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Treinamento Refrigeração e Ar

Condicionado Básico – Módulo 1

Instrutor: Rezende
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Treinamento Refrigeração e Ar
Condicionado Básico – Módulo 1 -1/3

Instrutor: Rezende
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Empresa
Nossa empresa é especializada em Consultoria,
Treinamento, Projeto, Vendas, Manutenção e Instalação
nas áreas de Refrigeração e Ar Condicionado.

Possuímos experiência de mais de 20 anos em


Projetos nas áreas de Mecânica, Refrigeração, Ar
Condicionado, Elétrica e Automação.

Os nossos objetivos são garantir ao cliente:


Menor gasto nas Obras e Manutenções, Montagem e
Instalação adequada, Menor consumo, melhorando o
retorno do Investimento.

Analisamos e elaboramos técnicas de redução


de consumo e controle de eficiência energética para as
construções em harmonia com o meio ambiente;
utilizando novos fluidos e automatização dos processos
de Climatização e Refrigeração.

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Pesquisas de Mercado / Projetos
Executamos pesquisas de mercado para definição de estratégia de
marketing e investimento do cliente; através de contato com o mercado em que o
mesmo atua.

Além disso, nossa empresa possui Know-how para a criação de marcas e


novos projetos com ênfase em inovação, sustentabilidade e economia energética.

Dentre os trabalhos para desenvolvimento de novos segmentos de


projetos, estão desde a pesquisa de mercado, como a definição do Plano de
Negócios para se atingir a meta prevista de Investimento com todos os cálculos de
Investimento inicial; bem como todas as possibilidades de mercado.

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Projetos
É muito importante definir e executar um projeto antes do inicio das obras
de um novo empreendimento, pois gera economia e garante toda a liberação para
funcionamento, evitando desgastes com órgãos de fiscalização como os ambientais, de
segurança e outros.
O investimento por exemplo em um projeto de Refrigeração, em média, não
representa mais do que 5% do valor do investimento total do cliente.

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Serviços de Análise de Energia
A qualidade da energia é importante para a vida útil dos equipamentos
e evita distúrbios e prejuízos com consumo e manutenções excessivas.

Executamos os serviços de análises de Energia; identificando os


problemas como fugas, ineficiências, altas demandas, etc.. que influenciam
diretamente no consumo e nos valores gastos. Através das medições;
possibilitamos soluções que podem alcançar reduções no consumo de até
50%, garantindo ao cliente seja comercial e ou industrial; os seguintes benefícios:

• Redução significativa no valor da fatura de energia elétrica;


• Redução de perdas por efeito Joule;
• Aumento da vida útil das instalações, máquinas e equipamentos;
• Aumento da eficiência energética da empresa;
• Melhoria dos níveis de tensão;
• Redução nos níveis de distorções harmônicas de tensão e corrente;
• Liberação de capacidade para instalação de novos equipamentos, sem
investimentos em transformadores ou substituição de condutores.
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Treinamento
A ABFRIO efetua palestras e treinamentos em
sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado para Empresas,
Instaladores e Clientes, com intuito de promover o
conhecimento e preparar os Profissionais Técnicos e
Mecânicos de campo.

Desenvolvemos e Montamos Treinamentos de


acordo com a necessidade do cliente nas áreas de:

1. Sistemas de Refrigeração ( Conceitos, Teoria, Cálculos e


Prática).

2. Controles aplicados em Refrigeração e Ar Condicionado.

3. Desenvolvimento Comercial de Atendimento ao Cliente (


Vendas e Pós-Vendas).

