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Curso de Ultra Sonografia em Pequenos Animais
Curso de Ultra Sonografia em Pequenos Animais
Continuada a Distância
Curso de
Ultra-sonografia em Pequenos
Animais
Aluno:
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
Introdução à Ultra-sonografia
Técnicas de Varredura da Cavidade Abdominal
Introdução
Imagem e posição do paciente
Protocolo de varredura
Artefatos
Tipos de Artefatos
Artefatos de Resolução Espacial
Resolução Axial
Resolução Lateral
Artefatos de Propagação
Reverberação
Refração
Imagem em Espelho
Lobo Lateral
Artefatos de Atenuação
Sombreamento Acústico
Reforço Acústico
Sombreamento Lateral
Adrenais
Introdução e técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
Alterações nas adrenais
Hiperadrenocorticismo
Feocromocitoma
Incidentalomas adrenais
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MÓDULO II
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Próstata
Técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
Alterações prostáticas
Hipertrofia / Hiperplasia benigna
Cistos prostáticos
Prostatite bacteriana
Cistos paraprostáticos
Neoplasia prostática
Pâncreas
Anatomia ultra-sonográfica e técnica de varredura
Alterações pancreáticas
Pancreatite
Neoplasia
MÓDULO III
Indicações
Preparo do Paciente e Técnica de Exame
Aspectos Ultra-sonográficos Normais
Estômago
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Alterações do Trato Gastrintestinal
Obstrução do Trato Gastrintestinal
Intussuscepção
Corpos Estranhos
Doença Gastrintestinal Inflamatória
Neoplasias Gastrintestinais
Sistema Hepático e Biliar
Técnica de varredura
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Anatomia ultra-sonográfica
Alterações hepáticas difusas hiperecogênicas
Alterações hepáticas difusas hipoecogênicas
Alterações hepáticas focais
Calcificação hepática
Neoplasias
Infiltração gordurosa
Hematoma
Cistos
Abscessos
Necrose
Hiperplasia nodular
Alterações das vias biliares
Espessamento da parede
Cálculos biliares
Obstrução de vias biliares
Alterações vasculares
Baço
Técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
MÓDULO IV
EcoDopplercardiografia
Modo bidimensional
Modo M
Modo Doppler
Doença Valvular
Doença Miocárdica
Doença Pericárdica
Grandes vasos e circulação periférica abdominal
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Técnica ultra-sonográfica
Anatomia ultra-sonográfica
Aspectos ultra-sonográficos das afecções vasculares
Trombose
Estenose
Malformações arteriovenosas – shunts
Neoplasia
Deslocamento do trajeto
Líquido perivascular
Sistema Urinário
Rins
Técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
Alterações renais
Nefropatias
Doença parasitária
Doenças císticas
Neoplasias
Hidronefros
Cálculos
Ureteres
Bexiga
Técnica de varredura
Alterações da bexiga
Cistite
Cálculos
Neoplasias
Uretra
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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MÓDULO I
Introdução à Ultra-sonografia
O ultra-som tem sido estudado pelos cientistas desde 1793, mas foi
introduzido na medicina veterinária somente em 1966. A partir de então, os
aparelhos desenvolvidos apresentavam cada vez maior definição de imagem,
possibilitando diagnósticos precisos e tornando-se um método de diagnóstico por
imagem fundamental em associação a outros na rotina clínica de pequenos e
grandes animais. A popularidade do uso do ultra-som advém das características do
exame ultra-sonográfico, ou seja, trata-se de técnica não invasiva e que não requer
o uso de procedimentos de contenção química e radiação ionizante. Além disso, o
equipamento é de fácil manipulação e instalação.
Se denominam ultra-sons aquelas ondas de freqüência superior a audível
pelo ouvido humano, ou seja, acima de 20.000 Hz e a propagação dessas ondas
depende da existência de matéria. As ondas refletidas pelos órgãos são
denominadas Ecos.
Os ecos são analisados por um computador e transformadas em imagem,
em uma escala de cinza.
Existem três tipos de diagnósticos ultra-sonográficos em caninos, são eles:
modo-A, Doppler e modo-B.
