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MY

C h ampio N
Alanea Alder
DISPONIBILIZAÇÃO: EVA E LIZ

TRADUÇÃO: LARISSA, NÁRJARA, ANDREA, CRISTINA E REGINA

REVISÃO INICIAL: RÊ BORGES

REVISÃO FINAL: DANY

LEITURA FINAL: DANY / SIMONE

FORMATAÇÃO: EVA BOLD

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Bewitched and Bewildered
Alanea Alder

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CHAMPION
Declan Lionhart comanda os assuntos entre as famílias fundadoras e os cidadãos
de Noctem Falls desde o dia que ele chegou na cidade. Suas esperanças de ser um
simples guerreiro de unidade desmoronam diante dos seus problemas e parece que
sempre vai ser vinculado ao legado político da sua família. Mas com as tensões atuais
subindo rapidamente para níveis inimagináveis, a personalidade descolada de Declan
e o sorriso fácil são necessários agora mais do que nunca.

Kari Delaney finalmente conseguiu tudo que sempre quis. O negócio que criou a
partir do zero está crescendo e ela tem o apartamento dos sonhos construído no
condomínio no coração da pequena cidade onde foi criada. Mas tudo isso muda no dia
em que ela recebe o aviso de retirada. Apesar de ser um vampiro, Kari odeia Noctem
Falls e a política que permeia todos os aspectos da vida dentro da cidade. Sob protesto,
ela e seu irmão mais novo vão para a cidade da noite.

Declan é atingido duramente com o pequeno general e a força que ela exala. Mas
quando estão sozinhos, ele começa a quebrar as paredes cuidadosamente construídas e
mostra-lhe que mesmo sendo fácil, ele ainda é um alfa e seu leão está exigindo o coração
dela.

Quando toda a cidade explode em caos com acasalamentos sendo dissolvidos e


famílias fundadoras fazendo alianças, Declan percebe que precisará de todos os truques
que aprendeu com seu pai para manobrar pelas águas turvas da política girando em
torno deles.

Tanto ele e sua companheira correm contra o tempo para proteger as pessoas da
cidade, apesar de crianças com saudades de casa, jantares desastrosos, planos de
vingança malucos de Meryn e um acasalamento inesperado.

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Declan sentou-se na cama e imediatamente balançou seus pés para
o lado para levantar-se. Ele não conseguiu pegar sua respiração.
Agarrando seu peito, cambaleou até o banheiro. Ele espirrou água no
rosto e deu uma respiração profunda.

Eva não morreu. Eva não morreu. Ele repetiu isso para si mesmo,
uma e outra vez, como um mantra. Adriel não tinha perdido sua
companheira, ele também não. Fechando os olhos, ele viu sua
companheira de boca aberta e gritando, mas ele não podia ouví-la do
outro lado da porta trancada.

Destino, eu aceitaria uma eternidade sozinho, para salvá-la de


qualquer sofrimento.

E mesmo que seu coração e alma protestaram contra o pensamento,


ele sabia que preferia nunca encontrá-la, do que ela sofrer o terror de
morrer num incêndio.

Mantenha-a longe, muito longe daqui, ele declarou a qualquer Deus


que pudesse escutar.

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Kari Delaney olhou para cima quando ouviu vozes do outro lado da
sua porta. Segundos mais tarde, Marcus Recher invadiu o escritório dela,
uma expressão de fúria no rosto. Seu assistente pessoal, Avery, tentava
em vão mantê-lo de entrar no escritório. Ele tentava segurar o braço de
Marcus na tentativa de detê-lo, mas Marcus o arrastou com ele.

Kari levantou uma sobrancelha - "Então, a que devo esta honra?"

"Por que não recebi a conta Jepson?"

"Isso porque Jepson pessoalmente me disse que não queria você. Ele
disse que você era um ajuste ruim para sua organização." Kari lutou
contra a vontade de rolar seus olhos. Jepson realmente chamou Marcus
de um puxa saco, babaca, levantou-se e recusou o homem como um
assistente pessoal. Infelizmente, Kari não pôde deixar de concordar. A
única razão pela qual ele ainda estava em sua classe de formação, era
porque ele tinha vindo altamente recomendado por um de seus
treinadores.

"Essa conta era fixa!" Marcus gritou com raiva.

"Talvez não tão 'fixa' como você acreditava,” Kari retrucou.

Por esta altura, Marcus estava em frente a sua mesa. Ele virou-se e
empurrou Avery, fazendo o homem menor cair. A paciência de Kari
evaporou.

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"Você tem dois segundos para sair daqui, antes que eu te coloque
para fora.”

"Quero essa conta! Eu trabalhei duro para isso!" Marcus exigiu.

Kari levantou e cruzou os braços sobre o peito. "Não vai conseguir


nada. Na verdade, à partir de agora, você está demitido." Não esperou por
resposta, Kari apertou o botão do interfone a sua esquerda.

"Sim, Sra. Delaney?" Tom respondeu. Tom Adison era um lobo


shifter mais velho, que estava no comando da segurança da sua empresa,
e ele levava a sério o seu trabalho.

"Tom, preciso que escolte Marcus para fora do edifício."

Tom riu. "Você tem um visitante chegando; Tenho certeza que ele vai
ser capaz de cuidar dele para você."

"Tom, o que você quer dizer?" Kari perguntou.

"Você vai ver.” Segundos depois, a porta começou a se abrir, e Kari


perversamente sorriu.

"Olá, Law.”

"Olá, Kari. Ouvi uns gritos quando eu estava saindo do elevador. Há


algum problema aqui?" Perguntou.

Levou tudo nela para não rir. Law, literalmente, enchia a porta. Mais
alto que a maioria dos shifters, e praticamente todas as bruxas, ele
superava 2,00m de altura, e era tão amplo nos ombros, que quase tinha
que virar lateralmente para passar pela porta.

Law era uma das poucas pessoas no mundo em quem ela confiava
implicitamente. Ele a tinha levado quando estava perdida e tropeçando
no mundo humano. Para todos os efeitos, ela o considerava um irmão.
Quando chegou a hora de criar raízes e começar o seu negócio, ela não
conseguia pensar em um lugar melhor para estar, do que na pequena
cidade onde havia conhecido Law.

"Sem problemas aqui, Marcus estava de saída." Marcus olhou Law.


Kari quase podia vê-lo pesando a decisão. Será que vale a pena ir contra
o homem maior? Provavelmente não. Num
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acesso de raiva, Marcus varreu tudo em cima da mesa dela sobre o
assoalho.

Law deu um passo para a frente, mas Kari levantou uma mão.
Marcus voou para o outro lado da sala e para fora da porta.

Kari olhou para baixo onde Avery estava assistindo tudo do seu lugar
no chão, ao lado da mesa dela; seus olhos azuis brilhantes arregalados.

"Você está bem?" Ela inclinou-se para baixo, estendeu a mão e


puxou-o para seus pés.

"Estou bem. Eu sabia que você não queria falar com ele agora; Ele é
tão imbecil!" Avery esfregou seu traseiro.

A mandíbula de Law cerrou. Ele mimava Avery sem fim. Se ele


estivesse na sala quando Marcus bateu em Avery, eles iriam estar
raspando pedaços de Marcus para fora do teto.

O coração de Kari derreteu um pouco. Avery tinha um jeito com as


palavras. De alguma forma, sempre a fez sorrir.

"Avery, por que não vai para a biblioteca? É quase hora da sua
sessão de estudo.” Kari sugeriu.

Avery assentiu com a cabeça. "Sim, só não queria sair com ele
entrando pela porta, sabe?" Ele e Law trocaram acenos masculinos, como
se ela não pudesse cuidar de si mesma.

"Agradeço," disse ela, delicadamente, empurrando-o em direção à


porta. "Divirta-se. Tenho certeza que existem alguns empoeirados,
mofados e grossos livros esperando por você para ler."

Avery deu uma risadinha. "Obrigado, Kari." Ele virou-se para a porta
e fez uma pausa, olhando para Law. "Você vai estar por aqui mais tarde?
Eu posso fazer mais alguns testes para você."

Law sorriu e entregou um pequeno encanto. Iluminou o rosto de


Avery, e ele o prendeu no cinto. "Eu acho que tenho os sapatos que dão
certo. Troque algumas vezes e me avise."

"Vai dar!" Avery deu a Law uma saudação brincalhona e saiu do


escritório. Kari sabia que ele estava
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apressando-se para que pudesse pegar o ônibus da tarde.

Kari olhou para o chão. Estava feliz que ela não gostava muito da
sua mesa, preferindo um espaço aberto de trabalho, então não havia
muito para pegar. Se curvou para baixo e começou a pegar a agenda,
telefone, bloco de mesa e porta canetas. Law se ajoelhou ao lado dela,
pegando suas canetas dispersas.

"Então, porque realmente está aqui?" Ela perguntou.

Law não disse nada por um momento. Uma por uma, ele pegou suas
canetas e deixou-as cair no porta canetas, antes de coloca-lo na mesa
dela. Quando os dois levantaram, ele olhou para ela, sua testa vincada de
preocupação.

Kari abaixou o resto das coisas dela. "Não pode ser assim tão ruim,"
brincou. Quando ele não respondeu, ela franziu a testa. "Pode?"

Law deu uma respiração profunda. "Você sabe que eu viajo um


pouco, levando missões." Ela assentiu com a cabeça, e ele continuou.

"Recebo atualizações de determinados guerreiros ativos das cidades


de pilar. Disseram-me para levar àqueles com quem me importo, para
uma cidade de pilar. Fora da minha equipe e minha família, você e Avery
são as únicas pessoas que eu me importo. Não é seguro para nenhum dos
dois estarem sozinhos."

"Mas sempre tomei conta de mim mesma; Isso não foi um problema
até agora," Ela apontou.

"As coisas mudaram."

"Você não está se referindo à nóticia que o príncipe Magnus enviou


para você, está?"

Law assentiu com a cabeça. "É isto. Há coisas acontecendo que eles
não estão dizendo a todo mundo. Não é seguro para você estar sozinha,
sem a proteção de uma unidade familiar maior, como um coven. Então,
eu estou levando você e Avery até Noctem Falls. Eles estão levando um
outro lote de refugiados amanhã.”

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Kari sentiu uma bola de gelo começando a formar-se em seu
estômago. Ela balançou a cabeça. "De jeito nenhum. Nem no inferno eu
vou a Noctem Falls! Você sabe como me sinto sobre a discriminação
contra qualquer pessoa que não nasceu há cinco mil anos. Preconceito de
idade. Isso é o que é: preconceito de idade!”

Law esfregou a nuca. "Eu mandaria você para Lycaonia, mas o


tempo é essêncial. Noctem Falls está mais perto."

Kari abanou a cabeça outra vez. "Não Law, sem chance. Eu trabalhei
muito duro por muito tempo para me estabelecer. Eu finalmente tenho
tudo instalado e funcionando; Não há nenhuma maneira que eu possa
abandonar tudo por causa de algum ditado do príncipe Magnus."

"Kari, pessoas estão morrendo. Vampiros, metamorfos, paranormais


em todo o país estão sendo assassinados." A voz de Law estava tranquila,
mas firme.

Kari piscou. "Por que eles não nos disseram? Se é tão ruim assim,
não deveria haver... Eu não sei, um daqueles alertas de sistema de
emergência ou algo assim?"

Law olhou para ela, a tristeza e a dor enchendo os olhos. "Kari,


paranormais cresceram tanto desde a grande guerra. Não houve
nenhuma guerra ou disputa de território; por causa disso e a nossa longa
vida extensa, nossa população tem experimentado um crescimento ao
longo dos últimos cem anos. Os anciãos que foram exterminados na
grande guerra, foram substituídos pelas gerações mais jovens."

O peso das suas palavras estavam começando a afundar. Ela teve


um colapso em sua cadeira. "As cidades de pilar não são grandes o
suficiente, não é?" Sussurrou em horror.

Law abanou a cabeça. "Não, não são. Não acho que qualquer uma
das famílias fundadoras percebeu como muitos de nós iríamos crescer.
Que é por isso que estão retirando pequenos grupo de pessoas, alguém
que seria de fácil manejo para esses caras. Eu quero que você vá. Mesmo
as grandes famílias que continuam juntas, têm mais proteção do que
você."

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Kari olhou para baixo na mesa dela. "Tenho meu negócio em
andamento. Tudo está finalmente dando certo. Não posso parar agora."

Law sorriu. "Não me diga que não pode administrar este negócio
desse pequeno computador portátil seu; Eu sei que pode. Além disso, Tom
gerencia a maioria das operações do dia a dia aqui. Você cuida mais dos
treinamentos e novas contas."

Kari mordeu os lábios. "Talvez,” admitiu a contragosto. Ela


engasgou. "E Avery? Ele precisa vir comigo. Ele é um shifter; Ele seria
bem-vindo? Você sabe que ele não fica bem com grandes grupos."

"O primeiro grupo de refugiados que foram a Noctem Falls, era uma
cidade de shifters lobo. Acho que Avery ser um metamorfo não será um
problema. O príncipe Magnus é mais aberto do que a maioria dos
vampiros com metade da idade dele."

Kari expirou. "Noctem Falls é minha única opção?"

Law deu-lhe um sorriso de lobo. "Ou você pode morar comigo e os


caras," ofereceu.

Kari estremeceu. Ela não conseguia pensar em um tipo pior de


inferno do que viver com um grupo de homens teimosos. Avery era
diferente; Ele era mais parecido com ela. Em seu apartamento, utensílios
domésticos voltavam aos lugares que pertenciam. Superfícies brilhavam;
as roupas eram colocadas em cabides e lavadas regularmente. Até mesmo
a comida era organizada na geladeira. Ela não conseguia se imaginar
vivendo com um grupo de machos-alfas-brutos no extremo. Ela engoliu
seco. "Quando partimos?"

Law sorriu. "Em quanto tempo você pode arrumar as suas coisas?"

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"O que quer dizer, nós temos que ir?" Avery Perguntou, um olhar de
pânico no rosto. Ele tinha apenas voltado para casa da biblioteca. Kari
levantou-se do sofá e envolveu seus braços ao redor dele, abraçando-o
perto.

"É só por um tempinho. Law diz que não é seguro para nós ficarmos
por conta própria. Então estamos indo a Noctem Falls. Pense nisso como
umas férias. Eu sempre quis te mostrar a cidade vampiro."

Avery levantou a cabeça do seu ombro, um olhar cético em seu rosto.


"Um, você nunca pega férias. Dois, eu pensei que você odiava vampiros
esnobes, especialmente aqueles na cidade vampiro. "

Kari fez uma careta, ela deveria saber que não conseguiria tentar
amenizar isso. "Ok, eu admito que ir para lá não foi minha primeira
escolha, mas se Law diz que é perigoso, então é. Nossa única opção é nos
mudarmos com um bando de Neandertais, e eu não acho que qualquer
um de nós iria gostar." Ela deu-lhe um aperto final e recuou. Com a
mente correndo em círculos, começou a andar para a frente e para trás
em sua sala de estar. "Pelo que entendi, o príncipe Magnus está
fornecendo habitação, e estaremos no nível do mercado. Existem
banquinhas de mercado, mercadorias para venda, barracas de comida,
tudo."

Avery olhou para o chão e arrastou um dedo sobre o outro. "Eles


gostarão de mim?" Ele perguntou.

Kari se endireitou de volta. "Claro que vão, e se não o fizerem, vão


lidar comigo."

Avery olhou para cima, um suave sorriso nos lábios. "Eles não
querem fazer isso."

Kari piscou. "Claro que não, mas eles não sabem disso ainda,
sabem?"

Avery deu uma risadinha. "Então, quando partimos?" Ele perguntou.

Kari olhou onde três das suas malas esperavam.

Os olhos de Avery arregalaram. "Tão cedo?"

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Ela assentiu com a cabeça. "Peguei suas malas do armário e coloquei
na sua cama. Vá em frente e empacote.” Ela suspirou. "Para ser honesta,
eu não sei quanto tempo estaremos lá. Então, pegue algumas coisas que
você acha que pode ser necessário por um tempo."

Avery assentiu com a cabeça. "Ok, Kari." Ele deu um beijo na sua
bochecha e se dirigiu imediatamente para seu quarto.

Kari, caminhou até a grande janela e olhou para a pitoresca cena


movimentada que a pequena cidade oferecia. Não era Chicago... - diabos,
era apenas uma cidade! Mas era pequena e tranquila e ela adorava.

Quando ela e Avery procuraram casas, ambos tinham se apaixonado


pelo local. Então decidiram comprar dois apartamentos no antigo prédio
de tijolos no centro da cidade e tinham reformado completamente em um
único apartamento enorme, só para ela e Avery. A janela expondo a praça
da cidade, onde ela poderia assistir pessoas indo e vindo. Estava
escurecendo e as luzes da rua foram apagando uma por uma.

Era ainda o início da Primavera, e o sol só agora estava começando


a ficar no céu mais e mais a cada dia. Com um nublado como este, ainda
sentia a parte mais profunda do inverno. Ela estendeu a mão e esfregou
as têmporas. "É só um período de férias," sussurrou para si mesma. "Nós
iremos, e vou mostrar a cidade para Avery. As coisas vão se acalmar e
voltaremos para casa. São só umas férias.”

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Declan estendeu uma mão para afastar o vampiro macho silvando;
com a outra, ele segurou um lobo shifter rosnando. Ele se perguntou
como seu dia tinha chegado a isto. A manhã tinha sido ótima. Ele
acordou, teve uma boa corrida, comeu um grande café da manhã,
provocou Adriel César e teve sorte o suficiente para ser atribuído a
patrulha de nível seis para o dia. Então, como ele tinha acabado entre
dois machos raivosos, parecendo que ele estava sendo juíz de um par de
velociraptors?

"Gerald, você precisa se acalmar," ordenou Declan, argumentando


para o vampiro. Gerald DuBois murmurou algo. "Eu vou quando ele me
devolver minha companheira!" Gerald tentou alcançar passando Declan,
e Declan bateu afastando a mão dele. Atrás dele, ele ouviu um rosnado.

"Ela não é sua companheira!"

Declan olhou para o lobo. "Como você sabe isso?" Ele perguntou.

Olhos amarelos caninos encontraram os dele. "Porque ela é minha."


O lobo voltou-se para olhar para Gerald. "Eu sou Peter Hernandez,” ele
disse, não tirando os olhos do vampiro com raiva.

Foda-me, Declan pensou. Ele virou a cara para Gerald. "Ok, Gerald,
o lobo aqui diz que ela é companheira dele; o que tem a dizer sobre isso?"

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Gerald abanou a cabeça. "Estou com ela há mais de quinhentos
anos. Nossas famílias organizaram nosso acasalamento. Temos um filho
juntos; Ela é minha!"

Declan desejou que Warrick viesse aqui em cima. Este era seu tio
louco. "Gerald, você disse que era um acasalamento arranjado. Tanto
quanto sei, não arranjamos acasalamentos."

Gerald olhou para ele, repulsa em seus olhos. "Claro que não.
Acasalamentos arranjados só acontecem dentro das familias nobres e
fundadoras, para manter a nossa linhagem pura."

Declan voltou sua atenção para a pequena mulher tremendo por trás
do lobo shifter. "Rachelle, querida, você sabe que eu não vou te machucar.
Você quer dizer ao velho Declan o que está acontecendo?"

Rachelle assentiu com a cabeça. "É verdade, eu pertenço ao Peter.


Nos encontramos há alguns dias. Gerald normalmente não me deixa subir
ao nível do mercado, mas como estávamos sem algumas coisas e o nosso
servo normal tem ajudado os refugiados a se acomodarem, decidi vir aqui
eu mesma." Seu rosto assumiu uma expressão de um sonho. "E foi
quando encontrei Peter. Toda a minha vida, eu nem sabia o que estava
faltando. Eu não sabia." A voz dela quebrou, e ela deu uma respiração
profunda. Peter envolveu seu braço ao redor dela. Ela olhou para cima,
lágrimas nos olhos. "Eu não sabia que os acasalamentos eram suposto
para ser como este." Da maneira que ela enfatizou a palavra, Declan sabia
exatamente como ela tinha sido tratada por Gerald. Ele se voltou para o
vampiro com raiva.

"Bem, Gerald, Rachelle aqui diz que ela pertence a Peter e não a você.
Você sabe tão bem como eu, que é contra as nossas leis interferir com
acasalamentos. Você terá que se afastar."

As narinas de Gerald contraíram, e ele se virou para Peter. Declan


tinha apenas um segundo para reagir. Ele pulou em frente do shifter lobo,
quando Gerald rasgou suas garras para baixo, rasgando Declan através
do abdômen. Ele sentiu cada unha dura rasgar sua carne, a abrindo.
Rachelle gritou quando uma multidão se reuniu rapidamente ao redor
deles. Três lobos, incluindo o beta Wolftown, Jorge, abordando Gerald ao
chão. Declan piscou, olhando para o teto.
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Eu não ganho o suficiente para isso. Espera, recebo por isso? Droga,
devo estar ferido pior do que eu pensava. Tudo o que eu tinha que fazer,
era patrulhar. Ele chegou a tocar na sua barriga. A mão dele voltou
coberta de sangue.

"Bem, isso vai deixar uma marca," ele disse antes da escuridão o
varrer.

"Olha, Kari! Eles têm espetinhos de carne! Aqueles são bolos de


funil1?" Avery perguntou. Kari tinha um novo apreço pelo seu entusiasmo.
Ela tinha temido voltar para a cidade, mas sua excitação infantil, na
verdade, fez isso um pouco agradável. Sua escolta, um bruxo galanteador
chamado Micah Sageson, estava apontando todos os fornecedores. Micah
disse-lhe que sua bagagem tinha sido levada para seu novo bairro e a
única coisa que ela deveria se preocupar, era em aprender sobre sua nova
casa.

"Tudo tem um cheiro tão bom!" Avery, exclamou saltando de um pé


para o outro. Ele virou-se para ela. "Onde começamos?"

Kari acenou com a mão apontando para a caverna inteira. "Sirva-se;


Só não venha chorar para mim, se você ficar doente e ter que ser rolado
para nossa nova sede."

Avery estava prestes a virar e seguir em direção às barracas de


comida, quando ouviram gritos. Micah estava instantaneamente em
alerta, quando lobos se derramaram fora das suas casas. Do outro lado
do corredor, um pequeno grupo estava se formando ao lado da parede.
Segundos depois, o cheiro de sangue chegou à ela. Ela se virou para
Micah.

1
Um delicioso bolo açucarado geralmente com morangos, molho de morango no topo e o bolo é realmente como funil!

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"Micah, há sangue, muito sangue. Alguém está perto de morrer."

Sua mandíbula apertou. "Vocês ficam aqui. Eu preciso ver o que está
acontecendo." Ele se virou e correu em direção a multidão.

Avery avançou mais perto dela e olhou para cima. "Eu pensei que
estaríamos seguros aqui," murmurou. Kari se sentiu tão confusa; Noctem
Falls era suposta para ser um refúgio seguro. Ela estava prestes a entrar
com Avery nos quartos de hóspedes, quando o cheiro de sangue mudou
para ela. Quanto mais ela inalou e exalou, mais delicioso o cheiro. Ela
sentiu seus caninos estenderem. A pele de Avery ficou pálida, seus olhos
azuis arregalados, e ele tremia.

"Kari? Kari, o que está errado?"

Kari só poderia balançar a cabeça; Ela não podia responder. O cheiro


era esmagador. Era rico e decadente. Cheirava como tudo o que ela já
tinha apreciado na vida, combinado em um aroma. Lá estava os aromas
de chocolate, café, grama recém cortada e o cheiro de batata frita e de
roupa pendurada no sol. Ela só queria rolar nele. Ela agarrou seu peito,
respirando pesadamente.

"Kari, você está me assustando!" Avery, exclamou.

Ela virou-se para ele e viu lágrimas escorrendo do seu rosto. Ela
balançou a cabeça, tentando liberar a mente. O cheiro do sangue
transformou-se novamente, desta vez, apertando as coisas em sua parte
inferior do corpo e fazendo com que seus mamilos endurecessem. Ela
tornou-se mais excitada do que já tinha estado em sua vida. Passo a
passo, ela fez seu caminho para a multidão e enroscou-se nos corpos,
empurrando-os de lado. Ela tinha que ir para a fonte do cheiro. Ela ouviu
Micah gritando, vozes de outros homens gritando, mas seu foco era agora
o homem no chão. Ele tinha o cabelo vermelho. Não, não vermelho, loiro
morango e ele era enorme. Cada bocado tão grande quanto Law, talvez
maior. Ele tinha um queixo quadrado, esculpido, e lábios macios,
deliciosos. Ela assistiu quando sua respiração tornou-se mais difícil. Algo
nela bateu; o homem no chão era seu companheiro! Ela ajoelhou-se e
escovou o cabelo do rosto dele. Ela olhou para o Micah.

"Onde está o curandeiro?" Ela exigiu.


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Micah manteve suas mãos brilhando sobre o estômago. "O
curandeiro está em Albuquerque. Ele não vive na cidade. Ele fica na
propriedade do Conselho.”

Micah olhou para cima quando dois homens pesados correram atrás
dela. "Com licença,” eles gritavam, a empurrando para trás.
Delicadamente, eles levantaram o homem para uma maca. Micah ficou e
moveu-se com cuidado com eles.

"Vamos levar nosso menino ao laboratório de Broderick. Graças à


Meryn, temos estes walkie-talkies, então eles estão nos esperando."
Movendo-se como um, dirigiram-se para trás. Quando ela começou a
seguir, um dos homens pisou na frente dela.

"Me desculpe, mas você precisa ficar aqui." Kari olhou para cima e
para cima. O que tinha sobre esses homens que eles eram todos
assustadoramente enormes?

"Aquele homem,” ela apontou para a maca, sendo levada.

O homem acenou com a cabeça. "Declan?"

"É o seu nome?" Ela perguntou. Ele assentiu. "Declan é meu


companheiro."

A boca do homem caiu aberta. "Não brinca?"

Kari assentiu com a cabeça, sua visão a fazendo tremer.

Ele sorriu. "Então venha comigo; É da família."

Kari soltou um suspiro aliviado. "Obrigada..."

"Grant, Grant Douglas." Ele a conduziu pela multidão. Olhando por


trás dela, viu que Avery estava os acompanhando.

"Família?" Perguntou quando eles se aproximaram de um buraco


enorme no chão.

Grant olhou ao redor freneticamente. Kari estendeu uma mão para


ele e outra para Avery. "Eu sou uma vampira; Posso nos levar para baixo.
Qual nível?"

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Ele pegou a mão dela. "Nível um e, sim, família. Eu sirvo com Declan
na unidade Eta; Ele é como um irmão para mim."

Avery apertou-lhe a outra mão firmemente. Por entre os dedos


entrelaçados, ela podia sentir seu corpo tremendo. Quando eles pisaram
dentro do túnel, ela rapidamente os baixou até o nível um.

Quando seus pés tocaram o chão, Grant continuou a segurar sua


mão e levou-a para baixo de um longo corredor, pelo que parecia ser um
grande laboratório.

"Eu não sou um cirurgião! Não sei o que fazer!" Uma voz masculina
frenética rugiu, enquanto ele cortava fora do seu companheiro as roupas,
antes de cobri-lo com um lençol.

"Sabemos, Broderick. Magnus está chamando o curandeiro


agora,"explicou um homem alto com cabelo escuro, apontando para onde
o príncipe do seu povo andava para trás e para frente do outro lado da
sala, uma carranca em seu rosto.

"Cheryl, o número deve estar listado no topo dos seus contatos


importantes. A única razão que eu não tenho, é porque não temos serviço
de celular; Normalmente, chamo-lhe da minha mesa!" Gritou. Ele levou
uma profunda respiração e revirou os olhos. "Pelo amor de Deus, pare de
chorar e chame o curandeiro!" Ele desligou o telefone e caminhou até o
lado da cama para estar ao lado do homem de cabelos escuros. "Adriel,
tem certeza de que você não pode convencer Bethy a ficar? Estou prestes
a matar minha secretária."

Adriel balançou a cabeça. "Você terá que ver isso com Gavriel."

Kari adiantou-se para ficar do outro lado de um príncipe chamado


Adriel. Ela chegou para baixo e pegou a mão de Declan.

Adriel piscou, então piscou novamente. "Olá. Quem é você?"

"Kari Delaney. Meu irmão..." ela acenou com a cabeça para onde
Avery saltava de pé em pé nervosamente... "Eu e Avery Therian viemos
com o último conjunto de refugiados. Micah estava nos mostrando por aí
quando eu cheirei sangue. Não era exatamente como eu queria encontrar
meu companheiro."
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Adriel olhou para trás para Avery e depois de volta para ela.
"Companheiro?"

Ela assentiu com a cabeça. "Sim, ele é meu."

Declan gemeu e abriu os olhos. "Deuses, o que cheira tão bem? Eu


estou no céu? "

Micah bufou. "Não e não tenha ideias sobre ir em direção à luz. Está
enchendo meu saco manter seu ferimento aberto para o doutor."

Assustada, Kari olhou para ele. Micah tinha um brilho de suor no


seu lábio superior e gotejando ao longo da sua linha fina. "Por que na
terra você está o mantendo aberto?"

Micah começou a responder e Adriel o interrompeu. "Concentre-se


no nosso irmão, eu vou responder."

Micah assentiu com a cabeça, parecendo aliviado.

Adriel virou-se para ela. "Micah está mantendo a ferida aberta para
que nós não tenhamos que abri-la mais tarde. O médico vai precisar para
se certificar que seus intestinos não estão torcidos e nada foi perfurado.
Como um shifter, sua carne é a cura, o que significa que suas feridas
estão fechando, mas nós aprendemos na marra, que não quer dizer que
vai destorcer sozinho."

Kari olhou para seu companheiro. Ele estava avançando seu rosto
em direção a sua barriga. Sorrindo, ela pisou mais perto da cama, e ele
enterrou o nariz contra o corpo dela.

"Declan, pare de se mover," Micah repreendeu. Ele olhou para baixo,


as sobrancelhas dele subindo. "Bem, isto é estranho.”

Kari olhou todo o comprimento do corpo do Declan que tinha


distraído Micah. Para o choque total, o lençol estava formando uma tenda,
uma grande. "Oh meu." Avery deu uma risadinha. "Isso é
impressionante."

Kari inclinou-se em seu companheiro para olhar nos olhos. "Como


você tem bastante sangue no seu sistema para uma ereção?"

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Seus olhos estavam vidrados de dor, mas ele deu-lhe um sorriso de
menino. "Ter uma ereção para minha companheira nunca será um
problema. Deus, você é linda." Deu-lhe um sorriso tonto.

Kari olhou ao redor e viu que, enquanto eles tinham falado, o homem
que chamavam de Broderick, tinha colocado uma intravenosa e
analgésicos, que agora estavam relaxando seu companheiro. Broderick
pegou o olhar dela e acenou com a cabeça.

"Obrigada," ela sussurrou.

Ele grunhiu baixo. "É, literalmente, o mínimo que poderia fazer. Se


eu soubesse que eu iria ser chamado para tantas emergências médicas,
estudaria mais a medicina interna."

Um homem deslumbrante levantou atrás de Broderick e envolveu


seus braços ao redor da sua cintura. "Você tem feito muito bem, querido.
Aqui ninguém te culpa."

"Obrigado, Caspian, meu amor, mas ainda é frustrante que eu sei


apenas o suficiente para perceber que não posso ajudar."

Sua mão foi sacudida e ela olhou para baixo.

Declan colocou sua língua para fora para ela. "Você só pode pensar
que eu sou bonito."

Kari revidou a risada dele. O companheiro dela drogado era adorável.

"Ele está arrasado,” disse uma voz feminina atrás dela.

"Bethy! Graças a Deus, você poderia, por favor, ajudar Cheryl..."


Magnus começou.

Bethy segurou a mão dele. "Já tratei dela. Como ele teve sorte, eu
estava na sua sala de espera do escritório quando você ligou. Eu encontrei
o número e enviei Etain ao portal para escoltar Dr. St. John diretamente
para o nível um, quando ele chegar. Que deve ser a qualquer momento..."
- ela olhou para seu relógio e murmurou sob sua respiração- .”..se ele
sabe o que é bom para ele."

"Bethy meu amooor!" Declan declarou.

MY
C h ampio N
Alanea Alder
"Ele está drogado?" Perguntou uma voz masculina, um vampiro de
aparência impressionantemente grande, puxou Bethy debaixo do braço.

Kari olhou. Ela nunca tinha visto um vampiro enorme. Ela inclinou
a cabeça e olhou de Adriel para o recém-chegado. "Os dois são irmãos?"

O homem olhou para ela, e um sorriso lento se formou. "De certa


forma, sim, ele é minha família. Meu nome é Gavriel Ambrosios." Ele
inclinou a cabeça regiamente.

Kari olhou de Gavriel para Adriel. O líder da unidade estava


relacionado com uma das mais antigas famílias de vampiro? Quando isso
aconteceu? Ela balançou a cabeça. Não, não tentarei descobrir isso agora.
Ela virou sua atenção de volta para seu companheiro. "Como você está?"

"Eu estaria melhor se estivessemos fazendo sexo,” admitiu, fazendo


beicinho.

Os olhos de Gavriel alargaram, em seguida, ele viu o estado que seu


companheiro estava e estremeceu. "Pobre rapaz.”

"Nós não estamos fazendo sexo! Seus intestinos estão caindo!" Kari
se opôs, suas bochechas aquecendo.

Declan sorriu. "Tire uma foto?"

"Não!" Calando quase todas as vozes na sala. Kari ouviu o som de


um clique e viu que Grant tinha puxado para baixo o lençol e usou o
telefone para tirar uma foto. Ela olhou para ele, e ele deu de ombros.

"Eu iria querer uma também, se dependesse de mim."

Declan tentou se inclinar até o olhar, e ela o empurrou para baixo.


"Eu não sinto a ferida ainda. Eu sinto, que é, sinto..." Ele ridicularizava
acima para ela.

Kari colocou sua mão livre sobre a boca dele. Ela pulou quando ele
a lambeu, e limpou a mão nas calças. Ele lambeu os lábios. "Até o gosto
é bom."

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Ela olhou ao redor da sala. "Por favor, me diga que isso é um efeito
colateral dos remédios para dor."

Adriel deu de ombros e Micah não olhou nos olhos dela. Finalmente,
Grant teve pena. Ele caminhou até atrás dela e colocou uma mão em seu
ombro. "Ele normalmente é um perfeito cavalheiro. Acho que a
combinação das drogas e, finalmente, conhecer a sua companheira, é o
que você está vendo agora."

Um rosnado baixo e estavam ambos olhando para baixo. Os olhos


de Declan mudaram para um marrom escuro, mel.

"Tira a mão da minha companheira! Eu a lambi. Ela é minha!"

Avery perdeu toda a aparência de controle e começou a rir


descontroladamente por trás deles. A boca de Grant contorceu-se quando
ele levantou a mão. "Eu nunca me apoderaria da sua companheira, irmão;
todos sabemos que ela é sua."

"Príncipe Magnus, onde está aquele curandeiro?" Micah perguntou


em uma voz baixa.

Toda a atenção estava agora no bruxo que começou a balançar.


Instantaneamente, Adriel estava ao seu lado, segurando-o.

"Você pode parar, Micah," Adriel disse, soando.

Micah abanou a cabeça. "Não, não até o médico chegar."

"Estou aqui, estou aqui," uma voz de tenor gritou, quando um


homem correu para a frente. Franzindo a testa, olhou ao redor da sala.
"Todos, exceto o bruxo e o vampiro segurando ele, precisam sair. Limpem
a sala! Só os deuses sabem que detritos se encontram no caminho desta
ferida aberta."

Kari sentiu o coração dela apertar. Ela não queria sair; Sentiu que
se o soltasse, iria perdê-lo.

"Jovem, você me ouviu?" Exigiu o médico.

"Sim, desculpe." Ela largou a mão de Declan e ele acariciou


suavemente, colocando-a no peito. "É melhor você não morrer,” ela tentou
brincar, estremecendo quando sua voz falhou.
MY
C h ampio N
Alanea Alder
Declan parecia passar dela para Grant, que imediatamente envolveu
um braço ao redor dos seus ombros. "Vá com meu irmão; Vejo você mais
tarde. Temos assuntos pendentes." Ele abanou as sobrancelhas, olhando
para baixo, para a sua virilha.

Ela riu, inclinou-se para baixo e o beijou na testa. "Espere por isso."

Ele piscou, e bocejou. Segundos depois, seus olhos estavam


fechados, e ele estava respirando profundamente.

Kari olhou a tempo de ver a linha soltar o IV de médico. Ele


encontrou os olhos dela. "Ele deve ficar bem. Shifters são tão fortes
quanto Lionharts, nunca sucumbem a um corte pequeno como este.” Até
mesmo seu conforto soou condescendente.

"Você precisa trabalhar em sua postura profissional, doutor." Ela


piscou com Grant.

Ele deu de ombros, voltando sua atenção para Declan. "Geralmente


não é um problema. Lidando com shifters e vampiros, não me liguei
muito." Ele enxotou-os, virando-se para Micah. "Você pode puxar
lentamente de volta sua mágica? Eu vou deixar você saber quando se
retirar completamente."

Grant a conduziu fora do laboratório, e a porta se fechou atrás deles.

"Eu tenho que fazer alguma coisa," ela sussurrou.

"Uh-oh," disse Avery.

"O que? O que há de errado?" Grant perguntou, a aconchegando


mais perto contra ele.

"Ela está prestes a perder a cabeça," Avery informou-os.

"Eu não estou, eu só preciso..." Kari sacudiu o seu cérebro. Eles


estavam em Noctem Falls, não no seu escritório; lá não tinha todos seus
projetos para ela trabalhar. Seu olhar pousou em Magnus. "Você,” ela
disse, dando um passo à frente.

Ela ficou chocada quando ele deu um passo para trás, parecendo
desconfiado.

MY
C h ampio N
Alanea Alder
"Eu, o que?" Perguntou.

"Mostre-me seu escritório. Preciso do seu escritório."

"Eu vejo,” disse Henry, acenando. "Bom, ele precisa de ajuda."

"O quê?" Grant e Magnus falaram ao mesmo tempo.

Avery sorriu. "Você está prestes a ter o seu escritório todo


reestruturado por uma das organizadoras corporativas mais procuradas
no mundo. Vamos lá, Kari; Eu vou ajudar. Posso mostrar como configurar
aquela secretária. Você pode fazer sua coisa e começar a treinar o príncipe
Magnus."

"Treinamento? Eu?" O olhar de Magnus saltou para Avery e para


trás.

Kari tomou uma respiração profunda, focalizando na tarefa à mão


para mantê-la de castigo. "Sim, você. Mostre-me seu escritório.”

Magnus, parecendo fora do seu extorpor, virou-se para Bethy. Ela


balançou a cabeça e virou seu corpo para enfrentar a porta. "Você já
estava me implorando para ficar desde que você precisava de ajuda.
Parece que o destino ouviu sua súplica."

Ela riu da sua expressão de olhos arregalados e deu-lhe uma leve


cotovelada.

Bethy virou-se para ela, e Kari podia ver que Bethy sabia exatamente
porque ela precisava tomar conta do gabinete do tio. Bethy sorriu
perversamente. "Dê a ele o inferno." Magnus choramingou.

Kari assentiu com a cabeça quando ela e Avery andaram atrás do


príncipe da raça vampírica para seu escritório onde ela sistematicamente
iria quebrar tudo e reconstruí-lo.

Apesar de conhecer sua alma gêmea com seus intestinos para fora,
ele estava se tornando um bom dia.

MY
C h ampio N
Alanea Alder
"Que tal este? Está marcado 'Urgente'." Ela levantou um pedaço
verde de papel.

Magnus franziu a testa. "Jogue-o. Eu apenas escrevi que era urgente


porque a pessoa que fez a denúncia estava assistindo. Qualquer coisa em
um papel verde pode ir para o lixo, as notas verdadeiramente importantes
são sempre em papel creme."

Kari sorriu. Então não era que ele não tinha um sistema, ele só tinha
seu próprio sistema único, impossível de entender, que seria um campo
minado para alguém pegar algo. "Como é que você se sente sobre a adoção
de um novo sistema de codificação? Nem todos sabem suas preferências
de cor,” ela perguntou, sentindo-o.

Magnus pensou nisso por um momento. "Se eles estão alinhados um


pouco com o que eu tenho, acho que posso me adaptar. Se é muito
diferente, vou esquecer e voltará para o que sempre fiz."

Kari piscou os olhos. Ela não teve uma resposta tão honesta a essa
pergunta antes. Treinar o príncipe, Magnus, sobre como utilizar o seu
escritório, pode ser mais fácil do que ela pensava. Sua risada quebrou os
pensamentos dela. Quando olhou para ele, ele piscou para ela.

"Tem que se lembrar, Bethy tem tentado me manter organizado por


décadas. Eu sei que meu sistema é uma bagunça, mas sem alguém como
ela por perto para manter as alterações no lugar, eu caio para trás,” ele
admitiu. Kari abaixou a cabeça dela. "Você não é o que eu imaginava."

"Deixe-me adivinhar. Você pensou que eu era um arrogante, egoísta,


exigente sabe-tudo e que era eu o problema de tais ordens a impactar
tantas pessoas?" Ele ergueu uma sobrancelha para ela, e ela corou. Ela
tinha pensado que todas essas coisas.

Ele se sentou na cadeira dele, um olhar pensativo em seu rosto. "É


uma linha muito fina para andar. As mais velhas gerações esperam que
eu aja como um real. Se não fizer isso, eu perco o
respeito deles. Por outro lado, se eu faço, fico MY
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Alanea Alder
inacessível para as gerações mais jovens." Ele olhou para ela. "Eu estou
fazendo o melhor que posso."

A admissão foi tão inesperada e honesta, que ela deixou cair a pilha
de papéis que estava explorando. Sacudindo a cabeça em sua própria
inépcia, inclinou-se para pegá-las. Ele chocou-a ainda mais, quando ele
se juntou a ela, catando os pedaços dispersos de papel.

"Chateada comigo, jovem Kari?" Ele perguntou de forma provocante.

Ela assentiu com a cabeça. "Sim. Eu estava esperando um ditador,


mas você é..." Ela hesitou.

"Diga,” uma voz disse na entrada.

Ambos pareciam ver Bethy sorrindo para eles. "Diga o que realmente
pensa. Ele precisa ouvir isso,” ela encorajou.

Magnus entregou-lhe os papéis quando ambos se endireitaram,


seus olhos brilhantes com curiosidade. Ela levou um respiração
profunda. "Você parace mais um tio favorito do que um príncipe," ela
admitiu.

Bethy riu e acenou com a cabeça. "Ele é.”

Magnus piscou os olhos e começou a corar furiosamente. "Sou


exigente quando preciso ser," disse rispidamente, caminhando de volta à
sua cadeira. Ele sentou-se e começou a passar por sua própria pilha de
papéis.

"Oh, ele é adorável," disse Kari, vendo o homem tentando ler as notas
que estavam de cabeça para baixo.

"Muitos não veem este lado." Bethy entrou e ficou ao lado dela.

Kari, virou-se para ela, franzindo os lábios. "Você não conseguiu


passar para ele a cor de codificação das anotações dele?"

Bethy jogou suas mãos no ar. "Ele estava bem quando eu o deixei
para ir viver entre os humanos. Não sei como ele saiu tão longe do
caminho," ela disse em um tom exasperado.

"Estou aqui,” ele murmurou.


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Alanea Alder
"Vai demorar semanas para treiná-lo." Kari entregou a Bethy as
notas ‘não urgentes.’

Bethy estremeceu. "Deixe-me adivinhar, porque estava no papel


verde, não é urgente."

"Pegou essa.”

"Oh, querida."

"Ainda estou aqui," Magnus resmungou.

"Kari!"

Kari se virou para a porta de entrada quando Avery precipitou-se


para a sala e para os braços dela. Ele agarrou seu antebraço no peito dele
enquanto sangue fluía através dos seus dedos.

"Eu não aguento mais! Ela é uma odiosa, quer dizer mulher!" Avery
apertou ela, enterrando seu rosto no pescoço dela.

Com fúria rangendo através das suas veias, Kari tirou suavemente
Avery do pescoço dela e passou-o para Bethy, que murmurou e passou
uma mão sobre o cabelo. Magnus estava ao lado dela quando eles saíram
do escritório dele e se dirigiram para o Hall de entrada onde a secretária
estava sentada na sua mesa. Ela os viu andando em direção a ela.

"Senhor, graças a Deus você está aqui. Aquele pirralho shifter teve a
audácia de me dizer como fazer o meu trabalho."

Kari lutou contra todos os instintos de estrangular a mulher. Se o


príncipe não estivesse ao seu lado, ela teria tirado as garras em todo o
rosto da mulher, pelo que ela tinha feito para Avery. "Aquele moleque
shifter trabalha dentre as instalações de treinamento mais prestigiadas
do mundo, para a qual treinam assistentes pessoais para o CEOs das
empresas Fortune 1000. Ele é, na verdade, o assistente pessoal para a
proprietária e CEO da empresa; Ele sabe exatamente o que ele está
falando," ela se irritou.

"Talvez seja impressionante no mundo humano, mas isto é Noctem


Falls. Trabalhar para o Príncipe do nosso povo, é o melhor aqui,”
argumentou Cheryl.
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Alanea Alder
"Você tem desacreditado tantos shifters e humanos nos trinta
segundos em que tenho estado em pé na sua frente. Isso me deixa
perguntando se este ponto de vista tem afetado a forma como você faz seu
trabalho,” apontou Kari.

Os olhos de Magnus se estreitaram. "Como não passando queixas


dos shifters da unidade de guerreiros ou nossos novos refugiados?"

Quando Cheryl empalideceu, Kari sabia que seu palpite tinha sido
exato. Ela se virou para Magnus."Neste tipo de politicamente carregada
atmosfera, negligenciando transmitir informações vitais, poderia ter
resultados desastrosos. Se ela fosse minha empregada, iria demiti-la."

Magnus assentiu com a cabeça. "Eu concordo. Cheryl, você está


demitida. Por favor, arrume os seus pertences e retorne ao seu nível de
família. Vou discutir sua rescisão com o cabeça fundador da sua família,
Hugo Evreux."

Espumando de raiva, Cheryl começou a arrumar sua mesa com as


mãos tremendo.

Kari olhou para os guerreiros de duas unidades, montando guarda


na porta. "Senhores?" chamou. Quando eles se voltaram para ela.

"Sim, Sra. Delaney?"

"Me desculpe; Não conheci nenhum de vocês ainda." Kari sorriu


calorosamente.

"Eu sou Vindonnus Li'Elearson, unidade Kappa, meus amigos me


chamam de Vin.” O fae curvou-se regiamente.

"E eu sou Keegan Basswood, unidade Iota, bruxo." O loiro levado


piscou para ela descaradamente.

"Um de vocês poderia assegurar que Cheryl retorne ao nível sem


problemas?" Ela perguntou.

Vin assentiu com a cabeça. "Claro, será um prazer." Seu sorriso


perverso insinuou que não sentiriam falta de Cheryl.

"Como você pode! Você é um de nós," Cheryl sussurrou para ela.

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Kari piscou. "Um de vocês? Você quer dizer vampiro?"

Cheryl assentiu com a cabeça com uma expressão azeda.

"Pessoas como você são a razão pela qual eu odeio Noctem Falls. Eu
não me vejo como você ‘meu povo’; Você é o motivo de eu ter ficado de
fora,” admitiu Kari. Magnus não era o único que parecia surpreso. "Era
quase preferível virar bucha de canhão para o ferals do que retornar aqui
para enfrentar o tal preconceito. Se não fosse pelo meu irmão, eu teria
ficado por minha própria conta.”

"Esse animal não é um vampiro; Ele não pode ser seu irmão," Cheryl
zombou.

Kari surtou. Ela adiantou-se e agarrou a mulher pelo pescoço, ela


levantou um pé no chão. Murmurou algo em seu rosto, mostrando as
suas presas. "Esse animal é minha família, vadia. Seria do seu interesse
se lembrar disso. Ele tem mais bondade e luz em seu dedinho do pé, do
que você em todo seu corpo apodrecido." Ela jogou Cheryl através do
quarto, onde Vin apanhou-a facilmente. Ele segurou ambos os braços
dela ao lado. "Saia daqui," ordenou.

Sorrindo, Vin deu uma meia reverência . "Imediatamente."

"Minhas coisas!" Cheryl protestou.

"Eu vou ver suas 'coisas'. Tudo o que é verdadeiramente seu mesmo,
será enviado mais tarde "

Kari disse, tentando contornar a raiva dela.

Quando Cheryl abriu a boca para continuar a discutir, Kari rosnou.


"Estou tendo um dia péssimo! Eu encontrei minha alma gêmea com a
barriga rasgada aberta esta manhã; Não me empurre!" Cheryl fechou a
boca, e Vin praticamente a transportou metade e a outra metade a
arrastou pelo corredor.

Kari tomou uma respiração profunda e forçou a se virar. Atrás dela,


Avery, Bethy e Magnus estavam com graus variados de choque em seus
rostos. "Senhor, me desculpe pelo meu desabafo. Não foi profissional e
perturbador. Vou voltar para o nível seis de uma só vez." Ela olhou para
baixo e olhou para o chão, se sentindo mais
humilhada com o próprio comportamento MY
C h ampio N
Alanea Alder
imprudente, do que qualquer outra coisa que ela tinha experimentado em
sua longa vida.

"O inferno que vai!" Magnus, gritou.

Kari olhou para cima, com olhos grande. "Senhor?"

Bethy tinha um braço enrolado em Avery e uma mão cobrindo a boca


dela enquanto lutava com as risadas. "Ele gosta de você."

Magnus cruzou o quarto e pegou as duas mãos dela. Ele chocou-a


ainda mais, quando começou a girá-la ao redor da sala em uma dança
improvisada. "Por favor, se vamos trabalhar juntos, me chame de
Magnus.” Ele mergulhou de volta e a trouxe reta novamente. "Ela se foi!
Graças aos deuses, ela se foi!"

Kari riu quando Magnus a enrolava por perto. "Senhor, você é o


príncipe aqui, você poderia ter se livrado dela há muito tempo."

Magnus parou e abanou a cabeça. "Não sem manobras políticas. Ela


é uma Evreux. Teria sido difícil demití-la sem uma boa razão. Se eu fosse
simplesmente dizer que ela me dá nos nervos, poderia ter afastado toda a
família."

"Bem, isso é uma coisa boa que Kari e Avery estão se mudando para
Noctem Falls, então, não é. Você desesperadamente precisa de um novo
assistente pessoal e secretária,” Bethy disse maliciosamente.

Os olhos de Avery eram tão amplos como discos voadores. "Mudando


para cá?” Ele sussurrou.

Kari sentiu seu estômago cair. Ela não tinha feito essa conexão
ainda.

Bethy levou suas expressões atordoadas. "Doce!"

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Kari sentiu que a sala começava a se fechar sobre ela. "Declan,
Declan é meu companheiro, ele é o único guerreiro aqui, claro que não
pode ir embora."

Avery se afastou de Bethy e envolveu seu braço sem ferimentos em


torno dela. "Tudo bem, Kari, podemos fazer isso! Enquanto eu estiver com
você, não me importa onde moramos."

O coração de Kari derreteu um pouco. "E o nosso apartamento? E


os seus estudos na biblioteca?"

Avery ficou tenso e inclinou para trás. "Onde vamos viver agora? Eu
pensei que os quartos dos hóspedes eram temporários."

Kari podia sentir o pânico crescente ameaçando dominá-la. "Eu não


sei, Avery, eu não sei." Ela odiava não saber. Ela era geralmente
maravilhosa em uma crise; por que ela estava se derretendo agora?

"Poderia ser porque você teve um monte de lixo em você esta manhã,"
Magnus respondeu envolvendo um braço paternal em torno dela e de
Avery.

Kari estremeceu. "Eu disse isso em voz alta?"

"Sim, mas não se preocupe, se alguém merece um momento para se


reorientar, é você." Bethy sorriu para eles.

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Alanea Alder
"Reorientar, certo." Kari empurrou para trás o pânico e se
concentrou no que deveria estar fazendo. "Precisamos terminar de
descobrir o quão ruim está o escritório do príncipe Magnus, limpar a
bagunça de Cheryl, dar uma averiguada no Declan, comer algo e depois
descobrir nossos planos futuros. Vou dividir as tarefas amanhã."

Magnus lhes deu um tapinha no ombro e deu um passo atrás.


"Tenho a sensação de que nosso estimado médico não vai confiar que
Declan fique na cama, então eu disse a Adriel que ele deveria ser
transferido para meu quarto de hóspedes neste nível, para que
pudéssemos vigiá-lo. Há quarto mais do que suficiente para vocês dois
também."

Kari exclamou. "Mas, Senhor, devíamos ir para o Nível Seis."

Bethy sacudiu a cabeça. "Se você fosse outro refugiado, poderia ser
o caso, mas você não é... Você é a companheira de Declan e a nova
assistente do meu tio, o que faz de você praticamente da família."

Avery se aproximou dela, "Eu gosto de ter mais família,” ele


sussurrou, corando.

Bethy inalou. "Ele é muito doce!" Ela puxou Avery em seus braços e
o abraçou. Ele sorriu e descansou a cabeça em seu ombro. Kari olhou
para Magnus.

"Senhor, você tem certeza de que gostaria de mim como assistente?


Para ser honesta, eu vou te deixar em pedaços."

"Você tem certeza de que quer fazer isso? Do que você disse
anteriormente, você dirige uma empresa bem-sucedida treinando
assistentes pessoais de CEOs."

"Como você..."

Magnus assentiu para Avery. "Como se você o deixasse trabalhar


para mais alguém?"

Avery riu. "Não!" Ele estalou seu pescoço.

"Eu posso fazer a maior parte do meu trabalho remotamente," ela


bateu o queixo. "Mas eu odiaria desistir do meu
MY
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Alanea Alder
condomínio. Adoro a vista e é na minha cidade natal."

"Estou certo de que podemos arranjar alguma coisa,” disse Magnus


assentindo.

Kari virou-se para Avery, que estava sorrindo para ela, e ele acenou
com a cabeça. Ela se virou para Magnus. "Estou disposta a tentar isso em
uma base experimental. Se no final do período do treinamento você ou eu
sentirmos que não somos um bom ajuste, vou começar a entrevistar os
assistentes paranormais que minha empresa treinou, para um
substituto.” Ela estendeu a mão.

Sorrindo, Magnus sacudiu. "Combinado."

"Maravilhoso, agora eu realmente consigo destruir você," ela disse


maliciosamente.

O sorriso de Magnus desapareceu. "O que?"

Bethy riu da expressão dele, depois ficou séria. Ela se virou para
Kari. "Isso pode esperar um pouco?" Olhou para o relógio. "Adriel deve
estar aqui a qualquer momento com declarações sobre o estado de
Declan, eu, por uma questão de fato, gostaria da sua contribuição."

Kari virou-se para Avery. "Você vai ficar bem aqui sozinho?"

Avery revirou os olhos. "Simmmmm. Contanto que alguém possa me


trazer lenços antibacterianos." Ele olhou para sua nova mesa e
estremeceu. "E talvez uma vara de borrão de sálvia."

"Pirralho." Kari bagunçou o cabelo dele.

"Não se preocupe, Sra. Delaney, Vin e eu vamos ficar de olho nele,”


Keegan ofereceu segurando um kit de primeiros socorros.

Ela assentiu com a cabeça. "Obrigada."

Segundos depois, Adriel e Gavriel chegaram com dois homens que


ela não reconheceu. Endireitando as costas, ela se juntou a eles na sala
de conferência de Magnus, sem saber no que estava se metendo.

MY
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Alanea Alder
Kari sentou-se entre Bethy e o enorme urso shifter que tinha sido
apresentado como Aiden McKenzie, comandante da Unidade. Ela tinha
ouvido rumores de que ele e sua companheira estavam na cidade
visitando, mas não acreditou neles. Shifters, muito menos um futuro
Elder, quase nunca vieram a Noctem Falls.

O líder da unidade, Adriel Aristaios, sentou-se do outro lado de


Aiden. Ele foi oficialmente apresentado quando entrou, pouco depois eles
se sentaram. Disse-lhes que tinha deixado Micah no nível de unidade,
antes de retornar para dar seu relatório. De acordo com ele, Declan
estaria fora da cirurgia em breve e o médico não tinha encontrado
quaisquer problemas e estava esperando que ele se recuperasse
completamente no dia seguinte.

Do outro lado de Adriel, estava Stefan Bolívar, o Alfa atuante da


manada de lobos que se refugiava aqui na cidade. Ele lembrou-lhe um
pouco de Avery, em que ele era jovem, mas onde Avery ainda tinha o brilho
da inocência, os olhos de Stefan tinham um pouco de ceticismo cansado.

"Então, espere. O que você está me dizendo é que Gerald DuBois


admitiu que seu acasalamento com Rachelle foi arranjado?” Perguntou
Magnus depois que Adriel os informou sobre as circunstâncias que
rodearam o ataque de Declan.

Adriel assentiu com a cabeça. "Sim, para todo o Nível ouvir.


Evidentemente, é uma prática comum entre as Famílias Fundadoras
manter as linhagens puras."

Magnus recostou-se, parecendo atordoado. "Mas isso não é o que


um companheiro é."

"Tio, isso me preocupa, eu cresci aqui e nunca ouvi falar de tal


coisa,” Bethy admitiu.

MY
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Alanea Alder
Gavriel deu um bufo indigno. "Porque eles sabiam que se Magnus
soubesse disso, ele iria abolir a prática imediatamente."

Aiden empalideceu. "Por favor, diga-me que essas mulheres estavam


interessadas."

Bethy inalou bruscamente, parecendo doente. Ela se levantou,


colocando uma mão sobre seu estômago. "Com licença, por favor." Ela
correu em direção ao banheiro privado de Magnus. Gavriel estava ao seu
lado antes que Kari pudesse piscar. Ele fechou a porta quando os sons de
Bethy os atingiram.

Magnus deixou escapar uma série de palavrões enquanto se


levantava e começava a andar nervosamente. "Ela não deveria estar
ouvindo coisas tão angustiantes em sua condição."

Sua condição?

Ela percebeu o que ele quis dizer. "Ela está grávida?"

Magnus parou sua andança e virou para ela com um sorriso em seu
rosto. "Descobrimos depois que ela chegou. Eu vou ser um ótimo tio." Ele
soprou seu peito com orgulho.

"Mil bênçãos sobre ela e seu filho; esta é uma notícia maravilhosa!”
Exclamou Kari, fazendo uma nota mental para pedir presentes
apropriados.

Magnus se sentou de novo, mas olhou para a porta do banheiro dele.


"Talvez ela e Meryn devam voltar para Lycaonia. Este não é o melhor
ambiente para elas."

Aiden suspirou alto. "Acho que você já conhece as duas


suficientemente bem para saber que elas não iriam deixá-lo em perigo."

"Ele tem razão," Bethy disse, acariciando seu rosto com uma toalha
de papel úmida. Ela sorriu para seu companheiro. "Eu estou bem. Foi
apenas a ideia de ficar presa assim, com alguém que não era seu
companheiro, por anos, décadas até." Os olhos dela começaram a
lacrimejar.

MY
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Alanea Alder
Gavriel a ajudou rapidamente a sentar-se. "Então, nós matamos
Gerald DuBois?" Perguntou ele em um tom calmo.

Stefan Bolívar assentiu: "Parece bom para mim."

Kari engasgou com o gole de água que acabara de tomar. Bethy


balançou a cabeça e deu um tapinha nas costas. "Não, meu amor, não
matamos Gerald DuBois." Gavriel simplesmente encolheu os ombros.

