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Continuada a Distância
Curso de
APICULTURA BÁSICA
Aluno:
MÓDULO I
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este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.
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SUMÁRIO
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MÓDULO I
U Colletidae
U Andrenidae
U Oxaeidae
U Halictidae
U Melittidae
U Megachilidae
U Anthophoridae
U Apidae
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Exemplo de algumas abelhas solitárias:
Megachilidae Apidae
Megachille sp Xylocopa sp
Fonte: USP, 2007 Fonte: UNICAMP, 2007
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Apidae Apidae
Euglossa Bombus
Fonte: UFV, 2007 Fonte: Gladiator, 2007
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Apidae Apidae
Apis Melípona
Fonte: Zoologie, 2007 Fonte: Ambiente Brasil, 2007.
Abelhas Solitárias
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Encontrado o lugar ideal, a fêmea passa a construir o seu ninho, composto,
geralmente, de uma a quinze células, elaborada a partir de uma série de materiais
coletados da natureza pela abelha. Além disso, a fêmea coleta alimento para
aprovisionar e material para defesa do ninho.
A forma e disposição das células de cria são variadas e o material de
construção utilizado pode ser barro, areia com óleo ou resina vegetal, folhas de
plantas cortadas e resinadas, entre outros. Ao aprontar uma célula de cria, a mesma
é preenchida com alimento (pólen e néctar misturados). Em seguida, a fêmea faz a
postura e fecha a célula.
Os machos das abelhas solitárias geralmente nascem alguns dias antes das
fêmeas e já estão prontos para a cópula. As fêmeas virgens, ao eclodirem,
começam a sua atividade polinizadora e ao voarem para encontrar as flores,
depara-se com os machos que, na maioria das espécies, ali as aguardam. Os
machos não têm um lar e dormem entre as folhas, geralmente em grupos e se
alimentam do néctar das flores.
No Brasil existem muitas espécies de abelhas solitárias, de tamanhos
variados, geralmente reconhecidos por suas bonitas cores metálicas.
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O gênero Centris poliniza bem flores como as da cereja selvagem e do caju;
já o gênero Xylocopa (Mamangava) é especializado em flores do maracujá e da
goiaba. O gênero Megachile na alfafa, Peponapis na abóbora, Osmia, na maçã e no
morango. Estes são alguns exemplos de possibilidades de lançar mão das abelhas
solitárias em cultivos agrícolas, num fascinante e recompensador desafio.
Essas abelhas não estocam mel, produzem a partir do néctar das flores,
apenas o suficiente para seu sustento e de sua cria, mas são de importância
incontestável, não só na ecologia como no agro-negócio, razão pela qual devem
atentar para alguns cuidados básicos:
- Não usar pesticidas sobre as culturas ou reduzir seu uso;
- Arar menos a área agriculturável;
- Não remover plantas que florescem quando a cultura-alvo não está
florida;
- Preservar a vegetação nativa dos arredores.
Apidae
Xylocopa
Fonte: Zoologie, 2007
Abelhas Sociais
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Abelhas sem ferrão
Apidae Apidae
Melípona Tetragonisca
Fonte: prefeitura.sp, 2007 Fonte:farm1, 2007
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- rainha, responsável pela postura de ovos que darão origem às fêmeas
(rainhas e operárias);
- machos.
Os ninhos têm formatos diferentes, as células de cria podem ser agrupadas
em favos, de forma horizontal ou de cacho. A posição dos potes no ninho também
varia conforme a espécie, mas de um modo geral estão colocados na periferia da
área de cria.
Os ovos são postos em células construídas com cerume (mistura de cera e
resina vegetal) e as larvas são alimentadas com o que se denomina “alimento
larval”, constituído de uma mistura de secreção glandular, mel e pólen, depositado
nas células, pelas operárias, imediatamente antes da postura. Neste local a larva se
desenvolve, ingerindo desse alimento.
As ASF são abelhas muito importantes para a vida no planeta, pois além de
serem responsáveis por quase 90% da polinização de plantas, ainda são produtoras
de mel e outros produtos que estão sendo motivo de pesquisa, devido a suas
inúmeras aplicações, particularmente na área médica.
O gênero Tetragonisca adapta-se bem às condições do cultivo de morangos
em estufa e vem mostrando-se eficaz no trabalho de polinização e melhoramento
genético dos morangueiros.
