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Curso: Pós-Graduação em Orçamentação, Planejamento e Controle na Construção


Civil
Área: Engenharia Civil Nº do estudo de caso: 2

Ultrapassando os Limites: Exploremos a Teoria do Infinito

O Paradoxo de Russell é um problema de lógica matemática que representa o fato


de que algo pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo. Este paradoxo foi
formulado por Bertrand Russell em 1901. O paradoxo foi formulado como segue:
"Seja R o conjunto de todos os conjuntos que não contêm a si mesmo. Então, R não
pertence a R.". Isso é paradoxal porque, por um lado, o conceito de um conjunto
que não se contém pré processa-se como falso, e por outro, o conceito de que R
não pertence a R também é falso. Portanto, a asserção é, simultaneamente,
verdadeira e falsa.

A contradição reside no paradoxo de que, usando termos da Teoria dos Conjuntos,


é possível criar um conjunto que é membro de si mesmo. Isso ocorre pois, para criar
um conjunto qualquer, a Teoria dos Conjuntos adota a seguinte lógica: o conjunto de
todos os elementos que satisfazem um dado predicado será igual ao conjunto K.

Uma analogia que pode ser usada para ilustrar o Paradoxo de Russell é uma
analogia com um "labirinto infinito". Suponha que existe um labirinto com muitos
caminhos e seja A o conjunto de todos os possíveis caminhos. Ao usar a Teoria dos
Conjuntos, seja K o conjunto de todos os caminhos que terminam no próprio
labirinto. Logo, K é o conjunto de caminhos que terminam no próprio labirinto, o que
é igual a dizer que K é um conjunto de caminhos que retorna ao próprio labirinto
infinito. Assim, o Paradoxo de Russell de um conjunto que é membro de si mesmo é
exemplificado quando um labirinto consegue retornar ao próprio labirinto, de forma
infinita.

A analogia com o labirinto infinito pode ser usada para explicar de forma simples o
Paradoxo de Russell. Ela demonstra a natureza paradoxal de um conjunto que se
inclui em si mesmo. Em outras palavras, o Paradoxo de Russell procura demonstrar
que um conjunto é um membro de si mesmo, quebrando assim as regras da Teoria
dos Conjuntos. No caso de um labirinto infinito, isso significa que o conjunto de
caminhos retorna ao próprio labirinto infinito.

Isso é contraditório, pois o labirinto infinito tem caminhos infinitos, enquanto o


conjunto inclui apenas um caminho comum à ele mesmo. Portanto, o Paradoxo de
Russell mostra que a Teoria dos Conjuntos não é válida quando se trata de
conjuntos infinitos. Por exemplo, a Teoria da Infinidade do matemático Georg Cantor
sugere que existem diversos níveis ou graus de infinito, e que os conjuntos infinitos
podem ser classificados em termos de tais níveis. Esta é uma abordagem
alternativa para a Teoria dos Conjuntos tradicional, que permitiu que muitos
paradoxos relacionados aos conjuntos infinitos fossem solucionados. Embora isso
não signifique necessariamente que a Teoria dos Conjuntos seja equivocada,
significa que precisamos considerar outras abordagens para tratar conjuntos
infinitos.

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