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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

E LABORAÇÃO DE P ROJETOS B ÁSICO E E XECUTIVO


DE E NGENHARIA , PARA A E XECUÇÃO DA O BRA DE
C ONSTRUÇÃO DA I NSTALAÇÃO P ÚBLICA DE
P EQUENO P ORTE - IP4, EM L ÁBREA /AM.

PROJETO EXECUTIVO

VOLUME X - MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


DO TERMINAL

Junho/2019
SR DNIT AMAZONAS PROJETO EXECUTIVO
AHIMOC VOLUME X

1. MANUAL DE OPERAÇÃO DAS INSTALAÇÕES NAVAIS ........................................................... 4

1.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4


1.2. DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA ................................................................................................. 4

1.3. ATRACADOURO FLUTUANTE ....................................................................................................... 4

1.4. PONTES DE ACESSO ................................................................................................................ 6


1.5. FLUTUANTES DE APOIO ............................................................................................................ 6

1.6. CONDIÇÕES LIMITES DE PROJETO ............................................................................................... 7


1.6.1. Estabilidade e Carregamento ................................................................................... 7

1.7. FACILIDADES DO TERMINAL FLUTUANTE ....................................................................................... 7

1.8. DEFINIÇÕES E SIMBOLOGIA ....................................................................................................... 7

1.9. ESTABILIDADE ....................................................................................................................... 9

1.10. FACILIDADES DO SISTEMA IP4 DE LÁBREA .................................................................................... 9


1.10.1. Sistema Elétrico ...................................................................................................... 9
1.10.2. Sistema Hidráulico .................................................................................................. 9

2. MANUAL DE MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES NAVAIS .................................................... 12

2.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12

2.2. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS................................................................. 12


2.2.1. Inspeção Semanal................................................................................................. 12
2.2.2. Inspeção Mensal ................................................................................................... 12
2.2.3. Inspeção Anual ..................................................................................................... 12
2.2.4. Procedimento de Reparo de Pintura ........................................................................ 12

2.3. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DAS DEFENSAS................................................................................... 14


2.4. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DAS COLUNAS-GUIAS E ROLETES ............................................................ 14
2.4.1. Inspeção Semanal................................................................................................. 14
2.4.2. Inspeção Anual ..................................................................................................... 14

2.5. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DOS APARELHOS DE APOIO .................................................................... 14

3. MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES CIVIS ................................. 16

3.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 16

3.2 MANUTENÇÃO DO PRÉDIO DO TERMINAL..................................................................................... 16

4. CHECK-LIST PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................. 22

5. ANEXOS ............................................................................................................................... 24

IP4 de Lábrea - Projeto Executivo


Volume X - Manual de Operação e Manutenção do Terminal
Portuário Folha 2/25
- Contrato Nº SR-00308/2016 - SRDNIT/AM -
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1. MANUAL DE OPERAÇÃO DAS INSTALAÇÕES NAVAIS

1.1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste Manual é apresentar uma descrição da IP4 de Lábrea - AM, compreendendo
suas instalações navais tais como: o Atracadouro Flutuante, sua Via de Acesso com os Flutuantes
de Apoio e Pontes, além dos diversos sistemas que compõe a estrutura como um todo do
Terminal, tais como sistemas de ancoragem, de suprimento de energia e sistemas hidráulicos,
dentre outros.

Os diversos sistemas do Terminal IP4 de Lábrea serão apresentados neste Manual, incluindo uma
descrição de seus equipamentos e acessórios, e de sua operação, além de possíveis limitações
que possam vir a ter.

O Manual de Operação também conta com uma descrição dos requisitos de estabilidade a que os
Flutuantes de Apoio da Via de Acesso ao Atracadouro e o Atracadouro Flutuante devem ser
submetidos e as cargas a serem consideradas nas condições extremas de operação do sistema.

O Manual apresenta no Anexo I, a Lista de Documentos do Projeto, que deverão ser consultados
no caso de maiores informações para a Operação do Sistema.

1.2. DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

Trata-se de Atracadouro Flutuante instalado no Rio Purus com acesso por terra através de três
pontes apoiadas, respectivamente, em rampa em concreto prevista na retroárea e em flutuantes
de apoio (Flutuante de Apoio I e II e no próprio Atracadouro).

Para maiores detalhes sobre o Terminal Flutuante o seguinte desenho deverá ser consultado:

DZ-SR 308-NAV-N-DE001 - ARRANJO GERAL DO TERMINAL - SISTEMA ATRACADOURO /


VIA DE ACESSO - DPC

Todos os elementos flutuantes do sistema estão restritos em seus movimentos transversal e


longitudinal por um sistema de colunas-guias (ancoragem) ao longo das quais se deslocarão
verticalmente, em decorrência das variações de nível do Rio Purus. Para maiores informações o
seguinte desenho deverá ser consultado:

DZ-SR 308-NAV-O-DE003 - DESENHO DE INSTALAÇÃO DAS GUIAS DO ATRACADOURO


FLUTUANTE E DOS FLUTUANTES DE APOIO.

