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Caderno de Atividades – soluções

Ficha 1 – O território português – p. 50


1.
1.1. a. europeu; b. norte; c. norte; d. oeste; e. Greenwich; f. ocidental; g. sudoeste; h. três
2. A – Arquipélago dos Açores; B – Arquipélago da Madeira; C – Portugal continental
3. a. oeste; b. sudoeste
4.

5.
5.1. B
5.2. D
5.3. C
6.

7.
7.1. Escala gráfica
7.2. Significa que 0,8 cm no mapa corresponde a 200 km na realidade ou 1 cm corresponde a
250 km.
7.3.
a. Entre os extremos norte e sul de Portugal continental:
0,8 cm — 200 km
2,4 cm —
km
A distância real entre os extremos norte e sul de Portugal continental é de 600 km.
b. Entre os extremos este e oeste de Portugal continental:
0,8 cm — 200 km
10 cm —
km
A distância real entre os extremos este e oeste de Portugal continental é de 2500 km.
8.
8.1. Portugal situa-se no extremo sudoeste da Europa, o que constitui um fator desfavorável à
sua integração e acompanhamento dos progressos científicos, tecnológicos, culturais e
políticos que colocaram a Europa na vanguarda do desenvolvimento. Porém, a sua
centralidade no espaço atlântico, entre os continentes africano, americano e europeu,
constitui um importante elemento estratégico para uma inserção favorável do nosso país
nas relações internacionais (espaço de encontro e relações intercontinentais).

Ficha 2 – Organização administrativa: escala nacional e europeia – p. 52


1.
1.1. a. duas; b. 18; 308; c. 3090
1.2.

1.3. a. três; b. sete; c. vinte e cinco


1.4. 2 – Norte; 6 – Norte; 10 – Centro; 22 – Alentejo; 25 – R. A. Madeira
1.5. Com a adesão à União Europeia, em 1986, foi introduzida a Nomenclatura das Unidades
Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS), subdividida em três níveis. Esta divisão permite
harmonizar os dados estatísticos, uma vez que estes servem de base à atribuição de fundos
comunitários.
2.
2.1.

Ficha 3 – Portugal: espaço de relação na Europa – p. 53


1. 1 – França; 2 – Bélgica; 3 – Países Baixos; 4 – Alemanha (RFA); 5 – Luxemburgo; 6 – Itália; 7 –
Irlanda; 8 – Reino Unido; 9 – Dinamarca; 10 – Grécia; 11 – Portugal; 12 – Espanha;
13 – Suécia; 14 – Finlândia; 15 – Áustria; 16 – Estónia; 17 – Letónia; 18 – Lituânia;
19 – Polónia; 20 – Chéquia; 21 – Eslováquia; 22 – Hungria; 23 – Eslovénia; 24 – Malta;
25 – Chipre; 26 – Roménia; 27 – Bulgária; 28 – Croácia; Saída – Reino Unido
2.
2.1. Mercado Comum é um espaço de livre circulação de bens (comércio de mercadorias sem
taxas aduaneiras), serviços (acesso e prestação pelos e para os cidadãos), capitais
(investimento, poupança, compra e venda de ações) e pessoas (viagem, estudo, emprego,
residência).
2.2. A moeda única facilita as relações financeiras e comerciais, e é uma moeda forte e
competitiva a nível mundial, o que fortalece a economia europeia. A convenção de
Schengen implementa a livre circulação de pessoas, nomeadamente no que respeita a
viagens, frequência do ensino superior e mercado de trabalho.
3. Confirmar dizendo que a integração na EU foi um fator fundamental de desenvolvimento,
devido: aos apoios financeiros para obras públicas; aos benefícios económicos e sociais da
participação no mercado único; aos apoios ao desenvolvimento regional, no âmbito da
política europeia de coesão regional; à aplicação de políticas comunitárias nos domínios da
agricultura, pesca, energia e ambiente; ao acordo de Bolonha, que permite estudar e estagiar
em toda a UE, com harmonização de habilitações e qualificação para o exercício profissional;
e à aproximação aos padrões de qualidade de vida da UE, nomeadamente no acesso à saúde
e à educação.

Ficha 4 – Portugal: espaço de relação no mundo – p. 54


1.
1.1. A – ONU; B – NATO; C – OCDE
1.2.

2.
2.1. CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
2.2. a. Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique,
Guiné Equatorial e Timor-Leste.
b. Duas das seguintes ações: esforços diplomáticos nas organizações internacionais e na
mediação de conflitos; implementação do português como língua de trabalho nos
organismos internacionais; difusão de programas de informação, formação e lazer, em
língua portuguesa; promoção da cooperação no plano económico, político e cultural;
ajuda portuguesa e comunitária ao desenvolvimento dos restantes países; instituição,
pela UNESCO, do dia 5 de maio como dia mundial da língua portuguesa.
3. As maiores comunidades: França, Brasil, Suíça, EUA, Reino Unido e Alemanha.
Principais contributos: difusão da língua e da cultura portuguesa (arte, gastronomia, moda,
usos e tradições, literatura, saber científico, etc.); dinamização de fluxos financeiros e
remessas de emigrantes – poupanças e investimentos, que promovem o desenvolvimento
das regiões de origem; relações de amizade e família com pessoas de outros países, que
promovem o consumo de produtos e do turismo portugueses.
4.
4.1. Resposta livre.

Ficha 5 – Indicadores demográficos – p. 55


2. a. CN = 86 579 111 793; b. ; c. ;
d. ; e. ; f. TCE = 2,45 + 4,3
3. d. A taxa de crescimento natural é negativa.
e. A taxa de crescimento migratório é positiva.
4. Significa que o número de pessoas que entram no país para aqui viver e/ou trabalhar é
superior ao número de pessoas que saem, pelo que o saldo é positivo. Por cada 1000
habitantes há mais 4,3 imigrantes do que emigrantes.
5. A TCE é positiva não porque em termos naturais nasçam mais pessoas do que as que
morrem, mas porque o crescimento migratório positivo compensa o CN negativo. O número
de imigrantes é suficientemente grande para compensar o número de óbitos ocorridos no
país.

Ficha 6 – A evolução da população desde a segunda metade do século XX – p. 56


1.
1.1. a. E; b. A; c. C; d. C; e. D
1.2. Na última década, a população diminuiu (TCE negativa).
1.3. a. A TCE tornou-se negativa, devido à descida para um valor negativo da TCN e da TCM, que
caiu ainda mais.
b. Isto ficou a dever-se, principalmente, à crise económica, que fez aumentar muito o
desemprego e, assim, levou a que muitos jovens adultos portugueses emigrassem, o que
quase parou a imigração. Com o aumento da emigração e a redução da imigração, a TCM
tornou-se negativa. Com a saída de jovens adultos, e o adiamento da gravidez por parte
dos casais que ficaram, a TN desceu, mantendo-se a TM. Assim, a TCN também ficou
negativa, originando um decréscimo demográfico (TCE negativa).

Ficha 7 – A influência das taxas de natalidade e de mortalidade no crescimento


demográfico – p. 57
1.
1.1.

