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PROJETO EXECUTIVO
Junho/2019
SR DNIT AMAZONAS PROJETO EXECUTIVO
AHIMOC VOLUME X
5. ANEXOS ............................................................................................................................... 24
1.1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste Manual é apresentar uma descrição da IP4 de Lábrea - AM, compreendendo
suas instalações navais tais como: o Atracadouro Flutuante, sua Via de Acesso com os Flutuantes
de Apoio e Pontes, além dos diversos sistemas que compõe a estrutura como um todo do
Terminal, tais como sistemas de ancoragem, de suprimento de energia e sistemas hidráulicos,
dentre outros.
Os diversos sistemas do Terminal IP4 de Lábrea serão apresentados neste Manual, incluindo uma
descrição de seus equipamentos e acessórios, e de sua operação, além de possíveis limitações
que possam vir a ter.
O Manual de Operação também conta com uma descrição dos requisitos de estabilidade a que os
Flutuantes de Apoio da Via de Acesso ao Atracadouro e o Atracadouro Flutuante devem ser
submetidos e as cargas a serem consideradas nas condições extremas de operação do sistema.
O Manual apresenta no Anexo I, a Lista de Documentos do Projeto, que deverão ser consultados
no caso de maiores informações para a Operação do Sistema.
Trata-se de Atracadouro Flutuante instalado no Rio Purus com acesso por terra através de três
pontes apoiadas, respectivamente, em rampa em concreto prevista na retroárea e em flutuantes
de apoio (Flutuante de Apoio I e II e no próprio Atracadouro).
Para maiores detalhes sobre o Terminal Flutuante o seguinte desenho deverá ser consultado:
Defensas do tipo TRELLEBORG Modelo DC 300, com dimensões de 350 x 350 x 800 ou 2000 mm,
função da localização de sua instalação, estão instaladas em todo o perímetro do Atracadouro
Flutuante, espaçadas de no máximo 2.400mm, dispostas conforme o desenho mencionado acima.
Embarcações
Caraterísticas Principais
Tipo I Tipo II Tipo III
Comprimento Total 38,40 45,00 50,40
Boca (m) 7,00 8,00 9,00
Pontal (m) 2,50 2,80 2,80
Calado Máximo (m) 1,80 2,00 2,05
Capacidade (t) de Carga nos Porões 95 200 250
Borda-livre 0,70 0,80 0,75
Para movimentação das cargas regionais nas operações de carga e descarga foi instalado um pau
de carga com talha mecânica (diferencial) com capacidade para movimentar até 1,0 tonelada,
localizado próximo a meio comprimento do Atracadouro, para atender seu berço externo.
O sistema possui três pontes de acesso, em aço de alta resistência, as quais são dotadas de
aparelhos de apoio no balanço do Atracadouro e nos Flutuantes de Apoio. Estes aparelhos de
apoio são dispostos como se segue:
Apoios por roletes nas extremidades das Pontes 1 e 3;
Apoios do tipo macho e fêmea nos Flutuantes de Apoio.
A Ponte 1 tem em sua extremidade um “flap” que se desloca (função da variação de nível do Rio
Purus) sobre placa de aço instalada na rampa em concreto, de acesso à retroárea. Na
extremidade da Ponte 1 há estrutura para instalação de talha destinada a elevação parcial do
“flap”, quando do deslocamento da Ponte 1, caso se faça necessário. No balanço de apoio da
extremidade da Ponte 3 no Atracadouro, os roletes se deslocam sobre placa de elastômero, para
minimizar o atrito.
As Pontes 1, 2 e 3 têm a extensão de 50,00 metros cada uma e possuem revestimento na pista
do tipo Dermasfalt enquanto passarelas serão dotadas de chapa xadrez.
As Pontes devem ser operadas no sistema pare - siga, com um trem-tipo de 45 toneladas métricas
por vez, em cada tramo.
O arranjo e detalhes das Pontes da Via de Acesso ao Atracadouro podem ser consultados no
desenho:
O Atracadouro Flutuante e as Pontes da Via de Acesso, possuem facilidades, como por exemplo:
sistema de fornecimento de energia de terra, sistema de iluminação / sinalização, sistema de
combate a incêndio, os quais serão abordados adiante neste Manual de Operação.
Este item contém a descrição dos símbolos, unidades, e sistemas de referências utilizados neste
Manual e em seus anexos.
Símbolo Definição
L Comprimento, em metros
B Boca, em metros
D Pontal, em metros
Densidade, em t/m3
1.9. ESTABILIDADE
Os critérios de estabilidade utilizados para análise dos Flutuantes que compõem a IP4 de Lábrea
foram baseados nos regulamentos da Diretoria de Portos e Costas - NORMAM 02, Capítulo 6,
Seção V - Critério de Estabilidade para a Área 1 - Barcaças, e estão apresentados a seguir, para
referência.