O modo-A ou ultra-som de amplitude profunda identifica a presença de fluido
por meio da oscilação de traçados. Este exame não pode definir a origem do fluido e
não permite a avaliação da viabilidade dos órgãos ou tecidos. O exame ultra-
sonográfico de modo Doppler fornece um sinal audível. O modo-B ou ultra-som em
tempo real convencional permite a avaliação do status fisiológico do organismo
animal.
A base física da ultra-sonografia está diretamente ligada ao efeito
piezelétrico. O efeito piezoelétrico foi descoberto por Pierre e Jacques Curie em
1880 e consiste na variação das dimensões físicas de certos materiais sujeitos a
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campos elétricos. O contrário também ocorre, ou seja, a aplicação de pressões. Por
exemplo, pressões acústicas que causam variações nas dimensões de materiais
piezoelétricos provocam o aparecimento de campos elétricos neles, ou seja, é
definido como a capacidade que determinadas matérias, como cristais, têm de
vibrarem em determinada freqüência quando submetidos a uma pressão mecânica,
como o som, transformando-a em impulsos elétricos. Dessa forma, é responsável
pela transformação de energia elétrica em som e vice e versa.
Existem algumas propriedades relevantes ao exame ultra-sonográfico, como
a freqüência do som (número de ondas completas por unidades de tempo,
geralmente utiliza-se freqüências de 1 a 10 MHz) e a impedância acústica
(capacidade que os tecidos vivos possuem de resistir ou impedir a transmissão do
som. A intensidade dos ecos é determinada pela diferença de impedância dos
tecidos). A freqüência do som representa o número de oscilações sonoras em um
determinado período, correspondendo ao número de ondas por segundo. A
impedância acústica é definida como o produto da velocidade das ondas pela
densidade do meio estudado, ou seja, é a qualidade do tecido em transmitir as
ondas e se formar a imagem.
Outro detalhe a ser lembrado é a terminologia de ecogenicidade. Essa
nomenclatura está relacionada com a intensidade do cinza na imagem avaliada. Se
não tem cinza, ou seja, está escura a imagem chamamos de anecóica ou
anecogênica (área preta devido a ausência de ecos. Representa líquidos
homogêneos (urina, ascite, bile)). Quando avaliamos o padrão cinza, ecóico ou
ecogênico, podemos fazer comparações entre tecidos e dentro do mesmo
parênquima, ou seja, hipo ou hiper, dependendo da diminuição ou aumento da
tonalidade de cinza, respectivamente.
Hipoecogênico (hipoecóico): cinza obscuro, produzido por ecos de baixa
intensidade. Representa tecidos que produzem reflexão média (linfonodos,
abscessos, sangue). Os órgãos parenquimatosos produzem reflexão maior, sendo
um cinza mais claro.
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Hiperecogênico (hiperecóico): imagem branca, produzida por grande
reflexão de ecos. Aqui são enquadrados ossos, tecido conjuntivo denso e gás.
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cães grandes e gigantes (acima de 23 kg), 70 gotas por administração, a cada oito
horas, duas vezes antes do exame ultra-sonográfico. O gás intraluminal presente
nas alças intestinais e no estômago constitui-se em barreira produtora de artefatos e
dificulta o exame. Quando as fezes no cólon não interferirem na interpretação, não é
necessária a aplicação de enema. Muitas vezes, apenas a mudança de decúbito do
animal já é suficiente para evitar artefatos causados pela presença de fezes e gás.
Figura 1: Imagem de animal posicionado para o exame ultra-sonográfico. Note que o cão
está em decúbito dorsal, tricotomizado, contido e há grande presença de substância gel entre o
transdutor e a pele do animal.
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LEGENDA:
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LEGENDA:
Visualização esquemática do posicionamento dos órgãos com animal (cão) na posição lateral-direita.
Protocolo de varredura
A forma de avaliar as estruturas, o início do exame ultra-sonográfico e a
forma de como percorrer a avaliação dos órgãos abdominais depende da técnica e
experiência do ultra-sonografista.
Entretanto, para a avaliação de cada órgão, devem ser realizados cortes
transversais e longitudinais em toda a sua extensão, movimentando-se o transdutor
angularmente, acompanhando o trajeto de estruturas vasculares e acidentes
anatômicos.