Nossos Treinamentos englobam as variadas


necessidades dos nossos clientes.
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Grade de Treinamentos

CARGA
CURSOS
HORÁRIA
Módulo 1 - Refrigeração e Ar Condicionado Básico (Sistemas, Componentes, Ferramentas, Fluidos
Refrigerantes, Elétrica Básica, Soldagem, Testes de Componentes, Compressores, Corte, Dobra, Flange e Bolsas 24h
em Tubulações de Cobre)

Módulo 2 - Ar Condicionado e Climatização (Ar Condicionado ACJ, Splits, Climatizadores de Painel, Chiller,
Resfriadores de Liquido, Carga Térmica, Instalações, Start-UP, Comissionamento, Análise, Balanceamento de 24h
Sistemas, Comandos Elétricos, Superaquecimento, Subresfriamento)

Módulo 3 - Sistemas de Refrigeração Comercial (Carga Térmica, Selecionamento, Projeto, Manutenção,


24h
Máquinas de Gelo, Câmara Fria, Rack)
Módulo 4 - Projetos de Sistemas de Refrigeração em Supermercados (Sistemas de Refrigeração Comercial,
Fluidos Refrigerantes / Secundários, Compressores, Sistemas de Expansão Direta, Indireta, Carga Térmica 40h
Supermercado, Selecionamento, Seleção Rack, Dimensionamento Tubulações, Elétrica e Documentação Obra)

Módulo 5 - Projetos Sistemas VRF (Carga Térmica, Dimensionamento, Selecionamento, Cálculos de Tubulação,
24h
Elétrica)

Maiores Informações ou Reserve sua inscrição pelo email: abfrio_treinamentos@hotmail.com


ou telefones: 12-99700-1500 / 12-98156-5010 / 12-3302-9957

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Curriculo do Instrutor

Eteobaldo Franco de Rezende é pós-graduado em Gestão Empresarial


pela FGV- Fundação Getúlio Vargas, com formação em Engenharia de Controle e
Automação (Mecatrônica) pela Unip, possuindo ainda cursos de técnico nas áreas
de Refrigeração e Ar Condicionado, Elétrica, Mecânica e Projetos.

Possui experiência de mais de 25 anos em Assistência Técnica de


Campo, Vendas e Projetos Especiais; tendo sido precursor e instrutor dos Cursos
de Mecânicos Credenciados da Heatcraft e responsável pela Engenharia de
Aplicação e Cold Storage da empresa Heatcraft do Brasil por 10 anos.

Atualmente é proprietário da Abfrio Refrigeração que presta serviços a


diversas empresas no Brasil e no exterior com Palestras e Treinamentos
Especificos nas áreas de Refrigeração, Ar Condicionado e Controles.
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Aplicações Diversas Refrigeração e
Ar Condicionado

Instrutor: Rezende
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Sistema Split Básico de Ar Condicionado

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Câmara Fria

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Câmara Fria

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Sistema Ar Condicionado Automotivo

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Sistema Refrigeração de Transporte

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Placa Eutética

Utilizadas em Sistemas onde há necessidade de armazenagem de


produtos que requerem contato de superfície e onde os produtos possam se
ocorrido permanecer em contato sem o problema de estragar o produto .

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Ônibus - Climatização

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Climatização Hospitalar

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Resfriador de Liquido

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Sistema de Supermercados

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Rack- Sistema em Paralelo
É o sistema onde , temos vários compressores montados em uma
base única e interligados entre si , com apenas um condensador ,
atendendo diversas aplicações como câmaras frias , balcões , ilhas ,
expositores , túneis de congelamento , etc. ..
Geralmente são divididos em resfriados e congelados.

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Balcões

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Túnel de Congelamento

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Túnel de Congelamento
Teto
Min.0,8 m

Paredes
1m

Porta
Min. 0,8 m
3m

1,70 m

Piso
4m
Obs:
Largura do carrinho:
Altura= 3m 0,6~0,7m

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Criogenia

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Sistemas de Termoacumulação

Alguns equipamentos sob encomenda, poderão


dispor de dois modos de operação, fabricação
de gelo e resfriamento diurno normal.

No modo de fabricação de gelo, o resfriador


opera até a temperatura -5,5°C do fluído de
retorno que entra no evaporador atenda ao
setpoint da fabricação de gelo. Este setpoint é
ajustado no microcomputador da unidade.

O Chiller fabrica gelo fornecendo aos tanques de


armazenamento de gelo um fluxo constante de
solução de glicol.

Este sistema é selado, que não necessita dos


usuais tratamentos químicos, como na água.

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Refrigeração Básica

Instrutor: Rezende
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História da Refrigeração

A Refrigeração com gelo natural é


conhecida a mais de 4.000 anos pelos chineses
e utilizada para conservação de alimentos e
bebidas pelos romanos a 2.500 anos.