2. a. A taxa de natalidade tem vindo a diminuir desde 1960 (de 24,1 para 8,4‰).
b. O valor da TM não varia muito (cerca de 1‰). Na última década, a tendência tem sido de
aumento (de 10 para 10,9‰).
3. Generalização do planeamento familiar e do uso de métodos contracetivos; aumento da taxa
de atividade feminina; valorização profissional da mulher; aumento da escolaridade
obrigatória; dificuldade de inserção na vida ativa e aumento do trabalho precário dos jovens;
adiamento da decisão de ter o primeiro filho, que, para a maioria dos casais é único; falta de
habitação a preços acessíveis, que dificulta a autonomia dos jovens e limita a dimensão das
famílias; aumento da exigência e das despesas com a educação dos filhos.
4.
4.1. Em Portugal, a TM tem tido tendência para um aumento, ao mesmo tempo que a TN tem
diminuído. Na última década, a taxa de mortalidade é mesmo superior à taxa de natalidade,
o que evidencia que, em termos naturais, a população tem diminuído. Isso traz
consequências demográficas, nomeadamente a diminuição do número de jovens e a
manutenção da tendência de um envelhecimento demográfico, o que se traduz na redução
da população ativa e das respetivas contribuições para a Segurança Social.

Ficha 8 – O contributo das migrações para o crescimento demográfico – p. 58


1.
1.1.

2. A maioria dos migrantes internacionais são jovens e adultos jovens (entre os 15 e os 39), por
isso, a emigração tem como efeitos a redução e o envelhecimento da população total e ativa,
e a diminuição das taxas de natalidade e de crescimento natural. A imigração tem como
efeitos: o aumento e o rejuvenescimento da população total e ativa e o ligeiro aumento das
taxas de natalidade e de crescimento natural.
Ficha 9 – O crescimento natural: desigualdades regionais – p. 59
1. a. elevados; b. Açores; c. AML; d. mais; e. jovem; f. adulta; g. elevados; h. interior;
i. idosa; j. baixos; k. litoral; l. menor; m. população
2. Apresenta-se negativa em quase todo o território. Contudo, as NUTS do interior são as que
apresentam uma TCN mais negativa. As sub-regiões que apresentam valores positivos são o
Cávado e a AML, devido à TN, que é superior à média nacional.

Ficha 10 – Taxa de crescimento efetivo: desigualdades regionais – p. 60


1.
1.1. a. F; b. V; c. V; d. F; e. F; f. V; g. V
1.2. a. As sub-regiões com valores positivos de TCM são: Algarve, AML, Oeste, Alto Minho, AMP,
Alto Tâmega, Douro, Terras de Trás-os-Montes e RAM.
d. As três NUT III que perderam mais população são Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela
e Beira Baixa.
e. Nas duas Áreas Metropolitanas, a taxa de crescimento efetivo é positiva devido à TCM
positiva.
2. a. A imigração influencia diretamente a taxa de crescimento migratório e indiretamente as
taxas de natalidade e crescimento natural, uma vez que o aumento dos imigrantes pode
contribuir para um aumento da taxa de natalidade, atenuando o envelhecimento da
população. Também ajuda a rejuvenescer a população ativa.
b. A imigração, ao fazer aumentar a população ativa, vai também elevar as contribuições para
a Segurança Social, ajudando a diminuir o desequilíbrio entre receitas e despesas .

Ficha 11 – Construção e análise de pirâmides etárias – p. 61


1.
1.1.

1.3. a. estreitas; b. a TN decresceu e o número de jovens diminuiu; c. 34; d. mais estreitas; e. a


redução da população jovem faz diminuir a entrada de pessoas na vida ativa;
f. aumentaram; g. a redução da mortalidade

Ficha 12 – A estrutura etária da população portuguesa – p. 62


1.
1.1. A – 1990; B – 1960; C – 2050; D – 2020
1.2. B – 1960; A – 1990; D – 2020; C – 2050. Porque, à medida que os anos passam, a tendência
é de diminuição da base da pirâmide, o que evidencia a redução da taxa de natalidade; o
aumento do topo da pirâmide é o resultado do aumento da esperança média de vida e do
consequente aumento do envelhecimento populacional. Prevê-se que essa situação ainda
se acentue mais do que é visível na pirâmide C (estimativa para 2050).

Ficha 13 – Envelhecimento da população portuguesa – p. 63


1.
1.1. a. / e.
2.
2.1. Duplo envelhecimento relaciona-se, por um lado, com a diminuição da proporção de
jovens, por efeito da redução da natalidade (visível na base da pirâmide) e, por outro lado,
com o aumento da proporção de idosos, devido à redução da mortalidade e consequente
prolongamento da esperança média de vida (visível pelo topo da pirâmide).
3.

Ficha 14 – O declínio da fecundidade e o aumento da esperança média de vida –


p. 64
1.
1.1. O ISF tem vindo a diminuir desde 1970 para menos de metade: passou de 3 para 1,42.
1.2. Indicar três das razões que contribuíram para a diminuição do ISF: generalização do
planeamento familiar e do uso de métodos contracetivos; aumento da taxa de atividade
feminina; valorização profissional da mulher; aumento da escolaridade obrigatória;
dificuldade de inserção na vida ativa e aumento do trabalho precário dos jovens; adiamento
da decisão de ter o primeiro filho, que, para a maioria dos casais é único; falta de habitação
a preços acessíveis, que dificulta a autonomia dos jovens e limita a dimensão das famílias;
aumento das despesas com a educação dos filhos.
1.3. a. Com essa tendência de decréscimo, o ISF não é suficiente para a renovação de gerações,
porque desde 1985 que é inferior a 2,1.
b. Na estrutura etária, é responsável por uma diminuição do número de jovens.
2.
2.1. Indicar três das seguintes causas: melhoria da assistência médica e proteção social;
melhoria das condições de higiene e de segurança no trabalho; melhoria das condições de
vida e de desenvolvimento do país.
2.2. A maior longevidade feminina deve-se a um maior cuidado com a alimentação e com a
saúde, a uma menor exposição a acidentes de trabalho e a uma menor incidência de
comportamentos de risco.

Ficha 15 – Estrutura etária: assimetrias regionais – p. 65


1.

2. Índice de envelhecimento é a relação entre a população idosa e a população jovem (n.° de


idosos/100 jovens).
4. A variação regional do índice de envelhecimento acompanha a da estrutura etária e
evidencia: maior envelhecimento nas NUTS III do interior, onde há menos jovens (TN mais
baixa) e maior proporção de idosos (que explica os maiores valores da TM); menor
envelhecimento nas NUTS III do litoral norte, Área Metropolitana de Lisboa e regiões
autónomas, onde há mais jovens e menor proporção de idosos.

Ficha 16 – A população ativa e estrutura do emprego – p. 66


1.
1.1. De 1991 para 2019 há uma redução da população ativa mais jovem (15-24 anos) e um
aumento da população ativa das classes etárias superiores (45 e mais anos). Há um
crescente envelhecimento da população ativa.
1.2. Indicar três dos seguintes fatores: valorização da formação escolar e profissional, que adia a
entrada dos jovens adultos na vida ativa; aumento da participação da mulher no mercado
de trabalho, que influencia o número e a composição por género da população ativa; o
saldo migratório, que eleva o número de ativos, se é positivo, ou faz com que diminua, se é
negativo; as condições da economia nacional e internacional, que influencia o desemprego
e, por ele, o saldo migratório; a crise económica de 2008-2015, que fez reduzir a imigração
e aumentar a imigração.
2.
2.1. B
2.2. D
2.3. Porque o setor primário sofreu uma grande redução; porque o setor secundário, depois de
um ligeiro aumento (de 1974 para 1989), começou a decrescer no início deste século; e
porque o setor terciário cresceu muito e, atualmente, emprega mais de 2/3 dos ativos
(70%).
2.4. O setor primário foi decrescendo devido ao êxodo rural e à crescente mecanização e
modernização tecnológica da agricultura, assim como à maior oferta de emprego nos
outros setores. O emprego no setor secundário chegou aos 35%, mas retrocedeu com a
modernização tecnológica e a deslocalização dos ramos intensivos. Simultaneamente, o
emprego cresceu no setor terciário, empregando mais de dois terços da população ativa,
graças à expansão e diversificação do comércio e dos serviços em áreas como a saúde, o
apoio à comunidade, a educação, o turismo, as telecomunicações, etc.