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A avaliação da bexiga é o primeiro passo a ser realizado. Localiza-se esta
estrutura na linha média abdominal, região ventrocaudal, próximo à região pélvica,
visibilizando uma estrutura com características anecóicas (“bolsa com conteúdo
líquido”). A próstata está localizada caudalmente a região da bexiga. E o útero,
quando gestacional ou com alguma patologia, é visualizado cranialmente a silhueta
vesical.
Para a abordagem sonográfica hepática, o transdutor deve ser colocado
imediatamente caudal ao apêndice xifóide (posição subxifóide), na linha média, com
pequena pressão sobre o abdome e angulação cranial de aproximadamente 45°
para obtenção de cortes transversais altos da imagem hepática.
Na região epigástrica esquerda podemos visualizar a cavidade gástrica.
Quando o estômago encontra-se repleto é comum à presença de artefatos de
imagem. Mas com esvaziamento gástrico, visualiza-se uma imagem semelhante a
uma flor do tipo margarida aberta.
Acompanhando-se a cavidade gástrica até a região pilórica, seguindo com o
transdutor em direção ao duodeno, observamos o pâncreas. A identificação da
imagem pancreática é dificultada se houver presença de gás ou conteúdo alimentar
na cavidade gástrica.
Para avaliação do baço utiliza-se como referência a cicatriz umbilical e o
rebordo costal esquerdo, colocando-se o transdutor na área compreendida entre
esses pontos anatômicos externos. Podemos utilizar ainda, como referência dentro
da cavidade, a imagem renal esquerda.
A imagem renal direita pode ser obtida colocando-se o transdutor
caudalmente ao último arco costal, lateral à direita e com angulação dorsocranial,
mantendo certa pressão sobre o local. Para a imagem do rim esquerdo, coloca-se o
transdutor lateralmente à esquerda, tendo uma angulação dorsolateral esquerda.
Para a avaliação da adrenal esquerda, obtemos primeiro a imagem do rim
esquerdo e deslizamos lentamente o transdutor em direção cranial, obtendo
somente a imagem da sua margem cranial. A imagem da adrenal direita segue os
mesmos direcionamentos descritos para a esquerda.
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Os ovários direito e esquerdos são visibilizados logo caudalmente a imagem
renal. Deslocando de forma angular o transdutor para o pólo caudal de cada rim.
A maioria dos linfonodos são visibilizados quando apresentam alguma
alteração (linfadenomegalia).
Artefatos
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Tipos de Artefatos
Resolução Axial
Resolução Lateral
Artefatos de Propagação
Reverberação
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sonoro são denominadas reverberações. Quando o eco retorna novamente para o
transdutor ele receberá um sinal espacial duas vezes mais profundo que o refletor
original. Esse ciclo de viagem do som pode ser feito várias vezes. As múltiplas
reflexões que ocorrem entre o transdutor e uma interface, até a atenuação completa
do feixe sonoro, são denominadas reverberações.
A reverberação pode ocorrer entre a superfície do transdutor e a pele do
animal, principalmente na ausência de gel resultando em linhas ecogênicas
constantes exibidas no topo da imagem, o que interfere no exame de estruturas
superficiais. Esse fenômeno tende a ocorrer em interfaces, tecido mole, com gás e
fluido. O som refletido de cada interface interage no transdutor e voltará para o
paciente em um segundo tempo.
A cauda de cometa é um tipo de reverberação produzida por corpos
estranhos, tornando fácil localizar e identificar objetos de pequenas dimensões
graças à alta velocidade do som. É observada atrás de substâncias que têm uma
alta impedância acústica, como metal. Este tipo de artefato é reconhecido por uma
série de ecos estreitamente espaçados, discretos, brilhantes e pequenos. O artefato
em cauda de cometa também é encontrado no trato gastrintestinal, no limite do
diafragma ou produzido pela agulha de biopsia.
Um artefato de reverberação é geralmente visto como linhas brilhantes
paralelas ocorrendo em intervalos regulares (Figura 2). Os ecos que têm mais tempo
para retornar ao transdutor são eletronicamente aumentados pelo equipamento.
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Figura 2: Imagem de artefato, reverberação. Note as linhas brilhantes paralelas ocorrendo
em intervalos regulares.