A primeira máquina de refrigeração


mecânica foi desenvolvida e construída em
1873 por Linder.

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História da Refrigeração

Hoje em praticamente todas as casas e


estabelecimentos em que estamos, sempre há por
perto um refrigerador.

Sem a refrigeração, nós desperdiçaríamos


muito dos alimentos.

Antes da refrigeração, o único meio de se


preservar carne era salgando-a, e bebidas geladas
eram um verdadeiro luxo.

Neste treinamento, você aprenderá o


básico da Refrigeração; sendo que este material
tem conteúdo resumido e adaptado ao público
iniciante ou ainda que possui contato direto com o
assunto “refrigeração” no seu dia-a-dia.

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Refrigeração

Refrigeração é o processo de remoção de calor de um espaço ou corpo


para reduzir sua temperatura e transferir esse calor a um outro espaço ou corpo
mais frio.

A substância que absorve o calor do material a ser resfriado é chamada


Fluido refrigerante.

Um corpo frio está sujeito a uma pequena atividade molecular, um


corpo quente é caracterizado pelos movimentos moleculares muito ativos.

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Refrigeração Básica

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Transferência de Calor

O CALOR TRANSFERE DO CORPO MAIS QUENTE PARA O MAIS FRIO.

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Energia Térmica
O calor é uma forma de uma
energia de movimentação ou
agitação (Cinética ) molecular
de uma substância.

MOLÉCULA

VIBRAÇÃO (CINÉTICA)
A energia de agitação das partículas chamamos ENERGIA TÉRMICA
do corpo.
O CALOR ou ENERGIA TÉRMICA em transito de um corpo para
outro é motivado por uma diferença de temperatura( DT ).
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Cálculo de Equilibrio de Temperatura

Qual a temperatura final instantânea (Tf) da mistura de um


fluido, sendo que o primeiro tanque possui 50L á 30°C e o segundo
tanque de 100L á -10°C ? Desconsidere as perdas.

50L
Tf= ?

100L

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Temperatura
A temperatura é uma medida do estado de agitação das
partículas ou nível de energia térmica do corpo.

Quanto maior a temperatura, mais agitadas ficam as partículas do


corpo.

FERRO QUENTE
TEMPERATURA ALTA

PROCESSO
TEMPERATURA DO FERRO
DIMINUINDO

TEMPERATURA DA ÁGUA
SUBINDO
ÁGUA FRIA ÁGUA FERVE – FERRO ESFRIA
TEMPERATURA BAIXA OS DOIS IGUALAM SUA TEMPERATURA 35
Escalas de Temperatura

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Escala Centígrada (Celsius)

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Cálculo de Escalas de Temperatura

Cálculos:

a) 30°C em F

b) -10°C em F

c) 30F em °C

d) -20F em °C

e) Qual temperatura é igual entre °C =F ?

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Unidades de Calor - SI
Sabendo que o calor não tem peso nem espessura, nem forma,
sua quantidade não poderá ser medida por nenhum método direto.

Sua medição é através do método indireto, isto é, calculada por


meio de calorímetros. A unidade prática de medida de quantidade de calor
é a CALORIA ou QUILOCALORIA.
Sistema
Internacional

1 Kcal é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1


litro de água em 1°C.
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Unidades de Calor – Sistema Inglês

1 BTU A QUANTIDADE CALOR NECESSÁRIA PARA ELEVAR A


TEMPERATURA DE 1 LIBRA PESO DE ÁGUA DE 1°F.

1 Kcal = 4 BTU

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Unidades de Calor

Relação das Unidades de Calor mais comuns:

1 Kcal/h = 4 BTU/h

1 BTU/h = 0,252 Kcal

1 TR = 3.024 Kcal/h = 12.000 BTU/h = 3,49 KW

1 KW = 860 Kcal/h = 3.440 BTU/h = 0,287 TR

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Calor Especifico
Calor específico (K) de um corpo é a quantidade de calor
necessário para elevar ou abaixar a temperatura de 1 Kg de massa do
corpo de 1°C de temperatura.

