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HUGOT
DESCRIÇÃO
É um eletroímã que ocupa toda a largura do chute que vai ao esmagador.
Atrai e retém os pedaços de ferro 'que passam pelo seu campo de ação (figs. 4.1
e 4.2). '
de volta a cada quarto de hora. A face, que constitui uma parte do fundo do
chute, vira bruscamente para baixo, a corrente magnética se desliga e ela solta
para uma caixa colocada em baixo, os pedaços de ferro atraídos. É substituída, na
chapa do fundo do chute, pela outra face, que recebe, imediatamente, a tensão
magnética.
2. ° Os separadores cilíndricqs, com saliências no chute (fig. 4.2). Têm
a forma dum cilindro, de 900 mmde diâmetro, aproximadamente, cujo eixo é
situado ao nível do fundo do chute. Na frente da chapa observa-se, assim, um
meio cilindro saliente, cortando o trajeto da cana em sua queda. A cana cai da
cabeça do condutor' sobre este meio cilindro e de lá sobre o esmagador. O sepa-
radar cilíndrico gira lentamente e larga os pedaços de ferro, depois que passaram
a chapa do fundo.
Nos dQis modelos, todas as peças exteriores são de cobre, alumínio ou
outro metal amagnético, assim como as chapas do fundo e as laterais vizinhas.
O segundo modelo ocupa mais espaço: necessita de I m a 1,200 m de chute
acima dele, e 1,800 m a 2 m abaixo dele. A chapa do fundo. do chute mede,
portanto, de cima para baixo: I 100 + 900 + I 900 = 3 900 mm. Apesar
disso, este separador corta a queda, cujo comprimento é um elemento importante
(cL p. 93). A queda propriamente dita, limita-se ao espaço entre o separado r e
o rolo de entrada (fig. 6.5).
De outro lado, é difícil assegurar a vedação da parte inferior do cilindro
magnético, quando de sua passagem junto ao chute; as barras entre as placas
imantadas arrastam uma grande quantidade de cana picada, apesar das faixas
flexíveis, colocadas como juntas. É preciso recuperar a cana picada e mandá-Ia
de novo no condutor.
Por outro lado, este modelo cilíndrico é mais eficiente, já que os pedaços de
ferro não podem escapar facilmente dó campo magnético do ímã, quando caem
na parte superior do meio cilindro.
Os dois modelos não podem ser instalados sobre um chute com inclinação
superior a 55°, sem perder toda a eficiência. Assim, não é possível instalar um
separador sobre um chute fechado. Por causa destes dois últimos motivos, o uso
do separador magnético se restringe praticamente a Queensland.
Este inconveniente pode ser remediado, proporcionando ao separador mag-
nético um condutor auxiliar rápido, próprio, instalado antes do chute do esma-
gador (fig. 4. 3) .
EFIcmNCIA
Não se pode contar com uma eliminação completa. Certos pedaços de ferro
escapam ao eletroímã, porque se acham na parte superior da camada de cana
ou porque estão em seu meio e, assim, são empurrados pela cana que vem
a seguir.
Tromp avalia a eficiência média em aproximadamente 65 a 75 %. Porém,
como principalmente os pedaços grandes, que mais danos causam, são retidos,
a eficiência financeira é bem superior à eficiência com relação ao peso. Nor-
malmente, pode-se calcular que o separador magnético evita cerca de 80% dos
danos que seriam causados à superfície dos rolos, sem seu uso.
ASPECTO ECONÔMICO
Eliminador magnético
OBJETIVO
o esmagador é a primeira máquina à pressão entre rolos que a cana en-
contra, chegando às moendas. É constituído por uma moenda com 2 ou 3 rolos,
que preenche duas funções principais:
a) Assegurar a alimentação de todo o tandem.
b) Preparar a cana, para facilitar a tomada e extração nas moendas.
Conseqüentemente, são I)S seguintes os traços característicos dum es-
magador:
1.o Possui uma superfície projetada especialmente para poder pegar nas
melhores condições a cana inteira ou picada, que lhe chega.
2.o Esta superfície deve ser concebida, para, ao mesmo tempo,' moer e
esmagar a cana, permitindo às moendas trabalharem desde o início e de modo
eficiente uma matéria triturada, que será o bagaço.