Refração
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Figura 3: Imagem de artefato, refração. Note a sombra refratária (circundada) criada por
dois pontos de alta ecogenicidade.
Imagem em Espelho
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Figura 4: Imagem de artefato, imagem em espelho. Note que abaixo da linha ecogênica,
forma-se uma imagem semelhante à acima desta linha, com mesma ecogenicidade.
Lobo Lateral
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Figura 5: Imagem de artefato, lobo lateral. Note imagem de ecogenicidade dentro da bexiga
(circundada).
Artefatos de Atenuação
Sombreamento Acústico
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Figura 6: Imagem de artefato, sombreamento acústico. Note imagem sombreada
(circundada) abaixo de estrutura e bexiga.
Reforço Acústico
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Figura 7: Imagem de artefato, reforço acústico. Note imagem hiperecóica (circundada)
abaixo da bexiga.
Sombreamento Lateral
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Figura 8: Imagem de artefato, sombreamento lateral. Note imagem hipoecóica (circundada) ao lado
da próstata.
Adrenais
Introdução e técnica de varredura
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são de 5 a 10MHz dependendo do porte do animal. A adrenal direita é encontrada
entre a veia cava caudal e a margem cranial do rim direito. A adrenal esquerda é
visibilizada entre a aorta e o rim esquerdo. Deve-se lembrar que estes órgãos estão
localizados anatomicamente em região cranial aos rins. A adrenal esquerda é mais
facilmente detectada devido ao deslocamento cranial da adrenal direita (impressão
renal do fígado).
Anatomia ultra-sonográfica
Hiperadrenocorticismo
Feocromocitoma
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Incidentalomas adrenais
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Curso de
Ultra-sonografia em Pequenos
Animais
MÓDULO II
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descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO II
Ovários
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Figura 1: Imagem ultra-sonográfica do ovário de uma cadela.
Técnica de varredura
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Cistos ovarianos
Figura 2: Imagem ultra-sonográfica do ovário de uma cadela. Note área cística em parênquima
ovariano (circundada).
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Muitas vezes, os cistos não podem ser diferenciados de folículos em
crescimento, por meio do exame ultra-sonográfico.
Neoplasias
Figura 3: Imagem ultra-sonográfica do ovário de uma cadela. Note parênquima ovariano com
ecogenicidade heterogênea (mista).
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Esses tumores podem ser avaliados, à ultra-sonografia, de acordo com sua
localização, tamanho, uni ou bilateralidade, contornos e ecogenicidade. Além das
características intrínsecas à neoplasia em si, a ultra-sonografia ainda permite que se
avalie a presença de líquido livre, as possíveis alterações uterinas (como hiperplasia
endometrial cística e/ou piometra) e as metástases que podem ocorrer.
2. Útero
Técnica de varredura
Muitas vezes não é possível avaliar o útero normal, não gravídico, ao exame
ultra-sonográfico, principalmente os cornos uterinos que, na condição de
normalidade, não possuem conteúdo em seu lúmen.
A vesícula urinária repleta é importante no exame do trato reprodutivo, pois
serve de janela acústica para a onda sonora atingir a estrutura localizada logo
dorsalmente a ela, no caso, o corpo uterino.
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Alterações Uterinas
Gestação
Fase
Dias após a ovulação Dias após o pico de LH
Embrionária
Detecção da vesícula
17 a 18 15 a 20
embrionária
Detecção do embrião 21 a 22 22 a 25
Detecção dos batimentos
22 a 23 21 a 29
cardíacos
Embrião em forma bipolar 24 a 26 -
Membranas do saco vitelínico 23 a 25 25 a 28
Visualização das membranas
25 a 29 27 a 31
do alantóide
Movimentação embrionária - 33 a 35
Brotos dos membros torácicos 31 a 33 32
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Fase
Dias após a ovulação Dias após o pico de LH
Fetal
Distinção entre pulmão e
36 a 38 38 a 42
fígado
Visualização de estômago
34 a 36 Após o 42º
e bexiga
Detecção das câmaras
40 40 a 50
cardíacas
Detecção dos rins 38 a 40 -
Detecção dos olhos 38 a 44 -
Detecção das alças
56 a 60 -
intestinais
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Figura 4: Imagem ultra-sonográfica de vesículas gestacionais com conteúdo anecóico.
