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CLASSIFICAÇÃO

DOS SERESVIVOS
2° ano
CLASSIFICAR, PARA QUÊ? QUAL A IMPORTÂNCIA
DE CLASSIFICAR OS SERES VIVOS?

Fragmento do livro Alice no País do Espelho, de Lewis


Carrol:
“- Que espécie de inseto você ama, lá na terra donde vem?
Não amo a nenhum, absolutamente - respondeu Alice -, por
que tenho medo deles, sobretudo dos cascudos que usam
ferrão. Conheço-os apenas de nome e posso citar vários.
Esses insetos costumam atender a esses nomes? - perguntou
o pernilongo.
Nunca observei isso, mas duvido muito.
Nesse caso, para que os homens lhes dão nome?”
RECONHECER, LOCALIZAR E NOMEAR
DIVERSIDADE DE VIDA
TAXONOMIA
FILOGENÉTICA
2° ano
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

SISTEMA NATURAL SISTEMA ARTIFICIAL


que organiza os seres vivos de acordo com o
Que considera critérios arbitrários
grau de parentesco entre eles, baseando-se
escolhidos pelo autor da classificação.
na evolução dos organismos ao longo do
tempo até os dias atuais

CIÊNCIA TAXONOMIA SISTEMÁTICA


A ciência de classificação inclui as espécies em
natural dos seres vivos categorias taxonômicas e
estuda as relações evolutivas
entre os diferentes grupos.
CATEGORIAS TAXONÔMICAS

As categorias taxonômicas agrupam os seres


vivos de forma hierárquica e procuram medir
maior grau de parentesco evolutivo existente
entre os seres vivos de cada um dos
agrupamentos.
Cal von Linné (1707-1778): obra Systema
naturae - propôs cincos níveis de
classificação biológica.
CATEGORIAS TAXONÔMICAS

Mais recentemente foi criada uma categoria superior aos reinos, os domínios,
denominados Bacteria, Archaea e Eukarya. Bacteria e Archaea compreendem
organismos procariontes e Eukarya compreende organismos eucariontes
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

A Taxonomia se baseia em agrupar organismos em uma hierarquia de categorias


progressivamente inclusivas. A unidade básica e fundamental dos sistemas de
classificação é a espécie.

O QUE É ESPÉCIE?
ESPÉCIE

Espécie é um grupo de indivíduos cujos membros apresentam características


semelhantes entre si e têm a possibilidade de cruzar e produzir descendentes
viáveis e férteis, reprodutivamente isolados de outros grupos de seres vivos.
ESPÉCIE

Há de se considerar, também, que algumas espécies diferentes, mas geneticamente


semelhantes entre si e que dividem o mesmo ambiente, podem se cruzar e originar
híbridos férteis.

cavalo (Equus caballus) e jumento (Equus asinus)


ESPÉCIE
ESPÉCIE
ESPECIAÇÃO

Como se desenvolve uma espécie nova? mecanismo que atuam constantemente.


BARREIRA GEOGRÁFICA ocasionando o ISOLAMENTO REPRODUTIVO

ESPÉCIE B

ESPÉCIE C
ESPÉCIE A
SURGIMENTO DE UMA
BARREIRAGEOGRÁFICA QUE
DIVIDE A ESPÉCI EM DUAS
POPULAÇÕES SE O TEMPO DE ISOLAMENTO FOR SUFICIENTE PARA GARANTIR O ISOLAMENTO
REPRODUTIVO, ELAS PASSARÃO A SEREM ESPÉCIES DIFERENTES,
REGRAS DE NOMENCLATURA

Felis concolor
Lineu também estabeleceu algumas regras
Devem ser escritas em itálico
de nomenclatura que são seguidas até os
ou negrito ou ser sublinhadas
dias atuais.
quando manuscritas.
O sistema de nomenclatura é denominado
binominal. . O primeiro nome se refere ao
Na classificação científica, usam-se palavras gênero e deve ser escrito com
em latim, por ser considerada uma língua inicial maiúscula.
morta. O segundo se refere ao termo
Isso facilita o reconhecimento de um específico, também chamado
organismo em qualquer lugar do mundo, de epíteto específico, e deve ser
independentemente da língua falada ou do escrito com inicial minúscula.
local onde ele se encontra.
REGRAS PRINCIPAIS

Idioma: os nomes científicos devem ser latinos (latim) de origem ou


1 formados por radicais latinos ou latinizados.
Exemplo: classe Mammalia.