Observa-se de passagem que, se há moagem e dilaceramento, não se pode
falar de um esmagamento propriamente dito, se se entende por esta última
expressão uma separação das fibras: esta função. é muito bem executada pelo
shredder, porém não pelo esmagador, ou de modo muito insatisfatório. sendo o
nome, portanto, bastante impróprio.
3.0 Deve desenvolver uma velocidade periférica superior àquela das moen-
das, que é encarregado de alimentar, porque a. matéria que recebe é difícil de
pegar, pois ainda não se tomou, o que se entende' por bagaço. Tendo a mesma
velocidade das moendas, não estaria em condições de lhes fornecer a quantidade
de matéria, que estas podem absorver.
64 E.HUGOT
A. Krajewski
O nome deste modelo vem de seu inventor. Este esmagador foi muito
difundido no primeiro quarto do século XX, em particular em Java, porque era
muito útil no preparo das canas inteiras, apresentando-se paralelamente ou em
feixes ao condutor. Com a adoção da navalha e das mesas alimentadoras laterais,
o seu interesse passou a ser apenas histórico. Hoje em dia, existem apenas alguns
exemplares antiquados (fig. 5. 1r; Para detalhes mais amplos, pedimos ao leitor
recorrer à I.a edição desta obra (pp. 38-45).
'"
B. Fulton
O nome deste modelo vem da firma que mais contribuiu para sua preco-
nização e difusão. É o único usado hoje em dia.
O rolo do Fulton é, na realidade, um rolo de moenda, adaptado para servir
no esmagador. É uma superfície de revolução, que se obtém fazendo girar em
volta do eixo uma linha dentada, compreendida entre dois traços paralelos ao
eixo. Assim, obtêm-se ranhuras circulares em forma de V, separando dentes em
forma de V invertido (fig. 5. 2) .
Como uma superfície de revolução, mesmo provida de ranhuras, é pouco
propícia para assegurar a pega da cana, entalham-se transversalmente os dentes
por "chevrons" helicoidais, que determinam o
------ mesmo número de entalhes em cada dente. O
p perfil destes entalhes é escolhido para facilitar
.' I
a pega da cana (fig. 5.3.).
Como as ranhuras do Fulton apresentam a
~ ~ ---. ""
. tendência de se encherem com bagaço, é pre-
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.
ciso instalar uma raspadeira em cada um dos
FIG. 5.3. - Entalhes do Fulton. dois rolos do esmagador.
RANHURAS
O ângulo das ranhuras é de 55 a 60°, aproximadamente (fig. 5.4).
Chama-se "passo" a distância de um dente ao outro. Varia de 36 a
100 mm, aproximadamente. Os valores muito altos só se acham em Cuba. Os
mais freqüentes estão entre 50 e 75 mm.
A altura ou profundidade dos dentes é um pouco menor que o passo. Sendo
h =PTV3 -- O866p
o ângulo de 60°, dever-se-ia obter, teoricamente:
,
.600
p
L
66
. CHEVRONS
As ranhuras helicoidais em chevrons devem ter uma profundidade máxima
um pouco inferior à do dente (fig. 5 o3). Se estas ranhuras fossem até o fundo
dos sulcos circulares, as pontas das raspadeiras poderiam bater contra estes e
provocar acidentes.
Somos, porém, partidários de chevrons muito menos profundos. Com efeito,
o chevron faz desaparecer o dente em uma parte de seu comprimento, às vezes,
quase a metade, diminuindo assim a pressão no lugar do chevron e, conseqüen-
temente, a eficiência do esmagador. A massa de. metal perdida é proporcional
ao quadrado da profundidade do chevron; ora, é sobretudo a ponta de ataque
do chevron (p na figo 5 03) que trabalha e arrasta a cana. Um chevron de 10 mm
trabalha quase tão bem como .um chevron de 20 mm, principalmente quando é
novo e ainda não desgastado. Por este motivo, recomendamos chevrons cuja
profundidade não ultrapasse a metade da altura do dente: neste caso, a capa-
cidade não diminui e a extração melhora muito.
