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CURSO TÉCNICO MECATRÔNICA

SENAI CARLOS TANNHAUSER


SANTA CRUZ DO SUL

FRESADORA - FRESAGEM

PROF: Eng. Fernando A Alexander


INTRODUÇÃO
O termo usinagem tem como entendimento todos os
processos mecânicos onde a peça é o resultado de um processo de
remoção de material., industrial, etc.
FRESADORAS

Fresadora é uma máquina de movimento continuo,


destinada a usinagem de peças, a qual remove pedaços de
material, os quais chamados de cavacos, por meio de uma
ferramenta de corte chamada de Cabeçote Fresador. A
operação de fresamento consta da combinação de movimentos
simultâneos da ferramenta e da peça a ser usinada
simultaneamente.
TIPOS DE FRESADORAS

As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de


acordo com a posição do seu eixo-árvore em relação mesa de
trabalho. Mesa de trabalho é o lugar da máquina onde é fixada a
peça a ser usinada. O eixo-árvore é a parte da máquina onde
fixamos a ferramenta. As fresadoras classificam-se em relação ao
eixo-árvore que são horizontal, vertical, universal entre outros.
• Fresadora Horizontal

Tem esse nome porque o mandril porta fresa se encontra na


horizontal, paralela à
superfície da mesa da
máquina a peça é
Fresada num divisor ou
numa morsa, podendo se
deslocar em qualquer
eixo horizontal (x, y).
• Fresadora Horizontal

É utilizado para trabalho de


faceamento na horizontal e
para efetuar ranhuras e perfis
retilíneos.

A ferramenta mais empregada


é a fresa cilíndrica.
• Fresadora Vertical

O eixo-árvore ocupa posição vertical perpendicular à superfície


da mesa da máquina.

A peça pode se deslocar nas


coordenadas x e/ou y em relação
à ferramenta, sua fixação também
pode ser feita através de um
"divisor" ou de uma "morsa".
• Fresadora Vertical

São máquinas muito robustas e


empregadas em serviços com
necessidade de grandes potenciais.

Isto tudo devido à grande rigidez


permitida pela forma da coluna e pela
disposição da cadeia cinemática
(engrenagens, eixos e rolamentos).

Servem para facear e efetuar ranhuras e


perfilados retilíneos ou circulares.
• Fresadora Paralela

A fresadora paralela é uma maquina mais robusta que oferece um

maior suporte de trabalho,


usada normalmente para a
usinagem de peças maiores
e mais pesadas.
• Fresadora universal

A fresadora universal dispõe de


dois eixos-árvores, um horizontal outro
vertical. O eixo vertical situa-se no
cabeçote, parte superior da máquina. O
eixo horizontal localiza-se no corpo da
máquina.

O fato de a fresadora universal


dispor de dois eixos permite que ela seja
utilizada tanto na posição horizontal
quanto na vertical.
• Fresadora universal

Pode utilizar as fresas tanto em


árvores horizontais como em
verticais, podendo inclinar
horizontalmente a mesa.

Além dos serviços normais da


fresadora horizontal, também
pode efetuar ranhuras
helicoidais sobre superfícies
cilíndricas e setores circulares
perfilados.
• Fresadora Especial
Enquadram-se nesta classe as fresadoras que se destinam os trabalhos
específicos como por exemplo, a fresadora copiadora,
cortadora de rodas dentadas,
ferramenteira, etc. A fresadora
copiadora, que trabalha com uma mesa
e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador
e o de usinagem. Como o nome diz, a
fresadora copiadora tem a finalidade de
usinar, copiando uma peça.
• Fresadora Especial - Copiadora

A fresadora copiadora , que trabalha com uma mesa e dois


cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o nome diz, a
fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um dado modelo.
• Fresadora Especial - Pantográfica

A fresadora pantográfica ela transmite a transmissão do movimento é


coordenada manualmente pelo operador. Isso permite trabalhar detalhes como
canais e pequenos raios, mais difíceis de serem obtidos numa fresadora
copiadora.
Quanto aos modelos, eles podem ser
confeccionados em material metálico,
como o aço e o alumínio, ou ainda em
resina. A escolha do material depende
do número de peças a ser copiado.