Cada tipo de substância tem um calor específico diferente. O


calor específico da água por exemplo é 1 Kcal/Kg/°C.
No sistema inglês é medido em BTU/Lb°F.

A definição do calor especifico, resulta a quantidade de calor


que se deve adicionar ou retirar de um dada massa de material para
obter uma mudança especifica na sua temperatura.
Q = m . K .(T2 – T1)

onde : Q = Quantidade energia térmica em Kcal


m = massa em Kg.
K = calor especifico Kcal/Kg/°C.
T1 = Temperatura inicial em °C.
T2 = Temperatura final em °C. 42
Calor Especifico de alguns Materiais

CALOR ESPECIFICO
MATERIAL
K (Kcal/Kg/°C)
Agua 1,000
Frutas em Geral 0,920
Carne Bovina 0,770
Peixe 0,820
Leite 0,940
Ar 0,240
Aluminio 0,210
Cobre 0,093
Ouro 0,031
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Mudança de Estado Físico

SUBLIMAÇÃO

SÓLIDO GASOSO

LÍQUIDO

FUSÃO CONDENSAÇÃO

VAPORIZAÇÃO
SOLIDIFICAÇÃO

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Calor Sensível
Quando o calor absorvido ou cedido por um material causa uma
mudança de temperatura do mesmo, o calor transmitido é denominado
de calor sensível.

Se o efeito no corpo for apenas MUDANÇA DE


TEMPERATURA, o calor é chamado CALOR
SENSÍVEL.

Exemplo: Armazenagem de Carnes, Frutas, etc... em temperaturas


acima do ponto de congelamento ou acima de 0°C.

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Calor Latente
Calor latente é a quantidade de calor acrescido ou retirado de um
corpo, causando a mudança de estado físico, sem mudança de
temperatura.

Se o efeito no corpo for apenas MUDANÇA DE ESTADO, o calor


é chamado CALOR LATENTE.

Principais Calores Latentes:

1. Calor Latente de Fusão: Quando a mudança ocorre entre as fases de


sólido e liquido em qualquer direção.

2. Calor Latente de Vaporização: Quando a mudança ocorre entre as


fases de liquido e vapor em qualquer direção.

Exemplo: Congelamento de Carnes, Frutas, etc... em temperaturas


abaixo do ponto de congelamento; por exemplo á -20°C.
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Calor Latente de algumas Substâncias

Material Calor latente Kcal/Kg.

Gelo em fusão 80

Água em vaporização 540

Frutas congelamento 63

Carne congelamento 61

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Calor Total
O calor total de um corpo é a soma total os calores sensíveis
e latentes, requeridos para elevar ou ceder calor, podendo produzir
no corpo dois efeitos diferentes; variação de temperatura e
mudança de estado.

Qt = Qs + Ql + ...........

Exemplo :
1 Kg. de vapor de água com temperatura de +120°C, deverá
ser congelado com temperatura final -20°C, através do diversas
fase de estado.

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Calor Total
T °C LEGENDA
120°C.
CS
Qs-G Calor sensível gelo
100C. CL
Ql-F Calor latente fusão

Qs-A Calor sensível água

CS Ql-E Calor latente


evaporização

CL Qs-V Calor sensível vapor

0°C. 10 80 100 540 9,2


Q. Total =
-20C. CS
739,20 Kcal/Kg

Qs -G Ql - F Qs - A Ql - E Qs-V

Qt.= Qs-G + Ql-F + Qs-A, + Ql-E + Qs-V


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Transmissão de Calor - Condução
A transmissão de calor por condução ocorre quando a energia se
transmite por contato direto entre moléculas de um só corpo ou
entre as moléculas de dois ou mais corpos em contato térmico

Exemplo: Placa Fria.

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Transmissão de Calor - Convecção
A transmissão de calor por convecção ocorre quando há movimentação
de calor de um lugar para outro, resultado pela mudança de densidade
produzido pelo fluido.
Corpo frio

Ar frio

Ar quente

FLUXO DE AR
FORÇADO

Exemplo: Ar Condicionado em geral, Balcão Evaporador Estático com convecção


Natural e Câmara Fria com convecção forçada. 51
Transmissão de Calor - Radiação
Radiação é o processo de transmissão de calor através de ondas
eletromagnéticas (onda de calor).