1.3. ATRACADOURO FLUTUANTE

O Atracadouro Flutuante possui tabuleiro em aço, em estrutura ortotrópica, em dois níveis. O


nível do convés intermediário destina-se ao embarque e desembarque de passageiros e seus
pertences, transportados por pequenas embarcações, enquanto o nível do convés principal
destina-se à circulação dos passageiros e de veículos transportadores de carga, para atender
embarcações de maior porte. Para maiores detalhes devem ser consultados os desenhos:

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DZ-SR 308-NAV-N-DE001 - ARRANJO GERAL DO TERMINAL - SISTEMA ATRACADOURO /


VIA DE ACESSO - DPC;
DZ-SR 308-NAV-H-DE001 - ESTRUTURA DO ATRACADOURO FLUTUANTE.
DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - ACESSOS A COMPARTIMENTOS DO ATRACADOURO
FLUTUANTE E DOS FLUTUANTES DE APOIO (PORTAS DE VISITAS / ESCADAS) E DEMAIS
ACESSÓRIOS DE CASCO.

Sobre o tabuleiro do Atracadouro Flutuante foi aplicado revestimento em Dermasfalt.

O Atracadouro Flutuante é dotado de cunhos instalados no convés intermediário e de cabeços no


convés principal, para amarração das embarcações que demandem o Terminal. Tais cunhos e
cabeços estão espaçados ao longo dos berços externo e interno de cerca de 15 metros, segundo
o desenho:

DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - ACESSOS A COMPARTIMENTOS DO ATRACADOURO


FLUTUANTE E DOS FLUTUANTES DE APOIO (PORTAS DE VISITAS / ESCADAS) E DEMAIS
ACESSÓRIOS DE CASCO.

Defensas do tipo TRELLEBORG Modelo DC 300, com dimensões de 350 x 350 x 800 ou 2000 mm,
função da localização de sua instalação, estão instaladas em todo o perímetro do Atracadouro
Flutuante, espaçadas de no máximo 2.400mm, dispostas conforme o desenho mencionado acima.

Não há o convencionalmente utilizado sistema de ancoragem por molinetes ou guinchos, amarras


e poitas. A restrição aos movimentos transversal e longitudinal do Atracadouro Flutuante ocorre
por colunas - guias (estacas cravadas no leito do Rio), conforme o desenho DZ-SR 308-NAV-O-
DE003 - DESENHO DE INSTALAÇÃO DAS GUIAS DO ATRACADOURO FLUTUANTE E DOS
FLUTUANTES DE APOIO.

As dimensões do Atracadouro Flutuante basearam-se no quadro de embarcações apresentado na


tabela a seguir, sendo que ao berço interno será destinado a embarcações de pequeno porte,
enquanto o externo deve ser ocupado por embarcações de maior porte.

Embarcações
Caraterísticas Principais
Tipo I Tipo II Tipo III
Comprimento Total 38,40 45,00 50,40
Boca (m) 7,00 8,00 9,00
Pontal (m) 2,50 2,80 2,80
Calado Máximo (m) 1,80 2,00 2,05
Capacidade (t) de Carga nos Porões 95 200 250
Borda-livre 0,70 0,80 0,75

Para movimentação das cargas regionais nas operações de carga e descarga foi instalado um pau
de carga com talha mecânica (diferencial) com capacidade para movimentar até 1,0 tonelada,
localizado próximo a meio comprimento do Atracadouro, para atender seu berço externo.

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As operações de carga/descarga das embarcações em relação ao convés do Atracadouro far-se-


ão pelo pau de carga. A movimentação das cargas do convés do Atracadouro para terra e vice-
versa será feita por veículos que farão o uso das pontes de acesso.

O tabuleiro do Atracadouro, a nível do seu convés principal, foi estruturado de modo a


compatibilizá-lo com as cargas impostas pelo trem-tipo de 45 toneladas métricas, conforme a
Norma ABNT 7188-2013. Os conveses intermediário e principal estão compatíveis com a carga
distribuída de 5kN/m² (cerca de 510kg/m²).

1.4. PONTES DE ACESSO

O sistema possui três pontes de acesso, em aço de alta resistência, as quais são dotadas de
aparelhos de apoio no balanço do Atracadouro e nos Flutuantes de Apoio. Estes aparelhos de
apoio são dispostos como se segue:
Apoios por roletes nas extremidades das Pontes 1 e 3;
Apoios do tipo macho e fêmea nos Flutuantes de Apoio.

Os aparelhos de apoio tipo macho e fêmea, são dotados de casquilhos em elastômero, de


fabricação da THORDON ou equivalente, de acordo com o documento nº DZ-SR 308-NAV-H-
DE010 - ESTRUTURA DOS APARELHOS DE APOIO DAS PONTES. Quanto aos roletes, estão
representados no desenho estrutural das Pontes 1, 2 e 3, de nº DZ-SR 308-NAV-H-DE003 -
ESTRUTURA DAS PONTES DA VIA DE ACESSO.

A Pontes 1, 2 e 3 possuem uma única faixa de tráfego, dimensionada para um trem-tipo, de 45


toneladas métricas, conforme a Norma ABNT 7188-2013, com 4,20 metros de largura total e
passarelas laterais para pedestres com largura de 1,20 metros.

A Ponte 1 tem em sua extremidade um “flap” que se desloca (função da variação de nível do Rio
Purus) sobre placa de aço instalada na rampa em concreto, de acesso à retroárea. Na
extremidade da Ponte 1 há estrutura para instalação de talha destinada a elevação parcial do
“flap”, quando do deslocamento da Ponte 1, caso se faça necessário. No balanço de apoio da
extremidade da Ponte 3 no Atracadouro, os roletes se deslocam sobre placa de elastômero, para
minimizar o atrito.