Para maiores informações sobre estabilidade, do Atracadouro Flutuante e dos Flutuantes de Apoio
os seguintes documentos deverão ser consultados:
O Terminal será dotado de iluminação baixa no caso das pontes da via de acesso e alta por postes
dispostos no Atracadouro e nos Flutuantes de Apoio das Pontes.
A motobomba (acionada por motor Diesel) de combate a incêndio está instalada na proa do
Atracadouro Flutuante. A captação de água será feita através de caixa de rio baixa e a distribuição
se fará em todo o convés principal, com tomadas e caixas de incêndio dispostas de tal modo que
haja a cobertura da área por jatos, segundo os regulamentos aplicáveis.
A interligação da rede de incêndio nas transições entre pontes e ponte-atracadouro far-se-á por
mangotes flexíveis.
2.1. INTRODUÇÃO
Troncos e galhos de árvores (galhadas) acumulados nas estruturas flutuantes devem ser
constantemente removidos, evitando o aumento de esforços no sistema de contenção de
deslocamentos lateral e longitudinal dos flutuantes e, principalmente, a obstrução, por qualquer
obstáculo, ao deslocamento vertical de tais flutuantes.
1) Abrir todas as portas de visita dos espaços vazios verificar eventuais alagamentos.
2) Inspeção visual de todo o conjunto flutuante.
3) Realizar medição de espessura caso apresente sinais de corrosão excessiva no
chapeamento. Substituir a chapa corroída se necessário.
4) Reparar a pintura onde necessário, de acordo com o esquema adiante.
As superfícies pintadas que forem afetadas por solda, ação mecânica ou outros meios serão:
A soldagem elétrica nas principais estruturas ou em qualquer componente, após a sua instalação,
deverá ser executada com aterramento adequado.
Toda a preparação da superfície, espessura de cada demão, espessura de película total, número
de demãos, intervalo entre demãos, temperatura ambiente, temperatura da chapa, umidade
relativa do ar (máxima) e processo de aplicação deverão obedecer, estritamente, as
recomendações do Fabricante das tintas, exceto quando especificado em contrário.
O Fabricante das tintas deverá ter reconhecimento internacional no fornecimento de tintas para
embarcações.
Nenhuma camada de tinta será aplicada a qualquer superfície de modo a ser submetida a teste
hidrostático, antes que o teste tenha sido realizado.
A pintura será realizada conforme o esquema abaixo, que deverá ser confirmado pelo Fabricante
das tintas, considerando-se a proteção mínima de 4 (quatro) anos:
Convés dos Flutuantes de Apoio das Pontes, Parte Superior das Pontes e Flaps:
Tubulações e Eletrodutos:
As defensas especificadas para o Terminal são do tipo Trelleborg, Modelo DC 300, fixadas aos
costados por prisioneiros em aço inox.
Caso uma defesa tenha sido arrancada ou danificada durante a acostagem de embarcações um
conjunto de defensas semelhantes deve ser instalado imediatamente no local. Com isso se evita
danos ao casco do Flutuante do Atracadouro e eventual comprometimento de sua flutuabilidade.
3.1 INTRODUÇÃO
O projeto do terminal foi executado respeitando a norma ABNT NBR 6118-2014 - Projeto de
Estruturas de Concreto - Procedimento para Edifícios comerciais, de escritório, estações e edifícios
públicos e considerando as características estruturais em fundação tipo estaca pré-moldada,
estrutura de vigas e pilares em concreto armado de fck de 35 Mpa e alvenaria para as paredes,
sendo a estrutura de suporte de telhado em telhas cerâmicas, em perfis metálicos.
Verificar periodicamente o rejunte das peças cerâmicas, em especial nas áreas com maior
incidência de água, e no caso de verificação do seu desgaste, providenciar logo o rejunte
dos locais afetados.
Não utilizar ácidos ou materiais abrasivos para limpeza das superfícies cerâmicas.
Para limpeza dos pisos e paredes cerâmicos deve ser usado água e sabão ou produtos
específicos da limpeza.
Não arrastar ou empurrar móveis e utensílios sobre os cerâmicos.
Verificar periodicamente o rejunte das soleiras e peitoris, em especial nas áreas com maior
incidência de água, e no caso de verificação do seu desgaste, providenciar logo o rejunte
dos locais afetado.
Não utilizar ácidos ou materiais abrasivos para limpeza das superfícies das soleiras e
peitoris.
Para limpeza das soleiras e peitoris deve ser usado água e sabão ou produtos específicos
da limpeza.
Promover a regulagem periódica das portas e janelas de abrir, de maneira que não seja
necessário força-las para abri-las ou fecha-las.
Promover a verificação e aperto periódico das fechaduras e dobradiças que se afrouxam
com o uso.
