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Cadernos PDE
I
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
A UTILIZAÇÃO DO APARELHO CELULAR NAS AULAS DE INGLÊS:
relatos de uma experiência
Resumo
Esta pesquisa buscou investigar os impactos da inserção do celular nas aulas de língua inglesa na
motivação dos alunos. Utiliza o referencial teórico (AMORA, 2011; ARAÚJO, 2007; COLL, 2014;
COSTA, 2013; FAVA, 2012; FILÉ, 2011; FERREIRA, 2012; FREIRE; LEITE, 2011; MATEUS; BRITO,
2011; MORAN; MASSETO; BEHRENS, 2013; NORTON, 2014; PAIVA, 2010; PRENSKY, 2006;
XAVIER, 2014). Os dados foram coletados em uma turma de 6ª serie por meio de questionário aberto
e diário da professora-pesquisadora. Os resultados demonstram que a empolgação e motivação dos
alunos pôde ser evidenciada pelo meu diário e pela resposta dos alunos no questionário: na análise
do diário, a motivação está evidenciada (a) por vários trechos que comprovam por meio de falas dos
alunos que estavam empolgados e motivados com a proposta; (b) pelo comprometimento dos alunos
em não faltarem nas aulas e (c) pelo fato de quererem continuar a atividade em casa. Já no
questionário, a fala dos alunos também aponta para respostas que nos permitem interpretar como
sendo falas motivadas, pois estes: (a) relatam que as aulas são mais divertidas, mais dinâmicas, mais
interessantes e que aprendem muito mais e (b) querem que o projeto dure o ano todo. Desse modo,
concluo que o uso de aparelhos celulares nas aulas de língua tem o potencial de: a) dar suporte a
atividades significativas; b) ter um ensino de língua voltado para as práticas sociais do uso da língua
e c) engajar e motivar os alunos.
Introdução
1
Professora da Rede Pública Estadual de Ensino do Paraná. srmb@seed.pr.gov.br
2
Orientadora PDE da Universidade Estadual de Londrina UEL. mielkadri@hotmail.com
concentro neste ultimo objetivo específico: investigar os impactos da inserção dessa
tecnologia na motivação dos alunos.
O aparelho celular está inserido nas atividades diárias dos alunos e oferece
meios para ressignificar o ensino (COLL, 2014; COSTA, 2013; FAVA, 2012;
FERREIRA, 2012; FREIRE; AMORA, 2011; MATEUS; BRITO 2011; NORTON,
2014; XAVIER, 2014). Segundo FERREIRA (2012), por exemplo, a utilização de
aparelhos celulares nas aulas auxilia para que a aprendizagem seja mais
espontânea e oportuna. Os autores afirmam que, dessa forma o aprendiz pode
aproveitar tempos, espaços e todas as oportunidades disponíveis para aprender de
forma espontânea, levando em consideração seus interesses e necessidades.
Portanto, a interatividade entre o uso da tecnologia com as atividades em sala de
aula pode proporcionar um ambiente capaz de fornecer condições favoráveis para
uma aprendizagem significativa e eficaz (COLL, 2014; COSTA, 2013; FILÉ, 2011;
FERREIRA, 2012; FREIRE; AMORA, 2011; MATEUS; BRITO, 2011; MORAN;
MASETTO; BEHRENS, 2013; NORTON, 2014; PAIVA, 2010; LEITE, 2011) entre
outros.
Vários autores têm se preocupado com a temática relacionada ao uso do
aparelho celular em sala de aula como instrumento facilitador e estimulador para a
aquisição de aprendizagem em todas as disciplinas ofertadas, o que não excluir a
disciplina de língua inglesa (COLL, 2014; FAVA, 2012; FERREIRA, 2012; MATEUS;
BRITO, 2011; MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2013; NORTON, 2014; PRENSKY,
2006; XAVIER, 2014) entre outros. De acordo com as palavras de Leite (2011, p. 69)
sobre o uso de instrumentos tecnológicos na educação “vivemos em um mundo
cultural diverso, com diferentes maneiras de construir e representar conhecimento”.
