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Bibliografia.
ISBN 978-65-982575-0-7
24-191862 CDD-720
Índices para catálogo sistemático:
1. Arquitetura 720
Equipe Técnica
Coordenador do Projeto
Vinícius Saraiva Barretto
Taramela ATAC
Vinícius Saraiva Barretto
Quintau Coletivo
Carolina Jorge Teixeira Guimarães
João Marcello Torquato Lima da Silva
Apoios
Moradores da Ocupação Carlos Marighella
Organização Popular (OPA)
Projeto Ambiental Mata Fome da OCM
Mandato Fortaleza Verde
Mandato Nossa Cara
Projeto de Extensão do Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Design (UFC)
Universidade Federal do Ceará (UFC - Pró Reitoria de extensão)
Escritório Frei Tito de Alencar/ALECE
Núcleo de Engenharia e Desenvolvimento Social (NEDS-UFC)
Escritório de Tecnologia Social (ETECS-UFC)
Fotografia
Carlos Jefferson Ferreira (Morador da OCM)
Maria Edina N. Araújo (Moradora da OCM)
Paulo Roberto da Silva (Morador da OCM)
Diagramação
Carolina Jorge Teixeira Guimarães (Quintau Coletivo)
Financiamento
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Ceará (CAU/CE) por meio do
Edital de Chamada Pública de Apoio Institucional N° 02/2023 Assistência Técnica Habitacional de Interes-
se Social (ATHIS) de agosto a novembro de 2023. Vigência: Agosto a Novembro de 2023.
Projeto 48
O Terreno 49
Projeto do Loteamento 50
Introdução 13 Projeto da Unidade Habitacional Embrião 54
Projeto das Ampliações Futuras Possíveis 59
Projeto do Centro Comunitário e
Contexto 14 Áreas Livres 70
Sobre a Ocupação Marighella 14
Sobre o Caderno de Projetos da 24
Ocupação Carlos Marighella 24 Conclusão e Viabilidade
de Execução 78
Diálogos Técnicos e Políticos Balanço do Orçamento Municipal de Fortaleza
para Habitação 79
com a Prefeitura 28 Orçamento Previsto para a Proposta de Projeto da
Audiência Pública e Reuniões do Grupo de
Trabalho com Secretarias 29 Ocupação Marighella 83
GT - Reuniões Técnicas de Projeto com
Secretarias 31 Referências Bibliográficas 87
Anexo 90
Oficinas Realizadas 34 Apêndices 94
Oficina sobre Áreas de Proteção
e Preservação Ambiental 36
Oficina com Crianças sobre Meio Ambiente
e Riacho Martinho 1 37
Oficina de Demarcação da APP/ZPA
do Riacho Martinho 38
Oficina com Crianças sobre Meio Ambiente
e Riacho Martinho 2 39
Oficina sobre ZEIS e Plano Diretor 40
Oficina sobre Direitos e Políticas
Habitacionais Existentes 42
Oficina sobre Casa Embrião e Ampliações 43
Oficina de Retorno do Embrião
Escolhido - Tipo D 44
Oficina com Crianças: Mapeamento afetivo
para o Centro Comunitário 45
Lista de Figuras
Figura. 1. Leitura do entorno: equipamentos, mobilidade e projetos destinados à área Figura. 39. Votação das tipologias habitacionais. 46
do entorno da OCM. 16 Figura. 40. Anotaçõe e votos na referência de projeto para o centro comunitário 46
Figura. 2. Localização original da Ocupação Carlos Marighella em relação ao terreno Figura. 41. Microzoneamento do terreno. 49
conquistado e desafetado junto a Prefeitura Municipal de Fortaleza. 17 Figura. 42. Levantamento do terreno da OCM. 50
Figura. 3. Localização inicial da Ocupação Carlos Marighella e polígono do terreno Figura. 43. Proposto de Loteamento para a OCM. 50
pertencente a empresa Akasa Participações LTDA. 18 Figura. 44. Imagem 3D da área de serviço da unidade embrião. 55
Figura. 4. Linha do tempo da OCM. 20 Figura. 45. Prancha da unidade Tipo A. 57
Figura. 5. Audiência Pública. 29 Figura. 46. Imagem 3D da unidade Tipo A. 57
Figura. 6. Audiência pública. 31 Figura. 47. Isométrica explodida da unidade Tipo A. 58
Figura. 7. Equipe técnica e moradores da OCM. 31 Figura. 48. Prancha da ampliação Tipo A. 61
Figura. 8. Ocupação Carlos Marighella na audiência pública. 31 Figura. 49. Imagem 3D da ampliação Tipo A. 61
Figura. 9. Reunião do Grupo de Trabalho com SEINF, Habitafor e SEUMA. 31 Figura. 50. Prancha da ampliação Tipo B. 62
Figura. 10. Reunião de projeto com SEINF e Habitafor. 32 Figura. 51. Imagem 3D da ampliação Tipo B. 62
Figura. 11. Cadastros das famílias na OCM. 32 Figura. 52. Prancha da ampliação Tipo C. 65
Figura. 12. Cadastros das famílias na OCM. 32 Figura. 53. Imagem 3D da ampliação Tipo C. 65
Figura. 13. Presença do secretário da Habitafor no cadastro das famílias. 32 Figura. 54. Prancha da ampliação Tipo D. 66
Figura. 14. Última reunião de projeto com SEINF e Habitafor. 32 Figura. 55. Imagem 3D da ampliação Tipo D. 66
Figura. 15. Oficinas 35 Figura. 56. Prancha da ampliação Tipo E. 69
realizados pelo 35 Figura. 57. Imagem 3D da ampliação Tipo E. 69
projeto. 35 Figura. 58. Fluxograma e programa de necessidades. 70
Figura. 16. Momento de apresentação do mapa do zoneamento. 36 Figura. 59. Diagrama de sistematização das oficinas. 70
Figura. 17. Momento de montagem do quebra cabeça. 36 Figura. 60. Diagrama da proposta das áreas livres. 72
Figura. 18. Momento de produção da oficina com as crianças. 37 Figura. 61. Planta térreo do Centro Comunitário. 72
Figura. 19. Pintura das placas. 38 Figura. 62. Imagens 3D do Centro Comunitário. 75
Figura. 20. Placas confeccionadas 38 Figura. 63. Planta 1° Pavimento do Centro Comunitário. 75
Figura. 21. Trecho da APP demarcado. 38 Figura. 63. Cortes do Centro Comunitário. 77
Figura. 22. Oficina de pintura corporal. 39 Figura. 64. Gráfico 01 - Representação da Destinação Orçamentária para Habitação
Figura. 23. Momento de brincadeiras. 39 Dentro do Total do Orçamento. 80
Figura. 24. Formação sobre ZEIS. 40 Figura. 65. Gráfico 02 - Valor Anual Previsto na LOA por Função. 80
Figura. 25. Cortejo para chamar os moradores para a oficina. 40 Figura. 66. Gráfico 03 - Porcentagem do valor executado (empenhado) para habitação
Figura. 26. Placa confeccionada na oficina de demarcação. 40 em relação ao total previsto para Habitação. 81
Figura. 27. Crianças conhecendo o guia da fauna local. 40 Figura. 67. Gráfico 04 - Valor acumulado no ano (execução). 81
Figura. 28. Apresentação do orçamento. 42 Figura. 68. Tabela 01 - Projeto de Lei Orçamentária Anual . 82
Figura. 29. Atividade de prós e contras. 42 Figura. 69. Tabela 02 - Custos da Unidade Embrião da OCM . 83
Figura. 30. Atividade de marcação do cômodo mais relevante na casa. 43 Figura. 70. Tabela 03 - Orçamento para o tratamento do terreno . 84
Figura. 31. Apresentação das maquetes das tipologias. 43 Figura. 71. Tabela 04 - Custos Totais para Provisão de Moradia para OCM. 84
Figura. 32. Votação da tipologia que melhor atende a demanda dos moradores. 43 Figura. 72. Tabela 05 - Custos da Unidade MCMV em Terreno Público Doado. 85
Figura. 33. Apresentação da tipologia habitacional final. 44 Figura. 73. Tabela 06 - Custo da U.H. embrião da OCM em comparação com custo da
Figura. 34. Apresentação do mapa da oficina para as crianças. 45 U.H. do MCMV. 85
Figura. 35. Contribuição das crianças para o mapa afetivo. 45 Figura. 74. Tabela 07 - Orçamento Total a ser Desempenhado pela PMF. 85
Figura. 36. Apresentação das referências arquitetônicas. 46
Figura. 37. Discussão sobre o programa de necessidades. 46
Figura. 38. Maquetes das tipologias vistas de cima. 46
Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA
Introdução
Este caderno é o 3° e último produto a ser entregue pela Taramela
ATAC, Quintau Coletivo e Projeto de Extensão do Departamento de
Arquitetura, Urbanismo e Design da UFC ao Conselho de Arquitetura
e Urbanismo do Ceará (CAU/CE) referente ao Edital de Chamada Públi-
ca de Apoio Institucional N° 02/2023 Assistência Técnica Habitacional
de Interesse Social (ATHIS).