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Figura 5: Imagem ultra-sonográfica de feto. Visibilizar a estrutura anatômica do feto.
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Figura 6: Imagem ultra-sonográfica de feto. Note a separação da cavidade torácica com a abdominal.
Endometrite
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Piometra
Figura 7: Imagem ultra-sonográfica do útero de uma cadela. Note presença de conteúdo anecóico em
seu interior (Seta).
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Piometra de coto
Granuloma de coto
Neoplasias uterinas
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Figura 8: Imagem ultra-sonográfica do útero de uma cadela. Note a presença de nodulação
ecogênica (circundada) e elevação da bexiga.
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Ultra-sonografia do Aparelho Reprodutor Masculino
Técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
Testículo
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Figura 9: Imagem ultra-sonográfica de testículo de cão. Verificar a homogeneidade do parênquima
avaliado.
Epidídimo
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Figura 10: Imagem ultra-sonográfica de testículo de cão. Verificar a região de epidídimo.
Alterações testiculares
Hidrocele
Varicocele
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Criptorquidismo
Orquite / Epididimite
Neoplasias testiculares
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Figura 11: Imagem ultra-sonográfica de testículo de cão. Verificar área cística em parênquima
avaliado (Seta).
2. Próstata
Técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
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tecidos adjacentes. A região hilar é hiperecogênica em relação ao parênquima. Seu
formato deve ser simétrico e com bordos lisos (Figura 12).
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Alterações prostáticas
Hipertrofia/Hiperplasia benigna
Cistos prostáticos
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Figura 13: Imagem ultra-sonográfica da próstata de cão. Verificar área cística em parênquima
avaliado (circundada).
Prostatite bacteriana
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Cistos paraprostáticos
Neoplasia prostática
Pâncreas
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Em condições de saúde, o pâncreas apresenta ecogenicidade homogênea,
um pouco mais ecóica que o tecido hepático.
Alterações pancreáticas
Pancreatite
Neoplasia
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Figura 14: Imagem ultra-sonográfica do abdômen de um cão. Note a presença de uma massa
ecogênica próxima ao fígado e ao estômago. Sugeriu-se neoplasia de lobo esquerdo do pâncreas.
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Curso de
Ultra-sonografia em Pequenos
Animais
MÓDULO III
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descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO III
1. Trato Gastrintestinal
Introdução
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Indicações
Estômago
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atravessa a cavidade abdominal em um eixo perpendicular à coluna vertebral
(Figuras 1 e 2).
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Figura 2: Imagem ultra-sonográfica do estômago de um cão, em corte transversal.
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contato com o lúmen; B) mucosa-hipoecóica; C) submucosa-hiperecóica; D)
muscular própria-hipoecóica; E) subserosa/serosa-hiperecóica (Figura 3).
Figura 3: Camadas do trato gastrintestinal, citadas acima no texto (Fonte: Froes, 2004).
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A espessura da parede gástrica em cães varia entre 3 e 5 mm. Nos gatos a
média é de 2 mm (entre rugas) e 4,4mm (na região das rugas).
2. Intestino Delgado
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Os demais segmentos do intestino delgado localizam-se na região média do
abdômen e, para o exame, o baço e a bexiga são utilizados como janela acústica.
Não é possível determinar a exata localização dos segmentos do intestino, à
exceção da porção duodenal.
A espessura das demais porções do intestino delgado em cães é de 2 a 3
mm.
Em gatos, além do duodeno, localizam-se o jejuno, íleo terminal, junção
ileocólica e os segmentos de intestino grosso. Entretanto, há a necessidade de
utilizar aparelhagem de alta resolução.
O íleo terminal e junção ileocólica são mais proeminentes, irregulares,
ovóides e possuem a camada submucosa com elevada ecogenicidade, de 2 a 3 mm
de espessura. Essa imagem foi descrita como imagem em “roda de carroça” ou
“cogumelo”.
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Figura 5: Imagem ultra-sonográfica da alça intestinal de um cão.
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Figura 6: Imagem ultra-sonográfica do trato gastrintestinal de um cão. Note (circundado) alça
intestinal normal em corte transversal e (Seta) o acúmulo ecogênico em alça intestinal cranial à
normal.
