■ Comprimidos: 2 mg ■ Comprimidos de POTENCIAIS
bonato ele sódio como remédio caseiro acção prolo11gada: 4 mg ■ llijectável· ■ Mobilidade física comprometida (Indica-
para a indigestão. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Glaucoma ele ângulo estreito ■ Obstrução 5 mg/ml. ções).
o Instruir o doente a informar o médico ou intestinal ■ Megacólon ■ Discinésia tardia. ■ Défice ele conhecimento, relacionado com
outro profissional de saúde se a indiges- Precauções: ■ Doentes geriátricos (aumen- PERFIL DE ACTUAÇÀO o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
tão for acompanhada por dor torácica, tado o risco de reacções adversas; podem ser (alívio cios sintomas) /Família).
dificuldade em respirar ou diaforése ou se
necessárias doses mais baixas) ■ Hipertrofia
as fezes forem escuras. INÍCIO PICO DURAÇÃO PROCEDIMENTOS
prostática ■ Convulsivas ■ Arritmias cardíacas
■ Gravidez e lactaçào (segurança nào estabe- PO lle.'iC,mhecido descnnht·d,ln clesconheddc1 ■ PO: Administrar com alimentos ou imedi-
AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA IM 10-30 min desconhecido desrnnheddo
lecida}. atamente a seguir às refeições para mini-
IV cle.o;conheddo desmnhecido 1-8 h
A eficácia da terapêutica pode ser de- mizar a irritação gástrica.
monstrada por: ■ Aumento cio pH urinário REACÇÕES ADVERSAS ■ IV directo: Administrar cada dose duran-
■ Melhoras clínicas da aciclose ■ Aumento da
E EFEITOS LATERAIS* te pelo menos 1 min para minimizar a
excreção em determinadas sobredosagens e IMPLICAÇÕES PARA AENfERMAGEM
envenenamentos ■ Diminuiç,10 cio descon- SNC: confus,10, fraqueza, alucinações, cefa- hipotensão e a bradicardia ligeira.
forto gástrico. leias, depressfo, tonturas. MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL
ORL: olhos secos, visüo turva, midríase.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
■ Informação Geral: Avaliar os sintomas
CV: taquicardia, arrítmias, palpitações, hipo- parkinsónicos e extrapiramidais (agitação o Aconselhar o doente a tomar a terapêutica
BIPERIDENO., tensüo. ou vontade de movimentar-se continua- exactamente como lhe foi indicado. As
Akineton Gl: obstipação, boca seca, míuseas,ileus. mente, rigidez, tremores, movimentos cir- doses omitidas elevem ser tomadas logo
GU: retençào urinária, hesitaçüo urinária. culares, máscara facial, marcha arrastada, que possível até 2 h antes da dose seguin-
Outros: diminuiçüo da sudaçüo. espasmos musculares, movimentos espás- te. A redução ela quantidade de fármaco
CLASSIFICAÇÃO: ticos, dificuldade em falar e em deglutir, deve ser feita gradualmente até à suspen-
Antiparkinsóníco (antícolínérgíco) INTERACÇÕES perda ele equilíbrio) antes e durante a são, em caso contrário pode ocorrer uma
reacção ele privação (ansiedade, taquicar-
Gravidez: Categoria e Fármaco-fármaco: Efeitos anticolinérgicos terapêutica.
dia, insónia, retorno dos sintomas parkin-
aditivos com fármacos com propriedades o Avaliar a função intestinal diariamente.
anticolinérgicas, tais como antihlstamí- sónicos ou extrapiramiclais).
Verificar a existência de obstipação, dores o Pode causar sonolência, tonturas ou visão
INDICAÇÕES nicos, fenotiazinas, quinidina, disopira- abdominais, distensão ou ausência ele
mida e antidepressivos tricíclicos ■ Neu- ruiva. Avisar o doente que deve evitar a
■ Tratamento complementar ele todas as for- sons intestinais. conclução ou outras actividades que
mas ela doença ele Parkinson, incluindo os traliza os efeitos colinérgicos do betanecol ■
o Monitorizar as taxas de ingestão e de eli- necessitem de atenção até que a resposta
efeitos extrapiramiclais por induzidos por fár- Os antiácidos ou os antidiarreicos podem
diminuir a absorção. minação e avaliar a existência ele retenção à terapêutica seja conhecida.
macos e reacções distónicas graves. urinária (disúria, abdómen distendido, eli- o Aconselhar o doente a mudar de posição
VIA DE ADMINISTRAÇÃO minação urinária pouco frequente em lentamente para minimizar a hipotensão
ACÇÃO pequenas quantidades, incontinência). ortostática.
■ Bloqueia a actividacle colinérgica no SNC, EPOSOLOGIA o Ensinar o doente que para diminuir a
o Após administraçüo parentérica, monitori-
que é parcialmente responsável pelos sinto- o Parkinson zar cuidadosamente o pulso e a pressão secura da boca deve lavar a boca fre-
mas ela doença de Parkinson ■ Reconscitui o quentemente, fazer uma boa higiene oral
■ PO (adultos): 2 mg 3-4x/dia, ele início arterial e manter o doente deitado duran-
equilíbrio natural cios neurotransmissores no e usar pastilhas elásticas sem açúcar. Os
(n:lo exceder 16 mg/dia}. te 1 h. Avisar o doente que deve mudar de
SNC. Heltos Tn:spi'iilkos: ■ Recluçào ela doentes deverão avisar o médico ou outro
rigidez e tremores. posição lentamente para minimizar a
profissional de saúde se a secura da boca
□ Reacções Extrapiramidais hipotensão ortostática.
persistir (podem ser usados substitutos de
FARMACOCINÉTICA ■ PO (adultos): 2 mg l-3x/dia. o Os doentes com doenças mentais estão saliva). Também eleve avisar o dentista se
Absorção: Bem absorvido após administra- ■ IM, IV (adultos): 2 mg, pode repetir de em risco de desenvolverem sintomas exa- a secura da boca interferir com o uso da
ção oral ou IM. 30/30 min (n:lo exceder 8 mg ou 4 doses gerados das suas perturbações durante o prótese dentária.
em 24 h). início ela terapêutica. Suspender o fárma- o Instruir o doente a avisar o médico ou
Distribuição: Desconhecida.
■ 1M (crianças): 40 mcg (0,04 mg)/kg ou co e avisar o médico ou outro profissional outro profissional de saúde se tiver difi-
Metabolismo e Excreção: Desconhecido. 1,2 mg/m 2, pode repetir ele 30/30 min ele saúde se ocorrerem alterações signifi- culdade em urinar ou se ocorrer obstipa-
Semi-vida: Desconhecida. (nfo exceder 4 doses em 24 h). cativas do comportamento. ção, desconforto abdominal, batidas car-

* MAIÚSCULAS indicam os potendalmeme fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
128 BISACOOIL BISOPROLOL 129
díacas rápidas ou fortes, confusão, dor FARMACOCINÉTICA ■ PO (Crianças 3-11 anos): 5-10 mg ■ Rectal: Os supositórios e os enemas
ocular ou empçào. Absorção: Absorção variável após adminis- (0,3 mg/kg) como dose única. podem ser administrados no momento em
o Avisar o doente que deve aconselhar-se tração oral; a absorção rectal é mínima; ■ Rect (adultos e crianças ;,, 12 anos): que for pretendida a evacuação. Lubrificar
com o médico, farmacêutico ou outro acção é no cólon local. dose única de 10 mg. os supositórios com água antes da inser-
profissional de saúde antes de tomar Distribuição: Pequenas quantidades de ■ Rect (crianças 2-11 anos): 5-10 mg ção. Encorajar o doente a reter o suposi-
medicamentos de VL, especialmente fár- metabolitos excretados no leite materno. como dose única. tório ou enema durante 15-30 min antes
macos para as constipações ou bebidas Metabolismo e Excreção: As pequenas ■ Rect (crianças <2 anos): dose única de de evacuar.
alcoólicas. quantidades absorvidas são metabolizadas
5 mg.
o Prevenir o doente que esta terapêutica pelo fígado. ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA
diminui a perspiração. Pode ocorrer Semi-vida: Desconhecida. APRESENTAÇÃO o Avisar os doentes, especialmente aqueles
sobreaquecimento durante o tempo quen- ■ Comprimidos: 5 mg. com lesão medular, que os laxantes deve-
te. Os doentes devem avisar o médico se CONTRA-INDICAÇÕES ■ Supositórios: 10 mg. rão ser usados apenas a curto-prazo. Uma
não puderem ficar em ambiente com ar terapêutica prolongada pode causar dese-
condicionado, durante o tempo quente. E PRECAUÇÕES PERFIL DE ACTUAÇÃO quilíbrio electrolítico e dependência.
o Avisar o doente que deve evitar antiácidos Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ o Aconselhar os doentes a aumentar a inges-
ou antidiarreicos durante 1-2 h após a Dores abdominais ■ Obstrução ■ Náuseas e INÍCIO PICO DURAÇÃO tão de líquidos - pelo menos 1500-2000
terapêutica. vómitos, especialmente quando associados a PO 6- 12 h desconhecklo desconhecido mi/dia - durante a terapêutica para pre-
o Enfatizar a importância da realização de febre ou outros sinais de abdómen agudo. Rect:1I 15-60 min c1esmnherido desconhecido venção da desidratação.
consultas de vigilância. Precauções: ■ Doença cardiovascular grave o Aconselhar os doentes a utilizar outras for-
■ Fissuras anais ou rectais ■ Excesso ou uso IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM mas para regular a função intestinal (au-
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA prolongado (pode resultar em dependência) mentando a ingestão de fibras no regime
■ Produtos contendo ácido tânico não deve- MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL alimentar, a ingestão de líquidos ou a
A eficácia da terapêutica pode ser de-
monstrada por: ■ Diminuição dos tremores rão ser usados como enemas múltiplos (au- ■ Informação Geral: Avaliar a distensão mobilidade física). Os hábitos normais
e da rigidez e melhoria da marcha e do equi- mento do risco de hepatotoxicidade) ■ Tem abdominal, a presença de sons intestinais dos intestinos podem variar desde 3:x/dia
líbrio dos doentes com doença de Parkinson sido usado durante a gravidez e a lactação. e o padrão usual do funcionamento intes- a 3x/semana.
■ Resolução das reacções extrapiramidais in- tinal. o Instruir os doentes com doenças cardíacas
duzidas por fármacos. REACÇÕES ADVERSAS o Observar a cor, consistência e quantidade a evitar o esforço durante a defecação
E EFEITOS IATERAIS* das fezes. (Manobra Valsalva).
o Avisar o doente que o bisacodil não deve-
GI: náuseas, cólicas, diarreia, queimadura rá ser usado quando a obstipação for
rectal. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
acompanhada por dores abdominais,
L e E: hipocalemia (com uso crónico). POTENCIAIS febre, náuseas ou vómitos.
ME: fraqueza muscular (uso crónico). ■ Obstipação (Indicações).
Outros: enteropatia com perda de proteínas, ■ Défice de conhecimento, relacionado com AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
tetania (com uso crónico). o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ A eficácia da terapêutica pode ser de-
/Família). monstrada por: ■ O doente passar a ter
Gravidez: Categoria desconhecida . INTERACÇÕES
movimentos intestinais leves e fezes for-
Fármaco-fármaco: ■ Antiácidos, antibis- PROCEDIMENTOS madas quando usado para a obstipação ■
taminicos, agonistas do receptores H2, ■ Informação Geral: Pode ser administra- A evacuação do cólon antes de cirurgia ou
INDICAÇÕES inibidores da bomba de protões gástrica, do ao deitar para obtenção de resultados de estudos radiológicos ou em doentes com
■ Tratamento da obstipação ■ Evacuação podem retirar a protecçào entérica dos com- de manhã. lesão medular.
intestinal antes de estudos radiológicos ou primidos ■ Pode diminuir a absorção de ■ PO: Tomado em jejum produz efeito mais
de cirurgia ■ Usado como parte de regime outros fármacos administrados oralmen- rapidamente.
intestinal em doentes com lesão medular. te devido à motilidade aumentada e à dimi- o Não esmagar ou mastigar os comprimidos BISOPROLOL'
nuição do tempo de passagem. com protecção entérica. Tomar com um Ooncor ·
copo cheio de água ou de sumo.
ACÇÃO
VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Não administrar doses orais 1 h antes ou CLJ!SSIFICAÇJ.o?,, . . ' .• ... l
■ Estimula o peristaltismo ■ Altera o trans- depois de ter tomado leite ou antiácidos; •·Fármacos,' antiÍJipertimsôie:;,, (bloqueador
EPOSOLOGIA :~çtçen~rgir;Ó qetér{se/ectivoJ])'. .,... ..
porte de fluídos e de electrolíticos produzin- pode provocar a dissolução prematura do
do acumulação de fluidos no cólon. Efeitos ■ PO (adultos e crianças ;,,12 anos): comprimido e irritação gástrica ou duo-
Terapí'·utkns: ■ Evacuação do cólon. 5-15 mg (até 30 mg/dia) como dose única. denal. Grâvillêf'éâtêg11riâ "C' ·

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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130 BISOPROLOL BISOPROLOL 131
INDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS a Disfunção renal PROCEDIMENTOS
■ Tratamento da hipertensão. E EFEITOS LATERAIS• ■ PO (Adultos): CCr <40 ml/miu- Iniciar a ■ PO: Medir o pulso apical antes da admi-
SNC: fadiga, fraqueza, ansiedade, depressão, terapêutica com 2,5 mg/dia, titular cuida- nistração. Se os bpm <50 ou se ocorrerem
ACÇÃO tonturas, sonolência, insónias, perda de me- dosamente. anitmias, suspender a medicação e infor-
mória, alterações do estado mental, pesadelos. mar o médico ou outro profissional de
■ Bloqueia a estimulação dos receptores APRESENTAÇÃO
ORL: visão turva, congestão nasal. saúde.
adrenérgicos beta 1 (miocárdio). Não afecta
Resp: broncospasmo, crepitações. ■ Comprimidos: 2,5 mg, 5 mg, 10 mg ■ Pode ser administrado sem preocupação
usualmente os receptores beta2 (pulmona- CV: BRADICARDIA, INSUFICIÊNCIA CAR- em relação aos alimentos.
res, vasculares, uterinas). Efeitos terapêu- DÍACA CONGESTIVA, EDEMA PULMO- PERFIL DE ACTUAÇÀO
ticos: ■ Diminuição da pressão arterial e da NAR. hipotensão, vasoconstriçào periférica. (efeito antihipe1tensor) ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
frequência cardíaca. GI: obstipação, diarreia, anomalias da função
■ Informação geral: lnstmir o doente a
hepática, náuseas e vómitos. INÍCIO PICO DURAÇÃO
FARMACOCINÉTICA GU: impotência, diminuição da libido, fre-
tomar a medicação tal como lhe foi indi-
PO desconhecido J.4 h 24 h
quência urinária. cado, à mesma hora todos os dias, mesmo
Absorção: Bem absorvido após administra- que se sinta melhor; não omitir nem
ção oral, mas 20% sofre efeito de primeira Derm: empções
Endo: hiperglicemia, hipoglicemia. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM duplicar as doses. Se alguma toma for
passagem hepática. omitida, esta deve ser tomada logo que
ME: artralgia, dores nas costas, dores arti-
Distribuição: Desconhecida. culares. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL seja possível até 4 h antes da toma seguin-
Metabolismo e excreção: 50% é excretado Outros: lúpus induzido por fármacos. te. A paragem abrupta pode provocar
a ,\lonirorizar a pn..ss:1o arterial. o ECG e o
na forma inalterada pelos rins; o restante é arritmi:1§ fatais, hipertensão, ou isquemia
pulso frequentemenre clur:1111e o ajusra- do miocárdio.
excretado pelos rins na forma de metaboli- INTERACÇÕES
d:1 dose. e periodic:tmL·nre durante
lllt:111<1
tos; 2% é excretado nas fezes. Fármaco-fármaco: ■ Anestésicos gerais, a ti:rap0ulica. a Aconselhar o doente a assegurar que pos-
fenitoina IV, verapamil podem provocar sui medicação suficiente para os fins-de-
Semi-vida: 9-12 h. a i\lonilorizar as rax:1s de ingesr:io e de
depressão aditiva do miocárdio ■ Pode ocor- -semana, feriados, e pe1iodos de férias.
excredo <= os pesos diariamente. Araliar Deve ter sempre acessível uma prescriç-:io
CONTRA-INDICAÇÕES rer bradicardia aditiva com glicosídeos digi-
tálicos ■ Pode ocorrer hipotensão aditiva reg11br111enre os sinais e sinromas de ins11- médica em caso de emergência.
E PRECAUÇÕES com outros fármacos antihipertensores, firi<'.·nria c:1rdbc1 rnngt·,tir:1 (edema peri-
a Ensinar o doente e a sua família como
ingestüo aguda de ákoo~ ou nitratos ■ férico, crepitações, dispneia, ganho de
Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca verificar o pulso e a pressüo arterial.
O uso concomitante com anfetamina, peso, distensão jugular).
congestiva não compensada ■ Edema pul- Instruí-los a verificarem o pulso diaria-
monar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicardia cocaina, efedrina, adrenalina, no.,ulre- a Monitorizar a frequência das prescrições mente e a pressão arterial duas vezes por
ou bloqueio cardíaco. Precauções: ■ Dis- nalina, fenilefrlna, ou pseudoefedrina médicas para determinaç-.io da adesão à semana e a notificarem a ocorrência de
função renal (recomendada a redução ela pode resultar em estimulaçào adrenérgica terapêutica. alterações significativas.
dose) ■ Disfunção hepática (recomendada a alfa sem oposição (hipertensão excessiva,
■ C011,çitferaçc1es laborntoriais: Pode a Pode provocar sonolência e tonturas.
bradicardia) ■ A administração de hormo-
redução ela dose) ■ Doentes geriátricos provocar aumento dos níveis de BUN, da Alertar o doente que deve evitar conduzir
nas da tiróíde pode provocar diminuição
(aumento da sensibilidade aos bloqueadores da eficácia ■ Pode altemr a eficácia de insu- lipoproteína sérica, potássio, triglicerídeos ou qualquer actividade que requeira o
adrenérgicos beta; recomendada a redução linas ou de fármacos hipoglicemiantes e ele ácido úrico. estado de alerta até que a resposta ao fár-
da dose inicial) ■ Doença pulmonar (incluin- orais (podem ser necessários ajustamentos a Pode provocar aumento do título de AAN.
maco seja conhecida.
do asma; a selectividade beta 1 pode perder- da dose) ■ Pode diminuir a eficácia da teofi- a Aconselhar o doente a mudar de posição
se para as doses maiores); evitar o uso se a Pode provocar aumento dos níveis de gli-
lina ■ Pode diminuir os efeitos beta 1 cardio- lentamente para minimizar a hipotensão
possível ■ Diabetes mellitus (pode mascarar cose sanguínea.
vasculares benéficos da dopamina ou ortostática.
sinais ele hipoglicemia) ■ Tirotoxicose (pode dobutamina ■ Usar com precaução durante a Alertar o doente que esta medicaçãa.-pode
mascarar sintomas) ■ Doentes com história de 14 dias após terapêutica com inibidores da DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
POTENCIAIS aumentar a sensibilidade ao fiio.
reacções alérgicas severas (a intensidade das MAO (pode resultar em hipe1tensi:iol.
a Instmir o doente a consultar um profissio-
reacções pode ser aumentada) ■ Gravidez, ■ Débito cardíaco diminuído <Efeitos laterais).
VIA DE ADMINISTRAÇÃO nal de saúde antes de tomar qualquer
lactação, ou crianças (segurança ainda não ■ Défice de conhecimento, relacionado com medicação de venda livre, especialmente
estabelecida; todos os fármacos atravessam a E POSOLOGIA o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ as preparações para as constipações,
placenta e podem provocar bradicardia, ■ PO (Adultos): 5 mg lx/dia, pode ser /Família). simultaneamente com esta medicação. Os
hipotensão, hipoglicemia, ou depressão res- aumentado para 10 mg lx/dia (intervalo ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao doentes submetidos a terapêutica antihi-
piratória fetal/neonataD. 2,5-20 mg/dia ). Doente/Família). pertensora devem também evitar a inges-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado imlirn os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmeme forais; sublink1do indica os mais frequentes.
132 BLEOMICINA BLEOMICINA 133
tão de quantidades excessivas de café, Teratocarcinoma □ Administração intrapleu- Outros: febre, arrepios, REACÇÕES ANA- t' as n:acrc';e, idiossinn:tricas tconfus;ill,
chá, e cola. ral/intraperitoneal para prevenção da reacu- FILÁC11CAS. hipotl'llSCio. li..'hrc·, :1rrt'pio,, rl'spir:1~:io r11i-
□ Os diabéticos devem manter uma monito- mulação de efusões malignas. dos;1 I. Manter sempre disponíveis os fár-
rização apertada da glicose sanguínea, INTERACÇÕES macos e o equipamento de reanimação. Os
especialmente de ocorrer fadiga, initabili- ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ Toxicidade hematoló- doentes com !infama estão pa1ticulannente
dade, ou fraqueza. A medicação não blo- ■ Inibe a síntese do DNA e do RNA. Efeitos gica aumentada com radioterapia simultâ- sujeitos ao risco de reacções idiossincráti-
queia a sudação e as tonturas como sinais Terapêuticos: ■ Mata as células de replica- nea e com outros antineoplásicos ■ O uso cas, que podem ocorrer imediatamente ou
de hipoglicemia. ção rápida, particularmente as malignas. simultâneo com cisplatina din1inui a elimi- algumas horas após a terapêutica e que
□ Aconselhar o doente a notificar um profis- nação da bleomicina e pode aumentar a geralmente ocorrem após a primeira ou
sional de saúde se ocorrer, abrandamento FARMACOCINÉTICA toxicidade ■ Aumentado o risco de toxicida- segunda dose.
do pulso, dificuldade respiratória, crepita- de pulmonar com outros antineoplásicos □ Avaliar no estado respiratório a ocorrência
Absorção: Não absorvido pelo tracto Gl.
ções, mãos e pés frios, tonturas, cabeça ou com radiação torácica. de dispneia e de fervores/crepitações.
Bem absorvido pelos locais IM e SC. A absor-
leve, confusão, depressão, erupções, Deve ser feito RX torácico antes e perio-
ção também ocorre após administração intra-
febre, garganta irritada, hemorragias anor- VIA DE ADMINISTRAÇÃO dicamente durante a terapêutica. A mxici-
mais, ou equimoses. pleural e intraperitoneal.
Distribuição: Amplamente distribuído, con- EPOSOLOGIA dade pulmonar ocorre principalmente em
□ Instruir o doente a informar um profissio- centra-se principalmente na pele, pulmões, doentes geriátricos (70 anos ou mais) que
Os doentes com linfoma deverão receber
nal de saúde acerca do seu regime tera- peritoneu, rins e sistema linfático. tenham recebido 400 ou mais unidades ou
doses-teste iniciais de 2 unidades ou menos
pêutico antes de qualquer tratamento ou Metabolismo e Excreção: 60-70% excreta- em doses menores em doentes que
cirurgia. nas 2 primeiras doses.
do sem alteração pelos rins. tenham sido sujeitos a terapêutica com
□ Aconselhar o doente a transportar sempre Semi-vida: 2 h (aumentada na insuficiência ■ IV, IM, se (adultos e crianças): De início
outros antineoplásicos ou a radioterapia
consigo um documento descrevendo a renal). 0,25-0,5 unidades/kg (10-20 unidades/m2)
torácica. Pode ocorrer 4-10 semanas de-
sua doença e a medicação a que está semanalmente ou 2x/semana. Se ocorrer
resposta favorável, diminuir a dose de pois da terapêutica. Se ocorrer toxicidade
sujeito. CONTRA-INDICAÇÕES pulmonar, a terapêutica com a bleomicina
manutenç-lo (1 unidade/dia ou 5 unida-
■ Hipertensão: Reforçar a necessidade de E PRECAUÇÕES des/semana, via IV ou IM). Pode também deverá ser suspensa e não deverá ser reto-
continuar os procedimentos adicionais Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ser administrada como perfusào IV contí- mada.
para o controlo da hipertensão (perda de Gravidez e lactação. nua até 0,25 unidades/kg ou 15 unida- □ Monitorizar a ocorrência de náuseas,
peso, restrição de sódio, redução do stress, Precauções: ■ Insuficiência renal (é neces- des/ 1112/ dia durante 4-5 dias. vómitos e a falta de apetite. Pesar o doen-
exercício regular, moderação do consumo sária a redução da posologia se a depuração ■ Intrapleural (adultos): 15-120 unidades te semanalmente. Alterar a dieta conforme
de álcool, parar de fumar). A medicação
da creatinina <35 ml/min) ■ Insuficiência pul- instiladas durante 4 h, depois retirar. a tolerância, Podem ser prescritos antie-
controla mas nào cura a hipertensão.
monar ■ Doentes em idade fé1til (potencial- méticos antes da administração.
mente grávidas) ■ Doença crónica debilitante APRESENTAÇÃO
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA 11 Co11sitleraç<Jes la/Jomtoriais: ~I• 111i1, ,-
não-maligna ■ Doentes geriátricos (aumenta- ■ lnjectável: I5 U/5 mi, 15000 UI. rizar o hemogr:1111:1 antes e periodic':1111,·11-
A eficácia terapêutica pode ser demons- do o risco de toxicidade pulmonar). IL' durantl' a ll'r:1pê11ri,·:1. l'nde ,·:111,ar
trada por: ■ Diminuição da pressão arterial. PERFIL DE ACTUAÇÀO rromhociropenia 111< llk·rada e IL·unipi:nia
REACÇÕES ADVERSAS (resposta do tumor) 1os 1ctlores 111:iis hai\os lll'()ITl'lll llll pe-
!lie-'YIB$Cf! 1 . )i,R7i!tJ!INifi'V:i'llfl5. ;p:crprnrap· ,_ E EFEITOS IATERAIS• ríod,1 de 12 di;1s c relllrn:1111 ª"s nívl'is d"
INiao PICO DURAÇÃO
..BLEQMIClt,IA , SNC: fraqueza, desorientação, comporta- pn:•-1rar:1111,.'t1I" :1" dia 1-, .
IV.IM.SC l-3 S<mana, desmnherido de,mnherido
.SleoÍnicjna1 Bli<(;:1.•.. , mento agressivo. □ Monitorizar os valores basais e periodica-
Resp: pneumonite, FIBROSE PUlMONAlt mente as funções renais e hepáticas.
CV: hipotensão, vasoconstriçâo periférica. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
'CtASSIFICAÇAO: · , ,. .. . . GI: náuseas, vómitos, anorexia, estomatite.
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
·Antineop1~$íco (antibiótícó'arititbrhoral) · Derm: toxicidade mucocutânea, mticária,
POTENCIAIS
·, Qra:~id~('ê~t'eb'.ôri~'.~t~~4~~e'Mda ·: ., eritema, hiperpigmentação, alopécia, erup-
ções, vesículaçào.
□ Monitorizar os sinais vitais antes e fre-
quentemente durante a terapêutica, ■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais),
Hemat: trombocitopenia, leucopenia, ane- □ Avaliar a febre e os arrepios. Podem ocor- ■ Alteração da imagem corporal (Efeitos
INDICAÇÕES mia. rer 3-6 h após a administração e perma- laterais).
■ Tratamento de: □ Linfomas □ Carcinoma Local: dor no local do nm\or, flebite no local necerem durante 4-12 h. ■ Défice de conhecimento, relacionado com
ele células escamosas □ Carcinoma de células da IV. □ ~lt1ni1oriz:1r ,b 1v:1,·n·1l's ,1n:1fil:'11ic':is <fdm:. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
embrionárias testicular □ Coriocarcinoma □ Metab: perda de peso. :1rn·pio,. hipotens:ill e 1vspir:1r:io ruidos,1 l /Família).

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indka os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmenle fatais; sublinhado indica os mais frequentes,

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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134 BROMOCRIPTINA
---- --- --- BROMOCRIPTlNA 135
PROCEDIMENTOS ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA da doença de Parkinson ■ Tratamento da GI: náuseas, vómitos, anorexia, dores abdo-
■ Informação Geral: A solução deve ser o Instruir o doente a informar o médico se hiperprolactinémia (amenorreia/galactorreia) minais, boca seca, sabor metálico.
preparada em câmara de fluxo laminar. ocorrer febre, arrepios, respiração ruido- incluindo infertilidade feminina associada ■ Derm: urticária.
Usar luvas, bata e máscara durante o sa, desmaios, diaforése, respiração lenta, Tratamento ela acromegalia. Usos não regis- ME: cãibras nas pernas.
manuseamento. Rejeitar o equipamento náuseas prolongadas ou vómitos, ou hoca tados: ■ Tratamento dos prolactinomas da Outros: vasospasmo digital (apenas acrome-
em contentores especialmente designados dorida. hipófise ■ Tratamento do síndrom,1 neuro- gália).
para o efeito (V. Apêndice J). o Encorajar o doente a não fumar pois pode léptico maligno.
o Os doentes com linfoma devem receber piorar a toxicidade pulmonar. INTERACÇÕES
ACÇÃO
uma dose-teste de 1 ou 2 unidades, 2-4 h o Explicar ao doente que a toxicidade cutâ- Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva
antes do início da terapêutica. Monitori- nea pode manifestar-se como sensibilida- ■ Activa os receptores de dopamina no SNC
de da pele, hiperpigmentaçào (especial- ■ Diminui a secreção de prolactina. Efeitos com antihipertensores ■ Depressão do
zar cuidadosamente o aparecimento de SNC aditiva com antihistaminicos, álcoo~
reacções anafiláticas. Pode não detectar mente nas pregas e pontos de irritaç:io de Tel'apêuticos: ■ Alívio da rigidez e do tre-
pele), erupção e espessamento cutâneo. mor na doença de Parkinson ■ Restabeleci- anestésicos opiáceos e sedativos /
reacções
o Instmir o doente a inspeccionar a mucosa mento da fertilidade na hiperprolactinemia ■ / hipnóticos ■ Efeitos neurológicos aditivos
■ A pré-medicação com paracetamol, este- oral para detecçào de eritemas e ulcera- com levodopa ■ Eficaz nos níveis de pro-
Diminuição ela hormona do crescimento na
róides e difenid1~11uina pode reduzir a ções. Se ocorrer ulceração, avisar o doen- acromegalia. lactina, pode ser antagonizado por fenotia-
febre e o risco de anafilaxia. te que deve usar escova 1m1cia e lavar a zinas, haloperidol, metildopa, antide-
■ IM, SC: Reconstituir o frasco com 1-5 mi boca com água depois de comer e de FARMACOCINÉTICA pressivos tricíclicos e reserpina.
de água esterilizada para injectáveis, NaCI beber. A terapêutica analgésica pode ser Absorção: Fracamente absorvida (30%) atra-
0,9%1, ou água bacteriostática. Não recons- necessária se a dor interferir com a inges- vés do tracto Gl. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
tituir com solventes que contenham álco- tão de alimentos. Distribuição: Desconhecida. EPOSOLOGIA
ol benzílico quando for usado em recém- o Discutir com o doente a possibilidade de Metabolismo e Excreção: Completamente
nascidos. queda do cabelo. Explorar estratégias para o Parkinsonismo
metabolizado pelo fígado.
■ IV directo: Preparar as doses IV e intra- a aceitação. Semi-vida: Bijãsica - fase inicial 4-4,5 h, fase ■ PO (adultos): 1,25 mg 1-2x/dia, aumenta-
arteriais diluindo um frasco de 15 unida- o Avisar o doente sobre a necessidade da terminal 45-50 h. do em 2,5 mg/dia em intervalos de
des com 5 mi de 05% ou NaCI 0,9%. contracepçào. 2-4 semanas (variação de 2,5-100 mg/dia
■ Ritmo de pe1f11st7o: Administrar lenta- o Informar o doente que não deve receber CONTRA-INDICAÇÕES repartidos em várias doses; tem sido
mente durante 10 min. vacinas sem consultar previamente um
E PRECAUÇÕES usado até 40 mg/dia).
profissional de saúde.
■ Compatibilidade em seringa: ■ cisplati-
o Enfatizar a necessidade de realização de Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à o Hiperprolactinemia
na ■ ciclofosfamida ■ doxorrubicina ■ dro- bromocriptina, alcalóides da cravagem ou
testes laboratoriais periódicos para moni-
peridol ■ fluorouracilo ■ furosemida ■
torização dos efeitos laterais. hissulfitos (apenas cápsulas) ■ Doença cardi- ■ PO (adultos): 1,25-2,5 mg/dia inicialmen-
heparina ■ leucovorina cálcica ■ metotre- te, pode ser gradualmente aumentada em
ovascular grave ou doença vascular periféri-
xato ■ metoclopramida ■ mitomicina ■ AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ca ■ Lactação. cada 3-7 dias até 2,5 mg 2-3x/dia.
vimblastina ■ vincristina.
A eficácia da tel'apêutica pode ser de- Precauções: ■ Doença cardíaca ■ Distúrbios u Acromegalia
11 Compatibilidade na derivação em Y: mentais ■ Pode restabelecer a fertilidade
monstt·ada por: ■ Diminuiç:io do tamanho
■ alopurinol sódico ■ amisfostina ■ ;1ztre- (pode ser necessária contracepçào adicional ■ PO (adultos): 1,25-2,5 mg/dia durante
onam ■ cefepime ■ cisplatina ■ ciclosfos- do tumor sem evidência de toxicidade pul- se a gravidez não for desejada) ■ Gravidez 3 dias, aumentar 1,25-2,5 mg em cada
famida ■ doxormbicina ■ droperidol ■ fil- monar ou de hipersensibilidade. (segurança não estabelecida) ■ Insuficiência 3-7 dias até obtenção da resposta óptima
grastim ■ fludarabina ■ fluorouracilo ■ hepática grave (necessária a redução da po- (intervalo normal de 10-30 1ug/dia; até

il!ji!!:!i;:
granisetron ■ heparina ■ leucovorina cál- sologia). 100 mg/dia).
cica ■ melfalam ■ metotrexato ■ metodo-
o Adenomas da hipófise
pramida ■ mitomicina ■ ondasetrom ■ REACÇÕES ADVERSAS i•:
paclitaxel ■ piperacilina/tazobactam ■ sar- ■ PO (adultos): 1,25 mg/dia 2-3x/dia, pode
E EFEITOS IATERAIS•
gramostim ■ teniposido ■ tiotepa ■ vim- ser aumentado durante várias semanas
blastina ■ vincristina ■ vinorelbina. SNC: cefaleias, tonturas, sonolência insónia (intervalo de 2,5-20 mg/dia).
··' Antip1Jrk/nsqnico1(àgôni13fá, d4 d,op~rpir,á) confusão, alucinações, pesadelos. ' '
■ Intrapleural: Dissolver 60 unidades em
o Síndroma neuroléptico maligno
50-100 mi de NaCI 0,9%. :~~G,t~~íà,~i;1.~~,~~q,,i,~(:,~é~~~~~jf~.ftu~·~:· ·•· '· ORL: sensação de queimadura nos olhos,
distúrbios visuais, congestão nasal. (não registado)
o Pode ser administrado pelo médico atra-
Resp: infiltrações pulmonares, derrames.
vés de tubo de toractomia. Posicionar o INDICAÇÕES ■ PO (adultos): 5 mg lx/dia, ele início, se
doente como indicado. CV: ENFARTE DE MIOCÁRDIO, hipoten- necessário aumentar a posologia até 20
■ Complemento da levodopa no tratamento são. mg/dia.
• MAIÚSCULAS indicam os porendalmence falais; sublinhado indit':1 os mais frequences.
' MAIÚSCULAS indil':1111 os polencialmence forais: sublinhado indica os 1rniis frequentes.
136 BROMOCRIPTINA BROMOFENIRAMINA 137
APRESENTAÇÃO cansaço) para avaliar a evolução da con- tomá-la no prazo de 4 h ou omiti-la. Não torreica no espaço de 8-12 semanas) ■
dição. duplicar doses. Diminuição dos níveis séricos de hormona de
■ Comprimidos: 2,5 mg ■ Cápsulas: 5 mg, a Pode provocar sonolência e tonturas. crescimento em doentes com acromegalia ■
11 Co11sitlemç<Jes /abomtoriais: Pode pro-
10 mg. vocar aumento dos níveis séricos de BUN, Prevenir o doente que deve evitar a con- Din1inuição dos sintomas do síndroma neu-
AST, ALT, CPK, fosfátase alcalina e ácido dução e outras actividades que necessitem roléptico maligno.
PERFIL DE ACT1JAÇÀO úrico. Os aumentos são normalmente tran- de atenção até que a resposta à terapêuti-
sitórios e sem significado clínico. ca seja conhecida.
POº
INÍCIO
30-90 min
PICO
1-2 h
DURAÇÃO
8-12 h
□ Hiperprolactinémia: As concentrações de a Prevenir o doente que deve evitar o uso
sinmltâneo de álcool durante a terapêutica.
>'jeorA~í=Ê•• ·
· 11vico<:·
PO.. 2h 8 24 h prolactina deverão ser monitorizadas
PO'" 1-2 h 4-8 St!lll:lffilS 4-8 h.... mensalmente durante o início da terapêu- a Instruir " d"ellll' :1 a1·isar imc·diataml'nt,·
tica e duas vezes por ano durante a tera- um profissional de s:1t1de se ocorren!lll ·-, .... -.:::i:/i1·'.:/).•_:,:_,_/':.•:; :.-.:.
• Efeito nos sintomas de Parkinson pêutica de manutenção, para determina- sin:ah dL· LCnbrtl' d<: mi,,c,mlio tdm 1"r,ici- . CLASS/FICAÇAO::''
•• Efeito nos níveis séricos de prolactina ção da eficácia da terapêutica. L1 ""' n:1. dl'smaios, 1:1quicardia, :1uml'nl1, AntihistamfniÇo · _ .• ·
d:1 sud:1r;·ir ,. 1úmi1m 11u n:ÜISl'aS cn111ínu- ... ..::-i!:t·.·/?,;,;:,:Ui,t•'.iC- •.... -;i_/:í.f{.:
'" Efeito na hormona de crescimento □ Injerlilidade feminina: As concentrações
'*"Durante tempêutica crónica séricas de prolactina e a função da hipófi- "s ou s,·1\·r.,s, lll'r\ osismo. f:!11:1 d<: ar. Gravid!!fafl!tepor_ia_B,
se anterior deverão ser monitorizadas fraqul'1.:11 ou aurnencr, da t:tlta dLC ar:
antes da terapêutica. A ovulação deverá pndL'lll on11Tl'r inlfür:11/>L'S pulmlln:1r,·, L" INDICAÇÕES
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ser monitorizada durante a terapêutica. dl'rr:1nws pleurai, na ll'rapê·utic:1 ,1 longn- ■ Alívio sintomático de sintomas alérgicos
□ Acromegalia: As concentrações de hor- pr:1m. (rinite, urticária) causados por libertação de
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL mona de crescimento e do factor de cres- o Aconselhar as mulheres a consultar o histamina ■ Reacções alérgicas ou de hiper-
■ Informação Geral: Avaliar a existência cimento tipo-insulina (IGF-1} deverão ser médico acerca do uso de métodos contra- sensibilidade graves, incluindo anafilaxia e
de alergias aos derivados de ergotamina. monitorizados periodic-amente durante a ceptivos não-hormonais. As mulheres reacções devidas a transfusões.
a Monitorizar a pressão arterial antes e fre- terapêutica. deverão contactar imediatamente o médi-
quentemente durante a terapêutica. En- co se suspeitarem de gravidez. ACÇÃO
sinar o doente a permanecer em posição DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM a Enfatizar a importância da realização peri-
ódica de exames de vigilância para deter- ■ Antagoniza o efeito da histamina ao nível
horizontal durante a primeira dose e vá- POTENCIAIS dos receptores H1; não se liga ou inactiva a
rias horas após a mesma, pois pode ocor- minação da eficácia da terapêutica e para
■ Mopilidade física comprometida (Indi- monitorização de efeitos laterais. histamina Efeitos Tempêuticos: ■ Alívio de
rer hipotensão grave. Supervisionar o sintomas associados ao excesso de histamina
cações). ■ Tumores da hipófise: Instrnir os doen-
ambulatório e o transporte do doente no (espirros, rinorreia, prurido nasal e ocular,
■ Alto risco de lesão (Indicações, Efeitos tes, que tomem a bromocriptina para
início da posologia para prevenção de lacrimejamento e vermelhidão ocular).
laterais). n1mores da hipófise, a informar o médico
lesão devida à hipotensão.
■ Défice de conhecimento, relacionado com rapidamente se houver sinal de aumento
a Doença de Parkinson: Avaliar os sinto- FARMACOCINÉTICA
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ do tumor (visão turva, cefaleias repenti-
mas (agitação ou vontade de movimentar-
/Família). nas, náuseas graves e vómitos). Absorção: Bem absorvido após administra-
se continuamente, rigidez, tremores,
■ Infertilidade: Instruir as mulheres subme- ção PO e IM.
movimentos giratórios, máscara facial, PROCEDIMENTOS
marcha an-astada, espasmos musculares, tidas a tratamento para infertilidade a Distribuição: Amplamente distribuída;
movimentos espásticos, dificuldade em ■ Informação Geral: Este fármaco é muitas medirem diariamente a temperatura cor- quantidades mínimas são excretadas pelo
falar e em deglutir, perda de equilíbrio) vezes administrado simultaneamente com poral basal para determinação da ocor- leite materno; atravessa a barreira hemoen-
antes e durante a terapêutica. levodopa ou uma combinação de carbi- rência da ovulação. cefálica.
■ Hiperpro1actinémia: Deverá ser avaliada dopa/levodopa no tratamento da doença Metabolismo e Excreção: Amplamente
de Parkinson. AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA metabolizado pelo fígado.
a sela turca antes da terapêutica e uma
vez por ano através de tomografia axial ■ PO: Administrar com alimentos ou leite Senú-vida: 12-35 h.
A eficácia da terapêutica pode ser de-
computorizada ou ressonância magnética. para minimizar os distúrbios gástricos. Os monstmda por: ■ Diminuição de tremores,
■ Acromegalia: O exame físico incluindo o comprimidos podem ser esmagados se o CONTRA-INDICAÇÕES
rigidez e bradicinesia o Melhoras no equilí-
tamanho do anel, almofada do calcanhar doente tiver dificuldade em deglutir. brio e na marcha nos doentes com Parkinson E PRECAUÇÕES
e o volume dos tecidos moles que deverá Tomar ao deitar pode diminuir as náuseas. ■ Diminuição da galactorreia nos doentes Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
ser avaliado durante a terapêutica. com hiperprolactinemia ■ Retoma dos ciclos Crises agudas de asma ■ Lactação (evitar o
■ Síndroma neuroléptico maligno: Mo-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
menstruais normais com restabelecimento da uso) ■ Conhecida intolerância ao álcool
nitorizar os sintomas (febre, distúrbios ■ Informação Geral: Ensinar o doente que fertilidade (em doentes com amenorreia e (alguns elixires).
respiratórios, taquicardia, convulsões, dia- deve tomar o fám1aco exactamente como galactorreia, a menstruação re-começa no Precauções: ■ Glaucoma de ângulo estreito
forese, hipertensão, hipotensão, palidez, lhe foi indicado. Se falhar uma dose deverá espaço de 6-8 semanas e a diminuição galac- ■ Doença hepática ■ Doentes geriátricos

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn os m,tis frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indka os mais frequentes.

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138 BROMOFENIRAMINA BRONCODILATADORES (XANTINAS) 139
(mais susceptíveis às reacções adversas; usar PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ IV directo: Pode ser administrado via IV
pequena dose inicial) ■ Gravidez (segurança (alívio cios sintomas alérgicos) sem ser diluído, no entanto para dilui-
não estabelecida). ções, aconselha-se para cada mi da solu- ' ;füâvl~êt:ÇatêgórÍa 8 (arniÔoÍÍl(na);'.
INÍCIO PICO DURAÇÃO ção de 10 mg/ml, adicionar 10 mi de NaCl Caf~QÔrilliÍ!es~on~~~ida'.•. . . :: ' '.' ª>
REACÇÕES ADVERSAS PO 15-JO min 1-2 4-6 h 0,9%, para redução dos efeitos laterais. ''.;'(ÍliflJinaj/Ç(oxfrifilfoa;.foofili11ii) · ·- ..
'. -';-,":1,:·,_;-\;:_·:-.;:,_,;•cv•; ·-i ..:,:-;_\'.:•!..,,i,;'.:';'. ,: __ ,,-.,;·· ... ·:. ," :

E EFEITOS IATERAIS* se, IM 20-JO rnin desmnheddo 8-12 h 11 Ritmo tli! pe1:fi1são: Administrar cada
1
IV rãeidn desconhecidci H-11 h dose única, lentamente durante pelo me-
SNe: sonolência, sedação, excitação (nas nos 1 min. INDICAÇÕES
crianças), tonturas. ■ Perfusão intermitente: Pode ser diluído ■ Usados como broncodilatadores para con-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM em NaCI 0,9% ou D5% para perfusão IV. trolo a longo prazo da obstrução reversível
ORL: visão turva.
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL A concentraçào de 100 mg/ml não é re- das vias respiratórias devido a asma ou a
CV: hipotensão, hipertensão, palpitações, comendada para uso IV.
arritmias. ■ Alergia: Avaliar os sintomas alérgicos DPOC. Usos não registados: ■ Estimula-
(rinite, conjuntivite, urticária) antes e peri- dores respiratórios e do miocárdicos na
Gl: boca seca, obstrução, prisão ele ventre. ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA apneia infantil.
odicamente durante a terapêutica.
GU: retenção e clificulclacle urinária. o Avaliar os sons pulmonares e o aspecto o Instruir o doente a fazer a terapêutica
Derm: sudação. elas secreções brônquicas. Manter a inges- como lhe foi indicado; não duplicar ACÇÃO
tão ele líquidos em 1500-2000 ml/clia para doses. ■ Inibe a fosfodiesterase produzindo aumen-
Outros: reacções ele hipersensibilidade (uso
IV). diminuição ela viscosidade elas secreções. o Normalmente causa sonolência. Prevenir to das concentrações de monofosfato cíclico
■ Reacção de transfusão ou anafilaxia: o doente que deve evitar a condução ou de adenosina nos tecidos. Este aumento re-
INTERACÇÕES Monitorizar a resolução cios sintomas ele outras actividades que requeiram atenção sulta em, o Broncodilataçào o Estimulação do
reacção alérgica à transfusão ou anafilaxia até que a resposta à terapêutica seja SNC o Efeitos inotrópicos e cronotrópicos
Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva cio conhecida.
(urticária, ruídos respiratórios, broncos- positivos o Diurése o Secreção gástrica ácida.
SNC com outros depressores do SNe, in- pasmo, hipotensão). Monitorizar o pulso e o Aconselhar o doente a evitar a ingestão A aminofilina é um sal da teofilina e libe1ta
cluindo álcool, opiáceos e sedativos/hi- a pressão arterial antes e durante a tera- de álcool ou outros depressores do SNC teofilina após administração. Efeitos Tera-
pnóticos ■ Os inibidores da MAO intensifi- simultaneamente com esta terapêutica.
pêutica. pêuticos: ■ Broncodilataçào.
cam e prolongam os efeitos anticolinéigicos ■ IV: Observar no doente a ocorrência de o Bochechos frequentes, uma boa higiene
cios antihistamínicos. sudação, hipotensão, tonturas, sonolência oral e pastilhas elásticas sem açúcar FARMACOCINÉTICA
ou reacções de hipersensibilidade quando podem ajudar a aliviar a secura da boca.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO a administração se faz por via intravenosa. o Instruir o doente a contactar o médico ou Absorção: A aminofilina e a oxtrifilina liber-
EPOSOLOGIA Os doentes mais idosos estão mais suscep- outro profissional de saúde se os sintomas tam teofilina após administração oral.
persistirem. Aminofilina - bem abso1vida a partir das for-
■ PO (adultos e crianças;, 12 anos):4 mg tíveis aos efeitos laterais com este fármaco. mas posológicas orais; a absorção das forma
em cada 4-6 h conforme a necessidade 111 Co11sidl!rações laboratoriais: Pode
provocar resultados falsamente negativos
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA de libertação prolongada é lenta mas com-
(não excec\er 24 mg/clia). pleta. Dijilina - bem abso1vida (75%) após
nos testes cutâneos de alergias. Suspender A eficácia da terapêutica pode ser de- administração oral. Oxtrifilina - bem absor-
■ PO (crianças dos 6-12 anos): 2 mg em
os antihistamínicos pelo menos 72 h antes monstrada por: ■ Diminuição cios sintomas vida após administração oral; a absorção das
cada 4-6 h conforme a necessidade (não dos testes. alérgicos.
exceder 12 rng/clia). formas com revestimento entérico-resistente
e de libertação prolongada pode ser demo-
■ PO (crianças dos 2-6 anos): 1 mg em DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM rada e não são fiáveis. Teofilina - bem
cada 4-6 h conforme a necessidade (nào POTENCIAIS absorvida em posologia PO; a absorção de
exceder 6 mg/clia). formas de acção prolongada é lenta mas
■ Deficiente permeabilidade das vias respi-
■ se, IM, IV (adultos): 10 mg em cada ratórias aéreas (Indicações).
completa.
8-12 h conforme a necessidade (não exce- Distribuição: Amino/1/ina e oxtrifi/ina -
■ Alto risco de lesão (Reacções adversas).
der 40 mg/clia). amplamente distribuídas na forma de teofili-
■ Défice de conhecimento, relacionado com
■ se, IM, IV (crianças): 125 mcg (0,125 o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ na; atravessam a placenta; no leite materno
mg)/kg ou 3,75 mg/m 2 3-4 x/clia conforme /família). as concentrações são de 70% cios níveis plas-
a necessidade. máticos; não se distribuem nos tecidos adi-
PROCEDIMENTOS posos. Difilina - atinge concentrações eleva-
APRESENTAÇÃO ;:i-1r;º_·,:.) -·• · Dn, ::>-\-n.1:·..-~::.r,:,:_q ·__;;.:;.::-,rúl.ú\.; rei', das no leite materno. Teofilina - amplamente
■ Em combinação com: Ascorbato ele cál-
■ PO: Administrar as doses orais com ali-
mentos ou leite para diminuição da irrita-
cúiisiFíc4çÃO:Fli{V_ !.• r:i,<r1u,ír ,:n•i. distribuída; atravessa a placenta; as concen-
cio, cafeína, paracetamol. ção GI.
Brcni:bdJlatàdo/"'"'iilJ•·.'
,, \
1•· ;e,;búMti):ú'f"
.. \\~::::",{t-_\_;',.~)_{ii\\'.~'
trações no leite materno são de 70% cios
níveis plasmáticos; não se distribui nos teci-

• MAIÚSCULAS indicam os porencialmenre forais; sublinhado indica os mais frequenres. ' MAIÚSCULAS indicam os porencialmenre forais; sublinhado indica os mais frequenres.
140 BRONCODILATADORES (XANTINAS) BRONCODILATADORES (XANTINAS) 141
dos adiposas. tiabendazoi fluorocinolona e doses eleva- 3 doses, depois 4 mg/kg de 6/6 h como Jangada de 12/12 h.
Metabolismo e Excreção: Aminofi/ina, das de alopurinol diminuem o metabolismo dose de manutenção (até 24 mg/kg/dia). ■
PO (adultos - não fumadores): 4,7 mg/
oxtrifilina e teofi/ina - a aminofilina e a e podem levar à toxicidade ■ Aumentado o ■ PO, IV (recém-nascidos- até 40 sema- /kg de 8/8 h.
oxtrifilina são convertidas em teofilina; a teo- risco de arritmias com halotano ■ Isoniazi- nas pós-nascimento prematuro): 1 mg/ ■ PO (crianças dos 9-16 anos e adultos
filina é metabolizada pelo fígado (90%) em da, carbamazepina e diuréticos de ansa /kg de 12/12 h. fumadores): 4,7 mg/kg de 6/6 h.
cafeína, que se pode acumular nos recém- podem aumentar ou diminuir os níveis de ■ PO, IV (recém-nascidos logo apôs nas-
■ PO (crianças dos 1-9 anos): 6,2 mg/kg
nascidos; os metabolitos são excretados teofilina. cimento ou 40 semanas depois): Até de 6!6 h.
pelos rins; 10% é excretada sem alteração Com Alimentos: ■ A ingestão regular excessi- 4 semanas após nascimento- 1-2 mg/kg
pelos rins. Difllina - 85% é excretada sem va de alimentos no churrasco pode diminuir de 12/12 h; 4-8 semanas após nascímen- APRESENTAÇÃO
alteração pelos rins. a eficácia ■ A ingestão excessiva de alimentos to- 1-2 mg/kg de 8/8 h; mais de 8 sema-
Semi-vida: Teoftlina - 3-13 h (aumentada e bebidas que contenham xantinas (cola, nas após nascimento-1-3 mg/kg de 6/6 h. u Aminofilina
nos doentes com >60 anos, nos recém-nasci- café, chocolate) pode aumentar o risco de ■ IV (adultos): Dose de indução - 4,7 mg/ ■ Comprimidos de acção prolongada:
dos, nos doentes com insuficiência cardíaca efeitos laterais CV e do SNC. /kg, depois 0,55 mg/kg/h durante 12 h, 225 mg ■ Injectável: 240 mg/10 ml ■ Em
congestiva ou doença hepática; diminuída depois 0,36 mg/kg/h como ritmo de per- combinação com: efedrina, fenobarbital
nos fumadores e nas crianças). Difi/ina - VIA DE ADMINISTRAÇÃO fusão de manutenção. (Ver Apêndice B)
1,8-2,1 h (aumentada na insuficiência renal). EPOSOWGIA ■ IV (adultos com ICC): Dose de indução -
4,7 mg/kg, depois 0,39 mg/kg/h durante u Teofilina
A posologia deve ser determinada através da
CONTRA-INDICAÇÕES 12 h, depois 0,08-0,16 mg/kg/h como
monitorização dos valores sanguíneos de ■ Comprimidos de acção prolongada:
E PRECAUÇÕES ritmo de perfusào de manutenção.
reofilina (não de difilina). A dose de indução 400 mg ■ Comprimidos revestidos: 250
■ IV (doentes geriátrlcos e doentes com
Contra-indicações: ■ Arritmias não contro- deve ser diminuída ou eliminada se tiverem mg ■ Cápsulas de acção prolongada:
Cor Pulmonale ): Dose de Indução -
ladas ■ Hipertiroidismo. sido usadas preparações com teofilina nas 125 mg, 250mg, 300 mg.
4,7 mg/kg, depois 0,47 mg/kg/h durante
Precauções: ■ Doentes geriátricos (>60 24 h anteriores. A aminofilina é 79-86% de
teofilina; a oxtrifilina contém 64% de teofili- 12 h, depois 0,24 mg/kg/h como ritmo de
anos), com insuficiência cardíaca congestiva PERFIL DE ACilJAÇÃO
ou doença hepática (requer redução da na. A difilina não é um sal da teofilina. As perfusào de manutenção.
■ IV (crianças 9-16 anos ou jovens adultos
posologia) ■ Doentes obesos (a dose deve formas de acção prolongada podem ser INÍCIO PICO DURAÇÃO
ser baseada no peso corporal ideal) ■ Tem administradas em cada 8-24 h. fumadores): 4,7 mg/kg, depois 0,79 mg/
Aminnfilina PO l;.60 min 1-2 h 6-H h
sido usado com segurança na gravidez. kg/h durante 12 h, depois 0,36 mg/kg/h
Aminofilina PO-AP d&-onht:cido Hh 8-12 h
.:i Aminofilina/teofilina como litmo de perfusão de manutenção. Aminofilina IV cipido limda perfu~o 6-8h
REACÇÕES ADVERSAS ■ PO (adultos): Dose de indução- 6 mg/kg, ■ IV (crianças 6 meses-9 anos): 4,7 mg/ Difilina PO descoohaido. 1h 6h
depois 3 mg/kg de 6/6 h durante 2 doses, /kg, depois 0,95 mg/kg/h durante 12 h, DifilinalM de,mohaido desconhecido d"'1.-onht:cido
E EFEITOS IATERAIS*
depois 3 mg/kg de 8/8 h como dose de depois 0,79 mg/kg/h como ritmo de per- Oxuifilina PO-liq. desmnhecklo 1h desm1hecidn
SNC: ansiedade, cefaleias, insónia, manutenção (aré 13 mg/kg ou 900 mg/ fusão de manutenção. o,mifilina PO-mmp. lí-60 min íh 6-8 h
CONVULSÕES. /dia). Oxuifilina PO-AP d,scoohetido Hh ll h
CV: taquicardia, palpitações, ARRITMIAS~ a Insuficiência Hepática Teolilina PO cípido 1-l h 6h
■ PO (adultos com ICC): Dose de indução Teolilina PO-AP lento 1-8 h 11-2; h
angina de peito. - 6 mg/kg, depois 2 mg/kg de 8/8 h ■ PO (adultos): Dose de indução - 6 mg/kg,
Teofilina IV cipido fim da pelÍu.l'ào 6-8h'
GI: náuseas, vómitos, anorexia, cólicas. durante 2 doses, depois 1-2 mg/kg de depois 2 mg/kg de 8/8 h durante 2 doses,
Neuro: tremores. 12/12 h como dose de manutenção. depois 1-2 mg/kg de 12/12 h como dose • Desde que seja administrada uma dose de indu-
■ PO (doentes geriátrlcos e pacJentes de manutenção. ção, e os valores plasmáticos tenham atingido o
INTERACÇÕES ■ IV (adultos): Dose de indução - 4,7 mg/ planalto.
com Cor Pubnonale ): Dose de indução -
Fármaco-fármaco: Efeitos laterais CV e 6 mg/kg, depois 2 mg/kg de 6/6 h duran- /kg, depois 0,39 mg/kg/h durante 12 h,
SNC aditivos com adrenérgicos (simpati- te 2 doses, depois 2 mg/kg de 8/8 h como depois 0,08-0,16 mg/kg/h como ritmo de
comiméticos) ■ Pode diminuir os efeitos dose de manutenção. perfusào de manutenção. IMPLICAÇÕES PARA AENFERM~~EM
terapêuticos do lítio ■ Nicotina (cigarros, ■ PO (crianças 9-16 anos ou jovens adul- u Difilina MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
pastilhas e aplicações transdém1icas) adre- tos fumadores): Dose de indução 6 mg/
nérgicos, barbitúricos, fenitoina, cetoco- /kg, depois 3 mg/kg de 4/4 h durante ■ PO (adultos): até 15 mg/kg de 6/6 h. ■ Informação Geral: Monitorizar a pressão
nazol e rifampina podem aumentar o me- 3 doses, depois 3 mg/kg de 6/6 h como ■ 1M (adultos): 250-500 mg de 6/6 h (não arterial, o pulso, o estado respiratório (fre-
tabolismo e diminuir a eficácia ■ Erltromi- dose de manutenção (até 20 mg/kg/dia exceder 15 mg/kg/dose). quência, sons pulmonares, uso de mús-
cina, bloqueadores beta, claritromicina, em crianças 9-12 anos ou 18 mg/kg/dia culos acessórios) antes e durante a tera-
cimetidina, vacinas para a gripe, contra- em crianças 12-16 anos). .:i Oxtrifilina
pêutica. Assegurar que a oxigenoterapia
ceptivos orais, corticosteróides, dissulfi- ■ PO (crianças 6 meses- 9 anos): Dose As doses diárias podem ser divididas e admi- está correctamente instituída durante as
ram, fluvoxamina, interferão, mexiletina, de indução - 4 mg/kg de 4/4 h durante nistradas em comprimidos de libertação pro- crises de asma.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os n~lis frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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142 BRONCOOILATAOORES (XANTINAS)
- ---------- BRONCODILATADORES (XANTINAS) 143
□ Monitorizar as taxas de ingestão e de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM precipitado. Lavar o catéter IV principal car a existência de fugas. Rejeitar a solu-
excreção para avaliação do aumento da POTENCIAIS antes da administração. ção se esta não estiver transparente.
diurése ou sobrecarga de líquidos. □ Se ocon-er extravasamento, aplicar uma ■ Dose de indução: Administrar durante
■ Deficiente permeabilidade das vias respi-
o Aos doentL'S com hist<'iria de prohlem:1., ratórias (Indicações). injecçào local de lidocaína a 1% e aplicar 20-30 min. Se o doente tiver tomado qual-
cardim·asculan:s. monitorizar as dores ■ Intolerância à actividade (Indicações) calor para aliviar a dor e promover a vaso- quer outra forma de teofilina antes da
lor:IL'icas e alteraçôes no ECG <ronlrac- dilatação. dose de indução, deverá ser determinado
■ Défice de conhecimento, relacionado com
c<1es :1uriculares prematuras. taquicardia ■ Dose de indução: Administrar durante o nível plasmático da teofilina e a dose
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
sup1:1rentricubr. ext1:1ssístoles, raquic:1r- 20-30 min. de indução deverá ser proporcionalmente
/Família).
dia 1·entrirnl:1rl. O equipamento de re:1ni- 11 Ritmo de J1e1:f11s,7o: Não exceder 20-25 reduzida.
ma~·fo den•r;Í estar sempre disponírel. mg/min. Administrar através de bomba de ■ Ritmo de pe1:f11são: Não exceder 20-25
PROCEDIMENTOS
□ Monitorizar a função pulmonar antes e perfusão para assegurar a dose exacta. mg/min. A administração rápida pode pro-
■ Informação Geral: Administrar a horas A administração rápida pode causar dores vocar dores abdominais, tonturas, hipoten-
periodicamente durante a terapêutica para
ceitas para manter nos valores terapêu- abdominais, tonturas, hipotensão, taquip- são, taquipneia, afrontamentos, affitmias,
determinação da eficácia terapêutica nos
ticos plasmáticos. As doses únicas devem neia, ruborização, arritmias, reacção à reacção à solução ou à técnica de adminis-
doentes com bronquite crónica ou enfi-
ser administradas de manhã. solução ou à técnica de administração tração (arrepios, febre, pele corada, dor,
sema.
□ Não refrigerar as soluções, os xaropes ou (arrepios, febre, pele corada, dor ou ede- edema no local da injecção). A frequência
■ Co11sitlemções labomtoriais: Monito-
as suspensões porque podem formar-se ma no local da injecção). da perfusão pode ser aumentada após 12
rizar a gasometria, o equilíbrio ácido-base cristais. Os cristais deverão dissolver-se à ■ Perfusão contínua: Normalmente admi- h. Administrar através de bomba de perfu-
e hidro-electrolítico nos doentes a com temperatura ambiente. nistrada como dose de indução num volu- são para assegurar a dose exacta. Avaliar
terapêutica parentérica ou quando as con- □ Esperar pelo menos 4-6 h após a paragem me pequeno seguida por perfusão contí- continuamente o ECG; podem ocoffer
dições do doente o requeiram. da terapêutica IV para iniciar as formas nua com volumes maiores. taquiarritmias.
■ Toxicidade e sobredosagem: Monito- orais de libertação imediata; para as for- ■ Compatibilidade em seringa: ■ heparina ■ Compatibilidade na derivação em Y:
rizar os níveis do fármaco periodicamen- mas terapêuticas de acção prolongada, ■ metoclopramida. ■ aciclovir ■ ampicilina ■ ampicilina/sul-
te, especialmente nos doentes que este- administrar a primeira dose no momento ■ Incompatibilidade em seringa: ■ doxa- bactam ■ aztreonam ■ cefazolina ■ ceftazi-
jam a tomar doses elevadas ou com uma da paragem da administração IV. pram. dima ■ ceftriaxona ■ cimetidina ■ clindami­
terapêutica intensa e prolongada. As ■ PO: Administrar as preparações orais com ■ Compatibilidade na derivação em Y: cina ■ cloreto de potássio ■ dexametasona
amostras sanguíneas deverão ser obtidas alimentos ou um copo cheio de água para ■ alopurinol sódico ■ amifostina ■ amrino- ■ diltiazem ■ dobutamina ■ dopamina ■
no pico da absorção. O valor no pico minimizar a irritação GI. Os alimentos na ■ aztreonam ■ ceftazidima ■ cimetidina doxiciclina ■ eritromicina lactobionato ■
deverá ser avaliado 15-30 min após a dose retardam a absorção, mas não a diminu- ■ cladribina ■ cloreto de potássio ■ com- famotidina ■ fluconazol ■ gentamicina
de indução IV, 1-2 h após administração em. Pode ser administrado 1 h antes ou plexo de vitaminas B e C ■ enalaprilato ■ ■ haloperidol ■ heparina ■ hidrocortisona
de fonuas de acção rápida, e 4-12 h após 2 h após as refeições para uma absorção esmola! ■ famotidina ■ filgrastim ■ flucona­ (succinato de sódio) ■ lidocaína ■ metildo-
administração de formas de acção prolon- mais rápida. Usar um copo graduado para zol ■ fludarabina ■ fosfonoformato trissó- pato ■ metilprednisolona (succinato de só-
gada. Os níveis plasmáticos terapêuticos se assegurar da dose correcta. Deglutir os clico ■ granisetron ■ labetalol ■ melfalam ■ dio) ■ metronidazol ■ midazolam ■ nafcili-
variam entre 5-15 mcg/ml. Os níveis de comprimidos inteiros; não esmagar, partir meropenem ■ morfina ■ netilmicina ■ ni- na ■ nitroglicerina ■ nitroprussiato ■ pe-
fármaco que excedam 20 mcg/ml estão ou mastigar os comprimidos com protec- trato de gálio ■ paclitaxel ■ pancurónio ■ nicilina G potássica ■ piperacilina ■ raniti-
associados à toxicidade. A ingestão de
ção entérica ou de acção prolongada (os piperacilina/tazobactam ■ propofol ■ rani- din ■ ticarcilina ■ ticarcilina/clavulanato ■
cafeína pode falsamente elevar as concen- tidina ■ sargramostim ■ tacrolimus ■ teni- tobramicina ■ vancomicina.
comprimidos de acção prolongada podem
trações de fármaco.
ser partidos se forem marcados). posido ■ tiotepa ■ tolazolina ■ vecurónio. ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
□ O ensaios padrão da teofilina não medem ■ Incompatibilidade na derivação em Y: ■ hetastarch ■ fenitoína.
■ IM: Não usar se existir precipitado. Pode
as concentrações de difilina. ■ amiodarona ■ ciprofloxacina ■ dobutami­ ■ Incompatibilidade aditiva: A mistura
ocorrer se tiver sido exposto ao calor.
na ■ hidralazina ■ ondansetrom ■ vinorel- não é recomendada devido à titulação da
□ Monitorizar a ocorrência de sintomas de □ Injectar lentamente, evitar a administra-
bina. dose e incompatibilidades.
toxicidade (anorexia, náuseas, vómitos, ção IV.
11 Incompatibilidade aditiva: A mistura
cólicas, diarreia, confusão, cefaleias, can-
saço, ruborização, eliminação urinária
J Aminofilina não é recomendada devido à titulação da ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
mais frequente, insónia, taquicardia, affit- ■ W: Pode ser diluído em D5%, 10% ou dose e incompatibilidades. □ Enfatizar a importância de tomar apenas a
mias, conVlllsões). Avisar o médico se- 20%, NaCI0,9% ou NaCl 0,45%, D5%/NaCl u Teofilina dose recomendada e com os intervalos
ocorrerem estes sintomas. A taquicardia, 0,9%, D5%/NaCl 0,45%, D5%/NaCl 0,25% indicados. Tomar logo que possível as
■ Perfusão contínua: A teofilina IV e a doses falhadas ou omiti-las se estiver na
as arritmias ventriculares ou as convul- ou em soluç:\o de LR. A mistura é estável
sões podem ser os primeiros sinais de D5% estão embaladas numa sobrecapa de altura de tomar a dose seguinte.
durante 24 h no frigorífico.
toxicidade. protecçào. Retirar imediatamente antes da □ Encorajar o doente a ingerir uma quanti-
□ Não administrar soluções coradas ou com administração e apertar o saco para verifi- dade adequada de líquidos (2000 mi/dia
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatlis; suhlinl~Klo indica os 11~1l, frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
144 BUMETANIDA BUMETANIDA 145

no mínimo) para diminuir a viscosidade na! ou hepática. o Usos não descritos: o REACÇÕES ADVERSAS PERFIL DE ACTUAÇÀO
das secreções respiratórias. Tratamento da hipertensão. E EFEITOS IATEKAIS• (efeito diurético)
o Avisar o doente que deve evitar tomar SNC: tonturas, encefalopatía, cefaleias, insó- INÍCIO PICO DUllAÇÀO
medicamentos de VL para a tosse, para as ACÇÃO
nias, nervosismo.
constipações ou outras preparações sem ■ Inibe a reabsorção de sódio e de cloro na PO 30-6o min 1-2 h 3-6 h
OllL: perda de audição, tinite.
consultar o médico, o farmacêutico ou ansa de Henle e no túbulo renal distal ■ IM 40 min 1-2 h 4-6 h
outro profissional de saúde. Estes fánna- Aumenta a excreção renal de água, sódio, CV: hipotensão. IV emmin 15-45 min 3-6 h
cos podem aumentar os efeitos laterais e cloro, magnésio, hidrogénio, e cálcio ■ Pode GI: obstipação, diarreia, boca seca, dispep-
causar arritmias. ter efeitos vasodilatadores renais e perifé- sia, náuseas e vómitos.
o Aconselhar o doente a não fumar. Uma ricos ■ A eficácia mantém-se na disfunção GU: excesso de mícção: IMPLICAÇÕES PARA A El~FERMAGEM
mudança nos hábitos do fumador pode renal. Efeitos terapêuticos: ■ Díurése e sub-
exigir uma alteração na posologia. sequente mobilização do excesso de fluido Derm: fotossensibilidade, empções. MONITOIU1AÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
o Aconselhar o doente a diminuir a ingestão (edema, liquído pleural) ■ Diminuição da Endo: hiperglicemia.
o Avaliar o balanço de fluidos durante a
de alimentos e de bebidas contendo xan- pressão arterial. L e E: desidratação, hipocloremia, hipocàle- terapêutica. Monitorizar o peso diariamen-
tinas (colas, café, chocolate) e alimentos mia, hípomagnesemia, hiponatremia, hipo- te, as taxas de ingestão e de excreção,
grelhados no carvão. FARMACOCINÉTICA volemia, akalose metabólica. quantidade e localização do edema, sons
o Jnstmir o doente a não mudar de marca Absorção: Absorção rápida e completa após pulmonares, turgescência da pele, e mem-
Metab: hiperglicemia, hiperuricemia.
comercial sem consultar um profissional administração oral ou IM. branas mucosas. Informar o médico ou
de saúde. ME: artralgia, cãibras musculares, mialgias.
Distribuição: Desconhecida. outro profissional de saúde se ocorrer
o Aconselhar o doente a contactar imediata- Ligação a proteínas: 94-96% Outros: aumento da BUN sede, boca seca, letargia, fraqueza, hipo-
mente um profissional de saúde, se a dose Metabolismo e excreção: Parcialmente tensão, ou oligúria.
usual não produzir os efeitos desejados, se metabolizado no fígado; 50% eliminado na INTERACÇÕES
o Monitorizar a pressão sanguínea e o pulso
os sintomas se agravarem depois do trata- forma inalterada pelos rins e 20% excretado Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer hipoten- antes e durante a administração. Monito-
mento, ou se ocorrerem efeitos tóxicos. nas fezes. são aditiva com outros fármacos antihi- rizar a frequência da renovação das pres-
o Enfatizar a importância da verificação Semi-vida: 60-90 min (6-15 h nos recém- pertensores, ingestão aguda de álcool, crições médicas para determinação da
regular dos valores sanguíneos em cada nascidos). ou nitratos ■ Hípocalemia aditiva com adesão à terapêutica dos doentes com
6-12 meses. outros diuréticos, mezlocilina, piperaci- tratamento para a hipertensão.
CONTRA-INDICAÇÕES lina, anfotericina B, e corticosteróides ■ o Avaliar nos doentes recebendo glicosídeos
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
E PRECAUÇÕES A hípocalemia pode aumentar a toxicidade digitálicos, sinais de anorexia, náuseas,
A eficácia da terapêutica pode ser de- dos giicosídeos digitálicos ■ Diminuí a
Contra-índicações: ■ Hipersensibilidade ■ vómitos, cãibras musculares, parestesia, e
monstrada por: ■ Aumento da facilidade excreção de lítio, pode provocar toxicidade
Pode ocorrer sensibilidade cmzada com as confusão. Os doentes tomando glicosíde-
em respirar o Limpeza dos campos pulmo- ■ Risco aumentado de ototoxicidade com os
tiazidas e as sulfonamidas ■ Desequilíbrio os digítálicos estão mais sujeitos à toxici-
nares por auscultação ■ Estimulação respira-
electrolítico preexistente não corrigido, aminoglicosídeos ■ Pode aumentar a eficá- dade por digitálicos devido ao efeito de
tória e miocárdica na apneia dos recém-nas-
cidos. coma hepático, ou anúria. cia da varfarina, dos fármacos tromboli- depleção do potássio dos díurétícos.
Precauções: ■ Doença hepática severa ticos, ou dos anticoagulantes. Suplementos de potássio ou diuréticos
F§-A'J15WtflffRM!Rfr;Ffii'JPR5PF):'filVi'PijfpYJ5Wnm:;az"fflN'i'l31SiR1$5ZW"l'FJFR
acompanhada por cirrose ou ascíte (pode poupadores de potássio podem ser usa-
.BqME,Ti~!!IJt0t/ (ji:-1,
·,,, ·.' :-:-.- ... ;',
' .'.,i/.Ú,{i//:i i, . : precipitar o coma hepático; pode ser neces- VIA DE ADMINISTRAÇÃO dos em combinação para prevenir a hípo-
calemia.
; i: !•,-r·.11; sário o uso em combinação com díurétícos E POSOLOGIA
poupadores de potássio) ■ Depleçào de elec- o Monitorizar nos doentes os sinais de tínite
-· CLA$SIFICAÇÃ(J: '' "' ■ PO (Adultos): 0,5-2 mg/día como dose
trólitos ■ Doentes geriátricos (dificuldade em ou de perda de audição. A audiometria é
Fármac9s cJivtêticO$ ,(da .a~sa), única. Podem ser administradas até 2 do-
avaliar o estado auditivo; risco de hipotensão recomendada nos doentes recebendo
Fármaco$hipertensores,' ,, ses adicionais durante o dia em cada
terapêutica IV prolongada com altas do-
aumentado) ■ Diabetes mellit11s ■ Aumento 4-5 h (até 10 mg/dia), Regimes alternados
Gravid'ez': ca·t~~o;ia e·• da azotémía ■ Gravidez, lactação, ou crianças ses. A perda de audição é mais comum
diários ou em cada 2-3 dias podem ser após administração rápida ou administra-
<18 anos (segurança ainda não estabelecida; usados.
a bumetanida desloca de forma potente a ção IV de grandes doses em doentes com
INDICAÇÕES bilirrubina e deve ser usada com precaução ■ IM, IV (Adultos): 0,5-1 mg /dia, pode ser função renal diminuída ou naqueles rece-
■ Tratamento de: o Edema secundário da in- em recém-nascidos doentes devido ao risco repetido em cada 2-3 h como for necessá- bendo outros fármacos ototóxícos.
suficiência cardíaca congestiva o Doença re- de "kernicterus"). rio (até 10 mg/dia). o Pesquisar alergia a sulfonamidas.

• MAIÚSCULAS indic.tm os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - -
146 BUMETANIDA
■ Co11sidemções labomtorinis: Monitori- ■
- -----------
Incompatibilidade na derivação em Y: AVAIIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA CONTRA-INDICAÇÕES
BUPRENORFINA 147

zar os electrólitos, a função renal e hepá- midazolam. E PRECAUÇÕES


tica, a glicose sanguínea, e os níveis de A eficácia terapêutica pode ser demons-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA trada por: ■ Diminuição do edema ■ Oi- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
áciclo úrico antes e periodicamente duran-
minuiç-;io do volume abdominal ■ Aumento Precauções: ■ Aumento da pressão intracra-
te a terapêutica. Pode provocar diminui- ■ Informação geral: Instruir o doente a do débito urinário ■ Diminuição da pressão neana ■ Doença hepática, renal ou pulmonar
ção das concentrações de potássio, cálcio, tomar bumetanida tal como lhe foi indica- arterial ■ Diminuição do cálcio sanguíneo grave ■ Hipotiroidismo ■ Insuficiência das
e magnésio. Pode também provocar do. As doses omitidas, devem ser tomadas quando usado para o tratamento da hiper-
aumento da BUN, e dos níveis de glicose supra-renais ■ Alcoolismo ■ Doentes geriá-
logo que seja possível; não duplicar as calcemia.
sérica, creatinina, e ácido úrico. doses. tricos ou debilitados (necessária a redução
o Pode provocar aumento das concentra- 11j~Qlt~ da posologia) ■ Dor abdominal não diagnos-
o Alertar o doente para mudar de posição ticada ■ Hipertrofia prostática ■ Gravidez,
ções de fosfato na urina. lentamente para minimizar a hipotensão Bupivacaína parto, lactação ou crianças de <13 anos
ortostática. Alertar o doente que o uso de Ver ANESTÉSICOS LOCAIS EPIDURAIS
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM álcool, o exercício físico e o tempo quen- ff"'1IlWDWJD:liírF'CiBf':51D"ifi"fJll5S111C:cr:m
(segurança não estabelecida).
POTENCIAIS te, ou a posição vertical prolongada
durante a terapêutica pode potenciar a REACÇÕES ADVERSAS
■ Excesso de volume de fluidos (Indica-
ções). hipotensão ortostática. E EFEITOS LATERAIS•
■ Risco de défice de volume de fluidos o Instruir o doente a consultar um profissio- SNC: sedacio, confusão, cefaleias, euforia,
(Efeitos laterais). nal de saúde para obter informação em sensação de flutuação, pesadelos, alucinacõ-
relação a uma dieta rica em potássio (Ver
■ Défice de conhecimento, relacionado com
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Apêndice L). CLASSIFICAçÁÔ: 0
§, disforia, tonturas.
ORL: miose (doses elevadas), visão ttuva,
Analgésico opiáceo :>
/Família). o Aconselhar o doente a consultar um pro- diplopia.
fissional de saúde antes de tomar qual- (agonista/antiàgonista): ·," i
Resp: depressão respiratória.
PROCEDIMENTOS quer medicação de venda livre simulta- TabellfV ' · ' · ·
CV: hipotensão, hipertensão, palpitações.

neamente com esta terapêutica. GI: náuseas, vómitos, obstipação, ileus, boca
Informação geral: Administrar a medica- Gravidez: Categoria C
ção de manhã para prevenir a intermpção o Instruir o doente a informar o profissional seca.
do ciclo do sono. de saúde antes de qualquer tratamento ou INDICAÇÕES GU: retenção urinária.
o A via N é preferível à IM para administra- cirurgia. Derm: sudacio, pele pegajosa.
ção parentérica. o Alertar o doente que deve usar um pro- ■ Tratamento de dores agudas moderadas a Outros: tolerância, dependência física,
■ PO: Administrar oralmente com alimentos tector solar e vestuário protector para pre- graves. dependência psicológica.
ou leite para minimizar a itritação gástrica. venir as reacções de fotossensibilidade.
■ IV directo: Administrar não diluído.
ACÇÃO INTERACÇÕES
o Aconselhar o doente a contactar imediata-
■ Ritmo tle pe1f11siio : Administrar lenta- mente um profissional de saúde se ocor- ■ Liga-se aos receptores opióides no SNC Fármaco-fármaco: ■ Usar com extrema pre-
mente durante 2 min. rer fraqueza muscular, cãibras, náuseas, ■ Altera a percepç-ào e a resposta ao estímu-
caução nos doentes que estejam a receber
■ Perfusão intermitente: Diluir em 05%, tonturas, dormência, ou formigueiro nas lo doloroso enquanto provoca depressão
IMAO (aumento da depressão do SNC e res-
NaCl 0,9%, ou solução de Ringer, e admi- extremidades. genernlizada do SNC ■ Tem propriedades
piratório e hipotensão; diminuir a dose de
nistrar através de uma derivação em Y ou o Enfatizar a importância de realizar exames antagonistas parciais que podem resultar
numa reacção de privação de opiáceos em buprenorfina em 50%, pode necessitar de
torneira de 3 vias. Usar a solução recons- médicos de rotina. diminuir a dose de inibidores da MAO ■
tituída no prazo de 24 h. doentes dependentes fisicamente. Efeitos
■ Hipertensão: Aconselhar o doente Depressão aditiva do SNC com álcool, anti
111 Ritmo de pe1:Ji1siio : Pode ser adminis- Tc·mpi'mi<'os: ■ Diminuição da gravidade
submetido a terapêutica antihipertensora da dor. -histaminicos, antidepressores e hipnó-
trado durante 12 h em doentes com dis- para continuar a tomar a medicação
função renal. ticos/sedativos ■ Pode diminuir a eficácia
mesmo que sinta melhor. A bumetanida FARMACOCINÉTICA de outros analgésicos opiáceos.
11 Compatibilidade na derivação em Y:
controla mas não cura a hipe1tensão.
alopurinol de sódio ■ amifostina ■ aztreo- Absorção: Bem abso1vido a partir dos locais VIA DE ADMINISTRAÇÃO
o Reforçar a necessidade de continuar os IM.
nam ■ cefepima ■ cisatracurio ■ dadribina procedimentos adicionais para o controlo
■ diltiazem ■ filgastrim ■ granisetron ■ Distribuição: Atravessa a placenta e entra EPOSOLOGIA
de hipertensão (perda de peso, exercício
lorazepam ■ melfalam ■ meperidina ■ físico regular, restrição da ingestão de
no leite materno. A concentraç.10 do SNC é ■ IM, IV (adultos): 0,3 mg de 4-6 h confor-
morfina ■ piperacilina/tazobactam ■ pro- de 15-25% dos níveis plasmáticos. me a necessidade. Pode repetir a dose ini-
sódio, redução do stress, moderação do
pofol ■ remifentanil ■ teniposido ■ tiotepa Metabolismo e Excreção: A maioria é cial após 30 min (até 0,3 mg de 4/4 h ou
consumo de álcool, cessação dos hábitos metabolizado pelo fígado.
■ vinorelbina. tabágicos). 0,6 mg de 6/6 h); as doses de 0,6 mg deve-
Semi-vida: 2-3 h. rão ser administradas apenas por via IM.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indk·am os potencialmente fatais: sublinhado indica os m:1is frequentes.
148 BUPRENORFINA BUPROPIONA 149
■ IM, IV (crianças de 2-12 anos): 2-6 mcg analgésicos e depressores respiratórios mais eficaz que administrar conforme a AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
(0,002-0,006 mg)/kg em cada 4-8 h. que 10 mg de morfina. necessidade do doente. O analgésico é
A eficácia da tel'apêutica 110de ser de-
□ Avaliar os antecedentes do doente em rela- mais eficaz se for administrado antes da
APRESENTAÇÃO dor se tornar mais intensa. monstrada po1·: ■ Din1inuição da gravidade
ção ao uso de analgésicos. As proprieda- da dor sem alteração significativa do nível de
■ Comprimidos: 0,2 mg ■ Comprimidos des antagonistas podem levar a sintomas □ A co-administração com analgésicos não- consciência ou do estado respiratório.
sublinguais: 0,4 mg, 2 mg, 8 mg. de abstinência (vómitos, agitação, cólicas, -opiáceos tem efeitos aditivos e pode per-
aumento da pressão aiterial e da tempera- mitir baixar as doses de opiáceos. ~•r. ... . 1 - ~
PERFIL DE ACTUAÇÀO nira) em doentes que tenham dependência
física de agonistas opiáceos. Os sintomas
■ IM: Administrar injecções IM profunda- .. . 8~~,~P,lgNA ;,'.:;)Ju{ tolt>\'.r.'.:<·,
INÍCIO PICO DURAÇÃO podem ocorrer até 15 dias após a suspen-
mente em músculos bem desenvolvidos.
Fazer a rotação dos locais de injecçào.
~y~~n/,;:i',:·.<' ·fXtiitt í i-,.',':,:',' _,.
IM 15 min são e persistirem durante 1-2 semanas.

:111tiÍ{i
60 min 6 ht
■ IV directo: Pode ser administrada sem ser
IV rápido r.lpido 6 ht □ A buprenorfina tem um potencial de de-
diluída. Administrar lentamente. A admi-
pendência mais baixo que outros opiáce-
t 4-5 h nas crianças. nistração rápida pode provocar depressão
os; conn1do, o uso prolongado pode levar
respiratória, hipotensão e paragem car-
à dependência e à tolerância fISica e psi-
díaca.
IMPLICAÇÕES PJ.\RA AENFERMAGEM cológica. Isto não deve impedir que doen-
te receba a analgesia adequada. A maioria 11 Compatibilidade em seringa: ■ midazo-

MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL dos doentes que está a tomar buprenorfi- lam.


INDICAÇÕES
□ Avaliar o tipo, localização e intensidade da na para dores não desenvolve dependên- ■ Compatibilidade na derivação em Y:
cia psicológica. Se se desenvolver tolerân- ■ alopu1inol sódico ■ amifostina ■ aztreo- ■ Tratamento da depressão, muitas vezes
dor antes e 1 h após a administração IM e
5 min (pico) após a administração IV. cia, pode ser necessário mudar para outro nam ■ cefipime ■ cladribina ■ filgrastim ■ em conjugação com psicoterapia. ■ Cessa-
Durante a tin1lação das doses de opiáce- agonista opiáceo para alívio da dor. granisetron ■ melfalam ■ piperacilina/tazo- ção dos hábitos tabágicos.
os, deverão ser administrados incremen- ■ Co'llsitlerações laboratoriais: Pode bactam ■ propofol ■ teniposida ■ tiotepa ■
tas de 25-50% até que haja ou uma redu- provocar aumento da amilase e da lipase. vinorelbina. ACÇÃO
ção de 50% da dor do doente numa escala a To.,cicidade e sobredosage111: Se for 11 Compatibilidade de soluções: ■ NaCI ■ Diminui a recaptação neuronal da dopa-
numérica ou visual analógica ou até o necessário o uso de um antagonista opiá- 0,9% ■ D5% ■ D5/NaCI 0,9% ■ lactato de mina no SNC ■ Diminui a recaptação neuro-
doente informar sobre alívio satisfatório ceo para reverter a depressão respiratória Ringer ■ solução de Ringer. nal de serotonina e de noradrenalina (menor
da dor. Uma repetição da dose pode ser ou coma, a naloxona é o antídoto. Diluir a que os antidepressivos tricíclicos). Efeitos
administrada com segurança no momento ampola de 0,4 mg de naloxona em 10 mi ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA Terapêuticos: ■ Diminuição da depressão ■
do pico se a dose anterior for ineficaz e os de NaCl 0,9% e adniinistrar 0,5 mi Diminuição da necessidade de fumar.
o Instrnir o doente como e quando deve
efeitos laterais forem mínimos. As doses (0,02 mg) por IV directo de 2/2 min. Às
pedir medicação para as dores.
únicas de 600 mcg (0,6 mg) deverão ser crianças e a doentes com < 40 kg, diluir FARMACOCINÉTICA
administradas por via IM. Os doentes que 0,1 mg de naloxona em 10 mi de NaCI a o A medicação pode causar sonolência e
tonturas. Avisar o doente a pedir ajuda Absorção: Embora bem absorvido, é rapi-
necessitem de doses mais elevadas que 0,9% para uma concentração de 10 mcg/ml
quando em regime ambulatório e a evitar damente e extensivamente metabolizado
600 mcg (0,6 mg) deverão transitar para administrar 0,5 mcg de 2/2 min. Ajustar a
a condução ou outras actividades que pelo fígado.
agonista opiáceo. O uso de buprenorfina dose para evitar a privaç-Jo, convulsões e
necessitem de atenção até que a resposta Distribuição: Desconhecida.
não é recomendado para tratamento pro- dores graves.
à terapêutica seja conhecida. Metabolismo e Excreção: Metabolizado
longado ou como terapêutica de primeira extensivamente pelo fígado. Alguma conver-
linha para dores agudas ou neoplásicas. □ Ensinar o doente a voltar-se, tossir e res-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM são em metabolitos activos,
□ Deverá ser usada uma tabela equianalgé- pirar fundo de 2/2 h para prevenção da
POTENCIAIS atelectasia. Semi-vida: 14 h (os metabolitos activos
sico (Ver Apêndice C) quando se mudar
■ Dor (Indicações). o Aconselhar o doente a mudar de posição podem ter semi-vida mais longa).
de vias de administração ou quando se
transitar de um opiáceo para outro. ■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais) lentamente para minimizar a hipotensão
□ Monitorizar o nível de consciência, a pres- ■ Défice de conhecimento, relacionado com ortostática. CONTRA-INDICAÇÕES
são arterial, o pulso e a respiração antes e o regime terapêutico <Efeitos laterais) □ Aconselhar o doente a evitar o consumo E PRECAUÇÕES
periodicamente durante a administraç-.lo. simultâneo de álcool ou de outro depres- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Se a frequência respiratória for <10/min, PROCEDIMENTOS sor do SNC. História de convulsões, bulimia e anorexia
verificar o nível da sedação. Pode haver • Informação Geral: Para aumentar o efeito □ Aconselhar o doente a fazer uma boa nervosa ■ Terapêutica simultânea com inibi-
necessidade de diminuir a posologia em analgésico, explicar a necessidade terapêu- higiene oral, bochechar frequentemente e dores da MAO.
25-50%. 0,3-0,4 mg de buprenorfina têm tica do fármaco antes da administração. usar pastilhas elásticas sem açúcar para Precauções: ■ História de traumatismo cra-
aproximadamente os mesmos efeitos o Administrar doses regularmente pode ser diminuir a secura da boca. niano ■ Insuficiência renal ou hepática

• MAIÚSCULAS indicam os potenci:ílmente fatais; suhlinh;tdo indim os maLs frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - - - - - -
150 BUPROPIONA
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
....
AVALlAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
----
BUSPIRONA 151

(recomendada a redução da dose) ■ Gravi- PERFIL DE ACTUAÇÀO


dez, lactação ou crianças (segurança não (efeito antidepressivo o Instruir o doente a tomar a bupropiona A eficácia da terapêutica é demonstrada
estabelecida) ■ História recente de enfarte exactamente como lhe foi indicado. Se por: ■ Aumento da sensação de bem-estar o
cio miocárdio ■ Doentes geriátricos (aumen- INÍCIO PICO DURAÇÃO omitir alguma dose, tomar logo que possí- Interesse renovado no ambiente que o ro-
to cio risco de acumulação do fármaco; PO aré 4 semana!i <le!-il'Onhecido desconhtddo vel até 4 h antes da dose seguinte. Não deia. Os episódios agudos de depressão
aumento da sensibilidade aos efeitos) ■ duplicar as doses. Podem ser necessárias podem necessitar ele vários meses de trata-
Estado cardiovascular instável. 4 semanas até que se verifique o efeito mento n Cessação dos hábitos tabágicos.
rnrirucAÇÕIES PAílA li. f.NFF.RMJlGIEM completo. Não suspender sem consultar o
REACÇÕES ADVERSAS médico ou outro profissional de saúde.
~~,fM~~µ:w:q;~
E EFEITOS IATERAIS MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL Pode ser necessária uma redução gradual ..1jusp1not4A'<: •·<WI :,fr ._'.; Jj (,rd :,1,,,,s,
SNC: CONVUtSÕES, agitação, insónia, psi- o Monitorizar as alterações de humor. antes da suspensão. ' Ansitiri; BusarsU;l3u~câl111/Í;,s~sp~r(\í'''1
cose, obsessão, cefaleias. Informar o médico ou outro profissional o A bupropiona pode prejudicar o raciocí- :(1tâQIPi)üd~.---·-)dJ::i):;;.\.~1.hi{'_·.,J(:i;~i/{i.'.::.:)i/Ji .:://:)
GI: boca seca, náuseas, vómitos, mudança de saúde se o doente manifestar aumento nio ou as capacidades motoras e cogniti- .,' -:.:tti r·; ·::,::~·1/l.:i/·. ·--t;;.:-;;;_:.,.1(;/t.ú'l::.L~:{-:'r?-:.~:J-:
no apetite, ganho ponderai, perda pon-cleral. significativo de ansiedade, ne1vosismo ou vas. Avisar o doente que eleve evitar con-
Derm: fotossensibilidade. insónia. duzir ou outra actividade que necessite ele /'ét11W~?i1cJç!k;;i,~}t->•':'.:;;;;;,jrj\1('?:;:":;:
Endo: hiperglicemia, hipoglicemia, síndro-
o Avaliar as tendências suicidas, especial- atenção até que a resposta à terapêutica
seja conhecida. •,~n1wt t'RPf .nl,fd~tiri~t{PfüWmrf""·· ,: {;;
1

ma ela secreção inadequada ele ADH mente no início ela terapêutica. Restringir
o Avisar o doente que eleve evitar a ingestão · · • Grà~ldez: Cat~gliria, 8 /k·,/>~,,f j:;,,'ic•:r,
o acesso cio doente a grandes quantidades
Neuro: tremores. ele fármaco. de álcool durante a terapêutica e deve
INDICAÇÕES
consultar o médico ou outro profissional
INTERACÇÕES ., Co11sider11çôes Labomlori11is: Verificar de saúde antes de tomar qualquer outro ■ Tratamento ela ansiedade.
atentamente a função hepática e renal cios fármaco.
Fármaco-fármaco: ■ Aumento do risco ele
doentes com insuficiência hepática ou renal o Informar o doente que a secura da boca ACÇÃO
reacções adversas quando usado com levo- para prevenir concentraiiões elevadas ele
dopa ou inibidores da MAO ■ Aumento do melhora com bochechos frequentes, boa ■ No cérebro liga-se aos receptores da sero-
bupropiona nos tecidos e no sangue. higiene oral e com pastilhas elásticas sem tonina e da dopamina ■ Aumenta o metabo-
risco de convulsões com fenotiazinas, anti-
depressivos, teofilina, corticosteróides, açúcar. Se a secura persistir durante mais lismo da noradrenalina no cérebro. Efeitos
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM de 2 semanas consultar o médico ou o Terapêuticos: ■ Alívio da ansiedade.
estimulantes/anorexígenos de VL, ou
paragem ela ingestão ele álcool e ele benzo- POTENCIAIS cientista para uso de substitutos de saliva.
diazepinas. ■ Mecanismos ele auto-estima e ele aceitação o Aconselhar o doente a notificar um profis- FARMACOCINÉTICA
ineficazes (Indicações). sional de saúde se ocorrerem empções Absorção: Rapidamente absorvido.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO cutâneas ou outros efeitos laterais nefastos. Distribuição: Desconhecida
■ Défice de conhecimento, relacionado com o Aconselhar o doente a usar protector solar
EPOSOLOGIA o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Ligação a proteinas: 95% encontra-se liga-
e vestuário adequado para prevenir as da a proteínas plasmáticas.
■ PO (adultos): Depressão - inicialmente /Família). reacções de fotossensibilidade. Metabolismo e Excreção: Amplamente
100 mg 2x/clia (de manhã e à noite); após o Instruir as doentes a informar um profissi- metabolizado pelo fígado; 20-40% são excre-
3 dias pode ser aumentado até PROCEDIMENTOS onal de saúde se existir suspeita de gravi- tados nas fezes.
100 mg 3x/dia; após 4 semanas de tera- ■ Informação geral: \,!i,11:w.11:11 d,,, •... ·,, dez ou se esta estiver planeada. Semi-vida: 2-3 h.
pêutica pode ser aumentado até um i1l!l'i"\;d1r, r,·\;u!.11\"', ,Íui·.t11li.' di,t i' 1, 1
1 o Aconselhar o doente a informar o profissio-
máximo de 450 mg/dia repartidos em 111i1ti111i1:1r ri-.:1. e I i_l1 \ ·,
! ) l d-;; t, ·~
j, ,',, nal de saúde acerca do regime terapêutico CONTRA-INDICAÇÕES
doses (uma dose única não eleve exceder o Inicialmente pode ser administrado simul- antes de qualquer tratamento ou cimrgia. E PRECAUÇÕES
150 mg; aguarelar pelo menos 6 h entre taneamente com sedativos para minimizar o Enfatizar a importância da realização peri-
doses de 300 mg/ dia ou pelo menos 4 h Contra-indicação: ■ Hipersensibilidade ■
a agitação. Normalmente não é necessário ódica de consultas de vigilância para moni- Insuficiência hepática ou renal grave.'"•
entre doses de 450 mg/dia). Cessação dos após a primeira semana de terapêutica. torização cios progressos. Encorajar os Precauções: ■ Doentes que estejam a tomar
hábitos tabágicos-150 mg lx/clia durante o As insónias podem ser evitadas se as doentes a participarem em psicoterapias.
3 dias, depois 150 mg 2x/elia durante 7-12 outros ansiolíticos (os outros fármacos deve-
doses não forem administradas ao deitar. ■ Cessação dos hábitos tabágicos: rão ser suspensos lentamente para preven-
semanas (as doses separadas por um o Pode ser administrado com alimentos pa1:1 O doente deve parar de fumar durante a
intervalo ele pelo menos 8 h). ção de sintomas de privação ou ele reacções
rn1o provocar irritação GI. 2ª semana ele terapêutica para permitir o paradoxais) ■ Doença hepática grave ■ Gra-
APRESENTAÇÃO o Podem ser usados pensos transclérmicos início da acção da bupropiona e para videz, lactação e crianças (segurança não
com nicotina simultaneamente com a maximizar as hipóteses de deixar de estabelecida) ■ Doentes que estejam a tomar
■ Comprimidos: 150 mg. hupropiona. fumar. outros fármacos psicoactivos.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
152 BUSPIRONA BUSSULFAM 153
REACÇÕES ADVERSAS IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM □ Avisar os doentes que devem consultar o FARMACOCINÉTICA
E EFEITOS IATERAIS• médico, o farmacêutico ou outro profis-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL Absorção: Rapidamente absorvido pelo
sional de saúde antes de tomar qualquer
SNC: tonturas, insónias, nervosismo, sono- ■ Informação Geral: Avaliar o grau e as tracto GL
medic;uuento de VL simultaneamente com
lência, náuseas ligeiras, excitação, cefaleias, manifestações de ansiedade antes e perio- Distribuição: A distribuição mio é conhe-
este fármaco.
alteração de personalidade, fadiga, fraqueza. dicamente durante a terapêutica. cida.
□ Instruir o doente a avisar o médico ou
ORL: tinite, garganta dorida, visão turva, □ A buspirona não parece causar depen- outro profissional de saúde se ocorrerem Metabolismo e Excreção: Extensivamente
congestão nasal, alteração do paladar e do dência ou tolerância f15ica ou psicológica. movimentos anormais crónicos (distonia, metabolizado pelo fígado.
olfacto, conjuntivite. Contudo, os doentes com história de ;tgitaçào motof'J, movimentos faciais ou Semi-vida: 2,5 h.
llesp: hiperventilação, respiração superficial, abuso de medicamentos devem ser ava- dos músculos ce1vicais involuntários) ou
liados quanto ã tolerância e à dependên- se suspeitarem de gravidez. CONTRA-INDICAÇÕES
congestão torácica.
cia, devendo ter acesso restrito aos medi- □ Enfatizar a importância da realizaç.io de E PRECAUÇÕES
CV: dor torácica, palpitações, taquicardia,
camentos. consultas de vigilância para determinação Contra-Indicações: ■ Hipersensibilidade ■
síncope, hipotensão, hipertensão.
da eficácia da terapêutica. Falta de resposta em tratamentos anteriores
GI: náuseas, boca seca, diarreia, obstipação, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Gravidez e lactação.
dores abdominais, vómitos. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
POTENCIAIS Precauções: ■ D~entes em idade fértil (po-
GU: frequência urinária, hesitação urinária, ,\ dickia da terapi'lllka pode •,er dt- tencialmente grávidas) ■ Infecções activas ■
■ Ansiedade (Indicações).
disúria, alterações da libido. 1wmsrmd:1 por ■ Aumento da sensaç.io de Diminuição da rese1va medular ■ Outras
■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais).
Derm: erupções, prurido, edema, alopé- ■ Défice de conhecimento, relacionado com bem-estar □ Diminuiç;io da ansiedade. Al- doenças crónicas debilitantes.
cia, ruborização, hematomas, pele seca, vesí- gumas melhoras podem ser observadas a par-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
culas. tir cio 7'1 -10º dia. Os resultados óptimos podem REACÇÕES ADVERSAS
/Família).
Endo: menstruações irregulares. ser observados a partir da 3ª - 4• semana. E EFEITOS IATERAIS*
ME: mialgias. PROCEDIMENTOS A buspirona é normalmente usada em tera-
pêmicas a curto prazo (3-4 semanas). Se for A incidência e a gravidade das reacções
Neuro: parestesias, dormência, descoorde- ■ Informação Geral: Os doentes que este-
presc1ito parn terapêutic-a a longo prnzo, a efi- adversas e dos efeitos laterais são aumenta-
nação, tremores. jam a transitar de outros ansiolíticos deve- dos com o uso via IV.
cácia deverá ser pe1iodic-amente avaliada.
Outros: sudação. pele pegajosa, febre. rão diminuir gradualmente as doses des- SNC: IV: HEMOílHAGi...\. Piil.MONAH /
tes, pois a buspirona não impede o cm-u, CON\'Ul.<;iWS. ansiedade, confu-
INTERACÇÕES síndroma de privação. BUSSULFAM são, depressão. tonturas, cefaleias, encefalo-
■ PO: Pode ser administrado com alin1entos Myleran
Fármaco-fármaco: Usado com inibidores patia, alterações do estado mental, fraqueza.
para minimizar a irritação gástrica. Os ali- ORL: PO: catarntas. IV: epistáxis, faringite,
da MAO pode provocar hipertensão ■ Pode mentos tornam a absorção mais lenta mas
aumentar os efeitos hepáticos da trazodona problemas audiç-ào.
não alteram a sua extensão. CLASSIFICAÇÃO: Resp: PO: fllll!O.'if•: PllLMONAlí. IV:
■ Evitar o uso simultâneo com álcool.
Antineoplásico (alqui/ante) hemorragia alveolar, asma, atelectasias,
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
VIA DE ADMINISTRAÇÃO Gravidez: Categoria D tosse, hemóptises, hipoxia, efusões pleurais,
□ Instruir o doente a tomar a buspirona pneumonia, rinite, sinusite.
EPOSOLOGIA
exactamente como lhe foi indicado. Se CV: PO: TAMPONAMENTO CAIU)ÍACO
■ PO (adultos): 5 mg 3x/dia, aumentar 5 mg/ omitir alguma dose,. tomar logo que pos-
INDICAÇÕES
( COM DOSES El.EVADAS DE C!CI.OH)S-
/dia em cada 2-3 dias conforme a necessi- sível excepto se estiver na altura de tomar ■ PO: Tratamento de leucemia mielóide cró- F.-\Mll)A). IV: dor torácica, hipotensão, ta-
dade (não exceder 60 mg/dia). A dose a dose seguinte; não duplicar as doses. nica e de penurbações medulares ■ IV: Em quicardia, trombose, arritmias, fibrilação
normal é de 20-30 mg/dia. Não tomar mais que a quantidade indica- associa~'ào com a cidofosfamida como regi- auricular, c-.irdiomegalia, alterações no ECG,
da; podem ser necessárias 2-3 semanas me ele preparaç-ào antes de trnnsplante alo- edema, bloqueio cardíaco, hipenensào;_ insu-
APRESENTAÇÃO até se verificarem os efeitos ansiolíticos. génico ela célula hematopoiética progenitora ficiência cardíac-a esquerda, efusão perkárdi-
■ Comprimidos: 5 mg, 10 mg. □ Pode causar tonturas e sonolência. Re- no tratamento da leucemia mielóide crónica. ca, extrassístoles ventriculares.
comendar aos doentes que evitem a con- GI: PO: náuseas, vómitos, hepatite medica-
PERFIL DE ACTUAÇÀO dução e outras actividades que necessitem ACÇÃO
mentosa. IV: aumento do volume abdomi-
(alívio da ansiedade) de atenção até que a resposta ao fármaco ■ Impede a função dos ácidos nudeicos e a nal, anorexia, obstipa~ào, diarreia, boca
seja conhecida. síntese proteica (não específico de fase celu- seca, hemaroemése, náuseas, desconforto
PICO DURAÇÃO □ Aconselhar os doentes a evitarem a inges- lar). Efeitos Te.-apêutkos: ■ Mone das célu- rectal, vómitos, dor abdominal, dispepsia,
PO 7-10 dias 3-4 semanas desconhecida tão álcool ou outros depressores do SNC las de crescimento rápido, especialmente as hepatomegalia, pancreatite, estomatite.
em simultâneo com esta terapêutica. malignas. GU: oligúria, disúria, hematúria.
• MAIÚSCULAS indicam os potencL1lmente fatais; sublinhado indica os tmis frequentes.
' MAIÚSCULAS in<lirnm os potencialmente fat:1is; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -·- - - - - -
154 BUSSULFAM
BUSSULFAM 155
Derm: PO: prurido, erupções, acne, alopé- peso ideal ajustado) durante 4 dias (total
cia, eritema nodoso, clermatite esfoliativa, ele 16 doses); administrado em combina- o .\1 ,tlL1r ,1 rilin N' pultnon,1r I khr,·. l<>s.,,·. diminuir a ocorrência de náuseas e vómi-
ção com a ciclofosfarnicla. rl'spir,1d,, sup,·rlki,tl l pniodic:11n,·111,·. tos.
hiperpigmentação.
Endo: PO: esterilidade, ginecomastia. du1,1111,· ,· :1p.."" 1,·upé·u1i,·e1. \u.,p,·ndl'r :1 ■ IV: A solução para administração lV eleve
APRESENTAÇÃO !vr.tpl:ul1L·:1 :11J pnmcin, sin:il dv J-ihn i:,v ser preparada em câmara asséptica. Usar
L e E: hipocalemia, hipomagnesemia, hipo-
fosfaternia. pul11\( 1n:1r. \11n11:d1llL'lllL' ( iL·1 JlTL' .~ JllL':-.t·s - luvas, bata e máscara para manusear a
■ Comprimidos: 2 mg ■ Solução para
Hemat: DEPHESSi\.O DA MEDllJA ÓSSEA. perjusão: 6 mg/rnl (10 mD - 111 :in,is (t1Jl\k1 •t :llltis} :ip<·.l.--. () iníL·iu d:1 medicação IV. Rejeitar o equipamento IV
Local: inflamação/dor no local da injecção. r,-r:1p,·u1ic,1 em contentores apropriados (ver Apên-
Metab: PO e IV: hiperuricemia. IV: hipergli- PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ IV: l>rl·-111L·diL·:1r tis d, IL'lllL'." l"< ,n1 Jcni11 iínJ dice J).
cernia. (activiclade hipoglicémica) e1111,·, clct ,1d111ini,1r,1,·,1, 1 li l1'1rct mi11i111i1:1r ■ Perfusão Intermitente: Diluir com lüx o
MS: artralgia, mialgia, dor nas costas. 1) ri-;l·, i dt· L·1 )J1\"ltl.--.1 le.--.. volume ele bussulfam com NaCl 0,9% ou
Outros: reaccões alérgicas, arrepios, febre, INÍCIO PICO DURAÇÃO o Devem ser administrados antieméticos D5% para uma concentração final de ;,,0,5
infecção. PO !O-li di:Ls semanas :ué 1 mês' antes da administração lV e num regime mg/ml. Para retirar o bussulfam elo frasco
IV desconhecido Llesrnnhecido 13 di:1s°' fixo ao longo ela administração IV. usar uma agulha com o filtro de 5 micras
INTERACÇÕES □ ümsideraçáes lt1/Jo1·r1tm·it1is: 11, 111i1, ,. fornecido, retirar o volume calculado,
• A recuperação total pode demorar até 20 meses. 1v.:1r" l1c·11H>gre111t1 dikr,·nci:tl l. ,1 l'<llll:1- remover a agulha e o filtro, recolocar a
Fármaco-fármaco: ■A administração con-
" Após administração ela última dose. ·"''lll d:ts pl:1qu,·1,r, ,1111c·s ,. ,.,•11u11:tl111,·111,· agulha e injectar o bussulfam no solvente,
comitante ou prévia (nas 72 h anteriores) ele
, 1, 1r,1111, · :1 1, ·r,q,,.·ur i,·,1. O valor mais baixo e não o solvente no bussulfam. A solução
paracetamol pode diminuir a eliminação e
ela leucopenia ocorre no espaço ele 10-15 diluída com NaCl 0,9% ou D5% é estável
aumentar a toxicidade ■ O uso concomitan- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
dias e o da contagem dos glóbulos bran- durante 8 h à temperatura ambiente e a
te de ciclofosfamida em doentes com talas-
semia pode resultar em tamponamento car- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL cos em 11-30 dias. A recuperação ocorre solução diluída com NaCl 0,9% é estável
díaco ■ O uso concomitante de itraconazol normalmente em 12-20 semanas. Avisar o durante 12 h se for refrigerada. A admi-
■ Informação geral: ll<>11i111ri1.cir ,1 dl'p1\·s- nistração eleve ser completada durante
ou fenitoína diminui os níveis e pode dimi- s:í11 ,L1 m,·LluLt ..>SSL'Ct. .\1etli,1r cts h,·111, >1T,1- médico se a contagem ele glóbulos bran- este período.
nuir a eficácia ■ A terapêutica contínua a gi:1.-.; l gl'ngi, ( 1rr:1gi;L..,. ill'tn:tlc HllJ'->, pe\l·- cos for <15.000 mm' ou se ocorrer uma
li!l Ritmo de j,ei:fusáo: .\d111i11i.,1r:1r I i.1
longo prazo com tioguanina pode aumen- qui:L..;_ ,-.;;11\~llL' n:1s k!.L'S. urin:1. ( )LJ descida súbita. Tomar precauções quanto c:11é·1c-r 1·,:11<>.S<> ,·c111r:tl dur:111il' 2 li li,· h 1111
tar o risco de toxicidade hepática ■ Depres- 1\1 L' tllL\_li-1..'< JL'"
\ ,·1lllil1 '-") L' L'\·iur illjL'L\·1·)l'', a trombocitopenia se a contagem ele pla- clur.111k I di,1.s 11:1r:1 11111 l<>L1I <I,· 1(, d<>:,,·,
são da medula óssea aditiva com outros da 1,·mp,·r:11ur,1 rnul. l'n:.,.,ill11,1r," 1, ,c·cti, quetas for <150.000/mm'. A depressão da
antíneoplásicos ou radioterapia ■ Pode 1Ose11 l1ll111lu 1wrl11.,<>r:1 11;1u :1dmini,,1r,1r :1
d,· pun,:ío 1,·11,,s,1 pdll m,·110., dur,1111,· 111 medula óssea pode ser grave e progressi- d<1s,· dure1111c· ,1s 2 11
diminuir a resposta dos anticorpos e o risco 1\1111 ..\1 ali,11 n, .,in,1i, de· inkn';ill t ll-lin· va com recuperação em 1 mês-2 anos lll Incompatibilidade na derivação em Y:
das reacções adversas às vacinas com vírus Jrrl'pi, i.-.. gJr_!..,(;1nLt dc 1rid~1. 11 JS-SL'. !"( lttqui- após a suspensão da terapêutica.
vivos. ,Líll, dllr L11,·ral ou ª" fundo da., cHst,1,.
Não administrar juntamente com outras
o Monitorizar os níveis séricos ele ALT bilir- soluções. Lavar o catéter com NaCl 0,9%
diriculcLtd,· ou d11r ,1., uri1ur I durc11lll' ,1 rubina, fosfátase alcalina e ácido 'úrico
VIA DE ADMINISTRAÇÃO 111.:utrc)pL'lli:1. Pildc ,1cc1rrl'r a11t:111i:1.
ou D5% antes e depois ela administração.
antes e periodicamente durante a terapêu-
EPOSOLOGIA ,l1111itllrt1.,1r a 11Cll1Tc·1ici:1 ,k L1dig,1. di.,-
tica. Pode causar aumento dos níveis de ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
[11lL·i~1. L' l1ip,1lL't1s:·10 cirt1)stjrk:1. .-\, 1.... ;1r ,1
Sào usados muitos outros regimes. Ver pro- ácido úrico.
llll'Lli,_.c l '>l' l''>h.'-.; -.;jll[t ll)l:['-, ! ll i llTl'l\'111. o Instruir o doente a tomar a terapêutica
tocolos actuais para actualização da poso- o Pode provocar resultados falsamente posi-
o Verificar as taxas ele ingestão e· ele elimi- exactamente como lhe foi indicado à
logia. tivos nos testes de citologia de tecidos da
nação e o peso diariamente. Avisar o mesma hora todos os dias, mesmo se ti~er
■ PO (adultos): Indução - 1,8 mg!m2/ dia médico se ocorrerem alterações significa- mama, da bexiga, colo do útero ou pul- náuseas e vómitos. Consultar o médico se
ou 60 mcg (0,06 rng/kg/dia até a conta- mões.
tivas. tiver vómitos logo após tornar a dose. Se
gem leucocitária ser <15.000/rnm3. A dose o Monitorizar os sintomas ele gota (aumento falhar uma dose, deve omiti-la; não dupli-
normal é de 4-8 rng/clia (variação ele elo ácido úrico, dores nas a1ticulações, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM car as doses.
1-12 rng/dia). Jvlanutençc1o - 1-3 mg/clia. dores no tórax posterior e na região infe- POTENCIAIS o Aconselhar o doente a notificar um pro-
■ PO (crianças): 0,06-0,12 rng/kg/dia ou rior lateral, edema elos pés e sensação ele fissional de saúde se ocorrer febre; gar-
■ Alteração da imagem corporal (Efeitos la-
1,8-4,6 mg/m2/dia, no início. Ajustar a peso nos membros inferiores). Aconselhar terais). ganta dorida; sinais de infecção; dor late-
dose para manter a contagem leucocitária o doente a beber pelo menos 2 1 ele líqui- ■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais). ral ou ao fundo elas costas; dificuldade ou
aproximadamente em 20.000/1111113. dos por dia. Pode ser administrado alopu- dor ao urinar; lesões na boca ou nos lábi-
■ Alto risco de infecção (Efeitos laterais).
■ IV (adultos): 0,8 mg/kg ele 6/6h (posolo- rinol para diminuir os níveis ele ácido os; arrepios; clispneia; tosse persistente;
gia baseada no peso ideal ou no peso úrico. Pode ser necessária a alcalinizaçào PROCEDIMENTOS gengivorragias; equimoses; petéquias;
real, o que for mais baixo; em doentes da urina para aumentar a excreç.\o do sangue na urina, fezes, ou na emése.
obesos, a posologia eleve ser baseada no ácido úrico. ■ PO: Administrar sempre à mesma hora
Instruir o doente a usar escovas ele cientes
todos os dias. Administrar em jejum para macias e máquina de barbear eléctrica.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
BUTALBITAL (COMPOSTO) 157
156 BUTALBITAL (COMPOSTO)
ele drogas ■ Doentes idosos (é necessária PERFIL DE ACTUAÇÀO
Alertar o doente a não beber bebidas
um,1 reduç:io ela posologia) ■ O uso deve ser
alcoólicas nem tomar medicamentos con- CLASSÍFICAÇAO: ' .. . DURAÇÃO
apenas de curta duração ■ Crianç-Js (segu- INÍCIO PICO
tendo AINE's. Analgésico não-opláceó rança não estabelecida l. PO l'i-:IOmin 1-2 h 2-6 h
o Prevenir os doentes que elevem evitar o
contaco com multidões e pessoas com
· (Cl)ll)binação com barbitúrico)
. . REACÇÕES ADVERSAS
infecções. O médico deverá ser imediata- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
mente informado se ocorrerem sintomas
. Gravidez: Categoria. D.·.·.. E EFEITOS IATERAIS•
de infecção.
t Pam informação acerca do p-JrJcetamol, SNC: cafeína - cefaleias (com o uso prolon- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
componente de!ita formul;içào, ver
o Discutir com o doentes a possibilidade de gado); nervosismo, irritabilidade, insónia, a Avaliar o tipo, localização e intensidade da
queda do cabelo. fü:plornr os mecanismos 111011ogrnlla: do .P'JrJcetamol (acet:m1inofeno).
f ParJ lnformaçjo acerca da aspirina, sonolência, letargia, ve1tigens, depressão, dor ,mtes e 60 min após a administração.
de aceitaç-Jo. ressaca, excitaç:io, delírio. a O uso prolongado pode levar a depen-
o Rever com os doentes a necessidade de . componente des!ll fp1•111ulaçào, ver
.,monogrJfia dQs salicilatos.. ·· Resp: depress:io respiratória . dência física e psicológica e a to!er:1ncia.
fazerem contrncepç-Jo durante a ternpêuti- CV: cafeína - taquicardia, palpitações. Isto mio deve impedir que doente receba
ca. As mulheres devem usar métodos con- GI: cajéfoa - azia, perturbações epigástric:1s, a analgesia adequada. A maioria dos
trnceptivos mesmo se ocorrer amenorreia. náuseas, vómitos, diarreia, obstipação. doentes que tomam composto de butalbi-
o Avisar os doentes que não devem vacinar- INDICAÇÕES
Derm: erupções, dermatite. tal para as dores não desenvolve depen-
-se sem o conselho médico. ■ Tratamento da dor ligeira a moderada.
Outros: reacções de hipersensibilidade dência psicológica.
o Aconselhar os doentes a informar o mé- ACÇÃO incluindo ANGIOEDEMA e DOENÇA DO a Avaliar a frequência de uso. O uso fre-
dico se ocorrerem hemorragias anormais; SORO, dependência física, dependência psi-
hematomas, ou se ocorrerem dores nas ■ Contém um analgésico (aspirina ou para- quente e crónico pode levar à ocorrência
cet:111101) para alívio da dor, um barbitúrico cológica, tolerüncia. de cefaleias diárias em indivíduos suscep-
fossas ilíacas, no estômago ou nas arti-
culações. Avisar os doentes submetidos a (butalbit:11) para os efeitos sedativos, e INTERACÇÕES tíveis a dores de cabeça devido à depen-
terapêutica de longa duração que devem alguns contêm cafeína que pode ser benéfi- dência física da cafeína e de outros com-
informar imediatamente o médico se tive- ca nas enxaquecas. Efeitos terapêuticos: ■ Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva do ponentes. As cefaleias crónicas decor-
rem tosse, respirnçào superficial ou febre. Diminuição da gravidade da dor com alguma SNC com outros depressores do SNC, inclu- rentes ela sobremedic-Jçào são difíceis de
Os doentes também deverão avisar o sedação. indo álcool, antilústaminicos, antidepres- tratar e muitas requerem hospitalização
médico se a pele escurecer, se tiverem sivos, analgésicos opiãceos e sedati- para tratamento e profilaxia.
diarreia, tonturns, fadiga, anorexia, confu- FARMACOCINÉTICA vos/hipnóticos ■ Pode aumentar o
são ou se as náuseas e os vómitos se tor- Absorção: Bem absmvido. metabolismo hepático e diminuir a eficácia de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
narem mais pronunciados. Distl'ibuição: Amplamente distribuídos, outros fármacos como os contraceptivos POTENCIAIS
o Informar o doente acerca do aumento do atravessa; a placenta e p:1ssa parn o leite orais, cloranfenicol, acebutolol, propra-
risco cio aparecimento de uma segunda materno. nolol, metoprolol, timolol, doxiclclina, ■ Dor (Indicações).
neoplasia com a ternpêmica com bussul- Metabolismo e Excreção: Maioritariamente glicocorticóides, antidepressivos tricícli- · ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
fam. metabolizados pelo fígado. cos, fenotiazinas, fenilbutazona e quinidi- ■ Défice de conhecimento, relacionado com
na ■ IMAO, primidona e ácido valpróico o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Semi-vida: 35 h. /Família).
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA podem impedir o metabolismo e aumentar a
CONTRA-INDICAÇÕES eficácia do butalbital ■ Pode aumentar a toxi- PROCEDIMENTOS
A eficácia da terapêutica pode ser de-
monstrada por: ■ Diminuição da contagem cidade hematológic-..i da ciclofosfamida.
E PRECAUÇÕES ■ Informações gerais: Explicar o valor
de leucócitos para valores normais o Di- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade aos VIA DE ADMINISTRAÇÃO terapêutico do fármaco antes da adminis-
minuição da sudação nocturna o Aumento componentes individuais ■ Pode exis- tração para potenciar o efeito analgésico.
do apetite o Aumento da sensação de bem- EPOSOLOGIA
tir sensibilidade cruzada ■ A aspirina deve ser a As doses administradas regularmente
estar. A terapêutica recomeça quando a con- evitada em doentes com pe1turbações hemor- ■ PO (adultos): 1-2 cápsulas ou comprimi- podem ser mais eficazes do que as dqses
tagem leucocitária atingir 50.000/mm3. rágicas ou com trombocitopenfa ■ O pam- dos (50-100 mg de butalbitaD de 4/4 h administradas de acordo com as necessi-
cetamol deve ser evitado em doentes com conforme necessário para controlar para a dades do doente. O efeito analgésico é
doença hepátic:i ou renal grave ■ Doentes dor (Não exceder 4 g de pamcetamol ou mais eficaz se for administrado antes da
comatosos ou depressão do SNC preexistente de aspirina/24 h) . dor se tornar severa.
. .:aúTALBltAt·(ço;JiPôsrônt,r1·•·. ■ Dor grave não controlada ■ Gmvidez e lac- a O fármaco deve ser suspenso gradual-
.,Bptâlbi!al}'.patp~~ta1J1ôlt'"?(.' ' . ·... tação ■ A cafeína deve ser evitada nos doen-
APRESENTAÇÃO
mente após uma terapêutica de longa-
•.•,IM11lblta!;:sparàcetamol ;' çafeínàt-" tes com doenç-.1 cardiovascular grave. ■ Comprimidos e cápsulas: Em combina-
· :But11lbHâlr'.·a$plrinàJ\'!fr•f:,.·.i duração para prevenção de sintomas de
Precauções: ■ Os doentes com anteceden- ção com aspirina, acetaminofeno, cafeína privação.
· 1 But11lbilaltaspirlna;, cáféína* :
tes de tentativa de suicídio ou dependentes e codeína. ■ PO: As doses orais devem ser administra-

• MAIÚSCULAS in<lic,1111 os potencialmente famis; sublinhado in<lirn os mal, frequentes. • MAIÚSCULAS in<lk~1m os potencialmente fatals; sublinhado indica os mais frequemes.

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158 BUTORFANOL
PERFIL DE ACTUAÇÃO
BUTORFANOL 159

das com alimentos, leite ou um copo de INDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS


água para minimizar a irritação Gl. E EFEITOS LATERAIS* (analgesia)
■ Tratamento ele dores moderadas a graves
■ Analgesia durante o parto ■ Sedação antes SNC: sedação, confusão, cefaleias, euforia, INÍCIO PICO DURAÇÃO
ENSINO AO DOENTE/FAMILIA de cirurgia ■ Suplemento ele anestesia equi- sensação de flutuação, pesadelos, alucina- JM em 15 min 30-60 min 3-4 h
o Instruir o doente a tomar a medicação librada. ~- IV :llguns min 4-5 min 2-4 h
exactamente como lhe foi indicado. Não ORL: miose (doses elevadas), visão turva, intnm:1s;1J em 15 min 1-2 h 5h
aumentar a posologia devido ao potencial ACÇÃO diplopia.
de criar dependência do butalbital. Se o ■ Liga-se aos receptores opiáceos no SNC ■ Resp: depressão respiratória.
fármaco se tornar menos eficaz após algu- Altera a percepção e a resposta ao estímulo IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
mas semanas, consultar o médico ou CV: hipotensão, hipertensão, palpitações.
doloroso, provocando depressão generaliza-
outro profissional ele saúde. Lesões graves GI: náuseas, vómitos, obstipação, ileus, boca MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
da elo SNC ■ Tem propriedades antagonistas
irreversíveis podem resultar elo uso pro- seca. o Avaliar o tipo, local e intensidade ela dor
longado de doses altas de paracetamol. parciais que podem resultar em síndroma ele
privação em doentes com dependência físi- GU: retenção urinária. antes e 30-60 min após a administração
Pode ocorrer lesão renal com o uso pro-
ca. Efeitos Terapêuticos: ■ Diminui a gra- Derm: sudação, sensação ele pele pegajosa. IM, 5 min após a administração IV e 60-90
longado de paracetamol ou ele aspirina.
AI', doses de paracetamol ou de aspirina vidade ela dor. Outros: tolerância, dependência física, min após a administração intranasal.
não elevem exceder a dose diária máxima dependência psicológica. Durante a titulação elas doses ele opiáce-
FARMACOCINÉTICA os, deverão ser administrados aumentos
recomendada.
o Aconselhar os doentes com cefaleias vas- INTERACÇÕES ele 25-50% até haver uma redução de 50%
Absorção: Bem absorvido pelos locais IM e
culares a tomar o fármaco ao primeiro na dor numa escala numérica ou visual
pela mucosa nasal. Fármaco-fármaco: ■ l sar ,·orn t·\t1\·111a p1-c·-
analógica, ou até o doente informar elo
sinal ele cefaleia. Manter-se deitado num Distribuição: Atravessa a placenta e passa ,·,1u,·,1" clll duc>i\fó que c·srej,1m ,1 rc·,·d,,·r
quarto escuro também pode ajudar. A me- alívio satisfatório ela dor. A repetição ela
para o leite materno. inibidores da MAO ipOLk pn11"c:1r rc·a,·- dose pode ser administrada com seguran-
dicação para profilaxia deve ser mantida. Metabolismo e Excreção: A maioria é u,cs gu1·t·.,. p<>tc·1Kialtnl'lllt' f.11:1is - rnlu1.ir .1
o O fármaco pode causar sonolência ou ton- ça na altura do pico se a dose anterior
metabolizada pelo fígado; 11-14% é excreta- drN· ini,·i:d de· hu1"rf,1nlll ,·111 ~'""I ■ De- tiver sido ineficaz e os efeitos laterais tive-
turas. Avisar o doente que eleve evitar do pelas fezes. Quantidades mínimas são pressão elo SNC aditiva com álcool, antihis-
conduzir e as activiclacles que necessitem rem sido mínimos. Aos doentes que
excretadas sem alteração pelos rins. tamínicos, antidepressivos e sedativos/ necessitem ele doses mais elevadas elo que
de atenção até que a resposta ao fármaco /hipnóticos ■ Pode precipitar reacção ele
Semi-vida: 3-4 h. 4 mg deverá transitar para uma terapêuti-
seja conhecida. abstinência em doentes que estejam depen-
o Prevenir o doente que eleve evitar o uso ca com um agonista opiáceo. O butorfa-
CONTRA-INDICAÇÕES dentes fisicamente sedativos/hipnóticos e nol não é recomendado para uso prolon-
ele álcool em simultâneo com este fánna- que não tenham sido desintoxicados ■ Pode
co, bem como de depressores do SNC. E PRECAUÇÕES gado ou para terapêutica ele primeira
diminuir os efeitos de analgésicos opiáceos linha para dores agudas ou neoplásicas.
o Aconselhar o doente a usar um método Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ administrados simultaneamente. o Deve utilizar-se uma tabela ele doses equia-
contraceptivo não hormonal enquanto Doentes com dependência física a opiáceos
está a tomar o composto ele butalbital. nalgésicas (Ver Apêndice B) quando hou-
(pode precipitar uma reacção de abstinência). VIA DE ADMINISTRAÇÃO ver alteração da via de administração ou o
Precauções: ■ Traumatismo craniano ■ Au- EPOSOLOGIA
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA doente transitar ele um opiáceo para outro.
mento da pressão intracraniana ■ Doença o Monitorizar a pressão arterial, o pulso e a
A eficácia da terapêutica pode ser ■ 1M (adultos): 2 mg em cada 3-4 h confor-
renal, hepática ou pulmonar grave (aumentar respiração antes e periodicamente duran-
demonstrada por: ■ Diminuição ela gravi- me as necessidades (variação de 1-4 mg).
o intervalo para 6-8 h, no início, na insufi- te a terapêutica. Se a frequência respirató-
dade ela dor sem alterações significativas elo ciência renal/hepática) ■ Hipotiroiclismo ■ ■ IV (adultos): 1 mg em cada 3-4 h confor-
grau ele consciência. me as necessidades (variação ele 0,5-2 mg). ria for <10/min, avaliar o nível de seda-
Insuficiência supra-renal ■ Alcoolismo ■ ção. A posologia poderá ser diminuída em
Doentes geriátricos ou debilitados (nos doen- ■ IM, IV (doentes geriátricos): 1 mg em 25-50%. A depressão respiratória não
tes geriátricos, diminuir a dose normal em cada 4-6 h, aumentado conforme as ne- aumenta em gravidade, mas sim eril dura-
·BUTOIIFANOL 50%; administrar inicialmente com um inter- cessidades. ção, com o aumento da posologia.
valo duas vezes maior que o normal) ■ Dor ■ Intranasal (adultos): 1 mg (1 aplicação o Avaliar os antecedentes de uso de analgé-
abdominal não diagnosticada ■ Hipertrofia numa narina), de início. Uma dose adicio- sicos. As propriedades antagonistas po-
CLASSIFICAÇÃO: prostática ■ Gravidez, lactação ou crianças nal pode ser administrada 60-90 min mais dem produzir síndroma ele abstinência
Analgésico opiáceo <18 anos (segurança não estabelecida, mas tarde. Esta sequência pode ser repetida em (vómitos, inquietação, cólicas, aumento
(antagonista/ antagonista) tem sido usado durante o trabalho de parto 3-4 h. Se a dor é grave, uma dose inicial da pressão arterial e ela temperatura) em
Gra111dez: Categoria C - pode provocar depressão respiratória nos ele 2 mg (1 aplicação em cada narina). doentes que estejam dependentes fisica-
recém-nascidos). Pode ser repetido em 3-4 h. mente de agonistas opiáceos.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais (requentes.
160 BUTORFANOL BUTORFANOL 161

o O butorfanol tem um potencial de depen- tivos e permitir baixar as doses de opiá- o Informar o doente que uma boa higiene a tampa, lavar o frasco e o spray, e deitar
dência mais baixo que outros opiáceos, ceos. oral, bochechos frequentes e pastilhas no lixo normal.
contudo, o uso prolongado pode levar à ■ IM: Administrar injecções IM profundas elásticas sem açúcar diminuem a secura o Se for prescrita uma dose de 2 mg, admi-
dependência física e psicológica e à tole- em músculos bem desenvolvidos. Alternar da boca. nistrar uma aplicaçào adicional noutra
rância. Isto não quer dizer que se evite o os locais de injecç,io. ■ Intranasal: Ensinar o doente a utilizar narina. Pode provocar tonturas e clisforia.
seu uso quando necessário. A maioria dos ■ IV directo: Pode ser adminism1do sem ser convenientemente o aerossol nasal. Ver as O doente deverá ficar deitado após a
doentes que recebem butorfanol para as diluído por via IV. instruções detalhadas que acompanham o administração da dose ele 2mg e até que a
dores não desenvolve dependência psico- .• Wtm" de J1ei.f11s(7o: Administrar durante medicamento. Instruir o doente a colocar resposta à terapêutica seja conhecida.
lógica. Se se desenvolver tolerância, pode 3-5 min. A administraçào rápida pode pro- o c/ip protector após cada utilizaçào e a
ser necessário mudar para outro agonista vocar depressào respiratória, hiporens,io e guardar a embalagem num local fora do AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA
opiáceo para aliviar a dor. paragem cardíaca. alcança ele crianças. Alertar o doente que
A eficácia da lerapêmica 1wde ser de-
rn Co11siderações /abora/oriais: Pode "l Compatibilidade em seringa: ■ atropina esta meclicaçào não deve ser usada por
■ clorpromazina ■ cimetidina ■ difenidra- mais ninguém para além da pessoa a monstrada por: ■ Diminuiçào ela severi-
aumentar os níveis séricos da amilase e da
lipase. mina ■ droperidol ■ escopolamina ■ fenta- quem foi prescrita. Os restos de medica- dade da dor sem alterações significativas do
w Toxicid{l(/e e sobredosage111: Se for nil ■ hidroxizina ■ mepericlina ■ metotri- ção devem ser rejeitados assim que deixar nível de consciência ou do estado respira-
necessário um antagonista opiáceo para meprazina ■ metoclopramida ■ midazolam de ser necessário. Para rejeitar, desapertar tório.
■ morfina ■ pentazocina ■ perfenazina ■
reverter a depressão respiratória ou coma,
a naloxona é o antídoto. Diluir uma proclorperazina ■ prometazina ■ tietilpera-
ampola de 0,4 mg de naloxona em 10 mi zina.
de NaCl 0,9% e administrnr 0,5 mi <0,02 a Incompatibilidade em seringa: ■ dime-
mg) por dose IV directa de 2/2 min. Para nidrinato ■ pentobarbital.
crianças e doentes que pesem <40 kg, " Compatibilidade na derivação em Y:
■ aloporinol sódico ■ amifostina ■ aztreo-
diluir 0,1 mg de naloxona em 10 mi de
NaCl 0,9% para uma concentraçào de 10 nam ■ cefepime ■ claclribina ■ enalaprila-
mcg/ml e administrar 0,5 mcg/kg em cada to ■ esmolol ■ filgrastim ■ fludarabina ■
1-2 min. Ajustar a dose para evitar reacçõ- granisetron ■ labetalol ■ melfalam ■ pla-
es de abstinência, convulsões e dores clitaxel ■ piperacilina/tazobacram ■ sar-
severas. gramostim ■ teniposida ■ tiotepa ■ vino-
relbina.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM n Intranasal: Administrar 1 aplicaçào numa
narina.
POTENCIAIS
■ Dor (Indicações). ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
1
■ Alto risco de lesào (Efeitos laterais).
o Instruir o doente como e quando deverá
■ Alterações da percepçào sensorial, visual
pedir medicação para as dores.
e auditiva (Efeitos laterais). o Pode causar sonolência e tonturas. Acon-
■ Défice de conhecimento, relacionado com
selhar o doente a pedir ajuda durante o
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ tratamento ambulatório e a evitar a con-
/Família). dução ou outras actividades que necessi-
tem de atenção até que a resposta à tera-
PROCEDIMENTOS pêutica seja conhecida.
■ Informação Geral: Explicar o valor tera- o Encorajar o doente que se encontre aca-
pêutico do fármaco antes da administra- mado a virar-se, tossir e respirar profun-
ção para aumentar o efeito analgésico. damente de 2/2 h para prevenção da ate-
o As doses administradas regularmente são lectasia.
mais eficazes do que as administradas con- o Instruir o doente a mudar de posiçi'io len-
forme as necessidades do doente. O anes- tamente para minimizar a hipotensão
tésico é mais eficaz se for administrado ortostática.
antes das dores se tornarem severas. o Prevenir o doente que deve evitar o uso
o A co-administraçào com analgésicos nào simultâneo de álcool e outros depressores
opiáceos pode ter efeitos analgésicos adi- do SNC com este fármaco.

• MAIÚSCULAS indicam os poten,i1lmenre fatais: sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os porencialmence farais: sublinhado indica os mais frequentes.

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~fflYFlVl'.'7~~~,mrew'.:mw,mmu.-u
CABERGOLINA 163
náuseas e vómitos.
CABERGOLINA< •· . GU: dismenorreia.
Dostinex Endo: dor na mama.
Metab: afrontamentos
CLASSIFICAÇÃQ: .. Neuro: parestesia
Fármacos. antíparkinsó.níco$
(antagonista dosreceptorês , INTERACÇÕES
da dopamína) Fármaco-fármaco: ■ Aumento cio risco de
hipotensão com outros fármacos antihi-
Gravidez: Categoria B pertensores ■ A eficácia pode ser diminuí-
da pelas fenotiazinas, butirofenonas
INDICAÇÕES (haloperidol), tioxantenos, ou metoclo-
pramida (evitar o uso simultâneo)
■ Tratamento da hiperprolactinemia (idiopá-
tica ou com origem hipofisária) VIA DE ADMINISTRAÇÃO
E POSOLOGIA
ACÇÃO
■ PO (Adultos): 0,25 mg/clia 2x/semana;
■ Inibe a secreção da prolactina actuando pode ser aumentada em inte1valos de
como agonista da dopamina. Efeitos tera- 4 semanas até 1 mg 2x/semana.
pêuticos: ■ Diminuição da secreção de pro-
lactina. APRESENTAÇÃO
FARMACOCINÉTICA ■ Comprimidos: O, 5 mg,
■ Cu si o:
2608$00/2
Absorção: Bem absorvido mas sofre efeito
de pri111eira passagem hepálica extenso. PERFIL DE ACTUAÇÀO
Distribuição: Amplamente distribuído; acu- (efeito diurético)
mula-se na hipófise.
Metabolismo e excreção: Extensivamente INÍCIO PICO DURAÇÃO
metabolizado no fígado; < 4% excretado na
PO desconhecido 4 semanas desconhecida
forma inalterada na urina.
Semi-vida: 63-69 h.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
CONTRA-INDICAÇÕES
E PRECAUÇÕES MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
o Monitorizar a pressão arterial antes e fre-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à
quentemente durante o início ela terapêu-
cabergolina ou a alcalóicles ela cravagem do
tica. As doses iniciais >1 mg podem pro-
centeio ■ Hipertensão não controlada ■ Gra-
vocar hipotensão ortostática. Usar com
videz e lactação.
precaução quando é administrado conco-
Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Deple-
mitantemente com outras medicações que
ç~o de electrólitos ■ Crianças (segurança
amda não estabelecida). provocam a di111inuição da pressão ..arteri-
al. Supe1visionar o ambulatório e a· trans-
ferência durante a posologia inicial para
REACÇÕES ADVERSAS
prevenir lesões provocadas pela hipoten-
E EFEITOS IATERAIS•
são.
SNC: tonturas, cefaleias, depressão, sonolên- • Cousirlernçlíe.ç labomtoriais: As con-
cia, fadiga, ne1vosismo, vertigens, fraqueza. centrações plasmáticas de prolactina de-
ORL: visão anormal. vem ser determinadas mensalmente até à
CV: hipotensão postural. sua normalização (<20 mcg/1 nas mulhe-
GI: obstipação, dor abdominal,dispepsia, res e < 15 mcg/1 nos homens).

' MAtÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


164 CAOLINO/PECTINA CAPECITABINA 165
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM doentes com hiperprolactinemia ■ Depois do REACÇÕES ADVERSAS o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
POTENCIAIS nível sérico de prolactina normal ter sido E EFEITOS IATERAIS* /Família).
mantido durante mais cio que 6 meses, o tra-
■ Risco de lesão (Efeitos laterais). GI: obstipaçào.
tamento com carbegolina deve ser interrom- PROCEDIMENTOS
■ Défice de conhecimento, relacionado com pido. Os níveis de prolactina devem ser
INTERACÇÕES
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Fármaco-fármaco: ■ Diminui a absorção de ■ Informação Geral: Administrar após
monitorizados periodicamente para detenni-
/Família). fármacos de administração oral ( não cada evacuação até a diarreia estar con-
nar a necessidade ele reiniciar o tratamento trolada.
com carbegolina. deve ser administrado nas 2-3 h anteriores
PROCEDIMENTOS ou depois da administraçfo de outras medi- ■ PO: Agitar bem a suspensão antes ela
'.%7m:w:□ wmrssnsrr cações). administração.
■ PO: Pode ser tomado sem preocupações
em relaçüo aos alimentos. Candesartan ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Ver ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA E POSOLOGIA o Instruir o doente a avisar o médico se a
DA ANGIOTENSINA li diarreia persistir mais cio 48 h, se as fezes
o Instruir o doente para tomar a medicação A suspens:io de rnolino/pectina contém
5,2-6 g de caolino/30 mi e 130-260 mg ele tiverem sangue ou muco, ou se a febre ou
exactamente como lhe foi indicado. Se :mar nmr:nr
a dor abdominal se desenvolverem.
alguma dose for omitida, esta deve ser pectina/30 ml.
CAOLINO/PECTINA ■ PO (adultos): 60-120 mi após cada eva-
o Avisar o doente que deve tomar outros
tomada logo que seja possível no prazo medicamentos 2-3 h antes ou depois do
de 1 ou 2 dias. Se não for detectado o cuação.
caolino/pectina,
esquecimento mé ao momento da toma CLASSIFICAÇÃO.< . ■ n PO (crianças ~ 12 anos): 40-60 mi
seguinte, duplicar a dose. Se ocorrerem após cada evacuaç:1o.
Antidiaiteico•(ádsoivente/pràteêtor) ■ PO (crianças dos 6-12 anos): 30-60 mi
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
náuseas, discutir esse facto com um pro-
fissional de saúde. Gravidez: Categoria C após cada evacuaçào. A eficácia da terapêutica pode ser de-
o Pode provocar tonturas e sonolência. ■ PO (crianças dos 3-6 anos): 15-30 mi monstrada por: ■ Diminuiç,io da frequên-
Ale11ar o doente que deve evitar conduzir após cada evacuação. cia das evacuações ■ Retorno às fezes ma-
ou qualquer outra actividade que requeira INDICAÇÕES cias e formadas.
o estado de alerta até que a resposta ao ■ Terapêutica complementar no tratamento APRESENTAÇÃO IMJ!liAl'lilUO
i#ifflbVBliiffiiWp
fünnaco seja conhecida. da diarreia ligeira a moderada. ■ Ape11as em associação com: cloranfeni-
o Aconselhar o doente a mudar de posição col e ftalilsulfatiaazol. (Ver Apêndice B). CAPECITABINA
lentamente para minimizar a hipotensão ACÇÃO Xeloda
ortustática. ■ Actua como aclsorvente e protector ■
PERFIL DE ACTUAÇÀO
o Alertar o doente que deve evicar a inges- (actividacle hipoglicémica) CLASSIFICAÇÃO:
Diminui o conteúdo líquido elas fezes, Fárn1acõs antineoplásicds
tão de álcool durante a terapêutica. embora a perda total de água n:io se altere.
o Aconselhar as mulheres a consultar um Efeitos Terapfoticos: ■ Alívio da diarreia.
INÍCIO PICO DURAÇÃO (antimetabo/ito)
profissional de saúde acerca de um méto- PO 30 min. desnmherid<1 -t~6 h
do contraceptivo não hormonal. As nm- Gravidez: Categoria D
FARMACOCINÉTICA
lheres devem consultar um profissional de
saúde imediatamente se houver suspeita Absorção: A acção é local, nào é absorvida IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM INDICAÇÕES
ele gravidez ou se esta estiver planeada. sistemicamente.
Distribuição: Desconhecida. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ■ Tratamento das metástases cancerígenas
o Instruir os doentes, que estiverem a tomar do cancro da mama que tenha progredido
cabergolina para o tratamento de tumores Metabolismo e Excreção: A pectina de- o Avaliar a frequência e a consistência das
compõe-se no tracto GL fezes e os sons intestinais antes e duran- com a terapêutica com paclitaxel e com uma
da hipófise, a informar um profissional de
Semi-vida: Desconhecida. te a terapêutica. antraciclina (claunorrubicina, doxorrubicina,
saúde imediatamente se ocorrerem sinais iclarrubicina) ou que seja resistente ao pacli-
de aumento do tumor (vis.to tu1va, cefa- o Avaliar o equilíbrio cios hiclro-electrolítico
CONTRA-INDICAÇÕES e o turgor da pele por causa da clesiclrata- taxel e contra-indicada a terapêutica com an-
leia súbita, náuseas severas, e vómitos). traciclinas.
o Enfatizar a imprn1ância de realizar exames E PRECAUÇÕES ç:io,
médicos de rotina pa1~1 determinação da Contra-indicações: ■ Dor abdominal grave ACÇÃO
eficácia e monitorização dos efeitos laterais. DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS
de causa desconhecida, especialmente quan- ■ Convertida no tecido a ~-fluorouracilo o
do associada a febre ■ Crianças <3 anos. DE ENFERMAGEM
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ■ Diarreia (Indicações).
qual inibe a síntese de DNA-e RNA a11~1vés'da
Precauções: ■ Doentes idosos (>60 anos) ■
prevenção da produçào de timidina ■ A enzi-
A eficácia terapêutica pode ser demons- Diarreia contínua por > 48 h (o médico de- ■ Obstipaçfo (Efeitos laterais).
trada por: ■ Diminuição da gabctorreia em ma responsável pelo passo final na conversào
verú ser consultado). ■ Défice de conhecimento, relacionado com
a 5-fluorouracilo (5-FU) pode ser encontrada
' MAIÜSCllLAS indicam os potencialmenre fatais: sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmenre fatais: sublinhado indica os mais frequenres,

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166 CAPECITABINA CAPECITABINA 167
em altas concentrações em alguns tumores.VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Co11sidemções lnbomtoriais: As funções d11s st·guinrt·s , lL'OiTt'I': diarreia (> 111111'i-
Efeitos lt'rapêuticos: ■ Mo1te de células de
E POSOLOGIA hepática (fosfatase alcalina sérica, AST, ALT, llll'l1ltls intestinais num dia ·ou qu:dquvr
replicação rápida, em particular as malignas.
■ PO (Adultos): 2500 mg!m'/dia divididos e bilinubina), renal, e hematológica (hema- di:1rrl'ia dur,1111t· a noilt'i. 1úmi1os. (+ d"
em 2 doses, separadas por um período de tócrito, hemoglobina, leucócitos, contagem <jUL' uma I L'Z t·m 2 ➔ h 1, n:'tusc-:is (perda dl'
FARMACOCINÉTICA 12 h durante 14 dias, seguidos de um pe- de plaquetas) devem ser monitorizadas an- :1pe1ilt' l' di111inuidn signitk:1ril':1 da inges-
Absorção: Bem absorvido após administra- ríodo de descanso de 7 dias; administrado tes e periodicamente dul'llnte a terapêutica. r:"10 di:íria dt· :ilim,·ntosl. t·s1Clll1'11ilt· ldm.
ção oral. em ciclos de 3 semanas. Pode provocar leucopenia, anemia, e trom- 1·t·nnelhid:1u. inch:1rn. ou irriradu d:1
Distribuição: Desconhecido. bocicopenia. A leucopenia, pode necessitar hora 1. sindr<>ma d:1 111:111-t•-p(• 1dor, inrl1:1-
Metabolismo e excreção: Metabolizado APRESENTAÇÃO de intenupçào da tel'llpêutica. A tel'llpêutica L'<>. ,,u \t·rnll'lhid:ill d"s pé·s tlU 111:1<>sl.
principalmente no tecido e no fígado; os ■ Comprimidos: 150 mg, 500 mg. deve ser interrompida se a bilirrubina séri- !'t-hrl' 11u infl'l'r:'it, lit·m1ll'r:1111ra 2 .i-" i: ,111
metabolitos inactivos são excretados na ca aumentar 1,5 vezes ou mais acima do
PERFIL DE ACTIJAÇÀO outros .sinais dl' inkt\';i11I.
urina. nonnal; pode ser reiniciada assin1 que a
Semi-vida: 45 min.
(níveis sanguíneos) o Instruir o doente a informar um profissional
bilinubina retome os valores nom1ais.
JNtao PICO DURAÇÃO de saúde se estiver a tomar ácido fálico.
CONTRA-INDICAÇÕES DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
E PRECAUÇÕES PO descoohecidot 1,5 h (2 h Desconhecida o Instruir o doente a notificar um profissio-
pamHU>t
POTENCIAIS nal de saúde se ocorrer febre; arrepios;
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ■ Risco de infecção (Efeitos laterais). garganta irritada; sinais de infecção; pele
Gravidez ■ Lactação. ■ Nutrição: alterada, menos do que as ou olhos amarelados; dor abdominal; dor
Precauções: ■ Doentes geriátricos (risco IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM nas articulações ou no flanco; inchaço dos
aumentado de diarreia severa em doentes > necessidades do organismo ( Efeitos late-
rais). pés ou das pernas; hemorragia gengival;
80 anos) ■ Disfunçlio renal ou hepática ■ MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
■ Défice de conhecimento, relacionado com equimoses; petéquias; ou sangue na uri-
Doença coronária ■ Crianças < 18 anos
0 .-\1·:iliar :IS lllt'lllhran:1s llllll'OS:IS, 11llll1tTll l' o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ nas, nas fezes, ou emése. Alertar o doen-
(segurança ainda não estabelecida).
e, ,nsis1.:•1ll'ia d:1., lezt·,. e fr,·qu.:•,iri:1 d, ,., /Família). te que deve evitar multidões e o contacto
l'.-,rnir, ,s. Avaliar os sinais de infecção (fe- com pessoas com infecções conhecidas.
REACÇÕES ADVERSAS bre, arrepios, garganta irritada, tosse, dores PROCEDIMENTOS Instruir o doente a usar uma escova de
E EFEITOS IATERAIS 0 musculares, dor na fundo das costas ou
■ Informação geral: Não confundir capeci- dentes suave e máquina de barbear eléc-
SNC: fadiga. lateral, dificuldade ou dor durante a mic-
tabina (Xiloda) com orlistat (Xenical). As trica. Os doentes devem ser alertados a
ORL: irrita~ão ocular. ção). Avaliar os sinais de hemorragias
(hemorragia gengival; equimoses; peté- modificações da posologia são baseadas no não beber bebidas alcoólicas ou a ingerir
CV: edema.
GI: DIARREIA, ENTEROCOUTE-NECROTI- quias; sangue nas fezes, urina e emése). grau de toxicidade encontrado. Uma vez produtos contendo aspirinas ou anti-infla-
Evitar injecções IM e medições da tempe- reduzida a dose devido à toxicidade, esta matórios não esteróides.
ZANTE, dor abdominal, anorexia, obstipa-
W, hiperbilirrubinemia, náuseas, estomati- ratura rectal. Aplicar pressão nos locais de não deve ser aumentada mais tarde. Ver o Aconselhar o doente a lavar a boca com
vómitos, dispepsia.
I!;, punção venosa durante 10 min. Pode recomendações do laboratório produtor. água depois da ingestão de alimentos e de
ocorrer anemia. Monitorizar o aumento de ■ PO: Administrar com alimentos no fim bebidas e a evitar a utilização de fio den-
Derm: dermatite, eritrodisestesia palmar-
plantar, problemas nas unhas. fadiga, clispneia, e hipotensão ortostática. de uma refeição de 12 em 12 h durante tal para minimizar a estomatite. A lidocaí-
L e E: desidratação. \iotilk:1r o mé·dil'o se , 'L'lllTL'rt·m sinl"rn:is 2 semanas, seguido de um período de na viscosa pode ser usada se as dores na
Hemat: anemia, leucopenia, trombocitope- de 1oxicidadt· kstomari1e. 1úmiros incon- descanso de 1 semana. Os comprimidos boca interferirem com a mastigação. A dor
nia. lrobn·is. di:1rrei:1. l'chrl'I: p,idt· st·r ntn·s- devem ser ingeridos com água.
da estomatite pode requerer tratamento
ME: dores nos membros, mialgias. sétria a intl'rrupd11 da c1thninis1rat·:·111 d11 com analgésicos opióides.
Outros: febre f:irm:1c11 llU a dirninuic:h, d:1 sua d,N·. Os ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
d, it•nlt'S l'< ,rn di:1rrl'ia se\'era dl'I l'm '"r o Rever com o doente a necessidade de
■ Instruir o doente para tomar a medicação
INTERACÇÕES monit11rizadn.s n1idad, ,.,:1rnt·nte L' se· 11n1r- de 12 em 12 h no fim de uma refeição, contracepção durante a terapêutica.:·
Fármaco-fármaco: ■ A toxicidade é aumen- rt·r desidrarad" dt·l'e-lhc·, st·r f, ,nwrid,, com água, exactamente como lhe foi indi- o Enfatizar a importância de realizar exames
tada pela administração simultânea de leu- tluid"s t' t·ll'l'IIÚlirns dt· suhs1iruid11. cado. As doses em falta por esquecimen- laboratoriais de rotina para monitorização
covorina ■ Os antiácidos podem aumentar o Avaliar no doente a eritrodisestesia pal- to devem ser omitidas; continuar com o do progresso da terapêutica e a monitori-
a absorção ■ Pode aumentar o risco de mar-plantar (síndroma do pé-e-mão). Os esquema posológico normal. Não duplicar zação de efeitos laterais.
hemorragias com a varfarina sintomas incluem dormência, disestesia as doses.
Fármaco-alimento: ■ Os alimentos diminu- ou parestesia, formigueiro, edema doloro- a lnliinn:1r ,, d11t'llll' :1t·t·rr:1 d,,s d'l'it11s l:irt·- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
em a absorção, no entanto a capecitabina so ou não doloroso, eritema, descamação, rai, mais c11111uns. lnsrruir II d11t•n1t· a llClli-
deve ser administrada no fim de uma refeiç;lo. chagas, e dor severa. A eficácia terapêutica pode ser demons-
li,·:1r um pn>i'issi11n:il de saúde• SL' algum trada por: ■ Regressão do tumor.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indirn os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
168 CAPSAICINA CARBAMAZEPINA 169

VIA DE ADMINISTRAÇÃO causa da artrite não lavar durante 30 min


CAPSAICINA E POSOLOGJA após a aplicaçfo. CARBAMAZEPINA
o Aconselhar o doente a aplicar a dose omi- Carbamazepina, Tegretol
■ Tópico (adultos e crianças com ~ 2
tida logo que possível excepto se for altu-
CLASSIFICAÇÃO: anos): Aplicar nas zonas afectadas 3-4x/
ra da dose seguinte. O alívio da dor só se
Analgésico (tópico) /dia. verifica durante o uso regular da capsaici- CLASSIFICAÇÃO:
Gravidez: Categoria desconhecida na. Se suspender o medicamento e a dor Anticonvu/sivante ·
PERFIL DE ACTUAÇÀO
voltar, terá de recomeçar o tratamento
Gravidez: Categoria 'e·.
INÍCIO PICO DURAÇÃO com capsaicina.
INDICAÇÕES
2-~ h semanas' o Avisar o doente que pode ocorrer uma
■ Tratamento temporário de dores devidas a
Túpico 1-2 semana desconhecida INDICAÇÕES
sensação de queimadura transitória, espe-
artrite reumatóide e osteoartrite ■ Trata- ' Pode demorar atl' h semanas para as ncn-algial'i lb cahc- cialmente se a aplicação for inferior a ■ Profilaxia das convulsões tónico-clónicas,
mento de dores associadas a nevralgia pós- i:~1 t: do pcscot;o. 3-4x/dia. A sensação ele queimadura desa- mistas e parciais complexas ■ Tratamento da
-herpética ou neuropatia diabética). Usos parece usualmente ao fim de poucos dias, dor nas nevralgias do trigémio. Usos não
não registados: ■ Tratamento cio síndroma registados : ■ Outras formas de dor neuro-
IMPLICAÇÕES PARA A ENfERMAGEM mas pode prolongar-se durante 2-4 sema-
doloroso após mastectomia ■ Tratamento cio génica.
síndroma de distrofia reflexa simpática. nas ou mais. Esta sensação aumenta com
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL o calor, sudação, banhos em água quente,
ACÇÃO
ACÇÃO o Avaliar a intensidade da dor e a sua loca- humidade e com o contacto com o vestu-
lização antes e periodicamente durante a ário. Normalmente diminui em frequência ■ Diminui a transmiss,1o sináptica no SNC,
■ Pode depletar e prevenir a reacumulaçfo
terapêutica. e intensidade proporcionalmente com o afectando os rnnais de sódio neuronais.
da substância química (substftncia P) respon-
uso prolongado de capsaicina. A diminui- Efeitos Terapêuticos: ■ Prevenção das con-
sável pela transmissão de impulsos doloro- vulsões ■ Alívio da dor na nevralgia do tri-
sos dos locais periféricos para o sistema ner- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ção da dose nào diminui a sensação de
POTENCIAIS queimadura mas pode diminuir o alívio gémio.
voso central. Efeitos Terapfuticos: ■ Alívio
do desconforto associado aos síndromas ■ Dor crónica (Indicações). da dor e prolongar o período da sensação
FARMACOCINÉTICA
dolorososo periféricos. de queimadura.
■ Défice de conhecimento, relacionado com Absorção: Lenta, mas completamente absor-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ o Prevenir o doente que deve lavar abun-
FARMACOCINÉTICA vida através cio rracto GI. A absorção da sus-
/Família). dantemente com água se a capasaicina
Absorção: Desconhecida. pens,1o produz um pico mais cedo e mais
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao entrar em contacto com os olhos, e com
Distribuição: Desconhecida. alto e valores ele depressão mais baixos que
Doente/família). água morna, não quente, com sabão se a os comprimidos.
Metabolismo e Excreção: Desconhecido. capsaicina entrar em contacto com outras
Semi-vida: Desconhecida. Distribuição: Amplamente distribuída. Atra-
PROCEDIMENTOS áreas sensíveis do corpo.
vessa a barreira hematoencefálica. Atravessa
CONTRA-INDICAÇÕES ■ Tópico: Aplicar na zona afectada nào o Instruir o doente com infecção por herpes a placenta e entra no leite materno em con-
E PRECAUÇÕES mais de 3-4x/clia. Evitar o contacto com os zoster a não aplicar capsaicina até que as centrações elevadas.
olhos ou zonas onde a pele não esteja lesões tenham cicatrizado completamente. Metabolismo e Excreção: Extensivamente
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à
capsaicina ou a malaguetas ■ Nào usar perto intacta ou na pele irritad:i. Não aplicar o Avisar o doente a interromper a medicação metabolizada pelo fígado; o metabolito epó-
dos olhos ou em locais onde a pele não este- uma ligadura apertada. e a notificar um profissional de saúde se xido tem actividade anticonvulsivante e anti-
ja intacta. o A lidocaína tópica pode ser aplicada a dor persistir durante mais de 1 mês, se nevrálgica.
Precauções: ■ Gravidez, lactação ou crianças durante a primeira e segunda semana do piorar, ou se existirem sinais de infecção. Semi-vida: Carbamazepina - dose única -
com <2 anos (segurança não estabelecida). tratamento para redução do desconforto 25-65 h, posologia crónica - 8-29 h; epóxido
inicial. AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA - 5-8 h.
REACÇÕES ADVERSAS
A eficácia da terapfutica pock ser de-
E EFEITOS IATERAIS* ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA monstrada por: ■ Diminuição do descon- CONTRA-INDICAÇÕES
Resp: tosse. o Instruir o doente no método correcto de forto associado a: o neuropatia pós-he1µética E PRECAUÇÕES
Derm: sensação de queimadura transitória. aplicação da capsaicina. Esfregar o creme o neuropatia diabética o artrite reumatóide o Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
na zona afectada de maneira a que não osteoartrite. O alívio da dor observa-se Depressão da medula óssea ■ Gravidez (usar
INTERACÇÃO reste creme à superfície. Usar luvas ou normalmente após 1-2 semanas na a11rite, apenas se os benefícios potenciais ultrapas-
Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma significa- lavar imediatamente as mãos após a apli- 2-4 semanas nas neuropatias e 4-6 semanas sarem os riscos para o feto; têm sido re-
tiva. cação. Se a aplicação for nas 1m1os por nas nevralgias da cabeça e do pescoço. comendada a administração de suplementos

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

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170 CARBAMAZEPINA
..
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--- - CARBAMAZEPINA 171
de vitamina K durante as últimas semanas de VIA DE ADMINISTRAÇÃO IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ■ Dor crónica (Indicações):
gravidez) ■ Lactação. EPOSOLOGIA ■ Défice de conhecimento, relacionado com
Precauções: ■ Doença cardíaca ■ Doença MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL o regin1e terapêutico (Ensino ao Doente/
hepática ■ Homens idosos com hipertrofia ■ PO (adultos): Antico11v11/sivante- 200 mg ■ Convulsões: Avaliar a frequência, locali- Família).
prostática ■ Pressão intraocular aumentada. 2x/dia (comprimidos) ou 100 mg 4x/dia zação, duração e características da activi-
(suspensão), inicialmente; aumentar 200 dade convulsiva. PROCEDIMENTOS
REACÇÕES ADVERSAS mg/dia de 7n dias até os valores terapêu- ■ Nevralgia do trigémeo: Avaliar a dor facial ■ Informação Gerah Tomar as precauções
E EFEITOS LATERAISº ticos serem atingidos (variação é 600-1200 (localização, intensidade, duração). Pedir ao indicadas para as convulsões.
mg/dia repartidos em várias doses em doente para identificar estímulos que pos- ■ PO: Administrar o fám1aco com alimentos
SNC: vertigem, sonolência, fadiga, ataxia, cada 6-8 h; não exceder 1 g/dia em ctian- sam precipitar a dor facial (alimentos quen- para minimizar a irritação gástrica. Os com-
psicose. ças dos 12-15 anos). Os comprimidos de tes ou frios, roupas de cama, toque na face). primidos podem ser esmagados se o doen-
ORL: visão tmva, opacidades da córnea. libertação prolongada são administrados ■ Cousitlemções /abomfol'iais: ~l<Jllil<•- te tiver dificuldade em deglutir. Não esma-
Resp: pneumonite. 1-2x/dia. Antinevrálgico - 100 mg 2x/dia ri1.:1r" hc·m,,gr:1111:1. induind<J a uintagem gar ou mastigar os comprimidos de acção
CV: insuficiência cardíaca congestiva, sínco- (comprimidos) ou 50 mg 4x/dia (suspen- dL· pbquda,. a u111t,1gem dl' \'l'lirnh'idr", prolongada. As cápsulas de libertação pro-
pe, hipertensão, hipotensão. são), aumentar até 200 mg/dia até que a L' "' ni1·c·is "ºrin" dL· krn,. Sl'llt111:1lmL"n- longada podem ser abertas e o seu con-
Gl: hepatite. dor seja aliviada, depois dose de manu- 1,· durallll' os priml'iros 2 il\l'Sl'S e dq1oi, teúdo pulverizado sobre sumo de maça ou
GU: hesitação e retenção urinária. tenção de 200-1200 mg/dia divididos em anu:ihnL'llll'. para dtlL'L'GÜ> dl' p<lll'IKiais alimentos similares.
Derm: erupções, urticária, fotossensibilidade. várias doses (variação normal 400-800 an, lllttlia, sanguinL"as f:11:lis. U [mnau, ■ Não administrar a suspensão simultanea-
Endo: síndroma da secreção inadequada da mg/dia). d,·1·c·r:'i Sl'\' suspe1is<> SL' ncorrt·r Lk-press:io mente com outras medicações líquidas ou
hormona antidiurética. ■ PO (crianças dos 6-12 anos): 100 mg da nll'dula ússL·:1. solventes.
Hemat: ANEMIA APLÁSICA, AGRANlllO- 2x/dia (comprimidos) ou 50 mg 4x/dia o Devem ser realizados rotineiramente, tes-
CITOSE, TROMBOCITOPENIA, leucopenia, (suspensão), aumentar 100 mg/semana tes da função hepática, análise à urina e ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
eosinofilia. até que os valores terapêuticos sejam obti- BUN. Pode provocar aumentos de AST, ■ Informação Gerah Instruir o doente a
Outros: febre, arrepios, linfadenopatia. ALT, fosfátase alcalina, bilirrubina, BUN, tomar a carbamazepina sempre as horas,
dos (variação normal 400-800 n1g/dia; não
proteínas e glicose na urina. conforme lhe foi indicado. Se falhar algu-
exceder 1 g/dia). Os comprimidos de
INTERACÇÕES o Monitorizar os níveis sanguíneos de cálcio ma dose, tomá-la logo que possível, mas
libettação prolongada são administrados ionizado de 6/6 meses ou se a frequência
Fármaco-fármaco: ■ Pode diminuir a eficá- 1-2x/dia. não imediatamente antes da dose seguin-
cia de ácido valpróico, bupropiona, gli- ■ PO (crianças <6 anos): 10-20 mg/kg/dia das convulsões aumentar. Os testes da te; não duplicar doses. Avisar o médico ou
cocorticóides, doxiciclina, felbamato, função da tiróide e os níveis de cálcio outro profissional de saúde se for omitida
divididos em 2-3 doses, pode ser aumen- ionizado podem apresentar valores dimi-
quinidina, varfarina, contraceptivos mais do que uma dose. O fármaco deve
tado 100 mg/dia com intervalos sema- nuídos; a hipocalcemia diminui o limiar ser interrompido gradualmente para pre-
orais, barbitúricos, benzodiazepinas, nais. A dose de manutenção normal é de
ciclosporina, teofllina, lamotrigina e das convulsões. venção das convulsões.
250-350 mg/dia (não exceder 400 mg/ o Monitorizar o ECG e os electrólitos san- o Pode causar sonolência e tonturas. Avisar
baloperldol ■ O danazol aumenta os níveis /dia).
sanguíneos (evitar se possível o uso simultâ- guíno antes e periodicamente durante a o doente que deve evitar a condução bem
neo) ■ O uso simultâneo (no periodo de APRESENTAÇÃO terapêutica. Pode causar hiponatremia. como actividades que necessitem de aten-
2 semanas) de inibidores da MAO pode o Pode causar ocasionalmente aumento das ção até que a resposta ao fármaco seja
resultar em hiperpirexia, hipertensão, convul- ■ Comprimidos: 200 mg, 400 mg ■ Com- concentrações de colesterol, HDL e trigli- conhecida.
sões, motte ■ Verapamil, diltiazem, propo- primidos de libertação prolongada: cerídeos. o Instruir o doL'llll' a :11 isar imL"diatamelllL'
xifene, eritromicina, clarltromicina, 200 mg, 400 mg ■ Suspensão oral· o Pode causar resultados falsamente negati- o 1111:dirn SL' nn11TL'r id1re. g:1rg:111u dori-
cimetidina e antidepressivos ISRS au- 200 mi. vos nos testes de gravidez que avaliam a da. úkeras 11:1 h<JL'a. \lL'lt:quias. hL'llltHTa-
mentam os valores e podem causar toxicida- gonadotropina coriónica humana. gias annrmais. arrL"pills. i'L"zt:s daras. urin:1
PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ To.,·icit/{l{/e e so/11wlosage111: Os níveis esrnra. inc·ríl'ia ,,u equi!lloses.
de ■ Pode aumentar o risco de hepatotoxici-
(actividade anticonvulsivante) sanguíneos deverão ser rotineiramente o Informar o doente que o revestiJ:nento do
dade da isoniazida ■ Felbamato diminui os
níveis de carbamazepina mas aumenta os monitorizados durante a terapêutica. Os Tegretol CR não é absorvido, mas é excre-
níveis do metabolito activo ■ Pode diminuir a
INICIO PICO DURAÇÃO valores terapêuticos variam entre 6-12 tado nas fezes e pode ser visível nas fezes.
eficácia e aumentar o risco de toxicidade do PO 2-4 dias• l-12 h" desmnhecido mcg/ /mi. o O doente não deve ingerir álcool ou outro
paracetamol ■ Pode aumentar o risco de depressor do SNC simultaneamente com
• O início da actividade antinevrálgica dá-se em DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
toxicidade para o SNC do lítio ■ Pode dimi- 8-72 h.
este fármaco.
nuir a duração de acção dos fármacos blo- POTENCIAIS o Prevenir o doente que eleve usar protector
" Para os comprimidos; o valor do pico ocorre
queadores neuromusculares não despo- 1,5 h após a administração de uma dose crónica ■ Alto risco de lesão (indicações, Efeitos solar e roupas adequadas para prevenção
larizantes. da suspensão. laterais): de reacções de fotossensibilidade.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais; suhlinhado indit11 os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fataL~; sublinhado indica os ma•~ frequentes.
.172 CARBOPLATINA CARBOPLATINA 173
o Informar o doente que lavagens frequen- cadeias do DNA (específico da fase celular). toxicidade aditivas com outros fármacos cumulativa; são frequentemente necessári-
tes da boca, uma boa higiene oral e pasti- Efeitos Terapêuticos: ■ Morte das células nefrotóxicos e ototóxicos (aminoglicosí- as transfusões sanguíneas. Monitorizar o
lhas elásticas sem açúcar podem ajudar a de replicação rápida, particularmente das deos, diuréticos da ansa) ■ Depressão aumento ela fadiga, clispneia, e hipotensão
reduzir a secura da boca. Pode ser usado células malignas. medular aditiva com outros depressores ortostática.
um substituto de saliva. Consultar o den- medulares ou radioterapia ■ Pode dimi-
tista se a secura persistir > 2 semanas. FARMACOCINÉTICA o Monitorizar a febre, arrepios, garganta
nuir a resposta de anticorpos às vacinas de dorida e sinais de infecção. Se estes sinto-
o Avisar as doentes a usarem um contracep- Absorção: A administração IV resulta numa vírus vivos e aumentar o risco de reacções
tivo não-hormonal durante a terapêutica mas ocorrerem, informar o médico.
completa biodisponibilidade. · adversas.
com carbamazepina. o \ li niil, ,ri1.:1r," sin:1is de· an:1lilaxi:1 i L'tlqx:i< •.
Distribuição: Desconhecida. unic:iri:1, prurido, f:lquic·:11tli:1, hip, ,t,·ns:ír, i.
o Instruir o doente a notificar um profissio- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ligação a proteinas: a platina liga-se irre- .'iusp,·nder , , L'mnac<, i111nliaf:lllll'J1ll' l' a1 i-
nal de saúde acerca do regime terapêutico EPOSOLOGIA
versivelmente às proteínas plasmáticas. s:1r o rn2dico se (Jl'( 1rrert'rn l'Sll'.-; sin:fr,
antes de qualquer tratamento ou cirnrgia.
Metabolismo e Excreção: Maioritariamente S;io também usadas outras formas posoló- :\ :1drrnalin:1 l' <> e,1uip:11m·111" de 1t·:1ni111:1-
o Enfatizar a importância da realização de
testes laboratoriais de vigilância e dos excretado pelos rins. gicas. c:'t,, dl'I ,·1-:"tr, ,·sLtr SLºlllprl' dispr 1ní1 l'i.s
exames oftalmológicos para verificação de Semi-vida: Carboplatina- 2,6-5,9 h (au- ■ IV (adultos): Tmtamento inicial - 300
mentada na insuficiência renall; plati11a- o É recomendada a audiometria antes do
efeitos laterais. mg!ml com ciclofosfamida com intervalos início da terapêutica e se houver suspeita
■ Convulsões: Avisar o doente que deve
5 dias. de 4 semanas. Tratamento de tumores re- de ototoxiciclade durante a terapêutica.
ser sempre portador de cartão de descri- ji"actários - 360 mg/m2 em dose única;
CONTRA-INDICAÇÕES lil Cousidemções labomtoriais: U ill'lll<>-
ção da doença e do regime terapêutico. dependendo da resposta, pode ser repetida
E PRECAUÇÕES com 4 semanas de inte1valo. gram:1 tot:tl e· dilc:rl'nl'ial. l' os ,·stud.,, dm
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA tl'lllpos de· ,·"agul:1c:10 ,lc-1 l'lll Sl'r 111<111il"ri-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ã z:1do :mres l' 1wrior.lic:1111,·ntl' dur:mlc' :1
A eficácia da terapêutica pode ser de- carboplatina, à cisplatina ou ao manitol ■ APRESENTAÇÃO
IL·r:1pé·u1i,·:1. Os valores mais baixos de
monstrada por: ■ Ausência ou reduç;io da Gravidez e lactação. ■ /11jectável: 50 mg/5 ml, 150 mg/15 mi, trombocitopenia e ela leucopenia ocorrem
actividade convulsiva ■ Diminuição da dor Precauções: ■ Perda de audição ■ Altera- 450 mg/45 ml. 21 dias após o início e recuperam ao valor
da nevralgia do trigémeo. Os doentes com ções electrolíticas ■ Insuficiência renal (é re- normal 30 dias após a dose. O valor mais
nevralgia do trigémeo sem dor devem ser comendada a redução da posologia se a cre- PERFIL DE ACTUAÇÀO baixo da contagem granulocítica ocorre
reavaliados de 3/3 meses para determinação atinina for <60 ml/min) ■ Infecções activas ■ (efeitos nas contagens sanguíneas
da dose eficaz mínima. normalmente após 21-28 dias e recupera
Diminuição da rese1va medular (é recomen- ao valor normal por volta do 35º dia.
dada a redução da posologia) ■ Outras doen- INÍ□O PICO DURAÇÃO
Suspender as doses seguintes até a conta-
ças crónicas debilitantes ■ Doentes em idade IV desn1nhel'id11 21 dias 28 dias
•.:,·çÃfÍiijê1ÃJ:jfj;~;;;~1(;'.:,~;;;:;.;;,\x;,;;'..;:·.'. fértil (potencialmente grávidas).
gem dos neutrófilos ser >2000/1111113 e a
, ;Carbqplatioa·APStCE1rl;>oplatiníi!71rex;,, contagem das plaquetas for> 100.000/1111113.
L•Nealorín.,Nqvoplatinum,i,:;;. :,,,, REACÇÕES ADVERSAS o Monitorizar a função renal antes de iniciar
_. in.' :. '.,•~úi~:ú-ÜY/))~ ;,_· :j ~';:J·:\_:;.\r)U\· '.'.!\:1.3; ·; .,:~ -- :'r ,,~
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM a terapêutica e antes de cada tratamento
E EFEITOS LATERAIS• com carboplatina. Pode provocar aumen-
,.,":iiAntin130~/á~ic:o(alq1/ilant13),.
i~~~1&~J~jgi:1'. i~i;:! t:,,;):'.r}:<;;· 1
.•,,.,J, .• ,., r,.::
1 1
·:, . SNC: fraqueza.
ORL: ototoxicidade .
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
o Monitorizar a existência de náuseas e
to da BUN e das concentrações séricas ele
creatinina e diminuir a clearance da crea-
vómitos; ocorrem frequentemente 6-12 h tinina.
GI: vómitos, náuseas, dores abdominais,
·GraVld_ei:,:c~têgôriid'.,t:v?ó diarreia, obstipação, hepatite, estomatite.
após a ternpêutica e podem persistir
durante 24 h. Podem ser usados antiemé- o Monitorizar a função hepática antes e pe-
GU: nefrotoxicidade, supressão gonodal. riodicamente durante a terapêutica. Pode
INDICAÇÕES Derm: erupção, alopécia. ticos profiláticos. Ajustar a dieta conforme
a tolerância para manutenção do equilí- provocar aumentos das concentrações de
■ Em combinação com outros fármacos no L e E: hiponatremia, hipocalcemia, hipoma!.(- bilirrubina, fosfátase alcalina e AST.
nesemia, hipocalemia. brio hidro-electrolítico e para assegurar
tratamento inicial do carcinoma dos ovários uma ingestão nutricional adequada. o Monitorizar os electrólitos sanguíneos
em estado avançado ■ Tratamento paliativo Hemat: LEUCOPENIA, TROMBOCITOPE-
NIA, ANEMIA. o (1l"nirnri?:1r a Lk·pr,•ss;íc, d:1 111,·clul:1 t',•;sl"Cl. periodicamente durante a terapêutica. Po-
do carcinoma dos ovários que não tenha res- de diminuir as concentrações séricas de
pondido a outras modalidades quimiotera- Neuro: neuropatia periférica. Avaliar as hemorragias (gengivorragias,
pêuticas. equimoses, petéquias, fezes, urina e cálcio, o potássio, o magnésio e o sódio.
Outros: reacções de hipersensibilid;1de
incluindo REACÇÕES TIPO ANAF!Li\.TICAS. emése). Evitar as injecções IM e a medi-
ACÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
ções de temperatura rectal. Pressionar o
INTERACÇÕES local ela injecçào durante 10 min. Avaliar POTENCIAIS
■ Inibe a síntese do DNA através do estabe-
lecimento de ligações cruzadas entre as os sinais de infecção durante a neutrope- ■ Alto risco de infecção (Reacções adver-
Fármaco-fármaco: ■ Nefrotoxicidade e oto- nia. Pode ocorrer anemia, e esta pode ser sas).
• MAIÚSCULAS indicam o, potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

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" MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mai;<; frequentes.
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174 CARBOPLATINA
--- -- --- -- CARISOPRODOL 175
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). i'l'S llll Llll'!':lis. dii'iculd:1de nu dor "" uri·· GI: náuseas, vómitos, soluços, distúrbio epi-
■ Défice de conhecimento, relacionado com n~1r. gl'ngi, orc1gia. peL(·qui.1s: sangue 11:1:-- CARISOPRODOL ,-. ,., ,; ,,, , .> gástrico.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ IÍ.'I.L·.,. uri11:1 <>li 111 ,s I i'>lllilns, :iull\c-llh >d:i Derm: erupções, iubor.
/Família). E1diga. dispnei;1 1 ,u l1ip, 1ll'tb;t1, c1n11-.r:i1il·;1.
o Prevenir o doente que deve evitar multi- :'.c'íAs~1iiê1itAÓ: ,, , .,;. /;< . Hemat: eosinofilia, leucopenia.
Outros: reacções idiossincráticas graves,
PROCEDIMENTOS dões ou pessoas com infecções. Informar . Relaxante músculo~esqúeMtiçqi: ·
o doente que deve usar escovas de dentes febre, dependência psicológica, CHOQUE
■ Informação Geral: NÃO CONFUNDIR (acção central) · · . ANAFIIÁCTICO.
COM CISPIATINA. macias, máquina de barbear eléctrica e
evitar quedas. Os doentes devem ser aler- Gravlilez:t:ategilria de'sconhecidã;'
o Não usar agulhas ou equipamento de alu- INTERACÇÕES
tados a não ingerir bebidas alcoólicas
mínio durante a preparação ou a adminis- Fármaco-f"armaco: ■ Depressão do SNC
e medicamentos contendo aspirina, ou
tração, uma vez que o alumínio reage INDICAÇÕES aditiva com outros depressores do SNC
AINE's uma vez que podem provocar
com o fármaco. ■ Adjuvante do repouso e da fisioterapia no incluindo álcool, antihistamlnicos, anal-
hemorragia gástrica.
o A solução deverá ser preparada em câma- tratamento de espasmos musculares associa- gésicos opiáceos e sedativos/hipnóticos.
o Instiuir o doente a relatar imediatamente
ra asséptica. Usar luvas, bata e máscara dos a situações dolorosas músculo-esqueléti-
ao médico a ocorrência de dormência ou
quando estiver a manipular o fármaco. cas agudas. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
formigueiro nas extremidades ou na face,
Rejeitar o equipamento em contentores diminuição da coordenação, dificuldade EPOSOLOGIA
designados para o efeito (Ver Apêndice J). ACÇÃO
de audição ou zumbidos, inchaço anor- ■ PO (adultos): 350 mg 3-4x/dia.
□ A carboplatina deve ser administrada sob mal ou aumento de peso. O risco de oto- ■ Relaxamento músculo-esquelético devido, ■ PO (Crianças dos 5-12 anos): 6,25 mg/
monitorização e com a supervisão de um toxicidade, neurotoxicidade e nefrotoxici- provavelmente, a depressão do SNC. Efeitos /kg 4x/dia.
médico com experiência na quimioterapia dade é menor do que com a cisplatina. Terapêuticos: ■ Relaxamento músculo-es-
cancerígena. □ Instmir o doente a não receber qualquer quelético.
■ Perfusão intermitente: Reconstimir para
PERFIL DE ACTUAÇÀO
vacinação sem o conselho do profissional
obtenção de uma concentração de 10 mg/ de saúde e a evitar o contacto com pes- FARMACOCINÉTICA (relaxamento músculo-esquelético)
/mi com água esterilizada para injectáveis, soas que tenham recebido vacina contra a Absorção: Bem absorvido após administra- INÍQO PICO DURAÇÃO
D5% ou NaCI 0,9% para injectáveis. Pode poliomielite nos meses anteriores. ção oral.
ser diluído adicionalmente em D5% ou □ Infonnar o doente acerca da necessidade PO 30 min desconhecido 4-ó h
Distribuição: Atravessa a placenta. Concen-
NaCl 0,9% para obtenção de uma concen- da utilização de contracepção (se o doen- trações elevadas no leite materno.
tração de 0,5 mg/ml. É estável durante 8 h te não for estéril devido a cirurgia ou a IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
à temperamra ambiente. Metabolismo e Excreção: A maiolia é me-
radioterapia). tabolizacla pelo fígado.
□ Pode também ser administrada durante □ Instmir o doente a verificar nas mucosas
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
24 h ou repartindo a dose total em Semi-vida: 8 h.
orais a ocorrência de úlceras e eritemas. o Avaliar a dor, rigidez muscular e amplim-
5 doses consecutivas; pode diminuir as Se ocorrer ulceração, aconselhar o doente de dos movimentos antes e periodica-
náuseas e os vómitos mas não diminui a CONTRA-INDICAÇÕES mente durante a terapêutica.
a notificar um profissional de saúde, a E PRECAUÇÕES
nefrotoxicidade nem a ototoxicidade. bochechar com água após as refeições, e □ Monitorizar a existência de sintomas idios-
11 Ritmo lle jJe1_ji1st7o: Administrar durante usar uma escova de dentes suave. A dor Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao sincráticos que podem aparecer alguns
15-60 min. na boca pode exigir tratamento com opi- carisoprodol ou ao meprobamato ■ Porfüia minutos ou horas a seguir à administração
áceos. ou suspeita de porfiria. da primeira dose. Os sintomas incluem
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
alopurinol sódico ■ amifostina ■ aztreo- □ Discutir com o doente a possibilidade de Precauções: ■ Doença hepática ou renal fraqueza extrema, quadriplegia, tonturas,
nam ■ cefepima ■ cladribina ■ filgrastim perda de cabelo. Explorar os mecanismos grave ■ Gravidez, lactação e crianças < 12 ataxia, disaitria, distúrbios visuais, agita-
■ fludarabina ■ granisetron ■ melfalam ■ de aceitação. anos (segurança não estabelecida) ção, euforia, confusão e desorientação.
ondansetrom ■ paclitaxel ■ piperacilina/ □ Enfatizar a necessidade da realização peri- Normalmente desaparecem dep'ois de
/tazobactam ■ propofol ■ sargramostim REACÇÕES ADVERSAS várias horas.
ódica de testes laboratoriais para monito-
■ teniposido ■ tiotepa ■ vinorelbina. rização cios efeitos laterais. E EFEITOS LATERAIS•
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
SNC: tonturas, sonolência, ataxia, vertigens, POTENCIAIS
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA agitação, irritabilidade, cefaleias, depressão,
o lns1ruir II d11L"llk a 11111il.-iL-ar" 111,·din> .'<' síncope, insónias. ■ Dor (Indicações).
A eficácia da terapêutica pode ser de-
lll'lllTL"r ldirc-. :mvpios. g:1rg:1n1:1 doricb. monstrada por: ■ Diminuição do tamanho Resp: crises asmáticas. ■ Mobilidade física deficiente (Indicações).
sin:11:--. lk inrl'l'l.":111. d, ll"l'S 1, )lllh:11\·:-i infl'ri1 l- ou disseminação do carcinoma dos ovários. CV: taquicardia, hipotensão. ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).

• MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente famis; sublinhado indirn os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
176 CARMUSTINA CARMUSTINA 177

PROCEDIMENTOS INDICAÇÕES INTERACÇÕES sangue nas fezes, na urina e na emése).


Evitar injecções IM, medições ele tempera-
■ Informação Geral: Tomar as medidas de ■ Isoladamente ou em combinação com Fármaco-fármaco: ■ Depressão medular
tura rectal se a contagem de plaquetas for
segurança indicadas. Acompanhar a des- outros tratamentos (cirurgia, radioterapia) aditiva com outros antineoplásicos ou ra-
muito baixa. Pressionar durante 10 min o
locação cio doente e a passagem ao no tratamento ele: ■ Tumores cerebrais dioterapia ■ Fumar aumenta o risco de
local da punção. Avaliar os sinais ele infec-
ambulatório. ■ Mieloma múltiplo ■ Doença de Hoclgkin toxicidade pulmonar ■ Pode diminuir a res-
ção durante a neutropenia. Pode ocorrer
■ PO: Administrar com alimentos para mini- ■ Outros linfomas. posta elos anticorpos às vacinas de vírus
anemia; monitorizar o aumento da fadiga,
mizar a irritação GI. A última dose eleve vivo e aumenta o risco de reacções adversas
elispneia, e hipotensão ortostática.
ser administrada ao deitar. ACÇÃO ■ A cimetidina pode potenciar a mielossu-
pressüo. o Observar atentamente o local ela punçüo
■ Inibe a síntese do DNA e do RNA (n,1o IV. A cannustina é um agente irritante.
ENSINO AO DOENTE/FAMIIJA
específico da fase celular). Efeitos Tt'ra- Instruir o doente a avisar imediatamente o
o Instruir o doente a tomar a medicação pêuticos: ■ Morte das células de replicação VIA DE ADMINISTRAÇÃO
exactamente como lhe foi indicado. As EPOSOLOGIA pessoal de enfermagem se sentir descon-
rápida , especialmente das malignas. forto no local ela injecçào. Suspender ime-
doses omitidas devem ser tomadas na hora
■ IV (adultos e crianças): 150-200 mg/m 1 diatamente a injecção IV se ocorrer infil-
seguinte; se tal n,1o acontecer, omitir e vol- FARMACOCINÉTICA em dose única em cada 6-8 semanas ou tração. Pode-se aplicar gelo no local. Pode
tar ao regime regular. Não duplicar doses.
o Encorajar o doente a cumprir as terapêuti- Absorção: Após administração IV, a absor- 75-100 mg/m 2/dia durante 2 dias de 6/6 provocar hiperpigrnentaçào ela pele ao
cas adicionais prescritas para os espasmos ção é completa. Após implante, a acç,1o é semanas ou 40 mg/m 2/clia clurnnte 5 dias longo ela veia.
musculares (repouso, fisioterapia, calor, primariamente local. de 6/6 semanas. o Monitorizar as taxas ele ingestão e ele eli-
etc.). ■ Intracavitária (adultos): Até 61,6 mg
Distribuição: Altamente liposssolúvel, pene- minação, o apetite e a ingestão ele ali-
o Pode causar tonturas e sonolência. Avisar (8 implantes) localizados na cavidade
trd rapidamente no LCR. Passa para o leite mentos. Avaliar a existência de náuseas
o doente que eleve evitar a condução e materno. criada durante a remoção cirúrgica elo
ou vómitos, que podem ocorrer 2 h após
activiclades que necessitem de atenção até tumor cerebral. a administração e persistir durante 4-6 h.
Metabolismo e Excreção: Rapidamente
que a resposta ao fármaco seja conhecida. A administração ele um antiemético antes
o Avisar o doente que eleve mudar de posi- metaholizado. Alguns metabolitos têm activi- APRESENTAÇÃO
dade antineoplásica. e durante a terapêutica e um reajustamen-
ção lentamente para minimizar a hipoten- ■ Pó para solução para perfusào: 100 mg. to ela dieta alimentar conforme a tolerân-
são ortostática. Semi-vida: Biológica - 15-30 min; química -
cia podem ajudar a manter o equilíbrio
o Avisar o doente que deve evitar o uso de 5 min. PERFIL DE ACTUAÇÀO hidro-electrolitico e o estado nutricional.
álcool e de outros depressores do SNC (efeito na contagem das plaquetas)
:.1 Cou~f1h,1·t1(l1es fo{,or/1.li,>,:·ft,i'-·: \ 11 i11i11,
enquanto estiver a tomar este fármaco. CONTRA-INDICAÇÕES
o Instruir o doente a notificar um profissional ri1.:ir 1i l1l·111u.~r:i11u. u1111 ,.·1inl:1!.:vrn di1°1·-
E PRECAUÇÕES INÍCIO PICO DURAÇÃO
r,_·1"11'i:tl l' l_'()IH:l\_l,1.'Jll (_k· rd:11p1<.·l.1:-- ~lfl!(·,: t'
de sa úcle se ocorrerem sinais de alergia IV dias 'Í-5 semanas 6 semanas
(erupção, urticária, edema da língua ou Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ditr:1111,·" l1-r:q·,,·111i,·,.,, 1:ilor nrn, h.tf\•.
dos lábios, dispneia) ou reacções idiossin- Gravidez e lactação. d:1 1r11111h(1t·i11111t·ni.1 (), 111T,_. 1u i' 1-'1ct >\·111.1
cráticas. Precauções: ■ Doentes em idade fértil 11.l'-.'. ( 1 d.1 11-111 l 1pr·ni:1 !i:l ;- 1-/i' ',l'lll:111:1
(potencialmente grávidas) ■ Infecções ■
!Mlf'Ui;/\Ç[Úk':!i ~•MlA i~ ~l~HiR!.MfüiHl/!i \ 1(_·1·u1)1_·1.1i::111 n,;rrn:tlrrn·111v 1H 11rr,· 1u /1

AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Depressão da reserva da medula óssea ■ MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL ',1.'J"lt.111,L ltl:\'-i \"h)t\1• (_11.'l'i!!JLII l(l-1'
Insuficiência pulmonar, hepática ou renal .'-.!_']ilJll.l.', ~ii )i )_'-, L1111;1 kr:q il·u\il·:1 [)f(ll1 rl1_':..;:!
A eficácia da terapêutica pode ser de- o \\-:tliJr <) l'.'-.1:ldc) l\"{1i1·:1u·1rit 1 - di:-.r111t'ÍJ (
■ Outras doenças crónicas debilitantes. d:1. •;l, .1 l1111l.l.~l·111 de pLtllllt·U~ l(,1
monstrada por: ■ Diminuição ela dor mús- \( h-...l·. \ !r i\iL·id~1t.k· pulnH qur i 1(, ·,1-rt · 11111-
Jfillffllff ((Ili> e· :1 de· kuc,'1,ito;; -:,1111,1
culo-esquelética e espasticidade muscular 11ttllll1•nfl' :111(·1.., d,l.'il_."' (·11n!l1L11i, :1-. dt·1..1
o Aumento da amplitude de movimentos. REACÇÕES ADVERSAS 111rn -:11·..;j'H:111.kr :t 1111.·dil.'Jl\-t() 1.: :i,i:;:,r (l
l,l:t .... lll.1 \:lrll\,'-, '-.(.'">i°ll''-i 1k !l'rJ]'l:l. !IU•,
E EFEITOS IATERAIS* llil·di1·1, .. \ ;!Jh'lilÍ:I \' ll!l!'ilLil1111:J1lc"· li_~r·ir,1
1Hh.lL~ 1-!. ~-l'.'i:.;(,Jl'~, 1..k~
l;1111l1e111 Cll'illTr'1· .. 11111_..,,

,,, . :· -:>: :,;;.-d\. -i',;•;>_,.·, Resp: infiltrações pulmonares, 111\1(< hl tlCJ·,v, h:1i,:r,. IJ infl·i11 d11°. ,:ini,i111ci-; l""I,· o Monitorizar as concentrações séricas de
CARMUSTINA l'l 1:\1< l\\l(. :,l:.,. rjpid( 1 r 1t1 .~r:1duJI: i ,...,, lLtillJ:-- podl·111 bilirrubina, ATS, ALT e LDH antes e peri-
GI: náuseas, vómitos, diarreia, esofagite. '>l'l' 1\·\ l.·rs1,·eis i iu itTL'\ ,_·r:·,1\ \:i'-. \ !!I ir,. h\ · odicamente durante a terapêutica. Pode
anorexia, hepatotoxicidade. pul11h 11ur unli:1 p1 ,dv ()l'( )IT,:r ,ln( i:-,. :1p/i.., :1 provocar aumento ligeiro e reversível de
cl~1sfJJt1fÀtl GU: insuficiência renal. 1c·r:qic·u1i,·:1. .\\'iscir ,, 111,.·•,lfl,, r:q>i,L1m,·1111.· AST, fosfátase alcalina e bilirrubina.
Antineoplásico , Derm: alopécia. .'il" IS\'(J fll\llTl'L o Monitorizar a BUN, creatinina sérica e
(alquilante) Hemat: li 1 (1 )l'I \ 1\. l'I{< )\ I HI )( .li f ll'l·- o \l1lllil11ri,1;11 :1 dvp1\•..;-;;[() r_l:1 !llt'thd:1 (f'-\(':!. ácido úrico antes e periodicamente duran-
Gravldei:'é:ât~gória D \1.\. anemia.
Local: dor no local ela punção IV.
Monitorizar a existência de hemorragias
(gengivorragias, hematomas, petéquias,
te a terapêutica. Avisar o médico se a BUN
for elevada.

º MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

• --------------------
- -·- - - -
178 CARMUSTINA
---- CARTEOLOL 179
--
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM bactam ■ sargramostim ■ teniposida ■ tio- 1.n~t-~HIJilJi!fW'YiiDPW!Jjff,iH'iRRE!MGD"fli?ffE~à
mascarar sinais de hipoglicemia) ■ Tirotoxi-
POTENCIAIS tepa ■ vinorelbina. CARTEOLOL cose (pode mascarar sintomas) ■ Doentes
r.i Incompatibilidade aditiva: ■ alopurinol com história de reacções alérgicas severas (a
■ Elevado risco de lesão (Efeitos laterais). ■ intensidade das reacções pode ser aumenta-
■ bicarbonato de sódio.
Alteração da imagem corporal (Efeitos CLASSIFICAÇÃO: da) ■ Gravidez, lactação, ou erianças (segu-
laterais). rança ainda não estabelecida; todos os fár-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA Fármacos antihipertensores (bloqueador
■ Défice de conhecimento, relacionado com adrenêrgico beta não selectivo) macos atravessam a placenta e podem
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ o lnsiruir II dlle'llle· qllL' lk·rc• inlúrn1:1r 11 provocar bradicardia, hipotensão, hipoglice-
/Família). mé·dil'o s,· 1i1 c·r ldire·. :11n·pios. garg:1111:1 Gravidez: Categoria C mia, ou depressão respiratória fetal/neo-
dorilb, sin:1i, de• ink,·d11. d11re·s l11111liare·, natal).
PROCEDIMENTOS ink-ri11r,·, ,. b1e·rais. dil'indcbdc· e· d11r .1 Ver Apêndice P para uso oftálmico
urin:tr. gl'ngiu ,rragkl. hemat,Hll;I. pl'rl·- REACÇÕES ADVERSAS
■ Informações Gerais: A solução deverá qui;1s, s:111µ.ul· 1u 11ri1u. n~ts k•tL•..; lHI 1111s INDICAÇÕES
ser preparada em câmara asséptica. Usar 1 ,·,111i1, "· Prevenir o doente que deve evi-
E EFEITOS IATERAIS•
luvas, bata e máscara enquanto manusear ■ Tratamento da hipertensão. ■ Usos não
tar multidões e o contacto com pessoas registados: Tratamento da angina de peito. SNC: fadiga. fraqueza, ansiedade, depressão,
o medicamento. Rejeitar o equipamento com infecções. Aconselhar o doente a tonturas, sonolência, insónias, perda de
em contentores designados para o efeito. usar escova de dentes macia e máquina memória, alterações do estado mental, pesa-
O contacto com a pele pode causar ACÇÃO
de barbear. Os doentes deverão evitar as delos.
hiperpigmentaçào transitória (Ver bebidas alcoólicas e os produtos que con- ■ Bloqueia a estimulação dos receptores ORL: visão tmva, congestão nasal.
Apêndice L). tenham aspirina ou AINE' s. adrenérgicos beta 1 (miocárdio) e beta 2 (pul- Resp: broncospasmo, crepitações.
■ Perfusão intermitente: Diluir o conteú- □ Instruir " dt>c·t11,· a n, >1ifi,·:1r" profissio1ul monares, vasculares, uterinas) ■ Tem tam- CV: HllADICAUDIA, INSUFICIÊNCIA CAR-
do do frasco de 100 mg em 3 mi de ál- dL· sai'ldl' se· tll'IIITe·r Edu de· ar ,,u :1u111L·11- bém actividade simpática intrínseca (AS!), a DÍACA CONGESTIVA, EDEMA PULMO-
cool etílico absoluto que é fornecido t, 1 d~1 11 J....... l'. Enl·, )r;1j;ir I l d, lL'lllL' ;1 n:ú 1 qual pode reduzir a bradicardia. Efeitos NAR. hipotensão, vasoconstrição periférica.
como solvente. Diluir esta solução em 27 rumar. lllll;i 1·1:/. qu,· "·' ru,md11rl', e"'J;Ít.' rerapêutkos: ■ Diminuição da frequência GI: obstipação, dim1eia, náuseas.
mi de água esterilizada para injectáveis sujl'i111, :1 u111 ah11 risl't> dl' li l\i,"itladl' pul- cardíaca e da pressão arterial. GU: impotência, diminuição da libido.
para obter uma concentração de 3,3 mg/ 111, 11ur. Derm: prurido, erupções.
/mi. Diluições adicionais fazem-se 500 mi □ Instruir o doente a observar se as mu- FARMACOCINÉTICA
Endo: hiperglicemia, hipoglicemia.
de D5% ou NaCI 0,9% num contentor de cosas orais estão vermelhas ou se têm Absorção: 85% absorvido após administra- ME: artralgia, dores nas costas, cãimbras
vidro. · ulcerações. Se a boca estiver dorida acon- ção qral. musculares.
□ A solução é transparente e sem cor. Não selhar o doente a usar uma esponja e Distribuição: Desconhecida. Neuro: parestesia.
usar frascos com uma camada oleosa por- lavar a boca com água após as refeições. Metabolismo e excreção: Algum metabo- Outros: lúpus induzido por fármacos.
que isto indica decomposição. A solução As estomatites podem necessitar de trata- lismo pelo figado, com conversão a pelo
reconstituída é estável durante 24 h no fri- mento com analgésicos opiáceos. menos um composto activo (8-hidroxicarteo- INTERACÇÕES
gorífico e protegida da luz. A solução não □ Discutir com o doente a possibilidade de lol); 50-70% excretado na forn1a inalterada
Fármaco-fármaco: ■ Anestésicos gerais,
contém conse1vantes; não usar como perda de cabelo. Explorar os mecanismos pelos rins.
Semi-vida: 6-8 h (8-12 h para o 8-hidroxi- fenitoina IV, verapamll podem provocar
frasco de doses múltiplas. de aceitação. depressão do miocárdio aditiva ■ Pode
□ Informar o doente acerca da necessidade carteolol; ambos estão aumentados na dis-
□ A via N pode ser lavada com 5-10 ml de função renal). ocorrer bradicardia aditiva com glicosídeos
de contracepção. digitállcos ■ Pode ocorrer hipotensão aditi-
NaCl 0,9% antes e após a perfusão de car- □ Aconselhar o doente a não receber qual-
mustina para minimizar a irritação do va com outros fármacos antihipertenso-
quer vacinação sem o conselho de um CONTRA-INDICAÇÕES
local da injecção. res, ingestão aguda de álcool, ou nitratos
profissional de saúde. E PRECAUÇÕES ■ O uso concomitante com anfetamina,
lil Ritmo de pe1j11s(lo: Administrar a dose □ Enfatizar a necessidade da realização
Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca cocaina, efedrina, adrenalina, noradre-
durante 1-2 h. A perfusào rápida pode periódica de testes laboratoriais para ava-
provocar dor,. sensação de queimadura no congestiva não compensada ■ Edema pul- nalina, fenilefrina, ou pseudoefedrina
liação os efeitos laterais.
local e vermelhidão. A ruborização facial monar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicar- pode resultar em estimulação adrenérgica
ocorre no período de 2 h e pode persistir AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA dia ou bloqueio cardíaco alfa sem oposição (hipertensão excessiva,
durante 4 h. Precauções: ■ Disfunção renal ■ Disfunção bradicardia) ■ A administração de prepara-
A eficácia da terapêutica pode ser hepática ■ Doentes geriátricos (aumento da ções de tiróide pode provocar diminuição
11 Compatibilidade na derivação em Y: ■ demonstmda por: ■ Diminuição do tama- sensibilidade aos bloqueadores adrenérgicos da eficácia ■ Pode alterar a eficácia de insu-
amifostina ■ aztreonam ■ cefepime ■ fil- nho e da disseminação do tumor □ Melhoria beta; recomendada a redução da dose inicial) línas ou de fármacos hipoglicemiantes
grastim ■ fludarabina ■ granisetron ■ mel- dos parâmetros hematológicos em neoplasi- ■ Doença pulmonar (incluindo asma); se pos- orais (podem ser necessários ajustamentos
falam II ondasetrom ■ piperacilina/tazo- as sanguíneas. sível evitar o uso ■ Diabetes mellitus (pode da dose) ■ Pode diminuir a eficácia de fár-

' MAIÚSCULAS indkam os pmencialmente fatais; suhlinhado indica os mal~ frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mal~ frequentes.
180 CARTEOLOL CARVÃO ACTlVADO 181
macos adrenérgicos e da teofilina ■ Pode lipoproteína sérica, potássio, triglicerídeos arritmias fatais, hipertensão, ou isquemia o Aconselhar o doente a transportar sempre
diminuir os efeitos beta cardiovasculares e de ácido úrico. do miocárdio. consigo um documento descrevendo a
benéficos da dopamina ou dobutamina ■ o Pode provocar aumento do título de AAN. o Aconselhar o doente a assegurar que pos- sua doença e a medicação a que está
Usar com precaução durante 14 dias após o Pode provocar aumento dos níveis de gli- sui medicaçào suficiente para os fins-de- sujeito.
terapêutica com inibidores da MAO (pode cose sanguínea. -semana, feriados, e períodos de férias. ■ Hipertensão: Reforçar a necessidade de
resultar em hipertensão) ■ O uso conconú- ■ To.1:iclíltu/e e solwe,losagem: Monit01i- Deve ter sempre acessível uma prescrição continuar os procedimentos adicionais
tante com a clonidina aumenta a hipotensão zar nos doentes recebendo bloqueadores médica em caso de emergência. para o controlo da hipe1tensào (perda de
e a bradicardia ■ Pode exacerbar os efeitos adrenérgicos beta os sinais de sobredosa- o Ensinar t1 d11L·nlL' L' a sua família L'lllllll peso, restliçào de sódio, reduç;io do stress,
da retirada de clonidina ■ O uso de AINE's gem (bradicardia, tonturns severas e des- 1 l'rifiL-:tr , 1 pul" 1 L' a prl's.,a, 1 :11'tt'rial. exercício regular, moderação do consumo
pode diminuir a acção antihipertens01~1. maios, sonolência severa, dispneia, unhas lns1rui-lt1s a l't·rilkart'lll t1 pul"' diaria- de álcool, parar de fumar). A medicação
e palmas das mãos azuladas, convulsões). ll1L·llle L' a p1l·ss:it1 aneri:tl duas n:zes pm controla mas não cura a hipe1tens:io.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO Notificar imediatamente o médico ou ■ Angina: Aleitar o doente que deve evitar
st·111:111:1. ,\n1n,dl1:1r ti duenlc a suspemlt·r
E POSOLOGIA outro profissional de saúde se estes sinais a 1m·tli,·:1,":"it1 t' :1 umractar um profissit1- o excesso de exercício físico ã medida
ocorrerem. 11:1I tiL•· saL1tlt· St' a frl'quênl"ia rardi:1c1 f, ,r que a dor no peito diminui.
■ PO (Adultos): 2,5 mg lx/dia, pode ser
aumentado para 10 mg lx/dia. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM <'il) hprn t>U .,<' a prl'ss:io ant·rial se :tllt'·
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUI1CA
r;tr si~nifirati\·anwnll'.
POTENCIAIS A eficácia terapêutica pode ser demons-
o Disfunção renal o Pode· provocar sonolência e tonturas.
■ Débito cardíaco diminuído (Efeitos late- Prevenir o doente que deve evitar condu- trada por: ■ Diminuição da pressão arterial
■ PO (Adultos): CCr 20-60 mVmin- aumen- sem aparecímento de efeitos laterais maléfi-
rais). zir ou qualquer actividade que requeira o
tar os intervalos entre as doses para 48 h; ■ Défice de conhecimento, relacionado com cos ■ Redução da frequência das crises de
CCr <20 mVmin- aumentar o intervalo estado de alerta até que a resposta ao fár-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ m:tco seja conhecida. :mgina ■ Aumento da tolerância à actividade
entre doses para 72 h. /Família). física.
o Aconselhar o doente a mudar de posiç;io
■ Não adesão à terapêutica <Ensino ao lentamente para minimizar a hipotensão
PERFIL DE ACTUAÇÀO
INÍCIO PICO DURAÇÃO
Doente/Família). ortostática, especialmente durante o ínício
da terapêutica ou quando a dose é au-
:t:Â~vío:iler,vÂoó'-Í' ... ,. ->.__ ., ..
PO descnnheddn 1-3 h
PROCEDIMENTOS mentada. •. Actlspr!;>,:Âs~ina paro~OP,iPflrborníx, ·_{;)'
■Informação geral: A paragem da admi- o Alertar o doente que esta medicação pode .··.·Carbosàb1?CafVex~,_:1NOCár~Ík:;. ,i·;J:;:. i.;i }>1~. ::·::
nistração concomitante de clonidina deve aumentar a sensibilidade ao frio.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ser grndu:d, com a interrupção da admi- o Instruir o doente a consultar um profissio-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL nistração do bloqueador beta a ocorrer nal de saúde antes de tomar qualquer
em -primeiro lugar; depois, após vários medicaç;io de venda livre, especialmente
■ Informação geral: ~lonitorizar ,1 press:io
dias, interromper a administração de clo- as preparações para as constipações,
:1rteri,li e o pulso frequentementt" durantl'
nidina. simultanemnente com esta medicaç-.io.
o ajustamt'nto da dose. e ptriodic:mwnte
■ PO: Medir o pulso apical antes da admi- o Os diabéticos devem manter uma monito-
durante a r.:rapêlllic:1. Avaliar a hipoten-
são ortostática quando auxiliar o doente a nistrnçào. Se bpm <50 ou se ocorrerem lizaçào apertada da glicose sanguínea,
levantar-se da posição de supino. arritmias, suspender a medicação e notifi- especialmente se ocorrer fadiga, irritabili- INDICAÇÕES
o ~luniroriz:1r as tax:1s de ingesüo e ele car o médico ou outro profissional de dade, ou fraqueza. A medicação não blo- ■ Tratamento de muitos envenenamentos
exneç:io e os pesos diariamente. Al'aliar saúde. queia :1 sudação e as tonturas como sinais
o Administrnr sem qualquer preocupação orais graves após emése/lavagem.
regularmente os sinai, tle excesso de tlui- de hipoglicemia.
clos 1edema periférico. c\isp111:ia. nepita- em relação aos alimentos. o Aconselhar o doente a notificar um profis- ACÇÃO
<;ôes, tadiga. ganho tle peso. clistt'ns:io sional de saúde se ocorrer, abrandamento
jugubrl. · · ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
do pulso, dificuldade respiratória, crepita- ■ Liga-se aos fármacos e às substâncias quí-
■ Hipertensão: Verificar a frequência da ■ Informação geral: Instruir o doente a ções pulmonares, m:ios e pés frios, ronn1- micas no tracto Gl. Efeitos Tel'apêuticos: ■
renovação das prescrições médicas para tomar a medicação tal como lhe foi indi- ras, cabeç-J leve, confusão, depressão, Dinúnui~'ào da absorção intestinal dos fár-
determinação da adesão à terapêutica. cado, :1 mesma hora todos os dias, mesmo erupções, febre, garganta írritada, hemor- macos e de substâncias químicas em situa-
■ Angina: Avaliar a frequência e as caracte- que se sinta melhor; não omitir nem ragias anormais, ou equimoses. ções de sobredosagem.
rísticas da angina periodicamente durante duplicar as doses. Se alguma toma for o Instmir o doente a informar um profissio-
a terapêutica. omitida, esta deve ser tomada logo que nal de saúde acerca do seu regime tera- FARMACOCINÉTICA
■ Co11sidemções laboratoriais: Pode seja possível até 4 h antes da toma seguin- pêutico antes de qualquer tratamento ou
provocar aumento dos níveis de BUN, da Absorção: Nenhuma.
te. A paragem abrupta pode provocar cirurgia. Distribuição: Nenhuma.
• MAIÚSCULAS indicam os potend:ilmente fatai~; suhljnh:ido indirn os m:ti~ frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• -------------------
-- - -
182 CARVÃO ACTIVADO
---- ---------- Pode ser necessário diluir adicionalmente
CARVEDILOL 183
moderada (devido a isquemia ou a cardio-
Metabolismo e Excreção: Excretado sem IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM com água para que seja possível a adnú- miopatia) com glicosídeos digitálicos, diuré-
alteração pelas fezes.
Semi-vida: Desconhecida. MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL nistração através de tubo nasogástrico. ticos, e inibidores da ECA.
o Agitar bem a suspensão oral antes de
o Avaliar o estado neurológico; administrar adnúnistrar. ACÇÃO
CONTRA-INDICAÇÕES apenas se o doente estiver consciente o A ingestão rápida pode causar vómitos. Se
(excepto se as vias respiratórias estiverem ■ Bloqueia a estimulação dos receptores
E PRECAUÇÕES ocorrerem vómitos logo após a adminis-
protegidas). adrenérgicos beta 1 (miocárdio) e beta 2 (pul-
Contra-indicações: ■ Não se conhecem tração, consultar o médico sobre a repeti-
o Tentar saber o tipo de fármaco ou de monares, vasculares, uterinos) ■ Tem tam-
contra-indicações. ção da dose.
veneno e o tempo de ingestão. o Não administrar outros fármacos por via bém actividade bloqueadora adrenérgica
Precauções: ■ Envenenamentos por cianeto, o Consultar referências bibliográficas, centro alfa1, que pode resultar em hipotensão ortos-
corrosivos, etanol, metanol, destilados de oral 2 h antes ou após a administração do
de controlo de venenos ou o médico so- carvão activado. tática. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição
petróleo, solventes orgânicos, ácidos mine- bre os sintomas de toxicidade do(s) agen- da frequência cardíaca e da pressão arterial
rais ou ferro ■ Observação endoscópica o A mistura semilíquida provoca obstipação;
te(s) ingerido(s). o médico pode prescrever um laxante ■ Abrandamento da progressão da insufici-
(pode escurecer a observação). o Monitorizar a pressão arterial, o pulso, o ência cardíaca congestiva.
para acelerar a eliminação do fármaco.
estado respiratório e neurológico, elimina- O sorbitol e o citrato de magnésio são
REACÇÕES ADVERSAS ção urinária de acordo com as indicações normalmente usados para este fim e FARMACOCINÉTICA
E EFEITOS IATERAIS• da toxicidade do(s) agente(s). Avisar o podem provocar diarreia. Alguns produ- Absorção: Bem absorvido mas sofre rapida-
GI: vómitos, obstipação, diarreia, fezes es- médico se os sintomas persistirem ou pio- tos contêm sorbitol. mente o efeito da primeira passagem hepáti-
curas. rarem. ca, resultando numa biodisponibilidade de
11 Co11sidemções /ahomtoriais: O uso ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA 25-35%.
INTERACÇÕES prolongado pode comprometer a absor- ■ Informações Gerais: Avisar o doente Distribuição: Desconhecida.
ção dos nutrientes essenciais, podendo que as fezes tornar-se-ão escuras. ligação a proteínas: 98%
Fármaco-fármaco: ■ Serão absmvidos pelo diminuir os níveis de minerais ou de elec-
carvão outros fármacos incluindo ipecacua- ■ Envenenamento: Quando estiver a pro- Metabolismo e excreção: Metabolizado
trólitos. ceder ao aconselhamento, discutir os extensivamente, excretado nas fezes através
nha e laxativos e como resultado não serão
sistemicamente absorvidos pelo tracto GI. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM métodos de prevenção destas situações, a da bile, < 2% excretado na forma inalterada
Com alimentos: ■ Leite, gelado e sorve- necessidade de consultar o centro de con- na urina.
POTENCIAIS trolo de venenos, o médico ou um centro
te diminuem a capacidade de adsorção do Semi-vida: 7-10 h.
■ Alto risco de violência auto-infligida de emergência antes da administração, e a
carvão.
(Indicações). necessidade de transportar a substância CONTRA-INDICAÇÕES
■ Alto risco de lesão (Indicações). ingerida para o serviço de urgência a fim E PRECAUÇÕES
VIA DE ADMINISTRAÇÃO de ser identificado.
EPOSOWGIA PROCEDIMENTOS Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca
■Tratamento de envenenamento: O car-
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA congestiva não compensada ■ Edema pul-
□ Antídoto
vão activado é mais eficaz se for adminis- A eficácia da terapêutica pode ser monar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicardia
■ PO (adultos): 25-100 g (pode ser repeti- trado no período de 30 min após a inges- demonstrada por: ■ Prevenção ou resolu- ou bloqueio cardíaco ■ Disfunção hepática
do em cada 4-6 h). tão do fármaco ou do veneno. A po- ção dos efeitos tóxicos do fármaco ingerido. severa ou asma brônquica/broncoespasmo.
■ PO (crianças 1-12 anos): 25-50 g (pode sologia pode ser repetida para fármacos &'ic!WHSlãiFID?MifflãPID!r1111iRS:I o/ tr:Rfflll'l"D
Precauções: ■ Disfunção renal ■ Disfunção
ser repetido em cada 4-6 h). submetidos a recirculação enterohep::ítica, hepática ■ Doentes geriátricos (aumento da
■ PO (crianças< 1 ano): lg/kg (pode ser para minimizar a absorção adicional do
CARVEDILOL sensibilidade aos bloqueadores adrenérgicos
repetido em cada 4-6 h). Dilbloc beta; recomendada a redução da dose inici-
fármaco.
al) ■ Doença pulmonar (incluindo asma); se
□ Ptimeiro administrar xarope de ipecacua- CLASSIFICAÇÃO:
APRESENTAÇÃO nha e esperar até ocorrer o vómito, só possível evitar o uso ■ Diabetes mellitus
Fármacos antihipertensores {bloqueador (pode mascarar sinais de hipoglicemia) ■
■ Pó: 50 g ■ Suspensão oral: 50 g ■ Chm- depois administrar o carvão activado. adrenérgico beta não selectivo)
primidos: 500 mg. o Os comprimidos e as cápsulas não devem Tirotoxicose (pode mascarar sintomas) ■
ser usados em casos de envenenamento. Gravidez: Categoria C Doença vascular periférica ■ Doentes com
PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ PO: Misturar a dose em 180-240 mi de história de reacções alérgicas severas (a in-
(antídoto) água; administrar como mistura semilíqui- tensidade das reacções pode ser aumentada)
INDICAÇÕES ■ Gravidez, lactação, ou crianças (segurança
INÍCIO PICO
da (excepto se usar suspensão com ou
DURAÇÃO ■ Tratamento da hipe1tensão ■ Tratamento ainda não estabelecida; todos os fármacos
sem sorbitoD. Não administrar com pro-
PO em min desconhecido 4-12 h de insuficiência cardíaca congestiva leve a atravessam a placenta e podem provocar
dutos lácteos (leite, gelado ou sorvete).

• MAIÚSCULAS indicam os pocencialmenre fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; sublinhado indica os niaLs frequentes.
184 CARVEDILOL CARVEDIDOL 185

bradicardia, hipotensão, hipoglicemia, ou de- VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Pode provocar aumento dos níveis san- sui medicação suficiente para os fins-de-
pressão respiratória fetal/neonataD. E POSOLOGIA guíneos de glicose. semana, feriados, e períodos de férias.
to To.\·icidnde e sobretlosagem: Monitori- Deve ter sempre acessível uma prescrição
■ PO (Adultos): Hipertensão - 6,25 mg zar nos doentes recebendo bloqueadores médica em caso de emergência.
REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS IATERAIS•
2x/dia, pode ser aumentado cada 7-14 dias adrenérgicos beta os sinais de sobredosa- o Ensin:ir o d"L'llll' L' :1 .su:1 l':múli:1 mm"
até 25 mg 2x/dia; insuj,ciência cardíaca gem (bradic-Jrdia, tonturas severns e des- 111,·dir" pul.s" l' :1 prl'-''"" anl'rial. Instruí-
SNC: fadiga. fraqueza, ansiedade, depressão, congestim- 3,125 mg 2x/dia durante 2 se- maios, sonolência severa, dispneia, unhas los a verificarem o pulso diariamente e a
tonturas, sonolência, insónias, perda de me- manas; pode ser aumentada para 6,25 mg e palmas das 1mios azuladas, convulsões). pressão mterial duas vezes por semana.
mória, alterações do estado mental, pesadelos. 2x/dia. A dose pode ser duplic-Jda em cada Notificar imediatamente o médico ou Aconselhar o doente a suspender a medi-
ORL: visão turva, congestão nasal. 2 semanas conforme a toler.1ncia (não ourro profissional de saúde se estes sinais cação e a contactar um profissio-nal de
Resp: broncosespasmo, crepitações. exceder os 25 mg 2x/dia em doentes <85 ocorrerem. saúde se a frequência cardíaca for <50
CV: BRADICARDIA, INSUFICIENCIA CAR- kg ou 50 mg 2x/dia em doentes >85 kg. bpm ou se a pressão arterial se alternr sig-
DÍACA CONGESTIVA, EDEMA i'lll.MO- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM nificmivamente.
NAR. hipotensão ortostática, vasoconstriçào APRESENTAÇÃO POTENCIAIS o Pode provocar sonolência e tontmas.
periférica. ■ Comprimidos: 6,25 mg, 25 mg ■ Custo: ■ Débito c-Jrdíaco diminuído (Efeitos late- Alertar o doente que deve evitar conduzir
Gl: obstipação, diarreia, náuseas. 6,25 mg 831$00/14; 25 mg 6417$00/60 ou qualquer actividade que requeira o
rais).
GU: impotência, diminuição da libido. estado de alerta até que a resposta ao fár-
■ Défice de conhecimento, relacionado com
Derm: prurido, empções. PERFIL DE ACTUAÇÀO o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ maco seja conhecida.
Endo: hiperglicemia, hipoglicemia. (efeitos cardiovasculares) o Aconselhar o doente a mudar de posição
/Família).
ME: artralgia, dores nas costas, cãibras nms- lentamente para minimizar a hipotensão
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
culares. INÍOO PICO DURAÇÃO ortostática, especialmente durnnte o início
Doente/Família).
Neuro: parestesia. da terapêutica ou quando a dose é
PO Em I h 1-2 h 12 h
Outros: lúpus induzido por fármacos. PROCEDIMENTOS aumentada.
o Alertar o doente que esta medicação pode
INTERACÇÔES IMPLICAÇÕES PARA A ENFF.RMI\GEM ■ Informação geral: A paragem da admi- aumentar a sensibilidade ao frio.
Fármaco-fármaco: ■ Anestésicos gerais, MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL nistração concomitante de clonidina deve o Instmir o doente a consultar um prof1Ssio-
fenitoina IV,diltiazem, verapamil podem ser gradual, com a intem1pçào da admi- nal de saúde antes de tomar qualquer
provocar depressão do miocárdio aditiva ■ ■ Informação geral: \1, ,11i1, 1ri1:11 ,1 111,·ss.1,, nistração do bloqueador beta a ocorrer medicação de venda livre, especialmente
Pode ocorrer bradicardia aditiva com gli- "rkri:11 ,. () P' ds11 rr,:q11, ·111, 'llll'llll' d11r:1111,. em primeiro lugar; depois, após vários as preparações para as constipações,
cosídeos dígitálicos ■ Pode ocorrer hipo- 11 :1j11~1:11111·n111 cb 1..lt"'•; ,· 1wri11,li1·.1111,·n1l· dias, interromper a administração de clo- simultaneamente com esta medicaçiio.
tensão aditiva com outros fármacos antihi- tl11r:1111,· :1 1,-r:1p,·111w:1 Avaliar a hipoten- nidina. o Os diabéticos devem manter uma monito-
■ PO: Medir o pulso apical antes da admi-
pertensores, ingestão aguda de álcool, ou são ortostática quando auxiliar o doente a rização apertada da glicose sanguínea,
nitratos ■ O uso concomitante com a cloni- levantar-se da posiç-:io de supino. nistração. Se bpm <50 ou se ocorrerem especialmente se ocorrer fadiga, irritabili-
dína aumenta a hipotensão e a bradicardia ■ o ,\i1u1i11,ri,~1r ~l'.-1 l.1\:1--. dl.' ingl''it,\11 ,· i..f1· arritmias, suspender a medic-Jçào e notifi- dade, ou fraqueza. A medicação não blo-
Pode exacerbar os fenómenos de retirada da car o médico ou outro profissional de queia a sudação e as tonturas como sinais
l'\l"n·r:11) L' ,,_..., pL',11'.-I diJri~1111L·11k·. \\:ili:1r
clonidina ■ A administração de prepara- saúde. de hipoglicemia.
rl'_!.!llLll"IHL'Jll\_' 11., ~.in.,i ... , le L'\L\:-..s11 1..lt: rlui·
■ Administrar sem qualquer preocupação
ções de hormonas da tiróide pode provo- d,,, il'll<-111:1 1wrikri, "· ,lisp11L-i:1. 1'1<·pi1:1 o Aconselhar o doente a notificar um profis-
car diminuição da eficácia ■ Pode alterar a em relaçiio aos alimentos. sional de saúde se ocorrer, abrandamento
L·o. . ~s pul111, 111:uv-.. t:1d1µ:1. ~:111h11 dt· pt•...;, 1.
eficácia de insulinas ou de fármacos hipo- l_li-.;h:11.,:111 jugubrl. do pulso, dificuldade respirntória, crepita-
glicemiantes orais (podem ser necessários ■ Hipertensão: Verificar a frequência da
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
ções pulmonares, mãos e pés frios, tontu-
ajustamentos da dose) ■ Pode diminuir a efi- ■ Informação geral: Instmir o doente a ras, cabeça leve, confusão, depressão,
renovação das prescrições médicas para
cácia da teofilina ■ Pode diminuir os efeitos determinação da adesão à terapêutica. tomar a medicaçiio tal como lhe foi indi- erupções, febre, garganta irritada, l1emor-
beta1 cardiovasculares benéficos da dopami- cado, à mesma hora todos os dias, mesmo ragias anormais, ou equimoses. "
na ou dobutamina ■ Usar com precauçfo ■ Angina: Avaliar a frequência e as caracte- que se sinta melhor; não omitir nem o Instruir o doente a informar um profissio-
durante 14 dias após terapêutica com inibi- rísticas da angina periodicamente durnnte duplicar as doses. Se alguma toma for nal de saúde acerca do seu regime tera-
dores da MAO (pode resultar em hiperten- a terapêutica. omitida, esta deve ser tomada logo que pêutico antes de qualquer tratamento ou
são) ■ A cimetidina pode aumentar a toxici- " Coush/emràe.~ 111/wmlol'iais: Pode pro- seja possível até 4 h antes da toma seguin- cirurgia.
dade do caivedilol ■ O uso de AINE's pode vocar aumento dos níveis de BUN, da te. A paragem abmpta pode provocar o Aconselhar o doente a transpo1tar sempre
diminuir a acção antihipertensora ■ A eficácia lipoproteína sérica, potássio, triglicerídeos arritmias fatais, hipenensào, ou isquemia consigo um documento descrevendo a
pode ser diminuída pela rifampicina ■ Pode e de ácido úrico. do miocárdio. sua doença e a medicação a que está
aumentar os níveis plasmáticos da digoxina. o Pode provocar aumento do título de AAN. o Aconselhar o doente a assegurar que pos- sujeito.

• MAIÚSCULAS indit,un os potencialmente fatais: sublinhado indic1 o.s mais frequentes. • MAIÚSCULAS indimm '" potencialmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes.

• - - - - - - - - - ... - - - - - - - - -
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186 CEFALOSPORINAS - PRIMEIRA GERAÇÃO
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■ Hipertensão: Reforçar a necessidade de INDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES mg de 12/12 h ou 1 g de 24/24 h. Infec-
continuar os procedimentos adicionais E PRECAUÇÕES çcies do tracto urinário - 500 mg-1 g de
■ Tratamento de: o Infecções da pele e das
para o controlo da hipertensão (perda de 12/12 h ou 1-2 g de 24/24 h.
estruturas cutâneas (incluindo queimaduras) Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às
peso, restrição de sódio, redução do stress, ■ PO (crianças): Faringite estreptocócica
exercício regular, moderação do consumo o Pneumonia o Otite média o Infecções no cefalosporinas ■ Hipersensibilidade grave às
tracto urinário o Infecções ósseas e a1ticul:i- penicilinas. beta-bemolítica do gmpo A - 15 mg/kg de
de álcool, parar de fumar). A medica~-:io
res o Septicémia (incluindo endocardite) Precauções: ■ Insuficiência renal (recomen- 12/12 h ou 30 mg/kg ele 24/24 h durante
controla mas não cura a hipertensão.
devida a microrganismos susceptíveis ■ dada a redução da posologi:i e/ou aumento 10 dias. Injecções de pele e de tecidos
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA Cefazolina, cefalotina, cefapirina, cefa- do inte1valo entre as doses para: cejiruloxi/ moles- 15 mg/kg de 12/12 h ou 30 mg/kg
drina: Podem ser usados como anti-infec- se CCr ::;;50 ml/min, ceji'(fc/ina e afapirina de 24/24 h. /11/ecções do tmcto urinário -
A eficácia te1·apêutica pode ser demons- ciosos profilácticos para uso operatório ■ As .se CCr S20 1111/min, cefazolina se CCr < 55 500 mg ou 15 mg/kg de 12/12 h.
trada por: ■ Diminuição da pressão arteri- cefalosporinas de 1' geração não são indica- ml/min ■ História de doença GI, especial-
al sem aparecimento de efeitos laterais das para tratamento da meningite. mente colite ■ Doentes geriátricos (pode ser o Insuficiência renal
adversos ■ Diminuição da severidade da
necessário ajustamento da posologia devido ■ PO (adultos): CCr 25-50 ml/min- 500 mg
insuficiência cardíaca congestiva. ACÇÃO à diminuiç:io da função renal relacionada de 12/12 h; CCr 10-25 ml/min- 500 mg de
■ Liga-se à membr:ma da parede celular com a idade) ■ Gravidez ou lactação (a semi- 24/24 h; CCr 0-10 ml/111i11- 500 mg de
Cefaclor, bacteriana, causando a morte celular. ·vida é mais culta e os níveis sanguíneos bai-
Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA 36/36 h.
Efeitos Terapêuticos: ■ Acção bactericida xam durante a gravidez; tem sido usado com
GERAÇÃO. contra as bactéria susceptíveis. Espectro: ■ segurança l. o Cefazolina
Activa contra muitos cocos grmn positivos
incluindo: o Streptococcus pneumoniae o REACÇÕES ADVERSAS ■ IM, IV (adultos): Maioria das i1!/ecções -
Cefadroxil Estreptococos beta-hemolítico gmpo A □ E EFEITOS IATERAIS• 250 mg-1,5 g em cada 6-8 h. Projilaxia
Ver CEFALOSPORINAS - PRIMEIRA Estctfilococos produtores de penici/inase ■ perioperatória - 1 g nos 60 min antes da
GERAÇÃO. Não activo contra: o Estafilococos meticilino- SNC: O)~\TLS(>ES (com doses elevadas). incisão, depois de 8/8 h até 24 h.
resistentes o Bacteroides fragilis □ Entero- GI: náuseas, vómitos, cólicas, diarreia, O ll.l- ■ IM, IV (crianças e recém-nascidos >
TF PSEli])O\IE~IIIIV\NOSA.
cocos o Tem activiclade limitada contra 1 mês): 6,25-25 mg/kg de 6/6 h ou 8,3-
Cefalexina alguns bastonetes gram negativos como: o GU: nefrite intersticial (apenas cefadroxifl. 33,3 mg/kg ele 8/8 h.
Ver CEFALOSPORINAS - PRIMEIRA Klebsie/la pneumoniae o Proteus mimbilis Derm: erupções, urticária.
GERAÇÃO. o Eschericbia co/i. Hemat: discrasias sanguíneas, anemia hemo- o Insuficiência renal
lítica.
FARMACOCINÉTICA Local: tlebite no local da punç:io IV, dor no ■ IM, IV (adultos): CCr 35-54 111//mi11-close
local da injecçüo IM. total de 8/8 h ou com maior frequência;
Absorção: Cefadro."âl, cejalexina, cefradina Outros: super-infecção, reacções alérgic-Js CCr 11-34 111//mi11- 1/2 ela dose total de
- são bem abso1viclas após administração incluindo anafilaxia e doença cio soro. 12/12 h; cc,::;; 10 1111/min- 1/2 dose torai
oral. Cejàzo/i,w, cefapirina, cefradina siio em cada 18-24 h,
bem absorvicl:1s após administração IM. INTERACÇÕES
Distribuição: Amplamente distribuídas. .1 Cefalexina
Fármaco-fármaco: ■ A probenecicb dimi-
Todas atravessam a placenta e entram mr ■ PO (adultos): Maioria das injecções -
nui a excre~-:io e aumenta os níveis sanguí-
leite materno em pequenas concentrações, 250-500 mg de 6/6 h. Cistite, injecções de
Penetração mínima no LCR, neos das cefalosporinas excretadas pelos

l~\~?~ : ;~~~fI;
rins ■ O uso concomitante ele diuréticos da pele e de tecidos moles, faringite estrepto-
Ligação proteica: Cejadro.vil - 20%; cefàzo- ansa pode aumentar o risco de toxicidade cócica - 500 mg de 12/12 h.
lina - 80-86%; cefalexina - 10%; cejapirina - renal. ■ PO (crianças): Maioria das injecções -
54%; cefmdina - 8-17%.
11 Metabolismo e Excreção: Excretado quase VIA DE ADMINISTRAÇÃO
6,25-25 mg/kg de 6/6 h. b1fecções de pele
e de tecidos moles, jé1ri11gite estreptocócica
completamente na forma inalterada pelos EPOSOLOGIA - 12,5-50 mg/kg de 12/12 h.
'.ú/. :.-"i·í;kj '.·:.; .; 1. -.; , ·.
1 ---~·,_; ..• rins,
r CLASS/f/CAÇ . ,. , . Semi-vida: Cejê,droxil - 78-96 min; cejt,zo/i- o Cefadroxil .1 Cefapirina
·Anti.fnfecclosos·>;:; :",y./\,:<.H: ,,;/ •· • na - 90-120 min; cejalexina - 50-80 min; ■ PO (adultos): Faringite estreptocócica ■ IM, IV (adultos): ,Haioria das injecçcies -
',(cefalosporirías"" 1} geração), ,;,, ,,. cefapirhw- 24-36 min; cejir1dina - 48-80 min bettt-bemolítica do gmpo A - 500 mg de 0,5-1 g em t':1da 4-6 h.
.Gravidei: CatêgÔriáB (em todos está aumentada na insuficiência 12/12 h ou 1 g de 24/24 h durante 10 cli:1s.
1•· ' · '
■ IM, IV (crianças >3 meses): 1vlaiori11 das
renal>. h1/ecçcies de pele e de tecidos moles - 500 i11/ecções- 10-20 mg/kg de 6/6 h.
' MAIÚSCULAS indirnm os polendahncntc fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indil':1111 os pmcncialmeme fiuais; ~uhlinhado indirn os mais frcquemes.
188 CEFALOSPORINAS - PRIMEIRA GERAÇÃO CEFALOSPORINAS- PRIMEIRA GERAÇÃO 189
o Cefadrina IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM A administração com alimentos pode grastim ■ fluconazol ■ fludarnbina ■ fosfo-
minimizar a irritação Gl. Agitar bem a sus- noformato trissódico ■ granisetron ■ glu-
■ PO (adultos): M(liori(I das iJ1jecções - MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL pensão oral antes de administrnr. Guardar conato ele cálcio ■ heparina ■ insulina ■
250-500 mg de 6/6 h ou 500-1000 mg de a Avaliar a ocorrência de infecção (sinais as suspensões no frigorífico. labetalol ■ lidocaína ■ melfalam ■ meperi-
12/12 h. vitais; aparecimento de lesões, expectorn- ■ IM: Reconslituir as doses IM com água dina ■ morfina ■ multivitaminas ■ nitrato
■ PO (crianças >9 meses): Maiori(I das çào, urina e fezes; contagem leucocit:íria) esterilizada ou com bacteriostáticos parn de gálio ■ ondasetrom ■ pancurónio ■ per-
infecções - 6,25-25 mg/kg de 6/6 h. no início e durante a terapêutica. injectáveis ou NaCl 0,9%. Pode ser diluído fenazina ■ propofol ■ sargramostim ■ sul-
a Antes de iniciar a terapêutica, obter junto com lidocaína para minimizar o descon- fato de magnésio ■ tacrolimus ■ teniposido
D Insuficiência renal cio doente a sua história parn av:1liaçào cio forto da injecçào. ■ teofilina ■ tiotepa ■ varfarina ■ vecurónio.
uso anterior e das reacções às penicilinas a Injectar a nível profundo num músculo 11 Incompatibilidade na derivação em Y:
■ PO (adultos): CCr5-20 mVmin- 250 mg
ou cefalosporinas. As pessoas com histó- bem desenvolvido; massajar bem. ■ idarrubicina ■ pentamidina ■ vinorelbina.
de 6/6 h; CCr< 5 mVmi/1- 250 mg em ria negativa à penicilina podem ainda ■ IV: Monitorizar a ocorrência de trombofle-
cada 12/12 h. assim ter reacções alérgicas. bite (dor, vermelhidão, edema) no local ..J Cefapirina
a Ohrer amostras parn testes de cultura e de de injecçào. Alternar o local de injecç;io ■ Perfusão intermitente: As soluções
APRESENTAÇÃO sensibilidade antes de iniciar a terJpêuti- em cada 48-72 h para prevenção de flebi- reconstituídas podem ser diluídas adicio-
ca. A primeirn dose pode ser administrad:1 tes. nalmente em 50-100 mi de NaCl 0,9%,
i::1 Cefadroxil antes de se conhecerem os resultados. a Não usar soluções turvas ou com precipi- D5%, D10%, 020%, D5%/NaCl 0,25%,
a Ohs.:1Yar sinais L' sint, 11n:1s de amfibxi:1 tado. D5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0,9% ou
■ Cápsulas: 500 mg ■ Comprimidos: 1 g 1L·rupdo, pruridn. t'dema d:1 bringl'. a Se forem administrados simultaneamente D5%/lactato de Ringer. É estável durante
■ Suspe,1são oral: 250 mg/5 mi, 500 asma l. Suspl'ndl'r :1 :1d111inisrra1,':'io dll f:1r- aminoglicosídeos, administrar em locais 24 h à temperatura ambiente e durante
mg/5 mi. rnan• e· :1ris:1r iml'di:1ta111enre o médico ou diferentes, se possível com 1 h de interva- 10 dias no frigorífico.
ourro profissi1J11:1I dl' saúdl' se oco1wre111 lo. Se não for possível, lavar a via entre a ■ Ritmo de jJerfusiio: Administrar pelo
o Cefazolina t:SfL'S sinais. Tt·r sl'mprc· displlnírd adrL·- administração cios fármacos. menos durante 15-20 min.
n,ilina. um :1millisr:1111ínico L' o L'quipa- ■ IV directo: Diluir pelo menos 1 g/10 mi
■ Solução i1,jectável IM: 250 mg, 500 mg, ■ Perfusão continua: A solução também
lllt'nro de reanimado para o ciso dt· uma de água esterilizada parn injectãveis. Não
1 g ■ Solução injectável IV: 250 mg, 500 reaL\':iu :111:1fil:"irica.
pode ser diluída em 500-1000 mi para a
usar preparações com álcool benzílico
mg, 1 g ■ Co11,çi,lerações /abomtoriais: Pode cau-
perfusào contínua.
para recém-nascidos.
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
sar resultados positivos nos testes de ■ Ritmo de pe1:f11siio: Administrar lenta-
1::1 Cefalexina Coomb dos doentes a receberem do.~es ele- aciclovir ■ ciclofosfamida ■ cloreto de
mente clurnnte 3-5 min.
vadas ou no.~ recém-nascido.~ cujas mães potássio ■ complexo de vitaminas B e C
■ Cápsulas: 500 mg n Comprimidos: 1 g ■ famotidina ■ heparina ■ hidromorfina ■
tomaram cefalo.~porirnL~ antes do parto. o Cefazolina
■ Suspensão oral: 250 mg/5 mi. mepericlina ■ morfina ■ multivitaminas ■
a Pode causar aumento de AST, de ALT, ■ Perfusão intermitente: A solução re-
fosfatase alcalirn1, bilirrubina, LDH, BUN, perfrazina ■ succinato de hidrocortisona
D Cefradina constituída de 500 mg ou de 1 g pode ser sódica ■ sulfato de magnésio ■ varfarina.
creatinina. diluída em 50-100 mi de NaCl 0,9%, D5%,
■ Cápsulas: 500 mg n Comprimidos: 1 g a Pode causar, raramente, leucopenia, neu- D10%, D5%/NaCl 0,25%, D5%/NaCI
■ Suspensão oral: 250 mg/5 mi, 500 tropénia, agr.mulocitose, tromhocitopenia, Ensino ao Doente/Família
0,45%, D5%/NaCI 0,9%, D5%/lactato de
mg/5 mi. eosinofili:1, linfocitose e trombocimse. Ringer ou soluç-Jo de lactato de Ringer. a Instruir o doente a tomar o fármaco a
A soluç.io é estável durnnte 24 h à tempe- horas certas com intetvalos regulares e a
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
PERFIL DE ACTUAÇÀO ratura ambiente e 96 h no frigorífico. tomar a medicação até ao fim como lhe
POTENCIAIS ■ Ritmo ,le jJe1ji1siio: Administrar durante foi indicado, mesmo se sentir melhoras.
üictiviclacle hipoglicémica)
■ Alto risco de infecção <Indicações, Efeitos 30-60 min. As doses omitidas devem ser tomadas
INÍCIO PICO DURAÇÃO
laterais). ■ Compatibilidade em seringa: ■ comple- logo que possível , excepto se for altura
■ Diarreia !Reacções Adversas). xo de vitamina B ■ heparina. da dose seguinte; não duplicar doses.
Cefadroxil PO rápido 1,5-2 h 12-24 h ■ Incompatibilidade em seringa: ■ cimeti- Aconselhar o doente a usar medidas cali-
■ Défice de conhecimento, relacionado com
Cefazolina IM rápido 1-2 h 6-12 h dina ■ injecçào de ácido ascórbico ■ lido- bradas para medir as soluções orais.
Cefazolina IV rápido fim da perfusüo
o regime terJpêutico (Ensino ao Doente/
6-12 h caína. Avisar o doente que a partilha desta medi-
/Família).
Cefalexina PO rápido 1 6-12 h ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ cação pode ser perigosa.
Cefapirina IM rápido 0,5 h 4-6 h PROCEDIMENTOS aciclovir ■ alopurinol sódico ■ amifostina o Aconselhar o doente a relatar os sinais ele
Cefapirina IV rápido fim da perfusào 4-6 h ■ atracúrio ■ aztreonam ■ cidosfosfamida superinfec~'lio (língua saburrosa, prnrido
■ PO: AdministrJr sempre a horns certas. ■ complexo de vitamina B e C ■ diltiazem vulvar e corrimento vaginal, fezes moles e
Cdradina PO r.ípido 1-2 h 6-12 h
Pode ser administ1:1do em jejum ou não. ■ enalaprilato ■ esmola! ■ famocidina ■ fil- mal-cheirosas) e alergia.
• MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fat:tis; suhlinhadn indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indirnm os potenrialmeme falais; sublinhado indica o.s n~lis frequentes.

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190 CEFALOSPORINAS - SEGUNDA GERAÇÃO
------ CEFALOSPORINAS - SEGUNDA GERAÇÃO 191
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o Instruir o doente a informar um profissio- ções (excepto o cefmetazol, cefprozil, 101~1- CONTRA-INDICAÇÕES líticos, AINE's, plicamicina, ácido val-
nal de saúde se tirer febre ou diarreia. carbef) o Infecções do tracto urinário e gine- E PRECAUÇÕES próico.
especialmente se a diarrei:1 tiver sangue. cológico (excepto o cefprozill o Septicémia
muco ou secre~·üo purulenta. Aconselhar eexcepto cefemetazol, cefprozil e loracarbefl Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às VIA DE ADMINISTRAÇÃO
o doente a não tratar a diarreia sem con- o Cefamandol, cefotetan: têm sido usados cefalosporinas ■ Hipersensibilidade grave às EPOSOLOGIA
sultar o médico, o farmacêutico ou outro nas infecções intra-abdominais, ginecológi- penicilinas,
profissional de saúde. cas e biliares o Cefuroxlma: Meningite o Precauções: ■ Insuficiência renal (é re- o Cefaclor
Cefaclor, cefprozil, cefuroxima: Otite comendada a redução da posologia/aumen- ■ PO (adultos): 250-500 mg de 8/8 h ou
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA média o Cefamandol, cefmetazol, cefoni- to do inte1valo entre as doses para: cefa- 375-500 mg de 12/12 h na forma de com-
A eficácia da terapêutica pode demons- cide, cefoxitina, cefuroxlma, ceforanida,
mandol se CCr :;;80 1111/min, cefmetazo/ se primidos de libertação prolongada.
CCr ~90 ml/min, cefonicide se CCr ~80 mi/ ■ PO (crianças >1 mês): 6,7-13,4 mg/kg de
trada po1·: ■ Resolução dos sinais e sintomas cefotetan: Profilaxia no pós-operatório.
/min, cejotetan se CÇr ~30 ml/min, cefoxiti- 8/8 h ou 10-20 mg/kg de 12/12 h (até 60
de infecção. O tempo para a resolução com-
pleta depende do organismo e do local da ACÇÃO ,w se CCr ~50 ml/min, cefaprozil se CCr mg/kg/dia ou 1,5 g/dia).
infecção ■ Diminuição da incidência da <30 ml/min, cejill"oxima se CCr for ~20 mi/
infecçüo quando usado como profilaxia.
■ Liga-se à membrana da parede celular /min, loracarbef se CCr <50 ml/min) ■ o Cefamandol
bacteriana, causando a morte da célula. Doentes geriánicos, debilitados e excessiva- ■ IM, IV (adultos): Maioria das infecções -
Efeitos Terapêuticos: ■ Acçüo bactericida mente magros (podem necessitar ele suple- 0,5-2 g em cada 4-6 h. fllfecções do tracto
contra bactérias susceptíveis. Espectro: ■ mento de vitamina K para prevenção de 11ri11ário- 500 mg-1 g de 8/8 h. Projtlaxia
Similar ao das cefalosporinas de 1• geração hemorragias) ■ Antecedentes de doença GI,
perioperativa - l g no período ele 60 min
mas também tem actividade aumentada ccm- especialmente colite ■ Alguns produtos con- após a incisão, depois de 6/6 h durante
tra vários agentes patogénicos gram positi- têm aspartame e devem ser evitados em 24 h.
vos importantes, incluindo: o Haemopbilus doentes com fenilcetonúria ■ Doentes geriá- ■ IM, IV(crianças >1 mês): 8,3-16,7 mg/kg
i11Jl11e11zae o Escbericbia co/i o Klebsie/la tricos (podem ser necessários ajustamentos de 4/4 h ou 12,5-25 mg/kg de 6/6 h ou
pne11mo11iae o Neisseria go11orrboeae (in- da posologia devido diminuição da função 16,7-33,3 mg/kg de 8/8 h.
cluindo microrganL~mos produtores de peni- renal inerente à idade) ■ Gravidez e lactação
cilinasesl o Proteus o Momxella Catarrba/is (têm sido usados com segurança), ,::i Cefmetazol
■ Cetiuandol, cefotetan, cefoxitina têm ;ictivi- ■ IV (adultos): Maioria das infecções - 2 g
dade contra bacteroidesjirigi/is o Sem activi-
REACÇÕES ADVERSAS
em cada 6-12 h. Gonorreia-1 g IM admi-
dade contra estafilococos e enterococos E EFEITOS IATERAIS•
nistrado com 1 g de probenecic\a PO ou
meticilino-resiscentes. SNC: CONVULSÕES (doses elevadas). 30 min depois deste.
Gl: náuseas, vómitos, cólicas, diarreia, COLI-
FARMACOCINÉTICA TE PSEUDOMEMBRANOSA.
,::i Insuficiência renal
;_y:fr}:;: Absorção: Bem ahsrnvidas após administra- Derm: erupções, urticária, ■ IV (adultos): CCr50-90 ml/min-1-2 g de
, ·ÇB pr ção IM. Ceji1c/01; cejprozil. /oracarbef- bem Hemat: discrasias sanguíneas, anemia hemo- 12/12 h; CCr 30-49 ml!min - 1-2 g de
'Prcfoe absorvidos :1pós administração oral. lítica, hemorragias (aumentadas com cefa- 16/16 h; CCr 10-29 ml!min - 1-2 g de

~il{lif~f~~r
Distribuição: Amplamente distribuído. A pe- mandol, celiuetazol, cefotetan). 24/24 h; CCr< 10 ml/mi11 -1-2 g de 48/48
netr:1~·ào no LCR é pobre, mas adequada Local: flebite no local IV, dor no local IM. h Capós hemodiálise).
para que a cefuroxima seja usada para trata- Outros: super-infecção, reacções alérgicas
incluindo ANAFILAXIA e DOEN(J\ DO _j Cefonicide
mento ela meningite causada por microrga-
SORO. ■ IM, IV (adultos): Maioria das infecções -
nismos susceptíveis. Todas at1:1vessam a pla-
centa e pass;1111 para o leite materno em 0,5-1 g de 24/24 h. I11fecções gra11es/pote11-
INTERACÇÕES
cialme11te /atais- 2 g de 24/24 h.
··;:f,;JJ1ii~:!:~!IJi1!:if::;';iI'.ii:·:::') baixas concencraçôes.
Metabolismo e Excreção: É excretado pri-
mariamenre na forma inalter:1da pelos rins.
Fármaco-fármaco: ■ A probenecida dimi-
nui a excreção e aumenta os níveis sanguí- u Insuficiência renal
:.1i'ravid~~Vê~1ij.li6dtíf'.:, :·?::':, · · i.• ,;>i Semi-vida: Cefaclor-3'5-">4 min; c~/'tmw1u/ol
neos ■ Se for ingerido álcool no período de
48-72 h após a ingestão de cefamanclol, cef-
■ IM, IV (adultos): CCr 60-79 ml/mi11- 10-
25 mg/kg de 24/24 h; CCr 40-59 111//mi11 -
- 30-60 min; ceji11etazo/- 72 min; cejimicide metazol ou cefotetan, pode ocorrer uma
INDICAÇÕES 8-20 mg/kg de 24/24 h; CCr 20-39 ml!min
- 270 min; cejutetau - 3-4,6 h; cejuxitilW - 40- reacção tipo dissulfiram ■ Cefamandol, cd~
■ T1~1tamento de: o Infecções do t1~1cto res- - 4-15 mg/kg de 24/24 h; CCr 10-19 mi/
-60 min; c~/inetazo/ - 72 min; c~/Prozil - 78 metazol e cefotetan podem potenciar os efei- lmin - 4-15 mg/kg de 48/48 h; CCr 5-9
piratório o Infecções da peJe e de estruturas min; c~/i1ro.ri11w - 80 min; lomrnrbef- 1 h tos de anticoagulantes e aumentar o risco de ml!min -4-15 mg/kg em cada 3-5 dias; CCr
cutâne:1s o Infecções ósseas e das articula- Ctodos aumentadas na insuficiência renall.
hemorragia com antiplaquetários, trombo- <5 ml!mi11 - 3-4 mg/kg em cada 3-5 dias,
º MAIÚSCULAS indicam os potl'ncklhm.:•ntl:' forais: sublinhado indka os m~tis frcquemcs.
' MAIÚSCULAS indimm 11s porencialmenre fatais; sublinhado indica os mais frequemes.
192 CEFALOSPORINAS - SEGUNDA GERAÇÃO CEFALOSPORINAS - SEGUNDA GERAÇÃO 193

u Cefotetan 125-250 mg de 12/12 h. Go11orreia - 1 g APRESENTAÇÃO IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM


como dose única.
■ IM, IV (adultos): Maioria das infecções - ■ PO (crianças <12 anos): Maioria das u Cefaclor MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
1-2 g de 12/12 h. bifecções gra11eslpote11ci- infecções- 125 mg de 12/12 h na forma de o Avaliar os sinais infecção (sinais vitais;
■ Cápsulas: 500 mg ■ Comprimidos de
almente fatais - 2-3 g de 12/12 h. comprimidos. Otite média - 250 mg de aparência das lesões, expectoração, urina
libertação prolo11gada: 750 mg ■ Sus-
Infecções do tracto urinário - 500 mg-1 g 12/12 h na forma de comprimidos. e fezes; contagem leucocitária) no princí-
pe11são oral: 125 mg/5 mi, 250 mg/5 mi,
ele 12/12 h ou 1-2 gele 24/24 h. ■ PO (crianças de 3 meses-12 anos): Ofite pio e durnnte a terapêutica.
375 mg/5 mi.
u Insuficiência renal média, impétigo-15 mg/kg de 12/12 h na o Antes cio início da terapêmica, fazer a his-
forma de suspensão oral. Faringite/ amig- ..J Cefamandol tória para determinação ele uso anterior e
■ IM, IV (adultos): CCr 10-30 1111/min - dose dalite - 10 mg/kg de 12/12 h na forma de ele reacções à penicilina e às cefalospori-
■ Pó para i11jecção: 1 g.
usual no adulto de 24/24 h ou 1/2 ela dose suspensão oral. Sinusite bacteriana nas. As pessoas com história negativa rela-
usual do adulto de 12/12 h; CCr <10 aguda- 250 mg 2x/dia na forma de com- ..J Cefonicide tiva à sensibilidade à penicilina podem
1111/min - dose usual do adulto de 48/48 h primidos ou 15 mg/kg 2x/dia durante ainda assim ter reacção alérgica.
ou 1/4 da dose usual do adulto de 12/12 h. 10 dias (não exceder 1 g/dia). ■ Solução para i11jecção IM: SOO mg, 1 g
o Obter amostras para cultma e testes de
■ IM, IV (adultos): Maioria das i1ifecções - ■ Solução para i11jecção W: 500 mg, 1 g.
sensibilidade antes ele iniciar a terapêmi-
1.] Cefoxitine 750 mg-1,5 g de 8/8 h. Me11i11gite bacteri- ca. A primeirn dose pode ser administrada
..J Cefotetan
■ IM, IV (adultos): Maioria das injecções - ana - ;né 3 g de 8/8 h. Gonorreia - 1,5 mg antes de se conhecerem os resultados.
1 g em cada 6-8 h. Infecções graoes - 1 g IM (750 mg em dois locais de injecçào) ■ Soh,ção para i11jecção: 1 g. o ,\l.,niroriz:ir ,1 l'~istênL'ia dl' sinais L' sinrll-
de 4/4 h ou 2 g em cada 6-8 h. Iiifecções juntamente com 1 g de probenecida PO. m:1s dl' an:1fibxi,1 ( t'rupdo. pruridll .
potencialmente fatais - 2 g de 4/4 h ou ■ IM, IV (crianças e lactentes >3 meses): ..J Cefoxitina
edL·ma da Liringt'. n:spirado ditkil 1.
3 g de 6/6 h. Projl/axia perioperatória - Maioria das injecções - 16,7-33,3 mg/kg ■ Solução para i11jecção: 1 g. Suspl'tllb " f:m11:1l'll e :1ris:1r " m(·dico
2 g 30-60 min antes da cirurgia, depois de 8/8 h ou 15-50 mg/kg de 12/12 h. ou outrll pn ifissi"n:d lk- saúde illgo que
2 g de 6/6 h durante no máximo 24 h. Infecções ósseas - 50 mg/kg de 8/8 h. .:i Cefprozil isto :ll'llJ11l'c1. \-lanrl'r disponí1·el :1drl'11:ili-
■ IM, IV (crianças e lactentes >3 meses): Meningite bacteriana - 50-60 mg/kg de n:1. um alllihist:1111í11icn L' o t'quip:1mL·nr11
Maioria das i11Jecções - 13,3-26,7 mg/kg 6/6 h ou 66,7-80 mg/kg de 8/8 h. ■ Comprimidos: 500 mg ■ Suspe11são
oral: 250 mg/5 mi. dl' l'l'ani111:1c:H> para a l'l'l'ntu:il1d:1de de
de 4/4 h ou 20-40 mg/kg de 6/6 h. ■ IM, IV (recém-nascidos): Maioria das uma re:IL\:i" an:1fil:ítka.
injecções - 10-33,3 mg/kg de 8/8 h ou 15- •..J Cefuroxima 111 Mo11itorizaçlio lalmratorial: Pode cau-
o Insuficiência renal 50 mg/kg de 12/12 h. Meningite bacteria- s.ir resultados positivos nos testes de
■ IM, IV (adultos): CCr 30-50 mllmin - 1- 11a - 33,3 mg/kg de 8/8 h ou 50 mg/kg de ■ Comprimidos: 250 mg, 500 mg ■
Coomb nos doentes a receberem doses
2 g em cada 8-12 h; CCr 10-29 ml/min - 12/12 h. Gmn11/ado para mspe11são oral: 250 mg elevadas e em recém-nascidos a cujas
1-2 g em cada 12-24 h; CCr de 5-9 mi/ ■ Suspe11são oral: 125 mg/5 mi ■ Pó
I.] Insuficiência renal mães foram administradas cefalosporinas
/min -0,5-1 g em cada 12-24 h; CCr<5 mi/ para i11jecção: 750 mg. antes cio parto.
lmin - 0,5-1 g em cada 24-48 h. ■ IM, IV (adultos): CCr 10-20 ml/111i11 - 750 o Monit01izar diariamente o tempo de pro-
mg de 12/12 h; CCr <10 111//111/11 - 750 mg PERFIL DE ACTUAÇÀO trombina e avaliar a exi~tência de hemor-
o Cefprozil de 24/24 h. ragias (sangue nas fezes; hematúria, gengi-
■ PO (adultos): Maioria das i11Jecções - INÍCIO PICO DURAÇÃO
'.J Loracarbefe vorragias, equimoses) nos doentes de alto
250-500 mg de 12/12 h ou 500 mg de Cefador PO r.ípido 30-60 min ó-11 h risco e naqueles que estiverem sujeitos a
24/24 h. ■ PO (adultos): Maioria das infecções - Cefador PO- AI' desconhecido desconhecido 12 h terapêutica com cefamandol, cefmetazo/ e
■ PO (crianças dos 6 meses-12 anos): 200-400 mg de 12/12 h. Cistite- 200 mg de Cefamandol IM r.ípido 31H20 min -í-8 h cefotetan pois podem causar hipoprotrom-
Otite média - 15 mg/kg de 12/12 h.. 24/24 h. Cefamamlol IV r.ípido fim da perfusfo +!lh binemia. Os doentes geriáticos e debilita-
■ PO (crianças dos 2-12 anos): Farin- Cefametawl IV r.ípido fim da perfus:io 6-11 h dos estão em alto risco de desenvolverem
gite/amigdalite - 7,5 mg/kg de 12/12 h. u Insuficiência renal Cefonicida IM rlpido 60 min 12-1-ih hipoprotrombinemia.
■ PO (adultos): CCr 10-49 ml/mi11 - 1/2 da Cefotemn IM rlpido 1-3 h 11 h o A cefuroxima também pode causar resul-
o Insuficiência renal Cefotet:m IV r.ípido 11111 da peifus:io 11 h
dose usual de adulto com um inte1valos tados falsamente negativos nos testes com
■ PO (adultos): CCr 0-30 ml/m/11 - 1/2 da da posologia 2x maiores; CCr <10 ml/mí11 Cefoxitin-.1 IM r.ípido 31) min +8 h cianeto ele ferro para determinação ela gli-
dose usual de 12/12 h ou de 24/24 h. - 1/2 da dose usual de adulto administra- Cefoxilina IV rlpido fim da peifus:io -í-8 h cemia. Usar testes enzimáticos ou testes
dos em cada 3-5 dias. Cefprozil PO desl'Onhecido 1.'i h 12-1-ih
com hexocinase para determinação da gli-
o Cefuroxima ■ PO (crianças dos 6 meses-12 anos): Cefuroxima PO desl'Onherido lh 8-11 h
cose no sangue.
Farlngitelinjecções de pele e de tecidos Cduroxint1 IM r.ípido l'i-60min ó-12 h
■ PO (adultos e crianças >12 anos): o Pode aumentar AST, ALT, fosfatase alcali-
moles - 7,5 mg de 12/12 h. Otite média - Cefuroxima li' r.ípido fim da perfus:io 6-11 h
Maioria das injecções - 250-500 mg de na, bilim1bina, LDH, BUN, creatinina.
l.o1:1l~1rl1ef 1'0 r.ípido 0.'i-1.l h 11 h
12/12 h. Injecções do tracto urinário - 15 mg/kg de 12/12 h. □ Cefotetano, cejàlotina e cefoxitina po-

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• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn os m,lis frequentes. • MAIÚSCULAS indk,un os potenci,llmente fatais; suhlinlmdo indirn os mais frequemes.


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194 CEFALOSPORINAS SEGUNDA GERAÇÃO CEFALOSPORINAS - SEGUNDA GERAÇÃO 195
dem dar origem a resultados falsamente em 2 músculos bem desenvolvidos dife- ■ sulfato ele magnésio ■ mepericlina ■ morfi- u Cefotetan
elevados nos teste para determinação de rentes. na ■ perfenazina.
■ Perfusão intermitente: A solução re-
creatinina sanguínea e urinária; nào o IV: Mudar o local de injecção de 48-72 h ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
para prevenção de llebites. Monitorizar ■ amiodarona ■ hetastarch. constituída pode ser ainda diluída em 50-
colher amostras séricas no período de 2 h -100 ml ele D'5o/o ou NaCl 0,9%. A soluç:1o
após a administraçào. frequentemente o local da injecçào por 11 Incompatibilidade de soluções: ■solu-
pode ser incolor ou amarela. A solU\iãO é
o Cefa111a11dol pode causar resultados falsa- causa das trombollebites (dor, vermelhi- ção ele lactato ele Ringer ■ solução de
estável durante 24 h :1 temperatura ambi-
mente positivos nos resultados da protei- dão, edema). Ringer.
enre ou 96 h no frigorífico.
núria nos testes de precipitaçào de desna- o Se administrar simultaneamente aminogli-
::i Cefmetazol 111 Ritmo de pe,jusr1o: Administrar durante
turaçào e nos testes com ácido. cosídeos, administrar em locais diferentes 20-30 min.
o C1u~a raramente leucopenia, neutropenia, se possível e pelo menos com 1 h de ■ Perfusão intermitente: A solução re- 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■
agranulocitose, trombocitopenia, eosinofi- intervalo. Se nüo for possível a achninis- constituída pode ser mais diluída em 50- alopurinol sódico ■ amifostina ■ aztreo-
lia, linfocitose e trombocitose. traçào num local diferente, lavar bem o -100 mi ele NaCl 0,9%, D5% ou soluçào ele nam ■ cliltbzem ■ famoticlina ■ filgrastim
catéter entre as administrações. lacrato ele Ringer para uma concentração ■ t1uconazol ■ lluraclabina ■ granisetron ■
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ IV directo: Diluir pelo menos 1 g/10 ml. ele 1-20 mg/ml. A solução é estável duran- heparina ■ insulina ■ melfalam ■ meperi-
POTENCIAIS Não usar preparações com álcool benzíli- te 24 h :1 temperatura ambiente e durante clina ■ morfina ■ paclitaxel ■ propofol ■
co em recém-nascidos. 7 dias no frigorífico. sargramostim ■ tacrolimos ■ teniposida ■
■ Alto risco ele infecção (Indicações, Efeitos 11 Ritmo de pe1:fi1s110: Administrar lenta- Ritmo tle J1e1.f11são: Administrar durante
laterais). 11 teofilina ■ tiotepa.
mente durante 3-5 min. 10-60 min Incompatibilidade na derivação em Y:
■ Diarreia (Reacções adversas). 111
11 Compatibilidade na derivação em Y: ■ ■ prometazina ■ vinorelbina.
■ Défice de conhecimento, relacionado com a Cefamandol bicarbonato ele sódio ■ cocleína ■ ciclos-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
■ Perfusão intermitente: A solução re- porina ■ cloreto de potássio ■ cliazepam ■ ::.i Cefoxitina
/Família).
constituída pode ser diluída em 100 ml de digoxina ■ clopamina ■ esmolol ■ furose- ■ Perfusão intermitente: A soluçüo re-
PROCEDIMENTOS NaCl 0,9%, 05%, D10%, O5%/NaCl 0,25%, micla ■ hiclrocortisona (succinato ele só- constituída pode ser ainda diluída em 50-
O5%/NaCl 0,9% ou D5%/lactato ele dio) ■ lactato de Ringer ■ levotiroxina ■ 100 ml ele 05%, 010%, NaCl 0,9%,
■ PO: Administrar a horas certas. Pode ser Ringer. A cor ela solução varia ele amarelo lorazepam ■ mepericlina ■ miclazolam ■
administrado com estômago vazio ou O5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCl 0,25%,
claro a âmbar. Nào usar se a solução tiver morfina ■ NaCl 0,9% ■ nalbufina ■ nitrogli- O5%/NaCI 0,9%, O5%/lactato ele Ringer,
cheio. A administração com alimentos cor diferente ou apresentar precipitados. cerina ■ onclasetron ■ ranitidina ■ sulfato solução ele Ringer ou de lactara ele Ringer.
pode minimizar a irritação GI. Agitar bem A solução é estável durante 24 h à tempe- de magnésio . A soluç;io é estável durante 24 h à tempe-
a suspensào oral antes da administração. ratura ambiente e 96 h se estiver no frigo- 11 Incompatibilidade na derivação em Y: ratura ambiente e 1 semana no frigorífico.
■ Administrar os comprimidos de libertação rífico. ■ clifeniclramina ■ clobutamina ■ clropericlol O escurecimento cio pó não altera a sua
prolongada juntamente com alimentos; o A reconstituição causa a formação de gás. ■ eritromicina lactobionato ■ halopericlrol potência.
não esmagar, partir, ou mastigar. O frasco pode ser arejado antes da retira- ■ procloroperazina ■ prometazina. 11 Ritmo de jJe1:fi1sào: Administrar cluranre
o Os comprimidos de ceji1roxi111a devem da elo fármaco ou usar o gás para retirar a 15-30 min.
deglutidos inteiros, não quebrados; os solução, invertendo o frasco por cima da ,::i Cefonicide
■ Perfusão contínua: Pode ser diluído em
comprimidos esmagados têm um sabor agulha ela seringa, permitindo que a solu- ■ Perfusão intermitente: A soluç:1o re- 500-1000 ml para a perfusào contínua.
amargo, forte e persistente. Os comprimi- ção corra para a agulha. consrituícla pode ser diluída aclicional- 11 Compatibilidade em seringa: ■ heparina.
dos podem ser tomados fora elas refeiçô- o O pó é difícil ele dissolver. Reconstituir menre em 50-100 mi ele 05%, 010%, ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
es. A suspensào tem de ser tomada com mantendo o pó de um lado ela ampola e O5%/lactato ele Ringer, solução ele Ringer O laboratório produtor recomenda a inter-
alimentos. Agitar bem antes ele cada uti- deitando o solvente no outro lado. Agitar ou ele lactato ele Ringer, D5%/NaCl 0,2'i%, rupçüo ela administração de outras medi-
lização. Os comprimidos e a suspensão vigorosamente para dissolver. O5%/NaCl 0,45%, D5%/NaCI 0,9% ou cações durante a perfus:1o.
oral não são equivalentes. ■ Rilmo ,le pe1:f11são: Administrar durante NaCI 0,9%. A solução pode ser incolor a
■ IM: Reconstituir as doses IM com água 15-30 min. âmbar clara. É estável durante 24 h à tem- .J Cefuroxima
esterilizada ou com bacteriostáticos para ■ Perfusão continua: Pode ser diluído em peratura ambiente e 72 h no frigorífico. ■ Perfusão intermitente: A soluç;io pode
preparações injectáveis ou NaCl 0,9'¾1. 1000 ml para a perfusào contínua. 11 Ritmo de jJe1f11são: Administrar durante ser mais diluída em 100 ml ele NaCl 0,9%,
Pode ser diluída com lidocaína para mini- ■ Compatibilidade em seringa: ■ hepa- 20-30 min. 05%, 010%, O5%/NaCl 0,45%, O5%/NaCl
mizar o desconforto ela injecção. rina. 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■ 0,9%. Estável durante 24 h à temperatura
o lnjectar a nível profundo num músculo ■ Incompatibilidade em seringa: ■ cimeti- aciclovir ■ amifostina ■ aztreonam ■ gra- ambiente e 1 semana no frigorífico.
bem desenvolvido; massajar bem. clina. nisetron ■ propofol ■ teniposicla ■ tiotepa. ■ Ritmo de jJe1:f11srio: Administrar durante
o Quando administrar a dose de 2 g de cefu- 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■ ■ Incompatibilidade na derivação em Y: 15-60 min.
11 icide, dividir a dose ao meio e injectar aciclovir ■ ciclofosfamida n hiclromorfina ■ filgrastim ■ sargramostim. ■ Perfusão contínua: Também pode ser

' MAIÚSCllLAS indirnm os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÜSCULAS indic:1111 os potenl'ialmenre fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
CEFALOSPORINAS - TERCEIRA GERAÇÃO 197
196 CEFALOSPORINAS - TERCEIRA GERAÇÃO
génicos gram negativos é maior, mesmo para penicilinas ■ Hipersensibilidade à L-arginina.
diluído em 500-1000 mi para perfusão os organismos resisrentes às cefalosporinas ele Precauções: ■ Insuficiência renal (é re-
contínua. cefmetazol primeira e segunda geração ■ Acç;.1o consi- comendado diminuição ela posologia/au-
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ d -/{';',/~ ·!_1'}:
:-.~ ·.\,\ •j, )_-,:._

cefixiti111a deravelmenre aumenracla contra: o Entero- menro cio intervalo entre as doses para: ccy:
aciclovir ■ alopurinol ■ amifostina ■ atra-
.Cefilnix;;C(lfiton, N hacter o Hae111opbi/11s inj/11e11zae o Escbe- dinir se CCr <30 ml/min, cefipime e cejixima
cúrio ■ aztreonam ■ ciclosfosfamida ■ dil-
ricbia coli o Klehsiella p11e11111oniae o Neisse- se CCr :'>60 ml/min, cefotaxima se CCr <20
tiazem ■ famoticlina ■ fluclarabina ■ fosfo- cefoperazoná"' ··
noformato trissódico ■ granisetron ■
ria o Prote11s □ Pro11ir/e11cia o Serra/ia o ml/min, cefpoduxima se CCr <30 1111/min,
hidromorfina ■ melfalam ■ meperidina cefotaxima Moraxella catarmbliso Borre/ia b11rgdo1jeri ■ cejiazidima se CCr <50 ml/min, cljiib11te110
Cefotaxima, Ralopar Algumas tem acriviclacle aumenracla con11~1: o se CCr <50 ml/min, cejiizoxima se CCr 580
■ morfina ■ ondasetrom ■ pancurónio ■
Pse11do111011as aeruginosa <cefraziclima, cefo- ml/min) ■ Insuficiência hepárica/biliar grave
perfenazina ■ sargramostim ■ tacrolimos cettazidima perazona) ■ Todas excepro a cefixima, cefribu- (é recomendada redução da posologia/
■ teniposida ■ vecurónio. Cefortarn<
■ Incompatibilidade na derivação em Y:
reno, e cefpocloxima possuem acrividacle con- /aumemo do inte1valo entre doses para cejà-
■ filgrastim ■ fluconazol ■ midazolam ■ 'Ceftib'uleôo tra anaeróhios, incluindo Bacteroides ji-agilis. perazona) ■ Insuficiência hepárica com insu-
Qaedax ficiência renal (é recomendada reduç,1o da
vinorelbina. FARMACOCINÉTICA posologia/aumento do intervalo enrre doses
cettizoxima ,: para a cejàperazona e cejiriaxo11a) ■ Diabe-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA Absorção: Bem abso1vidas após administra-
ceftriaxona ção IM. Cejixima, cejiibllfeno e cljjJodoxima res (a suspensão oral de algumas prepara-
o Aconselhar o doente a tomar a terapêutica ções contém sacarose) ■ História de doença
a horas certas e em inte1valos regulares e a Mesporin,.Rdt~phin i
são bem abs01vidas após aclminisrraçào oral
(a suspensão ele cefixima produz níveis san- GI, especialmente colite ■ Doentes geriã-
terminar completamente a medicação, tricos (pode ser necessário um ajusramento
mesmo se sentir melhoras. As doses 01ni- guíneos mais elevados cio que os comprimi-
CLA$SIFICAÇÃO: . dos); 16-25% cio cefdi11ir são abso1viclos ela posologia devido à diminuição da funçüo
ticlas elevem ser tomadas logo que possível,
excepto se for altura ela dose seguinte. · Antii;nfecciosá 11 após administraç:10 oral. renal inerenre à idade) ■ Gravidez e lactaç:1o
Avisar o doente que a partilha deste medi- ·(cef~lôsporinas
, . . . :··: i -·,: .
- 3? fetação)
L.-,, '. :,.- ... ;._
! ,,.,;I
•· Distribuição: Amplamente clisrribuíclas. (rêm sido usadas com segurança). ·
camento com outros pode ser perigosa. . Gravidez: Categoria B Arravessam a placenta e enrram no leire
o Aconselhar o doente a informar a ocor- marerno em baixas concentrações. Melhor REACÇÕES ADVERSAS
rência ele sinais de super-infecção (língua penetraç:1o no LCR cio que as cefalosporinas E EFEITOS LATERAIS*
saburrosa, prurido ou corrimento vaginal, INDICAÇÕES de primeira e segunda geração. SNC: l.1 J\\ l lSi n:\ (doses altas).
fezes solras e mal-cheirosas) e de alergia. ■ Tratamento ele: o Infecções ela pele e das Ligação proteica: c~/àperazo11a e cejíriaxo- GI: náuseas, vómitos, diarreia, cólicas, CI ll.1-
o Insrruir o doente a norificar um profissio- estruturas cutâneas o Infecções ósseas e elas na 2'. 90%. ll. 11s1:1 'DO.lll'.\lliln\1 >S·I pseuclolitíase
nal ele saúde se se desenvolver febre e arriculações o Infecções urinárias e ginecoló- Metabolismo e Excreção: Cefdi11i1; Ceje- (ceftriaxona).
diarreia, especialmenre se as fezes riverem gicas incluindo gonorreia o Infecções cio rra- pima, cejiazidima, cljjJodoxima e cejiizoxi- Derm: erupç,lo, urticária.
sangue, pus ou muco. Aconselhar o doen- c!O respiratório o Infecções inrw-abclominais ma- >85% excretadas na urina. Cefixima- Hemat: cliscrasia sanguínea, anemia bemolí-
te a não rrarar a diarreia sem consultar um o Septicémia o Orite média (cefclinir} ■ 50% excretada na forma inalreracla na urina, tica, hemorragia (maior com cefoperazona).
profissional de saúde. Cefotaxima, ceftizoxima, ceftriaxona, cef- 2'.10% excretada na bílis. Cefoperazona é Local: flebire no local IV, dor no local IM.
tazidima: Meningite ■ Ceftriaxona: Profi- excretada na bílis. Cejiib11te110. c(!/iriaxo11a Outros: super-infecção, reacções alérgicas
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA laxia perioperarória ■ Cefepima: Tratamenro e cljàtaxima- parcialmente metabolizaclas e incluindo IN\1:11..1\!\ ,: llill'-:CA !H)
A eficácia da terapêutica pode ser empírico ele pacientes neurropénicos febris ■ parcialmenle excreraclas na urina. .\( )!{( ).
demonstrada por: ■ Resolução cios sinais e Ceftriaxona: Tratamento com dose única ela Semi-vida: Cefdi11ir- 102 min; cefepime-120
sintomas de infecção. O rempo para uma otite média de origem bacreriana ■ Cefotaxi- min; Cej1xima- 180-240 min; cejàperazona - INTERACÇÕES
resolução completa depende cio microrga- ma, ceftriaxona: Doença ele Lyme. 102-156 min; cefutaxima - 60 min; cljjJodu-
nismo e cio local ela infecção ■ Diminuição xima- 120-180 min; cejiazidima - 114-120 Fármaco-fármaco: ■ A probenecida dimi-
ela incidência da infecção quando usada ACÇÃO min; cejiih11te110- l20-l44 min; cejiizoxima- nui a excreção e aumenta os níveis sanguí-
como profilaxia. 84-114 min; cejiriaxona - 348-522 min neos (cefixima, cefotaxima, cefpodoxima,

Liga-se à membrana da parede da célula (todas, excepto cejàperazu11a e cljiriaxona ceftizoxima) ■ A ingestào de álcool no perí-
WMffl"iWPWW
bacreriana, causando a morte ela célula. são aumenradas na insuficiência renal). odo de 48-72 h após a aclministraç,1o ele
: (:E,FAL'1$f9~i:NÂS ~J[l:RÇEIRA ..•
1
Efeitos Terapêuticos: ■ Acção bactericida cefoperazona pode causar uma reacçüo cio
G~MÇ"Q;:-;;·••<1> conlra bactérias suscepEíveis. Espectro: ■ CONTRA-INDICAÇÕES ripo dissulfiram ■ A cefoperazona pode
Similar ao das cefalosporinas de segunda potenciar os efeiros dos anticoagulantes e
··cefd ihif" ' geração; contudo, em comparação, a
E PRECAUÇÕES
aumentar o risco ele hemorragia cios anti-
i:efe'pin'ê' actividacle contra os estafilococos é diminuta, Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às agregantes plaquetários, tromboliticos,
Max.·_i. pi_m
... e.··.· . '.·. :;-·J:J: , enquanto a actividacle conrra os agentes pato- cefalosporinas ■ Hipersensibilidade grave às AINE' s, plicamicina e ácido valpróico ■

' MAIÚSCULAS indicam os polencialmenre faiais: sublinhado indica os mais frequemes. ' MAIÚSCULAS indicam os porencialmeme f:11ais: sublinhado indica os mais frequenles.