Ficha 17 – Níveis de escolaridade – p. 67


1.
1.1. Desde o início do século tem-se verificado uma diminuição da população com o ensino
básico e um aumento da população com o ensino secundário, pós-secundário e superior, o
que reflete o enorme progresso dos níveis de escolaridade em Portugal. Porém, se
compararmos com a União Europeia, temos muito mais população ativa com ensino básico
e menos com maior instrução (ensino secundário e pós-secundário não superior e
superior).
2. a. F; b. V; c. V; d. V; e. F; f. V
2.1. c. O setor secundário assume maior importância no Norte e no Centro, por concentrar boa
parte das empresas que ainda são intensivas em mão de obra.
d. A AML emprega mais população ativa no terciário devido à grande concentração e
diversidade de serviços, assim como o Algarve e a Madeira, pelo turismo.
e. É falso, porque nos Açores e na Madeira há menos de metade da população ativa com
ensino secundário e/ou superior.

Ficha 18 – Os problemas sociodemográficos: envelhecimento demográfico e


défice de escolaridade e qualificação – p. 68
1.
1.1. Identificar o envelhecimento demográfico e níveis de instrução, que, embora tenham
aumentado, são inferiores aos da média europeia.
1.2. Frase 1: Índice de envelhecimento.
Frase 2: Índice de dependência de idosos.
1.3. O aumento do n.° de idosos por cada 100 ativos é um problema porque dificulta a
sustentabilidade social e económica, pois o aumento das despesas do Estado com a saúde,
os serviços de apoio aos idosos e, sobretudo, com as pensões de reforma, não é
compensado pelas contribuições da população ativa, que tende a diminuir. Isto conduz a
um desequilíbrio financeiro dos sistemas de pensões e proteção social, que podem entrar
em rutura.
1.4. a. A, D e E
b. B e C
2. Diversificar os percursos escolares, para combater o abandono escolar; melhorar a oferta
educativa profissional, para jovens e adultos, tornando-a mais adequada às necessidades da
economia; aumentar a maior ligação e a cooperação entre o ensino e o mundo empresarial,
para facilitar a inserção dos jovens na vida profissional e melhorar as qualificações dos ativos;
promover a inovação tecnológica no ensino, para preparar os alunos para as exigências do
mercado de trabalho.

Ficha 19 – Situação perante o emprego – p. 69


2. a. O desemprego afeta mais as mulheres do que os homens.
b. A taxa de desemprego diminui com o nível de escolaridade.
c. O desemprego é maior nos jovens até aos 25 anos e depois a partir dos 55 anos.
3. Estes ativos têm, em regra, menor escolaridade e menos capacidade de adaptação a novas
atividades, sobretudo os que têm mais de 50 anos.
4. As estatísticas mostram que as pessoas que frequentam mais os cursos de aprendizagem
ao longo da vida são as que têm mais escolaridade.
5.
5.1. Apesar de os ativos licenciados serem o grupo com menor taxa de desemprego, o mesmo
não acontece com os jovens, que são sempre os que têm maior taxa de desemprego, pelas
razões que o texto apresenta, mas também pela dificuldade em entrar no mercado de
trabalho, que exige experiência. Esta situação tem consequências demográficas e
socioeconómicas graves, a começar pela emigração de jovens qualificados, que faz
decrescer a taxa de crescimento migratório e empobrece a população em geral e a ativa em
particular, pois a qualificação feita em Portugal acaba por beneficiar outros países. Além
disso, quando saem, vão ter os filhos no estrangeiro. E os que ficam têm de adiar a vida
autónoma e o nascimento do primeiro filho, devido à precariedade e baixos salários. Assim,
também a TN diminui e, com ela, a TCN e a TCE, que se traduz na perda demográfica, já
evidenciada na última década.

Ficha 20 – Problemas sociodemográficos: que soluções? – p. 70


1.
1.1. O envelhecimento da população.
1.2. As políticas natalistas – incentivo à natalidade – podem ser implementadas através de
medidas amigas das famílias jovens, como o alargamento da rede pública da educação pré-
escolar, com horários compatíveis com o emprego dos pais, o aumento dos subsídios
familiares e a redução dos impostos em função do número de filhos ou o apoio às famílias
nas despesas da educação dos filhos. Para rejuvenescer a população também se pode
implementar uma política de migrações, criando condições de salário e oportunidades de
progressão na carreira idênticas às dos países mais desenvolvidos da União Europeia, para
evitar a perda de jovens profissionais portugueses, pela emigração ou ainda para atrair
estudantes e jovens ativos estrangeiros, promovendo a imigração legal e planeada e a
fixação de refugiados, com programas de apoio ao emprego, à habitação e à integração
social.
1.3. O aumento dos imigrantes contribui para o aumento da população e para compensar o CN
negativo. Como a maioria dos migrantes internacionais são jovens adultos contribui
também para rejuvenescer a população residente; reduzir o declínio da natalidade, pelo
aumento de população em idade reprodutiva; aumentar e rejuvenescer a população ativa;
contribuir para aumentar as receitas fiscais; contribuir para a sustentabilidade financeira
dos sistemas de pensões e proteção social e elevar a riqueza e diversidade humana e
cultural.
2. O aumento das qualificações da população ativa, empregadores e trabalhadores, contribui
decisivamente para o crescimento económico, uma vez que permite aumentar a capacidade
de: melhorar a produtividade das empresas; enfrentar riscos, favorecendo a adesão à
inovação, ao investimento em investigação e conhecimento e ao empreendedorismo;
responder às exigências dos consumidores relativamente à diversidade e à qualidade dos
produtos e serviços, o que favorece o consumo e, consequentemente, o aumento da
produção; melhorar a capacidade de negociação e de inserção nos mercados, o que favorece
a exportação e o investimento estrangeiro.
3.
3.1.

Ficha 21 – Assimetrias na distribuição da população em Portugal – p. 71


1.
1.1.

1.2. Tendência de litoralização – concentração da população e das atividades económicas no


litoral, mais urbanizado, com perda de população no interior, predominantemente rural – e
bipolarização – densidade populacional e de atividades económicas muito mais elevada em
duas áreas, Lisboa e Porto.
2.

Ficha 22 – Assimetrias na distribuição da população: problemas – p. 72


1.

2.
2.1. A correção das assimetrias na distribuição da população depende de políticas de coesão
territorial que valorizem os extensos territórios despovoados e subaproveitados, com
medidas como: melhoria das infraestruturas, das acessibilidades e da oferta de serviços,
para garantir a qualidade de vida e incentivar a fixação de população; construção de
parques empresariais; oferta de incentivos fiscais e financeiros, para atrair investimento em
atividades secundárias e terciárias, para mais emprego e dinamismo social.