O passo dos chevrons (distância do começo dum chevron ao começo do
seguinte, tomada ao longo da circunferência) é de cerca de 20 em. Os fabri-
cantes, muitas vezes, adotam como regra colocar a ponta
dum chevmn sobre a geratriz, passando pelas extremida-
des do V formado pelo precedente. Nestas condições, o
passo é proporcional ao comprimento do cilindro para
um mesmo ângulo f3 dos chevrons com as geratrizes (fig. ~
5 . 5) . o .-
F IG. 5 o.5 - D IspOSlçao
Este ângulo f3é geralmente de 18°. Cónforme os dos chevrons.
fabricantes, varia de 16 a 25°.
Os chevrons dos rolos superior e inferior são, geralmente, distribuídos de
maneira que se cruzem no plano axial dos dois rolos. Uma pessoa ao lado do
condutor de cana vê os chevrons dos dois rolos superior e inferiór, com a ponta
orientada para o alto (figo 5.6). Neste caso, só os chevrons do rolo superior
empurram a cana para o centro do rolo, donde se originam perigos pelos esforços
sobre os argolões laterais. Assi!ll, certos t'abricantes fornecem o rolo inferior
com os chevrons orientados em sentido contrário: a mesma pessoa vê então os
chevrons dos dois rolos em forma de "diamante", isto é, desenhando losangos
(fig. 5.7). Neste caso, é indicado engrenar os rolos de maneira que os chevrons
MANUAL DA ENGENHARIA AÇUCAREIRA 67
FIG. 5.6. - Chevrons de ponta para cima FIG. 5.7. - Chevrons em "diamante';
(vistos do lado da alimentação). (vistos do lado da alimentação).
INCLINAÇÃO DO CASTELO
o ,o
~
superior ao ângulo do plano axial dos dois rolos superior e de entrada, duma
moendé}, cuja inclinação varia de 45 a 56°. O escoamento do caldo no lado de
entrada do rolo inferior dum esmagador não é mais difícil, que numa moenda.
Como de outro lado a Inclinação do esmagador facilita a alimentação e o
esmagador é, prinCipalmente, um equipamento de melhoramento da capacidade
e do preparo da cana, antes ~o que um equipamento de extração de caldo, pre-
ferimos a inclinação de 60° a uma inclinação de 75°, ou intermediária.
68 E. HUGOT
DIAMETRO
D - DM + D m
2
VELOCIDADE
O esmagador, que deve trabalhar com uma matéria menos compacta e mais
escorregadia do que aquela que entrega às moendas, está em desvantagem em
relação a estas, sob o ponto de vista da alimentação. Para compensar esta des-
vantagem possui uma velocidade periférica superior àquela das moendas. Como
a tonelagem moída é aproximadamente proporcional à velocidade, para uma
mesma regulagem dos rolos superior e inferior, a diferença entre as velocidades
escolhidas deve compensar esta desvantagem.
Para o esmagador adota-se, geralmente, uma velocidade periférica 25 a 50%
superior àquela das moendas, mais freqüentemente: 30 a 40%. Para um esma-
gador bem concebido e bem regulado, uma diferença de velocidade de 30%
deveria ser suficiente.
PRESSÃO
LEVANTAMENTO
ESMAGADOR DUPLO
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FIG.5.10. - Esmagadorduplo (Cail).
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811 C)
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8,
72 E. HUGOT
tendo uma superfície que não pega bem, pode-se, excepcionalmente, fazê-lO
girar muito mais depressa, para compensar esta desvantagem. Na tabela abaixo,
damos 3 exemplos de escalas de velocidades periféricas:
QUADRO S. 1
Escala das velocidades num tandem de moendas
pensáveis e que se impõem em primeiro lugar, quando se procura atingir uma alta
capacidade. Ora, a cana, que já passou pelas navalhas e, em seguida, pelo esma-
gador, oferece às moendas uma pega quase tão fácil como aquela que foi prepa-
rada de maneira mais completa. Um complemento de preparação não modifica
muito a capacidade de absorção das últimas moendas, as quais constituem, mui-
tas vezes, o fator limitante à capacidade do tandem.
b) Sob o ponto de vista da extração, as experiências não revelaram uma
diferença sensível a favor do esmagador duplo. Maxwell (p. 98) cita uma expe-
riência efetuada em Java, na qual se colocava o 2.° esmagador altemadamente
em circuito e fora de circuito. A média deu:
Esmagador simples 94;7
" duplo 94,9
Aumento de rendimento 0,2
Concluiremos, portanto, afirmando que nem o aumento da extração, nem
o aumento da capacidade devidos ao 2.° esmagador são suficientes para justificar
sua instalação.