Devido à sua resistência, modelos em


aço são recomendáveis para um
número elevado de cópias. Caso o
modelo seja utilizado poucas vezes,
para a cópia de duas ou três peças por
exemplo, recomenda-se o uso da
resina.
• Fresadora Ferramenteira

Essa versatilidade deve-se a seus


acessórios especiais: cabeçote universal,
eixo porta-fresas, cabeçote divisor e
contra ponta, mesa circular, aparelho
contornador, cabeçote inclinável e mesa
inclinável.

A peça pode ser deslocada em qualquer


eixo, x, y e z, e ainda pode sofrer rotações
nos sentidos horário e anti-horário
simultaneamente aos movimentos
tridimensionais.

Este poder de mobilidade confere à peça


qualquer formato que se desejar.
• Fresadora Especial - Fresadora Ferramenteira

A fresadora Ferramenteira é uma máquina


muito versátil, com movimentos no
cabeçote vertical e horizontal na mesa.

É aplicada para trabalho em peças


pequenas e com formato complicado.

A mesa oferece também inclinação na


vertical.
• Fresadora Especial – Geradora Fellows

O processo especial de fresagem, o processo


Fellows, que é utilizado na indústria mecânica,
principalmente em empresas fabricantes de
máquinas, por permitir a construção de
engrenagens externas e internas helicoidais com
rapidez e exatidão.

O aspecto construtivo da fresa mais os


movimentos que ela executa constituem uma das
vantagens do processo Fellows de fresagem.

São eles que permitem fresar engrenagens com


dentes escalonados em um mesmo eixo e em
grande escala de produção.
• Fresadora Especial – Geradora Fellows

São os movimentos da fresa Fellows mais


seu aspecto construtivo que fazem do
processo Fellows um processo especial
de fresagem.

Mas não é só a fresa que executa


movimentos diferenciados com relação a
outros processos de fresagem.

Também a mesa executa movimentos


específicos como o movimento de rotação,
graças a uma grade de engrenagens que
faz a função do cabeçote divisor, tal como
ocorre no processo Renânia.
• Fresadora Especial – Geradora Renânia

A máquina empregada nesse processo é


também chamada Renânia.

Trata-se de uma máquina utilizada para a


produção, em larga escala, de engrenagens
cilíndricas com dentes retos ou helicoidais e
coroas para parafusos sem-fim
• Fresadora Especial – Geradora Renânia

A característica principal do processo


Renânia é o movimento sincronizado de
giro entre a peça e a ferramenta, a fresa
caracol.

A vantagem do movimento sincronizado


é que ele possibilita maior produção de
peças bem como exatidão em suas
medidas
• Fresadora universal (CNC)
A fresadora universal dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical.
O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O eixo horizontal
localiza-se no corpo da máquina.

O eixo horizontal localiza-se no corpo


da máquina. O fato da a fresadora
universal(CNC) dispor de dois eixos,
permite que ela seja utilizada tanto
na posição horizontal quanto na
vertical, possibilitando que sejam
feitos vários tipos de trabalhos.
FERRAMENTA PARA
FRESAMENTO

As ferramentas para realizar o processo de fresamento são


denominadas de fresas ou cabeçotes fresadores, que contem
múltiplos gumes cortantes.

Cada gume remove uma pequena quantidade de material a


cada rotação do eixo onde a ferramenta esta fixada.
• Geral - Fresas

A fresa é dotada de facas ou dentes multicortantes. Isto lhe confere


uma vantagem sobre outras ferramentas: quando os dentes não estão
cortando, eles estão se refrigerando. Isto contribui para um menor desgaste
da ferramenta. (Quanto menor o desgaste, maior vida útil da ferramenta.)
• Fresa
Nas fresas os ângulos β dos dentes da fresa que dão a esta
maior ou menor resistência à quebra. Isto significa que quanto maior for a
abertura do ângulo β , mais resistente será a fresa.
Inversamente, quanto menor for a abertura do ângulo β , menos
resistente a fresa será. Com isto, é possível classificar a fresa em: tipos W,
N e H.
• Fresa

A fresa tipo W, por ter uma abertura de ângulo de cunha menor (β =


57º), é menos resistente. Por isso ela é recomendada para a usinagem de
materiais não-ferrosos de baixa dureza como o alumínio, o bronze e
plásticos.

A fresa tipo N ( β = 73º) é mais resistente que a fresa tipo W e por


isso recomendada para usinar materiais de média dureza, como o aço com
até 700N/mm ² de resistência à tração.

A fresa tipo H (β = 81º) é mais resistente que a fresa W e a fresa N.