Ficha 23 – Assimetrias na distribuição da população: possíveis soluções – p. 73


1.
1.1. A
1.2. B
2.
2.1. A. O envelhecimento demográfico:
• dinamização da exploração dos recursos endógenos da região, de modo a atrair jovens
qualificados e com espírito de iniciativa;
• redução de impostos, de modo a atrair jovens e adultos jovens através deste incentivo;
• criação de serviços diversificados (sociais e culturais) e com qualidade, de modo a
atrair famílias mais jovens e adultos jovens;
• criação de emprego, de modo a atrair jovens e adultos jovens;
• incentivo à imigração jovem para realizar tarefas qualificadas e não qualificadas, de
modo a fixar população nas áreas rurais;
• fomento da natalidade através de apoios à família nos primeiros anos de vida das
crianças, para fixar e atrair jovens adultos;
• diversificação da oferta educativa do ensino superior, de modo a produzir efeitos
multiplicadores no desenvolvimento local e a fixar a população;
• oferta de habitação com custos controlados, de modo a atrair jovens e adultos jovens.
B. Falta de mão de obra/desemprego:
• incentivos à fixação da população (criando emprego e condições favoráveis);
• modernização das empresas locais através de projetos de investigação no ensino
superior, de modo a atrair mão de obra qualificada;
• diversificação da oferta de emprego através da potencialização de setores económicos
vitais, como a agricultura, o Turismo em Espaço Rural (TER), a indústria agroalimentar e
o comércio especializado;
• descentralização das instituições públicas, de modo a fomentar o emprego na região e
atrair jovens;
• atribuição de financiamentos da União Europeia (UE) às empresas empregadoras que
invistam na criação de postos de trabalho;
• atribuição de apoios às empresas que invistam no interior, de modo a aumentar o
número de postos de trabalho;
• criação de condições de bem-estar e de lazer, para atrair profissionais altamente
qualificados.

Ficha 24 – Recursos geológicos: classificação e extração – p. 74


2. Doc. 1 – sal-gema; Doc. 2 – zinco; Doc. 3 – lítio; Doc. 4 – água termal
3.

4.
4.1. Em termos de volume, o subsetor que mais produz é o dos minerais para construção,
seguindo-se o dos minerais industriais e o dos minerais metálicos. Porém, se olharmos para
o valor, o que mais contribui é o dos minerais ou minérios metálicos, seguindo-se o dos
minerais industriais e o das águas.
5.
5.1. a. Alentejo; b. Alentejo; c. Alentejo
5.2. Porque no Alentejo localizam-se as principais empresas de extração de minérios metálicos
(minas de Neves-Corvo e Aljustrel) e minerais para construção (mármores de grande
qualidade e de reputação internacional) – Estremoz/Borba/Vila Viçosa.

Ficha 25 – As unidades geomorfológicas – p. 76


1.
1.3. Maciço Antigo: com uma grande variedade geológica, de rochas muito antigas e de grande
dureza, como o granito, o xisto e outras rochas plutónicas.
Orlas sedimentares: com rochas sedimentares – calcários, margas, argila, areias e arenitos.
Orla ocidental: de Espinho à serra da Arrábida, inclui rochas como o basalto, em antigas
áreas de vulcanismo, como a serra de Sintra.
Bacia do Tejo e Sado: constituída por rochas sedimentares detríticas, como areia, argila e
calcário.
1.4. Porque a norte do Tejo predominam os conjuntos montanhosos e os planaltos de vales
profundos e encaixados; e a sul, estende-se a vasta peneplanície alentejana – superfície de
erosão levemente ondulada e de baixa altitude –, onde sobressai a serra de São Mamede. É
limitada, a sul, pelas serras do Caldeirão e de Monchique.
2. a. V; b. F; c. F; d. F; e. V; f. F
3. b. Nas orlas sedimentares exploram-se sobretudo minerais não metálicos e rochas industriais.
c. A maioria das nascentes de águas termais e para engarrafamento localizam-se no Maciço
Antigo.
d. A ordem cronológica das unidades geomorfológicas é a seguinte: Maciço Hespérico, orlas
sedimentares e bacia do Tejo e Sado.
f. É no Maciço Antigo que se localizam as maiores jazidas de minerais metálicos, como o
cobre e minerais energéticos (como o urânio).

Ficha 26 – Minérios metálicos, minerais industriais e para construção – p. 77


1.
1.1. Embora com algumas oscilações, o subsetor dos minérios metálicos é o que tem maior
valor de produção global, seguindo-se o subsetor dos minerais de construção e dos
minerais industriais.
2.
2.2. I, IV, VI e VIII.

Ficha 27 – Os recursos hidrominerais – p. 78


1.
1.1. A – Bacia do Tejo e Sado; B – Maciço Hespérico ou Antigo; C – Orlas sedimentares
1.2.

2. A maioria no Maciço Hespérico, pela diversidade geológica e estreita ligação aos acidentes
tectónicos responsáveis pelas temperaturas mais elevadas das águas termais.
Maioritariamente a norte do Tejo, pela precipitação mais abundante.

3.
3.1. O turismo associado às termas pode ter um efeito multiplicador, ou seja, pode ter impacte
no tecido económico de uma região, fazendo surgir ou desenvolver outras atividades
complementares ou atraídas pelo aumento da população e pelo dinamismo económico que
a atividade inicial origina. Sendo assim, estas atividades geram emprego (direto e indireto)
e riqueza, contribuindo para a economia local e regional.

Ficha 28 – Os minerais energéticos – p. 79


1.
1.1. No subsolo português não há combustíveis fósseis, as reservas de carvão esgotaram e não
há produção de petróleo e gás natural. Existem reservas de urânio, que deixou de ser
explorado no mercado mundial. Há uma grande dependência dos combustíveis fósseis –
carvão, petróleo e gás natural – importados da Colômbia, Angola e Argélia, respetivamente,
e utilizados no fabrico de gasóleo e gasolina e na produção de eletricidade, o que tem
impacto negativo na nossa balança comercial.
2.
2.1. É muito importante apostar no aproveitamento geotérmico; é um contributo para a
descarbonização da economia e também para a redução da nossa grande dependência em
relação aos combustíveis fósseis, importados.
3.
3.1. A distribuição espacial do consumo de energia reflete as assimetrias na repartição da
população e no desenvolvimento económico e social, opondo o litoral e os municípios do
Funchal e de Ponta Delgada, mais urbanizados, aos territórios do interior. Os contrastes no
consumo de energia, maior nos concelhos do litoral e diminuindo para os territórios do
interior, justificam-se pela litoralização que caracteriza a distribuição espacial da população
e das atividades secundárias e terciárias, que aumenta o consumo de energia doméstica,
das empresas e dos transportes.

Ficha 29 – Limitações e riscos da exploração de recursos geológicos – p. 80


1. a. Localização das jazidas.
b. Ambiente e segurança.
c. Fraca competitividade no mercado internacional.
d. Riscos na distribuição e no consumo.
e. Dependência externa nos combustíveis fósseis.

Ficha 30 – Valorização dos recursos geológicos – p. 81


1. Na economia regional, a relevância do setor mineiro, para além da criação de riqueza e
emprego (direto e indireto), permite o aproveitamento de recursos endógenos de qualidade
reconhecida ou com características diferenciadoras, que os tornam competitivos nos
mercados mundiais e que promovem a internacionalização da economia regional e nacional.
Contribui ainda para o bem-estar da população, uma vez que, desde 2013, todos os novos
contratos de pesquisa, prospeção e exploração incluem a obrigatoriedade de aplicar 25% dos
royalties em projetos a favor das comunidades locais.
2.
2.1. a. 3; b. 2; c. 1; d. 4; e. 2; f. 4; g. 3
3.
3.1. A sua valorização poderá ser feita através de práticas sustentáveis de exploração, do
cumprimento das restrições no uso do solo, nos perímetros alargados de proteção dos
aquíferos e zonas de captação, para garantir as características da água; da modernização
das empresas de captação e engarrafamento, para assegurar a qualidade e a
competitividade nos mercados internacionais.
4. A valorização das estâncias termais pode passar pela melhoria e diversificação da oferta
de alojamento e restauração, de atividades de lazer e cultura, desportos de natureza
direcionados para diferentes idades; pela ampliação do período de funcionamento,
diminuindo a sazonalidade, para manter o emprego, direto e indireto, todo o ano; pela
divulgação da oferta para atrair um público mais vasto.