Assim, a autora afirma que os momentos culturais de aprender, se informar e se
divertir estão entrelaçados, com forte predominância da mídia sobre a educação e
que esta tem sido constantemente cobrada por não ter conseguido atender às
necessidades individuais nem sociais da contemporaneidade. Faz-se necessária
também uma postura diferenciada das escolas em relação ao uso de mídias na
educação. Conforme Filé (2011, p. 41) “para as escolas não basta disponibilizar os
produtos midiáticos, [...] é necessário o conhecimento do que se está se passando
com a sociedade, com as formas de [...]” ensinar. Assim, segundo o pensamento de
Freire e Amora (2011, p. 54), “a mídia-educação não será a solução para as
mazelas da sociedade e da educação, faz-se necessária a transformação do
espectador em cidadão no que a mídia-educação pode contribuir significativamente”.
As pesquisas têm ressaltado que é inegável a importância da inserção da
tecnologia nas salas de aula. Em conformidade com Fava (2012, p. 82), “Para os
jovens as novas tecnologias digitais - computadores, smartphones, tablets – são os
principais mediadores das conexões pessoas – com – pessoas”. De acordo com o
autor “o perfil do aluno na atualidade clama pelo uso de ferramentas tecnológicas
que possam permitir aulas mais dinâmicas e proveitosas” (FAVA, 2012, p. 82). Ainda
segundo Fava (2012, p. 81), “Essa nova geração são jovens que cresceram num
mundo digital, com Internet, em que o imediatismo e a energia levam a uma rede de
informações”.
Pesquisas já tem enfatizado essa questão demonstrando que os benefícios
do uso do celular no processo ensino-aprendizagem são significativos e que não há
porque não aproveitar essa intimidade dos jovens com o aparelho celular e permitir
seu uso para fins pedagógicos. Mateus e Brito (2011), por exemplo, afirmam que em
vez de proibir o uso dos celulares, o melhor caminho seja utilizá-los como recursos
que favoreçam a aprendizagem e a busca pelo conhecimento.
Nesta perspectiva, pesquisadores têm apontado diversos motivos para se
usar o aparelho celular nas aulas de inglês, a saber:
(a) Os alunos podem gravar suas próprias falas e compartilhar com os
colegas de classe, os quais podem oferecer um feedback. Esta é uma grande
oportunidade para praticar a pronúncia e também de interação entre os alunos
(NORTON, 2014); (b) O celular permite o acesso a conteúdos em repositórios online
(links de aprendizagem) diversas oportunidades de aprendizagem (XAVIER, 2014);
c) Os aplicativos de som, imagem, vídeo e comunicação instantânea presentes no
celular podem ser aproveitados por professores e alunos (MATEUS; BRITO, 2011);
d) Os alunos podem gravar conversas de falantes nativos em uma variedade de
tópicos e integrá-los em projetos escolares (NORTON, 2014); e) O aparelho celular
possui diversas funções entre elas: máquina de escrever, caderno, livro, arquivo,
gravador, câmera, rádio, televisão, videogame, entre outros. Essas funções podem
ser aproveitadas no processo ensino-aprendizagem. (PAIVA, 2010). f) A
possibilidade de uso de recursos multimodais facilita o acesso à aprendizagem
(XAVIER, 2014); g) Nas escolas, os aparelhos celulares podem ser usados para pop
quizzes, para apurar as opiniões dos alunos (PRENSKY, 2006); h) Os celulares
poderão ser capazes de substituir nossos livros textos (PRENSKY, 2006); i) Permite
uma interação direta entre professor e aluno, em contextos formais e informais de
aprendizagem (NORTON, 2014) j) Os aparelhos celulares mais modernos tornaram-
se ferramentas promissoras para o m-learning (FERREIRA, 2012). k) Assistir vídeos
e realizar discussões sobre as ideias e diferentes perspectivas presentes nos
mesmos (CORREA; EL KADRI, 2013).