Portanto, é recomendada para usinar materiais duros e quebradiços como o
aço com mais de 700N/mm² de resistência à tração.
• Fresa

Fresa Cilíndrica Tipo W


• Fresa de Perfil Constante

São fresas utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e


convexas ou gerar engrenagens entre outras operações.
• Fresa Planas

Trata-se de fresas utilizadas para usinar superfícies planas, abrir


rasgos e canais.
• Fresa Planas de Disco

São fresas com largura reduzida, usadas para o


corte de materiais. Para um melhor desempenho
da ferramenta, usam-se, em geral, velocidades
de corte mais altas e pequenos avanços por
dente.

• Fresa Planas de Disco

Caracterizam-se pela pequena largura e por


terem, além dos dentes periféricos, gumes em
uma ou ambas as laterais do disco.
Distinguem-se os seguintes tipos
• Fresa Planas de Disco
:
Com dois cortes: empregadas na construção de fresas compostas.
Possuem gumes na periferia, em apenas uma das laterais.
Com dentes retos, e três cortes: usadas na abertura de ranhuras pouco
profundas.
Com dentes cruzados: usadas para abertura de ranhuras mais fundas.
Permitem maiores velocidades de corte e maiores avanços, e têm menor
tendência a vibrações.
Bi-helicoidais (ou em espinha de peixe): empregadas para abertura de
ranhuras profundas em ferro fundido.
Acopladas reguláveis: usadas na abertura de ranhuras profundas, com
larguras ajustáveis, sendo constituídas de duas fresas de disco, encaixadas
uma na outra.
.
• Fresa Angulares

Fresas angulares, são as fresas utilizadas para a usinagem de


perfis em ângulos, como rasgos prismáticos e encaixes do tipo rabo-de-
andorinha.
• Fresa para Desbaste

Fresas para desbaste Estas são fresas utilizadas para o desbaste


de grande quantidade de materiais de uma peça. Em outras palavras,
servem para a usinagem pesada. Esta propriedade de desbastar grande
quantidade de material é devida ao seccionamento dos dentes.
• Fresa para usinagem de roscas:

Estas ferramentas são aplicadas na abertura de roscas em


parafusos e porcas. Na a fresa está executando a abertura de uma rosca em
um parafuso.
• Fresa para Rasgos e ou Fresas de Topo

Fresas de topo de aço rápido são amplamente utilizadas na indústria


metal-mecânica. Estas ferramentas têm uma enorme versatilidade e possibilitam
a execução de uma ampla série de operações de fresamento. Canais, rasgos de
chaveta, perfis e cavidades são alguns dos exemplos de operações
executadas com as fresas de topo.
Sua grande utilização está
também relacionada à grande
facilidade de aquisição, baixo

custo e fácil reafiação.


• Fresa para Rasgos e ou Fresas de Topo

As frases para rasgos são utilizadas para fazer rasgos de chavetas,


ranhuras retas ou perfis T, como as das mesas das fresadoras e furadeiras.
• Fresas de Dentes Postiços e ou Cabeçote fresador

Trata-se de uma ferramenta com dentes postiços. Esse dentes são


pastilhas de metal duro, fixadas por parafusos, pinos ou garras, e podem
ser substituídas facilmente.
• Cabeçote fresador

Assim chamada a ferramenta utilizada na maquina para a operação


de fresamento, feita de aço de ferramenta com pastilhas de aço rápido, a qual
retira material através da rotação da ferramenta. Para você ter precisão e um
bom acabamento em suas peças ai vão algumas dicas.
•Dicas pra conservar o cabeçote fresador

1: Não deixar o cabeçote fresador cair no chão e evitar choques


com outros objetos;
2: Não liga a maquina em sentido contrario ao sentido de corte das
pastilhas para que não quebrem ao entrar em contato com a peça;
3: Deixar as pastilhas de corte sempre bem presas para que não
haja a quebra das mesmas;
4: Evitar de deixar a pesa solta na morsa, para que as pastilhas não
quebrem.
CONCEITO DE FRESAGEM
Consiste numa operação de usinagem em que o metal é
removido por uma ferramenta giratória denominada Cabeçote
Fresador de múltiplos gumes cortantes. Cada gume remove uma
pequena quantidade de metal em cada revolução do eixo onde a
ferramenta é fixada. A maquina ferramenta que realiza a operação é
denominada FRESADORA.
A operação propicia a usinagem de superfícies apresentando
qualquer orientação, porque tanto a peça quanto a ferramenta
podem se movimentar em mais de uma direção, ao mesmo tempo.
FRESAGEM

A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou


sobre-metal da superfície de uma peça, a fim de dar a esta uma forma
e acabamento desejados.