Destaque: o nome científico deve ser sempre destacado no texto em


2 itálico, negrito ou sublinhado, quando
manuscrito.
REGRAS ESPECÍFICAS I – GÊNERO E
SUBGÊNERO

Gênero: é constituído por um termo (uninominal), latim ou latinizado,


1 escrito em destaque e com a primeira letra maiúscula.
Ex.: Canis

Subgêneros: pode ocorrer uma divisão do táxon gênero sem que isso
2 caracterize determinada espécie. O subgênero deve ser escrito após o
gênero, entre parênteses e com a primeira letra maiúscula. O nome
científico nesse caso é trinominal.
REGRAS ESPECÍFICAS II –
ESPÉCIE

Espécie: é constituída por dois termos (binominal), latinos ou latinizados,


1 escritos em destaque e com a primeira letra do gênero maiúscula e a
primeira letra do epíteto específico minúscula.
Ex.: Canis familiaris.

.Homenagem: se o nome homenagear uma pessoa do sexo masculino,


2 acrescenta-se a desinência i; se a homenagem for a uma pessoa do sexo
feminino, acrescenta-se a desinência ae ao nome da homenageada.
REGRAS ESPECÍFICAS II –
ESPÉCIE

Nos casos em que o epíteto é derivado de um nome próprio (nome ou


2 sobrenome do autor), esse pode ser escrito com a primeira letra
maiúscula.

Subespécie ou raças: em muitas espécies há diferenças sobretudo anatômicas,


3 porém indivíduos diferentes se reproduzem e seus descendentes são férteis, como
ocorre com as diferentes raças de cachorro. A subespécie deve ser escrita após o
epíteto específico e com a primeira letra minúscula. O nome científico nesse caso é
trinomial.
REGRAS ESPECÍFICAS II –
ESPÉCIE

sp: quando não é possível ou não se deseja expressar o nome completo da


4 espécie, acrescenta-se a sigla sp. ao nome genérico, que significa qualquer
espécie daquele gênero.
REGRAS COMPLEMENTARES

1 Autor e ano de publicação:


o autor de um nome científico é a pessoa que primeiro publica o nome
científico com uma indicação, definição ou descrição (lei da prioridade).
Desejando-se citar o nome do autor, este deve seguir o nome científico
sem nenhuma pontuação.
O ano da publicação deve seguir o seu nome, após uma vírgula.
REGRAS COMPLEMENTARES

2 Lei da prioridade:
Se, para um mesmo organismo foram dados nomes diferentes, por
autores diversos, prevalece a primeira denominação.

3 Híbridos:
o nome de um híbrido é formado pelos nomes das duas espécies que lhe
deram origem, separados por um x.
Animalia
Chordata
Reptilia
Testudinata
Cheloniidae
Eretmochelys Fitzinger, 1843
E. imbricata
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudinata
Família: Cheloniidae
Género: Eretmochelys Fitzinger, 1843
Espécie: E. imbricata
·Animalia.
Chordata.
Aves.
·Passeriforme.
Tyrannidae.
Pitangus.
Pitangus sulphuratus.
·Reino: Animalia.
·Filo: Chordata.
·Classe: Aves.
·Ordem: Passeriforme.
·Família: Tyrannidae.
·Gênero: Pitangus.
·Espécie: Pitangus sulphuratus.
·Animalia
Chordata
Mammalia
Primates
Atelidae
Alouatta Lacépède, 1799
Simia belzebul Linnaeus, 1766
·Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Atelidae
Género: Alouatta Lacépède, 1799
Espécie: Simia belzebul Linnaeus, 1766

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