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PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O egresso do Curso Técnico em Informática para Internet será habilitado para:

● Agir de forma a minimizar os riscos inerentes à segurança de informações,


relacionando e aplicando soluções adequadas;

● Interpretar e desenvolver algoritmos, fluxogramas e outras especificações para


codificar programas;

● Utilizar termos técnicos de informática na língua portuguesa e na inglesa;

● Verificar o funcionamento dos equipamentos, softwares e sistemas operacionais;

● Construir modelos, utilizando técnicas e linguagens para banco de dados;

● Distinguir e avaliar linguagens de programação, aplicando-as no desenvolvimento de


softwares;

● Identificar arquiteturas de redes;

● Efetuar manutenção preventiva e corretiva em computadores isolados ou em redes,


periféricos e softwares;

● Montar e configurar computadores de uso pessoal;

● Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

● Executar análise e codificar programas de aplicação;

● Identificar oportunidades e tendências no mundo digital, desenvolvendo modelos


para novos negócios de forma empreendedora;

● Executar análise e codificar programas de aplicação a partir da avaliação das


necessidades do usuário, propondo soluções;

● Executar ações de treinamento e de suporte técnico;


● Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de
projetos;

● Avaliar e corrigir programas computacionais;

● Efetuar a configuração dos navegadores;

● Elaborar sites interativos com recursos de programação;

● Elaborar sites com acesso ao Banco de Dados;

● Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de


computadores e seus periféricos;

● Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de


computadores e seus periféricos;

● Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e softwares;

● Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e


softwares avaliando seus efeitos;

● Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais;

● Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do


usuário.

● Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamentos sucessivos;

● Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

● Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software;

● Executar ações de treinamento e de suporte técnico;

● Avaliar e especificar necessidades de treinamento e de suporte técnico aos usuários;


● Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as
implicações de sua aplicação no ambiente de rede;

● Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede;

● Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores;

● Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de


projetos.
PLANO DE COMPONENTE CURRICULAR

Componente
PROGRAMAÇÃO PARA WEB
Curricular:
VII ETAPA

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

 Construir páginas Web com linguagens Client-Side e Server-Side;


 Construir páginas estática e dinâmicas;
 Aplicar e gerenciar os principais frameworks utilizados no desenvolvimento de sistemas;
 Empregar FTP e/ou CI/CD para transferir arquivos para o servidor.

EMENTA

Conceitos de sistemas para internet; Desenvolvimento de aplicações web com programação


no cliente e servidor; Composição de páginas HTML; Formulários. Bibliotecas de objetos
embutidos; Manipulação de eventos; Folhas de estilos; Controles de estado e sessão;
Criação de páginas dinâmicas interagindo com banco de dados; desenvolvimento de
aplicações web, com a geração de relatórios, gráficos e interfaces. Linguagens da disciplina:
PHP, PHP Orientado a Objetos; Desenvolvimento com padrão MVC. Frameworks para
Desenvolvimento de Aplicações Web.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO


ITINERÁRIO
Intersecções

(EMIFCG01)
Habilidades do Eixo Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e
Estruturante evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
Investigação Científica inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG11)
Utilizar estratégias de planejamento, organização e
Habilidades do Eixo
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
Estruturante
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
Empreendedorismo
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.

Habilidades do Currículo Em continuidade ao movimento de articulação curricular já


do Estado do Piauí iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da
equipe escolar para apoiar os estudantes de 3ª série na
consolidação das competências e habilidades. Este
componente curricular possui intersecção com Matemática e
Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas
possibilidades de interseção com as habilidades da
BNCC/FGB.

Matemática

(EM1MAT314 – PI11); (EM1MAT304 – PI06); (EM1MAT101 –


PI01); (EM1MAT510 – PI22); (EM2MAT102 – PI23);
(EM2MAT308 – PI29); (EM2MAT315 – PI32).

