O Samba de Roda e a cultura

Afro-baiana

O samba de roda é uma variante musical mais tradicional do samba originário do estado da
Bahia, provavelmente no século XIV.

O estilo musical afro-brasileira é associado a uma dança que por sua vez é associado a
capoeira.

Esse estilo de dança foi registrado primeiro na composição de religiões africanas e começou a
se fortalecer em “meados do século XIV” com a ajuda das tribos: sudaneses, bantos (dois
povos situados em território africano)e os indígenas, que foram responsáveis pela criação do
candomblé e outros seguimentos regionais.

A influência africana no processo de formação na música brasileira “começou a ser delineada

a partir do tráfico negreiro”. Os escravos possuíam uma grande diversidade cultural devido a
sua origem distinta, pois, eram de diversas regiões do continente africano.

Como o texto mostra, música, religião e danças refletem a tradição de folia e rebeldia da
“Bahia”, O estado mais africano do Brasil.

Há outros tipos de músicas afro-baiana como o: samba, maracatu, ijexa, maxixe, lambada,
Carimbó; dentre outros.

O Olodum
O Olodum surgiu como um grupo de percussão, ou melhor, uma escola de tambores que
começou a fazer música afro-brasileira pelas ladeiras de Salvador, em 1979.

A palavra “Olodum” é de origem yorubá, e no ritual religioso do candomblé. Significa “Deus

dos deuses” ou “Deus maior”, o Olodumaré, que não representa um orixá, e sim, o Deus
criador de todo o universo e dele senhor.

O objetivo principal da criação do grupo cultural Olodum era desenvolver um projeto de

cultura e educação para as crianças que viviam na comunidade.

Até 1983, os grupos afros apenas eram identificados como grupos que tocavam música de
origem africana.

Ele é mais que um movimento associativo e se diferencia das ONGs típicas ao apresentar uma
forte característica empresarial, ao mesmo tempo em que “propõe o resgate da autoestima e
das tradições da população negra”. Conflitos e possibilidades de ação, reflexões sobre a cultura
Negra e multimídia internacional.

No centro histórico de Salvador, é comemorado os 40 anos de história, arte e cultura afro-

brasileira.
 Tornado pela ONU como patrimônio cultural imaterial do Estado da Bahia, o grupo tornou-se
uma das mais importantes as expressões da música Mundial.

Transformando-se na maior referência do gênero, a banda Olodum “revolucionou a linguagem

da música brasileira e do carnaval baiano por meio da criação do samba e do reggae”.