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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
FURADEIRA
Mandril de Jacobs
N = VC . 1000
d . TT
CLASSIFICAÇÃO DA BROCAS
•Extrair a broca deixando-a cair. Não se deve permitir que a broca caia sobre a mesa de
usinagem, nem sobre uma superfície dura.
•Afiação com ângulo de folga insuficiente. Assegurar-se de que a afiação foi feita corretamente.
É essencial interromper a usinagem tão logo se verifique desgaste nas arestas de corte. A não
interrupção da furação poderá provocar a quebra da ferramenta.
As arestas de corte da broca também poderão danificar-se no caso de se utilizar um broca de dois cortes para
alargar um furo já existente. Para esta operação, deve-se utilizar uma broca de vários cortes (brocas helicoidais
calibradoras).
A folga axial no fuso ou, no caso de o avanço ser hidráulico, a má regulagem da válvula de retenção, também
poderão resultar nesse tipo de problema na ferramenta.
•Lascas nas arestas principais de corte
Se a peça a ser usinada está fixada inadequadamente, pode ocorrer que, quando a broca atravessa
a peça, a mesma vibre, submetendo o corpo da broca a pressões que podem ocasionar a sua quebra.
Quando se quer usinar uma superfície curva ou inclinada com uma broca de diâmetro pequeno, se a
mesma não for guiada através de buchas, sua ponta desliza, e a broca poderá quebrar-se. Na
impossibilidade da utilização de buchas de guia, aconselha-se que se marque bem o centro com um
punção, o que permitirá centrar a ponta da broca.
Os canais ficam obstruídos
Devido a isto, o líquido do lubrificante não chega até a ponta da broca, que
se aquece em demasia e perde o corte. Pequenos cavacos podem aderir às guias da
broca, provocando lascas. Em casos extremos, a broca quebra-se em vários pedaços.
Para evitar que isso ocorra quando se usinam furos profundos, a broca deve
ser frequentemente retirada do furo para que os cavacos sejam extraídos dos canais.
Quando se utilizam buchas de guia, deve-se observar as recomendações dadas na página
54 ou, se possível utilizar brocas especiais para furos profundos, como as indicadas.
A broca desliza no mandril
As brocas normais devem ser afiadas com um ângulo da ponta de 118º, pois já
comprovado que é o mais adequado para a realização de trabalhos normais.
A operação de redução da aresta transversal pode ser feita com um rebolo dressado na espessura da metade da
largura do canal. As mesmas quantidades de material devem ser removidas de cada lado da aresta transversal.
A redução, no entanto, não pode ser exagerada, para não tornar a ponta da broca muito fina. Como regra geral,
na furação de aço, ferro fundido e materiais semelhantes, a redução da aresta transversal é feita de tal forma que
a espessura do núcleo fica em torno de 0,1 x diâmetro da broca, e, na furação de alumínio, latão, etc., esse valor
é da ordem de 0,07 x diâmetro.
Forma correta da redução da aresta transversal
Neste caso, houve uma redução maior em um canal do que no outro. Isso
ocasiona um desequilíbrio na broca que produzirá furos sobre-
dimensionados e com possibilidades de quebra da ferramenta.
- Posicionamento - Ferramenta
- Circularidade - Máquina
- Forma - Parâmetros