Na fresagem, a remoção do sobre-metal


da peça é feita pela combinação de dois
movimentos, efetuados ao mesmo
tempo.

Um dos movimentos é o de rotação da


ferramenta, fresa . O outro é o
movimento da mesa da máquina, onde é
fixada a peça a ser usinada

É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a peça


até a fresa e torna possível a operação de usinagem.
FRESAGEM

O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de


giro do dente da fresa. É o chamado movimento discordante. Ou pode também
levar a peça no mesmo sentido do movimento do dente da fresa. É o caso do
movimento concordante .
FRESAGEM

OBSERVAÇÂO:

A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da mesa baseado em uma


porca e um parafuso. Com o tempo e desgaste da máquina ocorre uma folga
entre eles.
FRESAGEM

1º OBSERVAÇÂO:

No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa


no mesmo sentido de deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute
movimentos irregulares, que prejudicando acabamento da peça e podem até
quebrar o dente da fresa.
No movimento discordante, a folga não influi no deslocamento da
mesa. Por isso, a mesa tem um movimento de avanço mais uniforme. Isto gera
um melhor acabamento da peça.

Assim, nas fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca


e parafuso, é melhor utilizar o movimento discordante. Para tanto, basta
observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça avançar contra o dente
da ferramenta.
FRESAGEM

Diferenças entre fresagem concordante e discordante:

1ª diferença

Na fresagem em oposição, o dente da fresa começa a cortar e a secção do


cavaco vai aumentando progressivamente; quando se fresa em
concordância, o dente começa cortando com o máximo de secção e vai
diminuindo progressivamente.

2ª diferença

A Segunda diferença consiste em que, em igualdade de condições para o


corte (avanço, velocidade e profundidade de corte), resulta um melhor
acabamento na superfície quando se fresa em oposição.
FRESAGEM

3ª diferença

Na fresagem em oposição, quando o dente entra em contato com o


material para poder cortar, necessita alcançar uma profundidade mínima
de corte. Antes que isso aconteça, há um roçamento intenso entre o
material e a aresta cortante da fresa que é prejudicial para esta, coisa
que não ocorre na fresagem em concordância onde o dente começa
cortando sem roçamento inicial.
FRESAGEM

4ª diferença

Fresando em oposição, o aumento progressivo da secção do cavaco faz


que o esforço aumente também progressivamente. Isto permite aos
órgãos da máquina absorver as folgas existentes sem trepidações.

Por outro lado, fresando em concordância,


o dente ataca o material na máxima
secção de cavaco, momento em que é
produzido o máximo de esforço e de forma
brusca. Isto exige uma acomodação tão
rápida dos órgãos da máquina, que, se as
folgas são grandes podem fazer a fresa
montar sobre o material, podendo provocar
um acidente.
FRESAGEM
5ª diferença

Em iguais condições de corte o arco de trajetória do dente (AB) cortando em


oposição, é maior que o arco (CD) cortando em concordância. Isto nos
indica que fresando em concordância, a aresta cortante da ferramenta tem
menor contato com o material e por conseguinte pode durar mais.
FRESAGEM

2º OBSERVAÇÂO

Conhecidas as diferenças mais importantes entre a fresagem em


concordância e a fresagem e oposição, pode dizer-se que, para passes de
grandes dimensões é preferível a fresagem em concordância, sempre que
se disponha de uma fresadora com regulagem especial das folgas para
fresar dessa forma. Se ao contrário se trabalha com fresadoras comuns,
sobretudo com bastante uso e em período de aprendizagem, é
conveniente fresar em oposição.
FRESAGEM

Nos casos em que é inevitável fresar em concordância, como quando se


fresa a ranhura indicada na figura, deve-se tomar as seguintes precauções:

a) Fixar fortemente o material;


b) Eliminar, tanto quanto possível, a folga
nas guias, no fuso da mesa, e no porta-
ferramentas e seus apoios;
c) Utilizar um avanço menor que o
recomendado.