Kari compreendeu a linha de raciocínio dele. Na mente dele, Gerald


tinha feito algo errado, mas a ofensa mais grave, mesmo que
indiretamente, tinha sido perturbar sua companheira grávida. "Eu gosto
de você." Disse ela, acenando com a cabeça.

A boca de Gavriel se contorceu. "Eu acredito que também gosto de


você, Kari Delaney. Você ficou surpresa com minha sugestão, mas você
realmente concorda com isso, não é?"

Kari pensou nisso por um momento, depois assentiu lentamente.


"Você está esquecendo que foi meu companheiro que ele quase matou.
Algo me diz que Gerald DuBois não é estranho à violência. Ele pode não
ter a intenção de Declan ser sua vítima, mas ele claramente queria matar
alguém."

Os olhos de Gavriel se escureceram. "Perdoe-me, eu tinha esquecido


que Declan quase morreu. Você está certa, um homem como esse, carrega
uma mácula do mal. Ele deve ser morto mais cedo ou mais tarde."

"Ele está atualmente convidado em nossas celas de detenção, ele


terá a chance de defender seu caso, mas eu não consigo ver o que ele
poderia dizer para se defender,” disse Magnus.

Kari pensou no assunto. "Ele está perdendo sua 'companheira', é um


argumento poderoso."

Aiden amaldiçoou. "Eu não tinha pensado nisso assim, ela tem
razão, isso pode influenciar as pessoas."

"Maravilhoso" grunhiu Magnus. "Nós temos o jantar com os


DeLaFontaines esta semana, já vai ser estranho, isso só vai torná-lo
doloroso."

MY
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Alanea Alder
Stefan gemeu. "Você pode me deixar fora da lista de convidados. Eu
não estou muito orgulhoso de admitir que esse tipo de jantar não passa
por minha cabeça. Enfio meu pé na minha boca na melhor das situações.
Com um jantar como esse, eu começaria a Terceira Guerra Mundial."

Kari inclinou-se para a frente. "Por que seria estranho?"

Bethy riu e Gavriel sorriu abertamente. Adriel, por outro lado, estava
esfregando a nuca. Aiden pareceu resignado. "Bem?"

Aiden limpou a garganta. "Minha companheira, Meryn, e a


companheira de Adriel, Eva, reencenaram a cena de 300 com Ivan
DeLaFontaine no túnel do transporte."

Kari franziu a testa, então percebeu a importância do túnel. Com os


olhos arregalados, ela olhou do Líder da unidade para o Comandante da
Unidade. "Elas não fizeram," ela sussurrou.

Adriel assentiu com a cabeça. "Minha Eva deu uma pancada perfeita
no tórax, o escudeiro de Meryn o eletrificou com uma espécie de chama
azul para que ele não pudesse voar. Seu filho teve que pegar ele fora da
rede de segurança, rasgando-o no processo. Ainda precisamos consertar
isso."

Kari virou-se para Aiden e Adriel. "Eu tenho que conhecer as


companheiras de vocês." Os dois homens estremeceram.

Bethy limpou a garganta. "Ficarei feliz em apresentá-la à minha mais


nova amiga, Eva Mae Miller, e minha irmã bebê adotiva, Meryn
McKenzie."

"Você adotou a companheira dele?" Perguntou Kari, apontando para


Aiden.

Bethy assentiu lentamente. "Você vai entender depois de conhecê-


la."

Adriel bateu na prancheta. "Eu não me importo com o que Declan


pode dizer mais tarde para tentar evitar problemas, eu quero Gerald
DuBois processado na medida máxima da lei. Não vou tolerar ninguém
ferindo meus guerreiros, muito menos ferir um homem que é como um
irmão para mim." Fez uma pausa. "Um irmão
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malcriado, insolente, irritante e exasperante, mas um irmão do mesmo
jeito."

Kari observou Adriel de perto. Sua voz era uniforme, quase


sardônica, sua aparência externa era fria e segura, mas os nós dos dedos
dele estavam brancos, onde ele segurava a prancheta quase até o ponto
de ruptura. "Obrigada, Adriel, por falar por Declan quando ele não pode."

Adriel encontrou seu olhar e assentiu. "Eu entendo que você deve
trabalhar diretamente com nosso príncipe, no entanto, se você precisar
de alguma coisa, qualquer coisa, qualquer guerreiro nesta cidade deixaria
tudo para ajudar você e seu irmão. Você é uma dos nossos agora."

Kari podia sentir a enormidade da sua declaração. Ela entendeu por


que Avery estava tão feliz antes. Tinha passado muito tempo desde que
sentiu como se tivesse o apoio de uma família.

"Queridos deuses, por favor, diga-me que ninguém disse a Meryn


sobre o que aconteceu com Declan!" Bethy ofegou.

Aiden se levantou e disparou do quarto, Gavriel riu com Adriel.


Stefan riu completamente, desmoronando para um lado da cadeira.

Kari olhou para Bethy. "Por que isso o faria correr?

Bethy demorou um momento antes de responder. "Desde que


cheguei aqui, encontrei-me confiando pesadamente no Declan, quando
trabalhava com os habitantes da cidade. Eu fui criada aqui, mas ainda
sou a sobrinha do príncipe. Declan, por outro lado, é visto um tanto como
um campeão do povo. Ele se esforça para permanecer neutro e mediar
entre as famílias fundadoras e os cidadãos. As pessoas absolutamente o
adoram, Meryn não é diferente. Na mente complicada de Meryn, os
guerreiros da unidade pertencem a Aiden e Aiden pertence a ela, por isso,
se alguém fere os guerreiros, ela os machuca."

"E ela o chama de Simba," acrescentou Gavriel, rindo.

Bethy sorriu. "Ela declarou isso enquanto o walkie-talkie dele tinha


sinal. Quando ela não estava se sentindo bem no início desta semana,
Declan assumiu o dever de guarda, e eles vegetaram assistindo filmes da
Disney e comendo Cheetos. Acho que eles
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assistiram O Rei Leão seis vezes. Ele a estraga muito."

"Mas o que ela poderia fazer para ter o Comandante da Unidade


correndo daqui?" Perguntou Kari.

Gavriel, Adriel e Magnus estremeceram, e Bethy piscou para ela. "O


que ela não pode fazer?"

"Agora, eu realmente tenho que conhecê-la." Kari rasgou os dedos


no braço da cadeira. "Existe uma maneira de fazer entrevistas com todos
os casais acoplados na cidade para determinar quantos deles estão
dispostos e se alguém está sendo forçado?"

Adriel trocou olhares com Magnus e Magnus assentiu. Adriel virou-


se para ela. "Acho que é uma ideia maravilhosa, no entanto, talvez
tenhamos que esperar que seu parceiro se cure."

"Por que? Eu entendo que ele é popular, mas certamente outros


poderiam fazer isso."

Adriel inclinou a cabeça para um lado. "Você não sabe quem ele é,
não é?"

Kari começou a ficar agitada. "Você quer dizer nos quinze minutos
que eu estive com ele, enquanto ele estava drogado com seus intestinos
saindo? Não, nós realmente não tivemos um bate-papo de qualidade."

"Oh, eu gosto dela!" Bethy disse, seus olhos dançando.

Adriel fez uma expressão de dor. "Perdoe-me, eu não quis dizer isso
dessa maneira, mais retórica, eu acho,” ele pausou. "Seu companheiro é
Declan Lionhart."

Ela assentiu com a cabeça. "Esse sobrenome me parece familiar, o


médico disse algo sobre um Lionhart sendo muito forte para sucumbir a
esse tipo de feridas."

Bethy inclinou a cabeça para um lado. "Você está familiarizada com


a hierarquia das famílias dos shifters?"

Kari sacudiu a cabeça. "Eu faço negócios, principalmente, com seres


humanos e vampiros. Eu tento deixar a política das Famílias Fundadoras
e o andamento das cidades pilares, sozinhos."
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Magnus inclinou-se para a frente. "Kari, os Lionharts são tão
prestigiosos quanto os McKenzies, eles são considerados uma das poucas
Famílias Fundadoras de shifters. O pai dele, Jedrek Lionhart, é o Elder
shifter em Eiré Danu. O irmão mais velho dele, Rex, é o shifter Elder aqui
em Noctem Falls, e o irmão mais novo, Ari, é o segundo em comando em
Brennus Vi'Eirlea, companheiro da rainha Aleksandra e consorte real."

Kari sentiu seus olhos se espreitarem. "O que ele está fazendo aqui?"

"Merda" Bethy estremeceu, olhando furtivamente para Adriel e seu


tio. Kari desejou que o chão a engolisse inteira. Ela tinha cometido a gafe
mais social esta tarde, do que ela tinha feito na última década. "Minhas
desculpas, eu não quis ofender."

Adriel a surpreendeu ao assentir. "Eu entendo exatamente o que


você quer dizer, eu mesmo perguntei a ele no dia que ele chegou para agir
como meu segundo no comando. Você pode adivinhar o que ele disse?"
Kari sacudiu a cabeça. "Ele me disse, 'parece divertido'." Adriel recostou-
se na cadeira. "Eu acredito que ele apreciou a distância que tem da sua
família."

"Mas eu pensei que você disse que seu irmão mais velho era o Elder
shifter aqui?" Ela perguntou.

Adriel assentiu com a cabeça. "Sim, mas ele chegou depois de


Declan."

Kari estava acenando com a cabeça quando percebeu um


pensamento. "Por que ele não está aqui? O irmão mais novo dele quase
morreu."

Magnus empalideceu e levantou-se. Sem dizer uma palavra, ele


deixou a pequena sala de conferências.

"Oh, querida" murmurou Bethy.

"Rex vai se transformar num urso para lidar com isso, ele é muito
protetor dos seus irmãos." Adriel se levantou. "Vou avisar nosso
espinhoso curandeiro, se você me desculpar..." Ele saiu apressado do
quarto.

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Bethy olhou entre ela e Gavriel. "Eu farei um anúncio que, a partir
de amanhã, Declan estará conduzindo entrevistas com todos os casais
acasalados."

"Ele vai estar curado até lá?" Kari perguntou preocupada.

Bethy acenou com a cabeça. "Os Leões tendem a se curar mais


rápido do que a maioria dos shifters." Ela olhou ao redor. "O tio vai voltar
logo. Você quer esperar aqui?"

Kari assentiu. "Sim, está bem. Depois que ele voltar, voltaremos para
o escritório e quero passar por cima de relatórios anteriores para ver se
consigo encontrar algo que possa indicar problemas entre casais."

Stefan ficou de pé quando Bethy e Gavriel fizeram. "Posso dizer a


Rachelle e Peter que os lobos têm o apoio do príncipe Magnus?"

Bethy esfregou as têmporas. "Stefan, sinto muito, eu esqueci


completamente que isso afeta um dos membros da sua matilha. Sim,
claro, diga a eles que meu tio os apoia cem por cento. Se algum dos seus
colegas descobrirem companheiros, por favor, aconselhe-os a nos alertar
imediatamente para que possamos evitar outra cena como a de hoje."

Stefan assentiu. "Claro, será que posso fazer uma sugestão?" Ele
hesitou, como se a opinião dele não fosse bem-vinda.

Gavriel olhou gentilmente para o jovem lobo. "Por favor."

"Se você quer que algumas das mulheres se abram, inclua Micah.
Não estou aqui há muito tempo, mas vejo o jeito que ele as trata, elas
confiam nele."

Bethy sorriu para o jovem lobo. "Vou pedir ao Adriel para adicionar
seu nome à missão. É uma ótima sugestão, Stefan, por favor, saiba que
sua opinião é vital. Estamos confiando em você para nos informar como
as coisas estão com seu povo."

Stefan corou. "Obrigado. Eu sei que sou jovem, mas, às vezes, isso
pode ajudar as pessoas a ver as coisas com mais clareza."

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Aiden saiu da porta. "Drones! Onde no inferno ela conseguiu
drones?" Aiden rugiu, acenando com um pequeno dispositivo em sua
mão.

Bethy arregalou os olhos "Oh, Meryn."

Sorrindo, Kari se levantou. "Mudança de planos. Eu preciso


conhecer Meryn McKenzie."

Aiden colocou o drone sobre a mesa." Eu vou levar você até ela.
Talvez você possa mantê-la longe de problemas."

Kari riu."Sem promessas."

"Ótimo, apenas ótimo,” ele murmurou.

Assim que saíram da sala de conferências, passaram pelo escritório


de Magnus. Ela se inclinou para Avery. "Vamos lá, há alguém que temos
que conhecer."

Avery saltou da sua cadeira animadamente. "É a humana louca?"

Vin e Keegan riram e depois engoliram em seco quando Aiden virou


para eles com uma expressão azeda. Vin deu um sorriso fraco. "Desculpe,
senhor, mas vimos o drone."

Aiden sacudiu a cabeça. "Ela está bem."

Keegan tossiu. "Tenho certeza que ela está... O que ela tinha ligado
a ele? Geralmente, eles podem segurar uma câmera ou uma arma..."
Keegan parou, vendo a expressão do seu comandante.

Aiden congelou. "Ligado?"

"Merda,” sussurrou Vin.

Aiden virou-se para ela. "Me siga."

Avery correu atrás de Aiden. Depois que o Comandante da unidade


saiu da sala, ela rapidamente se virou para Vin. "Agarre o drone na sala
de conferências e traga-o quando ele não estiver olhando," ela sussurrou.

"Você está tentando me matar?" Ele sussurrou de volta.

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"Duas perguntas: um: você realmente acha que ela tem apenas um?
Dois: Você não tentaria conseguir o seu lado bom, devolvendo-o?"

Keegan engoliu em seco. "Bom ponto, vamos devolver a ela."

Kari sorriu para eles. "Obrigada." Ela correu atrás de Aiden, que
estava andando rapidamente em direção aos aposentos.

Ela alcançou Avery e agarrou sua mão. Rindo, eles praticamente


tiveram de correr para acompanhar o urso mal-humorado.

Avery virou-se para ela. "Este lugar é divertido!"

Ela piscou para ele e ambos riram quando Aiden começou a


resmungar.

Talvez isso não seja muito ruim, afinal.

"Onde está meu drone?" Perguntou a mulherzinha.

Kari trocou olhares com Avery. Esta mulher tinha menos da metade
do tamanho de Aiden. Seu cabelo marrom curto parecia ter uma mente
própria, cacheado em todas as direções.

"Meryn, você tinha alguma coisa anexada nele?" Perguntou Aiden.

Meryn congelou e olhou para seus pés. "Não."

Aiden exalou. "Baby, não é como lá em casa, você não pode fazer o
que quiser."

Meryn levantou a cabeça; ela parecia genuinamente confusa. "Por


que não?"

"Estamos visitando dignitários."

"Então?"

"Poderíamos causar problemas a Magnus."

"Então?" MY
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Exasperado, Aiden jogou as mãos no ar.

"Porque um dia, serei um Elder."

"E?"

"Apenas me diga: Você está trabalhando com produtos químicos


perigosos ou explosivos?"

Os olhos de Avery se arregalaram diante da pergunta.

Meryn inclinou a cabeça para um lado, pensando em sua resposta.


"Hmm não, eu acho."

A cabeça de Aiden estalou para o homem asiático bonito que estava


atrás de Meryn. "Ryuu?"

Ryuu tinha um leve sorriso. "O que ela está lidando não é de forma
alguma um perigo para ela."

Aiden voltou-se para Meryn. "Não tente mais ir atrás de Gerald


DuBois."

"Não faço promessas" disse Meryn, cruzando os braços sobre o peito.

Aiden olhou para Kari e franziu o cenho. "Onde eu já ouvi isso


antes?"

Kari arregalou os olhos, dando-lhe seu melhor olhar inocente.


"Quem eu?"

Meryn percorreu seu companheiro. "Quem são as novas pessoas?"

Aiden virou-se para que Meryn pudesse vê-los. "Meryn, esta é Kari
Delaney, companheira de Declan, e o irmão mais novo dela, Avery
Therian."

Meryn olhou para ela e depois assentiu antes de se virar para Avery.
Seus olhos se estreitaram e ela inclinou a cabeça novamente. "Ele é
bonito."

Avery corou. "Obrigado."

Kari suspirou. "Gostaria de ter os cílios dele."

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Meryn abanou a cabeça. "Ele é bonito assim também, mas quero
dizer o seu..." ela acenou com a mão em torno do seu peito. "Eu não sei,
talvez seu coração. Eu nunca vi alguém tão gentil, ele emite boas
vibrações."

Aiden franziu a testa e se aproximou da sua companheira. "Quando


você começou a ver vibrações?" Ele esfregou as costas dela.

Meryn encolheu os ombros. "Eu acho que sempre, mas criei um


sistema de classificação para o que vejo agora, está me ajudando a
identificar mais." Ela apontou para Kari. "Como se ela fosse todas as
caixas e linhas limpas como Bethy. Estou supondo que isso significa que
ela é organizada."

"Você não tem ideia," Avery murmurou.

Kari bateu nele com o quadril.

Meryn apontou para Avery. "Ele é fofo, leve e fofo e doce, como
algodão doce." Seus olhos ficaram desfocados, e mesmo que ele estivesse
de pé atrás dela e não pudesse ver a expressão dela, Ryuu reagiu,
abaixando-se e girando um de seus pulsos. Ela balançou a cabeça como
se quisesse limpá-la. "Fofo significa bom."

Os olhos de Aiden e Ryuu se encontraram sobre a cabeça de Meryn.


Meryn deu uma cotovelada aos dois. "Eu sei quando vocês fazem isso."

Aiden se inclinou e acariciou seu pescoço. "Apenas preocupado com


você, querida."

"Estou bem. Eu estou ficando melhor em usar meus poderes Jedi."


Meryn sorriu para eles.

Avery se virou para Kari com olhos de cachorrinho. "Podemos ficar


com ela?" Ele suplicou.

Kari riu. "Eu acho que Bethy tem sorte. Ela adotou Meryn como sua
irmã."

Meryn assentiu com a cabeça. "Sim, mas você pode se juntar a mim
para Doctor Who nas tardes." Ela olhou para Kari. "Tenho o Declan
enganchado."
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Avery começou a saltar de pé em pé. "Quem é seu médico favorito?"
Exclamou ele.

Os olhos de Meryn se iluminaram. "Eu amo Ten, mas Eleven tem


seus momentos, você sabe?"

Avery balançou a cabeça para cima e para baixo. "Eu me apaixonei


por Eccleston" admitiu timidamente.

Meryn começou a balançar a cabeça energicamente. "Era totalmente


a jaqueta."

Avery apontou para ela e se virou para Kari. "Ela entende!"

Kari observou enquanto os dois saíam pelo buraco do coelho. Ela


não se importava se Meryn McKenzie explodisse metade da cidade; ela
entendeu Avery e estava o tratando como um amigo. Por essa razão, Kari
iria defender a mulher pequena, incondicionalmente.

Os olhos de Aiden começaram a esquadrinhar quando começaram a


tagarelar sobre os episódios favoritos. Ele balançou sua cabeça. "Ok,
querida, eu estou voltando para ajudar o campo de Magnus a enfrentar a
tempestade de merda que Rex Lionhart vai fazer quando souber que
Declan ficou machucado." Ele se virou para Kari. "Vai ficar?"

Kari assentiu. "Por um instante."

"Meryn tem um walkie-talkie. Se você precisar de nós, deixe-a


saber." Aiden deu a Meryn um beijo final e depois saiu.

Meryn esfregou a parte inferior das costas e Avery imediatamente


ficou contrito. "Oh, meu Deus, eu sinto muito, estou falando como um
lunático e você deveria estar sentada."

Meryn desfez de sua preocupação. "Eu precisava andar, tenho


trabalhado com Nigel e Neil criando a vingança perfeita para Declan.
Então, Aiden teve que ir roubar meu drone."

Kari acenou com o dedo para frente e para trás. "Vin e Keegan vão
trazê-lo de volta em breve. Eu odeio admitir, mas eu quero ver o que você
pode fazer. Declan é meu companheiro, afinal."

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Meryn jogou as mãos no ar e pulou em volta. "Sim, sim, Kari, você
arrasa!"

Avery moveu as mãos como se tentasse fazê-la se acalmar. "Por


favor, não salte!"

Meryn deu uma risadinha. "Não é como se o bebê fosse cair fora ou
qualquer coisa." Ela agarrou sua mão. "Vamos lá, eu vou te mostrar meu
covil secreto."

Kari levantou uma sobrancelha para Ryuu. Ele limpou a garganta.


"O centro de comunicação."

Meryn e Avery começaram a falar sobre o mais recente especial de


Doctor Who enquanto eles andavam pelo corredor. Meryn usou sua mão
e a porta se abriu para um grande quarto. "Minha bat caverna!"

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Kari olhou ao redor da sala. Longas mesas alinhadas a três paredes
com pilhas de caixas, eletrônicos e cabos organizados em pequenas
pilhas. Meryn correu para uma mesa e retirou uma grande caixa de
papelão que cobria o que parecia um pequeno helicóptero.

"Eu disse a eles que você tinha mais de um,” Kari murmurou.

Meryn se virou para ela e sorriu. "Eu realmente encomendei três,


para que cada um de nós pudesse praticar."

"Nós?" "Ela quer dizer nós,” disse uma voz masculina.

Kari olhou para a direita e piscou. Ela estava vendo em dobro.

Um dos homens riu. "Não há nada de errado com sua visão, somos
gêmeos."

Avery se moveu para ficar ao lado de Meryn. "Você poderia me


ensinar como usar isto?"

Meryn encolheu os ombros. "Eu não sou muito boa com eles ainda.
Nigel é o melhor piloto de nós três."

Nigel bufou. "Isso não é dizer muito, todos nós somos meio que
terríveis."

Avery pegou o drone pequeno e o virou. "Para que você vai usar isso?"

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"Vingança" disse o outro, baixando a voz uma oitava. Ele ergueu as
mãos na frente dele como um zumbi. "Muaahahaha."

Meryn bateu nos lábios com o dedo numa expressão pensativa no


rosto. "Você ainda precisa trabalhar em seu riso malvado, Neil, ainda soa
meio fofo."

Neil revirou os olhos. "Eu vou conseguir, eventualmente."

"Eu pensei que foi assustador," Avery disse, tentando ser gentil.

O rosto de Neil se iluminou, "Sério?"

Avery assentiu com a cabeça. "Totalmente."

Nigel olhou para Avery antes de se virar para Meryn.


"Apresentações?"

"Hmmm?" Meryn disse, preocupada com o pequeno cristal


transparente na mão.

"Terra para Meryn." Neil se levantou e se inclinou para acenar uma


mão na frente do seu rosto.

"Certo. Apresentações. Kari Delaney, companheira de Simba, chefa.


Avery Therian, fã irado de Doctor Who, fofo. Kari, Avery, estes dois são
Nigel e Neil Morninglory, bruxos gêmeos das unidades aqui na cidade. A
minha sombra encantadora, é meu escudeiro Ryuu Sei." Meryn franziu o
cenho e pegou outro cristal, este nublou. "Funcionou?"

Kari caminhou até Meryn e olhou para o cristal. "O que é isso?"

Meryn olhou para ela sorrindo: "Meus bebês Keelans têm trabalhado
em uma maneira de colocar um feitiço nos cristais."

"Bebês Keelans?" Perguntou Kari.

A excitação de Meryn diminuiu. "Eles me fazem lembrar de alguém


em casa, versões mais jovens."

Avery colocou a cabeça no ombro de Meryn. "Essa pessoa está bem?"

Meryn assentiu, ainda parecendo triste. "Sim, mas ele não está no
corpo dele agora."
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Avery arqueou as sobrancelhas. "Hã?"

Neil sacudiu a cabeça. "Não se preocupe, não podemos obter uma


resposta dela sobre isso."

"É complicado" argumentou Meryn.

"Obviamente," Kari arrastou.

Avery levantou a cabeça. "Isso é um feitiço?" Perguntou, apontando


para o cristal.

Meryn balançou a cabeça. "Sim. Quando ouvimos o que aquele idiota


fez com Declan, decidimos mover o projeto do drone para o topo da nossa
lista de 'Para Fazer'. Nós vamos voar esse bebê para a cela de detenção e
acertá-lo com o feitiço."

Os olhos de Avery se arregalaram. "Isso é legal?"

Meryn encolheu os ombros. "Talvez sim, talvez não. Não é como se


o matasse, bem, não esse feitiço." Meryn acenou com o cristal marrom.

Kari puxou Avery de volta. "O que isto faz?"

"Diarreia" disse Meryn, sorrindo maliciosamente.

"E alguns pesadelos lançados para se divertir. O objetivo é tentar


fazê-lo se cagar nas calças,” explicou Nigel.

Avery olhou entre os três orgulhosos cientistas loucos. "Posso


ajudar?"

Todos concordaram. "Claro,” disse Neil, dando tapinhas no assento


ao lado dele.

"Avery, querido, e sua nova posição?" Kari perguntou, não muito


confortável deixando-o com este trio de loucos.

Avery virou a cabeça para baixo. "Eu posso começar amanhã. Não
estávamos realmente planejando trabalhar, de qualquer maneira, estas
eram as nossas férias. Além disso, eu sei que vai demorar alguns dias
para conseguir Magnus organizado. Tudo o que eu preciso, é de lenços
antibacterianos bem resistentes e talvez uma fogueira para limpar a
escrivaninha daquela mulher horrível."
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"Fogueira?" Meryn perguntou, parecendo interessada.

"Mulher horrível?" Neil perguntou ao mesmo tempo.

Kari sorriu. "Eu posso ter esmagado a secretária de Magnus antes


de jogá-la pela sala e ela ser despedida. Avery é o substituto dela. Eu
estarei trabalhando com Magnus para começar a afunilar a informação
que tem recebido, organizadas, especialmente porque parece que vamos
nos mudar para cá, desde que estou acasalada com Declan."

"Fodona!" Meryn deu uma risadinha. "Você vai se dar bem com Eva."

"Ela é aquela com o chute perfeito?” Perguntou Kari.

"Sim. Ela é incrível."

"Você conseguiu uma atualização sobre Declan?" Neil perguntou.

Kari sacudiu a cabeça. "Eu quero ir lá depois de verificar com o


Príncipe Magnus, até agora, não recebi nenhuma atualização sobre sua
condição."

Nigel rangeu os dentes. "Declan é um grande cara, nós adoramos


fazer brincadeiras com ele, mas só porque ele nos trata como irmãos mais
jovens malcriados. Eu não posso acreditar que o idiota tentou matá-lo."

"Pelo que me disseram, ele estava realmente apontando para um


lobo, mas confie em mim, isso não justifica o que aconteceu,”
compartilhou Kari.

Meryn abriu a boca para falar quando um barulho começou a tocar.


Todo mundo olhou em volta um para o outro antes de verificar seus
telefones.

"Denka, eu acredito que o computador está tocando,” Ryuu disse,


apontando para o computador no meio da sala.

Meryn se apressou e abriu o programa. "São meus minions!"

"Tenho medo de perguntar." Kari piscou para Avery.

Segundos depois, dois belos homens estavam acenando para Meryn


na tela.

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"Está na hora de você levantar e correr! Nós estamos te esperando
no Skype por dias,” o loiro reclamou.

"Alguém está ficando louco,” o de cabelos escuros empurrou a


cabeça em direção a seu amigo.

"Eu sinto muita a falta de vocês, nunca gostei de gente antes de


encontrar Aiden, então, isso é novo para mim." Meryn esfregou o esterno.

"Nós sentimos a sua falta também, sua louca. Tudo está tão
silencioso por aqui,” o de cabelo escuro se queixou.

"Você tem companhia?" Perguntou o loiro.

Meryn bufou. "Ok, apresentações novamente." Ela acenou para a


tela. "Todo mundo, o bonito é Noah Caraway, o arrojado ao lado dele é
Jaxon Darrow, eles são meus servos, eu os treino do meu jeito Jedi nos
computadores." Ela se virou e apontou atrás dela. "Caras, os gêmeos de
cabeça vermelha são Nigel e Neil Morninglory, eles são guerreiros da
unidade aqui. O adorável com os olhos grandes expressivos é Avery
Therian, e a mulher atrás dele é a irmã dele, Kari Delaney. Ela acabou de
descobrir que o companheiro dela é Declan, o shifter leão legal que falei
para vocês por mensagem."

Kari acenou para os dois "minions" enquanto todos diziam olá. Ela
notou que Noah parecia um pouco mais triste do que quando eles se
conectaram pela primeira vez.

"Então, quais planos de dominação mundial você criou desde que


você foi embora?" Perguntou Jaxon.

"Bem, eu configurei completamente a rede sem fio e celular para a


cidade, e hoje, nós começamos a trabalhar com drones voadores. Eu
espero usá-los como armas e serem nossos olhos no céu para ajudar os
guerreiros,” Meryn balbuciou.

Os gêmeos racharam. "Essa é a resposta responsável, a verdade é


que ela queria internet para jogar Farmville e assistir Netflix. Os drones
são parte de um plano para enviar um feitiço de diarreia para a célula de
detenção para o cara que quase matou Declan,” explicou Neil.

MY
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Os olhos de Jaxon se arregalaram e um grunhido baixo foi ouvido.
"Eu pensei que vocês deveriam estar seguros aí. Como Declan acabou
estripado?"

Todos se voltaram para Kari e ela estendeu as mãos. "Eu só tenho


o mínimo dos fatos. Ele estava atuando como um mediador no Nível Seis,
entre um vampiro de Família Fundadora e um lobo shifter. Eles estavam
lutando por uma mulher e Declan ficou entre eles." Kari não sabia quanta
informação tinha sido liberada, então decidiu errar no lado da cautela
quando se tratava de revelar fatos.

"Exatamente o por que esse filho da puta precisa pagar" disse Meryn
com veemência.

"Sim," os gêmeos concordaram juntos.

Noah começou a parecer mais inquieto. Meryn franziu o cenho.


"Noah, você está gripado? Parece que algo está incomodando você."

Jaxon gemeu e enterrou o rosto em suas mãos.

A boca de Noah se abriu e fechou como um peixe. Ele finalmente


balançou a cabeça e olhou para baixo.

"Não é a coisa certa a dizer?" Meryn perguntou, olhando ao redor.

Avery balançou a cabeça e Kari encolheu os ombros. Ela não tinha


ideia por que o jovem loiro estava chateado.

"Noah, você sabe que denka está em desvantagem de não estar na


mesma sala que você, ela não consegue sentir como você está se sentindo.
Receio que você terá que ser muito direto com sua preocupação,” Ryuu
aconselhou, sorrindo suavemente.

"Preocupação?" A cabeça de Meryn voltou para a tela. "O que está


errado?"

"Você está nos substituindo?" Exclamou Noah, a cor escorrendo do


seu rosto.

"Hã? Não. Por quê?" Meryn gaguejou.

Kari olhou dos gêmeos para os dois


homens na tela. - "Ah!" MY
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Ryuu olhou para ela e assentiu.

"O que!?" Meryn exigiu.

Avery sentiu pena dela. "Noah está preocupado que agora que você
tem Nigel e Neil, você não vai precisar mais deles."

"Isso é ridículo, Noah e Jaxon são meus minions, eu os encontrei,


eles são meus... Nigel e Neil são meus bebês Keelan..." Meryn fez uma
pausa. "Oh. Eu posso ver como isso pode ser confuso, mas eu sinto o
mesmo por vocês quatro."

"Como?" Perguntou Noah, mordendo o lábio inferior.

"Hmm. Não como Aiden, porque não temos sexo."

"Graças aos deuses" sussurrou Noah.

"Não como Ryuu, porque todos vocês não me alimentam..." Meryn


coçou a cabeça, parecendo realmente confusa.

"Denka, você se importa com eles?" Ryuu perguntou.

"Sim, claro."

"Você se preocupa com eles?"

"Sim."

"Quer que sejam felizes?"

"Duh!"

"Então, que tipo de membro da família você se importa, se preocupa,


quer ver feliz, que geralmente são próximos da idade e do sexo
masculino?" Perguntou Ryuu.

Meryn franziu o cenho. Kari podia imaginar as rodas girando uma


milha por minuto em seu cérebro. Finalmente, o rosto de Meryn se
iluminou. "Eles são como versões masculinas de Bethy e Amélia. Isso os
tornaria meus irmãos!" Meryn anunciou alegremente. Seus olhos se
estreitaram, e ela sorriu. "Eu tenho irmãos agora, irmãos são legais."

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Kari olhou para os quatro homens e sorriu. Ela pôde ver como as
palavras de Meryn os afetaram.

Noah dissolvendo em lágrimas quebrou o silêncio. Jaxon esfregou as


costas suavemente, seus próprios olhos brilhando intensamente. Nigel e
Neil estavam apertando as mãos um do outro com tanta força, que Kari
estava com medo de que fossem arrancar os dedos um do outro.

"Agora, eu os quebrei?” Meryn gemeu. Ela pousou a cabeça nos


antebraços cruzados sobre a mesa. Avery esfregou suas costas. "Eu não
acho que eles estão quebrados, Meryn. Eu acho que eles estão bem,”
sussurrou.

"Nós estamos, nós estamos, nós estamos." Noah soluçou.

Meryn ergueu a cabeça, parecendo irritada. "Você, para com isso,


não chore, Noah, eu não posso te ajudar daqui!" Meryn torceu as mãos
com ansiedade.

Uma fungada e uma risadinha escaparam de Noah. "Como se você


soubesse o que fazer mesmo se estivesse aqui."

O rosto de Meryn relaxou em seu riso. "Provavelmente não."

"Meryn, eu entendo Noah e Jaxon, você os conhece há mais tempo,


mas você acabou de nos conhecer." Nigel apontou entre ele e seu irmão.

"Então?"

"Acabamos de nos conhecer."

"Sim, você disse isso."

"Como você pode nos amar o suficiente para nos chamar de irmãos?"
Neil perguntou. Seus olhos estavam esperançosos, mas desconfiados.
Como se ele estivesse com medo de acreditar que Meryn poderia se
importar com eles tanto assim.

Kari entendeu a preocupação dele, mas sabia exatamente o que


Meryn estava dizendo. Ela soube no momento que viu Avery que ele ia ser
alguém especial para ela. Ela estava disposta a apostar que Meryn sabia
que os quatro homens eram importantes para ela no momento em que os
conheceu também.
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Alanea Alder
"Eu tenho ou não tenho essa coisa de empatia?" Meryn exigiu.

Ambos concordaram.

"Eu só sei." Ela os olhou nos olhos. "Eu sei como é não ter ninguém.
Ninguém compartilha coisas ou se importa se você come Hot Pockets
durante um mês direto." Todos os quatro homens estremeceram. "Então,
quando eu vejo alguém tão incrível como vocês dois, que me acolhem e
veem a diversão nas situações mais terríveis, eu quero dar a vocês o que
eu não tinha." Ela deu de ombros." Ninguém deveria estar sozinho,
nunca." Suas últimas palavras eram sussurros cheios de dor, mas todos
os ouviram claramente.

"Eu aceito!" Noah falou, surpreendendo a todos.

Jaxon engoliu em seco: "Eu também. Só os deuses sabem o que nós


quatro faríamos sem você ao redor." Ele olhou para os gêmeos. "Seria
quatro, certo?" A pergunta pendurada no ar.

"Claro!" Nigel praticamente gritou.

"Tente nos enviar para longe! Nós somos como duas moedas de um
centavo ruins, nós sempre apareceremos," Neil disse, enxugando os olhos.

"Então, meus minions e meus bebês Keelans são meus irmãos; isso
é incrível." Ela apertou os lábios. "Deveríamos fazer tatuagens?"

"Isso seria totalmente foda."

Noah assentiu. "Não vai doer?" Nigel trocou olhares preocupados


com Noah. Jaxon e Neil encolheram os ombros.

Meryn inclinou a cabeça e olhou para Kari: "O que os irmãos fazem?
Bethy é a minha Yoda e me impede de fazer muitos erros políticos e Amelia
me abraça muito. O que eu faço com eles?"

Kari piscou. "Nenhum dos seus amigos crescidos tem irmãos?"

Meryn sacudiu a cabeça. "Eu nunca tive amigos."

O coração de Kari se virou. "Bem..." Ela olhou para Avery. "Irmãos


estão lá para você quando ninguém mais está. Eles estão sempre do seu
lado, mesmo se você estiver errado, e eles
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Alanea Alder
trazem-lhe os melhores lanches quando você está chateado."

Avery deu uma risadinha. "Eu não acho que eu deveria ser usado
como um modelo universal para irmãos, Kari."

Kari fungou. "Por que não, você é perfeito."

Avery revirou os olhos e se virou para Meryn. "E se você continuar


fazendo o que tem feito?"

Meryn abanou a cabeça. "Não, porque isso é coisa de minion e bebê


Keelan. Precisamos fazer coisas de irmãos agora."

Jaxon riu enquanto Noah e os gêmeos trocavam olhares.


Finalmente, Neil falou. "Na verdade, Meryn, sua coisa de minion e bebê
Keelan, é coisa de irmão, você simplesmente não sabia como chamá-lo
naquele momento."

Jaxon assentiu. "Ele está certo. Jogar Xbox, projetar brinquedos de


tecnologia, projetar planos de dominação mundial e assistir shows na
Netflix enquanto come junk food, são atividades praticamente essenciais
para irmãos."

Neil virou-se para a tela. - "O que vocês estão assistindo?"

Noah praticamente começou a saltar em seu assento. "Bem, desde


que Netflix cancelou Doctor Who, nós estamos assistindo Supernatural."

"O que?" Meryn sussurrou.

"Estamos três temporadas atrás, nosso cabo estava irregular antes


que Meryn chegasse,” disse Neil.

"O que?" Meryn ofegou baixinho. Kari ficou preocupada quando


Ryuu correu para o lado da sua carga e começou a esfregar as costas.
"Tudo vai ficar bem, denka."

"Oh, merda! Ela não sabia,” sibilou Jaxon.

"Tudo está perdido!" Meryn lamentou alto, jogando as mãos no ar.

Neil virou-se para Jaxon e Noah. "O que nós fazemos?"

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Alanea Alder
Os olhos de Noah estavam arregalados enquanto abanava a cabeça
desamparadamente. "Não sei, isso é importante, encontre um pouco de
chocolate, café, Cheetos, qualquer coisa!"

Avery olhou para Kari, preocupação em seu rosto. "Kari, ajude-a."

Kari se aproximou e soltou o walkie-talkie do saco lunático de


Meryn. "Hmm olá?"

"É Adriel. Kari, é você? Está tudo bem?"

Kari percebeu a divisão épica de Meryn. "Na verdade, Meryn acabou


de descobrir que o Netflix cancelou Doctor Who."

Depois de um segundo de silêncio, a voz de Bethy veio através do


walkie-talkie. "Oh, meus deuses! Kari, você pode, por favor, levá-la de
volta para o quarto do meu tio? Eu vou encontrar você lá. Eu vou ver se
Sebastian tem alguns pudins mágicos para ela. Eu acho que tenho algum
Who clássico em DVDs no depósito. Vamos buscá-la e eu procurarei por
eles."

"O mundo é um lugar mais escuro. Como isso pode acontecer! É


uma conspiração, o mal se enraizou no mundo!" Meryn rugiu.

"Certo, vou levá-la até lá. Kari abaixou o walkie-talkie. "Avery, Ryuu
levem Meryn de volta aos aposentos de Magnus. Neil, Nigel, procurem
Bethy e a ajudem no depósito, ela está grávida e algumas dessas caixas
podem ser pesadas." Ela olhou para Noah e Jaxon. "Vocês dois descubram
se Doctor Who está disponível de alguma forma on-line, se não, consigam
o cartão de crédito de Aiden e compre todas as temporadas disponíveis no
iTunes." Ela colocou as mãos nos quadris. Eles apenas olharam para ela.
"Hoje, cavalheiros!"

Imediatamente, os seis homens começaram a se mover. Ryuu


inclinou a cabeça. "Você tem meus agradecimentos."

Noah e Jaxon desligaram-se do Skype enquanto começavam a


trabalhar. Nigel e Neil saíram correndo para ajudar Bethy, Avery e Ryuu
estavam gentilmente persuadindo Meryn de volta para o quarto de
Magnus.

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Alanea Alder
Kari caminhou atrás deles, sorrindo do jeito que Avery acalmava sua
nova amiga. Ele era a alma mais doce que já conhecera. O segundo que
ele tinha conectado com Meryn, ele a fez sua família tão longe quanto Kari
estava preocupada, então ela estava disposta a fazer o que fosse
necessário para fazer a humana louca feliz, se fosse apenas para manter
Avery sorrindo.

Bethy os encontrou na porta. Um homem parecendo ansioso olhou


para fora por trás dela.

"Pobre coisa, você está tendo uma semana difícil, não é?" Disse
Bethy com uma voz simpática.

Meryn parou em seco e olhou para sua irmã adotiva. Seu lábio
inferior começou a tremer e Bethy arregalou os olhos. Antes que qualquer
um soubesse o que estava acontecendo, Meryn entrou em uma fusão
nuclear de choro.

Bethy estava imediatamente ao seu lado, envolvendo-a com os


braços. "Shsssh, querida, está tudo bem."

Meryn apenas sacudiu a cabeça. "Está escuro e eu odeio isso aqui!


Agora, eu não posso assistir Doctor Who e era a minha fuga! Eu sinto falta
de Noah e Jaxon e Penny e Amelia, mesmo que ela me abrace!" O gemido
quase inconsciente de Meryn ecoou pelos salões de pedra. Uma pequena
luz começou a zumbir em torno da sua cabeça. Ryuu estava perto do lado
de Meryn, sua mão em seu pulso. Uma leve luz azul brilhava dos seus
dedos circundados.

Bethy fungou enquanto seus olhos começaram a lacrimejar. "Eu sei,


também sinto saudades de casa."

Kari assistiu, descrente, enquanto Bethy começava a chorar ao lado


de Meryn. Avery torceu as mãos enquanto saltava de pé para pé, em
pânico.

Kari caminhou até a porta. "Seu nome?"

O homem piscou. "Meu nome é Sebastian, eu sou o escudeiro


Rioux."

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Alanea Alder
"Bom. Vamos deixar essas duas num lugar quente e confortável,
onde seria o melhor lugar?"

Ele afastou os olhos das mulheres chateadas. "Meryn tem usado a


sala de imprensa dos aposentos dos hóspedes para relaxar. Vou levá-las
lá e ligar a lareira."

"Lareira?" Perguntou Kari.

"Lareira a gás. Faz maravilhas para aquecer quando fica frio."


Sebastian estava prestes a ir em direção às duas cargas quando Gavriel
apareceu atrás dele.

Ele deu uma olhada nas duas mulheres, e seus olhos ficaram
vermelhos e seu corpo começou a se expandir. "Se outro desses idiotas,
parasitas e aduladores vampiros tiverem chateado elas, vou rasgá-los
membro por membro."

Avery se virou e estremeceu. "Meryn descobriu que o Netflix cancelou


Doctor Who e Bethy começou a chorar quando Meryn começou."

Gavriel respirou fundo e lentamente começou a relaxar até seu


tamanho original, embora seus olhos permanecessem vermelhos. Ele se
aproximou e puxou as duas mulheres para seu corpo. Bethy e Meryn
enterraram seus rostos em seu peito.

"Calma, agora, zain'ka moya, solnyshko moya2, eu tenho vocês


agora. Vamos nos aquecer e partilhar o Pudim Mágico de Sebastian, as
coisas não estão tão escuras quanto podem parecer." Gavriel gentilmente
beijou ambas as mulheres no topo de suas cabeças e as orientou para
dentro, Ryuu atrás deles. Avery caminhou para ficar com Kari; eles
olharam um para o outro, sem saber se deveriam seguir.

Sebastian reapareceu na porta, sorrindo. "Por favor, entrem. Eu


coloquei uma jarra de chá fresco, tenho certeza que vocês dois poderiam
tomar um copo."

2
Minha rainha, meu raio de sol.

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Alanea Alder
Avery assentiu com a cabeça, mas Kari sacudiu a cabeça. Ela
gentilmente empurrou Avery na frente dela, entregando-lhe o walkie-
talkie. "Cuide dos seus novos amigos, ainda tenho trabalho a fazer no
escritório de Magnus e eu gostaria de conversar com meu companheiro
em algum momento hoje, sem ele estar drogado."

Avery deu um passo, girou no calcanhar e se atirou contra ela. Ela


o abraçou apertado. "Te amo, Kari," ele sussurrou.

"Amo você também, garoto, vá relaxar e ajuda aquelas duas a sorrir


de novo, sim?"

Avery recuou. "Certo!"

Kari encontrou os olhos de Sebastian. Ele piscou e concordou.


Sentindo-se melhor agora que o escudeiro estava cuidando do seu irmão,
ela começou a caminhar, voltando para o escritório onde passaria a maior
parte do seu tempo.

Kari abriu a porta do escritório de Magnus; ambos os homens


pareciam absolutamente exaustos. Quando começaram a se levantar,
acenou-os de volta para seus assentos. "Então, suponho que pelas
expressões de vocês que o telefonema com Rex Lionhart correu bem?" Kari
entrou na sala e fechou a porta atrás dela.

Aiden gemeu e esfregou as mãos sobre o rosto. "Ele lidou com isso
tão bem como eu teria se tivesse sido meu irmão mais novo ferido."

Magnus assentiu. "Eu não consigo me imaginar recebendo um


telefonema como esse sobre Caspian."

Kari inclinou a cabeça para um lado. "Seu walkie-talkie está


desligado?" Ela perguntou a Aiden.

Os olhos de Aiden se estreitaram. "Por quê?"

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Alanea Alder
Kari respirou fundo. "Meryn teve..." ela pausou insegura como
explicar o que aconteceu. "Um episódio anterior. Ela descobriu que Doctor
Who não está mais no Netflix e não lidou bem com isso." Kari observou
enquanto cada pedaço de cor esvaziava do rosto de Aiden.

Ele se levantou de repente. "Eu tenho que ir até ela." Seus olhos
correram pela sala. "Eu preciso de Bart! Bart saberia o que fazer."

"Quem é Bart?" Magnus perguntou. "Ele é um velho humano que


dirige a loja perto de Lycaonia. Ele é um especialista em todas as coisas
de mulheres."

Magnus sorriu. "Parece um ser humano extraordinário."

Aiden saiu da mesa e se dirigiu para a porta. Ele parou, então se


virou para Magnus. "Existe um lugar para comprar chocolate aqui?"
Perguntou.

Magnus assentiu, apontando um dedo para o teto. "Nível seis,


procure por Pierre, ele trata estritamente com chocolate importado.”

Aiden exalou em alívio enquanto o ar saía de seus pulmões.


"Chocolate conserta tudo,” disse seriamente e depois abriu a porta e saiu.

"Eu realmente acho que ele acredita nisso,” disse Kari, mais para si
mesma do que qualquer outra coisa. Magnus riu. "O chocolate ajudará
um homem assim a percorrer um longo caminho,” brincou.

"Magnus, eu odeio perguntar, mas há alguma maneira que eu


poderia visitar Declan?" Kari não queria dar a impressão de que não
queria sua nova posição, mas tudo nela tinha lutado para ir ver Declan
desde o momento em que deixara seu lado. Certamente, agora, ele tinha
que estar fora da cirurgia.

Magnus se levantou. "Claro, você não é uma prisioneira aqui, de fato,


se você puder esperar um momento, eu gostaria que você fosse comigo
para cumprimentar Rex quando ele chegasse, nós três podemos visitar
Declan juntos."

Kari soltou a respiração que não sabia que estava segurando. "Isso
seria maravilhoso."

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Magnus aproximou-se dela e colocou uma mão em cada ombro.
"Kari, eu sei que muita coisa foi lançada em você hoje, e tem lidado
maravilhosamente. O que quer que seja que você precisa, não tenha medo
de pedir. Eu sei exatamente quão grande um presente que você é do
destino, não só para Declan, mas para mim também. Acredito que você
está desesperadamente necessitada na cidade, especialmente agora."

Seu sincero elogio a fez sorrir. "Obrigada, Magnus."

Magnus abaixou as mãos e sorriu. "É o mínimo que eu poderia fazer


por alguém que vai me ajudar a administrar a cidade."

Kari deu a ele um sorriso maligno e balançou o dedo para frente e


para trás. "Oh, eu não vou administrar a cidade." Ele olhou para ela,
intrigado. "Eu vou liderar você." Ela acariciou seu rosto quando ele
gemeu. "Anime-se, eu não matei ninguém... ainda." Ela piscou para ele.

Ele jogou a cabeça para trás e riu. Ele se endireitou e lhe ofereceu o
braço. Ela aceitou e eles deixaram o escritório juntos e foram para o Nível
Seis.

Kari poderia ter encontrado Rex Lionhart entre mil pessoas; ele
parecia muito com seu irmão.

Rex caminhou até eles e cumprimentou Magnus. "Príncipe Magnus"


disse rápido.

Magnus assentiu com a cabeça: "Elder Lionhart,” ele respondeu com


a mesma brusquidão.

Rex rosnou baixo, sua impaciência o desprezando. "Eu não tenho


tempo para sutilezas, estou aqui para ver meu irmão."

Magnus inclinou a cabeça, um pequeno sorriso nos lábios. "Claro,


mas permita-me ser o único a apresentá-lo à sua nova irmã." Ele recuou
e fez um gesto para Kari. "Rex Lionhart, gostaria que você conhecesse Kari
Delaney, a companheira de Declan." A cabeça de Rex estalou para ela tão
rapidamente que ela pensou que ele se machucou. Um sorriso amplo e
quente mudou seu rosto completamente, e sem hesitação, ele a puxou
para um enorme abraço, apertando-a tão fortemente, que ela pensou que
sua espinha poderia estalar. Ele a girou, rindo,
antes de abaixá-la no chão. "Uma MY
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companheira? Meu irmão? Pelos deuses! Já é tempo, mal posso esperar
para conhecê-la melhor, mas se você estiver como eu, aposto que está
morrendo de vontade de vê-lo também.”

Kari assentiu. "Sim. Sim, na verdade, estou."

Rex curvou-se regiamente e ofereceu-lhe o braço. "Bem, então, moça


bonita, se você me escoltar para o Nível Um para onde meu irmão está,
talvez nós possamos ambos vê-lo."

"Acho que agora sou deixado de lado," comentou Magnus.

A expressão de Rex ficou perplexa. "Normalmente, você não fala


assim. Na verdade, é tão formal que eu luto contra o desejo de te prender
com um pino. O que mudou você?"

Magnus olhou ao redor e depois indicou o túnel de transporte. "Eu


tenho muito a lhe dizer, talvez mais tarde, uma vez que estivermos em
meu escritório."

Rex assentiu com a cabeça e os três desceram o túnel e voltaram


para o Nível Um. Kari estava tão nervosa que não sabia o que fazer. Ela
não tinha sequer pensado em parentes políticos, e aqui estava ela de pé
ao lado de um novo irmão. Magnus bateu na porta e eles entraram.

O médico sentou-se em uma cadeira ao lado da cama fazendo


anotações em um formulário na prancheta em seu colo.

Declan abriu os olhos e sorriu. "Minha companheira, você é tão linda


quanto me lembro, por um momento temi que eu tivesse sonhado com
você." Ele empurrou o polegar para o curador. "O médico me assegurou
que você era real, mas eu queria ver por mim mesmo."

Kari corou. "É bom poder falar com você quando não está drogado."

Declan estremeceu e esfregou o estômago. "Estou melhorando,”


brincou ele.

Kari revirou os olhos. "Você seria um fã de Monty Python."

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Ele encolheu os ombros. "Culpe Colton Albright, ele me apresentou
ao cinema, por que você não vem aqui e se senta ao meu lado?” Sugeriu,
acariciando a cama.

Kari aproximou-se dele e, em vez de sentar-se ao lado da cama,


sentou-se na cadeira do outro lado da cama, em frente ao médico. Declan
virou-se praticamente de lado para encará-la. Seu rosto inteiro estava
iluminado com um sorriso que não diminuíra desde que haviam entrado
pela porta.

"Não posso acreditar que os deuses tenham me dado um anjo."

Ele limpou a garganta.

"E pelos deuses, o cheiro!" Ele continuou respirando fundo.

Limpou a garganta novamente.

"Então, me conte tudo sobre você,” Declan perguntou, ignorando


Rex.

Rex caminhou até o pé da cama. "Legal da sua parte dar as boas-


vindas ao seu irmão,” criticou.

Declan deu a seu irmão um olhar de soslaio. "Olá, Rex, como você
está?" Perguntou obedientemente. Quando Declan voltou sua atenção
para Kari, Rex colocou a mão sob o lençol. Segundos depois, Declan gritou
alto.

O médico deixou cair a prancheta e ficou de pé, furioso. "O que você
está fazendo com meu paciente?" Ele demandou.

Rex afastou os dedos de seu terno e, à luz, pequenos cabelos


dourados se dirigiram para o chão. "Só chamando a atenção dele,” ele
informou o curandeiro agitado.

Declan puxou sua perna para cima e começou a esfregar. "Você


arrancou os cabelos da minha perna."

Rex deu a seu irmão um olhar diabólico. "Nem todos, pare de ser um
bebê."

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Kari cobriu a boca com a mão para esconder o sorriso. Mesmo que
seus olhares não anunciassem a todos que eram irmãos, suas ações
definitivamente o fariam. "É tudo o que você tem a dizer ao seu irmão que
veio aqui para ver como estava?" Rex perguntou.

Declan abaixou a perna. "Estou bem."

Rex cruzou os braços. "Ouvi dizer que você quase morreu, ligou para
o pai, mãe?"

Declan sacudiu a cabeça. "Eu estava meio que inconsciente, então,


na cirurgia, então, inconsciente novamente. Só estou acordando agora,
então não, não liguei para o Pai ainda."

À menção da cirurgia, os olhos de Rex se suavizaram. "Você está


realmente bem?"

Declan assentiu, abaixando a cabeça. "Sim, Bubber."

"OK." Rex sorriu para o termo Bubber.

Kari virou para seu companheiro. "Bubber?"

Declan sorriu maldosamente. "Eu não podia dizer irmão quando eu


era criança."

"Isso é tão fofo!" Ela disse.

Embora fingisse ser indiferente, Rex estava com um sorriso. Ela


podia dizer que ele gostava do termo afetuoso.

"Tente não agitar meu paciente, ele precisa ficar quieto ainda
durante as próximas duas horas,” o médico bufou, pegando sua
prancheta antes de se sentar de volta.

Rex ignorou o médico. "Você sabe que um assento de Elder pode


estar se abrindo em Storm Keep,” Rex começou.

"Não" disse Declan, brevemente.

Rex franziu o cenho. "Você nem me deixou terminar."

"Eu não preciso. Eu sei que não quero me tornar um Elder, nunca
quis me tornar um Elder. Detesto política, mas, de
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alguma forma, eu sempre pareço me encontrar no meio dessas situações."

"Talvez se você se tornasse um Elder, você não estaria sendo


estripado mediando às disputas entre duas facções que deveriam saber
melhor,” disse Rex, mordendo cada palavra.

Declan cruzou os braços. "Eu gosto do que faço aqui, ajudo as


pessoas, é o que eu sempre quis fazer."

"Eu só quero te manter seguro, irmãozinho,” Rex admitiu.

Declan assentiu com a cabeça. "Eu sei, mas manter-me seguro e


administrar minha vida são duas coisas separadas."

"Eu não quero mandar em sua vida, Declan, apenas me certificar


que você está feliz."

Declan olhou para ela e piscou. "Algo me diz que eu vou ser muito
feliz,” ele riu para ela.

Ela levantou uma sobrancelha. "Vamos ver,” disse, sem


compromisso.

Rex riu. "Parece que você tem uma mulher inteligente aqui, Declan."
Ele parou e bateu no queixo. "Sabe o que, como um presente de
acasalamento para vocês dois, eu vou chamar o Pai e deixá-lo saber o que
aconteceu. Eu vou interferir, enquanto eu estiver aqui."

O rosto de Declan tornou-se uma máscara de descrença. "Você faria


isso por mim?"

Rex acertou o dedo do pé de Declan, fazendo-o voltar a estremecer.


"Claro, tenho a sensação de que vou ficar aqui mais alguns dias." Ele
levantou uma sobrancelha para Magnus. "Alguém ainda precisa me
explicar como aconteceu todo esse desastre."

"Acho que é minha sugestão para convidá-los de volta ao meu


escritório para uma explicação," disse Magnus.

Rex inclinou a cabeça. "Isso seria muito bem-vindo."

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Kari não sabia o que fazer. Ela deveria estar lá com eles para ajudar
a documentar tudo o que foi dito ou qualquer acordo feito, mas estava
relutante em deixar o lado de Declan.

"Kari?" Magnus chamou seu nome suavemente.

Quando olhou para ele, ele piscou para ela. "Você não tem que
começar por alguns dias. Tome algum tempo para conhecer seu
companheiro."

"Nós, no entanto, esperamos vocês dois no jantar,” Rex jogou por


cima de seu ombro enquanto saia do quarto.

Magnus encontrou seus olhos e ele rolou lentamente. "Sim, claro


que vocês são bem-vindos para jantar." Ele acenou e saiu atrás de Rex.

A porta se fechou e Kari olhou para seu companheiro. "Então?"

"Sim," ele esfregou a nuca.

"Bem, isso não poderia ficar mais dolorosamente estranho," o médico


disse, de pé.

Kari e Declan sorriram um para o outro. "Bem, se meus serviços não


são mais necessários..." O médico ficou de pé.

"Só um momento, doutor, se você tiver um momento. Eu queria


saber se há um tratamento para saudade de casa?" Ela perguntou.

Ele piscou. "Você quer dizer saudade real?"

Ela assentiu com a cabeça. "Meryn, a companheira do comandante


da unidade, teve algo como uma crise mais cedo e eu estou preocupada
por ela, como ela está grávida."

O médico enrugou as sobrancelhas, franzindo o cenho. "Qualquer


tipo de emoção aumentada pode elevar o nível de açúcar no sangue e a
pressão arterial e não é bom para uma mulher quando está grávida,
devemos fazer todo o possível para garantir que ela fique saudável para o
bebê.” Ele mastigou seu lábio inferior por um momento. "Eu vou passar
lá e me certificar que ela está bem, pelo menos, eu poderia dar-lhe um
sedativo de baixa dose. Tenho a sensação de que ela está sendo afetada
da mesma forma que as crianças shifter.”
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"Crianças shifter?" Perguntaram Kari e Declan ao mesmo tempo.

O médico acenou com a cabeça. "Como o Elder Lionhart, eu vou ficar


aqui alguns dias também. Quando Declan estava se recuperando, recebi
alguns pais wolf-shifter preocupados que vieram me perguntar se eu
poderia dar uma olhada em seus filhos. As crianças shifter estão
letárgicas, desanimadas e chorosas, tenho a sensação de que elas, como
sua Meryn, estão simplesmente com saudades de casa."

"Poderia ser de estar vivendo no subterrâneo para as crianças


shifter,” Declan se voluntariou.

O médico estalou os dedos "É claro. Eu tinha esquecido tudo sobre


isso."

Kari olhou de um para o outro. "O que eu estou perdendo?" Ela


perguntou.

Declan estremeceu enquanto ajustava o travesseiro antes de


responder. "A maioria dos shifters e fae têm um tempo difícil em Noctem
Falls. A falta de luz do dia, plantas, sol e vento os afetam muito."

O médico enfiou a prancheta sob o braço. "Os fae e shifters são muito
criaturas da terra. Eu vou fazer recomendações aos pais para encontrar
uma maneira de levar as crianças para a superfície por uma hora."

Declan assentiu com a cabeça. "Encontre o líder da unidade Adriel


Aristaios, ele pode fazer arranjos com os outros guerreiros da fae e do
shifter para o tempo lá em cima com as crianças." Ele se virou para Kari.
"Mesmo nós, guerreiros da unidade, precisamos nos revezar fazendo
patrulha no topo. Viver no subterrâneo por tanto tempo pode ter um
impacto sobre nós, não posso imaginar o que está fazendo com os bebês."