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA
Contexto
No entanto, apesar do acordo informal, e este ter sido registrado em
vídeos e fotos pelos ocupantes, a empresa não deu seguimento à pro-
posta consentida, ingressando com ação de reintegração de posse dois
dias depois da reunião. No primeiro momento, o pedido foi negado
juridicamente tendo em vista que os proprietários não conseguiram
caracterizar o exercício de posse daquela área. Contudo, logo depois o
pedido foi aceito e se seguiu vários meses nesse processo de variadas
decisões judiciais quanto à remoção, fazendo com que as famílias se
Sobre a Ocupação Marighella encontrassem em constante sentimento de medo e incerteza sobre
sua situação. Vale registrar o massivo apoio popular que a ocupação
recebeu e recebe até hoje, principalmente nas redes sociais. Essa mo-
bilização ajudou os moradores à resistir às várias investidas que se
A Ocupação Carlos Marighella se inicia dia 8 de junho de 2020, forma-
sucederam.
da por 85 famílias, moradoras do bairro do Mondubim e entorno, que
não possuíam condições de custear suas moradias em aluguel e arcar
Ao longo desse processo, a Ocupação Carlos Marighella atuou politi-
com outros custos essenciais à vida. Contou com a organização polí-
camente, usando de várias estratégias para resistir e conseguir nego-
tica da Unidade Classista e da Organização Popular (OPA), cujos in-
ciar com o poder público. Ocorreram reuniões entre órgãos públicos
tegrantes vinham de experiências das primeiras ocupações realizadas
(com representantes da HABITAFOR e o Coordenador de Habitação
pelo MST e CMP, assim como da própria Ocupação Gregório Bezerra
da Secretaria das Cidades do Governo do Estado), os moradores e os
realizada pela Unidade Classista alguns anos antes. Entendemos que
assessores, para debater propostas para as famílias da ocupação. Con-
a bagagem dos integrantes destes movimentos possibilitou uma me-
tudo, as soluções oferecidas tangiam somente a concessão de aluguel
lhor preparação para organização das famílias, quanto à resistência às
social e a realocação de algumas famílias para vagas desocupadas em
diversas tentativas de reintegração de posse do terreno originalmente
conjuntos habitacionais distantes do terreno ocupado, o que não esta-
ocupado, quanto ao planejamento e organização territorial no terreno
va de acordo com as reivindicações dos ocupantes, que sempre pau-
e quanto à formulação de estratégias políticas de articulação. Diante
taram a permanência no terreno ocupado, uma vez que já mantinham
disso, em agosto do mesmo ano, os movimentos contataram integran-
relações com o bairro e o seu entorno.
tes da assessoria técnica em arquitetura Taramela para acompanhar a
ocupação e auxiliar no processo de luta e resistência.
É nesse contexto que o grupo de assessoria técnica, que vinha acom-
panhando a ocupação, desenvolve um plano emergencial com alter-
Sua localização, ainda que área periférica, mas alvo de empreendi-
nativas de planejamento e solução habitacional para as até então 85
mentos de classe média (figura 1), permite compreender o porquê
famílias, demonstrando a existência de vazios próximos ao terreno
da ocupação, desde o seu início, sofrer com intimidações policiais e
ocupado e a possibilidade de reassentamento das famílias nestes, caso
de seguranças de empresas privadas contratadas pelos proprietários
o poder público não conseguisse efetuar a desapropriação mediante
do terreno, que realizaram a derrubada de alguns barracos sem apre-
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO 02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
Figura. 1. Leitura do
entorno: equipamen-
pagamento de indenização a empresa proprietária do terreno origi- tos, mobilidade e
nalmente ocupado. Mesmo com a aparente abertura e disposição do projetos destinados
à área do entorno da
poder público acerca do plano emergencial, os encaminhamentos eram OCM.
conduzidos com muita morosidade dentro dos órgãos responsáveis
Fonte: Barretto, 2022.
pela questão da habitação no município, frequentemente causando a
impressão de tentativa de esgotar o movimento e os moradores pelo
cansaço.
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO 02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
graças a este processo conseguiu-se realizar um projeto de melhorias junto a dois professores do Departamento de Arquitetura, Urbanismo
da habitabilidade para a ocupação com financiamento do Conselho de e Design da UFC o Projeto de Extensão Casas Embrião para Ocupação
Arquitetura do Ceará (CAU-CE), projeto ainda muito inicial na época Carlos Marighella, e com isso obter também o apoio institucional de
e que precisava incorporar correções dos moradores e adaptações a dois professores, um bolsista remunerado e um voluntário para apoia-
atual realidade pragmática de recursos públicos. rem as atividades a serem desempenhadas.
Em 2022, sem perspectivas de auxílio financeiro para continuidade No atual momento, após a reconstrução de uma rede de apoio e de
das atividades, o grupo de assessoria buscou realizar atividades de agentes, as assessorias técnicas e os moradores estão se organizando
mitigação de riscos da comunidade, ao mesmo tempo que foram traça- em um calendário de atividades de mobilização, articulação e forma-
das estratégias de avanços na luta por moradia. É nesse momento que ção, visando uma maior mobilização interna, a capacitação dos mo-
a assessoria técnica do Quintau Coletivo se agrega ao grupo de arqui- radores para a vida, mas também para momentos de discussão com
tetos do Taramela. Ao longo do ano, obteve-se ainda o apoio do grupo poder público, e a articulação já em curso de momentos de diálogo e
de Engenheiros Populares da UFC para o desenvolvimento de monito- reuniões com as secretarias municipais e estaduais por meio do movi-
ramento e realizações de atividades e projetos de mitigação de risco mento social, dos moradores e assessorias técnicas.
para as instalações elétricas da ocupação, assim como, do Escritório
de Tecnologia Social (ETECS) também da UFC, que passou a realizar Figura. 3. Localização
inicial da Ocupação
estudos geotécnicos para compreensão das melhores maneiras de se Carlos Marighella e
construir no terreno dadas suas limitações quanto a declividades e es- polígono do terreno
tabilidade do solo. Além disso, ainda nesse ano conseguiu-se aprovar pertencente a empre-
sa Akasa Participa-
ções LTDA.
Fonte: Barretto, 2022.
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Figura. 4. Linha do tempo da OCM. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023.
Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO 02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
Sobre o Caderno de Projetos da por meio de perfurações e estudo em laboratório da qualidade e tipo
dos solos encontrados no terreno. Ambos os documentos foram fina-
Ocupação Carlos Marighella lizados no primeiro semestre de 2023, assim como a elaboração, por
assessores da Taramela e Quintau Coletivo, do Projeto Preliminar de
Loteamento da Ocupação que vem sendo aprimorado juntamente das
Secretarias da PMF e que será abordado mais à frente.
Materiais já produzidos
Lista de Materiais já produzidos para a Ocupação Carlos Ma-
Como já mencionado, a Ocupação Carlos Marighella em 2020 dispôs righella:
do Plano Emergencial de Negociações (PEN) elaborado para o diálo-
go com a Prefeitura em busca da conquista de terra e moradia digna 1. Plano Emergencial de Negociações (PEN) (2020)
adequada. Ao longo dos mais de três anos de existência da Ocupação,
outros grupos contribuíram para a luta das famílias e outros materiais 2. Zoneamento Emergencial (2021)
foram elaborados, alguns técnicos, outros técnico-políticos para nego-
ciações. 3. Diagnóstico Ambiental (2021)
Logo com a conquista da desafetação do terreno em questão muni- 4. Projeto de Melhorias da Habitabilidade da Ocupação Carlos
cipal, as famílias sofreram com o espaço passível de ocupação muito Marighella (produtos 1, 2 e 3 - 2021)
pequeno, algumas delas nem cabendo no terreno devido a uma grande
área de depressão e alagamento. Nesse período foi feito o Zoneamen- 5. Relatório Preliminar de Assistência Técnica a Infraestrutura
to Emergencial para ocupação do nosso terreno pelos barracos. Logo Elétrica da Ocupação Carlos Marighella (2023)
após, o Mandato Fortaleza Verde contribuiu com um Diagnóstico Am-
biental do Terreno e da área ambiental do entorno com seu recurso 6. Relatório de Estudo sobre Caracterização Geotécnica do Sub-
hídrico. Assim, apresentando levantamentos e estudos sobre a fauna, solo e Recomendações para o Projeto e Execução das Fundações
flora, informações sobre o Riacho Martinho e a qualidade da água, que de Edificações Populares (2023)
se localiza logo ao lado, assim como a confirmação de que a Ocupa-
ção Carlos Marighella não está dentro de área ambiental. 7. Projeto Preliminar de Loteamento da Ocupação Carlos Mari-
ghella (2023)
Ademais, em 2021 foram elaborados três produtos financiados pelo
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Ceará, abrangendo censo co- Dessa forma, diante de todo esse percurso histórico das famílias e dos
munitário e projetos preliminares de teor muito iniciais das unidades grupos que apoiaram e produziram alguma informação para contribuir
e de implantação dos lotes que depois foram alterados pelos próprios com a luta da Ocupação Carlos Marighella, esses materiais foram tidos
moradores. como base para desenvolvimento desse projeto de assessoramento
técnico e para elaboração dos produtos finais deste caderno.