As Pontes 1, 2 e 3 têm a extensão de 50,00 metros cada uma e possuem revestimento na pista
do tipo Dermasfalt enquanto passarelas serão dotadas de chapa xadrez.

As Pontes devem ser operadas no sistema pare - siga, com um trem-tipo de 45 toneladas métricas
por vez, em cada tramo.

O arranjo e detalhes das Pontes da Via de Acesso ao Atracadouro podem ser consultados no
desenho:

DZ-SR 308-NAV-H-DE003 - ESTRUTURA DAS PONTES DA VIA DE ACESSO.

1.5. FLUTUANTES DE APOIO

Dois Flutuantes apoiam as Pontes 1, 2 e 3 como adiante detalhamos.


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Os Flutuantes de Apoio I e II têm como dimensões principais o comprimento de 28,607 metros,


a boca de 9,614 metros e o pontal de 3,960 metros ao centro e 2,700 metros ao lado (costados).
O arranjo e detalhes dos Flutuantes de Apoio podem ser consultados nos desenhos:

DZ-SR 308-NAV-H-DE002 - ESTRUTURA DOS FLUTUANTES DE APOIO DAS PONTES;


DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - ACESSOS A COMPARTIMENTOS DO ATRACADOURO
FLUTUANTE E DOS FLUTUANTES DE APOIO (PORTAS DE VISITAS / ESCADAS) E DEMAIS
ACESSÓRIOS DE CASCO.

Assim como no caso do Atracadouro Flutuante, não há o convencionalmente utilizado sistema de


ancoragem por molinetes ou guinchos, amarras e poitas. A restrição aos movimentos transversal
e longitudinal dos Flutuantes de Apoio ocorre por colunas - guias (estacas engastadas em bloco
de concreto instalado sobre estacas no Rio), conforme o desenho:

DZ-SR 308-NAV-O-DE003 - DESENHO DE INSTALAÇÃO DAS GUIAS DO ATRACADOURO


FLUTUANTE E DOS FLUTUANTES DE APOIO.

1.6. CONDIÇÕES LIMITES DE PROJETO

A seguir estão listadas as condições limites adotadas no dimensionamento do sistema do Terminal


Flutuante que deverão ser atentamente observadas.

1.6.1. Estabilidade e Carregamento

1) O Atracadouro Flutuante está dimensionado para receber simultaneamente 1 (uma) carreta


típica com peso total de 45 toneladas.
2) O sistema foi dimensionado para suportar cargas de vento com velocidade de até 80 km/h
e se manter com sua estabilidade intacta.
3) A combinação de cargas envolvendo carreta e carga geral devem respeitar as condições de
estabilidade constantes do item 4.5 - Folheto de Estabilidade Intacta - Atracadouro
Flutuante - DPC, do Volume VI-A - Obras de Atracação - Naval.

1.7. FACILIDADES DO TERMINAL FLUTUANTE

O Atracadouro Flutuante e as Pontes da Via de Acesso, possuem facilidades, como por exemplo:
sistema de fornecimento de energia de terra, sistema de iluminação / sinalização, sistema de
combate a incêndio, os quais serão abordados adiante neste Manual de Operação.

1.8. DEFINIÇÕES E SIMBOLOGIA

Este item contém a descrição dos símbolos, unidades, e sistemas de referências utilizados neste
Manual e em seus anexos.

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Símbolo Definição

L Comprimento, em metros

LOA Comprimento total, em metros

LPP Comprimento entre perpendiculares, em metros

B Boca, em metros

D Pontal, em metros

dmáx Calado máximo, em metros

GM (fluido) Altura metacêntrica inicial, em metros

LCG Posição longitudinal do centro de gravidade do peso em relação à seção de meio


módulo, em metros, Positivo (+) à Ré da seção de meio flutuante

TCG Posição transversal do centro de gravidade do peso em relação à linha de centro do


módulo, em metros, Positivo (+) à Bombordo

VCG Posição vertical do centro de gravidade do peso ou da condição de carregamento


acima da linha de base, em metros

Desloc. Deslocamento em água doce, em toneladas. (t)

LCB Posição longitudinal do centro de carena em relação à seção de meio módulo, em


metros, Positivo (+) à ré

VCB Posição vertical do centro de carena em relação á linha de base, em metros

LCF Posição longitudinal do centro de flutuação em relação à seção de meio módulo, em


metros, Positivo (+) à ré

TPcm Toneladas por centímetro de imersão

MTcm Momento para trimar 1 cm

KML Posição vertical do metacentro longitudinal em relação à linha de base moldada, em


metros

KMT Posição vertical do metacentro transversal em relação à linha de base moldada, em


metros

KN Braço de endireitamento da curva cruzada, para KG = 0 m, em metros

GZ Braço de endireitamento da curva de estabilidade estática, em metros

 Densidade, em t/m3

 Deslocamento, em toneladas métricas

 Ângulo de inclinação, em graus

s Inclinação a boreste, considerada nas tabelas de curvas cruzadas de estabilidade

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1.9. ESTABILIDADE

Os critérios de estabilidade utilizados para análise dos Flutuantes que compõem a IP4 de Lábrea
foram baseados nos regulamentos da Diretoria de Portos e Costas - NORMAM 02, Capítulo 6,
Seção V - Critério de Estabilidade para a Área 1 - Barcaças, e estão apresentados a seguir, para
referência.

As cargas consideradas no estudo de estabilidade foram o peso próprio de cada flutuante, a


sobrecarga vertical das pontes, o peso do trem-tipo e as cargas ambientais pertinentes.