"Eu não tinha ideia,” disse.

"Obrigado por sua sugestão, Declan. Vou dar uma averiguada em


você amanhã." Ele sorriu. "Eu sei que você é novo em acasalamento, mas
nenhum negócio engraçado até que eu libere você para atividade
extracurricular. Não há restrições de alimentos, então, divirta-se no
jantar." Ele sacudiu um dedo para ela. "E sem alimentação para ele até
eu dar o aval."
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Ela olhou para as mãos, corando. Declan riu. Quando ela ouviu a
porta se fechar, olhou para ele. "Encontro o homem dos meus sonhos,
não posso alimentar, não posso fazer sexo e o nosso primeiro encontro
será um jantar horrivelmente estranho e politicamente carregado com o
seu irmão e meu novo patrão.” Ela fechou os olhos e inclinou a cabeça
para trás. "Adorável."

"Homem dos seus sonhos, hein?" Seu companheiro disse, soando


presunçoso. Houve um breve silêncio. "Espere... chefe?"

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Kari manteve as mãos em seu colo. "Quando eu estava
enlouquecendo com sua lesão, Avery sugeriu que eu ajudasse a organizar
o escritório de Magnus para me concentrar."

"Quem é Avery?"

"Meu irmão mais novo."

Declan coçou a cabeça. "O carinha de cabelos loiros e olhos azuis?


Um pouco adorável?"

Kari riu. "É ele e, por favor, não o deixe ouvir você dizer isso, ele
ficaria devastado."

Declan sorriu. "Você estava chateada?"

Kari cutucou-o no braço. "Eu vi seus intestinos, Declan. Como você


se sentiria, se fosse eu?"

Quando suas palavras se registraram, ela viu como seus olhos se


derreteram a uma cor dourada fúcsia. Quando seus lábios se retraíram,
seus caninos estavam espreitando para fora. Ela levantou uma
sobrancelha. Ele grunhiu e respirou fundo.

"De qualquer forma, sim, fiquei perturbada com sua lesão, então,
comecei a desmantelar o escritório de Magnus."

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"Magnus, hein?" Declan perguntou, referindo-se ao uso do primeiro
nome do príncipe. Ela encolheu os ombros. "Ele me deu permissão para
usar seu nome, ele gosta de mim." Sentindo-se brincalhona, ela estendeu
a língua para ele. Ele estendeu a mão para ela em retaliação. Ambos
riram. Declan levantou os braços, com apenas uma ligeira careta e
descansou-os atrás da cabeça. "Você arruma os escritórios de
governantes como meio de vida?” Perguntou jovialmente.

"Na verdade, sim, eu faço isso,” confessou.

"Sério mesmo?"

"Sim. Quando eu era mais jovem, assumi o trabalho como secretária


no início e, em seguida, como assistente pessoal. A única coisa que eu
odiava mais era que, assim que eu estava aprendendo o sistema, eu teria
que mudar de emprego. Então, eu comecei uma empresa que não só
treinava assistentes pessoais, mas também os homens e mulheres que
iriam empregá-los. Eles ambos seriam treinados nos mesmos métodos,
dessa forma, nunca haveria qualquer falta de comunicação ou diferentes
expectativas. Mais da metade do tempo, os patrões não tinham ideia do
que pedir aos seus assistentes. Para eles, assistentes pessoais,
secretários e governantas eram a mesma coisa."

"Isso é brilhante! Estou surpreso de nunca ter pensado em fazer as


coisas dessa maneira antes,” Declan balançou a cabeça em descrença.

"É óbvio que fomos muito bem-sucedidos, comecei treinando minha


equipe principal de assistentes pessoais em diferentes métodos de
organização, conduta, negócios, economia, comunicação, linguagem,
direito comercial e política externa."

"Isso é tudo?" Declan brincou.

Ela piscou. "Eles se tornaram os únicos que iriam entrar primeiro e


treinar presidentes de empresas e CEOs. Enquanto eles estavam
ocupados angariando negócios, eu assumi um grupo de candidatos que
foram ensinados principalmente as mesmas coisas, exceto que eu
adicionei itens como planejamento de eventos, arrecadação de fundos,
trabalho de caridade e assim por diante. Eles foram preparados para se
misturar em qualquer ambiente profissional.
Quando os CEOs estavam prontos, tínhamos MY
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assistentes pessoais esperando por eles. O grupo central, em seguida,
ramificou-se e assumiu novos contratos, enquanto alguns ficaram em
nosso escritório em casa para assumir o treinamento."

"Deuses, o príncipe precisa de alguém como você


desesperadamente."

"Eu sei,” ela estremeceu. "Você deve ver a pilha de Post-it dele."

Ele deixou cair os braços e estendeu a mão para pegar a dela: "Minha
pobre generalzinha."

Ela sorriu para seu carinho. "Devo te chamar de Simba também?"

Ele fez uma careta. "Eu fiz isso para animar Meryn, ela tem estado
um pouco para baixo ultimamente. Ela realmente teve um colapso?"

"Sim, coitadinha."

"Ela já te cativou?" Perguntou, compreendendo a simpatia dela.

"Ela já cativou Avery, ele se acende em torno dela e é puxado para


conversas."

"Por que seria importante que ela o cativasse?" Perguntou Declan.

"Porque Avery é especial, tem um QI de nível de gênio, mas a


ingenuidade de uma criança. Tive que protegê-lo desde que o encontrei
há dez anos.”

"Protegê-lo do quê?" Declan rosnou.

"Quando eu conheci Avery, ele estava sendo pressionado, contra a


parede de um beco em Chicago, para aceitar um emprego como
prostituto." Declan começou a rosnar ainda mais alto. Kari sorriu. "É
desnecessário dizer que ele está comigo desde então."

"Então você cuida dele?"

"Sim e não. Ele tem uma memória fotográfica, há uma razão pela
qual eu o mantive como meu assistente pessoal. Ele é um gênio com
números, ele faz toda minha contabilidade e folha de pagamento. Além
disso, ele é como um Rolodex e Google, ele cuida de mim tanto quanto eu
cuido dele."
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Alanea Alder
Declan assobiou baixinho "Isso é impressionante."

Kari sorriu. "Sim, ele é. Então, você é o segundo no comando aqui?"

"Sim, eu ajudo Adriel a comandar as unidades aqui em Noctem


Falls."

"Magnus me falou sobre seus irmãos. Deve ser bom ter uma família
tão numerosa" comentou, melancólica.

"Tem momentos. Rex é o mais velho, depois eu, então, Ari. Meu pai
é o mais velho de Éire Danu, e Ari ficou com ele para servir como segundo
em comando para Brennus, o consorte da rainha. Eu vim para cá para
Noctem Falls. Na época, Rex estava em promoção para trabalhar com a
rainha, mas depois que eu me transferi, ele apagou os sensores e tornou-
se o Elder aqui, em vez disso. Eu acho que ele só queria me espionar."

Kari revirou os olhos. "Ou pode ser que ele seja seu irmão mais velho
e se importe com você."

Declan deu de ombros. "Pode ser."

Kari olhou para seu companheiro. "Você tem uma síndrome típica
de criança do meio. É por isso que você é um mediador natural."

Declan pensou sobre isso. "Eu posso ver isso. Faz muito sentido
quando você coloca isso dessa maneira."

"Você tem algum amigo aqui na cidade?" Ela perguntou.

"Alguns. Eu saio principalmente com os guerreiros da Unidade Eta


e alguns dos guerreiros das outras unidades. Antes de Aiden, Meryn,
Gavriel e Bethy chegarem à cidade, nosso trabalho consistia em uma
simples patrulha e então seríamos livres para perseguir nossos próprios
hobbies. Desde que chegaram, é um pouco diferente. Houve mais
camaradagem, cuidando um do outro, e falando entre os guerreiros. Em
Eta, nós sempre éramos meio que presos; nós nunca soubemos como
conversar com Adriel."

"Eu sabia que ele era um cara bom, porque eu trabalho com ele, mas
é quase como se mantivesse essa máscara, porque sentia que precisava e
eu posso ver por quê. A política na cidade
impõe, se você é um vampiro de qualquer MY
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Alanea Alder
posição, você não pode se misturar com os plebeus. Foi assim que Adriel
foi criado. As Famílias Fundadoras acreditam que, porque ele é o Líder da
Unidade, ele deve manter uma distância de seus homens."

"Eu sabia que ele nunca quis assim, mas não foi até Eva chegar que
sua concha começou a rachar. Juro pelos deuses, ontem, ele fez uma
piada," Declan disse animadamente.

Kari sorriu. "É realmente grande coisa que ele contou uma piada?"

Declan assentiu com entusiasmo. "Sim, ele se esforça tanto para


manter suas emoções para si mesmo que, toda vez que escorrega
sorrindo, rindo, ou ficando com raiva é como se ele estivesse nos deixando
vê-lo. Eu acho que os caras se reuniram mais na semana passada do que
eles têm na última década."

"É verdade que todos vocês vivem em casas separadas no Nível da


Unidade?"

Ele a olhou estranhamente. "Isso é uma entrevista?" Ele perguntou


ironicamente.

Ela estremeceu. "Desculpe, eu tenho a tendência de voltar ao modo


autoritário quando fico nervosa. E conduzir entrevistas é geralmente
como eu conheço pessoas."

"Pessoas, você quer dizer empregados, e seus amigos?"

Kari apenas olhou para baixo. "Eu nunca tive muitos amigos, exceto
Avery e Law."

Declan arqueou as sobrancelhas. "Law? Law? Como eu conheço esse


nome?"

Kari encolheu os ombros. "Law é o que me fez evacuar para Noctem


Falls, ele estava preocupado que algo poderia acontecer, porque Avery e
eu vivemos por conta própria."

Declan concordou com a cabeça. "Parece uma boa ideia, estou feliz
por ele ter enviado você para nós, mas em breve não poderemos acolher
muitos mais refugiados."

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Alanea Alder
Kari assentiu. "Isso é o que ele me disse também."

Declan estava balançando a cabeça, e então parou. "Espere um


minuto, eu a deixo nervosa?" Perguntou.

Ela olhou para ele sem rodeios. "Você sabe que sim."

Declan abriu a boca para falar quando a porta se abriu. Ambos se


viraram quando Magnus e Adriel passaram.

Adriel olhou de Declan para ela. "Sinto muito interromper, mas


estávamos indo para os aposentos agora e gostaríamos de te ajudar a
instala-lo." Atrás deles, Etain e Grant entraram. Mais uma vez, Kari
lembrou-se de quão grandes eram os guerreiros.

Com Etain de um lado de Declan e Grant do outro, eles gentilmente


começaram a levantá-lo da cama. Eles envolveram seus braços em torno
dos seus ombros e o levaram adiante.

Grant grunhiu. "Cara, você precisa dar um tempo nas tortas de


carne do velho Richter,” brincou.

Declan sacudiu a cabeça. "De jeito nenhum, elas são tão boas."

Etain mudou seu peso. "Você é pesado."

"É tudo músculo" protestou Declan.

Magnus passou o braço dele pelo dela e eles caminharam atrás dos
homens que saíam do laboratório e da enfermaria de Broderick em direção
aos aposentos.

Sebastian os encontrou na porta e assentiu. "Mudamos as damas


para o quarto de Aiden e Meryn para que a pequena Meryn pudesse
deitar-se."

"Obrigado, Sebastian," Magnus assentiu com a cabeça.

Passaram por uma antecâmara de aparência muito elegante antes


de descerem por um longo corredor. Magnus apontou. "Estes são os
quartos de hóspedes. Meryn e Aiden estão no quarto de hóspedes à
direita. Nós colocamos você e Avery no primeiro à esquerda e nós
arrumamos para que Declan esteja no último
quarto à esquerda, ao lado do seu." MY
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Enquanto passavam pelo quarto que Meryn e Aiden estavam
compartilhando, as pessoas começaram a se dispersar. Gavriel, Doc St.
John, Kuruk e Aiden saíram da sala para ficar no corredor.

"Como elas estão?" Perguntou Kari.

O médico esfregou a nuca. "Bethy e Meryn estão melhor, Bethy mais


do que Meryn, desde que ela foi criada aqui. Mas Meryn está exausta,
deprimida e experimentando mudanças de humor não só devido à
gravidez, mas também devido à falta de sol. Eu acho que ela está
experimentando o que os seres humanos chamam de SAD, desordem
afetiva sazonal."

Gavriel olhou para cima. " Eu acredito que Meryn não está
acostumada a lidar com tantas emoções. Em Lycaonia, toda a carcaça é
espalhada para fora, mas aqui, os níveis são empilhados. Ela está ficando
sem alívio, especialmente dado que as crianças também estão sendo
afetadas pelas cavernas. É seguro dizer que ela está experimentando tudo
multiplicado."

"Ela também não está dormindo muito, "Declan acrescentou.

O médico concordou. "Como as crianças, ela pode apenas precisar


de algum ar puro e sol."

Magnus deu um passo à frente, parecendo preocupado. "O que há


de errado com as crianças?"

Dr. St. John virou-se para ele. "Eles estão experimentando os


mesmos sintomas de Meryn, depressão de baixo nível, apatia, cansaço,
mas incapaz de dormir. Para as crianças que estão acostumadas a correr
e brincar lá fora, que têm animais que compartilham seus corpos, essas
cavernas não são o melhor ambiente para elas."

Magnus se virou." Adriel, por favor, providencie uma excursão para


as crianças e seus pais. Estou abrindo os Jardins Reais no Nível Um para
eles poderem brincar lá o quanto quiserem."

Adriel assentiu." Essa é uma ótima ideia. Vou chamar guerreiros


para ajudar. Certifique-se de que todas as famílias sejam designadas com
guerreiros."
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Alanea Alder
Declan limpou a garganta." Ei, Doc, está tudo bem eu mudar para
me curar? Meu irmão está pedindo minha presença no jantar, e eu
gostaria de poder me sentar reto."

Doc assentiu." Sim, isso é bom. Agora que você já curou um pouco,
suas habilidades de mudança podem ajudá-lo a partir daqui."

Declan virou-se para ela. "Se você ficar com frio, meu leão tem uma
pele muito quente." Kari riu.

"E quanto a Bethy?" Gavriel perguntou, preocupado com sua própria


companheira.

Declan saiu dentre Etain e Grant e puxou a mão dela "Ei, eu quero
verificar a pequena ameaça antes de me deitar." Ele sussurrou antes de
bocejar largo.

"Está bem," ela concordou. Eles se afastaram do grupo enquanto o


curandeiro explicava como Bethy estava apenas cansada da gravidez, o
que poderia ter sido agravado pelo estresse crescente.

Kari ajudou Declan a entrar no quarto. Mityn estava deitada de


barriga para baixo, com a cabeça no travesseiro. Ryuu estava junto à
cama enquanto Meryn começava a se mexer e voltar a murmurar.

Bethy pediu desculpas quando os viu. "Sinto muito. Normalmente


não estou tão emocional, mas odeio vê-la assim." Nigel, Neil e Avery
estavam sentados em uma mesa, segurando xícaras de chá e parecendo
preocupados.

Declan virou-se para Kari "Posso ajudá-la?" Ela ergueu uma


sobrancelha e ele piscou. Levantando sua mão, ele a transformou em uma
garra. Kari percebeu que ele estava perguntando se estava tudo bem ele
se transformar e deitar com Meryn e ela concordou com a cabeça. Declan
arrastou-se para a cama e sentou-se. Ele puxou Meryn do travesseiro dela
e ela olhou para ele com os olhos vermelhos.

"Como você está aqui? Suas tripas estavam saindo,” ela perguntou
sem rodeios.

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Alanea Alder
"Sim, Grant tirou fotos para mim, eu te mostrarei depois."

"Legal." Meryn viu que ele estava sentado na cama com ela em seu
vestido de hospital. Seus olhos se arregalaram com um toque de
excitação. "Vai dormir comigo?" Perguntou.

Kari observou seu companheiro espreitar sobre seu ombro. Com o


canto do olho, viu Aiden estalar a cabeça para trás no quarto. Kari quase
podia ouvi-lo pensar.

Vale a pena se meter com o urso? Eu poderia me machucar ou pior,


mas valeria a pena.

"Eu não sei, Meryn, seu companheiro está lá fora, e você sabe como
eu teria que ficar nu. Tem certeza?" Ele perguntou, sedutoramente.

Meryn deu um sorriso fraco. "Por favor, preciso de você" disse,


brincando. Grunhidos e rosnados gritaram atrás deles. Declan ignorou
Aiden e então mudou de posição, deixando o vestido de hospital rasgar.
Ele começou a flexionar e esticar. Kari podia dizer que ele estava se
sentindo muito melhor.

Os olhos de Meryn estavam arregalados enquanto ele saltou de volta


para a cama. Ela enterrou seu pequeno rosto em sua pele, suas mãos
minúsculas apertando sua juba.

"Apenas tão fofo!" Kari a ouviu murmurar.

"Eu sou macio também, Meryn," Aiden disse, fazendo beicinho. Ele
ficou de pé ao lado da cama, com o cenho franzido para sua companheira.

Meryn abanou a cabeça, se afastou e se virou para seu companheiro.


"Não é o mesmo, você não é peludo." Meryn dobrou-se praticamente sob
Declan. Ela estava mal visível enquanto se movia para ficar confortável.
Ela virou o rosto para o quarto. "Felix, você precisa entrar nisso, ele é tão
quente."

"Felix?" Perguntou Kari. Segundos depois, um pequeno duende


apareceu. Seus olhos verdes estavam vermelhos de chorar.

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"Um duende, aqui?" Perguntou, completamente atônita. De tudo o
que tinha ouvido, os duendes nunca deixaram Éire Danu.

Meryn deu um tapinha na cama. "Felix, é melhor ficar visível, você


não quer ser esmagado." Kari observou enquanto Felix atravessava o
corpo comprido de Declan e escolhia um ponto em sua crina. Ele acariciou
alguns pêlos e então cuidadosamente dobrou para trás a parte da crina
como um cobertor e ficou confortável.

"Não sou fofinho? Eu sou um urso!" Aiden protestou ao lado deles.

Gavriel deu uma risadinha. "Supere, Aiden, Meryn parece ser uma
pessoa de gato." Bethy se inclinou contra sua companheira. "Ela também
gosta do Colton, quando ele muda,” ele acrescentou com um sorriso
malicioso.

"Não sou fofinho?" Aiden olhou ao redor da sala. "E os ursinhos de


pelúcia? Eles são feitos para parecer ursos!" Nigel e Neil riram. A cabeça
de Meryn surgiu e seus olhos pousaram em Avery. "Vamos lá, você sabe
que está cansado."

Avery cortou os olhos para Kari e ela acenou com a cabeça em sua
hesitação. Ele se levantou e caminhou até a cama. Como Félix, o ar ao
redor dele brilhava antes de se encolher para a forma de uma pequena
raposa. No entanto, ao contrário de outros shifters, suas roupas
encolheram com ele. A pequena raposa usava um suéter, calças e
sapatos. Avery saltou para cima na cama e depois se enrolou em torno de
Felix. Os olhos de Bethy estavam quase saltando da sua cabeça. "Como
ele fez isso?"

Kari apontou para o pequeno charme preso às calças de Avery. "Foi


um presente do meu irmão adotivo, ele estraga Avery terrivelmente."

Os olhos de Bethy estavam cheios de admiração. "Eu poderia ter


usado isso todas as vezes que mudei."

"Vou ver se ele pode fazer outro charme," Kari ofereceu. Com
ninguém falando, o som de ronronar e roncos minúsculos encheram o
quarto. Ryuu sorriu. "Ela está fora."

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Aiden caiu para frente. "Graças aos deuses, ela também conseguiu
dormir com Eva." Ele olhou para cima. "Falando no diabo."

Uma mulher loira alta encostou-se à porta. "Parece que eu não sou
necessária aqui, depois de tudo, Ryuu," a mulher disse caminhando até
a cama.

Aiden sorriu. "Eva, obrigado por vir, parece que a única vez que ela
pode dormir bem é quando ela está com você. Eu não sabia que Declan
estava ajudando," ele rosnou para o leão.

Adriel apontou para a recém-chegada. "Kari, esta é Eva Mae Miller,


minha companheira. Eva esta é Kari Delaney, ela é companheira do
Declan." Eva assentiu para ela, sorrindo.

Dr. St. John caminhou até a cama e olhou para baixo. "Isso é
interessante, já foi provado que o nível de decibéis no ronronar do gato
doméstico tem atributos de cura para os humanos. Eu me pergunto se
algum estudo foi feito com gatos maiores?"

Bethy sacudiu a cabeça ante sua curiosidade. "É melhor irmos antes
de acordá-la."

Ryuu sorriu. "Todos os quatro estão dormindo tanto, que duvido que
uma explosão no quarto ao lado os acordasse."

Magnus pousou uma mão em seu ombro. "Você deve descansar


também."

Ela balançou a cabeça, declinando. "Minha mente ainda está


correndo, vou deixá-los dormir por algumas horas e depois ajudarei
Declan a se preparar para o jantar."

Magnus gemeu. "Eu tinha esquecido que Rex estava aqui." Ele olhou
ao redor da sala. "Onde ele está, afinal?"

Sebastian limpou a garganta. "Eu o estabeleci nos aposentos do


Conselho aqui no Nível Um.” Ele se virou para Kari. "É do outro lado do
túnel a partir daqui,” explicou, principalmente por causa dela.

Bethy bocejou. "Eu poderia tirar uma soneca,” ela olhou a pilha com
saudade.
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Gavriel puxou-a para seus pés e gentilmente empurrou-a para a
porta. "Eu sou tudo que você precisa." Ele a afastou da sala. Fez uma
pausa na entrada, olhando por cima do ombro. "Nos veremos no jantar."

Aiden virou-se para Adriel. "Vamos preparar os caras para as


crianças, talvez eles possam fazer treinos como nós fazemos em casa com
Penny,” ele sugeriu.

"Quem é Penny?" Magnus perguntou.

O rosto de Aiden se iluminou. "A filha adotiva de Colton Albright, ela


é minha afilhada. Ela tem apenas quatro anos e chutou as bundas dos
caras em alguns treinos de treinamento,” disse, radiante como se fosse o
pai orgulhoso.

Kari virou o rosto para que Aiden não a visse sorrindo; ele era tão
fofo.

Magnus riu. "Eu adoraria conhecê-la."

Os olhos de Aiden se nublaram. "Talvez devêssemos deixar a cidade


se acalmar um pouco primeiro."

Kari colocou uma mão sobre sua boca. Aiden estava no modo papai
urso protetor. "Você é tão adorável!"

Aiden corou. "Eu sou um guerreiro feroz."

"Você é fofinho," ela brincou. "Humph,” ele disse bruscamente.

Eva abriu os braços para reunir todos na porta. "Eu vou cuidar da
pequena, vocês podem ir." Ela se virou para os gêmeos. "Vão buscar seus
livros, vocês podem usar esse tempo para estudar.” Eles gemeram e
pousaram a cabeça sobre a mesa.

"Que assunto vocês estão estudando?" Adriel perguntou.

"Táticas de batalha e manobras" respondeu Neil. O rosto de Nigel se


iluminou quando se virou para Aiden. "Talvez você possa nos ajudar,
Comandante?"

Aiden sorriu. "Há apenas duas pessoas que já marcaram melhor do


que eu na prática."
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"Quem?" Perguntaram os gêmeos.

"Meu pai, Byron McKenzie, que atualmente é o Elder shifter e antigo


Comandante da Unidade.” Aiden fez uma pausa, sorrindo.

"Quem é o outro?" Perguntou Nigel.

Aiden apontou para Meryn.

Adriel abriu a boca. "Você não está falando sério."

Eva riu. Colocando o dedo sob o queixo, fechou a boca. "É melhor
fechar a boca, querido, você vai pegar moscas."

Aiden assentiu, com um olhar pensativo no rosto. "Ela é implacável


e prática, ela está disposta a fazer os sacrifícios necessários para vencer
o jogo final.” Ele parou um momento. Parecia que estava escolhendo suas
palavras cuidadosamente. "Bruxos, em particular, sempre tiveram
dificuldade em fazer essas práticas. Tudo sobre seus dons gira em torno
de ajudar os outros, mas Meryn é capaz de deixar de lado a emoção e
tomar decisões que salvam vidas."

"Mas ela é legal," Neil protestou.

Os olhos de Aiden ficaram tristes. "Seria mais fácil para ela se fosse
cruel, ela paga por cada escolha que faz, elas pesam muito sobre ela."

Adriel franziu a testa, olhando para Meryn. "Ela pode ser pequena,
mas tem o coração de um gigante."

Magnus bateu palmas suavemente. "Tudo bem, todos para fora."

"Eu vou acordá-los uma hora antes do jantar,” disse Eva, mais uma
vez tentando fazer com que todos deixassem o quarto.

Adriel e Aiden se dirigiram para suas companheiras e deram a cada


uma delas um beijo suave antes de sair. Nigel e Neil levantaram-se e
correram para os seus livros.

Magnus voltou-se para ela estremecendo. "Mais papelada?"

"Sempre papelada." Disse Kari, rindo.

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"Ok, me explique de novo, porque é que isto é uma sequência
cronológica?" Magnus perguntou, segurando uma pilha de arquivos.

Kari ergueu os olhos da escrivaninha, ou o que ela pediu para ser


sua mesa. "Porque a longo prazo, os paranormais se lembrarão quando
algo aconteceu, não quem, onde ou o quê. É apenas como nós pensamos.
Os humanos se lembram de pessoas e rostos."

"Como você sabe disso?" Ele perguntou.

"Eu fiz um estudo para ajudar a organizar melhor as coisas."

"Por que os humanos são melhores com os rostos?" Ele se


perguntou.

"Eles têm menor expectativa de vida e geralmente interagem


significativamente com menos pessoas ao longo de suas vidas, do que os
paranormais. A maioria dos seres humanos vive no mesmo lugar onde
nasce, coisas familiares, pessoas e família. A única coisa que muda para
eles, são as pessoas em suas vidas."

"Paranormais, por outro lado, podem viver até cinquenta vezes mais.
Cidades levantam e caem, as religiões nascem, familiares e amigos se
tornam estranhos, mas o tempo é um companheiro fiel. O tempo nunca
muda, é por isso que um vampiro pode dizer-lhe quando ele veio para a
América, mas não quem estava no barco com ele, o tempo, o dia em que
o barco desembarcou, ou até mesmo com quem eles estavam viajando."
Ela se levantou e foi até sua mesa. Olhou
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através de uma pilha alta de pastas de arquivo, antes de tirar um único
arquivo. Ela o abriu.

"Quando você começou o Royal Gardens?"

"Seiscentos e quarenta anos atrás,” ele respondeu quase


imediatamente.

Ela sorriu. "E quem foi a bruxa poderosa que colocou os cristais?" O
rosto de Magnus ficou em branco, e então, lentamente, o entendimento
começou a surgir em seus traços. Ela continuou. "É por isso que os
cronogramas são melhores para você do que arquivos pessoais. Um
arquivo da bruxa Louis Tournesol seria inútil, uma vez que você pode não
se lembrar quem ela era."

Magnus recostou-se. "Isso é impressionante."

"Estou feliz que você pensa assim. Essas oito pilhas precisam ser
divididas por década." Ela apontou para a pilha encostada na parede.

Magnus empalideceu. "Esses são todos os meus relatórios diários


desde o dia em que assumi o cargo de Príncipe."

"Sim, eu sei."

"Por que você não está fazendo isso?" Ele perguntou.

Kari levantou uma sobrancelha. "Seria bom se eu os organizasse?


Eles são seus arquivos, você é o único que terá que usá-los. Você precisa
saber o que está lá e como chegar até eles. Eu posso ser uma excelente
organizadora, mas não consigo pensar por você."

Magnus assentiu, parecendo devidamente castigado. "Isso é justo,


seus métodos já me ajudaram a mudar como eu penso. Só isso facilitará
as coisas."

"E estamos apenas começando," ela disse sorrindo.

Magnus estava prestes a responder quando o telefone tocou. Ele foi


buscar quando ela estalou sua mão. "Nunca responda ao seu próprio
telefone," ela advertiu.

"Mas Cheryl..." Magnus começou.


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"Cheryl não está aqui e por uma boa razão." Kari pegou o telefone da
base. "Escritório do Príncipe Magnus, como posso ajudá-lo?"

"Aqui é Ivan DeLaFontaine, eu exijo falar com Magnus


imediatamente!" Magnus, ouvindo a conversa, alcançou o telefone
novamente apenas para ter Kari batendo sua mão longe.

"Desculpe, Sr. DeLaFontaine, o Príncipe Magnus não está disponível


no momento. Vou ver em sua agenda quando ele tem uma abertura."
Houve um breve momento de silêncio.

"Não é Cheryl." Ivan declarou.

"Não, não é."

"Você sabe quem eu sou?" Ele perguntou.

"Claro."

"Então eu exijo falar com Magnus imediatamente,” insistiu.

"Não,” ela respondeu breve.

"Não? Não? Como se atreve?” Ele balbuciou.

"Eu ouso porque é meu trabalho fazer isso. Você está tão bravo que
se esqueceu de chamar nosso príncipe por seu próprio título, duas vezes.
Você está exigindo que ele venha ao telefone como um garoto errático.
Meu trabalho é, não só ajudar o príncipe Magnus, mas ajudar você
também. Eu sei que você é um membro de uma das nossas estimadas
famílias fundadoras. Que tipo de impressão você acha que faria se
estivesse falando com o Príncipe Magnus agora?

Houve mais silêncio em sua linha. "Eu vejo o seu ponto. Eu gostaria
que meu assistente tivesse metade do seu conhecimento político." Ela o
ouviu respirar fundo. "Suponho que este assunto pode esperar até o nosso
jantar. Você sabe se isso foi agendado?"

Kari pegou o calendário e se encolheu. "Eu vou ser muito honesta


com você, Sr. DeLaFontaine. Eu, como nova assistente do Príncipe
Magnus, e Avery Therian, como seu novo recepcionista, temos somente
algumas horas aqui. Eu ainda estou tentando fazer sentido das notas e
calendário da sua ex assistente. Seria possível que
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Avery ligasse para o seu escritório amanhã com uma atualização?"

Houve uma risada áspera. "Isso eu acredito, Cheryl Evreux é inútil,


e eu disse ao Príncipe Magnus isso em muitas ocasiões. Obrigado por sua
ajuda; estou ansioso para o chamado do jovem Avery." A linha desligou.

Magnus olhou para ela. "Isso foi incrível, teria levado horas para
acalmá-lo.”

Kari colocou o telefone de volta no local e começou a tocar. "Isso


realmente foi tudo, ele não estava realmente com raiva. Ele estava apenas
testando sua nova guardiã."

"Guardiã?" Magnus perguntou.

"Sim, eu, e depois Avery." Ela bateu ligeiramente no telefone. "Ele


sabia que Cheryl foi demitida, provavelmente, dentro de poucos minutos
dela voltar ao seu nível, e ele disse ‘jovem Avery’. Ele sabe quem somos e
nossas novas posições. Ele retrocedeu muito rapidamente quando eu o
lembrei da sua insolência em esquecer seu título. Ele está preparando
alguma coisa.

Magnus bufou, voltando para seus arquivos. "Todos eles


normalmente dependem todo o tempo de algo. O lote inteiro deles deveria
se ocupar com passatempos e deixar a política sozinha."

Kari inclinou a cabeça. "Que diversão teria isso?"

Magnus apenas a olhou fixamente. “Se você sente dessa maneira,


você governa, eu vou pescar.”

"Bobagem," ela disse, batendo a mão para ele. “As pessoas precisam
de você."

Um estalo anunciou uma chamada no walkie-talkie. "Uh... Magneto?


Você acabou de receber um grande número de caixas no nível seis." A voz
familiar de Adriel os informou.

"Professor, aqui é Magneto, você pode trazer as Unidades Eta e Mu


para o nível seis para um treinamento de exercício especial?"

"É claro" Adriel respondeu. Sorrindo, Magnus devolveu o walkie-


talkie ao cinto.
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"Magneto?" Ela perguntou.

“Ideia de Meryn sobre os sinais de chamada” disse, com os olhos


brilhando. Ele parecia mais jovem em sua excitação.

"Professor?" Ela perguntou.

"Adriel: é a área de transferência,” explicou.

Ela assentiu com a cabeça. “Posso ver a relação.”

Ele olhou para ela, seus olhos brilhando. “Gostaria de fazer uma
pausa comigo?” Perguntou.

"Claro, mas você tem que me dizer por que você tem um olhar
diabólico em seus olhos."

Ele se levantou e estendeu o braço. "Eu acredito que você apreciará


minha entrega. Histórias da chegada de Meryn na propriedade Alfa me
motivou."

Kari aceitou seu braço. "Mal posso esperar para ver o que ela
inspirou."

Magnus a escoltou até o túnel de transporte e eles voaram até o Nível


Seis.

As Unidades Eta e Mu chegaram, e eles fizeram o seu caminho para


a grande pilha de caixas empilhadas. Os guerreiros tomaram posições ao
redor das caixas, seus pés se espalharam, e suas mãos entrelaçadas atrás
das costas.

Silenciosamente, esperaram que Magnus começasse.

Grupos curiosos de crianças se aproximavam cada vez mais perto


de suas famílias.

Magnus virou-se para encarar o grupo, um olhar severo em seu


rosto. As crianças voltaram, olhando apreensivas. Magnus limpou a
garganta. "Chegou à minha atenção que temos algumas crianças shifter
ferozes ficando aqui no Nível Seis," ele começou.

Seus olhos se arregalaram e seus lábios começaram a tremer. Kari


sabia que estavam a poucos segundos das
lágrimas. Ela se inclinou em direção a Magnus.
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"Você poderia querer reduzir isso, eles estarão chorando em um
momento."

Magnus olhou ao redor chocado e instantaneamente parecia


contrito. Ajoelhou-se sobre um joelho e indicou para eles na multidão ao
redor. Em um sussurro que poderia ser claramente ouvido por todos, ele
continuou. "Eu sinto muito se eu os amedrontei. Eu tenho que parecer
assustador para manter esses guerreiros na linha para que vocês não
tenham que se preocupar." Ele abaixou a cabeça mais perto das crianças."
Vocês podem me ajudar a manter um segredo?" Ele perguntou.

Todos concordaram ansiosamente.

"Eles não são tão assustadores quanto parecem." As crianças riram,


olhando para os grandes guerreiros.

Ele piscou para eles e então se levantou. Em uma voz mais alta,
apontou para as caixas. "Estas são minhas novas armas. Nossos
guerreiros precisam ser treinados no uso delas, e eu estava esperando
que todos vocês pudessem ajudar.” Agora era a vez dos pais olharem
preocupados.

Magnus abriu uma caixa, estendeu a mão e puxou uma arma Nerf
Gatling. “Onde estão meus cadetes?” Ele perguntou. As crianças se
aproximaram, agarrando os brinquedos. Magnus riu quando as crianças
começaram a brincar com suas novas armas. Ele se virou, e Kari observou
em câmera lenta quando uma pequena menina veio correndo até as
caixas só para tropeçar em seus próprios pés. Magnus se moveu sem ser
visto e facilmente pegou a criança antes que ela atingisse o chão. Ela riu
quando Magnus a pôs em pé. "Minha sobrinha Bethy ensinou-me como
fazer isso. Ela está constantemente caindo." Magnus se virou e alcançou
a caixa atrás dele.

Quando ele se virou, entregou à pequena criança uma das maiores


armas que Kari tinha visto passar por aí. O brinquedo era maior que a
menininha, mas a criança recusou outra. Ela enfiou a língua no canto da
sua boca enquanto lutava sob seu peso.

Uma vez distribuídos todos os brinquedos, Kari percebeu que


Magnus tinha assegurado que os guerreiros
haviam recebido pequenos revólveres, MY
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enquanto a maioria das crianças tinha recebido bombas, granadas e
armas Gatling. Os guerreiros olhavam as crianças com inveja.

Meninos e seus brinquedos, pensou para si mesma.

Magnus bateu palmas. "Ok, crianças, podem começar!"

Kari teve que recuar quando o caos se seguiu. Ela tinha certeza de
que Magnus imaginou uma guerra entre as crianças e os guerreiros, mas
isso rapidamente mudou quando um dos maiores vampiros que ela já viu,
alcançou a menina minúscula com a arma maior e colocou-a facilmente
em seus ombros. Gritando em seu novo ponto de vista, a menina virou a
arma para os outros guerreiros. O guerreiro segurando ela apontou para
a Unidade Eta. "Pegue eles!" Ele encorajou.

A guerra rapidamente se tornou uma batalha entre as Unidades Eta


e Mu. As crianças gritavam, carregadas pelos grandes guerreiros e o riso
enchia o ar. Adriel estava no centro, dirigindo outros três guerreiros da
Eta. De trás das caixas, outro guerreiro surgiu, um menino pequeno ao
seu lado.

Kari observou como o guerreiro ajudava a criança a apontar.


Segundos depois, pequenos mísseis de espuma caíram no líder da
Unidade. Adriel tentou bloquear os projéteis com a prancheta, mas não
conseguiu mantê-los à distância.

Dramático, ele caiu no chão em derrota. O menino pequeno pulou


para cima e para baixo, e o guerreiro arrepiou seu cabelo.

Kari riu das palhaçadas dos homens, até que ouviu algo que não
cabia dentro com a tarde jovial. Uma fraca respiração a fez olhar para a
direita. Ela viu uma mulher ali parada, com lágrimas nos olhos. A mulher
a viu encarando e enxugou as bochechas rapidamente. "Desculpe, é só
que as crianças foram tão para baixo ultimamente. Eu tinha tantas
apreensões vindo aqui, mas olhe para eles." Ela apontou para a sala e o
jogo que Magnus orquestrara. "Não tínhamos ideia de que ele era tão
gentil."

MY
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Alanea Alder
Kari assentiu. "Eu não estou aqui há muito tempo, mas até eu posso
ver que ele ama crianças." Kari olhou ao redor da sala; os primeiros olhos
apreensivos que os pais haviam usado desapareceram, substituídos por
admiração e respeito. Magnus claramente ganhou sua confiança e sua
gratidão.

Uma grande gargalhada fez com que ela voltasse sua atenção para a
sala. Magnus estava no chão coberto com crianças. Ele levantou uma mão
implorando pela ajuda das Unidades Eta ou Mu; os homens só riam.

“Como está seu companheiro?" Perguntou uma voz tranquila. Ela se


virou para ver um vampiro pequeno e pálido, parado parcialmente atrás
de um shifter do lobo.

“Rachelle?" Kari perguntou, adivinhando a identidade da mulher. A


mulher assentiu. Kari acariciou seu ombro suavemente. "Ele está
perfeitamente bem. Ele foi capaz de mudar e está dormindo como o gato
velho grande que ele é."

Ao seu redor, as pessoas começavam a parecer aliviadas.

“Graças aos deuses!” Alguém atrás dela sussurrou.

Kari olhou para ver que a maioria dos vampiros do Nível 6, junto
com os shifters, pareciam gratos.

"Você parece surpresa,” Rachelle declarou.

"Suponho que sim," Kari admitiu. "Eu nunca pensei que um shifter
seria tão altamente considerado aqui em Noctem Falls."

Os olhos de Rachelle suavizaram-se. “Declan é diferente.”

"Ele não joga jogos de poder, ele só gosta de ajudar as pessoas,” um


vampiro masculino na multidão disse, falando acima do grupo.

Uma vendedora feminina se encostou em seu estande. "Eu teria


esperado algo como isto de Declan,” apontou para as crianças. “Eu não
sabia que o Príncipe Magnus tinha isso nele.”

O homem sentado na barraca ao lado dela acenou com o copo. "Ele


é sempre mais feliz quando Bethy visita, e agora que ela está esperando e
fora de época, não é de admirar que ele não
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Alanea Alder
possa parar de sorrir. Sua casa tem sido tocada pelos deuses.”

"Temos sorte de tê-lo como nosso Príncipe," disse outra voz


calorosamente.

"Gostaria de poder ser tão abençoada,” disse a vendedora com


melancolia.

Rachelle abaixou o rosto, corando. “Estou com uma criança,”


anunciou ela calmamente. Ao redor deles todos ficaram em silêncio. As
crianças, pegando a mudança no humor, também acalmaram seus
movimentos. Todos viraram para onde Rachelle estava. Seu companheiro
se aproximou.

Kari sorriu para a mulher tímida. "Estou tão feliz por você!"

Magnus se aproximou e tomou as mãos de Rachelle nas suas. "Isso


é verdade?" Ele perguntou atentamente.

Ela assentiu com a cabeça, seu rosto agora vermelho de embaraço


de toda a atenção. Seu companheiro envolveu um braço ao redor dela.

Kari ficou chocada com as lágrimas escorrendo pelas faces de


Magnus. Ele engoliu em seco. "A primeira criança a ser concebida aqui
em quase dois séculos," ele sussurrou, praticamente sufocando as
palavras.

“Por que todo mundo está chorando?” Perguntou a menina do seu


poleiro em cima dos ombros do guerreiro.

O guerreiro sacudiu a cabeça. Ele tinha lágrimas em seus próprios


olhos. "Porque eles estão felizes," ele explicou.

Ela franziu o cenho. "Eles deveriam estar rindo, então."

Ele estendeu a mão e fez cócegas, e ela gritou. A multidão começou


a rir.

"Precisamos de uma festa!" - Gritou um dos homens.

"Uma festa!" Sugeriu um dos lobos.

“Excelente ideia” Magnus concordou. Ele deu um tapinha nas mãos


de Rachelle antes de soltá-las e virar para a
multidão por mais ideias.
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Alanea Alder
Rachelle sacudiu a cabeça. "Você não precisa fazer barulho. Sua
sobrinha também está grávida. Eu não sou a primeira."

Magnus sorriu suavemente. "Ela voltará para Lycaônia com seu


companheiro, seu filho nascerá lá. Ainda vou estragar a minha futura
sobrinha ou sobrinho horrivelmente, mas seu filho foi concebido aqui.
Independentemente se você com seu parceiro voltarem para casa, seu
filho sempre poderá reclamar Noctem Falls como sua casa."

“Que tal outro churrasco?” Um vendedor sugeriu alto.

"Pense maior!" Magnus desafiou.

Kari observou quando o garotinho que derrubou Adriel caminhou


até Magnus e puxou sua perna da calça, "Podemos ter algodão doce?" Ele
perguntou. Os olhos de Magnus se arregalaram e ele estalou os dedos.

"Que tal uma feira? Poderíamos ter jogos, brinquedos, comida,


concursos, jogos, comida..." Magnus sugeriu.

“Majestade, você disse jogos e comida duas vezes” disse uma das
garotas, rindo.

Ele piscou para ela. “Essas são as coisas mais importantes.”

“Quando poderíamos ter isso?” Perguntou o garoto.

Magnus olhou para ela. Ela mentalmente adicionou o tempo de


transporte necessário para encomendas de alimentos e equipamentos
necessários para a feira. “Três dias” respondeu. "Isso deve nos dar
bastante tempo para encomendar as coisas e o estabelecimento da cidade
para as entregas. Teremos que deixar as fadas no portal de Albuquerque
saberem que nós vamos ter um monte de coisas acontecendo."

A mulher à esquerda voltou-se para a amiga. “Quero fazer a minha


famosa torta de manteiga de amendoim.”

Kari virou-se para Magnus: "Esta mulher precisa de suprimentos


para fazer torta." Todos riram da expressão séria dela.

Magnus sorriu. "Eu acho que você gosta de torta de manteiga de


amendoim?"

"Parece celestial!" Kari gemeu. MY


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Alanea Alder
Magnus virou para Adriel. "Adriel, você está no comando da Primeira
Feira de Primavera Anual de Noctem Falls."

A boca de Adriel se abriu e fechou sem dizer nada. Grant e Micah


começaram a rir da sua Unidade da expressão do líder.

“Vamos, Kari, tenho papéis para passar.” Magnus disse


pomposamente. Adriel atirou a ela um olhar em pânico, e ela assentiu
para lhe assegurar que, naturalmente, ela iria ajudar. Esse pobre homem
parecia um pouco fora de sua profundidade. Ela acenou adeus e seguiu
Magnus de volta ao nível um.

Depois de mais algumas horas no escritório, organizando décadas


de relatórios, Kari encerrou o assunto. Magnus saiu uma hora antes para
se encontrar com Rex antes do jantar. Ela encontrou seu caminho de volta
para os aposentos e para seu companheiro. Ela estava olhando para o
leão.

Ela suspirou. "Eles são bonitos demais para acordar."

“Eu sei” Bethy concordou. Em suas mãos ela segurava uma xícara
fumegante de café.

"É seu irmão,” Aiden lembrou.

Kari se aproximou, pegou gentilmente Avery, e abraçou-o de perto.


Ele abriu um olho quando ela beijou seu nariz. Ela o entregou a Ryuu
antes de tirar Felix da juba de Declan. Quando Félix abriu os olhos e
olhou para ela sonolento, sentiu como se estivesse perdendo um pouco
do seu coração. Ele olhou em volta, travando em Ryuu. O escudeiro
estendeu uma mão, e Kari cuidadosamente colocou o duende em sua
palma aberta.

Felix bocejou e subiu na camisa de Ryuu, indo em direção a seu


colete. Ele levantou o casaco de Ryuu e desapareceu dentro do tecido.

"Eu adoro essa parte do duende," Bethy admitiu sorrindo


suavemente.

Aiden deu um passo à frente para pegar Meryn, mas quando foi levá-
la, ele descobriu que ela estava embrulhada em torno de Declan como um
polvo. Ele praticamente teve que tirá-la dele.
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Alanea Alder
“Não,” ela protestou, tentando alcançar o calor.

Foi preciso o gentil empenho de Bethy com a promessa de café para


conseguir que Meryn se soltasse. Quando eles finalmente a tinham
desengatado, ele a levou para fora da sala, beijando sua testa.

Ryuu assentiu e deu-lhe uma meia reverência. “Vou acomodar o


jovem Avery em seu quarto.” Ele e Bethy andaram atrás de Aiden.
Durante todo o tempo, Bethy garantiu a Meryn que tinha outra xícara de
café à espera dela na sala de jantar.

Quando a sala ficou finalmente tranquila, Declan abriu um olho


âmbar e o ar ao redor dele brilhava.

Quando ele voltou a ser humano, Kari sentiu sua boca secar. Ele era
todo pele e músculos dourados.

Ele esticou seu corpo, tocando facilmente a cabeça e o pé. "Você


continua me olhando assim e vamos perder o jantar."

Ele se sentou e olhou ao redor. Seus olhos foram para onde um


roupão drapejado estava sobre a cadeira no final da cama. Sorrindo ele
balançou as pernas para o lado e ficou na frente dela em toda a sua
gloriosa nudez.

Seus olhos foram para seu estômago. Ela estendeu a mão e começou
a rastrear seu abdômen. "Não há nenhuma cicatriz," ela disse, e seus
olhos se suavizaram.

"Eu estou bem. Você sabe que nós, shifters, somos difíceis de
derrubar."

Ele puxou o roupão e estendeu a mão. "Espero que alguém deixou


roupas para mim no meu quarto, caso contrário, o jantar será um caso
esboçado." Ele piscou para ela sorrindo.

"Tudo que fiquei pensando quando te vi machucado, era que eu


acabei de te conhecer, perderia você e nem mesmo saberia que você seria
demais.”

Declan pegou-lhe na mão. "Você está presa comigo agora."

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Alanea Alder
Ela não conseguia encontrar os olhos dele. Não sabia como reagir.
Ela estava morrendo de medo, e ele estava agindo como se tivesse batido
o dedo do pé.

De mãos dadas, atravessaram o corredor até seu quarto.


Infelizmente não havia roupas à vista.

Ela riu ao pensar nele indo jantar em sua túnica.

Ele sorriu para ela. "Você acha que estou brincando? Estou
morrendo de fome!" Ele acenou com as mãos para a roupa com abertura
no meio. Ela lambeu os lábios ao ver sua pele morena.

Grunhindo, ele de repente a pegou e jogou-a em sua cama.


Despreocupadamente deixou a túnica cair para o chão e caminhou até a
beirada da cama. Num piscar de olhos, a puxou pelo o colchão e a deslizou
debaixo dele. Quando seus lábios se encontraram com os dela, ela não
pode se segurar. O desespero e o medo que sentiu voltaram. Ela queria
ficar assim com ele para sempre. Quando ele aprofundou o beijo, ela
deixou suas mãos moverem-se sobre sua pele. Estava quente e lisa sob
seu toque; ela não poderia conseguir o suficiente. Quando eles se
separaram, Kari estava respirando com dificuldade. "Esse foi o melhor
beijo da minha vida," ela admitiu.

Ele se inclinou para frente e começou a beijá-la no pescoço. “Meu


também” sussurrou. "Nós, definitivamente, temos química."

Sorrindo, ela moveu seus quadris, e ele sibilou de prazer enquanto


seu abdômen endurecido começou a esfregar contra seu clitóris. Mesmo
que ela ainda estivesse vestida, podia sentir o calor da sua pele e era
enlouquecedor. Ela começou a se contorcer, alcançando o prazer que
parecia estar fora de alcance. "Parece que o pequeno rapaz quer me
encontrar novamente."

Ele parou e olhou para ela franzindo a testa. "Pequeno?" Seus olhos
se estreitaram. "Eu vou mostrar-lhe o pequeno," ele ameaçou
sombriamente.

Houve uma batida na porta segundos antes de se abrir. Grant entrou


e seus olhos alargaram. Parecendo chocado, ele ergueu um pacote. "Suas
roupas."
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Alanea Alder
Declan sibilou. "Minha!" Ele rosnou antes de morder seu pescoço.
Tudo de uma vez, o prazer explodiu em todo o seu corpo. Era como se sua
mordida estivesse conectada a cada zona erógena, acendendo tudo de
uma vez. Ela arqueou as costas e envolveu as pernas ao redor dele,
puxando-o para perto da junção entre suas coxas. Ela cavalgou o orgasmo
incontrolável, enquanto podia, antes de desmoronar de volta para a cama,
mal capaz de recuperar o fôlego. Quando ela virou a cabeça na direção da
porta, o pobre Grant olhava chocado. "Merda! Claro que estou... eu estou
apenas ... eu estou bom... indo... quis dizer saindo!" Ele perambulou.

Deixando cair as roupas, ele correu do quarto.

Kari girou a cabeça para olhar para seu companheiro. "Tudo bem, o
que foi isso?" Ela perguntou, ainda ofegante.

Ele gemeu e enterrou o rosto onde seu pescoço e ombro se


encontravam. Ele gentilmente começou a morder. Ela gemeu em cada
passagem da sua língua em seu pescoço, sentindo-o provocar seu clitóris.
Ela empurrou seus ombros para fazê-lo parar, mais um pouco e ela não
iria deixar a cama ... nunca.

Ele se afastou, parecendo um pouco culpado, embora seus olhos


tivessem um profundo sentimento de satisfação. "Sinto muito por isso. Os
leões são muito possessivos, e gostam de mostrar aos outros que seus
companheiros pertencem somente a eles. Você pertence a mim, e meu
leão não gostou do fato de que Grant poderia vê-la corada com prazer do
nosso beijo. A mordida foi para mostrar-lhe que você é minha, e eu posso
fazer você feliz." Ele olhou para baixo, preocupação mostrando em seu
rosto. "Você está bem?”

Ela virou o pescoço. "Eu precisava tanto disso, precisava relaxar.


Evidentemente eu estava mais estressada do que percebi.” Empurrou o
peito dele até que ele rolou para um lado. Ela se sentou e esticou seus
braços sobre a cabeça.

Apesar de suas palavras, ele ainda tinha um olhar preocupado em


seu rosto. Ela balançou as pernas para o lado e levantou. Caminhou até
a porta e pegou suas roupas no chão. "Declan, eu sou uma vampira. Eu
gosto de morder e ser mordida." Ela quase podia ver a lâmpada acesa
sobre sua cabeça.
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Ele olhou para ela. "Volte aqui, sexy."

Ela abanou a cabeça. "Você precisa se limpar, eu vou ver se Bethy


precisa de ajuda com Meryn." Ela esticou novamente. "Eu me sinto
fantástica!"

Declan choramingou, e ela lhe lançou um olhar sensual. “Meu pobre


leão, não te deixarei pendurado. O doutor disse nenhuma atividade
extracurricular, então tente não se mover." Ele assentiu ansiosamente.
"Deite-se," ela ordenou.

Seus olhos se arregalaram e ele imediatamente obedeceu. Ela


caminhou em direção a ele, balançando os quadris. Ele assistiu cada
movimento, seus olhos mudando para uma cor de mel escura. Ela
lentamente seguiu para a cama e se estabeleceu entre suas pernas. Sem
aviso, ela inclinou-se e engoliu-o completamente.

"Oh, deuses!" Ele gritou. Ela continuou a trabalhar seu longo


comprimento em sua garganta. Usando as bochechas para criar sucção,
ela trabalhou seu pau. Quando se afastou, ela provocou a fenda na ponta
do seu pau e, em seguida, engoliu de volta para baixo. Do canto do olho,
podia vê-lo torcendo os lençóis em suas mãos. Quando ela alcançou e
puxou em seu saco, ouviu um som rasgando e viu que ele enfiou suas
garras através dos lençóis e do colchão.

Se divertindo no poder que estava brandindo sobre seu corpo, ela se


arriscou. Ela virou a cabeça e afundou suas presas na grossa veia que
serpenteava seu caminho ao lado do seu pênis. Gritando
incoerentemente, ele gozou. O sabor dele era incrível. Era diferente de
qualquer coisa que ela já teve antes. Ele era azedo no começo, então doce.
A mistura cremosa era tão satisfatória e tão viciante, como o chocolate
derretido. Ela sabia que nunca se cansaria dele.

Declan ainda respirava com dificuldade quando fechou a mordida


com um golpe de língua e se sentou em cima dos seus joelhos. Com o
polegar, ela capturou um pouco dele vindo do canto da sua boca. Com a
torção do seu pulso, ela lambeu.

"Obrigado, minha companheira," ele disse entre as calças.

“Meu prazer, você tem um gosto incrível.”


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“ Temos que ir jantar? ” Ele perguntou lamentavelmente.

“ É seu irmão, ” ela lembrou.

“ Eu sei, é por isso que estou perguntando. ”

Rindo, ela saiu da cama. "Quando você for capaz de se mover,


prepare-se para o jantar,” brincou.

“ Mulher sem coração, “ murmurou para si mesmo.

Ela piscou para ele e saiu, sentindo-se melhor do que esteve em


décadas.

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Alanea Alder
Kari sentou-se ao lado de Declan na grande mesa da sala de jantar.
Todos os outros se trocaram para o jantar, e mesmo que suas roupas
fossem muito mais formais, eles pareciam consideravelmente mais
relaxados do que quando ela os conheceu depois do ataque de Declan.

Kari observou Rex sentar-se diante de Declan e ao lado de Meryn.


Meryn continuou olhando para ele como se tentasse determinar o que ela
pensava dele. Rex virou a cabeça muito ligeiramente e olhou para o
pequeno humano, e como todos estavam falando, ele deu-lhe uma
piscadela lenta, longa e depois voltou para o seu vinho. Meryn assentiu,
sua opinião aparentemente cimentada. Pegou uma faca de manteiga,
colocou-a no prato, e começou a girar. Ryuu e Sebastian andaram em
torno servindo os aperitivos.

Rex tomou outro gole de vinho e olhou para Declan. "Eu não entendo
por que você é o segundo no comando quando você é claramente mais
adequado para um papel de orientador." Rex inclinava sua taça de vinho
para trás e para a frente, o líquido vermelho mudando no vidro.

Kari podia ouvir os dentes de Declan moendo. “Porque estou


cansado do jogo” Declan admitiu. "E se o Pai quer brincar de acompanhar
os McKenzies, ele pode. Não quero fazer parte disso.”

Rex parecia chocado. "O que você quer dizer, manter-se com os
McKenzies?"

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Os olhos de Aiden se arregalaram quando ele olhou de um irmão
para o outro. "Sim, e quanto ao McKenzies? ” Ele perguntou.

Declan franziu o cenho para seu irmão. “Como se você não


soubesse.”

Rex sacudiu a cabeça. "Eu não tenho nenhuma ideia do que em


nome dos deuses você está falando."

Declan "Nós quase perdemos a mãe por causa de seus jogos."

As sobrancelhas de Rex dispararam para sua linha do cabelo.


"Declan, quase perdemos a mãe quando ela deu à luz a Ari; meu pai não
teve nada a ver com isso.”

“ E por que ela ficou grávida? ” Declan perguntou. Ele continuou


sem esperar uma resposta. "Porque Adelaide McKenzie acabara de dar à
luz a seu quarto filho e o pai queria outro para se manter acima."

Rex sacudiu a cabeça. "Isso não é ..." ele limpou a garganta e olhou
ao redor da mesa. "Talvez nós devêssemos ter essa discussão mais tarde."

“Embaraçoso” Meryn disse, parecendo completamente entretida.

Declan deu uma risada áspera. "Por que não agora? Eu acho que
todo mundo aqui já ouviu bastante. Porque não ouvir o resto? "

"Se é isso que você gostaria." Rex colocou o copo de vinho para baixo.
"A mãe teve outra criança por você."

Declan se levantou ao lado dela. "O que?" Ele reclamou.

Rex olhou para seu irmão mais novo. "Você era mais velho, é claro,
um adulto, mas do jeito que você era, a mãe sempre se lamentou por isso.
Papai e eu passávamos muito tempo longe de casa, e a mãe estava sempre
ocupada com as obrigações da sociedade. Ela queria que você soubesse
como uma família deveria ser. Então ela implorou ao pai por outra
criança. Quando Ari nasceu, ela sabia que fez a coisa certa. O pai voltou
para casa, e eu assumi uma posição em Éire Danu para estar mais perto
de você e do nosso novo irmãozinho, para que eu pudesse cuidar de
ambos. Você foi finalmente capaz de experimentar o que eu tive,
crescendo com a mãe e o pai, antes que ele se
tornasse um Ancião. Depois de Ari, celebramos MY
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solstícios de Inverno e aniversários. Pela primeira vez em séculos,
sentamos na mesa do jantar e escutamos um ao outro. Não foi até que
Ari era mais velho, que eu percebi que você foi o único que nunca teve
que crescer. Lamento ter falhado, irmãozinho. Eu sinto muito. O pai e eu
estávamos ocupados demais para lhe dar a casa que você merecia.”

Declan caiu de volta em sua cadeira, e Kari pegou a mão dele. "Por
mim?" Ele perguntou.

Rex assentiu com a cabeça. "Por você," ele confirmou. "Somos uma
família política, e sim, temos os nossos dedos muito tortos, mas nunca foi
sobre manter as aparências. A política é no que o pai é bom e no que ele
me criou para ser bom. Você aprendeu nos assistindo, e Ari está
aprendendo a observar o pai agora. Eu disse que você seria um bom
conselheiro não por causa do seu sangue, mas por causa de como você
foi criado. O que você adquiriu de nós, sendo reforçado, não pode ser
ensinado. Declan, você tem a coisa mais importante exigida para ser um
líder bem-sucedido, e não é o nome de Lionhart."

“O que é então? ” Declan perguntou.