Pelo contrário, com um pequeno esforço financeiro suplementar, isto é, gas-
tando 25 a 40% a mais, poder-se-ia juntar uma moenda ao tandem e o efeito
a ser esperado no aumento da capacidade e da extração seria bem maior.
Voltemos agora ao esmagador simples. Numa certa época não se imaginava ser
possível instalar um tandem sem esmagador com 2 rolos. Os poucos tandens com
moendas de 3 rolos tinham todos suas moendas parecidas, pela superfície e pela
velocidade; apresentavam uma boa extração, mas uma tonelagem inferior àquela
dos tandens com esmagador. A situação mudou completamente quando, supri-
mindo o esmagador, se pensou em modificar a 1.a moenda, para que pudesse
substituí-Io. Veremos que assim se conseguem resultados muito bons e, desde já, o
esmagador com 2 rolos se tomou uma máquina inútil, ocupando muito lugar. Não
é sempre possível fazê-Io trabalhar convenientemente, ele se levanta mal ou, até
nem se levanta, às vezes pega mal, alonga indevidamente o condutor de cana e
atravanca o tandem. Somos fortes partidários de suprimi-Io e instalar apenas
temos com 3 rolos.
Velocldade
QUADRO 5.2
Central Igualdad. Escala das velocidades
% velocidade
v n última moenda
1.a moenda p.smagadora 12,30 m/min 4,53 rpm 95
2.a 11,10 4,35 " 86
3.a 11,70 .4,58 " 91
4.a .12,30 4,82 " 95
5.t 12,90 5,05 " 100
QUADRO5.3
Caymanas. Escala das velocidades
% velocidade
v n última moenda
Pressão hidráulica
da pressão média utilizada nas moendas seguintes. Porém, assim que a pega
se torna normal de novo, é importante aumentá-Ia.
Potência
A potência média necessária para uma moenda esmagadora é determinada
da mesma maneira como para uma inoenda comum (d. p. 268). Considerando
o trabalho de compressão exercido sobre a cana, o coeficiente da expressão é
aumentado de 20 a 25 %, em virtude do esforço maior necessário para a moa-
gem duma matéria mais dura e mais resistente (fragmentos do córtex e nós
ainda não desintegrados).
EXTRAÇÃO DO ESMAGADOR
A extração' obtida num esmagador com 2 rolos é muito variável: este es-
magador é antes um equipamento de alimentação e preparação do que de extra-
ção. Entretanto, é importante, para a extração total do tandem, que sua extração
seja a mais alta possível, porque quanto menos caldo restar na cana, quando
entra na I. a moenda, menos sobrará no bagaço à saída da última moenda.
Realmente, as moendas recuperam uma parte muito grande do caldo deixado
pelo esmagador, porém jamais sua totalidade.
Segue a relação das quantidades de caldo extraídas pelos diversos modelos
de esmagador, % de açúcar contido na cana:
QUADRO 5.5
Extração dos diversos modelos de esmagadores
OBJETIVO
MODELOS
Descrição
.- ,-
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FIG. 6.t. - Sllredâer Maxwen. Rotor (FIetcner).
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FtG. 6.3. - Shredder MaxweJl. Instalação sobre castelo do esmagador.
Tampa do protetor' abaixada (Fletcher).
MANUAL DA ENGENHARIA AÇUCAREIRA 79
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FIG. 6.4. - Shredder Maxwell. Instalação sobre moenda esmagadora (Fletcher).
80 E. HUGOT
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82 E. HUGOT
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b) Shredder na cabeça:
f: preciso suprimir o esmagador.
Vantagens: Instalação mais fácil.
Menor elevação do condutor.
Aumento da capacidade.