Ficha 31 – A radiação solar – p. 82


1.

2.
2.1. B
2.2. D
3. A radiação terrestre é absorvida por alguns gases atmosféricos (cerca de 30%, como é visível
na figura), como o vapor de água, o dióxido de carbono, o metano, entre outros, que a
devolvem à superfície, gerando-se um processo conhecido como efeito de estufa, que
permite manter uma temperatura média global mais ou menos constante de cerca de 15 °C.
Apesar de indispensável à vida na Terra, e sem o qual a Terra seria um planeta gelado, o
efeito de estufa pode tornar-se o seu maior problema se diminuir a quantidade de radiação
terrestre que vai para o espaço e aumentar a que fica junto à superfície.

Ficha 32 – A variabilidade da radiação solar global com a latitude – p. 83


1.

2.
2.1. C
2.2. A

Ficha 33 – Variação espacial da radiação solar global e da insolação – p. 84


1.
1.1. Em Portugal continental, os valores da radiação solar global são mais elevados na primavera
e, sobretudo, no verão (meses de junho, julho e agosto, com os valores mais elevados), e
mais baixos no outono e, sobretudo, inverno (novembro, dezembro e janeiro, com os
valores mais baixos). São maiores em Faro e Beja e menores no Porto.
1.2. O território português está localizado numa latitude intermédia, na zona temperada do
norte. É precisamente no verão que a radiação solar incide mais diretamente no hemisfério
norte e os dias são maiores do que as noites.
2.
2.1. Em Faro, de janeiro a dezembro, registam-se valores de radiação global superiores aos do
Porto, em 20 a 30 kW; isto relaciona-se com a latitude. Lugares com maior latitude (Porto)
recebem radiação solar com maior obliquidade.
2.2. Radiação solar global é toda a radiação solar que chega à superfície terrestre, direta e
indiretamente, enquanto insolação é o número de horas de céu descoberto com o sol
acima do horizonte (durante o dia).
2.3. No litoral a norte do Tejo há uma maior influência marítima (proximidade do Atlântico e
direção dos ventos) que provoca mais nebulosidade e que reduz a insolação e a radiação
solar global.
3. a. Nas vertentes voltadas a sul, a radiação solar incide mais diretamente e durante mais
tempo. São vertentes soalheiras, com maior insolação e maior radiação solar global.
b. Relaciona-se sobretudo com a influência do oceano, o que provoca maior nebulosidade,
reduzindo a radiação solar global e a insolação.

Ficha 34 – A variação da temperatura e os seus fatores – p. 85


1.
1.1. C
2.
2.1. Os valores mais baixos da temperatura média anual registam-se a norte do Tejo, sobretudo
nas áreas de montanha, onde a altitude acentua a diferença sul-norte.
2.2. Latitude e altitude.
3. a. janeiro
b. julho
c. janeiro
d. julho

Ficha 35 – A valorização económica da radiação solar – p. 86


1.
1.1. O potencial de aproveitamento de energia solar depende da radiação solar global. Portugal,
como tem uma grande radiação solar global (superior à da maioria dos países europeus),
tem uma elevada potencialidade fotovoltaica.
1.2. Áreas de maior potencialidade: costa do Estoril, quase todo o Alentejo e Algarve.
Áreas de menor potencialidade: litoral norte e centro e áreas de maior altitude.
2. a. E; b. A; c. S; d. E; e. A
3.
3.1. O turismo balnear beneficia diretamente da amenidade e da luminosidade do clima,
assim como da vasta linha de costa, destacando-se o Algarve, que há várias décadas é
considerado como o melhor destino balnear europeu, como está descrito no texto. O setor
imobiliário é um dos que mais beneficia com o turismo, devido à intensificação da
reabilitação de imóveis; à requalificação de espaços no centro antigo das cidades; à
aquisição de segunda habitação por estrangeiros; à fixação de residência em Portugal, de
muitos idosos reformados.
Ficha 36 – A influência da circulação da atmosfera no clima português – p. 87
1. b, c e d
2.

3. O nosso país é influenciado pelas altas pressões subtropicais e pelas baixas pressões
subpolares.

4.
4.1. A. inverno; B. verão
4.2. As principais diferenças sazonais são motivadas pela deslocação em latitude das massas de
ar e dos centros de pressão atmosférica, associada à variação da temperatura, com o
movimento de translação da Terra. Assim, no verão há deslocação dos centros de pressão
para norte (como se verifica em B) e, no inverno, há deslocação para sul (A).
4.3. A – Céu muito nublado, com possibilidade de ocorrência de precipitação; temperaturas
mais baixas.
B – Céu limpo sem ocorrência de precipitação e temperaturas mais elevadas.

Ficha 37 – Fatores que influenciam o clima em Portugal – p. 88


1.
1.1. a. Frente fria; b. Frente quente
2.
2.1. 2 – 1 – 3
2.2.

2.3. Embora deslocando-se no mesmo sentido, a frente fria avança mais depressa, pois o ar frio
introduz-se por baixo do ar quente e obriga-o a subir mais rapidamente. Assim, a frente fria
acaba por alcançar a quente, e o ar frio posterior junta-se ao anterior, obrigando todo o ar
quente a subir. Forma-se, então, uma frente oclusa – resultante da junção da frente fria
com a frente quente.

Ficha 38 – A precipitação: formação e irregularidade anual e interanual – p. 89


1.
1.1. B
2.
2.1. A precipitação é mais elevada no inverno do que no verão em todas as cidades.
2.2. a. / b. A maior quantidade de precipitação em Braga e menor em Faro está relacionada com
a latitude, que permite uma maior influência da frente polar, e com os anticiclones
subtropicais, que afetam durante mais tempo o sul continental. Por outro lado, Braga
sofre influência dos ventos marítimos, do quadrante Noroeste, que trazem humidade.

3.
3.1. Como as deslocações atmosféricas latitudinais não são sempre iguais, registam-se também
diferenças interanuais no volume e ritmo da precipitação, com anos de muita precipitação;
as baixas pressões subpolares deslocam-se mais para sul e por mais tempo (como o ano de
2018); ocorrem anos de pouca precipitação – os anticiclones subtropicais deslocam-se mais
para norte e por mais tempo, provocando, por vezes, períodos de seca.

Ficha 39 – A precipitação: irregularidade espacial – p. 90


1.
1.1. a., c. e d.
2. A precipitação aumenta de sul para norte e é maior nas áreas de maior altitude. Os valores
mais altos registam-se no noroeste continental e nas áreas de maior altitude, e os
mais baixos no nordeste continental, onde se destaca o vale superior do Douro e todo o sul
do Continente, sobretudo no interior alentejano e no litoral algarvio. Aumenta também do
interior para o litoral.

3.