"Você tem a confiança das pessoas." Rex suspirou. "Eles me


respeitam, e isso é bom, eu sou um Ancião aqui, mas eles confiam em
você. Eles cuidam de você. É por isso que eu fico frustrado por você estar
sendo subutilizado. Você poderia fazer muito mais por eles em um papel
consultivo, em vez de apenas dar um grunhido. "

Aiden e Adriel clarearam a garganta ao mesmo tempo. Rex balançou


a cabeça em sua direção sem olhar em sua direção. "Minhas desculpas,"
ele disse de uma forma obrigatória antes de continuar. “Declan, você faz
alguma coisa durante o dia que o desafia? " Perguntou." Patrulhar aqui
não pode ser estimulante. Você pode enganar essas pessoas, Declan
Lionhart, mas nunca se esqueça que eu sou seu irmão mais velho. Eu
assisti a sua mente tomar forma, e eu sei exatamente o quão inteligente
você é. Por que você sentiu que era necessário se tornar um guerreiro, eu
nunca vou saber. Quando se tornou vergonhoso ajudar seu povo como
um Ancião?" Ele levantou uma sobrancelha para Declan.

Seu companheiro encolheu os ombros. "Quando se tornou


admissível que o Conselho vivesse fora do pilar da
cidade que serve?" Declan desafiou em troca. MY
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Rex estremeceu. "Isso não foi inteiramente minha decisão. O
feiticeiro trouxe a ideia para a frente. Viveria aqui se ele estivesse por
conta própria, mas ele tem uma companheira e filhos. Na época, seu
primogênito precisava do sol, e não queríamos separar a família. Magnus,
obviamente, poderia ficar aqui como um vampiro e seu Príncipe, então
sim, criamos a propriedade do conselho. Ajudou a cidade de maneiras
que os fundadores da cidade nunca imaginariam. Temos acesso à cidade
humana para comércio e suprimentos, mas podemos estar aqui em uma
questão de momentos, através do portal."

“Mas isso os separa deles,” Bethy interveio. "As pessoas sentem que
você não se importa."

Magnus esfregou a mandíbula. "Eu entendo porque as fadas, e até


mesmo as bruxas, gostam de estar acima do solo, e eu concordo que ter
uma propriedade do conselho é provavelmente uma ideia boa. Houve
muitas vezes em que o concílio separado da cidade tem jogado em nosso
favor." Ele parou por um momento." E se nós criássemos algo como os
jardins reais nos quartos do conselho aqui no nível um. Poderíamos
instalar cristais no teto para imitar o sol durante o dia e as estrelas
noturnas. Nós não temos o ar fresco que você teria estando lá em cima,
mas eles poderiam obter algum sol."

Rex piscou. “Você estaria disposto a fazer isso? ”

"Claro, estou disposto a fazer qualquer coisa que possa ajudar a criar
uma frente unida para as pessoas verem. Eu teria feito isso há séculos,
se tivesse sugerido."

"Mas eu fiz," Rex disse, parecendo confuso. "Escrevi a proposta, eu


mesmo, sugerindo algo semelhante e deixei em seu escritório."

Magnus virou-se na direção de Kari. “Cheryl ataca de novo?” Ele


perguntou, sua voz apertada.

Kari pensou sobre isso. "Magnus, eu acredito que há uma linha


tênue entre a incompetência e a sabotagem. Um deles é deliberado, mas
ambos podem resultar em desastre."

Magnus amaldiçoou em voz baixa. "Agradeço aos deuses que você


encontrou seu caminho para nós, Kari." Ele
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virou a sua atenção para Declan. "Então, em que exatamente você foi
treinado?"

Declan não disse nada, e Kari o cotovelou nas costelas. "Não há


vergonha em quem você é, Declan. Estou achando esse lado político seu
muito sexy ,” ela admitiu.

Ele girou a cabeça para olhá-la. "Sério?" Perguntou.

Ela assentiu com a cabeça. "Inteligência é muito, muito sexy." Ela


levantou a mão dela e lhe fez cócegas na parte superior da coxa.

Declan virou-se para Magnus. "Eu tenho vários graus que podem
ajudar."

Rex deu um rolar de olhos tão exagerado, que sua cabeça inclinou.
"Declan tem diplomas em ciência, justiça criminal, direito empresarial, e
fala pelo menos 25 línguas. Recentemente, recebeu seu MBA, licenciado
em direito estrangeiro, e por diversão, acredito, ele se desafiou e estudar
a história humana.”

Virou-se para seu irmão. "Como seu projeto está indo em


documentar a história paranormal quando isso entrou em conflito com o
mundo humano? ” Rex deu a Declan uma saudação sardônica.

Magnus e Adriel trocaram olhares. Adriel bateu na mesa; mesmo


Kari podia ver que ele estava ficando agitado. "Você quer dizer que você
tem corrido patrulhas para os deuses do passado, sabe lá por quantos
anos, quando você tem toda essa educação?" Adriel exigiu.

Magnus franziu o cenho. "Eu poderia ter usado seu conhecimento!


Você sabe quantas vezes eu desejei pelo menos uma pessoa competente
ao meu redor? " Zangado, jogando as mãos para cima no ar.

Declan estremeceu. "Eu não gosto de política. Eu sempre gostei de


aprender, então compartilhar o que tenho estudado não seria nenhuma
dificuldade." Ele olhou para Adriel. "E eu gosto de patrulhas. Gosto de
sair e conversar com as pessoas e conhecer seus problemas.”

Um pouco de compreensão encheu os olhos de Rex, e ele sorriu.


"Quando foi a última vez que você foi para casa?"

Declan encolheu os ombros. MY


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"Casa?" Meryn perguntou.

"Desde o fim da Grande Guerra, os Lionharts chamam Éire Danu de


nossa casa. Bem no sol, assim, isso é um ajuste muito bom para nosso
orgulho. Meu pai serve como o Shifter Elder, e nosso irmão mais novo,
Ari, serve como segundo no comando ao consorte real Brennus Vi'Eirlea.
Nossa família sempre esteve em Éire Danu.”

Meryn estalou os dedos. "É por isso que você veio aqui. Declan foi de
Éire Danu para Noctem Falls, e você sabia que ele estaria tendo
problemas de ajuste."

Rex deu de ombros. "Ele é meu irmãozinho, claro que eu tinha


preocupações, embora ele tenha se ajustado admiravelmente bem para
um shifter,” disse orgulhoso.

Magnus olhou para Declan. "Você consideraria um papel


consultivo?" Magnus perguntou. “Você poderia ficar com a Unidade Eta e
assistir Adriel quando ele assumir mais responsabilidade."

Adriel piscou. "Eu vou?" Ele perguntou. Eva riu da expressão do seu
companheiro.

Magnus o ignorou e continuou falando com Declan. "Eu acredito que


você será melhor utilizado nessa qualidade. Seria um desperdício de sua
inteligência não fazer mais."

Kari deu um aperto suave na mão de Declan. Ela deu-lhe um olhar


como se para dizer que isso era com ele.

Declan assentiu com a cabeça. "Eu consideraria um papel


consultivo, embora, apenas consultivo."

"Excelente!" Rex exclamou parecendo muito mais feliz. "O pai ficará
extasiado quando eu ligar para ele mais tarde. Embora você deva chamá-
los você mesmo. A mãe, mais do que o pai, tem uma coisa ou duas a lhe
dizer,” ele provocou.

A cor escorreu do rosto de Declan. "O que ela disse?" Perguntou.

Rex deu de ombros. "Você conhece a mãe. Você quase morreu, se


acasalou, e você nunca ligou. Sim, ela está
muito ansiosa para falar com você,” disse ele MY
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diplomaticamente. Declan enterrou o rosto em sua outra mão, gemendo,
e Rex riu.

A menção do ataque lembrou a Kari de perguntar o que aconteceria


ao atacante do seu companheiro. Ela virou para Magnus. “O que vamos
fazer com DuBois? ”

Rex rosnou. "O resto dos membros do conselho virá amanhã. Nós
vamos decidir o que fazer com ele. ”

“Ele será transferido?” Meryn perguntou.

Aiden sacudiu a cabeça. “Não, Meryn.”

Magnus estreitou os olhos. "O que está rolando?"

“Duas palavras.” Meryn disse segurando os dedos. "Negação


plausível."

Rex lhe deu um sorriso maligno. "Eu gosto da maneira que você
pensa. Desejo que eu pudesse apenas esfolar aquele homem vivo e montar
sua cabeça na minha parede. ”

Eva ofegou. Adriel abraçou seus ombros. Rex, juntamente com todos
os outros, confusos. “Foi algo que eu disse?” Perguntou.

Eva engoliu em seco várias vezes, incapaz de falar. Adriel esfregou


suas costas. "Eva perdeu seus pais quando era jovem. Como você sabe,
ela é um shifter de tigre; seus pais foram caçados na forma de tigre e
mortos por sua pele."

Ao redor da mesa houve suspiros. Meryn franziu o cenho e virou-se


para Aiden. "Quando eu pensei que Colton estava morto, você disse que
os shifters voltam para humanos quando morrem."

Aiden assentiu com a cabeça. "Isso é verdade na maioria das vezes.


É muito raro encontrar um shifter que permaneça na forma animal após
a morte." Ele virou-se para a mesa. "Pai e eu estamos descobrindo que
quanto mais ameaçada a espécie animal do shifter é, o mais provável é
que eles permanecem como um animal após a morte. Com o número de
espécies ameaçadas disparando agora, mais e mais shifters estão ficando
em sua forma animal quando morrem. Está
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ficando muito difícil encontrar povos se forem mortos quando
transformados."

Rex virou-se para Eva. "Você tem minhas mais profundas e sinceras
desculpas. Eu não queria trazer memórias horríveis.”

Eva sacudiu a cabeça. “Não, está tudo bem, você não sabia ... além
disso, temos notícias mais felizes para discutir. Ouvi dizer que outra
pessoa está grávida?" Ela perguntou suavizando o assunto doloroso.

Meryn riu. "Alguém mais está grávida? Doce. Quem mais está se
juntando a inchada, irritada, e louca equipe?"

Adriel virou-se para Declan. “Rachelle” informou.

Declan sorriu largamente. "Puta merda! Você está falando sério?”


Kari podia ver as rodas girando na cabeça do seu companheiro. Declan
estava duas vezes mais feliz por ser ferido, em vez de Rachelle ou seu
companheiro de lobo. Rex gemeu e colocou o rosto em suas mãos com a
linguagem de Declan.

Kari sorriu. "Sim, querido, eu posso ver que a política não é


definitivamente um dos seus fortes."

Meryn deu uma piscadela a Declan. "Eu tenho tentado dizer a Aiden
que às vezes vocês também agem sufocando."

"Sufocando?" Magnus perguntou incrédulo.

"Sim, sufocando," ela disse, apontando para seu terno e gravata.


"Você não mataria para usar um par de calças de moletom? " Perguntou.

Os olhos de Magnus e Bethy se arregalaram, e eles estremeceram


em uníssono. “Calças de moletom?” Magnus perguntou, enunciando cada
palavra.

Bethy se inclinou e olhou para Meryn. "Você consegue parar essa


conversa louca com o Príncipe de Noctem Falls sobre calças de moletom?"

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Meryn parecia confusa. "Você não tem calças de moletom? São as
coisas mais confortáveis de sempre." Suas roupas começaram a brilhar,
e logo bem diante de seus olhos, Kari assistiu a camiseta normal de Meryn
e jeans transformarem-se em calças de moletom e um hoodie3.

Kari virou-se para Declan. "Como ela fez isso? Eu pensei que ela era
humana."

Declan riu. "Ela também é a pessoa que herdou o Vestido de Éire


Danu."

"Você está brincando comigo, esse vestido é famoso, ela só estava


usando uma camiseta.”

Bethy gemeu. "Sim, camiseta, camiseta de zumbi e camiseta do


ursinho carinhoso. Camiseta, tênis sujos e jeans: Isso é a que o vestido
de Éire Danu foi reduzido."

Meryn encolheu os ombros, esticando o tecido do seu capuz na


frente dela. "Isso é tão confortável, Bethy. Você realmente deve tentar isso.
Quero dizer, especialmente quando você começa a mostrar. Sua barriga
não se encaixa nessas suas calças elegantes."

Bethy ofegou e olhou atrás dela.

Sebastian já estava se movendo "Não se preocupe, eu pegarei as


medidas e farei para você um novo guarda-roupa de maternidade todo na
moda. Você ficará confortável e bonita."

Bethy exalou. “Graças aos deuses!” Ela olhou para o capuz de Meryn
e estremeceu de novo.

Meryn olhou Magnus mortalmente no rosto. "Sufocante."

Magnus riu. "Talvez nós sejamos um pouco formais."

Adriel olhou para Kari. “Kari, como está o seu irmão? ” Perguntou,
conversando.

3
Casaco de moletom com capuz

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Ela assentiu e depois olhou para Meryn. "Ele fez amigos aqui, e eu
não posso te dizer que presente isso é. Mesmo agora, ele está jantando
com Nigel e Neil. Ele normalmente gasta seu tempo sozinho ou lendo. Ele
nunca foi capaz de fazer qualquer amigo por conta própria, não importa
um paranormal em sua própria idade. Eu já estava tão grata por
encontrar meu companheiro depois de vir para cá, mas a segunda bênção
é que Avery tenha amigos."

"Avery é bom companheiro," Meryn disse. Ela inclinou a cabeça. "Eu


não posso adotá-lo como meu irmão como eu fiz com os outros, porque
ele é seu, mas eu posso dizer que ele, definitivamente, vai ser um bom
amigo.”

Aiden piscou. “Irmãos? ” Ele perguntou.

Meryn assentiu com a cabeça. "Sim! Então eles ainda são meus
servos e Baby Keelans, mas Ryuu me ajudou a entender que significa que
eu me importo com eles como irmãos. Então eles são meus irmãos agora."

Aiden, Adriel e Magnus piscaram. Adriel se inclinou para olhar para


Meryn. "Espere, você formalmente adotou-os? "Perguntou.

Meryn franziu o cenho e olhou para Rex. "Como posso tornar isso
oficial? Você pode me ajudar?" Ela perguntou.

Rex assentiu com a cabeça. "Claro."

Aiden franziu o cenho para ele. "Não ajude, ela precisa ficar longe de
problemas."

Rex se inclinou e sussurrou para Meryn conspirador. "Venha me ver


mais tarde, e eu vou te ajudar com a papelada.”

"Agradável!" Ela disse e estendeu seu punho minúsculo. Ele apenas


olhou para ela. Ela suspirou. “Levante a mão.” Ele ergueu a mão. “Agora
faça um punho, “ela instruiu. Ele fez um punho. Ela pegou sua pequena
mão e bateu na dele. “É uma pancada de punho. ”

Rex olhou para a mão dele. "Pancada de punho. Declan, podemos


bater punho,” ele disse, parecendo animado.

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Declan apenas sacudiu a cabeça. “Não, não podemos.”

Kari podia ver o olhar teimoso no rosto de Rex. Ela estava disposta
a apostar que Rex não iria deixar a cidade até que ele conseguisse o seu
golpe de punho de Declan.

“Meryn, precisamos conversar sobre isso. “Aiden começou antes que


um leve ruído vibratório o interrompesse.

Ele pareceu confuso por um momento e então puxou seu telefone.


Quando viu o número ficou de pé e olhou ao redor da mesa. "Minhas
desculpas, eu tenho que atender isso. Eu vou estar de volta." Ele saiu da
sala.

Meryn se virou na cadeira para olhar para Ryuu que deu de ombros.
Meryn recostou-se e começou a mastigar seu polegar.

"Consciência pesada?" Eva provocou.

Meryn abanou a cabeça. “Não, é por isso que estou confusa, ainda
não fiz nada.”

"Ainda?" Adriel perguntou.

Meryn encolheu os ombros. "Não pode ser uma má ideia se o meu


eu futuro não viajou no tempo ainda para me impedir."

A boca de Eva se contraiu. "É essa a base para a sua tomada de


decisão?"

Alguns segundos mais tarde, Aiden invadiu a sala, seu rosto como
uma nuvem de trovoada escura. Ele parou ao lado de Meryn e olhou para
a companheira. "Como você pode!" Ele rugiu.

Mesmo Declan se encolheu diante da ira de Aiden. Meryn, por outro


lado, parecia imperturbável. Kari tinha um sentimento que ela já teve o
rugido antes.

Meryn arregalou os olhos. "O que eu fiz?" Perguntou.

"Não aja como se você não soubesse," ele disse.

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Alanea Alder
Ela abanou a cabeça. "Eu, sem merda, não tenho ideia do que você
está falando." Aiden olhou para seu rosto e viu sua confusão. "Bem, se
você não fez, quem fez?"

“Quem fez o quê? ” Ela perguntou.

Aiden respirou fundo e olhou para Gavriel. "Parece que Sascha


Baberiov, Líder da unidade Gamma's, foi preso hoje."

Bethy ofegou, cobrindo a boca com as mãos. Gavriel apenas olhou


antes de olhar para Meryn.

"O que você fez?" Ele perguntou.

"Estou encontrando a falta de fé em mim me perturbando," Meryn


protestou.

“Por que ele foi preso?” Bethy finalmente perguntou.

"Coisas," Aiden disse, um rubor trabalhando até o pescoço dele.

"Coisas?" Meryn perguntou.

Aiden engoliu em seco, seu rosto ficando mais vermelho na segunda


vez. "É pessoal,” gaguejou.

"Pessoal?" Um sorriso perverso cruzou o rosto de Meryn. "Agora eu


tenho que saber, ou você me diz mais, ou escrevo a Colton,” ela ameaçou.

Aiden começou a esfregar as mãos sobre o rosto. Quando ele parou,


olhou para o chão. "O Xerife local recebeu uma denúncia de um dos
agricultores que um homem foi visto em sua propriedade fazendo algo
com um de seus animais. "

"Oh, meus deuses," Bethy sussurrou com uma expressão


horrorizada. O rosto de Gavriel era ilegível.

"Animal?" Meryn perguntou. "Ele matou uma vaca ou algo assim e


estava, tipo, comendo?"

Aiden sacudiu a cabeça lentamente. Kari observou o Comandante


da Unidade, imaginando que se ele se tornasse mais vermelho, ele ia
desmaiar.

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"O ... o relatório diz ..." Aiden fez uma pausa. "Uma outra coisa."

“Ah, por Deus, Aiden, apenas diga!” Meryn ordenou.

"Sascha foi preso como uma pessoa de interesse na investigação em


curso sobre indecentes liberdades tomadas com o gado. O culpado foi
visto se masturbando no porco do fazendeiro."

Kari estava com medo de respirar; o silêncio na sala se tornara


insuportavelmente grosso.

"O que?" Meryn sussurrou.

"Eu posso ver por que você pensou que Meryn estava por trás disso,"
Gavriel disse, seus lábios se contorcendo violentamente.

Aiden olhou para a companheira. "Tem certeza de que não teve nada
a ver com isso?"

Meryn ergueu a mão enquanto olhava, sem piscar. “Me dê um


segundo, estou gostando disso.” Ela balançou a cabeça devagar. "Eu não
estou dizendo que não é uma ideia legal, mas eu ..." Seus olhos cresceram.
Ela puxou para fora o telefone dela, e seus pequenos dedos voaram sobre
sua superfície. Ela olhou para cima, sorriu para Aiden e riu nervosamente
enquanto ela esperava por uma resposta. Segundos depois, seu telefone
vibrou, e ela olhou para baixo. Seus olhos se arregalaram e ela começou
a rir. Logo, ela estava rindo tão forte que mal conseguia respirar. Quando
ela quase caiu de um lado, Rex estendeu a mão e agarrou-a, segurando-
a em seu assento. Todos olhavam para ela em estado de choque. Ela
balançou o telefone ao redor, rindo histericamente.

“Meryn, o que é?” Bethy perguntou. Meryn apenas sacudiu a cabeça.


Finalmente, Ryuu deu um passo à frente e arrancou o telefone da sua
mão. Ele olhou para baixo, e um sorriso cruzou seus lábios. "Noah jovem
mestre é, evidentemente, aquele que apresentou o relatório sobre o
sistema do xerife," ele informou em tom de conversação.

Aiden piscou. “Ele pode fazer isso?” Meryn assentiu com a cabeça.
"Por que ele faria isso?" Ele perguntou. "Eu pensei que ele fosse um dos
seus servos."

Meryn enxugou os olhos. "Exatamente."


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Aiden desabou em seu assento, parecendo exausto. "Como de
costume, não tenho ideia do que você está dizendo."

Ryuu pigarreou. "Eu acredito que ela está se referindo à inferência


de que no filme ‘Despicable Me’, os servos eram realmente os responsáveis
por ajudar a realizar as ações nefastas. "

Aiden parecia adoravelmente confuso. "Eu pensei que eles eram


apenas os pequenos rapazes amarelos de macacão."

Meryn abanou a cabeça. "Eu disse que eles estavam me ajudando a


dominar o mundo."

Aiden apertou os dentes e, com uma mandíbula apertada,


perguntou: "Por que Noah faria alguma coisa como aquilo? Ele
compreende as implicações de um dos líderes da unidade ser puxado para
uma lei humana em ambiente de execução? O que aconteceria se ele
tivesse que mudar? "

Meryn ergueu a mão. "Ele fez isso em retaliação."

“Retaliação de quê?” Aiden perguntou.

"Sascha montou um show de fogos de artifício no centro da cidade."

"E?" Aiden perguntou, parecendo confuso. "Isso parece festivo."

“Todos os fogos de artifício eram roxos.” Meryn informou.

Kari assistiu em fascínio como Gavriel perdeu toda a sensação de


compostura. Ele se recostou na cadeira, inclinando para trás. Bethy olhou
para baixo em estado de choque. Adriel ria abertamente, e Declan ofegou
ao seu lado, batendo a mesa.

"O que?" Kari perguntou. Ela se sentia como uma estranha, mas
notou que nem Eva, Broderick, Caspian, nem Magnus pareciam saber o
que estava acontecendo.

Declan prendeu a respiração primeiro. "Tem havido uma guerra de


brincadeiras em curso entre Sascha e Keelan. Eles, é claro, puxaram em
suas unidades para ajudar enquanto os anos se passaram. Guerreiros da
unidade Alpha iriam eletrocutar os membros da Unidade Gama e a
Unidade Gama encontraria maneiras de
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transformar os membros da Alfa em Unidade roxa.”

"Como eles poderiam fazer isso?" Eva perguntou.

Meryn se virou para ela. "Bem, uma vez eles colocaram corante roxo
no chuveiro depois de configurar as bolas de fogo na casa. Keelan acabou
parecendo uma ameixa." Ela riu. "Então houve o tempo que jogaram o
brilho roxo em Keelan durante a esfera do Solstício de Inverno; ele
reclamou que tinha brilho em seus inomináveis por dias."

"Mas por que fogos de artifício? Isso não seria para todos?" Kari
perguntou.

Sua pergunta pareceu matar o riso. Era como se alguém tivesse


acabado de desligar a torneira e a alegria secou.

Meryn olhou para Aiden, que balançou a cabeça. Ele se virou para
Kari. "Os membros das unidades sabem o que aconteceu com Keelan,
mas na maior parte, seu sacrifício e o que ele fez permanece um segredo.
Vamos dizer que os fogos de artifício de Sascha eram uma enorme
exibição provocando a Unidade Alfa. "

"Então, por que Noah se envolveu?" Eva perguntou.

"Mesmo que ninguém foi oficialmente atribuído como o sexto homem


da Alpha ainda, Noah tem vivido na propriedade Alpha. Então, quando
Sascha montou o show de fogos de artifício, tenho certeza que ele sentiu
que era sua responsabilidade reagir."

“Entendo,” Kari disse.

"Cara, eu não posso esperar para chegar em casa para conversar


com Sascha." Meryn esfregou as mãos juntas em alegria.

"Você pode, por favor, liberá-lo?" Aiden implorou.

"Tudo bem." Meryn pulou da cadeira e olhou para Ryuu. "Você pode
me fazer um prato com algum pudim e trazer para a central de
comunicação? Eu tenho que aumentar o meu jogo para fazer meus
subordinados orgulhosos."

Assobiando, ela passou por Kuruk e saiu da sala de jantar.

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Aiden suspirou. “Pelo menos ela está se sentindo melhor.”

Magnus sacudiu a cabeça, incrédulo. “Ela é tão pequena.”

Adriel assentiu com a cabeça. “Ela é muito pequena para causar


tantos problemas.”

Eva encontrou os olhos de Kari e piscou. Kari sentiu uma sensação


de camaradagem com ela. Havia apenas algo sobre ser acoplado a um dos
guerreiros e mantê-los em seus dedos do pé que pareciam trazer as
pessoas juntas.

“Bem, tenho certeza de que vocês, cavalheiros, podem ajudar a


mantê-la na linha” Kari disse generosamente. Todos os homens olharam
para ela, seus olhares atirando punhais. Ao lado dela, Declan riu.
"Ninguém pode controlar a ameaça."

Todo mundo estava de bom humor pelo resto do jantar, exceto por
Aiden, que cutucava sua comida, parecendo um pouco doente. Quando o
jantar terminou, ela agradeceu a Sebastian, e ela e Declan caminharam
para o centro de telecomunicações para pegar Avery. Declan disse-lhe que
as coisas dela e Avery foram enviadas para sua casa quando se tornou
conhecimento geral que eles eram companheiros, por isso, se eles
precisassem de qualquer coisa para a noite teriam de fazer uma viagem
para o nível da unidade.

Quando abriram a porta, Avery e os gêmeos estavam rindo, e Meryn


estava apontando para a tela do computador. Kari pegou um vislumbre
de um cartaz de procurado antes de Meryn ser capaz de minimizar a tela.

Meryn olhou para ela e sorriu. Kari sacudiu a cabeça. "Tente não
matar seu companheiro, ele já parece um pouco doente."

Meryn encolheu os ombros. "Ele vai superar isso, ele sempre


supera," ela disse de uma maneira otimista.

Ryuu riu quando ele estava de pé em um lado. Kari olhou para ele,
e ele acenou com a cabeça. “Denka está correta, ele costuma superar. "

Avery olhou para ela. “Você precisa de mim?” Ele perguntou.

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Kari assentiu. "Nossas coisas foram enviadas para o Nível da
Unidade, para a casa de Declan. Nós estamos indo lá agora para pegar
roupas e alguns artigos para esta noite, e eu queria saber se você gostaria
de vir conosco."

Ele ficou de pé, balançando a cabeça. “Sim, por favor, preciso dos
meus livros também” disse, pegando a mochila.

Ele se voltou para seus novos amigos. "Volto logo."

Juntos, os três caminharam para o túnel de transporte. Um em cada


mão, ela segurou Avery e Declan e voaram até o nível da unidade. Pisando
longe da entrada, eles deram uma olhada. Para Kari, parecia que alguém
tomou uma pequena aldeia e a colocou no subsolo. Para a esquerda ela
podia ver casas de pedra individuais e, à direita, estavam outros edifícios
maiores.

Declan puxou sua mão "Desta forma," ele disse, guiando-a pela larga
rua que separava as casas. No final da estrada, estava uma casa maior.
Declan apontou. "É aí que vivem Adriel e Eva. O nosso é próximo a ele, à
direita. "

Ela parou e olhou. “Declan, parece um pequeno castelo. ”

Declan assentiu com a cabeça. "Havia toda a pedra para trabalhar


quando as bruxas estavam remodelando para mim. Um castelo foi a
primeira coisa em que pensei quando me perguntaram que estilo eu
queria que a casa fosse. ”

Os olhos de Avery estavam escurecidos. “É uma ponte levadiça?”


Perguntou.

Declan assentiu com a cabeça. "Ostentação, eu sei, mas eu não


poderia ter um castelo sem uma.”

Avery olhou para baixo. “Não há fosso. ”

Declan encolheu os ombros. “Eu não consegui tudo. ”

“Como você entra?” Avery perguntou, correndo para a passarela.

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Declan foi para o fundo da caixa de correio e deu um soco em um
código. Lentamente, a pequena ponte levadiça abriu e abaixou. Kari
estava tão animada quanto Avery parecia. Eles atravessaram a ponte e
olharam ao redor. Apenas dentro do edifício estava o hall de entrada.

“Isso é seguro?” Kari perguntou tomando o projeto.

Declan olhou-a engraçado. “Quem diabos entraria? ”

“Bom ponto.” À direita pelas escadas tinha uma pilha de malas. Kari
virou para Declan. “Quem as trouxe aqui?"

"Provavelmente Grant, ele é um dos meus amigos mais próximos


depois de Adriel. Ele tem acesso à casa, e ele sabia que você iria querer
suas coisas. Ele provavelmente se encarregou de garantir que elas fossem
entregues. "

"Ele é muito doce, calmo, mas doce."

Declan assentiu com a cabeça. "Ele é muito parecido com Meryn e


não se dá bem com os outros. Mas ele é muito fiel. Levei muito tempo
para conhecê-lo depois que fomos designados para o Eta. "

"Por quê?" Ela perguntou.

"É difícil conhecer alguém quando ele não fala muito."

“Aposto que não foi um problema para você. “Avery provocou.

Declan sorriu. "É verdade, eu gosto de conversar, e foi isso que eu


fiz. Falei, fiquei conversando e, finalmente, ele começou a falar de volta.
Somos amigos desde então. ”

Kari e Avery abriram suas malas ali mesmo na entrada e procuraram


em suas coisas o que precisavam. Quando ambos estavam com um
conjunto de pijamas em uma mão e artigos de higiene pessoal na outra,
Declan assentiu com a cabeça. Acabara de fechar a ponte levadiça atrás
deles quando ouviu um grunhido baixo.

"Meu!" Chamou uma voz. Kari recuou em choque quando o grande


guerreiro que ela viu antes com as crianças, levantou Avery e esmagou
seus lábios com os do seu irmão. Foi quando Kari encontrou seu ponto
de rompimento. Tanta coisa acontecera no dia
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anterior, e isso era algo que ela simplesmente não podia lidar.

Gritando, ela se lançou no guerreiro tentando roubar seu irmão.

Declan envolveu seus braços em volta dela para impedir que sua
companheira atacasse Warrick.

“Coloque-o no chão!” Ela gritou.

"Posso conseguir alguma ajuda?" Declan gritou. De cima a baixo, as


portas da estrada se abriram e os homens começaram a despejar.
Segundos depois, outro conjunto de mãos ajudou a segurar Kari. Declan
acenou com a cabeça agradecendo a Goddard.

"Kari, meu amor, acalme-se," ele disse em uma voz suave.

“Afaste-se dele, afaste-se do meu irmão!” Ela gritou antes de quebrar


em soluços.

Avery, nos braços de Warrick, parecia aterrorizado e despedaçado.


O choro de Kari fez com que ele se afastasse do recém descoberto
companheiro e corresse para sua irmã.

"Goddard, você pode levá-la e Avery de volta ao nível um?" Declan


perguntou.

Goddard assentiu com a cabeça e dirigiu Kari de volta para o túnel


de transporte. Avery pegou suas coisas e seguiu sua irmã de perto.

Declan virou-se para Warrick, que ficou ali parecendo atordoado. Ele
assistiu Avery desaparecer no túnel, um olhar de admiração em seu rosto.
"Ele é meu," ele sussurrou. "Eu podia sentir seu cheiro de sangue nas
bandagens em seu braço, ele é meu."

“Isso ainda está para ser visto.” Declan cruzou os braços sobre o
peito. Ele olhou para os guerreiros "Obrigado por ter vindo tão rápido, eu
cuido daqui." Os homens assentiram e voltaram para suas casas.

“Declan, você está entre mim e meu companheiro,” Warrick disse em


voz baixa.

Declan ergueu a mão. "E seu truque de homem das cavernas apenas
levou a minha companheira para o limite."
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“Mas ele é meu, Declan. “Warrick protestou.

Declan sacudiu a cabeça. "Kari precisa do seu irmão, ela tem


passado por tanta coisa, ela não pode perdê-lo."

Warrick parecia confuso. "Por que ela o perderia? Eu não vou levá-
lo."

"Ela não será mais a pessoa mais importante em sua vida."

“Mas ela tem você.” Warrick apontou.

“Acabamos de nos conhecer esta manhã.” Declan lembrou-lhe.

Warrick começou a andar de um lado para o outro. "Se eu tivesse


estado com você em patrulha no Nível Seis esta manhã, eu teria te
protegido. Você nunca teria se machucado, e eu poderia ter conhecido
meu companheiro."

"E Kari teria matado você, então. Ela é super protetora de Avery. Eu
não tenho ideia de como fazer isto direito, " Declan passou uma mão pelo
cabelo em frustração.

"Como você acha que eu me sinto?" Warrick suplicou. Declan apenas


olhou para ele. Warrick exalou.

“Declan, não sou gay. ”

“Oh, Oh! Ah, espere, você não o quer?” Declan perguntou, zangado.
Não havia nada de errado com seu novo irmãozinho. "Ele é absolutamente
adorável, como você não poderia querê-lo?"

"Claro, eu o quero, eu o beijei, não foi? ”

"Oh, sim, você tem muito tempo para descobrir tudo isso, ele ainda
não tem idade."

Warrick gemeu e enterrou o rosto em suas mãos. "Você está


brincando comigo, certo?"

“Não, ele só tem noventa e nove.”

Warrick corou. "Eu não pressionarei minha reivindicação sobre ele


imediatamente."
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Declan pigarreou. “Sabe como reivindicar um homem?" Perguntou
delicadamente.

Warrick franziu o cenho para ele. "Claro que sim. Já me alimentei


de homens antes, estive com homens antes; só prefiro mulheres.”

Declan esfregou a nuca. “Tem certeza de que ele é seu


companheiro?”

Warrick olhou para ele. “Tem certeza de que Kari é sua


companheira?” Ele perguntou em resposta. Eles olharam-se em silêncio.

“Merda.” Declan exclamou.

"Eu concordo."

"Ok, eu vou falar com eles, mas você tem que dar-lhes tempo. Eles
só descobriram hoje que eles têm que se mudar para a cidade, e Avery é
especial. Você precisa ter tempo para conhecer quem ele é."

Warrick tinha um olhar pateta em seu rosto. "Sim, ele é especial, ele
é tão bonito." Declan riu.

Warrick olhou para ele. "Você poderia dizer a ele que eu gostaria de
vê-lo amanhã? Eu poderia trazer-lhe o almoço,” ele ofereceu.

Declan olhou para ele. "Não empurre minha companheira."

“E como você se sentiria se eu tentasse mantê-lo longe de Kari? ”

“Tudo bem, vou falar com Kari e dizer-lhe que você está disposto a
esperar para reclamar Avery, e você está disposto a levá-lo devagar. Você
vai demorar, certo?" Declan reuniu o melhor olhar ‘paternal’ que ele podia.

“Juro, Declan, por minha honra, que nunca faria nada para
prejudicar Avery. “Warrick jurou.

Declan assentiu com a cabeça. "Você é um homem de honra, e eu


vou segurar a sua promessa."

“Você é muito protetor dele.” Warrick observou.

Declan revirou os olhos. "Ele é meu irmão mais novo agora."

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"Obrigado pela sua ajuda, eu aprecio, sei que você tem muito no seu
prato," Warrick disse, olhando preocupado.

Declan acenou com a mão para ele. "Você é um dos meus amigos
mais próximos, e parece que estamos prestes a nos tornar família; é o
mínimo que eu posso fazer. "

À menção da família, Warrick gemeu. "Minha família vai cagar


dinossauros roxos."

Declan sacudiu sua cabeça, mas não conseguiu encontrar uma


razão para que eles ficassem chateados. "Por que eles se importariam?"

Os ombros de Warrick caíram. "Meu tio acabou de perder sua


companheira para um shifter lobo, ele está na cadeia, e eu estou prestes
a sair não só como gay, mas acoplado a um shifter também. "

“Droga!” Declan exclamou. "Nós realmente não precisamos disso


agora."

"Qual é a alternativa?" Warrick perguntou. "Deveríamos ter deixado


minha pobre e doce tia com um homem que a trata como uma escrava?
Eu deveria desistir de Avery e viver o resto da minha existência sozinho?"

"Claro que não, se tivéssemos, você não teria um novo primo bebê
no caminho," Declan disse sorrindo.

O rosto inteiro de Warrick se iluminou. "Você pode acreditar, não


posso esperar para ajudar. Quando todos os bebês nascerem aqui, nós
todos teremos que fazer exame de classes em como comportar-se com
crianças. E ter Avery ao meu lado por estes momentos, é quase muita
felicidade para uma pessoa. Agora eu compreendo os sonhos que tive. "

Declan engoliu em seco lembrando as chamas de seus próprios


sonhos, de repente ele estava com medo por Avery. " Eram ruins?"

Warrick piscou. “Não, eles eram maravilhosos, uma mulher


maravilhosamente bonita me dá um presente. É uma caixa embrulhada
em papel dourado. Ela me diz que o dom é raro e precioso e que devo
cuidar dele sempre. Então eu acordo. Eu sei agora que Avery é esse dom,
um que eu possa não merecer. "

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Declan exalou em alívio. "Você mais do que merece, meu amigo,
agora, você pode me fazer um favor?"

“Qualquer coisa.” Warrick respondeu.

"Eu não peguei uma daquelas pedras flutuantes que os gêmeos


fizeram para Meryn. Você pode me flutuar até o nível um? "

Warrick assentiu com a cabeça. “Claro, não se esqueça de contar a


meu companheiro sobre o almoço.”

“Não vou.” Declan prometeu.

Agora ele só precisava descobrir o que ele ia dizer a sua


companheira.

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Declan caminhou pelo corredor da sala. Ele hesitou na porta de
Avery e então bateu. Ele ouviu uma voz fraca dizer: 'Entre'. Ele entrou no
quarto. Avery estava sentado, de pernas cruzadas na cama, parecendo
ainda mais jovem do que Declan sabia que ele era. Ele caminhou e
sentou-se na beirada da cama. "Como vai você?" Perguntou.

Avery olhou para suas mãos. "Eu estou bem, eu acho. Estou
animado, com medo e nervoso também,” admitiu. Quando olhou para
cima, Declan pôde ver o cansaço em seus olhos. "Como ele é?" Declan
sabia que Avery estava se referindo a Warrick.

"Warrick é o maior coração mole que eu conheço," Declan disse.

Os olhos de Avery se arregalaram. “Ele é tão grande.” Avery corou.

Declan riu. "Isso é somente o que as pessoas veem, e eu acho que


isso o deixa triste. Adicionando que sua família é um meio idiota, bem,
exceto sua tia. "

"Eu gostaria de vê-lo," Avery admitiu, torcendo os dedos juntos.

"Ele quer te ver também. Amanhã de fato."

"Amanhã?" Avery perguntou, parecendo animado.

"Ele vai trazer-lhe o almoço. Ele está realmente ansioso para isso."

“E Kari, eu nunca a vi chorar assim. ” Avery perguntou assustado.

MY
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Alanea Alder
“Não se preocupe com a sua irmã, vou falar com ela, assim que
perceber que Warrick nunca vai machucar você, ela deve se acalmar."

“E sobre o... você sabe? ” Avery perguntou, dando-lhe um olhar.


Declan levou um momento para perceber que Avery estava se referindo
ao sexo. Ele se levantou rapidamente, limpando a garganta. "Bem, é tarde,
você precisa dormir agora. ”

Declan virou-se para a porta e depois virou-se para trás. “Ei, se


Warrick tentar ‘você sabe’, me avise, para que eu possa chutar o seu
traseiro. "

"Eu pensei que você disse que ele não iria me machucar?"

Declan lançou um olhar irônico. "Oh, ele não estaria machucando


você, Avery."

Avery cobriu a boca, rindo, depois ficou sério. "Por que você lutaria
com seu amigo? Você nem me conhece.”

"Porque você é meu irmãozinho agora, e será um dia frio no inferno


antes de deixar alguém ferir você."

Avery olhou para ele timidamente. "Obrigado."

Declan pigarreou novamente. "Tudo bem, então, boa noite," disse


bruscamente entrando no corredor.

Ele fechou a porta, inclinou-se contra ela e exalou. Quando olhou


para cima, sua companheira estava parada ao lado dele. Era evidente que
ela estava escutando. Ele encontrou os olhos de Kari, e ela simplesmente
estendeu a mão e o levou para seu quarto.

"Então eu acho que estaremos ficando juntos neste quarto," ele disse
enquanto fechava a porta. Ele teria que agradecer ao doutor por colocá-lo
em observação para a noite. Os quartos de hóspedes do nível um eram
impressionantes. Ele virou de volta para sua companheira e piscou.

Ela estava olhando para ele com lágrimas nos olhos. "Ele é tudo o
que tenho," ela admitiu, quebrada.

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Seu coração doía por ela. Ele a puxou para seus braços e a segurou
apertado. "Não mais, você tem a mim e a meus irmãos idiotas, agora. "

Ela bufou através de suas lágrimas, o início de um sorriso em seus


lábios. "Se Warrick até respirar errado com ele, eu vou ... "

Ele parou sua ameaça com um beijo. Ele colocou ambas as mãos em
seus ombros e começou a esfregar seus braços.

"Eu vou viver interferindo até Avery ter idade. Ouça, eu sei que
Warrick parece intimidador, mas ele realmente é o maior urso de pelúcia
que já conheci. Eu até o obriguei a concordar em esperar até que Avery
tenha cem anos antes de pressionar sua reivindicação. Ele rasgaria seu
próprio braço e bateria em si mesmo com ele, do que permitir que Avery
tivesse até mesmo um corte de papel. Eu não acho que ninguém será mais
amado ou mimado na cidade, exceto talvez você."

Ela enxugou os olhos, parecendo menos assustada. Começou a dizer


algo e bocejou.

“Vamos para a cama. “Declan sugeriu.

Kari assentiu e caminhou até a grande cama de hóspedes. Declan


percebeu com decepção que ela já havia trocado para um pijama. Eles
eram sedosos ao toque, mas, infelizmente, eles cobriam muito da sua
pele. Declan simplesmente despojou-se de suas cuecas e depois subiu na
cama atrás de Kari. Ele envolveu um braço ao redor da sua cintura, e eles
bocejaram ao mesmo tempo. "Eu não posso acreditar que estou muito
cansado para sexo," Declan admitiu.

Ela estendeu a mão e cutucou-o nas costelas. "Você ainda não foi
autorizado a fazer sexo," lembrou ele.

Declan esfregou o nariz sobre as marcas de mordida e notou com


satisfação que ela estremeceu com seu toque. "Melhor dia da minha vida.
Quase morro, conheço minha companheira, ela me dá um orgasmo
incrível, aprendi que minha família não é tão disfuncional como eu pensei,
consegui tipo uma promoção, ganhei um novo irmão bebê, que acaba
acasalando com um dos meus melhores amigos, e termino o dia com
aconchego. "

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Ela riu. "Eu encontrei meu companheiro com seus intestinos
pendurados para fora, ele quase morreu, peguei um novo trabalho,
descobri que tenho que me afastar permanentemente do meu condomínio
amado, conheci os meus sogros, orgasmo, percebi que a cidade é mais
perturbadora do que eu pensei, perdi meu irmão bebê para um grande
guerreiro ... "

“Você não o perdeu.” Declan disse, interrompendo-a.

"O que quer que seja," ela refutou. Ele lambeu sua marca de
mordida, e ela gemeu. "Nenhuma atividade extracurricular," ela disse.

"Amanhã, todas as apostas estão fora," prometeu. Ele esperou por


sua resposta e então percebeu que ela já estava roncando levemente em
seu sono.

Ela tem que ser a coisa mais encantadora que eu já vi.

Não demorou muito até que ele também fechou os olhos e foi dormir.

No dia seguinte, Kari sentou-se no escritório de Magnus examinando


seus arquivos das duas últimas décadas. O máximo que eles tinham
organizado, e ambos decidiram que qualquer coisa mais antiga poderia
ser passada em mais uma taxa Leisurely. As informações mais
pertinentes foram catalogadas.

Rex tinha chamado Magnus cedo naquela manhã e avisou-o que os


membros do conselho chegaram. Eles foram estabelecidos e iriam
organizar o julgamento em breve.

“Deuses, que manhã,” Magnus se queixou. "Tanto quanto eu quero


que DuBois pague pelo que ele fez, eu detesto a ideia de ter um
julgamento." Ele se sentou na cadeira, parecendo desgastado.

MY
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Alanea Alder
"Embora eu odiasse o homem, parecia que as coisas eram muito
mais fáceis quando DuSang governava. Ele teria apenas declarado
DuBois culpado e tratado com ele."

Kari caminhou até onde a chaleira elétrica estava conectada em um


café improvisado. Ela derramou a água fumegante sobre um par de
saquinhos de chá e começou a mergulhar. "Sim, às vezes é mais fácil ser
um ditador, mas não a longo prazo. Sei que o que você está fazendo parece
ingrato e impossível, mas você tem que saber que está fazendo a coisa
certa. Seu povo precisa sentir que está sendo ouvido e você está fazendo
um trabalho maravilhoso de fazer o que é melhor para eles. "

"É desanimador fazer tanto e ainda não chegar em lugar nenhum."


Magnus fechou os olhos.

Kari levou a xícara de chá e colocou-a na frente do príncipe.


"Magnus, eu ouvi você em mais do que uma ocasião dizendo que não
queria governar. Você está bem?" Ela perguntou.

Ele olhou para ela e encolheu os ombros. "Eu estou cansado, Kari.
Eu tenho feito isso por centenas de anos, e você está certa, é uma tarefa
ingrata. Eu estou tentando trazer essas pessoas para o século XXI e dar
a liberdade de fazer o que quiserem. E depois de setecentos anos, eu
percebo que eles vão arranjar acasalamentos atrás das minhas costas.
Eles não vão me dizer nada; ainda espero que eu instintivamente faça o
que eles querem. Os mais fracos simplesmente querem que lhes digam o
que fazer, e eu pareço fraco se não sou o ditador que eles querem que eu
seja. Às vezes, me pergunto se estou fazendo algum bem. "

Kari voltou para a pilha dos arquivos mais recentes e os bateu em


sua mesa. Ele olhou para ela, assustado. "Se você duvida que está fazendo
algo de bom, olhe para isso."

Ele abriu a pasta e sua respiração ficou presa. Com mãos trêmulas,
examinou cada quadro. Cada arquivo continha o instantâneo e o perfil de
uma das crianças refugiadas de Wolftown.

"Olhe para as crianças, Magnus. Essas crianças têm um futuro por


sua causa. Soa insensível, mas seus setecentos anos de tarefas ingratas
valem a pena por essas carinhas. ”
MY
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Alanea Alder
Magnus olhou para ela, seus olhos brilhantes. "Obrigado, obrigado
por ser minha assistente e por ser mais do que um zangão sem mente.
Talvez se eu tivesse alguém como você ao meu lado durante esses longos
anos, não teria sido tão ruim. "

"Isso é o que um assistente faz, alguém para alcançar na


obscuridade e ajudá-lo ombro a ombro e para lembrá-lo que você está
fazendo um bom trabalho. Lamento que você não teve o apoio que
necessitava nos anos anteriores, mas estou aqui agora e farei tudo o que
puder para ajudar. "

Magnus sorriu. "Qualquer coisa?" Ele perguntou.

"Por quê?" Perguntou suspeitosamente.

Ele estendeu a mão em sua mesa, tirou uma pasta de arquivos e


entregou a ela. "Leif Grassfield e Travis Hickory são dois bruxos que
recentemente deixaram Noctem Falls para retornar ao Storm Keep para
teste; é assim que nós temos Nigel e Neil. "

"E eles?" Ela perguntou.

“Quero que voltem.” Magnus respondeu.

Kari piscou. "Com licença?"

"Storm Keep sabia que Nigel e Neil eram destreinados e eram


desastres muito bonitos. Eles podem ser brincalhões e trapaceiros, mas
eles são bons meninos. Eu os peguei porque não os queria sendo
separados. Como se mostra, eles são realmente muito poderosos, por isso
foi uma boa decisão da minha parte. O Problema é que eles apenas não
são adequados para Noctem Falls. Há muita política girando por aqui, e
eles são muito jovens. Quero ver se posso conseguir que Leif e Travis
sejam transferidos para Noctem Falls.”

“E Nigel e Neil?” Ela perguntou, preocupada com seus novos amigos.


"Eles pertencem aqui, Magnus. Eles estão felizes com Meryn e ... "

Magnus ergueu a mão. "Você não precisa se preocupar como uma


mãe. Eu tenho um ponto fraco por aqueles rapazes, e eu sei que Meryn
também não os abandonaria. Ela tem feito muito para a cidade; eu
gostaria de mantê-la feliz. "
MY
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Alanea Alder
Ela sorriu. "E você gostaria de ficar fora de qualquer das listas mais
procuradas da América."

"Eu tenho que admitir, ela me assusta um pouco com aquele laptop
dela."

Kari examinou os arquivos. "O que exatamente você gostaria de


fazer?"

"Eu gostaria que você chamasse Storm Keep e fizesse uma


reclamação sobre o comportamento recente dos gêmeos. Eles muito
generosamente decidiram se oferecer para treinar os meninos e mantê-
los aqui. No entanto, devido a atual situação de refugiados, eu preciso de
bruxas mais experientes. Talvez eles precisam saber que não vou segurar
isso contra eles por enviar os gêmeos.”

Kari respirou fundo "Essa é uma perna duvidosa para você se


sustentar. É instável e pode ser facilmente nocauteado embaixo do seu
nariz. "

"A sugestão surgiu durante o jantar que tivemos recentemente com


as famílias Bellerose e Géroux, e eu acho que é a melhor chance que
temos. "

“Quais são as suas necessidades? ”

"Eu precisava deles aqui ontem."

“Certo, vamos ver o que acontece. Kari pegou o telefone e marcou o


número que ligaria para academia de treinamento que as bruxas
correram no Storm Keep. Uma voz brilhante respondeu. "Obrigada por
chamar a academia Storm Keep, aqui é a Angélica, como posso ajudá-lo "

"Olá, Angélica, meu nome é Kari Delaney. Sou a assistente pessoal


do Príncipe Magnus de Noctem Falls." Kari deliberadamente parou,
esperando por uma reação, que determinaria seu curso de ação.

“Ah, meu Deus, como posso ajudá-la?” Angélica respondeu nervosa.

“Espero que você possa fazer algo por mim. O Príncipe Magnus me
chamou a atenção, que os dois recrutas mais novos de Storm Keep, seus
nomes são - um momento... " Kari revirou
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Alanea Alder
papéis como se ela estivesse procurando os nomes.

“Você quer dizer Nigel e Neil Morninglory?” Angélica perguntou.

"Sim, esses dois ... Eles não estavam bem ... Como posso colocar
isso delicadamente? Prontos para sair do Storm Keep. Agora, não estou
dizendo que seus instrutores sabiam disso, mas realmente não deixou
uma boa impressão com o Príncipe Magnus. ”

“Ah, não, aconteceu alguma coisa?” Angélica gaguejou.

Kari olhou para Magnus e levantou uma sobrancelha. Ele acenou


com a cabeça, rapidamente anotou algo e entregou a ela o bloco.

Kari leu o que ele escreveu e teve dificuldade em não rir em voz alta.
"Sim." Ela limpou a garganta. "O que aconteceu, foi que aqueles dois
derrubaram as calças do segundo no comando da Unidade Eta, no meio
de uma reunião de equipe. "

"Oh, meu! Oh, querida, por que eles fariam tal coisa?" Angélica
perguntou, em pânico. "Delaney você tem nossas mais profundas
desculpas. Existe alguma coisa que possamos fazer para corrigir isso para
o príncipe Magnus? "

Kari lutou para manter a voz. A imagem dos dois diabos ruivos
deixando Declan de cuecas mantinha se repetindo em sua mente. "O
Príncipe Magnus, como você sabe, está muito ocupado agora com os
refugiados. Ele está tendo não apenas os shifters, mas também fadas e
bruxas para manter seguros. Apesar de estar enterrado em suas
responsabilidades, ele está oferecendo continuar o treinamento de Nigel e
Neil aqui em Noctem Falls, de modo que, quando eles saírem daqui, não
só estarão mais avançados em sua magia, mas também terão uma melhor
compreensão de como a política funciona. "

“Ele está disposto a fazer isso?” Angélica perguntou, soando


surpresa.

"Sim, mas infelizmente todos os guerreiros aqui estão ocupados com


os refugiados. Acho que Storm teria o melhor interesse para enviar Leif
Grassfield e Travis Hickory de volta para Noctem Falls onde eles podem
retomar suas posições aqui como guerreiros e
atuar como mentores de Nigel e Neil." Quando MY
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Alanea Alder
Angélica não respondeu, Kari decidiu ir para a matança. "Sejamos
honestos uns com os outros, Angélica, podemos manter os dois agitadores
muito ocupados aqui ajudando com os refugiados, e eles vão receber o
treinamento e a disciplina que eles precisam no processo." Angélica ficou
calada por um momento antes de falar.

"Se você pudesse me dar apenas alguns minutos, eu tenho certeza


que posso conseguir isso aprovado, considerando tudo o que o Príncipe
Magnus está oferecendo. Você consegue segurar? "

"Sim, claro." Kari silenciou o telefone quando a música começou.

“Eles fizeram o quê?” Ela perguntou, rindo alto.

Magnus riu. "Adriel teve um tempo muito difícil relatando aquilo com
uma cara séria. Mesmo no meio das apresentações, quando aqueles dois
puxaram as calças de Declan, evidentemente para ver se ele tinha se
molhado."

"Por que ele faria isso?"

"Evidentemente de tanto rir."

Não foi um minuto mais tarde e Angélica veio na linha "Srta.


Delaney, eu sinto muito, nós amaríamos ajudar, mas ... "

Kari desativou o telefone. “Mas o que exatamente?” Ela perguntou.

"Nós não sabemos onde Leif e Travis estão, eles nunca se reportaram
para os testes.”

Kari olhou para Magnus que deu de ombros. "Se os encontrarmos,


podemos deixá-los saber que a atribuição foi alterada e que eles devem se
reportar a Noctem Falls? "

"Sim, claro, estamos mudando suas ordens agora e enviaremos uma


cópia atualizada via fax. Como você vai encontrá-los? "Angélica
perguntou.

"Eu não tenho ideia, obrigada por tudo o que você fez.”

"Não, obrigada, Srta. Delaney, isso nos ajuda muito. Se você precisar
de alguma coisa no futuro, por favor deixe-me
saber." MY
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Alanea Alder
“Obrigada, Angélica." Kari desligou o telefone e logo olhou para o
bloco.

"O que?" Magnus perguntou.

"Isso foi muito fácil, muito fácil, eu me pergunto o que há de errado


com Leif e Travis," ela pensou.

"Não há nada de errado com eles. São guerreiros experientes e


bruxos maravilhosos que têm servido fielmente durante séculos." Magnus
afirmou.

“Exatamente, mas o Storm Keep estava disposto a desistir deles com


tanta facilidade. ”

"Eu sei que eles foram muito vocais sobre voltar a Noctem Falls,
independentemente do que foram suas pontuações. Talvez a academia só
percebeu isso, uma vez que eles iriam voltar de qualquer maneira, poderia
muito bem mandá-los de volta agora, especialmente a meu pedido, " era
a hipótese de Magnus.

"Tudo bem, então como é que encontraremos Travis e Leif?"

"Vamos começar com o líder da unidade de Leif, Dimitri Romanov."


Magnus puxou seu walkie-talkie.

"Árvore Barba, responda, câmbio."

"Sim, senhor."

"Acontece que você sabe como chegar a Leif ou Travis? Storm Keep
está me avisando que eles não chegaram lá ainda. "

"Sim, senhor, posso telefonar para seus telefones celulares. Todos


nós mantemos telefones celulares e números dados apenas para a
unidade de Guerreiros. Eles fizeram um ligeiro desvio em seu caminho
para Storm Keep. Estão em Vegas. ”

“Estão em Vegas desde que saíram? ”

"Sim, senhor. Chamo e verifico a cada dois dias para ter certeza de
que eles não se afogaram em álcool ou acidentalmente se casaram com
um humano. "
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Alanea Alder
"Você pode entrar em contato com eles para que saibam que sua
designação foi alterada? Voltarão para Noctem Falls. "

“Majestade, está falando sério, e Nigel e Neil?” Ele perguntou.

“Travis e Leif atuarão como seus novos mentores. ”

“Maldito seja, quero dizer, obrigado, Majestade! ”

"De nada, chame nossos meninos para casa."

"Sim, senhor!"

Magnus estava prestes a prender o walkie-talkie quando ouviram


uma nova voz.

"Magneto, na escuta, câmbio," uma voz confusa vociferou.

"Magneto aqui, Menace. "

"Legal, eu só queria que você soubesse que as câmeras estavam


prontas."

"Obrigado, Menace, estaremos aí." Magnus olhou para ela. "Você


gostaria de ir e ver isso? "

"Claro, mas de que câmeras ela está falando?" Perguntou.

"A Meryn instalou câmeras de segurança em pontos específicos ao


redor da cidade. Para rastrear o assassino. "

“Ainda não o encontrou? ”

“Não. Quando os assassinatos pararam, assim como nossa pista. ”

"Estou mais interessada em como eles vão organizar as filmagens


gravadas."

Eles deixaram o escritório e caminharam a curta distância até o


centro de comunicações. Eles abriram a porta para ver que Nigel, Neil,
Avery e Meryn estavam aglomerados em torno de um monitor de
computador. Quando eles caminharam para trás deles, Kari sentiu a boca
cair.

MY
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Alanea Alder
"Meryn McKenzie!" Magnus exclamou. Todos os quatro saltaram.
“Que diabos é isso?” Ele perguntou, apontando para a tela.

"Eu estou chamando de canal pornô," Meryn respondeu


descaradamente.

“Essas são as câmeras? ” Kari perguntou, incapaz de tirar os olhos


das duas figuras que se moviam uma contra a outra na tela do
computador.

Avery inclinou a cabeça. "Eu não sabia que você poderia fazer isso
assim." Kari alcançou seu rosto e cobriu seus olhos com as mãos.

Magnus franziu o cenho. "Meryn, estou muito desapontado com


você. Essas câmeras foram feitas para serem colocadas em lugares para
assistir ao nosso assassino. Elas não foram feitas para comprometer a
privacidade dos cidadãos da cidade. "

Meryn sacudiu a cabeça, rindo. "Eles estão em espaço público."

A boca de Magnus caiu. "Onde é isso?"

Meryn olhou para a tela do computador e apontou para um pequeno


número. "A parte traseira do túnel de transporte no Nível Cinco."

"Eles estão fazendo isso no ar?" Avery perguntou, tentando mover as


mãos de Kari.

“Sim. Estou com inveja, Aiden e eu ainda não dominamos o sexo


com o chuveiro." Meryn informou-lhes, rindo.

Magnus sentou-se em uma das cadeiras. "Não houve um momento


de tédio por aqui desde que você chegou," ele resmungou. “Meryn, o
pessoal sabe que as câmeras funcionam? "

"Sim, os guerreiros deixaram que eles soubessem que esse era o


próximo passo após a instalação do Wi-Fi.”

Kari desistiu de tentar cobrir os olhos de Avery e simplesmente se


inclinou para frente e desligou o monitor. "Meryn, onde estão
armazenadas todas essas filmagens?"

MY
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Alanea Alder
Meryn se levantou e caminhou até uma grande caixa preta na mesa
ao lado do monitor. "Isto é uma unidade de armazenamento em rede. Tem
cerca de trinta e dois terabytes de armazenamento, o que, após o nosso
RAID de configuração, nos dá dezesseis terabytes de espaço utilizável.
Podemos reciclar e armazenar vídeos aqui. Um dos guerreiros da unidade
virá diariamente e vai avançar rápido através da filmagem. Qualquer
movimento ou qualquer coisa fora do comum será armazenado e todo o
resto excluído. "

"Existe uma maneira de manter tudo isso?"

Meryn estremeceu. "Por que manter milhares e milhares de


gigabytes de imagens chatas?" Kari deu a ela um olhar sério. "Eu acho
que podemos manter isso. Nós definitivamente vamos precisar de uma
instalação que irá mover o vídeo para a fita de armazenamento e
precisaremos de mais discos rígidos."

Kari assentiu. "Eu acho que é uma boa ideia. Você nunca sabe se o
guerreiro que está revendo a filmagem está tendo uma manhã boa. Ele
pode perder algo ou apagar por acidente. É melhor manter a filmagem
intacta.”