Pequeno aumento da extração.
..1-
86 E. HUGOT
QPADRO 6. 1
Série dos desfibradoresSeárby
QUADRO6.~
Principais modelos Gruendler
- 7;5 (6.1 )
(; - N-8 %o
E = aumento da porcentagem de extração, devido ao shredder;
N = número de rolos do tandem.
Ou:
~. % para um tandem com 11 rolos (92 a 94,5%, por exemplo);
1,25 " "" " " 14 ";
.\ 15 "
Observa-se que o shredder é mais útil à medida que o tandem é mais curto
e compreende-se com facilidade porque a matéria a ser moída se encontra num
estado que permite às moendas extraírem o máximo. Num tandem longo, onde
--
88 E. HUGOT
a própria ação das moendas sucessivas produz uma desintegração muito com-
pleta, seu efeito relativo é menor.
Ao mesmo tempo, não se deve esquecer que, como a extração melhora com
o aumento do número de rolose a adição dum shredder pode apenas se referir a
uma diferença em relação a j 00% menor: quando a extração é igual a 94,
pode-se ganhar sobre 6, porém quando é de 96\ pode-se ganhar somente sobre
4, o que é muito mais difícil.
Seguem abaixo os resultados duma experiência realizada em 1933, em Mount
Edgecombe, na África do SuL O tandem tinha um esmagador de I 065 X 2 200
mm e 4 moendas de 915 X 2 134 mm, moendo a variedade Uba com 15,75%
de fibra:
QUADRO 6.3
Como Sem o
shredder shredder
I
Estes resultados foram confirmados em 1944, com extrações de 93,9 e
92,5 %, respectivamente.
EMPREGO
INDICE DE PREPARAÇÃO
I.P. = :: X 100
I
n
I!II
I
7
A COMBINAÇÃODOS APARELHOS DE PREPARAÇÃO
DA CANA
/,/-' n
.-o---~
A
/ ~ . :
~'~o "' 0
FIG. R. 1.-- Chute de alimentação FIG. 8.2.-
[)
" ...
"
Localização do chute
ao esmagador. de alimentação ao esmagador.
o plano da cana deitada sobre o fundo forma um ângulo;? 90° com a seção do
rolo e ela.,desliza então, naturalmente, para a entrada do esmagador.
Interstício. - A chapa do fundo do chutc devc' aproximar-se, o mais pos-
sível, do rolo. Deixa-se apenas 5 mm de intervalo, fazendo entrar as ranhuras
em um recorte em forma de dentes de serra.
d=D (8.1)
6
CONDUTORES INTERMEDIÁRIOS
8,
98 E.HUGOT
FIG. 8,9. - Estrado çom talisças FIG. 8. 10. - Alimentação por çondutor
(Fives-Lille Cail). çom talisças.
O plano ab deve ser o mais possível normal ao plano axial comum dos
rolos superiores e de entrada, de maneira que o impulso recebido não seja.
parcialmente perdido pelo choque contra a superfície dos rolos. Isto corresponde
a:
a uma inclinação igual ao semi-ângulo
2
-
da abertura da moenda (cf. p. 3(1),
ou seja, cerca de 34 a 40°:
a
(8.3)
f3~2
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FIG. 8. 12. - Condutor intermediáriocom correia.
dois tambores rigorosamente paralelos, para manter a correia bem centrada por
uIpa curvatura muito pequena do tambor superior e, sobretudo, tomar todas as
precauções para evitar a entrada do bagaço e, até, da poeira do bagaço, entre
a correia e os tambores. Para conseguir isto, é preciso utilizar uma coueia de
largura superior à largura dos rolos, ultrapassando cerca de 10 cm de cada
lado, sustentá-Ia nas 2 bordas superiores com numerosos pequenos rolos, leve-
mente inclinados para o interior e muni-Ia com cantoneiras laterais de borracha
flexível, impedindo a queda do bagaço entre as guias laterais e a correia. f:
também preciso fechar dos 2 lados o espaço livre entre as partes superior e infe-
rior; por meio duma guia, indo de um tambor ao outro.
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FIG. 8.14. - A camada de bagaço sobre o condutor rápido.
104 E.HUGOT