Para maiores informações sobre estabilidade, do Atracadouro Flutuante e dos Flutuantes de Apoio
os seguintes documentos deverão ser consultados:

Item 4.5 - Folheto de Estabilidade Intacta - Atracadouro Flutuante - DPC, do


Volume VI-A - Obras de Atracação - Naval;
Item 5.5 - Folheto de Estabilidade Intacta - Flutuantes de Apoio - DPC, do Volume
VI-A - Obras de Atracação - Naval.

1.10. FACILIDADES DO SISTEMA IP4 DE LÁBREA

A IP4 de Lábrea possui as facilidades apresentadas a seguir:

1.10.1. Sistema Elétrico

Toda a energia em 220V, 60 Hz, trifásica, será proveniente da retroárea do Terminal.

O Terminal será dotado de iluminação baixa no caso das pontes da via de acesso e alta por postes
dispostos no Atracadouro e nos Flutuantes de Apoio das Pontes.

Além do sistema de iluminação operacional, está instalado sistema de sinalização em


cumprimento ao que dispõe a NORMAM-11/DPC.

Para maiores informações os seguintes documentos deverão ser consultados:

DZ-SR 308-NAV-E-DE001 - ARRANJO DE ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO DO SISTEMA


ATRACADOURO FLUTUANTE E VIA DE ACESSO - DPC;
DZ-SR 308-NAV-E-DE002 - DIAGRAMA UNIFILAR DO SISTEMA ELÉTRICO - ATRACADOURO
FLUTUANTE E VIA DE ACESSO.

1.10.2. Sistema Hidráulico

O sistema de proteção contra incêndio é composto de uma motobomba de incêndio, redes de


hidrantes externos para o Atracadouro Flutuante e as Pontes da Via de Acesso.

A motobomba (acionada por motor Diesel) de combate a incêndio está instalada na proa do
Atracadouro Flutuante. A captação de água será feita através de caixa de rio baixa e a distribuição
se fará em todo o convés principal, com tomadas e caixas de incêndio dispostas de tal modo que
haja a cobertura da área por jatos, segundo os regulamentos aplicáveis.

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A interligação da rede de incêndio nas transições entre pontes e ponte-atracadouro far-se-á por
mangotes flexíveis.

Para maiores informações sobre o sistema de combate a incêndio, os seguintes documentos


deverão ser consultados:

DZ-SR 308-NAV-P-DE001 - INSTALAÇÕES GERAIS / SISTEMA DE UTILIDADES /


FLUXOGRAMA DE INCÊNDIO - ATRACADOURO FLUTUANTE E VIA DE ACESSO;
DZ-SR 308-NAV-P-DE002 - INSTALAÇÕES GERAIS / ARRANJO DE TUBULAÇÕES -
ATRACADOURO FLUTUANTE E VIA DE ACESSO.

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2. MANUAL DE MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES NAVAIS

2.1. INTRODUÇÃO

A seguir são apresentados os procedimentos de manutenção do Terminal da IP4 de Lábrea - AM.

2.2. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS

As estruturas metálicas que compõe o Terminal Flutuante devem ser inspecionadas


periodicamente para que seja verificado o desgaste dos elementos estruturais ou ajustes que
venham a ser necessários.

Troncos e galhos de árvores (galhadas) acumulados nas estruturas flutuantes devem ser
constantemente removidos, evitando o aumento de esforços no sistema de contenção de
deslocamentos lateral e longitudinal dos flutuantes e, principalmente, a obstrução, por qualquer
obstáculo, ao deslocamento vertical de tais flutuantes.

2.2.1. Inspeção Semanal

As seguintes ações devem ser realizadas:

1) Visita aos flutuantes.


2) Inspeção visual do conjunto para verificação de eventuais trincas na estrutura
principalmente dos aparelhos de apoio das pontes.
3) Medida da borda livre (distância do convés até a linha d'água) nos quatro cantos de cada
flutuante. Caso seja o mesmo, o valor lido na expressão anterior, o resultado é satisfatório.
Caso tenha corrido uma redução da borda livre, não compatível com a carga embarcada no
convés, abrir imediatamente as portas de visita e verificar possíveis alagamentos no
flutuante.

2.2.2. Inspeção Mensal

1) Repetição da rotina de inspeção semanal.


2) Abertura das portas de visita para verificação de eventuais alagamentos nos espaços vazios
dos flutuantes.

2.2.3. Inspeção Anual

1) Abrir todas as portas de visita dos espaços vazios verificar eventuais alagamentos.
2) Inspeção visual de todo o conjunto flutuante.
3) Realizar medição de espessura caso apresente sinais de corrosão excessiva no
chapeamento. Substituir a chapa corroída se necessário.
4) Reparar a pintura onde necessário, de acordo com o esquema adiante.

2.2.4. Procedimento de Reparo de Pintura

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As superfícies pintadas que forem afetadas por solda, ação mecânica ou outros meios serão:

No chapeamento externo de qualquer dos componentes do Sistema (Atracadouro Flutuante


e sua Via de Acesso): novamente jateadas com granalha de modo a alcançar o padrão SA
2 ½.
Nas demais superfícies: tratadas com ferramentas mecânicas de modo a alcançar o padrão
ST3.

A soldagem elétrica nas principais estruturas ou em qualquer componente, após a sua instalação,
deverá ser executada com aterramento adequado.