Por fim em 2022, com a formação da rede de contato com o Núcleo de
Engenharia e Desenvolvimento Social (NEDS-UFC) e com Escritório de
Tecnologia Social (ETECS-UFC), foram iniciados estudos para mitiga-
ção de risco e auxílio nos projetos que seriam então realizados neste
caderno. Iniciou-se atividades para Relatório Preliminar de Assistência
Técnica a Infraestrutura Elétrica da Ocupação Carlos Marighella pelo
NEDS com leitura e diagnóstico das instalações elétricas dos barracos,
assim como projeto sugestivo de mitigação de riscos elétricos. Pelo
ETECS foi realizado um Relatório de Estudo sobre Caracterização Ge-
otécnica do Subsolo e Recomendações para o Projeto e Execução das
Fundações de Edificações Populares, quando houve estudo do solo
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO 02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
O trabalho executado apoia-se no direito constitucional de famílias à 1. Promover momentos de formação coletiva com oficinas par-
terra, à moradia digna e adequada e à cidade. O trabalho consiste na ticipativas sobre os temas de zoneamento e áreas ambientais,
continuidade de um processo de acompanhamento e na estruturação ZEIS, Plano Diretor, políticas habitacionais, autogestão e mate-
de uma etapa importante e estratégica para as famílias da Ocupação riais de construção;
Carlos Marighella de atividades de formação, articulação e de projeto,
inseridos também na prática de assessoria técnica, a qual apoia-se na 2. Desenvolver Projeto de Parcelamento Final com base nas eta-
Lei Federal 11.888 de 2008. Diante disso, o projeto consiste na elabo- pas já trabalhadas anteriormente;
ração de um produto final com resultados de projetos participativos
de arquitetura e urbanismo trabalhados tecnicamente e que terão im- 3. Desenvolver oficinas participativas de Projeto das Unidades
pacto e serventia diretamente na luta das famílias e nas reuniões com Embrião (banheiro, cozinha/sala e quarto); de Projeto de Am-
órgãos públicos para conquista das obras necessárias no momento es- pliações possíveis ao longo do tempo, nos quais os moradores
tratégico, em termos de recursos públicos, que o Brasil se encontra. poderiam se guiar; e do Projeto do Centro Comunitário;
Além de um documento técnico-popular a ser apropriado e seguido,
será um objeto político com informações para as famílias pressionarem 4. Divulgar os resultados dos processos participativos para as
o poder público. famílias para apropriação das propostas plenamente e propor,
por meio disso, articulações e audiência pública com secretarias
Dessa forma, diante da demanda política e tipológica dos moradores municipais e estaduais responsáveis visando incidência política
com relação a suas casas, somando a possibilidade de uma pequena para execução de obras de saneamento e provisão habitacional;
política habitacional que está sendo montada pelo município e da pos- Elaborar caderno dos projetos para a OCM.
sibilidade de recursos estaduais, o presente trabalho tem como foco
a realização de um Caderno de Projetos para a Ocupação Carlos Estrutura e Etapas de Execução
Marighella.
Eixo 1: Mobilização, Articulação Institucional e Formação - Eixo
Devido a exigência das famílias e capacidade do terreno de abarcar que consistiu no acompanhamento das assembleias da comuni-
casas unifamiliares e da sabida pouca disponibilidade de recursos nos dade e reuniões institucionais com secretarias do Município de
âmbitos municipal e estadual para habitação, o Caderno de projetos Fortaleza e Governo do Estado do Ceará, realização de ativida-
proposto tem como conteúdo principal: (1) Projeto de Parcelamento e des formativas, conversas, discussões e atividades práticas como
Urbanístico; (2) Anteprojeto das Unidades Embrião, de tamanho não oficinas, e atividades de mobilização dos moradores em meio às
muito precarizado, facilmente passível de ampliações futuras; (3) An- atividades do cotidiano. Além disso, objetiva-se abordar conteú-
teprojeto de Ampliações Possíveis, de acordo com a conformação das dos preparatórios para o Eixo de Desenvolvimento de Propostas.
famílias e com seus desenvolvimentos futuros a serem acompanhados
pelos assessores; e (4) Anteprojeto do Centro Comunitário. Eixo 2: Desenvolvimento de Propostas/projetos - Eixo que con-
sistiu em atividades voltadas para os projetos a serem executa-
Objetivos dos. Nele foram incluídas oficinas participativas voltadas para
discussão e elaboração dos projetos de tipologia de Unidade Nú-
Desenvolver projetos de parcelamento, unidades habitacionais cleo, de ampliações possíveis e adequadas às famílias e do Cen-
e centro comunitário para a Ocupação Carlos Marighella den- tro Comunitário e espaços coletivos.
tro dos preceitos do pensamento participativo dos espaços da
OCM e incidência técnico-política na luta por obras no território
conquistado, por meio de projetos e dados técnicos de viabili-
zação pormenorizados, através da atuação de ATHIS em rede da
Taramela Assessoria Técnica, Quintau Coletivo e Projeto de Ex-
tensão do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC.
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA
Diálogos
datos de vereadores populares buscou-se a articulação e pressão nas
secretarias com objetivo de conquistar uma audiência pública no dia
27 de junho. A realização da audiência pública contou com represen-
tantes da SEINF, Habitafor, SEUMA, Mandata Nossa Cara e Mandato
Técnicos
Fortaleza Verde, juntamente das assessorias de arquitetura e jurídica.
e Políticos
depoimento de moradores e de integrantes do movimento, além de
falas de assessoria jurídica, sobre as violações de direito, e de arqui-
tetura sobre o projeto de loteamento elaborado e já enviado à SEINF
como encaminhamento de reunião anterior. A partir da audiência, de
com a
forma pública, gravada e publicizada na internet, foi criado um Grupo
de Trabalho com as três secretarias, os moradores, movimentos e enti-
dades de apoio para discutir e encaminhar a situação de demandas por
Prefeitura
benefícios sociais das famílias, assim como o projeto de loteamento
e tratamento do terreno e cadastro das famílias para discussão sobre
provisão habitacional.
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA
Figura. 6. Audiência
pública.
GT - Reuniões Técnicas de Projeto
Figura. 7. Equipe
técnica e moradores
com Secretarias
da OCM.
Figura. 8. Ocupação
Carlos Marighella na
audiência pública.
Fonte: OPA, 2023. A primeira reunião do GT ocorreu em 05 de julho, na qual foi acor-
dado que o loteamento do projeto em questão seria encaixado como
reassentamento popular, além disso, que a SEINF daria andamento ao
levantamento topográfico do terreno ao passo que a responsabilidade
por dar início ao processo de projeto para OCM estaria centrada na Ha-
bitafor. Isso pois essa secretaria é responsável por realizar o cadastra-
mento/congelamento das famílias e dar entrada no processo legal de
inclusão das famílias da Ocupação Carlos Marighella em uma política
habitacional ou prática de produção habitacional realizada em âmbito
municipal. Foi esse o prometido pela respectiva secretaria.
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
As reuniões do GT por apresentarem um teor mais político e adminis- cretaria em questão se comprometeu novamente em realizar a terceira
trativo se configuram mais como espaços de cobrança, negociação e reunião do GT.
de acordo de realização de algumas atividades. Além de consistir em
reuniões cujo compromisso foi assumido publicamente em audiência e Até o presente momento não houve sinal de uma nova reunião do Gru-
de apresentarem ata em cada encontro. po de Trabalho com as secretarias, que estaria a cargo da Habitafor,
nem de notícias sobre a viabilidade de recursos para as obras, nem se
Para o andamento e conversas técnicas especificamente sobre o proje- sabe o que foi feito com os cadastros realizados no dia 22 de agosto.
to do loteamento foi realizada, a convite da SEINF inicialmente, uma
reunião técnica, entre os assessores técnicos e os técnicos da secreta-
ria no dia 08 de agosto de 2023, a respeito das opções e alterações que
seriam necessárias na primeira proposta de loteamento apresentado
em audiência. Além disso, foram debatidas tanto alternativas projetu-
ais dos espaços públicos e privados, como também custos de projeto e
os impactos das decisões projetuais no custo final das obras.
