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No primeiro capítulo da obra, sua intitulação já diz respeito ao que deve

ser tratado o enredo deste, tendo em vista a violência doméstica contra a


mulher em amplo aspecto, tomando em conta que a violência,
independentemente de qual espécie, quando é praticada, é ato atentatório aos
direitos humanos a serem exercidos.
Tem-se a notar que a obra, não atenta-se somente a realidade nacional,
mas toma proporção internacional, pois é um problema a ser tratado em todo
lugar. Não é peculiaridade deste ou daquele país.
A sociedade em geral, tem tido mais acesso a informação, tornando
assim um problema emergente, aquele que a população faz grande clamor por
soluções, e exige atitudes de quem compete serem tomadas.
A ONU, em reação ao clamor público, no ano de 1999, lançou o dia “D”,
aquele contemplado como o Dia internacional pela Eliminação da Violência
Contra as Mulheres, sendo o dia 25 de Novembro de todos os anos a partir
deste.
Desde então ano após ano são tomadas atitudes sociais, morais, éticas,
e em vários aspectos, para que seja ao menos diminuído o número de violência
doméstica cometida contra a mulher no mundo todo.
No Brasil, houve alteração na tipificação penal do crime de violência
doméstica, e a criação da Lei Maria da Penha em 2006, que tem esse nome
justamente em forma de “homenagem” a uma mulher que sofreu violência
doméstica física, por seu ex-marido, o qual tentou matá-la.
Nota-se que a violência doméstica, é praticada geralmente no âmbito
familiar, por companheiros, contra suas esposas, em alguns casos chegando
até ao homicídio, além do que serem crimes, que prevalecem, ou seja, que
possuem continuidade. Aqueles que não chegam ao homicídio, geralmente são
crimes cometidos, contra a honra, por ora, atingem diretamente o estado
emocional da vítima, são agressões tomadas por meio de palavras, ou atitudes,
as quais não sejam de forma física, não deixando de caracterizar violência
doméstica.
Existe um impacto relevante para toda sociedade, sendo assim
desenvolvidas medidas de intervenção individualizadas a serem tomadas para
cada caso, sendo assim tratar em todos os sentidos da pessoa que fora
violentada, com relação ao psicológico, físico, moral, patológicos, e demais
cuidados, com fins de eliminar sinais de maus tratos. De todo modo, como em
todos os casos de tratamentos para pessoas vítimas de algum tipo de
violência, nem sempre esses são vistos como realmente eficazes, por terceiros,
e muita das vezes são criticados por grupos de minorias, por acharem que
algumas medidas tomadas não são suficientes, porém se estas são tomadas, é
pelo fato de ter havido estudos, que comprovam que estas atitudes são as
melhores a serem tomadas, desde curto a longo prazo, como é o caso da
psicoterapia, que na maioria das vezes é criticada por muitos.
Toma-se assim, que não há uma única intervenção que deva ser
tomada, e que dará resultados prósperos. Os resultados, são construídos de
diversas fases, de intervenção, e ainda sendo assim cada qual com uma forma
diferente de resultado em cada caso concreto de aplicação.
A violência, por mais que por diversas vezes seja igual ou parecida na
maioria dos casos, para a pessoa que sofreu a violência, tem consequências
diferentes, sendo assim, devendo ser tomadas diferentes atitudes e
intervenções para cada caso.
A maioria das vezes, o trabalho em grupo é muito eficaz nos casos de
violência doméstica cometida contra mulheres, pois permite a estas, trocar e
compartilhar informações, e experiências, por mais dolorosas que sejam, com
pessoas que passaram pelas mesmas situações, ou situações semelhantes,
sem ter vergonha do ocorrido, ou sentir-se inferiorizada, pelo fato de que
algumas pessoas, julgam sem ter conhecimento de causa.
A tendência desse tipo de intervenção dar resultados positivos em um
decurso de prazo razoavelmente aprovado pela sociedade é grande, e
vantajoso, por trazer resultados em amplo aspecto, inclusive no individual de
cada mulher.
Várias linhas de atividades na intervenção podem ser tomadas, além de
serem essenciais para o sucesso da estratégia de minimização da violência
doméstica cometida contra mulher, elaborando planos de estratégia para
segurança física, no caso de violência física, assistência psicológica, financeira
e educação diante dessas situações.
A ideia principal, neste momento é fomentar atitudes e programas que
tragam resultados amplos para as vítimas de violência doméstica, utilizando
principalmente os métodos da psicologia aplicada, tendo em vista o grande
dano causado ao estado psicológico destas mulheres, tomando os programas
de intervenção como modelo a ser utilizado em larga escala.

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