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afuncional são as gastrenterites de origem viral. Nesses casos, há dilatação fluida
generalizada nos segmentos intestinais associadas à hipomotilidade ou ausência de
motilidade.
As causas mecânicas de obstrução podem ser divididas em extrínsecas ao
trato (aderências, hérnias externas, hérnias internas e vólvulo); intrínsecas à parede
do trato gastrintestinal (tumores, alterações inflamatórias, alterações isquêmicas,
intussuscepção, estenose hipertrófica de piloro e defeitos congênitos) e intraluminais
(corpos estranhos, bezoar, impactação fecal).
Nos quadros obstrutivos, evidencia-se, à ultra-sonografia, distensão de alças
com aumento de peristaltismo proximal a ponto de obstrução. A detecção de
diferentes tipos e graus de dilatação em diferentes segmentos intestinais deve
alertar para a possibilidade de quadro obstrutivo.
Em felinos, qualquer dilatação fluida em segmentos de intestino delgado é
fortemente sugestiva de processos obstrutivos, uma vez que essa espécie não
costuma acumular conteúdo fluido no trato gastrintestinal.
Intussuscepção
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Corpos Estranhos
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Figura 7: Imagem ultra-sonográfica da alça intestinal de um gato. Observe (circundado) a presença de
estrutura ecóica com sombreamento acústico. Sugeriu-se presença de corpo estranho.
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Doença Gastrintestinal Inflamatória
Figura 8: Imagem ultra-sonográfica da alça intestinal de cão. Note (Setas) espessamento e aumento
de ecogenicidade da parede da alça.
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submucosa. Nas neoplasias o espessamento tende a ser localizado, com marcante
perda da estratificação das camadas.
A linfoadenomegalia mesentérica é relativamente comum na doença ativa
(aumento de linfonodos e de sua ecogenicidade).
Neoplasias Gastrintestinais
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2. Sistema Hepático e Biliar
Técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
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incluindo alterações na ecogenicidade e evidência dos vasos hepáticos.
Um fígado sem alterações apresenta contornos lisos e margens de ângulos
agudos (muito bem verificada em quadro de ascites). O parênquima normal tem
ecogenicidade uniforme ou homogênea, levemente mais grosseiro que o baço. Esta
uniformidade só é alterada com a presença dos grandes vasos portais e hepáticos,
numerosas estruturas tubulares anecogênicas, de vários tamanhos (Figura 9).
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tortuoso se comparado aos do canino.
A vesícula é oval, de tamanho variado, com parede fina e hiperecogênica. Em
seu interior encontra-se conteúdo anecóico e homogêneo (Figura 10). Quando este
conteúdo estiver mais denso pode haver o depósito de “lama” biliar. Esse achado é
comum em cães idosos, obesos e sedentários, e pode indicar uma estase biliar
discreta em casos de anorexia ou jejum prolongado. A presença de alterações
congênitas é vista mais comumente em felinos, podendo citar a duplicação do ducto
e da própria vesícula. A septação parcial da vesícula pode ser visibilizada em felinos
siameses.
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1.1 Alterações hepáticas difusas hiperecogênicas
Nestes casos, as paredes dos vasos portais ficam mais evidentes e esse
padrão hepático caracteriza quadros de hepatite aguda, linfoma, leucemia e
congestão passiva crônica. Normalmente nesses casos o fígado apresenta sua
dimensão aumentada, parênquima hipoecogênico, esplenomegalia e dilatação de
veias portais e cava caudal.
Calcificação hepática
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Neoplasias
Figura 11: Imagem ultra-sonográfica do sistema hepático com perda do padrão normal e presença de
ecogenicidade mista.
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Figura 12: Imagem ultra-sonográfica do sistema hepático com perda do padrão normal e presença de
ecogenicidade mista (presença de áreas hipoecóicas).
Infiltração gordurosa
Esta deposição de gordura pode ser visibilizada de forma irregular nos lobos
hepáticos, de forma similar à ecogenicidade de neoplasias primárias e secundárias.
Hematoma
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o histórico é muito importante.
Cistos
Figura 13: Imagem ultra-sonográfica do sistema hepático com perda do padrão normal e presença de
cistos.