Promover a remoção da sujeira acumulada nos drenos, de maneira a evitar infiltrações.
Promover a limpeza frequente dos batentes e peitoris, para evitar o acumulo de detritos
e o mau funcionamento.
Promover a lavagem das esquadrias de alumínio e dos vidros com água e sabão ou
detergente neutro.
Manutenção das esquadrias de alumínio com vidro.
Verificar periodicamente estrutura metálica do telhado para ver se não existem pontos de
corrosão.
No caso de verificação de alguma corrosão, providenciar de imediato o reparo, com o
lixamento da área atingira até a superfície ficar só no metal e aplicar duas demãos de
zarcão ou similar para sua proteção.
Providenciar a limpeza das calhas para remoção de resíduos.
Verificar a existência de telhas rachadas e quebradas, ou mal posicionadas,
providenciando a imediata substituição ou correto posicionamento, no caso de ocorrência.
É recomendável não pisar diretamente sobre as telhas.
Não ligar ao mesmo tempo vários equipamentos num mesmo circuito, para não o
sobrecarregar.
Verificar o desgaste das tomadas, interruptores e pontos de luz, efetuando a troca do
componente se necessário.
Todos os disjuntores devem estar desligados, quando da execução de manutenção no
sistema elétrico.
Desligar o disjuntor do circuito correspondente para efetuar reaperto ou substituição de
componentes.
Limpeza de tampas, espelhos e outros podem ser feitas com pano levemente úmido;
Não utilize mais de um aparelho de grande potência ou rádios, TVs, forno de micro-ondas,
freezers ou geladeiras, numa mesma tomada.
Usar pano levemente umedecido para limpeza das tampas, espelhos, vidros de luminárias
e outros implementos elétricos.
Desligar imediatamente a chave geral do quadro elétrico no caso da ocorrência de
incêndio.
O sistema de combate a incêndio previsto no projeto será feito com extintores manuais,
devidamente posicionados nas instalações, em locais devidamente sinalizados com placas
de indicação.
O manuseio dos extintores deverá ser feito por pessoas habilitadas.
Proceder a verificação periodicamente das placas de identificação, lacre e nível de carga
dos extintores.
Proceder a verificação da validade dos extintores de 3 (três) em 3 (três) meses.
Proceder a verificação da pressão do extintor por meio de manômetro.
O quadro a seguir indica os tipos de extintores e a periodicidade de suas manutenções.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Correção do
Materiais Tubos e Ocorrência de infiltração e
vazamento ou 3 anos
Diversos conexões durabilidade do material
anomalias
Vasos sanitários,
Ocorrência de peças
Loucas caixas descarga, Reparo ou
quebradas, trincadas ou Regular
Sanitárias Mictórios e substituição
soltas
cubas
Ocorrência de peças
Limpeza ou
Acessórios Metais cromados manchadas, riscadas ou Regular
substituição
danificadas
Ocorrência de peças
Assentos Limpeza ou
Acessórios manchadas, riscadas ou Regular
sanitários substituição
danificadas
Torneiras,
Ocorrência de peças
registros, sifões, Limpeza, reparo
Acessórios manchadas, riscadas ou Regular
ralos, válvulas ou substituição
danificadas ou vazamentos
etc.
Ocorrência de partes
quebradas, trincadas, Limpeza, reparo
Granito Bancadas Regular
manchadas ou ou substituição
soltas
Deverá ter-se o cuidado de não serem plantadas espécies de plantas com raízes que
venham danificar a pavimentação, a camada drenante ou as próprias instalações prediais.
Deverão ser observadas as medidas para não ser permitido o tráfego e pedestres sobre a
grama.
Deverá ser observado o uso de mangueira com jato d’água que não prejudique as plantas.
Regar as plantas diariamente no verão, e em dias alternados no inverno.
Promover a aeração do solo ao redor das plantas, afofando-o a cada mês e adubando-o
a cada 2 (dois) meses.
Promover o corte da grama sempre que altura atingir 5 cm ou 8 (oito) vezes por ano.
5. ANEXOS
Anexo III: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE002 - Estrutura dos Flutuantes de Apoio das Pontes
- Folha 1;
Anexo III: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE002 - Estrutura dos Flutuantes de Apoio das Pontes
- Folha 2;
Anexo III: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE002 - Estrutura dos Flutuantes de Apoio das Pontes
- Folha 3;
Anexo IV: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE003 - Estrutura das Pontes da Via de Acesso - Folha
1;
Anexo IV: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE003 - Estrutura das Pontes da Via de Acesso - Folha
2;
Anexo V: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE010 - Estrutura dos Aparelhos de Apoio das Pontes
- Folha 1;
Anexo V: Desenho DZ-SR 308-NAV-H-DE010 - Estrutura dos Aparelhos de Apoio das Pontes
- Folha 2;