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Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA
Oficinas
adequar às necessidades da comunidade e aos imprevistos. As oficinas
Figura. 15. Oficinas contaram com a presença dos diferentes parceiros envolvidos no tra-
realizados pelo balho, garantindo uma troca ainda mais rica de saberes. No produto
projeto.
Fonte: Produção
em questão as oficinas estão descritas de forma resumida, para uma
Realizadas
Taramela, Quintau e leitura mais detalhada é necessário consultar os produtos anteriores.
Extensão Universitária
- UFC, 2023.
35
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
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CARLOS MARIGHELLA
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
Oficina sobre Direitos e Políticas Figura. 29. Atividade modo mais relevante
na casa.
Oficina sobre Casa Embrião e
de prós e contras.
Habitacionais Existentes Fonte: Acervo Tarame- Figura. 31. Apresenta-
ção das maquetes das
Ampliações
la, Quintau e Extensão
Universitária - UFC, tipologias.
2023. Figura. 32. Votação da
tipologia que melhor
Objetivo e Metodologia: Demandada pelos moradores, a oficina teve atende a demanda dos Objetivo e Metodologia: Essa oficina tinha como objetivo debater e
moradores.
como principal objetivo apresentar e discutir os programas habita- Fonte: Acervo Tarame- escolher com os moradores a melhor opção de unidade embrião base
cionais na escala municipal e federal a partir dos prós e contras. O la, Quintau e Extensão e suas possibilidade de ampliação. A oficina foi estruturada em um
Universitária - UFC,
primeiro momento se baseou na apresentação do histórico da situa- 2023.
primeiro momento de identificação dos cômodos mais importantes
ção orçamentária para habitação de forma crítica mediante o uso de da casa para os moradores, um segundo momento de apresentação e
gráficos, em seguida o novo programa Minha Casa Minha Vida foi avaliação das tipologias elaboradas pela equipe técnica e, por fim, um
apresentado. Enfim, foi proposta uma atividade de classificação dos momento de escolha da tipologia que melhor atende a expectativa dos
prós e contras entre as seguintes categorias: projeto pioneiro com a moradores. Para a oficina foram confeccionadas maquetes, plantas de
prefeitura criando um arranjo por meio de luta política; MCMV Faixa três tipologias distintas e quadros interativos.
1; e MCMV Entidades.
Resultados: Ao final do primeiro momento os cômodos que recebe-
Resultados: A princípio a apresentação da situação orçamentária do ram mais destaque mediante marcação no quadro interativo foram a
município construiu o entendimento que existem recursos dentro da cozinha, o quintal e o quarto. A atividade que mais se repetiu do que
prefeitura mas ainda é preciso que haja pressão política para que pro- gostariam de fazer no lote/casa foi cultivar plantas. Mesmo com um
gramas habitacionais possam empenhar o dinheiro. A discussão sobre lote pequeno, foi tirada a diretriz de possibilitar áreas livres. No se-
os programas habitacionais contou com o relato de moradores que gundo momento, as plantas e maquetes foram devidamente apresen-
conheciam a produção em série de moradia e qual era a sua qualidade. tadas como resultado de momentos de discussão anteriores referentes
Foi bastante frisado pelos moradores a vontade de respeito ao proje- aos anos de assessoria técnica. No momento de escolha, uma das tipo-
to que está sendo construído coletivamente e ao número de famílias logias assumiu destaque devido a presença de dois quartos no espaço
dentro da ocupação. A atividade for proposta contou com bastante do lote de forma melhor resolvida espacialmente em termos de otimi-
participação. Por fim, ficou o entendimento generalizado de um ponto zação do espaço. Um ponto interessante é que a tipologia que previa
central: em qualquer uma das opções ainda deverá haver muita orga- expansão vertical foi a menos votada, indicando problemas de acessi-
nização e luta das famílias. A luta por um programa habitacional na bilidade. Para além da escolha da tipologia que serviria de base para
escala da prefeitura foi a que mais atraiu os moradores, mesmo que o projeto final, o debate na oficina trouxe importantes contribuições
outras possibilidades não sejam descartadas. para equipe técnica que estarão sistematizadas no tópico de projeto.
42 43
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
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CARLOS MARIGHELLA
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CARLOS MARIGHELLA
O Terreno
Projeto
áreas ambientais dentro do terreno em questão a não ser uma pequena
faixa na ponta esquerda de cerca de 5 metros. Dessa forma, registrado
no produto técnico do Diagnóstico Ambiental elaborado pelo Man-
dato Fortaleza Verde, observa-se que a área passível de ser ocupada é
muito pequena e restrita comparada com a área total do terreno.
Figura. 41. Microzone- Diante dessa situação, os moradores têm se organizado para tentar
amento do terreno.
Fonte: Mandato
Diante da negligência da Prefeitura de Fortaleza, nesse caso relativa Fortaleza Verde, 2021.
à situação das famílias da Ocupação, a elaboração de projetos partici-
pativos técnico-populares em um nível mais aprofundado surge, para
além de tudo, como um objeto político para nivelar o diálogo entre po-
der público e população. Estes projetos vêm como um meio de avançar
na lacuna deixada propositalmente pelo poder público e apresentar
o máximo que se pôde, necessário para encaminhamento de projeto
executivo e empenho de recursos para a obra de provisão habitacional
prometida desde 2020.
49
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CARLOS MARIGHELLA N
ampliar essa faixa passível de se ocupar e circular no terreno. Entre- Figura. 42. Levanta-
mento do terreno da
tanto, ao longo do tempo perceberam que, devido ao grande desnível, OCM.
eles não conseguiriam sem o apoio do Poder Público. Em agosto de Fonte: Prancha orga-
2023 devido às reuniões institucionais já mencionadas, a Secretaria de nizada por Taramela,
21
Quintau e Extensão
Infraestrutura de Fortaleza realizou um levantamento planialtimétrico Casa-embrião Carlos
20
19
da situação do terreno e de seu entorno, apresentando a grande de-
20
Marighella - UFC, com
18
18
LA
18
AV
SEINF, 2023. . BE
RO
17
aterro e entulhos adquiridos pelos moradores na tentativa de realizar NJ
PÉ
AM
IM
A
BR
a auto-terraplanagem.
RU
AS
16
IL
14
Como mencionado, o terreno foi desafetado em dezembro de 2020
15
VILLA BELLA RESIDENCE
para fins de Habitação de Interesse Social. Entretanto, nenhuma me-
L
TA
20
IS
dida para tratamento do terreno quanto a terraplanagem e projetos de
CR
15
14
A
RU
drenagem nunca foram realizadas até o presente momento. 13
19
RU
AÁ
GU
20
A MI 16
NH
13
18 A
Projeto do Loteamento
15
13
17
20 1
2
20
20
20
15
19 7
18 61
O projeto de loteamento foi desenvolvido em parceria com a Secretaria 1
16
de Infraestrutura da Prefeitura de Fortaleza (SEINF), que será respon- O
18 NH
TI
16
sável pelo seu projeto executivo final. A Secretaria de Infraestrutura M
AR
HO
a partir da interlocução com a equipe de assessores por meio da Au- 17 RI
AC 14
17
18
de Drenagem e Orçamento para as obras do Loteamento da Ocupação
17
8 16 14
13
1
RUA 18
19
CEL
Carlos Marighella. Algumas diretrizes foram primordiais para a solu- . MA
NOE
17 L AL
BAN
ção apresentada: O 14
16
16
14
estas em número reduzido também;
14
14 13
14
14
nhos mínimos da legislação de assentamento popular; BARRACOS EXISTENTES
- criação de alguns lotes comerciais que incentivassem o desen- ÁRVORES LEVANTADAS PELA
EQUIPE DE ASSESSORIA TÉCNICA E
volvimento econômico local; MANDATO FORTALEZA VERDE
- criação de um centro comunitário e desenho das áreas livres na Figura. 43. Proposto
região sudeste da gleba criando uma espécie de via paisagística de Loteamento para
a OCM.
voltada para o Riacho Martinho; Fonte: Prancha orga-
nizada por Taramela, CONTEÚDO
- implantação do Projeto Mata-Fome e de futuros Sisteminhas na Quintau e Extensão
Casa-embrião Carlos Levantamento do
zona de amortecimento da APP do Riacho Martinho, conciliando
educação ambiental e geração de renda.
Marighella - UFC,
2023.