4. As precipitações orográficas ocorrem por ação do relevo. As vertentes das montanhas


obrigam o ar a subir, provocando o arrefecimento, a saturação, a condensação e a formação
de nuvens e a precipitação, muitas vezes em forma de neve, dependendo da altitude e da
temperatura do ar.
5. Na ilha da Madeira, a vertente norte está mais exposta aos ventos húmidos, pelo que regista
mais precipitação do que a vertente sul que é mais abrigada.

Ficha 40 – Situações meteorológicas mais frequentes no inverno – p. 91


1.

2. a. baixa; b. precipitações frontais; c. céu limpo; d. anticiclones; e. Europa

Ficha 41 – Situações meteorológicas mais comuns no verão – p. 92


1.

2. a. elevada; b. céu limpo; c. altas; d. subtropicais; e. precipitação convectiva

Ficha 42 – Principais características climáticas em Portugal – p. 93


3.
3.1. C
3.2. O gráfico 1 corresponde a Faro porque é onde existe maior número de meses secos e
menores quantitativos de precipitação total anual. O gráfico 2 corresponde a Bragança
porque a precipitação não é muito abundante e existe maior amplitude térmica anual
(invernos frios e verões quentes). O gráfico 3 é das Penhas Douradas porque tem
precipitação total anual elevada, ao mesmo tempo que as temperaturas são mais baixas,
próximas de 0 °C nos meses de inverno. Por fim, o gráfico 4 corresponde a Braga porque
tem elevados quantitativos de precipitação e uma amplitude térmica anual mais reduzida,
consequência do efeito amenizador do oceano sobre a temperatura.

4.

5.

Ficha 43 – As características da rede hidrográfica portuguesa – p. 94


1.

2. São bacias hidrográficas luso-espanholas.


3. 1 – Tejo; 2 – Douro; 3 – Guadiana
4. Mondego e Sado.
5.
5.1. a. F; b. V; c. V; d. F
6.
6.1. C – A – B
6.2. Da nascente até à foz, o vale vai progressivamente alargando, passando de um vale em V
fechado (a montante) para um vale em caleira aluvial – planície aluvial (a jusante).

Ficha 44 – Variação no escoamento médio e no caudal – p. 95


1.
1.1.

1.2. O Douro apresenta maior escoamento médio devido aos maiores valores de precipitação,
que diminui de norte para sul, pelo que o Guadiana é o que apresenta menor escoamento
médio. O maior escoamento de janeiro deve-se à precipitação mais abundante, por influência
das baixas pressões subpolares, deslocadas para sul, no inverno, e que influencia a
precipitação, sobretudo na bacia hidrográfica do Douro (A).
2. Repete o padrão da irregularidade da precipitação porque são mais elevados no inverno, por
vezes com cheias, sofrendo uma redução grande no verão, chegando a secar; diminuem de
norte para sul, no Continente, e são mais elevados na vertente norte dos Açores e da
Madeira.
3.
3.1. Em Portugal, o regime fluvial é irregular, uma vez que o caudal aumenta ou diminui
consoante a estação do ano, podendo ter caráter permanente, intermitente ou torrencial.
Porém, no norte, com caudais médios mais abundantes, há cheias frequentes, no inverno, e
redução dos caudais, no verão, em cerca de 25% do normal. No sul, com caudais médios
inferiores, o regime fluvial é mais irregular, com cheias de caráter torrencial, no inverno, e
um período de estiagem que pode chegar a seis meses, dando-se uma acentuada redução
dos caudais, que podem mesmo secar.

Ficha 45 – As águas superficiais – p. 96


1. a. marinha e fluvial; b. tectónica; c. tectónica; d. vulcânica; e. glaciária; f. vulcânica;
g. marinha e fluvial; h. marinha e fluvial
2. Localizam-se na ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores.
3. Barragens de retenção: o objetivo é reter a água do escoamento fluvial para garantir
disponibilidade hídrica para abastecimento à população e às atividades económicas.
Barragens de produção: além de aumentarem as disponibilidades hídricas, permitem a
produção de eletricidade, a partir da energia cinética da água – fonte de energia renovável.
4.
4.1. No Norte e no Centro, onde os vales mais encaixados facilitam a construção de barragens e
a precipitação mais abundante garante maiores caudais para a produção de energia hídrica,
há um maior número de barragens de produção; no Sul, onde o inverno é menos chuvoso e
o período seco estival é prolongado, as albufeiras são essenciais para armazenar a água da
precipitação, de modo a garantir abastecimento para uso doméstico e agrícola, assim como
para as restantes atividades económicas, nomeadamente o turismo.
5.
5.1. Os aerogeradores, em situação de redução da água armazenada na albufeira, produzem
energia elétrica e, deste modo, substituem a produção hidroelétrica; os aerogeradores
possibilitam a bombagem de água durante a noite, da barragem a jusante para a barragem
a montante, permitindo a reutilização desta água para a produção de energia; os
aerogeradores repõem o nível de água na albufeira a montante (Alqueva), através do
bombeamento da água de jusante (Pedrógão) para montante (Alqueva), o que permite
aumentar a disponibilidade de água para a produção de eletricidade; a utilização dos
aerogeradores durante o período noturno, em que o consumo de eletricidade pela
população é menor, permite rentabilizar a produção de energia eólica para a bombagem de
água entre as albufeiras.

Ficha 46 – Disponibilidades hídricas: as águas subterrâneas – p. 97


1.
1.1. C
1.2. B
2. SA1.
3. O sistema aquífero representado localiza-se nas bacias do Tejo e Sado e é constituído por
rochas sedimentares de origem detrítica, muito permeáveis. Facilitam a infiltração da água e
a formação de reservas subterrâneas, em aquíferos importantes.
4. D
Ficha 47 – Planeamento e gestão dos recursos hídricos – p. 98
1. a. Plano Nacional da água; b. Planos de gestão de regiões hidrográficas
2. A irregularidade anual da precipitação gera um desfasamento entre a época de maior
disponibilidade hídrica e a de maior consumo, o que, associado à irregularidade interanual,
obriga à criação de reservas para abastecimento público. Por outro lado, a partilha de bacias
hidrográficas com Espanha também vem acrescentar a importância de gestão coordenada
dos recursos partilhados.
3.
3.1. A região é a Norte porque ali predominam as rochas impermeáveis do Maciço Hespérico e
há maior disponibilidade de água superficial, pois tem fraca produtividade aquífera e
melhores condições naturais para a construção de barragens.
3.2. Pode levar ao alargamento da área de regadio: diversifica culturas e aumenta a produção,
elevando o rendimento das empresas agrícolas; investimento em infraestruturas e serviços
de lazer e turismo, com efeitos noutras atividades económicas e culturais e na valorização
do património natural, histórico e cultural; a dinamização social da região, com o aumento
da oferta de emprego.
4.
4.1. O abastecimento público de água é uma das mais importantes funções sociais,
desenvolvendo-se através de sistemas em alta e em baixa que, atualmente, servem a quase
totalidade da população, depois de uma evolução muito positiva desde 1970. De 1993 para
2020 duplicou a proporção de consumidores servidos por água segura – controlada e de
boa qualidade.
4.2. A rede de drenagem e o tratamento de águas residuais garantem o abastecimento e a
qualidade da água. Por isso, é fundamental que a água seja tratada antes de devolvida à
Natureza, para não colocar em risco a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos
disponíveis.