Desse modo, é inegável que a importância do uso das tecnologias da
informação e comunicação relativas a aparelhos móveis e sem fio pode contribuir
para o ensino de língua estrangeira moderna. Os alunos estão familiarizados com o
uso do aparelho celular e os aplicativos podem ser utilizados como recursos
pedagógicos. Utilizar um aparelho móvel em sala de aula tem a vantagem do aluno
não precisar se locomover para outro local para efetuar uma pesquisa em relação à
atividade proposta pelo professor, podendo, do local onde ele já se encontra
solucionar dúvidas a respeito do assunto em questão. Coll (2014) salienta que o
celular adentra as escolas, encantando alguns e provocando a desconfiança de
outros. Porém, alerta também que é evidente que a educação terá de se
reposicionar a esse respeito. O autor também argumenta que “as tecnologias da
informação e comunicação (TICs) vão transformar a ecologia da aprendizagem,
reconfigurando o jeito de ensinar e aprender” (COLL, 2014, p. 82).
Em concordância com Paiva, (2010), as mídias antigas passaram por
mudanças até se transformarem com as influências das tecnologias digitais,
ocupando cada vez mais espaço, principalmente, o aparelho celular, em função de
sua mobilidade e portabilidade.
Após essa reflexão sobre os possíveis benefícios para a melhoria do ensino
de LI com o uso de celulares, optei por um trabalho voltado para essa área. Também
considerei outros fatores inerentes ao assunto, como o fato de que no Colégio onde
seria implementado o projeto, o laboratório de informática não possuir computadores
suficientes para atender a demanda de alunos e quase sempre, alguns destes
computadores estarem sem condições de uso, por problemas técnicos. Sendo
assim, presumiu-se que a utilização do aparelho celular poderia servir de estímulo
para a resolução de atividades, possibilitando uma maior participação dos alunos
durante as aulas. Levando-se em consideração que um dos pontos mais críticos das
aulas de inglês seja conseguir que os alunos não tenham receio de participar das
aulas, a possibilidade de conhecer o significado de uma palavra nova, como a
mesma é pronunciada, além de realizar diversas atividades criativas e dinâmicas,
poderia permitir um melhor aproveitamento dos conteúdos propostos. Acredito na
perspectiva de Fava (2012, p. 89) que salienta que “como educadores temos que
estar atentos ao impacto do abismo da participação. O mundo digital oferece novas
oportunidades para aqueles que sabem, conhecem e podem aproveitá-las”. Pela
mesma ótica, Moran, Masetto e Behrens (2013, p. 14) enfatizam que, “há um diálogo
crescente, muito novo e rico entre o mundo físico e o mundo digital, com suas
múltiplas atividades”, e que são “essas múltiplas atividades e as possibilidades de
integração entre ambos, que impactam profundamente a educação escolar e as
formas de ensinar e aprender a que estamos acostumados”.
Os autores que tratam de assuntos relacionados ao uso da tecnologia na
educação enfatizam que a mudança na forma de ensinar deve acompanhar os
avanços ocorridos na área de tecnologia e esta seria uma forma de promover aulas
mais dinâmicas e que atendam às necessidades de aquisição de aprendizagem dos
alunos (CASTELLS, 1999; COLL, 2014; FERREIRA, 2012; FREIRE; AMORA, 2011;
FAVA, 2012; LEITE, 2011; MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2013; PAIVA, 2010;
ROJO, 2013; WARSCHAUER, 2003) entre outros.