Meryn assentiu com a cabeça. "Sim, eu poderia perder totalmente


coisas sem meu café." Ela olhou para Magnus. "Esse tipo de configuração
pode ficar caro," ela advertiu.

Magnus acenou com a mão. "Faça o que você tem que fazer para
providenciar a capacidade de armazenamento para os próximos dois
anos."

Meryn esfregou as mãos alegremente. "Vou ter tecnologia nova! Eu


amo!"

"Magneto." Uma voz se aproximou do walkie-talkie. Magnus olhou


para Meryn "Esses walkie-talkies valem o seu peso em ouro." Ela deu-lhe
um polegar para cima Magnus pegou o walkie-talkie.

"Magneto aqui, o que é professor? ”

"Majestade, eu só queria que você soubesse que estamos prontos


para começar a excursão. Eu queria saber se
você gostaria de participar? " MY
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Alanea Alder
"Claro, Kari e eu estaremos aí em breve."

Ela acenou para Meryn e beijou Avery no topo da sua cabeça antes
de seguir Magnus para o outro lado do Nível Um.

Declan estava esperando por ela na entrada das seções raramente


vistas dos quartos de Noctem Falls Royal. As portas dos jardins eram
maiores e mais grandiosas do que as dos aposentos. A totalidade da seção
onde Magnus vivia era moderno, comparado às portas na frente dela. Elas
pareciam que pertenciam a um castelo. A porta em si era de madeira, e o
arco de pedra arredondado tinha símbolos e palavras esculpidas nela em
uma linguagem que não se podia ler. Ao redor dela, crianças excitadas
tagarelavam umas com as outras, apontando para a porta; os pais
sorriam ante a excitação de seus filhos.

Declan caminhou até ela e pegou a sua mão. "Você está pronta para
ver os Jardins Reais?" Perguntou.

Ela assentiu, e na verdade, ela estava. Noctem Fall's Royal Gardens,


persuadia plantas de época e subterrâneo vivas a florescer, era quase
impossível ser convidado para entrar nos Fae Gardens.

Nesse exato momento, Magnus, um homem muito exuberante,


dirigiu-se à frente e cumprimentou as crianças. "Bem, eu vejo que todos
os meus cadetes ferozes estão aqui." As crianças riram. "Eu entendo que
alguns de vocês não estão se sentindo muito bem, então eu tenho certeza
de que podem passar algum tempo aqui nos Jardins Reais. Assim, sem
mais, vamos... " Ele se virou, colocou a mão na porta, e como que por
magia, destrancou. Todos eles ouviram as engrenagens virarem, e
lentamente as portas se abriram. Magnus os empurrou para frente e
abriu-as.

Imediatamente, Kari podia sentir o cheiro das flores, da terra e das


folhas que ficavam logo adiante. Declan pegou a mão dela e a levou
adiante. As crianças saíram correndo, gritando de excitação. Os pais
tinham um trabalho duro tentando permanecer com eles. Em todos os
lugares em que se virava, havia algo para olhar.

Enormes árvores cresciam impossivelmente altas, e acima delas, o


céu era de um azul brilhante. Ela nunca tinha
visto a luz do dia em uma caverna antes, mas MY
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Alanea Alder
aqui parecia real, como se estivesse de pé. Ela olhou em volta
maravilhada. Flores de videira cresciam fora de controle. As fontes de
água gargarejando e borbulhando, davam à cena inteira um sopro de
fundo bonito que harmonizava com o carrilhão de vento suavemente
balançando travado em uma brisa artificial que varria a caverna.

Magnus limpou a garganta, e as crianças pararam para olhar para


ele. Ele apontou, e Kari percebeu que havia agora uma nova adição ao
Royal Gardens. As bruxas estavam muito ocupadas. Magnus fez com que
criassem um playground. Cada peça de equipamento de jogo imaginável
foi criada para as crianças. Havia polos, balanços, barras de macaco e um
carrossel. Para as crianças mais velhas havia várias quadras para
escolher, incluindo um foursquare4, basquete e uma de badminton
court5.

Magnus trabalhou com Adriel e um monte de outros guerreiros para


garantir que cada criança fosse assistida cuidadosamente. Declan passou
o braço em volta dos ombros dela e dirigiu-a para a direita. Eles seguiram
um pequeno riacho e se moveram mais para dentro da floresta. "Isso é
impossível,” ela sussurrou, olhando tudo. Quase temia que, se falasse
muito alto, a magia acabaria.

"Não, não é impossível quando você combina os esforços mágicos de


centenas de bruxas sobre centenas de anos, cada um acrescentando algo
diferente. "

“E Nigel e Neil? ” Ela brincou.

Declan sorriu. "Quem você acha que recomendou o playground?"

Ela parou de repente. “Pensei que Magnus mandou. ”

Declan sacudiu a cabeça. "Ele mandou construir, mas ele não


pensou nisso. Quando os gêmeos souberam que Magnus e Adriel estavam
planejando uma excursão nos Jardins Reais, eles vieram com a ideia do
playground para as crianças. Eles sabiam que as crianças não iriam se
divertir por muito tempo com apenas plantas. Claro, Magnus concordou.
4
Ele consiste simplesmente em jogar a bola para alguém para que possam jogar de volta para você. É como se fosse
futebol, mas com as mãos.
5
Badminton é um esporte da raquete jogado com raquetes para bater uma peteca através de uma rede.

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Ele lhes disse que era uma ideia brilhante. Evidentemente, os gêmeos
estavam cuidando de crianças quando elas viviam em Storm Keep. Eles
cresceram em um orfanato, então eles entendem a maneira que as
crianças pensam, mais eles são os mais jovens aqui além de Bethy,
Meryn, Stefan, e seu Avery. "

"Onde exatamente você está me levando Declan?"

Ele sorriu. "Estamos a caminho da casa da avó, é melhor ter cuidado


para que um leão não venha e buf e puff e sopre você. "

Kari riu da sua versão mutilada dos contos de fadas de Grimm. Seu
rosto iluminou seu riso. "Este é um lugar privado onde podemos nos
conhecer melhor."

"Você ainda não foi liberado pelo médico," ela provocou.

"Eu vou correr o risco," ele sussurrou, beliscando seu pescoço. Eles
caminharam até chegarem ao topo de uma longa escadaria de pedra. Ela
olhou para baixo; na parte inferior das escadas um prado aberto alto,
doce cheiro de relva e mais aberto além desse espaço.

"Uma das bruxas que Magnus chamou há cerca de um século usou


sua magia para simular o céu completo com nuvens. Ouvi dizer que se
você colocar no campo, pode escolher diferentes formas. Espere aqui por
um segundo. O pomar está a cerca meio metro de distância. Eu estava
pensando que poderíamos pegar algumas maçãs para um lanche antes
do almoço enquanto olhamos para as nuvens. "

"Acho que parece perfeito."

"Eu volto já." Ele puxou sua mão para seus lábios e a beijou
suavemente.

"Volte depressa." Kari envolveu seus braços ao redor da sua cintura,


abraçando-se. Ela nunca foi tão feliz em toda a sua vida. Claro, o trabalho
era ridiculamente ocupado, e ela tinha a sensação de que o príncipe
Magnus, a longo prazo, seria um desafio que ela nunca dominaria
completamente. Mas não era isso que você deveria fazer? Encontrar algo
para dedicar a sua vida? Trabalho que seria gratificante e
recompensador?
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Alanea Alder
O que poderia ser melhor do que ajudar o Príncipe e seu povo?

Do nada, sentiu uma brisa fria. Esfregou os braços, olhando ao


redor. As plantas ao redor dela não se mexeram, nem as folhas nem as
pétalas balançaram. Ela olhou ao redor dela. Era como se soubesse que
se ela virasse rápido o suficiente, ela veria algo - algo terrível.

Ela apertou o corrimão quando uma onda de vertigem a percorreu.


Ela sacudiu a cabeça, tentando limpar sua visão. Quando começou a se
afastar da escada, outra onda a atingiu; Segundos depois, ela sabia que
estava caindo, e não havia nada que pudesse fazer para deter isso.

MY
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"Kari! Kari abra seus olhos, por favor!"

Ela sentiu mãos quentes em sua bochecha, e lentamente, tentou


piscar. Quando seus olhos se abriram, ela viu Declan de pé ao lado dela.

"Declan?" Perguntou, olhando ao redor. Já não estava nos Jardins


Reais. Em vez disso, estava deitada em uma cama firme na sala iluminada
com lâmpadas fluorescentes da enfermaria. Ela tentou se levantar e
gemeu; sua cabeça estava doendo.

"Você estava caída. Você teve uma grande queda," disse Dr. St. John,
andando para o outro lado. Ele colocou uma luz em seus olhos, e ela
piscou.

"Eu não acho que você tenha uma concussão, principalmente graças
à sua acelerada cura, mas eu tenho medo que seu braço, mesmo não
sendo crítico ainda está curando."

"Braço?" Ela olhou para baixo, seu braço estava apertado, e uma dor
lancinante e palpitante irradiava dele para o pulso. "O que aconteceu?"
Perguntou.

"Isso é o que eu gostaria de saber," Grunhiu Declan. "Quando eu


voltei, você estava no fundo das escadas parecendo quebrada.” Ele tomou
um profundo e irregular suspiro. "Nunca mais quero ver isso de novo.”

Ela olhou além de Declan para ver Avery pálido, tremendo, e


chorando suavemente. "Ei," sussurrou.
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Isso foi tudo o que precisou. Avery começou a soluçar
histericamente. Ela só conseguiu entender três ou quatro palavras.

Kari encontrou os olhos de Warrick e, pela primeira vez, eles


entenderam. Ambos se importavam com Avery e queria que ele fosse feliz.
Ela deu-lhe um olhar amargo e depois assentiu. Ele muito gentilmente
envolveu um braço em torno de Avery e apertou-o em seus braços.

"Vamos, querido, parece que o Declan pode cuidar de Kari.”

Avery sacudiu a cabeça para frente e para trás. "Quero ficar com
ela," gritou Avery. "Ela precisa de mim.”

Warrick embalou a cabeça de Avery em seu peito. "Ela vai ficar bem,
amor. Declan trouxe um lanche para Kari. Vamos vê-la depois do almoço.”

"Avery, eu ouvi que Warrick trouxe o almoço para você. Vá aproveitar


para que você possa me contar sobre isso mais tarde."

Avery fungou e enxugou o nariz em uma camisa. "Você tem certeza?"

"Sim, estou bem, já estou me sentindo melhor.”

Avery se moveu até que Warrick o abaixou. Ele se aproximou e beijou


a testa dela. "Você não pode me deixar. Ninguém pode me deixar de novo."
Suas lágrimas escorriam em seu rosto, e ela sentiu seus próprios olhos
começarem a encher.

"Não importa o que, você sempre me terá," Kari prometeu.

Avery respirou fundo e beijou sua testa novamente. "Eu vou te


cobrar isso." Warrick pegou sua mão e eles saíram.

"Tudo bem, Warrick não é tão ruim," Kari admitiu a contragosto.

"Ele se importa, e ele é muito gentil com ele. Eu lhe disse que ele
estava em boas mãos,” Declan insistiu.

Ela olhou para o médico. "Doutor, meu braço está quebrado?"

"Sim, em dois lugares, mas eu o envolvi, se você se alimentar deve


estar curada em uma hora."

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Declan começou a ronronar em sua cadeira. O Doutor revirou os
olhos e olhou para Declan. "Você está livre para atividades
extracurriculares." Ele se virou para Kari. "Você, no entanto, precisa ir
com calma. Nada de atividade extracurricular para você. A parte de trás
da sua cabeça foi esmagada. Estava tão macio, eu tive medo que seu
cérebro vazasse. Então, só para ser claro, não deixe que ele a empurre no
colchão."

Kari sorriu maliciosamente. "Então, não nas minhas costas."

O médico ergueu as mãos no ar. "Bem! Foda-se o cérebro,


literalmente. Não venha chorar para mim quando você estiver morta." Ele
atravessou o quarto e abriu a porta. Ele estava prestes a fechá-la atrás
dele quando olhou por cima do ombro e piscou.

"Ele é um homenzinho estranho." Ele olhou por cima dela e


suspirou. "Assim, ainda sem nenhuma atividade extracurricular."

Ela abanou a cabeça. "Não, ele só disse que você não poderia me
foder nas minhas costas, onde minha cabeça poderia saltar sobre o
colchão."

Declan bateu no nariz. "Comporte-se. Não estou tendo relações


sexuais com você pela primeira vez na cama da enfermaria enquanto você
tem um braço quebrado e uma cabeça rachada." Ele tirou uma faca e
começou a descascar uma maçã.

A boca de Kari começou a salivar enquanto inalava o ar. "Foi isso


que você foi buscar? Nunca senti esse cheiro antes."

Ele sorriu e continuou descascando. "É uma maçã híbrida." Ele


começou a girar a maçã em sua mão lentamente. Ela era vermelha escura,
que desvanecia em um rosa clara e então em um amarelo dourado e
finalmente em um verde brilhante.

Declan comeu a casca; seus olhos fechados enquanto cantarolava


sua satisfação. "É chamado Fruto Proibido. Alguns dizem que é a primeira
maçã do mundo."

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Alanea Alder
Ao contrário de todas as outras maçãs que ela já tinha descascado
para si, em vez de cortar de cima para baixo ele cortou em torno da maçã
fazendo um anel. Ele comeu o primeiro anel, testando-o para ter certeza
de que era bom antes que descascasse outro anel e entregasse para ela.
Ela olhou para ele e deu uma mordida. "Oh, meus deuses! Tão suculenta
e doce!"

Ele acenou com a cabeça: "Tome outra mordida,” ele encorajou.

Ela deu outra mordida. Desta vez houve uma pitada de doce antes
que um sabor torrado azedo explodisse através da sua língua. "É azedo,
assim como uma Granny Smith6. Esta tem que ser a maçã mais perfeita
que já provei.”

Ele mastigou, então engoliu. "Eu não posso ter o suficiente delas e
as tortas! Deuses, as tortas que você faz com elas,” suspirou alegremente.
"Há uma vendedora no Nível Seis que sabe que ela pode me fazer prometer
qualquer coisa por algumas tortas."

Kari olhou para ele. "Qualquer coisa?" Perguntou.

Declan parou estalando outro pedaço de maçã em sua boca "Bem,


quase qualquer coisa,” ele piscou atrevidamente para ela.

Ela sorriu e se recostou contra os travesseiros. Juntos, eles


comeram as maçãs que ele tinha coletado.

Houve silêncio entre eles, mas não era estranho, e ela sentia que não
precisava falar para preencher isto.

Ele preguiçosamente cortou e descascou maçã após maçã para ela,


como se ao fazê-lo, o fizesse o homem mais feliz no mundo. Enquanto
comiam juntos, eles compartilhavam centenas de olhares e breves toques.
Deveria ser um dos momentos mais confortáveis e íntimos que ela já havia
passado.

"Declan, obrigada," ela disse calmamente.

6
Maçã verde.

MY
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Alanea Alder
"De nada, saiba que estou compartilhando essas maçãs com você
porque você é minha companheira,” ele brincou, comendo outro anel.

"Não, obrigada por ser meu companheiro, por se preocupar e passar


a tarde comigo só para eu não ficar sozinha."

Ele franziu a testa. "Há quanto tempo você estava sozinha?"


Perguntou.

"Mais de cem anos, até que encontrei Avery dez anos atrás.”

"Pensei que tivesse dito que tinha um irmão adotado.”

"Eu tenho. Ele me verificava de vez em quando, ele não gostava que
eu estivesse sozinha, mas eu era teimosa.” Ela sentiu suas pálpebras
ficarem mais pesadas.

Ele colocou a faca e as maçãs de lado. "Vou deixar você descansar


um pouco,” ele se levantou.

"Não vá," ela disse, praticamente implorando. "Fique comigo e


mantenha os pesadelos longe."

Ele congelou antes de se mover imediatamente em direção à cama.


Ele caminhou para o outro lado da cama e levantou as cobertas. Ele
entrou com cuidado para não machucar seu braço, e colocou seus corpos
juntos. "Você curaria melhor se você se alimentasse," ele ofereceu em uma
voz rouca.

Ela hesitou. "A alimentação pode ser muito sexual, quando é na


fonte certa. Da forma como me sinto sobre você..." ela se virou lentamente,
estremecendo um pouco com a dor em seu braço. Olhou para ele "Tem
certeza?"

"Você precisa de sangue, e eu tenho muito, eu sou um grande


menino, meu amor, eu posso lidar com você,” assegurou.

Ela lambeu os lábios, e ele engoliu em seco. "Você é um menino


muito grande.”

Ele se acovardou com suas palavras antes que seu olhar se tornasse
sério. "Kari, é meu direito e meu dever fornecer para você; eu ofereço tudo
de mim para você."
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Alanea Alder
Ela inalou bruscamente. Nunca esperara ouvir essas palavras. Na
verdade, nunca pensou que ela fosse encontrar um companheiro. "Eu sou
tão grata a Fate. Eu não sei o que eu fiz para merecer um homem honrado
e gentil como você, mas sempre serei grata por seu dom."

Ela ouviu sua respiração pegar. "Você está errada, meu amor, sou
eu que não te mereço. Só posso rezar para viver de acordo com qualquer
expectativa que Fate possa ter tido ao me emparelhar com você por toda
a eternidade."

Ela tentou levantar-se para alcançar seu pescoço. Quando ele a viu
lutando, ele simplesmente se abaixou. Ela lambeu seu pescoço, e seu
corpo estremeceu. Movendo-se rapidamente, mordeu ao mesmo tempo
em que ela empurrou sua mão intacta pela frente de suas calças. Ela
sentiu o sangue encher seu pênis, endurecendo-o sob seu toque. Ele
gritou seu nome, e ela esfregou o polegar sobre a cabeça sensível. Ele
explodiu como um geyser, e por um momento, Kari lamentou que ela não
fosse capaz de prová-lo, mas seu sangue era mais que suficiente para
satisfazê-la. Seu sangue em sua língua era ainda melhor do que cerejas
cobertas de chocolate com café.

A potência dele atormentava seus sentidos como um licor fino e


envelhecido. Ela bebeu até sentir seus ossos começarem a remendar e,
em seguida, com pesar, ela soltou seu pescoço. Lambeu os buracos e
sentou-se de volta.

Os olhos de Declan eram selvagens e sua respiração errática. "O que


você fez comigo?" Ele perguntou.

Ela olhou para ele confusa, mas então percebeu que sua outra mão
ainda estava em suas calças. Toda frente da sua virilha estava coberta
naquela substância pegajosa que ela tinha gostado antes. "Você sempre
goza assim?" Perguntou levantando os dedos para lambê-los. Ela
suspirou, ele tinha um sabor melhor do que se lembrava.

Ele engoliu em seco; seus lábios estavam secos, pois ele estava
respirando através da sua boca. "Sim,” disse sua voz rouca.

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Alanea Alder
Lutando com uma risadinha em sua expressão embriagada, rolou
sobre suas costas e apontou a porta. "Você deveria ir se lavar,” ela sugeriu
sorrindo.

Ele balançou sua cabeça. "Eu não posso me mover, não quero me
mover, quero ficar aqui para sempre,” ofegou.

"Bem, pelo menos, tire suas calças, quando isso estiver seco, você
terá uma coceira grande."

Gemendo, balançou as pernas sobre a cama. Quando começou a


ficar de pé, suas pernas não o apoiaram, e ele caiu no chão.

"Você está bem?" Ela perguntou, rindo. Antes que ela pudesse se
levantar para ajudar, ele já estava levantando.

"Não se atreva a sair dessa cama,” ameaçou. "O doutor disse que
você ficará aí até o almoço."

"Eu me alimentei, olhe.” Ela estendeu e flexionou seu braço.

"Maravilhoso, agora fique nessa cama." Em pernas trêmulas, entrou


no banheiro anexo, e ela ouviu a água correr por alguns momentos. Um
minuto depois, ele saiu e olhou para ela.

"O que?"

"Eu nunca tive uma bagunça como essa antes."

"De nada," disse e então bocejou. Declan sorriu e voltou para a cama
com ela.

Ele tirou o telefone do bolso e ativou o alarme.

"Você deve gostar de cochilos" disse Kari, fechando os olhos. "Este é


o segundo em dois dias.”

Ele grunhiu. "Tivemos dois dias agitados,” protestou. Ele a puxou


para perto, esfregando o nariz na parte de trás do seu pescoço. Sorrindo,
ela sabia que não estaria acordada por muito tempo quando começou a
ronronar. Ela podia ver por que Meryn gostava de ter que dormir com
Declan; ele era melhor do que qualquer chá de camomila.

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Alanea Alder
Quando o alarme disparou, eles sorriram um para o outro enquanto
se preparavam para o almoço. Lavou seu rosto e se certificou de que seu
cabelo não estava apontando em todas as direções. Saíram da enfermaria
do laboratório e dirigiram-se para os aposentos de Magnus.

"Tem certeza que está tudo bem nós almoçarmos aqui? Quero dizer,
eu sei que ele é meu chefe, mas eu pensei que apenas os reis deveriam
estar no Nível Um.”

"Bem, há muita coisa acontecendo agora, então ele está se


encontrando com Adriel, Aiden e Bethy. Ele quer você lá para ajudar com
o planejamento, o que significa eu ser convidado desde que sou seu
companheiro." Ele olhou com um sorriso infantil.

"Você parece particularmente feliz com isso. Você também parece


estar esquecendo que aceitou um papel consultivo, para que eles possam
querer você lá também."

"Você já provou a culinária de Sebastian? Acho que comi melhor nos


últimos dois dias do que eu provavelmente fiz nos últimos seis anos.”

Eles entraram e Magnus pulou da cadeira. "Agradeça aos deuses que


você está bem! Ouvi o que aconteceu e eu temia o pior."

Kari ergueu a mão. "Estou muito melhor, Declan me permitiu me


alimentar." Magnus assentiu com a cabeça em compreensão e beijou sua
bochecha. "Por favor, sente-se. Estávamos falando sobre o que estamos
combinando para fazer durante o dia.”

Ela observou quando Rex olhou para seu irmão. Vendo o sorriso
pateta de Declan, ele começou visivelmente a relaxar.

Magnus abriu sua pasta e olhou para o seu bloco de notas. "Kari
alinhou algumas entrevistas mais tarde para Declan. Eu fui convocado
para uma reunião com o Conselho Pleno, e eu pedi a Aiden para se juntar
a mim." Ele parou e olhou para cima. "Kari, eu acho que seria uma boa
ideia se você estivesse nas entrevistas com
MY
Declan.”
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Alanea Alder
Bethy acenou com a cabeça. "É uma ideia maravilhosa, tio.”

"Por quê?" - Perguntou Declan.

"Pode fazer com que algumas mulheres se sintam mais à vontade


para falar se outra mulher estiver na sala,” Magnus explicou. "Além disso,
passará um senso de decoro sobre elas estarem sozinhas em uma sala
fechada com um homem. Alguns estavam relutantes em deixar suas
companheiras com Micah na sala, mas estavam confortáveis com a ideia
de um casal fazendo as perguntas."

Declan bufou. “Isso é arcaico, eles temem que Micah esteja na


mesma sala que mancharia a honra do seu companheiro?

Adriel encolheu os ombros. "Esse é o mundo em que vivemos agora,


o que estamos tentando mudar."

Aiden virou-se para Magnus. "O que posso esperar do conselho?"

“Eu como o Vampiro mais velho, é claro” começou Magnus. "Então


temos Rex aqui como o shifter mais velho. Dagda Vi'Ilsimir é a nosso
ancião fae7, e Alastair Primrose é a bruxa mais velha. Dagda é um bom
homem; nos damos bem. Ele tem um companheiro e uma criança. Seu
filho mais velho, é a razão pela qual o conselho se mudou para a Cidade,
está treinando para ser um guerreiro em Éire Danu. Sei que Dagda espera
grandes coisas dele.”

Aiden assentiu com a cabeça. "Eu ouvi falar dos dois. Eu sei que eles
trabalharam com meu pai em muitas ocasiões.”

Magnus virou uma página e estava prestes a começar a falar de novo


quando a porta se abriu e um homem alto, magro com cabelo marrom
escuro e expressão selvagem entrou na sala. Seus olhos castanhos se
fixaram em Bethy.

"Você está grávida!" Ele gritou.

Seu rosto se iluminou, e ela pulou para fora da cadeira. "Tarragon!"


Ela correu ao redor da mesa, e quando estava prestes a alcançá-lo, seu

7
Um fae é uma criatura mística humanoide que exerce grande poder na magia e elementais.

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Alanea Alder
pé pegou em uma das pernas das cadeiras, e ela saltou para frente.
Ambos Tarragon e Kuruk a pegaram antes que ela atingisse o chão.
Tarragon começou a tremer incontrolavelmente. "Você está grávida! O que
vamos fazer?” Ele uivou em desespero.

Tarak caminhou atrás dele para ajudar a sustentá-la. "Tudo ficará


bem, podemos superar isso,” ele disse encorajadoramente.

Bethy envolveu seus braços ao redor do pescoço do homem e o


abraçou. "É tão bom que você está em casa, Tarragon.”

Ele devolveu seu abraço, um sorriso gentil em seu rosto. Ele se


afastou e olhou nos olhos dela. "Você está bem?" Olhou para ela, confuso.
"Você não está no processo de cura, não há contusões?"

Perplexo, ele olhou ao redor.

Gavriel limpou a garganta, e todos os olhos foram para ele. Ele


acenou para Tarragon.

O rosto de Tarragon se apagou. "Ah, sim, você está acasalada agora,


eu me lembro. Ele parece um tipo que pode mantê-la segura. Talvez isso
não seja tão ruim. Eu aprendi muito mais feitiços de cura, mas se eu
soubesse que você estava grávida..." sua voz sumiu.

Tarak riu. "Nós nunca teríamos visto você novamente. Você estaria
escondido em alguma livraria poeirenta em Storm Keep, procurando
feitiços para crianças.”

Tarragon empalideceu. "Precisamos de uma UTIN."

"E por que precisamos de uma unidade de terapia intensiva


neonatal?" Perguntou Bethy.

Tarragon apenas deu-lhe um olhar como se para dizer ‘por que não
precisamos de uma com seu filho?’

Magnus acenou com a mão para ele. "Organize para que você tenha
o que precisa ou o que quer que você pense que possa necessitar ou o que
você acha que poderia possivelmente precisar para qualquer e todos os
piores cenários que possa imaginar,” ordenou Magnus, Tarragon parecia
aliviado.
MY
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Alanea Alder
"Você pode adicionar a UTIN ao meu laboratório. Evidentemente,
está se tornando a enfermaria desta cidade,” disse Broderick
amargamente.

Magnus estremeceu. "Nós nunca precisamos de uma enfermaria


antes. A única pessoa que já foi ferida foi Bethy."

"Talvez devêssemos ter uma,” sugeriu Bethy. "Quero dizer, agora


temos crianças aqui; certamente que eles vão entrar em problemas. Além
disso, você nunca sabe o que pode acontecer. Declan e Kari ambos
precisaram da enfermaria recentemente, e Dr. St. John manifestou
interesse em manter uma enfermaria aqui."

Tarragon estremeceu olhando doente. "E se o filho dela for como ela?
E se tivermos que fazer tudo.”

Kuruk empalideceu e começou a balançar a cabeça, olhou para o


irmão.

Colocou um braço em volta de Tarragon e o afastou da sala. "Vamos


desfrutar de uma bebida comemorativa,” ele sugeriu.

Os olhos do Tarragon ainda estavam desfocados. "Sim, certo,


comemorar. Uma bebida seria adorável, obrigado."

Ele ainda tremia e tremia quando a porta se fechou atrás deles.


Kuruk, com uma mão no ombro de Bethy, dirigiu-a para a cadeira.

Magnus continuou como se o pobre curandeiro não tivesse apenas


uma crise nervosa. "Em seguida, tenho uma surpresa para Meryn.”

"Uma surpresa?" Meryn perguntou, animando-se.

"Sim, eu ouvi você se referir a algo, e percebi que não temos um aqui.
Eu acredito que você, Nigel e Neil estavam falando sobre um Xbox." Ele
sorriu.

"Você não fez?" Ela sussurrou.

Magnus assentiu com entusiasmo, e Sebastian entrou na sala com


um carrinho de rodas. Empilhados nele estavam três Xbox fechados.

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Alanea Alder
Meryn gritou e se lançou da cadeira. Ela correu até Magnus e
começou a salpicar seu rosto com beijos. Ele começou a corar
furiosamente e tentou afastá-la com afeição. Mas para quem estava
assistindo, não parecia que ele estivesse tentando muito.

"Obrigada, obrigada, obrigada!" Correu para o carrinho e começou a


olhar pelas caixas. "Nós podemos jogar online agora, e você tem os fones
de ouvido e controles extras. Nós podemos matar zumbis, é tudo o que
queremos!"

Magnus riu. "Estou feliz que você está se sentindo melhor Meryn."

Declan viu que ela olhava para os Xbox e levantou uma sobrancelha,
ela deu de ombros. Eles descobririam em breve o que era.

"Você está se sentindo melhor?" Bethy perguntou a Meryn.

Meryn ficou de frente para os jogos. "Eu estou bem, mas, sua cidade
é péssima."

"Meryn! " exclamou Bethy.

"Pensei que seria tudo como Senhor dos Anéis, mas é mais como
Resident Evil.”

"Resident Evil?" Perguntou Aiden.

Meryn empurrou o carrinho para que ficasse atrás da cadeira e


sentou-se. Sorrindo, ela acariciou as caixas.

"Sim, tem essa sensação de corporação perversa de zumbis onde há


sombras, e as sombras querem me comer."

Kari acalmou; essa era a sensação que tivera antes de ficar tonta.
Como se algo a assistisse do escuro.

Kari observou Ryuu se movendo rapidamente. Um momento ele


estava no canto, no próximo ajoelhado ao lado de sua carga. "Por que você
a descreve assim?" Ele observou seu rosto intensamente.

"Eu não sei,” ela admitiu. "Mas a escuridão nunca me incomodou


antes de vir aqui."

MY
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Ele ficou de pé, olhando primeiro para Kuruk e depois para
Sebastian, ambos concordaram. Ryuu olhou para baixo em Meryn. "Se
você me desculpar por um momento, Denka, eu estarei de volta em
instantes." Ele rapidamente saiu da sala de jantar.

Meryn apenas olhou para a porta. "Ele me deixou," ela murmurou.


Ela pulou para fora da cadeira e começou a sair, mas a porta não se
moveu. "Ele trancou!" Ela colocou sua orelha contra a porta e depois girou
para encarar a mesa, um olhar de desgosto em seu rosto. "É à prova de
som.”

Aiden encolheu os ombros. "É como se ele conhecesse você ou algo


assim,” disse ele, seus lábios se contorcendo.

Magnus, Adriel e Declan trocaram olhares. Kari podia entender


exatamente como eles se sentiam. O que poderia levar um escudeiro tão
poderoso como Ryuu a sair da sala?

Depois de alguns minutos, Ryuu voltou para a sala e tomou sua


posição habitual por trás de Meryn sem dizer uma palavra. Meryn se
levantou de joelhos e se virou na cadeira para encarar o escudeiro.

"Bem?" Ela perguntou.

"Bem o que?" Ele perguntou civilmente.

"Você sabe do que estou falando, por que foi embora? "

"Eu só tinha que entrar em contato com alguém, não é nada Denka."

"Não me diga que não é nada, você trancou a porta e isolou a sala.”

"E como você sabe disso?" Ele perguntou, levantando uma


sobrancelha.

"Tudo bem!" Meryn recostou-se na cadeira. "Mas você tem dever de


fralda para sempre,” ameaçou.

Ele sorriu suavemente. "Claro, Denka.” Ele curvou-se na cintura,


sua mão sobre seu coração.

"Falando de bebês..." Aiden olhou para Meryn. "Você já tirou Sascha


da prisão?"
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Alanea Alder
"Sim, foi fácil peezy8, eu atualizei seu sistema, então ele foi liberado
ontem." Ela sorriu maliciosamente. "Mas não antes que Colton me
pegasse uma cópia do seu cartaz de procurado."

Aiden gemeu. "Claro que sim, eu juro que não teremos nenhuma
unidade quando voltarmos. Indo matar um ao outro."

"Considere como treinamento." Meryn olhou de volta para Ryuu.


"Posso ter mais pudim?"

Magnus baixou o garfo. "Meryn, normalmente, eu lhe daria qualquer


coisa que você quisesse, mas estou realmente preocupado com seus
hábitos alimentares. Comer pudim por uma semana não pode ser
saudável. Você não precisa de vitaminas, legumes, carne, qualquer outra
coisa?"

Meryn encolheu os ombros. "Nada mais tem gosto bom.”

Ryuu colocou uma tigela de pudim na frente dela com duas pílulas.
"Pelo menos, tome estas. São vitaminas que Broderick criou. Eles contêm
tudo o que um shifter ou humano poderiam precisar." Meryn rapidamente
engoliu as pílulas e pegou sua colher.

Magnus suspirou, observando Meryn, um olhar preocupado em seu


rosto. Balançando a cabeça, ele se virou para Declan. "Para atrair mais
mulheres e alguns dos homens para assistir às entrevistas, organizei uma
aqui no Nível Um. Conheço o meu povo; a maioria aceitaria fazer a
entrevista apenas para dizerem que foram para o Nível Um.”

"Estou certo de que isso vai ajudar enormemente, obrigada." Kari


sorriu para Magnus.

"Só espero que todos com quem você falar hoje estejam casados por
conta própria.”

"Eu também,” ela murmurou.

Declan bateu seu ombro com o dela. "Vai ficar tudo bem."

8
Algo ou alguém que voa muito.

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Alanea Alder
Espero que ele não tenha apenas nos enganado.

MY
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Alanea Alder
Kari, na maior parte do tempo, ficou em segundo plano. Ela se
sentou à esquerda atrás de Declan e permitiu-lhe falar. Ele conhecia a
maioria das mulheres, e ele suavemente persuadia as respostas delas.

Quando sorria, Kari podia ver o resultado nas mulheres. Elas


relaxaram, respiraram fundo e responderam suas perguntas sem
hesitação. Kari estava disposta a dizer que pelo menos setenta por cento
dos entrevistados acasalaram com os verdadeiros companheiros, mas os
restantes trinta por cento tinham arranjado acasalamentos, e isso a
incomodava.

Um a um, as vampiras admitiram que tinham se acasalado com os


homens em suas vidas por causa do que suas famílias e as famílias de
seus companheiros tinham arranjado. Tinha sido uma maneira de reunir
as famílias para formar alianças e manter suas linhagens puras. Kari fez
anotações de todos aqueles que tinham admitido acasalamentos, e como
ela suspeitava, a maioria deles tinha ocorrido nos níveis que estavam
obviamente se preparando contra Magnus.

Eles estavam em sua última entrevista do dia quando os cabelos na


parte de trás do pescoço de Kari se ergueram.

A mulher que entrou olhou para Declan como se já soubesse do que


seu corpo era capaz.

MY
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Alanea Alder
"Olá, amor,” a mulher ronronou. "Eu pensei que você queria um
encontro mais tarde, mas temos uma audiência, ou você quer agora?" Ela
perguntou.

Kari simplesmente começou a tocar a caneta contra a prancheta na


frente dela. Ela viu Declan encolher-se com o som.

"Não Trish, não é por isso que você foi chamada aqui, você deve saber
que Magnus está interessado em saber quem tinha acasalamentos
arranjados por suas famílias."

Trish encolheu os ombros. "O meu foi um acasalamento organizado.


Eu não iria perder meu tempo sentada ao redor esperando o Príncipe
Encantado, e minha família precisava de uma aliança. Os DuBois estão
indo muito bem, então eu concordei. Se eu conhecer meu companheiro,
posso sempre seguir em frente,” ela disse, irreverente.

Kari olhou fixamente para esta mulher escorrendo indiferença e se


sentiu imediatamente pesarosa pelo futuro companheiro dela.

Trish olhou para Declan. "Senti falta das nossas noites juntos.
Mesmo se eu estou acasalada, você sabe que não diria não, se você
quiser."

Declan agitou-se na cadeira e limpou a garganta. "Sim, bem, você


está casada agora e eu também. Mesmo se eu não fosse, você sabe que
eu não jogo com colegas."

"Muito ruim, meu companheiro não é tão bom quanto você na


cama."

Kari respirou fundo enquanto a caneta que estava escrevendo tinha


estalado quando a apertou nas mãos. Ela observou enquanto a mão de
Declan segurava o braço da cadeira em resposta ao som. "Bem, isso é
tudo que nós precisávamos saber. Obrigado, Trish."

Trish inclinou-se para frente como para plantar um beijo nos lábios
de Declan. Antes de Kari perceber o que ela estava fazendo, estava ao lado
do seu companheiro. Ela colocou a prancheta na frente do seu rosto. Trish
parou e encontrou os olhos de Kari. Ela sorriu maliciosamente. "Eu não
me importo de ter minhas sobras sendo usadas por
alguém menos afortunado." MY
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Alanea Alder
Kari literalmente sentiu seu pico de pressão arterial. Assim que
estava prestes a alcançar Trish, Declan a agarrou pela cintura para
segurá-la. Trish acenou e fechou a porta atrás dela.

"Aquela puta! " Ela xingou.

Declan fez uma careta, soltando-a. "Agora, Kari."

Ela girou para encarar seu companheiro. "Você sabia quem ela era
quando estava marcada para a entrevista. Você viu o nome dela na lista,
e você não me preparou?"

Declan coçou o lado da cabeça. "Eu não achei que seria um grande
negócio."

"Você não pensou que seria um negócio tão grande?" Ela repetiu.

Declan apenas olhou para ela. "Quero dizer, eu sabia que ia ser um
grande negócio,” ele retrocedeu seu tom. "Mas eu não sabia como te
dizer,” reformulou sua frase.

Kari cruzou os braços sobre o peito e bateu o pé. "Quantas mulheres


nesta lista você dormiu?"

Declan engoliu em seco. "Eu não dormi com nenhuma delas depois
que elas se acasalaram."

"Quantas delas você dormiu, Declan?"

"Treze."

"Treze, Declan, é quase metade da lista de hoje!"

Ele estremeceu. "Estou aqui há muito tempo."

Ela respirou fundo. "Você sabe que não é o fato de você ter dormido
com elas. Estaria fazendo entrevistas com elas, e você nunca me disse
que isso poderia acontecer. Ela completamente desrespeitou-me. A cidade
inteira sabe que eu sou sua companheira, e porque eu não estava
preparada, ela escapou me tratando como uma cidadã de segunda classe.
Eu não posso pagar para que ela estabeleça esse tipo de precedente. Que
tipo de mensagem que você acha que envia?"

MY
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Alanea Alder
"Desculpe, Kari, eu realmente sinto. Eu simplesmente não pensei
nisso dessa maneira, ” admitiu.

"Não, você não pensou, e por causa disso, você está dormindo no
sofá. Nada de sexo para você"

Sua boca se abriu, e ele a encarou em choque. Ele parecia tão


ridículo que quase o perdoou. Quando ele começou a dizer alguma coisa,
ela o bateu na cabeça com a prancheta. "Sofá, Declan.” Ela se sentou e
fez parecer que estava olhando para as notas quando, de fato, ela estava
apenas tentando controlar seu temperamento e não rir da sua expressão
desesperada.

Declan caiu de joelhos na frente dela. "Kari, por favor, eu nunca quis
te machucar. Não acho que as coisas deveriam terminar assim. Por favor,
não me negue como seu companheiro." Declan implorou.

Ela estava tentando descobrir o que ele estava falando quando a


porta se abriu. Nigel derrapou para uma parada na frente deles. "Declan,
por que você tem seu walkie-talkie desligado? Nós tentamos falar com
você. Precisamos de você no Nível Seis. A família de Warrick está louca.
Acho que vão atrás de Avery!"

Kari estava se movendo antes de perceber que suas pernas estavam


correndo. Correu em direção ao túnel de transporte.

Ela voou no túnel até o Nível Seis, deixando Nigel para acompanhar
Declan atrás dela. Ela empurrou seu caminho através da multidão.
Warrick estava enfrentando outro homem.

"André, você não precisa fazer isso." Warrick disse.

"Não, eu não preciso, mas estou gostando. Meu pai me deu uma
mensagem, ele disse para te dizer que você foi repudiado. Nós não
queremos seu tipo em nossa família."

"Tipo?" Perguntou Warrick.

"É claro, não só você acertou um shifter, mas você casou com um
macho. Você não pode passar o dom DuBois para outra geração. Você
poluiu nossa pura linhagem."

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Kari viu que Avery estava tremendo atrás de Warrick. Ele estava
apertando a parte de trás da camisa do seu companheiro.

Ela deu um passo à frente, rosnando em sua garganta. "O que está
acontecendo aqui,” exigiu.

André se virou, um sorriso no rosto até que viu a expressão dela. Ele
olhou para seu primo que estava com quase dois metros e dez de altura
e depois para ela, e deu um passo para trás. "Nada que te preocupe,
mulher. Você se prostituiu com o príncipe Magnus para sua rápida
promoção. Não admira que meu pai esteja chateado que meu primo
acasalou com seu irmão híbrido."

Kari inalou suas palavras. Mas antes que ela pudesse alcançar para
tirar a vida dele, Declan tinha se movido. Ele era um borrão em seu lado
antes de raspar suas garras para baixo no peito de André. O vampiro
uivou e apertou na ferida. Kari deu um passo em torno deles para chegar
a Avery. Warrick moveu-se para que ambos fossem para trás dele. Avery
se envolveu ao redor dela enquanto observavam a cena diante deles.

"Eu vou ter você detido, guerreiro! Isso é agressão!" Exclamou André.

Declan olhou para ele com desgosto. "Pare de choramingar, seu saco
inútil de merda. Os arranhões já estão curando. Tem sorte de não ter
devolvido o favor que seu pai me pagou. Você ficaria na enfermaria.”

Nigel se aproximou e tomou seu lugar na frente dela. Neil estava ao


lado dele na frente de Avery, criando outra barreira entre eles e a ameaça.
"Sim, você tem sorte!" Gritou Nigel. "Sim!" Neil ecoou, os dois homens
ficaram ligeiramente atrás de Warrick olhando furiosamente para o
vampiro.

Andre sibilou para Warrick. "Você está proibido de retornar ao nosso


nível ou de interagir com a família. Você está completamente cortado."

Warrick endireitou suas costas. "Eu sinto que seu pai me fez um
grande favor. Não quero mais nada a ver com vocês."

André olhou para Kari e Avery com um brilho maligno em seus olhos.
"Se o shifter tiver um acidente e morrer, você pode voltar para casa."
André lambeu os lábios. "Ou estou certo de que
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Alanea Alder
poderíamos encontrar um uso diferente para ele."

Kari piscou e quase perdeu. Warrick deu um passo à frente


enquanto ele balançava o braço direito para trás. Em um segundo passo,
ele conseguiu um uppercut9 que enviou André voando. Kari percebeu que
quando se tem quase dois e dez de altura um uppercut pode ir muito,
muito alto. André voou fora dos seus pés e no ar. Quando ele caiu, todos
ouviram algo estalar. Ninguém se moveu; ficaram chocados com os olhos
vermelhos de Warrick e as garras pretas. "Você fica perto do meu
companheiro e eu mato você!" Warrick rosnou. Quando ele não se moveu
Nigel avançou em volta da multidão para André e o cutucou com a ponta
do sapato. Ele olhou para cima. "Ele pode ou não estar morto, não tenho
certeza, não quero me aproximar o suficiente para olhar."

Declan avançou, estendeu a mão e agarrou a camisa de André, e


puxou-o para cima. "Ele ainda está respirando." Ele o deixou cair no chão.

Warrick fungou. "Que pena."

Declan olhou para seu amigo. "Você não quer matar seu primo,
Warrick. Você não quer dar a Avery a dor de perder seu companheiro. Não
teria sido em legítima defesa."

"Quem vai dizer que não foi legítima defesa?" O velho Richter
chamou da multidão. Murmúrios de acordo soaram ao redor deles.
Declan apertou a ponta do nariz. Kari sentiu as lágrimas cair.

As pessoas à sua volta estavam apoiando ela e seu irmão. Kari


passou a mão pelo cabelo, tentando aliviar sua agitação. "Está tudo bem,
garoto, eu tenho certeza que ninguém seria estúpido o suficiente para
enfrentar o seu companheiro para chegar até você."

Warrick voltou-se para suas palavras, seus olhos voltando para sua
cor normal. Ele correu para frente e caiu de joelhos, e muito gentilmente,
afastou Avery de Kari.

Quando Avery olhou para ele, tinham quase a mesma altura.


Warrick pegou suas duas mãos e beijou-as. "Eu juro para você, eu juro

9
Uppercut é um soco utilizado em várias artes marciais como no boxe, kickboxing e muay thai.

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Alanea Alder
que não vou deixar ninguém te machucar." Avery apenas balançou a
cabeça. Ele levantou as mãos e começou a esfregar a bochecha nos nós
dos dedos de Warrick. Warrick olhou para Kari como se para pedir
permissão. Ela revirou os olhos e assentiu.

Warrick levantou-se, apanhando Avery em seus braços. Só então os


tremores de Avery começaram a dissipar.

"O que diabos vocês fizeram agora?" O Doutor perguntou, correndo.

Declan olhou em volta confuso. Então, do canto do olho, viu uma


câmera. Ele alcançou seu cinto e agarrou seu walkie-talkie. "Perigo,
enviou o Doutor?"

"Claro, Simba,” a voz de Meryn voltou.

"Obrigado." Ajoelhou-se ao lado do Doutor, que começou a avaliar os


ferimentos de Andre. "Eu acho que o cérebro dele chacoalhou um pouco."

"O que você fez com ele, um bastão de aço?" O Doutor perguntou.

Declan empurrou o polegar em direção a Warrick. "Não, ele deu um


soco nele.”

O Doutor olhou para o alto, pegando a altura de Warrick. Ele se


virou para Declan. "Da próxima vez, você bate nele com o bastão; Ele pode
fazer menos danos. Este é o menino DuBois?” Ele perguntou.

"Sim,” disse Declan sorrindo.

"Ótimo, ótimo.” O Doutor olhou em volta e se levantou. "Você e você,”


ele apontou para Etain e Micah. "Levem esta besta para as celas de
detenção."

"Cela? Não a enfermaria?" Declan também perguntou.

Doc sacudiu a cabeça. "Eu acho que ele vai ficar melhor ao lado do
seu pai, ele não está morrendo ou qualquer coisa."

Declan sorriu abertamente quando Etain agarrou a parte de trás do


pescoço de André, e Micah agarrou suas pernas. "Obrigado por ter vindo.”

Eles assentiram com a cabeça. "Não é como se você precisasse de


nós," Micah sorriu. Juntos, eles flutuaram
André do Nível Seis para o Nível Um.
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C h ampio N
Alanea Alder
O Doutor acenou. "Você sabe o provérbio, 'quando chove, derrama'.
Eles não estavam brincando. Anos sem voltar para Noctem Falls, mas
aqui estou na minha terceira chamada esta semana." Balançando a
cabeça, ele também andou e saltou para baixo no túnel.

Declan se dirigiu a Kari e pegou a mão dela. Ela apreciou o gesto.


Ela sentia como se suas emoções estavam correndo fora de controle.

"Vamos," ele disse, puxando a mão dela.

Kari hesitou, olhando para Avery. "Você está bem?" Perguntou.

Ele balançou a cabeça corando. "Warrick cuida de mim.”

"Estou melhor.” Ela deu a Warrick um olhar mau. Ele assentiu com
a cabeça.

"Você sabe,” Declan enrolou-se ao redor dela “é como se eu tivesse


minha própria escolta de túnel."

"Não se acostume com isso. Você sabe que eu estarei ocupada com
Magnus."

"O que você acha de você e eu nos divertirmos? As entrevistas estão


feitas, e terminamos mais cedo do que nós pensamos. Eu poderia lhe
mostrar seu novo lar."

"Sério?"

"Claro, é a sua casa também."

Eles entraram no túnel e pousaram no Nível da Unidade. Quando


chegaram à sua casa, ele abriu o painel na parte traseira da caixa postal
e socou um código. "Me dê sua mão." Ele colocou em um sensor
biométrico e acrescentou seu perfil. "Agora você pode entrar quando
quiser."

Eles entraram. No começo, ela estava um pouco confusa. A única


coisa que tinha visto da sua casa na noite anterior era o hall de entrada.
Ela olhou em volta, esperando algo medieval, dado que era um castelo,
mas não era assim. Era aconchegante e um tipo de rústico, quase como
uma cabana em vez de um castelo. Declan tinha decorado usando móveis
antigos, tapetes grossos e cores escuras.
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C h ampio N
Alanea Alder
"Você poderia me mostrar o quarto,” sugeriu.

"Sim?" Ele perguntou, seu rosto brilhando. "Isso significa que eu não
tenho que dormir no sofá e você não vai negar o nosso acasalamento?"

Ela franziu o cenho. "Você provavelmente não iria acabar no sofá de


qualquer maneira, você estava adorável ao ficar louco. Mas de onde
diabos tirou a ideia de que negaria nosso acasalamento?"

"Você disse 'não reclame'."

"Oh, Declan, eu só quis dizer que não teríamos sexo porque eu


estava brava com você naquele momento. Não há como reclamar um ao
outro sem sexo.”

"Então quarto?" Perguntou a ele, os olhos escurecendo para uma cor


de mel escura.

"Sim, mas eu estou deixando você saber agora. Eu não estou


dormindo na cama com você, se você dormiu com qualquer outra mulher
lá."

Ele balançou a cabeça rapidamente. "Não, ninguém.”

"Acho isso difícil de acreditar, você disse que esteve aqui há muito
tempo."

Ele encolheu os ombros. "É o código de irmãos."

"O quê?"

"É o pacto que todos nós fizemos. Se um colega de unidade encontrar


seu companheiro, a primeira coisa que a unidade faz é providenciar um
novo colchão. Então eu sabia que não tinha que me preocupar com isso
e poderia me concentrar em você."

"Quem fez isso por você?" Ela perguntou.

"Grant."

"Então, no meio de tudo acontecendo, ele arranjou para um colchão


ser entregue na propriedade e o tinha instalado para você?"

"Eu farei o mesmo por ele algum dia."

"Ele tem acesso à sua casa?"


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C h ampio N
Alanea Alder
"Todos os caras da Unidade Eta. Agora, você e Avery."

"Eu pareço ter acesso por todo o lugar."

Declan olhou para ela. "O que você quer dizer?"

"Magnus me deu acesso ao Nível Um, incluindo a enfermaria, os


jardins, ao centro de comunicações, o laboratório, os aposentos, os
alojamentos e os aposentos do Conselho.”

Declan assobiou. "Olhe para a minha companheira que é toda


importante."

"Ele provavelmente vai adicioná-lo a tudo, bem considerando que


seu irmão vai ficar aqui um pouco mais, e você aceitou um papel
consultivo."

"Ele só está aqui para o julgamento." Declan respondeu.

"Qualquer coisa que você diga." Kari sabia que não adiantava
discutir. Declan era muito teimoso quando se tratava do seu irmão mais
velho.

Ela olhou para a cama; era enorme. Ela se aproximou e olhou para
a estrutura. "Você fez esta?"

Declan assentiu com a cabeça. "Levou-me cerca de uma década."

"Declan, tudo é esculpido à mão.”

Ele deu de ombros, corando. "Era algo para fazer."

Ela caminhou até a cama, analisando todos os detalhes. "Quão


grande era a árvore que isso veio?" Perguntou. Ela não poderia encontrar
qualquer acessório. As peças não estavam juntas; não havia parafusos,
pregos ou cola. Toda a estrutura da cama era uma peça sólida. "Declan,
isso é lindo," sussurrou. Este tipo de atenção ao detalhe e cuidado
amoroso falou muito sobre sua pessoa.

"Obrigado, é um hobby."

Ela balançou a cabeça e se levantou. "Não, Declan, isso é arte, é tão


bonita, tenho medo de tocá-la."

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C h ampio N
Alanea Alder
"Eu queria algo especial para minha companheira."

"E você trouxe outras mulheres aqui?"

Ele encolheu os ombros. "Eu nunca fiz sexo com elas na cama,” ele
parou e olhou para o teto como se contasse "Não, não na cama, de
encontro à cama, uma debaixo da cama, uma na mesa de cabeceira, no
armário, no banheiro, em frente à lareira..."

"Tudo bem, eu peguei a imagem. Se esta é uma cama feita sob


encomenda, onde Grant conseguiu o colchão?"

"Depois que a cama foi feita eu tive alguns extras feitos e os coloquei
no depósito. Cada dez a quinze anos eu os substituo."

"Quantos anos tem este?"

Seu rosto ficou sério. "Alguns meses.”

"Bom momento,” ela brincou, mas depois parou. O olhar em seu


rosto tornou-se trágico. "O que é isso?"

"Sonhou antes de vir aqui?"

Kari olhou para ele. "O que você quer dizer?"

"Eu tinha sonhos antes de você chegar aqui. Eu quase podia ver o
rosto de uma mulher. Ela está gritando por mim atrás de uma porta
trancada. Eu a vejo queimar até a morte através de uma pequena janela."

"Há um incêndio?" Ela inalou bruscamente, balançando a cabeça.


"Eu tive esse sonho, pensei que era apenas um pesadelo. É você a quem
eu estou chamando?" Ele acenou com a cabeça. Ela foi até ele e envolveu
seus braços em torno da sua cintura. "Em meus sonhos, eu sabia que se
quem estava do outro lado da porta pudesse chegar a mim, eu estaria
bem. Eu só queria tocá-lo mais uma vez; eu daria qualquer coisa para
tocá-lo uma última vez.” Sua voz se quebrou, e ele cobriu seu rosto com
suas mãos grandes e quentes.

Ele se inclinou e a beijou suavemente. "Você me tem agora.”

Quando ela abriu os olhos e olhou para os dele, eles tinham mudado
para uma cor de mel derretido. "Kari Delaney,
MY
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Alanea Alder
você me permitiria acasalar com você?" Perguntou.

"É claro, homem impossível.” E ela estava falando sério. Não havia
outro caminho para ela; não havia outro homem que poderia lhe dar o
sentido de casa e consolo que ela estava procurando a maior parte da sua
vida.

Sabia que ansiaria por Declan pelo resto da eternidade. Nem mesmo
a morte poderia absolvê-la deste vício. E ela não iria torturar nenhum
deles negando-lhe um segundo mais.

Ela deu um passo para trás e puxou o suéter por cima da cabeça.
Ela alcançou sua cintura e abriu o zíper longo da saia. Deixando-a se
juntar a seus pés, ela estava na frente dele em apenas suas meias,
calcinha e sutiã.

Ele engoliu em seco, olhando para ela. A emoção em seus olhos a fez
se sentir ousada e amada. Não levou dois segundos para rasgar suas
roupas.

"Você poderia querer aquelas calças mais tarde, agora olhe para
elas," provocou.

Ele rosnou baixo em sua garganta, indo adiante. Ela pensou que ele
saltaria como seu leão, mas ele não fez. Ele gentilmente a pegou e colocou-
a na cama. Ele se juntou a ela lá e olhou para baixo. Iniciando com o pé,
esfregou a bochecha contra a parte interna da sua perna. Ele sorriu.
"Suas meias são de seda,” afirmou.

"O que?" Ela perguntou distraída pela sensação das suas mãos
quentes em suas pernas.

"Seda. Suas meias são de seda.”

"Sim" - disse, fechando os olhos.

Gentilmente, ele alcançou sua coxa e começou a rolar para baixo em


sua perna. Ele deixou as ligas, mas tirou a calcinha. Ele ignorou a juntura
de suas coxas e voltou sua atenção de volta para suas pernas novamente.
Sua barba rala arranhou-a e provocou-a. Agora que as meias tinham
desaparecido, ela podia sentir seu toque muito mais. Ele subiu uma coxa,
e assim que ela sentiu sua respiração em seu
MY
C h ampio N
Alanea Alder
clitóris, ele trocou de perna e começou a esfregar seu cheiro nela
novamente.

Ele adorava cada centímetro de suas pernas. No momento em que


ele se instalou entre suas coxas e agarrou seus quadris, ela era uma
confusão tremendo.

"Por favor," implorou, querendo mais.

"Nós ainda não chegamos à parte boa," ele provocou, gentilmente


alcançando entre suas pernas para espalhá-las mais amplas. Ele sorriu
e inclinou a cabeça. Um segundo mais tarde, um orgasmo tomou-a por
surpresa quando ele rasgou através dela. Sua língua parecia um milhar
de cerdas ásperas. Limiar com dor, mas não o suficiente para dizer a ele
para parar. Toda vez que ele a acariciava, ela se sacudia e gemia. Ele
manteve-a no limite entre um orgasmo e o próximo. Ele nivelou a língua
e lambeu-a de sua abertura até o clitóris. Sobre e mais uma vez, como
um gatinho com creme, ele lambeu, beliscou e enterrou a língua
profundamente dentro dela.

Quando sua língua grosseira acariciou o interior do seu canal, ela


ficou descolada. Nunca antes tinha experimentado algo como isto. Ela
enterrou as mãos em seu cabelo e tentou puxá-lo para mais perto. Suas
mãos subiram debaixo da sua bunda e agarraram cada bochecha. Ele foi
selvagem, alternando entre suave e primitivo. Quando ela finalmente não
pensou que poderia segurar mais, mergulhou dois dedos grossos
profundamente dentro dela. A velocidade e o imprevisto da ação a levaram
ao limite. Ela gritou novamente.

Ele se inclinou, lambendo os lábios. "Você está pronta, meu amor?"


Perguntou.

"Eu acho que você me matou,” ela respondeu, respirando


pesadamente. Ele riu, o som masculino de um amante que sabia que
tinha satisfeito sua parceira além da medida. "Eu não sei por que você
parece tão satisfeito. Eu sou aquela que está perfeitamente saciada." Ela
estendeu os dois braços. "Venha para mim," ela disse simplesmente.

Ele estendeu a mão entre eles e guiou a cabeça grossa do seu pênis
profundamente dentro dela. Depois do
selvagem abandono que ele tinha mostrado MY
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Alanea Alder
antes, isso era surpreendentemente gentil e terno. Ele tomou seu tempo
e pareceu não ter pressa. Seus olhos nunca saíram dos dela, ficando
trancados quando mergulhou fundo e puxou lentamente. Suavemente,
centímetro a centímetro, ele a penetrou apenas para se retirar e bater de
volta. Ele estava tomando seu tempo e conhecendo seu corpo, o que ela
gostava, o que não gostava.

Ele se inclinou para frente, e ela envolveu seus braços ao redor do


seu pescoço. Queria tocar em sua pele tanto quanto possível quando ele
lentamente construiu o fogo novamente. Quanto mais tempo eles fizeram
amor, maior a cabeça do seu pau parecia ser. Ele esticou-a, encheu-a e
esfregou-se sobre aquele ponto indescritível que parecia levá-la louca.

"Perto,” ela sussurrou. Ela pensou que ele iria pegar o ritmo e enviá-
la fora de controle, mas ele não fez. Ele continuou uma moagem lenta e
constante, mantendo seu orgasmo apenas fora do alcance. Ela puxou seu
corpo perto, seus dedos escavando profundamente em suas costas. "Por
favor," implorou. Ele parou e gentilmente a beijou nos lábios. Quando ele
mergulhou profundamente dentro dela, ele expôs sua garganta. Ela
bateu, afundando suas presas profundamente em sua garganta. Sua
alimentação quebrou seu controle, e ele bateu os quadris repetidamente,
levando-a para o colchão.