O gênero Melipona é utilizado na polinização de tomate e pimentão.
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Entrada típica em ninho racional de Mandaçaia
Fonte: bobány, 2005
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real e apitoxina. Os indiretos, entre outros, são os vegetais para alimentação
humana e de animais, o melhoramento genético dos vegetais e o reflorestamento.
A Apicultura, criação racional de abelhas melíferas com ferrão ou abelhas
africanizadas é uma alternativa de ocupação e renda para o homem do campo, e
proporciona equilíbrio do ecossistema e manutenção da biodiversidade, através de
polinizadores naturais de espécies vegetais nativas e cultivadas. É importante para
o controle de qualidade de alimentos, pois o mel pode conter informações sobre
microorganismos e produtos químicos existentes na área de cobertura da colméia.
Apidae Apis
Fonte: Geocities, 2007
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
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Ordem: Himenóptera
Subordem: Apócrita
Superfamília: Apoidea
Família: Apidae
Subfamília: Apinae
Tribo: Apini
Gênero Apis
Raças européias
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constroem favos rapidamente, são propensas a saques por outras abelhas e, devido
ao seu fraco sentido de orientação, são capazes de entrar em colméia errada.
Raças africanas
Das raças africanas, a Apis mellifera adansonni foi trazida para o Brasil na
década de 50:
U Apis mellifera adansonni
U Apis mellifera y emenitica
U Apis mellifera intermissa
U Apis mellifera capensis E.
U Apis mellifera lamarcki C
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Ao contrário das européias, elas não armazenam muito alimento,
convertendo-o rapidamente em cria, aumentando de forma considerável sua
população.
Da união dessas duas raças, surgiu uma raça híbrida, a abelha africanizada,
Apis mellifera scutellata.
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1. Morfologia da Apis mellifera
Cabeça
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apresenta os olhos simples ou ocelos, em número de três, que não
formam imagens, mas servem para enxergar no escuro, dentro da
colméia;
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Tórax
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Abdome
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origem a machos. Os espermatozóides podem ser mantidos viáveis, na
espermateca, por um período superior a dois anos. Num capítulo mais adiante,
veremos tudo sobre a reprodução e a determinação do sexo nas abelhas.
A capacidade de postura da rainha pode ser de dois mil e quinhentos a
três mil ovos por dia, em condições de abundância de alimento.
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Glândulas ceríferas de Apis
Fonte: Saúde Animal, 2007
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Estrutura do ferrão de Apis
Fonte: Embrapa, 2007
2. Os sentidos
A visão
Como visto, as abelhas possuem cinco olhos: dois olhos compostos e três
olhos simples.
U Olhos compostos
¾ Constituem-se de omatídeos, que são lentes com corpo cristalino e
células retinianas incapazes de formar imagens como as produzidas pelas lentes
dos vertebrados, mas detectam a intensidade de luz de um campo situado
imediatamente em frente. Reproduzindo a impressão total recebida por todo o olho
na forma de mosaico, formando imagens por aposição. Os olhos compostos
possuem função de percepção de luz, cores e movimentos, percebem as cores
ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja, mas não percebem a cor
vermelha.
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• O zangão possui treze mil omatídeos;
• A rainha três mil;
• As operárias seis miil.
U Olhos simples
¾ São estruturas pequenas, em número de três, localizadas na região
frontal da cabeça. Formando um triângulo. Não formam imagens e têm como função
detectar a intensidade luminosa. Servem para enxergar no escuro, dentro da
colméia, à noite e dentro das flores.
Olfato e Paladar
3. A regulação da temperatura
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Os ovos e as crias mostram limites muito estreito fixado entre os 32 e 36ºC,
sendo ótimo para seu desenvolvimento os 34,8ºC.
As abelhas possuem receptores que ficam localizados principalmente nos
segmentos terminais das antenas e mesmo com a temperatura exterior superior a
40ºC, o centro da colméia se mantém entre 34 e 35ºC; no inverno o interior da
colméia não é inferior a 20ºC.
Para produzir calor durante o inverno, as abelhas o obtém do calor
metabólico e para evitar sua perda por dissipação pela superfície, às abelhas se
agrupam formando bolas, reduzindo assim a superfície de esfriamento. A contração
e expansão da bola é o principal mecanismo de regulação que funcionará enquanto
mantenha um contato firme com as reservas de alimentos.