Toda a preparação da superfície, espessura de cada demão, espessura de película total, número
de demãos, intervalo entre demãos, temperatura ambiente, temperatura da chapa, umidade
relativa do ar (máxima) e processo de aplicação deverão obedecer, estritamente, as
recomendações do Fabricante das tintas, exceto quando especificado em contrário.

O Fabricante das tintas deverá ter reconhecimento internacional no fornecimento de tintas para
embarcações.

Nenhuma camada de tinta será aplicada a qualquer superfície de modo a ser submetida a teste
hidrostático, antes que o teste tenha sido realizado.

A pintura será realizada conforme o esquema abaixo, que deverá ser confirmado pelo Fabricante
das tintas, considerando-se a proteção mínima de 4 (quatro) anos:

 Fundos e Costados dos Atracadouro Flutuante, dos Flutuantes de Apoio e Parte


Inferior das Pontes e Flaps:

 1 (uma) demão de shop-primer epóxi, com 20 micra de espessura seca.


 2 (duas) demãos de tinta de base epóxi, 150 micra de espessura seca, por demão.

 Espaços Vazios dos Atracadouro Flutuante e Flutuantes de Apoio das Pontes:

 1 (uma) demão de shop-primer epóxi, com 20 micra de espessura seca.


 2 (duas) demãos de 100 micra de espessura seca por demão em esquema
betuminoso.

 Convés dos Flutuantes de Apoio das Pontes, Parte Superior das Pontes e Flaps:

 2 (duas) demãos de primer anticorrosivo alquídico, de 30 micra de espessura seca,


por demão.
 2 (duas) demãos de tinta alquídica para acabamento, de 30 micra de espessura seca
por demão.

 Cabeços e Acessórios de Casco em Geral:

 1 (uma) demão de shop-primer epóxi, com 20 micra de espessura seca.


 2 (duas) demãos de tinta de base epóxi, 150 micra de espessura seca, por demão.

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 Tubulações e Eletrodutos:

 O mesmo esquema de pintura da área adjacente.

2.3. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DAS DEFENSAS

As defensas especificadas para o Terminal são do tipo Trelleborg, Modelo DC 300, fixadas aos
costados por prisioneiros em aço inox.

Na Inspeção semanal deve ser verificado se todas as defensas se encontram íntegras, em


condições de operação.

Caso uma defesa tenha sido arrancada ou danificada durante a acostagem de embarcações um
conjunto de defensas semelhantes deve ser instalado imediatamente no local. Com isso se evita
danos ao casco do Flutuante do Atracadouro e eventual comprometimento de sua flutuabilidade.

2.4. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DAS COLUNAS-GUIAS E ROLETES

As colunas-guias são compostas de:

Estacas cravadas no leito do Rio (Atracadouro).


Estacas engastadas nos blocos de apoio dos flutuantes (Flutuantes de Apoio).
Roletes e pistas de rolamento das colunas-guias.

2.4.1. Inspeção Semanal

Inspeção visual das colunas-guias, verificando-se eventuais obstruções ao deslocamento dos


flutuantes e danos às colunas-guias e aos sistemas de roletes em teflon. Havendo desgaste nos
roletes os mesmos devem ser substituídos.

2.4.2. Inspeção Anual

Inspeção visual das colunas-guias, verificando-se eventuais obstruções e desgastes, realizadas


no período de nível baixo do Rio. Caso haja desgaste nas colunas-guias estes devem ser
reparados e no caso de roletes, os mesmos devem ser substituídos.

2.5. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DOS APARELHOS DE APOIO

Os aparelhos de apoio devem ser inspecionados semanalmente verificando o seu estado de


conservação, aparecimento de trincas, etc.

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3. MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES CIVIS

3.1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste Manual é apresentar os procedimentos para operação e manutenção das


instalações do Terminal de Passageiros da IP4 de Lábrea - AM, compreendendo suas instalações
civis, tais como o prédio do terminal, guarita, castelo d’água, passeios e paisagismo.

O projeto do terminal foi executado respeitando a norma ABNT NBR 6118-2014 - Projeto de
Estruturas de Concreto - Procedimento para Edifícios comerciais, de escritório, estações e edifícios
públicos e considerando as características estruturais em fundação tipo estaca pré-moldada,
estrutura de vigas e pilares em concreto armado de fck de 35 Mpa e alvenaria para as paredes,
sendo a estrutura de suporte de telhado em telhas cerâmicas, em perfis metálicos.

3.2 Manutenção do Prédio do Terminal

Para manutenção do prédio do terminal e da guarita deverão ser adotados os seguintes


procedimentos.

Inspeção para verificação de possíveis anomalias na estrutura de concreto


armado, como vigas e pilares, tais como:

 Verificação visual de ocorrências de corrosão de armaduras expostas nos pilares e vigas.


 Verificação visual de ocorrências de fissuras nas alvenarias, salientando que a sua
aparição frequente pode indicar recalque diferencial ou deformação excessiva de
componentes da estrutura das vigas e pilares.
 Verificação visual de ocorrências de desnivelamento ou afundamento de piso, o que pode
indicar o solapamento do solo.
 Verificação visual de ocorrências de afastamento das telhas, o que ocasionará a entrada
de águas pluviais no interior do prédio e o consequente dano a estrutura metálica do
telhado, provocando a sua corrosão, caso não o telhado não seja logo corrigido.

Cuidados com acabamento interno e externo em pintura

 Manter os ambientes pintados sempre bem ventilados.