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198 CEFALOSPORINAS - TERCEIRA GERAÇÃO CEFALOSPORINAS TERCEIRA GERAÇÃO 199
O uso concomitante de doses elevadas de '.J Cefoperazona em cada 8-12 h. b?f'ecções ósseas e das c111i- 0,5-1 g de 12/12 h ou 1-2 g de 24/24 h.
cefalosporinas e de AINE's pode aumentar o c11/ações - 2 g de 12/12 h. htj'ecções gra- Gonorreia - 250 mg IM. Meningite- 2 g de
■ IM, IV (adultos): Infecções ligeims a 111ode- t'l's/potencialmente fatais - 2 g de 8/8 h.
risco de hemorragias ■ O uso diuréticos da 12/12 h.
1ndas - l-2 g de 12/12 h. I11fecçõesgm1'1's- btj'ecções complicadas do tracto urinário -
ansa ou de fármacos nefrotóxicos incluin- ■ IM, IV (crianças): Maioria das i1tjecções -
2-4 g de 8/8 h ou 3-6 g de 12/12 h. 500 mg de 8-12 h. !11/ecções nâo complica-
do aminoglicosídeos pode aumentar o risco 25-37,5 mg/kg de 12/12 h. Meningite - 100
de nefrotoxicidacle ■ Os antiácidos dimi- o Insuficiência Renal/Hepática das do /meto 11ri11ário- 250 mg de 12/12 h. mg/kg de 24/24 h ou 50 mg/kg de 12/12 h.
nuem a absorção ele cefclinir e de cefpodoxi- ■ IM, IV (crianças de 1 mês - 12 anos): 11!/'ecções da pele e dos tecidos moles - 50-75
■ IM, IV (adultos): Disji111çâo bepátirn/obs- 30-50 mg/kg de 8/8 h.
ma (tomar 2 h antes ou depoL~ da administra- mg/kg de 24/24 h. Otite médi.i aguda- 50
tmçâo biliar- a dose difoa não deve ■ IV (recém-nascidos <::,4 sem): 30 mg/kg
ção de antiácido) ■ Os suplementos de mg/kg via IM como dose única.
exceder os 4 g; I11s1tjiciê11cia remi! e bepá- de 12/12 h.
ferro diminuem a absorção do cefclinir
tirn co111/Ji11ada- a dose diária n:1o deve APRESENTAÇÃO
(administrar 2 h antes ou 2 h depois). o Insuficiência Renal
exceder os 1-2 g.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO u Cefotaxima ■ IM, IV (adultos): CCr 31-50 111Vmil1- l g .J Cefixima
EPOSOLOGIA de 12/12 h; CCr 16-30 mVmin-1 g de 24/24 ■ Comprimidos: 400 mg ■ Suspensão
■ IM, IV (adultos): Maioria das i11fecções - h; CCr 6-15 111V111i11- 500 mg de 24/24 h;
,::i Cefdinir 1 g de 12/12 h. lltj'ecções moderadas 011 oral· 100 mg/5 mi.
CCr < 5 111Vmi11-500 mg de 48/48 h.

graues - 1-2 g em cada 6-8 h. !1!/'ecções
PO (adultos e crianças 2:13 anos): 300
.J Ceftibuteno o Cefotaxima
mg de 12/12 h ou 600 mg de 24/24 h pote11cia/111e111efatais - 2 g de 4/4h.
(usar ele 12/12 h apenas para a pneumo- ■ IM, IV (crianças >1 mês): 8,3-30 mg/kg ■ PO (adultos e crianças ~12 anos): 400 ■ Pó para injedáveL· l g ■ Solução para
nia da comunidade ou nas infecções ela de 4/4 h ou 12,5-45 mg/kg de 6/6 h. mg de 24/24 h durante 10 dias. injecção: 0,5 g (IM/!Vl, 1 g (IM), lg (IV).
■ IV (recém-nascidos 1-4 sem): 50 mg/kg
pele e das estruturas cutâneas). ■ PO (crianças 6 meses-12 anos): 9 mg/
■ PO (crianças 6 meses-12 anos): 7 mg/ de 8/8 h. /kg/dia durante 10 dias (até 400 mg/clia). .J
1 Ceftazidima
/kg ele 12/12 h 011 14 mg/kg de 24/24 h. ■ IV (recém-nascidos <1 sem): 50 mg/kg ■ Injecção: 500 mg, 1 g, 2 g.
de 12/12 h. o Insuficiência Renal
□ Insuficiência Renal _] Ceftibuteno
□ Insuficiência Renal ■ PO (adultos): CCr 30-49 111//111i11- 200 mg
■ PO (adultos): CCr < 30 ml/mi11 - 300 mg de 24/24 h na forma de cápsulas 011 4,5
■ (adultos): CCr < 20 111//min- diminuir a ■ Cápsulas 200 mg, 400 mg ■ Suspensão
ele 24/24 h. mg/kg ele 24/24 h na forma de suspens:lo; oral: 36 mg/ml.
dose em 50%. CCr 5-29 111//111i11- 100 mg de 24/24 h na
o Cefepime
u Cefpodoxima forma de cápsulas 011 2,25 mg/kg de ,_] Ceftriaxona
■ 1M (adultos): 0,5-1 g de 12/12 h. 24/24 h na forma ele suspens:1o.
■ PO (adultos): Maioria das i1tjecções- 200 ■ Solução injectável: 250 mg (IM), 500 mg
■ IV (adultos): 0,5-2 g de 12/12 h.
mg de 12/12 h. !1!/ecções da pele e dos u Ceftizoxima OM), 500 mg (IV) ■ Solução para per-
o Insuficiência Renal tecido 1110/es - 400 mg de 12/12 h. fusão: 2 g.
I1tj'ecções do !meto 11ri11ário(/ari11gite- ■ IM, IV (adultos): btj'ecções grrwes - 1-2 g
■ IM, IV (adultos): CCr 30-60 111//111i11 - em cada 8-12 h. I1tj'ecções pote11cia/111e11te
100 mg de 12/12 h. Gonorreia- 200 mg
0,5-1 g de 12/12 h 011 2 g em cada 12-24 em dose única. fatais - 3-4 g de 8/8 h. !11/'ecções ligeiras a PERFIL DE ACTUAÇÀO
h; CCr 11-29 111//111i11- 0,5-2 gele 24/24 h; ■ PO (crianças 6 meses-12 anos):fari11- moderadas - 1 g em cada 8-12 h. Irtj'ecções
CCr < 11 111//mi11- 250 mg-1 g ele 24/24 h. gite/a111igdalite/otite média- 5 mg/kg mio complicadas do tracto urinário - 500 INÍCIO PICO DURAÇÃO
de 12/12 h; pode ser administrado no mg de 12/12 h.
,::i Cefixima Cefdinir PO dpido 2-1 h 12-21 h
regime de 10 mg/kg lx/dia para a otite ■ IM, IV (crianças >6 meses): 50 mg/kg
Cdepime l~l dpid<i 1-l h 12 h
■ PO (adultos e crianças >12 anos 011 > média (n:1o exceder 200 mg/dia para a em cada 6-8 h (não exceder 200 mg/ Cefrpimt IV r:ípid,, 11m da perfus:it 1 12 h
50 kg): Maioria das i11fecções - 400 mg de faringite/amigdalite ou 400 mg/dia para a /kg/dial. Cdlxirn:t PO rápido l-6 h 21 h
24/24 h ou 200 mg de 12/12 h. Go11orreia otite média). Cdi,perazona 1.11 1;ípid11 1-2 h 1211
- 400mg como dose única. o Insuficiência Renal Cef1iper.1zt111a JV r.ípidt1 fim da perfus;'tt1 12h
■ PO (crianças): 8 mg/kg de 24/24 h ou □ Insuficiência Renal ■ IM, IV (adultos): CCr 50-79 111//111i11-500
Ceti11axim:1 IJ\I r.ípido O.i h 1-12 h
Ccforaxima I\' dpido fün da perfu.ü11 1-12 h
4 mg de 12/12 h (para tratar otite média ■ PO (adultos): CCr < 20 111V111i11-aumentar mg-1,5 g de 8/8 h; CCr 5-49 111//111i11- 250 Cetj11M.l11xima PO desnmheridti 2-ô h 12 11
usar apenas a suspensão oral). o inte1valo da posologia para ele 24/24 h. mg-1 g de 12/12 h; CCr 0-4 111Vmi11- 500 Ct'lbzidima l!\l r:'ipido 1h 6-12 h
mg-lg de 48/48 h 011 250-500 mg de Cd1azidima IV dpidti fím da perfu.'i.11, 6-12 h
□ Insuficiência Renal u Ceftazidima 24/24 h. Ceftihull'nc1 PO r,ípido oh 21 h
Cetfiz11xim:1 1:\1 r.ípld11 O.i -1.i h <>12 h
■ PO (adultos): CCr 21-60 ml/111i11 - 75% ■ IM, IV (adultos): Maioria das iltj'ecções - Ct'ftizoxim:t I\'
da dose padrão; CCr<::, 20 111V111i11-50% da
c:1 Ceftriaxona dpklo fim d:1 perfus;io 6-12 h
500 mg-2 g em cada 8-12 h. P11e11111011ia/ Cctiri:1xcm:1 l.~I dpid,, 1-2 h 12-2, h
dose padrüo. /i1!f'ecções em estrnt11ras cutâneas - 0,5-1 g ■ IM, IV (adultos): Maioria das i1!/'ecções - Ceftri:mma IV dpidc1 fim da perfus:1o 12-21 h

• MA!Í!SCllLAS indicam o.s ro1enci:1lmeme fa1:1b: sublinhado indiL'a '" mais frequemes. ' MAIÍISCl'LAS indicam os rotencialmente fa1ai.s: .suhlinlttdo indica os mais frequemes.
200 CEFALOSPORINAS - TERCEIRA GERAÇÃO CEFALOSPORINAS - TERCEIRA GERAÇÃO 201

IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ bonato de sódio ■ bleomicina ■ bumeta- ■ Perfusão contínua: A concentração
/Família), nida ■ buprenorfina ■ butorfanol ■ carbo- deverá ser 2-25 mg/ml.
MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL platina ■ carmustina ■ ciclosfosfamida ■ ■ Compatibilidade em seringa: ■ heparina.
o Avaliar a infecç:1o (sinais vitais; aparência PROCEDIMENTOS cirarabina ■ dactinomicina ■ dexametaso- 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■
das lesões, expectoraçào, urina e fezes; ■ PO: Administrar a horas certas. Pode ser na !fosfato de sódio) ■ fluconazol ■ fluda- aciclovir ■ alopurinol sódico ■ aztreonam
contagem leucocitária) no princípio e administrado com o estômago vazio ou rabina ■ fluorourncilo ■ furosemida ■ glu- ■ cidofosfamida ■ enalaprilato ■ esmola! ■

durante a terapêutica. cheio. A administração com alimentos conato de cálcio ■ granisetron ■ famotidina ■ lludarabina ■ fosfonoformato
o Antes de iniciar a terapêutica, fazer a his- minimiza a irritação GI. Agitar bem a sus- hidrocortisona (succinato de sódio) ■ trissódico ■ granisetron ■ hidromorfina ■
tória para determinar o uso anterior e as pensão antes de administrnr. Os compri- hidromorfina ■ imipenem-cilastina ■ leu- sulfato de magnésio ■ melfalam n morfina
covorina ■ lorazepam ■ melfalmn ■ mesna ■ propofol ■ teniposido ■ tiotepa.
reacções às penicilinas ou cefalosporinas. midos de cej,xima podem ser esmagados
■ metotrexato ■ metilprednisolona (succi- 11 Incompatibilidade na derivação em Y:
As pessoas com história negativa de sen- e dissolvidos na água. Lavar o copo com
nato de sódio) ■ metronidazol ■ paclitaxel ■ amifostina ■ filgrastim ■ hetastarch ■
sibilidade à penicilina podem ainda assim um pouca mais de água para assegurnr a
toma de toda a medicaç:1o. ■ piperncilina-tazobactam ■ r::mitidina ■ labetalol ■ meperidina ■ ondasetrom ■
ter reacções alérgicas.
■ IM: Reconstituir as doses IM com água sargr::11110stina ■ tiotepa ■ ticarcilina-clavu- pentamidina ■ perfenazina ■ prometazina
o Obter amostras para cultu1~1 e testes de
lanato ■ llimetoprima-sulfametoxazol ■ ■ sargramostim ■ vinorelbina.
sensibilidade antes do início da terapêuti- esterilizada ou com bacteriostáticos para
injectáveis ou NaCI 0,9%. Pode ser diluído zidovu-dina.
ca. A primeira dose pode ser administrada c:i Cefotaxima
com lidocaína para minimizar o descon- ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
antes de se conhecerem os resultados.
f0110 da injecçào. ■ aciclovir ■ anfotericina B ■ clorodiaze- ■ Perfusão intermitente: A solução re-
o Uhsc•1Yar os sinais e sinto111,1s de anafib-
~i,1 (t'rupdo, pruridu. edema d,1 bringc·. o lnjectar profundamente num músculo póxido ■ cloropromazina ■ cimetidina ■ constituída pode ser diluída adicional-
bem desenvolvido; massajar bem. ciprofloxacina ■ cisplatina ■ dacarbazina mente em 50-100 mi de D5%, D10%, solu-
respirat':"11 l ruid, isa 1. S11s1x·11LIL·r , , tJr\llal·,,
■ IV: Monitorizar frequentemente o local de ■ daunom1bicina ■ diazepam ■ difenidra- ção de lactato de Ringer, D5%/NaCl a
e .11·isar" médil'o uu outrn pmfis.sion,il de'
injecç:1o por l~tusa das tromboflebites mina ■ dobutamina ■ dopmnina ■ doxor- 0,25, D5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0,9%
saúde se ocrnTt:relll estes sinais. ~lanter
(dor, vermelhidão, edema). Mudar o loc:11 rubicina ■ droperidol ■ enalaprilat ■ ou NaCI 0,9%. A solução pode ficar ama-
clispu11i1 el adrenalina. Ulll clllliliisurnínic·"
de injecção em cada 48-72 h para preve- estreptozocina ■ etoposido ■ famotidina rela clara a âmbar. A solução é estável
e o equqx1\llen10 de 1e1ni111acio p,1ra u
nir as flebites. ■ filgrastim ■ lloxuridina ■ ganciclovir ■ durante 24 h à temperatura ambiente e
caso de uma \'l'ac·çjo ,111antíc'!il':1.
o Se forem simultaneamente administrados haloperidol ■ idarrubicina ■ ifosfamida ■ durante 5 dias no frigorífico.
11 Pode cau-
JJ1011itori.-z:aç(io laboratorial:
mninoglicosídeos, administrar em locais manitol ■ meclopramida ■ meclometami- 11 Ritmo (fe jJe1.f11siio: Administrar durante
sar resultados positivos nos testes de
separados, se possível, e com pelo menos na ■ meperidina ■ mitomicina ■ mitoxan- 20-30 mio.
Coomb nos doentes :1 receberem doses trona ■ morfina ■ nalbufina ■ nitrato de
1 h de intervalo. Se não for possível, lavar ■ Compatibilidade em seringa: ■ hepari-
elevadas ou nos recém-nascidos a cujas gálio ■ olloxacina ■ ondasetrom ■ plica-
mães foram administradas cefalosporinas bem os catéteres entre as administrnções. na ■ ofloxacina.
■ IV directo: Diluir pelo menos 1 g/10 mi. micim1 ■ prodorperazina ■ prometazina ■ 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■
antes do parto. sulfato de magnésio ■ vancomicina ■ vin-
Evitar a administração IV directa de cej'o- aciclovir ■ amifostina ■ aztreonam ■
o Monitorizar o tempo de protrombina e blastina ■ vincristina.
avaliar diariamente a existênci:1 de hemor-
pert1zo11a e de cejimxio11a. Não usar pre- ciclosfosfamida ■ diltiazem ■ famotidina
parações com álcool benzílico em récém- ■ fludarabina ■ granisetron ■ hidromorfina
ragias (fezes, hemat(nia, gengivorragias,
nascidos. o Cefoperazona ■ lorazepam ■ melfalam ■ meperidina ■
equimoses) nos doentes com terapêutica 11 Ritmo (/e pe1ji1.w'io: Administrar lenta- ■ Perfusão intermitente: Reconstituir cada midazolam ■ morfina ■ ondasetrom ■ per-
com C(!/'operazona pois esta pode causar mente durante 3-5 min. grama com pelo menos 2,8 ml de água fenazina ■ sargramostim ■ sulfato de ma-
hipoprotrombinemia.
esterilizada ou com bacteriostáticos parn gnésio ■ teniposido ■ tolazolina ■ vinorel-
o Pode aumentar a AST, ALT, fosfatase alca- u Cefepime bina.
ou com NaCl 0,9%. Agitar vigorosamente
lina, bilirrubina, LDH, BUN e creatinina.
■ Perfusão intermitente: Diluir em 50-100 e permitir que repouse para permitir com ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
o Pode provocar, raramente, leucopenia,
ml de D5%, NaCl 0,9%, D10%, M/6 injec- vL~ualizaçào da transparência da soluç-jo. ■ alopminol sódico ■ filgrastim ■ flucona-
neutropenia, agranulocitose, trombocito-
çào de lactato de sódio, D5%/NaCI 0,9%, A solução pode ser incolor ou cor· de zol ■ hetastarch ■ pentamidina.
penia, eosinofilia, linfocitose e tromboci-
D5%/lactato de Ringer, D5%/Nonnosol-R palha. Cada grama em solução deverá ser
tose. 'j Ceftazidima
ou D5%/Normosol-M, para obtenção de diluída adicionalmente em 20-40 mi de
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM uma concentração de 1-40 mg/ml. NaCI 0,9%, D5%, D10%, D5%/NaCl 0,25%, ■ Perfusão intermitente: A solução re-
■ A solução é estável durante 24 h, ã tem- D5%/NaCI 0,9%, D5%/lactato de Ringer, constituída pode ser diluída adicional-
POTENCIAIS
peratura ambiente e 7 dias no frigorífico. soluçüo de lactato de Ringer. A solução é mente em pelo menos 1 g/10 mi de NaCl
■ Alto risco de infecção (Indicações, Efeitos 11 Ritmo de }Je1:f11s(io: Administ1~1r durante estável durante 24 h, :i temperatura ambi- 0,9%, D5%, D10%, solução de lactato de
laterais). · · 30 min. ente e 5 dias no frigorífico. Ringer, D5%/NaCl 0,25%, D5%/NaCl
■ Diarreia (Reacções Adversas). 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■ ■ Ritmo de jJe1:f11srio: Administrar durante 0,45%, D5%/NaCI 0,9% ou lactato de
■ Défice de conhecimento, relacionado com ampicilina/sulbactam ■ aztreonam ■ bicar- 15-30 min. Ringer. A diluiç:1o provoca a libertaç:1o de

' MAIÚSCULAS indic:1111 os polendalmente fatais: sublinhado indira ,.- mais frequentes. ' MAIÚSClllAS indk~1111 os potencialmente fatais: sublinhado indirn os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - VQV.l»
- - --- - -
202 CEFALOSPORINAS - TERCEIRA GERAÇÃO
--- - --- CEFALOSPORINAS - TERCEIRA GERAÇÃO 203
--
dióxido de carbono dentro do frasco a Ceftriaxona a Instruir o doente a notificar o médico ou
resultando numa pressão positiva; o fras- outro profission;1l de saúde se tiver febre Cefonicide
■ Perfusão intermitente: Reconstituir os
co necessita de ser ventilado após a dis- frascos de 250 mg, 500 mg, 1 g, 2 g com, e diarreia, especialmente se as fezes tive- Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA
soluç-Jo para prese1var a esterilização do respectivamente, 2,4 mi, 4,8 mi, 9,6 mi, rem sangue, pus ou muco. Aconselhar o GERAÇÃO.
frasco. Não é necessário com a formação 19,2 mi de água esterilizada para prepara- doente a não trntar a diarreia sem consul-
de L-arginina. A solução pode ficar ama- ções injectáveis, NaCI 0,9%, D5% para tar um profissional de saúde.
rela clara a âmbar; o escurecimento não obtenção de uma concentração de 100 Cefoperazona
altera a potência do fármaco. A solução é mg/ml. A solução pode ser diluída adicio- AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Ver CEFALOSPORINAS - TERCEIRA
estável durante 18 h à temperatura ambi- nalmente em 50-100 mi de NaCI 0,9%, A eficácia da terapêutica pode sei· GERAÇÃO.
ente e durante 7 dias no frigorífico. D5%, D10%, D5%/NaCI 0,45%, solução de demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e
■ llitmo de pe1.f11são: Administrar durante lactato de Ringer. A solução pode ser ama- sintomas de infecção. O tempo para uma
15-30 min. relo claro a âmbar. A solu~-:.10 é estável resolução completa depende do organismo e Cefotaxima
durante 3 dias à temperatura ambiente. do local ela infecção. ■ Diminuição da inci- Ver CEFALOSPORINAS - TERCEIRA

.-
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
■ Jlifmo de pe1.f11stio: Administrar durante dência ele infecção quando usacl;is profilacti- GERAÇÃO.
aciclovir ■ amifostina ■ aminofilina ■ alo-
purinol sódico ■ aztreonam ■ ciprofloxaci- 15-30 min nos adultos e 10-30 min em camente.
recém-nascidos e crianças.
na ■ diltiazem ■ enalaprilato ■ esmolol ■
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ Cefotetan
famotidina ■ filgrnstim ■ fludarabina ■ fos- aciclovir ■ alopurinol sódico ■ amifostina Cefamandol
fonoformato trissódico ■ granisetron ■ Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA
■ aztreonam ■ bicarbonato ele sódio ■ dil- Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA
heparina ■ hidromorfina ■ nitrato de gálio GERAÇÃO.
tiazem ■ fluclarabina ■ fosfonoformato tris- GERAÇÃO,
■ labetalol ■ melfalam ■ meperidina ■ sódico ■ granisetron ■ heparina ■ nitrato
morfina ■ ondasetrom ■ paclitaxel ■ rani- ele gálio ■ melfalam ■ meperidina ■ meto-
tidina ■ tacrolimus ■ teniposido ■ teofilina trexato ■ morfina ■ paclitaxel ■ propofol Cefoxitina
Cefapirina
■ tiotepa ■ vinorelbina ■ zidovudina. ■ sargramostim ■ tacrolimus ■ teniposido Ver CEFALOSPORINAS - PRIMEIRA Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA
■ Incompatibilidade na derivação em Y: ■ teofilina ■ tiotepa ■ zidovudina. GERAÇÃO. GERAÇÃO.
■ fluconazol ■ idarrubina ■ midazolam ■ ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
pentamidina. ■ filgrastim ■ lluconazol ■ labetalol ■ pen- E At M
tamidina ■ vancomicim1 ■ vinorelbina. Cefazolina Cefpodoxima
a Ceflizoxima Ver CEFALOSPORINAS - PRIMEIRA Ver CEFALOSPORINAS - TERCEIRA
■ Perfusão intermitente: A solução re-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA GERAÇÃO. GERAÇÃO.
constituída pode ser diluída adicional- a Instruir o doente a tomar a medicação
mente em 50-100 mi de D5%, D10%, solu- com intervalos regulares e a terminar todo
o trntamento, mesmo se sentir melhoras. Cefdinir Cefprozil
ção de lactato de Ringer, D5%/NaCI
Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA

....
0,25%, D5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0,9% As doses omitidas devem ser tomadas Ver CEFALOSPORINAS - TERCEIRA
logo que possível excepto se for altura da GERAÇÃO. GERAÇÃO.
ou NaCI 0,9%, ou solução de lactato de
Ringer. A solução é estável durante 8 h ã
temperatura ambiente e durante 48 h no
toma seguinte; não duplicar as doses.
Avisar o doente que a p;1rtilha do fürmaco
com outros pode ser perigosa.
me
Cefradina
, S?
frigorífico. Cefipima
■ llitmo ,Te pe,.fusão: Administrar durante a Aconselhar o doente a relatar o apareci- Ver CEFALOSPORINAS-TERCEIRA Ver CEFALOSPORINAS - PRIMEIRA
15-30 min. mento de sinais de super-infecção (língua GERAÇÃO. GERAÇÃO.
sahurrosa, prurido vaginal, fezes soltas e
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
fétidas) e de alergias. E 5d±5
aciclovir ■ alopurinol sódico ■ amifostina
a Prevenir o doente que o uso simultâneo Cefixima Ceftazidima
■ aztreonam ■ enalaprilato ■ esmolol ■
de álcool com cejoperazona pode causar Ver CEFALOSPORINAS - TERCEIRA Ver CEFALOSPORINAS - TERCEIRA
famotidina ■ fludarabina ■ fosfonoformato uma reacção tipo clissulfiram Ccólicas,
trissódico ■ granisetron ■ hidromorfina ■ GERAÇÃO. GERAÇÃO.
náuseas, vómitos, cefaleias, hipotensão,
labetalol ■ melfalam ■ meperidina ■ morfi- palpitações, clispneia, taquicardia, suda-
na ■ onclasetrom ■ propofol ■ sargramos- ção, ruborização). O álcool e as preparn-
tim ■ teniposido ■ tiotepa ■ vinorelbina. Cefmetazole Ceftibuteno
ções contendo álcool devem ser evitados
■ Incompatibilidade na derivação em Y: Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA Ver CEFALOSPORINAS-TERCEIRA
durante a terapêutica e durante vários dh1s GERAÇÃO.
■ filgrastim. após ter terminado.
GERAÇÃO,

' MAIÚSCULAS indicam o., pmendalmente fatais: sublinhado indirn o., mais frequente.,.
' MAJÍISCULAS indicam "' potencialmente fatais: suhlinhado indica 11, n~lis frequemes.
204 CELECOXIB CELECOXIB 205

'itWMiPW iMWDMMtMtt#ttfflfffflff forma inalterada na urina e nas fezes. da ■ Apesar do celecoxib poder ser usado ■ Dor (Indicações).
Ceftizoxima Semi-vida: 11 h. com a aspirina, a sua combinação pode ■ Défice de conhecimento, relacionado com
Ver CEFALOSPORINAS-TERCEIRA aumentar o risco de hemorragia GI ■ O flu- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
GERAÇÃO. CONTRA-INDICAÇÕES conazol aumenta os níveis sanguíneos do /Família).
E PRECAUÇÕES celecoxib (recomenda-se a redução da dose)
mwm:re e-,:ewetMtM errmn ■ Pode aumentar o risco de hemorragia com PROCEDIMENTOS
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Ceftriaxona a varfarina ■ Pode aumentar os níveis
Pode existir sensibilidade cruzada com ou- ■ PO: Administrar sem qualquer preocupa-
Ver CEFALOSPORINAS - TERCEIRA plasmáticos do litio.
GERAÇÃO. tros AINE's, incluindo a aspirina ■ História de ção em relação aos alimentos.
asma, urticária, reacções do tipo alérgico à
aspirina ou a outros AINE's, incluindo a tría-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
w:zwwwmr .. , : mrrr:nr de da aspirina (asma, pólipos nasais, e reac- E POSOLOGIA
Cefuroxima o Instruir o doente a tornar o celecoxib
ções de hipersensibilidade severa à aspirina) ■ PO (Adultos): Osteom1rite- 200 mg/dia exactarnente corno lhe é indicado. Não
Ver CEFALOSPORINAS - SEGUNDA ■ Doença renal avançada ■ Nào deve ser
GERAÇÃO. corno dose única 011 100 mg 2:x/dia. tomar mais do que a dose prescrita. O
usado na fase avançada da gravidez (pode A11rite reumatóide- 100-200 mg 2x/dia. aumento das doses não parece aumentar
provocar o encerramento prematuro do d11c- Po/ipose adenoma/asa familiar- 400 rng a eficácia do fármaco.
t11s arterios11s). 2:x/clia. o \c1J11sc·lil;1r " d()c•111c· ;1 ll<llJi'iur Íllll'di:11.1
Precauções: ■ Terapêutica simultânea com 1m·11k lllll Jli'1>i'1ssi,,ml ele· .s:1údc' .se <Jl'<,r-
corticosteróides ou anticoagulantes, te1:1pêu- APRESENTAÇÃO rLTL'lll ,-.,in:ti~ ( 1u _-;inlrnn;1:.; dv tu\ il·id:1dc L; 1
tica de longa duração com AINE's, hábitos !dor ;1hch>>lli11:tl. fc:zc-., tll'gr:1,1. ,-nq,\·:10
■ Cápsulas: 200 mg ■ Comprimidos: 100
tab:.ígicos, alcoolismo, doentes geriátricos, cu1jnl':1. g:111ht I Llc p1..·s( 1 1Ü() t.·\pli1 \11.li l. , n1
ou mau estado geral de saúde (aumento do rng, 200 mg ■ Custo: 100 mg 8852$00/60;
200 mg 8061$00/30 c·cli:lll:1. Os doentes devem interromper
risco de hemorragias l ■ Doença renal pree- medicação com celecoxib e notificar um
xistente, insuficiência cardíaca, disfunção profissional de saúde se ocorrerem sinais
hep:.ítica, uso concomitante de diuréticos ou PERFIL DE ACTUAÇÀO ou sintomas de hepatotoxicidade (náu-
de inibidores da ECA (aumento do risco de (redução ela dor l seas, fadiga, letargia, prurido, sensibilida-
INDICAÇÕES
disfunção renal) ■ Hipertensão ou retenção de do quadrante superior direito, sinto-
■ Alívio dos sinais e sintomas da osteoartri- de fluidos ■ Desidratação grave (corrigir os INÍCIO PICO DURAÇÃO
mas gripais).
te ■ Alívio dos sinais e sintomas da artrite défices antes da administração) ■ Asma pre- PO 24-~H h desconhecido 12-24 ht
reumatóide no adulto ■ Redução do número existente ■ Gravidez ou crianças < 18 anos o Aconselhar o doente a notificar um profis-
de pólipos colorrectais adenomatosos na (segurança ainda não estabelecida; uso não sional de saúde em caso de suspeita de
Polipose adenomatosa familiar (PAF), como recomendado durante a gravidez) iMPllCAÇÕES PARA AENFERMAGEM gravidez ou se esta estiver planeada.
adjuvante dos procedimentos usuais (vigilân- o Aconselhar o doente com PAF a continuar
Extrema precução em: ■ História de úlce- MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL
cia endoscópica, cirurgia). com os procedimento de vigilância de
ra ou de hemorragias GI.
o Avaliar a amplitude de movimentos do rotina.
ACÇÃO doente, grau do edema, e da dor nas arti-
REACÇÕES ADVERSAS
■ Inibiç.)o da enzima cicloxigenase-2 (COX-2). culações afectaclas antes e periodicamente AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA
E EFEITOS LATERAIS* durante a terapêutica.
Esta enzima é necessária para a síntese das
prostaglandinas ■ Possui propriedades anal- SNC: tonturas, cefaleias, insónias. o Avaliar no doente alergia a sulfonarnidas, A eficácia terapêurica podr ser demons-
gésicas, anti-intlarnatórias, e antipiréticas. GI: 1IL\I• >1(1(.\( ;; \<; (;:.dor abdominal, diar- aspirina, ou AINE' s. Os doentes com estas trada por: ■ Redução da dor articular em
Efeitos terapêuticos: ■ Diminuiç:1o da dor reia, dispepsia, flatulência, n:.íuseas. alergias não devem tomar celecoxib. doentes com osteoartrite ■ Redução da sensi-
e da inflamação provocadas pela artrite ■ GU: impotência, diminuiçào da libido. bilidade e da dor nas articulações, e cio
Diminuição cio número de pólipos colorec- Derm: erupções. o Co11.~idemçiies laboratoriais: Pode pro- edema nas articulações em doentes com
tais. vocar aumento dos níveis ele AST e ALT. artrite reumatóide ■ Diminuição do número
INTERACÇÕES o Pode provocar hipofosfatemia e BUN ele- de pólipos no cólon em doentes com PAF.
FARMACOCINÉTICA vado.
Fármaco-fármaco: ■ Podem ocorrer inte-
Absorção: biodisponibilidade desconhecida. racções significativas quando o celecoxib é DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Distribuição: 97% ligado a proteínas plas- co-aclministrado com outros fármacos que POTENCIAIS Cerivastatina
máticas; ampla distribuição nos tecidos. inibem o sistema enzirn:.ítico CYP450 2C9 ■ Ver INIBIDORES DA REDUTASE
Metabolismo e excreção: Quase totalmen- Pode diminuir a eficácia dos inibidores da ■ Mobilidade física comprometida (Indica-
ções).
DO HMG • COA
te metabolizado no fígado; <3% excretado na ECA, diuréticos tiazídicos, e da furosemi- R:'R:ftHil!ISl'Wi'ifilW&IW'f'9i"iflili!Pllili9P'"liif!'Ré'lff:ílV:)l;CD!J!fillWinG\W",,.,,,..,,,,,,.

* MAIÚSCULAS indicam os pcitencialmente fatais; st1l)!inl1:1c.k> indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

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-- - - -
206 CETIRIZINA
- -- - -·- - - CETOCONAZOL 207

GI: boca seca. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM INDICAÇÕES


POTENCIAIS ■ Tratamento das seguintes infecções fúngi-
INTERACÇÕES
Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer depres- ■ Desobstrução ineficaz das vias respirató- cas: o Candidíase (disseminada e mucocutâ-
são aditiva do SNC com o álcool, opióides, rias (Indicações). nea) o Cromomicose o Coccidioidomicose o
ou sedativos/hipnóticos. ■ Risco de lesão (Reacções Adversas). Histoplasmose o Paracocidioidomicose. Usos
■ Défice de conhecimento, relacionado com não registados: ■ Tratamento do cancro da
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ próstata em estado avanç-,ido ■ Tratamento do
VIA DE ADMINISTRAÇÃO síndroma de Cushing.
/Família).
E POSOLOGIA
INDICAÇÕES ■ PO (Adultos): 5-10 mg lx/dia. PROCEDIMENTOS ACÇÃO
■ Alívio dos sintomas alérgicos provocados ■ PO (Crianças 6-10 anos): 5-10 mg/dia. ■ PO: Administrar uma vez por dia sem ■ Provoca a mptura da parede celular fún-
pela libertação de histamina incluindo: ■ ■ PO (Crianças 2-5 anos): 2,5 mg lx/dia qualquer preocupação em relação aos ali- gica ■ Interfere no metabolismo fúngico ■
Rinite alérgica sazonal e crónica ■ Urticária inicialmente, pode ser aumentado para mentos. Também inibe a produção de hormonas da
crónica. 5 mg lx/dia ou 2,5 mg de 12/12 h. supra-renal. Efeitos Tempêuticos: ■ Acção
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA fungicida e fungistática contra organismos
ACÇÃO o Disfunção Renal/Hepática o Instruir o doente a tomar a medicação susceptíveis, dependendo do organismo e
exactamente como lhe é indicado. do local de infecção. Espectro: ■ Activo
■ Antagoniza o efeito da histamina nos ■ PO (Adultos): CCr~.H mi/mi11, disjimçào
receptores H1; não se liga nem inactiva a his- o Pode provocar tonn1ras e sonolência. contra muitos fungos patogénicos, incluindo:
hepática 011 hemodiálise- 5 mg lx/dia. o Blastomyces □ Candida o Coccidióides o
tamina ■ Os efeitos anticolinérgicos são míni- ■ PO (Crianças 6-11 anos): disjimçào Alertar o doente que deve evitar conduzir
mos e a sedação é dependente da dose. ou qualquer outra actividade que requeira CtJ,Ptococêus o Histoplasma o Muitos der-
renal 011 hepática- iniciar a te1~1pêutica matófitos.
Efeitos tera1>êuticos: ■ Diminuição dos sin- com <5 mg/dia. o estado de alerta até que a resposta ao
tomas do excesso de histamina (espirros, fármaco seja conhecida.
rinorreia, pmrido nasal e ocular, lacrimejar e APRESENTAÇÃO o Aconselhar o doente a evitar a ingestão de FARMACOCINÉTICA
vermelhidão ocular). álcool ou outros depressores cio SNC Absorção: A absorção pelo tracto GI é
■ Comprimidos: 10 mg ■ Custo: 1656$00/ simultaneamente com este fármaco. dependente do pH; aumentando o pH dimi-
FARMACOCINÉTICA /20 comprimidos ■ Sol Oral: lmg/ml, o Informar o doente que uma boa higiene nui a absorção.
Absorção: Boa absorção após administraç.1o 100 mg/ml ■ l'11sto: l mg/ml 1328$00/ oral, a lavagem frequente da boca com Distribuição: Amplamente distribuído. A
01~11. /150 inl; 100 mg/ml 1267$00/150 mi água, e pastilha elástica podem minimizar penetração no SNC é imprevisível e mínima.
Dlstrlbuição: Desconhecida. a boca seca. Os doentes devem informar o Atravessa a placenta e passa para o leite
Metabolismo e excreção: Excretado princi- PERFIL DE ACTUAÇÀO dentista de este efeito persistir > 2 semanas. materno.
palmente na forma inalterada pelos rins. (efeito antihistamínico) o Instruir o doente a contactar um profissio- ligação proteica: 99%.
Semi-vida: 8 h (diminuída nas crianças, nal de saúde se ocorrerem tonturas ou se Metabolismo e Excreção: Parcialmente
aumentada na disfunção renaD. INÍQO PICO DURAÇÃO os sintomas persistirem. metabolizado pelo fígado. Excretado nas
l'O .·mmin -l-8 h 2➔ ht fezes pela eliminação biliar.
CONTRA-INDICAÇÕES AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUllCA Semi-vida: 8 h.
E PRECAUÇÕES A eficácia terapêutica pode ser demons-
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM trada por: ■ Diminuição dos sintomas alér- CONTRA-INDICAÇÕES
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Crises agudas ele asma ■ Uso não recomen- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL gicos. E PRECAUÇÕES
dado durante a lactação. o Avaliar os sintomas de alergia (rinite, con- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Precauções: ■ Doentes com disfunção renal juntivite, u1ticária) antes e periodicamente Gravidez e lactação ■ Administração simultâ-
ou hepática (é recomendada a recluçüo ela durante a te1~1pêutica. nea de cisapride.
dose se CCr ~ 31 mi/min ou se existir disfun- o Avaliar os sons pulmonares e as caracte- Precauções: ■ História de doença hepática
ção renal) ■ Gravidez ou crianç.is < 2 anos rísticas das secreç<ies brônquicas. M,mter ■ Acloridria ou hipocloridria ■ Alcoolismo.
(segm~111ça ainda não estabelecida). uma ingestão de fluidos de 1500-2000
mi/dia para diminuição da viscosidade REACÇÕES ADVERSAS
REACÇÕES ADVERSAS E EFEITOS IATERAIS*
das secreções.
E EFEITOS IATERAIS" ■ Considerações laboratoriais: Pode pro- SNC: tonturas, sonolência.
SNC: tonturas, sonolência, fadiga. vocar falsos negativos nos testes cmâneos ORL: fotofobia.
ORL: faringite de alergia. GI: HEl'ATITE ~IEI >ICAi\lENTOSA, náuseas,

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente farnis: sublinhado indico os mals frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os porenci:tlmente forais, sublinhado indica os mais frequentes.
208 CETOCONAZOL CETOPROFENO 209
vómitos, dores abdominais, flatulência, obs- APRESENTAÇÃO cada comprimido em 4 mi de uma solução
tipação, diaiTeia. aquosa de 0,2 N de ácido clorídrico. Usar
■ Comprimidos: 200 mg.
GU: azoospennia, diminuição da libido mas- uma palhinha para evitar o contacto com
culina, irregularidades menstruais, oligosper- PERFIL DE ACTUAÇÀO os dentes e depois bochechar com água e
mia. (níveis sanguíneos) engolir.
Derm: erupções.
Endo: ginecomastia. INÍ□O PICO DURAÇÃO ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA

INTERACÇÕES r.1pido 1--í h ■ Informações gerais: Ensinar o doente a


fazer a terapêutica como lhe foi indicado,
Fármaco-iarmaco: ■ Aumenro do risrn de mesmo se sentir melhoras. As doses
arritmias gr:1res. polt·nl'ialm,·ntt· raiais ,·0111" IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
devem ser tomadas todos os dias à mesma INDICAÇÕES
cisapride ■ O cetoconazol inibe o sistema MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL horn. Se alguma dose for omitida, tomá-la
enzimático hepático P450 3A4, o que resulta ■ Tratamento de perturbações inflamatórias,
logo que possível; se estiver na altura da incluindo: □ Artrite reumatóide o Osteoa1trite
muna diminuição do metabolismo e possi- o Avaliar os sintomas de infecção antes e dose seguinte, separar as duas doses com
velmente aumento dos efeitos e/ou toxicida- periodicamente durante a terapêutica. o Tratamento das dores leves a moderadas
um inte1valo de 12 h. incluindo dismenorreia e febre. '
de dos bloqueadores dos canais de cálcio, o Antes de ser estabelecida a terapêutica, o Pode provocar tonturas e sonolência.
ciclosporina, tacrolimus, corticosterói- devem ser colhidas amostras para cultura. Prevenir o doente que deve evitar a con-
des, claritromicina, troleandomicina, ACÇÃO
A terapêutica pode começar antes de se duç-lo e actividades que necessitem de
eritromiclna, ciclosfosfamida, tamoxife- saberem os resultados. atenção até que a resposta ao fármaco ■ Inibe a síntese da prostaglandinas. Efeitos
no, vlncristlna, ifosfamida, alprazolam, seja conhecida. Terapêuticos: ■ Supressão da dor e da infla-
■ Co11sidemções /abomtoriais: Os rest,·s
midazolam, triazolam, alfentanil, fenta- o Avisar o doente que só deve tomar antiá- mação ■ Redução da febre.
:1 fun,jo hqxiliL':1 dl'vem ser mo11itori1.:1-
nil, sufentanil, atorvastatlna, cerivastati-
do.s arn,·s da lt·r:1péu1iL':1 L' mt•ns,tlrne111,· cidos de VL pelo menos com um interva-
na, lovastatina, simvastatlna, amprena- lo de 2 h em relação à administrJçào do FARMACOCINÉTICA
durante 3-·1 n1t·ses dur:1n1e a ter:ipc:utiL':1.
vir, lndinavir (é recomendada uma redução cetoconazol.
Pode au111en1.1r :cs cunL'e111r:1,·1il', de AST. Absorção: Bem absorvido pelo tracto GI.
da posologia do indinavir), nelfinavir, rito- o Alertar o doente que deve usar óculos Distribuição: Desconhecida.
navir, saqulnavir, cisapride (o uso conco- .-\1.T. frn,fatasl' akalin:1 séril'a l' bilirrubi-
na. O L'Ctoron:1zol den'. ser suspenso escuros e evitar a exposição à luz inten- · Ligação proteica: 99%.
mitante é contra-indicado), quinidina, e sil- Metabolismo e Excreção: A maioria (60%)
llll'SIHU 'Jlll' :ipl'll:IS I ll'llff:1111 ali, ·r:ILÚL"• sa para prevenir reacções de fotofobia.
denafil ■ Fármacos que aumentem o pH o Aconselhar o doente a evitar o uso simul- é metabolizado pelo fígado; alguma excre-
gástrico, incluindo os antiácidos, antago- llll'lllll't'S.
tâneo de álcool e de cetoconazol; pode ção renal.
nistas Hz da histamina, didanoslna (devi- o Pode diminuir as concentrnções séricas de Semi-vida: 2-4 h.
provocar uma reacção tipo dissulfirnm
do ao efeito tampão), e os inibidores da testosterona. (ruborização, erupç-lo, edema periférico,
bomba de protões gástrica (lansoprazol, náuseas, cefaleias) e aumentar o risco de CONTRA-INDICAÇÕES
omeprazol, rabeprazol) diminuem a DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
hepatotoxicidade. E PRECAUÇÕES
absorção (aguardar 2 h antes da administra- POTENCIAIS
o Instruir o doente a notificar um profissio-
ção de cetoconazoD ■ Hepatotoxicidade adi- ■ Alto risco de infecção (Indicações). nal de saúde se sentir dores abdominais Contra-Indicações: ■ Hipersensibilidade ■
tiva com outros hepatotóxicos, incluindo Pode acontecer sensibilidade cruzada com
febre, diarreia ou sintomas de disfunçà~
álcool ■ Podem ocorrer reacções tipo dis- ■ Défice de conhecimento, relacionado com hepática (fadiga fora do comum, anorexia, outros AINE's, incl~indo a aspirina ■ Hemor-
sulfiram com o álcool n Rifampina ou iso- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ragia GI activa ■ Ulceras ■ Alguns produtos
/Família) náuseas, vómitos, icterícia, urina escura
niazida podem diminuir os níveis sanguíne- com tartrazina devem ser evitados em doen-
ou fezes amarelas).
os e a eficácia ■ Pode aumentar a eficácia/ tes com intolerância conhecida.
/risco de toxicidade da varfarina e da feni- PROCEDIMENTOS AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Precauções: ■ Doenças cardiovasculares
toína. ■ PO: Administrar às refeições ou com ali- renais e hepáticas graves ■ História de úlce'.
mentos para minimizar as náuseas e os A eficácia da terapêutica pode ser ra ■ Insuficiência renal (é sugerida redução
VIA DE ADMINISTRAÇÃO vómitos. demonstrada pot·: ■ Resolução clínica e da posologia) ■ As formas posológicas de
EPOSOWGIA o Agitar bem a suspensão antes de a admi- labor.ctorial das infecções fúngicas ■ O trata- libertação prolongada não devem ser usadas
mento mínimo para a c-Jndidíase é de 1-2 em doentes geriátricos, doentes de pequena
■ PO (adultos): dose· única de 200-400 nistrar.
semanas e para as outras micoses sistémicas estatura ou doentes com insuficiência renal ■
mg/dia. Cancro da próstata- 400 mg 3x/ o Administrar antagonistas fü ou antiácidos é de 6 meses. Uso/abuso crónico de álcool ■ Gravidez, lac-
/dia (uso não registado). pelo menos com um intervalo de 2 h após o A candidíase crónica mucocutânea neces- tação e crianças (segurança não estabeleci-
■ PO (crianças >2 anos): 3,3-6,6 o cetoconazol. sirn normalmente de terapêutica de manu- da; evitar o uso durante a z• metade da gra-
mg/kg/dia em dose única. o Para os doentes com acloridria, dissolver tenção. videz).

' MAIÚSCULAS indirnm os polenctilmenle fa1.1is; sublinhado indirn <1' mai~ frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fa1:1is: sublinhado indica o.s mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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210 CETOPROFENO
- CETOPROFENO 211
--
mg Ix/dia com formas farmacêuticas de aumentados. As concentrações sanguíneas dose, tomá-la logo que possível excepto
REACÇÕES ADVERSAS de glicose, hemoglobina, o hematóclito, se for altura da dose seguinte. Não dupli-
E EFEITOS LATERAIS• libe1taçào prolongada. Analgésico- 25-50
mg em cada 6-8 h. Analgésicolantipirético e as contagem de plaquetas e de leucóci- car doses.
SNC: cefaleias, sonolência, tonn1ras. de VL - 12,; mg em cada 4-6 h; se não for tos e a CCr podem diminuir. o O fármaco pode ocasionalmente provocar
ORL: visão turva, zumbidos. obtido nenhum alívio 1 h após a 1• dose, o Pode prolongar o tempo de hemorragia sonolência e tontm~1s. Prevenir o doente
CV: edema. pode ser administrada uma dose adicio- em 3-4 min. que deve evitar a condução e outras acti-
GI: náuseas, dispepsia, vómitos, diarreia, nal. Pode ser usada uma dose inicial de o Pode alter.ir os resultados elas determina- vidades que necessitem de atenção até
obstipação, HEMORRAGIA GI, desconforto, 25 mg (não exceder 25 mg em 4-6 h ou ções ele albumina, bilirn1bina, 17- cetoste- que a resposta ao fármaco seja conhecida.
HEPATITE MEDICAMENTOSA. flatulência, 75 mg/dial. róicles e 17-hidroxicrnticosteróides.
o Alenar o doente para evitar o uso simul-
anorexia.
GU: insuficiência renal, hematúria, cistite. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM tâneo de :.ílcool, aspirina, paracetamol e
APRESENTAÇÃO
Derm: erupções, fotossensibilidade. POTENCIAIS outros medicamentos de VL sem consultar
■ Comprimidos: 100 mg ■ Cápsulas: 100 o médico, o farmacêutico ou outro profis-
Endo: ginecomastia. mg ■ Comprimidos de libertação pro- ■ Dor (Indicações).
Hemat: discrasia sanguínea, hemorragia pro- sional de saúde.
longada: 200 mg ■ Injecção: 100 mg/ ■ Mobilidade física comprometida llndica-
longada.
/2 mi ■ Supositórios: 100 mg. çõesl. o Avisar o doente que eleve informar o
ME: mialgia. ■ Défice de conhecimento, relacionado com médico, o farmacêutico ou outro profissi-
Outros: reacções alérgicas incluindo ANAl'l- o regime terapêutico <Ensino ao Doente/ onal de saúde antes de qualquer trata-
PERFIL DE ACTUAÇÀO
1.AXIA. febre. /Família). mento ou cirurgia.
INTERACÇÕES
INÍCIO PICO DURAÇÃO o Prevenir o doente que eleve usar protector
PO (an;1lgésirn) em 60 min 1h +6h
PROCEDIMENTOS solar e proteger-se com roupa para evitar
Fármaco-fármaco: ■ A aspirina altera a l'Otanti· reacções de fotossensibilidade.
■ Informações gerais: A ;1dministraçào ele
distribuição, o metabolismo e a excreção do -inílmnarúrio) ;ilguns dias-1 ~ntma lksronherklo dt~·onhtddo
cetoprofeno (o uso simultâneo não é re- doses mais elevadas cio que a rec01i1enda- o Instruir o doente a não tomar prepara-
comendado) ■ Efeitos laterais adicionais GI clas mio aumenta a eficácia mas pode cau- ções de cetoprofeno de VL para as dores
com omros AINE, suplementos de potás- sar aumento cios efeitos laterais. durante mais de 10 dias ou para a febre
sio, corticosteróides, álcool ■ O uso cró- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM o A co-administraçào com analgésicos opiá- durante mais de 3 dias e a consultar o
nico com paracetamol pode aumentar o ceos pode ter efeitos analgésicos aditivos médico ou outro profissional de saúde se
risco ele reacções renais adversas ■ Pode
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL e pode permitir baixar as doses de opiá- os sintomas persistirem ou piorarem.
diminuir a eficácia dos diuréticos e antihi- ■ Informações gerais: O, doentes com ceos. o Alert.1r " doL'l1ll.' qut: , 1 uso dl' rdr ,prok-
pertensores ■ Pode aumentar os efeitos asma, alergia induzida pd;1 e1spirin;1 ou o O analgésico é mais eficaz se for adminis- ll< > L"<>lll -~ nu mais cop!ls dL· urna ill'hida
hipoglicémicos da insulina e dos hipogli- púlipos nasais i:sUu em maior risn> dl' trado antes da dor se tornar mais forte. ak!li°>lica podl' au111L·111:1r , > ri.se,, d"
cemiantes orais ■ Pode aumentar os níveis di:semolver,·m reaL\Út·s Lk hipi:rst'nsihili- ■ PO: Para um efeito inicial rápido, aclmi-
hem, >rragb 1; 1.
séricos de lítio e aumentar o risco de toxici- dade . .-1.l'aliar a i:\istc·1Kia dt' rinilt'. rl'spi- nismu 30 min antes ou 2 h após as refei-
dade ■ Aumenta o risco de toxicidade por r~11. :~111 niidos:1 1..• uni1..·;1ri;1. ções. As cápsulas podem ser administra- o Aconselhar o doente a consultar um pro-
metotrexato ■ A probenecida aumenta o ■ Artrite: Avaliar a dor e a amplitude dos das com alimentos, leite ou antiácidos fissional de saúde se ocorrerem erup~·ões,
risco de toxicidade do cetoprofeno (o uso movimentos antes e 1 h após a adminis- com hidróxido de alumínio e hidróxido prurido, distúrbios visuais, rinite, aumento
simultâneo não é recomendado) ■ Aumen- tração. de magnésio para diminuir a irritação GI. de peso, edema, fezes escuras, cefaleias
tado o risco de hemorragias com cefaman- ■ Dor: Avaliar a dor (tipo, localização e Os alimentos tornam mais lenta mas não persistentes ou síndroma tipo gripal <arre-
dol, cefotetan, cefoperazona, ácido val- intensidade l antes e lh após a administra- reduzem a extensão da absorção. pio.~, febre, dores musculares, dores).
próico, plicamicina, tromboliticos, clo- ç-.io. ■ Dismenorreia: Aclministrnr logo que pos-
pidrogrel, ticlodipina, eptifibatide, tirofi- ■ Febre: Monitorizar a temperatura; notar sível após o início do fluxo menstrual. AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUfICA
ban, ou anticoagulantes ■ Aumentado o os sinais associados à febre (diaforese, O tratamento profiláctico não demonstrou A eficácia da terapêutica pode set·
risco de reacções hematológicas adversas taquicardia, indisposição). eficácia. demonstrada por: ■ Melhoria na mobilida-
com antineoplásicos e radioterapia ■ liil Cousidt!l'll("<ies labomtoriais: Dever.ia de das mticulações ■ Diminuição ela severi-
Aumenrado o risco de nefrotoxicidacle com ser monitorizados periodicamente a BUN, ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA dade elas dores. Melhoras da artrite podem
ciclosporina. a creatinina, o hemograma e a fun~~io o Avisar o doente que deve tomar esta ser observadas após alguns dias a 1 semana;
hepátit~1 nos doentes que estão submeti- medicação com um copo cheio de água podem ser necessárias 2-3 semanas para
VIA DE ADMINISTRAÇÃO dos terapêutic.is prolongadas. e permanecer em posição venical durante obtenç:.io do máximo de eficácia. Os doentes
EPOSOLOGIA o As determinações laboratoriais de potás-
15-30 min após a administração. que não respondem a um anti-inflamatório
sio, BUN, creatinina, fosfatase alcalina,
■ PO (adultos): Anti-i11.flamatório- 150-300 o Instruir o doente a tomar o fármaco como nào-esteróicle podem responder a um outro
LDH, AST, ALT podem apresentar níveis
mg/clia dividido em 3-4 doses ou 150-200 lhe foi aconselhado. Se omitir alguma ■ Redução da febre.

• MAIÚSCULAS indicam os polendalmenle fatais; sublinhado indica 11s mais frequentes. • MAlílSClll.AS imliL"m os potencialmente forais: sublinhado indirn os mais frequentes.
212 ACEBUTOLOL CETOROLAC 213

redução da posologia) ■ Doença cardiovas- ■ PO (adultos <65 anos): 20 mg de início, !li Oftáhnico: Avaliar o prurido ocular antes
cular ■ Gravidez e lactação (não é recomen- seguido de 10 mg de 4-6 h conforme for e durante a terapêutica.
dado o uso durante a 2' metade da gravidez). necessário (não exceder 40 mg/dia). 1;1 Co11sider11ç<>es la/Jomloriais: Testar a

■ PO (adultos >65 anos, <50 kg ou insufi- função hepática, especialmente AST e a


REACÇÕES ADVERSAS cientes renais): 1Omg de 4-6 h conforme ALT que deverão ser monitorizadas perio-
a necessidade (não exceder 40 mg/dia). dicamente nos doentes que estejam a
E EFEITOS LATERAIS*
■ IM (adultos <65 anos): Dose única - 60 fazer terapêuticas prolongadas. Pode cau-
As reacções adversas listadas são referentes mg. Poso/agia múltipla - 30 mg de 6/6 h sar aumento destes níveis.
ao cetorolac PO/IM/IV, excepto se forem (mlo exceder 120 mg/dia; combinado o Pode provocar hemorragia prolongada
referidas como oftálmicas. PO/INI/IV não exceder 5 dias) . que pode persistir durante 24-48 h após a
SNC: sonolência, tonturas, cefaleias, pensa- ■ 1M (adultos 2':65 anos, <50 kg ou com suspensão da terapêutica.
mentos anormais, euforia. insuficiência renal): Dose lÍ II ica - 30 o Pode aumentar os níveis da BUN, da
ORL: oftálmico - perturbação da visão. mg. Poso/agia múltipla - 15 mg de 6/6 h creatinina e do potássio.
Resp: dispneia, asma. (n:lo exceder 60 mg/dia; combinado
CV: edema, vasodilatação, palidez. PO/IM/IV não exceder 5 dias}. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
INDICAÇÕES
GI: alteração do paladar, boca seca, náuseas, ■ IV (adultos <65 anos): Dose 1Í11ica - 30 POTENCIAIS
■ Tratamento a curto-prazo da dor (não dispep~ia, dor GI, diarreia, Ili-:\!( >l<IUGI•\. mg. Dose múltipla - 30 mg de 6/6 h (náo
exceder 5 dias para todas as vias de admi- GU: frequência urinária, oligúria, toxicidade exceder 120 mg/dia; combinado ■ Dor (Indicações).
nistraçáo) renal. PO/IM/IV não exceder 5 dias). ■ Défice de conhecimento, relacionado com
Derm: sudação, prurido, urticária, púrpura. ■ IV (adultos >65 anos, <50 kg ou com o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
ACÇÃO Hemat: hemorragia prolongada. insuficiência renal): Dose lÍ II ica - 15 /Família)
Neuro: parestesias. mg. Poso/ogia 1111Í/tipla - 15 mg de 6/6 h
■ Inibe a síntese de prostaglandinas produ-
zindo analgesia periférica ■ Também tem (náo exceder 60 mg/dia; combinado PROCEDIMENTOS
INTERACÇÕES PO/IM/IV n:1o exceder 5 dias).
propriedades antipiréticas e anti-inflamató- ■ Informações gerais: A administração de
rias. Efeitos Terapêuticos: ■ PO, IM: Dimi- Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com ■ Oftálmico (adultos): lgota 4x/dia duran-
doses mais elevadas do que as recomen-
nuição da dor. aspirina pode diminuir a eficácia ■ Efeitos te 1 semana. dadas n:.lo aumentam a eficácia mas
adversos GI aditivos com aspirina, outros
APRESENTAÇÃO podem causar aumento dos efeitos late-
AINE's, suplementos de potássio, glicocor-
FARMACOCINÉTICA rais. A duração da terapêutica de cetoro-
ticóides ou álcool ■ O uso prolongado com ■ Comprimidos: 10 mg. ■ Solução injec-
Absorção: Abso1vido rápida e completa- acetaminofeno pode aumentar o risco de lac, através de todas as vias combinadas,
tável· 10 mg/ml, 30 mg/ml. n:.lo deve exceder 5 dias.
mente após administração por qualquer via. reacções adversas renais ■ Pode diminuir a
Distribuição: Passa para o leite materno em eficácia de diuréticos ou de terapêtica com o A co-administraçào com analgésicos opiá-
baixas concentrações. PERFIL DE ACTUAÇÀO ceos pode ter um efeito analgésico aditivo
antihipertensores ■ Pode aumentar os
Metabolismo e Excreção: <50% metaboli- eefeitos analgésicos) e pode permitir a recluçüo das doses de
níveis de litio e o risco de toxicidade ■
zado pelo fígado. O cetorolac e os seus Aumenta o risco de toxicidade por metotre- opiáceos.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
metabolitos são excretados principalmente xato ■ Aumentado o risco de hemorragias ■ PO: A terapêutica de cetorolac deverá ser
pelos rins (92%); 6% é excretado pelas fezes. com cefamandol, cefotetano, cefoperazo- IM n--rca de Ili min 75-110 rnin 3-b h sempre administrada, no início, por via IM
Senú-vida: 4,5 h (variação de 3,8-6,3 h; na, ácido valpróico, plicanúcina, trom- Oftálmio1 tb;nmhel'ic.lll desnmhel'ido desrnnhedd11 ou IV. A terapêutica oral deverá ser ape-
aumentado nos idosos e nos doentes com bolíticos, anticoagulantes ■ Aumentado o nas usada como continuação da terapêuti-
insuficiência renal). risco de reacções adversas hematológicas IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ca parentérica.
com antineoplásicos ou radioterapia ■ ■ IV directo: Administrar sem ser diluído.
CONTRA-INDICAÇÕES Pode aumentar o risco de nefrotoxicidade MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL 11 Ritmo de pe1f11sào: Administrar durante
E PRECAUÇÕES pela ciclosporina ■ A probenecida au- ■ Informações gerais: Os doentes que pelo menos 15 segundos.
menta os níveis de cetorolac no sangue e o tenham asma, alergia induzida por aspiri- Ili Incompatibilidade em seringa: ■ diaze-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ risco de reacções adversas (o uso simultâneo
Sensibilidade cruzada com outros AINE's na e pólipos nasais estão em maior risco pam ■ hidroxizina ■ meperidina ■ morfina
deve ser evitado). de desenvolverem reacções de hipersensi- ■ nalbufina ■ proclorperazina ■ prometa-
■ Lactação ■ Uso pré ou pós-operatório ■
Conhecida intolerância ao álcool (apenas no bilidade. Avaliar a existência de rinite, zina.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO asma e urticária. a Compatibilidade com soluções: ■
injectável) ■ Doentes que usem lentes de
contacto (apenas no uso oftálmico}. EPOSOLOGIA ■ Dor: Avaliar a dor (tipo, localização e O5%/NaCl 0,9%, 05% ■ Soluçüo de Ringer
Precauções: ■ História de hemorragia GI ■ A terapêutica oral é apenas indicada como intensidade) antes e 1-2 h após a admi- injectável ■ lactato de Ringer injectável ■
Insuficiência renal (pode ser necessária uma continuação da terapêutica parentérica. nistração. NaCl 0,9%.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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214 CICLOBENZAPRINA CICLOBENZAPRINA 215

■ Oftálmica: Ver Apêndice I para instilação REACÇÕES ADVERSAS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM


de medicamentos oftálmicos. E EFEITOS LATERAIS* POTENCIAIS
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA SNC: sonolência, tonturas, fadiga, cefaleias, ■ Dor (Inclicaçôesl.
ne1vosismo, confusão.
■ Informações gerais: Ensinar ao doente ■ Mobilidade física comprometida (Indica-
ORL: boca seca, visão turva.
como e quando solicitar fármacos para a ções).
CV: arritmias.
dor. ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
GI: ohstipaçào, paladar desagradável, dis-
o Instruir o doente a fazer a terapêutica pepsia, náuseas. PROCEDIMENTOS
exactamente corno lhe foi indicado. Se GU: retençüo urinária.
omitir alguma dose, torná-la logo que pos- ■ PO: Pode ser administrado às refeições
sível excepto se for altura de tomar a dose INTERACÇÕES para minimizar a irritação gástrica.
seguinte. Não duplicar doses. INDICAÇÕES Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva do
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
o Este f:.írmaco pode causar sonolência e SNC com outros depressores do SNC, in-
■ Tratamento de condições músculo-esque-
tonturas. Prevenir o doente que deve evi- cluindo álcoo~ antihistamínicos, opiáceos, o Instruir o doente a tomar a medicação
léticas agudas dolorosas, associadas a espas- exactamente como lhe foi indicado; não
tar a condução e outras actividades que sedativos/hipnóticos ■ Efeitos anticolinér-
mos musculares. Usos não registados: ■
necessitem de atenção até que a resposta gicos aditivos com fármacos com proprie- tomar mais cio que a quantidade prescrita.
Tratamento ele fibromialgia.
ao fármaco seja conhecida. dades anticolinérgicas, incluindo antihista- As doses omitidas devem ser tomadas no
o Prevenir o doente que deve evitar o uso ACÇÃO mlnicos, antidepressivos, atroplna, diso- período de 1 h depois da hora prevista; de
simultâneo de álcool, aspirina, naproxe- piramida, haloperidol, fenotiazlnas ■ outro modo voltar ao esquema posológi-
no, cetoprofeno, acetaminofeno ou outros ■ Reduz a actividacle tónica muscular somá- Evitar o uso durante 14 dias após terapêutica co normal. Não duplicar doses.
medicamentos ele VL sem consultar pri- tica ao nível cerebral. É estruturalmente com IMAO (podem ocorrer crises hiperpiréti- o O fármaco causa sonolência, tonturas e
meiro o médico, a farmacêutico ou outro similir aos antidepressivos tricíclicos. cas, convulsões e morte) ■ Pode neutralizar a visào tuiva. Prevenir o doente que deve
profissional de saúde. Efeitos Terapêuticos: ■ Recluçlo cio espas- resposta ao guanadrel ou à guanetidlna. evitar conduzir e outras actividacles que
mo e hiperactividacle muscular sem perda exijam atençào até que a resposta ao fár-
o Avisar o doente que deve informar o VIA DE ADMINISTRAÇÃO
da funç;lo. maco seja conhecida.
médico, o dentista ou outro profissional
de saúde acerca do regime terapêutico EPOSOLOGIA o Avisar o doente que eleve evitar o uso
FARMACOCINÉTICA simultâneo ele álcool ou ele outro depres-
antes de tratamentos ou cirurgias. ■ PO (adultos): Condições 1111íscu/o-esq11e-
Absorção: Bem absorvido através cio tracto sor do SNC com este fármaco.
o Aconselhar o doente a consultar o médico léticas agudas e dolorosas - 10 mg 3x/dia
Gl. (inte1valo de 20-40 mg/clia divididos em o Se a obstipação se tornar um problema,
ou outro profissional de saúde se ocorrer informar o doente que o aumento da
erupção, prurido, distúrbios visuais, zum- Distribuição: Desconhecida. 2-4 doses); não exceder 60 mg/dial.
Fibromialgia - 5-40 mg ao deitar (não ingestão ele líquidos, fibras e o uso de
bidos, aumento de peso, edema, fezes emolientes das fezes podem aliviar essa
escuras, cefaleias persistentes ou síndro- Ligação proteica: 93%. registado).
condição.
ma tipo gripal (arrepios, febre, dores mus- Metabolismo e Excreção: Maioritariamente o Aconselhar o doente a informar o médico
culares, dor). metabolizada pelo fígado. APRESENTAÇÃO
ou outro profissional de saúde se ocorre-
■ Oftálmico: Avisar os doentes que estejam ■ Comprimidos: 10 mg. rem sintomas de retenç,lo urinária (abdó-
Semi-vida: 1-3 dias.
a usar lentes de contacto hidrófilas que o ■ Custo: 1410$00/20 men distendido, sensação de enfartamen-
cetorobc pode provocar vermelhidão e CONTRA-INDICAÇÕES to, incontinência, urinar pequenas
sensaçüo de queimadura. O fabricante PERFIL DE ACTUAÇÀO quantidades).
E PRECAUÇÕES (relaxamento músculo-esquelético)
recomenda intercliçlo do uso ele lentes de o Informar o doente que uma boa higiene
contacto hidrófilas durante a terapêutica Contra-Indicações: ■
Hipersensibilidade ■ 01~1I, bochechos regulares e pastilhas elás-
INÍCIO PICO DURAÇÃO
com cetorolac. Nüo deve ser usada durante 14 dias após ticas sem açúcar podem ajudar a aliviar a
terapêutica com !MAO ■ Período imediata- PO 1h -i-6 h 12-24 h secura da boca.
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA mente a seguir a enfarte do miocárdio ■
A eficácia da terapêutica pode ser Doença cardiovascular sintom:.ítica ou grave IIVIPUCAÇÕES PJH'.!A A r:NfEmvrnrnEM AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
demonstrada por: ■Diminuiçfü) da severi- ■ Perturbaçôes de conduçüo cardíaca ■
A eficácia da fNap•'111ica pod<' tH:·r
dade da dor. Os doentes que não respondem Hipertiroidismo. . MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
demonstrach por: ■ Alívio cio espasmo
a um AINE podem responder a outro ■ Precauções: ■ Doença cardiovascular ■ o Avaliar a dor, rigidez muscular e a ampli- muscular em condições rnúsculo-esqueléci-
Alívio do prurido ocular causado por con- Gravidez, lactaç;lo e crianças <l'í anos (se- tude de movimentos antes e periodica- cas agudas. Os efeitos máximos podem não
juntivite alérgica sazonal gurança não estabelecida l. mente durante a terapêutica. ser evidentes durante 1-2 semanas. O uso é

' MAIÚSCULAS indicam os porendalmeme forais: suhlinh:1dn indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
CICLOFOSFAMIDA 217
216 CICLOFOSFAMIDA
çâo - 2-5 mg/kg (50-150 mg!ml/dial durante 10 min. Avaliar os sinais de infec-
normalmente limitado a 2-3 semanas; conn1- CONTRA-INDICAÇÕES
2x/semana. ç-lo durante a neutropenia. Pode ocorrer
do, tem sido eficaz durnnte pelo menos E PRECAUÇÕES ■ IV (adultos): 40-50 mg/kg divididos em anemia. Monitorizar o aumento da fadiga,
12 semanas no tratamento da fibromialgia.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ doses durante 2-5 dias 011 10-15 mg/kg de dispneia, e hipotensão ortostática.
1 Gravidez e lactação. 7-10 dias ou 3-5 mg/kg 2x/semana ou □ Avaliar as náuseas, vómitos, apetite.
!
Precauções: ■ Doentes em idade fértil 1,5-3 mg/kg/dia. Outros regimes podem Verificar o peso semanalmente. Os antie-
(potencialmente grávidas) ■ Infecções acti- usar doses maiores. méticos podem ser administrados 30 min
vas ■ Depressão da medula óssea ■ Outras ■ IV (crianças): /11d11çcio - 2-8 mg/kg/dia antes da administração do fármaco para
doenças debilitantes. (60-250 mg!ml/dia) divididos em várias minimizar os efeitos GI. A anorexia e a
doses, durante 6 dias ou mai~. A dose perda de peso podem ser minimizados
REACÇÕES ADVERSAS total para 7 dias pode ser administrada peb ingestão frequente de pequenas
E EFEITOS IATERAIS* como uma dose única semanal. refeições.
Ma1111te11çào- 10-15 mg/kg em cada 7-10 □ Aconselhar o doente a ingerir 2000-3000
Resp: Fllll(()SF l'lll.\lO~AR. mi/dia de líquidos para promover da
CV: FIBHOSE DO ~IIOC,\Hlll(). hipotensão. dias ou 30 mg/kg de 3-4 semanas.
excreção do ácido úrico. A alcalinizaçào
GI: anorexia, náuseas, vómitos. da urina pode ser usada para ajudar a pre-
GU: CISTITE l·ll'\IORll\GIC:\. hematúria. APRESENTAÇÃO
INDICAÇÕES venir a nefropatia devida ao ácido úrico.
Derm: alopécia. ■ Comprimidos: 50 mg ■ lnjectável: 500 □ ~lunit,,rizar II L'Siad<1 ,·:1rdi:1c,1 L' rL"spirc1-
■ Isoladamente ou com outras modalidades
Endo: síndroma de secreç-lo inadequada de mg, 1 g. 1úriP (displll'Í;i, i'L·1Ylll\'S• cTepÍl:ILÚt"S, :Ili··
de tratamento (outros fármacos quimiotera-
hormona antidiurética, supressão gonod:11. 111e11lo dl' pL'SII, ,·de111:1 l. l'odl' oc·111TL'I'
pêuticos, radioterapia, cirurgia) no tratamen- PERFIL DE ACTUAÇÀO
Hemat: anemia, trombocitopenia, III 1CO- t,)xic'idade pul1111111ar :1p,-,s IL·r,1pl·utic:1
to de: □ Doença de Hodgkin □ Linfomas (efeitos na contagem sanguínea)
l'ENI:\. prolong:1d:1. ,\ \11\ic·icl:idt· rardí:1c"a pod,·
malignos □ Mieloma múltiplo □ Leucemias
□ Micoses fúngicas □ Neuroblastoma □
Metab: hiperuricemia. 11c·orrl"r 1111 inic.·io d:1 IL·r:1pêu1ic·:1 l' ,:• r:1r:1L ·
Outros: neoplasias secundárias. PICO DURAÇÃO
Carcinoma do ovário □ Carcinoma da mama IL"rizad:1 p11r .sint11111:1s dl' in.,ul'i.-iC·11t'i;1 ,·:1r-
e vários outros rumores ■ Tratamento do sín- PO, IV 7 dias 7-15 di:is 21 dias dí:1c:1 L'flllgl'.slil ;I,
droma nefrótico de mudanças mínimas em
INTERACÇÕES
m C<msitlemçlies labomloriais: Monito-
crianças. Fármaco-fármaco: ■ Fenobarbital e ri- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGIEM rizar a contagem leucocit:íria total e dife-
Usos não registados: ■ Artrite reumatóide fampina podem aumentar a toxicidade da rencial e a contagem de plaquetas antes
activa grave ou granulomatose de Wegeners. ciclosfosfamida ■ O uso simultâneo com alo- MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL e periodicamente durante a terapêutica.
purinol e de diuréticos tiazídicos pode □ Monitorizar frequentemente a pressão O valor mais baixo da leucopenia ocorre
ACÇÃO exacerbar a depressão da medula óssea ■ arterial, o pulso, a frequência respiratória no 7º-12º dias (recuperação em 17-21
Pode prolongar o bloqueio neuromuscular e a temperan1rn durante a administração. dias). Os leucócitos deverão manter-se em
■ Interfere com a replicação do DNA e a da succinilcolina ■ A cardiotoxicidade
transcrição do RNA, interrompendo a síntese Avisar o médico se ocorrerem alterações 2500-4000/nuu-l. Também pode causar
pode ser aditiva com outros fármacos car- significativas. trombocitopenia (valor mais baixo no 109-
das proteínas (fase do ciclo da célula - não diotóxicos (citarabina, daunorrubicina,
específica). Efeitos Terapêuticos: ■ Morte □ A1·aliar frequL·lllL"lllell[L' a L'Xl'n:d" urin:1- -150 dias) e raramente causa anemia.
doxorrubicina) ■ Pode diminuir os níveis ri:1 dur;1nl'l' :1 l'L"rapeuriG1. l':11:1 rL"duzir , , □ Monitorizar a BUN, creatinina e ácido
das células de replicação rápida, particular- sanguíneos da digoxina ■ Depressão da
mente as malignas ■ Também tem acção risrn dL· l'is1ile IH:-1no1T[1giG1. :1 ingL'Sl:lo de• úrico antes e frequentemente durante a
medula óssea aditiva com outros antineo- líquidos dl'l l' sl'r pd11 menus dL· jll!lll nil terapêutica para detecção de nefrotoxici-
imunosupressora em doses mais pequenas.
plásicos ou radioterapia ■ Pode potenciar . di:1 para aduli,» e lilllll-2ll(lll mi di:1 para dade.
FARMACOCINÉTICA os efeitos da varfarina ■ Pode diminuir a c1Ü1il·.is. I', 'Lk s,·r :1drnini,1r.1d:1 , , 1111 □ Avaliar AST, ALT, LDH e bilirrubina sérica
resposta de anticorpos às vacinas com llH..'..,ll:I. antes e frequentemente durante a terapêu-
Absorção: O fármaco inactivo é bem absor- vírus vivos e aumentar o risco de reacções □ Verificar a existência de febre, arrepios, tica para detecçào de hepatotoxicidade.
vido através do tracto GI. Convertido em fár- adversas ■ Prolonga os efeitos da cocaina. garganta dorida e sinais de infecção. Se □ A urina deve ser analisada antes e fre-
maco activo pelo fígado.
Distribuição: Amplamente distribuída. ocorrerem estes sintomas avisar o médico. quentemente durante a terapêutica para
VIA DE ADMINISTRAÇÃO □ Monitorizar a depressão da medula óssea. detecç-lo de hematúria ou alteração no
Penetração limitada na barreira hemato- EPOSOLOGIA
encefálica. Atravessa a placenta e passa para Avaliar as hemorragias (das gengivas, indicador específico do síndroma de
o leite materno. São usados muitos regimes. hematomas, petéquias, sangue nas fezes, secreção inadequada da hormona antidiu-
Metabolismo e Excreção: Convertido em ■ PO (adultos): 1-5 mg/kg/dia. na urina, nos vómitos) e evitar as injecçõ- rética.
fármaco activo pelo figado; 300/i, é eliminado ■ PO (crianças): Ind11çào - 2-8 mg/kg/dia es IM e a medição da temperatura rectal □ Pode suprimir as reacções positivas aos tes-
sem alteração pelos rins. {60-250 mg/m2/dia) divididos em váiias se a contagem das plaquetas for baLxa. tes cutâneos para Cândida, Tricbopb11/011 e
Semi-vida: 4-6,5 h doses durante 6 dias ou· mais. Ma1111te11- Pressionar os locais de venopunctura a proteína purificada ele tubei-culina

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn o.s mais frequentes . • MAIÚSCllLAS indirnm o.s potencialmente fatal<; sublinhado indirn os mais frequentes.

• --------------------
...
-- - - - - - - - - - - - - - - - - 111111

218 CICLOFOSFAMIDA CICLOSPORINA 219


(PPD). Também pode causar resultados ■ Perfusão intermitente: Pode diluída adi- pelos rins. O médico eleve ser avisado ,,. !IM.! -L -,- . . ..C ~

falsos positivos nos exsudados ele Papa- cionalmente em 250 mi ele 05%, NaCI imediatamente se ocorrer hematüria. Se . ·: ·, .:·-..:_ ,- .: i:·•,.,'" :.:::',. <,_:.-:·; :"•,_":_,; ._._L,_ .·. ·,· .·.•·.·•.•i.:,..:
•. •. :>.;:;:.·•.•.·•..••'.'•,;.:,·_\.'.·.•,·;~.·,•,:_:....' .·.>.· ..,·: . •·.•. .:,'·:;···•.·.·\.:.,·... •.·.

nicolau. 0,9%, O5%/NaCI 0,9%, NaCI 0,45%, solu- alguma dose for omitida, o doente eleve ÇIÇ~.OS~QRINA}'( · \;_!:·_:-.::-,
·· "
çio ele lactato de Ringer ou clextrose/solu- avisar o médico. · ;SandlniÍÍÍLnNeo~a1i;¼
) 1: , ,' ~J/ (,(.:_/:j;';
;_-.: \"·•J·:1.~,;:;i (_~t),s ·.;',l ·:--.!~·,:
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ç:io de Ringer. o Instruir o doente a avisar o médico se <.x;,,C,:.i:'.••L, •,·
POTENCIAIS ■ Compatibilidade em seringa: ■ bleomi- tiver febre, garganta dorida, sinais ele
cina ■ cisplatina ■ cloxapram ■ cloxorrubi- infecçüo, dores posteriores inferiores ou
iCfASSlflC1f!JP1'"; , •.
■ Alto risco ele infecç.io (Efeitos laterais). -JrifririOssüi;,(essôf'•:·-> :. i,..-, ._:. !//>)-if.'./ii/ (/., . 1-..,.;-,/:·
■ Alteração ela imagem corporal (Efeitos
Laterais).
cina ■ clropericlol ■ fluorouracilo ■ furose-
micla ■ heparina ■ leucovorina cálcio ■
laterais, feridas na boca e nos lábios, colo-
raçio amarela nos olhos ou na pele, gen- ;rif~.t,a;g;•~~?êiili~f ~·:
metotrexato ■ metoclopramicla ■ mitomi- givorragias, hematomas, petéquias, san-
■ Défice ele conhecimento, relacionado com gue na urina, nas fezes e nos vómitos,
cina ■ vimblastina ■ vincristina.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ edema anormal, dores articulares, respira- INDICAÇÕES
/Família). 11 Compatibilidade na derivação em Y:
ção superficial ou confusüo. Prevenir o ■ PO, IV: Prevenç,io e tratamento ela rejei-
■ amifostina ■ amicacina ■ ampicilina ■
doente que deve evitar multidões e pes- ç:io ele transplantes renais, cardíacos e hepá-
PROCEDIMENTOS aztreonam ■ bleomicina ■ cefamanclol soas com infecções. Instruir o doente a
■ cefazolina ■ cefepima ■ cefaperazona ■
ticos (com corticosteróicles). ■ PO: Trata-
o Informação geral: Definir ,1 dme para usar escovas de cientes macias e máquina mento ela artrite reumatóicle severa acriva. ■
cefotaxima ■ cefoxitina ■ cefuroxima ■ ele barbear eléctrica e a evitar quedas.
:1ssegurar que ,1 dos<: cumulari1·:1 n:lo é PO: Tratamento ela psorí:ise recalcitrante
cefapirina ■ cloranfenicol ■ clorprornazina O doente deve também ser avisado a n:io
confundida com ,1 dose di:'iri,1. m e1Tns grave em doentes adultos n,io imunocom-
■ cimetidina ■ cisplatina ■ cladribina ■ ingerir bebidas álcoolicas ou produtos
podem ser fauis. prometiclos. ■ Usos não registados: Trata-
clinclamicina ■ clexametasona ■ doxorru- com aspirina ou AINE's; podem provocar
■ PO: Administrar a medicação em jejum. Se bicina ■ cloxiciclina ■ droperidol ■ lacto- mento da colite ulcerosa recalcitrante.
se desenvolver irritação gástrica grave, a hemorragias GI.
biato de eritromicina ■ famoticlina ■ fil-
meclicaç;1o pode ser administrada com ali- o Avisar o doente que o farmaco pode pro-
grastim ■ fludarabina ■ fluorouracilo ■ ACÇÃO
mentos. vocar esterilidade ou irregularidades ou
furosemicla ■ nitrato de gálio ■ ganciclovir cessação ela menstruaç:io. O furnaco tam- ■ Inibe as respostas imunológicas normais
o A solução oral pode ser preparada diluin- ■ gentamicina ■ granisetron ■ heparina ■
bém é teratogénico, é as medidas contra- (celulares e humoraisl inibindo a interleuci-
do o pó para injectável num elixir aromá- hiclromorfina ■ iclarrubicina ■ canamicina ceptivas devem manter-se pelo menos na 2, um factor necess{1rio para a iniciação
tico ele modo a obter uma concentraçào ■ cálcio leucovorino ■ lorazepam ■ melfa-
clw~mte 4 meses após o fim da terapêutica. da activiclacle ela célula T. Efeitos Terapêu-
ele 1-5 mg de ciclofosfamicla/ml. As pre- lam ■ metotrexato ■ metilpreclnisolona ■
parações reconstituídas dever:1o ser guar- o Falar com o doente acerca da possibilida- Hcos: ■ Prevenç,io de reacções de rejeiç:io ■
rnetocloprarnicla ■ metronidazol ■ meslo-
dadas no frigorífico e usadas no inte1valo cilina ■ minociclina ■ mitomicina ■ mor- de ele perda de cabelo. Explorar as medi- Abrandamento da progress.io ela artrite reu-
de 2 semanas. das de aceitaç:io. Pode também causar matóicle ou ela psoríase.
fina ■ nafcilina ■ onclansetrom ■ oxacili-
escurecimento ela pele e elas unhas.
o IV: A solução parn administração IV eleve na ■ paclitaxel ■ penicilina G potássica ■
ser preparada em câmara asséptica. Usar piperacilina ■ piperacilina/tazobactam ■ o Instruir o doente a mio receber qualquer FARMACOCINÉTICA
luvas, bata e máscara durante o manusea- proclorperazina ■ prometazina ■ propo- vacinaç:io sem consultar o médico.
Absorção: Absorção variável (intervalo de
mento cio fármaco IV. Deitar fora o equi- fol ■ raniticlina ■ sargramostim ■ teniposi- 10-601¾,) após administração or;d, mm uma
pamento em contentor designado para do ■ ticarcilina ■ ticarcilina/clavulanato ■ AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
metabolizaç:lo significativa na primeira pas-
esse fim (Ver Apêndice J). tiotepa ■ tobrarnicina ■ trimetoprim/sulfa- A eficácia da terapêutica pode ser sagem pelo fígado. As formas farmacêuticas
o Preparar a solução IV diluindo cada 100 metoxazol ■ vancomicina ■ vimblastina ■ demonsirada por: ■ Diminuiç:io cio t:uua- de micro-emuls:lo têm maior bioclisponibili-
mg em 5 mi ele água esterilizada ou bac- vincristina ■ vinorelbina. nho e disseminação dos tumores malignos ■ clade.
teriostática para injectáveis contendo 111 Compatibilidade aditiva: ■ fluorouracilo Melhoria cio estado hemarológico em doen-
tes com leucemia. A terapêutica ele manu- Distribuição: Amplamente distribuída, prin-
parabenos. Agitar cuidosamente e deixar ■ metotrexato ■ mitoxamrona ■ ondase-
repousar até ficar límpida. Usar a soluç:io tenção é instituída se a contagem leucocitá- cipalmente no fluido exrracelular e nas célu-
tr<m. las sanguíneas. Atravessa a placenta e passa
sem água bacteriostática no período ele 6 ria se mantiver entre 2500-4000/mm.l e se o
h. A solução com água bacteriostática é ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA doente n:io apresentar efeitos laterais graves para o leite materno.
estável durante 24 h :i temperatura :unbi- ■ Tratamento do síndroma nefrótico ele alte- ligação proteica: 90%.
o Instruir o doente a tomar o fármaco de ração mínima nas crianças.
ente e durante 6 dias no frigorífico. Metabolismo e Excreção: Extensivamente
manhã cedo. Enfatizar a necessidade da
■ IV directo: Administrar a soluçüo recons- ingest:io adequada de líquidos durante 72 h metabolizacla pelo fígado, excretado pela
tituída directamente. · após a terapêutica. O doente deve urinar hilis, pequenas quantidades (6%) são excre-
Ciclopiroxolamina
111 Ritmo de pe1:fi1srio: Administrar 100 mg frequentemente para clhninui1,·ão da irrita- tadas sem alteraç,io pelos rins.
clurame 1 min.
Ver ANTIFÚNGICOS (TÓPICOS)
ção da bexiga por metabolitos excretados Semi-vida: Crianças - 7 h; adultos - 19.

'MAIÜSC!ILAS mdil'am os p01encialmeme fatais: sublinhado indica os mais frequemes. e MAIÚSCllLAS indicam os potenl'iahnente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
220 CICLOSPORINA CICLOSPORlNA 221

CONTRA-INDICAÇÕES mia aditiva pode ocorrer com diuréticos nas; depois pode ser aumentado em 0,5 depois mensahnente se estabilizar. Se ocor-
poupadores de potássio, suplementos de mg/kg/dia de 2/2 semanas, até 4 mg/kg/ rer hipertensão, a dose deve ser reduzida,
E PRECAUÇÕES
potássio, inibidores de ECA ■ Aumenta os /dia, Diminuir a dose em 25-50% se ocor- ■ Psoriase: Avaliar as lesões cutâneas antes
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às níveis sanguíneos e o risco de toxicidade da rerem reacções adversas. ■ durante a terapêutica.
cidosporinas ou óleo de rícino polioxietila- digoxina (diminuir ;1 dose de digoxina em li! Co11sidernç<Jes lalmratoriais: A creati-
do (veículo para a forma IV) ■ Não deve ser 50%) ■ Prolonga a acção dos bloqueadores APRESENTAÇÃO nina sérica, a BUN, o hemograma, o mág-
administrado a grávidas ou a mulheres a neuromusculares ■ Aumenta o risco de nésio, o potássio, o ácido úrico, e os lipí-
■ Cápsulas de gelatina mole: 25 mg, 100
amamentarem excepto se os benefícios com- convulsões com imipenem/cilastina ■ Po- deos devem ser determinados no seu
pensarem os riscos ■ Terapêutica com dis- de diminuir a resposta de anticorpos às mg ■ Solução oral· 100 mg/ml ■ Solução
para perjitstio: 50 mg/ml. nível basal, de 2/2 semanas durante o iní-
sulfiram ou intolen1ncia conhecida ao álcool vacinas com virus vivos e aumenta o rL5co cio da ten1pêutica, e depois mensalmente
(as formas N e orais líquidas contêm álcool). de oco1Tência de reacções adversas ■ Au- se estáveis. Pode ocorrer nefrotoxicidade;
PERFIL DE ACTUAÇÀO
Precauções: ■ Insuficiência hepática grave mento do risco de rabdomiólise com lovas- notificar a ocorrência de alterações signifi-
(recomendada a redução da posologia) ■ tatina ■ O uso simultâneo com tacrolimus INÍCIO PICO DURAÇÃO cativas.
Insuficiência renal (pode ser necessário alte- deve ser evitado. □ Pode cm1sar hepatotoxicidade; monitori-
rações frequentes da posologia) ■ Infecção Fármaco-alimento: A ingestão simultânea PO dcN<.'f>nhi:rklot 35 h dcSt"<>nht'.'t:id,,
zar os aumentos de AST, ALT, fosfatase
activa ■ Crianças (podem ser necessárias de sumo de toranja aumenta a absorção ■ IV dt'.'sc.:onhi:ddn fim d:1 1~rfu!i:iu dt:s1.:onhl"t.'ido
alcalina, amilase e bilirrubina.
doses mais frequentes e maiores). Os alimentos diminuem a absorção das for- t O ínil'io d:1 :.1t:1,;:lo m1 artrire rt:um:.Uúide t! de -i-H sema- □ Pode causar aumento dos níveis sanguíne-
mas farmacêuticas de micro-emulsão. m1s e J1<Kle dur.tr i scm:mas :após :1 inrermpç:.io: m1 pso- os de pot:íssio e de ácido úrico e diminui-
REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS IATERAIS• VIA DE ADMINISTRAÇÃO
l'í;.1se. o início t' de 1-6 scmanas t' dur:.1 6 sem:mas ;.após a
intem1p,:lo.
~''º dos níveis sanguíneos de magnésio.
□ Os níveis sanguíneos dos lipídeos podem
SNC: tremores, C01\\"l 11.S()ES. cefaleias, 111- EPOSOLOGIA estar aumentados.
borização, confusão, problemas psiqufüricos. As dose s,1o ajustadas com base n:1 monitori- l!i Toxicidade <' sobrcdosagem: Os níveb
CV: hipertensão. zação dos níveis sanguíneos.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM de ciclosporina devem ser monitorizados
GI: náuseas, vómitos, diarreia, hepatotoxici- MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL periodicamente durante a terapêutica.
dade anorexia, desconforto abdomim1l. □ Prevenção da Rejeição de Durnnte a fase inicial da terapêutica a
GU: nefrotoxicidade. □ Informações gerais: Monitorizar as ta-
Transplantes dose pode ser reajustada diariamente,
Derm: hirsutismo, acne. xas de ingestão e de eliminação, os pesos dependendo dos níveis verificados. As
L e E: hipomagnesemia, hipercalemia. ■ PO (adultos e crianças): 12-15 mg/kg/ diários, e a pressão arterial, durante a tera-
/dia n• dose ;mtes do transpbnte) dur.m- directrizes para os níveis sanguíneos dese-
Hemat: 1.FI '0 WF"llA, anemia, trombocito- pêutica, Relatar alterações significativas, jáveis variam conforme as instituições,
penia. te 1-2 se1m1m1s, reduzir 5% por semana até ■ Prevenção da Rejeição de Transplan-
Metab: hiperuricemia, hiperlipidemia. à dose de manutenção de 5- 10 mg/kg/ tes: Avaliar os sintomas de rejeição de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Neuro: parestesias, hiperestesias. /dia. As crianças podem necessitar de órgãos durante a terapêlllica.
doses maiores ou de administr.1ções mais POTENCIAIS
Outros: hepatotoxicidade, hipeq:>lasia gen- ■ IV: Monitorizar continuamente a ocorrên-
giyill, infeccões, reacções de hipersensibili- frequentes devido à excreção aumentada. ■ Alto !isco de infecção (Efeitos laterais).
cia de sinais e sintomas de hipersensibili-
dade, ■ IV (adultos e crianças): iniciar com 2- ■ Dor (Indicações),
dade (respiração ruidosa, dispneia, rubo-
-6 mg/kg/dia (1/3 da dose PO), mudar rizaç:io da face e do pescoço) durante ■ Défice de conhecimento, relacionado com
INTERACÇÕES pam PO logo que possível. As crianças pelo menos os primeiros 30 min e fre- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
podem necessitar de doses maiores e mais quentemente depois de cada tratamento. /Família).
Fármaco-fármaco: ■ Aumento dos níveis frequentes devido à excreção ser mais
sanguíneos e/ou da toxicidade com anfote- Oxigénio, adrenalina e equipamento de
rápida. reanimação devem estar disponíveis para PROCEDIMENTOS
ricina B, aminoglicosídeos, amiodarona,
esteróides anabólicos, alguns bloqueado- □ Artrite Reumatóide trntamento de anafilaxia cada vez que for ■ Informações gerais: Administrado em
res dos canais de cálcio, cimetidina, administrada uma dose IV combinação com outros imunossupresso-
danazol, fluoroquinolonas, eritromici- ■ PO (adultos) : 2,5 mg/kg/dia repartidos ■ Artrite: Avaliar a dor e as limitaçôes dos res. Proteger o doente transplantado do
na, fluconazol, cetoconazol, itraconazol, em 2 doses; pode ser aumentado em 0,5- movimentos antes e durante a adminis- contacto com pessoal e com visitantes que
metoclopramida, miconazol, AINE, melfa- -0,75 mg/kg/dia após 8 e 12 semanas, até traç:1o. possam tr.msportar infecções. Manter o
Iam, contraceptivos orais ■ Imunosupres- 4 mg/kg/dia. Diminuir a dose em 25-50% □ Antes do início da tempêutica, proceder a isolamento protector de acordo com o
sào aditiva com outros imunossupressores se ocorrerem reacções adversas. um exame físico incluindo a medição da que foi indicado.
(ciclofosfamida, azatioprina, glicocorticói- pressão arterial em duas ocasiões diferen- ■ As micro-emulsões e outras formas farma-
des) ■ Barbitúricos, fenitoina, rlfampina,
□ Psoriase grave
tes para determinação da linha ele base. cêuticas não são equivalentes.
carbamazepina, sulfonamidas podem di- ■ PO (adultos) : 2,5 mg/kg/cfü1 repartidos Monitorizar a pressão arterial de 2/2 se- ■ PO: Retirar :1 solu~110 oral com a pipeta
minuir o efeito de cidosporina ■ Hipercalé- em 2 doses, durante pelo menos 4 sema- manas durante os 3 primeiros meses, que acompanha o medicamento, Misturar
' MAIÚSCLILAS indiram ,,_ potendalmenle fotais: sublinhado indira os mais frcquemes. • MAIÚSCLTLAS indiram os potendalmeme fatais: sublinhado indica os mais frequemes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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222 CIDOFOVIR
---------- CIDOFOVIR 223
qual é usado em combinação, pode interagir
a solução com leite, leite chocolatado, ou se ocorrerem alterações significativas ela FARMACOCINÉTICA
sumo de laranja, de preferência à tempe- pressão arterial ou se ocorrer hematúria, com o acetaminofeno, acidovir, inibido-
Absorção: A administraç:1o IV resulta numa
ratura ambiente. Mexer bem e beber de poliaquiúria, urina tlllva, climinuiç.io cio res da ECA, barbitúricos, benzodiazepi-
biocli~ponibiliclacle completa. nas, bumetanida, metotrexato, famotidi-
uma só vez. Lavar o copo com mais sol- débito urinário, febre, garganta dorida, Distribuição: Desconhecida.
vente para se assegurar que a dose total cansaço, equimoses anormais. na, furosemlda, AINE's, teofllina, e zido-
Metabolismo e excreção: Excretado quase
foi ingerida. Administrar as doses orais às o Instruir o doente a proceder a uma higie- vudina.
na totalidade na forma inalterada pelos rins.
refeições. Limpar a pipeta a seco; não ne oral adequada. Esta e consultas dentá- Semi-vída: Desconhecida.
lavar após o uso. rias para limpeza cios dentes e controlo VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Perfusão intermitente: Diluir cacl:1 mi elas cáries ele 3/3 meses podem ajudar a E POSOLOGIA
CONTRA-INDICAÇÕES
(50 mg) cio concentrado IV imediatamen- diminuir a intlamação elas gengiws e a
E PRECAUÇÕES ■ IV (Adultos): 5 mg/kg lx/semana clur:111-
te antes cio uso, com 20-100 mi ele D5% hiperplasia.
ou NaCI 0,9%. A soluçào é estável duran- o Instruir o doente a consulwr um profissio- te 2 semanas, seguido ele 5 mg/kg em
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao cada 2 semanas (eleve ser administrado
te 24 h em D5%. Em NaCl 0,9% é estável nal ele saúde antes ele tomar quaL~quer ciclofovir, probenecicle, ou sulfonamiclas ■
durante 6 h em contentor ele policloreto medicamentos ele VL ou fazer vacinações, com o probenecide).
Cr sérica > 1,5 mg/ml, CCr ~ 55 ml/min, ou
ele vinilo e durante 12 h em contentor ele enquanto estiver a tomar esta medicação. proteína na urina ~ 100 mg/cll (~ 2 + proteí-
vidro ã temperatura ambiente. o Aconselhar o doente a notificar um pro- APRESENTAÇÃO
nuriaJ ■ Uso concomitante com fosc-.irnet,
■ Ritmo de pe1:f11s,7o: Perfunclir lentamen- fissional ele saúde se houver suspeita ele anfotericina B, aminoglicosídeos, AINE's, ou ■ Solução concentrada para perfusiio:
te durante 2-6 h através ele bomba ele per- gravidez ou se esta estiver planeada. pentamidina IV. 375 mg/5ml em ampolas ele 5 mi.
1.•
fusão. o Enfatizar a importância ela realização peri- Precauções: ■ Gravidez ou crianças (segu-
■ Perfusão continua: Pode ser aclminisw1- ódica ele exames ele vigilância e de restes rança ainda não estabelecida l; a lactação não PERFIL DE ACTUAÇÀO
cla durante 24 h. laboratoriais. é aconselhada em doentes HIV-positivo. (efeito no músculo esquelético)
■ Compatibilidade na derivação em Y: Extrema precaução em: ■ Qualquer condi-
■ cefmetazol ■ propofol ■ sargramostim. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ção que aumente o risco ele desidratação. INÍCIO PICO DURAÇÃO
11 Incompatibilidade aditiva: ■ sulfato ele A eficácia da ternpêutica pode ser IV r:\pido No tlm d:1 perfusào de:•:nnheeido
magnésio. demonstrada poi-: ■ Prevenção da rejeição REACÇÕES ADVERSAS
dos tecidos transplantados ■ Diminuição da E EFEITOS IATERAIS*
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
severidade da dor o Aumento da facilidade
o Instruir o doente a tomar a meclicaç:1o de movimentos mticulares ■ Diminuiç:1o da SNC: cefaleias, fraqueza. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
todos os dias ã mesma hora, com os cui- progress.1o ela psoríase. ORL: diminuição ela pressão intra-ocular,
dados indicados em relaç,1o aos alimen- perda ele audição, irite, hipotonia ocular, MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
tos. Não omitir doses ou cluplic:.í-las após uveite. a Monitorizar a visão para avaliar a progres-
omissfo. Tomar a dose omitida logo que Resp: dispneia, pneumonia. são ela retinite por CMV. Monitorizar peri-
possível no período ele 12 h. Não par.ir a GI: DISFUNÇÃO HEPÁTICA, pancreatite, odicamente os sintomas oculares, a pres-
medicaç:1o sem consultar um profissional dor abdominal, n:.íuseas, vómitos, anorexia, são intra-ocular, e a acuidade visual.
ele saúde. diarreia. a A utilizaç.lo ele antieméticos e a aclminis-
o Reforçar a necessidade da manutenç:1o ela GU: SÍNDROMA DE FANCONI. proteínuria, traçào após as refeições podem minimizar
. -
toxicidade renal.
terapêutica para prevenção da rejeiçüo cio as náuseas e os vómitos associados ao
ll~msplante. Rever os sintomas ele rejei~·üo G'ravidez; Çategoria C Derm: alopécia, erupções. probenecicle. Se ocorrerem reacções alér-
e a necessidade de avisar imediatamente o L e E: diminuição cio bicarbonato plasmá- gicas associadas ao probenecicle, eleve ser
médico se ocorrerem. tico. considerado o pré-tratamento com antihis-
INDICAÇÕES
o Instruir o doente a evitar a ingestüo ele Hemat: neutropenia, anemia. tanúnicos e paracetamol.
sumo de t01~111ja ou ele toranja para pre- ■ Tratamento da retinire provocado por cito- Metab: ACIDOSE METABÓLICA. a Monitorizar periodicamente os sinais
venir a interncçào com a ciclosporina. meg:1lovírus (CMV) em doentes intectados Outros: arrepios, febre, infecção. vitais. Pode provocar febre, hipotensão, e
o Informar o doente acerca dos deitas late- com HIV( em combinação com o prohene-
cide J. taquicardia. Monitorizar os sinais e sinto-
rais comuns (nefrotoxicidacle, aumento ela INTERACÇÕES
mas iniciais ele infecção.
pressüo arterial, tremores nas mãos, Fármaco-fármaco: ■ Risco ele nefrotoxicida- 11 Co11sidernções Laboratoriais: ■ A 1'1111-
aumento das pilosidades na face, hiper- ACÇÃO cle é aumentado pela adminism1ç:io concomi- c,10 n:·11:il. e11 :1li:1da pela Cr piasmjrica ,·
plasia elas gengivas). tante ele aminoglicosídeos, anfotericina B,
■ Suprime a replicaçào cio CMV através da llL'l:is pn>íl'incis na urina, dc:r<: svr 111011iro-
o Ensinar ao doente o método correcto de foscarnet, e pentamidina, devendo ser evi-
inibição da síntese do DNA virai. Et'eiro, riz:1d:1 110 prazo LiL· -1~ li :111ll'S de G1d:1
mediçfo ela pressão arterial. Instruir o tada; esperar 7 dias após a administraç:1o de
rerap;,111icos: ■ Abranda a progressão da d(>SL' e: dura111,· a r,·rap,·uril'a rom cidoft1·
doente a notificar o protl~sicmal ele saúde
rerinite por CMV; pode n:1o ser curmivo. outro fármaco nefrocóxico. ■ Probenecide, o 1 ir. Ern dt1,•111t·s rom 1w<>lt·in111ü. admini.s-

º MAIÍISCllLAS indicam 11< potenrialmenre forais: sublinhado inuira 11< mais frt'f.iuenres. º MAIÚSCULAS indk:1111 11< porendalmenre fatais; sublinhado indk:1 os mais frequenres.
224 CILOSTAZOL CILOSTAZOL 225
trar liidrara,·fo IV e repetir o lL'SIL' das pro- retinite pode continuar a progredir duran- resultando num aumento de AMPc nas VIA DE ADMINISTRAÇÃO
teínas na urina. Se a fundo renal SL" det,·- te e :1pós a terapêutica. plaquetas e nos vasos sanguíneos, produ- E POSOLOGIA
riorar. den:' SL'r considerada a altc:rad" d:1 a Informar o doente que a terapêutirn antir- zindo inibição da agregação das plaquetas
dose ou a inkrrupccio 1e111por:iri:1. retrovírica concomitante deve ser continu- ■ PO (Adultos): 100 mg 2x/dia (50 mg
e da vasodilatação. Efeitos terapêuticos:
a Monitorizar a contagem de glóbulos bran- ada. Contudo, a terapêutirn com zidovu- Redução dos sintomas da daudic-Jçào in-
2x/dia se estiver a tomar inibidores do
cos antes da administração de cada dose. dina deve ser temporariamente interrom- metabolismo do cilostazoll.
termitente com :1umento da distância per-
Pode ocorrer granulocitopenia. pida ou diminuída em 50% nos dias da
corrida. PERFIL DE ACI1JAÇÀO
a l'odL· prurncar hipc•rglicemi:1. hiperlipL"- ternpêutic-J com cidofovir devido aos efei-
mi:1, hiJ1"L·:1kemi:1. llipoc:11L·nlia. L' L·k·1·:1- tos do probenecide. (redução dos sintomas)
c:11, d:1 fosfa1:1st· :1k:din:1. ,\ST. L' ,\IT a .-\l'isar, 1d, 1c·n1e :IL'l:1\~I da possihilid:1de til' FARMACOCINÉTICA
lt1\i,·iLl:idl' ren:d pdo ,·idoti,rir. F11"'11iz:1r :i Absorção: Absorvido lentamente após admi- INiao PICO DURAÇÃO
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM impor1:i11l'i:1 d:1 l'L':tiiz:l,·:111 de L'X:IIIIL'' nistr:iç:lo oral. PO 2-4 !'il!mana.'i Alé 12 semanas desl'onht:dda
POTENCIAIS l:ih11ra1"riais dL· r, ,1in:1 par:1 11111ni1, >riz:il':l<> Distribuição: Desconhecida.
da IÚllL':·1,, rL·n:li. Ligação a proteinas: 95-98% ligado a pro-
■ Risco de infecção (Indicações). teínas plasmáticas; um metabolito activo IMPLICAÇÕES PARA A ENFEllMAGEM
o Infonnar o doente que o cidofovir pode ter
■ Défice de conhecimento, relacionado com possui um taxa de ligaç:lo de 97,4%, o outro
efeitos teratogénicos. As mulheres devem MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ usar contracepçào durante e um mês após encontra-se 66% ligado.
/Família). a terapêutica. Os homens devem usar pre- Metabolismo e excreção: Extensivamente ■ Avaliar a claudiGl\-'ào intermitente no
servmivos até 3 meses após o fim da tera- metaholizado pelo fígado, dois metabolitos doente antes e durante a terapêutica.
PROCEDIMENTOS pêutica. Co11sitleraçdes Laboratoriais: Pode
possuem actividade inibitória sobre a agre- oi
■ O probenecide e a pré-hidratação salina a Discutir com o doente a possibilidade da gação das plaquetas; os metaholitos são provocar ornsionalmente anemia, hiper-
devem ser administrados com o cidofovir perda de cabelo. Explornr estratégias de excretados mai01itariamente pelos tins. lipemia, hiperuricemia, e albuminúria.
para minimizar a toxicidade renal. O pro- aceita\,'àO. Semi-vida: Cilostazo/ e seus metabo/itos acti- Pode prolongar o tempo de hemorragia.
benecide deve ser administrado via oral a Aconselhar os doentes a realizarem exa- ms- 11-13 h.
na dose de 2 g 3 h antes, e 1 g 2 h e 8 h mes oftalmológicos de rotina após a tera- DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS
após o fim da perfusão do cidofovir. pêutica com o cidofovir. DE ENFERMAGEM
CONTRA-INDICAÇÕES
A pré-hidratação salina deve ser feita atra-
vés de lL de solução de NaCl 0,9 % admi- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUI'ICA E PRECAUÇÕES ■ Intolerância à actividade física (Indica-
nistrada durante 1-2 h antes do cidofovir. A eficácia terapêutica pode ser demons- ções).
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
A administraç:lo de um segundo litro trada por: ■ Diminuição dos sintomas e ■ Défice de conhecimento, relacionado com
Insuficiência cardíaca congestiva ■ Lactação.
durante 1-3 h é recomendado simultanea- paragem da progressão da retinite por CMV o regime ternpêutico (Ensino ao Doente/
mente ou depois do cidofovir. Precauções: ■ Gravidez ou crianças (segu- /Família).
em doentes infectados com HIV.
■ Os doentes recebendo foscarnet, anfoteri- rança ainda não estabelecida).
cina B, aminoglicosídeos, AINE's, ou pen- PROCEDIMENTOS
REACÇÕES ADVERSAS
tamidina IV, devem aguardar pelo menos ■ PO: Administrnr com o estômago vazio,
E EFEITOS IATERAIS0
7 dias antes de iniciarem a terapêutica 1 h antes e ou 2 h após as refeições.
com cidofovir. SNC: cefaleias, tonniras. a Não administrar com sumo de toranja.
■ Perfusão intermitente: Diluir em 100 CV: palpitações, taquicardia. Pode aumentar os níveis de cilostazol.
mi de NaCI 0,9%. A soluç:lo é estável GI: diarreia.
durante 24 h se for refrigerada. Deixar ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
que a solução atinja a temperatura ambi- INTERACÇÕES
ente antes da administração. o Instruir o doente a tomar o cilostazol com
Fármaco-fármaco: ■ Administraç-Jo conco- o estômago vazio, exactamente como lhe
Ili Uitmo de perl'usfo: Administrar duran-
INDICAÇÕES mitante de cetoconazol, itraconazol, eri- é indicado.
te 1 h.
■ Incompatibilidade aditiva: Informação ■ Redução dos sintomas da claudicação in-
tromicina, diltiazem, fluconazol, micona- a Pode provocar tonturas. Aleitar o doente
não disponível. Não misturar com outras termitente avaliada pelo aumento da dis- zol, fluvoxamina, fluoxetina, nefazodona, que deve evitar conduzir ou qualquer
soluções ou medicações. tância percorrida. sertralina, ou omeprazol, diminui o meta- outra actividade que requeira o estado de
holismo e aumenta os níveis e a actividade do alerta até que a resposta ao fármaco seja
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA ACÇÃO cilostazol (usar doses menores). conhecida.
Fármaco-alimento: ■ O sumo de toranja a Aconselhar o doente a evitar de fumar; a
a Informar o doente que o cidofovir não é ■ Inibe a enzima fosfodiesterase III <FD E III) inibe o metabolismo e aumenta os efeitos ; o nicotina provoG1 constrição dos vasos san-
uma cura para a retinite por CMV e que a do monofosfato de adenosina cíclico, uso simultâneo deve ser evitado. guíneos.
' MAIÚSCULAS indicam os pOlenciahnente fataLs; suhlinhado imlirn os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indirnm <ls potendalmente fatais: sublinhado indil'a os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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226 CIPROHEPTADINA CISPLATINA 227

AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Distribuição: Desconhecida. PERFIL DE ACTUAÇÀO As doses omitidas devem ser tomadas
(efeitos antihistamínicosl logo que possível. Nüo duplicar doses.
A eficácia terapêutica pode ser demons- Metabolismo e Excreção: Maioritariamente A solução oral deve ser rigorosamente
trada por: ■ Alívio das cãibras nos músculos metabolizada pelo fígado. INÍCIO PICO DURAÇÃO medida com copo calibrador ou com um
da barriga das pernas, nádegas, coxa, e pés Semi-vida: Desconhecida. Ji-61J min 1-2 h Hh dispositivo de mediçáo.
PO
durante o exercício o Melhoria da resistência o O fármaco pode causar sonolência.
à marcha. Os efeitos terapêuticos pode ser CONTRA-INDICAÇÕES O doente deve evitar a conduçfo e outras
observados em 2-4 semanas. actividades que necessitem de atenç,1o até
E PRECAUÇÕES IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM que a resposta ao fármaco seja conhecida.
Contra-indicações: ■Hipersensibilidade ■ o Aconselhar o doente a usar protector so-
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
Cimetidina Crises agudas de asma ■ Lactaçào ■ In- lar e roupas adequadas para prevençüo ele
tolerância conhecida ao álcool (apenas xa- ■ Alergia: Avaliar os sintomas (rinite, con-
Ver ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES reacções de fotossensibilidade.

--=·t-
rope). . juntivite, urticária) antes e periodicamente o Prevenir o doente que deve evitar o uso
H2 DA HISTAMINA. durante a terapêutica.
r:rt:1WilP:1Sl'PTfWtrm
Precauções: ■ Doentes geriátricos ■ Gra- simultâneo ele álcool ou de outros depres-
videz (segurança não estabelecida) ■ Glau- o Avaliar os sons pulmonares e a função sores do SNC.
coma de ângulo estreito ■ Doença hepática. respiratória antes e periodicamente duran- o Aconselhar o doente a proceder a uma boa
Ciprofloxac ina te a terapêutica. O fármaco pode causar higiene oral, bochechos frequentes e pasti-
Ver FLUOROQUINOLONAS.
w --, wr e:m EIWIIWWltRiDWB'iliP'PW1lilt MWtu REACÇÕES ADVERSAS aumento da viscosidade das secreções lhas sem açúcar para alívio da secura ela
E EFEITOS LATERAIS* brônquicas. Manter a ingest.io de líquidos boca. O doente deve avisar o médico se a
M!':';'7j~-~-:·. ,i?\.::;_-_, !_$.íiill9:',\i'Mlllffi11N_:plt'j'P'Pi1?11WiW'1
em 1500-2000 mi por dia para diminuiçào secura persistir mais cio que 2 semanas.
·CIPROHEPTÂDINAi!u,;·•·,... SNC: sonolência, excitação (aumentada nas da viscosidade das secreções.
P~riactiH/ Supersán', crianças). ■ Estimulante de apetite: Monitorizar dia- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
ORL: visão turva. riamente a ingestão de alimentos bem A eficácia da terapêutica pode ser
CV: hipotens,1o, palpitações, arritmias. como o peso. demonstrada por: ■ Alívio dos sintomas
CLASSIFICAÇÃO:\ ln>, GI: boca seca, obstipaç,1o. 11 Cousidernçlíes lnborntm·iai..:: Pode alérgicos o Alívio da urticária gripal ■
Antihistamíriico · GU: dificuldade urinária, retençào urinúria. causar resultados falsamente negativos Melhoria do apetite
Derm: erupções, fotossensibilidade.
Gravidêi: Cátêgoria a· Outros: aumento de peso.
nos restes cutâneos de alergias. Interrom-
per 72 h antes dos testes.
o Pode ocorrer aumento das concentrações CISPLATINA
INDICAÇÕES INTERACÇÕES Cisplatina, APS, Cisplatina :. lrex; .
sanguíneas de amilase e de prolactina
Fármaco-fármaco: ■ Depressão do SNC quando a ciproheptadina é administrada Faulplatin i · ·· •., ··
■ Alívio dos sintomas alérgicos causados
por libertaçào de histamina, tais como: o aditiva com outros depressores do SNC com uma hormona libertadora de tirotro-
Rinites alérgicas sazonais e permanentes o incluindo álcool, opiáceos, sedativos/hip- pina. CLÂSSIFiAÇÃ~;\
Urticária crónica o Urticária gripal. Usos não nóticos ■ Os IMAO podem intensificar e Antineoplásico (alqil(/ante) .·
prolongar os efei!Os anticolinérgicos dos DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM / '·.; . ·. . )-'.{:;;;_;•,_!.;.::·:;':,'..~--:·•-;-,:::.-:,,.:_:_l_i, ',, '."" ,., ::• .
registados: ■ Estimulação do apetite. Gravl~e~: .c:ategoria ~esçonh~cida
antihistamínicos. POTENCIAIS
ACÇÃO ■ Deficiente permeabilidade das vias aéreas
VIA DE ADMINISTRAÇÃO (Indicações l. INDICAÇÕES
■ Antagoniza os efeitos da histamina por EPOSOLOGIA ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). ■ Isoladamente ou em combinação (com
ligação aos seus receptores; não se liga ou ■ Défice de conhecimento, relacionado com
inactiva a histamina o Também bloqueia os ■ PO (adultos): 4 mg ele 8/8 h (intervalo de outros antineoplásicos, cirurgia ou radiotera-
o regime rerapêutico (Ensino ao Doente/ pia) no tratamento de: o Carcinoma metastá-
efeitos da serotonina, que pode resultar no 4-20 mg/dia divididos em 3 doses, até
/Família). tico do testículo e do ovário o Cancro da
aumento de apetite. Efeitos terapêuticos: ■ 32 mg/dia).
Alívio dos sintomas associados ao excesso ■ PO (crianças dos 6-14 anos): 2-4 mg em bexiga em estado avançado o Cancro d,r
PROCEDIMENTOS cabeça e do pescoço o Cancro cervical o
de histamina (espirros, rinorreia, prurido cada 8-12 h (n.1o exceder 16 mg/dial.
nasal e ocular, lacrimejo, vermelhidão ocu- ■ PO (crianças dos 2-6 anos): 2 mg em ■ PO: Administrar com alimentos, úgua ou Cancro dos pulmôes o Outros tumores.
lar) ■ Diminuição da urticária gripal. cada 8-12 h (mio exceder 12 mg/dia). leite para minimizar a irritaç,io gástrica.
ACÇÃO
FARMACOCINÉTICA APRESENTAÇÃO ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
■ Inibe a síntese do DNA através da produ-
Absorção: Aparentemente bem absorvida ■ Comprimidos: 4 mg ■ Solução oral· o Aconselhar o doente a !Omar ciprohepta- ção de ligações cruzadas entre as cadeias do
após adminislração oral. 2 mg/5 mi. dina exactamente como lhe foi indicado. DNA (fase do ciclo ela célula - nào específi-

• MAIÚSCllLAS indicam os potencialmerne forais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAll'SCtrLAS indicam os porencialmcme forais: sublinhado indirn os mais frequenres.
228 CISPLATINA CISPLATINA 229
ca ). Efeitos Terapêuticos: ■ Morte das célu- Pode diminuir os níveis de fenitoina ■ o Aconselhar o doente a beber 2000-3000 neurotoxicidade. Avaliar frequentemente
las de replicaç-jo rápida, principalmente das Depressão da medula óssea aditiva com mi/dia de fonua a promover a excreção a existência de tonturas, zumbidos, perda
células malignas. outros antineoplásicos ou radioterapia do ácido úrico. O alopurinol e a alcalini- de audição, perda de coordenação, perda
■ Pode diminuir a resposta dos anticorpos às zação da urina podem ser usados par:.1 do paladar e dormência ou formigueiro
FARMACOCINÉTICA vacinas com vírus vivos e aumenta o risco ajudar a prevenir a nefrotoxicidade pelo nas extremidades. Estes sintomas podem
Absorção: Após a administra~~io IV a absor- de reacções adversas. ácido úrico. ser irreversíveis. Avisar imedfatameme o
ção é praticamente total. o Dur:.mte a ternpêutica verifit11r frequente- médico se estes ocorrerem. Deverá ser
VIA DE ADMINISTRAÇÃO mente o local da punção IV. A cisplatina realizada uma audiometria antes do início
Distribuição: Amplamente distribuída.
Acumula-se durante meses após a adminis- EPOSOLOGIA pode causar irritaç:io gr:.1ve e necrose teci- e antes das doses subsequentes. A perda
dular se ocorrer extrnvasamento. Se ocor- de audição é mais frequente nas crianças
tração; passa para o leite materno. São usados outros regimes. rer extravasamento de uma grande quan- e usualmente ocorre primeiro para fre-
Metabolismo e Excreção: Excretada princi-
■ IV (adultos): Tumores meftlstáticos 11os tidade de solução de cisplatina de elevada quências elevadas, pode ser unilateral ou
palmente pelos rins.
Semi-vida: 30-100 h. testírnlos - 20 mg/m2/dia durnnte 5 dias. concentração, mi~turar 4 mi de tiossulfato bilateral.
Tumor metC1stático 110 01 1ário - 50 mg/m 2, sódico :1 10% com 6 mi de água esteri- 11 Cousiderações /abolamriais: llt>nil<'·
repetido de 3/3 semanas em combinaç-jo lizada ou 1,6 mi de tiossulfato sódico rize1r 11 lw,i111gr:11n:1 r111al L' dikrL 1Ki:il L' :1
0

CONTRA-INDICAÇÕES ,·"111:1gl'lll ,k pl:iq11t:l:1., :1 llll'S L' p,:ri11di,·:1 ·


E PRECAUÇÕES com outros fármacos, ou 100 mg/m2 de a 25% com 8,4 mi de água esterilizada
4/4 semanas se usado como terapêutica e injectar 1-4 mi (1 mi por cada mi extra- 111,·mt· dur:111IL' :1 1<·r.1p,·u11,·:1. 1!, 1:il11r, ..,
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ únk~1. NeoplasiCI dCI be:xigCI em estado vasado) através da via existente. Injectar 111i11irn,,s ,b IL't1,·111x·ni:1. 111>111h11,·11<1p,:11i:1
Gravidez e lactação. t11'C/IIÇC1do - 50-70 mg/m2 em cada 3-4 por via SC se a agulha já tiver sido retira- l' :11\l'IIIÍ:I lll'OITL'lll 1\11 JK'llilthl til' IK-~ \
Precauções: ■ Perda de audição ■ Insufi- semanas como terapêlllica única. da. O tiossulfato sódico neutraliza a cis- di:l.'-i e a l\'tllj"JL·r~lt_:111 JJ di.1s :q)fr-. ;i dci . . c
ciência renal (recomendada a redução da platina. \e1,1 :1drni1ii,1r:1r 111:ii, dn,c••, :lll' .1 ,·u11l.1·
posologia) ■ Alterações dos electrólitos ■ APRESENI'AÇÃO o Náuseas e vómitos grnves e prolongados g,·111 d11., glt',liul11., hr.111t.·•·" .sc:1 ·• 1111111111111:
Doentes em idade fértil (potencialmente grá- l' :1 <'tJl\(:lgc·lll d,1., r•LlqllL'l:is •,c·r · 11111.111111
■ Solução para per.fusão: 0,5 mg/ml
ocorrem normalmente 1-4 h após a admi-
vidas) ■ Infecções activas ■ Depressão da nistração da dose e os vómitos podem llllll 1
medula óssea ■ Doenças debilitantes cró- (frascos de 20 mi, 50 mi, 100 mil, 1 mg/ml o Monitorizar a BUN, a creatinina sérica, a
(frascos de 10 mi, 50 mil. durar 24 h. Os antieméticos parentéricos
nicas. devedo ser administrndos 30-45 min antes CCr antes do início da terapêutica e antes
da ter:.1pêmica e de h/h nas 24 h seguin- de cada período de tr:.1tamento com eis-
PERFIL DE ACTUAÇÀO
REACÇÕES ADVERSAS tes como é indicado. Verificar a quantida- platina para derecção de nefrotoxicidade.
(efeito nas contagens sanguíne:1s)
E EFEITOS IATERAIS* de de emése e :1visar o médico se esta Pode causar aumento da BUN e da creati-
INÍCIO PICO DURAÇÃO ultrapassar os limites 1x1ra prevenção da nina e diminuição dos níveis de cúkio,
SNC: U li\ 1 l ,t.st)FS. indisposição, fraqueza.
desidratação. As náuseas e a anorexia magnésio, fosfato, sódio e potássio, que
ORI.: ototoxicidade, tinite. li' desrnnheddo 18-13 di:Ls 39 dias
podem persistir durante lllU:l semana. ocorre normalmente na 2• semana após a
GI: náuseas severas vómitos diarreia hep·1- administração da dose. Não administrar
totoxicidade. ' ___, ' ' o ~lo11i1orizar a Lil'prL·ss:ill da lllL·dul:i c",s,L·:1.
Avali:1r a existência de hemon~1gias (gen- doses adicionais até a BUN seja <25 mg/
GU: nefrocoxicidade, infertilidade. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM /100 mi e a creatinina ser <1,5 mg/100 mi.
L e E: hipomagnesemia, hipocalemia, hipo- givas, hematomas, petéquias; fezes, urina
e vómitos). Evitar :1s injecçôes IM e a Pode provocar aumento do nível de ácido
calcemia. MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL úrico, cujo pico ocorre normalmente no
Hemat: anemia, I.FI 1 ·1 li'! \!.\. ll!I l\11\1 H.I medição da temper:.1tur:.1 rectal se a conta-
TI )l'l'~I.\
o Monitorizar frequentemente a pressão gem de plaquetas for baixa. Pressionar os 3º-5º dia após a dose.
arteri:11, o pulso, a frequência respiratória, locais de punção drn~mte 10 min. Avaliar o Pode aumentar temporariamente a bilirru-
Local: tlebite no local IV. e a temperatura durante a administração. bina e a concentrnçào de AST.
Metab: hiperuricemia. os sinais de infecção durante a neurrope-
Relatar alterações significativ:1s. · nia. Pode ocorrer anemia. Monitorizar o o Pode provocar resultado positivo nos tes-
Neuro: neuropatia periférica.
o Monitorizar as taxas de ingestão e de eli- aumento de fadiga, dispneia e hipotensão tes de Coomb
Outros: reacções anafilácticas.
minação de líquidos e o peso durnnte a ortostática.
terapêutica. O médico deverá ser imedia- o :\111ni111riz:1r 11s sin:1i, dL' anaril:1\i:1 eedl'm:1
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
INTERACÇÕES
tamente informado se se verificarem dis- f:ll'bl. i'L'spir:1do ruidos:1. tonruras. dl'.,- POTENCIAIS
Fármaco-fármaco: ■ Nefrotoxicidade e oco- crepâncias. Par:.1 reduzir o ri~co de nefro- 111:1io,. 1:1qui,·:mli:1. l1iplllL'lls:'1111. Suspt'n• ■ Alto risco de infecção (Reacçôes Adver-
toxicidade aditivas com outros fármacos ne- toxicidade, a eliminação urinária deverá dl:'r i111l'di:1r:11111:'lllL' " f:'irnuu, l' rl'l:11:1r :1 sas).
frotóxicos e ototóxicos (aminoglicosíde- ser mantida em pelo menos 100 ml/h , ,u HTc'lll'i:t Llt ,s si 111, ,mas. l le1 L'r:11, L'Sfar ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
os, diuréticos da ansa) ■ Aumento do risco durante 4 h antes do início da administra- pr1111t:tllll'lllL' disp11ni1 L·is :1drL·n:tlin:1 L' ■ Défice de conhecimento, relacionado com
de hipocalemia e de hipomagnesemia com ção e durante pelo menos 24 h após o seu "'i11ipe11111•111<> cll' ressus,·ire1r:11>. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
diuréticos da ansa, e anfotericina B ■ fim. □ A terapêutica pode causar ototoxicidade e /Família).
• MAIÚSCULAS indicam os potendalmeme fatais: sublinhado indica ns mais frequentes. • MAIÍISCULAS indicam os potendalmcnre forais: sublinhado indica os mais frequemes.

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230 CISPLATINA
---- ----- CITALOPRAM 231
PROCEDIMENTOS metotrexato ■ metoclopramida ■ mitomi- formigueiro ou dormência nas extremida- Semi-vida: 35 h.
■ Informações geraís: N:io confundir com cina ■ vimblastina ■ vincristina. des ou na face, dificuldade em ouvir ou
L':trhoplatin:1. Par:1 pre1·t'nç:io d:is L'llnht- ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ zumbidos, edema ou dor nas articulações. CONTRA-INDICAÇÕES
s:io. as presni,·ües derem incluir ,1 1101111.: alopurinol sódico ■ aztreon:1111 ■ bleomici- o Instruir o doente a não receber qualquer E PRECAUÇÕES
genérico L' o noml' 1..·ome1\.t1I. na ■ cálcio leucovorino ■ cladribina ■ vacinação sem consultar um profL5sional
o Hklratar o doente com pelo menos 1-2 dorpromazina ■ cimetidina ■ ciclofosfami- de saúde. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
da ■ dexamerasona ■ difenidramina ■ o Informar o doente acerca da necessidade Terapêutica concomitante com inibidores da
litros de fluidos IV 8-12 h antes de iniciar
dox01rnbicim1 ■ droperidol ■ fümotidin:1 de usar contracepç:io, apesar da cisplatina MAO ■ Lactaç.io.
a terapêutica com cisplatina. A amifostina
■ filgrastim ■ fludarabina ■ fluorouracilo poder causar infertilidade. Precauções: ■ História de manias ■ História
pode ser administrada para minimizar a
■ fum5emida ■ ganciclovir ■ granisetron ■ o Enfatiz:1r a import:1ncia da realização de de convulsões ■ Doença ou condições que
nefrotoxicidade.
heparina ■ hidromorfina ■ lorazepam ■ análises laboratoriais periódicas para resultem em alterações do metabolismo ou
o Não usar agulhas ou material de alumínio das respostas hemodinâmicas ■ Disfunçüo
durante a preparação e :1 administração. O melfalam ■ metorrex.tto ■ metilprednisolo- monitorização dos efeitos laterais
na ■ metodopromida ■ mitomicina ■ mor- hepática ou doentes geriátricos (recomenda-
:ilumínio reage com o fármaco, forma um se redução da dose) ■ Disfunç:lo renal seve-
precipitado castanho ou preto e torna-o fina ■ ondansetrom ■ paditaxel ■ edisila- AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
to de prodorpernzina ■ promet;1zina ■ ra ■ Gravidez, lactação, ou crianças (segu-
ineficaz. A eficácia da tempêutica pode ser
propofol ■ ranitidina ■ sargrnmostim ■ ran~-.1 não estabelecida).
o Não refrigerar frascos fechados contendo demonstrada por: ■ Diminuição do tama-
pó e soluções . vimblastina ■ vincristina ■ vinorelbina. nho e dissemim1~-ão das malignidades. A te-
o A solução deverá ser preparada em câma- ■ Incompatibilidade na derivação em Y: REACÇÕES ADVERSAS
rapêmica n:lo deve ser administrada mais
1~1 asséptica. Usar luvas, bata e máscara ■ amifostina ■ cefepime ■ nitrato de gálio E EFEITOS LATERAIS•
frequentemente do que em cada 3-4 sema-
durante o manuseamento do fármaco. Se ■ piperacilina/t;1zobactam ■ tiotepa.
nas, e apenas se os valores lab01,1t01iais esti- SNC: apatia, confusão, sonolência, insónia,
algum pó ou solução entrar em cont,1cto 11 Compatibilidade aditiva: ■ cálcio leu-
verem dentro de inte1valos aceitáveis e o fraqueza, agitação, amnésia, ansiedade,
com a pele ou com mucosas, lavar vigo- covorino ■ etoposido ■ tloxuridina ■ doente não apresentar sinaL5 de ototoxicida- diminuição da libido, tonturns, fadiga, altera-
rosamente com água e sabão. Deitar fora hidroxizina ■ ifosfamid:1 ■ m:mitol ■ NaCl de ou outro efeito lateral grave. ções da concentrnç:lo, aumento da depres~
o equipamento em contentores designa- 0,9% ■ D5%/NaCI 0,9% ■ sulfato de mag- são, enxaquecas, tentativa de suicídio.
!DIPWP
dos para o efeito (Ver Apêndice J). nésio.
ORL: ,1comodaçüo anorm:1I.
■ Perfusão intermitente: Reconstituir os 11 Incompatibilidade aditiva: ■ hic:.u-bona- CITAlOPRAM Resp: tosse. ·
frascos de 10 mg com 10 mi de água este- to de sódio ■ fluorourncilo ■ mesna ■ tio-
CV: hipotensão postural, taquicardia.
rilizada para preparações injectáveis e os tepa
GI: dor abdominal, anorexia, di;11Teia, bot~1
fo1scos de 50 mg com 50 mi. É estável CLASSIFICAÇAO,,o ,; · )>·
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA seca, dispepsia, flatulência, aumento da pro-
durante 2 h se reconstituído com água, Antidepressivos (inibidor, ~e/ectivo·,, dução de saliva, náuseas, alteraçfo do pala-
durante 72 h se for com água bacteriostá- o Instruir o doente a relatar imediatamente ·da recaptação de serótonina)' dar, aumento do apetite, vómitos.
tica. Não colocar no frigorífico para evitar se sentir dores no local da injecçào. GU: amenorreia, dismenorreia, atraso da eja-
a formaç:lo de cristais. A soluç:io deve o Instruir o doente a informar imediatamen- cubçüo, impotência, poliuria.
estar transparente e incolor; rejeitar se te um profissional de saúde se ocorrer Derm: aumento da sudação, fotossensibili-
~stiver turva ou se contiver precipitados. febre, arrepios, tosse, rouquidão, garganta INDICAÇÕES dade, prurido, erupções.
o E recomendada a diluição em 2 litros de dorida, sinais de infecção; dores lombares ■ Tratmnento da depressüo, frequentemente Metab: diminui~-;io de peso, aumento de
D5%, em NaCI 0,3% ou 0,45% conten- interiores ou late1:1is; dor ou dificuldade em conjunto com a psicoterapia. peso.
do 37,5 g de manitol. em lllinar, hemorragia gengival, hemato- ME: artralgia, mi;1lgia.
111 Ritmo de JJe1.f11siio: Perfundir dürante mas, petéquias, sangue nas fezes, na urina ACÇÃO Neuro: tremuras, parestesia.
6-8 h. ou nos vómitos, aumento da fadiga, dis- ■ Inibe selectivamente a recapta~:io da sero- Outros: febre, bocejos.
■ Perfusão continua: Tem sido administra- pneia ou hipotensfo ortostática. tonina no SNC. Efeitos tt>rapêutkos: ■
do como perfusào contínua du1:mte 24 h o Prevenir o doente que deve evitar as mul- Acçüo antidepressiva. INTERACÇÕES
a 5 dias tendo como resultado a diminui- tidões e o contacto com pessoas com
ç:lo das náuseas e dos vómitos. C. ,nfirmar FARMACOCINÉTICA Fármaco-fármaco: ■ l'mll' pr<11·0,·ar rl':tL'-
infecçôes. Aconselhar o doente a us;1r
:1 pusologi:1 jXll'~I ~l.'iSL·gur:ir qu1..• d, ,-..t.·.-.. Ct>L'S gr:tl'L'S, potellLÜli11L'll[L' far:1is qu:!ndo
escovas de dentes macias e máquina de Absorção: 80% absorvido após administra- us:1do l·om inihidllrt., d:1 ~IAU: PL'rtllifir lllll
,·u111ula1 i1.1s nitll s..: n intundL'lll ,·"rn ,1., barbear eléctrica e a evitar as qued:1s. ção oral. inrL·tY:tlo Lil' pdo 111enos l-1 di,1s L't1lrL' a :1d111i-
d, 1S1..·.-.. di:irL1s: l l.'i 1..·rr11..; p, idl'lll :"ler L11:ib. Informar o doente que deve evitar as
111 Compatibilidade em seringa: ■ bleomi- Distribuição: Passa para o leite materno. nisrre1L•ci<> ,k ciult ipr,1111 e dL· inihid, >rL'S tb
bebidas alcoólicas e os medicamentos Metabolismo e excreção: Maioritariamente
cina ■ cálcio leucovorino ■ ciclofosfamida :\tAC l ■ Usar cuidadosamente, com outros
com aspirina ou AINE's pois estes plxlem metabolizado pelo fígado (10% por enzimas
■ doxaprnm ■ doxorrubicina ■ droperidol desencadear hemorragia gástrica. fármacos com acção central (incluindo
■ lluorouracil ■ furosemida ■ heparina ■ o Instruir o doente a relatar a ocorrência de do CYP 3A4 e 2C19); excretado na forma álcool, antihistaminicos, analgésicos, e
inalterada pela urina. sedativos hipnóticos; o uso concomitante
' MAIÍ1SCULAS indicam os pott'ndahncnte f:uais: sublinhado indica os mais frequt'ntes.
' MAIÍISCllLAS indirnm os potencialmente fatais; .sublinhado indira os mais frequentes.
232 CITALOPRAM CITARABINA 233

com álcool não é recomendado) ■ A cime- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM citalopram antes de se iniciar a terapêutica Metabolismo e Excreção: Metabolizada
tidina aumenta os níveis sanguíneos de cita- POTENCIAIS com inibidores da MAO. principalmente pelo figado; pequenas quanti-
lopram ■ Os efeitos serotoninérgicos podem □ Enfatizar a importância da realização de dades (<10%) excretadas sem alteração pelos
■ Capacidade de auto-estima e de aceitação exames médicos de rotina para monitori- rins. O metabolismo de inactivaçào do fárma-
ser potenciados pelo lítio (o uso concomi-
individual ineficaz (Indicações). zaçüo do progresso da doença. Encorajar co no LCR é negligenciável uma vez que. a
tante deve ser cuidadosamente monitorizado)
■ Risco de lesão l Efeitos Laterais l. o doente a participar na psicoterapia que enzima que o metaboliza está presente em
■ Cetoconazol, itraconazol, eritromicina,
■ Défice de conhecimento, relacionado com lhe é indicada. muito baixas concentrações neste t1uido.
e omeprazol, podem aumentar os níveis
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Semi-vida: S4 IV - 1-3 h; 1T -100-236 h.
sanguíneos ■ A carbamazepina pode pro-
/Família). AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
vocar a diminuição dos níveis sanguíneos ■
Pode aumentar os níveis sanguíneos de CONTRA-INDICAÇÕES
PROCEDIMENTOS A eficácia terapêutica pode ser demons- E PRECAUÇÕES
metoprolol ■ O uso concomitante de anti- trada por: ■ Aumento da sensação de bem-
depressivos tricíclicos deve ser efectuado ■ PO: Administrar como dose única, de
estar ■ Interesse renovado no que o rodeia. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
com cuidado devido à alteração dos parfüne- manhã ou à noite sem preocupações em Pode ser necessário esperar 1-4 semanas até Gravidez e lactaç:10 ■ Infecção meníngea
tros farmacocinéticos. relaçüo aos alimentos. que se obtenham os efeitos antidepressivos. activa (apenas administração intratecaD.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
E POSOLOGIA
ENSINO AO OOENTE/FAMÍllA
a Instruir o doente a tomar o citalopram
j CITARABINA .... ....._t;;~J;i /
Citalóxan, Citarabina'1'APS;' Cytosar'' · · ·.
1i_;_:
Precauções: ■ Doentes em idade fértil (po-
tencialmente grávidas) ■ Infecções activas ■
Diminuição da rese1va da medula óssea ■
■ PO (Adultos): 20 mg lx/dia inicialmente,
exactamente como lhe é indicado. : 1.- •.·'.,,; i : ,. 'J)H:hH.f~H;-:):,.;i-H~: );/,·\: '.{i:-:-.t':i•. ,;_;'{[Vi.,.
Doença hepática/renal ■ Outras doenças de-
pode ser aumentado em 20 mg/dia em a Pode provocar sonolência, tonturas, per- bilitantes crónicas.
inte1valos semanais, até 60 mg/dia (a dose
usual é de 40 mg/dia).
turbação da concentração, e visão turv:1.
Alertar o doente que deve evitar conduzir
·• ,êl:Ji~s,;;~~ç:tô;·'; tt\t;½~/?:;;,: :::· l .•
REACÇÕES ADVERSAS
ou qualquer outra actividade que requeirn
.Antineoplásico'(ànUmetabolítos)·• · :.; ..
■ PO (Doentes Geriátricos): 20 mg lx/dia E EFEITOS LATERAIS•
inicialmente, pode ser aumentado. até o estado de alerta até que a resposta ao fü~;111~z:·çá'1ão~iil'Q'/: .:\ •.: '. ,,., ' · SNC: cefaleias, disfunção do SNC (doses ele-
40 mg/dia apenas em doentes que não fármaco seja conhecida.
vadas), confusão, sonolência.
respondam à terapêutica. a Aconselhar o doente a evitar a ingestão de INDICAÇÕES ORL: conjuntivite hemorrágica (doses eleva-
álcool ou de outros depressores do SNC
■ IV: Usado principalmente em comhinaçfo das), toxicidade da córnea Idoses elevad;1s).
a Disfunção Hepática durante a te1~1pêutica e a consultar um
Resp: FDF\L\ l'l li ,\1( >\IAR (doses elevadas)
profissional de saúde antes de tomar com regimes de quimioterapia para trata-
■ PO (Adultos): 20 mg lx/dia inicialmente, mento de leucemias e linfomas (não- CV: edema.
outras medicações com o citalopram. GI: náuseas, vómitos, hepatite, hepatotoxici-
pode ser aumentado até 40 mg/dia apenas Hodgkin) ■ IT: Tratamento de leucemia
a Alertar o doente a mudar de posi~~1o len- dade, ulceração GI grave (doses elevadas),
em doentes que não respondam à tera- meníngea.
tamente para minimizar as tonturas. estomatite.
pêutica.
a Aconselhar o doente a usar protector solar GU: incontinência urinária.
ACÇÃO
PERFIL DE ACI1JAÇÀO e a usar vestuário protector para prevenir Derm: erupção, alopécia.
(efeitos antidepressivos) as reacções de fotossensibilidade. ■ Inibe a síntese do DNA através da inibição Endo: esterilidade.
a Informar o doente que a lavagem frequen- da polimerase do DNA (específica para a Hemat: (aumentadas por via IV, SC) ane-
INÍCIO PICO DURAÇÃO te da boca, uma boa higiene oral, e masti- fase S do ciclo celular). Efeiros Terapêu- mia, leucopenia, trombocitopenia.
gar pastilha elástit~1 sem açúcar pode mini- ticos: ■ Morte das células de multiplicaçüo Metab: hiperuricemia.
PO l--1 st'manas dt':-ir<>nht'dd,> dt'St.'tmht'l'ida
mizar o efeito de lxica seca. Se este efeito rápida, particularmente das malignas. Neuro: Apenas administração intmteca/ -
persistir durante mais do que 2 semanas, \H \C,c >IDITF 01 11\fll '.\. alteração da mar-
consultar um profissional de saúde no sen- FARMACOCINÉTICA cha. ' · ·
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM tido de us:1r um substituto da saliva. Absorção: A absorçüo- ocorre pelos locais Outros: febre, síndroma da citarabina.
a Instruir os doentes femininos a inform:1r SC, mas os níveis sanguíneos atingidos são
um profissional de saúde se houver sus- menores que os da administração IV; a admi- INTERACÇÕES
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
peita de g1:1videz ou se esta estiver plane- nistração IT resulta numa exposiçüo si~témi- Fármaco-fármaco: ■ Apresentadas para a
■ húormação geral: Monitorizar as altera- ada, ou se estiver phme:1da a hlcta~~1o. ca negligenciável. citarabina administrada por via IV e SC,
ções de humor durante a terapêutica. a Aleitar os doentes que o citalopram m1o Distribuição: Amplamente distribuída. A ci- excepto se referido em contrário. ■ Depres-
a Avaliar as tendências suicidas, especial- deve ser usado durante pelo menos 14 di:1s tarabina administrada por via IV e se atra- são- da medula óssea aditiva com outros
mente durante o início da terapêutica. após ;1 intem1pção de inibidores da MAO, vessa a barreira hemato-encefálica, mas não antineoplásicos, radioterapia ■ Aumento
Restringir a quantidade de fármaco dispo- e que se deve aguardar um período de em quantidades suficientes. Atravessa a pla- do ri~co de cardiomiopatia quando usado
nível ao doente. pelo menos 14 dias após a paragem do centa. simultaneamente com regimes de doses ele-
' MAIÍISCULAS indkam c,s po1cnd:1lmcnrc falais: suhlinh:ido indka os mais frcqucmcs. ' MAIÍISCULAS indirnm os po1end:1lmenlc fa1:1is: suhlinh:ido indim os mais frt'qut'nlt'S.

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234 CITARABINA CITARABINA 235
vadas de ciclofosfamida ■ Pode diminuir a PERFIL DE AeTUAÇÀO o Monitorizar o desenvolvimento do síndro- leucocitária e de plaquetas começa nor-
resposta dos anticorpos às vacinas com (IV, se - efeitos na contagem ele glóbulos ma de citarabi11a ou ara-e (febre, mial- malmente a subir 10 dias depois ela ocor-
vírus vivo e aumenta o risco ele reacções brnncos; 1T - níveis no LeR) gia, dor óssea, dor torácica, ernpç:lo rência cios valores mais baixos. A terapêu-
adversas ■ Pode diminuir a ahsorçào dos maeulopapular, conjuntivite, indisposiçüo) tica é usualmente suspensa se a contagem
comprimidos de digoxina ■ Pode diminuir a INÍCIO PICO DURAÇÃO que ocorre normalmente 6-12 h após a leucocitária for <1000/1111113 ou se a conta-
eficácia da gentamicina quando usada no IT dpido í h l-i-28 dias administração. Podem ser usados glico-
gem ele plaquetas for <50.000/1111113. S.lo
tratamento de infecções por Klebsiel/a pneu- se, IV t 1'.fasel 2-i h 7-9 di:1s 12 dias corticóides para tratamento e prevençüo
deste síndroma. Se o doente responder recomendadas aspirações ela medula óssea
moniae ■ Tratamento recente com asparagi- SC, IV {2.~ fasel 11-.U <.lias 11-2 ➔ dias 25-3-t dia!'i
ele 2/2 semanas até ocorrer remissão.
nase pode aumentar o risco de pancreatite ■ aos glicocorticóides, continuar com a
Neuro-toxicidade aditiva com a administra- associaç,lo ela citarabina com glicocorri- o A funç:lo renal (BUN e creatinina) e hepá-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM cóides. tica (AST, ALT, bilirrubina, fosfatase alcali-
ção concomitante de antineoplásicos por
..1 ,\1 :tli:1r , , sofrinwnro rl'spir:1r.-,rio (:' "
na e LDHl elevem ser monitorizadas antes
via in-tratecal. MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL
,·d ... 11u pul111<ln:1r. l<:1r:1111<:nlt' <>CtllTc· ,·"111 e periodicamente durante a terapêutica.
o Informação geral: Avaliar os sinais ele do.sc·s <:lei :i,bs. plldt' s,·r Ltul. o Pode provocar aumentos elas concentra-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO infecção (febre, arrepios, garganta dorida, ".J 1\lonilt1riz:1r :i "n ,rr011c'i:1 d,· si11:1i., de· ,111c1- ções de ,íciclo úrico.
EPOSOLOGIA dor no tórax posterior nas zonas inferior e lil:txia Il'rupl'<ll:.s rnr,111 ... e1s. dispnL'i:t.
■ IV (adultos): Dose de i11d11çào - 200 mg/ lateral, dificuldade e dor quando urina, l'ci<:i11:1 l. D<:n:-111 l'Slar prum:1me111e disp, ,_ DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
/m2/dia durante 5 dias de 2/2 semanas tosse e rouquidão). Se estes sintomas ní,·t·is. :tdrc·nalina. c·orriu1s1e1úidl's. ,. POTENCIAIS
como único fármaco 011 2-6 mg/kg/dia ocorrerem avisar imediatamente o médico. L'lJUÍJXllllL'tllo de ressusdr:1do.
o Informação geral: Monitorizar a depres- ■ Alto risco de infecção (Reacções Adver-
(100-200 mg/m 2/dia) como dose única u IT: A ar:1rnoidi1e quirnic·a In:ius,-c1s. 1,'imi- sas).
diária 011 2-3 doses repartidas durante são da medula óssea. Avaliar as hemorra- tos, ,·dail'i:1s. lebre. dor nas rns1:1s. pleo-
gias (gengivas, equimoses, petéquias, ■ Alto risco de lesào (Efeitos Laterais).
5--1 Odias ou até à ocorrência de remissão citose do I.Cl< l' rigidez do pesc·o1·0. , >LI
como parte da quimioterapia de combina- sangue nas fezes, na urina e nos vómitos). ■ Défice ele conhecimento, relacionado com
lllt'llÍllgis1no1 é Lltn deir,, Li1er:tl L'Sj1U:tdll
çào. Mmwte11çâo- 70-200 mg/m 2/dia Evitar injecções IM e a mediçfo ele tem- d:1 c'Íf:lr:1hina :1dministrada por 1·i:1 intrale o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
durante 2-5 dias, mensalmente. Regime de peratura reera! se a contagem das plaque- c:11. A incid0ncia e· sei c-ri,bde dos si111"-
/Família).
doses elevadas - 2-3 g/m2 de 12/12 h até tas for baixa. Pressionar o local punção 111:ts pod<:111 SL'r diminuídas 1x·l:1 ,·, ,-:1d1111-
às 12 doses. venosa du1:111te pelo menos 10 min. nislrac:'10 ,k· d,·\:1111c·t:1son:1. PROCEDIMENTOS
■ se (adultos): Dose de mm111tençâo- 1 mg/ Avaliar os sinais ele infecç,lo durante a o Monitorizar, nos doentes que estejam a ■ Informações gerais: A soluçüo deverá
/kg 1-2x/semana. neutropenia. Pode ocorrer anemia. Moni- receber terapêutica intratecal contínua, o ser preparada em câmara asséptica. Usar
■ IT (adultos): !11d11çâo- 50 mg (punção torizar o aumento da fadiga, clispneia, e desenvolvimento ele neurotoxicidacle luvas, bata, máscara durante o manusea-
intraventricufar ou lombar) de 14/14 dias hipotensão ortostática. (mielopatia, alterações ela personalidade,
o Monitorizar as taxas de ingestão e a elimi- mento cio fármaco IV. Rejeitar o equipa-
durante 2 doses (semana 1 e 3); co11s0/i- disartria, ataxia, confusão sonolência mento IV em contentor destinado para o
daçâo - 50 mg (punç:lo intra ventricular ou naçlo e o peso, diariamente. Avisar o coma). Se houver desenv;lvimento d~
médico se ocorrerem alterações significa- efeito (Ver Apêndice J).
lombar) de 14/14 dias durante 3 doses neurotoxicicbcle, diminuir a quantidade
tivas. o Pode ser administrado por via se, IV clirec-
(semana 5, 7 e 9), seguidos de uma dose nas doses subsequentes e suspender se a
o Monitorizar os sintomas de gota (aumento to, IV intermitente, IV contínuo ou 1T.
adicional na semana 13; ma1111te11çâo- neurotoxiciclade persistir. O risco pode ser
de ácido úrico, dores nas articulações, .J \:io c"111·u11clir d"sc· l'k-1 :1d:1 e· tl'r:1pê·u1i,·:i
50 mg (punção intraventricular ou lom- aumentado se a citarabina for administra-
edema). Aconselhar o doente a ingerir da por via inrratecal e IV no período ele r,-.~ul:1r .-\., i':t1:tlid:1d,·s ptH.lt'lll, >l'()t'J't•r,, ,111
bar) ele 28/28 dias durante 4 doses (sema- lt-r:1pi·uri,·:1 ti,· d<lsc·, l'kud:1,
pelo menos 2 litros ele líquidos/dia. poucos dias.
na 17, 21, 25 e 29). Se ocorrer neurotoxi-
Alopurinol pode diminuir os níveis ele 11 Co11side1·açiies laboratoriais: Monito-
■ SC, IV: Reconstituir o frasco de 100 mg
cidacle relacionada com o fármaco, a
ácido úrico. A alcalinizaçào da urina pode rizar o heniograma total e diferencial e a com 5 mi ele água bacteriostática para
posologia dever ser reduzida para 25 mg
aumentar a excreção do ácido úrico. contagem ele plaquetas antes e frequente- injectáveis com álcool benzílico a 0,9%
ou interrompida (elevem ser administra-
o Avaliar o estado nutricional. Podem ocor- mente durante a terapêutica. A contagem para otençào ele uma concentração de
dos 4 mg PO/IV de dexametasona 2x/clia
rer náuseas e vómitos 1 h após a adminis- leucocitária começa a descer 24 h após a 20 mg/ml. Reconstituir os frascos ele 500
durante 5 dias concomitantemente com a
traçüo, especialmente se a dose IV for aclministraç:lo. O valor mais baixo inicial mg com 10 mi para obtençáo de uma con-
citarabina por via IT).
administrada rapidamente. A administra- ocorre em 7-9 dias. Após uma pequena centração ele 50 mg/ml, os frascos ele 1 g
APRESENTAÇÃO çüo ele um antiemérico antes e periodica- subida, a segunda descida cios valores com 10 mi e os ele 2 g com 20 mi para
mente durante a terapêutica e a utilizaçüo ocorre 15-24 dias após a aclministraçüo. uma concentraç,1o ele 100 mg/ml. A solu-
■ Pó para injectável: 100 mg, 500 mg. n de dietas adaptadas à situação podem aju- A contagem elas plaquetas começa a des- çüo reconstituída é estável durante 48 h.
Solução injectáve/: 50 mg/ml, 100 dar a manter o equilíbrio hiclroelectrolí- cer 5 dias após a dose, com os valores
mg/ml. Não administrar soluções que estejam tur-
tico, assim como o estado nutricional. mais baixos aos 12º-15º dias. A contagem vas.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falais: sublinhado indi,·a os mais frequenles. ' MAlllSCl !LAS indicam os potencialme111e fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
236 CITARABINA CITRATO DE SÓDIO E ÁCIDO CÍTRICO 237

■ IV directo: Administrar cada 100 mg por no período de 4 h após ser retirada do o Enfatizar a importância da terapêutica FARMACOCINÉTICA
injecçào IV durante 1-3 min. frasco. Rejeitar porções não usadas. com dexametasona em associação com a
citarabina lipossómica. Absorção: Bem absorvido após administra-
■ Perfusão intermitente: Pode ser diluída Injectar directamente no LCR através de ção oral.
adicionalmente em 100 mi de NaCI 0,9% ou um reservatório inte1ventricular ou através
05%. Também pode ser diluída em 010%, ele injecção directa no saco lombar. Não AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Distribuição: Rápida e amplamente distri-
buído.
O5%/NaCI 0,9%, solução ele Ringer, ou de usar catéteres com filtro. A eficácia da terapêutica pode st·r Metabolismo e Excreção: Rapidamente
lactato de Ringer ou O5%/lactato ele Ringer. o Instruir o doente a manter-se deitado demonstrada por: ■ Melhoria dos valores oxidado a bicarbonato que é excretado prin-
11 Ritmo ,!e pe1ji1srio: Perfundir durante durante 1 h após a injecç.io intratecal. hematológicos nas leucemias: ■ Diminuição cipalmente pelos rins. Pequenas quantidades
30 min. Monitorizar a ocorrência de reacções tóxi- do tamanho e da disseminação cio tumor nos (<5%) são excretadas sem alteração pelos
■ Perfusão continua: O ritmo e a concen- cas imediatas. linfomas (não Hodgkinl. A. terapêutica deve pulmões.
tração para perfus,io IV são indicadas continuar de 2/2 semanas até que o doente Semi-vida: desconhecida.
individualmente pelo médico. ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA esteja em completa remissão ou até que a
" Compatibilidade em seringa: ■ meto- o Prevenir o doente que deve evitar multi- contagem de leucócitos e de plaquetas desça
CONTRA-INDICAÇÕES
clopramicla. dões e o contacto com pessoas com para valores aceitáveis: ■ Tratamento da
meningite linfomatosa. E PRECAUÇÕES
., Compatibilidade na derivação em Y: infecções. O médico deve ser avisado
■ amifostina ■ aztreonam ■ cefepime ■ imediatamente se ocorrerem sintomas de Contra-indicações: ■ Insuficiência renal
clorpromazina ■ clexametasona ■ difeni- infecção (febre, arrepios, tosse, rouqui- grave ■ Restriç,io de sódio grave ■ Insufi-
CITRATO ·DE SÓDIO
clramina ■ droperidol ■ famotidina ■ fil- dão, clor lombar e inferior ou lateral, dor ciência cardíaca congestiva, hipertensão n,io
grastim ■ fluclarabina ■ furosemicla ■ ou dificuldade em urinar). EÃCIDÓ eírlllÇD . controlada, edema, toxemia da gravidez.
heparina ■ hidromorfina ■ iclarrubicina o Instruir o doente a notificar ao médico a lJr~lyt-U . . ' . Precauções: ■ Gravidez e lactação (seguran-
■ lorazepam ■ melfalam ■ metilpredniso- ocorrência de qualquer hemorragia. ça n:io estabelecida).
lona ■ morfina ■ onclansetrom ■ paclitaxel Ensinar ao doente as precauções a adap-
■ piperacilina/tazobactam ■ proclorperazi- tar em situações de trombocitopenia (usar à!.ilss1ii REACÇÕES ADVERSAS
na ■ prometazina ■ ranitidina ■ sargra- escovas de dentes macias e máquina de . "Electrólito' (a E EFEITOS LATERAIS*
mostim ■ teniposida ■ vinorelbina. barbear eléctrica; evitar quedas; não beber , ;lnti.-wolí(ico
111 Incompatibilidade na derivação em Y: bebidas alcoólicas ou tomar medicamen- GI: diarreia.
.· Gravidez: Ca e L e E: excesso de fluidos, hipernatremia (in-
■ nitrato de gálio ■ ganciclovir. tos com aspirina ou AINE's; podem preci-
11 Compatibilidade aditiva: ■ etoposido ■ pitar hemorragias gástricas). suficiência renal grave), alcalose metabólica
metotrexato ■ cloreto de potássio ■ fosfa- o Instruir o doente a inspeccionar a muco- (apenas com doses elevadas), hipocalcémia.
to sódico de prednisolona ■ bicarbonato sa oral para detecção de vennelhidão e de INDICAÇÕES Outros: tétano.
ele sódio ■ vincristina. ulcerações. Se ocorrer boca dorida, avisar ■ Tratamento da acidose metabólica crónica
111 Incompatibilidade aditiva: ■ flurmn~tci- o doente que deve usar uma esponja assocbda à insuficiência renal crónica ou INTERACÇÕES
lo ■ heparina ■ insulina regular ■ naficili- macia e lavar a boca com água após as acidose renal tubular ■ Alcalinizaçfo da Fármaco-iarmaco: ■ Pode antagonizar par-
na ■ oxacilina ■ penicilina G potássica. refeições. A estoqlatite pode necessitar urina ■ Prevenção da formação de cálculos cialmente os efeitos dos antihipertensores
■ IT: Os doentes a receberem a citarabina tratamento com :malgésicos opiáceos. renais de ácido úrico e de cistina ■ Preven- ■ Alcalinização urinária pode resultar na
em lipossomas devem iniciar a terapêuti- o Avisar o doente que este fármaco possui ção da pneumonite por aspiração durante diminuição dos níveis sanguíneos de salici-
ca com 4 mg/clia de dexametasona PO efeitos teratogénicos. Devem ser usados procedimento cirúrgico ■ Usado como tam- latos ou de barbitúricos ou aumentar os
ou IV durante 5 dias, no dia da injecção métodos contraceptivos durante a tera- pão neutralizante. níveis sanguíneos de quinidina, flecainida
de citarahina. pêutica e pelo menos durante 4 meses ou aruetaminas.
o Permitir que o frasco aqueça à temperatu- após o seu fim. ACÇÃO
ra ambiente. Agitar cuidadosamente ou o Instruir o doente a não receber vacin:1s ■ Convertido a bicarbonato no organismo, VIA DE ADMINISTRAÇÃO
inverter o frasco para ressuspender as par- sem consultar um profissional de saúde. resultando em aumento cio pH do sangue ■
tículas, imediatamente antes ele retirar a o Enfatizar a necessidade de realização Uma vez que o bicarbonato é excretado E POSOLOGIA
dose. Não são necessárias diluições ou periódica de testes laboratoriais para pelos rins, a urina também é alcalinizada, Ajustar a posologia de acordo com o pH da
reconstituições adicionais da citarabina monitorização de efeitos laterais. aumentando a solubilidade da cistina e do urina. Contém 1 mEq de sódio e 1 mEq de
lipossómica. Reconstituir a citarabina con- ■ IT: Informar o doente acerca cios efeitos ácido úrico ■ Neutraliza o ácido gástrico. bicarbonato/mi ele soluçào.
vencional com NaCI 0,9% sem conservan- laterais esperados (cefaleias, náuseas, Efeitos Terapêuticos: ■ Fornecimento de Alcalinizante ·
tes ou líquído cerebroespinal autólogo. vómitos, febre) e acerca dos sinais iniciais bicarbonato na acidose metabólica ■ Al- ■ PO (adultos): 10-30 mi de solução diluí-
Usar imediatamente para prevenir a con- de neurotoxicidade. Instruir o doente a calinizaçào da urina ■ Prevenção ela forma- da em água 4x/dia.
taminação bacteriana. notificar um profissional de saúde se estes ção de cálculos urinários de ácido úrico e de ■ PO (crianças): 5-15 ml de solução diluí-
o A citar;1bina lipossómica deve ser usada sinais ocorrerem. cistina ■ Prevenção da pneumonia por aspi- da em :.ígua 4x/dia. ·
ração.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmenre fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MA!ÜSCllLAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequemes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - .. --- - - - ... - - - - -
238 CLARITROMICINA
CLARITROMICINA 239
Anti-urolitico PROCEDIMENTOS cluindo faringite estreptocócica e sinusite □ Precauções: ■ Gravidez e lactação (evitar o
■ PO (adultos): 10-30 mi de solução diluí-
■ PO: O sabor ela solução é mais agraciável Infecções respiratórias inferiores incluindo uso durante a gravidez excepto se não exis-
da em água 4x/dia. se esta estiver fria. Administrar com 30-90 bronquite e pneumonia ■ Tratamento (com
Neutralização do ácido gástrico tirem outras alternativas) ■ Insuficiência he-
mi ele água fria. Administrar 30 min após etambutoD e prevenção de infecções por pática/renal grave (é necessário reajustamen-
■ PO (adultos): 15-30 mi de solução diluí-
as refeições ou com uma merenda ao dei- Mycobacterium avium ■ Tratamento das se- to da posologia se a depuração da creatinia
da em 15-30 mi ele água. tar para· minimizar o efeito salino laxativo. g~intes infecções das crianças: o Otite média <30 ml/min)
□ Quando usado como pré-anestésico, a Sinusite □ Faringite □ Intecções da pele e
ÁPRESENTAÇÃO da estrutura cutâneas □ Parte do regin1e de
administrar 15-30 mi ele citrato ele sódio REACÇÕES ADVERSAS
■ Granulado para !Dlução oral: 39 g de com 15-30 mi ele água fria. combinação <com um inibidor da bomba de E EFEITOS IATERAIS 0
citrato de sódio anidro, 14,5 g ele ácido protões gástrica, e amoxicilina ou com rani-
cítrico anidro, 46,3 g de citrnto de potás- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA tidina bismuto citrato) para o tratamento de SNC: cefaleias.
sio anidro □ Instrnir o doente a tomar o fármaco como úlcerns devias a Helicobacter pylori ■ Pro- GI: COUTE l'Sl-:1 ll< 1,\11-',\II\IUN<lSA. diar-
■ Em combinação com: ácido aceti/salicí- lhe foi indicado. As doses omitidas deve- filaxia da endocardite. reia, náuseas, paladar anormal, dispepsia,
/ico, foffato de cálcio, bicarbo11ato de rão ser tomadas no período de 2 h. Não dor/desconforto abdominal.
sódio (Ver Apêndice B). ACÇÃO
duplicar doses.
INTERACÇÕES
□ Instrnir o doente, que esteja a fazer tera- ■ Inibe a síntese de proteínas ao nível da
PERFIL DE ACTUAÇÀO pêutica prolongada com citrato de sódio, subunidade 50s do ribosoma bacteriano. Fármaco-fármaco: ■ Pode· ciurnenrar o ri~c,,
(efeitos no pH sanguíneo) no método correcto para monitorização Efeitos Terapêuticos: ■ Acç:io bacteriostática de· ,1rrirrnias cc ,rn cisapride ou pi..mozicla: , ,
INíao PICO DUIIAÇÃO
do pH da urina, manutenção da alcalini- contrn bacrérias susceptíveis. Espectro: ■ us11 e11nnuniunt1.• ,, ,·11ntr.1-i11di,·a,h1 ■ Pode
dade da urina, e a necessidade de aumen- Activa contrn as seguintes bactérias aeróbias aumentar os níveis sanguíneos e o risco de
l'O r.ípido (nun-hl desronheddo i-6 h tar a ingestão de líquidos para 3000 mi/ gram-positivas: □ Staphylococcus a11re11s □ toxicidade da teofilina, carbamazepina, ou
/dia. Quando o tratamento é interrompido Streptucoccus pne11mo11iae □ Streptococcus digoxina ■ Aumenta os níveis dos inibidores
o pH começa a diminuir parn os níveis do pyogenes (estreptococos grupo A) ■ Activa da redutase da HMG CoA e pode aumentar
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM pré-tratamento. contra lx1cté1ias aeróbias gram-neg-.itivas: □ o risco de ralxlomiólise ■ Pode aumentar o
a Informar, o doente que esteja a fazer uma Haemopbi/11s ifluenzae □ Momxe/la catarrba- efeito ela varfarina ■ Pode diminuir os efeitos
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL terapêutica prolongada, acerca da necessi- /is □ Também activa contra: □ Mycoplasma □ da zidovudina ■ Os nívei5 sanguíneos s;\o
□ Avaliar os sinais ele alcalose (confusi\o, dade de evitar alimentos salgados. Legionel/a □ Helicobacter pylori □ M. avium aumentados pela delavir-dina.
irritabilidade, parestesias, tétano, padrão o Não é activa contra Stapbylococcus aureus
respiratório alterado) ou de hipematremia AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA meticilino-resistentes. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
(edema, aumento ele peso, hipertensão, A eficácia da terapêutica pode sei· demon,-. EPOSOLOGIA
taquicardia, febre, pele avermelhada, irri- trada por: ■ Correc~'ào da acidose metabólirn· FARMACOCINÉTICA
tabilidade mental) durante a terapêutica. ■ Manutenção da utina alcalina resultando na
■ PO (adultos): Bronquite (não H. injlu-
Absorção: Rapidamente absorvicb (50"/ul
□ Monitorizar, nos doentes com disfunção diminuição na form;1ção de cálculos ■ enzae)/pneum011ia/i,ifecções da pele
após administração oral.
renal, o excesso ele fluidos (discrepância Manutenção do pH das secreções gástricas, e de tecidos moles - 250 mg ele 12/12 h.
Distribuição: Amplamente distribuída aos Bronquite (H. i11jl11enzcte) / sinusite /
entre a ingestão e a eliminação, aumento prevenindo deste modo a pneumonite por tecidos e fluidos. Os valores nos tecidos
ele peso, edema, fervores/crepitações e aspiração associada à intulx1ção e à anestesi;1. /M.m•iltn1 / H. pylori - 500 mg 2x/dia
podem exceder os sanguíneos.
hipertensão). durante 10 dias (com omeprazol ou lan-
Ugação proteica: 65-75%.
11 Co11sidemçiies /ahomfori11is: Antes e ele soprazol e amoxicilina). Profilaxia da
Metabolismo e Excreção: 10-15% são con-
4/4 meses durante a terapêutica prolonga- CLARITRDMICINA e11dornrdite - 500 mg 1 h antes cio proce-
vertidos pelo fígado em 14-hidroxiclaritromi- dimento cirúrgico.
da, monitorizar o hematóctito, a hemoglobi- ,~!~e% Ma~)ªr()I) , .. ,. 1 ! cina, que tem actividade anti-infecciosa;
na, os electrólitos, o pH, a creatinina, a aná-
'-:-=t: '. -·: .'"· :: _; i!_i:: f·l.: :..·· ,;__:_.,: :, :: ~. ·'i f )l}, '. :i ::,,, 20-30% é excretado sem alteração na urina. ■ PO (crianças): Maioria das infecções - 7,5
lise ã utina e o citrato na urina ele 24 h. Semi-vida: dose de 250 mg - 3-4 h, dose de
mg/kg de 12/12 h (até 500 mg/dose para
□ Monitorizar o pH ela urina se for usado o M. @ium). Profilaxia da endocardite -
para alcalinizar a urina.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
·:::i~t:~~;t1@i;t;r;ef~ :,::~'.'.'.j\I:i::,:~:l·_'.\
. Gravtdez:,iCategoria,:C,,i··
1

i'i ,, ,
1
500 mg - 5-7 h.

CONTRA-INDICAÇÕES
15 mg/kg 1 h antes do procedimento
cirúrgico.

POTENCIAlS E PRECAUÇÕES APRESENTAÇÃO


■ Défice ele conhecimento, relacionado com INDICAÇÕES Contra-indicações: ■ Hipersensibiliclacle à ■ Comprimidos: 250 mg, 500 mg ■ Pó /io-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ claritromicina, etitromicina ou outros macró- filizado para i11jecçàa 500 mg.
■ Tratamento das seguintes infecções: o
/Família). lidos ;1111i-infecciosos ■ Uso concomitante ■ Custo: ■ Comprimidos: 250 mg
Infecções do tracto respiratório superior in-
com cisapride ou pimozida. € 26,27/16; 500 mg a35,77/16
• MAIÚSCULAS indicam os potendalmente f:uals: sublinhado indiL~• ,is 11t1Ls frequentes.
• MAIÍ1SCllLAS indirnm os pc>tendalmente fatais: suhlinhado indira os nttis frequentes.
. - :- ______·.

CLINDAMICINA 241
240 CLINDAMICINA
mesmo se sentir melhoras. As doses omi- severo ■ Vag: Tratamento de vaginite bacte- GI: diarreia, náuseas, vómitos, COI.ITE
PERFIL DE ACTUAÇÀO riana. Usos não registados: ■ PO, IM, IV: PSEl li)( l,IIEMHl!AN( )SA. sabor amargo <ape-
(valores sanguíneos) tidas devem ser tomadas logo que possí-
vel, excepto se for altura de tomar a dose Tratamento de pneumonia por Pneumocystis nas IV).
INÍCIO PICO DUIIAÇÃO seguinte. Não duplicar doses. Avisar o carinii, toxoplasmose cerebral e babesiose. Derm: erupções.
doente que a pa11ilha deste fármaco com Local: flebite no local IV.
PO desconherido 2h 12 h ACÇÃO
outros pode ser perigosa.
o Aconselhar o doente a relatar sinais de ■ Inibe a síntese de proteínas ao nível da INTERACÇÕES
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM super-infecç:1o (língua escura e saburrosa, subunidade 50s dos ribossomas das bactérias Fármaco-iarmaco: ■ O caolino/pectina
corrimento e prurido vaginal, fezes moles susceptíveis. Efeitos Tempêuticos: ■ pode diminuir a absorção GI ■ Pode poten-
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÂO INICIAL e de cheiro fétido). Bactericida ou bacteriostátiC'J, clepenclenclo ela ciar a acção bloqueadora neuromuscular
o Informação geral: Avaliar a infecção o Instruir II dol'lltt' a 1101itic·:1r um prol1,,i11- susceptibilidade e ela concentração. Espe- com outros bloqueadores neuromuscula-
(sinais vitais, aparência das lesões, expec- 11:1I de· s:1údc· ,e· 1i1"<·r khrc·. di,11-rc·i:1. L"illl'- ctro: ■ Activa conn-a a mairnia dos cocos res ■ Tópico: O uso simultâneo com agen-
toraçào, urina e fezes, contagem leucoci- c'i:li111l'lllc· se· :1s k•1c·s ri,·l'rc'III s:111guc. pus aeróbios gram-positivos, incluindo: o Fsta-filo- tes irritantes, abrasivos ou descamantes
tária) no princípio e durante a terapêutica. llll 1111.1,·, ,_ c\,·,;11,dh:1r , , d11,·nrc· :1 11:111 1r.1 cocos □ Streptococcus pneumoniae □ Outros pode resultar em irritação aditiva.
o Obter amostras para culn1ra e testes de ur :1 di:1rr1..:ia "'L'lll l·1H1,uh:1r um prnli~,..,i11-- estreptococos, mas não enterococos ■ Tam-
sensibilidade antes de começar a terapêu- n:il d,• s:111dc·. bém activa contra Pneumoq,stis cari11ii e VIA DE ADMINISTRAÇÃO
tica. A primeira dose pode ser administra- o Prevenir o doente que deve tomar a zido- Taxoplasma gondii ■ Tem boa activiclade con- EPOSOLOGIA
da antes de se conhecerem os resultados. vudina pelo menos com 4 h de inte1valo 11~1 as bactérias anaeróbias que causam vagini-
■ Úlceras: Avaliar a dor abdominal ou epi- da daritromicina. te bacteriana, incluindo Bacteroides fragilis ■ PO (adultos): Maioria das infecções -
gástrica e o aparecimento de sangue nas o Aconselhar o doente a notificar o profissi- spp, Gardnerel/a mginalis, Mobiluncus spp, 150-300 mg de 6/6 h. Pneumonia por
fezes, emése, ou aspirado gástrico. onal d saúde se suspeitar de gravidez ou A'{J'Coplasma hominise Co1:imebacte-i11111. P.carinii- 1200-1800 mg/dia divididos em
11 Co11sitleraç,Jes laboratoriui.~: Rara- se esta estiver planeada. doses com 15-30 mg de primaquina/dia
mente causa aumento da AST, ALI e das o Instruir o doente ;1 notificar um profi~sio- FARMACOCINÉTICA (não registado). To.wplasmose 110 SNC -
concentrações de fosfatase alcalina. nal de saúde se os sintomas não melhora- 1200-2400 mg/dia dividido em doses com
rem depois de alguns dias. Absorção: Bem absorvido após administra- 50-100 mg/clia de pirimetamina (nào re-
o Pode causar ocasionalmente aumento da ção oral e IM. Absorção mínima após admi-
BUN. gistado).
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA nistração tópica ou aplicaç,io vaginal. ■ PO (crianças >1 mês): 2-5 mg/kg ele
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Distribuição: Amplamente distribuído. Não 6/6 h 011 2,7-6,7 mg/kg de 8/8 h (crianças
A cfkáda da t<-rapêutica pod(' ser
POTENCIAIS atravessa significmivamente a barreira hema- :,; 10 kg devem receber pelo menos 37,5
demonsrrada por: ■ Resolução dos sinais e
toencefálk-a. Atravessa a placenta e passa mg de 8/8 h).
■ Alto risco de lesão (Indicações, Efeitos sintomas da infecção. O tempo para uma
pai-a o leite materno. ■ IM, IV (adultos): Maioria das infecções -
laterais). resoluç.1o complet:1 depende do organismo e
da sua localização ■ Tratamento de úlceras ■ Ligação proteica: 90%. 300-600 mg em cada. 6-8 h ou 900 mg de
■ Défice de conhecimento, relacionado com Metabolismo e Excreção: A maioria é
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Profilaxia da endocardite. 8/8 h (têm sido usados até 4,8 g/dia IV;
metabolizada pelo fígado. não se recomendam doses únicas > 600

/Família).
Não adesão ao regime terapêutico (Ensino
ao Doente/Família).
"~'.riTI~~~~~:'J'D~·.~,º; : ~:~:•é~:: :~1~ Semi-vida: 2-3 h.

CONTRA-INDICAÇÕES
mg por via IM). P11e11mo11iCJ por P. carinii
- 2400-2700 mg/dia repartidos em várias
Cfindamiêina AP~/P~I~~\~;;;;;:: ,;;_.;; :;:;,1,·
1
E PRECAUÇÕES
doses com primaquina (não registado).
Toxoplasmose - 1200-4800 mg/dia reparti-
PROCEDIMENTOS , 1:- ,, .:•··i\·,:;_j' :t:it.::-_;._,_::·:,/'( :, :i"<is~}f.:)i;:::y.i.':"
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ dos em várias doses com pirimetamina.
■ PO: Administrar a horas ce11as, sem preo- CtASSIFICAÇÃO:,;_, - ■ IM, IV (crianças >1 mês): 3,75-10 mg/kg
Colite pseudomembranosa ante1ior ■ Insufi-
cupação em relação às refeições. Os ali- Antlfinfecc/()SQ (óutros) ' ·.. ; 'r" " ' ,. . ciência hepática gmve ■ Diarreia ■ Into- (87,5-112,5 mg!m2) ele 6/6 h ou 5-13,3
mentos abrandam mas não diminuem ;1 'i" ,, ~. 'f l '/ ; f ,• ~ • /; 1 •\ i . '' ., q~
.,Gra11,dez;,CatQQo'~lá e;~ : : .,v-- :,;t•a. ler.1ncia ao álcool (solução tópica, suspen- mg/kg (116,7-150 mglm 2) de 8/8 h (míni-
extensão da absorção. mo 300 mg/dia; até 7,5 mg/kg de 6/6 h
são).
o Agitar bem a suspensão antes da adminis- para infecções ósseas).
Precauções: ■ Gravidez e lactação (seguran-
tração. INDICAÇÕES ■ IM, IV (lactentes <1 mês): 3,75-5 mg de
ça não estabelecida).
o Não administrar no período de 4 h após a 6/6 h ou 5-6,7 mg/kg de 8/8 h.
■ PO, IM, IV: Tratamento de: o Infecções da
administração de zidovudina. ■ Vag (adultos e adolescentes): 1 apli-
pele e das estruturas cutâneas o Infecções REACÇÕES ADVERSAS
do tracto respiratório o Septicemia o E EFEITOS IATERAIS• cador cheio (5 g) ao deitar h durante
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA 3 ou 7 dias (7 dias em doentes grávidas)
Infecções intra-abdominais o Infecções gine-
o Instruir o doente a tomar a medicação cológicas o Osteomielite o Profilaxia de SNC: tonturas, vertigens, cefaleias. ou 1 óvulo (100 mg) ao deitar durante
como lhe foi indicado e até ao fim, endocardite ■ Tópico: Tratamento de acne CV: hipotensão, arritmias. 3 noites.

' MAIÚSCULAS indkam '" potencialmente fatais: sublinhado indil~• os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indit~tm os pmencialmente fatais: sublinhado indirn os mais frequentes.

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242 CLINDAMICINA
-·- - - - - - --
CLINDAMICINA 243
■ Tópico (adultos e adolescentes): ■ Défice ele conhecimento, relacionado com sida ■ tiotepa ■ vinorelbina ■ ziclovudina. usar o aplicaclor vaginal. Inserir profunda-
Solução - solução/suspensão a 1% 2x/dia o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ■ Incompatibilidade na derivação em Y: mente na vagina ao deitar. Aconselhar a
(intervalo de 1-4x/dia). Gel - gel a 1% /Família). ■ filgrastim ■ fluconazol ■ idarrubicina. doente a permanecer deitada pelo menos
aplicado 2x/dia. ■ Vag: São fornecidos os aplicaclores para durante 30 min após a inserção. Avisar o
PROCEDIMENTOS administração vaginal. No tratamento de doente que eleve usar lenços ele papel
APRESENTAÇÃO ■ PO: Administrar com um copo cheio de vaginite bacteriana, normalmente não é para evitar manchas na roupa. A terapêu-
água. Pode ser administrado às refeições. necessário tratamento simultâneo no tica deve ser mantida durante o período
■ Solução tnjectável: 300 mg, 600 mg ■
Agitar bem as preparações líquidas. homem (parceiro sexual). menstrual.
Vaginal: creme a 2%. ■ Tópico: Deve ser evitado o contacto com o Aconselhar o doente a diminuir a fre-
Estável durante 14 dias à tempera tum
ambiente. os olhos, membranas mucosas e lesões quência elas relações sexuais durante a
PERFIL DE ACTUAÇÀO abe1tas, durante a aplicação tópica. Se aci- terapêutica.
■ IM: Não administrar >600 mg numa única
(valores sanguíneos) dentalmente ocorrer algum contacto, o Avisar o doente que o óleo mineral conti-
injecç-.io.
■ Perfusão intermitente: Nào administrar e1Lxaguar abundantemente com água fria do no creme ele clinclamicina pode enfra-
INÍ□O PICO DURAÇÃO
como ·bólus" N sem ser ·diluído. Diluir ■ Lavar as zonas afectadas com água quen- quecer o látex cios preservativos ou dispo-
1'0 rápido 45 min 6-8 h te e sabão, enxaguar e secar antes ela apli- sitivos ele contracepção ele borracha. Estes
cada 300 ou 600 mg para administração IV
IM r:1pido 1.3 h 6-8 h c-.ição. Aplic-Jr em toda a zona afectada. prodlltos não devem ser usados durante as
IV r:1pklo fim da perfus.io 6-8 h
com pelo menos 50 mi e cada 900 ou
1200 mg com pelo menos 100 mi ele D5%, 72 h após a aclministrnçào cio creme.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ■ Tópico: Prevenir o doente que esteja a
D10%, D5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0,9%,
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM D5%/injectável ele Ringer, NaCI 0,9% ou ■ Informações gerais: Aconselhar o doen-
usar clindamicina de aplicação tópica que
solução ele Ringer para injectável. Quando a solução é inflamável (o veículo é álcool
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL te a tomar a medicação sempre à mesma
guardada no frigorífico podem aparecer isopropilo). Evitar a aplica~-;1o enquanto
hora, em intervalos regulares e até ao fim
o Avaliar a infecção (sinais vitais; aparência cristais que desaparecem à temperanira está a fumar ou peno de fogo ou de fonte
ela medicação, mesmo se sentir melhoras.
das lesões, expectoraçào, urina e fezes; ambiente. Não administrar a soluç:io com de calor.
Se omitir alguma dose, deve tomá-la logo
contagem leucocitária) no início e duran- cristais. o Aconselhar o doente a avisar o médico ou
que possível excepto se estiver na altura
te a terapêutica. ■ Ritmo tle petfusão: Administrar cada outro profissional de saúde se ocorrer
ela dose seguinte. Não duplicar doses.
o Obter amostras para cultura e testes de 300 mg durnnte pelo menos 10 min. Não excesso de secura da pele.
Avisar o doente que a partilha deste fár-
sensibilidade antes de iniciar a terapêuti- administrar mais de 1200 mg numa perfu- o Avisar o doente que deve aguardar 30 min
maco com olllros é perigosa.
ca. A primeira dose pode ser administra- são de 1 h. após a lavagem ou o barbear ela zona
o lns1ruir " drn:'lllL' ;1 lllllilk;1r i111c·dic!r;1nlt'n· onde a aplicaç:1o vai ser feita.
da antes de se conhecerem os resultados. ■ Perfusão continua: Inicialmente, pode te' o 1rn\lit·o 11u outrll profiSsional ti,·
o Monitorizar a eliminação intestinal. também ser administrada como uma per- s;1t1dv SL', 1c,>1rt·r di;1rrl'i;1. rúliras. l°dlt'L', ,u
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Instruir o doente a notificar um profissio- fusão rápida, seguida por perfusão IV ap,11n·imt·n10 dl' ,;;,nguc ,u,, kél'.,. \,·.,n-
nal de saúde se ocorrer diarreia, cólicas, contínua. sdhar,, d, 'l'illt· a 11'1,, tr;11;1r a diarn:ia LOlll A eficácia da 1e1·apêutica pode s~r
febre ou sangue nas fezes, pois sào sinais ■ Ritmo de pe1:f11são: Pode também ser ,1111idi;11TL·ir11, 'L'lll t·1111sulur 11111 pr,>i'issio- demonstr:ula por: ■ Resolu~·ào cios sinais e
de colite pseuclomembranosa. Estes sinais administrada com um ritmo de perfusào 11;11 d1· ,,n·1dl'. sintomas da infecção. O tempo para unw
podem ocorrer até várias semanas após o de 10-20 mg/min durante 30 min, seguida o Aconselhar o doente a relatar a ocorrência resolu~~1o completa depende cio microrga-
fim da terapêutica. por um ritmo de perfusào contínua ele de sinais de super-infecção Oíngua sabur- nismo e do local da infecção ■ Profilaxia de
o Avaliar a existência ele reacções de hiper- 0,75-1,25 mg/min. rosa, prurido ou corrimento vagin;1l ou endocardite ■ Melhoria das lesões do acne
sensibilidade (erupções e unicárial. ■ Compatibilidade em seringa: ■ amicaci- anall. vulgar. As melhoras podem ser observadas
11 Co11sidemções laboratoriais: Monito-
na ■ azrreonmn ■ gentanúcina ■ heparina. o Avisar o médico ou outro profissional de em 6 semanas mas o beneficio máximo pode
rizar a contagem leucocitária; pode c-Jusar ■ Incompatibilidade em seringa: ■ tobra- saúde se não ocorrerem melhoras dos sin- levar 8-12 semanas.
descida temporária dos leucócitos, eosi- micina. tomas depois de alguns dias de tratamento.
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ •~w~~Vlli\~;1®1~iwlirz;;~ifilBmw..:1~rlà~i'ill211
nófilos e das plaquetas. o Os doentes com doença reumática cardía-
amifostina ■ amiodarona ■ aztreonam ■ ca ou com substituiçüo valvular elevem ser Clobetasol
o Pode aumentar a fosfatase alcalina, bilir-
rubina, CPK, AST e ALT. ciclofosfamicla ■ complexo de vitamina B e alertados para a importância da profilaxia Ver CORTICOSTERÓIDES
C ■ cliltiazem ■ enalaprilato ■ esmola! ■ flu- antimicrobiana antes ele serem submeti- (TÓPICOS / LOCAIS).
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM darabina ■ fosfonoformato trissódico dos a qualquer procedimento médico ~-~ . . . -===-·==-·-·--·--
. . . , _. ,.'""'
POTENCIAIS ■ hidromorfina ■ labetolol n melfalmn ■ invasivo ou dentário (Ver Apêndice 0).
meperidina ■ midazolam ■ morfina ■ mul- ■ IV: Informar o doente que o sabor amar- Clocortolona
■ Risco ele infecção (Indicações, Efeitos late- tivitaminas ■ onclansetrom ■ perfenazina ■ go que oco1Te durante a administração IV Ver CORTICOSTERÓIDES
rais). piperacilina/tazobactam ■ sarg1:1111ostim ■ não tem qualquer significado clínico.
■ Diarreia (Efeitos bterais). sulfato de magnésio ■ tacrolimus ■ tenipo- ■ Vag: Inst111ir o doente no modo correcto de
(TÓPICOS / LOCAIS).
·• •. , • .,,.,,,-.,. --•,••,• ..,,-, ........ -.~•e· .. ,.,.,.,-.,,-~'-- ... u ........ ...,.,_. .. ~..., ~ -~

' MAIÍISCULAS indicam os pulenrialmeme fat1is; sublinhado indil'a os mais frequentes. ' MAIÍISC!ILAS indirnm os potenri:llmeme fatais: suhHnhado imlka os mais frequentes.
244 CLOMIPRAMINA CLOMIPRAMINA 245
mg/clia dividido em várias doses. Uma vez rigidez, tremores). Se estes ocorrerem,
REACÇÕES ADVERSAS
alcançada a dose estabilizadora, a dose avisar o médico ou outro profissional de
E EFEITOS IATERAIS* cliári,i' pode ser administrada na totalidade saúde, pois pode ser necessário reduzir
SNC: úJ,\\'l'l.,<'J~:S. sedado, letargia, fra- ao deitar. Antidepressi110 - 25 mg 3x/clia, ou suspender a administração cio fármaco.
queza, comportamento agressivo. de início; pode ser aumentada se necessá- O tri-hexifenidilo ou a clifenidramina
ORL: olhos secos, boca seca, visão turva, rio (n:io registado). podem ser usados para controlar estes
perturbações vestibulares. ■ PO (doentes geriátricos): 20-30 mg/clia, sintomas.
CV: hipotensào ortostática, AIWIT\11.\~. alte- de início, pode ser aumentada se neces- 111 Considerações lahoratot'iais: A glicose
rações no ECG. sário. sanguínea pode aumentar ou diminuir.
GI: náuseas, vómitos, obstipaç,lo, eructaçõ- ■ PO (crianças >10-17 anos): inicialmen- o Monitorizar o hemogrmrn1 durante a tera-
es. te, 25 mg/clia, aumentada após período de pêutica prolongada. Pode, raramente,
INDICAÇÕES GU: retenç.lo urinária, clisfunçào sexual mas- 2 semanas para 3 mg/kg/dia ou 100 mg/ causar supressão ela medula óssea.
■ Tratamento ele perturbações compulsivo- culina. /dia (o que for menor) dividido em várias o Na terapêutica prolongada, monitorizar
obsessivas. Usos não registados: ■ Trata- Derm: fotossensibilidade, pele seca. doses. Pode ser aumentado adicionalmen- periodicamente as funções renal e hepátiGt.
mento ela depressão. Endo: ginecomastia. te até 3 mg/kg/dia ou 200 mg/dia (o que
Hemat: anemia. for menor) dividido em várias doses. Uma DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
ACÇÃO ME: fraqueza muscular. vez alcançada a dose estabilizadora, a POTENCIAIS
Neuro: reacções extrapiramiclais. dose total pode ser administrada ao deitar.
■ Potencia o efeito da serotonina (efeito ■ Alteração da conduta individual (compor-
Outros: hipertennia, aumento de peso.
anti-obsessivo) e da noraclrenalina no SNC. APRESENTAÇÃO tamento compulsivo-obsessivo) referente
Também tem propriedades anticolinérgicas INTERACÇÕES ã ansiedade reprimida (Indicações).
moderadas. Efeitos Terapêuticos: ■ Dimi- ■ Drageias: 10 mg, 25 mg ■ Comprimidos ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
nui o comportamento compulsivo-obsessivo. Fármaco-fármaco: ■ Pode causar hipoten- de libertação prolongada: 75 mg ■ ■ Défice de conhecimento, relacionado com
são e taquicardia quando usado com IMAO' s /11jectáveL· 25 mg. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
FARMACOCINÉTICA (n,lo se recomenda o uso simultâneo) ■ Pode /Família).
impedir a resposta terapêutica aos antihi- PERFIL DE ACTUAÇÀO
Absorção: Bem absorvido pelo tracto GI. pertensores ■ O uso com clonidina pode
INÍCIO PICO DURAÇÃO
PROCEDIMENTOS
Distribuição: Amplamente distribuído. resultar em crise de hipertensão (evitar o uso
simultâneo) ■ Depressüo cio SNC aditiva com ■ PO: Administrar às refeições ou imediata-
Ligação proteica: ~90%. J>O 1-{1 semanas desrnnhecido desronhecido
outros depressores do SNC, incluindo mente a seguir a estas para minimizar a
Metabolismo e Excreção: Metabolizaclo irritação g{1strica. Depois da titulaçüo, a
álcool, antihistaminicos, opiáceos, seda-
extensivamente pelo fígado. Alguma conver- dose total pode ser administrada ao deitar.
tivos/hipnóticos ■ Efeitos lateraL~ aclrenér- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
são a metabolito fannacologicamente acrivo
gicos e anticolinérgicos aditivos com fár-
(clesmetilclomipramina). Sofre recirculaçüo MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL ENSINO AO DOENTE/FAMILIA
macos com propriedades adrenérgicas e
enterohepárica e secreç;lo nos sucos gástricas.
anticolinérgicas ■ Efeitos e toxicidade o Monitorizar o estado menral e afectivo. o Instruir o doente a tomar a medicaçüo
Semi-vida: 21-31 h.
aumentada com o uso simultâneo de ISRS Avaliar a frequência cio comportamento exactamente como lhe foi indicado. A sus-
(aguardar várias semanas após a paragem de compulsivo-obsessivo. Avaliar o grau de pensão abrupta pode causar náuseas,
CONTRA-INDICAÇÕES administração para iniciar a aclminisrraçfo ele interferência deste comportamento no cefaleias e mal-estar.
E PRECAUÇÕES clomipramina; até 5 semanas para a fluoxeti- o Pode causar sonolência e visão tu1va.
funcionamento diário.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ na ), fenotiazinas, cimetidina e contracep- o Monitorizar a press,lo arterial e o pulso Alertar o doente que deve evitar conduzir e
Gravidez e tac'.·taçào ■ Glaucoma de ângulo tivos orais ■ A nicotina (cigarros e pasri- antes e durante o início da terapêutica. actividades que necessitem de atenç;lo até
estreito ■ Enfarte cio miocárdio recente ■ Uso lhas de nicotina) podem aumenrar o Avisar o médico ou outro profissional de que a resposta ao fármaco seja conhecida.
simultâneo de !MAO' s ou de cloniclina merabolismo e diminuir a eficácia ■ Pode saúde se a pressão arterial diminuir ( 10-20 o Durante o início da terapêutica é normal
(a evitar se possível). ocorrer delírio transitório com dissulfiram. mmHgl ou se aumentar subitamente a fre- o aparecimento de hipotensão ortostática,
Precauções: ■ Convulsões (pode baixar o quência do pulso.(), d<lL'l1\L'S sulnnL·tiLh ,,; confusão e sedação, especialmente nos
VIA DE ADMINISTRAÇÃO :1 du,,·s de1:1d:1s <llt l'<llll histi',ri:1 de d<JL'l1· doentes geriátricos. Proteger o doente ele
limiar) ■ Crianças <10 anos (segurança não
estabelecida) ■ Doenres geriátricos ■ E POSOLOGIA r:t ,·:1rdi, ,, ;isrul:tr de1·,·m l:tzer l'CC :111\L'S quedas e aconselhá-lo a mudar de posi-
Doentes com doença cardiovascular preexis- ■ PO (adultos): Allfi-ubsessil'U-
25 mg/clia, 1· p1·ri<Jdi,·:1m, 11lL' d11r:11111· :1 IL'r:1pé-u1 ir:1.
0
ç.lo lentamente.
tente ■ Homens idosos com hipertrofia pros- ele início; aumentado após período de o Observar o desenvolvimento de reacções o O doente deve evitar a ingesr,lo de álcool
tática ( podem ser mais susceptíveis à reten- 2 semanas para 100 mg/dia dividido em extrapiramiclais parkinsónicas (clificulclade e outros depressores cio SNC, durante a
çào urinária) ■ Hipertiroiclismo (aumentado várias doses. Pode ser aumentado após em falar e em deglutir, perda cio equilí- terapêutica e durante 3-7 dias após o seu
o risco de arritmias). várias semanas até ao máximo de 2~0-300 brio, máscara facial, marcha arrastada, fim.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente forais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÜSCllLAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
246 CLONAZEPAM
o Instruir o doente a notificar o profissional clónicas o Traramento de crises de pânico. vos, antihistaminicos, outras benzodiaze-
CLONAZEPAM 247
o Avaliar o grau e as manifestações de ansi-
de saúde se a boca seca e a obstipaçfo Usos não registado: ■ Movimentos incon- pinas, e opiáceos - o uso simultâneo re- edade e o estado mental antes e periodi-
persistirem ou se ocorrer retenção uriná- troláveis dos membros inferiores durante o sulta em depressão aditiva cio SNC ■ camente durante a terapêutica.
ria, movimentos descontrolado~ ou rigi- sono ■ Neuropatia ■ Sedaçüo. Cimetidina, contraceptivos orais, dissul- o Avaliar a existência ele sonolência, tremo-
dez. O uso de pastilhas elásticas sem açú- ftram, fluoxetina, isoniazida, cetocona- res e movimentos descontrolados. Estes
car podem diminuir a secura da boca e o ACÇÃO zol, metoprolol, propoxifeno, proprano- sintomas estão relacionados com a dose e
aumento da ingest:1o de líquidos e ele ■ Os efeitos anticonvulsivantes podem ser lol e ácido valpróico podem diminuir o normalmente são mais graves no início ela
fibras previnem a obstipação. Se mesmo devidos à inibiçào pré-sináptica ■ Produz metabolismo do clonazepam, aumentando terapêutica; podem diminuir ou desapare-
assim persistirem pode ser necessário efeitos sedativos no SNC, provavelmente por as suas acções ■ Pode diminuir a eficácia ela cer com a terapêutica contínua ou ele
reduzir a posologia ou mesmo suspender estimulaçüo cios receptores cio GABA inibi- levodopa ■ A rifampina e os barbitúricos longa duraçfo.
a administraçfo cio f:írmaco. Consultar um tórios. Efeitos terapêuticos: ■ Prevençào de podem aumentar o metabolismo e diminuir Ili Considerações laboratoriais: Monito-
profissional de saúde se a secura da boca convulsües. a eficácia do clonazepam ■ Os efeitos seda- rizar periodicamente o hemograma e a
· rivos podem ser diminuídos com a teofilina
persistir durante mais de 2 semanas. função hepática em doentes submetidos
o Aconselhar o doente a informar o profis- FARMACOCINÉTICA ■ Pode aumentar os níveis plasmáticos de a terapêutica prolongada. Pode provocar
sional de saúde se ocorrer disfunç:lo se- fenitoina ■ A fenitoina pode diminuir os aumento ela bilirrubina, AST, ALT.
xual. Informar os doentes cio sexo mas- Absorção: Bem ahso1vido pelo tracto GI. níveis plasmáticos ele clonazepam. o Pode diminuir a absorçüo tiroideia de
culino que a disfunçào sexual é comum Distribuição: Provavelmente arravessa a iodeto de sódio 123) e 13IJ.
com esta medicaç;lo. barreira hemato-encefálica e a placenta. VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Toxicidade e sobredosagem: As con-
o Alertar o doenre a usar creme protector e Metabolismo e Excreção: A maioria é EPOSOLOGIA centrações plasmáticas terapêuticas süo ele
roupas adequadas para prevenç:lo de metabolizada pelo fígado. 20-80 ng/ml.
Semi-vida: 18-50 h. ■ PO (adultos): 0,5 mg 3x/clia; pode ser
reacções de fotossensibilidade.
o Informar o doenre acerca da necessidade aumentada em 0,5-1 mg ele 3/3 dias. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
de monitorizar a ingestào de alimentos, CONTRA-INDICAÇÕES A dose ele manutenç:1o diária tot:11 n:1o
POTENCIAIS
pois o aumento de apetite pode levar a E PRECAUÇÕES deve exceder 20 mg. Crises de pânico -
0,125 mg 2x/dia; aumentar após 3 dias até ■ Alto risco ele lesão (Indicações, Efeitos
um aumento indesejável de peso.
o Aconselhar o doente a informar o médico , Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao :\ dose alvo ele 1 mg/clia (alguns doentes Laterais).

o dentista ou outro profissional de saúd~ clonazepam ou a outras benzocliazepinas o podem necessitar até 4 mg/dia). Défice ele conhecimento, relacionado com
acerca do regime terapêutico antes de Doença hepática grave. ■ PO (crianças <10 anos ou 30 kg): o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
qualquer cirurgia ou tratamento. Precauções: ■ Glaucoma de ângulo estreito A dose diária inicial é ele 0,ül-0,03 /Família).
o Enfatizar a importância da realizaçfo de ■ Doença respiratória crónica ■ Gravidez e mg/kg/clia (não exceder 0,05 mg/kg/clia)
consultas de vigilância para verificaçlo da bctaçào (segurança n:1o esrabelecicb, o uso administrado em 2-3 doses iguais; aumen- PROCEDIMENTOS
eficácia e cios efeitos laterais. prolongado durante a gravidez pode causar t:ir de nüo mais de 0,25-0,5 mg de 3/3 dias ■ Informações gerais: Instituir as devidas
síndroma de privaç:lo ao recém-nascido) ■ até os níveis plasmáticos terapêuticos precauçües para as convulsões aos doen-
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Nüo suspender abruptamente. serem alcançados (nào exceder 0,2 mg/ tes a iniciarem terapêutica ou na fase de
/kg/dia). manipulações ela posologia.
A eficácia da terapêutica pode ser
REACÇÕES ADVERSAS ■ PO: Administrar com alimentos para mini-
demonstrada por: ■ Diminuiçào do com- APRESENTAÇÃO
portamento compulsivo-obsessivo. E EFEITOS IATERAIS* mizar a irritação gástrica. Os comprimidos
SNC: sonolência, alteraçôes comportamen- ■ Comprimidos: 0,5 mg, 2 mg ■ Solução podem ser esmagados se o doente tiver

~~•:t~i~~;~
tais. oral: 2,5 mg/ml. dificukbcle em deglutir.
ORL: movimentos anormais dos olhos,
diplopia, nistagmo. PERFIL DE ACTUAÇÀO ENSINO AO DOENTE/FAMillA
,-, /-:-:, '.'i"(,:'}:)i:,\:C)~l)-~--'./{i/i)..·',:· (; ·. Resp: aumento de secreçües. (actividade anti-co11vulsivante)
o Instrnir o doente a tomar a medicação
CV: palpitaçôes. · exactamente como lhe foi inclicaclo. As
. 'êt~ii1fi§4ç;ii.::i;1g::i; .'.'.'.\'/:_:. .,. •,. _• GI: obstipaç:lo, diarreia, hepatite.
GU: disúria, nictúria, retenç.lo urinária. PO
INÍCIO

lú-60 min
PICO

1-2 h
DURAÇÃO

ó-11 h
doses omitidas elevem ser tomadas no
,AntióoqvU/si'{~qfe-i(bêrizódlé1~e-pina)·. •·•, período de 1 h; não duplicar doses. A sus-
'Grãv1à~i'ê:,1~gôh~''t'• ,,,i · ·· Hemat: anemia, leucoperÍia, rromhocirope-
nia, eosinofilia.
pensão abrupta de clonazepam pode cau-
sar epilepsia, tremores, náuseas, vómitos
IMPUCAÇÕES PARA A EtJFERMAGEM
Outros: febre. e contracções abdominais e musculares.
INDICAÇÕES MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAl o O fármaco pode causar sonolência.
■ Profilaxia de: o Pequeno mal o Pequeno INTERACÇÕES o Observar e registar a intensidade, duração O doente deve evitar conduzir e as acrivi-
mal variante o Paralisias o Convulsües mio- Fármaco-fármaco: ■ Álcool, antidepressi- e localizaç:lo da actividacle convulsiva. dades que necessitem ele atençào até que

º MAIÚSCULAS indicam os porencialmc.:nte fatais: sublinhado indica O!'i mais fn:quentes. ' MAIÚSCllLAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
248 CLONIDINA CLONIDINA 249
a resposta ao fármaco seja conhecida. ACÇÃO INTERACÇÕES cada 1-2 semanas na altura de substituição
o Alertar o doente que deve evitar a inges- do sistema.
■ Estimula os receptores adrenérgicos alfa Fármaco-iarmaco: ■ Sedação aditiva com
tão de álcool e outros depressores do SNC ■ Epidural: (Adultos): inicialmente 30
do SNC; resulta na inibição do centro de ace- depressores do SNC, incluindo álcool,
em simultâneo com este fármaco. lernçào cardíaca e de vasoconstriçào ■ mcg/h; titular de acordo com as necessi-
antihistaminicos, opiáceos e sedativos dades.
o Aconselhar o doente a avisar o médico, o Previne a transmissão cios estímulos doloro- /hipnóticos ■ Hipotensão aditiva com
dentista ou outro profISsional de saúde sos ao SNC através da estimulação de recep- ■ Epidural (crianças): inicialmente 0,5
outros antihipertensores e com nitratos mcg/kg/h; titular de acordo com as neces-
acerca do regime terapêutico antes de tores adrenérgicos alfa na medula espinal. ■ Bradicardia aditiva com depressores do
qualquer cirurgia ou tratamento. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição da pres- sidades.
miocárdio, incluindo bloqueadores adre-
o Instruir o doente e a família a notificarem são arterial ■ Diminuição da dor. nérgicos beta ■ IMAOs, anfetaminas e APRESENTAÇÃO
um profissional de saúde se ocorrer can- antidepressivos tricíclicos podem diminu-
saço anormal, hemorragias, garganta dori- FARMACOCINÉTICA ir o efeito antihipertensor ■ O síndroma de ■ Comprimidos: 0,150 mg
da, febre, fezes claras, pele ictérica ou ■ Custo: €5,26/60
Absorção: Bem absorvido pelo trncto GI e privação pode ser potenciado com a sus-
alterações de comportamento. pela pele. Penetrn na circulação sistémica pensão de bloqueadores beta ■ A adminis-
o O doente submetido a terapêutica anti- após a aclministraç-lo epidurnl. Ocon-e algu- tração de clonidina por via epidural prolon- PERFIL DE ACTIJAÇÀO
convulsivante deve ser sempre portador ma absorção após a administração sublin- ga os efeitos dos anestésicos locais de (efeito antihipertensivo)
ele cartão com descriçfo da doença e do gual. administrnção epidurnl ■ Pode provocar
JNÍOO PICO DURAÇÃO
regime terapêutico. Distribuição: Amplamente distribuído e diminuição da eficácia da levodopa ■
o Enfatizar a importância da realização de atravessando a barreira hemato-encefálica. Aumento do risco de reacções cardiovas- PO 30-60 min 2-4h H-12 h
consultas de vigilância para avaliação ela Atravessa a placenta e passa para o leite culares adversas com verapamil Epidurnl desconhecido desmnhecido descnnhtcido
materno em altas concentrnções. Tm11~dénnicu 2-3 dias d~smnheddo 7 dias•
eficácia da medicação.
Metabolismo e Excreção: A maioria é VIA DE ADMINISTRAÇÃO * 8 h após a remc)\.'Un do sistema.
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA metabolizacla pelo fígado; 40-50% é elimi- EPOSOLOGIA
A eficácia da tetapêutica pode ser nado sem alteraç-lo pelos rins.
Hipertensão
demonstrada por: ■ Diminuiç:lo ou cessa- Semi-vida: P/asma-12-22 h; SNC-1,3 h. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
ção ela actividacle convulsiva sem sedação ■ PO (adultos): Hipertensão (dose inicia)-
anormal. Podem ser necessários reajusta- CONTRA-INDICAÇÕES 100 mcg (0,1 mg) 2x/dia, aumentar 100- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
mentos após vários meses de terapêutica ■ E PRECAUÇÕES 200 mcg (0,1-0,2 mg)/dia em cada 2-4 ■ Informações gerais: Monitorizar as taxas
Diminuição ela frequência e severidade elas Contra-indicações: ■ Hipersensibilicbcle ■ dias. Dose de manutenção usual- 200-600 de ingestão e de eliminação e o peso, dia-
crises ele pânico ■ Alívio do movimento cios Epidura/- infecção no local de injecção, tera- mcg (0,2-0,6 mg)/dia divididos em 2-3 riamente, bem como a existência de ede-
membros inferiores clurnnte o sono ■ Di- pêt1tica anticoagulante, ou problemas he- doses (até 2,4 mg/dia). Tratamento de mas, especialmente no início da terapêuti-
minuição ela dor da neuropatia. morrágicos. urgência - 200 mcg (0,2 mg) como dose ca.
lí•-il\liW::Wó"fr!",f»l!=?i~~..... ,.r_Wl'.l:f?!Jli!l4~1!:Fffl!'fRI'lJ Precauções: ■ Doenç-J cardfaca gr:.1Ve ■ de indução depois 100 mcg (0,1 mg) de ■ Monitorizar a pressão a11erial e o pulso
· · ·.. . 1.1.l ...'-. 1:. Doen~-.1 cerebrovascular grave ■ Insuficiência h/h até a pressão arterial estar controlada frequentemente durante os ajustamentos
Ç~ONll:IINA · ; . , _. renal ■ Gravidez, lactação e crian~..,s (segu- ou 800 mcg (0,8 mg), seguido por poso- iniciais da posologia e periodicamente
•Ca\apresan:. Edolgl<tu :_ ._ ran~-a não estabelecida) ■ Doentes geri:.ítricos logia ele manutenção ■ Síndroma de pri- durante a terapêutica. Avisar o médico se
(pode ser necessário reduzir a posologia). vação de opiáceos: 300 mcg (0,3 mg)- ocon-erem alterações significativas.
1,2 mg/dia, pode ser diminuído em ■ Dor: Avaliar a localização, as característi-
CI.ASSÍFICAÇÃÔ.:' '.' REACÇÕES ADVERSAS 50%/dia durnnte 3 dias depois suspenso cas, e a intensidade da dor antes, fre-
Analgésiç~ n~crr;p/~ceQs:,; ,! l , ,;
E EFEITOS IATERAIS• ,1
ou diminuído para 100-200 mcg (0,1-0,2 quentemente durante os primeiros dias, e
Antihi~rtensores _. _ ._ · mg)/dia. rotineiramente durante a administração.
.(adr~h~rgicó #e'ac~d cêriiral) '.. ';, SNC: sonolência, pesadelos, nervosismo, ■ PO (doentes geriátricos): Hipei1ensão - o Monitorizar a febre como sinal de poten-
.; .\·:/,., :···_:."•1.!J ..,:·.,: ..'<'·· :.,, ·•::· ,· ·,: .. depressão, tonturas. 100 mcg (0,1 mg) ao deitar, de início,
Gravl4êi:: Categoria' e· CV: hipotens:lo (aumentada na administra- depois aumentar se for necessário.
cial infecção no local cio catéter.
■ Síndroma de privação de opiáceos:
ção epiclurall, bradic-Jrclia, palpitações. ■ PO (crianças): 50-400 mcg (0,05-0,4 mg) Monitorizar os sinais e os sintomas do sín-
INDICAÇÕES GI: boca seca, obstipação. 2x/dia. droma de privação (taquicardia, febre,
■ PO, Transdérmico: Tratamento da hiper- GU: impotência. ■ Transdérmico (adultos): Hipertensão - corrimento nasal, diarreia, sudação, náu-
tensão ligeira a moderada. ■ Epidural: Tra- Derm: erupções cutâneas, sudação. Sistema transdérmico de 100-300 mcg seas, vómitos, irritabilidade, cólicas gástri-
tamento ela dor tumoral resistente aos opiói- L e E: retenção de sódio. (0,1-0,3 mg)/24 h aplicado de 7/7 dias. cas, tremores, pupilas dilatadas, fraqueza,
cles. Usos não registados: o Tratamento do Metab: aumento de peso. Iniciar com 100 mcg (0,1 mg)/24 h; po- dificuldade em dormir, pele arrepiada).
síndroma ele privaç-Jo opiácea. Outros: síndroma de privação. dem ser feitos aumentos da posologia em lll Co11sidi!rnÇnes lal>omtol"iais: Pode

' MAIÚSCULAS indirnm os polendalmente fataLs; sublinhado indirn ,1s mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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250 CLONIDINA CLOPIDOGREL 251
aumentar transitoriamente os níveis de gli- possível. Se omitir mais do que 1 dose ■ Hipertensão: Encorajar o doente a tomar nuiçào da ocorrência de eventos ateros-
cose no sangue. oral consecutiva ou se atrasar a substitui- outras medidas adicionais para controlo cleróticos em doentes de risco.
o Pode provocar diminuição das catecola- ção do penso em mais de 3 dias, consul- da hipertensão (redução do peso, regime
minas e o ácido vanililmandélico na urina; tar o médico ou outro profissional de alimentar pobre em sódio, deixar de FARMACOCINÉTICA
estes podem aumentar com a suspensão saúde. A administração de clonidina, por fumar, moderação no consumo de álcool,
Absorção: Bem abso1vido após a adminis-
abrupta da medicação. qualquer via de administração, deve ser exercício físico regular, controlo elo
"stress"). A medicação ajuda a controlar tração oral mas rapidamente metabolizado a
o Pode causar resultados ligeiramente posi- suspensa gradualmente durante 2-4 dias um composto antiagregante plaquetar activo.
tivos no teste de Coomb. para prevenção de uma crise hipertensiva. mas não cura a hipertensào.
o Ensinar ao doente e à família a técnica Distribuição: Desconhecida.
o Aconselhar o doente a assegurar-se que Ligação a proteínas: Clopidogre/- 98%;
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM possui medicação suficiente para os fins- correcta de medição da pressão arterial.
A medição eleve ser feita pelo menos metabo/ito actim-94%.
POTENCIAIS -de-semana, feriados, férias. Deve ter sem- Metabolismo e excreção: Rapidamente e
pre consigo urna prescrição médica para o lx/semana e as alterações significativas
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). extensivamente convertido no fígado ao seu
caso de uma emergência. elevem ser comunicadas ao médico.
■ Défice de conhecimento, relacionado com metabolito activo, o qual é depois eliminado
o A clonidina pode causar sonolência, que ■ Transdérmico: Ensinar ao doente a téc-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ nica correcta ele aplicação do sistema. Não 50% na urina e 45% nas fezes.
/Família). normalmente diminui com a continuidade Semi-vida: 8 h (metabolito activo).
da terapêutica. O doente deve evitar con- cortar nem aparar o penso. O sistema
■ Dor (Indicações).
duzir e quaisquer actividades que necessi- transdérmico permanece no local de apli-
cação durante o banho ou a prática de CONTRA-INDICAÇÕES
PROCEDIMENTOS tem de atenção até que a resposta ao fár-
maco seja conhecida. natação. E PRECAUÇÕES
■ Informação geral: Na preparação pré- o Alertar o doente que deve mudar de posi- Contra-índicações: ■ Hipersensibilidade ■
-operatória, continuar a administração de çào lentamente para prevenção ela hipo- AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Hemorragia patológica (úlcera péptica, he-
clonidina até 4 h antes da cirurgia e reini- tensão ortostática. O consumo de álcool, A efiriida d,1 i{érapê111 ,,:a pode "er morragia intracraniana) ■ Lactação.
ciar logo que seja possível após a cirurgia. permanece de pé durante muito tempo, clen1<>nsir:1d:1 por: ■ Diminuição da pressão Precauções: ■ Doentes com risco ele hemor-
Não interromper a administração transdér- fazer exercício e climas quentes podem arterial ■ Diminuição ela severidade ela dor ■ ragias (trauma, cirurgia, ou outras condições
mica de clonidina durante a cirurgia. aumentar a hipotensão ortostática. Diminuição elos sinais e sintomas cio síndro- patológicas) ■ História ele hemorragia GI ou
Monitorizar cuidadosamente a pressão o Se ocorrer secura da boca, esta pode ser ma de privação de opiáceos .
arterial. úlceras ■ Disfunção hepCitica severa ■
atenuada com lavagens frequentes, uma Gravidez, ou crianças (segurança não esta-
■ PO: Administrar a última dose do dia ao boa higiene oral e o uso de pastilhas elás- belecida; usar na gravidez apenas se for cla-
deitar. ticas sem açúcar. Se persistir durante mais CLOPIDOGREL ramente indicado).
■ Transdérmico: O sistema transdérmico ele 2 semanas, consultar um profissional lscover, Plavix
deve ser aplicado 1 vez em cada 7 dias. de saúde.
Pode ser aplicado em qualquer local REACÇÕES ADVERSAS
o Alertar o doente a evitar o consumo ele E EFEITOS LATERAIS•
desde que não tenha pilosidades; evitar os álcool e de outros depressores do SNC CLASSIFICAÇÃO: .
cortes e as calosidades. A absorção é simultaneamente com esta medicação. Antiagregantes plaquetares (inibidor da Incidência de reacções adversas similar às
maior quando colocado no tórax ou na o Aconselhar o doente a consultar um pro- agregação das plaquetas verificadas com a aspirina.
parte superior dos membros superiores e fissional de saúde antes de tomar qual- SNC: depressão, tonturas, fadiga, cefaleias.
menor se colocado na coxa. Alternar os quer medicamento de VL para a tosse, res- Gravidez: Categoria.e ORL: epistáxis.
locais de aplicação. Lavar a zona com friados ou alergias. Resp: tosse, dispneia.
água e sabão; secar bem antes de aplicar. o Aconselhar o doente a informar o profis- CV: dor no peito, edema, hipertensão.
Pressionar bem após a colocação para se INDICAÇÕES
sional de saúde acerca do regime tera- GI: HEMOJW1\CIA Gl. dor abdominal, diar-
assegurar o contacto com a pele. Retirar o pêutico antes ele urna cirurgia ou ele qual- ■ Recluç:1o elos eventos ateroscleróticos reia, dispepsia, gastrite.
sistema antigo e deitar fora. O sistema quer tratamento. (enfarte de miocárdio, trombose, morte Derm: prurido, púrpura, erupções.
inclui um adesivo para ser aplicado por o Aconselhar o doente a notificar um pro- vascular) em doentes em risco ele tais Hemat: OEi•WWL\(,U, t,Jfll'Jfü)PENIA.
cima do sistema para assegurar a sua ade- fissional de saúde se ocorrer prurido ou eventos (enfarte ele miocárdio recente, Metab: hipercolesterolemia.
rência, caso este se solte. verrnelhid:10 da pele (com o sistema trombose, ou doença vascular periférica). ME: artralgia, dor nas costas.
ENSINO AO DOENTE/FAMILIA transclérmico), clepress:1o mental, edema
dos pés e da parte inferior das pernas, ACÇÃO INTERACÇÕES
■ Informações gerais: Instruir o doente a palidez ou sensação de frio nos dedos das ■ Inibe a agregaçüo plaquetar através ela ini- Fármaco-fármaco: ■ A administração con-
tomar a clonidina sempre à mesma hora mãos e cios pés e pesadelos. Pode ser biç:1o irreversível da ligação do trifosfato comitante ele abciximab, eptifibatide, tiro-
do dia, mesmo se sentir melhoras. Se necessário suspender o fármaco, especial- ele adenosina (ATP) aos receptores nas flban, aspirina, AINE's, heparina, hepari-
alguma dose for omitida, tomá-la logo que mente se ocorrer depressão. plaquetas. Fki1,1,, terapi'IHicos; ■ Dirni- nóides, fármacos tromboliticos, tido-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; st1hlinhado indic:1 os mais freqt1entes.
252 CLORAMBUCIL CLORAMBUCIL 253
dipina, ou varfarina pode aumentar o risco PROCEDIMENTOS ticos: ■ Morte das células de replicação rápi- me a contagem sanguínea ou 0,4 mg/kg
de hemorragias ■ Pode inibir o metabolismo ■ PO: Administrar uma vez por dia, sem
da, particularmente das células malignas. (12 mg/m2) 2x/semana, aumentar 0,1
e aumentar os efeitos da fenitoina, tolbuta- preocupações em relação aos alimentos. mg/kg (3 mg/m2) de 2/2 semanas, depois
mida, tamoxifeno, varfarina, torsemida, FARMACOCINÉTICA reajustar se necessário.
tluvastatina, e de vários AINE's. Absorção: Absorvido rápida e completa- ■ PO (doentes geriátricos): A dose inicial
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
mente pelo tracto GI. não deverá st!r superior a 2-4 mg/dia.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO a Instruir o doente a tomar a medicação ■ PO (crianças): 0,1-0,2 mg/kg/dia (4,5
exactamente como lhe é indicado. As Distribuição: Atravessa a placenta.
E POSOLOGIA Ligação proteica: 99%. mg/m2/dia) em dose única ou divididos
doses omitidas devem ser tomadas assim em várias doses.
■ PO (Adultos): 75 mg Ix/dia. Metabolismo e Excreção: Amplamente
que seja possível a não ser que seja quase
coincidente com a toma seguinte; não metabolizado pelo fígado.
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO Semi-vida: 1,5 h.
duplicar as doses.
■ Comprimidos: 2 mg.
■ Comprimidos: 75 mg _J \1.1111.-..dli.11 ll d1i1.'1llt.' .1 111,1ilil·;ir i111l\1i;tl~I-
CONTRA-INDICAÇÕES
IIJ\...'llll' urn 111ul'i.•,:,i1H1.il 1.k- sJu,.k· ...,l ,u,:or-
E PRECAUÇÕES PERFIL DE ACTUAÇÀO
PERFIL DE ACTUAÇÀO ll'I ld)11:. ;111l.'jÚ11> . .~~:1rg;1111~1 11ri1:1d:1.
(efeitos na contagem dos glóbulos brancos)
(efeitos na função das plaquetas) lh.'ll\11f1':i.L!I.I'• :1111,1111.ii-. 1ill l'tlllÍl1hh~•...; Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
a Aconselhar o doente a informar o profissio- Resistência anterior ■ Gravidez e lactação. INÍCIO PICO DURAÇÃO
INÍCIO PICO DURAÇÃO nal de saúde acerca do regime terapêutico Precauções: ■ Doentes em idade fértil
antes de qualquer tratamento ou cirurgia. PO 7-14 dias 7-14 dias 14-28 dias
PO Em 24 h 3-7 dias ; di,L,t (potencialmente grávidas) ■ Infecção ■
a Instruir o doente a evitar tomar medica- Outras doenças crónicas debilitantes ■
t Após interrupção ções DE VENDA LIVRE contendo aspirina Doentes geriátricos (mais sensíveis aos imu-
ou AINE's sem consultar um profissional nossupressores). i!1\ill~!rn:1tçfü:!: tr'i~!U, ,.;. :,:ri,ffH'1iVlM1[:WI
!Ml•Ui;A(;iÍil:S PJ\.lílJ\ A f.i1Jfl:RMABf.M de saúde.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL REACÇÕES ADVERSAS
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA o Monitorizar a existência de hemorragias
E EFEITOS IATERAIS*
a Avaliar no doente os sintomas de trombo- .\. dk.ida l<'l'apí'u1ka pod(' sn d,·mons- (gengivorragia, equimoses, petéquias;
se, doença vascular periférica, ou de !l'.llla por: ■ Prevenção da trombose, do Resp: fibrose pulmonar. sangue nas fezes, na urina, nos vómitos).
enfarte ele miocárdio, periodicamente enfarte de miocárdio, e da morte vascular GI: náuseas, vómitos, estomatite (rara). Evitar as injecções IM e a medição de tem-
durante a terapêutica. em doentes de risco. GU: diminuição na contagem de espermato- peraturas rectais se a contagem de pla-
" Cousi{/ernç()es /a/Jorii/i11·ii1i!:: \h ,11i1, · zóides, infertilidade. quetas for baixo. Pressionar os locais de
11:'JI ,, 1,·11q)ci dt ltl'lll1llT.J~.JJ \.lur.1111e .1 [•';J?AAi<,tiiiJl'eita &fliW~t'N@tf~?i!if!Jlf?liíPliIDlWé'' 'ãr1/AAfi'P'l'lf!IW: IWrtT.., Derm: erupção, dermatite, alopécia (rara). injecçào pelo menos durante 10 min.
h'Lq1l·11ti1·.1. l 111 lu111)11 d,· 111111t,rL1~;i.1 Hemat: anemia, 111 ·, r >1'1.\1 \ trombocito- Avaliar os sinais de infecção durante a
111,,l1<1\..;Jd11. I, 1,,.111l('rlh.' . . 111 h'llij•(l ,· ,l.t CLORAMBUCIL penia. neutropenia. Pode ocorrer anemia.
._lt,·~•·. 1h·\1_· '-1T v·,1i:·r;1th,. Leukeran Metab: hiperuricemia. Monitorizar o aumento da fadiga, dis-
o 1h i11111 ,11;.11 ~i , 11111,1_~1:111 ,_11 i, 1ul.1=-- _.,,111.~u1 Outros: reacções alérgicas, risco ele ocorrên- pneia, e hipotensão ortostática.
tH .I.', t ()IJJ L't;J"il.t.~1·111 d1i"v11... 1J1. i:tl tk· pb cia de segunda malignidade. o Monitorizar os sintomas de gota (aumento
•.jln'l.l',. l)t·f111~lh.lllh:ríli. 1IL11.1111~- ;! [1·1.qiL'll
CLASSIFICAÇÃO: de ácido úrico, dores articulares, edema).
::1 :1 l ', •1 h . :t-. 11 r,·:· i".1r.1111l·11h 1it ·11111 'I 11:n1.1 Antineop/ásico (alquilante) INTERACÇÕES Encorajar o doente a ingerir pelo menos 2
\ it• ,.1d1,11·ilifi•rii.1 Gravidez: Categoria D .. , Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva da litros de líquidos/dia. O alopurinol pode
a Pode provocar aumento da concentração ·-··-···~·---··----··'"' ---·· ·--···-·----'-'--' medula óssea com outros depressores da ser administrado para diminuir os níveis
de bilirrubina sérica, enzimas hepáticas, medula óssea (antineoplásicos) ■ Pode de ácido úrico. A alcalinizaçào da urina
colesterol total, azoto não proteico, e INDICAÇÕES diminuir a resposta de anticorpos às vacinas pode ser prescrita para aumentar a excre-
ácido úrico. ■ Tratamento da leucemia linfocítica cróni- com vírus vivo e aumentar o risco de reac- ção do ácido úrico.
ca, linfoma maligno e doença de Hodgkin ções adversas. o Monitorizar as taxas de ingestão e ele
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (isoladamente ou em combinação com excreção e o peso diário. Relatar altera-
POTENCIAIS outros fármacos). VIA DE ADMINISTRAÇÃO ções significativas.
i·: , :c~Hsid,ttí.t(Út:t Jíú~i)talaj ~rii:.;: \, .111:11 ; i
■ Risco ele lesão (Indicações, Efeitos EPOSOLOGIA l1L•111i1.•!L1t11 11 ,1:d t· ,lilt•n 111·1.il .illl1"~ ,·
Laterais). ACÇÃO j

■ PO (adultos): 0,1-0,2 mg/kg/dia (3-6 mg/ '":l·111;111,1l111,·11k 1iu1:1111,· :i 1,·r.ql\·11\h .1


■ Défice de conhecimento, relacionado com ■ Um fármaco alquilante que interfere com /m2/dia) (intervalo normal 4-10 mg/dia \\1.-..,11 (/ lill'\li11l ',l' (/l'llfll'll'II\ 1il· . . . \·1d.1•,,
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ a síntese celular das proteínas (fase do ciclo como dose única ou divididos em várias .;j~'.1·1ilil ,lll\.1~. d:1 1'(J(J1:l~l'llt dl· .~:1".1111111·,l i
/Família). celular - não específica). Efd!P, Tcrapêu- doses), depois a dose é reajustada confor- 111•, .. \ li-111.·11111·111.1 1l~1,1r1 ll:,11:ll1l1t'lil,· r•III

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; ~11hlinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
254 CLORAMBUCIL

1olr:1 d:1 -~' sern:111:1 de rn:1pé11ric:1 L' pn- várias doses por dia, o doente deve to- vacinação sem consultar um profissional Semi-vida: 48 h.
CLORAZEPATO 255

s1.,1e dur:1n1c· 1-2 Sl'tn:111:1s :1pr>s 11111:1 rcr:1- má-la logo que possível excepto se for de saúde.
pé·uri,·:1 de rnn:1 dur:ldtl. 1) 1:tlor rn:1is altura ela dose seguinte. Não duplicar CONTRA-INDICAÇÕES
h:ti\tl tl:1 kuco1wni:1 oco1Tc' ~-1 ➔ di:ts :1p,,., doses. AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E PRECAUÇÕES
11111:1 d"st' u11ic:1 l'it'V:1cl:1. recllpL'r:llldo 11:1 o Instruir o doente a notificar a ocorrência A eficácia desta terapêutica pode ser Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
2'1-.V St:'lll~ln:ts .. \ e, ll1Llgclll de 1wu1r1'1fi], i-- de hemorragias não habituais ou ele demonstrada por: ■ Melhoria dos valores
Jltldc· ,li111i1111ir dur;1111,· lil cli:,s :tp,is .t ttlli- Pode existir sensibilidade cruzada com
hernaromas. Ensinar ao doente as pre- hematopoiéticos na leucemia ■ Diminuição
111:t dlls1·. ,\•illt1il11riz:1r :t êlltll:igr·111 dl' pl:1- outras benzodiazepinas ■ Preexistência de
cauções contra a trombocitopenia (uso do tamanho e da disseminação do tumor. Os
q11l'l:ts dur:11111· :1 ILT:1pc'lllic:1. .\ 1n ,111h, "· 1- depressão do SNC ■ Dor aguda não contro-
de escovas macias, ele máquinas de bar- efeitos terapêuticos deste fármaco são nor-
1op,·11i:1 IH_'lllTl' llilrtli:tltllL'llil' Jl"r 1uli:t ,l:1
lada ■ Glaucoma de ângulo estreito ■
bear elêctricas e evitar as quedas; não malmente observados após 3 semanas de
_l,! -"L'llUl1J L' pl'rsiste Llur:1nft·
Gravidez e lactação.
J . ..:: ...;t:11t1 beber bebidas alcoólicas e não tomar terapêutica. Precauções: ■ Disfunção hepática preexis-
11,1., 'IJ''" u111:1 1er:1pé·111ii·:1 de ntn:1 d11r:1- medicamentos com aspirina, ou AINE's
tente ■ doente com tendências suicidas ou
c:11 i. l) , :dt ,r 11t1i--; h.1 i\i 1 cl.1 1ri >llll H iL'Ílt. 1pt: uma vez que podem provocar hemorra-
ni:t lh,.'()rfL' 11:l JJ -_(! St'l1tl1US JJ)th llllU gias gástricas). que tenham sido toxicodependentes no pas-
d11.-.,e l111ic:1. c1i1n t'L'l·llpl'r:tL':ltJ 1."lll l-_1 -.;v-
sado ■ Doentes geriátricos ou debilitados
o Prevenir o doente que deve evitar multi- (é necessária uma redução da posologia) ■
rn:11us. \L, :1 t·( 111Ll.~L'lll d:h p!:1t 11 tc.:LI" 1, 11 dões e o contacto com pessoas com infec-
<1.::;o_lHHJ 111111-', t11111:1r :is dl'1.llh" prL·c.1u
Doença pulmonar grave
ções. O médico deverá ser imediatamente
l.'()l"', j)JLI ;1 11"(',j'i]l)(H"ÍltlJ)l'llÍJ avisado se ocorrerem sintomas ele infec- REACÇÕES ADVERSAS
o Montitorizar a função hepática, BUN, ção (febre, garganta dorida, arrepios,
rosse, rouquidão, dores no tórax, inferio-
E EFEITOS LATERAIS*
creatinina e ácido úrico antes e periodica-
mente durante a terapêmica. Pode causar res ou laterais, dificuldade ou dor ao uri- SNC: tonturas, sonolência, letargia, ressaca,
aumento da ALT e da fosfatase alcalina, nar) ou erupção cutânea. excitação paradoxal, depressão mental, cefa-
que pode rellectir hepatotoxicidade. o Instruir o doente a verificar as mucosas leias.
orais (vermelhidão, ulceração). Se o doen- ORL: visão turva.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM te tiver a boca dorida, deverá lavar com INDICAÇÕES
Resp: depressão respiratória.
POTENCIAIS esponja macia e bochechar com água GI: náuseas, vómitos, diarreia, obstipação.
após as refeições. A estomatite pode ■ Tratamento de ansiedade ■ Tratamento de Derm: erupções.
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). síndroma de privação de álcool ■ Trata-
necessitar ele tratamento com analgésicos Outros: tolerância, dependência física,
■ Alto risco ele infecçüo (Efeitos laterais). opiáceos. mento de convulsões parciais simples. dependência psicológica.
■ Défice de conhecimento, relacionado com o Aconselhar o doente submetido a uma ACÇÃO INTERACÇÕES
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ terapêutica ele longa duração a notificar'
um profissional de saúde se ocorrer tosse, ■ Actua a muitos níveis no SNC produzindo Fármaco-fármaco: ■ Álcool, antidepres-
/Família).
respiração lenta ou febre. efeito ansiolítico e depressão do SNC (por sivos, antihistanúnicos e opiáceos - o uso
PROCEDIMENTOS estimulação dos receptores inibitórias GABA) simultâneo resulta em depressão aditiva do
o Instruir o doente a notificar imediatamen- ■ Produz relaxamento musculo-esquelético SNC ■ Cimetidina, contraceptivos orais,
■ PO: Administrar a medicação oral 1 h te um profissional de saúde se as náuseas (inibindo as vias neuronais polissinápticas dlssulflram, fluoxetina, lsoniazida, ceto-
antes ou 2 h depois das refeições. Pode ou os vómitos persistirem. Podem ser usa- aferentes) ■ Também tem efeito anticonvulsi- conazol, metoprolol, propoxifeno, pro-
ser transformado numa suspens:\o pelo dos antieméticos, embora estes efeitos vante (aumenta a inibição pré-sináptica). pranolol e ácido valpróico podem diminu-
farmacêutico para os doentes com dificul- laterais durem normalmente menos de um Efeitos terapêuticos: ■ Alívio da ansiedade
dia e tenham tendência a diminuir com a ir o metabolismo do clorazepato, potenciando
dade em deglutir. ■ Sedação ■ Prevenção de convulsões. as suas acções ■ Rifampina e barbitúricos
continuação da terapêutica.
podem aumentar o metabolismo e diminuir a
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA o Discutir com o doente a possibilidade de FARMACOCINÉTICA eficácia do clorazepato ■ Pode diminuir a efi-
o Instruir o doente a tomar a terapêutica perda ele cabelo. Explorar os mecanismos Absorção: Bem absorvido pelo tracto GI cácia da levodopa ■ Efeitos sedativos podem
como lhe foi indicado, mesmo se ocorre- ele aceitação. como clesmetilcliazepam. ser diminuídos pela teofilina.
rem náuseas e vómiros. Consultar o médi- o Este fármaco pode causar supress;lo gona- Distribuição: Amplamente distribuído.
co se se verificarem vómitos logo após a dal irreversível; contudo, o doente deve Atravessa a placenta e passa para o leite VIA DE ADMINISTRAÇÃO
primeira toma. Se alguma dose for omiti- utilizar métodos contraceptivos. Instruir o materno. EPOSOLOGIA
da e o regime prescrito for ele posologia doente a informar um profissional de
saúde se existir suspeita de gravidez. Metabolismo e Excreção: Metabolizado ■ PO (adultos): A11siedade - inicialmente
diária, esta deve ser romada logo que pos-
pelo fígado. Alguma conversão em compos- 7,5-15 mg 2-4x/dia ou 15 mg ao deitar.
sível no mesmo dia. Se o regime for ele o Instruir o doente a não receber qualquer tos activos. Também pode ser administrado como
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: .sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequente,,.
256 CLORAZEPATO CLORDIAZEPOXIDO 257

dose única de 11,25-22,5 mg ao deitar. ■ Convulsões: Observar e registar a inten- o Aconselhar o doente a notificar um pro- FARMACOCINÉTICA
Síndroma de prioaçào do álcool - de iní- sidade, duração e localização da activida- fissional de saúde acerca do regime tera-
Absorção: Bem abs01vido através do tracto
cio 30 mg, depois 15 mg 2-4x/dia no de convulsiva. pêutico antes de qualquer tratamento ou GI. A absorção por via IM pode ser lenta e
lg dia, depois diminuir gradualmente nos 11 Cousidemç<il's lalwratoriais: Os doen- de cirurgia.
imprevisível.
dias seguintes. Antico1w11lsi1,ante- 7,5 mg tes submetidos a terapêutica prolongada Distribuição: Distribuído amplamente. Atra-
3x/dia; pode ser aumentado em não mais devem ser monitorizados periodicamente
o Instruir o doente ou a sua família a notifi-
car um profissional ele saúde se ocorrer vessa a barreira hemato-encefálica. Atra-vessa
de 7,5 mg/dia em intervalos semanais (a em relação à função hepática e ao hemo- a placenta e passa para o leite materno.
dose diária não deve exceder 90 mg). cansaço anonual, hemorragias, garganta
grama. Pode aumentar os níveis séricos ele Metabolismo e Excreção: Altamente meta-
■ PO (doentes geriátricos ou debilita- dorida, febre, fezes claras, pele ictérica ou
bilirrubina, AST e ALT. bolizado pelo fígado. Alguns produtos do
dos): Ansiedade- 3,75-15 mg l-2x/dia. alterações comportamentais.
o Pode diminuir absorção tiroideia ele iode- metabolismo acniam como depressores do
■ PO (crianças dos 9-12 anos): iniciar com to de sódio, 113J e 131J. SNC.
o Enfatizar a importância da realização de
7,5 mg 2x/dia; depois pode ser aumenta- consultas de vigilância para determinação Semi-vida: 5-30 h.
do em 7,5 mg/semana (não exceder DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
ela eficácia da medicação.
60 mg/dia). POTENCIAIS CONTRA-INDICAÇÕES
■ Ansiedade (Indicações). ■ Convulsões: Os doentes com terapêutica E PRECAUÇÕES
APRESENTAÇÃO anticonvulsivante devem ser sempre por-
■ Alto risco de lesão (Indicações, Efeitos
tadores de cartão com descrição da doen- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
■ Cápsulas: 5 mg, 10 mg, 15 mg ■ Solução Laterais).
injectáveL· 20 mg/2 mi, 50 mg/2,5 mi, ça e do regime terapêutico. Algumas formulações contêm tartrazina e
■ Défice de conhecimento, relacionado com devem ser evitadas em doentes com intole-
100 mg/5 mi. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família). AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA rância comhecida ■ Pode ocorrer sensibilida-
PERFIL DE ACTUAÇÃO de cruzada com outras benzodiazepinas ■
A eficácia da ternpêutica pode ser Doentes comatosos ou aqueles com depres-
(sedação) PROCEDIMENTOS demonstrada por: ■ Aumento da sensação são preexistente ■ Dor grave não controlada
■ PO: Se a irritação gástrica se tornar um de bem-estar o Diminuição da sensação sub- · ■ Glaucoma de ângulo estreito ■ Porfiria ■
INÍCIO PICO DURAÇÃO
problema, pode ser administrado com ali- jectiva de ansiedade o Controlo do síndroma Gravidez e lactação ■ Crianças :<;6 anos.
PO 1-2 h 1-2 h até 24 t mentos ou líquidos. As cápsulas devem de privação de álcool o Diminuição ou ces- Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Insu-
ser deglutidas inteiras; não abrir. sação da actividade convulsiva sem sedação ficiência renal grave ■ Doentes com tendên-
t Pode ser m:.tL'i prolongada nos doentes geriácricos
o Evitar a administração de antiácidos antes não pretendida. cias suicidas ou história de dependência de
e durante 1 hora após a medicação, uma· llllf"'PWFCTE T'íf'lfiJilNl"«l~~ryam-r;1 drogas ■ Doentes geriátricos ou debilitados
vez que a absorção de dorazepato pode (é necessária uma redução da posologia ini-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ser atrasada. CLORDIAZEPOXIDO , . cial).
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL Librax, Paxium,•,,,.', : ;,. '
ENSINO AO OOENTE/FAMillA REACÇÕES ADVERSAS
■ Informações gerais: Avaliar a sonolência,
os tremores e movimentos descontrolados. ■ Informações gerais: Instruir o doente a .. CLASSIFICAÇÃO:·· E EFEITOS LATERAIS•
Estes sintomas estão relacionados com a tomar a medicação exactamente como lhe SNC: tonniras, sonolência, ressaca, excitação
foi indicado, não deve omitir nem dupli- ·... Sedativo/hipnótico (benzodiazepina)
posologia e são mais graves no início da paradoxal, cefaleias, depressão mental.
terapêutica; pode diminuir a gravidade ou car doses. A suspensão abrupta de clora- Gravidez: Categoria D ORL: visão ntrva.
desaparecerem com o uso contínuo ou zepato pode causar estado epiléptico, tre- GI: náuseas, vómitos, diarreia, obstipação.
com a terapêutica de longa duração. mores, náuseas, vómitos e contracções INDICAÇÕES Derm: erupções.
o A terapêutica prolongada com doses ele- abdominais e musculares. Local: dor no local da administração IM.
■ Tratamento adjunto da ansiedade ■ Tra-
vadas pode levar à dependência psicoló- o A medic-Jçào pode causar sonolência ou tamento dos sintomas de abstinência de Outros: tolerância, dependência psicológica,
gica ou física. Restringir a quantidade de tonniras. Avisar o doente que deve evitar dependência física.
álcool.
fármaco disponível para o doente. a condução e as actividades que necessi-
■ Ansiedade: Avaliar o grau e as manifesta- tem de atenção até que a resposta ao fár- ACÇÃO INTERACÇÕES
ções de ansiedade antes e periodicamen- maco seja conhecida.
te durante a terapêutica. o Prevenir o doente que dever evitar a in- ■ Acnia a vários níveis no SNC produzindo Fármaco-fármaco: ■ Álcool, antidepressi-
o Sindroma de privação de álcool: Ava- gestão de álcool e de outros depressores efeito ansiolítico ■ Deprime o SNC, prova- vos, antihistamínicos e opiáceos - o uso
liar nos doentes que sofrem de síndroma do SNC em simultâneo com este fármaco. velmente potenciando a acção do ácido simultâneo resulta em depressão aditiva do
de privação alcoólica a existência ele tre- o Instruir o doeme a comunicar imediata- gama-aminobutírico (GABA), um neurotrans- SNC ■ Cimetidina, contraceptivos orais,
mores, agitação, delírio e alucinações. mente ao médico ou a outro profissional missor inibitório. Efeitos Terapêuticos: ■ dissulflram, fluoxetina, isoniazida, ceto-
Protegê-los das lesões. de saúde se suspeitar de gravidez. Sedação ■ Alívio da ansiedade. conazol, metoprolol, propoxifeno, pro-

' MAIÚSCULAS indicam os potenci:tlmente fatais; suhlinhado indica os maLs frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - 258 CLOROIAZEPOXIDO
pranolol ou ácido valpróico podem po- tonturas, fala arrastada) periodicamente
- - --- -- CLORETO DE SÓDIO 259
o Usar a solução parentérica imediatamente □ Aconselhar o doente a evitar a ingestão de
tenciar as suas acções ■ Pode diminuir a efi- durante a terapêutica. após a reconstituição e rejeitar aquela que álcool e de outros depressores do SNC
cácia da levodopa ■ Rifampicina e barbi- o Monitorizar frequentemente a pressão arte- não for utilizada. simultaneamente com este fármaco
túricos podem diminuir a eficácia do rial, a frequência cardíaca e respiratória ■ PO: Administrar depois das refeições ou □ Instruir o doente a consultar um profissio-
clordiazepoxido ■ Os efeitos sedativos durante a administração parentéric-a. Avisar com leite para minimizar a irritação GI. Os nal de saúde antes de tomar medicamen-
podem ser diminuídos pela teofllina. o médico ou outro profJSSional de saúde se comprimidos podem ser esmagados e tos de VL.
oc01Terem alterações significativas. administrados com alimentos ou com o Instruir o doente a notificar um profissio-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO o A terapêutica prolongada com doses ele- líquidos se o doente tiver dificuldade em nal de saúde se houver suspeita de gravi-
EPOSOLOGIA vadas pode levar a dependência física e deglutir. dez ou se esta estiver planeada.
psicológica. Restringir a quantidade de ■ IM: Reconstin1ir apenas com 2 mi de sol-
■ PO (adultos): Síndroma de abstinência vente fornecido com o medicamento. Não AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
fármaco ao doente.
alcoólica - 50-100 mg, repetidos até a agi- usar a soluç-Jo se estiver opaca ou turva. A eficácia da terapêutica pode ser
■ Abstinência alcoólica: Avaliar os tremo-
tação estar controlada (até 400 mg/dia). Agitar cuidadosamente para minimizar a demonstrada por: ■ Diminuição da ansie-
res, a agitação, o delírio e as alucinações.
Ansiedade- 5-25 mg 3-4x/dia. fonnação de bolhas. Administrar lenta- dade o Aumento da capacidade de adapta-
■ PO (doentes geriátricos e debilitados):
Proteger o doente de lesões.
■ Mo11i/m·i.u1çiio /abomlorial: Os doen- mente e proftmdamente num músculo ção ao meio envolvente ■ Diminuição dos
Ansiedade - de início, ·5 mg 4x/dia, bem desenvolvido para minimizar a dor tremores e maior capacidade de raciocínio
aumentado se necessário. tes submetidos a terapêutica prolongada
deverão ser amonitorizados periodica- no local da injecção. A solução reconstitu- quando usado para o tratamento do síndro-
■ PO (crianças >6 anos): Ansiedade- 5 mg ída com solvente IM não deve ser admi- ma de abstinência alcoólica.
2-4x/dia, até 10 mg 2-3x/dia. mente em relação ao hemograma e à ftm-
nistrada por via N.
■ IM, IV(adultos): Síndroma de abstinência ção hepática. Pode causar aumento dos
■ IV directo: Reconstituir 100 mg em 5 mi 17\UB!J!\!IP'TI
alcoólica - iniciar com 50-100 mg; podem níveis séricos de bilim1bina, AST e ALT.
de NaCI 0,9% ou de água esterilizada para . •CLORETO DE.SÓDIO·•·
ser repetidos após 2-4 h. A11siedade- ini- o Pode alterar os resultados da determina-
injectáveis. Não usar solvente IM.
ciar com 50-100 mg, depois 25-50 mg ção de 17-cetosteróides e 17-esteróides li Ri/1110 de pe1:f11são: Administrar a dose
intravepo$o ··
3-4x/dia conforme a necessidade (iniciar cecogénicos na urina. Pode causar dimi- prescrita lentamente durante pelo menos orai·
com 25-50 mg em doentes idosos). nuição da resposta aos testes de metira- 1 min. A administração rápida pode pro-
Sedação pré-operatória - 50-100 mg 1 h pona e diminuir a captação tiroideia 123J e vocar apneia, hipotensão, bradicardia ou
antes da cimrgia. 131J.
paragem cardíaca. Cl,ASSIFICAÇÃO: ·
■ IM, IV (doentes geriátricos e debilita- ■ Incompatibilidade em seringa: ■ ben- •.• Electrólitos(1J1inerais . ·,. •·• .. ,
dos): Ansiedade/sedação - 25-50 mg/ DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM zoquinamida. ···(solução de s/Jbstitulçãof
/dose. POTENCIAIS ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
■ IM, IV (crianças >12 anos): Ansiedade ■ Ansiedade (Indicações). heparina ■ cloreto de potássio ■ comple- Gravidez: éi1tegoriá e
/sedação - 25-50 mg/dose. ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). xo de vitamina B e C ■ succinato sódico
APRESENTAÇÃO ■ Défice de conhecimento, relacionado com de hidrocortisona. INDICAÇÕES
■ Comprimidos: 5 mg, 10 mg o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ■ IV: Hidratação e fornecimento de cloreto
■ Custo: 5 mg € 3,09/60; 10 mg □3,37/60 /Família). ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
de sódio em estados de deficiência de NaCI
■ Em combinação com: Clinídio (Librax) o Instmir o doente a tomar o clordiazepóxi- ■ Manutenção do equilíbrio hidro-electrolí-
(Ver Apêndice B). PROCEDIMENTOS do eirnctamente como lhe foi indicado. Se tico em situações de perda excessiva (exces-
■ Informações gerais: A administração IV a medic-Jção for menos eficaz após algu- so de diurése ou restrição severa de sal) ■
PERFIL DE ACTUAÇÀO mas semanas, consultar o médico ou A solução a 0,45% ("solução salina 0,5 N
é a via preferida para a administração
parentérica, uma vez que a via IM produz outro profissional de saúde; não aumentar (normal)") é a mais usada para hidratação e
INÍCIO PICO DURAÇÃO a dose. A medicação deverá ser diminuída
uma absorção lenta e errática. no tratamento da diabetes hiperosmolar ■
PO 1-2 h 0.Hh aré 24 h o Após a administmçào parentérica manter gradualmente no fim de uma terapêutica A solução a 0,9% (solução salina lN (nor-
IM l'>-:lO mio desc,mherido desconhecidll de longa duração. A cessação repentina mal)) é usada para, o Substituição o Tra-
o doente deitado e em observação duran-
IV 1M;min desmnheddo 0.lj-J h da medicação pode levar a síndroma de tamento de alcalose metabólica o Fluido
te 3-8 h ou mais, dependendo da respos-
abstinência (insónia, irritabilidade, nervo- para hemodiálise □ Para começar e acabar
ta do doente. sismo, tremores).
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o O equipamento para manter as vias respi- transfusões sanguíneas ■ Pequenas quantida-
□ Pode provocar sonolência e tonturas. des de NaCI 0,9% (sem conservantes ou bac-
ratórias do doente desobstruídas deverá Prevenir o doente que deverá evitar con-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL teriostático) são usadas para reconstituir ou
estar sempre disponível quando o clordi- duzir ou outrns actividades que necessi-
■Informações Gerais: Avaliar a ansiedade azepóxido for administrado por via intra- diluir outras medic-.ições ■ A solução hiper-
do doente e o nível de sedação Cataxia, venosa. tem de atenção até que a resposta ao fár- tónica (3%, 5%) pode ser necessária em si-
maco seja conhecida. tuações em que seja necessária uma substi-
• MAIÚSCULAS indic:1111 o.s porencialmenre fatais; sublinhado indk" o.s mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fomis; sublinhado inúirn o.~ n~1is frequentes.
260 CLORETO DE SÓDIO CLORFENIRAMINA 261
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tuição rápida de sódio: o Hiponatremia o cosreróicles o Fístulas o Insuficiência cardía- PERFIL DE ACTUAÇÀO deve ser usada para reconstituir ou para
Hipocloremia o Insuficiência renal o Insu- ca congestiva o Insuficiência renal grave o (vários efeitos clínicos)' diluir soluções nem para lavar cateteres
ficiência cardíaca ■ PO: Prevenção ou trata- Doenças hepáticas graves (podem ser neces- intravasculares em recém-nascidos.
mento ele hipovolémia devida a restrição cio sários electrólitos adicionais l ■ A solução de INÍOO PICO DURAÇÃO o A perfusão de NaCI 0,45% é hipotónica, a
sal ou prostaçào pelo calor quando ocorre cloreto ele sódio preservada com álcool ben- PO desconhecklii desconhel'idc1 desconhecido de NaCI 0,9% é isotónica e as de 3% e 5%
sudação excessiva por exposição a tempera- zílico não deverá ser usada em recém-nasci- IV r:1pido t min) fim da perfus:io desconhecido são hipertónicas.
turas elevadas ■ Soluções para irrigação: dos ■ PO: Hidratação inadequada (a água e ■ Perfusão intermitente: Administrar NaCl
As soluções a 0,9% ou 0,45% podem ser usa- 0 PO, IV = efeitos electrolíticos.
outros electrólitos têm de ser substituídos). 3% ou 5% através ele uma veia grande e
das para irrigação. prevenir a infiltração. Após os primeiros
REACÇÕES ADVERSAS IMPLICAÇÕES PJ\RA 1\ ENfEmVlAú:lEM 100 mi, as concentrações de sódio, de clo-
ACÇÃO reto e de bicarbonato deverão ser reavali-
E EFEITOS LATERAIS* MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
■ O sódio é um dos principais catiões do adas para determinação da necessidade
fluido extracelular e ajuda a manter a distri- Obse1vados principalmente durante o uso O \'i,dur (1 1..·qui!il,ri1J !1id1·11-1_·l1. :1.!riil11il1J ele proceder a administração adicional de
buição da água, o equilíbrio hidro-electrolí- PO e IV. ll.l\J-., (k· i11_~l·~.1;1<1 í.' ~k l'li1nin:h·:1t), j)l'',t) NaCI.
tico, o equilíbrio ácido-base e a pressão os- CV: edema, INqiflClí'.NCL\ C\.HDÍ.\C\ 1li;1ri11. edvnu. ,i1n . . . !)lil111t111:11\·s,;l (l11r:11H<· m Ni/1110 dcpe1:/i1s,lo: O ritmo ele perfusão
mótica ■ O cloreto é o principal anião no ( :ONf;FSTIVA, FIIFMA Pl ll.~IONAH :! li..'LI !)1. 'l li ll :1 das soluções de cloreto de sódio hipertó-
fluido extracelular e está envolvido na manu- o Avaliar os sintomas de hiponatremia (cefa- nicas não deverá exceder 100 ml/h.
L e E: hipocalemia, hipervolemia, hiperna-
tenção do equilíbrio ácido-base. As soluções leias, taquicardia, lassidão, membranas " Compatibilidade de soluções: ■ D5% ■
tremia.
de cloreto de sódio são semelhantes ao flui- mucosas secas, náuseas, vómitos, cãibras) Dl0% ■ solução de Ringer ou de lactato
do extracelular ■ Reduz o edema ela córnea Local: ■ /V: extravasamento, irritação no ou hipernatremia (edema, ganho ponde- de Ringer ■ combinações de dextrose/
pelo seu efeito osmótico. Efeitos Terapí.'11- local IV. rai, hipertensão, taquicardia, febre, pele /solução de lactato ele Ringer n combina-
1lrns: ■ IV, PO - Substituição em estados de avermelhada, irritabilidade) durante a ções de dextrose/solução salina o lactato
insuficiência e na manutenção ele homeosta- INTERACÇÕES terapêutica. O sódio é medido em relação de sódio 1/6 M.
sia. Fármaco-fármaco: ■ Quantidades excessi- à sua concentração no fluido corporal, e
os sintomas podem alterar-se conforme o ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
vas de NaCI podem antagonizar parcialmen-
FARMACOCINÉTICA estado de hidratação do doente. o Explicar ao doente o objectivo da perfu-
te o efeito dos hipertensores ■ O uso com
Absorção: Bem absorvido após administra- 1,1 C:011siden1çàes /11/,oratm·iflis: Monito- são.
corticosteróides pode resultar em retenção
ção oraL As soluções de substituição ele clo- de sódio em excesso. rizar as concentrações de sódio, potássio, o Aconselhar aos doentes em risco de desi-
reto de sódio são administradas apenas por bicarbonato e cloreto no sangue e o equi- dratação devida à exposição a temperatu-· ·
via IV. líbrio ácido-base periodicamente nos ras muito elevadas, quando e como tomar
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
doentes submetidos a terapêutica prolon- comprimidos de NaCI.
Distribuição: Rápida e amplamente distri- EPOSOLOGIA gada com cloreto de sódio.
buído.
■ IV (adultos): NaCI 0,9% (isotónico) - l li- o Monitorizar a osmolariclade sanguínea nos AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Metabolismo e excreção: Excretado princi- doentes a receberem soluções salinas hi-
tro (contém 150 mEq de sódio/]), sendo o A eficácia da lerapi.'111ica po,k ser
palmente pelos rins. pertónicas.
ritmo de perfusào e a quantidade deter- ,kmonstratb por: ■ Prevenção ou correcção
Semi-vida: Desconhecida. minadas pela condição do doente. NaC/ ela desidratação ■ Normalização dos níveis de
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
0,45% (bipotónico) - 1-2 litros (contém sódio e de cloreto no sangue ■ Prevenção da
CONTRA-INDICAÇÕES POTENCIAIS prostração devida ao calor durante a exposi-
75 mEq ele sódio/!), sendo o ritmo de per-
E PRECAUÇÕES fusão e a quantidade determinadas pela ■ Défice de volume ele líquidos (Indica- ção a elevadas temperaturas.
Contra-indicações: ■ Solução IV: o So- condição do doente. NaC/ 3%, 5% (biper- ções).
luções hipertónicas (3%, 5%) não deverão ser tónico) - 100 ml durante 1 h ( 3%- contém ■ Excesso de volume de líquidos (Efeitos
50 mEq de sódio/100 mi; 5% - contém laterais) CLORFENIRAMINA
usadas em doentes com níveis séricos de
sódio elevados, ligeiramente baixos ou nor- 83,3 mEq de sódio/100 ml). Apenas em combinação com outros
PROCEDIMENTOS fármacos:
mais o Retenção de fluidos ou hipernatrernia. ■ PO (adultos): 1-2 g 3x/clia.
■ Informações gerais: A dose de cloreto Coricidil, Gramixina, Griponal
Precauções: ■ IV: Doentes com anomalias
APRESENTAÇÃO de sódio depende da idade, do peso, ela
metabólicas, do equilíbrio ácido-base, e do
condição, do equilíbrio hiclro-electrolítico
equilíbrio hiclro-electrolítico, incluindo: o ■ Cápsulas: lg ■ Solução IV: 0,45%, 0,9%, CLASSIFICAÇÃO:
e do balanço ácido-base elo doente.
Doentes geriátricos o Doentes com aspiração 3%, 5%, 10%, 20% n Solvente: 0,9% n Em Antihistamínicos .
o Não administrar solução de NaCl bacte-
nasogástrica o Vómitos o Diarreia o Te- combinação com: álcool, dextrose, elec- riostática, contendo álcool benzílico como
rapêutica com cliuréticos o Terapêutica corti- trólitos. Gravidez: Categoria B
conservante, a recém-nascidos. Esta não
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequenles.

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- - - -·- - -
262 CLORFENIRAMINA
JIIIIIIII
-- - - -· - - CLOROZOXAZONA 263

INTERACÇÕES antes do início e durante a terapêutica IV.


a Informar o doente que uma boa higiene
INDICAÇÕES
a Avaliar os sons pulmonares e as caracte- oral, lavagens frequentes da boca com
■ Alívio dos sintomas alérgicos causados Fármaco-iarmaco: Depressão aditiva do rísticas das secreções brônquicas. Manter água e o uso de pastilhas elásticas sem
pela libertação de histamina, incluindo: a SNC com outros depressores do SNC inclu- a ingestão de líquidos em 1500-2000 açúcar podem ajudar a aliviar a secura da
Alergias nasais a Dermatoses alérgicas ■ indo álcool, opiáceos e sedadvos/hípnó- mi/dia para diminuir a viscosidade das boca.
Tratamento de reacções alérgicas graves ou ticos ■ Os IMAO intensificam e prolongam secreções. a Instruir o doente que deve contactar um
reacções de hipersensibilidade, incluindo os efeitos anticolinérgicos dos antihistamí- 11 Co11sitleraçlies labomtoriais: Pode profissional de saúde se os sintomas per-
anafilaxia e reacções transfusionais. nicos ■ Efeitos anticolinérgicos aditivos com provocar reacções falsamente negativas sistirem.
outros fármacos com propriedades and- nos testes cutâneos de alergias; suspender
ACÇÃO colinérgicas incluindo anddepressivos, 4 dias antes da realização dos testes. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
atropina, haloperidol, fenotiazinas, qui- A eficácia da terapêutica pode ser
■ Antagoniza os efeitos de histamina nos
nidina e disopiramida. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
receptores H2; não se liga ou inactiva a his- demonstrada p1m ■ Diminuição dos sinto-
POTENCIAIS mas alérgicos.
tamina: Efeitos Terapêuticos: ■ Alívio dos
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Deficiente permeabilidade das vias aéreas
sintomas associados ao excesso de histamina
EPOSOLOGIA ·~~"l'iilJll;D~
(espirros, rinorreia, prnrido ocular e nasal, (Indicações).
olhos lacrimejantes e vermelhidão ocular). ■ PO (adultos): 4 mg em cada 4-6 h 011 ■ Alto risco de lesão (Reacções Adversas).
Clorotalidona
8-12 mg de formas de acção prolongada ■ Défice de conhecimento, relacionado com Ver DIURÉTICOS (TIAZÍDICOS)
FARMACOCINÉTICA em cada 8-12 h (não exceder 24 mg/clia). o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ f9!3!EWf1'i5FFll'!'t'rrrs:M:WliüiF'm'\Wlli;am!A!AE'r"i'EIBFwiW''i1i19:ã'8!í-!I
Absorção: Bem absmvido após administra- ■ PO (doentes geriátricos): 4 mg 2x/dia /Família). Dimw'ffl!ilPStlTh!'ff'lll'.lftV'i'\i'!f!'l&m:Ji?oTiSE"'fEiewl:ilfP'i:í/'UiMW'§'Bs;w=P

ção oral ou parentérica. ou 8 mg de formas de acção prolongada CLOROZOXAZDNA


ao deitar. PROCEDIMENTOS
Distribuição: Amplamente distribuído. ■ PO (crianças 6-12 h): 2 mg 3-4x/dia (não ■ PO: Administrar as doses orais com ali-
Quantidades mínimas excretadas no leite
materno. Atravessa a barreira hemato-ence-
exceder 12 mg/dia). mentos ou leite para diminuir a irritação :cússii=içiçAof; 1 •. :
■ se, IM, IV (adultos): 5-40 mg como dose GI. Os comprimidos e as cápsulas de ··-Relaxanterdomósc11/o 'esquelético ,..
fálica. única (não exceder 40 mg/dia). acção prolongada devem ser engolidos (acção .central)
Metabolismo e excreção: Extensivamente ■ se (crianças]= 87,5 mcg (0,0875 mg)/kg inteiros; não esmagar, partir ou mastigar.
metabolizado pelo fígado. ou 2,5 mg/m de 6/6 h conforme a neces- Os comprimidos mastigáveis não devem .Gr~vide_J: ·catêg11riitdesçqJihec;i~~,i,•
Semi-vida: 12-15 h. sidade. ser engolidos inteiros, devem ser bem
mastigados antes de serem engolidos.
APRESENTAÇÃO INDICAÇÕES
CONTRA-INDICAÇÕES ■ IM, se: A solução 100 mg/ml é recomen-
E PRECAUÇÕES ■ Em combinação com: fenilefrina, fenil- dada apenas para as vias 1M e SC. A solu- ■ Adjuvante do repouso e da fisioterapia no
propanolamina, paracetamol (Ver Apên- ção 10 mg/m.l pode ser usada por via IV, tratamento dos espasmos musculares as-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ dice B). IM e SC. sociados a condições musculo-esqueléti-
Crise aguda de asma ■ Lactação (evitar o ■ IV directo: Pode ser administrada sem ser c-Js dolorosas agudas.
uso) ■ Intolerância conhecida ao ::ílcool (al- PERFIL DE ACTIJAÇÀO diluída. Usar apenas a solução de 10 mg/
gumas formas líquidas). /mi para a administração IV. ACÇÃO
Precauções: ■ Glaucoma de ângulo estreito INÍCIO PICO DURAÇÃO Ritmo rle }Je1.1itstio: Administrar cada
11 ■ Relaxamento do músculo esquelético, pro-
■ Doença hepática ■ Doentes geriátricos dose de 10 mg durante pelo menos I min.
PO lj-30 min bh 4-11 h vavelmente devido a depressão cio SNC.
(mais susceptíveis às reacções adversas) ■ 1'O-IJ' desmnhed1k1 desmnheri(Jo H-1-í h El~ilos terapêuricos: ■ Relaxamento do
Gravidez (segurança não estabelecid;1). se desmnheddo desmnheci(Jo -í-12 h ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA músculo esquelético com diminuição do
IM desrt>nhecido des{.'onheddo 4-11 h a Instruir o doente a tomar a clorfeniramina desconforto.
REACÇÕES ADVERSAS IV r.\pic.ln c.lt'sc.:nnht!eic.ln 4-12 h
exactamente como lhe foi indicado.
E EFEITOS IATERAIS• a A clorfeniramina pode causar sonolência. FARMACOCINÉTICA
SNC: sonolência, excitação (nas crianças), IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM Prevenir o doente que deve evitar condu- Absorção: Prontamente absorvido após
tonn1ras. zir e outras actividades que necessitem de administração oral.
ORL: visão turva. MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL atenção até que a resposta ao fármaco Distribuição: Desconhecida.
CV: hipotensão, hipertensão, palpitações, a Avaliar os sintomas alérgicos (rinite, con- seja conhecida. Metabolismo e excreção: A quase totalida-
arritmias. juntivite, urticária) antes e periodicamente a Prevenir o doente que deve evitar a inges- de é metabolizado no fígado, <1% excretado
GI: boca seca, obstrução, obstipação. durante a terapêutic-J. tão de álcool ou outros depressores do na forma inalterada na urina.
GU: hesitação e retenção urinária. a Monitorizar o pulso e a pressão arterial SNC simultaneamente com este fármaco. Semi-vida: 1,1 h.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
264 CLORPROMAZINA CLORPROMAZINA 265

CONfRA-INDICAÇÕES prometida Undicações) ■ Risco de lesão, INDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS


E PRECAUÇÕES (Efeitos laterais). ■ Psicoses agudas e crónicas, particularmen-
E EFEITOS IATERAIS•
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ce quando acompanhadas por aumento da SNC: sedação, reacções extrapiramidais, dis-
PROCEDIMENTOS actividade psicomotora ■ Náuseas e vómitos cinésia tardia, Si\lllll l\L\ \FI 'I{• ll.I-:J'TIUl
Porfiria.
■ PO: Pode ser administrado com as refei- ■ Soluços intratáveis ■ Sedação pré-operató- \L\I IC~r >.
Precauções: ■ Doença cardiovascular ■
Disfunção renal ou hepática ■ Gravidez, lac- ções para minimizar a irritação gástrica. ria ■ Tratamento de porfiria aguda intermi- ORL: secura ocular, visão turva, opacidade
tação, ou crianças (segurança ainda não esta- Os comprimidos podem ser pulverizados tente. Usos não registados: ■ Enxaquecas. do cristalino.
belecida). e misturados com os alimentos ou líqui- CV: hipotensão (maior por via IM, N), taqui-
dos para facilitar a administração. ACÇÃO cardia.
■ Altera os efeitos da dopamina no SNC ■ GI: obstipação, boca seca, ileus, anorexia,
REACÇÕES ADVERSAS ENSINO AO OOENfE/FAMÍUA
E EFEITOS IATERAIS• Tem uma significativa actividade bloqueado- hepatite .
a Instruir o doente a tomar a medicação ra adrenérgica alfa e anticolinérgica. Efeitos GU: retenção urinária.
SNC: tonturas, sonolência. exactamente como lhe é indicado; não Terapêuticos: ■ Diminuição dos sinais e Derm: erupções, fotossensibilidade, altera-
GI: HEMOHRAGIA GI. obscipaçào, diarreia, tomar mais do que a quantidade prescrita. sintomas de psicose ■ Alívio das náuseas e ções de pigmentação.
náuseas, pirose, vómitos. As dose omitidas devem ser comadas no dos vómitos ■ Controlo dos soluços ■ Endo: galaccorreia.
Derm: dennacite alérgica. prazo de 1 h após a hora estabelecida; de Diminuição dos sintomas de porfiria. Hemat: \l;Jc\ \11< lCITr >SI:. leucopenia.
Hemat: .\( ;IuN1 lf,l)(JJ"c lSF. anemia. outro modo esta dose deve ser omitida e Metab: hipertermia.
Outros: reacções alérgicas incluindo .\ ~ I·:\ li.\.
retomar ao esquema posológico normal. FARMACOCINÉTICA Outros: reacções alérgicas.
Não duplicar as dose. Absorção: A absorção dos comprimidos e
INTERACÇÕES a A medicação pode provocar tonturas e INTERACÇÕES
dos supositórios é ·variável; melhora com fór-
Fármaco-íarmaco: ■ Risco aumentado de sonolência. Alertar o doente que deve evi- mulas líquidas orais. Bem absorvido após Fármaco-íarmaco: ■ O uso concomitante
depressão do SNC com outros depressores tar conduzir ou qualquer ·outra actividade com pimozida aumenta o risco de ocorrên-
que requeira o estado de alerta até que a administração IM.
do SNC, incluindo o álcool, antihistamini- Distribuição: Amplamente distribuído; ele- cia de reacções cardiovasculares potencial-
cos, antidepressivos, sedativos/hipnóti- resposta ao fármaco seja conhecida. mente graves ■ Pode alterar os níveis séricos
a Aconselhar o doente a evitar a ingestão de
vadas concentrações no SNC. Atravessa a
cos, ou opiáceos. placenta e passa parn o leite materno. de fenitoína ■ Pode diminuir a eliminação e
álcool ou outros depressores do SNC aumentar os efeitos do ácido valpróico ■
simultaneamente com este fármaco. Ligação proteica: >90%.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO Metabolismo e excreção: Altamente meta- Pode diminuir os efeitos farmacológicos da
E POSOLOGIA a Se a obstipação se tomar um problema,
bolizado pelo fígado e pela mucosa GI. anfetamina e de compostos relacionados
aconselhar o doente a aumentar a inges-
■ PO (Adultos): 250-750 mg 3-4 x/dia. Alguns metabolitos são farmacologicamente ■ Hipotensão aditiva com antihipertenso-
tão de líquidos, a ter uma dieta rica em
■ PO (Crianças): 20 mg/kg ou 600 mg/m'/ fibras, e a recorrer a emolientes de fezes activos. res ■ Depressão aditiva do SNC com outros
/dia divididos em 3 ou 4 doses. depressores do SNC incluindo álcooi anti-
para alívio desta condição.
Semi-vida: 30 h. depressivos, antihistaminicos, IMAO's,
PERFIL DE ACTIJAÇÃO AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA opiáceos, sedativos/hipnóticos ou anesté-
(efeico no músculo esquelético) CONfRA-INDICAÇÕES sicos gerais ■ O uso simultâneo com lítio
A eficácia lerapí.'utka pode ser demons- pode produzir desorientação, inconsciência,
JNÍQO PICO DURAÇÃO trada pot·: ■ Alívio dos espasmos musculares E PRECAUÇÕES ou sintomas extrapiramidais ■ Os antiácidos
em condições dolorosas agudas do músculo Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ e os antidiarreicos adsorventes podem
PO em 1 hora 1-2 h 3-4 h esquelético. Hipersensibilidade aos sulfitos (injectável) diminuir a absorção; administrar 1 h antes
iW"fFftJS:r:m:r'flSISCO ,srmrnzree:nnwM11n:üM!W'IFIIIBM ou álcool benzílico (cápsulas de libertação ou 2 h após a clorpromazina ■ O carvão
,·.:: \:1 .· ', '·,,,:'
111/JPUCAÇÕES PI\RA A EtJFERMAGEM prolongada) ■ Sensibilidade cruzada com activado diminui a absorção ■ Aumento do
CLORPROMAZINA outras fenotiazinas ■ Glaucoma de ângulo risco de efeitos anticolinérgicos com antihis-
Lagarciil; Largatrex · estreito ■ Depressão da medula óssea ■ tamínicos, antidepressivos tricíclicos,
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
Doença hepática grave ■ Doença cardiovas- quinidina, ou disopiramida ■ A pré-medi-
■ Avaliar no doente a dor, rigidez muscular,
CLASSIFICAÇÃO: · cular grave ■ Uso simultâneo de pimozida cação com clorpromazina aumenta o risco
e amplitude movimentos antes e periodi- Precauções: ■ Doentes geriátricos ou debili- de excitação neuromuscular e de hipotensão
camente durante a terapêutica. Antipsicóticós (tenotiazina),
Antiemétlcos ·. · · · ' tados (reduzir a dose inicial) ■ Gravidez e quando seguida por anestesia com barbitú-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM lactação (segurança não estabelecida) ■ ricos ■ Os barbitúricos podem aumentar o
Gravidez: Categoria descon~ecida Diabetes ■ Doença respiratória ■ Hipertrofia metabolismo e diminuir a eficácia ■ A clor-
POTENCIAIS
da próstata ■ Tumores no SNC ■ Epilepsia ■ promazina pode diminuir os níveis sanguí-
■ Dor (Indicações) ■ Mobilidade física com- Obstrução intestinal. neos dos barbitúricos ■ Aumentado o risco

• MAIÚSCULAS indicam os potend:ilmente fatais; :mhljnhado indirn os mais frequentes. 'MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os maLs frequentes.