Ficha 48 – Planeamento e gestão dos recursos hídricos: problemas e riscos – p. 99


1. A – Ineficiência na utilização/Desperdício de água; B – Desflorestação; C – Salinização dos
aquíferos; D – Poluição da água
1.1. Efluentes domésticos e efluentes industriais.
1.2. Ao deixar o solo desprotegido, a água da chuva escorre e não se infiltra, comprometendo a
recarga dos aquíferos; a escorrência superficial é mais rápida e tem maior força, arrastando
grande volume de terras, pedras e resíduos orgânicos para os cursos de água, o que
provoca o assoreamento, diminuindo o aprovisionamento de água.
2.
2.1. A redução do risco de ocorrência de cheias e inundações é, geralmente, feita através da
limpeza dos leitos, retirando materiais que possam obstruir a corrente de água, da
existência de diques e de sistemas de proteção das margens, evitando inundações, ou de
barragens que permitem controlar as afluências e regularizar os caudais.
3.
3.1. O estado do tempo em Portugal é muito influenciado pelo anticiclone dos Açores (AA), que
provoca tempo seco. Provavelmente no ano a que o texto faz referência, o AA manteve-se
deslocado para norte, estendendo a sua influência principalmente a sul do Tejo, mesmo nos
meses de inverno.
3.2. Seca meteorológica – escassez de precipitação por um período superior ao normal, que
pode originar seca hidrológica – falta de água para abastecimento.

Ficha 49 – Valorização dos recursos hídricos – p. 100


1.
1.1. Como temos uma precipitação anual irregular, com verões mais secos, e como a época de
maior escassez coincide com a época de maior necessidade de consumo, é preciso adotar
medidas que promovam a eficiência no uso da água, nomeadamente: desenvolvimento de
hábitos individuais e coletivos antidesperdício; aumento do uso de máquinas de lavar loiça
e roupa que otimizem a dosagem de água; uso de tecnologia industrial com maior
eficiência hídrica, capaz de realizar o mesmo trabalho com menos água; uso de sistemas de
rega eficientes e inteligentes, que libertam apenas a água necessária, de acordo com a
humidade do ar e o estado das culturas; boa manutenção das redes de distribuição de
água, para evitar perdas.
2.
2.1. A gestão partilhada exige grande empenho e constante atenção, pois é ao território
português que afluem as águas vindas de Espanha, podendo ocorrer o descrito no texto:
construção de transvases em Espanha, que implica a transferência de água para outras
regiões ou rios e a redução dos caudais em Portugal. Contudo, outros problemas podem
advir, nomeadamente: redução dos caudais em tempo de seca, pela retenção de água nas
albufeiras espanholas; poluição das águas, em Espanha, que vem refletir-se em Portugal; ou
ainda agravamento de situações de cheia se as barragens espanholas fizerem descargas
volumosas.
2.2. A cooperação entre Portugal e Espanha visa a proteção das águas superficiais e
subterrâneas e dos ecossistemas aquáticos e terrestres e o aproveitamento sustentável dos
recursos hídricos das bacias hidrográficas lusoespanholas. Esta cooperação foi firmada na
Convenção sobre Cooperação para Proteção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das
Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas, frequentemente designada por Convenção de
Albufeira.
3.
3.1. B

Ficha 50 – As formas do litoral e o mar português – p. 101


1.
1.1. A costa representada na imagem A é uma costa de arriba (alta e escarpada), talhada em
formações rochosas de maior dureza (granito, xisto e calcários recentes), no Continente, e
em formações basálticas, nas regiões autónomas. A imagem B representa uma costa baixa e
arenosa, talhada em formações rochosas mais brandas, de arenitos e argila, em relevo
baixo, ou reentrâncias propícias à deposição de areias.
2. a. arriba
b. praia
c. farilhão
d. estuário
3.
3.1. Plataforma continental, em termos geológicos, refere-se à parte submersa da placa
continental, cuja profundidade máxima não ultrapassa os 200 metros. Em termos jurídicos,
compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas para lá do seu mar territorial, até ao
bordo exterior da plataforma continental ou até uma distância de 200 mn, nos casos em
que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.
4.
4.1. A

Ficha 51 – A linha de costa em Portugal – p. 102


1. a. V; b. F; c. F; d. V; e. V
1.1. b. É falsa porque do cabo de Sines ao cabo de São Vicente e no barlavento algarvio
predomina uma costa de arriba alta e escarpada.
c. De Espinho a São Pedro de Moel, o litoral é baixo, com reentrâncias propícias à deposição
de areias; predomina a costa de praia.
2.
2.1. B – C – A
2.2. No processo de recuo de uma arriba viva, primeiro a abrasão marinha desgasta a base da
arriba, retirando o apoio à parte superior (B), que se desmorona e recua (C). Os fragmentos
rochosos acumulam-se na base, formando uma plataforma de abrasão – faixa entre o mar e
a arriba, ligeiramente inclinada para o mar que, na maré alta, se encontra submersa,
emergindo com a maré baixa (A).
3.

Ficha 52 – As singularidades da linha de costa – p. 103


1.
1.1. As fajãs – terreno plano à beira mar – formadas pelos materiais desprendidos das
vertentes, que existem em São Jorge, Açores. O Monte Brasil, um antigo vulcão, formou
uma península protetora da grande baía de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira; o delta
lávico do Seixal, antigas escoadas de lava, fizeram avançar a linha de costa sobre o mar, no
arquipélago da Madeira.
2.
2.1. a. B; b. E; c. A; d. D; e. C
2.2. Concha de São Martinho do Porto que é um antigo golfo cuja entrada ficou cada vez mais
apertada pela deposição de areias e seixos, resultando numa pequena baía em forma de
concha.
Tômbolo de Peniche, pequena ilha ligada ao continente por um istmo, que resultou da
acumulação de areias e seixos.
2.3. Os três portos são: Peniche localiza-se a sul do cabo Carvoeiro; Sesimbra, que é abrigado
pelo cabo Espichel, e Sines abriga-se no cabo com o mesmo nome.
2.4. Os maiores cabos abrigam portos de pesca dos ventos de oeste e noroeste e da deriva
litoral norte-sul (correntes marítimas).
Ficha 53 – Fatores condicionantes da pesca – p. 104
1.
2. Existe maior abundância de pescado na plataforma continental.
2.1. Maior iluminação, devido à baixa profundidade, que favorece a formação de plâncton. Mais
oxigénio, pela maior agitação das águas. Menor teor de sal, pois é aí que desagua a água
doce dos rios. Mais nutrientes, devido à formação de plâncton e aos resíduos orgânicos
transportados pelos rios.
3.
3.1. A nossa plataforma é estreita, no Continente, sobretudo a sul da sua parte mais extensa –
ao largo do cabo da Roca – e é praticamente inexistente nas ilhas.
3.2. Sendo estreita, constitui um fator desfavorável, pois significa que temos uma pequena zona
de abundância de pescado, muito menor do que a da maioria dos países mais
desenvolvidos da Europa.
4.
4.1. Em Portugal, no verão, e por efeito da nortada, ocorre o afloramento costeiro de águas
profundas carregadas de nutrientes – o chamado upwelling e que está representado na
figura 3. Este fenómeno é um fator muito favorável, pela quantidade de nutrientes que
aumenta o volume e a qualidade do pescado. Por exemplo, a sardinha é mais gorda e
saborosa no verão, como refere o documento 1.
5. Por exemplo, correntes marítimas (confluência de uma corrente quente com uma corrente
fria).

Ficha 54 – A PCP e a evolução das capturas – p. 105


1.
1.1. Gestão das frotas de pesca europeias e conservação das unidades populacionais de peixes,
conferindo às frotas de pesca dos Estados-membros igualdade de acesso às águas
comunitárias, para permitir uma concorrência leal.