Assim, acredito que aproveitar as ferramentas tecnológicas disponíveis e a
facilidade de acesso à Internet para possibilitar a aquisição de conhecimento por
parte do aluno, de uma forma mais dinâmica, ágil e que seja do interesse do mesmo,
pode e deve ser usada como um recurso pedagógico. A este respeito, Mateus e
Brito (2011) argumentam que a presença cada vez mais constante de celulares,
smartphones e tablets em sala de aula pode contribuir com a aprendizagem dos
alunos. Os autores também afirmam que mesmo que de forma tímida, é possível
destacar a inserção desses dispositivos em aulas, aproveitando os aplicativos de
imagem, som, vídeo e comunicação instantânea. Ainda segundo Mateus e Brito
(2011), é inquestionável que a atual sociedade desenvolveu uma dependência
jamais vista das tecnologias e questiona por que na educação seria diferente.
Portanto, a ideia de aproveitar esse gosto pelo uso do aparelho, aliando ao ensino
de língua estrangeira moderna, no caso deste projeto, a língua inglesa, partiu
justamente da minha observação sobre a importância que os alunos disponibilizam
em relação ao uso do aparelho celular.
O governo federal brasileiro também tem demonstrado interesse no uso da
tecnologia no ambiente escolar, como por exemplo, o Proinfo3.
Coll (2014, p. 84) salienta que “as TICs são uma ferramenta a serviço da
dinâmica que as transcende e engloba, oferecendo possibilidades aos educadores e
alunos para aperfeiçoar a aprendizagem e o ensino”. Para o autor, “a educação está
na capacidade de promover novas formas de ensinar e aprender a fim de
implementar processos de ensino aprendizagem” (COLL, 2014, p. 84).
Levando-se em consideração essa afirmação de Coll, uma nova forma de
ensinar seria a utilização do celular na realização das atividades propostas. A ideia
sobre o tema partiu da percepção da falta de motivação dos alunos em relação às
atividades presentes nos livros didáticos e o desejo de motivar os mesmos no
aprendizado de língua inglesa. As unidades da maioria dos livros didáticos
disponíveis na rede estadual de ensino seguem o mesmo esquema, o qual nem
sempre estimula o aluno, tornando-se entediante e repetitivo o processo de
interpretação de textos e realização de atividades.
Ciente da necessidade de que transformar esse quadro de desmotivação em
relação à busca pela aprendizagem de língua inglesa era algo urgente e necessário,
a opção de se utilizar o aparelho celular como apoio e incentivo nas realizações de
atividades mais dinâmicas foi algo pensado como uma alternativa para amenizar o
problema do desinteresse escolar existente naquele momento.
Além disso, parece-me que a importância de se aprender Inglês está muito
clara para os estudantes. Não somente em relação ao mercado de trabalho, cada
3
O objetivo principal do programa seria o de informatizar o ensino e capacitar os professores. O
ProInfo foi aprovado pelo Decreto-lei 6.300, de 12 de dezembro de 2007, com a finalidade de
promover o uso pedagógico das TICs. Os objetivos do Proinfo (BRASIL, 2007), elencados no artigo 1º
do Decreto são os seguintes:
I – promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas de educação
básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais;
II – fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias de informação
e comunicação;
III – promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações do Programa;
IV – contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, da conexão à
rede mundial de computadores e de outras tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e
a população próxima às escolas;
V - contribuir para a preparação dos jovens e adultos para o mercado de trabalho por meio do uso das
tecnologias de informação e comunicação e;
VI- fomentar a produção nacional de conteúdos digitais educacionais.
vez mais exigente, mas na possibilidade de obter bolsas de estudo no exterior,
fornecidas pelo governo federal e outras instituições privadas. A necessidade de
proficiência em uma língua estrangeira está explícita nos editais de vagas para
trainee em empresas multinacionais, sendo geralmente, a língua inglesa a mais
solicitada.
Levando-se em consideração todos os aspectos mencionados anteriormente
em relação aos diversos fatores que influenciam o processo ensino-aprendizagem, a
escolha do tema veio ao encontro das dúvidas em relação à inserção de ferramentas
tecnológicas em sala de aula. Especificamente, neste caso, a utilização de
aparelhos celulares nas aulas de inglês.