Terreno da PROJETO
Ocupação Carlos
FASE DESENHOS ESCALA DATA
Marighella LEVANTAMENTO SEINF 1:2000 AGOSTO
DE 2023
50 GSEducationalVersion
Categorias de Uso
Área
Categoria de Zona
Medida
17
01 - Residencial 5.260,16
02 - Institucional 268,33
03 - Áreas Verdes Livres 564,21
04 - Comercial 254,21
Árvore existente (a manter)
Balizador em concreto
Sentido de escoamento
Quadro de Áreas
16 79 88 01 60,00 45 60,00
02 60,00 46 60,00
RUA 5
17
RUA 03 60,00 47 60,00
80 81 PÉRO 04 60,00 48 60,00
LA
05 60,00 49 70,20
66 89
06 60,00 50 60,00
83 82 07 60,00 51 60,00
17
67 68 08 60,00 52 60,00
RUA 4
09 60,00 53 60,00
84 85 51 90 10 60,00 54 60,00
18
70 69 11 60,00 55 60,00
12 60,00 56 60,00
86 52 53 29 90 13 60,00 57 60,00
71 72 14 60,00 58 60,00
15 60,00 59 60,00
RUA 3
87 55 54
20
30 31 01 91 16 60,00 60 60,00
VIA 74 73 17 60,00 61 60,00
PA 56 57 18 60,00 62 60,00
ISA 33 32 02 03 19 60,00 63 60,00
GÍ 75 76
ST 20 60,00 64 60,00
ICA 20
59 58 21 60,00 65 60,00
14 34 21 35 05 04 22 60,00 66 60,00
77
RUA 2
78 23 60,00 67 60,00
60 61 37 36
24 60,00 68 60,00
06 07 25 60,00 69 60,00
20
20
26 60,00 70 60,00
63 62 38 39 27 67,22 71 60,00
08 09
20
28 60,00 72 60,00
19 29 60,00 73 60,00
64 65 18
41 40 30 60,00 74 60,00
17 11 10
31 60,00 75 59,73
19
16
RUA 1
32 60,00 76 60,00
42 43 12 13 33 60,00 77 60,00
16
34 60,00 78 64,80
16
35 60,00 79 60,00
23 22
LIM 15
ITE
APP
RIA 24 25
CHO
MA
RTI 27 26
NHO
17
13
28
VIA
PA
14
ISA
GÍ
ST
ICA
RIA
CHO
MA
RTI
NHO
13
14
Planta Loteamento
1:500
GSEducationalVersion
Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
Projeto da Unidade Habitacional vedações com elementos vazados como cobogós; (4) coberta com tra-
ma de madeiramento completa, telhas cerâmicas de encaixe, chapim
Embrião e rufo; (5) revestimento geral de parede completo com pintura branca,
revestimento de piso e parede do box do banheiro de cerâmica e piso
geral da casa de cimento queimado vermelho.
O ante-projeto das Unidades Embrião foi elaborado a partir das dis-
cussões realizadas nas oficinas participativas de projeto. Foram rea-
Os aspectos plásticos e da memória também não foram esquecidos e
lizadas duas oficinas a respeito de possibilidades de organização do
aparecem no uso da cor na fachada principal, na utilização de cobogós
embrião, nas quais foram debatidos os ambientes mais utilizados, as
e pisos de cimento queimado na maior área da unidade. Todas as uni-
atividades que recebem e apontamentos nos exemplos de maquete
dades já contam com banheiros acessíveis, vide o número elevado de
trabalhados.
idosos presente na comunidade.
A principal diretriz do projeto, tirada anteriormente em oficinas de-
A Unidade Embrião foi idealizada, organizando seu espaço interno,
senvolvidas pela Taramela e Quintau, é que a unidade habitacional da
assim como sua estrutura, condicionantes ambientais e sua inserção
Carlos Marighella fosse uma unidade térrea com lote individualizado
no lote, considerando os espaços e lógicas de futuras ampliações. As-
com possibilidade de expansão de acordo com a necessidade de cada
sim, buscando proporcionar diversas possibilidades de adequação às
família. Ao longo do processo atual, a partir das novas oficinas (ver Figura. 44. Imagem 3D
da área de serviço da
famílias, preservação de espaços livres mínimos nos lotes e boa ilumi-
Produto 02), foram estabelecidas novas diretrizes como a manutenção
unidade embrião. nação e circulação de vento nos ambientes.
de áreas abertas como quintal e a possibilidade de expansão principal Fonte: Produção
ocorrer no térreo, incluindo a possibilidade de um novo quarto ou co- Taramela, Quintau e
mércio. Extensão Casa-em-
brião Carlos Marighella
- UFC, 2023.
Embora escrito no singular, o projeto da Casa-Embrião contempla qua-
tro variações de planta e corte para a primeira unidade: duas unidades
orientadas a Sul, de 5 e 6 metros de largura, e duas unidades orienta-
das a Norte, com as mesmas variações de largura do lote, todas desen-
volvidas em ante-projeto.
54 55
Figura. 45. Prancha da unidade Tipo A. Figura. 46. Imagem 3D da unidade Tipo A. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023.
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CARLOS MARIGHELLA
Figura. 47. Isométrica explodida da unidade Tipo A. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023. 59
GSEducationalVersion
Figura. 48. Prancha da ampliação Tipo A. Figura. 49. Imagem 3D da ampliação Tipo A. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023.
Figura. 50. Prancha da ampliação Tipo B. Figura. 51. Imagem 3D da ampliação Tipo B. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023.
Figura. 52. Prancha da ampliação Tipo C. Figura. 53. Imagem 3D da ampliação Tipo C. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023.
Figura. 54. Prancha da ampliação Tipo D. Figura. 55. Imagem 3D da ampliação Tipo D. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023.
Figura. 56. Prancha da ampliação Tipo E. Figura. 57. Imagem 3D da ampliação Tipo E. Fonte: Prancha organizada por Taramela, Quintau e Extensão Casa-embrião Carlos Marighella - UFC, 2023.
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
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CARLOS MARIGHELLA
Centro Comunitário
No geral, os moradores apontaram interesse nos projetos que tinham Figura. 60. Diagrama
da proposta das áreas
cobertas diferentes e materiais mais naturais, evitando uma lingua- livres.
gem que fosse distante da realidade da comunidade. Para os espaços Figura. 61. Planta
livres, por sua vez, as diretrizes foram tiradas em maioria da oficina térreo do Centro
com as crianças, o que resultou nas seguintes: orientação da busca Comunitário. 3
Fonte: Produção e
pela preservação de árvores maiores e importantes para a comunidade Prancha organizada
capazes de conformar espaços de encontro; integração e demarcação por Taramela, Quintau 8
dos espaços livres da comunidade gerando percursos, e integração e e Extensão Casa-em- 4
brião Carlos Marighella
conscientização sobre a APP, em simultaneidade com a preservação - UFC, 2023.
e o cuidado com o acesso. A partir das oficinas e da observação do 7
cotidiano da comunidade, e de forma complementar ao programa do 2 5
centro comunitário, as praças reservadas aos espaços livres buscaram
contemplar espaços de descanso, de campo para jogar bola, de horta
e atividades produtivas, de brincadeira, criação de animais e pontos 6
comerciais.
¹“[...] 75,6% dos O balanço do orçamento municipal para habitação, aqui apresentado,
Conclusão e
bairros de Fortaleza
apresentam uma renda parte de sistematização e análise do LEHAB (Renato Et al, 2021) atu-
média pessoal menor alizados por Rosa (2023). O recorte temporal apresentado vai do ano
do que dois salários de 2003, então gestão de Juraci Magalhães (PL) até o ano de 2023,
mínimos em valores
Viabilidade
de 2010. Além disso, passando por duas gestões de Luizianne Lins (PT), duas de Roberto
o bairro mais rico de Cláudio (PSB,PDT) e a atual do prefeito José Sarto (PDT). Os dados
Fortaleza, o Meireles, analisados foram coletados a partir do site do Portal da Transparência
possui uma renda
da Prefeitura Municipal de Fortaleza e dos documentos da LOA (Lei
de Execução
média 15,3 vezes maior
do que o bairro mais Orçamentária Anual) e do Balanço Orçamentário de cada ano.
pobre, o Conjunto
Palmeiras”. (IPECE,
2012, p. 1) De um modo geral, como pode ser observado no Gráfico 01, a destina-
ção orçamentária do município para habitação em relação a previsão
de arrecadação total apresentou uma tendência de queda, com exce-
ção da primeira gestão de Luizianne Lins, quando pode ser observado
A questão da moradia insere-se na problemática da produção desigual um aumento da destinação do orçamento para habitação, chegando
das cidades brasileiras, da qual Fortaleza não fica de fora. Como uma a 6,5% do previsto para todo o orçamento do município, destinação
das cidades mais desiguais do mundo (ONU apud IPECE, 2012)¹ e mais alta do período analisado (Renato Et al, 2021). A partir de 2009 a
que tem experimentado um processo de concentração e valorização tendência de queda é constante, chegando nos últimos 3 anos a apenas
imobiliária nos últimos anos (Rufino, 2012; Aldigeri e Rosa, 2022), a 0,7% do orçamento, segundo as Leis de Orçamento Anual (LOA) ela-
discrepância entre os salários recebidos pelos trabalhadores e o preço boradas pela gestão Roberto Cláudio para os ano de 2021 e gestão Sar-
da moradia (Maricato, 1996; Junior, 2018) faz com que o acesso a casa to para 2022 e 2023. Assim, mesmo a arrecadação municipal prevista
via mercado seja cada vez mais difícil. Assim, a demanda não solúvel nas LOAs do período analisado terem passado de aproximadamente
por moradia tem crescido ano após ano. R$ 1,5 bilhões para quase R$ 11 bilhões em 2023, a destinação prevista
para habitação permaneceu na casa dos 70 milhões (R$ 73.792.000,00
Embora a moradia seja uma mercadoria no nosso modelo de socieda- em 2003 para R$ 71.841.000,00 em 2023).
de, ela é necessária para a sobrevivência das famílias e dos trabalha-
dores, sendo garantida pela Constituição como um direito do cidadão A baixa previsão orçamentária para habitação, e a sua redução ao lon-
e devendo o Estado, quando necessário, prover meios de acesso à go dos anos, mesmo diante do quadro de aumento da receita munici-
moradia para famílias de baixa renda. pal e aumento do déficit habitacional, demonstram que o município de
Fortaleza tem dado cada vez menos importância para essa questão.