Para baixar a temperatura, caso esta esteja maior que 36º C, as abelhas
ventilam a colméia com o movimento das asas, para formar correntes de ar, saem
dela, ficam perto do alvado, penduram-se no formato que chamamos de "barba".
Elas também procuram as fontes de água, trazem-na para a colméia e a espalham
diretamente de sua língua sobre os favos.
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3ª aula – História da Apicultura
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Jornal Estadão – 04/09/2007
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Posteriormente, os produtores começaram a colocar barras horizontais no
topo dos recipientes, separadas por uma distância igual à distância dos favos
construídos. Assim, as abelhas construíam os favos nessas barras, facilitando a
inspeção; entretanto, as laterais dos favos ainda ficavam presas às paredes da
colméia.
Bem mais recentemente, em 1851, o Reverendo Lorenzo Lorraine
Langstroth verificou que as abelhas depositavam própolis em qualquer espaço
inferior a 4,7 mm e construíam favos em espaços superiores a 9,5 mm. À medida
entre esses dois espaços Langstroth chamou de "espaço abelha".
Espaço
Efeito
(mm)
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que a rainha originava-se do mesmo ovo que pode originar uma abelha operária.
Johanes Dzierzon confirmou, em 1845, a partenogênese em abelhas e, em 1857,
Johanes Mehring produziu a primeira cera alveolada. Logo depois, em 1865, Franz
Von Hruschska inventou a máquina centrífuga para tirar mel sem danificar os favos.
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No Brasil, as abelhas com ferrão foram introduzidas pelos padres jesuítas
que vieram da Europa para catequizar os índios.
Foi pelas mãos do Padre Antônio Pinto Carneiro que o primeiro lote de
abelhas foi importado da Europa, em 1839, para criação racional, mas foram
abandonadas depois de certo tempo, voltando à vida selvagem.
Mais tarde, em 1870 e 1880, o apicultor F. A Hanemann trouxe abelhas
italianas para o Rio Grande do Sul, mas somente a partir de 1940 o interesse
comercial e científico na cultura das abelhas começou a ganhar vulto, com as
descobertas do geneticista Warwick Estevam Kerr.
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A mistura de abelhas africanas com européias gerou uma abelha
africanizada com características das duas raças: mais mansas que as africanas e
mais produtivas do que as européias.
Na década de 80 houve, no Brasil, a “explosão doce” - uma superprodução
que o fez saltar de 27º para 7º produtor mundial de mel; em 2005, o Brasil exportou
14,4 mil toneladas do produto para a União Européia, o que gerou uma receita de
US$ 18,9 milhões.
Atualmente, projetos de apicultura são desenvolvidos nos vários estados do
Nordeste, com suporte de entidades como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e
Secretarias de Agricultura. Depois da euforia vivida entre 2001 e 2004, com o quilo
do mel valendo US$ 2,90 lá fora, o ritmo caiu um pouco, o que significa que agora é
a hora na qual a população precisa se conscientizar da necessidade de consumo do
mel brasileiro, que é de ótima qualidade.
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4ª aula – Sociedade das Abelhas
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A abelha Rainha
A função da abelha rainha é pôr ovos e manter a ordem através dos seus
feromônios. As larvas que originarão as rainhas são criadas em alvéolos
modificados, maiores que os das operárias e zangões, cuja abertura se dá para
baixo, ao contrário das células comuns, cuja abertura é para cima. Esta célula
especial chama-se realeira e a larva aí colocada é alimentado pelas operárias, com
geléia real, alimento especial, muito rico em proteínas, vitaminas minerais e
hormônios, especial para esta finalidade.
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Abelha Rainha ao centro ladeada de operárias todas viradas
de frente para a rainha
Fonte: Breyer, 2007
Sua vida produtiva inicia-se cinco a sete dias após o nascimento e tem
capacidade de postura de 2.500 a 3.000 ovos por dia, em condições de abundância
de alimento. Pode viver até cinco anos, embora sua vida produtiva média gire em
torno dos três anos.
