Voltando de uma breve missão solo, Wollos e seu fiel escudo Brados,

estavam
seguindo o caminho de volta para a guilda Baluarte.

— Hei, Wollos, parceiro, quem você acha que aguentaria mais bebendo?
— Que pergunta é essa, Bradus? Nem corpo você tem, muito menos boca.
— Mas eu tenho certeza que ganharia, porque eu sou foda!

Wollos avistou um baú no meio da floresta. Papo vai, papo vem, e Wollos
foi convencido a ver o que tinha dentro. Uma armadilha explosiva foi
acionada, mas nada que o Wollos não conseguisse tankar.

— Sabia que abrir um baú suspeito no meio da floresta era uma pe...
espera aí, cadê meus braços? Meu corpo? MEU BIGODE?
— Aaah Wollos, sua voz está tocando na minha cabeça... espera, eu tenho
cabeça? Caralho, mano, então é assim que vocês enxergam?

A confusão estava feita. Agora era só alguém capacitado para desfazer a

magia. Chegando na cidade, Bradus lembrou da conversa que teve algumas
horas atrás. Wollos falou que não fazia sentido porque seria o corpo
dele, mas deixou o Bradus provar o gosto de uma boa cerveja.

Chegando na caverna, Bradus tomou muita cerveja, comeu tudo o que podia e
cheirou tudo o que não devia. Inesperadamente, uma festa foi instaurada
e, depois, uma luta livre de taberna.

— Preocupa não tio, qualquer coisa bota na conta da Guilda Baluarte!

Em um momento da festança, Bradus largou o Wollos e saiu da taberna

completamente bêbado. Ao nascer do dia, Ayumi foi em direção à taberna de
onde teriam se originado os rumores que começaram a rondar a cidade.

— Finalmente, eu te encontrei, Bradus! Me responda: por que tem cartazes

e gente falando que viu o Wollos correndo na rua nu às 2h da madrugada?
— COMO É A HISTÓRIA?
Ayumi arrastou o Wollos por toda a cidade. No caminho, ouviram boatos de
um grandão cambaleando nu pelas ruas. Eles encontraram o Bradus no chão
com um cobertor cobrindo o necessário.

— Ayumi querida, poderia fazer o Bradus tocar no escudo?

— Bradus, meu camarada, que PORRA É ESSA de sair pelado na rua?
— Mano, cê não vai acreditar, vei, tinha umas mina gatona na festa, aí
elas me fizeram um...
— Chega Bradus, já ouvi o suficiente. Agora levanta que eu quero meu
corpo de volta.