Aqui faremos uma breve análise de como tem sido previsto e execu-
tado o orçamento municipal para habitação. O objetivo inicial é traçar Ao analisar os dados do que de fato foi executado (despesas - valor
indicativos de como o tema habitação têm sido encarado pelas gestões acumulado) para habitação, o cenário é ainda pior. Nos 20 anos ana-
municipais e o que representaria em termos de custo para o município a lisados, apenas em 3 deles o município empenhou mais de 50% do
execução de um projeto como o da Marighella. Ao final também serão que foi previsto para o ano (Gráfico 03). Foram os anos de 2012, 2016
elaboradas algumas comparações com o valor atualmente destinado e 2019, com execução de 66%, 53% e 52% do orçamento destinado
pelo Governo Federal dentro do programa MCMV por unidade, onde para habitação. Todos os demais anos tiveram execução orçamentária
demonstramos que a proposta aqui apresentada, mesmo atendendo abaixo da metade do valor previsto, com uma média de apenas 33%
particularidades de projetos colocados pela comunidade, sai mais ba- de valor previsto empenhado.
rata do que o Estado tem se proposto a gastar via repasse federal.
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CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
Figura. 64. Gráfico Figura. 66. Gráfico LOA. No entanto, para habitação foi previsto R$ 69.388.749,0 e empe-
01 - Representação da 03 - Porcentagem
Destinação Orçamen- do valor executado
nhado apenas R$ 26.056.632,17. Assim, para o ano de 2022, foi pre-
tária para Habitação (empenhado) para visto para habitação, apenas 0,7% do orçamento total e gasto apenas
Dentro do Total do habitação em relação 0,3% do valor total empenhado pelo município no ano. O município
Orçamento. ao total previsto para
Habitação.
empenhou apenas 38% da previsão para habitação, deixando de gas-
Fonte: LEHAB (2021).
A partir de dados do Fonte: Rosa (2023) a tar mais de 43 milhões (R$ 43.332.116,83). O valor não utilizado em
Portal da Transpa- partir de informações 2022 daria para construir quase 6 projetos como o aqui proposto
rência De Fortaleza. do Portal da Transpa-
rência De Fortaleza.
para a Ocupação Carlos Mariguella (incluindo U.H e infraestrutura
https://transparencia.
fortaleza.ce.gov.br/. https://transparencia. do terreno).
Última Consulta Rea- fortaleza.ce.gov.br/.
lizada Em 17 De Fev. Última Consulta Rea-
lizada Em 17 De Fev.
Diante disso, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2024,
De 2021; LOAs, 2006,
2007, 2008, 2009. De 2021; LOAs, 2006, a ser aprovado pela Câmara dos Vereadores, apresenta uma previsão
Organização: LEHAB/ 2007, 2008, 2009. orçamentária de R$ 73.683.657 para a Secretaria Municipal do De-
Rosa, 2021. Atualiza- Organização: LEHAB/
do: Rosa, 2023. SVRosa, 2021. Atuali-
zado: Rosa, 2023. obs:
Figura. 65. Gráfico 02 valores sem correção
- Valor Anual Previsto monetária.
na LOA por Função.
Fonte: LEHAB (2021). Figura. 67. Gráfico 04
A partir de dados do - Valor acumulado no
Portal da Transpa- ano (execução).
rência De Fortaleza. Fonte: LEHAB (2021).
https://transparencia. Fonte: Portal da Trans-
fortaleza.ce.gov.br/. parência De Fortaleza.
Última Consulta Rea- https://transparencia.
lizada Em 17 De Fev. fortaleza.ce.gov.br/.
De 2021; LOAs, 2006, Última Consulta Rea-
2007, 2008, 2009. lizada Em 17 De Fev.
Organização: LEHAB/ De 2021; LOAs, 2006,
Rosa, 2021. Atualiza- 2007, 2008, 2009.
do: Rosa, 2023. obs: Organização: LEHAB/
valores sem correção SVRosa, 2021. Atuali-
monetária. zado: Rosa, 2023. obs:
valores sem correção
monetária.
80 81
Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO 02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
82 83
Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO 02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA CARLOS MARIGHELLA
dignas para as famílias da Ocupação Carlos Marighella custa prati- Aluguel Social Durante as Obras (supondo 2
camente metade do que seria gasto para se produzir uma unidade anos de obra no geral) R$ 835.200,00
dentro do Programa Minha Casa Minha Vida. Além disso, o recurso Custo Total para Provisão Completa de
que é necessário ser empenhado pela Habitafor para este projeto Moradias Dignas para Ocupação Carlos
corresponde a 6,97% do orçamento do Projeto de Lei Orçamentária Marighella R$ 7.368.662,14
Anual de 2024 (PLOA) referente a essa secretaria para o Programa
Habitar Fortaleza, e menos da metade dos R$ 10.284.434 destinados ORÇAMENTO TOTAL A SER
no PLOA à produção de novas moradias pela Habitafor em 2024. DESEMPENHADO PELA PREFEITURA DE R$ 8.203.862,14
FORTALEZA E SUAS SECRETARIAS
84 85
Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA
Referências
Bibliográficas
ALMEIDA, Dalila Et al. Caracterização geotécnica do subsolo e recomenda-
ções para o projeto e execução das fundações de edificações populares da
Ocupação Carlos Marighella em Fortaleza – CE. CONTRIBUCIONES A LAS
CIENCIAS SOCIALES. 16. 5730-5748. 10.55905/revconv.16n.7-088, 2023.