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266 CLORPROMAZINA
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- --- - CLORPROMAZINA 267
de agranulocitose com antitlroideus ■ Pode 8 h até que o doente possa receber trata- intestinal. O aumento de fibrns e de líqui- api'is o iniL"io da [L•rap,·u1i,·:1 l' a l"<'l'llpvra·
diminuir a eficácia da brom.ocriptina ■ mento PO. dos no regime alimentar pode minimizar a ,·:1o d:i-SL' 1-2 Sl'lll:mas :1pi"1s :1 susp,·nsa,,
Diminui a resposta pressora da noradrenall- ■ 1M (crianças >6 meses): Psicose/ náuseas obstipação. da rer:1pé-utic:1. •;,. a 1c·r:1p0u1ira lor rL'l'1J-
na e elimina a bradicardia ■ Antagoniz.'I a e !!Ómitos - 0,55 mg/kg (15 mg/m2) em o Monitorizar o início da acatisia (agitação e 1111,,·:1d:1 podL· lia 1·,·r rt'l'llrri·11<"L1 As altera-
resposta vasoconstritora periférica da adre- cada 6-8 h (não exceder 40 mg/dia em desejo de movimentar-se) e dos efeitos ções da função hepática podem requerer
nalina e pode reverter alguns das suas ac- crianças com 6 meses a 5 anos, ou 75 mg/ laterais extrapiramidais (parkinsónicos - a suspensão da terapêutica. Pode provo-
ções ■ Diminui o efeito antihipertensivo da dia em crianças dos 5-12 anos). Náu- dificuldade em falar e em deglutir, perda car falsos positivos ou falsos negativos
guanetidina ■ O uso simultâneo com blo- seas/vómitos durante cirurgia - 0,275 de equilíbrio, máscara facial, movimentos nos testes de gravidez e falsos positivos
queadores beta pode causar aumento da res- mg/kg, pode repetir-se após 30 min se descoordenados, marcha am1stada, rigi- nos resultados dos testes de bilirrubina
posta ■ Pode aumentar os níveis sanguíneos necessário. Sedação pré-operatória - 0,55 dez, tremores, e distónicos - espasmos urinária.
e os efeitos dos antidepressivos tricíclicos mg/kg 1-2 h antes da cimrgia. Tétano - musculares, movimentos rotativos, inc-Jpa-
■ O uso concomitante com meperidina pode 0,55 mg/kg em cada 6-8 h. cidade em mover os olhos, fraqueza dos DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
produzir sedação excessiva e hipotensão ■ ■ IV (adultos): Náuseas/vómitos durante a membros inferiores e superiores) de 2/2 POTENCIAIS
Pode aumentar o risco de convulsões com a cirurgia - até 25 mg. Soluços/tétano - meses durante a terapêutica e 8-12 sema-
■ Alteração do processo de raciocínio
metrlzamida subaracnóide ■ O uso simultâ- 25-50 mg. nas após a terapêutica ter sido interrompi-
■ IV (crianças): Náuseas/vómitos durante a (Indicações).
neo com propranolol aumenta os níveis da. Notificar o médico ou outro profissio-
cirurgia - 0,275 mg/kg. Tétano,- 0,55 mg/ ■ Défice de conhecimento, relacionado com
sanguíneos de ambos os fá1macos. nal de saúde se estes sintomas ocorrerem;
/kg. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
pode ser necessário diminuir a posologia
ou suspender a terapêutica. Para controlar /Família).
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
EPOSOLOGIA
APRESENTAÇÃO estes sintomas podem ser usados o tri- ■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino
hexifenidilo ou a difenidramina. ao Doente/Família).
■ Comprimidos: 25 mg, 100 mg ■ Sol11ção
■ PO (adultos): Psicoses - 10-25 mg 2-4x/
oral: 4% ■ 11,jectável: 5 mg/ml, o Monitorizar a existência de discinésia tar-
/dia; pode ser aumentada em cada 3-4 dia (movimentos rítmicos incontroláveis
PROCEDIMENTOS
25 mg/ml.
dias (a dose normal é de 200 mg/dia; até da boca, face e extremidades; "estalar" os o Informação geral: Manter o doente dei-
1 g/dia) ou 30-300 mg 1-3x/dia em cápsu- PERFIL DE ACTUAÇÀO lábios, bochechas insufladas, mastigação tado durante pelo menos 30 min após a
las de acção prolongada. Náuseas e vómi- incontrolável, movimentos da língua rápi- administração parentérica para minimizar
tos - 10-25 mg de 4/4 h, conforme a neces- INíao PICO DURAÇÃO dos e vermiformes). Avisar imediatamente a hipotensão ortostática.
sidade. Sedação pré-operatória - 25-50 mg o médico ou outro profissional de saúde ■ Para prevenção de dermatite por contacto,
PO 30-60 min desronhecido 4-6 h
2-3 h antes da cirurgia. So/11çoslpo1firia - se ocorrerem estes sinais; podem ser irre- evitar deitar solução nas mãos.
PO-LP 30-60 min desl'onhecid<> 10-12 h
25-50 mg 3-4x/dia. Rectal 1-2 h desccmhecidc, versíveis. ■ As fenotiazinas devem ser suspensas 48 h
Hh
■ PO (crianças): Psicose/náuseas e vómitos IM <lesc,mheL·ido desc,mhtrklo -í-11 h o .\lt 111i111rizar, 1dL·.,c:11111h·irnt:lll(I d" sindr11- antes e não devem ser retomadas antes
- 0,55 mg/kg em cada 4-6 h conforme a IV rápido dt'sronh~ddo desconhel'idn 11u neurlllt·priL'll m;digno tf.:hrt:. JlL't"IL1rh;1- das 24 h após a mielografia com metriza-
necessidade. Sedação pré-operatória - ci"IL'S 1v,pir;t1111üs. 1:1quic1rdb. n,nrnls,,- mida, uma vez que baixam o limiar das
0,55 mg/kg 2-3 h antes da cirurgia. L'S. di:1),ire,L'. hipl'rtc·ns;io , lll hipolens;tll. convulsões.
■ Rect (adultos): Náuseas/!!Ómitos - 50-100
p:tlidl'Z. c:1ns:1c·, 1. lbl'idL'Z HlltsL·ubr gr:11 e·. ■ Soluços: O tratamento inicial faz-se com
mg em cada 6-8 h conforme a necessidade. !11/iPUCJ\ÇÕES PJ\HA fl. ENFEFIIViAGEM pL'rda de L'lltltroh, da hL·\ig:1 >. lkb1:1r i11w- doses por via oral. Se os soluços persisti-
di:11:1m,·n1c· a , "·, 11-ri·11cü d,•siL'' ,in:1is. rem durante 2-3 dias, pode ser adminis-
■ Rect (crianças >6 meses): 1 mg/kg em MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ■ Sedação pré-operatória: Avaliar o nível trada uma injecção IM seguida por perfu-
cada 6-8 h conforme a necessidade. de ansiedade antes e após a adminis-
■Informação geral: Avaliar o estado men- sào IV.
■ 1M (adultos): Psicose gra1Je - iniciar com tal (orientação, disposição, comportamen- tração. ■ PO: Administrar as doses orais com ali·
25-50 mg, pode ser repetido após 1 h, se to) antes e periodicamente durante a tera- ■ Enxaquecas: Avaliar o tipo, a localização, mentas, leite ou um copo de água para
necessário aumentar até um máximo de pêutica. a intensidade e a duração da dor e sinto- minimizar a irritação gástrica. Os compri-
400 mg em cada 3-12 h (até 1 g/dia). o Monitorizar a pressão arterial (sentado, de mas que a acompanham. midos podem ser esmagados. Não abrir as
Náuseas/!!Ómitos - iniciar com 25 mg, pé e deitado), o pulso e a frequência res- 111 Co11sitll'rnçih•s laboratoriais: ~lonilll- cápsulas; devem ser deglutidas inteiras. As
pode ser repetido com 25-50 mg em cada piratória antes e frequentemente durante riz;1r o hemogr:1111;1. :1 fundo hep:1tiL·:1 l' cápsulas de acção prolongada podem ser
3-4 h, conforme a necessidade. Náuseas! o período de ajustamento da posologia. l'\:ltlll'S <ti"1altn, 11t"1gÍL'< JS, J)l'l"Í< idÍL':lllll:'llll' abertas, mas o seu conteúdo não deve ser
/vómitos durante cirurgia - 12,5 mg, pode o Observar atentamente o doente durante a dur:1rn,· a IL'r:1pi·uti,·:1 l'(ldt' diminuir " mastigado. Diluir o concentrado imediata-
ser repetido após 30 min se necessário. administração para assegurar que o fár- hl't11:il,-ll'l'ir,,. ltL lll<Jgl,1hi11a. kuLÚl'ÍIOs.
0
mente antes da administração em 120 mi
Sedação pré-operatória- 12,5-25 mg 1-2 h maco está realmente a ser tomado e não granull)L'ilos. pbqUL'las. l'ndc• aumen[:ir de café, chá ou sumo de tomate ou fruta,
antes da cirurgia. Solu-ços/Tétano - 25-50 desperdiçado. hilirruhi11:1. :\Sl. AI.T e 1"11sl"at1se alcalina. leite, água, sopa ou bebidas gasosas.
mg 3-4x/dia. Porftria - 25 mg em cada 6- o Avaliar a ingestão de líquidos e a função :\ ;1,~r;111ult lt'illl"l' Ot'l"llTt' + 1() "it"'l1la11;1 . . . ■ Rect: Se os supositórios estiverem mui-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