 Não utilizar produtos químicos e nem álcool para limpeza das superfícies pintadas.
 Para limpeza e remoção e manchas deve ser usado um pano umedecido em água.
 Quando as superfícies forem repintadas, devem ser executadas em toda a superfície de
uma parede.
 A repintura dos prédios devem ser feitas de dois em dois anos.

Cuidados com acabamento cerâmico de pisos e paredes

 Verificar periodicamente o rejunte das peças cerâmicas, em especial nas áreas com maior
incidência de água, e no caso de verificação do seu desgaste, providenciar logo o rejunte
dos locais afetados.

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 Não utilizar ácidos ou materiais abrasivos para limpeza das superfícies cerâmicas.
 Para limpeza dos pisos e paredes cerâmicos deve ser usado água e sabão ou produtos
específicos da limpeza.
 Não arrastar ou empurrar móveis e utensílios sobre os cerâmicos.

Cuidados com soleiras e peitoris

 Verificar periodicamente o rejunte das soleiras e peitoris, em especial nas áreas com maior
incidência de água, e no caso de verificação do seu desgaste, providenciar logo o rejunte
dos locais afetado.
 Não utilizar ácidos ou materiais abrasivos para limpeza das superfícies das soleiras e
peitoris.
 Para limpeza das soleiras e peitoris deve ser usado água e sabão ou produtos específicos
da limpeza.

Cuidados com as esquadrias de portas e janelas

 Promover a regulagem periódica das portas e janelas de abrir, de maneira que não seja
necessário força-las para abri-las ou fecha-las.
 Promover a verificação e aperto periódico das fechaduras e dobradiças que se afrouxam
com o uso.
 Promover a remoção da sujeira acumulada nos drenos, de maneira a evitar infiltrações.
 Promover a limpeza frequente dos batentes e peitoris, para evitar o acumulo de detritos
e o mau funcionamento.
 Promover a lavagem das esquadrias de alumínio e dos vidros com água e sabão ou
detergente neutro.
 Manutenção das esquadrias de alumínio com vidro.

Cuidados com a cobertura

 Verificar periodicamente estrutura metálica do telhado para ver se não existem pontos de
corrosão.
 No caso de verificação de alguma corrosão, providenciar de imediato o reparo, com o
lixamento da área atingira até a superfície ficar só no metal e aplicar duas demãos de
zarcão ou similar para sua proteção.
 Providenciar a limpeza das calhas para remoção de resíduos.
 Verificar a existência de telhas rachadas e quebradas, ou mal posicionadas,
providenciando a imediata substituição ou correto posicionamento, no caso de ocorrência.
 É recomendável não pisar diretamente sobre as telhas.

Cuidados com as instalações elétricas

 Fazer a manutenção periódica, a cada 6 (seis) meses, dos quadros de distribuição.


 Desligar os disjuntores no caso de sobrecarga no circuito, verificando em seguida a causa
da sobrecarga e corrigindo o problema.
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 Não ligar ao mesmo tempo vários equipamentos num mesmo circuito, para não o
sobrecarregar.
 Verificar o desgaste das tomadas, interruptores e pontos de luz, efetuando a troca do
componente se necessário.
 Todos os disjuntores devem estar desligados, quando da execução de manutenção no
sistema elétrico.
 Desligar o disjuntor do circuito correspondente para efetuar reaperto ou substituição de
componentes.
 Limpeza de tampas, espelhos e outros podem ser feitas com pano levemente úmido;
 Não utilize mais de um aparelho de grande potência ou rádios, TVs, forno de micro-ondas,
freezers ou geladeiras, numa mesma tomada.
 Usar pano levemente umedecido para limpeza das tampas, espelhos, vidros de luminárias
e outros implementos elétricos.
 Desligar imediatamente a chave geral do quadro elétrico no caso da ocorrência de
incêndio.

Cuidados com o sistema de combate a incêndio

 O sistema de combate a incêndio previsto no projeto será feito com extintores manuais,
devidamente posicionados nas instalações, em locais devidamente sinalizados com placas
de indicação.
 O manuseio dos extintores deverá ser feito por pessoas habilitadas.
 Proceder a verificação periodicamente das placas de identificação, lacre e nível de carga
dos extintores.
 Proceder a verificação da validade dos extintores de 3 (três) em 3 (três) meses.
 Proceder a verificação da pressão do extintor por meio de manômetro.
 O quadro a seguir indica os tipos de extintores e a periodicidade de suas manutenções.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

Tipo Classe Capacidade Uso Manutenção

B - Líquidos inflamáveis Mensal


CO2 B ou C 6 Kg
C - Equipamentos elétricos Mensal
A - Materiais sólidos, como
madeiras, plásticos, borrachas,
papel, tecidos, etc.
B - Líquidos inflamáveis, como
Pó álcool, diesel gasolina, óleo,
A, B, C 4 Kg Mensal
Químico querosene, etc.
C - Equipamentos energizados,
como bateria, alternador e outros
componentes elétricos de veículos.

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 Proceder a vistoria rotineira das luminárias de emergência, verificando se estão ligadas a


rede de energia.
 Proceder ao ensaio de funcionamento das luminárias de emergência, observando os seus
acionamentos quando do corte de energia.
 É recomendado que as baterias das luminárias de emergência sejam descarregadas,
retirando-as das tomadas e as conectando posteriormente, para aumento de sua vida útil.