2.
2.1. a. Apresenta uma evolução irregular, com anos em que se verifica um aumento e outros em
que o volume diminui. Isto porque o volume das capturas é afetado pela irregularidade
do estado e da migração das espécies e pela aplicação das normas da PCP,
nomeadamente no que respeita às quotas de pesca.
b. O valor gerado foi irregular até 2013 e, a partir dessa data, apresenta tendência para
aumentar.
2.2. O aumento do valor gerado fica a dever-se à subida do preço das espécies protegidas, como
a sardinha, e pela captura de outras com maior valor de mercado.
3.
3.1. C
3.2. B

Ficha 55 – A frota de pesca e a mão de obra – p. 106


1.
1.1. De 1970 para 2017 tem-se verificado uma redução, em número, devido a uma
reestruturação e a um redimensionamento face aos limites de captura, havendo
necessidade de adequação aos recursos piscatórios disponíveis, dada a vulnerabilidade dos
stocks. Contudo, a tendência de redução de entrada de novas embarcações tende a
inverter-se. Nos últimos anos, tem-se verificado principalmente a reconversão das
embarcações de pesca para outras atividades, nomeadamente as de turismo.
1.2. Tendo em conta as classes de GT, verifica-se que as de menor dimensão (< 5 GT) são a
grande maioria das embarcações (84% do total), enquanto as embarcações com 5 GT a 100
GT representam apenas 13,8% e as que têm mais de 100 GT são apenas 2,2% do total da
frota. Porém, são esses 2% (um número reduzido de embarcações) que concentram 64% do
total de arqueação bruta, detendo 2/3 da capacidade da frota, enquanto as numerosas
embarcações de menor dimensão representam menos de 10% da capacidade total
nacional.
2. c. e e.
3.
3.1. A população é envelhecida (35-54 anos) e com baixos níveis de escolaridade (78% estudou
apenas até ao segundo ciclo), mas a melhorar.
3.2. É importante para o setor da pesca já que se regista atualmente um aumento constante das
exigências profissionais, ao nível da aprendizagem ao longo da vida, da evolução
tecnológica e digital das embarcações e dos meios de deteção e captura e da aplicação das
normas comunitárias relativas à regulação da atividade e à sustentabilidade do mar e dos
seus recursos.

Ficha 56 – Portos, infraestruturas e aquicultura – p. 107


1.
1.2. a., c. e f.
1.3. A atividade piscatória necessita que os portos disponham de infraestruturas e serviços de
apoio à descarga do pescado em boas condições, nomeadamente, a lota, que permitem o
leilão e a venda do pescado em boas condições de higiene e refrigeração.
A regulamentação dos processos de descarga e manuseamento do pescado garante o
cumprimento de normas de sustentabilidade pelos pescadores e, também, a segurança
alimentar dos consumidores.

Ficha 57 – A aquicultura – p. 108


1.
1.1. a. De 2005 para 2018 tem-se verificado uma redução do número de estabelecimentos
ativos.
b. Mesmo perdendo estabelecimentos, a produção tem aumentado e, desde 2015, de
forma acentuada.
1.2. B
1.3. O regime extensivo conjuga a ciência com as práticas tradicionais, tendo pouco impacte no
meio natural, ponto muito relevante nas áreas protegidas, como é o caso da ria de Aveiro e
da ria de Faro, onde a produção aquícola é muito importante. O regime intensivo tem um
forte impacte ambiental por gerar uma grande carga de resíduos derivados da ração
artificial, pelo que não é utilizado nestas áreas protegidas.
1.4.
1.4.1. b
1.4.2. c
2.

Ficha 58 – A indústria transformadora – p. 109


1. A indústria transformadora do pescado gera emprego e riqueza, contribuindo para a
economia das comunidades costeiras, sobretudo no Norte e Centro, onde tem maior
implantação.
2. A – Preparados e congelados; B – Preparados e conservas; C – Salga e secagem
3.
3.1. De 2010 para 2016, registou-se um crescimento na produção de congelados que, nas
preparações e conservas, foi ligeiramente maior. A produção de produtos secos e salgados
manteve-se.
3.2. Os produtos congelados – peixe inteiro, em filetes ou postas, marisco e grande variedade
de preparados alimentares – são cada vez mais consumidos, pela sua adaptação à vida
moderna e pela qualidade e segurança alimentar que oferecem, pois geralmente são
preparados e congelados em alto mar.
4.
4.1. Pela exposição do Algarve a sul e por ter temperatura mais alta.

Ficha 59 – A gestão do litoral e do espaço marítimo: problemas e possíveis


soluções – p. 110
1.
1.1. POC – Programas da Orla Costeira; PSOEM – Plano de Situação do Ordenamento do Espaço
Marítimo; PAL XXI – Plano de Ação do Litoral XXI.
1.2. A. PSOEM; B. POC; C. PSOEM; D. POC; E. PSOEM; F. PAL XXI
2.
2.1. O problema é o aumento da erosão costeira.
2.2. Pressão urbana sobre o litoral; pressão humana sobre as dunas; construção sobre as
arribas; poluição marítima e a sobre-exploração dos recursos vivos.
3. Definição de limites para a construção nas zonas costeiras (altura dos edifícios, dimensão
dos projetos e densidade de construção); medidas de salvaguarda e correção das disfunções
territoriais, como a construção sobre dunas e arribas; criação de acessos pedonais
sobrelevados para evitar o pisoteio das dunas; regulamentação das atividades com efeitos na
linha de costa e na qualidade das águas marinhas; concretização das medidas de prevenção e
mitigação do aumento da erosão costeira, do avanço do mar e dos efeitos das estruturas de
proteção, na dinâmica da costa; vigilância da costa e do mar para evitar o tráfego e a pesca
ilegal e prevenir a lavagem de porões de petroleiros, que poluem e podem provocar a
ocorrência de marés negras; monitorização do estado das águas e dos recursos piscícolas;
fiscalização do cumprimento das medidas de proteção já definidas e a definir.

Ficha 60 – A valorização do litoral e dos recursos do mar – p. 111


1. Sendo grande parte do nosso território constituído por mar e prevendo-se o seu
alargamento, é importante que a economia volte a considerar a orla costeira e o mar como
espaços de desenvolvimento e produção de riqueza, nomeadamente, através de:
• atividades de turismo e lazer;
• organização de eventos desportivos e culturais, associados ao mar, como campeonatos de
surf e vela; expedições científicas e observação de espécies marinhas e aves que vivem
dele;
• produção de energia a partir de fontes renováveis – marés, ondas, vento (parques eólicos
no mar, aproveitando os ventos constantes de oeste);
• exploração de recursos minerais, incluindo hidrocarbonetos;
• a pesca sustentável, profissional e desportiva.
2.
2.1. Doc. 1 – criação de parques eólicos ao largo da costa ocidental; Doc 2 – dessalinização
para obter água potável; Doc. 3 – recolha de algas; Doc. 4 – recursos com interesse
económico e cultural dos fundos marinhos.
2.2. Com o alargamento da plataforma continental, Portugal aumenta a jurisdição sobre o solo e
subsolo marinhos, multiplicando-se a quantidade e diversidade de recursos naturais a que
o nosso país terá direito exclusivo de exploração.
2.3. Promoção de eventos e de atividades desportivas ligadas ao mar e requalificação de
espaços de lazer junto ao mar.

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