Exemplo: Insolação sobre a serpentina do condensador instalado ao tempo.

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Pressão

Pressão é a ação de uma força


sobre uma de área e geralmente
medida em ( Kgf/cm² ) no sistema
métrico e em ( lib/pol² ) ou (psi) no
sistema inglês.

O ar tem peso, portanto exerce


uma pressão sobre a superfície da
Terra.

A pressão exercida pela


atmosfera é conhecida como
"pressão atmosférica”.

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Medidores de Pressão
Em Refrigeração pode utilizar diversos
medidores de pressão, como:

1. Barômetro tipo “U”


2. Manômetro com tubo Bourdon
3. Manômetro eletrônico
4. Manôvácuométro (com tubo Bourdon), que
mede tanto pressão positiva como negativa
5. Vacuômetro exclusivo para pressão negativa

PRESSÃO EFETIVA = PRESSÃO ABSOLUTA – PRESSÃO ATMOSFÉRICA

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Sistema de Refrigeração

Subresfriamento
Condensação Desuperaquecimento

Expansão Linha de temperatura Compressão


Pressão

Evaporação Superaquecimento

Entalpia

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Componentes de um Sistema

Instrutor: Rezende
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Sistema de Refrigeração

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Termostato Linha de Descarga

• Têm a função de proteger o compressor


quanto a altas temperaturas de descarga.

• Conectados em série com a bobina do


contator , abrem o contato e desenergizam
a bobina do contator quando atingir
temperaturas superiores a 107 °C.

• São Instalados a 5~10 cm na tubulação de


descarga do compressor.
Termostato de encaixe
Linha de descarga
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Separador de óleo
Possui a função de separar o óleo do refrigerante
na saída do compressor.

1. Evita que o compressor fique sem óleo


2. Diminui a fluidez do óleo pelo sistema
diminuindo a troca de calor

Existem 4 métodos de separação:

 Redução de velocidade
 Mudança de direção
 Coalescência
 Centrífugo ou Helicoidal
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Separador de Óleo

Bóia de
nível

1. Entrada do Separador de óleo


2. Reservatório óleo 4. Saída do separador de óleo
3. Filtro de óleo 5. Obturador dosador de óleo
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Válvula Retenção

Sua principal função é promover a retenção


do fluido no contrafluxo do sistema .

•Utilizada na linha de descarga em


instalações com compressores rotativos tipo
scroll, parafuso, etc... Também em sistemas
com degelo a gás quente.

Válvula Retenção 61
Tanque de Líquido

1) Vaso de Pressão que armazena o


líquido do sistema.

2) Garante que o sistema de expansão


seja alimentado somente por líquido.

3) Permite ao sistema reagir a


variações de demanda de fluxo.

4) Armazena o fluido refrigerante


durante paradas e manutenções no
sistema, evitando perdas.

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Filtro Secador

Sua principal função é remover agentes contaminantes e produtos


de reações químicas, garantindo a vida útil do sistema e seus
componentes.

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Filtro Secador - Tipos

Alumina ativada
Fibra de vidro
Saída
Tela filtrante

Fibra de vidro
Entrada
Molecular sieves
Mola de fixação

Núcleo Sólido
Molecular Despejado

Carcaça
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Válvulas Serviços

Função :
•Leitura de pressões e Aferição .

•Recolhimento de fluido quando necessário .

•Agilidade na Manutenção , facilitando troca


de componentes , tipo Válvula Solenóide ,
Expansão , etc .

Válvulas utilizadas em compressores com


conexão Rosca tipo Rotalock .
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Válvula Solenóide
 Dispositivo Eletromecânico utilizado para controlar o
fluxo de refrigerante no sistema. Normalmente é
totalmente fechada quando sem energização.

 Consiste em duas partes distintas:

 Solenóide ( bobina elétrica)


 Corpo da válvula

 Fechada por gravidade, por pressão ou ação de uma


mola.

 Aberta com o movimento do êmbolo por ação magnética


da bobina energizada eletricamente.