Cuidados com sistema de ar condicionado

 Promover a manutenção dos aparelhos de ar condicionado de acordo com as


recomendações do fabricante.

Cuidados com as instalações hidráulicas

 Proceder a vistoria periódica do castelo d’água, verificando o seu estado quanto a


corrosões.
 Verificar periodicamente se não existem vazamentos ou perdas de águas nas instalações
hidráulicas, em especial verificar as caixas de descargas e torneiras, trocando os anéis de
vedação ou reparo, quando necessário.
 Proceder a limpeza interna do castelo d’água, de 6 (seis) em 6 (seis) meses.
 Verificar periodicamente o rejunte das bancadas e peças sanitárias e, no caso de
verificação do seu desgaste, providenciar logo o rejunte dos locais afetados.
 Realizar a limpeza periódica das bancadas e louças sanitárias, cubas, vaso sanitário,
mictório, caixa de descarga, com água, sabão neutro, detergentes e desinfetante.
 Realizar a limpeza periódica dos ralos, sifões, válvulas, etc., trocando os anéis de vedação
ou reparo, quando necessário.
 Realizar a limpeza periódica dos metais cromados, com esponja de plástico, água e sabão
neutro.
 Realizar a limpeza diária dos assentos sanitários, com esponja de plástico, água e
desinfetante.
 Realizar a limpeza diária das lixeiras, trocando os sacos plásticos de lixo.
 O quadro a seguir indica a periodicidade de manutenção das instalações hidrossanitárias.

PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Instalações Item Inspecionar Manutenção Periodicidade

Correção do
Materiais Tubos e Ocorrência de infiltração e
vazamento ou 3 anos
Diversos conexões durabilidade do material
anomalias

Caixas Ocorrência de resíduos


Materiais Limpeza ou
passagem e presos, impermeabilização 6 meses
Diversos substituição
caixa gordura e tampas

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PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Instalações Item Inspecionar Manutenção Periodicidade

Vasos sanitários,
Ocorrência de peças
Loucas caixas descarga, Reparo ou
quebradas, trincadas ou Regular
Sanitárias Mictórios e substituição
soltas
cubas

Ocorrência de peças
Limpeza ou
Acessórios Metais cromados manchadas, riscadas ou Regular
substituição
danificadas

Ocorrência de peças
Assentos Limpeza ou
Acessórios manchadas, riscadas ou Regular
sanitários substituição
danificadas

Torneiras,
Ocorrência de peças
registros, sifões, Limpeza, reparo
Acessórios manchadas, riscadas ou Regular
ralos, válvulas ou substituição
danificadas ou vazamentos
etc.
Ocorrência de partes
quebradas, trincadas, Limpeza, reparo
Granito Bancadas Regular
manchadas ou ou substituição
soltas

Cuidados com a sinalização

 As placas de sinalização de acessibilidade devem ser lavadas periodicamente e, quando


necessário substituídos os adesivos e repintadas, de maneira que mantenham uma boa
visualização.
 As sinalizações de piso tátil para alerta indicação de risco de segurança, desníveis, próximo
a pistas de rolamento, na faixa de pedestres com ou sem rampa devem ser limpas e
reparadas e tátil direcional, devem ser limpas e reparadas periodicamente, de maneira
que o deficiente visual tenha a perfeita condição de leitura dos obstáculos e da direção a
ser seguida.

Cuidados com paisagismo

 Deverá ter-se o cuidado de não serem plantadas espécies de plantas com raízes que
venham danificar a pavimentação, a camada drenante ou as próprias instalações prediais.
 Deverão ser observadas as medidas para não ser permitido o tráfego e pedestres sobre a
grama.
 Deverá ser observado o uso de mangueira com jato d’água que não prejudique as plantas.
 Regar as plantas diariamente no verão, e em dias alternados no inverno.
 Promover a aeração do solo ao redor das plantas, afofando-o a cada mês e adubando-o
a cada 2 (dois) meses.
 Promover o corte da grama sempre que altura atingir 5 cm ou 8 (oito) vezes por ano.

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4. CHECK-LIST PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

CHECK-LIST PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS

PRÉDIO DO TERMINAL E GUARITA


Locais Verificações Ocorrências
Da ocorrência de corrosão de armaduras em pilares e vigas 6 (seis) meses
De ocorrências de fissuras nas alvenarias Regular
Estrutura
De ocorrências de desnivelamento ou afundamento de piso Regular
De ocorrências de afastamento das telhas Regular
Acabamento Da ocorrência de mofo ou infiltrações em paredes e tetos Regular
Interno e
Externo Do estado do rejunte das peças cerâmicas, soleiras e peitoris Regular

Da necessidade de regulagem das portas e janelas de abrir Regular


Esquadrias
Da necessidade de aperto das fechaduras e dobradiças Regular
Da existência de corrosão na estrutura metálica 6 (seis) meses
Cobertura Da existência de telhas quebradas ou rachadas Regular
Da necessidade de limpeza das calhas Regular
Da existência de lâmpadas queimadas Regular

Instalações Da existência de disjuntores com mau funcionamento Regular


Elétricas Da existência de gambiarras, benjamins Ts, T-extensão ou similares Regular
Do desgaste das tomadas, interruptores e pontos de luz Regular
Do correto posicionamento dos extintores Regular
Sistema de
Combate à Das placas de identificação, lacre e nível de carga dos extintores Regular
Incêndio Da validade dos extintores 3 (três) meses
Da pressão dos extintores Regular