Este artigo está estruturado da seguinte maneira. Primeiro, será apresentada
a fundamentação teórica que forneceu base para a pesquisa e serviu para estimular
mais ainda no tema escolhido. Em seguida, encontra-se a metodologia utilizada.
Dando sequência, apresento a análise dos dados e discuto seus resultados e
conclusões.
Fundamentação Teórica
(1º) Os alunos, portando seus celulares, deverão colher material por meio de
pesquisas e entrevistas e produzir um documentário sobre a história do bairro
onde vivem. Além de filmar, é muito importante à edição de cenas, a trilha
sonora ou narração, a colocação de letreiros ou legendas. O produto pode ser
postado em um site, como o YouTube. O vídeo pode ser inserido dentro de um
blog ou o link enviado para outros alunos, permitindo a inclusão e comentários;
(2º) Trabalhos extraclasses, como a gravação de entrevistas, a simulação de um
programa de rádio com temas específicos, ou mesmo ou a gravação musical.
Depois de todos os grupos terem apresentado suas músicas ou programas de
rádio, estes podem ser publicados na internet, por meio de podcasts, blogs ou
audioblogs e sites específicos de compartilhamento de arquivos sonoros;
(3º) Outra possibilidade de trabalho com arquivos de áudio pode ser por meio de um
audiobook (audiolivro) para os alunos ouvirem, que podem abranger conteúdos
de literatura, como contos ou poemas, com a realização de atividades com base
nesses conteúdos;
(4º) Pedir que os alunos registrem por meio de fotografias, acontecimentos que
considerem importantes ou até mesmo curiosos. O resultado final pode ser
apresentado para a turma por meio de álbum online (como o Picasa), blog ou
fotolog;
(5º) Os alunos podem criar um blog e elaborar um jornal online sobre a disciplina de
inglês que pode ser acessado por meio de celulares;
(6º) O Professor pode utilizar o twitter para os alunos produzirem textos de no
máximo 140 caracteres para demonstrar uma ideia, resumir uma informação,
transmitir um conceito, escrever micro contos, de acordo com o objetivo da aula;
(7º) Os alunos podem trocar mensagens e e-mails, em inglês.
(8º) Por meio de comunicador, chat ou e-mail, os alunos podem conversar com
falantes de língua inglesa, colher informações sobre a maneira como vivem
essas pessoas e a partir desses dados, elaborar um trabalho individual ou
coletivo.
Na tese de doutorado de Costa (2013), a autora afirma que é vantajoso
utilizar uma ferramenta com a qual os alunos estão familiarizados e que percebam
que esta interação poderá melhorar sua aprendizagem de Inglês como língua
estrangeira. Costa (2013, p. 84), elenca algumas sugestões para se usar o aparelho
celular com o objetivo de melhorar as habilidades linguísticas dos alunos,
Metodologia
A proposta
Friendship Sadness
Love Union
Beauty Hope
- Busca no YouTube pela música Little Indians Boys. Eles ouviram a música,
compreenderam o vocabulário e em seguida, gravaram uma versão em ritmo
diferente, entre eles rock, country, rock, rap, etc. Foram formadas duplas para irem a
determinados pontos do pátio do colégio realizar o vídeo clipe. Após a gravação, os
vídeos foram enviados para o grupo do WhatsApp e todos viram as atividades
elaboradas.
- Os alunos foram instruídos a criarem um perfil pessoal (profile) com informações
sobre nome, idade, apelido, nacionalidade, ocupação, telefone, e-mail. As
informações do Profile foram gravadas e os áudios foram enviados foram enviados
para o grupo do WhatsApp. Cada aluno realizou a leitura do profile de outro aluno.