A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer, sendo imediatamente
acompanhada e servida por algumas operárias, encarregadas de garantir sua
alimentação e seu bem-estar. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer
vôos de reconhecimento em torno da colméia e, em torno dos sete dias de vida, já
está pronta para realizar o seu vôo nupcial e ser fecundada pelos zangões. A rainha
será fecundada por tantos zangões quantos forem necessários para fornecer
espermatozóides suficientes para encher sua espermateca. A rainha possui ferrão,
embora não o utilize para ferroar, a não ser as princesas que, por ventura nasçam
em sua colméia. O ferrão das rainhas é bem mais forte do que o das operárias, o
que impede que seja separado de seu abdome no momento da ferroada e a rainha
morra.
O vôo nupcial que a rainha faz deve ser o único em sua vida já que ela só
sairá novamente da colméia para acompanhar uma enxameação que formará uma
nova colônia.
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Vôo nupcial
Foto: Expoanimais, 2007
Três dias após ser fecundada, a abelha rainha começa a postura botando
um ovo em cada alvéolo. As abelhas constroem alvéolos de dois tamanhos: um
menor destinado à criação de larvas de operárias, e outro maior, onde nascerão os
zangões. Os ovos colocados nas células menores são fertilizados, pois o abdome da
rainha é comprimido, ocasionando uma pressão na espermateca, que libera os
espermatozóides na bolsa copulatória, onde se encontrarão com os óvulos, dando
origem às abelhas operárias. Das células maiores nascerão zangões a partir de ovos
não fecundados, já que não haverá compressão do abdome da rainha por ocasião
da postura. Esse fenômeno é conhecido por partenogênese (do grego parteno =
virgem = gênese = nascimento).
O Zangão
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Apresentam os olhos compostos mais desenvolvidos e as antenas com maior
capacidade olfativa, asas maiores e musculatura de vôo mais desenvolvida, para
realizar a cópula a mais de 11 metros de altura, durante o vôo nupcial da rainha.
Podem viver até 80 dias, porém morrem logo após a cópula, quando seu órgão
genital fica preso no corpo da abelha rainha durante o acasalamento ou são
eliminados após a florada e na entre safra.
A operária
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rainha. Elas encarregam-se da higiene da colméia, garantem o alimento e a água,
coletam pólen e néctar. Por terem órgãos de trabalho perfeitamente desenvolvidos,
produzem a cera com a qual constroem os favos, alimentam a rainha, os zangões e
as larvas por nascer, aquecem as crias com o próprio corpo. Cuidam da proteção da
família por possuírem órgãos de defesa perfeitamente desenvolvidos. Além disso,
ainda mantêm uma temperatura estável no interior da colméia (entre 33º e 36ºC),
produzem e estocam o mel, e elaboram a própolis.
Todas essas tarefas são realizadas pelas operárias de acordo com a idade.
Cronologicamente dividem-se em: operárias faxineiras, nutrizes, da corte, cereiras
ou engenheiras, operárias guardas ou sentinelas e finalmente operárias campeiras.
Do 9º ao 12º dia de vida - da corte real - acompanham a rainha por todo o lado da
colméia, alimentando-a com geléia real;
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Do 21º ao 42° dia de vida: campeiras - fazem os serviços externos no
campo,
coletando néctar, pólen, própolis e água.
Uma abelha operária pode alcançar em vôo uma velocidade de até 24 Km/h
carregando quase o seu próprio peso com néctar e pólen em suas viagens de
trabalho no campo e pode percorrer uma distância média de 5 km para coleta de
alimento. É preciso uma abelha visitar aproximadamente duas mil flores para
produzir 100g de mel.
O período de desenvolvimento, em dias, de crias de abelhas Apis mellifera é
distinto para cada casta, porém nos três primeiros dias não há diferenciação entre
elas.
Os alvéolos são de formato hexagonal (com seis lados) de forma a permitir
menor uso de material e maior aproveitamento do espaço. Os alvéolos têm uma
inclinação de 4° a 9º para cima no sentido de não derramar o conteúdo ali
depositado.
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de três dias de idade pode se desenvolver em operária ou rainha, dependendo da
alimentação fornecida pelas abelhas nutrizes.
Vida
Casta Ovo Larva Pupa Total
adulta
Rainha 3 5 7 15 5 anos
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Fonte: Saúde Animal, 2007
FIM DO MÓDULO I
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