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Abscessos
Necrose
Hiperplasia nodular
Esta alteração tem aparência variável e está presente em 60% dos cães
idosos e pode não ser detectada ao exame ultra-sonográfico. As lesões benignas
podem apresentar características mistas com dilatação venosa hepática.
Espessamento da parede
O espessamento da parede pode ser encontrado em animais com
colecistite, colangiohepatite e hepatite (Figura 14).
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Figura 14: Imagem ultra-sonográfica do sistema biliar de um gato com aumento de ecogenicidade e
espessura da parede da vesícula.
Cálculos biliares
Os cálculos podem ser fixos ou móveis, tendo tamanhos variáveis.
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Figura 15: Imagem ultra-sonográfica do sistema biliar de um cão com presença de dilatação do ducto
biliar e acúmulo de conteúdo anecóico.
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Figura 16: Imagem ultra-sonográfica do sistema hepático de um cão com presença de dilatação de
vasos portais, em Doppler em cores.
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3. Baço
Técnica de varredura
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Anatomia ultra-sonográfica
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A principal diferença sonográfica entre as artérias lienais e as veias lienais é
que as primeiras apresentam diâmetro luminal menor e parede hiperecogênica, não
sendo possível acompanhar o seu trajeto no parênquima, e as segundas são vistas
como um Y quando penetram no hilo. Apresentando-se com maior calibre e parede
não ecogênica, tornando o seu trajeto visível no parênquima. O Doppler colorido
pode ser usado para diferenciar artérias e veias.
Alterações esplênicas
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abscesso, infarto.
Hipoecogênico Neoplasia, cistos com conteúdo
viscoso, hematoma, abscesso, infarto,
hematopoiese extramedular,
hiperplasia nodular.
Hiperecogênico Neoplasia, hematoma, abscesso,
infarto, hiperplasia nodular,
granuloma, mielolipoma
Isoecogênico Infarto, hiperplasia nodular.
Complexo ou misto Neoplasia, hematoma, abscesso,
infarto, necrose.
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Figura 19: Imagem ultra-sonográfica do baço de um cão com presença de massas com
ecogenicidade mista.
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Figura 20: Imagem ultra-sonográfica do baço de um cão com presença de massa ecóica e cisto.
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Curso de
Ultra-sonografia em Pequenos
Animais
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO IV
1. EcoDopplercardiografia
Modo bidimensional
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ecocardiográfica, o paciente é posicionado em decúbito lateral esquerdo e o mesmo
é feito na região parasternal esquerda cranial e caudal (apical). As imagens são
classificadas em transversal, longitudinal e apical.
Por meio deste modo obtém-se avaliação qualitativa do coração,
espaço pericárdico e estruturas adjacentes, análise global e segmentar da
contratilidade, bem como a função morfológica, identificando anormalidades
valvulares, das paredes cardíacas e dos grandes vasos (Figura 1).
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Modo M
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Modo Doppler
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Figura 3: Imagem ecocardiográfica de cão. Note ao lado direito a imagem de Doppler
pulsado (circundada).
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Figura 4: Imagem ecocardiográfica de cão. Note ao lado direito esquerdo a imagem do
Doppler em cores (circundada).
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Doença Valvular
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Doença Miocárdica
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Doença Pericárdica
Introdução
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As limitações geralmente derivam da dificuldade em visibilizar os vasos
mesentéricos e ilíacos em razão do peristaltismo e do meteorismo. Animais obesos e
agitados também dificultam a realização minuciosa do exame.
Os vasos abdominais possuem topografia típica. O conhecimento da
aparência e da localização normal da aorta abdominal, veia cava caudal, veia porta
e seus principais ramos podem ser considerados fundamentais. Anormalidades nos
órgãos abdominais irrigados por esses vasos geralmente resultam em alterações
vasculares também.
As variações no curso normal de um vaso podem ser resultantes de uma
anomalia congênita ou refletir uma anormalidade nos tecidos adjacentes. Alguns
órgãos de difícil identificação podem ser localizados por meio da arquitetura vascular
do mesmo. A investigação das funções desses vasos, assim como a avaliação da
normalidade do fluxo sanguíneo em alguns órgãos, auxilia no diagnóstico de
diversas doenças.