Ela estava tão profundamente dentro dele quanto podia, e ele estava
tão fundo dentro dela quanto podia. Ele gritou seu nome em uma voz
rouca sobre sua cabeça, e ela sentiu como se seu corpo simplesmente
explodisse.

Ninguém poderia experimentar tanto prazer e viver. Cada gota de


suor os unia, cada gota de sangue fundiu seus corações, e cada onda do
prazer misturou e misturou suas almas juntas. O núcleo de seus seres
surgiu fora de seus corpos como uma névoa. Não havia Kari sem um
pedaço de Declan, e não havia Declan sem um pedaço de Kari. Havia
agora um novo Kari e Declan. A nova alma se dividiu pela metade e voltou
para seus corpos. Quando ela lambeu os buracos em seu pescoço
fechando-os, ele caiu para o lado.

Ela nunca soube que o acasalamento poderia ser assim. Ela não era
mais apenas Kari, ela nunca seria apenas Kari de
novo. Ela não podia evitar; ela explodiu em
MY
lágrimas.
C h ampio N
Alanea Alder
Preocupado, Declan imediatamente se sentou na cama. "O que eu
fiz? Eu machuquei você?"

Ela balançou a cabeça e cobriu os olhos com as mãos. "Não, foi


perfeito, eu nunca vou estar sozinha de novo,” sussurrou.

"Claro que não." Ele a puxou para perto. "Descanse um pouco,


podemos ficar aqui até o jantar."

Eles cochilaram juntos por algumas horas antes de Kari acordar e


virar de lado. Ela correu uma mão para cima e para baixo no peito, da
clavícula ao abdômen, desfrutando da liberdade de tocá-lo. "Posso
perguntar algo sem você ficar com raiva?" Ela não queria estragar o
resplendor de seu acasalamento.

Ele se mexeu e abriu os olhos. "Você pode me dizer qualquer coisa.


Duvido que você poderia fazer qualquer coisa para me deixar com raiva.”

Ela bufou. "Não faça essa aposta."

Ele beijou o topo da sua cabeça. "Vá em frente." Insistiu.

"A coisa é, crescendo, eu sempre quis um lugar para chamar de meu,


com os móveis que eu tinha escolhido, a cozinha montada do jeito que eu
queria, e as cores que eu gostava. Quando meu negócio foi finalmente
ficando bem e eu tinha dinheiro suficiente, comprei meu apartamento.
Era neste antigo edifício de tijolos na primeira cidade onde eu realmente
me senti bem-vinda e onde conheci meu irmão adotivo. Ele meio que se
tornou casa para mim. Eu visitei e vivi em outras cidades, mas eu sempre
parecia acabar lá novamente. Então, quando chegou a hora de resolver
meu negócio, foi onde eu queria ficar. E apenas nesta pequena cidade, no
meio do nada, mas é o meu lar. Eu não sei como posso desistir disso.”

"Você quer se mudar para lá?"

Ela sentou-se. "Você faria isso por mim?"

"Você é minha companheira, eu faria qualquer coisa por você. Mas


deve ter percebido agora que você é necessária aqui."

"Então, você também é."

"Sua felicidade virá sempre em primeiro


lugar. Além disso, Warrick acabou de ser MY
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Alanea Alder
renegado, assim eu posso vê-los vivendo conosco em seu super
apartamento."

Ela riu e depois parou. "Ele vai ficar bem?"

"Olha quem está preocupado com Warrick?" Ele brincou.

"Ele é tão... assim..." ela não conseguia encontrar a palavra certa.

"Suave?"

"Sim. Ele é gentil, eu sinto que tenho que cuidar dele.” Ela ofegou.
"Oh, deuses, como pode um homem desse tamanho ser meu irmãozinho?"

Declan riu. "Eu sei como você se sente. Warrick é tão velho como a
maioria de nós. Mas apesar do seu tamanho, muito dos rapazes se veem
observando por ele. Não é que ele seja ingênuo ou inocente. É sua
gentileza que nos faz querer protegê-lo para que ele não a perca." Seu
rosto escureceu. "Nós nunca o vimos perder o controle como ele fez hoje
com André. Eu conheço um monte de guerreiros que vão ficar chateados
que Warrick foi levado tão longe.”

"O que vamos fazer sobre o meu apartamento? Você acha que
Warrick se mudaria para ficar com Avery?"

"Tenho certeza de que Warrick atravessaria o fogo para estar com


Avery. Quanto ao seu apartamento, deixe-me ver o que eu posso fazer.
Não há muito que eu não faria por você também." Ele suspirou. "Deve ser
legal ter um irmão que se preocupa tanto com você."

Kari virou a cabeça. "Você está brincando, certo? Rex te adora."

Declan estremeceu. "É apenas difícil tentar andar nesses sapatos.


Ele joga uma sombra tão grande."

"Então, por que tentar? Você tem sapatos Declan, e ele tem sapatos
Rex. A única coisa que o homem quer é que você seja feliz, então dê-lhe
um pouco de folga."

"Desde quando você é da equipe Rex?"

"Porque ele também ama o homem que eu amo." Ela ouviu sua
inspiração rápida com sua declaração.
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"Eu também te amo, Kari, você é meu coração agora." Seus braços
apertaram.

Ela olhou para a mesa de cabeceira no despertador. "Já é quase hora


do jantar.”

"Nós temos um banheiro para invadir," ele abanou as sobrancelhas


para ela.

"De jeito nenhum, Declan, ouvi que o sexo no chuveiro é uma droga.”

"Há muitas maneiras de fazer muitas coisas. Se você tiver sorte, eu


vou mostrar-lhe algumas delas." Ele pulou fora da cama e desfilou em
direção ao banheiro. Ele se virou e piscou para ela. Com um arrogante
exagero, entrou no banheiro.

Estou casada com um idiota absoluto, disse para si mesma.

E eu não mudaria nada sobre ele.

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Alanea Alder
Quando Kari e Declan se juntaram aos outros para jantar, a refeição
já havia sido servida.

Todos sorriam quando se sentaram.

Meryn assobiou. "Mordidas agradáveis, Declan." Ele sorriu e deu


seus dois polegares para cima.

"Parabéns pelo seu acasalamento." Disse Magnus.

"Obrigada." Kari corou.

Ela nunca iria admitir isso, é claro, mas havia algo um pouco
embaraçoso com todos sabendo que você tinha acabado de ter relações
sexuais e reivindicou o seu companheiro.

Ela olhou ao redor da mesa "Onde está Avery?"

Sebastian limpou a garganta. "O jovem mestre Avery foi com os


jovens mestres Nigel e Neil para seus aposentos no Nível da Unidade." Ele
olhou para Magnus, que assentiu. "Ao jovem mestre Avery foi oferecido
um quarto aqui no Nível Um nos quartos de convidado pelo tempo que ele
o necessitar. Considere um presente de acasalamento. Então vocês terão
a privacidade que cada casal recém-casado precisa."

Kari reprimiu uma onda de decepção. Para todos os efeitos, este era
um jantar comemorativo para seu acasalamento. Ela desejou que seu
irmão pudesse estar lá, mas aqueceu seu coração saber que ele tinha feito
amigos. Foi um pouco triste vê-lo andar um
MY
pouco mais longe.
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Alanea Alder
"Nós podemos vê-lo mais tarde," Declan disse, batendo em seu
ombro.

Ela ergueu os olhos, "Você está certo, claro, você está certo."

"Sim, não é como se você fosse desaparecer ou qualquer coisa."


Meryn disse, olhando para Eva de forma acusadora.

Eva revirou os olhos, "Eu tenho ajudado no Nível Seis. Eles me


conhecem. É muito mais suave com Adriel e eu presentes entre os
refugiados. Stefan tem coordenado conosco para certificar-se de que as
necessidades de todos foram atendidas."

"Acho que não sou ninguém." Meryn reclamou alto. Eva apenas
sacudiu a cabeça.

Bethy olhou para Kari, "É verdade o que eu ouvi? Warrick foi
repudiado?"

Kari assentiu quando Declan virou-se para o príncipe. "André disse


que tinha se encontrado com seu pai e que seu pai lhe deu instruções
para repudiar Warrick por acasalar com um shifter e um homem."

Magnus franziu o cenho. "A homossexualidade nunca foi um


problema em Noctem Falls antes."

Declan pensou nisso um momento antes de responder. "Eu acho que


foi uma combinação de ser gay e acoplando com um shifter que os
empurrou sobre a borda."

"Não que eu não seja grato, mas por que o Avery foi dado um quarto
aqui no Nível Um? Certamente, isso é um pouco grande demais para ele?"
Kari perguntou.

Rex aclarou a garganta. "Desde que ele é meu irmão mais novo
agora, eu gostaria que ele ficasse no mesmo nível que a Propriedade do
Conselho para que eu não precise ter uma escolta de túnel para visitá-
lo."

Kari piscou, é claro, agora estava ligada ao ancião. "Os gêmeos


estavam escoltando Avery por aí?"

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Alanea Alder
Meryn balançou a cabeça, "Não, eles fizeram-lhe uma pedra, como
eu tenho."

"Uma pedra? De jeito nenhum!" Declan protestou. "Eu estive


implorando por uma desde que eu descobri o que eles tinham feito."

"Que pedra?" Kari repetiu.

Meryn pegou no bolso e levantou uma pequena pedra. "É uma pedra-
pomes que colocam um feitiço nela. Eu posso controlá-la com algumas
palavras, e ela me permite flutuar para cima e para baixo do túnel de
transporte; Avery tem uma agora."

Meryn olhou para Declan que ainda estava fazendo beicinho. "Eu
vou ver se eu posso pedir-lhes para levá-lo para a lista."

Ele se virou para ela, parecendo incrédulo. "Há uma lista?" Meryn
começou a rir.

"Falando de problemas," Aiden começou, "Sascha está falando com


Noah?"

"Sim, o bebê grande. Honestamente, você pensaria que passar a


noite em uma prisão do condado era a pior coisa que ele já experimentou."

"Ainda bem que acabou.” Aiden exalou.

"Eu não diria que acabou,” Meryn falou.

"O que?" Aiden respondeu apreensivamente.

"Colton fez cópias da sua foto e teve Jaxon fazendo uma montagem
em um cartaz do filme Babe. Eles fizeram parecer uma foto de perfil de
namoro." Meryn sorriu.

Bethy puxou um pequeno bloco de anotações e olhou ao redor da


mesa. "Então, vamos acrescentar encontrar para Aiden um novo Segundo
em comando para a lista de coisas a fazer. Como foi o dia de todos os
outros?"

Magnus, Adriel e Kari pegaram em suas sacolas ou debaixo da mesa


seus próprios blocos. Eles viraram as páginas e olharam ao redor para
ver quem começaria.
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Magnus estava prestes a falar quando Meryn interrompeu. "Por que
vocês não têm iPads?"

Eles olharam um para o outro sem entender. "Um iPad?" Adriel


perguntou.

"Sim, um iPad, você sabe para tomar notas, organizar coisas, tirar
fotos, gravações de vídeo, listas, lembretes de calendário, basicamente
todas as coisas tecnológicas que você ama. Um iPad tornará muito mais
fácil para você acompanhar tudo."

"Mas eu gosto de escrever minhas anotações." Adriel confessou.

"Você é capaz de escrever notas sobre o novo iPad."

Adriel arregalou os olhos. Meryn sorriu. "Vou encomendar todos os


novos iPads e levá-los para você."

Magnus e Adriel se olhavam excitados. Kari suspirou. Ela tinha


usado um iPad antes, mas havia apenas algo sobre a escrita no papel.
Parecia que ela se lembrava mais se ela fizesse assim.

Magnus bateu com a caneta na mesa. "Como foram as entrevistas?"


Perguntou.

Declan se inclinou para trás. "A maioria deles são verdadeiros


acasalamentos, eles são mansos, mas dispostos. Os acasalamentos
arranjados não estão sendo forçados. Eles entendem que eles poderiam
ter companheiros lá fora, mas não estão dispostos a arrumar confusão
com suas famílias. Gostaria de fazer uma sugestão embora; tenha os
guerreiros para escoltá-los ao Nível Seis apenas para ter certeza de que
não temos nenhum companheiro escondido em qualquer lugar. Nós não
queremos repetir o que aconteceu com DuBois.

"Isso é certo." Murmurou Kari.

"É uma boa ideia." Magnus anotou algo.

Kari olhou para Bethy e Adriel. "Como foi a viagem?"

"Maravilhosa," Bethy respondeu. "Muitas crianças estavam


preocupadas com você, é claro, mas era bom vendo-os rir e brincar,
apesar da sua queda." Kari estremeceu.
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Alanea Alder
"Desculpa!" Bethy pediu desculpas rapidamente. "Não que eu seja
alguém para falar, eu tropeço em nada,” disse sorridente.

"O que aconteceu?" Adriel perguntou a Kari.

Kari encolheu os ombros. "Eu não tenho ideia, num segundo eu


estava bem, no próximo estava tonta, e então eu acordei na enfermaria.”

Declan virou-se para Magnus. "Os pais disseram alguma coisa? Eles
notaram uma mudança nas crianças?"

Magnus assentiu. "Mais de um pai, veio mais tarde e disse que seus
filhos parecem estar melhorando. Que eles estavam sorrindo mais,
embora todos parecessem cansados no final do dia, mas estou certo de
que é porque eles tiveram mais exercício naquelas poucas horas do que
tiveram na semana passada."

Magnus virou-se para Adriel. "Como você e Bethy estão organizando


a feira?"

Bethy virou as páginas de volta no caderno. "Eu entrei em contato


com todos os vendedores paranormais que necessitamos. Estarão aqui
amanhã para começar a montar barracas e os jogos.”

Adriel assentiu com a cabeça. "Eu tenho trabalhado com os


vendedores de alimentos no Nível Seis, eles estão mais do que preparados
para fazer um extra. Eu acho que eles estão animados para ganhar um
pouco mais de dinheiro. Todos eles, no entanto querem a opinião de
Declan sobre o que devem oferecer." Adriel disparou ao seu segundo no
comando uma expressão irônica.

Declan riu. "Eles me amam como um testador de sabor,” admitiu.

Kari olhou para Adriel e estremeceu. "Eu sinto muito, eu disse que
te ajudaria com isso."

Adriel deu-lhe um olhar. "Você está muito ocupada ultimamente,


Kari. Não só está se adaptando a um novo emprego, mas você também
encontrou seu companheiro. Viver sozinha deve ser estressante."

Kari estalou os dedos. "Falando de mudança. Alguém sabe de uma


empresa de frete que trabalha entre as cidades e
está ciente de paranormais?" MY
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Alanea Alder
Bethy acenou com a cabeça e se virou na cadeira para encarar
Sebastian.

Sebastian deu um passo à frente. "Posso entrar em contato com a


empresa que usamos para enviar as coisas de Bethy para Lycaonia. Eles
são muito confiáveis. Se você tiver um contato na cidade para deixá-los
em sua casa, eles estarão mais do que dispostos a embalar suas coisas
para você e trazer para cá."

Kari assentiu. "Eu apreciaria o nome, eu os chamarei mais tarde."

Magnus estava olhando para a lista dele e se virou para Rex. "Eu
estava ocupado com as crianças antes. E os outros membros do conselho
foram capazes de analisar os detalhes do julgamento?"

Rex assentiu. "O julgamento está marcado para amanhã às dez da


manhã. Nós realmente não esperamos uma longa deliberação."

Magnus voltou-se para Meryn. "Meryn, você sabe alguma coisa sobre
uma luz muito brilhante que saiu mais cedo nas celas de detenção?"

Meryn olhou para ele, seu rosto assumindo um olhar inocente.


"Quem eu?" Magnus estreitou os olhos suspeitosamente. "O jantar parece
bom hoje," Meryn disse, mudando de assunto. Ela começou a cutucar o
prato com o garfo com gosto.

Eles tinham começado a comer o jantar quando Meryn bateu o garfo


para baixo e olhou para Declan.

"Declan, se você não parar de respirar, eu vou te dar um soco na


garganta! Eu posso ouvir você daqui!"

Declan a olhou assustado. "Eu... eu não consigo parar de respirar,


Meryn." Ele olhou ao redor da mesa impotente, à procura de conselhos.

Kari acariciou sua perna. "Faça o seu melhor."

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Alanea Alder
"Eu estou mais áspera do que o normal ultimamente, tudo me irrita.
A misofonia10 apareceu do nada. Como se eu realmente fantasiasse sobre
sufocar Aiden em seu sono."

O garfo de Aiden parou na metade do caminho. "O que?" Ele


perguntou, parecendo assustado.

Eva assentiu. "Eu entendo o que você está dizendo."

Adriel congelou. "Espere o que?"

Eva encolheu os ombros. "Às vezes você respira tão alto que eu não
posso adormecer. Eu estou tão cansada que bem, às vezes eu meio que
gostaria que você parasse de respirar para poder descansar um pouco."

Aiden e Adriel trocaram olhares aterrorizados.

Aiden virou-se para sua companheira minúscula. "Meryn, querida,


por favor, não me mate enquanto durmo."

Ela ergueu a mão. "Não faço promessas."

Aiden apenas resmungou quando pegou outro garfo e voltou a


comer.

Magnus estava alternando entre comer e olhar para suas notas.


"Tenho boas notícias. Graças a Kari, vamos pegar Leif Grassfield e Travis
Hickory de volta." Magnus riscou algo fora da sua lista. "Goddard foi capaz
de alcançar Leif e Travis enquanto eles ainda estavam em Vegas. Eles
estarão aqui nos próximos dois dias. Estou fazendo com que retomem
seus deveres. Nigel e Neil permanecerão como aprendizes com Travis e
Leif como mentores."

Bethy bateu palmas "Isso é maravilhoso! Você faz voltar os bruxos


experientes para a cidade, e nós conseguimos manter os gêmeos de
Meryn."

Aiden resmungou com a frase ‘gêmeos de Meryn’.

Magnus piscou para ela. "Foi ideia sua.”

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Ojeriza ou intolerância ao som.

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Alanea Alder
Quando o jantar começou a descontrair, Meryn deu um tapinha na
barriga. "Bem, isso foi bom, mas tenho que ir; tenho um encontro." Ela
saltou da cadeira.

Aiden agarrou a parte de trás da camisa. "Um encontro?" Perguntou.

"Bem, sim, se você tiver terminado, você pode vir também."

Aiden olhou para o prato vazio e encolheu os ombros. Sebastian e


Ryuu se adiantaram.

"Se todos quiserem ir a antecâmara, estaremos servindo chá, café e


sobremesa lá, para que a Sra. Meryn possa ter o seu encontro,” Sebastian
disse piscando para ela.

Meryn saiu do alcance de Aiden e dirigiu-se para a antecâmara. Kari


andou com Declan e entrou na sala e sentou-se em um dos sofás. Ela não
sabia como não tinha percebido, mas Sebastian tinha transformado uma
parede da antecâmara em um centro de mídia. Havia agora três grandes
TVs com consoles de jogos, controladores de jogos, e até mesmo uma luz
de lava11 pequena tudo voltado para uma verdadeira experiência de jogo.

Meryn sentou-se numa das cadeiras de jogos na frente da televisão.

Depois de alguns minutos, houve uma batida na porta. Sebastian


abriu e Avery e Warrick entraram e olharam em volta. "Olá a todos,”
acenou timidamente. Ele viu Kari e foi em linha reta para ela. Ele estava
prestes a envolver seus braços ao redor dela para dar-lhe um abraço
quando notou as marcas de mordida em Declan.

Ele sorriu amplamente. "Parabéns."

Ela corou. "Obrigada, o que é tudo isso?" Ela perguntou.

"Meryn, Nigel e Neil têm me ensinado a jogar um jogo em seu


console, e agora, Meryn quer brincar com o grupo todo. Vamos nos
sincronizar com Noah e Jaxon. Meryn diz que nós temos uma equipe

11
Conhecida em inglês como lava lamp, é uma lâmpada mais utilizada para decorar do que para iluminar. É assim
chamada por produzir um efeito que lembra lava.

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Alanea Alder
brutal mesmo que eu realmente não possa andar em linha reta ainda,”
admitiu.

Warrick aproximou-se e colocou uma mão nas pequenas costas de


Avery. "Você está ficando melhor."

Kari começou a quebrar os nós dos dedos. "Qual o jogo que vocês
estão jogando?"

"Call of Duty: Meryn tem estado no modo zumbi, então estamos


matando zumbis,” disse Avery respondendo.

Kari olhou para a parede do console. Havia três: um para Nigel, um


para Neil e outro para Meryn. Kari se levantou, pegou um controlador e
sentou-se na cadeira do jogador ao lado de Meryn.

A boca de Meryn se abriu. "Tá brincando né?"

Kari apenas piscou. Depois que o jogo foi carregado, todos entraram
e o jogo começou. Kari teve que admitir que ela nunca conheceu ninguém
tão bom quanto Meryn, exceto por ela. Depois de ver quão bem a equipe
estava trabalhando junto, Meryn perguntou se eles estavam dispostos a
jogar contra outras equipes e todos concordaram.

Logo, eles estavam brincando com uma equipe de Orlando.

"Porra, droga!" Meryn rosnou, praticamente chiando na televisão.


"Acampamento de um bando de anormais!"

Kari concordou com a cabeça. "Amadores.”

Entre Meryn e Kari, elas foram mais do que capazes de levar a outra
equipe sozinhas, os rapazes ajudando-as quando pudessem.

"Tudo bem, Denka, é hora de você descansar,” Ryuu disse, vindo


para confiscar seu controle.

"Jogo brutal! Eu não tenho tanta diversão em anos,” Meryn disse


animadamente "Sua pressão arterial está muito alta." Ryuu lhe entregou
uma xícara de chá calmante.

"Bem." Ela ficou de mau humor por um momento antes de se


animar. "Eu sei, podemos assistir ao anime."

"O que é anime?" Perguntou Kari.


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Alanea Alder
"Uma espiada de volta para casa, Anne, nos apresentou as coisas. O
gênero é chamado Boys Love, e eu sou totalmente viciada,” Meryn
admitiu. Usando o controle de Kari, ela fez login em um dos aplicativos
de transmissão e começou um episódio.

Kari saiu da cadeira de jogo e caminhou até o sofá para se sentar ao


lado de Declan. Meryn e Avery ficaram nas cadeiras e começaram a
assistir ao show. Os olhos de Avery estavam arregalados e ele continuou
espiando de volta a Warrick, que piscou para ele.

Adorável, Kari pensou para si mesma.

"Olhe, olhe" disse Meryn, apontando para a televisão. "Esta é a


minha parte favorita."

A atenção de Kari voltou para a televisão, e com certeza, os dois


personagens de menino finalmente tinham admitido seu amor um pelo
outro e estavam prestes a compartilhar um beijo. A tensão construída na
sala, e então de repente, no show, a porta se abriu e os dois personagens
pularam. Avery ofegou. A cena terminou, e os créditos finais começaram.

"O que?" Gritou para Meryn.

"Que porra é essa?" Meryn sacudiu um punho na televisão.

"Estou tão feliz que você está relaxando enquanto assiste seu
anime,” disse Ryuu sarcasticamente.

"Eu não sabia que eles faziam shows assim." Avery estava corando.

"Eles são totalmente quentes, não são?" Meryn perguntou. Avery


apenas acenou com a cabeça

"Oh, meu Deus, o que está acontecendo aqui?" Caspian perguntou


quando entrou com Broderick.

"Papai, onde você esteve? Nós jantamos há muito tempo," Bethy


perguntou, parecendo preocupada.

"Nós trabalhamos durante o jantar hoje à noite, querida. Estou à


beira de descobrir um dos sintéticos das vitaminas que eu preciso. Então,
acabamos de pedir do Nível Seis."

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Alanea Alder
Ambos se sentaram quando o próximo episódio começou. A atenção
de Caspian estava colada no espetáculo.

"O que é isso?" Ele perguntou.

Meryn lançou lhe um olhar malicioso. "Ficou melhor." Antes que eles
soubessem, os dois meninos estavam agora no quarto do menino mais
velho. O menino mais velho estava tentando fazer com que o garoto se
sentasse na cama.

As bochechas de Caspian coraram. "Oh meu, eu acho que sei onde


isto está indo."

Broderick riu. "Isso me lembra do nosso primeiro encontro."

Meryn saltou e virou-se no banco animadamente. "Eu só tive a


melhor ideia!" Exclamou e olhou para Caspian e Broderick. "Eu quero
aprender sobre o sexo na bunda."

Aiden começou a engasgar com sua torta. Declan tentou ajudar


Aiden batendo nele nas costas para liberar suas vias aéreas, infelizmente
ele estava rindo muito, a maioria das batidas acabou batendo no braço
de Aiden.

Bethy e Gavriel apenas olharam. Magnus sacudiu a cabeça,


enquanto Caspian e Broderick a olhavam como se ela estivesse louca.
Bethy finalmente ofegou, inalou, e começou a engasgar com seu chá.

Tarragon levantou-se e rapidamente correu para o lado dela. Uma


débil luz amarela apareceu em suas costas, e lentamente, Bethy
conseguiu respirar novamente. Kari voltou sua atenção para Meryn.
Meryn e Avery estavam agora ambos em seus joelhos em suas cadeiras
de jogo e olhando para Broderick e Caspian com grandes olhos de cão.
Broderick olhou para Caspian, que balançou a cabeça.

"Eu tive a conversa com Bethy, é a sua vez."

"Meryn!" Exclamou Aiden, finalmente recuperando o fôlego. "Você


não precisa saber sobre isso."

Meryn franziu o cenho para ele. "Eu não estou tentando engravidar
novamente."
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Alanea Alder
Broderick esfregou o queixo. "Tecnicamente, isso ainda não poderia
acontecer."

Meryn encolheu os ombros. "Vou correr o risco.”

Broderick corou quando Bethy riu do seu desconforto. "Eu... eu..."


ele gaguejou. "Eu não tenho tanta certeza por onde começar."

"Comece com a bunda." Meryn disse, tentando ajudar.

Broderick abriu e fechou a boca e abriu e fechou novamente. Ele


olhou para seu companheiro que estava rachando histericamente de rir,
seus braços envoltos em torno do seu estômago.

Declan enfiou a mão na dela. "Vamos, eu realmente não preciso


desta lição." Ele piscou para ela.

"Vamos apresentar você aos caras."

Kari bagunçou o cabelo de Avery e depois piscou para Meryn. Ela


sabia que Meryn tinha quebrado o gelo e tinha feito essas perguntas
incômodas para o bem de Avery. Ela não podia amar a pequena anã mais.

Kari e Declan chegaram ao Nível da Unidade e Declan liderou o


caminho. Eles pararam em frente a um grande edifício, e mesmo do lado
de fora, eles podiam ouvir risos atrás das portas.

Declan virou-a. "Estamos nos divertindo mais do que tivemos em


décadas. Não tenho certeza se é Adriel se soltando ou ter os gêmeos aqui,
mas de qualquer forma, está se tornando prática comum para os rapazes
agora se encontrarem aqui. Chamamos isso de casa unitária. Tem uma
grande cozinha, sala de refeições e centro de mídia. Tudo que você precisa
apenas para sair." Ele abriu a porta, e Kari entrou atrás dele.

Alguém à sua esquerda gritou: "Parabéns!"

Outra voz chamou, "Belas marcas de mordida!"

Outra voz masculina provocou: "Sorte bastardo!"

Declan riu e envolveu um braço possessivo em torno da sua cintura.


"Cavalheiros, gostaria que conhecessem minha companheira, Kari
Delaney. Kari, esses palhaços são guerreiros
unitários da Noctem Fall’s." MY
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Alanea Alder
"É verdade que seu irmão está acasalado com Warrick?" Perguntou
alguém.

"Esse é Viktor BelleRose,” disse Declan identificando o orador.

Kari assentiu. "Sim, embora tecnicamente eles não estarão


acasalados até o próximo mês quando Avery fizer cem."

"Algum outro fofo? " Perguntou um belo e arenoso homem.

"Esse é Beau Westerly." Declan disse, oferecendo outro nome.

Kari virou-se para Beau. "Desculpe não, só ele e eu."

Declan percorreu a sala apresentando os homens, Kari tinha certeza


de que nunca se lembraria de todos.

"Ei Kari, obrigado por sua ajuda aqui recentemente."

Ela levantou os olhos para o orador, surpresa. "O que você quer dizer
com isso?"

Ele balançou a cabeça "Desculpe por isso, todos nós estamos aqui
há tanto tempo, estamos acostumados a todos conhecendo o nome de
todos. Meu nome é Dimitri Romanov; eu sou o líder da Unidade Theta."

"O que você quer dizer, Dimitri? Obrigada pelo quê?"

"Por ajudar o príncipe Magnus assim. Antes de você chegar aqui,


sempre parecia haver uma tensão em torno dos seus olhos como se ele
estivesse constantemente franzindo o cenho ou preocupado com alguma
coisa. No entanto, desde que você chegou e assumiu o lugar de Cheryl, é
quase como se ele pudesse relaxar. Ele não tem medo de esquecer alguma
coisa.”

Kari riu. "Estou feliz que estar aqui tenha feito tal diferença. Ele
precisa de toda a ajuda que puder.”

Os homens ao seu redor assentiram.

"Então, Declan, você ouviu sobre Rachelle?" Beau perguntou.

Declan assentiu com a cabeça. "Claro que sim. Isso faz com que seja
promissor. Não consigo imaginar um bebê
nascendo aqui." MY
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"Sim, até que seja a sua vez," Dimitri brincou.

Declan ficou pálido, olhou para ele e depois olhou para Kari. Ela
encolheu os ombros. Para a direita, tumultuosos risos enchiam o ar. Ela
deu-lhe um olhar interrogativo, e ambos entraram na sala de imprensa
seguidos pelos outros guerreiros. Na frente da televisão, Nigel e Neil
estavam dançando ao redor, rebolando para a música. Parecia que
estavam tocando algum tipo de jogo de dança.

Os olhos de Goddard se suavizaram. "Eles podem ser pentelhos, mas


eu não os trocaria por nada. Sua presença aqui trouxe nada além de riso
e alegria. Você não pode pagar por esse tipo de luz. A maioria de nós
esqueceu o que é ser jovem.”

Declan, com o braço ainda em volta da cintura, dirigiu-a de volta


para a porta. "Bem caras, só queria fazer algumas apresentações para que
ela saiba como são seus rostos feios."

Os homens riram. "Saia daqui, só podemos imaginar como é ser


recém-casado.” Goddard provocou.

Declan riu e acenou um adeus. Caminharam pela rua escura que


dividia as duas fileiras de casas.

"Você está bem?" Ela perguntou.

Ele assentiu. "Foi apenas algo que eles disseram."

Kari o deixou sozinho no momento, mas ela podia dizer que fosse o
que fosse, o incomodava. Se ele não falar em breve, ela sabia que iria
insinuá-lo sobre isso mais tarde. Eles entraram na casa, e ele a
acompanhou para a cozinha, sorrindo. Ele apontou uma máquina. Era
tudo preto e cromo.

"Agora, eu vou te mostrar como isso funciona, mas apenas com uma
condição."

Ela ergueu uma sobrancelha. "Que condição?"

"Você nunca deve dizer a Eva ou Meryn que está aqui. Elas nunca
iriam embora."

"O que é isso?"


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Alanea Alder
Sorrindo, ele acendeu um interruptor que ela ouviu um som de
moagem e assistiu quando um líquido marrom escuro começou a fluir em
um copo pequeno.

"É uma máquina de café expresso, a única coisa que eu não posso
viver sem."

"Você tem razão, Meryn nunca iria embora. Já ouvi histórias de


horror sobre ela e café. Magnus é, evidentemente, entretido por elas."

Declan tomou as duas doses de café expresso, caminhou até a


geladeira e abriu a porta. Lá tinha um frasco pequeno com uma tampa.
Ele abriu e despejou dentro. Enxaguou o pequeno copo e depois colocou-
o no balcão.

"O que você vai fazer com isso?" Ela perguntou.

"Vou usá-lo mais tarde para fazer café gelado."

Subiram as escadas e se prepararam para dormir. Depois da


demonstração de café expresso, ele não disse uma palavra. Ela vestiu
uma camiseta velha e subiu na cama. Quando ele ainda não tinha dito
nada pelo tempo que ele subiu atrás dela, decidiu dizer algo.

"Um centavo por seus pensamentos," ela começou. Ele envolveu um


braço ao redor da sua cintura e a puxou para dentro na curva do seu
corpo. "Só um centavo?"

"Isso é tudo que eu posso pagar agora."

Ele descansou seu queixo em seu ombro. "Você poderia estar


grávida?" Perguntou.

Ela se acalmou. Ela contava os dias. Durante a mudança, ela sabia


que tinha entrado em seu ciclo de concepção. "É possível."

Declan deu um suspiro feliz. "Eu acho que é por isso que eu te
encontrei quando eu fiz. Acho que essa foi a razão por que você veio para
mim agora."

"Declan, temos anos, séculos até.”

Ela sentiu seu queixo mover-se sobre seu


ombro enquanto ele balançava a cabeça. "Eu MY
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Alanea Alder
poderia ter perdido você. Imagine..." Sua voz se apagou. "Há um
assassino solto e aqui está você, caindo pelas escadas.”

Ela agarrou seu antebraço em sua cintura. "Você pode me dizer mais
sobre o assassino? Eu estava com Magnus quando Meryn lhe mostrou as
câmeras de segurança, mas ninguém informou os detalhes.”

Declan começou a esfregar a mão. "Pouco antes de você chegar aqui,


tivemos três shifters assassinados no Nível Seis. Nós pensamos em um
dos vendedores de vinho, um vampiro, ele foi feroz quando os refugiados
vieram na primeira onda. Havia tanto sangue, muitos dos vampiros não
conseguiam lidar com isso. Achamos que ele explodiu. Eva foi capaz de
rastreá-lo até os poços, nos níveis inferiores debaixo do Nível Um. É onde
a manutenção da cidade acontece. Ela foi atacada; nós quase a perdemos.
Desde o ataque de Eva, não houve novos assassinatos. Pobre Adriel está
ficando mais frustrado quando cada dia passa sem quaisquer novas
pistas. Todos nós odiamos admitir, mas a menos que ele mate novamente,
pode ser impossível encontrá-lo."

"Talvez tenha partido." Sugeriu.

"Nós selamos o cabo de manutenção que ele usou para contornar a


cidade, e ele não pode voar. Quando se tornou feroz. Não, ele está em
algum lugar ainda na cidade, nós simplesmente não podemos encontrá-
lo."

"E Avery?" Ela exclamou: "Avery está sozinho, ele..."

Declan mordiscou seu ombro "Você realmente acha que Warrick vai
deixar alguma coisa acontecer com ele?"

Ela puxou seus joelhos até mais perto do seu peito. "Talvez nós
realmente estivéssemos mais seguros em casa."

"Não, você não estaria... Três novas famílias foram descobertas


assassinadas ontem.”

"O que está acontecendo, por que agora?"

"Eu não sei, mas é como se estivéssemos sendo caçados. Meu leão
não gosta."

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Kari lutou com arrepios. "Foi assim que senti no jardim, só por um
segundo antes que eu ficasse tonta. Havia uma sensação de medo. Eu
estava tonta, mas eu ainda olhei em volta. Eu esperava ver alguém me
assistindo."

"Por que não disse nada?" Ele a girou em seus braços.

"Foi apenas um sentimento."

"Você e Meryn disseram quase a mesma coisa.”

"É difícil, eu acho,” começou Kari. "Estar em uma cidade que você
não está acostumada. Há tantos túneis e cavernas. Tantos espaços
próximos na escuridão; nas sombras você quase espera que algo esteja
escondendo-se lá."

Declan sacudiu a cabeça. "Eu estive aqui por tanto tempo, nem me
incomoda mais. Esse sentimento outra vez, você foge, você encontra-me,
você encontra alguém. Não posso te perder.” Ele puxou-a no peito e
segurou-a apertada. "Você me vê, não é um mediador, não um Lionhart,
só eu. Não posso perder isso."

Ela esfregou sua bochecha contra seu peito. "Eu me sinto da mesma
maneira. Depois que meus pais foram embora, eu estava sozinha até que
meu irmão adotivo me encontrou. Ele me ajudou a descobrir o que eu
poderia fazer e como sobreviver."

"Adotivo?" Perguntou.

"Sim, eu o encontrei há mais de cento e sessenta anos. Começou a


se dirigir para o oeste. Eu o vi fazendo alguma magia e me prendi a ele
como uma rebarba. Ele era o único paranormal que eu tinha visto desde
que meus pais me deixaram. Eventualmente, eu penso que ele apenas
teve piedade de mim. Ele me preparou com um pedaço de papel que muda
dependendo do que eu precisava que fosse: uma certidão de nascimento,
grau ou uma certidão de casamento. Qualquer coisa que me ajudasse a
sobreviver no mundo humano e me misturar.”

"Onde estão seus pais?"

"Eu não tenho ideia, quando eu fiz 100, eles disseram que eu era
velha o suficiente, e eles partiram."
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"Eles estão mortos?"

"Eu não sei, é por isso que você e Avery são tão importantes, você é
minha família agora, eu não posso perder vocês dois."

Ele esfregou o queixo por cima da sua cabeça. "Você nunca vai se
livrar de mim. Onde estiver, basta olhar para trás. Eu estarei lá para pegar
você ou dar um empurrão quando você precisar."

"Preferia que você andasse ao meu lado.” Ela sorriu.

Ele bufou. "De jeito nenhum, eu prefiro andar atrás de você para
poder cuidar de você.”

Ela o cutucou nas costelas, e ele riu.

Ela ficou séria por um momento. "Você realmente me ama?"

Ele assentiu. "É muito assustador.”

"Mesmo que eu tome a iniciativa? Alguns caras que eu namorei


disseram que eu era muito dominante e eles não sentiam que eram
necessários."

"Eles simplesmente não eram fortes o suficiente para permitir que


você fosse quem você é. Na maior parte, eu vou com o fluxo, é apenas
mais fácil. Mas quando somos apenas nós dois, quando estamos
sozinhos, meu leão precisa que você se submeta. Isso será um problema?"

Ela sorriu e beijou o peito dele "Se resultar em uma repetição de


mais cedo, não."

Ele riu. "É apenas o começo do nosso calor de acasalamento, minha


pequena general."

Ela olhou para cima; seus olhos estavam rindo e brilhando.

"Por que você me chamou assim?"

"Porque você é como este pequeno general que só corre ao redor


dizendo às pessoas o que fazer, e eles fazem isso.”

"Eu não." Ela bateu no braço dele.

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Ele assentiu. "Oh, sim, você sim. Você mesmo tem o príncipe
dançando a sua melodia, não acha que não temos notado.”

"Eu prometo usar meus poderes para o bem."

Ele riu.

"Então você não quer?" Ela balançou as sobrancelhas para ele.

Ele balançou sua cabeça. "Eu sempre vou querer você, mas você se
machucou hoje. Mais cedo, apesar dos seus ferimentos, é porque meu
leão estava frenético para fazê-lo depois de quase perder você. Podemos
descansar para que seu corpo se recupere.”

"Então não é que você não gostou..." Ele a beliscou o suficiente para
quase tirar sangue e ela rangeu.

"Nem sequer complete essa frase,” disse ele em uma voz


aprofundada. "Estou sendo um cavalheiro."

Nunca antes um homem colocou suas necessidades, mesmo as que


ela estava ignorando, acima das suas.

"Obrigada, será um cavalheiro amanhã?"

"Eu serei gentil, e serei um homem."

"Bom." Ela se virou e balançou sua bunda.

Rosnando baixo em sua garganta, ele deu um tapa suave na bunda


dela e acalmou seus quadris com a mão.

"Cuidado, gatinho.” Rindo, ela fechou os olhos. Ela poderia se


acostumar com esse leão crescido.

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Alanea Alder
Quando acordou, estava sozinha. Ela esticou todos os quatro
membros, apreciando a sensação de ter a cama para si mesma. Olhou em
volta e viu um pedaço de papel no criado-mudo. Declan tinha ido embora.
Ele tinha uma reunião de treinamento com os guerreiros da unidade, e
ele disse a ela que iria encontrá-la na sala do conselho para o julgamento.
Kari esticou-se uma última vez e saiu da cama. Ela experimentou um
momento surreal ao ver sua mala contra a parede. Ela morava aqui, mas
não realmente. Ainda estava tirando roupas da mala para se vestir. Ela
olhou ao redor; o homem nem sequer tinha uma cômoda.

Jogou a mala na cama e tirou uma roupa. Ela ficou pronta e andou
para o andar de baixo. Quando chegou à cozinha, ela riu. Ele tinha
deixado um post-it na máquina de café expresso com um coração
desenhado nele com uma pequena figura do leão ao lado dele. Ela abriu
os armários até encontrar o que estava procurando, dois copos para
viagem reutilizáveis. Fez dois lattes, um para ela e outro para Avery.

Com sua bolsa pasta pendurada sobre seu ombro e lattes na mão,
ela deixou o nível de unidade e flutuou até o Nível Um. Quando chegou
ao escritório de Magnus, entregou o latte a Avery. Percebeu que Warrick
estava no canto, os pés apoiados sobre a mesa, os olhos fechados. Quando
caminhou até sua mesa, Warrick abriu os olhos. Mesmo que ele parecesse
estar relaxado, ela sabia que ele estava em alerta.

Vin e Keegan estavam sorrindo para ele, e Warrick piscou para ela.
Avery agarrou o copo, inalando, e seus olhos
praticamente enrolaram em sua cabeça. MY
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Alanea Alder
"Obrigado!" Exclamou.

Ele tomou um gole e depois gemeu. O olhar de Warrick voou para


seu companheiro. Ela sorriu para ele, e ele engoliu em seco

"Um mês,” anunciou.

"O que?" Perguntou, sem tirar os olhos de Avery.

"O aniversário dele é daqui um mês. Ele nasceu tarde para um


shifter."

Avery suspirou, alegremente, alheio ao desconforto do seu


companheiro. Ele ainda estava dançando em sua cadeira.

"Onde você encontrou isso?" Ele perguntou, abrindo os olhos.

"O Declan tem uma máquina de café expresso."

"Adoro seu companheiro." Avery admitiu, tomando outro gole.


Warrick grunhiu baixinho na declaração.

"Nessa nota, tchau, querido, divirta-se."

"Oh, eu vou." Avery tomou outro gole e depois estremeceu.

Rindo para si mesma, Kari se encontrou com Rex logo depois do


túnel de transporte no caminho para a sala do Conselho. Na porta, viu
Meryn de pé com as mãos nos quadris, o rosto virado para o homem da
porta. Kari olhou para Rex, que agora estava franzindo o cenho. Rex e
Kari subiram atrás de Meryn. Rex envolveu o braço protetor em torno dos
ombros de Meryn.

"Tem algum problema aqui?" Ele perguntou.

O homem olhou para cima, olhando Rex rapidamente. "Ninguém


deve ser admitido, especialmente shifters."

"Com autorização de quem? Rex exigiu."

"As Famílias Fundadoras determinaram que estes serão


procedimentos fechados.”

O guarda nem sequer olhou para cima enquanto ele estava falando
com Rex.
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Alanea Alder
"Filho, você sabe quem eu sou?" Ele perguntou.

O guarda zombou. "Eu sou um vampiro e provavelmente mais velho


que você, shifter. Cuidado com quem você chama de filho."

Kari ouviu um som distintivo e depois olhou para Rex. Ele estava
rangendo os dentes, os músculos da sua mandíbula apertaram. Declan
compartilhava o mesmo hábito quando era agravado.

Meryn apontou para ele. "Aiden também faz isso demais."

Kari olhou para ela. "Com você, eu não estou surpresa."

"Você tem dois segundos para se mover antes de eu te mover," Rex


ameaçou.

O guarda finalmente olhou para cima e encontrou seus olhos. "Eu


gostaria de ver você tentar."

Sem outra palavra, Rex afastou-se de Meryn, agarrou o guarda pelo


colarinho com um braço, e jogou-o do outro lado da sala. Quando o corpo
do guarda atingiu a parede de pedra, um estrondo ecoou reverberando
pelo corredor. A pedra em torno do seu corpo rachou, deixando uma
enorme cratera. O guarda caiu no chão, gemendo.

"Puta merda, isso foi demais!" Meryn exclamou.

Ela se virou para Rex. "Ei flexione seu braço," pediu.

Sorrindo, o irmão do seu companheiro ergueu seu bíceps e flexionou.


Meryn levantou-se e começou a balançar em seu braço. Quando a porta
se abriu, Aiden, Adriel, Gavriel e Declan ficaram ali parecendo confusos e
chocados.

"O que aconteceu?" Perguntou Adriel.

Kari empurrou o polegar para a parede. "O guarda disse que não era
permitido nenhum shifter e que estes eram procedimentos fechados. "

"E evidentemente ele não reconhece nenhum dos anciãos aqui,”


acrescentou Rex, ainda segurando seu braço para Meryn rir.

Aiden deu um passo à frente. “Meryn, saia do Ancião.” Ele a ergueu


e colocou em seus braços.
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Declan estava rindo. "Talvez se você visitasse mais frequentemente,
os habitantes saberiam com o que você se parece."

Kari sorriu e passou por Rex. Ela envolveu o pescoço de Declan e lhe
deu um beijo. "Eu senti sua falta esta manhã."

Declan sorriu para ela. "Também senti sua falta."

Magnus passou por eles para ficar ao lado de Rex, olhando para a
parede. "Por amor de merda!" Ele exclamou.

"Magnus xingou!" Meryn anunciou rindo.

Magnus se virou para Rex. "Eu não tinha ideia que o guarda estava
aqui observando a porta quando chegamos. "

Rex deu de ombros. "Vamos começar?"

Entraram na sala e a porta se fechou atrás deles. DuBois e


DeLaFontaine sentaram em uma mesa, Declan e Adriel na outra. Ambas
as mesas estavam em frente a quatro cadeiras de júri onde os Anciãos se
sentavam.

À direita estavam assentos para quaisquer testemunhas. Kari se


juntou a Aiden, Meryn, Beth e Gavriel lá. Rex olhou para DuBois. Kari
começou a entender o termo ‘se os olhares pudessem matar’. Rex parecia
que estava a dois segundos de rasgar a cabeça do homem.

"Para o registro, o shifter ancião Rex Lionhart, o vampiro ancião


Magnus Rioux, o feiticeiro Alastair Primrose, e o ancião das fadas Dagda
Vi'Ilsimir estarão presidindo este caso." Rex fez um gesto com sua mão
para os homens sentados ao lado dele na longa mesa. O feiticeiro ancião
usava um manto verde profundo sobre suas roupas com o emblema da
lua tripla bordada no peito em fio de prata. O ancião das fadas usava uma
túnica formal ouro e marfim, com um colarinho alto que só parecia
acentuar suas características etéreas. Ambos os homens olhavam para
Ivan e Gerald com um olhar fixo em seus olhos.

"Para que conste, precisamos que você fale seu nome.” Rex ordenou
a Gerald.

MY
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Alanea Alder
Gerald DuBois levantou-se. "Meu nome é idiota." O silêncio encheu
a sala.

Ele franziu o cenho. "Meu nome é idiota!" Exclamou ele.

Magnus e Rex, juntamente com os olhos dos outros anciãos, se


arregalaram.

DuBois bateu as mãos contra o topo da mesa. "Sou um idiota." Ele


olhou em volta da sala freneticamente.

Rex e Magnus mal podiam conter suas risadas. O ancião Primrose


soltou uma risada e o ancião Vi'Ilsimir olhou para ele, os olhos
arregalados e a boca se contorcendo ferozmente. Quando Gerald disse:
"Eu sou idiota,” novamente, o velho ancião perdeu o senso de compostura
e começou a bater na mesa dos anciãos e rir espalhafatosamente.

Depois de alguns minutos, os Anciãos recuperaram a compostura.


Rex, enxugando os olhos, falou primeiro. "Nós vamos ignorar seu nome
por enquanto."

Ivan DeLaFontaine situou-se. "Foi-me dito que o filho de um dos


chefes de uma das minhas casas nobres foi agredido por Declan Lionhart
ontem,” começou ele.

O Élder Primrose acenou com a mão. "Ele não foi agredido e recebeu
o castigo por ameaçar um companheiro do guerreiro. Ele foi levado para
a cela de detenção para tratamento e está bem. Estamos aqui hoje para
as acusações contra Gerald DuBois." Ivan sentou-se, parecendo
frustrado.

Rex nem sequer fez uma pretensão de olhar para qualquer um dos
papéis na frente dele.

"Sua sentença é ..."

DeLaFontaine se levantou rapidamente, a cadeira caindo no chão.

"Sentença? Eu pensei que este era um julgamento."

Rex olhou fixamente para o homem. "Foi determinado pelo conselho


que Gerald DuBois não precisa de um julgamento. Mais de duas dúzias
de testemunhas se adiantaram para dar
declarações. Independentemente da razão, ele MY
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agrediu um guerreiro de unidade e o fato é que ele recorreu à violência."
Ele se voltou para Gerald DuBois.

"Você deve pagar uma multa de dez milhões de dólares pelo seu
ataque a Declan Lionhart." Os olhos de Gerald se arquearam. Rex
continuou. "Esse dinheiro deve ser posto à parte em um fundo para
qualquer cidadão de Noctem Falls que possa descobrir seu companheiro
entre shifters e encontra-se precisando de ajuda para começar de novo."

"Este é um júri tendencioso! Exijo que substituam Rex Lionhart pelo


ancião Evreux para uma deliberação mais neutra e imparcial. O próprio
irmão do acusado não deve fazer parte do júri do Conselho.” Ivan
DeLaFontaine protestou.

Os olhos do Élder Primrose brilharam. "Se ele não quisesse estar à


mercê de um ancião, cujo membro da família ele quase matou, então ele
não deveria atacar as pessoas. Ele teve sorte que não foi meu irmão. Ele
teria sido destruído e os guerreiros ainda estariam procurando seu baço."

O Élder Vi'Ilsimir pigarreou, sorrindo enquanto olhava para Ivan


DeLaFontaine. "Os fundos devem ser transferidos hoje após o fechamento
dos negócios. Você tem algo a acrescentar como chefe da Família
Fundadora?"

Ivan virou-se para Magnus. "Vejo você esta noite para jantar,
príncipe Magnus."

Magnus inclinou a cabeça. "Claro."

Gerald se levantou e ele e Ivan caminharam para a porta e saíram.


Quando a porta se fechou atrás deles, Meryn quebrou em um ataque
contagioso de risos. Primeiro Bethy e, finalmente, Kari ficaram envolvidas
no riso contagioso. O Élder Primrose riu com elas e se virou para Magnus.

"Vejo por que você pediu que Leif e Travis voltassem."

Magnus se virou para ele, um olhar inocente em seu rosto. "O que
você quer dizer?"

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O Élder Primrose piscou. "Eu não estou dizendo que o Sr. DuBois
estava sob um feitiço com Nigel e Neil a assinatura mágica de Morninglory
sobre tudo, mas se ele estivesse, eu recomendaria que alguém lhes
ensinasse uma ocultação.”

"Boa ideia." Meryn murmurou.

O Élder Vi'Ilsimir curvou-se. "Foi um prazer conhecê-la, Meryn


McKenzie. Recebi um relatório de Etain no que diz respeito ao convite
permanente a Éire Danu por nossa Rainha." Ele andou em torno da mesa
e até a seção de lugares onde tinham observado a sentença. Ele lhe
entregou um pequeno cartão de ouro. "Se vocês precisarem de alguma
coisa, qualquer coisa, use isso e ele entrará em contato comigo. "

Os olhos de Magnus quase saíram para fora, e ele praticamente


correu ao redor da mesa para olhar para isso.

"Numa boa. Posso ser sua amiga no Facebook?" Meryn perguntou.

O Ancião riu. "Eu acho que a minha companheira já te adicionou.


Ela gosta de suas hilariantes atualizações.”

Meryn estremeceu. "Preciso trabalhar minhas frases."

"Oh, eu não sei, acho que suas frases estão corretas,” disse ele
provocando.

Meryn enfiou o cartão no bolso.

Aiden fez uma careta. "Meryn, esse é um presente muito, muito


importante. Foi escrito de modo que permita que você entre em contato
com o ancião Vi'Ilsimir diretamente a qualquer hora que desejar. Se você
o colocar no bolso, pode perder isso."

"Dani não iria perdê-lo. Além de mudar para roupas leves, ela é
realmente boa sobre manter as coisas seguras em meus bolsos."

"Dani?" Perguntou o ancião Vi'lsimir, sufocando a palavra. “Deuses,


é isso?”

Meryn assentiu com a cabeça. "O vestido de Éire Danu." Meryn


disse, arrancando sua camiseta.

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O Ancião das Fadas olhou para o pequeno humano e pegou seus
sapatos desalinhados, seus jeans largos, a camiseta Star Wars, e grande
capuz.

"Esse é o cobiçado vestido de Éire Danu?" Ele perguntou.

"Sim, mas isso tem que ser um bocado, agora eu a chamo Danu ou
Dani."

Ela enfiou a mão no bolso e tirou um flash drive, dois pedaços de


goma, cinco pacotes de sal, uma pedra pequena, e o que parecia ser uma
chave de fenda sônica.

"Veja, ela mantém as coisas seguras."

Aiden olhou por cima do ombro e para as suas mãos.

"Pacotes de sal? " Ele perguntou.

Meryn ergueu os olhos e, com uma expressão muito séria, disse:


"Para os demônios."

O feiticeiro e o ancião das fadas se tornaram mortalmente pálidos.

"Há demônios aqui?" O ancião Primrose sussurrou como se estivesse


quase receoso de dizer a palavra.

Meryn empalideceu e colocou o sal de volta no bolso. "Espere, eles


são reais, tipo, realmente reais?"

Eles assentiram com a cabeça. O ancião Vi'Ilsimir virou-se para ela.


"Sim, mas eles não foram vistos por muitos séculos, desde a sua batalha
com o Príncipe Negro. "

"Eu só comecei a levá-los por aí desde que comecei a assistir


Supernatural."

O feiticeiro ancião estremeceu. "A representação de bruxas naquele


show é horrível."

Magnus concordou com a cabeça. "Como você acha que nos


sentimos sobre vampiros? Eles nos fizeram parecer como piranhas."

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Tanto o feiticeiro quanto o ancião das fadas fizeram uma meia
reverência. "Bem, se você nos desculpar, nós fomos convidados a
consultar sobre diferentes projetos para a próxima feira,” disse o ancião
Primrose, sorrindo.

Rex apertou as mãos. "Obrigado pela ajuda."

"Lamento que tenha acontecido." Respondeu Magnus.

O ancião Primrose deu-lhe uma palmada nas costas. "Não é sua


culpa. Em um tópico completamente diferente, eu queria agradecer-lhe
por hospedar esta feira; eu não vi minha companheira tão animada em
décadas."

O ancião Vi'Ilsimir também sorriu. "Minha companheira também


está muito ansiosa para ver como a primeira feira de Noctem Falls será.
Você nos deu algo para olhar para frente. "Juntos, eles saíram, e a porta
fechou atrás deles.

"Falando da feira,” começou Kari. "Com o que todos estarão


contribuindo?"

Meryn acenou com a mão no ar. "Eu posso usar meu drone para
tirar fotos para as pessoas. Terá tudo documentado.”

Declan apontou para si e para Bethy. "Estamos conversando com os


fornecedores no Nível Seis para garantir que teremos comida suficiente.
Temos que colocar encomendas extras para a propriedade da cidade. Se
o teste de sabor é um reflexo do que estará disponível na feira, vou me
acabar comendo."

Adriel olhou para a prancheta. "Parece que Goddard está


trabalhando com as unidades. Estão fazendo atividades dirigidas pelas
unidades para as crianças, incluindo jogos. Eta tem agido como escolta
para qualquer vampiro de Noble e famílias fundadoras para ir para o Nível
6, mas até agora, não houve Jogos." Ele virou uma página. "Nigel e Neil
estão agora com Emlyn Blackwood trabalhando na rede. Isto rasgou
quando alguém chutou Sr. DeLaFontaine nisto."

Meryn ergueu o pé e socou o ar. "Pontapé de Ninja!"

Adriel riu e revirou os cabelos dela.


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"Você e minha companheira não deveriam ter permissão para ficar
juntos."

"Não odeie o nosso jeito."

"Bem, parece que pelo menos temos pontos de partida para o resto
do dia,” acrescentou Magnus. Ele olhou para Kari. "Vejo você no
escritório. "

Ela assentiu com a cabeça. "Claro."

Eles partiram como um grupo e todos se espalharam para seguir


seus caminhos diferentes. Kari ficou surpresa quando Meryn voltou
pendurada com Ryuu. Ela combinou seu ritmo com Meryn. Elas
caminharam lentamente de volta para o escritório de Magnus.

Meryn olhou para ela, parando. "Sua empresa também não lida com
segurança?"

Kari sorriu. "Bem conhecendo você, tenho certeza que você já olhou
para isso. E sabe que fazemos."

"Posso contratá-los?" Meryn perguntou.

"Você é companheira do comandante da unidade. Você é uma


convidada do príncipe Magnus, em seu quarto pessoal. Você tem um
escudeiro incrível, e você está cercada por guerreiros da unidade. Por que
diabos você precisa de segurança adicional?"

Meryn encolheu os ombros e começou a arranhar o pé no chão de


pedra.

"É só que, eventualmente, quando a merda realmente bater no


ventilador, e ela vai, eu tenho medo que mesmo Adriel vai hesitar entre
proteger Magnus e Aiden. Em sua hesitação, poderíamos perder os dois."

Kari teve um momento de clareza. "Foi por isso que você ficou muito
chateada. Não porque o Doctor Who foi removido da Netflix. Depois que
Declan se machucou, tudo começou a se unir para você. Ficou real.”

Meryn olhou para cima e encontrou seus olhos. "Fiquei chateada


quando ouvi falar das lesões de Declan. Todo mundo estava correndo em
torno de ajudar, e eu percebi que poderia ter
sido tão facilmente Aiden. Ele é apenas como MY
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Declan; Ele é o tipo que apenas salta para a direita, e ele poderia ter ficado
muito machucado. Então eu pensei que se isso poderia acontecer por
acidente, o que poderia acontecer se alguém estivesse realmente tentando
machucá-los. A lealdade de Adriel seria dividida entre seu Comandante
da Unidade e seu príncipe. Os vampiros dos guerreiros da unidade seriam
rasgados. Acho que a maioria dos shifters ajudaria Aiden. Eu não tenho
certeza sobre as fadas ou os feiticeiros. Eu acho que naqueles caóticos
segundos de confusão, poderíamos perder muitas pessoas. "

"Meryn, você é brilhante."

"Sim, eu sei."

"Se você não se importar, eu posso fazer algumas sugestões a Declan


sobre hospedar alguns exercícios ou talvez apenas atribuir aos homens,
pessoas para proteger, assim os homens sabem instintivamente aonde ir."

Meryn encolheu os ombros. "Acho que praticar vai ajudar, mas


quanta prática eles podem chegar para substituir séculos de associação?
É do Príncipe dos Vampiros que estamos falando."

"Ouça, vou chamar o chefe da minha segurança hoje à tarde. Já que


a maioria da segurança que trabalha para mim são paranormais, eles
devem ser capazes de chegar aqui imediatamente. Eles apenas têm que ir
para o portal mais próximo. "

"Eles vão se reportar a mim, não Magnus, Adriel ou Aiden, a mim,”


ela pediu.

"Sim. É assim que funciona: se você entrar no contrato, eles


pertencerão a você. Eles te protegem, Bethy, Aiden, qualquer um. Eles
irão informar a você e fazer como você pede. "

"Bom." O alívio encheu os olhos de Meryn.

MY
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Elas haviam passado pelo túnel de transporte quando Kari começou
a sentir tonturas novamente. Ela gritou para Meryn, mas depois olhou
para baixo. Ela observou o chão mover-se sob seus pés, e de repente, ela
estava olhando para baixo no túnel de transporte.