87
Caderno de Projetos da Ocupação Carlos Marighella. Chamada pública de apoio institucional do CAU-CE. Edital nº
02/2023: Assistência Técnica Habitacional de interesse social - PRODUTO 3: CADERNO DE PROJETOS DA OCUPAÇÃO
CARLOS MARIGHELLA
88
Anexos
A
B
CASA DE GÁS
0,12 0,12
4,76
0,12
0,12
0,50
0,00
1,40
0,70 0,12
3 1
2,00
2,00
0,08
1
1,00
1 1 1
0,14
4
0,12
1
0,12
J2
0,68 1,00 0,68
1
0,70
J2 P1
0,18 0,17
1,00 0,84 0,10
0,10
3,00
0,10
1,20
3,03
1 1 1
1 1
1
2,28 0,12 2,35
0,50
P2
0,12
0,14
0,74
0,78
12,00
3,24 0,12 1,40
3,66
0,10
2,42
0,84
P1
0,10
1 1 2
2,80
1 1 1
0,08
0,80
0,12 2
0,12
J3
0,55 1,20 0,54 0,84
0,12
4 0,40 0,60 0,40
1,00
0,14
0,08 P1
0,60
1
J1
1
1 1
0,20
3,67
0,00
3,08
3
2,88
1
5,00
B
QUADRO DE MATERIAIS
Apêndices
2 - PISO CERÂMICO
2 - REVESTIMENTO CERÂMICO ATÉ
1,9 M, DEMAIS REBOCO + PINTURA
2 - LAJE VOLTERRANA P1 0,80 x 2,10 m J1 1,20 x 1,00 m
COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
3 - REBOCO C/ PINTURA EM BRANCO
3 - TERRA + FITA DE CERÂMICA DE 30 CM - P2 0,70 x 2,10 m J2 1,00 x 1,00 m
ACIMA DO TANQUE (85 CM) SEM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
CONTEÚDO
PROJETO
Unidade A -
FASE DESENHOS ESCALA DATA
Planta ANTEPROJETO JARDEL SANTIAGO 1:75 15/11/2023
GSEducationalVersion
SHED DE
COBOGÓ
B
CHAPIM
CASA DE GÁS
N
0,12 0,12
4,76
0,36
COBERTA TELHA CERÂMICA
0,12
0,12
0,50
1,20
CASA DE GÁS
1,15
0,71
0,00
1,40
COBOGÓ
0,44
0,70 0,12
3 1
0,10 0,30
0,30
0,30
2,00
2,00
VIGA VIGA VIGA
0,20
0,20
MURO DE
0,10
COBOGÓ VERGA VERGA 0,08
PILAR EM VISTA
1
1,00
1 1 1
PILAR EM VISTA
0,14
2,62
3,37
2,97
4
0,12
1
0,12
2,42
2,42
J2
0,60
2,12
0,68 1,00 0,68
2,10
1
0,70
J2 P1
0,18 0,17
1,00 0,84 0,10
2,12
1,10
0,85
REVESTIMENTO
CERÂMICO 0,10
3,00
0,10
1,20
3,03
1 1 1
1 1
1
CORTE AA 0,50
2,28 0,12 2,35
P2
0,12
0,14
0,74
0,78
12,00
SHED DE
CHAPIM COBOGÓ 3,24 0,12 1,40
3,66
0,10
2,42
0,84
P1
CAIXA D'ÁGUA 500 L 0,10
1 1 2
2,80
COBERTA TELHA CERÂMICA LAJE VOLTERRANA 1 1 1
0,36
ESPESSURA = 10 CM 0,08
SEM REVESTIMENTO
0,80
0,12 2
0,12
J3
0,55 1,20 0,54 0,84
1,20
0,12
0,74
1
0,75
0,10 0,20
1,00
0,10 0,10
0,30 0,10
0,14
0,08 P1
0,60
VIGA VIGA VIGA 1
J1
0,12
1
0,20
COBOGÓ
0,30
VERGA MURO DE 1 1
VERGA COBOGÓ
0,40
ESQUADRIA ALTA
0,20
PILAR EM VISTA
1,00
ESQUADRIA
2,99
3,42
2,42
2,44
2,10
1,80
3,67
0,00
3,08
1,12
1,10
3
2,88
1
0,08
B
QUADRO DE MATERIAIS QUADRO DE MATERIAIS
PISO PAREDE TETO QUADRO DE ESQUADRIAS PISO PAREDE TETO QUADRO DE ESQUADRIAS
1 - CIMENTO QUEIMADO VERMELHO 1 - REBOCO C/ PINTURA BRANCA 1 - SEM FORRO PORTAS JANELAS 1 - CIMENTO QUEIMADO VERMELHO 1 - REBOCO C/ PINTURA BRANCA 1 - SEM FORRO PORTAS JANELAS
2 - PISO CERÂMICO
2 - REVESTIMENTO CERÂMICO ATÉ
1,9 M, DEMAIS REBOCO + PINTURA
2 - LAJE VOLTERRANA P1 0,80 x 2,10 m J1 1,20 x 1,00 m 2 - PISO CERÂMICO
2 - REVESTIMENTO CERÂMICO ATÉ
1,9 M, DEMAIS REBOCO + PINTURA
2 - LAJE VOLTERRANA P1 0,80 x 2,10 m J1 1,20 x 1,00 m
COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
3 - REBOCO C/ PINTURA EM BRANCO 3 - REBOCO C/ PINTURA EM BRANCO
3 - TERRA + FITA DE CERÂMICA DE 30 CM - P2 0,70 x 2,10 m J2 1,00 x 1,00 m 3 - TERRA + FITA DE CERÂMICA DE 30 CM - P2 0,70 x 2,10 m J2 1,00 x 1,00 m
ACIMA DO TANQUE (85 CM) SEM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m ACIMA DO TANQUE (85 CM) SEM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
- 3 - REBOCO C/ PINTURA COLORIDA - P3 0,90 x 2,10 m J3 0,60 x 0,40 m - 3 - REBOCO C/ PINTURA COLORIDA - P3 0,90 x 2,10 m J3 0,60 x 0,40 m
COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,72 m COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,72 m
CONTEÚDO CONTEÚDO
PROJETO PROJETO
Unidade A - Unidade B -
FASE DESENHOS ESCALA DATA FASE DESENHOS ESCALA DATA
Cortes ANTEPROJETO JARDEL SANTIAGO 1:75 15/11/2023
Planta ANTEPROJETO JARDEL SANTIAGO 1:75 15/11/2023
GSEducationalVersion GSEducationalVersion
SHED DE
A1
B1
CHAPIM COBOGÓ
CASA DE GÁS
0,36
0,12 5,76 0,12
N
COBERTA TELHA CERÂMICA
1,24
0,12
0,12
0,12
0,50
0,83
0,00
VIGA 0,70 0,12
0,44
1,40
0,30
0,30 0,10
VIGA 3 1
0,30
VIGA
0,10 0,20
2,00
2,00
0,20
COBOGÓ
MURO DE COBOGÓ
COBOGÓ VERGA VERGA
PILAR EM VISTA 0,08
1
1,00
2,62 PILAR EM VISTA 1 1 1
3,03
2,93
0,12
2,42
2,44
0,14
1
4
0,60
0,12
2,14
J2
2,10
0,91 1,00 0,91
1
0,70
J2 P1
2,12
1,10
0,85
0,87
0,44 1,00 0,44 0,84 0,10
REVESTIMENTO
CERÂMICO
0,08
0,10
3,03
0,10
1,20
3,00
1 1 1
0,08
1 1
CORTE AA
1
2,82 0,12 2,82
0,50
P2
SHED DE
COBOGÓ
0,12
0,14
0,10 0,74 0,46
CHAPIM CAIXA D'ÁGUA 500 L
0,67
LAJE VOLTERRANA
12,00
ESPESSURA = 10 CM
3,66
SEM REVESTIMENTO
0,36
0,10
P1
0,94
COBERTA TELHA CERÂMICA
0,10
2,42
1 1 2
2,80
1,24
1,14 1 1 1
0,08
0,80
0,38
0,80
0,10 0,20
0,30
0,10 0,10
0,12
0,40 0,12
0,20
1
0,62
VERGA COBOGÓ
ESQUADRIA ALTA
0,14
0,10
0,60
3,38 1 P3
1,00
PILAR EM VISTA J1
1
ESQUADRIA
1 1
2,93
2,42
2,44
0,20
2,10
1,80
1,80
1,14
1,10
3,67
0,00
2,88
3
2,88
1
0,08
0,08
PISO CERÂMICO
6,00
A1
B1
QUADRO DE MATERIAIS QUADRO DE MATERIAIS
PISO PAREDE TETO QUADRO DE ESQUADRIAS PISO PAREDE TETO QUADRO DE ESQUADRIAS
1 - CIMENTO QUEIMADO VERMELHO 1 - REBOCO C/ PINTURA BRANCA 1 - SEM FORRO PORTAS JANELAS 1 - CIMENTO QUEIMADO VERMELHO 1 - REBOCO C/ PINTURA BRANCA 1 - SEM FORRO PORTAS JANELAS
2 - PISO CERÂMICO
2 - REVESTIMENTO CERÂMICO ATÉ
1,9 M, DEMAIS REBOCO + PINTURA
2 - LAJE VOLTERRANA P1 0,80 x 2,10 m J1 1,20 x 1,00 m 2 - PISO CERÂMICO
2 - REVESTIMENTO CERÂMICO ATÉ
1,9 M, DEMAIS REBOCO + PINTURA
2 - LAJE VOLTERRANA P1 0,80 x 2,10 m J1 1,20 x 1,00 m
COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
3 - REBOCO C/ PINTURA EM BRANCO
3 - TERRA
3 - REBOCO C/ PINTURA EM BRANCO
+ FITA DE CERÂMICA DE 30 CM - P2 0,70 x 2,10 m J2 1,00 x 1,00 m 3 - TERRA + FITA DE CERÂMICA DE 30 CM - P2 0,70 x 2,10 m J2 1,00 x 1,00 m
ACIMA DO TANQUE (85 CM) SEM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m ACIMA DO TANQUE (85 CM) SEM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