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Válvula Solenóide

Desenergizado
Mola
Corpo
Superior Pino

Corpo Inferior Passagem do Fluido

Entrada

Energizado Pino Energizado


Passagem do Fluido

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Visor de Líquido
Instalado na Linha de liquido; normalmente após o filtro secador;
este componente indica se existe a presença de umidade no refrigerante
através do elemento sensor, o qual muda de cor em função da presença
de umidade.

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Visor de Líquido
Fornece a visualização do fluxo do Fluido na linha de liquido.

Em sistema com falta de fluido após o funcionamento; o visor fica


borbulhando. Obs: Esta visualização é comum quando o sistema volta
de um degelo e ou partida após longa parada.

Esperar o sistema entrar em equilibrio para avaliar o caso.

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Resistência de Cárter

Alguns compressores possuem a resistência de cárter; com o


intuito de evaporar o excesso de fluido refrigerante líquido na mistura
óleo + fluido refrigerante. Evita assim o empobrecimento na lubrificação
durante as paradas, bem como o espumamento do óleo , o que força um
grande arraste de óleo ao sistema.

Os tipos mais comuns são as tipo cinta e as do tipo


rígida de encaixe.
A resistência permanecerá ligada nas paradas do compressor e
no start up , e dependendo do sistema , deverá ficar ligada , pelo menos
6~24 horas antes do início do funcionamento.
O comando da resistência , deverá ser ligado a um contato
normalmente fechado ( nf ) do contator de acionamento do
compressor.

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Pressostatos
Principais tipos:
1. Alta-Baixa
2. Baixa
3. Alta
4. Óleo

5. Condensação

Função :
•Controle de Pressão .
•Segurança no sistema contra baixa pressão (falta de fluido) e Alta
Pressão (Excesso de fluido, Má condensação, Obstrução nas Linhas de
Alta e líquido) .
71
Pressostato Baixa - Procedimento de
Regulagem

Exemplo :
1. Ponto de mínima 5psi (desliga) ,
2. Ponto de máxima 50 psi ( liga ) , portanto a diferença de pressão será
de 45 psi.

Para trabalhar com estes valores , a pressão de funcionamento ( escala


da esquerda ) deverá ser ajustada para 50 psi .

Para desligar com 5 psi , a pressão de desliga (escala da direita ) deverá


ser ajustada para 45 psi ( diferencial ) .

72
Pressostato Alta - Procedimento de
Regulagem

Exemplo :
1. Ponto de máxima 320 psi ( desliga ) ,
2. Ponto de mínima 240 psi ( liga ) , portanto a diferença de pressão
será de 80 psi .

Para trabalhar com estes valores , a pressão de funcionamento máxima (


escala da esquerda ) deverá ser ajustada para 320 psi . Acima deste valor
o pressostato corta a contatora .

Para ligar com 240 psi , a pressão de liga ( escala da direita ) deverá ser
ajustada para 80 psi ( diferencial ) .
73
Pressostato de Óleo

Utilizado em sistemas onde o


compressor possui bomba de óleo, pois seu
funcionamento é baseado na diferença de
pressão entre a efetiva Pressão da bomba(PB)
e a Pressão do Cárter (PC). Temos que a
PB>PC é aproximadamente de 23~32 psig.

Seu funcionamento é deixar de alimentar a bobina da contatora


quando houver problemas com a bomba de óleo e ou pressão efetiva
muito baixa, ou seja a vazão da bomba não é adequada a lubrificação
eficaz das partes mecânicas internas do compressor.

Geralmente o seu rearme é manual , evitando ciclagem no sistema


sem a observação do técnico.
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Sistemas de Expansão

Capilar Válvula Bloco Pressão Válvula Expansão

Tubo Orifício Válvula Eletrônica


75
Capilar
 O tubo capilar age para limitar o fluxo de líquido do
condensador para o Evaporador e também para
manter a diferença de pressão de operação
requerida entre as duas unidades.

 Pode variar de 0,5 a 3,5 mm de diâmetro e de 0,3 a


6 m de comprimento geralmente.

 Recomenda-se a aplicação de tubo capilar para


sistemas de pequeno porte com cargas
relativamente constantes e com compressores
herméticos.