"Kari?" Perguntou uma voz.

Ela piscou, e parecia que a piscada levou uma eternidade. Ela piscou
novamente; a tontura a dominou e, pouco antes de perder a consciência,
ouviu um grito.

Quando acordou, olhou em volta e gemeu; ela estava de volta à


enfermaria.

"Estou realmente começando a odiar este lugar,” murmurou.

Ela abriu os olhos e olhou para ver o Tarragon ao seu lado.

"Se eu não soubesse melhor, eu diria que você teve a sorte de Bethy."

Ela olhou para a esquerda dela onde Declan estava segurando sua
mão com um olhar doente em seu rosto.

"Eu estou bem,” ela assegurou.

Ele balançou a cabeça, incapaz de falar.

Ela engoliu em seco ao ver o olhar desesperado em seus olhos. "Por


favor, diga-me que alguém passou isso para Avery gentilmente?" Ela
perguntou, notando a ausência do seu irmão.

Tarragon estremeceu. "Eu tive que sedá-lo. Eu acho que ele tem sido
muito atirado nesses últimos dias. Warrick está cuidando dele. Ele
prometeu que iria passar um dia relaxante com Avery, acompanhado de
um jantar tranquilo.”

Ela olhou para Declan. "Quão ruim?" Ela sussurrou.

MY
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"Se não fosse por Meryn, nós teríamos perdido você.” Respondeu,
sua voz quebrando.

Ela franziu a testa e olhou além de Declan para ver Meryn pálida
sentada no colo de Aiden. Ela tinha o braço em uma tipoia.

"Você está bem?"

Aiden compartilhava o olhar doente de Declan. "Ela pulou atrás de


você."

"Eu usei a minha pedra," Meryn disse, sorrindo fracamente. "Eu


acho que reagi ao meu senso de urgência. Fui capaz de voar pelo túnel
depois de você, mas eu não sou tão forte assim que meu braço foi puxado
um pouco."

"Denka reagiu muito rapidamente à sua queda,” Ryuu disse, sua voz
apertada. Medo e raiva estava chegando em ondas. Kari sabia que o medo
derivava de quase perder Meryn. Ela estava disposta a apostar que a raiva
estava dirigida a si mesmo por não detê-la.

"Oh, Meryn, você não deveria ter se colocado em perigo assim." Kari
sentiu-se terrível. Ela tentou se sentar e gemeu. Sua cabeça começou a
bater. "O que exatamente aconteceu?"

Declan passou gentilmente a mão pelo seu cabelo. "Você não se


lembra?"

"Lembro de me sentir tonta, olhando para o túnel, e acho que caí."


Ela olhou para Meryn.

"Eu acho que você gritou."

Meryn assentiu com a cabeça. "Seu rosto tinha um olhar engraçado,


e então você literalmente virou e andou de volta em direção ao túnel. Eu
não achei que você caiu; parecia que você pulou dentro."

"Como você me pegou?"

Meryn encolheu os ombros. "Kinda sabia que ia acontecer, então eu


estava bem atrás de você." Ela olhou de volta para seu escudeiro, seus
olhos brilhando com lágrimas não derramadas. "Eu sinto muito, não
queria te deixar louco, eu apenas me movi antes que
eu soubesse." M Y
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Ryuu estava de joelhos ao lado dela em um instante. "Eu não
mudaria sua coragem por todo o mundo. Significa apenas que terei que
trabalhar muito mais duro para ser merecedor de você como minha
responsabilidade."

"Apenas continue me alimentando e estamos bem," Meryn disse,


parecendo desconfortável com o elogio do escudeiro dela.

Ryuu simplesmente trouxe seus nódulos a seus lábios e os levantou


para sua testa em uma espécie de bênção. "O que você quiser, Denka."
Ele se levantou e voltou para sua posição normal de pé atrás da sua
responsabilidade.

Kari ficou emocionada com a devoção de Ryuu. Não podia imaginar


Meryn com nenhum outro escudeiro. Ela olhou ao redor da sala.
“Ninguém vai perguntar como ela sabia?”

Declan olhou para Aiden, que olhou para Tarragon que deu de
ombros.

Meryn suspirou. "Não pergunte, eu não tenho ideia, pode ser essa
coisa de empatia."

Tarragon balançou a cabeça, perplexo, antes de voltar sua atenção


para Kari. "Há alguma chance que você poderia estar grávida? "

Ela balançou a cabeça e depois corou. "Espere... sim, é uma


possibilidade."

"Só precisa de uma vez." Meryn brincou.

Tarragon apenas balançou a cabeça antes de entregar uma pedra


pequena para Declan. "Gostaria de privacidade?" Ele perguntou. Declan
assentiu com a cabeça.

Tarragon virou-se para Aiden e Meryn. "Ok, jovem senhora, agora


que a grande emergência acabou, vamos trabalhar nesse ombro.”

Aiden embalou sua companheira cuidadosamente em seu peito, e


ele e Ryuu seguiram o Tarragon pela porta.

Quando a porta se fechou, Declan apenas a olhou. "O que você


quer?"
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"Não sei, e você?"

"Você sabe se me perguntasse o que eu queria esta manhã, eu teria


ficado feliz de qualquer maneira." Ele pegou uma respiração profunda.
"Eu ouvi o grito, e eu sabia que era você. Então, eu quero que seja sim.
Eu quero um pedaço de você, um pedaço de nós que podemos criar e
amar. E você? Sim? Não?"

"Tudo tão louco agora, mas talvez seja por isso que deveria ser sim.
Talvez seja por isso que seria certo. É importante segurar as coisas que
importam. Dois dias atrás, eu teria dito não; eu também tinha muito que
mudar. Mas agora, talvez uma pequena versão de você não seria tão ruim.
Então, sim, eu acho que seria ok, se eu estiver.”

Declan engoliu em seco e levantou a pedra. Estendeu a palma da


mão para cima e colocou a pedra no meio da sua mão. Lentamente, uma
luz âmbar começou a brilhar. Os olhos de Declan encheram-se e um
soluço escapou. Ele a puxou contra ele.

"Obrigado.” Murmurou.

Kari sabia que tinha dito sim, mas agora que sabia que era sim, era
diferente. As coisas estavam tão perigosas; ela tinha pensando que talvez
eles deveriam ter esperado, mas agora era tarde demais. Ela seria uma
mãe, e ela nem sabia onde estaria vivendo. Não foi até Declan começar a
sacudi-la suavemente, que ela percebeu que estava hiperventilando.

"Eu preciso ir buscar Tarragon? Você está bem?"

"Estou bem, estou bem, talvez você possa me trazer um copo de


água?"

Ela respirou fundo. Declan correu até a pia. Quando ele deixou cair
o copo pela terceira vez, ela teve que sorrir. Era uma coisa boa que fosse
de plástico. Ele encheu o copo quase até a borda e cuidadosamente
andou.

Ele o entregou a ela como se fosse o Santo Graal. Suas reações a


fizeram relaxar. Ele não estava lidando com isso melhor do que ela.
Sorrindo, ela bebeu o suficiente para não se preocupar em derramar água.
Ela o colocou no carrinho pequeno ao lado dela.
Declan ficou ali, sem saber o que fazer. MY
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Olhando em estado de choque, ele começou a balançar em seus pés. Ela
estendeu a mão e gentilmente puxou em sua mão até que ele se sentou
na cadeira mais uma vez.

"Kari, eu poderia ter perdido vocês dois." Grunhindo, ele pegou seu
walkie-talkie. "Grant, câmbio."

Kari sabia que estava distraída se não usasse um sinal de chamada.

"Sim Simba, o que se passa?"

"Pode ver se encontra o meu irmão e mande-o para a enfermaria?"

"Claro, Kari está bem?"

"Sim, ela está bem, mais..."

Kari olhou para ele. "Seu irmão?"

"Eu não estou me arriscando com a mulher que eu amo. Eu não me


importo se eu tenho que tornar-me um ancião. Farei tudo o que for
preciso para obter a proteção que você precisa e merece."

Kari viu o terror em seus olhos e queria que seu companheiro pateta
e sorridente voltasse. Ela não queria que a crescente ameaça estragasse
seu momento. Ele estava tão feliz ao descobrir que ele seria um pai que
estava brilhando, agora ele parecia retirado. Ela estendeu a mão e
esfregou a pele entre suas sobrancelhas onde estavam agrupadas
enquanto franzia o cenho.

"Você tem alguém em mente para um Athair?" Ela perguntou.

Lentamente, um sorriso começou a substituir o olhar vazio em seu


rosto. "Adriel,” disse ele, acenando com a cabeça.

"Sério?" Ela perguntou, surpresa. "Você parece mais perto de Grant


ou mesmo de Etain. Por que Adriel?"

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"Porque Adriel faria qualquer coisa em seu poder por nosso filho. Ele
manteve-se além dos homens porque ele não sabia que poderia ser nosso
líder e nosso amigo. Mas na semana passada ele viu como Aiden está com
Gavriel, e eu acho que ele percebeu que pode ser mais do que apenas um
líder de unidade. Eu acho que o que vimos ultimamente é o seu verdadeiro
eu emergindo. Ele sempre foi leal e protetor; ele era grande com Bethy
quando ela estava crescendo. Você não poderia pedir um Athair melhor."

"Nem mesmo Warrick?" Ela perguntou.

Ele balançou sua cabeça. "Ele já vai ser seu tio."

Ambos se viraram quando alguém bateu na porta. Um segundo


depois, a porta abriu-se um preocupado Rex entrou.

"Ninguém me contou o que aconteceu, só que Kari estava ferida. Ela


está bem?"

Declan assentiu com a cabeça. "Ela está bem, mas eu tenho outras
preocupações." Ele se levantou para encarar seu irmão. Ele colocou
ambas as mãos nos ombros. "Irmão, preciso de você,” disse ele num tom
formal.

Kari podia ver a mudança em Rex imediatamente. Era como se


Declan tivesse acertado um interruptor. Rex estava de repente cercado
pelo poder de seu posto.

"Declan, você sabe que não há nada que eu te negaria. Você é carne
da minha carne e sangue do meu sangue, e se há alguma coisa que você
precisa, você só tem que perguntar,” Rex respondeu, colocando suas
mãos em cima dos ombros de Declan.

Declan deixou suas mãos caírem, e ele praticamente desabou na


cadeira. Preocupado, Rex puxou uma das outras cadeiras no quarto para
se sentar ao lado do seu irmão. "Diga-me irmãozinho, o que está
acontecendo?"

Declan olhou para Kari e depois para seu irmão. "Acho que alguém
está atrás da minha companheira."

Kari ofegou. "Isso pode não ser certo."

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Declan levantou uma sobrancelha. "Kari, você já teve problemas com
feitiços de tonturas, desmaios, antes de chegar a Noctem Falls?” Ele
perguntou.

Ela abanou a cabeça. "Não, nunca."

"Você não acha que é altamente suspeito que nos últimos dois dias
você caiu duas vezes? No mínimo, pelo menos. Você foi gravemente ferida.
Ambas as quedas poderiam ter sido fatais, Kari."

Kari sentiu seu estômago virar gelo. Ela nem percebeu que estava
tremendo até que Declan se juntou a ela na cama, puxando-a para perto.

Os olhos de Rex estavam brilhando enquanto ele se levantava,


rosnando. "Quem se atreveria?"

Declan encolheu os ombros. "Poderia ser qualquer um. Qualquer


uma das Famílias Fundadoras ou Famílias Nobres que não estão
satisfeitas com o progresso que Magnus está fazendo com Kari ao seu
lado. Pelo que ouvi, Kari claramente foi desprezada pelas classes
dominantes conhecidas, quando Cheryl foi demitida. Poderia ser qualquer
um dos amigos ou familiares de Cheryl que sentiram que Kari a demitiu.
Poderia ser o Feral..." Declan hesitou. "Até agora ele tem andado atrás de
sangue. Isso exige de perto e pessoal. Por que ele de repente mudaria para
matar pessoas de longe? "

Kari levantou a mão. "Como isso aconteceria mesmo?"

Rex e Declan trocaram olhares surpresos. "Kari, você é um vampiro."

"Sim, eu sou."

Declan olhou-a cuidadosamente. "Você sabe que você tem a


capacidade de manipular mentes, certo? "Ele perguntou.

Ela abanou a cabeça. "Eu tinha ouvido dos outros um pouco do que
poderíamos fazer, mas nunca o vi sendo feito. Meus pais não me
ensinaram como." Ela franziu o cenho. "Espere, então você está dizendo
que alguém poderia controlar minha mente? "

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Declan e Rex assentiram. "Não é feito normalmente, além de ser
contra nossas leis, é muito difícil controlar outro paranormal. Temos um
sistema de proteção inato embutido. Alguém pode ser capaz de manipular
sua mente, mas eles teriam que ser muito, muito fortes, especialmente se
eles puderem fazê-lo sem você estar ciente disso.”

"Então, o que eles ganhariam fazendo-me cair escadas abaixo ou


descer o túnel de transporte?"

Ela perguntou.

"Se alguma coisa acontecer com você, Declan ficaria devastado.


Adriel perderia seu segundo em comando." Rex respondeu andando pela
sala.

Kari discordou. "Não faz sentido ir atrás do companheiro do segundo


no comando para distrair o líder da unidade.”

"Isso incomodaria Magnus,” acrescentou Rex.

"Ele só me conhece há três dias.” Kari refutou.

"Eu não me importo," Declan disse calmamente. "Eu realmente não


me importo com o porquê. Eu só não quero que isso aconteça novamente."

Ele olhou para Rex, que assentiu.

"Vou falar ao telefone com Mãe e Pai. Teremos um pouco do nosso


orgulho se unindo conosco o mais breve possível. Ela estará protegida."
Rex prometeu.

Declan olhou para seu irmão, um sorriso se formando em seu rosto.


"Sim, eu acho que Mãe e Pai serão muito agradáveis com isso,
especialmente depois que descobrirem que Kari está tendo seu primeiro
neto."

A boca de Rex caiu de repente. Seu rosto estourou em um enorme


sorriso. Ele deu um grito alto, e antes que ela soubesse, ela tinha sido
arrancada da cama e girado em torno do quarto.

Declan levantou-se e bateu nas mãos do seu irmão. "Ponha-a no


chão, seu idiota."

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Alanea Alder
Rex olhou instantaneamente contrito e suavemente a colocou de
volta na cama. "Você está bem? Eu não quebrei você?" Perguntou.

Ela revirou os olhos. "Não, não estou quebrada, estou bem." Sorriu
para ele. "Eu acho que você está entusiasmado com a ideia de se tornar
um tio.”

Rex assentiu, rindo. "Claro que estou meu irmãozinho está tendo
um bebê.” Ele bateu nas costas de Declan. "Bom trabalho, irmãozinho."

Kari olhou fixamente para eles. "Sim, porque ele estará fazendo todo
o trabalho."

Ambos pareciam um pouco apreensivos. A expressão em seu rosto


deve ter sido formidável.

"Tudo o que você quiser querida, e eu vou dar a você,” Declan jurou,
beijando sua mão.

"Eu ouvi dizer que havia um chocolatier muito bom no Nível Seis."
Ela piscou para Rex.

Ele ergueu a mão. "Com a sua permissão, vou contar a Avery a


notícia maravilhosa. Então podemos fazer planos para a nossa futura
sobrinha ou sobrinho. Deixo minha irmã sob seus cuidados, Declan."

Kari assentiu com a cabeça. Com toda a honestidade, ela queria ser
a única a dizer a Avery que ele ia ser tio, mas ela já estava começando a
sentir-se drenada da sessão de cura. Rex seria capaz de compartilhar a
excitação exuberante de Avery e isso lhes daria uma chance de vínculo,
cimentando ainda mais os laços de sua nova família.

Declan revirou os olhos. "Sim, irmão."

Rex saiu da sala enquanto Kari começava a rir. "Ele é um pouco


dominador, não é?"

Declan sentou-se na cadeira com uma expressão divertida. "Ele


realmente se importa."

"Você parece surpreso."

MY
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Alanea Alder
"Nós nunca estivemos realmente muito próximos. A diferença de
idade entre nós tornou as coisas difíceis."

"Você tem sorte, uma família como essa é importante." Kari olhou
para seu companheiro. "Você tem certeza de que não vai ter problemas
para não ligar para seus pais? Quero dizer, Rex é quem está contando
tudo."

Declan empalideceu, procurando um telefone. "Graças aos deuses


por Meryn. Agora temos celulares e Wi-Fi."

Ele colocou o telefone no alto-falante e colocou-o na cama ao lado


dela. Eles o ouviram tocar, e então uma profunda voz masculina veio na
linha. "Jedrek Lionhart, Declan é você?" Perguntou a voz.

Declan engoliu em seco. "Sim, Pai, sou eu."

"Bem, é sobre o maldito tempo que você ligou, garoto. Seu irmão nos
deu uma atualização sobre o que aconteceu. Pensei que depois de
encontrar sua companheira, você teria nos dado uma chamada,” seu pai
disse, soando ferido.

Declan estremeceu. "Pai, ela está bem aqui."

Jedrek rompeu o silêncio momentâneo limpando a garganta.


"Desculpe, minha querida, é só que eu realmente estou decepcionado que
Declan não tenha me chamado mais cedo."

Kari pegou a mão de Declan. "Claro, eu entendo completamente.


Você é seu pai e deveria ser uma das primeiras pessoas que ele chama."
Ela piscou para Declan, que estava revirando os olhos.

"Você não tem ideia de como estou feliz por ouvir isso, Kari. Parece
que você tem uma boa cabeça nos seus ombros. Você é uma boa
companheira para o meu filho."

"Pai, a razão pela qual eu estou chamando é ..."

"Espere, seu irmão está chamando na outra linha, pode ser negócio
mais velho."

"Não responda, não é." Declan gritou.

MY
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Alanea Alder
"Eu vou chamá-lo de volta. Por que eu não deveria atender o
telefonema do seu irmão?" Perguntou seu pai.

"Porque eu aposto que ele está tentando me bater para o golpe."

"Que golpe?"

"A mãe está aí?"

"Espere." Eles ouviram o som de passos, em seguida, um berro alto.


"Catherine!"

"Bons Deuses, Jedrek, creio que a própria rainha poderia ter ouvido
você." Respondeu uma suave voz feminina.

"Declan está no telefone com a sua companheira, Kari."

"O que?" Ouviram mais passos antes que a voz da sua mãe se
tornasse mais alta. "Declan, querido, é você?"

O sorriso de Declan era suave. "Sim, mãe, estou aqui."

"Kari, oh, Kari, é tão bom finalmente poder falar com você. Quando
você vem visitar?" Perguntou a mãe.

Kari olhou para Declan, que deu de ombros. "Ainda estamos


tentando nos instalar aqui. Talvez depois disso?" Kari sugeriu
diplomática.

"Quanto mais cedo melhor, não posso esperar para encontrar a nova
companheira do meu filho. Finalmente, tenho uma filha." Eles ouviram
um bip. "Por que o Rex está ligando?” Ela perguntou

"Espere, querida, não responda ainda, Declan tem algo que quer nos
dizer, não é filho?"

"Sim, pai. Só queria que você soubesse que Kari e eu acabamos de


descobrir que estamos esperando."

Um grito alto praticamente quebrou o telefone. Declan estava


balançando a cabeça no nível de decibéis. Kari sorriu.

"Agora, você realmente tem que sair, Declan, traga-a o mais rápido
possível, mal posso esperar para vê-la. Que
MY
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Alanea Alder
notícia alegre! " A voz da sua mãe quebrou, e então ela começou a chorar.

"Ai, ai querida, não chore, são notícias felizes." Jedrek confortou sua
companheira. "Declan, olha o que você fez."

"Eu não queria fazê-la chorar" Protestou Declan.

"Claro que ela vai chorar, é o nosso primeiro neto," Jedrek disse
bruscamente. "É admissível. Atendo ao telefonema do seu irmão agora?"

"Sim. Vou deixá-lo explicar o que está acontecendo, ele está pedindo
reforços."

"Reforços?" Jedrek gritou a pergunta.

"Pai, preciso ir."

"Declan, eu ... "

Declan desligou o telefone.

"Isso foi rude, Declan." Kari advertiu.

Ele encolheu os ombros. "Rex será capaz de explicar. Além disso,


você está com cara de cansada. Precisa descansar."

"Eu não sou uma ..." Um grande bocejo a interrompeu. Então seu
estômago roncou.

Declan franziu o cenho. Ele olhou do seu estômago para seu rosto
para seu estômago. "Doc disse que você deveria descansar, mas você
precisa comer!" Declan parecia confuso e um pouco apavorado.

"Talvez um almoço rápido e depois uma sesta. Curar-me com um


curandeiro sempre me cansa,” Kari sugeriu.

Ela tentou sair da cama, ele se levantou e começou freneticamente


a agitar as mãos na frente dela. "Não, espere, pare, não se mova."

Ela congelou. "O que eu deveria fazer?"

Declan começou a puxar os cabelos. "Eu não sei!" Exclamou. "Você


deve se mover? Fora da cama quero dizer, você se machucou quando caiu
do túnel. Agora você está tendo um bebê."

MY
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Alanea Alder
Kari estava sentada na beirada da cama, os pés balançando. Ela viu
como seu companheiro lentamente começou a derreter diante dos seus
próprios olhos. Quando ele girou sem rumo pela quarta vez, ela saltou da
cama, caminhou até ele e colocou ambas as mãos sobre seu peito. Ele
olhou para ela com um olhar selvagem em seus olhos.

"Querido, estou com fome."

"Certo, com fome, comida, você precisa de comida." Ele a levou até
seus braços e começou a correr fora da enfermaria.

Kari suspirou.

Maravilhoso. Ele ficou sabendo por menos de uma hora, e é assim que
ele está.

Ela deitou a cabeça em seu ombro.

E eu não mudaria nada.

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Quando estavam no quarto de Magnus, Kari bateu nos ombros de
Declan, e ele a deitou.

Ela olhou para ele, "Você vai para dentro, eu estarei lá em um


momento."

Ele balançou a cabeça para cima e para baixo. "Claro, vou fazer um
prato."

"Isso seria lindo,” disse. Assim que ele estava na sala de jantar, Kari
entrou e sentou-se no sofá na antecâmara. Ela puxou seu celular e
marcou um número que conhecia de cor.

"Alô,” uma voz familiar respondeu. "Kari, é você?" Ele perguntou.

"Claro que sou eu."

"Bem, eu não vou te pegar, você precisa ficar aí."

Kari revirou os olhos. "Na verdade, Law, Avery e eu encontramos


nossos companheiros, ficaremos aqui."

"O que!" Exclamou. "Você só deveria ficar aí até que fosse seguro
voltar. Não deveriam se mudar para sempre.”

"Isso é em parte por que estou ligando, conheci Meryn McKenzie, e


ela está solicitando um detalhe de segurança."

MY
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Alanea Alder
Ela rapidamente contou o que estava acontecendo desde que ela
chegou: Da agressão de Declan a preocupação de Meryn com a divisão da
liderança. Houve um breve silêncio no telefone.

"Volte para casa, não é seguro aí."

"Eles vão encontrar o feral."

"Que feral?" Ele exigiu.

"Oh, você não sabia disso."

"Paraíso seguro, minha bunda mágica." Ele se acalmou. "Quanto


tempo você precisa de nós?"

"Bem, eu posso ou não ter um perseguidor tentando me matar


também."

"Ok, nós estaremos aí em uma hora."

"E estou grávida."

"Estaremos aí em quinze minutos."

"Não há nenhuma maneira que você poderia estar aqui em quinze


minutos."

"Não importa, estou organizando a minha equipe e outra, estaremos


aí em breve."

"Está bem, mas esteja seguro."

"Eu quero que você vá e fique ao lado de Magnus até eu chegar."

"Estamos almoçando."

"Tudo bem, vá sentar ao lado de Magnus, será o lugar mais seguro


no quarto." Suspirando, desligou o telefone.

Ela pensou em tudo o que tinha acontecido nos últimos dois dias, e
encontrou-se sorrindo.

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Alanea Alder
Não, Law não complicaria as coisas. Ela se levantou e entrou na sala
de jantar. Ela parou e olhou fixamente. Declan tinha empilhado seu prato
com comida. Ele se levantou e acariciou sua cadeira. Os outros homens
sorriram para ela calorosamente.

"Comida,” disse ele, apontando para a cadeira.

Ela olhou ao redor da mesa para ver expressões divertidas.

"Ele contou a vocês? " Ela perguntou.

"Nós meio que juntamos, tudo o que ele foi capaz de dizer foi comida
e bebê,” Beth brincou.

"Parabéns," Adriel disse radiante.

"Venha sentar e comer." Declan repetiu.

"Olha quem está fazendo frases completas." Meryn riu.

Kari sentou-se e os homens retomaram seus assentos. "Meryn, sua


equipe de segurança deve estar aqui a aproximadamente daqui quinze
minutos." Ela se virou para o Príncipe. "Magnus, você pode querer alertar
as unidades sobre a entrada para que nossas equipes não recebem um
tiro."

Adriel pegou seu walkie-talkie. "Francis, temos entrada." Ele olhou


para Kari. "Muitos quanto?"

"Duas equipes de quatro, que eu saiba."

"Temos oito amistosos entrando, enviem-nos para o Nível Um.”

"Senhor, posso lhe fazer uma pergunta? "

"Sim." Adriel respondeu.

"Por que o meu indicativo é Francis? "

Adriel olhou para Meryn que estava rindo para si mesma. “Meryn?”

"Seu nome é Ajax." Respondeu ela.

Kari olhou em volta e viu que ela não era a única que não entendia
sua explicação.
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Alanea Alder
A boca de Meryn caiu. "Sério?" Ela beliscou a ponta do seu nariz
muito parecida com o que seu companheiro costuma fazer quando está
irritado. "Nós vamos ter noite de cinema em breve."

"Francis, é uma referência de filme obscuro,” Adriel respondeu ao


Ajax.

"Não é obscuro!" Meryn protestou.

Adriel devolveu o walkie-talkie ao cinto.

Kari observou a propagação de comida que seu companheiro havia


escolhido para ela. Parecia que ele pegou três de tudo. "Embora,
conhecendo meu irmão, ele possa aparecer aqui. "

"Como?" Gavriel perguntou.

"Eu não tenho ideia, ele é assim." Ela pegou um dos quatro
sanduíches em seu prato. "Como a feira está funcionando? "

Adriel assentiu com a cabeça. "Muito bem, na verdade. Os


vendedores realmente superaram-se. Nós adquirimos alguns dos favoritos
da cidade, mas eles tentaram novas receitas. Eles não podem esperar para
compartilhá-los. "

Ela olhou para Magnus. Ele ainda estava radiante.

"Dois bebês mais meus dois sobrinhos ou sobrinhas de Meryn e


Bethy." Ele estava praticamente vibrando em sua cadeira.

Kari podia dizer que ele estava realmente animado com a perspectiva
de uma nova vida. Quaisquer dúvidas que ela tivesse sobre mudar-se para
Noctem Falls foram eliminadas. Este homem precisava de todo o apoio
que podia conseguir. Kari estava a meio caminho do seu sanduíche
quando a porta soou. Um momento depois, um rosto familiar apareceu e
um sorriso a cumprimentou.

"Law!" Ela exclamou.

Ela levantou-se da cadeira e correu para ele. Ele a levantou em seus


braços e girou. Atrás dela, ela ouviu alguns sons sufocantes.

MY
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Ele olhou para ela. "Você está bem?" Perguntou, olhando-a.

"Sim, estou bem, Meryn me salvou." Ela apontou para Meryn que
estava sentada no colo de Aiden.

"Então ela é a inteligente que identificou o problema."

"Sim."

"Qual é o problema? " Adriel perguntou confuso.

"Meryn, vá em frente, esta foi sua ideia,” Kari alertou.

Meryn torceu os dedos, "Bem, é só que eu notei algumas coisas.


Como Magnus dá uma ordem e os guerreiros automaticamente olham
para Aiden para ver se ele concorda. Se Aiden dá ordens, alguns dos
vampiros olham para Magnus para ver se ele concorda. E com Declan
sendo ferido, eu tinha medo que se algo acontecesse a qualquer um de
vocês, eles hesitariam. Podemos acabar perdendo vocês dois.”

Magnus, Adriel e Aiden trocaram olhares. Das expressões pesarosas,


Kari podia dizer que nenhum deles tinha notado o problema.

Meryn franziu o nariz. "O nome do irmão de Amelia é Law. É você?"


Ela perguntou.

"Sim, sou eu." Law confirmou. "Como você conhece Amélia?" Ele
perguntou.

"Amélia é minha irmã. Irmã prima, nossas mães eram irmãs. Isso
faz dela minha..." ela fez uma pausa. "Minha irmã mais velha?"
Perguntou, voltando a cabeça. "Ryuu, como a família funciona mais uma
vez?"

Kari observou divertida enquanto o rosto de Law congelava. Ele


piscou e pegou o telefone. Ele segurou ele de lado, e gorjeou como um
walkie-talkie.

"Tom, envie a equipe sete para o Noctem Falls em dobro, eu preciso


deles aqui ontem."

"Sim, senhor!"

Law devolveu o walkie-talkie para o cinto.


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"Por que adicionar outra equipe?" Adriel perguntou.

"Eu tenho duas irmãs aqui onde a população local está atacando
guerreiros da unidade ou virando feral. Uma delas tem um perseguidor.
A outra é humana. E ambas estão grávidas. Estamos cercados por
homens que não podem sequer identificar um problema na grande cadeia
de comando. Claro, que eu estou trazendo outra equipe,” Law respondeu
sarcasticamente.

Gavriel franziu o cenho. "Você sabe, ele me faz lembrar de alguém."

Law virou-se e olhou para Gavriel. Seus olhos se arregalaram e


inclinou a cabeça. “Parece que não sou o único a guardar segredos.”

Gavriel olhou para ele.

Law voltou-se para Meryn. "A palavra que você está procurando é
irmão. Eu sou seu irmão. Amelia é minha irmã, e você é sua irmãzinha,
então isso faz de você minha irmã." Ele sorriu. "Eu não posso esperar até
Thane e Justice descobrirem."

"Por que você não sabia que Meryn era parente de Amélia?"
Perguntou Kari.

"Eu estive fora em missão."

As mãos de Meryn batiam a mesa.

"Diga isso de novo." Ela insistiu, parecendo animada.

Law repetiu. "Estive em missão."

Meryn ofegou, ambas as mãos levantaram para sua boca. "Deapool?"


Ela perguntou.

A boca de Law se abriu. "Rainha Vermelha?"

"Puta merda!" Meryn exclamou.

"De jeito nenhum." Law recuou e abriu a porta da sala de jantar


"Gimli, Gambit, Legolas, aqui dentro." Três homens grandes entraram.

"Sim, senhor?" O loiro alto e elegante perguntou.

Law apontou para Meryn. "Essa é a


Rainha Vermelha."
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O grande homem de barba e cabelos desgrenhados gritou o riso.
"Saia da porra daqui!" Ele correu e a retirou do colo de Aiden. "Onde você
esteve? Quase morremos no Afeganistão. Eles substituíram você por um
idiota absoluto."

"Sentimos sua falta, pequena.” O homem alto e loiro levantou-a dos


braços de seu companheiro e a colocou em seus pés antes de beijar sua
mão.

"Deixe-me falar com ela.” O homem de cabelos escuros deu um


passo à frente, beijou-a em ambas as bochechas e, em seguida, uma vez
nos lábios. "Você está absolutamente adorável, pequena." Aiden começou
a rosnar baixo em sua garganta. Os três homens o ignoraram.

Aiden se levantou e puxou Meryn para longe deles, esfregando sua


bochecha onde a beijaram, e eles riram. Ele se sentou de volta, segurando
Meryn no colo.

Aiden disse: "Meryn, como é que você os conhece? "

"Eu trabalhei com eles para ajudá-los a matar pessoas."

Todo mundo congelou, e houve silêncio. Aiden riu nervosamente.


"Você quer dizer como em seu jogo de zumbi?"

Meryn abanou a cabeça. "Não, eu cortei sistemas, abri portas, olhei


para fora para eles em vigilância, fiz identidades falsas. Esse tipo de
coisas."

Gambit levou um dedo aos lábios. "Silêncio, você entregando todos


os nossos segredos.”

"Meryn?" Aiden olhou para sua companheira como se nunca a


tivesse visto antes.

"Eram todos ruins." Meryn garantiu.

"Segurança, hein? " Kari perguntou sem rodeios.

Meryn ofegou e começou a rir. "Eu pensei que você veio porque é
irmão de Kari, eu não sabia que você fazia parte da sua força de segurança
" Meryn soltou um grunhido quando Law lhe deu um olhar fixo.

MY
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Alanea Alder
Bethy olhou para a amiga confusa. "Meryn, o que está acontecendo?"

Meryn apontou o dedo para Law. "Ele é um gênio. "

Law balançou a cabeça. "Bem..."

Gavriel olhou em volta. "Eu não entendo."

Meryn enxugou os olhos. "Se você é paranóico e você acha que


alguém está fora de você, o que você faz?"

Kari franziu o cenho. "Chamamos segurança." Seus olhos se


arregalaram e ela olhou para ela.

Irmão. "Law!" Protestou.

Ele ergueu as duas mãos. "Nenhum deles eram seus contratos."

Gambit deu um passo à frente. "Espere, irmã?" Ele perguntou


apontando para Kari.

Law balançou a cabeça. "Ela é a ragamuffin sobre a qual te falei que


eu acolhi." Ele se virou para Kari. "Kari Delaney, gostaria que conhecesse
três dos meus amigos mais antigos. Gambit ou Emeric Foret, vampiro."
Emeric piscou e beijou-a. "O ruivo áspero é Gimli ou Gidan Campbell, um
shifter do urso. Nosso irmão alto é Legolas ou Idris Li'Mierlen." Ele se
virou para a mesa. "Meryn nos deu nomes de chamada no primeiro dia
que trabalhamos juntos. Ela se apresentou como a Rainha Vermelha, mas
sempre a chamamos de Problema."

Emeric olhou para Kari. "Senhor, esta bela criatura nunca poderia
ser uma ragamuffin." Kari sorriu e ele acenou para os outros.

Magnus virou-se para Adriel. "Como você acha que a equipe deve ser
designada?"

"Dois em Kari ..." Adriel começou.

Law começou a rir e todos se voltaram para ele. "Eu não acho que
vocês, cavalheiros, entendam. A resposta é, aquelas que nos chamaram.
Isso seria Kari e Meryn; elas vão decidir onde vamos. Nós vamos fazer
exatamente como elas ordenarem; Ninguém pode substituir seus
comandos. "
MY
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Alanea Alder
Magnus assentiu, mas não parecia muito satisfeito. "Entendo."

Gidan colocou as mãos nos quadris. "Você não disse nada sobre
cuidar da sua irmã."

Emeric sacudiu a cabeça. "Nós vamos morrer. Law vai nos matar se
acontecer alguma coisa a estes dois anjos.”

"Você quer ir para casa?" Perguntou Idris.

"De jeito nenhum!" Gidan respondeu. "Não vamos deixar nossa


pequena rainha aqui sozinha."

"Posso cuidar da minha companheira." Aiden grunhiu.

Sorrindo, Law se voltou para Kari. "Então senhoras, quais são as


nossas ordens?"

Kari olhou para Meryn, em seguida, se virou e olhou para Declan,


que ainda estava enchendo a cara. "Tê-los aqui o incomoda?" Ela
perguntou.

Declan olhou para cima e sacudiu a cabeça. "Quanto mais pessoas


para te proteger, melhor. "

Kari dirigiu-se a Meryn. "Tudo bem, você é a única com a pontuação


máxima em combate de batalha ou o que quer que seja. Você decide."

Law parecia impressionado. "Sério?"

"Eu me associei com Byron," Meryn disse, balançando a cabeça.

"Byron McKenzie? " Perguntou Idris.

"Sim, ele é pai de Aiden."

"Eu sempre soube que você era inteligente, problemas," Law elogiou.

"Ela é um pequeno gênio." Gidan deu uma cotovelada em Law.

"Claro," disse Law, esfregando as costelas. "Eu a deixei dirigir no


campo, não é?"

Eles assentiram com a cabeça. Meryn olhou para ele. "Eu era a única
boa o suficiente."
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Ele apenas piscou para ela, e ela riu.

"Tudo bem, então," Meryn olhou para Law. "Temos três equipes de
quatro jogadores?"

Law balançou a cabeça. "Sim, e meu único pedido é que eu


pessoalmente protejo você ou Kari. "

Meryn mordeu o lábio superior. "Está bem, Emeric e Gidan podem


ir com Kari, Law e Idris comigo. Dividirei as outras duas equipes da
seguinte forma: duas atribuídas a Beth, duas para Aiden, duas para
Adriel e duas para Magnus."

Law balançou a cabeça. "Boas escolhas."

"Mesmo que você não foi designado para sua irmã?" Magnus
perguntou.

Law sorriu. "Diga a eles por que você escolheu esse caminho, Meryn."

"Duas razões: uma: sentimentos pessoais podem afetar seu tempo


de reação, e ele pode não seguir um protocolo adequado, o que colocaria
os outros em perigo." Meryn disse, levantando um dedo. Magnus piscou.

"Dois é porque eu preciso perguntar coisas mágicas a Law. "

Law franziu o cenho para ela um momento antes de caminhar até


ela. Quando ele colocou a mão sobre os ombros dela, ele saltou para trás
quando faíscas azuis voaram. Amaldiçoando sob sua respiração, ele
chupou os dedos. Ele olhou ao redor da sala e então olhou para Ryuu. "E
você é?"

"Minhas desculpas, meu nome é Ryuu, sou escudeiro de Meryn,


tenho ajudado a proteger suas emoções. Ela não estava reagindo bem.
Deve estar a salvo agora. "

Meryn começou a franzir o cenho e tremer. Ela olhou para o


escudeiro. "Você é a razão pela qual eu estava me sentindo melhor?"

Ryuu encolheu os ombros. "Em parte."

Law colocou a mão em seu ombro. "Você tem magia, é uma pequena
quantia, o suficiente para ser incômodo.”
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"Empatia, foi o que Kendrick disse." Aiden acrescentou.

"Você conhece Kendrick?" Law perguntou.

"Sim, ele se mudou para Lycaonia quando a alma de Keelan foi


expulsa do seu corpo,” Meryn respondeu.

Law estremeceu. "Quanto tenho perdido? Deuses acima, alguém


feriu Keelan?" Perguntou.

Meryn assentiu com a cabeça. "Sim, Kendrick está tentando colocar


Keelan de volta em seu corpo."

"O que exatamente aconteceu com Keelan?" Ele perguntou.

Meryn olhou ao redor da sala. "Isso é confidencial."

Magnus e Adriel levantaram as sobrancelhas.

Com a mão no ombro, Law se inclinou. "Se Kendrick me aceitar, você


poderia me dizer então?"

"Claro, se ele não o descrever pessoalmente."

Law fechou os olhos. "Kendrick fez as portas?"

"Sim, mas elas não estão funcionando muito bem."

Law deu de ombros. "Ele está acostumado a trabalhar com bruxas


consagradas. Sua magia funcionando feroz toda sua vida. Você não pode
simplesmente empurrar isso atrás de uma porta. Você tem que convencê-
la a ficar lá; caso contrário isto continuará voltando." Law tirou a mão
dele. "Eu vou trabalhar com você enquanto estou aqui. Isso deve ajudar."

"Obrigada, chorar e estar em todo o lugar é uma merda."

Law riu. "Eu posso imaginar."

Meryn se virou para Magnus. "Onde o pessoal da segurança pode


ficar?"

Adriel virou-se para o seu príncipe. "As equipes para Kari e minhas
podem ficar no nível da unidade."

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Magnus bateu na mesa. "Nós só temos três quartos neste nível.
Aiden e Meryn estão em um deles. O jovem Avery está no outro."

" Seis. " Sebastian se ofereceu, dando um passo à frente.

Magnus virou a cadeira. "Desde quando?"

Sebastian colocou ambas as mãos em seus quadris e olhou para


baixo em sua acusação. "Desde que começamos a ficar sem quartos. Os
meninos expandiram o quarto de hóspedes para nós."

"Nigel e Neil? " Magnus perguntou. Sebastian assentiu com a cabeça.

Magnus sacudiu a cabeça. "Esses diabinhos. "

Law balançou a cabeça. "Eu gostaria de me instalar e começar as


missões. Estaremos fazendo turnos de doze horas. Meryn vou trabalhar
com você um pouco mais. Idris, leve os homens para seus aposentos.
Adriel, se você puder ter alguém para ajudá-los a se adaptar. "

Adriel pegou seu walkie-talkie "Casanova, você pode descer ao Nível


Um?"

"Sim, senhor."

"Casanova? " Perguntou Kari em voz alta.

"Micah.” Muitas pessoas responderam. Ela riu.

Bethy sentou-se para trás, sorrindo. "O que mais temos para hoje?"
Ela brincou.

Magnus suspirou. "O jantar com DeLaFontaine."

"Idiota." Murmurou Meryn. Law levantou uma sobrancelha. Ela


sacudiu a cabeça.

Magnus tinha um pequeno sorriso em seu rosto, e ele se virou. "Law,


você vai se juntar a nós para o jantar?"

"Por que você se juntaria a eles, senhor? " Gidan perguntou.

Law parecia um pouco desconfortável. "Minha família é bem


conhecida."

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Gavriel, Aiden, Magnus e Adriel começaram a rir. Law olhou para
Meryn. "Eu acho que talvez eu deva me juntar a você."

Meryn sorriu "Que os jogos comecem.”

Kari sentou-se e indicou a Law para se juntar a ela na mesa no


assento vazio ao lado dela. Os homens foram embora com Micah para
serem designados para seus novos aposentos e mostrar a cidade. Ela
provou os sanduíches em seu prato, e eles começaram a encerrar o seu
almoço. À medida que as pessoas terminavam seus almoços, eles
deixavam a sala para obter suas tarefas variadas concluídas antes do
jantar.

Ela estava saindo com Declan quando ouviu seu nome ser chamado.
Ela olhou para trás para ver Law correndo para alcançá-la.

Ele olhou para baixo " Então grávida, hein? Emeric e Gidan vão
cuidar bem de você."

Kari sorriu. "Deixando você livre para bisbilhotar ao redor."

Ele piscou. "O escudeiro de Meryn tem bastante suco para derrubar
um exército, então ela ficará bem com ele enquanto eu bisbilhoto. "

Ela pôs uma mão em seu braço. "Estou feliz que você está aqui."

"Eu também, garota. " Law revirou os cabelos dela e depois congelou,
olhando para Declan. Ele baixou a mão.

"Os leões não são supostamente possessivos? "

Declan encolheu os ombros com a pergunta. "Eu acho que meu leão
vê você como uma família. Ele sabe que você vai manter Kari segura,
então ele aprova. "

"Lionhart, você não é como seu irmão. "

"Quem, Rex? " Perguntou Kari. "Ele é muito doce."

Law bufou. "Ele é um burro arrogante."

Declan se eriçou. "É que ele é tão bom assim."

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Law sorriu largamente. "Só brincando. Ele se desmancharia se
ouvisse você falar dele assim. Ele é louco por você e Ari. "

Declan sorriu. "Como se você agora não tivesse seis irmãos e três
irmãs para cuidar."

Law deu de ombros: "A família é importante, mas os meus futuros


sobrinhos e sobrinhas são os primeiros.”

"Claro." Declan disse.

"Falando em família, onde está Avery? " Law perguntou.

Kari suspirou. "Ele não reagiu bem à notícia do meu 'segundo


acidente'." Ela ergueu os dedos gesticulando no ar. "Tarragon teve que
sedá-lo. Ele e seu companheiro estão ambos relaxando no quarto de Avery
aqui no nível um."

Law apertou a mandíbula. "Eu vou ver como ele está e ver como é
esse novo companheiro dele. Eu não estou seguro com a ideia do meu
irmãozinho se acasalar com uma cabeça de músculos. "

"Ei!" Declan protestou.

Law balançou a mão. "Companhia presente excluída, é claro." Seus


olhos adquiriram um brilho diabólico.

"Talvez eu deva olhar para Rex também. Sinto falta do tempo que
passamos juntos, quase se poderia descrever aquelas longas semanas
como mágicas,” ele suspirou.

Declan abriu a boca e olhou para Law.

Kari bocejou, e Law a conduziu aos braços de Declan, ignorando sua


expressão de choque.

"Ela sempre cansa após uma cura, então vá levá-la para a cama
antes do jantar."

"Posso cuidar da minha companheira." Protestou Declan, ainda


parecendo perplexo.

Law beijou-a na bochecha e depois voltou para a sala de jantar.

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Bocejando, Kari levantou até o Nível da Unidade, e eles fizeram o
caminho de volta para a casa. Antes que ela soubesse, estava em seu
quarto, e Declan a tinha despido e colocado na cama.

"Acho que gosto do seu irmão. Gostaria que me dissesse que ele era
Law Ashleigh " disse Declan.

"Por quê?"

"Porque ele é um dos bruxos mais poderosos do mundo. "

Kari bufou e enterrou o rosto no travesseiro. "Certamente não."

Declan cutucou-a pelas costas. "Por que você acha que ele foi
convidado para jantar?"

Ela rolou e olhou para ele. "Ele nunca disse nada sobre ser
importante."

"Ele não faria isso." Declan grunhiu. "Eu acho que é por isso que
gosto dele. Eu me pergunto se ele estava realmente envolvido com o meu
irmão?"

Kari escondeu um sorriso e ignorou a pergunta. Ela sabia que Law


estava se divertindo à custa do seu companheiro, mas tinha de admitir
que estava gostando demais das expressões confusas de Declan para lhe
dizer o contrário. Ela cruzou os dedos atrás da cabeça. "Eu gostaria de
saber que ele estava me trazendo uma equipe de segurança. Teria salvo
seu pai do problema. "

Declan a puxou para seus braços. "Você não conhece meu pai, ele
não ficará satisfeito até que você esteja cercada por membros do nosso
grupo."

Declan enterrou seu rosto na sua nuca e colocou uma mão protetora
sobre seu estômago. Ele começou a ronronar. Finalmente, foi seu
ronronar que a fez dormir.

******

Quando Kari acordou, Declan já tinha ido embora. Na mesa de


cabeceira, uma única flor esperava por ela com uma nota.

MY
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Alanea Alder
Saindo para me encontrar com os caras antes do jantar. Bethy deixou
um presente. Sinto sua falta.

Amor, Declan.

A flor era linda; parecia uma madrepérola e brilhava na luz. Ela tinha
uma suspeita furtiva de que ele a tinha arrancado dos Jardins Reais.
Sorrindo, ela imediatamente pulou da cama para procurar um vaso. Ela
puxou um do armário na cozinha, em seguida, correu de volta para cima
antes de adicionar um pouco de água do banheiro e colocá-lo no criado-
mudo.

Depois que ela saiu do chuveiro e fez o seu cabelo e maquiagem,


olhou ao redor e lá, do outro lado em cima da cadeira, estava um lindo
vestido de seda preto. Era o presente de Bethy. Ela não teria que se
preocupar sobre o que vestir enquanto estivesse aqui. Pelo menos, não
até que o resto de suas coisas chegasse. Ela suspirou, pensando em
deixar seu condomínio, e depois deixou esse pensamento fora da sua
cabeça. Hoje à noite, ela se concentraria no jantar de DeLaFontaine. Ela
deslizou os pés em seus próprios saltos pretos, tocou seu brilho labial e
piscou para si mesma no espelho. Quando saiu da casa, Gidan entrou
atrás dela. Ela acenou com a cabeça para ele e fez o seu caminho para o
túnel de transporte. Enquanto andava pela propriedade da unidade,
ouviu alguns assobios.

Ela se virou e acenou.

"Vá buscá-lo,” eles gritaram.

"Você sabe que eu vou," disse, acenando.

Ela flutuou até o Nível Um e depois tocou a campainha da


propriedade de Magnus. Sebastian estava lá em um momento, abrindo a
porta e sorrindo para ela.

"Você está absolutamente linda,” comentou.

"Obrigada, Sebastian, onde estão todos? "

"A maioria dos homens estão na antecâmara tomando vinho, e ..." -


ele hesitou - "Bethy e Tarragon estão incomodando Meryn. "

MY
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Alanea Alder
Seus olhos se estreitaram. "Ela está sendo difícil? "

Sebastian sorriu maliciosamente. "Quando ela não está sendo


difícil? Eu acho que é parte do seu charme."

Kari entrou e a cabeça de Declan virou-se imediatamente para ela.


Seus olhos se arregalaram e assobiaram escapando "Baby, você está
incrível."

Ele atravessou a distância da sala e a puxou para seus braços, antes


de lhe dar um beijo quente nos lábios. Quando se separaram, ela olhou
para cima, e seus olhos estavam dourados cintilantes.

Ela piscou para ele. "Você está com saudades de mim?" Ela
perguntou.

"Sempre," ele pegou sua mão.

Gidan acenou para Declan e tomou posição no canto.

Declan reconheceu o guarda antes que seus olhos se dirigissem para


Adriel, e Kari assentiu. Eles andaram para o líder da unidade onde ele
estava falando com Magnus e Gavriel.

" Adriel, tenho algo a lhe pedir. "

Adriel parecia confuso, e Declan sorriu. "Eu já discuti isso com Kari,
e gostaríamos de você ser o Athair da nossa criança. "

A boca de Adriel caiu, e Eva começou a sorrir. "Mas eu pensei com


certeza que seria Grant ou Etain,” Adriel sussurrou. "Por que eu? "

Declan pôs a mão em seu ombro. "Etain e Grant serão grandes tios,
mas nós decidimos que você seria o melhor Athair. Nós três vimos como
você estava com Bethy. Nós sabemos que não importa o que, qualquer
criança sob sua custódia receberia o máximo cuidado. Não se surpreenda
se eles pedirem que você seja Athair para seus filhos também. Não há
ninguém em quem mais confiemos. "

Kari ficou surpresa ao ver que Adriel tinha lágrimas nos olhos. Sua
companheira envolveu um braço em torno da sua cintura quando ela
colocou sua cabeça em seu ombro. "Veja meu amor, eu disse que eles
sabiam que você se importava."
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Alanea Alder
Adriel teve que limpar a garganta duas vezes antes que pudesse
responder. "Declan Lionhart, seria minha honra ser o Athair da sua
criança. "

Declan puxou-o para um abraço. "Claro, você pode ter que lutar com
Rex para mimar ela ou ele, mas eu acho que você está à altura. "

Adriel deu-lhes um raro sorriso aberto. "Tenho a certeza de que


posso segurar isso. "

Poucos momentos depois, a campainha ecoou de novo. Desta vez era


Rex.

"Aí está minha irmã! " Exclamou ele. Andando até ela, ele puxou-a
em um abraço gentil e beijou-a na testa. "E como está minha sobrinha ou
sobrinho hoje?"

"O mesmo que estava esta manhã," ela comentou.

Rex estava radiante. "Eu tomei a liberdade de escolher alguns dos


móveis do quarto, penso que minha sobrinha ou sobrinho podem gostar.
Talvez possamos examinar minhas seleções mais tarde. "

Kari piscou. "Ainda não chegamos tão longe."

Rex acenou com a mão. "Eu posso ajudar."

"Evidentemente," ela riu.

Rex olhou em volta. "Onde está Meryn? "

Gavriel, Adriel, Aiden e Magnus trocaram olhares.

Aiden apontou para o corredor distante. "Ainda no quarto. "

Rex franziu o cenho "Não deveria estar aqui?"

Aiden abriu as mãos. "Estamos trabalhando nisso. "

Kari bateu no braço de Declan. "Me dê um momento, vou ver se


posso ajudar Bethy. "

Ele se inclinou e mordiscou sua orelha. "Boa sorte."

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Alanea Alder
Kari caminhou em direção aos aposentos dos convidados e ficou à
porta aberta. Lá, Tarragon ainda estava alvoroçado sobre o braço de
Meryn.

"Deveria estar melhor agora, mas eu estou tão hesitante, você é


humana, afinal."

"Tire essa maldita tipoia de mim, nem consigo limpar minha bunda.
" Meryn gritou.

Tarragon revirou os olhos. "Graças aos deuses Bethy não é como


você."

Meryn estendeu a língua para ele. Ele removeu cuidadosamente a


tipoia e gentilmente a fez estender e então flexionar seu braço.

"Há alguma dor? " Ele perguntou.

"Não, estou bem. " Meryn insistiu.

"Ok, vou para a antecâmara para um copo de vinho." Olhou para


Bethy. "ou três."

Então saiu do quarto.

Ryuu estava em um canto observando sua responsabilidade, com


um sorriso em seu rosto. Bethy virou-se. "Meryn, você precisa começar a
se preparar."

" Não. " Meryn disse. "Eu não quero comer com aquele idiota."

"E eu quero?" Perguntou Bethy. "Ouça o seu Yoda, às vezes você


tem que ser gentil com os idiotas. Parte de ser um adulto. "

" Bem. " disse Meryn.

"Bem?” Perguntou Beth.

"Sim, eu parei de ser adulto." Suas roupas brilharam, e ela se


levantou diante delas em seus pijamas de Simba.

Kari pôs a mão no braço de Bethy. "Eu acho que isso está apenas
além dela." Ela se virou para Meryn. "Vá comer seu pudim, querida. "

"O que está além de mim?" Meryn


perguntou, seus olhos se estreitando.
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"Este jantar. " Kari estalou a língua. "Eu continuo esquecendo como
você é jovem."

"Eu não sou tão jovem," ela protestou.

" Poderia ser melhor se você não comparecesse. "

"Eu preguei totalmente Daphne naquele círculo de costura."

"Oh, sim, Bethy me falou sobre isso. Querida, isso é como se


vangloriar que você ficou em sua pista de kart para um piloto de Fórmula
1."

Meryn ofegou. "Eu poderia fazer isso totalmente."

Bethy pareceu insegura. "Talvez você deva ficar esta noite e dormir
um pouco. "

Kari concordou com a cabeça. "Meryn, não há nada para se


envergonhar. Eu acho que é admirável você conhecer suas limitações. "

"Seja qual for, novilha, eu tenho isso!" Suas roupas brilharam de


novo, e ela estava usando um vestido vermelho de lantejoulas.

Kari inclinou a cabeça. "Você estava indo para a classe alta de


prostitutas de Vegas?"

Meryn gritou de frustração. "Não me faça assumir minha forma


final!"

"E o que é isso, querida, um hobbit homicida? "

A boca de Meryn caiu, e então seus lábios começaram a se contrair.


Logo, ela estava rindo. "Ok, isso foi divertido."

O vestido vermelho brilhava, e ela estava em um vestido preto com


pérolas. Kari piscou para Bethy e então virou-se para Meryn "Não há nada
mais satisfatório do que ganhar o jogo."

A boca de Bethy se abriu. "Você simplesmente tratou Meryn."

"Jogo?" Meryn perguntou.

"Política." Kari respondeu. "É o melhor jogo de estratégia."

"Mas como você sabe se está ganhando?" MY


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Kari piscou para ela "Você saberá."

A campainha tocou, e ela olhou entre Bethy e Meryn. "Jogo,” ela


disse, ecoando o sentimento anterior de Meryn.

Quando as três chegaram à antecâmara, as tensões já eram altas e


sorrisos falsos estavam piscando ao redor. Segurando um copo de vinho,
Ivan DeLaFontaine estava entre Magnus e Aiden.

"Houve muitas mudanças ultimamente, Príncipe Magnus, e muito


depressa. " Observou Ivan.

"Se eu tivesse uma escolha, a cidade nunca mudaria. "

"Veja quão rapidamente lobos se adaptaram ao acesso a Wi-Fi,


"Magnus apontou.

"Você está mudando nosso modo de vida." Ivan protestou.

"Senhoras e senhores, desculpe pela interrupção, mas o jantar está


sendo servido agora,” disse Sebastian curvou-se e indicou a sala de
jantar.

Entraram e sentaram-se. Kari ficou aliviada ao sentar-se entre


Declan e Law. Através da mesa, ela manteve um olho em Meryn. Magnus
levantou a colher para o prato de sopa. "Você continua dizendo sobre
nossa maneira de vida, mas nunca tivemos acasalamentos arranjados
antes."

DeLaFontaine encolheu os ombros. "Eles são adultos consentindo, é


sua escolha."

Magnus virou-se para Kari. "Isso é verdade?"

Kari sabia que Magnus estava pedindo os resultados, embora eles


tivessem discutido isso antes para fazer um ponto com DeLaFontaine. Ela
assentiu com a cabeça. "Em todas as entrevistas, todos nós conversamos
com dispostos, no entanto, a maioria fez ressaltar que no caso em que
eles encontraram seu verdadeiro companheiro, eles iriam dissolver seu
acasalamento arranjado imediatamente. Se mais cidadãos encontrarem
seus companheiros entre os lobos, terão o fundo fiduciário que vai
percorrer um longo caminho para ajudar
aqueles que podem precisar romper com seus MY
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acasalamentos arranjados se eles estão sentindo-se preso." Kari
deliberadamente mencionou o fundo fiduciário.

A atenção de Kari virou-se para Meryn quando ela começou a


esfregar as têmporas. Tarragon saiu do canto onde ele estava ao lado de
Tarak e colocou uma mão em seu ombro. Ele franziu a testa e olhou ao
redor para a mesa de Law.

Law se levantou, andou ao redor da mesa, e pôs uma mão em suas


costas; ele sussurrou algo, e o rosto de Meryn começou a clarear.

"Eu digo, o humano está bem?" Perguntou DeLaFontaine.

Meryn assentiu com a cabeça. "Sim, eu tenho sentido dores de


cabeça de sinusite realmente grandes ultimamente. Tarragon e Law têm
ajudado,” ela explicou mentindo.

"Isso é generoso deles,” DeLaFontaine olhou fixamente para Meryn,


e então seus olhos tomaram uma luz diferente.

"Vamos ter uma perspectiva de fora Meryn, o que você acha do nosso
modo de vida e da maneira como fazemos as coisas aqui em Noctem Falls?
"

Kari podia dizer que ela não era a única segurando a respiração pela
resposta de Meryn. Bethy parecia verde em torno das brânquias.

Meryn encolheu os ombros. "É um pouco antiquado, mas acho que


faz parte do charme da cidade."

Ivan assentiu com gratidão. "Continue."

"Mas poderia ser melhor," prosseguiu Meryn. "Em Lycaonia, há


povos das quatro raças, assim é quase como se conseguisse o melhor das
quatro cidades. Talvez um pouco de diversidade percorrendo um longo
caminho ajudaria as pessoas com as mudanças."

Ivan tomou um gole de sopa. "Isso é muito para frente pensando em


você."

Meryn tocou com a colher. "Eu gosto dos meus confortos."

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"Como o seu Wi-Fi?" Ele perguntou. Ela assentiu com a cabeça. "Mas
nem todas as raças são iguais, protestou Ivan. "Por exemplo, pegue os
seres humanos, eles têm muito pouco a oferecer,” disse ele, com um olhar
bajulador em seu rosto, claramente encurralando Meryn.

Para espanto de todos, Meryn concordou com a cabeça. "Antes de eu


encontrar Lycaonia, eu praticamente fiquei sozinha. Eu não me dava bem
com aqueles que me rodeavam. Eu os achei manipuladores, mentirosos
gananciosos. Encontrei mais amigos entre os paranormais nos últimos
seis meses do que qualquer ser humano em toda a minha vida. "

Kari podia ver o olhar calculista nos olhos de Ivan. Ele parecia muito
satisfeito. "Estou agradavelmente surpreendido ao descobrir que você é
uma mulher jovem muito inteligente e objetiva. Podemos ter começado
com o pé errado mais cedo, quando tivemos o nosso pequeno ‘episódio’.
Mas eu acredito que você é uma companheira muito apropriada para
alguém que está no poder, como o Comandante da Unidade. "

Meryn sorriu. Seu comportamento aquiescente tinha todo mundo se


perguntando se uma bomba estava correndo no canto. Kari se viu
preocupada com as declarações de Meryn. Será que ela realmente odeia
seres humanos? Debaixo da mesa, Declan apertou-lhe a mão. Ele
encontrou seus olhos, e ele deu um ligeiro movimento de sua cabeça. Kari
começou a relaxar. Claro, ele estava certo, Meryn não era como
DeLaFontaine em tudo.

