A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO DIREITO: UMA PERSPECTIVA DA ÉTICA E DA

PROFISSÃO DO ADVOGADO.

Na pesquisa que fiz tive por objetivo analisar o uso da inteligência artificial no Direito.

Com enfoque na inovação e tecnologia aplicada no Direito, esta pesquisa pretendeu

compreender o fenômeno da quarta revolução industrial na advocacia. Observou-se que os
sistemas de computação desenvolvidos com IA possuem capacidades alarmantes, ao ponto de
alterarem completamente o rumo da economia e modelarem o futuro das profissões.

Os advogados participam de conquistas importantes na sociedade, consolidando

princípios fundamentais ao convívio da humanidade.

Além disso, notamos que a revolução tecnológica está impactando as atividades do

profissional do Direito cada vez, constata-se que um dos maiores responsáveis por essa
mudança drástica na perspectiva das profissões jurídicas são as ferramentas de inteligência
artificial (IA), que vem interagindo com diversas áreas do conhecimento e permite o
desenvolvimento de soluções práticas, utilizando técnicas, na interação com o Direito, inúmeras
temáticas brilham com potenciais enormes de aplicação que, a cada dia, são aperfeiçoadas
cada vez mais, como a automatização de documentos, mercado jurídico eletrônico, assessoria
virtual, grupos públicos para compartilhamento de dados ou materiais jurídicos, comunidades
jurídicas fechadas, sistemas de produção e gerenciamento de projetos, disputas judiciais pela
internet, marcação e análise de documentos, máquinas de previsão e questionários jurídicos
(SUSSKIND, 2017).

Trata-se de ferramentas digitais disponíveis a qualquer operador do meio jurídico capaz de

oferecer serviços inovadores, a reprodução das habilidades cognitivas dos seres humanos é o
principal foco de estudos da IA, que compreende o desenvolvimento de métodos, teorias e
técnicas científicas. Com efeito, a aplicação da IA no Direito possui a capacidade de trazer
benefícios imensuráveis à prática jurídica, proporcionando mais agilidade e maior precisão nas
tarefas executadas. 1

1A IA surgiu como uma rebelião contra as limitações de áreas existentes como a teoria de controle e a
estatística, mas agora ela inclui esses campos. Atualmente, entende-se que o aprendizado da máquina não
deve ser isolado da teoria da informação, de que o raciocínio incerto não deve ser isolado da modelagem
estocástica, de que a busca pelo conhecimento não deve ser isolada da otimização clássica e do controle,
e de que o raciocínio automatizado não deve ser isolado dos métodos formais e da análise estática (RUSSEL
e NORVIG, 2013)
 No final podemos observar que os sistemas de computação desenvolvidos com IA possuem
capacidades alarmantes, ao ponto de alterarem completamente o rumo da economia e
modelarem o futuro das profissões. A partir do desenvolvimento de técnicas avançadas de
aprendizado de máquina, aprendizado profundo e processamento de linguagem natural,
verificou-se um avanço exponencial das aplicações de IA nas práticas jurídicas.

E conclui-se que os advogados devem se adaptar aos avanços tecnológicos, pois, ao

mesmo tempo que a tecnologia é capaz de substituir os advogados, ela está criando diversas
oportunidades inexploradas, resultantes do próprio processo de evolução das máquinas.

Referencias:

ZIMMERMANN, A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO DIREITO: UMA PERSPECTIVA DA ÉTICA E

DA PROFISSÃO DADVOGADO,2021
https://repositorio.animaeducacao.com.br/items/852ac0d4-d3eb-40db-96f0-72822fd6fed1,
acesso em 25/11/2023.

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EDUARDO ANDRADE ZIMMERMANN, 2021 A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO DIREITO: UMA
PERSPECTIVA DA ÉTICA E DA PROFISSÃO DO ADVOGADO