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Uma analogia que pode ser usada para ilustrar o Paradoxo de Russell é uma
analogia com um "labirinto infinito". Suponha que existe um labirinto com muitos
caminhos e seja A o conjunto de todos os possíveis caminhos. Ao usar a Teoria dos
Conjuntos, seja K o conjunto de todos os caminhos que terminam no próprio
labirinto. Logo, K é o conjunto de caminhos que terminam no próprio labirinto, o que
é igual a dizer que K é um conjunto de caminhos que retorna ao próprio labirinto
infinito. Assim, o Paradoxo de Russell de um conjunto que é membro de si mesmo é
exemplificado quando um labirinto consegue retornar ao próprio labirinto, de forma
infinita.
A analogia com o labirinto infinito pode ser usada para explicar de forma simples o
Paradoxo de Russell. Ela demonstra a natureza paradoxal de um conjunto que se
inclui em si mesmo. Em outras palavras, o Paradoxo de Russell procura demonstrar
que um conjunto é um membro de si mesmo, quebrando assim as regras da Teoria
dos Conjuntos. No caso de um labirinto infinito, isso significa que o conjunto de
caminhos retorna ao próprio labirinto infinito.