Para dar um bom acabamento e medida precisa é conveniente, além disso:

a) Usar uma fresa de menor diâmetro que a largura da ranhura;


b) Dar um passe desde (a) até (b);
c) Inverter o sentido do avanço do material e dar um passe cortando
somente o flanco desde (c) até (d).
FRESAGEM
Fresagem tangencial e frontal

Existem duas formas de fresar superfícies: a tangencial e a


frontal.

Na fresagem tangencial, o eixo de rotação da fresa é paralelo à


superfície da peça que está sendo usinada.

Na fresagem frontal, o eixo de rotação é perpendicular a


superfície da peça que está sendo usinada. Na fresagem frontal, o eixo de
rotação é perpendicular à superfície da peça.

Tanto a fresagem tangencial quanto a frontal podem ser


executadas em qualquer tipo de fresadora
FRESAGEM

Fresagem Tangencial

Quando a fresa corta com os dentes laterais, como mostra a figura, denomina-
se fresagem tangencial. Pode-se reduzir que cada dente ao cortar, deixa sobre
o material uma curva e que a trajetória de dois dentes consecutivos,
determinam uma saliência (P).

Esta saliência se repete para cada corte de cada dente, deixando uma
ondulação sobre o material, característico desta forma de fresar.
FRESAGEM

Fresagem Tangencial

Quando essas saliências têm uma altura (b) que se deseja diminuir para se
obter melhor superfície, consegue-se diminuindo o avanço (e) e aumentando
o diâmetro da fresa.
FRESAGEM
Fresagem Tangencial

fresagem tangencial em fresadora horizontal


fresagem tangencial em fresadora vertical
FRESAGEM
Fresagem Frontal

Chama-se de fresagem frontal


aquela em que a superfície
perpendicular ao eixo da fresa tem
um acabamento produzido pelos
dentes frontais, enquanto os
laterais trabalham tangencialmente.

Os dentes frontais têm suas arestas cortantes coincidindo com o plano da


superfície usinada; portanto, a rotação da fresa e o avanço simultâneo do
material, permitem obter uma superfície plana sem as saliências
características da fresagem tangencial.
FRESAGEM
Fresagem Frontal

fresagem frontal em fresadora vertical fresagem frontal em fresadora horizontal


FRESAGEM
Calcular a rpm, o Avanço e a Profundidade d e Corte

A rpm, avanço e profundidade de corte são parâmetros de corte para


qualquer tipo de usinagem.

A escolha dos parâmetros de corte é uma etapa muito importante na


fresagem. Parâmetros de corte inadequados podem causar sérios
problemas, como alterar o acabamento superficial da peça e até mesmo
reduzir a vida útil da ferramenta.

Como então calcular os parâmetros de corte na fresagem? O primeiro


passo é calcular a melhor rotação. Esta depende basicamente de dois
elementos: o diâmetro da fresa e a velocidade de corte. A velocidade de
corte, por sua vez, vai depender de fatores como o tipo de material a
ser usinado, o material da fresa e o tipo de aplicação da fresa.
FRESAGEM
Parâmetros de Movimento:

Frequência de rotação (n - rpm): é o número de voltas por unidade de tempo que


. dá em orno do seu eixo.
a fresa
Velocidade de Corte (Vc – m/min): é a velocidade instantânea do ponto
selecionado sobre o gume, no movimento de corte, em relação à peça. No
fresamento, o movimento de corte é proporcionado pela rotação da ferramenta.
Velocidade de Avanço (vf – mm/min): É
a velocidade instantânea do ponto
selecionado sobre o gume, no movimento
de avanço, em relação à peça. No
fresamento, o movimento de avanço é
provocado pela translação da ferramenta
sobre a peça ou vice-versa.
FRESAGEM
Escolher a velocidade de corte é uma tarefa relativamente simples.
Os fabricantes das fresas fornecem tabelas com as velocidades de corte
relacionadas com o material da fresa e da peça a ser trabalhada.

Então, a Vc que se deve usar para usinar um aço de 85 kgf / mm2 de


resistência a uma profundidade de 4mm é de 20 a 24 m / min.
Caso a profundidade de corte fosse outra, 8mm, por exemplo, a velocidade
de corte seria de 14 a 16 m/min.
FRESAGEM
1º Cálculo da rotação da fresa

2º Cálculo do Avanço da Mesa

Para calcular o avanço da mesa, consultamos inicialmente uma tabela.


Isto nos dá o valor de avanço por dente da fresa.