- Em seguida, pesquisaram no Google sobre o grupo The Beatles. Após ouvir as
informações sobre o grupo repassadas pelos alunos, eles procuraram o link no
YouTube da musica Hello, Goodbye. Os alunos assistiram ao vídeo e foram
convidados a fazer uma paródia da música. Com a sala dividida em cinco grupos de
cinco alunos cada, as equipes foram ao pátio do colégio para preparar a paródia. O
material produzido foi gravado e enviado para o grupo do WhatsApp. Todos
puderam verificar o desempenho artístico dos colegas.
- Finalizando as atividades do dia, os alunos pesquisaram no Google como se fala
Bom dia, Boa tarde e Boa noite em diversas línguas estrangeiras. Aproveitei a
oportunidade para enfatizar sobre a importância de termos boas maneiras e
educação no trato com as pessoas.
- Realização de uma entrevista, após instruções a respeito do vocabulário que seria
utilizado na mesma. A turma foi dividida em duplas e todos foram orientados em
como entrevistar um colega sobre preferências pessoais. (esporte, música, comida,
lazer, filme, livro, cantor, cantora, website, cor, matéria escolar). Em seguida à
realização das entrevistas, cada aluno gravou um áudio relatando as respostas do
colega. O aluno omitia o nome do colega e após o término da descrição, tínhamos
que adivinhar sobre quem era a descrição de acordo com as preferências narradas.
- Envio por WhatsApp para os alunos de uma lista com algumas frases que podem
ser usadas em situações que ocorrem diariamente na sala de aula: I´m sorry I´m
late, How do you say.............in English?, Can you help me?, May I go to the
restroom?, What page?, I don´t know, I forgot my book, Can I drink some water?,
Can you repeat for me?,Read the text and answer the questions, Be quiet, Sit down,
Stand up, Turn on the page, Do your homework. Após a compreensão do
vocabulário por todos, foi sugerido que alguns alunos realizassem mímicas a
respeito das frases. Os colegas tiveram que adivinhar sobre qual frase era cada
mímica e dizer a frase, em inglês.
- No último dia de atividades, eles responderam a pergunta “O que você esperava
que acontecesse durante sua participação nas aulas de inglês, utilizando aparelho
celular, aconteceu ou não? Explique:". Após realizarmos algumas atividades de
jogos no site Rachacuca, os eles gravaram depoimentos sobre o projeto. Para que
não se sentissem intimidados com minha presença, foram orientados para que cada
um gravasse o depoimento do outro colega e enviasse para o grupo de WhatsApp.
- Realizamos uma confraternização entre os participantes do projeto, no pátio do
Colégio.
Análise do diário
Análise do questionário
Aluno 1: Sim, realmente é muito mais divertido e as aulas com o aparelho celular e mais
interessante.
Aluno 2: Sim, aconteceu além do que eu esperava. Eu achava que a gente ia só ficar na sala de
aula, mas a gente saía para fazer as atividades. Muito divertido.
Aluno 3: Eu esperava uma aula mais diferenciada, uma aula mais divertida, com mais
comunicação entre alunos e também atividades diferenciadas. Aconteceu sim.
Aluno 4: Sim, aconteceu, pois foi muito bom. Nós aprendemos que o celular também serve para
aprender. Aconteceu tudo e mais um pouco do que eu esperava.
Aluno 5: Aconteceu. Aprendemos mais e nos divertimos bastante. Eu gostei mais de fazer as
fotos e queria que voltasse a acontecer.
Aluno 6: Sim aconteceu o que eu esperava, até mais. Aprendi várias coisas que o celular pode
ensinar. Também nos divertimos muito aprendendo. Gostei que nós aprendemos cantar músicas,
fizemos áudios para colocar no grupo. Gostei muito.
Aluno 7: Sim, aprendemos mais a língua inglesa, nos divertimos muito. Eu gostei muito de fazer
as atividades do duolingo.
Aluno 8: Sim, eu esperava alegria e diversão em forma de aprendizado e foi exatamente o que
aconteceu.