Sistema de Ar Do perfeito funcionamento, gerando o frio previsto Regular


Condicionado Do seu estado de limpeza, em especial dos filtros Regular
Do castelo d'água quanto a existência de corrosão 6 (seis) meses
Da existência de vazamentos nas caixas de descargas e torneiras Regular

Instalações Do estado dos metais cromados Regular


Hidráulicas Do estado do rejunte das bancadas e peças sanitárias Regular
Da necessidade de limpeza dos ralos, sifões, válvulas, etc. Regular
Da necessidade de troca dos assentos sanitários Regular
Do posicionamento das placas de sinalização Regular
Sinalização Do estado dos adesivos das placas de sinalização Regular
Do estado das sinalizações de piso tátil Regular
Do estado de torneiras e mangueiras utilizados para a rega Regular
Paisagismo Da ocorrência de raízes prejudicando as instalações prediais Mensal
Da ocorrência de tráfego de pedestres ou veículos nas áreas plantadas Regular

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5. ANEXOS

Anexo I: Desenho DZ-SR 308-NAV-N-DE001 - Arranjo Geral do Terminal - Sistema


Atracadouro / Via de Acesso - DPC;

Anexo II: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE001 - Estrutura do Atracadouro Flutuante - Folha 1;

Anexo II: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE001 - Estrutura do Atracadouro Flutuante - Folha 2;

Anexo II: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE001 - Estrutura do Atracadouro Flutuante - Folha 3;

Anexo II: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE001 - Estrutura do Atracadouro Flutuante - Folha 4;

Anexo II: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE001 - Estrutura do Atracadouro Flutuante - Folha 5;

Anexo III: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE002 - Estrutura dos Flutuantes de Apoio das Pontes
- Folha 1;

Anexo III: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE002 - Estrutura dos Flutuantes de Apoio das Pontes
- Folha 2;

Anexo III: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE002 - Estrutura dos Flutuantes de Apoio das Pontes
- Folha 3;

Anexo IV: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE003 - Estrutura das Pontes da Via de Acesso - Folha
1;

Anexo IV: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE003 - Estrutura das Pontes da Via de Acesso - Folha
2;

Anexo V: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE010 - Estrutura dos Aparelhos de Apoio das Pontes
- Folha 1;

Anexo V: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE010 - Estrutura dos Aparelhos de Apoio das Pontes
- Folha 2;

Anexo VI: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - Acessos a Compartimentos do Atracadouro


Flutuante e dos Flutuantes de Apoio (Portas de Visitas/Escadas) e Demais Acessórios de
Casco - Folha 1;

Anexo VI: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - Acessos a Compartimentos do Atracadouro


Flutuante e dos Flutuantes de Apoio (Portas de Visitas/Escadas) e Demais Acessórios de
Casco - Folha 2;

Anexo VI: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - Acessos a Compartimentos do Atracadouro


Flutuante e dos Flutuantes de Apoio (Portas de Visitas/Escadas) e Demais Acessórios de
Casco - Folha 3;

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Portuário Folha 24/25
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Anexo VI: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - Acessos a Compartimentos do Atracadouro


Flutuante e dos Flutuantes de Apoio (Portas de Visitas/Escadas) e Demais Acessórios de
Casco - Folha 4;

Anexo VI: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE002 - Acessos a Compartimentos do Atracadouro


Flutuante e dos Flutuantes de Apoio (Portas de Visitas/Escadas) e Demais Acessórios de
Casco - Folha 5;

Anexo VII: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE003 - Desenho de Instalação das Guias do


Atracadouro Flutuante e dos Flutuantes de Apoio - Folha 1;

Anexo VII: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE003 - Desenho de Instalação das Guias do


Atracadouro Flutuante e dos Flutuantes de Apoio - Folha 2;

Anexo VII: Desenho DZ-SR 308-NAV-O-DE003 - Desenho de Instalação das Guias do


Atracadouro Flutuante e dos Flutuantes de Apoio - Folha 3;

Anexo VIII: Desenho DZ-SR 308-NAV-P-DE001 - Instalações Gerais / Sistema de Utilidades


/ Fluxograma de Incêndio - Atracadouro Flutuante e Via de Acesso;

Anexo IX: Desenho DZ-SR 308-NAV-P-DE002 - Instalações Gerais / Arranjo de Tubulações -


Atracadouro Flutuante e Via De Acesso, com Lista de Material - Folha 1;

Anexo IX: Desenho DZ-SR 308-NAV-P-DE002 - Instalações Gerais / Arranjo de Tubulações -


Atracadouro Flutuante e Via De Acesso, com Lista de Material - Folha 2;

Anexo X: Desenho DZ-SR 308-NAV-E-DE001 - Arranjo de Iluminação e Sinalização do Sistema


Atracadouro Flutuante e Via de Acesso - DPC

Anexo XI: Desenho DZ-SR 308-NAV-E-DE002 - Diagrama Unifilar do Sistema Elétrico -


Atracadouro Flutuante e Via de Acesso - Folha 1;

Anexo XI: Desenho DZ-SR 308-NAV-E-DE002 - Diagrama Unifilar do Sistema Elétrico -


Atracadouro Flutuante e Via de Acesso - Folha 2;

Anexo XI: Desenho DZ-SR 308-NAV-E-DE002 - Diagrama Unifilar do Sistema Elétrico -


Atracadouro Flutuante e Via de Acesso - Folha 3.

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