Entre Kari e Bethy, eles conseguiram manter os tópicos neutros, e


lenta e dolorosamente, o jantar chegou ao fim. Na antecâmara, enquanto
dizia adeus, DeLaFontaine apertou as mãos com Magnus, que
estremeceu, e depois Aiden.

Aiden franziu o cenho olhando para baixo. "Você pode querer ter
suas abotoaduras verificadas." Ele esfregou a mão.

Ivan sacudiu a cabeça "Eu disse ao meu escudeiro que olhasse,


minhas desculpas. Meus esforços para seduzir Sebastian para minha
casa falharam, eu tenho que me contentar com quem eu tenho." Ele olhou
para Meryn. "Foi um jantar muito produtivo. "

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Aiden aproximou-se da sua companheira. Como uma onda final
DeLaFontaine saiu e Sebastian fechou a porta firmemente atrás dele.

Meryn bocejou e depois se espreguiçou. "Hora de dormir."

"Não tão rápido, meio metro,” protestou Eva.

Kari não era a única a olhar por Meryn. Ryuu caminhou atrás de
sua responsabilidade. "Ela não quis dizer isso da maneira que soou. "

Kari olhou para Meryn. "Então ela não queria soar como uma
simpatizante de DeLaFontaine ‘odiando-humano’?"

A boca de Meryn caiu. "Não sou uma idiota. "

"Não, você não é, mas você não estava mentindo, você não estava
jogando o jogo, e ele sabia disso." Bethy mordeu seu lábio inferior.

"Não, mas antes era diferente," disse Meryn. "Antes de conhecer


todos vocês, as pessoas me sugavam." Fez uma pausa. "Eu não gostava
de seres humanos..." Seus olhos se arregalaram. "Oh meu Deus," Ela
sussurrou. "Eu sou racista." Sua voz soou horrorizada.

Atrás dela, Ryuu bufou, Bethy bateu na testa, e Kari começou a rir.
Eva arrepiou o cabelo dela, "Ei pedacinho, antes de você rotular-se uma
racista, você pode querer ter certeza que você não estava apenas cercada
por idiotas."

"Oh sim, bom ponto." Meryn pareceu um pouco aliviada.

Rex sorriu para Meryn. "Eu não acredito que você odeia alguém por
ser apenas humano. Você cresceu entre os humanos e odiar a maioria
deles é mais uma questão de estatística.”

Meryn sorriu para ele. "Fiquei desapontado porque você não o


derrotou com esses seus braços musculosos."

Rex corou um pouco. "Eu queria, é claro, mas fui criado assistindo
a jantares políticos, como Declan foi. Sabemos quando agir e quando ficar
quietos. "

Meryn assentiu com a cabeça. "Bethy disse algo assim: ser adulto é
uma merda.”
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Aiden voltou-se para Law. "Você estava estranhamente quieto
durante o jantar também. No início, a dor de cabeça, foi a magia dela?"

Law balançou a cabeça. "Já que é tão selvagem, eu acho que iria
deixar a porta aberta por um tempo."

Meryn olhou para ele em confusão. "Mas não é uma coisa ruim? "

Law balançou a cabeça. "Não, eu acho que estava lutando com você
tão duro porque sabia que a porta estava fechada, e não poderia sair. Se
deixarmos aberta um pouco e ele souber que pode ir e vir como lhe
agradar pode realmente torná-lo mais fácil para você. "

Meryn assentiu com a cabeça. "Isso faz sentido."

"O que achei interessante foi que você estava tendo uma reação a
DeLaFontaine. "

"Quer saber o que eu vi? "Ele perguntou, sorrindo.

Meryn fechou os olhos. "Óleo."

Law balançou a cabeça. "Tudo que você podia ver era óleo negro.
Quando você começou a associar fotos com seus sentimentos?"

"Há alguns dias atrás, era mais fácil quando certos sentimentos
tinham uma imagem. "

"O que ele estava tentando me dizer, e eu poderia interpretá-lo


melhor. Eles apareceriam, se identificavam e depois iam embora. Não
doeu tanto. "

"Essa é uma ideia muito boa." Law balançou a cabeça com


aprovação.

Meryn se ruborizou com seu elogio.

"Oleoso?" Magnus perguntou. "Ele sempre é escorregadio,”


comentou.

Meryn sorriu para Law. "Obrigada pela ajuda, essas dores de cabeça
me matam. "

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Atrás dela, os olhos de Ryuu brilharam. "Você deveria ter me
contado."

Meryn se virou para o escudeiro. "Eu não queria drenar você."

Ryuu lhe deu um olhar exasperante. "Deixe-me preocupar sobre


isso. Tenho poder mais do que suficiente para ajudá-la, e sua saúde vem
em primeiro lugar. "

Kari observou um grupo de homens se juntar a eles na antecâmara.


O turno de doze horas estava acabando, prestes a haver uma mudança
de guarda.

Law beijou Meryn em uma bochecha, então se aproximou e deu-lhe


um beijo. "Boa noite, senhoras, vou ver você de manhã.” Ele virou seu
caminho para fora da porta. "Rex, esteja à vontade para visitar a qualquer
momento," ele brincou.

Declan se encolheu, e seus olhos se arregalaram quando a expressão


de Rex se tornou confusa. "Obrigado pelo convite. Posso falar com você
sobre isso mais tarde para discutir algumas coisas. "

Meu irmão vai para o inferno. Kari decidiu ficar quieta e ver como
isso acontecia.

Meryn acenou, e Kari deu uma saudação ao irmão. "Obrigada de


novo." Disse ela.

"A qualquer hora, maltrapilha." Ele disse, fechando a porta atrás


dele.

O segurança acessou seus encargos com detalhes e todos


começaram dizendo boa noite.

Kari riu quando ouviu Meryn. "Agora que eu tenho minions e


mercenários, posso assumir o mundo."

Aiden olhou para sua companheira, um olhar aterrorizado em seu


rosto.

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"Ok, depois dessa, vamos verificar o Avery." Declan sugeriu. Kari se
dirigiu ansiosamente para o quarto de hóspedes com Declan. Ela não
podia esperar para ver a reação de Avery à sua gravidez, em pessoa.

Ela bateu na porta. Avery respondeu quase imediatamente,


parecendo mais feliz do que jamais viu, ele gritou alto e envolveu seus
braços ao redor do seu pescoço. "Um bebê, nosso próprio bebê! Querida!"
Ele perambulou.

"Também estou feliz por te ver. "

Avery dançou de pé em pé. Ele estava prestes a dizer algo e então


olhou para cima e viu Declan. "Parabéns," ele disse, olhando para o chão.
Era como se Avery tivesse esquecido de Declan.

Foi por um momento.

Kari olhou para Avery. "Você precisa de tempo de irmãos?"

Ele hesitou e assentiu.

Declan sorriu. "Você não vai machucar meus sentimentos, Avery.


Tenho certeza que haverá coisas que você vai precisar de mim. "

"Ele beijou o pescoço de Kari. Estarei esperando por você no túnel.”

Kari fechou a porta, pegou Avery pela mão e levou-o para a cama
onde se sentaram. "Onde está Warrick? "

"Ele voltou para sua casa, eu poderia dizer que ele queria ficar,
mas..." Avery apontou para a cama de casal médio e deu uma risadinha.

Kari sacudiu a cabeça ante a imagem de Warrick tentando se


encaixar na cama minúscula. Então ela olhou para seu irmão. "Está bem,
o que está acontecendo?"

Avery encolheu os ombros. "Houve tantas mudanças, tudo está se


movendo tão rápido."

Kari envolveu seu braço em torno do seu ombro e puxou-o para perto
até que sua cabeça descansou sobre o ombro dela.

"Warrick não ..." ela começou a perguntar.

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Avery sentou-se em linha reta e se virou para ela. "Não, não, não, ele
foi um perfeito cavalheiro. É amável e atencioso,” ele corou furiosamente.

Ela sorriu. "Bom. Você merece todas essas coisas. "

O sorriso de Avery vacilou. "Mas sinto saudades de casa, sinto falta


do meu quarto e da minha biblioteca."

"Eu sei, também sinto falta de casa, mas acho que somos
necessários aqui, e nós encontramos nossos companheiros. Eles
precisam de nós. "

"E vou ser tio," abriu os olhos. "Quando podemos ir às compras para
o bebê?"

Ela riu. "Não faço ideia, só estamos aqui há três dias. Acho que o
Rex já escolheu a mobília."

Avery deu uma risadinha. "Ele é muito bom. Disse que eu posso
chama-lo de irmão agora. " Admitiu Avery. O ponto fraco que Kari tinha
por Rex aumentou.

"Ei! Amanhã é a feira. Você vai estar lá, certo? " Avery perguntou.

"É claro.”

Avery ficou quieto por mais um momento. "Você acha que somos do
jeito que somos porque o destino precisava de nós desta maneira para
ajudar a todos? Que não estamos quebrados? É apenas que nossas peças
precisam ser montadas de forma diferente para caber aqui? "

Kari piscou. Ela sempre soube que Avery se considerava diferente de


um modo ruim. "Eu acho que sim. Eu penso que o destino nos fez a
maneira que nós somos porque precisava de nós assim. Ajuda saber que
estamos onde nós pertencemos."

Avery assentiu com a cabeça. "Eu poderia mesmo desistir da minha


biblioteca por Warrick."

Kari riu. "Lembre-me mais tarde para lhe falar sobre a biblioteca de
Magnus aqui na cidade,” ela piscou.

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Os olhos de Avery se arregalaram. "Oh, Kari, eu faria qualquer coisa
para ver sua biblioteca."

"Vou ver o que posso fazer garoto." Ela se levantou e o beijou na


testa.

"Ei " disse, virando-se " Cuide da minha sobrinha ou sobrinho.


Afinal, sou um tio. "

Ela riu. "Sim, você é."

Ela fechou a porta e caminhou pelo corredor. Ela encontrou Declan


e Rex no corredor de transporte.

"Então você deixou que a mãe e meu pai soubessem o que estava
acontecendo? " Declan perguntou.

Rex assentiu com a cabeça. "Pai não estava feliz por você ter
desligado na cara dele, mas acho que ele entendeu que você precisava de
mais tempo com sua companheira. Eu posso apenas tê-lo facilmente
atualizado. Ele estará enviando um leão de segurança em breve. "

Kari abanou a cabeça. "Podemos pedir-lhes para voltar? Vão ser


tantas pessoas aqui.”

Declan virou-se para ela, sem olhar nem um pouco preocupado.


"Eles podem ficar ao seu redor, por tudo que eu me importo. Dito isto,
quanto mais pessoas te protegerem, mais segura você estará. "

Kari pôs a mão no braço de Rex. "Você estará na feira amanhã?" Ela
brincou.

Ele revirou os olhos. "Essas coisas não são realmente meu forte."

Declan o acotovelou nas costelas. "Vá para o estande do velho


Richter. Ele vende tortas de carne deliciosas. Se você comprar uma dúzia,
eles deixam você sentar lá no estande e eles servem cerveja. "

O rosto de Rex se iluminou. "Isso não é uma má ideia." Quando Kari


bocejou, ele apontou para o túnel. "Vá dormir. Sua saúde é de extrema
importância, boa noite.”

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Rex se inclinou na cintura até o rosto dele estar perto do seu ventre.
"Boa noite, querido Lionhart, seu tio te ama muito,” disse em conversa
com o bebê

Antes de ir embora. Declan parecia chocado.

"Por que está tão surpreso? "

"Ele me deixa louco. "

"Ele é teu irmão."

"Sim, eu acho que nosso filho poderia ter tios piores do que Rex, Ari,
Law e Avery."

Ela riu. "Avery continuou dizendo 'tio', 'sobrinha' e 'sobrinho', ele é


como Rex, ele não pode esperar para ir fazer compras para o bebê. "

Declan pegou-lhe na mão. "Amanhã, vou me certificar de que Avery


ande e vá para as barracas. Tem algumas coisas feitas à mão que você
não pode comprar em qualquer outro lugar. "

Eles voltaram para o Nível da Unidade e estavam lentamente


caminhando pela rua principal em direção à sua casa quando ela se virou
para ele. "Você nunca duvidou de Meryn por um momento, não é? "
Perguntou.

Declan sacudiu a cabeça. "Ela é a pessoa menos julgadora que eu já


conheci em toda a minha existência. Ela não gosta de alguém é quase
como uma reação instintiva. A única pessoa que recebe esse tipo de
reação é um idiota. "

Declan destrancou a porta e eles subiram as escadas para o quarto


deles. Ela suspirou quando viu sua mala. Declan simplesmente despojou
suas roupas em uma pilha no chão e ficou sob as cobertas nu.

Ela sentiu o olho se contrair, mas estava muito cansada para levar
a tarefa sobre ele. Ela cuidadosamente colocou o vestido emprestado
sobre uma cadeira e pegou sua camiseta favorita de dormir. Ela
escorregou debaixo das cobertas e cutucou Declan até que ele se movesse
para poder tomar seu lugar quente. Ele resmungou, mas se moveu para
ela. Ela puxou seu braço ao redor dela,
segurando-o apertado. MY
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"O que Rex tem a dizer sobre seus pais?" Perguntou.

"Que eles estão animados. Minha mãe ainda estava tagarelando


quando Rex estava no telefone com eles. Meu pai, é claro, não estava feliz
por eu ter desligado na cara dele, mas ele entendeu. Ele tem uma
companheira, afinal. Ele vai estar enviando um segurança leão para nós.
Tenho certeza de que pode ser algum dos primos, "ele deu de ombros.

Ela bocejou de novo. "Por que estou tão cansada? "

"Oh, eu não sei, provavelmente porque você passou por muita coisa
nos últimos dois dias."

"Avery sente falta de casa e da sua biblioteca." Sentiu-o tenso sob


sua mão. "Isso não parece como em casa. É como se estivéssemos apenas
visitando."

Declan apertou sua mão. "Faça o que você precisar, mude o que
quiser na casa. Quanto a Avery, você poderia dizer a ele que Magnus tem
uma das maiores bibliotecas do mundo."

Kari deu uma risadinha. "Lembrei a Avery disso hoje à noite."

"Estou falando sério, Kari, esta é a sua casa. Nós faremos o que for
preciso para que você se sinta confortável e queira estar aqui. "

"E quanto a Avery? Ele não pode ficar nos aposentos de Magnus para
sempre. "

"Eu estava supondo que ele estaria se mudando com a gente."

"Sério?" Perguntou. "Você não se importa?"

Declan bufou. "Claro que não. Dessa forma eu posso ficar de olho
no pequeno. Em cerca de um mês ou mais, eu estou certo que ele vai se
mudar com Warrick. "

Ela exalou, suspirando.

"Estamos na mesma rua, Kari, não é como se ele estivesse se


movendo para um nível diferente."

Ela se alegrou ao dizer: "Você tem razão. Talvez eu devesse entregar


as duas casas para ele decorar."
MY
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Ela sentiu Declan bocejar. "Tudo que o rapaz precisar."

"Não há nada que você queira para si mesmo? Nós aparecemos e


você está mudando sua vida inteira."

Declan sacudiu a cabeça. "Não vida, existência, eu existi antes de


você. Eu posso ter sorrido e posso ter falado, mas eu realmente só comecei
a viver depois que eu abri meus olhos e vi você."

Ela apertou seu braço contra ela. "Eu também."

"Descanse um pouco que amanhã temos um longo dia e muita


comida para comer."

Ela riu. "Você é como uma das crianças. Você está ansioso pela
comida e jogos, não é? "

Ela sentiu seus lábios na parte de trás do seu pescoço.

Ele sorriu. "Como as crianças, eu sei o que é importante na vida.


Bom tempo e comer boa comida. "

"Declan? "

"Sim?"

"Eu te amo."

Ela sentiu uma lágrima quente cair em seu pescoço e depois outra.
Sua voz estava rouca quando ele respondeu.

"E eu também te amo, sempre. "

Sentindo-se mais completa do que em toda a sua vida, ela


adormeceu.

MY
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Alanea Alder
Kari e Declan se prepararam. Cada movimento em direções
diferentes. Não demorou muito para Declan vestir-se, encontrar os
sapatos e descer as escadas. Depois de um minuto, Kari sorriu com o som
da máquina de café moendo os grãos significava que Declan ainda estava
acordando.

Ela puxou calças pretas que eram realmente calças de yoga feito
para parecer calças de negócio, um par confortável de tênis pretos, uma
camisa branca e um cardigan preto. Ela esperava parecer profissional,
mas estava confortável durante a feira. Ela agarrou seu bloco de notas e
desceu as escadas. Ela ficou surpresa, ao ver Declan parado na frente da
máquina de café expresso, com uma carranca no rosto.

"Você não tem nada."

Ela abriu a boca para protestar, mas depois se lembrou do porquê.


Rolando os olhos, ela sorriu para ele por causa de uma preocupação
exagerada, ela pegaria um café depois com Sebastian. Ela foi até a
geladeira e abriu. Para alguém que gostava tanto de comida quanto
Declan, sua geladeira estava surpreendentemente vazia. Ela virou-se para
olhá-lo. Ele ergueu as duas mãos.

"Podemos estocar mais tarde, além de ser uma feira, tenho certeza
que poderemos pegar o café da manhã no andar de cima.”

Resmungando sem cafeína, Kari caminhou com Declan pela porta


do túnel de transporte. Ela continuou a olhar furtivamente para o seu
café com leite, que segurava cuidadosamente na
MY
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Alanea Alder
outra mão. Uma vez que alcançaram o Nível Seis, deu-lhe um beijo na
bochecha e eles se separaram.

Ela foi imediatamente para o lado de Magnus e ajudou a organizar


onde as diferentes posições ficariam, quem comandava o evento, e onde
enviar as crianças. De vez em quando, ela ouvia o riso de Declan e virava
para vê-lo cercado por pessoas sorridentes. Onde quer que ele fosse, ele
parecia ser um ímã. No início, ele estava ajudando os guerreiros da
unidade com suas atividades para as crianças.

Então, é claro, ele migrou para os estandes de comida. Cada um dos


vendedores o queria para ser o degustador. Ela observou seu
companheiro caminhar pela fila, evitando esbarrar em cada barraca.

Ela riu quando Adriel e Etain se afastaram com o príncipe Magnus.


Eles de alguma forma tinham conseguido convencê-lo a entrar em um
tanque. Magnus era bom em esporte, mas sendo um vampiro, é claro que
ele podia levitar. Então ela sabia que ele realmente não estava preocupado
em ir à água, a menos que uma das crianças conseguisse acertar o alvo,
então ela sabia que ele iria ficar encharcado.

Em cima, as bruxas tinham carregado os cristais que trouxeram


uma nova luz do dia para o Nível Seis.

As crianças foram capazes de experimentar um parque de diversões


como se fosse na superfície.

Kari percorreu a barraca que Meryn havia proposto, balançando as


maçãs. As bruxas estavam murmurando feitiços para trazer as maçãs
perto delas, enquanto os lobos estavam tentando usar seus caninos para
garantir seu prêmio.

Avery tinha um estande montado e estava fazendo pintura para as


crianças, Warrick ao seu lado.

As crianças riam enquanto o grande guerreiro insistia em adicionar


seus próprios toques aos seus novos olhares, muitas vezes os pontilhando
no nariz com uma mancha de tinta preta. Avery revirou os olhos para as
habilidades artísticas do seu companheiro, fazendo as crianças rirem
mais.

MY
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Alanea Alder
Ela caminhou ao longo da parede de trás e com certeza, como Declan
tinha sugerido, Rex estava sentado na barraca que estava vendendo
tortas de carne. Ele tinha meia dúzia de latas vazias na frente dele, uma
na mão, e uma cerveja em cima da mesa. Ela levantou uma sobrancelha,
e ele apenas deu de ombros. Ela ficou espantada quando ele encaixou a
torta de carne inteira em sua boca e então alcançou outra. Vendo que ele
estava seguro e feliz em sua escolha de barraca, ela se manteve
caminhando. Atrás dela, Emeric arrastou-se o suficiente para não
interferir com seu dia, mas fechou o suficiente para que ela soubesse que
ele estava por perto.

Law estava de pé ao lado de Meryn, apontando coisas diferentes,


fazendo-a rir. Ryuu estava atrás dela em um lado, e Aiden estava com
Adriel dirigindo os guerreiros.

Depois de algumas horas, os vendedores saíram e começaram a


montar longas mesas nas barracas para o Buffet do almoço. Grandes
tigelas de salada de macarrão, salada de batata, feijões cozidos,
ensopados, sopas, chilis, pães e sanduíches foram empilhados. Todos
começaram a se servir. Kari estava pegando seu segundo sanduíche
quando ouviu o som familiar de um garfo bater no vidro. Todos se
acalmaram quando Magnus se levantou da sua cadeira para ser visto por
todos.

"Quero agradecer a todos por terem vindo hoje, é a primeira vez para
Noctem Falls, mas não a última.”

Todos riram e aplaudiram. "Hoje estamos celebrando novos amigos,


nova família e, claro, nova vida."

Todos aplaudiram novamente, houve assobios e algumas


gargalhadas foram ouvidas ao redor. Rachelle, Bethy e Kari riram.
Magnus estava prestes a continuar quando, pelo canto do olho, ela viu
que ele virou a cabeça. Seu olhar seguiu o dele. No fundo do corredor, no
túnel de transporte, as pessoas estavam vindo, e uma multidão começou
a aparecer. Era o Nobre e as famílias fundadoras dos níveis inferiores.
Movendo-se em massa, marcharam pelo parque de diversões, protestando
contra a feira.

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Grandes gritos de "Vá para casa, você não pertence aqui!" Foram
ouvidos. Os guerreiros formaram uma barreira entre os participantes
justos e os manifestantes. Kari começou a se mover rapidamente para
atravessar a multidão. O caminho atrás dela fechado. Ela olhou para trás
para ver Emeric amaldiçoando. Ela teve que fazer seu caminho em direção
a Magnus para ajudá-lo nisto.

Chegou à entrada onde as famílias estavam caminhando. Gerald


DuBois liderava o grupo à medida que marchava diretamente até a mesa
onde Magnus estava.

"Queremos que eles partam, éramos felizes como estávamos, tudo


bem.”

"Nós não estávamos felizes,” disse um dos vampiros presentes.

Gerald sibilou ao vendedor. "Você tem sorte de ter um lugar na


cidade,” disse ele.

"As coisas estão mudando e para melhor,” outro vampiro gritou.

"Sim, talvez vocês devessem ser os únicos a ir,” outro vendedor


gritou.

André, o filho de Gerald, pegou uma garrafa vazia e jogou-a na


multidão, atingindo um lobo. Kari piscou, quando ela abriu os olhos, o
caos havia explodido. Os guerreiros estavam tendo dificuldades em
manter sua parede de corpos para proteger as pessoas, porque não eram
apenas as Famílias Fundadoras; os lobos queriam lutar também, tinham
tido o suficiente.

Ela compreendeu de onde eles estão vindo; esse tipo de agressão


ativa não poderia ir sem resposta. Ela estendeu a mão para Magnus. Ela
estava tentando fugir quando, de repente, estava batendo no chão, na
abertura em frente à mesa. Ela ofegou quando o vento foi tirado dos seus
pulmões e um forte rugido ecoou através da caverna. Era de destruir os
ouvidos. O cabelo na parte de trás do pescoço dela eriçou.

Todo mundo congelou, olhando um para o outro em confusão. Na


parte de trás da caverna, houve um rugido respondendo rugido. Ela olhou
para cima para ver o mar de pessoas.
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Declan caminhou em sua direção. Pelo resto da vida dela, ela nunca
esqueceria a vista. Ele parecia ter crescido em tamanho, aumentado seus
músculos, e expandido seu cabelo loiro e desgrenhado. Ele havia se
alongado e parecia flutuar sobre sua cabeça por um vento invisível, como
uma juba. Seus olhos eram de cor de mel e seus caninos estavam
estendidos. Ele rosnou e rosnou.

Todo mundo, amigo ou inimigo, silenciosamente e cuidadosamente


começou a se afastar.

Declan a alcançou e puxou-a para cima e perto do seu corpo. Ele


olhou para a multidão. "Já basta!" Ele gritou." Os tempos estão mudando;
se você não gosta, saia! "A palavra foi rugida e ecoou através da câmara.
"Você está colocando pessoas inocentes em perigo, incluindo a minha
companheira. Reclamação válida, avance e use os canais adequados.
Suas vozes serão ouvidas. "

Kari colocou uma mão reconfortante em seu peito enquanto


respirava com dificuldade. Ela olhou em volta para os rostos.

"O príncipe Magnus não está tentando tirar nada de vocês, ele está
tentando lhe dar tanto. "

"Mentiroso!" Uma voz altiva gritou.

Kari olhou para ver Gerald sibilando. Ela olhou para a multidão dos
membros da Família Fundadora atrás dele. "O que ele te contou? "

"Que o príncipe Magnus deu sua companheira aos lobos para


mantê-los satisfeitos. "

Kari piscou: "Isso não é verdade, Rachelle está feliz e encontrou seu
verdadeiro companheiro entre os lobos."

"É verdade!" Falou uma voz feminina.

As pessoas se afastaram para permitir que Rachelle e Peter


entrassem no círculo aberto.

"Estou feliz, estou verdadeiramente feliz, o Príncipe Magnus não me


forçou a fazer nada, de fato, me apoiou em cada passo do caminho. "

MY
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Alanea Alder
Kari sorriu. "A feira é parte de uma festa para Rachelle porque ela
está grávida. A primeira em Noctem Falls em séculos. "

As Famílias Fundadoras ficaram chocadas com a notícia.

"Verdade?" Perguntou uma das fêmeas, avançando. "Mesmo que ela


esteja com um shifter."

Kari assentiu. "Sim, como eu. " Todos olharam para ela, ela colocou
uma mão sobre seu estômago. "Eu sou uma vampira. "Ela olhou para
Declan que ainda estava olhando para a multidão." Meu companheiro é
um shifter. Rachelle é uma vampira e seu companheiro é um shifter. A
sobrinha do nosso príncipe é uma shifter, e seu companheiro é um
vampiro, e eles estão esperando. Seu Príncipe está literalmente tentando
dar nova vida à cidade. Pela primeira vez em anos, teremos filhos aqui,
nossos próprios filhos. "

O príncipe Magnus saiu da mesa e ficou atrás dela. "Eu não poderia
ter dito melhor sozinho. Na semana passada, tivemos três gestações
anunciadas, e se isso não é o destino nos dizendo que estamos fazendo
algo certo, eu não sei o que é. Vocês não precisam gostar de mim, mas
vão me respeitar! "

Magnus nunca levantou a voz, mas o poder que emanava dele quase
levou Kari a seus joelhos.

Se não fosse por Declan apoiar seu braço, ela poderia ter acabado
no chão, como muitos dos membros das famílias fundadoras. A energia
pulsava e rodopiava ao redor dele como ondas de calor fora do asfalto no
verão.

Quando ela olhou para trás, Rex e Emeric estavam na beira da


multidão olhando furiosos.

Atrás de Magnus, no silêncio, ouviu uma pequena voz.

"R.E.S.P.E.I.T.O. Descubra o que isso significa para mim. Mostre-


me, mostre-me, mostre-me, mostre-o para mim."

Kari balançou a cabeça e descansou a testa no peito de Declan. Por


trás de Magnus, Meryn estava dançando, socando o ar como se ela fosse
uma boxeadora falsa e passeando de um lado
para o outro. Quando Kari furtivamente olhou MY de
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Alanea Alder
soslaio viu que os lábios de Magnus tremiam violentamente. Embora seus
olhos continuassem um pouco irritados, ele estava tendo dificuldade em
manter o cenho franzido.

Quando ela olhou para cima, Declan agora parecia normal. Ele
estava observando Meryn, com os olhos sorrindo em seu rosto. Ao longo
da multidão, no início houve risadas, depois risos e, finalmente, abriram
em gargalhadas.

De pé atrás de Meryn, observando suas palhaçadas, Aiden sacudiu


a cabeça, suas bochechas coradas. Kari imaginou que agora ele
provavelmente estava acostumado com as maneiras loucas da sua
pequena companheira.

Trish, a mulher irritante que jogou seu passado com Declan no rosto
dela deu um passo à frente fora da multidão de membros da Família
Fundadora. Ela estava lutando um sorriso também.

"Eu não sei sobre os outros, mas eu estaria muito interessada em


conhecer alguns desses lobos. Especialmente se um deles pudesse ser
meu companheiro e me dar uma criança." Trish piscou para um dos altos
lobos cujos olhos se arregalaram. Ele instintivamente deu um passo para
trás, sem saber o que fazer. Quando suas presas se estenderam e
espiaram pelos lábios, engoliu em seco. Encontrando sua coragem, ele
deu um passo à frente e sorriu para ela.

Agora que a tensão violenta foi oficialmente quebrada, Magnus


caminhou para Trish. "Seria uma honra apresentá-la.”

Kari observou e identificou os membros da Família Fundadora que


se viraram e saíram. Nem todos estavam convencidos, mas ela tomou nota
dos que estavam se afastando. Agora que todos estavam em termos mais
amigáveis, Tarragon e Doc St. John estavam correndo, tentando tratar
alguns dos feridos. Declan beijou-a no topo da cabeça.

"Você está machucada?" Ele perguntou.

"Foi apenas uma briga, estou bem."

"E onde diabos estava Emeric?" Perguntou Declan.

"Bem atrás dela até que esses tolos se


meteram no meu caminho." O rosto de Emeric MY era
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Alanea Alder
como uma nuvem de trovoada. Ele empurrou o polegar e Kari viu onde
dois lobos estavam inconscientes no chão. “Eu os derrubei.”

Declan concordou com a cabeça. Ele beijou sua testa. "Eu preciso
ajudar Adriel a acalmar todos.”

“Você vai ficar bem? "

"Sim, eu vou ficar bem. Estarei ajudando alguns dos pais shifter com
as crianças."

“Encontre-me aqui para jantar.”

“É um encontro?” Ela se levantou na ponta dos pés e beijou seus


lábios cheios.

Enquanto Declan e Adriel trabalharam com Magnus e Stefan para


acalmar os shifters de lobo, Kari estava assegurando às crianças
assustadas que tudo estava bem e que eles estariam retomando os jogos
em breve. Ela estava prestes a voltar para encontrar Magnus quando o
cheiro de sangue chamou sua atenção. Ela caminhou para ver Tarragon
freneticamente tentando salvar um shifter de lobo.

“O que aconteceu?” Perguntou, ajoelhando-se ao lado do curandeiro.

Tarragon tirou os olhos do seu paciente para olhar para ela furioso.
"Estou assumindo que um dos membros das famílias fundadoras
acertaram um ou dois durante a briga. Eu preciso de suprimentos." Ele
piscou. "Você tem acesso ao nível um, não é?" Ela assentiu. "Você pode
descer e pegar algumas bandagens e suprimentos? "

"Claro."

Tarragon virou-se para Emeric. "Eu preciso de você. Você pode


pressionar?"

Emeric sacudiu a cabeça. "Não, me desculpe, eu sou atribuído a ela."

Tarragon olhou para ele. "Vou perder esse paciente se eu não


conseguir alguma ajuda."

Ela pôs a mão no ombro de Emeric. "Aplique pressão, isso é uma


ordem. Voltarei logo."
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Alanea Alder
Antes que ele pudesse responder, ela afastou-se. Ela voou pelo túnel
de transporte e apressadamente caminhou através do nível um para o
laboratório de Broderick. Ela estava no meio do corredor quando sentiu
uma esmagadora sensação de pavor.

Ela olhou em volta e não viu nada. Ela deu alguns passos inquietos
e pensou ter ouvido passos atrás dela. Ela se virou de novo e não havia
nada.

Sem correr riscos, ela pegou seu walkie-talkie. Quando ela apertou
o botão, a dor explodiu na parte de trás da sua cabeça. Ela viu estrelas e
depois escuridão.

Quando seus olhos se abriram, ela gemeu; sua cabeça a estava


matando. Ela olhou ao redor, tentando identificar onde ela estava. O
cheiro esmagadoramente forte quase a sufocou. Quando colocou as mãos
no chão para se levantar, eles ficaram embebidos em líquido. Ela olhou
ao redor, o medo assumindo.

O laboratório de Broderick tinha sido completamente destruído. Na


parte de trás da sala, onde os armários estavam alinhados com a parede,
a fumaça subia por trás da longa mesa de laboratório.

Ela cheirou as mãos e sabia que estava coberta de produtos


químicos. Não demoraria muito para que ela também acabasse como esta
sala.

Ela foi até a porta, tentou a maçaneta da porta, mas não se moveu.
Ela jogou seu ombro contra ela e nada. Era quase como se tivesse sido
trancada do lado de fora. Ela estava olhando pela janela quando um rosto
apareceu no painel. Ela saltou para trás, assustada.

O rosto estava retorcido de raiva, os olhos vermelhos. Era este o feral


que eles estavam procurando? Os olhos dela estreitaram.

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"Marcus?" Perguntou. Ele rosnou, um sorriso maligno em seus
lábios.

"Marcus, o que você está fazendo aqui?" Ela perguntou.

"Você não é meu chefe, não mais, eu vim aqui para me vingar. Eu
ouvi sua pequena conversa com Law fora do seu escritório. Achei que teria
a oportunidade de chegar até aqui. Então eles me encontraram e me
deram um propósito maior. Disseram que me fariam príncipe, e eu
acredito neles."

"Acredita em quem, o que diabos você está falando? Me tire daqui."

"Não, você precisa morrer, você precisa ser destruída juntamente


com o laboratório. Aprecie sua morte,” ele zombou.

E então saiu.

Ela bateu na porta de aço. "Marcus, Marcus!"

Ela pegou seu cinto, mas seu telefone celular e seu walkie-talkie
tinham desaparecido. Ela inalou novamente e começou a sufocar; a
fumaça estava rapidamente enchendo a sala. Ela se encostou-se à porta
e caiu.

"Declan, onde você está?"

Declan estava correndo ao redor com Adriel, certificando-se de que


aqueles que foram feridos tinham recebido tratamento e que as famílias
assustadas estavam acomodadas. Todos estavam preocupados. As
antigas feridas tinham sido abertas pelo preconceito mostrado pelas
Famílias fundadoras. Surpreendentemente, seu irmão estava ao seu lado
a cada passo do caminho. Ele aceitou a sugestão de Declan e brincou com
não só os lobos, mas também os outros vampiros.

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Ele observou como as pessoas ao seu redor lentamente começaram
a relaxar e aceitar seu irmão. Ele provavelmente tinha feito mais
progresso nos últimos trinta minutos com ele do que nos últimos trinta
anos. Eles voltaram para onde estavam Magnus e Adriel comparando
notas.

A feira começou a dar início mais uma vez, principalmente para


manter as crianças calmas e para clarear a atmosfera. A música retomou,
e os manipuladores de jogos estavam gritando mais uma vez sobre os
prêmios.

"Bem?" Magnus perguntou.

Adriel suspirou, parecendo exausto. "Tarragon e Emeric estão


trabalhando em um lobo. Foi atacado, assim como Declan foi. Poderia ter
sido André. O lobo não viu quem o fez. Não tenho certeza se temos provas
suficientes para rastrear o atacante. "

Declan assentiu, depois virou-se para Adriel.

"Emeric? " Ele perguntou.

"Sim." Respondeu Adriel confuso com o tom urgente de Declan.


Atrás deles, Law começou a xingar.

"Quem está com Kari?" Perguntou Declan.

Magnus empalideceu.

"Onde está Kari? " Declan perguntou.

Todos começaram a olhar ao redor.

"Kari!" Declan gritou.

"Fogo," Meryn disse simplesmente, seus olhos levemente desfocados.

Todo mundo ainda estava chamando por sua companheira e falando


de uma vez, mas Declan tinha se fixado em Meryn. Ninguém estava
prestando atenção, exceto por ele e Ryuu. Ryuu ficou atrás de Meryn,
seus olhos preocupados.

"Denka? " ele perguntou.

"Fogo,” ela repetiu. MY


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Desta vez, Grant e Etain giraram e olharam para Declan. Adriel se
virou devagar, com um olhar de horror na cara dele. Seus irmãos de
unidade sabiam o que o seu pesadelo tinha lhe mostrado.

"Kari,” ele sussurrou. "Onde ela está?”

"O laboratório de Broderick." Meryn respondeu, ainda aturdida.

Law agarrou-o pelo braço, e eles correram juntos. Usando sua


magia, Law os levou até o nível um, e eles correram pelo corredor.

No final do corredor, eles chegaram à porta, apenas para ver


tentáculos de fumaça escapar pelas rachaduras minúsculas.

O laboratório tinha ficado impenetrável e selado. Ele tentou a porta,


mas a alavanca nem sequer se virou.

"Eu preciso de alguém com acesso!" Ele gritou.

"Bem atrás de você." Magnus pôs a mão na fechadura biométrica, e


ainda assim não se abriu.

"Espere um pouco." Ordenou Law.

Ele fechou os olhos e sua mão começou a brilhar. Depois de alguns


segundos, Declan ouviu as engrenagens virarem e a porta foi
destrancada. Ele tentou a porta novamente, mas nada aconteceu.

Rugindo, sentiu seu corpo se expandir completamente. Seus ossos


começaram a rachar enquanto ele crescia mais alto e mais largo. Em seu
rosto começou a formar um focinho. Seus dentes começaram a engrossar
e alongar. Sua juba, que estava em seus ombros mais cedo, estava agora
em sua cintura. Uma pele dourada clara cobriu seus braços e suas mãos
tornaram-se garras pretas.

Ele cavou as garras na porta de aço e puxou, arrancando-a das


dobradiças. As pessoas atrás dele abriram o caminho, e ele atirou a porta
pelo corredor. Caído de lado, o corpo pequeno e pálido de Kari estava
imóvel no chão.

MY
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Declan estendeu a mão para a fumaça, puxando-a para fora. Ao seu
redor, todos começaram a tossir. Law começou a cantar baixo, e em breve,
uma luz brilhante apareceu, perseguindo a fumaça e apagando as
chamas.

"Kari!" Declan rugiu sua frustração e medo.

As mãos estenderam-se para ela e ele tirou as garras.

"Declan, você precisa nos deixar ajudar, ela não está respirando."
Ordenou Magnus.

Ele sibilou e balançou a cabeça. Eles estavam tentando levar sua


parceira. Ele rosnou para todos, até que ele cheirou algo familiar. Um
braço foi empurrado sob seu nariz. Bando. Ele olhou para cima. Seu
irmão mais velho estava sobre ele, seus olhos estavam amarelos e seus
cabelos voavam em volta dele.

Embora não da forma, Rex também se expandiu com seu próprio


medo. Ele gentilmente puxou Kari para longe de Declan, e Declan deixou.
Era família, esse era o sangue dele, e seu sangue não faria mal para sua
companheira.

Imediatamente, Rex começou a reanimação. Ele respirou em sua


boca e começou as compressões torácicas. Em certo momento, alguém
tentou chegar perto, Declan rosnou para ele. Depois de alguns instantes,
Kari começou a tossir. Alívio inundou seu corpo. Ele a puxou para seus
braços, murmurando o nome dela várias vezes.

Ela piscou para ele. "Eu estou bem, eu sabia que você viria."

Ela passou uma mão sobre o focinho, pegando cada bigode. Seus
olhos estavam dançando com riso. "Eu não estou dizendo que eu poderia
lidar com isso todos os dias, mas não é tão ruim, " ela brincou.

Alívio e gratidão afugentaram a mudança. Declan sentiu seu corpo


encolher de volta ao normal novamente.

Ele a envolveu em seus braços e puxou seu corpo entre as pernas e


a manteve presa lá. "Eu nunca mais te deixarei fora da minha vista. "

"O que aconteceu?" Magnus exigiu


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Ela ofegou e se virou para o Príncipe. "Foi Marcus."

"Marcus!" Law exclamou atrás deles.

Ela se virou para o irmão. "Sim, ele é o feral. Ele disse algo sobre
servir a um propósito maior e que o tornariam um príncipe. Não sei bem
o que lhe foi prometido, mas ele veio aqui atrás de mim. Ele está insano."

"Eu vou lidar com ele depois que eu lidar com Emeric,” Law
prometeu diretamente.

Kari sacudiu a cabeça. "Você não pode ficar bravo com ele."

"Como no inferno, eu não posso?"

"Você não pode, porque você mesmo disse: Eles recebem ordens de
nós, e eu ordenei que ele ajudasse o Tarragon a salvar o shifter lobo."

"Sua prioridade era você,” argumentou Law.

"Ele estava seguindo a cadeia de comando como ele foi treinado para
fazer. Agora, se você quiser mudar a maneira como as equipes são
executadas, isso é com você, mas isso foi minha culpa, não dele."

Law respirou fundo e inclinou a cabeça. "Eu não gosto, mas você
está certa. Ele só fez como lhe foi ordenado. Então, depois que eu
encontrar e destruir Marcus até a morte, vou me reunir com a nossa
equipe e estabelecer um novo conjunto de regras." Ele olhou para ela.
"Uma onde a segurança das nossas responsabilidades não são
comprometidas por ordens das referidas responsabilidades.”

Ela estremeceu. Declan sibilou para Law. Law rosnou de volta. Ela
podia dizer que os dois homens ainda estavam lutando contra seu próprio
medo. Ela torceu o corpo para ficar de pé, mas Declan rosnou, balançando
a cabeça. Ela pegou seu rosto entre as mãos.

"Vamos morar aqui no corredor?" Ela perguntou.

Ele apenas lhe deu um olhar indefeso. Ela colocou as mãos em


ambos os lados do rosto e puxou-o para perto, capturando seus lábios.
Ele enrijeceu de surpresa por um momento e depois assumiu.

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Ela podia sentir seu medo e desespero enquanto dominava sua boca,
então ela permitiu. Quando ele se afastou e enfiou sua cabeça sob o
queixo, ela o deixou. Ela sabia que seu leão precisava disto, e
francamente, ela também. Com ela ainda em seus braços, ele facilmente
se levantou, carregando seu peso. Rex estava imediatamente ao seu lado.

"Ei, irmãzinha,” disse ele. "Vamos levá-la ao Tarragon ou ao Dr. St.


John para olhar você."

"Oh, eu estou bem," ela refutou. "Assim que comecei a respirar a


fumaça, fechei meu corpo. Vampiros realmente não precisam respirar
tanto."

Declan piscou. "Graças aos deuses."

"Como você sabia onde eu estava?" Perguntou.

"Meryn,” Law, Rex, Magnus e Declan responderam imediatamente.

"Pequena anã milagrosa,” sussurrou Kari.

"Eu não sou uma anã," Meryn protestou enquanto andava pelo
corredor com Aiden.

"Eu disse que você também era milagrosa." Kari apontou.

Meryn olhou para a sala enegrecida, parecendo um pouco chocada.

"Houve um incêndio exatamente como você previu,” disse Law.


"Então, empatia e premonição. Delicioso enigma que você é, Meryn."

Ela encolheu os ombros. "Isso soa como algo que Kendrick diria."

Law encolheu os ombros com preguiça. "Claro, ele pensa como eu."

Fiel à sua palavra, Declan não a deixou fora de sua vista. Na verdade,
ele nem mesmo deixou que seus pés tocassem o chão para o resto da
tarde. Ele andava com ela em seus braços. Aiden ou Adriel deram a
ordem, e os guerreiros da unidade se dispersaram, procurando por
Marcus.

"Como diabos ele está ficando em torno da cidade?" Declan rosnou.

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Adriel estremeceu. "Temos olhado para todos os lados no túnel de
transporte toda tarde para as Famílias nos níveis inferiores chegarem ao
nível Seis. Como ele funciona como uma plataforma, qualquer um poderia
ter acesso."

"Feral cheira mal, não é?" Perguntou Kari. "As pessoas teriam notado
que estavam ao lado de um, certo?"

Aiden e Adriel trocaram olhares desconfortáveis. "Não


necessariamente." Aiden voluntariou-se. "Eles têm um novo dispositivo
que lhes permite caminhar despercebidos em uma multidão."

"O que? Isso é impossível." Kari sentiu o medo girar em torno do seu
coração.

Magnus sacudiu a cabeça. "Vou levá-lo rapidamente."

Permaneceu o suficiente para que a feira começasse a se fechar.


Fazendo suas desculpas, todos retornaram ao nível um. Avery recusou-
se a sair do lado dela e não parou de tremer desde que lhe dissera o que
aconteceu. Warrick sentou-se do outro lado de Avery, esfregando
suavemente suas costas.

Só quando Kari estava segura sentada no sofá da antecâmara de


Magnus com Avery e Warrick, Declan se permitiu ir embora. Ele e Law
estavam no canto discutindo como iriam encontrar Marcus.

Emeric parecia que seu cachorro tinha sido morto na frente dele. Ele
continuou atirando seus olhares culpados.

Ela torceu o dedo, e ele se aproximou para sentar na cadeira ao lado


dela.

"Cher, eu sinto muito,” ele olhou para as mãos dobradas em seu


colo.

"Não sinta," ela disse rapidamente. "Não foi culpa sua." Law olhou
para o outro lado, ainda franzindo o cenho.

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Ela mostrou sua língua para ele. "Você fez o que eu pedi para você
fazer. Você é treinado para seguir minhas ordens porque eu defini a
prioridade, e no momento a vida do homem importava mais do que eu ir
para baixo para conseguir as bandagens. Então não é sua culpa Emeric.
Você fez exatamente como você foi treinado. "

"Mais homens chegarão em breve para ajudar." Rex se ofereceu.


"Haverá pessoas mais do que suficiente aqui para proteger as senhoras.”

"Então agora temos dois feral correndo pela cidade," Bethy


sussurrou, seus olhos com medo.

Gavriel a abraçou. "Vamos encontrá-lo."

"Encontrei o filho da puta!" Meryn cantou de repente surpreendendo


a todos.

Imediatamente, todos os olhos estavam sobre ela. De pé atrás de


Meryn, Nigel e Neil se entreolharam enquanto Meryn continuava a bater
em seu laptop.

"Isso é impossível." Protestou Law. Ele se aproximou para ver o que


estava fazendo.

"Não, não é. É a tecnologia. Você sabe, a coisa que você acha


porcaria?" Um pequeno dedo apontou para um pequeno ponto branco na
tela. "Nível 6, ele está tentando se misturar, mas eu estou usando o
software de reconhecimento facial. Tirei sua foto do perfil que Kari tem
em sua página de empregado da empresa. Na verdade, se você pegar um
walkie-talkie, posso dizer-lhe se ele se move. "

Aiden jogou a Law um walkie-talkie, e ele e Declan correram para


fora da porta. Kari e Avery estavam de pé e caminharam atrás de Meryn.
Não foi um minuto mais tarde que, usando a câmera de vigilância, eles
viram Law e Declan correndo pelo Nível Seis. As pessoas, vendo-os vir,
rapidamente saiam do caminho.

Marcus estendeu a mão no bolso para agarrar alguma coisa, e


Declan o atacou. Law estava lá um segundo depois e lançou um feitiço.
Marcus estava imóvel.

MY
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Alanea Alder
"Geeks salvaram o dia!" Meryn comemorou.

"Toda vez que eu acho que você acabou de me surpreender, você se


vira e me impressiona mais,” Magnus disse.

Ela olhou para cima, corando com o elogio. Sua atenção voltou-se
para o monitor. Os joelhos de Kari vacilaram. Instantaneamente, Rex
estava ao seu lado. Ela sorriu em agradecimento para ele, e ele piscou.
Avery envolveu seu braço em torno da sua cintura de seu outro lado
enquanto Warrick colocou ambas as mãos em seus ombros para firmá-
la.

"Isso vai doer amanhã." Meryn disse, rindo.

A atenção de Kari voltou para o monitor. Declan tinha Marcus pelos


tornozelos e estava arrastando-o em torno dos móveis, das barracas e de
todos os cantos afiados do Nível Seis, indo em direção a um túnel de
transporte. Em um ponto, ele parou e apontou para Marcus. Law abanou
a cabeça, e a boca de Declan se abriu e ele sibilou.

"O pobre Simba está louco por não poder matá-lo." Meryn disse,
rindo.

Antes de continuarem a caminhada, Law balançou a mão e a boca


de Marcus abriu-se num grito silencioso. Ele então começou a se debater
em agonia fazendo Declan perder seu controle. Tentando se acalmar,
Declan estendeu a mão para agarrar seu tornozelo novamente. Ele saltou
o corpo de Marcus entre duas barracas de madeira algumas vezes,
batendo sua cabeça antes de retomarem a marcha de volta para o túnel
de transporte. Kari virou-se para Magnus e Adriel.

"Eu teria essa cela de detenção pronta se eu fosse vocês."

Adriel estava no walkie-talkie em alguns momentos, dando ordens


para que os guerreiros criassem um guarda nas células de detenção.

"Um já foi, só falta o outro." Meryn disse.

"Sério, dos seus lábios para os ouvidos dos deuses,” Kari murmurou.

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Mais tarde naquela noite, dois shifters leão chegaram de Éire Danu
através do portal. Eles imediatamente foram verificar com Rex, e Declan
apresentou-os para Kari. Eles eram seus primos de primeiro grau, Broden
e Ramsey Lionhart. Ramsey sorriu para ela calorosamente enquanto
Broden piscou descaradamente para ela, provocando um grunhido do seu
companheiro. Ela agora tinha três sombras. Rex não estava se arriscando
com ela. Embora ela se sentisse como se estivesse sendo um pouco
sufocada, ela nunca queria reviver o que tinha vivido novamente. Não
apenas por ela, mas também por Declan, ela não queria nunca ver seu
companheiro com medo novamente.

Os guardas entregaram algo para Rex. Rex, por sua vez, apresentou-
o a Declan, que deu ao seu irmão um tapinha no ombro.

"O que é isso?" Ela perguntou.

"Eu vou te mostrar, você está pronta para nos levar ao nível da
unidade? Eu posso pegar uma escolta de transporte."

"Declan, estou bem. " Ela pegou a mão dele. Eles flutuaram até o
Nível da Unidade.

"Então, o que é que você vai me mostrar? "

"Ainda não, temos que estar em casa."

Entraram e Kari tirou os sapatos.

"Ok, então..."

"Ainda não."

Eles subiram as escadas até o longo trecho do corredor. Ele parou


na frente de uma parede em branco.

"Tudo bem?" Ela perguntou.

MY
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Alanea Alder
Ele piscou para ela. Ele enfiou a mão no bolso e tirou uma pequena
pedra. Ele colocou na parede.

E sussurrou uma frase melódica. A pedra começou a se expandir até


formar uma bela arcada, e dentro do arco havia uma porta de madeira.

"O que é isso?" Ela perguntou.

"Você vai descobrir."

Ela assentiu com a cabeça, mais curiosa do que assustada. Declan


abriu a porta e ela se abriu. Kari não podia ajudar pela reação que ela
teve em seguida.

Lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Ela cobriu a boca


com ambas as mãos. Do outro lado da porta estava seu apartamento.
Chorando, ela correu para frente. Estava em casa. Exatamente como ela
tinha deixado.

Declan a seguiu e fechou a porta atrás deles. Do seu lado do portal


não havia um arco de pedra com uma porta de madeira; Era uma porta
padrão com apara branca e ferragens de níquel acetinado. Isto se
encaixava perfeitamente com a decoração em sua casa e, como na casa
de Declan, o portal tinha aparecido em um espaço vazio no corredor. Ele
simplesmente parecia outra porta do quarto. "Isto é impossível!" Ela girou,
pegando uma vista de tudo. Como ela poderia estar em casa? "Declan, o
que é isso?" Perguntou.

"Um favor." Ele se aproximou, tomou suas mãos nas dele, e beijou
seus dedos gentilmente. "Eu fui criado em Éire Danu, e eu conheço bem
a rainha Aleksandra. Então, quando eu disse a Rex de suas preocupações
sobre sua casa e perguntei se poderia fazer algo a respeito, Rex disse ao
pai, e ele compartilhou com a rainha. Este é o nosso presente de
acasalamento.”

"Você nos trouxe um portal como presente de acasalamento?"

Ele sorriu amplamente e assentiu.

"Mas, e a cidade, o feral, alguém pode passar por aqui?"

MY
C h ampio N
Alanea Alder
Ele balançou a cabeça "Essa é a beleza dele, é ligado pelo sangue.
Eu me cortei e fui capaz de abrir a porta. Só precisa de algumas gotas de
sangue quando você diz o feitiço. Estou pensando em você, Avery, Warrick
e Rex. Só um punhado de pessoas."

"Temos que trazer Avery aqui, ele tem que ver isso."

"Então, isso vai funcionar?" Ele perguntou, parecendo inseguro.

Ela se levantou de um salto e o abraçou.

Rindo, puxou-a para perto "Então eu acho que você está feliz."

"Feliz nem sequer começa a descrevê-lo, podemos dormir aqui,


tomar café da manhã, passear, e ir trabalhar. Você pode se reportar às
unidades. Eu poderia trabalhar com Magnus. Poderíamos voltar e ir às
compras... O que? O que é esse olhar?" Ela perguntou meio receosa.

Ele balançou a cabeça, os olhos brilhantes. "Eu só percebi que


nunca vi você assim."

"Feliz, sim, você já,” disse. "Talvez eu não tenha parecido uma idiota
divagando, mas posso garantir-lhe que já viu tão feliz. Tenho a prova
aqui." Colocou a mão sobre o estômago.

Declan estendeu os dedos sobre seu abdômen com reverência. "Eu


sempre vou encontrar uma maneira de fazer você feliz e dar-lhe o que você
precisa, porque você é tudo que eu preciso."

"Eu amo você, Declan."

"Mesmo que eu venha a você com o perigo rodopiando em torno de


mim? Mesmo que se ficar comigo, nós temos que nos preocupar com um
feral louco à solta e uma cidade à beira de um desastre político? "

"Você já parou para pensar que é por isso que o destino me enviou
para você?" Perguntou.

Ele riu. "Minha pequena campeã, suas habilidades para resolver


problemas nos salvarão a todos."

MY
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Alanea Alder
Kari envolveu seus braços em torno da sua cintura. "Eu não tenho
mais medo do futuro. Eu não temo os longos dias vazios à frente." Ela
descansou sua cabeça em seu peito e deixou o som dos seus batimentos
cardíacos a acalmar.

"Enquanto estivermos juntos, podemos fazer qualquer coisa,” disse


ele esfregando a bochecha no alto da sua cabeça.

Em seu coração, ela sabia que ele estava certo, e que ambos iriam
lutar para ficarem juntos ... sempre.

MY
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Alanea Alder
Grant encostou-se à parede da antecâmara do príncipe Magnus. Ele
assistiu enquanto os líderes da cidade discutiam em torno do que tinha
acontecido na feira naquele dia. Do canto do olho, viu quando Meryn
sentou-se com um pedaço de papel e lápis. Ela colocou o pedaço de papel
sobre a mesa de café e fechou os olhos enquanto segurava o lápis. Todos
ao seu redor na sala eram nada, mas cacofonia de barulho e conversas,
mas sua atenção estava na pequena humana.

O que diabos ela estava fazendo agora?

Depois de alguns momentos em que ela não se movia, ele ficou


preocupado. Ele se aproximou e se sentou ao lado dela.

Batendo no ombro dela. "Você está bem?" Perguntou.

Ela abriu um olho verde e olhou para ele por um momento, então
abriu seus dois olhos. "Eu estou tentando prever os números da loteria.”

Ele piscou. "O que?" Perguntou.

"Bem, parece que eu posso fazer essa coisa de previsão. Eu quero


ganhar na loteria pelo menos uma vez."

"Você sabe quanto Hot Pockets e quanta coisa de Doctor Who eu


poderia comprar?" Ela fechou os olhos e segurou o lápis no papel
novamente.

Balançando a cabeça em espanto, ele se levantou e se dirigiu para a


porta.

"Grant?" Gritou Adriel.

"Sim, senhor." Respondeu, virando-se.

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Alanea Alder
"Eu estou atribuindo-lhe o nível seis, amanhã."

Grant acenou com a cabeça, estremecendo internamente. Não havia


patrulha que ele odiasse mais do que caminhar ao redor do Nível Seis.

Ele não era o guerreiro mais sociável e todos, ao que parece, queriam
falar com ele. Ele não tinha ideia do que fazer ou o que dizer
especialmente para os lobos. Todas as conversas com eles pareciam voltar
a sua própria alcateia.

"Sim, senhor."

Adriel assentiu e voltou sua atenção para Eva, que estava discutindo
algumas das preocupações que Stefan tinha trazido a ela sobre o protesto
das famílias fundadoras.

Grant fechou a porta atrás dele e dirigiu-se para o túnel de


transporte. Ele chegou ao limite e suspirou.

Ele realmente precisava checar com Nigel e Neil para pegar uma
daquelas pedras que deram a Meryn. Estar em uma cidade que exigia que
você voasse quando você era um lobo, apenas desgastava.

"Pensei que você estaria fugindo em breve," Micah brincou.

Ele olhou para seu irmão guerreiro, aliviado. Etain e Micah estavam
caminhando atrás dele.

"Vocês não vão ficar por perto para receber ordens?"

Micah encolheu os ombros. "Tenho certeza de que nos avisarão de


alguma maneira. Estarão ocupados por um tempo. Muito para discutir
nós, humildes guerreiros, podemos voltar ao Nível da Unidade e obter
alguma comida. "

Grant deu uma risadinha. Parecia que, após o acasalamento, Adriel


e Declan tinham sidos puxados de repente para o círculo de liderança da
cidade. Adriel esteve lá quase desde o início, mesmo que ele se recusasse
a vê-lo. Agora Declan, com seus laços políticos e companheira multitarefa,
estava ficando afastado das funções de guerreiro mais e mais.

MY
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Alanea Alder
Antes que qualquer um soubesse, Declan provavelmente seria
designado como ancião em algum momento. Micah e Etain os colocou de
volta ao Nível da Unidade e se dirigiram para a propriedade guerreira.

"Isso é dois para dois,” disse Etain humilde.

Grant juntou os dentes, mas não disse nada.

Etain encontrou os olhos. "Eu sei que nós discutimos isso antes. Eu
estava apreensivo antes, mas agora estou francamente aterrorizado."
Grant assentiu.

"O que eu estou perdendo?" Micah perguntou.

"Nossos companheiros estão chegando,” disse Grant.

"Você sabe que não é isso que eu quis dizer."

Etain parou no meio da estrada, olhando para Grant que deu de


ombros.

"Sério, rapazes, a menos que vocês vão me dizer o que é, eu posso


entrar. Não há necessidade de dar um ao outro olhares secretos ou falar
em código,” protestou Micah.

Etain sacudiu a cabeça. "Você deve estar recebendo o seu sonho em


breve."

"Você quer dizer sobre os companheiros?"

Etain assentiu.

"É uma ótima notícia, eu adoraria ter uma companheira."

Ambos o olhavam com expressão sarcástica em seus rostos.

"Só porque eu amo mulheres, não significa que eu não possa me


acostumar com a pessoa certa." Micah riu, até que ele viu suas expressões
sombrias.

"O que?" Perguntou. "O que mais está vindo?"

Havia um terror nos olhos de Etain que Grant poderia se relacionar.


Ele olhou para Micah. "Morte,” respondeu ele.

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"A morte está chegando,” ecoou Etain.

MY
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