• MAIÚSCULAS indicam os pmendalmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
268 CLORPROMAZINA CLOZAPINA 269
to moles, colocar no frigorífico durante 1 h ou omiti-la e retomar o regime esta- nial, hematoma, erupção, fraqueza, tre- tardia que a terapêutica convencional antip-
30 min ou em água fria antes de os retirar belecido. A suspensão abrupta pode cau- mores, pernirbações visuais, urina escura sicótica mas possui um risco elevado de ano-
do invólucro. sar gastrite, náuseas, vómitos, tonturas, ou fezes claras. malias hematológicas. Efeitos Terapê11-
■ IM: Não injectar por via SC. Injectar lenta cefaleias, taquicardia e insónia. a Enfatizar a importância da realização roti- 1icos: ■ Diminuição do comportamento
e profundamente num músculo bem a Informar o doente acerca da possibilidade neira de consultas de vigilância e da parti- esquizofrénico.
desenvolvido. Pode ser diluído em NaCl de ocorrência de sintomas extrapiramidais cipação em psicoterapia se tal for indicado.
0,9% ou em procaína a 2%. A cor amare- e de discinésia tardia. Avisar o doente que FARMACOCINÉTICA
lo-limão não altera a potência da solução. deve imediatamente informar o médico AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Absorção: Bem absorvido após administra-
Não administrar a solução se estiver muito ou outro profissional de saúde destes sin- A dkácia da tenipfolka pode s,•r ção oral.
corada ou com precipitado. tomas. demonstrada por: ■ Diminuição da excita- Distribuição: Distribuição rápida e extensa;
■ IV directo: Diluir com NaCl 0,9% para a Aconselhar o doente a mudar de posição bilidade, paranóia e do síndroma de absti- atravessa a barreira hemato-encefálica e a
uma concentração que não exceda 1 lentamente para minimizar a hipotensão nência. Os efeitos terapêuticos podem não placenta.
mg/ml. ortostática. ser observados durante 7-8 semanas após o ligação a proteinas: 95%.
11 Jli/1110 de JJe1.f11süo: Injectar lentamente
a O fármaco pode causar sonolência. início do tratamento ■ Alívio das náuseas e Metabolismo e Excreção: A maioria é
1 mg/min nos adultos e 0,5 mg/min nas O doente deve evitar a condução e as vómitos ■ Alívio dos soluços ■ Sedação pré- metabolizada pelo fígado.
crianças. actividades que necessitem de atenção até operatória ■ Tratamento da porfiria ■ Alívio Semi-vida: 8-12 h.
■ Perfusão contínua: Pode diluir-se 25-50 que a resposta ao fármaco seja conhecida. enxaquecas.
mg em 500-1000 mi de D5% D10%, NaCl a Prevenir o doente que não deve tomar CONTRA-INDICAÇÕES
álcool e outros depressores do SNC em MTr~f~UiiM.fJJ!1Mi~
0,45%, NaCl 0,9%, solução de Ringer ou E PRECAUÇÕES
lactato de Ringer, dextrose/solução de simultâneo com esta terapêutica. Clotrimazol
a Aconselhar o doente a usar protector solar Ver ANTIFÚNGICDS (TÓPICOS) Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Ringer, dextrose/lactato de Ringer.
e roupas adequadas para protecç-lo da Depressão da medula óssea ■ Lactação ■
"' Compatibilidade em seringa: ■ atropina e ANTIFÚNGICOS (VAGINAIS. Depressão do SNC/coma grave.
exposição solar. As zonas expostas ao sol Rffiif·t?MfflF'inr?'fT IIP"''J:!RPMlliiD'EilflillliiJl111'.IDViUi!Sil'm
■ butorfanol ■ difenidramina ■ doxapram podem sofrer alterações de pigmentação Precauções: ■ Aumento da próstata ■
~~~~B~~uKI
■ droperidol ■ escopolamina ■ fentanil ■ (variação de castanho-amarelado para Glaucoma de ângulo estreito ■ Crianças <16
glicopirrolato ■ hidromorfona ■ hidroxizi- púrpura acinzentada). Devem também ser Cloxacilina anos (segurança não estabelecida) ■ Doentes
na ■ meperidina ■ metoclopramida ■ mi- evitadas temperaturas extremas (exercício Ver PENICILINAS, RESISTENTES mal nutridos ou com doença cardiovascular,
dazolam ■ morfina ■ pentazocina ■ perfe- físico, tempo quente, banhos ou duches À PENICILINASE. hepática e renal (usar doses iniciais mais bai-
nazina ■ proclorperazina ■ promazina ■ quentes) porque este fármaco compro- 9'.Y1tlf&:ltoeí:é:rllWIIW'Yi'ii1/:t!+tín~~'1,!
xas, tinilar mais lentamente) ■ Perturbações
prometazina. mete a regulação da temperatura corporal. convulsivas.
"' Incompatibilidade em seringa: ■ cimeti- a Instruir o doente a lavar frequentemente a
dina ■ dimenidrinato ■ heparina ■ pento- 'CLDZAPINA
boca, fazer uma boa higiene oral e masti- REACÇÕES ADVERSAS
barbital ■ tiopental. gar pastilhas elásticas sem açúcar para Leponex
E EFEITOS IATERAIS*
11 Compatibilidade na derivação em Y: ■
minimizar a secura da boca. Se a secura
cisplatina ■ cladribina ■ ciclofosfamida ■ persistir durante mais de 2 semanas, con- SNC: seda~ão, CONVlllSÚF,S, tonturas, srn-
citarabina ■ cloreto de potássio ■ comple- CLASSIFICAÇÃO: llHOMA I\JElllWLÍ:PTH'.O MAUhNO.
sultar o médico ou outro profissional de · Antipsicóticos ·
xo de vitaminas B e C ■ doxorrubicina saúde. ORL: distúrbios visuais.
■ filgrastim ■ fluconazol ■ granisetron ■ a Aconselhar o doente a não tomar a clor- CV: hipotensão, taquicardia, alterações no
heparina ■ ondansetrom ■ propofol ■ suei- promazina no período inferior a 2 h após Gravidez: Categoria B ECG, hipertensão.
nato sódico hidrocortisona ■ vinorelbina. ou antes da administração antiácidos ou GI: obstipação, náuseas, vómitos, desconfor-
"" Incompatibilidade na derivação em Y: antidiarreicos. · to abdominal, boca seca, aumento da saliva-
■ alopurinol sódico ■ amifostina ■ aztreo- INDICAÇÕES ção.
a Informar o doente que esta medicação
nam ■ cefepime ■ fludarabina ■ melfalam pode tornar a urina cor-de-rosa a verme- ■ Tratamento de doentes esquizofrénicos que Derm: sudação, erupção.
■ metotrexato ■ paclitaxel ■ piperacilina/ não respondem ou não toleram a terapêutica Hemat: AGRANI 11.0ClTOSE. IHJCOPE-
lho acastanhado.
/tazobactam ■ sargramostim. a Aconselhar o doente a notificar o profis- convencional com outros antipsicóticos. NIA.
sional de saúde acerca do regime tera- Neuro: reacções extrapiramidais.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA ACÇÃO Outros: febre, aumento de peso.
pêutico antes de cirurgia ou de qualquer
a Aconselhar o doente a tomar a medicação outro tratamento. ■ Liga-se aos receptores da dopamina no
exactamente como lhe foi indicado, e a a Instruir o doente a notificar prontamente SNC ■ Também tem actividade anticolinérgi- INTERACÇÕES
não omitir nem duplicar doses. Se alguma um profissional de saúde se ocorrer gar- ca e bloqueadora adrenérgica alfa ■ Produz Fármaco-fármaco: ■ Efeito anticolinérgico
dose for omitida, tomá-la no período de ganta dorida, febre, hemorragia não habi- menos reacções extrapiramidais e discinésia aditivo com outros f"armacos com proprie-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente famis; suhlinhado indiL'a os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

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270 CLOZAPINA
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CODEÍNA 271
-
o Monitorizar a ocorrência ele acat1S1a :1 ll'rap,·urica. e seman:ihnente dur:inte o Pode provocar convulsões e sonolência.
dades anticolinérgicas incluindo antihis-
(desassossego ou vontade de estar em ·I SL'>llanas :1po., " fim do tr:1t:1111e111"1>. Prevenir o doente que deve evitar condu-
tamínicos, quinidina, disopiramida e
constante movimento) e efeitos laterais lk-1 idll :1" risco de :1granuJ.,L'it.,se. o,, zir e as actividades que necessitem de aten-
antidepressivos ■ O uso concomitante com
extrapiramidais (parki11só11icos - dificulda- nwdk"os prcscrirores dc1"t'111 rompronll'- ção enquanto estiver a tomar clozapina.
antidepressivos ISRS aumenta os níveis
de em falar ou em deglutir, perda do con- IL'>-S< · 101:ilmL'lllL' tom :1s mt'didas de St'gll- o Prevenir o doente que deve evitar o uso
sanguíneos e o risco de toxicidade (especial- r:inr:1 ,·\igid:1s - disrrihuid,, e< >11tn 11:id:1. simultâneo de álcool, depressores do SNC
mente da fluvoxamina) ■ Depressão do trolo do equilíbrio, máscara facial, marcha
arrastada, euforia, tremores, espasmos dis- m, 111i11 lfizac\1) d:1s n>nr:1~<:ns sanguínea:--. e medicamentos de VL sem consultar o
SNC aditiva com álcool, antidepressivos, médico.
tónicos musculares, movimentos girató- '>L' :i c11>11agL'lll gl,·,hul, >S hr:111cos ti ,r <.itllJO
antihistamínicos, opiáceos, sedativos / llllll: 11u :1 u 11Hagl'lll dl' granul( il:it1 h li 11 o lnstniir o doente a bochechar com água
/hipnóticos ■ Hipotensão aditiva com rios, tiques ne1vosos, incapacidade de
< 1~tltl nun '· su,,Jll'lllb .1 :1dmi11islrac:10 de várias vezes, fazer uma boa higiene oral e
nitratos, ingestão de álcool, ou antihi- mover os olhos, fo1queza nos braços e nas
dll1.:1pina t' .1un1L·111.1r a I"r,·qué11L"i:1 d:> mastigar pastilhas elásticas sem açúcar
pertensores ■ Aumentado o risco de pernas) de 2/2 meses durante a tera pêuti-
rn, n1i1oriz:1L·:10 dl' gl"hulll, i>unn ,., t' d, '-' para minimizar a secura da boca.
depressão da medula óssea com antineo- ca e 8-12 semanas após a terapêutica ter o Aconselhar o doente a notificar o profissi-
terminado. Notificar o médico ou outro sin:iis ,· si11L1H11,1s de inkcdo.
plásicos ou radioterapia ■ O uso com lítio 111 Toxicid(l{/1! e sobredosagem: A sobre- onal de saúde acerca da medicação antes
aumenta o risco de reacções adversas do profissional de saúde se estes sintomas de qualquer tratamento ou cirurgia.
ocorrerem; pode ser necessária uma redu- dosagem é tratada com carvão activado e
SNC, incluindo convulsões. terapêutica de suporte. Monitorizar o o Instruir o doente a notificar imediatamen-
ção ou suspensão da terapêutica. Pode ser te um profissional de saúde se ocorrer
usado o triexifenidilo ou a difenidramina doente durante vários dias devido ao risco
VIA DE ADMINISTRAÇÃO de efeitos retardados. febre, garganta dorida, letargia, fraqueza,
EPOSOLOGIA para controlar os estes sintomas. mal-estar ou sintomas gripais ou se hou-
o Apesar de ainda não ter sido notificado o Evitar o uso de adrenalina e dos seus deri-
■ PO (adultos): inicialmente, 25 mg 1-2x/dia, vados para tratar a hipotensão, e evitar ver suspeita de gravidez ou se esta estiver
para a clozapina, monitorizar a possibili- planeada.
aumentar 25-50 mg/dia durante um perio- dade de discinésia tardia (movimento rít- quinidina e procainamida para tratamento
do de 2 semanas até uma dose de 300-450 das anitmias. o Informar o doente acerca da necessidade
mico descontrolado da boca, da face, das da realização frequente de consultas de
mg/dia. Pode aumentar 100 mg/dia 1 ou extremidades, "estalar" dos lábios, boche-
2x/semana. (não exceder 900 mg/dia). DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM psicoterapia, de exames oftalmológicos, e
chas insufladas, mastigação descontrola- de exames laboratoriais.
da, movimentos rápidos e vermiformes da POTENCIAIS
APRESENTAÇÃO língua). Relatar imediatamente a ocorrên- ■ Risco de comportamento violento (Indica- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
■ Comprimidos: 25 mg, 100 mg. cia destes sintomas; podem ser irreversí- ções).
veis. ■ Alteração dos processos mentais A efic{u:ia da terapêutica pode ser
PERFIL DE ACTUAÇÃO o Monitorizar a frequência e a consistência (Indicações). demonstrada por: ■ Diminuição do com-
(efeito antipsicótico) dos movimentos intestinais. O aumento ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). portamento esquizofrénico.
da ingestão de líquidos pode minimizar a
obstipação. PROCEDIMENTOS
INÍCIO PICO DURAÇÃO
o A doz:1pina h:1i\:1 "lillli:ir d:1s rn111·uhúes.
■ PO: Administrar as cápsulas com alimen-
.COIJÉI~ ' ,; .' "\J, > ; . ;':';'' ';•
PO desronhecido semanas 4-12 h lnstiluir :is illl'did:is de p1vraud<> p:1r:1 <>S AJJ,enas·eri:(çómbi~açãô, çom ,outros', ' ' .,
tos ou leite para diminuição da· irritação Jár111ai:os, ,' ', . ;, .:,, • • • ••• .·.
'L
doL"lliL'-' l'<>lll his1úria de L"< mnilsi',es gástrica.
o Podem ocorrer febres transitórias, especi- Casfen, Codipront,;CodÓforme, Codol,.
iMPLICJ\ÇÕES PARA AENFERMAGEM almente durante a_s primeiras 3 semanas ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA Dolviran, Euphon, Fluidin, Fludeten,•
da terapêutica. A febre é usualmente auto- Migraleve, ·Sedotusse:
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL limitada, mas pode ser necessário suspen- o Instniir o doente a tomar a medicação
o Monitorizar o estado mental do doente der a terapêutica. \lllni1ori1.:1r 1:1111km. , , exactamente como lhe foi indicado. Os
(delírio, alucinação, comportamento) deSL'lll<lil ill1L">ll" dn síndroma IIL'Urok·pli- doentes submetidos a terapêutica de · ci.AssiFICAÇÃQ;. , . ,;, , . , .,
antes e periodicamente durante a terapêu- ,·" malig1111 t khrt'. :illL·r:iç1" respir:11r",ri:1. longa duração, podem ter de suspender Analgésicos opiáceos {agonista)
tica. taquic:mli:1. L"lllll'Ui.súe.,. di:1forl'sl:'. hiper- a medicação gradualmente durante 1-2 Antitússicos ';,''ff:.;v,, ?:iú\\;t:_•;:,
o Monitorizar a pressão arterial (sentado, em ll'ns:io llU hipo1,·11s:io. palidl'l.. L·:111,:in,1. semanas.
pé, deitado) e a frequência cio pulso antes \11tifiL":1r imediatamt·nt,· o 111.:din, s,·, "·or- o Informar o doente acerca da possibilidade .Gra111dez:Caíegd/i;~,b~'i: 1 ,,)_;;b•~'I.';,
e periodicamente durante a titulação ela rl'rem eSl"L·S sim, ,mas. de ocorrerem sintomas extrapiramidais.
posologia inicial. s Co11sidera,;<Jes /a/10rmoriais: \lonit<Jri- Avisar o doente que deve relatar imedia-
tamente estes sintomas ao médico. INDICAÇÕES
o Obse1var cuidadosamente o doente duran- z:ir :1 ronragcm dt· gh",hulos hr:11Kos ro1:tl
te a administração da medicação para e dil"l'1"l'llt'i:tl anlt'S do iníl'i" da IL'rapê-uti- o Aconselhar o doente a mudar lentamente ■ Tratamento da dor ligeira a moderada ■
assegurar que esta é efectivamente ingeri- c:1. sem:111:11111,·ntL' dur,1ntl' os priml'iros de posição para minimizar a hipotensão Antitússico (em pequenas doses). Usos não
da e não rejeitada pelo doente. h 111L'St'S. ,k•pois de 2 ·2 SL•J11:rn:1s dur:1111,· ortostática. registados: ■ Tratamento de diarreia.

' MAIÚSCULAS indicam os pàtencialmente famLs; suhlinhado indica os mals frequenres. • MAIÚSCULAS indic:1m os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
272 CODEÍNA CODEÍNA 273

ACÇÃO GI: náuseas, vómitos, obstipação. PERFIL DE ACTUAÇÃO uma analgesia adequada. A maioria dos
GU: retenção urinária, doentes que toma codeína para alívio da
■ Liga-se aos receptores opióides no SNC. Derm: sudação, vermelhidão. INÍCIO PICO DURAÇÃO
Altera a percepção e a resposta aos estímu- dor não desenvolve dependência psicoló-
Outros: tolerância, dependência física, PO 30-45 min 60-120 min 4h gica. Se forem necessárias doses progres-
los dolorosos, produzindo depressão elo SNC dependência psicológica.
generalizada ■ Diminui o reflexo da tosse ■
IM 10-30 min 30-60 rnin 4h sivamente mais altas, considerar a hipóte-
se 10-30 min desconhecido 4h se de um opiáceo mais forte.
Diminui a motilidade Gl. Efeitos Terapêu- INTERACÇÕES ■ Tosse: Avaliar a tosse e os sons pulmona-
ticos: ■ Diminuição da severidade da dor ■
Supressão do reflexo da tosse ■ Alívio da Fármaco-fármaco: ■ [ 's:11: "' ,m ,·\11,·11u res durante o uso antitússico,
p1n·:1u,·:1., n11s d11c111,·, qu,· l'Sl,·j:im suli111L'li- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM r. Cousidernç<ks lalwratoriais: Pode
diarreia.
di >~ :1 ILT~qil·utÍL'J L·,11111).L\l)lrL·d111.ir:1 p,i.-;1( causar aumento das concentrações plas-
FARMACOCINÉTICA "'"" d:1 d, ,s,· lt:rliiru:il 1 ■
11 >'(i:1 ini,i.rl 1·111 MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL mática de arnilase e de lipase.
Depressão aditiva do SNC com álcool, anti- ■ Informações gerais: Monitorizar a pres-
l.'l 1<1.,·icidade e solwedosagem: Se for
Absorção: 50% é absorvido pelo tracto Gl. depressivos, antihistamínicos, sedati- necessário um antagonista opiáceo para
Completamente absorvido pelos locais IM. são arterial, o pulso e a respiração antes e
vos/hipnóticos ■ A administração de anta- periodicamente durante a administração. reverter a depressão respiratória ou coma,
As doses orais e parentéricas não são equi- gonistas parciais (buprenorfina, butor- a naloxona é o antídoto. Diluir a ampola
valentes. Se a frequência respiratória for <10/rnin,
fanol, nalbuftna, pentazocina) pode pre- avaliar o nível ele sedação. A estimulação de 0,4 mg de naloxona em 10 rnl ele NaCl
Distribuição: Amplamente distribuído. cipitar sintomas de plivaç:1o nos doentes 0,9% e administrar 0,5 mi (0.02 mg) por
Atravessa a placenta e passa para o leite física pode ser suficiente para prevenir
com dependência física ■ Nalbufma ou hipoventilação significativa. Pode ser via IV directa de 2/2 rnin. Para crianças e
materno. pentazocina podem diminuir a analgesia. doentes com peso <40 kg, diluir 0,1 mg
Metabolismo e Excreção: A maioria é necessário diminuir a dose 25-50%. A so-
nolência inicial diminuirá com o uso con- de naloxona em 10 mi de NaCl 0,9% para
metabolizada pelo fígado; 10% é convertido VIA DE ADMINISTRAÇÃO tinuado. uma concentração de 10 rncg/ml e admi-
em morfina, 5-15% excretado na forma inal-
EPOSOLOGIA o Avaliar frequentemente a função intesti- nistrar 0,5 mcg/kg em cada 1-2 rnin.
terada na urina.
■ PO (adultos): Analgésico - 15-60 mg em nal. A prevenção ela obstipação deverá ser Titular a dose para evitar sintomas ele pri-
Semi-vida: 2,5-4 h.
cada 3-6 h conforme a necessidade. feita com o aumento da ingestão de líqui- vação, convulsões e dor forte.
CONTRA-INDICAÇÕES AntitlÍssico- 10-20 rng em cada 4-6 h con- dos e de fibras, emolientes das fezes e
forme a necessidade (nào exceder 120 laxantes para minimizar os efeitos da obs- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
E PRECAUÇÕES tipação. Os laxantes estimulantes devem POTENCIAIS
mg/dia). Antidiarreico- 30 rng até 4x/dia.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ■ PO (crianças dos 6-12 anos): Analgésico ser administrados frequentemente se o ■ Dor (Indicações).
Gravidez e lactação (evitar o uso crónico). - 0,5 mg/kg (15 mglnil em cada 4-6 h uso de opiáceo exceder 2-3 dias, excepto ■ Alterações da sensoriais- perceptuais
Precauções: ■ Traumatismo craniano ■ (até 4x/dia) conforme a necessidade. se for contra-indicado. (visuais e auditivas) (Efeitos laterais).
Aumento da pressão intracraniana ■ Doença A11titússico - 5-10 mg em cada 4-6 h con- o Dor: Avaliar o tipo, a localização e a ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
renal, hepática ou pulmonar grave ■ Hipo- forme a necessidade (não exceder 60 intensidade da dor antes e 1 h (pico)
tiroidismo ■ Insuficiência da supra-renal ■ mg/dial. Antidiarreico - 0,5 rng/kg até após a administração. Quando se estiver a PROCEDIMENTOS
Alcoolismo ■ Doentes geriátricos e debilita- 4x/clia. titular o opiáceo, devem ser administrados
dos (é necessária uma redução da posologia; ■ PO (crianças dos 2-~ anos): Analgésico- aumentos de 25-50% até que haja, ou urna ■ Informações gerais: Explicar o valor tera-
mais susceptíveis a depressão do SNC, obsti- redução de 50% da dor do doente na pêutico deste fármaco antes da administra-
0,5 rng/kg (15 rng/ni-l em cada 4-6 h (até
pação) ■ Doentes com dor abdominal não escala analógica visual ou numérica ou o ção para potenciar o efeito analgésico.
4x/dia) conforme a necessidade. Anti/lÍs-
diagnosticada ■ Hipertrofia prostática ■ Tem sico - 0,25 rng/kg até 4x/clia. Antidiarreico relato satisfatório de alívio da dor por o As doses administradas regularmente
sido usado durante o parto; pode ocorrer - 0,5 rng/kg até 4x/clia. parte do doente. Pode administrar-se com podem ser mais eficazes do que a admi-
depressão respiratória no recém-nascido ■ ■ IM. IV, SC (adultos): Analgésico- 15-60 mg segurança uma dose repetida na altura do nistração controlada pela necessidade do
Gravidez e lactação (evitar o uso crónico). em cada 4-6 h conforme a necessidade. atingimento do pico se a dose anterior doente. O analgésico é mais eficaz quan-
■ IM. IV, se (lactentes e crianças): tiver sido ineficaz e os efeitos laterais do administrado antes ela dor se tornar
REACÇÕES ADVERSAS Analgésico - 0,5 rng/kg 05 rng/111 2) em mínimos. grave.
E EFEITOS LATERAIS* cada 4-6 h conforme a necessidade. o Deve ser usada uma tabela ele doses o A co-adrninistração com analgésicos não-
equianalgésicas (Ver Apêndice C) quando -opiáceos pode ter efeitos analgésicos adi-
SNC: sedação, confusão, cefaleias, euforia, há mudança de via de administração ou tivos e permitir o uso de doses mais bai-
sensação de flutuação, pesadelos, alucinaçõ- APRESENTAÇÃO
quando se muda de um opiáceo para xas.
es, disforia. ■ Em combi11ação com: ácido acetilsalicíli- outro. o A medicação deve ser interrompida gra-
ORL: miose, diplopia, visão turva. co, antihistamínicos, cafeína, efeclrina, o O uso prolongado pode levar à depen- dualmente após o uso de longo prazo
Resp: depressão respiratória. expectorantes, paracetarnol, cafeína. Ver dência ou tolerância física ou psicológica. para prevenir os sintomas de privação.
CV: hipotensão, bradicardia. Apêndice B. Isto não deve impedir que o doente tenha o Quando combinado com analgésicos não-
• lv!AIÚSCULAS indicam os potencialmenre fatais; sublinhado indic" os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- -
274 COLQUICINA
------- --- COLQUICINA 275
-opiáceos (aspirina, acetaminofeno) #2= CONTRA-INDICAÇÕES /dia. Outros regimes podem usar doses
=15 mg, #3=30 mg, #4=60 mg de codeína. Colestiramina E PRECAUÇÕES mais baixas.
■ PO: As doses orais podem ser administra-
Ver SEQUESTRANTE DOS ÁCIDOS Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
das com alimentos ou leite para minimizar APRESENTAÇÃO
BILIARES. Gravidez ■ Doença renal ( CCr <10 ml/min)
a irritação GI. ou GI grave. ■ Comprimidos: 1 mg
■ IM, SC: Não administrar soluções que esti-
4 ffl E2FRFR' tltllíl Precauções: ■ Doentes idosos ou debilita-
verem mais do que ligeiramente coradas
dos (toxicidade pode ser cumulativa) ■ In- PERFIL DE ACTIJAÇÀO
ou que contenham precipitados. Colina e salicilato de magnésio suficiência renal (é recomendada uma redu- (actividade anti-inflamatória)
■ IV directo: A codeína é normalmente Ver SALICILATOS. ção da dose se CCr <50 ml/min; dose N total
administrada IM ou se, mas a injecção IV WDCTZR êwfll
PICO
não >2 mg)) ■ Lactação e crianças (seguran- INÍCIO DUBAÇÃO
directa pode ser usada.
ça não estabelecida). PO 12 h 24-72 h desconhecida
11 Compatibilidade em seringa: ■ glicopir-
IV em 6-12 h desconhecido desconhecida
rolato n hidroxizina.
REACÇÕES ADVERSAS
ENSINO AO DOENTE/FAMIUA E EFEITOS IATERAIS* IMPUCJI.ÇÕEi; PJ~RA A t:.:[1lf[:lliVIJ1.m:M
o Instmir o doente quando e como deve GI: náuseas, vómitos, dor abdominal, diar-
reia. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
pedir medicação para a dor.
o A codeína pode causar sonolência ou ton- GU: anúria, hematúria, lesão renal. o Avaliar a dor nas articulações envolvidas,
turas. Avisar o doente que deve pedir Derm: alopécia. mobilidade e edema durante a terapêuti-
assistência sempre que passar ao ambula- Hemat: AGRANUI.OCITOSE, ANEMIA ca. Durante o início da terapêutica, obser-
tório ou quando pretender fumar. Preve- APLÁSTI<:A, leucopenia, trombocitopenia. var a resposta ao fám1aco de 1-2 h.
nir o doente ambulatório que deve evitar INDICAÇÕES Local: flebite no local IV. □ Monitorizar as taxas de ingestão e de eli-
a condução e outras actividades que Neuro: neuropatia periférica. minação. A ingestão de líquidos deve ser
necessitem de atenção até que a resposta ■ Tratamento de crises agudas de artrite pelo menos de 2000 mi/dia para promo-
ao fármaco seja conhecida. gotosa (doses maiores) ■ Prevenção de recor- INTERACÇÕES
ver o débito ele urina.
o Aconselhar o doente a mudar de posição rências da gota (doses mais pequenas). Usos Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer depres-
lentamente para minimizar a hipotensão não registados: ■ Tratamento da chmse são aditiva da medula óssea com depresso-
ti ConsitleraciJes lalwm1m•i11is: Nos doen-
ortostática. hepática e da febre mediterrânea familiar. tes submetidos a terapêutica prolongada,
res da medula óssea ou radioterapia ■ monitorizar periodicamente o hemograma
o Prevenir o doente que deve evitar o uso Efeitos GI adversos aditivos com AINE-s
simultâneo de álcool ou de outros depres- ACÇÃO e o seu nível de referência; avisar o médi-
■ Pode causar má absorção reversível de
sores do SNC com este fármaco. ■ Interfere na função dos glóbulos brancos vitamina Bl2. co ou outro profissional de saúde se ocor-
o Encorajar o doente para se virar, tossir e de iniciar e perpetuar a resposta inflamatória rerem diminuições significativas dos valo-
respirar profundamente de 2/2 h para pre- aos cristais de urato monossódico. Efeitos res. Pode causar diminuiçào da contagem
venir a atelectasia. VIA DE ADMINISTRAÇÃO das plaquetas, leucopenia, anemia aplásti-
Terapêuticos: ■ Diminuiç:lo da dor e a da
o Avisar o doente que uma boa higiene oral, inflamação nas crises agudas de gota ■ Pre- EPOSOLOGIA ca, e agranulocitose.
la vagens da boca frequentes e mastigar venção de crises recorrentes de gota. ■ PO (adultos): Tratamellto de crises agu- □ Pode causar aumento da AST e da fosfata-
pastilhas elásticas sem açúcar podem das - 0,5-1,2 mg, depois 0,5-0,6 mg em se alcalina.
diminuir a secura da boca. FARMACOCINÉTICA <-'ltda 1-2 h ou 1-1,2 mg de 2/2 h até ocor-
o Pode causar falso-positivos nos resultados
Absorção: Absorvido através do tracto GI, rer alívio, efeitos laterais GI ou até que
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA da hemoglobina urinária.
depois volta a entrar no tracto GI pelas seja atingida a dose cumulativa total de
A eficácia da terapêutica pode sei· secreções biliares, podendo ocorrer maior 6 mg. Profilaxia - 0,5-0,6 mg diariamente □ Pode interferir nos resultados da determi-
demonstrada por: ■ Diminuição da gravida- absorção. (pode ser usado até 3x/dia ou 1-4.x/sema- nação da concentrações urinárias de 17-
de da dor sem alteração significativa do nível Distribuição: Concentra-se nos glóbulos nas). Se estiver planeada uma cirurgia, hiclroxicorticosteróides.
de consciência ou do estado respira-tório ■ brancos. administrar 3x/dia durante 3 dias antes e □ To.\'icidade e sobredosm,i.>11r Avaliar a
Supressão da tosse ■ Controlo da diarreia. Metabolismo e Excreção: Parcialmente 3 dias após o procedimento. toxicidade <fraqueza, desc':"onf~rto abdo-
metabolizada pelo figado. Através das secre- ■ IV (adultos): Tratamento de crises agudas minal, náuseas, vómitos, diarreia). Se
WíhM4&MJWM&WííM"""®_,,,,,,,.":' ções biliares volta ao tracto GI. Eliminada - ele início 2 mg, depois 0,5 mg de 6/6 h estes sintomas ocorrerem, suspender o
Colestipol nas fezes. Pequenas quantidades excretadas ou 1 mg de 6-12 h, até ocorrer alívio ou fármaco e avisar o médico ou outro pro-
Ver SEQUESTRANTES DOS ÁCIDOS na urina. até que seja atingida a dose cumulativa de fissional de saúde. Pode ser necessária a
BILIARES. Semi-vida: 20 min (plasma), 60 h (glóbulos 4 mg. Outros regimes podem usar doses administração de opiáceos para tratar a
b,~mcos). mais baixas. Projllaxia - 0,5-1 mg l-2x/ diarreia.

• MAIÚSCULAS indicam os p01encialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os porencialmeme fatais: sublinhado indica os mais frequemes.
CONTRACEPTIVOS, HORMONAIS 277
276 CONTRACEPTIVOS, HORMONAIS
prevenir da toxicidade. Para tratar uma Fornece uma dose fllCa de estrogénio/pn ,gt ·,
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 1:i:!,·11,., durante um ciclo de 21 dias.
crise aguda deverá ser administrado um CONTRACEPTIVOS ORAIS'
POTENCIAIS A ovulação é inibida por supressão da hor-
AINE ou um glicocorticóide, de preferên-
■ Dor (Indicações). cia por injecção intra-sinovial.
TRIFÁSJCOS mona folículo-estimulante (FSH) e da hormo-
■ Mobilidade física comprometida (Indica- elinilestradiol/norélindrona ·• na luteinizante (Ui). Pode alterar o muco cer-
o Aconselhar o doente a seguir as recomen-
ções). etinilestradiol/norgestrel · vical e o meio ambiente endométrico,
dações do médico ou de outro profissio-
norgeslimate/•elinilestradiol prevenindo a penetração do esperma e a
■ Défice de conhecimento relacionado com nal de saúde relacionadas com a perda de
peso, regime alimentar e consumo de implantação do ovo ■ Contraceptivos Orais
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ CONTRACEPTIVOS ORAIS APENAS .
álcool.
Bifásicos: A ovulação é inibida por supres-
/Família).
DE PROGESTAGÉNIO são da FSH e da LH. Pode alterar o muco
o Instruir o doente a notificar o médico ou cervical e o meio ambiente endométrico, pre-
PROCEDIMENTOS outro profissional de saúde se tiver náu- norelindrona venindo a penetração do esperma e a
■ Informações gerais: A tempêutica inter- seas, vómitos, dores abdominais, diarreia, norgestrel implantação do ovo. Adicionalmente, peque-
mitente com 3 dias de intervalo entre ses- hemorragia não habitual, hematomas, gar- nas quantidades de pr, ''!' ··Li:!• ·ni,, na ia fase
sões pode ser usada para diminuição do ganta dorida, fadiga, mal-estar, erupções CONTRACEPTIVOS ORAIS ..
permitem a proliferação do endométrio. Na
risco de toxicidade. cutâneas. O f:írmaco deve ser suspenso se PROGRESSIVOS COM ESTROGÉNIOS 2• fase uma maior quantidade permite o
■ PO: Administmr doses orais com alimen- ocorrerem sintomas gástricas, indicativos
noretindrona/elinilacetato desenvolvimento da secreção adequada ■
tos para minimizar a irritação gásllica. de toxicidade. norgestrel · · · Contraceptivos Orais Trlfásicos: A ovula-
■ IV: Evitar o extravasamento; pode causar o A cirurgia pode precipitar uma crise aguda ção é inibida por supressão da FSH e da LH.
necrose da pele e dos tecidos moles. de gota. Avisar o doente que deve con- IMPLANTE CONTRAÇEPTIVO Pode alterar o muco cervical e o meio am-
o Não administrar colquicina oral e N si- sultar o médico no sentido de tomar uma
dose de colquicina 3 dias antes da cirurgia
levonorgestrel biente endométrico, prevenindo a penetra-
multaneamente ou sequencialmente. Não ção do esperma e a implantação do ovo.
administrar colquicina adicional nos 3 dias ou de qualquer procedimento dentário. Mirena
Variando as doses de estrogénio/l'r"g,·:;u_,!• ·
seguintes à terapêutica oral e pelo menos ni, • pode-se controlar as flutuações hormo-
nos 7 dias (21 dias para os doentes geriá- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÉUTICA CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA
nais naturais de uma forma mais rigorosa ■
tricos) após a terapêutica N.
■ IV directo: Pode ser administrado sem ser
,\ dic:icia da tnapetrlka s,·r f''"'' levonorgestrel/etnilestradiol Contraceptivos orais progressivos com
demnnsirada p,w: ■ Diminuição da dor e Tetragynon (0,257 0,05 mg) estrogénios: Contém quantidades constan-
diluído. Se for pretendida uma concentra- do edema nas articulações afectadas em 12 h levonorgestrel
ção mais baixa, pode diluir-se em água tes de p1, '.'!'"'·1:1:~c·ni, • juntamente com 3 doses
o Alívio dos sintomas em 24-48 h ■ Norlevo (0,75 nig) progressivas de estrogénios ■ Contracepti-
esterilizada ou NaCl 0,9% para injectáveis Prevenção de crises de gota.
até obtenção de um volume de 10-20 mi. CONTRACEPTIVO INJECTÁVEL vos apenas de proge~lagi-nio e Contra-
Não administrar soluções que estejam tur- ceptivos de Implante: O mecanismo não
medroxiprogesteróna está completamente conhecido. Pode alterar
vas.
n Rit11w rlt· j1,•;:Ji1.w7o: Administrar lenta- o muco cervical e o meio ambiente endomé-
CONTRACEPTIVOS, HORMONAIS CLASSIFICAÇÃO: . trico, prevenindo a penetração do esperma e
mente durante 2-10 min. A administração
rápida pode provocar arritmias cardíacas. CONTRACEPTIVOS ORAIS Hormonas. (estrogénios, progestagénios, a implantação do ovo. A ovulação pode tam-
,, Incompatibilidade na derivação em Y: contraceptivos) bém ser suprimida ■ Injectável de medro-
MONOFÁSICOS · xiprogesterona: Inibe a secreção de gona-
■ Não diluir ou injectar colquicina numa
via N com DSo/o , em soluções com bac- mestranol/noreti11dron'a . Gravidez: Categoria X dotropina, o amadurecimento do folículo e a
teriostáticos, ou outra solução que possa etinilestradiol/Í1Ôretil'ldrona ovulação. Também produz din1inuiç'ào do
alterar o pH da solução de colquicina, INDICAÇÕES endométrio. Eid1os 'frrapê111irns: ■ Pre-
etinilestradiol/etinodiol venção de gravidez.
uma vez que pode ocorrer precipitação. ■ Prevenção da gravidez ■ Regulação do
etinilestradiol/norgestrel
ciclo menst111al ■ Contracepçào de emergên-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA etiriilestradiol/levonorgestrel · FARMACOCINÉTICA
cia (algumas formulações) ■ Tratamento do
o Rever com o doente o regime posológico. acne em mulheres > 14 anos que pretendam Absorção: Bem absorvido após administra-
Se alguma dose for omitida, tomá-la logo CONTRACEPTIVOS ORAIS . contracepçào, que não tenham problemas ção oral. Abso1vido lentamente a partir do
que possível excepto se for altura da dose BIFÁSICOS. . de saúde, e que não tenham sido bem suce- implante e de injecção IM.
seguinte. Não duplicar doses. microginon, didas com o tratamento tópico. Distribuição: Desconhecida.
o Instruir o doente que esteja a tomar doses ACÇÃO Metabolismo e Excreção: A maioria é
Neomonovar· (0,03+0, 15 mg) metabolizada pelo fígado.
profilácticas a não as aumentar para doses
terapêuticas durante uma crise aguda para etinilleslrí!diol/noretindrona. ■ Contraceptivos orais monofásicos: Semi-vida: Desconhecida.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fat:lis; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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...
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11111
__.: ---
278 CONTRACEPTIVOS, HORMONAIS CONTRACEPTIVOS, HORMONAIS 279

CONTRA-INDICAÇÕES fenitoina, primidona, rifampina, tetraci- ._J Contraceptivos orais :.:i Contracepção de emergência:
E PRECAUÇÕES clinas ■ Pode aumentar o efeito/risco de com progestágénio apenas ■ Comprimidos: 0,75 mg levonorgestrel;
toxicidade hepática com antidepressivos
Contra-indicações: ■ História de distúrbios tricíclicos, benzodiazepinas, bloqueado- ■ PO (adultos): Começar no primeiro dia 0,05 mg etinilestradiol + 0,15 mg levonor-
tromboembólicos, doença cardiovascular, res adrenérgicos beta, cafeína, glicocor- da menstruação. Tomar diária e continua- gestrel.
doença cerebrovascular, tumores no fígado ticóides, teofilina ■ Aumentado o risco de mente.
ou doença da vesícula biliar ■ Lactação (evi-
•_J Medroxiprogesterona
toxicidade hepática com dantroleno (ape- ..J Contraceptivos Progressivos
tar o uso) ■ Hipersensibilidade aos parabe- nas com estrogénios) ■ Carbamazepina ou ■ Injectável: 150 mg/ml.; 495 mg/3,3 mi;
nos (apenas injectáveD. fenitoína podem diminuir a eficácia dos
com estrogénios 1005 mg/6,7 mi.
Precauções: ■ Procedimento cirúrgico (de- implantes contraceptivos ■ Fumar aumenta ■ PO (Adultos): A quantidade de estrogénio
pendendo do procedimento, pode haver o risco de tromboembolia (apenas estrogé- aumenta de 7/7 dias durante o ciclo de PERFIL DE ACTUAÇÀO
necessidade suspensão 2-4 semanas antes da nio) ■ Pode interferir com a eficácia de bro- 21 dias. O progestagénio mantém-se cons-
cirnrgia) ■ Antecedentes de hábitos tabá- INÍCIO PICO DURAÇÃO
mocriptina. tante. Alguns regimes contêm 7 compri-
gicos ou idade >30-35 anos (aumentado o midos com placebo para um regime de PO 1 mês 1 mês 1 mês'
risco de fenómenos cardiovasculares ou VIA DE ADMINISTRAÇÃO 28 dias. Impl:tnte 1 mês l mês 5 anos
tromboembólicos) ■ Presença de outro factor EPOSOLOGIA IM 1 mês 1 mês 3 meses
de risco cardiovascular (obesidade, hipergli- J Implante contraceplivo
Apenas durnnre o mês que se tome o contrnceptivo.
cemia, dislipidemias, hipertensão) ■ Diabe- .J Contraceptivos orais ■ Subdérmico (adultos): 6 cápsulas im-
tes mel/it11s, hemorragia ou cefaleias. monofásicos plantadas subdermicamente durante os
■ PO (adultos): Num regime de 21 dias, primeiros 7 dias da menstmação ou ime- IMPLICAÇÕES PARA A ENFEHMAGEM
REACÇÕES ADVERSAS diatamente a seguir ao aborto; substituído
tomar o primeiro comprimido no primeiro MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
E EFEITOS IATERAIS* domingo ;1pós o começo da menstruação de 5/5 anos.
SNC: enxaqueca, depressão. (tomar no domingo se a menstruação a Avaliar a pressão arterial antes e periodi-
ci Contracepção de emergência camente durante a terapêutica.
ORL: intolerância às lentes de contacto, neu- começ-.1r no domingo) durante 21 dias,
depois intenumper 7 dias e recomeçar. ■ PO (Adultos e adolescentes): Adminis- 11C:011,çidemções ln/1orntoriais: a Monito-
rite óptica, trombose retina!.
O regime t:unbém pode começ-Jr no pri- trada no período de 72 h a seguir a uma rizar a função hepática periodicamente
CV: F\I1\UI.I \ l'l l.:\J( ):\,\1(. rnu.\11\U~I. relação sexual sem protecçào e repetida durante a terapêutica.
meiro dia da menstmaçào, continuado
1:,Jl(l)\·\1(1 \. I IE,\I1 Jl(l(\CI \ <:l'lffl\H.\I.. 12 h mais tarde. □ Apenas estrogénios- Pode causar aumento
durante 21 dias, interrompido 7 dias e re-
rn1 J\1111 >~1: i :rnum.\l.. tromboflebite, fenó- dos níveis de glicose, sódio, triglicerídeos,
começado. Alguns regimes contêm 7 com-
meno tromboembólico, doença de Raynaud, o Contraceplivo injectável lipoproteínas de muito alta densidade
primidos com placebo, assim todos os dias.
hipertensão, edema. se toma um comprimido, durante 28 dias. ■ 1M (adultos): 150 mg nos primeiros 5 dias (VHDL), fosfolípidos, colesterol total, pro-
GI: náuseas, vómitos, cólicas, edema, doen- da menstmaçào ou nos 5 dias após o trombina e factores VII, VIII, IX e X, Pode
ça da vesícula biliar, icterícia colestática, _J Contraceptivos orais bifásicos parto, se não amamentar. Se estiver a provocar din1inuiçào das LDL e dos rúveis
tumor no fígado. ■ PO (adultos): Administrado em 2 fases. amamentar, administrar 6 semanas após o de antitrombina III.
GU: hemorragia por ruptura, perda de A primeira é de 10 dias com pequenas parto; repetir de 3/3 meses. a Pode causar falsas interpretações nos tes-
pequenas quantidades de sangue pela vagi- quantidades de progestagénio. A segunda tes da função da tiróide, falsos aumentos
u Acne da agregabilidade de plaquetas induzida
na, dismenorreia, amenorreia. fase consta de maior quantidade de pro-
gestagénio. A quantidade de estrogénio ■ PO (Adultos): Tomar diariamente durante pela noradrenalina, falsa diminuição nos
Derm: melasma, erupç-Jo.
mantém-se constante durante o mesmo 21 dias, parar durante 7 dias. testes de metirapona.
Endo: hiperglicemia. período (total de 21 dias), depois não □ Apenas progestagénios - Pode causar
Outros: alteração de peso. tomar 7 di;1s e recomeçar. Alguns regimes APRESENTAÇÃO aumento das concentrações séricas de
têm 7 comprimidos com placebo para um ■ Coinprimúlos: Normalmente em embala- fosfatase alcalina, lipoproteínas de baixa
INTERACÇÕES regime de 28 dias. gens mensais com comprimidos activos densidade (LDL) e das lipoproteínas de
Fármaco-fármaco: ■ A eficácia do contra- (21 l para um ciclo de 28 dias. Alguns con- alta densidade (HDL).
ceptivo oral pode diminuir com penicilinas, u Contraceptivos orais trifásicos têm 7 comprimidos inactivos para com-
cloranfenicol, diidroergotamina, óleo ■ PO (adultos): A quantidade de progesta- pletar o ciclo. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
mineral, neomicina oral, sulfonamidas, génio varia durante o ciclo de 21 dias. POTENCIAIS
barbitúricos, uso crónico de álcool, O estrogénio mantém-se ou pode variar. c.1 Implante contraceplivo ■ Défice de conhecimento relacionado com
carbamazepina, glicocorticóides (sisté- Alguns regimes contêm 7 comprimidos ■ Implante intra-uterino: 52 mg de levonor- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
micos), griseofulvina, fenilbutazona, com placebo para um regime de 28 dias. gestrel. Família).

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme forais: sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indil'am os potencialmente fatais; sublinhado indica os ma,, frequentes.
280 CONTRACEPTIVOS, HORMONAIS CORTICOSTERÓIDES (INALAÇÃO) 281

■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino □ Informar o doente acerca da necessidade □ Aconselhar a paciente a notificar o profis- FARMACOCINÉTICA
ao Doente/Família). de usar outra-forma de controlo de natali- sional de saúde acerca do regime tera-
Absorção: Beclometasona-20%; budesonido-
dade nas primeiras 3 semanas, quando pêutico antes de qualquer tratamento ou
39%; jlunisolída-4Cll/o; jluticasona-3Cll/o (aeros-
PROCEDIMENTOS começar a usar contraceptivos orais. cirurgia.
sol), 13,5% (pó); triancinolona-25%. A acção
□ Enfatizar a importância da realização de
■ PO: As doses orais podem ser administra- o Informar a paciente acerca da necessida- de todos os fármacos é principalmente local
exames físicos de rotina, incluindo a pres-
das com alimentos ou imediatamente a de de usar um outro método de contra- após uso por inalação.
são arterial, exame da mama, abdómen e
seguir às refeições para redução das náu- cepçâo quando estiver a tomar qualquer Distribuição: No caso de não se utilizar
pélvis, e esfregaço de Papanicolau em
seas. uma das seguintes terapêuticas: Contrace- uma câmara de expansão, 10-25% do corti-
cada 6-12 meses.
ptivos orais - ampicilina, adrenocorticói- costeróide inalado é depositado nas vias res-
■ Implante Levonorgestrel: O implante piratórias. O uso de uma câmara de expan-
des, bacampicilina, barbitúricos, carbama- AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
de 6 cápsulas é inserido subdermicamen- zepina, cloranfenicol, diidroergotamina, são pode permitir que uma maior
te na metade superior do braço, cerca de \ ~·fk:\t:b ,.h Êti":lpí:~1ik;t fi,H.h- ~-;{'f
glicocorticóides (sistémicos), griseofulvi- . ,,•;11,,n,-:,l',11L1 1,or: ■ Prevenção da gravidez
percentagem do fármaco atinja as vias respi-
8-10 cm acima do cotovelo. Os profissio- na, óleo mineral, neomicina oral, penicili- ratórias. Todos os fármacos atravessam a
nais de saúde devem ser instruídos no ■ Regulação do ciclo menstmal ■ Diminuição
na V, fenilbutazona, primidona, rifampina, barreira placentária e passam para o leite
procedimento antes de tentarem a inser- do acne.
sulfomuuidas, tetracíclinas, ou ácido val- materno em pequenas quantidades.
ção do implante próico. Implante de le110norgestre/ - car- Ligação a proteínas: Budenosido- 85-90%;
■ IM: Agitar vigorosamente o frasco para bamazepim1, fenitoína. jluticasona- 91%.
assegurar a uniformização da suspensão. CORTICOSTERÓIDES (INALAÇÃO). Metabolismo e excreção: Beclometasona -
□ Explicar a calendarização e a manutenção
Administrar IM, a nível profundo, no mús-
da rotina. A suspensão abrupta do fárma- beclometasona · · ·· após inalação, o dipropionato de beclometa-
culo deltóide ou no glúteo. Se o período Beconase, l:3eclotaide sona é convertido em monopropionato de
co pode causar hemorragia de privação.
entre as injecções for >14 semanas, certi- beclometasona, um metabolito activo que
ficar-se que a paciente não está grávida o Se as náuseas se tomarem problemáticas, budesonido aumenta a sua potência, <10% excretado nas
antes da administração do fármaco. ensinar o doente que a ingestão de ali- Miflonide, Pulmicort
mentos sólidos, por vezes, alivia. fezes e na urina.; bttdenosido, Jltmisolida,
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA flunisolida jluticasona, triancinolona - metabolizados
~ .\u ,n,l'lhctr II dtJL'lliL' :1 rda1:1r :111 lllc·di,·"
Paflec pelo fígado após absorção pelos pulmões.
o Instmir a paciente a tomar o fármaco ull ,,utrt> pri,li,si"n:tl dL· S:tLtdL·. sinais "li Budenosido- 60% excretado na urina, peque-
como lhe foi indicado, todos os dias à si 111, J11t1s d,· 1UL't1c:11, tk- liquid," 1,·,k·m:1 fluticasona nas quantidades nas fezes; jlzmisolida- 50%
mesma hora. As pílulas devem ser toma- lh1:-. l1in1,11.l'l,h ._. d1i:-o pl·~•. at11lll'l1lti th· Asmatil, Asmo-Lavi, Brisovent, Eustidil, excretado na urina, 50% nas fezes; jluticaso-
das com a sequência adequada e manti- ll<'Stl) pL'l'llllh:ll'tlL'' 1r111nl>t>L'll]huli,::1, •Flixotaide na- < 5% excretado na urina e nas fezes; tri-
das na embalagem original. 1d, ,r, L'ck·1na ..,vnsihilid:tdL· nas L"\ll'L'lllid:t
triancinolona ancinolona- 40% excretado na urina, 60%
LIL-s. ,"Lltki:1,. d, •l'L'' n,, 1,·,r:I\. 1 i<t<, 1un" '· nas fezes.
o Se for omitida uma dose diária: tomar
,kpr,·s,:1.i 11IL't1i:tl, di,lt11ll':'t<1 liq,:'11iL':1
logo que possível; caso contrário, no dia Semi-vida: Bec/ometasona- 0,5h; budesoní-
1pL"k- uu "lhos :1111:1rdad, is. pruri.!", uri11:1
seguinte tomar 2 comprimidos e continu- CLASSIFICAÇÃO! ·.• ''• do- 2-3h; jlunisolida- 1,8h; jlttticasona- 7,8 h;
l':-.lllrJ. kll'~ d:tr.lS). lh.'lllOIT~tgi:1 \ Jgi11;d
ar a seguir o calendário. Se forem omiti- ,:Corticosteróides {inalação) tríancinolona- 88 i11in.
:111, )J'll\:tl.
das duas doses diárias: tomar 2 compri-
midos por dia nos 2 dias seguintes e □ Instruir a paciente a parar a medicação e G!âVidei: Càtegoriá C CONTRA-INDICAÇÕES
continuar a seguir o calendário normal, a notificar um profissional de saúde se E PRECAUÇÕES
usando um segundo método de controlo houver suspeita de gravidez. INDICAÇÕES
de natalidade até ao fim do ciclo. Se forem Contra-Indicações: ■ Alguns produtos con-
□ Prevenir a paciente que fumar durante a ■ Manutenção e profilaxia da asma ■ Pode
omitidas três doses diárias: parar o fárma- têm propelentes de clorofluorocarbonetos,
terapêutica com estrogénios pode aumen- diminuir a necessidade do uso de corticoste-
co e usar outro método de controlo de álcool, propileno ou polietilenoglicóis e
tar o risco de efeitos laterais grnves, es- róides sistémicos e atrasar os danos pulmo-
natalidade até começar o período mens- devem ser evitados nos doentes com sensi-
pecialmente em mulheres com mais de nares que possam ocorrer na asma crónica.
tmal ou até que a gravidez esteja excluí- bilidade ou intolerância conhecida ■ Crise
35 anos.
da; então recomeçar um novo ciclo de agudas de asma/estado asmático.
□ Aconselhar o uso de protector sohtr e rou- ACÇÃO
comprimidos. Para um regime de doses Precauções: ■ Infecções activas não tratadas
para 28 dias: se o calendário for seguido pas adequadas para prevenção do aumen- ■ Anti-inflamatório potente, de acção lo- ■ Doentes diabéticos ou com glaucoma
nos primeiros 21 dias e se for omitida to de pigmentação. calizada e modificador da imunidade. ■ Doentes com imunossupressão subjacente
alguma dose nos restantes 7 dias, é impor- o Prevenir a paciente que o uso de contra- Efeilps wr:1ph1ticos: ■ Diminuição da fre- (provocada por doença ou terapêutica dada
tante tomar o primeiro comprimido do ceptivos orais não protege contra o HIV quência e da severidade das crises de asma. em simultâneo) ■ Terapêutica corticosteróide
ciclo do mês seguinte no dia estipulado nem contra outras doenças transmissíveis ■ Prevenção dos danos pulmonares asso- sistémica (não deve ser bruscamente inter-
do calendário. sexualmente. ciados à asma crónica. rompida quando iniciar terapêutica por ina-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mal~ frequentes.

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282 CORTICOSTERÓIDES (INALAÇÃO) CORTICOSTERÓIDES (INALAÇÃO) 283

lação; é necessária terapêutica corticosterói- ■ Inalação (Crianças 6-12 anos): Aerossol- tadores- iniciar com 100 mcg 2x/dia, pode Pó para inalação: 50 mcg, 100 mcg, 250
de adicional em casos de stress ou trauma) ■ 50-100 mcg, 2-4x/dia, ou 100-200 mcg, ser aumentado até 500 mcg 2x/dia; doen- mcg, SOO mcg.
Gravidez, lactação ou crianças < 6 anos 2x/dia. Inalação de pó-100 mcg, 2-4 x/dia tes cuja terapêutica auteriorpara a asma
(segurança não estabelecida; a terapêutica ou 200 mcg, 2x/dia. tenha incluído outros corticostróides de PERFIL DE ACTUAÇÃO
Inalação- iniciar com 100-250 mcg 2x/dia, (melhoria dos sintomas)
prolongada com doses altas pode levar a
complicações). J Budenosido até 500 mcg 2x/dia; doentes cuja terapêu-
tica anterior tenha incluído corticosterói- INÍOO PICO DURAÇÃO
■ Inalação (Adultos): Controlado previa-
REACÇÕES ADVERSAS mente unicamente com broncodilatado- des sistémicos- 1000 mcg 2x/dia. Inalaç-Jo Em 24 h 1-4 semanast desconhedda

E EFEITOS LATERAIS• res- 1-2 inalações 2x/dia (200 mcg/inala- ■ Inalação (Crianças ;,:4-11 anos): iniciar t Melhorfa da ft1n\·àn pulmonar; :1 diminui\'í.1o da reactivi-
çào); controlado previamente com outros com 50mcg 2x/dia, pode ser aumentado dac.le das vias respimtfüias pode ser m:1is demorada.
SNC: Budenosido, jluticasona- cefaleias. até 100 mcg 2x/dia.
corticosteróides por inalação- 1-2 inala-
Fluticasona- agitação, ·depressão, fadiga, ções 2x/dia (até 4 inalações 2x/dia); con-
insónia, nervossimo. IMPLICAÇÕES PARA A EfJFERMAGEM
trolado previamente com corticosteróides -' Triancinolona
ORL: disfonia, rouquidão, infecções fúngi- orais- 2-4 inalações 2x/dia (até 4 inala- MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
cas orofaríngeas, cataratas. Fluticaso11a- con- ■ Inalação (Adultos e Crianças > 12
ções 2x/dia). anos): 2 inalações 3-4x/dia ou 4 inala- a Monitorizar o estado respiratório e sons
gestão nasal/sinusite.
■ Inalação (Crianças ;::6 anos): Controla- ções 2x/dia (100 mcg/inalação; não exce- pulmonares. Devem ser realizados perio-
Resp: broncospasmo, tosse, crepitações. dicamente testes de função pulmonar, no
do previamente unicamente com bronco- der 16 inalações/dia).
GI: boca seca, candidíase esofágica. Bude- dilatadores- 1-2 inalações 2x/dia (200 decorrer e durante vários meses após a
nosido- dispepsia, gastroenterite. Fluticaso- ■ Inalação (Crianças 6-12 anos): 1-2 ina-
mcg/inalação); controlado previamente transição de corticosteróides sistémicos
na- náusea. lações 3-4x/dia ou 2-4 inalações 2x/dia
com outros corticosteróides por inalação- para inalatórios.
Endo: supressão das supra-renais (dose
(100 mcg/inalaçào; não exceder 12 inala-
1-2 inalações 2x/dia; controlado previa- ções/dia). a Nos doentes que alteram a via de admi-
aumentada, apenas na terapêutica prolonga- mente com corticosteróides orais- não nistração dos corticosteróides (da via sis-
da), diminuição do crescimento (crianças). exceder as 2 inalações 2x/dia. témica para inalação), avaliar o apareci-
ME: Budenosido- dor nas costas. Flutica- APRESENTAÇÃO mento de sinais de insuficiência da
sona- dores musculares. J Flunisolida supra-renal (anorexia, náuseas, fraqueza,
Outros: SINDROMA CHURG-STRAlTSS. ■ Inalação (Adultos e Crianças ;,: 4 anos): 'J Beclometasona fadiga, hipotensão, hipoglicemia) durante
Budenosido- síndroma tipo-gripal. 2 inalações 2x/dia (250 mcg/inalação; não ■ Aerossol para inalação:, 50 mcg/ina- o início da terapêutica e nos períodos de
1
exceder 8 inalações/dia em adultos ou laçào (200 doses), 250 mcg/inalaçào (200 stress. Se estes sinais surgirem, avisar ime-
INTERACÇÕES 4 inalações/dia em crianças). doses) ■ Cápsulas coni pó para inala- diatamente o médico ou outro profissio-
1
Fármaco-tãrmaco: ■ O cetoconazol dimi- ção: 100 mcg, 200 mcg. nal de saúde; esta situação pode pôr a
nui o metabolismo e aumenta os níveis de J Fluticasona vida em perigo.
budenosido e de fluticasona. (inalador de aerossol) J Budesonido a Monitorizar os sintomas de privação
■ Inalação (Adultos e Adolescentes): ■ Pó para inalação (l'urbohaler): 200 (dores nas atticulações ou musculares,
VIA DE ADMINISTRAÇÃO Doentes cuja terapêutica anterior para a mcg/inalação (200 doses), 400 mcg/inalaçào astenia, depressão) durante a face ele sus-
E POSOLOGIA asma tenha incluído apenas broucodila- (100 doses) ■ Cápsulas coni pó para ina- pensão dos corticosteróides orais.
tadores- iniciar com 100 mcg 2x/dia, pode lação: 200 mcg, 400 mcg ■ Aerossol para 111 Co11sideraçlies laboratoriais: Dürante
u Beclometasona ser aumentado até 500 mcg 2x/dia; doen- inalação: 200 mcg/inalaçào (200 doses), a terapêutica tópica prolongada podem
■ Inalação (Adultos e crianças >12 tes cuja terapêutica anterior para a asma 50 mcg/inalaçào (200 doses) ■ Suspensão ser prescritos testes periódicos à função
anos): Aerossol- 200 mcg 2x/dia ou 100 tenha Incluído outros co11icostróides de para nebulização: 0,5 mg/ /mi. supra-renal para avaliação do grau de
mcg 3-4x/dia. Em situações de maior gra- inalação- iniciar com 100-250 mcg 2x/dia, supressão cio eixo hipotalâmico-hipófise-
vidade pode iniciar-se com dose de 600- até 400 mcg 2x/dia; doentes cuja terapêu- u Flunisolida supra-renal (HHS). As crianças e os doen-
-800 mcg/dia. Aerossol de alta dosagem- tica anterior tenha incluído corticosterói- tes que estiverem a tomar doses superio-
des sistémlcos-1000 mcg 2x/dia. ■ Aerossol para i11alação: 250 mcg/inala- res às recomendadas têm risco elevado de
250 mcg, 4x/dia ou 500 mcg 2x/dia, até çào (120 doses) supressão HHS.
3-4 x /dia, se necessário (não recomen-
dado a crianças). Inalação de pó- 400 J Fluticasona a Se ocotTer uma absorção significativa,
mcg, 2x/dia ou 200 mcg, 3-4x/dia.
(inalador de pó seco) 'J Fluticasona pode provocar aumento das concentra-
Inalação de pó de alta dosagem- 400 mcg, ■ Inalação (Adultos e Adolescentes): ■ Aerossol para i11alação: 50 mcg/inala- ções de glicose sanguínea e na urina.
2x/dia, até 800 mcg, 2x/dia, se necessário Doentes rnja terapêutica anterior para a çào (60 doses, 120 doses), 125 mcg/inalação a Monitorizar o ritmo ele crescimento nas
(não recomendado a crianças). asma tenha incluído apenas bro11codila- 020 doses), 250 mcg/inalaçào (60 doses) ■ crianças; usar a menor dose possível.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indbm os potencialmente fataLs; sublinhado indira os mais frequentes.
284 CORTICOSTERÓIDES (INALAÇÃO) CORTICOSTERÓIDES (NASAL) 285
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM o Alertar o doente que deve evitar fumar, o dose, segurar verticahnente, rodar a peça Efeitos te1·apr'urkos: ■ Diminuição dos sin-
POTENCIAIS contacto com alergenos conhecidos, e castanha totalmente para a direita e depois tomas da rinite alérgica.
outros irritantes respiratórios. para a esquerda, até ouvir um estalido.
■ Deficiente permeabilidade das vias respi- o Aconselhar o doente a informar um pro- Afastar a cabeça do inalador e expirar (não FARMACOCINÉTICA
ratórias (Indicações). fissional de saúde se ocorrer irritação da expirar para dentro do inalador). Não agi- Absorção: Bec/ometasona- a absorção é rá-
■ Risco de infecção (Efeitos Laterais). boca ou da garganta. tar. Colocar a extremidade do inalador pida; budesonido- absorvido em pequenas
■ Défice de conhecimento, relacionado com o Instruir o doente cuja medicação com cor- entre os lábios e fazer uma inspiração for- quantidades 39%; f/tmisolida-50% abso1vido;
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ticosteróides sistémicos tenha sido reduzi- çada. Repetir o procedimento se for neces- jluticasona-<.2% absorvido; de:x:ametasona-
/Família). da ou retirada para transportarem sempre sária uma segunda dose. Colocar a cober- a absorção é extensa e rápida. A acção de
consigo um documento de aviso, indican- tura; lavar a boca com água (não engolir).
PROCEDIMENTOS todos os fármacos é principalmente local
do a necessidade de administração de cor- ■ Fllxotaide Diskus: Aconselhar o doente
■ Informação geral: Depois de obtido o ticosteróides sistémicos suplementares em a seguir as instruções para a administra- após uso tópico nasal; a absorção sistémica
efeito clínico desejado deve-se tentar dimi- caso de stress ou de crise de asma severa ção do conteúdo de cada blister através é mínima para as doses recomendadas;
que não responda aos broncodilatadores. do dispositivo activado pela respiração. mometasona- absorção não significativa.
nuir a dose, até alcançar as quantidades Distribuição: Pequenas quantidades de
mínimas capazes de controlar os sintomas. ■ Inalador (Doseador): Ensinar ao doente
o uso correcto do inalador. A maioria dos AVAllAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA corticosteróide de aplicação tópica nasal são
Diminuir gradualmente a posologia cada
2-4 semanas até se obter o efeito desejado. inaladores requerem que se prim:1 antes .\ efkfu.:b krapêntk::1 pn,:, . :~.el" 1h.·n11lth engolidas. Todos os fármacos atravessam a
Se os sintomas voltarem, pode-se reiniciar de usar. Existem três maneiras de usar um iJ·,;ti:; por, ■ Tratamento dos sintomas da barreira placentária e passam para o leite
rapidamente a posologia inicial. inalador c/doseador. Agitar bem o inala- asma crónica ■ Prevenção dos danos pulmo- materno em pequenas quantidades.
■ Inalação: Fazer intervalos de pelo menos dor. (1) Beber um copo de água para nares que ocorrem na asma crónica. Metabolismo e excreção: Após absorção
1 min entre as inalações de aerossol. humidificar a garganta; posicionar a extre- pela mucosa nasal, os corticosteróides sâo
midade do inalador a dois dedos de dis- rapidamente e extensivamente metaboliza-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA t.'incia da boca; inclinar ligeiramente a CORTICOSTERÓIDES (NASAL) dos pelo fígado.
cabeça para trás; enquanto o inalador é beclometasona · Semi-vida: Bec/ometasona- 1,5 h; budenosi-
■ Informação geral: Aconselhar o doente activado fazer uma inspiração lenta pro- do- 2 h (plasma); dexametasona- 190 min;
a tomar a terapêutica exactamente como funda durante 3-5 segundos, conter a res- budesonidli
lhe é indicado. Se alguma dosefor omiti- piração durante 10 segundos e expirar Pulmicort, Pulmicort Nasal Aqua fluniso/ida-1-2 h; Jluticasona- 3 h; mometa-
da, esta deve ser tomada logo que possí- lentamente. (2) Expirar, cerrar os lábios dexametasona sona- 5,8 h; triancinolona- 4 h (devido a
vel excepto se estiver na altura de tomar a com firmeza à volta da extremidade do absorção prolongada).
dose seguinte. Aconselhar o doente a não
flunlsolida
inalador, administrar durante a segunda Paftec
interromper a medicação sem consultar metade da inspiração e conter a respira-
CONTRA-INDICAÇÕES
um profissional de saúde; é necessária · fluticasona E PRECAUÇÕES
ção o maior tempo possível para garantir
uma diminuição gradual. uma assimilação profunda do medicamen- Flutaide
Contra-indicações: ■ Alguns produtos con-
o Aconselhar os doentes que usem corticos- to. (3) Utilizar uma câmara de expansão. ml!metasona têm propelentes de clorofluorocarbonetos,
teróides inalatórios e broncodilatadores, a Antes de ensinar, consultar o médico para trlancinolona álcool, propileno ou polietilenoglicóis e
usar primeiro o broncodilatador e a aguar- determinar o método desejado. Espaçar as
dar 5 min antes de administrar o corticos- devem ser evitados nos doentes com sensi-
inalações de 1-2 min. Fazer bochechos bilidade ou intolerância conhecida.
teróide, a não ser que tenha sido indicado com água ou com produto adequado CLASSIFICAÇÃO:
de outra forma pelo médico ou outro pro- Cortícosteróídes. (nasal) Precauções: ■ Infecções activas não tratadas
após cada uso para minimizar a boca seca
fissional de saúde. ■ Doentes diabéticos ou com glaucoma ■
e a rouquidão. Lavar o material de inala- Gravidez: Categoria C
o Aconselhar o doente a não usar corticos- ção pelo menos diariamente em água cor- Doentes com imunossupressão subjacente
teróides inalatórios no tratamento de uma rente quente (ver Apêndice I). (provocada por doença ou terapêutica admi-
crise de asma aguda, mas que o deve ■ Pulmicort Turbohaler (budenosido): nistrada em simultâneo) ■ Terapêutica corti-
continuar mesmo que seja usada outra Aconselhar o doente a seguir as instruções
INDICAÇÕES costeróide sistémica (não deve ser brusca-
medicação por inalação. fornecidas. Antes de usar pela primeira ■ Rinite alérgica sazonal, e outras situações mente interrompida quando iniciar terapêu-
o Os doentes que usam corticosteróides por vez, premir a unidade uma vez através da inflamatórias crónicas nasais, incluindo póli- tica por via intranasal) ■ Trauma ou cirurgia
inalação no controlo da asma podem rotação e elevação da cobertura; segurar pos nasais. nasal recente (a cicatrização pode ser afecta-
necessitar de corticosteróides sistémicos verticalmente com a boca do inalador da pelos corticosteróides nasais) ■ Gravidez,
nas crises agudas. Aconselhar o doente a orientada para cima e rodar a peça casta- ACÇÃO lactação (segurança não estabelecida; a tera-
fazer a monitorização da função respirató- nha totalmente para a direita, e depois para ■ Anti-inflamatório potente, de acção locali- pêutica prolongada com doses altas pode
ria regularmente. a esquerda; repetir. Para administrar a zada e modificador da imunidade. levar a complicações).
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indica111 os potencialmente fatais; subljnhado indica os mais frequentes.

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286 CORTICOSTERÓIDES (NASAL)
- - - - - - - - - --- - - CORTICOSTERÓIDES (NASAL) 287

REACÇÕES ADVERSAS '] Dexametasona cada narina lx/dia (110 mcg/aplicação; DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
não exceder as 8 aplicações/dia). POTENCIAIS
E EFEITOS LATERAIS• ■ Intranasal (Adultos e Crianças >12 ■ Intranasal (Crianças 6-11 anos): 1 apli-
anos): 2 aplicações em cada narina 2-3x/ ■ Deficiente permeabilidade das vias respi-
SNC: - tonturas, cefaleias (aumentadas com a cação em cada narina lx/dia.
/dia; a posologia deve ser diminuída o ratólias (Indicações).
triancinolona).
mais rapidamente possível e interrompi- ■ Risco de infecção (Efeitos Laterais).
ORI.: perda de olfacto (apenas com a dexa- APRESENfAÇÃO
da (100 mcg/aplicaçào; não exceder as 12 ■ Défice de conhecimento, relacionado com
metasona e com a flunisolida), ardor nasal, o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
irritação nasal, ataques de espirros, comi-
aplicações/dia). u Budesonide
■ Intranasal (Crianças 6-12 anos): 1-2 /Família).
chão na garganta (apenas com o budenosi- ■ Aerossol para aplicação nasal· 50
aplicações em cada narina 2x/dia; a poso-
do), hemorragia nasal. logia deve ser diminuída o mais rapida- mcg/spray dose (200 doses) ■ Pó para PROCEDIMENTOS
GI: dor abdominal, perda do paladar lape- mente possível e interrompida (100 mcg/ aplicação nasal (turbohaler): 100 mcg/
■ Informação geral: Depois de obtido o
nas com a dexametasona e com a tlunisoli- /dia; não exceder as 8 aplicações/dia). /aplicação (200 doses).
efeito clínico desejado deve-se tentar
da) candidíase esofágica. diminuir a dose, até alcançar as quantida-
,.J Flunisolida j Fluticasona
Endo: supressão das supra-renais (dose au- des mínimas capazes de controlar os sin-
mentada, apenas na terapêutica prolongada). ■ Intranasal (Adultos e Crianças >14 ■ Suspensão nasal aquosa: 50 mcg/apli- tomas. Diminuir gradualmente a posolo-
anos): 2 aplicações em cada narina 2-3x/ cação (120 doses) gia cada 2-4 semanas desde que se
INTERACÇÕES /dia; a posologia deve ser diminuída até à mantenha o efeito desejado. Se os sinto-
dose mínima eficaz e interrompida logo PERFIL DE ACl1JAÇÃO mas voltarem, pode-se reiniciar rapida-
Fármaco-fármaco: ■ Não significativas para
que seja possível (25 mcg/aplicaçào; não (melhoria dos sintomas) mente a posologia inicial.
as doses recomendadas.
exceder as 16 aplicações /dia). ■ Intranasal: Os doentes que estiverem a
■ Intranasal (Crianças 6-14 anos): 1 apli- INÍCIO PICO DURAÇÃO
VIA DE ADMINISTRAÇÃO usar simultaneamente um descongestio-
cação em cada narina 2x/dia; a posologia Bedumecasun:1 5-7 diast Até 3 semanas Desconhecida nante tópico, devem aguardar 5-15 min
E POSOLOGIA deve ser diminuída até à dose núnima efi- Buclenosido 24 h 2-3 diasj Desconhecida antes da aplicação do corticosteróide
.J Beclometasona caz e interrompida logo que seja possível Dexametasona AlguILs dias Desconhecida Desconhecida nasal. Se o doente for incapaz de respirar
(25 mcg/aplicação; não exceder as 8 apli- Fhmisolida Alguns dias Até 3 semamts Desconhecida
Alguns dias Desconhecida
livremente através do nariz, instruir o
■ Intranasal (Adultos e crianças >12 cações/dia). ftutil'iL'iC>O:t Desconhecida
Momet:isona Em 2dias 1-2 semanas Desconhecida doente a assoar o nariz suavemente antes
anos): Aerossol nasal- l aplicação em
Triandnolona Alguns dias Hdias Desconhecida da administração da medicação.
cada narina 2-4x/dia (42-50 mcg/aplica- 'J Fluticasona
çào; não exceder o total de 1 mg/dia, quer ENSINO AO OOENTE/FAMÍllA
■ Intranasal (Adultos): 2 aplicações em tAté 3 semanas em alguns doentes.
por narina quer em combinação). cada narina lx/dia ou 1 aplicação em □ Aconselhar o doente a tomar-a terapêutica
■ Intranasal (Crianças 6-12 anos): Ae- cada narina 2x/dia durante vários dias; IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM exactamente como lhe é indicado. Na falta
rossol nasal- uma aplicação em cada nari- diminuir para 1 aplicação em cada narina
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL de alguma dose, esta deve ser aplicada
na 3-4x/dia (42-50 mcg/aplicaçào; não lx/dia (50 mcg/aplicação; não exceder 4 logo que possível excepto se estiver na
exceder os SOO mcg/dia). aplicações/dia). □ Monitorizar o grau ele congestão nasal, altura da aplicação da dose seguinte.
■ Intranasal (Adultos e Crianças ~6 ■ Intranasal (Crianças > 4 anos e Ado- quantidade e cor da secreção nasal, e a □ Alertar o doente que não deve exceder a
anos): Solução nasal- 1-2 aplicações lescentes): 1 aplicação em cada narina frequência dos espirros. dose máxima diária de 4 aplicações/narina.
2x/clia (42-50 mcg/spray; não exceder as lx/dia (50 mcg/aplicaçào); não exceder a □ Os doentes com terapêutica a longo prazo □ Instruir o doente na técnica correcta de
12 aplicações/dia em adultos ou as 8 apli- dose total de 200 mcg/clia. devem realizar exames otolaringológicos administração do spray nasal (ver Apêndi-
cações/dia em crianças) ou 1 aplicação frequentes para monitorização da mucosa ce !). Agitar bem antes de usar. Alertar o
(84 mcg/aplicaçào) lx/dia. u Mometasona nasal e detecção de infecções ou ulcera- doente que podem ocorrer picadas nasais
■ Intranasal (Adultos e Crianças >12 ções. temporárias.
u Budenosido anos): 2 aplicações em cada narina 11 Co11sitlt•rarôes laboratoriais: Devem □ Aconselhar o doente a armazenar o frasco
■ Intranasal (Adultos e Crianças ~6 (50 mcg/aplicaç::io) lx/dia. ser prescritos testes periódicos à função com a válvula virada para baixo. O frasco
anos): 2 aplicações em cada narina 2x/clia ■ Intranasal (Crianças 3-12 anos): 1 apli- supra-renal para avaliação do grau de não deve ser armazenado em ambientes
ou 4 aplicações em cada narina de manhã; cação em cada narina (50 mcg/aplicaçàol supressão do eixo hipotalâmico-hipófise- frios ou húmidos e deve ser usado no
pode ser gradualmente diminuído em lx/clia. supra-renal (HHS). As crianças e os doen- prazo de 3 meses lbeclometasona, fluni-
cada 2-4 semanas quando o efeito deseja- tes que estiverem a tomar doses superio- solida) ou prazo de 6 meses após a aber-
do já tiver sido atingido (50 mcg/aplica- ,_J Triancinolona res às recomendadas têm risco elevado de tura do selo de alumínio. Aconselhar o
çãol. ■ Intranasal (Adultos): 2 aplicações em supressão HHS. doente a guardar o inalador de beclome-

• MAIÚSCULAS indit~tm os potencialmente famis; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
288 CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS) CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS)_~!
tasona ou dexametasona; existem recargas sona, dexametasona, prednisolona, FARMACOCINÉTICA pequena no período mais curto possível) ■
disponíveis. prednisona, metilprednisolona, trianci- Crianças (o uso prolongado provoca uma
o Instruir o doente a notificar um profissio- Absorção: Bem absorvido após administra- diminuição do crescimento; utilizar a dose
nolona: Uso sistémico e local numa ampla
nal de saúde se os sintomas não melhora- ção oral. O fosfato de sódio e os sais de suc- mais pequena no período mais curto possí-
variedade de doenças crónicas, incluindo: cinato de sódio são rapidamente absorvidos
rem no prazo de 1 mês ou se. a secreção o Inflamatórias o Alérgicas o Hematológicas o vel) ■ Stress (cirurgia, infecções); podem ser
nasal se tornar purulenta. após administração IM. Os sais de acetato, necessárias doses suplementares ■ Infecções
Neoplásicas o Alterações auto-imunes ■ acetonido, diacetato, hexacetonido, e de
Alguns fármacos são indicados no tratamen- potenciais, podem esconder sinais (febre,
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA tebutato são lentamente mas completamente inflamação) ■ Gravidez (segurança não esta-
to de doenças crónicas, em dias alternados absorvidos após administração IM. A absor-
A eficácia ferapí'utica pode S<'f demon.s- (metilprednisolona, prednisolona, predniso- belecida).
ção localizada (intra-articular, intralesão) é
tnula por: ■ Resolução da congestão nasal, na, triancinolona) ■ Terapêutica de substitui- lenta mas completa.
secreção, e espirros na rinite sazonal ou ç;io na insuficiência das supra-renais (ex- REACÇÕES ADVERSAS
Distribuição: Todos são amplamente distri-
crónica. cepto a dexametasona) ■ Dexametasona: E EFEITOS LATERAISº
buídos, atravessam a barreira placentária e
~ili~~;!i;ltxit~.illlib~,'..'ii~ii~;~ o Tratamento do edema cerebral o Meio de provavelmente penetram no leite materno. As reacções adversas são muito mais frequen-
. '.!/ '!\'
diagnóstico nas alterações das supra-renais. Metabolismo e excreção: A maior parte tes quando o fármaco é administrado em
· CORTICOSTÉRÓIDES (SISTÉMICOS) ■ Usos não registados: ■ Administração a é metabolizada pelo figado. A co11/sona doses elevadas/em terapêutica prolongada.
:,._:, ,.!,1 ;,:,:;;:,,: :J,.':;·-,:
. CURTA QURAÇAO . curto prazo, antes do parto, a mães em alto é convertida pelo fígado em hidrocortisona. SNC: cefaleias, agitação, psicose, depressão,
;:~o~i~o~â :) ,:1- .•. . ···· risco, para prevenir o síndroma do sofrimen-
to respiratório do recém-nascido (betameta-
A prednisona é convertida pelo figado em euforia, alterações da personalidade, aumen-
prednisolona, que é então metabolizada to da pressão intracraniana (unicamente nas
i, ü1íitifoôrt1sôna· . ;,, ' sona, dexametasona) ■ Terapêutica adjuvan- pelo fígado. crianças).
Solu~cortét : • ·· te da hipercalcémia ■ Tratamento da lesão Semi-vida: Betametasona - 3-5h (plasma), ORL: cataratas, aumento da pressão intra-
1, !!· ,,,·.-.;:--~.) ·._:.>ir,) •. ·• "fj ·,
aguda da coluna ve1tebral (metilprednisolo- 36-54h (tecidos); a supressão supra-renal ocular.
·•. •DURAÇÃO INTERMÉDIA dura 3,25 dias. Cortisona - 0,5h (plasma), CV: hipertensão.
na) ■ Tratamento adjuvante das náuseas e
•'nietllprêdliisôioiiâ ·.·· . dos vómitos por quimioterapia. 8-12h (tecidos); a supressão supra-renal dura GI: náuseas, vómitos, anorexia, f.1n1us 1•fp.
Medrql, DepÔ~Medró(Metilpren, 1,25-1,5 dias. Dexametasona - 3-4,Sh (plas- ·11( \~;
Solu~edrcil ' ... .. . .. ·. .. .,.,, ., ... ACÇÃO ma), 36-54h (tecidos); a supressão supra- Derm: diminuição da cicatrização das lesõ-
renal dura 2,75 dias. Hidrocortisona - 1,5-2h ~- petéquias, equimoses, fragilidade, hirsu-
·, pred11isolia,, ,,·,. ■ Em doses farmacológicas, todos os fánna- (plasma), 8-12h (tecidos); a supressão supra- tismo, acne.
Meticorteri-- ' '' · · ., . . , ,, . cos suprimem a inflamação e a resposta imu- renal dura 1,25-1,5 dias. Metilprednisolona - Endo: supressão das supra-renais, hipergli-
nológica normal ■ Todos os fármacos produ- >3,Sh (plasma), 18-36h (tecidos); a supres- cemia.
trianclnolon~ :, \ ,n: •nú<:, i. , , · , zem numerosos efeitos metabólicos (ver são supra-renal dura 1,25-1,5 dias. Predni- L e E: hipocalemia, alcalose hipocalemica,
. LONGA DURAÇÃO Reacções Adversas e Efeitos Laterais) ■ solona - 2,1-3,5h (plasma), 18-36h (tecidos); retenção de líquidos (doses elevadas por
;·b•t-~•iJs~~~ . Supressão da função das supra-renais em
dose crónicas de betametasona- 0,6 mg/dia;
a supressão supra-renal dura 1,25-1,5 dias. tempo prolongado).
··Celestorie, Ceiesdepot,• ·rnprofos-depot' Pred1iisona - 3,4-3,Bh (plasma), 18-36h (teci- Hemat: n,mrnor,m, 11.1~,1< ,. tromboflebite.
cortisona, bidrocortisona- 20 mg/dia; dexa- dos); a supressão supra-renal dura 1,25-1,5 Metab: perda de peso, ganho de peso.
metasona-0,75 mg/dia; mefilprednisolona- dias. Triancinolona -2->5h (plasma), 18-36h ME: perda de massa muscular, dores muscu-
.,:·~==!~á6!~:~j~_}:::._·'.:i:•::······•;. . 4 mg/dia; prednisona/predniso/ona- 5 mg/ (tecidos); a supressão supra-renal dura 2,25 lares, necrose asséptica das articulações,

t1;;;;,;;{fc//\;;;;;:;;:. ,;, .; .; /dia; triancinolona- 4 mg/dia ■ Cortisona,


hidrocortisona: Substitui, nos estados defi-
citários, o cortisol endógeno ■ Cortisona,
dias.

CONTRA-INDICAÇÕES
osteoporose.
Outros: susceptibilidade aumentada à infec-
câQ, aspecto de ,cushing, (faces em lua
Ant;.:rnt1iiiii~iórios/1HidnB~sJfi,ls~ô,es
(;.'j,/(;;;)'."!:;.·.,; •;:,·
··
:';j,,,;t·.·· .. ,.,
":(;,.;-·iil ;· hidrocortisona: Têm uma actividade mine- E PRECAUÇÕES cheia, pescoço de búfalo).
·Gràvidêz::1êategoriàC1,;,:i ,. · :1,·•,,í ralocorticóide potente (retenção de sódio) ■
Contra-indicações: ■ Infecções activas não
(Pr11dni11ol!ma), desconhecida· ·, Prednisolona, prednisona: Têm uma INTERACÇÕES
tratadas (podem ser usados em doentes com
actividade mineralocorticóide mínima ■
·. (todos ôs''oilÍr'os).,
---'----·'-'-·· ...............-~----
.
~ Betametasona, dexametasona, metil-
prednisolona, triancinolona: Têm uma
meningite tuberculosa a ser tratada) ■ Lactação
(evitar o uso prolongado) ■ Hipersensibilidade
Fármaco-fármaco: ■ Hipocalemia aditiva
com diuréticos de ansa e tiazidicos, anfo-
INDICAÇÕES ou intolerância conhecida ao álcool, aos bis- tericina B, mezlocilina, piperacilina ou
actividade mineralocorticóide insignificante. sulfitos ou ã tartrazina (estão contidos em ticarcilina ■ A hipocalémia pode aumentar
■ Cortisona, hidrocortisona: Tratamento Ffei10, tnape1ukos: ■ Supressão da infla- alguns produtos e devem ser evitados nos o risco de toxicidade com glicosídeos digi-
da insuficiência adrenocortical; noutras situ- mação e modificação da resposta imunológi- doentes susceptíveis). tálicos ■ Pode aumentar as necessidades de
ações o uso prolongado é limitado devido à ca normal ■ Terapêutica de substicuiçào na Precauções: ■ Tratamento proiongado (leva insulina ou de hipoglicemiantes orais ■
actividade mineralocorticóide ■ Betameta- insuficiência das supra-renais. à supressão supra-renal; utilizar a dose mais A ferutoina, o fenobarbital e a rlfampina

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - -
1
r;
290 CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS)
- - - - - - -·- - CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS) 291

estimulam o metabolismo; podem diminuir a tical- 0,7 mg/kg (37,5mg/m2) em cada ■ IM, IV (Adultos): Succinatolfosfato sódico ■ IM, IV (Crianças): Instificiência adreno-
eficácia ■ Os contraceptivos oraJs podem 3 dias 011 0,23-0,35 mg/kg (12,5 mg/m2)/ de bidrocortisona- 100-500 mg em cada cortical: succinato sódico de metilpredni-
bloquear o metabolismo ■ Maior risco de /dia. Outras indicações- 0,83-5 mg/kg (25- 2-6h (intervalo de 100-8000 mg/dia). O fos- solona - 117 mcg/kg (3,33 mg/m2)/dia
efeitos GI adversos quando administrados -150 mg/m2) em cada 12-24h. fato sódico de hidrocortisona também repmtido em 3 doses. Lesão aguda da co/11-
com AINE (incluindo a aspirina) ■ A admi- pode ser dado via SC. na ve11ebral: succinato sódico de metil-
nistração prolongada, que suprime a função '] Dexametasona (Insuficiência ■ IM, IV (Crianças): Insujkiência adre110- prednisolona - iniciar com 30 mg/kg
supra-renal, pode diminuir a resposta dos cortical: Succinatolfosfato sódico de durante 15 min, depois ele 45 min iniciar a
adrenocortical / anti-inflamatório :f
bidrocortisona-0,186-0,28 mg/kg/clia perfusào contínua ele 5,4 mg/kg/h durante
anticorpos e aumentar o risco de reacções
adversas das vacinas virais com microrga-
/ maior parte das outras (10-12 mg/m2)/dia repartido em 3 doses. 23h (não descrito). Outros usos: succi11ato
' 1 nismos vivos ■ Pode aumentar o risco de indicações Outras indicações: Succinatolfosfato só- sódico de metilprednisolona - 139-835 mcg/
1
i ruptura dos tendões com as fluoroquinolo- ■ PO (Adultos): 0,5-9 mg diariamente em dico de bidrocortisona- 0,666-4 mg/kg /kg (4,16-25 mg/m2) todas as 12-24h.
nas ■ O uso concomitante pode inibir a res- (20-120 mg/m2) em cada 12-24h (fosfato ■ 1M (Adultos): Acetato de metilprednisolo-
dose única ou repartido em diversas
posta ao somatrem ou à somatropina em doses. ou succinaro). O fosfato sódico de hidro- na- 40-120 mg/dia, semanalmente ou todas
doses de 12,5-18,8 mg!m2/dia de cortisona ■ PO (Crianças): lns1ificiê11cia adrenoco,~ cortisona pode também ser dado SC. as 2 semanas.
oral ■ Os antiácidos diminuem a absorção tical - 23,3 mcg/kg (670 mcg/m2/dia)
de prednisona e de dexametasona. repartido em 3 doses. Olltras indicações - lj Metilprednisolona •J Prednisolona
83,3-333,3 mcg/kg (2,5-10 mg/m2)/dia ■ PO(Adultos): F.sclerosemtíltipla- 16o mg/ ■ PO (Adultos): Maioria dos usos- 5-60 mg/
VIA DE ADMINISTRAÇÃO repanida em 3-4 doses. /dia durante 7 dias, seguido de 64 mg, em /dia em dose única ou repartido em diver-
E POSOLOGIA ■ IV (Adultos): Fosfato de dexametasona - dias alternados, durante 1 mês. Outras sas doses. F.sclerose mtíltipla- 200 mg/dia
0,5-24 mg/dia (tem sido usado até 1 mg/ indicações- 4-48mg/dia em dose única ou durante 7 dias, seguindo-se de 80 mg em
,j Betametasona /kg em dose única). repartido em diversas doses. dias alternados, durante 1 mês.
■ PO (Adultos): 0,6 mg-7,2 mg/dia em dose ■ 1M (Adultos): Acetato de dexametasona - ■ PO (Crianças): I11s1ificiência adreuocor- ■ PO (Crianças): Ins1ificiê11cia adrenocor-
única ou repartida em várias doses. 8-16 mg, cada 1-3 semanas. tical - 117 mcg/kg (3,33 mg/m2)/dia tical - 0,14 mg/kg (4 mg/m2)/dia reparti-
■ PO (Crianças): Insuficiência adrenocor- repartido em 3 doses. Outras indicações - do em 3 doses. Outros usos- 0,5-2 mg/kg
tical - 17,5 mcg/kg (500 mcg/m2)/dia, •.J Dexametasona (Edema cerebral) 0,417 mg/kg-1,67 mg/kg 02,5-50 mg/m 2) (15-60 mg/111 2)/dia repartido em 3-4
repartida em 3 doses. Outras indicações - ■ IM, IV (Adultos): Fosfato de dexametaso- /dia repartido em 3-4 doses. doses.
62,5-250 mcg/kg (1,875-7,5 mg/m2) dia- ■ Rect (Adultos): 40 mg 3-7x/semana ■ IM, IV (Adultos): Fosfato sódico de pred-
na - Inicialmente 10 mg via IV, 4 mg de
riamente, repartida em 3 doses. 6/6h, pode ser diminuída para 2 mg de 8- durante pelo menos 2 semanas. nisolona - 4-60 mg/dia.
■ IM, IV (Adultos): Até 9 mg de fosfato ■ Rect (Crianças): 0,5-1 mg/kg (15-30 mg/ ■ 1M (Crianças): Insuj1ciência adrenocorti-
-12h, depois mudar para PO.
sódico ele betametasona ou 0,5-9 mg IM ■ PO (Adultos): 2 mg em cada 8-12h. /111 2) diariamente ou em dias alternados cal: acetato/fosfato sódico de prednisolo-
em suspensão de acetato/fosfato sódico durante pelo menos 1 semana. na- 0,14 mg/kg (4 mg/1112)/dia repartido
de betametasona. Pre11enção do Síndroma .J Teste de supressão ■ IM, IV (Adultos): Maioria dos usos: succ/- em 3 doses todos os 3 dias ou 0,046-0,07
de sofrimento respiratório do recém-nasci- com dexametasona nato sódico de metilprednisolona- 10-40 mg mg/kg (1,33-2 mg/1112) lx/dia. Outros
do- 12 mg/dia via IM durante 2-3 dias repetidos sempre que for necessário. usos- 0,166-1 mg/kg (5-30 mg/1112) rodas
■ PO (Adultos): 1 mg às 23h ou 0,5 mg de as 12-24h.
antes do parto (uso não registado). Terapêutica por pulsos de doses elevadas:
■ 1M (Crianças): Iusuficiência adrenocorti-
6/6 h durante 48h. succinato sódico de metilprednisolona - ■ 1M (Adultos): Acetato de prednisolona-
cal- 17,5 mcg/kg (500 mcg/m1)/dia repar- 30 mg/kg N rodas as 4-6h até 72h. 4-60 mg/dia. Acetatolfosjato sódico de pred-
u Hidrocortisona nisolona - 25-100 mg (rotai); pode ser repe-
tida em 3 doses, todos os três dias ou 5,8- F.sclerose mlíltipla: succinato sódico de me-
-8,75 mcg/kg (166-250 mcg/m2) em dose ■ PO (Adultos): 20-240 mg/dia repartido tilprednisolona - 160 mg/clia durante 7 dias, tido de 3 dias- 4 semanas.
única. Outras indicações - 20,8-125 mcg/ em 1-4 doses. depois 64 mg em dias alternados durante
/kg to,625-3,75 mg/m2) ela base em cada ■ PO (Crianças): I11s11Jkiê11cia adrenoco,~ 1 mês. Terapêutica adjuvante da pneu- 'J Prednisona
12-24h. tical - 0,56 mg/kg 05-20 mg!m2)/dia em monia por P11e11mOC)•Stis carinii nos doen- ■ PO (Adultos): Maioria dos usos: 5-60 mg/
■ PO (Adultos): 25-300 mg/clia em dose dose única ou repartido em diversas tes com SIDA: succinato sódico de me- /dia em dose única ou repartido em vá-
única ou em várias doses. doses. Outras indicações - 2-8 mg/kg/dia tilprednisolona- 30 mg 2x/dia durante rias doses. F.sclerose múltipla- 200 mg/dia
Hi
;,ri
■ PO (Crianças): Insujtciência Adrenocoi~ (60°240 mg/m2/clia) em dose única ou 5 dias, seguindo-se de 30 mg lx/dia du- durante 1 semana, depois 80 mg em dias
:11 ficai- 0,7 mg/kg (20-25 mg/m2)/clia repar- repartido em várias doses. rante 5 dias, 15 mg lx/dia durante 10 dias. alternados, durante 1 mês. Terapêutica
li
tida em várias doses. Outras indicações- ■ Rect (Adultos): enema de retenção- Lesão aguda da coluna vertebral: succina- adjuvante da pneumonia Pneumocystis
2,5-10 mg/kg (75-300 mg/n/)/dia como 100 mg ã noite, durante 21 dias ou até que to sódico de metilprednisolona- iniciar carinii nos doentes com SIDA - 40 mg
dose única ou em várias doses. ocorra remissão clínica; espuma aerossol- com 30 mg/kg durante 15 min, depois de 2x/dia durante 5 dias, seguindo-se de 40
■ 1M (Adultos): 20-300 mg/clia 90 mg 1-2 vezes/dia durante 2-3 semanas; 45 min iniciar a perfusão contínua de mg lx/dia durante 5 dias, depois 20 mg
■ 1M (Crianças): Insuficiência Adrenocor- depois ajustar. 5,4 mg/kg/h durante 23h (não descrito). lx/dia durante 10 dias.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os nL1is frequemes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
292 CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS) CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS) 293

■ PO (Crianças ~ 10 anos): Nefrose- inici- injectdvel: 40 mg/ml, 125 mg/2ml, envolvidos antes e periodicamente ao seguinte. A resposta normal é uma dimi-
almente 20 mg 4x/dia. 500 mg/8 mi, lg/16 mi, 2 g/32 mi longo da terapêutica. nuição dos níveis de cortisol.
■ PO (Crianças 4-10 anos): Nefrose- ini- ■ Suspensão injectdvel: 40 mg/ml (ampo- o Avaliar o aparecimento de sinais de insu- □ Método alternativo: Obter os níveis basais
cialmente 15 mg 4x/dia. las de 1 ml e de 2 mi. ficiência das supra-renais (hipotensão, de 17-hidroxicorticosteróide na urina du-
■ PO (Crianças 18 meses-4 anos): Nefrose perda de peso, fraqueza, náuseas, vómi- rante 24 h, depois iniciar a administração
- inicialmente 7,5-10 mg 4x/dia. .J Prednisolona tos, anorexia, letargia, confusão, agitação) de dexametasona durante 48 h. A segun-
■ Comprimidos: 5 mg, 7 mg, 20 mg ■ antes e periodicamente ao longo da tera- da linha base de 17-hidroxicorticosteróide
.J Triancinolona Gotas: 70 mg/10 mi ■ Pó liojilizado pêutica . de 24 h é obtida 24 h após a administra-
para injecção: 10 mg, 25 mg, 50 mg, 250 □ Monitorizar o balanço hídrico e o peso ção de dexametasona.
■ PO (Adultos): Insuficiência adrenocorti-
mg, 1 g ■ Solução injectdvel: 250 mg diariamente. Observar o aparecimento de
cal- 4-12 mg/dia em dose única ou repar- edemas periféricos, aumento regular de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
tido em várias doses. Outros usos- 4-48 .J Prednisona peso, presença de fervores ou crepitações POTENCIAIS
mg/dia (até 60 mg/dia) em dose única ou ou de dispneia. Se estes sinais surgirem,
■ Comprimidos: 5 mg
repartido em várias doses. avisar o médico ou outro profJSsional de ■ Risco de infecção aumentado (Efeitos
■ PO (Crianças): Insuficiência adrenocor- PERFIL DE ACTUAÇÃO saúde. Laterais).
tical - 117 mcg/kg/dia (3,3 mg/m2/dia) (actividade anti-inflamatória) ■ Alteração da imagem corporal (Efeitos
a As crianças devem fazer também avalia-
em dose única ou repartido em várias ções periódicas do crescimento. Laterais).
doses. Outros usos- 416 mcg-1,7 mg/kg/ INiCIO PICO DURAÇÃO ■ Edema cerebral: Avaliar, ao longo da ■ Défice de conhecimento, relacionado com
/dia (12,5-50 mg/m2/dia) em dose única Be1:11net.isona PO IÀ!Sl."Unhecido 1-2 h 3,25 dias terapêutica, o aparecimento de alterações o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
ou repartido em várias doses. Algumas Be1:11nc1a:;ona no nível de consciência e de cefaleias. /Família).
situações podem requerer até 2 mg/kg/ (fnsfalo
IM,IV
de sódico)
Rápido llesc:onh<cido Desctmheddu 111 r:011sidemr,,e., /al!oratol"iafa· Monito-
/dia. Bemn~1asurui rizar os electrólitos e a glicose plasmática. PROCEDIMENTOS
■ 1M (Adultos): Acetonido de triancinolo- lacetah.J~fosfa10
Dc,,;c.-o,lhaido
Pode causar hiperglicemia, especialmente ■ Informação geral: Se a dose for prescri-
na- 40-80 mg todas as 4 semanas. Dia- sótllmllM 1-3 h l~mana
nos doentes diabéticos. Pode causar hipo- ta diariamente ou em dias alternados,
ÜJtfüona PO RápicJo lh 1,2í-J,1dbs
cetato de triancinolona - 40 mg/semana. Cnni.sona calemia. Nos doentes com terapêutica
1M Devagar l0-48 h 1,25-1,5di:i..~ administrar de manhã para coincidir com
■ 1M (Crianças): Acetonido de triancinolo- Dexanret:lSOJtl PO Dest1mhec1do 1-2 h 2,75 di:is prolongada deve ser feita com regularida- o momento de secreção fisiológica normal
na - 40 mg todas as 4 semanas ou 30-200 Dtxan~tasoru.1 de uma avalição dos valores hematológi- de cortisol.
mcg/kg 0-6,25 mglm 2) todos os 1-7 dias. (fn,fa1ol
~xame1mn:1
lM, IV RápicJo llesconhedclo 2,75 di:1s
cos, dos electrólitos séricos e da glicosú- ■ PO: Administrar ãs refeições para minimi-
Diacetato de triancinolona - 40 mg/se- lacelalo) IM l'>elil.'OJlft«ido Bh 6 Jias ria. Pode diminuir a contagem dos
mana. HiclAA"011ison:1 PO Oesconheddu 1-2 h 1,25-1,5 dias
zar a irritação GI.
Hidmcortisona
glóbulos brancos. Pode diminuir o potás- □ Os comprimidos podem ser esmagados e
(succirt1tosódiL-ollM Rápido 1h VJri:i1•el sio e o cálcio séricos e aumentar os níveis administrados com alimentos ou líquidos,
APRESENTAÇÃO Hidrooonisona IV R:ípiclo llesc:onh<ciclo Desconhecido sé!icos de sódio, pode causar hiperglice- aos doentes com dificuldade em deglutir.
Meólpredni:mlona PO Di:sconhc:ddo 1-2 h 1,2H,5dia!i mia, especialmente nos diabéticos. □ Utilizar uma medida calibrada para obter
.J Betametasona M,iilpreclnl<Olona
□ Pesquisar sangue oculto nas fezes.
l:u:etuo) 1M /s4Bb 4-6 dias l-4sc:m:mas posologias precisas das formas líquidas.
■ Comprimidos: 0,5 mg ■ Solução oral: Me1ilprednisolona Infonnar rapidamente quando os resulta- ■ IM, SC: Misturar bem a suspensão antes
0,5 mg/ml ■ Comprimidos de liberta- lsucciru.110) IM, IV Rápido Dc,,;c.-ooheciclo DeSt.1.mhc:cklo dos são positivos. de retirar o produto do frasco. As doses
Prednisolona PO Desc.-onheddo 1-2 h 1,25-I5dias
ção prolongada: 1 mg ■ Solução injec- □ Pode auJllentar os níveis do colesterol e
PrednisoloJ1:1 1M não deverão ser administradas quando
tdvel (fosfato de sódio): 6 mg ■ Sus­ lfusfa1u)IM,IV Rápido Oelilunhecidu dos lípidos plasmáticos. Pode diminuir a
1b se desejar obter um efeito rápido. Não
pensão injectdvel (suspensão): 2mg/ Pre<lni,olona absorção do J'l' e !"', pela tiróide.
diluir ou adicionar com outras soluções.
/mi, 5 mg/ml. tace1:110) 1M Leniu Oes,.'Onhc:cido Desctmhecido □ Suprime reacções dos testes cutâneos
Prednison:1 PO h Delil."onheddo 1,25-1,5 d~s
alergológicos. Não administrar as suspensões por via N.
Triaru.inuloma PO DeSl..-onlk'.'ddo l-lh 2,2; dias
.J Dexametasona □ Durante a terapêutica sistémica e tópica
.J Betametasona
Tri:mdnolona

■ Comprimidos: 0,5 mg ■ Solução injec-


l.icc:tonido) 1M 24-48 h Dc,,;c.-011heciclo 1-6 ~manas prolongada devem ser prescritos testes
Triandnolona
tdvel: 4 mg/ml ■ Suspensão injectdvel (diat'tionido) IM Lento OtSt."Onhc:cido 4 dias-i sen1ilnas
periódicos ã função das supra-renais para ■ IV Dlrecto: Apenas o fosfato sódico de
(acetato): 8 mg/ml avaliação do grau de supressão do eixo betametasona pode ser administrado por
hipotalâmico-pituário-supra-renal. via N. Administrar não diluído.
.J Hidrocortisona IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ■ Teste de supressão da dexametasona: ãJ Ri/1110 til' J>e1:fi1s,10: Administrar durante

MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL Para diagnosticar o síndroma de Cushing: pelo menos 1 min.


■ Solução injectdvel (sucinato de sódio): Obter os níveis basais de cortisol; admi- ■ Perfusão intermitente: Pode ser admi-
100 mg/2 mi ■
Metilprednlsolona ■ □ Estes fármacos são indicados para várias nistrar a dexametasona às 23h e medir os nistrado por perfusão em D5%, em NaCI
Comprimidos: 4 mg, 16 mg ■ Solução situações. Avaliar os sistemas fisiológicos níveis de cortisol às 8 h da manhã do dia 0,9%, em solução de Ringer, D5%/solução
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinbado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - -·- - - - - - -
294 CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS) CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS) 295
de Ringer ou O5%/soluçào de lactato de Ili Ritmo de pe1:f11süo: Administrar cada 100 pancuromo ■ penicilina G potássica ■ pen- granisetron ■ heparina ■ ranitidina ■ teofi-
Ringer. mg durante pelo menos 30 segundos. tazocina ■ fitonadiona ■ piperacilina / tazo- lina.
• Compatibilidade na derivação em Y: Doses iguais ou superiores a 500 mg bactam ■ procainamicla ■ edisilato de pro-
■ heparina, cloreto de potássio, ■ com- devem ser administradas em perli.isào du- clorperazina ■ propranolol ■ piriclostigmina .J Prednisolona
plexo de vitamina B e C. rante pelo menos 10 min. ■ escopolamina ■ bicarbonato de sódio ■
■ IV directo: Não usar este fármaco sob
■ Perfusão Intermitente/Contínua: Pode succinilcolina ■ tracolimo ■ trimetobenza- forma de acetato para administração IV.
u Dexametasona ser adicionado a 50-1000 mi de 05%, NaCT mida ■ cansilato de trimetafam, vecurónio. ,J Ni/1110 de pe1/11sdo: O fosfato sódico ele
■ IV directo: Pode ser administrado na 0,9% ou O5%/NaCl 0,9%. Administrar a Ili Incompatibilid?de na derivação em Y: prednisolona IV pode ser administrado
forma não diluída. Não administrar a sus- perfusão com o ritmo prescrito. As solu- ciprofloxacina ■ cliazepam ■ tartarato de por via IV clirecta a um ritmo não superi-
pensão por via IV. ções diluídas elevem ser usadas no prazo ergotamina iclam1bicina ■ fenitoína ■ sar- or a 10 mg/min.
.i Ritmo {!e JJe1f11sâo: Administrar durante de 24h após a sua preparação. gramostim. ■ Perfusão intermitente: Pode ser adicio-
1 min. w Compatibilidade aditiva: amicacina ■
nado a 50-1000 ml de 05% ou NaCl 0,9%.
■ Perfusão intermitente: Pode ser adicio- .J Fosfato sódico de hidrocortisona aminofilina ■ anfotericina ■ daunorrubici-
Estável durante 24h.
nado a solução de 05% ou NaCl 0,9%. na ■ clifeniclramina ■ sulfato de magnésio
11 Compatibilidade em seringa: metoclo- r<J Ri/1110 de jle1:/i1stio: Administrar a per-
■ mitoxantrona ■ cloreto ele potássio ■
Administrar a perfusào ao ritmo prescrito. pramida. fusão ao ritmo prescrito.
As soluções diluídas devem ser usadas no complexo ele vitamina B e C.
111 Compatibilidade na derivação em Y: s1 Compatibilidade na derivação em Y:
prazo de 24 h após a sua preparação. fll Incompatibildade aditiva: bleomicina ■
amifostina ■ aztreonam ■ cefepime ■ fil- doxorrubicina. heparina ■ cloreto ele potássio ■ Com-
grastim ■ fluconazol ■ fludarabina ■ mel- plexo de vitamina B e C.
u Fosfato sódico de dexametasona falam ■ ondansetron ■ paclitaxel ■ pipera- !I Compatibilidade aditiva: ácido ascór-
.J Metilprednisolona
Ili Compatibilidade em seringa: granisetron cilina/razobacram ■ teniposido ■ tiotepa ■ bico ■ cefalotina ■ citarabina ■ lactobio-
vinorelbina. ■ IV directo: Reconstituir com a solução nato de eritromicina ■ fluorouracilo ■
■ metoclopramida ■ ranitidina ■ sufentanil.
■ Incompatibilidade em seringa: doxa- 11 Incompatibilidade na derivação em Y: que é fornecida (i.e., Act-O-Vials) ou com heparina ■ meticilina ■ penicilina G potás-
pram ■ glicopirrolato. sargramostim. 2 ml de água bacteriostática (com álcool sica ■ penicilina G sódica ■ complexo de
111 Compatibilidade na derivação em Y: aci- 11 Compatibilidade aditiva: amicacina ■ benzílico) para injectáveis. vitamina B e C.
clovir ■ aminfostina ■ aztreonam ■ cefipima anfotericina B ■ bleomicina ■ cefapirina ■ '11 Ri/1110 de pe1/i1siío: Pode ser administra- il Incompatibilidade aditiva: gluceptaro
■ cisplatina ■ ciclofosfamida ■ citarabina ■ bicarbonato de sódio. do clirecramente por via IV durante 1 a ele cálcio ■ metotrexato ■ sulfato ele poli-
doxorrubicina ■ famotidina ■ filgrasrim ■ vários minutos. mixina B.
Succinato sódico ■ Perfusão Intermitente/Contínua Pode
fluconazol ■ fludarabina ■ foscarnet ■ gra- .J

nisetron ■ heparina ■ lorazepam ■ melfa- de hidrocortisona ser diluído adicionalmente com 05%, ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
lam ■ meperidina ■ merotrexato ■ morfina NaCl 0,9% ou O5%/NaCI 0,9% e adminis-
rn Compatibilidade em seringa: metoclo- trado, com o ritmo prescrito, em perfusão ■Informação geral: Ensinar ao doente a
■ ondansetrom ■ paclitaxel ■ piperacilina/
pramida, tiopental. intermitente ou contínua. A solução pode forma correcta ele administração da medi-
/tazobactam ■ potássio ■ sargramostim ■ w Compatibilidade em derivação em Y: tomar um aspecto tu1vo após a diluição. cação. Aconselhar o doente a tomar a
sufentanil ■ tacrolimus teniposido ■ vino-
aciclovir ■ adrenalina ■ amifostina ■ aini- medicação como indicado. Se falhar uma
i .• relbina ■ complexo de vitamina B e C ■
ziclovudina. nofilina ■ ampicilina ■ amrinona ■ atra- .J Succinato sódico dose tomar logo que possível excepto se
cúrio ■ atropina ■ aztreonam ■ gluconato de metilprednisolona estiver na altura de tomar a dose seguin-
Ili Incompatibilidade na derivação em Y:
ele cálcio ■ cefipima ■ cefalotina ■ cefapiri- Compatibilidade na derivação Y: acido- te. Não duplicar as doses. A interrupção
ciprofloxacina ■ idarrubicina ■ midazolam. 11
na ■ clorcliazepoxido ■ clorpromazina ■ vir ■ amifostina ■ anu"inona ■ aztreonam ■ abrupta da terapêutica pode provocar
li Compatibilidade aditiva: aminofilina ■
cianocobalamina ■ clexametasona ■ digoxi- cefepime ■ cisplatina ■ ciclofosfamicla ■ insuficiência supra-renal (anorexia, náuse-
bleomicina ■ cimeticlina ■ furosemida ■
na ■ clifenidramina ■ dopamina ■ droperi- citarabina ■ doxorrubicina ■ enalaprilato ■ as, fraqueza, astenia, clispneia, hipoten-
lidocaina ■ nafcilina netilmicina ■ ondan-
setron ■ ranitidina. dol ■ dropericlol/fentanil ■ eclrofónio ■ famotidina ■ fludarabina ■ heparina ■ mel- são, hipoglicemia). Se estes sinais surgi-
enalaprilato ■ esmolol ■ estrogénios conju- falam ■ mepericlina ■ metotrexato ■ mida- rem, avisar imediatamente o médico ou
111 Incompatibilidade aditiva: daunorrubi-
gados ■ etacrinato ■ famotidina ■ femanil ■ zolam ■ morfina ■ piperacilina/tazobac- outro profissional ele saúde. Esta situaçào
cina ■ doxorrubicina ■ metaraminol ■ van-
comicina. filgrastim ■ fludarabina ■ tluorouracilo ■ tam ■ bicarbonato ele sódio ■ tacrolimus ■ pode ser potencialmente fatal.
foscarnet ■ furosemida ■ nitrato ele gálio teniposido ■ tiotepa. o Os glicocorticóicles causam imunossupres-
u Hidrocortisona ■ hidralazina ■ insulina ■ isoprenalina ■ 111 Incompatibilidade na derivação em Y: são e podem mascarar sintomas ele infec-
canamicina ■ lidocaína ■ magnésio ■ ciprofloxacina ■ filgrastim ■ ondanserron ção. Ensinar o doente a evitar o contacto
■ IV directo: Reconstituir com a solução mepericlina ■ meticilina ■ metoxamina ■ paclitaxel ■ sargramostim. com pessoas com doença contagiosa
que é fornecida (i.e., Act-O-Vials) ou com ■ metilergonovina ■ minociclina ■ morfina Compatibilidade em seringa: granise-
o1 conhecida e a transmitir imediatamente ao
2 ml de água bacteriostática ou com soro ■ neostigmina ■ noraclrenalina ■ ondanse- tron ■ metoclopramicla
fisiológico para injectáveis. médico se suspeitar ele uma infecção.
tron ■ oxacilina ■ oxitocina ■ paclitaxel ■ 11 Compatibilidade aditiva: cimetidina ■ o Alertar o doente para evitar as vacinações
' MAIÚSCUIAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCUIAS indicam os porencialmenre fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
. ·- _.. _·.·._: __ .: - .. ·

296 CORTICOSTERÓIDES (TÓPICOS/LOCAIS) CORTICOSTERÓIDES (TÓPICOS/LOCAISl_ 297

sem consultar antes o médico ou outro INDICAÇÕES impedir o crescimento da criança; as crianças
profissional de saúde. podem estar mais vulnerãveis à supressão
,Ç,O*~~IÇ,q~JE~Ó-1,D~•'. '.t'' ., !, • '• • • ■ Tratamento de vãrios problemas alérgi- das supra-renais e do crescimento).
o Rever os efeitos laterais com o doente. cos/imunológicos da pele
lnlc 1nn:1r t I d, )t'llll' , [lll. tk·n· 1r:111-.;rni1ir. 1.11.· , (T~flCOS/L~C~l~J;;-,:• .,, , : " 1 ''
i111<:1..li~1t,, :1< 1 1n(·di1·t11111 ;1 ,iuir1) 1m1tis:-.i1m:1I ·, alclometasona 1 ,; i ,,, ,,., .. ACÇÃO REACÇÕES ADVERSAS
dl' -.;~1üdv. se '-il1rgi1t·111 th 11\·. . :1l itl11tni1t1i · ·Miloder111e :.;, -,:·_,.,,_,.,, ,. 1· E EFEITOS LATERAIS•
■ Suprime a resposta imunológica e infla-
inlt'lh:ts e 1ll 1"1_•1.1.·:-. t·, 1111 ;1•;pv,·u \ d,· :1k:11r:11 ;_
O doente também deve informar sobre o . aiiê1no11\ií~ ,'.,',;:>/'.;::.::::: matória normal. Se foi- absorvido sistemica- Derm: dermatite alérgica de contacto, atro-
·betametasona, ... . ' mente durante longos períodos de tempo, fia, ardor, secura, edema, foliculite, reacções
aparecimento de edemas pouco habituais, de hipersensibilidade, hipertricose, hipopig-
ganho de peso, cansaço, dores ósseas, Betnovate, Dibetop; Diprosone, pode produzir suprressão das supra-renais.
Heilo~ í!'rapfoticos: ■ Supressão da infla- mentação, irritação, maceração, miliária, der-
equimoses, dores persistentes, distúrbios Soluderme, Cile_st9der~e; Vabeta matite perioral, infecção secundária, estrias.
mação e dos processos imunológico da pele.
visuais ou modificações comportamentais. ••~fob~t~~~I' · <,· / :,_-'' ' Outros: supressão das supra-renais (doses
o Aconselhar o doente a informar o profis- Dermovate ... ,,, • FARMACOCINÉTICA elevadas, tratamentos prolongados).
sional de saúde acerca do seu regime tera- Absorção: O uso prolongado em grandes
.,, clocortolone/ /, ,; áreas ou em quantidades elevadas, ou ainda INTERACÇÕES
pêutico, antes de ser submetido a um tra-
tamento ou cirurgia. dénosiilo . o uso de compressas oclusivas produzirã
o Abordar os efeitos possíveis sobre a ima- .:Locapredi zôtiriã/ •. uma absorção sistémica e supressão das Fãrmaco-fármaco: ■ Nenhum significativo
gem corporal. Explorar os mecanismos de desoxlmetasona supra-renais.
aceitação. dexametasona<:;{, · ,:,;.. ,• • Distribuição: Pennanece principalmente no VIA DE ADMINISTRAÇÃO
local de acção EPOSOLOGIA
o Instruir o doente a informar um profissio- D(lxaval
nal de saúde se os sintomas da doença Metabolismo e Excreção: Normalmente ■ Tópico (Adultos e Crianças ~12 anos):
subjacente voltarem ou se agravarem.
dlflorasona. · metabolizados na pele; alguns foram modifi- Aplicar 1-6x/dia (dependendo do produ-
o Aconselhar o doente a transportar sempre
fluoclnolona · cados para resistirem ao metabolismo local e to, preparação, e problema a ser tratado).
consigo uma identificação do seu estado _Syn;ilar .... produzirem um efeito local prolongado.
de saúde e do esquema terapêutico, para fluoçlnonlda .. Semi-vida: Betametasona-3-5h (plasma), 36- APRESENTAÇÃO
facilitar em caso de emergência, em que o 54h (tecidos); a supressão das supra-renais
Topsym
doente não possa relatar a sua sin1ação dura 3,25 dias. Dexametasona- 3-4,5h (plas- .1 Alclometasona
flurandrénolido ·' ·· ma), 36-54h (tecidos); a supressão das supra- ■ Creme: 0,05% ■ Pomada: 0,05%.
clínica.
o Explicar ao doente a necessidade de ser
.flilticasona . renais dura 2,75 dias. Hidrocortisona- 1,5-2h
submetido a acompanhamento médico CuÍivate: WbizQI > .· (plasma), 8-12h (tecidos); a supressão das ., Betametasona
contínuo para avaliação da eficácia e dos haMno11lco supra-renais dura 1,25-1,5 dias. Triancinolna
- 2->Sh (plasma), 18-36h (tecidos), a supres- ■ Creme: 0,5mg/g, 1 mg/g ■ Loção: 0,5 mg/
eventuais efeitos laterais da medicação. halobetasol ; /ml,1 mg/ml ■ Pomada: 0,5 mg/g, 1 mg/g
Podem ser necessários exames laborato- são das supra-renais dura 2,25 dias.
hldrocortlsona , ,,,ô,,i, .
riais e oftamológicos regulares. .J Clobetasol
■ Terapêutica prolongada: Encorajar o Dermimaoe; l;lidi;1lo11~:tL~q1i~Qrifü,~oçqid, CONTRA-INDICAÇÕES
doente a ter um regime alimentar com · Pandermil.:?,,,,.,.,.-,. , ,.:: .:,, , . •.v,:n,/' ,,.> ., E PRECAUÇÕES ■ Creme: 0,5 mg/g ■ Pomada: 0,5 mg/g ■
alto teor em proteínas, cálcio e potássio e ''metllpred11isolóna ,,: • , :-,.i;, ' ,, ' · Solução para o couro cabeludo: 0,5 mg/
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ou
com baixo teor em sódio e glicídeos (ver
Apêndice L). Deve ser evitado o consumo
i:~~11~htàr·,, ., , ,.;;.!:< · .,.,, , intolerância conhecida aos corticosteróides
/mi

,mome~ison" ou aos componentes dos veículos (base da .J Desonido


de álcool durante a terapêutica. pomada ou do creme, conservantes, ãlcool)
,Elocom,: · /. ,,, · ■ Creme: 1 mg/g ■ Pomada: 1 mg/g ■
■ Infecções bacterianas oú virais não tratadas.
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA predlilcarbato '· ··' '' '' ····,: , . Loção: 1 mg/ml
··,tr1ailê1ni,lônal' · ·, ('i, •. , :, . ••"',,. ,,.;
Precauções: ■ Disfunção hepãtica ■ Dia-
A eficáda terapêutica pode ser demons- betes mellitus, cataratas, glaucoma ou tuber-
trada por: ■ Diminuição dos sintomas exis-
Aff 'h :..r,·i:a:,:-.:. .1 Dexametasona
:·,. ,.~ftif_\:, ;-'.•:·!L .;i,.•1,,.~ .__:·~;"i.i- ;z culose (o uso de quantidades elevadas, de
tentes com efeitos laterais mínimos ■ ·1,J:::,·";f':):.l:(;_,";:,." -f~ '·l ;;J.J~' /;', )i.'.·, ~~ 1-;-f,; ."i..:J:., ,:· fármacos muito potentes, pode agravar a ■ Creme: 1 mg/g ■ Solução capilar:
Supressão das respostas inflamatórias e imu- CLASSIFICAÇAO;n,.s,,,,,:, ,;, •·:,., .. ,: situação) ■ Doentes com hipertrofia cutânea 1 mg/ml.
nológicas em doenças autoimunes, reacções , Fármaco~:de uso.dermatológico, : , ,.;: preexistente ■ Gravidez, lactação ou crianças
alérgicas, e neoplasias ■ Tratamento dos sin- (o uso prolongado de doses elevadas pode .J Fluocinolona
tomas da insuficiência das supra-renais. Gravillêz: Categoria' e: .':· :
provocar supressão supra-renal na mãe, ■ Creme: 0,25 mg/g

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; subljnhado indirn os mais frequentes.

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298 CORTICOSTERÓIDES (TÓPICOS/LOCAIS)
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CORTICOSTERÓIDES (TÓPICOS/LOCAIS) 299

.1 Fluocinonida o Se ocorrer uma absorção significativa ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
pode causar um aumento da glicose plas-
■ Solução: 0,5 mg/ml. o Ensinar ao doente a técnica correcta de A cficáda t('rapê11lka pmk ser demonstra-
mática e urinária. administração da terapêutica. Destacar a da po<': ■ Resolução da inflamação cutânea,
.1 Fluticasona DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM importância de evitar o contacto com os
olhos. Se omitir uma dose, esta deve ser prurido, ou outros problemas dem1atológicos.
■ Creme: 0,5 mg/g POTENCIAIS aplicada logo que possível, a não ser que lti~·mirmJt\tW;11~~l'.filff~ll8~W~~'1);1;r,wrá~füQii~'.l
■ Risco de comprometimento ela integridade esteja quase na hora da dose seguinte. Cortisona
J Hidrocortisona cutânea (Indicações). o Ensinar o doente a usar a terapêutica uni-
■ Creme: 1 mg/g, 10 mg/g ■ Pomada: ■ Risco de infecção aumentado (Efeitos camente como indicado. Evitar o uso de Ver CORTICOSTERÓIDES
1 mg/g, 10 mg/g ■ Loção: 1 mg/ml, Laterais). cosméticos, ligaduras, gazes ou outros (SISTÉMICOS).
WrH'Ll-Mi'/rn \'t 2do(i,
10 mg/ml, 25 mg/ml ■ Défice de conhecimento, relacionado com produtos na pele das zonas tratadas, a não i&/ .. #Vt#w\~ :Wàl"ff{g;,,p;+.,'·'·.0"~:-."1,fr~e,,i:rh•

o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ser que tal seja indicado pelo médico ou
j Metilprednisolona /Família). outro profissional de saúde. Cromolina
o Aconselhar os pais dos doentes pediá-
■ Creme: 1 mg/g ■ Pomada: 1 mg/g Ver ESTABILIZADORES
PROCEDIMENTOS tricos a não apettarem demasiado as fral-
Mometasona das ou vestir calças de plástico, às crian- DOS MASTÓCITOS .
.1

Informação geral: A escolha do veículo ças que estão a ser trarndas naquela zona;
■ Creme: 1 mg/g ■ Pomada: 1 mg/g ■ depende cio local e do tipo de lesão. As estas peças funcionam como uma ligadu- arm~AAW~$1W~»t~1~M~r1iliVJíffl&IM!iiMWWI
Loção: l mg/ml ■ Em combinação com: pomadas são mais oclusivas e preferíveis ra oclusiva e podem provocar um aumen-
nas lesões secas e escamosas. Os cremes
ácido salicílico, antifúngicos, anti-infeccio- to da absorção do fármaco.
Dalteparina
sos, anti-histamínicos. Ver Apêndice B. devem ser usados em zonas exsuclativas o Aconselhar o doente a consultar o mé- Ver HEPARINAS (BAIXO PESO
ou húmidas onde a acção oclusiva elas dico ou outro profissional de saúde antes
PERFIL DE ACTUAÇÀO MOLECULAR)/ HEPARINÓIDES.
pomadas pode causar foliculites ou mace- de usar a terapêutica para um outro fim ltW!Ji1ffiic7n'RJiii'IMH':!Jfi"~f?:il!Jl!llffüti3WH'.'!W'-··''lr4''Pl<li"\lR"iFF~\..~
(a resposta depende da situação a ser tra- ração. Por razões estéticas os cremes que não seja o indicado.
tada) ~-;!~~.imfill
podem ser preferíveis em relação às o Instruir o doente a informar o médico ou
pomadas, apesar de poderem secar mais a outro profissional de saúde se os sintomas
Danaparinóide
INÍCIO PICO DURAÇÃO
pele. O uso de geles, aerossoles, loções e da doença subjacente voltarem ou se Ver HEPARINAS (BAIXO PESO
Tópico min-h h-dias h-dias soluções é útil nas zonas pilosas. agravarem ou ainda se aparecerem sinto- MOLECULAR / HEPARINÓIDES.
■ Tópico: Aplicar com moderação as poma- mas de infecção. twNlil"'iéW't'J!l,'l§JlWOO\'ffi fíf %6 i:'Wf:1W'iiU!i"'-i\1l7Wfcli'il:iiB>fiõi'WS!iidifil

IMPLICAÇÕES PARA A EHFEIU\11AGEIVI das, os cremes e os geles em camada fina


na pele limpa, ligeiramente humidificada.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL Usar luvas. Aplicar a ligadura oclusiva uni-
o Avaliar a zona cutânea afectada antes e camente se indicado pelo médico ou
diariamente durante a terapêutica. Moni- outro profissional de saúde.
torizar o nível de inflamação e de prurido. ■ Aplicar a loção, a solução ou o gel no
Avisar o médico ou outro profissional de couro cabeludo separando o cabelo e
saúde acerca da presença de sintomas de aplicando uma pequena quantidade na
infecção (aumento da dor, eritema, exsu- zona afectada. Friccionar ligeiramente.
dado purulento). Proteger a zona das lavagens, do vestuá-
,. Co11sideraç6es laboratoriais: Devem rio ou da fricção até que a medicação
ser prescritos exames periódicos da fun- tenha secado. O cabelo pode ser lavado
ção supra-renal para avaliar o grau de da forma habitual, mas não imediatamen-
supressão do eixo hipotalâmico-hipofisá- te após aplicação da medicação.
rio-supra-renal nos doentes com terapêu- ■ Usar os aerossoles agitando bem antes e
tica tópica prolongada. As crianças e os aplicando na zona afectada, mantendo a
doentes com doses aplicadas numa zona embalagem a 8-15 cm de distância. Apli-
extensa, usando gazes oclusivas ou usan- car o aerossole durante pelo menos 2 se-
do fármacos muito potentes estão em gundos, para cobrir uma zona do tama-
risco de supressão hipotalâmica-hipofisá- nho de uma mão. Não inalar. Cobrir os
ria-supra-renal. olhos se a aplicação for perto da face.

' MAIÚSCULAS indicam os potenciolmente fatois; sublinhado indica os mois frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
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-- - - - - - ------ DANAZOL 301
REACÇÕES ADVERSAS
DANAZOL E EFEITOS LATERAIS*
danatrol SNC: fragilidade emocional.
ORL: alterações da voz.
CV: edema.
C/.ASSIFICAÇAÔ:" .• GI: hepatite (icterícia colestática)
Hormonas (esteróide anabólico GU: atrofia testicular, alargamento do clitóris,
androgénio) amenorreia.
Derm: hirsutismo, acne, seborreia.
Gravidez: Categori~ X ·• Endo: diminuição do tamanho das mamas
(mulheres), anovulação, amenorreia, dimi-
nuição da libido.
INDICAÇÕES Metab: aumento de peso.
■ Tratamento de endometriose moderada
resistente ao tratamento convencional ■ INTERACÇÕES
Terapêutica paliativa da doença da mama Fármaco-fármaco: Pode potenciar a varfa-
fibroquística ■ Profilaxia do angioedema rina, hlpoglicemiantes orais, insulina,
hereditário. glicocorticóldes ■ Pode aumentar os níveis
de clclosporina e o risco de toxicidade.
ACÇÃO
■ Inibe a produção de gonadotropinas pela VIA DE ADMINISTRAÇÃO
hipófise, resultando na supressão da função EPOSOLOGIA
dos ovários. Possui actividade anabólica ■ PO (adultos e adolescentes): Endome-
androgénica fraca. Eldms Terapêutic,is: ■ trlose - 400 mg ZX/dia (nos casos modera-
Atrofia dos tecidos endométricos ectópicos dos pode iniciar-se a terapêutica com
na endometriose ■ Diminuição da dor e dos 100-200 mg 2x/dia) durante 3-6 meses
nódulos na doença da mama fibroquística ■ (até 9 meses). Doença da mama fibro-
Correcção das anomalias bioquímicas no quística - 50-200 mg 2x/dia durante
angioedema hereditário. 2-6 meses. Angioedema hereditário -
200 mg 2-3x/dia. Tentar diminuir a dose
FARMACOCINÉTICA em 50% ou menos em cada 1-3 meses. Se
Absorção: Absorvido através do tracto GI. ocorrer crise aguda, aumentar a dose até
200 mg/dia.
Distribuição: Desconhecida.
Metabolismo e Excreção: Metabolizado APRESENTAÇÃO
pelo fígado. ■ Cápsulas: 200 mg.
Semi-vida: 4,5 h.
PERFIL DE ACTIJAÇÃO
CONTRA-INDICAÇÕES
INÍCIO PICO DURAÇÃO
E PRECAUÇÕES
PO (endometriose) desconhecido 6-8 sem. 60-90 di:is
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ PO (dnenç-,
Doentes masculinos com cancro da próstata fibroquísric-J) I mês 2-6 meses I ano
ou da mama ■ Hipercalcemia ■ Doença PO Cangínedema) desconhecido 1-3 semas desconhecido
hepática grave, renal ou cardíaca ■ Gravidez
e lactação. HVlfi.iCAÇÕES PIUiA J\ f.fa=i:F!MAGEIVI
Precauções: ■ Anterior doença do fígado ■
Doença das artérias coronárias ■ Doentes MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
masculinos pré-púberes. ■ Endometrlose: Avaliar a dor endometrial

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


302 DANAZOL ---------------·-------"-D'-"AN'°'T'-'-'-ROLEN0 __303
antes e periodicamente durante a terapêu- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA REACÇÕES ADVERSAS
tica. ■ Informações gerais: Instruir o doente a DANTROLENO E EFEITOS IATERAIS*
■ Doença da mama fibroquística: Avaliar tomar o fármaco exactamente como lhe Dantrium SNC: fraqueza muscular, sonolência, tontu-
a dor da mama, a sensibilidade e os nódu- foi indicado. As doses omitidas devem ser ras, mal-estar, cefaleias, confusão, nervosis-
los antes e mensalmente durante a tera- tomadas logo que possível excepto se for CLASSIFICAÇAO: mo, insónia.
pêutica. É recomendada a realização de aln11~1 ele tomar a dose seguinte. Não
Relaxante músculo-esquelético ORL: lacrimejar excessivo, distúrbios visuais.
mamografia ou de biópsia antes da tera- duplicar doses.
(acção·directa),/.'; :< Resp: derrames pleurais.
pêutica e durante a terapêutica se os o Aconselhar o doente a usar contraceptivos CV: taquicardia, alterações da pressão arteri-
nódulos persistirem ou dilatarem para não hormonais durante a terapêutica. al.
exclusão da hipótese de carcinoma. Informar o doente que pode ocorrer ame- GI: diarreia, anorexia, vómitos, hemorragia
■ Angioedema hereditário: Monitorizar as norreia com doses mais elevadas. Instruir GI, cólicas, disfagia, HliPATOTOXlCIDAJlE.
crises edematosas durante a terapêutica, o doente a avisar o médico se as mens- INDICAÇÕES GU: frequência urinária, incontinência, nictú-
especialmente durante os ajustamentos da truações não regularizarem em 60-90 dias ■ PO: Tratamento de espasticidade associa- ria, disúria, cristalúria, impotência.
posologia. após a interrupç::io do fármaco ou se sus- da com: o Lesão da coluna vertebral o Derm: prurido, urticária, sudação.
1<1 Cousitleraç<>es /a/)l)raforiais: Monito- peitar de gravidez. Acidente vascular cerebral o Paralisia cere- Hemat: eosinofilia.
rizar a função hepática periodicamente o Aconselhar o doente a avisar o médico se bral o Esclerose múltipla o Profilaxia de Local: flebite, hTitação no local IV.
durante a terapêutica. ocorrerem efeitos masculinizantes (cresci- hipertermia maligna ■ IV: Tratamento de ME: mialgia.
o São recomendadas determinações do vo- mento anormal de pilosidades na face ou emergência de hipertermia maligna. Usos Outros: salivação, arrepios, febre.
lume e da viscosidade do sémen, a conta- noutra parte do corpo, voz com tom mais Não Registados: ■ Tratamento do síndroma
gem de espermatozóides e a avaliação da grave). neuroléptico maligno. INTERACÇÕES
motilidade, em cada 3-4 meses durante o
o Aconselhar o doente a usar protecror solar Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva do
tratamento para o angioedema hereditá- ACÇÃO
e roupas adequadas para prevenção das SNC com depressores do SNC, incluindo
rio, especialmente em adolescentes.
reacções de fotossensibilidade. ■ Actua directamente no músculo-esquelé- álcool, antihistaminico_s, opiáceos, seda-
o Pode alterar os resultados da tolerância à
tico, causando relaxamento por diminuição tivos/hipnóticos, sulfato de magnésio
glicose e dos testes da função da tiróide. o Enfatizar a importância da realização fre-
da libertação de cálcio do retículo sarcoplás- parentérico ■ Aumentado o risco de hepa-
Pode também provocar aumento das con- quente de consultas de rotina parn verifica-
mico nas células musculares ■ Previne o pro- totoxicidade com outros hepatotóxicos
centrações de glicose sanguínea e das tipo- ção dos progressos durante a ternpêutica.
proteínas de baixa densidade e diminuiç::io cesso catabólico intenso associado à hiper- ou estrogénios ■ Aumentado o risco de
o Doença da mama fibroquística: Ensinar termia maligna. Efeitos TeraJlênticos: 1 arritmias com verapamil.
das lipoproteínas ele alta densidade. ao doente a técnica correcta para a auto- Redução da espasticidade muscular ■ Pre-
examinação mensal ao peito. O doente venção da hipertermia maligna. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM deve avisar imediatamente o médico se os EPOSOLOGIA
POTENCIAIS nódulos aumentarem de tamanho. FARMACOCINÉTICA ■ PO (adultos): Espastícidade - 25 mg/dia,
■ Disfunção sexual (Efeitos laterais). Absorção: 35% é absorvido depois de admi- de início, aumentar 25 mg/dia em cada
■ Alteração da imagem corporal (Efeitos AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA nistração oral. 4-7 dias até que seja obtida a resposta pre-
Laterais). A eficácia da terapêutka pode ser Distribuição: Desconhecida. tendida ou o total de 100 mg 4x/dia.
■ Défice de conhecimento relacionado com demonstrada por: ■ Diminuição dos sinto- Metabolismo e Excreção: Quase inteira- Prevenção da hipertermia maligna -
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ mas de endometriose. A terapêutica para mente metabolizado pelo figado. 4-8 mg/kg/dia divididos em 3-4 doses
/Família). endometriose requer normalmente 3-6 me- Semi-vida: 8,7 h. durante 1-2 dias antes do procedimento;
ses e pode prolongar-se a 9 meses até que última dose 3-4 h antes da operação.
PROCEDIMENTOS os sintomas diminuam ■ Alívio da dor e da CONTRA-INDICAÇÕES Acompanhamento pós-crise de biperter-
■ Informações gerais: Nos doentes com sensibilidade na doença da mama fibroquís- E PRECAUÇÕES mía - 4-8 mg/kg/dia em 3-4 doses duran-
endometriose ou doença da mama fibro- tica, que normalmente alivia no primeiro te 1-3 dias após tratamento IV.
quística, a terapêutica deverá começar mês e termina em 2-3 meses. A eliminação Contra-indicações: ■ Não há contra-indica- ■ PO (crianças >5 anos): Espasticidade -
ções parn a fonna IV no tratamento de hiper- 0,5 mg/kg 2x/dia; aumentar 0,5 mg/kg/dia
durante a menstruação ou precedida por dos nódulos requer normalmente 4-6 meses
termia ■ Gravidez e lactação ■ Situações em cada 4-7 dias até que seja obtida a res-
um teste de gravidez. Aconselhar o doen- ■ Resolução dos sinais e sintomas do angioe-
onde a espasticidade é usada para manter a posta pretendida ou até à posologia de 3
te a notificar imediatamente o médico se dema hereditário. A resposta inicial pode postura ou o equilíbrio.
suspeitar de gravidez. necessitar de 1-3 meses de terapêutica; deve- mg/kg 4x/dia. Prell(!nção da hipe11ermia
Precauções: ■ Doença cardíaca, pulmonar maligna - 4-8 mg/kg/dia em 3-4 doses
■ PO: O fármaco deve ser administrado às se tentar diminuir a posologia em intervalos ou hepática anterior ■ Mulheres >35 anos durante 1-2 dias antes do procedimento;
refeições para minimizar a irritação GI. de 1-3 meses. (aumentado o risco de hepatotoxicidade). última dose 3-4 h antes do procedimento.
• MAIÚSCUI.AS indk:un os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os 1mis frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - \l~ll?AR.
-- - - - - - - - - - - - - - - - - -
304__ !)~~JROLENO_ _ _ _ __ DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) 305_
Acompanhamento pós-crise de hiperter- g;.•111 ll'tH·rn i1:1ri:1 :1!lll':-i l' d11rJn11· :1 l1'L1 apenas tiver decorrido até 1 h depois da
mia - 4-8 mg/kg/dia em 3-4 doses duran- l)L'llti,..'.l lhl'-, d,,l·lil\':-. ~I 11..:1..1..•l\~.'ll'lll lt..'l,lj)l"ll• altm11 indicada. Não duplicar doses.
DAUNORRUBICINA
te 1-3 dias após tratamento IV. 1it·.1 11r1 ,11 i11g.1d:1. \111 u11:1k1-.. d:1 lun1 :11, o Pode provocar sonolência, tonturas e . (HIDROCLORETO)
■ IV (adultos e crianças): Tratamento de l!l'pct1i,·e1. ,111111,·n1,, d,· \\ 1 ,: ,I<- 111. ,.l.1 ligeiras cefaleias, distúrbios visuais e fra-
hipertermia maligna - pelo menos 1 mg/kg 1;.sl:,1.1·-., .d,.tl111.1. ,l:1 l,ilirn:l•i11., 11«,l,·1,1 queza muscular. O doente deve evitar a
(até 3 mg/kg), até que os sintomas diminu- , \Í,'.~i1 .1 ·,1h1•1·11-...1,, 1iu Lirnt111 • condução e actividades que necessitem de DAUNORRUBICINA
am ou até que uma dose cumulativa de atenção até que a resposta ao fármaco (CITRATO LIPOSSÓMICO)
10 mg/kg tenha sido administrada. Se os DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM seja conhecida. Após a administração da Daunoblastina ··
sintomas reaparecerem, a posologia pode POTENCIAIS dose IV antes da cirurgia, o doente pode
ser repetida. Prevenção da hipertermia sentir diminuição de força nas mãos, fra-
■ Mobilidade ftsica comprometida (Indica-
maligna - 2,5 mg/kg antes da anestesia. ções).
queza nas pernas, ligeiras cefaleias e difi- Cl.ASSJFICAÇÃO:
culdade em deglutir durante 48 h. Fármacos antineàplásiccis (antibiótico}
■ Dor (Indicações).
APRESENTAÇÃO Prevenir o doente que deve evitar activi- Gravidez: Categoria o. ' .· ..
■ Alto tisco de lesão (Efeitos laterais).
■ Comprimidos: 25 mg ■ Pó para injec-
dades que necessitem de atenção e ter
tável: frasco de 20 mg. PROCEDIMENTOS cuidado em actividades como descer esca-
das e ingerir alimentos, durante este perí-
■ PO: Se a irritação gástrica se tornar um odo. INDICAÇÕES
PERFIL DE ACTUAÇÃO ·
problema, pode ser administrado com ali- ■ Daunorrubicina HCl: Usado em combi-
(efeitos na espasticidade) o Aconselhar o doente a evitar o álcool ou
mentos. As suspensões orais podem ser nação com outros fármacos antineoplásicos
preparadas abrindo as cápsulas e adicio- outros depressores do SNC simultanea-
JNÍQO PICO DUIIAÇÃO mente com este fármaco. no tratamento de leucemias ■ Daunorru-
nando-lhes sumo de fruta ou outro líqui- bicina (Citrato lipossómico): Tratamento
PO 1 semana desconhecido 6-12 h o Instruir o doente a notificar um profissio-
do. Beber imediatamente após a mistura. do sarcoma de Kaposi avançado em doentes
IV rápido rápido desconhecido nal de saúde se ocorrerem erupções, pru-
o A dose oral para espasticidade deverá ser infectados com HIV.
dividida em 4 doses/dia. rido, náuseas, vómitos, desconforto abdo-
IMPLICAÇÕES PARA AiENFERMAGEIVI ■ IV dlrecto: Reconstituir cada 20 mg com minal, olhos amarelos, urina escura, fezes ACÇÃO
60 mi de água este1ilizada para injectáveis cor de argila, com sangue ou de cor es-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL curas. Pode ser necessá1io suspender o ■ Forma um complexo com o DNA, que sub-
sem agentes bacteriostáticos para uma
concentração de 333 mcg/ml. Agitar até a fármaco. sequentemente inibe a síntese do DNA e RNA
■ Informações gerais: Avaliar periodica-
solução ficar límpida. A solução deve ser (não específico do ciclo celular) ■ A en-
mente a função intestinal. A diarreia per- o Aconselhar o doente a usar protector solar capsulação em lipossomas aumenta a capta-
sistente pode obrigar a suspender a tera- usada no período de 6 h. Proteger a solu- e vestuário adequado para prevenção de
ção diluída da luz directa. ção pelo tumor e diminui a toxicidade sisté-
pêutica. reacções de fotossensibilidade. mica. ffr-Hos Terapi'utirns: ■ Morte das
■ Espasticidade muscular: Avaliar o esta- ,i IWwo ;/e pe1;/i1st7o: Administrar cada
o Enfatizar a importância da realização de células de replicação rápida, particularmente
do neuromuscular e a espasticidade mus- dose única por in)ecção IV contínua rápi-
consultas de vigilância para monitorização das ma-lignas. Também tem propriedades
cular antes e periodicamente durante a da através uma derivação em Y ou tornei- imunossupressoras.
de progressos durante a terapêutica de
terapêutica para determinação da respos- ra de 3 vias. Seguir imediatamente com as
longa duração e de testes sanguíneos para
ta à terapêutica. doses subsequentes conforme o indicado. FARMACOCINÉTICA
O fármaco é muito irritante para os teci- monitorização de efeitos laterais.
■ Hipertermla maligna: Avaliar os antece-
dos, observar frequentemente o local da ■ Hipertermla maligna: Os doentes com Absorção: Administrado apenas IV, resultan-
dentes em relação à anestesia em todos os
doentes cirúrgicos. Avaliar também a his- perfusão para evitar a extravasamento. hiperterm.ia maligna devem transportar do numa biodisponibilidade completa. O con-
tória familiar de reacções à anestesia ■ Perfusão intermitente: A dose profilácti- sempre uma identificação com a descrição teúdo dos lipossomas é libertado após a cap-
(hipertermia maligna ou morte periopera- ca tem sido administrada através ele per- do processo da doença. tação pelo tumor.
tória). fusão. Distribuição: Amplamente distribuído.
o Monitorizar o ECG, os sinais vitais, elec- 11 Ili/mo 1/e pe1:fi1srlo: Administrar durante AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Atravessa a placenta.
trólitos, eliminação urinária durante a 1 h antes da anestesia. A efid1da lia 1erapêulka pn(k' st'r Metabolismo e Excreção: É metabolizado
administração IV para a hipertermia demonstrada por: ■ Alívio do espasmo extensivamente pelo fígado. É parcialmente
maligna. ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA muscular em condições musculo-esqueléti- convertido num composto que também tem
o Monitorizar a dificuldade em deglutir ■ Informações gerais: Aconselhar o doen- cas. Pode ser necessário aguardar 1 semana actividade antineoplásica (daunonubicinol);
durante as refeições no dia da adminis- te a não tomar mais medicação do que ou mais para se observar melhoras · sentir 40% é eliminado por excreção biliar.
tração. aquela que lhe é prescrita, por causa da suspender o fármaco ■ Prevenção ~~, dimi'. Semi-vida: Daunorrubicina HCI - 18,5 h
il Cu11.çirfel"açôes lalwratol"iais: ~l1111i1, ,_ hepatotoxicidade e outros efeitos laterais. nuição da temperatura e da rigidez esquelé- Dazmorrubicinol - 26,7 h. Damwrntbicína
ri1.:1r ,1 l°i1ndo ill'pe1ric1 ,. 1c·1ttl l' a ,·c1J1l.1- Se omitir alguma dose, só a deve tomar se tica na hipertermia maligna. citrato lipossómico- 55,4 h.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente far_ais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os porencialmeme fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
306 DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) 307
CONTRA-INDICAÇÕES febre, dor nas costas, rubor, e constrição pei- APRESENTAÇÃO □ Avaliar a ingestão e a eliminação de flui-
E PRECAUÇÕES toral; sintomas tipo-gripe. dos, o apetite e a ingestão de alimentos.
'J Daunorrubicina (hidrocloreto) Verificar a existência de náuseas vómitos
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à INTERACÇÕES que apesar de moderados pode1~1 persist;
■ Pó liofilizado para t11jecção: 20 mg/
daunorrubicina ou a qualquer outro compo- durante 24-48 h. A administração de um
nente da formulação ■ Insuficiência cardíaca Fármaco-fármaco: ■ Mielossupressão aditi- /fi~sco .
■ Solução para injecção: 5 mg/ml em anti-emético antes e periodicamente
congestiva sintomática ■ Arritmias ■ Gravi- va com antineopJásicos ■ Pode reduzir a durante terapêutica e o ajustamento die-
resposta dos anticorpos contra vacinas com frascos de 4 mi (20 mg)
dez e mulheres a amamentarem. tético podem ajudar a manter o equilíbrio
Precauções: ■ Infecções activas ou diminu- vírus vivos e aumentar o risco de reacções óJ Daunorrubicina (citrato lipossómico) dos líquidos e electrólitos bem como o
ição da reserva da medula óssea ■ Doentes adversas ■ A ciclofosfamida aumenta o estado nutricional. Aconselhar a ingestão
geriátricos e doentes com doenças crónicas risco de cardiotoxicidade. ■ Dispersão ltpossómica para injecção: de 2000-3000 mi de fluidos/dia. O alopu-
debilitantes (é recomendada a redução da 2 mg/ml em frascos de 25 mi. rinol e a alcalinização da urina podem aju-
dosagem para doentes <::60 anos para a dau- VIA DE ADMINISTRAÇÃO dar a prevenir a formação de cálculos.
PERFIL DE ACTUAÇÀO
norrubicina HCI) ■ Pode reactivar lesões da EPOSOLOGIA □ A1·aliar no doc.:níL' os sinais dL· urdior1J\Í·
(efeitos nas contagens sanguíneas)
pele produzidas por radioterapia anterior ■ cidadt·. quc· se· 111,1nifl's1,1 rnm1, insufil'ién-
São usados outros regimes posológicos. Nos
Insuficiência renal ou hepática (é recomen- INiao PICO
cia ,:ardíaL·a t'< ,ngesriv:1 (l'dem:1 pl'ril{·ri, ·, ,.
adultos, a dose cumulativa não deve exceder DURAÇÃO
dada a redução da dosagem se a creatinina 2 2
dispn,·i:1. f,·n, ,1-.·s cn:pitacoL'S. :1Ullll'lll1,
for >3 mg/dl ou a bilirrubina >1,2 mg/dl) ■ 550 mg/m (450 mglm se tiver feito ante- IV (hidrodorelOJ 7-10 dias 10-14 dias Desmnhecick, dL' pt•so. disrc·n.s:10 da I l'i:1 jugular) l' 'JIIL'
Doentes submetidos a terapêutica anterior riormente radioterapia). IV(citr.ito
liposs6miml De,umhecido Desconhecido Desconhecido
normahnente o,·rnTI:' 1-h meses :tp<'Js o
com antraciclinas ou com doença cardiovas- i111ci<> da lt·rap(·utic:1. R:1ios-x :10 1<',r:1x.
.1 Daunorrubicina (hidrocloreto)
cular (aumento do risco de cardiotoxicidade) i:rnc:1rdiogr,1fia, El:C. deierminado dl'
■ Doentes em idade fértil (potencialmente grá- ■ IV (Adultos <60 anos): 45 mg/m2/dia i'r:iL'l':'io dl' i:j,•rc:10 p<>r :111giugr:1lb por
vidas) ■ Crianças (segurança ainda não esta- durante 3 dias na primeira sessão, depois IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM r:tdí<>nudidv<>s, dc·1 c·m Sl'J' pl'didos e1n1,·s
belecida para a daunorrubicia lipossómica). durante 2 dias na segunda sessão (como ,. periodiG11twntt' dur:1111,· :1 1i:r:1pé·u1k:1
parte do regime de combinação). MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL f lrn:1 di111inuk·:i,, dl' .-\li",, na 1, ,ltagl'lll <JI/.,
REACÇÕES ADVERSAS ■ IV (Adultos ;::::60 anos): 30 mg/m2/dia l' di111inui,·a,, da i'r:1c\':J1, d,· ,:jc:cc:11, sisti',.
□ Monitorizar os sinais vitais antes e fre-
E EFEITOS IATERAis• durante 3 dias na primeira sessão, depois quentemente durante a terapêutica. lica s:1o"' primdn,s .,in:iis d,· ,·:1rdiPto,i-
durante 2 dias na segunda sessão (como □ Monitorizar a depressão da actividade da dd:tdl'. ( );; dnl'llll'S que re,·d1:1111 Ulll:t
SNC: Daunorrubicina (citrato lipossómico)- dose n1mul:11i1·:1 >,So ·mn/ rnm liistc'>ri:1
fadiga. cefaleias, depressão, tonturas, insóni- parte de regime de combinação). medula óssea. Avaliar as hemorragias
■ IV (Crianças >2 anos): 25 mg!m2 (gengivas, equimoses, petéquias, fezes de doenca c:1rdí:1c:1 ou que t'Stl:'j:1111 a J'l'l't'-
as, indisposição. hL·r radi:tcc'><:s m,·di:1srínk.1s t·ste1<> ern
ORL: rinite, visão anormal, sinusite. lx/semana. (como parte de regime de com sangue oculto, urina e vómitos) e
combinação). Nas crianças <2 anos ou evitar injecções IM e a medição de tem- maior risco dl' desenvoh l'J't'lll r:trdioroxi-
CV: CARDIOTOXICIDADE, Daunorrttbici- l'i,i:Jdt'. l'od,· SL'J' irrt'\'L'J'SÍl't.'I t' r,11:11. lll:IS
na HCI- arritmias; Daimomtbicina- dor no <0,5 m2 as doses deverão ser determina- peraturas rectais se a contagem de pla-
quetas for baixa. Pressionar os locais de norn1almentl' rt"spnnd,·m :1 rr:J1:tn1L·IH<>
peito, edema. das em termos de mg/kg.
punção venosa durante 10 min. Avaliar os :lll[t'l'ip:1d1 l.
GI: náuseas, vómitos; Daunomtbicina HC/- ■ Daunorrubiclna (citrato lipossómico):
esofagite, estomatite; Datmorntbicina lipos- u Daunorrubicina (citrato lipossó-
sinais de infecção se ocorrer neutropenia.
mico) Pode ocorrer anenúa. Monitorizar o apa- Monitorizar no doente a existência de
sómica- dor abdominal, anorexia, obstipa- dores nas costas, rubor, e constrição no
recimento de fadiga, dispneia, e hipoten-
ção, diarreia, estomatite, tenesmo. ■ IV (Adultos): 40 mg/m2/dia em cada 2 se- são 01tostátic-.i. peito. Ocorrem usualmente durante os
GU: urina vermelha, supressão gonadal. manas. primeiros 5 min de perfusão e desapare-
□ Avaliar frequentemente nos locais de
Derm: alopécia,; Datmon-ubicina lipossó- administração IV a ocorrência de inflama- cem com a intem1pção da terapêutica. Os
mica- aumento da sudação, prurido. □ Disfunção renal ções e de infiltrações. Instruir o doente a sintomas não reaparecem quando a perfu-
Hemat: anemia, leucopenia, trombocitopenia. informar o enfermeiro se sentir dor ou irri- são é reiniciada a um ritmo menor.
■ IV (Adultos): Creatinina sérica >3 mg/dl
Local: flebite no local de injecção IV. tação no local da injecção. Se ocorrer ■ Co11sidemções la/Jomtoriais: Monitori-
Metab: hiperuricemia. - redução da dose em 50 %
extravasão, a perfusão deve ser suspensa zar os níveis de ácido úrico.
ME: Dawwrrubicina lipossómica- dor nas □
□ Disfunção hepática e recomeçada noutra veia para evitar Daunorrub-icina {bidrocloreto): Monitori-
costas, artralgia, mialgia. danos f.lOS tecidos SC. Avisar imediata- zar a contagem total e diferencial de célu-
Neuro: Daimorrubicina lipossómica- neuro- ■ IV (Adultos): Bilim1bina sérica 1,2-3 m/ll mente o médico. A daunom.tbicina las sanguíneas antes e periodicamente
~-
Outros: arrepios, febre; Daunorrubicina
ldl- redução da dose em 25 %; bilirrubi-
na sérica >3 mg/dl- redução da dose em
(bidrocloreto) é vesicante. Os tratamentos durante a terapêutica. O a contagem de
padr:1o incluem injecções locais de este- leucócitos mais baixa ocorre 10-14 dias
lipossómica- reacções alérgicas, arrepios, 50%. róides e compressas de gelo. após a administração de daunorrubicina.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fat:tis: suhlinhado indica os mais frequentes.

- - - - - - .. - ·- - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - ---... - - ----- ..
308 DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) 309
A recuperação normalmente ocorre em 21 a Não usar agulhas de alunúnio para a infecção. O doente deve usar escova de ficie das lesões) ou até que as complicações
dias após a administração da daunorrubi- reconstituição ou administração da dau- dentes macia e máquina de barbear. da doença HN impossibilitem a continuação
cina. norrubicina, pois o alumínio escurece a Também deve ser evitada a ingestão de da terapêutica.
a Monitorizar a AST, AI.T, LDH, e a bilirm- solução. álcool e os medicamentos com aspirina
bina sética. Pode causar aumento transitó- ■ IV directo: Diluir adicionalmente em 10- ou AINE's.
a Insnuir o doente a inspeccionar na muco-
rio das concentrações de fosfátase alcali- 15 mi de NaCl 0,9%. Administrar via N •DAUNORRUBICINA ·.,.
sa oral a existência de eritemas e ulcera-
na, bilirn1bina e AST. directa através de derivação em Y numa ções. Se ocorrer ulceração, aconselhar o (HIDROCLORETO) ·
a Daunomtbicina (citrato lipossómico): perfusào de fluidez livre de NaCI a 0,9% doente a usar uma escova de esponja e
Monitorizar a contagem total e diferencial ou D5% em água. lavar a boca com água após a ingestão de DAUNOIIRÚBICINA .
de células sanguíneas antes de cada fase :;1 !tfts:10 tf._, j.i: ,•íi1.,·ar,: Administrar durante
1
alimentos ou de líquidos. A dor de esto- (CITRATO LIPOSSÓMICO)
da terapêutica. Pode provocar depressão pelo menos 2-3 min. A administração rápi- matite pode necessitar de analgésico opi- Daunoblastina ·.
severa da actividade da medula óssea, da pode causar rubor facial ou eritema ao áceo. O período de maior risco é entre os
especialmente granulocitopenia. Repetir longo da veia. dias 3-7 após a administração da dose. , CLASSIFICAÇÃO:
as contagens sanguíneas antes da admi- ■ Perfusão intermitente: Tem também o ln.-..ii"t11r ,) di•1·Jlh' :1 ~n1•.:1r in1l·d1:11;11111..·11i1• •. Fármacos antineoplásicos (antibiótico)
nistração de cada dose e não administrar sido diluída em 50 ou 100 mi de NaCI 11111 prPri-,-.i,,n:il d,,· ,:1111..!t· ·,1' ui·1Jtn·1\·111
h;11i1111·nl1h ,:11"dí:1l·1i-.. irrt·t~11br,.-.·-. l~i/1;1 ,/,
Gravidez: càtegor!a.D .
se a contagem absoluta de granulócitos 0,9%.
;11 , li r 1 'lll ·111:1 li'. 1-.; 1rh:1n/ 111 : •. i11i(·r11 ,1\-."-
for <750 células/mm3. .a Ritmo de /h'J.'/iisilo. Administrar 50 mi
a Monitorizar a função renal e hepática durante 10-15 minou 100 mi durante 30- a Discutir com o doente a possibilidade de INDICAÇÕES
antes da administração de cada dose. 45 min. perda de cabelo e explorar os métodos
■ Daunorrubicina HCI: Usado em combi-
,i Compatibilidade na derivação em Y: para resolução do problema. O cresci-
filgrastim ■ granisetron ■ melfalam ■ mento de novo cabelo começa normal- nação com outros fármacos antineoplásicos
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
metotrexato ■ ondansetrom ■ bicarbonato mente 5 semanas após a suspensão do no n-atamento de leucemias ■ Daunorru-
POTENCIAIS fármaco. bicina (Citrato llpossómico): Tratamento
de sódio ■ teniposido ■ tiotepa ■ vinorel-
■ Risco de infecção (Reacções Adversas). a Avisar o doente que o fármaco pode tor- do sarcoma de Kaposi avançado em doentes
bina. nar a urina vermelha durante 1-2 dias infectados com HN.
■ Diminuição do débito cardíaco (Efeitos iJJ Incompatibilidade na derivação em Y:
Laterais). após a administração.
alopurinol ■ aztreonam ■ cefepime ■ flu- a Informar o doente que o fármaco pode ACÇÃO
■ Défice de conhecimento deficiente relaci- darabina ■ piperacilina/tazobactam. provocar supressão irreversível das góna- ■ Forma um complexo com o DNA, que
onado com o regime terapêutico (Ensino ,; Incompatibilidade aditiva: O fabricante das. Prevenir o doente que o fármaco pos- subsequentemente inibe a síntese do DNA e
ao Doente/ /família). não recomenda a mistura de daunorn1bi- sui efeitos teratogénicos. Devem ser utili- RNA (não específico do ciclo celular) ■ A
cina (hidrocloreto). zados contraceptivos durante a terapêu- encapsulaçào em lipossomas aumenta a cap-
PROCEDIMENTOS tica pelo menos durante 4 meses após a tação pelo tumor e diminui a toxicidade sis-
■ Informações geral: \,1,, ,,,111,11,ci,1 ,1.,,, , Oaunorrubicina (citrato lipossó- sua conclusão. témica. l-:licilw, l',.-,·api'i.füos; ■ Morte das
1ulrrt1hi,·iiu tl1JLl1tkl1rc1i1; 1111n d:1it1l1lrrt1 mico) a O doente não deve ser submetido a vaci- células de replicação rápida, particularmente
Li, i1u 1, itr.11,; l1p11 . . --.11111il-1i1 1,i1 1·11i11 ■ Perfusão intermitente: Diluir com D5% nação sem antes consultar um profissional das malignas. Também tem propriedades
d1;\11rr1.1hi,·i1u 11.11,1 l)J\"\ t·1111 .1 1, •liith,t" até uma concentração de 1 mg/ml não de saúde. imunossupressoras.
l).', pedid11.-. dl·\c1ll i11dt1ir 11 1i11111,· ,t!l"IJ1·r1 a Realçar a necessidade da realização de tes-
usar filtro na perfusão. A perfusão depois tes laboratoriais periódicos para verifica- FARMACOCINÉTICA
de reconstituída pode ser armazenada até ção dos efeitos laterais.
a A solução deve ser preparada em câmara 6 h num frigorífico. Absorção: Administrado apenas N, resultan-
asséptica. Usar luvas, bata e máscara ,·, Ri/ 1u1> tle /1e1:f11stlo: Administrar a dose AVALIAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA do numa biodisponibilidade completa. O con-
durante o manuseamento do fármaco. durante 1 h. teúdo dos lipossomas é libertado após a cap-
Rejeitar o equipamento N para contento- A cfkáda h'r:1pí'mka p,)dc ser demons-
e, Incompatibilidade aditiva: Informação tação pelo tumor.
res próprios (Ver Apêndice J). não disponível. Não misturar com outras trada por: ■ Melhoria do estado hematológi-
soluções ou medicações. co em doentes com leucemia ■ Abran- Distribuição: Amplamente distribuído.
..1 Daunorrubicina (hidrocloreto) damento da progressão do sarcoma de An-avessa a placenta.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA Kaposi em doentes infectados com o vírus Metabolismo e Excreção: É metabolizado
■ W: Reconstituir cada 20 mg com 4 mi de HN. A terapêutica é mantida até que haja extensivamente pelo fígado. É parcialmente
água esterilizada para preparações injectá- a O doente deve avisar o médico se sentir evidência de progresso (novos locais visce- convertido num composto que também tem
veis para uma concentração de 5 mg/ml. febre, arrepios, garganta dorida, sinais de rais afectados, progressão da doença visce- actividade antineoplásica (daunorrubicinol);
Agitar cuidadosamente até dissolver. O fár- infecção, hemorragia gengival, equimo- ral, desenvolvimento de 10 ou mais novas 40% é eliminado por excreção biliar.
maco reconstituído é estável durante 24 h ses, petéquias, sangue na urina, nas fezes lesões cutâneas ou 25% de aumento no Semi-vida: Daunorrubicina HCI - 18,5 h
à temperatura ambiente e durante ou nos vómitos. Prevenir o doente que número de lesões, aumento do relevo em Daunorrnbicinol - 26,7 h. Daunorrnbicina
48 h no frigorffico. Proteger da luz solar. deve evitar multidões e pessoas com > 25% das lesões, aumento da área de super- citrato lipossómico- 55,4 h.

• MAIÚSC_ULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequente.~. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
310 DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) 311
CONTRA-INJ)ICAÇÕES va com antineoplásicos ■ Pode reduzir a PERFIL DE ACTUAÇÀO de pt·so. dislt'l1ScifJ d:1 1·ci:t jugular) e qul'
E PRECAUÇOES resposta dos anticorpos contra vacinas com (efeitos nas contagens sanguíneas) Jllll"Jll:tllllt'l1!L' .,,·11rrt· 1-1·, lllt'Sl"S :tpc'is ll
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à vírus vivos e aumentar o risco de reacções i;1il'i11 d:t 1cr:1pé·utiL·;1. lbins-\ ª" tt',r:I\.
daunorrubicina ou a qualquer outro compo- adversas ■ A ciclofosfamida aumenta o INÍOO PICO DURAÇÃO l.'l'OL":lrdingr:tfi:t. 1-:cc. dt·LL·rn1in:11),, th·
nente da formulação ■ Insuficiência cardíaca risco de cardiotoxicidade. IV (hidrodoretol 7-10 dias 10-14 dias Desconhecido fr:tt'L"cti, dL' ,·j1.•ú·:·111 fl"r :111gi"w:11"i;1 por
congestiva sintomática ■ Arritmias ■ Gravi- IV(citrJIO radi"nudid,·n,. Lkl'l:'111 .,c·r pl'didos .tllll''
VIA DE ADMINISTRAÇÃO lipossómico) Desconhecido Desconhecido Desconhecido l:' pl:'riudic:tlllL'llll" dur:tntl' :t LL·r:1pé·u1ic:1.
dez e mulheres a amamentarem. EPOSOLOGIA
Precauções: ■ Infecções activas ou diminu- l i111:1 dirninuic;io dl:' :\ll'h, na 1,,lt:tgl'tll (JHS
ição da reserva da medula óssea ■ Doentes São usados outros regimes posológicos. Nos L" diminuir:'111 da fr:1t·ç1" dl' l'jl"L\":ttJ si,ti',-
gc;riátricos e doentes com doenças crónicas adultos, a dose cumulativa não deve exceder IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM lic:1 s;ir, "' 11ri111L'inis sin:tis de c:1rdinlfl,i-
debilitantes (é recomendada a redução da 550 mg/m2 (450 mg/m2 se tiver feito ante- MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL cid:1de. O.s dtJentes CJlll' receh,1111 lllll:t
dosagem para doentes <::60 anos para a dau- riormente radioterapia). dtJSL' ,·u1nubtil':t >'i'ill, 11111/ com his1.-1ri:1
a Monitorizar os sinais vitais antes e fre-
norrubicina HCI) ■ Pode reactivar lesões da Daunorrubicina (hidrocloreto) dl' dtJt•n,:t ,·:1rdí:1c:1 11u qu,· t·s1l'j:tn1 :t rt'l"l'·
pele produzidas por radioterapia anterior ■
.J quentemente durante a terapêutica.
lwr r:tdial°<Jt·s 111nli:1s1111ic1s l'St:'t,, L'l11
Insuficiência renal ou hepática (é recomen- ■ IV (Adultos <60 anos): 45 mg/m2/dia a Monitorizar a depressão da actividade da
· medula óssea. Avaliar as hemorragias (gen- 111:tior ris.:o dl:' dc·Sl'lll oil"l'll"!ll c:1rdi1 li• J\Í·
dada a redução da dosagem se a creatinina durante 3 dias na primeira sessão, depois cid:1tk·. I', 1d,: sc·r irr1.·1 t·rsi1 l'I e L11:tl, nn,
for >3 mg/dl ou a bilirrubina >1,2 mgldl) ■ durante 2 dias na segunda sessão (como givas, equimoses, petéquias, fezes com san-
gue oculto, urina e vómitos) e evitar injec- nonn:tln1L·111L· 1"L·sp11mh:,11 " lr:11:1111l':1t1,
Doentes submetidos a terapêutica anterior parte do regime de combinação). :1111ccip:1d, 1.
com antraciclinas ou com doença cardiovas- ■ IV (Adultos <::60 anos): 30 mg/m2/dia
çôes IM e a medição de temperaturas
rectais se a contagem de plaquetas for ■
Daunorrubicina (citrato lipossómico):
cular (aumento do risco de cardiotoxicidade) durante 3 dias na primeira sessão, depois Monitorizar no doente a existência de
■ Doentes em idade fértil (potencialmente grá- dur.mte 2 dias na segunda sessão (como baixa. Pressionar os locais de punção veno-
sa durante 10 min. Avaliar os sinais de dores nas costas, rubor, e constrição no
vidas) ■ Crianças (segurança ainda não esta- parte de regime de combinação).
belecida para a daunom1bicia lipossómica). infecção se ocorrer neutropenia. Pode ocor- peito. Ocorrem usualmente durante os
■ IV (Crianças >2 anos): 25 mg/m2
rer anemia. Monitorizar o aparecimento de primeiros 5 min de perfusão e desapare-
REACÇÕES ADVERS~ lx/semana. (como parte de regime de cem com a interrupção da terapêutica. Os
combinação). Nas crianças <2 anos ou fadiga, dispneia, e hipotensão ortostática.
E EFEITOS IATERAIS □ Avaliar frequentemente nos locais de sintomas não reaparecem quando a perfu-
<0,5 m1 as doses deverão ser determina-
SNC: Daunorrubicina (citrato lipossómico). das em termos de mg/kg. administração IV a ocorrência de inflama- são é reiniciada a um ritmo menor.
fadig:a, cefaleias, depressão, tonturas, insóni- ções e de infiltrações. Instruir o doente a w Considernç,,es laboratoriais: Monitori-
as, indisposição. ,.J D~unorrubicina (citrato lipossó- informar o enfermeiro se sentir dor ou irri- zar os níveis de ácido úrico. ·
ORL: rinite, visão anormal, sinusite. m1co) tação no local da injecção. Se ocorrer a Daunorrubicina (bidrocloreto): Monitori-
CV: CARDIOTOXICIDADF., Daunorrubici- extravasão, a perfusão deve ser suspensa zar a contagem total e diferencial de células
■ IV (Adultos): 40 mg/m1/dia em cada 2 se-
na HCI- arritmias; Da1111om1bicina- dor no e recomeçada noutra veia para evitar sanguíneas antes e periodicamente duran-
peito, edema. manas.
danos nos tecidos SC. Avisar imediata- te a terapêutica. O a contagem de leucóci-
GI: náuseas, vómitos; Daimorr11bici11a HCl- a Disfunção renal mente o médico. A dauno1Tubicina tos mais baixa ocorre 10-14 dias após a
esofagite, estomatite; Daunorrubicina lipos- (hidrocloreto) é vesicante. Os tratamentos administração de daunorrubicina. A recu-
sómica- dor abdominal, anorexia, obstipa- ■ IV (Adultos): Creatinina sérica >3 mg/dl padrão incluem injecçôes locais de este-
- redu~'ào da dose em 50 % peração normalmente oco1Te em 21 dias
ção, diaITeia, estomatite, tenesmo. róides e compressas de gelo.
GU: urina vermelha, supressão gonadal.
após a administração da daunorrubicina.
a Disfunção hepática a Avaliar a ingestão e a eliminação de flui- a Monitorizar a AST, ALT, LDH, e a bilirru-
Derm: alopécia,; Daunorrubicina lipossó- dos, o apetite e a ingestão de alimentos.
mica- aumento da sudação, prurido. ■ IV (Adultos): Bilirrubina sérica 1,2-3 mp/ bina sérica. Pode causar aumento transitó-
Verificar a existência de náuseas, vómitos,
Hemat: anemia, leucopenia, trombocitopenia. /dl- redução da dose em 25 %; bilim1bi-1U1 que apesar de moderados podem persistir rio das concentrações de fosfátase alcali-
Local: flebite no local de injecção IV. sérica >3 mgldl- redução da dose em 50 %. durante 24-48 h. A administração de um na, bilirrubina e AST.
Metab: hiperuricemia. anti-emético antes e periodicamente a Daunorntbicina (citrato lipossómico):
APRESENTAÇÃO Monitorizar a contagem total e diferencial
ME: Daunorrubicina lipossómica- dor nas durante terapêutica e o ajustamento die-
costas, artralgia, mialgia. '.J Daunorrubicina (hidrocloreto) tético podem ajudar a manter o equilíbrio de células sanguíneas antes de cada fase
Ne~o: Da1morrubici11a /ipossómica- neuro- dos líquidos e electrólitos bem como o da terapêutica. Pode provocar depressão
■ Pó lioftllzado para i1,jecção: 20 mg/ severa da actividade da medula óssea,
Pilllli- /frasco estado nutricional. Aconselhar a ingestão
Outros: arrepios, febre; Dawzomtbicina de 2000-3000 mi de fluidos/dia. O alopu- especialmente granulocitopenia. Repetir
■ Solução para i1,jecção: 5 mg/ml em
lipossómica- reacções alérgicas, arrepios, rinol e a alcalinização da urina podem aju- as contagens sanguíneas antes da admi-
febre, dor nas costas, 111bor, e constrição pei- frascos de 4 mi (20 mg)
dar a prevenir a formação de cálculos. nistração de cada dose e não administrar
toral; sintomas tipo-gripe. a A1·:tli:1r 1111 dt1t'llll' os sinais de r:1rdioro\i- se a contagem absoluta de granulócitos
a Daunorrubicina (dtrato lipossómico) l'id:1dl'. lflll' se m:111itesta c<>lllll insulkiên .. for <750 células/mm3.
INTERACÇÕES
■ Dispersão Hpossómica para injecção: eia c:1n.h:1r:1 t"Ot1gestil':1 1t•tk·m:1 pt·rilerim. a Monitorizar a função renal e hepática
Fármaco-fármaco: ■ Mielossupressão aditi- 2 mg/ml em frascos de 25 mi. disp1wi:1. k-nnres. rwpi1:1r,1,•s. :1lllllL"lll1, antes da administração de cada dose.
· • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indk~, os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; fil!!llin!Jfilj indica os mais frequentes.

• ----------- -- -- - -- ..
- - - - ·- - - - - - - - - - - .. ..
DEFERROXAMINA 313
.~]_2 DAUNORRUBICINA (HIDROCLORETO) ·------------------"-'
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM alopurinol ■ aztreonam ■ cefepime ■ flill[• efeitos teratogénicos. Devem ser utiliza- ferro em excesso. Também quelata o alu-
POTENCIAIS darabina ■ piperacilina/tazobactam. , ,, dos métodos contraceptivos durante a mínio.
11 Incompatibilidade aditiva: O fabricante,. terapêutica e pelo menos durante 4 meses
■ Risco de infecção (Reacções Adversas). após a sua conclusão. FARMACOCINÉTICA
não recomenda a mistura de daunorrubi- ·
■ Diminuição do débito cardíaco (Efeitos a Instruir o doente a não receber qualquer
cina (hidrocloreto). Absorção: Fracamente absorvido após
Laterais). vacinação sem consultar um profissional
■ Défice de conhecimento deficiente relaci- Daunorrubicina administração oral. Bem absorvido após
_J
de saúde.
onado com o regime terapêutico (Ensino (citrato lipossómico) a Enfatizar a necessidade de realização de administrações IM e se.
ao Doente/ /família).
■ Perfusão intermitente: Diluir com D5% • •· , testes laboratoriais periódicos para moni- Distribuição: Parece ser amplamente distri-
PROCEDIMENTOS até uma concentração de 1 mg/ml não': torização dos efeitos laterais. buído.
■ Informações geral: \a,, «o1i11,nd1r ,.l.111 usar filtro na perfusão. A perfusão depo~, · Metabolismo e Excreção: Metabolizado
n, )rrul 1ici1u 1 !iidn 1d111\ lí I i l j 1111 d.tt II h •n 11 de reconstituída pode ser armazenada àté · AVAllAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA pelos tecidos e pelas enzimas do plasma.
hii:111 . 11l·i1r:1l{1 ii1'11-.s11lllit·11.1 1.:lln1 6 h num frigorífico. .. A eficácia da tempêutica pode ser
tiu
" !Wmo rf,, /1<'1,'(11,·110: Administrar a dose · · O fármaco sem alteração e a forma de que-
1l11\,J1Tt1hil·i11:1. !1.11"~[ pt1·\1·11i1 .1 l.'•11\lu-...t,· demonstrada por: ■ Melhoria do estado
durante 1 h. latada solúvel são excretados pelos rins:
,1-. 1)c.:di,J; 1:-. dl·\l·111 i11dui1 11 11.i1111· ~l·l11·1i hematológico nos doentes com leucemia. ■
l ! \ l' L J lh tllll' l I ll\il'I\ i:tl wi Incompatibilidade aditiva: Informação 33% do ferro removido é eliminado nas fezes
não disponível. Não misturar com outras Abrandamento da progressão do sarcoma de através da excreção biliar.
a A solução deve ser preparada em câmara
soluções ou medicações. Kaposi em doentes infectados por HIV.
asséptica. Usar luvas, bata e máscara Semi-vldá: 1 h.
durante o manuseamento do fármaco. A terapêutica é mantida até que haja evidên-
ENSINO AO OOENTE/FAMÍIJA cia de progressão da doença (novos locaili
Rejeitar o equipamento N para contento- CONTRA-INDICAÇÕES
res próprios (Ver Apêndice J). a O doente deve avisar o médico se sentir viscerais envolvidos, progressão da doença
febre, arrepios, garganta dorida, sinais de visceral, desenvolvimento de 10 ou mais E PRECAUÇÕES
.J Daunorrubicina (hidrocloreto) infecção, hemorragia gengival, equimo- . novas lesões cutâneas ou 25 % de aumento Contra-indicações: ■ Fase inicial de gravi-
■ IV: Reconstituir cada 20 mg com 4 mi de ses, petéquias, sangue na urina, nas fezes do número de lesões iniciais, passagem de
dez e mulheres em idade fértil (contudo
água esterilizada para preparações injectá- ou nos vómitos. Prevenir o doente que lesões planas a lesões com relevo em >25%
deve evitar multidões e pessoas com infecs. das lesões, aumento da área de superfície pode ser usado com segurança em doentes
veis para uma concentração de 5 mg/ml.
Agitar cuidadosamente até dissolver. O fár- ção. O doente deve usar escova de dentes ;' das lesões) ou até que as complicações da com intoxicação por ferro moderada a
maco reconstituído é estável durante 24 h macia e máquina de barbear. Também. :i SIDA impeçam a continuação da terapêutica. grave) ■ Doença renal grave ■ Anúria.
à temperatura ambiente e durante deve ser evitada a ingestão de álcool e os J Precauções: ■ Crianças <3 anos (segurança
48 h no frigorífico. Proteger da luz solar. medicamentos com aspirina ou AINE's. ·<·-~►' ./.'y••':.,,-.1· .... , ·.1,,:.._'/"•,·,.•:·i., -~, '.·' não estabelecida).

:~~~!~f};I):'.I1t;f1~' \1;\;iJ;/fÚ:
a Não usar agulhas de alumínio para a a Instruir o doente a inspeccionar na muco- ·,
reconstituição ou administração da dau- sa oral a existência de eritemas e ulcera- REACÇÕES ADVERSAS
normbicina, pois o alumínio escurece a ções. Se ocorrer ulceração, aconselhar o .
solução. doente a usar uma escova de esponja e · -~;<\·. :'.·:):·.-::=. :i 1
~::-·:'._: --~;~\i;i ~~-~~-:j.~_::-~~~j~:j1 ~:~~<:h. ~ E EFEITOS LATERAIS*
■ IV directo: Diluir adicionalmente em 10- lavar a boca com água após a ingestão de ORL: cataratas, visão turva, ototoxicidade.
15 mi de NaCI 0,9%. Administrar via N
directa através de derivação em Y numa
perfusão de fluidez livre de NaCI a 0,9%
alimentos ou de líquidos. A dor de esto- :
matite pode necessitar de analgésico opi- ·
áceo. O período de maior risco é entre os.
'º-•)f ~!~!:;!;:~:#:t,~; : ;~~r::i:Jt:
qilista ~~:m~tais pesados):,+,;,. ,.
CV: taquicardia.
GI: dor abdominal, diarreia.
ou D5% em água. dias 3-7 após a administração da dose. . ::. ··;·:,: :_: . .·,;_~~H~~·~:'.'.:f)_'~:~,~-, ?; ,~·: '._:~~ ~'. :~-~·:•~,'Í :'.:-~.•~~-;:· ,·},' l\i,•-~". GU: urina vermelha.
w Ritmo de pe1.f11siio: Administrar durante a l1blr11ir o d11,·111,· " ;11·is:1r it11l'diararnente ., _dez_:-Categ1m~,c-.,,.. 1·,,1 •. ,·,é, ,,.,:,i1
pelo menos 2-3 min. A administração rápi- um pr11lh.,illnal dl' .,;111,k· s,· ouirrerem ·· Local: dor no local da injecçào, endureci-
da pode causar rubor facial ou eritema ao h:1ri111,·nrns ,·:1rdí:1l'11s iff('\sltLir,·s. falta de mento no local da injecção.
longo da veia. Jr, )li t•dvin:1 d, >"i 11ll·mhr, ·;-.. in/"1:rinres.
ME: cãibras.
■ Perfusão intermitente: Tem também a Discutir com o doente a possibilidade de ■ Tratamento de ingestão aguda de ferro
sido diluída em 50 ou 100 mi de NaCI perda de cabelo e explorar os métodos tóxico ■ Tratamento de síndromas de exces- Outros: eritema, urticária, hipotensão, cho-
0,9%. para resolução do problema. O crescimen- so de fe1w associadas a terapêutica transfu- que após rápida administração IV, reacções
"' Ritmo de pe1.Ji1sii11: Administrar 50 mi to de novo cabelo começa normalmente sionais múltiplas. alérgicas, febre.
durante 10-15 min ou 100 mi durante 30- 5 semanas após a suspensão do fámiaco.
45 min. a Avisar o doente que o fármaco pode tor- ACÇÃO INTERACÇÕES
., Compatibilidade na derivação em Y: fil- nar a urina vermelha durante 1-2 dias
grastim ■ granisetron ■ melfalam ■ meto- após a administração. ■ Quelata o ferro não combinado, formando Fármaco-fármaco: ■ O ácido ascórbico
trexato ■ ondansetrom ■ bicarbonato de a Informar o doente que o fármaco pode pro- um complexo hidrossolúvel (ferrioxamina) pode aumentar a eficácia da deferroxamina
sódio ■ teniposido ■ tiotepa ■ vinorelbina. vocar supressão irreversível das gónadas. no plasma que é facilmente excretado pelos mas também pode aumentar a toxicidade
rn Incompatibilidade na derivação em Y: Prevenir o doente que o fármaco possui rins. Efeitos Terapêuticos: ■ Remoção do cardíaca por ferro.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; si1blinhado indiC11 os mais frequentes.
314 DEFERROXAMINA DELAVIRDINA (HIDROCLORETO) 315
VIA DE ADMINISTRAÇÃO equipamento de reanimação para o caso que estejam disponíveis os resultados dos
EPOSOLOGIA de uma reacção anafi!ática. testes de capacidade de ligação 101:1! do
a Pode causar toxicidade ocular ou ototoxi- ferro e da concentração sérica de ferro.
a Ingestão aguda de ferro cidade. Notificar a diminuição da acuida- □ Pode ser administrada por via IM ou por
■ IM, IV (adultos e crianças ;?:3 anos): 1 g de visual ou perda auditiva. Os exames perfusào IV durante 4 h.
(20 mg/kg ou 600 mg/111 2), depois 500 mg audiovisuais devem ser realizados de 3/3 ■ IM: Administrar por via IM profunda e
(10 mg/kg ou 300 mg/111 2) de 4/4 h duran- meses em doentes com sobrecarga cróni- massajar bem. Alternar os locais da injec-
te 2 doses. Pode ser necessário adminis- ca de ferro. ção. A administração IM pode causar dor
trar doses adicionais de 500 mg (10 mg/kg a Avaliar as taxas de ingestão e de elimina- forte transitória.
ção e a cor da urina. Informar o médico ■ SC: A via se é usada para tratar níveis de
ou 300 mg/m 2) em cada 4-12 h (não exce-
der 6 g/24 h). ou outro prof1Ssional de saúde se o doen- ferro cronicamente elevados. A terapêuti-
te estiver anúrico. O ferro quelatado é ca é administrada no tecido subcutâneo
a Excesso crónico de ferro excretado principalmente pelos tins; a abdominal através de uma bomba perfu- INDICAÇÕES
■ IV, 1M (adultos e crianças 2::3 anos): urina pode ficar vermelha. sorn durante 8-24 h por tratamento.
■ Tratamento da infecç:1o por HIV em com-
■ IV: Reconstituir, depois diluir em D5% ,
500 mg-lg/dia; devem ser administradas ■ Co11sülerações laboratoriais: Monito- binação com outros antirretrovíricos.
doses adicionais de 2 g por via N por rizar o ferro sérico, a capacidade de liga- NaCI 0,9% ou em solução de lactato de
cada unidade de sangue transfundido. ção total de ferro, os níveis de ferritina, a Ringer.
■ Ritmo de pe1f11s,io: O ritmo de perfusào
ACÇÃO
■ se (adultos e crianças >3 anos): 1-2 excreção urinária de ferro antes e periodi-
camente durante a terapêutica. máximo é de 15 mg/kg/h. O ritmo de per- ■ Liga-se à transcriptase reversa, inibindo a
g/dia (20-40 mg/kg/dia) perfundidos
a Monitorizar os testes de função hepática fusão rápido pode causar hipotens.lo, eri- síntese de DNA virai.
durante 8-24 h. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição da carga
para avaliação de danos por envenena- tema, urticária, falta de ar, convulsões,
APRESENTAÇÃO mento por ferro. taquicardia, choque. virai e aumento da contagem de células CD4
□ Pode ser administrada ao mesmo tempo ■ Abrandamento da progressão da infecção
■ Injectável: 500 mg/frasco. que a transfusão sanguínea em doentes por HN e diminuição da severidade das suas
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
com níveis elevados crónicos de ferro. sequelas.
PERFIL DE ACTUAÇÀO POTENCIAIS
Usar locais separados para a adminis-
(efeitos nos parâmetros hematológicos) ■ Alto risco de lesão por envenenamento tração. FARMACOCINÉTICA
(Ensino ao Doente/Família).
INiao PICO DURAÇÃO Absorção: 85% absorvido após administra-
■ Défice de conhecimento relacionado com ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
ç;1o oral, aumentada se o comprimido for
IV rápido desconhecido desmnhecido o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ □ Reforçar a necessidade ele manter as pre- disperso em água.
IM !lesmnhecido desconhecido des,:onheddo /Família). parações de ferro, os medicamentos e as
se desconhecido desconhecido desmnhedclo Distribuição: Desconhecida.
PROCEDIMENTOS substâncias perigosas fora do alc-Jnce das Ligação a proteínas: 98%
crianças.
■ Informações gerais: Reconstituir o con- Metabolismo e excreção: Extensivamente
□ Assegurar ao doente que a cor vermelha
IIVIPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM teúdo de cada frasco ele 500 mg com 2 mi metabolizado pelo fígado, < 5% excretado na
da urina é esperada e que resulta da
e cada frasco de 2 g com 8 mi de água excreção do ferro em excesso. forma inalterada na urina.
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL Semi-vida: 5,8 h.
esterilizada para preparações injectáveis. a Aconselhar o doente a não tomar prepa-
a No envenenamento agudo, avaliar o Dissolver completamente o pó antes da rações com vitamina C sem consultar o
tempo, a quantidade e o tipo da prepara- administração. A soluç-Jo é estável duran- médico, pois a toxicidade pai~1 os tecidos CONTRA-INDICAÇÕES
ção de ferro ingerida. te 1 semana após a reconstituição se esta pode aumentar. E PRECAUÇÕES
□ Monitorizar os sinais ele toxicidade por estiver protegida da luz. □ Encorajar o doente, que necessite de tera-
ferro: aguda inicial (dor abdominal, diar- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
a Usado em combinação com a indução do pêutic-J crónica, a fazer testes laboraroliais O uso concomitante de astemizol, benzodia-
reia com sangue, vómitos), aguda tardia vómito ou com a aspiração gástric-J e lava- periódicos. Os exames oftalmológicos e
(diminuição cio nível ele consciência, cho- zepinas e· antiarrítmicos, bloqueadores dos
gem com bicarbonato de sódio, e com ele audição devem ser monitorizados de canais de cálcio clihidropiridínicos (nifedipi-
que, aciclose metabólica). medidas de suporte para choque e acido- 3/3 meses.
a Monitorizar cuidadosamente os sinais na), alcalóides da crav:1gem do centeio, anfe-
se metabólica no envenenamento agudo. taminas, sildenafil, e cisapride (pode resultar
vitais, especialmente durante a administra- ■ Dose-teste: Pode ser administrado entre AVAllAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊIITICA
em sedação excessiva, vasoconstriçào, ou
ção N. Avisar o médico se ocorrer hipo- 2-4 h após a ingestão ele ferro e após o A eficácia da ter:1pêutica pode ser mTitmiasl.
tensão, eritema, urticária ou sinais de tracto GI ter sido lavado. Monitorizar a demonsti.ida por: ■ Retorno às concen-
reacção alérgica. Manter sempre disponí- Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Aclo-
mudança da cor da urina (laranja-rosa trações séricas de ferro ao valor normal
vel adrenalina, um antihistamínico e o ridria trequer um ambiente ácido para a sua
indica ingestão significativa ele ferro) até (50-150 mcg/100 mD. absorção) ■ Gravidez, lactação, ou crianças
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente farnLs; sublinhado indica os n~tis frequentes.

- .. .. .. ... .. .. .. - - - - - - - - .. ..
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• 1111
..
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316 DELAVIRDINA (HIDROCLORETO) DESMOPRESSINA 317
(segurança não estabelecida; as doentes IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM logo que possível; não duplicar as doses. INDICAÇÕES
infectadas com HIV não devem amamentar). o Instruir o doente que a delavirdina não
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ■ Intranasal: Tratamento da enurése noc-
deve ser partilhada com outros doentes. turna primária que não responde a outras
REACÇÕES ADVERSAS o Avaliar a alteração da severidade dos sin- modalidades de tratamento ■ PO, se, IV,
o Instruir o doente a evitar tomar outras
E EFEITOS IATERAIS• tomas da infecção por HIV e dos sintomas Intranasal: Tratamento da diabetes insípida
medicações, de prescrição ou de venda
das infecções oportunistas durante a tera- causada por insuficiência de vasopressina ■
SNC: fadiga, cefaleias. livre, sem consultar um profissional de
pêutica. lntranasal: Controlo de hemorragias em
GI: diarreia, aumento da amílase, aumento ■ Considerações /a/)()mforíaís: Monitori-
saúde.
das enzimas hepáticas, náuseas, vómitos. o Informar o doente que a delavirdina não certos tipos de hemofilia e na doença de von
zar a carga virai e a contagem de células CD4 Willebrand.
Derm: erupções. prurido. regularmente durante a terapêutica ■ Pode cura a SIDA nem previne infecções asso-
provocar aumento das concentrações de AST ciadas ou oportunistas. A delavirdina não
INTERACÇÕES reduz o risco de transmissão de HIV a ACÇÃO
e ALT plasmáticas ■ Pode provocar diminu-
Fármaco-fármaco: ■ A delavirdina inibe a ição ela contagem ele neutrófilos. outros através do contacto sexual ou con- ■ Análogo da vasopressina endógena (hor-
enzima hepática de metabolizaçào de fár- taminação sanguínea. Aleitar o doente mona antidiurética). A acção principal é o
macos CYP P3A4 e provoca aumento dos DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM que deve usar preservativo, evitar a parti- aumento da reabsorção de água nos rins.
níveis sanguíneos de sedativos/hipnóticos e POTENCIAIS lha de seringas, e doar sangue para pre- Efeiros Terapêuticos: ■ Prevenção da enu-
de antiarrítnúcos, bloqueadores dos ca- venir o contágio da SIDA a outros. rese nocturna ■ Manutenção do volume de
nais de cálcio, preparações de alcalóides ■ Risco de infecção (Indicações). Informar o doente que os efeitos a longo água adequado na diabetes insípida ■ Con-
da cravagem do centeio, sildenafil, pimo- ■ Défice de conhecimento, relacionado com prazo da delavirdina são ainda desconhe- trolo de hemorragia em certos tipos de
zina, e cisapride; isto pode resultar em reac- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ cidos. hemofilia ou na doença de von Willebrand.
ções adversas potencialmente fatais (evitar o /Família).
o Enfatizar a importância da realização re-
uso simultâneo) ■ A administração concomi- ■ Não adesão à terapêutica. FARMACOCINÉTICA
gular de exames médicos e contagens de
tante de claritromicina aumenta significati- células sanguíneas para determinar o pro- Absorção: 5% absorvida após administração
vamente os níveis de ambos os fármacos ■ PROCEDIMENTOS
gresso da doença e monitorização de efei- oral; 10-20% é absorvido pela mucosa nasal.
A administração concomitante de didanosina ■ PO: Administrar sem preocupações em tos laterais. Distribuição: A distribuição não é inteira-
diminui os níveis de ambos os fármacos (sepa- relação às refeições Os comprimidos mente conhecida. Passa para o leite materno.
rar as doses com um intervalo de 1 h) ■ A flu- devem ser tomados inteiros ou dispersos AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Metabolismo e Excreção: Desconhecido.
oxetina e o cetoconazol aumenta os níveis em água. Para preparar a dispersão, adici- A eficácia terapêutica pode ser demons- Semi-vida: 75 min.
de delarvirdina ■ Os antiácidos diminuem a onar 4 comprimidos a pelo menos 100 mi trada por: ■ Atraso da progressão da SIDA e
absorção (separar as dose com um inte1valo de água e deixar repousar durante alguns diminuição das infecções oportunistas em CONTRA-INDICAÇÕES
de 1 h) ■ Os antagonistas da histamina din1i- minutos. A mistura deve ser agitada até doentes infectados com HIV ■ Aumento da E PRECAUÇÕES
m1em a absorção (evitar o uso crónico) ■ Os que se obtenha uma dispersão uniforme. contagem de células CD4 e diminuição da
níveis são diminuídos pela rifabutina, rifam- A dispersão deve ser consumida rapida- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
carga virai.
pina, fenitoína, fenobarbital, e carbamaze- mente, seguindo-se a lavagem do copo e Hipersensibilidade ao clorobutanol ■ Doen-
pina (evitar o uso concomitante) ■ Aumenta a ingestão do líquido de lavagem para fflMttHMiMlfflfflVJMGW IEMldYi3NI tes com doença de von willebrand tipo IIB
os níveis de amprenavir, indinavir, e saqui- consumir a totalidade da dose. ou tipo plaquetárío (pseudo).
Denosido
navir (pode ser necessária redução do dose) o Não administrar no período de 1 h após a Precauções: ■ Angina de peito ■ Hiperten-
administração de didanosina ou de antiá-
Ver CORTICOSTERÓIDES são ■ Gravidez ou lactação (segurança não
■ O uso concomitante com saquinavir pode
aumentar o 1isco de disfunção renal. cidos. (TÓPICOS / LOCAIS). estabelecida).
rrr:mrneRffl'JSP'P
o Os doentes com acloridria devem tomar a
VIA DE ADMINISTRAÇÃO delavirdina com um bebida ácida, tais REACÇÕES ADVERSAS
EPOSOLOGIA como sumo de la,Jnja ou sumo de amoras. i,.:;~/\i_~ . { . ,.: . -~-(it:r:-:.; ~:_:<:f?(>>:r~\/)t\ -. E EFEITOS IATERAIS*
,,~ESMOPRESSIN~.j ,,, : •·;, ... ,
■ PO (Adultos): 400 mg 3x/dia. ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA ,7DDAVP/DesmO'prêssina', Oei;mospray · SNC: cefaleias, sonolência, apatia.
::·;ii);;j,i_/; _.,-:/:.::.:··J.1:-.~·::-)•_A( .. ,=-, .-;,:·:!i/,--:::·--·,::. ·_.,:_'. ;:;\• ORL: lntranasa/ - rinite, congestão nasal.
APRESENTAÇÃO o Enfatizar a importância de tomar delavir-
dina exactamente como é indicado, em
r1r)r '.< ·;.;
)fLA$SIFICAÇAO.'.! • ;,.
Resp: dispneia.
PERFIL DE ACI1JAÇÀO CV: hipertensão, hipotensão, taquicardia
intervalos regulares durante o dia. Não '.?Hormonas•hipotalâmicase hipofisârias· (apenas grandes doses IV).
(níveis sanguíneos) ingerir mais do que as quantidades pres- 'P(antidiurética)',. . 1·,,.,· GI: náuseas, cólicas moderadas.
INÍCIO PICO DURAÇÃO critas e não parar a terapêutica sem con- GU: dor vulvar.
PO
sultar um profissional de saúde. Se algu- Derm: vermelhidão.
r:'ipi<lo 1h 8h
ma dose for omitida, esta deve ser tomada L e E: intoxicação aquosa / hiponatremia.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os ma,, frequentes. ' MAIÚSCill.AS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
318 DESMOPRESSINA DEXRAZOXANE 319
Local: flebite no local IV. (frascos de 2,5 mD ■ lnjectável: 4 mcg/ aumento de peso, dificuldade em urinar, a Se for usado o spray nasal, preparar a
/mi. convulsões e coma. bomba antes de usar premindo para baixo
INTERACÇÕES a O tratamento da sobredosagem inclui dimi- 4 vezes. Prevenir o doente que o spray
Fármaco-íarmaco: ■ Clorpropamida, clo- PERFIL DE ACTUAÇÀO nuição da posologia e, se os sintomas fo- nasal não deverá ser usado para além do
flbrato ou carbamazepina podem aumen- (PO, intranasal-efeito antidiurético; rem graves, administração de furosemida. número de inalações indicadas; as inala-
tar a resposta antidiurética à desmopressina IV-efeito na activiclade do factor VIII) ções subsequentes podem não distribuir
■ Demeclociclina, lítio ou noradrenalina DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM as doses precisas. Não transferir restos da
INÍOO PICO DURAÇÃO solução para outra embalagem.
podem diminuir a resposta antidiurética à POTENCIAIS
desmopressina ■ Doses elevadas podem l'O 1h 4-7 h desmnherklo □ Se for omitida alguma uma dose, instmir o
■ Défice de volume hídlico (Indicações).
aumentar os efeitos dos vasopressores. lntr.111:is:1I 1h 1-5 h 11-lO h doente a tomá-la logo que possível,
IV ■ Excesso de volume de líquidos (Reacções
emmin. 15-30 min 3h• excepto se for altura ela dose seguinte.
Adversas). Não duplicar doses.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO • -í-l4 h na hemoftlia A nxxlemda. ■ Défice de conhecimento relacionado com
□ Informar o doente que a rinite ou a infec-
EPOSOLOGIA o regime terapêutico(Ensino ao Doente/
j IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ção respiratória superior podem diminuir
i
□ Enurése nocturna primária /Fanúlia). a eficácia desta terapêutica. Se ocorrer
■ lntranasal (adultos e crianças;?: 6 anos): MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL PROCEDIMENTOS aumento de eliminação urinária, o doente
20 mcg (10 mcg em cada narina) ao dei- deve contactar o médico para reajusta-

Informações gerais: O uso intranasal ■ Informações gerais: A desmopres'sina N
tar (intervalo de 10-40 mcg). prolongado pode causar toler.incia ou se tem um efeito antidiurético 10 vezes supe- mento da posologia.
for administrado por via IV mais frequen- a Os doentes com diabetes insípida devem
□ Diabetes Insípida lior à desmopressina intranasal.
temente do que em cada 24-48 h pode sempre ser portadores de cartão com des-
■ PO: iniciar as doses orais 12 h após a últi-
■ PO (Adultos): 0,05 2x/dia; ajustada con- desenvolver taquifilaxia (tolerância a crição da doença e regime terapêutico.
ma dose intranasal. Monitorizar cuidado-
forme a necessidade (intervalo usual curto prazo). samente a resposta.
0,1-1,2 mg/dia repartidos em 2-3 doses). ■ Enurése nocturna: Monitorizar a fre-
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
■ Diabetes insípida: A dose parentérica
1
□ Enurese nocturna primária quência da enurése durante a terapêutica. para efeito antidiurético é administrada A eficácia da tel'apêutica pode ser
■ PO (Crianças): iniciar com 0,05 mg/dia;
■ Diabetes Insípida: Monitorizar frequente- por via IV directa ou se. demonstrada por: ■ Diminuição da fre-
mente a osmolaridade e o volume da ■ Hemofilia: A dose parentélica para con- quência da enurése nocturna ■ Diminuição
ajustados conforme a necessidade.
■ Intranasal (adultos): Usar sistema de
urina para cletenninaçào dos efeitos do trolo hemorrágico é administrada por per- do volume urinário □ Alívio da polidipsia □
administração com tubo nasal 011 bomba-
fármaco. Avaliar os sintomas de desidrata- fusão IV. Se usada no pré-operatório, Aumento da osmolaridade da urina ■ Con-
ção (excesso de sede, pele e membranas administrar 30 minantes da cimrgia. trolo da hemorragia na hemofilia.
spray (0,1 mglml)-0,1-0,4 mi/dia em dose mucosas secas, taquicardia, diminuição do ■ IV directo: Administrar cada dose duran-
única ou repartidos em 2-3 doses. turgor da pele l. Pesar o doente diaria- te 1 min, para a diabetes insípida. nr ~
■ Intranasal (crianças dos 3 meses- Desoximetasona
mente e observar a existência de edemas. ■ Perfusão intermitente: Diluir cada dose
·12 anos): Usar sistema de administração
com tubo nasal 011 bomba-spray (0,1 mgl
■ Hemofilia: Avaliar os sinais de hemorra- em 50 mi de NaCl 0,9% para adultos e cri- Ver CORTICDSTERÓIDES
gia. Monitorizar o factor plasmático de anças >10 kg e em 10 mi para crianças (TÓPICOS / LOCAIS).
/mi}- 0,05-0,3 mi/dia em dose única ou coagulação VIII, o antigénio do factor
repartidos em 2 doses. com peso <10 kg. 1 iílfãihtP!PlPlffl'"'Wlf5W'.M!Jli-i!JJ

VIII, e o co-factor ristocetim1. Também ■ Ritmo de pe1;{11s,io: Perfundir lentamen- HWffl mmrmre~miW!h1i:wt'i.if.jJ
■ se, IV (adultos): 2-4 mcg/dia divididos
pode ser monitorizado o tempo de trom- te durante 15-30 min para a hemofilia.
em 2 doses.
boplastina parcial activado na hemofilia A
Dexametasona
■ Intranasal: Se a dose intranasal for usada
□ Anti-hemorrágico e o témpo de hemorragia cutâneo na no pré-operatório, administrnr 2 h antes Ver CORTICOSTERÓIDES (NASAIS)
■ IV (adultos e crianças >3 meses):
doença de von Willebrnncl. do procedimento. CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICOS)
0,3 mcg/kg repetido conforme a necessi- □ Monitorizar a pressão arterial e o pulso ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
CORTICOSTERÓIDES
dade. durante a perfusão IV. (TÓPICOS / LOCAIS).
□ Monitorizar as taxas de ingestão e de eli- ■ Informações gerais: Aconselhar o doen- t"·i'l7..,....,-''í""rf'.".\~õ:E~':::í,Gl;.Ja:.:l:ir:<"ii/;,:..-:.;.;_:;.:_;,~z..t..i:i~~:-.u1.
■ Intranasal (adultos e crianças ;?: 50 kg):
1 aplicação 050 mcg) em cada narina. minação e ajustar a ingestão de fluidos te a notificar um profissional de se ocor-
■ Intranasal (adultos e crianças <50 kg):
(especialmente em clianças e idosos) para rer sonolência, cefaleias, dispneia, pirose, ·
evitar uma sobre-hidratação em doentes náuseas, cólicas, dor vulvar, congestão ou DEXRAZOXANE ·:
1 aplicação numa narina (150 mcg).
que estéjam a tomar desmopressina para irritação nasal grave.
APRESENTAÇÃO a hemofilia. □ Prevenir o doente que deve evitar o uso CLASS/FICAÇÃ0:','·1·:
111 To.\·icitlntle e so/wedosngem: Os sinais sinmltâneo de álcool com este fármaco. Antídoto (cardioprotector)
■ Spray nasal· 10 mcg/inalaçào (frasco ele e os sintomas por intoxic-.ição por água ■ Diabetes insípida: Instruir o doente na
0,1 mg/mi) n Solução nasal: 0,1 mg/ml incluem confusão, sonolência, cefaleias, técnica de administraç-Jo intranasal. .. Gravidez: Catépori~ e,,...:,'.;..;.'.':;.,;.·...:...~
• MAIÚSCULAS indiram os potendalmeme f:it:iis; sublinhado indirn os mais frequentes.

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• MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais; subljnhado h1<lka os mais frequentes.

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320 DEXRAZOXANE DEXTROANFETAMINA 321
INDICAÇÕES PERFIL DE ACilJAÇÀO ■ Rit1110 de pe1f11si10: Administrar através atenção no distúrbio de hiperactividade.
(efeito cardioprotector) de injecção N lenta.
■ Redução da incidência e da gravidade da
■ Perfusão intermitente: A solução recons- FARMACOCINÉTICA
cardiomiopatia por doxorrubicina em mulhe- PICO DURAÇÃO tituída pode também ser diluída em NaCl Absorção: Bem absorvido após administra-
res com neoplasia da mama metastizada que
IV rápido desconhecido desconhecido 0,9% ou D5% para uma concentração de ção oral.
estejam já tenham recebido uma dose cumu-
1,3-5,0 mg/ml. A solução é estável durante Distribuição: Amplamente distribuído atra-
lativa de doxorrubicina >300 mg/m2. 6 h à temperatura ambiente ou se refrige-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM vés dos tecidos com concentrações elevadas
rada. no cérebro e no LCR. Atravessa a placenta e
ACÇÃO ■ Rit1110 de pe1f11si10: Também pode ser
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL passa para o leite materno. Potencialmente
■ Actua como agente quelante intracelular. administrada por perfusão N rápida.
a Avaliar a extensão da cardiomiopatia (car- embriotóxico.
Efeitos Ternpêutkos: Diminui os efeitos ■ Incompatibilidade aditiva: ■ Não mistu-
diomegalia no RX, crepitação basilar, Metabolismo e Excreção: Algum metabo-
cardiotóxicos da doxorrubicina. rar com outras medicações.
galope S, dispneia, diminuição da fracção lismo pelo fígado. A excreção urinária é
de ejecção ventricular esquerda) antes e ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA dependente do pH. A urina alcalina promo-
FARMACOCINÉTICA
periodicamente durante a terapêutica. ve a reabsorção e prolonga a acção.
Absorção: A administração IV resulta numa • Co11sitleraçties laboratoriais: Monitori- a Explicar ao doente o objectivo da tera- Semi-vida: 10-12 h (6,8 h nas crianças).
completa biodisponibilidade. zar o hemograma e a contagem de pla- pêutica.
quetas durante a terapêutica. A tromboci-· a Enfatizar a necessidade de monitorização CONTRA-INDICAÇÕES
Distribuição: Desconhecida. contínua da função cardíaca.
topenia, leucopenia e granulocitopenia E PRECAUÇÕES
Metabolismo e Excreção: Ocorre algum devidas à quimioterapia podem ser mais
metabolismo; 42% é excretado na urina. graves quando se registar os níveis mais AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Contra-indicações: ■ Gravidez ou lactação
A eficácia da tel"apêutica pode sei· ■ Estados hiperexcitáveis, incluindo hiperti-
Semi-vida: 2,1-2,5 h. baixos na terapêutica com Dexrazoxane.
demonstrada por: ■ Redução da incidência roidismo ■ Personalidades psicóticas ■ Ten-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM e da gravidade da cardiomiopatia associada dências suicidas ou homicidas ■ Glaucoma ■
CONTRA-INDICAÇÕES Hipersensibilidade à tartrazina.
E PRECAUÇÕES POTENCIAIS à administração de doxorrubicina em mulhe-
res com neoplasia da mama metastizada. Precauções: ■ Doença cardiovascular ■
Contra-indicações: ■ Qualquer outro tipo ■ Diminuição do débito cardíaco (Indica- Hipertensão ■ Diabetes mellitus ■ Doentes
de quimioterapia, excepto outras antracicli- ções). idosos e debilitados ■ Uso contínuo (pode
nas (fármacos do tipo doxorrubicina). ■ Dor aguda (Efeitos laterais). resultar em dependência psicológica ou
■ Défice de conhecimento relacionado com habituação física).
Precauções: ■ Gravidez, lactação e crianças
o regime terapêutico (Ensino ao Doe.1te/
(segurança não estabelecida). /Família). REACÇÕES ADVERSAS
REACÇÕES ADVERSAS E EFEITOS IATERAISº
PROCEDIMENTOS
E EFEITOS IATERAIS• ■
Informações gerais: A doxorrubicina
SNC: agitação, tremores, hiperactividade,
insónia, irritabilidade, tonturas, cefaleias.
Hemat: mielossupressão. deverá ser administrada no prazo de
CV: taquicardia, palpitações, hipertensão,
Local: dor no local da injecção. 30 min após a administração do Dexrazo- INDICAÇÕES
xane. hipotensão, arritmias.
■ Tratamento de narcolepsia ■ Comple- GI: náuseas, vómitos, anorexia, boca seca,
INTERACÇÕES a A solução deverá ser preparada em câma-
ra asséptica. Usar luvas, bata e máscara !Ilento no tratamento do défice de atenção cólicas, diarreia, obstipação, gosto metálico.
Fármaco-fármaco: Pode ocorrer mielossu- quando manusear o fármaco IV. Deitar no distúrbio de hiperactividade GU: impotência, aumento da libido.
pressão aditiva com antineoplásicos ou fora o equipamento em contentor próprio Derm: urticária.
radioterapia. Os efeitos antitumorais da (Ver Apêndice J). ACÇÃO Outros: dependência psicológica, depen-
combinação simultânea de quimioterapia a Não administrar soluções coradas ou com ■ Produz estimulação do SNC por libertação
dência fJSica.
com fluorouracilo e ciclofosfamidas partículas. A solução reconstituída e a de noradrenalina através das terminações ner-
podem ser din1inuídos pelo dexrazoxano. solução diluída são estáveis em• sacos N INTERACÇÕES
vosas. Efeitos farmacológicos: a Estinmlação
durante 6 h à temperatura ambiente ou no respiratória e do SNC a Vasoconstrição a Fármaco-fármaco: Efeitos adrenérgicos
VIA DE ADMINISTRAÇÃO frigorífico. Rejeitar as soluções que não Midríase (dilatação das pupilas) a Contracção aditivos com outros adrenêrgicos ■ O uso
EPOSOWGIA forem usadas. do esfíncter da bexiga. Efeitos Terapêuticos: com inibidores da monoantlno oxidase
a IV directo: Reconstituir o Dexorazoxane ■ Aumento a actividade motora e da vigilân- pode resultar em crise hipertensiva ■ A alca-
■ IV (adultos): 10 mg de Dexrazoxane/1 com solução de lactato sódio 0,167 M para cia mental e dinlinuição da fadiga nos doen- linização da urina (bicarbonato de sódio,
mg de doxorrubicina. uma concentração de 10 mg/ml. tes narcolépticos ■ Aumento do tempo de acetazolamida) prolonga o efeito ■ A acidi-
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
322 DEXTROANFETAMINA DEXTROMETORFANO 323
ficaçào da urina (cloreto de amónia, da administração e periodicamente duran-· escola com descanso nos fins-de-semana superior ou por inalação de substâncias irri-
doses elevadas de ácido ascórbico) dimi- te a terapêutica. e nos feriados. tantes ■ O mais eficaz para tosse nào produ-
nui o efeito ■ As fenotiazinas podem dimi- ■ Défice de Atenção no Distúrbio de,, tiva crónica ■ Um componente comum dos
nuir o efeito da dextroanfetamina ■ Pode hiperactividade: Monitorizar o peso do ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA medicamentos venda livre para a tosse e
antagonizar a resposta aos antihipertenso- doente de 2/2 semanas e informar o mé- ■ Informações gerais: Instruir o doente a para as constipações.
res ■ Aumento do risco de efeitos laterais dico se houver perda de peso significati- tomar a terapêutica pelo menos 6 h antes
cardiovasculares com bloqueadores beta va. Medir as crianças periodicamente; de deitar para evitar distúrbios do sono. ACÇÃO
ou antidepressivos triciclicos. informar o médico se houver inibição no As doses omitidas devem ser tomadas ■ Suprime o reflexo da tosse por efeito
crescimento. logo que possível até 6 h antes de deitar. directo no centro da tosse situado na medu-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO a Avaliar a atenção, o controlo do impulso, Não duplicar doses. A interrupção abrup- la. Relacionado estruturalmente com opiói-
EPOSOLOGIA os tiques vocais e motores e as interac-: ta de doses elevadas pode causar uma des, mas sem propriedades analgésicas.
ções com outras pessoas nos doentes com ,grande fadiga e depressão mental. Efeitos Terapêuticos: ■ Alívio da tosse não
a Défice de Atenção no Distúrbio a Informar o doente que os efeitos de secu-
distúrbio de hiperactividade. . produtiva irritante.
de Hiperactividade ■ Narcolepsia: Monitorizar e anotar a fre-' ra da boca podem ser minimizados
■ PO (adultos): 5-60 mg/dia divididos em quência dos episódios de narcolepsia. ' bochechando frequentemente com água e FARMACOCINÉTICA
várias doses. As cápsulas de libertação a Pode produzir falsa sensação de euforia e · mastigando pastilhas elásticas sem açúcar. Absorção: Rapidamente absorvido através
modificada não deverão ser usadas no iní- de bem-estar. Promover frequentes perío- a O doente deve evitar a ingestão de gran- do tracto Gl. Os produtos de acção prolon-
cio da terapêutica. dos de descanso e observar se ocorre des quantidades de cafeína. gada são absorvidos lentamente.
■ PO (crianças ~6 anos): .5 mg l-2x/dia, rebound da depressão após os efeitos do a O fármaco pode prejudicar o raciocínio. Distribuição: A distribuição não é conheci-
aumentar 5 mg em intervalos semanais. As fármaco terem desaparecido. Avisar o doente que deve evitar a condu-
da. Provavelmente atravessa a placenta e
cápsulas de libertação modificada não a Tem grande potencial de criar dependên- zir ou actividades que exijam atenção.
passa para o leite materno.
deverão ser usadas no início da terapêutica. cia e abuso. A tolerância ao fármaco ocor- a Aconselhar o doente a avisar imediata-
Metabolismo e Excreção: O dextrometor-
■ PO (crianças dos 3-5 anos): 2,5 mg/dia, re rapidamente; não aumentar a dose. mente o médico se ocorrer nervosismo,
fano e os seus metabolitos são excretados
aumentar 2,5 mg em intervalos semanais. ■ Co11siderações laboratoriais: Pode agitação, insónia, tonturas, anorexia, ou
se a secura da boca se agravar. pelos rins.
a Narcolepsia interferir nas deternúnações de esteróides Semi-vida: Desconhecida.
na urina. a Informar o doente que o médico pode
■ PO (adultos): 5-60 mg/dia em dose única a Pode causar aumento das concentrações indicar intenupções periódicas da admi-
ou divididos em várias doses. As cápsu- nistração do fármaco para avaliação do CONTRA-INDICAÇÕES
de corticosteróides no plasma; mais eleva-
las de libertação controlada não devem das à noite. progresso e diminuição da dependência. E PRECAUÇÕES
ser usadas no início da terapêutica. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
■ PO (crianças ~12 anos): 10 mg/dia, AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Doentes a tomarem IMAO ou ISRS ■ Não
aumentar 10 mg/dia em intervalos sema- deverá ser usado para tosse produtivas cró-
nais até se obter uma resposta ou até se POTENCIAIS A eficácia da terapêutica pode ser
demonstrada pol': ■ Melhoria da atenção. nica ■ Alguns produtos contêm álcool e
atingir a dose usada no adulto. ■ Alteração do processo de raciocínio (Efei-
A terapêutica deve ser interrompida e a sua deverão ser evitados em doentes com intole-
■ PO (crianças dos 6-12 anos): 5 mg/dia, tos laterais) necessidade reavaliada periodicamente ■ Di- rância conhecida.
aumentar em 5 mg/dia com intervalos ■ Défice de conhecimento relacionado com minuição dos sintomas de narcolepsia. Precauções: ■ Tosse que dure mais do que
semanais até se obter uma resposta ou até o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ uma semana ou que seja acompanhada de
se atingir a dose usada no adulto. /Família) febre, ernpçào ou cefaleias - o médico deve-
PERFIL DE ACTUAÇÀO rá ser consultado ■ Diabetes (algumas prepa-
PROCEDIMENTOS
(estimulação do SNC) rdções contêm sacarose) ■ Gravidez (tem
■ Informações gerais: A terapêutica deve sido usado com segurança) ■ Lactaç-Jo e
INÍQO PICO DURAÇÃO usar a dose mínima eficaz. crianças <2 anos (segurança não estabelecida).
■ PO: As cápsulas de libertação modificada
PO 1-l h desconhecido 2-10 h
PO-LP desconhecido desconhecido até 24 h devem ser deglutidas inteiras; não partir, REACÇÕES ADVERSAS
esmagar ou mastigar. E EFEITOS IATERAIS*
■ Défice de Atenção no Distúrbio de
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM hiperactivldade: Quando os sintomas SNC: dose elevada: tonturas, sedação.
i GI: náuseas.
l'Ii MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL estiverem controlados, pode ser possível a
redução ou a interrupção da terapêutica INDICAÇÕES
■ Informações gerais: Monitorizar a pres- durante os meses de verão ou pode ser ■ Alívio sintomático da tosse causada por INTERACÇÕES
[ 1

,1' são arterial, o pulso e a respiração antes administrada apenas nos 5 dias úteis de infecção virai menor no tracto respiratório Fármaco-fármaco: ■ O uso com IMAO pode

' MAIÚSCULAS indicam os potenri:ilmente fatais; •~thlinh:ido indica os m:iis frequentes. • MAIÚSCULAS indicam o.~ potencialmente fat:iis; sublinhado indica o., mais frequentes.

• - - - - - .. - - .. - - - - - - - - -
-- - - - - - ..
-- ------
324 DEXTROMETORFANO DIAZEPAM 325

resultar em síndroma de serotonina (náuseas, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Semi-vida: 20-70 h (até 200 h para os meta-
confusão, alterações na pressão arterial). O POTENCIAIS bolitos).
uso simultâneo deverá ser evitado ■ Depres- ■ Deficiente permeabilidade das vias respi-
são aditiva do SNC com· antihlstamínicos, CONTRA-INDICAÇÕES
ratórias (Indicações). E PRECAUÇÕES
álcool, antidepressivos, sedativos/hipnó-
ticos ou opiáceos ■ A amiodarona, fluo- ■ Défice de conhecimento relacionado com
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
xetina, quinidina pode aumentar os níveis regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Pode existir sensibilidade cruzada com outras
sanguíneos e as reacções adversas do dextro- /Família). benzodiazepinas ■ Doentes comatosos ■
metorfano. Preexistência de depressão do SNC ■ Dor
PROCEDIMENTOS grave não controlada ■ Glaucoma de ângulo
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Informações gerais: 15-30 mg de dextro- estreito ■ Gravidez e lactação ■ Intolerância
metorfano são equivalentes, na supressão conhecida ao álcool ou ao propilenoglicol
EPOSOLOGIA
da tosse, a 8-15 mg de codeína. ou tartrazina (apenas injecções).
■ PO (adultos e crianças >12 anos): 10-20 Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Insu-
■ PO: Não dar líquidos imediatamente a
mg de 4/4 h 011 30 mg em cada 6-8 h 011 ficiência renal grave ■ Doentes com tendên-
seguir à administração para prevenir a
60 mg para as formas de acção prolonga- cias suicidas ou dependentes de drogas ■
diluição do veículo. Agitar bem a suspen-
da 2x/dia (não exceder 120 mg/dia). Doentes idosos ou debilitados (necessária a
são oral antes da administração.
■ PO (crianças dos 6-12 anos): 5-10 mg de INDICAÇÕES redução da posologia) ■ Crianças (a posolo-
4/4 h ou 15 mg em cada 6-8 h 011 30 mg ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ■ Complemento no tratamento de: ■ ansie- gia não deverá exceder 0,25 mg/kg).
para as formas de acção prolongada de dade ■ Sedação pré-operatória ■ Sedação ■
a Instruir o doente a tossir eficazmente; sen- REACÇÕES ADVERSAS
12/12 h (não exceder 60 mg/dia). Anestesia ligeira e amnésia anterógrada ■
tar-se direito e respirar fundo várias vezes E EFEITOS IATERAIS*
■ PO (crianças dos 2-6 anos): 2.5-5 mg de antes de tossir. Tratamento de estados epilépticos ■ Rela-
4/4 h ou 7,5 mg em cada 6-8 h ou 15 mg xante músculo-esquelético ■ Tratamento dos SNC: tonniras, sonolência, letaijlia, ressaca,
para as formas de acção prolongada de a Aconselhar o doente a minimizar a tosse sintomas do síndroma de privação alcoólica. excitação paradoxal, depressão mental, cefa-
12/12 h (não exceder 30 mg/dia). evitando substâncias irritantes, como o
leias.
fumo do cigarro, fumos, pó. A humidifica- ACÇÃO
ção do meio ambiente, goles frequentes ORL: visão n1rva.
APRESENTAÇÃO ■ Deprime o SNC, provavelmente pela
de água e pastilhas elásticas sem açúcar Resp: depressão respiratória.
potenciação do ácido gama-arninobutírico
■ Gel Oral: 15 mg/2 mi n Em combinação podem também diminuir a tosse seca irri- CV: hipotensão (apenas IV).
(GABA), um neurotransmissor inibitório ■
com: antihistamínicos, descongestionan- tativa. Produz relaxamento músculo-esquelético GI: náuseas, vómitos, diarreia, obstipação.
tes e expectorantes. Ver Apêndice B. a Prevenir o doente que deve evitar a inges- por inibição das vias aferentes polissinápti- Derm: erupções.
tão de álcool e de depressores do SNC cas espinais ■ Tem propriedades anticonvul-
PERFIL DE ACTUAÇÀO simultaneamente com este fánnaco. sivas devidas ao aumento da inibição pré- Local: trombose venosa, flebite (IV), dor
(supressão da tosse) (IM).
a Pode, ocasionalmente, provocar tonniras sináptica. Efeitos Terapêuticos: ■ Alívio da
e sonolência. Prevenir o doente que deve ansiedade ■ Sedação ■ Amnésia ■ Relaxa- Outros: tolerância, dependência psicológica,
INÍOO PICO DURAÇÃO mento músculo-esquelético ■ Cessação da dependência física.
evitar a condução e actividades que
PO 15-30 min desconhecido 3-6 h actividade convulsiva.
necessitem de atenção até que a resposta
PO-LP desconhecido desconhecido 9-12 h
ao fármaco seja conhecida.
INTERACÇÕES
FARMACOCINÉTICA Fármaco-fármaco: ■ Álcool, antidepressi-
a Avisar o doente que qualquer tosse que
dure mais de 1 semana ou se for acom- Absorção: Rapidamente absorvido através vos, antihlstaminicos e opiáceos - o uso
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM do tracto Gl. A absorção através dos locais IM simultâneo resulta em depressão aditiva do
panhada por febre, dor abdominal, cefa-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL leias persistentes, ou erupções cutâneas pode ser lenta e imprevisível. Também é bem SNC ■ Cimetidina, contraceptivos orais,
necessitam de atenção médica. absorvido (90%) através da mucosa receai. dissulfiram, fluoxetina, isoniazida, ceto-
■ Informações gerais: Avaliar a frequência Distribuição: Amplamente distribuído. Atra- conazol, metoprolol, propoxifeno, pro-
e a nanireza da tosse, sons pulmonares e vessa a barreira hemato-encefálic-a. Atravessa panolol ou ácido valpróico podem diminu-
a quantidade e o tipo da expectoração.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊIITICA
a placenta e passa para o leite materno. ir o metabolismo do diazepam, potenciando
Excepto se for contra-indicado, manter a A eficácia da terapêutica 1>ode ser Metabolismo e Excreção: Altamente meta- as suas acções ■ Rifampina e barbitúricos
ingestão de líquidos em 1500-2000 mi demonstmda por: ■ Diminuição da fre- bolizado pelo fígado. Alguns produtos do podem aumentar o metabolismo e diminuir a
para diminuir a viscosidade das secreções quência e intensidade da tosse sem eliminar metabolismo são activos como depressores eficácia do diazepam ■ Os efeitos sedativos
brônquicas. o reflexo da tosse do doente. do SNC. podem ser diminuídos pela teofilina.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mal~ frequentes. ' MAIÚSCULAS indk'am os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
326 DIAZEPAM DIAZEPAM 327

VIA DE ADMIMSTRAÇÃO doses maiores para o tétano. o A terapêutica prolongada com doses ele- o Misturar a suspensão oral com líquidos ou
vadas pode levar à dependência fisica ou alimentos semi-sólidos como água, su-
EPOSOLOGIA □ Síndroma de privação psicológica. O doente só deve dispor de mos, refrigerantes, puré de maçã ou
o Antiansiolílico, anticonvulsivante alcoólica uma quantidade restrita de fármaco. pudim. Administrar toda a quantidade
■ PO (adultos): 10 mg 3-4x nas primeiras Observar atentamente os doentes depres- imediatamente. Não armazenar.
■ PO (adultos): 2-10 mg 2-4x/dia ou
sivos por causa das tendências suicidas. ■ IM: As injecções IM são dolorosas e absor-
15-30 mg de formas acção prolongada 24 h, diminuir para 5 mg 3-4x/dia.
■ Ansiedade: Avaliar o grau de ansiedade e vidas irregularmente. Se a via IM for
lx/dia. ■ IM, IV (adultos): de início 10 mg, depoL~
5-10 mg em 3-4 h se necessário; têm sido o nível de sedação (ataxia, tonturas, dis- usada, injectar profundamente no mús-
■ PO (crianças > 6meses): 1-2,5 mg 3-
usadas doses mais elevadas ou posologia curso arrastado) antes e periodicamente culo deltóide para um máximo de absor-
4x/dia; pode ser aumentado. durante o tratamento. ção.
mais frequente.
■ Conwlsões: Observar e anotar a intensi- ■ IV: O equipamento de reanimação deverá
□ Pré-cardioversão
o Reacções psiconeuróticas dade, a duração e localização da activi- estar disponível quando o diazepam for
■ IV (adultos): 5-15 mg 5-10 min da pré- dade convulsiva. A dose inicial de diaze- administrado por via N.
cardioversào. ■ IM, IV (adultos): 2-10 mg, pode ser repe- pam controla as convulsões durante 15-20 ■ IV directo: Para a administração N não
tido após 3-4 h. min após a administração. Instituir as pre- diluir ou misturar com outro fármaco. Se
□ Pré-endoscopia cauções contra as convulsões. não for possível a injecção IV directa,
■ IV (adultos): 2,5-20 mg. APRESENTAÇÃO
■ Espasmos musculares: Avaliar o espas- administrar por via N na tubagem o mais
■ 1M (adultos): 5-10 mg 30 min antes da ■ Cápsulas: 3 mg, 6 mg ■ Custo: 3 mg - mo muscular, a dor associada e a limita- perto possível do local da punção. A per-
endoscopia. 2,75/60, 6 mg - 3,38/60. ção do movimento antes e durante a tera- fusão contínua não é recomendada por
Comprimidos: 5 mg, 10 mg pêutica. causa da precipitação nos fluidos IV e da
□ Estado epiléptico/Convulsões ■ ■ Custo:
5 mg - 2,39/60; 10 mg - 3,05/60; ge11é- ■ Síndroma de privação alcoólica: Obser- adsorção do diazepam nos frascos de per-
activas var a existência de tremores, agitação, fusão e nos tubos. A injecção pode causar
1tco- 10 mg - 1,34/30.
, 1 ■ IV (adultos): 5-10 mg, pode ser repetido delírio, alucinações. Proteger o doente das ardor e irritação venosa; evitar veias
1 em cada 10-15 min num total de 30 mg, ■ Cápsulas de acção prolongada: 10 mg lesões. pequenas.

pode repetir novamente 2-4 h depois (a via ■ Suspensão oral: 40 mg/100 mi. ■ Co11siderações laboratoriais: A função · ■ Ritmo de pe1f11são: Administrar lenta-
IM pode ser usada se a via IV não for pos- ■ Solução rectal: 5 mg, 10 mg ■ l1!1ectá- hepática e renal e o hemograma devem mente a um ritmo de 5 mg durante pelo
sível), podem ser necessárias doses mais vel: 5 mg/ml. ser monitorizados periodicamente durante menos 1 min. Os lactentes e as crianças
elevadas. a terapêutica prolongada. devem receber a dose total durante um
■ IM, IV (crianças >5 anos): 1 mg em cada PERFIL DE ACTUAÇÀO mínimo de 3-5 min. A injecçào rápida
2-5 min no total de 10 mg, repetir em cada (sedação) DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM pode causar apneia, hipotensão, bradicar-
2-4 h. POTENCIAIS dia, paragem cardíaca.
■ IM, IV (crianças de 1 mês - 5 anos): INÍ□O PICO DURAÇÃO • Compatibilidade em seringa: ■ cimeti-
0,2-0,5 mg em cada 2-5 min no máximo ■ Ansiedade (Indicações).
l'O 30-6o min. 1-2 h. a1é 24 h. dina.
de 5 mg, pode repetir de 2-4 h. ■ Mobilidade física comprometida (Indica-
1'0-AP deSl·onheddo desconhrddo 24 h. ■ Incompatibilidade em seringa: ■ glico-
■ Rectal (adultos): 0,2 mg/kg; pode ser ções). pirrolato ■ heparina ■ nalbufina ■ sufen-
IM em 20 min. 0,5-15 h. drsconheddn
repetido 4-12 h mais tarde. ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
IV 1-5 min. 15-30 min. 15-60 min.• tanil.
■ Rectal (crianças 6-11 anos): 0,3 mg/kg; RrcrJI desconhecido 1-lh 4-12 h ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
pode ser repetido 4-12 h mais tarde. PROCEDIMENTOS
Em esmdos epilép1ims, a dum\'àO dos an1iconvulsionan- cefmetazole ■ dobutamina ■ nafcilina ■
■ Rectal (crianças 2-5 anos): 0,5 mg/kg; ■ Informações gerais: O doente deverá sufentanil.
1es é de 15-20 min.
pode ser repetido 4-12 h mais tarde. manter-se em repouso e em observação ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
durante pelo menos 3 h após a adminis- ■ atracúrio ■ cefepime ■ diltiazem ■ flu-
□ Relaxamento IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM tração parentérica. conazol ■ foscarnet ■ heparina ■ hidro-
músculo-esquelético o Se forem usados opiáceos simultaneamente morfina ■ meropenem ■ pancurónio ■ clo-
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
■ PO (adultos): 2-10 mg 3-4x/dia ou 15-30 com diazepam parentérico, diminuir em reto de potássio ■ propofol ■ vecurónio ■
mg em formas de acção prolongada ■ Informações gerais: Monitorizar a pres- 1/3 o opiáceo e titular a dose para o efeito. vitamina B e C (complexo).
lx/dia. são aiterial, o pulso, a frequência respira- o PO: Os comprimidos podem ser esmaga- ■ Rectal: A injecçào de diazepam tem sido
■ PO (doentes geriátricos ou debilita- tória antes e periodicamente durante a dos e tomados com alimentos ou água se usada para administração rectal. Instilar
dos): de início 2-2.S mg 1-2x/dia. terapêutica N. o doente tiver dificuldade em deglutir. via cateter ou cânula adequada na seringa
■ PO (Crianças): 1-2,5 mg 3-4x/dia. o Avaliar frequentemente o local IV durante Tomar as cápsulas de libertação modifica- ou directamente usando seringa de 1 mi
■ IM, IV (adultos): 5-10 mg; pode ser repe- a administração; o diazepam pode causar da inteiras; não esmagar, partir ou mas- inserida 4-5 cm no recto. A diluição da
tido em 2-4 h. Podem ser necessátias flebite e trombose venosa. tigar. injecção de diazepam com propilenoglicol

• MAIÚSCULAS indicam os pmencialmenle fa1:1Ls; sublinhado indica os mais frequen1es.

..
• MAIÚSCULAS indirnm os pmencialmente farnis; sublinhado indirn os mais frequen1es.

- - - - - ... - ..
--- -----
328 DICLOFENAC DICLOFENAC 329
contendo 1 mg/ml também é usada ■
Não diluir com outras soluções, fluidos IV,
ou fármacos.

ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
■ Informações gerais: Instruir o doente a
tomar a medicação exactamente como .JAifü'~cit".
!~~,
.yQlJ1~,t
\dié;lqt
■ História ele úlcera ■ Doentes geriátricos
(é recomendada uma redução da posologia;
maior susceptibilidade a reacções adversas)
■ História de tendência a hemorragias ou
terapêutica anticoagulante simultânea ■
Gravidez, lactação e crianças (segurança não
estabelecida; uso não recomendado durante
aumentar o risco de reacções adversas
renais.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO
EPOSOLOGIA
•J Diclofenac de potássio

;VqlJíl.r~fl'.t a segunda metade da gravidez). ■ PO (adultos): analgésico/antidismenor-


lhe foi indicado; não tomar mais cio que a
reico- 100 mg inicialmente, depois 50 mg
dose prescrita e nem aumentar a dose se ':é'";J'' í/f+ REACÇÕES ADVERSAS 3x/dia conforme a necessidade; artrite
esta for menos eficaz após algumas sema-
nas, sem consultar o médico ou outro -:Pf~*~( E EFEITOS LATERAIS* reumatóide- 50 mg 3-4x/clia, após a res-
profissional ele saúde. A suspensão abrup- _,;1{11/j,in.(~. SNC: tonturas, sonolência, cefaleias.
posta inicial reduzir para a dose mínima
que controle os sintomas (a dose ele
ta do cliazepam pode causar insónia, irri-
tabilidade não habitual ou nervosismo e
convulsões. Avisar o doente que a partilha
;:Mi'~~% .-·-· .· - ...
G~àv111ê~:, Câtêgoriai 8 (1~; trimê'
CV: hipertensão.
GI: dor abdominal, dispepsia, ardor no tórax
manutenção usual é de 25 mg 3x/clia);
osteoartrite- 50 mg 2-3x/clia, após a res-
anterior, diarreia, HEMORRAGL\ GI, hepa- posta inicial reduzir para a dose mínima
deste fármaco com outros doentes pode totoxicidacle.
ser perigosa. que controle os sintomas; espondi/ose
INDICAÇÕES GU: poliúria, clisúria, hematúria, nefrite, pro-
anquilosante- 25 mg 4-5x/clia, após a res-
o O fármaco pode causar sonolência, movi- teinúria, insuficiência renal aguda.
posta inicial reduzir para a dose mínima
mentos descoordenados ou falta de esta- ■ Tratamento ele situações inflamatórias Derm: erupções, eczema, fotossensibilida-
que controle os sintomas.
bilidade. Aconselhar o doente a evitar a incluindo: o Artrite reumatóide o Osteoartrite de.
condução ou activiclades que necessitem o Esponclilose anquilosante ■ Alívio ela dor LeE: edema. J Diclofenac de sódio
ele atenção até que a resposta ao fármaco fraca ou moderada e dismenorreia. Hemat: aumento cio tempo ele hemorragia. ■ PO (adultos): artrite reumatóide- 50 rng
seja conhecida. Outros: reacções alérgicas, incluindo ANA-
ACÇÃO 3-4x/dia, após a resposta inicial reduzir
o Prevenir o doente que não eleve tomar FIIA.XU.
para a dose mínima que controle os sin-
álcool ou outros depressores cio SNC ■ Inibe a síntese de prostaglanclinas. Efeitos tomas (a dose de manutenção usual é ele
simultaneamente com este fármaco. Terapêuticos: ■ Supressão da dor e ela infla- INTERACÇÕES
mação. 25 mg 3x/clia).
o Aconselhar o doente a informar o médico Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com
ou outro profissional ele saúde se suspeitar FARMACOCINÉTICA aspirina pode diminuir a eficácia ■ Efeitos APRESENTAÇÃO
ele gravidez ou se esta estiver planeada. GI adversos aditivos com aspirina, outros ■ Comprimidos de dicl.ofenac potássico
Absorção: Bem absorvido após administra- AINE, suplementos de potássio, colquici-
o Enfatizar a importância ela realização ele de libertação imediata: 50 mg ■ Custo:
ção oral. O cliclofenac sódico é uma forma na, glicocorticóides ou álcool ■ O uso
consultas ele vigilância para determinação □-1.LJS. 211 ■ ComjJrimfr/os: 'ili mg ■ Custo:
ele libertação retardada. O cliclofenac potás- crónico com acetaminofeno (paraceta-
ela eficácia cio tratamento. sico é uma forma de libertação imediata. € 2,02/20 ■ Comprimidos de diclofenac
mol) pode aumentar o risco ele reacções
■ Convulsões: Os doentes com terapêutica sódico de libertação retardada: 100 mg
Distribuição: Atravessa a placenta e entra adversas renais ■ Pode diminuir a eficácia de
anticonvulsiva deverão ser sempre porta- no leite materno. ■ Custo: € 9,18/30 ■ lnjectável de diclo-
diuréticos, antihipertensores, insulina,
dores ele um cartão com descrição ela ligação proteica: >99%. Jenac sódico: 75 mg/3m.l.
hipoglicemiantes ■ Aumenta os níveis ele
doença e cio regime terapêutico. digoxina (pode ser necessário um reajusta-
Metabolismo e Excreção: <'.50% é metabo- PERFIL DE ACTUAÇÀO
mento ela posologia) ■ Pode aumentar os
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA lizaclo na primeira passagem pelo fígado.
Semi-vida: 1,2-2 h. níveis e a toxicidade cio lítio, ciclosporina, INÍCIO PICO DURAÇÃO
A eficácia da terapêutica pode ser metotrexato ■ A probenecida aumenta o
PO (inflantiç;io) alguns dias- 2 semanas
demonstrada por: ■ Diminuição ela ansie- CONTRA-INDICAÇÕES risco ele toxicidade cio cliclofenac ■ Aumento -1 semana ou mais clesconhedcla
dade. Os efeitos terapêuticos ansiolíticos cio risco de hemorragia com cefalospori-
completos só ocorrem após 1-2 semanas ele
E PRECAUÇÕES PO (analgesia) 30 min desconhet.'.ido até 8 h
nas, plicamicina, trombolíticos e anti-
terapêutica ■ Diminuição ela possibilidade Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ coagulantes e antiagregantes plaquetares
de acordar em procedimentos cirúrgicos ou Pode existir sensibilidade cruzada com e ácido valpróico ■ Aumenta o risco de
ele diagnóstico ■ Controlo elas convulsões outros anti-inflamatórios não esteróides, reacções adversas hematológicas com anti- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
■ Diminuição cios espasmos musculares ■ incluindo a aspirina ■ Hemorragia GI/úlcera neoplásicos e radioterapia. O uso simultâ-
Diminuição dos tremores e maior racionali- activa. neo com diuréticos poupadores de potás- MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
clacle de ideias quando usado no síndroma Precauções: ■ Doença cardiovascular, renal sio aumenta o risco ele hipercalemia ■ O uso ■ Informações gerais: Us d, ,entes ,·, 1111
ele privação alcoólica. ou hepática grave ■ História ele porfiria simultâneo com compostos de ouro pode :1sm:1. :1lergi:1 induzicL1 pd:1 :1spirin:1. ,.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequenres. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
346 DIMENIDRINATO DIMENIDRlNATO 347
o Instruir o doente na técnica correcta de moderação do consumo de álcool, exercí- Metabolismo e Excreção: Metabolizado mg em cada 8-12 h.
monitorização do pulso. Instruir o doente cio regular, controlo do stress). A medica- pelo fígado. ■ IM, IV (adultos): 50 mg de 4/4 h confor-
a contactar um profissional de saúde se a ção controla mas não cura a hipertensão. Semi-vida: Desconhecida. me as necessidades.
frequência cardíaca for < 50 bpm. o Instruir o doente e a família na técnica cor-
o Prevenir o doente que deve mudar de ■ IM, IV (crianças): 1,25 mg/kg (37,5 mg/
recta de monitorização da pressão a1terial. CONTRA-INDICAÇÕES
posição lentamente para minimizar a /1112) de 6/6 h conforme as necessidades
Aconselhar o doente a medir a pressão arte- E PRECAUÇÕES
hipotensão ortostática. rial semanalmente e a notificar alterações (não exceder 300 mg/dia).
o Pode provocar sonolência ou tonturas. significativas a um profJSSional de saúde. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Aconselhar o doente a evitar conduzir ou Algumas preparações contêm álcool ou tar- APRESENTAÇÃO
li
1 qualquer outra actividade que requeira o AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA trazina e devem ser evitadas em doentes ■ Comprimidos: 50 mg, 100 mg, 150 mg ■
estado de alerta até que a resposta ao fár- A eficácia terapêutica pode ser demons- com intolerância conhecida. Supositórios: 50 mg, 100 mg.
maco seja conhecida. Precauções: ■ Glaucoma de ângulo estreito
trada 11or: ■ Diminuiç-Jo da pressão arterial
o Informar o doente acerca da importância ■ Diminuição da frequência e severidade das ■ Perturbações convulsivas ■ Hipertrofia PERFIL DE ACTIJAÇÀO
de manter uma boa higiene dentária e de crise de angina ■ Diminuição da necessidade prostática. (actividade contra enjoo do movimento,
1 consultar o dentista frequentemente para de terapêutica com nitratos ■ Aumento da actividade antiemética)
1:
1 proceder a uma limpeza no sentido de tolerância à actividade física e da sensação REACÇÕES ADVERSAS
lt
prevenir sensibilidades, hemorragias, de bem-estar ■ Supressão e prevenção das E EFEITOS IATERAIS* INÍOO PICO DURAÇÃO
hiperplasia gengival. taquiarritmias auriculares. PO 15-60 min 1-2 h 3-6 h
SNC: sonolência, excitação paradoxal (crian-
o Instruir o doente a evitar o uso simultâneo Reera! 30-45 min desconhecido 6-12 h
de álcool ou medicações de venda livre, ças), tonturas, cefaleias.
ORL: visão turva, zumbidos. IM 20-30 min 1-2 h 3-6 h
especialmente preparações para constipa- ··oit.iNióiiitiÃfü/,;m lG~JH,n:iHúMJj CV: palpitações, hipotensão. . _ . . IV rápido desconhecido 3-6 h
ções, sem consultar um profissional de Dr'amamine, Enjomin, Vlabofri("Vti'iti dr\~41
saúde. GI: boca seca, anorexia, obsttpaçao, d1arre1a.
· •. ,. , ..::-:c:·,,i •-->·n:::~ GU: poliúria, disúria.
o Aconselhar o doente a notificar um pro- 1
,-;,_"-::!t.:<:i.1J(~?~ IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
··.•,:!\ .---:
, J/ 1 1''
· Derm: fotossensibilidade.
fissional de saúde se ocorrerem batimen- CLASSIFICAÇAD: ,:,>{{;l Local: dor no local da injecção IM. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
tos cardíacos irregulares, dispneia, edema
x Antihist~ínico; 1AntiemétiCC?,, :' · • ·:i "'-'tii~
nos pés e nas mãos, tonturas fortes, náu-
seas, obstipação, ou hipotensão ou se as . :"t'.;·"''" .,.,; ,:. ,i;1,,,,:,,·1::'.':'f:t'.l~;~ INTERACÇÕES o Avaliar as náuseas, vómitos, sons intesti-
nais dores abdominais antes e depois da
cefaleias forem severas ou persistentes. Gravidez: Categoria B :ti'.~ Fármàco-fármaco: ■ Depressão aditiva do administração do fármaco. O dimenidrina-
a Prevenir o doente que deve usar vestuá- SNC com outros antihistaminicos, álcool, to pode mascarar os sinais de abdómen
rio protector e protector solar para preve- INDICAÇÕES opiáceos e sedativos/hipnóticos ■ Pod~ agudo.
nir reacções de fotossensibilidade. mascarar os sinais e os sintomas de ototox1-
o Monitorizar a ingestão e a eliminação,
■ Angina: Instruir o doente, que esteja sub- ■ TratamentÓ e prevenção de náuseas, cidade em doentes que estejam a receber
metido a terapêutica com nitratos ou blo- vómitos, tonturas, e vertigens associadas ao fármacos ototõxicos (aminoglicosídeos, incluindo a emése. Avaliar a existência de
queadores beta, a continuar a tomar enjoo do movimento. ácido etacrinlco) ■ Propriedades aditivas sinais de desidratação (polidipsia, pele,
ambas as medicações como lhe é indica- anticolinérgicas com antidepressivos tricí- membranas e mucosas secas, taquicardia,
do e a usar nitroglicerina SL quando for ACÇÃO clicos, quinidina, disopiramida ■ .Os aumento da densidade da urina, turgidez
necessário paras as crises de angina. IMAO's intensificam e prolongam os efeitos pobre da pele).
■ Inibe a estimulação vestibular ■ Possui
o Aconselhar o doente a contactar um pro- propriedades depressoras do SNC, anticoli- anticolinérgicos dos antihistamínicos. w Co11sidernções lalwmtorinis: Pode
fissional de saúde se a dor torácica não nérgicas, antihistamínicas e antieméticas sig- causar resultados falsamente negativos
melhorar, piorar após a terapêutica, ou se nificativas, Efeitos Tempêuticos: ■ Diminui VIA DE ADMINISTRAÇÃO nos testes cutâneos de alergias; suspender
ocorrer com diaforése; se ocorrer falta de a estimulação vestibular que pode prevenir o EPOSOLOGIA o fármaco 72 h antes dos testes.
ar; ou se ocorrerem cefaleias severas e enjoo de movimento.
persistentes. ■ PO (adultos): 50-100 mg de 4/4 h (não
exceder 400 mg/dia). DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
a Alertar o doente a discutir com um profis- FARMACOCINÉTICA
■ PO (crianças dos 6-12 anos): 25-50 mg POTENCIAIS
sional de saúde as restrições ao exercício
físico antes da sua realização. Absorção: Bem absorvido após administra- em cada 6-8 h (não exceder 150 mg/dia). ■ Volume de líquidos deficitário (Indica-
ção oral ou IM. Intolerância ao álcool (algu- ■ Rectal(adultos): 50-100 mg em cada 6-8 h
■ Hipertensão: Encorajar o doente a cum- ções).
mas formulações líquidas). conforme a necessidade.
prir com outras intervenções para o con- ■ Nutrição alterada, inferior às necessidades
Distribuição: A distribuição é desconheci- ■ Rectal (crianças dos 8-12 anos): 25-50
trolo da hipertensão (redução do peso, da. Provavelmente atravessa a placenta e corporais (Indicações).
dieta pobre em sódio, parar de fumar, passa para o leite materno. mg em cada 8-12 h.
■ Rectal (crianças dos 6-8 anos): 12,5-25 ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; fillh!inhrujQ indica os mais frequentes.
• - - -·- 348 DINITRATO DE ISOSSORBIDO
---
FARMACOCINÉTICA
DINITRATO DE ISOSSORBIDO 349
aguda de angina de peito- 2,5-5 mg, pode
PROCEDIMENTOS de álcool e de outros depressores do SNC
simultaneamente com este fám1aco. Absorção: Bem absorvido após administra- ser repetido em cada 5-10 min durante
■ Informações gerais: Quando usado na
o Avisar o doente que deve usar protector ção oral e sublingual. 3 doses em 15-30 min. Profilaxia da angi-
profilaxia do enjoo do movimento, admi- solar e roupas adequadas para prevenção
nistrar pelo menos 30 min, de preferência Distribuição: Desconhecida.
na de peito - 2,5-10 mg, pode ser repetido
de reacções de fotossensibilidade. em cada 2-3 h. A dose inicial do compri-
1-2 h, antes de situações que possam pro- Metabolismo e Excreção: A maioria é
vocar enjoo do movimento. AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA mido mastigável é de 5 mg.
metabolizada pelo fígado.
■ PO: Usar medidas calibradas quando ■ PO (adultos): Profilaxia da angina de
A eficácia da terapêutica pode ser Semi-vida: Dinitrato de isossorbido - 50 min,
administrar formas líquidas. demonstrada por: ■ Prevenção ou dimi- Mononitrato de isossorbido - 5 h. peito - 5-20 mg, de início. A dose normal
■ IM: Administrar num músculo bem desen- nuição da gravidade das náuseas e dos de manutenção é de 10-40 mg de 6/6 h ou
volvido; massajar bem. vómitos, das vertigens e do enjoo do movi- CONTRA-INDICAÇÕES 40-80 mg em cada 8-12 h na forma de
■ IV directo: Diluir 50 mg em 10 mi de mento. E PRECAUÇÕES libertação modificada.
NaCI 0,9% para injectáveis.
Contra-indicações: • Hipersensibilidade • u Mononitrato de isossorbido
n lWmo de pe1:fi1sí10: Injectar durante
2 min.
,J'PJNtTifôij ·• Anemia grave ■ Uso concomitante de silde-
nafil. ■ PO (adultos): Ismo, Monoket- 20 mg 2x/
Flindix, l~okef;,
;;i Compatibilidade na seringa: ■ atropina -:;:: J/:·,:\;i;;)Lir.m E"- Precauções: ■ Traumatismo ·craniano ou /dia (pode iniciar com 5 mg 2x/dia), com
■ difenidramina ■ droperidol ■ escopola- •"1110 hemorragia cerebral ■ Gravidez (pode com- intervalo de 7 h. Jmdur- 30-60 mg lx/dia,
mina n fentanil ■ heparina ■ meperidina ■ ;,A prometer a circulação materno/fetal) ■ pode ser aumentado até 120 mg lx/dia
metoclopromida ■ morfina ■ pentazocina Crianças e lactação (segurança não estabe- (até 240 mg/dia).
■ perfenazina ■ ranitidina.
,~ Incompatibilidade na seringa: ■ butor-
fanol ■ glicopirrolato ■ midazolam ■ pen-
i~ lecida).

REACÇÕES ADVERSAS APRESENTAÇÃO


tobarbital ■ tiopental. E EFEITOS IATERAIS• :, Dinitrato de isossorbido
~1 Compatibilidade na derivação em Y: ■ SNC: cefaleias, apreensão, fraqueza, tontu- ■ Comprimidos sublinguais: 5 mg ■
aciclovir. ru. Custo: €2,40/60 ■ Cápsulas: 20 mg,
::i Incompatibilidade na derivação em Y: CV: hipotensão, taquicardia, síncope, bradi- 40 mg ■ Custo: 20 mg € 1,78/20; 40 mg
■ aminofilina ■ heparina ■ sucinato sódico cardia paradoxal. €5,43/60 ■ Cápsulas de libertação
de hidrocortisona ■ fenobarbital ■ fenitoi- INDICAÇÕES GI: náuseas, vómitos, dores abdominais. prolongada: 20 mg, 40 mg ■ Custo:
na ■ prednisolona ■ edisilato proclorpera-
zina ■ promazina ■ prometazina. ■ Tratamento agudo de crises anginosas Outros: ruborização, tolerância, tolerância 20 mg €4,35/60; 40 mg €5,58/60 ■
(apenas dinitrato SL e mastigável) ■ Trata- cruzada. Solução para perjusão: 0,1%.
!!l Compatibilidade de solução: ■ 05%,
NaCI 0,45%, NaCI 0,9%, solução de Ringer, mento profilãctico de longa duração da angi-
na de peito (dinitrato e mononitrato) ■ INI'ERACÇÕES •J Mononitrato de isossorbido
solução de lactato de Ringer, combina-
ções dextrose/soluções salinas, combina- Tratamento de insuficiência cardíaca conges- Fármaco-fármaco: ■ O uso conrnmitaml' ■ Comprimidos: 20 mg, 40 mg, 60 mg ■
tiva crónica (dinitrato). com sildenafil pode rt'sulcar t'lll hipolens:1n
ções dextrose/Ringer. Custo: 20 mg €4,95/20; 40 mg €19,97/60;
signilkativa e porenrblmentt- fatal (o uso
ACÇÃO simultfineo é contra-indiradol ■ Hipotensão 60 mg € 13,68/60 (genérico) ■ Compri-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
■ Produz vasodilatação (maior a venosa do aditiva com antihipertensores, ingestão midos de libertação prolongada:
o O fármaco pode causar sonolência e seda- que a arterial) ■ Diminuição da pressão de aguda de álcool, bloqueadores adrenérgi- 50 mg, 60 mg ■ Custo: 50 mg € 11,14/30;
;
'i;
• 1
ção. Avisar o doente que deve evitar con- fim-de-diástole ventricular esquerda e do cos beta e fenotiazinas ■ A aspirina pode 60 mg € 20,82/60 ■ Cápsulas: 20 mg,
duzir e outras actividades que necessitem volume de fun-de-diástole ventricular es- aumentar os níveis sanguíneos e os efeitos ■ 40 mg, 60 mg ■ Custo: 20 mg €6,10/60;
de atenção até que a resposta ao fármaco querda (pré-carga). O efeito global traduz-se Os efeitos podem ser antagonizados pela
seja conhecida. 40 mg €11,58/60; 60 mg €17,82/60 ■
n~ r~du~ão do consumo de oxigénio pelo diidroergotamina. Cápsulas de Hbertação prolongada:
o Informar o doente que o fármaco pode !Illocard10 ■ Aumenta o fluxo sanguíneo
causar secura da boca. Lavagens frequen- VIA DE ADMINISTRAÇÃO 20 mg, 40 mg, 50 mg, 60 mg ■ ,:::usto:
coronário dilatando as artérias coronárias e
tes, boa higiene oral e o uso de pastilhas melhorando o fluxo colateral para as regiões 20 mg € 5,75/60; 40 mg € 10,66/60; 50 mg
EPOSOLOGIA
elásticas sem açúcar podem minimizar isquémicas. Efeitos Terapêuticos: ■ Alívio €12,99/60; 60 mg €14,51/60 ■ Solução
este efeito. das crises anginosas e aumento do débito o Dinitrato de isossorbido oral: 40 mg/g (=18 gotas) ■ Cnsto:
o Prevenir o doente que deve evitar o uso cardíaco. ■ SL, Mastigável, Oral (adultos): Crise €8,95/20 g.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; filJblinhi!!I!! Indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
350 DINITRATO DE ISOSSORBIDO DINOPROSTONA 351
PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ SL: Os comprimidos SL devem ser manti- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA CONTRA-INDICAÇÕES
(efeitos cardiovasculares) dos debaixo da língua até se dissolverem.
□ O doente deve evitar comer, beber ou A eficácia da terapêutica pode ser E PRECAUÇÕES
INÍCIO PICO DURAÇÃO demonstrada por: ■ Diminuição da fre-
fumar enquanto o comprimido não se dis- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às
DNIS-SL, solver. Se inadvertidamente deglutir o quência e da gravidade das crises anginosas prostaglandinas ou a aditivos presentes no
mastigável 2-5 min desconhecido 1-2 h comprimido, deve substituí-lo. □ Aumento da tolerância ã actividade. gel ou nos óvulos. O gel/inserção deve ser
DNIS-PO 15-40 min desconhecido 4 h evitado em situações em que as contracções
DNIS-PO-AP 30 min desconhecido até 12 h J Mononitrato de isossorbido rwr. mw
uterinas prolongadas devam ser evitadas
MNIS-PO 30-60 min desconhecido 7h ■ PO: O fármaco deve ser tomado em jejum DINOPRIJS1'0NA incluindo □ Cesariana ou cirurgia uterina
MNIS-AP desconhecido desconhecido 12 h com um copo de água. anterior □ Desproporção cefalopélvica □
Parto difícil ou traumático □ Multiparidade
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA (>6 gestações de termo) □ Útero hiperactivo
o O doente deve tomar a medicação como C(.ASSIFIC~Ç~(): , , ,•-·•·. ou hipertónico □ Sofrimento fetal (se o parto
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL lhe foi indicado, mesmo se sentir melho- ;Fármaco~.üsados n,a gr~videz não estiver iminente) □ Hemorragia vaginal
o Avaliar a localização, a duração, a intensi- ras. Se alguma dose for omitida, tomá-la . élaciàç~o(abortivp,,p_xitóciço, inexplicável □ Placenta prévia □ Vasos pré-
dade e os factores de precipitação da dor logo que possível; as doses de dinitrato de . · amadurecimt;Jnto c~rvical) vios □ Herpes genital activo □ Emergência
anginosa. isossorbido devem ser tomadas pelo obstétrica necessitando intervenção cirúrgica
□ Monitorizar a pressão arterial e o pulso menos com 2 h de intervalo (6 h para as □ Situações em que o parto vaginal é contra-
durante o período de ajustamento da preparações de libertação prolongada); as indicado ■ Doença inflamatória pélvica
dose. doses diárias de mononitrato de isossorbi- grave ou ruptura de membranas ■ Terapêu-
~ Considerações laboratodais: Pode pro- do deverão ser tomadas com 7 h de inter- tica oxitócica simultânea (esperar 30 min
INDICAÇÕES após a remoção da inserção antes de usar
vocar resultados falsos nas determinações valo. Não duplicar doses. Não suspender
de colesterol sanguíneo. abruptamente. ■ Gel endocervical, Inserção vaginal: □ oxitocina).
□ As doses excessivas podem aumentar as □ Prevenir o doente que deve mudar de Usado para "amadurecer" o colo do útero na Precauções: ■ lesão uterina ■ Asma ■
concentrações de meta-hemoglobina. posição lentamente para minimizar a gravidez de termo ou pré-termo, quando é Hipotensão ■ Doença cardíaca ■ Distúrbios
□ Pode causar aumento das concentrações hipotensão ortostática. indicada a indução do parto ■ ÓVUlos vagi- da supra-renal ■ Anemia ■ Icterícia ■
de ácido vanililmandélico na urina. □ Pode provocar tonturas. O doente deve nais: □ Indução de aborto de meio trimestre Diabetes mellitus ■ Epilepsia ■ Glaucoma
evitar a condução e outras actividades que □ Tratamento de aborto falhado até 28 sema- ■ Doença pulmonar, renal ou hepática ■
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM necessitem de atenção até que a resposta nas □ Tratamento de doença trofoblástica Multiparidade (até 5 gestações de termo
POTENCIAIS ao fármaco seja ·conhecida. gestacional não metastizada (hidatidiforme anteriores).
□ Aconselhar o doente a evitar o uso simul- benigna).
■ Alteração da perfusão tecidular (Indica-
ções). tâneo de álcool com este fármaco. Os REACÇÕES ADVERSAS
doentes devem consultar o médico, o far- ACÇÃO E EFEITOS IATERAIS•
■ Intolerância à actividade física (indica-
ções). macêutico ou outro profissional de saúde ■ Produz contracções semelhantes às que Gel endocervical, Inserção vaginal
■ Défice de conhecimento relacionado com antes de tomarem medicamentos de VL ocorrem durante o parto de termo por esti- GU: contracções uterinas anormais, sensação
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ simultaneamente com este fármaco. mulação do miométrio (efeito oxitócico) ■ de calor na vagina.
/Família). □ Informar o doente que as cefaleias são Inicia o amolecimento, apagamento, e a dila-ME: dores no tórax posterior.
efeitos Laterais comuns que devem dimi- tação do colo do útero (amadurecimento) ■ Outros: febre.
PROCEDIMENTOS nuir com a continuação da terapêutica. Também estimula o músculo liso Gl. Efeitos Óvulos
Podem ser indicados a aspirina ou o para- Terapêutkos: ■ Iniciação do parto ■ Expul-
,J Dinitrato de isossorbido SNC: cefaleias, sonolência, síncope.
cetamol para tratamento das cefaleias. são do feto.
Resp: tosse, dispneia, asma.
■ PO: Administrar 1 h antes ou 2 h depois Avisar o médico ou outro profissional de
FARMACOCINÉTICA CV: hipotensão, hipertensão.
das refeições com um copo de água para saúde se as cefaleias persistirem ou se GI: náuseas, vómitos, diarreia.
uma absorção mais rápida. agravarem. Não alterar a dose com a fina-
Absorção: Absorvido rapidamente. GU: RllPTURA UTERINA, hiperestimulação
□ Os comprimidos mastigáveis devem ser lidade de evitar as cefaleias.
bem mastigados e mantidos na boca o Aconselhar o doente a informar o médico Distribuição: A distribuição não é conheci- uterina, infecção do tracto uterino, dor vagi-
da. A acção é principalmente local. nal/uterina.
durante 2 min antes de serem deglutidos. ou outro profissional de saúde se sentir a
Não devem ser deglutidos inteiros. Outros: arrepios, febre, reacções alérgicas,
boca seca ou a visão turva ou se forem Metabolismo e Excreção: Metabolizado incluindo ANAFll.AXIA.
□ Os comprimidos e as cápsulas de liberta- encontrados nas fezes comprimidos de por enzimas nos pulmões, rins, baço e teci- INTERACÇÕES
ção prolongada devem ser deglutidos libertação prolongada sem terem sido dos hepáticos.
inteiros. Não esmagar, partir ou mastigar. Fármaco-fármaco: ■ Aumenta os efeitos de
digeridos. Semi-vida: Desconhecida. outros oxitócicos.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

- - - - - - - - - - - - - - - - ..
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


• -- 352 DINOPROSTONA
111111
----- - DIPIRIDAMOL 353
-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO a diarreia em cerca de 40o/o. O doente □ A inserção vaginal liberta 0,3 mg/h de posta cervical/uterina à dose inicial de
EPOSOWGIA deve estar medicado com um antiemético dinoprostona durante 12 h. Retirar a inser- dinoprostona, repetir a dose no período
e um antidiarreico.
□ Amadurecimento do colo do útero ção no início do trabalho de parto, antes de 6 h.
□ Monitorizar a quantidade e o tipo da
da amniotomia ou 12 h depois.
■ Vag (adultos, cervical): Gel endocervical secreção vaginal. Avisar imediatamente o ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
□ A oxitocina não deverá ser usada durante
- 0,5 mg; se a resposta não for favorável, médico ou outro profissional de saúde se a remoção da inserção vaginal nem ■ Informações gerais: Explicar o objectivo
pode ser repetido no período de 6 h (não ocorrerem sintomas de hemorragia durante os 30 min seguintes. do tratamento e dos exames vaginais.
exceder 1,5 mg/24 h). Inserção vaginal - (hemorragia aumentada, hipotensão, pali- ■ Gel endocervical: Determinar o grau de ■ Abortivo: O doente deve avisar imediata-
inserir 10 mg. dez, taquicardia). apagamento antes da inserção do catéter mente o médico ou outro profissional de
□ Abortivo ■ Amadurecimento do colo do útero:
endocervical. Não administrar acima do saúde se ocorrerem febre, arrepios, secre-
Avaliar a actividade uterina, estado do nível do osso interno. Usar um catéter
■ Vag (adultos): 1 supositório de 20 mg, feto, dilatação e apagamento do colo do ções vaginais com cheiro fétido, dor
repetir em cada 3-5 h (não exceder o total endocervical de 20 mm se existir apaga- abdominal inferior, aumento de hemorra-
útero durante a terapêutica. Avaliar o mento e um catéter de 10 mm se o colo
de 240 mg). hipertónus, a contractilidade uterina con- gia.
tiver um apagamento de 500/4. □ Fornecer apoio psicológico durante a tera-
tínua e o sofrimento do feto. A inserção □ Prevenir o contacto da dinoprostona em
APRESENTAÇÃO deverá ser retirada no início do trabalho pêutica.
gel com a pele. Lavar as mãos com sabão ■ Amadurecimento do colo do útero:
■ Gel endocervical: 0,5 mg, 1 mg, 2 mg ■ de parto. e água após a administração.
Inserção vaginal: 10 mg.
Informar o doente que pode sentir uma
□ Aquecer o gel à temperatura ambiente sensação de calor na vagina durante a
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM antes da administração. Não forçar o administração.
PERFIL DE ACTUAÇÀO POTENCIAIS aquecimento com fontes externas (banho □ Aconselhar o doente a informar o médico
INICIO PICO DURAÇÃO ■ Défice de conhecimento relacionado com de água, microondas). Retirar o selo da ou a enfermeira se as contracções se tor-
Amadurecimento o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ extremidade da seringa. Depois remover a narem prolongadas.
cervit"al (Gel) rápido 30-45 min desconhecido /Fanúlia). tampa protectora e inserir a tampa no
Amadurecimento êmbolo no corpo da seringa. Retirar o AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
cervical (inserç-jo) rápido desconhecido 12 h PROCEDIMENTOS catéter da embalagem em condições
Aborto (Óvulo.<) 10 min 12-24 h 2-3 h A eficácia da terapêutica pode ser
assépticas. Colocar firmemente o cateter demonstrada por: ■ Aborto completo.
■ Abortivo: Aquecer o supositório à tempe-
na ponta da seringa; um clique é sinal que A administração contínua durante mais do
ratura ambiente imediatamente antes de o está bem ligado. Encher o catéter com gel,
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM usar. que 2 dias não é normalmente recomendada
empurrando o êmbolo de modo a expelir ■ Amadurecimento do colo do útero e indu-
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL □ Usar luvas quando manusear o óvulo fora o ar do cateter antes da administração ao
do invólucro para prevenção da absorção ção do parto.
■ Abortivo: Monitorizar a frequência, a através da pele. doente. O gel é estável durante 24 meses
duração, a força das contracções e o tónus □ O doente deve permanecer em posição no frigorífico.
uterino basal. Podem ser administrados □ O doente deverá estar em posição de
supino durante 10 min após a inserção do decúbito dorsal e o colo deve ser visuali-
analgésicos opiáceos para a dor uterina. óvulo; depois pode passar ao ambulató-
□ Monitorizar a temperatura, o pulso e a rio. zado usando um espéculo. Introduzir o
pressão arterial periodicamente durante a ■ Inserção vaginal: Colocar a inserção gel com o catéter no colo do útero usan-
terapêutica. A febre induzida pela dino- do técnica asséptica. Administrar o gel
vaginal transversalmente no fundo do expulsando-o lentamente da seringa e ..· CI.ASSIFICAÇÃP:?;<> ·...
prostona (elevação >1,lºC ou 2ºF) nor- saco vaginal posterior imediatamente
malmente ocorre 15-45 mio após a inser- após ser retirado do invólucro. Não são
depois retirar o catéter. Não tentar admi- .. Antiagregaiiteplaqi1rJtat/1,
ção do óvulo. A normalidade ocorre 2-6 h necessárias condições de assepsia especi-
nistrar a pequena quantidade que ficou na •,AgenWde diagnósticO(·, /,y :i;;>J ..
seringa. Usar a seringa apenas num doen-
após a suspensão ou a remoção do óvulo
da vagina.
ais ou aquecimento da inserção. Usar a te; deitar fora a seringa, o catéter e o con- 'N~fé81(~1~~0(f8'!?:1M6-J,\;\,b . ·.•;,,;;..\;;., ;'
inserção vaginal apenas com sistema de '..,_:_--<~:, ~~_,:':;,:.'>/_:.::·· ::·: ;'
> .,;·_ -,··. '. ;_. h~I~·/·:._;~I
'• ',_i":_;_i~ ~;.~\-.. -·
□ Ausllilrar os sons pul111011:1res. Respira,'cio teúdo da embalagem que não tenha sido
ruid(Jsa e sensa,·üo de apeno n,i rúrax
recuperação. Usar uma quantidade míni-
ma de lubrificante hidrossolúvel durante a
usado. .·. .••rfrâviíiti; ~âtí,ú'ilt!ã e?:'.\';\;;;:!{;({/::\
podc·m indicar n:acc:io dt: hipersensibili- □ O doente deve ficar em posição de de-
inserção; evitar o excesso porque este
dade. cúbito dorsal durante 15-30 mio após a ■ PO: Prevenção de tromboembolismo em
pode dificultar a libertação de dinoprosto-
□ Monitorizar a existência de náuseas, vómi- administração para minimizar as fugas do doentes com válvulas cardíacas mecânicas
na pela inserção. O doente deve manter- colo do útero.
tos e diarreia nos doentes que estejam a se em posição de decúbito dorsal durante (juntamente com a varfarina). Manutenção
fazer terapêutica com óvulos. Os vómitos □ A oxitocina pode ser administrada 6-12 h da perfusão após o procedimento cirúrgico
2 h após a inserção, depois pode des-
ocorrem em cerca de 67% dos doentes e locar-se. após a obtenção da resposta desejada da de enxerto, incluindo bypass da artéria coro-
dinoprostona em gel. Se não houver res- nária (em combinação com aspirina) ■ IV:
1
• MAIÚSCULAS indicam o.s potencialmente fatais; sublinhado indica o.s mais frequentes.
• MAIÚSCUI.AS indicam os potencialmente fataLs; sublinhado indica o.s mais frequentes.
354 DIPIRIDAMOL DISOPIRAMIDA 355
Agente de diagnóstico como substituto do de hemorragia pode aumentar quando assim não melhorar, tratar como enfarte cotina provoca vasoconstriçâo.
exercício durante o exame imagiológico de usado com anticoagulantes, trombolíti- do miocárdio. a Aconselhar o doente a consultar o médico
perfusão do miocárdio com tálio. cos, AINE's, cefamandol, cefoperazona, ■ Co11sitlernçc"ies laboratoi-iais: O tempo ou o farmacêutico antes de tomar medica-
cefotetano, pllcamicina, ácido valpróico, de hemorragia deve ser monitorizado mentos de VL simultaneamente com este
ACÇÃO sulfimpirazona ■ Risco de hipotensão periodicamente durante a terapêutica. fármaco. A aspirina só deve ser tomada se
■ PO: Diminui a agregação plaquetária ini- aumentado com álcool ■ A teofilina pode for prescrita e nas quantidades indicadas.
bindo a fosfodiesterase ■ IV: Produz vasodi- anular os efeitos do dipiridamol durante o DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Aconselhar o doente a informar-se acerca
latação coronária inibindo a captação de exame imagiológico com tálio para diagnós- POTENCIAIS de alternativas para o alívio da dor e da
adenosina. Efeitos Terapêuticos: ■ PO: Ini- tico. febre.
■ Alteração do débito cardíaco (Indicações). a Instruir o doente a notificar um prof1Ssio-
bição da agregação plaquetária dos eventos
■ Dor (Indicações).
tromboembólicos subsequentes ■ IV: No VIA DE ADMINISTRAÇÃO nal de saúde se ocorrer hemorragia anor-
■ Défice de conhecimento relacionado com mal ou equimoses. O uso simultâneo de
exame imagiológico com tálio, o dipiridamol EPOSOLOGIA
dilata as artérias coronárias normais, redu- ■ PO (adultos): 75-100 mg 4x/dia. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ aspirina ou de varfarina pode aumentar o
zindo o fluxo nos vasos sanguíneos estreitos ■ IV (adultos): 570 mcg/kg. /Família). risco de hemorragia, mas são normalmen-
e causando distribuição anormal de tálio. te usadas com indicações específicas.
PROCEDIMENTOS a Aconselhar o doente a informar o prof15si-
APRESENTAÇÃO
FARMACOCINÉTICA ■ PO: Administrar com um copo cheio de onal de saúde acerca do regime terapêuti-
■ Comprimidos: 25 mg, 75 mg ■ Custo: 25 água pelo menos 1 h antes ou 2 h depois co ou do uso simultâneo com aspirina ou
Absorção: Absorvido moderadamente (30-
--60%) após administração oral. mg € 3,92/60; 75 mg € 6,35/60 ■ Cdpsu- das refeições para uma absorção mais varfarina.
las de libertação prolongada: 150 mg ■ rápida. Se ocorrer irritação GI, pode ser ■ IV: Instruir o doente a notificar imediata-
Distribuição: Amplamente distribuído. Atra-
Custo: € 12,01/60. administrado com as refeições ou imedia- mente um prof15sional de saúde se ocor-
vessa a placenta e passa para o leite ma-
terno. tamente a seguir a estas. Os comprimidos rer dispneia ou dor torácica.
PERFIL DE ACTUAÇÃO podem ser esmagados e misturados com
Metabolismo e Excreção: Metabolizado
(PO = actividade antiplaquetária, alimentos se o doente tiver dificuldade em AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
pelo fígado, excretado na bílis.
SemJ-vida: 10 h.
IV = vasodilatação coronária) deglutir. O farmacêutico pode preparar A eficácia da terapêutica pode ser
uma suspensão. demonstrada por: ■ Prevenção de compli-
INÍCIO PICO DUIIAÇÃO
CONTRA-INDICAÇÕES ■ Perfusão intermitente: Diluir numa pro- cações tromboembólicas pós-operatórias
PO desmnhecido desconhecido desconhecido porção de pelo menos 1:2 de NaCI 0,45%,
E PRECAUÇÕES IV
associadas a próteses de válvulas cardíacas ■
desconhecido 6,; min' 30min NaCl 0,9% ou D5% para um volume total Manutenção de desobstrução após cirurgia
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. • A partir do mmeço da perfusào de 20-50 mi. O dipiridamol sem ser diluí- de enxerto ■ Vasodilatação coronária no exa-
Precauções: ■ Doentes hipotensos ■ Doen- do pode causar irritação venosa. me imagiológico da perfusão do miocárdio
tes com defeitos plaquetários ■ Gravidez ■ Ritmo de pe,fusiio: Perfundir a dose com tálio.
(embora a segurança não esteja estabelecida, IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM durante 4 min.
tem sido usado sem problemas durante a
gravidez) ■ Lactação e crianças <12 anos
(segurança não estabelecida).
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INIQAL
■ PO: Monitorizar a pressão arterial e .o
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA '.Jí1J9,.~,iít0i~
pulso antes de instituir a terapêutica e ■ PO: Aconselhar o doente a tomar o fár- •· Ritmodan ,J .'. e <
REACÇÕES ADVERSAS regularmente durante o período de ajusta- maco com os intervalos regulares confor-
mento da posologia. me lhe foi indicado. Se alguma dose for
E EFEITOS LATERAIS• omitida, tomá-la logo que possível até 4 h
■ IV: Monitorizar os sinais vitais durante a
SNC: cefaleias, tonturas, síncope; apenas IV perfusão e durante 10-15 mio após o seu antes da dose seguinte. Não duplicar
- isquemia cerebral transitória, fraqueza. fim. Fazer ECG com pelo menos uma doses. Os benefícios devidos à medicação
Resp: apenas IV - broncospasmo. derivação. Se ocorrer dor torácica grave podem não ser perceptíveis ao doente;
CV: apenas IV- ENFARTE DO MIOCÁRDIO, encorajar o doente a continuar a tomar a
ou broncospasmo, administrar 50-250 mg
ruborização, hipotensão; arritmias. de aminofilina N a um rinno de 50-100 medicação como lhe foi indicado.
GI: distúrbio GI, náuseas, vómitos, diarreia. a Prevenir o doente que deve mudar de INDICAÇÕES
Derm: erupções. mg durante 30-60 segundos. Se a hipoten-
são for severa, colocar o doente em posi- posição lentamente para minimizar a ■ Supressão/prevenção de extrassístoles
ção de decúbito dorsal com a cabeça para hipotensão ortostática. ventriculares unifocais e multifocais, extras-
INTERACÇÕES a Avisar o doente que deve evitar o uso de sístoles ventriculares em salva e taquicardia
baixo. Se a dor torácica não for aliviada
Fármaco-fármaco: ■ Efeitos aditivos com com 250 mg de aminofilina, administrar álcool pois pode potenciar os efeitos ventricular. Usos não registados: ■ Trata-
aspirina na agregação plaquetária ■ O risco nitroglicerina SL. Se a dor torácica mesmo hipotensores. Os produtos com tabaco mento e prevenção de taquiarritmias supra-
também deverão ser evitados, pois a ni- ventriculares.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal~; lil!!llinl.!l!Q indica os mai~ frequentes.

- - - - - - - - - - - - - - - .. - -
• MAIÚSCULAS indit'am os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• iilllll
-- - - - -
356 DISOPIRAMIDA
--- :111111 - - ------- DISOPIRAMIDA 357
--
ACÇÃO INTERACÇÕES APRESENTAÇÃO PROCEDIMENTOS
■ Cápsulas: 100 mg ■
Comprimidos de ■ Informações gerais: Na transição da
■ Diminui a excitabilidade do .miocárdio e a Fármaco-fármaco: ■ Pode potenciar o efeito
acção prolongada: 150 mg ■ Injectá- terapêutica com sulfato de quinidina ou
velocidade de condução ■ Também tem pro- anticoagulante da varfarina ■ Rifampina, vel· 10 mg/ml. da procainamida para disopiramida, a
priedades anticolinérgicas ■ Pequeno efeito fenobarbital e fenitoina podem diminuir os dose de manutenção regular de disopira-
na frequência cardíaca, mas tem efeito inotró- níveis sanguíneos e a eficácia ■ A cimetidina PERFIL DE ACTIJAÇÀO mida pode ser administrada 6-12 h após a
pico negativo directo. Efeitos Terapêuticos: e a eritromicina podem diminuir o metabo- (resolução dos sintomas/lesões) última dose de sulfato de quinidina ou
■ Supressão das arritmias ventriculares. lismo e aumentar os níveis sanguíneos ■ 3-6 h após a última dose de procaina-
Pode ter efeitos cardiotóxicos aditivos quan- INÍCIO INÍCIO DURAÇÃO mida.
FARMACOCINÉTICA do usado com outro antiarritmico (condu- PO 0,5-3.5 h 2.5 h 15-115 h a A forma de acção prolongada é indicada
Absorção: Bem abso1vido pelo tracto GI. ção prolongada e diminuição do débito car- PO-AP 0.5-3,5 h 4,9 h 12 h apenas para a terapêutica de manutenção.
Distribuição: Amplamente distribuído; passa díaco), especialmente o verapamil- evitar o Na mudança da forma regular para a
para o leite materno. uso de disopiramida durante 48 h antes ou forma de acção prolongada, administrar a
Metabolismo e Excreção: Metabolizado 24 h a seguir ■ Efeitos laterais anticolinér- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM primeira dose desta forma 6 h após a últi-
pelo fígado; 10% é excretado sem alteração gicos aditivos com outros fármacos com ma dose da forma regular.
pelas fezes, 50% é excretado sem alteração propriedades andcolinérgicas incluindo MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL ■ PO: Administrar o fármaco com o estôma-
pelos rins. antihistaOÚJÚcos e anddepressivos tricí- go vazio, 1 h antes ou 2 h após a refeição.
a Monitorizar a pressão arterial, o pulso e o
Semi-vida: 8-18 h (aumentado na insuficiên- clicos ■ Aumentado o risco de arritmias com ECG antes e durante a terapêutica. Antes
As cápsulas de acção controlada e os
cia hepática e renal). pimozida. comprin1idos de acção prolongada devem
da administração avaliar o pulso; suspen- ser deglutidos inteiros; não partir, esmagar
der a medicação e avisar o médico se o ou mastigar.
CONI'RA-INDICAÇÕES VIA DE ADMINISTRAÇÃO pulso for <60 ou >120 bpm ou se ocorrer
EPOSOLOGIA a O farmacêutico pode preparar uma sus-
E PRECAUÇÕES alteração no rillno cardíaco. pensão com cápsulas de 100 mg com
■ PO_ (adultos >50 kg): de início 300 mg a Avaliar as taxas de ingestão e de elimina-
1 Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ xarope de cereja.
em capsulas de acção imediata seguidos de ção e o peso, diariamente; avaliar a exis-
Choque cardiogénico ■ Bloqueio cardíaco tência de edema e de retenção urinária,
;1 do 2° ou 3° grau ■ Síndroma do nó sinusal 150 mg de 6/6 h (em cápsulas de acção ime- ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
(sem pacemake,~. diata) ou 300 mg de 12/12 h (em formas de diariamente.
a Avak1r a l'Xist0nl'ia dl' sinais de insufici- a Avisar o doente que deve tomar a medi-
~ecauções: ■ Insuficiência cardíaca conges- acção controlada ou acção prolongada; não·
exceder 800 mg/dia). ênria cardíaca congestil"a Iedem;1 periféri- cação exactamente como lhe foi indicado.
llva ou insuficiência ventricular esquerda (é co. crepitidies.-ferrnres. dispn<:i:1. aumen- Não suspender o fármaco sem consultar o
■ PO (adultos <50 kg ou doentes com
recom~?d~da uma redução da posologia) ■ to dt' 111:·s, >. dislens:io da jugubr n·no.~a >. médico. Se alguma dose for omitida
Insufic1enc1a renal ou hepátic-J (é recomen- função ventricular esquerda deficiente): tomá-la logo que possível, pelo menos 4
de início 200 mg em cápsulas de acção ime- Al"isar o médin> Sl' ocorrerem estt·s sinro-
dada a redução da posologia se a CCr for m:is. h antes da dose seguinte. Não duplicar
S40 mV~n.) ■ Homens idosos com hipertro- diata seguido por 100 mg de 6/6 h (em cáp- doses.
sulas de acção imediata) ou 200 mg de 12/12 ■ Co11sidemç<>l!S labomtoriais: As fim-
fia da prostata ■ Miastenia gravis ■ Glaucoma ções renal e hepática e os níveis de potás- a Pode causar tonturas. Prevenir o doente
■ Gravidez e lactação (segurança não esta-
h (em forma de acção controlada ou acção que deve evitar a condução e outras acti-
prolongada). sio no sangue devem ser monitorizados
belecida). periodicamente durante a terapêutica. vidades que necessitem de atenção até
a Pode causar aumento dos níveis sanguí- que a resposta ao fármaco seja conhecida.
a Insuficiência Renal a Avisar o doente que deve mudar de posi-
REACÇÕES ADVERSAS neos de BUN, colesterol e triglicerídeos.
E EFEITOS IATERAIS* ■ P0 (Adultos): CCr 30-40 mVmin-100-150 ção lentamente para prevenção da hipo-
a Pode causar diminuição da concentração
mg de 8/8 h; CCr 15-30 mVmin-100-150 de glicose no sangue. tensão ortostática.
SNC: visão turva, tonturas, cefaleias, fadiga. mg de 12/12 h; CCr <15 mVmin- 100-150 a Informar o doente que bochechos fre-
ORI.: olhos secos, garganta seca. mg de 24/24 h em formas de libertação quentes, uma boa higiene oral e pastilhas
CV: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGES- imediata. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
sem açúcar podem minimizar a secura da
TIVA, edema, dispneia, bloqueio AV, hipo- ■ PO (crianças dos 12 aos 18 anos): 6-15
POTENCIAIS boca.
tensão. mg/kg/dia, repartidos em doses de 6/6 h. ■ Diminuição do débito cardíaco (Indica- a Prevenir o doente que deve evitar tempe-
GI: boca seca, obstipação, náuseas dores ■ PO (crianças dos 4-12 anos): 10-15 mg/ ções). raturas extremas, pois este fármaco pode
abdominais, flatulência. ' /kg/dia, repartidos em doses de 6/6 h. ■ Alteração das membranas mucosas orais causar alteração da regulação da tempera-
GU: hesitação e retenção urinária. ■ PO (crianças de 1-4 anos): 10-20 mg/ (Efeitos Laterais). tura corporal. Aconselhar o doente a usar
Endo: hipoglicemia. /kg/dia, repartidos em doses de 6/6 h. ■ Défice de conhecimento relacionado com protector solar e roupas adequadas para
Outros: alteração da regulação da tempera- ■ PO (crianças <l ano): 10-30 mg/kg/dia o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ prevenção de reacções de fotossensibili-
n1ra. repartidos doses de 6/6 h. ' /Fanúlia). dade.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal<; subljnhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
358 DIURÉTICOS (DE ANSA) DIURÉTICOS (DE ANSA) 359

o Avisar o doente que deve consultar o através da ansa de Henle e dos túbulos tar coma hepático; pode ser necessário o uso VIA DE ADMINISTRAÇÃO
médico ou o farmacêutico antes de tomar renais distais ■ Aumenta a excreção renal de simultâneo com diuréticos com poupadores EPOSOLOGIA
medicamentos de VL ou álcool em simul- água, sódio, cloro, magnésio, hidrogénio e de potássio) ■ Depleçào de electrólitos ■
tâneo com este fármaco. cálcio ■ Pode ter efeitos vasodilatadores Doentes geriátricos (avaliação difícil do esta- ,_J Bumetanida
o Se a obstipação se tornar um problema, renais e periféricos ■ A eficácia mantém-se do auditivo; aumentado o risco de hipoten- ■ PO (adultos): 0,5-2 mg/dia como dose
aconselhar o doente a aumentar o volume na insuficiência renal. Efeitos Terapêu- são) ■ Diabetes me(liflts ■ Azotemia aumen- única. Podem ser administradas até 2 do-
de fibras e de líquidos no seu regime ali- ticos: ■ Aumento da diurése e mobilização tada ■ Gravidez, lactação e crianças <18 anos ses adicionais durante o dia em cada
mentar e a fazer exercício físico para mini- subsequente do excesso de líquidos (edema, (segurança não estabelecida; a furosemida 4-5 h (até 10 mg/dia). Também podem ser
mizar a obstipação. derrames pleurais) ■ Dinúnuição da pressão tem sido usada em crianças, a bumetanida é usados regimes de administração em dias
o Instruir o doente a notificar um profissio- arterial. um potente deslocador da bilirrubina e deve alternados ou em cada 2-3 dias.
nal de saúde se persistir a secura da boca, ser usada cuidadosamente em recém-nasci- ■ IM, IV (adultos): 0,5-1 mg, pode ser
a dificuldade em urinar, a obstipação ou a FARMACOCINÉTICA dos em estado crítico ou com icterícia devi- repetido em cada 2-3 h se necessário (até
visão turva. Absorção: Bumetanida - rápida e completa- do ao risco de ocorrência de Kernicterus ou 10 mg/dia)_
icterícia nuclear).
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA mente absorvida após a administração oral e .1 Furosemida
IM. Furosemida - 60-75% absorvido pelo
A eficácia da terapêutica pode ser de- tracto GI após administração oral; também é REACÇÕES ADVERSAS ■ PO, IM, IV (adultos): Diurético - 20-80
monstrada por: ■ Supressão das extrassís- absorvida pelos locais IM. Torsemida - 80% é E EFEITOS IATERAIS* mg/dia de início (pode ser necessário até
toles ventriculares e da taquicardia ventri- absorvida após administração oral. 600 mg); pode ser aumentado em 20-40
cular ■ Prevenção de arritnúas. SNC: tonturas, cefaleias, encefalopatia
Distribuição: Bumetanida - desconhecida. (bumetanida, furosemida), ne1vosismo (tor- mg em cada 6-8 h (têm sido usados até
Furosemida - atravessa a placenta e passa semida), insónia (torsemida). 600 mg/dia na ICC e na insuficiência
-:-:_-.: --,;:./_{{;/~/:f::,.;;});f-:{t(~(~f~,:-:i , _. ;·._ ,-:n;}r:, :!:_\~'_\:~ ·, '''i para o leite materno. Torsemida - desconhe- renal). Depois de determinada a dose de
-.. PW~~y1ç9s1(gE·ANSA)1iru!íJ,,n,111n ,·( cida. ORI.: perda de audição, zumbidos.
manutenção, esta pode ser administrada
CV: hipotensão.
·iJb úmeta di~!,''t:i'·í,h ';i'.'l»i+iJ.;'_:,;:,,i~~;tI[t;\., ligação proteica: Bumetanida - 94-96%;:
GI: náuseas, vómitos, diarreia, obstipação,
em dias alternados ou 2-3x/semana.
; J~rôsê~f ' ' ' . furosemida - 91-97%; torsemida - >90%.
Metabolismo e Excreção: Bumetanida., é
secura da boca, dispepsia.
Antibipe11ensor- 40-80 mg (até 200 mg se
for acompanhada de edema pulmonar/
Furoseml parcialmente metabolizada pelo fígado; 50% GU:.poliúria.
/insuficiência renal aguda). Alllihiperca/-
Derm: erupções, fotossensibilidade.
é eliminada sem alteração pelos rins e 20% ~"' cémico - 80-100 mg em cada 1-4 h (IM, IV)
;'{~~m1~~í~;~~~~~~Á~;'.t ~~~'.~:;1rt(~;:;/ excretada nas fezes. Furosemida - uma parte
é metabolizada pelo fígado (30-40o/o), do res-
Endo: hiperglicemia.
L e E: alcalose metabólica, hipovolemia,
ou 120 mg/dia como dose única ou divi-
didos em 2 doses PO.
desidratação, hiponatremia, hipocalemia,
i/(·;1,,{:·t?;-\!· .i' ;;t;A:it1;~'.!:~,~~·,;;;':;,·/;:··
1 1
··m tante, uma parte por metabolismo não hepá-
tico e outra por excreção renal inalterada. hipocloremia, hipomagnesemia.
■ PO (crianças): 2 mg/kg como dose
única, pode ser aumentado em 1-2 mg/kg
'ÜC:) Torsemida - 80% é metabolizada pelo fígado, Hemat: discrasias sanguíneas (apenas com a em cada 6-8 h (1-2 mg/kg/dia, de início,
\ú~rir·;. 20% é excretada na urina. furosemida). até 5-6 mg/kg/dia). São recomendados
Semi-vida: Bumetanida - 60-90 min (6-15 h Metab: hiperuricemia, hiperglicemia. inte1valos maiores para recém-nascidos.
nos recém-nascidos); Jitrosemida - 30-60 min ME: cãibras, artralgia (torsemida), mialgia ■ IM, IV (crianças): Diurético - 1 mg/kg,
(aumentada na insuficiência renal, recém- (torsemida). pode ser aumentada para 1 mg/kg de
-nascidos, marcadamente aumentada na:; Outros: BUN aumentada. 2/2 h (não exceder 6 mg/kg). Antihiper-
insuficiência hepática); torsemída - 210 min. calcémico - 25-50 mg, pode ser repetido
INDICAÇÕES INTERACÇÕES de 4/4 h.
■ Tratamento de: o Edema secundário da CONTRA-INDICAÇÕES Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva
insuficiência cardíaca congestiva o Doença E PRECAUÇÕES com antihipertensores ou nitratos ■ u Torsemida
hepática ou renal ■ Usado isoladamente ou Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade -. ■' Hipocalemia aditiva com outros diuréticos, ■ PO, IV (adultos): Insuficiência cardíaca
em combinação com antihipertensores no Sensibilidade cruzada com tiazidas e sulfÓ-i mezlocilina, piperacilina, anfoterlcina B congestiva - 10-20 mg lx/dia. Insuficiên-
tratamento da hipertensão (a bumetanida namidas ■ Desequilíbrio electrolítico pree,, e glicocorticóides ■ A hipocalemia pode cia renal crónica - 20 mg lx/dia, a dose
não está registada para este uso). Usos não xistente, coma hepático, anúria ■ Algumas aumentar a toxicidade dos glicosídeos pode ser duplicada até o resultado deseja-
registados: ■ Furosemida: Tratamento de digitálicos ■ Diminui a excreção do lítio, do ser obtido. Cirrose hepática - 5-10 mg
hipercalcemia maligna. formulações líquidas de furosemida contênt
álcool e deverão ser evitados em doentes pode causar toxicidade ■ Aumentado o risco lx/dia (com antagonista de aldosterona
com conhecida intolerância ao álcool. de ototoxicidade com aminoglicosídeos ■ ou diurético poupador de potássio), a
ACÇÃO
Precauções: ■ Doença hepática grave acom- Pode aumentar a eficácia da varfarlna, dose pode ser duplicada até se obter o
■ Inibe a reabsorção do sódio e de cloro panhada de cirrose ou ascite (pode precipi- trombolíticos, anticoagulantes. resultado desejado. Hipertensão - 5 mg

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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..
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360 DIURÉTICOS (DE ANSA) DIURÉTICOS (DE ANSA) 361

lx/dia, pode ser aumentada para 10 mg sio ou diuréticos poupadores de potássiôl •midos de jitrosemida podem ser esmaga- ■ Incompatibilldade em seringa: ■ doxa-
lx/dia após 4-6 semanas (se ainda assim em simultâneo para prevenção de hipoci~ dos se o doente tiver dificuldade em pram ■ doxorrubicina ■ droperidol ■
não for eficaz, juntar outro fármaco). lemia. l, deglutir. metoclopramida ■ milrinona ■ vinblastina
□ Avaliar a perda de audição ou a ocorrêri-1 a Não administrar solução ou comprimidos ■ vincristina.
APRESENTAÇÃO de fttrosemida corados. 11 Compatibilidade na derivação em Y:
eia de zumbidos. É recomendada a reali-•
zação de audiometria para os doentes a· ■ alopurinol sódico ■ amicacina ■ amifos-
u Furosemida receberem doses N elevadas numa tera-1 □ Insuficiência Renal tina ■ anfotericina B colesteril sulfato ■
■ Comprimidos: 40 mg ■ Custo:€ 3,38/50 pêutica prolongada. A perda auditiva é; ■ IV directo: Administrar sem ser diluído. aztreonam ■ bleomicina ■ cefepin1e ■ cef-
(genérico); € 5,78/60 (Lasix) ■ Compri- mais comum após a administração rápida: ■ Ritmo de perf11são: Administrar lenta- metazole ■ cisplatina ■ ciclofosfamida ■
midos de acção prolongada: 60 mg ■ ou administração de doses elevadas Nem mente durante 2 min. cladribina ■ cloreto de potássio ■ citarabi-
Custo: €5,11/60 ■ Injectável: 10 mg/ml. doentes com função renal diminuída ou ■ Perfusão intermitente: Diluir em D5%, na ■ doxorrubicina lipossómica ■ famotidi-
os que estejam a tomar outros fármacos, NaCl 0,9% ou em solução de lactato de na ■ fentanil ■ fludarabina ■ fluorouracilo
PERFIL DE ACTUAÇÀO ototóxicos. ■ fosfonoformato trissódico ■ granisetron
Ringer e administrar através de sistema de
(efeito diurético) □ Monitorizar a alergia às sulfonamidas. derivação em Y ou de 3 vias. Usar a solu- ■ nitrato de gálio ■ nitroglicerina ■ hepa-
1
11 Considerações laboratoriais: Monitori- ção reconstituída em 24 h. rina ■ sucinato sódico de hidrocortisona ■
INÍOO INÍQO DURAÇÃO zar os electrólitos, a função renal e hepã:, ■ Ritmo de pe,fusão: Pode ser administra- indometacina ■ canamicina ■ cálcio leu-
Bumetanida PO 30-60 min 1-2 h 3-6 h tica, a glicose no sangue, o ácido úrico do durante 12 h nos doentes com insufi- covorino ■ melfalam ■ meropenem ■
IM 40min 1-2 h ¼h antes e periodicamente durante a terapêu-1 ciência renal. metotrexato ■ mitomicina ■ paditaxel ■
IV emmin IH5min 3-6 h tica. Pode provocar diminuição das con;• ■ Compatibilldade na derivação em Y: piperacilina/tazobactam ■ propofol ■ rani-
Furosemida PO 30-60 min 1-2 h. 6-8 h centrações sanguíneas de potássio, cálcio; ■ alopurinol sódico ■ amifostina ■ aztreo- tidina ■ remifentanil ■ sargramostina ■
IM 10-30 min desconhecido 4-K h e magnésio. Pode aumentar a BUN, a glios nam ■ cisatracurio ■ diltiazem ■ filgrastim tacrolimus ■ tiotepa ■ teniposido ■ tobra-
IV ;min 30 min lh cose no sangue, a creatinina e os níveisi ■ melfalam ■ meperidina ■ morfina ■ micina ■ tolazolina ■ complexo de vitami-
Tor.;emida PO em 60 min 60-120 mio 6-llh do ácido úrico. ·· 1 nas B e C.
piperacilina/tazobactam ■ propofol ■ teni-
IV em 10 mio e, 60min 6-8 h □ A bumetanida pode aumentar as conce!.b 11 Incompatibilldade na derivação em Y:
posido ■ tiotepa ■ vinorelbina.
trações urinárias de fosfatos, .. ■ ciprofloxacina ■ diltiazem ■ droperidol
□ A torsemida pode provocar aumento do; □ Furosemida ■ esmolol ■ filgrastim ■ fluconazol ■ gen-
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM colesterol plasmático total e dos lipídeq~1 ■ Informações gerais: Quando a furosemi- tamicina ■ hidralazina ■ idarrubicina ■
no início da terapêutica. Normalmente os1 da é usada para a hipercalcemia, repor o metoclopramida ■ midazolam ■ milrinona
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL valores ret01!13~ os ~e~1s valores nonruiis1 ■ morfina ■ netilmicina ■ ondansetrom
volume extracelular e o cloreto de sódio
□ Avaliar o estado de hidratação durante a com a terapeut1ca cromca. ,!_, ■ gluconato de quinidina ■ tiopental ■
para manter o volume de líquidos e aumen-
terapêutica. Monitorizar diariamente o tar eficazmente a excreção de cálcio. vecurónio ■ vimblastina ■ vincristina ■
peso, as taxas de ingestão e a eliminação, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ,d ·.• ■ IV directo: Administrar sem ser diluído.
vinorelbina.
a quantidade e a localização dos edemas, POTENCIAIS ,H
1!j·t ■ Ritmo tfe pe1f11siio: Administrar lenta- U Torsemida
sons pulmonares, turgor da pele, mem- ■ Excesso de volume de líquidos (Indica-' mente durante 1-2 min.
branas e mucosas. Norific1r ,1 m0diL'o ou ções). ,t 11 Perfusão intermitente: Diluir doses ele- ■ IV directo: ■ Administrar sem ser diluído.
outro profission:il dl' saúdl' Sl' <1corrl'rl'm ■ Défice de· volume hídrico (Efeitos Late,, vadas em D5%, D10%, D20% , D5%/NaCI Não administrar se a solução estiver cora-
sede. SL'cura da boc1, k·targia. fr:1qu,·z:1. rais). ,0 0,9%, D5%/lactato de Ringer, NaCl 0,9%, da ou se tiver partículas em suspensão.
hipott'ns:lo ou oligC1ria. ■ Défice de conhecimento relacionado com NaCI 3%, lactato de sódio a 1/6 Mou solu- ■ Ritmo de pe,:fusão: ■ Administrar lenta-
□ Monitorizar a pressão arterial e o pulso o regime terapêutico (Ensino ao Doente/! ção de lactato de Ringer. Usar a solução mente durante 2 min.
antes e durante a administração. Moni- /Fanúlia). reconstituída no período de 24 h. 11 Incompatibilidade em seringa: ■ Infor-
torizar a frequência da renovação das ■ Ritmo de pe,fusão: Administrar através mação não disponível. Não nústurar com
prescrições para determinação da adesão PROCEDIMENTOS de sistema de derivação em Y ou de 3 vias outros fármacos ou soluções.
dos doentes a serem tratados para a hiper- ■ Informações gerais: Administrar o fáf_f com um ritmo de perfusão que não deve ENSINO AO DOENTE/F!AMÍUA
tensão. mactJ de manhã para prevenir a intemip'.1 exceder 4 mg/min nos adultos para pre-
□ Avaliar a ocorrência de anorexia, náuseas ção do ciclo do sono. ' ., venção da ototoxicidade. Usar uma bomba ■ Informações gerais: Instruir o doente a
vómitos, cãibras, parestesias e confusão □ A via N é preferível à via 1M para a admiJ· de perfusão para assegurar a administra- tomar a medicação exactamente como lhe
nos doentes que estejam a tomar glicosí- nistração parentérica. · .•b ção da dose correcta. foi indicado. As doses omitidas devem ser
deos digitálicos. Estes doentes estão em ■ PO: Administrar oralmente com alimentos! ■ Compatibilidade em seringa: ■ bleomi- tomadas logo que possível; não duplicar
maior risco de toxicidade devido aos efei- ou leite para minimizar a irritação gástrica! ' cina ■ cálcio leucovorino ■ cisplatina ■ doses.
tos depletores de potássio do diurético. A torsemida pode ser administrada inde.:I ciclosfosfamida ■ fluorouracilo ■ heparina □ Prevenir o doente que deve mudar de
Podem ser usados suplementos de potás- pendentemente das refeições. Os compri~t ■ metotrexato ■ mitomicina. posição lentamente para minimizar a

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fot:iLs; suhlinhado indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente farais; sublinhado indica os orais frequentes,
362 DIURÉTICOS (POUPADORES DE POTÁSSIO) DIURÉTICOS (POUPADORES DE POTÁSSIO) 363
hipotensão ortostática. Prevenir o doente ção da pressão arterial ■ Diminuição do cál- Distribuição: Amilorido e triantereno - INTERACÇÕES
que o uso de álcool, o exercício durante cio no sangue quando usado para tratar amplamente distribuído; espironolactona -
o tempo quente, ou estar em pé durante hipercalcemia. Fármaco-fármaco: Hipotensão aditiva com
atravessa a placenta, passa para o leite ma- ingestão de álcool, outros antihipertenso-
longos períodos durante a terapêutica terno.
pode intensificar a hipotensão ortostática. res ou nitratos ■ O uso com inibidores da
□ Inst1uir o doente a consultar o médico Ligação proteica: espironolactona e canre- ECA, indometacina, suplementos de
acerca de um regime alimentar rico em nona - >90%. potássio ou clclosporina aumenta o risco
potássio (Ver Apêndice L). Metabolismo e Excreção: Amilorido - 50% de hipercalenúa ■ Diminui a excreção de
□ Aconselhar o doente a consultar o médico é eliminada sem alteração pelos rins; 40% é lido; pode levar a toxicidade ■ A eficácia
ou o farmacêutico antes de tomar qual- excretada sem ser absorvida nas fezes; espi- pode ser diminuída com AINE's ■ A espiro-
quer medicação de VL em simultâneo ronolactona - convertida pelo fígado em nolactona pode aumentar a eficácia da digo-
com esta terapêutica. composto diurético activo (canrenona); tri- xina ■ O triantereno diminui os efeitos do
□ Instruir o doente a informar o médico ou antereno - metabolizado parcialmente pelo ácido fólico (deve ser usada a leucovorina)
o dentista acerca do regime terapêutico figado, alguma excreção do fármaco sem ■ O triantereno pode aumentar os níveis san-
antes de qualquer cirurgia ou tratamento. alteração. guíneos e o risco de toxicidade da amanta-
a Prevenir o doente a usar protector solar e Semi-vida: Amilorido - 6-9 h; espironolacto- dina.
roupas adequadas para prevenção de na - 13-24 h (canrenona); triantereno - 100-
reacções de fotossensibilidade. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
150 min.
a Aconselhar o doente a contactar imediata- EPOSOWGIA
mente o médico se oc01Ter fraqueza mus- CONTRA-INDICAÇÕES
cular, cólicas, náuseas, tonturas, adorme- u Amilorido
cimento ou formigueiro nas extremidades. E PRECAUÇÕES
■ PO (adultos): 5-10 mg/dia (até 20 mg).
□ Aconselhar o doente que esteja a tomar Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
furosemida em comprimidos a não mudar Hipercalemia. ,.:i Espironolactona
: 1 de marca quando renovar a prescrição; a Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Doen-
1 ■ PO (adultos): 25-400 mg/dia como dose
biodisponibilidade entre as diferentes tes geriátricos ou debilitados ou doentes
marcas é variável. única ou divididos em 2-4 doses.
com diabetes mellltus (risco aumentado de Insu.ficiêncta Cardíaca Congestiva- 12,5-
□ Aconselhar o doente diabético a controlar
INDICAÇÕES hipercalemia) ■ Insuficiência renal (BUN
cuidadosamente a glicemia, pois a torse- -25 mg/dia (usos não registados).
■ Contraria a perda de potássio induzida por >30 mg/dl ou CCr <30 ml/min) ■ História de ■ PO (crianças): 1-3 mg/Kg/dia (30-90 mg/
mida pode aumentar os níveis de açúcar outros diuréticos ■ Usualmente usado em gota ou de cálculos renais (apenas triantere-
no sangue. /m2/dia) como dose única ou divididos
combinação com outros fármacos (diuréticos no) ■ Gravidez, lactação e crianças (seguran- em 2-4 doses (não exceder 3x a dose
□ Realçar a importância da realização de tiazídicos) para tratamento de edema ou de ça não estabelecida).
consultas de vigilância. inicial).
hipertensão ■ A espironolactona é usada no
■ Hipertensão: Aconselhar os doentes sub- tratamento de hiperaldosteronismo. REACÇÕES ADVERSAS u Triantereno
metidos a regime terapêutico antihiperten- Usos não registados: ■ EspironoJactona: E EFEITOS IATERAIS*
sor que devem continuar a tomar a me- ~ratamento da insuficiência cardíaca conges- ■ PO (adultos): 25-100 mg/dia (não exce-
dicação mesmo se sentirem melhoras. llva. SNC: cefaleias, apenas espironolactona- der 300 mg/dia).
A medicação controla, mas não cura a movimentos descoordenados, tonturas. ■ PO (crianças): 2-4 mg/kg/dia (120 mg/
hipertensão. ACÇÃO CV: arritmias. m2/dia) divididos em doses administradas
□ Reforçar a necessidade de continuar as GI: apenas amilorido- obstipação, irritação diariamente ou em dias alternados (não
■ Provoca a excreção de bicarbonato de
medidas terapêuticas adicionais para a gastrointestinal (aumentado com espirono- exceder 6 mg/kg/dia ou 300 mg/dia).
sódio e de cálcio enquanto conserva o
co~t1:°lar hi~ertensão (perda de. peso, potássio e iões de hidrogénio. Efeitos Tcl'a- lactona).
act1v1dade tisica, restrição na ingestão de APRESENTAÇÃO
pêuticos: ■ Propriedades diuréticas e antihi- GU: impotência, apenas triantereno- urina
sódio, redução do "stress", moderação no pertensoras fracas quando comparado com azulada, nefrolitíase.
consumo de álcool, deixar de fumar). u Amilorido
outros diuréticos ■ Conservação do potássio. Derm: Triantereno- fotossensibilidade.
■ Comprimidos: 2,5 mg, 5 mg ■ Custo: 2,5
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Endo: Espironolactona- ginecomastia. mg € 3,91/60; 5 mg € 5,70/60 (genérico) ■
FARMACOCINÉTICA
L e E: hipercalenúa, hiponatremia. Em combinação com: hidroclorotiazida.
A eficácia da ternpêutica pode sei' Absorção: Amilorido - absorção variável Hemat: espironolactona e triantereno -dis- Ver Apêndice B.
demonstrada pol': ■ Diminuição do edema pelo tracto GI 05-20%); espironolactona .
□ Diminuição da gordura abdominal □
crasia.
bem ab_sorvida (>90%) após administração ME: cãibras. ;u Espironolactona
Aumento da eliminação urinária ■ Diminui- oral; Trlantereno - 30-70% é abso1vido.
Outros: reacções alérgicas. ■ Comprimidos:_ 25 mg, 100 mg ■ Custo:

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; ~uhlinhado indim os mais frequentes.


• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mals frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - ·- -
364 DIURÉTICOS (POUPADORES DE POTÁSSIO) DIURÉTICOS (TIAZÍDICOS) 365
--
25 mg €7,27/60; 100 mg € 14,33/60 ■ Em deve ser informado se ocorrer hipercale- altura da dose seguinte. Não duplicar AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
combinação com: hidroclorotiazida. Ver mia. doses.
Apêndice B. a Monitorizar a BUN, a creatinina, e os elec- A eficácia da terapêutica 1>ode ser
u·ólitos antes e periodicamente durante a a Prevenir o doente que deve evitar os subs- demonstrada por: ■ Aumento da diurése e
o Triantereno terapêutica. Podem aumentar os níveis de titutos do sal e alimentos com elevados diminuição dos edemas enquanto se mantém
magnésio sérico, ácido úrico, creatinina, níveis de potássio ou de sódio, excepto se o nível de potássio num nível aceitável ■
■ Comprimidos: 50 mg, 100 mg ■ Custo:
potássio, a actividade da renina plasmáti- for indicado pelo médico ou outro profis- Din1inuição da pressão a1terial ■ Prevenção
50 mg €5,97/60; 100 mg €9,34/60 (gené-
ca, a excreção de cálcio na urina. Podem sional de saúde. da hipocalemia nos doentes a tomarem diu-
rico) ■ Em combinação com: hidrocloro-
tiazida. Ver Apêndice B. também provocar a diminuição dos níveis a Pode causar tonturas. Prevenir o doente réticos ■ Tratamento de hiperaldosteronismo.
do sódio. que deve evitar a condução ou outras acti-
PERFIL DE ACTUAÇÀO a Suspender a adminisu-ação de diuréticos vidades que necessitem de atenção até
(efeito diurético)

Amilorido
INÍCIO
2h•
Espimnolattona desconhecido
PICO
6-10 h •
DURAÇÃO
24 h'
2-3di:Ls" 2-3 dias"
poupadores de potássio 3 dias antes da
exame de tolerância à glicose devido ao
risco de hipercalemia.
a A espirono/actona pode causar falsos
aumentos da concentração de cortisol
que a resposta ao fármaco seja conhecida.
a Aconselhar os doente que estejam a tomar
triantereno que devem consultar o médi-
co, o farmacêutico ou outro profissional
de saúde antes de tomarem medicamen-
;~-~{[~1~
Hillrôclorotiazida . . . ·. . ... /. .· .....
~i~~!º~~:~e,:· ::itl:~i}i\'.~;IIIti\:{;;~::1
Triantereno 2-4 h' 1-vários dias" 7-9 h' plasmático. A espironolactona deve ser tos de VL (descoHgestionantes, preparaçõ-
• 006e únil'a suspensa 4-7 dias antes da realização do
es para a tosse ou para síndromas gripais, i\;1
" Dose múllipla teste.
supressores do apetite) em sinmltâneo
a Monitorizar a contagem de plaquetas e a

~~;iti;iâi
com este fám1aco porque podem potenci-
contagem leucocitária total e diferencial,.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM antes e periodicamente durante a terapêu- ar o aumento da pressão arterial. 1
8
tica nos doentes a tomarem trlantereno. a Aconselhar o doente a usar protector solar ..•.•,.•. . •. ~G·.·.·.r.:,i,{.'. ~.v:;.:•1. ~ds.pe:'.e,:. ·.·.~,}t:e:.:,g~oJ,r·:.\,.•:·:ª'.···n.::•,·.l.:.u.:.::.·:,.,;.,•·:·.·,,:,i.•
... .,.c:c·
rt•: ...
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
e roupas adequadas para prevenção das ,. }t~ ~ " H );; >}hô/{(\j~)
a Monitorizar as taxas de ingestão e de eli- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM reacções de fotossensibilidade.
minação e o peso diariamente durante a POTENCIAIS
a Instruir o doente a notificar o médico ou INDICAÇÕES
terapêutica.
■ Excesso do volume de líquidos (Indica- o dentista acerca do regime terapêutico ■ Tratamento da hipertensão leve a modera-
a Se o fármaco for administrado como com- ções). antes de qualquer tratamento ou cirurgia. da ■ Tratamento do edema associado a: ■
plemento de uma terapêutica antihiper-
tensora, a pressão arterial deverá ser ava-
■ Défice de conhecimento relacionado com a Informar o doente que o triantereno pro- Insuficiência cardíaca congestiva ■ Disfunção
liada antes da administração.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ voca uma coloração ligeiramente azulada renal ■ Cirrose ■ Terapêutica com co1ticoste-
/Família). da urina. róides ■ Terapêutica com estrogénios.
a Monitorizar a existência de sinais e sinto-
mas de hipocalemia (fraqueza, · fadiga, PROCEDIMENTOS a Aconselhar o doente a notificar um profis- ACÇÃO
onda U no ECG, arritmias, poliúria, poli- ■ PO: Administrar durante o dia para evitar sional de saúde se ocorrer fraqueza mus-
dipsia). Avaliar o doente frequentemente cular, cãibras, fadiga, náuseas, vómitos ou ■ Aumenta a excreção do sódio e de água
inte1Tomper o sono. diarreia. por inibição da reabsorção de sódio no túbu-
por causa do desenvolvimento de hiper- a Administrar com alimentos ou leite para lo distal ■ Promove a excreção do cloro,
calemia (fadiga, fraqueza muscular, pares- a Realçar a necessidade de realização de potássio, magnésio e bicarbonato ■ Pode
minin1izar a irritação gástrica e aumentar a
tesias, confusão, dispneia, arritmias cardí- biodisponibilidade. consultas de vigilância para monitorização produzir dilatação arteríolar Efeitos Tera-
acas). Os doentes com diabetes mellitus dos progressos. pêuticos: ■ Diminuição da pressão arterial
a As cápsulas de triantereno podem ser'
ou doença renal e os doentes idosos estão em doentes hipe1tensos e aumento da diure-
abertas e o seu conteúdo misturado com ■ Hipertensão: Reforçar a necessidade de
em maior risco de desenvolverem estes
sintomas. alimentos ou líquidos para os doentes continuar os procedimentos terapêuticos se com subsequente mobilização do edema.
com dificuldade em deglutir. adicionais para o controlo da hipertensão
a São recomendados ECG periódicos aos (perda de peso, restrição da ingestão de FARMACOCINÉTICA
doentes que estejam submetidos a tera- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA sódio, redução do "stress", moderação da Absorção: São todos rapidamente absorvi-
pêutica prolongada.
■ Informações gerais: Realçar a importân- ingestão de álcool, actividade física regu- dos após a administração oral.
■ Co11sidemções laboratoriais: Os níveis cia de continuar a tomar o fármaco· lar e deixar de fumar). O fármaco contro- Distribuição: Distribuído no espaço extra-
de potássio devem ser monitorizados mesmo se sentir melhoras. Instruir o la, mas não cura a hipertensão. celular. Todos atravessam a placenta e pas-
antes e periodicamente durante a terapêu- doente a tomar o fármaco sempre à
tica. O fármaco deve ser suspenso e o a Ensinar ao doente e à família a técnica sam para o leite materno.
mesma hora. Se alguma dose for omitida, con-ecta de monitorização semanal da Metabolismo e Excreção: São todos excre-
médico ou outro profissional de saúde tomá-la logo que possível excepto se for pressão arterial. tados, sem alteração, pelos rins.
• MAIÚSCUlAS indicam os potenci,ilmente fat,1is: suhlinh,1do indirn c.s mais frequentes,
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; b'Ublinhado indica os mais frequentes.
366 DIURÉTICOS (TIAZÍDICOS} DIURÉTICOS (TIAZÍDICOS) 367

Semi-vida: clorotiazida-1-2 h; clorotalido- VIA DE ADMINISTRAÇÃO IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM . ■ Défice de fluidos (Indicações).
■ Défice de conhecin1ento, relacionado com
na - 35-50 h; bidroclorotiazida - 6-15 h. E POSOLOGIA
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
CONTRA-INDICAÇÕES Quando usados como diuréticos em adultos, /Família).
podem ser administrados em dias alternados ■ Informação geral: Monitorizar diaria-
E PRECAUÇÕES ou 2-3x/semana. mente a pressão arterial, o balanço hídri- PROCEDIMENTOS
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ co e o peso corporal e avaliar diariamen-
'] Clorotiazida ■ Informação geral: Administrar de manhã
Pode existir sensibilidade cruzada com te os sinais de edema nos pés, pernas e na
para evitar a interrupção do sono.
outras tiazidas ou sulfonamidas ■ Algumas ■ PO (Adultos): 250 mg-1 g/dia como dose zona sacra!. a Pode ser adoptado um esquema posoló-
preparações contêm tartrazina devendo por única ou dividido em doses. a Avaliar no doente, especialmente se esti- gico intermitente para o controlo contínuo
isso ser evitados em doentes com intolerân- ■ PO (Crianças): 10-20 mg/kg/dia como ver a tomar glicosídeos digitálicos, a exis- do edema.
cia conhecida ■ Anúria ■ Lactação. dose única ou dividido em 2 doses. tência de anorexia, náuseas, vómitos, ■ PO: Pode ser administrado com alimentos
Precauções: ■ Insuficiência grave hepática ■ IV (Adultos): Diurético - 250 mg em cada cãimbras, parestesias e confusão. Se estes ou leite para minimizar a irritação Gl. Os
ou renal ■ Gravidez (icterícia ou trombocito- 6-12 h. Antibipertensor- 500 mg-1 g/dia sinais de desequilíbrio electrolítico ocorre- comprimidos podem ser esmagados e
penia podem aparecer em recém-nascidos). como dose única ou repartido em 2 doses. rem, o médico ou outro profissional de misturados com líquidos para facilitar a
u Clorotalidona saúde deve ser avisado. Os doentes a deglutição.
REACÇÕES ADVERSAS tomarem glicosídeos digitálicos estão em ■ Perfusão intermitente: Reconstituir a
■ PO (Adultos): 25-100 mg lx/dia. risco de toxicidade digitálica devido ao clorotiazida com pelo menos 18 mi de
E EFEITOS IATERAIS*
efeito depletor de potássio pelo diurético. água esterilizada para injectáveis para
SNC: tonturas, ·sonolência, letargia, tonturas, ,:, Hidroclorotiazida obter uma concentração de 25 mg/ml.
fraqueza. a Monitorizar a existência de alergia ãs sul-
■ PO (Adultos): 12,5-100 mg/dia em 1-2 fonamidas. Agitar para dissolver. Estável durante 24 h
CV: hipotensão. doses (até 200 mg/dia; no tratamento da à temperan1ra ambiente. Pode ser adicio-
hipertensão, a dose diária não deve exce- ■ llipertensão: Monitorizar a pressão arte- nalmente diluído em D5% ou NaCl 0,9%.
GI: anorexia, náuseas, vómitos, cólicas, rial antes e periodicamente durante a tera-
hepatite. der 50 mg).
■ PO (Crianças >6 meses): 1-2 mg/kg pêutica. ENSINO AO OOENTE/FAMÍUA
Derm: erupções, fotossensibilidade. (30-60 mg/m2/dia) em 1-2 doses. a Observar a frequência da utilização de
■ Informação geral: Instruir o doente a
Endo: hiperglicemia. ■ PO (crianças <6 meses): até 3 mg/kg/ novas prescrições para determinar a ade-
tomar a medicação sempre à mesma hora.
L e E: hipocalemia, alcalose hipocloremica,
/dia. são à terapêutica. Se alguma dose for omitida, esta deve ser
hiponatremia, hipercalcemia, hipofosfatemia, ■ Co11siderações la/Joratol'iais: Avaliar
tomada logo que possível, excepto se for
APRESENTAÇÃO
hipomagnesemia, desidratação, hipovole- os níveis sanguíneos de electrólitos (espe-
imediatamente antes da dose seguinte.
mia. .J Clorotiazida cialmente o potássio), a glicose no san-
Não duplicar doses.
Hemat: discrasias sanguíneas. gue, BUN, creatinina, ácido úrico antes e
a Ensinar o doente a usar medidas calibra-
.J Clorotalidona periodicamente durante a terapêutica. das para medição de hidroclorotiazida em
Metab: hiperuricemia, lípidos elevados. ■ Comprimidos: 50 mg ■ Em combina- solução oral.
a Pode causar aumento de glicose no san-
ME: cãimbras. ção com: atenolol. Ver Apêndice B. a Verificar o peso 2 x / semana e avisar o
gue e na urina em doentes diabéticos.
Outros: pancreatite médico se houver alterações significativas.
.J Hidrocloroliazida a Pode causar aumento das concentrações
a Instruir o doente a mudar de posição len-
urinárias de bilirrubina, cálcio, creatinina
tamente para prevenção da hipotensão
1 INTERACÇÕES ■ Comprimidos: 50 mg ■ Em combina- e ácido úrico e diminuição do magnésio,
ção com: vários antihipertensores. Ver ortostática. Esta pode ser potenciada pelo
Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva potássio, sódio e cálcio. álcool.
1 Apêndice B.
com outros antihipertensores, ingestão a Pode causar diminuição das concentrações
a Alertar o doente que deve usar protector
aguda de álcool ou nitratos ■ Hipocalemia PERFIL DE ACTUAÇÀO de iodo ligado a proteínas plasmáticas.
solar e roupas adequadas para prevenir
aditiva com corticosteróides, anfotericina (efeito diurético) a Pode causar aumento das concentrações reacções de fotossensibilidade.
8, mezlocilina, piperacilina ou ticarcili- a Instruir o doente a falar com o profissio-
INÍOO PICO DUIIAÇÃO plasmáticas de colesterol, lipoproteínas de
na ■ Diminui a excreção de lítio ■ A coles- baixa densidade e triglicerídeos. nal de sáúde sobre as necessidades ali-
tiramina ou o colestipol diminuem a Clorotiazida 2h 4h 6-12 h mentares de potássio (Ver Apêndice L).
absorção ■ A hipocalemia aumenta o risco da Cloromlidona 2h 2h 48-72 h
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM a Instruir o doente a informar o profissional
toxicidade por gllcosideos digitállcos ■ Os Hidrodorotiazidat 2h 3-6 h 6-12 h
POTENCIAIS de saúde acerca do regime terapêutico
AINE's podem diminuir a eficácia ■ O alo- antes de cirurgia ou tratamento.
t O estabelecimento do efeitos antihipenensivos é de 3-4
purinol pode aumentar o risco de reacções ■ Excesso de volume de fluidos (Indica- a Instruir o doente a informar um profissio-
dias e mio atinge o máximo até pelo menos 7-14 dias de
de hipersensibilidade. tempêutia1. ções). nal de saúde se ocorrer fraqueza mus-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataL~: ~uhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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368 DOBUTAMINA
--------------- DOBUTAMINA 369
cular, càimbras, nãuseas, tonturas, vómi- contractilidade provocada por doença cardía- INTERACÇÕES extremidades durante a administração da
tos ou diarreia. ca orgânica ou procedimento cirúrgico. dobutamina. Avisar o médico se a pulsa-
Fármaco-iarmaco: ■ O uso com nitro-
o Enfatizar a imponância da realização de ção diminuir ou se as extremidades fica-
prussiato pode ter um efeito sinérgico no
exames médicos de rotina para vigilância. ACÇÃO aumento do débito cardíaco ■ Os bloquea-
rem frias ou marmoreadas.
n Considerações laboratoriais: Monito-
■ filpertensão: O doente deve tomar o ■ Estimula os receptores adrenérgicos beta 1 dores adrenérgicos beta podem anular o
rizar as concenh':1ções de potássio duran-
medicamento mesmo se sentir melhoras. (miocárdio) com relativamente pouco efeito efeito da dobutanúna ■ Aumentado o risco
te a terapêutica; pode causar hipocalemia.
O medicamento controla mas não cura a na frequência cardíaca e na circulação peri- de arritmias ou de hipertensão com alguns
o Monitorizar os electrólitos, a BUN, a crea-
hipertensão. férica. Efeitos Terapêuticos: ■ débito cardí- anestésicos (dclopropano, halotano),
tinina e o tempo de protrombina semanal-
o Encorajar o doente a adaptar os procedi- aco aumentado sem aumento significativo da IMAO's, oxitódcos ou antidepressivos
mente durante a terapêutica prolongada.
mentos adicionais para o controlo da frequência cardíaca. tricíclicos.
111 Toxicitln,te e sobrerlosngem: Se ocorrer
hipertensão (perda de peso, regime de sobredosagem, o único tratamento neces-
baixo teor de sódio, exercício regular, dei- FARMACOONÉTICA VIA DE ADMINISTRAÇÃO sário é a redução ou a suspensão da tera-
xar de fumar, moderação no consumo de Absorção: Administrado apenas por perfu- EPOSOLOGIA pêutica devido à curta duração da dobu-
álcool e tratamento do "stress"). são N, resultando numa biodisponibilidade Ver a tabela do ritmo de perfusão no Apên- tamina.
o Instruir o doente e a família sobre a téc- completa. dice E.
nica correcta para a monitorização sema- Distribuição: Desconhecida. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Metabolismo e Excreção: Metabolizado ■ IV (adultos e crianças): Iniciar com rit-
nal da pressão arterial. POTENCIAIS
mos de perfusào lentos (0,5-1 mcg/kg/min),
o Aconselhar o doente a consultar um pro- pelo fígado e outros tecidos. titulados em intervalos de alguns minutos, ■ Alteração do débito cardíaco (Indicações).
fissional de saúde antes de tomar medi- Semi-vida: 2 min. orientados pela resposta do doente (inte1va- ■ Alteração da perfusão dos tecidos (Indica-
camentos de venda livre, especialmente lo de 2-20 mcg/kg/min, até 40 mcg/kg/min). ções).
para a tosse ou preparações para síndro- CONTRA-INDICAÇÕES ■ IV (crianças): 5-20 mcg/kg/min.
ma gripal, em simultâneo com este medi- E PRECAUÇÕES PROCEDIMENTOS
camento. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à APRESENTAÇÃO ■ Informações gerais: Corrigir a hipovole-
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA dobutamina ou a bissulfitos ■ Estenose sub- ■ Solução para perjusão: 12,5 mg/ml ■ mia com expansores de volume antes de
aórtica hipertrófica idiopática.
Pó para solução para perfusão: 250 mg. iniciar a terapêutica com a dobutamina.
A eficácia terapêutica pode ser demons- Precauções: ■ Enfarte do miocárdio ■ fibri-
trada IJOr: ■ Diminuição da pressão arterial lação auricular (é recomendado pré-trata- o Administrar numa veia de grande calibre

...
PERFIL DE ACTIJAÇÀO e avaliar regularmente o local da adminis-
■ Aumento do débito de urina ■ Diminuição mento com glicosídeos digitálicos) ■ História
(efeitos inotrópicos) tração. O extravasamento pode causar dor
do edema. de actividade ventricular atópica (pode ser ·
e inflamação.
exacerbada) ■ Hipovolémia (corrigir antes INicro ~co DURAÇÃO
Hd195 IA Ai MM cla administração) ■ Gravidez, lactação (se- ■ IV: Reconstituir o frasco de 250 mg com
Divalproato de sódio IV 1-2 min 10 min breve (min) 10 mi de água esterilizada ou D5% para
gurança não estabelecida) ■ Crianças (tem
Ver VALPROATOS. injectáveis. Se não se dissolver completa-
sido usada com segurança em crianças, ape-
,. sar do risco de ocorrência de taquicardia mente, juntar mais 10 mi de solvente.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM Diluir em pelo menos 50 mi de D5%, NaCl
"'"'----- - -
;;Ú:i~~\IJ:- estar aumentado). 0,9%, D5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0,9%,
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL D5%/lactato de Ringer ou solução de lac-
REACÇÕES ADVERSAS
'.~fü~~~~~;;: :.-.
t:1notrex,.• {;;',,;,;;i;:,ir···,,fr1~1.r E EFEITOS LATERAIS•
o Monitorizar continuamente a pressão arte-
rial, a frequência cardíaca, o ECG, a pres-
tato de Ringer. As concentrações padrão
variam entre 250 mcg/ml a 1000 mcg/ml.

ii'iê-~:f~1;
SNC: cefaleias. são em cunha do capilar pulmonar, o As concentrações não devem exceder
Resp: falta de ar. débito cardíaco, a pressão venosa central 5 mg de dobutamina por mi. A cor rosa
CV: arritmias, taquicardia, hipenensão, con- e a eliminação urinária, durante a admi- clara da solução não altera a sua eficácia.
tracções ventriculares prematuras, angina de nistração. Avisar o médico se ocorrerem A solução é estável durante 24 h ã tempe-

•t~f-~#ili;;~4f~~~~íi:;:~\(ift{}/'' ; . . peito, hipotensão, palpitações.


GI: náuseas, vómitos.
Local: tlebite.
alterações significativas nos sinais vitais
ou arritmias. Consultar o médico acerca
dos parâmetros do pulso, pressão arterial
ratura ambiente.
■ Perfusão continua: Administrar através
de bomba de perfusão. O ritmo da admi-
INDICAÇÕES Outros: reacções de hipersensibilidade ou alterações do ECG para reajuste da nistração deve estar de acordo com a res-
incluindo erupções cutâneas, febre, broncos- posologia ou suspensão do fánnaco. posta do doente (frequência cardíaca, pre-
■ Tratamento de curta duração (< 48 h) da pasmo ou eosinofilia, dor torãcica não angi- o Fazer a palpação do pulso periféricos e sença de actividade ectópica, pressão
insuficiência cardíaca devida a diminuição ela nosa. avaliar regularmente a aparência das arterial, eliminação urinária, pressão venosa

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
DOCETAXEL 371
370 DOCETAXEL
aplicação da perfusão. O docetaxel não é
REACÇÕES ADVERSA_',
central, pressão em cunha cio capilar pul- AVALIAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA! um vesicante. Se ocorrer extravasamento,
monar, débito cardíaco); Ver Apêndice E. E EFEITOS IATERAIS interromper a terapêutica imediatamente e
A eficácia ela terapêutica pode s~r! r
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ SNC: fadiga, fraqueza. aspirar a agulha IV. Aplicar no local uma
demonstrada por: ■ Aumento do débitóJ ·
amifostina ■ amioclarona ■ amrinona ■ cardíaco o Melhoria dos parâmetros hemodi,; Resp: broncospasmo compressa fria durante 24 h.
atracúrio ■ aztreonam ■ bretílio ■ cloreto nâmicos o Aumento da eliminação urinária(l CV: ASCITE, TAMPONAMENTO CAR- o· \l,H1i1t1riz:1r " :1p:11vciment" dl' re:1ccc'JL·s
ele cálcio ■ cloreto ele potássio ■ ciproflo- DÍACO, EFUSÃO PERICi\.HDICA, EDEMA d,· llipersensi11ilid:1dc: rnn1inu:1nwntc'
xacina ■ cliazepam ■ cliltiazem ■ clopami- PlllMONAR, edema periférico. dur:1111l· :1 p,-rlus:1< ). Est:1, .S:Íll rn:1i., rr,·-
na ■ cloxom1bicina lipossómica ■ enala- GI: diarreia, náuseas, estomatite, vómitos. LJlll'illt"S :1pú, :1 primc·ir:1 e :1 sv.~UlllLI dmv
prilato ■ estreptocinase ■ famoticlina ■ Derm: alopécia, erupções, dermatite, desca- dl' doc"L'l:1 \l·I Y r,·a,·c, >l'S P"dem consis-
fentanil ■ fluconazol ■ granisetron ■ glu- mação, edema, eritema, problemas nas tir de hroncosp:1srno, llip»tl"n.<111. Lº,'"u
conato ele cálcio ■ halopericlol ■ hiclro- unhas. erirenu. A.-.; rL\lCtúl:'S k\ L'S ou Jll 1 ,dl'r;1dJs
morfina ■ insulina ■ labetalol ■ liclocaína ,,.,ct1ss1F{C~M9;,JlJti1-:tMr1.··•·· Hemat: anemia, trombociropenia, leucope- pod,·m ser IL1l:ld:1s sintom:11i,·:1m,·11te <:º "
rilllH> dL· 1wrlus:'111 di111inu1d<> ou p:1r:1d<>
■ mepericlina ■ milrinona ■ morfina ■ Antm~opl~s1ç~s(t~o1de) ÍJ.'.)C nia.
nitroglicerina ■ nitroprussiato ■ noraclre- Local: reacções nos locais de injecçào. :1té que :1 n.::1cd,> des,qx11\·\·:1. •\s re:1cci,-
nalina ■ pancurónio ■ raniticlina ■ remi- Gravj~e;z; . Cat~g11,r;a, Q ME: mialgia, artralgia. L'S sc-1 er:is n:>querem ,1 in1,·1TL1Jl,·:1, <da teu-
fentanil ■ sulfato ele magnésio ■ tacroli- Neuro: défices neurossensoriais, neuropatia 1)c•utic:1 ,. 1r:1t:111wlll" silll()tilctlic:<i. N:111
mus ■ teofilina ■ tiotepa ■ tolazolina ■ INDICAÇÕES periférica. . . .. re:1d111inistr:1r , , do,·c1c1.sel :1 doentes com
vecurónio ■ verapamil ■ zidovudina. ■ Tratamento do cancro da mama, em esta'.'. Outros: reacções de h1persens1b1lidade, reJL·1-J1t's SL'\ LfJS :111IL'ri1 H'l's. Pt 1dt· l~tmht·rn

■ Incompatibilidade na derivação em Y: do avançado ou das suas metástases, que 1 incluíndo ANAFIIAXIA. iK·orrL'r l:'dcma sc,·er; ,. Pes:ir (JS d()t'Jlte,,..,

■ aciclovir ■ ácido etacrínico ■ alteplase não tenha respondido a regimes anteriores .. :111tes de c1cl:1 1r:lf:llllt'llt<>. A :1,u1m1L1\j"
■ aminofilina ■ cefamandole ■ cefazolina
INTERACÇÕES de lluidtio plldc· rcsulur ,·111 cdern:i, :iscilt'.
■ cefepime ■ cefmetazole ■ fitonadiona ■
ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer depres- ,. L-i'usc°><:ºS Jikllr:tis ,. 11c·ric:üdi,:1s. 1) pré·-
fosfonoformato trissódico ■ hidrocortisona ■ Interfere com a função normal dos micro- são aditiva da medula óssea com outros fár- 1r,11:1tlll'lll<> C<l!ll glic'tJC<Jrtici>idt·., lt:1is
(succinato ele sódio) ■ inclometacina ■ túbulos celulares necessária à interfase e à macos antineoplásicos ou radioterapia ■ mm<> J de\:1111ct:1."H1J li rn~ l'U 2vdi:1
penicilina ■ piperacilina/tazobactam. mitose. 1:kitos ·kr:1pi:·u1irns: ■ Morte das Ciclosporina, cetoconazol, eritromicina, dur:11Hc º, di:1s, inici,111LI<, 1 ,li:1 ,11l1L·s d11
células de replicação rápida, principalmenté; ou troleandomicina pode alterar significa- dllct·t:1\c'il e re,<H11,11d:1d,; p:1L11Hini111iz:11
ENSINO AO DOENTE/FAMÍlIA das malignas. tivamente os efeitos do docetaxel. <> cdem:1 ,, .is n::1cc<>t·, o.l,· l>ip,·rsensihili·
cL1tk·. '\ furm,·micl:1 p, ,ele s,·r 11s:1,L1 p:1r:1
o Explicar ao doente o objectivo deste fár-
maco e a necessiclacle ele monitorização
FARMACOCINÉTICA VIA DE ADMINISTRAÇÃO 1r:lf:1r tJ eclem1.
Absorção: A administração IV resulta em. EPOSOLOGIA o Monitorizar a depressão da medula óssea.
frequente.
biodisponibilidade completa. Avaliar as hemorragias (hemorragia gengi-
o Aconselhar o doente a avisar imediata- ■ IV (Adultos): 60-100 mg/m 2 em cada val, equimoses, petéquias; fezes escuras,
mente o pessoal de enfermagem se ocor- Distribuição: Desconhecida. 3 semanas. urina, e emese) e evitar injecções IM e
rer dor torácica, dispneia, adormecimento, Metabolismo e Excreção: Extensivamente medição reera! da temperatura corporal se
formigueiro ou sensação ele queimadura metabolizados pelo fígado; os metabolitos APRESENTAÇÃO a contagem de plaquetas for baixa.
nas extremidades. são eliminados nas fezes. ■ Concentrado tnjectáveL· 20 mg/0,5 mi, Aplicar pressão nos locais de punção
o Instruir o doente a avisar imediatamente o Semi-vida: 11,1 h. 80 mg/2 mi. venosa durante 10 min. Avaliar os sinais
pessoal ele enfermagem se ocorrer dor ou de infecção durante a neutropenia. Pode
desconforto no local ela administração. CONTRA-INDICAÇÕES PERFIL DE ACTUAÇÀO ocorrer anemia. Monitorizar o aumento da
■ Cuidados domiciliários: Instruir o pres- E PRECAUÇÕES (efeito nas contagens sanguíneas) fadiga, dispneia, e hipotensão ortostática.
tador ele cuiclaclos ele saúde no procedi- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ o Avaliar o aparecimento de erupções nos
INÍCIO PICO DURAÇÃO doentes. Podem ocorrer nos pés ou nas
mento adequado de manutenção do equi- Hipersensibilidade ao polissorbato 80 ■ Into-
pamento IV. Rápido 5-9 dias 7 dias mãos mas também nos braços, cara, ou
lerância ao álcool conhecida ■ Contagem de IV
tórax, normalmente com prurido. As erup-
o lnstrnir o prestador ele cuidados de saúde neutrófilos <1500/mm3 ■ Disfunção hepática
IMPUCAÇÕES PARA AENFIEIUJIAGIEl\/i ções ocorrem usualmente 1 semana após
a notificar a um profissional de saúde a (bilirrnbina sérica > limite superior normal,
a perfusão e terminam antes da perfusão
ocorrência de sinais de agravamento da ALT e/ou AST > 1,Sx limite superior normal, MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
insuficiência cardíaca congestiva (falta de fosfátase alcalina > 2,Sx limite superior nor- seguinte.
ar, ortopneia, diminuição da tolerância à mal) ■ Gravidez ou lactação. o Monitorizar os sinais vitais antes e depois o Monitorizar o desenvolvimento de défice
da administração. neurossensorial (parestesia, disesresia,
actividade física), dor abdominal, e náuse- Precauções: ■ Doentes em idade fértil
as e vómitos. o Avaliar o desimpedimento do local de dor, ardor). Pode também provocar fra-
(potencialmente grávidas)
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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372 DOCETAXEL DOCUSATO 373
queza. A piridoxina pode ser usada para turar. Não agitar. A solução deve ser trans- selhar o doente a usar uma escova macia ■ Amolece as fezes e permite a evacuação.
minimizar os sintomas. Os sintomas seve- parente mas pode conter espuma no topo. e a lavar a boca com água depois de
ros podem necessitar de redução da dose Deixar repousar durante alguns minutos comer ou beber. FARMACOCINÉTICA
ou da sua interrupção. para permitir que a espuma se dissipe. o Discutir com o doente a possibilidade da Absorção: Pequenas quantidades podem ser
o Avaliar no doente a ocorrência de artral- Não é necessário que toda a espuma se perda de cabelo. A perda completa do abso1vidas através do intestino grosso após
gias e de mialgias, que são normalmente tenha dissipado antes de continuar a pre- cabelo inicia-se após 1 ou 2 tratamentos e administração oral. Não se conhece absorção
aliviadas com analgésicos não opióides paração. Para preparar a solução para a é reversível após a intermpçào da tera-
mas que podem ser suficientemente seve- através do recto.
perfusão, retirar a quantidade necessária pêutica. Explorar as estratégias de aceita-
Distribuição: Desconhecida.
ras para requererem o tratamento com da solução de 10 mg/ml para a seringa e. ção da situação.
Metabolismo e Excreção: As quantidades
analgésicos opióides. injectar em 250 mi de NaCl 0,9% ou D5% o Instruir o doente a não receber nenhuma
■ Cousidernç{Jes l11horat01·íaís: Monitori- para obtenção de uma concentração de absorvidas após administração oral são eli-
vacinação sem o aconselhamento de um
zar a contagem total e diferencial das 0,3-0,9 mg/ml. Rodar a contentor da per- profissional de saúde. minadas na bílis.
células sanguíneas antes de cada trata- fusão para misturá-la rigorosamente. Não o Enfatizar a necessidade da realização de Semi-vida: Desconhecida.
mento. Provoca neutropenia frequente- administrar soluções que se encontrem; testes laboratoriais periódicos para moni-
mente (< 2000 neutrófilos/nun3); pode turvas ou que contenham precipitado.' torização de efeitos laterais. CONTRA-INDICAÇÕES
necessitar de ajustamento da dose. Se o A solução não necessita de filtro na via de E PRECAUÇÕES
número de neutrófilos for inferior a administração. As soluções diluídas são AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Contra-índicações: ■ Hipersensibilidade ■
1500/1111113, a administração deve ser sus- estáveis durante 8 h quando refrigeradas A eficácia terapêutica pode ser demons- Dor abdominal, náuseas, vómitos, principal-
pendida. A neutropenia é reversível e não ou à temperatura ambiente. trada por: ■ Diminuição do tamanho e da mente quando associados a febre ou a
cumulativa. O pico máximo é atingido ao c1 l?ilmo de Pe1:fi1siio: Administrar duran° disseminação da malignidade em mulheres outros sinais de abdómen agudo.
8º dia, com a duração de 7 dias. Pode te 1 h. com cancro da mama. Precauções: ■ O uso excessivo ou prolon-
também provocar trombocitopenia e ane- Compatibilidade aditiva: Informação
gado pode levar à dependência ■ Tem sido
mia. não disponível. Não misturar com outros
fármacos ou soluções. usado durante a gravidez e a lactação ■ Não
o Monitorizar o estudo da função hepática
deve ser usado se se desejar resultados ime-
(AST, ALT, fosfátase alcalina, bilirrubina)
ames de cada ciclo. As doses são usual- ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA diatos.
mente suspendidas se os níveis forem ele- o Aconselhar o doente a notificar um pro-
vados. fissional de saúde se a febre for > 38,3º C; ·
e se ocorrerem arrepios, garganta irritada,
' {:!t;!11{{!:/~;,";':;:·. ,;;;.:·~: REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS IATERAIS*
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM sinais de infecção, hemorragias gengivais;'
órnbinação ê8/ffs8rbiióiiW" · · ORL: irritação da garganta.
POTENCIAIS equimoses, petéquias; ou sangue na •f'iii\;~~ii:f[i:-}J:(,í\,:F;ri;ú GI: cólicas moderadas.
■ Risco de infecção (Reacções adversas).
urina, fezes, ou emése. Alertar o doente ... )·11~; '.ikT;_(~{~J(i·ú:~:n·!.:,:/J.i/\i-'.:.·:_ Derm: empções.
■ Risco de lesão (Reacções adversas).
que deve evitar o contacto com multidões IFICAÇA0:.-1,,~1>iwytí-:LS
■ Défice de conhecimento, relacionado com
e pessoas com infecções conhecidas. irr(amolecedórdas'fezes) ·/;;,,, ,, INTERACÇÕES
Instmir o doente a usar uma escova de
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família). dentes macia e máquina de barbear. ;,'.Ilt:ttt~;;·i:rr;:r.i:',1;.t t,i:•.·, f ·.,,,
Fármaco-fármaco:
tivas.
■ Nenhumas significa-
o O doente deve ser prevenido a não inge-' :rCategoria.C;;,1,rh,1 ti ,,,:'Mi!Ai:-
PROCEDIMENTOS rir bebidas alcoólicas ou tomar prepara-
ções contendo aspirina ou AINE's. "
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Informação geral: A solução deve ser o A fadiga é um efeito lateral frequente M INDICAÇÕES EPOSOWGIA
preparada numa câmara de fluxo laminar. docetaxel. Prevenir o doente que perío- ■ PO: Prevenção da obstipação (nos doen-
Usar luvas, bata, e máscara durante o dos de repouso frequentes e a moderação tes que devem evitar o esforço da defecação, i::1 Docusato de cálcio
manuseamento da medicação. Rejeitar o da actividade pode minimizar a fadiga. como após enfarte do miocárdio ou cimrgia ■ PO (adultos): 240 mg lx/dia.
material IV em contentores apropriados o Instmir o doente a notificar um profissio- rectal) ■ Rectal: Usado por enema para amo- ■ PO (crianças ~6 anos e adultos com
(Ver Apêndice J). nal de saúde se oc01Terem dores abdomi- lecer as fezes. necessidades mínimas): 50-150 mg
■ Perfusão contínua: Antes da diluição, nais, pele amarela, fraqueza, parestesia, lx/dia.
deixar os frascos à temperatura ambiente alterações da marcha, edema nos pés, ou ACÇÃO
durante 5 min. Retirar todo o conteúdo do dores musculares ou articulares. ■ Promove a incorporação de água nas fezes, u Docusato potássico
frasco do solvente e transferi-lo para o o Instmir o doente a inspeccionar na muco-
resultando uma massa fecal mole ■ Pode tam- ■ PO (adultos): 100-300 mg lx/dia.
frasco com o docetaxel. Rodar o frasco sa oral o aparecimento de vermelhidão ou bém promover a secreção electrolítica e ■ PO (crianças ~6 anos): 100 mg lx/dia ao
cuidadosamente durante 15 seg para mis- ulcerações. Se ocorrer irritação oral, acon- aquosa no cólon. Eik~ít,c.;; Titr~p:.êu-li:ico~;= deitar.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais, sublinhado indica os mais frequentes.
374 DOLASETRON DOLASETRON 375
,.J Docusato sódico com o estômago vazio para resultados ■ Prevenção e tratamento das náuseas/ as terapêuticas cumulativas com doses altas
■ PO (adultos e crianças >12 anos): 50- mais rápidos. /vómitos do pós-operatório. de antraciclinas pode aumentar o risco de
·500 mg lx/dia. o A solução oral pode ser diluída em leite anomalias de condução.
l ou sumo para disfarçar o sabor amargo. ACÇÃO
■ PO (crianças dos 6-12 anos): 40-120 mg
lx/dia. o Não administrar durante 2 h após outros ■ Bloqueia os efeitos da serotonina nos seus VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ PO (crianças dos 3-6 anos): 20-60 mg laxantes, especialmente óleo mineral. receptores (antagonista selectivo) localizados E POSOLOGIA
lx/dia. Pode causar aumento da absorção. nos terminais do ne1Vo vago e na zona de dis-
■ PO (crianças <3 anos): 10-40 mg lx/dia. ENSINO AO OOENTE/FAMÍUA
paro dos quimiorreceptores no SNC. Efeitos u Prevenção das Náuses / Vómitos
■ Rectal (adultos): 50-100 mg ou 1 unida- Tel'apêuticos: ■ Diminuição da incidência e induzidos pela quimioterapia
de contendo 283 mg de docusato sódico, o Avisar o doente que os laxantes devem ser severidade das nãuseas/vómitos associados ã
usados para terapêutica a cmto prazo. A ■ PO (Adultos): 100 mg cerca de 1 h antes
sabão mole e glicerina. quimioterapia emetogénica ou à cirurgia.
terapêutica de longa duração pode causar da quimioterapia.
desequilíbrio electrolítico e dependência. FARMACOCINÉTICA ■ PO (Crianças 2-16 anos): 1,8 mg/kg
APRESENTAÇÃO
o Encorajar o doente a usar outros métodos cerca de lh antes da quimioterapia (não
Absorção: Bem abso1Vido mas rapidamente exceder os 100 mg).
u Docusato sódico para regular a função intestinal, como o
i aumento de volume de fibras no regime
metabolizado a hidrodolasetron, o seu meta- ■ IV (Adultos e Crianças<!: 2 anos): 1,8 mg/
.. ! '
■ Docusato sódico bolito activo.
alimentar, aumento da ingestão de líqui- /kg administrados 30 min antes da quimio-
■ Em combinação com: sorbitol. Ver Distribuição: Desconhecida.
Apêndice B. dos (6-8 copos cheios/dia) e aumento da terapia (a dose usual nos adultos é 100 mg;
Metabolismo e Excreção: 61% do hidrodo- não exceder 100 mg nas crianças).
actividade tisica. Os hábitos intestinais
podem variar de 3x/dia a 3x/semana. lasetron é excretado na forma inalterada
PERFIL DE ACilJAÇÃO pelos rins.
(amolecimento das fezes) o Instruir os doentes com doença cardíaca a J Prevenção das Náuseas /
Semi-vida: Hidrodo/asetron- 8, 1 h (mais curta
evitar o esforço durante a defecação
nas crianças). / Vómitos do Pós-Operatório
INÍCIO PICO DURAÇÃO (manobra de Valsalva).
■ PO (Adultos): 100 mg cerca de 2 h antes
PO 24-48 h desconhecido desconhecido o Aconselhar o doente a não usar laxantes CONTRA-INDICAÇÕES
(até 3-4 dias) se tiver dor abdominal, náuseas, vómitos da cirurgia.
Rectal 2-15 min desmnhecido desconhecido ou febre. E PRECAUÇÕES ■ PO (Crianças 2-16 anos): 1,2 mg/kg (até
o Avisar o doente que não deve tomar docu- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade 100 mg/dose) administrados cerca de 2h
sato no período de 2 h após ter tomado Precauções: ■ Doentes com factores de antes da cirurgia.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM outros laxantes. risco para inte!Valos de condução cardíaca ■ IV (Adultos): 12,5 mg administrados
prolongados (hipocalémia, hipomagnesé- 15 min antes cessação da anestesia (pre-
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA mia, terapêutica simultânea com diuréticos venção) ou assim que se iniciem as náu-
A eficácia da tel'apêutica pode ser ou antiarrítmicos, síndroma QT congénito, seas ou vómitos (tratamento).
o Avaliar a existência de distensão abdomi- ■ IV (Crianças 2-16 anos): 0,35 mg/kg (até
nal, presença de sons intestinais, e o demonstl'ada por: ■ Movimento intestinal terapêutica cumulativa com doses altas de
formado e suave, normalmente em 24-48 h. antraciclinas) ■ Gravidez ou lactação (segu- 12,5 mg) administrados 15 min antes da
padrão habitual da função intestinal. cessação da anestesia (prevenção) ou
Os resultados da terapêutica podem demo- rança ainda não estabelecida).
o Avaliar a cor, consistência e quantidade de rar 3-5 dias. As formas de posologia rectal assim que se iniciem as náuseas ou vómi-
fezes produzidas. produzem resultados em 2-15 min. REACÇÕES ADVERSAS tos (tratamento).
E EFEITOS IATERAis•
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
POTENCIAIS · DOLASETRON ·.•. . SNC: cefaleias (aumentadas nos doentes PERFIL DE ACilJAÇÃO
■ Obstipação (Indicações).
■ Défice de conhecimento relacionado com
:.'~~~~m~
1·,'t>.,·'·to::·::)
là'.".i'i~.áh f°!;'.\!·j._;{}r;.~>'.f~líi(:·vJ.\::·f.·i.:-.di-Ú'·Mf
com neoplasia), tonturas, fadiga, síncope.
CV: bradicardia, alterações no ECG, hiper-
tensão, hipotensão, taquicardia.
(efeito antiemético)
INÍCIO PICO DURAÇÃO
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ .,,.CUSSIFICAÇÃD:i:çbi,?:, ;h/,hrtfl, GI: diarreia, dispepsia.
/Família). PO Desconhecido Desconhecido Até 24 h
Ahtleméticos(af!tagonista 5,tfT)#l GU: oligúria. IV Desconhecido 15-30 m Até 24 h
Derm: prurido.
PROCEDIMENTOS ·;litavid'êz:;êateu11rif•~':• Outros: arrepios, febre, dor.
■ Informações gerais: Este fãrmaco não
INDICAÇÕES INTERACÇÕES
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
estimula o peristaltismo intestinal.
■ PO: Administrar com um copo cheio de ■ Prevenção das náuseas e dos vómitos MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
Fármaco-tãrmaco: ■ A terapêutica concomi-
água ou de sumo. Pode ser administrado associados à quimioterapia emetogénica tante com diuréticos ou antiarritmicos ou o Avaliar no doente as náuseas, vómitos,
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhUnhado indica os maLs frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - - - -
376 DONEPEZIL
----- DONEPEZIL 377

distensão abdominal, sons intestma1s AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA convulsões ■ Doentes com história ele asma IMPLICllÇÕES PARA AENFERMAGEM
antes e depois da administração. ou doença pulmonar obstrutiva ■ Gravidez,
A eficácia terapêutica pode ser demons- lactação ou crianças (segurança ainda não
o Monitorizar os sinais vitais após a admi-
trada por: ■ Prevenção das náuseas e vómi- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
i i nistração. A administração IV pode ser estabelecida).
tos associados ã quimioterapia cancerígena o Avaliar a função cognitiva cio doente
seguida de hipotensão severa, bradicar- emetogénica ■ Prevenção e tratamento das REACÇÕES ADVERSAS (memória, atenç;io, raciocínio, linguagem,
dia, e síncope. náuseas e vómitos do pós-operatório.
E EFEITOS LATERAIS' capacidade parn desempenhar tarefas sim-
1'il'l"flf ples) periodicamente durante a terapêutica.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM SNC: cefaleias, sonhos anormais, depressão, o Monitorizar a frequência cardíaca periodi-
POTENCIAIS tonturas, sonolência, fadiga, insónias, sín- camente durante a terapêutica. Pode pro-
■ Nutrição: alterada, inferior às necessidades cope. vocar bradicardia.
do organismo (Indicações). GI: diarreia, náuseas, anorexia, vómitos .
■ Défice de conhecimento, relacionado com
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família).
.-~~~ft!ftfi1JiJitJi/:\'
"'.;fJf(,r.ú).\r(_.-i·rJ._- ;-i:{i°i .t-itX'FiO?d!i-,-'!}).
GU: poliúria.
Derm: equimoses.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
POTENCIAIS
■ Alteração da função cognitiva (Indica-
· ,~rav1qe~: Ja,~gqriaJ}ff1 ,(dí Metab: perda de peso.
PROCEDIMENTOS ções).
ME: artrite, cãimbras.
■ Risco ele lesão (Indicações).
■ PO: Administrar cerca de 1 h antes da qui- INDICAÇÕES
■ Défice de conhecimento, relacionado com
mioterapia ou 2 h antes da cirurgia. ■ Tratamento da demência leve a moderadi' INTERACÇÕES
o O dolasetron injectável pode ser mistura- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
associada à doença de Alzheimer. 1
Fármaco-fármaco: ■ Potencia o relaxamen- /Família).
do com sumo de maçã ou de toranja para
to muscular produzido pela succinilcolina
posologia oral em doentes pediátricos. ACÇÃO ■ Interfere com a acção dos fármacos anti- PROCEDIMENTOS
Pode ser armazenado à temperatura ambi-
ente durante 2 h antes do uso. ■ Melhora a função colinérgica por inibição' colinérgicos ■ Aumenta os efeitos colinérgi-
da acetilcolinesterase. Efeitos Terapêutico~:1 cos cio betanecol ■ Pode aumentar O risco ■ PO: Administrar à noite imediatamente
■ IV: Administrar 30 min antes da quimiote- antes ele deitar. Pode ser administrado
rapia, 15 min antes da cessação da anes- ■ Pode atenuar temporariamente alguma da, ele hemorragias GI pelos AINE's ■ A quiui-
sem preocupaçlo em relaç,io às refeições.
tesia, ou no pós-operatório se ocorrerem demência associada à doença de Alzheimer. dina e o cetoconazol diminuem o metabo-
náuseas e vómitos logo após a cirurgia. ■ Não altera o percurso da doença. ,; lismo do donepezil ■ A rifampina, carba- ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
■ IV directo: Pode ser administrado não
mazepina, dexametasona, fenobarbital, e
diluído. a fenitoína induzem as enzimas que mea- o Enfatizar a importância ele tomar o done-
FARMACOCINÉTICA bolizam o clonepezil podendo aumentar os
■ Ritmo de Pe1f11são: Administrar pelo pezil diariamente, como é indicado. As
menos durante 30 segundos. Absorção: Bem absorvido após administra-, seus efeitos. dose omitidas não devem ser tomadas,
■ Perfusão Intermitente: Pode ser diluído
ção oral. voltando-se ao esquema regular no dia
em 50 mi de NaCI 0,9%, 05%, 05/0,45% Distribuição: Desconhecida. VIA DE ADMINISTRAÇÃO seguinte. Não tomar mais cio que a quan-
NaCl, O5/LR, LR, ou de solução de mani- ligação a proteínas: 96%. E POSOLOGIA tidade prescrita; doses mais altas não
tol a 10 %. A solução é transparente e sem Metabolismo e Excreção: Parcialmente· aumentam os efeitos mas podem aumen-
■ PO (Adultos): 5 mg lx/dia; depois ele 4-6
cor. Estável durante 24 h à temperatura metabolizado pelo fígado (enzimas CYP2D6 tar os efeitos laterais.
e CYP3A4) e parcialmente excretado pelos: semanas pode ser aumentado para 10 mg
ambiente ou 48 h se for refrigerada após o Alertar o doente e o seu responsável que
rins (17% na forma intacta). Dois metabolitos lx/clia.
a diluição. o clonepezil pode provocar tonturas.
111 Ritmo de Pe1ji1siio: Administrar cada são farmacologicamente activos. o Alertar o doente e o seu responsável que
APRESENTAÇÃO
dose como perfusão IV até 15 min. Semi-vida: 70 h. eleve informar um profissional de saúde se
Ili Incompatibilidade na derivação em Y: ■ Comprimidos: 5 mg, 10 mg ~ Cus/o: 5 mg ocorrerem náuseas, vómitos, diarreia, alte-
O laboratório farmacêutico recomenda CONTRA-INDICAÇÕES 20330$00/28; 10 mg 23557$00/28. rações na cor elas fezes ou se os sintomas
que não se misture com outras medicaçõ- E PRECAUÇÕES anteriores aumentarem a severidade.
es. Lavar o catéter antes e depois da admi- PERFIL DE ACTUAÇÀO o Alertar o doente e/ou o seu responsável
nistração. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao (melhoria dos sintomas)
donepezil ou a derivados da piperidina. que deve informar o profissional de saúde
Precauções: ■ Doentes com doença cardíac· acerca da terapêutica a que está sujeito
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA INÍCIO PICO DURAÇÃO
antes de qualquer tratamento ou cirurgia.
ca, especialmente síndroma do nó sinusal ou
o Aconselhar o doente a notificar um pro- anomalias de condução supraventricular ■' 1'0 Desc1mheckl<> V:írias semanas 6 semanast o Enfatizar a importância ela realização de
fissional de saúde se ocorrerem náuseas Doentes com história de úlceras ou doentes exames médicos ele rotina para monitori-
ou vómitos. a tomar AINE's ■ Doentes com história de t Retoma ao valor basal após imerrup~·;io. zação cio progresso ela doença.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indiram os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
378 DOPAMINA DOPAMINA 379
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA CONTRA-INDICAÇÕES APRESENTAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
A eficácia terapêutica pode ser demons- E PRECAUÇÕES POTENCIAIS
■ Sol11çiio para perfttsiio: 200 mg/5ml.
trada por: ■ Melhoria da função cognitiva Contra-indicações: ■ Taquiarritmias ■ ■ Diminuição do débito cardfaco (Indica-
(memória, atenção, mciocínio, linguagem, Feocromocitoma ■ Hipersensibilidade aos PERFIL DE ACTUAÇÀO ções).
capacidade para desempenhar tarefas sim- bissulfüos (alguns produtos). ■ Alternçào da perfus:io dos tecidos (Indi-
ples) em doentes com doença de Alzheimer. Precauções: ■ Hipovolémia ■ Enfarte ele INÍOO PICO DURAÇÃO cações).

tll!i5,~~;;,
miocárdio ■ Doença vascular oclusiva ■ IV 1-1 min r.1pido <Ili min
Gravidez, lactação e crianças (segurança n:io PROCEDIMENTOS
1J~8jl~;;'.j:;t,:i · estabelecida). ■
Informações gerais: Corrigir a hipovole-
IMPLICAÇÕES PARA A EI\IFEJ1MAGIEM
mia com expanmres de volume antes de
: >\-._,<;-;., :\::,;:; ·:.ç:·! ~ •".'\";'."'' .": .. REACÇÕES ADVERSAS iniciar a terapêutica com dopamina.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
t . ·Ct'A~sfi/t:À~Kti'i;'JifE(;})'fl.'tWfWFtiiW E EFEITOS LATERAIS• o Administrar numa veia de grnnde calibre e
o Monitorizar regularmente a pressão mte-
·•. ·C~tdió.tõhicôs·finotiôpicós SNC: cefaleias. rial, a frequência cardíaca, o ECG, a pres-
avaliar regularmente o local de adminis-
;V,~qo,trópi<;qf, './, si-n;•: · · tr.ição. O extr.1vasamento pode causar irri-
ORL: miclríase (dose elevada). são em cunha do capilar pulmonar, o taç:io sevem, necrose e escarn dos tecidos.
Resp: dL~pneia. débito cardíaco, ;1 pressão venosa centrnl, Se ocoJTer extrnvasamento, a área afecta-
:,i~:.i;;~;;;••i~·t~;;ri~:p},;,'.::":•\.
1
7i": ',',•i), CV: arritmias, hipotensão, palpitações, angi'. a eliminação urinária durante a adminis- da deve ser infiltrada abundantemente
na, alteração do ECG, vasoconstrição. i ' tração. Avisar o médico se ocorrerem alte- com 10-15 mi de NaCI 0,9% contendo
INDICAÇÕES GI: náuseas, vómitos. rações significativas nos sinais vitais ou se 5-10 mg de fentolamina. Reduzir propor-
ocorrerem arritmias. Consultar o médico cionalmente para os doentes pediátricos.
■ Complemento dos procedimentos padrJo Derm: erecção pilosa. acerca dos critérios do pulso, pressão A infiltração no período de 12 h após a
para melhoria de: o Pressão aiterial o Débito Local: irritação no local IV. a1terial. ou alterações do ECG parn reajus- ocorrência de extravasamento produz
cardíaco o Eliminação urinária no trntamento alterações hiperémicas imediatas.
te da posologia ou suspensão do fármaco.
de choque que não responde à substintição INTERACÇÕES ■ Perfusão conánua: Diluir 200-400 mg
ele líquidos. o Monitorizar frequentemente o débito de
Fármaco-fármaco: ■ O uso com IMAO!s';) em 250-500 mi de NaCI 0,9%, D5%,
urina durante a terapêutica. Se a elimina- D5%/lactato de Ringer, D5%/NaCl 0,45%,
ACÇÃO alcalóides da cravagem (ergotamina),1 .· ção urinária diminuir, avisar imediatamen-
doxapram, guanetidina, guanadrel:,,ei : D5%/NaCI 0,9% ou solução de lactato de
■ Pequenas doses <0,5-2 mcg/kg/min) esti- te o médico. Ringer para perfusào IV. As concentrnções
alguns antidepressivos resulta em hipertim,:
mulam os receprores dopaminérgicos, pro- são grave ■ O uso com fenitoína IV pooel o Fazer a palpação do pulso periférico e normalmente usadas são de 800 mcg/ml
duzindo vasodilataç:io renal ■ Doses eleva- verificar o aspecto elas extremidades fre- ou 0,8 mg/ml (200 mg/250 mil quando a
caLL~ar hipotensão e braclic:1rclia ■ O uso com··
das (2-10 mcg/kg/min) estimulmn os re- quentemente durante a terapêutica. Avisar expansão cio fluido ruio é problemática, e
ceptores dopaminérgicos e aclrenérgicos anestésicos gerais pode resultar em arritmi- . 1,6 mg/ml (400 mg/250 mil ou 3,2 mg/ml
beta 1, produzindo estimulação cardíaca e as ■ Os bloqueadores adrenérgicos' bebi'
o médico se as característirns do pulso se
(800 mg/250 mil quando o doente est:í
vasodilatação renal ■ Doses superiores a podem antagonizar os efeitos cardíacos. alterarem ou se as extremidades ficarem
com restriç:io de líquidos ou se for dese-
10 mcg/kg/min estimulam os receptores frias ou marmoreadas.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO jada um ritmo de administração mais
aclrenérgicos alfa e podem causar vasocons- o Se ocorrer hipotens:io, o ritmo de admi- lento. Diluir imediatamente antes da
triçào renal. Efeitos Terapêuticos: ■ Au- EPOSOLOGIA nistraç:io deverá ser aumentado. Se a administração. A coloração amarela ou
mento do débito cardíaco, aumento ela pres- Ver tabela de ritmos de perfusào no hipotens:io persistir, podem ser adminis- castanha indica decomposição. Rejeitar a
são arterial e melhoria ela circulação renal. Apêndice E. _;.: .t~ trados vasoconstritores mais fortes (n01~1- soluç:io se estiver turva, corada ou com
drenalina). precipitado. A solução é estável durante
FARMACOCINÉTICA ■ IV (adultos): Efeitos dopaminérgicos
11 To.\·icii/(lde e .rn/,r;>do.W1ge111: Se ocorrer
24 h.
Absorção: Apenas aclministrnclo IV, resultan- (msodilatC1çào renC1/) - 0,5-3 mcg/kg/min.
,1 lWmo ,le pe1:fim11>: Administrar com um
do numa completa biodisponibilidade. Efeitos C1drenérgicos befCl1 (estimulação hipertensão excessiva, o ritmo da perfu-
ritmo de 0,5-5 mcg/kg/min e aumentar
cardít1ct1) - 2-10 mcg/kg/min. Ejeitói sào deve ser diminuído ou temporaria-
Distribuição: Amplamente distribuído após 1-4 mcg/kg/min em intervalos de 10-30
(l(/re11érgicos alfCJ (nwior resisrênciCJ vás-' mente suspenso até que a pressão arterial
administraç:io IV, mas não atrnvessa a bar- min até ã obtenção da posologia desejada.
cu!CJrper/férica) - 10 mcg/kg/min; o ritmo.. diminua. Apesar de não ser normalmente
reirn hemato-encefálica. A perfusào é administrnda através de
da perfus:io pode ser aumentada se_ necessário adaptar medidas adicionais,
Metabolismo e Excreção: Metabolizado no bomba de perfusão para assegurar a admi-
necessário. •, 1
devido ã curta duraçilo da dopamina,
fígado, 1ins e plasma. nistração da quantidade precisa. O ritmo
■ IV (crianças): 5-20 mcg/kg/min, depene-· pode ser aclministrnda lentolamina se a de administ1~1~1io é titulado de acordo com
Semi-vida: 2 min. denclo da resposta desejada. hipertensào continuar. a resposta do doente (pressão arterial, fre-
' MAIÚSCULAS indieun os potenci:tlmenre fatais: suhljnhado indirn os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente f:it:iis: sublinhado indil'a os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - - - ----- DOXAZOSINA 381

-
380 DOXAZOSINA
quência cardíaca, fluxo urinário, perfusão 7C?J;p; ORL: epistáxis, visão turva, visão anormal, a Avaliar a ocorrência de hipotensão 01tos-
i' periférica, presença ele activiclacle ectópi- conjuntivite, vertigens. tática devida a primeira-dose e síncope.
ca, débito cardíaco); ver tabela ele ritmos Resp: dispneia. A incidência pode estar relacionada com a
ele perfusào (Apêndice E). Para interrom- CV: hiporensào ortostática de primeira-dose, dose. Observar atentamente o doente
palpitações, arritmias, dor torácica, edema. durante este período e tomar precauções
per a administração, diminuir o ritmo de
perfusão gradualmente para prevenção de ->ÇtAHlfftê11ç~Ô:/ ... GI: náuseas, vómitos, secura da boca, diar-
reia, obstipação, desconforto abdominal, fla-
para prevenir lesões.
diminuições marcadas da pressão arterial. Antihiperten$OC •. . -.. ,:·. ' a Monitorizar as taxas de ingestão e de eli-
· (antiàdrenérgiêô periféricó) '._'.,, ·· · tulência. minação e o peso diariamente, e a exis-
11 Compatibilidade na derivação em Y: GU: diminuição da libido, disfunção sexual. tência de edemas, especialmente no início
■ aldesleucina ■ amifostina ■ amiodarona Derm: ruborização, erupção. da terapêutica. Avisar o médico ou outro
■ amrinona ■ atracúrio ■ aztreonam ■ cef- Grâvld~i: Categór1a :e .. .... ME: artrite, artrnlgia, mialgia, gota. profissional de saúde se ocorrer aumento
metazole ■ ciprofloxacina ■ claclribina ■ ele peso ou edema.
cloreto de potássio ■ complexo ele vitami- INTERACÇÕES ■ Hiperplasia prostática benigna: Avaliar
na B e e ■ diltiazem ■ clobutamina ■ ena- INDICAÇÕES Fãrmaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva os sintomas de hiperplasia prostática (difi-
laprilato ■ esmolol ■ estreptoquinase ■ ■ Tratamento de hipe1tensào, isoladamente com a ingestão aguda de álcool, outros culdade urinária, sensação de bexiga não
famotidina ■ fentanil ■ fluconazol ■ fosfo- ou em combinação com outros fármacos ■ antihipertensores ou nitratos ■ AINE's completamente vazia, interrupção do
noformato trissódico ■ haloperidol ■ Tratamento de sintomas de hiperplasia pros- podem diminuir os efeitos antihipertensores fluxo urinário, insuficiência do tamanho e
heparina ■ labetalol ■ lidocaína ■ loraze- tática benigna. ■ Pode diminuir o efeito antihipertensor ela da força do fluxo urinário, gotejamento
pam ■ meperidina ■ metronidazol ■ mor- clonidina. final urinário, esforço para o fluxo come-
fina ■ nitroglicerina ■ nitroprnssiato ■ ACÇÃO çar, disúria, urgência em urinar) antes e
noraclrenalina ■ onclasetron ■ pancurónio ■ Dilata artérias e as veias por bloqueio dos VIA DE ADMINISTRAÇÃO periodicamente durante a terapêutica.
■ piperacilina/tazobactam ■ propofol ■ receptores aclrenérgicos alfa I pós-sinápticos. EPOSOLOGIA
ranitidina ■ sargramostim ■ sucinato só- Efeitos Terapêutkos: Diminuição ela pres- ■ PO (adultos): Hipertensão - 1 mg lx/dia, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
dico de hiclrocortisona ■ tacrolimus ■ teo- são arterial. · pode ser gradualmente aumentado com POTENCIAIS
filina ■ tolazolina ■ varfarina ■ vecurónio intervalos de 2 semanas até 2-16 mg/clia;
FARMACOCINÉTICA ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
■ verapamil ■ zidovudina. a incidência da hipotensão postural
■ Alteração na eliminação urinária (Indica-
'4 Incompatibilidade na derivação em Y: Absorção: Bem abso1viclo após administra- aumenta bastante com doses >4 mg/dia.
ções).
ção oral.
■ aciclovir ■ alteplase ■ cefepime ■ inclo- Hipe,plasia prostática benigna - 1 mg
■ Défice de conhecimento relacionado com
metacina ■ insulina ■ tiopental. Distribuição: Desconhecida. Parece entrnr lx/dia, pode ser gradualmente aumentada
até 8 mg/dia. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
no leite materno; 98% ligado às proteínas do /Família).
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA plasma.
APRESENTAÇÃO
a Explicar ao doente a razão pela qual se Metabolismo e Excreção: Amplamente PROCEDIMENTOS
■ Comprimidos: 2 mg, 4 mg.
prescreve este fármaco e a necessidade de metabolizaclo pelo fígado. ■ Informações gerais: Administrar a dose
monitorização frequente. Semi-vida: 22 h. PERFIL DE ACTUAÇÀO diária ao deitar.
a Aconselhar o doente a avisar imediata- (efeito antihipertensor) ■ Hipertensão: Pode ser administrado em
mente o pessoal de enfermagem se ocor- CONfRA-INDICAÇÕES simultâneo com diurético ou outro antihi-
rer dor torácica, dispneia, adormecimento, E PRECAUÇÕES PICO DURAÇÃO pertensor.
formigueiro ou sensação de queimadm:1 Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. PO 1-2 h 2-6 h 24 h
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
nas extremidades. Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Doen-
■ Informações gerais: Realçar a importân-
a Instrnir o doente a avisar imediatamente o tes geriátricos ou com insuficiência da fun-
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM cia na continuação da administração cio
pessoal de enfermagem se sentir dor ou ção renal (aumentado o ri5co de hipotensão)
■ Gravidez, lactação e crianças (segurança
fármaco, mesmo se sentir melhoras.
desconforto no local de administração. MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL
não estabelecida). Instruir o doente a tomar o fármaco sem-
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ■ Informações gerais: Monitolizar a pressão pre à mesma hora. Se alguma dose for
REACÇÕES ADVERSAS arterial e o pulso 2-6 h depois da primeirn omitida, tomá-la logo que possível excep-
A eficácia da tel'apêutíca pode ser dose, após cada aumento da dose, e perio- to se for aln1ra da dose seguinte. Não
demonstrada por: ■ Aumento da pressão E EFEITOS LATERAIS*
dicamente durnnte a terapêutica. Avisar o duplicar doses.
arterial a Aumento da circulação periférica a SNC: tonturas, cefaleias, depressão, sonolên- médico ou outro profissional de saúde se a A doxazosina pode causar sonolência ou
Aumento do débito urinário. cia, nervosismo, fraqueza, fadiga. oco1Terem alterações significativas. tonturas. Avisar o doente que deve evitar

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais• sublinhado indica o., mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
382 DOXEPINA DOXEPINA 383

a condução e outras actividades que Liquene simples crónico. Usos não regista- REACÇÕES ADVERSAS ■ Depressão cio SNC aditiva com outros
necessitem de atenção até que a resposta dos: ■ PO: a Tratamento de síndromas do- E EFEITOS LATERAIS* depressores do SNC incluindo álcool,
ao fármaco seja conhecida. lorosos crónicos a Trntamento de prurido. antihistamínicos, opiáceos e sedati-
a Prevenir o doente que deve evitar mudan- Aplicado a ambos os usos: tópico e oral. vos/lúpnóticos ■ Os barbitúricos podem
ças súbitas de posição para diminuir a SNC: sedação, fadiga, confusão, agitação, alterar os níveis sanguíneos e os efeitos ■
ACÇÃO alucinações.
hipotensão ortostática. Efeitos laterais adrenérgicos e anticolinér-
a Aconselhar o doente a consultar o médico ■ PO: Previne a recaptação da norndrenali- ORL: visão turva, pressão intrnocular aumen- gicos podem ser aditivos com outros fárma-
ou o farmacêutico ames de tomar fár- na e da serotonina pelos neurónios pré- tada. cos com estas propriedades ■ As fenotia-
macos para a tosse, constipações ou aler- sinápticos, a acumulação resultante de neu- CV: hipotensão, alterações no ECG, arritmi- zinas ou contraceptivos orais aumentam
gias. ro11:111smissores potencia a sua actividade ■ as. os níveis e podem levar à toxicidade ■
a Realçar a importância da realização de GI: secura da boca, obstipação, íleo paralíti- Fumar aumenta o metabolismo e diminui a
Também tem propriedades anticolinérgicas
consultas de vigilância para determinação co, hepatite, náuseas, aumento cio apetite. eficácia.
significativas ■ Tópico: Acção antiprurigino- GU: retenção urinária.
da eficácia da te1~1 pêutirn. sa tópica devida a propriedades antihi~tamí-
■ Hipertensão: Ensinar ao doente e :'i famí- Derm: erupções, fotossensibilidade. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
nicas. Efeitos Terapêmicos: ■ PO: Alívio da Hemat: discrasias hematológicas.
lia a técnica correcta de monitorização da depressão ■ Diminuição ela ansiedade ■ EPOSOWGIA
pressão a1terial. Avisá-los que devem fazer Outros: reacções de hipersensibilidade.
Tópico: Diminuição do prurido. ■ PO (adultos): Antidepressim/ansiolítico -
a mediçüo pelo menos lx/semana e rela-
tar as alterações significativas ao médico. INTERACÇÕES 25 mg 3x/dia, pode ser aumentado se
a Aconselhar o doenre a cumprir com os FARMACOCINÉTICA necessário (até 150 mg/dia em doentes em
Aplbdo a ambos os usos: tópico e oral.
procedimentos adicionais para controlo Fármaco-fármaco: ■ A doxepina é metabo- ambulatório e até 300 mg/dia em doentes
Absorção: Bem absorvido pelo 11:1cto GI,
da hipertensão (redução de peso, restri- lizada no fígado pelo citocromo P450 206 e internados; alguns doentes podem neces-
emborn muito metabolizado na primeira pas-
ç.lo de sódio no regime alimentar, deixar a sua acção pode ser afectada por fármacos sitar apenas de 25-50 mg/dia). Uma vez
de fumar, moderação no consumo de sagem pelo fígado. Alguma absorção sisté- estabilizado, a dose diária pode ser admi-
mica após aplicação tópica. que competem para a metabolização por
álcool, exercício regular e controlo cio este sistema enzimático incluindo outros nistrnda de uma só vez ao deitar. Antipru-
;'stress"). Distribuição: Amplamente distribuído. riginoso - 10 mg ao deitar, de início, pode
antidepressivos, fenotiazinas, carbama-
Passa para o leite materno. Provavelmente zepina, antiarritmicos do tipo lC (propa- ser aumentado até 25 mg.
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA atravessa a placenta.
fenona, flecainida); quando usados conco- ■ PO (doentes geriátricos): Antidepressil'O
A eficácia da te1·apêutka pode ser Metabolismo e Excreção: Metaholizaclo mitantemente, pode ser necessária uma - 25-50 mg/dia de início, pode ser amnen-
demonstrada p1>r: ■ Diminuiç.lo da pressão pelo fíg:1do. Uma parte é convertida em redu1.,'l\o da posologia de um deles ou de tado se necessário.
arterial sem efeitos lateraL~ ■ Diminuiç:1o dos composto antidepressivo activo. Pode reen- ambos. O uso simultâneo de outros fármacos ■ Tópico (adultos): Aplicar 4x/dia (aguar-
sintomas urinários na hiperplasia prostática 11~1r no suco gástrico através da recirculação que inibam a actividade da enzima, incluin- dar 3-4 h entre as aplicações) durante
benigna. entero-hepátir:i, onde pode ocorrer absor- do a cimelidina, quinidina, amiodarona, 8 dias.
flF1l7MPIJRiWT:prrr:rtlFllfiWFU!'!~l'.fi, .F ,,A~I~ ção adicional. e ritonavir, pode resultar num aumento dos
PERFIL DE ACTUAÇÀO
efeitos da doxepina ■ Pode causar hipoten-
,DOXEPINA. ii;; :,: . Semi-vida: 8-25 h.
são, taquicardia e potencialmente reacções
(actividade antidepressiva)
fatais quando usado com IMAO's (evitar o
'êUss1t,c~r:4oL !:····. .,,, ,v. CONTRA-INDICAÇÕES
E PRECAUÇÕES
uso simultâneo - suspender 2 semanas antes
PO
INÍOO PICO DURAÇÃO
2-3 semanas att' ó sent:.ums dias-semilnas
Antidepressivos (tricícÍiêol . ' ' da cloxepinal ■ O uso simultâneo com anti-
Antiansiolítico e sedqtivos hipnóticos depressivos ISRS pode resultar em aumento
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ da toxicidade e deve ser evitado {a tluoxeti- IMPLICAÇÕES PARA !\ ENFERMAGEM
Antipruriginbsd (tópicóJ'''-··' · '· 1 • ·· Alguns produtos contêm bissulfitos e devem na eleve ser interrompida 5 semanas antes l ■
ser evitados em doentes com conhecida into- Pode prevenir a resposta terapêutica ã gua- MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
lerância ■ G1:1videz e lacmçào ■ Glaucoma netidina ■ Pode causar hipertensão grave ■ Informações gerais: Monitorizar a pressão
de ângulo estreito não trntado ■ Período quando usado com clonidina (evitar o uso arterial e o pulso antes e durante a tera-
imediatamente após o enfaite cio miocárdio. simultâneo) ■ O uso simultâneo com levo- pêutica. Os doentes que estejam a tomar
INDICAÇÕES Precauções: ■ Doentes idosos {é recomen- dopa pode resultar em absorção diminuí- doses elevadas ou com hL~tória ele doença
■ PO: Usado no 11~11amento de várias formas dada a recluç:io da posologi,1 inicial) ■ da/retardada da levoclopa ou ele hipe1tensào cardiovascular devem fazer ECG antes e
de depressão endógena (juntamente com a Doença cardiovascular preexistente {aumen- ■ Os níveis sanguíneos e os efeitos podem periodicamente durante a terapêutica
psicote1:1pia) ■ Tratamento da ansiedade ■ tado o risco ele reacções adversas) ■ Aumen- ser diminuídos pelas rlfamicinas ■ O uso ■ Depressão: Avaliar frequentemente o
Tópico: Controlo a nnto p1~1zo do prurido to do volume prostático {mais susceptível à concomitante de sparfloxacina aumenta o estado mental. Podem ocorrer confusão,
associado a: a dennatite eczematosa a retenção urinária) ■ Convulsões. risco ele reacções cardiovasculares adversas agitação e alucinações durante o início da

' MAIÚSCULAS indicam os prnendalmeme falais: sublinhado indici os mais frequemes. ' MAIÚSCULAS indkmn os potenci:1lmen1e falais; sublinhado indka os mais frequemes .

• --------------------
- - - - - - - - - - - - - - - - -··- -
384 DOXEPINA DOXORRUBICINA 385
terapêutica e pode ser necessário reduzir
a posologia. Avaliar as alterações de
calibradas para assegurar a administração
ele uma quantidade precisa.
humor. Monitorizar a existência de ten- ■ Tópico: Aplicar uma camada fina de
blemas de sono com pesadelos e irritabi-
lidade.
a Prevenir o doente que deve usar protector
-ooxô11âtiélê1r.i?. · . · ": '
i!Jii!FQ . . r:rnrn:m:rnr:::TIRrrm:rn:mr::ç::r,a

dências suicidas, especialmente no início doxepina em creme apenas na área afec- solar e roupas adequadas para prevenção do~~..~Jb1~ióa.(hidtoclorêto):; o.!"
da terapêutica. Restringir a quantidade de tada, e friccionar ligeimmente. Aplicar de reacções de fotossensibilidade. .Adriblastina, Caelyx, Doxdrubiéina,-APS.,
fármaco disponível para o doente. apenas na pele afectada; não usar por via Doxorubicinà-Probios; Fauldoxo• '', ·
■ Ansiedade: Avaliar o grau e as manifesca- oft:.ílmica, oral ou intt~waginalmente. · a Informar o doente acerca da necessidade
ções de ansiedade antes e durante a tera- de adaptar um regime alimentar cuidado. da,•ôr,ubic:i~â· (li11~~01111~â, ·;,:
pêutica. ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA Pode ocorrer aumento do apetite, o que Myocef · · · ·· · e1·' , · ··
pode levar a um aumento de peso inde-
■ Dor: Avaliar o tipo, localização e severi- ■ Informações gerais: Informar o doente
dade da dor antes e periodicamente sejado.
que os efeims laterais podem ocorrer com CLASSIFICAÇÃO; . ..· . .
durante a terapêutica. o uso oral ou tópico. a A terapêutica para a depressão é normal-
■ Tópico: Avaliar a área com prurido antes a A doxepina pode causar sonolência e mente prolongada. Realçar a importância Anineoplásicos (ânlraêicliji,~):'',, ') "'; {e 'I ;';
e periodicamente durante a terapêutica. visão tmva. Prevenir o doente que deve da realização de consultas de vigilância Gravidez: Categoria o· :< ,,,,, ' ' "' .
11 Cousidemç<ies laluwatoriaís: Monitori- evitar a condução e outras actividades que para monitorização da eficácia da tera-
zar periodicamente a contagem leucocitá- necessitem de atenção até que a resposta pêutica.
ria total e diferencial, a função hepática, e ao fármaco seja conhecida. ■ Tópico: Ensinai: o doente a fazer a aplica- INDICAÇÕES
a glicemia. Pode causar aumento da bilir- a Hipotensão ortostática, sedação e confu- ção cio fármaco como lhe foi indicado; ■ Doxorrubicina (hidrocloreto): Isola-
rubina e da fosfatase alcalina. Pode causar são s:.io comuns no início da terapêutic-J, não usar mais do que lhe foi indicado, damente ou em combinação com outras
depressão da medula óssea. A glicemia especialmente nos idosos. Proteger os nem aplicar numa área maior do que a modalidades no tratamento de vários tumo-
pode aumentar ou diminuir. doentes das quedas e avisá-los que devem indicada, ou durante mais de 8 dias. res sólidos incluindo: mama, ov:ítio, bexiga,
mudar de posição lentamente. o Informar o doente que as preparações carcinoma broncogénico, !infamas e leuce-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM a Aconselhar os doentes a evitar o álcool ou tópicas podem causar queimadura, pica- mias malignas a Doxorrubicina (lipossó-
POTENCIAIS outros depressores do SNC durante a tera- das ou edema, aumentar o prurido ou mico): Tratamento do sarcoma de Kaposi
pêtllica e pelo menos 3-7 dias após a sua piorar o eczema. Notificar o médico se associado ã SIDA em asituações em que a
■ Mecanismo de aceitação da realidade ine- suspensão. estes sintomas se tornarem incómodos. doença tenha progredido apesar da terapêu-
ficazes (Indicações) a Instruir o doente a avisar o médico ou tica de combinação de fánm1cos antineoplá-
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais) outro profissional de saúde se ocorrer a Prevenir o doente que não deve usar pen-
sicos ou em doentes com intolerância a essa
■ Défice de conhecimento relacionado com retenção urinária ou se a secura da boca' sos oclusivos; podem aumentar a absor-
ternpêutica ■ Tratamento do carcinoma do
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ou a obstipação persistirem. As pastilhas ção sistémica. ovário com metástases em doentes cuja
/Família). sem açúcar diminuem a secura da boca, o o Aconselhar o doente a notificar o médico doença seja refractária aos regimes de qui-
aumento ela ingestão de líquidos e de ou outro profissional de saúde se ocorrer mioterapia baseados tanto no paclitaxel
PROCEDIMENTOS fibras pode prevenir a obstipação. Se os• sonolência excessiva com a aplic-.içào como na platina.
■ Informações gerais: Pode ser adminis- sintomas persistirem, pode ser necessária tópica. O número de aplicações por dia, a
trado numa dose apenas ao deitar para a redução ou a suspensão do fármaco; quantidade de creme aplicado ou a área ACÇÃO
minimizar a sedação durante o dia. Os Consultar o médico ou o dentista se a' de aplicação devem ser reduzidos. Pode ■ Inibe a síntese do DNA e do RNA forman-
aumentos de posologia devem ser feitos secura da boca persistir durante mais de 2 ser necessário suspender o fármaco. do um complexo com o DNA; a acção é
semanas.
ao deitar por causa ela sedação. A titula- específica na fase S do ciclo celular ■ Possui
ção da dose é um processo lento; pode a Aconselhar o doente a notificar o profissi- AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA também propriedades imunossupressoras ■
levar desde semanas a meses. onal de saúde acerca do regime terapêu- A encapsulação em lipossomas aumenta a
tico antes de qualquer tratamento ou ci- A eficácia da terapêutica pode ser captação pelos nunores, prolonga a acção, e
■ PO: Administrar o fármaco às refeições ou
rurgia. demonstrada por: ■ Aumento da sensação pode diminuir a toxicidade. Efeitos Tera-
imediatamente a seguir para minimizar a
■ PO: Instruir o doente a fazer a terapêutica' de bem-estar a Interesse renovado com o pêuticos: Morte das células de multiplicação
irritação gástrica. As cápsulas podem ser
exactamente como lhe foi indicado. Se meio envolvente a Aumento do apetite a rápida, patticulannente das malignas.
abe1tas e o seu conteúdo misturado com alguma dose for omitida, tomá-la logo que
alimentos ou líquidos se os doentes tive- Aumento do nível de energia a Melhoria do
possível excepto se for altura da dose período de sono a Diminuição da ansiedade FARMACOCINÉTICA
rem dificuldade em deglutir. seguinte; no regime de uma dose única, ■ Diminuição da dor crónica. Pode ser ne-
a O concentrado oral tem de ser diluído em
pelo menos 120 mi de água, leite ou
se esta for omitida ao deitar, não a deve· cessário 2-6 semanas de terapêutica oral para Absorção: Administrado apenas IV, resultan-
tomar de manhã devido aos efeitos late- os efeitos terapêuticos se fazerem sentir do numa completa biodisponibilidade.
sumo. Não misturar com bebidas gaseifi- rais. A suspensão repentina pode causar Distribuição: Amplamente distribuído. Nào
-completamente ■ Diminuição do prurido
cadas ou sumo de toranja. Usar medidas náuseas, vómitos, diarreia, cefaleias, pro- atravessa a barreira hemo-encefálica, liga-se
associado a eczema.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinh;ido indka os m;iis frequentes. • MAIÚSCULAS indkam os potencialmente fatais: s·uhlinh;ido indk~• os mais frequentes.
386 DOXORRUBICINA DOXORRUBICINA 387

em grande extensão aos tecidos. Lipossomas- GI: náuseas, diarreia, aumento da fosfátase VIA DE ADMINISTRAÇÃO durante a administração. Avisar o médico
sào distribuídas concentrações maiores às alcalina, monilíase, estomatite, vómitos. E POSOWGIA se ocorrerem alterações significativas.
lesões do sarcoma de Kaposi do que à pele. □ Monitorizar a depressão de medula óssea.
Derm: alopécia, eritrodisestesia palmar- Podem ser usados outros regimes parn além
Metabolismo e Excreção: A maior parte é plantar. Avaliar as hemorragias (hemorragia gengi-
dos apresentados. val, equimoses, petéquias, fezes escuras,
metabolizado pelo fígado. É convertido pelo Endo: esterilidade, deficiência no crescimen-
fígado a um composto activo. Excretado pre- to pré-puberdade com disfunçfo gonadal urina, e emése l e evitar injecções IM e
-1 Doxorrubicina (Hidrocloreto)
temporária <apenas nas crianças). medição da temperatura rectal se a conta-
dominantemente na bile, 50% na forma inal-
Hemat: anemia, leucopenia, trombocito- ■ IV (adultos): 60-75 mg/m1/clia, repetir ele gem de plaquetas for lxlixa. Aplicar pres-
terada. Menos de 5% é eliminado na forma
penia. 21/21 dias; ou 25-30 mg/1112/dia durante são nos locais de punção venosa durante
inalterada pela urina.
Local: reacções no local de injecç.1o. 2-3 dias, repetir ele 3-4 semanas ou 20 mg/ 10 minutos. Avaliar os sinais de infecçüo
Semi-vida: 16, 7 h. lipossomas- 55 h. durante a neutropenia. Pode ocoJTer ane-
Outros: reacções agudas associadas à perfu- /m1/semana. A dose total cumulativa não
s:io, febre. deverá exceder 550 mg/111 2 sem avaliar a mia. Avaliar o aumento da fadiga, dis-
CONTRA-INDICAÇÕES função cardíaca ou 400 mg/1112 em doen- pneia, hipotensão ortostática.
E PRECAUÇÕES INTERACÇÕES tes que tenham sido sujeitos anteriormen- □ Monitorizar a ingestão e a eliminação de
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ Fármaco-tãrmaco: ■ Depressão da medula te a radiaç-.io torácica ou a outra quimio- líquidos e informar o médico sobre dis-
Gravidez e lactação. ternpia t~trcliotóxica. crepâncias significativas. Aconselhar a
óssea aditiva com outros antineoplásicos ■ IV (crianças): 30 mg/111 2/dia durante ingest,1o de 2000-3000 mi/dia de líquidos.
Precauções: ■ Doença cardíaca preexistente ou radioterapia ■ Os doentes pedi;ítricos
ou administração prévia de doses altas que tenham recebido simultaneamente 3 dias, pode ser repetido de 4/4 semanas. O alopurinol e a alcalinizaçào da urina
cumularivas de antracidina ■ Depressão da doxorrubicina e dactinomicina possuem podem ser usados para diminuir o ácido
a Doxorrubicina (lipossómica) úrico e para ajudar a prevenir a formaç,1o
reserva de medula óssea ■ Insuficiência um risco aumentado de pneumonia recidi-
h~pática (é necessária a redução da posolo- vante em momentos variados após r:.1diotera- ■ IV (Adultos): Sarcoma de Kaposi associa- ele cálculos.
g1~ se a bilirrubina for >1,2 mg/dl) ■ pia ■ Pode agravar as reacções cutâneas nos do a SIDA- 20 mg/m1 em cada 3 semanas; □ Náuseas graves e vómitos podem ocorrer
Cnanças, doentes geriátricos, prévia r:.1diaçào locais anteriores que sofrernm radioterapia cancro do 01•árío com metástases- 1 h após a terapêutica e podem demor:.ir
no mediastino, terapêutica simultânea com ■ S~ o paclitaxel for administrado em pri- 50 mg/1112 em cada 4 semanas. 24 h. Fármacos anti-eméticos parentéricos
cidofosfamida (aumento do ri~co de cardio- meiro lugar, a c/earcmce ela doxorrubicina é deverão ser administrados 30-45 minantes
toxicidade) ■ Doentes em idade fé1til (poten- reduzida e a incidência e severidade da neu- APRESENTAÇÃO da terapêutica e regularmente nas 24 h
cialmente grávidas l. seguintes, confonne indicado. Avaliar a
tropenia e da estomatite aumentadas (o pro-
o Doxorrubicina (hidrocloreto) quantidade de emése e avisar o médico se
blema é diminuído se a doxorrubicina for
■ Pó liofilizado para i11jecção: 10 mg
exceder os limites que levam à desidra-
REACÇÕES ADVERSAS administrnda em primeiro lugar) ■ A toxici-
dade hemmológica é mais pronunciada e (5 mD, 20 mg, 50 mg (25 mi), 100 mg taç-Jo.
E EFEITOS LATERAIS•
prolongada pelo uso simultâneo de ciclos- (50 mD, 200 mg (100 1111) ■Pó liofilizado □ ~lonitorizar o desenrnll i111en10 d,· sinais
Doxorrubicina (hidrocloreto) para perjusão: ■ Solução para perju- de toxiddade l"ardía,·:1 que pode s.:r
porina; o 1isco de coma e de convulsões é
aguda e transítúria 1,kprt·ss:io do sl:'g-
CV: CARDIOMIOPATIA. alterações cio ECG. também aumentado ■ A incidência e severi- são: 2 mg/ mi.
lllL'llfO ST. nnda T :1d1a1ad:1. taquicardia
GI: estomatite, esofagite, náuseas, vómitos, d~1de da neutropenia e da trombocitopenia
diarreia. - - - sao aumentadas pelo uso simultâneo de o Doxorrubicina (lipossómica) sinus:11 L' extrassisroks) ou de inil"io 1:1rdio
progesterona ■ O fenobarbital pode 1n,ir111ahnen1e <ll"<llTL" 1-<i lllt'Sl"S apús ,i
GU: urina avermelhada. ■ Dispersão de lipossomas para injec-
aumentar a c/eamnce e provocar a diminui- início da rerapC·uri,·a l l:' car:1cri.:rizad:1 por
Derm: alopécia. ção: 50 mg. insulkií:nda ,·:mlíaca ningestiva n:io tra-
Endo: esterilidade, deficiência no crescimen- ç:.1o dos efeitos da doxorrubicina ■ A doxor- r:"1vd kdenu perift·rirn. di.spnl"ia. ferrn-
to prepuberdade com disfunç;1o gonadal rubicina pode provocar a diminuiç,1o do PERFIL DE ACTUAÇÀO
res nepit:1dies, aumento de peso 1.
temporaria (apenas nas crianças). metabolismo e o aumento dos efeitos da (efeitos nas contagens sanguíneas)
De1-..:111 ser pres,-ri1os os ex:1111,·s. I{\ :111
n:emat: anemia, leucopenia, trombocitope- fenitoina ■ A estreptozocina pode aumen- tc'lr:,x. ernc1rdiografia. ECGs e :1ngiografi:i
ma. tar a semi-vida da doxorrubicina (é reco- INÍCIO PICO DURAÇÃO
mendada a redução da posologia da doxor- por radi, mudidl'lls anrl's e pt'riodic:1men-
Local: flebite no local IV, necrose dos teci- IV to dias H dias 11-2-i dias
rubicina) ■ Pode aumentar o risco de cistite re du1~1me a ter:1pi:-u1ic:1. A c:1rdio1oxicida-
dos. de é mais co111u111 nas ni:1nc:1s com idade
Metab: hiperuricemia. hemorrágica com ciclofosfamida ou de
hepatite com mercaptopurina ■ A toxicida- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM inferim :1 .!. an, is e em doentes geri:itricos.
Resp: pneumonia recidivante. O dexarazox:1110 pode ser usado para pr,·-
de cardíaca pode ser potenciada pel:i radio-
Outros: reacções de hipersensibilidade. terapia ou pela ciclofosfamida ■ Pode
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL Yenir a l":trdiotoxil"idade e111 doentes sui>-
Doxorrubicina (lipossómica) diminuir a resposta de anticorpos às vacinas ■ Informação geral: Monitorizar frequente- meridos a doses cumulatiras >5011 111g.· 111 2
CV: CARDIOMIOPATIA. alterações do ECG. de vu-us vivos e aumentar o risco de reac- mente a pressão arterial, o pulso, a fre- 1rer rnonografia Dexrazoxanol.
SNC: fraqueza. ções adversas. quência respiratória e a temperatura □ Monitorizar frequentemente os locais da

' MAIÚSCULAS indk:1111 os pmendalmeme fornis: sublinhado indka cts mais frequemes. ' MAIÚSCULAS indicam os potendalmenre fatais: sublinhado indica os mais frequemes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - .JIII ...
- - - - - ... -- -- DOXORRUBICINA 389
388 DOXORRUBICINA
injecçào por causa de vermelhidão, irrita- cação reconstituída é estável durante ~4 h como solução não diluída. A perfusào
após a administração e a recupera~~1o ocor-
ção ou inflamação. A doxorrubicina é à temperatura ambiente ou 48 h no fngo- rápid:1 pode aumentar as reacções associ-
re normalmente pelo 21º dia. Também
vesicante mas pode infiltrar-se sem dor pode ocorrer trombocitopenia ou anemia. rífico. Proteger da luz do sol. adas à perfusào.
mesmo que ocorra retrocesso do sangue ill Ri/mo ,/e pe1:/i1siio: Administrar cada
111 Incompatibilldade aditiva: Não misturar
E recomendado o aumento do intervalo da
aspirado na agulha de perfusào. Se a dose durante 3-5 mio através ele sistema com outras soluções ou medicações.
posologia e/ou diminuiç:io da dose se o
doxorrubicina extravasar pode causar número absoluto de neutrófilos for < 1000 de derivação em Y ou por perfusào de
danos graves nos tecidos. Se ocorrer células/mm3 e/ou se a contagem de pla- livre curso de NaCI 0,9% ou D5%. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
extravasamento, parar imediatamente a quetas for < 50000 células/nun3. Frequentemente ocorr~ rubor facial o~ a Instruir o doente a avisar imediatamente
perfusào, recomeçar e completar a perfu- a Monitorizar as funções renal (ureia, crea- eritema ao longo ela veia quando a aclm1- um profissional de saúde se ocorrer febre,
são noutra veia. Não é recomencl:ida a tinina ), e hepátic-,1 (AST, ALT, LDH, bilir- nistraçào é demasiado rápida. garganta dorida, sinais de infecção, sa~-
infiltraç-Jo local de antídoto. Aplicações rubina) antes e pe1iodicamente durante a 111 Compatibilldade em seringa: bleomicina gramento das gengivas, hemat~mas, pete-
frias locais e elevar as extremidades em te1~1pêutica. É necessária a redução da ■ cisplatina ■ ciclofosfamicla ■ droperidol ■ quias, sangue nas fezes, na. unna .ou º?s
descanso durante 24-48 h para reduzir o dose quando a bilirrubina for> 1,2 mg/dl cálcio leucovorino ■ metotrexato ■ meto- vómitos, aumento ela fadiga, cl1spne1a,
edema, depois retomar a actividade nor- ou a creatinina sérica > 3 mg/dl. clopramicla ■ mitomicina ■ vincristina. hipotensão 01tostática. Prevenir o doente
mal conforme for tolerada. Se o edema, a a Pode causar aumento ela concentração ele 111 Incompatibilldade em seringa: furose- que deve evitar multidões e pessoas com
vermelhidão e/ou a dor persistirem mais ácido úrico no sangue e na urina. mida, heparina. infecções. Instniir o doente a usar escova
de 48 h, consultar imediatamente o médi- 11 Compatibilldade na derivação _e~ Y: ele dentes macia e máquina de barbear
co para eventual desbridamento. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM amifostina ■ aztreonam ■ blemmcma ■ eléctrica e evitar quedas; O doentes eleve
a Avaliar a mucosa oral frequentemente POTENCIAIS clorpromazina ■ cimetidina ■ cisplatina ■ ter aconselhado a não beber bebidas al-
para detecç-Jo do aparecimento de esto- cladribina ■ ciclofosfamicla ■ dexametaso- coólicas e a não tomar medic-ações com
matite. O aumento cios intervalos ela poso- ■ Risco de infecção (Reacções Adversas) na ■ difenidramina ■ dropericlol ■ famoti- aspirina ou AINE's poi~ podem precipitar
logia e/ou diminuição da posologia é ■ Diminuição cio débito cardíaco <Reacções dina ■ filgrastim ■ fluclarabina ■ fluoroura- hemorragia gástrica.
recomendada se as lesões forem doloro- Adversas) cilo ■ granisetron ■ hidromorfina ■ leu- a O doente deve avisar imediatamente se
sas ou interfiram com a nutrição. ■ Défice de conhecimento, relacionado com covorino de cálcio ■ lorazepam ■ melfa- sentir dor no local da injecçào.
■ Doxorrubicina (llpossómica): Monitori- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ lam ■ metotrexato ■ metilpreclnisolona ■ a Ensinar o doente a verificar a existência
zar as reacções associadas à perfusào /Família). metoclopromida ■ mitomicina ■ morfina ■ de eritema ou ulceração nas mucosa oral.
aguda, que consistem em rubor, falta ele onclansetrom ■ paclitaxel ■ eclisilato pro- Se ocorrer ulceração, aconselhar o doente
PROCEDIMENTOS
ar, edema facial, cefaleias, arrepios, dor ele clorperazina ■ propofol ■ raniticlina ■ sar- a usar esponja, bochechar com água
costas, constriç:1o no tórax ou na gargan- ■ Informações gerais: \c1o r,mf11ndir ,1 gramostim ■ teniposido ■ vimblastina, depois das refeições e consultar um pro-
ta, e que podem ser acompanhadas de d,m1rr11likina I ilidn1dorc·1"1 com doxor- vincristina ■ vinorelbina. fissional de saúde se a dor interferir na
hipotensão. As reacções desaparecem ruhic·ina I lipossi'Hnicc11 1)11 nun d:1un"rr11- 11 Incompatibilidade na derivação em Y: ingestão ele alimentos. A ~o~ pode ~~~ue-
usualmente após 1 dia e estão limitadas à hirim. l'ar,1 prc1 c:nir a rllnfun"i" ..i:; pr,·s- alopurinol ■ anfotericina B (sulfato coles- rer tratamento com analges1cos op101des.
primeira dose. A diminuição do ritmo ele rrÍlÚl'S dL·\·em in,:luir 11 norne 111.·111.\in • t' terill ■ cefepim:1 ■ nitrato ele gálio ■ gan- O risco ele desenvolver estomatite é maior
perfusào pode minimizar esta reacção. O l)tlllll' l 1>1llt'll"i;1I_
0
,.., ciclovir ■ piperacilina/tazobactam. 5-10 dias após a dose, normalmente dura
Pensa-se que esta reacção seja devida ao a A solução deve ser preparada em câmara 3-7 dias .
lipossoma. ele ambiente asséptico. Usar luvas, bata e .) Ooxorrubicina (lipossómica) a Avisar o doente que este fármaco pode ter
a Monitorizar a toxicidade cutânea após o máscara enquanto manusear a medicação. ■ Perfusão intermitente: Diluir a dose ele efeitos teratogénicos. Devem ser usados
uso prolongado; eritrodisestesia palmar- Rejeitar o equipamento IV em contentores de doxorrubicina lipossómica, até 90 mg, métodos contraceptivos durante a tera-
plantar ocorre usualmente 6 semanas próprios (Ver Apêndice J). em 250 mi ele D5%. Não diluir com outros pêutica e pelo menos nos 4 meses s~gu!n-
após o tratamento e consiste em edema a As agulhas de alumínio podem ser usadas solventes ou com solventes contendo bac- tes. Avisar o doente que esta terapeut1ca
dor, e eiitema das mãos e dos pés. Est,; para administrar doxorrubicina mas não teriostáticos. A soluç-jo n:lo é transparen- pode causar supressão gonoclal irreversí-
pode progredir para descamação mas elevem ser armazenadas, pois o contacto te, mas sim uma dispersão lipossómica vel.
regride usualmente após 2 semanas. Em prolongado resulta na descoloração ela vermelha translúcida. Não usar filtros nos a Instruir o doente a avisar imediatamente
casos severos, pode ser necessária a solução e formação ele precipitado escuro. catéteres. Refrigerar as soluções diluídas e o médico se ocorrerem batimentos car-
modificação das dose seguintes de doxor- A solução é vermelha. administrar até 24 h após a diluiç-jo. díacos irregulares, falta de ar, edema elas
rubicina (lipossómica). ■ Ritmo de Pe1f11siio: O ritmo inicial da extremidades inferiores ou irritação cutâ-
■ Co11siderações laboratoriais: Monitori- '..1 Doxorrubicina (hidrocloreto) perfusào eleve ser ele 1 mg/min para mini- nea (edema, dor, ou vermelhidão nos pés
l1,
i!:
1··
zar a contagem total e diferencial de célu- ■ IV directo: Diluir cada 10 mg em 5 mi de
las sanguíneas antes e periodicamente
mizar o risco de reacções ele perfus:lo. Se ou mãos).
111' NaCI 0,9% (sem bacteriostático) para não ocorrerem reacções, aumentar o a Discutir com o doente a possibilidade de
q durante a terapêutica. O valor mais baixo injectável. Agitar até dissolver completa- ritmo para completar a perfusào no prazo queda do cabelo. Explorar os métodos de
i' da contagem leucocitária ocorre 10-14 dias mente. Nào junt:1r à solução IV. A medi- ele 1 h. Não administrar como bólus ou aceitação. O crescimento do cabelo acon-

' MAIÚSCULAS indic:1111 os pmencialmente fatais; sublinhado indica os maL, frequentes. • MAIÚSCULAS indic:un os potencialmente famis; sublinhado indica os mais frequentes.

t'
390 DRDPERIDOL DROPERIDOL 391
tece normalmente 2-3 meses após a sus- registados: ■ Úril na diminuição ele náuseas Resp: broncospasmo, !aringospasmo. quentemente a pressão arterial e a fre-
pensão cio medicamento. e vómitos pós-operatórios o;, pós-procedi- quência cardíaca durante a terapêutica.
CV: hipotensão, taquicardia.
a O doente não eleve vacinar-se sem con- mentos. Avisar imediatamente o médico se ocorre-
GI: boca seca, obstipaç:lo.
sultar um profissional ele saúde. Outros: arrepios, sudação facial, tremores. rem alterações significativas. A hipotensão
a Informar o doente que a urina pode ficar ACÇÃO pode ser tratada com líquidos parentéri-
vermelha durante 1-2 dias. INTERACÇÕES cos se a causa for a hipovolemia. Podem
■ Semelhante ao halopericlol- altera a acção
a Instruir o doente a notificar um profissio- ser necessários vasopressores (noraclrena-
nal ele saúde se ocorrer irritaçfo cutânea ela clopamina no SNC. Ffeitns Tl'rapt'u- Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva lina fenilefrina ). Evitar o uso de adrenali-
no local ele radioterapia anterior. tico,: ■ Tranquilizante ■ Supress,lo das náu- com antihipertensores ou nitratos ■ na, ;Jois o clropericlol reverte os seus efei-
a Aconselhar a família e/ou o responsável seas e vómitos em situações cletenninaclas. Depressão cio SNC aditiva com outros tos pressores e pode causar hipotensüo
para adoptarem rnecliclas ele precaução depressores do SNC, incluindo álcool, paradoxal.
(i.e. luvas de látex) no manuseamento ele FARMACOCINÉTICA antihistamínicos, antidepressivos, opiá-
o Avaliar o grau ele sedação após a adminis-
fluidos biológicos pelos menos até 5 dias Absorção: Bem absorvido após administra- ceos e outros sedativos.
após tratamento. ç:1o IM. tração.
o Realçar a necessidade da rea!izaçfo ele VIA DE ADMINISTRAÇÃO a Observar a existência de sintomas extrapi-
Distribuição: Parece arravessar a barreira ramiclais (clistonia, crise oculogírica, dis-
testes laboratoriais periódicos para moni- hemato-encefá!ica e a placenta. EPOSOLOGIA
torização das reacções adversas. tensão cervical, braços flecticlos, tremores,
Metabolismo e Excreção: A maior parte é Pré-medicação/Uso sem pré-medicação hiperactiviclacle, ansiedade) durante a
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA metabolizado pelo fígado. Apen:1s 10% é em Procedimentos de Diagnóstico terapêutica. Notificar o médico se algum
excretado sem alteraç:lo pelos rins. ■ IV, 1M (adultos): 2,5-10 mg 30-60 min destes sintomas ocorrer. Pode ser usado
A eficácia terapêutica pode ser demons-
1rada por: ■ Diminuiç,lo cio tamanho e dis- Semi-vida: 2,2 h. antes ela inclução ela anestesia. Doses acli- um anticolinérgico antiparkinsónico para
seminação ele tumores sólidos ■ Melhoria cio cicmais ele 1,25-2.5 mg IV podem ser tratar estes sintomas.
estado hemarológico nas leucemias ■ CONTRA-INDICAÇÕES necessárias. ■ Náuseas e vómitos: Avaliar náuseas,
Abrandamento da progressão cio sarcoma ele E PRECAUÇÕES ■ IM, IV (crianças dos 2-12 anos): 1-1,5 vómitos, estado de hidratação, sons intes-
Kaposi em doentes com infecçfo por HIV. mg/20-25 lb. tinais, dores abdominais antes e após a
Contra-indicações: ■ Hipersensibiliclacle ■
administrnçào.
Intolerância conhecida ■ Glaucoma ele ângu- o Adjuvante na anestesia geral
..,,.rmm,,...-:r::sn :r lo estre1ro ■ Depress:lo ela medula óssea ■
Difilina ■ IV (adultos): 2,5 mg/20-25 lb; doses adi- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Depressão do SNC n Doença hepática ou
cardíaca grave. · cionais ele 1,25-2,5 mg IV podem ser POTENCIAIS
Ver BRONCODILATAOORES necessárias.
(XANTINAS). Precauções: ■ Doentes idosos, clebi!itaclos ■ Alto risco ele lesão (Efeiros Laterais}.
■ IM, IV (crianças dos 2-12 anos): 1-1,5
&rr+m'litf:ne • vmne:rzwrn smmrr ou com doença grave (elevem ser usadas ■ Défice de conhecimento relacionado com
pequenas doses} ■ Diabéticos ■ Insuficiência mg/20-21 lb.
'llfttlltr wmrmnee:rwrmm o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Doxicilina respiratória ■ Hiperrrofia prostática ■ Tu- o Adjuvante na anestesia local /Família).
Ver TETRACICLINAS. mores do SNC ■ Obstruç:lo inrestinal ■
Doença cardíaca ■ Convulsões (pode baixar ■ IM,IV (adultos): 1,25-2,5 mg.
PROCEDIMENTOS
~ limiar elas convulsôes} ■ Doença hepá-
tica grave ■ Gravidez, lactaçlo e crianças o Antiemético ■ IV directo: Administrar sem ser cliluíclo.
·1JROPERIDOL, ,, f"'-"''",,, · <2 anos (apesar ela segurança n:lo esrar esta- ■ IV (adultos): 0,5-1,25 mg ele 4/4 h se ■ Ritmo de pe1:f11siío: Administrar cada
·1H'? 1-Í.-·>'.:./~i,'~' :,({[ ;:'·-?.: ,-·1·~, L 1i,·f·:{~
belecida, o clroperido! tem sido usado duran- necessário (nüo registado). dose lentamente durante pelo menos
•;11 (·;:;,.j ;·~:r-;J }i,ií,, 1)::.['j)irt_ ';/;)•:i/~:,i,- ;·r)• ;;,.i./:, /
---rCL.IIS$11;,IÇAÇ~(};"/,,. 1Jii .,,•;
te ces:'.1-ianas sem depress:lo respiratória para 1 min.
os recem-nasnclos). PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Perfusão intermitente: Pode ser adicio-
Tranq1.1i/izante.(b1.1tirofenona), (seclaç:lo)
. ;Antiemêtico/(b1.1tirofenonaV1,:. u., :, ,.,,, nado a 250 mi ele 05%, NaCI 0,9% ou
·: 1--:-.i ::--:{l ':/i / ~ º.;,(/~ 1f:-;-(!, ·, .·.1.1.: )'(':/fX.:"·/i; l REACÇÕES ADVERSAS soluç:lo ele lactato ele Ringer.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
. 1.-+("<.th·\b ::.;:_\_:11 -·:_jj_-;,,-,. >1(.·r i,::-.-:.i_;::;i E EFEITOS LATERAIS• 111 Ritmo de J1e1:f11siío: Administrar por per-
30 2-➔ h
.. .Gra111~ei: Categoria C,i ·· SNC:_ seclaç:lo _excessiva, re:)Ccôes extrapira-
IM. IV 3-10 min min
fusão IV lenta. A dose é calculada confor-
n11cla1s, chscmesia tardia, agitaç:lo, confus,lo me a resposta do doente.
INDICAÇÕES h!per:ictividacle, tonturas, pes:tclelos, depres'. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ■ Compatibilidade em seringa: ■ atropina
sao mental, alucinações, CONVULSÕES ■ hleomicina ■ butorfanol ■ clorpromazina
■ Usado para tranquilizar e como comple- ansiedade, ECG alterado. ' MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ■ cimeticlina ■ cisplatina ■ ciclofosfamicla ■
mento de anestesia geral ou local. Usos não ORL: olhos secos, vis:lo turva. ■ Informações gerais: Monirorizar fre- climenidrinaro ■ clifeniclramina ■ cloxorru-

e MA[ÚSClJLAS indicam os po1endalmenre falais; sublinhado indira o.'i mais frequemes.


• MAIÍISCULAS indicam os potencialmente fawis: sublinhado indiGl os mais frequemes.

- - - - .. - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
392 DROPERIDOL

bicina ■ escopolamina ■ fentanil ■ glicopir- cefmetazole ■ fluorouracilo ■ fosfonofor-


EFAVIRENZE 393
outras opções; a lactação não é recomenda-
rolato ■ hidroxizina ■ meperidina ■ meto- mato trissódico ■ furosemida ■ nafcilina ■ da em doentes infectados por HIV).
clopramida ■ midazolam ■ mitomicina ■ piperacilina/tazobactam. Stocrin
morfina ■ nalbufina ■ pentazocina ■ per- REACÇÕES ADVERSAS
m Incompatibilidade aditiva: ■ barbitú-
fenazina ■ prodorperazina ■ promazina ■ ricos.
E EFEITOS LATERAIS•
prometazina ■ vimblastina ■ vincristina. CLASSIFléAÇÃÔ;;,'; ' .· SNC: sonhos anormais, depressão, tonturas,
,. Incompatibilidade em seringa: ■ cálcio Antirretrovíricos·(inibidor•.da.•transcríptase sonolência, fadiga, cefaleias, falta de con-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
leucovorino ■ fluorouracilo ■ furosemida reversà não. nucleosídico' · centração, insónia, ne1vosismo.
■ heparina ■ metotrexato ■ pentobarbital. o Prevenir o doente para mudar ele posição
lentamente para minimizar a hipotensão
GfavidFz:"êateg11rfa êi, GI: náuseas, dor abdominal, anorexia, diar-
111 Compatibilidade na derivação em Y: reia, dispepsia, flatulência.
■ amifostina ■ aztreonam ■ bleomicina ■ ortostática. GU: hematúria, cálculos renais.
buprenorfina ■ cisplatina ■ ciclofosfamida o O fármaco causa sonolência. Avisar o INDICAÇÕES Derm: Eltl IPCÕES, aumento da sudação,
■ citarabina ■ cloreto ele sódio ■ comple- doente que eleve pedir ajuda para se des- prurido.
■ Tratamento ela infecçüo por HIV em com-
xo de vitamina B e C ■ cloxorrubicina ■ locar. binação com, um ou mais, outros fármacos Neuro: hipoestesia.
cloxorrubicina lipossómica ■ filgrastim ■
antirretrovíricos.
fluconazol ■ fluclarabina ■ iclarrubicina AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA INTERACÇÕES
■ melfalam ■ meperidina ■ metocloprami- A efidcia da terapêutica pode ser de-
ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ O efavirenze induz
da ■ mitomicina ■ onclansetrom ■ paclita- monstrada por: ■ Tranquilidade geral e
(estimula) o sistema enzimático do citocro-
xel ■ propolol ■ sargramostim ■ sucinato ■ Inibe a transcriptase reversa, que resulta
redução ela activiclacle motora ■ Diminuição mo P450 3A4 pelo que se espera que influ-
sódico ele hidrocortisona ■ teniposiclo ■ elas náuseas e dos vómitos. na interrupçüo ela síntese ele DNA. Efeitos
tiotepa ■ vimblastina ■ vincristina ■ vino- Terapêuricos: ■ Abrandamento da progres- encie os efeitos ele outros fármacos que são
relbina. metabolizaclos por este sistema; o próprio
D~~~
são da infecção por HIV e diminuição ela
efavirenze é metabolizado por este sistema.
lii Incompatibilidade na derivação em Y: Econazol ocorrência de sequelas ■ Aumenta o núme,
■ Aumenta o risco ele depress,lo do SNC com
alopurinol sódico ■ anfotericina B sulfato ros ele células CD4 e diminui a carga virai.
outros depressores do SNC, incluindo o
colestril ■ cálcio leucovorino ■ cefepima ■ Ver ANTIFÚNGICOS (TÓPICOS).
I\!JMG'il"IU:iEWüi'lWt/'i!r'Mllil?JNIPllíilf&:aP'iliWIAU5X' 'ffP :1 h@e!"i':Xiu.. Ut'l\7WallliEM
álcool, antidepressivos, antihistamini-
FARMACOCINÉTICA
cos, e opióides ■ O uso simultâneo com o
Absorção: 50 % abs01vido quando ingerido ritonavir aumenta os níveis sanguíneos de
após uma refeição com alto teor ele gordura. ambos os fármacos e a probabiliclacle de
Distribuição: 99,5-99,75 % ligado a proteí- ocorrerem reacções adversas, especialmente
nas plasmáticas; penetra no líquido cefalor- hepatotoxicidade ■ Aumenta os níveis san-
raquidiano. guíneos ele cisapride, midazolam, triazo-
Iam, ou alcalóides da cravagem do centeio
Metabolismo e Excreção: Maioritariamente
quando usados simultaneamente; pode resul-
metabolizado pelo fígado. tar em reacções adversas potencialmente séri-
Semi-vida: Após uma dose IÍ11ica- 52-76 h. as incluindo arritmias, depressão respiratória
Após doses mlÍltip/as- 40-55 h. e do SNC ■ Pode alterar a eficácia dos con-
traceptivos orais ■ Reduz os níveis sanguí-
CONTRA-INDICAÇÕES neos do indinavir (é recomendado o aumen-
E PRECAUÇÕES to ela dose ele indinavir) ■ Diminui os níveis
sanguíneos de saquinavir (evitar usar o sa-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
quinavir como o único inibidor das proteases)
Terapêutica simultânea com astemizol, cisa- ■ Pode alterar os efeitos ela varfarina.
pricle, midazolam, triazolam, ou derivados Fármaco-alimento: ■ A administração após
da cravagem cio centeio. uma refeição rica em gorduras pode aumen-
Precauções: ■ História ele doença mental ou tar a absorção em 50%.
ele substâncias ele abuso ■ História ele disfun-
ção hepática (incluindo hepatite B ou C ou VIA DE ADMINISTRAÇÃO
terapêutica simultânea com fármacos hepa-
totóxicos) ■ Crianças (aumento da incidência E POSOLOGIA
ele erupções) ■ Gravidez, lactação (usar na ■ PO (Adultos e Crianças > 40 kg): 600
gravidez apenas quando se esgotarem as mg lx/dia.
' MAIÚSCULAS indicam os po1encialmen1e falais: sublinhado indica os mais frequemes. ' MAIÚSCULAS indicam os pmencialmeme fa1:1is; sublinhado indica os mais frequemes.
394 EFAVIRENZE ENTACAPONE 395

■ PO (Crianças 32,5-49 kg): 400 mg lx/ mas. O uso simultâneo com álcool ou fár- o Pode provocar tonturas, falta de concen- ~~~tilil
/dia. macos psicoactivos pode provocar sinto- tração, ou sonolência. Alertar o doente Enoxacina,
■ PO (Crianças 25-32,5 kg): 350 mg lx/ mas cio SNC aditivos. que deve evitar conduzir ou qualquer Ver FLUOROQUINOLONAS.
/dia. ■ Co11sidemções labomtoriais: Monitori- outra actividade que requeira o estado ele e·w:wrma1TRMliill\''1SPPZ31JSUlW-PiHBtfl-9RW""fíf'l"JPTiil!liR~:l:..\lll'

■ PO (Crianças 20-25 kg): 300 mg lx/dia. zar regularmente a carga virai e a conta- aleita até que a resposta ao fármaco seja üf~iffi'~~@WWWM'Z;;;t:,%~~:';Z~'fuil
■ PO (Crianças 15-20 kg): 250 mg lx/dia. gem de células CD4 durante a terapêutica. conhecida. Enoxaparina
■ PO (Crianças 10-15 kg): 200 mg lx/dia. o Monitorizar a função hepática em doentes o Aconselh:1r o doente a evit:1r a toma ele
outras medicações, de prescrição obriga- Ver HEPARINAS (BAIXO PESO
com história de hepatite B ou C. Pode
APRESENTAÇÃO tória ou de venda livre, sem consultarem MOLECULAR) / HEPARINÓIDES.
provocar aumento das concentrações séri- 6' ;,,inúci•t"'fll;l'r:ii'\T ,r'•·W •x7rl#MJ'f'/·'"f«i'! z D r ' " ' V ' • • • ~ ~

■ Cápsulas: 50 mg, 100 mg, 200 mg. cas ele AST, ALT, GGT. Se ocorrerem alte- um profissional de saúde.
rações leves a moderadas da função hepá- o Informar o doente que o efavirenze não
PERFIL DE ACTUAÇÀO tica, a administraç;1o de efavirenze deve . cura a SIDA ou previne as infecções opor- ENTACAPONE •·
(níveis sanguíneos) ser suspensa até que os níveis retornem tunistas associadas. O efavirenze não re- Comtan
ao normal. Interromper a terapêutica se as duz o risco de 11~111smissào do HIV através
! INÍCIO PICO DURAÇÃO anomalias da função hepática reaparece- do contacto sexual ou da contaminaç;io
i ! s:mguínea. Prevenir o doente que deve CLASSIFICAÇÃO:- ,
PO r[lpido Yih rem quando a terapêutica é reiniciada. Antiparkinsónicos ·(inibidor da'-
o Pode provocar aumento do colesterol total usar preservativo e evitar a paitilha de
e dos níveis de triglicerícleos sanguíneos. agulhas ou a doação ele sangue para pre- catecol-o-metiltransferase
venção cio contágio do vírus da SIDA a
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o Pode provocar falsos positivos nos resul-
outros. Alertar o doente que os efeitos do
· . Gravidei:. Categ,:iria e. .
tados de pesquisa de canabinóides na
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL urina. efavirenze a longo prazo não são ainda
conhecidos. INDICAÇÕES
o Avaliar as alterações ela severidade dos o Aconselhar os doentes que tomem con-
sintomas da infecção por HIV e dos sinto- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Adjuvante da terapêutica com levodopa /
trJceptivos orais, a usar um método de / carbidopa para tratar doentes com doença
mas das infecções oportunistas durante a POTENCIAIS contracepçào não hormonal durante a
terapêutica. de Parkinson idiopática que apresentem
■ Infecç:1o (Indicações). ter:1pêutica com efavirenze e a notificar sinais e sintomas de "wearing-off' de fim de
o Avaliar as ernpções cutâneas, especialmen-
■ Défice de conhecimento, relacionado com' um profissional de saúde se engravidarem dose (designados por flutuações motoras).
te durante o 1 mês de terapêutica. O iní-
2
durante a terapêutica.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
cio dá-se usualmente dentro de 2 semanas
/Família). o Instruir o doente a notificar imediatamen-
e desaparecem com a terapêutica continu- ACÇÃO
■ Não adesão à 1e1:1pêutica (Ensino ao te um profissional de saúde se ocorrer
ada após 1 mês. Pode variar entre clermati- ■ Actua como inibidor selectivo e reversível
Doente/Família). erup~1io cutânea.
te maculopapular leve com eritema e prn- da enzima t:llecol-o-metiltr:msferase (COMT)
rido e dennatite exfoliativa e síndrom:1 PROCEDIMENTOS o Enfatizar a importância da realização ■ A inibição desta enzima previne a metabo-
Stevens:Johnson. Ocorre mais frequente- regular de exames médicos de rotina e de lização ela levoclopa, aumentando g1:111de-
mente e pode ser mais severo nas crianças. ■ PO: Pode ser administrado com ou sem cont:1gens de células sanguíneas para mente a sua disponibilidade no SNC. Efeitos
Se a erupção for seve1~1 ou acompanhada alimentos. Evitar a administração junta- determinação ela progressão da doença e Terapêuticos: ■ Prolonga a duração da res-
pela formação de bolhas, descama~:1o, mente com uma refeição tom alto teor de monitorização de efeitos laterais. posta à levodopa com flutuações motoras ele
envolvimento das mucosas, ou febre, a gordura.
fim de dose ■ Diminuição dos sinais e sinto-
terapêutica deverá ser interrompida imedi- AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA mas da doença de Parkinson.
atamente. O efavirenze pode ser reiniciado ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA A eficácia tei-apêutica pode ser demons-
simultaneamente com a administraç,1o de o Enfatizar a importância de tomar o efavi- trada por: ■ Abrandamento da progress:1o
antihistamínicos ou corticosteróides em FARMACOCINÉTICA
renze exactamente como é indicado., da SIDA e diminuição das infecções oportu-
doentes que tenham interrompido a te1~1- Deve ser sempre usado em combinaçàff nistas em doentes com HIV ■ Diminuição da Absorção: 35% absorvido após administra-
péutica devido às ernpções cutâneas. com outros fármacos antirretrovíricos. carga virai e aumento do número de células ção oral; a absorção é rápida.
o Avaliar no doente o aparecimento ele sin- Nüo tomar uma quantidade maior do que· CD4. Distribuição: Desconhecida
tomas psiquiátricos ou do SNC (tonturas, aquela que é prescrita e não interromper
falta de concen11~1ção, sonolência, sonhos ligação a proteínas: 98%
a terapêutica sem consultar um profissio-
anormais, insónias) durante a terapêutica. nal de saúde. Se for omitida alguma dose,
Enalapril, enalaprilat, Metabolismo e Excreção: Quantidades
Os sintomas começam usu:llmente duran- esta deve ser tomada logo que sej:1 possí- Ver INIBIDORES DA ENZIMA DE mínimas excretadas na forma inalterada; alta-
te o 1º ou 2° dia de terapêutica e desapa- vel; não duplicar as doses. CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA mente metabolizado após excreção biliar.
recem após 2-4 semanas. A administração o Instruir o doente a não pa11ilhar o efavi"', (ECA). Semi-vida: Fase inicial- 0,4-0,7 h; segunda
i•: antes de dormir pode minimizar os sinto- renze com outros doentes. fase-2,4 h.

' MAIÚSCULAS indicam os JlOlencialmeme famis: sublinhado indica eis mais frec1uentes. ' MAIÍISClíl.AS indirnm os potencialmente fatais: sublinhado indic:1 os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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396 ENTACAPONE EPIRRUBlCINA 397

CONTRA-INDICAÇÕES PERFIL DE ACTUAÇÀO ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA FARMACOCINÉTICA


E PRECAUÇÕES (inibição da COMT) o Encorajar o doente a tomar o entacapone Absorção: A administração N resulta numa
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ como é indicado. As dose omitidas devem completa biodisponibilidade.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
ser tomadas logo que seja possível, até 2 h Distribuição: Rapidamente e amplamente
Terapêutica simultânea com inibidores da
PO desconhecido desconhecido A(é 8 h antes ela toma seguinte. A intem1pçào deve distribuído; concentra-se nos glóbulos ver-
MAO não selectivos.
ser gradual para evitar reacções de retirada. melhos.
Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Uso o Pode provocar tonturas ou alucinações.
simultâneo de fármacos que são metaboliza- Metabolismo e Excreção: Extensivamente
dos pela COMT ■ Gravidez, lactação, ou crian-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM Alertar o doente que deve evitar conduzir e rapidamente metabolizado pelo fígado e
ou qualquer outra actividade que requeira por outros tecidos.
ças (segurança ainda não estabelecida). MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL o estado de alerta até que a resposta ao Semi-vida: 35 h.
■ Informação geral: Avaliar os sintomas fármaco seja conhecida.
REACÇÕES ADVERSAS o Informar o doente que podem ocorrer
E EFEITOS IATERAIS• parkinsónicos e extrapiramidais (inquieta- CONTRA-INDICAÇÕES
náuseas, especialmente no início ela tera-
ção ou desejo constante de movimento, pêutica. A terapêutica pode provocar alte- E PRECAUÇÕES
SNC: SÍNDROMA NEUROLÉPTICO MALI- rigidez, tremuras, máscara facial, marcha
GNO. tonturas, alucinações, síncope. ração da cor da urina para alaranjado. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à
descoordenada, espasmos musculares, o Alertar o doente que eleve mudar de posi-
Resp: infiltrações pulmonares, efusões pleu- epirrubicina, outras antraciclinas, ou com-
movimentos involuntários, dificuldades da ção lentamente para minimizar a hipoten-
rais, espessamento pleural. postos relacionados ■ Contagem de neutrófi-
fala e de engolir, perda de equilíbrio) são ortostática.
CV: hipotensão. los basal < 1500 células/mm3 ■ Insuficiência
antes e durante a terapêutica. A discinésia o Instruir o doente a notificar um profissio-
Gl: dor abdominal, diarreia, náuseas (duran- cio miocárdio severa ou enfarte ele miocárdio
pode aumentar com a terapêutica. nal de saúde se existir suspeita de gravi-
te o início), fibrose retroperitonial. recente ■ Terapêutica anterior com antracicli-
GU: coloração alaranjada da urina. o Monitorizar o desenvolvimento de diar- dez ou se esta estiver planeada. nas até à dose cumulativa máxima ■ Disfun-
reia. Ocorre usualmente em 4 a 12 sema- o Enfatizar a importância ela realização
ME: RABDOMIOUSE. ção hepática severa ■ Gravidez e lactação
Neuro: discinésia. nas após o início da tempêutica, mas tanto regular de exames médicos de rotina.
■ Terapêutica simultânea com cimeticlina.
pode ocorrer durante a primeira semana
INTERACÇÕES como meses após o início da terapêutica.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Precauções: ■ Disfunção renal severa (crea-
tinina sérica > 5 mg/dl); deve ser considera-
o ~-lnnitnrizar ns ,i11ais s,·111l'ilt111il'S ao sín- A efifácia terapêutica pode ser demons-. da uma redução da dose ■ Disfunção hepáti-
Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com
tt·ada por: ■ Diminuição cios sinais e sinto- ca (é recomendada uma redução ela
inibidores da MAO selectivos não é reco- drorn,1 11c·urnlq11iu, 111alig110 1elc·1·,1cio da
mas da doença de Parkinson. posologia para bilinubina > 1,2 mg/dl ou
mendado; ambos os fármacos inibem as vias ll'lllJ)l·ralur,1. rigidc·1 111usrnbr. :il1~ra1·,10
metabólicas das catecolaminas ■ O uso simul- d,1 ,·011sciC•11,'ic1. f"sl1Jc·i11,1sc· cb LTl'cttim r'·-~./,1]lZ'7JJWr:fli,NW!'tlPW'f~?'iff?l!S'li'P6r'¼P•Mii para AST > 2-4x superior ao limite superior
tâneo de fármacos metabolizados pela COMT l'k·\·JdJ l. Os .,1ntc 11n;1s rt·m .-..id11 ~1s.-~clL·iados normal) ■ Doentes femininos ~ 70 anos
tais como isoprenalina, adrenalina, nora- c\Jlll u11u 1c·clucc11J r:ipida d,1 dn,,· ou com r,;;ErlRRUBICINA . · .. ,· . . . ·. . , (risco de toxicidade aumentado) ■ Depressão
~{'Epirrubicina APS,. Fàrmorrubicina CS
drenalina, dopamina, dobutamina, metil-
dopa, isoetarina, e bitolterol pode aumen-
j p:1r~1gL'lll til'. c1utr".-, L'1rnutu.., dopami-
nlT.~it·n:-. ..-\ i1Hl·1-ru1k·ju dt·\\' Sl'f gr:1dual. i'l\} .· <; · e· . da resetva de medula óssea ■ Doentes em
idade fértil (potencialmente grávidas) ■
tar o risco de taquicardia, aumento da pressão W}(:t.ASSIFICAÇÃO:'•···· Doentes pediátricos (segurança ainda não
arcerial, e arritmias ■ Probenecide, colestira- estabelecida; aumento do risco de cardioto-
mina, eritromicina, rifampina, ampicili-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
POTENCIAIS
tl1,~t!~fóPlfsic~~,;ra,n,f~ci?!iTT~l;,\;, xicidade aguda e ele insuficiência cardíaca
na, e cloranfenicol, podem interferir com a tt9rnv1dl!Z: Categor1aU,, >•,,· congestiva crónica).
excreção biliar do entacapone; o uso simultâ- ■ Comprometimento da mobilidade
neo deve ser feito com precauç:10. (Indicações l. INDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS
■ Risco de lesüo (Indicações). E EFEITOS IATERAIS•
■ Um componente ela terapêutica adjuvante
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Défice ele conhecimento, relacionado com para a evidência de envolvimento de tumor SNC: letargia
E POSOLOGIA o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ axilar após ressecçào de cancro da mama CV: CARDIOTOXICIDADE (dependente da
/Família). primário. dose).
■ PO (Adultos): 200 mg com cada dose de Gl: náusea, vómitos, anorexia, diarreia,
levodopa/carbiclopa até ao máximo de PROCEDIMENTOS ACÇÃO mucosite.
8x/dia. ■ PO: Administrar o entacapone sempre Derm: alopécia, rubor, prurido, fotossensibi-
■ Inibe a síntese do DNA e do RNA forman-
com levoclopa/carbiclopa. O entacapone do um complexo com o DNA. Efeitos Te- lidade, reacção tardia de radiação, erupções,
APRESENTAÇÃO
não possui efeitos antiparkinsónicos pró- rapêuticos: Morte das células de multiplica- hiperpigmentaçào da pele/unhas.
■ Comprimidos: 200 mg. prios. ção rápida, particularmente das malignas. Endo: supressão gonadal.
l 1
1'
i ' MAIÚSCULAS indicam os porencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
1
ili
::i
1
398 EPIRRUBICINA EPIRRUBICINA 399
Hemat:LEUCOPENIA. anemia, trombocito- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM · parar a perfusão imediatamente, recome- com trimetoprima/sulfametoxazol ou com
penia. çar, e completar a administração noutra uma fluoroquinolona e a terapêutica anti-
Local: flebite no local IV, necrose dos teci- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL veia. emética devem ser administradas antes da
dos, reacções no local de injecçào. ■ Informação geral: .\lonitorizar .1 dqires- □ Avaliar a mucosa oral frequentemente administração de epirrubicina.
,·:i" da lllL'Liub ú,se:1. ,\1 :1k1r :1s h,·morr:1- parJ detec~11o do aparecimento de esto- o Não administm via se ou IM.
1
Metab: calores, hiperuricemia. matite (dor, ardor, eritema, ulceração, ■ Perfusão intermitente: Administrar na
gi~i:-; 1 he1111HTJ~..d:1 gcngi\"~11. L"quimoses,
! Outros: ANAHLAXIA. INFECÇÃO hemorragia, infecção). O aumento dos forma não diluída. Usar a epirrubicina em
pt·té·quias. li.·z,·s ,·scura,. urin:1. t' nimitos)
,. ,·l'il:1r injt'L'L'<>e, 1\1 ,. mcdir:1n tia Lem- intervalos da posologia e/ou diminuição 24 h após o início da perfusào. Rejeitar a
INTERACÇÕES pc·r:nm:1 rect:il se ;i ,·llnt:1~,·111 dl' pbque- da posologia é recomendada se as lesões soluç-Jo não utilizada.
Fármaco-fármaco: ■ A cimetidlna aumen- us t,ir h:11\:1. Aplic1r prl's,:h, 11,1,s lllc:1is dl' forem dolorosas ou interferirem com a ■ Ritmo de JJe1:f11s'10: Administrar cada
ta os níveis sanguíneos e os risco de toxicida- pun,:111 1 ,·11<,."1 duran1c· 111 rninuros. nutrição. dose durante 3-5 min através de sistema de
de grave; deve ser evitado o uso simultâneo ■ ,\1 :di:1r , " sin:1is d,· infl:',·c:1,, d11r:11He :i ■ Co11sidemções laboratoriais: Monitori- derivaç-lo em Y ou por perfusào de livre
Toxicidade hematológica e gastrintestinal adi- 11,·u1r, 111L·11ia. !', >dl.' lll'flrrc·r ;111c·111u ..-\1 aliar zar a contagem total de diferencial de curso de NaCl 0,9% ou D5%. Não adminis-
tiva com outros fármacos antineoplásicos 11 :111111,·111<, ,b t':1dig:1. displll·i:1. hq>lli<'llS:Í<> células sanguíneas antes e durante cada trar por via IV directa. Frequentemente
ou radioterapia ■ Pode diminuir a resposta <)ri e)~I ~·11 il ·:1. ciclo. A epirrubicina não deve ser admi- ocorre rnbor facial ou eritema ao longo da
dos anticorpos a vacinas com vírus vivos e o Podem ocorrer náuseas e vómitos graves. nistrada a doentes com uma contagem veia quando a administração é demasiado
aumentar o risco de reacções adversas. Os fármacos anti-eméticos parentéricos base de nelllrófilos < 1500 células/mm3. O rápida. Pode ocorrer esclerose venosa
deverão ser administrados 30-45 minantes valor mais baixo da contagem leucocitária quando a injecçào é aplicada em veias ele
VIA DE ADMINISTRAÇÃO da terapêutica e regularmente nas 24 h ocorre 10-14 dias após a administraçfo e pequeno calibre ou após injecções repeti-
E POSOLOGIA seguintes, conforme indicado. Avaliar a a recuperação ocorre normalmente pelo das na mesma veia. Evitar veias em cima
quantidade de vómito e avisar o médico 21" dia. Também pode ocorrer tromboci- de articulações ou em ex1remidades cuja
■ IV (adultos): 100-120 mg/m2 repetidos topenia ou anemia. drenagem venosa ou linfática esteja com-
se exceder os limites que levam à desi-
em ciclos de 3-4 semanas (a dose total pode dratação. □ Monitorizar as funções renal (ureia, crea- prometida,
ser administrada no 1º dia ou repartida e o A funr:h> ,·ar,li:1,·a. al':di:1da pl'i11 1-:u; e tinina), e hepática (AST, ALT, LDH, bilir- ■ Incompatibilidade em seringa: Não
administrada em doses equivalentes no 1• e p, ,r ;mgi, 1gr:1fi:1 111ultiran:d ,·, 1111 r:1di1 ,nudi- rubina l antes e peliodicamente durante a misturar com outros fármacos na seringa
no 8º dia de cada ciclo (os regimes de com- tl,'ll., uu c·r11cardiut4rafi:1. dc·ll' sc'I rnc·dida terapêmica. É necessária a redução da ou com soluções alc·.tlinas, fluorouracilo,
binação podem empregar a administração :11n,·, d.1 Lc·i:1pl'Uli:•:1. \1·,dia,úl', fl'[lc'lid;is dose quando a bilirrubina for> 1,2 mg/dl, heparina.
simultânea de 5-flurouracilo e de ciclofosfa- dll rnllllllL' sistúlin, dt·\l'ill s,:r fl':ilizad:1s AST 2-4x superior ao limi1e superior nor-
mida). dur:1nLL' :1 tt·r:1pê·u1ir:1. .\lflllÍlllri1.,1r" dc'Sl'll· mal, ou a creatinina sérica > 5 mg/dl. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
rnh·imL·nto til' sinais de ro,icidade c1rdía- □ Instrnir o doente a avisar imediatamente
u Disfunção hepática ,·:1 que pod<: ,er :1guda 1:dreraçúe, da ontla DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM um profissional de saúde se ocorrer febre,
ST-T. taqui,·ardia sinusal e e.\tr:1s,islolesl POTENCIAIS garganta dorida, sinais de infecção, sangra-
■ IV (Adultos): Bilirrubina 1,2d mgldl 011
rardb ( pfldl' ot'<HTer lllL'SL'S ou anfls :1pús o menta das gengivas, hematomas, peté-
AST 2-4x superiores ao limite superior nor- ■ Risco de infecção <Reacções Adversas)
fim da ll'rap(·wir:1 l. A r, 1xicid:1Llc· ,·:mlíar:1 quias, sangue nas fezes, na urina ou nos
mal- usar '/, da dose inicial recomendada; ■ Diminuição do déhim cardíaco (Reacções
tardia .:• r:1raL'tl'rizad:1 por cardirniliopatia, vómitos, aumento da fadiga, dispneia,
bilirrubiua > 3 mgldl 011 AST > 4x o limite Adversas)
raquir:1rdi:1. L'ck-ina pl:'riférini, dispnl'ia. fer- hipotensão 01tostá1ica. Prevenir o doente
superior normal- usar '/, da dose inicial i ores• LTL'piwrc'>L'S, ganho Lk- pt·sfl, hqx1to-
■ Défice de conhecimento, relacionado com
recomendada. que deve evitar multidões e pessoas com
llll').\'lli:1. asL'iLL'. efus;1o pleural. ,\ lmicicb- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ infecções. Instruir o doente a usar escova
d,· é usu;dm,·nrt· dq,c·ndt·n1,· d:1 dose /Família). de dentes macia e máquina de barbear
APRESENTAÇÃO
L'llllllll:11i1·:1. eléctrica e evitar quedas. O doente deve
■ Sol11ção para i1,jecção (vermelha): o Monitorizar frequentemente os loG1is da PROCEDIMENTOS
ser aconselhado a não beber bebidas alco-
2 mg/ml (ampolas de 5 mg, 10 mg, 20 mg, injecç,1o por causa de venndhidão, irrita- ■ Informação geral: A epirntbicina deve ólicas e a não tomar medicações com aspi-
25 mg, 100 mg), frascos de 10 mg e ção ou inflant.1çüo. A ocorrência de ardor ser administrada apenas com supervisão 1ina ou AINE's pois podem precipitar
50 mg. ou picadas durante a perfusào pode indi- de um médico com experiência no uso de hemorragia gást1ica.
car infiltração, devendo a perfus:1o ser sus- fármacos antineoplásicos. □ O doente deve avisar imediatamente se
PERFIL DE ACTUAÇÀO pendida e reiniciada noutra veia. A epi1111- □ A solu~~1o eleve ser preparada em câmara sentir dor no local da injecçào.
(efeitos nas contagens sanguíneas) bicina é um vesicante mas pode ser de ambiente asséptico. Usar luvas, touca e o Ensinar o doente a verificar a existência
infiltmda sem dor mesmo se o sangue for máscara enquanto manusear a medicaç.1o. ele eritema oti ulceração na mucosa oral.
INÍCIO PICO DURAÇÃO aspirJdo pela agulha da perfusào. Podem Rejeitar o equipamento IV em contentores Se ocorrer ulceração, aconselhar o doente
ocorrer danos tecidulares severos se a epir- próprios (Ver Apêndice J). a usar esponja, bochechar com água
IV desmnhecido W-1-í dias 21 dias
rnbicina extravasar. Se ocorrer extravasão, o A terapêuticas anti-infecciosa profilática depois das refeições e consultar um pro-
' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais: sublinhado indk" os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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400 EPOETINA
fissional de saúde se a dor interferir na seminação de tumores malignos em doentes REACÇÕES ADVERSAS PERFIL DE ACTUAÇÀO
ingestão de alimentos. A dor pode reque- com envolvimento de nódulos tumorais.axi- E PRECAUÇÕES (aumento da contagem dos glóbulos
rer tratamento com analgésicos opióides. lares após ressecçào de tumor da mama pri- vennelhos)
SNC: CONVULSÔES, cefaleias.
Os doentes usualmente recuperam na ter- mário.
CV: episódios trombóticos (doentes em INíaot PICO DURAÇÃO
i i ceira semana de terapêutica.
hemodiálise), hipertensão. IV, SC 7-10 <lias em 2 meses 2 semana4
1 o Avisar o doente que este fármaco pode ter
efeitos teratogénicos. Devem ser usados
.:~f.ó~tiNiiFi;);· '<, ,f'..'.:;;;i;iri;:lf .
1
Derm: erupções passageiras.
lrhes:111an

métodos contraceptivos dmante a tera- , Eprex/.flecç,rmon;,Neo-R~cor ,. Endo: recomeço da menstruação, restabele- t Aumento dos ~riculôdms.
pêutica e pelo menos nos 4 meses seguin- cimento da fertilidade. t Após int<rrupçào.
tes. Avisar o doente antes ele iniciar a tera- t ... ;,;·:, u· ::,;r;Ji·-:/1: :J::
pêutica, que esta pode causar supressão CLASSIFICAÇAO: .
.!,ntiar,~miçq (hqrmr;,J.1a). · INTERACÇÕES IMPLICAÇÕES PARA A EI\IFERMAGEIVI
gonoclal irreversível.
Fármaco-fármaco: ■ Pode aumentar as
o Instruir o doente a evitar a administração MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
necessidades em anticoagulação, por hepa-
de cimetidina durante a terapêutica, e a '~taúiüliz:'C,t!!g'dria· C';_i;i_·?i:::S'; . • rina, durante a hemodiálise. o Monitorizar a pressão arterial antes e ao
consultar um profissional de saúde antes
de recorrer a outras medicações de vencia INDICAÇÕES longo da terapêutica. Informar o médico
livre. VIA DE ADMINISTRAÇÃO se ocorrer hipertensão grave ou se a pres-
■ Tratamento da anemia associada à insufi- EPOSOLOGIA são arterial começar a aumentar. Pode ser
o Instruir o doente a avisar imediatamente o ciência renal crónica ■ Tratamento da ane-
médico se ocorrerem vómitos, desidrata- necessária terapêutica antihipertensora
mia induzida pela terapêutica com a zidovu- Anemia por Insuficiência renal crónica adicional, durante o início da terapêutica.
ção, febre, evidência de infecção, sinto- clina (AZT), nos doentes infectados com o n se, IV (Adultos): Iniciar com 50-100 U/kg o Monitorizar os sintomas de anemia (fadi-
mas de insuficiência cardíaca congestiva, HIV ■ Tratamento da anemia provocada pela 3x/semana, depois ajustar ela posologia com
ou dor nos locais de injecção. Os doentes ga, dispneia, palidez).
quimioterapia, nos doentes com malignidade base nos valores do hematócrito. o Monitorizar as derivações da diálise
devem ser informados acerca do risco da não mielóide. ■ se, IV (Crianças): Iniciar com 50 U/kg . (vibrações e ruído) e o estado do rim arti-
ocorrência de danos cardíacos irreversí-
veis e de leucemias associadas ao trata- 3x/semana, depois ajustar da posologia ficial durante a hemodiálise. Pode ser
ACÇÃO necessário aumentar a dose de heparina
mento. com lYJse nos valores do hematócrito.
■ Estimula a eritropoiese (produção de gló- para prevenir a agregação plaquetária. Os
o Discutir com o doente a possibilidade de Anemia induzida pela terapêutica com a
bulos vermelhos). Efeitos terapêuticos: ■ zidovudina (AZT) doentes com doença vascular, devem ser
queda do cabelo. Explorar os métodos de Mantém e pode aumentar a contagem dos monitorizados em relação à ocorrência de
aceitação. O crescimento do cabelo acon- glóbulos vermelhos, diminuindo a necessi- ■ IV, se (Adultos): 100 unidades/kg 3x/se- problemas circulatórios.
tece normalmente 2-3 meses após a sus- dade de transfusão. mana durante 8 semanas, se a resposta for 111 Considerações laliorntoriais: Pode
pensão do fármaco. inadequada, pode-se aumentar 50-100 provocar aumento da contagem dos gló-
o O doente não deve vacinar-se sem con- FARMACOCINÉTICA unidades/kg todas as 4-8 semanas, até 300 bulos brancos e das plaquetas. Pode dimi-
sultar um profissional de saúde. Absorção: Bem abso1vido após administra- , unidades/kg 3x/semana. nuir o tempo de hemorragia.
o Informar o doente que a urina pode ficar çào se. o Os níveis sanguíneos de ferritina, transfer-
vermelha durante 1-2 dias. Anemia provocada pela quimioterapia rina e de ferro devem também ser moni-
Distribuição: Desconhecida. torizados para avaliação da necessida-
o Instruir o doente a notificar um profissio- Metabolismo e Excreção: Desconhecido. ■ se (Adultos): 150 unidades/kg 3x/sema- de de terapêutica simultânea com ferro.
nal de saúde se ocorrer irritação cutânea na; pode ser aumentado após 8 semanas
no local de radioterapia anterior. Pode Semi-vida: 4-13 h. A saturação ela transferrina deve ser pelo
atê atingir as 300 unidades/kg 3x/semana. menos de 20% e a de ferritina eleve ser
provocar hiperpigmentaçào da pele e das
unhas. Aconselhar o doente a usar pro- CONTRA-INDICAÇÕES pelo menos de 100 ng/ml
Cirurgia o Anemia por Insuficiência renal cróni-
tector solar e vestuário protector para pre- E PRECAUÇÕES
venir reacções de fotossensibilidade. ■ SC (Adultos): 300 unidades/kg/dia duran- ca: O hematócrito deve ser monitorizado
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à te 10 dias antes da cirurgia, no dia da antes e 2x/semana no início da terapêuti-
o Enfatizar a necessidade de realização peri- albumina ou a produtos derivados de células ca, durante 2-6 semanas após uma altera-
ódica de exames laboratoriais para moni- cirurgia, e 4 dias após ou 600 unidades/kg
de mamíferos ■ Hipertensão ruio controlada ção na posologia e regularmente após
torização de efeitos laterais. 21, 14, e 7 dias antes da cirurgia e no dia
■ Doentes com níveis eritropoiéticos > 200 terem sido atingidos os valores desejados
mU/ml. da cirurgia.
(30-36%) e a dose de manutenção tenha
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Precauções: ■ Antecedentes de convulsões sido determinada. Outros parâmetros
A eficácia terapêutica pode ser demons- ■ Gravidez, lactação ou crianças (segurança APRESENTAÇÃO hematopoiéticos (hemograma total e dife-
trada por: ■ Diminuição do tamanho e dis- não estabelecida). ■ lnjectável: 1000 U.I (8,4 mcg) rencial e contagem de plaquetas) devem

• MAIÚSCULAS indirnm os pmencialmeme fatais; ,uhlinh;ulo indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; subljnhado indica os mais frequentes.

jSEAR
402 EPOETINA EPTIFIBATIDE 403

também ser monitorizados antes e perio- a soluç:io esteja na administração de uma -1·· ;o dt1 h,·111:1ti',ni1" no peri< ,do dl' 2 Sl'lll:1- administraç:.1o e a fonna correcta ele rejeitar
dicamente ao longo da terapêutica. Se o dose superior. Uma vez obtida a resposta 11:1., "" que· :q1r,·s,·11lt'lll qualqu<"r lipo dl' o material. A informação para os doentes
desejada, a dose de manutenção é deter- Jller~tL·;ú, d, 1 l'Sl~1d,, nL·llJnl,-1gin ,. t > risri, em diálise domiciliária deverá ser fornecida
hematócrito aumentar mais de 4 pontos
num período de 2 semanas, a probabili- minada com base nas variações existentes de• ,·<>m'ld.,út·s é superim dur:lllfL' "-' pri- ao longo ela terapêutica.
com a dose de ziclovudina e as infecções llll'ir<>, ,.i11 di:is dl' l(·r,1pi·111i,:1.
dade ele ocorrência de reacções hiperten-
sivas e ele convulsões aumenta. A dose intercorrentes. Se o hematócrito exceder ■ Não agitar o frasco, pois pode inactivar o AVAIJAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA
eleve ser imediatamente reduzida e o os 40% interromper a terapêutica, até que fármaco. Rejeitar imediatamente cio frasco A resposta dínka {t terapêutica pode ser
hematócrito monitorizado 2x/semana, o hematócrito diminua para 36%, depois após retirnr a dose única de 1 ml. Colocar avaliada por: ■ Aumento cio hematócrito
durante 2-6 semanas. Pode ser necessário diminuir a dose em 25%. no frigorífico o frasco reutilizável de 2ml; para 30-36% com melhoria subsequente cios
ajustar as posologias. Se o hematócrito a Anemia provocada pela quimiotera- permanece estável durnnte 21 dias após sintomas ele anemia, nos doentes com insu-
estiver a aumentar e a aproximar-se cios pia: Monitorizar semanalmente o hemató- ter sido utilizado. ficiência renal crónica ■ Aumento do hema-
crito até obtenção de valores estáveis. Os ■ SC: Esta via é muitas vezes utilizada nos tócrito na anemia induzida pela terapêutica
36%, reduzir a dose para a manter os valo-
res do hematócrito desejado. Se o hema- doentes com níveis basais ele eritropoieti- doentes que não necessitam ele diálise. com a ziclovuclina lAZTl ■ Aumento cio
na sérica inferiores podem responder ■ IV directo: Administrar não diluído. hematócrito nos doentes com anemia associ-
tócrito continuar a aumentar e ultrapassar
os 36%, a administração da dose deverá mais rapidamente à terapêutica; não é 11 Ritmo de pe1f11sâo: Pode ser administra- ada à quimioterapia ■ Redução da necessi-
ser suspensa até que os valores voltem a recomendável se os níveis forem > 200 do por injecçào clirecta na tubulaclura IV dade de transfusões após cirurgia.
baixar; a epoetina deve ser depois rein- mU/ml. Se os resultados obtidos após 8 ou IV directo, no fim ela sessão ele diálise. ~~r,rm:;P4'iR'JPJfTlJQllffi.'ll~l";f:.:tlff•Ml:f'o/f'l$6i!flil);~

troduzida com uma dose mais baixa. Se semanas não forem adequados, a dose
não for obtido um aumento da hematócri- pode ser aumentada até 300 unidades/kg ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA ;EPTIFIBATIDE · '
to de 5-6 pontos após 8 semanas e as 3x/semana. Se não houver resposta após a Informação geral: Explicar as razões do ··1ntegrilin
reservas ele ferro do organismo forem sufi- esta posologia, é pouco provável que a uso complementar ela terapêutica com
cientes, a dose pode ser aumentada, com solução esteja numa dose ainda superior. fe1m (o ferro é usado em complemento
Se o hematócrito exceder os 40% inter- CLASSIFICAÇÃO:
inte1valos de 4-6 semanas até obtenção para haver aumento ela produção em gló-
romper a terapêutica até que o hematócri- bulos vermelhos). · Antiagregantes plaquetares (antagonista·
dos valores desejados.
a Monitorizar atentamente os exames da to diminua para 36%, depois diminuir a a Discutir a possibilidade voltar a ser mens- ·dos receptorés ·da· g/icopioteíha 11/bllfla · ·
função renal e os electrólitos, porque o dose em 25%. Reduzir a dose se, no espa- truada e as questões sobre a fertilidade . Gra~idez:. Cat~gori!I ÍI.. .
resultante aumento de sensaç:io de bem ço ele 2 semanas, a resposta inicial for > com as mulheres em idade fértil. Os doen-
estar pode levar a uma diminuição da 4%. tes devem consultar o médico acerca de
a Cirurgia: Assegurar que o hematócrito é INDICAÇÕES
adesão a outras terapêutica usadas na meios ele contracepç-.lo.
insuficiência renal. Pode ocorrer um > 10 e Sl3 g/dl antes da terapêutic:i. o Discutir i,
(11111 1 ):,; 1 >l'l1k'", l'lll rj~.l t ~ dt: 1,..l)I'.· ■ TrJt:unento cio síndroma coronário agudo
aumento da BUN, da creatinina, do ácido , 11b, 'L'-. , 1... lllL'i1 h d, · prn L'lh.':ii i d:1, h·"t 1- (angina instável/enfarte ele miocárdio <EM)
úrico, dos fosfatos e do potássio. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM L';'. \ L·ondu..-~10 L' .1-.: .ldi\ HLidv, ljLIL' sem onda Q), incluindo doentes que irão
a Anemia induzida pela terapêutica com POTENCIAIS lll'Cl·-...·-ikill Ulil:l \ Í!~il;inci;1 l·tllilÍllll:t prosseguir com tratamento farmacológico e
a zidovudina: Antes de iniciar a terapêu- d(', L'l1l ·~, ·r i..'\ i1.1d;1-.. doentes que serão submetidos a inte1venção
■ Intolerância à actividade (Indicações). coronária percutânea (!CP), a qual pode con-
tica e a transfusão, determinar os níveis a Anemia associada à insuficiência renal
■ Défice de conhecimento relacionado com sistir em angiopl:istia percutânea transluminal
séricos de eritropoietina. Os doentes que crónica: Sublinhar a importância ela con-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ cordância entre as restrições dietéticas, os ou em procedimentos para remoção de pla-
recebam a zidovudina com valores endó-
genos séricos de eritropoietina > 500 mU/ /Família). fármacos e a diálise. Os alimentos com alto cas ele ateroma ■ Tratamento ele doentes sub-
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao metidos a !CP ■ Usualmente usados simulta-
/ml podem não responder ã terapêutica. teor em ferro e baixo em potássio incluem
Monitorízar o hematócrito semanalmente Doente/Família). o fígado, a carne ele porco, de vitela e ele neamente com aspirina e com heparina.
durante a fase de ajuste da posologia. Se vaca, a mostarda e as nabiças, os feijões,
PROCEDIMENTOS ACÇÃO
a resposta não permitir evitar a transfusão os ovos, os brócolos, as couves, as amoras,
ou não produzir aumento do hematócrito ■ Informação geral: As transli.1sões são os morangos, o sumo de maç:1, a melancia, ■ Diminuição ela agregação elas plaquetas
de forma eficaz após 8 semanas de tera- ainda necessárias nas anemias sintomáti- a aveia e o pão enriquecido. A epoetim1 através do antagonismo ela ligação cio fibri-
pêutica, pode-se aumentar a dose em cas graves. A suplementaçào com ferro alfa :mmema a sensaç:.1o de bem estar, mas nogénio à glicoproteína Ilb/Illa na superfície
50-100 unidades/kg 3x/semana. A partir eleve ser iniciada juntamente com a admi- não cura a doenç:1 subjacente. elas plaquetas. Efeitos 1't:ra11f11ticns: Ini-
daqui, avaliar a resposta e ajustar a dose nistração de epoetina e mantida dm:111te a a Cuidados no domicilio: Ensinar aos doen- biç:1o da agregação das plaquetas resultando
em 50-100 unidades/kg todas as 4-8 sema- terapêutica. tes em diálise clomiciliáiia, com indicaç:.1o numa diminuição ela incidência ele novos
nas. Caso não se obtenha uma resposta ■ Estabelecer as dl'I idas p1vc;1uu',L·s. dL·1·ido para a auto-administraç:.1o da epoetina alfa, EM, morte, ou isquemia refrnctária, reduzin-
satisfatória com uma dose de 300 unida- :i" risc" de L'( llfftils<'•l'S, nns doe111es em a fo1111a segura e efic:iz para o fazer, a pre- do a necessidade de repetir uma inte1vençào
des/kg 3x/semana, é pouco provável que qlll' SL' L'illlSí:11:1 lllll :IUIIIL'llill superinr :1 paração da posologia indicada, a técnica ele cardíaca de urgência.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indil'1 os mais frequentes. ' MAIÍISCULAS indirnm <>< potencialmt'lllt' fatais, suhlinhado indica c,s mais frec1ue111es.

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lj1,
'I 404 EPTIFIBATIDE
- - pressíl"eis dei em ser el"itados p:1ra ,1,·ess"
-- -- ERGONOVINA 405

FARMACOCINÉTICA VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Perfusão Intermitente: Administrar na


EPOSOWGIA IV. St' :1 IK·mt1rragia n:io puder Sl'r ,·!lnlro- forma não diluída directamente do frasco
Absorção: A administração IV resulta numa bda pda prL"ss:1, >. suspL"nd,·r inwdia1:1-· de 100 mi através ele uma bomba de per-
biodisponibilidade completa. a Síndroma Coronário Agudo mentl' a ter:1pi:·u1ic:1 com L'j)lifih:11 ide ,. fusào. Introduzir no frasco de 100 mi, no
Distribuição: Desconhecida. com hqx1rin:1. centro do topo da rolha, um sistema de
Metabolismo e Excreção: 50% excretado ■ IV (adultos ~ 121 kg): 180 mcg/kg em ■• Co11sitlernções lf/boratorinis: Antes da perfusào com respiradores.
pelos rins. bólus, seguidos de 2 mcg/kg/min até a!tl •terapêutica com eptifibatide, monitorizar 11 Ritmo ,te pe1.f11srio: O ritmo é calculado
Semi-vida: 2,5 h. hospitalar ou inte1Vençào citúrgica (até a hemoglobina ou o hematócrito, a conta- com base no peso do doente. Ver a sec-
72 h). O ritmo de perfusào deve ser redu- gem de plaquetas, a creatinina sérica, e o ção Via de Aclministraç:1o e Posologia.
CONI'RA-INDICAÇÕES zido para 0,5 mcg/kg/min durante o !CP e PT/aPIT. O tempo de coagulaç:1o acriva- w Compatibilidade na derivação em Y:
E PRECAUÇÕES prosseguido nas 24 h seguintes. do deve também ser medido em doentes NaCI 0,9% ■ D5%/NaCI 0,9%, até 60 meq
■ IV (adultos > 121 kg): máximo de 22,6, submetidos a !CP. de KCI ■ alteplase ■ atropina ■ dobutami-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ mg em bólus, seguidos de 15 mg/h como" a Manter o P1T activado entre 50 e 70 na ■ heparina ■ lidocaina ■ meperidina ■
Hemorragia interna activa ou história de ritmo de perfusão máximo. segundos a não ser que vá proceder a !CP. metoprolol ■ midazolam ■ morfina ■
hemorragia nos últimos 30 dias ■ Hiperten- Manter o tempo de coagulação activado nitroglicerina ■ verapamil.
são severa não controlada (PA sistóliCll > 200 a Intervenção Coronária entre 300 e 350 segundos durante o !CP. 111 Incompatibilidade na derivação em Y:
mmHg e/ou PA distólica > 110 mmHg) ■ Percutânea sem Síndroma a A protecç:io arterial não deve ser removi- furosemicla.
Procedimento cirúrgico importante nas 6 se- Coronário Agudo da a não ser que o PIT activado < 45
nnmas seguintes ■ História de AVC hemorrá- segundos. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
gico ou outro tipo de AVC no período de ■ IV (Adultos): 135 mcg/kg em bólus, ime'.'
a Se a contagem de plaquetas diminuir para a Informar o doente acerca do objectivo do
30 dias ■ Uso simultâneo de outros antago- diatamente antes da !CP, seguidos por ·
0,5 mcg/kg/h em perfusào contínua < 100 000 e for confirmada, o eptifibatide e eptifibatide.
nistas dos receptores glicoproteicos llb/Illa a heparina devem ser interrompidos e esta a Instruir" do,•tH, a ll<>lil"it·ar im,·di,11:1m,11-
■ Contagem de plaquetas < 100 000/mm3 durante 20-24 h. A perfusào deve ser
interrompida antes da cirurgia de ~}']!aSS siniaçào eleve ser monitorizada e tratada. rt' urn profissional dl' s:1L°1,k· se· 1'11r "hs,·1·-
■ Insuficiência renal severa (creatinina sérica 1·:1,b :tlgum:i llL'mnrr:1gi:1.
e 4 mg/dl) ou dependência de diálise renal. (revascularizaçào com enxerto) da artéria
coronária. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Precauções: ■ Doentes geriátricos (aumento AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA
POTENCIAIS
do risco de hemorragias) ■ Insuficiência
renal (diminuir a dose inicial e o ritmo de
APRESENTAÇÃO ■ Perfusào teciclular alterada (Indicações). A eficácia terapêutica pode sei" demons-
perfusào se a creatinina sé rica e 2 mg/dl mas ■ Solução para tnjecção: 2 mg/1 mi em ■ Défice de conhecimento, relacionado com trada por: ■ Inibição da agregaç:1o elas pla-
< 4 mg/dl) ■ Gravidez, lactação, ou crianças frascos de 10 mi. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ quetas, resultando na diminuição da inci-
■ Solução para perfusão: 0,75 mg/ml em /Família). dência de novos EM, morte, ou isquemia
(segurança não estabelecida; usar na gravi-
frascos de 100 mi. refractátia com necessidade de repetir inter-
dez apenas em caso de necessidade óbvia).
PROCEDIMENTOS venção cardíaCll de urgência.
REACÇÕES ADVERSAS PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Informação geral: A maioria dos doentes
E EFEITOS IATERAIS• (efeitos na função das plaquetas) está submetido a terapêutica com aspirina ERGONOVINA ...
e hepaiina simultaneamente com o epti-
Obse1Vados em doentes recebendo heparina INÍCIO PICO DURAÇÃO
fibatide.
e aspirina adicionalmente ao eptifibatide. IV Imediato A seguir hrt',1et a Após o ICP, a protecção da artétia femo- CLASSIFICAÇÃO: <) .
CV: hipotensão. a um hólus ral pode ser removida durante o trata- . Fármaco 1.1sado na gravidez . .
Hemat: HEMQUHAGIA (incluindo hemorra- t A inihi1~io é reversívd ap(.s :i imagem d:i perfus.io. mento com eptifibaticle apenas depois da e'/açtação (Oxifqç/co).. . .,.,, .
gia GI e intracraniana, hematúria, e hemato- terapêutica com heparina ter sido suspen-
mas). IMPLICAÇÕES PARA A lalFE!ilVIJlGEM dida e dos seus efeitos terem sido rever-
tidos. · Gravidez: Categoria desconti'êhiita< '
INTERACÇÕES MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL a Não administrar soluções que estejam
Fármaco-fármaco: ■ Aumento do risco de iJ .\1:tliar as IJ,·n1<>rr:1gias. tls ifll':tis mais coradas ou que contenham partículas.
hemorragias com outros fármacos que afec- l'c n11uns . . . ~h I t 1-. Jn~-;..;< ,.._ anL"ri:u., par:1 carl'- Rejeitar a porção não utilizada. INDICAÇÕES
tem a hemostase (heparina e compostos IL'rizal':t<> rardí:tca ou do 1rau" l~l ou Gl 1. ■ IV directo: Retirar a dose do frasco de ■ Prevenção e tratamento da hemorragia do
relacionados, varfarina, AINE's, fárma- As plllll·(il'-. \ cn1 ,s~L" L' Jnt:1i1is. injl'l\'' ,e:-i 10 mi para uma seringa. Administrnr na pós-parto ou do pós-aborto causada por ato-
cos tromboliticos, abciximab, dipirida- 1~1. flll " USfl d,· ,·:tll"ll'l"es unnarios. inlu• forma não diluída. nia ou involução uterina. Usos não regista-
mol, ticlopidina, clopidrogel, e algumas h:1,·a, 1 nas<>lraqut"al l' tuhos nasllg:Íslricos 111 Ritmo dl' J1e1.f11.çtio: Administrar através dos: ■ Como agente de diagnóstico, para
cefalosporinas, plicamicina, valproatos). dcn·111 .,,·r 111inirni1ad"'· l.11c:1is 1ü1 co111- de injecçào IV durante 1-2 min. desencadear espasmos arteriais coronários.

' MAIÚSCULAS indicam os potenci:ilmcntc fatais: sublinhado indica os mal, frequentes. ' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
ERGOTAMINA 407
406 ERGONOVINA
causar uma diminuição dos níveis séricos o Explicar a necessidade de observar os
ACÇÃO ■ IM, IV (Adultos): 200 mcg (0,2 mg) todas
de prolactina, o que inibe a produção do pensos higiénicos para avaliar a intensida-
■ Estimula directamente os músculos lisos as 2-4h elur;mte 5 doses. de da hemorragia. Instruir a doente a noti-
leite materno.
vasculares e uterinas. Efeitos terapêuticos: _J Agente indutor de espasmo arte- ■ Toxicidade e So/Jredosngem: A toxici-
ficar um profissional de saúde se ocorrer
■ Cont1~1cções uterinas. rial coronário dade, que inicialmente se manifesta com aumento do grau de hemorragia ou a pre-
o ergotismo, pode provocar crises convul- sença de coágulos.
FARMACOCINÉTICA ■ IV (Adultos): têm sido administrados 50 o Ensinar a doente a transmitir as dificulda-
mcg (0,05 mg) ele 5/5 min até apareci- sivas e gangrena. As convulsões são trata-
Absorção: Bem absorvido após administra- des em amamentar.
mento da elor tor:ícica ou até uma dose das com anticonvulsivantes. Podem ser o Avisar a doente para rnlo fumar enquanto
ção oral e IM. total ele 400 mcg (0,4 mg) (não registaelo). prescritos vasodilataclores e heparina para estiver a ser tratado com ergonovina, a
Distribuição: Desconhecida. melhorar a circulação nas extremidades. nicotina também é um vasoconstritor.
Metabolismo e Excreção: Desconhecido. PERFIL DE ACTUAÇÀO
Provavelmente metabolizado pelo fígado. (contracções uterinas) DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Semi-vida: Desconhecida. POTENCIAIS
INÍCIO PICO DURAÇÃO A eficácia da terapêutica pode ser
CONTRA-INDICAÇÕES ■ AlterJçào ela perfusão teciclular (Indica- demonstrada por: ■ Prevenção das con-
l'O )-1) min Dt','i<.'1111l1edd1> _; h ou m:1is
E PRECAUÇÕES IM 2-í min Desc1mheddc1 j h ,1u mais
ções). tracções e espasmos uterinas ou cessação da
IV lmediau1 Desccmhedd<1 ._.; min ■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais).
hemorragia uterina após parto ou aborto ■
Contra-Indicações: ■ Hipersensibilidade ■ Vasoconstriçào elas artérias coronárias, quan-
Evitar o uso crónico ■ Não deve ser usado ■ Défice de conhecimento relacionado com do usada corno meio ele diagnóstico.
para induzir o parto. IMPLICAÇÕES PAIU\ J1 l:tJfEfll\tiAGEM o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Precauções: ■ Hipersensibilidade ou doentes /Família).
com pré-eclâmpsia (aumento da susceptibili- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ERGOTAMINA i,i!(\;t . •.•.·
dade à hipertensão e efeitos laterais ritmogé- PROCEDIMENTOS Apenas éin combihâçãcí:<il
o Monitorizar a pressão arterial, a pulsaç,lo e
nicosl. ■ Doenç1 renal ou hep{Itica grave ■ ■ Informação geral: Não administrar as ,Avamigran, Migrelil s,
a respiraç,lo em cada 11-30 min até trans-
Sépsis ■ Terceira fase do t1~1balho de pa110. soluções que estejam coradas ou que con-
ferência para o serviço pós-parto, depois
monitorizar em cada l-2h. Informar o tenham precipitado. ,DIHIDROERGOTAMINA•i •
REACÇÕES ADVERSAS ■ PO: A administração é normalmente limi-
médico ou outro profissional de saúde se Dihydergot, Segíô('l.·
E EFEITOS IATERAIS ocorrer ele hipertens,lo, elores torácicas, tada a 48 h do pós-parto, período em que • ') ' •i ·, ' ,• ' : ~

SNC: tonturas, cefaleias. arritmias, cefaleias ou altera1Jies cio esta- passou o perigo ele hemorragia uterina.
ORL: zumbidos. do neurológico. · o Os comprimidos poelem ser aelministrados · CLASSIFICAÇÃOf!rt,\ ·.•.· < .. ·•.
Resp: dispneia. o Monitorizar a quantidaele e o tipo ele per- SL. ..•. Supá~ssof'dast:etale/as Vàséu(ares' •
CV: palpitações, dores torácicas, hiperten- das vaginais. Avisar imediatamente o ■ IM: A via mais indicada é a IM. Em pou-
•(bloquéador'éidtenérgk:o alfa)'•· '!' '·
s~lo, arritmia. médico ou outro profissional ele saúde se cos minutos são produzidas contracções ' ;,;1. ' ·, ,-,.-.

GI: náuseas, vómitos. ocorrerem sintomas de hemorragia uterinas. A elose poderá ter de ser repeti-
Derm: sudaçüo. da em caela 2-4 h para obtençJo cios efei-
Gravidez: Categoria' ·x.
<aumento da hemorragia. hipotensüo,
Outros: reacções alérgicas. palidez, taquicarelia ). tos terapêuticos.
o Palpar o fundo uterino, anotar posição e a ■ IV directo: A via IV está reservada para as INDICAÇÕES
INTERACÇÕES consistência. Notificar o médico ou outro situações de hemorragia -uterina grave.
■ Tratamento das cefaleias vasculares incluin-
Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer uma profissional de saúele se o fundo n,lo se É diluída com 5 mi ele NaCI 0,9%.
do o enxaqueca o cefaleias do tipo c/uster.
comrair em resposta à ergonovina. ■ Ritmo tle pe1:fi1siío: Administrar lenta-
vasoconstriç:io excessiva quando usada com
outro vasopressor, tal como o dopamina Monitorizar a ocorrência de dibras seve- mente IV clirecto durante pelo menos 1 ACÇÃO
ou nicotina. ras; a dose pode ser reduzida. min, através de uma derivação em Y, D51¼,
o Monitorizar o aparecimento ele ergotismo ou NaCI 0,9%. ■ Em doses terapêuticas, produz vasocons-
(frio, dedos entorpecidos, náuseas, vómi- trição dos vasos sanguíneos dilatados através
VIA DE ADMINISTRAÇÃO da estimulação cios receptores aclrenérgicos
EPOSOLOGIA tos, diarreia, cefaleias, dores musculares, ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
fraqueza). alfa e dos receptores serotoninérgicos (5-HTl
o Rever os sintomas ele toxicidade com o ■ Em doses maiores pode produzir um blo-
1 Oxitócico o Se o eloente nüo responder à ergonovina doente. Instruir o doente a transmitir ele
monitorizar a calcemia. A correcçüo d;1 queio adrenérgico alfa e vasodilatação.
imediato a sua ocorrência. Eteitos terapi'lnicos: ■ Constrição elas arté-
■ PO, SL (Adultos): 0,2-0,4 mg todas as hipocalcemia pode restabelecer a ;.espos-
6-l 2h (normalmente durante um períoelo ta ao fünnaco. o Informar o doente que os espasmos uteri- rias carótielas elilataclas com resolução da
ele 48hl. w {'011.,:i,/l'rarô,•s !t1/.i1,r,1/oriais: Pode nas demonstram a eficácia da terapêutica. cefaleia vascular.

~ i\'IAIÚSCl ILAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. º lvIATÚSCl.lLAS indicam os potencialmente fatais; sublinh:1do indic~1 os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - -
..
-- - - 408 ERGOTAMINA
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ou formigueiro nos dedos das mãos ou pés. ■ IV (Crianças 9-12 anos): Enxaqueca
ERGOTAMINA 409
o Monitorizar a pressão arterial e a pulsação
FARMACOCINÉTICA
Outros: fadiga. aguda grave - 0,2 mg; 1-2 doses adicio- periférica, periodicamente, ao longo da
Absorção: AbsoIVido de forma imprevisível nais podem ser administradas de 20/20 terapêutica. Informar o médico ou outro
(60%) pelo tracto GI. A absorç:io oral pode ser INTERACÇÕES min. profissional de saúde acerca da ocorrência
aumentada pela cafeína. A absorção sublin- ■ IV (Crianças 6-9 anos): Enxaqueca de hipertensão significativa.
Fármaco-fármaco: ■O uso simultâneo com
gual é fraca. A dihidroergotamina é rapida- aguda grave - 0,1-0,15 mg; 1-2 doses adi- o Avaliar os sinais de ergotismo (frio, ador-
os bloqueadores adrenérgicos beta, os
mente absoIVida após administração IM e SC. mecimento dos dedos, náuseas, vómitos,
contraceptivos orais, os vasoconstrito- cionais podem ser administradas de 20/20
Distribuição: A ergotamina atravessa a bar- cefaleias, dores musculares, fraqueza).
res, os anti-infecciosos macrólidos ou o min.
reira hemato-encefálica e passa para o leite tabaco (nicotina) pode aumentar o risco de o Monitorizar o aparecimento de náuseas e
i materno.
■ Intranasal (Adultos): 1 aplicação (0,5
vasoconstriçào periférica ■ Quando usado mg) em cada narina, repetir após 15 min de vómitos. A ergotamina estimula os qui-
Ligação proteica: Dihidroergotamina- 90%; previamente e em simultâneo com a metis- miorreceptores da zona de deflagração.
ergotamina- 93-98%. (dose total de 2 mg); não exceder 3 mg/24
sergida (outro alcalóide), a posologia de h ou 4 mg/semana Nos adultos, pode ser administrada 10 mg
Metabolismo e Excreção: A ergotamina e a ergotamina deverá ser reduzida em 50% ■ de metoclopramida IV, 3-5 min antes da
dihidroergoramina são altamente metaboliza- A dihidroergotamina antagoniza os efeitos administração da dihidroergotamina IV.
das (90%) pelo fígado. Alguns metabolitos APRESENTAÇÃO
antianginosos dos nitratos ■ O uso con- Nas crianças, pode ser administrada profi-
são activos. comitante com o sumatriptano pode provo- '.J Ergotamina lacticamente, a metoclopramida ou o antie-
Semi-vida: A ergotamina (2 fases)- primeira car uma vasoconstriçào prolongada (aguar-
1 mético fenotiazina, lh antes da administra-
fase 2,7h; segunda fase 21h. A dihidroergo- dar 24 h entre os dois fármacos). ■ Comprimidos: 0,75 mg ■ Custo:
ção de dihidroergotamina. A administração
tamina (2 fases) - primeira fase 2,3 min-1,45 € 'i. l h 'ili ■ Supositórios: 1. 'i 111~ ■ Cus-
oral pode diminuir o risco de efeitos extra-
h; segunda fase 18-32h. VIA DE ADMINISTRAÇÃO to: € 2,66/10. ■ Em combinaçiio com:
piramidais ou de omros efeitos laterais que
EPOSOLOGIA propifenazona, extracto de beladona se desencadeiam na administração IV.
CONTRA-INDICAÇÕES cafeína, paracetamol (Ver Apêndice A). ' Ili To.ricidade e .rn/!redosage111: A toxici-
E PRECAUÇÕES .J Ergotamina
dade manifesta-se por ergotismo grave
Contra-indicações: ■ Infecções graves ■
■ PO, SL (Adultos): Inicialmente 2 mg, c.J Dihidroergotamina (dores torácicas, dores abdominais, pares-
Doença vascular periférica ■ Doença cardio- depois 1-2 mg todos de 30/30 min até ao
■ Comprimidos: 2,5 mg ■ Custo: €9,47/60 tesia persistente das extremidades) e gan-
fim da crise ou até ter sido administrado
vascular ■ Hipertensão ■ Doença hepática e ■ Solução oral· ■ Cápsulas de liberta- grena. Podem ser prescritos vasodilatado-
um total de 6 mg. Não deverá ser usado
renal grave ■ Má nutrição ■ Gravidez ■ ção prolongada: 5 n;g ■ Custo: res, dextrano ou a heparina para melhorar
Lactação ■ Hipersensibilidade aos fluorocar- mais de 2x/semana, num intervalo de
pelo menos 5 dias; tem sido administrado € 11,58/60 a circulação.
bonetos propulsores (unicamente na inala-
diariamente 1-2 mg PO ao deitar durante
ção) ■ Intolerância conhecida ao álcool (ape- PERFIL DE ACTUAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
10-14 dias, para põr termo às cefaleias de
nas nas injecções de dihidroergotamina). (alívio ela enxaqueca) POTENCIAIS
Precauções: ■ Doenças associadas à patolo-
cluster.
gia vascular periférica como a diabetes mel- ■ Dor aguda (Indicações).
_J Dihidroergotamina INÍCTO PICO DURAÇÃO
li/11s ■ Crianças <6 anos (segurança nüo esta- ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
belecida). ■ IM, se (Adultos): 1 mg, pode ser repeti- PO l-2h /variável) I-5h Desconht'.'ciclc>
■ Défice de conhecimento relacionado com
do após lh, para um total de 3 mg (não Nasal 30 min Desconhecido Desconhecido
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
REACÇÕES ADVERSAS exceder 3 mg/dia ou 6 mg/semanal. SL Desconhecido Desconhedclo De.srnnhecído
/Família).
■ IM, se (Crianças e 6 anos): 0,5 mg pode IM, se 15-30 min !5 min- 2 h Hh
E EFEITOS IATERAIS* ser repetido após lh. IV < 5 min 15 min-2h 8h PROCEDIMENTOS
SNC: tonturas ■ IV (Adultos): 0,5 mg, pode ser repetido
ORL: rinite (nasaD. após ele lh (nào exceder 2 mg/dia ou ■ Informação geral: Administrar logo que
CV: Taquicardia sinusal, bradicardia sinusal, 6 mg/semanal. Nas cefaleias crónicas difí- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o doente se queixe de sintomas prodró-
claudicação intermitente, espasmos arteriais, ceis de tratar podem ser administrados, micos ou de cefaleias.
angina de peito, ENfA.ltTE DE MIOCÂl(- até obtenção ele alívio, 0,5-1 mg ele 8/8 h MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL ■ SL: Deixar que o comprimido se dissolva
DIO. (nào exceder 6 mg/semana). debaixo da língua. Não permitir que o
GI: náuseas, vómitos, dores abdominais, ■ IV (Crianças e 6 anos): 0,25 mg, pode o Avaliar frequência, localização, duração e doente coma, beba ou fume enquanto o
diarreia, polidipsia. ser repetido após lh. características (dor, náuseas, vómitos, dis- comprimido estiver a dissolver-se.
ME: dores musculares, rigidez nas extremi- ■ IV (Crianças e Adolescentes 12-16 túrbios visuais) elas cefaleias crónicas. ■ IV directo: A dihidroergotamina pode ser
dades, rigidez no pescoço, rigidez nos anos): Ellxaqueca aguda grcuoe -0,25-0,5 Durante a crise aguda, avaliar o tipo, a administrada não diluída.
ombros. mg; 1-2 doses adicionais podem ser admi- localização e a intensidade da dor, antes e m Ritmo de j)e1:fi1.wlo: Administrar duran-
Neuro: fraqueza nas pernas, entorpecimento nistradas de 20/20 min. 60 min após a administração. te lmin.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
410 ERITROMICINA ERITROMICINA 411
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA □ Instruir o doente a notificar um profissio~i pélvica □ Uretrite m1o gonocócica □ Sífilis a Precauções: ■ Doença hepática ■ Podem ser
nal de saúde se ocorrer fom1igueiro ou z:>oença do legionário □ Febre reumática ■ usados sais, excepto o estolato, nas grávidas,
• Informação geral: Insrruir o doenre a Util em situações em que a penicilina é a no tratamento das infecções por Chlamydia
dormência nos dedos das mãos ou dos
comar a ergotamina Jogo que apareça o pés; dor, aperro ou desconforto torácico; mais indicada mas que não pode ser usada ou na sífilis ■ Sensibilidade à tartrazina
plimeiro sinal de cefaleia, e a não exceder dores musculares ou cãibras nos braços devido à ocorrência anterior de reacções de (alguns produtos contêm tartrazina-corante
a dose máxima prescrita pelo médico. ou pernas; fraqueza nas pernas; aumento hipersensibilidade, incluindo: □ infecções amarelo #5 FDC).
□ Encorajar o doente a repousar num quar- ou abrandamento temporário da frequên- estreptocócicas □ Tratamento da sífilis ou da
to calmo e escuro, após a administração cia cardíaca; ou edemas ou picadas gonotTeia ■ Tópica: Tratamento do acne. REACÇÕES ADVERSAS
de ergotamina. E EFEITOS IATERAIS•
□ Rever os sintomas de toxicidade. Instruir o AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ACÇÃO
doente a transmitir de imediato a ocorrên- ■ Inibe a síntese das proteína ao nível da
ORL: Ototoxicidade.
A eficácia da terapêutica 1>ode ser GI: náuseas, vómitos, diatTeia, dores abdo-
cia desses sintomas ao médico. demonstrada por: ■ Prevenção ou alívio subunidade S0s do rihosoma bacteriano.
□ Alertar o doente para não fumar e evitar Efeitos terapêuticos: ■ Acção bacteriostáti- minais, cólicas, hepatite.
das dores das cefaleias vasculares. Derm: erupções.
expor-se ao frio, pois estes vasoconstrito- ca contra as bactélias sensíveis. Espectro: ■
res podem prejudicar a circulação perifé- Activa contra muitos cocos gram-positivos, Local: flebite no local IV.
rica.
□ Pode provocar tonturas. Prevenir o doen-
te que deve evitar conduzir ou qualquer
t.:;~1:;t~I~f i~it:\~'.;~f;:t~if
Ak1J~:Myci11,;' . ç,J:rl!r!rJa;f L
incluindo: □ Estreptococos □ Estafilococos ■
Bacilos gram-positivos, incluindo: □ C/ostri-
di11m □ Co1)•nebacteri11111 ■ Vários agentes
Outros: reacções alérgicas, super-infecções.

INTERACÇÕES
outra actividade que necessite de atenção patogénicos gram-negativos, incluindo: □ Neis- Fármaco-f'armaco: ■ O use, u,nrnmit:1111,·
até que a resposta ao fármaco seja conhe-
cida. : ;estólat,,de,eritromiclnà:ú}í
~; ,i !:i~,',~: t ~ :~;~~:I11i;~~~t;{11~i·
1
seria □ Haemopbilus injluenza □ Legionel/a
pne11mopbila ■ k{]'coplasma e a Chlamydia
sào também nonnalmente sensíveis.
mm pimozida <>li cisapride :tu111~nta ,,
ri,,·o d,· ocorri:·n,i;t d,· arritrni:I' gr:l\'L'S
□ Aconselhar o doente a evitar o consumo 1" usu si111uhêine<J de· cisapdde, pimozida,
de álcool, pois pode precipitar as cefalei- . ·--·\/.''r('.'.:/J<; \.~:}._; ~::_, ·: ~·i....\}i\ ·:< ~~(}{:-/. »u ciprotloxacina é· L·nntr;1-indi,·adul ■ O
as vasculares. ,_. ,'etilsu~i:inar~·dJiê~!ttqinlil.lJf. FARMACOCINÉTICA uso simultâneo com rifabutina ou rifampi-
□ Instruir os doentes, do sexo feminino, a
avisar o médico se houver suspeita de
~\~f.~_•[?;,?~V~~)~~:~\J~~:.;•11~\;~:t~~i~t~~ii i~:;~;~fi Absorção: Bem absorvido pelo duodeno,
após administração oral. A absorção das for-
na pode diminuir o efeito da eritromicina e
aumentar o risco de reacções GI adversas ■
gravidez ou se esta estiver planeada. A
· ·g1uce)ltat1fllê:êrltroridí:ln . mas com revestimento entérico é retardada. Aumenta a actividade e pode aumentar o
'.~·-( "í ,;/•\ ··.i i·: t1 :: ·· :),'.; i.: ii ::.:f ·, ~; ,:,h~1<1?N)~/4,;~ 1}~·1:\:. ! .
ergotamina não deverá ser tomada duran- lac:toblonato d• erltrôin@1111:'\, A absorção é mínima após aplicação tópica risco de toxicidade do alfentanil, bromo-
te a gravidez. _Eritrocina, Eryc ;:.··· :/.. \ .·. ;· :. ··=·· ·:. '\:.>:/;:~ ou oftalmológica. crlptina, buspirona, teofllina, carbama-
■ IM, SC: Injectar logo que ocorram os pri- ....... · ·,._ :,.• .. ·'.:/;-,'}; ;"'~_:/·:--\, i}i.t(~Ü Distribuição: Amplamente distribuído. zepina, ciclosporina, disopiramida, felo-
meiros sinais de cefaleias e repetir em eritr~mlclna, ·oftál.ipi~~-,;,-,;,"; ;i· ;,ifüíl P~netraçào mínima no líquido cefalo-raqui- dipina, alcalóides da cravagem do
intervalos de 1 h, até atingir as três doses. d1ano. Atravessa a barreira placentária e centeio, varfarina, metilprednisolona
Uma vez determinada a dose mínima efi- passa para o leite materno. sildenafll, tacrolimus, vinblastina ou d~
caz, ajustar as doses para as crises subse- ligação proteica: 70-80%; 96% para o esto- triazolam ■ O uso simultâneo com inibido-
quentes. lato. res da redutase do HMG-CoA aumenta o
■ Intranasal: Instruir o doente na técnica Metabolismo e Excreção: Parcialmente risco de miopatia/rabdomiólise grave ■ Pode
correcta ele administração do spray nasal.
C/.A$11IFICAÇÃQ: . metabolizado pelo fígado, é excretado maio- aumentar os níveis sanguíneos ele digoxina
AntNntecctóso (inacrólido) , ,: · · · ritariamente na forma não alterada na bílis. numa pequena percentagem ele doentes ■
Premir o spray 4 vezes antes de usar. ,,,::il·
Administrar 1 aplicação em cada narina Pequenas quantidades são excretadas na A teofüina pode provocar diminuição cios
seguida por uma aplicação adicional em Gri!Vldez:' Categoria a forma não alterada na urina. níveis sanguíneos ■ O uso tópico em simul-
cada narina após 15 min, até a um máxi-
Semi-vida: 1,4-2 h. râneo com irritantes, abrasivos ou desca-
mo de 4 aplicações. Não inclinar a cabeça mativos pode provocar um aumento da irri-
para baixo ou inspirar após as aplicações. INDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES tação ■ A clindamicina e a lincomicina
Não usar mais do que a quantidade indi- E PRECAUÇÕES tópica pode antagonizar os efeitos benéficos.
■ IV, PO: Tratamento das seguintes infec-
cada. Rejeitar a ampola no período de 8 h. ções provocadas pelos organismos sensíveis: Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Não refrigerar. □ Infecções das vias respiratórias superiores Disfunções hepáticas ■ Gravidez (sais de VIA DE ADMINISTRAÇÃO
□ Aconselhar o doente a não usar esta medi- e inferiores □ Otite média (com sulfonami- estolato) ■ Intolerância conhecida ao álcool EPOSOLOGJA
cação para prevenir uma cefaleia se não das) □ Infecções de estmturas cutâneas e da (principalmente tópicos). Os produtos que 250 mg de eritromicina base, estolato ou
existirem sintomas ou se a cefaleia for pele □ Tosse convulsa □ Difteria □ Eritrasma contêm álcool benzílico devem ser evitados estearato = 400 mg de etilsuccinato de eri-
diferente de uma enxaqueca típica. □ Amebíase intestinal □ Doença inflamatória nos recém-nascidos. tromicina.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fat:1is; suhlinhado indirn os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mai., frequentes.

- - - .. - - - - - - - - - - - - - -
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412 ERITROMICINA ESCOPOLAMINA 413

o Maioria das Infecções: o Obter amostras para teste em culturas e podem ser abertas e o conteúdo misturado succinato sódico de hidrocortisona ■ pen-
testes de sensibilidade antes de iniciar a com compota de maçã, doce ou gelado, tobarbital ■ cloreto de potássio ■ predni-
■ PO (Adultos): Base, estolato, estearato -
250 mg de 6/6h, 333 mg de 8/Sh ou 500
terapêutica. A primeira dose pode ser imediatamente antes da ingestão. Deve ser solona ■ ranitidina ■ bicarbonato de sódio.
mg de 12/12h. Etilsttccinato - 400 mg de administrada antes de se ter conhecimen- tomado o total do conteúdo da cápsula.
■ Incompatibilidade aditiva: ■ heparina ■
to dos resultados. ■ IV: Adicionar 10 mi de água esterilizada
6!6h ou 800 mg de 12/12h. metoclopramida ■ complexo de vitamina
■ Considerações lnlmratorinis: Os exa- sem conse1vantes para preparações injec-
■ PO (Crianças): 7,5-12,5 mg/kg de 6/6h B e C.
ou 12,5-25 mg/kg de 12/12h (até 100 mes da função hepática deverão ser efec- táveis a frascos de 250 ou 500. mg e 20 mi ■ Tópico: limpar a zona antes da aplicação.
mg/kg/dia). tuados periodicamente, nos doentes que a frascos .de 1 mg. Se for mantida no fri- Utilizar luvas durante a aplicação.
■ IV (Adultos): Apenas gluceptato e /actobi-
recebam doses elevadas, nas terapêuticas gorífico, a solução fica estável durante 7
onato -250-500 mg (até 1 g) de 6/6h. a longo prazo. dias após ser reconstituída. ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
■ Perfusão intermitente: Diluir adicionan-
■ IV (Crianças): Apenas gluceptato e /acto- o Pode provocar um aumento dos níveis da □ Instruir o doente a tomar a terapêutica,
bionato -3,75-5 mg/kg de 6/6h. bilirrubina sérica, da AST e ALT, e da fos- do 100-250 mi de NaCI 0,9% ou 05%.
fatase alcalina. ■ Ritmo de pe1;{11siio: Administrar lenta- repartida pelas 24 h do dia, e mesmo
o Acne o Pode provocar um falso aumento das cate- mente, durante 20-60 min, para evitar fle- - quando se sentir melhor, ternúnar a emba-
colaminas na urina. bites. Monitorizar a existência de dor ao lagem da forma como foi prescrita. Se
■ Tópico (Adultos e Crianças > 12 anos): alguma dose for omitida, tomar quanto
solução, gel ou pomada a 2%, 2x/dia. longo da veia; diminuir o ritmo de perfu-
são se surgir dor; aplicar gelo e notificar o antes, sendo as restantes doses uniforme-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
APRESENTAÇÃO médico ou outro profissional de saúde se mente repartidas pelo resto do dia. Avisar
POTENCIAIS o doente que pode ser perigoso a partilha
Eritromicina base for possível de reduzir a dor.
j ■ Alto risco de lesão (Indicações, Efeitos destes fármacos com outros doentes.
■ Perfusão contínua: Pode também ser
administrado em perfusão numa diluição □ Pode causar náuseas, vómitos, diarreia ou
■ Cdpsulas: 500 mg ■ Custo: € 7,94/16. Laterais).
■ Défice de conhecimento relacionado com cólicas; avisar o médico ou outro profissi-
de lg/L de NaCI 0,9% , D5% ou lactato de
u Etilsuccinato de eritromicina o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Ringer, durante 4h. onal de saúde se estes sintomas persisti-
■ Grânulos: 250 mg/5 mi, 500 mg/5 mi ■ /Família). rem ou se ocorrerem dores abdominais
Custo: 250 mg/5 mi € 9,53/100 mi; 500 ■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino ci Gluceptato de eritromicina graves, coloração amarela da pele ou dos
mg/5 mi € 9,53/100 mi . ao Doente/Família). olhos, urina escura, fezes esbranquiçadas
■ Incompatibilidade em seringa: ■ hepa- ou cansaço não habitual.
•.J Lactobionato de eritromicina PROCEDIMENTOS rina. □ Aconselhar o doente a notificar o apareci-
11 Compatibilidade em seringa: ■ glucona- mento de sinais de super-infecção (língua
■ Pó para injectdvel: lg. ■ PO: Administrar sempre às mesmas horas
todos os dias. Os comprimidos revestidos to de cálcio ■ dimenidrinato ■ heparina ■ saburrosa e escura, prurido ou corrimento
o Preparações Técnicas de eritromicina (base e estearato) têm succinato sódico de lúdrocortisona ■ clo- vaginal, fezes moles ou fétidas).
reto de potássio ■ bicarbonato de sódio. □ Informar o doente que deve avisar o
■ Loção: 40 mg/ml ■ Custo: € 11,31/30 mi uma melhor absorção com estômago
■ Incompatibilidade aditiva: ■ pentabar- médico ou outro profissional de saúde se
(Em combinação com: acetato de zinco. vazio, pelo menos lh antes ou 2h após as
bital ■ secobarbital. não houver melhoria dos sintomas.
Ver Apêndice B). refeições; podem ser administrados com
os alimentos se ocorrer irritação G1. A eri- u Lactobionato de eritromicina AVAIIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
PERFIL DE ACTUAÇÀO tromicina com revestimento entérico
(níveis sanguíneos) (base e estolato) pode ser tomada, sem ter ■ Incompatibilidade em seringa: ■ hepa- A eficácia da rernpêutica pode ser
em consideração as horas das refeições. rina. demonstrada poi·: ■ Resolução dos sinais e
INÍCIO PICO DURAÇÃO O etilsuccinato de eritromicina tem uma ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ dos sintomas de infecção. O tempo necessá-
PO 1h 1-4 h 6-12 h melhor absorção quando tomado às refei- rio para a resolução completa depende do
aciclovir ■ amiodarona ■ ciclofosfamida ■
ções. Tomar, cada dose, com um copo organismo e do local infectado. ■ Melhoria
IV rápido fim da perfus,io 6-12 h diltiazem ■ enalaprilato ■ esmolol ■ famo-
cheio de água. das lesões do acne.
tidina ■ fosfonoformato trissódico ■ hepa-
o Usar medidas calibradas nas preparações rina ■ hidromorfona ■ idarrubicina ■ labe-
lMPL.iCAÇÕiHi iPAHA A El\lfErtMAGEM líquidas. Misturar bem antes de usar. talol ■ lorazepam ■ sulfato de magnésio ■ ESC0P0LAMINA ·
□ Os comprimidos mastigáveis devem ser meperidina ■ morfina ■ multivitaminas ■
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAI. triturados ou mastigados e não deglutidos perfenazina ■ tacrolimus ■ complexo de
o Monitorizar os sinais de infecção (sinais inteiros.
vitais; características da lesão, da expecto- □ Não triturar ou mastigar as cápsulas ou os
vitamina B e C ■ zidovudina, CLASSIFICAÇÃO: . .<. u
ração, da urina e das fezes; contagem dos comprimidos de libertação retardada; 11 Incompatibilidade na derivação em Y: Anticolinérgico; Antiemético
glóbulos brancos) no início e no decorrer devem ser deglutidos inteiros. As cápsulas ■ cefmetazol ■ fluconazol.
da terapêutica, de libertação retardada de eritromicina base 111 Compatibilidade aditiva: ■ cimetidina ■
Gravidez: Categ~ria f'' : i .: ' .. )! >

• MAIÚSCULAS indicam O$ pmencialmente famis; sublinhado indica os mais frequente.,. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
414 ESCOPOLAMINA ESCOPOLAMINA 415
INDICAÇÕES INTERACÇÕES □ Monitorizar a frequência cardíaca periodi- visão tutva. Alertar o doente para evitar
■ Transdérmico: Prevenção do enjoo do Fármaco-fármaco: ■ Efeitos anticolinér- camente ao longo da terapêutica parenté- conduzir ou outras actividacles que
movimento ■ IM, IV, SC: No pré-operatório gicos aditivos com antihistaminicos, anti- rica. requeiram vigilância até que se tenha
para provocar amnésia, diminuir a salivação depressivos, quinidina ou disopiramida o Avaliar a existência ele dores antes da conhecimento ela resposta ao fármaco.
e as secreções respiratórias excessivas. ■ Depressão aditiva do SNC com álcool, administração. A escopolamina pode actu- o O doente deve tomar precauções quanto
antidepressivos, antihistaminicos, anal- ar como estimulante na presença de ao exercício e o tempo quente; o sobre-
ACÇÃO gésicos opiáceos ou sedativos/hipnó- dores, produzindo delírio se utilizada sem aquecimento pode provocar um choque
ticos ■ Pode alterar a absorção de outros morfina ou mepericlina. térmico.
■ Inibe a actividade muscarínica da acetilco-
fármacos administrados oralmente pelo □ Antiemético: Avaliar a ocorrência ele náu- o Aconselhar o doente a evitar o uso em
lina ■ Corrige o desequilíbrio da acetilcolina
e da noradrenalina no SNC, o que pode ser facto de reduzir a mobilidade do tracto intes- seas e vómitos periodicamente durante a simultâneo ele álcool ou ele outros depres-
a causa do enjoo do movimento. Efeitos tinal ■ Pode aumentar as lesões da mucosa terapêutica. sores cio SNC com este fármaco.
terapêuticos: ■ Redução das náuseas e GI nos doentes que tomam preparações ele □ Informar o doente que fazer bochechos
vómitos associados ao enjoo do movimento cloreto de potássio por via ora 1. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM frequentes, manter uma boa higiene oral e
■ Amnésia pré-operatória e diminuição das POTENCIAIS mastigar pastilhas ou rebuçados sem açú-
secreções. VIA DE ADMINISTRAÇÃO □ Alteração da mucosa oral (Indicações, car para ajudar a aliviar a secura ela boca.
EPOSOLOGIA Efeitos laterais). ■ Transdérmico: Instruir o doente quanto à
FARMACOCINÉTICA o Alto risco ele lesão (Efeitos Laterais). aplicação cios implantes transdérmicos.
■ Transdérmico (Adultos): 1,5 mg cio sis- Aplicar pelo menos 4 h (12 h nos produ-
Absorção: Bem abso1vido após a adminis- □ Défice de conhecimento relacionado com
tração IM, SC e transdérmica. tema transdérmico liberta 1 mg durante tos canadianos) antes se iniciar a viagem
72 h e deverá ser aplicado pelo menos o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Distribuição: Atravessa a placenta e a bar- /Família). para prevenir o enjoo do movimento.
reira hemato-encefálica. 4 h antes de viajar. Lavar as mãos e secá-las bem antes e após
Metabolismo e Excreção: A maior parte é ■ IM, IV, se (Adultos): A11tiemético/a11tico- a aplicação. Aplicar numa zona sem pilo-
línérgico - 0,3-0,65 mg; Efeito antisecretó- PROCEDIMENTOS
metabolizada pelo fígado. siclacles, limpa e seca atrás da orelha; evi-
rio - 0,2-0,6 mg; Efeito anmésico - 0,32- □ IV directo: A escopolamina deverá ser
Semi-vida: 8h. tar áreas com cortes ou irritações. Aplicar
-0,65 mg; Sedação- 0,6 mg 3-4x/clia. diluída em água esterilizada para prepara-
pressão sobre o sistema para garantir o
■ IM, IV, SC (Crianças): Antiemético/anti- ções injectáveis antes da administração IV.
CONTRA-INDICAÇÕES contacto cutâneo. O sistema mantém-se
co/inérgico- 6 mcg/kg ou 0,2 mg/m'. Injectar lentamente.
E PRECAUÇÕES eficaz durante 3 dias. Se o sistema se des-
■ 1M (Crianças 8-12 anos): Antisecretório- ■ Compatibilidade em seringa: ■ benzo-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ 0,3 mg. quinamicla ■ butorfanol ■ clorpromazina ■ locar, substituí-lo por um outro sistema
Hipersensibilidade aos brometos (apenas ■ 1M (Crianças 3-8 anos): Antisecretório - cimetidina ■ climeniclrinato ■ clifeniclrami- novo, aplicando-o num outro local, parte
nos injectáveis) ■ Glaucoma de ângulo 0,2 mg. na ■ clropericlol ■ fentanil ■ hiclromorfona posterior auricular. O sistema é à prova ele
estreito ■ Hemorragia aguda ■ Taquicardia ■ 1M (Crianças 7 meses-3anos): Antise- .■ hidroxizina ■ meperidina ■ metoclopra- água e não se altera no banho ou duche.
provocada pela insuficiência cardíaca ou cretório - O, 15 mg. . mida ■ miclazolam ■ morfina ■ nalbufina ■ □ Instruir o doente a remover o sistema e a
tirotoxicose. ■ 1M (Crianças 4-7 meses): A11ti-secretório .pentazocina ■ pentobarbital ■ perfenazina notificar imediatamente um profissional
Precauções: ■ Doentes geriátricos, recém- - 0,1 mg. ■ proclorperazina ■ promazina ■ prometa- ele saúde se ocorrerem sintomas agudos
-nascidos e crianças (maior risco ele reac- zina ■ raniticlina ■ sufentanil ■ tiopental. de glaucoma de ângulo estreito (dor
ções adversas) ■ Possibilidade ele obstrução PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Incompatibilidade em seringa: ■ hepa- ou vermelhidão ocular com dilatação
intestinal ■ Hipertrofia da próstata ■ Doenças (antiemético, propriedades seclativas) rina ■ succinato sódico ele cortisona ■ clo- pupilar).
crónicas cardíaca, pulmonar, hepática e renal reto de potássio ■ sufentanil ■ complexo o Prevenir os doente que pratiquem despor-
■ Gravidez ou lactação (segurança nfo esta- INÍCIO PICO DURAÇÃO
ele vitamina B e C. tos acerca cios potenciais efeitos ele dis-
belecida). "º·
IV
IM, se 30 min
10 min
1h 4-6 h
■ Oftálmico: Ver Apêndice H sobre instila- torção ela escopolamina.
1h 2-4 h
REACÇÕES ADVERSAS Transdénnkc1 4h Denmhecid<• 72 h ções de preparações oftálmicas.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
E EFEITOS LATERAIS*
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA A eficácia da terapêmica pode ser
SNC: sonolência, confusão. IMPLICAÇÕES PARA A ElllFHllVIAGEM ■ Informação geral: Ensinar o doente a den1onstcada por: ■ Di111inuiçào da saliva-
ORL: visão tu1va, midríase, fotofobia. ção e das secreções respiratórias, no pré-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL tomar a terapêutica exactamente como
CV: palpitações, taquicardia.
lhe é indicado. Se alguma dose for omiti- -operatório ■ Amnésia pós-operatória ■
GI: boca seca, obstipação. o Informações gerais: Avaliar periodica- da, tomar quanto antes. Não duplicar Prevenção ela enjoo do movimento ■
GU: hesitação urinária, retenção urinária. mente sinais de retenção urinária ao longo doses. Prevenção e tratamento elas náuseas e vómi-
Derm: diminuição da sudação. ela terapêutica. □ A terapêutica pode causar sonolência ou tos induzidos por opiáceos e por anestesia.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinh,1do indica os ntlis frequentes.

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• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
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416 ESMOLOL ESMOLOL 417
mente bradicardia fetal/neonatal, hipotensão, 200 mcg/kg/min em 48 h). Assim que o dão, edema, descoloração da pele, e ardor
l:l'~fêMÔtÔL4i~h,it:•··· iiÚ!l;fü[;;:,; ·::::·:::l~;!;!\'.f' ' hipoglicemia, ou depressão respiratória),

REACÇÕES ADVERSAS
objectivo terapêutico tenha sido atingido,
eliminar as dose de ataque e diminuir os
incrementas de dose para 25 mg/kg/min.
no local de injecção. Não usar catéteres
butterjly para administração. Se ocorrer
irritação venosa, parar a perfusão e conti-

:''6tx~i~ii;f:~:1i;r1:;~r 1
··•}F~rrn~bo~,aátia(rítrnjcos(grupo;J/Jix,, ,r,·
E EFEITOS IATERAIS•
SNC: fadiga, fraqueza, tonturas, sonolência,
agitação.
Antibipertensor/antiaiTítmico intraopera-

ção durante 1 min inicialmente, seguidos


por perfusào de 50 mcg/kg/min durante
nuar noutro local.
tivo- 250-500 mcg/kg como dose de indu- 11 Toxicidade e Sohredo.rnge111 Monitori-
zar nos doentes recebendo esmolol sinais
de sobredosagem (bradicardia, tonturas
, .E3/qqv~adp(e$)á?Jrenérgicos beta/'.) r ; ·· CV: hipotensão, isquemia periférica, 4 min; se não houver resposta após 5 min, severas ou desmaios, sonolência severa,
'(sél1Jctiv0Ji:''1Yt · 1-><H'' .,. · ,,, GI: náuseas, vómitos. administrar a segunda dose de indução ele dispneia, unhas e palmas elas mãos azula-
. , •. , .,,. c\1' ·•. ·< ·t• ' " ., Derm: sudação.
''Grâvidez; Çittegôrja C'.· 250-500 mcg/kg, depois aumentar a per- das, convulsões), Notificar imediatamente
Local: reacções no local de injecção. fusão para 100 mcg/kg/min durante o médico se ocorrerem estes sinais,
INDICAÇÕES INTERACÇÕES 4 min. Se não houver resposta, repetir a o A glicagina IV e o tratamento sintomático
■ Tratamento da taquicardia sinusal e das Fármaco-fármaco: ■ Anestesia geral, feni- dose de indução de 250-500 mcg/kg du- são usados no tratamento da sobreclosa-
arritmias supraventriculares. toina IV e verapamil pode provocar depres- rante 1 min e aumentar o ritmo de perfu- gem por esmoloL Devido à acção curta elo
são do miocárdio aditiva ■ Pode ocorrer bra- sào com incrementas de 50 mcg/kg/min esmolol, a interrupção da terapêutica
ACÇÃO dicardia aditiva com glicosídeos digitálicos (não exceder os 200 mcg/kg/min em pode aliviar a toxicidade aguda.
■ Pode ocorrer hipotensão aditiva com outros 48 h).
■ Bloqueia a estimulação de receptores
fármacos antihipertensores, ingestão agu- ■ IV (Crianças): Antiarrítmico- 50 mcg/ DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
adrenérgicos beta 1 (miocárdico). Não afecta
da de álcool, ou nitratos ■ O uso simultâneo /kg/min, pode ser aumentado em cada POTENCIAIS
normalmente os receptores beta 2 (pulmona-
com anfetamina, cocaína, efedrina, adre- 10 min até 300 mcg/kg/min.
res, vasculares, uterinas), Efeitos terapfa1. ■ Débito cardíaco diminuído (Efeitos late-
ticos: ■ Diminuição da frequência cardíaca nalina, noradrenalina, fenilefrina, ou
APRESENTAÇÃO rais),
■ Diminuição da condução AV pseudoefedrina pode resultar em estimula-
■ Défice de conhecimento, relacionado com
ção adrenérgica alfa sem oposição (hiperten- ■ Solução para injecção: 100 mg/10 ml,
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
FARMACOCINÉTICA são excessiva, bradicardia) ■ A administração 2,5 g/ 10 mi
/Família).
de tiróide pode diminuir a eficácia ■ Pode
Absorção: A administração IV resulta em PERFIL DE ACTUAÇÃO
alterar a eficácia das insulinas ou de fár- PROCEDIMENTOS
biodisponibilidade completa, (efeitos antiarrítmicos)
macos hipoglicemiantes orais (podem ser
Distribuição: Rapidamente e amplamente ■ Informação geral: Di.s111111i1 d t'lll dik-
distribuído. necessários ajustes nas doses) ■ Pode diminu-
ir a eficácia da teofillna ■ Pode diminuir o INÍCIO PICO DURAÇÃO rc111,,., l'<lllt'l'lllUc'lll'S. :\!:'i(I :ts l'lllliUlltlir:
Metabolismo e excreção: Metabolizado eh err()s pndL·111 ser f:tr~1is.
por enzimas nos eritrócitos e no fígado, efeito cardiovascular beta 1 benéfico da dopa- IV Em minutos desconhecido 1-20 mio
mina ou da dobutamina ■ Usar com pre- o Para transitar para outro fármaco antiar-
Semi-vida: 9 min. rítmico a seguir à administração de esmo-
caução até 14 dias de terapêutica com inibi-
dores da MAO (pode resultai• em hiper-
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM lol, administrar a primeira dose do fár-
CONTRA-INDICAÇÕES maco e diminuir a dose de esmolol em
tensão). MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
E PRECAUÇÕES 50% após 30 min. Se for mantida uma res-
Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Monitorizar a pressão arterial, ECG, e o posta adequada durante 1 h após a
congestiva não compensada ■ Edema pulmo- E POSOLOGIA pulso frequentemente durante o ajusta- 2ª dose do fármaco, interromper a admi-
nar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicardia ou mento ela posologia, e periodicamente nistração de esmoloL ·
bloqueio cardíaco ■ Intolerância conhecida ■ IV (Adultos): A11tiarrítmico- 500 mcg/kg durante a terapêutica, O risco de hipoten- ■ IV Directo: A concentração de 10 mg/ml
ao álcool. de dose de indução durante 1 min inicial- são é maior nos primeiros 30 min de per- pode ser administrada não diluída,
Precauções: ■ Doentes geriátricos (sensibili- mente, seguidos por perfusão de 50 mcg/ fusão de esmoloL ■ Perfusão Intermitente: Para diluir para
dade a bloqueadores adrenérgicos beta au- /kg/min durante 4 min; se não houver res- o Monitorizar diariamente as taxas de inges- perfusão, retirar 20 mi de um frasco de
mentada; é recomendada a redução da dose posta após 5 min administrar a segunda tão e de excreção e os pesos. Avaliar fre- 500 mi de D5%, D5%/LR, D5%/ NaCl
inicial) ■ Diabetes mellitus (pode mascarar os dose ele indução de 500 mcg/kg durante 1 quentemente a existência de insuficiência 0,45%, D5%/NaCl 0,9%, NaCl 0,45%, NaCl
sinais de hipoglicemia) ■ Tirotoxicose (pode min e depois aumentar a perfusão para cardíaca congestiva (dispneia, crepitações, 0,9%, ou solução de lactato de Ringer.
mascarar os sintomas) ■ Doentes com histó- 100 mcg/kg/min durante 4 min, Se não ganho ele peso, edema periférico, disten- Adicionar 5 g de esmolol ao conteúdo do
ria de reacções alérgicas severas (a intensi- houver resposta, repetir a dose de indu- são da veia jugular), frasco para obter uma concentração de 10
dade das reacções pode ser aumentada) ■ ção de 500 mcg/kg durante 1 min e o Avaliar o local de perfusão frequentemen- mg/mL A solução é transparente, sem cor
Gravidez, lactação, ou crianças (segurança aumentar o ritmo de perfusão com incre- te durante a terapêutica, Concentrações a levemente amarelada; estável durante 24
ainda não estabelecida; podem ocotTer rara- mentas de 50 mcg/kg/min (não exceder > 10 mg/ml podem provocar vermelhi- h à temperatura ambiente.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes, ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
.,
418 ESTABILIZADORES DOS MASTÓCITOS ESTABILIZADORES DOS MASTÓCITOS 419
■ Ritmo de pe1jusão: A dose de indução de especialmente se ocorrer fadiga, irritabili- mões é completamente absorvido (a bioclis- prevenção dos broncospasmos, usar 2 ina-
esmolol é administrada durante 1 min, dade, ou fraqueza. A medicação não blo- ponibilidade é de 6-9%). lações em aerossol, 10-15 min antes da
seguida por uma dose de manutenção atra- queia a sudação como sinal de hipoglice- Distribuição: Desconhece-se a distribuição exposição à siniaçào desencadeadora ela
vés de perfusão IV durante 4 min. Se a res- mia. destes fármacos porque apenas pequenas crise.
posta não for adequada, o procedimento é quantidades são absorvidas. Não atravessam
AVAIIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ■ Nebulização nasal (Adultos e Crianças
repetido em cada 5 min com incrementos bem as membranas biológicas e a sua acção > 6 anos): 1 inalação (5,2 mg/aplicação)
na dose de manutenção. A titulação da A eficácia terapêutica pode ser demons- é essencialmente local.
dose é baseada na frequência cardíaca em cada narina 3-4x/dia (até 6x/dial.
trada poi·: ■ Controlo das arrianias sem apa- Metabolismo e Excreção: As pequenas
desejada ou na diminuição não desejada recimento de efeitos laterais prejudiciais. quantidades absorvidas são excretadas sem u Nedocromil
da pressão aiterial. A dose de manutenção
não deve ser > 200 mcg/kg/min e pode
ser administrada durante um período
FTETT7F
Esplronoljlctona
SM,,,,,,.,,2 &A
• alteração na bílis e na urina.
Semi-vida: Cromolina - 80 min; Nedocromil
-1,5-2,3 h.
■ Inalação (Adultos e Crianças ~ 6 anos):
2 inalações 0,75 mg/aplicação) 4x/dia;
Ver DIURETICOS . diminuir para 2-3x/clia conforme for per-
máximo de 48 h. As perfusões de esmolol
não devem ser inten-ompidas abrupta- (POUPADORES DE POTASSIO). mitido. Para prevenção do broncospasmo,
-rrrr,p ' CONTRA-INDICAÇÕES usar 4 aplic-.ições até 30 min antes da
mente; eliminar a dose de indução e redu- E PRECAUÇÕES
zir a posologia em 25 mcg/kg/min (Ver r,.;1:, -,~;;,;_.,
exposição à situação desencadeadora
Apêndice E). Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ (não registado).
./;;ESTQILIZA..QOR~~! ,:i-;i)'Ió ., .• ,kÜjf,{fid
• Compatibilidade na derivação em Y: Crises agudas de asma (produtos inaláveis).
,,.DOS MASTDCITOS Precauções: ■ Gravidez e lactação (seguran- PERFIL DE ACTUAÇÀO
amicacina ■ aminofilina ■ amiodarona ■
ampicilina ■ atracúrio ■ butorfanol ■ clore-
to de cálcio ■ cefazolina ■ cefmetazole ■
cefoperazona ■ celiazidima ■ ceftizoxima
'j!~:~:;!!,;t}:t;'){:; .,· . !.·•·..•'·1
ça não estabelecida) Cromolina - Crianças (efeitos nos sintomas)
com idade < 2 anos (segurança ainda não
estabelecida) ■ Nedocromil - Crianças com INÍCIO PICO DURAÇÃO

■ cloranfenicol ■ cimetidina ■ clindamicina idade < 12 anos ( segurança não estabeleci- Cimelidin:i 110 31.lmin 1;-90 min 4-í h
■ cliltiazem ■ dopamina ■ enalaprilat ■ eri- ·,,C(~SS/Ff.CAÇÂQ;;•• da) ■ Não alivia e pode piorar as crises agu- Cmnmlin:i-
tromicina (lactobionato) ■ famotidina ■ das de broncospasmos (inalação). •in:1la~-:.io < 1 sem:.ma 2--isem:m:is lksrnnhedtk1
Antíhístamíníco (est
fentanil ■ gentamicina ■ heparina ■ hidro- célµ/as m~stócí
Cn,nnlina-n:«al < 1 St!'mana l-4 Sl!m:mas Dt'Slunht'ci<k1
cortisona (succinato de sódio) ■ insulina ■ llEACÇÕES ADVERSAS Nednrn,nil-
labetalol ■ sulfato ele magnésio ■ metildo- E EFEITOS IATERAIS* -imila\·:io em l !it'm:.mas Desmnlu:ddo ílt'Sl.'tmheddn
pato ■ metronidazol ■ midazolam ■ morfi- .•Gravld11i~;Categ(lria'Q.(i!;\;;".
na ■ nafcilina ■ nitroprussiato ■ noradre- · ~ver Apindlce·p para·us11 ·11~~hiíi SNC: cefaleias
nalina ■ pancurónio ■ penicilina G potás- ORL: Nebulização nasal - irritação nasal,
INDICAÇÕES espirros. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
sica ■ fenitoína ■ piperacilina ■ polimixina
B ■ cloreto de potássio ■ fosfato ele potás- Resp: Inalação - irrila~ào ela garganta e da
■ Adjuvante na profilaxia (controlo a longe;> MONITORIZAÇÃO/AVAIIAÇÃO INICIAL
sio ■ propofol ■ ranitidina ■ acetato de traqueia, tosse, broncospasmos.
prazo) dos perturbações alérgicas incluindô
sódio ■ estreptomicina ■ tacrolimus ■ GI: paladar desagradável. ■ Inalação: Devem ser efectuados testes da
rinite e asma ■ Prevenção dos broncospas-
tobramicina ■ trimetoprim/sulfametoxazol mos induzidos pelo exercício. ,.·!
Derm: erupção, eritema, urticária. função pulmonar antes de se iniciar a
■ vancomicina ■ vecurónio. Outros: reacções alérgicas, incluindo ANA- terapêutic-J nos asmáticos.
■ Incompatibilidade na derivação em Y: ACÇÃO FILAXIA ou agravamento das situações a o Avaliar os sons respiratórios e a função
furosemida ■ varfarina. serem tratadas. respiratória antes e periodicamente ao
■ Previne a libertação de histamina e da
substância ele reacção lenta ela anafilaxia INTERACÇÕES longo da terapêutica.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
(SRS-A) a partir dos mastócitos sensibiliza- ■ Nebulização nasal: Avaliar sintomas de
o Pode provocar sonolência. Alertar os dos. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição da Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma significativa. rinite (obstrução nasal, rinorreia).
doentes que estejam a receber esmolol frequência e intensidade das reacções alérgk
que elevem solicitar assistência durante a cas. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
passagem para ambulatório ou durante FARMACOCINÉTICA EPOSOWGIA
a transferência. POTENCIAIS
Absorção: Cromo/ina - Pouco absorvido
o Aconselhar os doentes a mudar lentamen- por todas as vias ele administração; a acção a Cromolina ■ Capacidade respiratória deficiente (Indica-
te de posição para minimizar a hipotensão é local. Pequenas quantidades podem atingir ■ Inalação (Adultos e Crianças> 5 anos): ções).
ortostática. a circulação sistémica após inalação 20 mg em cápsulas para inalação ou ele ■ Défice de conhecimento relacionado com
o Os diabéticos devem manter uma monito- Nedocromil - 90% da dose deglutida é absor- solução nebulizante ou ainda 2 inalações o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
rização apertada da glicose sanguínea, vida. O fármaco inalado que atinge os pul- (0,8 mg/aplicação) em aerossol 4x/dia. Na /Família).
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

- - - - - ... - - - - - - - - - - - .. - -
• MAIÚSCULAS in<lk:un os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


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420 ESTAVUDINA ESTAVUDINA 421
PROCEDIMENTOS a Prevenir o doente que deve notificar o sendo este o fármaco activo; 40% excretado 'J Insuficiência Renal
médico ou outro profissional de saúde se na forma não alterada na urina; 50% elimi- ■ PO (Adultos ~ 60 kg): CCr 26-50 mVmin
■ Informação geral: Após 2-4 semanas de
terapêutica pode ser possível reduzir a não houver melhoria dos sintomas asmá- nado por via não renal. -20 mg 12/12h; CCr 10-25 ml/min -20 mg
ticos dentro das 4 semanas, agravamento Semi-vida: Adultos - 1-1,6 h; Crianças - de 24/24 h.
posologia de outros fármacos para a
ou recidiva. 0,9-1,1 h; adultos com insuficiência renal- ■ PO (Adultos < 60 kg): CCr 26-50 mVmin
asma.
4,8 h; semi-vida intracelular- 3,5 h. - 15 mg de 12/12 h; CCr 10-25 mVmin -
■ Inalação: A terapêutica deve ser usada ■ Nebulização nasal: Instruir o doente a
profilacticamente, nunca durante crises 15 mg 24/24 h.
desimpedir as vias nasais antes da admi-
agudas de asma ou nos estados asmáticos. CONTRA-INDICAÇÕES
nistração e a inalar pelo nariz no momen- APRESENTAÇÃO
a Pode ser necessário um tratamento prévio to da administração. E PRECAUÇÕES
com broncodilatadores para aumentar a Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. ■ Cápsulas: 15 mg, 20 mg, 30 mg, 40 mg.
quantidade de produto inalado. AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Precauções: ■ Doentes com antecedentes
a Não usar soluções que estejam turvas ou PERFIL DE ACTUAÇÃO
A eficácia da terapêutica, observável ele alcoolismo ■ Doentes com antecedentes
que contenham precipitados. Compatível (níveis séricos)
2-'! semanas após o início da terapêutica, de doença renal ou de insuficiência hepática
com soluções de acetilcisteína, salbuta- é demonstrada por: ■ Redução dos sinto- (recomenda-se redução da posologia e/ou INÍCIO PICO DURAÇÃO
mol, adrenalina, isoetarina, isoprenalina, mas asmáticos ■ Prevenção do broncospas- espaçar os intervalos entre as doses se a CCr PO
ipatrópio sem conservantes, metaprotere- desconhecido 0,5-1,5 h N/A
mo induzido pelo exercício físico ■ Dimi- < 50 ml/min) ■ Antecedentes de neuropatia
nol, e terbutalina até ao máximo de nuição dos sintomas da rinite. periférica ■ Gravidez, lactação ou crianças
60 min. (segurança não estabelecida; deve ser evita- IMPLICAÇÕES PARA A ENfERMAGEM
a Incompatível com bitolterol. , ·:,,,,;~_;J--;-:·>_ . - ·,:•--·: +····- ~-'.il:/~·-~;'_5~ Í','.]·,,:)_i ;·f(~ da a lactação, pelas mães infectadas por HIV,
· ESTAVUDINA1,,i:••··' devido à transmissão do vírus pelo leite MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
•zdrit'•:,. .•· \ü,,· ,'.•!>:,:' ,i materno). a Avaliar alterações na gravidade dos sinto-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA ·.: ·.:·1:if'. .: t\-i\;i\:\-i.iL_;; ;·'.i/\\·_ : ·, REACÇÕES ADVERSAS E EFEITOS IATE- mas da infecção por HIV e nos sintomas
■ Informação geral: A medicação deve ser
usada de forma regular e não com mais
frequência do que o indicado. Se alguma
~~l~,:tti~g{~l,::):{;:r1f ;!!I f1/1i, 1
RAIS*
SNC: astenia, cefaleias, insónia.
ele infecções oportunistas, ao longo ela
terapêutica.
GI: TOXICIDADE HEP/\.TICA, pancreatite, a Monitorizar sinais e sintomas de neuropa-
dose for omitida, tomar logo que possível .···.·•·.· . .•···•·<; •.•..•··.<•,••·'\;{ ' 'ii'/ ;:e;,;,:
Gra11ldez; Catéôófif:ç:,:·''·\':'.;t'. diarreia, anorexia. tia periférica (zumbidos, ardor, entorpeci-
e espaçar as seguintes doses em intervalos L e E: ACIDOSE LÁCTICA mento ou dor nas mãos e pés); pode ser
regulares. Não duplicar as doses. Não INDICAÇÕES Hemat: anemia. difícil diferenciar a neuropatia periférica
interromper a terapêutica sem consultar o ME: artralgia, mialgia. da doença por HN grave. Podem desapa-
médico ou outro profissional de saúde, ■ Tratamento da infecção por HIV nós Neuro: neuropatia periférica. recer se a terapêutica com a estavudina
caso contrário pode ocorrer exacerbação doentes que não respondam ou não tolerem for interrompida de imediato ou podem
dos sintomas. a terapêutica convencional. ' INTERACÇÕES agravar-se temporariamente após a inter-
a Instrnir o doente a não interromper a tera- rupção da terapêutica. Se os sintomas
ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ Usar cuidadosamente
pêutica concomitante de glicocorticóides desaparecerem completamente, a tera-
com fármacos que causam neuropatia
ou de broncodilatadores sem consultar o ■ Convertido intracelularmente em trifosfatq; periférica (cloranfenicol, cisplatina, dap- pêutica com a estavudina pode ser reini-
médico ou outro profissional de saúde. de estavudina, inibindo a síntese do DNA e, ciada com 50% da dose normal.
sona, didanosina, etambutol, etionami-
a Se a cromolina for prescrita antes do con- a multiplicação virai. Efeitos terapêuticos;·. da, hid.ralazina, isoniazida, lítio, metroni- o Avaliar o aparecimento de sinais de pan-
tacto com o alergeno conhecido ou do ■ Acção virostática contra o HIV ■ Não cura' creatite (náuseas, vómitos, dores abdomi-
dazol, nitrofurantoina, fenítoina, vin-
exercício físico, explicar que deverá ser mas pode reduzir a progressão da infecçãoí nais) periodicamente ao longo da tera-
administrada 10-15 minantes, e não mais cristina ou zalcitabina) ■ Não é recomenda-
por HIV, a incidência e a gravidade das pêutica. Ocorre raramente, mas pode
do que 60 min antes do acontecimento. sequelas. .,t do o uso em simultâneo com a zidovudina
devido ao eventual antagonismo antirretroví- requerer interrupção da terapêutica.
■ Inalação: FARMACOCINÉTICA rico. 11 Cousidemrr}es /abomtoriais: Monitori-
zar os níve is de CD4 antes e periodica-
0

a Instruir o doente na técnica correcta do Absorção: Bem absorvido após adminisiraJ mente ao longo da terapêutica.
inalador com doseador. Ver Apêndice I VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ção oral (78-80% de biodisponibilidade). ·_J !'ode c:lll·
\i<lllÍ[oriz:,r :1 illlll'CÍll iiL'JXÍ[Íc':I.
para as instruções. · Distribuição: Atravessa a barreira hematoé EPOSOLOGIA scir ní1 eis l'iL'Lidtls de AST. 1\I.T ,. LLi i<l.,-
□ Aconselhar o doente que fazer gargarejos e encefálica; entra de igual forma nos glóbulosJ ■ PO (Adultos ~ 60 kg): 40 mg 12/12h. fat:ist' alcalinci. que 11orntd111L'IHl' se 1\·.st:1-
lavar a boca após a administração de cada vermelhos e no plasma. ■ PO (Adultos < 60 kg): 30 mg 12/12h. hl'iecc·m ,qx\s irnerrup,;cío d:1 1erc1pC·u1ic1
dose ajuda a diminuir a secura da boca, a Metabolismo e Excreção: Convertido intra- ■ PO (Crianças < 30 kg): 1 mg/kg de :\ cicidtlse l:1ctic1 plldL· tlC<JITL'r ,om a t1J~i-
irritação da garganta e a rouquidão. celularmente em trifosfato de estavudina, 12/12h (não exceder 40 mg de 12/12h). L·idaLk ht·p:'1tiL·a prc ,1, ,,·a mi,, L'Slt'al1 ,s,•

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
422 ESTRADIOL ESTRADIOL 423

hepjtic:1: pude ser E1r:1I. espel'i:d111ent<: riais para determinar a evolução e moni- ACÇÃO ticular, impotência.
11:IS lllllillt'll'S. torizar os efeitos laterais . Derm: acne, urticária, pele oleosa, pigmen-
■ Os estrogénios promovem o crescimento
o Pode causar níveis sanguíneos elevados tação.
e desenvolvimento dos órgãos sexuais femi-
da amilase e ela lipase. AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Endo: hiperglicemia, ginecomastia
ninos e mantêm as características sexuais
(homem).
A eficácia da terapêutica pode ser secundárias das mulheres ■ Os efeitos meta-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM demonstrada por: ■ Diminuição da carga bólicas incluem a redução do colesterol san- L e E: retenção de sódio e água, hipercalce-
POTENCIAIS virai e melhoria dos níveis CD4 nos doentes guíneo, a síntese das proteínas e a retenção mia.
■ Alto risco de infecção (Indicações). com doença por HIV avançada. de água e sódio. Efeitos terapêuticos, ■ ME: cfübras dos membros inferiores.
■ Défice ele conhecimento relacionado com Restabelecimento do equilíbrio hormonal em Outros: hipersensibilidade mamária.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ várias situações deficitárias ■ Tratamento dos
tumores hormona-dependentes. INTERACÇÕES
/Família).
Fármaco-fármaco: ■ Pode modificar as
PROCEDIMENTOS FARMACOCINÉTICA necessidades em varfarina, hipoglicemi-
■ PO: Pode ser administrado sem preocupa- Absorção: Bem abso1vido após administra- antes orais ou em insulina ■ Os barbitú-
ção em relação às relações das refeições. ção oral. Rapidamente absorvido através da ricos ou a rifampina podem diminuir a efi-
pele e membranas mucosas. cácia.
o Agitar vigorosamente a solução antes ele
administrar. Manter a solução refrigerada; Distribuição: Amplamente distribuído.
rejeitar as porções não usadas após 30 Atravessa a barreira placentária e passa para VIA DE ADMINISTRAÇÃO
dias. o leite materno. EPOSOLOGIA
Metabolismo e Excreção: A maior parte é
Sintomas da menopausa, vaginite atrófi-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA metabolizada pelo fígado e outros tecidos.
ca, hipogonadismo feminino, insuficiên-
Ocorre recirculação entero-hepática e pode
o Instruir o doente a tomar a estavuclina cia dos ovários/osteoporose
ocorrer uma maior absorção pelo tracto GI.
exactamente como lhe é indicado de Semi-vida: Desconhecida. ■ PO (Adultos): 0,5-2 mg diários ou num
12/12h. Destacar a importância de cum- ciclo.
prir a !Otalidade da terapêutica, não tomar CONTRA-INDICAÇÕES ■ 1M (Adultos): 1-5 mg (cipionato de estra-
mais do que a quantidade indicada e não cliol) ou 10-20 mg (valerianato de estradi-
interromper a terapêutica sem indicação E PRECAUÇÕES
o]) mensalmente.
médica. Se alguma dose for omitida tomar Contra-indicações: ■ Doença tromboem- ■ Transdérmico (Adultos): Estraderm -
quanto antes excepto se for quase hora da bólica ■ Hemorragia vaginal de origem des- aplicação transclérrnica de 50-100 mcgi
dose seguinte. Não duplicar doses. Alertar conhecida ■ Gravidez (pode provocar danos /24h, aplicado 2x/semana. Climara - apli-
o doente que não deve partilhar a medi- ao feto) ■ Lactação. cação ele 50 mcg/24h, aplicado semanal-
cação com outros doentes. Precauções: ■ Doença cardiovasrnlar subja-
INDICAÇÕES mente. O progestativo pode ser adminis-
o Informar o doente que a estavudina não cente ■ Doença hepática ou renal grave ■ trado durante 10-14 dias em cada mês.
cura a doença por HIV e não reduz o risco ■ PO, IM, Transdérmico: Terapêutica de) Pode aumentar o risco de carcinoma do ■ Vaginal (Adultos): 2-4 g de creme (0,2-
de transmissão do HIV através do contac- substituição de estrogénios no tratamento! endométrio ■ História de porfiria.
to sexual ou da contaminação sanguínea. -0, 4 mg ele estradioD diariamente durante
dos sintomas vasomotores severos e mode;;, 1-2 semanas, depois diminuir para 1-2 g/
Alertar o doente que deve evitar o con- rados da menopausa e de diversos estados.i REACÇÕES ADVERSAS
tacto sexual ou que deve usar preservati- /dia durante 1-2 semanas, mantendo
de deficiência em estrogénios, incluindo:.Q: E EFEITOS LATERAIS*
vo e evitar a partilha de agulhas ou a doa- depois a dose ele manutenção de lg
Hipogonadismo feminino o Ovariectomia o,
ção de sangue para prevenir o contágio SNC: cefaleias, tonturas, letargia. l-3x/semana durante 3 semanas, seguin-
Insuficiência primária dos ovários o Tra,
cio HIV a outros. tamento e prevenção ela osteoporose pós,, ORL: agravamento da miopia ou astigmatis- do-se ele uma semana sem terapêutica e
o Instruir o doente a notificar imediatamen- menopausa (formas posológicas não vagi--, mo, intolerância às lentes de contacto. voltar a repetir o ciclo uma vez que a
te um profissional de saúde se ocorrerem nais) ■ PO: Carcinoma da próstata ou carci- mucosa vaginal esteja restaurada ou anel
CV: edema, TROMBOEMBOLISMO, hiper- vaginal ele 2 mg ele 3/3 meses 011 compri-
sinais de neuropatia periférica ou de pan- noma metastático da mama pós-menopausar tensão, ENFAlffE DE MIOCi\RDJO.
creatite. inoperável ■ Vag: Tratamento da vaginite·, mido vaginal de 25 mcg lx/ dia durante
o Aconselhar o doente a não tomar medica- atrófica que pode ocorrer na menopausa ■' GI: náuseas, vómitos, anorexia, aumento do 2 semanas, depois 2x/semana.
mentos de VL ou medicamentos prescritos É recomendado o uso concomitante de pro-, apetite, alterações ponderais, icterícia.
sem consultar o médico ou o fannacêutico. gestativos, durante a terapêutica cíclica, para~ GU: mulheres - hemorragia, dismenorreia, ..J Carcinoma da mama
o Enfatizar a importância da realização de diminuir o risco de carcinoma do endomés,-1 amenorreia, erosões cervicais, candidíase na pós-menopausa
consultas de rotina e de exames laborato- trio nas doentes com um útero intacto. vaginal, perda da libido; homens - atrofia tes- ■ PO (Adultos): 10 mg, 3x/dia.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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\1 1
424 ESTRADIOL ESTRADIOL 425
1,
u Carcinoma da próstata ■ Co11sitlemçiies lnbomtoriais: Pode antes, a não ser que esteja quase na hora Quando medicado com terapêutica contí-
■ PO (Adultos): 1-2 mg, 3x/dia. provocar um aumento das concentrações de tomar a dose seguinte. Não duplicar a nua (não cíclica) ou sem progestativos
■ 1M (Adultos): 30 mg em cada 1-2 sema- de HDL, fosfolipídeos e de triglicerídeos dose. concomitantes, e se o útero estiver intac-
nas (valerianato de estradiol). assim como uma diminuição das LDL e a Explicar o esquema posológico e a rotina to, pode ser recomendado uma biópsia do
do colesterol total. de manutenção. A interrupção abrupta da endométrio.
APRESENTAÇÃO a Pode provocar um aumento dos níveis terapêutica pode causar uma hemorragia. ■ Vag: Ensinar ao doente a técnica correcta
séricos de glicose, sódio, triglicerídeos, a Se a náusea for incomodativa, informar o de uso do aplicador. O doente deverá per-
■ Comprimidos: 2 mg ■ Comprimido
fosfolipídeos, cortisol, prolactina, protrom- doente que comer alimentos sólidos com manecer deitado, durante pelo menos
vaginal: 25 mcg ■ Sistema transdér-
bina e dos factores VII, VIII, IX e X. Pode frequência produz alívio. 30 min, após administração. Para proteger
mico (Estraderm MX): 0,75 mg, 1,5 mg,
provocar uma diminuição dos níveis sé- a Aconselhar o doente a notificar ao médico a roupa, pode usar pensos higiénicos, mas
3 mg ■ Sistema transdérmico (Der- ricos de folato, piridoxina, antitrombina III ou a outro profissional de saúde a ocor-
mestrll): frequência de libertação a 25 não tampões. Se alguma dose for omitida,
e da excreç-.io urinária de pregnanediol. rência de sinais e sintomas de retenção de não usar a dose omitida e continuar o
mg/24h (conteúdo de 2,5 mg de estradi- líquidos (edemas maleolares e dos pés,
ol), frequência de libertação a 50 mg/24h a Monitorizar a função hepática antes e pe- esquema posológico normal.
riodicamente ao longo da terapêutica. ganho ponderai), de distúrbios trombo-
(conteúdo de 5 mg de estradiol), frequên- embólicos (dores, edemas, hipersensibili- a Instmir o doente a usar o aplicador forne-
cia de libertação a 75 mg/24h (conteúdo a Pode causar falsas interpretações dos exa-
mes da função da tiróide, falsos aumento dade nas extremidades, cefaleias, dores cido com comprimido vaginal. Inserir na
de 7,5 mg de estradiol) ■ Sistema trans- vagina o mais profundo e confortável pos-
da agregação plaquetária induzida por torácicas, visão turva), de depressão men-
dérmico (Climara): frequência de liber- sível, sem recorrer ao uso da força.
tação a 0,05 mg/24h (conteúdo de 3,9 mg noradrenalina e falsas diminuições nos tal ou de disfunções hepáticas (pele ou
de estradiol); ■ Creme vaginaL· 100 mcg/ testes de metirapona. olhos amarelados, pmrido, urina escura, ■ Anel Vaginal: Instmir o doente a pressio-
/g ■ Em combinação com: levonorges- a Pode causar hipercalcemia nos doentes fezes de cor clara). nar o anel até adquirir a forma oval e inse-
com lesões ósseas metastásticas. o Instruir o doente a parar a terapêutica e a rir até ao terço superior da vagina. A posi-
trel, medroxiprogesterona, noretisterona,
norgestrel, progesterona. notificar o médico ou outro profissional ção exacta não é crítica. Uma vez inserido
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM de saúde se houver suspeita de gravidez. o anel, a doente não deve sentir nada. Se
PERFIL DE ACTUAÇÀO POTENCIAIS a Aconselhar o doente a avisar o médico, o existir algum desconforto, provavelmente
(efeitos estrogénicos) dentista ou outro profissional de saúde o anel não está suficientemente profundo;
■ Disfunções sexuais (indicações).
acerca do esquema terapêutico, antes de cuidadosamente empurrar o anel para
■ Défice de conhecimento relacionado com
INÍCIO PICO DURAÇÃO qualquer tratamento ou intervenção cirúr- mais longe. Deixar que o anel permaneça
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
PO desccmhecido desmnhedclo desconheddo /Família). gica. no local continuamente durante 90 dias. O
1M desconhecido desmnheddo desc:onhecklo a Avisar o doente que o tabaco durante a anel não interfere com o acto sexual. Se a
TO desc:onhecido des,:onheddo 3-4dias PROCEDIMENTOS terapêutica com estrogénios, pode pressão durante a defecação provocar o
1 (Es1mdenn), aumentar o risco de efeitos laterais gra- deslocamento do anel para a parte inferi-
■ PO: Administrar com alimentos, ou imedi-
,i 7 dias ves, especialmente nas mulheres com or da vagina, empurrá-lo com o dedo. Se
(Climam) atamente após, para redução das náuseas. mais de 35 anos.
■ Vag: Os fabricantes fornecem um disposi- for totalmente expelido, lavar o anel com
Aoel vaginal dest»nheddo dest1mheddo 90 dias a Avisar o doente que deve usar protector água e voltar a inserir. Para remover o
c:omprimido tivo aplicador com o creme. A dosagem solar e proteger-se do sol para evitar
vaginal desconhecido desconhecido 3-4 dias encontra-se inscrita no dispositivo. Lavar anel, colocar um dedo na forma de gan-
aumento da pigmentação. cho e puxar para o exterior.
o dispositivo com um sabão suave e água a Avisar o doente, com terapêutica para tra-
quente, após cada uso. tamento da osteoporose, que o exercício ■ Transdérmico: Instruir o doente a lavar e
■ Transdérmico: na transição da forma a secar as mãos antes da aplicação.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM trava e inverte a perda óssea. Antes de ini-
PO, iniciar a terapêutica transdérmica 1 ciar um programa, o doente deverá discu- Aplicar o disco na pele intacta, nas partes
semana após a última dose, ou quando os tir, com o médico ou outro profissional de abdominais com menos pilosidades (não
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL sintomas reaparecerem. saúde, a eventual limitação de exercícios. aplicar na mama ou na cintura).
a Monitorizar a pressão arterial antes e peri- ■ IM: A injecção possui uma base oleosa. a Destacar a in1portância da realização de Pressionar o disco durante 10 segundos
odicamente ao longo da terapêutica. Rodar a seringa para que haja uma disper- exames e de consultas de vigilância, inclu- para garantir o contacto com a pele (espe-
a Monitorizar o balanço hídrico e o peso são uniforme do conteúdo. Admini~trar IM indo a medição da pressão arterial; exame cialmente nos bordos). Evitar as zonas
semanalmente. Transmitir ao médico ou a profundo. Evitar a administração IV. mamário, abdominal e pélvico; o exame onde o disco possa friccionar com a
outro profissional de saúde, a ocorrência citológico em cada 6-12 meses; mamogra- roupa. Mudar o local em cada aplicação
de discrepâncias significativas ou um ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA fia de 12/12 meses ou como indicado. para prevenir a irritação cutânea. Durante
aumento ponderai contínuo. ■ Informação geral: Instmir o doente a Todos os 3-6 meses, o médico ou outro 1 semana não voltar a aplicar o disco no
■ Menopausa: Avaliar a frequência e gravi- tomar a terapêutica como lhe foi indicado. profissional de saúde avaliará a possibili- mesmo local. Se cair, o disco pode voltar
dade dos sintomas vasomotores. Se alguma dose for omitida, tomar quanto dade de interromper a terapêutica. a ser aplicado no mesmo local.
,,
• MAIÚSCULAS indicmn os potencialmeme fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
',',1 :i • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

.1 !
426 ESTROGÉNIOS CONJUGADOS ESTROGÉNIOS CONJUGADOS 427
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUfICA pêutica cíclica, para diminuir o risco de car- GU: mulheres - hemorragia, dismenorreia, creme) durante 3 semanas, interrupção
cinoma do endométrio nos doentes com um amenorreia, erosões cervicais, candidíase durante 1 semana e repetir
■ A eficácia da ternpêutica pode ser
demonstrada poi-: ■ Resolução dos sin-
útero intacto. vaginal, perda da libido; homens- atrofia tes-
ticular, impotência. APRESENTAÇÃO
tomas vasomotores da menopausa ■ ACÇÃO Derm: acne, urticária, pele oleosa, pigmen- ■ Comprimidos: 0,625 mg ■ Em combi-
Diminuição do pmrido, inflamação ou
secura associada à menopausa, da vagina ■ Os estrogérúos promovem o crescimento tação. nação com: medrogestona, medroxipro-
e o desenvolvimento dos órgãos sexuais Endo: hiperglicemia, ginecomastia gesterona.
e da vulva ■ Normalização dos níveis de
femininos e mantêm as características se- (homem).
estrogénios, nos doentes com hipogona-
xuais secundárias das mulheres ■ Os efeitos L e E: retenção de sódio e água, hipercalce- PERFIL DE ACTUAÇÀO
dismo ou ovariectomia ■ Controlo da dis-
metabólicas incluem a redução do colesterol mia. (efeitos estrogénicost)
seminação avançada das metástases na
sanguíneo, a síntese das proteínas e a reten- ME: dores nos membros inferiores.
neoplasia da mama ou da próstata ■
ção de água e sódio. Efeitos terapêuticos: outros: hipersensibilidade mamária. INÍCIO PICO DURAÇÃO
Prevenção da osteoporose.
■ Restabelecimento do equilíbrio hom10nal PO rápido dt'sconheddo 24 h
INTERACÇÕES
em várias situações deficitárias ■ Tratamento IM retard;1do desconhecido 6-12 h
EstreptocinasJI dos tumores sensíveis às hormonas. Fármaco-fármaco: ■ Pode modificar as IV rápido desconhecidc, 6-12 h
Ver TROMBOLITICOS. necessidades em varfarina, hipoglicemi-
FARMACOCINÉTICA antes orais ou em insulina ■ Os barbitú-
Absorção: Bem absorvido após administra- ricos ou a rlfampina podem diminuir a efi- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
Estreptomicina , cácia ■ O tabaco aumenta o risco de efeitos
Ver AMINOGLICOSIDEOS. ção oral. Rapidamente absorvido através da
pele e membranas mucosas. vasculares adversos. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
Distribuição: Amplamente distribuído. ■ Informação geral: Monitorizar a pressão
Atravessa a barreira placentária e passa para VIA DE ADMINISTRAÇÃO arterial antes e periodicamente ao longo
o leite materno. EPOSOLOGIA da terapêutica.
Metabolismo e Excreção: A maior parte é a Monitorizar o balanço hídrico e o peso
metabolizada pelo figado e outros tecidos. ,:i Ovariectomia, semanalmente. Transmitir ao médico ou a
Ocorre recirculação entero-hepática e pode deficiência primária dos ovários outro profissional de saúde, a ocorrência
ocorrer uma maior absorção pelo tracto GI. ■ PO (Adultos): 1,25 mg/dia ou num ciclo. de discrepâncias significativas ou um
Semi-vida: Desconhecida. aumento ponderai contínuo.
a Osteoporose/Sintomas da ■ Menopausa: Avaliar a frequência e gravi-
CONI'RA-INDICAÇÕES menopausa dade dos sintomas vasomotores.
E PRECAUÇÕES ■ PO (Adultos): 0,3-1,25 mg/dia ou num ■ Co11sidernc<Jes lnboratoriais: Pode
ciclo. provocar u~1 aumento dos valores de
Contra-indicações: ■ Doença tromboembó-
a Hipogonadismo HDL, fosfolipídeos e de triglicerídeos
lica ■ Hemorragia vaginal de origem des-
assim como uma diminuição das concen-
conhecida ■ Gravidez (pode provocar danos ■ PO (Adultos): 2,5-7,5 mg/dia ou num
ao feto) ■ Lactação. trações sanguíneas de LD L e de colesterol
INDICAÇÕES ciclo.
Precauções: ■ Doença cardiovascular subja- total.
■ PO: Como parte da substituição hormonal a Carcinoma da mama não a Pode provocar um aumento nos valores
cente ■ Doença hepática ou renal grave ■
no tratamento dos sintomas vasomotores Pode aumentar o risco de carcinoma do
ol)erável - Homens e mulheres séricos de glicose, sódio, triglicerídeos,
moderados ou graves da menopausa ■ endométrio.
pós-menopausa fosfolipídeos, cortisol, prolactina, protrom-
Diversos estados deficitários em estrogénios, ■ PO (Adultos): 10 mg 3x/dia. bina e elos factores VII, VIII, IX e X. Pode
incluindo: a Hipogonadismo feminino a REACÇÕES ADVERSAS provocar uma diminuição dos níveis séri-
Ovariectomia a Deficiência primária dos ová-
o Carcinoma da próstata
,1 E EFEITOS IATERAIS• não operável cos de folato, piridoxina, antitrombina III e
rios a Terapêutica adjuvante da osteoporose da excreção u1ináda de pregnanediol.
pós-menopausa a Terapêutica adjuvante do SNC: cefaleias, tonturas, letargia. ■ PO (Adultos): 1,25-2,5 mg 3x/dia. a Monitorizar a hmçào hepática antes e peri-
carcinoma avançado inoperável da próstata ORL: agravamento da miopia ou astigmatis- a Hemorragia uterina odicamente ao longo da terapêutica.
e da mama com metástases ■ IM, IV: hemor- mo, intolerância às lentes de contacto.
■ IM, IV (Adultos): 25 mg, se necessano a Pode causar falsas interpretações dos exa-
ragia uterina provocada por um desequilí- CV: edema, TROMBOEMBOLISMO, hiper- mes da função da tiróide, falso aumento
brio hormonal ■ Vag: Tratamento da vagini- tensão, ENFARTE DE MIOCÁUDIO. pode ser repetido em 6-12 h.
da agregação plaquetária induzida pela
te atrófica ■ É recomendado o uso si- GI: náuseas, vómitos, anorexia, aumento do o Vaginite atrófica noradrenalina e falsa diminuição dos valo-
multâneo de progestativos, durante a tera- apetite, alterações ponderais, icterícia. ■ Vag (Adultos): 1,25-2,5 mg/dia (2-4 g de res elos testes ele metirapona.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal<; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

• ------------------ -
• - --- 428 ESTROGÉNIOS CONJUGADOS
1111
------ ---- - ESTROPIPATO 429
□ Pode causar hipercalcemia nos doentes □ Explicar o esquema posológico e a rotina fissional de saúde avaliará a possibilidade ACÇÃO
com lesões ósseas metastáticas. de manutenção. A interrupção abrupta da de interromper a terapêutica. Se medicado
terapêutica pode causar uma hemorragia. com terapêutica contínua (não cíclica) ou ■ Os estrogénios promovem o crescimento
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A hemorragia é antecipada durante a sem progestativos concomitantes, e se o e o desenvolvimento dos órgãos sexuais
POTENCIAIS semana em que é interrompida a adminis- útero estiver intacto, pode ser recomenda- femininos e mantêm as características sexu-
tração dos estrogénios conjugados do uma biópsia do endométrio. ais secundárias nas mulheres ■ Os efeitos
■ Disfunções sexuais (Indicações).
□ Se a náusea for incomodativa, informar o ■ Vag: Ensinar ao doente a técnica correcta metabólicas incluem a redução do colesterol
■ Défice de conhecimento relacionado com
doente que comer alimentos sólidos com de uso do aplicador. A doente deverá per- sanguíneo, a síntese de proteínas e a reten-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ manecer deitada, durante pelo menos 30 ção de água e sódio. Efeitos tel'apêuticos:
/Família). frequência produz alívio.
□ Aconselhar o doente a notificar o médico min, após administração. Para proteger a ■ Restabelecimento do equilíbrio hormonal

PROCEDIMENTOS ou outro profissional de saúde a ocor- roupa, pode usar pensos higiénicos mas em várias situações deficitárias.
rência de sinais e sintomas de retenção de não tampões. Se alguma dose for omitida,
■ PO: Administrar com alimentos, ou ime- não usar a dose omitida e continuar o FARMACOCINÉTICA
líquidos (edemas maleolares e dos pés,
diatamente após, para reduzir as náuseas. ganho ponderai), dl' distúrbio, trn111ho- esquema posológico habitual.
■ Vag: Os fabricantes fornecem um disposi-
Absorção: Bem absorvido após administra-
c·111húlin>, td,ires. ,·dt'ma,. hipL·rsensihili- ção oral. Rapidamente absorvido através da
tivo aplicador com o creme. A dosagem dade nas t'\trl'midad,·.,. n{ilL'i:1s. dores AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
encontra-se inscrita no dispositivo. Lavar pele e membranas mucosas.
ror,kic1s. 1·isj" run a l. depressão mental a A eficácia da terapêutica pode ser Distribuição: Amplamente distribuído.
o dispositivo com um sabão suave e água
quente, após cada uso. ou disfunções hepáticas (pele ou olhos demonstrada por: ■ Resolução dos sin- Atravessa a barreira placentária e passa para
amarelados, prurido, urina escura, fezes tomas vasomotores da menopausa ■ o leite materno.
i ■ IM: Para reconstituir a solução, retirar
'· de cor clara) ou hemorragia vaginal inex- Diminuição do prurido, inflamação ou Metabolismo e Excreção: A maior parte é
pelo menos 5 mi de ar da embalagem plicável.
seca e introduzir lentamente o solvente secura associada à menopausa, da vagina metabolizada pelo fígado e outros tecidos.
□ Instruir o doente a parar a terapêutica e a/ e da vulva ■ Normalização dos níveis de Ocorre recirculação entero-hepática e pode
estéril dirigindo-o contra a parte lateral do
notificar o médico ou outro profissional, estrogénio, nos doentes com hipogonadis- ocorrer uma maior absorção pelo tracto GI.
f1~sco. Agitar ligeiramente o frasco para
dissolver; não agitar vigorosamente. Se de saúde se houver suspeita de gravidez. ' mo ou ovariectomia ■ Controlo da disse- Semi-vida: Desconhecida.
□ Avisar o doente que o tabaco durante a minação das metástases na neoplasia
mantida no frigorífico, a solução perma-
nece estável durante 60 dias. Não utilizar terapêutica com estrogénios, pode au- avançada da mama ou da próstata ■ CONTRA-INDICAÇÕES
se existir precipitado ou se a solução esti- mentar o risco de efeitos laterais graves Prevenção da osteoporose. E PRECAUÇÕES
ver escura. especialmente nas mulheres com mais d~
35 anos. Contra-indicações: ■ Doença tromboem-
□ A via parentérica IV é preferencial devido bólica ■ Hemorragia vaginal não diagnosti-
à rapidez de resposta. ' □ Avisar o doente que deve usar protector
solar e proteger-se do sol para evitar cada ■ Gravidez (pode provocar danos no
■ IV directo: Reconstin1ir como para a via feto) ■ Lactação.
aumento da pigmentação. rt
IM. Injectar no orifício distal da n1buladu- Precauções: ■ Doença cardiovascular subja-
□ Aconselhar o doente a avisar o médico o
ra da perfusão IV de NaCI 0,9%, D5% ou cente ■ Doença hepática ou renal grave n
solução lactato de Ringer. dentista ou outro profissional de saúde
acerca do esquema terapêutico, antes de,., Pode aumentar o risco de carcinoma do
■ Ritmo de pe1f11.win: Administrar lenta- endométrio.
mente (velocidade não superior a 5 mg/ .qualquer tratamento ou inte1venção cirúr-
gi.ta.
/min) para prevenir o rubor. REACÇÕES ADVERSAS
□ Informar o doente, com terapêutica para INDICAÇÕES
■ Compatibilidade na derivação Y: ■
tratamento da osteoporose, que o exercí- E EFEITOS IATERAIS•
heparina ■ cloreto de potássio ■ comple- ■ PO: Como parte da terapêutica de substi-
(uso sistémico)
xo de vitamina B e C. cio trava e inverte a perda óssea. Antes de nlição hormonal no tratamento dos sintomas
11 lncompadbilidade aditiva: ■ ácido as-
iniciar um programa, o doente deverá dis"•• vasomotores da menopausa ■ Tratamento de SNC: cefaleias, tonturas, letargia, depressão.
córbico ou soluções ácidas. cutir, com o médico ou outro profissional diversos estados deficitários em estrogénios, ORL: agravamento da miopia ou astigmatis-
de saúde, a eventual limitação de exercí- incluindo: □ Hipogonadismo feminino □ mo, intolerância às lentes de contacto.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA cios. Ovariectomia □ Deficiência primária dos CV: edema, TROMBOEMBOLISMO, hiper-
□ Destacar a importância da realização de ovários ■ Terapêutica adjuvante da osteopo- tensão, ENFARTE DE MIOCÁRDIO.
■ Informação geral: Instruir o doente a exames e consultas de vigilância, incluin-
tomar a terapêutica como lhe é indicado. rose pós-menopausa ■ Vag: Tratamento da GI: náuseas, vómitos, anorexia, aumento do
do a medição da pressão arterial; exame vaginite atrófica ■ É recomendado o uso apetite, alterações ponderais, icterícia.
Se alguma_ dose for omitida, tomar quanto mamário, abdominal e pélvico· o exame
antes, a nao ser que esteja quase na hora concomitante de progestativos, durante a GU: mulheres hemorragia, dismenorreia,
citológico em cada 6-12 meses;'mamogra- terapêutica cíclica, para diminuir o risco de amenorreia, erosões cervicais, candidíase
de tomar a dose seguinte. Não duplicar fia de 12/12 meses ou como indicado. Em
doses. carcinoma do endométrio nos doentes com vaginal, perda da libido; homens- atrofia tes-
cada 3-6 meses, o médico ou outro pro-.. um útero intacto. ticular, impotência.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
º MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
430 ESTROPIPATO ETAMBUTOL 431

Derm: acne, urticária, pele oleosa, pigmen- o Monitorizar o balanço hídrico e o peso o Explicar o esquema terapêutico às mulhe- fissional de saúde avaliará a possibiliclacle
tação. semanalmente. Transmitir ao médico ou a res, um ciclo ele 21 dias seguidos e de ele interromper a terapêutica. Se meclicaclo
Endo: hiperglicemia, ginecomastia (ho- outro profissional ele saúde, a ocorrência 7 dias de interrupção. Encorajar o doente com terapêutica contínua (não cíclica) ou
mem). ele discrepâncias significativas ou um a tomar a medicação, todos os dias à sem progestativos concomitantes, e se o
L e E: retenção de sódio e água, hipercalce- aumento ponderai contínuo. mesma hora. útero estiver intacto, pode ser recomenda-
mia. ■ Menopausa: Avaliar a frequência e gravi- o Se as náuseas se tornarem incomoclativas, da uma biópsia cio endométrio.
aconselhar o doente a comer alimentos ■ Vag: Ensinar ao doente a técnica correcta
ME: cãibras membros inferiores. dade cios sintomas vasomotores.
111 Co11siderações laboratoriais: Pode sólidos com frequência uma vez que isto de uso do aplicador. O doente deverá per-
Outros: hipersensibilidade mamária.
provocar um aumento cios valores de HDL produz alívio. manecer deitado, durante pelo menos 30
INTERACÇÕES e de triglicerícleos assim corno uma dimi- o Aconselhar o doente a notificar o médico min, após administração. Para proteger a
ou a outro profissional de saúde se ocor- roupa, pode usar pensos higiénicos, mas
Fármaco-fármaco: ■ Pode modificar as nuição das LDL.
rerem sinais e sintomas ele retenção de não tampões. Se alguma dose for omitida,
o Pode provocar um aumento nos níveis
necessidades de varfarina, hipoglicemian- líquidos (edemas maleolares e cios pés, não usar a dose omitida e continuar o
séricos em glicose, sódio, triglicerícleos,
tes orais ou em insulina ■ Os barbitúricos ganho ponderai), de di.,1urhi"' rron1h" esquema posológico habitual.
fosfolipícleos, cortisol, prolactina, pro-
ou a rifampina podem diminuir a eficácia ■ u11l1, ,li,·,,, 1d1 ,r,'.s. ,·,km,1.s. liipl'r.•.,·1Nhili-
trombina e dos factores VII, VIII, IX e X. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
O tabaco aumenta o risco de efeitos vas- ,1;,d,· 11;1, ,·,1r,·111id,1dc·.s. cl'i,1h·i,1,. d, 1r,·,
Pode provocar uma diminuição cios níveis
culares adversos. tur,i, 1c.1.-,. 1 i.,,1" 1m1 ,1 r. depressão mental _l A eficácia da terapêutica p()(k ser
séricos de folato, piricloxina, antitrombina
III e ela excreção ele pregnanecliol. ou disfunções hepáticas (pele ou olhos dcmonstra<fo por: ■ Resolução dos sin-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Monitorizar a função hepática antes e peri- amarelados, prurido, urina escura, fezes tomas vasomotores ela menopausa o
E POSOLOGIA odicamente ao longo da terapêu1ica. de cor clara) ou hemorragia vaginal inex- Diminuição cio prurido, inflamação ou
o Pode causar falsas interpretações cios exa- plic:.ível. secura vaginal e vulvar, associados à
o Sintomas vasomotores mes ela função da tiróiele, falso aumentos o Instruir o doente a parar a terapêu1ica e a menopausa ■ Normalização cios níveis em
da menopausa/vaginite da agregação plaquetária induzida pela notificar o médico ou outro profissional estrogénios, nos doentes com hipogona-
noradrenalina e falsa diminuição dos valo- ele saúde se existir suspeita de gravidez. dismo ou ovariectomia ■ Prevenção da
atrófica/osteoporose o Avisar o doente que fumar durante a tera- osteoporose.
res nos testes ele metirapona.
■ PO (Adultos): 0,75-6 mg/dia ou num pêutica com estrogénios, pode aumentar
ciclo. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM o risco de efeitos laterais graves, espe-
■ Vag (Adultos): 3-6 mg (2-4 g ele creme a POTENCIAIS cialmente nas mulheres com mais ele ETAMBUTOL
O, 15%) diariamente durante 3 semanas, 35 anos. Turresis
■ Disfunção sexual (Indicações). o Avisar o doente que eleve usar protector
interromper durante 1 semana e repetir o ■ Défice de conhecimento relacionado com solar e proteger-se do sol para evitar
ciclo. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ aumento da pigmentação.
/Família). CLASSIFICAÇÃO:
o Aconselhar o doente a avisar o médico, o ··Antituberculosos ·-. ·
□ Hipogonadismo na mulher/ cientista ou outro profissional de saúde
/insuficiência dos ovários PROCEDIMENTOS acerca cio esquema terapêutico, antes ele
■ PO: Administrar as doses orais com alie. qualquer tratamento ou intervenção cirúr- Gravidez: Categorii;l B
■ PO (Adultos): 1,5-9 mg/dia ou num ciclo. mentos, ou imediatamente após as refei- gica.
ções, para reduzir as náuseas. ·V'i'f o Avisar o doente, que segue terapêutica INDICAÇÕES
PERFIL DE ACTUAÇÀO
■ Vag: Os fabricantes fornecem um clisposi-,1 para tratamento ela osteoporose, que o ■ Tuberculose activa ou outras doenças
(efeito estrogénico)
tivo aplicaclor juntamente com o creme. A, exercício trava e inverte a perda óssea. micobacterianas (em combinação com pelo
INÍCIO PICO DURAÇÃO
dosagem encontra-se inscrita no clispositi~.: Antes de iniciar um programa ele activida- menos um fármaco).
vo. Lavar o dispositivo com um sabão· de física, o doente deverá discutir, com o
PO desconhecido desconhecido 24 h ACÇÃO
suave e água quente, após cada uso. ' ' médico ou outro profissional ele saúde, a
eventual limitação ele exercício. ■ Inibe o crescimento elas micobactérias.
ENSINO AO DOENfE/FAMÍllA 1 o Enfatizar a importância da realização de Efeitos terapêuticos: ■ Efeito tuberculostá-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ■ Informação geral: Instruir o doente a·1 exames e consultas de vigilância, incluin- tico contra organismos susceptíveis.
tomar a terapêutica oral como lhe foi indis · do a medição ela pressão a11erial; exame
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL FARMACOCINÉTICA
caclo. Se alguma dose for omitida, tomar, mamário, abdominal e pélvico; o exame
■ Informação geral: Monitorizar a pressão quanto antes, a não ser que esteja quase 1 citológico em cada 6-12 meses; mamogra- Absorção: Rapidamente e bem abso1viclo
arterial antes e periodicamente ao longo na hora ele tomar a dose seguinte. Não, fia de 12/12 meses ou como inclicaclo. Em (80%) pelo tracto Gl.
da terapêutica. duplicar doses. cada 3-6 meses, o médico ou outro pro- Distribuição: Amplamente distribuído em

' MAIÚSCULAS indicam os porencialmeme fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes .

• ------------------ -
...
- - - - -·- 432 ETAMBUTOL
---- ------ ETANERCEPT 433

vários tecidos corporais e fluidos. Atravessa APRESENfAÇÃO o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Wrrelffllfrms~

a barreira hemato-encefálica, mas apenas em /Família).


■ Comprimidos: 400 mg ■ C11.çto:
pequenas quantidades. Atravessa a placenta
€6,60/60. PROCEDIMENTOS
e passa para o leite materno.
Metabolismo e Excreção: 50% metaboliza- ■ Informação geral: O etambutol é admi-
do pelo fígado, 50o/o excretado sem alteraçõ- PERFIL DE ACTIJAÇÀO nistrado numa dose única diária e deve ser CLASSIFICAÇÃll:< e •· ·
es pelos rins. tomado todos os dias à mesma hora. . Fármacos antirreuniàtimais
I'
1 '. Semi-vida: 3,3h (aumentada em caso de
(níveis sanguíneos) Alguns regimes requerem posologias de (modificador de doençà). ·:-,;e
j 1 2-3 vezes/semana. Normalmente são ..Gravidez:. C~tegoria B .,.
insuficiência renal e hepática). INÍCIO PICO DURAÇÃO
administrados em simultâneo com outros
PO rápido 2-4 h 24 li fármacos antituberculosos para prevenir o
CONTRA-INDICAÇÕES desenvolvimento da resistência bacteriana. INDICAÇÕES
E PRECAUÇÕES ■ PO: Administrar com alimentos ou leite
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ■ Redução dos sinais e sintomas da artrite
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ para minin1izar a irritação GI. reumatóide activa moderada a severa em
Nevrite óptica. MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICTAL doentes que tenham tido uma resposta ina-
Precauções: ■ Insuficiência renal e hepática ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA dequada a outros fármacos modificadores da
a Exames micobacterianos e testes de sensi-
grave (requer redução da posologia) ■ ■ Instruir o doente a tomar a medicação doença. Pode ser usado sinmltaneamente
bilidade devem ser efecn1ados antes e
Crianças < 13 anos (segurança não estabele- exactamente como lhe é indicado. Se com o metotrexato.
periodicamente no decorrer da terapêuti-
cida) ■ Gravidez (apesar de não ter sido alguma dose for omitida, tomar quanto
ca para detectar eventual resistência das
estabelecida segurança, o etambutol tem antes a não ser que esteja quase na hora ACÇÃO
sido usado juntamente com a isoniazida no bactérias. de tomar a próxima dose; não duplicar as ■ Llga-se ao factor de necrose nunoral
tratamento da tuberculose, em mulheres grá- a Avaliar periodicamente ao longo da tera- doses. A terapêutica completa pode (TNF), tornando-o inactivo. O TNF é um dos
vidas sem se observarem efeitos adversos no pêutica, os sons pulmonares assim como demorar meses a anos. Não interromper a mediadores da resposta inflamatória. Efeitos
feto) ■ Lactação. . o aspecto e a quantidade de expectora- terapêutica sem consultar o médico ou tempêuticos: ■ Diminuição da inflamação e
ção. outro profISsional de saúde, mesmo se os abrandamento da progressão da artrite reu-
REACÇÕES ADVERSAS a A monitorização da função visual deve ser sintomas desaparecem. matóide.
E EFEITOS LATERAIS• feita regularmente ao longo da terapêuti- a Aconselhar o doente a avisar o médico ou
SNC: cefaleias, mal-estar, tonturas, confusão, ca. Aconselhar o doente a notificar imedi- outro profISsional de saúde se suspeitar FARMACOCINÉTICA
alucinações. atamente, o aparecimento de visão turva, gravidez. Absorção: 60o/o absorvido após administra-
diminuição do campo visual ou alterações a Instruir o doente a informar o médico ou ção se.
ORL: nevrite óptica. na percepção da cor. Se a insuficiência outro profissional de saúde se não sentir Distribuição: Desconhecida.
GI: náuseas, vómitos, anorexia, dores abdo- visual não for diagnosticada precocemen- melhoras após 2-3 semanas de terapêuti- Metabolismo e excreção: Desconhecida.
minais, hepatite. te pode levar a insuficiência visual perma- ca. O médico ou outro profissional de Semi-vida: 115 h (intervalo entre 98-300 h).
i.' Metab: hiperuricemia. nente. saúde deve também ser avisado se houver
ME: dores articulares. ■ Ccmsi<lemções laboratoriais: As fun- um aumento ponderai ou uma diminuição CONTRA-INDICAÇÕES
ções hepáticas e renais, o hemograma e do débito urinário. E PRECAUÇÕES
Neuro: neuropatia periférica.
Outros: febre, reacções anafiláticas. os níveis de ácido úrico devem ser moni- a Destacar a importância da realização de Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
torizados rotineiramente, ao longo da exames de rotina para avaliar a evolução Sépsis ■ Lactação.
INTERACÇÕES terapêutica. Causa frequentemente eleva- e dos exames oftalmológicos em caso de Precauções: ■ Alergia a látex (a cobertura
ção dos níveis de ácido úrico o que pode sinais de nevrite óptica. da agulha da seringa com solvente contém
Fármaco-fãrmaco: ■ A neurotoxicidade po- precipitar uma crise de gota. látex) ■ Crianças com exposição significativa
de ser aditiva com outros f"armacos neuro. AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ao vírus da varicela (interromper temporari-
tóxicos. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A eficácia da terapêutica pode ser amente o etanercept; considerar a utilização
VIA DE ADMINISTRAÇÃO POTENCIAIS demonstmda por: ■ Resolução dos sinto- de imunoglobulina contra o vírus da varice-
■ Alto risco de infecção (Indicações). mas clínicos da n1berculose a Diminuição do la) ■ Gravidez (usar apenas se necessário).
EPOSOWGIA número de bacilos álcool-ácido resistentes
■ PO (Adultos e Crianças> 13 anos): 15- ■ Alterações sensório-perceptuais (Efeitos na expectoração a Melhoria visível no Rx REACÇÕES ADVERSAS
25 mg/kg/dia 011 50 mg/kg (até 2,5 g) Laterais). pulmonar. A terapêutica para a tuberculose é E EFEITOS LATERAIS•
2x/semana ou 25-30 mg/kg 3x/semana. ■ Défice de conhecimento relacionado com normalmente prescrita durante 1-2 anos. SNC: cefaleias, tonturas, fraqueza.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indic-J os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
ETIDRONATO 435
434 ETANERCEPT
■ Défice de conhecimento, relacionado com as crianças devem ter completado as imu- FARMACOCINÉTICA
ORI.: rinite, faringite, sinusite.
nizações antes do início da terapêutica
Resp: infecção do tracto respiratório superi- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Absorção: A absorção é normalmente fraca
com etanercept. Os doentes com exposi-
m:, tosse, deficiências respiratórias. /Família).
ção significativa ao víms da varicela devem 0-6%) após a administração oral.
GI: dor abdominal, dispepsia. interromper temporariamente a ternpêutica Distribuição: Metade da dose absorvida
Derm: erupções. PROCEDIMENTOS liga-se aos cristais de hidroxiapatite em áreas
e deve ser considerada a administração de
Local: reacções no local de injecção. ■ Informação geral: A cobern1ra da agu- imunoglobulinas contra a varicela. de osteogénese aumentada.
Outros: INFECÇÃO. lha da seringa com o solvente contém a Alertar o doente que o metotrexato, os Metabolismo e Excreção: O fármaco não
látex e não deve ser manuseada por pes- analgésicos, os AINE's, os glicocorticóides absorvido é eliminado nas fezes; 50% da
INTERACÇÕES soas com alergia ao látex. e os salicilatos podem ser continuados dose absorvida é excretada sem alternção
Fármaco-fármaco: ■ Pode diminuir a res- ■ SC: Reconstituir com 1 mi de água estéril durante a terapêutica. pelos rins.
posta dos anticorpos a vacinas com vírus com bacteriostático fornecida pelo labora- a lnsrruir o doente a norific1r um profissio-
vivos e aumentar o risco de reacções adver- Semi-vida: 5-7 h.
tório farmacêutico. lnjectar o solvente len- ml de saúde se ornrrerem infl'ccúes d, >
sas (não administrar simultaneamente). tamente para o frasco para evitar a fonua- rracro J"L'spirarr'irio superi•ll" ou outras. CONTRA-INDICAÇÕES
ção de espuma. Normalmente ocorre a l'odt' SL'r ,iecl's,,írio intl'rrompt·r ,1 tt"ra-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO fonhação de espuma. Rodar suavemente pC·uric:1 ,t• <>n JJTL'r :dgum,1 infecc111 gra1 L".
E PRECAUÇÕES
EPOSOLOGIA para dissolver; não agitar vigorosamente Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
■ se (Adultos): 25 mg 2x/semana. para prevenir a formação excessiva de AVALIAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA Insuficiência renal grave (creatinina sérica
■ se (Crianças 4-17 anos): 0,4 mg/kg (não espuma. A solu~'ào deve sem transparente > 5 mg/dD ■ Hipercalcemia provocada por
A eficácia terapêutica pode ser demons-
exceder 25 mg/dose) 2x/semana durante 3 e sem cor; não administrar a solução se hiperparatiroidismo.
estiver corada ou se contiver partículas trada por: ■ Redução dos sintomas da aitri-
meses. te reumatóide. Os sintomas podem voltar ao Precauções: ■ Fracturas dos ossos longos ■
em suspensão. Retirar a solução para a Insuficiência cardíaca congestiva ■ Hipocal-
fim de 1 mês de interrupção da terapêutica.
APRESENTAÇÃO seringa. Pode ficar alguma espuma na cemia ■ Hipovitaminose D ■ Insuficiência
seringa. A quantidade na seringa deve ser renal modernda (recomendada a redução da

1
!I
■ Pó para injecção: 25 mg/frasco.

PERFIL DE ACTUAÇÀO
(redução dos sintomas)
aproximadamente 1 mi. Não filtar a solu-
ção reconstituída durante a preparação ou
a adminisu-ação. Administrar logo que
- .~::~f¼t½tr~,:~:\):l::;,'.:,j·;t:\·):;: )::-• posologia se a creatinina sérica 2,5-4,9 mg/
/<li) ■ Gravidez, lactação ou crianças (segu-
rança não estabelecida).
li. possível depois da reconstituição; estável 1 ; ' ' ;-,; - ' :•.:.-,:::"·'.\

até 6 h se for refrigerada. ,,ÇMSSIF!~~f!.i;,; ·,:-,.,,,. ) •,,,,;,,-: \ í


INÍCIO PICO DURAÇÃO REACÇÕES ADVERSAS
SC 2-4 semanas Desconhecido Desconhecido
a Pode ser injectada no abdómen, coxa, ou
no braço. Alternar os locais de adminis-
'_:;~fá~i;n~tj,1~j~,~~~'.t,;fe~F;/·i/:. 1•',\:;:
E EFEITOS LATERAIS•
tração. Não administrar perto de locais de ': :M9dificador dos électr_óli{o~; ,,, ,, , ; GI: diarreia, náuseas, /V-perda do paladar,
administração anteriores ou em áreas que 'J{hipdcalcémico},r,J.,-,_ ··.,y·: -, ' paladar metálico.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM se apresentem sensíveis, vermelhas, duras GU: nefrotoxicidade.
ou com equimoses. , Gr_avldezt Categoria
.
•e' (J:'Ot/C· (IV}f''
' '
Derm: erupção cutânea.
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL 11 Compatibilidade na seringa: Não mis- ME: dores ósseas, frngilidade óssea, micro-
a Avaliar a amplitude de movimentos do turar com outras soluções ou diluir com INDICAÇÕES fracturas.
doente, grau de edema, e a dor nas arti- outros solventes. ■ Tratamento da doença óssea de Paget ■
culações afectadas antes e periodicamente Tratamento e profilaxia da calcificação hete- INTERACÇÕES
durante a terapêutica. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA rotópica associada à substituição total da Fármaco-fármaco: ■ Antiácidos ou suple-
a Avaliar as reacções no local da injecção a Instruir o doente na técnica de auto-admi- anca ou traumatismo da coluna vertebrnl ■ mentos minerais ou tampões (assim como
(eritema, dor, pmrido, edema). As reac- nistração, armazenamento, e rejeição do Utilizado em simultâneo com outros fár- na didanosina) que contenham cálcio, alu-
1,.
ções são usualmente leves a moderadas e equipamento. A primeira injecção deve', macos (diurese salina) no trntamento ele mínio, ferro ou magnésio podem diminu-
1 ,; duram 3-5 dias após a injecção. ser administrada com a supervisão de um, hipercalcemia assocü1da a neoplasias. ir a absorção de etidronato ■ O efeito hipo-
i profissional de saúde. Fornecer ao doente;, calcémico pode ser aditivo com a calci-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM um contentor à prova de perfuração par.i,, ACÇÃO tonina.
POTENCIAIS o equipamento usado. . ,,, ■ Bloqueia o crescimento dos cristais de Fármaco-alimento: ■ Os alimentos que
■ Comprometimento da mobilidade fisica a Aconselhar o doente a não receber vacinas,, hidroxiapatite de cálcio ligando-se ao fosfato contenham grandes quantidades de cálcio,
(Indicações). com microrganismos vivos durante a tera- i de cálcio. Efeitos terapêuticos: ■ Diminui- alumínio, ferro ou magnésio podem dimi-
■ Dor (indicações). pêutica. Os pais devem ser alertados que , ção ela reabsorção e renovação óssea. nuir a absorç;io de etidronato.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal~; suhlinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indit~uu os potencialmente fatais; sublinhado indica os mab frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - -
436 ETIDRONATO
----------
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM quantidades adequadas de cálcio e de
ETODOLAC 437

VIA DE ADMINISTRAÇÃO tica. As dores ósseas podem persistir ou


aumentar nos doentes com a doença de POTENCIAIS vitamina D (ver Apêndice L).
EPOSOLOGIA
Paget; normalmente diminuem alguns □ Aconselhar o doente a notificar o médico
■ Dores (Indicações, Efeitos Laterais).
o Doença de Paget dias ou meses após interrupção da tera- ou outro profissional de saúde se ocorre-
■ Alto risco de lesão (Indicações).
pêutica. Consultar o médico ou outro pro- rem dores ou agravamento durante a
■ PO (Adultos): 5-10 mg/kg/dia em dose ■ Défice de conhecimento relacionado com
fissional de saúde quanto ao analgésico a terapêutica.
única com duração até 6 meses ou 11-20 o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
utilizar para controlar as dores. □ Explicar aos doentes que recebam doses
mg/kg/dia durante não mais de 3 meses. /Família). IV que o paladar metálico pode surgir e
■ Ossiflcação heterotópica: Morutorizar o
aparecimento de sinais inflamatórios, dores PROCEDIMENTOS que normalmente desaparece no espaço
o Ossificação Heterotópica localizadas e perda de função se a ossifica- de algumas horas.
(Substituição da anca) çfo ocorrer perto de uma articulação. ■ IDpercalcemia: Utilizado como trata- o Aconselhar o doente a notificar imediata-
■ PO (Adultos): 20 mg /kg/ dia durante ■ IDpercalcemia: Monitorizar os sintomas
mento de combinação depois da hidrata- mente ao médico ou a outro profissional
1 mês antes e 3 meses após cirurgia. de hipercalcenúa (náuseas, anorexia, fra- ção IV e depois dos diuréticos de ansa de saúde o aparecimento de sinais de
queza, obstipação, polidipsia e arritmias terem restabelecido o débito urinãrio. hipercalcemia recidivante (dores ósseas,
o Ossificação Heterotópica cardíacas). o As dose orais podem ser iniciadas no dia anorexia, náuseas, vómitos, polidipsia,
□ Observar cuidadosamente a evidência de
a seguir à última perfusào IV. letargia).
(Traumatismo da coluna ■ PO: Administrar em jejum, pois os ali-
hipocalcemia (parestesias, contracções □ Destacar a imp01tância da realização de
vertebral mentos diminuem a absorção.
musculares, laringospasmos, cólicas, arrit- consultas de rotina para avaliar a evolu-
■ PO (Adultos): 20 mg / kg/ dia durante ■ Perfusão intermitente: Diluir em pelo
mias cardíacas e sinal de Chvostek ou de ção, mesmo após interrupção da terapêu-
2 semanas, depois diminuir para 10 mg/ Trousseau). Proteger os doentes sintomá- menos 250 mi de NaCl 0,9% ou D5%. tica, no sentido de detectar recaídas.
/kg/dia durante 10 semanas. ticos instalando, na cama, grades laterais A solução é estável durante 48 horas.
acolchoadas; manter a cama em posição O etidronato oral pode ser iruciado no dia AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA
o Hipercalcemia baixa. O risco de hipocalcemia é maior após a última perfusão.
■ Ritmo ,le pe1:f11,çiio: Perfundir doses de A eficácia da terapêutica pode sei·
■ PO (Adultos): 20 mg / kg/ dia durante após 3 dias de terapêutica IV contínua. demonstrada por: ■ Diminuição dos níveis
11 Co11sidemç,Jes laboratoriais: O etidro-
7,5 mg/kg/dia durante pelo menos
30-90 dias. 2 horas. sanguíneos de cálcio ■ Diminuição das dores
■ IV (Adultos): 7,5 mg / kg / dia durante nato interfere com a rapidez recaptação ósseas e das fracturas na doença de Paget ■
■ Perfusão contínua: Pode também ser
3 dias. Também tem sido adnúnistrada óssea do "Tecnécio 99 " no diagnóstico Prevenção ou tratamento da ossificação
por tomografia. diluir-se uma dose única de 25-30 mg/kg
como dose única de 25-30 mg/kg durante em 1000 mi de NaCI 0,9%. heterotópic-a. Os valores normais de calce-
24 h. Pode ser seguida de ternpêutica oral. a Doença de Paget: A diminuição da excre- mia são normalmente atingidos em 2-8 dias
■ Ritmo de pe,ji,s,7o: Administrar duran-
ção urinária de hidroxiprolina e de fosfa- na hipercalcenúa associada a metástases ós-
PERFIL DE ACTUAÇÀO tase alcalina sérica é muitas vezes o pri- te 24 h.
seas. A terapêutica pode ser repetida após
meiro sinal clínico da eficácia dos uma semana.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
INÍCIO PICO DURAÇÃO resultados. Estes valores são monitoriza-
PO (doença dos de 3 em 3 meses. O tratamento é rei- a Aconselhar o doente a tomar a terapêutica '·•· :: . .. •. ·.

de Pagel) 1 mês t deS<:onhecido 1 ano niciado quando os níveis voltam para 75% como lhe é indicado. Se alguma dose for ETODOLAC .•·· ·. · - ·. · · ..·. /:'··
dos valores obtidos antes do tratamento. omitida, tomar quanto antes a não ser que
PO (Calcifit-a,'iio
',Acu!J.or, ArUculan, D,ualgi3n, M~táiir\/>Y
heierruópit-aJ desconhecido clesconhcciclo vári"• meses Os níveis séricos de fosfatos são também esteja quase na hora de tomar a dose .·so~olac . . . . , .. -. • • . .. ·.. '
IV t monitorizados antes e 4 semanas após o seguinte; não duplicar doses. As doses
i'' (Hipen:alcemia) 24 h 3 dias li dias início da terapêutica. A posologia poderá não devem ser tomadas durante nas 2 h
t Avaliado pela diminui,Jo da hidroxiprolillll urin,uia. ser reduzida se o nível sérico de fosfatos seguintes à ingestão de alimentos (especi- _;_· . ;:-,,_(:.;.) '. '.'·;' _:.:,·:J::;. o •

t Avaliado pela diminui,,io da exc,,_'iio urinária de dlcio. for elevado sem corresponder a uma dimi- almente produtos com teor elevado em . -CLASSIFICAÇAO;- - ·' ·
nuição da excreção urinária de hidroxi- cálcio), de vitanúnas ou antiácidos, pois a ·i'Analgésicó nãa..apiáceol · .. ·.
prolina ou de fosfatase alcalina sérica, absorção será menor. · i/anti-ínflamatóríó não esteróide
□ Hipercalcemia: Monitorizar a calcemia e □ Instruir o doente a notificar o médico ou . .. . . ::'.,-,i!·:;J ;):~ .;
albuminemia para determinar a eficácia da outro profissional de saúde acerca da ,'i~t~;,1~~z:~~tê~~riâ c.i ;;;i,:/,,•; 1• _,:,,
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM terapêutica. ocorrência de diarreia. Para controlar a
a Monitorizar a BUN e a creatinina antes e diarreia, o médico ou outro profissional
MOMTORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
periodicamente ao longo da terapêutica. de saúde pode repartir a dose durante o INDICAÇÕES
■Informação geral: Avaliar a existência de Podem ocorrer aumentos estáveis ou' dia. ■ Tratamento da osteoartrite ■ Artrite Reu-
dores ósseas, fraqueza ou perda das fun- reversíveis da BUN e da creatinina, nos o Encorajar o doente a cumprir as recomen- matóide ■ Tratamento de dores ligeiras a
ções antes de e no decorrer da terapêu- doentes com hipercalcemia. dações dietéticas. A dieta deve conter moderadas.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal~; sublinhado indica os maL~ frequentes. • MAIÚSCULAS indit'am os potencialmente fatais; sublinhado indica os maL~ frequentes.
438 ETODOLAC ETODOLAC 439
ACÇÃO ALÉRGICAS INCLUINDO ANAFILAXIA, PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Défice de conhecimento relacionado com
ANGIOEDEMA, SINDROMA DE STEVENS- (efeito analgésico) o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
■ Inibe a síntese de prostaglandinas. Efeitos
JOHNSON. /Família).
Terapêuticos: ■ Supressão da inflamação ■ INÍCIO PICO DURAÇÃO
Diminuição da severidade das dores. PROCEDIMENTOS
INTERACÇÕES PO lan:olgésic:ol 1-2 h 4-12 h 0,5 h
FARMACOCINÉTICA Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com PO(anti- ■ Informação geral: A administração de
-inllamatório) dias-semanas desc:onheddo 6-12 ht doses superiores às recomendadas não
Absorção: Bem abso1vido após administra- a aspirina pode diminuir a eficácia ■ Efeitos
adversos aditivos no sistema GI com a aspi- t Até 24 h na forma de comprimidos de lihertaçào pro- proporciona melhores resultados e pode
ção oral. causar mais efeitos laterais .
Distribuição: Amplamente distribuído. rina, outros AINE's, suplementos de po- longada.
tássio, glicocorticóides, antiagregantes ■ PO: Para obter um início de acção rápido,
Metabolismo e Excreção: Maioritariamente administrar 30 nún antes ou 2 h após uma
metabolizado no fígado; <1% excretado na plaquetares ou álcool ■ O uso prolongado
com paracetamol pode aumentar o risco de IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM refeição. Pode ser administrado com ali-
forma inalterada na urina. mentos, leite ou antiãcidos que conte-
reacções renais adversas ■ Pode diminuir a
Semi-vida: 6-7 h (dose única); 7,3 h (dose MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL nham alumínio ou magnésio para diminu-
crónica). eficácia da terapêutica com diuréticos ou
antihipertensores ■ Pode aumentar o nível ■ Informação geral: Os doentes com ir a irritação GI.
sérico em lítio e aumentar o risco de toxici- asm:1. :tlergi;1 indu1.ida pela a.,piri1u ,.
a Não partir, esmagar ou mastigar os com-
CONTRA-INDICAÇÕES primidos de libertação prolongada.
dade ■ Aumenta o risco de toxicidade com o p(ilip11s nasais rêm m;1ior risrn de clesen-
E PRECAUÇÕES metotrexato ■ Maior risco de hemorragia \'()h ,·r,·111 r,-;1cct',o:s de hiperso:nsihilidad,·.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ com cefamandol, cefotetano, cefoperazo- ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA
~l11ni1ori1.;ir a ,·,is1ê·1ll'i;1 d,· rinite·. ;1sm;1 L'
Hemorragia GI activa ou doença ulcerosa ■ na, ácido valpróico, plicamicina, trom- unidria. □ Aconselhar os doentes a tomar o etodolac
Pode existir sensibilidade cruzada com bolíticos ou anticoagulantes ■ Maior risco ■ Osteoartrite/artrite reumatóide: Avaliar com um copo cheio de água e a perma-
outros AINE's, incluindo a aspirina. de reacções adversas hematológicas com as dores e a amplitude de movimentos necer na vertical durante 15-30 min
Precauções: ■ Doença cardiovascular, renal antineoplásicos ou radioterapia ■ Pode antes e 1-2h após a administração. depois da administração.
ou hepática grave ■ Antecedentes de doença aumentar o risco de nefrotoxicidade pela ■ Dores: Avaliar a localização, duração e a Instruir o doente a tomar a terapêutica
ulcerosa ■ Gravidez (não recomendado o ciclosporina. intensidade das dores antes e 60 min exactamente como lhe é indicado. Se
seu uso durante a segunda metade da gravi- depois da administração. alguma dose for omitida, tomar quanto
dez) ■ Lactação ou crianças (segurança não VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Cousi(/erações /a/Jorntoriais: Pode antes no período de 1-2 h, a não ser que
estabelecida). EPOSOWGIA provocar diminuição da hemoglobina, do esteja quase na hora de tornar a dose
hematócrito, dos leucócitos e da conta- seguinte, no caso de tomar mais de duas
REACÇÕES ADVERSAS j Osteoartrite gem das plaquetas. doses por dia. Não duplicar as doses.
E EFEITOS LATERAIS• ■ PO (Adultos): 400 mg 2-3x/dia ou inicial- o Monitorizar os testes da função hepãtica a O etodolac pode ocasionalmente provocar
no período de 8 semanas após o início da sonolência ou tonturas. Aconselhar o
SNC: fraqueza, mal-estar, tonturas, depres- mente 300 mg 3-4xdia, depois ajustar con-
terapêutica com etodolac e periodicamen- doente a evitar conduzir ou actividades
são, agitação, sonolência, insónias, síncope. soante as necessidades (varia entre 400-
te ao longo da terapêutica. Pode causar que requeiram vigilância, ate que se tenha
ORL: visão nuva, zumbidos, fotofobia. -1200 mg/dia; não exceder 1200 mg/dia
aumento dos níveis séricos de fosfatase conhecimento da resposta à medicação.
Resp: asma. nos doentes>60kg ou 20 mg/kg nos doen-
alcalina, LDH, ALT e AST. □ Al'is:1r " doenro: 1x1r:1 evitar o uso em
CV: retenção qe líquidos, e~ema, hiperten- tes$; 60kg).
o Monitorizar a BUN, a creatinina sérica e simult;inL·o dê ;ílr1J1 il. de aspirin,1. MNE'.s.
são, INSUFICIENCIA CARDIACA CONGES- ■ PO (Adultos): Analgesia- 200-400 mg
electrólitos periodicamente durante a tera- dr paran~ramol ,11.1 llUtrm r:irm:1cns d,: \l
TIVA. palpitações. em cada 6-Bh (não exceder 1200 mg/dia).
pêutica. Pode provocar um aumento dos s,·Jll ,·"ns11lt:1r" Sl'U 111,·dico, f.1rn1;1c,·111irn
GI: dispepsia, dores abdominais, diarreia, Osteoaitritelartrite reumatóide- 300 mg <li l <,wn l pn 11 i:-..•:inn;il d1 · ...,:11'1d1 ·.
2-3x/dia, 400 mg 2x/dia, ou 500 mg 2x/ níveis da BUN, da creatinina sérica e dos
flatulência, náuseas, obstipação, gastrite,
HEMORI!AGU. GI, melenas, vómitos, poli- /dia; pode também ser administrada como electrólitos e diminuir os níveis dos elec- a Aconselhar o doente a informar o medico,
trólitos na urina. o dentista ou outro profissional de saúde,
dipsia, boca seca, hepatite induzida por fár- dose única de 400-1200 mg lx/dia na
o Pode provocar uma din1inuição dos níveis acerca do regime terapêutico antes de
maco, estomatite. forma ele comprimidos de libertação pro- qualquer tratamento ou cirurgia.
GU: insuficiência renal, dL~úria, frequência longada. séricos e um aumento dos níveis urinários
de ácido úrico. □ Acnnsdh:ir o dol'llfl' :1 L"unsul[ar II Jllt•dicn
urinária. ou um ,1u1n, pnii'1ssion:1I ,k- saúdl' s,·
Derm: prurido, erupções, rubor, equimoses, APRESENTAÇÃO
t.>l.'1 lrrcrem crupc< K':~ cu1:·1nl':ts. prurid,,.
hiperpigmentação, suores. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
■ Cápsulas: 200 mg, 300 mg, 400 mg ■ di•,lurhios 1·isu:1i,. 1.u11t1,idll, .1u111en1,,
Hemat: anemia, tempo de hemorragia pro- Custo: 200 mg € 17,07/60; 300 mg POTENCIAIS pnndl.'r,11. ,·dc:111:1. 11wk-11:1s. ,·d,1k·i:1., pi:r-
longado, trombocitopenia. € 18,68/60; 400 mg € 23,76/60 ■ Com- ■ Dores (Indicações). sislL'lliL•,; ou .sinllllll:tS 1ip" s111dni111;1 g1 ip;il
.i .! Outros: arrepios, febre; REACÇÔES primidos: 300 mg ■ Custo: € 26,68/60. ■ Deficiente mobilidade fISica (Indicações). 1arrvp111,. l'c-111,·. 111i:ilgi;is, dnrl's.1 .

I.!,! ' MAIÚSCULAS indit11m os potencialmente fataLs; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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1
-- - - -
440 ETOPOSIDOS
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ETOPOSIDOS 441
AVAUAÇÂO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA sem alterações pelos rins. 5 dias, re~etir todas as 3-4 semanas até o Avaliar a ocorrência de hemorragias (gen-
A eficácia da terapêutica pode sei· Semi-vida: 7 h (varia de 3-12h). 100 mg/m nos dias 1, 3 e 5 todas as 3-4 givorragias; hematomas; petéquias; san-
demoostl'ada por: ■ Diminuição da severi- semanas. gue oculto nas fezes, urina e emése).
dade das dores ■ Melhor mobilidade das CONTRA-INDICAÇÕES Evitar injecções IM e medições da tempe-
E PRECAUÇÕES □ Carcinoa pulmonar ratura rectal. Aplicar pressão no local da
articulações. Os doentes que não respon-
dama um AINE podem responder a um Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
das células pequenas punção venosa durante 10 min.
outro. Podem ser necessárias 2 ou mais ■ PO (Adultos): 35 mg/m 2 (arredondados o Monitorizar as taxas de ingestão e de
Gravidez ■ Lactação ■ Doentes com intole-
semanas de terapêutica para obtenção de para os próximos 50 mg)/dia durante 4 excreção, o apetite e a ingestão de ali-
rância conhecida ao álcool benzílico, álcool
efeitosa anti-inflamatórios máximos. dias, repetidos todas as 3-4 semanas até mentos. O etoposido causa náuseas e
etílico, polietilenoglicol (apenas no etoposido
50 mg/m2 (arredondados para os 50 mg vómitos em 30% dos doentes. Os antie-
IV), ou dextrano (apenas no etoposido IV).
mais próximos)/dia durante 5 dias, todas méticos usados profilacticamente podem
Precauções: ■ Doentes em idade fértil (po-
as 3-4 semanas. diminuir a frequência e a duração dos
tencialmente grávidas) ■ Infecções activas ■
Dinúnuição das reservas da medula óssea ■ IV (Adultos): 35 mg/m2/dia durante 4 dias vómitos e das náuseas.
■ Outras doenças crónicas debilitantes ■ até 50 mg/m2/dia durante 5 dias, todas as o Ajustar o regime dietético consoante a
Outras doenças crónicas debilitantes. 3-4 semanas. tolerância para ajudar a manter o equilí-
brio hidro-electrolítico e o estado nutrici-
REACÇÕES ADVERSAS APRESENTAÇAO onal.
11 Co11sidernções /alwraloriais: Monitori-
E EFEITOS LATERAIS* ■ fl(jecl<Íl'el: 211 mg mi.
zar o hemograma total e diferencial antes
SNC: sonolência, fadiga, cefaleias, vertigens. e periodicamente ao longo da terapêutica.
Resp: broncospasmos, EDEMA PULMO- PERFIL DE ACTUAÇÀO
(efeito sobre a contagem sanguínea) Os níveis mais baixos da leucopenia ocor-
NAR. rem entre os dias 7-14. Avisar o médico se
CV: hipotensão (IV), ENFARTE DO INÍCIO PICO a contagem dos leucócitos for < 1000/
DURAÇÃO
INDICAÇÕES MIOCÁRDIO, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA /mm3. Os níveis mais baixos da tromboci-
CONGESTIVA. PO 7-14 dias 9-16 dias 20 dias
■ Administrado isoladamente ou em combi- IV 7-14 dias 9-16 dias 20 cjias
topenia ocorrem entre os dias 9-16. Avisar
GI: náuseas, vómitos. o médico se a contagem das plaquetas for
nação com outras modalidades de tratamen-
Derm: alopécia. <75.000/mm3. A recuperação da leucope-
to (outl'os fármacos antineoplásicos, radiote-
Endo: esterilidade. nia e da trombocitopenia ocorre em
rapia, cimrgia) no tratamento de: o neo-
Hemat: leucopenia, trombocitopenia.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
plasia testicular refractária o carcinoma pul- 20 dias.
monar das células pequenas. Usos não
Local: flebite no local da punção IV. o Monitorizar os exames da função hepática
ME: cãibras MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÂO INICIAL
registados: ■ Linfomas e algumas leucemias. (AST, ALT, LDH, bilirmbina) e da função
Neuro: neuropatia periférica. a Monitorizar a pressão arterial de 15/15 renal (BUN, creatinina) antes e periodica-
ACÇÃO Outros: reacções alérgicas, incluindo anafi- min durante a perfusão. Se ocorrer hipo- mente ao longo da terapêutica para detec-
laxia, febre. tensão, parar a perfusão e avisar o médi- tar a hepatotoxicidade e a nefrotoxicidade.
■ Danifica o DNA antes da mitose (depen- co. Após estabilização da pressão arterial a Pode causar um aumento do ácido úrico.
dente da fase. e do ciclo celular). Efeitos INTERACÇÕES com líquidos IV e medidas de apoio, a Monitorizar os níveis periodicamente du-
Terapêuticos: ■ Morte das células de repli- perfusão pode se~ reiniciada com um
cação rápida, especialmente das malignas. Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva daJ rante a terapêutica.
medula óssea com outros antineoplásicos débito inferior.
ou radioterapia ■ Pode comprometer a res- o Monitorizar a ocorrência de reacções de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
FARMACOCINÉTICA hipersensibilidade (febre, arrepios, pmri-
posta a vacinas virais vivas e aumentar o POTENCIAIS
Absorção: Absorção variável após adminis- risco de reacções adversas. do, urticária, broncospasmos, taquicardia,
tração oral. Após adnúnistração IV, o fosfato hipotensão). Se ocon-erem, parar a perfu- ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
de etoposido é rapidamente convertido no VIA DE ADMINISTRAÇÃO são e notificar o médico. Manter adrenali- ■ Alto risco de infecção (Efeitos Laterais).
plasma a etoposido. na, um antihistanúnico, um glicocorticói- ■ Défice de conhecimento relacionado com
EPOSOLOGIA o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Distribuição: Distribuído rapidamente, não de, um expansor do volume e o material
parece entrar no líquido hemato-encefálico Para regimes diferentes dos referidos ababm, de reanin1ação perto do doente para usar /família).
de forma significativa mas parece atravessar consultar referências de quimioterapia mail, ,. no caso de reacção anafilática.
a placenta. Passa para o leite materno. recentes. '' o Avaliar os sinais de infecção (febre, arre- PROCEDIMENTOS
Ligação proteica: 97%. pios, tosse, rouquidão, dores lombares, ■ Informação geral: Evitar o contacto com
Metabolismo e Excreção: Parcialmente □ Neoplasias testiculares ; dores de garganta, disúria). Avisar o médi- a pele. Usar sistemas "Luer-Lok" para pre-
metabolizado pelo fígado, 45% excretado ■ IV (Adultos): 50-100 mglm2/dia durante" co acerca da ocorrência destes sintomas. venir a fuga. Se ocorrer contacto com a

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal~; suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os nrai~ frequentes.
442 ETOPOSIDOS FANCICLOVIR 443
pele, lavar de imediato a pele com sabão na emése. Avisar o doente de que deve çào renal) ■ Gravidez, lactação ou crianças
e água. evitar multidões e o contacto com pesso- de idade <18 anos (segurança não estabele-
□ A solução deve ser preparada num local as com infecções. Instruir o doente a usar
Famotidina
Ver ANTAGONISTAS cida).
asséptico. Usar luvas, bata e máscara en- uma escova de dentes macia e máquina
quanto manipula o fármaco. Rejeitar o de barbear eléctrica. O doente deve ser DOS RECEPTORES H2 DA HISTAMINA. REACÇÕES ADVERSAS
material em contentores adequados (ver alertado para não consumir bebidas alco-
Apêndice J). ólicas ou tomar produtos que contenham E EFEITOS IATERAIS*
aspirina ou AINE' s. SNC: cefaleias, tonturas, fadiga.
■ PO: As cápsulas devem ser mantidas no
□ Instruir o doente a notilktr o rnt·dirn se GI: diarreia, náuseas, vómitos.
frigorífico.
ornrrerern dt> palpita~ú~s. difil'l1itlade em
□ Etoposido respir:tr, dllres abdominais, icte1ici:1. f1:1que- INTERACÇÕES
za. p:1restesias ou dificuldades 11:1 111:11d1a. Fármaco-f"armaco: ■ A probenecida au-
■ Perfusão intermitente: Diluir o conteú- □ Instruir o doente a inspeccionar a mucosa
do do frasco de 5 mi em 250-500 mi de menta a concentração plasmática de penci-
oral para detectar maceração ou úlceras.
D5% ou NaCI 0,9% para obtenção de uma clovir.
Se ocorrer irritação oral aconselhar o INDICAÇÕES
concentração de 200-400 mcg/ml. A solu- doente a usar uma escova macia e a lavar
ção de 200 mcg/ml fica estável durante a boca com água depois de comer e ■ Tratamento das infecções por herpes zos- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
96 h. A solução de 400 mcg/ml fica está- beber. Se a dor impedir de comer pode ter agudas ■ Tratamento/supressão do her- EPOSOWGIA
vel durante 48h. As concentrações >400 ser usada lidocaína viscosa. As dores devi- pes genital recorrente em doentes imuno-
mcg/ml não são recomendadas, pois são das a estomatites podem requerer trata- comprometidos ■ Tratamento da infecção □ Herpes Zoster
susceptíveis de cristalização. Rejeitar as mento com analgésicos opiáceos. mucocutânea recorrente pelo vírus be,pes ■ PO (Adultos): SOO mg de 8/8 h durante
soluções com cristais. . □ Discutir com o doente a possibilidade de simplex (HSV) nos doentes infectados pelo 7 dias.
■ Ritmo de perfusão: Administrar a perfu- perda dos cabelos. Explorar os mecanis- HIV.
são lentamente durante 30-60 min. Podem mos de aceitação. o Insuficiência Renal
ocorrer hipotensão transitória se o ritmo □ Aconselhar o doente a usar métodos con- ACÇÃO
■ PO (Adultos): CCr 40-59 mVmi11- 500 mg
de perfusão for inferior a 30 min. traceptivos. ■ Inibe a síntese de DNA virai unicamente
de 12/12 h; CCr 20-39 ml/min- 500 mg de
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ □ Explicar ao doente que não deve tomar nas células infectadas por herpes. Efeitos 24/24 h; CCr <20 mVmin- 250 mg ele
alopurinol sódico ■ amifostina ■ aztreo- nenhuma vacina sem o conselho do tempêuticos: ■ Diminui a duração da infec- 24/24 h.
nam ■ cladribina ■ fludarabina ■ granise- médico. ção por herpes zoster com diminuição da
tron ■ melfalam ■ ondansetrom ■ paclitaxel □ Enfatizar a importância da realização de duração do alastramento virai. ■ Diminuição □ Infecção Recorrente
■ piperacilina/tazobactam ■ sargramostim ■ exames laboratoriais periódicos para mo: da formação ele lesões e melhoria da cicatri-
teniposido ■ tiotepa ■ vinorelbina. nitorização dos efeitos laterais . zação na infecção recorrente por HSV.
por Herpes Simplex
■ Incompatibilidade na derivação em Y: ■ PO (Adultos): 125 mg ele 12/12 h duran-
■ cefepime ■ filgrastin1 ■ nitrato de gálio ■ AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOCINÉTICA te 5 dias.
idarrubicina. A eficácia da terapêut~a pode ser Absorção: Após administração, o fanciclovir
■ Compatibilidade aditiva: ■ cisplatina ■ demonstrada por: ■ Diminuição do tama-
o Insuficiência Renal
'' é rapidamente convertido na parede intesti-
cisplatina ■ citarabina ■ floxuridina ■ fluo- nho e disseminação da malignidade nos nal em penciclovir, o componente activo. ■ PO (Adultos): CCr <39 mVmin-125 mg
rouracilo ■ ifosfamida ■ ondasetron. tumores sólidos ■ Melhoria do estado hema- ·,; Distribuição: Desconhecida. ele 24/24 h durante 5 dias.
tológico do doente que sofre de leucemia. Metabolismo e Excreção: O penciclovir é
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA na maioritariamente excretado pelos rins. □ Supressão de Infecção
□ Instruir o doente a tomar o etoposido Semi-vida: Pe11ciclo11ir - 2,1-3h (aumentada Recorrente por Herpes Simplex
exactamente como lhe é indicado, mesmo em caso de insuficiência renal). ■ PO (Adultos): 250 mg de 12/12 h até 1
em caso da ocorrência de náuseas e vómi- ano.
tos. Se ocorrerem vómitos logo após a CONTRA-INDICAÇÕES
dose ter sido tomada, consultar o médico. E PRECAUÇÕES □ Insuficiência Renal
Se alguma dose for omitida não a tomar. ■ PO (Adultos): CCr 20-39 111Vmi11-125 mg
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
□ Aconselhar o doente a avisar o médico no
Precauções: ■ Doentes com insuficiência ele 12/12 h durante 5 dias; CCr <20 mi/
caso de aparecimento de febre, arrepios, lmin -125 mg de 24/24 h durante 5 dias.
renal (recomendado o aumento cios interva-
dores de garganta ou outros sinais de
los/diminuição da dose se CCr for <40-
infecção, gengivorragias, hematomas, □ Herpes Simplex
-60 ml/min) ■ Doentes idosos (devido à cor-
petéquias, sangue na urina, nas fezes ou
relação entre a idade e a diminuição da fun- em doentes infectados por HIV
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente factis; sublinhado indica os mais frequentes.

- - - - - - - - - .. - - - - - - - - - - -
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indirn os mais frequentes.
-- - - - 444 FELODIPINA
---- FELODIPINA 445
---
■ PO (Adultos): 500 mg de 12/12 h duran- evita o contágio da infecção a outras pes- arterial ■ Vasodilatação coronária resultando sexual, frequência urinária.
te 5 dias. soas. Até todas as lesões terem cicatrizado na diminuição da frequência e severidade Derm: dermatite, eritema multiforme, rubor,
devem ser tomadas as devidas precauções das crises de angina. aumento da sudação, fotossensibilidade,
a Insuficiência Renal em relação a pessoas que não tenham prurido/urticária, erupções.
■ PO (Adultos): CCr 20-39 mVmi11- 500 mg tido varicela, que não tenham sido vaci- FARMACOCINÉTICA Endo: ginecomastia, hiperglicemia.
de 24/24 h durante 5 dias; CCr <20 mV nadas contra a varicela ou a imunossupri- Hemat: anemia, leucopenia, trombocito-
lmin- 250 mg de 24/24 h. midos. Absorção: Bem abso1vida após administra-
ção oral, mas extensivamente metabolizado, penia.
o Aconselhar o doente a usar preservativo Metab: ganho de peso.
PERFIL DE ACTIJAÇÃO durante as relações sexuais e a não ter resultando em biodisponibilidade diminuída.
ME: rigidez articular, cãimbras musculares.
(níveis sanguíneos em penciclovir) relações sexuais no período em que as Distribuição: Desconhecida.
lesões estão presentes. Neuro: parestesia, tremor.
ligação a proteínas: >99%. Outros: SÍNDROMA STEVENS-.JOHNSON .
INICIO PICO DURAÇÃO . o Instruir as mulheres com herpes genital a .
PO rápido antecipar a realização do esfregaço para·, Metabolismo e excreção: A maior parte é hiperplasia gengival.
0,9h 8-12 h
exame Papanicolau pois estão mais sus,,.,,: metabolizada; quantidades mínimas são
ceptíveis a desenvolver neoplasia cervical! í ;, excretadas na forma inalterada pelos rins. INTERACÇÕES
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM Semi-vida: 11-16 h. Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer hipoten-
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊimCA 11 são aditiva quando usada concomitantemen-
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL 1
A eficácia da terapêutica pode ser. CONTRA-INDICAÇÕES te com fentanil, outros fármacos antihi-
o Avaliar as lesões antes e diariamente demonstn,da llor: ■ Diminuição do tempq; ,! E PRECAUÇÕES pertensores, nitratos, ingestão aguda de
durante a terapêutica. necessário à formação de tecido de cicatriza~" ;; álcool, ou quinidina ■ Os efeitos antihiper-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade
o Avaliar periodicamente e após a terapêuti- ção, de perda das vesículas, das úlceras, e, tensores podem ser diminuídos pelo uso
(pqde ocorrer sensibilidade cruzada) ■ Sín-
ca, a existência de nevralgia pós-herpética. das crostas nos doentes com herpes zosteCI concomitante com AINE's ■ O uso simultâ-
droma do nó sinusal ■ Bloqueio AV do 2 ou 2
agudo ■ Formação de tecido de cicatrização 3º grau (excepto se estiver colocado um
neo com bloqueadores adrenérgicos
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM completo e curn das lesões no herpes genif, beta, digoxina, disopiramida, ou fenitoí-
pacemaker) ■ Pressão arterial < 90 mmHg.
POTENCIAIS tal e nas infecções mucocutâneas recorrentes na pode resultar em bradicardia, defeitos de
por HSV nos doentes infectados por HIV' ■" Precauções: ■ Disfunção hepática severa condução, ou insuficiência cardíaca conges-
■Deficiência da integridade cutânea (Indi- ,; (recomenda-se redução da dose) ■ Doentes tiva ■ A cimetidina e o propranolol pode
cações). Prevenção da recorrência do herpes genital·;;
i geriátricos (recomenda-se redução da dose; diminuir o metabolismo e aumentar o risco
' ■ Alto risco de infecções (Indicações), (En- risco de hipotensão aumentado) ■ Disfunção de toxicidade.
sino ao Doente/Família). renal severa ■ História de insuficiência cardí- Fármaco-alimento: ■ Os níveis plasmáticos
■ Défice de conhecimento relacionado com
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ _,'ítr~iw;;>;~;:t;~~\:;;:: 1; aca congestiva ou de arritmias ventriculares são aumentados pela ingestão simultânea de
graves ■ Gravidez, lactação, ou crianças sumo de toranja.
/Família). ·
(segurança ainda não estabelecida).
·.:;,êüssiFiêÃçXô!i,;9i'iiI··
PROCEDIMENfOS ~FRrmaoos.anti~nging~ij·· VIA DE ADMINISTRAÇÃO
REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS IATERAIS•
■ Informação geral: A terapêutica com •,:antihipertan~ores (bl(iqÜ'1aâ E POSOLOGIA
fanciclovir pode ser iniciada logo que seja 'de cálcio}.' ,:., ,. ,,..., . ,, ;., :" ,, , ■ PO (Adultos): 5 mg/dia; (2,5 mg/dia em
feito diagnóstico de herpes zoster, pelo '!)f,,' (1.i,,t; tj SNC: cefaleias, sonhos anormais, ansiedade,
_ç :t,, 1,:
' ' "" 1 1
doentes geriátricos); pode ser aumentado
menos nas 72 h, de preferência nas 48 h r Gfayidei; .C~Jl!U'1ti,q confusão, tonturas, sonolência, nervosismo, em cada 2 semanas (intervalo 5-10 mg/
que se seguem. distúrbios psiquiátricos, fraqueza. /dia; não exceder 20 mg/dia).
■ PO: O fanciclovir pode ser administrado INDICAÇÕES ORL: visão turva, perturbação do equilíbrio,
independentemente das horas das refei- ■ Tratamento da hipertensão, angina de epistáxe, tinite. APRESENTAÇÃO
ções. peito, e angina vasoespástica (Prinzemetal). Resp: tosse, dispneia.
■ Comprimidos de libertação prolonga-
1 CV: ARRITMIAS, INSUFICIÊNCIA CAR-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA ACÇÃO da: 5 mg, 10 mg III Cm/o: 5 mg 1282$00/14,
DÍACA CONGESTIVA, edema periférico,
bradicardia, dor no peito, hipotensão, pal- 10 mg 3530$00/28.
1
o Instruir o doente a tomar o fanciclovir ■ Inibe o transporte de cálcio para o mio-
exactamente como prescrito ao longo da cárdio e células do músculo liso vascular, pitações, síncope, taquicardia. PERFIL DE ACTIJAÇÃO
terapêutica. Se alguma dose for omitida, resultando na inibição do acoplamento exci- GI: testes da função hepática anormais, ano- (efeitos antihipertensores)
tomar quanto antes a não ser que esteja tação-contracção e subsequente contracção. rexia, obstipação, diarreia, boca seca, dis-
quase na hora de tomar a dose seguinte. Efeitos terapêuticos: ■ Vasodilatação sisté- geusia, dispepsia, náuseas, vómitos. INICIO PICO DURAÇÃO
o Informar o doente que o fanciclovir não mica resultando na diminuição da pressão PO 1h 2-4 h Até 24 h
GU: disúria, noctúria, poliúria, disfunção
'MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatal~: suhljnhado indic:1 os mal~ frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
446 FELODIPINA FENAZOPIRIDINA 447
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM cápsulas de libertação prolongada. As cá- ■ Angina: Instruir o doente que esteja sub- INDICAÇÕES
psulas vazias que apareçam nas fezes não metido a terapêutica de combinação com . ■ Permite aliviar os seguintes sintomas cio
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL süo significativas. nitratos ou com bloqueadores beta, que tracto urinário, que podem ocorrer associa-
■ Informação Geral: Monitorizar a pressão deve continuar a tomar as duas medica- dos a uma infecção ou após intervenções
arterial e o pulso antes da terapêutica, ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA ções como lhe foi instruído e usar nitro- urológicas: o Dor o Prurido o Ardor o
durante a determinação laboratorial ela o Informação Geral: Aconselhar o doente glicerina sublingual se necessário nas cri- Urgência o Frequência.
dose, e periodicamente durante a tera- a tomar a medicação exactamente como ses ele angina.
pêutica. :\Joniroriz:1r periodic:1menre o lhe foi informado, mesmo que se sinta o Aconselhar o doente que eleve contactar ACÇÃO
EC(; durante rerapi'uric:1 prolongada. melhor. Se alguma dose for omitida, esta um profissional de saúde se a dor no ■ Actua localmente na mucosa cio tracto uri-
o ~lonitoriz:1r diariamenrL' :1 int;esr:1o t' :1s deve ser tomada logo que seja possível a peito não melhorar ou piorar após a tera- nário produzindo analgesia ou efeitos anes-
t:1x:1s dl' excreç:1o e peso coq,'.>r:1I. Av:1kir
nüo ser que seja quase coincidente com a pêutica, se esta surgir com cliaforése, se tésicos locais ■ Não tem activiclacle antimi-
os sin:1is de insuficiência cardí:1,·:1 rnn~es- toma seguinte; não duplicar as doses. ocorrer falta de ar, ou se ocorrerem cefa- crobiana. Efeitos terapêuticos: ■ Diminui o
ri1·:1 í t'd,·ma penf2riL"o. nepiu~·,·>es pul;110-
Pode haver necessidade ele interromper a leias severas e persistentes. desconforto do tracto urinário.
11:1res. dispnl:'i:1. g:inho dl' pL'so. disrens:1o
medicação gradualmente. o Alertar o doente que eleve discutir as res-
jugul:ir I enos:1 l. FARMACOCINÉTICA
o Instmir o doente na técnica correcta ele trições ao exercício físico com um profis-
■ Angina: Avaliar a localização, duraçüo, Absorção: Parece ser bem absorvido após
monitorização cio pulso. Instruir o doente sional de saúde antes da sua execução.
intensidade, e factores de precipitação ela administração oral.
para contactar o profissional ele saúde se
dor anginosa do doente. ■ Hipertensão: Encorajar o doente a cum- Distribuição: Desconhecida. Pequenas
a frequência cardíaca for < 50 bprn.
■ Hipertensão: Confirmar a renovação das prir com as outras inte1venções na hiper- quantidades atravessam a barreira placentária.
prescrições para avaliação da adesão à o Alertar o doente que eleve mudar de posi- tensão (redução cio peso, dieta pobre em Metabolismo e Excreção: Rapidamente
terapêutica. ção lentamente para minimizar a hipoten- sódio, parar de fumar, moderação cio con- excretado sem alterações na urina.
■ Co11sidemções Lnbomtoriais: As con-
são ortostática. sumo de álcool, exercício reg'tilar, e con- Semi-vida: Desconhecida.
centrações séricas totais de cálcio não são o Pode provocar sonolência e tonturas. trolo cio stress). A medicação controla a
afectaclas pelos bloqueadores dos canais Aconselhar o doente que deve evitar con- hipertensão mas não a cura. CONTRA-INDICAÇÕES
de cálcio. duzir ou outras activiclades que requei- E PRECAUÇÕES
o Instruir o doente e a sua família na téc-
o Monitorizar o potássio sanguíneo periodi- ram o estado ele vigilância até que a res- ·
nica correcta ele medição ela pressão arte- Contra-indicações: ■ Hipersensibiliclacle ■
camente. A hipocalemia aumenta o risco posta à medicação seja conhecida.
rial. Aconselhar o doente a medir a pres- Glomerulonefrite ■ Hepatite, uremia ou
de arritmias e deve ser corrigido. o Instruir o doente na importância ele man- são arterial uma vez por semana e a
o Monitorizar periodicamente as funções lesão renal grave ■ Insuficiência renal ■
ter urna boa higiene oral e ele visitar o notificar um profissional ele saúde a ocor- Deficiência de G6PD.
renais e hepáticas durante a terapêutica dentista frequentemente para limpeza rência ele alterações. Precauções: ■ Hepatite ■ Gravidez ou lacta-
prolongada. Pode provocar aumento das dentária a fim ele evitar hemorragias e .
enzimas hepáticas após vários dias de ção (segurança não estabelecida).
hiperplasia gengival. AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA
terapêutica, que voltam ao normal por
o Instruir o doente a evitar o uso concomi- REACÇÕES ADVERSAS
interrupção da terapêutica. A eficácia terapêutica pode ser demons-
tante ele álcool e medicações ele vencm,. E EFEITOS IATERAIS •
trada por: ■ Diminuição ela pressão arterial.
livre, especialmente preparações para as 1
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Diminuição da frequência e ela severidade SNC: cefaleias, vertigens.
constipações, sem antes consultar um pro- ·
POTENCIAIS fissional de saúde. das crises ele angina ■ Diminuição ela neces- GI: náuseas, hepatotoxiciclade.
sidade ele terapêutica com nitratos ■ Au- GU: insuficiência renal, urina cor de laranja-
■ Alteração ela perfusão teciclular (Indica- o Aconselhar o doente a notificar um profIS- mento ela tolerância à actividacle física e sen-
1
ções). viva.
sional ele saúde se ocorrerem batimentos sação ele bem-estar de bem-estar.
■ Dor (Indicações). Derm: erupção cutânea.
cardíacos irregulares, clispneia, inchaço elas'
■ Défice ele conhecimento, relacionado com Hemat: metemoglobinemia, anemia hemolí-
mfos ou dos pés, tonn1ras pronunciadas,:' i-1J>t:·.{nf/·.1f!rnJt\(·¾i-,Y-._i;'.1 :·Lt:· ·:- ·,i:t.di 1 tica.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ náuseas, obstipação, ou hipotensão, ou sê· OPIRUJINA W->fr,::.,1 t;;,.,.,hnr, ·· ·
/Família). as cefaleias forem severas e persistentes. · -~}ú/útJ;•\T-in:>iú.~rt/)i:t ,1/; ~.;;,:~/'.':"":~-, tt!ii 1: -,_;\
INTERACÇÕES
PROCEDIMENTOS o Alertar o doente que deve usar roupa pro- ,
tectora e usar protector solar para preve' Com fármaco: ■ Nenhuma significativa.
■ PO: Pode ser administrado sem preocupa- nir reacções ele fotossensibiliclacle.
í.@iASSIFlfAÇÃO:_i . • . '•·•.
ções em relação às refeições. Pode ser o Alertar o doente que eleve informar o pro-
//iflfüÊilgêsicdnãd'bpiáceá lir, it+;: :;:);\: VIA DE ADMINISTRAÇÃO
administrado às refeições se a irritação GI IW.â'hâlgesico 'db'traêtoúfiríáiiof\i!i,Mi EPOSOLOGIA
fissional ele saúde acerca do regime tera-· :~:.,:,;.'.}ff\it;L;q-·1'. J/;'./·•.Qf<ri:;,\_!(>'J.' Ci:;: -'(/::jff- .é::· t··
0

se tornar um problema. pêutico antes ele qualquer tratamento ou j .,:,., ..,:·...;,:,<,:./ i•; :'· '''.'•,': ~---.-,!:,-':;:' ,, ''.,;
■ PO (Adultos): 200 mg 3x/clia durante
■ Não abrir, esmagar, partir ou mastigar as cirurgia. vldet; categoria B'·'
:o,·,,: .. \''-'•-·' .. ,,.,,, .. :-:;_., 2 dias.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmerne fatais: suhlinhado indica os mais frequenles. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falais; sublinhado indica os mais frequentes.

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448 FENILPROPANOLAMINA FENILPROPANOLAMINA 449
■ PO (Crianças): 4mg/kg 3x/dia durante tração de fenazopiridina é interrompida Estimula os receptores adrenérgicos alfa na VIA DE ADMINISTRAÇÃO
2 dias. quando ocorrer alívio da dor ou do des- uretra e na bexiga, produzindo contracção E POSOLOGIA
conforto, a terapêutica com antibióticos do músculo liso. Efeitos terapêuticos: ■
PERFIL DE ACTIJAÇÃO ■ PO (Adultos): Inibidor do apetite - 25 mg
deve continuar até ao fim. Não guardar as Diminui-ção do apetite ■ Descongestionante
(analgesia urinária) porções de fenazopiridina não utilizadas 3x/dia ou 75 mg em formas de acção retar-
nasal ■ Diminuição da incontinência urinária. dada, lx/dia. Descongestionante - 25 mg
sem antes consultar o médico ou outro
INÍCIO PICO DURAÇÃO
profissional de saúde. 4/4h (não exceder 150 mg/dia) ou 75 mg
PO desconhecido
FARMACOCINÉTICA em formas de acção retardada, de 12/12h.
5-6 h 6-8 h o Informar o doente que o fármaco causa uma
cor vermelha-alaranjada na urina que pode Absorção: Bem absorvido após administra- J11continência - 50-150 mg/dia repartidos
tingir a roupa e lençóis. Convém utilizar ção oral. em várias doses.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM pensos diários para evitar tingir a roupa. Distribuição: Desconhecida.
■ PO (Crianças 6-12 anos): Descongestio-
,1
Pode também tingir as lentes de contacto. nante -12,5 mg 4/4 h (não exceder
1
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL Metabolismo e Excreção: 80-90% excreta- 75 mg/dia).
o Instruir o doente a avisar o médico ou outro
do sem alteração pelos rins. São metaboliza- ■ PO (Crianças 2-6 anos): Descongestio-
o Avaliar a urgência, frequência e dor a uri- profissional de saúde se ocon-er descolora-
das pequenas quantidades pelo fígado. na11te -6,25 mg 4/4 h (não exceder
nar antes e ao longo da terapêutica. ção cutânea ou cansaço pouco habitual.
11 Co11sitlemçôes lnhomtiwiais: A função Semi-vida: 3-4 h. 37,5 mg/dia).
renal deve ser monitorizada periodica- AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
mente durante o decorrer da terapêutica. CONTRA-INDICAÇÕES APRESENTAÇÃO
A eficácia da ternpêutica pode ser
o Interfere com os testes urinários que se demonstrada por: ■ Diminuição da dor ou E PRECAUÇÕES Apenas em combinação.
baseiam em reacções colorimétricas (gli- ardor ao urinar. ■ Comprimidos: 2 mg ■ Em combinação
cose, cetonas, bilirrubina, esteróides, pro- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
teínas).
R7F + WMWiittWtrttclJPIP Crianças < 12 anos (unicamente como inibi- com: clorfenamina, dextrometorfano,
Fenelzina dor do apetite) ■ Gravidez ou lactação. paracetamol (ver Apêndice B).
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Ver INIBIDORES DA Precauções: ■ Glaucoma ■ Hipertrofia da
MONDAMINOXIDASE PERFIL DE ACTUAÇÃO
POTENCIAIS Próstata ■ Hipertiroidismo ■ Doença cardio- (descongestionante nasal)
■ Dor (Indicações). vascular, incluindo a hipertensão ■ Diabetes
J;'i), '(l_~::_..;_:JiC}· ~~'~:: <:irJU:x>f;: A.Y·tT/::r
■ Alteração do padrão urinário (Indicações).
Me/litus. INÍCIO PICO DURAÇÃO
·FÊNILPRDPANÔl::AMINAll'l1,<Í'
■ Défice de conhecimento relacionado com PO 15-30 min desconhecido 3h
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
',,,,,,,-\,,
Ahtig/fpplne;"Ç' ôriçl91f~Q/'R( .
·,·:·,·:,,•,dh,:_,-.:.,,1,,,,l;-,i_i:l/j:,;:/;i:Dl,,:j •
REACÇÕES ADVERSAS PO-AP desconhecido desconhecido 12-16 h
/Família). E EFEITOS IATERAIS*
. êLA#JFJCAÇÃO}'''.'.'' 1 11
/
SNC: nervosismo, agitação, insónia, tonturas, IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
PROCEDIMENTOS :(ni!Jiq(Jnd91~petit(!i}O~iJ:CJngJ$,if6. cefaleias, sonolência.
■ Informação geral: A terapêutica deve ser "ntigripais. · MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
ORl.: efeito reaccional (uso como descon-
interrompida após o alívio das dores ou ■ Obesidade: Monitorizar o peso e a inges-
do desconforto (normalmente 2 dias para gestionante).
tão de alimentos periodicamente durante
tratamento da infecção do tracto urinário). CV: dores torácicas, arritmias, hipertensão.
a terapêutica.
A terapêutica simultânea, com antibióti- INDICAÇÕES GI: náuseas, anorexia. ■ Congestão nasal: Avaliar periodicamente
cos, deve ser tomada até ao final do termo Outros: taquifilaxia (uso como desconges- a ocorrência de congestão nasal, durante
da prescrição. ■ Terapêutica adjuvante de curto prazo no
tratamento da obesidade exógena em com. tionante). a terapêutica.
■ PO: Administrar a terapêutica com ou após
as refeições para diminuir a irritação GI. binação com alteração do comportamento INTERACÇÕES
dieta e exercício ■ Tratamento a curto praz~ DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Não esmagar ou mastigar os comprimidos.
da congestão nasal ■ Uso não reglstado: Fármaco-fármaco: ■ Efeitos simpaticomimé- POTENCIAIS
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA Tratamento da incontinência urinária. ticos aditivos com outros adrenérgicos (sim- ■ Nutrição alterada, superior às necessida-
ACÇÃO paticomiméticos) ■ Os efeitos vasopresso- des corporais (Indicações).
o Ensinar o doente a tomar a medicação
res são aumentados pela administração em ■ Défice de conhecimento relacionado com
exactamente como indicado. Se alguma
■ Actua como antagonista da dopamina e da simultâneo de IMAO's ■ Risco aumentado de o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
dose for omitida, tomar quanto antes a
noradrenalina ■ Inibe o apwetite deprimindo a1Titmias com alguns anestésicos gerais ■ /Família).
não ser que esteja quase na hora de tomar
a dose seguinte. o centro do controlo do apetite no SNC ■ Risco aumentado de hipertensão com reser-
Estimula os receptores adrenérgicos alfa da pina, antidepressivos tricíclicos ou blo- PROCEDIMENTOS
o Avisar o doente que enquanto a adminis-
mucosa nasal, produzindo vasoconstrição ■ queadores ganglionares. ■ Informação geral: Administrar a última
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
450 FENITOÍNMOSFOFENITOÍNA FENITOÍNA/FOSFOFENITOÍNA 451
dose poucas horas antes de deitar (12 h merabolizada pelo fígado; quantidades míni- mia megaloblástica.
antes com formas de acção prolongada) mas excretadas pela urina. ME: dores nas costas, osteomalácia, dor pél-
para minimizar a insónia. Semi-vida: Fosjenitoína- 15 min; feniroína - vica.
■ PO: Administrar uma lx/dia, de manhã 22h (mais prolongada para níveis sanguíne- Outros: linfadenopatia, febre, reacções alér-
depois do pequeno almoço, os comprimi- os mais elevados). gicas incluindo SINDROl\1A DE STEVENS-
dos de acção prolongada. Os comprimidos JOHNSON.
de acção prolongada deverão ser degluti- CONTRA-INDICAÇÕES
dos inteiros; não mastigar ou esmagar. E PRECAUÇÕES INTERACÇÕES
■ Obesidade: Não administrar às crianças INDICAÇÕES
Contra-índicações: ■Hipersensibilidade ■ Fármaco-fármaco: ■ Fenilbutazona, dissul-
com idade inferior a 12 anos. Administrar ■ Fenitoína: Tratamento e prevenção das Hipersensibilidade ao propilenoglicol (ape-
às crianças de 12-18 anos consoante as firam, isoniazida, cloranfenicol, vacina da
convulsões tónico-clónicas (grande mal) e nas no injectáve]) ■ Intolerância ao álcool gripe, sulfonamidas, benzodiazepinas,
recomendações do médico ou de outro das convulsões parciais complexas ■ (injectável e em solução oral) ■ Bradicardia
profissional de saúde. Fosfenitoína: Tratamento a curto-prazo omeprazol, metronidazol, cetoconazol,
sinusal, bloqueio sinoauricular, bloqueio car-
(<5 dias) ele convulsões, quando terapêutica díaco do 2º e 3º grau ou síndroma de Stokes- tluconazol, itraconazol, tluconazol, mi-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA com fenitoína não é possível ■ Trata- Adams. conazol, estrogénios, succinamidas, halo-
■ Informação geral: Instrnir o doente a mento/prevenção das convulsões durante a Precauções: ■ Doença hepática grave (re- tano, metilfenidato, fenotiazinas, salicila-
tomar o fármaco, exactamente como lhe é neurocirurgia Usos não registados: ■ Como comendada uma redução da posologia) ■ tos, tolbutamida, trazodona, felbamato e
indicado. Não tomar quantidades superio- um antiarrítmico, particularmente nas arrit- Doentes geri:ítricos, com doença cardíaca cimetidina podem diminuir o metabolismo
res ou por mais tempo do que o indicado; mias associadas a toxicidade com glicosíde- grave ou doença respirarória (uso parentéri- da fenitoína e aumentar os níveis plasmáticos
pode desenvolver tolerância. os cardíacos ■ Tratamento ele síndromas co - maior risco de reacções adversas gra- ■ Os barbitúricos, carbamazepina, reser-
o Aconselhar o doente a limitar o consumo dolorosos, incluindo nevralgia do trigémeo. ves) ■ Doentes obesos (a dose inicial deve- pína, ingestão crónica de álcool e de var-
de café, chá ou colas que contenham se basear no peso corporal ideal+ 1,33 vezes farína podem estimular o metabolismo da
cafeína. ACÇÃO o excesso de peso corporal) ■ Gravidez
fenitoína e diminuir os níveis plasmáticos ■
■ Obesidade: Explicar ao doente quais as ■ Limita a propagação da convulsão, alte- (segurança não estabelecida; se o uso for
A fenitoína pode alterar os efeitos digitoxi-
modificações a fazer no regime dietético e rando o transporte iónico ■ Propriedades prolongado pode provocar síndroma fetal da
na, varfarina, felbamato, corticosterói-
no programa de actividade física. antiarrítmicas devido a uma melhoria da hidantoína ou hemorragia no recém-nascido
conclução AV ■ Pode também diminuir a se usado no termo) ■ Lactação (segurança des, doxiciclina, rifampina, quinidina,
■ Descongestionante nasal: Aconselhar o metadona, ciclosporína e estrogénios ■
transmissão sináptica ■ A fosfenitoína é rapi' não estabelecida).
doente a consultar o médico ou outro A fenitoína IV e a dopamina podem provo-
damente convertida a fenitoína, a qual é res-
profissional de saúde se os sintomas não
melhorem ou se surgir febre nos 7 dias
ponsável pelos seus efeitos farmacológicos. REACÇÕES ADVERSAS car hipotensão aditiva ■ Depressão aditiva
que se seguem. Efeitos terapêuticos: ■ Actividade convulsi'" E EFEITOS IATERAIS* do SNC com outros depressores do SNC
va diminuída ■ Controlo das arritmias ■ incluindo o álcool, os antihistamínicos,
A maioria dos efeitos listados referem-se ao
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Diminuição da dor. uso crónico de fenitoína. os antidepressivos, os analgésicos opiá-
A eficácia ela terapêutica pode ser de- FARMACOCINÉTICA SNC: ataxia, agitação, disartria, edema cere- ceos e os sedativos/hlpnóticos ■ Os anti-
monstrada por: ■ Diminuição do apetite e bral, sonolência, letargia, coma, tonturas, ácidos podem diminuir a absorção da feni-
Absorção: Fe11itoína- Abso1vido lentamente cefaleia, ne1vosismo, discinésia, síndroma toína administrada oralmente ■ Pode diminuir
diminuição subsequente do peso, quando
usado em caso de obesidade. Neste caso não pelo tracto intestinal. Absorvido por via IM de extrapiramidal, fraqueza. os efeitos terapêuticos da estreptozocina ■
deve ser usado durante mais cio que algumas forma irregular e inconstante. A biodisponibi- ORL: diplopia, nistagmo, rinite. A fenitoína pode diminuir a absorção e a efi-
semanas ■ Diminuição da congestão nasal. lidacle difere entre as formas farmacêuticas. Os CV: hipotensão (aumentada com fenitoína
outros produtos sáo considerados de acção cácia da teofilina ■ Pode ocorrer depressão
IV), taquicardia, vasodilatação. aditiva com o propranonol ou a lidocaína
imediata. Fosje11itoí11a- Rapidamente converti-
GI: hiperplasia gengival, náuseas, vómitos, ■ O ácido valpróico ou a carbamazepina
da a fenitoína após administração IV e com-
anorexia, perda ponderai, obstipação, hepa-
pletamente absorvida após administração JM. podem aumentar ou diminuir os níveis plas-
tite.
Distribuição: Distribui-se no LCR e noutros GU: urina cor-de-rosa, avermelhada, averme-
máticos da fenitoína ■ O cálcio diminui a
tecidos e fluidos corporais. Atravessa a bar- lhada-acastanhada. absorção de fenitoína.
reira placentária atingindo níveis maternos/ Derm: hipertricose, erupcões cutâneas, der- Fármaco-alimento: ■ A fenitoína pode
/fetais semelhantes; passa para o leite mater- matite esfoliativa. diminuir a absorção de ácido fálico ■
no. Distribui-se preferencialmente nos teci- L e E: hipocalcemia. A administração em simultâneo com ali-
dos adiposas. Hemat: ANEMIA APIÁSICA, AGRANULO- mentação entérica pode diminuir a absor-
Metabolismo e Excreção: A maior parte é CITOSE, leucopenia, trombocitopenia, ane- ção de fenitoína.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicun os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - 452 FENITOÍNA/FOSFOFENITOÍNA
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
- '.J Fenitoína
------ -- -- FENITOÍNA/FOSFOFENITOÍNA 453
■ Conwlsões: Avaliar a localização, dura- com alteração da ligação proteica (recém-
EPOSOLOGIA
(usada como antinevrálgico) ção, frequência e as caracteristicas da acti- -nascidos, doentes com insuficiência
Fosfenitoína vidade convulsiva. O EEG deve ser moni- renal, hipoalbuminemia, traumatismo
;_J ■ PO (Adultos): 200-600 mg/dia repartida
torizado periodicamente ao longo da agudo), as concentrações séricas de feni-
em várias doses.
Todas as doses são expressas como equiva- terapêutica. toína livre devem ser monitorizadas. As
lentes de fenitoína sódica (EF) APRESENTACÃO ■ Arritmias: Monitorizar continuamente o concentrações terapêuticas de feniroína
■ IV (Adultos e Crianças): Estado epilép- ECG, durante o tratamento das arritmias. livre são 0,8-2 mcg/ml.
tico- 5-20 mg EF. ,.:i Fosfenitoína ■ Nevralgia do trigémeo: Avaliar a dor □ Os sinais e sintomas progressivos de toxi-
■ IV, 1M (Adultos e Crianças): Dose de ■ Solução para injecção ou perfusão: (localização, duração, intensidade, facto- cidade pela fenitoína incluem nistagmo,
1 manutenção- 10-20 mg EF/kg (dose de res desencadeadores) antes e periodica- araxia, confusão, náuseas, fala arrastada e
150 mg/2 mi, 750 mg/10 mi. mente ao longo da terapêutica. tonturas.
1 indução); 4-6 mg EF/kg/dia (dose de
manutenção). ,.] Fenitoína ■ Fosfenitoína: Monitorizar a pressão arte-
rial, o ECG, e a função respiratória conti- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
■ Comprimidos: 100 mg ■ InjectáveL· nuamente durante a administração de fos- POTENCIAIS
u Fenitoína
250 mg/5 mi. ■ Em combinação com: fenitoína e durante o período de
(usada como anticonvulsivante) fenobarbital. Ver apêndice B. ocorrência do pico plasmático (10-20 min ■ Alto risco de lesão (Indicações).
■ Alteração da mucosa oral (Efeitos laterais).
■ Deve-se _re~orrer ã administração IM ape- após a perfusão).
PERFIL DE ACTIJAÇÀO l.J Oh."·1Y:tr 1111 d()l'l11L' o desem·oll'iml:'nro ■ Défice de conhecimento relacionado com
nas em ultimo caso. A posologia deve ter (efeito anticonvulsivante) o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
um aumento de 50% sobre a dose oral de l'lllJllúes curcinl':1s. A ti >sfenitoín:1 dei e
ser illlL'JT< Hnpida :10 priml'iro sin:d de re:lL'- /Família).
anteriormente estabelecida. INÍCIO PICO DURAÇÃO
■ PO (Adultos): Dose de indução, lg ou 20 c,'ies nn,ineas. A orrnTi'nci:1 de rl':IL\'<lt",
Fusfeni1oína 1M :1til-ersas grares t:1is como erupci)l'S esfoli- PROCEDIMENTOS
mg/kg sob forma de cápsulas de acção clesmnherido 30min até24 h
prolongada, repartida em 3-4 doses com Fosfeni1oína IV 1;..l;min 1;-6o min mé24h ativas. púrpuras. ou hnlhos:1s ou o desen- ■ Informação geral: Implementar as pre-
Fenitoína PO 2-24 h U semanal 15-3 h 6-12 h rnlviml'nln dl' k1pus eri1111,1toso. síndroma cauções necessárias em caso de convul-
intervalos de 2 h ou ainda 400 mg, seguin-
Fenitoína P0-1.P 2-24 h(I sem:urJJ 4-12 h 12-36 h dL· Stc-ri:ns-Johnson. ou llt'L'lúlise L'pid0r- sões.
do-se 2 doses de 300 mg com intervalo de
Fenitoina IV 1-2 h U sem:,nal rápido 12-24 h 111ir:1 h>xir:1 impedL• :1 rn111inuacao tia tera- □ Quando há transição da fenitoína para
2 h; a dos_e de manutenção é de 300 mg-
Feni1oína IM clesmnhecido errltko 12-24 h pêuri,·a com knitoina ou li1sli:niroina. Sl' outro anticonvulsivante, os ajustes da
400 mg/d1a. Pode ser administrada uma
lx/dia sob forma de cápsulas de acção t ( ) = tempo necessário pam se iniciar a ac~'llo sem dose Ol'OITL'rl"lll t'lllj)L'()l'S rut;lllt':IS llll'l11)S gra- posologia são feitos gradualmente duran-
prolongada ou repartida em 3 doses· de indução. \'t'S (tipo sar:11npo ou escarlariniformel. :1 te várias semanas.
habitualmente a dose máxima é de 600 f, 1sk·niroin:t pode .,er reinil'iadc1 apús rL·S11- □ Quando substituir fosfenitoína por tera-
mg/dia. lu,:,io rompll't:1 d:1 l'rupdo. ,L. :1 en1p,·:10 pêutica oral com fenitoína, deve ser admi-
■ PO (Doentes Geriátricos): 3 mg/kg/dia IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM rl':11,,11ü·er. dL·I L' ,er L'I itad() () uso dl' ,nai.s nistrada a mesma dose diária total como
repartidos em diversas doses. l'enitoin:1 ou dt· fosti.·nilnin:1. dose única. Ao contrãrio da fenitoína
• PO (Crianças): de início 5 mg/kg, dose MOMTORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ■ Co11sitleraç<ies laborntoriais: Feni- parenteral, a fosfenitoína pode ser admi-
de manutenção 4-8 mg/kg/dia c250 ■ Fenitoína: Avaliar a higiene oral. Uma
toina- \li •niwrizar. anlL'S d11 inil'io d:1 rera- nistrada com segurança através de uma
mg/m 2) repartidos em 2-3 doses (não pt·ut ica e· dur:mte u, primL·ir11, llll'SL's. via IM.
higien~ ~~dl vigorosa. nos 10 dias seguin-
exceder 300 mg/dia). · assim cu,n11 p,·ri11dicanwnte a,, l011g11 ,b □ O efeito anticonvulsivante da fosfenitoína
tes ao m1c10 da terapeutica com a fenitoí-
• IV(Adultos): 15-20 mg/kg. Não exceder 0 tt'r:1pê·utic1. () hL 1Hogr:11na. a L·akl'mia. :1
0
não é imediato. São normalmente neces-
na P?de ajudar a controlar a hiperplasia
ritmo de perfusão de 25-50 mg/min gengival. ,dhumina. () sediml'nto urin;iri,1. "' ll'SIL'' sárias medidas adicionais (incluindo ben-
seguindo-se 100 mg de 6-8h. ' :'1, funcm·s hq1arira e d:1 li1úide. zodiazepinas parenterais) para o controlo
'J Ai aliar'' ,mdroma dL· hipersensibilidade :1
■ IV (Crianças): 15-20 mg/kg (250 mglm2) □ Pode provocar aumento da fosfatase alca- imediato do estado epiléptico. A dose de
teni11Jina i khre. Lºl'llp~·jo rni:ine:i. linbde-
a 1-3 mg/kg/min. lina sérica, GTT e dos níveis de glicose. indução de fosfenitoina deve ser seguida
nu1:a1ia l. U aparel'i111e111<, dL· L'llip~·:lo
□ As concentrações de folato sérico devem pela instituição de terapêutica anticonvul-
n11:111L':1 surge norm:dmL'il[L' nas 2 primei-
u Fenitoína ras Sl'lllams apús o inil'i" da ll'rapi:•urica.
ser monitorizadas periodicamente ao sivante de manutenção.
longo da terapêutica. ■ PO: Administrar às refeições ou imediata-
(usada como antiarrítmico) 1>s,ndrc,ma ,k· hipL"r.,L'llsihilidade nornul-
■ Toxiâtfrule e Soln-etlosagem: Feni- mente após as refeições para minimizar a
lllL'llll' 'lL'OITL· 3-8 St'lll:mas. nus por vezes
• f\'.(Ad~tos): 50-100 mg em cada 10-15 toina: Os níveis séricos de fenitoína irritação GL Misturar bem as preparações
la!nht·m 12 .sc•manas. ap .." 11 inil'io da ítci:i- devem ser monitorizados rotineiramente. líquidas antes de as utilizar. Utilizar uma
mm ate q~e_a arritm_ia seja abolida ou que peu1ic,1. 1'11dc· !t·1 :1r a insuficié·mü rt'nal, a
ocorra tox1c1dade. Ja tem sido administra- Os níveis terapêuticos são de 10-20 mcg/ medida calibrada para obter exactamente
r:1hd11mii'>lisl' "u ,, nen11sl' liqi:irica: pode
da até 15 mg/kg. Sl'r tarai. /mi, nos doentes com albuminemia nor- a posologia desejada. Os comp1imidos
mal e função renal normal. Nos doentes mastigáveis devem ser bem esmagados ou
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica o., mals frequentes.
454 FENITOÍNA/FOSFOFENITOÍNA
FENOBARBITAL 455
bem mastigados antes de serem degluti- imediatamente após preparação. Utilizar
dos. Nos doentes com dificuldade em pele ou olhos amarelados, dores articula- melhada, vermelho-acastanhado), o que
tubuladuras com um filtro de 0,45-0,22 res, febre, dores de garganta, hemorragias nào tem qualquer importância.
deglutir as cápsulas podem ser abertas e mícron.
misturadas com alimentos ou com líqui- ■ Ritmo de pe1f11são: Administrar a perli.1- ou hematomas pouco habin,ais ou cefa- o Aconselhar os diabéticos a monitorizar
dos. Para prevenir o contacto directo do leias persistentes. cuidadosamente a glicemia e glicosúria e
sào durante lh a um ritmo que não exce- a infom131· o médico ou outro profissional
fármaco alcalino com a mucosa, pedir ao da 50 mg/min. Monitorizar a função car- o Enfatizar a importância da realização de
doente para beber antes um líquido e só exames de vigilância para avaliar evolu- de saúde acerca da ocorrência de altera-
díaca e a pressão arterial ao longo da
depois a mistura medicamentosa, beben- ção da doença. Por rotina, deve ser efec- ções significativas.
administraç-.io.
do ainda depois um copo cheio de água, ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ tuado um exame clínico, com destaque o Instruir o doente a avisar o médico, o den-
leite ou alimentos. esmolol ■ famotidina ■ fluconazol ■ fosfo- para o estado da pele, nódulos linfáticos e tista ou outro profissional de saúde acerca
o Se o doente estiver a receber alimentação noformato trissódico n tracrolimus. EEG. do esquema terapêutico antes de qual-
entérica, deve aguardar-se 2 h antes da ■ Incompatibilidade na derivação em Y: quer tratamento ou cirurgia.
o Fenitoína: Instruir o doente a tomar a
administraç:'io de fenitoína. Se a fenitoína ■ ciprofloxacina ■ diltiazem ■ enalaprilato medicaç-:io exactamente como lhe é indi- o Avisar o doente que não deve tomar a
é administrada por sonda nasogástrica, ■ hidromorfona ■ cloreto de potássio ■ cado todos os dias à mesma hora. Se fenitoína nas 2-3h que precedem a admi-
limpar a sonda com 50-100 mi de água sufentanil ■ complexo de vitamina B e C. algu1~1a dose for omitida, sendo a única nistração de antiácidos ou antidiarreicos.
antes e após a administração. ■ Incompatibilidade aditiva: ■ Não mistu- do dia, tomar quanto antes e retomar o o Aconselhar os doentes do sexo feminino a
o Não substituir os comprimidos mastigáveis rar com outras soluções ou fármacos, esquema habitual. Se tomar várias doses usarem um método contraceptivo não
de fenitoína por cápsulas de fenitoína especialmente dextrose devido à ocorrên- por dia, a dose omitida deve ser tomada hormonal adicional durante a terapêutica
sódica, elas não são bioequivalentes. cia de precipitação. até 4 h antes da dose seguinte; não dupli- e até o aparecimento do próximo período
o As cápsulas com a indicação "acção pro- car doses. Consultar o médico ou outro menstrual. Devem avisar o médico ou
longada" podem ser usadas como posolo- ,.:i Fosfenitoína outro profissional de saúde se suspeita-
profissional de saúde se forem omitidas
gia diária única; as cápsulas com a indica- ■ IV directo: Diluir a fosfenitoína em D5% rem ou planearem engravidar.
doses durante dois dias consecutivos.
ção "acção imediata" podem provocar ou NaCI 0,9% para obtenção de uma con- Uma paragem brusca pode levar ao esta- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA
níveis plasmáticos tóxicos se usados como centração de 1,5-25 mg EF/kg. Pode ser
dose diária única. do de epilepsia.
refrigerJda até 48 h. A eficácia da terapêutica pode ser
o Aleitar o doente para evitar a ingestão de
,.:i Fenitoína
■ Ritmo de pe1ji1são; Administrar a um demonstrada por: ■ Diminuição ou cessa-
álcool ou medicamentos de VL em simul-
ritmo de perfusào <150 mg EF/min para tâneo com a fenitoína sem antes consultar ção das convulsões sem causar sedação
■ IV: O tom ligeiramente amarelado da solu- minimizar o risco de hipotensão. excessiva ■ Supressão das arritmias ■ Alívio
ção não altera a sua potência. Quando ■ Incompatibilidade aditiva: ■ Infonna- o médico, o farmacêutico ou outro profis-
da dor provocada pela nevralgia do trigémeo.
guardada no frigorífico, pode formar pre- sional de saúde.
ção não disponível. Não misturar com
cipitado, que se dissolve após aquecimen- outras soluções ou fármacos. o Ensinar ao doente a importância de man- -:;.~rrJ: .~( .:.<~.~;_r:~1-~;;-,,~:,.f; :-·::i1 _ ;_ .. i~- ;·e'~
to à temperatura ambiente. Rejeitar a solu- ter uma boa higiene oral e de consultar FENOBARBITAf>J::í~. ··.•·.·•;•,· /,i}'tf:.,(;i),;
ção que não estiver límpida. ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA com frequência o estomatologista, como Ar\ti'.âs'rriãticô• CPH/Blâlmi.iiál;'Çon\itill'Ü.',

::;tl:~~1~#0t~4f'.i\i~Dit~ :\:~/<i'C:ç;
o Para prevenir precipitação e minimizar a meio de prevenção da hipersensibilidade,
o Informações gerais: A fenitoína pode
irritação venosa local, prosseguir com per- hemorragia e hiperplasia gengival. A insti- 1
provocar sonolência e tonn,ras. Avisar o
fusão de NaCl 0,9%. Evitar o extravasa- tuição de um programa de higiene oral,
doente que a condução ou outrns activi-
mento; a fenitoína tem um efeito cáustico
sobre os tecidos.
■ IV dlrecto: Administrar a uma frequência
que não exceda os 50 mg, em mais de
dades que requeiram atenção devem ser
evitadas até que se tenha conhecimento
da resposta à terapêutica. Não reiniciar a
condução até o médico ou outro profis-
durante os 10 dias após início da terapêu-
tica com fenitoína, pode recardar o apare-
cimento e minimizar a gravidade da hiper-
plasia gengival. Os doentes com idade
·:•:~~;:,,,:;:'
:··.,Sedatlvolhipnótiço (t,arMúrico),, . ,: •;:<•,,,;-"
1 min (25 mg/min [pode ser tão baixa
sional de saúde o pem1itir baseando-se no < 23 anos e os que tomem doses > 500 ·<//~~-~-i;~!,::Í:l/: '.~ !{if~. ~-~i;:f}·~-(i; !/ ::/), ;/\f;;-:!\\·;_i.J1t ,_;:n
1

como a 5-10 mg/min] nos doentes que controlo das crises epilépticas. mg/dia estão particularmente em risco de ., Grailldêzi'.Categilrla•D::,. •i;:,:;f,/\ "-tu
possam ter hipotensão, com terapêutica adquirirem hiperplasia gengival.
o Aconselhar o doente a transportar sempre
simpaticomimética, com doença cardio-
consigo uma identificação e descriç,1o do o Avisar o doente que outras marcas comer- INDICAÇÕES
vascular ou geriátricos; 1-3mg/kg/min nos esquema terapêutico.
recém-nascidos). A administração rápida o Aconselhar o doente a avisar o médico ou ciais de fenitoína podem não ser equiva- ■ Anticonvulsivante nas crises convulsivas
pode provocar uma hipotensão grave, um lentes às prescritas. Verificar com o médi- tónico-clónicas (grande mal), convulsões
outro profissional de saúde acerca da co, farmacêutico ou um outro profissional
colapso grave ou depressão do SNC. focais e febris das crianças ■ Sedação pré-
ocorrência de erupção cutânea, vómitos de saúde se a marca ou a forma de dosa-
■ Perfusão intermitente: Administrar após -operatória e noutras situações que exijam
ou náuseas graves, sonolência, fala arras- gem foi alterada.
diluição em 50 mi de NaCI 0,9% numa sedação ■ Hipnótico (curto prazo). Usos
tada, marcha oscilante, nódulos linfáticos,
concentração de 1-l0mg/ml. Administrar o Informar o doente que a fenitoína pode não registados: ■ Prevenç-:io e tratamento
gengivas sensíveis ou com hemorragias,
alterar a cor da urina (cor-de-rosa, aver- da hiperbilinubinemia.
º MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fat:tis; sublinhado indit~1 os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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456
ACÇÃO
FENOBARBITAL

GI: náuseas, vómitos, diarreia, obstipação. ■ IV (Adultos): Antico1wulsivante - iniciar 11


FENOBARBITAL 457

Cousidemções la/Jorntoriais: Os doen-


Derm: erupção cutânea, urticária, fotossen- com 100-320 mg consoante a necessidade tes com terapêutica prolongada devem ser
■ Produz diversos níveis de depressão do
sibilidade. (total de 600 mg/24 h). Estado epiléptico - monitorizados periodicamente quanto à
SNC ■ Deprime o córtex sensorial, diminui a
Local: flebite no local IV. 10-20 mg/kg. função hepática e renal assim como ao
actividade motora e altera a função cerebral
ME: mialgia, artralgia, nevralgia. ■ IV (Crianças): Anticonvulsivante - 10-20 hemograma completo.
■ Inibe a transmissão no sistema nervoso e
Outros: reacções de hipersensibilidade mg/kg no início, seguindo-se de 1-6 mg/ o A concentração sérica de folato deve ser
aumenta o limiar da convulsão ■ Capaz de
incluindo ANGIOEDEMA e DOENÇA DO /kg/dia. Estado epiléptico - 15-20 mg/kg. monitorizada periodicamente durante a
induzir (acelerar) a actividade enzimática
SORO, dependência física, dependência psi- terapêutica devido ao aumento da necessi-
hepática responsável pelo metabolismo de cológica. dade em folato nos doentes com terapêu-
APRESENTAÇÃO
fármacos, bilirrubina e outros compostos. tica anticonvulsivante com fenobarbital.
Efeitos terapêuticos: ■ Actividade anticon- ■ Comprimidos: 15 mg, 20 mg, 100 mg,
INTERACÇÕES o Pode causar diminuição dos valores séri-
vulsivante ■ Sedação. 200 mg ■ Em combinação com· aminofi-
Fármaco-fármaco: ■ Depressão do SNC cos de bilirrubina nos recém-nascidos,
lina, efedrina, fenitoína. Ver Apêndice B.
FARMACOCINÉTICA aditiva com outros depressores do SNC, doentes com hiperbilirrubinemia não con-
incluindo álcool, antibistaminicos, opiá- PERFIL DE ACTUAÇÀO jugada não hemolítica congénita e em epi-
Absorção: A absorção é lenta, mas relativa- ceos e outros sedativos/hipnóticos ■ Pode lépticos.
mente completa (70-90%). (sedaçàot)
induzir enzimas hepáticas que metabolizam 11 Toxicidade e Soln·edosagew: Os níveis
Distribuição: Desconhecida. outros fármacos, diminuindo a sua eficácia, INÍCIO PICO DURAÇÃO séricos de fenobarbital devem ser monito-
Metabolismo e Excreção: 75% metaboliza- incluindo contraceptivos orais, varfarina, rizados quando utilizado como anticon-
do pelo fígado, 25% excretado sem alteração PO 30-60 min desconhecido >6 h
cloranfenicol, ciclosporina, dacarbazina, vulsivante. Os níveis sanguíneos terapêu-
pelos rins. 1M, se 10-30 min desconhecido 4-6 h
glicocorticóides, antidepressivos tricícli- ticos são de 10-40 mcg/ml. Os sintomas
Semi-vida: 2-6 dias. IV 5 min 30 min 4-6 h
cos e quinidina ■ Pode aumentar o risco de de toxicidade incluem confusão, sonolên-
toxicidade hepática do acetaminofeno ■ Os t Efeitos anticonvulsivantes rotais ocorrem 2-3 semanas cia, dispneia, discurso pouco claro e mar-
CONTRA-INDICAÇÕES IMAO's, o ácido valproico ou o divalpro- após a administração de doses crónicas, excepto se for cha arrastada.
E PRECAUÇÕES utilizada uma dose ele indução.
ex podem diminuir o metabolismo do feno-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ barbital, aumentando a sedação ■ Pode au- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Doentes comatosos ou com depressão do mentar o risco de toxicidade hematológica POTENCIAIS