Aluno 9: Sim, aconteceu. Fizemos pesquisas na Internet e tudo mais e também gostei dos vídeos
clipes e dos áudios gravados.
Aluno 10: Tudo o que eu esperava aconteceu no projeto. Eu amei e gostaria de praticar essas
atividades de novo. Com o celular eu aprendi coisas incríveis de modo diferente, cantar. Eu
adorei.
Aluno 11: Aconteceu. Aconteceu até mais do que eu esperava. Foi bem divertido usar o
aparelho celular para aprender. A gente aprende mais rápido, ou seja, de maneira legal.
Aluno 12: Sim, porque quando a professora mostrou os aplicativos eu aprendi bem mais, e isso foi
muito bom. O que eu gostei mais foi a participação em grupo.
Aluno 13: Sim, consegui aprender mais e as atividades que a teacher passava eram muito legais. Me
diverti e aprendi muito. Eu gostei mais dos vídeos e das músicas.
Aluno 14: Sim, foi um pouco mais do que eu esperava, pois a teacher Sueli fez atividades
divertidas.
Aluno 15: Sim, eu esperava que fosse bem divertido e nós tivéssemos mais vontade de aprender, e
aconteceu sim.
Aluno 16: Sim, eu achei bem legal, pois o celular não serve só para jogar e dá para fazer outras
atividades bem interessantes. O que eu mais gostei foi o aplicativo que baixamos, o duolingo.
Aluno 17: Sim. Eu gostei bastante. Eu fiz muito mais coisas que eu esperava fazer. O que eu mais
gostei foi gravar vídeos e o duolingo.
Aluno 18: Sim, aconteceu, porque utilizamos o celular para fazer bastante atividade que a professora
passou.
Aluno 19: Eu gostei sim. Foi muito interessante. Aprendi bastante coisa. Gostei de todas as
atividades, das fotos. Se pudesse usar na sala de aula seria melhor para o aprendizado. Tudo o que
eu esperava, aconteceu.
Aluno 20: Sim, porque a gente gosta de usar celular. Eu acho muito mais legal usar celular para
aprender. Queria que durasse mais tempo o projeto. Eu gostei mais das atividades do duolingo.
Aluno 21: Sim, eu gostei bastante. Foi muito divertido e bem legal.
Aluno 22: Aconteceu sim. Foi tudo bem descontraído e aprendemos sem mesmo perceber.
Instalamos aplicativos no celular que ajudavam a aprender e eram legais. Criamos um grupo no
whastapp para o projeto, cantamos músicas em inglês. Eu adorei e foi melhor do que eu esperava.
Aluno 23: Sim. Aconteceu muita coisa mais do que eu esperava. Eu gostei mais de gravar
clipes. Eu queria que o projeto continasse.
Aluno: 24: Sim, porque esse curso aconteceu tudo que eu queria e bem mais. Aprendi inglês com
aplicativos, gostei do duolingo.
Aluno 25: Sim, foi muito legal e aconteceu muita coisa. Eu gostei de gravar clipes, do duolingo e
das fotos.
Conclusão
ALIVE!. Inglês, 6º ano/ Vera Menezes et al. 1 ed. São Paulo: Editora UDP, 2012.
ARAÚJO, Júlio César. (Org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
FAVA, Rui. Educação 3:0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes.
Cuiabá: Carlini e Caniato, 2012.
FREIRE, Wendel; AMORA, Dimmi (Org.) et. al. Tecnologia e educação: as mídias
na prática docente. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011.
NORTON, Joanna. Teaching: how students can use their mobile phones to learn
English. Local, May of 2014. Disponível em:
<http://blog.britishcouncil.org/2014/05/19/how-Alunos-can-use-their-mobile-phones-
to-learn-english/>. Acesso em: 13 jun. 2014.
PRENSKY, Marc. Don´t bother me Mom: I´m learning. Minnesota: Paragon House,
2006.