O Doppler (em cores ou espectral) é uma ferramenta útil na avaliação dos
vasos abdominais, especialmente dos pequenos vasos. A ultra-sonografia com
Doppler pode ser usada para determinar se há fluxo sanguíneo, a direção do fluxo, a
velocidade e a turbulência. Cada vaso tem um padrão espectral característico no
Doppler, que serve como sua assinatura de identificação. Ainda hoje, o custo do
aparelho de ultra-sonografia com Doppler consiste na principal limitação de seu uso
na rotina veterinária no Brasil.
Os vasos funcionam como referência anatômica para auxiliar na
identificação dos linfonodos ilíacos mediais e mesentéricos, adrenais, rins e esôfago;
e, em menor freqüência, para identificar o baço, pâncreas, trato intestinal e lobos
hepáticos (Figura 7).
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Figura 7: Imagem ultra-sonográfica do fígado de cão. Note a imagem do Doppler em cores
de grandes vasos hepáticos (circundada).
Técnica ultra-sonográfica
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Devem-se examinar cada um dos grandes vasos por inteiro. O exame é
mais fácil em animais pequenos e com o abdome relaxado. Para assegurar a
realização de um exame ultra-sonográfico completo é necessário seguir sempre um
padrão de escaneamento em todos os pacientes. No entanto, é importante
considerar as pequenas variações individuais encontradas, que exigem certa
flexibilidade do ultra-sonografista.
Os vasos mais profundos podem ser avaliados com transdutores setoriais.
Existem 3 tipos de transdutores: Linear, Convexo e Setorial.
O Linear: emite feixes ultrasonográficos paralelos. A largura da imagem é a mesma
do transdutor. Oferece imagem ampla com boa resolução.
Convexo: é linear, porém, com superfície convexa. Emite feixes divergentes.
Vantagem de apresentar menor superfície de contato, ampliando a imagem de áreas
profundas. É ideal para exploração abdominal.
E por último os Setoriais que ainda não são muito utilizados na medicina veterinária,
produzem feixes divergentes a partir de uma superfície relativamente pequena. As
imagens são em forma de leque. A principal vantagem é o tamanho pequeno, de
fácil manejo. Requer mínima superfície de contato, podendo ser utilizados em
pequenos espaços (espaço intercostal). Possuem desvantagem de produzir imagens
pequenas.
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Anatomia ultra-sonográfica
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Aspectos ultra-sonográficos das afecções vasculares
Trombose
Estenose
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Figura 8: Imagem ultra-sonográfica do fígado de cão. Note a imagem do Doppler em cores
de vaso hepático turtuoso e dilatado, sugerindo a presença de desvio portossistêmico ou anomalia
vascular (circundada).
Neoplasia
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Deslocamento do trajeto
Líquido perivascular
3. Sistema Urinário
Rins
Técnica de varredura
Anatomia ultra-sonográfica
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No corte longitudinal dos rins podemos identificar à cápsula renal
hiperecogênica, a região cortical e a medular (a primeira mais ecogênica que a
segunda) e a região dos cálices e pelve renal. Alguns animais apresentam excesso
de gordura na cápsula renal, podendo ser visibilizado esse acúmulo logo após a
cápsula, com característica hiperecogênica (Figura 9).
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achados clínicos, pois não é um determinante para o diagnóstico de patologias
renais.
Alterações renais
Nefropatias
Doença parasitária
Doenças císticas
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Figura 10: Imagem ultra-sonográfica do rim de um cão (fêmea). Note (Seta) a presença de
um cisto no parênquima do órgão.
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Figura 11: Imagem ultra-sonográfica do rim de um cão. Note (Setas) a presença de cistos
no parênquima do órgão e perda de seu padrão ecogênico.
Neoplasias
Hidronefrose
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Dependendo da evolução do quadro, observa-se perda de parênquima renal (Figura
12).
Cálculos
Ureteres
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Figura 13: Imagem ultra-sonográfica do rim de um cão. Note (circundada) área anecóica
central no rim, em região de ureter.
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Bexiga
Técnica de varredura
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a avaliação. Os extremos de repleção podem subjetivar a análise da parede da
bexiga.
Alterações da bexiga
Cistite
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Cálculos
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Neoplasias
Uretra
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----------FIM DO MÓDULO IV---------
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