 Não é recomendado a aplicação para sistemas


remotos, devido a dificuldade de carregamento do
sistema e da maior quantidade de refrigerante que
permanece no Evaporador durante o período de
degelo.
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Válvula de Expansão
1. Funções:

 Regula o fluxo de refrigerante no evaporador


 Gera perda de carga na entrada do evaporador
 Torna a pressão maior no condensador e menor no
evaporador
 Controla o superaquecimento constante na saída do
evaporador, assegurando que o refrigerante esteja
totalmente em forma de vapor na saída do evaporador

Principais Tipos:
 Termostáticas
 Pressostáticas
 Eletrônicas
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Válvula de Expansão / Orifício -
Detalhes
Nomenclatura :
1. Bulbo Sensor Termostático .
2. Tubo capilar do bulbo .
3. Diafragma da Válvula .
4. Filtro metálico na entrada da válvula .
5. Orifício Obturador .
6. Mola de aferição .
7. Haste de aferição .
8. Rosca da Válvula.

Alguns modelos de válvulas, possibilitam a troca de


orifícios facilitando a mesma para mudança de aplicação e
ou capacidade.
78
Válvula de Expansão

79
Distribuidor
Sua função é dividir o fluxo de refrigerante ao evaporador ,
conforme o nº de tubos capilares de saída do coletor de entrada.

Em sistemas com distribuidor; o ideal é utilizar válvula de


expansão com bulbo termostático. O capilar é ideal para sistemas sem
distribuidores.

80
Válvula de expansão eletrônica

Este tipo de válvula aumenta o


desempenho do sistema, minimizando o
superaquecimento no evaporador e permitindo
que o equipamento opere a temperaturas de
condensação reduzidas.

Os sistemas que utilizam válvula de


expansão convencionais, devem operar com
altas pressões e consomem mais potência
que o necessário sob cargas parciais.

Além disso, a válvula de expansão eletrônica e seus controles


permitem uma estabilidade e controle muito melhores sobre mudanças
de carga dinâmica e de pressão.

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Válvula de Expansão – Instalação
Bulbo Termostático

82
Válvula de Expansão – Instalação
Bulbo Termostático

83
Soldagem Válvula de Expansão

Realizar a soldagem de forma a não


danificar os elementos sensores e retentores
internos.

Deve-se embalar a válvula em um


Brasagem errada
pano úmido, para diminuir a transmissão de
calor do maçarico à válvula.

Pressurizar a mesma com pressão de


2 psig de nitrogênio, para remediar a
formação de carepas e carbonizações
internas.

Brasagem correta

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Válvula de Controle de Evaporação
Controla e mantem a pressão de Evaporação
em valores pré-determinados, auxiliando assim no
retorno do fluido.

Controla e melhora o superaquecimento,


evitando o retorno do fluído em oscilações de
pressão, conforme a necessidade de carga térmica.

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Válvula Reversora

Utilizada em sistemas com ciclo reverso


e gás quente. Utilizada também em Sistemas
com funções de duplo estágio atendendo ciclo
frio e quente, quando da necessidade.

Em alguns casos é utilizada no ciclo de


degelo do Evaporador por ciclo reverso.

Apesar de alguns usos particulares em


Sistemas tipo Plug-In, seu principal uso é em
sistemas de Ar Condicionado com ciclo reverso
(Quente e Frio).

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Bibliografia
 Emerson - Treinamento Técnico Componentes
 Curso de Termologia e Refrigeração, Laszlo Szabó
 Boletins de Aplicação Parker
 Manuais de Aplicação Daikin
 Manuais de Aplicação Carrier
 Manuais de Aplicação Thermoking
 Manuais de Aplicação York
 Manuais de Aplicação Heatcraft
 Danfoss - Treinamento Componentes
 Johnson Controls – Manuais de Instalação
 Trane– Manuais de Instalação
 Abfrio Refrigeração - Práticas de Instalação
 Du Pont - Fluidos Refrigerantes e suas aplicações
 Ashrae - Refrigeração e Ar Condicionado Aplicações e Funcionalidades
 Weg - Manuais de Aplicação Técnica 87
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