Para consultar a tabela, é preciso conhecer o material, o tipo de fresa e


identificar se a operação é de desbaste ou acabamento.

Também é preciso saber o número de dentes da fresa. Para isto basta


observá-la.
FRESAGEM

ESCOLHA DO
AVANÇO POR DENTE
PARA FRESAS DE
AÇO RÁPIDO
FRESAGEM

Ainda tomando o primeiro exemplo, vamos supor que é preciso fazer o


desbaste de 4mm de profundidade em uma peça de aço com 85 kgf / mm2
de resistência. A fresa é cilíndrica com 6 dentes e 40 mm de diâmetro. Qual
será o avanço adequado?

Primeira medida é localizar na tabela o material da peça.

O avanço recomendado é: 0,24 mm / dente

Achado o avanço por dente da fresa, resta encontrar o avanço da mesa,


a ser selecionada na máquina como fizemos com a r.p.m.
FRESAGEM

Vamos supor uma fresa de trabalho com seis dentes (z = 6). Se cada
dente avançar 0,24 mm, em uma volta da fresa quanto avançará a mesa
em um minuto? Para achar a resposta é só multiplicar o número de
dentes (z) pelo avanço por dentes (ad) e pela rotação da fresa (n).

ou a = avanço
FRESAGEM

3º Profundidade de Corte

Finalmente o último passo antes de usinar uma peça é escolher a


profundidade de corte, para saber quantas passadas a ferramenta deve dar
sobre a peça a fim de retirar o sobre-metal e deixar a peça no tamanho
desejado.

Este é um dado prático. Depende muito da experiência do operador em


identificar a resistência e robustez da fresadora.
FRESAGEM

Na prática, a máxima profundidade de corte adotada é de até 1/ 3 da altura


da fresa.

Em que:
p = profundidade de corte (máximo 1 / 3 da altura da fresa)
h = altura da fresa
FRESAGEM
4º Tempo de Corte ou tempo de usinagem

Na fresagem, o tempo de corte (Tc) pode ser calculado aplicando-se


basicamente a fórmula já conhecida:
FRESAGEM

Os espaços ea e ep poderão ser calculados a partir de fórmulas


trigonométricas, obtidas por ocasião do ajuste da máquina ou por tabelas
específicas.
FRESAGEM

5º Potência de Corte
Onde:

PC = Potência de corte (cv)


η = Rendimento (%)
Fc = Força de corte (Kgf)
Vc = Velocidade de Corte (m/min)
η final = η / 100

Potencia do Motor: Pm = PC (cv)


η

O rendimento: Geralmente, em máquinas novas, tem-se um rendimento entre 80% e 98% (0,8 a
0,98). Em máquinas usadas, um rendimento entre 50% e 70% (0,5 a 0,7). O rendimento é uma grandeza
que leva em consideração as perdas de potência da máquina por atrito, transmissão, entre outras.
6º Força de Corte

Quando a força de corte não é


dada, aplicamos a seguinte passos ao lado.
Fc = Força de corte Kg/mm2 ou Kgf/mm2
6º Força de Corte
6º Força de Corte
Exemplo:
Usinar uma peça cujo material é aço SAE 1020, forjado, com um avanço
de 0,2 mm/rot. Vamos até à tabela da tensão de ruptura e localizamos o
material e sua respectiva Tr.
SAE 1020 (laminado ou forjado) 46 kg/mm²

Com o valor de Tr = 46 kg/mm² (resistência), vamos até a tabela de Ks e


determinamos a reta do material empregado. Para isso, devemos verificar
na legenda do quadro o número da reta indicada para o material
com Tr = 46 kg/mm², aproximadamente 50 kg/mm² .

Finalmente aplicamos esses valores na Figura 5 de Ks. A partir da abscissa (eixo


denomina do Avanço – mm/rotação) traçamos uma reta vertical até atingirmos a
reta diagonal com número 12 (obtido anteriormente). Nesse ponto de
intersecção, seguir com uma reta horizontal e paralela ao eixo das abscissas até
tocar um ponto no eixo das coordenadas (Pressão específica de corte). A reta
tocou no valor 250, o que significa que temos um Fc = 250 kg/mm².
FRESAGEM
Rasgo de chaveta em um eixo sendo feita por uma fresadora vertical usando uma fresa de topo.
Rasgo de aleta de refrigeração em cabeçote de motor com uso de fresa em forma de disco.

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