- 3 - REBOCO C/ PINTURA COLORIDA - P3 0,90 x 2,10 m J3 0,60 x 0,40 m - 3 - REBOCO C/ PINTURA COLORIDA - P3 0,90 x 2,10 m J3 0,60 x 0,40 m
COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,72 m COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,72 m
CONTEÚDO CONTEÚDO
PROJETO PROJETO
Unidade B - Unidade C -
FASE DESENHOS ESCALA DATA
Cortes FASE
ANTEPROJETO
DESENHOS
JARDEL SANTIAGO
ESCALA
1:75
DATA
15/11/2023
Planta ANTEPROJETO JARDEL SANTIAGO 1:75 15/11/2023
GSEducationalVersion GSEducationalVersion
SHED DE
A1
B1
COBOGÓ
CHAPIM
CASA DE GÁS
N
0,36
COBERTA TELHA CERÂMICA 0,12 5,76 0,12
0,12
0,12
0,12
0,50
1,20
CASA DE GÁS
1,15
0,00
0,71
COBOGÓ 0,70 0,12
0,44
1,40
3 1
0,10 0,30
0,30
0,30
2,00
2,00
VIGA VIGA VIGA
0,20
0,20
MURO DE
0,10
COBOGÓ VERGA VERGA 0,08
PILAR EM VISTA
1
1,00
1 1 1
PILAR EM VISTA
0,12
2,62
3,37
2,97
0,14
1
4
0,12
2,42
2,42
J2
0,60
2,12
0,91 1,00 0,91
1
2,10
0,70
J2 P1
0,44 1,00 0,44 0,84 0,10
2,12
1,10
0,85
REVESTIMENTO
0,10
3,03
CERÂMICO 0,10
1,20
3,00
1 1 1
1 1
1
CORTE A1 0,50
2,82 0,12 2,82
P2
0,12
0,14
0,10 0,74 0,46
0,67
12,00
SHED DE
3,66
CHAPIM COBOGÓ
0,10
P1
0,94
CAIXA D'ÁGUA 500 L 0,10
2,42
1 1 2
2,80
COBERTA TELHA CERÂMICA LAJE VOLTERRANA 1 1 1
0,36
ESPESSURA = 10 CM 0,08
SEM REVESTIMENTO
0,80
0,81 1,20 0,81 0,12 0,26 0,94 0,10 J3
1,20
1
0,41
0,75
0,10 0,20
0,10 0,10
0,30 0,10
0,14
0,10
0,60
VIGA VIGA VIGA 1 P3
J1
1
0,12
1
0,20
COBOGÓ 1 1
0,30
VERGA MURO DE
VERGA COBOGÓ
0,40
ESQUADRIA ALTA
0,20
PILAR EM VISTA
1,00
ESQUADRIA
2,99
3,42
2,42
2,44
2,10
1,80
3,67
0,00
2,88
1,12
1,10
3
2,88
1
0,08
A1
B1
QUADRO DE MATERIAIS QUADRO DE MATERIAIS
PISO PAREDE TETO QUADRO DE ESQUADRIAS PISO PAREDE TETO QUADRO DE ESQUADRIAS
1 - CIMENTO QUEIMADO VERMELHO 1 - REBOCO C/ PINTURA BRANCA 1 - SEM FORRO PORTAS JANELAS 1 - CIMENTO QUEIMADO VERMELHO 1 - REBOCO C/ PINTURA BRANCA 1 - SEM FORRO PORTAS JANELAS
2 - PISO CERÂMICO
2 - REVESTIMENTO CERÂMICO ATÉ
1,9 M, DEMAIS REBOCO + PINTURA
2 - LAJE VOLTERRANA P1 0,80 x 2,10 m J1 1,20 x 1,00 m 2 - PISO CERÂMICO
2 - REVESTIMENTO CERÂMICO ATÉ
1,9 M, DEMAIS REBOCO + PINTURA
2 - LAJE VOLTERRANA P1 0,80 x 2,10 m J1 1,20 x 1,00 m
COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
3 - REBOCO C/ PINTURA EM BRANCO 3 - REBOCO C/ PINTURA EM BRANCO
3 - TERRA + FITA DE CERÂMICA DE 30 CM - P2 0,70 x 2,10 m J2 1,00 x 1,00 m 3 - TERRA + FITA DE CERÂMICA DE 30 CM - P2 0,70 x 2,10 m J2 1,00 x 1,00 m
ACIMA DO TANQUE (85 CM) SEM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m ACIMA DO TANQUE (85 CM) SEM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,12 m
- 3 - REBOCO C/ PINTURA COLORIDA - P3 0,90 x 2,10 m J3 0,60 x 0,40 m - 3 - REBOCO C/ PINTURA COLORIDA - P3 0,90 x 2,10 m J3 0,60 x 0,40 m
COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,72 m COM SOLEIRA ALTURA PEITORIAL = 1,72 m
CONTEÚDO CONTEÚDO
PROJETO PROJETO
Unidade C - Unidade D -
FASE DESENHOS ESCALA DATA FASE DESENHOS ESCALA DATA
Cortes ANTEPROJETO JARDEL SANTIAGO 1:75 15/11/2023
Planta ANTEPROJETO JARDEL SANTIAGO 1:75 15/11/2023
GSEducationalVersion GSEducationalVersion
SHED DE
CHAPIM COBOGÓ
0,36
COBERTA TELHA CERÂMICA
1,24
0,83
VIGA
0,44
0,30
0,30 0,10
VIGA
0,30
VIGA
0,10 0,20
0,20
COBOGÓ
MURO DE COBOGÓ
COBOGÓ VERGA VERGA
PILAR EM VISTA
3,03
2,93
2,42
2,44
0,60
2,14
2,10
2,12
1,10
0,85
0,87
REVESTIMENTO
CERÂMICO
0,08
0,08
CORTE A1
SHED DE
COBOGÓ
1,14
0,80
0,38
0,10 0,20
0,30 0,10
0,30
0,10 0,10
COBOGÓ MURO DE
VERGA
0,62
VERGA COBOGÓ
ESQUADRIA ALTA
3,38
1,00
2,42
2,44
2,10
1,80
1,80
1,14
1,10
0,08
0,08
PISO CERÂMICO
QUADRO DE MATERIAIS
CONTEÚDO
PROJETO
Unidade D -
FASE DESENHOS ESCALA DATA
Cortes ANTEPROJETO JARDEL SANTIAGO 1:75 15/11/2023
GSEducationalVersion
perfis viários - terraplanagem perfis viários - terraplanagem
fonte: SEINF (2023), adaptado pelos autores. fonte: SEINF (2023), adaptado pelos autores.
Y=20,000m
22.00 e=0,154m 22.00 21.00 21.00
k=3,238
PTV=EST. 2+17,70
i=-0,0050m/m
COTA= 17.819
20.00 i=0,0221m/m 20.00 19.00 19.00
PCV=EST. 1+17,70
i=-0,0478m/m
COTA= 17.101
i=0,0090m/m i=0,0668m/m
17.00 17.00 16.00 16.00
i=0,0050m/m
COTA PIV= 17.151
04 EST.2+7,70
VIA PAISAGÍSTICA
15.00 15.00 14.00 14.00
RUA PÉROLA
SEÇÃO -PIV=
SEÇÃO - 05
SEÇÃO - 03
SEÇÃO - 02
SEÇÃO - 01
14.00 14.00 13.00 13.00
RUA 5
RUA 4
RUA 3
RUA 2
RUA 1
13.00 13.00 12.00 12.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 8 0 1 2 3 4 4
Legenda: Legenda:
Terreno natural Greide Projetado Corte Aterro Terreno natural Greide Projetado Corte Aterro
perfis viários - terraplanagem perfis viários - terraplanagem
fonte: SEINF (2023), adaptado pelos autores. fonte: SEINF (2023), adaptado pelos autores.
20.00 20.00
22.00 22.00 22.00 22.00
19.00 19.00
21.00 21.00 21.00 21.00
18.00 18.00
20.00 20.00 20.00 20.00
i=-0,0527m/m
17.00 17.00 i=-0,0582m/m
19.00 19.00 19.00 19.00
i=0,0163m/m
16.00 16.00
i=0,0050m/m 18.00 18.00 18.00 18.00
i=0,0051m/m i=-0,0050m/m i=0,0050m/m
15.00 15.00
17.00 17.00 17.00 17.00
14.00 14.00
16.00 16.00 16.00 16.00
13.00 13.00
15.00 15.00 15.00 15.00
VIA PAISAGÍSTICA
VIA PAISAGÍSTICA
12.00 12.00
14.00 14.00 14.00 14.00
SEÇÃO - 05
SEÇÃO - 04
SEÇÃO - 03
SEÇÃO - 02
SEÇÃO - 01
RUA PÉROLA
RUA PÉROLA
11.00 11.00
13.00 13.00 13.00 13.00
RUA 5
RUA 4
RUA 3
RUA 2
RUA 1
10.00 10.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9 12.00 12.00 12.00 12.00
0 1 2 3 44 0 1 2 3 3
ESTACAS ESTACAS
Legenda:
Legenda:
Terreno natural Greide Projetado Corte Aterro
Terreno natural Greide Projetado Corte Aterro
perfis viários - terraplanagem
fonte: SEINF (2023), adaptado pelos autores.
i=-0,0498m/m
17.00 17.00 17.00 17.00 17.00 17.00
i=-0,0326m/m
i=-0,0397m/m
16.00 16.00 16.00 16.00 16.00 16.00
VIA PAISAGÍSTICA
VIA PAISAGÍSTICA
13.00 13.00 13.00 13.00 13.00 13.00
RUA PÉROLA
RUA PÉROLA
RUA PÉROLA
12.00 12.00 12.00 12.00 12.00 12.00
Legenda:
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