com a ciclofosfamida.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
SNC preexistente ■ Dor grave incontrolável ■ ■ Alto risco de lesão (Indicações, Efeitos
Lactação ■ Intolerância conhecida ao álcool MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL Laterais).
(apenas para a suspensão). VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Informação geral: ;\lonirorizar !'rt"quen- ■ Défice de conhecimento relacionado com
Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Insu- EPOSOLOGIA o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
remL·llle o esrado re,pir:M,rio. :1 pulsado
ficiência renal grave ■ Doentes com tendên- /Família).
cia suicida ou com antecedentes de depen- '.J Anticonvulsivante e :1 presscio ,1nerial nos doentes [!LIL' rn·c-
dência de fármacos ■ Doentes geriátricos ■ PO (Adultos): Anticon1111/sívante - 60-250 ham fenoharilital IV. O nurt'ri:d de rl'ani-
,rnl'cio ,. 1,·111il,1do ,1rrifici,d d,•1·,•m t'SUr PROCEDIMENTOS
(recomendada redução da dose inicial) ■ ·mg/dia em dose única ou repartida em
O uso como hipnótico deve ser de curta 2-3 doses. Sedativo - 30-120 mg /dia disponí1 t"is para uso Ílllt"Lli:110 . .-\ deprL'S- ■ Informação geral: Vigiar as deslocações
repartida em 2-3 doses. Hipnótico - 100- s,ic, r,·,pir,11,,ri,1 Lkpl'ntk ,b d"s._., do doente após administração. Retirar o
duração. O uso prolongado pode levar à
dependência ■ Gravidez (o uso prolongado ·320 mg ao deitar. Hiperbilim1bi11emia - o A terapêutica prolongada pode levar à tabaco. As grades laterais da cama devem
provoca dependência no recém-nascido; 30-60 mg 3x/dia. dependência física e psicológica. Limitar a estar subidas e a campainha sempre ao
pode causar deficiência da coagulação e ■ PO (Crianças): Anticonvulsívante - 1-6 quantidade de fármaco disponível ao alcance do doente. Manter a cama numa
malformações; o uso no final da gravidez mg/kg/dia, em dose única ou repartida. doente, especialmente nos deprimidos, posição baixa. Instituir precauções para a
pode provocar depressão respiratória no Sedativo - 2 mg/Kg (60 mg/m2) 3x/dia. com tendências suicidas ou com antece- ocorrência de convulsões.
recém-nascido). Hiperbi/irrubinemia - 1-4 mg/kg 3x/dia. dentes de dependência de drogas. o Na transição do fenobarbital para um
■ PO, IM, IV {Crianças): Sedativo pré-opera- ■ Convulsões: Monitorizar a localização, a outro anticonvulsivante, diminuir progres-
REACÇÕES ADVERSAS tório - 1-3 mg/kg 60-90 min pré-operatório. duração e as características da crise de sivamente a dose de fenobarbital à medi-
E EFEITOS IATERAIS* ■ PO, 1M (recém-nascidos): Hiperbilirru- epilepsia. da que se aumenta em simultâneo a dose
binemia - 5-10 mg/kg/dia. ■ Sedação: Avaliar o nível de consciência e do outro fármaco, de modo a manter os
SNC: sonolência, letargia, vertigens, depres- ■ IM, IV (Adultos): Sedativo - 30-120 mg/ de ansiedade quando usado como sedati- efeitos anticonvulsivantes.
são, ressaca, excitação, delírio. /dia repartido em 2-3 doses. Sedação pré- vo pré-operatório. ■ PO: Nos doentes com dificuldade em
Resp: depressão respiratória; IV - I.ARIN- -operatória -130-200 mg 60-90 min antes o Avaliar a dor no pós-operatório. O feno- deglutir, os comprimidos podem ser
GOESPASMOS, broncospasmos. da intervenção. Hipnótico - 100-325 mg ao barbital pode aumentar a resposta aos esmagados e misturados com alimentos
CV: IV- hipotensão. deitar. estímulos dolorosos. ou líquidos (não administrar em seco).

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
458 FENOFIBRATO FENOFIBRATO 459

A solução oral pode ser tomada não dilu- o Aconselhar o doente submetido a terapêti- INDICAÇÕES INTERACÇÕES
ída ou misturada com água, leite ou sumo tica prolongada a não a interromper sem ■ Usado em conjugação com a dieta no tra- Fármaco-fármaco: ■ Potencia os efeitos
de fnJta. Usar medidas graduadas para consultar antes o médico ou outro profis- ramento ela hipertriglicericlemia (hiperlipide- anticoagulantes da varfarina ■ O uso simul-
obter doses líquidas exactas. sional de saúde. Uma paragem brusca mia tipo IV e V) em doentes que estejam em tâneo com inibidores da redutase da
■ IM: A administração IM deve ser em pro- pode precipitar o aparecimento ele con- risco ele pancreatite e que não respondam a HMG-CoA pode aumentar o risco de rabclo-
fundidade no músculo glúteo para mini- vulsões ou o estado ele epilepsia. terapêutica não farmacológica. miólise (o uso em combinação não é reco-
mizar a irritação dos tecidos. Não injectar o A terapêutica pode provocar sonolência mendado) ■ A absorção pode ser diminuída
> 5 mi em nenhum local, por causa da irri- durante o dia. Avisar o doente que con- ACÇÃO por sequestrantes dos ácidos biliares (o
tação dos tecidos. duzir ou outras actividades que requeiram fenofibrato eleve ser administrado 1 h antes
■ O ácido fenofibrico inibe primariamente a
■ IV: As doses podem requerer 15-30 .min atenção elevem ser evitadas até que a res- ou 4-6 h depois) ■ A toxicidade pode ser
para atingir o pico dos níveis cerebrais. posta à medicação seja conhecida. Não síntese de triglicerídeos.
aumentada pelo uso simultâneo ele ciclos-
Administrar a dose mais baixa e esperar reiniciar a conclução até que o médico ou Efeitos terapêuticos: ■ Abaixamento dos
porina.
pela resposta antes ele administrar a outro profissional de saúde o permita triglicerícleos com subsequente diminuição
segunda dose, ele modo a prevenir uma baseando-se no controlo elas crises epi- cio risco de pancreatite.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
depressão cumulativa induzida pelo bar- lépticas.
FARMACOCINÉTICA E POSOLOGIA
bitúrico. o Alertar o doente para evitar o consumo ele
■ IV directo: Reconstituir o pó estéril ela álcool em simultâneo com esta terapêutica. Absorção: Bem absotviclo (60%) após admi- ■ PO (Adultos): 67 mg (1 cápsula)/clia ini-
dose IV com um mínimo de 3 mi de água o Aconselhar os doentes elo sexo feminino nistração oral; a absorção é aumentada pela cialmente, pode ser aumentada em cada
esterilizada para preparações injectáveis. que tomam contraceptivos orais a utilizar ingestão de alimentos. 4-8 h até 201 mg (3 cápsulas)/clia conso-
Voltar a diluir com 10 mi de água esterili- um método contraceptivo não hormonal Distribuição: Desconhecida. ante a necessidade.
zada para preparações injectáveis. Não adicional durante a terapêutica e até ao Ligação a proteínas: 99%.
utilizar soluções que não se apresentem próximo período menstrual. Instruir o Metabolismo e excreção: Rapidamente APRESENTAÇÃO
completamente límpidas no período de doente a contactar imediatamente o médi- convertido em ácido fenofíbrico, o qual é o ■ Cápsulas: 200 mg.
S min após a reconstituição ou que conte- co ou outro profissional de saúde, se sus- metabolito activo; o ácido fenofíbrico é me- ■ Cápsulas de libertação prolongada:
nham precipitados. Rejeitar o pó ou a peitar de uma gravidez.
solução que esteve exposta ao ar durante o Aconselhar o doente a informar o médico tabolizaclo pelo fígado. O ácido fenofíbrico e 250 mg.
mais de 30 min. os seus metabolitos são excretados primaria-
ou outro profissional ele saúde em caso de mente na urina (60%). PERFIL DE ACTUAÇÀO
o A solução é altamente alcalina; evitar aparecimento ele febre, dores ele garganta, Semi-vida: 20 h. (redução cios triglicerícleos)
extravasamento, o que pode provocar ulcerações na boca, hemorragias ou
danos e necrose teciclular. Se extravasar hematomas não habituais, epistáxis ou INÍCIO PICO DURAÇÃO
pode ser indicado injectar solução ele pro- CONTRA-INDICAÇÕES
petéquias. l'O desconhecido 2h Desconhecida
caína 5% na zona afectada e aplicar calor E PRECAUÇÕES
húmido. AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Contra-índicações: ■ Hipersensibilidade ■
u Ri/1110 ,le pe1:fi1st'ío: Administrar cada 60
Disfunção hepática (incluindo cirrose biliar IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
mg durante, pelo menos 1 min. Ajustar A eficácia da terapêutica pode ser
primária) ■ Doença na vesícula biliar pree-
lentamente a dose até obtenção ela dose demonstrada por ■ Diminuição ou cessa-
xistente ■ Disfunção renal severa ■ Lactação. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
desejada. A administração rápida pode ção ela crise epiléptica sem sedação excessi-
va. Podem ser necessárias várias semanas Precauções: ■ Terapêutica simultânea com
provocar depressão respiratória. o Obter uma história dos hábitos alimenta-
111 Compatibilidade na derivação Y: ■ ena-
para obter o máximo cios efeitos anticonvul- varfarina ■ Gravidez ou crianças (usar na gra- res, especialmente em relação ao consu-
laprilat ■ meropenem ■ propofol ■ sufen- sivantes ■ Sedação pré-operatória ■ Melhoria videz apenas se os benefícios ultrapassarem mo de gorduras. Nos doentes obesos
tanil. cios hábitos ele sono ■ Diminuição dos níveis os riscos para o feto; segurança ainda não devem ser feitas todas as tentativas para a
1>1 Incompatibilidade na derivação Y: ■
séricos ele bilirrubina. estabelecida). obtenção de níveis normais de triglicerí-
hiclromorfina cleos, com a dieta, actividacle física, e
REACÇÕES ADVERSAS perda ele peso, antes ele ser instituída a
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA E EFEITOS LATERAIS• terapêutica com fenofibrato.
o Aconselhar o doente a tomar a medicação SNC: fadiga/fraqueza, cefaleias. o Avaliar a colilitíase. Se ocorrerem sinto-
exactamente conforme lhe foi indicado. CV: arritmias. mas, são indicados os testes à vesícula
Se alguma dose for omitida, tomar quanto GI: colilitíase, pancreatite. biliar. A terapêutica deve ser interrompida
antes a não ser que esteja quase na hora Derm: erupções, urticária. se forem encontrados cálculos biliares.
ele tomar a dose seguinte; não duplicar ME: rabdomiólise. 11 Co11sidemções Laboratoriais: Monito-
doses. Outros: reacções ele hipersensibilidade. rizar os lipídeos sanguíneos antes da tera-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indic~1m os potencialmente fatais; sublinlmlo indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- .... ------ .... ----- - --------
460 FENOLDOPAM FENOLDOPAM 461

pêutica para determinar elevações consis- A medicação ajuda a controlar os níveis do tipo D1 da dopamina ■ Também se liga PERFIL DE ACTUAÇÃO
tentes, depois monitorizar periodicamente elevados de triglicerídeos sanguíneos mas a receptores adrenérgicos alfa ■ Actua como (efeito na pressão arterial)
durante a terapêutica. não cura esta situação. vasodilatador. Efeitos terapêuticos: ■ Re-
o Informar o doente que esta medicação dução rápida da pressão arterial. INÍCIO PICO DURAÇÃO
o Monitorizar a AST e a ALT séricas perio-
dicamente durante a terapêutica. Pode deve ser usada em conjugação com restri- IV rápido 15mm 1-4 h
provocar elevação dos níveis. A terapêuti- ções na dieta (gorduras, colesterol, glicí- FARMACOCINÉTICA
ca deve ser interrompida se os níveis subi- deos, álcool), actividade física, e cessação Absorção: A administração IV resulta em
rem > 3x acima do limite normal. de fumar. biodisponibilidade completa.
o Se o doente desenvolver sensibilidade o Instrnir o doente a notificar um profissio- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
nal de saúde se ocorrer dor, sensibilidade, Dlstribuição: Desconhecida.
muscular durante a terapêutica, os níveis
de CPK devem ser monitorizados. Se os ou fraqueza muscular inexplicável, espe- Metabolismo e excreção: Maioritariamente MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
níveis de CPK estiverem marcadamente cialmente se forem acompanhadas por metabolizado pelo fígado; 90% dos metabo- o Monitorizar a pressão arterial, a frequên-
aumentados ou se ocorrer miopatia, a febre ou indisposição. litos são excretados na urina, 10 % nas fezes. cia cardíaca, e o ECG frequentemente
terapêutica deve ser interrompida. o Instruir os doentes femininos a notificar Semi-vida: 5-10 min. durante a terapêutica; a monitorização
o Pode provocar diminuição leve a modera- imediatamente um profissional de saúde contínua é preferível. Consultar o médico
da na hemoglobina, no hematócrito, e no se houver suspeita de gravidez ou se esta para informação acerca dos parâmetros.
estiver planeada.
CONTRA-INDICAÇÕES
número de glóbulos brancos. Monitori- 11 Co11sidernções Lnbomtoriais: Monito-
zar periodicamente durante os primeiros o Instrnir o doente a informar o profissional E PRECAUÇÕES
rizar a concentração de potássio sérico de
12 meses de terapêutica. Os níveis nor- de saúde acerca do seu regime terapêutico Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao 6/6 h durante a terapêutica. Pode provo-
malmente estabilizam durante a terapêuti- antes de qualquer tratamento ou cirurgia. fenoldopam ou a sulfitos ■ Terapêutica si- car hipocalemia. Tratar com suplemento
ca prolongada. o Enfatizar a importância de exames médi- multânea com bloqueadores adrenérgicos de potássio via IV ou oral.
o Os doentes a tomarem simultaneamente cos de rotina para determinar a eficácia e beta (impede a taquicardia reflexa).
anticoagulantes devem ser frequentemen- para monitorização de efeitos laterais. Precauções: ■ Glaucoma ou hipertensão DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
te monitorizados em relação aos níveis de ocular ■ Gravidez, lactação ou crianças POTENCIAIS
protrombina, até que os níveis estabili- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
(segurança ainda não estabelecida).
zem. A eficácia terapêutica pode ser demons- ■ Alteração da perfusão tecidular (Ensino ao
trada por: Doente/Família).
REACÇÕES ADVERSAS
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Diminuição dos níveis de triglicerídeos E EFEITOS IATERAIS*
POTENCIAIS séricos para valores normais. A terapêutica PROCEDIMENTOS
deve ser interrompida em doentes que não SNC: cefaleias, ne1vosismo/ansiedade, ton- ■ Informação Geral: Administrar por per-
■ Défice de conhecimento, relacionado com tenham uma resposta adequada após 2 meses turas. fusão contínua; não usar doses em bólus.
a dieta e o regime terapêutico (Ensino ao de terapêutica.
Doente/Família). CV: hipotensão, taquicardia, alterações no Evitar a hipotensão e diminuições rápidas
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao ";,i:J.)iA·• ,,-, ~r· ~ · ,,, t· - ·· ,~ ·r, ECG, edema periférico. da pressão arterial. A titulação da dose ini-

::;;t~~i~!Ili~l1'i~
Doente/Família). cial deve ocorrer não mais frequente do
GI: náuseas, dor abdominal, obstipação,
que 15/15 min e menos frequentemente
diarreia, vómitos.
PROCEDIMENTOS após a pressão arterial desejada ter sido
Derm: rnbor, sudação. atingida. Incrementas de 0,05 a 0,1 mcg/
■ Informação Geral: Os doentes devem ,,,iCMSSIFIC~ÇÃO;t~i11:;:J;,· · ·. · . .· ..
F e R: hipocalemia. /kg/min são recomendados durante a titu-
ser submetidos a uma dieta para diminui- \tfrát;friaçofiilf!tihipertensôre• lação. Doses iniciais mais baixas (O,ü3 a
ção dos triglicerídeos antes da terapêutica '''[VâSóiiillitaâdrf,:Mtin4:fl.:"h,,': Local: reacções no local de injecção.
0,1 mcg/kg/min) tituladas lentamente têm
e manterem esta dieta ao longa da tera-
pêutica.
jtaMijm:1t ci1t~' 'g/i~1'H,i;, ·
11 1 1 ME: dor nas costas. sido associadas a menores taquicardias
1
reflexas do que com dose iniciais altas.
o A dose pode ser aumentada em cada 4-8 INTERACÇÕES o A perfusão pode ser interrompida abrnp-
semanas após determinação repetida dos INDICAÇÕES
Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com tamente ou reduzida gradualmente antes
níveis de triglicerídeos. ■ A curto-prazo (<48 h), no tratamento de
bloquedores adrenérgicos beta pode da sua interrupção. A terapêutica oral com
■ PO: Administrar às refeições. ~mergências hipertensjvas hospitalares,
resultar em hipotensão excessiva. outros fármacos antihipertensores pode
incluindo hipertensão maligna com deterio- começar a qualquer altura após a estabili-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA ração de órgãos vitais.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO zação da pressão arterial. Não administrar
o Instruir o doente a tomar a medicação bloqueadores beta simultaneamente com
exactamente como lhe foi indicado a não ACÇÃO E POSOLOGIA
fenoldopam.
omitir doses ou duplicá-las após 01~issão. ■ Actua como um agonista nos receptores ■ IV (Adultos): 0,01-1,6 mcg/kg/min. ■ Perfusão continua: Diluir 4 ml (40 mg de

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
462 FENTANIL (PARENTERAL) FENTANIL (PARENTERAL) 463
fármaco) com 1000 ml, 2 ml (20 mg de nitroso) ■ Suplemento ela anestesia regio- ME: rigidez muscular esquelética e torácica. PERFIL DE ACTUAÇÀO
fármaco) com 500 mi, ou 1 ml (10 mg de nal/local ■ Analgesia pré- e pós-operatória (analgesiat)
fármaco) com 250 ml de NaCl 0,9% ou (uso limitado pela acção ele curta duração). INTERACÇÕES
05% para obtenção de uma concentração Fármaco-fármaco: ■ hiur o us" ern tloen- INÍCIO PICO DURAÇÃO
de 40 mcg/ml. A solução é estável dur,m- ACÇÃO res que· rL·c·cherarn l\lAO nos 14 düs ameri- IM 7-15 min 20-30 min 1-2 h
te 24 h. Rejeitar as soluções nào usadas. ■ Liga-se aos receptores opiáceos no SNC, <>res t_pr,tlc- prm oc1r rc-;1cc<"it·s fauis i111pn:>1·i- IV 1-2 min 3-5 min 0,5-1 h
o Evitar a extravasão. alterando a resposta à dor e a sua percepção. sí1 l'is 1 ■ Depressão respiratória e cio SNC t A depress,io respiratória pode durar mais tempo do que
11 Ritmo ,te pe1Jusão: O ritmo é baseado Efeitos terapêuticos: ■ Suplemento ela aditiva com outros depressores do SNC, a analgesia.
no peso corporal e na rapidez e extensão anestesia ■ Diminuição ela dor. incluindo álcool, anti-histamínicos, anti-
do efeito. Administrar através de uma depressivos, outros sedativos/hipnóticos,
bomba de perfusào para assegurar uma FARMACOCINÉTICA e outros opiáceos ■ Aumento cio risco IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
dosagem precisa. Absorção: Bem absorvido após aclministra- de hipotensão com as benzodiazepinas ■
11 Incompatibilidade aditiva: Informação çào IM. A buprenorima, dezocina, nalbuima, ou MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
não disponível. Não administrar com Distribuição: Desconhecida. pentazocina pode diminuir a analgesia. ■ Informação Geral: àlonirorizar ,1 fre-
outras medicações. Metabolismo e excreção: Maioritariamente qu2mi1 re.spir.ir,,ria L' ,1 p1't·s<10 s:1nguíne:1
metabolizado pelo fígado, 10-25% excretado VIA DE ADMINISTRAÇÃO frequentemente duL1nlt: :t ln:tpt·utica.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLlA na forma inalterada pelos rins. E POSOLOGIA lnfor111:1r inlt'diatanlt'nte se· oc"rren~m
o Explicar ao doente o objectivo da medi- Semi-vida: 53,6 h (aumentada após ~J'{Jass ~ilter~1cúes significativas. Os ekíro-.
cação. carcliopulmonar e em doentes geriátricos) □ Uso Pré-operatório depressort's re,pir:ttt'lrios do fr111:1nil
o Aconselhar o doente a informar acerca da ■ 1M (Adultos): 50-100 mcg (0,05-0,1 mg) podem durar mais rempo do qut· ns L-i"c·i-
CONTRA-INDICAÇÕES tos :111:dgésicos . .-\s doses inici:tis de , llltt-o.s
ocorrência de cefaleias ou de dor no local ou 0,7-1,4 mcg/kg 30-60 minantes ela cirurgia.
da injecçào. E PRECAUÇÕES opi,iicles clel t'lll ser recluzid:b L'll1 cerc:1 de
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade, □ Adjuvante na Anestesia Geral 1 :'\ :t l '-1 d:1 dose rt·c, n11end,1d:1. l'r<l('(:'tk·r
;i monitoriz:1c:io :iperr,1d:1
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA pode ocorrer sensibilidade cruzada entre fár-
■ IV (Adultos): Dose baixa-pequena cirur- IM, IV: Avaliar o tipo, localização, e inten-
macos ■ Intolerância conhecida. 111
A eficácia terapêutica pode ser demons- Precauções: ■ Doentes geriátricos, debilita-
gia- 2 mcg (0,002 mg)/kg. Dose moderada- sidade ela dor antes e 30 após a adminis-
trada por: ■ Diminuição da pressão arterial dos ou críticos ■ Diabetes ■ Doença pulmo- grande cirurgia- 2-20 mcg (0,002-0,02 tração IM ou 3-5 min após a administração
sem aparecimento de efeitos laterais. nar ou hepática ■ Tumores no SNC ■ Pressão mg)/kg. Dose elevada-grande cirurgia- 20-50 IV quando estiverem a ser usados deriva-
intracraniana aumentada ■ Traumatismo cra- mcg (0,02-0,05 mg)/kg. dos cio fentanil para o tratamento ela dor.
niano ■ Insuficiência supra-renal ■ Dor abdo- 111 Considerações Laboratoriais: Pode pro-
minal não diagnosticada ■ Hipotiroidismo ■ o Adjuvante na Anestesia Regional vocar aumento elas concentrações séticas
Alcoolismo ■ Doença cardíaca (arritmias) ■ ■ IM, IV (Adultos): 50-100 mcg (0,05-0,1 ele amílase e de lípase.
Gravidez, lactação, e crianças < 2 anos (se- mg) ou 0,7-1,4 mcg/kg. lil To.Yicidade e Sohredosagem: Os sinto-
gurança ainda não estabelecida). mas de toxicidade incluem depressão res-
□ Uso Pós-operatório {Sala de piratória, hipotensão, arritmias, bradicar-
REACÇÕES ADVERSAS dia, e assístole. A atropina pode ser usada
recobro) para tratar a bradicardia. Se a depressão
E EFEITOS LATERAIS•
■ 1M (Adultos): 50-100 mcg (0,05-0,1 mg) respiratória persistir após a cirurgia, pode
Inclui os efeiÍÔs observados com o uso simul- ou 0,7-1,4 mcg/kg; pode ser repetido após ser necessária ventilação mecânica pro-
tâneo de opióicles de acção prolongada. 1-2 h. longada. Se for necessária a administração
INDICAÇÕES SNC: confusão, excitação/delírio paradoxal, de um antagonista opióicle para reverter a
■ Suplemento analgésico para a anestesia depressão pós-operatória, sonolência pós' □ Anestesia Geral depressão respiratória ou coma, a naloxo-
geral; usualmente com outros fármacos operatória. na é o antídoto. Diluir uma ampola de 0,4
(barbitúricos de acção ultra-rápida, bloquea- ORL: visão turva/dupla. ■ IV (Adultos): 50-100 mcg C0,05-0,1 mg)/
mg de naloxona em 10 ml ele NaCl 0,9% e
dores neuromusculares, e anestésicos de ina- Resp: APNEIA. IARINGOESPASMO, bron- /kg (até 150 mcg/kg). administrar 0,5 mi (0,02 mg) via IV clirec-
lação) para produção de anestesia controla- cospasmo alérgico, depressão respiratória. ■ IV (Crianças 2-12 anos): 2-3 mcg/kg. ta em cada 2 min. Para crianças e doentes
da ■ Indução/manutenção da anestesia (com CV: arritmias, bradicardia, depressão circula- com peso < 40 kg, diluir 0,1 mg ele nalo-
oxigénio ou oxigénio/óxido nitroso e um tória, hipotensão. APRESENTAÇÃO
xona em 10 mi ele NaCl 0,9% para obten-
bloqueador neuromuscular) ■ Neurolepanal- GI: espasmo biliar, náuseas/vómitos. ■ I11jecção: 0,lmg/2 ml; 0,25 mg/5 ml; ção ele uma concentração ele 10 mcg/ml e
gesia/neurolepanestesia (com ou sem óxido Derm: pn.uiclo facial. 0,5 mg/10 ml. administrar 0,5 mcg de 2/2 min. Titular a
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os porencialmeme fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - -
464 FENTANIL (PARENTERAL)
--- ----------- FENTANIL (TRANSDÉRMlCO) 465
dose para evitar o síndroma de abstinência, ■ droperidol ■ escopolamina ■ heparina ■ conhecida ■ Dor aguda (o início não é sufi-

:fIIRi)t(t
convulsões, e dor severa. A administração hidromorfona ■ hidroxizina ■ meperidina cientemente rápido) ■ Intolerância ao álcool
de naloxona nestas circunstâncias, especi- ■ metoclopramida ■ midazolam ■ morfina (pequenas quantidades de álcool são liberta-
almente em doentes cardíacos, tem resulta- ■ pentazocina ■ perfenazina ■ proclorpe-
do em hipertensão e taquicardia, provo-
cando ocasionalmente insuficiência
ventricular esquerda e edema pulmonar. ■
razina (edisilato) ■ promazina ■ prometa-
zina ■ ranitidina.
Incompatibilldade na Seringa: pento-
1 das na pele).
Precauções: ■ Doentes com idade > 60
anos, em caquexia ou debilitados (sugere-se
barbital. redução da posologia devido à alteração da
·...Anal~ésfco,opí,C(lo.(ago_nísta),,:,;i :;),
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Compatibilldade na Derivação em Y: tolerância ao fármaco) ■ Diabéticos ■
. Tâb~htll . ' '' 1 •. ,,;;, ,i:,.;;;, i,\,,i,'lh:- Doentes com doença hepática ou pulmonar
POTENCIAIS adrenalina ■ atracúrio ■ cloreto de potás- ,... i_.,. ,:;, ,','.',;•,:,,. ·.:;;-_(,>~,,;:.,.i·.:
sio ■ complexo de vitamina B e C ■ dil- grave ■ Tumores do SNC ■ Aumento da pres-
■ Dor (Indicações) ■ Padrão respiratória
ineficaz (Reacções Adversas) ■ Risco de
tiazem ■ dobutamina ■ dopamina ■ enala- .,Gravld~z:'.êa~1ig~riâ:'c': ;{.-:' ;;"::\;';,', , são intracraniana ■ Traumatismo craniano ■
prilat ■ esmola! ■ etomidato ■ furosemida Insuficiência das supra-renais ■ Dor abdomi-
lesão (Efeitos Laterais). ■ heparina ■ hidrocortisona (succinato só- INDICAÇÕES nal não diagnosticada ■ Hipotiroidismo ■
dico) ■ hidrommfona ■ labetalol ■ loraze- Alcoolismo ■ Doença cardíaca, especialmen-
PROCEDIMENTOS ■ Tratamento de dores crónicas nos doentes
pam ■ midazolam ■ milrinona ■ morfina ■ te bradiarrítmias ■ Gravidez, lactação e
qu~, requeiram terapêutica com analgésicos
■ Informação Geral: As benzodiazepinas nafcilina ■ nitroglicerina ■ noradrenalina ■ op1aceos ■ ü IL·n1:111d tr:111sdé·n11ico n,:10 ,. crianças com idade < 2 anos (segurança não
podem ser administradas antes ou depois pancurónio ■ propofol ■ ranitidina ■ sar- rt'l'< ,m,·nd,1<.I•, nu ,:, 1111n ,1,, d:1s d, ll'l'., pú.,- estabelecida) ■ Febre (aumenta a libertação
da administração de fentanil para reduzir gramostim ■ tiopental ■ vecurónh <lpl·r:1r1 ·ln:1s. ligl·ir:1." llll inlermilt'nlt·~- de fentanil pelo sistema de libertação) ■
a dose necessária para a indução, diminu- ■ Compatibilidade Aditiva: bupivacaína. Período de titulação (podem ser necessários
ir o tempo até ã perda da consciência, e ■ Incompatibilidade Aditiva: metoexital ■ ACÇÃO analgésicos adicionais).
para produzir amnésia. Esta combinação pentobarbital ■ tiopental. ■ Llga-se aos receptores opióides no SNC,
pode também aumentar o risco de hipo- REACÇÕES ADVERSAS
tensão. alteran_d? a sua re:p~sta e a percepção da
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA dor. Efeitos terapeuticos: ■ Diminuição da E EFEITOS IATERAIS
□ Anragonistas opiáceos. oxigénio. e <'qui-
□ Discutir com o doente, antes da cimrgia, intensidade da dor crónica. SNC: sedação, confusão, fraqueza, tonturas,
parnenro de reanirnac:·10 devem esr:1r
pronrarnl:'nte disponíveis duranre a adrni-
o uso de anestésicos e as sensações a agitação.
esperar. FARMACOCINÉTICA
nislraç:io dt:' fenranil. Os derivados de fen- Resp: depressão respiratória, APNEIA, larin-
□ Explicar ao doente a escala de avaliação Absorção: Bem absorvido (92% da dose)
lanil devem ser administrados por 1-i:1 1\ goespasmos, broncoconstrição.
apenas em rnndiçôes de 1111>11itoriz:11;:io da
da dor. pela superfície da pele através de aplicação
□ Prevenir o doente que deve efectuar len- transdérmica, criando um depósito nas CV: obstipação, secura da boca, náuseas,
anestesia l bloco ope1~1túrio, sala ele emer- vómitos, anorexia.
gência, UCI) com acesso imecliaro a cqui- tamente as mudanças de posição para camadas cutâneas superiores. A libertação a
pamenro ele suporre da vida e deve ser minimizar a hipotensão ortostática. partir do sistema transdém1ico para a circu- GI: Obstipação, dores de cabeça, náuseas,
□ A medicação provoca tonturas e sonolên- ' lação sistémica, faz-se de forma crescente e vómitos, anorexia.
,1dminislracla apen:1s por pessoal especia-
lizado ern ressuscir:1ç:io e paragem respi- eia. Aconselhar o doente a solicitar assis- gradual, até atingir um ritmo de libertação Derm: suores, eritema.
r:llé>ria. tência durante o ambulatório ou a transfe- que permanece constante durante 72 h.
rência e a evitar conduzir ou outras . Local: reacções nos locais de aplicação.
■ IV directo: Administrar na forma não di- Distribuição: Atravessa a barreira placentá-
luída. actividades que requeiram o estado de ria e passa para o leite materno. ME: rigidez músculo-esquelética e torácica.
■ Ritmo de pe1fusiio: As injecções devem
vigilância durante as 24 h seguintes ã Metabolismo e Excreção: A maior parte é Outros: dependência física, dependência
ser administradas lentamente durante 1-3 administração durante uma cirurgia em ' metabolizada pelo fígado; 10-25% é excreta- psicológica.
min. A administração IV lenta pode redu- ambulatório. do sem alteração pelos rins.
zir a incidência e a severidade da rigidez □ Instmir os doentes a evitar a ingestão de Semi-vida: 17 h, após remoção de uma só INTERACÇÕES
muscular, bradicardia, ou hipotensão. Os álcool ou de outros depressores do SNC aplicação transdérmica, aumentando para
durante as 24 h seguintes à administração'· 21 h após remoção de aplicações múltiplas Fármaco-iarmaco: ■ LI i1e1r " u,., ,,m doen-
fármacos bloqueadores musculares po- lc, (llll' l'l'l'l"lic·r:1111 1'11 \1 >"s nl>s l-1 di:1s ctl1IL'·
dem ser administrados simultaneamente durante a cimrgia em ambulatório. -, (devido à libertação contínua de fármaco
depositado nas camadas cutâneas). ri, ll"l'S ( p1 >Lll' pn 1\ ( 11:.11 111 )ll'J1l'i:1i..,; n:an·, ,L·.·,
para diminuição da rigidez muscular. l:t1:1is impr,·1 isi, ,-·is 1 ■ Depressão aditiva res-
■ Perfusão intermitente: Pode ser diluído
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
CONTRA-INDICAÇÕES piratória e do SNC quando administrado com
em D5% ou NaCI 0,9%. A eficácia terapêutica pode ser demons-
E PRECAUÇÕES outros depressores do SNC incluindo
■ Compatibilldade na Seringa: atracúrio ■ ttada por: ■ Estado de repouso generalizado álcool, antihlstamínicos, a~tidepressi-
atropina ■ butorfanol ■ clorpromazina ■ ■ Redução da actividade motora ■ Analgesia., Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao
cimetidina ■ dimenidrato ■ difenidramina vos, sedativos/hlpnóticos e outros opiá-
pronunciada. fentanil ou aos adesivos ■ Intolerância des- ceos.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; fil!ll!inb3ºQ indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
466 FENTANIL (TRANSDÉRMICO) FENTANIL (TRANSDÉRMICO) 467
VIA DE ADMINISTRAÇÃO IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM xona. Diluir a ampola de 0,4 mg de nalo- baseado na razão de 90 mg/24h de morfi-
EPOSOLOGIA xona em 10 mi de NaCI 0,9% e adminis- na oral para 25 mcg/h de aumento de fen-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL trar 0,5 mi (0,02 mg) por via IV directa, de tanil transdérmico. Os doentes que
■ Transdérmico (Adultos): A dose inicial
é de 25 mcg/h; nos doentes que não □ Avaliar tipo, localização e intensidade da 2/2 min. Nos doentes com peso < 40 kg, requeiram doses >300 mcg/h podem
tenham estado a receber opiáceos antes dor antes e 24 h após a aplicação assim diluir 0,1 mg de naloxona em 10 mi de necessitar de outros métodos de adminis-
de se instituir o fentanil transdérmico esta como periodicamente durante a terapêuti- NaCI 0,9% para obter urna concentração tração de analgésicos opiáceos.
dose não deve ser ultrapassada. Para cal- ca. A dor e as alterações à posologia de 10 mcg/ml e administrar S mcg/kg de □ A co-administração com analgésicos não
cular a posologia do fentanil transdérmico devem ser avaliadas com frequência 2/2 min. Titular a dose para evitar síndro- opiáceos pode ter efeitos analgésicos adi-
necessária aos doentes que já estão a rece- durante o início da terapêutica para defi- ma de privação, convulsões e dores inten- tivos e permitir diminuir as doses de opi-
ber analgésicos opiáceos, avaliar a quanti- nir as necessidades em analgésicos suple- sas. Monitorizar o doente cuidadosamen- áceos.
dade de opiáceo a ser usado durante 24 h. mentares para alívio das dores. te, a dose pode necessitar ser repetida ou □ Para transitar para outro analgésico opiá-
O uso da tabela de doses equianalgésicas □ Monitorizar a pressão arterial, a pulsação e ser administrada em perfusão devido à ceo, retirar o sistema de fentanil transdér-
no Apêndice C permite converter essa a respiração antes e periodicamente sua acção prolongada apesar da remoção mico e iniciar o tratamento com metade
quantidade numa dose equivalente de durante a administração. Se a frequência do sistema. da dose equianalgésica do novo analgési-
morfina/24h. A conversão para fentanil respiratória for < 10/min, avaliar o nível co, em 12-18 h.
transdérmico pode ser feita utilizando a de sedação. Pode ser suficiente uma esti- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM □ A medicação deve ser interrompida gra-
tabela de conversão de fentanil, que cons- mulação física para prevenir uma hipo- POTENCIAIS dualmente após uso prolongado, para
ta também no Apêndice C. Durante a titu- ventilaçào significativa. Pode ser neces-
■ Dor (Indicações). prevenir o síndroma de privação.
lação da posologia, deve-se ter ã disposi- sário diminuir a dose em 25-50%. ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). ■ Transdérmico: Aplicar o sistema na
ção um opiáceo de curta acção, para uso A sonolência inicial diminuirá com o uso
em caso de surgirem dores passageiras. ■ Défice de conhecimento relacionado com região dorsal superior, num local plano,
contínuo. sem in-itações cutâneas e não tenha sido
1O mg 1M ou 60 mg PO de morfina de o regime terapêutico <Ensino ao Doente/
1 4/4 h (60 mg/24h IM ou 360 mg/24h PO) □ O uso prolongado pode levar a dependên,. /Família). sujeito a radioterapia. Se for necessário
é considerada equivalente a 100 mcg/h de eia física e psicológica assim como a tole- preparar a pele utilizar unicamente água e
fentanil transdérmico. Na maioria dos rância. Isto não deve impedir que o doen- PROCEDIMENTOS aparar os pêlos sem utilizar sistema de
doentes a aplicação transdérmica dura te receba analgesia adequada. A maior barbear. Deixar a pele secar completa-
parte dos doentes que recebe analgésicos ■ Informação geral: No tratamento da dor
72 h. Alguns doentes requerem uma nova mente antes ela aplicação. Aplicar imedia-
aplicação de 48/48 h. opiáceos p-Jra o tratamento da dor, não elevem ser utilizadas doses suplementares tamente depois de retirado da embalagem
■ Transdérmico (Adultos com idade desenvolve dependência psicológica. de analgésicos opiáceos de curta acção,
e pressionar com firmeza com a palma da
> 60 anos, debilitados ou caquéticos): □ Pode ser necessário, durante a terapêutica até que se obtenha o seu alívio com a
mão durante 10-20 segundos, especial-
A dose inicial deverá ser de 25 mcg/h a a longo prazo para alívio da dor, aumen-'. aplicação transdérmica. Os doentes po-
mente nos bordos, para garantir que o
não ser que o uso prévio de opiáceo seja tar as doses progressivamente. Após o' dem continuar a requerer suplementos de
contacto seja completo. No uso contínuo,
> 135 mg de morfina PO/dia (ou outro aumento das doses, pode demorar até_ opiáceos para alívio elas dores. Se for
remover o sistema utilizado e dobrar de
opiáceo equivalente). 6 dias p-ara se atingir o equilíbrio, deveri~ requerido > 100 mcg/h usar sistemas múl-
tiplos. forma que nos bordos adesivos fiquem
do por isso repetir duas vezes a última
APRESENTAÇÃO colados. Imediatamente após remoção
dose antes de a aumentar novamente. . □ A posologia é detenuinada com base na
deitar fora o sistema na sanita. Aplicar o
■ Sistemas transdérmicos: 25 mcg/h
□ Avaliar por rotina, a funç-Jo intestina\. descrição do doente relativamente ao alí-
Devem ser instituídas medidas de preveri~ vio da dor até se obter a analgesia deseja- novo sistema num loc-.il diferente. Rejeitar
(2,5 mg), 50 mcg/h (5 mg), 75 mcg/h os sistemas nào utilizados, retirando-os
(7,5 mg), 100 mcg/h (10 mg) ■ Custo: 25 ção da obstipação, através de um aumen- da (uma redução de 50% cio grau da dor
to ela ingestão de líquidos e de fibras, e dá sentida pelo doente, quer seja avaliada dos pacotes, e deitando-os na sanita.
mcg/h € 43,01/5 sistemas, 50 mcg/h
€ 80,61/5 sistemas, 75 mcg/h € 112,46/5 utilização de emolientes elas fezes e laxan- através ele uma escala numérica ou visual
tes para minimizar os seus efeitos. Dev~ analógica). A dose é determinada calcu-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
sistemas, 100 mcg/h € 138,59/5 sistemas.
se administrar laxantes estimulantes, por lando as necessidades em analgésicos nas □ Ensinar ao doente como e quando pedir
PERFIL DE ACTUAÇÀO rotina, se o uso de opiáceos exceder 24 h precedentes e convertendo-a para a fármacos para as dores.
(diminuição da dor) 2-3 dias, excepto contra-indicação. · dose equianalgésica em morfina, utilizada □ Ensinar ao doente o método correcto de
w Consi<f,,rnçôes /aborntoriais: Podé. no Apêndice C. A razão de conversão da aplicação e de clestmiçào do sistema
INÍCIO PICO DURAÇÃO aumentar os níveis plasmáticos de amilase morfina para fentanil transdérmico é con- transdérmico.
Tmnsdérmico 6 ht 12-24 h 72 h* e ele lipase. se1vativa; 50% dos doentes podem reque- □ A terapêutica pode provocar sonolência e
11 To.\'icitllltle e Sobredosagem: Em situa-· rer um aumento ela dose após aplicação tonturas. Avisar o doente para pedir assis-
t Ohtcn's':.io dos níveis sanguíneos associados à analge-
sia. A resposta máxima e a titul.u,.'ào d;1 dose [XXle levar ções de depressão respiratória ou coma inicial. Aumentar após 3 dias com base na tência quando se deslocar ou fumar e
até 6 dias. que requeiram a administração de um dose ele analgésicos suplementares neces- para evitar conduzir ou qualquer outra
t Enquanto o sistema está aplicado. antagonista opiáceo, o antídoto é a nalo- sários diariamente. O aumento deve ser actividade que requeira vigilância, até que

• MAIÚSCULAS indirnm os porenciahnenre fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os porencialmenre fatais; suhlinhado indirn os 1rnis frequentes.

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468 FENTANIL (TRANSMUCOSAL ORAL) FENTANIL (TRANSMUCOSAL ORAL) 469
1 se tenha conhecimento da resposta à pela mucosa oral que é seguida de uma vos/hipnóticos, antidepressivos, outros dicamente durante a administração. Se a
medicação. absorção mais prolongada (25%) pelo tracto opiáceos, relaxantes musculares, anti- frequência respiratória for < 10 min, avali-
o Aconselhar o doente a mudar de posição GI (biodisponibilidade combinada de 50%). histamínicos sedativos, ou álcool podem ar o nível de sedação. A estimulação físi-
lentamente para minimizar os efeitos de Distribuição: Muito lipossolúvel; distribui- produzir sedação profunda, hipoventilação, ca pode ser suficiente para prevenir a
hipotensão ortostática. se rapidamente pelo cérebro, coração, pul- e hipotensão ■ Alguns inibidores de enzi- hipoventilação. Pode ser necessária uma
o Alertar o doente para evitar o uso simultâ- mões, rins, e baço, seguindo-se uma distri- mas hepáticas incluindo a eritromicina, o redução da dose em 25-50 % dose em
neo com estes fármacos, de álcool ou de buição mais lenta no músculo e na gordura. cetoconazol, e alguns antirretrovíricos 25-50%. Os doentes tolerantes aos analgé-
outros depressores do SNC. Metabolismo e excreção: Maioritariamente inibidores das proteases diminuem o sicos opióides são usualmente tolerantes à
o Informar o doente que a febre, o uso de metabolizado pelo fígado e pela mucosa metabolismo e aumentam os efeitos, poden- depressão respiratória.
cobertores eléctricos, placas de aqueci- intestinal; < 7% excretado na forma inaltera- do levar a sedação profunda, hipoventilaçào, • Toxicidade e Sobredosage111: SL' (,,r
mento, saunas, banhos quentes, aumen- da na urina. e hipotensão ■ A administração de analgési- llt'cessjrü) uni ~rntag< ,nisL.i c)pi:íct'( 1 j):tr:1
tam a libertação de fentanil partir do sis- Semi-vida: 7 h. cos opióides agonistas parciais ou anta- rL'I c·1Te1 ;1 LkprcssJo respir:n.-iri:t Oll co111:1
tema transdérmico gonistas opióides pode precipitar o síndro- ;1 11:do_\()Jl:1 é· o :1nr1doru. Diluir um;1 :1mp"-
o Aconselhar o doente a fazer uma boa CONTRA-INDICAÇÕES ma de abstinência em doentes com depên- L1 tk 0,-J mg de 11:tlmon:1 c·m 10 mi d,·
higiene oral, a fazer bochechos frequentes dência física ■ A buprenorflna, dezocina, i\i:1CI 11.9",, L' :idminisrr:ir 1J.'i mi (11.02 mgi
E PRECAUÇÕES
e a mastigar pastilhas ou rebuçados sem nalbufina, ou pentazocina pode diminuir 1 ia 1\ direcr:t em ,':td:t 2 min. l'c1r;1 dflenr:-s
açúcar, para ajudar a diminuir a secura da Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ a analgesia. rnlll /X'-'" < 'ilJ kg. diluir U.J mg de 11:1/i,-
boca. Tratamento da dor aguda ou pós-operativa \011:1 cm IIJ mi de 1\J;1CI 11.'J".,, p;ir;1 "b[L'll·
■ Doentes não tolerantes a opióides ■ Lac- VIA DE ADMINISTRAÇÃO c:io d,· UJll:t ,·<liKL'llir;1dll dl' Ili mcgliil ,.
AVAIJAÇÃO DA UNIDADE TERAPÊUTICA tação. ;1d111inis1r;1r O.'i mcg L'lll c;1d:1 2 min. fr,
E POSOLOGIA
A eficácia da terapêutica pode ser Precauções: ■ Bradiarritmias ■ Uso simultâ- L'.\ITt·111;1 prec;1uc10 dur:11lft• ;1 ri1uL1c:10 d:1
demonstrada por: ■ Diminuição da intensi- neo de fármacos activos no SNC ■ Doença o Transmucosal d, ,s,· c·Jll dornr,·s fr,ic:1m,·n1c dq1t'11dL·n1c,
dade da dor sem provocar uma alteração sig- pulmonar crónica ou predisposição para a de ;1n:tlgé·sirns llpioidl'., p:1r:1 L'I i1:1r" s111
hipoventilação ■ Disfunção hepática ou renal ■ PO (Adultos): Titulação da dose: Uma
nificativa do nível de consciência, do estado drom1 de ;1/l,1in,·nn:1. ,.,,11, uisol's. ,. d">
respiratório ou da pressão arterial. ■ Gravidez ou crianças (segurança ainda não unidade de 200 mcg dissolvida na boca
-;e\ er;r.
estabelecida). (Ver na secção Actuaçào) durante 15 min;
Extrema Precaução: ■ Aumento da pressão pode ser usada uma unidade adicional
15 min após a primeira unidade ter tenni- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
'FfNTANfl,Ú). ' intracraniana ou alteração da consciência .
POTENCIAIS
. (TlfÂN~fVIUÇOS(ll'OIJALJ ' 1' : '. nado. Se for necessária mais do que uma
,'•)"'f,J
, .. ·.•· ·· .
'.)'!,,·ó ,;·,
REACÇÕES ADVERSAS unidade por cad,1 episódio (obse1vado em • Dor aguda (Indicações).
. :,::Y; vários episódios), a posologia pode ser • Risco de lesão (Reacções Adversas).
E EFEITOS LATERAIS•
CLASSIFICAÇÃO: ....• aumentada conforme for necessário para ■ Défice de conhecimento, relacionado com
Am~lg~sicas ôpiói(f~s (ágdhistd), Inclui os efeitos observados com o uso simul- o controlo da dor. Uma titulação/utiliza- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
tâneo de opióides de acção prolongada. ção óptima deve resultar em não usar /Família).
:. ~i~111de~; 'Ç~teQoria C •·· . SNC: tonturas, sonolência, confusão, aluci- mais do que 4 unidades/dia.
nações, cefaleias, insónias, nervosismo, fra- PROCEDIMENTOS
INDICAÇÕES queza. PERFIL DE ACTUAÇÀO
(analgesia) ■ Informação Geral: N:tfl ,rn1lundir ,·"m
ORL: Visão anormal. ,i.,1,·11t;1 1r:111"11u,·, isal dL· IL·111:1nil.
■ Tratamento da dor aguda ele origem onco-
Resp: DEPHESSÂO HESPIIUTÓRIA. dis- o Os doentes considerados tolerantes aos
lógica em doente com tumores malignos que INÍCIO PICO DURAÇÃO
estejam já submetidos e tolerantes à terapêu- pneia. opióides são aqueles que tomam ~60
CV: hipotensão. Oral/transmucosal rápido 15-30 min Várias horas
tica com analgésicos opióides para controlo mg/dia de morfina oral, 50 mcg/h de fen-
da dor de origem oncológica. GI: náuseas, obstipação, boca seca, vómitos. tanil transdérmico, ou uma dose equianal-
Derm: prurido, erupções, sudação. gésica de outro opióide durante ~l sema-
ACÇÃO Neuro: perturbação da marcha. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM na.
■ Liga-se aos receptores opiáceos no SNC, MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL 0 S.ic l r, >rnn·idt IS l'IH t•Jfil );1Llgl'n:~ iildi\'idll
INTERACÇÕES :tis sL"l:td;1....; cornr~t ;1 Yit)bc;1,1 por ni:in1_·:1s
alterando a resposta à dor e a sua percepção. o Monitorizar o tipo, localização, e intensi-
Fármaco-fármaco: ■ FI iur , , u,;,, c-111 dtien- .\ dose· j)<Jdl' .,L·r k·1:d p:tr;1 11,11:1 ,·,i1nc:i·
Efeitos te.-apeuticos: ■ Diminuição da dor. dade da dor antes e 15 min depois ela
íl'S que re,·L hL·r;1rn 1:\1·\( J nns l I di:ts :tnleri-
0
111:1111e1 :tfctsudn d:1s cr1:111r:1.,.
1,res 'J""k· pri,1oc:11 rc·;l(\'<'Jt'S Ltt:iis impreri- administração de fentanil transmucosal. ■ Transmucosal: Abrir a embalagem imedi-
FARMACOCINÉTICA o Monitorizar a pressão arterial, a frequên-
s11·6, 1 ■ O uso simultâneo com outros atamente antes ele usar. Instruir o doente a
Absorção: Rápida absorção inicial (25%) depressores do SNC, incluindo sedati- cia cardíaca, e a respiração antes e perio- colocar a unidade na boca entre a boche-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
470 FENTOLAMINA FENTOLAMINA 471

cha e a gengiva inferior, movendo-a de um conr1~1 as utilizaç:ío por nianras: a dose Infiltração, IV: Prevenção e tratamento da ORL: Obstmção nasal.
lado para outro usando a pega. O doente pode ser ainda fatal. É fornecido um fras- necrose dérmica e ela escara, após extrava- CV: HIPOTENSÃO, taquicardia, arritmia,
deve chupar a pastilha, não mastigar. Se for co de anuazenamenro para a protecçío samento de noraclrenalina, fenilefrina ou angina, ENFARTE DO MIOCÁRDIO.
mastigada e engolida, podem ocorrer remporúria destinada a unidades parcial- dopamina. Usos não registados: ■ IM, IV: GI: dores abdominais, náuseas, vómitos,
menores picos de concentração e menor mente consumidas que n:io p<>ssa111 st'r Tratamento ela hipe11ensão associada ao feo- diarreia, agravamento da úlcera péptica.
biodisponibilidade. Instmir o doente a con- rejeitadas rn111·enienteme111e. cromocitoma ou a actividade aclrenérgica Derm: vermelhidão.
sumir a pastilha durante um periodo de (sin1pática) excessiva, tais como a adminis-
15 min; periodos mais longos ou mais cur- ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA tração ele fenilefrina, alimentos que contêm INTERACÇÕES
tos podem ser menos eficazes. Se ocorre- tiramina em doentes com terapêutica com Fármaco-fármaco: ■ Antagoniza o efeito
o Ensinar ao doente como usar correcta- IMAO's ou com síndroma de privação de dos estimulantes adrenérgicos alfa ■
rem sinais de efeitos excessivos de opiói- mente, armazenar, e rejeitar a unidade.
des retirar da boca imediatamente e clonidina. Pode din1inuir a resposta vasoconstritora da
Aconselhar o doente a notificar um pro-
diminuir as doses fun1ras. fissional ele saúde se ocorrerem efeitos efedrina, da fenilefrina ou cio metarami-
ACÇÃO nol ■ Pode ocorrer hipotensão grave com o
o A dose inicial para a dor aguda eleve ser opióicles excessivos ou se forem necessá-
ele 200 mcg. Devem ser prescritas seis uni- rias mais cio que 4 unidades/dia para o ■ Produz bloqueio incompleto e ele peque- uso simultâneo ele adrenalina ou de meto-
dades ele 200 mcg, as quais elevem ser usa- controlo ela dor. na duração dos receptores adrenérgicos alfa xamina. O uso com guanetidina ou com
das antes ele se passar para uma dose o Alertar o doente que eleve efectuar lenta- localizados principalmente nos músculos li- guanadrel pode provocar uma Júpotensão e
maior. Se uma unidade for ineficaz, eleve mente as mudanças ele posição para mini- sos e nas glândulas exócrinas ■ Induz hipo- bradicardia excessiva ■ Com doses elevadas
ser iniciada uma segunda unidade 15 min mizar a hipotensão ortostática. tensão através do efeito relaxante clirecto dos de dopamina diminui a vasoconstrição perifé-
após o fim da primeira unidade. Nüo usar o A medicação provoca tonturas e sonolên- músculos vasculares lisos e do bloqueio alfa. rica ■ Dinúnui a vasoconstrição periférica pro-
mais cio que 2 unidades durante um único cia. Aconselhar o doente a solicitar a assis- Efeitos terapêuticos: ■ Redução da pressão vocada por doses elevadas de dopamina.
episódio de dor aguda durante a fase de tência durante o ambulatório ou a trnnsfe- arterial em situações, nas quais a hipertensão
titulação da dose. Para cada nova dose rência, e ,1 evitar conduzir ou outras é devida a uma activiclade adrenérgica (sim- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
durante a fase de titulação, devem ser actividacles que requeiram o estado ele pática) excessiva ■ Quando infiltrado local- EPOSOWGIA J
prescritas 6 unidades, permitindo o trata- vigilância até que a resposta à medicação mente, inverte a vasoconstrição causada pela 1
mento de vários episódios de dor. A dose seja conhecida. noradrenalina ou dopamina. o Hipertensão associada i'
,,i·
adequada é determinada com base na o Instruir o doente a evitar o uso simultâneo a Feocromocitoma
analgesia eficaz com efeitos laterais aceitá- ele álcool ou de outros depressores do FARMACOCINÉTICA Antes/Durante a Cirurgia
veis. Os efeitos laterais durante o período SNC. Absorção: Bem absorvido após administra-
de tin1lação são usualmente maiores cio ■ IV (Adultos): 5 mg administrado 1-2h do
AVALIAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUDCA ção IM. pré-operatório, repetir se necessário. Pode
que após a determinação ela dose eficaz. Distribuição: Desconhecida.
o Uma vez determinada a dose eficaz, ins- ser administrado em perfusão a um ritmo
A eficâcia tci-apêutica pode ser demons- Metabolismo e Excreção: 10% excretado de perfusão de 0,5-1 mg/min durante a
truir o doente a limitar a dose a 4 unida- trada J)Ol': ■ Diminuição ela severidade ela sem alteração pelos rins.
des/dia. Se forem necessárias mais do que cimrgia.
dor durante os episódios de dor em doentes Semi-vida: Desconhecida. ■ IV, 1M (Crianças): 1 mg ou 0,1 mg/Kg
4 unidades/dia, deve ser considerado o submetido a terapêutica com opióides ele
aumento ela dose ele opióicle ele acção (3 mg/m2) administrado 1-2h antes da
duração prolongada. CONTRA-INDICAÇÕES cimrgia IV, e se necessário repetido
prolongada.
o A intermpção deve ser efectuada com E PRECAUÇÕES durante a cimrgia.
'if~NTOLAMINA L

~;t::;·:.
uma diminuição gradual ela dose para pre- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
venção de sinais e sint01m1s de abstinên- Arteriosclerose coronária ou cerebral ■
i::i Prevenção da Necrose Dérmica
cia abrupta. Insuficiência renal. durante a perfusão
o Para rejeitar a unidade restante, remover a Precauções: ■ Doença ulcerosa péptica ■ da Noradrenalina
matriz ele fármaco ela pega agarrando com Doentes geriátricos (mais susceptíveis aos ■ IV (Adultos): Adicionar 10 mg de fentola-
um lenço ele papel e separando com um efeitos da lúpotensão; recomendada uma mina a cada 1000 mi de solução de nora-
movimento de torção. Rejeitar a matriz na diminuição ela posologia) ■ Gravidez ou lac-
sanita. O fármaco que permanecer na \fí:Ji ... . .. ... /CD ,alfâ}
tação (segurança não estabelecida).
drenalina.
pega pode ser removido colocando a •;• >tt!i~JH~;Jtlií)?-iliilt~:\1>.:-:._):A~\í..àt u Tratamento da Necrose Dérmica
pega sob água quente corrente até que o ;ijril,tdei~,.C~(,ui!.rJá e,,, · REACÇÕES ADVERSAS após Extravasamento
fármaco se dissolva. Deitar fora a pega
sem fármaco conforme o protocolo insti- INDICAÇÕES E EFEITOS IATERAIS* de Noradrenalina, Fenilefrina
nicional. :\., unid:1des p:1rL'i:ilrnc·n1c· ,·01"1,u- ■ IV: Controlo ela pressão arterial durante SNC: ESPASMOS CEREBRO-VASCUIARES, ou Dopamina
lllid:1., j:1 na<> se· t·11,·1>11fr:1111 prntl'gidcis remoção cirúrgica cio feocromocitoma ■ fraqueza, tonturas. ■ Infiltrado (Adultos): 5-10 mg.

• MAIÚSCULAS indirnm os potencialmenre fatais; sublinhado iodirn os mais frequentes. • MAIÚSClllAS indic-am os potencialmente fatai~; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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472 FERRO (SUPLEMENTOS)
■ Infiltrado (Crianças): 0,1-0,2 mg/kg (até o Pode-se também adicionar 10 mg por cada
FERRO (SUPLEMENTOS) 473

CONTRA-INDICAÇÕES
10 mg). 1000 ml de solução que contenha nora- lLl}S~lflCAÇÃO;' , ,' ,,·. E PRECAUÇÕES
drenalina para prevenir a necrose dérmica
APRESENTAÇÃO $ai$ rniri~raís/electrólitos . Contra-índicações: ■ Hemocromatose agu-
e a escara. Não afecta o efeitos pressor da
(antianémico), da ■ Anemia hemolítica e outras anemias
■ Solução injectável: 10 mg/ml. noradrenalina.
não causadas por deficiência de ferro.
111 Compatibilidade em serínga: ■ papave-
Precauções: ■ PO - Úlcera péptida ■ Colite
Categoria li '(glui:onatÔ), ..
eGravidêz:
PERFIL DE ACTUAÇÃO rim1. ulcerosa ou enterite localizada (pode ser
(bloqueio adrenérgico alfa) 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■ (dextrano de ferrôj . . . . agravada) ■ Alguns produtos com álcool ou
amiodarona. tartrazinas devem ser evitados em doentes
INÍCIO PICO DURAÇÃO
lil Compatibilidade aditiva: ■ dobutamina. com intolerância ou hipersensibilidade ■
IM desconhecido 20 min 30-45 min ■ Infiltração: Diluir 5-10 mg de fentolami-
INDICAÇÕES O uso prolongado indiscriminado (pode
IV imediato 2 min 15~30 min levar a sobredosagem de ferro). IM, IV -
na em 5-10 ml de NaCl 0,9%. Infiltrar de ■ PO: Prevenção e tratamento de anemia
imediato no local de extravasamento. Para por deficiência de fen-o ■ IM, IV: Tratamento Perturbações autoimunes e artrite (mais sus-
IMPUCAÇÕIES PARA A ENFERMAGEM ser eficaz deve ser administrada no perío- e prevenção de anemia por deficiência de ceptível a reacções alérgicas). Usar com
do de 12h após a ocorrência de extrava-. ferro em doentes que não toleram prepara- extrema precaução: ■ IM, IV - Doentes
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL sarnento. ções orais de ferro. ■ Complexo de glucona- com insuficiência hepática grave.
to férrico de sódio- tratamento da deficiência
,.J 1\h1nil(Jriz:1r ~1 pn:_• . . s:tl) ~ll"tL'litl. a puls~tl·:l(I L' ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA de ferro no doentes submetidos a hemodiá- REACÇÕES ADVERSAS
" H:l i clt 2 2 1nin :llc· si1u:1c:10 tc·r c·s1,1-
c1 lise crónica e que tomam simultaneamente E EFEITOS LATERAIS*
hili1.ad<> du1,1n1,, a adrni11is1radu !\'. \a
o Aconselhar o doente a mudar de posição
lentamente para serem minimizados os eritropoeitina
cn·lHTL·ndJ Lk· cri:•il' hipt1k·11...,Í\J, :1 :1dn:n~i- SNC: IM, IV - cefaleias, tonturas,
efeitos de hipotensão ortostática. CONVULSÕES, síncope.
li11:1 i ,·,,111r:1-i11éli,•:1cb e: 111Kk· prtll<>cir
o Instruir o doente a informar o médico ou ACÇÃO CV: IM, IV - hipotensão, taquicardia.
u111e1 d1111i11ui,·:11, ctdi111 a p:1r:1d<>xctl d:1
outro profissional de saúde se ocorrerem GI: náuseas; PO - obstipação, diarreia, fezes
prL·ss:111 Jrtcri:tl; [)< 1lk· ll":tr-_....;l· :i 111 lr:1dri ·- ■ Um mineral tlssencial encontrado na
dores torácicas durante a perfusào IV. escuras, dor epigástrica, hemorragia GI; IM,
11:1li1u hemoglobina, mioglobina e em várias enzi-
mas ■ O ferro parentérico entra na cadeia IV - perturbações no paladar, vómitos.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Derm: IM, IV - urticária, vermelhidão.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM sanguínea e nos órgãos do sistema reticulo-
A dkftcia da terapêutica pode ser endotelial (fígado, baço, medula óssea), Local: dor no local IM, manchas no local IM,
POTENCIAIS demonstrada por: ■ Diminuição da pressão flebite no local IV.
onde o ferro é separado do complexo de
■ Alteração da perfusão tecidular (Indi- arterial ■ Prevenção da necrose dérmica e da ME: IM, IV - artralgia.
dextrano e se torna parte do armazenamen-
cações). escara em caso de extravasamento de nora- to de ferro corporal. Efeitos Terapêuticos: Outros: PO - manchas nos dentes (prepara-
■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais). drenalina, dopamina e fenilefrina. ções orais); IM, IV - reacções alérgicas inclu-
■ Prevenção e tratamento da deficiência de
■ Défice de conhecimento relacionado com ferro. indo ANAFIIA11..'1A, febre, linfadenopatia.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família). .:FERRO ($UPLEIVIE,.TOS) . FARMACOCINÉTICA INTERACÇÕES
PROCEDIMENTOS
Fumarato. ferroso')-' 1'
Fármaco-fármaco: ■ Tetraciclinas e anti-
Centrum Absorção: 5-10% de ferro é absorvido. Nos ácidos inibem a absorção do ferro formando
■ Informação geral: O doente deve per- estados de insuficiência a absorção pode ser
manecer na posição de decúbito durante ····01~fü16~1~'1erroso. '·":''>,,t'.,:•···· de 30%. O ferro administrado PO pode ser
compostos insolúveis ■ A absorção da tetra-
ciclina é também diminuída com a adminis-
a administração parentérica. . Anêrnií~í;Hernotota(t.:oslerrori,,';' absorvido 60%; a absorção é um processo de tração em simultâneo de ferro. ■ O ferro
■ IV: Reconstituir cada 5 ml com 1 ml de ,,Toth11f11a .. . .... transporte activo e passivo. É bem abso1vido
. :--,·t,···. ,''J diminui a absorção de fluoroquinolonas e
água esterilizada para preparações injectá- após administração IM. de penicilamina ■ Diminui a absorção e
veis ou NaCl 0,9%. Rejeitar as soluções ·•· Sulfato]erroso•:•.•·.'·_·· ,•.•.•···· i . ,·
., :., Ferro\Gradtmiet; FDlifer;Tardyferon,•' Distribuição: Mantém-se no corpo durante pode diminuir os efeitos da levodopa e da
não utilizadas. muitos meses. Atravessa a placenta e passa metildopa ■ Pode diminuir a eficácia da
■ IV directo: Injectar cada 5 mg durante Viterrá: r • , >-'-'·'./'·'" ·, ..,,
. 1·.1-.ti ·:-J\'·.:fVi_;;:;-,_ ;:-_;_Li,\ t.·-.:{:_,_:_:.:-n:·, ·-. para o leite materno. levotiroxina (a administração simultânea
mais de 1 min. deve ser evitada) ■ A administração con-
■ Perfusão contínua: Diluir 5-10 ml em Dextranode}~r!9;., ·.· ·. ·,· .. ·-·•· · .•· . Ligação proteica: >90%.
comitante de CÍ1l!etidina pode diminuir a
500 ml de D5%. ciíitip1eío ·d•híliíêõnátô>térriêor11f? Metabolismo e Excreção: A maioria é reci- absorção ■ Cloranfenicol e vitamína E
iil Ritmo de f!!!1:Ji1s17o: Determinar o ritmo sódio··•.,:: ''íi:U::!Y:lT'·.J ;,;;,,/['.cí ·,,·:1 clado, ocorrendo pequenas perdas diárias , podem tornar insuficiente a resposta hema-
de perfusão conforme a resposta do ela descamação, sudação, urina e bílis. tológica à terapêutica com ferro ■ A vitami-
· Hidróxido polimaltosadode.ferró'i'
doeme. Semi-vida: Dextrano de ferro - 6 h. na C em dose ~ 200 mg pode aumentar a

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
•• 1
474 FERRO (SUPLEMENTOS} FERRO (SUPLEMENTOS) 475

absorção em 30%. total (mi) = 0,0476 (Hgb pretendida-Hgb □ Hidróxido polimaltosado das fezes podem ser falso-positivos. Os
Fármaco-alimento: ■ A absorção do ferro é actual) x peso corporal magro (kg) + (0,26 de ferro testes de benzidina não são afectados
diminuída em 1/3-1/2 pela administrJçào em x peso corporal magro). Administrado em pelo ferro.
■ Comprimidos mastigdveis: 100 mg ■
simultâneo de alimentos. pequenas doses por dia até o total ser ■ Dextrano ferroso: Monitorizar a hemo-
Comprimidos de libertação prolonga-
alcançado. Não exceder 100 mg/dia. Dose globina, hematócrito, reticulócitos, trnns-
da: 525 mg. .
VIA DE ADMINISTRAÇÃO total para perfusão IV - A dose total é ferrina, ferritina, capacidade total de liga-
EPOSOWGIA diluída e administrada durante 4-5 h após PERFIL DE ACTUAÇÀO ção ao ferro e as concentrações de ferro
1'
: i
teste com dose de 10 gotas (não regis- (efeitos na eritropoiese) no plasma durante a terapêutica. O pico
·.J □ Ferro Carbonil tado). ela ferritina ocorre em 7-9 dias e normali-
■ PO (adultos): 50-100 mg 3x/dia. ■ IM, IV (crianças): Dose total (mi) = INÍOO PICO DURAÇÃO za na 3• semana. As determinações de
= 0,0476 (Hgb pretendida-Hgb actual) x ferro no sangue podem não ser exactas
PO 4 dias 7-10 di:ls 2-4 lllt'St"S
□ Fumarato ferroso x peso (kg) + (0,26 x peso corporal JM,IV 4 dfas I-2 sem:.1m1s st"m:mas-meses durante 1-2 semanas após a terapêutica
magro) (não exceder 25 mg/dia em crian- com doses elevadas; sendo assim, a
■ PO (adultos): Projiláctico - 200 mg/dia.
ças com <5 kg, 50 mg/dia em crianças hemoglobina e o hematócrito são indica-
Terapêutico - 200 mg 3-4x/dia. As cápsu- com <10 kg; ou 100 mg/dia nas outras
las de acção prolongada devem ser admi- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM dores da resposta inicial. A.~ concentra-
crianças). ções ele hemoglobina de 14,8 g/100 mi
nistradas 2x/dia.
■ PO (crianças): Pro}Uáctico - 3 mg/kg/ MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL devem ser usadas em doentes com >15
o Perda de sangue kg, enquanto as de 12 g/100 mi devem ser
/dia. Terapêutico - 3-6 mg/kg 3-xdia. ■ IM, IV (adultos): Dose (mi) = ( perda de a Avaliar o estado nutricional e a história ali-
mentar para determinar a causa provável usadas para doentes com 15 kg ou menos.
□ Gluconato ferroso sangue (mi) x hematócrito)/50. a Pode dar uma coloração acastanhada ao
da anemia e a necessidade de ensino à

sangue durante 4 h após a administração.
PO (adultos): Profiláctico - 325 mg/dia. □ Polissacarídeo de ferro família.
Pode causar falso aumento da bilim1bina
Terapêutico - 325-650 mg 2x/dia. As cáp- ■ PO (adultos): 50-100 mg 3x/dia. a Avaliar a função intestinal por causa da
sulas de acção prolongada elevem ser obstipação e da diarreia. Se estas ocorre- e falsa diminuição do cálcio sérico.
■ PO (crianças): 4-6 mg/kg/clia dividido
administradas 2x/dia. em 3 doses. •.i
, rem avisar o médico ou outro profissional a O TIP prolongado pode ser calculado
■ PO (crianças>2 anos): Profiláctico - de saúde e tomar as medidas de enferma- quando a amostra de sangue é anticoagu-
■ PO (lactentes): 1-2 mg/kg/clia. lada com solução de citrato; usar citrato
8 mg/kg/clia. Terapêutico - 16 mg/kg ■ PO (grávidas): 30-60 mg/dia. gem adequadas.
2x/clia. ■ Dextrano ferroso e complexo de glu- de dextrose de sódio em alternativa.
□ Complexo de gluconato ,conato férrico de sódio: Monitorizar a 11 To.vicidade e so/Jredosagem: Os sinto-
□ Sulfato ferroso pressão arterial e a frequência cardíaca mas iniciais de sobredosagem incluem
férrico de sódio dores a nível gástrico, febre, náuseas,
■ PO (adultos): Profi/áctico - 300-325 frequentemente durJnte a administração
■ IV (adultos): 10 mi (125 mg de ferro ele-· IV até estabilizar. A perfusào rápida pode vómitos (podem ter sangue), diarreia. Os
mg/dia. Terapêutico- 300 mg 2-4x/dia. As
mentar) repetidos durante 8 diálises causar hipotensão e vermelhidão. sintomas tardios incluem, lábios, unhas
cápsulas de acção prolongada devem ser sequenciais até uma dose cumubtiva total. a Monitorizar sinais e sinwmas de ,111:1filaxia dos dedos e palmas azuladas, sonolência,
administradas 2x/dia. de 1 g. lerupç,io. pruridu. edema da laringe, frnqueza, taquicardia, convulsões, acidose
■ PO (crianças): Projiláctico - 5 mg/kg/
asma). Ari,ar o médil'O ,e estes sin,1is metabólica, lesão hepática, colapso cardi-
/dia. Terapêutico - 10 mg/kg 2x/dia. APRESENTAÇÃO ocorrerem. frr sempre disponírel o equi- ovascular. O doente pode parecer estar a
□ Posologia PO expressa em pamento de rt·:111i1n.1ç,iu e adrt'nalina para recuperar antes do início cios sintomas tar-
□ Fumarato ferroso
a e1·t'ntualitbde de uma re:lt'd<, anal'il:iri- dios. Portanto, a hospitalização deve man-
mg de ferro elementar ■ Comprimidos: 18 mg ■ Em combinação ter-se durante 24 h depois cio doente estar
ca.
■ PO (adultos): 50-100 mg 3x/clia. com: Vitaminas e sais minerais (Centrum). ■ Co11sitlemções /abomtoriais: A hemo- assintomático para monitorização ele cho-
■ PO (crianças): 4-6 mg/kg/clia dividido globina, hematócrito e os níveis dos reti- que ou de hemorragia GI tardia. As com-
em 3 doses. □ Gluconato ferroso (11,6% ferro
culócitos elevem ser monitorizados antes e plicações tardias ele sobredosagem inclu-
■ PO (lactentes): 1-2 mg/kg/dia. elementar) em obstrução intestinal, estenose pilórica
de 3/3 semanas durante os primeiros
■ PO (grávidas): 30-60 mg/dia. ■ Comprimidos: 695 mg (80 mg de Fe) ■ 2 meses ela terapêutica e periodicamente e fibrose gástrica.
Solução oral: 300 mg/10 mi. · após estes 2 meses. Os níveis de ferritina a O tratamento inclui inclução de vómito
□ Dextrano de ferro e de ferro também devem ser avaliados com xarope de ipecacuanha. Se o doente
■ A dose teste de 0,5 mi (25 mg) eleve ser □ Sulfato ferroso (Ferro elementar 1 para monitorização da eficácia ela tera- estiver comatoso ou convulsivo, deve ser
administrada antes da terapêutica a 20-30%) pêutica. feita lavagem gástrica com bicarbonato de
■ Comprimidos: 10 mg ■ Comprimidos a O sangue nas fezes pode ser ocultado sódio. A cleferroxamina é o antídoto.
□ Deficiência em ferro de übertação prolo11gada: 80 mg, 90 pela cor preta das fezes devida ao ferro. Tratamentos de suporte adicionais devem
■ IM, IV (adultos e crianças >15 kg): Dose mg, 525 mg. Ocasionalmente os resultados às análises ser feitos para manter o equilíbrio hidra-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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-- - - - -
476 FERRO (SUPLEMENTOS)
electrolítico e também a correcção da aci-
--------- FILGRASTIM 477
--
tica. A porção que restar pode ser admi- tar, administrados durante 8 sessões
dose metabólica. nistrada 1 h mais tarde, se não tiverem sequenciais de diálise.
ocorrido sintomas adversos. 111 Ritmo de pei:fusâo: Aclminiscrar duran- FILGRASTIM;
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ IM: Injectar profundamente pela técnica ele te 1 h. ,·Neupogen, lactar humano recombin(!Qte
POTENCIAIS trajectória Z num quadrante superior das estimulante das colón'ias de gra~ulócltos
■ Intolerância à actividade (Indicações). nádegas, nunca num braço ou em zona ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
■ Défice de conhecimento relacionado com exposta. Usar uma agulha de 5-7,5 cm, cali- o Aconselhar o doente a cumprir o regime
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família).
bre 19-20. Mudar de agulha entre a retira-
da cio frasco e a injecção para minimizar as
terapêutico. Se alguma dose for omitida, CLA$$!FIPAÇAÔj . . ·.·., < <> •·
' Faêtor estimi.Jlánfe dá gi;iiiulocitqpoiesEJ
tomá-la logo que possível até 12 h depois; " . .. :· · .. '_,
:- '_,,,':,
manchas nos tecidos subcutâneo. As man- ele outro modo, voltar ao esquema poso-
PROCEDIMENTOS chas são normalmente permanentes. lógico estabelecido. Não duplicar doses. Gravidez: Categori~. Ç
■ Informações gerais: As preparações ■ IV: Após a administração IV, o doente o Avisar o doente que as fezes podem ficar
orais de ferro devem ser suspensas antes eleve permanecer deitado durante pelo verdes escuras ou pretas e que esta alte- INDICAÇÕES
ela administração parentérica. menos 30 min para prevenir a hipotensão ração não tem importância. ■ Prevenção ela neutropenia febril e ela
■ PO: As preparações orais são as mais efi- ortostática. o O doente eleve seguir um regime alimen- infecção associada, nos doentes que recebe-
cazmente absorvidas se administradas 1 h ■ IV directo: Administrar sem ser diluído. tar rico em ferro (Ver Apêndice L). ram antineoplásicos depressores ela medula
antes ou 2 h após as refeições. Se ocorrer ■ Ritmo tle pe1;f11sâo: Administrar lenta-
o Falar com os pais sobre o risco de sobre- óssea para o tratamento da malignidade não
irritação gástrica, administrar com alimen- dosagem ele ferro nas crianças. O fármaco mielóicle ■ Redução cio tempo de recupera-
mente 50 mg (1 mi) durante pelo menos
tos. Os comprimidos e as cápsulas elevem 1 min. eleve ser guardado na embalagem e longe ção cios neutrófilos e da febre em doentes
ser tomados com um copo ele água ou ele cio alcance elas crianças. Nãe recorrer a submetidos a quimioterapia de indução e
sumo. Não esmagar nem mastigar os com- ■ Perfusão contínua: Pode ser diluído em vitaminas como se fossem guloseimas.
200-1000 mi ele NaCI 0,9% ou ele 05%; o consolidação para tratamento da leucemia
primidos com protecçào entérica e não Deve ser pedido apoio médico imediata- mielóicle aguda ■ Redução cio tempo de
abrir as cápsulas. NaCI 0,9% é o solvente preferencial; a mente após suspeita ele sobredosagem,
diluição em D5% aumenta a incidência ela recuperação dos neutrófilos e das sequelas
o As preparações líquidas podem manchar pois pode ocorrer morte. Os pais elevem ela neutropenia em doentes com malignida-
os cientes. Diluir com água ou com sumo dor e da flebite. ter em casa xarope ele ipecacuanha, no des não mielóicles submetidos a quimiotera-
de fruta, um copo (240 mi) para os adul- ■ Ritmo ,le pe1f11siio: Administrar durante entanto consultar o pediatra, o departa- pia mieloablativa seguida por transplante ele
tos e 1/2 copo (120 mi) para as crianças e 1-8 h após a dose teste ele 10 gotas/min mento ele emergência ou o centro de con- medula óssea ■ Mobilização de células
administrar usando uma palhinha ou colo- durante 10 min. Lavar a via com 10 mi ele trolo ele venenos a pedir instrnções antes hematopoiéticas precursoras para o sangue
cando gotas no fundo da garganta. NaCI 0,9% para a perfusào estar completa. ela administração. periférico para colheita para leucoferese ■
o Evitar o uso ele antiácidos, café, chá, lacti- ■ Incompatibilidade na derivação em Y: ■ Dextrano ferroso: As reacções retarda- Tratamento da neutropenia crónica grave.
cínios, ovos ou pão integral 1 h antes ou ■ Suspender outras soluções N durante a das podem ocorrer 1-2 dias após a admi- Usos não registados: ■ Neutropenia associ-
2 h após a administração ele sais ferrosos. perfusão. nistração e durar 3-4 dias se for usada a ada à SIDA.
A absorção de ferro é diminuída em 33% via IV, ou 3-7 dias se a via utilizada tiver
se o cálcio e o ferro forem administrados ■ Incompatibilidade aditiva: ■ O fabrican-
sido a IM. Instruir o doente a contactar o ACÇÃO
às refeições. Se for necessária suplemen- te recomenda que o dextrano de ferro não
médico se ocorrer febre, arrepios, mal- ■ É uma glicoproteína que se liga e estimu-
tação com cálcio, o carbonato ele cálcio eleve ser misnirado com outras soluções;
-estar, dores musculares ou das articula- la a divisão e diferenciação dos neutrófilos
não diminui a absorção cios sais ele ferro no entanto do clextrano de ferro tem sido
ções, náuseas, vómitos, tonturas, dores imaturos. Também activa os neutrófilos ma-
se os suplementos forem administrados misturado a soluções nutritivas parentéri-
cas totais. tfüácicas posteriores. duros. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição
entre as refeições.
ela incidência ele infecção nos doentes com
■ Dextrano ferroso: A ampola ele 2 mi ■ Complexo de gluconato ferrico de AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA neutropenia, devida. a quimioterapia ou
pode ser administrada IM ou N; os frascos sódio: Antes de iniciar as doses terapêuti-
A eficácia da terapêutica pode ser outras causas. ■ Melhoria ela colheita ele
de multidose ele 10 mi só podem ser cas, eleve ser administrada uma dose teste
demonstrada por: ■ Aumento de hemoglo- células precursoras para o transplante de
administrados a nível IM. de 2 mi (25 mg ele ferro elementar). Diluir
bina, que normaliza 1-2 meses após a tera- medula óssea.
o Antes de iniciar a dose IV ou IM, eleve ser a dose teste em 50 ml de NaCI 0,9"/4 e
administrada tn;na dose teste de 25 mg administrar por via IV durante 60 min. pêutica. Podem ser necessários 3-6 meses
para normalizar as reservas de ferro no FARMACOCINÉTICA
pela mesma via pela qual a dose vai ser o Para administrar a dose terapêutica ele
administrada. A dose teste N deve ser corpo ■ Aumento ela hemoglobina, hemató- Absorção: Bem absorvido após administra-
10 mi 025 mg ele ferro elementar) diluir crito e ele ferro com clextrano ferroso. ção subcutânea.
administrada durante 5 min. A dose IM em 100 ml de NaCl 0,9"/o. Os doentes dia-
eleve ser administrada no mesmo local e O diagnóstico ele anemia por deficiência ele Distribuição: Desconhecida.
lisaclos requerem frequentemente uma ferro eleve ser confirmado se a hemoglobina
com a mesma técnica que a dose terapêu- Metabolismo e Excreção: Desconhecida.
dose cumulativa de 1 g de ferro elemen- não aumentar 1 g/100 mi em 2 semanas. Semi-vida: 3,Sh.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os po1ench1lmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
i. l 478 FILGRASTIM FILGRASTIM 479
1 l
CONTRA-INDICAÇÕES ta - 6 mcg/kg 2x/dia. Neutropenia idio- tim deverá ser reiniciado com a dose de 5 ter-se à temperatura ambiente durante as
E PRECAUÇÕES pática cfclica -5 mcg/Kg/dia (diminuir se mcg/kg/dia. 6 h que antecedem a injecção. O frasco é
a contagem completa ele neutrófilos > o Para neutropenia severa crónica, monito- utilizável uma só vez.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao
10 000/mm3). rizar o hemograma total e diferencial e a 11 Ritmo de pe1:f11siio: Após quimioterapia,
filgrastim ou aos derivados proteicos da
contagem de plaquetas 2x/semana duran- a dose é administrada por perfusào duran-
Escbericbia Coli.
APRESENTACÃO te as 4 semanas iniciais ele terapêutica e te 15-30 min.
Precauções: ■ Gravidez, lactação ou crian-
durante 2 semanas após o ajustamento da o A dose após quimioterapia também pode
ças (segurança não estabelecida) ■ Malig- ■ b,jectável: 300 mcg/ml, 480 mcg/1,6 mi.
nidade com sinais ele mielocitose ■ Doença dose. ser administrada em perfusào contínua.
cardíac-J preexistente. PERFIL DE ACTUAÇÀO o Pode provocar diminuição da contagem o Após transplante da medula óssea, a dose
ele plaquetas e um aumento momentâneo deverá ser administrada como perfusão,
INÍ□O ~CO DURAÇÃO das concentrações ele ácido úrico, LDH, e durante 4 ou 24h.
REACÇÕES ADVERSAS
1v, se desconhecido desconhecido 4 dias t
ela fosfatase alcalina. ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
E EFEITOS IATERAIS*
aciclovir ■ alopurinol sódico n amicacina
Hemat: Leucocitose excessiva. t Cont;1gt:"111 de neurrôfilos volta ao.'i níveis basais. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ aminofilina ■ ampicilina ■ ampici-
Local: dor, rnbor no local ela administração POTENCIAIS lina/sulbactam ■ aztreonam ■ bleomicina
se. ■ Alto risco de lesão (Indicações). ■ bumetanida ■ buprenorfina ■ butorfanol
ME: dor na coluna vertebral. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
'·· ■ Dor (Efeitos laterais). ■ gluconato de cálcio ■ carboplatina ■ car-
INTERACÇÕES: muslina ■ cefazolina ■ cefotetano ■ cefta-
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL ■ Défice de conhecimento relacionado com
Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com zidima ■ clorpromazina ■ cimetidina ■ eis-
o regime terapêmico (Ensino ao Doente/
antineoplásicos pode provocar efeitos o Monitorizar a frequência cardíaca, a pres- platina ■ ciclofosfamida ■ citarabina ■
adversos nos neutrófilos de proliferação são arterial e o estado respiratório antes e /Fanúlia).
dacarbazina ■ daunorrnbicina ■ dexame-
rápida - evitar o uso nas 24 h antes e depois periodicamente ao longo ela terapêutica. tasona ■ difenidramina ■ doxorrubicina ■
PROCEDIMENTOS
ela quimioterapia ■ O lítio pode potenciar a o Avaliar as dores ósseas ao longo ela tera- doxiciclina ■ droperidol ■ enalaprilato ■
libertação de neutrófilos; o uso simultâneo pêutica. A dor é normalmente ligeira a o Administrar nunca ant~s de 24 h após qui-
famotidina ■ floxuridina ■ fluconazol ■
eleve ser realizado cuidadosamente. moderada e controlável com analgésicos mioterapia com citotóxicos, pelo menos
24 h após perfusão de medula óssea e não fludarabina ■ nitrato de gálio ■ ganciclovir
não opiáceos, mas pode requerer trata-
■ gentamicina ■ haloperidol ■ hidrocorti-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO mento com analgésicos opiáceos, especi- administrar durante as 24 h antes da qui-
sona ■ hidromorfona ■ hidroxizina ■ idar-
EPOSOLOGIA almente nos doentes que recebam doses mioterapia.
elevadas de terapêutica por via IV. o Guardar no frigorífico mas não congelar. rubicina ■ ifosfamida ■ imipenemo/cilas-
o Após Quimioterapia ■ Co11siderações laboratoriais: Ap~. Não agitar. Pode manter-se à temperatura tatina ■ cálcio leucovorino ■ lorazepam ■
Mielossupressora quimioterapia, obter hemogrnma comple-' ambiente durante as 6 h que antecedem a mecloretamina ■ melfalam ■ meperidina
injecçào. Rejeitar o produto mantido à ■ mesna ■ metotrexato ■ metoclopramida
to e diferencial, incluindo pesquisa de
■ IV; SC (Adultos): 5 mcg/kg/clia em dose ■ miconazol ■ minociclina ■ mitoxantrona
células blásticas e contagem ele plaquetas temperatura ambiente durante um perío-
injectável única diária durante duas sema-
antes da quimioterapia e 2 x /semana du- do superior a 6 h. O frasco é utilizável ■ niorfina ■ nalbufina ■ netilmicina ■
nas. Consoante os valores da contagem ondanseu·om ■ plicamicina ■ cloreto ele
rante a terapêutica para evitar leucocitose. uma única vez.
sanguínea a posologia pode ser aumenta- potássio ■ prometazina ■ ranitidina ■
Monitorizar a contagem total ele neutrófi- ■ SC: Se a dose necessitar de > 1 mi de solu-
da em 5 mcg/kg, durante cada ciclo ele los Observa-se um aumento transitótio 1- bicarbonato ele sódio ■ estreptozocina ■
quimiote1~1pia. ção, pode ser repartida por 2 locais de
2 dias após o início da terapêutica, no injecçào. ticarcilina ■ ticarcilina/ácido clavulânico
entanto esta terapêutica não deve ser ■ tobramicina ■ ttimeloprim/sulfametoxa-
u Após Transplante o Pode também ser administrada em perfu-
interrompida até obtenção de uma conta- são SC contínua, durante 24h, após trans- zol ■ vancomicina ■ vinblastina ■ vincris-
de Medula Óssea gem >10.000/1111113. ·· tina ■ vinorelbina ■ zidovudina.
plante de medula óssea.
■ IV; SC (Adultos): 10 mcg/kg/clia em per- o Após transplante da medula óssea, a dose ■ Perfusão continua: Diluir em D5% para 111 Incompatlbidade na derivação em Y:
fusão IV ele 4 ou 24 h ou em perfusão se diária é determinada a pa1tir ela resposta obter uma concentração > 15 mcg de fil- ■ anfotericina B ■ cefepima ■ cefonicida ■
contínua; iniciar pelo menos 24 h após a dos neutrófilos. Quando a contagem de• grastim/111I. Se a concentração final for de cefoperazona ■ cefotaxima ■ cefoxitina
quimiote1~1pia e pelo menos 24 h após o neutrófilos for >1000/1111113 durante 3 dias, 2-15 mcg/ml, eleve ser adicionada à solu- ■ ceftizoxima ■ ceftriaxona ■ cefuroxima
transplante ela medula óssea. O ajuste ela consecutivos, a dose deve ser reduzida ção ele D5% uma solução de albumina ■ clinclamicina ■ clactinomicina ■ etoposido
posologia subsequente é feita consoante para 5 mcg/kg/dia. O filgrastim é inter- humana na concentração de 2 mg/ml ■ fluorouracilo ■ furosemicla ■ heparina ■
os valores ela contagem sanguínea. rompido se a contagem ele neutrófilos antes cio filgrastim, para prevenir a sua manitol ■ metilprednisolona ■ succinalo ele
permanecer >1000/mm3 durante 3 diw adsorção aos· componentes cio sistema ele sódio ■ metroniclazol ■ mezlocilina ■ mito-
•_J Neutropenia crónica grave consecutivos ou mais. Se os nemrófilos clisttibuiçào do fármaco. Colocar no frigo- micina ■ piperacilina ■ proclorpernzina ■
■ se (Adultos): Ne11trope11ia congéni- atingirem um valor <1000/mmJ, o filgras-· rífico, não congelar. Não agitar. Pode man- tiotepa.

' MAIÚSCULAS indicam 11s porendalmenre farais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente farnis; suhlinhado indica os mais frequemes.

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480 FINASTERIDE
- ...
---- ----- FITONADIONA 481
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA perda de cabelo; promove o crescimento PERFIL DE ACI1JAÇÀO tica para ser detern1inada a resposta ao
■ Cuidados ao domicilio: Instruir o doen- capilar. (redução dos níveis de diidrotestosteronat) finasteride.
te na técnica correcta de administração e a Informar o doente que o volume da eja-
de tratamento dos resíduos, no domicilio. FARMACOCINÉTICA INÍOO PICO DURAÇÃO culação pode diminuir durante a terapêu-
Alertar o doente para não reutilizar a agu- Absorção: Bem absorvido após administra- PO rápido 8h 2 semanas tica, mas que não interferirá com as fim-
lha, o frasco ou a seringa. Fornecer ao ção oral (63%). ções sexuais.
t Os sintomas dínicos, ohserváveis no trncto urinário e no a ,\kn:1r o dornt,· qllL' " fi11,1sll'ridl' rol"c:1 o
doente um contentor adequado para Distribuição: Penetra nos tecidos prostáti- crescimento capilar podem mio ser evidentes durante
depositar as agulhas e seringas utilizadas. vários meses e manter-se durante 4 ml:!ses após a inter-
ltl" masrnlino P"tenL'ialml'nle L'lll risco. As
cas e atravessa a barreira hernato-encefálica. n1ullier,·., qllL' L'Sl:Íll gr:i1 iLbs 11u qul' pos-
rupção.
Desconhece-se a restante distribuição do fár- "~1111 \ ir ~1 en~r;1\ id~1r dL·,·t·m e,·itar ll con-
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA maco. UcW ,·"rn "si·mrn d,· li/li 1x11ú'Ín, llll'dic:1-
A eficácia da terapêutica pode ser
demonstrada 1mr: ■ Diminuição da inci-
Ligação proteica: > 90%. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM d" l'"lll " fin:blc·rillc·. as.,i111 r11111" n,'tt,
LiL'I t'lll nunust·ar " i'in,1sic·riLk· t·s111agad".
dência de infecções nos doentes que tenham Metabolismo e Excreção: A maior patte é ,k-1 id,, a I" ,t,·1ll'i:did:ult- dl' ahs, ,r,-:11,.
metabolizado; 39% é excretado na urina sob MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
sido submetidos a terapêutica com antineo- a Enfatizar a importância da realização de
plásicos depressores da medula óssea ■ forma de metabolitos; 57% é excretado nas a Monitorizar os sintomas de hipettrofia da
fezes. consultas e exames periódicos para ser
Redução da duração e das sequelas da neu- próstata (dificuldade de micção, sensação determinada a resposta à terapêutica.
tropenia pós-transplante da medula óssea Semi-vida: 6h (varia entre 6-lSh; ligeira- de dificuldade a esvaziar por completo a
■ Redução da incidência e duração da neu- mente aumentada nds doentes com idade > bexiga durante a micção, interrupção do AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlIT1CA
tropenia, nos doentes com neutropenia cró- 70 anos). fluxo urinário, menor quantidade e força
nica grave ■ Melhoria da colheita de células do fluxo urinário, gotejo pós-urinário, oli- A eficácia da terapêutica pode ser
precursoras para transplante de medula gúria, disúria, urgência) antes e periodica- demonstrada por: ■ Diminuição dos sinto-
CONTRA-INDICAÇÕES mas da hipettrofia benigna prostática ■
óssea. mente ao longo da terapêutica.
E PRECAUÇÕES Crescin1ento do cabelo na alopécia androgé-
a O toque rectal deve ser efecn1ado antes e
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. nica. A evidência de crescimento do cabelo
periodicamente ao longo da terapêutica.
Não é indicado o uso de fmasteride em 11 Co11sillemçties laboratoriais: O nível
requer 3 meses ou mais. O uso prolongado
crianças, nas grávidas ou durante a lactação. é recomendado para manutenção dos efeitos
sérico de antigénio específico da próstata
■ Precauções: ■ Doentes com insuficiência benéficos. A interrupção leva à reversão dos
(PSA), utilizado no rastreio da neoplasia
hepática ou uropatia obstrutiva. efeitos em cerca de 12 meses.
da próstata, pode ser avaliado antes e
periodicamente ao longo da terapêutica.
REACCOES ADVERSAS O finasteride pode causar uma diminuição
E EFEITOS LATERAIS• FITDNADIDNAt•r-.< 3\\'/'.,_/_,
nos valores de PSA.
Centrum; KanakiôH; vifahiina K i '·
GU: impotência, diminuição da libido, dimi-
nuição do volume de ejaculação. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
INDICAÇÕES POTENCIAIS
INTERAÇÕES CLASSiFICAçAO: .
■ Utilizado no tratamento da hiperplasia ■ Alteração da eliminação urinária (Indi- Vitamina' (lipossolúvel)
benigna da próstata (HBP) ■ Tratamento da Fármaco-fármaco: ■ Os antlcolinérgicos, cações).
alopécia androgénica (calvície masculina) os broncodilatadores adrenérgicos e a ■ Défice de conhecimento relacionado com Gravidez; Categoria deséÍiriheclda.
apenas nos homens. teofllina podem diminuir os efeitos benéfi- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
cos do finasteride. /Fanúlia). INDICAÇÕES
ACÇÃO
■ Prevenção e tratamento da hipoprotrombi-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO PROCEDIMENTOS
■ Inibe a enzima 5-alfa-redutase, que é res- nemia, que pode estar associada a: a Doses
ponsável pela metabolização da testosterona EPOSOLOGIA ■ PO: Administrar lx/dia com ou sem ali- excessivas de anticoagulantes orais a
num andrógenio mais potente, a 5-alfa- ■ PO (Homens): HBP-5 mg, lx/dia; alopé- mentos. Salicilatos a Certos fármacos anti-infecciosos
--diidrotestosterona, na próstata, no fígado e cia androgénica-1 mg/dia. a Deficiências nutritivas a Nutrição parenté-
na pele; a 5-alfa-düdrotesterona é parcial- ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA rica total prolongada ■ Prevenção da doença
mente responsável pela hiperplasia da prós- APRESENTAÇÃO hemorrágica do recém-nascido.
a Instruir o doente a tomar o fmasteride
tata e pela perda de cabelo. Efeitos tera- ■ Comprimidos: 1 mg; 5 mg ■ Custo: 1 mg como indicado, mesmo se sentir melhoras
t>êuticos: ■ Reduz o tamanho da próstata e €47,53/20 (Propecia); 5 mg €40,24/28 ACÇÃO
diminui os sintomas urinários ■ Reduz a ou o seu estado não se alterar. São neces-
(Prosear). sários pelo menos 6-12 meses de terapêu- ■ Necessária para a síntese hepática dos fac-
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; subliAhado indica os maL~ frequentes.
482 FITONADIONA FITONAOIONA 483
tores II, VII, IX, X da coagulação sanguínea VIA DE ADMINISTRAÇÃO IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM mente, a uma frequência que não exceda
(protrombina). Efeitos terapêuticos: ■ Pre- EPOSOLOGIA 1 mg/min.
venção da hemorragia devida a hipopro- MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL ■ Perfusão intermitente: Pode também
trombinemia. A fitonadiona IV deve ser reservada para as ser diluída em NaCI 0,9"/4, D5% ou NaCI
urgências. o Monitorizar o aparecimento de hemorra-
gia visível e oculta (sangue oculto nas 0,9%/D5.
111 Ritmo de pe1f11são: Se a administração
FARMACOCINÉTICA c.1 Tratamento fezes, sangue na urina e emése).
for inevitável, administrar muito lenta-
Absorção: Bem absorvido após administra- da hipoprotrombinemia Monitorizar frequentemente a pulsação e
mente, a um ritmo de perfusào que não
a pressão arterial e avisar imediatamente o
ção PO, IM ou SC. A absorção oral necessita ■ PO, se, IM, IV (Adultos): 2,5-10 mg, exceda 1 mg/min.
médico se houver desenvolvimento de
da presença de sais biliares. Algumas vitami- repetir PO após 12-48h, se necessário, ou 11 Compatibilidade na derivação em Y: ■
sintomas de hemorragia interna ou de
nas K são produzidas por bactérias no tracto 6-8 h após dose parentérica (até 25-50 mg; ampicilina ■ adrenalina ■ famotidina ■
choque hipovolémico. Informar todo o
GI. têm sido usadas doses mais baixas para heparina ■ sucinato sódico de hidrocorti-
pessoal de saúde acerca da tendência
Distribuição: Atravessa a barreira placentá- reverter os efeitos da varfarina). sona ■ cloreto de potássio ■ tolazolina ■
hemorrágica do doente, para prevenir
ria; não entra no leite materno. ■ PO, SC, IM, IV (Crianças): 5-10 mg. complexo de vitamina B e C.
traumatismos posteriores. Aplicar pressão
■ PO, IM, se, IV (Recém-nascidos): ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
Metabolismo e Excreção: Metabolizado nos locais de punção venosa, durante
1-2 mg. ■ dobutamina.
rapidamente pelo fígado. pelo menos 5 min; evitar injecções IM.
■ Causiderações lat,orat01·iais: O tempo
Semi-vida: Desconhecida. '.J Prevenção ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
de protrombina deverá ser monitorizado
da hipoprotrombinemia durante antes e ao longo da terapêutica com vita- o Instruir o doente a tomar a medicação
CONTRA-INDICAÇÕES a Alimentação parentérica total mina K, para detem1inar a resposta e como lhe é indicado. Se alguma dose for
E PRECAUÇÕES ■ IM, IV (Adultos): 5-10 mg, lx/semana. necessidade de continuação do tratamento. omitida, tomar quanto antes a não ser que
■ IM, IV (Crianças): 2-5 mg, lx/semana. esteja quase na hora de tomar a dose
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ seguinte. Avisar o médico ou outro profis-
Hipersensibilidade ou intolerância ao álcool DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
o Prevenção da Doença POTENCIAIS sional de saúde acerca das doses omitidas.
benzílico (apenas em algumas preparações), o A cozedura não degrada substancialmente
ou polissorbato 80 (apenas em algumas pre- hemorrágica do recém-nascido ■ Nutrição alterada, inferior às necessidades a vitamina K. O doente não deve alterar
parações). ■ 1M (recém-nascidos): 0,5-1 mg, 1 h após corporais (Indic-Jções). de forma drástica o seu regime alimentar
Precauções: ■ Insuficiência hepática. o nascimento. Pode ser repetida após ■ Alterações da perfusão tecidular (Indica- enquanto toma vitamina K. Ver Apêndice
2-3 semanas se a mãe tiver recebido tera- ções). L sobre alimentos com alto teor em vita-
pêutica prévia com anticonvulsivantes/ ■ Défice de conhecimento relacionado com mina K.
REACÇÕES ADVERSAS
/anticoagulantes/anti-infeciosos/antituber- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ o Instruir o doente a evitar injecções 1M e
E EFEITOS IATERAIS* culosos. Podem ser administrados 1-5 mg /Família). actividades que possam provocar lesões.
GI: distúrbios gástricos, paladar alterado. por via IM à mãe, 12-24 h antes do parto. Aconselhar o doente a utilizar uma esco-
PROCEDIMENTOS va de dentes macia e barbear-se com uma
Derm: erupção, urticária, vermelhidão.
o Tratamento da Doença ■ Informação geral: A via parentérica é a máquina elécrrica até que o problema ele
Local: eritema, edema, dor no local da injec- hemorrágica do recém-nascido
çào. preferida para a terapêutica com a fitona- coagulação esteja corrigido.
■ IM, se (recém-nascidos): 1 mg. diona, mas devido às reacções de hiper- o Aconselhar o doente a notificar o médico
Outros: anemia hemolítica, icterícia nuclear, sensibilidade graves, não é recomendada ou outro profissional de saúde o apareci-
hiperbilirrubinemia (doses elevadas nos pre- APRESENTAÇÃO a administração IV de vitamina K. mento de alguns sintomas pouco habitu-
maturos), reacções alérgicas. o Em caso de hemorragia grave, pode tam- ais de hemorragia ou de hematomas (gen-
■ Comprimidos: 5 mg ■ Injectável: 2 mg/ bém ser necessária a administração de givorragias, epistáxis, fezes cor de carvão,
INTERACÇÕES /0,2 mi, 10 mg/ml. /1;!
~- sangue completo ou de plasma, devido ao hematúria, fluxo menstrual excessivo).
Fármaco-fármaco: ■ Doses elevadas neu- PERFIL DE ACTUAÇÀO
.;,! início de acção retardada deste fármaco. o Os doentes submetidos a terapêutica com
tralizam o efeito da varfarina ■ Doses ele- ~· ~:if o A fitonadiona é um antídoto para a sobre- vitamina K devem estar prevenidos que
vadas de salicllatos ou de anti-infecciosos INÍQO t PICO DURAÇÃO; dosagem por varfarina, mas não neutrali- não devem tomar medicamentos de VL
za a actividade anticoagulante da hepari- sem terem sido aconselhados por um
de largo espectro, podem aumentar as PO 6-12 h desrc>nhecidc, desrcmheddo
se na. médico, farmacêutico ou outro profissio-
necessidades em vitamina K. ■ A colestira- IM, 1-2 h 3-6 h 12-14 h
IV 1-2 h ■ IV directo: Pode ser administrado na nal de saúde.
mina, o colestipol, o óleo mineral e o 3-6 h 1l h
forma não diluída. o Aconselhar o doente, medicado com esta
sucralfato podem diminuir a absorção da t Controlo da hemom1gi.i. ■ Ritmo de pe1:f11são: Se a administração terapêutica, a informar o médico, o den-
vitamina K. *Atingimento do tempo de protrornhina normal. IV for inevitável, administrar muito lenta- tista ou outro profissional de saúde antes
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente famis; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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484 FLECAINIDA FLECAINIDA 485
de qualquer tratamento ou inte1Yenção forma inalterada pelos rins. podem provocar toxicidade ■ Os acidifican-
cirúrgica. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
Semi-vida: 11-14h. tes aumentam a eliminação renal e podem
o Aconselhar o doente a transportar sempre diminuir a eficácia da flecaínida (se o pH da MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
consigo a identificação e descrição do CONTRA-INDICAÇÕES urina for < 5). o :\l"nit"rize1r " ECl; llll " monitor 1-JuliLT
esquema terapêutico. E PRECAUÇÕES Fármaco-alimento: ■ Os alimentos que ,111tL·s e perilldÍL'ctllll"llfl' ;1" long" d,1 fL•r:1-
o Enfatizar a imp01tância da realização fre- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ aumentam o pH urinário para 7 provo- pêuti,·,1. l'odl' pn,1oc;1r :1u11K·111" d,1 intl"r-
quente de testes laboratoriais, para moni- Choque cardiogénico. cam um aumento dos níveis sanguíneos 1:tl,1 <JH.\ ,. prolong:1r ,1s <JJld:1., PI/ L' lJT
torização dos factores de coagulação. Precauções: ■ Insuficiência cardíaca conges- (regime vegetariano puro) ■ Os alimentos o Monitorizar a pressão arterial e a pulsação
tiva (pode ser necessário reduzir a posolo- ou as bebidas que diminuem o pH uriná- periodicamente ao longo da terapêutica.
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA gia) ■ Disfunção preexistente do nódulo rio para < 5 aumentam a eliminação uriná- o ~lonirmiz,1r :1s te1xe1s ,k ingL'S[;ío e ele· l'li-
A eficácia da tei·apêutica pode ser sinusal ou bloqueio de segundo ou terceiro ria e podem diminuir a eficácia da flecaínida mi11:1cí,1 l' o peso di:1ri:1m,·11r,·. Ave11i:1r '"
demonstrada por: ■ Prevenção da hemor- grau (sem pacemaker) ■ Insuficiência renal (sumos ácidos). sine1is dL· insufil'iê-nci:1 ce1rclí:1c:1 cong<:sti1·:1
ragia espontânea ou cessação da hemorragia (necessário reduzir a posologia se a CCr < 35 1edenu 11L·riférico. ft·n mc·s. crepit:1cf1L·s.
nos doentes com hipoprotrombinemia devi- ml/min) ■ Gravidez, lactação ou crianças VIA DE ADMINISTRAÇÃO disp11eie1. g:111/io pomln:tl. distc·ns,1, 1 d,1.,
da a uma absorção intestinal deficiente, a (segurança não estabelecida). EPOSOLOGIA \'t'ias iugubn.:---;),
anticoagulantes orais, a salicilatos ou a anti- 11 Cousitlemçôes /a/10mtoriais: AB fun-
bioterapia ■ Prevenção da doença hemorrá- REACÇÕES ADVERSAS o Taquicardia ventricular ções renal; pulmonar e hepática e o
gica no recém-nascido. E EFEITOS IATERAIS* hemograma completo devem ser monito-
■ PO (Adultos): Iniciar com 100 mg de
rizados periodicamente nos doentes que
SNC: tonturas, ansiedade, cefaleias, fadiga, 12h/12h, aumentar 50 mg 2x/dia até que estão medicados a longo prazo. A flecaí-
,' ',FtE'CAINIDJl, 1 depressão mental. se obtenha resposta ou se a atinja a dose nida deve ser interrompida se houver
ORL: visão tu1Ya, distúrbios visuais. diária máxima de 400 mg. Alguns doentes
A~ocár?i{, ;: • Resp: dispneia, broncospasmos. podem necessitar de posologia de 8/Sh.
ocorrência de depressão medular.
iJ;rrrfi o Pode provocar um aumento da fosfatase
:·· CV: AIUUTMIAS, INSUFICIÊNCIA alcalina sérica nos casos de terapêutica
'\'·.:·. ',•;
CARDÍACA CONGESTIVA DORES o Insuficiência Renal
·, êDissiFiêÂçiô.- ....._. TORÁCICAS, EDEMA, ALTEitAÇÕES NO ■ PO (Adultos): CCr <35 ml/min - inicial-
prolongada.
11 To.\'icidafle e So/Jredosagem: Os níveis
· Antiqrtítmico (Grupo JC). ·· ECG.
mente, 100 mg lx/dia ou 50 mg de 12/12 sanguíneos terapêuticos variam entre
··----- GI: dispepsia, vómitos, anorexia, hepatite h; a administração das doses subsequen- 0,2 e 1,0 mcg/ml. Nos doentes com doen-
Gravldez:categoria Ci'· medicamentosa, obstipação, náuseas, dores tes deve basear-se na monitorização fre- ça hepática ou renal grave, assim como
de estômago.
quente dos níveis sanguíneos. nos doentes com insuficiência cardíaca
INDICAÇÕES Derm: erupção cutânea.
Neuro: tremores.
congestiva e insuficiência renal moderada
■ Tratamento das arritmias ventriculares o Taquicardia supraventricular os níveis plasmáticos devem ser monitori-
potencialmente fatais, incluindo as taquicar- INTERACÇÕES paroxístíca e 1/utter/fibrilação zados frequentemente durante o período
dias ventriculares ■ Tratamento das taquiar- auricular paroxístico de ajuste da posologia.
ritmias supraventriculares incluindo o taqui- Fármaco-fármaco: ■ Risco aumentado de
arritmias com outros antiarritmicos inclu- ■ PO (Adultos): Inicialmente 50 mg de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
cardia supraventricular paroxística o fibri-
lação/j/ul/er auricular paroxístico. indo bloqueadores dos canais de cãlcio ■ 12/12h, aumentar em 50 mg 2x/dia, até se POTENCIAIS
A disopiramida, os bloqueadores adre- obter resposta ou se atingir a dose diária ■ Diminuição do débito cardíaco (Indica-
ACÇÃO nérgicos beta ou o verapamil podem ter máxima de 300 mg. Alguns doentes ções).
efeitos depressores aditivos; a combinação podem necessitar de posologia de 8/Sh. ■ Défice de conhecimento relacionado com
■ O fármaco retarda a condução nos tecidos
cardíacos, alterando o transporte iónico atra- destes fármacos deve ser feita com cuidado o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
vés da membrana celular. Ekitos terapêu- ■ A amiodarona duplica os níveis plasmáti-
APRESENTAÇÃO /Família).
ticos: ■ Supressão das arritmias. cos em flecaínida (diminuir a dose de flecaí- ■ Comprimidos: 100 mg ■ lnjectável:
nida em 50%) ■ Aumenta um pouco os 10 mg/ml. PROCEDIMENTOS
FARMACOCINÉTICA níveis plasmáticos de digoxina 05-25%) ■ ■ Informação geral: A terapêutica prévia
O uso em simultâneo de terapêutica com PERFIL DE ACTUAÇÀO com antiarrítmicos (excepto a lidocaína)
Absorção: Bem abso1Yido pelo tracto GI, bloqueadores adrenérgicos beta pode
após administração oral. (efeitos antiarrítmicos) deve ser interrompida 2-4 semi-vidas
provocar um aumento dos níveis de blo- antes de iniciar a flecaínida.
Distribuição: Amplamente distribuído. queadores adrenérgicos beta e de flecaínida
Metabolismo e Excreção: A maior parte é ■ Os alcalinizantes promovem a reabsor-
INÍCIO PICO DURAÇÃO o A terapêutica deve ser iniciada no hospital
metabolizada pelo fígado; 30% excretado de ção, aumentam os níveis sanguíneos e PO dias dias~semanas 12 h sob monitorização para detectar o aumen-
to das arritmias.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinha<lo indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; suhlinhado indica os mais frequentes.
486 FLUCONAZOL FLUCONAZOL 487

GI: náuseas, vómitos, desconforto abdomi- vanos dias antes cio procedimento, se
i o O ajuste da posologia deve ser realizado INDICAÇÕES
nal diarreia HEPATOTOXICIDADE. houver suspeita de neutropenia grave e
com um inte1valo de pelo menos 4 dias, ■ PO, IV: Tratamento das infecções fúngi- De~m: clist6rbios esfoliativos da pele inclu- continuar durante 7 dias após contagem
1 devido à semi-vida longa da flecaínida. cas, provocadas pelos microrganismos sus- indo o SINDROMA STEVENS-JOHNSON. cios neutrófilos > 1000/mm'.
■ PO: Se a irritação GI for incornoclativa
ceptíveis incluindo: ■ Canclidíase orofaringea
pode ser administrado às refeições. ou esofágica ■ Infecções sistémicas graves □ Insuficiência renal
INTERACÇÕES
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA por cândidas ■ Infecções cio tracto urinário ■ ■ PO, IV (Adultos): CCr 11-50 ml/min -
Peritonite ■ Meningite por criptococos ■ Pre- Fármaco-fármaco: ■ Aumenta os níveis
sanguíneos e o risco ele reacções cardíacas 50% da dose usual.
o Instruir o doente a tornar a medicação, venção ela candidíase nos doentes submeti-
exactarnente como lhe foi prescrita, repar- dos a um transplante de medula óssea ■ PO: adversas potencialmente graves com o clsa-
□ candidíase vaginal
tida em inte1valos regulares pelas 24 h do Dose oral única no tratamento ela candidíase pride ou a pimozida (o uso concomitante é
contra-indicado) ■ Aumenta a actividacle da ■ PO (Adultos): Dose única ele 150 mg.
dia, mesmo se sentir melhoras. Se alguma vaginal.
toma for omitida, tomar quanto antes, varfarina ■ A rifanipina e a lsoniazida
desde que n:lo tenham passado mais do ACÇÃO diminui os níveis sanguíneos ■ Aumenta os APRESENTAÇÃO
que 6 h; omitir a dose após esse período. efeitos hipoglicemiantes da tolbutamida, da ■ Cápsulas: 50 rng, 150 mg, 200 mg ■
■ Inibe a síntese dos esteróicles fúngicos, um
Pode ser necessário reduzir gradualmente gliburida ou ela glipizida ■ Aumenta os Custo: 50 mg € 32,93/7; 150 mg € 14,52/2
componente indispensável existente na ■ Suspensão oral: 10 rng/rnl, 40 mg/rnl
a posologia. níveis sanguíneos de ciclosporina e ele
o A terapêutica pode provocar tonturas ou membrana celular. Efeitos terapêuticos: o fenitoína. ■ Injectável: 2mg/ml.
Acção fungistática contra microrganismos
distúrbios visuais. Alertar o doente que
susceptíveis o Em grandes concentrações PERFIL DE ACTUAÇÀO
deve evitar conduzir e outras actividades VIA DE ADMINISTRAÇÃO
que requeiram vigilância, até que se tenha pode ter uma acção fungicida. Espectro: o EPOSOLOGIA (níveis sanguíneos l
conhecimento da resposta ao fármaco. Ci:iptucocrns neq/orm □ Candida :,pp.
o Aconselhar o doente a avisar o médico, INÍCIO PICO DURAÇÃO
FARMACOCINÉTICA o Candidíase da orofaringe
dentista ou outro profissional de saúde PO dese<mhel:idn 1-2 h 24 h
■ PO, IV (Adultos): Iniciar com 200 mg,
acerca do esquema terapêutico antes de Absorção: Bem abs01viclo após administra- IV dpidn fim da perfusào 24 h
qualquer tratamento ou cirurgia. ção oral. depois 100 rng/clia durante pelo menos 2
o Aconselhar o doente a avisar o médico se Distribuição: Amplamente distribuído; boa semanas.
1 .
ocorrerem dores torácicas, clispneia ou penetração no LCR, nos olhos e no perito- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
1.
i 1

diaforése. neu. □ Candidíase esofágica


o Aconselhar o doente a levar sempre con- Metabolismo e Excreção: > 80% excretado ■ PO, IV (Adultos): Iniciar com 200 mg, MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
sigo a identificação da descrição ela doen- ele forma inalterada pelos rins; < 10% é rneta- depois 100 rng/clia durante pelo menos o Avaliar a área infectacla e monitorizar os
ça e cio esquema terapêutica. bolizaclo pelo fígado. 3 semanas ou 2 semanas consoante testes de cultura cio LCR antes e periodi-
o Enfatizar a importância ele monitorizar a Semi-vida: 30 h (aumentada na insuficiência melhoria dos sintomas (têm sido usados camente ao longo da terapêutica.
evolução cio seu estado ele saúde através renaD. 400 mg/clia). o As amostras para cultura elevem ser obti-
da realização ele consultas de vigilância. das antes de se instituir a terapêutica.
CONTRA-INDICAÇÕES □ Outras candidíases
A terapêutica pode ser iniciada antes da
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E PRECAUÇÕES ■ PO, IV (Adultos): 50-400 mg/clia. obtenção dos resultados.
A eficácia da terapêutica pode ser 111 Co11sidernções Ta/Jomtoriais: A BUN e
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao
demonstrada por: ■ Diminuição da fre- □ Meningite por criptococos a creatinina sérica devem ser monitoriza-
tluconazol ou a outro antifúngico azo!·■ Uso
quência das arritmias ventriculares potencial- simultâneo com cisapride ou pimozicla. ■ PO, IV (Adultos): Tratamento - 400 mg, das antes e periodicamente ao longo ela
mente fatais ■ Diminuição elas taquicarclias Precauções: ■ Insuficiência renal (necessá- lx/clia, até obtenção ele resultados satisfa- terapêutica; os doentes com disfunções
supraventriculares. rio reduzir a posologia de a CCr < 50 ml/ tórios, passando depois para 200-400 mg renais necessitam de ajuste da posologia.
/min) ■ Doença hepática subjacente ■ lx/dia durante pelo menos 10-12 sema- O Os leSll'S it rundu hqi1tic:1 ciell'tn SL'r
Gravidez, lactação ou crianças (segurança nas, após resolução cio LCR; mudar para a rnonitul'iz:1dos antes e periodk:1111ente :i"
não estabelecida). terapêutica oral quando possível. Tera- longo da 1napt·utir:1: !'ode pronxar
pêutica s11pressora -200 rng, lx/clia. alllllt'tl[Cl de AI.T, de AST, da rosf:11:1se
REACÇÕES ADVERSAS alc11ina st:·ri,·;1 e da hilirruliina.
E EFEITOS IATERAIS* o Prevenção da candidíase,
após o transplante DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
A incidência de reacções adversas é maior
nos doentes com SIDA. da medula óssea POTENCIAIS
SNC: cefaleias. ■ PO, IV (Adultos): 400 mg, lx/dia; iniciar ■ Alto risco ele infecção (Indicações).

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais; sublinhado mdica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes .

• ------ -------------
-- - -488 FLUDROCORTISONA
...
- --·- - - - - - - - FLUDROCORTISONA 489
■ Défice de conhecimento relacionado com ■ Incompatibilidade aditiva: ■ O fabri-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ juntamente com a hidrocortisona e com a Neuro: paralisia ascendente.
cante não recomenda misturas. cortisona ■ Tratamento da perda de sódio Outros: reacções de hipersensibilidade.
/Família).
devidas ao síndroma adrenogenital congéni-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA to (hiperplasia das supra-renais congénita). INTERACÇÕES
PROCEDIMENTOS
o Instruir o doente a tomar a medicação Usos não registados: ■ Tratamento da hipo- Fármaco-fármaco: ■ Quando utilizado com
■ PO: Agitar bem as suspensões orais antes
de administrar. exactamente como lhe é prescrito. As tensão ortostática idiopática (com aumento diuréticos, mezlocilina, piperacilina ou a
doses devem ser tomadas sempre às mes- da ingestão de sódio) ■ Tratamento da aci- ampicilina B, pode provocar uma hipocale-
■ Perfusão intermitente: Abrir a embala-
mas horas. Se alguma dose for omitida, dose tubular renal tipo N. mia exagerada ■ A hipocalemia pode au-
gem protectora só no momento que ante-
tomar quanto antes a não ser que esteja. mentar o risco de toxicidade dos glicoside-
cede a perfusào. O saco interior pode ter ACÇÃO
quase na hora de tomar a dose seguinte; os digitálicos ■ Pode produzir um efeito
uma ligeira opacidade, que diminuirá gra- não duplicar doses. :
dualmente. Não administrar a solução se o Inst111ir o doente a transmitir ao médico a: ■ Provoca reabsorção de sódio, excreção de bloqueador neuromuscular prolongado após
estiver turva ou com precipitado. Verificar hidrogénio e potássio assinl como retenção o uso de bloqueadores neuromusculares
persistência de dores abdominais febre· não despolarizantes ■ O fenobarbital ou
se há fugas, apertando o saco interior. Se de água pelo seu efeito nos túbulos renais
ou diarreia, assim como a ocorrê~cia de· a rifampina podem aumentar o metabolis-
tal acontecer, rejeitar o produto no con- distais. Efeitos terapêuticos: ■ Manutenção
sinais ou sintomas de disfunção hepátiai mo e diminuir a eficácia da fludrocortisona.
tentor de materiais não estéreis. do equilíbrio de sódio e da pressão arterial
(fadiga não habitual, anorexia, náuseas; Fármaco-alimento: ■ A ingestão de gran-
o Não montar as tubagens como parte de vómitos, icterícia, urina escura ou fezes.
nos doentes com insuficiência das supra-
uma série de ligações pois pode provocar renais. des quantidades de sal ou de alimentos
claras) ou se houver ausência de respostá ! que contenham sódio pode provocar uma
embolismo gasoso.
após alguns dias de medicação. retenção excessiva de sódio e de potássio.
11 Ritmo ,le Jle1_ii1sno: Perfundir a um FARMACOCINÉTICA
ritmo máximo de 200 mg/h. AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊIITICA i Absorção: Bem absorvido após administra-
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ VIA DE ADMINISTRAÇÃO
eficácia da terapêutica pode ser ção oral. •
aciclovir ■ alopurinol sódico ■ amicacina A
Distribuição: Parece ser amplamente distri- EPOSOLOGIA
■ aminofilina ■ ampicilina/sulbactam ■ demonstrada por: ■ Resolução laboratorial buído; provavelmente passa para o leite ■ PO (Adultos): Insuficiência das supra-
aztreonam ■ benzotropina ■ cefazolina ■ e clínica das situações de infecções fúngicasi' materno. renais -100 mcg/dia (intervalo de 100 mcg
cefotetano ■ cefoxitina ■ clorpromazina A terapêutica só termina nas semanas ou nos ligação proteica: Alta. 3x/semana - 200 mcg/dia). Doses tão bai-
■ cin1etidina ■ fosfato sódico de dexame- meses, que se seguem à resolução dos sin- xas quanto 50 mcg/dia podem ser necessá-
Metabolismo e Excreção: A maior parte é
tasona ■ diltiazem ■ difenidramina ■ dro- tomas ■ Prevenção da candidíase nos doen- rias em certos doentes. Usar 10-37,5 mg/dia
metabolizada pelo fígado.
peridol ■ famotidina ■ filgrastin1 ■ fludara- tes que foram submetidos a um transplante de cortisona ou 10-30 mg/dia de hidrocor-
bina ■ fosfonoformato trissódico ■ nitrato da medula óssea ■ Diminuição da irritação
Semi-vida: 3,5 h.
tisona. Síndroma adrenogenital -100-200
de gálio ■ ganciclovir ■ gentamicina ■ cutânea e do desconforto vaginal no doentes mcg/dia. Hipotensão idiopática-50-200
heparina ■ hidrocortisona ■ imunoglobuli- com candidíase vaginal. O diagnóstico deve
CONTRA-INDICAÇÕES
E PRECAUÇÕES mcg/dia (não registado).
na ■ leucovorina ■ melfalam ■ meperidina ser confirmado através de exames laboratori- ■ PO (Crianças): 50-100 mcg/dia.
■ metoclopramida ■ metronidazol ■ mida- ais antes de um segundo tratamento para Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
zolam ■ morfina ■ nafcilina ■ ondanse- excluir a hipótese da existência de outro Precauções: ■ Insuficiência cardíaca conges- PERFIL DE ACI1JAÇÀO
trom ■ oxacilina ■ paclitaxel ■ penicilina agente patogénico associado à vulvovagini- · tiva ■ Doença de Addison (os doentes po- (actividade mineralocorticóide)
G potássica ■ feniJoína ■ piperacilina/ te. Infecções vaginais recorrentes podem ser dem ter uma resposta exagerada ao fármaco)
sinal de doença sistémica.
/tazobactam ■ procforperazina ■ prometa- ■ Gravidez, lactação ou crianças (segurança INÍ□O PICO DURAÇÃO
zina ■ raniditina ■ sargramostim ■ tacroli- não estabelecida). PO desconhecido desconhecido 1-2 dias
mus ■ teniposido ■ ticarcilina/ácido clavu-
lânico ■ tobramicina ■ vancomicina ■ REACÇÕES ADVERSAS
vinorelbina ■ zidovudina. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
E EFEITOS IATERAIS•
11 Incompatibilidade na derivação em Y:
■ anfotericina B ■ ampicilina ■ gluconato ,,êL~SS/FIÇÁÇÃD:,, ·.· SNC: cefaleias, tonturas. MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
de cálcio ■ cefotaxima ■ cefatriaxona ■ ,Cprticosteróí(/es, ·•. CV: edema, INSUFICIÊNCU. CARDÍACA o Monitorizar a pressão arterial periodica-
cefatazidima ■ cefuroxima ■ cloranfenicol ., CONGESTIVA, hipertensão, arritmias. mente, ao longo da terapêutica. Informar
■ clindamicina ■ diazepam ■ digoxina ■ Gravidez: C~tegoria C... GI: náuseas, anorexia. o médico se ocorrerem alterações signifi-
lactobionato de eritromicina ■ furosemida Endo: ganho ponderai, supressão das supra- cativas. A hipotensão pode ser indicadora
■ ~alop_eridol ■ hidroxizina ■ imipenem/ INDICAÇÕES renais. de posologia insuficiente.
/ctlastatma ■ pentamidina ■ piperacilina ■ L e E: hipocalemia, alcalose hipocalemica. o Avaliar a retenção de líquidos (peso diá-
ticarcilina ■ trimetoprima/sulfametoxazol. ■ Tratamento da perda de sódio e da hipo- ME: artralgia, contraturas nos tendões, fra- rio, edemas e auscultação pulmonar para
tensão associadas à insuficiência supra-renal, queza muscular. detectar fervores e crepitações).
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; ,uhjjnhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falai~; sublinhado indica os mais frequentes.
490 FLUFENAZINA FLUFENAZINA 491

o Monitorizar cuidadosamente os doentes edema, fraqueza muscular, cãibras, náuse- Metabolismo e Excreção: Altamente meta- barbital pode aumentar o metabolismo e
com doença de Addison e interromper o as, anorexia ou tonturas. bolizado pelo fígado; sofre recirculação diminuir a eficácia ■ O uso simultâneo com
tratamento se ocorrer um aumento signifi- o Aconselhar o doente a transportar sempre entero-hepática. lítio pode provocar diminuição da absorção
cativo do peso ou da pressão arterial, consigo uma identificação do seu estado Semi-vida: Cloridrato de flufenazina - 4,7- de flufenazina, aumento da excreção de
edema ou hipertrofia cardíaca. Os doentes de saúde e do esquema terapêutico. ·15,3 h; enantato de flufenazina - 3,7dias; lítio, aumento do risco de reacções extrapi-
com doença de Addison são mais sensí- decanoato de flufenazina - 6,8-9,6 dias. ramidais, ou mascarar os primeiros sinais de
veis ã acção da fludrocortisona e podem AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUflCA toxicidade ao lítio ■ Os antiácidos ou anti-
responder exageradamente ao fãnnaco. A eficácia da terapêutica pode ser CONTRA-INDICAÇÕES diarreicos adsorventes (caulino) podem
111 Co11sitlerações /{I/Jorntori"is: Monitori- demonstmda por: ■ Normalização do equi- aumentar a absorção oral ■ Maior risco de
E PRECAUÇÕES
zar periodicamente os electrólitos séricos líbrio hidro-electrolítico sem que haja apare- agranulocitose com antitiroideus ■ Podem
no decorrer da terapêutica. A fludrocorti- cimento de hipocalemia ou de hipertensão. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ provocar diminuição da actividade antipar-
sona provoca uma diminuição dos níveis Pode existir sensibilidade cruzada com kinsónica da levodopa e da bromocriptina
séricos de potássio. outras fenotiazinas ■ Glaucoma de ângulo ■ Diminuição da resposta vasopressora à
estreito ■ Depressão da medula óssea ■ adrenalina e à noradrenalina ■ Diminui-
Doença hepática ou cardiovascular grave ■ ção dos efeitos antihipertensivos da guane-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Hipersensibilidade ao óleo de sésamo (sais
i tidina ■ O uso simultâneo com bloqueado-
1 POTENCIAIS de decanoato e de enantato) ■ Intolerância res beta pode causar inibição do
· 1
■ Volume hídrico deficiente (Indicações). conhecida ao álcool (a suspensão contem metabolismo de um, ou de ambos os fárma-
■ Volume hídrico em excesso (Efeitos álcool). cos, produzindo assim uma maior resposta ■
i i
Laterais). Precauções: ■ Doentes geriátricos ou debili- Maior risco de efeitos anticolinérgicos com
tados (pode ser necessário reduzir a posolo- outras substâncias que tenham propriedades
\! ■ Défice de conhecimento relacionado com gia inicial) ■ Gravidez ou lactação (seguran- anticolinérgicas, incluindo os antibista-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ça não estabelecida) ■ Diabetes mellitus ■
/Família). mínicos, os antidepressivos tricíclicos, a
i'1i: Doença respiratólia ■ Hipertrofia da próstata disopiramida ou a quinidina.
■ Tumores do SNC ■ Epilepsia ■ Obstrução
1

PROCEDIMENTOS
intestinal. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
f ■ PO: Os comprimidos são estriadas e
EPOSOLOGIA
podem ser partidos se for necessário para REACÇÕES ADVERSAS
ajuste da posologia. INDICAÇÕES
E EFEITOS LATERAIS• o Enantato de Flufenazina
■ Tratamento de psicoses agudas e crónicas.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA SNC: sedação, reacções exrrapiramidais, dis- ■ IM, se (Adultos): 25 mg em cada 1-3
ACÇÃO cinésia tardia. semanas. Pode ser aumentada lentamente
o Instruir o doente a tomar a medicação ORI.: olhos secos, visão turva, opacidade das consoante a necessidade (não ultrapassar
exactamente como lhe é prescrita. Se ■ Altera os efeitos da dopamina no SNC ■ 100 mg/dose).
lentes.
alguma dose for omitida, tomar quanto Acção bloqueadora adrenérgica alfa e anti- CV: hipotensão, taquicardia.
antes a não ser que esteja quase na hora colinérgica. Efeitos terapêuticos: ■ Dimi- u Decanoato de Flufenazina
GI: obstipação, boca seca, ileus, anorexia,
de tomar a dose seguinte. Explicar ao nuição dos sinais e sintomas das psicoses.
doente que a terapêutica pode prolongar-
hepatite. ■ IM, se (Adultos): Iniciar com 12,5-25mg,
FARMACOCINÉTICA GU: retenção urinária. pode ser repetida em cada l-4semanas.
se por um prazo indeterminado e que a
Derm: erupções cutâneas, fotossensibilida- A posologia pode ser aumentada lenta-
interrupção brusca da mesma pode pro- Absorção: Bem absorvido após administra- de, mudança de pigmentação. mente (não ultrapassar lO0mg/dose).
vocar uma crise de Addison. O doente ção PO/IM. Os sais de decanoato e de enan-
deve ter sempre em reserva uma quanti-
Endo: galactorreia ■ IM, se (Crianças ~12 anos): Iniciar com
tato em óleo de sésamo possuem início de Hemat: AGRANULOCITOSE, leucopenia. 6,25-18,75mg, pode ser repetida em cada
dade adequada deste fármaco. acção retardada e acção prolongada devido Outros: reacções alérgicas, hipertermia. 1-3 semanas. Se necessário a posologia
o Aconselhar o doente a cumprir as altera- à libertação retardada pelo óleo e subse- pode ser aumentada lentamente até 25 mg.
ções dietéticas prescritas pelo médico. quentemente pela libertação retardada pelos INTERACÇÕES ■ IM, se (Crianças 5-12 anos): Iniciar com
Instruir o doente a fazer uma alimentação tecidos adiposos.
Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva 3,125-12,5 mg, pode ser repetida em cada
rica em potássio (ver no Apêndice L). As Distribuição: Amplamente distribuído. com antihipertensores ■ Depressão aditiva 1-3 semanas. A posologia pode ser au-
quantidades de sódio permitidas variam Atravessa a barreira hemato-encefálica. do SNC com outros depressores do SNC, mentada lentamente.
segundo a patofisiologia. Atravessa a placenta e passa para o leite incluindo álcool, antidepressivos, antibis-
o Instruir o doente a transmitir ao médico a materno. c.1 Cloridrato de Flufenazina
taminicos, IMAO's, sedativos/hipnóticos
ocorrência de ganho ponderai ou de ligação Proteica: ~ 90%. opiáceos ou analgésicos gerais ■ O feno- ■ PO (Adultos): Dose inicial - 2,5-10 mg/

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indit" os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indit" os mais frequentes.

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492 FLUFENAZINA FLUFENAZINA 493
/ dia repartida em várias doses em cada tas contracções musculares, incapacidade. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM tomar mais de uma dose/dia e, se ocorrer
6-8h. Dose de manutenção - 1-5 mg/dia. de mover os olhos, falta de força nos: POTENCIAIS omissão de alguma dose, esta deverá ser
■ PO, IM (Doentes Geriátricos ou membros) de 2/2 meses no decorrer da· tomada no espaço de uma hora após a
■ Alteração do processo de raciocínio hora prevista, caso contrário deve omitir a
Debilitados): Iniciar com 1-2,5 mg/dia. terapêutica e 8-12 semanas após o termo (Indicações).
■ 1M (Adultos): 1,5-2,5 mg em cada 6-8 h. da terapêutica. Os efeitos parkinsónicos dose e voltar ao esquema habitual; em
■ Défice de conhecinlento relacionado com caso de tomar uma dose/dia, tomar quan-
são mais comuns nos doentes geriátricos o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
APRESENTAÇÃO e as distonias são mais comuns nos doen- to antes a não ser que esteja quase na
/Família). hora de tomar a dose seguinte. Uma para-
■ Decanoato de jlufenazina injectdveL· tes jovens. Avisar o médico ou outro pro-· ■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino
25mg/ml ■ Comprimidos de cloridrato fissional de saúde se estes sintomas ocor- gem brusca da terapêutica pode provocar
ao Doente/Família). gastrites, nãuseas, vómitos, tonturas, cefa-
de jlufenazina: 1 mg, 2,5 mg, 5 mg. rerem; pode ser necessário reduzir a
posologia ou interromper a terapêutica. leias, taquicardia e insónia.
PROCEDIMENTOS o Infonnar o doente acerca da possibilidade
PERFIL DE ACTIJAÇÀO Pode-se usar o tri-hexifenidilo ou a dife-
■ Informação Geral: A potência da solu- de surgirem sintomas extrapiramidais e
(actividade antipsicótica) nidramina para controlar estes sintomas.
ção não fica alterada se a cor for ligeira- discinésia tardia. Aconselhar o doente a
o Monitorizar o aparecimento de discinésia mente amarelada ou de cor âmbar.
INÍCIO PICO DURAÇÃO informar imediatamente o médico ou
tardia (movin1entos rítmicos incontrolá-'
PO cloridrnto lh desconhecido 6-Bh
o Para prevenir dermatites evitar o contacto outro profissional de saúde se ocorrerem
veis da boca, face e extremidades; estalos das preparações líquidas com as mãos e
IM clmidc,to lh 1,5-2h 6-Bh estes sintomas.
ou pregas nos lábios, bochechas inchadas, lavar abundantemente se tal ocorrer.
IM enanmto 24-72 h desconhecido 1-3semanas o Aconselhar o doente a mudar lentamente
movimento de mastigar descontrolado, o As formas injectáveis devem ser aspiradas
IM decanoato 24-72 h desconhecido ~ 4 semanas de posição para minimizar os efeitos de
movimentos rápidos ou vermiculares da com uma seringa e agulha de calibre hipotensão ortostática.
língua). Avisar o médico ou outro profis- 21 secas, para prevenir que a solução o A terapêutica pode provocar sonolência.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM sional de saúde se estes sintomas surgi: fique turva. Alertar o doente que deve evitar conduzir
rem; estes efeitos laterais podem ser irre~· ■ PO: Diluir o concentrado no momento ou actividades que requeiram vigilância
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL versíveis. que antecede a administração em 120- até que se tenha conhecimento da respos-
o Monitorizar o aparecimento do síndroma -240 mi de água, leite, bebidas carbona- ta à terapêutica.
o Avaliar o estado mental do doente (orien- neuroléptico maligno (febre, dificuldade
tação, humor, comportamento) antes e das, sopa ou sumo de tomate ou de fruta. o Informar o doente que deve evitar o consu-
respiratória, taquicardia, convulsões, dia- Não misturar com bebidas que contenham mo de álcool ou de outros depressores do
periodicamente ao longo da terapêutica. forése, hipertensão ou hipotensão, pali-
o Monitorizar a pressão arterial (sentado, de cafeína (cola, café), taninos (chá) ou pec- SNC sinlultaneamente com este fármaco.
dez, cansaço, rigidez muscular grave, tina (sumo de maçã). o Aconselhar o doente, quando se expõe ao
pé, deitado), o ECG, a pulsação e a fre-
perda do controlo da bexiga). Se estes sin- ■ SC: Os decanoatos e enantato de flufena- sol, a usar protector solar e roupas ade-
quência respiratória antes e frequente-
tomas ocorrerem, avisar imediatamente o zina estão dissolvidos em óleo de sésamo quadas. As zonas expostas podem adqui-
mente ao longo do período de ajuste da
posologia. Pode provocar alterações das médico ou outro profissional de saúde. para que o tempo de acção seja de longa rir uma pigmentação azul-acinzentada,
■ Co11sitlernções lalwrntoriais: No de- duração. Podem ser administrados por via que pode desaparecer após a interrupção
ondas Q e T, no ECG.
o Observar o doente atentamente durante a co1n-r da rnapê·utic:t dL·1 e' sl'r m1111i1oriza- se ou IM. do tratamento. Devem também evitar as
d11 pL·ri11diL11llL'llt,· o ilt"mogr:1111:1. a fun- ■ IM: A dose IM é normalmente 1/3-1/2 da temperaturas extremas visto que este fár-
administração da terapêutica oral para se
certificar que está a ser tomada e não d,, llt'p:°tti,·a L' " ,·,a1m· ntülrn"!i',girn. dose oral. Devido ao facto do cloridrato maco altera a regulação térmica corporal.
rejeitada. l'lldL· ,·:1us:1r um:1 diminuid,i dll hem:ttó-· de flufenazina ter um tempo de duração o Ensinar o doente que uma boa higiene
o Avaliar a ingestão de líquidos e a função ni111, da h1:111oglohi11:1. d11s IL'u,úciros. dos de acção menor, é normalmente utilizado oral, lavagens frequentes da boca e o uso
intestinal. Aumentar a quantidade de gr:111ui<'1ri1t1, l' plaquetas. l'odl' provoc:tr no inicio para determinar a resposta do de pastilhas sem açúcar podem ajudar a
fibras e líquidos no regime alimentar para um :1UlllL'lllt1 da hilirruhin:1. .-\.ST. .-\.1.T t' da doente ao fármaco e para tratar a agitação aliviar a secura da boca. O médico, o den-
ajudar a minimizar os efeitos de obstipa- l'nstar,tsL' :dcalina. -\ agr:111ul"rir"'" m·rnTe pontual. tista ou um outro profissional de saúde
ção provocados por estes fármacos. ,!e-pois d,· ,-JO se111:tnas dl· tl'r:tpêtHic:t o Administrar as preparações IM em profun- deve ser informado se a secura da boca
o Monitorizar o início de acatisia (agitação e< lill l'L'st:1h1:k·cimt·111, 1 d:t siru:ido 1-2 didade na zona glútea dorsal, usando uma persistir durante mais de 2 semanas.
ou incapacidade de permanecer imóvel) e SL'lll:tll:IS ap,',s Íl1ll'ITllpdo da i'L'r:tpêu[il':t. seringa seca e agulha de calibre 21. Instruir o Informar o doente que este fármaco pode
os efeitos laterais extrapiramidais (parkin- 1Ju:tnd11 :1 tl·r:1pê·uti,·:1 for rL'lomad:t pode o doente a pem1anecer deitado durante dar à urina uma cor rosa, avermelhada-
sónicos - dificuldade de falar ou de deglu- surgir a nll'sma .,iru:1do. As disfunccies 30 min para prevenir a hipotensão. castanhada.
tir, perda de equilíbrio, tremores tipo hqxüi,·as pod,·111 jus1ifk:1r inrerrup\·;io da o Instruir o doente a informar imediatamen-
fazer rolar um comprimido entre os h:rapt'lllict. ENSINO AO OOENTE/FAMÍIJA
te o médico ou outro profissional de
dedos, máscaras faciais, marcha cambale- o Pode provocar falso-positivos ou falso- o Aconselhar o doente a tomar a medicação saúde em caso de ocorrência de dores de
ante, rigidez, tremores; distónicos - espas- negativos nos testes de gravidez e resulta- exactamente como lhe é prescrita e a não garganta, febre, hemorragias ou equimo-
mos musculares, marcha propulsiva, súbi- dos falso-positivos da bilim1bina na urina. omitir ou duplicar doses. Em caso de ses pouco habituais, erupção cutânea, fra-

• MAIÚSCULAS indicam os polencialmente fatai.~; sublinhado indirn os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
1.
'
494 FLUMAZENIL FLUMAZENIL 495
queza, tremores, distúrbios visuais, urina Distribuição: Desconhecida. VIA DE ADMINISTRAÇÃO (efeitos das benzodiazepinas)
escura ou fezes cor de barro. Metabolismo e Excreção: O metabolismo do E.POSOWGIA
INÍCIO PICO DURAÇÃO
o Aconselhar o doente a informar o médico, flumazenil ocorre principalmente no fígado.
o dentista ou outro profissional de saúde □ Reversão do estado IV 1-2 min 6-10 min 1-2 t
Semi-vida: 41-79 min.
acerca do regime terapêutico antes de ser de consciência, sedação t Depende da posologia/concentraçào de henzo-
submetido a um tratamento ou cirurgia. e anestesia geral diazepinas e da dose de flumazenil.
o Enfatizar a importância da realização de CONTRA-INDICAÇÕES
E PRECAUÇÕES ■ IV (Adultos): 0,2 mg. Podem ser adminis-
consultas de vigilância, incluindo o exame
tradas doses adicionais em intervalos de
oftalmológico, durante a terapêutica a Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
1 min até obtenção dos resultados dese-
longo prazo, e ela participação contínua flumazenil ou às benzodiazepinas ■ Não jados, atingindo uma dose total de 1 mg.
na psicoterapia. deve ser administrado flumazenil aos doen- Se ocorrer nova sedação, as doses adicio- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
tes que tomam, por um prazo indetermina- nais podem ser administradas em interva- ■ Informação geral: Monitorizar o nível de
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA do, benzodiazepinas por razões clínicas consciência e estado respiratório antes e
los de 20 min, não mais de 1 mg de cada
A eficácia da terapêutica pode ser incluindo o estado epiléptico ou pressão vez, não excedendo 3 mg/h. ao longo da terapêutica. Avaliar no doen-
demonstrada por: ■ Alteração do compor- intracraniana aumentada ■ Sobredosagem ■ IV (Crianças): 10 mcg (0,ül mg)/kg (até te, durante pelo menos as 2 h que se
tamento excitado, paranóico ou retraído. grave com antiqepressivos cíclicos. 0,2 mg); se não for obtido o nível de cons- seguem à administração, o aparecimento
Precauçõesr-■-Sobredosagem múltipla com ciência pretendido após a espera de um de nova sedação. Pode ocoffer hipoventi-
depressores do SNC (os efeitos dos outros período adicional de 45 segundos, podem lação.
fánmcos podem surgir quando removido o ser administradas injecções adicionais de ■ Sobredosagem: Tentar saber a hora,
efeito da benzodiazepina) ■ Antecedentes de 0,01 mg/kg (até 0,2 mg) e repetidas em quantidade e tipo de benzodiazepinas
convulsões (as convulsões têm maior proba- intervalos de 60 segundos quando neces- ingerido. O conhecimento do agente inge-
bilidade de ocorrer nos doentes em desin- sário (até um máximo ele 4 vezes adicio- rido permite estimar a duração da depres-
toxicação de sedativos/hipnóticos, nos doen- nais) até uma dose máxima ele 0,05 mg/kg são do SNC.
tes que tenham recebido recentemente ou 1 mg, a que for mais baixa. A dose
doses repetidas de benzodiazepinas ou nos deve ser individualizada com base na res- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
que têm antecedentes de crises convulsivas) posta do doente. POTENCIAIS
■ Traumatismo craniano (pode aumentar a
pressão intracraniana e o risco de convul- ■ Alto risco de lesão (Indicações).
□ Suspeita de sobredosagem
sões l ■ Gravidez, lactação ou crianças ■ Alto risco de envenenamento (Indica-
INDICAÇÕES
de benzodiazepinas ções).
< 2 anos (segurança não estabelecida).
■ IV (Adultos): 0,2 mg. Uma dose adicional
■ Utilizado na reversão completa ou parcial PROCEDIMENTOS
REACÇÕES ADVERSAS de 0,3 mg pode ser administrada 30 se-
dos efeitos elas benzodiazepinas, quando gundos mais tarde. Se necessário podem
usadas como anestésicos gerais, meios ele E EFEITOS IATERAIS• ■ Informação geral: Certificar-se que o
ser administradas doses adicionais de doente tem as vias respiratórias desobs-
diagnóstico ou terapêuticos. Também utiliza- SNC: tonturas, agitação, labilidacle emocio- 0,5 mg em intervalos de 1 min, até se atin- tn1ídas, antes de administrar o flumazenil.
do no tratamento da sobredosagem, inten- nal, cefaleias, fadiga, CONVUL.'iÕES, confu- gir uma dose total de 3 mg. A dose usu- a Avaliar frequentemente o aparecimento de
! : cional ou acidental, ele benzodiazepinas. são, sonolência, insónias.
i
almente necessária é de 1-3 mg. Se existir vermelhidão ou irritação no local IV:
:-, ORL: visão anormal, visão turva, ruídos nova ocorrência ele sedação, podem ser Administrar através de perfusào de fluxo
';I
ACÇÃO administradas doses adicionais de 0,5 mg/
anormais. livre numa veia ele grande calibre para
■ O flumazenil é um derivado elas benzodia- /min durante 2 min em intervalos ele minimizar a dor no local ela injecçào.
CV: arritt~1i,!s, dores torácicas, hipe1tensào.
zepinas que antagoniza os efeitos depressores 20 min (administrando não mais de 1 mg o O tratamento de emergência óptimo deve
do SNC, dos compostos benzodiazepínicos. GI: náuse-.1s, vómitos, soluços. de e-ada vez e não excedendo os 3 mg/h). ser feito lentamente para diminuir os efei-
Não possui nenhum efeito sobre à depressão Derm: sudação, vermelhidão. ■ IV (Crianças): Não registado: 100 mcg tos indesejáveis incluindo confusão, agita-
cio SNC de outras origens, incluindo analgési- Local: dores/reacções no local da injecçào, (0,1 mg)!kg até atingir a dose cumulativa ção, labiliclacle emocional e distorção da
cos opiáceos, álcool, barbitúricos ou anesté- flebite. de 1 mg. realidade.
sicos gerais. Efeitos terapêuticos: ■ Rever- o Instituir as precauci>t·s nen:ss{1rias em
são dos efeitos das benzodiazepinas. Neuro: parestesias. APRESENTAÇÃO caso de rnn\'lllsües. As convubües ornr-
Outros: arrepios, calafrios. ■ lnjecttível: 0,1 mg/ml rem com maior frequênl'ia nos dot"lltl's
FARMACOCINÉTICA
■ Custo: € 101,83/5 mi. que est:lo em fase de desintoxil'ar:lo d,·
Absorção: A administração IV resulta numa INTERACÇÕES
sedativns,hipnt'>tirns. nos doentes que
biodisponibilidade completa. Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma significativa. PERFIL DE ACTUAÇÀO receberam recentt>m,·nre doses repetidas

' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente farnL,; sublinhado indica os maL, frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os maL, frequentes.

• - - .. - - - - - - - - - - - - - - - -
- ---- - - - ..
-·-- - - - - - - - - - 1t ;-
496 FLUOROQUINOLONAS } FLUOROQUINOLONAS 497
de lwnwdiazl'pinas ou aqut'ks qu,· rêm sparfloxacina) a Prostatite (ciprofloxacina, moxifloxacina- 90o/o, gatljloxacina- 96%,
arnc·c,·dentc·s de· crise· com ulsi1·,1. As con- ofloxacina) □ Infecções das vias respiratórias levojloxaclna- 99%, lomefloxacina - 95-98%,
\'lllscJL•s p<idern ser 1r,11,1das rnm he11zodi- Fluocinolona ver CORTICOSTERÓIDES nor:floxaclna - 30-40%, ojlo.xacina - 89%,
i' incluindo sinusite (excepto enoxacina e nor-
uq1i11as. '!iarhitúrkos ou k·11i1oina. l'odl:' (TÓPICOS/LOCAIS) floxacina) a Infecções cutâneas e da estmtu- spar:floxaclna- 92%, trovajloxacina- 88%;
sl'r llL'CL'ss:Írio doses de hl'11zodi:1Npi11:1s ra cutânea (alatrovafloxacina, trovafloxacina, após a administração N a alatrovafloxacina é
s1qll'rÍOJ't'S :1s ll[l("lllcJÍS, ciprofloxacina, ofloxacina) a Infecções ós- rapidamente convertida a trovafloxacina).
■ Suspeita de sobredosagem de benzodi- FWOROQÍJINOLUliAs1). (iÍ:;:i' jg(i ,y, '.,e seas e das articulações (ciprofloxacina) a Distribuição: Amplamente distribuídas. Al-
azepinas: Se não forem observados efei-
tos sobre a diminuição do nível de consci-
ência após a administração de flumazenil,
·:,::;:!~~~tt~ri:jt:~,,'.'.', :t:, ','t' .'.i'.L';/,'·~•. !
Diarreias infecciosas (ciprofloxacina) a
Infecções intra-abdominais (ciprofloxacina
com metronidazol, alatrovafloxacina, trova-
cançam níveis tecidulares e urinários eleva-
dos. Todas as substâncias parecem atravessar
a placenta. A ciproflo.xacina,a oflo.xacina e a
tomar em consideração outras causas
,'carrnicina:, Giilai( Ciplo~, tfü1roiloxacina, spar:flo.xacina atingem o leite materno.
floxacina) • Profilaxia perioperatória antes
(álcool, barbitúricos, analgésicos opiá- ,CiprC>quiriql, Cipro~i.nij; Estêé:i~ai,Giroflox, de procedin1entos transuretrais (lomefloxaci- Metabolismo e Excreção: ciprojloxacina -
ceos). .Keefloxin, Megaflox, Nivoflol(, Nil1cin, na) ou procedimentos colorrectais (alatrova- 15% metabolizada pelo fígado, 40-50%
■ IV directo: Pode ser administrado na XÓrpic ' \ 'l• '.'·'' ·,,, ':,i,,: : floxacina, trovafloxacina) ■ Pneumonia noso- excretada de fonna inalterada pelos rins;
forma não diluída ou diluído na seringa comial ou infecção intra-abdominal com eno.xaci11a - >40% excretada de forma inal-
com D5%, NaCl 0,90/4 ou solução de lacta- ·i~nQ~.ª-~m,a!_:: complicações (alatrovafloxacina, trovafloxa- terada pelos rins, 20o/o metabolizada pelo
to de Ringer. Uma vez diluída, deve-se ;'gatifl11xaêtna ·. cina) ■ Neutropenia febril (ciprofloxacina). fígado, < 10% excretada de forma inalterada
rejeitar a solução após 24 h. ·"'..'.)' •:_J··;.i-.<'.},'l'• na urina; gatljloxacina- 70% excretada de
■ Ritmo de pe1f11s,io: Administrar cada ,lev11floxacina , ACÇÃO forma inalterada na urina; levojlo.xacina-
dose durante 15-30 segundos. ·-Tavanic ,,,':, 87% excretada de forma inalterada na urina,
■ Inibe a síntese do DNA bacteriano, inibin-
,·:<i _;:,i,:i·;;i . '· 1 • 1 ~-,i/, pequenas quantidades são metabolizadas;
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA l11m,flo)la~lna::,.,,,, _ . ,, .... , ,, do a girase do DNA.
Efeitos terapêuticos: ■ Morte das bactérias lomefloxacina- 65% excretada de forma inal-
a O flumazenil não reverte consistentemen-
,~oranfiil,. LQxina; ,Max;iq!,lin,, Monoquin, terada pelos rins, 10% excretada de forma
.Okacin, Uriiquin . · susceptíveis. Espectro: ■ O campo de acção
te os efeitos amnésicos das benzodiazepi- abrange diversos agentes patogénicos gram- inalterada nas fezes; moxijloxacina- maiori-
nas. Fornecer ao doente e à família indi- '.môvi'11<iiiii~lnà' ;, . positivos a Estafilococos incluindo Stapbylo- tariamente metabolizada pelo fígado, 20%
excretada de forma inalterada na urina,
cações escritas sobre os cuidados a seguir. Avelóx, Proflox coccus aureus e Stapbylococctts epidermidis
Informar a família que o doente pode resistentes à meticilina □ Streptococcits pneu- 25% excretada de forma inalterada nas fezes;
estar alerta no momento de ter alta, mas norflo~açi~~-,c(;:Tli,,•;' ,,1, ill••·:•,, > moniae ■ Notável espectro gram-negativo nor:flo.xacina - 10o/o metabolizada pelo fíga-
que os efeitos sedativos das benzodiaze- Chibroxol;. Nôrllq1~?.i~à;;,Nhc9xitj,;:; ':· ", ;., com acção contra: Escbericbia coli, Klebsiel/a do, 30% excretada de forma inalterada pelos
pinas podem voltar a surgir. Avisar o . Quinoflex, Taflox, UrÔflox.'· •'· '. : · · . ' spp, Enterobacter, Salmonela, Sbigella, Pro- rins, 30% excretada de forma inalterada nas
doente que deve evitar conduzir ou exer- teus vulgaris, Providencia stuartii, Providen- fezes; ojloxacina - 70%-80% excretada de
cer actividades que requeiram vigilância ,.011:~~aeh1a:;~,:'.J;'.,:;i::~ •;)\;.'/ :'.:· .:'~ . cia rettgeri, Morganella morganii, Pseudomo- forma inalterada pelos rins; spar:f/o.xacina-
durante pelo menos 24 h a seguir à obten- o<BactqflC1x,Bioq4H,,Exocin;:Megasin, ,,,;: . nas aeruginosa, Serratia, Haemopbilus spp, parcialmente metabolizada pelo fígado, 10 o/o
ção de alta médica. -Oflocet,-Tarivid ,. , < , , ,; Acinetobacer, Neisseria gonorrbea e Neis- excretada de forma inalterada na urina; tro-
a Instmir o doente a não consumir álcool ou seria meningitidis, Moraxella catarrbalis, vajloxacina- parcialmente metabolizada
medicamentos de VL, durante pelo menos --:~~iíiH!ô~a~1n~:;::.:•:_::: ·:::: ,:i\' Yersinia, Vibrio, Bruce/la, Campylobacter, pelo fígado, 50% excretada de forma inalte-
18-24 h a seguir à alta médica, rada na urina.
a As actividades habituais devem ser reto-
'trií~~tfox~Mnii •;:,· '' _< ,i Aeromonas spp. ■ Activa contra os seguintes
Semi-vida: Ciprojloxacina - 4 h, enoxacina
,';;,;:i- . :·:,··,\r·.;(l ,·'.f,,;.~•i:1:r: . agentes patogénicos anaeróbios: Bacteroides
madas apenas quando não houver efeitos fragilis e Bacteroides intermedius (alatrova- - 3-6 h, gatljlo.xacina- 7, 1-7,8 h, levojlo.xaci-
residuais das benzodiazepinas. floxacina, sparfloxacina, trovafloxacina), 11a- 6-8 h, lomejlo.xacina - 8 h, mo.xijlo.xaci-
Clostridium perfringens e Clostridium wel- 11a- 12 h, 11or:floxaci11a - 6,5 h, ojlo.xacina-
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUI1CA cbii, Gardnerella vagina/is, Peptococcus 5-7 h (todas aumentadas na insuficiên-
A eficácia da terapêutica pode ser 11ige1; Peptostreptococcits sp. a Espectro de cia renal), spar:flo.xacina- 20 h, trovajlo.xaci-
demonstrada por: ■ Melhoria do nível de acção adicional que inclui: Cblamydia pneu- na- 11 h.
consciência ■ Diminuição da depressão res- moniae e Cblamydia tracbomatis, I.egionella
piratória causada pelas benzodiazepinas, p11e11moniae, Mycobacterium tuberculosis, CONTRA-INDICAÇÕES
Mycoplasm pneumoniae, Urea urealyticttm, E PRECAUÇÕES
HHE e @ INDICAÇÕES
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
Flunisolida ver CORTICOSTERÓIDES ■ PO, IV: Tratamento de: a Infecções das vias FARMACOCINÉTICA
Pode ocorrer sensibilidade cmzada entre
(NASAIS) urinárias e ginecológicas (excepto a sparflo- Absorção: Boa absorção após admínistração substâncias (incluindo a cinoxacina e o
xacina) a Gonorreia (excepto levofloxacina e oral (ciproflo.xacina- 70%, enoxacina- 90%, ácido nalidíxico) ■ Crianças < 18 anos ■

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; fil!b!inh;idQ indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indkam os potencialmente fatai~; sublinhado indica os mais frequentes.
498 FLUOROQUINOLONAS FLUOROOUINOLONAS 499

Gravidez ■ Spaijloxacina: o Exposição à luz INTERACÇÕES J Ciprofloxacina ■ PO, IV (Adultos): Maioria das infecções-
solar; luz natural intensa; ou raios lN o CCr 20-40 ml/min- 500 mg inicialmente,
Fármaco-fármaco: ■ A morfina intraveno- ■ PO (Adultos): Na maior pa11e das infec-
Moxif/oxacina, sparfloxacina: O uso simul- depois 250 mg 24/24 h; CCr 10-19
sa diminui significativamente a absorção de ções - 500-750 mg 12/12h. Infecções das ml/min- 500 mg inicialmente, depois 250
tâneo da amiodarona, bepridil, cisapride, uiarnrinárias- 250-500 mg 12/12h. Infec-
trovafloxacina ■ Aumento de risco de reacçõ- mg de 48/48 h. Infecções das vias urinári-
disopiramida, eritromicina, pentamidina, es cardiovasculares adversas graves com o ções das 11ias urinárias sem complicações-
fenotiazinas, pimozida, procainamida, quini- as- CCr 10-19 mllmin-250 mg de 48/48 h.
uso simultâneo de moxifloxacina ou sparflo- l 00 mg 12/12 h durante 3 dias. Gonorreia-
dina, sotalol, ou antidepressivos tricíclicos o 250 mg dose única. o Lomefloxacina
xacina e amiodarona, bepridil, cisapride,
Prolongamento QT conhecido ou uso simul- disopiramida, eritromicina, pentamidi- ■ IV (Adultos): Na maior pmte das i11fec-
tâneo de fármacos que provoquem esse pro- ■ PO (Adultos): Bronquites/infecções das
na, fenotiazinas, pimozina, procainami- ções- 400 mg 12 /12h. Infecções das vias vias winárias- 400 mg uma vez por dia.
longamento. da, quinidina, sotalol, antidepressivos urinárias - 200 mg 12/12h. Profilaxia perioperatória (cirurgia tra11s11-
Precauções: ■ Doenças subjacentes do SNC tricíclicos; podem ocorrer efeitos semelhan- retral)- 400 mg 2-6 h antes da cirurgia.
o Disfunção renal
■ Insuficiência renal (reduzir a posologia se a tes com a gatifloxacina ■ Aumenta os níveis
c/earance da creatinina for <50 ml/min para sanguíneos de teofilina podendo provocar ■ PO (Adultos): CCr 30-50 1111/min- 250- o Disfunção renal
a ciprofloxacina, levofloxacina, ofloxacina, toxicidade ■ A administração simultânea com -500 mg de 12/12 h; CCr 5-29 ml/min- ■ PO (Adultos): CCr:, 40 ml/mín- 400 mg
sparloxacina; ~30 ml/min para a enoxacina e antiácidos, sais de ferro, subsalicilato de 250-500 mg 18/18 h. inicialmente, depois 200 mg lx/dia.
a norfloxacina; <40 ml/min para a gatifloxa- bismuto, sucralfato e sais de zinco dimi- ■ IV (Adultos): CCr 5-29 ml/min- 200-400
cina e a lomefloxacina) ■ Cirrose (é reco- nui a absorção das fluoroquinolonas ■ Pode mg em cada 18-24 h. o Moxifloxacina
mendada a redução da dose de alatrovaflo- aumentar o efeito da varfarina ■ Os níveis o Enoxacina ■ PO (Adultos): Pneumonia da comunida-
xacina/trovafloxacina) o Gatifloxacina- sanguíneos de fluoroquinolonas podem bai- de/ sinusite bacteriana- 400 mg lx/ dia
prolongamento QT conhecido, ou uso simul- xar com as substâncias antineoplásicas ■ A ■ PO (Adultos): Infecções complicadas das
durante 10 dias. fü:acerbaçào bacteriana
tâneo de fármacos que provoquem esse pro- cimetidina pode interferir com a eliminação uias urinárias- 400 mg 12/12h. Infec-
aguda da bronquite crónica- 400 mg
longamento o Doentes geriátricos e em diáli- das fluoroquinolonas ■ Os efeitos benéficos ções das uias urinárias sem complicações-
lx/dia durante 5 dias.
se (maior risco de reacções adversas) o da ciprofloxacina podem ser antagonizados 200 mg 12/12h. Gonorreia- 400 mg dose
Lactação (segurança não estabelecida). pela nitrofurantoína ■ O probenecide única. J Norfloxacina
diminui a eliminação renal das fluoroquinolo- o Disfunção renal ■ PO (Adultos): Irifecções das vias urinári-
REACÇÕES ADVERSAS nas ■ Os níveis de digoxina podem aumen- as - 400 mg 12/12h. Gonorreia - 800 mg
tar com o uso simultâneo de enoxacina ■ As ■ PO (Adultos): CCr ~30 1111/min- 50% da
E EFEITOS IATERAIS* dose única.
fluoroquinolonas podem aumentar o risco dose recomendada de 12/12 h.
SNC: CONVULSÕES. tonturas, sonolência, de nefrotoxicidade pela ciclosporina ■ o Disfunção renal
cefaleias, insónias, psicose aguda, agitação, o Gatifloxacina
O uso simultâneo de ciprofloxacina com o ■ PO (Adultos): CCr ~ 30 m//min- 400 mg
confusão, alucinações, aumento da pressão foscarnet pode aumentar o risco de convul- ■ PO, IV (Adultos): Exacerbação bacteria-
intracraniana, sensação de cabeça leve, tre- 11a aguda da bronquite crónica, infecções lx/dia.
sões ■ A terapêutica adjuvante de corticos-
muras. terôides pode aumentar o risco de ruptura urinárias com complicações, pielonefrite u Ofloxacina
CV: moxijloxacina, sparfloxacina- ARRI- dos ligamentos. aguda- 400 mg 24/24 h durante 7-10 dias. ■ PO, IV (Adultos): Na maior parte das
TMIAS, Prolongamento QT, vasodilatação. Fármaco-alimento: ■ A absorção é alterada Si1111site aguda- 400 mg 24/24h durante
infecções- 400 mg 12/12h. Prostatites/
GI: HEPATOTOXICIDADE (ALATROVA- pela alimentação nasogástrica (devido aos 10 dias. P11eumonia da comunidade- 400
/Infecções por Clamidias- 300 mg 12/12h.
FLOXACINA E TROVAFLOXACINA APE- catiões metálicos) ■ A ciprofloxacina não deve mg 24/24 h durante 7-14 dias. Infecção
Infecções das uias urinárias- 200 mg
NAS), COLITE PSEUDOMEMBRANOSA, ser tomada isoladamente com leite ou iogur- das uias urinárias sem complicações, eis/i-
12/12h. Gonorreia - 400 mg dose única.
dor abdominal, diarreia, náuseas, alteração te, mas pode ser administrada com outra re- 400 mg como dose única ou 200 mg
do sabor. fonte alimentar de cálcio ■ A absorção da nor- 24/24 h durante 3 dias. Gonorreia uretra/ o Disfunção renal
GU: cistite intersticial, vaginite. floxacina é diminuída por alimentos e/ou pro- 11ào complicada no homem ou gonorreia ■ PO, IV (Adultos): CCr 20-50 ml/mi11-
Derm: fotossensibilidade (aumentada com a dutos lácteos (tomar 1 h antes ou 2 h após). e11docer11ica/Jrectal na mulher- 400 mg l00% ela dose usual de 24/24 h; CCr < 20
lomefloxacina), fototoxicidade (sparfloxaci- como dose única.
mllmi11- 50% ela dose usual de 24/24 h.
na), erupções. VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Disfunção renal u Sparfloxacina
Endo: hiperglicemia, hipoglicemia. EPOSOLOGIA
■ PO, IV(Adultos): CCr<. 40ml/min-400 mg
Local: flebite no local IV. ■ PO (Adultos): 400 mg inicialmente,
1J Alatrovafloxacina inicialmente, depois 200 mg de 24/24 h.
ME: tendinite, ruptura de tendões. depois 200 mg ele 24/24 h durante 10 dias.
■ IV (Adultos): lllfecções graues- 300 mg :_J Levofloxacina
Outros: reacções de hipersensibilidade 24/24h. Outras infecções- 200 mg 24/24h. o Disfunção renal
■ PO, IV (Adultos): 250-500 mg de 24/24 h.
incluindo ANAFitt\J\.lA e SÍNDRO!\IA STE- Pro}Uaxia perioperatim- 200 mg 30 min- ■ PO (Adultos): CCr < 50 ml/mi11- 400 mg
VENS-JOHNSON 4 h antes da cirurgia. o Disfunção renal inicialmente, depois 200 mg de 48/48 h.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmenle fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÜSCUI.AS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

- - - - - - - - - - .. - .. - - - - - - -
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500 FLUOROQUINOLONAS
- .... --- - - -
FLUOROQUINOLONAS 501
cloreto, albumina e globulina; e diminui- ■ O leite e o iogurte diminuem a absorção
o Trovafloxacina Moxifloxacirui-PO r•pido 1-3 h 24 h
Norfloxacina-PO rápido 2-3 h 12 h ção da glicose, da hemoglobina,. do da ciprofloxacina. Não tomar em simultâ-
■ PO (Adultos): Maioria das infecções- 100- Ofloxacina-PO rápido 1-2 h 12 h ' ,:, .' número de eritrócitos, de neutrófilos, de neo.
-200 mg de 24/24 h. Gonorreia- 100 mg Ofloxadna-lV rápido fim da perfusào 12 h eosinófilos, e de basófilos.
dose única. Profilaxia perioperatória- Sparfloxacina-PO rápido 24 h
'J Alatrovafloxacina
Hih
200 mg 30 min-4 h antes da cirurgia. Tmvafloxacina-PO r•pido 1h 24 h DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Perfusão intermitente: Diluir com D5%,
POTENCIAIS NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0,45%, D5%/NaCI
APRESENTAÇÃO 0,9%, ou D5%/LR para obter uma concen-
u Ciprofloxacina IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ■ Risco de infecção (Ensino ao Doente/ tração de 1-2 mg/ml. Rejeitar a porção
/Família). não usada.
■ Comprimidos: 250 mg, 500 mg, 750 mg. MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO li Défice de conhecimento relacionado com ■ Ritmo ,le pe1:f11siío: Administrar durante
■ Custo: 500 mg € 29,09/16. ■ Cápsu- a Avaliar a infecção (sinais vitais; aspecto da o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ 60 min.
las: 250 mg, 500 mg, 750 mg. lesão, expectoração, urina e fezes; conta- /Família). ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
■ Soh,ção para perfusão: 200 mg/100 mi, gem leucocitária, análise da urina, fre-· Incompatível com NaCI 0,9% e LR.
400 mg/ml quência e urgência em urinar, urinas tur- PROCEDIMENTOS Suspender temporariamente as outras
o Levofloxacina vas ou com cheiro fétido) no princípio e ■ Devido à coxicidade hepática potencial- soluções quando se administrar alatrova-
ao longo da terapêutica. . mente fatal associada ao uso de alatrova- floxacina. Lavar o catéter antes e depois
■ Comprimidos: 250 mg, 500 mg. a Obter amostras para cultura e testes de jloxacina e trovajloxacina, o seu uso da administração.
■ Solução para perjusão: 500 mg/100 mi sensibilidade antes de iniciar a terapêuti; deve ser estritamente limitado a uma de ■ Incompatibilidade aditiva: Não misturar
(5 mg/ml) ca.A primeira dose pode ser administrada várias infecções específicas que sejam com outras medicações.
antes de se conhecerem os resultados. ameaçadoras para a vida; a terapêutica
u Lomefloxacina a Observar nos dot'ntt's o., sinais e sintomas J Ciprofloxacina
deve ser iniciada em instalações de inter-
■ Comprimidos: 400 mg. de anafilaxia krupL·<'ies. prurido, t'dema
namento e devem ser avaliadas as situa- ■ Perfusão intermitente: Diluir até obter
Custo: € 41,40/16. da laringL'. respirado asrnárica).
ções em que o benefício ultrapasse os ris- uma concentração de 1-2 mg/ml em NaCI
Moxifloxacina Suspi:nder u fünnacn t' inlimnar irnedi:1ra-
o cos. A terapêutica não deve prolongar-se 0,9% ou D5%. A solução permanece está-
111en1i: o médil'o , ,u uutro profissional de
■ Comprimidos: 400 mg. saúd<: ,i: oco1T<:rem i:stes problemas. por mais do que 14 dias e deve ser ime- vel durante 14 dias no frigorífico ou à
~lantl'r adrenalin:1, um antihistamínico;, e·• diatamente interrompida se ocorrerem temperatura ambiente.
o Norfloxacina quaisquer sinais/sintomas de disfunção ■ Ritmo de pe1:fi1siio: Administrar durante
equip:11nento d<: reanima,·.ill por perto no
■ Comprimidos: 400 mg. c:1so d<: ocorrL·r uma r<:aq;:1o :111afiláriru, hepática. 60 min numa veia de grande calibre para
Custo: € 12,16/20 ■ A morfina intravenosa reduz significativa- minimizar a irritação venosa
a Co11síderações laboratoriais: A abtro-
vatlllx:1l'in:1. e a tro1 :1flox:1l'ina podem mente a absorção de trovajloxacina oral. ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
■ Cápsulas: 400 mg.
proniear hqx1tilL' potend:ilrnente fatal. A morfina IV deve ser administrada 2 h Suspender temporariamente a administra-
Custo: € 12,8/20
i\lonitoriz:1r o aunwlllo dos nín:'is séricos após a administração de trovajloxacina ção de outras soluções enquanto se pro-
,J Ofloxacina de AST. AI.T. 1.0I-J . hilirruhin:1 L' fosf:'itase oral se o estado for de jejum ou 4 h após ceder ã administração de ciprofloxacina.
■ Comprimidos: 200 mg. :dr:ilin:1. a refeição.
u Levofloxacina
Custo: € 25,20/16. a Outras fluoroquinolonas podem provocar ■ PO: Administrar a norjloxacina, a ojloxa-
o aumento dos níveis séricos de AST ALT cina, e a enoxacina em jejum, 1 h antes ■ Perfusão intermitente: Diluir com NaCI
■ lnjectável: 200 mg em frascos de 100 mi. ou 2 h depois das refeições com um copo 0,9%, D5%, NaCI 0,45%, D5%/NaCI 0,45%,
LDH, bilirrubina e fosfátase alcalina.' '
o Podem também diminuir a contagem leu- cheio de água. A administração da moxi- D5%/NaCI 0,9%, D5%/LR, ou bicarbonato
PERFIL DE ACTIJAÇÃO jloxacina e a trovajloxacina poderá ocor- de sódio a 5%, ou lactato de sódio, para
(níveis sanguíneos) cocitária; aumentar ou diminuir a glice-
mia, causar glicosúria, hematúria, protei- rer sem preocupações em relação às refei- obter uma concentração de 5 mg/ml.
INÍCIO PICO núria e albuminúria. ções. Os antiácidos que contenham Também disponível em frascos com solu-
DURAÇÃO
a A ciprofloxacina e a norfloxacina podem magnésio ou alumínio, ferro ou prepara- ção pré-preparada e em embalagens fle-
Alalmvaflox:tcirui IV rápido fim ela perfusào 24 h
também causar cristalúria e aumentar os ções de zinco, não devem ser tomados xíveis· com D5%, que não necessitam
CipmfloXllcina-PO rápklu 1-2 h 12 h
níveis séricos de ureia e as concentrações 4 horas antes ou 2 h (8 h para a moxiflo- de diluição. Rejeitar solução não usada.
Ciprofloxacina- IV rápido fim da perfus~u 12 h
Enoxadrui- PO rápido 1-3 h de creatinina. xacina) depois da administração. A solução diluída é estável durante 72 h à
12 h
G:1tifloxacina-PO a A moxifloxacina pode provocar hiperglice- ■ Se ocorrer irritação gástrica, a ciprofloxa- temperatura ambiente e 14 dias se for
r.ípiclo 1-2 h 24 h
Gaiilloxacina-lV rápido fun da perfusào 24 h mia, hiperlipidemia, e tempo de protrombi- cina e a lomefloxacina podem ser admi- refrigerada.
Levofloxadna-PO rápido 1-2 h 24 h na altemdo. Pode também provocar au- nistradas às refeições. Os alimentos atra- 11 Ritmo de pe,fus,io: Administrar por per-
Levofloxacina-IV rápido fim da perfus:io 24h mento das contagens de glóbulos bmncós; sam e podem diminuir ligeiramente a fusão durante pelo menos 60 min. Evitar a
Lomefloxadna-PO rápido desmnhecido 2411 aumento dos níveis sanguíneos de cálcio, absorção. injecção rápida de um bólus.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequemes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatJis; suhlinhado indica os mais frequemes.
502 FLUOROQUINOLONAS FLUOROURACILO 503
■ Compatibilidade aditiva: cloreto de xacina e oj1oxaci11a; 4 h antes de moxi- REACÇÕES ADVERSAS
potássio. floxacina 011 trovajlo.-i:acina; 6 h antes de E EFEITOS IATERAIS•
ciprofloxacina ou lomejloxacina; ou 8 h
o Ofloxacina antes enoxacina e 2 h (moxi}loxacina- Mais frequentes no uso sistémico do que no
B h) após a administração desta medi- uso tópico.
■ Perfusão intermitente: Diluir até obter SNC: Disfunções cerebrais agudas.
uma concentração de 4 mg/ml com NaCI cação.
GI: náuseas, vómitos, estomatites, diarreia.
a 0,9%, D5%, D5%/NaCl 0,9%, D5%/LR, ■ Pode provocar tonturas e sonolência.
Derm: alopécia, erupção cutânea maculopa-
bicarbonato de sódio a 5%, D5%, Plas- Avisar o doente que deve evitar conduzir pular, perda das unhas, melanose das unhas,
malyte 56 ou lactato de sódio. Também ou outras actividades que necessitem de fototoxicidade ■ Apenas no uso tópico:
disponíveis em frascos pré-preparados e atenção até a resposta ao fármaco ser reacções inflamatórias locais.
embalagens maleáveis de D5% que não conhecida. INDICAÇÕES Endo: Inibição gonadal.
necessitam de diluição. Rejeitar as solu- ■ Alertar o doente a usar protector solar e Hemat: anemia, leucopenia, trombocitope-
■ IV: Usado isoladamente e em combinação
ções não utilizadas. roupas adequadas para prevenir reacções nia,.
de fotossensibilidade durante a terapêuti- (cirurgia, radioterapia, fánnacos antineoplá-
■ Ritmo ,le pe1f11são: Administrar em per-
sicos) no tratamento de neoplasias de: ■ Local: tromboflebite.
fusão pelo menos durante mais de 60 min. ca e nos 5 dias seguintes. Outros: febre.
Cólon ■ Mama ■ Recto ■ Gástrico ■ Carcino-
■ Compatibilidade em seringa: cefota- ■ Ensinar o doente que uma boa higiene ma Pancreático ■ Tópico: Tratamento de
xima. oral e pastilhas sem açúcar podem ajudar INTERACÇÕES
queratoses actínicas múltiplas (solares) e car-
a aliviar a secura da boca. cinoma das células basais superficiais. Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva da
■ Compatibilidade na derivação em Y:
ampicilina ■ cisatracúrio ■ granisetron ■ ■ Alertar o doente que estiver a ser tratado medula óssea com outros depressores da
propofol ■ remifentanil ■ tiotepa. para a gonorreia que o seu parceiro sexu- ACÇÃO medula óssea (outros antineoplásicos ou
al também deverá ser tratado. ■ Inibe a síntese do DNA e do RNA impe- radioterapia) ■ Pode diminuir a resposta
■ Incompatibilidade na derivação em Y:
■ Instruir o doente consultar um profissional dindo a produção de rimidina (específico dos anticorpos às vacinas com vírus
anfotericina B (colesteril) ■ cefepime ■ clo-
de saúde antes de tomar qualquer outra para a fase S do ciclo celular). Efeitos vivos e aumentar o risco de efeitos laterais.
xorrubicina Oipossomas).
medic:1çào de prescrição obrigatória ou Terapêuticos: ■ Morte das células de repro-
■ Compatibilidade aditiva: ceftazidima ■ de venda livre. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
dução rápida, especialmente das malignas.
clindamicina ■ gentamicina ■ piperacilina EPOSOLOGIA
■ Informar o doente que deve comunicar
■ tobramicina ■ vancomicina. FARMACOCINÉTICA
sinais de superinfecçào (língua saburrosa, As doses podem variar muito, dependendo
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA prurido vulvar ou corrimento, fezes moles Absorção: Absorção mínima (5-10%) após do tumor, da condição do doente e do pro-
e fétidas). aplicação rópica. tocolo em uso.
■ Instruir o doente a tomar a medicação
a Instruir o doentt' ~, notilkar um prol'issio- Distribuição: Amplamente distribuído.
como lhe foi indicado, com intervalos
nal dt' saúde se hourer desenl'olrimento Concentra-se e persiste nos tumores. □ Neoplasia colo-rectal avançada
regulares e até ao fim da medicação, de diarreia, espel'ialmeme se :ts fezl's rnn-
mesmo se sentir melhoras. Se falhar algu- Metabolismo e Excreção: Convertido em ■ IV (Adultos): 370 mg/m2 precedido por
tirert·m s:tngUt'. pus. ou muco. monofosfato de floxuridina (um metabolito leucovorina ou 425 mg/m 2 precedido por
ma dose esta deverá ser tomada logo que Aconselhar o dot·nte n;ío tratar a dLtrreia.
possível excepto se estiver na altura ele activo); sofre metabolismo hepático com leucovorina administrada diariamente
sem consultar um profissional de saúde. pequenas quantidades (<10-15%) a serem
tomar a dose seguinte. Não duplicar durante 5 dias. Pode ser repetido em cada
doses. Informar o doente que a partilha a Instruir o doente a notii'icar imedicttamen- excretadas na forma inalterada pelos rins. 4-5 semanas.
deste medicamento pode ser perigosa. te um prol'issiunal de s:túde Sl' llrnrrerem Semi-vida: 20h.
erup,·óes cutâneas, dores llU inllam:1\·ôes □ Outros tumores
■ Aconselhar o doente notificar imediata-
nos tentl<'ies. A tl'rapi\t1ira dl'I l' ser inter-
mente um profissional ele saúde se estiver CONTRA-INDICAÇÕES ■ IV (Adultos): Dose inicial-12 mg/kg/dia
rompida.
a tomar teofilina. E PRECAUÇÕES durante 4 dias, 1 dia de descanso, depois
6 mg/kg em dias alternados durante 4 ou
■ Encorajar o doente a manter a ingestão ele AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUfICA Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
líquidos no mínimo a 1500-2000 mi/dia A eficácia tel"apêutica pode ser demons- 5 doses 011 7-12 mg/kg/dia dmante 4 dias
Gravidez e lactação.
para prevenir a cristal(uia. seguidos por 3 dias de descanso, depois
tmda po1·: ■ A resolução dos sinais e sinto- Precauções: ■ Doentes em idade fértil (poten- 7-10 mg/kg em cada 3-4 dias durante
■ Informar o doente que os antiácidos ou os cialmente grávidas) ■ Infecções ■ Depressão
mas de infecção. O tempo para a resolução 3 doses. Mantltençào - 7-12 mg/kg em ,'1l
medicamentos que contenham ferro ou completa depende do organismo e do lol"Jl da reserva da medula óssea ■ Outras doenças cada 7-10 dias ou 300-500 mg/111 2/dia
zinco vão diminuir a absorção e não da infecção ■ Resolução dos sinais e sinto- crónicas debilitantes ■ Doentes obesos, doen- durante 4-5 dias, repetindo mensah11ente (a
elevem ser tomados durante as 2 horas mas de infec~'ào das vias urinárias ■ Exame tes. com edemas ou ascite (a dose deverá dose diária não deve exceder 800 mgl.
que amecedem a administração de 1101jlo- bacteriológico da urina negativo. basear-se no peso ideal). Doentes de baixo risco: 3-6 mg/kg/dia

• MAIÚSCULAS indil'am os potencialmeme fatais; sublinhado indka os mais frequemes. • MAIÚSCULAS indk~1m os potencialmente forais; sublinhado indica os mais frequentes.

• - - - - - - - - - - - - - -· - - - - - -
• -------504 FLUOROURACILO
nos dias 1,2,3; 3mg/kg/dia nos dias 5, 7, 9 vómitos descontrolados, diarreia, hemorf)
- -·- - - - - - - -
,, com restabelecimento dos valores por
FLUOROURACILO 505
covorina ■ metotrexato ■ metoclopramida
(não exceder 400 mg,' dose). Têm sido ragia GI, isquemia do miocárdio, contf! , '·volta do 30" dia. Pode também provocar ■ mitomicina ■ vimblastina ■ vincristina.
usadas, em combinação com leucovorina, gem dos leucócitos <3500/mm3, contageµij ; trombocitopenia (valores mais baixos nos 11 Incompatibilidade em seringa: ■ dro-
doses de 370-425mg/m2/dia durante 5 dias. das plaquetas <100.000/mm3, ou hemoqa:;' •:·dias 7-17). peridol ■ epirrubicina.
gia em qualquer local) uma vez que· à· q Pode provocar um aumento da excreção R Compatibilidade na derivação em y: ■
o Queratose Actínica medicação terá que ser interrompida. Po~é: urinária de 5-ácido hidroxindoleacético. alopurinol sódico ■ amifostina ■ aztreo-
(Solar)/Carcinoma das Células ser reiniciada com doses inferiores, quando : nam ■ bleomicina ■ cefepima ■ cisplatina
: Basais Superficiais os efeitos laterais tiverem diminuído. : DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ ciclofosfamida ■ doxorrubicina ■ fluda-
. i □ Monitorizar com frequência os sinais inflac'. POTENCIAIS rabina ■ furosemida ■ granisetron ■ hepa-
'!: ■ Tópico (Adultos): Qtteratose actínia,/
1.
matórios ou infiltração nos locais IV. · rina ■ hidrocortisona ■ leucovorina ■
Isolar- solução a 1% ou creme 1-2x/dia ■ Alto risco de infecções (Efeitos laterais).
O doente deve avisar o pessoal de enfer-. manitol ■ melfalam ■ metotrexato ■ meto-
nas lesões na cabeça, pescoço, peito; a ■ Nutrição alterada, inferior às necessidades
magem se existir dor ou irritação no locaf clopramida ■ mitomicina ■ paclitaxel ■
solução a 2-5% pode ser necessária para corporais (Efeitos Laterais).
aplicar nas mãos Carcinomas das células da punção. Pode provocar tromboflebite,, piperacilina/tazobactam ■ cloreto de
■ Défice de conhecimento relacionado com potássio ■ propofol ■ sargramostim ■ teni-
basais superficiais - solução a 5% ou Se ocorrer extravasamento, a perfusão,
deve ser interrompida e reiniciada numa o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ posido ■ vimblastina ■ vincristina ■ com-
creme 2x/dia durante 3-6 semanas (até /Família).
12 semanas) . m11ra veia para evitar danos nos tecidos' plexo vitamínico B e C.
se. Avisar de imediato o médico. O trata-, PROCEDIMENTOS
11 Incompatibilidade na derivação em Y:

APRESENTAÇÃO menta padrão inclui aplicações de com- ■ droperidol ■ filgrastim ■ nitrato de gálio
pressas frias. ■ Informação geral: As preparações ■ vinorelbina.
■ lnjectável: 50 mg/ml.
□ Avaliar a pele para detecção de eritrodi- devem ser feitas em câmara asséptica. m Compatibilidade aditiva: ■ DS/LR ■ ble-
PERFIL DE ACTUAÇÃO sestesia palmar-plantar (fonnigueiro nas Calçar luvas, bata e máscara enquanto om.icina ■ ciclofosfamida ■ etoposido ■
(IV = efeitos nas contagens sanguíneas, mãos e pés seguido por dor, eritema, e. manusear o fármaco IV. Deitar fora o floxuridina ■ ifosfamida ■ leucovorina ■
Tópico = efeitos dermatológicos) edema) durante a terapêutica. . material IV num contentor especialmente metotrexato ■ mitoxantrona ■ prednisolo-
□ Monitorizar o balanço hídrico, o apetite e, · designado para o efeito (ver Apêndice J). na ■ vincristina.
INÍQO PICO DURAÇÃO os alimentos ingeridos. Os efeitos GI □ O numero 5 no 5-fluorouracilo faz parte 11 Incompatibilidade aditiva: ■ carboplati-

IV 1-9 dias 9-21 dias 30 dias ocorrem normalmente no 4" dia de tera- integrante do nome do fármaco e não se na ■ cisplatina ■ citarabina ■ diazepam ■
(valor mais pêutica. Para ajudar a manter o equilíbrio refere à posologia. doxorrubicina ■ leucovorina ■ metoclo-
baixo) hidro-electrolítico e o estado nutricional, ■ IV Directo: Pode ser administrado sem pramida ■ morfina.
Tópico 2-3 dias 2-6 semanas 1-2 meses adaptar o regime dietético consoante o ser diluído. ■ Tópico: Consultar o médico antes de apli-
grau de tolerância. ■. Ritmo ,te pe,ji,s,io: A administração por car preparações tópicas, para determinar
□ Avaliar as disfunções cerebrais (fraqueza, via IV, rápida 0-2 min) é mais eficaz, mas qual o regime de preparações cutâneas
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ataxia, tonturas). Podem persistir depois' existe também um início de toxicidade que deve ser seguido. Os pensos oclusivos
da terapêutica ser interrompida. mais rápido. apertados são desaconselháveis devido à
MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL ■ Tópico: Observar a zona cutânea abran- ■ Infusão intermitente: Podem ser diluí- irritação que provocam nos tecidos saudá-
■ húormação geral: Monitorizar os sinais gida antes e durante a terapêutica. das com D5%, ou em NaCl 0,9%. veis circundantes. As gazes largas para uso
vitais antes e frequentemente durante a 11 lllo11itorizaç,io laf,omforial: Pode pro- □ Utilizar sistemas plásticos IV e sacos IV cosmético são nom1almente preferíveis.
terapêutica. vocar uma diminuição da albuminemia. , para manter a medicação mais estável. Usar luvas quando aplicar o fármaco. Não
□ Avaliar as membranas mucosas, o número □ As funções hepáticas (AST, ALT, HDL e a A solução fica estável durante 24h à tem- utilizar aplicadores metálicos.
de dejecções e a consistência das fezes, e bilirrubina sérica) renais e hematológicas'. peratura ambiente; não colocar no frigorí-
a frequência dos vómitos. Monitorizar o (hematócrito, hemoglobina, leucócitos e fico. A solução é quase incolor, ligeira- ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
aparecimento de sinais de infecções contagem das plaquetas) devem ser moni- mente amarelada. Deitar fora as soluções ■ Informação geral: Informar o doente
(febre, arrepios, dores de garganta, tosse, torizadas antes e periodicamente ao longo muito coradas ou turvas. Se houver for- que deve avisar o médico se surgir febre,
rouquidão, dores na zona lateral ou cen- da terapêutica. O hemograma completo mação de cristais, dissolver aquecendo a arrepios, dores de garganta, sinais de
tral lombar, disúria); de hemorragias (gen- deve ser realizado diariamente no decor- solução a 60"C, agitando vigorosamente e infecção, pele ou olhos de cor amarelada,
givorragias; equimoses; petéquias; e san- rer da terapêutica intravenosa. Notificar arrefecendo até ã temperatura corporal. dores abdominais, dores na região lombar
gue oculto nas fezes, urina e emése). imediatamente o médico se a contagem; ■ Ritmo de pe1;f11são: O início de toxici- ou articulares, edemas nos membros infe-
Evitar injecções IM e medição da tempe- leucocitária <3500/mm3 ou de plaquetas dade é muito retardado quando a perfu- riores, gengivorragias, equimoses, peté-
ratura rectal. Aplicar pressão no local da <100.000/mm3. Estes são critérios para a são é administrada durante 2-8 h. quias, sangue nas fezes e urina ou emése.
venopunctura durante 10 minutos. Notifi- intem1pção da terapêutica. A leucopenia ■ Compatibilidade em seringa: ■ bleomi- Avisar o doente que deve evitar o contac-
car o médico se ocorrerem sintomas de normalmente ocorre nos dias 9-14, com' cina ■ cisplatina ■ ciclofosfamida ■ doxor- to com multidões e pessoas com doenças
toxicidade (estomatite ou esofagofaringite, os valores mais baixos nos dias 21-25, rubicina ■ furosemida ■ heparina ■ leu- infecto-contagiosas. Instruir o doente a

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; sublinhado indica os maL, frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falais; sublinhado indica os mais frequentes.
506 FLUOXETINA FLUOXETINA 507
usar escovas de dentes suaves e máquina do rumor ■ Remoção das queratoses solares Semi-vida: 1-3 dias (norfluoxetina 5-7 dias). tt·r:1pêuricc1 com ilu<>XL tin:1: :1 wmhin,1ç,10 d,·
0

de barbear eléctrica. Avisar os doentes ou da neoplasia das células basais superfi- :1mh:1s :1s 1,·r:ipt:-urk:1s pod,, provocar çonlü-
que não devem consumir bebidas alcoóli- ciais cutâneas. CONTRA-INDICAÇÕES ·''" ,. agirac.'10, cnnrnlsc',es. hipc·1k'nsi10. hi-
cas ou tomar produtos que contenham E PRECAUÇÕES perpire:,i:1. .\ fü10,erin:1 LiL'l'e ser il1ll'rrompi-

o
aspirina, ou AINE's.
Aconselhar o doente a fazer bochechos
com água depois de comer ou beber e
é;~fat!,~!,~~~i1i~,i:!:lf:'.~tt(i' Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Uso concomitante de astemizole ou de cisa-
pride.
da pelo nwnos ~ di:1s anrt·s Lil' iniri:1r a
1,·r.,pl'utiu ■ I', ,d,· :1u111,·111:1r,, risu, dl' r,·ac-
L't it·s l·~1rdi11\':1st·11brvs ~,d,
L'rs:1s gra, t'S pd, 1
evitar uso do fio dental para minimizar as FlµoJCetjnij, Çi~l~rn~ Fj~p~~tjn~-:JT, · cisapride ■ Inibe a activiclade do citocromo
Fluoxetina Merck, Fh,1oxetin~c:rnt Precauções: ■ Insuficiência hepática ou
estomatites. O médico pode prescrever P450 2D6 hepático e aumenta os efeitos dos
Nodepe, Prozac, Psipax, Salipax,.·.: renal grave (pode ser necessário o ajuste da
lidocaína viscosa se as dores da cavidade fármacos metabolizaclos por este si~tema
,-.: ,., ·-.:· ,·:' . . '', !/.:it posologial ■ Gravidez, lactação ou crianças
oral interferirem com o acto da alimenta- enzimático ■ Diminui o metabolismo e
(apesar da segurança não estar estabelecida,
ção. As dores provocadas pelas estomati- aumenta os efeitos do alprazolam (diminu-
tem sido usada sem provocar danos durante
i
tes podem requerer terapêutica com anal- CLASSIFIC~ÇÃÓ; } . /'i ';';''t a gravidez) ■ Antecedentes de convulsões
ir a dose em 50%) ■ Aumenta o risco de reac-
'1 gésicos opiáceos. ·'.1rt/qepr~s~iyps' (lp/bidór ~J{fMJti~~; (espasmos musculares) ■ Doentes debilita- ções adversas e efeitos laterais com outros
i antidepressivos, triptofano ou fenotiazi-
l o Discutir com o doente a possibilidade da da. recaptaçaa da seratarma)
.
··.{,,;ri'./ dos (maior ris·co de convulsões) ■ Diabetes
perda de cabelo. Explorar os meios de
' . . •. . ):,
mel/itus ■ Doentes com insuficiência hepáti- nas ■ Pode aumentar a eficácia/risco de toxi-
cidade da carbamazepina, clozapina, digi-
aceitação deste facto. Gravidez:. Categoria• e , i ca, doença concomitante, ou terapêutica múl-
toxina, fenitoina, haloperidol, lítio ou
o Rever com o doente a necessidade de usar tipla (pode ser necessário diminuir as dose ou
aumentar os intervalos da posologia). varfarina ■ Pode aumentar os efeitos ela
i meios contraceptivos durante a terapêutica. buspirona ■ A ciproheptadina pode dimi-
.i INDICAÇÕES
o Alertar o doente que deve usar protector nuir ou reverter os efeitos da fluoxetina ■
solar e roupas adequadas para prevenir ■ Tratamento de diversas formas de depres- REACÇÕES ADVERSAS
Pode aumentar a sensibilidade dos simpa-
reacções de fototoxicidade. são, muitas vezes em combinação com psi- E EFEITOS IATERAIS*
ticomiméticos e aumentar o risco cio sín-
coterapia ■ Tratamento dos distúrbios coin- SNC: CONVULSÕES, ansiedade, agitação,
o Alertar o doente para não receber nenhu- pulsivo-obsessivos ■ Bulimia nervosa droma da serotonina ■ Pode alterar a activi-
ma vacina sem antes consultar o médico. insónias, cefaleias, sonolência, tremores, ton- dade ele outros fármacos com alta ligação
Usos não registados: ■ Utilizado numa
o Enfatizar a impo1tância da realização de turas, fadiga, mania, hipomania, cansaço, às proteínas plasmáticas.
grande variedade de distúrbios incluindo: o
controlo laboratorial de rotina para se ava- pesadelos. Fármaco-Produtos naturais: ■ O uso con-
Anorexia ne1vosa o Distúrbios de hiperacti-.
ORL: distúrbios visuais, obstrução nasal. comitante com hipericão pode resultar num
liar a evolução e monitorizar os efeitos vidade, problemas de concentração o Neu-''
laterais. Resp: tosse. aumentos cios efeitos sedativos/hipnóticos.
ropatia do diabético o Fibromialgia o Obe-
CV: palpitações, dores torácicas.
■ Tópico: Ensinar ao doente a técnica cor- sidade o Crises de pânico o Síndroma·
GI: anorexia, perda ponderai, náuseas, VIA DE ADMINISTRAÇÃO
recta de aplicação da solução ou do pré-menstrual o Fenómeno de Raynaud.
diarreia, boca seca, dispepsia, obstipação, EPOSOLOGIA
creme. Destacar a importância de evitar o dores abdominais, paladar anormal, vómitos.
contacto com os olhos; ter cuidado igual- ACÇÃO
GU: poliúria, disfunção sexual. ■ PO (Adultos): Depressão, Comporta-
mente quando se aplica o fármaco perto ■ Inibe selectivamente a captação de seroto- 1 Derm: erupção, suores excessivos, prurido, mento obsessivo-co111pulsí110 - 20 mg/dia
da boca e do nariz. Se o doente aplicar o nina no SNC. Efeitos terapêuticos: ■ Acção rubor. de manhã. Depois de várias semanas
produto a si mesmo com os dedos limpos, antidepressiva. Endo: dismenorreia . pode-se aumentar semanalmente 20 mg/
destacar a importância de lavar bem as ME: dores no tórax posterior, artralgias, mial- /dia. As doses superiores a 20 mg/dia
mãos após a aplicação. Explicar que é FARMACOCINÉTICA gias. devem ser repattidas em duas doses, de
provável o aparecimento de eritema, de Absorção: Bem abso1vido após administra- Neuro: tremores. manhã e ao meio-dia (não exceder
escarificação e de vesículas com prurido e ção oral. Outros: síndroma gripal, febre, afrontamen- 80 mg/dia) Bulimia nerl'Osa- 60 mg/clia
sensação de calor. A terapêutica deverá tos, disfunções sexuais, reacções de sensibi- ( pode ser necessário titular a dose duran-
Distribuição: Passa bem a barreira hemato-
ser interrompida se ocorrer erosão, ulce- encefálica. lidade. te vários dias).
ração e necrose, 2-6 semanas após o iní- ■ PO (Doentes Geriátricos): inicialmente,
ligação proteica: 94,5%
cio da terapêutica (10-12 semanas no car- INTERACÇÕES 20 mg/dia de manhã; pode ser aumenta-
Metabolismo e Excreção: Conve1tido pelo
cinoma das células basais). A pele fígado em norlluoxetina, um outro campo, do (não exceder 60 mg/dia).
cicatriza após 48 semanas. Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva do
nente antidepressivo; a lluoxetina e a norflu- SNC com álcool, antihistamínicos, outros
oxetina são em grande parte metabolizadas antidepressivos, opiáceos, ou sedati- APRESENTAÇÃO
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
pelo fígado; 12% é eliminado pelos rins sob vos/hipnóticos ■ Podem prol.,11g:1r o ,feitn ■ Cápsulas: 20 mg ■ Cmto: € 24,24/60
A dkúcia da terapêutica pode ser forma de lluoxetina inalterada, 7%·sob forma do diazep:1111 ■ Interromper o uso Lil' ■ Solução oral· 4 mg/ml
por: ■ Regressão do tamanho
ikmonstrada de norfluoxetina inalterada. · IMAO's dur:inlL' 1·I di:1., :1nll's de inid:ir :1 ■ Custo: € 25,53/140 mi.

' MAIÚSCULAS indicmn os potend:tlmente fatais; sublinhado indirn os 1m1is frequentes. ' MAIÚSCULAS indiG1111 os pmendalmente forais: sublinhado indirn os mais frt'quentes.

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-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
508 FLUOXETINA
PERFIL DE ACTUAÇÀO pode ocorrer proteinúria e ligeiro aumen,:
FLURAZEPAM 509
superior a 2 semanas, consultar o médico, INDICAÇÕES
(efeito antidepressivo) to ele AST. dentista ou outro profissional de saúde
o Pode causar aumentos ela fosfatase alcalina, ■ Tratamento a curto prazo ela insónia
quanto ao uso de substitutos salivares.
INÍCIO PICO DURAÇÃO sanguínea, ALT, BUN, e fosfocinase cla.cre,; o Aconselhar as doentes a informar o mé- (< 4 semanas).
PO H semanas desconhecido 2 semanas atinina, hipouricemia, hipocalcemia, hipo- dico ou outro profissional de saúde se
glicemia ou hiperglicemia, e hiponatremia,; ACÇÃO
pretenderem engravidar ou suspeitarem
de uma gravidez. ■ Deprime o SNC, provavelmente poten-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM · : o Alertar o doente a usar protector solar e ciando o ácido gama-aminobutírico (GABA),
POTENCIAIS vestuário protector para prevenir reacções um neurotransmissor inibidor. 10 1'-· itw:
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL de fotossensibilidade re ..:ipf·uri,,·,,.., ■ Tratamento da insónia.
■ Mecanismos ele aceitaçüo e ele auto-estima.
■ Informação geral: Avaliar as mudanças o Informar o doente que a medicação pode
ele humor. Informar o médico ou outro ineficazes ( Indicações). · FARMACOCINÉTICA
diminuir a libido.
profissional ele saúde se o doente de- ■ Alto risco ele lesão (Efeitos Laterais). o Prevenir o doente que deve transmitir ao Absorção: Bem absorvido após administra-
monstrar um aumento significativo de ■ Défice ele conhecimento relacionado com médico ou a outro profissional de saúde o ção oral.
ansiedade, agitação ou insónia. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
aparecimento de sintomas de reacções de Distribuição: Amplamente distribuído, atra-
o Avaliar a tendência suicida, especialmente /Família).
sensibilidade. Os doentes também devem vessa a barreira hemato-encefálica. Provavel-
no início da terapêutica. Reduzir a quanti- PROCEDIMENTOS informar o médico ou outro profissional mente atravessa a placenta e passa para o
dade do fármaco em posse cio doente. se as cefaleias, as náuseas, a anorexia, a leite materno. A acumulação cio fármaco
o Monitorizar o apetite e a alimentação. ■ PO: Administrar ele manhà em dose única.' ansiedade ou as insónias persistirem. ocorre em caso de tratamento prolongado.
Monitorizar o peso semanalmente. Avisar Alguns doentes podem requerer posolol o Enfatizar a importância da realização ele ligação proteica: 97% (um dos metabolitos
o médico ou outro profissional ele saúde gias superiores, repartidas em várias doses controlos de rotina para se avaliar os pro- activos).
se ocorrer perda ponderai persistente. sendo a segunda ao meio-dia. '1 gressos. Encorajar o doente a participar Metabolismo e Excreção: Metabolizado
Manter o estado nutricional fazendo o Pode ser administrada às refeições para em sessões de psicoterapia. pelo fígado. Alguns metabolitos têm activi-
o ajuste cio regime dietético, consoante o minimizar a irritação GI.
dade hipnótica.
tolerado. AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Semi-vida: 2,3 h (a semi-vida do metabolito
o Avaliar eventuais reacções de sensibilida- ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA A efictict1 d:1 1c-rapt'111'k:1 pude ri:r activo pode ser de 30-200 h)
de (urticária, febre, artralgias, edema, sín- o Instruir o doente a tomar a fluoxetina• demonstr:1d:1 por: ■ Maior sensação de
droma cio túnel cárpico, erupção cutânea, exactamente como lhe é indicado. se; bem-estar ■ Interesse renovado pelo meio CONTRA-INDICAÇÕES
linfadenopatia, insuficiência respiratória) alguma dose for omitida, omitir essa dose: exterior. Podem ser necessárias 1-4 semanas
e informar o médico ou outro profissional E PRECAUÇÕES
e retomar o esquema habitual do regime' de terapêutica para que os efeitos antide-
de saúde acerca do seu aparecimento; terapêutico. Nüo duplicar as doses. pressivos sejam obtidos ■ Diminuição dos Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
normalmente estes sintomas desaparecem o Pode causar sonolência, tonturas, dificul, episódios comportamentais compulsivo- Pode existir sensibilidade cruzada com
com a interrupção ela fluoxetina mas dacle em tomar decisões e visão turva.· obsessivos ■ Diminuição da ingestão de ali- outras benzodiazepinas ■ Depressão do SNC
podem requerer a administração ele anti- Prevenir o doente que deve evitar a con- mentos forçada e dos vómitos em doentes preexistente ■ Dores graves não controladas
histamínicos ou de glicocorticóides. dução ou outras actividades que necessi~ com bulimia nervosa. ■ Glaucoma ele ângulo estreito ■ Gravidez
■ Distúrbios compulsivo -obsessivos: tem de atenção até que os efeitos cio fár'· ou lactação.
Monitorizar a frequência dos episódios maco sejam conhecidos. Precauções: ■ Disfunção hepática (pode ser
compulsivo-obsessivos. Notificar o nível de o Alertar o doente a evitar tomar álcool ou' Flurandrenolido necessário reduzir a posologia) ■ Doentes
interferência nas tarefas diárias provocado outros depressores do SNC ao longo da
ver CORTICOSTERÓIDES com tendências suicidas ou que estiveram
por estes episódios comportamentais. terapêutica e a consultar o médico, o far- (TÓPICOS LOCAIS) dependentes de fármacos ■ Doentes geriátri-
■ Bulimia nervosa: Monitorizar a frequên- macêutico ou outro profissional de saúde' cos ou debilitados (pode ser necessário
cia da alimentação forçada e dos vómitos antes ele tomar outro medicamento com reduzir a posologia inicial) ■ Crianças < 15
durante a terapêutica. fluoxetina. ;Y FLURAZEPAM anos (segurança não estabelecida).
,'!j),<'Ífit••·rírii;,-,· lr1_l1[\:'!fif.•1'Í(!.'·., ... Monito-
0
(
o Prevenir o doente que deve mudar lenta- 1,})a!rnadorm, Morfex
rizar as alterações da fórmula sanguínea mente de posição para minimizar as ton-' \.f':,.Ji !,' ,··;. .--/ : REACÇÕES ADVERSAS
periodicamente no decorrer da terapêuti- turas. E EFEITOS LATERAIS*
ca. Avisar o médico ou outro profissional o Informar o doente que bochechos fre- !1,CLASSJFICAÇÃO:
ele saúde se ocorrer leucopenia, anemia, !\Ansiolíticos, Sedativo/hipnótico SNC: tonturas, sonolência diária, letargia,
quentes, uma boa higiene oral e o uso de.
trombocitopenia ou aumento cio tempo i ·'(benzodiazepina) excitação paradoxal, confusão, depressão
pastilhas ou rebuçados sem açúcar podem
ele hemorragia. mental, cefaleias.
ajudar a aliviar a secura da boca. Se a
o Em situações ele reacções ele sensibilidade if/Gravidez: Categoria desconhecida ORL: visão turva.
secura da boca persistir por um período
GI: náuseas, vómitos, diarreia, obstipação.
º MAIÚSCULAS indicam os pocencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
510 FLURAZEPAM FLURBIPROFENO 511
Derm: erupções. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ulcerosa ■ Diabetes mel/itus ■ Problemas de
Neuro: ataxia. POTENCIAIS coagulação ■ Gravidez (não recomendado o
Outros: tolerância, dependência psicológica, uso durante a segunda metade da gravidez)
dependência física. ■ Alterações dos hábitos de sono (Indica- ■ Lactação ou crianças (segurança não esta-
ções). belecida).
INTERACÇÕES ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
Fármaco-fármaco: ■ O uso em simultâneo ■ Défice de conhecimento relacionado com REACÇÕES ADVERSAS
com álcool, antidepressivos, antihistami- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ E EFEITOS LATERAIS*
nicos e opiáceos pode provocar depressão /Família). SNC: depressão, cefaleias, sonolência, distúr-
aditiva cio SNC ■ A cimetidina, os contra- ~~j~ei;;,Ç!ltegqria! Q,,,. bios psíquicos, tonturas, insónia.
ceptivos orais, o dissulfiram, a fluoxeti- PROCEDIMENTOS rlmeirQ trimestre);, C,, 1 ORL: visão turva, opacidade da córnea, zum-
na, a isoniazida, o cetoconazol, o meto- 'ftâlmológico) . bidos.
■ Informação Geral: Vigiar o ambulatório
prolol, o propoxifeno, o propranolol ou
o ácido valpróico podem diminuir o meta-
e as deslocações dos doentes após a .. êÍ:Âp~hdice p para (ISQ otWmico L CV: edema, alterações ela pressão arterial,
palpitações.
administração. Retirar o tabaco. As barrei-
bolismo do flurazepam, potenciando a sua GI: náuseas, dores abdominais. pirose, sen-
ras laterais da cama elevem estar sempre
acção ■ Pode diminuir a eficácia da levodo- sação de enfartamento, diarreia, obstipação,
levantadas e a campainha sempre ao ■ PO: Tratamento de distúrbios inflamató-
pa ■ A rifampina ou os barbitúricos hepatite, HEMORRAGIAS Gi\'iTIUCAS,
alcance do doente. rios incluindo: o Artrite Reumatóicle o
podem aumentar o metabolismo e diminuir estomatite.
a eficácia do flurazepam ■ Os efeitos sedati- ■ PO: Os doentes que tiverem dificuldade Osteoartrite. Usos não registados: ■ PO:
GU: incontinência.
vos podem ser diminuídos com a teofilina. em deglutir podem tomar as cápsulas ■ Analgésico não opiáceo o Anticlismenor-
Derm: erupções cutâneas, aumento da suda-
abertas e misturadas com os alimentos ou reico.
líquidos. ção.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO Hemat: PO - discrasia sanguínea, aumento
EPOSOLOGIA ACÇÃO
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA do tempo de hemorragia.
■ Quando administrado oralmente inibe a ME: mialgias.
■ PO (Adultos): 15-30mg ao deitar.
■ PO (Doentes Geriátricos ou Debili- o Instruir o doente a tomar o fármaco exac- síntese de prostaglandinas, provocando Outros: reacções alérgicas incluindo ANA-
tados): Iniciar com 15mg, pode ser ramente como lhe é indicado. Abordar a redução ela inflamação e da dor. FILAXIA e SINDROMA STJ1VENS-JOHN-
aumentado. importância de preparar o ambiente para Efeitos tcrapêmicos: ■ PO: Supressão da SON, arrepios, febre.
dormir (quarto escuro, tranquilo, evitar a dor e ela inflamação.
APRESENTAÇÃO nicotina e a cafeína). INTERACÇÕES
FARMACOCINÉTICA
■ Cápsulas: 15 mg, 30 mg ■ Custo: 15 mg o A terapêutica pode provocar sonolência Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com
durante o dia. Alertar o doente que deve Absorção: Bem absorvido após administra- a aspirina pode diminuir a eficácia ■ Efeitos
€ 2,54/30; 30 mg € 3,47/30.
evitar conduzir ou actividades que requei- ção oral. Na administração oftálmica a pene- GI adversos aditivos com aspirina, outros
PERFIL DE ACTUAÇÀO ram vigilância até que se tenha conheci- tração na córnea provoca absorção sistémica.
AINE's, suplementos de potássio, gli-
(activiclade hipnótica) mento chi resposta á terapêutica. Distribuição: Desconhecido.
cocorticóides ou álcool ■ O uso crónico
Ligação Proteica: 99%.
o Avisar o doente que deve evitar o consu- com paracetamol pode aumentar o risco de
INÍCIO PICO DURAÇÃO Metabolismo e Excreção: A ma1ona é
mo de álcool ou ele outros depressores cio reacções renais adversas ■ Pode climinu.ir a
l'O 11-45 min
metabolizada pelo fígado; 20-25% excretado
ll5-I h 7-H SNC simultaneamente com este fármaco. eficácia dos diuréticos ou dos antihiper-
sem alteração pelos rins.
tensores ■ Pode aumentar a resposta hipo-
o Instruir as doentes a informar o médico Semi-vida: 3-6 h.
11\/IPUCAÇÕES PJUIA A El\!FERIIIIAGEIVI ou outro profissional ele saúde se deseja- glicemiante à insulina ou aos hipoglicemi-
antes orais ■ Aumenta o risco de toxicidade
rem engravidar ou suspeitarem ele uma CONTRA-INDICAÇÕES
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO lNlClAL gravidez. pelo metotrexato ■ A probenecida aumen-
E PRECAUÇÕES ta o risco ele toxicidade pelo flurbiprofeno ■
o Avaliar o padrão de sono antes e periodi- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ Maior risco de hemorragia com o cefaman-
camente durante a terapêLitica. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Pode existir sensibilidade cruzada com dol, o cefotetano, a cefoperazona, a pli-
o O tratamento prolongado pode levar à A eficácia da terapêutica pode ser outros anti-inflamatórios não esteróides, camicina, a heparina, tromboliticos, o
dependência psicológica ou física. Limitar demonstrada por: ■ Melhoria do padrão de incluindo a aspirina ■ Hemorragia GI activa ácido valpróico ou a varfarina ■ Maior
a quantidade de fármaco em posse cio sono. As propriedades hipnóticas máximas ou doença ulcerosa ■ Herpes simplex da cór- risco ele reacções hematológicas adversas
doente, especialmente se este estiver tornam-se notórias 2-3 noites após início da nea (apenas nas formas oftamológicas). com antineoplásicos ou radioterapia ■
deprimido, com ideias suicidas ou se pos- terapêutica e podem permanecer mais de Precauções: ■ Doença cardiovascular, renal Maior risco ele nefrotoxiciclade com outros
suir antecedentes de dependência. 1-2 noites após a terapêutica ser interrompida. ou hepática grave ■ Antecedentes ele doença nefrotóxicos.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequenres.

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-- - -512 FLURBIPROFENO
---------- FLUTAMIDA 513
VIA DE ADMINISTRAÇÃO BUN, da creatinina sérica e da concentra-·· . .. , -acerca do regime terapêutico antes de Distribuição: Desconhecida.
EPOSOLOGIA çào de electrólitos sanguíneos e diminuir qualquer tratamento ou cirurgia. Metabolismo e Excreção: A maior parte é
a concentração dos electrólitos urinários. o, Alertar o doente que deve usar protector metabolizada pelo fígado. Alguma conversão
■ PO (Adultos): Anti-inflamatório - 200- .,., solar e roupas adequadas para prevenir
-300 mg/dia repartidos em 2-4 doses (não num outro componente antiandrogénico
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ,,· reacções de fotossensibilidade.
exceder 300 mg/dia ou 100 mg/dose). (2-hidroxiflutamida).
POTENCIAIS o Avisar o doente que deve consultar o
Analgésico não opiáceolantidismenor- médico ou outro profissional de saúde em Semi-vida: Desconhecida.
reico - 50 mg em cada 4-6 h consoante a ■ Dores (Indicações). caso de ocorrência de erupção cutânea,
necessidade (não registado). ■ Deficiente mobilidade física (Indicações). prurido, alterações visuais, zumbidos, CONTRA-INDICAÇÕES
■ Défice de conhecimento rebcionado com
aumento ponderai, edema, fezes escuras,
E PRECAUÇÕES
APRESENTAÇÃO o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ cefaleias persistentes ou síndroma gripal
/Família). (arrepios, febre, mialgia, dores). Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
■ Comprimidos: 50 mg, 100 mg ■ Cáp- Insuficiência hepática severa.
sulas de acção prolongada: 200 mg ■ PROCEDIMENTOS AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Precauções: ■ Doença cardiovascular grave.
Supositórios: 100 mg ■ Sistemas trans-
■ Informação geral: A administração de,
A eficácia da tt'l'apêutka pode ser
dérmicos: 40 mg. demonstrada p01·: ■ Diminuição da dor ■
doses superiores às recomendadas não REACÇÕES ADVERSAS
aumenta a eficácia da terapêutica e pode·; Melhor mobilidade mticular. Os doentes que E EFEITOS IATERAIS*
PERFIL DE ACTUAÇÀO não respondam a um anti-inflamatório não
de provocar mais efeitos laterais.
esteróide podem responder a um outro. Efeitos laterais devidos principalmente aos
INÍCIO PICO DURAÇÃO ■ PO: Para obter um início de acção rápido,, antagonistas da LHRH
PO (ami- alguns di:1s- administrar 30 min antes ou 2 h depois, 11:1'1'_ _,...,.,.......,...,.""".,,.,.....,..,.,....,,,.._,, SNC: sonolência, confusão, ansiedade, ner-
das refeições. Administrar depois das
(-intlamatório) -1 semana 1-2 sentinas d~sconhrcido
refeições com alimentos ou com um anti- ft'IDA ?::(; ·' ':-( · vosismo, depressão.
ácido que contenha alumínio ou magné- , flutamida-Aps;. CV: edema, hipertensão.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM sio para minimizar a irritação gástrica. da:Jrex GI: diarreia, náuseas, vómitos, outros pro-
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL blemas gástricos, !l FP.\'H 1·1·n y WIO,\!W.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
GU: perda da libido, impotência.
■ Informação geral: Os doentes que têm ■ Artrite: Aconselhar o doente a tomar este,
asma, alergias induzidas pela aspirina e
1FiéÃçiM. Derm: erupção cutânea, fotossensibilidade.
fármaco com um copo cheio de água e a ,p/ásiços (/JormonaJY''
pólipos nasais têm maior risco de desen- permanecer em posição vertical durante( Endo: ginecomastia.
volver reacções de hipersensibilidade. 30 nlin após a administração.
Avaliar a existência de rinite, asma ou urti- o Instruir o doente a tomar a medicaçãq, Outros: afrontamentos.
cária. exactamente como lhe é prescrita. Se, INTERACÇÕES
■ Artrite: Avaliar as dores e mobilidade alguma dose for omitida, tomá-la logo que
antes e periodicamente ao longo da tera- possível excepto se estiver na altura de, INDICAÇÕES Fármaco-fármaco: ■ Actua sinergisticamen-
pêutica. tomar a dose seguinte. Não duplicar, ■ Tratamento do carcinoma da próstata em
te com análogos LHRH (leuprolide).
11 Co11sitlerações laboratoriais: Pode
doses. combinação com análogos da hormona
libertadora da hormona luteinizante (LHRH) VIA DE ADMINISTRAÇÃO
causar aumento do tempo de hemorragia; o Esta terapêutica pode causar sonolência
ou tonturas. Prevenir o doente que deve (leuprolide). EPOSOLOGIA
os efeitos podem persistir durante <ldia.
evitar conduzir ou outras actividades que ■ PO (Adultos): 250 mg de 8/Bh; adminis-
o Pode causar diminuição da hemoglobina, requeiram vigilância até se ter conheci- ACÇÃO
do hematócrito, dos leucócitos- e da con- trado em simultâneo com o Jeuprolide.
mento da resposta ao fármaco. ■ Antagoniza os efeitos dos androgénios
tagem das plaquetas.
o Alertar o doente que deve evitar o uso em (testosterona) ao nível celular. Efcilos tera- APRESENTAÇÃO
o Monitorizar os testes da função hepática simultâneo de álcool, aspirina, AINE's, pê-uticos: ■ Diminui o crescimento do carci-
periodicamente durante a terapêutica. ■ Comprimidos: 250 mg.
paracetamol ou outros medicamentos de . noma da próstata, um tumor sensível aos
Pode provocar aumento dos níveis séricos VL sem consultar primeiro o médico, o androgénios.
da fosfatase alcalina, LDH, AST e ALT. PERFIL DE ACTUAÇÀO
farmacêutico ou um outro profissional de
o Monitorizar a BUN, creatinina sérica e saúde. FARMACOCINÉTICA
INÍCIO PICO DURAÇÃO
electrólitos periodicamente ao longo da o Aconselhar o doente a informar o médico Absorção: Bem abso1vido após administra-
terapêutica. Pode provocar aumento da o dentista ou outro profissional de saúd~ ção oral. _P_O_ _,_le_sc_on_h_ec_•id_o_de_s_co_nh_e_ci_dc_,_,_ies_·cc_m_l1_ec_id_o

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
514 FLUVOXAMINA FLUVOXAMINA 515
;

IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM necessano a combinação dos fármacos Eftj.tos Te1·apêuticos: ■ Din1inuiçào dos Outros: reacções alérgicas, sintomas gripais,
para obter o efeito terapêutico, c01nportamenros compulsivo-obsessivos. arrepios, problemas estomatológicos/cáries,
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO a Aconselhar o doente a transmitir imediata-' bocejos.
mente ao médico o aparecimento de urina FARMACOCINÉTICA
□ Monitorizar o aparecimento de diarreia,
escura, prurido, perda de apetite, náuseas, Absorção: 53% é abs01vido após adminis-
INTERACÇÕES
náuseas e vómitos. Ajustar o regime ali-
vómitos, dores no lado direito assim como tração oral. Fármaco-fármaco: ■ O fumo de tabaco
mentar de acordo com a tolerância. Avisar
olhos ou pele amarelada. A hepatoxicida- (nicotina) pode diminuir o efeito da fluvo-
o médico se estes sintomas se agravarem. Distribuição: Excretado no leite materno;
de resolve-se normalmente quando a flu- xamina ■ O uso simultâneo com antide-
1t1 Jllouitorizaç<io laboratorial: I'• ,de• cau- entra no SNC. Restante distribuição desco-
tamida é interrompida, mas pode ser pro- pressivos tricíclicos pode aumentar o nível
sar :1u111,·11t11 dlls r:tlores d1.· .-\ST. Al.T. nhecida.
gressiva e fatal; requer atenção médica plasmático de fluvoxamina ■ Diminui o
hdirrul >in:1 e· ne·:1tinin:1 séri,·:1. ~ln11ituriz:1r
imediata. Metabolismo e Excreção: A maior parte metabolismo e pode aumentar os efeitos de
J AI.T :111tes da terap2utka. lllt'lls:tlmentt·
eliminada pelos rins. alguns bloqueadores beta (propranolol),
durante c,s prirnL'irns ➔ rn1.·ses de 1er:1pêu- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
tica, L' 1)L'riodic:1111<:nle :1 parrir daí. Se ,> Semi-vida: 13,6-15,6 h. algumas benzodiazepinas (evitar o uso si-
11i1·l'I de Al.T subir 2\ ae·ima" lirnilL' supt·- A eficácia da terapêutica pode ser' multâneo de diazepam), carbamazepina,
rillr 11om1al. a IL'rap,:,urka L'f>lll tlutamida demonstt·ada por: ■ Diminuição da disse- CONTRA-INDICAÇÕES metadona, lítio, teofllina (diminuir a dose
d,·1 e sl'r intt•rrc,1npida inll'diaumenre. minação da neoplasia da próstata. E PRECAUÇÕES para 1/3), tolbutamida, varfarina e L-trip-
Dt:1 L·m seT re:tlizadlls teslL·s :) fundll tofano ■ Aumenta os níveis sanguíneos e o
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à risco de toxicidade da clozapina (podem
llq1:'tric:1 ª" prirneirn sin:11 de· 11'ÍUSL':ts. ±ti# rw fluvoxamina ou a outro inibidor selectivo da
1·<'>mit"s. dor .1lxl11minal. t1diga. anure\i:1. ser necessário ajustamentos da posologia) ■
Fluticasona recaptação da serotonina ■ Terapêutica em Podem ornrrer l"L':IL\l>es gr,11es, pntl'nl'i:tl-
11u hiperhilirruhinL·mi:1.
ver CORTICOSTERÓIDES (NASAIS) e simultâneo com IMAO's. 111entl' far,1is. u;rn IMAO's.
□ Pode causar aumento das concentrações
plasmáticas de estradiol e de testosterona, CORTICOSTERÓIDES Precauções: ■ Doentes geriárricos ou com
(TÓPICOS/LOCAIS) insuficiência hepática (baixar a dose inicial VIA DE ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM e reduzir a posologia de manutenção re- EPOSOLOGIA
comendada) ■ Gravidez, lactação ou crianças
POTENCIAIS ■ PO (Adultos): Dose inicial- 50 mg/dia ao
Fluvastatina <18 anos (segurança não estabelecida),
■ Disfunções sexuais (Efeitos Laterais). deitar; aumentar em 50 mg em cada 4-7 dias,
■ Défice de conhecimento relacionado com ver INIBIDORES DA REDUTASE até que se obtenham os resultados deseja-
REACÇÕES ADVERSAS
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ DAHMG-CoA E EFEITOS IATERAIS•
dos. Se a dose diária for >100 mg, adminis-
/Família). trar em 2 doses igualmente repartidas ou
SNC: cefaleias, falta de forças, síncope, insó- administrar uma dose maior ao deitar (não
PROCEDIMENTOS nia, sonolência, nervosismo, ansiedade, ver- exceder 300 mg/dia). Dose de manutenção -
tigens, depressão, agitação, instabilidade Fazer ajustes periódicos para manter um
■ Informação geral: Usado em combina- emocional, apatia, reacções maníacas, reac- controlo dos sintomas com a menor dose
ção com agonistas da LHRH, tal como o ções psicóticas. possível.
leuprolide. ■ PO (Crianças 8-17 anos): 25 mg ao dei-
ORL: sinusite.
tar, pode ser aumentada em 25 mg/dia em
ENSINO AO DOENl'E/FAMÍllA Resp: tosse, dispneia. cada 4-7 dias (não exceder os 200 mg/dia;
□ Explicar que a flutamida deve ser tomada CV: palpitações, vasodilatação, hipotensão doses diária > 50 mg devem ser adminis-
em conjunto com o leuprolide, Instruir o postural , hipertensâo, taquicardia. tradas em doses repartidas, sendo a dose
doente a tomar a flutamida exactamente GI: náuseas, vómitos, diarreia, dispepsia, maior administrada ao deitar).
como lhe é indicado. A omissão de uma boca seca, anorexia, obstipação, flatulência,
dose deve ser corrigida logo que possível disfagia, enzimas hepáticas elevadas. APRESENfAÇÃO
excepto se estiver na altura de tomar a ■ Comprimidos: 50 mg, 100 mg.
INDICAÇÕES GU: libido diminuída/disfunções sexuais.
dose seguinte. Não duplicar doses.
□ Avisar o doente que os efeitos laterais, tais ■ Tratamento de distúrbios compulsivo-· Derm: transpiração excessiva. PERFIL DE ACTUAÇÀO
como afrontamentos, perda da apetência obsessivos. ■ Usos não registados: ■ Tra- LeE: edema. (melhoria dos comportamentos
sexual, impotência e aumento das glându- tamento da depressão. compulsivo-obsessivos)
las mamárias podem ser provocados pelos Metab: perda ponderai, ganho ponderai.
agonistas LHRH. O principal efeito lateral ACÇÃO ME: miodonia/tiques, hipertonia. INÍCIO PICO DURAÇÃO
da flutamida é a diarreia, no entanto é ■ Inibe a recaptação da serotonina no SNC. Neuro: tremores, hipocinésia/hipercinésia. PO em 2-3 semamL'i vários meses desconhecida

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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-- - - 516 FOSCARNET
- - - - -· - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -FOSCARNET 517
IMPL.ICAÇÕES F'JUIA AENFERMAGEM foram esquecidas. Pode-se observar• ACÇÃO Local: dores ou inflamação no local de injec-
melhoria nos sintomas nas 2-3 semanas ção.
■ Impede a replicaç-.lo virai inibindo o poli-
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL após início da terapêutica, não devendo ME: contracções musculares involuntárias,
merase do DNA e a transcriptase reversa. lombalgia, artralgia, mialgia.
esta ser interrompida e devendo ser toma-
o Monitorizar alterações de comportamento. Efeitos krapfa1tiros: ■ Acção virostática
da como indicado. Neuro: parestesia, hipoestesia, neuropatia,
Avaliar a frequência dos episódios com- contra vírus susceptíveis incluindo CMV. tremores, ataxia.
pulsivo-obsessivos. Avaliar o grau de inter- o Pode causar sonolência e tonturas.·
Prevenir o doente que deve evitar condu- Outros: febre, arrepios, sintomas gripais, !in-
ferência deste comportamento com as fim- FARMACOCINÉTICA
zir ou outras actividades que requeiram fama, sarcoma.
ções diárias. Informar o médico se o Absorção: Completamente absorvido após
vigilância até se ter conhecimento dos
doente demonstrar um aumento significa- administração IV. INTERACÇÕES
efeitos do fármaco.
tivo de ansiedade, ne1vosismo ou insónias. Distribuição: Penetração variável no líquido
o Avaliar tendências suicidas especialmente o Alertar o doente que deve evitar tomar· Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com
álcool ou outros depressores do SNC ao cefalorraquidiano. Pode-se concentrar nos pentamidina parentérica pode provocar
durante o início ela terapêutica. Limitar a ossos e ser lentamente libertado por estes.
quantidade de fármaco disponível perto longo da terapêutica e a consultar o hipocalcemia grave, pondo a vida em perigo
médico ou olllro profissional de saúde Metabolismo e Excreção: 80-90% excreta- ■ O risco de nefrotoxiciclade pode ser
cio doente. do inalterado pela urina.
antes de tomar outro medicamento com aumentado pelo uso simultâneo de outros
a Monitorizar o apetite e a ingestão ele ali- Semi-vida: 3 h (nos doentes com função
fluvoxamina. fármacos nefrotóxicos (anfoterlcina B,
mentos. Monitorizar o peso semanalmen- renal normal). Uma maior semi-vida de 90 h
te. Transmitir ao médico a oco1Tência de a Instruir os doentes do sexo feminino a avi- aminoglicosideos).
sar o médico se amamentarem e se plane-· pode significar libertação do fármaco pelos
alterações significativas no peso. Para ossos.
manter o estado nutritivo, adaptar o regi- arem ou suspeitarem de uma gravidez. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
me alimentar consoante a tolerância. o Avisar o doente que deve transmitir ao EPOSOWGIA
médico a ocorrência de empç.1o cutânea CONTRA-INDICAÇÕES
w To ...:frid111'e e Sobretloso,!!'-'JJJ: Os sinto- ■ IV (Adultos): Retinite por GMV- 60 mg/kg
mas mais comuns ele toxicidade incluem ou urticária ou se as cefaleias, náuseas, E PRECAUÇÕES de 8/8 h ou 90 mg/kg de 12/12 h durante
sonolência, vómitos, diarreia e tonturas. anorexia, ansiedade ou insónia persistirem. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
. ,1 2-3 semanas, seguindo-se 90-120 mg/kg/
Também pode ocorrer coma, taquicardia, a Enfatizar a importância da realizaç.1o de· Precauções: ■ Insuficiência renal (é neces- /dia em dose única. Todas as situações de
braclicarclia, hipotensão, alterações no consultas de vigilância parn avaliação dos sário reduzir a posologia se a CCr for ~ 1,4- insuficiência renal requerem que a poso-
ECG e convulsões. O tratamento é sinto- progressos. -1,6 ml/min/kg). ■ Antecedentes de convul- logia seja reduzida; HSV- 40 mg/kg em
mático e de suporte. sões ■ Gravidez, lactação ou crianças (segu- cada 8-12 h durante 2-3 semanas ou até
AVAUAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊIITICA rança não estabelecida). que ocorra cicatrização.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A dicáda da !erapêulka podt' ser
POTENCIAIS ,lemons1n1da por: ■ Diminuição dos sinto- REACÇÕES ADVERSAS APRESENTAÇÃO
mas de distúrbio compulsivo-obsessivos. E EFEITOS IATERAIS* ■ Solução injectdvel para perfusão:
■ Mecanismo de aceitação e ele auto-estima
ineficazes (Indicações). SNC: CONVULSÕES, cefaleias, fadiga, fra- 24 mg/ml.
■ Alto risco ele lesão (Efeitos laterais). _:,
queza, mal estar, tonturas, depressão, confu-
■ Défice de conhecimento relacionado com FOSCARNET são, ansiedade. PERFIL DE ACTUAÇÀO
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ Foscavir '•_;:p, ORL: alterações visuais, dores oculares, con-
juntivite. INÍCIO PICO DURAÇÃO
/Família). .·;Lt.:•f:;
Resp: tosse, dispneia. IV rúpido fim da perfusào N/A
. .'.' ,:•i· i1,\•
PROCEDIMENTOS
CLASSIFICAÇAO: ,
·::i .'
""!::'. CV: edema, dores torácicas, palpitações, alte-
rações no ECG.
■ PO: Inicialmente a terapêutica é adminis- Antivíricos .. GI: náuseas, vómitos, diaiTeia, anorexia,
trada numa dose única ao deitar. Con-
dores abdominais, obstipação, dispepsia,
forme a tolerância, pode ser aumentada Gravidez: Cátegoria e. MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
em cada 4-7 dias. paladar anormal.
GU: insuficiência renal, albuminúria, disúria, a O diagnóstico de retinice por CMV deve
a A fluvoxamina pode ser administrada fora
poliúria, retenção urinária, nictúria. ser confirmado através de uma oftalmos-
elas horas das refeições. INDICAÇÕES Derm: empç-lo cutânea, aumento da trans- copia, antes do início da terapêutica com
■ Tratamento de retinite por citomegalovíms piração, pmrido, ulcerações cutâneas. o foscarnet. Também deve ser efectuado
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
(CMV) nos doentes com SIDA ■ Tratamento L e E: hipocalcemia, hipomagnesemia, hipo- um exame oftalmológico no final da tera-
o Instruir o doente a administrar a fluvoxa- de infecções mucocutâneas por víms herpes caliemia, hipofosfatemia, hiperfosfatemia. pêutica de indução, e de 4/4 semanas ao
mina exactamente como lhe é indicado. simplex (HSV) resistentes ao aciclovir em Hemat: anemia, granulocitopenia, leucope- longo da terapêutica de manutenção.
Não omitir doses ou duplicar as que doentes imunocomprometidos. nia. a Antes da administração pode ser feita uma

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indit~1 os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indirn os mais frequentes.
518 FOSCARNET FOSFATO DE SÓDIO 519
cultura para detecção de CMV (urina, san- o A posologia é baseada no peso do doen- os doentes a recorrer regularmente às FARMACOCINÉTICA
gue, garganta). No entanto, um resultado te; antes de administrar, o excesso de consultas de oftalmologia.
Absorção: Administrado unicamente por via
negativo do teste em cultura n:'io exclui solução pode ser removida elo frasco, para o Aconselhar o doente a notificar imediata-
mente o enfermeiro ou o médico se, IV, provocando uma biodisponibilidade
uma retinite por CMV. prevenir uma sohredosagem.
o Infecções por HSV: Avaliar as lesões durante ou depois da perfusão, ocorrer completa.
o Os doentes que apresentem progressão Distribuição: Os fosfatos entram no líquido
antes e diariamente durante a terapêutica. da retinite por CMV, durante a terapêutica formigueiro perioral ou entorpecimento
das extremidades ou parestesias. Se estes extracelular e são então transportados.
w C:ousideraçiíes laboratoriais: Monito- ele manutençào, podem ser novamente
sinais de desequilíbrio electrolítico ocorre- Metabolismo e Excreção: Excretado princi-
rizar os níveis séricos da creatinina antes medicados com a terapêutica de indução
rem durante a administração, a perfusào palmente (>90) pelos rins.
e 2-3 vezes/semana durante a terapêutica seguindo-se a terapêutica de manutenção.
deve ser imediatamente interrompida e Semi-vida: Desconhecida.
de indução e de 4/4 semanas ao longo da 111 Ril 1110 de pe1:f11.~iio: Administrar a um
terapêutica de manutenção. Monitorizar a ritmo que não exceda 1 mg/kg/min. As devem ser obtidas amostras para determi-
creatinina 24 h antes e periodicamente doses de 40 ou 60 mg/kg são perfundidas nação laboratorial dos níveis sanguíneos CONTRA-INDICAÇÕES
durante a terapêutica. Se os níveis de cre- durante pelo menos 1 h, as de 90 mg/kg de electrólitos. E PRECAUÇÕES
atinina descerem < 0,4 ml/min/kg, pode durante 1,5-2 h; e a dose de manutenção o Enfatizar a importância da realização fre- Contra-indicações: ■ Hiperfosfatemia ■
ser necessário interromper a administra- de 90-120 mg/kg é perfundida durante 2 h. quente de consultas de vigilância, para Hipocalemia ■ Insuficiência renal grave.
ção de foscarnet. o Administrar a solução através de bomba monitorização da função renal e dos elec- Precauções: ■ Hiperparatiroidismo ■ Doen-
o Avaliar os níveis sanguíneos de cálcio, de perfusão para garantir precisão do, trólitos.
ça cardíaca ■ Hipernatremia ■ Hipertensão.
magnésio, potássio e fosfato antes, 2-3 débito.
vezes/semana e ao longo da terapêutica 11 Compatibilidade na derivação em Y: AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
REACÇÕES ADVERSAS
ele indução e pelo menos lx/semana ao ■ Alclesleucina ■ amicacina ■ aminofilina ■ A eficácia da terapêutica pode ser
ampicilina ■ aztreonam ■ benzquinamida
E EFEITOS LATERAIS*
longo da terapêutica de manutenção. demonstrad:1 por: ■ Tratamento sintomáti-
Pode provocar diminuição das concentra- ■ cefazolina ■ cefoperazona ■ cefoxitina co da retinite por CMV nos doentes com Relacionados com a hiperfosfatemia, excep-
ções. ■ ceftazidima ■ ceftizoxima ■ ceftriaxona ■ SIDA ■ Cicatrização das lesões cutâneas nas to indicação.
o Pode provocar anemia, granulocitopenia, cefuroxima ■ cloranfenicol ■ cimeticlina ■ infecções por HSV. SNC: apatia, confusão, fraqueza.
leucopenia e trombocitopenia. clinclamicina ■ dexametasona ■ dopamina ~'lili"'m,%Nfl'&Ww&:WWJ'iWIE'iWFl'l~
Resp: bipematremia - dificuldade respira-
o Pode provocar aumento dos níveis de AST ■ eritromicina (]actobionato) ■ lluconazol tória.
e ALT e alterações na relação A-G. ■ llucitosina ■ furosemida ■ gentamicina ■ CV: ARRITMIAS, alterações no ECG (ausên-
heparina ■ hidrocortisona ■ hidromorfina cia das ondas P, alargamento QRS com curva
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ imipenem-cilastatina ■ metodopramina bifásica), PARAGEM CARDÍACA, hipoten-
PO1ENCIAIS ■ metronidazol ■ miconazol ■ morfina ■ são, bipernatremia - Edema.
nafcilina n oxacilina ■ penicilina G potás- GI: diarreia, náuseas, vómitos, dor abdo-
■ Alto risco ele infecções (Indicações). sica ■ fenitoína ■ piperacilina ■ ranitidinal minal.
■ Défice de conhecimento relacionado com ■ ticarcilina-clavulanato ■ tobramicina. L e E: hipomagnesemia, hiperfostemia,
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ 11 Incompatibilidade na derivação em Y: hipercalemia, hipocalcemia, hipernatremia.
/Família). ■ Os fabricantes recomendam que o fos- Local: llebite, irritação no local da pun-
carnet não seja administrado em simultâ- ção IV.
PROCEDIMENTOS neo com outros fármacos ou soluções no' ME: bipocakemia - tremores.
■ Informações gerais: O doente deve ser mesmo catéter IV, com excepção de 05% INDICAÇÕES
Neuro: parestesias das extremidades, parali-
devidamente hidratado com 500-1000 mi ou NaCl 0,9% ■ aciclovir ■ anfotericina B ■ Tratamento e prevenção da deficiência de sia flácida, sensação de peso nos membros
de NaCl 0,9% antes e durante a perfusão ■ diazepam ■ digoxina ■ difenidramina ■-' fosfatos nos doentes incapazes de seguir um inferiores.
para prevenir toxicidade renal. dobutamina ■ droperidol ■ ganciclovir ■ regime alimentar, que inclua quantidades
■ Perfusão intermitente: Pode ser admi- haloperidol ■ leucovorina ■ midazolam 11 adequadas de fosfatos. IN1ERACÇÕES 1
pentamiclina ■ proclorperazina ■ prometa-
1

nistrado através de catéter central na


forma de solução padrão não diluída de zina ■ trimetrexato . ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo de
24 mg/ml. Se administrado por via perifé- corticosteróides com fosfato de sódio pode
■ Os fosfatos estão presentes nos ossos e provocar hipernatremia.
rica deve ser diluído na concentração de ENSINO AO DOEN1E/FAMÍI1A
interferem na transferência de energia e no
12 mg/ml com D5% ou NaCl 0,9% para o Informar o doente que o foscarnet não é metabolismo dos hidratos de carbono ■ ser-
prevenir irritação venosa. Não administrar VIA DE ADMINISTRAÇÃO
um tratamento curativo da retinite por vem de tampão na excreção dos iões de
soluções que apresentem col01~1çào ou CMV. A progressão da retinite pode conti- hidrogénio pelos rins. Efeitos terapêuticos: EPOSOLOGIA
partículas em suspensão. Usar a solução nuar nos doentes imunocomprometidos ■ Substituição do fósforo nos estados defici- ■ IV (Adultos): 12-15 mM de fósforo/litro
diluída durante 24 h. durante e após a terapêutica. Aconselhar tários. de alimentação parentérica.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequenres. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequenres.

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520 FOSFATOS DE POTÁSSIO
--- ------ FOSFATOS DE POTÁSSIO 521
■ IV (Recém-nascidos): 1,5-2 mM/kg/dia ■ Défice ele conhecimento relacionado com sico) ■ Prevenção da formação de cálculos REACÇÕES ADVERSAS
(perfuncliclo como parte ela alimentação o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ urinários (fosfatos de sódio e potássio ou E EFEITOS IATERAIS•
parentérica) /Família). fosfato de potássio monobásico) ■ Os sais de
fosfato de potássio podem ser usados nos Relacionadas com a hiperfosfatemia, excep-
APRESENTAÇÃO PROCEDIMENTOS to indicação.
doentes hipocalémicos com acidose metabó-
SNC: apatia, confusão, fraqueza.
■ Cápsulas: 1,145 ~ (16 mEq ele H2PO4-, ■ Informação geral: Disponível sob fo1ma lica ou com uma deficiência coexistente de
CV: AURITMIAS, alterações do ECG (ausên-
16 mEq ele Na , 250 mg ele P) ■ oral em combinação com fosfato de fósforo. cia da onda P, alargamento do complexo
Concentrado para solução para per- potássio para aumentar a acidez da urina QRS com curva bifásica), PAUAGEM
Jusão: 12, 5% (O 8 mEq/ml ele HPO4·, e prevenir a formação de cálculos renais ACÇÃO
CARDÍACA, hipotensão, bipercalemia -
0,8 mEq/ml ele Na+, 25 mg/ml ele P). (ver monografia ele Fosfatos de potássio e ■ O fosfato está presente nos ossos e está AIIRITMIAS, alterações do ECG (intervalo
Sódio). envolvido na transferência ele energia e no PR prolongado, depressão do segmento ST,
PERFIL DE ACTUAÇÀO metabolismo cios hidratos de carbono ■ onda T alta).
■ IV: Administrar unicamente por via IV na
(efeitos nos níveis ele fosfato ele sódio) Serve como tampão na excreção ele iões de GI: diarreia, náusea, vómitos, dores abdomi-
fom1a diluída e administrar lentamente.
liidrogénio pelos rins ■ O fosfato de potássio nais.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
" Incompatibilidade aditiva: ■ cálcio ■ dibásico é convertido no túbulo renal em sal L e E: hipomagnesemia, hiperfosfatemia,
IV rápidtJ (min-h) fim e.li.! perfus,\u desconheddo magnésio. mcinobásico pelos iões de hidrogénio, pro- hipercalemia, hipocalcemia.
vocando uma acidificaçào urinária ■ A acidi- Local: flebite, irritação no local IV.
ENSINO AO OOENTE/FAMÍIJA ME: hipocalcemia- cãibras musculares,
iMPUCllÇÕl:S PAilA AEillfEitMAGEIVl ficação ela urina é necessária para que o
a Explicar ao doente o objectivo da tera- hipurato de metenamina ou o manclelato se hipercalemia- tremores.
pêutica. · mantenha activo como anti-infeccioso uriná- Neuro: parestesia elas extremidades, parali-
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
rio ■ A acidificação ela urina aumenta a solu- sia flácida, pernas pesadas.
a Avaliar sinais e sintomas ele hipofosfate- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA · bilidade do cálcio, diminuindo a formação
mia (anorexia, fraqueza, diminuição cios INTERACÇÕES
A efkáci:1 da terapêutka pode ser. de cálculos de cálcio. El<"itos tcrapêntirns:
reflexos, dores ósseas, confusão, clíscrasi- Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo de
demonstrada por: ■ Prevenç;io e correcçào ■ Aporte de fósforo nos estados deficitários ■
as sanguíneas) ao longo da terapêutica. diuréticos poupadores de potássio ou de
das deficiências em fosfato sérico. Acidificação ela urina ■ Aumento da eficácia
a Monitorizar as taxas ele ingestão e ele elimi-
da metenamina ■ Diminuição da formaç;io IECA's pode provocar hipercalemia ■ O uso
naçüo e o peso diariamente. Transmitir ao simultâneo de cálcio, magnésio ou com-
médico ou a outro profissional ele saúde a de cálculos ele cálcio no tracto urinário.
ocorrência de alterações significativas.
FOSFATOS QE POTÁSSIO ,,<
ponentes que contenham alumínio dimi-
· : .. :'..:·;'\. -~r- ' .•···:r(~i:•.J:,.; FARMACOCINÉTICA nui a absorção de fosfatos pela formação de
.1.; ['r:-n.d,ff-,;•ru.:iit•s lohn:·alorinis: Monitori· Fosfato de potásslo'môilôb'á$[ complexos insolúveis ■ A vitamina D eleva
zar os níveis séricos ele fosfato, potássio, Fosfatos de potássio ' ':, '!t.,ii Absorção: Bem abso1vido após administra- a absorção de fosfatos.
sódio e cálcio antes e periodicamente ao . ;_·-.:::,': ,_.1_. •.ri;i.:.:11 ... '._:/)!/ ção oral. A vitamina D promove a absorção Fármaco-alimento: ■ Oxalatos (nos espi-
longo da terapêutica. Um aumento ele fos- Fosfato d1;1 potássio de fosfatos a nível GI. nafres e no ruibarbo) e fitatos (em farelo e
fatos pode causar uma hipocalcemia. Distribuição: Os fosfatos entram no líquido gdio integral) podem diminuir a absorção
a Monitorizar a função renal antes e perio- dos fosfatos por ligaç-Jo a estes no tracto GI.
extracelular sendo transportados para os
dicamente ao longo ela terapêutica.
eJ "to.\·iciilmle e so!nwlosagem: Os sinto-
CLASSIFICAÇÃO: ., ... /·, locais de acção.
Anti-urolfticos; Sais Mineraisi''. } Metabolismo e Excreção: Excretado princi- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
mas ele toxicidade são os ele hiperfosfate-
mia ou ele hipocalcemia, parestesias, Electrólitos (suplementos defosfatos) palmente (>90%) pelos rins. EPOSOLOGIA
' ' •,:i.:,•,!?-:1_
espasmos musculares, espasmos ela larin- Semi-vida: Desconhecida.
ge, cólic-,1s, arritmias cardíacas, sinais ele -· Grávidez: Categoria C _1 Fosfato de potássio monobásico
Chvostek ou ele Trousseau) ou ele hiper- CONTRA-INDICAÇÕES ■ PO (Adultos e Crianças > 4 anos): lg
natremia (sede, pele corada seca, febre E PRECAUÇÕES (7,4 11111101) em água 4x/dia.
INDICAÇÕES ■ PO (Crianças < 4 anos): 200 mg (6,4
taquicardia, hipotensão, irritabilidade,
diminuição cio débito urinário). ■ Tratamento e prevenção da deficiência de Contra-indicações: ■ Hipercalemia ■ Hiper- mmol) em água 4x/dia.
fosfatos, nos doentes incapazes de ingerir fosfatemia ■ Hipocalcemia ■ Insuficiência
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM uma dieta com as quantidades adequadas de renal grave ■ Doença de Addison não trata- .J Fosfato de potássio
POTENCIAIS potássio ■ Terapêutica adjuvante do hipura- da ■ Traumatismo tecidular grave ■ Paralisia ■ PO (Adultos e Crianças > 4 anos):
to de metenamina ou do mandelato, nas hipercalemica periódica familiar. l,45gr (8 11111101) 4x/dia.
■ Nutrição alterada, inferior às necessidades infecções cio tracto urinário (fosfato de sódio Precauções: ■ Hiperparatiroidismo ■ Doen- ■ PO (Crianças < 4 anos): 200 mg (6,4
corporais (Indicação.) e potássio ou fosfato de potássio monobá- ça cardíaca ■ Insuficiência renal. 11111101) de fósforo 4x/clia.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indit11m os potencialmente fami~; sublinhado indica os mais frequentes.
522 FOSFATOS DE POTÁSSIO FOSFATOS DE SÓDIO E POTÁSSIO 523
■ W (Adultos): 10 mmol de fósforo/dia em 1J;1diga. fr,1queza musrnl:ir. parestesias,.: ■ Ritmo de pe1:f11siio: Perfundir continua- INDICAÇÕES
perfusào. L"nni'us.in. dispnt'i:1. pim das lllldas T,' mente a um ritmo lento.
■ W (Recém-nascidos): 1,5-2 mmol/dia de ■ Tratamento e prevenção da deficiência em
1 i dt'Jlfl~Ss;in dos sc.:gmt•Jllos ST. segrnentosr ■ Compatibilidade na derivação em Y:
fósforo em perfusào. lJT prolo11g:1dos. alargam,·111-., dos com.: fosfatos, nos doentes incapazes de ingerir
1 ■ ciprofloxacina ■ diltiazem ■ enalaprilato
plexo:, lJIIS. perd:1 d:1s ondas I' t.· :1rrit111F uma dieta com quantidades adequadas de
■ esmolol ■ famotidina ■ labetalol.
!
APRESENTAÇÃO :1s G1rdiaG1s > e da hip,·ri'llsfarl'l11i:1 ou· potássio (fosfato de sódio e potássio) ■
■ Compatibilidade aditiva: ■ sulfato de
■ Concentrado para solução para per- h ip, ,cak,·111ia I p:m·st,·si:1s, co111r:1<\úes Terapêutica adjuvante do hipurato de mete-
magnésio ■ metoclopramida.
fusiio: 35% (sal dipotássico anidro) rnuscuLi rc.:,. Liring, >-t'spa,111, "· ,úlicas, namina ou do mandelato, nas infecções do
■ Incompatibilidade de soluções: ■
(4 mEq/ml de HPO4·; 4 mEq/ml de K\ :1rrirmias l':1rdia,·:" 11u si11:1is dl' Chrnsrek Soluto de Ringer ou injecção de lactato de
tracto urinário (fosfato de sódio e potássio
62 mg/ml de P), 13,6% (sal monopotás- < >LI dt' ln >ussc·:1u 1. ou fosfato de potássio monobásico) ■
Ringer ■ D10%/NaCl 0,9% ■ D5%/lactato
sico anidro) (1 mEq/ml de HPo4·; o O tratamento inclui a interrupção da per- Prevenção da formação de cálculos de cálcio
de Ringer.
1 mEq/ml de K\ 31 mg/ml de P) fusào, substiniição do cálcio e diminuição urinários (fosfatos de sódio e potássio ou
do potássio sérico (dextrose e insulina ENSINOAODOENTE/FAMÍUA fosfato de potássio monobásico) ■ Os sais de
PERFIL DE ACTUAÇÀO para facilitar a passagem do potássio para fosfato de potássio podem ser usados nos
(efeitos nos níveis de fosfatos séricos) as células, polistireno de sódio como resi- o Explicar ao doente o objectivo desta tera- doentes hipocalémicos com acidose metabó-
na permutadora e/ou diálise, nos doentes_ pêutica e a necessidade ele a tomar como
lica ou com uma deficiência coexistente de
INÍOO PICO DURAÇÃO
com insuficiência renal). ' indicado. Se alguma dose for omitida,
tomar quanto antes a não ser que esteja a fósforo.
PO desmnherido desconhecido desmnbericl-J
IV rápido (min-h) fim da pert'usào desmnhecida 1 ou 2 horas de tomar a dose seguinte.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ACÇÃO
Explicar que os comprimidos e as cápsu-
POTENCIAIS las não devem ser deglutidos inteiros. Os
■ O fosfato está presente nos ossos e está
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ■ Nutrição alterada, inferior às necessidades comprimidos devem ser dissolvidos em
corporais (Indicações). água; as cápsulas devem ser abertas e o envolvido na transferência de energia e no
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL ■ Défice de conhecimento relacionado com conteúdo misturado em água. metabolismo dos hidratos de carbono ■
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ o Informar o doente acerca da importância Se1ve como tampão na excreção de iões de
o Monitorizar no doente sinais e sintomas hidrogénio pelos rins ■ O fosfato de potássio
/Família). de manter uma ingestão elevada de líqui-
de hipocalemia (fraqueza, fadiga, arritmi- dibásico é conve1tido no túbulo renal em sal
as, presença das ondas U no ECG, poliú- dos (beber pelo menos um copo de 225
PROCEDIMENTOS mi de água, por hora) para prevenir a for- monobásico, provocando uma acidificaçào
ria, polidipsia), hipofosfatemia (anorexia;
fraqueza, diminuição dos reflexos, dores ■ PO: Os comprimidos devem ser dissolvi- mação de cálculos renais. urinária, a qual é necessátia para que o hipu-
ósseas, confusão, discrasia sanguínea) ao dos num copo cheio de água. As cápsulas o Instruir o doente a transmitir de imediato rato de metenamina ou o mandelato sejam
longo da terapêutica. devem ser abertas e misn1radas por com- o aparecimento de diarreia, fraqueza, fadi- activos como anti-infecciosos urinários ■ A aci-
o ,\lcmitllrizar" pulsado. a prl'ssc11, artc.:ri:il t· pleto, em 1/3 de uma chávena de água. ga, cãibras musculares ou tremores. dificação da urina aumenta a solubilidade do
<> l·:Cl; antes ,. pl'ri11dka11wnr,· duunr,· " Deixar a mistura repousar durante 2-5 min cálcio, diminuindo a formação de cálculos
r,·rap.:•utic1 11·. para se certificar que está bem dissolvido. AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA de cálcio. Efeitos te1·apêmicos: ■ Aporte de
o Monitorizar as taxa de ingestão e de eli-
minação e o peso diariamente. Transmitir
As soluções preparadas pelo farmacêutico A eficácia da terapêutica pode ser fósforo nos estados deficitários ■ Acidifica-
ção da urina ■ Aumento da eficácia da mete-
não devem ser diluídas posteriormente. demonstrada poi-: ■ Prevenção e correcção
as discrepâncias significativas ao médico o A terapêutica deve ser administrada após das deficiências em fosfato e potássio séricos namina ■ Diminuição da formação de cál-
ou a outro profissional de saúde. as refeições para minimizar a irritação gás- ■ Manutenção da acidez urinária ■ Diminui- culos de cálcio no tracto urinário.
111 Co11siderações lnbomtoriais: Monitori- trica e os efeitos laxantes. ção do cálcio urinário, prevenção da forma-
zar os níveis séricos de fosfato, potássio, o Não administrar em simultâneo com antiá- ção de cálculos renais. FARMACOCINÉTICA
sódio e de cálcio antes e periodicamente cidos que contenham alumínio, magnésio
ao longo da terapêutica. O aumento de ou cálcio. Absorção: Bem abs01vido após administra-
fosfato pode causar hipocalcemia. ■ W: Administrar unicamente em solução ção oral. A vitamina D promove a absorção
o Monitorizar os exames da função renal diluída. Componente corrente na alimen- de fosfatos a nível GI.
antes e periodicamente ao longo da tera- tação parentérica total. Não administrar
pêutica. por via IM. Distribuição: Os fosfatos entram no líquido
o Monitorizar o pH urinário nos doentes que extracelular sendo transportados para os
■ Perfusão continua: Diluir para uma con-
recebam fosfato de potássio como acidifi- locais de acção.
centração não superior a 160 mEq/L com
cante urinário. NaCl 0,45%, NaCl 0,9%, D5%, D10%, Metabolismo e Excreção: Excretado princi-
■ To.l"icidnde e Sobredosagem: Us sintll- palmente (>90%) pelos rins.
D5%/NaCl 0,45%, D5%/NaCl 0,9% ou
rn:1s de.: lll\iddack· -'"" da hip,·1cile111i:1 soluções para nutrição parentérica. Semi-vida: Desconhecida.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os 1mis frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potenci:limente fatais; sublinhado indica os 1mis frequentes.

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524 FOSFATOS DE SÓDIO E POTÁSSIO FOSFATOS/BIFOSFATOS 525
--
CONTRA-INDICAÇÕES integral) podem diminuir a absorção dos fos-t DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
E PRECAUÇÕES fatos por ligação no tracto GI. POTENCIAIS A efh:ácia da ter,1p0nHt•;1 poi1:t· ::;,:·:·
Contra-indicações: ■
Hipercalemia (sais de ■ Nutrição alterada, inferior às necessidades dt>mom:,r:ab pm, ■ Prevenção e correcçào
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
potássio) ■ Hiperfosfatemia ■ Hipocalcemia ■ corporais (Indicações). das deficiências de fosfato e potássio séricos
Insuficiência renal grave ■ Doença de EPOSOLOGIA ■ Défice de conhecimento relacionado com ■ Manutenção da acidez urinária ■ Diminui-
Addison nào tratada (sais de potássio) ■ o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ção do cálcio urinário, e prevenção da for-
Traumatismo tecidular grave (sais de potás- _J Fosfatos de sódio e potássio /Família). mação de cálculos renais.
sio) ■ Paralisia periódica familiar hipercalé- monobásico
mica (sais de potássio). ■ PO (Adultos e Crianças > 4 anos): PROCEDIMENTOS
Precauções: ■ Hiperparatiroidismo ■ Doen- 250 mg (8 11111101) 4x/dia; pode ser aumen- ■ PO: Os comprimidos -devem ser dissolvi- FOSFATOS/BIFOSFATOS
ça cardíaca ■ Hipernatremia (apenas fosfato tado para 250 mg (8 11111101) de 2/2 h (não dos num copo cheio de água. As cápsulas
de sódio) ■ Hipertensão (unicamente fosfato exceder 2 g de fósforo/24 h). devem ser abertas e misturadas por com-
de sódio) ■ Insuficiência renal. ■ PO (Crianças < 4 anos): 200 mg (6,4' pleto, cada uma em 1/3 de um copo de CLASSIFICAÇÃO:
nunoll 4x/dia. água. Deixar a mistura repousar durante Laxante (salino)
REACÇÕES ADVERSAS 2-5 min para se certificar que está bem
E EFEITOS I.ATERAIS* _, Fosfatos de sódio e potássio dissolvido. As soluções preparadas pelo Gravfdez: Cate11oria _desconhec)da_ ..

PO (Adultos e Crianças > 4 anos): farmacêutico não devem ser diluídas pos-
Relacionado com a hiperfosfatemia, excepto
indicação. 250 mg (8 mmol) de fósforo 4x/dia. teriormente. INDICAÇÕES
■ PO (Crianças < 4 anos): 200 mg (6,4 o A terapêutica deve ser administrada após
SNC: apatia, confusão, fraqueza. ■ Preparação intestinal antes de cirurgia ou
11111101) 4x/dia. as refeições para minimizar a irritação gás-
CV: ARRITMIAS, alterações do ECG (ausên- de estudos radiológicos. Pode ser usado de
cia das ondas P, alargamento dos complexos trica e os efeitos laxantes.
PERFIL DE ACTUAÇÀO forma intermitente no tratamento da obstipa-
QRS com curva bifásica), PARAGEM o Não administrar em simultâneo com os
(efeitos nos níveis de fosfatos séricos) ção crónica.
CAHDÍACA. hipotensão, hipercalemia- arrit- antiácidos que contenham alumínio, mag-
mias, alterações do ECG (inte1valos PR pro- nésio ou cálcio. ACÇÃO
INÍCIO PICO DURAÇÃO
longados, depressão dos segmentos ST,
ondas T altas), hipernatremia- edema. PO desconhecidc, desctmhed<lc> desccmheddo ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA ■ Osmoticamente activos no lúmen do trac-
GI: diarreia, náuseas, vómitos, dores abdo- to GI ■ Produz efeito laxante, retendo a água
o Explicar ao doente o objectivo desta tera-
minais. uiVJPW;i1!JÍ]ES PAIU\ A BlfEJIMAGEM e estimulando os movimentos peristálticos ■
pêutica e a necessidade de tomar a medi-
L e E: hipomagnesemia, hiperfosfatemia, Estimula a motilidade e inibe a absorção de
cação como lhe é indicado. Se alguma
hipercalemia, hipocalcemia, hipernatremia. MOMTORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO IMCIAL líquidos e de electrólitos no intestino delga-
dose for omitida, tomar quanto antes a do. Hei/o,; krapílrrtko.•:: ■ Alívio da obsti-
Local: flebite, irritação no local IV. .J \lt111i11)ri1;1r 11') tl1)L'lllt'. -.;i1ui_..., l' .-;inrorn~ts não ser que esteja a 1 ou 2 horas de tomar
ME: hipoca/cemia- tremores, biperca/em ia- pação ■ Esvaziamento dos intestinos.
, k- l1ip11, :d,·mi:1 1ll':1q11c1:1. L1dig:1. :irrirmi: a dose seguinte. Explicar que os compri-
cãibras musculares. :1'. 1,r,·"·11, ·., d,· , 111Ll:1.·, 1' 11,, 11 t ;_ p11/iC1ria, midos e as cápsulas não devem ser deglu-
Neuro: parestesia das extremidades, parali- FARMACOCINÉTICA
I'' ilicli1"i:11. l1q•lll1 ,,l:11,·1lli:1 1.11111rni:1. fra- tidos inteiros. Os comprimidos devem ser
sia flácida, pernas pesadas. (Jlll~1:1. din1irn1i(·:icl d{)-; n-l'll'\d'-i, dores dissolvidos em água; as cápsulas devem Absorção: 1-20% do sódio e do fosfato
,·)-.:';t':l'-i. t·1inl11·.;:it,. <li•;,-r;1-..;i;1 -;:1n~11íne:d aó ser abertas e o conteúdo misturado em administrados no recto podem ser absmvi-
INTERACÇÕES /111\l~(l d:1 1t-r:q1t-111it·:1 dos.
, água.
Fármaco-fármaco: ■ O uso em simultâneo o Monitorizar o balanço hídrico e o peso o Instruir os doentes a terem um regime die- Distribuição: Desconhecida.
de diuréticos poupadores de potássio ou diariamente. Transmitir ao médico a ocor- tético pobre em sódio (Apêndice L). Metabolismo e Excreção: Excretado pelos
de IECA's com fosfato de potássio pode pro- rência de discrepâncias significativas. o Informar o doente acerca da importância rins.
vocar hipercalemia ■ O uso em simultâneo ,, Co11sidl'J'11ç<ies la/)()m/ori11is: Monitori- de manter uma ingestão elevada de líqui-
de corticosteróides com fosfato de sódio zar os níveis séricos de fosfato, potássio, Semí-vida: Desconhecida.
dos (beber pelo menos um copo de 225
pode provocar hipernatremia ■ O uso simul- sódio ç de cálcio antes e periodicamente ml de água/hora) para prevenir a forma-
tâneo de cálcio, magnésio ou componen- ao longo da terapêutica. O aumento de ção de cálculos renais.
CONTRA-INDICAÇÕES
tes que contenham alumínio diminui a fosfato pode causar hipocalcemia. o Instruir o doente a transmitir imediata- E PRECAUÇÕES
absorção dos fosfatos pela formação de o Monitorizar os testes da função renal antes mente o aparecimento de diarreia, fraque- Contra-indicações: ■ Dores abdominais,
complexos insolúveis ■ A vitamina D eleva e periodicamente ao longo da terapêutica. za, fadiga, càibrns musculares, ganho pon- náuseas ou vómitos, especialmente quando
a absorção dos fosfatos. o Monitorizar o pH urinário nos doentes que derai inexplicável, edema das extre- associado a febre ou outros sinais de abdó-
Fármaco-alimento: ■ Oxalatos (nos espi- recebam potássio e fosfato de sódio como midades inferiores, dispneia, polidipsia ou
nafres e rui barbo) e fita tos (em farelo e grão men agudo ■ Doença renal ■ Doença car-
acidificante urinário. tremores. díaca grave ■ Obstrução intestinal ■ Gravidez
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
526 FOSFATOS/BIFOSFATOS GABAPENTINA 527
(de termo). melhorar o sabor pode beber depois d.!i REACÇÕES ADVERSAS
Precauções: ■
O uso excessivo ou prolon- administração, uma bebida gasosa ou lll}l[ E EFEITOS LATERAIS*
gado (pode levar a dependência) ■ Gravidez sumo de fruta.
(pode causar retenção de sódio ou edema). ■ Rectal: Posicionar o doente sobre o lactl
SNC: sonolência, tonturas, ataxia, fraqueza,
mal estar, vertigens, hostilidade, ansiedade.
esquerdo com os joelhos ligeirameqte,,
REACÇÕES ADVERSAS dobrados. Inserir a extremidade, preyja-; ORL: nistagmo, visão alterada.
E EFEITOS LATERAIS* mente lubrificada, mais ou menos 5 ,cm CV: hipertensão.
dentro do recto, dirigindo-o em direcção. GI: anorexia, flatulência, gengivite.
GI: cãibras, náuseas. ME: artralgia.
L e E: retenção de sódio, hiperfosfatemia, ao umbigo. Apertar lentamente o conte)Í,1 ,
do até estar esvaziado. Interromper. se Neuro: hipercinésia, parestesias, reflexos
hipocalcemia.
sentir resistência, pois pode ocorrer per'~ alterados.
INTERACÇÕES furação se o conteúdo é forçado a entrar Outros: edema facial.
no recto. · ■ Tratamento adjuvante para adultos com
Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma significativa. INTERACÇÕES
crises convulsivas parciais com ou sem gene-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ralização secundária. Usos não registados:
PERFIL DE ACTUAÇÀO Fármaco-fármaco: ■ Os antiácidos podem
o Avisar o doente que os laxantes devem ser ■ Tratamento da dor crónica. diminuir a absorção da gabapentina ■
(efeitoslaxantes)
usados unicamente a curto prazo. A tera, Aumento do risco de depressão do SNC com
INioo PICO DURAÇÃO pêutica a longo prazo pode provocar um
outros depressores do SNC.
desequilíbrio electrolítico e dependência,. ■ O mecanismo de acção é desconhecido.
PO O, 5-3 h desconhecido desconlu:citlo
o Alertar o doente com restrição de sódi~ Pode ter influência sobre o transporte de
Recwl 2-5 min desconhecido desconhecido VIA DE ADMINISTRAÇÃO
que este produto tem um alto teor em aminoácidos através das membranas neuro-
sódio. nais. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição da EPOSOLOGIA
L:
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM o Aconselhar o doente a não tomar a forma incidência de crises convulsivas. ■ PO (Adultos e Crianças > 12 anos):
oral deste fármaco, nas 2 h que se seguem 300 mg lx/dia no primeiro dia, 300 mg
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL à administração de um outro fármaco. FARMACOCINÉTICA 2x/dia no 2º dia, 300 mg 3x/dia no 3º dia.
o Monitorizar o aparecimento de febre, dis- o Encorajar o doente a usar uma outra 1 Absorção: Bem absorvido após administra- Pode-se continuar com uma titulação rápi-
tensão abdominal, presença de sons intes- forma de regular os intestinos, tais como ção oral através de um sistema ele transporte da até se obter o efeito desejado. A poso-
tinais e o padrão habitual de funciona- aumentar a ingestão de fibras dietéticas, a_; activo. Em doses elevadas, o sistema fica logia diária varia entre 900-1800 mg/dia,
mento intestinal. ingestão de líquidos e o aumento da acti- saturado e a absorção diminui (a biodisponi- repartida em 3 doses (as doses não devem
o Avaliar cor, consistência e quantidade das vidade física (marcha). Os hábitos intesti- bilidade varia entre 60%, para uma dose de
nais normais podem variar entre 3x/dia a ter intervalos superiores a 12 horas).
fezes produzidas 300 mg, e 35% para uma dose de 1600 mg).
3x/semana.
u Considerações laboratoriais: Pode Distribuição: Atravessa a barreira hemato- o Insuficiência Renal
causar um aumento nos níveis de sódio e o Aconselhar o doente a transmitir ao médi-
encefálica. ■ PO (Adultos e Crianças > 12 anos): CCr
fosfatos séricos, uma diminuição do cálcio co ou a outro profissional de saúde se a
obstipação não melhorar, se ocorier Metabolismo e Excreção: Eliminado quase 30-60 mVmin - 300 mg 2x/dia; CCr 15-
sérico e acidose.
hemorragia rectal ou sintomas de dese- totalmente pelos rins sem alterações. -30 ml/min- 300 mg lx/dia; CCr <15 mil
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM quilíbrio electrolítico (cãibras musculares Semi-vida: De 5-7 h nos doentes com a fun- /min- 300 mg em dias alternados; os ajus-
POTENCIAIS ou dores, fraqueza, tonturas etc.). ção renal normal; mais de 132 h nos doentes tamentos adicionais são baseados na res- -
anuréticos. posta clínica.
■ Obstipação (Indicações). AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
■ Défice de conhecimento relacionado com CONTRA-INDICAÇÕES
A eficácia da terapêutica pode ser APRESENTAÇÃO
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ demonstrada por: ■ Movimentos intestinais E PRECAUÇÕES ■ Cápsulas: 300mg, 400mg ■ Cus/o:
/Família).
suaves, fezes formadas ■ Evacuação dos Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. € 300 mg ■ € 31,68/50; 400 mg ■
intestinos:·· .' € 41,47/50
PROCEDIMENTOS Precauções: ■ Doentes com insuficiência
renal (diminuir a dose e/ou aumentar inter-
■ Informação geral: Não administrar ao PERFIL DE ACTUAÇÀO
valos de administração se a CCr :s 60ml/min)
deitar nem ao fim do dia. Fosinopril . (níveis sanguíneos)
■ Os doentes idosos (devido à diminuição da
■ PO: Administrar em jejum para obtenção ver INIBIDORES DA ENZIMA DE função renal relacionada com a idade) ■
de melhores resultados. Misturar a dose CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (ECA) Gravidez, lactação ou crianças <12 anos INiCIO PICO DURAÇÃO
em pelo menos 1 copo de água fria. Para (segurança não estabelecida). PO rápido 2-4 h 8h

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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528 GANCICLOVIR

IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM


GANCICLOVIR 529
conduzir ou actividades que necessitem. polimerase vírica. ■ Efeitos terapêuticos: ■ Endo: hipoglicemia.
de atenção até que se tenha conhecimen- Efeitos antivíricos preferencialmente contra Hemat: neutropenia, trombocitopenia, ane-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL to da resposta à terapêutica. Não retomar células infectadas por CMV. mia, eosinofilia.
■ Convulsões: Avaliar a localização, duração a condução até autorização médica, bac Local: dor, flebite no local da punção IV.
1 e características das crises convulsivas. seando-se no controlo dos episódios con- FARMACOCINÉTICA Neuro: tremor, ataxia.
1
·.: ■ Dor crónica: Avaliar a localização, as vulsivos. Outros: febre.
Absorção: 5-9% absorvido após administra-
características, e a intensidade da dor peri- a Aconselhar o doente a avisar o médico- se
ção oral. A administração IV tem como con-
odicamente durante a terapêutica. suspeitar de gravidez ou se esta estiver INTERACÇÕES
sequência uma biodisponibilidade completa.
.:. Consídemç<1es /aboralorinis: Pode planeada, ou se estiver ou pretender ama-
mentar uma criança. Distribuição: Amplamente distribuído; Fármaco-fármaco: ■ Maior risco de depres-
provocar falsos positivos quando feita são da medula óssea com antineoplásicos,
pesquisa de proteinúria com alguns testes a Instruir o doente a informar o médico óu. passa para o líquido cefalorraquidiano.
o dentista acerca cio regime terapêutico radioterapia ou a zidovudina ■ A toxicida-
laboratoriais; utilizar método ele precipita- Metabolismo e Excreção: 90% excretado
antes de ser submetido a qualquer trata- de pode ser aumentada pela probenecida ■
ção com ácido sulfossalicílico. sem alterações pelos rins.
a Pode causar leucopenia. mento ou cirurgia. Risco elevado de convulsões com o imipe-
Semi-vida: 2,9 h (aumentada na insuficiên- nem/cilastatina ■ O uso em simultâneo
a Aconselhar o doente a transportar sempre cia renal).
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM consigo uma identificação e a descrição com outros fármacos nefrotóxicos, ciclos-
da doença e cio esquema terapêutico. porina ou anfotericina B aumenta o risco
POTENCIAIS CONTRA-INDICAÇÕES de nefrotoxicidade.
■ Alto risco ele lesão (Efeitos laterais). E PRECAUÇÕES
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUilCA
■ Défice ele conhecimento relacionado com VIA DE ADMINISTRAÇÃO
A eficácia da 11·1·apêutica pode ser Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ EPOSOWGIA
/Família). (kmonsffada por: ■ Diminuição da fre- ganciclovir ou aciclovir.
quência ou ausência de convulsões ■ Precauções: ■ Insuficiência renal (é necessá- ■ IV (Adultos): Indução - 5 mg/kg ele
PROCEDIMENTOS Diminuição da intensidade da dor crónica: rio reduzir a posologia se a CCr < 80 mi/ /min) 12/12h durante 14-21dias. Regime de
••' ......Gii:i..~..~ . ! i l ~ ~ i m f - - . , ■ Doentes geriátricos (é recomendada uma manutenção - 5 mg/kg/dia ou 6 mg/kg
■ PO:
l'fJiij§g(~
Pode ser administrado fora das refei-
redução da posologia) ■ Depressão ou imu- durante 5 dias de cada semana. Se houver
ções. GANCICLOVIR '. · ·· ; ·.•MtAij nossupressão da médula óssea ■ Gravidez, progressão aumentar o regime terapêutico
a A gabapentina eleve ser interrompida gra- Cymevene-, . •,·,t»;,Uj lactação ou crianças (segurança não estabe- de 12/12h. Prevenção- 5 mg/kg de 12/12 h
dualmente durante um período superior a

·=
lecida). durante 7-14 dias, depois 5 mg/kg/dia ou
uma semana. A interrupção brusca pode
provocar um aumento na frequência das
convulsões. CLASSIFICAÇÃO: . ,. .. ' :':':i;i~i il REACÇÕES ADVERSAS ■
6 mg/kg durJnte 5 dias de cada semana
PO (Adultos): Regime de manutenção -
E EFEITOS IATERAIS* 1000 mg 3x/dia (com alin1entos) ou 500
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
a Instruir o doente a tomar a medicação
tategorla e:: •· ·. ,,[;~I SNC: mal-estar, pesadelos, confusão, tontu-
ras, cefaleias, coma, nervosismo, sonolência,
mg de 3/3h enquanto acordado. Preven-
ção da retiníte por CMV na infecção por
CONVULSÕES. HIV avançada - 1000 mg 3x/dia.
exactamente como lhe é indicado. Os ■ IV(Adultos): 5 mg/kg 12/12h durante
doentes medicados 3x/dia não devem INDICAÇÕES
ORL: descolamento da retina; apenas intra- 7-14 dias, seguido de 5 mg/-kg/dia ou
exceder o período ele 12 h entre as doses. ■ IV: Tratamento de retinite por citomegalo- vítreo- diminuição da acuidade visual, 6 mg/kg/dia durante 5 dias todas as sema-
Se alguma dose for omitida, tomar logo vírus em doentes imunocomprometidos,' hemorragia vítrea, picos de pressão intrâ- nas.
que possível; se faltar menos ele 2 h até a incluindo doentes infectados por HIV (pode ocular, opacidade, anomalias na mácula, ■ Oftáhnico (adultos, intravítreo): im-
dose seguinte, tomar a dose omitida ime- ser usado em combinação com o foscarnet) alterações nos nervos ópticos, uveíte. plante de 4,5 mg.
diatamente e a dose seguinte 1-2 h mais ■ Prevenção ela infecção por CMV em doen- Resp: dispneia.
tarde, retomando então o esquema poso- tes transplantados de risco ■ PO: Tratamento APRESENTAÇÃO
lógico habitual. Não duplicar as doses. de manutenção da retinite por CMV estável CV: arritmias, hipertensão, hipotensão,
Não interromper bruscamente; pode pro- em doentes imunocomprometidos, após tra- edema. ■ Pó para injectdvel: 500 mg/frasco.
vocar aumento na frequência elas convul- tamento IV inicial em doentes com infecção GI: náuseas, vómitos, HEMORRAGIA GI,
sões. HIV em estado avançado. dores abdominais, aumento das enzimas PERFIL DE ACl1JAÇÃO
a Aconselhar o doente a não tomar a gaba- hepáticas. (níveis sanguíneos)
pentina no período de 2 h a seguir a um ACÇÃO
GU: hematúria, supressão gonadal, toxicida- INÍCIO PICO DURAÇÃO
antiácido.
■ Os CMV convertem o ganciclovir na sua de renal. PO rápido 1,8-3 h 3-H h
a A gabapentina pode causar tonturas e forma activa (fosfato de ganciclovir) no inte- Derm: erupção cutânea, alopécia, prurido, IV rápido fim da perfus:lo 12-24 h
sonolência. Avisar o doente para evitar rior da célula hospedeira, inibindo a DNA urticária, fotossensibilidade. Irmvícreo rápido desconhecido 5-H meses

'MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
530 GANCICLOVIR GEMFIBROZIL 531

IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM causar valores anormais nos testes à fun- administração rápida pode aumentar a consultas de vigilância com frequência
ção hepática. toxicidade. para monitorização do hemograma.
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL o Pode baixar o nível da glicemia. ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■
cisplatina ■ ciclofosfamida ■ enalaprilato ■
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
o O diagnóstico de retinite por CMV deve
ser determinado através de uma oftalmos- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM filgrastim ■ fluconazol ■ melfalam ■ meto- A eficácia da terapêutica pode sei·
copia antes de iniciar o tratamento com POTENCIAIS trexato ■ paclitaxel ■ tacrolimus ■ tiotepa. demonstrada por: ■ Tratamento dos sinto-
ganciclovir. ■ Inco mas de retinite por CMV em doentes imuno-
■ Alto risco de infecção (Indicações, Ensino comprometidos ■ Prevenção de retinite por
o Antes da administração devem ser feitas mpatibilldade na derivação em Y: ■
ao Doente/Família). CMV em doentes transplantados de risco.
culturas de CMV (na mina, sangue e oro- aldesleucina ■ amifostina ■ aztreonam ■
faringe). No entanto um resultado negati- ■ Défice de conhecimento relacionado com citarabina ■ doxorrubicina ■ fludarabina ■ ~es•~ iri_
vo da cultura de CMV não exclui uma o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ foscarnet ■ ondansetrom ■ piperacilina/
existência de retinite por CMV. Se após /Família). /tazobactram ■ sargramostim ■ vinorelbina. GEMFIBRIJZIL "r :,,,?. ,,,,
várias semanas, não houver melhoria aos Lopoite fo~e,topidi::{<i '··,
sintomas poderá ter ocorrido resistência PROCEDIMENTOS ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
ao ganciclovir. Devem ser efectuados exa- ■ Informação geral: A solução deverá ser o Instruir o doente a tomar o ganciclovir
mes oftalmológicos semanalmente duran- preparada em câmara de fluxo laminar. com alimentos, exactamente como lhe é
te o período de indução e de 2/2 semanas Usar luvas, bata e máscara enquanto indicado.
durante o período de manutenção ou com manusear o fármaco. Deitar fora o mate-
mais frequência se a mácula ou o ne1vo rial IV num contentor especialmente, o Informar o doente que o ganciclovir não
óptico estiverem ameaçados. Pode haver cura a retinite por CMV. A evolução da
designado para o efeito (ver Apêndice J).
evolução da retinite por CMV no decorrer retinite pode continuar nos doentes imu-
o Não administrar por via se ou IM pois nocomprometidos durante e depois da INDICAÇÕES
ou após o tratamento com ganciclovir. pode provocar irritação tecidular grave.
o Avaliar os sinais de infecção (febre, a1Te- terapêutica. Aconselhar os doentes a ■ Tratamento das hiperlipidemias tipo ll-b
pios, tosse, rouquidão, lombalgias, dores ■ PO: Administrar as cápsulas com alimen- serem regulannente obse1vados na con- (diminuição das lipoproteínas de alta densi-
de garganta, disúria). Informar o médico tos. sulta de oftalmologia, pelo menos de dade, aumento das lipoproteínas de baixa
acerca da ocorrência destes sintomas. ■ IV: Avaliar a existência de flebite no local 6/6 semanas. O prazo da terapêutica pre- densidade, aumento dos triglicerídeos) em
o Monitorizar o aparecimento de hemorra- de perfusão. Fjlzer rotação dos locais de ventiva da retinite por CMV baseia-se na doentes que ainda possuam sinais clínicos
gias (gengivorragias, equimoses, peté- perfusão para prevenir as flebites. duração e no grau de inmnodepressào. de doença coronária e que não foram bem
quias, ou sangue nas fezes, urina e o Awnselhar 11 dot·nli: a nlltilk:1r :10 rnédiL"" sucedidos com os procedimentos terapêuti-
■ Perfusão intermitente: Reconstituir 500
emése). Evitar injecções IM e medições da o :1p:1reL·ilm•mo dL' fehrl'. arrepios. dori:s cos da dieta, exercício físico, perda ponde-
mg com 10 mi de água esterilizada para rai, ou outros fármacos (niacina, sequestra-
temperatura rectal. Aplicar pressão nos preparações injectáveis para uma obten- de gargarna ,,u de outros sinais de infec-
locais da punção venosa durante 10 min. ção, gcngirorragia:-;, L'LJUit11osL'S, pl'tt'- dores dos ácidos biliares).
ção de uma concentração de 50 mg/ml. ·.
r,i Co11sidemções labomtoriais: Monito-
Não reconstituir com água bacteriostática 4uias, ou sangue nas urinas. fezes ou
rizar a contagem dos neutrófilos e das pla- emése. Aconselhar o doente a e1 it:1r o ACÇÃO
com parabenos; poderá ocorrer precipita-
quetas pelo menos em dias alternados, ção. Misn1rar bem para dissolver comple- romacto l'<Jlll 111ultidúes e pessoas infecla- ■ Inibe a lipólise periférica ■ Diminui a pro-
durante a terapêutica administrada 2x/dia tamente. Rejeitar em caso de haver partí- das. Aronselh:1r o doente a usar esr11r:1s dução dos triglicerídeos pelo fígado ■
e depois semanalmente. Pode ocorrer gra- culas em suspensão ou coloração da de dellles m,1ci:1s L' uüquina de harhear Diminui a produção das proteínas transpor-
nulocitopenia no decorrer das duas pri- solução. A solução reconstituída permane- eléciril'a. Aris,1r n doente que n,io de1·e tadoras de triglicerídeos ■ Aumenta as lipo-
meiras semanas de tratamento mas pode ce estável durante 12 h à temperatura consumir hL·hidas :1koúlic:1s ou to111ar proteínas de alta densidade (HDL). Efeitos
também oco1Ter a qualquer momento ao ambiente; não colocar no frigorífico. medir:11nL·n1, ,, que rontenh,1111 aspirina t>U tempêuticos: ■ Diminui os triglicerídeos do
longo da terapêutica. Não administrar se a Al:-iEs. plasma e aumenta as HDL.
contagem dos neutrófilos <500/111111' ou a o Diluir em 100 mi de 05%, NaCI 0,9"/u, solu-
ção de Ringer ou lactato de Ringer para o Avisar o doente que o ganciclovir pode ter
contagem das plaquetas <25000/mm-'. efeitos teratogénicos. Deve ser utilizado FARMACOCINÉTICA
O restabelecimento inicia-se 3-7 dias após obrenção de uma concentração que não
exceda 10 mg/ml. Uma vez diluído para um método contraceptivo não hormonal, Absorção: Bem absorvido após absorção
a interrupção do tratamento. durante pelo menos 90 dias após a tera-
perfusão, a solução deve ser utilizada no oral.
o Monitorizar o nível sérico de creatinina . pêutica.
pelo menos de 2/2 semanas durante a pe1íodo de 24 h. Colocar no frigorífico Distribuição: Desconhecida.
terapêutica. mas não no congelador. o Alertar o doente a usar protector solar e Metabolismo e Excreção: Uma parte é
o Monitorizar os exames da função hepática w IUtmo lle Ju•1:f11,wlo: Adniinistrar lenta- roupas adequadas para prevenir reacções metabolizada pelo fígado, 70% excretado
(AST, ALT, bilirrubina sérica) periodica- mente através de uma bomha de perfusão de fotossensibilidade. pelos rins (a maior parte sem alteração), 6°A,
mente no decorrer da terapêutica. Pode durante lh utilizando um filtro. Uma o Enfatizar a importância da realização de excretado pelas fezes.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequences. ' MAIÚSCULAS indit~m1 os potencialmente falais; sublinhado indica os mais frequentes.

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532 GEMFIBROZIL
---- -- GENCITABINA 533
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Semi-vida: 1,3-1,5 h. doente, especialmente sobre ingestão de o Aconselhar o doente a, juntamente com FARMACOCINÉTICA
gorduras e consumo de álcool. esta terapêutica, seguir as restrições dieté-
Absorção: A administração IV resulta numa
CONTRA-INDICAÇÕES ,. Mo11i10rü11ç11v /11/Jor11/ori11/: Os níveis· ticas (gorduras, colesterol, hidratos de car- biodisponibilidade completa.
E PRECAUÇÕES séricos de triglicerícleos e de colesterol bono, álcooll, a fazer exercício físico e a Distribuição: Desconhecida.
devem ser monitorizados antes e periodi- deixar de fumar. Metabolismo e Excreção: Convertido nas
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ C'Jmente ao longo da terapêutica. Os o Informar o doente que eleve transmitir células em metabolitos activos difosfatados e
Cirrose biliar plitTu'Íria. níveis de LDL e de VLDL devem ser moni- imediatamente ao médico ou a outro pro- trifosfatados; estes são excretados principal-
Precauções: ■ Doença vesical ■ Doença torizados antes e periodicamente no fissional de saúde o aparecimento de mente pelos rins.
hepática ■ Insuficiência renal grave ■ decorrer da terapêutica. A terapêutica algum destes sintomas: dores abdominais Semi-vida: 32-94 min.
Gravidez, lactação ou crianças (segurança deve ser inte1TOmpida se ocorrer um graves com náuseas e vómitos, febre, arre-
não estabelecida). aumento paradoxal nos níveis de lipídeos. pios, dores de garganta. O médico ou
CONTRA-INDICAÇÕES
o Devem ser electuados exames à função outro profissional de saúde deve também
REACÇÕES ADVERSAS ser alertado acerca da ocorrência de emp- E PRECAUÇÕES
hepática antes e periodicamente ao longo
E EFEITOS IATERAIS* da terapêutica. Pode provocar um aumen, çào cutânea, diarreia, cãibras musculares, Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
to da bilirrubina sérica, da fosfatase alcali- ;;_ .desconforto geral abdominal ou de flan1- Gravidez ou lactação.
SNC: cefaleias, tonturas. lência persistente.
na, creatinina, LDH, AST e ALT. Se os Precauções: ■ Disfunção hepática ou renal
ORL: visão turva.
exames à função hepática aumentarem de (aumento do risco de toxicidade) ■ Doentes
GI: dores abdominais, dores epigástricas, AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
pirose, cálculos biliares, diarreia, náuseas, forma significativa, a terapêutica deverá em idade fértil (potencialmente grávidas) ■
vómitos, flatulência. ser interrompida definitivamente (e não A eficácia da ternpêmk:t pode ,e1· ,kmnn:,· Outras doenças crónicas debilitantes.
Derm: empção cutânea, u1ticária, alopécia. reduzida). tl'ada por: ■ Diminuição cios níveis de trigli-
Hemat: leucopenia, anemia. o O hemograma completo e os electrólitos cerideos e do colesterol sérico e au-mento dos REACÇÕES ADVERSAS
ME:miosite devem ser monitorizados em cada 3-6 níveis de lipoproteínas de alta densidade em E EFEITOS IATERAIS•
meses e depois anualmente ao longo da relação ao colesterol total. Se não se observar Resp: dispneia, broncospasmo.
INTERACÇÕES terapêutica. Pode causar uma ligeira des- resposta à terapêutica no período de 3 meses, CV: edema.
cida dos níveis de hemoglobina, do hema- esta deve ser interrompida. GI: diarreia, náusea, estomatite, elevação
Fármaco-fármaco: ■ Pode aumentar o efei-
tócrito e da contagem cios leucócitos. transiente das transaminases hepáticas,
to da varfarina ■ O uso simultâneo com a ~ ~ ~ l i ( • ., :;-'""',~ - ~~ ~· ~ ... ·-·" ..... ,

Pode causar uma diminuiç.io das concen-


inibidores da redutase da HMG-CoA
pode aumentar o risco de rabclomiólise (evi-
trações séricas de potássio. !2oi'íli1rÁ~1NÂ ·. ·· · · vómitos.
GU: hematúria. proteinúria, síndroma urémi-
tar o uso concomitante).
o Pode provocar um ligeiro aumento da gli- l' Gemzar co hemolítico.
cemia. Derm: alopécia, empções.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ;\JCl;ASSIFICAÇÃO: ·, " ,, :,,·,, Hemat: anemia, leucopenia, trombocitope-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM nia.
EPOSOLOGIA ,:; Fármacos antineoplásicos
POTENCIAIS Local: reacções no local de injecçào IV.
■ PO (Adultos): 600 mg 2x/clia, 30 min (análogo nucleosídico):,,.,,
,· ,; .,, .,., .· Neuro: parestesias.
■ Défice de conhecimento relacionado com
antes cio pequeno almoço e jantar. Outros: sintomas tipo-gripe. febre, reacções
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família). i.:'.Gravldez: Categoria D ;, · ·· anafilactóides.
APRESENTAÇÃO
■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino
■ Comprimidos: 600 mg ■ Cus/o: ao Doente/Família). INDICAÇÕES INTERACÇÕES
€ 22,44/60 ■ Cápsulas: 300 mg, 600 mg. ■ Carcinomas locais no pâncreas avançados Fármaco-fármaco: ■ Supressão aditiva da
PROCEDIMENTOS ou com metástases ■ Conjuntamente com a medula óssea com antineoplásicos ou
PERFIL DE ACTlJAÇÀO radioterapia. ■ Pode reduzir a resposta cios
■ PO: Administrar 30 min antes do pequeno cisplatina como terapêutica de primeira linha
(triglicériclos - efeitos redutores VLDLl anticorpos contra vacinas com vírus vivos
almoço ou jantar no cancro do pulmão de células grandes,
INÍCIO PICO DURAÇÃO localmente avançado ou com metástases, e aumentar o risco de reacções adversas
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA não operável.
PO 2-; dias 4 .i.emanas v-.írios meses
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
o Instruir o doente a tomar a medicação ACÇÃO
exactamente como lhe é indicado, a não E POSOLOGIA
deixar de tomar as doses prescritas ou ■ Interfere com a síntese de DNA (específi- São usados outros regimes posológicos.
duplicá-las. Se alguma dose for omitida, co da fase do ciclo celular). Elénos 'f,_•r:;-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL pêutirn,: ■ Morte elas células de replicação .J Cancro pancreático
tomá-la logo que possível excepto se for
o Obter dados sobre hábitos alimentares cio quase a hora da dose seguinte. rápida, particularmente das malignas. ■ IV (Adultos): 1000 mg/m' uma vez por

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fat:iis; sublinhado indica os m:iis frequentes. ' MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais; sublinhado indirn os mais frequentes.
534 GENCITABINA GLICOPIRROLATO 535
semana durante 7 semanas, seguidos de rem frequentemente. Podem ser usados anti- levemente amarelada. Não administrar AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
uma semana de descanso. Pode prosse- eméticos profilacticamente. soluções coradas ou com partículas em
A eficácia terapêutica pode ser demons-
guir-se com ciclos de uma administração a Co11siflernções lnhomloriais: ■ Monito­ suspensão. A solução é estável durante 24
tTada por: ■ Melhoras paliativas, sintomáti-
por semana durante 3 semanas seguidos rizar a contagem total e diferencial de h à temperatura ambiente. Rejeitar as por- cas em doentes com cancro do pâncreas ■
de uma semana de descanso. células sanguíneas e a contagem de pla- ções não usadas. Não refrigerar; pode Diminuição do tamanho e disseminação de
quetas, antes de cada dose. A determina- ocorrer cristalização. células malignas no cancro do pulmão.
u Cancro do pulmão de células
ção da dose é baseada na contagem de 111 Ri/1110 1/e jJe1ji1sifo: Administrar durante
grandes (com a cisplatina)
células sanguíneas. Se o número total de 30 nún. Perfusões mais prolongadas do ~ ' ~ W ' i 5 - ' i ® ~ W..~·fflPkfmãl
■ IV (Adultos): 1000 mg/m2 nos dias 1,8 e granulócitos for > 1000 e o número de que 60 min possuem maior incidência de Gentamlcina
15 em cada ciclo de 28 dias (a cisplatina é plaquetas for > 100 000 a dose máxima toxicidade. ver AMINOGLICOSÍDEOS
também administrada no dia 1) 011 1250 pode ser administrada. Se o número total 11 Incompatibilidade aditiva: Informação
mg!m 2 nos dias 1 e 8 de cada ciclo de de granulócitos for 500-999 ou o número não disponível. Não misturar com outras ~rf4.~'lfflj;/M},iffl:fi'!Jit.'ill
21 dias (a cisplatina é também administra- de plaquetas for 50 000 - 99 000, pode ser soluções ou medicações. Gliburida
da no dia 1) administrada 75% da dose. Se a contagem ver ANTIDIABÉTICOS ORAIS
total de granulócitos for < 500 ou a conta- ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
APRESENTAÇÃO gem de plaquetas for < 50 000, as doses o Instrnir o doente a avisar o médico se sen-
■ P6 para injecção: 200 mg em frascos de seguintes devem ser suspensas.
■ Monitorizar a função renal e hepática
tir febre, arrepios, garganta dorida, sinais , GLICOPIRRO~T(f· ( . ·
10 mi, lg em frascos de 50 mi. de infecção, hemorragia gengival, equi- ii.:_\::._!_1_)/;; ;! : t•ij. ·,;.:_:í..' :· ;<•:"i, ~:~
antes e periodicamente durante a terapêu-
moses, petéquias, sangue na urina, nas
PERFIL DE ACTUAÇÃO tica. Pode provocar elevações transientes

:=~l\, t:
fezes ou nos vómitos. Avisar o doente que
(efeitos nas contagens sanguíneas) das concentrações séricas de AST, ALT,
deve evitar multidões e pessoas com algu-
fosfátase alcalina e bilinubina.
ma infecção. O doente deve usar escova
INÍCIO PICO DURAÇÃO ■ Pode provocar também aumento das con-
centrações séricas de ureia e de creatini- de dentes macia e máquina de barbear.
IV desl'onheddo desconhedtlo desconhec.:ida Também deve ser evitada a ingestão de _Gravide~: ,Categor/a B , ,- ~i, .
na, proteinúria, e hematúria.
álcool e os medicamentos com aspirina
ou AINE's. INDICAÇÕES
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
o Instruir o doente a inspeccionar na mucosa ■ Terapêutica usada no pré-operatório para
POTENCIAIS
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL oral a existência de eritemas e ulcerações. inibir o excesso de salivação e de secreções
o Risco de infecção (Reacções Adversas). Se oco1Ter ulceração, aconselhar o doente respiratórias ■ Usado para reverter algumas
■ Monitorizar os sinais vitais antes e fre- o Défice de conhecimento relacionado com a usar uma escova de esponja e lavar a das acções vagais e secretoras dos iniciares
quentemente durante a terapêutica. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ boca com água após a ingestão de alimen- das colinesterases, usados no tratamento cio
■ Monitorizar o local de injecçào durante a /família). tos ou de líquidos. A dor de estomatite bloqueio neuromuscular não-despolarizante
administração. Apesar da gencitabina não pode necessitar de analgésico opiáceo. (adjuvante colinérgico) ■ Adjuvante no trata-
ser considerada um vesicante, podem PROCEDIMENTOS o Instruir o doente avisar imediatamente um mento da úlcera péptica.
ocorrer reacções locais. profissional de saúde se ocorrerem sinto-
o Informação Geral: A solução deve ser
■ Monitorizar a depressão da actividade da
mas tipo-gripe (febre, anorexia, cefaleias, ACÇÃO
preparada numa câmara asséptica. Usar
medula óssea. Avaliar as hemorragias tosse, arrepios, mialgias), falta de ar ou ■ Inibe a acção da acetilcolina nos rerepta-
luvas, bata e máscara durante o manusea-
(gengivas, equimoses, petéquias, fezes edema dos membros inferiores. res pós-ganglionares no músculo liso, nas
mento do fármaco. Rejeitar o equipamen-
com sangue oculto, urina e vómitos) e to IV para contentores próprios (Ver ■ Discutir com o doente a possibilidade de glândulas secretoras e no SNC (actividade
evitar injecções IM e a medição de tem- Apêndice Jl. perda de cabelo e explorar os métodos anti-muscarínica) ■ As doses baixas diminu-
peraturas rectais se a contagem de pla- o Perfusão Intermitente: Para reconstituir, para resolução do problema. em a sudorése (trnnspiração), a salivação e
quetas for baixa. Pressionar os locais de adicionar 5 mi de NaCI 0,9% sem conser- ■ Prevenir o doente que o fármaco possui as secreções respiratórias ■ As doses inter-
punção venosa durante 10 min. Avaliar os vantes ao frasco de 200 mg ou 25 mi de efeitos teratogénicos. Devem ser utiliza- médias provocam um aumento da frequên-
sinais de infecção de oc01Ter neutropenia. NaCl 0,9% ao frasco de 1 g de gencitabina dos contraceptivos durante a terapêutica. cia cardíaca ■ Em doses elevadas diminui a
Pode ocorrer anemia. Monitorizar o apa- pai~t obtenção de uma concentração de 40 ■ O doente não deve ser submetido a vaci- motilidade do tracto GI e GU. Efeitos kra-
recimento de fadiga, dispneia, e hipoten- mg/ml. A dissolução incompleta pode nação sem antes consultar um profissional pêutirns: ■ Diminui as secreções respirató-
são ortostática. resultar em concentrações maiores do que de saúde. rias e GI.
o Avaliar a ingestão e a eliminação de flui- 40 mg/ml. Pode ser diluído com NaCl ■ Realçar a necessidade da realização de tes-
dos, o apetite e a ingestão de alimentos. 0,9% para obter concentrações tão baix:1s tes laboratoriais periódicos para verifica- FARMACOCINÉTICA
Náuseas, vómitos leves a moderados ocor- quanto 0,1 mg/ml. A solução é incolor a ção dos efeitos laterais. Absorção: Absorvido de forma incompleta

' MAIÚSCULAS indil'am os pmencialmeme fatais; sublinhado indil'a os mais frequemes. • MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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-- - -536 GLICOPIRROLATO
- - - - - - -·- GLICOPIRROLATO 537
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após administração oral. Bem absorvido sões das mucosas do tracto GJ nos doentes IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o Não administrar, no período ele uma
após administração IM. que tomam comprimidos de cloreto de hora,após a administração de antiácidos
Distribuição: A sua distribuição não é com- potássio ■ Maior risco de reacções adversas MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ou de antidiarreicos.
pletamente conhecida. Não atravessa de cardiovasculares com cidopropano ■ O uso ■ IM: Pode ser administrado na forma não
forma significativa a ban-eira hemato-encefá- o Monitorizar a frequência cardíaca, a pres- diluída ou diluído e administrado com
simulcâneo pode diminuir a absorção de são arterial e a frequência respiratória
lica ou o olho. Atravessa a placenta. cetoconazol (administrar 2 h após o ceto- D5% , D10% ou NaCl 0,9%.
Metabolismo e Excreção: Eliminado princi- antes e periodicamente ao longo da tera- ■ IV directo: Pode ser administrado na
conazoD. pêutica parentérica.
palmente sem alteração nas fezes, via excre- forma não diluída através de uma deriva-
ção biliar. o Avaliar o balanço hídrico nos doentes ido- ção em Y.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO sos ou cirúrgicos, pois o glicopirrolato 11 Ritmo de pe1f11siío: Administrar com o
Semi-vida: 1,7 h (0,6-4,6 h).
EPOSOLOGIA pode causar retenç.1o hídric-J. Ins1111ir o ritmo de perfusào de 0,2 mg/1-2 min.
CONTRA-INDICAÇÕES doente a evacuar antes da administração 11 Compatibilidade em seringa: ■ benzo-
□ Controlo das secreções durante quinamida ■ clorpromazina ■ cimetidina ■
E PRECAUÇÕES parentérica.
a cirurgia o Monitorizar regularmente a existência de codeina ■ difenidramina ■ droperidol ■
Contra-indicação: ■ Hipersensibilidade ■ droperidol/fentanil ■ hidromorfona ■
■ 1M (Adultos): 4,4 mcg/kg 30-60 min no distensão abdominal e auscultar os sons
Glaucoma de ângulo estreito ■ Hemorragia hidroxizina ■ levorfanol ■ lidocaina ■
aguda ■ Taquicardia secundária à insuficiên- pré-operatório (não exceder 0,1 mg). intestinais. Se a obscipação for um proble-
ma, este efeito do fármaco pode ser alivi- meperidina ■ miclazolam ■ morfina ■ nal-
cia cardíaca ou à tireotoxicose ■ Crianças ■ 1M (Crianças): 4,4-8,8 mcg/kg 30-60 min
ado aumentando a quantidade de líquidos bufina ■ neostigmina ■ oximorfona ■ pro-
com idade < 12 anos (apenas no tratamento no pré-operatório. clorperazina ■ promazina ■ prometazina ■
da úlcera péptica) ■ Os produtos que con- ingeridos e adicionando fibras ao regime
propiomazina ■ piridostigmina ■ ranitidi-
têm álcool benzílico não devem ser usados □ Adjuvante Colinérgico alimentar. na ■ triflupromazina ■ trimetobenzamida.
nos recém-nascidos. o Nos doentes com terapêutica a longo 11 Incompatibilidade em seringa: ■ clo-
■ IV (Adultos e Crianças): 200 mcg para
Precauções: ■ Doentes idosos ou muito prazo deve ser periodicamente determina- ranfenicol ■ dexametasona ■ diazepam ■
jovens (maior susceptibilidade às reacções cada mg de neostigmina ou 5 mg de piri-
dostigmina administrados ao mesmo da a pressão intra-ocular. dimenidrinato ■ memexital ■ pentazocina
adversas) ■ Doentes que possam ter infec- ■ C011sidernções Laboratoriais: Antago-
tempo. ■ pentobarbital ■ secobarbital ■ bicarbo-
ções intra-abdominais ■ Hipertrofia da prós- niza os efeitos da pentagastrina e da his- nato de sódio ■ tiopental.
tata ■ Doença cardíaca, pulmonar, hepática
□ Antiarrítmico tamina durante o teste da secreção gáscri- 11 Compatibilidade em solução: ■ D5%/
ou renal crónica ■ Gravidez e lactação (segu-
rança não estabelecida). ca ácida. Evitar a administração durante as /NaCl 0,45% ■ D5% ■ NaCl 0,9% ■ Solução
■ IV (Adultos): 100 mcg, pode ser repetido de Ringer. Administrar imediatamente
24 h que precedem o exame.
em cada 2-3 min. após mistura.
REACÇÕES ADVERSAS o Pode causar uma diminuição dos níveis de
■ IV (Crianças): 4,4 mcg/kg (até 100 mcg); ácido úrico nos doentes que sofrem de ■ Incompatibilidade aditiva: ■ Succinato
E EFEITOS IATERAIS• sódico de metilprednisolona.
pode ser repetido em cada 2-3 min. gota ou de hipernricemia.
SNC: tonturas, confusão. ■ To:1:icidade e Sobredosagem: No c-Jso
ORL: secura ocular, visão turva, midríase, □ Úlcera Péptica de sobredosagem o antídoto é a neostig-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
cicloplegia. o Instruir o doente a tomar o glicopin-olato
■ PO (Adultos): 1-2 mg 2-3x/dia. Podem mina.
CV: palpitações, taquicardia, hipotensão exactamente como lqe é prescrito e a não
ortostática. ser adminiscrados ao deitar 2 mg adicio-
nais; pode ser reduzido para 1 mg 2x/dia DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM tomar mais do que foi indicado. Se algu-
GI: boca seca, obscipaçào.
(não exceder 8 mg/dia). ma dose for omicida tomar quanto antes
GU: hesitação urinária, retenção. POTENCIAIS excepto se estiver na hora de tomar a
■ IM, IV (Adultos): 100-200 mcg de 4/4h
■ Alteração da mucosa oml (Efeitos laterais). dose seguinte.
INTERACÇÕES até 4x/dia.
■ Obstipação (Efeitos laterais). o A terapêutica pode causar sonolência e
Fármaco-fármaco: ■ Efeitos anticolinér- PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Défice de conhecimento relacionado com visão turva. Avisar o doente que deve evi-
gicos aditivos com oucros compostos anti- o regin1e terapêutico (Ensino ao Doente/ tar conduzir ou ter actividades que requei-
(efeitos anticolinérgicos)
colinérgicos, incluindo os antlliistamini- /Família). ram vigilância, até que se tenha conheci-
cos, os antidepressivos tricíclicos, a INÍCIO PICO mento da resposta ao tratamento.
DURAÇÃO
quinidina e a disopiramida ■ Pode alterar PROCEDIMENTOS □ Informar o doente que as lavagens fre-
a absorção de outros fármacos se adminis- PO desconhedc.lo dt'sctmha-idc1 K-12 h
IM
quentes da boc-J, mastigar pastilhas sem
trados orahnente reduzindo a mocilidade 15-30 min 30-45 min 2-7 ht ■ Informação geral: Não administrar se a
IV
açúcar ou rebuçados e uma boa higiene
do tracco GJ ■ Os antiácidos ou os antidi- 1 min de.sL-cmhecidn 2-7 ht solução estiver nuva ou incolor. oral podem ajudar a atenuar a boca seca.
arreicos de adsorção diminuem a absorção t Os efeitc,s de antiserreçào dur:1111 até 7 h; o hloqueio ■ PO: Administrar 30-60 min antes elas refei- Se esta persiscir durante mais ele 2 sema-
dos anticolinérgicos ■ Pode agravar as le- vagai dura 2-3 h. ções 1x1ra obter maior absorção. nas, consulcar o médico, o dentista ou

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indirn os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indirnm os potenrialmeme fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
'.1
538 GLUCAGON GLUCAGON 539
outro profissional de saúde relativamente INDICAÇÕES hipersensibilidade se laq;:io
ao uso de substitutos da saliva. hiperglirémiral em 10 min 30-45 min 60-90 min
■ Tratamento agudo da hipoglicemia gra~~ IV !efeito sohre
a Aconselhar o doente a mudar de posição quando a administração de glicose não é efi'~ a mu...:ulatum GIi 4í segundos lpam doses dest'<>nhecid11
lentamente para minimizar os efeitos da de 0.25-2 mgl desL'<>nhecid11
caz ■ Utilizado para facilitar os exames radi1i 9-17min
hipotensão ortostática induzida pelo fár- ológicos do tracto intestinal. Usos não fármaco: ■ Em doses elevadas I0,25-05 mgl;
maco. registados: ■ Antídoto dos: ■ Bloqueadores ·e potenciar o efeito da varfarina sódica 22-25 min
(l mgJ
a Alertar o doente a evitar temperaturas adrenérgicos beta ■ Bloqueadores cios canais jÍ'fAnula a resposta à insulina ou hlpogli-
IM (efeito sohre a K-10 min desconhecido 9-27 min
extremas. Este fármaco diminui a capaci- de cálcio. · çemlantes orais ■ O efeito hiperglicemian- llllL'itllfatur:.l {} mg) li mgJ
dade de transpiração e pode aumentar o . t~l'é' intensificado e prolongado pela adre- -í-7 min 21-32 min :
(2 mgl
risco de crise por insolação. ACÇÃO '·füillna ■ Os doentes submetidos a tera- 12 mgl l:

a Aconselhar o doente a avisar imediata- ■ Estimula a produção hepática de glicose a ; pêutica com bloqueadores adrenérgicos
mente o médico ou outro profissional de partir elas reservas de glicogénio (glicogenó- ' beta podem sofrer um aumento mais acen-
: tüado da frequência cardíaca e da pressão IMPLICAÇÕES PARA A EI\IFEllMAGEIVI
saúde se ocorrerem dores oculares ou lise) ■ Relaxa a musculatura do tracto GI
sensibilidade à luz. Enfatizar a importân- (estômago, duodeno, intestino delgado;' · arterial.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
cia da realização de exames oftalmoló- cólon) inibindo transitoriamente a motilida- ·
gicos ao longo da terapêutica. de ■ Tem efeitos cronotrópicos e inou·ópicos VIA DE ADMINISTRAÇÃO a Monitorizar os sinais de hipoglicemia
a Aconselhar o doente a consultar o médico, positivos. Efeitos Terapêuticos: ■ Aumerito EPOSOLOGIA (suores, fome, fraqueza, cefaleias, tontu-
o farmacêutico ou um outro profissional ela glicemia ■ Relaxamento da musculatura ras, tremores, irritabilidade, taquicardia,
de saúde antes de tomar qualquer medi- GI, facilitando o exame radiológico. ~ Hipoglicemia ansiedade) antes e periodicamente ao
camento em VL, em simultâneo com esta 111 IV, IM, se (Adultos e crianças .i: 20-25 longo da terapêutica.
terapêutica. FARMACOCINÉTICA kg): 1 mg; se for necessário pode ser a Avaliar o estado neurológico ao longo da
• repetido após 15 min. terapêutica. Instituir medidas de seguran-
Absorção: Bem absorvido após a adminis-
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA tração 1M e se. ■ IV, IM, se (Crianças< 20-25 kg ou< 6- ça para proteger o doente de lesões cau-
Distribuição: Desconhecida. , -8 anos): 0,5 mg ou 20-30 mcg/kg; se for sadas pelas crises convulsivas, quedas ou
A eficácia da terapêutica pode ser aspiração. No tratamento cio choque insu-
Metabolismo e Excreção: Extensivamente necessário pode ser repetido após 15 min.
demonstrada pot·: ■ Secura da boca no línico, administrar 0,5-1 mg após lh de
pré-operatório ■ Reversão dos efeitos da metabolizado pelo fíg-Jdo, plasma e rins.
Semi-vida: 8-10 min.
a· Exame radiológico do tracto GI coma; o doente normalmente acorda após
terapêutica colinérgica ■ Diminuição da 10-25 min. Se não houver resposta, repe-
motilidade GI e ela dor nos doentes com ■ IV, 1M (Adultos): 0,25-2 mg; dependendo
CONTRA-INDICAÇÕES da localização e da duração do exame tir a dose. Alimentar o doente oralmente,
úlcera péptica.
(0,5 mg IV ou 2 mg IM para. relaxamento logo que possível, depois de acordar.
E PRECAUÇÕES a Avaliar o estado nutricional. Os doentes
do estômago, para exame ao cólon 2 mg
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade às IM 10 min antes do procedimento). com deficiência hepática de glicogénio
proteínas bovinas e suínas ■ O solvente cow• (caso jejum prolongado, hipoglicemia cró-
Glimepirida a Antídoto (não registado) nica e insuficiência das supra-renais)
tém glicerina e fenol - evitar usar em doen- \:
ver ANTIDIABÉTICOS ORAIS tes com hipersensibilidade a estes com- necessitam de administração de glicose
■ V(Adultos): Dos bloqueadores adrenérgi-
postos. cos beta - 50-150 mcg <0,05-0,15 mg)/kg, em vez ele glucagon.
rrmTT mrwz r Precauções: ■ Antecedentes sugestivos deJ seguindo-se perfusão ele 1-5 mg/h. Dos a Avaliar a ocorrência de náuseas ou vómi-
1

!
Glipizida insulinoma ou feocromocitoma ■ Jejum pro-1 bloqueadores dos ca11ais de cálcio - 2 mg; tos após a administração da dose.
ver ANTIDIABÉTICOS ORAIS longado, fome, insuficiência supra-renal ou doses adicionais determinadas pela res- Proteger os doentes, com nível de consci-
hipoglicemia crónica (níveis baixos de gli" posta. ência reduzido, ela aspiração ele vómito
cose) ■ Quando usado para inibir a motili-"' posicionando-o em decúbito lateral; certi-
dade GI, usar cuidadosamente nos doentes, APRESENTAÇÃO ficar-se que o material ele aspiração está
geriátricos com doença cardíaca ou nos dia- disponível. Avisar o médico acerca ela
■ Pó i11jectá11el: frnscos de 1 mg
béticos. ■ G1~1videz ou lactação. ocorrência de vómitos; o doente pode
PERFIL DE ACTUAÇÀO necessitar de glicose por via parentérica
· ·•-~lA..·.·•·•·•· . ~~6iI~:;,_m;;:i::::!:].;~~'.i:~!'.:?'\; REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS LATERAIS• INÍOO PICO DURAÇÃO
para prevenir a hipoglicemia recidivante.
□ Coilsith.>raç,,es J.a/Jom/oriai.ç: Monito-
··. Hormbila:(paricre~tlca)i?-· ', rizar o nível ela glicemia ao longo do epi-
< ·:,-:.::.':-~:•(".;~!· :·i'.·í:'~·,.:·_,'.·\:, ;'.-,,,·•~ !l;•.• CV: Aumento transitório da frequência cardí- JM tarçõo
sódio, durante o tratamento e 3-4 h depois
hiperglkémiL'11 1:m 10 min 31l min 60-90 min
. Gra~i~ei;:catêgôiiá'inl"i 'i':'· 1: aca e da pressão arterial.
GI: náuseas, vómitos. Nfal\,iO do doente retomar consciência para de-
hiperglkémira 1 em Ili min 5min 60-90 min terminação ela eficácia da terapêutica.
' MAIÚSCULAS indiram '" potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente farnis: suhlinhado in<lic,1 os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - -
540 GLUCAGON
--- --- - GOSERELINA 541
O método de medição da glicemia, por o Pode ser administrada em simultâneo com intestino delgado e grosso, nos doentes sub- ros 8 dias, depois nos restantes 28 dias do
picada no dedo e através das tiras-teste, é doses de dextrose. metidos a um exame radiológico do tracto período de tratamento é mais rápida e contí-
recomendado para obtenção de resultados ■ Incompatibilidade aditiva: ■ NaCl 0,9% intestinal. nua.
rápidos. Devem ser obtidos outros resulta- ■ cloreto de potássio ■ cloreto de cálcio. Distribuição: Desconhecida.
dos por métodos laboratoriais para confir- Metabolismo e Excreção: Alguma metabo-
mação dos resultados. No entanto nào se ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA lização pelo fígado (<l 0%), alguma excreção
deve retardar o tratamento, enquanto se o Ensinar ao doente e à família os sinais e pelos rins (>90%, apenas 20%1 na forma inal-
aguardam os resultados laboratoriais, pois sintomas de hipoglicemia. Instruir o doen- terada).
tal situação pode levar a lesões neurológi- te a tomar glicose por via oral, logo que Semi-vida: 4,2 h.
cas ou à morte do doente. possível, assim que ocorrerem sintomas
o Doses elevadas de glucagon podem pro- de hipoglicemia - o uso de glucagon é CONTRA-INDICAÇÕES
vocar uma diminuição dos níveis séricos reservado para os episódios em que o E PRECAUÇÕES
de potássio. doente esteja incapaz de deglutir por Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
diminuição do nível de consciência. Gravidez.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Cuidados no domicílio: Ensinar à famí- "
Precauções: ■ Lactação ou crianças com
POTENCIAIS lia as técnicas correctas de preparação, e idade < 18 anos (segurança não estabele-
■ Alto risco de lesão (Indicações). administração da injecç-:io. O médico deve., cida).
ser contactado imediatamente após · a·
■ Défice de conhecimento relacionado com
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ administração de cada dose para obten-
REACÇÕES ADVERSAS
/Família). ção de indicações sobre o seguimento a
dar à terapêutica, sobre os ajustes que·• ■ Tratamento (paliativo) da neoplasia da E EFEITOS LATERAIS*
■ Não adesão ao regime terapêutico (Ensino próstata nos doentes que não toleram a orqui-
devem ser feitos à dose de insulina, ou SNC: fraqueza, ansiedade, depressão, tontu-
Doente/Família). dectomia ou a estrogenoterapia ■ Em combi-
sobre o regime dietético a seguir. ras, cefaleias, insónias, fadiga.
□ Ensinar a família que, quando retomar' nação com flutamida ou radioterapia no trnta- Resp: dispneia.
PROCEDIMENTOS mento do cancro da próstata localmente
consciência, o doente deve tomar glicose CV: vasodilatação dores torácicas, palpita_çõ-
■ Informação geral: Pode ser administrada por via oral. confinado em fase T2b-T4 (fase B2-C) es hipertensão F.NFARTE DO MIOCAR-
por via se, IM, ou IV. Reconstituir com o □ Instruir a família a posicionar o doente em ■ Tratamento paliativo da neoplasia avançada DÍO, ACIDEN1.'E VASCUW{-CEREBRAL.
solvente fornecido na própria embalagem decúbito lateral até que esteja completa-. da mama na mulher, no período peti e pós- GI: obstipação, diarreia, anorexia, náuseas,
pelo fabricante. Observar a solução antes mente consciente. Explicar que a glucagi, menopausa. ■ Tratamento da endome-triose ■ vómitos, úlcera.
de usar; usar unicamente soluções límpi- na pode causar náuseas e vómitos. Pode Usado para reduzir a espessura do endomé-
GU: insuficiência renal, obstrução urinária.
das. A solução permanece estável durante haver aspiração do vómito se o doente trio antes da ablação do endométrio no trata-
Derm: erupção cutânea, sudacão.
48 h se guardada no frigorífico, 24 h à tem- estiver em decúbito dorsal. mento da hemorragia uterina disfuncional.
Endo: diminuição da libido, impotência,
peratura ambiente. O fánnaco não misn1ra- □ Instruir o doente a verificar mensalmente sensibilidade mamária, edema mamário,
do deve ser guardado à temperan1ra am- a data de validade e a substin1ir imediata- ACÇÃO
infertilidade.
biente. mente o fármaco cuja validade tenha ■ Actua como uma forma sintética da hor- L e E: edema periférico.
□ Administrar suplementos de hidratos de expirado. mona libertadora da hormona luteinizante Hemat: anemia.
carbono por via IV ou por via oral para o Rever o regime terapêutico hipoglicemian- (LHRH,GnRH). Inibe a produção de gonado- Metab: hiperglicemia, gota, aumento do lipí-
facilitar o aumento do nível da glicemia. te, o regime dietético e o programa ele tropinas pela hipófise. Inicialmente aumenta a deos.
■ IV: Com doses > 2 unidades (2mg), usar actividade física. honnona luteinizante (LH), a hormona foli- ME: Aumento das dores ósseas, artralgia,
água esterilizada para preparações injectá- o Os doentes com diabetes mel/itus devem culoestimulante (FSH) e a testosterona. A ad- diminuição da densidade óssea.
veis em vez do solvente fornecido pelo transportar sempre consigo açúcar (um ministração contínua leva a uma diminuição Outros: afrontamentos, arrepios, febre,
fabricante, que contém fenol, para mini- pacote de açúcar ou rebuçado) e um car- da produção, sobretudo de testosterona. ganho ponderai.
mizar os riscos de tromboflebite, toxicida- tão com a identificação da doença e do Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição da dis-
de do SNC e depressão do miocárdio. esquema terapêutico. seminação da neoplasia da próstata ou da INTERACÇÕES
Usar imediatamente após reconstituição. mama ■ Regressão da endometriose com
A concentração final não eleve exceder AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUI'ICA Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma significativa.
diminuição da dor ■ Diminuição da espessu-
1 unidade (1 mg/ml). A eficácia da tera1>êutica pode ser ra do enclométrio.
■ IV directo: Administrar a um ritmo não demonstrada por: ■ Aumento da glicemia
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
superior a 1 unidade (1mg) por minuto. até obtenção dos níveis normais assim como FARMACOCINÉTICA EPOSOLOGIA
Pode ser administrada através de perfusào o nível de consciência ■ Relaxamento dos Absorção: Bem absorvido através de ■ se (Adultos): 3,6 mg de 4/4 semanas ou
IV com D5%. músculos lisos do estômago, duodeno e do 10,8 mg de 12/12 semanas. Diminuição
implante SC. A absorção é lenta nos primei-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinh,1do indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indit~im os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
542 GOSERELINA GRANISETROM 543
da espessura do endométrio - l ou 2 im- normais, se elevados antes da terapêutica. enclometriose. Os sintomas são usualmente CONTRA-INDICAÇÕES
plantes colocados com 4 semanas de o Pode provocar hipercalcemia nos doentes reduzidos 4 semanas após o implante ■
intervalo; se for usado 1 implante a cirur- com cancro ela próstata ou ela mama com
E PRECAUÇÕES
Diminuição da espessura antes da ablação
gia deve ser realizada 4 semanas depois; metástases ósseas. do enclométrio no tratamento da hemorragia Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
se forem usados 2 implantes, a cirurgia o Pode provocar um aumento ele HDL, LDL, uterina disfuncional. Precauções: ■ Gravidez ou lactação (segu-
deve ser realizada 2-4 semanas depois da e de triglicerídeos séricos. rança não estabelecida) ■ Crianças com
colocação do 2º implante. idade < 2 anos (não estabelecida segurança
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM por via IV) ■ Crianças com idade < 18 anos
APRESENTAÇÃO POTENCIAIS (não estabelecida a segurança por via PO).
■ lmpla11te: 3,6 mg, 10,8 mg. ■ Disfunção sexual (Efeitos Laterais).
■ Défice ele conhecimento relacionado com REACÇÕES ADVERSAS
PERFIL DE ACTUAÇÀO o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ E EFEITOS IATERAIS*
(diminuição nos níveis séricos /Família).
de testosterona l SNC: cefaleias, fraqueza, sonolência, agita-
PROCEDIMENTOS ção, ansiedade, estimulação do SNC.
INÍCIO PICO DURAÇÃO CV: hipertensão.
SC Ue,-;rnnhecido 2-4 semanas dura1,)o da ■ SC: O implante é inserido nos tecidos SC GI: diarreia, obstipação, alterações gustati-
terapêutiGI superiores, ela parede abdominal superior,• vas, enzimas hepáticas elevadas.
ele 28/28 dias.
Outros: febre, reacções anafiláticas.
o Se for necessário remover o implante,· ii Prevenção das náuseas e dos vómitos
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM pode ser localizado através ele ultra-sons .•, associados à quimioterapia emetogénica ■ INTERACÇÕES
Prevenção das náuseas e dos vómitos asso-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA ciados à radioterapia, incluindo a radiotera- Fármaco-fármaco: ■ O uso em simultâneo
o Cancro: Monitorizar, nos doentes com o Avisar o doente que as dores ósseas pia de corpo inteiro e da irradiação abdomi- com fármacos causadores de reacções
metástases vertebrais, o agravamento da podem aumentar no início ela terapêutica. nal fraccionada. ■ Usos não registados: ■ extrapiramidais pode aumentar o risco
dorsalgia e a redução ela função sensorial- Melhoram com o tempo. O doente deve, Tratamento das náusea e dos vómitos agu- destas reacções pelo granisetrom.
-motora. discutir com o médico, o uso de analgési''' dos após cirurgia.
o Monitorizar o balanço hídrico e avaliar o cos para controlar as dores. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
aparecimento de distensão da bexiga nos o Aconselhar as doentes do sexo feminino a ACÇÃO EPOSOLOGIA
doentes com obstruç:\o do tracto urinário, notificar um profissional de saúde se a ■ Bloqueia os efeitos da serotonina, nos ''1
no início da terapêutica. menstruação regular persistir. o Prevenção das náuseas
receptores (antagonista selectivo) localiza-
o Endometriose: Avaliar os sinais e sinto- o Avisar o doente que a terapêutica pode
mas ele endometriose antes e periodica- causar afrontamentos. Notificar o médico
dos nos terminais nervosos vagais e na na e dos vómitos associados
zona de disparo de quimiorreceptores no à quimioterapia emetogénica
mente durante a terapêutica. A amenor- se estes se tornarem incomodativos. A te- SNC. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição da
reia ocorre usualmente nas 8 semanas rapêutica ele substituição hormonal pode ■ PO (Adultos): 1 mg 2x/dia; a primeira
incidência e ela gravidade das náuseas e dos
após o início da terapêutica e a menstrua- ser instituída para diminuição cios sinto- vómitos depois da quimioterapia emetogéni- dose é administrada pelo menos 60 min
ção volta 8 semanas após o fim da tera- mas motores e da secura vaginal sem
pêutica. ca e ela radioterapia. antes ela quimioterapia e a segunda dose
comprometer os efeitos benéficos.
■ Considerações laboratodais: Inicial-
12 h depois, apenas nos dias de adminis-
o Ensinar o doente a avisar o médico imedi- FARMACOCINÉTICA
mente aumenta, depois diminui a LH e a atamente se ocorrerem dificuldades uri- tração de quimioterapia; também pode ser
FSH. Isto leva a níveis de castração de tes- nárias. Absorção: Bem absorvido após administra- administrado em 2 mg lx/dia pelo menos
tosterona nos homens, 2-4 semanas após o Enfatizar a importância da adesão ao regi- çào oral. 60 min antes da quimioterapia.
o aumento inicial dos níveis. me terapêutico mensal ou de 3/3 meses. Distribuição: Distribui-se nos eritrócitos. ■ IV (Adultos e Crianças 2-16 anos):
o Monitorizar os níveis de fosfatase ácida A restante distribuição é desconhecida. 10 mcg/kg nos 30 min que antecedem a
sérica e do antigénio específico prostático, AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA quimioterapia.
Metabolismo e Excreção: A maioria é
periodicamente ao longo ela terapêutica. A eficácia da terapêutica pode ser metabolizada pelo fígado; 12% excretado na
Pode causar um aumenro transitório dos demonstrada por: ■ Diminuiç1o ela disse-
o Prevenção das náuseas
forma não alterada na urina.
níveis da fosfatase ácida sérica, o qual minação da neoplasia da próstata ■ Redução e dos vómitos associados
volta à normalidade pela 4º semana de Semi-vida: Doentes com neoplasia - 8-9 h
dos sintomas do cancro da mama em estado (varia entre 0,9-31,1 hl; vohmtários saudá- à radioterapia
terapêutica, e pode provocar diminuição avançado em mulheres peri- e pós-meno- veis - 4,9 h (varia entre 0,9-15,2 h); doentes ■ PO (Adultos): 2 mg lx/dia pelo menos
abaixo dos níveis normais ou até níveis pausa ■ Diminuição dos sinais e sinromas da geriátricos-7,7 h (varia entre 2,6-17,7 h). 60 min antes da radioterapia.
' MAIÚSCULAS indicam os potendalmenre fatais, sublinhado indica os mais frequenres.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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544 GRANISETROM
APRESENTAÇÃO mas permanece estável durante 24 h, à
GRISEOFULVlNA 545
ENSINO DOENTE/FAMÍUA CONTRA-INDICAÇÕES
■ Comprimidos: 1 mg ■ I11jectável: temperatura ambiente.
à Aconselhar o doente a avisar o médico E PRECAUÇÕES
1 mg/ml. 111 Ritmo ,te pe1:fi1siio: Administrar o grani-
setron n:'io diluído durante 30 segundos imediatamente se existirem movimentos Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
ou como soluç:1o cliluícla clu1~1nte 5 min. · involuntários dos olhos, face ou membros. Doença hepática grave ou porfiria.
PERFIL DE ACTUAÇÀO
(efeitos antihipertensorest) Precauções: ■ Gravidez ou lactação (segu-
■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
aciclovir ■ alopurino ■ amifostina ■ amica- rança não estabelecida) ■ Possível sensibili-
INÍCIO PICO DURAÇÃO cina ■ aminofilina ■ anfotericina B coleste- A eficácia da terapêutica pode ser dade cruzada com a penicilina.
demonstrada por: ■ A prevenção das náu-
PO rápido 60 min 24 h ril ■ ampicilina ■ ampicilina-sulbactam ■
IV seas e dos vómitos associados à quimiotera- REACÇÕES ADVERSAS
r.'ipidc) 30 min até 2~ h aztreonam ■ bicarbonato de sódio ■ bleo-
~ia neoplásica emetogénica ou radioterapia. E EFEITOS LATERAIS*
micina ■ bumetanida ■ buprenorfina ■
butorfanol ■ carboplatina ■ cannustina ■ SNC: cefaleias, tonturas.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM cefazolina ■ cefepima ■ cefocinid ■ cefo- ORL: perda auditiva.
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL perazona ■ cefotaxima ■ cefoteran ■ cefo- GI: perturbações epigástricas, náuseas, vómi-
xirina ■ cefrazidima ■ cefrizoxima ■ ceftria- tos, polidipsia, flatulência, diarreia.
o Avaliar as náuseas, os vómitos, a distensão xona ■ cefuroxima ■ ciclofosfamida ■ Derm: fotossensibilidade, erupções.
abdominal e os sons intestinais antes e cloreto de potássio ■ clorpromazina ■ Hemat: leucopenia.
após a administraçào. cimeridina ■ ciprolloxacina ■ cisplatina Outros: reacções de hipersensibilidade,
o Avaliar os sintomas extrapiramidais (movi- ■ citarabina ■ cladribina ■ clincbmicina ■
incluindo DOENÇA DO SORO, síndroma
mentos involuntários, máscara facial, rigi- dacarbazina ■ clactinomicina ■ claunorrubi- ripo lúpus.
dez, marcha arrastada, tremores nas cina ■ dexametasona ■ clifenidramina
mãos) durante a terapêutica. Estes sinto- ■ clobutamina ■ dopamina ■ doxorrubicina
INTERACÇÕES
mas ocorrem raramente e sfo normal- ■ cloxiciclina ■ dropericlol ■ enalaprilato ■
mente associados ao uso simultâneo com estreptozocina ■ etoposido ■ famotidina ■ Fármaco-fármaco: ■ Taquicardia, afronta-
■ Traramento ele vanas formas de tinha ■
outros fármacos que causam estes efeitos. filgastrim ■ lluconazol ■ fluo- rouracilo ■ mentos e aumento da depressão cio SNC, se
Não deve ser usado nas infecções superfici-
■ Cousidemções Laboratoriais: Pode 11oxuriclina ■ 11uclarabina ■ li.irosemicla ■ tomado em simultâneo com álcool ■
ais que possam responder aos antifúngicos
causar níveis elevados de ALT e de AST. ganciclovir n■ gentamicina■ gluconaro de O fenobarbital diminui os níveis sanguí-
tópicos.
cálcio ■ háloperidol ■ heparina ■ hiclrocor- neos e pode diminuir a eficácia ■ Pode dimi-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM tisona ■ hidromorfina ■ idarrubicina ■ ifos- ACÇÃO nuir a eficácia da varfarina ■ Pode diminu-
POTENCIAIS famicla ■ imipenem-cilastatina ■ leucovori- ir a eficácia dos contraceptivos orais.
na ■ lorazepam ■ mecloretamina ■ ■ Inibe a mitose das células fúngicas. Fármaco-alimento: ■ A absorção é maior
■ Nutriçào alterada, inferior às necessidades melfalam ■ metilpreclnisolona ■ mesna ■ Deposita-se nas células precursoras do cabe- com alimentos gordos.
corporais (Indicações). meroclopramicla ■ merronidazol ■ metro- lo, pele e unhas, tornando-as resistentes à
■ Dores agudas (Efeitos laterais). trexato ■ mezlocilina ■ miconazol ■ mino- invasão fúngica. Efeitos terapêuticos: ■ VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Défice de conhecimento relacionado com cilina ■ mitomicina ■ mitoxantrona ■ mor- Crescimento ele novas células, resistenres à
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ invasão dos fungos. EPOSOLOGIA
fina ■ nalbufina ■ netihnicina ■ nitrato de
/Família). gálio ■ ot1oxacina ■ pacliraxel ■ piperacili-
FARMACOCINÉTICA i::1 Micronizada
na ■ piperacilina-tazobactam ■ plicamicina
PROCEDIMENTOS ■ PO (Adultos): Tinha do pé, onicomicoses
■ proclo'.·~e~~1zina ■ prometazina ■ propo- Absorção: A absorção elas preparações
- 500 mg de 12/12 h. Tinha do couro
■ Informação geral: O granisetrom é admi- f?l ■ ra111t1cl111a ■ remifentanil ■ sargramos- micronizaclas é variável· (25-70%), após
tlna ■ sulfaro ele magnésio ■ reniposiclo ■ administração oral. Os produtos ultramicro- cabeludo, co1po 011 inguinal - 250 mg de
nistrado unicamente no(s) dia(s) em que é
12/12 h ou 500 mg lx/clia.
achmmsrracla a quimioterapia. O traramento ticarcilina ■ ticarcilina-clavulanato ■ riorepa nizados são quase completamente abso1vi-
■ PO (Crianças "' 23 kg): 125-250 mg de
contínuo, quando não se está em quimiote- ■ tobranucma ■ rrimetoprima-sulfametoxa- dos.
zol ■ vancomicina ■ vimblastina ■ vincri~ri- Distribuição: A maior parte é depositada na 12/12 h ou 250-500 mg !x/dia.
rapia, não tem tido resultados eficazes.
■ PO: Administrar a primeira dose até I h na ■ vinorelbina ■ ziclovudina. camada de queratina da pele. Também ■ PO (Crianças 14-23 kg): 62,5-125 mg de
encontrada no fígado, nos tecidos adiposas 12/12 h ou 250 mg lx/dia.
antes ela quimioterapia e a segunda dose 111 Incompatibilidade na derivação em Y:
12 h após a primeira dose. ■ anfotericina B e no músculo esquelético.
■ IV directo: Diluir em 20-50 mi ele NaCI Metabolismo e Excreção: Metabolizado u Ultramicronizadas
11 Incompatibilidade aditiva: ■ O granise- pelo fígado; parre é eliminada pelas fezes e ■ PO (Adultos): Tinha do pé, onicomicoses
0,9% ou ele D5%. A solução deverá ser trom não deve ser misturado com ourros
preparada no momento ela aclministraçfo, perspiração. - 250-375 mg/dia de 12/12 h. Tinha do
fármacos. Semi-vida: 9-24 h. couro cabeludo, co1po ou inguinal -125-
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
546 GRISEOFULVINA GUAIAFENESINA 547
-187,S mg de 12/12 h ou 250-375 mg 500 mg griseofulvina micronizada. cado, como comprovam os exames clínicos mana ou acompanhada de febre, erupção ou
lx/dia. ■ PO: Administrar às refeições ou depois e laboratoriais. A tinha do couro cabeludo cefaleias ■ Gravidez (apesar da seguranp
■ PO (Crianças;,, 23 kg): 62,5-165 mg de destas, de preferência refeições com alto normalmente requer um tratamento de 8-10 ainda não ter sido estabelecida, a guaiafene-
12/12 h ou 125-330 mg lx/dia. teor em lipídeos, para minimizar a irrita- semanas; a tinha do corpo de 2-4 semanas; a sina tem sido usada sem terem sido observa-
■ PO (Crianças 14-23 kg): 31,25-82,5 mg çào GI e aumentar a absorç:1o. tinha do pé de 4-8 semanas; a onicomicose dos efeitos laterais) ■ Doentes que tomam
de 12/12 h ou 62,5-165 mg lx/dia. de pelo menos 4 meses para as unhas das dissulfiram (produtos líquidos podem conter
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA mãos e de pelo menos 6 meses para as álcool) ■ Diabéticos (os produtos podem
APRESENTAÇÃO □ Instruir o doente a completar a terapêutica; unhas dos pés (a frequência de recidiva nas conter açúcar).
■ Comprimidos: 125 mg, 500 mg. podem ser necessárias várias semanas de unhas dos pés é muito elevada).
terapêutica. Se alguma dose for omitida, REACÇÕES ADVERSAS
PERFIL DE ACTUAÇÀO tomar quanto antes a não ser que esteja E EFEITOS IATERAIS*
(actividade antifúngica) quase na hora de tomar a dose seguinte.
SNC: tonturns, cefaleias.
□ Ensinar ao doente as regras de higiene
INÍ□O PICO DURAÇÃO para controlar as fontes de infecção ou de Derm: erupções, urticária.
PO 4h 24 h 2 di:1s reinfecção. GI: naúseas, vómitos, diarreia, dores gástri-
□ A griseofulvina pode causar tonturas. cas.
Avisar o doente que deve evitar conduzir
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ou ter actividades que requeirain vigilân- INTERACÇÕES
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL cia, até que se tenha conhecimento da Fármaco-fármaco: ■ Não significativa.
resposta à terapêutica.
□ Avaliar regularmente o estado da pele no □ Instruir o doente a usar protector solar e VIA DE ADMINISTRAÇÃO
local da infecção füngica, ao longo da vestuário adequado quando se expõe ao EPOSOWGIA
terapêutica. sol para evitar reacções de fotossensibili,
□ Avaliar antecedentes de alergia à penicili- dade. INDICAÇÕES ■ PO (Adultos): 200-400 mg de 4/4 h ou
na; existe risco potencial de sensibilidade □ Aleitar o doente que não deve consumir ■ Tratamento sintomático da tosse associada 600-1200 mg na forma de libertação pro-
cruzada. álcool simultaneamente com esta terapêu- a infecções virais nas vias respiratórias supe- longada, de 12/12 h (não exceder 2400
■ Co11sidemções Labomtoriais: O he- tica. riores. mg/dia).
mograma completo, a creatinina sérica e a □ Aconselhar os doentes do sexo feminino ■ PO (Crianças 6-12 anos): 100-200 mg de
função hepática devem ser monitorizados que estão a tomar contraceptivos orais, a ACÇÃO 4/4 h ou 600 mg na forma de libe1taçào
regularmente, ao longo da terapêutica. adaptar uma outra forma de contracep- prolongada, de 12/12 h (não exceder 1200
■ Reduz a viscosidade das secreções persis-
□ Monitorizar a análise à urina periodica- ç:io, durante a terapêutica e até ao perío-o mg/dia).
tentes, aumentando os líquidos nas vias res-
mente ao longo da terapêutica. Provoca do menstrual seguinte e a avisar o médico ■ PO (Crianças de 2-6 anos): 50-100 mg
piratórias. Efeitos te1"apêuticos: ■ Mobili-
raramente proteinúria. ou olllro profissional de saúde se suspei- zação e subsequente expectoraçào da de 4/4 h (não exceder 600 mg/dia).
tar de uma gravidez ou se esta estiver pla- mucosidade.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM neada. APRESENTAÇÃO
POTENCIAIS □ Aconselhar o doente a transmitir ao médi- FARMACOCINÉTICA Xarope: ■ Em combinação com: cafeína,
co ou a outro profissional de saúde o apa- codeína, dropopisina, efedrina, ipecacuanha
■ Comprometimento da integridade cutânea recimento de erupção, dores de garganta, Absorção: Bem absmvido após administra-
(Indicações). ção oral. salbutamol.
febre, diarreia ou de ulcerações na boc-.1
■ Alto risco de infecção (Indicações, Efeitos ou língua. Distribuição: Desconhecida.
laterais). Metabolismo e Excreção: Excreção renal PERFIL DE ACTUAÇÀO
□ Enfatizar a impmtância da realização de
■ Défice de conhecimento relacionado com em fom1a de metabolitos. (acção expectorante)
exames de rotina para detenninaç:1o da
o regime terapêutico <Ensino ao Doente/ evolução da terapêutica. Semi-vida: Desconhecida. INÍCIO PICO DURAÇÃO
/Família).
CONTRA-INDICAÇÕES l'O 30 min desconhecido 4-6 h
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA
PROCEDIMENTOS E PRECAUÇÕES
PO-AP desmnhecido desconhecido 12 h
A eficácia da terapêutica pode ser
■ Informação geral: É normalmente neces- demonstrada por: ■ Resoluç:io dos sinais e Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
sário o uso em simultâneo de um produ- dos sintomas da infecção fúngica. Para pre- Alguns produtos contêm álcool e deverão IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
to tópico. venir recidiva, o tratamento pode durar ser evitados nos doentes com intolerância
□ 250-330 mg de griseofulvina ultramicroni- semanas, meses e deve continuar até que o conhecida. MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
zada estabelece níveis séricos iguais aos 1.Jicrorganismo esteja completamente erradi- ■ Precauções: ■ Tosse com duração > 1 se- □ Avaliar a auscultação pulmonar, frequên- •

• MAIÚSCULAS indicam '" potencialmente fatais: sublinhado indirn os maL< frer1ucntes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - -
548 GUANABENZ
---- ----- GUANABENZ 549

eia e tipo de tosse, assim como aspecto quência da tosse seca, não produtiva, A viso: iREACÇÕES ADVERSAS de pé) e a pulsação frequentemente
das secreções brônquicas, periodicamente cosidade é reduzida, o que facilita a expec" ,EEFEITOS LATERAIS* durante o tempo inicial de ajuste da poso-
ao longo da terapêutica. Manter a ingestão toraçào. logia e periodicamente ao longo da tera-
(SNC: sonolência, tonturas, frnqueza, cefalei- pêutica. Avisar o médico ou outro profis-
de líquidos em 1500-2000 mi/dia, para !as; irritabilidade, nervosismo.
diminuir a viscosidade das secreções. sional de saúde se ocorrerem alterações
,ORL: congestão nasal, visão turva, olhos significativas .
. .,secos, miose. o Monitorizar a regularidade dos pedido de
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM · )tesp: dispneia. prescrições para aquisição do fármaco,
POTENCIAIS CV: dores torácicas, bradicardia, edema, para determinação da adesão à terapêutica.
■ Desobstrnção ineficaz das vias respiratória ' arritmia, palpitações, hipotensão. o Monitorizar as taxas de ingestão e de eli-
(Indicações). :GI: boca seca, náuseas, dores abdominais, minação e o peso diário; avaliar diaria-
■ Défice de conhecimento relacionado com ·diarreia, vómitos, anorexia, obstipaçiio, alte- mente os edemas.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ração do paladar. ■ Co11sü/el'(1ç,ies Labomtoriais: Pode
/Família). · GU: poliúria, impotência. provocar uma diminuição dos níveis séri-
· Derm: erupções, prnrido, sudorése. cos de colesterol e de triglicerídeos quan-
PROCEDIMENTOS Endo: ginecomastia. do em terapêutica prolongada.
■ PO: Após a administração de cada dose INDICAÇÕES _ME: extrenúdades dolorosas, dores torácicas
ele guaiafenesina tomar um copo cheio de posteriores. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
■ Tratamento da hipertensão. .Outros: síndroma de abstinência.
água para diminuir a viscosidade elas POTENCIAIS
secreções. ACÇÃO INTERACÇÕES ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
o As cápsulas e os comprimidos de liberta-
■ Estimula os receptores adrenérgicos a, do ■ Défice de conhecimento relacionado com
ção controlada devem ser deglutidos intei- Fármaco-fármaco: ■ Sedação aditiva com
ros; não os abrir, esmagar, pattir ou mas- SNC, produzindo uma diminuição da activi- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
depressores do SNC, incluindo o álcool, /Família).
tigar. dade do sistema ne1voso simpático no cora-,. os antihlstamínicos, os opiáceos e os
ç-Jo, rins e vasos sanguíneos. Provoca um~. ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
sedativos/hipnóticos ■ Os antidepressi- Doente/Família).
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA diminuição da pressão arterial e da resistên- vos tricíclicos e AINE's podem dinúnuir os
cia periférica, uma ligeira diminuiç;io da fre- efeitos antihipe11ensores ■ Os IMAO's dimi-
o Instruir o doente a tossir ele forma produ- PROCEDIMENTOS
quência cardíaca e nenhuma alteração no nuem a eficácia ■ Hipotensão aditiva com
tiva. O doente deveria sentar-se direito e
débito cardíaco. Efeitos terapêuticos: ■ outros antihipertensores, nitratos e inges- ■ PO: Administrar pelo menos a última dose
respirar profundamente, várias vezes,
Diminuição da pressão mterial. ao deitar para minimizar a sedação duran-
antes de tentar tossir. tão aguda de álcool
o Informar o doente que o fármaco pode te o dia.
FARMACOCINÉTICA o Pode ser usado em combinação com um
ocasionalmente provocar sonolência. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Evitar conduzir ou ter actividades que Absorção: 70-80% abs01vido após adminis- diurético tiazídico nos doentes em que
ÊPOSOWGIA não se obtêm resposta com o regime ali-
requeiram vigilância até que se tenha tração ornl, mas sofre um metabolismo hepá-
conhecimento ela resposta ao fármaco. tico extenso, na primeira passagem. ■ PO (Adultos): 4 mg 2x/dia; pode ser mentar, actividade fisica e a terapêutica
o Aconselhar o doente a limitar a conversa- Distribuição: Parece ser amplamente distri- aumentada em cada 1-2 semanas com antihipertensora inicial.
ção, deixar de fumar, manter humidade buído. incrementas de 4-8 mg (intervalo de 8-16
no ambiente e a tomar pastilhas sem açú- Ligação proteica: 90%. mg/dia; não exceder 32 mg/dia). ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
car ou rebuçados parn ajudar a aliviar o Metabolismo e excreção: > 95% metaboli- o Enfatizar a importância de continuar a
desconforto causado por uma tosse cróni- zado pelo figado. PERFIL DE ACTUAÇÀO tomar a medicação como indicado,
ca não produtiva. Semi-vida: 6 h. (efeito antihipertensivot) mesmo se sentir melhoras. A terapêutica
o Instruir o doente a contactar o médico ou controla, mas não curn a hipertensão.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
outro profissional de saúde se a tosse per- CONTRA-INDICAÇÕES Inst111ir o doente a tomar a medicação
sistir durante mais de 1 semana ou se for E PRECAUÇÕES PO Ih 2-7 h 12 h
sempre à mesma hora do dia. Se alguma
acompanhada de febre, de ernpção ou de
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. t Após ,k.se única. dose for omitida, tomar quanto antes; não
cefaleias persistentes, ou ainda de dores duplicar as doses. Ensinar o doente a con-
Precauções: ■ Doença cardíaca mi cerebro
de garganta. tactar o médico ou outro profissional de
-vascular grave, insuficiência hepática ou IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM saúde se omitir mais do que uma dose
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA renal ■ Doentes idosos (com predisposiç-Jo consecutiva. Não interromper de forma
às reacções adversas) ■ Gravidez, lactação MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
A eficácia da terapêutica pode ser ou crianças < 12 anos (segurança não esta- abrupta; pode causar uma estimulação
demonstrada por: ■ Diminuição da fre- belecida). o Monitorizar a pressão arterial (deitado e excessiva do sistema nervoso simpático

' MAIÚSCULAS indicam os potendalmente fatais; sublinhado indirn os mais frequente.,. ' MAIÚSCULAS indicam os porendalmeme falais; sublinhado indica os mais frcqucmes.
550 GUANADREL GUANADREL 551
(ne1vosismo, ansiedade, hipertensão reac- cansaço pouco habitual ou boca seca per- CONTRA-INDICAÇÕES nadrel ■ Os AINE's podem diminuir os efei-
tiva). sistente. E PRECAUÇÕES tos antihipertensores do guanadrel.
o Aconselhar o doente a certificar-se que o Enfatizar a imp01tância da realização de
tem a quantidade suficiente de fánu:1co exames médicos de vigilância para avalia- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ VIA DE ADMINISTRAÇÃO
para os fins-de-semana, feriados ou férias. ção ela eficácia da terapêutica. Insuficiência cardíaca congestiva ■ Feocro-
mocitoma ■ Lactação. EPOSOWGIA
O doente deve transportar sempre consi-
go uma prescrição médica, para caso de AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA Precauções: ■ Asma ■ Insuficiência cardio- ■ PO (Adultos): 5 mg 2.x/dia, aumentado
uma emergência. A eficácia da terapêutica pode ser vascular ou cerebrovascular ■ Úlceras gástri- semanalmente ou mensalmente consoante
o Encorajar o doente a cumprir os procedi- demonstrada por: ■ Diminuição da pressão cas ■ Doentes getiátricos ■ Doentes com necessidade (inteJValo de 20-75 mg/dia,
mentos adicionais para o controlo da arterial sem aparecimento de efeitos laterais. insuficiência renal (é recomendado o au- repartidos em 2-4 doses).
hipertensão (redução do peso, dieta com excessivos. ·· ' mento dos inte1valos entre as doses se a CCr
baixo teor em sódio, deixar de fumar, < 60 mVmin) ■ Gravidez, lactação ou crian- PERFIL DE ACTUAÇÀO
moderar o consumo de álcool, exercício . ças com idade < 18 anos (segurança não (efeitos antihipe1tensivost)
físico regular e controlo do stress). estabelecida).
INÍOO PICO DURAÇÃO
o Ensinar ao doente e á família a técnica
correcta para medição da pressão arterial. 0
:;,;:,/•~1 '..•}.::)> _'·(<-1•:;•_•::•: ·j1' : --,.•,:;,: i' REACÇÕES ADVERSAS PO 2h 4-6 h 9h
'"'êt4S'$IFJêÀÇltD"JJ'. ,,,,,,.L.Ml.
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:~i~;;:i'J
Aconselhar-lhes a medir a pressão arterial, , E EFEITOS LATERAISº
pelo menos uma vez por semana, e a
SNC: sonolência, fadiga. confusão, cefaleias,
transmitir ao médico ou a outro profissio-
alterações dos hábitos do sono, tonturas,
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
nal de saúde a ocorrência de alterações
significativas. risco ele síncope, depressão, ansiedade. MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
o Aconselhar os doentes a pesarem-se · ORL: obstrução nasal, dores torácicas,-PillPi:
tacões, distúrbios visuais. o Monitorizar a pressão arterial (deitado e
2x/semana e a monitolizar o aparecimen-
to de edema nos pés e nos maléolos. INDICAÇÕES Resp: tosse, dispneia. de pé) e a pulsação antes da administra-
o O guanabenz pode causar sonolência e ■ Tratamento da hipertensão moderada a
CV: hipotensão ortostática, edema, palpita- ção, frequentemente durante o tempo ini-
tonturas. Evitar conduzir ou ter actividades grave (normalmente em combinação com ções. cial de ajuste da posologia e periodica-
que requeiram vigilância até que se tenha pelo menos um outro fármaco, nonualmen- GI: diarreia, flatulência, indigestão, obstipa- mente ao longo da terapêutica. Avisar o
conhecimento da resposta ao fármaco. te um diurético). ~. secura da boca, anorexia, náuseas, médico ou outro profissional de saúde se
o Aconselhar o doente a consultar o médico, dores abdominais. ocorrerem alterações significativas.
o farmacêutico ou um outro profissional GU: distúrbios ele ejaculação, impotência, o Controlar a regulatidade dos pedido de
ACÇÃO
de saúde antes de tomar algum medica- nictúria. poliúria. presclições, para aquisição do fãnuaco,
mento de VL, especialmente medicamen- ■ Previne a libertação de noradrenalina ME: cãibras nos membros inferiores, mem-
para determinação da adesão à terapêutica.
tos para a tosse, gripe e alergias. pelos terminais nervosos adrenérgicos e pela bros dolorosos.
medula supra-renal, em resposta à estimula- Neuro: parestesias. ■ Monitorizar o balanço hídrico e o peso
o Alertar o doente que deve evitar o álcool
ção simp,ítica (adrenérgical ■ Depleta ,1 diário; avaliar diariamente a ocorrência de
e outros depressores do SNC simultanea-
nornclrenalina das extremidades cios ne1vos. INTERACÇÕES edemas, especialmente no inicio da tera-
mente com o guanabenz.
o Informar o doente que bochechos fre- O resultado é uma diminuição da vasocons- Fármaco-fármaco: ■ O uso em simultâneo pêutica.
quentes, uma boa higiene oral e o uso de llição mediada pdo sistem:1 nervoso simpá- com bloqueadores adrenérgicos beta ou o Monitorizar a frequência e a consistência
pastilhas ou rebuçados sem açúcar podem tico. Efeitos krapêntirns: ■ Diminuição da com vasodilatadores aumenta o risco de das fezes. Avisar o médico ou outro pro-
diminuir a secura da boca. Consultar o pressão .uterial. ·
hipotensão 01tostática excessiva (não é re- fissional de saúde se surgir diarreia exces-
dentista acerca do uso de substitutos da comendado o uso simultâneo com vasodila- siva; pode ser necessário reduzir a dose.
saliva, se a secura persistir durante mais FARMACOCINÉTICA tadores) ■ Os efeitos antihipertensores
de 2 semanas. Absorção: Bem ahsrnviclo após administra- podem ser diminuídos com o uso em simul- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
o Instruir o doente a avisar o médico, o den- ç:1o oral. tâneo com fenotiazinas ou simpaticomi- POTENCIAIS
tista ou outro profissional de saúde acerca métieos. Os efeitos dos simpatieomiméti-
Distribuição: Amplamente clL~trihuído. A pe-
do regime terapêutico antes de qualquer
netração no SNC é mínima. cos de acção direeta podem ser ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
11~1tamento ou interven~11o cirúrgica. aumentados pelo guanadrel ■ Os antide- ■ Défice de conhecimento relacionado com
o Aconselhar o doente a avisar o médico ou Metabolismo e Excreção: 50% é metaholi- pressivos tricíclicos podem diminuir os o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
outro profissional de saúde se ocorrerem zado pelo fígado, 50% é excretado na forma efeitos antihipertensores do guanadrel ■ a /Família).
tonturas frequentes ou fraqueza, irritabili- não alte1~1cla, pelos rins. suspensão abrupta cios antidepressivos tri- ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
dade ou nervosismo, bradicardia, miose, Semi-vida: 12 h (muito variávell. cíclicos podem aumentar os efeitos do gua- Doente/Família).

' MAIÚSCULAS indic11n os porendalmenrc fat:tis: sublinhado indica '" mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os porendalmente fatais; sublinhado indic:1 os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - -··- - -··-,·- -
552 GUANFACINA
- -. -
GUANFACINA 553
-
PROCEDIMENTOS o Aconselhar o doente a consultar o médico; 1 ; •SNC, produzindo uma diminuição da activi- (simpaticomiméticos) podem diminuir a
o farmacêutico ou um outro proftssionall :dade do sistema nervoso simpático no cora- eficácia.
■ Informação geral: Não devem ser feitos
ele saúde antes de tomar qualquer mecli,J '.çào, rins e vasos sanguíneos. Provoca uma
ajustamentos na posologia, excepto se não .. ;diminuição da pressão arterial e da resistên- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
camento ele VL, especialmente medica- 1
houver diminuição nos valores da pressão 'eia periférica, uma ligeira diminuição da fre-
a1terial em decúbito e após 10 min de pé.
mentas para a tosse, gripe e alergias. ·1 EPOSOLOGIA
o Aleitar o doente que deve evitar o consu'.' ' quência cardíaca e nenhuma alteração no
o Pode ser administrado em simultâneo com ■ PO (Adultos): 1 mg/clia ao deitar; se for
mo de álcool e ele outros depressores ddl ;débito cardíaco. Efeitos terapêuticos: ■
diuréticos para minimizar a tolerância e a necessário pode ser aumentado em cada
SNC simultaneamente com o guanadrel. · , 1 :Diminuição da pressão arterial.
retenção de líquidos. 3-4 semanas, até 3 mg/dia; pode também
o Instruir o doente a avisar o médico, o den-•
FARMACOCINÉTICA ser administrado repartido em 2 doses.
tista ou outro profissiom1l de saúde acerca•'
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA do regime terapêutico antes de iniciar um, 1 Absorção: Bem abso1vido (80%) após admi- PERFIL DE ACTUAÇÃO
o Enfatizar a impmtância de continuar a tratamento ou ele ser submetido a uma nistração oral. (eleito antihipertensivo)
tomar a medicação como indicado, inte1venção cirúrgica. O guanadrel deve , Distribuição: Parece ser amplamente distri-
mesmo se sentir melhoras. A terapêutica ser interrompido 2-3 dias antes de uma·, buído. INÍCIO PICO DURAÇÃO
controla, mas não cura a hipertensão. intervenç:.io cirúrgica. Metabolismo e excreção: 50% metaboliza- PO desconhecido H-12 h 24 h
Instruir o doente a tomar a medicação o Aconselhar o doente a notificar o médico i do pelo fígado, 50% excretado na forma não (dose única)
sempre à mesma hora do dia. Se alguma ou outro profissional de saúde acerca da 1 alterada pelos rins. PO numa semana 1-3 semamts desccmhecido
dose for omitida, tomar quanto antes; não ocorrência ele diarreia grave, tonturas e. Semi-vida: 17 h. (closc-s múltiplas)
duplicar as doses. desmaios frequentes, lebre ou edemas·
o Encorajar o doente a cumprir os procedi- dos pés ou da zona inferior dos membros>:
Pode ser necessário reduzir a posologia' , CONTRA-INDICAÇÕES
mentos adicionais para o controlo da
hipeltensão (redução do peso, dieta com em caso ele hipotensão ortostática exces- 1 E PRECAUÇÕES IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
1
baixo teor em sódio, deixar de fumar, siva, diarreia grave ou pressão arterial l Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
moderar o consumo de álcool, exercício normal na posição de supino. Precauções: ■ Doença coronária grave ou MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
físico regular e controlo cio stress). o Enfatizar a importância da realização de 1 enfalte do miocárdio recente ■ Doença cere- o Monitorizar a pressão aiterial (deitado e
o Ensinar ao doente e á família a técnica exames médicos ele vigilância para avalia- ' brovascular ■ Doença hepática ou renal
çào da eficácia da terapêutica. de pé) e a pulsação frequentemente
correcta para a medição da pressão arteri- grave ■ Gravidez, lactaç-.lo ou crianças < 12 durante o tempo inicial de ajuste da poso-
al. Aconselhar-lhes a medir a pressão alte- anos (segurança não estabelecida). logia e periodicamente ao longo da tera-
rial, pelo menos uma vez por semana, e a AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA ·. pêutica. Avisar o médico ou outro profis-
transmitir as alterações significativas ao A eficácia da terapêutica pode ser' ·· REACÇÕES ADVERSAS sional de saúde se oco1Terem alterações .1
médico ou a outro profissional ele saúde. clemonstrnda por: ■ Diminuição da pressão. E EFEITOS LATERAIS* significativas.
o Os doentes elevem pesar-se 2x/semana e arterial sem aparecimento de efeitos laterais'. 1,,
SNC: sonolência, fraqueza, cansaço, tontu- o Monitorizar a regularidade do pedido de
monitorizar o aparecimento de edemas excessivos.
ras, cefaleias, insónias, depressão. prescrições médicas para aquisição do fár-
nos pés e maléolos.
ORL: zumbidos. maco, para determinação da colaboração.
o Informar o doente que a gravidade dos ■ Co11,çfderações La/Jomtoriais: Pode
efeitos laterais normalmente reduz-se, Resp: dispneia.
CV: bradicardia, palpitações, dores torácicas, causar aumentos u-ansitórios, clinicamente
após as 8 semanas iniciais de terapêutica
o O guanaclrel pode causar sonolência e hipertensão reaccional. insignificantes, dos níveis séricos ela hor-
tonturas. Evitar conduzir ou qualquer acti- GI: boca seca, obstipa(;ào, dores abdominais, mona do crescimento.
vidade que requeira vigilância até que se náuseas. o Pode causar uma diminuição dos níveis
tenha conhecimento da resposta ao fár- GU: impotência. urinários de catecolaminas e do ácido
maco. vanililmandélico.
o Aleitar o doente que eleve evitar mudanças INTERACÇÕES
bruscas de posição, especialmente ao DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva
levantar-se de manhã, para minimizar a com outros antihipertensores, nitratos e POTENCIAIS
hipotensão ortostática. Deve ser evitado o ingestão aguda de álcool ■ Depressão aditi- ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
consumo de álcool e de outros depressores va com depressores do SNC, incluindo o ■ Défice de conhecimento relacionado com
do SNC, permanecer de pé durante longos ■ Hipertensão (com diuréticos tiazídicos). álcool, os antihistaminicos, os opiáceos, o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
períodos, duches quentes e o exercício fí- os antidepressivos triciclicos e os sedati- /Família).
sico em tempo quente porque aumentam o ACÇÃO vos/hipnóticos ■ Os AINE's podem dimi- ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
risco de hipotensão ortostática. ■ Estimula os receptores adrenérgicos a 2 no nuir a eficácia ■ Os fármacos adrenérgicos Doente/Família).

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente forais; sublinhado indica os mals frequentes. • MAIÚSCULAS inuirnm os potencialmente farais; sublinhado indirn os mais frequentes.
554 GUANFACINA HALOPERIDOL 555
PROCEDIMENTOS a A Guanfacina pode causar sonolência e TE ♦MM+M metabolizado pelo fígado.
■ PO: Administrar a dose diária ao deitar tonturas. Evitar conduzir ou qualquer acti- Halcinonido Semi-vida: 21-24 h.
para minimizar a seclaçüo durante o dia. vidacle que requeira vigilância até que se ver CORTICOSTERÓIDES
tenha conhecimento da resposta ao fár- CONTRA-INDICAÇÕES
maco.
(TÓPICOS LOCAIS) E PRECAUÇÕES
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
a Aconselhar o doente a consultar o médico, tdll& EM Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
a Enfatizar a importância ele continuar a
o farmacêutico ou um outro profissional Halobetasol Glaucoma ele ângulo estreito ■ Depressão da
tomar a medicação como indicado,
de saúde antes de tomar algum medica- medula óssea ■ Depressão cio SNC ■ Doença
mesmo se sentir melhoras. A terapêutica mento de VL, especialmente medicamen- ver CORTICOSTERÓIDES
controla, mas nüo cura a hiperrensüo. (TÓPICOS LOCAIS) hepática grave ■ Doença cardiovascular
tos para a tosse, gripe e alergias. grave ■ Alguns produtos inject(tveis contêt'.1
Instruir o doente a tomar a meclicaç;io a Alertar o doente a evitar o álcool e outros
sempre à mesma hora do dia. Se alguma tartrazina, óleo ele sésamo ou álcool benz1-
depressores cio SNC simultaneamente lico e devem ser evitados nos doentes com
dose for omitida, !Omar quanto antes; nüo com a guanfacina.
duplicar as doses. Se omitir duas ou maL~ intolerância ou hipersensibilidade conhecida
o Aconselhar o doente a avisar o médico se a estes componentes.
doses contactar o médico. Não interrom- a secura na boca ou a obstipaçüo persisti-
per de forma abrupta; pode causar uma Precauções: ■ Doentes geriátricos ou debilita-
rem. Bochechos frequentes da boca, uma dos (necessário reduzir a posologia) ■ Doença
estimulação simpática excessiva (nervosis- boa higiene oral e pastilhas ou rebuçados
mo, ansiedade, hipertensão reaccional, cardíaca ■ Diabetes Mellitus ■ Insuficiência res-
sem açúcar podem diminuir a secura da piratória ■ Hipertrofia ela próstata ■ Tumores
dores torácicas, taquicardia, aumento da boca. Aumentar a ingestão ele líquidos e
salivaç,io, náuseas, tremores, cólicas gás- do SNC ■ Obstrução intestinal ■ Antecedentes
ele fibras assim como o exercício físico , -.1:··.-. , .. <;:-· .' ·; ' ele convulsões ■ Gravidez e lactaçào (seguran,
tricas, suclorése, perturbações cio sono). pode diminuir a obstipação.
Estes efeitos podem ocorrer 2-7 dias após a Instruir o doente a avisar o médico, o cien- vldei:Câ'teg~riil.C ça não estabelecida).
a interrupção, apesar ela hipertensão reac- tista ou outro profissional ele saúde acerca
cional ser rara e mais provável de ocorrer cio regime te1~1pêutico antes de iniciar um
lNDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS
com doses elevadas. tratamento ou ele ser submetido a uma ■ Tratamento das psicoses agudas e crónicas E EFEITOS LATERAIS•
a Aconselhar o doente a certificar-se que intervenção cirúrgica. ■ Síndroma de Tourette ■ Problemas com- SNC: sedação, reacções extrapiramiclais, clis-
tem quantidade suficiente ele fármaco a Aconselhar o doente a avisar o médico ou portamentais graves nas crianças. Usos não cinésia ta;.dia, agitação; confusão, CON-
para o fim-ele-semana ou para as férias. outro profissional ele saúde acerca ela registados: ■ Controlo das náuseas e cios VULSÕES.
Deve transportar sempre consigo uma ocorrência ele tonturas, sonolência persis- vómitos provocados pela cirurgia e quimio- ORL: secura ocular, visão turva.
prescrição médica, para caso ele uma tente, fadiga, fraqueza, depressão, cefalei- ternpia. Resp: clepressào respiratória.
emergência. as, disfunções sexuais, depressão mental CV: hipotensào, taquicardia.
a Encorajar o doente a cumprir os procedi- ou alterações cios hábitos cio sono. Pode ACÇÃO GI: obstipado, ileus, anorexia, secura ela
mentos adicionais para o controlo ela ser necessário interromper a terapêutica ■ .Altera os efeitos da dopamina no SNC ■ boca, hepatite.
hipertensão (redução cio peso, dieta com se surgir uma clepress;io mental relaciona- Tem também uma actividade anticolinérgica GU: retenção urinária.
baixo teor em sódio, deixar de fumar, da com a terapêutica. e bloqueadora adrenérgica alfa. Efeitos Derm: er;tpçôes, fotossensibiliclacle, cliaforé-
moderar o consumo ele álcool, exercício a Enfatizar a importância ela realização de terapêuticos: ■ Diminuição dos sinais e sin- se.
físico regular e controlo do stress). exames médicos ele vigilância para avalia- tomas de psicose ■ Melhoria cio compo11a- Endo: galactorreia.
a Ensinar ao doente e á família a técnica çào ela eficácia ela terapêutica. mento nas crianças com síndroma de Hemat: anemia, leucopenia.
correcta ele medição ela pressão arterial. Tourette ou com outros problemas compor- Metab: hiperpirexia.
Aconselhar-lhes a medir a tens.ia arterial AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA tamentais. Outros: reacçôes de hipersensibilidade, SlN-
pelo menos uma vez por semana, e ;; A eficácia da terapêutica pode ser flltoMA NEllROLÍlFflCO MAI.JGNO.
transmitir ao médico ou a mnro profissio- demonstrada por: ■ Diminuição ela pressão FARMACOCINÉTICA
nal ele saúde a ocorrência de alterações arterial sem aparecimento ele efeitos laterais INTERACÇÕES
significativas. Absorção: Bem absorvido após achninist1:1-
excessivos. ção oral e IM. O sal ele clecanoato é absorvi- Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva
do lentamente e tem uma duração ele acção com antihipertensores, nitratos ou inges-
prolongada. tão aguda ele álcool ■ Efeitos anticolinér-
Distribuição: Encontram-se concentrações gicos aditivos com fármacos com proprie-
elevadas no fígado. Atravessa a placenta. dades anticolinérgicas, incluindo os
Passa para o leite materno. antihistanúnicos, os antidepressivos, a
Ligação proteica: 90%. atropina, as fenotiazinas, a quinidina e a
Metabolismo e Excreção: A maior parte é disopiramida ■ Depressão aditiva elo SNC

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ~ MAl(ISCllLAS indiL'am os potencialmente falais: suhlinh:1do imlica os mais frequentes.

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556 HALOPERIDOL
-·- - - - - - - - - - - - HALOPERIDOL 557
com outros depressores do SNC, incluindo PERFIL DE ACTUAÇÀO arrastada, tiques, incapacidade de mover posologia exacta. Não diluir o concentra-
o álcool, os antihistamínicos, os opiá- (actividade antipsicótica) os olhos, falta de força nos membros do com café ou chá; pode causar precipi·
ceos e os sedativos/hlpnóticos ■ O uso superiores ou inferiores). Os efeitos par- taçào. Deve ser administrado na forma
INÍCIO PICO DURAÇÃO não diluída, mas se necessário pode ser
em simultâneo com a adrenalina pode pro- kinsónicos são mais frequentes nos doen•
vocar hipotensão e taquicardia graves ■ Pode PO lh 2-6 h H-12 h tes geriátricos e debilitados e podem ocor- diluído em pelo menos 60 mi de líquido.
diminuir os efeitos terapêuticos da levodopa IM l0-30 min .:lU--í5 mio -i-H h t rer em qualquer momento, mesmo após ■ IM: Injectar lentamente usando agulhas de
ou pergolide ■ Pode ocorrer o síndroma IM (decanuato) 3-9 dias desr«ml11:t·idc1 1 mês uma dose única. Os efeitos distónicos são 5 cm, calibre 21 num músculo bem desen-
encefalopático agudo quando usado em t O cfcim pcx.lt: persistir dur.mte v~rios dkis. mais comuns nas crianças e nos jovens, volvido. Não exceder 3 mi por local de
simultâneo com o lítio ■ Pode ocorrer de- no início da rernpêurica, e podem persis· injecçào. A cor Jigeirnmente amarefad:1
mência com a metildopa. rir durnnte 24-48 li, após inrerrnpç:lo da mio significa que a potência esteja altern-
. .terapêutica. da. Manter o doente em decúbito durante
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM , .,, a Monitorizar o aparecimento de discinésia pelo menos 30 min após a injecçào, para
VIA DE ADMINISTRAÇÃO minimizar os efeitos hipotensores.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIALf · :~,tardia (movimentos rítmicos incontrolá-
EPOSOLOGIA ';, veis da boca, face e extremidades, estalos ■ IV directo: Pode ser administrado na
□ Avaliar o estado mental do doente (orien::: i~r.ou pregas nos lábios, face edemaciada, forma não diluída para o controlo rápido
o Haloperidol taçào, humor, compomunento) antes e'' da psicose aguda ou do delírio.
t/movimentos de mastigar incontroláveis,
■ PO (Adultos): 0,5·5 mg, 2-3x/dia. Os periodicamente ao longo da terapêutica, .; , }::movin1entos rápidos ou vermiculares da ■ Ritmo ,le pe1f11siio: Administrar a um
doentes com sintomas graves podem □ Monitorizar a pressão arterial (deitadof '. ;·'.,língua). Avisar imediatamente o médico ritmo de perfusào de 5 mg/min.
necessitar até 100 mg/dia. sentado e de pé) e a pulsação frequente~- . · }'ou outro profissional de saúde se estes ■ Perfusão intermitente: Pode ser diluído
mente durante o tempo inicial de ajuste< :;;:sintomas surgirem, pois estes efeitos late- em 30-50 mi de D5%.
■ PO (Doentes geriátricos ou debilita-
da posologia e periodicamente ao longo:, ;: rais podem ser irreversíveis, 11 Ritmo de J1e1:f11siio: Administrar a perfu-
dos): Inicialmente 0,5 mg 2x/dia; conso- da terapêutic-J. Pode causar alterações tio'.i a Monitorizar o aparL'L'Ílllento dn síndroma sào durante 30 min.
ante a necessidade pode ser gradualmen- inte1valos QT do ECG. , ( ■ Compatibilidade em seringa: ■ hidro-
te aumentado. : neurol<'plico maligno l febre. ditkuldad,·
□ Monitorizar o doente cuidadosamente , :)~spira1ória, taquicardia. rnm·uls,,es. dia- mo1fona ■ sufentanil.
■ PO (Crianças 3-12 anos ou 15-40 kg): enquanto está a ser administrada a tera"' , í':fbrése, hipertc:ns:io ou hipotl'lls:io. pali- ■ Incompatibilidade em seringa: ■ hepa·
50 mcg/kg/dia, repartidos em 2-3 doses; pêutica, certificando-se que o fármaco é' , ·- dez, cansaço. rigidez !llUSnilar grare, rina ■ cetorolac.
se necessário pode ser aumentado em 500 tomado e não rejeitado. · :. _perda do rnnlroh; da hL·xiga l.. \1 isa;. imL·· 11 Compatibilidade na derivação em Y:
mcg (0,5 mg)/dia em cada 5.7 dias (até 75 □ Monitorizar diariamente o balanço hídrico' ~\liatamente o mi:dico ou outro pnitissio- ■ amifostina ■ aztreonam ■ cimetidina ■
mcg/kg/dia nos distúrbios não psicóticos e o peso. Monitorizar o aparecimento de' ,:;. na! de saúde se l'Sles sinttlm:1s surgirem. cisatracúrio ■ cladribina ■ dobutamina ■
e síndroma de Tourette ou 150 mcg/ sinais e sintomas de desidratação (dimF' : ''' Pode também causar !t·uc"cilose. r~·suh:1- dopamina ■ doxormbicina ■ famotidina
/kg/dia nas psicoses). nuiçào da sede, letargia, hemoconcen- P1élcis elevados nos [l'Slt'S da func:io hep:hi- ■ filgrastim ■ fludarabina ■ granisetron ■
traçào). , .. lidocaina ■ lorazepam ■ melfalam ■ nitro-
■ 1M (Adultos): 2-5 mg em cada 1-8 h (não ca, creatinina fosliiquin:1Sé dL·1·ada.
□ Avaliar ingestão de líquidos e função,· ■ .Co11siderações laboratoriais: O hemo- glicerina ■ noradrenalina ■ ondansetrom ■
exceder 100 mg/dia). intestinal. O aumento da quantidade de ·. paclitaxel ■ fenilefrina ■ propofol ■ sufen-
grama completo e os testes à função
■ IV (Adultos): 0,5-50 mg, podendo ser fibras e líquidos no regime alimentar mini-• tanil ■ tacrolimus ■ teniposido ■ teofilina
.I' hepática devem ser monitorizados perio-
repetido após 30 min (não registado). miza os efeitos obstipantes deste fármaco.< \ 'dicamente ao longo da ternpêutica. ■ tiotepa ■ vinorelbina,
□ Monitorizar o aparecimento dos primeiros1 ri•:· ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
o Decanoato de haloperidol sintomas de acatisia (agitação ou incapall . DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ anfotericina B colesteril ■ cefepime ■
cidade de permanecer imóvel), que' cefmetazol ■ fluconazol ■ foscarnet ■
■ 1M (Adultos): 10-15 vezes a dose PO diá- podem surgir nas 6 horas após a adminis-1· . JJOTÊNCIAIS
'"•!li., nitrato de gálio ■ heparina ■ piperacili-
ria anterior, mas inicialmente mio exceder tração da primeira dose, e que podem . í;i Alteração do processo de raciocínio na/tazobactam ■ sargramostim.
100 mg; quando administrado mensal- confundir-se com a agitação psicótica; ·i · .• Ili (Indicações),
mente (não exceder 300 mg/mês). benzotropina pode ser usada para dife,, ·■ ,Défice de conhecimento relacionado com ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
rendar estes sintomas. Observar atenta•, ,,:o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ □ Aconselhar o doente a tomar a medicação
APRESENTAÇÃO mente o aparecimento de efeitos laterais, · '.,'/Família). exactamente como lhe é prescrito. As
extrapiramidais (parkinsónicos- dificuldari doses omitidas devem ser tomadas quan·
■ Comprimidos: 1 mg, 5 mg ■ Custo: de em falar ou deglutir, perda do equilí,; ,. ~'1,OCEDIMENTOS to antes, sendo as restantes doses tomadas
1 m € 3,78/60; 5 mg € 8,33/60 ■ Solução brio, movimentos do tipo "fazer rolar u1n.,
oral: 2 mg/ml ■ Haloperidol injectáveL·
· ii PO: Administrar com alimentos ou com em intervalos regulares ao longo do dia.
comprimido entre os dedos", máscara, ", um copo cheio de água ou de leite, para Podem ser necessárias várias semanas até
5 mg/ml Decanoato de baloperldol faci:11, postura abatida, rigidez, tremores e, ", ,, minimizar a irritação GI. se obter os efeitos pretendidos. Não au-
i11jectáveL· 100 mg/ mi. distónicos · espasmos musculares, marcha• ' □ 'Usa.r medidas calibradas para obter a mentar a dose ou suspender a terapêutica
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: ~uhlinhado indica os mais frec111entes,
• MAIÚSCULAS indiL~1m os potendalmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes.
558 HEPARINA HEPARINA 559
sem consultar o médico ou outro profissi- Diminuiç:1o dos tiques e da vocalização no proteínas de baixa densidade, globulinas, e lação total.
onal ele saúde. A interrupção brusca pode síndroma de Tourette ■ Melhoria do com• fibrinogénio) Fármaco-fármaco: ■ O risco ele hemorragia
causar tonturas, náuseas, vómitos, gastri- portamento nas crianças com problemas Metabolismo e Excreção: Removida prova- pode ser maior quando usada em simultâneo
tes, tremores ou movimentos incontrolá- comportamentais graves. A posologia pode velmente pelo sistema reticuloenclotelial com fármacos que influenciam a fim-
veis ela boca, língua ou maxilares. ser aumentada se não forem observados (nódulos linfáticos, baço). ção plaquetária, incluindo a aspirína, os
o Informar o doente acerca da possibilidade efeitos terapêuticos 2-4 semanas após inicio Semi-vida: 1-2 h (aumenta com aumento da AINE's, clopidogrel, dipiridamol, algumas
ele ocorrência ele sintomas extrapiramiclais da terapêutica. dose). penicilinas, ticlopidina, abciximab, epti-
e ele cliscinésia tardia. Avisar o doente que CONTRA-INDICAÇÕES fibitide, tirofiban, e o dextrano ■ O risco
eleve transmitir imediatamente ao médico E PRECAUÇÕES de hemorragia pode ser maior quando usado
Haloprogin
ou a outro profissional ele saúde o apare- em simultâneo com fármacos que causam
cimento desses sintomas. ver ANTIFÚNGICOS (TÓPICOS) éontra-índicações: ■ Hipersensibilidade ■ hipoprotrombinémia, incluindo a quini-
o Aconselhar o doente a mudar lentamente Hemorragia não controlada ■ Trombocitope- dina, o cefamandol, o cefmetazol, a cefo-
de posição para minimizar a hipotens:io nia severa ■ Lesões expostas (dose comple-
perazona, o cefotetano, a plicamicína e o
ortostática. ta) ■ Produtos que contenham álcool benzíli-
ácido valpróico ■ O uso em simultâneo de
o A terapêutica pode causar sonolência. i:o não devem ser usados nos prematuros.
tromboliticos aumenta o risco ele hemorra-
Avisar o doente que deve evitar conduzir Precauções: ■ Doença hepática ou renal
gia ■ As heparinas influenciam o tempo de
ou outt~1s activiclades que requeiram vigi- grave ■ Retinopatia (hipertensos ou diabé-
protrombina, utilizado na avaliação ela res•
lância até que se tenha conhecimento ela ticos) ■ Hipellensào não trntacla ■ Doença
ulcerosa ■ Lesão da coluna ve11ebral ou cere- posta à terapêutica com varfarína ■ Os gli-
resposta à terapêutica. cosídeos digitálicos, as tetraciclinas, a
o Aconselhar o doente a nào consumir álco- bral ■ Antecedentes de hemorragias congéni-
tas ou adquiridas ■ Malignidade ■ Mulheres nicotina, e os antihistaminicos podem
ol ou outros estimulantes do SNC, em diminuir o efeito anticoagulante ela heparina.
simultâneo com este f:írmaco. > 60 anos (aumento do risco de hemorra-
INDICAÇÕES ■ A estreptoquínase pode ser acompanha-
o Aconselhar o doente a usar protector solar gias) ■ Pode ser usada durante a gravidez,
mas com precaução durante o último trimes- da por alguma resistência à heparina.
e a usar vestuário adequado quando se ■ Profilaxia e tratamento de várias siru.ições
expõe ao sol para evitar reacções de tromboembólicas incluindo; o Tromboembo- tt·e e no período pós-parto imediato.
Usar com Extrema Precaução: ■ Hiperten- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
fotossensibiliclacle. Também se deve evitar lismo venoso o Embolia pulmonar o
temperaturas extremas porque este f:ír- Fibrilaç;1o auricular com embolização o são grave não controlada ■ Endocardite bac- EPOSOLOGIA
maco prejudica o sistema ele regulação Coagulopatias consuptivas agudas e crónicas teriana, problemas hemomígicos ■ Antece- o Anticoagulação Terapêutica
térmica cio organismo. o Tromboembolismo arterial periférico • dentes de patologia ou hemorragia/úlcera GI
■ Acidente vascular cerebral hemorrágico ■ ■ IV (Adultos): Bó/11s í11termite11te- 10 000
o Instruir o doente a fazer bochechos fre- Usado em doses muito pequenas (10-100
quentes, a ter uma boa higiene oral e a unidades) na manutenç:1o da desobstrução Cirurgia cio SNC ou oftalmológica recente ■ unidades, seguidas ele 5000-10000 unida-
mastigar rebuçados ou pastilhas sem açú- dos catéteres IV (lavagem com heparina). Hemorragia activa ou ulcerações GJ ■ des em cada 4-6 h. Pe1ji1sâo contínua-
car, para minimizar a secura ela boca. Doentes com antecedentes ele trombocitope- 5000 unidades (35-70 unidades/kg), segui-
o Aconselhar o doente a transmitir ao médi- ACÇÃO nia, relacionada com a heparina. das de 20000-40000 unidades perfundiclas
co, ao dentista ou outro profissional ele durante 24 h (aproximadamente 1000 uni-
■ Potencia o efeito inibidor da antitrombina REACÇÕES ADVERSAS
saúde, o seu regime terapêutico antes dacles/h ou 15-18 uniclades/kg/h).
no factor Xa e da trombina ■ Em pequenas EEFEITOS IATERAIS* ■ IV (Crianças): Bólus i11ter111ite11te- 50 uni-
ele iniciar um tratamento ou ele ser sub- doses previne a conversão ela protrombina
metido a uma inte1vençào cirúrgica. dades/kg, seguidas de 100 unidades/kg/
em trombina pelos seus efeitos sobre o faq-1 GI: hepatite medicamentosa.
o Instruir o doente a transmitir imediata- /4 h ou 20000 uniclades/m2/24 h.
tor Xa ■ Em doses mais elevadas neutraliza, Derm: alopécia (uso prolongado), erupçõ-
mente ao médico ou a outro profissional a trombina, prevenindo a conversão cio fibl1 es, urticária. ■ se (Adultos): 5000 unida eles IV, seguidas
de saúde a ocorrência ele fraqueza, tremo- da dose inicial ele 10000-20000 unidades,
nogénio em fibrina. Efeitos terapêuticos: ■i Hemat: HEMORRAGIAS, anemia, tromboci-
res, distúrbios visuais, urina escura ou Prevençüo da fonnaç;io de trombos ■ topenia. depois 8000-10000 de 8/8 h ou 15000-
fezes acinzentadas, garganta dorida ou Prevençáo da extens:10· dos trombos já exis,,, 20000 unidades 12/12 h.
Local: dor no local ele injecçào.
febre. tentes (dose completa). ME: osteoporose (uso prolongado). o Profilaxia do Tromboembolismo
o Enfatizar a importância ela realização de Outros; febre, hipersensibiliclacle.
consultas ele vigilância. FARMACOCINÉTICA • SC (Adultos): 5000 unidades em cada
INTERACÇÕES 8-12 h (pode ser iniciado 2 h antes ela
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Absorção: Bem absorvido após cirurgia).
çfo se. A heparina é frequentemente usada em com-
A eficácia da terapêutica pode ser demos- Distribuição: N:io atravessa a placenta nem binação ou como sequência com outros fár- o Cirurgia Cardiovascular
trada por: ■ Diminuiçáo elas alucinações, penetra no leite materno. macos que afectam a coagulação. O risco de ■ IV (Adultos): Pelo menos 150 unidades/kg
insónias, agitação, hostilidade e delírio ■ ligação a Proteínas: Muito elevada (a lipo;, interacções graves é maior com a anticoagu-
,.i (300 unidades/kg se o procedimento durar

' MAIÚSCULAS indicam os potenrialmenre fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os polendalmenle fatais: sublinhado indica os mais frequemes.

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1
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560 HEPARINA HEPARINA 561
menos do que 60 min; 400 unidades/kg se a Monitorizar a contagem ele plaquetas em com um profissional licenciado antes ela ou NaCI 0,9% injectável antes e depois elo
durar mais de 60 min). cada 2-3 dias clurnnte a terapêutica. Pode administração. medicamento ser administrado.
provocar trombocitopenia ligeira, a qual a Nos doentes que necessitam de terapêuti- ■ Compatibilidade em seringa: adrenalina
a «Desobstrução de Catéteres»
aparece no 4° dia e desaparece apesar da ca a longo prazo com anticoagulantes, a ■ aminofilina ■ anfotericina B ■ ampicilina
■ IV (Adultos e Crianças): solução de 10- terapêutica com anticoagulantes orais ■ atropina ■ bleomicina ■ cefamanclol ■
continuação ela terapêutica com heparina.
100 unidades/mi para encher até à tornei- A trombocitopenia que necessite de sus- eleve ser instituída 4-5 dias antes de sus- cefazolina ■ cefoperazona ■ cefotaxima,
ra da agulha, substituir após cada utiliza- pender a terapêutica com heparina. cefoxitina ■ cimetidina ■ cisplatina ■ ciclo-
pensão ela medicação, pode desenvolver-
ção. a A solução é incolor ou ligeiramente ama- fosfamida ■ dindamicina ■ doranfenicol ■
se no 8° dia de terapêutica. Os doentes
que renham recebido um trntamento pré, rela. diazoxida ■ digoxina ■ dimeniclrinato ■
APRESENTAÇÃO ■ SC: Administrar em tecidos SC profundos. clobutamina ■ fenobarbital ■ fentanil ■
vio com heparina podem ter um risco
■ Solução para injecção: 5000 UI/ ml. mais elevado ele desenvolverem tromboci~ Alternar os locais de injecçào, entre a fluorouracilo ■ furosemida ■ leucovorina
parede abdominal direita e esquerda ■ lidocaina ■ metotrexato ■ metocloprami-
PERFIL DE ACTUAÇÀO topenia grave durante vários meses após
o início da terapêutica. · acima cio osso ilíaco. Injectar, numa prega cla ■ mezlocilina ■ mitomicina ■ nafcilina
(efeitos anticoagulante)
mantida entre o polegar e o indicador, a ■ naloxona ■ neostigmina ■ noradrenalina
a Pode provocar tempo ele protrombina
totalidade ela agulha num ângulo de 45" ■ pancurónio ■ penicilina G ■ piperacilina
INÍOO PICO DURAÇÃO (PT) prolongado, elevação ela . tiroxina
ou 909; manter a prega enquanto adminis- ■ succinilcolina ■ trimetoprim/sulfameto-
Heparina SC 20-60 min 2h H-12 h sérica, T3, e falsos negativos nos testes de
Heparina IV imec.li;.u,, 5-10 min 2.(, h captação de 12íI-füJrinogénio. tra o produto. Não aspirar ou massajar. xazol ■ verapami!' ■ vincristina.
Fazer a rotação com frequência dos locais ■ Incompatibilidade em seringa: amicaci-
a Pode provocar diminuição dos níveis sé-.
ele injecç'ào. Não administrar por via IM na ■ amioclarona ■ canamicina ■ clorpro-
ricos ele triglicerídeos e de colesterol e
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM aumento das concentrações plasmáticas
devido ao perigo ele fonnaç;io de hema- mazina ■ diazepam ■ cloxorrubicina ■ clro-
tomas. A solução eleve estar límpida, inco- periclol ■ droperidol/fentanil ■ eritromi-
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL de ácidos gordos livres.
lor ou ligeiramente amarela; não injectar cina (lactobionato) ■ estreptomicina ■
a Pode também provocar hipercalémia e.
■ Informação Geral: Avaliar no doenre os uma solução que contenha partículas. gentamicina ■ haloperidol ■ mepericlina ■
aumento dos níveis ele AST e ele ALT.
sinais de hemorragias Ihemorraoia gengi- ■ Toxicidade e Sobredosagem: O sulfato ■ IV directo: A dose ele inclução normal- meticilina ■ metotrimeprazina ■ netilmici-
1·al: he111orr:1gia ,;asai: equimc;,:es • an:>r- mente precede a perfusào contínua. na ■ pentazocina ■ prometazina ■ tobra-
ele protamina é o antídoto. Contudo, devP
mais: fezes esrnras: hemarúria: diminui- ■ Ritmo ele pe1f11s(io: Pode ser adminis- micina ■ tril1upromazina ■ vancomicina,
cio à sua semi-vicla curta, uma sobredosa-
r:io do hem:Hé>niro ou da press:lo :utt-ri:il: trada mio diluída durante pelo menos varfarina.
gem pode ser frequentemente tratada pela·
sangue oculto nas fezes). Informar n 1 min. ■ Compatibilidade na derivação em Y:
interrupção do fármaco. ·
mé·dico se estes sinais ocnrrerem. ■ Perfusão intermitente/contínua: Diluir aciclovir ■ alclesleucina ■ adrenalina ■ alo-
a Avaliar as evidências ela ocorrência de na quantidade prescrita ele NaCI 0,9%, purinol ■ amifostina ■ aminofilina ■ ampi-
tromboses adicionais ou aumentadas. Os DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM D5% ou solução de Ringer injectável e cilina ■ ampicilina/sulbactam ■ atrncúrio ■
sintomas dependem ela área envolvida. POTENCIAIS administrar em perfusào contínua ou atropina ■ aztreonam ■ bet.imetasona ■
i
a Monirorizar as reacções ele hipersensibili- ■ Alternçào ela perfusão tecidular (Indica- intermitente. Certificar-se que a heparina bicarbonato de sódio ■ bleomicina ■ cana-
dade (arrepios, febre, urticária). Relatar ções). está bem misturada na solução, inverten- micina ■ cefa pirina ■ cefazolina ■ cefotetan
estes sinais ao médico. ■ Risco ele lesão (Efeitos laterais). '1 do a embalagem pelo menos 6x no início ■ ceftaziclima ■ ceftriaxona ■ clorcliazepó-
■ SC: Obse1var no local da injecç;io a ocor- e misturar periodicamente ao longo ela xiclo ■ clorpromazina ■ cimetidina ■ eis-
■ Défice ele conhecimento relacionado comi
rência de hematomas, equimoses, ou o regime terapêutico <Ensino ao Doente/, perfusão platina ■ cianocobalamina ■ ciclofosfamicla
inflamação. ■ Ritmo ele pe1f11siio: A perfusào pode ser ■ citarabina ■ claclribina ■ clinclamicina ■
/família). ''.
■ Co11sülernções laborntorinis: O tempo administrada durante 4-24 h. Usar uma cloreto ele potássio ■ dexametasona ■
de tromboplastina parcial activado (am) PROCEDIMENTOS bomba ele perfusào para garantir a quan- cligoxina ■ clifenidrnmina ■ dopamina ■
e o hematócrito elevem ser monitorizados •.t tidade exacta. Ver tabela ela frequência cloxom1bicina Oipossomas) ■ edrofónio
antes e periodicamente durante a terapêu- ■ Informação Geral: Informar todo o pes7 das perfusões no Apêndice E. ■ enalaprilato ■ eritromicina (lactohionato)
tica. Quando for usada terapêutica IV soai que cuida do doente sobre a tera.l ■ Desobstrução de catéteres: Para preve- ■ escopolamina ■ esmolol ■ estreptoquina-
intermitente, determinar os níveL5 de pêutica com anticoagulantes. É necessário. nir a formação de coágulos nos sistemas se ■ estrogénios conjugados ■ etacrinato ■
am 30 min antes ele cada dose durante aplicar uma pressão no local ela punção· ele perfusão intermitente (heparina famotidina ■ fentaniln ■ fluconazol ■ flu-
o início da terapêutica e depois periodica- venosa e da injecçào, para prevenir "lock"), injectar a solução de heparina darabina ■ fluorouracilo ■ fosfonoformato
mente. Durante a administração co11tí- hemorragia ou formação de hematomas! 10-100 unidacles/0,5-1 mi após cada injec- trissódico ■ furosemida ■ gluconato ele cál-
1111a, monitorizar os níveis de am de 4/4 As injecções IM ele outros medicamento~. ção de medicamento ou em cada 8-12 h. cio ■ hidralazina ■ hidrocortisona ■ hiclro-
h durante o início da terapêutica. Na tera- devem ser evitada, pois podem clesenvol-, Para prevenir a incompatibilidade da morfona ■ insulina ■ isoprenalina ■ leu-
pêutica SC, retirar sangue 4-6 h após a ver-se hematomas. .. heparina com o medicamento, irrigar o covorina ■ lidocaina ■ lorazepam ■
injecçào. a A dose de heparina eleve ser confirmad~ sistema ele heparina com água esterilizada melfalam ■ menadiol de sódio ■ mepericli-

' MAIÚSCULAS indicam os potend:ihnenre fatais: sublinhado indica os mais frequenres. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataL~: sublinhado indk~1 os mais frequentes.
562 HEPARINAS (BAIXO PESO MOLECULAR/HEPARINÓIDES) HEPARINAS (BAIXO PESO MOLECULAR/HEPARINÓIDES) 563
na ■ meticilina ■ metildopato ■ metotrexa- canamicina ■ daunorrubicina ■ estrepto- da ■ A ardeparina contém sulfitos e o frasco
to ■ metoxamina ■ metilergonovina ■ micina ■ gentamicina ■ lactobionato de multi-dose de dalteparina contém álcool
metoclopramida ■ midazolam ■ mihinona eritromicina ■ hialuronidase ■ mepericlina benzílico. Estes devem ser evitados em
■ minociclina ■ mitomicina ■ morfina ■ ■ metadona ■ morfina ■ polimixina B. doentes com hipersensibilidade ou intole-
nafcilina ■ neostigmina ■ nitrato de gálio ■ dncia conhecida.
nitroglicerina ■ nitroprussiato ■ noradrena- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA Precauções: ■ Doença hepática ou renal
lina ■ ondansetrom ■ oxacilina ■ oxitocina INDICAÇÕES grave (ajustar a dose de enoxaparina se a
■ Informação Geral: Aconselhar o doente
■ paclitaxel ■ pancurónio ■ penicilina G CCr<30 ml/min). ■ Peso < 45 kg (ajustar a
rl'l:11:1r a um profission:tl dt' s:1C1de quais- ■ Prevençào dos fenómenos tromboembó-
potássica ■ pentazocina piperacilina / quer sinrnmas de hemorr:rgias anormais dose de enoxaparina) ■ Retinopatia (hiper-
tazobactam ■ preclnisolona ■ procainamida licos incluindo a trombose venosa profunda tensos ou diabéticos) ■ Hipertensào n:1o tra-
ou equimoses.
■ proclorperazina ■ propofol ■ propranolol (TVP) e a embolia pulmonar <EP) após pro- tada ■ Doença ulcerosa recente ■ Anestesia
o Instruir o doente a m1o tomar medicações cedimentos cirúrgicos susceptíveis de au-
■ piriclostigmina ■ ranitidina ■ remifentanil espinal/epidural (aumento do risco de he-
que contenham aspirina ou AINE's en- mentar o risco de tais complicações (trans-
■ sargramostima ■ sulfato de magnésio ■ matomas espinais/epidurais, especialmente
quanto estiverem submetidos à terapêuti- plante de joelho/anca, cirurgia abdominal) ■
sucinilcolina ■ tacrolimo ■ teniposido ■ ca com heparina. com terapêutica simultânea com AINE's,
teofilina ■ ticarcilina/clavulanato ■ tiotepa Apenas para a enoxaparina e daltepari- punções epidurais repetidas ou traumáticas,
o Alertar o doente que deve evitar injecções na: prevenç:1o das complicações isquémicas
■ trirnetofamo (cansilato) ■ trimetobenza- catéter epidural permanente) ■ Antecedentes
IM e actividades que possam provocar (em combinação com a aspirina) em doente
mida ■ varfarina ■ vecurónio ■ virnblastina de hemorragias congénitas ou adquiridas ■
ferimentos e que deve usar uma escova com: o Angina instável o EM sem onda Q
■ vincristina ■ vinorelbina ■ zidovuclina.
de dentes macia e máquina de barbear, Doentes geriátricos (eliminação prolongada
■ Incompatibilidade na derivação em Y: ■ Apenas para a enoxaparina: o Tra-
durante a terapêutica com heparina. da enoxaparina) ■ Malignidade ■ Gravidez,
alteplase ■ amiodarona ■ anfotericina B tamento da TVP lactação, ou crianças (segurança ainda não
o Aconselhar o doente informar um profissi-
(colesterill ■ ciprofloxacina ■ diazepam ■ estabelecida).
cloxiciclina ■ doxorrubicina ■ fenitoína ■ onal de saúde acerca cio regime terapêu- ACÇÃO
tico antes de qualquer tratamento ou Usar com Extrema Precaução: ■ Hiper-
filgrastim ■ gentamicina ■ haloperidol ■ ■ Potencia o efeito inibidor da antitrombina
cirurgia. tensão grave não controlada ■ Endocardite
iclarn1bicina ■ metotrimeprazina ■ tarr.ua- no factor Xa e trombina ■ O danaparóide é
o Os doente submetido a terapêutica anticoa- bacteriana, problemas hemorrágicos ■ Ante-
to de ergotamina ■ tobramicina ■ trillu- um heparinóide. Efeitos terapêuticos: ■
prornazina ■ vancomicina. gulante elevem transportar sempre um car- cedentes de patologia ou hemorragia/úlcera
tào ele identificação com esta informação. Prevençào da formação de trombos Gl ■ Acidente vascular cerebral hemorrágico
• Compatibilidade aditiva: Nào é re-
■ Cirurgia do SNC ou oftalmológica recente ■
comendado misturar a heparina em solu- AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOCINÉTICA
çáo com outros fármacos quando admi- Hemorragia activa ou ulcerações G1 ■
Absorção: Todos os fármacos são destruídos Doentes com antecedentes ele trombocirope-
nistrada como anticoagulante, mesmo A eficácia terapêutica pode ser demons-
por enzimas no tracto gastrintesrinal, neces- nia, relacionada com a heparina.
aqueles que são compatíveis, pois pode trada por: ■ Tempo de tromboplastina par-
sit:mclo de administração parenteral. Bem
ser necessário alterar o ritmo ele perfusào cial activaclo (PTT) prolongado em 1,5-
absorvidos após aclministraçào SC (87% para REACÇÕES ADVERSAS
de heparina, afectanclo também os restan- -2,5 x o controlo, sem sinais de hemorragia.
a dalteparina, 92% para a ardreparina e eno-
tes fármacos em solução. Se a heparina ■ Prevenção ele trombose venosa profunda E EFEITOS IATERAIS•
xaparina, 100 % para danaparóide).
for adicionada a uma mistura, entào os ou de embolia pulmonar ■ Manutenção da SNC: tonturas, cefaleias, insónias.
Distribuição: Desconhecida.
seguintes fármacos são compatíveis: ami- clesobstruç;1o dos c.1réteres. CV: edema.
Metabolismo e Excreção: Ardepari11a- não
nofilina ■ anfotericina ■ bicarbonato ele
é excretada por via renal; da/teparina- des- GI: obstipação, náuseas, aumento reversível
sódio ■ cefapirina ■ cefepime ■ clinclami-
conhecido; danaparóide- maioritariamente das enzimas hepátic.is.
cina ■ cloranfenicol ■ cloreto de potássio
excretado por via renal; enoxaparina- fraca- GU: retenção urinária.
■ colistimetato ■ complexo da vitamina B
mente metabolizado pelo fígado; eliminada Derm: equimoses, prurido, erupções, urti-
■ complexo ela vitamina B com vitamina C
por via renal. cária.
■ clopamina ■ eritromicina (gluceptato) ■ Semi-vida: Ardepari11a- 2,5-3,3 h; daltepa-
gliconato de cálcio ■ fluconazol ■ fluma- Hemat: HEMORRAGIAS, anemia, tromboci-
ri11a- 2,1-2,3 h (aumentada na insuficiên- topenia.
zenil ■ furosemida ■ lidocaína ■ merope- cia renal); da11aparóide- 24 h; e11oxapari-
nem ■ metildopato ■ metilprednisolona ■ Local: dor no local de injecçào, hematomas,
11a- 3-6 h. irritação, dor.
nafcilina ■ octreotido ■ prednisolona ■
promazina ■ ranitidina ■ verapamil. Tam- Outros: febre.
CONTRA-INDICAÇÕES
bém compatível com soluções TPN ou
emulsões de lípideos. E PRECAUÇÕES INTERACÇÕES
■ Incompatibilidade aditiva: alteplase ■ Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade Fármaco-fármaco: ■ O risco de hemorragia
amicacina ■ ciprofloxacina ■ citarabina ■ aos fármacos específicos ou a produtos deri- pode ser maior quando usada em simultâneo
vados do porco ■ Hemorragia não controla- com varfarina ou fármacos que influen-

• MAIÚSCULAS indicam os pO!encialmeme fruais, sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais; sublinhado indica os mais frequenles.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - -·- -
564 HEPARINAS (BAIXO PESO MOLECULAR/HEPARINÓIDES)
- --- - -- HEPARINAS (BAIXO PESO MOLECULAR/HEPARINÓIDES) 565
clam a função plaquetária, incluindo a cirurgia joelho/anca- 30 mg 2x/dia inici- o Avaliar as evidências da ocorrência de DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
aspirina, os AINE's, dipiridamol, algumas ando-se nas 24 h seguintes à cirnrgia e tromboses adicionais ou aumentadas. Os POTENCIAIS
penicilinas, clopidogrel, ticlopidina, mantidos durante 7-10 dias ou até à pas- sintomas dependem da área envolvida.
■ Alteração ela perfusào tecidular (Indica-
abclximab, eptifibitide, tirofiban, e o sagem ao ambulatório (até 14 dias) ou a Monitorizar as reacções de hipersensibili-
dextrano. 40 mg lx/dia iniciando-se 9-15 h antes ções).
dade (arrepios, febre, urticária). Relatar ■ Risco ele lesão (Efeitos laterais).
da cirurgia à anca e mantidos durante estes sinais ao médico.
3 semanas; profilaxia da TVP em doentes ■ Défice de conhecimento relacionado com
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
a Monitorizar frequentemente nos doentes o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
E POSOLOGIA submetidos a cirurgia abdominal- 40 mg
com catéteres epidurais os sinais e sinto- /família).
2x/dia iniciando-se nas 24 h seguintes à
ü Ardeparina mas de disfunção neurológica.
cirurgia e mantidos durante 7-1 O dias
■ se: Observar no local da injecçào a ocor- PROCEDIMENTOS
■ se (Adultos): 50 unidades/kg ele anti- ou até à passagem a ambulatório (até
factor Xa de 12/12 h durante 14 dias ou 14 dias); tratamento da TVP/EP- l mg/kg rência de hematomas, equimoses, ou ■ Informação Geral: Não pode ser usado
até à passagem ao ambulatório, iniciando- de 12/12 h ou 1,5 mg/kg de 24/24 h; inflamação. equivalentemente (unidade por unidade)
se na noite do procedimento ou na manhã angina/EM sem onda Q- 1 mg/kg de· ■ Co11sidemç<ies laboratoriais: Monito- com a heparina não fraccionada ou com
seguinte. 12/12 h (conjuntamente com aspirina l(){)C. rizar a contagem de células sanguíneas, a outras heparinas de baixo peso molecular.
-325 mg/dia) durante 2-8 dias. contagem de plaquetas, e a presença de ■ se: Administrar profundamente em tecidos
a Dalteparina
sangue oculto nas fezes, periodicamente SC. Alternar os locais de injecçào, entre a
■ se
(Adultos): Projllaxia da TVP antes APRESENTAÇÃO durante a terapêutica. Se ocorrer trombo- zona superior-lateral esquerda e direita,
da cirurgia abdominal- 2500 UI, 1-2 h J Dalteparina citopenia, monitorizar rigorosamente. Se o assim como a zona inferior-lateral esquer-
antes da cirurgia, depois lx/ dia durante hematócrito diminuir inesperadamente, da e direita da parede abdominal. Injectar,
5-10 dias, profilaxia da TVP em doentes de ■ Solução para injecçito: 10000 UI de
avaliar no doente locais potenciais de numa prega mantida entre o polegar e o
alto risco submetidos cirurgia abdomina/- anti-factor Xa /mi,
hemorragia. indicador, a totalidade da agulha num
■ Seringas pré-carregadas: 7500 Ul/0,3
5000 UI na noite antes da cirnrgia, depois o Não é necessana uma monitorização ângulo ele 45º ou 90º; manter a prega
lx/dia durante 5-10 dias 011 2500 UI mi; l0000UI/0,4 mi; 12500UI/0,5 mi;,
15000 Ul/0,6 mi; 18000 Ul/0,72 mi; 2500, especial dos tempos de coagulação enquanto administra o produto. Nào aspi-
1-2 antes ela cirurgia, 2500 UI 12 h mais (aPTIJ. rar ou massajar. Fazer com frequência
tarde, depois 5000 UI diariamente durante UI/0,2 mi; 5000 UI/0,2 mi
a Pode provocar aumento dos níveis de AST. rotaç-Jo dos locais de injecç;io. Não admi-
5-10 dias; profilaxia da DVF em doentes J Enoxaparina nistrar por via IM devido ao perigo de for-
submetidos cimrgia de substituição da e de ALT.
■ Solução para injecção: 20 mg/0,2 mi,, mação de hematomas. A solução deve
anca- 2500 UI nas 2 h anteriores à cirur- ■ To:xicidade e Sobredosagem: Na sobre-
40 mg/0,4 mi, 60 mg/0,6 mi, 80 mg/0,8 nJ,; estar límpida, incolor, ligeiramente amare-
gia, mais 2500 UI na noite após a cirur- 100 mg/1 mi. dosagem de ardeparina, eleve ser admi-
la; não injectar uma solução que contenha
gia ;e 6 h após a primeira dose, depois nistrado por injecçào IV lenta, 1 mg ele
sulfato de protamina para cada 100 UI de partículas em suspensão.
5000 UI diariamente durante 5-10 dias (se PERFIL DE ACTUAÇÀO
a cirurgia for à noite, omitir a segunda (efeitos anticoagulante anti-factor Xa de ardeparina. Na sobredo- o Se ocorrer o aparecimento excessivo de
dose do dia da cirurgia) 011 5000 UI na sagem ele enoxaparina, deve ser adminis- equimoses, a massagem do local com
noite antes da cirnrgia, depois 5000 UI trado por injecçào IV lenta, 1 mg de sul- cubos de gelo antes da injecçào pode
INÍCIO PICO DURAÇÃO,,
diariamente dmante 5-10 dias; angina fato de protamina para cada mg de diminuir a equimose.
Anlep:irina se dl!'Sl'()lll1t:cid1, 3h 12 h
sem onda Q- 120 UI/kg (não exceder Dal1eparina se rjpi<lo -í h a1é 24 h
enoxaparina. Na sobredosagem ele dalte- ■ Ardeparina: A dose total pode represen-
10000 UI) de 12/12 h conjuntamente com parina, deve ser administrado por injec- tar apenas parte da medicação presente
D,maparí,ide SC ~scunhtddo 1-5 h 12 h
a aspirina t75-165 mg/dia); auticoagula- Enoxaparina se desmnheddo desconhecido çào IV lenta, 1 mg de sulfato de protami- na seringa. Extmclir o ar e a medicação
12 h
ção sistémica (11ào registado)- 200 UI/kg na para cada 100 UI de anti-factor Xa de em excesso antes da injecçào.
lx/dia ou 100 UI/kg 2x/dia. dalteparina. Se a am medida 2-4 h após ■ Enoxaparina: Para evitar a perda de fár-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM;! a administraç;io de protamina se mantiver maco, não expelir a bolha de ar da serin-
u Danaparóide ga antes da injecção.
prolongada, pode ser administrada uma
■ se (Adultos): 750 unidades/kg de anti- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL · segunda perfusào de protamina 0,5 mg/ o Para minimizar o risco de hemorragias
factor Xa ele 12/12 h iniciadas 1-4 antes ela ■ Informação Geral: A1,diar no doente os /100 UI de anti-factor Xa de dalteparina. após a instrumentação vascular na angina
operação e pelo menos 2 h após a opera- sinais de hemurragi:1s I hemorragia gengi-1 O danaparóide é apenas parcialmente instável, os intervalos recomendados entre
ção dmante 7-10 dias ou até à passagem 1al: he111orr,1gia nasal: equimoses anor-, revertido pelo sulfato de protamina. Se as doses devem ser respeitados rigorosa-
ao ambulatório (até 14 dias). mais: fezes c·scuras: hematüria: diminui~· ocorrer sobredosagem, interromper a mente. Deixar o acesso vascular no local
J
1 Enoxaparina (::1u do bematún-ito ou da pressfo arterial;' administração de danaparóide. Se ocorrer durante 6-8 h após a dose de enoxapari-
s:111gue orulro nas fezes!. Informar o hemorragia, administmr sangue ou os pro- na. Administrar a dose seguinte de enoxa-
■ se (Adultos): Pro/1/axia da TVP antes da médil'o se esrt·s sin:1is Ot'<>rr<"rem. dutos derivados conforme for necessário. parina 6-8 h após a remoção do acesso.

• MAIÚSCULAS indicam os pDlencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indk~1m os pmendalmeme fatais; sublinhado indira os mais frequentes.
566 HIDRALAZINA HIDRALAZINA 567

Obse1var no local a formação ele hemato- administração oral. Bem absmvido por via· , sanguíneos de bloqueadores adrenérgicos cios anticorpos antinucleares (ANA), devem
ma ou ele hemorrngia. IM. beta (metoprolol, propranoloD. ser monitorizados antes e periodicamente
Distribuição: Amplamente distribuído. ao longo da terapêutica prolongada.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA Atravessa a placenta. Passa para o leite o Pode causar resultados positivos no teste
materno em concentrações mínimas. ele Coombs directo.
o Aconselhar o doente a relatar imediatamen-
te a um profissional ele saúde quaisquer sin- Metabolismo e Excreção: A maior parte é ■ PO (Adultos): Hipe11e11sào- Inicialmente,
metabolizado pela mucosa GI e pelo fígado. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
tomas ele hemorragia anormal ou equimo- 10 mg 4x/dia. Depois ele 2-4 dias pode ser
ses, tonturas, prurido, erupções cutâneas, Semi-vida: 2-8 h. aumentado para 25 mg, 4x/dia, durante os POTENCIAIS
edema, ou clificulclacle respiratória. dias que restam ela primeira semana; pode ■ Alteração da perfusão tecidular (Indica-
o Instruir o doente a não tomar aspirina, CONTRA-INDICAÇÕES ser aumentado para 50 mg 4x/dia (até 300 ções).
naproxeno, ou ibuprofeno durante a tera- E PRECAUÇÕES mg/dia). Uma vez estabelecida a dose ele ■ Défice de conhecimento relacionado com
pêutica sem consultar um profissional de manutenção, pode ser administrada 2x/ o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
saúde. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ dia. ICC- 25-37,5 mg 4x/dia; pode ser /Família).
Alguns produtos contêm tartrazina (FDC aumentado até 300 mg/clia repartidos em ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA corante amarelo #5) - evitar o seu uso nos 3-4 doses Doente/Família).
doentes com hipersensibilidade à tartrazina. :■ PO (Crianças): 0,75 mg/kg/dia, repartido
A eficácia terapêutica pode ser demons-
Precauções: ■ Doença cardiovascular ou · · em 4 doses; pode ser aumentado gradual- PROCEDIMENTOS
trada por: ■ Prevenção ele trombose venosa
cerebrovascular ■ Doença renal e hepática mente, até as 7,5 mg/kg/dia (200 mg/clia),
profunda ou ele embolia pulmonar ■ ■ Informação geral: A via IM ou IV deve
grave ■ Gravidez, lactação ou crianças (tem repartido em 4 doses.
Tratamento de TVP ■ Prevenção elas compli- ser usada unicamente quando o fármaco
cações isquémicas (conjuntamente com a sido usado com segurança durante a gra- ■ IM, IV (Adultos): Hipe11e11sào - 5-40 mg
videz). não pode ser administrado oralmente.
aspirina) em doentes com angina instável ou repetidos se necessário. Ec/âmpsia - 5 mg
o Pode ser administrado em simultâneo com
EM sem onda Q. em cada 15/20 min; se não houver respos-
REACÇÕES ADVERSAS diuréticos ou com bloqueadores adrenér-
ta após administração de um total de 20
~~
E EFEITOS LATERAIS* gicos beta para permitir que as doses
. ;;i_~; mg considerar outro fármaco alternativo .
sejam menores e os efeitos laterais sejam
■ IM, IV (Crianças): 1,7-3,5 mg/kg/dia
SNC: cefaleias, neuropatia periférica, tontu- minimizados.
ras, sonolência. repartidos em 4-6 doses.
■ PO: Administrar com refeições consisten-
CV: taquicardia, angina, arritmias, hipoten- tes para optimizar a absorção.
.,CLASSIFICAÇÃO: PERFIL DE ACTUAÇÀO
são ortostática, edema. o Para os doentes com dificuldade em
(efeito antihipertensor)
Antihípettênsor'(v~sodilatador) + · GI: náuseas, vómitos, diarreia. deglutir, o farmacêutico pode preparar
:.'•'-·•·; ·:dit·,:,- Derm: erupções. JNÍQO PICO DURAÇÃO uma solução oral com hidralazina injec-
Gravidêz: Categ6füf C' L e E: retendo ele sódio.
PO 45 min 2h 3-8 h
tível.
ME: artrite, artralgias. ■ IV directo: lnjectar na forma não diluída
1M 10-30 min 1h 3-8 h
INDICAÇÕES Neuro: neuropatia periférica. IV 10-20 min 11-30 min através de derivação em Y ou torneira de
3-8 h
Outros: síndroma do lúpus induzido por fár- 3 vias.
■ Em combinação com um diurético no tra- macos. o Após a aspiração para a seringa, usar as
tamento ela hipertensão moderada a grave. soluções logo que possível. A hiclralazina
Usos não registados: ■ Tratamento ela insu- INTERACÇÕES IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM altera de cor após contacto com um filtro
ficiência cardíaca congestiva que não res- metálico.
ponde à terapêutica convencional com gli- Fármaco-fármaco: ■ Hipotensüo aditiva
com outros antihipertensores, ingestão
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL 111 Ritmo de pe1f11síio: Administrar a um
cosícleos cardíacos e cliuréticos.
de álcool ou ele nitratos ■ Os IMAO's o Monitorizar a pressão arterial e a pulsação ritmo de perfusào de 10 mg durante pelo
ACÇÃO podem agravar a hipotensüo ■ Pode reduzir com frequência durante a fase inicial de menos mais de 1 min. Monitorizar a pres-
a resposta vasopressora da adrenalina ■ Os ajuste da posologia e periodicamente ao são arterial e a pulsação com frequência
■ Vasoclilataclor elas arteríolas periféricas de longo da terapêutica. Avisar o médico se após a injecção.
AINE's podem diminuir a resposta antihiper-
acção directa. Efeitos ternpêutkos: ■ tensiva ■ Os bloqueadores adrenérgicos houver alterações significativas. m Compatibilidade na derivação em Y: ■
Diminui a pressfo arterial nos doentes hiper- beta diminuem a taquicardia provocada pela □ Monitorizar a frequência elos pedidos ele heparina ■ sucinato sódico de hidrocorti-
tensos e diminui a pós-Girga nos doentes prescrições médicas para determinar a sona ■ cloreto ele potássio n verapamil ■
hiclralazina <por este motivo a terapêutica
com insuficiência cardíaca congestiva. adesão à terapêutica por parte cio doente. complexo de vitamina B e C.
pode ser combinada) ■ Os bloqueadores
adrenérgicos beta <metoprolol, proprano- ■ Co11sidemçôes Laboratoriais: O he- m Incompatibilidade na derivação em Y:
FARMACOCINÉTICA mograma completo, os electrólitos, célu-
lol) aumentam os níveis sanguíneos ele ■ aminofilina ■ ampicilina ■ cliazóxiclo ■
Absorção: Rapidamente absorvido após hidrabzina ■ A hidralazina aumenta os níveis las LE (Lúpus eritematoso) e a titulação furosemida.

' MAIÚSCl!LAS indicam '" potencialmente fruais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os porencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes .

• 111111
-------------------
- - -·-- --- - - -------- ..
568 HIDRATO DE CLORAL
HIDRATO DE CLORAL 569
■ Compatibilidade em solução: ■ combi- o dentista ou outro profissional de saúde;;,
nações de dextrose ■ soluç-Jo salina ■ ,a placenta e passa para o leite mater- -30 min antes de deitar. Sedação pré-ope-
acerca do esquema terapêutico antes def 9. em pequenas quantidades,
combinação de dextrose/soluçào de ratória - 500 mg-lg, 30 min antes da
qualquer tratamento ou cirurgia. . êtabollsmo e Excreção: Convertido pelo
Rin.!1.er ■ D5/soluçào de lactato de Ringer a Aconselhar o doente a transmitir imediata-·,
cirurgia.
■ D)% ■ D10% ■ Dl0%/soluçào de lacta- ,Íga:do em tricloroetanol, o qual é activo. ■ PO (Doentes geriátricos): Hipnóticos -
mente ao médico ou a outro profissional · '. tricloroetanol é por sua vez metabolizado
to de Ringer ■ NaCl 0,45% ■ NaCl 0,9% ■ de saúde a ocorrência de cansaço geral, ,
250 mg, 15-30 min antes de deitar.
Solução de lactato de Ringer ou solução ·· fígado e pelos rins num composto inac- ■ Rect (Adultos): Ansiedade/sedação - 325
febre, dores musculares ou articulares ·
ele Ringer. tlvb. mg 3x/dia. Hipnótico- 500-1000 mg, 15-
dores torácicas, erupção cutânea, dore~ Seml-vlda: Tricloroetanol - 8-10 h, -30 min, antes de deitar.
de garganta, entorpecimento, formigueiro, ·
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ■ PO, Rect (Crianças): Sedação pré-EEG -
dores ou fraqueza elas mãos ou pés. A ·
vitamina B6 (piridoxina) pode ser indica-
toNTRA-INDICAÇÕES 25 mg/kg. Sedação antes de procedimen-
a Enfatizar a impo1tância de continuar a
tomar este fármaco, mesmo se sentir da para tratar as neuropatias periféricas. .É PRECAUÇÕES tos estomatológicos - 50 mg/kg (até 1 g;
varia entre 25-100 mg/kg). A dose cumu-
melhoras. Instruir o doente a tomar a a Enfatizar a importância ela realização de Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ lativa não deve exceder 100 mg/kg ou 2 g.
medicação todos os dias à mesma hora· a exames médicos de vigilância para avalia- Coma ou depressão preexistente do SNC ■
última dose do dia deve ser tomada ~o ção da eficácia da terapêutica. Dores intensas não controláveis ■ Gravidez e PERFIL DE ACI1JAÇÀO
deitar. Se alguma dose for omitida, tomar l}ictação ■ Esofagite, gastrite ou doença ulce- (sedação)
quanto antes; não duplicar as doses. Se AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊtm:CA ·· rosa ■ Proctite (uso rectal) ■ Hipersensibi-
mais de duas doses consecutivas forem A eficácia da terapêutica pode ser ijdade à tartrazina (alguns produtos rectais). INÍ□O PICO DURAÇÃO
omitidas, consultar o médico ou outro demonstrada por: ■ Diminuição ela pressão •Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Insufi- PO 30 min lh 4-8h
profissional de saúde. O fármaco deve ser arterial sem aparecimento de efeitos laterais. . dência renal grave ■ Doentes com tendênci- Rect 0,5-1 h desconhecido 4-8 h
interrompido gradualmente para evitar a.Diminuição da pós-carga nos doentes com ás suicidas ou com antecedentes de depen-
um aumento repentino ela pressão arte- insuficiência cardíaca congestiva. dência de fármacos ■ Doentes geriátricos
rial. A hidralazina controla, mas não cura (ê recomendada uma redução da posologia). IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
a hipertensão.
a Encorajar o doente a cumprir os procedi- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
mentos adicionais para o controlo ela a Antes de administrar este fármaco, avaliar
hipertensão (reduzir o peso, uma dieta
o estado mental, os hábitos de sono e
pobre em sódio, deixar de fumar mode- SNC: sedação excessiva, ressaca, desorienta-
ção, cefaleias, irritabilidade, tonturas, falta de a possibilidade de abuso da substância.
rar o consumo de álcool, fazer e~ercício
coordenação. O uso prolongado pode levar à depen-
físico regular e controlar o stress). Ensinar
l{esp: depressão respiratória.
dência física e psicológica. Limitar a quan-
ao doente e á família a técnica correcta de
GI: náuseas, vómitos, diarreia, flatulência.
tidade de fármaco em posse do doente.
medição da pressão arterial. Aconselhar o
a Avaliar o nível de consciência no momen-
doente a monitorizar a pressão arterial Derm: erupções.
to do pico de acção. Avisar o médico se
pelo menos uma vez por semana e a Outros: tolerância, dependência psicológica,
dependência física. não ocorrer a sedação pretendida ou hou-
transmitir ao médico a ocorréncia de algu- INDICAÇÕES
ma alteração significativa. ver reacção paradoxal.
a Os doentes devem pesar-se duas vezes ■ Sedativo ele acção curta e hipnótico (a efi-
11 Co11sidernções lnl,omtoriais: Interfere
IN'I'ERACÇÕES
por semana e monitorizar a ocorrência de cácia diminui após 2 semanas de uso) ■
com os resultados dos testes de determi-
Sec!a~ào e ~eduçào ela ansiedade no pré-ope- Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva com nação da glicosúria por sulfato de cobre
edema nos pés e nos maléolos. outros depressores do SNC incluindo o (Clinitest). Avaliar a glicosúria com testes
a A hidralazina pode ocasionalmente provo- ratono (ad1uvanre do anestésico). álcool, os antihistamínicos, os antide- enzin1áticos de glicose (Clinistix ou Tes-
car sonolência. Aconselhar o doente a evi- ACÇÃO pressivos, os sedativos/hipnóticos e os Tape).
tar conduzir ou ter activiclades que requei- analgésicos opiáceos ■ Pode potenciar a
ram vigilância até que se tenha ■ Conveniclo em tricloroetanol, que é o fár- a Interfere com os testes de determinação
acção da varfarina ■ Quando administrada das catecolaminas urinárias e 17-hidroxi-
co?hecimemo ela resposta à terapêutirn. maco activo. Tem propriedades depressoras
nas 24 h que se seguem à furosemlda IV coJticóides.
a Avisar o doente que deve evitar alterações do SNC, generalizadas. Efeitos terapêuti- pode causar diaforése, alterações na pressão
bruscas ele posição para minimizar os efei- cos: ■ Sedação ou indução cio sono. arterial e rubor.
tos da hipotensão ortostátirn. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
a Aconselhar o doente a consultar o médico FARMACOCINÉTICA POTENCIAIS
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
antes de tomar qualquer medicamento Absorção: Bem absorvido após administra- a Alterações cios hábitos do sono
para a tosse, constipação ou alergia. ção oral ou rectal.
EPOSOWGIA
(Indicações).
a Aconselhar o doente a informar o médico, ■ PO (Adultos): Ansiedade/sedação - 250 ■ Ansiedade (Indicações).
Distribuição: Amplamente distribuído. Atra-
mg, 3x/clia. Hipnótico- 500-1000 mg, 15- ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinha<lo indica os maLs frequentes.
570 HIDROCODONA HIDROCODONA 571

PROCEDIMENTOS tabilidade, alterações de raciocínio, cefaleias FARMACOCINÉTICA Outros: tolerância, clepeclência física,
ou falta ele coordenação motora. dependência psicológica.
■ Informação geral: Antes de administrar, Absorção: Bem abs01vidos após administra-
reduzir os estímulos exteriores e estabele- ção oral. INTERACÇÕES
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Distribuição: Desconhecida.
cer as devidas precauções para que a tera-
pêutica produza os melhores resultados. A eficácia da terapêutica pode ser Metabolismo e Excreção: A maior parte é Fármaco-fármaco: 1!s,1r corn ,·.xrrern:i pre-
o Proteger o doente de eventuais lesões. demonstrada por: ■ Sedação ■ Melhoria metabolizacla pelo fígado. c:1uc:1<J Il<JS do,·11tl'S suhml'tidos :i ter,1p2u11-
Colocar para cima as barreiras laterais da elos hábitos ele sono. Semi-vida: 3,8 h. Gt urm IMAO's ( 11ode111 produzir re:ic\úc·.,
cama. Fornecer assistência nas deslocaçõ- gr:il'c'S imprevisíveis - reduzir c1 dos,· iníci:tl
es. Retirar os cigarros da posse dos doen- rrrnmrwr· ommzr rrs CONTRA-INDICAÇÕES de hidrocodon,1 p:irct 2'í''ú d,1 dcJSL· h:ihitu:il J
tes que tomem dose hipnótica. E PRECAUÇÕES ■ Depressão aditiva elo SNC com álcool,
HIDROCLOROTIAZIDA antihistaminicos e sedativos/hipnóticos
o NC1s ,.-ri,111L":1.s. quC1nd" C1Limi11i.,r1,1Li" rnlllll ver DIURÉTICOS (TIAZIDA) Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à
scd,11i, ll c111ll'S de lllll'rl c-nvic·s l'lll '1lllhlll'1- ■ A administração ele antagonistas parciais
hidrocodona ■ Hipersensibilidade ao parace- opiáceos (buprenorfina, butorfanol, nal-
li"iri{ ), J dt )SL' LIL·\ l'r:Í ser :1Llrnini.-.,tudJ 111 i
tamol ou à aspirina (nos produtos combina- buflna ou pentazocina) pode precipitar o
l<>ccil <>nele- ,·su \''1i ser di:ctuctdCI, d<:1cndt1 HIDlillCODONÂ'd:,., ·: ':''?!'.·''' ,.•,,n(i dos). Para a aspirina pode existir sensibilida-
síndroma ele privação em doentes depen-
tJ d(ll.:'111L' ser 1mn1i!1)ri1.ad<1 Jlt' que o llÍ\'el
ele- ,\Hls,·i0nci'1 s,·j,1 " ind1c1do p,1rC1 lt'r ,tlu. \;,.,oijqç_~,q~~~ÇEJAM~('~/',1.!if de cruzada com outros anti-inflamatórios
dentes de opiáceos ■ A buprenorfma ou a
.fUPR~ÇQQQNNJlf!~IM~t.)Jilí.·.,, ;· não esteróicles ■ Os produtos que contêm
■ PO: As cápsulas deverão ser deglutidas pentazocina podem diminuir a analgesia.
aspirina elevem ser evitados nos doentes que
inteiras com um copo cheio de água ou ,JHIDROOPDOJtNIIJUPRQFENQü1!.! sofrem ele problemas hemorrágicos ou ele
de sumo para minimizar a irritação gástri- ).)!. _;;\/·:::\_ '.:i/ .\ i i(/ ·. 1)[\·:_Y1< f: ;:~. ~/c/i{i}t, ),~;(,: VIA DE ADMINISTRAÇÃO
trombocitopenia ■ Gravidez ou lactação (evi-
ca; não mastigar. Diluir o xarope em meio tar o uso prolongado) ■ Os produtos que EPOSOLOGIA
copo de água ou sumo. ··CLASSIFICAÇÃ0: 11 .dn:, ' 1 • 1.'" 1). ·''
contêm álcool, aspaname, sacarina, açúcar
■ Hidrocodona
Rect: Se o supositório for demasiado mole ''A,n~lgés1ç~'op1âçêâ'tago,íist~k(i'.'r: 1'.} ou taltrazina devem ser evitados nos doentes .J
para introduzir, arrefecê-lo no frigorífico
durante 30 min ou deixar correr debaixo
•. MtitP~~ÍCQI/ (QPÍ~f€Ç),y,áif ·. llI,.;\ i' com hipersensibilidade ou intolerância a ·■ PO (Adultos): Analgésico - 5-10 rng em
de água fria, antes de o remover do papel
tCõrnliinaç,o ana/g~~iefp}q/Ji~ê~.9?;::1 estes componentes. cada 4-6 h consoante necessidade.
de embalagem.
/analgé$ico não·opiMêo 'é' . )·V ' Precauções: Hidrocodona - Traumatismo Antiltlssico - 5 rng em cada 4-6 h, conso-
·1,:
·,! 1'·.-.~-- ·' ,'. '.- ::•·tJL/:i'/:,,:.:z.:·Ú/:_:.·> f:
... craniano ■ Aumento ela pressão intracrania- ante necessidade.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA ,:._f~ .:<~ :\J /,: . : ; I//;'1·;'10'/.:~:)il)Li:~:~; :.:•i/j';_;
i':'i' na ■ Doença pulmonar, hepática ou renal ■ PO (Crianças): Analgésico - 0,2 mg/kg
o Instruir o doente a tomar o hidrato de clo- Grnvl~et:: Categoria, e· · grave ■ Hipotiroiclismo ■ Insuficiência elas em cada 3-4 h.
ral exactamente como indicado. As doses ,(paracetamol,dbup~of,mo) supra-renais ■ Alcoolismo ■ Doentes debili-
omitidas devem ser eliminadas; não dupli- ., .Desc:onhecida (aspirina).,
car as doses. A interrnpção abrupca da
tados ou geriátricos (é necessário reduzir a .J Hidrocodona/paracetamol
dose inicial; mais sujeitos à depressão elo ■ PO (Adultos): Comprimidos contendo 2,5
terapêutica, após 2 semanas ou mais ele
SNC, obstipação) ■ Doentes com dores 111g de bidrocodona/500 mg de paraceta-
terapêutica, pode provocar excitação elo INDICAÇÕES
abdominais não diagnosticadas ■ Hipertrofia mol - 1-2 comprimidos em cada 4-6 h.
SNC, tremores, ansiedade, alucinações e
■ Usado principalmente em combinação ela próstata.
delírio. Comprimidoslcáps11/as contendo 5 mg de

'l
com analgésicos não opiáceos (paraceta- bidrocodona/500 mg de paracetamol -
o O hidrato ele cloral provoca sonolência e
mol/aspirina) no tratamento de dores mode- REACÇÕES ADVERSAS 1 comprimido/cápsula em cada 4-6 h,
tonturas. Alertar o doente para evitar con-
radas a intensas ■ Antitússico (normalmente E EFEITOS LATERAIS• pode ser aumentado para 2 ele 6/6 h.
duzir ou outras activiclades que requeiram
em combinação com fármacos descongestio-
'' vigilância até que se tenha conhecimento nantes). Apenas referentes à hiclrococlona; ver Comprimidos contendo 7,5 mg de hidro-
ela resposta à terapêutica.
'

monografias do paracetamol/aspirina/ibu- codona/650 mg de paracetamol - 1 com-


o Alertar o doente que o uso em simultâneo profeno para informações específicas. primido em cada 4-6 h; pode ser aumen-
ele álcool pode provocar efeitos aditivos ACÇÃO SNC: sedação, confusão, cefaleias, euforia, tado para 2 ele 6/6 h. Comprimidos

t
que incluem taquicardia, vasodilatação, ■ Liga-se aos receptores opióicles, no SNC. instabilidade emocional, pesadelos, alucina- contendo 7,5 mg de bidrocodona/750 mg
rubor, cefaleias, hipotensão e depressão Altera a percepçào e a resposta aos estímu- ções, clisforia. de paracetamol - l comprimido em cada
pronunciada elo SNC. O álcool e outros los ela dor, produzindo urna depressão gene- ORL: miose, diplopia, visão ttnva. 4-6 h. Comprimidos contendo 10 mg de
depressores do SNC elevem ser evitados ralizada elo SNC. ■ Suprime o reflexo ela Resp: depressão respiratória. bidrocodona /650 mg de paracetamol -
! simultaneamente com o hidrato ele cloral. tosse através ele urna acção central clirecta. CV: hipotensão, bradicardia. 1 comprimido em cada 4-6 h. So/11çào oral
1 o Aconselhar o doente a interromper a Efeitos terapêuticos: ■ Diminui a severida- GI: náuseas, vómitos, obstipação. contendo 2,5 mg de bidrocodona/167 mg
i medicação e a notificar ao médico a ocor- de ela dor moderada ■ Supressão do reflexo GU: retenção urinária. de paracetamol /5 mi- 15 ml em cada 4-
rência ele erupções cutâneas, tonturas, irri- ela tosse. Derm: sudorése. 6 h; não exceder 4 g ele paracetamol/dia.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente forais; sublinhado indica os mais frequentes.

- - - - - - - - - - - .. - - - - - - - - ..
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
-- - - - - - - - - -
572 HIDROCODONA
- - - - - - - - - - HIDROMORFONA 573

ci Hidrocodona/aspirina segura no momento do pico, se a dosei ■ A combinação com analgésicos não opiá- FITE□ ZE?TR7TFEEEETRTl
anterior tiver sido ineficaz e os se efeitos, ceos pode ter efeitos analgésicos aditivos HIDROCORTISONA
■ PO (Adultos): Comprimidos contendo
laterais tiverem sido mínimos. · e permitir baixar as doses administradas. ver CORTICOSTERÓIDES (SISTÉMICO)
5 mg de bidrocodona/500 mg de aspirina
■ Uma tabela de doses equianalgésicas (ver; ■ A terapêutica deve ser interrompida gra-
- 1-2 comprimidos em cada 4-6 h; não
Apêndice C) deve ser usada quando sé' dualmente após o uso prolongado para e CORTICOSTERÓIDES
exceder 4 g/dia). (TÓPICO/LOCAL.
muda de via de administração ou quandó · prevenir os sintomas de privação.
se muda de um opiáceo para outro. · ■ PO: Pode ser administrado com alimentos
u Hidrocodona/ibuprofeno
■ O uso prolongado pode levar à depen- ou com leite para minimizar a irritação ~.~~~~?:~~
■ PO (Adultos): 75 mg de bidrocodo-
dência e tolerância física e psicológica.', do GI. .HIDROMORFONA 1.
na/200 mg de ibuprofeno - 1 comprimi-
dos em cada 4-6 h (inicialmente); não Isto não deve ser, no entanto, razão para
que o doente não receba a dose analgési'. 1 ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
exceder 5 comprimidos/24 h.
ca adequada. A maior parte dos doentes' ■ Aconselhar o doente a tomar a medicação cu{ss1F1éAçAo: ., •.' . . '
PERFIL DE ACTUAÇÀO que recebem opiáceos para a dor não exactamente como lhe é indicado e a não Analgésico opiáceo (agonista),
(efeito analgésico) desenvolvem dependência psicológica. Se, ultrapassar a dose recomendada. Podem ·Antitµssicàs . ·.·, f,·.
forem necessárias doses progressivamente' ocorrer lesões hepáticas graves e penna-
INÍCIO PICO DURAÇÃO mais elevadas, considerar a hipótese de nentes com o uso prolongado ou com .· Grâvid~z: Categoria p, ' ..•
Hidrocodona 10-30 min 30-60 min 4-6 h conversão para um opiáceo mais forte. dose elevadas de paracetamol. Podem
,. Toxicidade e Sobredosagem: Se for· ocorrer danos renais com o uso prolonga- INDICAÇÕES
necessário o uso de um antagonista opiá0 do de paracetamol ou de aspirina. As doses
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ceo para reverter a depressão respiratória 1 dos fármacos não opióides não devem ■ Tratamento da dor moderada a intensa
ou o coma, a naloxona é o antídoto. Diluir' exceder a dose diária recomendada. (isoladamente ou em combinação com anal-
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL gésicos não-opiáceos) ■ Antitússico (doses
a ampola de 0,4 mg de naloxona em 10 1 ■ Ensinar o doente como e quando pedir o
■ Informação geral: Monitorizar a pressão mi de NaCI 0,9% e administrar 0,5 ml (0,02' fármaco para as dores. baixas).
arterial, a pulsação e a respiração antes e mg) por via IV directa, de 2/2 min. Nas ■ A terapêutica pode causar sonolência ou
periodicamente durJnte a administração. ACÇÃO
crianças e nos doentes com peso < 40 kg, 1
tonturas. Aconselhar o doente a pedir
Se a frequência respiratória é < 10/min, diluir O, 1 mg de naloxona em 10 mi de 1 ajuda nas deslocações ou quando fuma. ■ Liga-se aos receptores dos opiáceos no
monitorizar o nível de sedação. A estimu- NaCI 0,9%, para obter uma concen: Avisar o doente que deve evitar conduzir SNC ■ Altera a percepção da dor e da res-
lação física pode ser o suficiente para pre- tração de 10 mcg/ml e administrar ou outras actividades que requeiram vigi- posta aos estímulos dolorosos, produzindo
venir uma hipoventilaçào significativa. lância até que se tenha conhecimento da uma depressão generalizada do SNC ■
0,5 mcg/kg em cada 1-2 min. Titular a
Pode ser necessário reduzir a dose em 25- Suprime o reflexo da tosse através de uma
dose para evitar síndroma de privação, resposta ao fármaco.
-50%. Com a continuidade elo uso a sono- acção central directa. Efeitos terapêuticos:
convulsões e dores severas. ■ Aconselhar o doente a mudar lentamente
lência inicial diminui. ■ Diminuição da dor moderada a intensa ■
de posição para minimizar os efeitos da
■ Monitorizar rotineiramente os movimentos Supressão da tosse.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM hipotensão ortostática.
intestinais. A prevenção da obstipação
POTENCIAIS ■ Avisar o doente que deve evitar o uso em
eleve ser instituída com o aumento de FARMACOCINÉTICA
ingestão de líquidos e fibras, emolientes simultâneo de álcool ou de outros dtipres-
■ Dor (Indicações). sores do SNC com esta terapêutica. Absorção: Bem absorvido após administra-
elas fezes e laxantes para minimizar os ■
efeitos ela obstipação. Se o uso ele opiáce-
Alterações da percepção sensorial, visual, ■ Encorajar o doente a virar-se, a tossir e a ção oral, rectal, se e IM.
auditiva (Efeitos Laterais). respirar profundamente de 2/2h, para pre- Distribuição: Amplamente distribuído. Atra-
os exceder os 2-3 dias, excepto contra- ■ Alto risco ele lesão (Efeitos Laterais).
indicação, é indicada a administração de venir a atelectasia. vessa a placenta e passa para o leite materno.
laxantes estimulantes. ■ Avisar o doente que os bochechos fre- Metabolismo e Excreção: A maior parte é
PROCEDIMENTOS quentes, uma boa higiene oral e o uso de metabolizada pelo fígado.
■ Dor: Monitorizar o tipo, localização e
intensidade ela dor antes e lh (pico) após ■ Explicar ao doente o valor terapêutico do pastilhas ou rebuçados sem açúcar podem Semi-vida: 2-4 h.
a administração. Durante a titulação ela fármaco antes ele administrar para poten-. diminuir a secura da boca.
dose ele opiáceos, estes devem ser admi- ciar os efeitos analgésicos. CONTRA-INDICAÇÕES
nistrados com aumentos de 25-50%, até se ■ A administração regular das doses de. AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E PRECAUÇÕES
obter uma redução de 50% da intensidade analgésico podem ser mais eficazes do A eficácia da terapêutica 1mde ser Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
da dor numa escala numérica ou analógi- que as administradas conforme a necessi-. demonstrada por: ■ Diminuição da gravi- Evitar uso prolongado durante a gravidez e a
ca visual, ou até que o doente comunique dade do doente. O analgésico é mais efi- dade da dor sem uma alteração significativa lactação.
um alívio satisfatório. Uma dose ele repe- caz se administrado antes de a dor se do nível de consciência ou do estado respi- Precauções: ■ Traumatismo craniano ■
tição pode ser administrada de forma agravar. ratório ■ Supressão da tosse não produtiva. Aumento da pressão intracraniana ■ Doença

'MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes, ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
574 HIDROMORFONA HIDROMORFONA 575

pulmonar, hepática ou renal grave ■ 1,5 mg em cada 3-4 h conforme a necessi, cação, é indicada a administração de NaCI 0,9%, para obter uma concentração
Hipotiroidismo ■ Insuficiência das supra- dade; pode ser aumentada. laxantes estimulantes. de 10 mcg/ml e administrar 0,5 mcg/kg de
renais ■ Alcoolismo ■ Doentes debilitados ou ■ IV, IM, SC (Adultos < 50 kg ): ■ Dor: Monitorizar o tipo, localização e 2/2 min. Determinar a dose para evitar
geriátricos (é recomendada uma redução da Inicialmente, 0,015 mg/kg em cada 3-4 h intensidade da dor antes e 1 h (pico) após síndroma de privação, convulsões e dores
posologia) ■ Dor abdominal não diagnosti- conforme a necessidade; pode ser aumen- a administração IM e 5 min (pico) após graves.
cada ■ Hipertrofia prostática. tada. administração IV. Durante a titulação das
■ IV (Adultos): Perjitsào contínua (não doses de opiáceos, estes devem ser admi- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
REACÇÕES ADVERSAS registado)- 0,2-30 mg/h, dependendo do nistrados com aumentos de 25-50%, até POTENCIAIS
E EFEITOS IATERAIS* uso anterior de opiáceos. Pode ser admi- que se obtenha uma redução de 50% da
nistrado um bólus inicial correspondente intensidade da dor numa escala numérica ■ Dor (Indicações).
SNC: sedação, confusão, cefaleias, euforia, a 2x o ritmo ele perfusão em mg por hora/. ou analógica visual, ou até que o doente ■ Alterações da percepção sensorial; visual,
instabilidade emocional, insónias, alucina- comunique um alívio satisfatório. Uma auditiva (Efeitos laterais).
sendo os bólus seguintes correspondentes,
ções, disforia, tonturas. a 50-100% do ritmo de perfusão em mg dose de repetição pode ser administrada ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
ORL: miose, diplopia, visão turva. de forma segura no momento do pico, se
por hora.
Resp: depressão respiratória. ■ Rect (Adultos): Inicialmente, 3 mg a dose anterior tiver sido ineficaz e se os PROCEDIMENTOS
CV: hipotensão, bradicardia. cada 4-8 h consoante necessidade. efeitos laterais tiverem sido mínimos. ■ Informação geral: NJo rnnfunclir CO\ll
GI: náuseas, vómitos, obstipação. ■ Aos doentes com perfusão contínua
meperidina ou rnorfin:1: est:1s confus,ies j:',
GU: retenção urinária. ci Antitússico devem ser administrados bólus adicionais, prm·ocar:1\ll acidentes f:1t:i is.
Derm: sudorése, rubor. em cada 15-30 min, consoante a necessi- ■ Explicar ao doente o valor terapêutico do
■ PO (Adultos): 1 mg em cada 3-4 h.
Outros: tolerância, dependência física, dade, para impedir a dor. A posologia
■ PO (Crianças 6-12 anos): 0,5 mg fármaco ante~ de administrar, para poten-
dependência psicológica. . através de bólus é normalmente definida
cada 3-4 h, ciar os efeitos analgésicos.
pela quantidade de fármaco que passa em
INTERACÇÕES ■ A administração regular de doses de anal-
PERFIL DE ACTUAÇÀO perfusão.
gésico pode ser mais eficaz do que a
Fármaco-fármaco: ■ [ls:ir com e\fl'l•ma (efeito analgésico) ■ Uma tabela de doses equianalgésicas (ver
administração qependente ela necessidade
prec1u,Jo nos doentes submetidos :i ter:1- Apêndice C) eleve ser usada quando hou-
do doente. O analgésico é mais eficaz se
pêutic:1 ,rnn IMAO' s ( pode produzir rc :1,- 0
INÍCIO PICO DURAÇÃO ver mudança de via de administração ou
for administrado antes de a dor se tornar
1·c',es imprel'isí1·tis. gr:11·es - reduzir :1 dosL' PO 15-30 min 30-90 min 4-5 h de um opiáceo para outro. intensa.
inid:il de hiclmmorfon:1 p:1r:1 2sn,;, d:1 dose se 15-30 min 30-90 min 4-5 h . ■ O uso prolongado pode levar à depen- ■ A combinação com analgésicos não opiá-
h:ihitu:ill. ■ Depressão aditiva do SNC com IM lí-30 min 30-90 min 4-5 h •; ciência e tolerância física e psicológica.
ceos pode ter efeitos analgésicos aditivos,
álcool, antidepressivos, antihistamínicos IV 10-lí min 15-30 min 2-3 h · Isto não deve, no entanto, impedir que o
'· doente receba a dose analgésica indicada. permitindo baixar as doses de opiáceos.
e sedativos/hipnóticos ■ A administração Rect 15-30 min 30-90 min 4-5 h ■ A terapêutica deve ser interrompida gra-
de opiáceos antagonistas parciais (bupre- A maior parte dos doentes que recebem
dualmente após o uso prolongado para
norfina, butorfanol, nalbufina ou penta- hidromorfona para a dor não desenvol-
prevenir os sintomas de privação.
zocina) pode precipitar o síndroma de pri- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM vem dependência psicológica. Podem ser
■ PO: Pode ser administrado com alimentos
vação nos doentes dependentes físicamente 'li , iprogressivamente necessárias doses mais
ou com leite para minimizar a irritação GI.
■ A nalbufina ou a pentazocina podem MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL elevadas para aliviar a dor em caso de
■ IV directo: Diluir com pelo menos 5 mi
diminuir a analgesia. •terapêutica prolongada.
■ Informação geral: Monitorizar a pressão_ ele água esterilizada ou NaCI 0,9% para
■ .Tosse: Avaliar a tosse e os sons pulmona-
arterial, a pulsação e a respiração antes e" injectáveis. Observar se a solução contém
VIA DE ADMINISTRAÇÃO res durante o uso antitússico.
periodicamente durante a administração. partículas. O tom ligeiramente amarelo
EPOSOLOGIA ■ Co11siderações Laboratoriais: Pode
Se a frequência respiratória for < 10/min, não altera a potência. Manter a tempera-
causar aumento dos valores plasmáticos
Com o aparecimento da tolerância ao fárma- monitorizar o nível de sedação. Pode ser tura ambiente.
, de amilase e de lipase plasmáticos.
co, pode ser necessário aumentar as doses. necessário reduzir a dose em 25-50%. ■ Ritmo tle pe1fusiio: Administrar lenta-
• Toxicidade e Solnwlosagem: Se for
Com a continuidade do uso a sonolência necessário um antagonista do opiáceo mente, num ritmo de perfusào que não
1.J Analgésicos inicial diminuirá. exceda 2 mg/3-5 min. A administração
para reverter a depressão respiratória ou o
■ PO (Adultos " 50 kg): Inicialmente, 4-8 ■ Monitorizar rotineiramente os movimentos rápida pode causar um aumento da
coma, a naloxona é o antídoto. Diluir a
mg em cada 3-4 h (alguns doentes podem intestinais. A prevenção da obstipação ampola ele 0,4 mg de naloxona em 10 mi depressão respiratória, hipotensão e
responder inicialmente a doses tão baixas deve ser instituída com o aumento de de NaCI 0,9% e administrar 0,5 mi (O,ü2 colapso circulatório.
como 2 mg). ingestão de líquidos e fibras, emolientes mg) via IV directa, ele 2/2 min. Nas cri- ■ Compatibilidade em seringa: ■ atropina
■ PO (Adultos < 50 kg): Inicialmente 0,06 das fezes e laxantes para minimizar' os ■ clorpromazina ■ cimetidina ■ clifenidra-
anças e nos doentes com peso < 40 kg,
mg/kg em cada 3-4 h. efeitos da mesma. Se o uso de opiáceos mina ■ fentaníl ■ glicopirrolato ■ hidroxi-
diluir 0,1 mg ele naloxona em 10 mi de
■ IV, IM, SC (Adultos " 50 kg): Inicialmente, exceder os 2-3 dias, excepto contra-indi- zina ■ midazolam ■ pentazocina ■ pento-

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes .

• --------------------
• - - - - - - - - - - - - - - -·-·-·- -
576 HIDROXICLOROQUINA
barbital ■ prometazina ■ ranitidina ■ esco- simultâneo de álcool ou de outros depres- CONTRA-INDICAÇÕES
HIDROXICLOROQUINA 577
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
polamina ■ teniposida ■ tietilperazina ■ sores do SNC com esta terapêutica. E PRECAUÇÕES EPOSOLOGIA
trimetobenzamida. ■ Encorajar o doente a virar-se, a tossir e a
■ Compatibilidade em derivação Y: ■ respirar profundamente, de 2/2 h, para Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à As doses são definidas em mg de sulfato de
aciclovir ■ alopurinol sódico ■ amicacina prevenir a atelectasia. hidroxicloroquina ou à cloroquina ■ Doentes hidroxicloroquina; 200 mg de sulfato de
■ amifostina ■ canamicina ■ cefamandol
com lesões visuais provocados pela hidroxi- hidroxicloroquina = 155 mg de hidroxicloro-
■ cefepime ■ cefoperazona ■ cefotaxima AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA cloroquina e cloroquina. quina base.
■ cefoxitina ■ ceftazidima ■ ceftizoxima ■ Precauções: ■ Doentes a tomar outros fár-
A eficácia da terapêutica pode ser macos hepatotóxicos ■ Doenres com doença ,.:i Malária
cefuroxima ■ cefalotina ■ cefa pirina ■ clo- demonstrada por: ■ Diminuição da gravi-
ranfenicol ■ cisplatina ■ clindamicina ■ hepática ■ Alcoolismo ■ Deficiência em G6- ■ PO (Adultos): Supressão ou químioproft-
dade da dor sem alteração significativa do -PD (Glicose-6-fosfato desidrogenase) ■ laxia - 310 mg, lx/semana; iniciar 1-2
ciclofosfamida ■ citarabina ■ doxorrubici- nível de consciência ou do estado respirntó-
na ■ doxorrubicina lipossómica ■ doxici~ Psoríase ■ Depressão da medula óssea ■ semanas antes de entrar na área abrangi-
rio ■ Supressão da tosse não produtiva. da pela malária; continuar durante 4 se-
clina ■ lactobionato de eritromicina ■ fil- Doentes obesos (a dose deve ser determina-
grastim ■ fludarabina ■ fosfonoformato da a partir do peso ideal) ■ Gravidez ou lac- manas, após deixar a área. Tratamento -
trissódico ■ gentamicina ■ granisetron ■ tação (evitar o uso, excepto em caso de tra- Iniciar com 620 mg, depois 310 mg 6 h,
melfalam ■ metotrexato ■ metronidazol ■ tamento/prevenção da malária ou de 24 h, e 48 h após a dose inicial.
mezlocilina ■ nafcilina ■ ondansetrom ■ ·• iratamento de abcesso amebiano). ■ PO (Crianças): Supressão ou quimiopro-
oxacilina ■ paclitaxel ■ penicilina G potás- filaxia - 5 mg/kg lx/semana; iniciar
sica ■ piperacilina ■ piperacilina/tazobac- REACÇÕES ADVERSAS 1-2 semanas antes de entrar na área
tam ■ sulfato de magnésio ■ ticarcilina ■ É EFEITOS LATERAIS* abrangida pela malária; continuar durante
tobramicina ■ trimetoprim/sulfametoxazol 4 semanas, após deixar a área. Trata-
■ vancomicina ■ vinorelbina.
SNC: cefaleias, fadiga, nervosismo, ansieda- mento - Inicialmente 10 mg/kg, depois
■ Incompatibilidade em derivação Y: ■ de, apatia, irritabilidade, agitação, agressivi- ·5 mg/kg 6h, 24h e 48h após a dose inicial.
anfotericina B lipossómica ■ diazepam ■ dade, confusão, mudança de personalidade,
nitrato de gálio ■ minociclina ■ fenobarbi- . psicose, CONVULSÕES. o Artrite Reumatóide
tal ■ fenitoina ■ sargramostima. ORL: distúrbios visuais, queratopatia, retino- ■ PO (Adultos): Inicialmente 400-600
■ Compatibilidade aditiva: ■ ondanse- patia, ototoxicidade, zumbidos. mg/dia, manutenção 200-400 mg/dia.
trom. CV: hipotensão, alterações no ECG. ■ PO (Crianças): 3-5 mg/kg/dia (não exce-
■ Incompatibilidade aditiva: ■ bicarbona- ■ Supressão e quimioprofilaxia da malária~: · GI: desconforto epigástrico, anorexia, náuse- der 7 mg/kg/dia ou 400 mg).
to de sódio ■ tiopental. Tratamento da artrite reumatóide grave e do as, vómitos, cólicas abdominais, diarreia.
■ Compatibilidade em solução: ■ D5% ■ lúpus eritematoso sistémico. Derm: dermatose. o Lúpus Erilematoso Sistémico
D5%/NaCl 0,45% ■ D5%/NaCl 0,9% ■ Hemat: leucopenia, trombocitopenia, ■ PO (Adultos): Inicialmente 400 mg 1-
D5%/lactato de Ringer ■ D5%/solução de
ACÇÃO AGRANULOCITOSE, ANEMIA APLÁSICA. -2x/dia, manutenção 200-400 mg/dia.
Ringer ■ NaCl 0,45% ■ NaCl 0,9% ■ ■ Inibe a síntese proteica nos organismos N~: neuropatia periférica, neuromiopatia.
Solução de lactato de Ringer e solução de susceptíveis, por inibição da polimerase do APRESENTAÇÃO
Ringer. DNA e do RNA. Efeitos terapêuticos: ■ INTERACÇÕES
■ Comprimidos: 400 mg.
Morte dos plasmódios responsáveis pela ma- Fármaco-fármaco: ■ Pode aumentar o risco
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA lária ■ Também tem propriedades anti-infla-· de. hepatotoxicidade quando administrado PERFIL DE ACTUAÇÀO
matórias. com fármacos hepatotóxicos ■ Pode au- (níveis sanguíneos)
■ Ensinar o doente como e quando pedir
fármaco para as dores. mentar o risco de toxicidade hematológica
FARMACOCINÉTICA
■ A terapêutica pode causar sonolência ou quando administrado com penicilamina ■ INÍCIO PICO DUIIAÇÃO
tonturas. Aconselhar o doente a pedir Absorção: Parece ser bem absorvido após a Pode aumentar o risco de dermatite quando PO rápidot 1-2 h dias-semanas
ajuda nas deslocações ou quando fuma. administração oral. administrado com outros fármacos que t O início da acção antirreumática pode demornr
Avisar o doente que deve evitar conduzir Distribuição: Parece ser amplamente distri- provoquem toxicidade dermatológica ■ 6 semanas
ou outras actividades que requeiram vigi- buído; atinge concentrações elevadas (espe- Pode diminuir a tinliaçào sérica dos anticor-
lância até que se tenha conhecimento da cialmente no fígado). Provavelmente, passa pos da raiva quando administrado juntamen-
resposta ao tratamento. para o leite materno. te com a vacina da raiva com cêlulas IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
■ Aconselhar o doente a mudar lentamente Metabolismo e Excreção: Parcialmente diplóides humanas ■ Os acidificantes da
metabolizado pelo fígado, parcialmente MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
de posição para minimizar os efeitos da urina podem aumentar a excreção urinária ■
hipotensão ortostática. excretado na forma inalterada, pelos rins. Pode aumentar os níveis séricos de digo- ■ Informação geral: Monitorizar periodica-
■ Avisar o doente que deve evitar o uso em Semi-vida: 72-120 h. xina. mente os reflexos tendinosos profundos

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
578 HIDROXICLOROQUINA
HIDRÓXIDO DE ALUMÍ_NIO 579
para determinar a diminuição do tónus ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA dacles absorvidas são excretadas pelos rins.
muscular. A terapêutica deve ser interrom-
■ Instruir o doente a tomar a medicação A eficácia da terapêutica pode ser Semi-vida: Desconhecida.
pida se tal ocorrer.
■ Os doentes com doses elevadas e tera- exactamente como, e durante o tempo demonstrada por: ■ Prevenção ou resolu-
que lhe é indicado, mesmo se sentir ção da malária ■ Melhoria dos sinais e sinto- CONTRA-INDICAÇÕES
pêutica prolongada devem efectuar um
melhoras. Se alguma dose for omitida, mas ela artrite reumatóicle ■ Melhoria cios sin- E PRECAUÇÕES
exame oftalmológico, antes e em cada 3-6
tomar quanto antes a nào ser que esteja tomas ele lúpus eritematoso.
meses, durante a terapêutica para serem Contra-indicações: ■ Dores abdominais
quase na hora de tomar a dose seguinte.
detectadas lesões da retina. graves de causa desconhecida.
Nào duplicar as doses.

lijtjf~rJ~i~•
■ A hidroxicloroquina pode causar tonturas Precauções: ■ Hipercalcemia ■ Hipofosfa-
o Malária e Lúpus Eritematoso temia ■ Gravidez (normalmente considera-se
ou cefaleias ligeiras. Avisar o doente que
■ Avaliar diariamente a melhoria dos sinais eleve evitar conduzir ou actividacles que seguro; a terapêutica com doses elevadas
e dos sintomas durante a terapêutica. requeiram vigilância até que se tenha eleve ser evitada).
■ Artrite Reumatoide: Monitorizar mensal- . conhecimento da resposta ao tratamento. -'.~·: ; { fr:t:\·i~:n::fü)t)i\~.<\tit+;\~':;.\. ;:~,~;-
mente dor, edema e capacidade motora. ■ Aconselhar o doente a evitar o consumo ,;.•".t},/;t,,1irff1'.i1,;;,i11,,oi:<:;;;;. :,: REACÇÕES ADVERSAS
■ Considerações laboratoriais: Monito- de álcool enquanto toma a hidroxicloro-,
'·•:)/::-
E EFEITOS LATERAIS*
rizar o hemograma completo e a cont,1- quina.
gem das plaquetas periudic·a111ente ,10 ■ AYisar o clnt'nte que de1·e manter a hidro- GI: obstipação.
longo ela terapêutil'a. Pode ousar u111,1 xidoroquina fora do alcance elas crianças, L e E: hipofosfatemia.
climinui\·:1o ela conugem cios glóbulos têm ocorrido fatalicl:tcles com a ingestão
vermelhos. cios glóbulos hranrns e cl,1s de 3-4 rnrnprimiclos. INTERACÇÕES
plaquetas. A administraç:1o ele hidroxido- ■ Explicar a necessidade da realização de'·
Fármaco-fármaco: ■ A absorção ele tetra-
roquina eleve ser interro111piela. no ciso exames oftalmológicos periódicos aos ciclinas, clorpromazina, sais de ferro,
doentes com terapêutica prolongada com INDICAÇÕES
dos valores baixarem rn11sielera\'elmentt', isoniazida, digoxina ou de fluoroquino-
inelependt'l1lc>111ente ela siruaç:1o clínica cio doses elevadas. Instruir o doente, que em ■ Diminui os níveis de fosfatos nos doentes
i caso de luz forte, o uso de óculos escuros., lonas pode diminuir ■ Os níveis sanguíneos
doente. com insuficiência renal crónica ■ Terapêutica
pode reduzir o risco de lesões oculares., adjuvante no tratamento elas úlceras gástri- de salicilatos podem diminuir ■ Os níveis
1

O doente deve usar protector solar e ves-., cas, duoclenais e pépticas ■ Hiperacidez, de quinidina, mexiletina e de anfetami-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM nas podem aumentar se forem ingeridos
tuário adequado durante a exposição aq, indigestão, refluxo esofágico.
POTENCIAIS sol para reduzir o risco ele dermatoses. antiácidos suficientes, que permitam aumen-
■ Alto risco de infecção (Indicações). ■ Avisar o doente que eleve contactar imedi- 1 tar o pH urinário.
ACÇÃO
■ Dor crónica (Indicações). atamente o médico se ocorrerem ele clore~,
■ Défice de conhecimento relacionado com ele garganta, febre, hemorragias não habi-· ■ Liga-se aos fosfatos no tracto GI ■ VIA DE ADMINISTRAÇÃO
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ tuais ou hematomas, visão turva, alteraçõ,. Neutraliza o ácido gástrico e inactiva a pep-
sina. Efeitos terapêuticos: ■ Diminui os EPOSOWGIA
/Família). es visuais, zumbidos, dificuldade auditiva
ou fraqueza muscular. níveis ele fosfatos ■ Tratamento elas úlceras e u Hipofosfatémico
PROCEDIMENTOS ■ Proftlaxia da malária: Rever os métodos diminuição das dores associadas às úlceras
ou à hiperacidez ■ A obstipação limita o seu ■ PO (Adultos): 1,9-4,8 g (30-40 ml ele sus-
■ PO: Administrar com leite ou às refeições para redução ela exposição aos mosquitos,'
com os doentes que tomam a hiclroxiclo- uso, no tratamento da doença ulcerosa ■ pensão normal ou 15-20 ml de suspensão
para minimizar os distúrbios GI. Encontra-se frequentemente em combinação concentrada) 3-4 x/clia.
■ Os comprimidos podem ser esmagados e roquina profilacticamente (usar repelen-
tes, usar mangas e calças compridas, usa{ com produtos que contêm magnésio. ■ PO (Crianças): 50-150 mg/kg/24 h repar-
colocados no interior ele cápsulas para os tidos em 4-6 doses; titular até obtenção de
protector ou mosquiteiml.
doentes com dificuldade em deglutir. níveis séricos de fosfatos.
■ Aconselhar o doente a avisar o médico FARMACOCINÉTICA
Antes ele administrar o conteúdo das cáp-
acerca da ocorrência ele febre enquanto Absorção: Em caso ele uso prolongado,
sulas podem também ser misturados com
viaja ou nos dois meses após data ele par-' ,.] Antiácido
uma colher de chá ele marmelada ou de pequenas quantidades ele alumínio são
tida da zona endémica. absorvidas sistemicamente. ■ PO (Adultos): 500-1500 mg (5-30 ml), 3-6
geleia.
■ Artrite Reumatóide: Instruir o doente a x/clia.
■ Profilaxia da malária: A terapêutica com Distribuição: Se absorvido, o alumínio é
avisar o médico se não houver melhoras amplamente distribuído, atravessa a placen-
hiclroxicloroquina eleve ser iniciada 2 se- em poucos dias. Para obtenção ele melho- APRESENTAÇÃO
manas antes ela exposição potencial e ta, passa para o leite materno e com o uso
res resultados, a terapêutica em caso ele prolongado, concentra-se no SNC.
mantida durante 4-6 semanas, após deixar ■ Comprimidos: 400 mg ■ Gel: 320 mg/5
artrite reumatóicle, pode ter de durar até 6
a zona afectacla. Metabolismo e Excreção: A maior parte é ml ■ Em combinação com: sais de mag-
meses.
excretada pelas fezes. As pequenas quanti- nésio (Ver apêndice B).
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indka os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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580 HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO HIDROXIUREIA 581

PERFIL DE ACTUAÇÃO administração para garantir a passagem hiperfosfatemia a importância ele cumprir ca da fase S do ciclo celular) ■ Pode alterar
no estômago. uma dieta pobre em fosfatos. as características dos glóbulos vermelhos.
■ Antiácido: Alertar o doente que deve Efeitos terapêuticos: ■ Morte das células de
INÍCIO PICO DURAÇÃO o As doses líquidas demonstram-se mais efi-
cientes que os comprimidos. consultar o médico, se o problema voltar replicação rápida, particularmente as malig-
POj h-dias dias-semanas dias
■ Hipofosfatémico: Para baixar os níveis
a surgir ou se tomar outros fármacos, após nas ■ Diminuição da frequência da necessi-
POt 15-30 min 30 min 30 min-3 h
de fosfatos, após a toma ingerir um copo 2 semanas de ingestão de antiácidos. dade de transfusões na anemia das células
t efeito hipofosfatémico Aconselhar o doente a consultar o médico falciformes.
f efeito antiácido cheio de água ou de sumo de fmta.
■ Antiácido: Pode ser administrado em
se não sentir melhoras ou se ocorrerem
conjunto com antiácidos que contenham sintomas de hemorragia gástrica (fezes cor FARMACOCINÉTICA
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM magnésio para minimizar a obstipação, de alcatrão, vómitos tipo borra de café). Absorção: Bem absorvido após administra-
excepto nos doentes com insuficiência AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ção oral.
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL renal. Administrar 1 e 3 h após as refei- Distribuição: Atravessa a barreira hemato-
o Avaliar localização, duração, característi- ções e ao deitar para obtenção do máxi- A eficácia ela teraph1tica pode ser encefálica, concentra-se nas hemácias e nos
cas e factores que desencadeiam a dor mo efeito antiácido. demonstrada por: ■ Diminuição dos níveis leucócitos.
gástrica. o No tratamento da úlcera péptica, o hidró- séricos de fosfatos ■ Diminuição ela dor e da Metabolismo e Excreção: 50% excretado
■ Cousidemç<ies La/Joratoriais: Monito- xido de alumínio pode ser administrado irritação GI ■ Aumento do pH das secreções na forma inalterada pelos rins, 50% metabo-
rizar os fosfatos séricos e os níveis de cál- sempre em cada 1-2 h enquanto acordado gástricas. No tratamento da úlcera péptica, a lizado pelo fígado e eliminado sob forma de
cio periodicamente durante o uso prolon- ou diluído com 2-3 partes de água e admi- terapêutica antiácida deverá continuar CO respiratório. ·
gado de hidróxido de alumínio. nistrado por via intragástrica de 30/30 durante pelo menos 4-6 semanas após desa- Semi-vida: 3-4 h.
o Pode causar um aumento da gastrina séri- min, durante 12 ou mais horas, ao longo parecimento dos sintomas, pois não existe
ca e uma diminuição das concentrações do dia. O médico pode indicar que se correlação entre desaparecimento dos sinto- CONTRA-INDICAÇÕES
séricas de fosfatos. feche a sonda nasogástrica, após a admi- mas e cicatrização das úlceras.
E PRECAUÇÕES
o No tratamento de doença ulcerosa grave, nistração.
monitorizar a existência de sangue oculto o Em caso de refluxo esofágico, administrar Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
nas fezes e na emése assim como o pH 15 ml, 20-40 min após as refeições e ao Gravidez e lactação ■ Alguns produtos contêm
das secreções gástricas. deitar. tattrazina, e deve ser evitado o seu uso nos
doentes com hipersensibilidade conhecida.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA Precauções: ■ Doentes em idade fértil ■
■ Informação geral: Instruir o doente a
Infecções activas ■ Diminuição da reserva em
POTENCIAIS
tomar o hidróxido de alumínio, exacta- medula óssea ■ Outras doenças debilitantes
■ Dor (Indicações). crónicas ■ Doentes obesos ou doentes com
mente como lhe é indicado. Se o doente
■ Obstipação (Efeitos laterais). edemas (a dose deve ser determinada a par-
estiver fazer o esquema de posologia nor-
■ Défice de conhecimento relacionado com tir do peso ideal).
mal e omitir uma dose, esta deve ser
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
tomada quanto antes excepto se estiver
/Família). INDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS
quase na hora da toma seguinte; não
duplicar as doses. ■ Tratamento de carcinomas da cabeça e do
E EFEITOS LATERAIS*
PROCEDIMENTOS
o Aconselhar os doentes a não tomar o pescoço ■ Tratamento do carcinoma dos SNC: sonolência (doses elevadas).
■ Informação geral: Os antiácidos causam hidróxido de alumínio 1-2 h após a toma ovários ■ Tratamento da leucemia mielóide GI: estomatite, anorexia, náuseas, vómitos,
uma dissolução e absorção prematura dos de um outro fármaco, sem ter consultado crónica resistente ■ Tratamento do melano- diarreia, obstipação, hepatite.
comprimidos de revestimento entérico e antes o médico ou o farmacêutico. ma ■ Redução das crises dolorosas da ane- GU: disúria, disfunção renal tubular, supres-
podem interferir com a absorção de o Aconselhar os doentes a verificar no rótu- mia falciforme e diminuição da necessidade são gonadal.
outros fármacos orais. Espaçar a adminis- lo do medicamento se este contém sódio. de transfusões em doentes adultos com ante- Derm: erupções, eritema, prurido, alopécia.
tração de hidróxido de alumínio e de fár- Os doentes com insuficiência cardíaca cedentes de crises recorrentes moderadas a Hemat: leucopenia, trombocitopenia, ane-
macos orais em pelo menos 1-2 h. congestiva, hipertensão ou aqueles com severas (pelo menos 3 no ano anterior) ■ n1ia.
o Os comprimidos devem ser bem mastiga- consumo limitado de sódio deverão usar Usos não registados: ■ Usado como parte Metab: hiperuricemia.
dos antes de deglutidos para prevenir a preparações com baixo teor sódico. da terapêutica antirretrovírica em doentes Outros: febre, arrepios, mal-estar.
sua entrada no intestino delgado sob a o Informar os doentes que existe possibili- com infecção por HIV.
forma não dissolvida. Beber em seguida dade de ocorrência de obstipação quando INTERACÇÕES
um copo cheio de água. se utiliza o hidróxido de alumínio. ACÇÃO
o Misturar bem as preparações líquidas ■ Hipofosfatémico: Ensinar aos doentes Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva da
antes de as ingerir. Ingerir água após a que tomam hidróxido de alumínio para a ■ Interfere com a síntese do DNA (específi- medula óssea com depressores da medula

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
582 HIDROXIUREIA HIDROXIZINA 583
óssea, incluindo a radioterapia ■ Pode o Monitorizar o aparecimento de hemorra- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ têm a possibilidade de vir a sentir sono-
também diminuir a resposta dos anticorpos e gia (gengivorragias; hematomas; peté- /Família). lência. Aconselhar o doente a não condu-
aumentar o risco de reacções adversas das quias; sangue oculto nas fezes, urina e·• zir ou ter actividades que requeiram vigi-
vacinas com Vll"US vivos. eméses). Evitar as injecções IM e a medi- PROCEDIMENTOS lância até que se tenha conhecimento da
ção de temperatura rectal. Manter pressão ■ PO: Em caso do doente ter dificuldade em resposta ao fármaco.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO em todos os locais de punção venosa deglutir, as cápsulas podem ser abertas e o Rever com os doentes a necessidade de
EPOSOLOGIA durante pelo menos 10 min. o seu conteúdo misturado, num copo com contracepção durante a terapêutica. As
o Monitorizar o balanço hídrico, apetite e água, e ingerido imediatamente após a mulheres necessitam usar contraceptivos,
u Neoplasia da cabeça e pescoço, alimentação. Ajustar o regime dietético preparação. Algum pó pode depositar-se mesmo em caso de amenorreia.
carcinoma dos ovários, consoante a tolerância para manter o esta- na superffcie. Se algum pó da cápsula se o Instruir o doente a não tomar nenhuma
melanoma maligno do nutricional. entornar, limpar imediatamente com um vacina sem o conselho prévio do médico.
111 Co11sidemçiies lnboratori11is: Monito:> o Abordar a importância da realização de
■ PO (Adultos): 60-80 mg/kg (2-3 gim') em pano húmido descartável.
rizar o hemograma total e diferencial, testes laboratoriais e de consultas médicas
dose única diária, de 3/3 dias ou 20-30 mg/ antes e periodicamente durante a terapêu-: de vigilância para monitorização da evo-
kg/dia em dose única. A terapêutica deve ser
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
tica. O início da leucopenia surge 10 dias, lução e detecção dos efeitos laterais.
iniciada 7 dias antes da radioterapia e man- ■ Informação geral: Instrnir o doente a
após o inicio da terapêutica. O restabele,j ■ Leucemia: Encorajar a ingestão de líqui-
tida. tomar a medicação exactamente como
cimento normalmente ocorre no período., dos, 2000-3000 mi/dia. Pode ser usado o
prescrito, mesmo em caso de náuse-.is,
ele 30 dias. Avisar o médico se a contagem; . alopurinol e a alcalinização da urina, na
u Leucemia Mielóide Crónica dos glóbulos brancos for < 2500 1111113 O\l, : diarreia ou vómitos. Consultar o médico
Resistente se os vómitos ocorrerem logo após a toma prevenção da formação de cálculos de
se surgir uma queda brusca dos valorefü~: urato.
■ PO (Adultos): 20-30 mg/kg/dia repartidos Se a contagem das plaquetas for ,.S, ·da dose. Se alguma dose for omitida, esta
em 1-2 doses. 100.000/mni" tomar as devidas precauçé)11 deve ser tomada imediatamente excepto
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA
es, instituídas em caso ele trombocitope- se estiver na altura da toma seguinte; não
Anemia das células falciformes duplicar as doses. Consultar um profissio- A eficácia da tempêutica pode ser demons-
.J nia. Pode causar um aumento temporário~
nal de saúde se for omitida mais do que trada por: ■ Diminuição do tamanho e disse-
■ PO (Adultos e Crianças): 15 mg/kg/dia insignificante cio volume corpuscular: •: '"
uma dose. minação do tumor ■ Melhoria do estado
como dose única, pode ser aumentada em o Monitorizar o hemograma total e diferen~,,
. a Informar o doente que os tratamentos pro- hematológico do doente com leucemia.
5 mg/kg/dia de 12/12 semanas até 35 mg/ cial e a contagem de plaquetas nos doen-'/ ,
tes com anemia das cé/11/asfa/ciformesde.· longados podem aumentar o risco de A terapêutica é suspensa, se o número de
/kg/dia. desenvolvimento de cancro. leucócitos for inferior a 2500/mm' ou se
2/2 semanas. A administração de hidroxi- 1
( '

ureia deve ser suspensa se o número:( · · a Inst111ir o doente a avisar o médico em caso o número _pe plaquetas for inferior a
APRESENTAÇÃO de aparecimento de febre, arrepios, dores 100 000/mm e recomeçada quando estes
de neutrófilos, for <2000/mm', de plaquetas·;
■ Cápsulas: 500 mg. de garganta, sinais de infecção, perda de valores voltam aos limites normais, normal-
< 80 000/mni, se o nível de hemoglobina/ •
for< 4,5 g/dl, ou se o número de reticuló-}" apetite, náuseas, vómitos, diarreia, gengi- mente no período de 3 dias. ■ Redução das
PERFIL DE ACTUAÇÀO vom1gias, hematomas, petéquias ou san- crises dolorosas na anemia das células falci-
1
(efeitos na contagem sanguínea) citas for <80000/nun' quando a hemoglobí:~
1
gue oculto nas fezes, urina e emeses. formes.
na se encontra abaixo dos 9 g/dl. A maiQc,
! ria dos doentes necessita de interrupções' Avisar o doente que deve evitar as multi-
INÍCIO PICO DURAÇÃO
periódicas da medicação até que as con,, dões e pessoas com infecções. Inst111ir o
PO 7 dias 10 dias 21 dias
tagens sanguíneas retomem níveis aceitá,! doente a usar escovas de dentes macias e
máquina de barbear eléctrica. Os doentes
HÍDROXlilNA :.,·
veis.
IMPLICJlÇÕES PARA A ENFERMAGEM o Monitorizar as funções renal (BUN, creati-., devem estar infom1ados para não consumir
nina e ácido úrico) e hepática ( AST, ALT, bebidas alcoólicas ou tomar produtos que
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL bilirrubina e LDH) antes e periodicamente contenham aspirina, ou AINE's.
durante a terapêutica. Pode causar um· o Instruir o doente a inspeccionar a mucosa CLASSIFICAÇÃO: ,
o Monitorizar a existência ele sinais ele infec-
ção (febre, dores ele garganta, tosse, rou- aumento dos níveis de BUN, creatinina e· oral e procurar eritemas e ulcerações. Se Antihistàmínicos, Ansiolíticos, •.•.: · ·•.
ácido úrico. ocorrerem ulcerações, aconselhar o doen- Sedativó'slhipnôticôf · •,' ·· ··•
quidão, dores torácicas posteriores ou te a usar escova macia e a lavar a boca
laterais, dificuldade ou dor a urinar).
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM depois de comer e beber. Consultar o _,Gravidez: CÍit~gilríâc•
Avisar imediatamente o médico se surgi-
POTENCIAIS médico se a dor interferir com a aliment.1-
rem estes sintomas.
ção. As dores causadas pelas estomatites
o Pode ocorrer anemia. Monitorizar o ■ Alto risco de lesão (Efeitos laterais). INDICAÇÕES
podem requerer tratamento com analgé-
aumento cio cansaço, dispneia e hipoten- ■ Alto risco de infecção ( Efeitos laterais). sicos opiáceos.
são ortostática. ■ Tratamento ela ansiedade ■ Sedação pré-
■ Défice de conhecimento relacionado com• · o Os doente que recebem doses elevadas -operatória ■ Antiemético ■ Antipruriginoso ■
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indit11m os potencialmente fatais; sublinhado indica os maLs frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- -·- - - -
584 HIDROXIZINA
~uitas ~~zes em combinação com analgé-
--
histaminicos, os opiáceos e os sedati-
- ----- HORMONAS DA TIRÔIDE (PREPARAÇÕES) 585
sicos opiaceos. em posição baixa, campainha ao alcance ■ escopolamina ■ sufentanil ■ tiotixene.
vos/hipnóticos ■ Efeitos anticolinérgicos do doente, vigiar deambulação e o trans- ■ Incompatibilidade em seringa: ■ clo-
ACÇÃO aditivos com outros fármacos que pos- . porte).· ranfenicol ■ dimenidrinato ■ haloperidol ■
~ue~ prop~iedades anticolinérgicas;' ■ Ansiedade: Monitorizar o estado mental, heparina ■ cetorolac ■ penicilina G potás-
■ Acrua como um depressor do SNC ao nível mclumdo antihistaminicos, antidepressi,,; o humor e o comportamento. sica ■ pentobarbital ■ fenobarbital ■ feni-
subco1tical. ■ Tem propriedades anticolinérgi- vos, atropina, haloperido), fenotiazinas, ■ Náuseas e vómitos: Avaliar a importância toína ■ ranitidina ■ complexo de vitamina
cas, antihistamínicas e anti-eméticas. Efeitos quinidina e disopiramida. das náuseas e a frequência e quantidade B e e.
terapêuticos: ■ Sedação ■ Alívio da ansie- dos vómitos.
dade ■ Alívio das náuseas e vómitos ■ Alivia VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Prurido: Avaliar o grau do prurido e ENSINO AO DOENTE/FAMIUA
os sintomas alérgicos associados à libertação EPOSOWGIA aspecto da pele envolvente. ■ Instruir o doente a tomar a medicação
de histamina, incluindo o prurido. ■ Co11sidemções Laboratoriais: Pode exactamente como lhe é prescrita. Se
■. PO (Adultos): Ansiolítico, sedativo/hipnó- provocar resultados falsamente negativos alguma dose for omitida tomar quanto
FARMACOCINÉTICA tico - 50-100 mg em dose única. Antiemé- nos testes cutâneos, com extractos de antes a não ser que esteja quase na hora
Absorção: Bem absorvido após administra- tico/antipruriginoso - 25-100 mg, 3-4x/dia. alergenos. Interromper a administração de de tomar a dose seguinte; não duplicar
ção oral ou IM. ■ ~ _(Crianças): Ansiolítico, sedativo/hip- hidroxizina pelo menos 72 h antes dos doses.
Distribuição: Desconhecida. noflco - 0,6 mg/kg em dose única. Anti- testes. ■ A terapêutica pode causar sonolência ou
Metabolismo e Excreção: Completamente emético/a,ntipruriginoso - 0,5 mg/kg tonturas. Avisar o doente que deve evitar
metabolizado pelo fígado. Eliminado pelas 05 mg/m-) de 6/6 h. conduzir ou outras actividades que
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
fezes através da excreção biliar. ■ PO (Crianças 6-12 anos): Antiemé- requeiram vigilância até que se tenha
tico/antiprnriginoso - 12,5-25 mg de POTENCIAIS
Semi-vida: 3h. conhecimento da resposta à terapêutica.
6/6 h, consoante necessidade. · ■ Ansiedade (Indicações). , ■ Aconselhar o doente para evitar o uso
CONTRA-INDICAÇÕES ■ PO (Crianças < 6 anos): Antiemé- ■ Deficiência da integridade cutânea simultâneo de álcool ou de outros depres-
E PRECAUÇÕES tico/antipmriginoso - 12,5 mg de 6/6 h, (Indicações). sores do SNC com este fármaco.
consoante a necessidade. ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). ■ Informar o doente que os bochechos fre-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ■ IM (Adultos): Ansiolítico- 50-100 mg em quentes, uma boa higiene oral e o uso de
Gravidez. cada 4-6 h. Sedativo/hipnótico- 50 mg em PROCEDIMENTOS
pastilhas e rebuçados sem açúcar podem
Precauções: ■ Disfunção hepática grave ■ dose única. Antiemético, juntamente a ■ PO: Nos doentes com dificuldade em diminuir a secura da boca. Se a secura da
Doentes geriátricos (recomenda-se uma analgésicos opiáceos - 125-100 mg. deglutir, os comprimidos podem ser boca persistir durante mais de 2 semanas,
redução da posologia) ■ Trabalho de parto ■ IM (Crianças): Antiemético, juntamente a esmagados e as cápsulas abertas e o con- consultar o dentista para eventuais substi-
(tem sido usado com segurança) ■ Lactação analgésicos opiáceos- 1 mg/kg (30 mg/ m') teúdo administrado com alimentos ou tutos da saliva.
(segurança não estabelecida).
líquidos.
APRESENTAÇÃO ■ Misrurar bem a suspensão antes de admi- AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS IA1ERAIS* ■ Comprimidos: 25 mg ■ Xarope: 10 mg/ nistrar. A eficácia da te1·apê11tica pode ser
/5 ml ■ Suspensão oral· 0,2% ■ Jnjec- ■ IM: Administrar por via IM profunda num
demonstrada po1·: ■ Diminuição da ansie-
SNC: se?ação excessiva, sonolência, tontu- táveL· 50 mg/ml. músculo bem desenvolvido. A injecção é dade ■ Alivio de náusea e vómitos ■ Alivio
ras, atax1a, fraqueza, cefaleias, agitação para- extremamente dolorosa. Não usar o del- do prurido ■ Sedação, quando usado como
doxal. PERFIL DE ACTUAÇÀO tóide. As injecções SC e intra-arteriais sedativo/hipnótico.
Resp: Respiração difícil e ruidosa. (efeitos sedativos, antieméticos podem causar lesões tecidulares e necro-
GI: ~oca seca, gosto amargo, náuseas, obsti- antipruriginosos) ' se. As injecções IV podem provocar
paçao. hemólise. Fazer rotação dos locais com . .;::·'., ú)Ú;>\ ·. Ut\;ir:, J ·,i,-.t ·>:,.:;~, .:;. ~),J,:.,
GU: retenção urinária.
Derm:rubor. l'O
INÍOO PICO DURAÇÃO frequência.
■ Compatibilidade em seringa: ■ atropina
.;HORMDNÁS; ôif TIROIDE';'
Local: dor no local da punção IM, abcessos IM
15-30 min
15-30 min
2-4 h
2-4 h
4-6 h
4-6 h
■ benzoquinamida ■ buprenorfina ■ bu- ·(PiitP;Awtç~1:sf:;, .;: ,\,
no local da administração IM. torfanol ■ c!orpromazina ■ cimetidina ■ , ~evoJiroxlnâ , . \ 1,;,, .'"-:
Outros: opressão torácica. codeína ■ difenidramina ■ doxapram ■ , 'L~ttequatróiLett~r,ThyrílX'.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM droperidol ■ fentanil ■ glicopirrolato ■ hi-
INTERACÇÕES dromorfona ■ lidocaína ■ meperidina ■
::Í:i~tlro;,;~ ·. ·.
Fármaco-f"armaco: ■ Depressão aditiva do
MOMTORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL metotrimeprazina ■ metoclopramida ■ i Neo:tiroimadei.'.
• Informação geraL Avaliar se a sedação é midazolam ■ morfina ■ nalbufina ■ oxi-
~NC coi_n outros depressores do SNC inclu-
mdo o álcool, os antidepressivos, os anti- profunda e estabelecer as medidas de
segurança indicadas (grades laterais, cama
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
morfona ■ pentazocina ■ procaína ■ pro-
c!orperazina ■ promazina ■ prometazina ;t2I;;:;;;:t:;::tt~i;'.}{r:;:;
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
586 HORMONAS DA TIRÓIDE (PREPARAÇÕES) HORMONAS DA TIRÓIDE (PREPARAÇÕES) 587
injectãvel) ■ Hipersensibilidade à carne de grave- 12,5-25 mcg/dia, pode ser aumen- ■ PO (doentes geriátricos e com doença
vaca (Thyrar). tado em cada 2-3 semanas 25 mcg/dia; cardiovascular): de início 5 mcg/dia;
Precauções: ■ Doença cardiovascular (ini- dose de manutenção de 75-125 mcg/d_ia aumentar não mais de 5 mcg/dia de 2/2
ciar a terapêutica com doses baixas) ·insu- (1,5 mcg/kg/dia). semanas
ficiência renal ■ Perturbações adrenocorticais ■ PO (doentes geriátricos e doentes com ■ IV (adultos): Coma por mi.xedema/pré-
não corrigidas ■ Doentes geriátricos e mixe- sensibilidade aumentada à hormona coma - 25-50 mcg de início (se estiver
INDICAÇÕES dematosos (extremamente sensíveis às hor- da tiróide): 12,5-25 mcg como dose na presença de doença cardiovascular, a
monas da tiróide; a posologia inicial deve ser única, de início; pode ser aumentado em dose inicial deve ser de 10-20 mcg).
■ Terapêutica de reposição ou substin1ição marcadamente reduzida). cada 3-4 semanas; dose de manutenção Podem ser administradas doses adicionais
na função da tiróide quando esta está dimi- de 75 mcg/dia. para um total de pelo menos 65 mcg/dia
nuída ou ausente por causas várias ■ REACÇÕES ADVERSAS ■ PO (crianças >10 anos): 2-3 mcg/kg/dia (não exceder 100 mcg/dia). As doses
Tratamento de alguns tipos de neoplasia da E EFEITOS LATERAIS• (até 150-200 mcg/dia).
tiróide. devem ser espaçadas por intervalos de
■ PO (crianças dos 6-10 anos): 4-5 mcg/ pelo menos 4 h, mas não mais de 12 h.
A maioria ocorre com doses elevadas.
/kg/dia 000-150 mcg/dia).
ACÇÃO SNC: irritabilidade, insónia, nervosismo,
■ PO Crianças dos 1-5 anos): >3-5 mcg/ a Liotrix
cefaleias.
■ O efeito principal é aumentar a frequência /kg/dia (75-100 mcg/dia).
CV: taquicardia, arritmias, aumento do débi- ■ Contém T4 e T3 numa proporção de 4:1.
metabólica dos tecidos corporais: ■ Promove ■ PO Crianças dos 6-12 meses): 5-6 mcg/
to cardíaco, angina de peito, COLAPSO CAR;
a gliconeogénese ■ Aumenta a utilização e /kg/dia (50-75 mcg/dia). a Hipotiroidismo
DIOVASCULAR, hipotensão.
a mobilização das rese1vas de glicogénio ■ ■ PO (lactentes <6 meses): 5-6 mcg/kg/dia
GI: diarreia, cólicas, vómitos. ■ PO (adultos): Hipotiroidismo - Começar
Estimula a síntese das proteínas ■ Promove o (25-50 mcg/dia).
crescimento das células e a sua diferenciação Derm: aumento de sudação, perda de cabe- com 50 mcg de levotiroxina/12,5 mg de
lo (nas crianças). ,. ■ PO (lactentes <2000 g ou em risco de
■ Ajuda o desenvolvimento do cérebro e do liotironina, aumentos de 50 mcg de levo-
Endo: irregulatidades menstrnais, hipertiroi- insuficiência cardíaca): 25 mcg/dia;
SNC ■ Contém T3 (tri-iodotironina) e T4 tiroxina/12,5 mcg de liotironina de mês/
dismo. pode aumentar depois em cada 4-6 sema-
(tiroxina). Efeilos krapêuticos: ■ /mês, até o efeito pretendido ser obtido; a
Metab: perda de peso, intolerância ao calor. nas para 50 mcg.
Reposição em estados deficitários com res- dose de manutenção é de 50-100 mcg de
ME: maturação óssea acelerada nas crianças.• ■ IM, IV (adultos): Hipotiruidismo- 50-100
tauração do equilíbrio hormonal normal ■ mcg/dia, de início, como dose única. levotiroxina/12,5-25 mcg de liotironina/
Supressão das neoplasias da tiróide depen- INTERACÇÕES Coma por mixedemalestupor - 200-500 /dia. Mi.xedema/hipotiroidismo com doe11-
dentes de tirotropina. mcg IV; pode ser administrado 100-300 ça cardiomscular-12,5 mcg de levotiro-
Fármaco-fármaco: • Colestiramina e mcg adicionalmente no 2° dia; seguido xina/3,1 de liotironina/dia, aumento de
FARMACOCINÉTICA colestipol diminuem a absorção das prepa- 12,5 mcg de levotiroxina/3,1 mcg de lioti-
pela administração diária de pequenas
Absorção: A levotiroxina é variavelmente •~•ções de tiróide administradas oralmente ■ doses. ronina em cada 2-3 semanas até que a res-
absotvida (50-80%) pelo tracto GI. A liotiro- Pode alterar a eficácia da varfarina ■ Pode, ■ IM, IV (crianças): Hipotiroidismo - 75% posta desejada.
nina e a hormona da tiróide são bem absor- aumentar as necessidades de insulina ou de da dose oral calculada, ■ PO (doentes geriátricos), 12,5-25 mcg
vidas. hipoglicemiantes orais nos diabéticos ■ de levotiroxina/3,1-6,2 mcg de liotironi-
Distribuição: Distribuída na maioria dos Efeitos cardiovasculares aditivos com adre- □ Liotironina na/dia, aumentos de 12,5-25 mcg de levo-
tecidos corporais. A hormona da tiróide não nérgicos (simpaticomiméticos) ■ Pode ■ PO (adultos): Hipotiroidismo ligeiro - 25 tiroxina/3,1-6,2 mcg de liotironina em
atravessa logo a placenta; quantidades míni- diminuir a resposta aos bloqueadores adre- mcg lx/clia; pode aumentar 12,5-25 cada 6-8 semanas até à resposta desejada.
nérgicos beta.
mas passam para o leite materno. mcg/dia com intervalos de 1-2 semanas;
Metabolismo e Excreção: Metabolizado a Tiróide
VIA DE ADMINISTRAÇÃO dose de manutenção de 25-50 mcg/dia.
pelo fígado e por outros tecidos. A hormona Mixedema - 2,5-5 mcg lx/dia, de início; ■ PO (adultos e crianças): HipotÍroidismo
da_ tiróide sofre recirculação entero-hepática EPOSOLOGIA aumentos de 5-10 mcg/dia em cada - 60 mg/dia, aumento de mês/mês de 30
e e excretada nas fezes através da bílis. Cada g=60 mg e é equivalente a 100 mcg ou 1-2 semanas até 25 mcg/dia, depois mg; dose de manutenção de 60-120
Semi-vida: T3 (/iotironina) - 1-2 dias; T4 menos de levotiroxina (T4) ou a 25 mcg de aumentos de 12,5-25 mcg/dia; a dose de mg/dia. Mixedema/bipotiroidismo com
(tiroxina)- 6-7 dias. liotironina (T3). manutenção é de 25-50 mcg/dia. Bócio doença cardiovascular - 15 mg/dia, de
simples- 5 mcg lx/dia; aumentos de 5-10 início; aumento de 30 mg/dia de 2/2
CONTRA-INDICAÇÕES a Levotiroxina mcg/dia em cada 1-2 semanas até o resul- semanas, depois aumento de 30-60 mg de
E PRECAUÇÕES ■ PO (adultos): Hipotiroidismo - 50 mcg, tado desejado ser obtido; dose de manu- 2/2 semanas; dose de manutençüo de 60-
de início, como dose única; pode ser tenção de 50-100 mcg/dia. Teste de supres- 120 mg/dia.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ aumentado em cada 2-3 semanas; a dose são de T3- 75-100 mcg/dia durante 7 dias. ■ PO (doentes geriátricos): 7,5-15 mg/clia,
Enfarte do miocárdio recente ■ Tireotoxicose de manutenção normal é de 75-125 13IJ radioactivo é administrado antes e
■ Intolerância ao álcool (apenas liotironina
de início; pode-se duplicar a dose de 6-8
mcg/dia Cl,5 mcg/kg/dia). Hipotiroidismo após 7 dias de terapêutica. semanas até se obter a resposta desejada.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhJinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os prnencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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-- - - - -
588 HORMONAS DA TIRÓIDE (PREPARAÇÕES)
------- - --- HORMONAS DO CRESCIMENTO 589
APRESENTAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Ri/1110 de pe1:/11srio: Administrar em roídismo. A resposta inclui: ■ Diurése ■
o Levotiroxina POTENCIAIS "bólus". perda de peso ■ Aumento da sensação de
■ Défice de conhecimento relacionado com bem-estar ■ Aumento de energia, pulsação,
■ Comprimidos: 0,025 mg, 0,100 mg. ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA apetite, actividade psicomotora ■ Normali-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
o Liotironina /Família). ■ Informações gerais: Instruir o doente a zação da textura da pele e do cabelo ■
tomar a medicação como lhe foi indicado, Correcção da obstipação ■ Aumento dos
■ Comprimidos: 5 mg, 25 mg. níveis de T3 e T4 ■ Nas crianças, a eficácia
PROCEDIMENTOS todos os dias à mesma hora. Se alguma
dose for omitida, tomá-la logo que possí- da terapêutica é determinada por: ■ Melhoria
PERFIL DE ACTUAÇÀO ■ Informações gerais: Administrar como do desenvolvimento físico e psicomotor.
(efeitos nos testes à função da tiróide) dose única, de preferência antes do vel excepto se for altura da dose seguinte.
pequeno-almoço para prevenção das Se o doente omitir mais do que 2-3 doses,
avisar o médico. Não suspender sem con-
Levo1in1xina
INÍCIO PICO DURAÇÃO insónias.
sultar o médico ou outro profissional de HORMÔNÂS' i>Ô' CR~SCU'v1ENfü
o A dose inicial é baixa, especialmente nos Somatropina (recombinante)
PO desc<1nhecid<1 1-3 sem:mas 1-3 semanas saúde.
doentes geriátricos e nos cardíacos. A po- o Ensinar ao doente e à família a técnica Genotopin, Humatrope, Norditropin, -
Levotiroxina IV 6-8 h 24 h desmnheddo
sologia é aumentada gradualmente com correcta de medição ela pulsação. A dose
Liotironina
base nos testes à função da tiróide. Os
Simplexx, Saizen/Zomaotón •
PO desconhecido 24-72 h 72 h deve ser suspensa se o pulso for >100
Liotinmina IV desconhecido desconhecido desconheddo efeitos laterais ocorrem mais rapidamente bprn e o médico deve ser avisado. Somatrem ·(recombiJá~t'e)f •
Tiroide PO dkts-sem:m:ts 1-3 semanas dias-semanas com a liotironina por causa do início do o Explicar que o fármaco não cura o hipoti-
efeito ser mais rápido. roidismo, mas promove o aumento ela hor-
-..;r;

IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM mona da tiróide; a terapêutica é vitalícia. CLASSJFíéÃÇ,40:,, . ,<,•··•i .. ,,;•· ../i· 'X
o Levotiroxina
■ IV dlrecto: Diluir o frasco de 200 mcg e
o Prevenir o doente que não deve mudar de
preparações da tiróide pois pode afectar a
,Horff1onas, hjpot~lâmióas bippfi$Mas., e
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL " (hormónasio ,C(esçÍ(TIEIOÍO' '
ele 500 mcg com respectivamente 2 e 5 mi biodisponibilidade.
■ Informações gerais: Auli:1r 1, pulso :1pi- de NaCl 0,9% sem conservantes (o solven~ o Se ocorrerem cefaleias, nervosismo, diar- .·,
c:tl e :i Jll'l'ss:1o :1rteri:tl :1nlt·s L' Jlt'l'iodir:1- te normalmente é fornecido), para uma '' reia, sudação excessiva, intolerância ao Grnvidezi câtegQrià e.
rnenlt· durc1nre :1 ll'r:1pC·uric:1. ,\1, ini1oriz:1r concentração de 100 mcg/ml. Agitar para calor, dores torácicas, aumento das pulsa-
r:1qui:1rri1mi:1s e dore., rm:1cic:1s. dissolver completamente. Administrar a ções, perda de >1 kg/semana de peso ou INDICAÇÕES
■ Crianças: Avaliar o peso, altura e desen- solução imediatamente após a preparação; outro sintoma, o doente deve avisar ime- ■ Tratamento da deficiência de crescimento
volvimento psicomotor. rejeitar a solução não utilizada diatamente o médico. em crianças devida a insuficiência renal cró-
■ Considerações Laboratoriais: Avaliar a o O doente deve evitar tomar outros fármacos nica ■ Deficiência de crescimento em crian-
11 Ritmo de jJe1ji1srio: Administrar a um
função da tiróide antes e durante a tera- ritmo de 100 mcg/min Não adicionar a em simultâneo com as preparações de tirói- ças devido à deficiência da hormona do
pêutica. de excepto se for indicado pelo médico. crescimento ■ Tratamento da estatura baixa
perfusões IV; pode ser administrado por '
o Monitorizar a glicose na urina e no sangue o Instruir o doente a avisar o médico, o den- associada ao síndroma de Turner ■ Defi-
derivação em Y ou torneira de 3 vias.
nos diabéticos. Pode ser necessário tista ou outro profissional de saúde acerca ciência da hormona de crescimento em adul-
aumentar a insulina ou os hipoglicemian- o Liotironina da terapêutica tiroideia. tos n Caquexia associada à SIDA.
tes orais. o Enfatizar a importância de consultas de
■ Toxicidade e sobredosagem: A sobre- ■ IV: A injecção de liotironina serve apenas
para uso IV. Não administrar IM ou SC. vigilância para avaliação da eficácia da ACÇÃO
dosagem manifesta-se por hipertiroidismo terapêutica. Os testes à função da tiróide ■ Produz crescimento (esquelético e celular)
(taquicardia, dores torácicas, nervosismo, Administrar as doses pelo menos de 4/4 h
devem ser feitos pelo menos lx/ano. ■ As acções metabólicas incluem, o Aumento
insónias, diaforése, · tremores, perda de e não com intervalos superiores a 12 h.
■ Crianças: Discutir com os pais a necessi-
peso). O tratamento normal é a suspensão A posologia baseia-se na observação da da síntese das proteínas o Aumento elo meta-
dade da realização rotineira de estudos bolismo dos hidratos de carbono o
da posologia durante 2-6 dias. A sobredo- resposta do doente ao fármaco. laboratoriais de vigilância para assegurar Mobilização dos lipídeos o Retenção do
sagem aguda é tratada com a indução ele o Suspender a terapêutica IV logo que o um desenvolvimento correcto. Informar o sódio, do fósforo e do potássio ■ A somatro-
vómitos ou lavagem gástrica, seguida da doente esteja estável e capaz de tornar o doente que as crianças a fazerem terapêu- pina tem a mesma sequência de aminoáci-
administração de carvão activado. A so- fármaco oralmente. Para mudar se via de tica da tiróide podem perder parcialmente dos que a hormona de crescimento; o soma-
bre-estimulação simpática pode ser con- administração, suspender a administração o cabelo. Normalmente esta situação é trem tem um aminoácido adicional. Ambas
trolada com fármacos bloqueadores adre- IV e começar a PO com doses pequenas, temporária.
nérgicos (bloqueadores beta), como o aumentando gradualmente conforme a são produzidos por técnicas de DNA recom-
propranolol. Também são usados oxigé- resposta elo doente. AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA binante. Efeitos terapêuticos: ■ Aumento
nio e medidas de suporte para controlo ■ IV directo: Pode ser administrado sem ser do crescimento esquelético nas crianças com
dos sintomas como a febre. A eficácia da terapêutica pode ser avalia- deficiência da hormona de crescimento ■
diluído.
da por: ■ Resolução dos sintomas de hipoti- Substituição da somatropina em adultos com
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
590 HORMONAS DO CRESCIMENTO HORMONAS DO CRESCIMENTO 591

deficiência ■ Diminuição da caquexia nos mg/kg /dia (0,7-1 mg/m'); síndroma t,fe o Caquexia associada à SIDA: Reavaliar o (consultar as instruções que acompanham
doentes com SIDA. Turner- 0,045-0,050 mg/kg/dia (1 mg/m-); tratamento em doentes que continuem a a embalagem).
i11s11J1ciência renal crónica- 0,045-0,050 perder peso após 2 semanas de tratamen-
FARMACOCINÉTICA mg/kg/dia 0,4 mg/m'); deficiência de to. ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
hormona de crescimento nos ad11/tos- ■ Co11sidernções Labomtoriais: Monito-
Absorção: Bem abs01vido após administra- o Ensinar ao doente e familiares o método
ção se e IM. 0,006-0,050 mg/kg/dia. rizar a função da tiróide antes e ao longo
correcto de reconstinrir o fármaco, quais
Distribuição: Localiza-se em tecidos com do período da terapêutica. A T4, a capta-
os locais e técnica de injecção IM e se.
elevada perfusão sanguínea (fígado, rins). Norditropiua ção do iodo rndioactivo e a capacidade de
Rever o esquema posológico. As injecçõ-
Metabolismo e Excreção: Metabolizadas ■ IM, se (crianças): Insuficiência em hor- ligação da tiroxina podem diminuir. No
es de somatropina devem ser espaçadas
nas células renais a aminoácidos, os quais mona de crescimento- 0,025-0,035 mg/kg hipotiroidismo é necessária a substituição
pelo menos 48 h. Os familiares devem
são recirculados; oco1Te algum metabolismo /dia (0,7-1 mg/m'); síndroma de Tumer- simultânea da tiróide para que a hormona
notificar um profissional de saúde se per-
hepático. 0,050 mg/kg/dia O mg/m'); insujbência do crescimento seja eficaz.
sistir a dor ou se surgir edema no local da
Semi-vida: SC- 3,8 h; IM- 4,9 h. renal cr{mica- 0,050 mg/kg/dia (1,4 o Monitorizar a glicemia e a glicosúria pe-
injecção.
mg/m'). riodicamente ao longo da ternpêutica. Os
;1 CONTRA-INDICAÇÕES ■ IM, SC (Adultos): deficiência de hormo- doentes diabéticos podem necessitar o Explicar a proibição do uso destes produ-
na de crescimento nos adultos- inicial- aumentos de insulina. tos para melhorar os resultados atléticas.
il E PRECAUÇÕES A administração a pessoas sem deficiência
li mente, 0,15-0,3 mg/dia; pode ser aumen- o Monitorizar o desenvolvimento de anticor-
1 Contra-indicações: ■ Encerramento das tada gradualmente em intervalos mensais pos neutralizantes se a frequência ele cres- da hormona do crescimento ou após o
J' epífises ■ Tumores ■ Hipersensibilidade ao conforme a resposta do doente e a ocor- cimento não exceder os 2,5 cm/6 meses. encerrnmento da epífise pode provocar
m-cresol ou à glicerina (somatropina) ou ao rência de efeitos adversos (rnramente uma acromegalia (traços faciais grosseiros;
\l álcool benzílico (somatrem). excede 1 mg/dia). DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM aumento das dimensões das mãos, pés e
Precauções: ■ Deficiência da hormona do POTENCIAIS órgãos internos; aumento da glicemia;
crescimento devida a lesão intracraniana ■ '.] Somalrem hipertensão).
Deficiência da hormona adrenocorticotrópi- ■ Alterações da imagem corporal (Indica-
■ IM, SC (Crianças): Até 0,1 mg/kg (0,26 o Enfatizar a necessidade da realização de
ca (ACTH) coexistente ■ Diabetes (pode pro- ções).
UI/kg) 3x/semana. consultas médicas de vigilância com o
vocar resistência à insulina) ■ Disfunções da ■ Défice ele conhecimento relacionado com
tiróide ■ Gravidez e lactação (segurança não o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ endoc1inologista para garantir a frequên-
APRESENTAÇÃO cia de crescimento apropriada, para avali-
estabelecida). /Família).
ar os testes laborntoriais e para determinar
,:.:i Somatrem PROCEDIMENTOS a idade óssea através de raios-x.
REACÇÕES ADVERSAS
■ Pó para injectáveL· 5 mg (13 UI)/frascd, o Garantir que os pais e a criança sabem
E EFEITOS LATERAIS* 10 mg (26UI)/frasco. ■ Informação geral: Rodar os loc-ais de
injecçào após cada injecçào. que estes fármacos são sintéticos e por
CV: edema nas mãos e pés. isso não são potenciais transmissores da
Somalropin ■ Somatrem: Reconstituir o frasco de 5 mg
Endo: hiperglicemia, resistência à insulina, r.]
doença de ereutzfeldt-Jacob, ao contrário
hipotiroidismo. com 1-5 mi e o frnsco de 10 mg com 1-10
■ Pó para injectdvel: 16 UI, 1,33 mg/ml, . · do que ocorlia com a somatotropina ori-
Local: dor no local da injecçào. mi de água esterilizada parn preparações
5,83 mg/ml, . n Solução para injectdvel: . ginal que era extraída dos cadáveres
MS: síndroma do túnel cárpico, dores nms- injectáveis. Não agitar; girar lentamente
5 mg/1,5 mi; 10 mg/1,5 mi; 15 mg/1,5 /nlJ '; humanos.
culares. para misturar. A solução é transparente;
PERFIL DE ACTUAÇÀO não usar soluções ntrvas ou que conte-
INTERACÇÕES nham precipitado. Permanece estável du- AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
INÍCIO PICO rante A eficácia da terapêutica pode ser
Fármaco-fármaco: ■ O uso excessivo de
corticosteróides (equivalente a 10-15 mg/ IM. SC dentm de 3 nieses desmnheddo 4 dias enquanto mantida no frigorífico. demonstrada por: ■ As crianças que
■ Somatropina: Reconstituir o frasco de sofrem de crescimento deficiente devido à
/m') pode diminuir a resposta à somatropina.
5 mg com 1-5 mi e o frasco de 10 mg com deficiência da pin1ária, atingem a altura de
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM• :· 1-10 mi de água esterilizada para prepara- adulto. A terapêutica é limitada ao período
ções injectáveis fornecida pelo fabricante. que precede o encerramento das plac-as epi-
EPOSOLOGIA MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL Não agitar; girar lentamente para misntrar. fisárias (até aproximadamente os 14-15 anos
o Somalolropina o Insuficiência de crescimento: Monito- A solução é transparente; não usar solu- nas raparigas, os 15-16 anos nos rapazes) ■
rizar a idade óssea anualmente e detern1i7 ções tmvas ou que contenham precipita- Ternpêutica de substintição de somatropina
Genotropin- do. Permanece estável durante 14 dias em casos de deficiência em adultos ■
nar a frequência de crescimento, assiiii'
■ IM, SC: Insujrciência em hormona de· como o peso e a aln1ra, em cada 3-6 me, enquanto mantida no frigorífico. Existem Diminuição da caquexia em doentes com
crescimento em crianças- 0,025-0,035 ses durante a terapêutica. formas fannacêuticas de aplicaç-ào única SIDA.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suh(jnhado indka os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicun o., potencialmente fotaLs; sublinhado indica os 1mis frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - -
11
1:
i 1
------------- IBUPROFENO 593
ou hepática grave ■ Doentes geriátricos
(maior risco de reacções adversas; recomen-
,·1~1rUfa,fi: . da-se uma redução da dose inicial) ■

ir~F
Antecedentes de doença ulcerosa ■ Gravidez
(uso não registado) ■ Lactação (tem sido
usado com segurança).

REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS IATERAIS*
SNC: cefaleias, sonolência, distúrbios psíqui-

ittrÃifl cos, tonturas.


ORL: visão tuiva, zumbidos, ambliopia.
CV: edema, arritmias.

~~ir~::~:;i~~{\~t;\l:~}i:r;I GI: náuseas, dispepsia, vómitos, obstipação,


HEMORRAGIA GI, desconforto, HEPATITE.
GU: insuficiência renal, hematúria, cistite.
INDICAÇÕES Derm: empções.
Hemat: discrasias sanguíneas, tempo de
■ Tratamento da dor ligeira a moderada ou
hemorragia prolongado.
da dismenorreia ■ Tratamento dos problemas
inflamatórios incluindo: ■ Artrite reumatóide
Outros: reacções alérgicas, incluindo ANA-
FILAXJA.
■ Osteoartrite ■ Redução da febre.

ACÇÃO INTERACÇÕES
■ Inibe a síntese das prostaglandinas. Efei- Fármaco-fármaco: ■ O uso em simultâneo
tos terapêuticos: ■ Supressão da dor e da
com a aspirina pode diminuir a eficácia ■
inflamação ■ Redução da febre. Efeitos laterais adversos aditivos a nível GI,
com a aspirina, outros AINE's, suplemen-
FARMACOCINÉTICA tos de potássio, corticosteróides ou ál-
cool ■ O uso prolongado com paracetamol
Absorção: Bem absoivido a nível GI. pode aumentar o risco de reacções renais
Distribuição: Desconhecida. Provavelmente adversas ■ Pode diminuir a eficácia dos diu-
atravessa a placenta; não passa para o leite réticos ou dos antihipertensores ■ Pode
materno em quantidades significativas. aumentar os efeitos hipoglicemiantes da
Ligação proteica: 99%. insulina ou dos hipoglicemiantes orais ■
·.' Metabolismo e Excreção: A maior parte Pode aumentar ligeiramente os níveis séricos
excretada pelo fígado. Pequenas quantida- de digoxina ■ Pode aumentar os níveis sé-
des (10%) excretadas na forma inalterada
ricos de lítio e aumentar os riscos de toxici-
pelos rins.
dade ■ Aumenta o risco de toxicidade do
1
Semi-vida: 2-4 h.
metotrexato ■ A probenecida aumenta o
risco de toxicidade do ibuprofeno ■ Aumen-
CONTRA-INDICAÇÕES tado o risco de hemorragia com cefaman-
E PRECAUÇÕES dol, cefotetano, cefoperazona, ácido val-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ próico, plicamicina, trombolíticos e
Pode existir sensibilidade cmzada com varfarina, e fármacos que afectam a fun-
outros AINE's, incluindo a aspirina ■ He- ção plaquetar incluindo clopidogrel, ticlo-
morragia activa GI ou doença ulcerosa ■ Os pidina, abciximab, eptiflbatide, ou tirofi-
comprimidos mastigáveis contêm aspartame ban ■ Aumentado o risco de reacções he-
~ não devem, por isso, ser usadas em doen- matológicas adversas com os antineoplási-
tes com fenilcetonúria. cos e radioterapia ■ Aumentado o risco de
, Precauções: ■ Doença cardiovascular, renal nefrotoxicidade com ciclosporina.
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1
!1 • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indka os m.1is frequentes.
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594 IBUPROFENO IBUTILIOE 595
l VIA DE ADMINISTRAÇÃO tes da função hepática devem ser moni . ··,. após a adminisu-açào, numa posição pêutica contínua. Os doentes que não res-
EPOSOWGIA rizados periodicamente nos doentes, ·. vertical durante 15-30 min. pondam a um dos AINE's podem responder
recebem terapêutica prolongada. , l..frtsriuir o doente a tomar este fármaco a um outro ■ Redução da febre.
o Analgesia ■ A determinação do potássio sérico;· I <:.'i.exactamente como in_dicado. Se alguma
■ PO (Adultos): Anti-inflamatórios - 300- BUN, da creatinina sérica, da fosfa dose for omitida, toma-la quanto ames, a
-800 mg, 3-4x/dia (nào exceder 3600 alcalina, do LDH, do AST e do ALT p :.·, ' 'não ser que esteja quase na hora da dose
mg/dia). Analgésico/antidismenorreico/ demonstrar níveis elevados. Os níveis ?"' seguinte. Não duplicar as doses.
/antipirético - 200-400 mg em cada 4-6 h glicemia, da hemoglobina e do hemat' i'iiil!Esta terapêutica pode causar sonolência
foào exceder 1200 mg/dia). to, dos leucócitos e da contagem das . : .,: ou tonturas. Aconselhar o doente a evitar
■ PO (Crianças 6 meses-12 anos): Anti- quetas e da CCr podem diminuir. . 1, /•-,,;conduzir ou outras actividades que
inflamatórío- 20-40 mg/kg/dia, repartido ■ Pode provocar um tempo de hemorr;i. ,..,;requeiram vigilância até que se tenha
em várias doses (não exceder 50 mg/ prolongado, que pode persistir dura :;.;,,.;,c:onhecimento da resposta ao tratamento.
/kg/dia). Antipirético- 5 mg/kg para tem- pelo menos 1 dia, após intenupçào ' : ■ .Avisar o doente que deve evitar o uso
peraturas < 39, 17° C ou 10 mg/kg para terapêutica. ,, simultâneo de álcool, aspirina, paraceta- INDICAÇÕES
temperaturas superiores (não exceder ",:mol ou outros fármacos de VL, sem con- ■ Rápida conversão do jlutter ou fibrilação
40 mg/kg/dia); pode ser repetido em cada DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM'' . , sultar antes o médico ou outro profissio- auricular de início recente ao ritmo sinusal
4-6 h. POTENCIAIS ;: nal de saúde. normal, incluindo o tratamento do jlutterou
■ Aconselhar o doente a informar o médico, fibrilação que ocorram na semana seguinte
■ Dor (Indicações). . .
APRESENTAÇÃO o dentista ou outro profissional de saúde ao bypass da artéria coronária ou à cirnrgia
■ Deficiente mobilidade fIBica (Indicações). ij.:
■ Comprimidos: 200 mg, 400 mg, 600 mg ■ Défice de conhecimento relacionado· conJi ·, acerca do regime terapêutico antes ele ini- nas válvulas cardíacas.
■ Gran11lado: 400 mg, 600 mg ■ o regime terapêutico (Ensino ao Doent~/1 ' ciar um tratamento ou de ser submetido a
Sitspensão oraL· 100 mg/5 ml; 200 mg/ /Família). •• uma intervenção cirúrgica. ACÇÃO
/ml ■ S11positórlos: 500 mg. ■ Avisar o doente que deve usar protector
■ Activa as correntes de entrada lenta de
PROCEDIMENTOS solar e vestuário adequado durante a
sódio no tecido cardíaco, resultando num pro-
PERFIL DE ACTIJAÇÀO .. exposição ao sol para prevenir o risco de
■ Informação geral: A administração de~ longamento da repolarização, prolongamento
reacções de fotossensibilidade.
doses superiores às recomendadas nãd'. · da duração do potencial de acção, e aumento
INÍCIO PICO DUIIAÇÃO ■ Instrnir o doente a não tomar as prepara-
!1 aumenta a eficácia da terapêutiC'J mas' 1 do período refractário ■ Produz abrandamen-
PO (analgésirnl 30 min 30 min 4-6 h ções de ibuprofeno de VI. durante mais de
pode aumentar os efeitos laterais. ., . to moderado do ritmo sinusal e da condução
PO (anli- 10 dias em caso de dor ou durante mais
-intlammório) 7 dias 1-1 seman:1s deSl"onhec:ida ■ A administração conjunta com analgési~ó~1 . de 3 dias em caso de febre e, se os sinto-
AV ■ Pode também diminuir a produção de
opiáceos pode ter efeitos analgésicos adi-i:, : glicose hepática. Efeitos te1·apêuticos: ■
mas persistem ou se agravarem e a con-
tivos e pode permitir reduzir as dosesJ deI : Conversão para o ritmo sinusal nonnal.
sultar o médico ou outro profissional de
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM opiáceos. il, · saúde se isto ocorrer.
■ PO: Para um efeito inicial rápido, admi-i1 · FARMACOCINÉTICA
■ Alertar o doerne que o uso de ihuproft>no
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL nistrar 30 min antes ou 2 h após as refei~l com 3 ou 111ais copos de (dcllol por db Absorção: A administração IV resulta em
■ Informação geral: Os doentes que r<ê·m çàes. Pode ser administrado com alimen';;1 pode aumemar o risrn de ht·m111Tagi:1 GI. biodisponibilidade completa.
asma. :dergia induzida pd:1 aspirina t' tos, leite ou antiácidos para diminuir a1 ■ Consultar o médico ou outro profissional Distribuição: Desconhecida.
pólipos nasais possuem maior rism de irritação GI. A alimentação retarda, mas· de saúde se ocorrer ernpção, prnrido, Metabolismo e Excreção: altamente meta-
dest'nv11lver re:1n;{1es de hipersensibilida- não reduz a capacidade de absorção. Os 1 distúrbios visuais, zumbidos, ganho pon- bolizado pelo fígado, 1 metabolito é activo;
de. Av:diar a e~istência de rinite. asma e comprimidos podem ser esmagados e' · derai, edemas, fezes escuras, cefaleias os metabolitos são excretados pelos rins.
urric:íria. misturados com líquidos ou alimentos; os persistentes ou síndroma tipo gripal (arre- Semi-vida: 6 h (2-12 h).
■ Dor: Avaliar a dor (anotar o tipo, localiza- comprimidos de 800 mg podem ser dis-"► pios, febre, dores musculares).
ção e intensidade) antes e 1-2 h após a solvidos em água. :J CONTRA-INDICAÇÕES
administração. ■ Dismenorreia: Administrar quanto antes, AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E PRECAUÇÕES
■ Artrite: Avaliar dor e capacidade motora após o inicio da menstrnaçào. O trata-·'.
mento profilático não tem comprovado' A eficácia da terapêutica pode ser Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
antes e 1-2 h após a administração.
■ Febre: Monitorizar a temperatura; anotar ser eficaz. ' ' demonstt·ada por: ■ Diminuição da intensi- Precauções: ■ Insuficiência cardíaca con-
'i
sinais associados à febre (diaforése, taqui- dade da dor ■ Melhoria da mobilidade das gestiva ou disfunção ventricular esquerda
cardia, mal-estar). ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA articulações. Normalmente, depois de 7 dias (risco aumentado de mais arritmias graves
■ Considerações Laboratoriais: a BUN, ■ Aconselhar o doente a tomar este fármaco
observa-se uma melhoria parcial da artrite durante a perfusào) ■ Gravidez, lactação, ou
a creatinina sérica, o hemograma e os tes- podendo no entanto, para se obter o máxi- crianças < 18 anos (segurança ainda não
com um copo cheio de água e a manter>; mo de eficácia, fazer 1-2 semanas de tera- estabelecida).
1!

'i.
• MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais; sublinhado indica a., mal, frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
: 1;

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-- - - - - 596 IBUTILIDE
REACÇÕES ADVERSAS
---------- IDARRUBICINA 597
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGE renal ■ Doença cardíaca preexistente ■
E EFEITOS IATERAIS• Terapêutica anterior com daunormbicina ou
1. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INI ','.: 'X''\:ficácia da te1·apêutica 1>ode ser
doxormbicina.
SNC: cefaleias. ·i1~monstrada por: □ Conversão do jlutter
CV: arritmias.
□ Monitorizar continuamente o ECG duraii ou fibrilação auricular a ritmo sinusal nonnal. REACÇÕES ADVERSAS
e nas 4 h seguintes ã perfusão ou até 9' ,
'.•

GI: náuseas. o intervalo QT normalize. Interromper sq


E EFEITOS IATERAISº
a affitmia terminar ou se ocorrer taqulGlra ' SNC: cefaleias, alterações do estado mental.
INTERACÇÕES dia ventricular constante, QT prolongado; Resp: toxicidade pulmonar, reacções alérgi-
cas pulmonares. ,
Fármaco-f"armaco: ■ A amiodarona, diso- ou QT. O ibutilide pode ter efeitos pro; CV: CARDIOTOXICIDADE, INSUI'ICIENCJA
piramida, procainamida, quinidina, e o an"Íllnicos. Estas arritmias podem ser grál CARDÍACA CONGESTIVA, ARIUTMIAS.
sotalol não devem ser administrados simul- ves e potencialmente fatais. Deve esíâf GI: náuseas, vómitos, cólicas abdominais,
taneamente ou nas 4 h seguintes devido aos prontamente disponível durante a tera~ diarreia, mucosite.
pêutica e a monitorização do doente,· pes": Derm: alopécia, erupções.
seus efeitos aditivos no período refractário. ■
soai clínico treinado no tratamento ..d · Endo: supressão gonadal.
Os efeitos pró-arrítmicos podem ser aumen- Hemat: anemia, leucopenia, trombocitope-
arritmias ventriculares, medicação, e equi .
tados pelas fenotlazinas, antidepressivos nia, HEMORRAGIA.
pamento (desfibrilador/cardioversor). , ~- Local: tlebite no local de punção N.
tricicllcos e tetracíclicos, alguns antlhis-
taminicos, e antagonistas dos receptores DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
· ■ 'Componente da quimioterapia no trata- Metab: hipemricemia.
mento da leucemia mielóide do adulto. Neuro: neuropatia periférica.
H2 da histamina; deve ser evitado o uso POTENCIAIS
Outros: febre.
simultâneo.
■ Diminuição do débito
ções). · ■ Inibe a síntese dos ácidos nucleicos Efeito INTERACÇÕES
VIA DE ADMINISTRAÇÃO terapêutico: ■ Morte das células de replica-
■ Défice do conhecimento relacionado com.- Fármaco-iarmaco: ■ Mielossupressão aditi-
E POSOLOGIA . ção rápida, especialmente as malignas. va com outros antlneopláslcos ou radiote-
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/família). il' rapia ■ Pode diminuir a resposta dos anti-
□ Fibrilação/f/utter Auricular FÂRMACOCINÉTICA corpos e aumentar o risco de reacções
PROCEDIMENI'OS Absorção: A administração N resulta em adversas das vacinas virais vivas.
■ IV (Adultos e: 60 kg): perfusão de 1mg, . biodisponibilidade completa.
■ Informação geral: A terapêutica antianít~
pode ser repetida 10 min após o fim da VIA DE ADMINISTRAÇÃO
mica oral pode ser instituída 4 h após a i Distribuição: Rapidamente distribuída com
primeira perfusão. extensa ligação tecidular. Os valores de cap- EPOSOLOGIA
perfusão de ibutilide.
■ IV (Adultos s 60 kg): perfusão de 0,01 tação celular são elevados. ■ IV (Adultos): 12 mg/m'/dia durante 3 dias
■ Perfusão Intermitente: Pode ser adnú,i '
mg/kg; pode ser repetida 10 min após o Metabolismo e Excreção: Metabolismo em combinação com a citarabina.
nistrado não diluído ou diluído em 50 mi ' extra-hepático e hepático extenso. Um meta-
fim da primeira perfusão.
de NaCI 0,9% ou D5% para obtenção de · bolito é activo (idarrubicinol). Principal- APRESENI'AÇÃO
□ Fibrilação/f/utter Auricular após uma concentração de aproxin1adamentl. mente eliminado por excreção biliar. ■ Pó para injectáveL· frascos de 5 mg ■
Cirurgia Cardíaca 0,017 mg/ml.-A solução, diluída ou não'.i· · Semi-vida: 22 h (variável 4-46 h). Cdpsulas: 5 mg, 10 mg, 25 mg.
estável durante 24 h à temperatura ambi•'
■ IV (Adultos e: 60 kg): perfusão de 0,5 mg, ente ou 48 h se for refrigerada. :· CONI'RA-INDICAÇÕES PERFIL DE ACTUAÇÀO
pode ser repetida uma vez. • Ritmo de pe1f11siio: Administrar durante; . E PRECAUÇÕES (efeitos· rta contagem-sanguínea)
■ IV (Adultos s 60 kg): perfusão de 0,05 10 min. Contra-indicações: ■ Gravidez ou lactação. INÍCIO PICO DURAÇÃO
!\
mg/kg; pode ser repetida uma vez. ■ Incompatibilidade aditiva: Informaçã~' Precauções: ■ Crianças (segurança não IV desconhecido 10-14 dias 21 dias
estabelecida) ■ Doentes com potencial de
não ~isponível; ~ão _misturar com ou~t,
PERFIL DE ACTUAÇÀO soluçoes ou med1c-.içoes. · engravidar ■ Infecção activa ■ Diminuição
(efeitos antiarrítmicos) da reserva da medula óssea ■ Doentes geriã- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
;;;. .· tricos ■ Outras doenças debilitantes crónicas
INÍCIO PICO DURAÇÃO ,!..). ■ Insuficiência hepática (pode ser necessário MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
IV em 30-90 mio desconhecido até 24 h □ Informar o doente acerca do objectivo da ' reduzir a posologia; evitar a administração ■ Monitorizar a pressão arterial, a pulsação,
terapêutica com ibutilide. ,:: , se a bilim1bina e: 5 mg/dl) ■ Insuficiência a frequência respiratória e a temperatura
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica o.~ mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
598 IDARRUBICINA
IFOSFAMIDA 599
com frequência durante a administração.
Avisar o médico se as alterações forem
tente ele gelo (aplicar durante 30 mín\ 1Ritmo de JJe1:f11siio: Administrar cada depois de comer e beber. Consultar o
imediatamente e 30 min 4x/clia, durante/ c!li •doselentamente durante 10-15 min atra- médico se a dor interferir com a alimenta-
significativas. 3 dias). Se a dor, eritema ou sinais infla,' 'üYés de uma derivação em Y ou torneira ele ção. A terapêutica com idarrubicina deve
■ Monitorizar a ocorrência de depressão da matórios persistirem durante mais de 48 h,t; : 3 vias ele uma perfusào em tluxo livre de ser suspensa até restabelecimento elas
medula óssea. Avaliar a existência de pode ser necessário recorrer à cirurgl~ 1 NaCI 0,9% ou D5%. O tubo pode-se apli- mucosas e as tomas subsequentes devem
hemorragias (gengivorragias, hematomas, plástica. ,., car a uma agulha "butterfly" aplicada ser reduzidas em 25%. As dores causadas
petéquias, sangue oculto nas fezes, na 111 Cousiderações Lnbomtoriais: Monjtq,'[ numa veia de grande calibre. pelas estomatites podem requerer trata-
urina e emése) e evitar as injecções JM e rizar a contagem sanguínea total e diÍ'~;i! • ■ Incompatibilidade em seringa: ■ hepa- mento com analgésicos opiáceos.
medição ela temperatura reera! se a conta- rencial e a contagem das plaquetas antés,q ·' :rlna. ■ Avisar o doente que este fármaco pode ter
gem de plaquetas for baixa. Pressionar o e periodicamente ao longo da terapêutica,. 1 ■·' Compatibilidade na derivação em Y: efeitos teratogénicos. Devem ser tomadas
local de punção venosa durante 10 min. O período em que a leucopenia e a trom, 1! ■ amicacina ■ aztreonam ■ cimeticlina ■ as medidas de contracepção durante a
Avaliar os sinais ele infecção durante a bocitopenia se encontram mais baixrni;é :; cidofosfamicla ■ citarabina ■ difenidrami- terapêutica e durante pelo menos os 4
neutropenia. Pode ocorrer anemia. Moni- entre o 10º-14º dias, com restabelecimenJ na ■ dropericlol ■ filgrastim ■ imepe- meses após a terapêutica.
torizar o aumento cio cansaço, clispneia e to ela situação 21 dias após a dose. J nem/cilastatina ■ sulfato de magnésio ■ ■ Instruir o doente a avisar o médico imedi-
hipotensão ortostática. ■ Monitorizar as funções renal e hepá(i!]:i \i ·manitol ■ melfalam ■ metodopramida ■ atamente se sentir batimentos cardíacos
■ Monitorizar a quantidade ele líquidos inge- irregulares, dispneia ou edema nas extre-
antes e frequentemente ao longo ela tera'' cloreto ele potássio ■ ranitidina ■ sargra-
ridos e eliminados e notificar ao médico a pêutica. A idarrubicina pode causar hipe;. mostim ■ vinorelbina. midades.
ocorrência ele discrepâncias significativas. ruricemia. Pode também provocar uil1l ■ Incompatibilidade na derivação em Y: ■ Discutir com o doente a possibilidade ele
Encorajar a ingestão ele 2000-3000 mi/dia aumento transitório de AST, ALT, LDH, d~ ■ acidovir ■ ampicilina/sulbactam ■ cefa- perda de cabelo. Explorar os meios ele
de líquidos. O alopurinol e alcalinização fosfatase alcalina e bilirrubina. zolina ■ ceftaziclima ■ dindamicina ■ aceitação.
ela urina podem ser usados para diminuir dexametasona ■ etoposida ■ furosemida ■ ■ Instruir o doente a não tomar nenhuma
os níveis ele ácido úrico e para ajudar a DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM gentamicina ■ heparina ■ sucinato sódico vacina sem o conselho prévio do médico.
prevenir a formação ele cálculos ele uratos. POTENCIAIS de hidrocortisona ■ lorazepam ■ meperi- ■ Informar o doente que a medicação pode
■ Podem ocorrer náuseas e vómitos 1 h
. dina ■ metotrexato ■ mezlocilina n pipe- provocar uma coloração avenuelhacla na
após a terapêutica, que podem durar 24 h. ■ Alto risco de infecção (Reacções Adver'' . 'racilina/tazobactam ■ bicarbonato ele só- urina.
Os antieméticos parentéricos elevem ser sas).
dio ■ teniposicla ■ vancomicina ■ vin- ■ Abordar a importância da realização de
administrados, pelo menos 30-45 min ■ Nutrição alterada, inferior :'is necessidades cristina. testes laboratoriais para cletecção cios efei-
antes da terapêutica e por rotina, durante corporais (Reacções Adversas). "l tos laterais.
as 24 h seguintes. Monitorizar a quantida- ■ Défice ele conhecimento relacionado com\ tNSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
de de emése e avisar o médico se esta o regime terapêutico (Ensino ao Doente/r 1 AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA
exceder o normal, no sentido de serem /Família) ■ Instruir o doente a avisar o médico se
tomadas as medidas ele prevenção ela - ocorrer febre; dores de garganta; sinais de A eficácia da terapêutica pode ser
clesidrataçào. PROCEDIMENTOS infecção; gengivorragias, hematomas, demonstrada por: ■ Melhoria do estado
■ Monitorizar o aparecimento ele toxicidade petéquias ou sangue oculto nas fezes, hematológico em caso de leucemia
■ Informação geral: As soluções devem•
do miocárdio que se manifesta por arrit- urina e emése; maior cansaço; dispneia;
ser preparadas num local asséptico. Usar: ou hipotensão ortostática. Avisar o doente
mias graves, cardiomiopatia e insuficiên- luvas, bata e máscara enquanto é feita ~ 1
cia cardíaca congestiva (edema periférico, que deve evitar o contacto com multidões IFOSFAMIDA• , ,·.
manipulação cio fármaco. Rejeitar o mate, e pessoas com infecções. Instruir o doen- Holoxan
dispneia, fervores ou crepitações, ganho ria! IV em contentores adequados (ver,
ponderai). Deve ser feita radiografia do Apêndice J). · te a usar escovas ele cientes macias e
tórax, ECG, ecocardiografia e angiografia máquina ele barbear eléctrica e a evitar
■ Ver monografia sobre o uso especifico da .
por radionuclícleos antes e periodicamen- quedas. Os doentes devem ser informa- . CLASSIFICAÇÃO:
citarabina com a idarrubicina. · .,
te ao longo da terapêutica. dos para não consumirem bebidas alcoó-
■ A_valiar os locais ele injecçào com frequên-
■ IV directo: Reconstituir frascos de 5 mg 1 e licas nem tomarem produtos que conte-
Antineopl~sicos (ákJuilaf1te) •
10 mg respectivamente com 5 mi e 10 111!1
cta, cletectar sinais de irritação e inflama- nham aspirina ou AINE's, pois podem
ção. A terapêutica pode-se infiltrar sem
de Na CI 0,9% (sem bacteriostáticos) parai precipitar hemorragias gástricas. .GraJiJez': C~tegoria. D
injectáveis para uma obter concentração,
sensação de dor. Se ocorrer de extravasa- ■ Instruir o doente a notificar imediatamen-
de 1 mg/ml. O conteúdo dos frascos está, INDICAÇÕES
mento, a perfusào eleve ser interrompida e te um profissional ele saúde se sentir
sobre pressão; ter cuidado ao inserir a. dores no local da punção.
rem1c1ada num outro local para evitar seringa. :: ■ No tratamento do carcinoma testicular ele
lesões do tecido SC. O tratamento do ■ Instruir o doente a observar a mucosa oral células germinais em combinação com
extravasamento inclui repouso e elevação ■ O fármaco uma vez reconstituído ficafl e procurar eriremas e ulcerações. Se apa- outros fármacos ■ Usado em combinação
estável durante 72 h a temperatura ambi,
das extremidades e a aplicação intermi- ente e 7 dias no frigorífico. recerem ulcerações, aconselhar o doente com mesna, para prevenção das cistites
a usar escova macia e a lavar a boca hemorrágicas induzidas pela ifosfamicla.
' MAIÚSCULAS indicam os polencialmente fatais; suhlinhado indica os mab frequentes.

.. - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falais; suhlinha<lo indica os mais frequentes .

1
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
600 IFOSFAMIDA
corpos e aumentar o risco ele reacções minimizar os efei!Os GI. Adaptar o regime
IFOSFAMIDA 601

ACÇÃO PROCEDIMENTOS
adversas das vacinas com vírus vivos ■ dietético consoante a wlerância.
■ Após a conversão em componentes acti- ■ Informação geral: As soluções devem
A toxicidade pode ser aumentada com o alo- ■ Avaliar os sinais de infecção (febre, arre-
vos, interfere com a replicação do DNA e ser preparadas num local asséptico. Usar
purinol ou fenobarbital. pios, dores de garganta, tosse, rouquidão,
com a transcrição do RNA acabando por luvas, bata e máscara enquanto existir
dores !Orácicas posteriores nas zonas infe-
interromper a síntese proteica (não específi- manipulação do fármaco. Rejeitar o mate-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO rior e lateral, dificuldade ou ardor ao uri-
ca de fase do ciclo celular). Efeitos Tera- rial IV em contentores adequados (ver
E POSOLOGIA nar). Avisar o médico se ocorrerem estes
pêuticos: ■ Morte das células que estão em Apêndice J).
sintomas.
replicação rápida, em particular as malignas. ■ IV (Adultos): 1,2 g/m'/dia durante 5 dias, ■ IV: Preparar a solução diluindo cada
■ Monitorizar a contagem elas plaquetas ao frasco de 1 g com 20 mi de água esterili-
co-administrado com o mesna. O esquema
FARMACOCINÉTICA pode ser repetido ele 3/3 semanas. longo ela terapêutica. Avaliar as hemorra- zada ou água bacteriostática para injectá-
gias (gengivorragias, hemawmas, peté- veis que contenham parabenos. Usar as
Absorção: Administrado unicamente por via quias, sangue oculto nas fezes, na urina e
IV, inactivo antes da conversão em metabo- APRESENTAÇÃO soluções preparadas sem água bacterios-
, emése). Evitar as injecções IM e a medi- tática no período de 6 horas. As soluções
litos. ■ Injectável· frascos de 500 mg, 1 g e 2 g. ' ção da temperatura rectal. Pressionar o
Distribuição: Excretado no leite materno. preparadas com água bacteriostática ficam
local de punção venosa durante 10 min. estáveis durante 1 semana à temperatura
Metabolismo e Excreção: Metabolizado PERFIL DE ACTUAÇÀO
pelo fígado em componentes antineoplási- ■ Co11sidemç<1es Lnlmrntorinis: Monito- de 30ºC ou 6 semanas a 5ºC.
(efei!Os na contagem sanguínea)
cos activos. rizar a contagem sanguínea total e dife- ■ Perfusão Intermitente: Pode ser diluída
Semi-vida: 15 h. INÍCIO PICO DURAÇÃO rencial e a contagem das plaquetas antes adicionalmente para obtenção de uma
IV desconhecido 7-14 dias 21 dias
e periodicamente ao longo da terapêutica. concentração de 0,6-20 mg/ml em D5%,
CONTRA-INDICAÇÕES Suspender a administração e avisar o NaCl 0,9 %, solução de lactato ele Ringer
E PRECAUÇÕES médico se a contagem dos glóbulos bran- ou água esterilizada para preparações
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM cos < 2000/mm' ou se a contagem das injectáveis.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ plaquetas for < 50.000/mm'. O período 111 Ritmo ,le j)e1:f11sr10: Administrar cada
Gravidez, lactação. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL em que a leucopenia e a trombocitopenia dose durante pelo menos 30 min.
Precauções: ■ Doentes em idade fértil ■ ·se encontram mais baixas é entre o 7º-14º Compatibilidade em seringa: ■ mesna.
■ Informação geral: Monitorizar a pressão Ili
Infecções activas ■ Diminuição da reserva da dias, com restabelecimento da situação ■ Perfusão contínua: Também tem sido
medula óssea ■ Doentes geriátricos ■ Outras arterial, a pulsação, a frequência respira-
tória e a temperatura com frequência , 21 dias após a dose. administrada por perfusão contínua
doenças debilitantes crónicas ■ Insuficiência durante 72 h.
renal ■ Crianças. durante a administração. Avisar o médico ■ A análise à urina deve ser monitorizada
se existirem alterações significativas. antes de cada toma. Suspender a dose e Ili Compatibilidade na derivação em Y:
■ Monitorizar a quantidade de líquidos inge- avisar o médico se o número de glóbulos ■ alopurinol sódico ■ anfotericina B coles-
REACÇÕES ADVERSAS teril ■ aztreonam ■ doxorrubicina lipossó-
ridos e eliminados. Avisar o médico acer- vermelhos for > 10 por campo.
E EFEITOS SECUNDÁRIOS ca ela ocorrência de hematúria. Encorajar mica ■ filgrastim ■ fludarabina ■ nitrato de
■ ·Pode causar um aumento das enzimas
SNC: toxicidade do SNC (sonolência, confu- a ingestão de pelo menos 3000 mi/dia de gálio ■ melfalam ■ ondansetrom ■ paclita-
hepáticas e da bilirrubina sérica.
são, alucinações, coma), tonturas, desorien- líquidos nos adultos e de 1000-2000 xel ■ piperacilina/tazobactam ■ sargra-
tação, disfunção do nervo craniano. ■ Monitorizar AST, ALT, fosfatase alcalina, mostim ■ teniposida ■ vinorelbina.
mi/dia nas crianças para reduzir o risco de
CV: cardiotoxicidade. cistite hemorrágica. O mesna é adminis- bilirrubina e LDH antes e periodicamente r. Incompatibilidade na derivação em Y:
GI: náuseas, vómitos, anorexia, diarreia, obs- trado em simultâneo para prevenir as cis- ao longo da terapêutica. ■ cefepima ■ metotrexa!O
tipação, hepatotoxiciclade. tites hemorrágicas. ■ Monitorizar BUN, creatinina, os fosfatos e w Compatibilidade aditiva: ■ carboplatina
GU: cistite hemorrágica, toxicidade renal, ■ Monitorizar o estado neurológico. A ifos- o potássio, perioclicamente ao longo da ■ cisplatina ■ etoposida ■ fluorouracilo ■
clisúria, supressão gonadal. famida deve ser interrompida se surgirem terapêutica. mesna.
Derm: alopécia. sintomas graves do SNC (agitação, confu-
Hemat: leucopenia, trombocitopenia, ane- são, alucinações, cansaço pouco habitu- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
mia. al). Os sintomas normalmente desapare- POTENCIAIS ■ Enfatizar a importância de ingerir quanti-
Local: flebite. cem após 3 dias de interrupção da dades adequadas de líquidos durante a
Outros: reacções alérgicas. ■ Alto risco ele infecção (Efeitos Laterais).
ifosfamida, mas podem persistir durante terapêutica. Os doentes devem urinar com
mais tempo, havendo conhecimento de ■ Alteração da imagem corporal (Efeitos
INTERACÇÕES frequência para diminuir a irritação ela
fatalidades. Laterais). bexiga através dos metabolitos excretados
Fármaco-fármaco: ■ Mielossupressào aditi- ■ Avaliar náuseas, ~ómi!Os e apetite. O peso ■ Défice de conhecimento relacionado com pelos rins. O médico eleve ser avisado ele
va com outros antineoplásicos ou radiote- semanalmente. Pode estar indicada uma o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ imediato se ocorrer hematúria.
rapia ■ Pode diminuir a resposta dos anti- pré-medicação com um antiemético para /Família) ■ Instruir o doente a avisar o médico se

' MAIÚSCULAS indicam os pmencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
602 ÍMIPENEM/CILASTATINA IMIPENEM/CILASTATINA 603

ocorrer febre; dores de garganta; sinais de ACÇÃO REACÇÕES ADVERSAS ■


Se a dose para a função renal normal for
infecção; gengivorragias, hematomas, ■ O imipenem liga-se às paredes das células E EFEITOS IATERAIS* 3 g/dia:
pétequias ou sangue oculto nas fezes, bacterianas, provocando a morte da célula ■ CCr 41-70 mllmin- 250-500 mg em cada
SNC: CONVULSÕES, tonturas, sonolência. 6-8 h, CCr 21-40 mllmin- 250-500 mg em
urina e emése; confusão. A combinação com a cilastatina previne a CV: hipotensão. cada 8-12 h, CCr 6-20 mllmin-250-500 mg
■ Avisar o doente que deve evitar o contac- inactividade renal do imipenem, provocando
GI: náuseas, diarreia, vómitos, COLITE de 12/12 h.
to com multidões e pessoas com infecçõ- uma concentração urinária elevada ■ O imi-
PSEUDOMEMBRANOSA. ■ Se a dose para a função renal normal for
es. Instruir o doente a usar escovas de penem resiste à acção de várias enzimas que i Derm: erupção, prurido, urticária, sudorése.
dentes macias e máquina de barbear eléc- degradam a maior parte de outras penicilinas 4 g/dia:
Hemat: eosinofilia. CCr 41-70 mllmin- 250-750 mg em cada
trica e a evitar quedas. Os doentes devem e de outros anti-infecciosos do tipo penicili-
Local: flebite no local da punção N. 6-8 h, CCr 21-40 ml/min- 250-500 mg em
estar informados para não consumirem
na. Efeitos ternpêuticos: ■ Acção bacterici- Outro: reacções alérgicas incluindo ANAFI- cada 8-12 h, CCr6-20ml/min-250-500 mg
bebidas alcoólicas ou tomar produtos que da contra as bactérias susceptíveis. Espec-
LAXIA, febre, infecção grave. de 12/12 h.
contenham aspirina, AINE's, pois podem
tro: ■ O espectro é amplo ■ Activo contra a ■ IV (Crianças ;a,; meses (excepto infec-
precipitar hemorragias gástricas. maior parte de cocos aeróbicos gram-positi- INTERACÇÕES
■ Rever com o doente a necessidade de vos: a Streptococcus pne11mo11iae □ Strepto- ções do SNC)): 15-25 mg/kg de 6/6 h;
tomar medidas de contracepção durante a Fármaco-iarmaco: ■ Pode antagonizar a têm sido usadas doses maiores em crian-
coccus beta-hemolítico do grupo A □ Ente- acção das penicilinas e das cefalospori- ças de idade superior com fibrose cística.
terapêutica. rococcus □ Stapby/ococcus aureus ■ Activo
■ Discutir com o doente a possibilidade de nas ■ Não misturar com aminoglicosídeos ■ IV (Crianças 4 semanas-3 meses): 25
contra vários bacilos gram-negativos: a (pode ocorrer inactivação) ■ A probenecida
perda de cabelo. Explorar os meios de mg/kg de 6/6 h.
Escbericbia co/i □ Klebsiel/a □ Acinetobacter diminuí a excreção renal e aumenta os níveis ■ IV (Crianças 1-4 semanas): 25 mg/kg de
aceitação.
a Prote11s □ Sen-atia □ Pseudomcmas aer11gi- sanguíneos. ■ Aumenta o risco de convul-
■ Instruir o doente a não tomar nenhuma 8/8 h.
vacina sem o conselho prévio do médico;
11osa n Também revela uma actividade con- sões· com o ganciclovir ou ciclosporina ■ IV (Crianças <1 semanas): 25 mg/kg de
a ifosfamida pode diminuir a resposta dos tra: a Salmonella □ Sbige/la □ Neisseria (evitar o uso em simultâneo). 12/12 h.
anticorpos e aumentar o risco de reacções
gonorrboeae a Numerosos anaeróbios.
■ 1M (Adultos): 500-750 mg de 12/12h.
adversas das vacinas com vírus vivos.
FARMACOCINÉTICA VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ 1M (Crianças): 10-15 mg/kg de 6/6h.
~POSOLOGIA
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUflCA Absorção: Bem absorvido após a adminis- APRESENI'AÇÃO
tração IM (imipenem 95%, cilastatina 75%). ■ IV (Adultos): Infecções ligeiras - 250-500
A eficácia da terapêutica pode ser mg de 6!6h. 111/ecçõés moderadas - 500 ■ Pó para injectdvel IV: 500 mg imipe-
demonstrada por: ■ Diminuição do tama- A administração N resulta numa biodisponi- :a
bitidade completa. mg em cada 6-8 h ou 1 g de 8/8 h. nem/500 mg cilastatina.
nho ou da disseminação do carcinoma testi- " Infecções graves-500 mg de 6/6 h até 1 g ■ Pó para injectdvel IM: 500 mg imipe-
cular de células germinais. Distribuição: Amplamente distribuído.
Atravessa a barreira placentária. Passa para o ,: de 6-8 h. nem/500 mg cilastatina.
leite materno.
ligação proteica: Imipenem - 20%, ci/asta- a Insuficiência Renal PERFIL DE ACTIJAÇÀO
tina - 40%. ■ IV (Adultos): (níveis sanguíneos)
■ Se a dose para a função renal normal for
Metabolismo e Excreção: lmipenem e
cilastatina -70% excretado não alterado, . lg/dia: INÍCIO PICO DURAÇÃO

pelos rins. CCr 41-70 ml/min- 125-250 mg em cada IM nípido 1-2 h 12 h


Semi-vida: lmipenem e ci/astat/na - 6-8 h, CCr 21-40 m//min-125-250 mg em IV rápido fim da perfus:1n 6-8 h
(prolongado na insuficiência renal). cada 8-12 h, CCr6-20 m//min-125-250 mg
de 12/12 h.
■ Se a dose para a função renal normal for
CONTRA-INDICAÇÕES
1,5 g/dia:
E PRECAUÇÕES CCr 41-70 1111/min- 125-250 mg em cada MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
INDICAÇÕES Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ 6-8 h, CCr 21-40 ml/min-125-250 mg em □ Avaliar os sinais de infecção (sinais vitais;
■ Tratamento das seguintes infecções gra- Pode existir sensibilidade cruzada com as cada 8-12 h, CCr6-20 ml/min-125-250 mg aspecto da lesão, da expectoração, da
ves: a Infecções das vias respiratórias infe- penicilinas e as cefalosporinas. de 12/12 h. urina e das fezes; fórmula leucocitária) no
riores a Infecções do tracto urinário a Precauções: ■ Antecedentes de reacções de ■ Se a dose para a função renal normal for início e ao longo da terapêutica.
Infecções abdominais a Infecções ginecoló- hipersensibilidade múltiplas ■ Crises convul- 2 g/dia: a Fazer uma colheita de dados cuidada
gicas a Infecções da pele e das estrutura sivas ■ Doentes geriátricos ■ Insuficiência CCr 41-70 ml/min- 125-250 mg em cada antes de iniciar a terapêutica para deter-
cutâneas a Infecções articulares e ósseas a renal (necessário reduzir a posologia se a CCr 6-8 h, CCr 21-40 m//min-125-250 mg em minar o uso prévio e reacções à penicili-
Bacteremia a Endocardite a Infecções poli- s 70 ml/min/1,73 m') ■ Gravidez, lactação ou cada 8-12 h, CCr 6-20 m//min-125-250 mg na. Os doentes com uma anamnese sem
microbianas. crianças (segurança não estabelecida). de 12/12 h. antecedentes de sensibilidade à penicilina

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indil~1m os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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604 IMIPENEM/CILASTATINA IMIPRAMINA 605
podem ainda assim ter uma resposta alér- 120 mi com 100 ml de solvente compatí- o Alt'rt:1r " dm·ntl' :1 ntJtifk:11 ulll profissitJ- Metabolismo e Excreção: Extensamente
gica. vel. Misturar bem até ficar límpida. n:il dl' s:1111k· s,· llc'()JTc·r fehll' t' di:1rrei:1. metabolizado pelo fígado, a maior parte logo
o Obter amostras para cultura e testes de ■ Os solventes compatíveis incluem o NaCl esp1·ci:!11m·1Ht' se· :1.s fc·Zl'.s rnmivcrt·m s:\\l- na primeira passagem. Alguma parte é con-
sensibilidade antes de iniciar a terapêuti- 0,9%, a D5%, D10%, D5% em bicarbona- guc. pus. ou 1nu,'ll. Aconselhar o d,K"lllL' vertida em componentes activos. É submeti-
ca. A primeira dose pode ser administrada to de sódio 0,2%, D5%/NaCl 0,9%, a n:itJ tr:11:1r :1 di:1rrei:1 Sl:'lll consulur um do a nova circulação hepática e é excretado
antes de se receberem os resultados. D5%/NaCl 0,45%, D5%/NaCl 0,25% ou prol'issi"n:Ii 1lt- s:1úLk·. l'ode llU!ITL'I ate nos sucos gástricos.
o Uli.sc1Y:11 os sin:1is e' si111on1as de ,1n:1fil:1xia manitol a 2,5%, 5% ou 10%. A solução 1:íri:1.s 'L'lll:\\l:l.s :1pt1s :1 Ílltl'J'lllpc:ill cl:i Semi-vida: 8-16 h.
(L-r11pc;-1tJ. p1u1id". edc·lll:1 1Li Li1ingc. dili- pode variar entre o transparente ao tom llll'llicx:'1,,.
rnld:1d,· 1<:spir:11i,ria 1. lnrc1n illlp,·1 , , Lü- amarelado. Não administrar as soluções CONTRA-INDICÇÕES
111,1u, L' ,11·is:11" rné·dic" imedi:1Lilll<:lll1· SL' turvas. A solução permanece estável AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E PRECAUÇÕES
t:11 ()LlllTtT A JLh·mlin:1. lllll .1ntihis1:11ni- durante 4 h à temperatura ambiente e A eficácia da terapêutico pode ser Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
11irn e' ll m:111·1ial Lk- \'c':Illilll:IL':ÍIJ LiL'IL'!ll 24 h no frigorífico. demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e Pode existir sensibilidade cruzada com
c.srar scrnpre disp"níl'cís par:1 " c:1s" 1:C· 1,1 Ri/1110 de j>e1:/i1siio: Administrar cada sintomas de infecção. O período necessário outros antidepressivos ■ Glaucoma de ângu-
surgir rc:icc:lo :111afil:iliL·:1. dose de 250 mg ou de 500 mg durante 20- para completa resolução depende do micror- lo estreito ■ Gravidez e lactação ■ Hipersen-
lil Cousideraçdes laboratoriais: A BUN, 30 min e cada dose de 1 g durante 40-60 ganismo e do local de infecção. sibilidade à tartrazina ou sulfitos (em algll-
AST, ALT, LDH, a fosfatase alcalina, a bilir- min. Nos doentes pediátricos administrar mas preparações).
mbina e a creatinina podem aumentar durante 15-20 min. Não administrar por Precauções: ■ Doentes geriátricos (mais sus-
momentaneamente. via IV directa. ceptíveis às reacções adversas) ■ Doença
o Os níveis de hemoglobina e do hemató- ■ Uma perfusão a um ritmo rápido pode cardiovascular preexistente ■ Doentes do
crito podem diminuir. causar náuseas, vómitos, cansaço pouco sexo masculino com hiperplasia da próstata
o Pode tornar positivo o teste de Coomb habitual ou fraqueza, tonntras ou suores. (mais susceptíveis à retenção urinária) ■
directo. Se estes sintomas ocorrerem diminuir o Convulsões ou antecedentes de crises con-
ritmo de perfusão. Pode ser necessário. vulsivas.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM interromper a terapêutica.
POTENCIAIS o Compatibilidade na derivação em Y: ' ■1 REACÇÕES ADVERSAS
■ Alto risco de infecção (Indicações, Efeitos aciclovir ■ aztreonam ■ cisatracúrio ■ cefe,i E EFEITOS IATERAIS*
laterais). pime ■ diltiazem ■ famotidina ■ filgrastim
■ fludarabina ■ foscarnet ■ idarmbicina SNC: sonolência, fadiga, confusão, agitação,
■ Défice de conhecimento relacionado com
■ insulina ■ melfalam ■ ondansetrom ■ ■ Tratamento de diversas formas de depres- alucinações, insónias.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família). tacrolimus ■ teniposida ■ vinorelbina ■ são, muitas vezes em combinação com a psi- Resp: boca seca olhos secos, visão turva.
zidovudina. coterapia ■ Tratamento da enurése na crian-. CV: hipotensão, alterações do ECG, ARIUT-
PROCEDIMENTOS 11 Incompatibilidade na derivação em Y:' ça. Usos não registados: ■ Coadjuvante no MIAS.
■ anfotericina B colesteril ■ bicarbonato" tratamento da dor crónica, incontinência (no GI: obstipação, íleos paralítico, náuseas.
■ IM: Reconstituir o frasco de 500 mg com GU: retenção urinária.
2 mi e o frasco de 750 mg com 3 ml de de sódio ■ fluconazol ■ nitrato de gálio ■' adulto) da profilaxia das enxaquecas e das
meperidina ■ sargramostim. cefaleias cluster. Derm: fotossensibilidade.
lidocaína sem adrenalina. Agitar bem para Endo: ginecomastia.
11 Incompatibilidade aditiva: ■ Pode ser
formar uma suspensão. Retirar e injectar Hemat: discrasias sanguíneas.
por via IM, a totalidade do conteúdo do inactivado se administrado concomitante-
frasco. mente com aminoglicosídeos. Se for admi- ■ Potencia os efeitos da serotonina e da
nistrado concomitantemente, administrar
INTERACÇÕES
■ Perfusão intermitente: Reconstituir cada noradrenalina ■ Tem propriedades anticoli- Fármaco-fármaco: ■ Pode pn,1·,,c:1r hipo-
frasco de 250 mg ou de 500 mg com 10 ml em locais separados, se possível, separa:·, nérgicas significativas. Efeitos terapêuticos:
dos por pelo menos 1 h. Se não houver tt'ns:-1" e t:1quic:1rdi:1 quando usatl" com
de solvente compatível e agitar bem. ■ Acção antidepressiva que se desenvolve
IMAO-s (evi1:1r o uso em simult:ínt'tJ- intn-
Transferir a suspensão obtida para não um segundo local disponível, lavar o caté- lentamente durante várias semanas. romp,-r 2 Sl'lll:111,1s ,1n1es de· iniciar a imipr:1-
menos de 100 ml de solvente compatível. ter entre administrações.
FARMACOCINÉTICA rnina 1 ■ 0 uso rnncomi1:1n1e C<llll antide-
Acrescentar 10 mi em cada frasco previa- pressivos ISRS ptllle resull:lr e1n :1u!llt'nt"
mente reconstituído e misturar bem para ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA
Absorção: Bem absorvido através do tracto d<: rm:iL'id:1de e de:vc ser e1·iudo l:1 :1dminis-
garantir-se o uso de rodo o fármaco. ■ Aconselhar o doente a transmitir a ocor- GI. rrac:io de fluoxetina deve ser interrompicl:1
Transferir o conteúdo do frasco para a rência de sinais de infecção grave (língua Distribuição: Amplamente distribuído. Pa- , scn1:1n:1.s ant<:sl ■ Pode c:1us:11· llipt'rtL·ns:'11,
embalagem da perfusão. Não administrar escura e saburrosa, pmrido ou corrimento rece atravessar a barreira placentária e passa gr,11·,: quando usado com :1 clonidina il'l'i-
a suspensão por injecçào directa. vaginal, fezes moles de cheiro fétido) e de para o leite materno. r:1r o uso em silllulr:ine"l ■ A imipramina é
■ Reconstituir os frascos de perfusão de alergia. ligação proteica: 89-95% metabolizada no fígado pelo citocromo P450

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
606 IMIPRAMINA IMIPRAMINA 607
2D6 e a sua acção pode ser afectada por fár- nas crianças < 12 anos, até 75 mg nas cri-• · a Os níveis séricos podem ser monitoriza- ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
macos que competem para este sistema enzi- anças > 12 anos. \ ., dos nos doentes que não respondam ãs
mático incluindo outros antidepressivos, ■ Informação geral: Instruir o doente a
■ 1M (Adultos): até 100 mg/dia, repartido ': · : doses terapêuticas habituais. Os níveis
fenotlazinas, fenobarbital, carbamazepi- em diversas doses (não exceder 300 tomar a medicação exactamente como lhe
'· plasmáticos terapêuticos para a depressão
na, antiarritmicos tipo lC (propafenona, mg/dia). é indicado. Se alguma dose for omitida,
· '1•variam entre 150-300 ng/ml. tomar quanto antes, excepto se estiver
flecainida); quando usados simultaneamen-
te pode ser necessária uma redução da poso- APRESENTAÇÃO ~'. Pode causar alterações dos níveis de gli- quase na hora de tomar a dose seguinte;
logia de um ou ambos os fármacos. O uso r, cemia, se o esquema terapêutico incluir uma
■ Comprimidos: 25 mg dose única ao deitar, não tomar de manhã
de outros fármacos que inibem a actividade ■\ Toxicidade e So/Jredosngem: Os sinto-
das enzimas, incluindo a cimetidina, quini- ..,mas de sobredosagem aguda incluem pro- por causa dos efeitos laterais. Avisar o
PERFIL DE ACI1JAÇÀO doente que os efeitos do fármaco só são
dina, amiodarona, e ritonavir, pode resul- (antidepressivo) .; blemas de concentração, confusão, nervo-
tar em aumento dos efeitos da imipramina ■ .; sismo, agitação, convulsões, sonolência, obse1váveis depois de pelo menos 2 se-
Pode prevenir a resposta terapêutica da gua- '. midríase, arritmias, febre, alucinações, manas de terapêutica. A interrupção
INÍ□O PICO
netidina ■ O uso concomitante de levodo- rvómitos e dispneia. abrupta pode causar náuseas, vómitos,
PO,IM h diarreia, cefaleias, pesadelos e irritabilida-
pa pode resultar em atraso/diminuição da c1,0 tratamento da sobredosagem inclui a
absorção da levodopa ou hipertensão ■ Os de.
, . ,lavagem gástrica, carvão activado e um □ Pode causar sonolência e v1sao turva.
níveis sanguíneos e os efeitos podem ser IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM ,,.catártico estimulante. Manter a função res-
diminuídos pelas rifamicinas ■ o uso con- Alertar o doente que evite conduzir ou
. ' piratória e cardíaca (monitorizar o ECG
comitante com sparfloxacina aumenta o MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO JNici.q} ' : durante pelo menos 5 dias) e a tempera-
actividades que requeiram vigilância até
risco de reacções cardiovasculares adversas
1:.1:·· que se conheça a resposta à terapêutica.
o Informação geral: Monitorizar a pressão( .· !lira corporal. A terapêutica poderá inclu- □ Instruir o doente a avisar o médico ou
■ Depressão aditiva do SNC com outro sanguínea e a pulsação antes e durante ai ir a digoxina na insuficiência cardíaca
depressor do SNC, incluindo o álcool, os outro profissional de saúde se ocorrerem
fase inicial da terapêutica. ., !;' congestiva, antiarrítmicos, anticonvulsi- alterações visuais. Informar o doente com
antihistamínicos, os opiáceos e os seda- □ Monitorizar. no início e periodicamente' ao) .,. vantes e fisostigmina para ajudar a rever- terapêutica prolongada, que pode ser
tivos/hipnóticos ■ Os barbitúricos podem longo da terapêutic:1, o ECG nos doentes! .· ter os efeitos anticolinérgicos.
alterar os níveis sanguíneos e os efeitos ■ Os necessário ser submetido a um teste peri-
idosos ou nos doentes que sofrem de:, ódico para detectar eventual glaucoma.
efeitos laterais adrenérgicos e anticolinér- doença cardíaca e, nas crianças a sereni'• DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM □ Avisar o doente a fazer mudanças de posi-
gicos podem ser potenciados com outros medi~·adas p:1ra tratanll•nto da enurése,'' POTENCIAIS ção lentamente para minimizar a hipoten-
fármacos que possuem essas mesmas propri- antes dL' aumL·nttr a dose. Pode causal' são ortostática.
edades ■ A cimetidina, tluoxetina, fenoti- prolong:1me1110 dos inten aios PR e QT e ■ Não adesão à terapêutica (Indicações).
□ Avisar o doente que deve evitar o consu-
azinas e os contraceptivos orais podem pode diminuir a :11npli1ude das ontbs T. ■ Alteração da eliminação urinária (Indica-
•a

ções). mo de álcool ou de outros depressores do


aumentar os níveis e podem causar toxicida- □ Depressão: Monitorizar frequentemente o SNC durante a terapêutica e durante pelo
de ■ A nicotina pode aumentar o metabo- estado mental. Durante o início da tera- ■ Défice de conhecimento relacionado com
lismo e diminuir a eficácia. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ menos 3-7 dias após a sua interrupção.
pêutica podem ocorrer episódios de con- □ Instruir o doente a avisar o médico ou
fusão, de agitação e de alucinações, /Família).
outro profissional de saúde se houver
VIA DE ADMINISTRAÇÃO podendo requerer redução d1 posologia.
PROCEDIMENTOS retenção urinária, se a boca ficar seca ou
EPOSOLOGIA Monitorizar as mudanças de humor. a obstipação persistente. O uso de pasti-
Avaliar as tendências suicidas, principal- ■ Informação geral: Os aumentos da
■ PO (Adultos): 25-50 mg, Hx/dia (não lhas e rebuçados sem açúcar podem dimi-
mente no início ela terapêutica. Restringir posologia devem ser feitos ao deitar devi- nuir a secura da boca e um aumento na
exceder as 300 mg/dia); a dose total diá-
ria pode ser administrada ao deitar.
a quantidade do fármaco em posse do do ã sedação. A diminuição da posologia ingestão de líquidos ou de fibras pode
doente. é um processo lento; pode levar semanas prevenir a obstipação. Se os sintomas per-
■ PO (Doentes Geriátricos): Inicialmente
a Enurése: Avaliar a frequência dos episó- a meses. Pode ser administrado em dose sistirem pode ser necessário diminuir ou
25 mg ao deitar, até 100 mg/dia, diyidido
em várias doses. dios de incontinência nocturna durante a única ao deitar para mininúzar a sedação interromper a terapêutica. Consultar o
terapêutica. durante o dia.
■ PO (Crianças > 12 anos): A11tidepressi110 □ Dor: Avaliar a localização, duração e gra-
médico, o dentista ou outro profissional
■ PO: Administrar o fármaco durante ou de saúde se a secura da boca persistir
-25-50 mg/dia repartido em diversas
vidade da dor periodicamente ao longo após as refeições para minimizar a irrita- durante mais de 2 semanas.
doses (não exceder 100 mg/dia). da terapêutica.
■ PO (Crianças 6-12 anos): Antidepressivo
ção gástrica. □ Alertar o doente a usar protector solar e
11 Co11sidemções Lnhomtorinis: Monito- ■ IM: Pode um tom amarelo- avermelhado
-10-30 mg/dia repartido em 2 doses. vestuário adequado para prevenir as reac-
rizar os leucócitos e a contagem sanguí- ligeiro. Pode haver formação de cristais se ções de fotossensibilidade.
■ PO (Crianças> 6 anos): Enurése-25 mg
nea diferencial assim como as funções a solução estiver fria; posicionar a ampo- □ Informar o doente acerca da necessidade
lx/dia, 1 h antes do deitar; se necessário hepátic-.i e renal ao longo de terapêutica
aumentar semanalmente de 25 mg-50 mg la debaixo de uma torneira de água quen- de monitotizar os alimentos ingeridos,
prolongada ou com doses elevadas. te durante 1 min para dissolver os cristais. pois um aumento do apetite pode provo-
• MAIÚSCUI.AS indicam os potencialmente fatais; sublinl~lllo indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente famis; sublinhado indiC'J os mais frequentes.

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608 IMUNOGLOBULINAo ANTI-RH 0 lMUNOGLOBULINAo ANTl-RHo 609

car um aumento indesejável de peso. INDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS c:i lmunoglobulina anti-RH 0 (D)
Informar o doente que pode ser necessá-
■ IM, IV: Administrada aos doentes Rh0 (D)
E EFEITOS IATERAIS* IV (para uso IM ou IV)
rio aumentar a quantidade de riboflavina
negativos expostos ao sangue Rh 0 (D) posi- Hemat: anemia (quando usado na púrpura Após parto
no regime alimentar; consultar o médico
ou outro profissional de saúde. tivo por: o Parto de um recém-nascido Rh0 trombocitopénica imune). ■ IM, IV (Adultos): 600 UI (120 mcg) den-
o Avisar o doente que deve dar a conhecer (D) positivo o Interrupção ou aborto de um Local: dor no local IM. tro elas 72 h após o parto.
o seu regime terapêutico ao médico, ao feto Rh0 (D) positivo o Traumatismo intra- Outros: febre.
dentista ou a outro profissional de saúde, abdominal ou amniocentese efectuada em Antes do parto
antes de ser submetido a um tratamento mulher portadora de um feto Rh 0 (D) positi- INTERACÇÕES ■ IM, IV (Adultos): 1500 UI (300 mcg) ele
ou a uma intervenção cirúrgica. vo o Após transfusão acidental de sangue Fármaco-fármaco: ■
Pode diminuir a res- imunoglobulina anti-Rho(D) IV às 28
o A terapêutica para a depressão é normal- Rh 0 (D) positivo num doente Rh0 (D) nega- posta dos anticorpos a algumas vacinas semanas; se iniciado no início ela gravi-
mente prolongada. Enfatizar a importân- tivo o IV: Tratamento da púrpura tromboci- com vírus vivos (sarampo, papeira, ru- dez, repetir de 12/12 semanas.
cia da realização de consultas de vigilân- topénica imune (PT!). béola).
cia para avaliação da evolução da u Após aborto, aminocentese ou
terapêutica. ACÇÃO outros procedimentos depois
VIA DE ADMINISTRAÇÃO das 34 semanas de gestação
■ Crianças: Informar os pais que os efeitos
■ Previne a produção de anticorpos anti- EPOSOLOGIA
laterais mais frequentes são o nervosismo, ■ IM; IV (Adultos): 600 UI (120 mcg) den-
a insónia, o cansaço pouco habitual e Rh0 (D) nos doentes Rh0 (D) negativos
expostos a sangue Rh 0 CD) positivo ■ □ lmunoglobulina anti-RH 0 (D) tro ele 72 h.
náuseas e vómitos ligeiros. Avisar o médi-
co ou outro profissional de saúde se estes Aumenta a contagem de plaquetas cios doen- (unicamente para uso IM) u Após amniocentese antes das
sintomas se vierem a manifestar. tes com púrpura trombocitopénica imune.
Efeitos terapêuticos: ■ Prevenção da res- Após parto
34 semanas ou na colheita
o Avisar os pais que mantenham os medica-
mentos fora do alcance das crianças para posta dos anticorpos e ela subsequente pre- de amostra de vilosidades
■ IM (Adultos): 1 frasco ele dose padrão
prevenir situações de sobredosagem. venção da doença hemolítica do recém-nasci- coriónicas
(300 mcg) nas 72 h após o parto.
do (eritroblastose fetal) em furnras gravidezes Antes do parto
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA de mulheres que conceberam um feto Rh0 , Após amniocentese antes das 34 sema-
■ 1M (Adultos): 1 frasco da dose padrão nas ou na colheita de amostra de vilosi-
A eficácia da terapêutica pode ser demons- (D) positivo ■ Prevenção da sensibilização
ao Rh0 (D), após acidente de transfusão ■ (300 mcg) nas 26-28 semanas dades coriónicas
trada por: ■ Aumento da sensação de bem
estar o Renovação do interesse do doente por Diminuição dos episódins hemorrágicos nos ■ IM, IV (Adultos): 1500 UI (300 mcg) nas
□ Interrupção de gravidez 72 h seguintes, repetir ele 12/12 semanas
n1do o que o rodeia o Aumento do apetite o doentes com púrpura trombocitopénica
Aumento do nível de energia o Melhor sono imune. (< 13 semanas de gestação) durante a gravidez.
nos doentes medicados para tratamento da
depressão. Os doentes podem necessitar 2-6 FARMACOCINÉTICA ■ 1M (Adultos): 1 frasco de microclose (50 ,.J Hemorragia fetal-materna grave/
semanas de terapêutica antes que se notem os mcg) nas 72h. /Acidente de transfusão
Absorção: Bem abso1vido pelos locais IM.
efeitos máximos da terapêutica ■ Controlo da o Interrupção de gravidez ■ 1M (Adultos): 6000 UI (1200 mcg) ele
enurése nas crianças com idade > 6 anos ■ Distribuição: Desconhecida. 12/12 h até que seja administrada a dose
Diminuição da dor neurogénica. Metabolismo e Excreção: Desconhecidos.
(< 13 semanas de gestação) total (determinada pela quantidade cio
Semi-vida: IM-30 dias; IV-24 dias. ■ 1M (Adultos): 1 frasco de dose padrão sangue perdido/hemorragia).
■ IV (Adultos): 3000 UI (600 mcg) de 8/8 h
(300 mcg) nas 72h.
CONTRA-INDICAÇÕES até que seja administrada a dose total
E PRECAUÇÕES o Hemorragia Materno-Fetal grave (determinada pela quantidade do sangue
perdido/hemorragia).
Contra-indicações: ■
Doentes Rh0 (D) ·ou ■ IM (Adultos): Volume globular compacta-
Ou positivos ■ Doentes sensibilizados previ- clo/15 =número de frascos ela dose padrão u Púrpura trombocitopénica imune
amente ao Rho (D) ou Ou. (300 mcg).
■ IV (Adultos e crianças) : Iniciar com 250
Precauções: ■ Doentes com reacções pré- UI (50 mcg)/kg (se a Hgb <10 g/cll, dimi-
vias ele hipersensibilidade às imunoglobuli- u Acidente de transfusão
nuir a dose para 125-200 UI [25-40 mcgl/
nas ou ao timerosal ( produtos IM) ■ Doentes ■ IM (Adultos): (O volume cio sangue Rh- /kg); dose posterior/frequência determi-
com púrpura trombocitopénica imune com positivo administrado x hematócrito cio nada a partir da resposta clínica (inte1valo
anemia preexistente (diminuir a dose se Hgb sangue claclor)/15 =número de frascos ela entre 125-300 UI [25-60 mcg]). Cada toma
< 10 g!dl). dose padrão (300 mcg). pode ser administrada em dose única ou

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
610 lMUNOGLOBULINAo ANTl-RHo lNDAPAMlDA 611
dividida em 2 doses, administradas em a Púrpura trombocitopénica imune: Monito- ■ Púrpura trombocitopénica imune: Explicar CONTRA-INDICAÇÕES
dias diferentes. rizar a contagem das plaquetas, a conta- o objectivo da terapêutica ao doente. E PRECAUÇÕES
gem dos glóbulos vermelhos, a hemoglo-
APRESENTAÇÃO bina e os níveis em reticulócitos para AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITICA Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
Pode existir sensibilidade cruzada com sulfo-
Podem existir várias formas posológicas nos determinar a eficácia da terapêutica. A eficácia da tei-a11êutica pode ser namidas ■ Anúria ■ Lactação.
estabelecimentos hospitalares. Consultar os demonstrada por: ■ Prevenção da eritro-
serviços farmacêuticos. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM blastose fetal no futuro recém-nascido Rho Precauções: ■ Insuficiência renal ou hepáti-
POTENCIAIS (D) positivo ■ Prevenção da sensibilização
ca grave ■ Doentes geriátricos (sensibilidade
aumentada) ■ Gravidez ou crianças (segu-
PERFIL DE ACTIJAÇÀO
■ Défice de conhecimento relacionado com ao Rho (D), após acidente de transfusão ■
(níveis séricos) Diminuição dos episódios hemorrágicos nos rança não estabelecida).
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/Família). doentes com púrpura trombocitopénica
INÍCIO PICO DURAÇÃO imune. REACÇÕES ADVERSAS
IM rápido 5-10 dias desconhecido E EFEITOS LATERAIS*
PROCEDIMENTOS
IVt desconhecido 2h desconhecido SNC: sonolência, letargia, tonturas.
■ Informação geral: Não administrar ao
t quando adm.inistmdo na púrpurn tro1nhocimpénica recém-nascido, aos indivíduos Rh0 (D) CV: hipotensão, arritmias.
i.tuunt!, a contagem das plaquetas começa a aunrentar positivos ou Rh,, (D) negativos previa- GI: anorexia, náuseas, vómitos, cólicas.
após 1-2 dias, o pico ocorre após 5-7 dias e dum dumn- mente sensibilizados ao antigénio Rho
te 30 dias. Derm: empções, fotossensibilidade.
(D). No entanto o risco não é maior do
que administrar a uma mulher não sensi- Endo: hiperglicemia.
IMPLICAÇÜES PARA A ENFERMAGEM bilizada. Na dúvida administrar imunoglo- L e E: hipocalemia, alcalose hipoclorémica,
bulina anti-Rho (D ). hiponatremia, desidratação, hipovolemia.
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL ■ IM: Reconstituir a imunoglobulina anti-. Metab: hipemricemia.
a IV: Avaliar periodicamente os sinais vitais Rh0 (D) intravenosa para uso IM, imedia- ME: cãibras musculares.
durante a terapêutica nos doentes a rece- tamente antes do uso, com 1,25 mi de
ber imunoglobulina anti-RhO (D) por via NaCI 0,9%. Injectar o solvente na parede INTERACÇÕES
interior do frasco e rodar, deixar molhar INDICAÇÕES
IV. Fármaco-fármaco: ■ Hipotensão aditiva
■ TPI: ~lonirorizar ,is sinais e simoma, dL·
as partículas até estarem dissolvidas. Não ■ Hipertensão ligeira a moderada ■ Edema
agitar. associado à insuficiência cardíaca congestiva com outros antihipertensores, nitratos ou
hem(ilise intr:ll':1scul:1r Idnres nas cost1s.
a Administrar no músculo deltóide. A dose e outras causas. ingestão aguda de álcool ■ Hipocalemia
arrepios, hemoglnhinúri:i l. :1ne111i:1 ,. de
deve ser administrada nas 3 h que se aditiva com corticosteróides, anfoterlcina
insulkiC·nda renal. Se forem llt'L'L'ss:·1rias
seguem ao parto, mas pode ser adminis- ACÇÃO B, mezlocilina, piperacilina ou ticarcili-
transfus,ies, us:1r glóbulos 1·t·nndhos Rh 0
trada até 72 h após o paito, o aborto ou a na ■ Diminuí a excreção de lítio; pode cau-
lltégatin is para pre1·enir a e~an·rhar.'1" ■ Aumenta a excreção de sódio e de água
transfusão. sar toxicidade ■ A hipocalemia pode aumen-
dest:1 rnndi.;:1o. através da inibição da reabsorção tubular
a Não administrar a imunoglobulina anti- tar o risco de toxicidade pelos glicosídeos
■ C<msiflernçôes ln/,omtoriais: Gravi- distal ■ Provoca a excreção de cloreto, potás-
Rh0 (D) ou uma microdose de imunoglo- digitálicos.
dez: Deve ser determinado o gmpo san- sio, magnésio e de bicarbonato ■ Pode pro-
guíneo e a reacção cruzada da mãe e do bulina anti-~, (DJ por via intravenosa.
duzir dilatação arteriolar. Efeitos terapêuti- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ IV directo: Reconstin1ir a imunoglobuli-
cordão umbilical do recém-nascido para cos: ■ Diminuição da pressão sanguínea e
determinar a necessidade de medicação. na anti-Rh0 (D) intravenosa para adminis- EPOSOLOGIA
aumento ela diurése nos doentes hipertensos
A mãe deverá ser Rh0 (D) negativo e Du tração IV imediatamente antes do uso ■ PO (Adultos): Hipertensão - 1,25-5 mg/
com a subsequente mobilização do edema.
negativo. A criança deve ser Rh0 (D) posi- com 2,5 mi de NaCI 0,9%. Injectar o sol- /dia, de manhã, pode ser aumentado com
tivo. A terapêutica deverá ser administra- vente na parede interior do frasco rodan- FARMACOCINÉTICA intervalos de 4 semanas até 5mg/dia.
da se existirem dúvidas em relação ao do-o, deixar molhar as partículas até dis- Edema secundário à insuficiência cardía-
solver. Não agitar. Absorção: Bem absorvido através do tracto
grupo sanguíneo do recém-nascido ou se ca congestiva - 2,5 mg/dia, de manhã;
11 Ritmo tle pe1j11siio: Administrar durante GI, após administração oral.
o pai é ou não Rh0 (D) positivo. pode ser aumentado após 1 semana até
a Um recém-nascido de uma mulher tratada 3-5 min. Distribuição: Amplamente distribuído. mg/dia.
com imunoglobulina Rh0 D antes do ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA Metabolismo e Excreção: A maior parte é
parto, pode ter um resultado ligeiramente metabolizada pelo fígado. Pequenas quanti- APRESENTAÇÃO
positivo no teste de Coomb directo, efec- ■ Gravidez: Explicar ao doente que o objec- dades (7%) são excretadas na forma inaltera- ■ Comprimidos: 2,5 mg ■ Comprimidos
tuado no cordão umbilical ou no sangue tivo desta terapêutica é proteger o futuro da pelos lins. de acção prolongada: 1,5 mg ■ Cdpsu-
do recém-nascido. recém-nascido Rh0 (DJ positivo. Semi-vida: 14-18 h. las: 2,5 mg.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataL<; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indil~un os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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612 INDAPAMIDA
PERFIL DE ACTUAÇÀO
------ ------ INDINAVIR 613

PROCEDIMENTOS ficiência hepática moderada a severa provo-


. (efeito antihipertensor) cada por cirrose) ■ Hemofilia (aumento cio
■ húormação geral: Administrar de manhã ' A• eficácia da terapêutica pode ser risco de hemorragia) ■ Diabetes mel/itus ■
INÍCIO PICO DURAÇÃO para prevenir interrupção do ciclo do son9í, demonstrada por: ■ Controlo da hiperten- Gravidez, lactação, ou crianças (segurança
PO (dose ■ PO: Pode ser administrado com alimentos s'fio ■ Diminuição do edema associado à não estabelecida; não é recomendada a lac·
(única) desconhecido 24 h desconhecido ou leite para minimizar a irritação GI. insuficiência cardíaca congestiva. tação em doentes infectaclos por HIV).
PO (doses
(múltiplas) 1-2 semanas 8-12 semanas até H semanas ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA

IMPLICAÇÕES PARA A ENFtRMAGEM


■ Informação geral: Instruir o doente à
1

tomar este fármaco todos os dias à mesma.


i[

J~!;1};1t:~:1(it.:;~~J'';•;,~:~t:t
1 1 1
X'.
REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS LATERAIS*
· hora. Se alguma dose for omitida, tomar };í;1}:,t1\;;:;::::;:;r(\1;J /i'';'!, :!;: •.'
1 SNC: tonturas, sonolência, fadiga, cefaleias,
insónias, fraqueza.
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL quanto antes, excepto se for quase a hora
da toma seguinte. Não duplicar doses.
Slfl~~ÇAO: · : GI: dor abdominal, regurgitação ácida, alte-
o Monitorizar a pressão arterial, o balanço êtr{)víricos(inibidoi.:da protêaseJ, 1, • ração cio paladar, hiperbilirrubinémia assin-
Avisar os doentes que usam a indapamida >.~?: /.:i,t:-~i.:/:;::.J:
hídrico e o peso diariamente e avaliar romática, diarreia, náuseas, vómitos.
para a hipertensão que continuem a tomar
edemas dos pés, membros inferiores e GU: nefrolitíase
este fármaco, mesmo se sentirem melho-
zona do sacro. Endo: hiperglicemia
ras. A indapamida controla, mas não cura
o Avaliar a anorexia, náuseas, vómitos, cãi- L e E: CETOACIDOSE
bras musculares, parestesias e confusão a hipertensão.
o Alertar o doente a mudar lentamente de ME: dor nas costas, dor no flanco.
nos doentes, especialmente nos doentes ■ Tratamento da infecção por HIV, usual-
posição para minimizar a hipotensão Outros: redistribuição da gordura corporal.
que estejam a tomar glicosídeos digitáli- mente em combinação com outros fármacos
cos. Avisar o médico ou outro profissional ortostática. Esta pode ser potenciada pelo antirretrovíricos. ■ Usos não registados: INTERACÇÕES
de saúde acerca da ocorrência destes álcool. Prevenção da infecção por HIV após exposi-
sinais de desequilíbrio em electrólitos. Os o Aconselhar o doente a usar protector solar ção conhecida (conjuntamente com outros Fármaco-fármaco: ■ 1 l usli simul!c°mL·o c, ,111
doentes a tomar glicosídeos digitálicos (evitar os que contêm PABA) e vestuário antirretrovíricos). 11 astemizol, cisapride, diidroergotamina,
possuem maior risco de sofrerem toxici- adequado durante a exposição ao sol para ergotamina, midazolam, rifampina, , 1u
dade digitálica, devido ao efeito de deple- prevenir reacções de fotossensibilidade, ACÇÃO triazolam é· n >nlrci-imli,·:icl" cl,·1 ido :11 >
çào de potássio provocado pelo diurético. o Instrnir o doente a seguir um regime ali- Cllll\ll'llf(l cio risco d,· fl:':l<\"<°IC:S ,1cl1 l'IXIS gu•
■ Inibe a acção da protease cio HIV e previ-
mentar rico em potássio (ver Apêndice M).
o Avaliar alergias às sulfonamidas. ne a clivagem das poliproteínas virais. Efei- , l'S ,. p11ll:'m"icil111l'nll:' L11,1is. induiml, 1 as e11Til-
11 Considerações Lnborato1ü1is: Monito-
o Aconselhar o doente a transmitir ao médi- rni:1s. SL'liJc:u) L'\n:_•ssi\ :L e , J:-.c Jc, mstriL';l( i. ■
tos terapêuticos: ■ Abrandamento da pro-
co ou outro profissional de saúde o apa-
rizar os electrólitos (especialmente o gressão da infecção por HIV e das suas A rifampina e o fluconazol reduzem os
potássio), a glicemia, a BUN e os níveis de recimento de fraqueza muscular, cãibras, níveis sanguíneos; o uso simultâneo deve ser
sequelas.
creatinina sérica e de ácido úrico, antes e náuseas ou tonturas. evitado ■ Aumenta o risco de miopatia com
periodicamente ao longo da terapêutica. o Aconselhar o doente a consultar o médico FARMACOCINÉTICA a cerivastatina, lovastatina, ou a sinvasta-
Pode diminuir os níveis do potássio, do ou outro profissional de saúde antes de tina ■ Aumenta os níveis sanguíneos da rifa-
tomar medicamentos de VL em simultâ- Absorção: Rapidamente absorvido após butina (diminuir a posologia da rifabutina
sódio e cio clorero. Pode aumentar os
neo com este fármaco. administração oral. em 50%) e cios contraceptivos orais ■
níveis de glicemia; os doentes diabéticos
podem necessitar de um aumento cios o Enfatizar a importância da realização de Distribuição: Desconhecida. A rifabutina, a nevirapina, e o efavirenz
hipoglicemiantes orais ou da posologia da consultas médicas de rotina. Metabolismo e Excreção: Maioritaliamente diminuem os níveis de inclinavir; se for
insulina. Aumenta os níveis de ácido ■ Hipertensão: Ensinar ao doente e à famí-
metabolizado pelo fígado, < 20% excretado necessário administrar terapêutica simultâ·
úrico, em média 0,1 mg/lO0ml; pode pre- lia as técnicas correctas de medição da na forma inalterada pelos rins. nea com rifabutina ou efavirenz, aumentar a
cipitar um episódio de gota. pressão arterial. Aconselhá-los a monitori- dose de inclinavir para 1000 mg de 8/8 h.
zar a pressão arterial pelo menos lx/sema- Semi-vida: 1,8 h.
■ Os níveis sanguíneos são aumentados pelo
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM na e notificar ao médico ou outro profissi- cetoconazol, itraconazol, ou delavirdina
onal de saúde a ocorrência de alterações CONTRA-INDICAÇÕES
POTENCIAIS (diminuir a dose de inclinavir para 600 mg de
significativas. E PRECAUÇÕES 8/8 h) ■ Altera a absorção de didanosina ■
■ Excesso do volume hídrico (Indicações). o Encorajar o doente a cumprir outros pro- Contra-indicações: ■ ·Hipersensibilidade ■ Pode aumentar os níveis sanguíneos e os
■ Défice de volume hídrico (Efeitos cedimentos para o controlo da hiperten- Desidratação ■ Administração simultânea de efeiros cio sildenafil. Fármaco-Produtos
Laterais). são (redução de peso, dieta com pouco cisapricle, diidroergotamina, ergotamina, mi- Naturais: ■ A erva de hipericão diminui
■ Défice de conhecimento relacionado com sal, exercício regular, deixar de fumar, clazolam, rifampina, ou triazolam. significativamente os níveis sanguíneos e a
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ moderar o consumo de álcool, monitori- Precauções: ■ Disfunção hepática (é re- eficácia do inclinavir. Fármaco-Alimento: ■
/Família). zar o stress ). comendada a redução da posologia na insu- Refeições com alto teor proteico ou em

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
614 INDINAVIR INDOMETACINA 615

gorduras e o sumo de toranja diminuem ções com alto teor de gordura ou prof l□, Pode provocar sonolência e tonturas. Distribuição: Atravessa a barreira hemato-
significativamente a absorção. nas nas 2 h seguintes à administração, . "' Aconselhar o doente a evitar conduzir ou encefãlica e a placenta. Passa para o leite
indinavir. ·' qualquer outra actividade que requeira o materno.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Os doentes com terapêutica simuliâq,: :-, ·, estado de alerta, até que a resposta ao fár- ligação proteica: 99%.
E POSOWGIA com didanosina devem tomar didanõs" ·· '\.· maco seja conhecida. Metabolismo e Excreção: A maior parte é
e o indinavir separados pelo menos '•·· '□ Enfatizar a importância da realização fre- metabolizada pelo fígado.
■ PO (Adultos): 800 mg de 8/8 h. Semi-vida: 2,6-11 h (prolongada nos recém-
. quente de exames médicos e hemogramas
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA " para determinação do progresso e moni- nascidos - até ao máximo de 60 h, sendo a
APRESENTAÇÃO média de 12-21 h) .
■Enfatizar a importância de tomar in .• ':torização dos efeitos laterais.
■ Cdpsulas: 100 mg, 200 mg, 333 mg,
400 mg.
exactamente como é indicado, em in
valos regulares durante o dia. Não to , 'll~~ÇÃO
·~ ; DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA CONTRA-INDICAÇÕES
mais do que a quantidade prescrita e riã {f ~ eficácia tempêutica pode ser demons- E PRECAUÇÕES
. PERFIL DE ACTUAÇÀO
parar a terapêutica sem consultar um Pi"oi;Í '\'.I 'irada p01·: ■ Abrandamento da progressão Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
(níveis sanguíneos)
fissional de saúde. Se alguma dose foil '.l1 da SIDA e diminuição das infecções oporn1- Intolerância conhecida ao álcool (suspen-
INÍCIO PICO DURAÇÃO omitida, esta deve ser tomada assin1 quél ~· 'rusta.s em doentes com HN: ■ Aumento das são) ■ Pode existir sensibilidade cruzada
PO dpido O,H h Hh
seja possível; não duplicar as doses. , ,j( .,il' contagens de células CD4 e diminuição da com outros AINE's, incluindo a aspirina ■
■ Instruir ? doente que o indinavir não dqv,~ ;➔:/ carga virai. Hemorragia GI activa ■ Doença ulcerosa ■
ser partilhado com outros doentes. · ,,. Proctite ou antecedentes de hemorragia rec-
■ Instruir o doente para armazenar o indlriiii,t: tal recente.
IMPUC.AÇÕES PARA AENFERMAGEM vir na embalagem original com a presenii : Precauções: ■ Doença hepãtica, renal ou
ça de um excicante; o indinavir é sensível; cardiovascular grave ■ Antecedentes de
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL à humidade. ""l doença ulcerosa ■ Doentes geriátricos (maior
■ O indinavir pode provocar cãlculos renais) •. risco de reacções adversas) ■ Gravidez e lac-
□ Avaliar as alterações da severidade dos
sintomas da SIDA e os sintomas de infec- Aconselhar o doente a beber pelo menôs:.., tação (não recomendado durante a segunda
ção oportunista durante a terapêutica. 1,5 1 de água por dia. Os cálculos ren;i~ metade da gravidez) ■ Lactentes.
podem necessitar de 1-3 dias de interrupt>:',
Cousideraçiíes lnhorntoriais: Monito- :;;::- .. -..,, .....
,1 ção da terapêutica. , :Íi REACÇÕES ADVERSAS
rizar a carga virai e a contagem de células □ lnh >miar <> cln.:ntl· 'llil' " illllinavir pod~1 iit Categoria B E EFEITOS IATERAISº
CD4 periodicamente durante a terapêutica. pwrncar hipL·rglil"tfüi:1. Aconselhar .'QJ. '.êiro,trimestreJ.,·' •·
J Pode provocar hiperglicemia. ,lt llºll[c: a lllllirk"ar tllll prol'ission,11 •d~j' SNC: cefaleias, sonolência, distúrbios psíqui-
J Pode provocar elevação dos níveis séricos saud,· si: <>1·11rrc·r au111L·11111 t.l:i sede ou da,·, cos, tonturas.
de AST, ALT, e das concentrações de bilir- li llllt': J1L 1lb ele- p,y, ;11nplic·ci1 d: aumen~'
0 ORL: visão turva, zumbidos.
mbina total e amílase. ·•• ·PO, Rectal: Tratamento dos problemas CV: edema, arritmias.
111 d:t frequc"·11,:i:1 urin:íri:i: l;1diga: ou pelei:_
..;,•c.1 L' irrit:tlLt. _11. inflamatórios incluindo: a Artrite reumatóide GI: PO - nãuseas, dispepsia, vómitos, obsti-
a Artrite gotosa a Osteoartrite a Espondilose pação, HEMORRAGIA GI, desconforto,
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM □ Aconselhar o doente a evitar tomar out$1 •
anquilosante ■ Geralmente reservados para HEPATITE. Rectal-irritação rectal, tenesmo.
POTENCIAIS medicações (de prescrição, venda livré:; ·
os doentes que não respondem a fármacos
ou produtos naturais), sem consultar uml GU: insuficiência renal, hematúria, cistite.
1 Risco de infecção (Indicações). menos tóxicos ■ IV: Alternativa à cirurgia no Derm: erupções.
profissional de saúde. , J/,1 ;
1 Défice de conhecimento relacionado com tratamento de d11ct11s a,1eriosus (dueto arte- L e E: hipercalemia.
□ Aconselhar os doentes que estiverem ,a1
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ rial patente) (DAP) patente dos recém-nasci- Hemat: discrasia sanguínea, tempo de
/Família). tomar simultaneamente didanosina quei
dos prematuros. hemorragia prolongado.
ambas as medicações devem ser toma~
1 Não adesão à terapêutica <Ensino ao Local: flebite no local IV (unicamente N).
Doente/Família) com o estômago vazio, separadas por u~•
intervalo de 1 h. ·') · Outros: reacções alérgicas incluindo ANAFI-
i»ROCEDIMENTOS □ Informar o doente que o indinavir ~ã3 ■ Inibe a síntese das prostaglandinas. Eft-i-
tos teraJlêuticos: ■ PO: - Supressão da dor
IAXIA.
cura a SIDA e não reduz o risco de traM
1 PO: Administrar com água 1 h antes ou missão do HN a outros através do córi.\ , e da inflamação ■ IV - Encerramento da INTERACÇÕES
2 h depois da refeição. Pode ser tomado tacto sexual ou contaminação sanguíneáJ, persistência do canal arterial. Fármaco-iarmaco: ■ O uso em simultâneo
com outros líquidos (leite sumo café Avisar o doente que deve usar preservatl~ , com a aspirina pode diminuir a eficácia ■
chá) ou com uma refeiçãd ligeira' (tost~ vo e evitar a partilha de seringas ou a doab · ' FARMACOCINÉTICA Efeitos adversos GI aditivos com a aspirina,
com geleia, café com leite e açúcar, flocos çào de sangue para prevençJo do contã\i ' Absorção: Bem absorvido pelo tracto intes- outros AINE's, suplementos de potássio,
de milho com leite e açúcar). Evitar refei- gio do HIV a outros. tinal. corticosteróides ou álcool ■ O uso prolon-

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente forais: suhlinhado indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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616 INDOMETACINA
gado com paracetamol pode aumentar o < 48 h iniciar com 0,2 mg/kg, seguindo-s~_;
INDOMETACINA 617
tagem das plaquetas assim como da CCr ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
risco de reacções renais adversas ■ Pode duas doses de 0,1 mg/kg com intervalos
diminuir a eficácia dos diuréticos ou da . , podem diminuir.
■ Informação geral: Aconselhar o doente a
rerapêutica com antihipertensores ■ Pode
de 12-24 h; se a idade for de 2-7 dias a ô' Os níveis da glicosúria e da proteinúria tomar a sua medicação com um copo cheio
dose inicial é de 0,2 mg/kg, se a idade for podem aumentar.
aumentar a hipoglicemia por insulina ou > 7 dias a dose inicial é de 0,25 mg/kg. ele água e a manter-se na vertical durante
por hipoglicemiantes orais ■ Pode aumen-
a Os leucócitos e a contagem das plaquetas
podem diminuir. O tempo de hemorragia uns 15-30 min após a administração.
rar os níveis séricos e o risco de toxicidade APRESENTAÇÃO o Instruir o doente a tomar a medicação
pode-se prolongar após interrupção
do litio ou da zidovudina (o uso em simul- exactamente como lhe é prescrito. As
durante vários dia.
râneo com a zidovudina deve ser evitado) ■ ■ Comprimidos: 25 mg ■ Cápsulas: 25 mg doses omitidas devem ser tomadas quan-
Aumenta o risco de toxicidade do metotre- ■ Cápsulas de libertação modificada:
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM to antes excepto se estiver quase na hora
xato ■ A probenecida aumenta o risco de 75 mg ■ Supositórios: 100 mg.
de tomar a dose seguinte. Não duplicar as
roxicidade da indometacina ■ Aumentado POTENCIAIS
PERFIL DE ACTUAÇÃO doses.
o risco de hemorragia com o cefamandol, o ■ Dor (Indicação). o Pode causar sonolência ou tonturas.
cefotetano, a cefoperazona, o ácido val- INÍCIO ■ ·Deficiente mobilidade física (Indicação). Aconselhar o doente a não conduzir e a
PICO DURAÇÃO
próico ou a plicamicina, os trombolíticos ■ Défice ele conhecimento relacionado com não ter outras actividades que requeiram
PO lanalgisirn) JO min 0,5-lh 4-6 h
ou os anticoagulantes, clopidogrel, ticlo- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ vigilância até que se conheça a resposta à
PO-AP (analgésico} •:W min de.:onheddo 4-6 h
dipina, abciximab, eptifibatide, tirofiban , /Família). terapêutica .
PO (:mti-infl:1111a1ôrio) até 7 di:L~ 1-1 stmanas desconhecido ,
■ Risco aumentado ele reacções hematológi- PO-AP tanti-inflanr.1tório) :11é 7 dias
cas adversas com antineoplásicos ou ra- IV (Enmr,memo DA) ali 48 h 1-2 St'manas dtSl.'onhtcido o Avisar o doente que deve evitar o uso em
PROCEDIMENTOS
dioterapia ■ Maior risco de nefrotoxiciclacle desmnhtddo desconhecido simultâneo de álcool, aspirina, AINE's,
■ Informação geral: Se a terapêutica for paracetamol ou de outros medicamentos
com a ciclosporina ■ O uso simultâneo
com diuréticos poupadores de potássio IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM prolongada, a dose deve ser reduzida até de VL sem consultar o médico, o farma-
pode resultar em hipercalemia ■ Pode à dose mínima capaz de controlar os sin- cêutic~ ou outro profissional de saúde.
aumentar os níveis ele glicosídeos digitáli- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL. tomas. o Avisar o doente que deve usar protector
■ PO: Administrar após as refeições ou com solar e vestuário adequado para prevenir
cos e de aminoglicosídeos nos recém-nas- ■ Informação geral: Os doentes com
cidos. alimentos ou ainda administrar antiácidos as reacções de fotossensibilidade.
asrn,1. :tlergia induzid,1 pL'b aspirina e para diminuir a irritação Gl. Não esmagar,
pt'llipos nasais esr:io mais susceptíveis o Aconselhar o doente a informar o médico,
VIA DE ADMINISTRAÇÃO partir ou mastigar as cápsulas de liberta- o cientista ou outro profissional de saúde
p:1ra dl'sc·m ohLwm reac\·ôes de hiper- ção modificada.
EPOSOLOGIA sensibilidadl'. Av:tliar ;1 esist~ncia de rini- acerca cio seu regime terapêutico antes de
a Misturar a suspensão antes de administrar.
lL'. ;1s111a t' urricíria. ser submetido a um tratamento ou cirurgia.
[J Anti-inflamatório Não misturar com antiácidos ou com qual-
■ Artrite: Avaliar a capacidade dos movt quer outro líquido. o Instruir " dm·nrc· ;i ;11·is:1r o m0dico ()lf
■ PO (Adultos): Anti-ai1rítíco - 25-50 mg mentas e a dor - registar o tipo, localiza- outro proi'ission:tl lil' .sc1i1de si_· orn1TL'J'L'lll
■ IV directo: Reconstituir com 1 ou 2 mi de
2-4x/dia ou 75 mg em cápsulas de liberta- ção. e intensidade antes e 1-2 h após' a' c·rupc<>L'S. pntrido. :trrl'pim. id1rl'. dmt·s
ção prolongada 1-2x/dia (não exceder 200 NaCI 0,9% sem conse1vantes ou com água
administração. esterilizada sem conse1vantes para obter musrnLtrL'S, dis1úrllÍCJS 1·isu:1i.s. g:1t1hil P"ll-
mg ou 150 mg de formas de libertação ■ DAP: Avaliar, por rotina, o estado respira'. · tk-r:1I. c'dt·11us. dmc·s ;1hcl"1nin:1is. ló.t·s
modificada/dia). Pode ser usada uma uma concentração de respectivamente 0,1
tório e a auscultação pulmonar ao longo· l'<.;l'ltU.'-. { lll ("( {ill'i:lS pvr ... isrL'llll':-.
única dose ao deitar. Antigotoso - mg/ml ou 0,05 mg/ml. Reconstituir imedi-
da terapêutica. ' atamente antes de usar e rejeitar qualquer ■ DAP: Explicar aos pais o objectivo da tera-
Inicialmente 100 mg, seguido de 50 mg o Monitorizar o balanço hídrico. Norma!'.'
solução que não seja utilizada. Não diluir pêutica e da frequência dos controlos
3x/dia para aliviar as dores, depois dimi- mente ao longo da terapêutica são esta~ médicos.
nuir. ou misturar com outros compostos.
belecidas restrições à ingestão de fluidos.'' ■ Ritmo de Jie1jimio: Administrar durante
■ Rect (Adultos): 50 mg até 4x/dia (não 11 Coiisidemç<Jes laboratoriais: BUN; AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
exceder 200 mg/dia através de qualquer 5-10 segundos. Evitar o extravasamento,
creatinina sérica, hemograma completof pois a solução é irritante para os tecidos. A eficácia da terapêutica pode ser
via de administração).
níveis séricos em potássio e os testes à ■ Compatibilidade na derivação em Y: demonstrnda por: ■ Diminuição da gravi-
■ PO, Rect (Crianças): 1,5-2,5 mg/kg/dia
função hepática devem ser monitorizadosl! ■ furosemida ■ insulina ■ nitroprussida ■ dade da dor moderada e grave ■ Melhor
repartido em 3-4 doses (não exceder pe1iodicamente nos doentes com perío-
4 mg/kg/dia ou 150-200 mg/dia). cloreto de potássio ■ bicarbonato de sódio. mobilidade articular. Obse1va-se o alívio par-
dos de terapêutica prolongada. ■ Compatibilidade na derivação em Y: ■ cial da artrite no período de 2 semanas, mas
::i Encerramento do canal o Os níveis de potássio sérico, de BUN, de, gluconato de cálcio ■ cimetidina ■ dobu- para obtenção de melhores resultados pode
arterial patente creatinina sérica, de AST e de ALT podem, tamina ■ dopamina ■ gentamicina ■ tobra- ser necessário até 1 mês de terapêutica con-
aumentar. Os níveis da glicemia podem· micina ■ tolazolina.
■ IV, PO (Recém-nascidos): Se no momen- tínua. Os doentes que não respondam a um
ser alterados. Os níveis da hemoglobina e ■ Rectal: Encorajar o doente a reter o supo-
to de administrar a dose inicial a idade for AINE podem responder a um outro ■
do hematócrito, dos leucócitos e da con-, sitório durante 1 h após a administração. Encerramento com sucesso de DAP.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
618 INFLIXIMAB INFLIXIMAB 619
~!11'!!!!~-!ll'll!!'!lill..,l!"l!P------,.-
!!'.,,..,.. ORL: conjuntivite. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM podem desenvolver-se algumas partículas
translúcidas uma vez que o intliximab é
Resp: infecção das vias respiratórias supêri- : MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL uma proteína. Não usar se houver forma-
ores, bronquite, tosse, dispneia, laringite?
faringite, reacção alérgica nas vias respirató- 'a' Avaliar no doente os sinais e sintomas de ção ele pa1tículas opacas, coloração, ou
v' doença de Crohn antes, durante e depois outras partículas. Retirar o volume corres-
rias, rinite, sinusite. ,0
\,'da terapêutica. pondente à dose total de infliximab a usar
CV: dor no peito, hipertensão, hipotensão, □ Avaliar no doente as reacções associadas à da embalagem de perfusào contendo 250
taquicardia. ' perfusão (febre, arrepios, urticária, pruri- mi ele NaCI 0,9%. Adicionar lentamente a
GI: dor abdominal, náuseas, obstipação, do) durante e 2 h após a perfusào. Os sin- dose total de intliximab até obtenção de i
diarreia, dispepsia, flatulência, aumento d~sÍ ,,. tomas usualmente desaparecem quando a uma concentração entre 0,4-4 mg/ml. ,,;::
INDICAÇÕES enzimas hepáticas, obstrução intestinal, dàrl perfusão é interrompida. As reacções são Mistura cuidadosamente. A perfusào deve ii
mais comuns após a 1• ou 2ª perfusào. iniciar-se nas 3 h seguintes à preparação.
■ Tratamento da doença de Crohn modera- oral, dor ele dentes, estomatite ulcerativa. , ~J
A frequência das reacções pode ser redu- A solução é incompatível com cloreto de
da a severamente activa. ■ Usos não regis- GU: disúria, frequência urinária, infecção das, polivinil. Preparar em frasco de perfusão
zida com fármacos imunossupressores.
tados: Tratamento da artrite reumatóide vias u1inárias. , 1 11
refractária. a ,observar a ocorrência de reacções de de vidro ou em sacos de polipropileno ou
Derm: acne, alopécia, pele seca, equimoses, ,' . hipersensibilidade (urticária, dispneia, poliolefina. Não reutilizar ou armazenar
ACÇÃO eczema, rubor, hematoma, aumento da suda- ·, hipotensão) durante a perfusâo. Suspen- qualquer porção da solução de perfusào.
çào, prur(do, urticária, erupções. ,N der a administração de intliximab se ocor- 111 Ritmo de pe1:f11siio: Administrar durante
■ Neutraliza e previne a actividade do factor rerem reacções graves. A medicação (anti- !'
de necrose tumoral alfa (TNFa), resultando ME: a1tralgia, artrite, dor nas costas, contrac- pelo menos 2 h através de um sistema de '.
histamínicos, paracetamol, glicocorticói-
e~ actividade anti-inflamatória e antiprolife- ções musculares involuntárias, mialgia. , ' 11 , administração revestido a polietileno com
des, adrenalina) e equipamento devem
rauva. Efeitos terapêuticos: ■ Redução dos Neuro: parestesia. um filtro incorporado, estéril, apirogénico,
,: estar prontamente disponíveis na even-
sinais e sintomas da doença de Crohn inclu- baixo em proteína, com diâmetro de poro
Outros: INFECÇÃO, febre, reacções de per- ' .tualidade de uma reacção grave.
indo a drenagem de fístulas enterocu:âneas. s 1,2 µm.
fusão, arrepios, síndroma do tipo gripal, ber-; , ■ Coushleroç<ie.ç Laboratoriais: Pode :j
pes simplex, he1pes zostet; aumento do risco rJ Incompatibilidade na derivação em Y: i
FARMACOCINÉTICA provocar um aumento cio AAN positivo.
ele linfoma, síndroma do tipo lúpus, moni- A frequência pode ser diminuída com Não administrar simultaneamente na 1,1
Absorção: A administração IV resulta em líase, dor, edema periférico. mesma via de administração com quais- 1, ,'1
, terapêutica base com imunossupressores.
biodisponibiliclade completa quer outros fármacos.
Distribuição: Predominantemente distribuí- INTERACÇÕES DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS
do pelo compartimento vascular. ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA
Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma significativa. DE ENFERMAGEM
Metabolismo e Excreção: Desconhecido. ■ Prevenir o doente que as reacções adver-
■ Diarreia (Indicações). sas (mialgias, erupções, febre, poliartalgia,
Semi-vida: 9,5 dias. VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Infecção (Reacções Adversas). prurido) podem ocorrer 3-12 dias após
E POSOLOGIA ■ Défice de conhecimento relacionado com
CONTRA-INDICAÇÕES novo tratamento (>2 anos) com inflixi-
■ IV (Adultos): Doença de Crobn modera- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ mab. Os sintomas usualmente diminuem
E PRECAUÇÕES /família).
da a seiiera- 5 mg/kg em perfusão única. ou desaparecem no espaço de 1-3 dias.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao Doença de Crohn com jistulas- 5 mg/kg Instruir o doente a notificar um profissio-
infliximab, proteínas da murina, ou outros PROCEDIMENTOS
repetidos 2 e 6 semanas após a perfusão nal se saúde se ocorrerem os sintomas.
componentes na formulação ■ Lactaçfo. inicial. ■ Perfusão Intermitente: Calcular o núme-
■ Pode provocar tonturas. Aconselhar o
Precauções: ■ Doentes submetidos a novo ro total de frascos necessários. Reconsti-
tratamento após 2 anos sem tratamento (risco doente a evitar conduzir ou qualquer
APRESENTAÇÃO tuir cada frasco com 1O mi ele água esté- ! :
aumentado de reacções adversas) ■ Doentes ril para injectáveis usando uma seringa outra actividade que requeira o estado de 11t·1
■ Pó para solução de perfusão: 100 mg/ . alerta, até que a resposta ao fármaco seja
geriátricos ■ Gravidez (usar apenas se estrita- com uma agulha de calibre 21 ou menor. ',1,
/frasco ' conhecida.
mente necessário) ■ Crianças (segurança não Dirigir o jacto para as paredes do frasco. l 1, ·
estabelecida). Não usar se não existir vácuo dentro do
PERFIL DE ACTUAÇÀO AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
(sintomas da doença de Crohn) frasco. Girar cuidadosamente a solução
REACÇÕES ADVERSAS rodando o frasco até à dissolução; não ,\ d'idda tt'rapêuíka pom, ser demons-
E EFEITOS LATERAIS* INÍQO PICO
agitar. Pode formar espuma durante a m11l:: pol": ■ Diminuição dos sinais e sinto-
DURAÇÃO
reconstituiç-Jo; permitir que repouse mas da doença de Crohn e uma diminuição
SNC: fadiga, cefaleias, ansiedade, depressão, IV 1-2 :it:'lllana.s Uesconheddo 12-48 semannsf.
durante 5 min. A solução é incolor ou do número de fístulas enterocutâneas dre-
tonturas, insónias. t Ap(ts períusiio. ligeiramente amarelada e opalescente; nantes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indil'a os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fat:1is: suhlinh:ido indica os mais frequentes.

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620 INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÓNICA (ORAL) INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÓNICA (ORAL) 621
ligação proteica: Acetazolamida - 90%. A excreção ele anfetaminas, ele quinidina, IMPLICAÇÕES PARA A ENfERIVUI.GEM
Metabolismo e Excreção: Acetazolamida- ele procainamida e provavelmente dos
maior parte excretada na forma não alterada antidepressivos tricíclicos diminui e pode MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
pela urina. Metazolamida - 15-30% excreta- levar à toxicidade. ■ Informação geral: Obse1var os sinais e
do na forma inalterada pela urina; 2,4-5,8% sintomas de hipocalemia (fraqueza mus-
excretado maioritariamente na forma inalte- VIA DE ADMINISTRAÇÃO cular, mal-estar, fadiga, alterações no ECG,
rada, pela urina. EPOSOLOGIA vómitos).
Semi-vida: Acetazolamida - 2,4-5,8 h; o Monitorizar alergia às sulfonamiclas.
Metazolamida - 14 h.
l] Acetazolamida ■ Pressão intraocular: Avaliar o descon-
·Metazrilamida\, ■ PO (Adultos): Glaucoma - 250-1000 forto ocular ou a diminuição da acuidade
CONTRA-INDICAÇÕES mg/dia, repartidas em 1-4 tomas (até 250 visual.
~LAss1F1çAçAoe '.. ·.•· .· .....• E PRECAUÇÕES mg 4/4h) ou 500 mg ele cápsulas ele acção ■ Convulsões: Avaliar o estado neurológico
F~i{Tl~C9$âftálmico5'{antig/aqcÔma) prolongada, 2x/clia. Epilepsia - 4-30 mg/ nos doentes que tomem a acetazolamicla
Contra-indicações: ■ Pode ocorrer hiper- /kg/dia, repartidas em 1-4 tomas (varia
: :· . \:,..:/--,_<-i·\,./~--::'.:·-•.-i,.:>_:··:\/-\-':L'..: :. . ::·. ··i sensibilidade ou sensibilização cruzada com
para as convulsões. Instituir as precau-
entre 375 mg- lg/dia). Vertigens de altitu-
Gr~vld~z: fatep!Ífia.,C. ,.> ., .:,, , 1 sulfamidas ■ Evitar durante o primeiro tri- de - 250 mg 2-4x/dia iniciados antes da
ções contra as convulsões.
■ Vertigens de altitude: Monitorizar a dimi-
\ler Apend1çe e,par!I, dQrsQl!!mida.-. mestre da gravidez. Não é recomendado o subida, e mantida durante 48 h ou mais nuição da gravidade cios sintomas (cefa-
uso em simultâneo de inibidores da anidrase para controlo dos sintomas. Anti-urolítico
INDICAÇÕES leias, náuseas, vómitos, fadiga, tonruras,
carbónica orais e oftálmicos. - 250 mg ao deitar. sonolência, dispneia). Avisar imediata-
■ Diminuição da pressão intra-ocular no tra- Precauções: ■ Doença respiratória prolon- ■ PO (Crianças): Glaucoma - 8-30 mg/kg
mente o médico ou outro profissional de
tamento do glaucoma ■ Acetazolamida: gada ■ Desequilíbrio electrolítico ■ Doença (300-900 mg/m 2)/dia, repartidas em vári- saúde se houver agravamento dos sinto-
Tratamento adjuvante ■ PO: Situação de ver- renal ou hepática ■ Diabetes mellitus ■ as tomas (normalmente entre 10-15 mas neurológicos ou se o doente ficar
tigens (acetazolamida). Usos não regista- Segundo e terceiro trimestre ela gravidez ou · mg/kg/clia). Epilepsia - 4-30 mg/kg/clia,
mais clispneico ou surgirem fe1vores/cre-
dos: ■ Acetazolamida: Prevenção da for- lactação (segurança não estabelecida). :• repartidas em 1-4 tomas.
pitações.
mação de cálculos renais compostos por ■· IM, IV (Adultos): 250-500 mg, pode ser
11 Co11sidemções la/Jomloriais: Os elec-
ácido úrico ou por cistina. REACÇÕES ADVERSAS • repetido em 2-4 h.
trólitos séricos, a contagem sanguínea
■ IM, IV (Crianças): 5-10 mg/kg de 6/6h.
ACÇÃO E PRECAUÇÕES completa e a contagem das plaquetas
■ Inibição da anidrase carbónica no olho SNC: sonolência, cansaço, fraqueza, de
o Diclorfenamida devem ser monitorizadas no início e peri-
odicamente ao longo da terapêutica pro-
provocando uma diminuição das secreções são. ■ PO (Adultos): Inicialmente 100-200 mg
longada. Pode causar diminuição cio
do humor aquoso ■ Inibe a anidrase carbóni- ORL: miopia transitória. seguidos por 100 mg ele 12/12 h, depois
· dose de manutenção de 25-50 mg, l- potássio, bicarbonato, contagem dos gló-
ca renal, provocando uma excreção urinária GI: gosto metálico, náuseas, vómitos, a bulos brancos e vermelhos. Pode causar
de sódio, potássio, bicarbonato e água auto- xia, gosto amargo (unicamente a dorzo 3x/dia.
um aumento dos níveis séricos de cloro.
limitativa ■ A inibição da anidrase carbónica da).
no SNC provoca uma diminuição da diurése e o Metazolamida o Pode causar um aumento da glicosúria e
ela glicemia; monitorizar atentamente os
uma alteração da condução electro-encefalo- GU: cristalúria, cálculos renais. ■ PO (Adultos): 50-100 mg, 2-3x/dia.
gráfica ■ A diurese alcalina previne a precipi- Derm: erupções. níveis ele glicemia e a glicosúria, nos
tação de ácido úrico ou de cistina no tracto Endo: hiperglicemia. doentes diabéticos.
urinário. Efeitos terapêuticos: ■ Diminui- o Pode causar falsos-positivos na determina-
ção ela pressão intra-ocular ■ Controlo ele L e E: aciclose hiperclorémica. 2 Acetazolamida ção laboratorial ele proteinúria e nos tes-
alguns tipos de convulsões ■ Prevenção e Hemat: ANEMIA APL<\.SICA, ■ Comprimidos: 125 mg, 250 mg ■ tes aos 17-hiclroxiesteróicles.
tratamento ele vertigens ele altitude ■ HEMOLÍTICA, I.EUCOPF.NIA. , .Cápsulas de acção prolongada: 500 mg o Pode causar um aumento cios níveis san-
Prevenção da formação ele cálculos renais de Metab: perda pondera!, hiperuricemia. guíneos de amónia, de bilirrubina e de
ácido úrico ou ele cistina. . l;'ERFIL DE ACTUAÇÃO ácido úrico, assim como do urobilinogé-
Neuro: parestesias. . (diminuição da pressão intra-ocular) nio urinário e do cálcio. Pode diminuir os
FARMACOCINÉTICA Outros: reacções alérgicas. níveis urinários de citratos.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
Absorção: Bem absorvido após administra- 1h 2-4 h H-12 h
ção oral. A administração N provoca uma INTERACÇÕES 8-18 h 18-24 h DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
biodisponibilidade completa. Fármaco-fármaco: ■ A excreção ele barbi- : 2 min lj min 4-5h POTENCIAIS
Distribuição: Atravessa a placenta. A aceta- túricos, de aspirina e do lítio diminui e : Diclorfenamida 1'0 0.5-1 h 2-4 h 6-12 h
■ Alterações ela percepção sensorial. visual
zolamicla passa para o leite materno. pode levar a uma diminuição ela eficácia ■ Met:Jzolamida l'O 2..J h 6-8 h 10-18 h
(Indicações).

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
622 INIBIDORES DA ENXIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) INIBIDORES DA ENXIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) 623

■ Défice de conhecimento relacionado com duplicar as doses. Os doentes com tera- ACÇÃO
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ pêutica anticonvulsivante podem necessi- ■ OS IECA's bloqueiam a conversão de
/Família). tar de reduzir gradualmente a dose antes angiotensina I em angiotensina II, um poten-
de a interromper. te vasoconstrictor. A ECA também inactiva a
PROCEDIMENTOS o .-\.consdhar o doente a ri:111sinirir ao médi- bradicinina (vasodilatadora) e outras prosta-
L'fl flll a muro profissional de saúde stf glandinas vasodilatadoras. Os IECA's tam-
■Informação geral: Encorajar a ingestão ocorrer enroqx·dlllent" ou picadelas nas, bém aumentam os níveis plasmáticos de
de líquidos, 2000-3000 mi/dia, excepto exrrelllidadL'S. fraqueza muscubr. .:rnp- renina e reduzem os níveis de aldosterona.
contra-indicação, para prevenir a cristalú- ~·,ie,. dores de ga1;ga11t:1. hemon~1gias . O efeito global é uma vasodilatação sistémi-
ria e a formação de cálculos. ou he111arolllas pouco hJ1iruais. febre, 1 : ca. Efeitos terapêuticos: ■ Diminuição da
o Devem ser administrados, em simultâneo .-\. ll'r:1pêu1ica colll inil1idores Lb anidrnse pressão arterial, nos doentes hipertensos ■
com os inibidores da anidrase carbónica, c:1rhú11iG1 di:ri: ser inlerrolllpida se hou- Diminuição da pré-carga e da pós-carga, nos
suplementos de potássio sem cloro. rer ap;1rel'imenro dé rl':1ccc'i1:s liemrnop!]i- doentes com insuficiência c-.irdíaca congesti-
■ PO: Administrar com alimentos para mini- étil'as. erupcúes ou prohlt•Jll.is renais. ,· va ■ Diminuição do desenvolvimento da
mizar a irritação G!. Para disfarçar o gosto o Pode ocasionalmente provocar sonolênr · insuficiência cardíaca patente, nos doentes
amargo, os comprimidos podem ser esma- eia. Aleitar o doente para evitar conduzir' que sobreviveram ao enfarte do miocárdio ■
gados e misturados com sumos de fmta, ou outras actividades que requeiram vigi;. Diminuição da evolução da nefropatia do
nos doentes com dificuldade em deglutir. lância até que se tenha conhecimento da . diabético.
As cápsulas de acção prolongada podem resposta à terapêutica. ··
ser abertas e o seu conteúdo misturado o Avisar o doente que deve usar proteCfüfir FARMACOCINÉTICA
nos alimentos moles; no entanto não solar e usar vestuário adequado para pre- ·
esmagar, mastigar ou deglutir o conteúdo venir as reacções de fotossensibilidade. · ... Absorção: Benazepril: 37% absmvido após
em seco. ■ Pressão Intraocular: Informar o doenté
:·(:.....·:· :}.~?Ú: ;:\•~::·.~;: administração oral. Captopril: 75% absorvido
■ IM: A injecção é extremamente dolorosa; acerca da necessidade de ir periodica- i~J_ /j!.:-'._:t.:i_/,!q_i::·i ::\t- após administração oral (diminuída pelos ali-
evitá-la, se possível. mente às consultas de oftalmologia; l/.i . xt:ó.i:··,;;;í>···:·.?·•t;· mentos">. Enalaprilato: A administração N
■ IV directo: Diluir 500 mg de acetazolami- perda ele visão pode ser gradual e indolor. <~ ;J-ift:.) ,~>-!h~é_.
1 provoca uma completa biodisponibilidade.
da em pelo menos 5 mi de água esterili- -~;5·•:>-.1·~'-+ ;::-;_Í Fosinopril: 36% abso1vido após administra-
·: :'.;}/)~/:'
zada para preparações injectáveis. Uma AVAUAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA·~ .:
ção oral. Lisínopril: 25% absorvido após
vez reconstituída, usar a soluç,io nas 24 h administração oral (muito variável). Moexi-
A eficácia da terapêutica pode ser
seguintes. demonstrada por: ■ Diminuiç-Jo da pressão,
pril: convertido em moexiprilato (a forma
■ Ritmo de pe1f11são: Administrar durante intraocular, em caso de glaucoma. Se a tera- activa) após a administração oral; a absorção
pelo menos 1 min. é variável provocando uma biodisponibilida-
pêutica não se demonstrar eficaz ou se o
■ Perfusão intermitente: Adicionado a doente não for capaz de tolerar um inibidor de de 13% de moexiprilato. Perindopril: 75%
D5%, D10%, NaCI 0,45%, NaCI 0,9%, a da anidrase caruónica, pode ser mais acon- absorv\do após administração oral, rapida-
solução de Ringer ou de lactato de Ringer selhado e tolerado o uso de um outro ■ mente convertido a perindoprilato, o meta-
ou ainda a solução combinada de dextro- Diminuir a frequência das convulsões ■ Pre-, holito activo (biodisponibilidade de 35%)
se/ solução salina ou a dextrose/soluçào venç:1o das vertigens de altitude ■ Prevenção Q11i11april: 60% absorvido após administra-
de Ringer. da formação de cálculos de ácido úrico citi, ção oral (refeições com elevado teor em
■ Ritmo ,Te pe1f11são: Administrar durante de cistina no tracto urinátio. ■ Isoladamente ou com outros fármacos no gorduras podem diminuir a sua absorção).
pelo menos 4-8 h. tratamento da hipertensão ■ Captopril, ena- Ramipril: 50-60% absorvido após administra-
■ Compatibilidade aditiva: ■ cimetidina ■ lapril, fosinopril, lisinopril, perindopril, ção oral. Trandolapril: Convertido a trando-
ranitidina. quinapril, ramipril, trandolapril: Trata- prilato (a forma activa) após administração
■ Incompatibilidade aditiva: ■ vitaminas mento da insuficiência cardíaca congestiva ■ oral; biodisponibilidade de 10%, 70% para o
múltiplas. Captopril, lisinopril, ramipril, trandola- trandoprilato.
pril: Redução do risco de morte ou de Distribuição: Todos os IECA' s atravessam a
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA desenvolvimento da insuficiência cardíaca placenta. O benazepril, o benazeprilato,
■ Informação geral: Instruir o doente a congestiva, após enfarte do miocárdio ■ o captopril e o fosiniprilato: passam para o
tomar a medicação exactamente como lhe Abrandamento da progressão da disfunção leite materno em pequenas quantidades.
é indicado. Se alguma dose for omitida, ventricular esquerda na insuficiência car- O ram iplil não parece passar para o leite
tomar quanto antes, excepto se estiver díaca efectiva ■ Captopril: Diminuição da materno. O enalapril e o enalaprilato: peque-
quase na hora da toma seguinte. Não evolução ela nefropatia do diabético. nas quantidades passam para o leite materno.

• MAIÚSCULAS indicam os potendalmen1e fatais: sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.

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624 INIBIDORES DA ENXIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
Lisinopril: penetração mínima no SNC. IECA' s ■ Gravidez ■ Angioedema (hereditá-
-- INIBIDORES DA ENXIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) 625
ou da digoxina ■ A probeneclda diminui a
-
•:.i Insuficiência renal
Trandolapril: Passa para o leite materno. rio ou idiopático). eliminação e aumenta os níveis de captopril
Ligação proteica: Benazepril: 97% (benaze- ■ PO (Adultos): Iniciar a terapêutica com
Precauções: Insuficiência renal, insuficiên- ■ O risco de reacções de hipersensibilidade
prilato 95%). Captopril: 25-30%. Enalapri- cia hepática, hipovolemia, hiponatremia, 6,25-12,S mg 2-3x/dia.
é aumentado com o uso em simultâneo de ■ PO (Crianças): Iniciar a terapêutica com
lato: 50-ti0o/o. Fosinoprllato: 95%. Lisinopril: doentes idosos, terapêutica com diuréticçs alopurinol ■ A capsaicina pode aumentar
0%. Moexiprilato: aproximadamente 50o/o. em simultâneo (recomenda-se redução da 150 mcg (0,15 mg)kg 3x/dia.
a incidência de tosse ■ A rifampina pode
Quinaprilato: 97%. Ramipril: 73% (ramiprila- dose inicial para a maioria dos fármacos) ;■
to 56%). diminuir a eficácia do enalapril ■ A absorção '_j Enalapril/Enalaprilato
Doentes de raç-.a negra com hipertensão da tetraciclina é diminuída pelo quinadril.
Metabolismo e Excreção: Benazepril: (monoterapia menos eficaz, pode necessitar. ■ PO (Adultos): Hipertensão- iniciar com 5
Fármaco-alimento: Os alimentos diminu-
Convertido pelo rins em benazeprilato, o de terapêutica adicional) ■ Estenose aórti'.: mg/dia, se necessário aumentar consoan-
em a conversão do perindopril em perindo-
metabolito activo. Eliminado pelos rins. ca/cardiomiopatia hipertrófica ■ lnsuficiê~ te a resposta (normalmente varia entre 10-
Captopril: 50% metabolizado pelo fígado em
0 ;.
prilato.
eia cardíaca ou cerebrovascular ■ Lactaçã9:( -40 mg/dia, repartidos em 1-2 tomas; ini-
componentes inactivos, 50o/o excretado na ou crianças (segurança não estabeleci~?;~5 ciar a terapêutica com 2,5 mg/dia, nos
forma inalterada pelos 1ins. Enalapril: é con- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Cimrgia/anestesia (a hipotensão pode}ff~ doentes que recebam diuréticos). Insufi-
vertido pelo fígado a enalaprilato, o metabo- EPOSOLOGIA ciência cardíaca congestiva - Dose inici-
exagerada). Usai· com extrema precauç~,
lito activo; 60% eliminado pelos rins (20% ■ Antecedentes familiares de angioedema: · al 2,5 mg l-2x/dia, seguindo-se 5 mg/
como enalapril e 60% como enalaprilato). □ Benazepril /dia, se necessário aumentar consoante a
Fosinopril: Convertido pelo fígado e pela REACÇÕES ADVERSAS ■ PO (Adultos): Inicialmente 5-10 mg resposta (normalmente varia entre 5-20
mucosa GI em fosinoprilato, o metabolito lx/dia, aumentada gradualmente até atin- mg/dia, repartidos em 1-2 tomas). Disfim-
activo: 50% eliminado pelos rins; 50o/o elimi- E EFEITOS LATERAIS*
gir dose de manutenção de 20-40 mg/dia, ção ventricular esquerda assintoniática-
nado pelas fezes. Lisinopril: lOOo/o eliminado SNC: tonturas, cefaleias, fadiga, insónias, em dose única ou repartida em 2 doses 2,5 mg 2x/dia, tituladas até uma dose de
pelos rins. Moexipril: 70% excretado na queza. (iniciar a terapêutica com 5 mg/dia nos 10 mg 2x/dia.
urina, 53% nas fezes. Perindopril: Convertido Resp: tosse. ... ,.. , doentes a tomar diuréticos)
pelo fígado a perindoprilato, o metabolito CV: hipotensão, taquicardia, angina de peiiO. ·, :.i Insuficiência renal
activo. São ambos maioritariamente elimina- GI: anorexia, perda da percepção do gosto,·: □ Insuficiência renal
dos pelos rins Quinapril: convertido pelo ■ PO (Adultos): CCR <30 mllmin- Iniciar a
náuseas, diarreia. 11 PO (Adultos): CCr < 30 nillmin- Iniciar a
fígado, pela mucosa GI e pelos tecidos em terapêutica com 2,5 mg /dia.
GU: proteinúria, insuficiência renal, terapêutica com 5/dia.
quinaprilato, o metabolito activo: 61% elimi- ■ IV (Adultos): 0,625-1,25 mg (0,625 mg se
tência.
nado pelos rins; 37% eliminado pelas fezes. estiver a tomar diuréticos) de 6/6 h.
Derm: erupções. □ Captopril
Ramipril: metabolizado pelo fígado em rami- Hemat: NEUTROPENIA, AGRANULOCITO-,
prilato, o met:abolito activo: 60% eliminado ■ PO (Adultos): Hipertensão- Inicialmente c:1 Fosinopril
SE.
pelos rins; 40% eliminado pelas fezes. Outros: ANGIOEDEMA, febre. dose de 12,5-25 mg, 2-3x/dia, podendo ■ PO (Adultos): Hipertensão -10 mg,
Trandolapril: Convertido pelo fígado a tran- ser aumentada em cada 1-2 semanas, até lx/dia, podendo ser aumentado consoan-
doprilato; 33% excretado na urina como INTERACÇÕES 150 mg 3x/dia (dose habitual 50 mg te a necessidade (varia entre 20-40 mg,
trandoprilato, 66% nas fezes. 3x/dia; iniciar a terapêutica com 6,25-12,5 lx/dia). lnsujlciência cardíaca congestiva
Semi-vida: Benazeprilato: 10-11 h. Capto- Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer hipoten- mg, 2-3x/dia, nos doentes que tomem - Iniciar com 10 mg, lx/dia (5 mg nos
pril: < 3 h (aumentado na insuficiência são excessiva com o uso em sinmltâneo de. diuréticos). Insuficiência cardíaca con- doentes com insuficiência renal grave a
renal). Enalapril e enalaprilato: 11 h diuréticos (interromper, se possível, os diu- gestiva - 12,S mg 2-3x/dia, podendo ser moderada ou que foram medicados inten-
(aumentada na insuficiência renal). Moexi- réticos vários dias ames de iniciar os IECA's: aumentada até 50-100 mg 3x/dia (varia samente com diuréticos - ou que tiveram
I!
1 prilato: 12 h. Pe1indoprilato: 10 h, seguidas e aumentar a ingestão de sal; se os diuréth entre 12,5-450 mg/dia). Pós-enfarte do um aumento da diurése, podendo ser
por uma semi-vida de eliminação mais longa cos não puderem ser interrompidos, iniciar a. miocárdio- dose teste de 6,25 mg, segui- aumentado durante várias semanas até
de 30-120 h, reflectindo uma dissociação terapêutica com pequenas doses) ■ Hipo-; da de 12,5 mg 3x/dia, podendo ser atingir os 40 mg/dia (normalmente varia
lenta dos locais de ligação nos tecidos e no tensão aditiva com outros antihipertenso-. aumentada até 50 mg 3x/dia. Nefropatia entre 20-40 mg/dia).
plasma. Quinadril: 1-2 h. Ramiprilato: 13- res, nitratos, fenotiazinas e a ingestão, do diabético - 25 mg 3x/dia.
-17 h (aumentada na insuficiência renal). aguda de álcool ■ O uso em simultâneo de, ■ PO (Crianças): 300 mcg (0,3 mg)/kg _J Lisinopril
Trandolaprilato: 10 h. suplementos de potássio, de diuréticos. . 3x/dia, podendo ser aumentada em 300 ■ PO (Adultos): Hipertensão - 10 mg,
poupadores do potássio ou com a ciclos-, mcg (0,3 mg)/kg em cada 8-24 h (iniciar a lx/dia, podendo ser aumentado até 20-40
CONTRA-INDICAÇÕES porina pode provocar hipercalemia ■ A res- terapêutica com 150 mcg (0,15 mgl/kg nos mg/dia (iniciar a terapêutica com 5 mg/
E PRECAUÇÕES posta antihipertensora pode ser atenuada doentes que tomem diuréticos). /dia nos doentes a tomar diuréticos).
pelos AINE's ■ A absorção pode ser reduzi- ■ PO (Recém-nascidos): 10 mcg (0,01
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ Insuficiência cardíaca congestiva - Iniciar
da pelos antiácidos ■ Aumenta os níveis e mg)/kg 2-3x/dia, podendo ser aumentado
Pode ocorrer sensibilidade cmzada entre os pode aumentar o risco de toxicidade do litio1_ com 2,5-5 mg, lx/dia, podendo ser
consoante necessidade. aumentado até 50 mg/dia. Melhoria do
• MAIÚSCULAS indicam o.s po1encialmen1e fatais: ~uhlinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indimm os potencialmente fatais; subljnhado indit':l o.s mais frequentes.
626 INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) 627
prognóstico após enfarte do miocárdio - recebam diuréticos). /CC- 5 mg 2x/dia ini- APRESENTAÇÃO IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
5 mg lx/dia durante 2 dias, depois 10 cialmente, pode ser titulada até 40 mg/dia.
mg/dia durante 6 semanas. o Captopril MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
::i Insuficiência renal ■ Co,nprimidos: 25 mg, 50 mg, 100 mg n ■ Hipertensão: Monitorizar frequentemen-
u Insuficiência renal ■ PO (Adultos): CCr > 60 m//min- Iniciar a Em combinação com: hidrodorotiazida te a pressão sanguínea e a pulsação
■ PO (Adultos): CCr >10 mVmin-<30 terapêutica com 10 mg /dia; CCr 30-60 (Lopiretic). Ver Apêndice B. durante o início do período de ajustamen-
mllmin- Iniciar a terapêutica com 5 mg ml/min- iniciar a terapêutica com 2,5 to da posologia e periodicamente ao
/dia; CCr < 10 m//min- 2,5 mg/dia inicial- mg/dia. o Enalapril longo da terapêutica. Avisar o médico ou
mente; pode ser titulado até 40 mg/dia, ■ Comprimidos: 2,5 mg, 5 mg, 10 mg, outro profissional de saúde se ocorrerem
com base na resposta. u Ramipril 20 mg ■ Solução injectávef: 1 mg/ml ■ alterações significativas.
■ PO (Adultos): Hipertensão-A dose inici- Em combinação com: hidrodorotiazida o Monitorizar a regularidade com que são
,.:i Moexipril al é de 2,5 mg lx/dia, podendo ser (Diasitol, Enatia, Laprilen, Renidur). Ver renovadas as prescrições médicas para
aumentada lentamente até atingir 20 Apêndice B. detenuinar a adesão á terapêutica.
■ PO (Adultos): 7,5 mg lx/dia, podendo
mg/dia, repartidos em 1-2 tomas (iriiciar a· ■ Insuficiência cardiaca congestiva:
ser aumentado consoante a necessidade o Fosinopril Monitorizar o peso e avaliar regularmente
(normalmente varia entre 7,5-30 mg/dia, terapêutica com 125 mg/dia nos doentes
que recebam diuréticos). Insuficiência a sobrecarga em líquidos (edemas perifé-
repartidos em 1-2 doses; iniciar a terapêu- ■ Comprimidos: 20 mg.
cardíaca congestiva que segue o enfarte ricos, presença de fervores ou crepitações,
tica com 3,75 mg nos doentes a tomar diu- dispneia, ganho ponderai, distensão da
réticos). do miocárdio - Inicialmente 1,25-2,5 mg o Lisinopril
2x/dia, podendo ser aumentado até 5 mg veia jugular) se existir terapêutica simultâ-
■ Comprimidos: 5 mg, 10 mg, 20 mg n Em nea com diuréticos.
Insuficiência renal 2x/dia.
,.:i combi11ação com: hidrodorotiazida m Co11siderações laboratoriais: Monitori-
■ PO (Adultos): CCr < 40 mVmin- Iniciar a u Insuficiência renal (Prinzide, Zestoretic). Ver Apêndice B. zar regularmente a BUN, creatinina e os
terapêutica com 3,75 mg lx/dia, pode ser o Perindopril níveis dos electrólitos. Os níveis séricos
■ PO (Adultos): CCr < 40 m//min- Iniciar a'
titulado cuidadosamente até 15 mg/dia. de potássio podem aumentar. A BUN e a
terapêutica com 1,25 mg /dia; pode ser" , ~: Comprimidos: 4 mg. creatinina podem também aumentar tran-
titulada lentamente até 5 mg 2x/dia. ·J ■·:
,.:i Perindopril ···/ j o, Quinapril sitoriamente enquanto que os níveis de
sódio podem diminuir. Se os níveis de
■ PO (Adultos): 4 mg lx/dia, podendo ser u Trandolapril ;l , , i' Comprimidos: 20 mg, 40 mg. creatinina ou de BUN subirem poderá ser
titulado até 16 mg/dia em dose única ou ■ PO (Adultos): Hipertensão (de raça não necessário reduzir ou interromper a tera-
repartidos em 2 doses (iniciar com 2-4 negra) - 1 mg lx/dia; hipe11ensão em' 9, Ramipril
pêutica.
mg/dia nos doentes que estiverem a doentes de raça negra- 2 mg lx/dia. ■ Cápsulas: 1,25 mg, 2,5 mg, 5 mg. o Monitorizar o hemograma periodicamente
tomar diuréticos). ·Podendo ser aumentada semanalmente o Trandolapril ao longo da terapêutica. Pode excepcio-
■ PO (Doentes geriátricos): 4 mg lx/dia, até 4 mg/dia; em alguns doentes pode ser nalmeme causar uma ligeira diminuição
necessária uma posologia de 2x/dia (inici- ■ Cápsulas: 0,5 mg, 2 mg.
pode ser tinilado até 8 mg/dia como dose dos níveis de hemoglobina e do hemató-
única ou repartidos em 2 doses. ar com 0,5 mg/dia nos doentes que esti- crito.
verem a tomar diuréticos). Ins11Jiciê11cia PERFIL DE ACTUAÇÀO o Pode causar um aumento de AST, de ALT,
cardíaca congestivo 011 diefimção ventri- (efeitos na pressão sanguínea-dose única*) da fosfatase alcalina, da bilim1bina sérica,
1.:i Insuficiência renal
cular esquerda pós-e11farte do miocárdio- do ácido Ú!ico e da glicose.
■ PO (Adultos): CCr > 30 m//min- Iniciar a INiao PICO DURAÇÃO
Inicialmente 1 mg lx/dia, titular até 4 mg o Monitorizar a proteinúria antes e periodi-
terapêutica com 2 mg /dia, pode ser titu- lx/dia se possível. Benazepril em I h l-i h 24 h camente ao longo da terapêutica, durante
lada cuidadosamente até 8 mg/dia; CCr Cap1opril 15~:iO min (i0-90min Crl2 h 1 ano, nos doentes com insuficiência renal
< 30 ml/min- segurança não estabelecida. o Insuficiência renal Enalap1il PO lh H,h 24 h ou que tomem> 150 mg/dia de captopril.
Enalaplil IV li min 1-i h 6h Se ocorrer um excesso ou um aumento da
■ PO (Adultos): CCr < 30 m//min- Iniciar a.
u Quinapril Fo•inopril em 1 h 2-ó 24 h proteinúria, reavaliar a terapêutica com
terapêutica com 0,5 mg /dia; pode ser titu- · Llsinopril Ih bh lH
■ PO (Adultos): Hipertensão- 10-20 mg !ada lentamente para doses maiores. IECA's.
Mnexiplil em I h 3-6 h até 24h
lx/dia inicialmente, pode ser titulada com o Pode causar uma titulação positiva dos
Perincl,,pril:1tt1 dt'sc,1nht'ddn 3-7 h 12-24 h
uma frequência não superior a 2/2 sema- e) Insuficiência hepática anticorpos antinucleares (AAN).
Quinap1il em I h 2-4 h até 24 h
nas até 80 mg/dia em dose única ou □ Antes do início da rerap.:-uric:1 a rnnragem
■ PO (Adultos): Iniciar a terapêutica com Ramiplil em I h 4-6,5 h 24 h
repartidos em doses diárias (iniciar a tera- lotai t' diferencial de> gkiilulos hranrns
0,5 mg /dia; pode ser titulado lentamente • Somente após várias semanas de terapêutica é dever:i ser monitoriza,b mensalmente>
pêutica com 10 mg/dia nos doentes que para doses maiores. que se pode obseivar a totalidade dos efeitos. durant,· os priml'iros .1-(1 mt'ses e perimli-
' MAIÚSCULAS indkam os pmendalmente fatais; sublinhado indirn os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os nmis frequentes.

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628 INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
-·- - - INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO) 629
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camente dt'pois durante ] ano, nos doen- ■ Ritmo de per;fnsrio: Administrar durante ENSINO AO DOENI'E/FAMÍIJA ção cutânea persistir. Pode ocorrer tosse
tL'S com risco de nL'Utropeni;1 (d()L'nll'S 5 min. seca persistente que normalmente não
com insuhciénc'i:1 renal. do~nca rascular ■ Informação geral: Instruir o doente a
■ Perfusão intermitente: Diluir em 50 mi desaparece até que haja interrupção da
do L'()la"L'IÚO ou qlll: l'L'Cl'il:1111 du~es elL·- tomar o fármaco exactamente como lhe é terapêutica. Consultar o médico ou outro
de D5%, NaCI 0,9%, D5%/NaCI 0,9% ou prescrito, todos os dias à mesma ho~,
radas J ,:1 logo ;10 primeiro sinal de ink'l·- D5%/ solução de lactato de Ringer. A profissional de saúde se a tosse se tornar
1,;:io. l1llL'ITUlllper :1 terapê·utic-:1 se ;1 u ,111,1- mesmo se sentir melhoras. As doses Oll11- incomodativa. De igual forma avisar o
solução diluída permanece estãvel duran- tidas devem ser tomadas quanto antes,
''t'ill ern neurríifilos < IOIIIJ. mm·. médico ou outro profissional de saúde se
□ Captopril: Pode provocar falso-positivos
te 24 h. excepto se estiver quase na hora da toma surgirem náuseas, vómitos ou diarreia
■ Ritmo de perfnsiio: Administrar através seguinte. Não duplicar a dose. Avisar o
nas determinações da cetonúria. persistentes. . _
perfusão lenta. doente que excepto por ordem do médi- a Enfatizar a importância da reahzaçao das
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ■ Compatibilidade na derivação em Y: co ou de m;tro profissional de saúde, não consultas de vigilância para avaliar a evo-
■ alopurinol sódico ■ amicacina ■ amino- deve interromper a terapêutica com lução.
POTENCIAIS
filina ■ ampicilina ■ ampicilina/sulbactam IECA's. ■ llipertensão: Encorajar o doente a cum-
■ Diminuição do débito cardíaco (Indica- □ Avisar o doente que, excepto indicação do
■ aztreonam ■ butorfanol ■ gluconato de prir com os procedimentos complementa-
ções, Efeitos laterais). médico ou de outro profissional de saúde, res para controlo da hipertensão (redução
cálcio il cefazolina ■ cefoperazona ■ cef-
■ Défice de conhecimento relacionado com deve evitar os substitutos do sal ou outros do peso, deixar de fumar, consumo mode-
tazidima ■ ceftizoxima ■ doranfenicol ■
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ alimentos com teor elevado em potássio rado de álcool, exercício regular e contro- ! 1
cimetidina ■ dindamicina ■ dextrano 40 ■ ou sódio (ver Apêndice L).
/Família). lo do stress). A medicação controla, mas
dobutamina ■ dopamina ■ lactobionato de o Alertar o doente a mudar lentamente de
■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao eritromicina ■ esmolol ■ famotidina ■ fen- não cura a hipertensão.
Doente/Família). posição para m~nizar a ~i~o~ensão, □ Ensinar ao doente e à família a técnica
tanil ■ filgrastim ■ gancidovir ■ gentami- especialmente apos a dose 1mcial. Os correcta de medição da tensão arterial.
PROCEDIMENTOS cina ■ heparina ■ hetastarch ■ sucinato doentes também devem saber que o exer- Aconselhar o doente a monitorizar a pres-
sódico de hidrocortisona ■ labetalol ■ cício físico em tempo quente pode são arterial pelo menos uma vez por
■ PO: A diminuição brusca da pressão arte- lidocaína ■ sulfato de magnésio ■ melfar aumentar os efeitos hipotensivos.
rial durante as primeiras 1-3 h após a pri- semana e a transmitir as alterações signifi-
Iam ■ sucinato sódico de metilprednisolo- a Aconselhar o doente a consultar o médico, cativas ao médico ou a outro profissional
meira dose pode requerer uma expansão na ■ metronidazol ■ morfina ■ nafcilinà l o farmacêutico ou outro profissional de
volémica com uma solução salina normal, ele saúde.
nicardipina ■ nitroprussida ■ penicilina\ G. saúde antes de tomar medicamentos de
no entanto não é usualmente uma indica- VL, especialmente os anti-gripais.
ção para parar a terapêutica. O facto de potãssica ■ fenobarbital ■ piperacilina, IIL AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
piperacilina/tazobactam ■ cloreto de po- □ Pode provocar tonturas. Alertar o doente
interromper a terapêutica diurética ou que deve evitar conduzir e outras activi- A eficácia da terapêutica pode set·
tãssio ■ fosfato de potássio ■ ranitidinà li'
aumentar a ingestão de sal 1 semana antes dades que requeiram vigilância até que se demonstrada por: ■ Diminuição dos valo-
acetato de sódio ■ teniposida ■ tobranúci-<1
de iniciar a terapêutica pode diminuir o tenha conhecin1ento da resposta ao trata- res da pressão arterial sem aparecimento de
risco de hipotensão. Monitorizar atenta- na ■ trimetoprim/sulfametoxazol ■ van- efeitos laterais ■ Diminuição dos sinais e sin-
mento.
mente durante pelo menos 1 hora após a comicina ■ vinorelbina. o Aconselhar o doente a informar o médico, tomas de insuficiência cardíaca congestiva ■
pressão arreliai ter estabilizado. Reiniciar ■ Incompatibilidade na derivação em Y: o dentista ou outro profissional de saúde Redução do risco de morte ou de desenvol-
os diuréticos se a pressão arterial não esti- ■ anfotericina B ■ fenitoína. acerca do regime terapêutico antes de ser vimento da insuficiência cardíaca congestiva
ver controlada. ■ Compatibilidade aditiva: ■ dobutamiria submetido a um tratamento ou uma inter- após o enfarte do miocárdio ■ Menor pro-
□ Captopril: Administrar 1 h antes ou 2 h ■ dopamin,1 ■ heparina ■ nitroglicerina ■ gressão da nefropatia do diabético.
venção cirúrgica.
após as refeições, pois os alimentos redu-
zem a absorção em 30-40%. Os comprimi-
dos podem ser esmagados se o doente
nitroprussida ■ cloreto de potássio.
MOEXIPRIL
□ Avisar o doente que a medicação pode
causar uma alteração no paladar que nor- r:rsp: 1""'5ff!IPlfflllEDFSW .
Xf. □---
malmente desaparece nas 8-12 semanas IJIIIIDO~ES; ,· .,. , , . .. . .. . ...
tiver dificuldade em deglutir. Os compri- ■ PO: Administrar moexipril com O estôma- que se seguem, mesmo em caso de tera-
midos podem ter um odor sulfuroso. go vazio, 1 h antes de uma refeição. pêutica prolongada.
DAMONOA!VliN~XIDAS~ (!MAO)
o Pode-se preparar uma solução oral, esma- o Instruir o dol'nte ;1 ;1\'is;ir o médico ou
· iFenelziria:>.. ·7 . .
gando um comprimido de 25 mg e disso!- RAMIPRIL outr<1 prnfissi<>n:d de s;1údt· SL' surgirem
vendo-o em 25-100 mi de água. Misturar
c·n11x-cks. :1\'ta.,. dorl's dl' g;irganta. khre.
·-;t~hil~l~iÔiniri~:,L
durante pelo menos 5 min e administrá-lo • PO: As cápsulas podem ser abertas e o
edL•ni;1s nas 111:'ir" e nos pés. irrl'gularida-
nos 30 min seguintes. seu conteúdo misturado com compota de dl' no ri11no c·ardiac·o. dort·s tor;·1ck:1s.
ENAIAPRILATO maçã, sumo de maçã ou dissolvido em tosse seca. rouquid:io. edemas d:1 LiL·e.
cerca de 100 mi de água, nos doentes com dns <1lhos. dos l;1hi<>s ou da língua. difi-
■ IV directo: Pode ser administrado na dificuldade em deglutir. A eficácia é a
forma não diluída. rnld:1dc' em dt·glutir ou t'lll n:spirar ou
mesma das cápsulas. ainda se a alteração do paladar ou a erup-
• MAIÚSCULAS indk:un os potencialmente fatais; sublinhado indica o., mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam o., potencialmente fatais; sublinhado indica os mal, frequentes.
1
630 INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO) INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO) 631
INDICAÇÕES REACÇÕES ADVERSAS Fármaco-alimentos: ■ Pode ocorrer uma outro profissillnal de saúcll' se' ocorrt·r.,111
■ Tratamento da depressão neurótica ou atí- E EFEITOS LATERAIS* crise hipertensiva com a ingestão de alimen- :1hc·1:1\út·, signilkari1·as.
pica, normalmente em combinação com a tos que contenham elevado teor em tirami- □ Monitorizar o balanço hídrico e o peso
SNC: agitação, insónias, tonn1ras, cefaleias,
psicoterapia, nos doentes que não toleram confusão, CONVUL'iÕES, fraqueza, sonolên- na (ver Apêndice L) ■ O consumo de ali- diariamente. Monitorizar o aparecimento
outros tipos de terapêutica mais convencio- cia. mentos ou de bebidas com alto conteúdo de de edemas periféricos e retenção urinária.
nais (antidepressivos tríciclicos ou terapêuti- cafeína aumenta o risco de hipertensão e de 11 Consillemções lnbomtorinis: Monitori-
ORL: glaucoma, nistagmo, visão n1rva.
ca electroconvulsiva). CV: CRISE HIPERTENSIVA, hipotensão arritmias. zar periodicamente a função hepática
ortostática, arritmias, edema. durante a terapêutica prolongada ou com
ACÇÃO GI: obstipação, anorexia, náuseas, vómitos, VIA DE ADMINISTRAÇÃO doses elevadas.
EPOSOWGIA □ Monitorizar com rigor a glicose sérica e
■ Inibe a enzima monoaminoxidase, provo- diarreia, dores abdominais, boca seca.
GU: disúria, incontinência urinária, retenção urinária nos doentes diabéticos; pode
cando uma acumulação de vários neuro-
urinária. □ Fenelzina ocorrer hipoglicemia.
transmitores (dopamina, adrenalina, nora- m To.\"icidwle e Sobrerlosngem: A ing,·s·
drenalina e serotonina) no organismo. Derm: erupções. ■ PO (Adultos): 15 mg 3x/dia, aumentar
Endo: hipoglicemia. para 60-90 mg/dia repartidos em diversas 1:111 si111ult:1nc·a de .diml'lltos rim, l'lll tira-
Efeitos tempêuticos: ■ Melhoria do humor min;1 l' ~1lgu11...; C1rmaL·t>s p1>llL"1n 1)nn·1lGlr
nos doentes deprimidos. ME: artralgia. doses e depois reduzir gradualmente para
a dose mínima eficaz (15 mg/dia ou em ni,e de hipc·rlL'llS:io potend:dmenlL·
lllll'.I
INTERACÇÕES dias alternados). fatal. Os sintoma, t' sinais da nisl' hipc·r·
FARMACOCINÉTICA
ll'nsi, :1 indu"m dores ror:icil'as, l·efaleias
Absorção: É totalmente abso1vido pelo trac- Fármaco-f'armaco: ■ Pod.,111 ocorrer reac'.. ■ PO (Doentes geriátricos): Iniciar com
gr:1n:s. 1üusc·:1s l' n>111ih ,s. forossensihili··
to GI. cú<'-' ad1L·1-s:1., p, ,1endal111L'nt" t:uais com o 15 mg/dia, com titulação lenta da poso-
,bdl' e' rnidriase. 1 J rrat1me1110 indui .1
uso ,·"11,·11111i1a11tc· dl' antidepressivos, car- . logia.
Distribuição: A totalidade atravessa a pla- .1dminis1racío ,k· f,·111, il:1mi11:1 por I i:1 IV.
bamazepina, ciclobenzaprina, maprotl]i1 o Os sintomas de sobredosagem incluem
centa e passa provavelmente para o leite na, nu·azolidona, procarbazina, ou ~~1e- □' Tranilcipromina
ansiedade, irritabilidade, taquicardia,
materno. gilina. h il:ir , , us,, n,, Jk·ri, ,d,, de· 2 h "!li.e~ ~ 'ro (Adultos): 30 mg/dia repartido em
hipertensão ou hipotensão, dificuldade
Metabolismo e Excreção: A maior parte é llli dLp ,is ,111 lhll Liv lllll dl'Sil:'S l_:lfülitr9:1r. 2 doses (manhã e tarde); após 2 semanas
respiratória, tonturas, sonolência, alucina-
metaholizada pelo fígado. =, .,c·111e111:1., :tpi',,,, fo11 ,Li t,·r:1p,·uti,·:1 l'OJ)l,fü1! pode ser aumentado 10 mg/dia, com ções, confusão, convulsões, febre e diafo-
e}\('li!U }, ■ jJ{ 1dv111 llL't ll'i'L'f L'ri:1l'S hipcrrc.19,i.;~~ · intervalos de 1-3 semanas, até 60 mg/dia.
Semi-vida: Desconhecida. rése. O tratamento consiste na indução do
'"' ,·,1111 anfetaminas, metildopa, lev9~0}; ■ PO (Doentes geriátricos): 2,5-5 mg/dia
vómito ou lavagem gástrica e com o apa-
CONTRA-INDICAÇÕES pa, dopamina, adrenalina, nor;i4(e; de início, aumentar em cada 3-4 dias até recimento dos sintomas, uma terapêutica
nalina, guanctidina. guanadrel, res<;~pl, 45 mg/dia.
E PRECAUÇÕES na , ,u ,·11111 vasoconstrilores ■ 1'1>d.e. ,qc;or-
de suporte.
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ r, -r lii11c·1h"11.,;1., "11 l1ip<li,·n,:i,,. ,·0111:1. con- PERFIL DE ACTUAÇÀO
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Doença hep::ítica ■ Doença renal grave ■ \ ul·iiL':-i i.: opiúc{·os lv\"itar o us<~_
n1t1rll' l·~111i (efeitoantidepressivo)
Doença cerebrovascular ■ Feocromocitoma ,k 111, ·p1·ridi11:1 dura 111, · 11- ~ 1 d1:1, após a POTENCIAIS
■ Insuficiência cardíaca congestiva ■ Ante- tc·r:1pé·utka l't>III 1\1..\< i's-di111inuir :1 dosl' íni- INÍ□O PICO DURAÇÃO ■ Mecanismos de aceitação da realidade
cedentes de cefaleias ■ Administração simul- L·i:d de 11u1n1.'i l:11111;1l·1,_..., p;1r.1 _2:.; 11 11 d:1 d11se Fenelzina 1-4 semanas 2-6 semanas 2 semanas ineficazes (Indicações).
tânea de meperidina, fluoxetina, fluvoxami- l1:1lii111:d 1 ■ O uso concomitante com dex- Trnnikipmmin:, vários dias 2·3 semanas 3-5 dias ■ Défice de conhecimento relacionado com
na, paroxetina, sertralina, nefazodona ou tromorfano pode produzir hipertensão, o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
trazodona. excitação, e hiperpirexia; podem ocorrer /Fanúlia).
Precauções: ■ Doentes com tendências sui- efeitos similares com o triptofano (evitar o IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
cidas ou com antecedentes de dependência uso simultâneo ou iniciar com doses muito Doente/Família).
baixas) ■ Pode oco1Ter hipe1tensào com o MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
de fármacos ■ Doença cardiovascular sinto-
m::í tica ■ Doentes geriátricos (maior risco de uso concomitante de buspirona; evitar o ■ Avaliar com frequência o estado mental, PROCEDIMENTOS
reacções adversas ■ Hipertiroidismo ■ Pro- uso durante 10 dias antes ou depois um do as mudanças de humor e o nível de ansi- ■ Informação geral: Não administrar estes
blemas convulsivos ■ Gravidez, lactação, cri- outro ■ Pode ocorrer estimulaç;io excessiva edade. Avaliar a tendência suicida, princi- fármacos ao fim do dia pois os efeitos
anças (segurança não estabelecida) do SNC e hipertens:io com o metilfenidato palmente no início da terapêutica. Limitar estimulantes psicomotores podem causar
■ Hipotensão aditiva com antihipertenso- a quantidade de fánnaco em posse do
Extrema precaução: ■ Cirurgia (devem ser insónias ou outras perlllrbações do sono.
res ou anestesia epidural ■ Hipoglicemia doente. ■ PO: Para facilitar a sua administração aos
interrompidos, se possível, várias semanas aditiva com insulina ou hipoglicemiantes
antes da cirurgia devido ao maior risco de o Munitoriz:1r :1 press:\ll :irtl'ri:il L' a pulsav:·111 doentes com dificuldade em deglutir, os
reacções imprevisíveis). orais ■ O doxapram pode aumentar a res- :llltl'S ,. frl'• llll'lllL'llll"llll:' ao longo d:1 tl'r:1- comprimidos podem ser esmagados e
posta pressora. pC·111ii ·:1 \1 i.,:11 d,· illll"di:1111 11 111,·di,·o 011 misn1rados aos alimentos ou líquidos.
• MAIÚSCULAS indicam os potenci:ilmente fat:iis: suhlinh:ido indica os m:iis frequentes.
• MAIÚSCULAS indil'am os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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-- - - - -
632 INIBIDORES DA REDUTASE DA HMG-CoA
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
- - - --- - - - - -
qualquer tratamento ou intervenção cirúr-:
INIBIDORES DA REDUTASE DA HMG-CoA 633
INDICAÇÕES tina -13%) excretadas na forma inalterada
o Instruir o doente a tomar a medicação gica. Se possível, a terapêutica deve ser pelos rins. Atorvastatina- possui 2 metaboli-
■ Tratamento adjuvante da terapêutica dieté-
exactamente como prescrito. Se alguma interrompida pelo menos 2 semanas antes tos com actividade antihiperlipémica.
da cirurgia. tica, no tratamento da hipercolesterolemia
dose for omitida, esta deve ser tomada primária e de dislipidemias mistas ■ A redu- Semi-vida: Atorvastatina-14 h (ato1vastatina
nas 2 h seguinte, em caso contrário deve o Aconselhar o doente a transportar sempre e seus metabolitos), cerivastatina- 2-3 h flu-
consigo uma identificação e a descrição ção dos lipídeos/colesterol reduz o risco de 1

ser omitida e retomar o esquema habitual. enfarte de miocárdio e das sequelas dos aci-
vastatina - 1,2 h, lovastatína - 3h, pravasta-
A terapêutica não deve ser interrompida da doença e do esquema terapêutico. tina - l ,3-2,7 h, simvastatina- desconhecida.
o Enfatizar a importância de participar em dentes vasculares- cerebrais (prevenção pri-
bruscamente, pois podem ocorrer sinto- mária e secundária).
mas de privação (confusão, alucinações, consulras de psicoterapia se tal for acon- CONTRA-INDICAÇÕES
pesadelos, cefaleias, náuseas, diaforése, selhado pelo médico, e da realização de, E PRECAUÇÕES
consultas médicas de vigilância para ava- ACÇÃO
arrepios, taquicardia, discurso pouco
liar a evolução. Devem também ser efec- ■ Inibe a enzima, redutase da 3-hidróxi-3- Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
claro, postura pouco firme).
tuados periodicamente exames oftalmoló- metilglutaril-coenzima A (CoA), que é res- Pode ocorrer sensibilidade cruzada entre
o A1 iscir " doc·nte 'Ili<' dc•1·t' e1 iur " mnsu-
gicos ao longo da terapêutica prolongada. ponsável por catalisar um passo inicial da produtos ■ Gravidez ou lactação ■ Doença
111" dl' cílclloi. ck dc·p1ós1 ll'L"S dll SNC. /;ír-
lll,11.us ele- \l e· ali1m·11tos llll lid1id,1.s 'llil' smtese do colesterol. Efeitos terapêuticos: hepática activa.
c·lJ11tc·nh,11ll rir,1llli11;1 11 ,·r -\pê·ndi,·e 1.1 AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ■ Diminuição do colesterol total e das LDL. Precauções: ■ Antecedentes de doença
duranrc· ,1 r,·upé-ut1c,1 ,. pd" 111c·n, ,s ~ se- Aumenta ligeiramente as HDL e diminui o hepática ■ Alcoolismo ■ Insuficiência renal
A eficácia da terapêutica pode ser
colesterol VLDL e os triglicerídeos ■ Redução (é recomendada uma redução da posologia
t11'111C1s ap,\s ,1 intclTUJK:Íll dl'SU; p<ldc·1ll demonstrada por: ■ Melhor humor nos
da progressão da doença das artérias coro- de cerivastatina se a CCr < 60 ml/min) ■ In-
prc·,·ipi1,1r lllllCI nÍSL' liipLTIL'llSÍLI. doentes deprimidos ■ Diminuição da ansie-'
nárias com a resultante diminuição dos fecção aguda grave ■ Hipotensão ■ Grande
C"nuctar Lil' irn,·di,11" " 1110dic" ou < Jlfü() dade ■ Aumento do apetite ■ Aumento do
• enfartes do miocárdio e da necessidade de cirurgia ■ Traumatismo ■ Problemas electro-
proli.s.,illml de· s,1L1dc· sc· <l('l)ITL'l'L'lll sÍllltl- nível de energia ■ Melhoria dos hábitos de
lll;tS ,k cri.s,· hipl'rtl'llSÍLI. revascularização do miocárdio. líticos, endócrinos ou metabólicas graves ■
sono. Os doentes podem requerer 1-4 sel)la;
o A terapêutica pode causar tonturas e sono- Convulsões não controladas ■ Perturbações
nas de terapêutica antes de que os efeitós ·c10·
lência. Avisar o doente que deve evitar fármaco sejam observáveis. : >'1 111 FARMACOCINÉTICA visuais ■ Crianças < 18 anos (segurança não
conduzir ou outras actividades que
ÜJ-.')l-.,1 1··, estabelecida) ■ Miopatia ■ Mulheres em
Absqrção: Atorvastatina- rapidamente ab- idade fértil.
requeiram vigilância até que se tenha s9rvido mas sofre metabolismo GI e hepá-
conhecimento da resposta ao tratamento.
o Avisar o doente que deve mudar lenta-
itNili1ôô11Ês ô~'RÊ . &h extenso, resulrando em 14% de biodis- REACÇÕES ADVERSAS
mente de posição para minimizar a hipo- {o,À;~M~~í;óW?t:,':' ':,.! ~philJilidade (30% para a actividade de
~niinuição dos lipídeos); ceriuastatina- 60%
E EFEITOS IATERAIS*
tensão ortostática. Os doentes idosos atorvastatina , d?,sorvido após administração oral; Fluvas- SNC: tonturas, cefaleias, fraqueza, insónia.
estão mais sujeitos a sofrerem este efeito Zarator
: ,·--·,.-, ,,: fifla - 98% abso1vido após administração ORL: rinite, louastatina - visão turva.
lateral. Resp: bronquite.
c;;riva$1atinâ oral. Lovastatina, pravastatina - mal e varia-
o Aconselhar o doente a avisar o médico ou velmente absorvidas após administração GI: obstipação, diarreia, dispepsia, flatulên-
outro profissional de saúde acerca do apa- oral.. _Simvastati11a - bem absorvido (85%), cia, cólicas abdominais, pirose, náuseas,
recimento de boca seca, retenção urinária ;UiívlstatUu({ •·· · mas rapidamente metabolizado. hepatite, gosto alterado, enzimas hepáticas
ou obstipação. Bochechos frequentes, ·Can~f; Cardiol,l:escol elevadas, pancreatite.
Distribuição: Atorvastatina- provavelmen-
uma boa higiene oral e o uso de pastilhas
ou rebuçados sem açúcar podem diminu-
. l11vastatin te, passa para o leite materno. Cerivastatina, GU: impotência.
Fluvastatina - Passa para o leite materno . Derm: erupções, prurido.
ir a secura da boca. Um aumento da .-.•~itu.s;;M~vin Lovastatina - atravessa a barreira hemato- ME: artrite, mialgia, miosite, artralgia, RAB-
ingestão de líquidos, de fibras assim como
do exercício físico podem ajudar a preve-
praváiltati encefálica e a placenta. A pravastatina entra DOMIÓLISE.
Pravacôl($ nos hepatócitos, onde ocorre a acção; Outros: reacções de hipersensibilidade.
nir a obstipação. I'';." ,.,•,.;,
pequenas quantidades passam para o leite
o Instruir o doente a avisar o médico ou Isinf .•· materno. INTERACÇÕES
outro profissional de saúde se ocorrerem '-:,'
Metabolismo e Excreção: Todos os fárma- Fármaco-fármaco: ■ O efeito de redução
cefaleias graves, erupção cutânea, diar-
cos são extensivamente metabolizados pelo do colesterol pode ser aditivo com os
reia, fezes claras, urina escura icterícia
edema dos pés, palpitações ou 1~1aior ner'. fígado, a maior parte durante a primeira pas- sequestrantes dos ácidos biliares (colesti-
vosismo. sagem (biodisponibilidade < 24%, para todos ramina, colestipol) ■ A biodisponibilidade
o Aconselhar o doente a avisar o médico o os fármacos); excretado pela bílis e nas da pravastatina é diminuída pelos seques-
dentista ou outro profissional de saúde fezes. Pequenas quantidades (atorvastatina- trantes dos ácidos biliares ■ O risco de
acerca do esquema terapêutico antes de Gravidez: Câtegôria X 2%, cerivastatina- 2%, jluvastatina -5%, pra- miopatia é maior com o uso em simultâneo
vastatina - 20%, lovastatina -10%, simvasta- de eritromicina, clofibrato, genfibrosil,
' MAIÚSCULAS indicam os pOlencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequemes.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequemes.
634 INIBIDORES DA REDUTASE DA HMG-CoA INSULINAS 635
ciclosporina, doses elevadas de niacina e nas (nos doentes a tomar a ciclosporina não nas durante o resto do primeiro ano ou ser utilizada juntamente com restrições
antifúngicos azólicos ■ A atorvastatina e a exceder os 10 mg/dia). após aumento ela dose, e depois ele 6/6 dietéticas (gorduras, colesterol, hidratos
simvastatina pode aumentar ligeiramente os meses. Se os níveis de AST aumentarem 3 de carbono, álcool), exercício físico e dei-
níveis séricos de digoxina ■ A atrovastatina APRESENTAÇÃO vezes acima dos níveis normais deve-se xar de fumar.
pode aumentar os níveis de contraceptivos inte1TOmper a terapêutica com os inibido- a Avisar o dol:'ntt' que tlere 1r,1nsmirir ao
orais ■ Pode aumentar os efeitos da varfari- o Atorvastatina res ela HMG-CoA reclutase. Pode também rnédirn ou a outro profissional de saúde
na ■ Os níveis podem ser significativamente provocar um aumento da fosfatase alcali- se sur~irem dores musculares. sensibilida-
■ Comprimidos: 10 mg
aumentado pelos antifúngicos azóis (inter- na e da bilirrubina. de ou· fraqueza. espl'Cbillll'l11L' se al'lllll-
romper temporariamente a administração de u Fluvastatina a Se " dllenre dest'nvoh·er sensihilidadl' panhadas de febre ou mal-estar.
inibidores da redutase da HMG-CoA) ■ Os 111usrular. ao l"11g11 da IL·r:1p0utira. dt·1·L·m a Aconselhar o doente a usar protector solar
■ Cápsi,las: 20 mg, 40 mg, 80 mg.
níveis de cerivastatina são aumentados pela ser !lllllliturizados llS ni1·eis dl' CK. Se ,is e vestuário adequado para prevenir reac-
eritromicina ■ O álcool diminui os níveis ci Lovastatina nin·is de Ui. esrirt·rL'lll verdadeira!llL'ntt· ções de fotossensibilidade (raras).
de fluvastatina ■ A isradipina pode aumen- :IUlllL'lll:1dos ou Sl:' ocorrer 111iopa1i:1. a a Transmitir aos doentes do sexo feminino
■ Comprimidos: 20 mg, 40 mg. tl'r,q1ê·u1i,·:1 tl,·rc· sl'r i111errt1mpida. que deve avisar imediatamente o médico ou
tar a eficácia da lovastatina ■ A digoxina,
propranolol, e ácido nicotínico pode i::1 Pravastalina a Pode causar alterações nos testes à função outro profissional ele saúde, se suspeitar de
diminuir a eficácia da fluvastatina. ela tiróide. uma gravidez ou se esta estiver planeada.
■ Comprimidos: 20 mg. a Aconselhar o doente a infonnar o médico,
Fármaco-alimentos: ■ Os alimentos ele-
vam os níveis sanguíneos de lovastatina. u Simvastatina DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM o dentista ou outro profissional de saúde
POTENCIAIS acerca do regime terapêutico antes de ini-
■ Comprimidos: 20 mg. ciar um tratamento ou ele ser submetido a
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Défice de conhecimento do regime dieté-
EPOSOLOGIA uma intervenção cirúrgica.
PERFIL DE ACTIJAÇÀO tico e terapêutico (Ensino ao Doente/ a Enfatizar a importância ela realização de
(efeito redutor do colesterol) /Família).
o Atrovastalina exames de controlo para ser determinada
l]'.M ■ Não adesão ã terapêutica (Ensino ao
■ PO (Adultos): 10 mg lx/dia inicialmente;
a eficácia da terapêutica e para serem ava-
PICO DURAÇÃO Doente/Família). liados os efeitos laterais.
pode ser aumentado em cada 2-4 semanas Atorvastatina desconhecido descoiihecido 20-30'tt tl11
até 80 mg/dia. PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Cerivastatina desconhecido 4semanas desoonheciâÓ'
u Cerivastalina Fluvastatina 1-2 semana 4-6 semanas desconhedd~ 1 , ■ PO: Administrar a lovastatina com ali- A eficácia da terapêutica pode ser
l.ov-JStatina 2semanas 4-6 semanas 6semariiis' /1 1 mentos. A absorção do fármaco em jejum demonstrada: ■ Dinúnuiçào das LDL, VLDL,
■ PO (Adultos): 0,3 mg lx/dia à noite; 0,2 Pmvastatina desconhecido desconhecido d~sconheci~/i'. diminui a absorção em aproximadamente e dos níveis de colesterol total a Aumento
mg nos doente com diminuição da função 30%i. A dose diária inicial é administrada
Simvastatina desconhecido desconhecido desconhetj4Í,' dos níveis das HDL a Diminuição cios níveis
renal. ~-- l . ·•·''- '
aopntar.
t Apôs intelTUPl,'iill •', ·.,;·1u de triglicerídeos a Reduç-jo da evolução da
o Fluvastalina a 'Administrar a ceri11t1stati11a,jlut1astati11a, a doença arterial coronária.
1, ,iÍ'J'/
pravastatina e a simmstatina lx/dia, ao
■ PO (Adultos): 20 mg, lx/dia ao deitar; IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGE'M,i '! deitar. Pode ser administrado independen-
pode ser aumentado para 40 mg/dia ou ' ,,ftl
temente das refeições.
20 mg 2x/dia. MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAI}
INSULiNAS.,
a 'Se a cerimstatiua, .fl1111t1stati11a ou a pra-
,J
mstatitw forem administradas em conjun- iôsull~a Uspro, origem em :(DNA '.
u Lovastatina a Obter os antecedentes dietéticos, ~speciah
mente em relação ao consumo de lipídeosi to com sequestrantes cios ácidos biliares Humalog '.
■ PO(Adultos): 20 mg/dia, ao jantar. (colestiramina, colestipoD, administrá-las
Aumentando de 4/4 semanas até atingir a a Recomenda-se que os exames oftalmoló- . lnsulln~: fegÚlar (i11s11liiui
gicos sejam efectuados antes e logo após 1 h antes ou pelo menos 2 h ( cerimstati-
dose máxima ele 80 mg/dia em dose única na, .fT1wastati11a) ou 4 h (pramstatina), injectável, insulina de zinco
ou repartidos em várias doses. o início da terapêutica.
respectivamente, após aqueles. cristalina)
■ Cousitleraç<Jes Lahomtoriais: Os ní-
u Pravastalina veis de colesterol e de triglicerídeos séri- Actrâpid, Humulin R; lsuhumari • ·
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA ,j' ·.;. H. ·.. _." :. ' , :,_;,. ,. l.
■ PO (Adultos): 10-20 mg lxdia. cos devem ser monitorizados antes de ini-
ciar e periodicamente ao longo da a Instruir o doente a tomar a medicação Insulina NPH (suspensão de · ·.
o Simvastatina terapêutica. exactamente como indicado, a não omitir insulina isofano) .
PO (Adultos): 5-10 mg lx/dia, ao fim do a Os testes da função hepática, incluindo doses ou a duplicar as doses omitidas. Humulin NPH, lnsulatard · .·•,. ,; :; .r.'
dia. Doentes idosos, doentes com LDL < 190 AST elevem ser monitorizados antes e em A terapêutica ajuda a controlar, mas não
mg/dl 011 doentes a tomar ciclospori11a - ini- cada 4-6 semanas, durante os 3 primeiros cura os níveis elevados de colesterol . Misturas füsulinas NPH 1 Í'egúlares ,. ·
ciar com 5 mg/dia. Aumentar de 4/4 sema- meses de terapêutica, em cada 6-12 sema- a Avisar o doente que esta tempêutica deve · Miict~rd· • · · · · · · '' :- '

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataLs; sublinhado indica os m:1is frequentes. • MAIÚSCl.lLAS indicam os poleoci:1lmente famis; suhlinh:1do indica os mais frequentes.

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-- - - 636 INSULINAS
------------ INSULINAS 637
.., na, pelo local de administração, pela qua · LCetoacidose perda de apetite. c:1nsc1ro. polidipsi:1)
dade injectada e por outros factores. ·. :1,; - Apenas insulinas regulares periodic:11nenre ao longo da ll'rap,·urira.
Distribuição: Amplamente distribuída. ·ti, .. j'· a Monitorizar o peso periodicamente. Pode
Metabolismo e Excreção: Metaboliza .nlV (Adultos): 0,1 unidades/kg/h em per- ser necessário alterar a dose de insulina
pelo fígado, rins e músculos. · fusão contínua. em caso de alteração do peso.
.■ IV (Crianças): Individualizada baseada ■ Co11siderações Labomtorit1is: Pode
Semi-vida: 5-6 min (prolongada nos diabé-
ticos). \. no tamanho do doente. baixar os níveis de fosfatos inorgânicos,
do magnésio e do potássio.
: d; Terapêutica de manutenção a Monitorizar a glicemia de 6/6 h, a glicosú-
CONTRA-INDICAÇÕES
E PRECAUÇÕES · ■. se (Adultos e Crianças): 0,5-1 unida- ria e a cetonúria ao longo da terapêutica,
·; des/kg/dia. Adolescentes durante a/ase de com maior frequência em caso de cetoa-
Contra-indicações: ■ Alergia ou hipersensi- .. cidose e momentos de stress. A hemoglo-
1; crescimento rápido 0,8-1,2 unidades/
bilidade a um tipo em particular de insulina, , /kg/dia. bina glicosilada pode também ser monito-
conservantes ou outros aditivos. rizada para determinar a eficácia da
INDICAÇÕES Precauções: ■ Stress, gravidez e infecçãd/ terapêutica.
(necessidades de insulina momentaneamen-: ■ To.Yicfrfrule e Sobredosagem: A soll!'l'-
■ Controlo da diabetes mellitus insulinode- ■ Insulina injectdvel (insulina regular):
te aumentadas). dosagL'lll manife.,1a-se pelos sintomas de
pendente (IDDM, tipo 1) ■ Controlo da dia- ·• ·100 UI/mi ■Suspensão de insulina iso-
betes mellitus não insulinodependente hipnglic·emia. A hipoglin:mia ligeira pode
REACÇÕES ADVERSAS .'fano (insulina NPH): 100 UI/mi ■ Insu-
(NIDDM, tipo 2) quando o regime alimentar ser 1ra1:1da pela ingest.lo de glicose or;1l.
E EFEITOS LATERAIS• lina NPH/ Suspensão de insulina
e/ou a terapêutica oral com hipoglicemian- ' regular: 10/90, 20/80, 40/60, 50/50 (total
A hipugliu:mi:1 gr,11·e t' uma emergência
tes é insuficiente ■ Insulina lispro: produ- Derm: urticária. pmendahnente fat:11: o tr:11ament<1 rnnsis-
"'·'-'de 100 UI/mi) ■ Suspensão de insulina
zidas por tecnologia de DNA recombinante, Endo: HIPOGUCEMIA, hiperglicemili'r~c- 1e c·m glic'Ose I\', glu,·agon ou adren:din:1.
; de zinco (lenta): 100 unidades/mi ■
tem um início de acção mais rápido e uma tiva (efeito Somogyi). · 11;~L, ;':/\Suspensão de insulina de zinco pro-
duração de acção mais curta do que a insu- Local: lipodistrofia, lipohipertrofi~, ·p ' ,( 0 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
lina regular, e é usualmente usada em com- . }(iongada (insulina): 100 unidades/mi.
edemas, vermelhidão. . 11 /W\( : -;i-,. POTENCIAIS
binação com insulinas de acção mais pro- Outros: Reacções alérgicas incluinâô'· Bl!RFIL DE ACTUAÇÀO
longada, ■ As insulinas concentradas U-500 FILAXIA. ■ Défice de conhecimento relacionado com
1 :( • ~efeitos hipoglicémicos)
são usadas apenas nos doentes com neces- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
i'lh
sidades de insulina > 200 unidades/dia. INTERACÇÕES ;(f1in•, INÍCIO PICO DURAÇÃO /Família).
rápido 30-60 min ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
Fármaco-fármaco: ■ Os blo<J,11~;/' · ~\jna Lispro 3-4 h
ACÇÃO ~8~1;trIV 10-30 min lS-30 min 30-60 min Doente/Família).
3:'1r~nér~os beta ~dem mascar~t·,, S9,~~ul:if 05-1 h 2-4 h 5-7 h
■ Diminuição do nível de glicemia através
d? aumento do transporte da glicose para as
smais e smt~mas de h1poglicemia. e: re,\i!fgar: . ;ll;ij
70/ PROCEDIMENTOS
a recuperaçao do estado de hipoglicel!Ylli,11: 8~1:U. 30 se 30 min 4-8 h até 24 h
celulas e da promoção da conversão da gli- ■ Informação geral: Disponível em diver-
Os diuréticos tiazidicos, os cortic~~9i- •· NPFl'SC 1-4 h 6-12 h 18-28 h
cose em glicogénio ■ Provoca a conversão des~ o diltiazem, a dobutamina, as prepifb · se Lenta 1-3 h 8-12 h 18-28 h sos tipos e potências e de diferentes ori-
dos aminoácidos dos músculos em proteínas ~çoes de hormonas da tiróide, os. ~~o- · se Ultmlenia 4-6 h 18-24 h 36 h gens. Verificar o tipo, a origem, a posolo-
e estimula a produção de triglicerídeos ■ genios, a nicotina e a rinfampina po~rií gia e a data de validade com outro
Inibe a libertação de ácidos gordos livres ■ aumentar as necessidades de insulina ■ Os enfermeiro. Não mudar de insulina sem
A proveniência destas insulinas são a vaca a esteróides anabólicos (testosterona), o
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM consultar previamente o médico ou outro
vaca/porco, o porco, semi-sintética e a in;u. álcool, o cloflbrato, a guanetidina, ·os profissional de saúde.
lina humana biossintética preparada a partir MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL a Usar apenas seringas de insulina na pre-
AINE"s, a fenfluramina, os hipoglicemi-
d,e DNA recombinante. Efeitos terapêu- antes orais, a suiflnpirazona, as tetracl- a Monitmizar o, sinais e sinromas de hipn- paração da posologia. A marca das unida-
ticos: ■ Controlo da glicemia nos doentes glicemi:1 1ansit'dadl'. arrepios. suores frio.,. des da seringa de insulina deve coincidir
diabéticos. ciinas, a fenilbutazona e a varfarina po-'
dem diminuir as necessidades de insulina. rnnfus'1o. pde fri:1 t' p:ilida, dilkukladl' com as unidades/mi de insulina. Há serin-
de co1Ken1r:1do. sonolência, fome <'XCes- gas especiais disponíveis para doses < 50
FARMACOCINÉTICA VIA DE ADMINISTRAÇÃO siva. ct'lalc·ias, irritabilidade, n:iuseas. ner- unidades. Usar apenas seringas de insuli-
EPOSOLOGIA 1·osismo. pulsac:1o r(ipida. tremores. can- na U-100 para retirar a dose de insulina
Abs~rção: Rapidamente absorvidas pelos saço pouco hahirual ou f1:1queza) e de lispro. Antes de retirar a dose, rolar o fras-
locais de administração SC. o ritmo de A posologia depende do nível de glicemia, hip,·rglicemia l sonolênl'ia. pele rnrada e co entre a palma das mãos para garantir
absorção é determinado pelo tipo de insuli- da resposta e de muitos outros factores. St'L'a. h:'ililo nlln odor de fruta. poliúria. que a solução esteja uniforme; não agitar.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhljnhaclo indirn os n~iis frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os porencialmente fatais; suhlinhado indica os maLs frequentes.
638 INSULINAS INTERFERÃO, BETA 639
□ Quando se misturam insulinas, retirar pri- tobramicina ■ vancomicina ■ complexo de o Ensinar ao doente quais os sinais e sinro- pacidade física nos doentes com esclerose
meiro para a seringa a insulina regular vitamina B e C. mas de hipoglin·mia t' de l!iperglicemia t' múltipla.
para evitar contaminar o frasco desta. ■ Compatibilidade aditiva: ■ Podem ser o que fazer quando 1al ocorre.
□ Devido à curta duração da insulina lispro, adicionadas a soluções de nutrição paren- o Aconselhar o doente a avisar o médico ou FARMACOCINÉTICA
a suplementação com insulinas com acçilo térica. outro profissional de saúde se planear ou Absorção: Interferão beta - 1b- 5Do/o absor-
mais prolongada pode ser necessária par-,1 suspeitar de uma gravidez. vido após administração SC.
controlar os níveis de glicose sanguínea. ENSINO AO OOENTE/FAMÍIJA o Os doentes com diabetes mellitus devem Distribuição: Desconhecida.
□ A insulina deve ser guardada num local transportar sempre consigo uma fonte de Metabolismo e Excreção: Desconhecidos.
□ Ensinar ao doente a técnica correcta de
fresco mas não precisa ser mantida no fri- administração. Incluir o tipo de insulina, o açúcar (rebuç-,1dos, pacotes de açúcar) e Semi-vida: Interjerão beta - la- 8, 6 h (SC),
gorífico. uma identificação que descreva a sua 10 h (IM); illferjerão beta - 1b- 8 min-4,3 h.
material (seringa, cargas das canetas, algo-
■ SC: Administrar a insulina lispro nos doença e o seu regime terapêutico.
dão com álcool), como e onde guardar e
15 min anteriores a uma refeição. □ Enfatizar a importância de um acompa-
como rejeitar as seringas. Discutir a CONTRA-INDICAÇÕES 1.
■ IV: A insulina regular é a única insulina nhamento regular, especialmente durante !:
importância de não mud:ir as etiquetas
as primeiras semanas de terapêutica.
E PRECAUÇÕES
que pode ser administrada IV. Não usar se das insulinas ou das seringas, da selecção
estiver turva, corada ou invulgarmente Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao
e rotação dos locais de injecção e da ade- AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUflCA interferào beta natural ou recombinante ou à
viscosa. são ao regime terapêutico.
□ A insulina regular U-500 não é indicada A eficácia da te1"apêutica pode se1' albumina humana.
□ Demonstrar a técnica de mistura das insu-
para a via N. demonstrada por: ■ Controlo dos níveis de Precauções: ■ Doentes com antecedentes de
linas, retirando primeiro a insulina regular, · ~ tentativa de suicídio ou de depressão ■
■ IV directo: Pode ser administrada por via rodando entre as pahuas das 111àos os fras- i glicemia sem surgirem episódios de hipogli-
N, na forma não diluída, directamente na cemia ou de hiperglicemia. Doentes com antecedentes de convulsões ■
cos de insulina de acção intermédia, em Doença cardiovascular ■ Doentes potencial-
veia ou através de uma derivação em Y ou vez de agitar (pode ocasionar doses
ainda através de torneira de 3 vias. mente grávidas ■ Gravidez, lactação ou
pouco exactas). crianças com idade < 18 anos (segurnnça
■ Ritmo de pe1f11são Administrnr até 50
□ Explicar ao doente que este fármaco con- não estabelecida).
unidades durante 1 min. trola a hiperglicemia mas não curn a dia-
■ Perfusão contínua: Pode ser diluída
betes. A terapêutica é a longo prazo. REACÇÕES ADVERSAS
numa solução IV de uso corrente como □ Ensinar ao doente a técnica correcta de,
perfusào; no entanto a potência da insuli- E EFEITOS LATERAIS•
determinaç.1o da glicemia, da glicosúria e, ..
na pode ser reduzida em pelo menos 20- da cetonúria. Enfatizar a importância de ' SNC: CONVULSÕES, fadiga. cefaleias, ansie-
80% pelo plástico ou embalagens de vidro duplicar as determinações para se certifi_~ _ dade, confusão, despersonalização, sonolên-
ou ainda pelas tubagens antes de atingir o car da exactidào dos resultados. Estes tes01 cia, instabilidade emocional, desmaios,
sistema venoso. depressão mental, perturbação do sono, ten-
tes devem ser monitorizados minuciosali
■ Ritmo de pe1f11são: Quando administra- dências suicidas.
mente durante os petiodos de stress ou de
da por perfusào o ritmo deverá ser indi- doença e o médico ou outro profissiohàl ORL: conjuntivite, laringite, otite.
cado pelo médico e a perfusão deverá de saúde devem ser notificados se ocorre~ Resp: infecção das vias respiratórias superi-
passar através de uma bomba perfusora rem alterações significativas. ores, dispneia.
para haver precisão na quantidade admi- □ Enfatizar a impo1tância de cumprir o regi- CV: dor no peito, edema, hipertensão, palpi-
nistrada. tações, problemas vasculares periféricos,
me dietético, das alterações no esquema ■ Interferão beta- la: Tratamento da forma
□ O ritmo de perfusào deverá ser reduzido das refeições e da prátic-J de exercício físi- taquicardia, vasodilatação.
recidivante de esclerose múltipla em doente GI: obstipação, diarreia, dispepsia, náuseas,
quando os níveis de glicemia atingirem os co, como indicado pelo médico ou outro
250 mg/100 mi. de ambulatório ■ Interferão beta-lb: vómitos, dor abdominal, anorexia, testes da
profissional de saúde Tratamento da esclerose múltipla recidivante
■ Compatibilidade na derivação em Y: função hepática elevados, distúrbios GL
□ Aconselhar o doente a consultar o médico, - remitente em doente de ambulatório.
■ ampicilina ■ ampicilina/sulbactam ■ o farmacêutico ou outro profissional de
GU: cistite, quistos no ovário, dor pélvica.
aztreonam ■ cefazolina ■ cefotetano ■ ACÇÃO Derm: sudagio, alopécia, fotossensibilidade,
saúde antes de usar o álcool ou outros fár-
dobutamina ■ famotidina ■ gentamicina macos em simultâneo com a insulina.
fototoxicidade.
■ heparina ■ imipenem/cilastatina ■ indo- □ Aconselhar o doente a avisar o médico ou ■ Tem propriedades antivíricas e imunorre- Endo: distúrbios menstmais, dor na mama,
metacina ■ sulfato de magnésio ■ meperi- guladoras produzidas pela interacçào, na hipoglicemia, menorragia, aborto espontâ-
outro profissional de saúde se ocorrerem superfície da célula, com os receptores espe-
dina ■ morfina ■ oxitocina ■ pentobarbital náuseas, de vómitos ou de febre, se não
neo.
■ cloreto de potássio ■ ritodrina ■ bicar- cíficos ■ Produzidos por tecnologias de DNA Local: reacções no local de injecção,
conseguir cumprir o regime dietético indi- recombinante. Efeitos terapêuticos: ■ (aumenta com o interferào beta - lbl, necro-
bonato de sódio ■ tacrolimo ■ terbutalina cado ou se n.1o se conseguir monitorizar
■ ticarcilina ■ ticarcilina/clavulonato ■
Redução da incidência de recidivas (disfun- se no local de injecção.
os níveis de glicemia. ções neurológicas) e abrandamento da inca- Metab: perda de peso.
• MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente famis; sublinhado indica os mais fn,quentes.
• MAIÚSCULAS indirnm os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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640 INTERFERÃO, BETA
- --- - - -.. 111111 -:- - - - IODO, IODETO 641
ME: mialgia, artralgia, espasmos musculares. cas sanguíneas incluindo os testes à fun":' . material. Alertar o doente a não reutilizar ACÇÃO
Outros: arrepios, febre, síndroma do tipo ção hepática antes e periodicamente as agulhas ou as seringas e fornecer ao
■ Inibe rapidamente a libertação e a síntese
gripal. dor, reacções de hipersensibilidade. durante a terapêutica. A terapêutica pode doente um recipiente resistente para se
das hormonas da tiróide ■ Diminui a vascu-
ser momentaneamente interrompida se a · desfazer do material.
larização da glândula tiroideia ■ Diminui a
INTERACÇÕES contagem total dos neutrófilos for < □ Instmir o doente a tomar a terapêutica
captação de iodo radioactivo pela tiróide,
750/1111113, ou se a ALT ou a AST excede- exactamente como prescrita; não alterar a
Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer mielos- após emergências ou a administração de isó-
rem 10 vezes o limite superior normal, ou posologia ou o horário das tomas sem
supressào aditiva com outros fármacos mie- topos radioactivos de iodo ■ O iodo é um
se a bilirmbina sérica exceder 5 vezes o consultar o médico.
Iossupressores incluindo os antineoplá- componente indispensável da hormona da
limite superior normal. Uma vez que a □ Informar o doente que os sintomas tipo
sicos. tiróide. Efeitos terapêuticos: ■ Controlo do
contagem total dos neutrófilos esteja > gripais (febre, arrepios, mialgia, suores,
mal-estar) que podem surgir durante a hipertiroidismo ■ Diminuir a hemorragia
VIA DE ADMINISTRAÇÃO 750/mm3 ou as enzimas hepáticas tenham durante cimrgia à tiróide ■ Diminui a inci·
voltado ao normal, a terapêutica pode ser terapêutica. O acetaminofeno pode ser
E POSOLOGIA usado para aliviar a febre ou as mialgias. dência de neoplasia da tiróide após as ra-
reiniciada em 50% da dose inicial. diações em emergências.
□ Avisar o doente que deve usar roupa ade-
o lnterferão beta -1a
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM quada e protector solar para prevenir as
■ 1M (Adultos): 30 mcg lx/semana. reacções de fotossensibilidade. FARMACOCINÉTICA
POTENCIAIS
□ Aconselhar o doente a avisar o médico se Absorção: Convertido no tracto GI, entra na
o lnterferão beta - 1b ■ Défice de conhecimento relacionado com suspeitar ou planear uma gravidez. Pode circulação sob forma de iodo; também
■ se (Adultos): 0,25 mg (8 milhões UI) em o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ causar aborto espontâneo. absorvido através da pele e dos pulmões
dias alternados. /família). podendo também ser obtido através da reci-
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊimCA clagem das iodotironinas.
APRESENTAÇÃO PROCEDIMENTOS Distribuição: Concentra-se na glândula
A eficácia tel'apêutica pode ser demons-
■ Informação Geral: N:io confundir os,füt·, trada por: ■ Diminuição da frequência de tiróide e no músculo; também se encontra na
o lnterferão beta -1a
marns. O interfer:10 beta - 1a e o_i.nt_eJJ;f ,; · recidivas (disfunção neurológica) em doen- pele, no esqueleto, nas mamas e nos cabe·
■ injecçilo: 22 mcg (6 MUI/0,5 mi), 30 mcg, do het:1 - Ili 11;10 s:10 l'(jllil':ilente~.,1,,vA',l tes ·'com esclerose múltipla recidivante-re- los. Atravessa a placenta e passa para o leite
44 mcg (12 MUl/0,5 mi) ■ Interferão beta la: Reconstituir com'l niitente. materno.
1, 1 mi de solvente e rodar cuidadosauieiJd Metabolismo e Excreção: Captado pela
o lnterferão beta - 1b te para dissolver. Manter a solução .recon)~ glândula tiróide, depois eliminado pelos rins,
■ lnjecçiio: O, 25mg/ml (8 MUI/mi) tituída no frigorífico; injectar nas 6 h s·,' 11 fígado, pele, pulmões e intestinos.
guintes à reconstituição. .-. ik],' , Semi-vida: Desconhecida.
PERFIL DE ACTUAÇÃO ■ Interferão beta lb : Para tei:onstit\.i'lti,
injectar 1,2 mi d? solvente fornecidon~ •• CONTRA-INDICAÇÕES
INÍCIO PICO DURAÇÃO embalagem no mterferào beta-lb paríf? E PRECAUÇÕES
Interferdo uma concentração de 0,25 mg (8 mi!hô(lfl
bela la IMt em 12 h 48 h 4 dias UI/mi). Rodar ligeiramente para dissolver Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
lnterferào
completamente; não agitar. Não usar solu- Precauções: ■ Tuberculose ■ Bronquite ■
hera lb sq: rápido 1-8 h desconhecida Hipercalemia ■ Insuficiência renal ■ Gravi-
ções que estejam coradas ou que conte-·
nham partículas. Manter a solução recons- - dez ou lactação (apesar do iodo ser necessá-
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM tituída no frigorífico; injectar nas 3 horas rio durante a gravidez, quantidades excessi·
após a reconstituição. vas podem causar alterações da tiróide/
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL □ Após a reconstituição, retirar 1 mi para a
/bócio no recém-nascido; o uso excessivo
seringa com uma agulha de calibre 27 e durante a lactação pode causar empções
□ Avaliar regularmente, ao longo da tera-
injectar via SC nos braços, no abdómen, cutàneas ou supressão da tiróide no lactente).
pêutica, a frequência e exacerbação dos
sintomas de esclerose múltipla. na anca ou nas coxas. Rejeitar a solução INDICAÇÕES
não utilizada; as embalagens são somente REACÇÕES ADVERSAS
□ Avaliar no doente sinais de depressão ■ Adjuvante com outros fármacos antitiroi-
durante a terapêutica. Se houver ocorrên- para dose única. E EFEITOS IATERAIS••
deos, nas preparações para tiroidectomia ■
cia de depressão, avisar de imediato o Tratamento da crise tirotóxica ■ Protector de GI: irritação GI, diarreia.
médico ou outro profissional de saúde. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
radiação após emergências ou após adminis- Derm: erupções acneiformes.
11 Co11siderações laboratoriais: Avaliar a ■ Cuklados domiciliárlos: Ensinar ao doen- tração de iodo radioactivo ■ Como suple- Endo: hiperplasia da tiróide, hipotiroidismo,
hemoglobina, a contagem dos glóbulos te a técnica correcta de injecção e de cui- mento durante a alimentação parentérica hipertiroidismo.
brancos, as plaquetas e as análises quími- dados a ter assim como a destruição do prolongada. Outros: hipersensibilidade, iodismo.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhJinhado indica os mal~ frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
642 IODO, IODETO IPECACUANHA, XAROPE 643
INTERACÇÕES ■ IV (Crianças): 2-3 mcg ele iodeto ele- ■ A solução é nonnalmente límpida e sem tos, no tratamento do hipertiroidismo, é nor-
mentar/kg/dia adicionado à alimentação cor. O facto de escurecer após repouso malmente limitado a duas semanas ■ Protec-
Fármaco-fármaco: ■ Usado com o litio parentérica. não afecta a potência do fármaco. Rejeitar çào da glândula da tiróicle dos efeitos raclio-
pode causar hipotiroidismo aditivo ■ Au- as soluções que são amarelas-acastanha- activos do iodo. ■ Prevenção e tratamento da
menta os efeitos antiroideus dos antitiroi- PERFIL DE ACTUAÇÀO das. deficiência em iodo.
deos (metimazol, propiltiouracilo) ■ (efeitos na função da tiróicle) ■ Pode haver fonnação de clistais, especial-
Pode haver hipercalemia aditiva com combi- mente se mantido no frigorífico, mas dis-
nações de iodeto de potássio com diuréti- INÍOO PICO DURAÇÃO solvem-se uma vez aquecido e misturado.
cos poupadores de potássio, IECA ou PO 24 h 10-15 di;1s v:iriável ■ IV: A administração parentérica deve ser
suplementos de potássio. IV rápido desmnheddo desmnhecido unicamente utilizada quando é impossível
utilizar a administração oral.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Perfusão contínua: O iodeto de sódio é
EPOSOLOGIA IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM adicionado às soluções ele alimentação
1 g de iodeto de potássio/mi; Soluç-.io de MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL parentérica total.
■ Compatibilidade aditiva: ■ soluções de
Lugo= Iodo 50 mg/ml mais iodeto de potás-
a Avaliar sinais e sintomas de ioclismo aminoácidos ■ soluções de clextrose ■
sio 100 mg/ml; iodeto de sódio=ll8 mcg ele INDICAÇÕES
(gosto metálico, estomatites, lesões cutâ- electrólitos ■ suplementos de aditivos
iodeto de sódio (100 mcg iodeto)/ml.
neas, sintomas ele constipação, inclisposi- minerais. ■ Usado na indução de vómitos no trata-
o Preparação para tireoidectomia ç-lo intestinal grave). Transmitir in1ecliata- mento inicial da sobredosagem ou cio enve-
mente estes sintomas ao médico. ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA nenamento com substâncias não-cáusticas
■ PO (Adultos e Crianças): Solução fo11e a Monitorizar a resposta sintomática do ■ Instruir o doente a tomar a medicação (em doentes conscientes).
de iodo - 3-4 gotas(0,1-0,3 mi) 3x/dia hipertiroidismo (taquicardia, palpitações,
durante 10 dias antes da cirurgia. Solução exactamente como indicado. Se alguma
nervosismo, insónias, diaforese, intolerân- dose for omitida, tomar quanto antes, ACÇÃO
saturada de iodeto de potássio - 1-5 gotas cia ao calor, tremores, perda de peso). .
(50-250 mg) 3x/dia durante 10-14 dias . excepto se imediatamente antes da dose
a Monitorizar reacções de hipersensibilida- ■ Estimula a zona ele disparo dos quimiorre-
antes da cirurgia.
1
seguinte; nào duplicar as doses.
de (erupção, prurido, edema da laringe,. ceptores do SNC e irrita a mucosa gástrica.
■ Informar o doente que se suspeitar uma
dificuldade respiratória). Interromper a· A acção é devida a dois alcalóides importan-
u Hipertiroidismo gr:1videz deve ele transmitir ao médico,
terapêutica e avisar imediatamente o tes: a emetina e a cefalina. Efeitos terapêu-
. antes ele iniciar a terapêutica.
■ PO (Adultos e Crianças): Solução falte médico acerca da ocorrência destes pro- ticos: ■ Inclução do vómito nas situações ele
■ O doente deve aconselhar-se com o médi-
1
de iodo - 1 mi em água 3x/dia. Solução blemas. 't!; co se deve evitar alimentos com alto teor sobreclosagem.
i saturada de iodeto de potássio - 5 gotas ■ Co11si,lerações Laboratoriais: Monito-
em iodo (mariscos, sal ionizado, couve,
(250 mg) 3x/clia. rizar a função da tiróicle antes e periodi- couve galega, nabos) ou em potássio (ver FARMACOCINÉTICA
camente ao longo ela terapêutica. Pode Apêndice Ll.
o Protector da radiação alterar os resultados da visualização radio- Absorção: A absorç-ão é mínima.
■ Aconselhar o doente a consultar o médico
■ PO (Adultos e Crianças .,1 ano): 130 mg nucleica da tiróide e r,ode diminuir a Distribuição: Desconhecida.
ou o farmacêutico antes de usar fánnacos
de iodeto de potássio/dia durante 3-14 absorção tiroideia de 13 I, 1231 e ele sódio anti-gripais de VL. Alguns fármacos con- Metabolismo e Excreção: A excreção ele
dias. Te 99111. têm iodo como expectorante. emetina é muita lenta; detectável na urina
■ PO (Crianças< 1 ano): 65 mg ele iodeto a Monitorizar os níveis séricos de potássio ■ Hipertiroidismo: Instruir o doente a durante 60 dias.
ele potássio/dia durante 3-14 dias. periodicamente ao longo da ter.ipêutica. tomar a medicação exactamente como Semi-vida: Desconhecida.
indicado. A se alguma dose for omitida
o Terapêutica de substituição DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM pode precipitar o hipertiroidismo.
■ PO (Adultos): Solução de iodo jol1e-0,3-1 POTENCIAIS ■ Suplementos nutritivos: Abordar a
CONTRA-INDICAÇÕES
mi 3-4x/clia. ■ Défice de conhecimento relacionado com necessidade ele ter iodo no organismo e E PRECAUÇÕES
o regin1e terapêutico (Ensino ao Doente/ identificar as fontes alimentares em iodo. Contra-indicações: ■ Estado semi-comato-
u Suplementos nutritivos /Família). so, embriaguez, doentes em estado incons-
■ IV (Adultos): 1-2 mcg iodeto elemen- AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA ciente ou convulsivo ■ Choque ■ Doentes
tar/kg/dia adicionado à alimentação PROCEDIMENTOS A eficácia da terapêutica pode ser que possam não ter o reflexo do vómito ■
parentérica. Mulheres grávidas ou a ama- ■ PO: Misturar as soluções num copo cheio demonstrada por: ■ Resolução dos sinto- Ingestão de substâncias cáusticas ■ Into-
mentar - 2-3 mcg ele iodeto elementar/ de sumo de fruta, água, caldo ou leite. mas ela crise tireoicleia ■ Diminuição em lerância ao álcool.
/kg/dia adicionado à alimentação parenté- Administrar após a refeição para minimi- tamanho e em vascularização ela glândula Precauções: ■ Gravidez, lactação ou crian-
rica. zar a irritação Gl. antes ela cirurgia ela tiróide. O uso de iode- ç-as < 6 meses (segurança não estabelecida).

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente famis: sublinhado indica os mais frequentes.

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644 IPECACUANHA,XAROPE IPRATRÓPIO 645
REACÇÕES ADVERSAS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Ensinar aos pais a posicionar bem a cri- para a solução para inalação; 20% para o
E EFEITOS LATERAIS* POTENCIAIS ança para evitar as aspirações. aerossol; <20% após aplicação nasal.
I' o Informar os pais que o fáimaco tem 1 ano Distribuição: Parece não atravessar a bar-
SNC: sedação. ■ Alto risco de lesão (Indicações). de validade. Aconselhar a verificar a data reira hemato-encefálica.
CV: arritmias, MIOCARDITE (se o fármaco ■ Défice de conhecimento relacionado com de validade cio produto antes de o adquirir. Metabolismo e Excreção: As pequenas
for abso1vido ou existir sobredosagem). o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ quantidades abso1vidas são metabolizaclas
GI: diarreia. /Família). AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA pelo fígado.
A eficácia da terapêutica pode ser Semi-vida: 2 h.
INTERACÇÕES PROCEDIMENTOS
demonstrada por: ■ Vómito no período de
Fármaco-fármaco: ■ Não deve ser adminis- ■ Informação geral: Se não ocorrerem 30 min após a administração. CONTRA-INDICAÇÕES
trado em simultâneo com antieméticos ou vómitos no período de 30 min pode-se E PRECAUÇÕES
carvão activado (pode reduzir o efeito repetir a dose. Se os vómitos não ocorre-
emético). rem no período de 20 min que seguem a Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ao
Fármaco-alimento: ■ A administração em segunda dose, deve ser efectuada uma ipratrópio, atropina, alcalóicles de beladona,
simultâneo com leite diminui a eficácia ■ lavagem gástrica para recuperar o fármaco. brometo ou fluorocarbonetos ■ Evitar o uso
Evitar o uso em simultâneo com bebidas .\:í,, ch·L·lll sn :1d111i11istr:1cl:1> 111:iis dL· durante as crises de broncospasmos .
gasosas (causam distensão abdominal). .2 d,1.-;l_"'.'>; p(itll' ricrirrL'r 1::1rdit1lci\it·i1l~1dl'. Precauções: ■ Doentes com obstrução vesi-
cal, hipertrofia da próstata , glaucoma ou
o Administrar o ca1vão activado, só após
inclução e emissão cio vómito.
'i:µ{SSJF/Ç'AÇÃQF'•',/,•. ·.0·<°,'·••····•:
,, ,-,:· .;.~, ,-, .', ;,.:. ,·_ .. _, -. , 11:-1.{",U,/,. ,_·".:'. ,-1,_;.p-(i:!.,:;/: ·: · retenção urinária ■ Doentes geriátricos (po-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
o N,1., 1'<l1ifumlir ,·11rn l'\IT:1c'l1, de ip1:c:1n1:1- ,· Brqnç9dilqt<1rfqc{a,9tiscj/fq~{g1,qõf . dem ser mais sensíveis aos efeitos) ■ Gra-
EPOSOLOGIA
111i:1: ll l'\[l':lc'[() l' 1 1 \ 111:IÍS jlfllL'tl[l', J:1 . ·P~sconge§t/Pn<1f1fe./i<1Sf!/tfd,,Hc! ""·, ,1. videz, lactação ou crianças <5 anos (segu-
■ PO (Adultos): 15-30 mi; se os vom1tos orn1Tl'r:1111 :tl'iLk·nl\·.s l:tt:1is. :-.:- ·, :-.·: : : "'. _\:i\~'./ir~,)i/dV~;{;+){i__i;f,_?:1/i?Y~~I ::t;j-fa_\'.1-{!/ .- rança não estabelecida).
não ocorrerem no período de 20-30 min ■ PO: Sentar o doente com a cabeça para a . Gravidez, Cabigoria·,B h ,;1 ,: f'h ;,
pode ser administrada uma segunda dose frente antes da administração. O xarope REACÇÕES ADVERSAS
de 15 mi. de ipecuanha pode não funcionar num E EFEITOS LATERAIS*
INDICAÇÕES
■ PO (Crianças 1-12 anos): 15 mi; se os estômago vazio. Administrar imecliata,1
■ Inalação: Broncodilataclor usado na tera- SNC: nervosismo, tonturas, cefaleias.
vómitos não ocorrerem no período de 20- mente depois do xarope quantidades ade-
pêutica de manutenção da obstrução reversí- ORL: visão tmva, dores de garganta; apenas
30 min pode ser administrada uma segun- quadas de água (aos adultos 1 copo
da dose. [240ml], às crianças 1/2-1 copo [120-240, vel das vias respiratórias provocada pela nasal- epistáxis, secura nasal/irritação
■ PO (Crianças <1 ano): 5-10 mi. 1111)), asma ou doença pulmonar obstruciva cróni- Resp: tosse, broncospasmo.
ca ■ Intranasal: Tratamento da rinorreia CV: palpitações, hipotensão.
o Não administrar em simultâneo leite, pois
PERFIL DE ACTUAÇÀO associada à rinite alérgica e perene ou à GI: náuseas, irritação Gl.
reduz o efeito cio xarope de ipecacuanha,
(início da emése) constipação comum. ■ Usos não regista- Derm: erupções.
nem bebidas gasosas pois causam disten-
dos: ■ Inalação: Tratamento adjuvante do Outros: reacções alérgicas.
são gástrica.
INÍCIO PICO DURAÇÃO broncospasmo provocado pela asma.
INTERACÇÕES
PO 20-30 min desconhecido 20-25 min ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ Possível toxicidade
■ Cuidados domiclliários: Aconselhar os
■ Inalação: Inibe os receptores colinérgicos aos fluorocarbonetos quando usado com
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM pais com crianças com idade > 1 ano, a
dos músculos lisos brônquicos, provocando outros broncodilatadores por inalação
manter em casa, para caso de emergência,
uma diminuição da concentração de mono- que têm como propulsores fluorocarbone-
MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL uma pequena quantidade de xarope de
fosfato de guanosina cíclico. Diminui os tos. ■ Propriedades anticolinérgicas aditivas
1pecacuanha. Se a criança ingerir uma
o No envenenamento acidental a anamnése níveis de monofosfato de guanosina cíclico com fármacos com propriedades anti-
substância perigosa, os pais devem, antes
é indispensável para determinar o trata- que produz broncodilataçào local. ■ Intra- colinérgicas (antibistanúnicos, fenotiazi-
de administrar este fármaco, contactar um
mento e os antídotos. Não induzir os nasal: A aplicação local inibe as secreções nas, disopiramida).
centro de controlo de envenenamento o
vómitos se o doente tiver ingerido destila- médico ou as urgências para aconsell~a- das glândulas que revestem a mucosa nasal
dos de petróleo, óleos voláteis ou subs- mento. Efeitos terapêuticos: ■ Broncoclilatação VIA DE ADMINISTRAÇÃO
tâncias cáusticas. o Alertar os pais para evitarem induzir o sem propriedades anticolinérgicas sistémicas EPOSOLOGIA
o Avaliar o nível de consciência antes da vómito se a criança engoliu substâncias ■ Intranasal: Diminuição da rinorreia.
■ Inalação (Adultos): inaladores com dose-
administração. Não administrar ipecacua- cáusticas, óleos voláteis ou destilados de
nha se o doente estiver inconsciente FARMACOCINÉTICA ador - 1-4 inalações 3-4x/dia (não exce-
petróleo ou se a criança estiver inconsci- der as 24 inalação/24 h ou com frequên-
semiconsciente ou com convulsões. ' ente, semiconsciente ou com convulsões. Absorção: Absorção sistémica mínima (2% cia > do que de 4/4 h). No início da
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
11I' 646 IPRATRÓPIO IRINOTECANO 647
1

'i
terapêutica pode-se recorrer até 8 inala- o Spray Nasal: Avaliar a ocorrência ele saúde se os sintomas não melhorarem nos
: 1
ções. Nebulização - 250-500 mcg 3-4x/ rimorreia. 30 min após o fármaco ou se a situa çào se
/ dia, consoante as necessidades, em cada agravar.
6-8 h. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM o Explicar a importância ela realização elos
■ Inalação (Crianças 5-12 anos): Nebu- exames ela função pulmonar serem efec-
POTENCIAIS tuaclos antes e periodicamente ao longo
lizaçào-125-250 mcg 3-4x/dia, consoante
■ Deficiente penneabiliclacle elas vias respi- ela terapêutica, para determinar a eficácia
as necessidades, administradas em cada
ratórias (Indicações). ela mesma.
4-6 h.
■ Intolerância à activiclacle (Indicações). o Alertar o doente que eleve evitar a nebuli-
■ Intranasal (Adultos e Crianças ;;,12
■ Défice ele conhecimento relacionado com zação elo.fármaco nos olhos; a visão pode
anos): Rinite crónica- 2 aplicações ela
o regime terapêutico (Ensino âo Doente/ ficar turva ou irritada.
solução a 0,03% em cada narina 2-3x/clia
/Família). o Avisar o doente que a secura ela boca INDICAÇÕES
(21 mcg/aplicaçào); rinite sazonal- 2 apli-
cações ela soluçào a 0,06% em cada nari- pode ser minimizada pelas lavagens após ■ Cancro metastizado cio cólon ou cio recto
PROCEDIMENTOS a inalação, por uma boa higiene oral, recorrente que não tenha respondido à tera-
na 3-4x/dia (42 mcg/aplicaçào) durante
4 dias. ■ Inalação: Ver Apêndice I sobre adminis- assim como por uso de pastilhas ou rebu- pêutica anterior com 5-fluorouracilo
tração cios fármacos por inalação. çados sem açúcar. O médico ou outro
APRESENTAÇÃO o Quando o ipratrópio é administrado em profissional de saúde eleve ser alertado ACÇÃO
simultâneo com outro fármaco por inala- acerca ela ocorrência ele estomatites ou se
■ l11alador aerossol: 21 mcg/inalaçào ■ Interfere com a síntese ele DNA através da
ção, administrar primeiro os broncodilata- a secura ela boca persistir durante mais ele inibição ela enzima topoisomerase. Efeitos
■ Solução para i11alação: ampolas com 2 semanas.
dores aclrenérgicos, seguido-se depois o terapêuticos: ■ Morte elas células ele replica-
500 mcg. ipratrópio e depois os corticosteróides. o Aconselhar o doente a informar o médico
■ Em combinação com: fenoterol, salbuta-
ção rápida, particularmente as malignas.
Aguardar 5 min entre cada fármaco. ou outro profissional ele saúde acerca da
mol o A solução para nebulização pode ser di- ocorrência de tosse, ne1vosismo, cefaleias, FARMACOCINÉTICA
luída com NaCl 0,9% sem conservantes. tonturas, náuseas ou problemas GI.
PERFIL DE ACTUAÇÀO o Spray Nasal: Ensinar ao doente o uso Absorção: A administração IV resulta em
A solução diluída eleve ser usada no perh biodisponibiliclade completa
(broncoclilataçào) adequado cio spray nasal. Desimpedir cui-
oclo de 24 h se estiver à temperatura Distribuição: Desconhecida.
ambiente ou em 48 h se for refrigeradaJ dadosamente as vias nasais antes da admi-
INÍCIO PICO DURAÇÃO
nistração. Não inalar durante a administra- Ligação a proteínas: Jrinotecano- 30-68%;
A soluç:1o pode ser misturada com salbu-i SN-38 (metabolito actiuo)- 95%
lnabçici 5-1-S min 1-2 h 3-4 h ção, para que a medicação permaneça nas
laté 8 hl
tamol sem conse1vantes, cromolina, ou· Metabolismo e Excreção: Convertido pelo
metaproterenol se for usada no período vias respiratórias nasais. Premir a bomba
lnrr~1nasal 15 min deSt.'<>nhl:'cid1i 6-12 h figaclo a SN-38, o seu metabolito activo, que
de 1 h após a mistura. 7 vezes, inicialmente. Se for usado regu-
é também metabolizado pelo fígado.
larmente, não são necessárias mais pres-
Pequenas quantidades excretadas pelos rins.
UVIPUCAÇÕE:S P/UlA AlENFERMAGEM ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA sões. Se não for usado durante 24 h, pre- Semi-vida: 6 dias.
mir 2 vezes. Se não for usado durante > 7
o Instruir o doente a utilizar correctamente o dias, premir 7 vezes antes ele usar.
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL inalador. Instruir o doente a tomar a medi- CONfRA-INDICAÇÕES
o Aconselhar o doente a contactar um pro-
o Monitorizar o estado respiratório (frequên- cação como indicado. Se alguma dose for fissional de saúde se os sintomas não E PRECAUÇÕES
cia, auscultação, nível ele dispneia, pulsa- omitida, tomar imediatamente excepto se melhorarem após 1-2 semanas ou se a Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
ção) antes ela administrnção e no pico ela estiver quase na hora da toma seguinte; situação se agravar. Gravidez, lactação.
terapêutica. Aconselhar-se com o médico espaçar as restantes doses do dia em inter- Precauções: ■ Irradiação pélvica ou abdo-
ou outro profissional de saúde acerca ele valos regulares. Não duplicar doses. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA minal anterior ou idade ;;, 65 anos (aumento
qual a terapêutica alternativa se existirem o Informar o doente que lavar a boca após do risco ele mielossupressão) ■ Presença ele
broncospasmos graves, porque o início ele o uso cio inalador, uma boa higiene oral, A eficácia da terapêutica pode ser
infecção, depressão ela medula óssea, ou
acç,lo é demasiado lento para os doentes demonstrada p01': ■ Diminuição ela clis-
e o uso ele pastilhas ou rebuçados sem doença crónica simultânea ■ Antecedentes
em crise aguda. Se ocorrerem broncos- açúcar podem minimizar a secura ela pneia o Respiração melhorada ■ Diminuição de irradiação pélvica/abdominal ou bilirrubi-
pasmos paradoxais, suspender a terapêu- boca. O doente eleve notificar um profis- ela rinorreia associada à rinite crónica ou à na sérica >1-2 mg/cll (é recomendada a redu-
tica e avisar imediatamente o médico ou sional de saúde se ocorrer estomatite ou constipação comum. ção ela posologia inicial) ■ Doentes geriá-
outro profissional ele saúde.
o Monitorizar as alergias à atropina e aos
se a secura da boca persistir durante mais
do que 2 semanas.
• -W
lrbesartan
tricos (maior sensibilidade aos efeitos adver-
sos; iniciar em dose mais baixas) ■ Mielos-
alcalóides ele beladona; os doentes que o Inalação: Alertar o doente que não deve ver ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES supressào grave anterior ou diarreia (reini-
sofrem destas alergias podem também ser exceder 12 doses em 24 h. O doente deve ciar com doses mais baixas após a resolução)
sensíveis ao ipratrópio.
DA ANGIOTENSINA li ■ Doentes em idade fértil (potencialmente
avisar o médico ou outro profissional ele

' MAIÜSCllLAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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648 IRINOTECANO
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IRINOTECANO 649
grávidas) ■ Crianças (segurança não estabe- toxicidade encontrado. Regime posológico tipos. O tipo inicial ocorre nas 24 h se- o Pode provocar aumento da fosfátase alca-
lecida), de uma vez de 313 semanas- 350 mg/m2 guintes à administraçiio e pode ser prece- lina sérica e da concentração da AST.
lx 3/3 semanas. dida por cãibras e suores. A atropina 0,25-
REACÇÕES ADVERSAS ■ IV (Doentes geriátricos >70 anos): 1 mg IV pode ser administrada para DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
E EFEITOS IATERAIS* Iniciar em 300 mg/m2 de 3/3 semanas. diminuir os sintomas. Uma dbrrá1 poten- POTENCIAIS
Lillmente fatal pode m·orrer 111,1is de 2.1 h
SNC: tonturas, cefaleias, insónias, fraqueza. o Disfunção hepática depois da ad111inistrac;.io da dose e pode ■ Risco de infecção (Reacções Adversas).
ORL: rinite.
■ IV (Adultos): Bilirrubina 1-2 mgldl e ser ,1L·omp,111h,1da por desidr:11:iç,lo serera ■ Défice de conhecimento relacionado com
e dl'sequilíhrio dectrolítico. A loper:1111id:1.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
Resp: tosse, dispneia. antecedentes de irradiação pélvica/abdo- /família).
CV: edema, vasodilatação. minal- Regime posológico semanal- iniciar -i 111g inicialmentL'. seguido de 2 mg de
a terapêutica com a dose mais baixa (100 2.' 2 h até que a diarreia p,1re pelo menos PROCEDIMENTOS
GI: DIARREIA, AUMENTO DAS ENZIMAS durantl' l2 h (ou -i mg de :1/-\h adminis-
HEPÁTICAS, dores/cãibras abdominais,
mg/m2); uma vez por semana durante
4 semanas, seguido por um período de trados durante as horas de sono). de1e ser ■ Informação Geral: A solução deve ser
anorexia, obstipação, dispepsia, flatulência, administr:1da prontamentL' para tratar a preparada numa câmara asséptica. Usar
descanso de 2 semanas. O ciclo pode ser
náuseas, estomatite, vómitos, distensão diarrei:1 tardia. Dei e ser instituída urna luvas, bata, e máscara durante o manuse-
repetido com o ajustamento da dose con-
abdominal, ulceração cólica. amento da medicação IV. Rejeitar o equi-
forme a tolerância. Regime posológico de reposido cuidadosa de fluidos e dectrúli-
Derm: alopécia, erupções, sudação. uma vez de 313 semanas- 300 mg/m2 tos para prerenir compliracúes. pamento IV em contentores especialmen-
L e E: desidratação. lx 3/3 semanas, dose ajustada conforme a o As náuseas e os vómitos são comuns. te designados. (Ver Apêndice J).
Hemat: anemia, leucopenia, trombocito- tolerância até 200 mg/m2 e em seguida O pré-tratamento ·com 10 mg de dexame- ■ Perfusão intermitente: Diluir antes da
com incrementas de 50 mg. perfusão com D5% ou NaCI 0,9% até
penia. tàsona juntamente com fármacos como o
obtenção de uma concentração de 0,12-
ondasetron ou granisetron deve ser inicia-
Local: reacções no local de injecção. APRESENTAÇÃO -1,1 mg/ml. O solvente usual é SOO mi de
do no mesmo dia que o irinotecano pelo
Metab: perda de peso. D5%. A solução é de cor amarelo pálido.
■ Solução para pe,fusilo: 20 mg/ml em menos 30 min antes da administração.
Não administrar soluções que estejam tur-
ME: dor nas costas. frascos de 2 mi e de 5 mi. A proclorperazina pode ser usada nos dias vas ou que contenham partículas em sus-
Outros: arrepios, febre. seguintes, mas pode aumentar o risco de pensão. A solução é estável durante 24 h
PERFIL DE ACTUAÇÀO acatisia se for administrada no mesmo dia
(efeitos hematológicos) à temperatura ambiente ou 48 h se for
INTERACÇÕES que o irinotecano. refrigerada. Para prevenir contaminação
o Avaliar frequentemente o aparecimento de microbiana, as soluções devem ser usadas
Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer depres- JNÍQO PICO DURAÇÃO
inflamação no local de administração IV. nas 24 h seguintes à diluição se for refri-
são da medula óssea aditiva com outros IV desmnhecido 21-29 dias 27-34 dias Evitar extravasamento. Se ocorrer extrava- gerada ou 6 h à temperatura ambiente.
antineoplásicos ou radioterapia ■ Os
laxantes devem ser evitados (a diarreia
samento, a perfusão deve ser interrompi- Não refrigerar as soluções diluídas com
pode ser exacerbada) ■ Os diuréticos IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM da e reiniciada noutra veia para evitar NaCI 0,9%.
podem aumentar o risco de desidratação se danos no tecido SC. A lavagem do local 11 Ritmo ,fe pe1f11siio: Administrar a dose
ocorrer diarreia (pode suspender durante a MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INIOAL com água esterilizada e a aplicação de durante 90 min.
terapêutica) ■ A dexametasona usada como o Monitorizar os sinais vitais frequentemen- gelo sobre o local de extravasamento são • Incompatibilidade aditiva: Informação
antiemético pode aumentar o risco de hiper- te durante a administração. recomendadas. não disponível. Não misturar com outras
■ Co11sfrlerações Lnl,omtorinis: Monito- soluções ou medicações.
glicemia e linfocitopenia ■ A proclorperazi-
o Monitorizar a depressão da medula óssea.
na administrada no mesmo dia que o irino- Avaliar as hemorragias (hemorragia gengi- rizar a contagem total e diferencial de
tecano pode aumentar o risco de acatasia. val, equimose, petéquias, sangue oculto células sanguíneas e a contagem de pla- ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
nas fezes, urina, emése) e evitar injecções quetas antes de cada dose. Interromper u Instruir n doenre a rebtar imediatam,·nte a
VIA DE ADMINISTRAÇÃO IM e medição da temperatura rectal se a temporariamente o irinotecano se a conta- oco1Tê11L'ia dL· diarreia a lllll profissional
E POSOLOGIA contagem das plaquetas estiver muito gem total de neutrófilos for <500 célu- de saúde. especialn1t:•nte se !ll'< l!Ter mais
baixa. Aplicar pressão nos locais de pun- las/mm3 ou se ocorrer febre neutropénica. do qt1L· 2-1 h apús a dose. A diarreia podt'
São usados outros regimes. ção venosa durante 10 min. Avaliar os A administração de um factor estimulante ser aL·omp:mhada por desidr:lla,·:io se1era
■ IV (Adultos): Regime posológico semanal- sinais de infecção durante a neutropenia. de colónia pode ser considerada se ocor- e dest'quilíhrin ek-c1rolítico. Pode SL'I'
125 mg/m2 lx/semana durante 4 semanas, Pode ocorrer anemia. Monitorizar o rerem diminuições significativas na conta- potencialmenle fatal e dt·l't' ser tr:11ad:1
seguido de um período de descanso de aumento da fadiga, dispneia, e hipotensão gem de glóbulos brancos (<2000/mm3), pr<>lltamt'llil'.
2 semanas. O ciclo pode ser repetido ortostática. na contagem de neutrófilos (<1000/mm3), o Instruir o doente a notificar um profissio-
usando doses entre 50-150 mg!m2 depen- o Monitorizar cuidadosamente o desenvolvi- na hemoglobina (<9g/ dl), ou contagem de nal de saúde se ocorrer febre, arrepios,
dendo da tolerância do doente e grau de mento de diarreia. Podem ocorrer de dois plaquetas (<100 000 células/mm3). garganta irritada, sinais de infecção,
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataL~; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fataL~; sublinhado indica os maL, frequentes.
650 ISONIAZIDA ISONIAZIDA 651
hemorragia gengival, equimoses, petéquias, ACÇÃO e periodicamente ao longo da terapêutica
sangue na urina, nas fezes ou nos vómitos. para cletectar eventuais resistências.
Alertar o doente que deve evitar multidões ■ Inibe a síntese na parede celular das m!có'. · Fármaco-fármaco: ■ Toxicidade do SNC
■ Considerações Lnbomtorinis:
e o contacto com pessoas com infecções. bactérias e interfere com o metabolisino. aditiva com outros antituberculosos ■
Efeitos terapêuticos: ■ Acção bactericidà o A i'uncíu hep,nil'a dt"1 l' sl'r !llonitorizad;1
Instruir o doente a usar uma escova de den- Avacina do BCG pode n:1o ser eficaz duran-
ou bacteriostática contra micobactérias sus- ,1n1es l' lllt'ns;tl!llcnlL' ao lungo d:1 ler;1-
tes macia e máquina de barbear. O doente te a terapêutica com a isoniazicla ■ A isonia-
ceptíveis. pc'111ic:1. lllll :tlllllL'Jl[() clt' AST AIT L' d;1
deve ser alertado a nào beber bebidas al- zicla inibe o metabolismo da fenitoina ■ Os
hilinuhina si:ric·;1s pode· indic·:1r u111:1 hq1;1-
coólicas ou tomar medicamentos que con- antiácidos que contêm alumínio podem
FARMACOCINÉTICA lite induzid:1 pm f:'ir111:1cos. Os dorntt·s
tenham aspirina ou outros AINE's. diminuir a absorção ■ Pode causar reacções
com mais de 'ili :inos "Í< r dl' ;1lro rism.
o Instruir o doente a informar imediatamen- Absorção: Bem absorvido após administra- psicóticas e dificuldades ele coordenação
() riSL'() é· llll'll()J" 11;1s criancts; por l',SSl'
te o enfermeiro se sentir dor no local de ção oral e IM. · com o dissulfü·am ■ A administração em
rnuti\'t ,. os tL'Stt·s ,-1 J'uncjo ht"p:üic:1 s:io
injecçào. Distribuição: Amplamente distribuído eni simultâneo ele piridoxina pode prevenir a
nornulrnente rt"quisiudos mm 11re11,rr J'rc·-
o Instruir o doente a informar um profissio- vários tecidos e lluídos corporais. Atravessa neuropatia ■ Maior risco ele hepatotoxicicla-
quê·11L'i:t 11:tS ni:lllCIS
nal de saúde se ocorrerem vómitos, des- rapidamente a barreira hemato-encefálica. de com outros hepatotóxicos incluindo o
111 Toxicidade e Sobredosagem: Se ocorrer
maios ou tonturas. Atravessa a placenta e passa para o leite mater- {ilcool e rifampina ■ A isoniazicla pode
uma sobredosagem ele isoniazicla, instituir
o Discutir com o doente a possibilidade de no em concentrações iguais às cio plasma. diminuir os níveis sanguíneos e a eficácia do tratamento com a piricloxina (vitamina R6).
perda de cabelo. Explorar os mecanismos Metabolismo e Excreção: 50% metaboliza- cetoconazol ■ O uso em simultâneo com a
de aceitação. do pelo fígado a um ritmo que varia muito carbamazepina aumenta os níveis sanguí-
o Aconselhar o doente que esta medicaçào neos de carbamazepina e o risco ele hepato-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
consoante os indivíduos. O restante é excre~
pode ter efeitos teratogénicos. A contracep- toxicidade. POTENCIAIS
taclo na forma inalterada pelos rins.
çào deve ser usada durante a terapêutica. Semi-vida: 1-4 h. Fármaco-alimento: ■ Podem ocorrer reac- ■ Alto risco de infecção (Indicações).
o Instruir o doente a não receber nenhuma ções graves com a ingestão ele alimentos que ■ Défice de conhecimento relacionado com
vacinação sem consultar um profissional CONTRA-INDICAÇÕES contenham concentrações elevadas de tira- o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
de saúde. mina (ver Apêndice Ll. /Família).
o Enfatizar a necessidade da realização pe- E PRECAUÇÕES
■ Não aclesào à terapêutica (Ensino ao
riódica de exames laboratoriais para Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ VIA DE ADMINISTRAÇÃO Doente/Família).
monitorização dos efeitos laterais. Doença aguda hepática ■ Hepatite anterior EPOSOLOGIA
provocada pela isoniazida. , PROCEDIMENTOS
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊlITTCA Precauções: ■ Antecedentes de lesões hepá: ■ PO, 1M (Adultos): 300 mg/clia ou 15 mg/
/kg (até 900 mg) 2-3x/semana. ■ PO: Pode ser administrado com alimentos
A eficácia tempêutica pode ser demons- ticas ou ele ingestão crónica ele álcool ■
■ PO, 1M (Crianças): 10-20 mg/kg/dia (até ou antiácidos se ocorrer irritação GI, ape-
trada por: ■ Diminuição do tamanho e da Doentes > 50 anos (maior risco de hepatite)
disseminação de malignidades. ■ Insuficiência renal grave (pode ser neces- 300 mg/clia) ou 10-20 mg/kg (até 900 mg) sar dos antiácidos com alumínio não
sário reduzir a posologia) ■ Doentes mal 2-3x/semana. poderem ser tomados, uma hora antes da
nutridos, diabéticos ou alcoólicos crónicos administração.
(maior risco de neuropatia) ■ Gravidez e lac- APRESENTAÇÃO ■ IM: O fármaco pode causar desconforto
tação (apesar ela segurança não estar estabe- no local da injecção. Massajar o local após
■ Comprimidos: 50 mg, 150 mg ■ Cáp-
lecida, a isoniazida tem sido usada com o a administração e fazer a rotação cios
sulas: 50 mg ■ Em co111bi11ação com:
etambutol no tratamento ela tuberculose em locais de injecção.
rifampicina, piI~1zinamida (Ver Apêndice Bl.
grávidas sem causar danos no feto). ■ Pode ocorrer formação de cristais a baixas
PERFIL DE ACTUAÇÀO tempe1~11uras; os cristais dissolvem-se aque-
REACÇÕES ADVERSAS (efeitos antihipertensores) cendo a soluç:1o à temperatura ambiente.
E EFEITOS IATERAIS•
INÍCIO PICO DURAÇÃO ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
SNC: convulsões, psicose.
l'O dpido 1-2 h até 2~ h o Aconselhar o doente a tomar a medicação
ORL: distúrbios visuais.
IM 1";.ípid(i 1-2 h até 24 h exactamente como indicado. Se alguma
INDICAÇÕES GI: náuseas, vómitos, HEPATITE MEDICA-
MENTOSA.
dose for omitida, tomar quanto antes,
■ Utilizado como antituberrnloso ele primei- excepto se for quase a hora da toma
Derm: erupções.
ra escolha, no tratamento da doença activa seguinte; não duplicar doses, quando
Endo: ginecomastia.
em combinaçáo com outros fármacos ■ MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL omitidas. Enfatizar a importância ele con-
Hemat: discrasias sanguíneas.
Prevenção ela tuberculose nos doentes tinuar a terapêutica, mesmo após os sin-
Neuro: neuropatia periférica. o Os exames micolx1cterianos e os testes ele
expostos à doença activa (isoladamente). Outros: febre. tomas terem diminuído. A terapêutica
sensibilidade devem ser efectuados antes pode continuar durante 6 meses-2 anos.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÍJSC!ILAS indicam os porencialmenre fatais; sublinhado indica os mais frequenres.

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652 ISRADIPINA ISRADIPINA 653
o Acon;;t'lh:1r o c.lm·n1t' a avis:1r o mt·dico ou ACÇÃO CA CONGESTIVA, edema periférico, bradi- PERFIL DE ACTIJAÇÃO
ourro prnfi;;sion:tl dl' s:n'1dl' ,l' ocrn1ert'111
■ Inibe o transporte cio cálcio para as célu- cardia, dor no peito, hipotensão, palpitações, (efeitos cardiovascularest)
sin:1is e· sin1om1s dl' hepatik ( pele e olhos síncope, taquicardia,
arnart:iadus_ néiust':ts, 1ú111iros_ ,1nrnt·,i:1, las cio miocárdio e cio músculo liso vascular, PICO DURAÇÃO
GI: testes da função hepática anormais, ano- INÍCIO
urina t'sc·ura, crns:1co pourn hahiru:tl cn1 resultando na inibição do acoplamento exci-
tação-contracção e da contracção subse- rexia, obstipação, diarreia, boca seca, dis- PO <2h 2-3 h 12 h
:1s1c·ni:1 J ou de neurnp:tria perifc'rir:1 geusia, dispepsia, náuseas, vómitos. PO-LP 2h 8-10 h 24 h
1entorpc·cinwntc ,_ pic:1dt'l:1;;, pares\esias )_ quente, Efeitos terapêuticos: ■ Vasodila-
tação sistémica resultando na diminuição ela GU: clisúria, -noctúria, poliúria, disfunção t Para doses úni<.~1s, na posologia crónica o efeito •~ntihi-
A piridoxina pode ser usada em simultâ-
neo para prevenir a neuropatia, Qualquer pressão arterial ■ Vasodilatação coronária sexual, frequência urinária, perten.sivo máximo pode demorar 2-4 seman,1s.
alteração da capacidade visual, dores ocu- resultando na climinuiçào ela frequência e ela Derm: dermatite, eritema multiforme, rubor,
lares ou visão tu1va elevem também ser severidade das crises ele angina aumento ela sudação, fotossensibilidade,
transmitidas imediatamente, ao médico ou prurido/urticária, erupções.
a outro profissional de saúde. FARMACOCINÉTICA
Endo: ginecomastia, hiperglicemia.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
o Aknar o doen\c' qut: den· ,:1·itar o u;;o de Absorção: Bem abso1vido após administra- Hemat: anemia, leucopenia, trombocitope-
éilrnol dur:111\t' ,·sr:1 \l'r:1pé:uric:1, p,ick ção oral, mas extensivamente metabolizado
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
nia.
:1u111t:nt:1r o risn, ck hep:1rotc"iridadc•, resultando numa diminuição da bioclisponi- a Monitorizar a pressão arterial e o pulso
Deve ser evitada a ingestão de queijos suí- biliclacle, Metab: ganho ele peso.
antes e periodicamente durante a terapêu-
ços ou de Cheshire, ele peixe (atum, Distribuição: Desconhecida. ME: rigidez articular, cãibras musculares. tica, Monitorizar o ECG periodicamente
peixe-serra, sardinhas) assim como ali- Ligação a proteínas: 95% Neuro: parestesia, tremuras. em doentes com terapêutica prolongada,
mentos que possam conter tiramina (ver Metabolismo e excreção: Quase totalmen- Outros: SÍNDROMA STEVENS-JOHNSON,
Apêndice L) pois podem provocar rubor e te metabolizado pelo fígado, a ~lonílllriz:1r o 11:tl:mrn hídri,·o t: o pcs"
hiperplasia gengival, cli:1ri:1tll<:t1k . .-\1:ili:tr o;; sinais dl' insufici-
prurido cutâneos, ardor, batimento cardía- Semi-vida: 8 h,
co rápido e intenso, suores, arrepios, sen- ê·nd:1 c:1rd1:1c:1 ,·, mgl'sli1·:1 1<:cbn:1 pcrilúi-
INTERACÇÕES
!: sação de frio, ou cefaleias ligeiras. CONTRA-INDICAÇÕES co. fl'n llr<:s, nq,it:i\Ú\'S, dispnei,1, g:11111"
o Destacar a importância da realização elas Fármaco-fármaco: ■ Pode ocorrer hipoten- de pt'SCl, clis1cn<i1J cl:1 1·\·i:1 i11gul:1r)_
E PRECAUÇÕES são aditiva quando usado simultaneamente
consultas ele vigilância e cios exames ofta- ■ Angina: Avaliar a localização, duração,
mológicos, para monitorizar a evolução e Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ com o fentanil, outros fármacos antihiper-
intensidade, e factores precipitantes da
os efeitos laterais, Síndroma do nó sinusal ■ Bloqueio AV cio tensores, nitratos, ingestão aguda de ál-
cool, ou quinidina ■ Os efeitos antihiper- dor anginosa cio doente,
2º e 3º grau (a não ser que esteja colocado
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA um pacemaker artificial) ■ Pressão arterial < tensivos podem ser diminuídos pelo uso 11 Cousídemç<}es ln/J()rntorinis: As con-

A eficácia da terapêutica pode ser 90 mmHg concomitante com AINE's ■ O uso simultâ- centrações totais séricas ele cálcio não são
demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e Precauções: ■ Disfunção hepática severa neo com bloqueadores adrenérgicos afectadas pelos bloqueclores dos canais
dos sintomas ele tuberculose o Teste de cul- (é recomendada a redução ela dose para a beta, digoxina, disopiramida, ou fenitoí- de cálcio,
tura da expectoração negativa ■ Prevenção maioria cios fármacos) ■ Doentes geriátricos na pode resultar em bradicardia, defeitos □ Monitorizar o potássio sérico periodica-
da activação ela tuberculose nas pessoas que (recomenda-se redução ela posologia para a de condução, ou insuficiência cardíaca con-
mente. A hipocalemia aumenta o risco de
tenham sido exposta à tuberculose, maioria dos fármacos; risco de hipotensão au- gestiva.
arritmias e deve por isso ser corrigida.
mentado) ■ Disfunção renal severa ■ História
ele arritmias ventriculares graves ou ele insu- VIA DE ADMINISTRAÇÃO o Monitorizar as funções renais e hepáticas
ficiência cardíaca congestiva ■ Gravidez, lac- E POSOLOGIA periodicamente durante a terapêutica pro-
tação, ou crianças (segurança ainda não esta- longada. Pode provocar aumento elas
■ PO (Adultos): 2,5 mg 2x/dia; pode ser
belecida), enzimas hepáticas após vários dias de
aumentado em cada 2-4 semanas 5 mg/ terapêutica, que volta ao valor normal
/dia (não exceder os 20 mg/dia) ou 5 mg
REACÇÕES ADVERSAS após a sua interrupção.
lx/dia em comprimidos de libertação con-
E EFEITOS IATERAIS* trolada; pode ser aumentada em cada
2-4 semanas 5 mg/dia (não exceder DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
SNC: sonhos anormais, ansiedade confusão
tonturas, sonolência, cefaleias, dervosismo'. 20 mg/dia), POTENCIAIS
distúrbios psiquiátricos, fraqueza, ■ Diminuição do débito cardíaco (Reacções
INDICAÇÕES ORL: visão tu1va, perturbação do equilíbrio, APRESENTAÇÃO adversas)
epistáxis, rinite, ■ Comprimidos: 2,5 mg. ■ Défice ele conhecimento, relacionado com
■ Tratamento ela hipertensão, angina de Resp: tosse, dispneia. ■ Cdpsulas de libertação prolongada: o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
peito, e angina vasoespástica (Prinzmetal), CV: ARRITMIAS, INSUFICIÊNCIA CARDÍA- 5 mg. /Família),
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: suhlinhado indica os mais frequentes,
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes,
654 ITRACONAZOL ITRACONAZOL 655
PROCEDIMENTOS melhorar, piorar após a terapêutica, ou se da parede celular do fungo. Efeitos tera- Derm: NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA,
ocorrer com diaforése; se ocorrer falta de, pêuticos: ■ Efeito fungistático contra os erupção, pmrido.
■ PO: Administrar sem preocupações em
ar; ou se ocorrerem cefaleias severas e organismos susceptíveis. Espectro: ■ Activo Endo: insuficiência das supra-renais.
relaç:.io às refeições. Pode ser administra-
do às refeições se a irritaçiio GI se tornar
persistentes. o contra o Hístoplasma capsulatum, Blastomy- L e E: hipocalemia.
a Alertar o doente a discutir com um profis,1 ces dermatitidis, C1)'ptococcus neojormans, ME: rabdomiólise.
um problema. sional de saúde as restrições ao exercício, , · Aspergillus fumigatus, Tricbopbyton spp, Outro: febre.
■ Não abrir, esmagar, partir, ou mastigar as
cápsulas ele libertação prolongada.
físico ante: da sua re~lizaçào. -i; Tinea ung11i11111 e Candida.
■ Hipertensao: Encora1ar o doente a cum' . INTERACÇÕES
prir com outras inte1venções para o din'"' FARMACOCINÉTICA
ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA Fármaco-íarmaco: ■ O itraconazol é um
traio da hipertensão Credu~'ào do pes6,f
Absorção: A absorção após administração potente inibidor do sistema enzimático hepá-
a Aconselhar o doente a tomar a medicação dieta pobre em sódio, pa1~1r de fumai';'
oral é maior com ingestão de alimentos. tico P450 3A; isto pode aumentar os níveis
como é indicado, mesmo que se sinta moderação cio consumo ele álcool, exercí~
cio regular, controlo cio stress). A medica-1 Distribuição: As concentrações tecidulares sanguíneos e os efeitos de outros fármacos
melhor. Se alguma dose for omitida, esta
ç:.io controla, mas não cura a hipe1tensãq1 são maiores do que as concentrações plas- que são metabolizados por este sistema ■
eleve ser tomada logo que possível excep-
to se estiver na altura ela dose seguinte; a Instruir o doente e a família na técni()31 máticas. Não entra no líquido cefalo-raquí- A fenitoína, o fenobarbital, a isoniazida,
não duplicar as doses. Pode ser necessá- correct:1 de monitoriza~'ào da pressão artei, deo; passa para o leite materno. a rimfapina e a carbamazepina aumentam
rio interromper gradualmente. ria!. Aconselhar o doente a medir a pres-! Ligação proteica: ltraconazol-99%, bidro- o metabolismo do itraconazol. Pode ser
a Prevenir o doente que deve mudar ele são arterial semanalmente e a notificil xiitraconazol- 99 ,5%. necessário aumentar a posologia ■ Pode
posição lentamente para minimizar a alterações significativas a um profissionat Metabolismo e Excreção: A maior patte é aumentar os níveis sanguíneos e o risco de
hipotensão ortostática. de saúde. metabolizada pelo fígado e excretada pelas toxicidade da varfarina, ritonavir, indina-
a Pode provocar sonolência ou tonturas. fezes. O hidroxitraconazol, o principal meta- vir, saquinavir, alcalóldes da cravagem,
Aconselhar o doente a evitar conduzir ou AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUlltÁ: 1 bolito, tem actividade antifúngica. busulfan, diazepam, felodipina, isradipi-
qualquer outrn actividacle que requeira o Semi-vida: 21 h. na, nicardipina, nifedipina, nimodipina,
A eficácia terapêutica pode ser demonsI
estado de alerta até que a resposta ao fár- trada por: ■ Diminuição da pressão arterial,9t ciclosporina, tacrolimus, metilpredniso-
maco seja conhecida. Diminuição da frequência e severidade da~ CONTRA-INDICAÇÕES lona, digoxina, fenitoína, hipoglicemian-
a Instruir o doente a evitar o uso simultâneo crise de angina ■ Diminuição da necessidade· E PRECAUÇÕES tes orais e quinidina ■ Se ocorrer hipoca-
ele álcool ou medicações de vencia livre de terapêutica com nitratos ■ Aumento d~ Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade. lemia, o risco de toxicidade dos glicosídeos
sem consultar um profissional ele saúde. tolerância à actividade física e da sensação Pode ocorrer sensibilidade cruzada com cardíacos é maior ■ A absorção pode ser
a Aconselhar o doente a notificar um profis- de bem-estar · outro antif(mgico azólico (miconazol, ceto- reduzida pelos antiácidos, os bloqueado-
sional ele saúde se ocorrerem batimentos conazoD ■ Lactaç-lo ■ Uso simultâneo ele res H2, sucralfato, lansoprazol, rabepra-
cardíacos irregulares, dispneia, edema nos cisapride, pimozicla, midazolam, triazotam, zol, omeprazol, ou outros f"armacos que
pés e nas mãos, tonturns lemes, náuseas, simvastatina, ou lovastatina ■ Insuficiência aumentem o pH gástrico incluindo o tam-
obstipação, ou hipotensão ou se as cefa- renal grave (CCr < 30 ml/min). pão presente na didanosina (tomar 2 h
leias forem severas ou persL~tentes. antes do itraconazol) ■ Pode ocorrer sed:1,;;10
Precauções: . ■ Doentes com insuficiência
a Prevenir o doente que deve usar vestuário hepática (pode ser necessário reduzir a poso- prolongad:1 mm o midazolam e o triazo-
protector e protector solar para prevenir Iam; pode aumentar o risco de reaccc'>L'S do
ldgia) ■ Doentes com acloridria ou hipoclori-
reacções de fotossensibilidade. SNC rnrn a pimozida e aurnenur o risco de
dria (a absorção diminuída) ■ Gravidez ou
■ Angina: Instruir o doente, que esteja sub- minpatia L'Olll simvastatina ou lovastaiina
crianças (segi.1ranç-J não estabelecida).
metido a terapêutica com nitratos ou blo- tt'ritar o seu uso em simultâneo). ■ Os níveis
queadores beta, a continuar a tomar sanguíneos podem ser aumentados pela cla-
ambas as medicações como lhe é indica-
REACÇÕES ADVERSAS
INDICAÇÕES ritromicina, ritonavir, e indinavir.
do e a usar nitroglicerina SL quando for E EFEITOS IATERAIS*
Fármaco-alimento: Os alimentos aumen-
necessário paras as crises de angina. ■ Tratamento da a Histoplasmose a Blas- SNC: fadiga, mal-estar, cefaleias, sonolência, tam a absorção.
a Informar o doente que as crises de angina tomicose a Aspergilose a Onicomicose (fun- tonturas.
i podem ocorrer 30 min após a administra- gos elas unhas) provorncla por finea 1111- ORI.: zumbidos.
g11i11111 em doentes imunocomprometidos VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ção devido a taquicardia reflexa. Esta situ- CV: hipertensão, edema.
11
(apenas cápsulas) a Candiclíase orofaríngea EPOSOLOGIA
ação é usualmente temporária e não cons- GI: náuseas, vómitos, enzimas hepáticas ele-
(apenas solução orall.
!I titui indicação para interrupção ela vadas, hepatite, anorexia, flatulência, diar- ■ PO (Adultos): Aspergilose - 200 mg 1 ou
,ljli terapêutica. reia, dores abdominais. 2x/dia durante um mínimo de 3 meses.
a Aconselhar o doente a contactar um pro- ACÇÃO
GU: diminuição da líhiclo, albuminúria, ■ IV (Adultos): 200 mg 2x/dia durante
11 fissional ele saúde se a dor torácica nüo ■ Inibe as enzimas necessárias à integridade impotência. 4 doses, depois 200 mg lx/dia.
·1
' MAIÚSCULAS indicam <>< pocendalmente fa1:1is; sublinhado indirn os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indirnm os potenciahnenle famis; sublinhado indica os mais frequentes.

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1
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656 ITRACONAZOL
11111

ITRACONAZOL 657
LJ Blastomicose, gistoplasmose ■ Co11sülernções La/Jomfo,-inis: Os, t ter com 15-20 mi de NaCl 0,9% durante hepática (fadiga pouco habitual, anorexia,
■ PO (Adultos): 200 mg lx/dia; pode ser tes à função hepática devem ser mo · ' ,., 30 segundos-IS min. náuseas, vómitos, icterícia, urina escura
aumentado em 100 mg/dia até 200 mg zados antes e periodicamente ao long ou fezes claras).
2x/dia. terapêutica, especialmente nos doe ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA o Aconselhar o doente a consultar um profis-
■ IV (Adultos): 200 mg 2x/dia durante 4 com alterações preexistentes da funçãôl ■ Instrnir o doente a tomar a medicação sional de saúde antes elo tomar qualquer
doses, depois 200 mg lx/dia. hepática. Interromper o itraconozol se ~,. exactamente como indicado, mesmo se medicamento de VL ou de prescrição médi-
níveis persistirem alterados ou se agrav~f 1
sentir melhoras. As doses devem ser ca simultaneamente com o itraconazol.
•.:i Onicomicose tomadas todos os dias à mesma hora.
rem. ,:_ 'o'i AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
■ PO (Adultos): Fungo nos dedos dos o Monitorizar o potássio sérico, pode causar o Pode ocasionalmente causar sonolência.
pés com ou semfungos nas unhas das hipocalemia. Avisar o doente que deve evitar conduzir A eficácia da terapêutica pode sei·
mãos- 200 mg/dia durante 12 semanas. ou outras actividacles que requeiram vigi- demonstrada por: ■ Resolução elas indica-
Fungo nas unhas das mãos- 200 mg DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM,;\1 · lância até que se tenha conhecimento da ções clínicas e laboratoriais de infecção fún-
2x/dia durante 1 semana, depois 3 sema- POTENCIAIS resposta ao fármaco. gica. A duração mínima do tratamento da
nas sem terapêutica, depois 200 mg ' ;p "• o Instrnir o doente a transmitir ao médico infecção fúngica sistémica é de 3 meses. Um
2x/dia durante 1 semana-6 meses. ■ Alto risco ele infecção (Indicações). . ,.,,li ou a outro profissional de saúde a ocor- pe1iodo ele tempo inadequado de tratamento
■ Défice ele conhecimento relacionado cqnÍl rência de sinais e sintomas de disfunção pode levar a recorrência da infecção actíva.
c.1 Candidíase o regime terapêutico (Ensino ao Doentél,<:'
■ PO (Adultos): Candidíase orofaríngea- /Família). o!~
200 mg (20 ml)/dia durante 1-2 semanas. ■ Não adesão à terapêutica (Ensino
Candidíase orofaríngea resistente ao flu- Doente/Família)
conazo/- 100 mg (10 mi) 2x/dia durante
pelo menos 2-4 semanas. Candidíase eso- PROCEDIMENTOS
fágica- 100 mg (10 mi) lx/dia durante
■ Informaç~o geral: N~o trocar as cápsu!Js)
pelo menos 3 semanas.
pela ~olt~çao oral ou ~1~e-versa. A soluç~<&·
APRESENTAÇÃO oral e eficaz na cand1diase orofaríngea. -:'
■ Cápsulas: Administrar com alimento~l
■ Cápsulas: 100 mg ■ Solução oral:
para minimizar as náuseas e os vólnitos" e"
10 mg/ml.
para aumentar a sua absorção. .
PERFIL DE ACTUAÇÀO o Não administrar com antiácidos ou outrÕSf ·
(níveis sanguíneos) fármacos que possam aumentar o pH gás?
trico; pode diminuir a absorção do itra~ô:1
INÍCIO PICO DURAÇÃO nazol. '-".1
PO r:ipiclo 4h 12-24 h ■ Solução oral: Se possív_el administrar sêml
IV desconhecido fim ela 12-24 h alimentos. B~chechar vigorosamente c9%/
perfu:;úo 10 mi soluçao de uma vez só, duraqf\l\
vários :_egundo, depois engolir. ., :iú
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ■ Perfusao intermitente: Adicionar o con-'
teúclo do frasco de 25 mi a um saco' cléÍ
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL 50 mi ele NaCl 0,9% e misturar cuidad9&aif,
o Monitorizar sinais e sintomas de infecção mente. Não usar outros solventes, A solq, ,
(sinais vitais, auscultação pulmonar, ção diluída é estável durante 48 h se f6t6
expectoração, contagem dos glóbulos refrigerada ou á temperatura ambientr!
brancos) antes e periodicamente ao longo Prote~er, da luz ~u_rante o armazenamG~g
da terapêutica. to; nao e necessana protecção cltuante ,a)
o Devem ser recolhidas amostras para culn1- administração. ,'"·
11:1v,
ra antes de iniciar a terapêutica. A tera- 11 Ritmo de pe,fm<io: Usando um dispq§ii, ·
pêutica pode ser iniciada antes de se tivo ele perfusão, administrar 60 mi durani)
obterem os resultados. te 60 min. Após a perfusào, lavar o caté;i

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
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-- - - - -- --- ------ LABETALOL 659
eia]) ■ Doença pulmonar (incluindo asma);
se possível evitar o uso ■ Diabetes mellitus
Kanamicina (pode masc;1rar sinais de hipoglicemia) ■
ver AMINOGLICOSÍDEOS Tirotoxicose (pode mascarar sintomas) ■
Doentes com história de reacções alérgicas
severas (a intensidade das reacções pode ser
aumentada) ■ Gravidez, lactação, ou crianças
(segurança ainda não estabelecida; todos os
fármacos atravessam a placenta e podem
provocar bradicardia, hipotensão, hipoglice-
mia, ou depressão respiratória fetal/neo-
natal).

REACÇÕES ADVERSAS
E EFEITOS LATERAIS*
SNC: fadiga. fraqueza, ansiedade, depressão,
tontliras, sonolência, insónias, perda de
INDICAÇÕES memória, alterações do estado mental, pesa-
■ Tratamento da hipertensão. delos.
ORL: visão turva, congestão nasal.
ACÇÃO Resp: broncospasmo, crepitações.
■ Bloqueia a estimulação dos receptores CV: ARRITMIAS, BRADICARDIA, INSUFI-
adrenérgicos beta 1 (miocárdio) e beta 2 (pul- CIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA,
monares, vasculares, uterinas) ■ Tem tam- EDEMA PULMONAR. hipotensão ortostáti-
bém actividade bloqueadora adrenérgica i;;i, vasoconstriçào periférica.
alfa 1, que pode resultar em hipotensão ortos- GI: obstipação, diweia, náuseas.
tática. Efeitos tempêuticos: ■ Diminuição GU: impotência, diminuição da libido.
da frequência cardíaca e da pressão arterial. Derm: prnrido, ernpções.
Endo: hiperglicemia, hipoglicemia.
FARMACOCINÉTICA ME: artralgia, dores nas costas, cãibras nms-
Absorção: Bem absorvido, mas sofre rapi- culares.
damente o efeito da primeira passagem Neuro: parestesia.
hepática, resultando numa biodisponibilida- Outros: lúpus induzido por fármacos.
de de 25%.
Distribuição: Alguma penetração no SNC; INTERACÇÕES
atravessa a placenta. Fármaco-fármaco: ■ Anestésicos gerais,
Metabolismo e excreção: Sofre metaboli- fenitoína IV, diltiazem, verapamil podem
zação hepática extensa. provocar depressão aditiva do miocárdio ■
Semi-vida: 3-8 h. Pode ocorrer bradicardia aditiva com gli-
cosídeos digitálicos ■ Pode ocorrer hipo-
CONTRA-INDICAÇÕES tens:1o aditiva com outros fármacos antihi-
E PRECAUÇÕES pertensores, ingestão aguda de álcool, ou
Contra-indicações: ■ Insuficiência cardíaca nitratos ■ A administração de preparações
congestiva não compensada ■ Edema pul- de tiróide pode provocar diminuição da efi-
monar ■ Choque cardiogénico ■ Bradicardia cácia ■ Pode alterar a eficácia ele ínsulinas
ou bloqueio cardíaco ou de f'armacos hipoglicemiantes orais
Precauções: ■ Disfunção renal ■ Disfi.mç-lo <podem ser necessários ajustamentos ela
hepática ■ Doentes geriátricos (aumento da dose) ■ Pode diminuir a eficácia de bronco-
sensibilidade aos bloqueadores adrenérgicos dilatadores adrenérgicos beta e teofilina
beta; recomendada a redução da dose ini- ■ Pode diminuir os efeitos beta 1 cardiovas-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.


660 LABETALOL
LABETALOL 661
culares benéficos da dopamina ou dobuta- prescrições médicas para determinação
mina ■ Usar com precaução durante 14 dias '.' dias, interromper a administração de clo- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
adesão à terapêutica.
após terapêutica com inibidores da MAO a Os doentes recebendo labetalol dev · ,1" nidina. ■ Informação geral: Instmir o doente a
(pode resultar em hipertensão) ■ Os efeitos permanecer na posição de supino du " l'O: Medir o pulso apical antes da admi- tomar a medicação tal como lhe foi indi-
podem ser aumentados pelo propanolol ou te a administração e nas 3 h seguintes. .. nistraçào. Se bpm <50 ou se ocorrerem cado, à mesma hora todos os dias, mesmo
~etidina ■ O uso de AINE's pode dimi- sinais vitais devem ser monitorizados · arritmias, suspender a medicação e notifi- que se sinta melhor; não omitir nem
nu!f a acção antihipertensora. cada 5-15 min durante e várias ho ". car o médico ou outro profissional de duplicar as doses. Se alguma toma for
depois da administração. · saúde. omitida, esta deve ser tomada logo que
VIA DE ADMINISTRAÇÃO seja possível até 8 h antes da toma seguin-
■ Co11siderações laboratm•fois: Poder; a Administrar com as refeições ou directa- te. .\ p.iragern abrupta pod<: prnrnc.ir
E POSOWGIA provocar aumento dos níveis de ureia·,! .· mente após a refeição para aumentar a :1rri1111ias l.11:1is. liipt·1"lt'ns.10. ou isquerni:1
lipoproteína sérica, potássio, triglicerídeoif absorção. do mi,>L·:irdi<J.
■ PO (Adultos): 100 mg 2x/dia inicialmen- e de ácido úrico. ' J
te, pode ser aumentado em 100 mg 2x/dia ■ IV Directo: Administrar sem diluir. a Aconselhar o doente a assegurar que pos 0

1
em cada 2-3 semanas conforme for neces- a Pode provocar aumento do título de . ~ Ritmo de JJe1:f11siio: Administrar lenta- sui medicação suficiente para os fins-de-
sário (o intervalo usual de 400-800 mg/dia a Pode provocar aumento dos níveis de gli-i . · mente durante 2 min. semana, feriados, e períodos de férias .
repartidos em 2-3 doses; têm sido usadas cose sanguínea. .,/ Deve ter sempre acessível uma prescrição
■ Perfusão contínua: Adicionar 200 mg a
doses até 1,2-2,4 g/dia). a Pode provocar aumento dos níveis de fos- ·· 160 mi de solvente (1 mg/lml de solução) médica em caso de emergência.
■ IV (Adultos): 20 mg (0,25 mg/kg) inicial- fátase alcalina sérica, LDH, AST, e ALT.1' ou 200 mg a 250 mi de solvente (2 mg/ a Ensinar o doente e a sua família como
mente, doses adicionais de 40-80 mg Interromper se ocorrer icterícia ou sinais• /3 mi de solução). Os solventes compatí- .medir o pulso e a pressão arterial. Instmí-
podem ser administradas de 10/10 min laboratoriais de disfunção hepática. · veis incluem 05%, NaCI 0,9%, O5/NaCl los a verificarem o pulso diariamente e a
conforme a necessidade (não exceder 300 • To.\'icidade e sobredosagem: Monito-' ; 0,25%, O5%/NaCI 0,9%, D5%/Solução de pressão arterial duas vezes por semana.
mg de dose total) ou 2 mg/min (intervalo Aconselhar o doente a suspender a medi-
rizar nos doentes recebendo bloqueado:' · . Ringer, D5%/LR, lactato de Ringer e solu- ·
de 50-300 mg de dose total necessária). cação e a contactar um profissional de
res adrenérgicos beta os sinais de sobre-' ção de Ringer. saúde se a frequência cardíaca for < 50
dosagem (bradicardia, tonturas severas e' ■ Ritmo de pe1f11sào: Administrar a um bpm ou se a pressão arterial se alterar sig-
PERFIL DE ACTUAÇÃO desmaios, sonolência severa dispneia '
(efeitos cardiovasculares) ritmo de 2 mg/min e titular até à resposta nificativamente.
unhas e palmas das mãos az~ladas col desejada. Perfundir através de uma
vulsões). Notificar imediatamente ~ mé} a Pode provocar sonolência e tonturas.
INÍCIO PICO DURAÇÃO
bomba perfusora para assegurar uma po- Alertar o doente que deve evitar conduzir
PO
dica ou outro profJSSional de saúde s~' · sologia precisa. ou qualquer actividade que requeira o
20 min-2 h 1-4 h 8-12 h estes sinais ocorrerem. ,
IV 2-5 min 5 min 16-18 h ■ Compatibilidade na derivação em Y: estado de alerta até que a resposta ao fár-
a A glicagina tem sido usada para tratar a maco seja conhecida. Alertar os doentes
bradicardia e a hipotensão. ·· acetato de sódio ■ amicacina ■ aminofili-
na ■ amiodarona ■ ampicilina ■ butorfanol que estejam a receber labetalol IV para
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ■ cefazolina ■ ceftazidima ■ ceftizoxima ■ solicitarem auxílio durante o ambulatório
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM cimetidina ■ clindamicina ■ cloreto de ou transferência.
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL POTENCIAIS potássio ■ cloranfenicol ■ enalaprilato ■ a Aconselhar o doente a mudar de posição
lentamente para minimizar a hipotensão
a Monitorizar a pressão arterial e o pulso ■ Débito cardíaco diminuído (Efeitos late, eritromicina (lactobionato) ■ esmola! ■ fa-
ortostática, especialmente durante o início
frequentemente durante o ajustamento da rais). motidina ■ fentanil ■ fosfato de potássio ■
da terapêutica ou quando a dose é
dose, e periodicamente durante a tera- ■ Défice de conhecimento, relacionado com· gentamicina ■ gluconato de cálcio ■ lido-
aumentada. Os doentes a tomarem labeta-
pêutica. Avaliar a hipotensão ortostática 0 regime terapêutico <Ensino ao Doente/ caína ■ meperidina ■ metronidazol ■
/Família). midazolam ■ morfina ■ nitrolicerina ■ lol oral devem ser especialmente cuid~d□-
quando auxiliar o doente a levantar-se da sos quando ingerirem álcool, quando esti-
posição de supino. ■ Não adesão ã terapêutica (Ensino , nitropmssiato ■ oxacilina ■ penicilina G
Doente/Família). verem de pé durante longos períodos, ou
a 1\lunitorizar :is rax:1s de in~est:iu e de potássica ■ piperacilina ■ ranitidina ■ sul- durante o exercício físico, e durante o
excrt\'Ju e os pesos di:1ric1n;ente. Ar:tliar
fato de magnésio ■ tobramicina ■ trimeto- tempo quente, uma vez que a hipotensão
PROCEDIMENTOS prima/sulfametoxazol ■ vancomicina.
regularmente os sinai., de excesso de flui- ortostática é aumentada.
dos !edern:1 1x·riférirn. dispnd:i. nepita- • ~ormação geral: A paragem da admi~'. ■ Incompatibilidade na derivação em Y: a Alertar o doente que esta medicação pode
roes, bd1g:1. ganho de pt>so. disll'ns,io mstração concomitante de clonidina deve anfotericina B colesteril ■ cefoperazona ■ aumentar a sensibilidade ao frio.
1ugubrl ser gradual, com a intem1pção da admi, nafcilina ■ varfarina.
nistração do bloqueador beta a ocorrer. a Instmir o doente a consultar um profissio-
0 Verificar a frequência da renovação das ■ Incompatibilidade aditiva: bicarbonato nal de saúde antes de tomar qualquer
em primeiro lugar; depois, após
de sódio. medicação de venda livre, especialmente
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os maL< frequentes.
• MAIÚSCULAS indkam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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662 LACTULOSE
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LACTULOSE 663
as preparações para as constipações, INDICAÇÕES INTERACÇÕES o Monitorizar cor, consistência e quantidade
simultaneamente com esta medicação. da matéria fecal.
■ Tratamento da obstipação cromca, no 'Fármaco-fármaco: ■ Não deverá ser utiliza-
o Os diabéticos devem manter uma monito-
rização apertada da glicose sanguínea, adulto e nas pessoas idosas ■ Tratame~toi;; do com outros laxantes no tratamento da a Encefalopatia portal-sistémica
adjuvante da encefalopatia portal-sistémica encefalopatia hepática (impossibilita a deter-
especialmente se ocorrer fadiga, irritabili-
\Jlinaçào da dose óptima de lactulose) ■ Os
hepática
dade, ou fraqueza. A medicação pode (hepática).
anti-infecciosos podem diminuir a eficácia, ■ Monitorizar o estado mental (orientação,
mascarar a taquicardia e aumentar a pres-
na encefalopatia hepática. nível de consciência) antes e periodica-
são arterial como sinais de hipoglicemia, ACÇÃO
no entanto as tonturas e a sudação podem mente ao longo da terapêutica.
■ Aumenta a quantidade de água contida VIA DE ADMINISTRAÇÃO 11 Co11siderações Laboratoriais: Diminui
ainda ocorrer.
nas fezes e amolecendo-as ■ Baixa o pH do EPOSOLOGIA as concentrações sanguíneas de amónia
o Aco11st'll1ar o d11L•11fl• a 1111tificir um profis- de 25-50%.
intestino grosso, inibindo a difusão de amó-, .
sional de s:1údt· se oco1Tt'.L :1!Jra11d:11ne1110 a Obstipação o Pode aumentar os níveis da glicemia nos
do pulso. dificuldade respiratória. cn:pir:1- nia do cólon para o sangue, reduzindo assim
os níveis de amónia no sangue. Efeitos te;a~; ■ PO (Adultos): 15-30 mi/dia até 60 mi/dia. doentes diabéticos.
(úes. nüos e pés frios. tonrLiras. c:1hera o Monitmizar os electrólitos séricos periodi-
len:'. confus:io. depressão, erupções, pêuticos: ■ Alívio da obstipação e diminui:
.a Encefalopatia portal-sistémica camente quando usado de forma prolon-
febre, garganta irritada, hemorragias anor- çào dos níveis de amónia no sangue crim~ gada. Pode causar diarreia provocando
mais, ou equimoses. melhoria do estado mental na encefalopatia
hepática
hipocalemia e hipernatremia.
portal-sistémica. ■ PO (Adultos): 30-45 mi 3-4x/dia; pode
o Instruir o doente a informar um profissio-
nal de saúde acerca do seu regime tera- ser administrado inicialmente em cada
1-2 h para produzir efeito laxante. n:ÍA.GNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
pêutico antes de qualquer trat;mento ou FARMACOCINÉTICA
cirurgia. ■ PO (Recém-nascidos): 2,5-10 mi/dia POTENCIAIS
Absorção: Menos de 3% absorvido após repartidos várias doses (não registado).
□ Aconselhar o doente a transportar sempre ■ Obstipaç-lo (Indicações).
consigo um documento descrevendo a administração oral. ■ Défice de conhecimento relacionado com
■ PO (Crianças e Adolescentes): 40-90
sua doença e a medicação a que está Distribuição: Desconhecida. mi/dia reaptidos em várias doses (não o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
sujeito. registado). /Família).
Metabolismo e Excreção: A lactulose
■ Hipertensão: Reforçar a necessidade de absorvida é excretada, não alterada, na ■ Rect (Adultos): 300 mi diluídos e admi-
continuar os procedimentos adicionais urina. A lactulose não absorvida é metaboli- nistrados como enema de retenç-ào em PROCEDIMENTOS
para o controlo da hipertensão (perda de cada 4-6 h.
zada pelas bactérias do cólon em ácido lác-. ■ Informação geral: Quando usado na
peso, restrição de sódio, redução do
stress, exercício regular, moderação do tico, acético e fórmico. '' encefalopatia hepática, a posologia deve
APRESENTAÇÃO ser ajustada até que o número médio de
consumo de álcool, parar de fumar). Semi-vida: Desconhecida.
A medicação controla, mas niio cura a ■ Xarope e saquetas: solução aquosa de movimentos intestinais suaves do doente
hipenensào. lactulose a 50% (100 g de solução contém seja de 2-3/dia. Durante a terapêutica ini-
CONTRA-INDICAÇÕES 50 g de lactulose). cial, podem ser administrados 30-45 mi/
E PRECAUÇÕES /dia para induzir efeito laxante rápido.
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA O escurecimento da solução não altera a
Contra-indicações: ■ Doentes com um regi- PERFIL DE ACTUAÇÀO
A eficácia terapêutica JlOde ser demon~- (alívio da obstipação) potência.
me dietético com baixo teor em galactose.
tt·ada po1·: ■ Diminuição da pressão arterial. ■ PO: Misturar com sumo de frutos, água,
Precauções: ■ Diabetes mel!itlls ■ Gravidez leite ou bebidas cítricas gaseificadas para
INÍQO PICO DURAÇÃO
!Grlm if' t '!'Bimw1-m;.;,ig~·n;1s1w1m·w11tm"f!3iH IU%'Drlii1 nra:ll?-=•=s lactaçào ou crianças (segurança não estabe'. obter um melhor sabor. Administrar com
PO 24-48 h desconheddo desconhecido
.LÁCJIJLÔ•E> Y · '' • lecida) ■ O uso excessivo ou prolongado
(pode levar a dependência).
um copo cheio de água (240 mD ou de
sumo. Pode ser administrado em jejum
Colsa~ác, Duptí~íac, La~volac IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM para obtenção de resultados mais rápidos.
REACÇÕES ADVERSAS E EFEITOS ■ Rect: Para administrar o enema, usar uma
·CLASSIF/~AÇÃO.~ .·.· MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL sonda rectal de balão. Misturar 300 mi de
IATERAIS*
Laxante (hiperosmotico). · ■ Informação geral: Monitorizar a existên- lactulose com 700 mi de água ou de NaCI
:,:. t • '
GI: cólicas, distensão, flatulência, eructações, cia de distensão abdominal, presença de 0,9%. O enema deve ser retido durante
Graili_dez: CategorijlB diarreia. . . ruídos intestinais e o trânsito intestinal 30-60 min. Pode-se repetir a administra-
Endo: hiperglicemia <doentes diabéticos); habitual. ção, se houver evacua~'ào inadvertida.

' MAIÚSCULAS indirnm 11, pmenci:1lmenre forais; sublinhado indica ns mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potenci:!lmente fatais; sublinhado indica os mais frequenles.
i 1

664 LAMIVUDINA LAMIVUDlNA 665


ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA ACÇÃO mg, depois 10 mg lx/dia; CCr 5-14 mi/
o Encorajar os doentes a usar outros méto- ■ Após a conversão inlracelular, inibe a ·sin~ /min- l ª dose de 150 mg, depois 50 mg
dos de regularizar o trânsito intestinal, tais tese do DNA vira! na sua forma activa (lamib· lx/dia; CCr< 5 1111/min- 1ª dose de 50 mg,
' C~;nbinação de lamivudina com a zidovu- depois 25 mg lx/clia.
como aumentar o consumo de fibras, a
ingestão de líquidos e aumentar a activi- vudina-5-rrifosfatos). Efeitos terapêuticos':'
dade física. Os hábitos normais do trânsi- ■ Pode retardar a progressão da infe~ç:fo'
o Hepatite B crónica
SNC: CONVULSÕES, tonturas, fadiga, cefa-
to intestinal são diferentes ele indivíduo HIV e diminuir a ocorrência das suas seqGt\:' ._ ■ PO (Adultos): 100 mg lx/dia
leias, insónias, mal-estar, depressão.
para indivíduo e podem variar ele 3x/clia a las ■ Aumento das contagens de células CD41' Resp: tosse.
3x/semana. o Insuficiência renal
e diminuição da carga vira!. ■ Protecção d9~• GI: HEPATOMEGALU. COM ESTEATOSE, ■ PO (Adultos): CCr 30-49 111//min- l' dose
o Avisar o doente que esta rerapêutica pode danos hepáticos provocados pela hepatitt: I\ anorexia, diarreia, náuseas, PANCREATITE
1, causar emctação, flatulência ou cólicas crónica; diminuição da carga vira!. de 100 mg, depois 50 mg lx/dia; CCr 15-
(NOS DOENTES PEDIÁTIUCOS), vómitos,
abdominais. No caso de ser incomodativo -29 ml/min- lª dose de 100 mg, depois
desconforto abdominal, exames da função 25 mg lx/dia; CCr 5-14 ml/min- lª dose
ou se surgir diarreia eleve-se avisar o hepática alterados, dispepsia.
FARMACOCINÉTICA de 35 mg, depois 15 mg lx/dia; CCr
médico ou outro profissional ele saúde.
Derm: erupções. <5 ml/min- l • dose de 35 mg, depois 10
Absorção: Bem absorvido após adminis\1'3~, ,
AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA çào oral (86% nos adultos, 66% nos recém- ' Endo: hiperg!icemia. mg lx/dia.
A eficácia da terapêutica pode ser nascidos). L-e E: acidose láctica.
APRESENTAÇÃO
demonstrada por: ■ Dejecção de fezes Distribuição: Distribui-se pelos espaços Hemat: anemia, neutropenia, trombocitope-
■ Comprimidos: 100 mg, 150 mg ■ Solu-
moles, movimentos intestinais formados, nia.
extravasculares. Alguma penetração no LÇR; ção oral: 5 mg/ml, 10 mg/ml.
normalmente 24-48 h após a administração ■ ME: dores musculoesqueléticas, artralgia,
Nos doentes com encefalopacia hepática fim restante distribuição desconhecida.
~1i:ilgia, fraqueza muscular, rabdomiólise. PERFIL DE ACTUAÇÃO
da confusão, apatia e da irritação e melhoria Metabolismo e Excreção: Metabolismo . (níveis sanguíneos)
cio estado mental. Quando usado na encefa- mínimo (<5%). A maior parte é excretada, Neuro: neuropatia.
lopatia hepática, a posologia será ajustada Outros: reacções de hipersensibilidade, INÍCIO PICO DURAÇÃO
não alterada pela urina. incluindo ANAFIIAX1A E SÍNDROMA STE-
até que o doente tenha uma média de
VENS-JOHNSON. l'O desconhecido 0,9 ht 12 h
2-3 movimentos intestinais suaves, por dia. Senú-vida: Adultos- 3,7 h; crianças-2 h,
Pode ocorrer melhoria no período de 2 h t Com o estômago vazm; os picos de acção ocorrem apéls
após o enema e 24-48 h após a administra- CONTRA-INDICAÇÕES 3,2 h se a lamivudina for administrada com alimentos. Os
alimentos não interferem com a quantidade rotai de l:'tr-
ção oral. Fármaco-fármaco: ■ O Trimetoprim/sul- maco absorvido.
E PRECAUÇÕES
fametoxazol aumenta os níveis sanguíneos
~-\~JYúâhü~7!Z777:TF?~/~):t, ,;:.r' » Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade' í de lamivudina ■ Aumento do risco de pan-
·• "LÃMIVUDINA;t;,;,hi'.Jf: ., ei,,,,,;'1'\i), ·· Lactação. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM

1líiffJii\;;½;~;i~i,I
creatite com o uso de fármacos que pro-
Precauções: ■ Insuficiência renal (Intervalo vocam pancreatite ■ Aumento do risco de
MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
neuropatia com o uso de fármacos que
das doses aumentado/recomenda-se redu- provocam neuropatia. ■ Monitorizar ao longo da terapêutica, a
ção ela dose se a CCr < 50 ml/min), .111 existência de alterações na gravidade dos
An/irrntro.víriêo~.(íniblqorm1çleosidiéo···•1 Mulheres, exposição prolongada, obesida~~.,1 VIA DE ADMINISTRAÇÃO sintomas da infecção por HIV e o apare-
··),df! ,@i/$iriPtMê{ªv~r$tlJ;; ,ro; ,;,: d1 >ó,-· · antecedentes ele doença hepática (aumento . E POSOLOGIA cimento de sintomas ele infecção oportu-
. .i:;·j-</LJ<L:1r~;:rr>;:;\-X \{:\;rí-:;i- ·<:J ,.-1 ((. , do risco de acidose láctica e de hepatome- nista .
\1Gravidez:·CategoriaC:d' ,1, ,,,,, ••, galia com esteatose) ■ Co-infecção com;· o Infecção por HIV o Monitorizar sinais e sintomas de neuropa-
■ PO (Adultos e Crianças > 12 anos e tia periférica (picadelas, sensação de quei-
hepatite B (pode haver recidiva de hepatffe- madura, entorpecimento, dores nas mãos
~ 50 kg): 150 mg 2x/dia.
INDICAÇÕES após interrupção da lamivudina) ■ Doent~~1 e pés); pode ser difícil diferenciar da neu-
geriátricos (pode ser necessário reduzír ·a' ■ PO (Adultos< 50 kg): 2 mg/kg 2x/dia.
ropatia periférica da doença por HN. Pode
■ Usado em combinação com olllros antirre-
posologia) ■ Gravidez (segurança não est,J~ ■ -PO (Crianças 3 meses-12 anos): 4 mg/ necessitar intenupçào da terapêutica.
trovíricos no tratamento da infecção por HIV /kg 2x/dia (até 150 mg 2x/dia).
belecida). Usar com extrema precaução: I!, o :\luni1"nz:1r 1wriodiC1ttllc:111e :10 hmgfJ d:1
(SIDA). ■ Tratamento da hepatite B crónica
1c·r:1p,'u1ic1. c·spt·átlml'tllcc tlfJ cluc·nlt"
Usos não registados: ■ Parte da profilaxia Doentes pediátricos com antecedentes de o Insuficiência renal pedi:t11Ko ..,in:tis ,k pctllLTL';tlÍ\t' 1n;'n1sl':t:,.
pós-exposição ao HIV em combinação com pancreatite (usar unicamente se não houver ■ PO (Adultos): CCr 30-49 mllmin-150 mg vorniros. don:s ahd()minJi,-;)_ P1hil· 11cn•.-;-
a zidovudina e com o indinavir. alternativa). lx/dia; CCr 15-29 ml/min- lª dose ele 150 :-,i1:1r i1111_'rrupc:1, 1 (Ll lt:r:1pl·l1lic:1

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.

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666 LAMOTRIGINA LAMOTRIGINA 667
a Hepatite B crónica: Monitorizar os sinais a Informar o doente que a lamivudina nã@!: ACÇÃO aumento dos níveis de lamotrigina e um
de hepatite (icterícia, fadiga, anorexia, cura a doença HIV nem previne as inf~j, · aumento de nível de um metabolito activo
■ Estabiliza as membranas neuronais pela
,, prurido) durante a terapêutica. ções associadas ou oportunistas. A lami~ da carbamazepina ■ Os níveis de lamotrigina
inibição do transporte do sódio. Efeitos
.:1
■ Co11sidemções Ln/Jomtorinis: ■ Moni- vudina não reduz o risco de transmitir" o> . são reduzidos quando em simultâneo com o
' terapêuticos: ■ Diminuição da incidência
torizar os níveis de CD4 antes e periodi- HN através do contacto sexual ou do san}).· fenobarbital, a fenltoina ou a primidona
das convulsões.
camente ao longo da terapêutica. gue contaminado, Alertar o doente qiJF/ ■ O uso em simultâneo com o ácido valprói-
deve prevenir o contágio do HN evitán~~l FARMACOCINÉTICA co provoca um aumento duplo dos níveis de
a Monitorizar :1 arnibse séric1. lipasl' e tri- o contacto sexual, usando um preservaµ;-1 lamotrigina e uma diminuição dos níveis de
glicerídeos pL'rioclic:1rnente durante a tera- vo e evitando partilhar as seringas ou doàf •, Absorção: Bem abs01vido (98%) após admi- ácido valpróico (a dose de lamotrigina deve
pC·utic1. Ni\'ds sérkos der:1dos podl'rn sangue. Avisar o doente, que os efeitosíii>, nistração oral. ser diminuída em pelo menos 50 %).
indkar pancre:1tite e nece~sitar intl:'1-rup- longo prazo da lamivudina, são até h · .. Distribuição: Passa para o leite materno.
c·10 cb ter:1pêutic1. desconhecidos. ;,, i) Liga-se muito aos tecidos que contêm mela- VIA DE ADMINISTRAÇÃO
a Monitorizar o hemograma completo e rlina (olhos, pele pigmentada). EPOSOLOGIA
a In~ti;lir o doente a avisar_ imediatam~nt~t
diferencial e a contagem das plaquetas ao medico ou outro profissional de saude) a: Metabolismo e Excreção: A maior parte é
longo da terapêutica. Pode causar neutro- metabolizada pelo fígado em metabolitos ■ PO (Adultos> 12 anos): Doentes a tomar
ocorrência de sinais de neuropatia perifé'J · a carbamazepina, oJenobarbifal, afenitoí-
penia, trombocitopenia e anemia. rica ou de pancreatite. não activos; 10% excretado na fom1a inalte-
a J\l,mitorizar :1 fundo hep,1tiG1 periodic1- rada pelos rins. na ou a primidona - 50 mg/dia em dose
a Aconselhar o doente a não tomar out~l: Semi-vida: 25,4 h (só na terapêutica prolon- única durante as primeiras 2 semanas,
111enre ao longo da terapêutica. l'odl' cau- medicamentos de VL ou fármacos pre~c1'f
sar um aumento dos níreis ele AST. ALT. gada de lamotrigina). seguindo-se 50 mg 2x/dia, durante as duas
tos sem consultar antes o médico, o f:rr-, semanas seguintes; depois aumentar 100
Cl'K. bilirrubina e fusfarase alcilina, os macêutico ou outro profissional de saúdi!~
quais nonnalmenre niltam ao normal apú, CONTRA-INDICAÇÕES mg/dia semanalmente até se obter a dose
interrupçio d:1 ter:1pt'.·utic:1. Aridose l:ictic:1 a Enfatizar a importância das consulta/~ E PRECAUÇÕES de manutenção de 150-250 mg 2x/dia (não
pode lll'lllTt'I' com a toxicidade hepe1tÍL':1 vigilância e dos testes sanguíneos para sfil1. exceder 500 mg/dia). Doentes a tomar a
avaliada a evolução e monitorizar os efeVí : Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ carbamazepina, oJenobarbital, aJenitoína
pn in ,cancln estc·:nose hep,1tic:1: l'"clt· ser Lactação.
fatal, es1x·L'i:1iint'nrL· ms rnulil,·rL·s. tos laterais. •n() ou a primidona com o ácido valpróico -
Precauções: ■ Doentes com a função renal 25 mg em dias alternados durante as duas
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
AVAIJAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊun4t diminuída (pode ser necessário reduzir as
doses de manutenção) ■ Os doentes com
primeirns semanas, depois 25 mg lx/dia,
A eficácia da terapêutica pode s~r : durante as duas semanas seguintes; depois
POTENCIAIS insuficiência cardíaca ■ Doentes com insufi- aumentar 25-50 mg/dia todas as 1-2 sema-
demonstt·ada por: ■ Progressão mais lentll: ciência hepática ■ Gravidez ou crianças
■ Alto risco de infecção (indicações). da infecção HN e suas sequelas. nas até obter a dose de manutenção de
■ Défice de conhecimento relacionado com < 16 anos (segurança não estabelecida como 50-75 mg 2x/dia (não exceder 200 mg/dia).
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ monoterapia; pode ser usada em doentes ■ PO (Crianças 2-12 anos): Doentes a
/Família). dos 2-16 anos com síndroma Lennox- tomar a carbamazepina, ofenobarbital, a
Gastaut). fenitoína ou a p1imidona - 0,6 mg/kg/dia
PROCEDIMENTOS
■ PO: Pode ser administrado sem coincidir
com a ingestão de alimentos.
l1iiil~t1')~/!.i REACÇÕES ADVERSAS
, E EFEITOS LATERAIS•
repartidos em 2 doses (a1Tedondados para
os 5 mg seguinte) durante as primeiras
2 semanas, seguindo-se 1,2 mg/kg repar-
:ClASSIFICAÇÃO;_; tidos em 2 doses (arredondados para os
'··•Anticonv1.1lsivant(J~f SNC: ataxia, mudanças de comportamento,
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA 5 mg seguintes), durante as duas semanas
dépressào, tonntras, cefaleias, insónias,
sonolência, tremores. seguintes; depois aumentar 1,2 mg/kg/dia
■ Instruir o doente a tomar a lamivudina
ORL: visão turva, visão dupla, rinite. (arredondados para os 5 mg seguintes)
exactamente como indicado, de 12/12 h.
Destacar a importância de cumprir toda a ''·::n GI: náuseas, vómitos. em cada 2 semanas até obter a dose de
terapêutica, não tomar mais do que a INDICAÇÕES \ (,t. GU: vaginite. manutenção de 5-15 mg/kg/dia (não
exceder 400 mg/dia repartidos em 2 do-
quantidade prescrita e não interromper a ■ Tratamento complementar das con~: ;,_; Derm: erupcão, fotossensibilidade.
ses). Doellfes a tomar a carbamazepina, o
terapêutica sem consultar previamente o parciais nos adultos epilépticos. ■ Tratainldf ME: artralgia.
fenobarbital, a Jenitoína 011 a primidona
médico ou outro profissional de saúde. Se do síndroma de Lannox-Gastaut ■ Transl~ Outros: reacções alérgicas incluindo
alguma dose for omitida, tomar quanto Síndroma Stevens-Johnson. com o ácido 11alpróico - 0,15 mg/kg/dia
para a monoterapia em adultos com convul repartidos em 2 doses (arredondados para
antes, excepto se for quase a hora da sões parciais que tomem apenas um.an ·
torna seguinte. Não duplicar as doses. INTERACÇÕES os 5 mg seguinte) durante as primeiras
léptico indutor enzin1ático Usos não ' ·'
Avisar o doente que não deve partilhar a 2 semanas; se a dose inicial calculada for
dos: ■ Outros doenças convulsivast:di' Fármaco-fármaco: ■ O uso em simultâneo de 2,5-5 mg/dia, então a dose inicial deve
terapêutica. adultos. com carbamazepina pode provocar um ser de 5 mg em dias alternados durante
• MAIÚSCULAS indicam os potenciahneme fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indimm os potenci.1lmente fatais; sublinhado indica os mai~ frequentes.
J·1
!
668 LANSOPRAZOL
2 semanas. Depois 0,3 mg/kg repartidos
em 2 doses (arredondados para os 5 mg
seguintes), durante as duas semanas
vantes.
,:;,exposto ao sol para evitar reacções de
.• fotossensibilidade.
FARMACOCINÉTICA
LANSOPRAZOL 669

Absorção: Bem absorvido (80%) após admi-


seguintes; depois aumentar 0,3 mg/kg/dia • l,(fÍ' o ·Aconselhar o doente a avisar o médico se nistração oral.
1 DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM ,i ·•· planear ou suspeitar de uma gravidez, ou Distribuição: Desconhecida.
(arredondados para os 5 mg seguintes)
em cada 1-2 semanas até obter a dose de POTENCIAIS ' se pensar ou estiver a amamentar um Metabolismo e Excreção: Metabolizado
manutenção de 1-5 mg/kg/dia (não exce- ■ Deficiência da integridade da pele (Reac:, '" recém nascido. amplamente pelo fígado em componentes
der 200 mg/dia repartidos em 2 doses). ções Adversas). ''.' c:i' Instruir o doente a informar o médico ou não activos. Conve1tido intracelularmente
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais). .· ,;A ···o dentista acerca do regime terapêutico em pelo menos dois outros componentes
o Conversão para monoterapia ■ Défice de conhecimento relacionado cori,J · antes de ser submetido a um tratamento antisecretórios.
■ PO (Adultos ~ 16 anos): 50 mg/dia o regime terapêutico (Ensino ao Doentert .· .ou intervenção cirúrgica. Semi-vida: Menos de 2 h (maior nos doen-
durante as primeiras 2 semanas, seguindo- /Família). it ~ Aconselhar o doente a transportar sempre tes geriátricos e nos doentes com insuficiên-
se 50 mg 2x/dia, durante duas semanas; . consigo a identificação e a descrição da cia renal) .
depois aumentar 100 mg/dia em cada PROCEDIMENTOS doença e do esquema terapêutico.
1-2 semanas até obter a dose de manu- ■ PO: Pode ser administrado independent •· CONTRA-INDICAÇÕES
tenção de 300-500 mg/dia repartidos em mente das horas das refeições. "'· . AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E PRECAUÇÕES
2 doses. Quando o nível alvo for atingido, o A lamorrigina deve ser interrompida g~~' A eficácia da terapêutica pode ser Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
diminuir os outros antiepilépticos em dualmente, durante pelo menos duas'.,
20o/o/semana durante 4 semanas .. demonstt·acla por: ■ Diminuição da fre- Precauções: ■ Doentes idosos (a dose de
semanas, excepto se por razões de segii)C, quência ou cessação das convulsões. manutenção não deve exceder 30 mg/dia
APRESENTAÇÃO rança for necessário uma interrupçãq ráp!') excepto se for necessário supressão de ácido
■ Comprimidos: 25 mg, 50 mg, 100 mg ■
Comprimidos dispersiveis: 5 mg, 25 mg.
da. A paragem brusca pode causar ,um '
aumento da frequência das convulsões:• · v::~lit,\ :;:,;;;::·ir:::::}'.; ;;-:::::;:':i:t ·/: 1 adicional) ■ Insuficiência hepática grave (não
exceder a dose de 30 mg/dia) ■ Gravidez, lac-
o Comprimidos mastlgáveis/dispers! • âstroliber,'OgastofUlcertec'>;', .· . tação ou crianças < 18 anos (segurança não
PERFIL DE ACTUAÇÃO
veis: Podem ser deglutidos inteiros, ma~;' · (~·.,~?~!ti,~:~ 1ll t:·· }r,1-.•.é.~_:.1\:-i't-r ú\t/; : -:-.\.: (~ .- estabelecida).
ligados ou solubilizados em água ,9 . ,.'f,;Y,!,, . . . . . . . .t-ii··{::i/~t!

A~,ltiit
INÍCIO
sumo de fruta. Se forem mastiga~· .
PICO DURAÇÃO
beber água ou sumo para auxiliar a degl, REACÇÕES ADVERSAS
PO desconhecido 1,4-4,8 h desmnhecido tição. E EFEITOS LATERAIS*
SNC: sonolência, cefaleias.
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA GI: dores abdominais, diarreia, náuseas.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM o Instruir o doente a tomar a medicaçã .
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL exactamente como prescrita. Se algumâ',i,], INTERACÇÕES
dose for omitida, tomar quanto antes) ·, Fármaco-fármaco: ■ O sucralfato diminui
o Avaliar a localização, a duração e as carac- excepto se for quase a hora da dose, ■ Tratamento da esofagite erosiva ■ Trata-
terísticas da actividade convulsiva. mento a curto prazo da doença do refluxo a absorção de lansoprazol (tomar 30 min
seguinte. Não duplicar as doses. Nãd{ ·
o Monitorizar as erup,·cies cutúneas. perindi- gastroesofágico ■ Tratamento a curto prazo antes do sulcralfato). Pode diminuir a absor-
interromper de forma brusca; pode causíifJ ção dos fármacos que requeiram um pH
camente ao longo da terapêutir:1. A Iam,,_ aumento da frequência das convulsões, • ~ das úlceras activas do duodeno (com ou sem
trigine deu.'. ser interrompida logo :to pri- anti-infeciosos contra Helycobacter Pylori) ■ ácido incluindo o cetoconazoi a ampicili•
o Aconselhar o doente a avisar imedlaiál~·
meiro sinal de erupdo: é potcnrialment,· Tratamento da úlcera gástrica benigna activa na, os sais de ferro e a digoxina.
mente o médico acerca da ocorrência'dlil.
t:Hal. Pode ornrrer sindrnma de Stevens- 111 Tratamento a longo prazo do quadro hiper-
erupções cutâneas ou se existir aumeiiid~
,lohnson ou 11entil ise epidérmica rúxic:1. da frequência das convulsões. ·/";:), secretório patológico, incluindo o síndroma VIA DE ADMINISTRAÇÃO
A ,·rupç;lo normalrnl'nte ororn:' durante as o A lamotrigina pode causar tonturas, soil~), de Zollinger-Ellison. EPOSOLOGIA
2-H h iniciais de terapeutic1 e é mais frl'- lência e visão turva. Aconselhar o doeiité · ■ PO (Adultos): Esofagite erosiva - 30 mg/
quente nos doemes que tornam rnt'tltiplus a não conduzir e a evitar actividades•qu~l' ACÇÃO
:1nriepiléptirns. especialmente o ,1L'ido val- /dia, em jejum, durante 8 semanas (pode
requeiram vigilância até que se tenli~~ •· ■ Liga-se a uma enzima na presença de pH ser necessário mais 8 semanas adicionais
prúicn, e muito mais frequL'll[e no., dot'n- conhecimento da resposta ao tratamen:tól) .
tL·s com < l(1 anos. gástrico ácido, prevenindo o transporte final de terapêutica); pode ser seguido por uma
Não reiniciar a condução até obter a autü"" . de iões de hidrogénio para dentro do lúmen dose de manutenção de 15 mg/dia.
11 Co11siderações Laborntoriais: Os ní-
rizaçào médica, .baseada no controlo da5-! . gástrico. Efeitos terapêuticos: ■ Diminui a Doença do rejl11xo gastroesofágico- 15 mg/
veis plasmáticos de lamotrigina podem ser crises convulsivas. · ,. ·
controlados periodicamente ao longo ela acumulação de ácido gástrico no lúmen gás- /dia. Úlceras duodenais/1í/ceras gástricas
o Instruir o doente a usar protector solar e, a,,:_ trico, com menos refluxo ácido ■ Cicatri-
terapêutica, especialmente nos doentes a - 15-30 mg/dia, seguidos por 15 mg/dia
usar vesn1ário adequado quando estiver.1 i' zação das úlceras duodenais e da esofagite. como dose de manutenção. Úlceras duode-
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatals; suhUnhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os polencialmente fatais; imhlinhado indica os maL~ frequentes.

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670 LANSOPRAZOL
nais associadas a H. pylori- 30 mg 2x/clia
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pejado nos alimentos quando os doen · com vacinas de microrganismos vivos ■
com claritromicina e amoxicilina ou 30 mg tiverem problemas em deglutir. Não es, Crianças < 18 anos ■ Lactação.
3x/clia com amoxicilina durante 10 dias. gar nem mastigar o conteúdo das cápsu)a Precauções: ■ Disfunção renal ■ Mulheres
Quadro hipersecretório patológico - 60 mg ■ Nos doentes com intubação nasogástrl · em idade fértil ■ Homens que estejam a pen-
lx/clia; pode ser aumentado até 90 mg, as cápsulas podem ser abertas e os g1• sar ser pais.
2x/clia. Se a dose diária > 120 mg, admi- nulos intactos podem ser misturados ,
nistrar repartida em diversas doses. 50 mi ele sumo ele maça, toranja, !ara REACÇÕES ADVERSAS
ananás, ou ele vegetais e injectados ' o E EFEITOS LATERAIS*
APRESENTAÇÃO tubo nasogástrico. Lavar o tubo com sumo
ele maça. Se for administrado por via 'de SNC: cefaleias, tonn1ras, fraqueza.
■ Cápsulas: 30 mg.
tubo de jejunostomia , o lansoprazol deve ORL: bronquite, aumento da tosse, faringite,
PERFIL DE ACTUAÇÀO ser preparado como suspensão com 2:5/mÜ pneumonia, infecção respiratória, rinite,
ele bicarbonato de sódio e 2,5 mi de água. sinusite.
INÍCIO PICO DURAÇÃO ■ Os antiácidos podem ser usados conc01ni- ■ Redução dos sinais e sintomas de artrite CV: dor ele peito, hipertensão.
tantemente. reumatóicle e abrandamento da progressão GI: diarreia, náuseas, dor abdominal, enzi-
PO rápido desconhecido mais de 24 h
dos danos estruturais associados (fármaco mas hepáticas anonnais/hepatotoxicidacle,
ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA modificador da doença). anorexia, dispepsia, gastrenterite, úlceras
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o Instruir o doente a tomar sempre a medi\1· bucais, vómitos.
cação como indicado, mesmo se sentJt1 GU: infecção das vias .urinárias.
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL Derm: alopécia, erupções, pele seca, ecze-
melhoras. :_'"i'iI ■ Inibe uma enzima necessária para a sínte-
o Monitorizar sistematicamente a existência o Aconselhar o doente a evitar o consum@,t se de pirimidinas; possui efeitos antiprolife- ma, prurido.
de dores epigástricas ou abdominais assim ele álcool; produtos que contenham a'spi;;t rativos e anti-inflamatórios. Efeitos terapêu- L e E: hipocalemia.
como de sangue visível nas fezes, nos rina, ibuprofeno ou naproxeno; asslri/): ticos: ■ Diminuição ela dor e da inflamação Metab: perda ele peso.
vómitos ou no suco gástrico. como alimentos que possam agravar a irrh' com abrandamento ela progressão estrutural ME: artralgia, dores nas costas, problemas
■ Co11siderações Laboratoriais: Pode taçào GI. . :,,11 da artrite reumatóicle. nas articulações, cãibras nas pernas, sinovite,
causar alterações nos exames da função o Pode ocasionalmente causar sonolênc tenosinovite.
hepática , incluindo um aumento de AST, Avisar o doente para evitar conduzir- FARMACOCINÉTICA Neuro: parestesia.
ALT, fosfatase alcalina, LDH e bilirrubina. outras activiclades que requeiram vig' Outros: reacções alérgicas, síndroma cio tipo
Absorção: Os comprimidos são 80% absor-
o Pode causar um aumento da creatinina eia até que se tenha conhecimento da gripal, infecção, dor.
vidos após administração oral; rapidamente
sérica e um aumento ou redução cios posta à terapêutica. ii/ ,r::} convertido a metabolito MI, que é responsá- INTERACÇÕES
níveis dos electrólitos. o Aconselhar o doente a transmitir imediata;i vel pela activiclacle farmacológica.
o Po?e alterar os valores da contagem dos mente ao médico se surgirem fezes ·~~i Fármaco-fármaco: ■ Colestiramina, e car-
globulos vermelhos e brancos e das pla- curas aspecto ele alcatrão; diarreia; ou Distribuição: Atravessa a placenta.
vão activado provocam uma diminuição
quetas. dores abdominais. JI ligação a proteínas: 99% combinado com a rápida e significativa nos níveis sanguíneos
o Pode também causar um aumento dos JLj! albumina. do metabolito activo ■ Uso simultâneo ele
níveis de gastrina, valores anormais ela AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA~•· Metabolismo e excreção: Extensivamente metotrexato e de outros fármacos hepa-
relação albumina/globulina, hiperlipicle- A eficácia da terapêutica pode . ~if'. metabolizaclo sendo os metabolitos excreta- totóxicos aumenta o risco de hepatotoxici-
mia e aumento ou diminuição cios níveis
cio colesterol.
demonstrada por: ■ Diminuição da;' qqt dos na urina (43%) e nas fezes (48%). clade ■ A administração simultânea de rifam-
abdominal ou prevenção ela irritação gástrff'l Também sofre recirculação biliar. pina aumenta os níveis sanguíneos do
e hemorragia. A cura das úlceras duodenail Semi-vida: 14-18 dias. metabolito activo.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM pode ser observável nos exames de rai~J::
POTENCIAIS ou na endoscopia. Continuar a terapêuti~ CONTRA-INDICAÇÕES VIA DE ADMINISTRAÇÃO
■ Dores (Indicações). durante pelo menos 2-4 semanas. A t~r_apêf E PRECAUÇÕES E POSOLOGIA
■ Défice de conhecimento relacionado com tica, no quadro de hipersecreção patológica~
pode ser a longo prazo ■ Cicatrização das1 Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ■ PO (Adultos): Dose de indução-100 mg
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ lx/clia durante 3 dias; dose de manuten-
/Família). úlceras dos doentes com esofagite ele reflu;; Mulheres que possam estar ou ficar grávidas
xo. Continuar a terapêutica durante 8 semab ■ Disfunção hepática significativa, incluindo ção- 20 mg/dia (se ocorrer intolerância, a
PROCEDIMENTOS nas e eventualmente prolongar por mai11t serologia positiva para hepatite B ou C ■ dose pode ser diminuída para 10 mg/dia).
8 semanas, nos doentes que não cicatrizarem; Função imunológica comprometida, incluin-
■ PO: Administrar antes das refeições. As cáp- em 8 semanas ou se houver recorrência dà1 do displasia da medula óssea ou infecção APRESENTAÇÃO
sulas podem ser abertas e o conteúdo eles- úlcera. grave não controlada ■ Vacinação simultânea ■ Comprimidos: 10 mg, 20 mg, 100 mg
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os pmencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
672 LEFLUNOMIDA LETROZOLE 673
PERFIL DE ACTIJAÇÃO DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM~ □ Aconselhar o doente a consultar um pro- FARMACOCINÉTICA
(efeito antirreumatismal) POTENCIAIS .:' J·' . fissional de saúde antes de tomar qual- Absorção: Rapidamente e completamente
1 quer medicação simultaneamente com a
1 '
o Mobilidade física comprometida (In&1{ absorvido.
INÍCIO PICO DURAÇÃO leflunomida. A aspirina, os AINE's ou cor-
ções). Distribuição: Desconhecida.
PO 1 mês 3-6 meses semanas-meses t ticosteróicles ele dose baixa, podem conti-
o Dor (Indicações). . ,, y nuar a ser administrados durante a tera- Metabolismo e Excreção: Maioritariamente
t Devido à persistência do metabolio a<.:tivo. o Défice de conhecimento, relacionado cótr{:i metabolizado pelo fígado.
pêutica, no entanto outros fármacos
o regime terapêutico (Ensino ao Doenfo(f usados para o tratamento ela artrite reu- Semi-vida: 2 dias.
/Família). matóicle podem necessitar ele interrupção.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM CONTRA-INDICAÇÕES
PROCEDIMENTOS '.'.i~' oDiscutir com o doente a possibilidade de E PRECAUÇÕES
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL perda de cabelo. Explorar os métodos de
■ PO: Iniciar a terapêutica com a dose ,ctt1 aceitação. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
o Avaliar a amplitude de movimentos do inclução ele 100 mg/clia durante 3 dias, ·•· □ Instruir o doente a evitar vacinações com Gravidez.
doente e o grau de edema e ele dor elas seguido ele uma dose ele 20 mg/dia. Podei
articulações afectaclas antes e periodica- vacinas com microrganismos vivos duran- Precauções: ■ Disfunção hepática severa ■
ser diminuída para 10 mg/clia se não fon te e a seguir à terapêutica sem consultar Lactação e Crianças (segurança não estabe-
mente durante a terapêutica. bem tolerado. previamente um profissional ele saúde. lecida).
11 Considemçiies /a/Joratoriais: Monito- ■ Procedimento para eliminação do fár,1
rizar a função hepática durante a terapêu- maco: É recomendado para atingir níveis REACÇÕES ADVERSAS
tica. A ALT eleve ser monitorizada no valor plasmáticos nào cletectáveis <0,02 nigt/\ AVAilAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
de base, depois mensalmente durante a após paragem cio tratamento com leflun0:1'1
E EFEITOS IATERAIS*
A eficácia terapêlllíca pode ser demons-
terapêutica inicial até estabilização. Pode micla. Administrar 8 g ele colestiramina. trada por: ■ Diminuição elos sinais e sinto- SNC: ansiedade, depressão, tonturas, sono-
provocar aumento da ALT e AST, que são 3x/clia durante 11 dias. (Os dias não preci, 1 mas ele artrite reumatóide e abrandamento lência, fadiga, cefaleias, vertigens, fraqueza.
usualmente reversíveis com a redução da sam ser consecutivos excepto de for eles~: dos danos estruturais evidenciados pelas Resp: tosse, dispneia, efusão pleural.
dose ou com a interrupção ela terapêutica. jaclo um abaixamento rápido elos nívei~), erosões e pelos estreitamentos nas articula- CV: dor no peito, edema, hipertensão.
Se a ALT for >2 maior que o valor ele base, Monitorizar os níveis plasmáticos <Q,0t- ções observados nas radiografias. GI: náuseas, dor abdominal, anorexia, obs-
reduzir a dose para 10 mg/clia e continu- mg/1 através ele 2 testes separados por pelo tipação, diarreia, dispepsia, vómitos.
ar a terapêutica. Monitorizar cuidadosa- menos 14 dias. Se os níveis plasmátlcqSJ; Derm: alopécia, rubores, aumento da suda-
mente após a redução ela dose; os níveis forem >0,02 mg/1, considerar tratam ção, prurido, erupções.
plasmáticos podem não baixar durante adicional com colestiramina. Sem o p . . L e E: hipercalcemia.
várias semanas devido à semi-vida pro- dimento para eliminação do fármacà
níveis plasmáticos pode demorar '·atti
~r: Metab: hipercolesterolemia, ganho de peso.
longada. Se a elevação for >2 mas .;3 ME: dor musculo-esquelética, artralgia, frac-
vezes o valor de base apesar ela redução anos até atingirem níveis não deteciáv. · ' · turas.
da dose, é recomendada biopsia hepática
se a terapêutica for mantida. Se a eleva- ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA INTERACÇÕES
ção ela ALT de >3 vezes o valor de base a Instruir o doente a tomar a lefluriomld/fi Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma significativa.
persistir apesar da redução da dose, inter- exactamente como lhe foi indicado. J:;J~l,if
romper a leflunomida e administrar coles- a Pode provocar tonturas. Alertar o doentç( VIA DE ADMINISTRAÇÃO
tiramina (ver Toxicidade e Sobredosa- que deve evitar conduzir ou qualquer actfli,
gem). Monitorizar cuidadosamente e viclade que requeira o estado ele alerta aiª' E POSOLOGIA
que a resposta ao fármaco seja conp · ·· ■ Cancro ela mama avançado em doentes na
readministrar colestiramina como é indi- ■ PO (Adultos): 2,5 mg/clia.
cado. a Aleitar as doente em idade fértil que pós-menopausa com progressão ela doença
leflunomicla possui efeitos teratogénic: apesar ela terapêutica com antiestrogénios. APRESENTAÇÃO
o Pode raramente provocar elevações ela
fosfátase alcalina e de bilirrubina. As mulheres que pretenderem ficaç g~'
■ Comprimidos: 2,5 mg
elas têm que ser submetidas ao pr6ce
■ Toxicidade e Sohredosagem: Se ocorrer mento para eliminação do fármaco.· ■ Inibe a enzima aromatase, a qual é parci-
sobredosagem ou toxicidade significativa, PERFIL DE ACTIJAÇÀO
Procedimentos) e verificar que os ní almente responsável pela conversão dos per-
aconselha-se a administração de 8 g de (efeito na diminuição dos níveis séricos de
plasmáticos elo metabolito Ml são < cursores a estrogénios. Efeitos terapêu-
colestiramina 3x/dia durante 24 h, ou 50 g estradiol)
mg/L Os homens que pretenderem' ticos: ■ Provoca diminuição dos níveis de
de carvão activado por via oral ou via pais devem também tomar 8 g de col(!!s estrogénios circulantes, o que pode parar a INÍCIO PICO DURAÇÃO
sonda nasogástrica de 6/6 h durante 24 h, ramina 3x/dia durante 11 dias para rif progressão cio cancro da mama sensível a
para acelerar a eliminação. mizar quaisquer possíveis riscos. estrogénios. PO desconhecido 2-3 dias desconhecida

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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674 LEUCOVORINA
... - -·- - - - - - - - - -
LEUCOVORINA 675
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM mento do carcinoma colo-rectal avançado ■ Outros: reacções alérgicas (ernpção, urticá- ■ PO, IV (adultos e crianças): 20 mg/m'
Tratamento de sobredosagem de antagonis- , ria, respiração dificil). de 6!6 h mantidos durante 72 h após a
MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO
tas do ácido fólico (pirimetamina ou trirneto- última dose de trimetrexato (as dose orais
□ Avaliar a dor e outros efeitos laterais peri- priin) ■ Tratamento de deficiência de ácido INTERACÇÕES deve ser arredondadas até aos próximos
odicamente durante a terapêutica. fólico que não responde à substin1ição oral. 25 mg); tanto o trimetrexato como a leu-
Fármaco-iarmaco: Pode diminuir o efeito
■ Co11siderações Laboratoriais: Pode covorina necessitam de ajustamentos para
anticonvulsivante dos barbitúricos, fenitoí-
provocar aumento dos níveis de colesterol ACÇÃO na ou primidona. ■ Dose elevadas de ál- a toxicidade hematológica.
e do teste de tolerância à glicose. cool e pode provocar depressão aditiva do
■ A forma reduzida de ácido fólico que o Prevenção de Toxicidade
se1ve como um co-factor na síntese do DNA SNC com antidepressivos. ■ Uso concomi-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM tante com trimetoprim/sulfametoxazol Hematológica da pirimetamina
e do RNA. Efeitos Ternpêutkos: ■ Reversão
POTENCIAIS cios efeitos tóxicos dos antagonistas do ácido pode resultar numa diminuição da eficácia e ■ PO, 1M (adultos e crianças): 5-15 mg/
■ Dor (Efeiws Laterais). fólico, tais como metotrexato e trimetoprim ■ dos resultados clínicos quando usado para /dia.
■ Défice de conhecimento relacionado com Reversão da insuficiência ele ácido fólico. tratar pneumonia por pneumocystis carinil
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ em doentes infectados por HIV ■ Pode o Sobredosagem i~advertida de
/família). FARMACOCINÉTICA aumentar os efeitos terapêuticos e a toxici- Antagonistas de Acido Fálico
dade do fluorouracilo; a terapêutica pode ■ IM, IV (adultos e crianças): Doses eleva-
PROCEDIMENTOS Absorção: Rapidamente absorvido após ser combinada para estes objectivos.
administração oral. A bioclisponibilidade das de metotrexato- 75 mg por via IV
Pode ser administrado sem preocupação em diminui com o aumento da dose. A absorção seguidos por 12 mg por via IM de 6/6 h
relação às refeições. VIA DE ADMINISTRAÇÃO durante 4 doses; Doses normais de meto-
oral fica san,rada com doses >25 mg. EPOSOLOGIA
Distribuição: Amplamente distribuído., trexato- 6-12 mg por via IM de 6/6 h
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA durante 4 doses; outros allfagonistas do
Concentra-se no SNC e no figado. o Doses Elevadas de Metotrexato ácido fálico- quantidade igual em mg de
□ Instruir o doente a tomar a medicação Metabolismo e Excreção: Extensamente· - Leucovorina Adjuvante
conforme lhe é indicado. antagonista do ácido fólico.
convertido em derivados de tetra-hidrofólk
■ Tem de começar no período de 24 h após
□ Informar o doente acerca das potenciais cos, incluindo 5-metiltetra-hidrofolato, a
a administração do metotrexato o Anemia Megaloblástica
reacções adversas e aconselhá-la a notifi- maior forma de armazenamento.
car um profissional de saúde se os efeitos Semi-vida: 3,5 h. ■ PO, IV, IM (adultos e crianças): ■ PO, IM, IV (adultos e crianças): até
laterais se tornarem problemáticos. Eliminação de metotrexato normal - 1 mg/dia (até 6 mg/dia na deficiência em
15 mg (10 mglm2) de 6/6 h (1• dose redutase do diidrofolato).
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA CONTRA-INDICAÇÕES JV/IM e depois passar para PO) até que o
E PRECAUÇÕES nível de metotrexato seja < lOM. Se a CCr PERFIL DE ACTUAÇÃO
A eficácia terapêutica pode ser demons-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■: tiver aumentado 50% acima dos níveis (níveis séricos de folato)
trada por: ■ Abrandamento da progressão anteriores 011 se o nível de metotrexato for
da doença em mulheres com cancro da Preparações contendo álcool benzílico n~o
> 5x10 às 24 b 011 se o nível de metotrexa- INÍOO PICO DURAÇÃO
mama avançado. devem ser usadas em recém-nascidos. .
Precauções: ■ Anemia não diagnosticada
to às 48 h Jo >9x10 M- aumentar a leu- PO 20-30 min desconhecido 3-6 h
covorina para 100 mglm2 de 3/3 h até IM 10-20 min desconhecido 3-6 h
(pode mascarar a progressão de anemia per, que o nível de metotrexato seja <lOM. IV < 5 min desconhecido 3-6 h
niciosa) ■ Gravidez e lactação (segurança. Eliminação tardia de metotrexato- conti-
não estabelecida mas tem sido usado com) nuar com 15 mg de leucovorina de 6/6 h
segurança para tratar a anemia megaloblásti- por via IM ou IV até que o nível de meto- IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
ca na gravidez) ■ A co-administra1;:1o conl trexato seja < 10 micromolar.
doses de1·adas de merorrexato nt·cessita de' MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL
uma temporiza~Jo crucial da posolngia e de o Cancro do Colorrectal Avançado ■ Informação geral: Observar a existência
conhecimt·nro dos 1111\·b de metorrexato . ■. ■ IV (adultos): 200 mg/m' seguido por 370 de náuseas devidas à terapêutica com
Ascite ■ Insuficiência renal ■ Desidratação mg/m' de 5-fluorouracilo ou 20 mg/m' de metotrexato ou de sobredosagem de anta-
■ Derrames pleurais ■ pH urinário <7. leucovorina seguido por 425 mg/m' de gonistas de ácido fólico (pirimetamina e
INDICAÇÕES 5-fluorouracilo. O regime é administrado timetoprim); se existir, avisar o médico.
■ Usado para minimizar os efeitos hemato-
REACÇÕES ADVERSAS diariamente durante 5 dias em cada 4-5 A via parentérica pode ser necessária para
lógicos da terapêutica com doses elevadas E EFEITOS LATERAIS• semanas assegurar a dose exacta.
de metotrexato (leucovorina auxiliar) ■ Em o Monitolizar o desenvolvimento de reacções
Hemat: trombocitose (apenas metotrexato, o Prevenção de Toxicidade alérgicas (ernpção, urticária, respiração
combinação com 5-fluorouracilo no trata- intra-arterial). Hematológica do Trimetrexato difícil). Avisar o médico se isto ocorrer.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica o.s mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam o.s' potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
676 LEUCOVORINA LEUPROLIDE 677
■ Anemia megaloblástica: Avaliar o grau ■ PO: A terapêutica parentérica deve sei; ■ I.eucovorina adjuvante: Avisar o doente ticos: ■ Diminuem os níveis de testosterona
de fraqueza e fadiga. usada em doentes com toxicidade GI1 . que deve beber pelo menos 3 litros de e provocam uma diminuição da dissemina-
■ Co11sid1•mçoe~· Labomtoriais: Leucom- com náuseas e vómitos, ou com doses · líquidos/dia durante a leucovorina auxiliar. ção da neoplasia da próstata ■ Redução da
rina adjuvante - Monitorizar os níveis de >25mg. ,J ■ Deficiência de Ácido Fólico: Encorajar o dor e das lesões na endometriose ■ Retarda
metotrexato para determinar a posologia e ■ IM: A via IM é a preferível no tratamen\q doente a fazer uma alimentação de teor ele- a puberdade.
a eficácia da terapêutica. Os níveis de leu- da anemia megaloblástica. As ampolas de vado de ácido fálico (proteínas de carne,
covorina deverão ser iguais ou superiores leucovorina para injecçào IM não prech farelo, feijões secos, vegetais verdes). FARMACOCINÉTICA
1
ao nível de metotrexato. A ajuda continua sam de reconstin1içào. Absorção: Rápida e quase totalmente absor- 1
até o nível do metotrexato no sangue ser ■ IV Dírecto: Reconstituir o frasco de 50 mg AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA vido após administração SC. Mais lentamen- ,1
<5xl0-8M. de leucovorina com 5 mi de água bacteri 0 A eficácia da terapêutica pode ser te abso1vido após administração IM de acção
□ Monitorizar a CCr e a creatinina antes e de ostática ou água esterilizada para prepara~ demonstrada po1·: ■ Reversão da depressão prolongada ou formas "depot".
24/24 h durante a terapêutica para detec- ções injectáveis, para conseguir uma con~ óssea e da toxicidade GI em doentes a toma- Distribuição: Desconhecida.
ção de toxicidade de metotrexato. Um centração de 10 mg/ml. Usar 10 mi de rem metotrexato ou antagonistas de ácido Metabolismo e Excreção: Desconhecido.
aumento de >50% após a concentração de solvente para frascos d~ 100 mg. O frasco fálico ■ Aumento da sensáção de bem-estar Semi-vida: 3 h.
pré-tratamento às 24 h é associada com de 350 mg deverá ser reconstituído com e da produção de normablastos em doentes
toxicidade renal grave. 17 mi de solvente para uma concentraçãó' com anemia megalobãstica. CONfRA-INDICAÇÕES
□ Monitorizar o pH urinário de 6/6 h duran- de 20 mg/ml. Se a dose for >10 mg/m'; E PRECAUÇÕES
te a terapêutica; o pH deve manter-se não usar produtos com álcool benzílico.
> 7 para diminuir os efeitos de nefrotoxi- Contra-indicações: ■ Intolerância aos aná-
Usar imediatamente se tiver sido reconslii logos sintéticos do LH (GnRH) ■ Gravidez ou
cidade de doses elevadas de metotrexato. tuído com água esterilizada para preparal lactente (forma de acção prolongada).
Bicarbonato de sódio ou acetazolamida ções injectáveis. Estável durante 7 dias Precauções: ■ Hipersensibilidade ao álcool
podem ser indicados para alcalinizar a quando reconstituído com água bacteriOS--'
urina. benzílico (resulta em endurecimento e erite-
tática. ···
ma no local SC).
□ Anemia megalobástica - Monitorizar os ■ Ritmo tle /Je1:f11.wio, O ritmo de perfusà61
níveis de ácido fálico no sangue, hemo- IV directa não deverá exceder 160 REACÇÕES ADVERSAS
globina, hematócrito e contagem de reti- mg/min 06 mi da solução de 10 mg/oo
culócitos antes e periodicamente durante por min). E EFEITOS IATERAIS*
a terapêutica. ■ Perfusão intermitente: Pode ser diluído SNC: tonturas, cefaleias, síncope; apenas nas
em 100-500 mi de D5%, D5% em NàCI formas de acção prolongada - mudança de
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 0,9%, solução de Ringer ou de lactato de personalidade, sonolência; apenas nas se -
POTENCIAIS Ringer. Estável durante 24 h. ansiedade, visão nuva, problemas de memo-
INDICAÇÕES rização, letargia, mudanças de humor.
■ Alto risco de lesão (Indicações). 11 Compatibilidade na derivação em Y:
■ amifostina ■ bleocimina ■ cefepime ■ ■ Injecção ou "depot": Tratamento paliati- ORL: visão turva; apenas se - dificuldades
■ Nutrição alterada, inferior às necessidades
cisplatina ■ ciclofosfamida ■ doxorrubici- vo da neoplastia avançada da próstata, nos auditivas.
corporais (Indicações). doentes com impossibilidade de serem sub- Resp: hemoptise; apenas nas formas de
■ Défice de conhecimento, relacionado com na ■ filgrastim ■ fluconazol ■ flourouraci-
lo ■ furosemida ■ heparina ■ metotrexato metidos a uma orquidectomia ou à terapêu- acção prolongada - nódulos na garganta,
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ tica com estrogénios (pode ser usado em epistáxis; apenas injecção se - tosse, dificul-
/Família). ■ metoclopramida ■ mitomicina ■ pipera-
combinação com a flutamida ou bicalutami- dade a nível pleural, fibrose pulmonar, infil-
cilina/tazobactam ■ tacrolimus ■ teniposi-
da) ■ Tratamento da puberdade precoce cen- u-ação pulmonar.
PROCEDIMENTOS da ■ vinblastina ■ vincristina.
tral (PPC) ■ apenas "depot" de 3, 75 mg: CV: angina, arritmias cardíacas, ENFARTE
u Incompatibilidade na derivação em 1Y: DO MIOCARDIO, EMBOLISMO PULMO-
■ Informação Geral: Assegurar-se que tem Tratamento da endometriose ■ Fibróides ute-
■ bicarbonato de sódio ■ droperidol ■ fos,, rinas (com terapêutica com ferro). NAR; apenas nasformas de acção prolonga-
disponível leucovorina antes de adminis- carne!.
trar doses elevadas. A administração tem da - vasodilatação; se- crise isquémica tran-
ACÇÃO sitória/trombose.
de ser iniciada nas 24 h da terapêutica ENSINO AO OOENTE/FAMÍUA
com metotrexato. ■ Um análogo sintético da hormona luteini- GI: anorexia, diarreia, disfagia, náuseas,
■ Informação Geral: Explicar ao doente o . zante ■ hormona libertadora (LH) ■ Causa vómitos; formas de acção prolongada- gen-
□ Administrar logo que possível após a dose objectivo da terapêutica. Enfatizar a
tóxica de antagonista de ácido fálico (piri- inicialmente um aumento passageiro da tes- givite; Se- HEMORRAGIA GI, disfunção
necessidade de tomar a medicação exac- tosterona; no entanto, em caso de adminis- hepática, úlcera péptica, pólipos re,tais, alte-
metamina e trimetoprim). A eficácia da tamente como lhe foi indicada. Avisar o
terapêutica começa 1 h após a sobredosa- tração contínua, os níveis de testosterona rações do paladar.
doente que deve informar o médico.' se.• diminuem ■ Reduzem as gonadotropinas, a GU: disúria, dores testiculares, incontinência;
gem. alguma dose for omitida. testosterona e o estradiol. Efeitos terapên- apenas nas formas de acção prolongada -
' MAIÚSCULAS indicam o.s potencialmente fatals; sublinhado indica os mals frequentes.
i

l
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatals; suhljnhado indica os m.1is frequentes.

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1
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678 LEUPROLIDE LEUPROLIDE 679
problemas no colo do útero; unicamente se APRESENTAÇÃO ,,'gonaclotropina coriónica humana beta, o rosa. Retirar a totalidade do conteúdo de
- espasmos vesicais, obstrução urinária, teste de estimulação do GnRH e a tomo- todos os frascos para a seringa e injectar
■ Solução i,ijectdvel· 5 mg/ml ■ Pó para
edema do pénis, dores prostáticas. ,, grafia ela cabeça. Estes parâmetros são imediatamente. Os doentes podem guar-
Deem: apenas nas formas de acção prolon- s11sper1são ir1jectdvel de acção prolor1-'. dar o fármaco à temperatura ambiente.
gada: 3,75 mg, 11,25 mg. · ,i monitorizados após 1-2 meses e todas os
gada - crescimento de pelos, ernpção; ape- 6-12 meses ao longo ela terapêutica. o Formulação para 3 meses: Para injecção
nas injecção se - pele seca, neoplasia cutâ- PERFIL DE ACTUAÇÀO o Monirorizar os sinais ele puberdade pre- IM única, reconstituir as microesferas lio-
nea, perda de cabelo, pigmentação, lesões (efeitos nos níveis ele hormona) coce (menstruação, desenvolvimento filizaclas usando uma agulha ele calibre 23;
cutâneas. mamário, crescimenro testicular) periodi- retirar 1,5 ml ele solvente e injectá-lo no
Endo: tumefacção das mamas, mamas dolo- INÍCJOt PICOtt DURAÇÃO camente ao longo da terapêutica. A dose frasco para misturar. Misturar bem cada
rosas, diabetes. se 1-2 semanas 2-4 semanas desconhecido•
é aumentada até não ser observada pro- frasco; até que a suspensão seja unifor-
L e E: edema das extremidades inferiores, IM 1 semana 2-4 !iemanas 4-12 semanas
gressão ela doença, baseada na avaliação memente leitosa. Retirar a totalidade cio
aumento cio cálcio sérico. t Aumento inicial transitório dos níveis de testosterona e J
clínica e nos parâmetros, sendo esta nor- conteúdo e injectar imediatamente.
Local: ardor, prnriclo, edema no local ela c.le esrr;.1diol. malmente mantida ao longo ela terapêuti- o Armazenar à temperatura ambiente; está-
injecção. t Dedínio nlf1ximo dos níveis de testosterona e c.le estra-:J · ca. Deve-se considerar a intem1pção ela vel durante 24 h após reconstituição.
Metab: apenas nas formas de acção prolon- diol terapêutica, nas raparigas antes dos 11
~ Resrauraç~io da fun~·~1o normal e.la hipófise/gónadas e~·-J anos e nos rapazes antes cios 12 anos. ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
gada - aumento cio ácido úrico, aumento ela d1Jentes amenorreil'lls; a mensrrua\'<1<> normal normál-
densidade óssea. ■ eousfrlerncões La/JOrntoriais: Inicial-
mente volta 60-90 dias apôs a interrupçào <lo reatamento.;·.º ■ Informação geral: Avisar o doente que a
ME: aumento transitório da dor óssea (ape- mente aum~nta, depois diminui a LH e a
terapêutica pode causar sensações súbitas
nas na neoplasia ela próstata); apenas se - FSH. Isto leva a níveis de castração em
de calor. Avisar o médico no caso de se
dores articulares, espondilite anquilosante, IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM testosterona nos rapazes, 2-4 semanas
tornar incomodativo.
fibrose pélvica, dor óssea passageira. após o aumento inicial cios níveis.
■ Neoplasia da próstata: Ensinar ao doen-
Neuro: apenas se - neuropatia peri-férica. MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL o Monitorizar os ácidos de fosfato prostáti-
te e à família a técnica correcta ela injec-
Outros: afrontamentos, diminuição da libi- ■ Neoplasia da próstata:
Avaliar se existe cos e os níveis ele antigénio específico ela
próstata (PSA) para monitorizar a resposta ção SC. Rever com o doente, as instm-
do, febre, arrepios; apenas nas formas de aumento ela dor óssea, especialmente no ;
à terapêutica. Na neoplasia ela próstata, ções fornecidas com o conjunto de
acção prolongada - odor corporal, epistáxis, decorrer da primeira semana ele terapê\ltic •
durante o primeiro mês ele terapêutica administração ele leuprolida.
maturidade sexual precoce. ca. Monitorizar, nos doentes com metásta-
ses vertebrais, se existe aumento ela dor pode ocorrer um aumento transitório dos o Instruir o doente a tomar a medicação
níveis. exactamente como lhe é indicado. Se
INTERACÇÕES no tórax posterior e diminuição da função
sensorial motora. ' alguma dose for omitida romar quanto
Fármaco-fármaco: ■ Efeitos antineoplá- antes, excepto se passar para o dia
□ Monitorizar o balanço hídrico; avaliar se. 0 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
sicos adicionais com antiandrogénios (me- há distensão ela bexiga, nos doentes com seguinte.
gestrol, flutamida). POTENCIAIS o Avisar o doente que as dores ósseas
obstrução do tracto urinário, durante o l
■ Disfunções sexuais (Efeitos Laterais). podem aumentar no início da terapêutica.
início da terapêutica. , "
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Défice de conhecimento relacionado com Isto passa com o tempo. O doente eleve
■ Fibróides: Monitorizar severidade dos 1
EPOSOLOGIA sintomas (enfartamento, dor pélvica, p~es-,-, o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ abordar com o médico quais os analgési-
são, hemorragia vaginal excessiva) perio-,. /Família). cos a tomar em caso ele dor.
■ SC (Adultos): Neoplasia auançada da
dicamente durante a terapêutica. .i, o Instmir o doente a avisar imediatamente o
próstata - 1 mg/dia. PROCEDIMENTOS
■ Endometriose: Avaliar se há dor endo- . médico se tem dificuldade em urinar, fra-
■ IM (Adultos): Neoplasia am11çada da
próstata - 7,5 mg lx/mês. Endometrio- metrial antes e periodicamente ao long~ ; ■ se, IM: Usar seringa fornecida pelo fabri- queza ou entorpecimento.
da terapêutica. , . , cante. Fazer rotação cios locais ele injec- ■ Endometriose: Aconselhar o doente a
selfibróides -3, 75 mg lx/mês.
■ SC (Crianças): Puberdade precoce cen-
■ Puberdade Precoce Central: Antes de/ çào. tomar outra forma ele contraceptivos, que
iniciar a terapêutica, o diagnóstico de PPC 1 o O leuprolicle ele acção prolongada não sejam os orais, ao longo ela terapêuti-
tral -50 mcg/kg/clia, se necessário pode ca. Informar o doente que é provável que
deverá ser confirmado pelo aparecimento ("Depor") é unicamente para injecções IM.
ser aumentado 10 mcg/kg/clia.
elas características sexuais sernnclárias /e □ Formulação mensal: Para reconstituir o haja amenorreia o que não significa a
■ 1M (Crianças> 37,5 kg): Puberdade pre-
coce central- 15 mg de 4/4 semanas
nas raparigas < 8 anos ou nos rapazes <, 9~ conteúdo ele um único frasco usar uma interrupção dos contraceptivos.
anos, assim como efectuaclo um exame, agulha de calibre 22, retirar 1 mi ele sol- ■ Puberdade Precoce Central: Ensinar ao
■ 1M (Crianças 25-37,5 kg): Puberdade
físico e enclocrinológico completo, inclu-,; vente e injectá-lo no frasco para misturar. doente e aos pais a técnica correcta ele
precoce ceutra/ - 11,25 mg ele 4/4 se- indo a altura, o peso, a radiografia da mào,1
nrnnas. Para misturar 2 ou mais frascos, retirar injecção SC. Destacar a importância de
e cio punho; o nível de hormonas sexuais, 1 0,5 ml e injectar em cada frasco para obter administrar a terapêutica todos os dias à
■ 1M (Crianças s; 25 kg): Puberdade preco- totais (estradiol ou testosterona), o nível1, um volume total de 1ml. Misturar bem mesma hora. Fazer com regularidade rota-
ce cellfral - 7,5 mg de 4/4 semanas das hormonas supra-renais, o nível ele., cada frasco; a suspensão pode parecer lei- ção dos locais de injecção.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
680 LEVALBUTEROL LEVALBUTEROL 681
a Informar o doente e os pais que se as tera- J>êuticos: ■ Relaxamento do músC11lo:. não poupadores de potássio ■ Pode dimi- ■ Défice de conhecimento, relacionado com
injecções não forem administradas diaria- liso das vias respiratórias com subsequente · nuir os níveis séricos de digoxina ■ Uso o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
mente, o processo de puberdade pode ser broncodilatação ■ Relativamente selectivo simultâneo ou nas 2 semanas seguintes de /Família).
reactivado. para os receptores beta (pulmonares).. ili·-,, .antidepressivos triciclicos ou inibidores
a Avisar o doente e os pais que durante os da MAO pode aumentar o risco de reacções PROCEDIMENTOS
primeiros 2 meses de terapêutica o doen- FARMACOCINÉTICA cardiovasculares adversas (usar com extrema ■ Inal: Aguardar pelo menos 1 min entre
te pode ter um período menstmal ou precaução) ■ Pode aumentar o risco de arrit- medicações por inalação.
Absorção: Ocorre alguma absorção ~pós
pequenas perdas. O médico deve ser avi- inalação. mias com hidrocarbonetos anestêsicos de
sado se persistirem durante mais de □ Para a nebulização, a solução de levalbu-
1
Distribuição: Desconhecida. inalação ou cocaína.
2 meses. terol não necessita de ser diluída antes da
a Instrnir o doente e os pais que devem avi-
Metabolismo e excreção: Desconhecido: administração. Uma vez aberta a bolsa, os
Semi-vida: Desconhecida. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
i
sar imediatamente o médico a ocorrência frascos devem ser usados nas 2 semanas
1
1 EPOSOLOGIA seguintes; os frascos abertos podem ser
i, de irritação no local da injecç-Jo assim
como de sinais e sintomas pouco habituais. CONTRA-INDICAÇÕES ■ Inal (Adultos): 0,63 mg via nebulização am1azenados durante 1 semana. Rejeitar o
E PRECAUÇÕES 3x/dia (em cada 6-8 h); pode ser aumen- frasco se a solução não for transparente.
AVAUAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA tada para 1,25 mg 3x/dia (em cada 6-8 h).
Contra-Jndicações: ■ Hipersensibilidade
A eficácia da terapêutica pode ser Precauções: ■ Problemas cardiovasculares. ,· ·- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
PERFIL DE ACTUAÇÀO
demonstrada por: ■ Redução da dissemi- (incluindo insuficiência coronária, hiperten- ■ Informação Geral: Instruir o doente no
(broncodilataçào)
nação da neoplasia da próstata ■ Diminuição são, e arritmias) ■ Antecedentes de convul- uso apropriado do nebulizador (ver
das lesões e dor em caso de endometriose ■ sões ■ Hipertiroidismo ■ Diabetes me/littts ■ INÍCIO PICO DURAÇÃO Apêndice I) e a tomar o levalbuterol con-
Resolução dos sinais de puberdade precoce Sensibilidade anormal às aminas adrenérgi- forme lhe é indicado. Alertar o doente
rápido 30 min 6-8 h
central ■ Melhoria dos parâmetros hematoló- cas ■ Gravidez, lactação ou crianças <12 anos,; que não deve exceder a dose recomenda-
gicos pré-operativos em doentes com ane- (a segurança não foi comprovada). da; pode provocar efeitos adversos, bron-
mia associada a fibróides uterinas. Extrema Precaução: ■ Uso simultâneo , ou cospasmos paradoxais ou a perda de efi-
nas 2 semanas seguintes de antidepressi, IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM cácia da medicação.
vos triciclicos ou inibidores da MAO ·
(pode aumentar o risco de reacções cardio- MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL □ Instrnir o doente a consultar um profissio-
vasculares adversas). nal de saúde antes -de tomar qualquer
□ Monitorizar os sons pulmonares, o pulso e medicação de venda livre ou álcool simul-
a pressão arterial antes da administração
REACÇÕES ADVERSAS '' ;-;,} taneamente com esta medicação. Alertar
e durante o pico da medicação. Anote a
E EFEITOS LATERAIS• : ,,,·j•:{ 1
quantidade, cor e características da expec- também o doente que deve evitar fumar
toração produzida. Monitorizar cuidadosa- ou expor-se a irritantes respiratórios.
SNC: ansiedade, tonturas, cefaleias, nervo'-1
sismo. ,, mente os efeitos adversos em doentes a Instrnir o doente a contactar imediatamen-
Resp: aumento da tosse, broncospasmo com doses altas. te um profissional de saúde se a falta de
INDICAÇÕES □ Monitorizar os testes de função pulmonar ar não for aliviada pela medicação ou se
paradoxal, edema turbinado.
■ Tratamento/prevenção do broncospasmo CV: taquicardia. antes de iniciar a terapêutica e periodica- for acompanhada por diaforése, tonturas,
devido a doença reversível das vias respira- GI: dispepsia. mente durante o seu curso para determi- palpitações, ou dor no peito.
tórias (um fãrmaco de controlo a curto Endo: hiperglicemia. nação da eficácia da medicação. □ Aconselhar o doente a usar o levalbuterol
prazo). L e E: hipocalemia □ Procurar por broncospasmos paradoxais.
em primeiro lugar, se estiver a usar outros
Neuro: Tremuras. Se ocorrerem, suspender a medicação e
ACÇÃO fármacos por inalação, e aguardar 5 min
notificar imediatamente o médico ou
outro profissional de saúde. antes de administrar outras medicações
■ Liga-se aos receptores adrenérgicos beta INTERACÇÕES
■ Cm1side1·ações /abomtoriais: Pode inalatórias, a não ser que seja indicado em
no músculo liso das vias respiratórias, pro- Fármaco-fármaco: ■ Os bloqueadoresJ contrário.
vocando a activação da adenilil ciclase e o provocar aumento da glicose sérica e
adrenérgicos beta bloqueiam os efeitos diminuição do potássio sérico. a Aconselhar o doente a humedecer a boca
aumento dos níveis de monofosfato de ade- pulmonares benéficos dos broncodilatadores
nosina cíclico (AMPc). Aumentos do AMPc com água após cada inalação para mini-
adrenérgicos (escolher bloqueadores car-
activam cinases, que inibem a fosforilaçào da DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM mizar a boca seca.
diosselectivos se necessário e com precau-
miosina e diminuem o cálcio intracelular. A ção) POTENCIAIS □ Instruir o doente a notificar um profissio-
din1inuição do cálcio intracelular relaxa o ■ O risco de hipocalemia pode ser aumenta- ■ Desimpedimento ineficaz das vias respira- nal de saúde se não se verificar resposta à
músculo liso das vias respiratórias. Efeitos do pelo uso concomitante de diuréticos tórias (Indicações). dose habitual de levalbuterol.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fat:tis; suhljnhado indit'a os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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682 LEVODOPA LEVODOPA 683
-
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Metabolismo e Excreção: Levodopa 'if1. Fármaco-alimento: ■ A ingestão de alimen- APRESENTAÇÃO
A maior parte é metabolizada pelo tracto GI1 · tos que contenham grandes quantidades de
A eficácia terapêutica pode ser demons- o Levodopa
e pelo fígado. Carbidopa -300/4 excretada,~ piridoxina pode reverter os efeitos da levo-
trada por: ■ Prevenção ou alívio do bron-
não alterada, pelos rins. dopa. ■ Em combinação com: carbidopa e ben-
cospasmo.
Senú-vida: Levodopa - l h; Carbidopa U hb serazida (ver Apêndice B)
e& 7 .,,, M VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Levobupivacaína CONTRA-INDICAÇÕES EPOSOLOGIA
,:i Carbidopa/Levodopa
Ver ANESTÉSICOS EPIDURAIS LOCAIS E PRECAUÇÕES ■ Comprimidos: 25 mg de carbiclopa/100
o Levodopa mg de levodopa, 25 mg de carbidopa/250
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidad~' ~ mg de levodopa ■ Comprimidos de
■ PO (Adultos): 250 mg, 2-4x/dia; pode ser
Glaucoma de ângulo estreito ■ Terapêutic~, acção prolongada: 50 mg de carbido-
aumentado de 100-750 mg em cada 3-7
com IMAO'Ss ■ Melanoma maligno ■ Lesões, pa/200 mg de levodopa.
cutâneas não diagnosticadas ■ Lactação. i
dias, até se obter os efeitos desejados (não
Precauções: ■ Antecedentes de doença car,,
exceder os 8 g/dia).
PERFIL DE ACTUAÇÀO
díaca, psiquiátrica ou ulcerosa ■ Gravidez ou o Carbidopa/Levodopa (efeitos antiparkinsónicos)
crianças < 18 anos (segurança não estabele-
■ PO (Adultos): Doentes que não tomem
cida). INÍCIO PICO DURAÇÃO
levodopa - 10 mg de carbidopa/100 mg
ele levodopa, 3-4x/dia ou 25 mg de carbi- Carhidop:t desconhecido desconhecido 5-2-i h
REACÇÕES ADVERSAS Levodopa 10-15 min desconhecido í-24 h
dopa/100 mg ele levodopa, 3x/dia; pode
E EFEITOS LATERAIS* ser aumentado em cada 1-2 dias até se
nu mais
Carbidopa/
SNC: movimentos involuntários. perda .de;· obter os efeitos desejados. Conversão da /lev<Klt1pa desnmhecido 2h 12 h
memória, ansiedade, problemas psiquiátr1,-· lemdopa iso/adamente(<l,5gldia)-25 mg
cos, alucinações, tonturas. de carbidopa/250 mg de levodopa,

·~f~1~J1J~;~1,i?tr'",,.,. ORL: midríase, visão turva. ." 3-4x/clia; pode ser aumentado em cada IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
GI: náuseas, vómitos, anorexia, boca seca, 1-2 dias até se obter o efeito desejado.
hepatotoxicidade. · Conversão da /evodopa isoladamente (> MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
Derm: melanoma. 1,5 g/dia) -25 mg carbidopa/250 mg levo- o Monitorizar ao longo da terapêutica sinto-
Hemat: anemia hemolítica, leucopenia. dopa 3/x dia; pode ser aumentado em . mas parkinsónicos (acinésia, rigidez, tre-
INDICAÇÕES Outros: escurecimento da urina e do suor. cada 1-2 dias acé se obcer os efeito dese- mores, tremores tipo fazer rolar um com-
■ Tratamento do síndroma de Parkinson ■ jado. primido entre os dedos,máscara facial,
Não é utilizado nas reacções extrapiramidais INTERACÇÕES marcha propulsiva e falta de coordena-
induzidas por fármacos. o Carbidopa/Levodopa de acção ção). O fenómeno "on-off' pode causar
Fármaco-fármaco: O uso com IMAO's
pode provocar reacções hipertensivas · ■ prolongada sintomas que aparecem ou melhoram ele
ACÇÃO
Aumento do risco de arritmias com hidro- ■ PO (Adultos): Doentes que nâo tomem repente.
■ A levodopa é convertida em dopamina no carbonetos anestésicos inalatórios (espe: levodopa - Inicialmente, 50 mg de carbi- o Monitorizar a press:io arterial e a pulsação
SNC, onde vai servir de neurotransmissor ■ A cialmente halotano; se possível interromper dopa/ 200 mg de levodopa 2x/clia (com com frequência durante o período de
carbidopa (inibidor da descarboxilase) previ- 6-8 h antes ela anestesia) ■ Fenotiazinas, intervalo mínimo de 6h). Conwrsâo da ajuste da posologia.
ne a destruição periférica da levodopa. haloperidol, papaverina, fenítoina e levodopa isoladame11te- iniciar a terapêu- ra Cousiderarries Lol>oraloriais: Pode
Efeitos Terapênticos: ■ Alívio dos tremores reserpina podem inverter os efeitos da· tica com 25% da dose diária de levodopa; causar resultados falso positivos do teste
e da rigidez no síndroma de Parkinson. levodopa ■ Grandes quantidades de pirido- na doença moderada começar com 50 mg de Coomb, dos níveis do ácido úrico séri-
xina podem antagonizar os efeitos benéficos de carbidopa/200 mg de levodopa 2x/clia. co e urinário, das gonadotropinas séricas,
FARMACOCINÉTICA da levodopa ■ O uso em simultâneo com a Co1wersâo da carbidopa/levodopa regular elas noraclrenalinas e proteínas urinárias.
Absorção: Bem absorvido após administra- metildopa pode alterar a eficácia da levo: - Iniciar a terapêutica com pelo menos o Pode interferir com os resultados da glico-
ção oral. dopa e aumentar o risco de efeitos laterais mais 10% de levodopa/dia (pode ser súria e da cetonúria. Os testes à glicosúria
Distribuição: Amplamente distribuído. no SNC ■ Pode haver hipotensão aditiva com necessário até mais ele 30%) com interva- com o método de redução cio cobre
Levodopa- entra no SNC em pequenas con- a administração em simultâneo de antihi) los de 4-8 h, enquanto estiver acordado. (Clinitest) e os testes de determinação da
centrações. Carbidopa - não atravessa a bar- pertensores ■ Os anticolinérgicos pode~ Aguardar 3 dias de inte1valo entre as alte- cetonúria podem revelar resultados falso
reira hemato-encefálica, mas atravessa a pla- diminuir a absorção da levodopa ■ ruicb rações da posologia; alguns doentes positivos. Os testes ele glicosúria pelo
centa. Ambos entram no leite materno. aumentado de reacções adversas com a sele,, podem necessitar ele doses maiores e método enzimático (TesTape) podem
Ligação proteica: Carbidopa -36%. gillna e a cocaina. intervalos mais curtos na posologia. transmitir resultados falso negativos.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. 'MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
r 684 LEVODOPA LIDOCAÍNA 685

o Os doentes com terapia prolongada metades, mas não devem ser esmagaclos1 vitamina B6 (piridoxina) pode interferir Local: Usado como anestésico local ou por
devem ter uma monitorização periódica ou mastigados. com a acção da levodopa. infiltração.
das funções hepática e renal assim como o Informar o doente que o facto da urina ou
do hemograma completo. Pode causar um ENSINO AO DOENTE/FAMÍilA do suor escurecer é inofensivo. ACÇÃO
aumento da BUN, AST, ALT, bilirrnbina, o Aconselhar o doente a informar o médico ■ IV, IM: Suprime o automatismo da condu-
o Instrnir o doente a tomar este fármacR ,· ou outro profissional de saúde quando do
fosfatase alcalina, LDH, dos níveis de iodo exactamente como indicado. Se alguma' ção nos tecidos e a despolarização dos ven-
de ligação às proteínas séricas. aparecimento de palpitações, retenção trículos durante a diástole alterando o fluxo
dose for omitida, tomar quanto antes/
11 To:i:icidmle e sobredosngem: Avaliar urinária, movimentos involuntários, de iões de sódio através da membrana das
excepto se a toma seguinte estiver previs- mudanças comportamentais, náuseas e
sinais de toxicidade (espasmos muscula- ta nas próximas 2 horas; não duplicar células. Tem pouco ou nenhum efeito na fre-
res, máscara facial, piscadelas esporádi- vómitos graves ou novas lesões cutâneas. quência cardíaca ■ Local: Produz anestesia
doses. Pode ser necessário reduzir a posologia.
cas, protusão exagerada da língua, o Explicar que a irritação gástrica pode local inibindo o transporte de iões através
mudanças do comportamento). Consultar diminuir com a ingestão de alimentos, das membranas dos neurónios, prevenindo
o médico ou outro profissional de saúde
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
logo após a administração da medicação, assim a iniciação e a condução dos impulsos
se os sintomas surgirem. mas que refeições com doses elevadas de A eficácia da terapêutica pode: ser normais dos nervos. Efeitos Terapêmicos:
proteínas, podem diminuir os efeitos da demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e ■ Controlo das arritmias ventriculares ■ Acti-
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM levoclopa. O facto de distribuir as proteí-, sintomas parkinsónicos. Os efeitos terapêu- vidade anestésica local.
POTENCIAIS nas diariamente pelas diversas refeições, ticos normalmente ficam evidentes após
pode ajudar a garantir a ingestão da quan- 2-3 semanas de terapêutica, mas podem FARMACOCINÉTICA
■ Deficiente mobilidade física (Indicações). requerer até 6 meses. Os doentes que tomam
■ Alto risco ele lesão (Indicações). tidade certa de proteínas e a eficácia do Absorção: Bem absorvido após administra-
fármaco. Não alterar drasticamente o regi- esta terapêutica durante vários anos podem
■ Défice ele conhecimento relacionado com sentir uma diminuição da eficácia deste fár- ção IM no músculo deltóide. A aplicação por
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ me alimentar durante a terapêutica com a infiltração pode ser seguida por alguma
levodopa, sem consultar o médico ou maco. A eficácia pode ser por vezes restabe-
/Família). lecida após "férias do fármaco". absorção.
outro profissional de saúde. Distribuição: Amplamente distribuída.
PROCEDIMENTOS o Pode causar sonolência e tonturas. TtwmTIIM!i!li'lliWiKffflWlrffljjl'~
Concentra-se nos tecidos adiposas. Atravessa

-~--
Aconselhar o doente a evitar conduzir e Levofloxacina a barreira hemato-encefálica e a placenta.
■ Informação geral: Na combinação carbi- outras actividades que requeiram vigilân-
clopa/levodopa, o número a seguir ao Ver FLUOROQUINOLONAS ligação proteica: 60-80% (depende dos
cia até que se tenha conhecimento da res- níveis sanguíneos).
nome elo fármaco representa o valor em posta ao fármaco.
mg do fármaco respectivo. ;: Metabolismo e Excreção: A maioria é
o Avisar o doente que deve mudar de posi- Levotiroxina
o Esperar_ 8 horas, após a última dose de metabolizado pelo fígado.
ção lentamente para minimizar os efeitos Ver HORMONAS DA TIRÓIDE
levodopa, antes ele mudar para carbiclo- Senú-vida: Bifásico - fase inicial, 7-30 min;
ele hipotensão ortostática. O médico ou
pa/levoclopa. A carbidopa reduz a neces- fase terminal, 90-120 min.
outro profissional de saúde devem ser avi-
sidade ele levodopa em 75%. O facto de sados acerca da ocorrência de hipotensão
administrar a carbidopa logo após uma ortostática. CONTRA-INDICAÇÕES
dose completa de levodopa pode provo- o Instruir o doente a fazer bochechos fre-" ná.'arâun,,~ido -....-. _, - E PRECAUÇÕES
car toxicidade. quentes, manter uma boa higiene oral e f"iLincaína,Procto ·· ,
Aplica-se principalmente ao uso sistémico.
o Nos doentes no pré-operatório ou nos mastigar pastilhas ou rebuçados sem açú- t'x11onibsa Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
doentes NPO, conferir com o médico ou car para ajudar a aliviar a secura da boca. Bloqueio auriculo-ventricular avançado.
com outro profissional de saúde como se o Instrnir o doente a monitorizar o apareci- t/'·
Precauções: ■ Doença hepática, insuficiên-
eleve continuar a administrar a terapêuti- mento de lesões cutâneas. O médico ou 1J,ASS!FICAÇÃ0:1;<, ,. - cia cardíaca congestiva, doentes pesando
ca. outro profissional de saúde deve ser ime- ·- · · rrítmico (grupo18); ' <50 kg, doentes idosos (reduzir os "bólus"
■ PO: Dar alimentos pouco depois ele admi- diatamente alertado pois a carbidopa/ tésico '(local) 1"'' !' i" ,:·
nistrar o fármaco para minimizar a irrita- e/ou a dose de manutenção) ■ Depressão
/levodopa pode activar um melanoma '•:,f.r,'J'.i':\.!·:_; t1))_ . 1Ji;-1 v.l
ção gástrica; o facto de ingerir alimentos
respiratória, choque, bloqueio cardíaco ■
maligno. 'Í~êt!''Categó'rlifB,' Gravidez ou lactação (segurança não estabe-
antes ou em simultâneo pode retardar os o Aconselhar o doente a consultar o médico,
efeitos da levodopa, mas pode ser neces- lecida).
o farmacêutico ou outro profissional de
sário para minimizar a irritação GI. saúde, antes de tomar um fármaco de VL, INDICAÇÕES
Consultar o farmacêutico se o doente tiver REACÇÕES ADVERSAS
especialmente os antigripais. Os doentes ■ IV: Tratamento agudo de arritmias ventri-
dificuldade em deglutir. que recebam unicamente a levodopa culares ■ IM: Administrado como auto-injec- E EFEITOS LATERAIS*
o Os comprimidos ele acção controlada devem evitar os complexos multivitamíni- ção ou quando a via IV não estiver disponí- SNC: sonolência, tonturas, letargia, confusão,
podem ser administrados inteiros ou em cos. A toma de grandes quantidades de vel (durante o transporte para o hospital) ■ ne1vosismo, CONVUI.SÚES, tremores.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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686 LIDOCAÍNA LIDOCAÍNA/PRILOCAÍNA 687
CV: hipotensão, arritmias, bradicardia, viscosa ou 20 mg da solução a 2%. Pa a Se os sintomas de sobredosagem ocorre- diltiazem ■ dobutamina ■ dopamina ■
PARAGEM CARDÍACA. anestesia da uretra masculina- 5-10 mi da; . rem, parar a perfusão e observar atenta- enalaprilatoo ■ estreptoquinase ■ famotí-
GI: náuseas, vómitos. geleia ou 5-15 mi da solução a 2% antesi' . · mente o doente. dina ■ haloperidol ■ labetalol ■ mepericli-
Local: queimadura, ardor, eritema. da cateterização ou 30 mi de geleia antes . na ■ morfina ■ nitroglicerina ■ nitroprus-
Outros: reacções alérgicas, incluindo ANA- da citoscopia ou procedimentos similaresl DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM siato ■ propofol ■ teofilina ■ varfarina.
FIIAXIA. As soluções tópicas podem ser usádas: POTENCIAIS ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
para anestesiar as membranas niucosas:d~ · ■ tiopental.
INTERACÇÕES ■ ·'Diminuição do débito cardíaco (Indica-
larínge, traqueia, ou esófago. ·' ·,.: · . ções). ■ Infiltração: A lidocaina com adrenalina
Fármaco-f'armaco: ■ Depressão cardíaca e ,, ■ Dor (Indicações). pode ser usada para minimizar a absorção
toxicidade aditiva com fenitoína, quínidi- APRESENTAÇÃO sistémica e prolongar a anestesia local.
,1 ".' ■ Défice ele conhecimento relacionado com
na, procaínamida ou propranolol ■ A ci- ■ Solução lnjectáveL· 1%, 2% Soluçt1o · ■ o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
metidlna e os bloqueadores adrenérgicos viscosa: 2% ■ Em combinação ~'!'ri ·: /Família). ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
beta podem diminuir o metabolismo e au- adrenalina, prilocaína_ _, ·', ' :
mentar o risco de toxicidade. ,.n ■ Informações gerais: Pode causar sono-
PROCEDIMENTOS
PERFIL DE ACTUAÇÀO lência e tonturas. Avisar o doente que
(N, IM = efeitos antiarrítmicos,
■ Spray para a garganta: Assegurar que o deve pedir ajuda para se deslocar.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO reflexo de deglutição está intacto antes de
Local = efeitos anestésicos) ■ IM: Se ocorrerem sintomas de ataque car-
EPOSOLOGIA permitir que o doente coma ou beba. díaco, o doente deve avisar imediatamen-
Ver tabela de ritmos de perfusào no INICIO PICO ■ IM: As injecções IM só são recomendadas te o médico. Não administrar sem indica-
Apêndice E. IV imediato imediato
. quando não é possível fazer ECG e o ção médica. Para administrar, retirar a
IM 5-15 min 20-30 min
·· médico é de opinião que os benefícios protecçào de segurança e encostar a
□ Antiarrítmico ultrapassam os riscos. Administrar injec- ponta preta na região mais espessa ela
L<>t'al r.ípido desconhecido 1-3 h :(11
■ IV (adultos): "bólus" de 50-100 mg ' ções IM apenas no músculo deltóide coxa ou o músculo deltóide. Pressionar
(1 mg/kg) (pode ser repetido após 5 min), ,enquanto aspira frequentemente para pre- com força até sentir a picada da agulha.
depois perfusào 1-4 mg/min (20-50 IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAG~.~; venir a injecção num vaso. Manter a pressão durante 10 segundos,
mcg/kg/min) (até 4,5 mg/kg ou 300 ■ tv: São usadas apenas soluções a 1% e a depois massajar a área durante 10 segun-
mg/h). MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAEI' ' 2% para injecção IV. dos. O doente não eleve conduzir a seguir
■ IV (crianças): "bólus" de 1 mg/kg; pode ■ Antiarritmico: Monirorizar continuamep; ■ 'IV directo: Administrar a dose ele indução à administração, excepto se for absoluta-
ser repetido após 5 min (não exceder re o ECG. e frequentemente a pres~~B IV, sem ser diluída, de 1 mg/kg à fre- mente necessário.
- 3 mg/kg) seguido de perfusão 30 mcg/ ;111eri~I e o est:1do re,pi1:1tóriu durnnte,:'.; · quência de 25-50 mg durante 1 min. Pode
/kg/min (inte1valo de 20-50 mcg/kg/min). terapeutlGt. · -... repetir a dose após 5 min seguido por AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊIITICA
■ 1M (adultos e crianças ~50 kg): 300 mg ■ Anestêsico: Avaliar o grau de adonneci~, · perfusào N. Não usar lidocaína com aditi- A eficácia da terapêutica pode ser
(4,5 mg/kg), pode ser repetido em 60-90 menta da zona afectada. _.. :i , vos ou outros fármacos, como a adrenali- demonstrada po1·: ■ Diminuição das arri-
min. ■ Co11siderações Laboratoriais: Os 1nP -. na, para as injecções N. tmias ventriculares ■ Anestesia local.
veis dos electrólitos no sangue devem s~ri · ■ Perfusão contínua: Para preparar a per-
□ Local monitorizados periodicamente durante ·a.' fusão IV adicionar a 1 g de lidocaína a
■ Infiltração (adultos e crianças): Infiltrar terapêutica prolongada. :,\ !. 250, 500 ou 1000 mi de D5%. A solução é
a área afectada conforme a necessidade a A administração IM pode causar aumento; · estável durante 24 h. Outras soluções
(maior quantidade e frequência do uso nos níveis CPK. · compatíveis incluem D5%/lactato de

1
aumenta a probabilidade da absorção sis- To:i:icidatle e sobredqsagem: Os níve~j · • Ringer, D5%/NaCI a 0,45%, D5%/NaCI
témica e das reacções adversas). sanguíneos de lidocaína devem ser monH 0,9%, NaCI a 0,45%, NaCI 0,9% e solução
I' ■ Tópico (Adultos): Aplicar comforme a torizados periodicamente durante a tei-ai: de lactato de Ringer.
necessidade (não exceder 35 g/dia na pêutica prolongada ou de doses elevadas.: ■ Ritmo ,te pe1:fusão: Administrar através
forma de creme). Os níveis terapêuticos da lidocaína•i::ll<;i de bomba de perfusào para assegurar a
■ Mucosal (Adultos): Para anestesia de sangue variam entre 1,5 a 5 mcg/ml. · dose a uma frequência de 1-4 mg/min
superjktes orais: 20 mg na forma de a Os sinais e sintomas de toxicidade incluem (ver Apêndice E para tabela de ritmos de
2 aplicações/quadrante (não exceder as confusão, excitação, visão turva ou dÍp!6Í perfusão).
30 aplicações/quadrante). Podem ser usa- pia, náuseas, vómitos, zumbidos, tremores~ ■ Compatibilidade na derivação em Y: INDICAÇÕES
das 15 mi da solução viscosa em cada 3 h tiques nervosos, convulsões, dificuldade, ■ alteplase ■ amiodarona ■ amrinona ■ ■ Produz anestesia local antes de procedi-
para a dor oral e faríngea. Para anestesia em respirar, tonturas grnves ou lipotimia,, cefazolina ■ ciprofloxadna ■ cloreto de mentos dolorosos pequenos, incluindo: ■
da uretra feminina- 3-5 mi da solução frequência cardíaca lenta, anormal. potássio ■ complexo de vitamina B e C ■ Inserção de canúlas ou agulhas ■ Punção

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado in<lirn os 1mis frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indirn os mais frequentes.
688 LIDOCAÍNNPRILOCAÍNA LIDOCAÍNNPRILOCAÍNA 689
arterial/venosa/lombar ■ Injecções intramus- sistémica) ■ Doença hepática grave ■ Quaist1 ■ Tópico (crianças 7-12 anos e> 20 kg): tos dérmicos menores (venopunctura,
culares ■ Procedimentos dermatológicos ■ quer situações associadas a metemoglobiner As doses não devem exceder 20 g sobre catéterização N) aplicar tubo de 2,5 g de
Tratamentos com laser ■ Circunsisões ■ mia (incluindo deficiência de desidrogenase mais do que 200 cm' durante mais do creme (1/2 do tubo de 5 g) por cada 5 cm
Quando aplicado nas mucosas genitais na da glicose-6-fosfato) ■ Lactação ■ Doente .que 4 h. da área da pele, numa camada espessa,
preparação de cirúrgias superficiais peque- geriátricos, doentes agudos, ou doenie~ ■ Tópico (crianças 1-6 anos e > 10 kg): no local próximo do procedimento.
nas ou na preparação para infiltração de debilitados ■ Recém-nascidos e crianças ~i~Ot As doses não devem exceder 10 g sobre Retirar a protecçào do penso oclusivo
anestesia. kg ou com 37 semanas de gestação (ãreaf mais do que 100 cm' durante mais do (fornecido com tubo de 5 g) e soltar a tira
i
1 /duração do tratamento deve ser lintitaclo)~ que 4 h. protectora. Cobrir com creme de lidocaí-
1, ACÇÃO na/prilocaína de modo a ficar uma cama-
1! ■ ,Tópico (crianças 3 meses-12 meses e>
■ Produz anestesia local, inibindo o trans- REACÇÕES ADVERSAS 5 kg): As doses não devem exceder 2 g da espessa por baixo do penso oclusivo.
porte de iões através das membranas dos E EFEITOS IATERAIS* sobre mais do que 20 cm' durante mais do Não espalhar ou esfregar o creme. Alisar
neurónios, prevenindo a iniciação e a con- Local: necrose, vermelhidão, alteração na que 4 h. os lados do penso com cuidado e verificar
dução dos impulsos normais dos nervos. Os se está seguro para evitar a saída do
sensação da temperatura, edema, prurido, . ■ Tópico (crianças 0-3 anos e < 5 kg): As
dois anestésicos são aplicados num sistema erupção. ;··'i creme. Retirar a tira de protecção e mar-
que consiste num creme por baixo de um doses não devem exceder 1 g sobre mais
do que 10 cm' durante mais do que 1 h. car o tempo de aplicação. A lidocaína/pri-
penso oclusivo. O fármaco activo é libertado Outros: reacções alérgicas incluindo ANAFl31 locaína deve ser aplicada pelo menos
na derme e epiderme, resultando uma acu- LAXIA. .
APRESENTAÇÃO durante 1 h antes de começar o procedi-
mulação anestésica local nas zonas dos mento dérmico menor (venopuncn1ra,
receptores da dor da derme e terminações INTERACÇÕES ■ Creme: 5% (25 mg de lidocaína + 25 mg catéterizaçào N). Retirar o penso oclusivo
ne1vosas. Efeitos Tcl'apênticos: ■ A acção Fármaco-fármaco: ■ O uso simultâneo com de prilocaína por g de creme) ■ Pensos:
pensos oclusivos com emulsão cutânea de e limpar o creme. Limpar toda a zona com
anestésica localiza-se na área da aplicação. fármacos antlarritmicos do grupo 1 (to-
25 mg de lidocaína + 25 mg de prilocaína. solução antisséptica e preparar o doente
caínida, mexiletina) pode resultar em efei- para o procedimento.
FARMACOCINÉTICA tos laterais cardiovasculares ■ O uso simultâ-
neo com outros anestésicos locais pode PERFIL DE ACTUAÇÀO □ Nos procedimentos dermatológicos maio-
Absorção: Pequenas quantidades são absor-
resultar em toxicidade aditiva ■ O uso con- (anestesia local) res, seguir o mesmo procedimento usan-
vidas sistemicamente durante 4 h após a
colocação do sistema Emla. comitante com sulfonamidas em crian~1 do grandes quantidades de creme de lido-
INÍOO PICO DURAÇÃO"
Distribuição: As pequenas quantidades aumenta o risco de metahemoglobinentià . caína/prilocaína e o penso oclusivo de
absorvidas são amplamente distribuídas e (evitar o uso concomitante em crianças < _121 Tópico 1-3 h 3h 1-2 h tamanho apropriado. O creme de lidocaí-
atravessam a placenta e a barreira hemato- meses). • Após remq~o do penso oclusivo na/prilocaína deve ser aplicado pelo
encefálica. menos 2 h antes do procedimento.
Metabolismo e Excreção: lidocaína - a VIA DE ADMINISTRAÇÃO IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
maior parte é metabolizada pelo fígado. EPOSOWGIA ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
Prilocaína - metabolizada pelo fígado e rins. MONITORIZAÇÃO/AVAllAÇÃO INICIAL
Semi-vida: lidocaina - prin1eira fase 7-30 ■ Tópico (adultos e crianças): procedi- □ Explicar ao doente e à família o objectivo
min, fase terminal 90-120 min; pri/ocaína - mentos dermatológicos menores· in,i □ Monitorizar a ocorrência de lesões abertas do creme e do penso oclusivo. Avisar o
10-50 min. cluindo venopunctura e canulação IV- no local de aplicação. Aplicar apenas em doente que a lidocaína/prilocaína pode
2,5 g aplicado numa área de 20-25 cm' pele íntegra. bloquear todas as sensações na pele trata-
CONTRA-INDICAÇÕES cobrir com penso odusivo durante pelo □ Avaliar o local para anestesiar, após a da. Prevenir o doente que deve evitar
E PRECAUÇÕES menos 1 h. proced/111e11tos dermatológicos remoção do sistema e antes do procedi- traumatismos na área de aplicação (arra-
maiores incluindo colheita de biópsias· mento. nhar, friccionar ou expor a temperaturas
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade à cutâneas- 2 g/10 cm' de área da pele, quentes ou frias), até todas as sensações
lidocaína, prilocaína ou a outro anestésico cobe1ta com um penso odusivo durante
local do tipo amida ■ Hipersensibilidade a DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM retornarem.
pelo menos 2 h. Pele genital masc11/inaTi
qualquer outro produto da composição ■ como adjunto antes da infiltração de artes,
POTENCIAIS ■ Cuidados domicillários: Instruir o doen-
Não deve ser aplicado no ouvido médio ■ tésico local, aplicar uma camada espessa ■ Dor aguda (Indicações). te ou os pais na técnica correcta de apli-
1, Metamoglobinemia congénita ou idiopática cação. Fornecer um diagrama da localiza-
O g/10 cm') na superfície da pele duran- ■ Défice de conhecimento relacionado com
■ lactentes <6 meses que estejam a receber te 15 min; a infiltração de anestésico local o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ ção da aplicação.
fármacos indutores de metemoglobinemia ■ deve ser realizada imediatamente após a, /Família).
lactentes <1 mês. remoção de creme. Membranas m11cosas AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Precauções: ■ Usos repetidos ou em gran- femininas- aplicar uma camada espessa PROCEDIMENTOS A eficácia da tet·apêutica pode ser avalia-
des áreas da pele (resultando em absorção durante 5-10 min. ■ Tópico: Quando usado para procedimen- da por: ■ Anestesia na área da aplicação.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fat:iLs; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indkam os potencialmente fatais; sublinhado indica os maL~ frequentes.

- - - - - - - - - - - ... - - - - - - - - -
- - ... - ...
- - - - -- - - LINDANO 691
SNC: CONVULSÕES. a Examinar nos membros da família sinais pode ser usado no pente ou na escova do
CV: taquicardias de infestação. Quando usado no trata- cabelo para prevenir a disseminação da
GI: naúseas, vómitos. mento de piolhos púbicos ou ácaros, os infestação.
Derm: irritação local, dermatite de contacto parceiros sexuais deverão fazer uma tera-
(aplicações repetidas). ,~ pêutica profiláctica. ENSINO AO OOENTE/FAMÍUA
■ Informações gerais: Ensinar ao doente a
INTERACÇÕES DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM técnica de aplicação. O doente só deve
Fármaco-fármaco: ■ O uso tópico simultâ- PpTENCIAIS repetir o tratamento se indicado pelo
INDICAÇÕES neo na pele, couro cabeludo ou prepara-,, ■ Integridade da pele insuficiente (Indica- médico. O doente deve aconselhar-se
ções para o cabelo pode aumentar a absor- ções). sobre medidas de higiene para prevenir e
■ Tratamento de 2• linha no tratamento da ção sistémica. controlar a infestação· e sobre a possibili-
infestação por a1trópodes (Ácaros, Piolhos ■ Défice de conhecimento relacionado com
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ dade de contactos infecciosos. Explicar a ·
do couro cabeludo, Piolhos púbicos, Piolhos VIA DE ADMINISTRAÇÃO razão porque o agregado famíliar deve ser
do corpo) para uso apenas em doentes que /Família).
EPOSOWGIA examinado e os parceiros sexuais devem
sejam intolerantes a agentes menos tóxicos fazer tratamento simultaneamente.
ou não respondam aos mesmos. PROCEDIMENTOS
a Ácaros
■ Tópico: Quando aplicar o fármaco noutra a Informar o doente que deve lavar com
ACÇÃO ■ Tópico (adultos e crianças): creme ou, água bastante quente ou mandar fazer
pessoa, usar luvas para prevenção da
loção a 1% aplicado em todas as superfi- limpeza a seco à roupa pessoal, ele cama
■ Causa convulsões e morte dos parasitas. absorção sistémica.
cies do pescoço aos pés. Pode requerer e toalhas para prevenção de nova infesta-
Efeitos Terapêuticos: ■ Cura de infestação a Não aplicar em lesões abertas (arranhões,
um 2° tratamento, 1 semana mais tarde. ção ou disseminação.
de parasitas artrópodes (Ácaros e piolhos). cortes, chaga na pele ou no couro cabe-
■ Tópico (crianças 2-10 anos): creme ou
ludo) para minimizar a absorção sistémi- a O doente não deve aplicar outros cremes
FARMACOCINÉTICA loção a 1% aplicado em todas as superfi-
ca. Evitar o contacto com os olhos. Se ou óleos durante a terapêutica pois pode
cies cutênas do pescoço aos pés. Pode
Absorção: Absorção sistémica significativa (9- ocorrer contacto com os olhos, lavar aumentar a absorção do lindano e levar à
requerer um 2.º tratamento, 1 semana·
13%) ocorre lentamente após aplicação tópica. abundantemente com água e avisar o toxicidade.
mais tarde.
Distribuição: Armazenado em gordura. médico. a Avisar o doente que o prurido pode persi-
Metabolismo e Excreção: Metabolizado a Piolhos púbicos e do couro a Instituir técnicas de isolamento aproplia-
tir depois do tratamento; a repetição do
pelo fígado. cabeludo das. tratamento só deve ser feita se forem
Semi-vida: 18 h (lactentes e crianças). ■ Creme/loção: Depois de uma lavagem
■ Tópico (aduitos e crianças): 15-30 mi encontrados parasitas vivos.
com água e sabão, secar bem a pele e
(até 60 mi) de champô. O tratamento. permitir que a pele fique fresca antes da a Avisar o doente que as pestanas podem
CONTRA-INDICAÇÕES pode ser repetido após 1 semana ·! aplicação. Aplicar a loção ou o creme em ser tratadas com petróleo em gel 3x/dia
E PRECAUÇÕES ■ Tópico (crianças 2-10 anos): 15-30 mi quantidade suficiente para cobrir a super- durante 1 semana
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ de champô. O tratamento pode ser repe-'.'! fície do corpo com uma camada fina ■ Champô: O champô não deve ser usado
tido após 1 semana desde o pescoço para baixo (60 mi no
;ecém-nascidos ■ História de convulsões ■ como champô habitual quando não hou-
Areas de erupção cutânea, abrasão, ou infla- APRESENTAÇÃO adulto). Deixar o creme ou a loção duran- ver infestação. Enfatizar a necessidade de
mação (a absorção é aumentada) ■ Lactaç-Jo te 8-12 h, depois remover com água. Se se evitar o contacto com os olhos.
■ Crianças :5: 2 anos (aumentado o risco de ■ Creme: 0,5% ■ Loção: 0,5 %, 1%. desenvolver erupção, queimadura ou pru-
■ Crianças: Aconselhar ns pais das crianç1s
toxicidade no SNC). rido, retirar o fármaco, lavando e avisar o
a monitorizar cuidadosamente a on>rri:·n-
Precauções: ■ Crianças (aumentado o risco PERFIL DE ACT1JAÇÀO médico.
de absorção sistémica e efeitos laterais no (acção antiparasitária) cia de toxicidade do SNC (convuls,ies.
■ Champô: Usar a quantidade suficiente de
SNC) ■ Gravidez e lactação (não exceder a champô no cabelo molhado e couro cabe- tontu1~1s, desiquilíhrio. taquicardia, dihras
dose recomendada; não usar >2 sessões de INÍCIO PICO DUIIAÇÃQ,; ludo (30 mi no cabelo curto, 60 mi no musculares nerrnsismo, inquietação. irri-
terapêutica) ■ Crianças :5:10 anos. Tópico rápido r:1pido 190min cabelo comprido). Esfregrar e manter o tabilidade, náuseas, ré>mitosl durank o
champô durante 4 min. Com água ensa- tratarnénto ou imediatamente :1 seguir :1
REACÇÕES ADVERSAS -
IMPLICAÇOES PARA AENFERMAGEM.
. ' ~
boar bem; depois enxaguar abundante- este.
E EFEITOS IATERAIS• mente e secar. Se aplicado durante o
duche ou o banho, não deixar o champô
AVAllAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Todas as reacções adversas excepro as der- MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL.
matológicas são sinais de absorção sistémica escorrer pelo corpo nem para a água do A eficácia da terapêutica pode ser
a Monitorizar sinais de infestação na pêld1 banho. Pentear o cabelo com um pente demonstrada por: ■ Resolução dos sinais
e de toxicidade. no cabelo antes e depois do tratamenioll fino para retirar as lêndeas. O champô de infestação de ácaros ou piolhos.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente falais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam o.s potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
692 LÍTIO
LÍTIO 693
CONTRA-INDICAÇÕES podem acelerar a excreção e levar à diminu- IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
Liotlronina E PRECAUÇÕES ição do efeito ■ O lítio pode diminuir os efei-
Ver HORMONAS DA TIRÓIDE tos da clorpromazina ■ A clorpromazina MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
pode mascarar os primeiros sinais da toxici- □
Doença cardiovascular ou renal grave ■ Monitorizar frequentemente a disposição,
Doentes desidratados ou debilitados ■ Gra- dade por lítio ■ Os efeitos de hipotiroidismo o raciocínio e o comportamento. Iniciar
Liotrlx podem ser aditivos com iodeto de potássio
videz ou lactação ■ Só deverá ser usado precauções para evitar as tentativas de de
Ver HORMONAS DA TIRÓIDE ou fármacos antitiroidismo ■ Os fármacos suicídio.
quando for possível monit01izar cuidadosa-'
mente a terapêutica ■ Conhecida intolerântí:l com grandes quantidades de sódio (ticarci- □ Monitoiizar a ingestão e a eliminação de
rrmr:s
iil ao álcool (alguns produtos líquidos) ■ Gravir,1 lina) podem aumentar a eliminação renal e líquidos. Avisar o médico ou outro profis-
Lisinopril diminuir a eficácia do lítio ■ Os níveis san-
dez e lactação. sional de saúde se observar alterações sig-
, i,1'' i Ver INIBIDORES DA ENZIMA DE Precauções: ■ Doentes geiiáh·icos ou debili,, guíneos podem ser aumentados pelos int'bi- nificativas. Excepto se for contra-indicado,
CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA tados (é recomendada uma redução da dores da enzima de conversão da angio- a ingestão de líquidos deve ser mantida em
posologia inicial) ■ Doença cardíaca, renal tensina (IBCAS). pelo menos 2000-3000 mi/dia. O doente
ou da tiróide, em qualquer grau ■ Diabetes Fármaco-alimento: ■ Grandes alterações deve ser pesado pelo menos de 3/3 meses.
mellitus ■ Ciianças (segurança não estabele~; na ingestão de sódio podem alterar a elimi- 11 Considerações laboJ'(l/oriai.ç; Monito-
cida). rizar periodicamente as funções renal e da
nação renal do lítio. O aumento da ingestão
de sódio vai aumentar a excreção renal. tiróide, a contagem leucocitária, os elec-
1
1
REACÇÕES ADVERSAS trólitos no sangue, a glicose durante a
E EFEITOS IATERAIS• terapêutica.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
SNC: cefaleias, deficiência da memona, a CousideJ'(lç{ies LaboJ'(l/oriais: Os ní-
EPOSOLOGIA
letargi~, fadiga, sonolência, confusão, CON- veis sanguíneos de lítio devem ser moni-
VUL'lOES, ataxia, tonturas, lentidão psico- 300 mg de carbonato de lítio contêm 8-12 torizados 2x/semana durante o início da
motora, agitação, apatia. mEq de lítio. terapêutica e de 2-3 meses durante a tera-
INDICAÇÕES ORL: zumbidos, visão n1rva, disartria, afasia. ■ PO (adultos): Comprimidos/cápsulas - pêutica prolongada. As amostras de san-
CV: alterações no ECG, hipotensão, ARRIT- 300-600 mg 3x/dia, de início; a dose de gue devem ser colhidas de manhã imedi-
■ '.~t~mento d~ vanas perturbações psi- MIAS, edema. , atamente antes da dose seguinte. Os
:111
qrnatncas, parltcularmente perturbações manutenção nom1al é de 300 mg 3-4x/dia.
1,
afec~ivas bipolares, tratamento de episódios GI: náuseas, anorexia, edema epigástrico, Cápsulas de libe11açào retardada - 200- níveis terapêuticos variam entre 0,5-1,5
;li: mamacos agudos e como profilaxia contra a diarreia, dor abdominal, secura da. boca,, -300 mg 3x/dia, de início; a dose de mEq/ /litro.
j,;
r,,,, sua recorrência. paladar metálico. . manutenção normal é de 300-400 mg □ Observar a existência de sinais e de sinto-
GU: poliúria, diabetes insípida nefrogénica 3x/dia. Comprimidos de acção prolonga- mas de toxicidade por lítio (vómitos, diar-
ACÇÃO glicosúria, toxicidade renal. ' da - 450-900 mg 2x/dia ou 300-600 mg reia, fala ininteligível, coordenação dimi-
Derm: erupção acneforme, foliculite, pruri- 3x/dia, de início; a dose de manutenção nuída, sonolência, fraqueza muscular ou
■ Altera o transporte de catiões nos nervos e do, sensações diminuídas, alopécia. tiques nervosos). Se ocorrerem, informar
músculos ■ Pode também influenciar a normal é de 450 mg 2x/dia ou de 300 mg
Endo: hipotiroidismo, bócio, hiperglicemia 3x/dia. o médico ou outro profissional de saúde
recaptação dos neurotransmissores. Efeitos hipertiroidismo. '
■ PO (crianças <12 anos): 15-20 mg (0,4- antes de administrar a dose seguinte.
Terapêuticos: ■ Propriedades antimaníacas L e E: hiponatremia.
e antidepressivas. Metab: aumento de peso. -0,5 mEq)/kg/dia dividido em 2-3 doses; a
ME: fraqueza muscular, rigidez, hiperirritabi- posologia pode ser administrada semanal- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
FARMACOCINÉTICA lidade. mente. POTENCIAIS
Absorção: Completamente absorvido após Neuro: tremores. ■ Alteração no processo de raciocínio
administração oral. APRESENTAÇÃO (Indicações).
INTERACÇÕES ■ Comprimidos de libertação controla- ■ Alto risco de violência dirigido a si pró-
Dlstribuição: Amplamente distribuído em
muitos tecidos e líquidos; os níveis no líqui- Fármaco-fármaco: ■ Pode prolongar a ac- da: 400 mg. prio ou a outros (Indicações).
do hemato-encefálico são 50% dos níveis ção dos bloqueadores neuromusculares ■ ■ Não adesão à terapêutica (Ensino ao
plasmáticos. Atravessa a placenta e passa A toxicidade neurológica pode ocorrer com PERFIL DE ACTUAÇÀO Doente/Família).
para o leite materno. . haloperidol ou molindona ■ Diuréticos (efeitos antimaníacos)
metlldopa, probenecida, fluoxetina'. PROCEDIMENTOS
~et_abollsmo e Excreção: Excretado quase INÍCIO PICO DURAÇÃO
mte1ramente sem alteração pelos rins. NSAIDs podem aumentar os riscos de toxi- ■ PO: Administrar com leite ou alimentos
Semi-vida: 20-27 h. cidade ■ Aminofllina, fenotiazinas, bicàr- PO 5-7 dias 10-21 dias dias para minimizar a irritação GI. As prepara-
bonato de sódio e cloreto de sódio PO-AP 5-7 dias 10-21 dias dias ções de acção prolongada devem ser
' MAIÚSCULAS indicam os p01encL1lmente fatalq; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

- - - - - - - - - - - - ... - - - - - - -
-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
694 LOPERAMIDA
deglutidas inteiras; não partir, esmagar ou deve avisar o médico ou outro profissionai 1 .FARMACOCINÉTICA ■
LOPERAMIDA 695
PO (crianças dos 9-11 anos ou com
mas11gar. de saude se desmaiar, se tiver pulso irre,: 30-47 kg): de início 2 mg, depois 1 mg
Absorção: Não é bem abso1vido após a após cada dejecção (não exceder 6 mg/24
guiar ou dilkuld,1de em respirar. !
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA administração oral. h; o uso de medicamentos de VL não deve
o Enfatizar a importância da realização de, Distribuição: Desconhecida. Não atravessa
o Aconselhar _o doente a tomar a medicação testes laboratoriais periódicos para moni' exceder 2 dias).
a barreira hemato-encefálica. ■ PO (crianças dos 6-8 anos ou com
como lhe loi indicado, mesmo se sentir torizar a toxicidade do lítio. Ligação proteica: 97%.
melhoras. Se alguma dose for omitida, 24-30 kg): de início 1 mg, depois 1 mg
Metabolismo e Excreção: Parcialmente após cada clejecçào (não exceder 4 mg/24
tomá-la logo que possível até 2 h antes ela AVAllAÇÃ,O DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA metabolizaclo pelo fígado, sofre recirculação
dose seguinte (6 h se for de acção pro- h; o uso de medicamentos de VL não eleve
A eficácia da terapêutica pode se~: entero-hepática; 30% é eliminado nas fezes. exceder 2 dias).
longada).
1 o O fármaco pode causar tonturas ou sono-
demonstrada por: ■ Resolução dos sintd!,' Excreção mínima na urina.
mas de mania (hiperactividade, fala ininteif, Semi-vida: 10,8 h. APRESENfAÇÃO
lência. Prevenir o doente que deve evitar gível, poder ele julgamento pobre, necessida' 1 ■ Comprimidos: 2 mg ■ Cápsulas: 2 mg ■
a condução e outras actividades que ele ele fazer pequenos sonos) ■ Diminuição' CONfRA-INDICAÇÕES
nec~ss1tem ele atenção até que a resposta Solução oral: 2 mg/ mi.
da incidência de mudança ele disposição nas 1 E PRECAUÇÕES
ao fannaco seja conhecida. perturbações bipolares ■ Melhoria do afecto. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ PERFIL DE ACTUAÇÀO
o Níveis baixos de sódio podem predispor à nas perturbações unipolares. Melhoria das Doentes que tenham de evitar a obstipação (alívio da diarreia)
toxicidade. Avisar o doente que eleve condições em 1-3 semanas. ·
■ Dor abdominal ele causa desconhecida,
beber 2000-3000 mi de líquidos/dia e INÍCIO PICO DURAÇÃO
fazer um regime alimentar consistente e especialmente se associada com febre ■
Intolerância ao álcool (apenas líquido). PO 1h 2,5-5 h 10 h
com ingestão moderada de sódio. Lomefloxacina
Quantidades excessivas ele café, chá e Precauções: ■ Disfunção hepática ■ Doentes
Ver FLUOROQUINOLONAS geriátricos ■ Gravidez, lactação e crianças
cola devem ser evitadas por causa dos
efeitos diuréticos. Evitar as activiclacles <2 anos (segurança não estabelecida). IMPLICAÇÕES PARA AENFERMllGEM
que possam causar perda excessiva ele
sódio (esforços pesados, exercício com REACÇÕES 'ADVERSAS MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
temperaturas elevadas, saunas). Avisar o E EFEITOS IATERAIS* o Monitorizar a frequência e a consistência
médico ou outro profissional de saúde se SNC: sonolência, tonturas. elas fezes e os sons intestinais antes e
ocorrer febre, vómitos, diarreia que tam- GI: obstipação, náuseas, boca seca, vómitos, durante a terapêutica.
bém causam perda de sódio. dor/distensão/desconforto abdominal. o Monitorizar o balanço cios líquidos e cios
o Avisar o doente que pode ocorrer aumen- eiectrólitos e o turgor da pele por causa
to ele peso. Rever os princípios ele um INTERACÇÕES da desidratação.
programa alimentar de baixas calorias. Fármaco-fármaco: ■ Depressão do SNC
o lnstrnir o doente a consultar o médico 0 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
aditiva com outros depressores do SNC,
far!nacêutico ou outro profissional 'de incluindo álcool, antihistamínicos, opiá- POTENCIAIS
saucle antes ele tomar medicamentos de INDICAÇÕES ceos e sedativos/hipnóticos ■ Proprieda- ■ Diarreia (Indicações).
VL em simultâneo com este fármaco. des anticolinérgicas aditivas com outros fár- ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
■ Terapêutica complementar no tratamento
o Devem ser usados métodos contraceptivos macos com propriedades anticolinér- ■ Défice ele conhecimento relacionado com
da diarreia aguda ■ Tratamento ela diarreia o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
e o doente eleve consultar o médico se gicas, incluindo antidepressivos e antihis-
crónica associada com doença intestinal
suspeitar ele gravidez. tamínicos. /Família).
inflamatória ■ Usado para diminuir o volume
o Rever com o doente os efeitos laterais e os ele drenagem da ileostomia.
sintomas de toxicidade. Avisar o doente VIA DE ADMINISTRAÇÃO PROCEDIMENTOS
que eleve interromper a administração cio ACÇÃO EPOSOLOGIA ■ PO: Administrar com líquidos para ajudar
farmaco e consultar o médico ou outro a prevenir a desidratação, que pode
profissional ele saúde se ocorrerem os sin- ■ lni?e .º peristaltismo e prolonga o tempo ■ PO (adultos): de início 4 mg, depois
ele transito por efeito clirecto nos nervos ela 2 mg após cada dejecçào. A dose ele acompanhar a diarreia.
tomas ele toxicidade.
parede muscular intestinal ■ Reduz o volume · manutenção é normalmente ele 4-8 mg/
□ F.\plic:n :ti> d, ►L'lllL' 1.·(,111d1)(:11L·:11·;1rdiii,:1." /dia dividido em doses (não exceder
ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA
teca!, aumenta a viscosidade fecal e o bolbo
l_'ubr 11u ct1111 11tii'i lk- --ro ~t!lO:-i :1 llLTL'Ssi- enqua_n!o dimümi a perda ele líquidos e ele 8 mg/ciia para os medicamentos de VL ou o Aconselhar o doente a tomar a medicação
cl'.1de dl· monirori1.:1r u 1-:( :e;, ;iilles e f)L"ri,, electrohtos. Efeitos Terapêmicos: ■ Alívio 16 mg/clia para medicamentos de prescri- como lhe foi indicado. Não tomar as
d1cc1111c·11t,· dul':11llc·" tl'U[lc·1111c.1. ( 1 d"c'llt,· ela diarreia. . ção obrigatória). doses omitidas e não as duplicar. Na diar-

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fat:1is; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
696 LORATADINA LORAZEPAM 697
reia aguda, pode ser prescrita uma dose ria idiopática crónica. INTERACÇÕES ■ Défice de conhecimento relacionado com
de fármaco após cada dejecção. Avisar o o reginle terapêutico (Ensino ao Doente/
doente que não deve exceder o número ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma com signifi- /Família).
máximo de doses. cado.
■ Bloqueia os efeitos periféricos das hi,sta0J Fármaco-alimento: ■ Os alin1entos aumen-
□ O fármaco pode causar sonolência. Avisar PROCEDIMENfOS
minas libertadas durante as reacções alérgi- tam a absorção.
o doente que deve evitar a condução e as cas. Efeitos Terapêuticos: ■ Diminuiç~o: ■ PO: Administrar lx/dia com o estômago
actividades que necessitem de atenção até dos sintomas das reacções alérgicas (conges-11 VIA DE ADMINISTRAÇÃO vazio.
que a resposta ao fármaco seja conhecida. tionamento nasal, olhos edemaciados e ver-! EPOSOLOGIA ENSINO AO OOENfE/FAMÍLlA
□ Lembrar ao doente que bochechos fre- melhos).
quentes com água, uma boa higiene oral ■ PO (adultos e crianças >10 anos): 10 ci Instruir o doente a tomar o fármaco 1 h
e pastilhas sem açúcar aliviam a secura da FARMACOCINÉTICA mg lx/dia. antes ou 2 h após as refeições.
boca. ■ PO (crianças dos 2-9 anos): 5 mg □ Pode causar tonturas e sonolência.
Absorção: Rapidamente absorvido lx/dia.
□ Prevenir o doente qué deve evitar o álco- administração oral (80%). Prevenir o doente que deve evitar a con-
ol e outros depressores do SNC simulta- dução e as actividades que necessitem de
Distribuição: Desconhecida.
J □ lnsuficiênc.ia renal
neamente com este fármaco. atenção até que a resposta ao fármaco
ligação proteica: Loratadina - 97%; descar) ■ PO (adultos): CCr < 30 mllmin- 10 mg seja conhecida.
□ Se a diarreia persistir ou se ocorrer febre, em dias alternados.
boetoxi/oratadina - 73-77%. ! □ Aconselhar o doente a usar protector solar
dores abdominais ou distensão, o doente
deve avisar o médico ou outro profissio- Metabolismo e Excreção: Rápida e ampla-,
:.l.l
=
e vestuário adequado para prevenção de
APRESENfAÇÃO reacções de fotossensibilidade.
nal de saúde. mente metabolizado durante a primeira pas-;
■ Comprimidos: 10 mg ■ Xarope: 5 mg/ □ Avisar o doente que deve evitar o álcool
sagem através do fígado. Grande parte {
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA ·/5 mi. ■ Em combinação com: pseudoe- ou outros depressores do SNC em simul-
convertida em descarboetoxiloratadina, um·.
metabolito activo. ., , fedrina (Claridon). Ver Apêndice B. tâneo com este fármaco.
A eficácia da terapêutica pode ser o Lembrar ao doente que lavagens frequen-
demonstrada por: ■ Diminuição da diarreia Semi-vida: Loratadina - 7,8-11 h; descarbo- PERFIL DE ACTUAÇÃO tes da boca com água, uma boa higiene
■ Na diarreia aguda, o tratamento deve ser etoxiloratadina - 20 h. ,,:' (efeitos antihistamínicos) oral e pastilhas sem açúcar minimizam a
suspenso se não ocorrer melhoria do estado secura da boca. O doente deve avisar o
em 48 h ■ Na diarreia crónica, se não ocor- CONTRA-INDICAÇÕES INÍCIO PICO DURAÇÃO dentista se a secura da boca persistir
rer melhoria após pelo menos 10 dias de E PRECAUÇÕES durante mais de 2 semanas.
.) PO 1-3 h 8-12 h > 24 h
tratamento com a dose máxima, é imprová- □ O doente deve avisar imediatamente o
vel que a loperamida seja eficaz. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade i; médico ou outro profissional de saúde se
Lactação. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM ocorrerem tonturas, desmaios ou batimen-
Precauções: ■ Doentes com insufiCÍênciai •'
tos cardíacos rápidos ou irregulares ou se
Loracarbef hepática (é recomendada uma redução ela! MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL os sintomas persistirem.
posologia para 10 mg em dias alternadoi;) ■, â·Avaliar os sintomas alérgicos (rinite, con-
Ver CEFALOSPORINAS - (SEGUNDA
Insuficiência renal (é recomendada urna; juntivite, urticária) antes e periodicamente AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA
GERAÇÃO)
redução da posologia se a CCr< 30 ml/min), durante a terapêutica.
![ A eficácia da terapêutica pode s<·r
■ Os doentes a tomarem fármacos que afec;, □ Avaliar os sons pulmonares e as caracte- dcmonstmda por: ■ Diminuição dos sinto 0

tem o metabolismo hepático dos fármacos ■· rísticas das secreções brônquicas. Manter mas alérgicos.
Doentes geriátricos (aumentado o risco de, a ingestão de líquidos em 1500-2000
reacções adversas) ■ Gravidez e crianças1 mi/dia para diminuir a viscosidade das
<12 anos (segurança não estabelecida). secreções.
l<LORAZEPAM ,.,., ;,;_ :':
■ ·co11sideraç<ies J.almmtorillis: Pode ·Ahsilôr''Lôrêniii'. 1Lórsêdàl '1
}·. I; ,. ."'.
REACÇÕES ADVERSAS causar resultados falso-negativos nos tes-
E EFEITOS LATERAIS* tes alergológicos cutâneos. L :.-/;irúl· .
,~ CLASSIFICAÇÃO:k
SNC: sedação (rara), confusão, excitação :ISédatiiio/hipnótlêo '(benzodiaiepina),.··
paradoxal. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
POTENCIAIS •iA.nsliJlítico•'\ ,',,,:;>'
ORL: visão turva.
INDICAÇÕES ''Anti<iôhvutsi/i~ntés' '···•···
GI: secura da boca, distúrbios GI. ■ Deficiente permeabilidade das vias respi-
■ Alívio dos sintomas nasais e não-nasais Derm: fotossensibilidade, erupção. ratórias (indicações).
das alergias sazonais ■ Tratamento da urticá- Metab: ganho de peso. ■ Alto risco de lesão (Reacções Adversas).

'MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica.os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mal~ frequentes.

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..
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698 LORAZEPAM LORAZEPAM 699

REACÇÕES ADVERSAS E EFEITOS LATE,Al APRESENTAÇÃO ■ IM: Administrar as doses IM a nível pro-
INDICAÇÕES
fundo na massa muscular pelo menos 2 h
■ Adjuvante no tratamento da ansiedade ou
RAIS* ::' t ii Comprimidos: 1 mg, 2,5 mg, 5 mg.
SNC: tonturas, sonolência, letargia, ressaca, antes da cimrgia para um efeito óptimo .
de insónias ■ Produz sedação pré-operatória excitação paradoxal, cefaleias, confusãp_'. PERFIL DE ACTUAÇÃO ■ IV directo: Diluir imediatamente antes do
■ Alivia a ansiedade pré-operatótia e pro- uso com igual quantidade de água esteri-
mental. ·· (sedação)
porciona amnésia. Usos não registados: ■ lizada, 05% ou NaCl 0,9% para injectável.
ORL: visão turva.
IV - Antiemético antes de quimioterapia ■ Resp: depressão respiratória. ;- 1 INÍCIO PICO DURAÇÃO Não usar se a solução estiver corada ou se
Tratamento de epilepsia. CV: apenas uso IV rápido- APNEA, PARJ\.;, PO 15-45 min 1-6 h até 48 h tiver precipitado.
GEM CARDIACA., bradicardia, hipotensão. ' JM 15-30 min 1-1,5 h' até 48 h lil Ri/1110 de pe1ji1s17o: ALilllinisirar por I i:1
ACÇÃO IV 5-15 min desconhecido• até 48 h ]\' dirt'ct:1 c,tr,1\'t'., de ruli" L'lll dniv;icc,11
GI: náuseas, vómitos, diarreia, obstipação, 1•1
■ Deprime o SNC, provavelmente potenci- Y ciu dl' tonwirJ de .l , i~1s :t um ritme)
l'll1
Derm: ernpções. • O pico da resprnaa amnésira ocorre em 2 h par.i a via
ando o ácido gama-aminobutírico, um neu- de· perfus:1,, ,IL· l. 111g dur:1111,· 1 ,uin.
Outros: tolerância, dependência psicológica11 IM, e 15-20 min parn a via IV.
rotransmissor inibitório. Efeitos Terapêu- A aclmini:;tr:1c:it, IV r:ípi,l:1 110,k' resul1:11
dependência física.
ticos: ■ Sedação ■ Alívio da ansiedade ■ em :1pnei:1. hq1, >IL'ns:10. hraclic:1rtlia. p:1u-
Tratamento do estado epiléptico. INTERACÇÕES IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM gem c:1rdi:1<::1.
m Compatibilidade na derivação em Y:
FARMACOCINÉTICA Fármaco-fármaco: ■ Depressão do MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL ■ aciclovir ■ adrenalina ■ albumina ■ alo-
aditiva com outros depressores do SNC, purinol sódico ■ amicacina ■ anfotericina B
Absorção: Bem absorvido após .a adminis- ■ Ansiedade: Avaliar o grau e manifestaçõ-
incluindo álcool, antihistaminicos, ~~A ■ bumetanida ■ atracúrio ■ cefepima ■ eis-
tração oral. Rápida e completamente absor- depressivos, opiáceos e outros sedati- es de ansiedade antes e periodicamente
durante a terapêutica. platina ■ ciclofosfamicla ■ citarabina ■ dexa-
vido após administração IM. A absorção vos/hipnóticos incluindo outras benzodlal'I metasona ■ diltiazem ■ dobutamina ■
sublingual é mais rápida que a oral e é seme- zepinas ■ Pode diminuir a eficácia da o A terapêutica prolongada de doses eleva-
das pode levar à dependência psicológica clopamina ■ doxom1bicina ■ doxorrubicina
lhante à IM. levodopa ■ O tabaco pode aumentar 1 o lipossómica ■ etomidato ■ famotidina ■ fen-
ou física. O doente só deve ter à sua dis-
Distribuição: Amplamente distribuído. metabolismo e diminuir a eficácia ■ A prQ;1 , tanil ■ filgrastim ■ fludarabina ■ granisetron
posição quantidades pequenas do fármaco.
Atravessa a barreira hemato-encefálica. benecida pode diminuir o metabolismo c!q i ■ Estado epiléptico: Avaliar a localização, ■ heparina ■ labetalol ■ melfalam ■ meto-
Atravessa a placenta e passa para o leite lorazepam, realçando a suas acções. duração, · caracte1isticas e frequência das trexato ■ metroniclazol ■ midazolam ■ mor-
materno. convulsões fina ■ paclitaxel ■ pancurónio ■ piperacili-
ligação proteica: 87%. VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Cousideroçlies La/Joratoriais: Os na/tazobactam ■ propofol ■ ranitidina ■
EPOSOLOGIA doentes a fazerem terapêutica com doses remifentanil ■ tacrolimus ■ teniposida ■ tri-
Metabolismo e Excreção: Altamente meta-
bolizado pelo fígado. ■ PO (adultos): Ansiedade - 1-3 mg 2,t elevadas deverão fazer periodicamente metoprim/sulfametoxazol ■ vancomicina ■
-3x/dia (até 10 mg/dia). Insónias- 2-4 mg avalia-ções à função renal, hepática e vecurónio ■ vinorelbina ■ zidovudina.
Semi-vida: 10-20 h. hematológica. lll Incompatibilidade na derivação em Y:
ao deitar.
■ aldesleucina ■ floxacilina ■ nitrato de
■ PO (doentes geriátricos ou debilita-
CONTRA-INDICAÇÕES DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM gálio ■ idarrubicina ■ imipenem/cilastati-
dos): Ansiedade - de início 0,5-2 mg/dhP
E PRECAUÇÕES divididos em doses. Insónias - 0,25-1 mg, POTENCIAIS na ■ omeprazol ■ ondansetrom ■ sargra-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ de início, depois aumentar conforme a mostima ■ sufentanil.
■ Ansiedade (Indicações).
Pode acontecer sensibilidade crnzada com necessidade. ' u ■ Alto risco de lesão (Indicações, Efeitos
outras benzodiazepinas ■ Doentes comato-
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
■ 1M (adultos): Sedação pré-operatória - Laterais).
sos ou aqueles com depressão do SNC pré- 50 mcg (0,05 mg)/kg 2 h antes da cirurgia ■ Défice ele conhecimento relacionado com o Instruir o doente a seguir as indicações
existente ■ Dor. grave incontrolável ■ (não exceder 4 mg). ' o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ sobre a terapêutica, não deve omitir doses
Glaucoma de ângulo estreito ■ Gravidez e ■ IV (adultos): Sedação pré-operatória -" /Família). ou duplicá-las quando alguma dose for
lactação. 44 mcg (0,044 mg)/kg (não exceder 2 mg) omitida. Se o fármaco for menos eficaz
Precauções: ■ Insuficiência hepática, renal 15-20 minantes da cirnrgia. Amnésia ope- PROCEDIMENTOS após algumas semanas, consultar o médi-
ou pulmonar grave ■ Miastenia Grave ■ ratória - até 50 mcg/kg (não exceder ■ Informações gerais: Após administração co ou outro profissional ele saúde; não
Doentes que tenham tendências suicidas ou 4 mg). Antiemético - 2 mg 30 minantes ~il( parentérica, manter o doente em posição aumentar a posologia. A suspensão
aqueles que tenham sido anteriormente quimioterapia; pode ser repetido de 4/f ~, de decúbito dorsal durante pelo menos abrupta pode causar tremores, náuseas,
dependentes de drogas ■ Doentes geriátricos conforme a necessidade (não registado).' 8 h e observá-lo atentamente. vómitos, cólicas e cãibras.
ou debilitados (é recomendada uma redução A11tiepíléptico - 50 mcg (0.05 mg)/kg, até., ■ PO: O comprimido também pode ser o O fármaco pode causar sonolência ou ton-
da posologia) ■ Uso como hipnótico ■ deve 4 mg; pode ser repetido após 10-15 min administrado por via sublingual (não turas. O doente deve evitar conduzir e
ser a curto prazo. (não exceder 8 mg/12 h; não registado),~ registado) para um início mais rápido. outras activiclacles que necessitem ele

' MAIÚSCULAS indicam os pmencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
700 LORAZEPAM
atenção até que a resposta ao fármaco seja
conhecida.
o Prevenir o doente que deve evitar o ál-
da ansiedade pré-operatória ■ Amnésia pósi;
operatória ■ Melhoria dos padrões de sono. A
necessidade de continuação da tera pêutÍci~ Magaldrato
Ver SAIS DE MAGNÉSIO E ALUMÍNIO
., .. MANITOL. 701
Metabolismo e Excreção: Excretado pelos
rins. Metabolismo mínimo a nível hepático.
Semi-vida: 100 min.
cool ou outros depressores do SNC em deve ser reavaliada regularmente. Deve ser.
simultâneo com este fármaco. usada a dose eficaz mínima ■ Cessação das; CONTRA-INDICAÇÕES
o Instruir o doente a consultar o médico ou convulsões do estado epiléptico. E PRECAUÇÕES
outro profissional de saúde se suspeitar
de gravidez ou se a tiver planeada. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
o Enfatizar a importância das consultas de Losartan Anúria ■ Desidratação ■ Hemorragia intra-
vigilância para determinação da eficácia Ver ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES; craniana activa.
do fármaco. Precauções: ■ Gravidez e lactação (seguran-
DA ANGIOTENSINA li ça não estabelecida).
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
REACÇÕES ADVERSAS
Aeficácia da terapêutica pode ser demons- Lovastatina
trada por: ■ Aumento da sensação de bem- E EFEITOS LATERAIS*
Ver INIBIDORES DA REDUTASE DA
estar ■ Diminuição da sensação subjectiva de HMG-COA SNC: cefaleias, confusão.
ansiedade sem sedação excessiva ■ Redução ORL: visão turva, rinite.
■ IV: adjuvante no tratamento da insuficiên- CV: expansão de volume transitório, taqui-
cia renal oligúrica aguda o adjuvante no tra- cardia, dor torácica, insuficiência cardíaca
tamento do edema o Redução da pressão congestiva, edema pulmonar.
intracraniana ou intra-ocular o Promove a GI: polidipsia, náuseas, vómitos.
excreção de certas substânciais tóxicas ■ GU: insuficiência renal, retenção urinária.
Irrigação GU: Usado para irrigação durante L e E: hiponatremia, hipernatremia, hipoca-
procedimentos trans-uretrais (apenas solu- lemia, hipercalemia, desidratação.
ção a 2,5-5%). Local: flebite no local IV.

ACÇÃO INTERACÇÕES
■ Aumenta a pressão osmótica do filtrado Fármaco-fármacQ: ■ A hipocalemia aumen-
glomerular, inibindo assim a reabsorção da ta o risco de toxicidade por glicosídeos
água e dos electrólitos ■ Provoca a excreção digitálicos.
de: o Água o Sódio o Potássio o Cloro o
Cálcio o Fósforo o Magnésio o BUN o Acido VIA DE ADMINISTRAÇÃO
úrico. Efeitos Terapêuticos: ■ Mobilização EPOSOLOGIA
do excesso de líquido na insuficiência renal
■ IV (adultos): Edema, inmficiência renal
oligúrica ou no edema ■ Redução da pressão
oligürica - 50-100 g em solução a 5-25%;
intra-ocular ou intracraniana ■ Aumenta a
pode ser precedido por uma dose-teste de
excreção urinária de substâncias tóxicas ■
0,2 g/kg durante 3-5 min. Redução da
Diminuição da hemólise quando usado para
irrigação após ressecção prostática trans-ure-
pressão intracraniana/intra-ocular- 0,25-
2 g/kg em solução a 15-25% durante 30-
tral.
60 min (500 mg/kg podem ser suficientes
FARMACOCINÉTICA para doentes de pequena estatura ou
debilitados). Diurése em intoxicações por
Absorção: Administrado apenas por via IV, fármacos - 50-200 g em solução a 5-25%
resultando numa completa biodisponibilida- doseada de modo a manter o fluxo uriná-
de. Pode ocorrer alguma absorção durante o rio em 100-500 ml/h.
uso para irrigação GU, ■ IV (crianças): Edema, insujiciêncía renal
Distribuição: Confinado ao espaço extrace- oligtírica - 0,25-2 g/kg (60 gim') em solu-
lular. Normalmente não atravessa a barreira ção a 15-20% durante 2-6 h; pode ser pre-
hemato-encefálica nem penetra no globo cedido por dose-teste de 0,2 g/kg durante
ocular 3-5 min. Redução da pressão intracrania-
' MAIÚSCIB.AS indicam os potencialmente fat:lis; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCIB.AS indic-am os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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~{~\1 ?: ~_; ,1


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702 MANITOL
■ Compatibilidade na derivação em Y:
MEBENDAZOL 703

na/intra-ocular - 1-2 glkg (30-60 gim') DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ovos e dos quistos hidáticos (vermiciclas e
■ amifostina ■ aztreonam ■ fludarabina ■ ovocidas).
como solução a 15-20% durante 30-60 min POTENCIAIS fluorouracilo ■ idarrubicina ■ melfalam
(500 mglkg podem ser suficientes para
■ Excesso ele volume hídrico (Indicações). ,;' ■ nitrato de gálio ■ ondansetrom ■ pacli- FARMACOCINÉTICA
doentes debilitados ou de pequena estatu- taxel ■ piperacilina/tazobactam ■ sargra-
ra). Diurése em intoxicações porfármacos - ■ Alto risco de défice do volume hídrico . Absorção: É absorvido um mínimo (2-10%)
mostima ■ teniposida ■ tiotepa ■ vinorel-
até 2 glkg (60 gim') em solução a 5-10%. (Efeitos laterais) após administração oral.
bina.
Distribuição: Desconhecida:
APRESENTAÇÃO PROCEDIMENTOS ■ Incompatibilidade na derivação em Y: Metabolismo e Excreção: >95% é elimina-
■ cefepime ■ filgrastim. do pelas fezes. O fármaco absorvido é na
■ Solução injectável: 10%, 20% ■ Irriga- ■ Informações gerais: Observar frequente-
mente o local da perfusão por causa das ■ Irrigação: Adicionar a dois frascos de sua maioria metabolizado pelo fígado;
ção GU: 5% ■ Em combinação com: sor-
infiltrações. A extravasão pode causar irri- 50 mi de manitol a 25%, 900 mi de soro pequenas quantidades são excretadas sem
bitol para irrigação GU.
tação e necrose dos tecidos. para injectáveis para uma solução a 2,5% alteração pelos rins.
PERFIL DE ACTUAÇÃO para irrigação. Usar apenas soluções lím- Semi-vida: 2,5-9 h (aumentado na insufici-
o Não administrar a solução de manitol sem pidas.
(efeito diurético) electrólitos simultaneamente com sangue. ência hepática).
Se for necessário administrar sangue • ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA
INÍCIO PICO DURAÇÃO
simultaneamente com o manitol, adicio-, CONTRA-INDICAÇÕES
IV 30-60 min 1h 6-8 h nar pelo menos 20 mEq ele NaCI a cada· o Explicar o objectivo da terapêutica ao E PRECAUÇÕES
doente.
litro de manitol. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade.
IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM o Consultar o médico sobre a colocação de. AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA Precauções: ■ Gravidez, lactação e crianças
uma algália de Foley (excepto quando; < 2 anos (segurança não estabelecida; pode
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL A eficácia da ternpêutica pode ser
usado para diminuir a pressão intraocu-. ser usado no lº trimestre apenas se os bene-
demonstrada por: ■ Eliminação urinária de
■ Informações gerais: Monitorizar os lar). fícios justificarem os riscos potenciais para o
pelo menos 30-50 ml/h ou aumento de acor-
sinais vitais, a eliminação urinária, a pres- ■ IV: Administrar por perfusão IV sem ser: do com os parâmetros desejados pelo mé- feto) ■ Alteração da função hepática ■
são venosa central, a pressão arterial pul- diluído. Se a solução tiver cristais, aquecer· dico ■ Redução da pressão intracraniana ■ Doença de Crohn ■ Colite ulcerosa.
monar antes e de hora a hora durante a a embalagem em água quente e agitar Redução da pressão intraocular ■ Excreção
terapêutica. Monitorizar a existência de vigorosamente. Não administrar a soluçãÓ· de certas substâncias tóxicas ■ Irrigação REACÇÕES ADVERSAS
sinais e de sintomas de desidratação enquanto esta tiver cristais por diluir,, durante a ressecção transuretral da próstata E EFEITOS IATERAIS*
(diminuição do turgor da pele, febre, pele Arrefecer até estar à temperatura do transuretral.
A maior parte dos efeitos laterais e das reac-
e mucosas secas, policlipsia) ou sinais ele corpo. Usar um sistema com filtro para·
ções adversas é apenas obse1vada em tera-
sobrecarga de líquidos (PVC aumentada, soluções a 15%, 20% e 25%.
pêuticas com doses elevadas.
dispneia, fe1vores e crepitações, edemas). ■ Dose-teste: Administrar durante 3-5 min'
SNC: CONVULSÕES, cefaleias, tonturas.
o Monitorizar a existência de anorexia, fra- para produzir eliminação urinária de· ORL: zumbidos.
queza muscular, adormecimento, pareste- 30-50 ml/h. Se a urina não aumentar, GI: diarreia, dor abdominal, náuseas, vómi-
sias, confusão, polidipsia marcada. Avisar administrar nova dose-teste. Se a elimina- tos, aumento dos níveis das enzimas hepáti-
imediatamente o médico se ocorrerem ção urinária não for de pelo menos 30-50' cas (altas doses, terapêutica prolongada).
estes sinais de clesiquilíbrio electrolítico. ml/h durante 2-3 h após a segunda dose:; Derm: erupções, urticária.
■ Aumento da pressão intracraniana: teste, o doente deve ser reavaliado. · Hemat: mielossupressào reversível (leuco-
Avaliar o estado neurológico e as leituras ■ Oligúria: A frequência da administração penia, trombocitopenia), agranulocitose.
ela pressão intracraniana nos doentes a deve ser a necessária de modo a produzir Neuro: adormecimento.
fazerem terapêutica com este fármaco eliminação urinária de 30-50 ml/h. AdmH ■ Tratamento de infecções: o Tricburis tri- Outros: febre.
para diminuir o edema cerebral. nistrar a dose em crianças durante 2-6 h. cbiura (tricuríase) o Oxíuro (ocíuriase) o
■ Aumento da pressão intraocular: ■ Aumento da pressão intracranlana:, Ascaris lombricoides (Lombrigas ou ascaría- INTERACÇÕES
Observar a persistência ou o aumento da Perfundir durante 30-60 min, tanto em se) o Ancilostomo (uncinaríase). Fármaco-fármaco: ■ Carbamazepina e
dor ocular ou a diminuição ela acuidade adultos como em crianças. fenitoina podem aumentar o metabolismo e
visual. ACÇÃO
■ Pressão intraocular: Administrar a dose: diminuir a eficácia da terapêutica em doen-
11 Cousidernções Laboratoriais: Monito- durante 30 min. Quando usado no perio,! ■ Inibe a absorção de glicose e de outros tes a tomarem doses elevadas.
rizar a função renal e os electrólitos no san- do pré-operatório, administrar durante 60°[ nutrientes por parasitas suscepíveis. Efeitos Fármaco-alimento: ■ A absorção pode ser
gue regularmente durante a terJpêutica. 90 min antes da cirurgia. Terapêuticos: ■ Morte dos parasitas, dos aumentada com alimentos gordos.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmeme fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes.
704 MEBENDAZOL MECLIZINA 705

VIA DE ADMINISTRAÇÃO desde o 10" ao 25°dia e depois semanal.i pôr as mãos na boca, lavar a fruta e os FARMACOCINÉTICA
EPOSOLOGIA mente em doentes a fazerem terapêutica vegetais, usar sapatos).
Absorção: Parece ser absorvido após admi-
com doses elevadas. O mebendazoJ. póde o O fármaco pode causar tonturas. Prevenir
nistração oral.
o Enterobíase causar Ieucopenia e trombocitopenia o doente que deve evitar a condução e
reversível. actividades que necessitem de atenção até Distribuição: Desconhecida.
■ PO (adultos e crianças >2 anos): 100
mg como dose única; repetir em 2-3 se- o Pode causar diminuição da hemoglobina. que a resposta ao fármaco seja conhecida. Metabolismo e Excreção: Desconhecido.
o Se não ocorrerem melhoras em alguns
! ! manas Semi-vida: 6 h.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM· dias, instruir o doente a consultar o mé-
o Tricuríase, Ascaríase, POTENCIAIS
dico ou outro profissional de saúde.
o Enfatizar a importância das consultas de CONTRA-INDICAÇÕES
Uncinaríase ou Infecções Mistas
■ Alto risco de infecção (Indicações). vigilância para detemtlnação da eficácia, E PRECAUÇÕES
■ PO (adultos e crianças >2 anos): 100 ■ Incapacidade de higiene pessoal e domés- especiahnente na terapêutica com doses Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
mg 2x/dia durante 3 dias. Se a cura não tica adequada (Indicações). elevadas.
ocorrer em 2-3 semanas, administrar uma Gravidez.
■ Défice de conhecimento relacionado com ■ Oxiuro: O doente deve lavar (não sacu-
segunda vez. o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ dir) as roupas da cama, toalhas e roupa Precauções: ■ Hipertrofia prostática ■
/Família). de domtlr depois do tratamento para pre- Glaucoma de ângulo estreito ■ Doentes
APRESENTAÇÃO venir nova infecç~o. jovens e geriátricos (aumentada a sensibili-
■ Comprimidos: 100 mg ■ Suspensão PROCEDIMENTOS dade; aumentado o risco de reacções adver-
oral: 20 mg/ml AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUllCA sas) ■ Crianças e lactação (segurança não
■ Informações gerais: Não são necessários estabelecida).
PERFIL DE ACl1JAÇÃO regimes alimentares especiais, jejun~1: A eficácia da terapêutica pode ser
laxantes ou enemas antes da administra- demonstrada por: ■ Resolução dos sinais e
PICO DURAÇÃO ção do mebendazol. sintomas de infecção ou quando o tampão REACÇÕES ADVERSAS
PO desconhecido desconhecido desconhecido ■ PO: O comprimido pode ser mastigadoi para amostras das fezes e perianais for nega- E EFEITOS IATERAIS*
deglutido inteiro ou esmagado e misn1ra,i tivo. O tempo necessário para a cura com-
SNC: sonolência, fadiga.
do com alimentos. Os doentes a fazererif • pleta depende do parasita.
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM terapêutica com doses elevadas devei!\'.· ORL: visão turva.

MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAL tomar os comprimidos com alimentos gor;'. GI: boca seca.
dos para aumentar a absorção. /
■ Oxiuro: Devem ser realizados exames ■ Oxiuro: Todos os membros do agregado'. INTERACÇÕES
perianais para detecção de parasitas adul- devem ser tratados simultaneamente,'
tos na área perianal, e devem ser coloca- repetindo o tratamento em 2-3 semanas.·: Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva com
dos tampões de fita de celofane na zona ■ Ancilõstomo e Tricburis trlcbiura: outros depressores do SNC, incluindo
perianal antes do tratamento e 1 semana Pode ser necessário que o doente ·tqme· álcool, outros antihistaminicos, opiáce-
a seguir para detectar a presença de ovos. um suplemento de ferro diariamenté' os, sedativos/hipnóticos ■ Efeitos anticoli-
A recolha de amostras com a fita deve ser durante o tratamento e durante 6 meses nérgicos aditivos com outros fármacos
realizada todas as manhàs antes de defe- após o seu fim se ocorrer anemia. com propriedades anticolinérgicos, in-
car ou de tomar banho durante pelo cluindo antihistaminicos, antidepressi-
menos 3 dias. Os doentes só serão consi- ENSINO AO DOENTE/FAMÍUA vos, atropina, haloperidol, fenotiazinas,
derados curados se a recolha for negativa quinidina e disopiramida.
durante 7 dias. ■ Informações gerais: Instrruir o doente·•a '. ■Tratamento e prevenção do enjoo do
■ Ascaris Lombricoldes: As fezes devem tomar o fármaco do modo indicado e nf movimento ■ Vertigens. VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ser examinadas antes do tratamento e 1-3 sua totalidade, mesmo se sentir melhoras:'
ACÇÃO EPOSOWGIA
semanas após o seu fim. Se alguma dose for 011Iitida, tomá-la logo•
■ Considemções Labomtoriais: Pode que possível; num calendário de 2 do-' ■ PO (adultos): Enjoo do movimento - 25-
■ Tem propriedades anticolinérgicas, de-
causar aumento temporário da BUN, AST, ses/dia espaçar a dose omitida 4-5 h ou pressoras do SNC e antihistamínicas ■ Di- -50 mg 1 h antes da exposição, pode repe-
ALT e fosfatase alcalina. Os testes da fun- duplicar a dose seguinte. Pode ser neces.r minui a excitabilidade do labirinto do ouvi- tir-se em 24 h. Labirintite/Doença de
ção hepática devem ser monitorizados sário uma segunda sessão terapêutica. · . do médio e deprime a condução nas Méniere - 25-100 mg/dia dividido em
periodicamente durante a terapêutica pro- o Informar o doente sobre as precauções· passagens vestibular-cerebelar do ouvido doses.
longada. higiénicas para minimizar a re-infecçàoi médio. Efeitos Terapêuticos: ■ Diminuição
o Deve ser monitorizada a contagem leuco- (lavar as mãos com sabão antes de comer do enjoo do movimento ■ Diminuição de APRESENTAÇÃO
citária antes da terapêutica e 2-3x/semana e após os cuidados de higiene diários, não vertigens devidas a patologia vestibular. ■ Comprimidos: 25 mg.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente farais; sublinhado indica os maL~ frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os pocencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

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706 MECLORETAMINA
----------- MECLORETAMINA 707
PERFIL DE ACTUAÇÀO o Lembrar ao doente que bochechos fre- Metabolismo e Excreção: Degrada-se rapi- cárdico - 0,2 mg/kg. Intracavitário -
(efeitos antihistamínicos) quentes, uma boa higiene oral e pastilhas damente nos tecidos e nos fluidos corporais. 0,4 mg/kg.
sem açúcar diminuem a secura da boca.
INÍOO PICO DURAÇÃO o Prevenir o doente que deve evitar o uso Seiui-vida: Desconhecida.
PERFIL DE ACTUAÇÃO
PO 1h descoohecido l!-24 h simultâneo de alcool ou outro depressor (efeitos na contagem sanguínea)
do SNC com este fãrmaco. CONTRA-INDICAÇÕES
■ Enjoo do movimento: Quando usado E PRECAUÇÕES INÍCIO PICO DURAÇÃO
IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM como profilaxia do enjoo do movimento, Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ Glóhuhs hrnnms 24 h 7-14 di:is 10--21 dias
o doente deve tomar o fármaco 1 h antes Gravidez e lactação. Plaquetas desconhecido 9-16 dias 20 dias
MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL da exposição às condições que podem Precauções: ■ Doentes em idade fértil ■
provocar essa doença. Infecções ■ Diminuição da reserva da medu-
■ Informações gerais: Monitorizar o nível
de sedação após a administração. la óssea ■ Doentes geriátricos ou com doen-
AVAllAÇÃO DA EFICÁOA TERAPÊUTICA ças debilitantes crónicas ■ Radioterapia ou IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM
■ Enjoo do movimento: Obse1var se o quimioterapia anterior (é necessário uma
doente tem náuseas e vómitos antes e A eficácia da terapêutica pode se/ MONITORIZAÇÃO/AVAIJAÇÃO INICIAL
demonstrada por: ■ Prevenção e alívio dos redução da posologia).
60 min após a administração. o Monitorizar frequentemente a pressão
sintomas do enjoo do movimento ■ Preven-
■ Vertigens: Avaliar periodicamente o grau REACÇÕES ADVERSAS arterial, o pulso e a frequência respiratória
ção e tratamento de vertigens devidas a
de vertigens nos doentes a receberem patologia vestibular. E EFEITOS LATERAIS• durante a administração. Avisar o médico
meclizina para a labirintite. se ocorrerem alterações significativas.
SNC: Astenia, cefaleias, sonolência, verti-
■ Co11sitlerações Laboratoriais: Pode o Observar frequentemente o local da injec-
gens, CONVULSÕES.
causar resultados falso negativos nos tes- ção. Verificar se está vermelho, irritado ou
GI: náuseas, vómitos, diarreia, anorexia.
tes cutâneos que usem extractos de aler- inflamado. Se ocorrer extravasamento, a
GU: supressão gonadal.
genos. Derm: erupções, alopécia. perfusão deve ser interrompida e recome-
Hemat: anemia, LEUCOPENIA, TROMBO- çada noutro local para evitar danos nos
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM CITOPENIA. tecidos SC. Infiltrar a área afectada com
POTENCIAIS Local: tlebite no local N, necrose dos teci- tiossulfato de sódio isotónico a 1% ou
dos. lidocaína e aplicar compressas de gelo
■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
Metab: hiperuricemia. durante 6-12 h conforme indicação do
■ Défice de conhecimento relacionado com médico.
Outros: reactivação de herpes zoster.
o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ o Monitorizar a ingestão e a eliminação de
/Família). INDICAÇÕES
INTERACÇÕES líquidos, o apetite, a ingestão de alimen-
■ Em combinação com terapêutica da doen°. tos. Podem ocorrer náuseas e vómitos
PROCEDIMENTOS ça de Hodgkin e de !infamas malignos ■ Fármaco-fármaco: ■ Mielossupressào aditi- 1-3 h após a terapêutica. Os vómitos
Usado como paliativo em: o Carcinoma· va com outros antineoplásicos ou radiote- podem persistir durante 8 h; as náuseas
■ PO: Administrar as doses orais com ali-
broncogénico o Leucemias ■ Administradó rapia ■ Pode diminuir a resposta de anticor-
mentos, água ou leite para minimizar a podem durar 24 h. Devem ser adminis-
em cavidades (pleural, peritoneal) para pfe'. · pos a vacinas com virus vivo e aumentar o trados antieméticos parentéricos 30-45
irritação GI. Os comprimidos mastigáveis
venir a reacumulação de efusões malignas. risco de reacções adversas.
podem ser mastigados ou deglutidos in- min antes da terapêutica e regularmente
teiros. h/h e durante as 24 h seguintes. Reajustar
ACÇÃO VIA DE ADMINISTRAÇÃO o regime alimentar para ajudar a manter o
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA ■ Interfere na síntese do DNA e do RNA i EPOSOWGIA equilíbrio dos líquidos e electrólitos e o
■ Informações gerais: Aconselhar o doen- nível das ligações cruzadas (não específico' ■ IV (adultos e crianças): 0,4 mg/kg como estado nutricional.
te a tomar a medicação exaccamente de fase do ciclo celular). Efeitos Terapêu;. dose única ou dividida durante 2-4 dias o Monitorizar os sinais de infecção (febre,
como lhe foi indicado. Se alguma dose for ticos: ■ Morte das células de replicação rápi- (não exceder 0,3 mg/kg nos doentes que arrepios, garganta dorida, tosse, rouqui-
omitida, tomá-la logo que possível excep- da, particularmente das malignas. anteriormente tenham feito quimioterapia dão, dores no tórax posterior nas zonas
to se for altura da dose seguinte. Não ou radioterapia). Como parte de um regi- inferior e lateral, dificuldade ou dor ao
duplicar doses. FARMACOCINÉTICA me para o tratamento de linfoma de urinar). Avisar o médico se estes sintomas
□ A meclizina pode causar sonolência. Absorção: Administrado apenas N e intra:. Hodgkin em adultos- 6 mg/m' nos dias 1 ocorrerem.
O doente deve evitar conduzir e outras cavitário. Ocorre alguma absorção após .a e 8 de um ciclo de 28 dias; as doses nos o Al':1liar as hernorr:1gi:1s ( gengi1-orragi:1s.
actividades que necessitem de atenção até instilaçào intracavitária. · ciclos subsequentes são determinadas hernaronrns. petl·qui'.1s. s:11{gu; nas f~zes.
que a resposta ao fármaco seja conhecida. Distribuição: Desconhecida. pelas contagens sanguíneas. urina e 1·élrnitosl. El'irar as injecct'ies IM L'
■ lntracavitárico (adultos): Intraperi- a nwdido dt· re1111wr:Hur:1s 1l't'l:1is.

' MAIÚSCULAS indicam os potenci:ilmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.


º MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais: ~uhlinhado indica os mais frequentes.
708 MECLORETAMINA MEDROXIPROGESTERONA 709

l'r,·ssiona1· ,is loc:iis dur,1111<' 10 min. PROCEDIMENTOS ela cavidade. O líquido restante pode ser
;\1·:IIL1r llS si,ui.s ,Ir· ini',H·c'1ll dur,1111<" " retirado após 24-36 h. (pr()ge$t[Jgénio),'Aniin~oplásiédsn', >'?··'
■ Informações gerais: A solução deve s~r'
lll'lllr, Jjll'l1Í:l.
preparada numa câmara de fluxo laminar_' ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA (hormona)/
o Pode ocorrer anemia. Avaliar se há Usar luvas, bata e máscara durante o Contraceptivos
aumento de astenia e dispneia. o Instruir o dnl'nt,· a nolilkar imedia1:1llll'nl,·
manuseamento do fármaco. Todo o equi-: o mé·din, s,· 11,·orrer felire. arrepius. gar-
o Monitorizar os sintomas de gota (aumento pamento que esteve em contacto com ai g~tnta dorid:t. si11:1is tk· inl'cL\':ll), gl'ngi\'or-
;.:,Gri11tidez:iCategoria
de ácido úrico, dores articulares, edema). fármaco deve ser descontaminado antes ragias. hl'lllallllll:l. pe1C:·qui:1s. s:111gue na ·• Par~pso çom9.ç9n1r9çeptivo. · ·:;, •·
Aconselhar o doente a ingerir pelo menos de ser deitado fora. Mergulhar as luvas, a· urina. nas IÓ.L'S ou nos I c'imitos. l'n:1 ,·nir y~ri ~or99f~fi.i, .•· ,, ,i,,>·
tubagem IV, as seringas numa solução de· .. cor,tr~çer,t1~os, H~rn;ion~1s . ·
2 1de líquidos/dia. Pode ser administrado o clocnil· que dL'll' c·1·iur " rnnucro nirn
alopurinol para diminuir o ácido úrico. tiossulfato de sódio a 5% e de bicarboná- rnultidt'JL•., \Ili mm pessms com ink•,'\'t'JL•.s
A alcalinização da urina pode ser indicada to de sódio a 5% durante 45 min.: O d!ll'11ll' d,·1·,_• us,1r ,·sui1a dt: d,·nles INDICAÇÕES
para aumentar a excreção do ácido úrico. Quantidades não usadas de fármaco rn,1cia ,. nüquin:1 ck· harh,·,1r l'in'lrica. Cl ■ Para diminuir a hiperplasia do enclométrio
elevem ser misturadas com quantidades· cilll'nt,· 1:1mhé·111 (lei e t·1·i1:1r hthi,bs :drn,·,_
■ Intracavitária: Frequentemente, ocorre
iguais ele solução. '· em mulheres pós-menopáusicas que tomam
dor após a injecção intracavitária, poden- o Rejeitar o equipamento contaminado eni' licas e· pr"du1os rn111 aspirina. AINE's: estrogénios concomitantemente (0,625 mg/
do persistir durante 2-3 dias. Avaliar fre- pOlk pr,·,·ipi1:1r urna h, 11111rr:1gia g:is1riL1. 0
/dia ele estrogénios conjugados) ■ Trata-
contentores especialmente designados, o Este fármaco pode causar supressão gana-
quentemente a dor e tratá-la com analgé- para o efeito. Se o fármaco tocar a pele,'. mento da amenorreia secundária e de he-
sicos se necessário. dai irreversível; no entanto os doentes morragia uterina anormal causada por dese-
lavar com muita água durante 15 min e a' devem usar métodos contraceptivos
Ili Cousider{lçôes /{I/Jor{I/Ol'i{lis: ,\h 111it1 ,_ seguir com tiossulfato ele sódio a 2%. Se. quilíbrio hormonal ■ IM: Tratamento ele
durante a terapêutica e pelo menos duran- carcinoma renal ou cio enclométrio avançado
rizar a ui111,1gc·m kuu,l'i1:iri:1 :1111,·s i: peri- ocorrer contacto com os olhos, lavar com.
te 4 meses após a sua suspensão, pois o ■ Contraceptivo ele acção prolongada. Usos
lldic"Clllll'lllc' durant,· ,1 lc'rap0utica. O 1·,1- NaCI 0,9% e avisar imediatamente o mé'' fármaco tem efeitos teratogénicos.
lm rn:tis liaixo da ll'urnp,·11i,1 ornrre l.'lll clico (Ver Apêndice J). não registados: ■ Síndroma ele obesidade
o Falar com o doente sobre a possibilidade por hipoventilação ■ Apneia no sono ■
7-1-1 dü,. Al'isar o lll0diui se ,1 rnnt:tgem ■ IV directo: Rejeitar o frasco se aparece,:
ele queda ele cabelo e os métodos para Hipersonolência.
ieucocilúria l'ur <l(Jl)IJ,m111'. () 1·,lim rn:1is rem gotas de água antes ela reconstituição.: resolver a situação. ·
h,1ixo d,1 lrnlllho,·itop,·11i:1 ocorre elll Diluir cada 10 mg com 10 mi ele NaCl· o O doente não deve fazer qualquer vacina ACÇÃO
9-H, dias. A1·isar o lllédico s,· a ,on1agem 0,9% ou água esterilizada para prepara" sem antes consultar o médico.
plaque1úria fm <7'í.llll1J,mm'. A r,Tupera- ções injectáveis. Não retirar a agulha .da ■ Uma forma sintética ele progesterona - as
o O doente eleve avisar o médico se ocorrer
ch, ,b leurnp,·11i:1 e· da 1rn111hlll'itop,·ni:1 tampa do frasco antes de agitar a solução.. acções incluem alterações na segregação cio
empçào cutânea. A erupção pode ser
ornrre ,·m 20 di:1.s. Permitir que a solução se dissolva com-, endométrio, aumento na temperatura basal
indicador ele reacção idiossincrática ou de
pletamente. A solução reconstituída corporal, alterações histológicas no epitélio
o Monitorizar a função hepática (AST, ALT, reactivação ele herpes zoster.
decompõe-se em 15 min. Administrar ime- vaginal, relaxamento cio músculo liso uteri-
LDH, bilirrubina) e a função renal (BUN, o Enfatizar a necessidade cios exames labo-
diatamente. Não usar soluções descoradas. no, crescimento cios tecidos alveolares
creatinina) antes e periodicamente duran- ratoriais para monitorização cios efeitos
ou com precipitado. · mamárias, inibição da hipófise e suspensão
te a terapêutica para detecçào de toxici- 11 Ritmo ,/e pe1.f11siio: Retirar a quantidade laterais.
de hemorragia na presença de estrogénios.
dade hepática ou nefrotoxicidade. desejada cio fármaco e administrar duran- Efeitos Terapêuticos: ■ Diminuição ela
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
o Monitorizar as concentrações de ácido te 3-5 min através de tubulaclura em Y ou hiperplasia cio enclométrio nas mulheres
úrico antes e periodicamente durante a de torneira 3 vias numa solução de NaCI A eficácia ela terapêutica pode ser pós-menopausa que tomam estrogénio si-
terapêutica. Pode causar aumento do 0,9%. demonstrada por: ■ Diminuição cio tama- multaneamente (a combinação com estrogé-
ácido úrico. 11 Compatibilidade na derivação em Y: nho e ela disseminação da malignidade ele nio diminui os sintomas vasomotores e pre-
■ amifostina ■ aztreonam ■ filgrastim ■ flu- tumores sólidos ■ Melhoria do estado hema- vine a osteoporose) ■ Recuperação cio
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM darabina ■ melfalam ■ onclansetrom ■ sar-, tológico nas leucemias. equilíbrio hormonal com controlo ela hemor-
POTENCIAIS gramostima ■ teniposido ■ vinorelbina. ragia uterina ■ Tratamento da neoplasia renal
■ Incompatibilidade na derivação em Y: e cio endométrio ■ Prevenção da gravidez.
■ Alto risco de infecção (Reacções Adver- ■ cefepima.
sas). ■ Intracavitária: Pode ser mais diluído em FARMACOCINÉTICA
■ Alteração do regime alimentar, inferior às NaCI 0,9%. Auxiliar o médico na para- r.:•:.~:·,'?>>.-,.n ,:·. : · _'. ~<<.:·, ;·:_':"', ;_,: :> ·>,· ._;_·, ':_;_:
necessidades corporais (Reacções Adver- Absorção: 0,6-10% absorvido após adminis-
centese antes da instilaçào da mecloreta-
sas). mina. Consultar o médico sobre o analgé- ]t;ÂÇíiJJ.·:,,;'iV;:;;h+g;~:;,.~,k.;. . . . · tração oral.
■ Défice de conhecimento relacionado sico e o esquema de reposicionamento do Distribuição: Passa para o leite materno.
como regime alimentar (Ensino ao Doen- doente de modo a que a mecloretamina
i1~l1}~iliiitfi11i1ftft;~ Metabolismo e Excreção: Metabolizado
te/Família). entre em contacto com toda a superfície :df.,:-j.~wi1x~fr)it~.déi;:~i :::{: 1 pelo fígado.

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - :- -
710 MEDROXIPROGESTERONA MEDROXIPROGESTERONA 711
Semi-vida: Iº fase- 52 min; 2ª fase- 230 min; VIA DE ADMINISTRAÇÃO são arterial periodicamente durante a tera- os dias à mesma hora. Se alguma dose for
biológica- 14,5 h. EPOSOLOGIA pêutica. omitida, o doente deve tomá-la logo que
o Avaliar a história do padrão de menstrua- possível, mas não eleve duplicar doses.
CONTRA-INDICAÇÕES o Mulheres pós-menopaúsicas
ções. A administração do fármaco pode o Aconselhar os doentes, que estiverem a
E PRECAUÇÕES com terapêutica concomitante começar em qualquer dia elo ciclo nos tomar medroxiprogesterona para a disfun-
com estrogénios doentes com amenorreia e no 16º ou 21 º ção menstrual, a antecipar a hemorragia
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■
■ PO (adultos): 2,5-10 mg/clia concomitan- dia do ciclo nos doentes com hemorragia ele privação, 3-7 dias após a suspensão do
Hipersensibilidade aos parabenos (apenas
temente com 0,625 mg ele estrogénios disfuncional. fármaco.
suspensão IM) ■ Gravidez ■ Aborto falhado
conjugados ou 5 mg/clia nos dias 15-28 do o Monitorizar semanalmente a ingestão e a o Rei er c'Olll o doente a literatura inclusa n,>
■ Doença tromboembólica ■ Doença cere-
ciclo com 0,625 mg de estrogénios conju- eliminação de líquidos e o peso. Relatar f1rmarn. Enfatizar a irnportJncia de avis:1r
brovascular ■ Doença hepática grave ■ gados administrados diariamente ao longo
Neoplasia da mama e genital ■ Porfíria. discrepâncias significativas ou um rápido o médico ou outro profissional ele saúcle
elo ciclo. aumento ele peso ao médico ou outro se ocorrerem os seguintes efeitos laterais:
Precauções: ■ História ele doença hepática profissional ele saúde. allera,·úes 1·isu:iis, fr:1quez:1 súbita. falta de
■ Doença renal ■ Doença cardiovascular ■ o Amenorreia secundária
■ Co11sidemç<ies Lnbomtol'inis: Monito- coordena,)o. di!"iculdacle no discurso,
Distúrbios convulsionais ■ Depressão mental ■ PO (adultos): 5-10 mg/dia durante 5-10
rizar a função hepática antes e periodica- cef:lieias. dores n,1s membros inferiores e
■ Lactação (quando usado como contracepti- dias, começando em qualquer altura dq m zona posterior da pern:1, respir:11·Jo
ciclo. · mente durante a terapêutica.
vo, esperar até 6 semanas após o parto se lenr:1, dor torC1dca, alrer:1,·(,es no paclr:1o
estiver a amamentar). o Pode causar aumento da fosfatase alcalina.
o Hemorragia uterina Pode diminuir as concentrações de excre- de hemorr:1gia v:1ginal, pele :1111arelada.
disfuncional/lndução ção ele pregnanecliol. :1dormecirnenro d:1s L''ilremid:1des. depres-
REACÇÕES ADVERSAS da menstruação s:1o ou erupdo. Os doentes a tomarem
o Pode causar o aumento ele LDL e a dimi- medroxiprogesterona para neoplasias não
E EFEITOS LATERAIS*
■ PO (adultos): 5-10 mg/clia durante 5-10 nuição de HDL. devem receber a literatura inclusa.
SNC: depressão. dias, começando no 16° ou no 21º dia do o Pode alterar a hormona ela tiróide.
ciclo menstrual. o Aconselhar o doente a ter sempre meclro-
ORL: trombose ela retina. xiprogesterona para 1 mês.
CV: tromboembolismo, EMBOLISMO PUI.- o Carcinoma renal DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
POTENCIAIS o Ensinar ao doente o método correcto ele
MONAR, tromboflebite. ou do endométrio fazer o exame mamário mensal. Pode
GI: gengivorragias, hepatite. ■ Disfunção sexual (Indicações). ocorrer dor mamária.
■ 1M (adultos): 400-1000 mg, pode ser
GU: lesão cervical. repetido semanalmente; se ocorrer melho- ■ Alteração da perfusão tecidular (Efeitos o Avisar que pode ocorrer hemorragia nas
ria, tentar diminuir a posologia para 400 laterais). gengivas. O doente deve fazer uma boa
Derm: erupções, melasma, cloasma.
mg/mês. ■ ·Défice de conhecimento relacionado com higiene oral e consultar regularmente o
Endo: hemorragia por rnptura, pequena o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ dentista.
perda ele sangue vaginal, amenorreia, dor APRESENTAÇÃO /Família).
mamária, galactorreia, alterações do fluxo
o O doente deve avisar imediatamente o
■ Comprimidos: 5 mg, 250 mg ■ S11spen- médico ou outro profissional de saúde se
menstrual. são illjectável· 50 mg/ml, 100 mg/n~'.' PROCEDIMENTOS a menstruação faltar ou se suspeitar ele
Le E: edema. 150 mg/ml, 500 mg/3,3 mi, 1000 mgl ■ Informações gerais: Apenas o frasco ele gravidez. O doente nào eleve engravidar
/6,7 mi. 150 mg/ml deve ser usado para contra-
Outros: aumento de peso, perda de peso, nos 3 meses seguintes à suspensão do fár-
reacções alérgicas, incluindo ANAFIIAXIA e cepção. maco para diminuir os riscos para o feto.
PERFIL DE ACTUAÇÀO
ANGIOEDEMA. ■ ™' Agitar o frasco antes ele preparar a o A meclroxiprogesterona pode causar o
INÍCIO PICO DURAÇÃO dose IM. Administrar IM a nível profundo. melasma (manchas castanhas ele descolo-
INTERACÇÕES PO desconhecidll desconhccilk1 o Nos doentes com neoplasia, pode ser ração) na face quando o doente ficar
lM sernanas~meses meses necessário, de início, uma dose IM sema- exposto ao sol. Avisar o doente que deve
Fármaco-fármaco: ■ Pode diminuir a eficá-
;. Efeito rnntraceptivo dur;.1 3 meses. nalmente. Depois ele estabilizado, a dose evitar a exposição ao sol e eleve usar pro-
cia ela bromocriptina quando usado em pode ser mensal. tector solar e vestuário adequado.
simultâneo para a galactorreia/amenorreia ■
o Enfatizar a importância elas consultas de
A eficácia contraceptiva pode ser diminuída lMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGE~) ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA
pela carbamazepina, fenitoina, rifampi- vigilância, incluindo a medição da pressão
■ .Informações gerais: Explicar ao doente arterial, exames mamárias, abdómen e
na, ou rifabutina ■ A aminoglutetimida MONITORIZAÇÃO/AVAUAÇÃO INICIAt e
o calendário ela posologia. Indicar ao pélvis, e o exame ele Papanicolau em cada
pode diminuir a absorção oral. ■ Informações gerais: Monitorizar a ptesf/ doente que deve tomar o fármaco todos 6-12 meses.
' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
' MAIÚSCULAS indica111 os potencial111ente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
!I
712 MELFALAM MELFALAM 713
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA CONTRA-INDICAÇÕES durante 4 dias durante 2-3 semanas segui- hu<.:il. Os doL'llll:"S podem ter ri:al\úc"s n11-

A eficácia da terapêutica pode ser E PRECAUÇÕES .do de um descanso de 2-4 semanas, z:1das .
demonstrada por: ■ Pe1íodos menstruais
!.' depois 2-4 mg/dia como dose de manu- 11 Co11sitfemções laboratoriais: Monitori-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidadé'a&' tenção ou 7 mg/m' ou 250 mcg (0,25 mg) zar a contagem leucocitária semanalmente
regulares ■ Diminuição da hiperplasia do melfalam ou ao clorambucil ■ Gravidez' e
endométrio em mulheres pós-menopáusicas /kg/dia durante 5 dias de 5-6 semanas durante a terapêutica. O valor mais baixo
lactação. da leucopenia ocorre em 2-3 semanas
com terapêutica concomitante com estrogé- Precauções: ■ Doentes em idade fértil ■ ·:
nio ■ Controlo da disseminação das neopla-
a Carcinoma dos ovários Avisar o médico se a contagem leucocitá-
Infecções activas ■ Diminuição da reserv:i"l:le;: ■ IV (adultos): 16 mglm 2 de 2/2 semanas ria for <3000/mm'. O valor mais baixo da
sias do endométrio e renal.
medula óssea ■ Doentes geriátricos ou cdµ\ durante 4 doses, depois de 4/4 semanas trombocitopenia ocorre em 2-3 semanas
doença debilitante ■ Insuficiência da funçãõt ■ PO (adultos): 200 mcg (0,2 mg)/kg/dia Avisar o médico se a contagem plaquetá-
renal (é recomendada a redução da dose ;i,e • durante 5 dias de 4-5 semanas. ria for <100.000/mm'. A recuperação da
a BUN for ~ 30 mg/dD ■ Crianças (segutàn'. : leucopenia e da trombocitopenia ocorre
ça não estabelecida). · APRESENTAÇÃO em 5-6 semanas
□ Monitorizar a função hepática (AST, ALT,
■ Comprimidos: 2 mg.
REACÇÕES ADVERSAS LDH, bilinubina) e a função renal (BUN e
E EFEITOS LATERAIS* PERFIL DE ACTUAÇÀO creatinina) antes e periodicamente duran-
Resp: fibrose pulmonar, displasia (efeitos na contagem sanguínea) te a terapêutica para detecção de nefroto-
pulmonar. xicidade ou de hepatotoxicidade.
INiao PICO DURAÇÃO □ Pode causar aumento de ácido úrico.
GI: náuseas, vómitos, estomatite, dfarrei:l;i
GU: infertilidade. PO 5 dias 2-3 sem:ma., 5-6 .semanas Observar atentamente durante a tera-
INDICAÇÕES Derm: erupções, pmrido, alopécia. pêutica.
□ Pode causar aumento do ácido 5-hidro-
■ Usado isoladamente ou com outras tera- Endo: irregularidades menstruais. IMPLICAÇÕES PARA AENFERMAGEM xindoleacético como resultado da degra-
pêuticas no tratamento de □ Mieloma múlti- Hemat: leucopenia, trombocitopenia,
plo □ Neoplasia dos ovários. Usos não mia. dação do tumor.
MONITORIZAÇÃO/AVAilAÇÃO INICIAL
registados: ■ Neoplasia da mama ■ Neopla- Metab: hipem~icemi~. . . . . . 'ti >

sia da próstata ■ Carcinoma dos testículos ■ g=_reacçoes alerg1cas, mdumdo A\'lf},1;: □ Avaliar os sinais de infecção (febre, arre- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Leucemia mielóide crónica ■ Sarcoma osteo- pios, garganta dorida, rouquidão, dores POTENCIAIS
génico. no tórax posterior nas zonas inferiores e ■ Alto risco de lesão (Efeitos Laterais).
INTERACÇÕES ,:-,,li lateral, dificuldade ou dor ao urinar). ■ Alto risco de infecção (Efeitos Laterais).
ACÇÃO Fármaco-fármaco: ■ Depressão aditiva.. dà Avisar O médico se estes sintomas ocorre- ■ Défice de conhecimento relacionado com
■ Inibe a síntese do DNA e do RNA por medula óssea com outros antineoplásiCO!tJ., o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
rem.
alquilação (ciclo celular, não específico). ou radioterapia ■ Pode diminuir a resposta · a Monitolizar a ocorrência de hemorragia
Família).
Efeitos Terapêuticos: ■ Morte das células de anticorpos às vacinas com vírus vivo e ·. (gengivorragias, hematomas, petéquias,
de rápida multiplicação, particularmente das aumentar o risco de reacções adversas ■ . sangue nas fezes, urina, vómitos). Evitar PROCEDIMENTOS
malignas ■ Também tem propriedades imu- Pode aumentar o risco de toxicidade êóiiil · injecções IM e medição de temperaturas ■ Informações gerais: A solução deve ser
nossupressoras. carmustina ■ O uso IV simultâneo J9!11i i rectais. Pressionar o local durante 10 min. preparada em câmara de fluxo laminar.
ciclosporina pode aumentar o risco. :de · a Pode causar náuseas e vómitos. Monitori- Usar luvas, bata e máscara durante o
FARMACOCINÉTICA insuficiência renal ■ O risco de enterocolite zar a ingestão e a eliminação de líquidos, manuseamento do produto. Rejeitar o
pode ser aumentado com o uso simultâneo ó apetite, a ingestão de alimentos. Podem equipamento em contentores designados
Absorção: Absorvido incompleta e variavel- de ácido nalidíxico. ' •'
mente após administração oral. ser usados antieméticos como profilaxia. para esse fim (Ver Apêndice J).
Adaptar o regime alimentar. □ Se a solução entrar em contacto com a
Distribuição: Rapidamente absorvido atra- VIA DE ADMINISTRAÇÃO ■ Avaliar os sintomas de gota (aumento do pele ou com as mucosas, lavar imediata-
vés da água total corporal. EPOSOWGIA ácido úrico, dores articulares, edema). mente a pele ou as mucosas com água e
ligação proteica: :;;; 30%. Aconselhar o doente a ingerir pelo menos sabão.
□ Mieloma múltiplo
Metabolismo e Excreção: Rapidamente 2 litros de líquidos/dia. Pode ser adminis- ■ PO: Pode ser administrado repartido em
■ PO (adultos): ISO mcg (0,15 mg)/kg/dj~ . · trado alopurinol para din1inuir o ácido várias doses ou numa dose única por dia.
metabolizado pela corrente sanguínea.
Pequenas quantidades (10%) são excretadas durante 7 dias, seguido por 3 semanas de úrico. ■ Perfusão intermitente: Reconstituir com
sem alteração pelos rins. descanso, depois 50 mcg (0,05 mg)/kg/,cliai □ Pode ocorrer anemia. Monitorizar o 10 mi de solvente para uma concentração
como dose de manutenção ou 100-150 ·• aumento de fadiga ou dispneia·. de 5 mg/ml e agitar vigorosamente até a
Semi-vida: 1,5 h. mcg/kg/dia ou 250 mcg (0,25 mg)/kg/dia · □ A1·:di;1r :i 11n,rrC·nci:1 de" :d,·rgia, ao dor:1111- solução fic-Jr clara. Diluir imediatamente a

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; suhlinhado indica os mais frequentes. ·

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714 MEGESTROL MEGESTROL 715

dose com NaCl 0,9% para uma concentra- rem febre, arrepios, clispneia, tosse persis- INTERACÇÕES
ção'.'> 0,45 mg/ml. Administrar durante um tente, garganta dorida, sinais de infecção, , Fármaco-fármaco: ■ Nenhuma com signifi-
período de 60 min após a reconstituição.
!~eZ:.Cabí!Jôrl~,Q{i:J;.·iPi< .,C:
hemorragia das gengivas, hematomas, foptlinldos)1X.(súspen.!i~Q.).) cado.
■ Ritmo de pe1ji1são: Administrar durante petéquias, sangue na urina, nas fezes ou· .··-.' . ' '-:~. .· -, '.; ,._ i ' •• ' · ...

pelo menos 15 min. nos vómitos. Prevenir o doente que deve VIA DE ADMINISTRAÇÃO
11 Compatibilidade na derivação em Y: evitar o contacto com multidões e pes- EPOSOLOGIA
■ aciclovir ■ amicacina ■ aminofilina ■ soas com infecções. O doente deve usar'
ampicilina ■ aztreonam ■ bicarbonato de escova de dentes macia e máquina de bar-, ■ Tratamento paliativo do carcinoma do ■ PO (adultos): Carcinoma da mama - 160
sódio ■ bleomicina ■ bumetanida ■ bupre- bear eléctrica. Prevenir o doente que não endométrio e da mama, isoladamente ou mg, repartidos em várias doses. Carci-
norfina ■ butorfanol ■ carboplatina ■ car- eleve ingerir bebidas alcoólicas ou produ, com cirnrgia ou radiações ■ Tratamento de noma do endométrio/ovários - 40-320 mg/
mustina ■ cefazolina ■ cefoperazona ■ ce- tos com aspirina, ibuprofeno, naproxeno, anorexia, perda de peso, caquexia associada /dia dividido em várias doses. Anorexia
fotaxima ■ cefotetano ■ cefrazidima ■ cetoprofeno. a SIDA. associada à SIDA - 800 mg/clia, pode ser
ceftizoxima ■ ceftriaxona ■ cefuroxima o Se ocorrerem erupção, prurido, dores arti, diminuída para 400 mg/dia após 1 mês
■ cimetidina ■ cisplatina ■ clindamicina culares ou edema, instruir o doente a con- ACÇÃO (intervalo de 400-800 mg/dia).
■ ciclofosfamida ■ citarabina ■ cloreto de sultar o médico. 'J ■ O efeito antineoplásico pode resultar na
potássio ■ dacarbazina ■ dactinomicina ■ o O doente eleve observar as mucosas para inibição da função da hipófise. Efeitos APRESENTAÇÃO
daunorrubicina ■ dexametasona ■ difeni- monitorizar a existência ele vermelhidào1 Terapêuticos: ■ Regressão do tumor ■ ■ Comprimidos: 40 mg, 160 mg.
dramina ■ doxonubicina ■ doxiciclina ■ ou ulceração. Se ocorrer ulceração, o Aumento do apetite e aumento de peso nos
droperidol ■ edisilato de proclorperazina doente deve usar uma esponja e boche~ doentes com SIDA. PERFIL DE ACTUAÇÃO
■ enalaprilato ■ estreptozocina ■ etoposi- char com água depois ele ingerir alimen, (actividade antineoplásica)
da ■ famotidina ■ floxuridina ■ fluconazol tos ou bebidas. Se o doente tiver dores FARMACOCINÉTICA
■ fludarabina ■ fluorouracilo ■ furosemida durante a ingestão de alimentos, o médi- PICO DURAÇÃO
Absorção: Bem absorvido pelo tracto Gl.
■ ganciclovir ■ gentamicina ■ gluconato co deve ser avisado. A estomatite pode 1 PO semanas-meses 2 meses desconhecido
de cálcio ■ haloperidol ■ heparina ■ necessitar de tratamento com analgésicos Distribuição: Desconhecida.
hiclrocortisona ■ hidromorfina ■ hidroxizi- opiáceos. ligação proteica: ~ 90%.
na ■ iclarrubicina ■ ifosfamida ■ imipe- o Avisar o doente que embora a fertilidade Metabolismo e Excreção: Completamente
liVll?liCAÇÕES PilílA Ali:fllFEm\lHWi:iVi
nem/ cilastatina ■ lorazepam ■ manitol ■ possa ser diminuída, elevem ser usados metabolizado pelo fígado.
mecloretamina ■ meperidina ■ mesna ■ métodos contraceptivos durante a tera- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
metotrexato ■ metoclopramida ■ metroni- pêutica com melfalam por causa dos efei- Semi-vida: 38 h (intervalo de 13-104 h).
■ Informações gerais: :\\ali:1r " L'drnu. :1
clazol ■ miconazol ■ minociclina ■ mito- tos teratogénicos no feto. d, )I', )li :1 .'L'llSÍhihLl:l(lc· ct, ,t, li'< ,,:1 cl, ,, 111,·111
micina ■ mitoxantrona ■ morfina ■ nalbu- o Avisar o doente que não deve vacinar-se, CONTRA-INDICAÇÕES hnh inleri(1rL·S. :\\is~,r 'l rnl·clin1 ()lJ ot1ln>
fina ■ netilmicina ■ nitrato de gálio ■ sem consultar o médico. E PRECAUÇÕES pruri:-i.'ii()n~tl dL' ,-iJL1de SL' l'SIL'.'-i :~in~1Í.'1 dl·
ondansetrom ■ pentostatina ■ piperacilina o Enfatizar a importância da realização de Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■ ln 1111hc 1lkhih: , L'llt i.'<·I prnlu11d;1 f)C1 i1-rt·
■ plicamicina ■ prometazina ■ raniticlina ■ testes laboratoriais periódicos para moni' · Gravidez, aborto falhado ou lactação ■ l'L'lll.
teniposida ■ tiotepa ■ ticarcilina ■ ticarci- torização dos efeitos laterais. Hemorragia vaginal sem estar diagnosticada ■ Anorexia: Monitorizar o peso, o apetite e
lina/ clavulanato ■ tobramicina ■ trimeto- ■ Doença hepática grave ■ A suspensão con- a ingestão de alimentos nos doentes com
prim/ sulfametoxazol ■ vancomicina ■ AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA tém álcool e deve ser evitada em doentes SIDA.
vimblastina ■ vincristina ■ vinorelbina ■
ziclovudina. A eficácia da terapêutica pode ser com intolerância conhecida.
demonstrada por: o Diminuição do rama· Precauções: ■ Diabetes ■ Depressão mental DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
o Incompatibilidade na derivação em Y:
nho e da disseminação dos tecidos malignos. ■ Doença renal ■ História de tromboflebite ■ POTENCIAIS
■ anfotericina B ■ clorpromazina.
Doença· cardiovascular ■ Problemas convul-
■ Défice de conhecimento relacionado com
ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA sivos.

o lnstrnir o doente a tomar a medicação


.·MEGEs1aoit:;;,;','.'.'. ti::.::;:;rlit/ •·
1 o regime terapêutico (Ensino ao Doente/
/família).
REACÇÕES ADVERSAS
como lhe foi indicado, mesmo se ocorre- Ai:esfrol,'Megeátrol APS' ·
E EFEITOS LATERAIS* PROCEDIMENTOS
rem náuseas e vómitos. Se ocorrerem
vómitos logo após a administração ela CV: rnmmor.MBOJJSMO. ■ Informações gerais: Devido às doses ele-
dose, instruir o doente a consultar o médi- ClASSIFICAÇÃO:,;, L ...... . Gl: irritação Gl. vadas, a suspensão é a forma posológica
co. Se alguma dose for omitida, não a Antineoplásicos (hormdna)'c: Derm: alopécia. mais adequada para os doentes com SIDA.
! 1
tomar. ·.Estrogéhiós/prostágénldslêôhtrâ Hemat: tromboflebite. ■ PO: Pode ser administrado com alimentos
o O doente eleve avisar o médico se ocorre- hormonais (progestâgêhiôf '.:,, Outros: síndroma do túnel cárpico. se a irritação GI se tornar problemática.

• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes. • MAIÚSCULAS indir;1m os potencialmente fatais: sublinhado indica os mais frequentes.
_I

716 MEPERIDINA MEPERIDINA 717


ENSINO AO DOENTE/FAMÍLIA ACÇÃO REACÇÕES ADVERSAS contracções se tornarem regulares, pode-se
□ Instruir o doente a tomar a medicação ■ Liga-se aos receptores opiáceos no SNc.:: · E EFEITOS LATERAIS* repetir em cada 1-3 h.
exactamente como lhe foi indicado; não Altera a percepção e a resposta ao estímuloi
'SNC: sedação, confusão, cefaleias, euforia, □ Sedação pré-operatória
omitir ou duplicar doses. As doses omiti- da dor, enquanto produz depressão genera-''
das devem ser tomadas logo que possível lizada no SNC. Efeitos Terapêuticos: ■ sensação de flutuação, pesadelos, alucinaçõ- ■ IM, se (adultos): 50-100 mg 30-90 min
excepto se estiver na altura da dose Diminuição da intensidade da dor. es, disforia, CONVUI.SOES. antes da anestesia.
'i
seguinte. ORI.: miose; diplopia, visão turva. ■ IM, se (crianças): 1-2,2 mg/kg 30-90 min
Resp: depressão respiratória. antes da anestesia (não exceder a dose
□ O doente deve informar o médico ou FARMACOCINÉTICA
outro profissional de saúde se ocorrer
cv: hipotensão, bradicardia. para adulto).
GI: náuseas, vómitos, obstipaglo.
hemorragia vaginal anormal ou sinais de Absorção: Absorvido moderadamente (50%)'
tromboflebite venosa profunda. através do tracto GI. Bem absorvido pelos' GU: retenção urinária. PERFIL DE ACTUAÇÀO
locais IM. As doses orais e parentéricas nãd' Derm: sudação, vermelhidão. (analgesia)
□ Avisar o doente que este fármaco pode ter Outros: tolerância, dependência Í!Sica ou
são equivalentes. ..
efeitos teratogénicos. A contracepção psicológica. INÍCIO PICO DURAÇÃO
deve ser usada durante a terapêutica e Distribuição: Amplamente distribuído ... 2-4 h
PO 15 min 6o min
durante pelo menos 4 meses após o fim Atravessa a placenta e passa para o leite: INTERACÇÕES IM 10-15 min 30-50 min 2-4 h
da terapêutica. materno.
Fármaco-fármaco: ■ l'sar com muila prl'- se 10-15 min 40-60 min 2-4 h
□ Falar com o doente sobre a possibilidade Metabolismo e Excreção: A maiona é IV imediato 5-7 min 2-4 h
cauçüo em dot'llll', a [l>tnarem Il'rlAO's ou
de perda de cabelo e os métodos de resol- metabolizada pelo fígado. Há alguma con-.,
ver o problema. versão para normeperidina, que tem uma procat·bazina ( pudL" causar rL"acçúe, br:1is
semi-vida mais longa 05-20 h) e maiores imprevisí1eis- rnntra-indil':1do durante 1~-21 IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
dias a St'guir a ter:1pêutic1 mm l,\IA(hJ ■
AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUITCA efeitos estimuladores do SNC; 5% é excreta- Depressão aditiva do SNC com álcool, anti- MONITORIZAÇÃO/AVALIAÇÃO INICIAL
do sem alteração pelos rins.
A eficácia da terapêutica pode ser histamínicos e sedativos/Wpnóticos ■ a Avaliar o tipo, local e intensidade da dor,
demonstrada por: ■ Abrandamento ou Semi-vida: 3-8 h (prolongada na insuficiên-' A administração de analgésicos opiáceos antes e 1 h após a dose PO, se e 1M e 5
paragem da disseminação da malignidade do eia renal ou hepática). ' ' antagonistas parciais pode precipitar o min (pico) após a administração IV.
endométrio ou da mama. Os efeitos terapêu- síndroma de abstinência em doentes depen-
ticos normalmente ocorrem no período de CONTRA-INDICAÇÕES Quando se reajustar as doses de opiáceos,
r• dentes fisicamente ■ Nalbufma e pentazo- deverão ser administrados aumentos de
dois meses após o início da terapêutica ■ E PRECAUÇÕES cina podem diminuir a analgesia ■ Os an-
Aumento de apetite e aumento de peso nos 25-50% até haver uma redução de 50% da
tlrretrovíricos inibidores das proteases
! doentes com SIDA. Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade ■·
Hipersensibilidade aos bissulfitos (alguns
podem aumentar os efeitos e as reacções
adversas (o uso simultâneo deve ser evitado)
intensidade da dor numa escala analógica
numérica ou visual ou o doente relatar o
produtos injectáveis) ■ Gravidez e lactação alívio da dor. A repetição da dose pode
■ A fenitoina aumenta o metabolismo e ser feita com segurança na altura do pico
(uso prolongado) ■ Terapêutica recente com pode diminuir os efeitos ■ A clorpromazi-
IMAOS's 04-21 dias). ' se a dose anterior não tiver sido eficaz e
na e a tioridazina pode aumentar o risco de os efeitos laterais tiverem sido mínimos.
Precauções: ■ Traumatismo craniano 11 reacções adversas (o uso sinmltâneo deve a Deverá ser usada uma tabela de doses
Pressão intracraniana aumentada ■ Doença ser evitado). equianalgésicas (Ver Apêndice C) quando
renal, hepática e pulmonar graves ■ Hipo- houver mudança de vias de administração
tiroidismo ■ Insuficiência das supra-renais ■ VIA DE ADMINISTRAÇÃO ou de um opiáceo para outro.
Alcoolismo ■ Doentes geriátricos ou debilita-, EPOSOLOGIA □ Monitorizar a pressão arterial, o pulso e a
dos (é recomendada a redução da posolo- 1 respiração antes e periodicamente duran-
gia) ■ Dor abdominal sem diagnóstico ou □ Analgesia te a administração. Se a frequência respi-
hiperplasia prostática ■ Parto (pode ocorrer ■ PO, IM, se (adultos): 50-150 mg em cada ratória for <10/min, avaliar o nível de
INDICAÇÕES
depressão respiratória nos recém-nascidos) ■ 3-4 h. sedação. Pode ser necessário diminuir a
■ Usado isoladamente ou em combinação Doentes com insuficiência renal, queímadu- ■ PO, IM, SC (crianças): 1-1,8 mg/kg em dose em 25-50%. A sonolência inicial vai
com analgésicos nào opiáceos no tratamen- ras extensas ■ Terapêutica com doses eleva-, cada 3-4 h (não exceder 100 mg/dose). diminuindo com o uso contínuo.
to de dores moderadas a fortes ■ Tem sido das ou prolongada (>600 mg/dia ou >2 dias; ■ IV (adultos): 15-35 mg/h como perfusão □ Avaliar regularmente a função intestinal.
usado como: □ Adjuvante da anestesia □ risco aumentado de estinmlação do SNC' A prevenção da obstipação deverá ser
contínua.
Analgésico durante o parto □ Sedação pré- devido a acumulação de normeperidina) ■-
feita com aumento da ingestão de líquidos
-operatória. Usos não registados: □ Rigidez, Crianças (aumentado o risco de convulsões □ Analgesia durante o parto
arrepios. e emolientes das fezes e laxantes para
devido a acumulação de normeperidina). ■ IM, se (adultos): 50-100 mg quando as minimizar os efeitos obstipantes. Os laxa-
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; sublinhado indica os mais frequentes.
• MAIÚSCULAS indicam os potencialmente faca,s; sublinhado indica os mais frequentes.

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718 MEPERIDINA
■ dropericlol ■ escopolamina ■ fenranil ■
MESNA 719
ajuda para se deslocar ou fumar. Prevenir
tivas estimuladores deverão ser adminis- PROCEDIMENTOS
trados regularmente se o uso excessivo de glicopirrolato ■ hidroxizina ■ metoclopra- o doente que deve evitar conduzir e
opiáceos ultrapassar 2-3 dias, excepto se ■ Informações gerais: N:1o confundir cci11F mida ■ midazolam ■ perfenazína ■ pro- outras actividacles que necessitem de
for contra-indicado. mnrfin:t ou hiclromortina: podem ocorre1:c clorperazina ■ promazina ■ prometazina. atenção até que a resposta ao fármaco
o O uso prolongado pode levar à depen- fatalidades. ■ Incompatibilidade em seringa: n hepa- seja conhecida.
dência física ou psicológica e à tolerância. o Explicar o valor terapêutico do fármaco rina ■ pentobarbital. o Avisar o doente que eleve mudar ele posi-
antes ela administração para enfatizar 0 1 ■ Compatibilidade na derivação em Y: ção lentamente para minimizar a hipoten-
Isto não deve impedir o doente de rece-
efeito analgésico. , ■ amifostina ■ amicacina ■ ampicilina ■ são ortostática.
ber a analgesia adequada. Os doentes a
ampicilina/sulbactam ■ atenolol ■ aztreo- o O doente eleve evitar o uso simultâneo ele
tomarem meperidina por razões médicas o As doses administradas regulannent~;
podem ser mais eficazes que as adminis-,, nam ■ bumetanida ■ canamicina ■ cefa- álcool e de outros depressores do SNC.
não desenvolvem dependência psicológi-
tradas conforme as necessidades. O anat manclol ■ cefazolina ■ cefotaxima ■ cefo- o Avisar o doente que as náuseas e os vómi-
ca. Podem ser necessárias doses progres-
gésico é mais eficaz se for administrado tetano ■ cefotixina ■ ceftaziclima ■ tos podem diminuir se pem1,mecer deitado.
sivamente mais elevadas para aliviar a dor
antes da dor se tornar forte. ceftizoxima ■ ceftriaxona ■ cefi.iroxima o Aconselhar o doente a voltar-se, tossir e
na terapêutica a longo prazo.
o Monitorizar os doentes com tc·rapC·utic·:1 o A co-administraçào com analgésicos não
1
■ cefalotina ■ cefapirina ■ cloranfenicol ■ respirar fundo ele 2/2 h para prevenir a
prnlongada ou com doses de1·:1d:1s P"r opiáceos pode ter efeitos analgésicos adi- cloreto ele potássio ■ clindamicina ■ clexa- atelectasia.
c·:1us:1 d:1 éstimula,·:1o do SNC L1girado. cionais e permitir a diminuição ela dose. metazona ■ cliltiazem ■ difeniclramina ■
dobutamina ■ dopamina ■ cloxiciclina ■ AVAIJAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
irritahilicLtde, rnnnils,>es) cielid:1 :1 arn- o A dose oral é 50% menos eficaz que a
muLiçio de meuholitos de nonnepc·ridi- parentérica. Quando há mudança para •a• droperidol ■ famotidina ■ filgrastim ■ flu- A eficácia da terapêutica pode ser
11.1 O risco de toxicid:1cle aumc·nta C<>lll administração oral, pode ser necessário conazol ■ fluclarabina ■ gentamicina ■ demonstrada por: ■ Diminuição ela gravi-
d"ses >(li)() 111w ~~ h. m :1,lininistrado aumentar a dose (Ver Apêndice C). heparina ■ insulina ■ labetalol ■ lactobio- dade da dor sem alterações significativas ao
prolongada 1>2 dias) e n:i insul·icien.cia o O fármaco deve ser suspenso lentamente nato de eritromicina ■ lidocaina ■ metil- nível ela consciência e do estado respiratório.
ren,il. após uma terapêutica de longa duração dopato ■ metilprednisolona ■ metoclopra-
u Cousidemções lnbomtorinis: Pode para prevenção do síndroma ele absti- mida ■ metoprolol ■ metronidazol ■ 114'

aumentar a amilase e a lipase no plasma. nência. mezlocilina ■ minociclina ■ nitrato de MESNA


• Toxicidade e sobredosngem: Se for o Pode ser administrado por bomba ele anal- gálio ■ onclansetrom ■ oxacilina ■ oxitoci-
necessário um opiáceo antagonista para gesia controlada pelo doente. na ■ paclitaxel ■ penicilina G potássica ■
reverter a depressão respiratória ou o ■ PO: As doses podem ser administradas piperacilina ■ piperacilina/tazobactam ■
coma, o antídoto é a naloxona (Narcan). com alimentos ou leite para minimizar a propranolol ■ raniticlina ■ sargramostima
irritação GI. O xarope eleve ser diluído em, CLASS/F/CIJÇÃO;
Diluir uma ampola de 0,4 mg ele naloxo- ■ sucinato sódico de hidrocortisona ■ sul-
meio copo ele água. fato ele magnésio ■ teniposiclo ■ ticarcilina
Antídotos . ' .·.
na em 10 mi ele NaCl 0,9% e administrar
0,5 mi (O,ü2 mg) IV directo ele 2/2 min. ■ IM: A administração ele doses se repetidas ■ ticarcilina/clavulanato ■ tobramicina ■
.· ·(qesintoxiçaçãô de itosfamidi)
\/! \/·:.--,ij,- '
0 " ,<J()i;:·

Para crianças e doentes pesando <40 kg, pode causar irritação local. trimetoprim/sulfametoxazol ■ vancomici-
diluir 0,1 mg ele naloxona em 10 mi de ■ IV directo: Na administração IV diluir na ■ verapamil ■ vinorelbina.
NaCI 0,9% para uma concentração de para uma concentração de 10 mg/ml com· ■ Incompatibilidade na derivação em Y:
10 mcg/ml e administrar 0,5 mcg de 2/2 soro ou NaCl 0,9% para injectáveis. ■ alopurinol sódico ■ anfotericina B coles- INDICAÇÕES
min. Adaptar a dose para evitar o síndro- 111 Ritmo tle jJe1ji1st10: Administrar lenta- teril ■ cefepima ■ cefoperazona ■ iclarru-
ma de abstinência, convulsões e dores mente, a um ritmo que não exceda 25 bicina ■ imipenem/cilastatina ■ mezlocili- ■ Prevenção de cistite hemorrágica induzida
fortes. Nus doentl's a to11ure111 111epc·ridi- mg/min. A aclministraçüo rápida pode na ■ minociclina. pela ifosfamida (Ver monografia de ifosfami-
11a prolo11g:1da111ente, a n:ilox,>11:1 pode levar a um aumento ela depressão respi- ■ Compatibilidade aditiva: ■ escopolami- cla). Usos não registados: ■ Pode também
precipirar :1s c·o111·uls,ies por elimin:1,":io ratória, hipotensão e colapso circulatório. na ■ triflupromazina. prevenir a cistite hemorrágica causada por
dos efeito., de meperidin:1. per111iti11do , , ■ Perfusão contínua: Para uma concentra-' ciclofosfamida.
prednminio d:1 :1c-rividade convulsi1·:1 d:1 çào de 1 mg/ml diluir com D5%, Dl0%, ENSINO AO DOENTE/FAMÍllA
nornll'jl<'ridina ~lonir, >riz:1r o dot·nl<' rni- combinações de dextrose/soluções sali- ACÇÃO
cL1d,1saml'11te. nas, combinações de dextrose/solução de o Ensinar ao doente como e quando deve
pedir fármacos para a dor. ■ Liga-se aos metabolitos tóxicos ela ifosfa-
Ringer ou de lactato ele Ringer, NaCI a mida nos rins. Efeitos Terapêuticos: ■
0,45%, NaCl 0,9% ou solução de Ringer ou o Instruir o doente a tomar a medicação
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM · como lhe foi indicado. Se a eficácia não Prevenção da cistite hemorrágica causada
POTENCIAIS ele lactato ele Ringer. Administrar por por ifosfamida.
bomba ele perfusão. Titular conforme as, for a desejada após algumas semanas, não
■ Dor (Indicações). necessidades do doente. aumentar a dose sem consultar com o
FARMACOCINÉTICA
■ Alteração da percepção sensorial, visual e 11 Compatibilidade em seringa: ■ atropina médico ou outro profissional de saúde.
auditiva (Efeitos Laterais). ■ benzoquinamicla ■ clorpromazina ■ eis ■ O fármaco pode causar sonolência ou Absorção: Administrada apenas por via IV,
■ Alto risco ele lesão (Efeitos Laterais). meticlina ■ climenidrinato ■ difeniclramina, tonturas. Avisar o doente que deve pedir resultando uma biodisponibilidade comple-

' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; .sublinhado indica os mais frequeme.s. ' MAIÚSCULAS indicam os potencialmente fatais; .sublinhado indica os mais frequentes.
MESSALAZINA 721
720 MESNA
ENSINO AO DOENTE/FAMÍIJA CONTRA-INDICAÇÕES
ta; 76% absoJYida após administração oral ■ Co11sidemções Laboratoriais: Causa
(uso oral não registado). resultados falso-positivos na determinação E PRECAUÇÕES
a Avisar o doente que pode sentir gosto
Distribuição: Desconhecida. laboratorial de cetonas na urina. desagradável durante a administração. Contra-indicações: ■ Reacções ele hipersen-
Metabolismo e Excreção: Rapidamente a Aconselhar o doente a informar o médico sibilidade às sulfonamidas, aos salicilatos, à
convertido em dissulfureto de mesna, depois DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM se as náuseas, vómitos ou diarreia persis- messalazina, ou à sulfassalazina ■ Pode ocor-
convertido novamente em mesna nos rins, POTENCIAIS tirem ou forem graves. re sensibilidade cruzada com a furosemida,
onde tem capacidade de se ligar aos meta- sulfonilureias, ou inibidores da anidrase car-
bolitos tóxicos da ifosfamida. ■ Défice de conhecimento relacionado com bónica. ■ Deficiência em desidrogenase ela
AVAUAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA
Semi-vida: Mesna - 0,36 h; dissulfureto de o regime terapêutico (Ensino ao Doente/ glicose-6-fosfato ■ Hipersensibilidade aos
/Família). A eficácia da terapêutica pode ser bissulfitos (apenas para o enema de messa-
mesna - 1,17 h. demonstrada por: ■ Prevenção da cistite lazina) ■ Obstrução intestinal ou das vias uri-
CONTRA-INDICAÇÕES PROCEDIMENTOS hemorrágica associada à terapêutica com
nárias ■ Porfiria.
E PRECAUÇÕES ■ Informações gerais: A dose inicial deve ifosfamida. Precauções: ■ Insuficiência hepática ou
ser administrada ao mesmo tempo que a CIP E7 "P. t®liiiA renal severa ■ Gravidez (segurança não esta-
Contra-indicações: ■ Hipersensibilidade
ao mesna ou a outro composto de tio!
(borracha).
administração da ifosfamida, a segunda
dose é administrada 4 h mais tarde, a ter-
~i~Nit~sipritNA};(,:,.,,.i,t~:;/;:: :.':;,.•·;·, •:•· • ,. belecida) ■ Lactação (segurança não estabe-
lecida).
ceira dose é administrada 8 h após a dose ~ii'Mí;\RPJ.cGfí;\vet~~.1;,p,êQtasa;,(lí;\IOfP.,~.•···
Precauções: ■ Gravidez e lactação (seguran- •· . ·-:S'./}i~-r;:i:{,Jb;~-:":sh::,;jí_\·,'.:f;l-· ·-:.::\i<:: ~u; (\:
ça não estabelecida). inicial. Este procedimento ·tem de ser REACÇÕES ADVERSAS

REACÇÕES ADVERSAS
repetido para cada dose de ifosfamida.
■ PO: A segunda e terceira dose têm sido
.. ,ü!!d~pi,q~(!:;:1 :\:N:\1Iitft:;;·:.·1 E EFEITOS LATERAIS*

E EFEITOS LATERAIS* administradas oralmente (uso não regista-


·. . .,_tta,,v~torios,M~J1,s/~rprqe,q,5 . . SNC: Cefaleias, tonturas, fraqueza.
do). A solução oral tem sido preparada 1i'tdfl~~(r,rt~~t11}~/, taç~l):Ji ·•ri i;:;!(,1 ORL: faringite, rinite.
GI: náuseas, vómitos, diarreia, gosto desa-
com 20 ou 50 mg de mesna/ml, diluindo fi)!}{\i::;))/i_<::r;i, _·:/i 1·:/:"í,;,:!:.,:;n~-r\\.l':::::
;_ -;.::-:..l CV: pericardite
gradável. tl;;~~~vldez: Categoria e,,.;,,, , ) GI: diarreia, eructação (PO), flatulência,
a forma parentérica com xarope com
náuseas, vómitos
INTERACÇÕES sabor (estável durante 7 dias à temperatu- GU: nefrite intestinal, pancreatite, insufici-
ra ambiente). Também tem sido diluído INDICAÇÕES
Fármaco-fármaco: Nenhuma significativa. ência renal.
em bebidas carbonadas ou sumo de maça
■ Doença inflamatória intestinal cromca Derm: perda de cabelo, erupções.
ou laranja para obtenção de concentraçõ-
VIA DE ADMINISTRAÇÃO incluindo: o Colite ulcerosa o Proctite o Locah irritação anal (enema, supositórios).
es de 2, 10, ou 50 mg/ml (estável durante
Proctossigmoidite ME: dor nas costas.
:1i EPOSOLOGIA 24 h se for refrigerada). Outros: ANAFILAXIA, síndroma de intole-
■ IV (adultos): Administrar uma dose de ■ IV directo: Disponível em ampolas de
l',1 mesna igual a 20% da dose de ifosfamida, 2, 4 e 10 mi, cada uma contendo uma cbn-

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