Língua Portuguesa

(EMLGG101); (EM2LGG102); (EMGG704); (EMLGG101);


(EMLP11); (EM13LP07).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não


contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os
componentes curriculares, mas somente inspiram a conversa
dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar
em novos movimentos pedagógicos para consolidar,
aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é
bem importante os professores considerarem:
a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de
interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um
Marco para a Educação de Nosso Estado.
b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo.
As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com
ênfase nesta etapa de consolidação. Nesse sentido, a
coordenação pedagógica da escola, com apoio,
sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida, Projeto
de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar
com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os
meios que desenvolverão as habilidades
c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos
Estruturantes deste componente curricular com os da
FGB;
d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente
profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na
escrita quanto na oralidade;
e) As habilidades relativas ao trato com a informação e
opinião, as quais estão no centro da esfera
jornalística/midiática no contexto da área técnica;
f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos
estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento
crítico e estabelecimento de metas e objetivos mais claros
para o futuro;
g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada
para a oralidade e para o seu uso, em aproximação,
também, com o universo profissional dos estudantes;
h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvi-
mento das competências e habilidades de todas as áreas
do conhecimento e respectivos componentes curriculares;
i) O tema de Projeto de Vida da 3ª série: Eu, profissional:
planejamento (habilidades, objetos do conhecimento,
objetivos de aprendizagem, atitudes e valores, e
estratégias pedagógicas);
j) As competências e habilidades de Projeto de
Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante
voltado para a prática e vivência profissional. (Ex: uma
das competências/habilidades é utilizar ferramentas
digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em
benefício das atividades executadas no ambiente de
trabalho e empresarial, no contexto das temáticas,
conceitos e atividades práticas dos componentes
específicos da formação profissional técnica;
k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o
aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do
Itinerário formativo e ampliar repertório de conhecimentos
e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas,
apresentamos, na sequência, uma proposta de percurso
metodológico, para análise que cada equipe escolar
analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos
pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do
Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da


intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o
sentido de ensino e de aprendizagem para os professores.
Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e
competências já desenvolvidas pelos estudantes em um dos
currículos.
Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência,
uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe
escolar analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos
pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do
Documento Currículo do Piauí.
Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade,
interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e
estratégias embasadas em ações estimulantes e desafiadoras,
que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os
estudantes e entre estudantes e professores.
Premissas das Eletivas
1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes,
valorizando seus saberes e competências e habilidades;
2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;
3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos
estudantes, propiciando espaços de busca ativa do
conhecimento;
4. Mediação da tecnologia digital no processo de
aprendizagem;
5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao
estudante no seu desenvolvimento profissional,
colaborando com as vivências futuras do mercado
produtivo;
6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das
competências e habilidades da FGB na perspectiva dos
componentes curriculares específicos da FTP;
7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o
semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no
período, propiciando o envolvimento de todos os
estudantes no processo;
8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os
semestres, garantindo a presença de fio condutor que
oriente e forneça sequência lógica dos conhecimentos e
atividades desenvolvidas nas Eletivas;
9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter
social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de
acordo com as necessidades locais;
10. Desenho de culminância que proporcione o
desenvolvimento de competências e habilidade que
colaborarem com os fazeres e conceitos do curso técnico;
11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas
pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando
as mudanças de status de cada envolvido no seio de sua
comunidade.

Planejamento Docente
● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso,
Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica
Específica convidam os professores dos componentes da
Formação Geral Básica que possuem objetos de
conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o que
se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser
integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva,
os recursos didáticos que serão necessários para
desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos
estudos para os ritos de passagens entre os semestres,
ou seja, proposta de culminância e como o trabalho será
apresentado ao final da Eletiva;
● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de
ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os
professores da escola, sob liderança do Coordenador
Pedagógico e Professor da Eletiva;
● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de
Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação
Pedagógica e Coordenação do Curso Técnico e definição
coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia
das atividades “mão na massa” ou se a equipe escolar
define outra (s);
● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação
Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a
estratégia de lançamento da Eletiva para os estudantes,
contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem
escolhidas pelos estudantes durante o período e para
cada rito de passagem da Eletiva EPT;
● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação
Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza
comunicação visual em espaços de visibilidade da escola,
tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards
digitais.

Desenvolvimento das Eletivas


● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação
da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do
conceito, objetivo, estrutura e das competências e
habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os
ritos de passagem semestrais e a culminância final da
Eletiva;
● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na
massa” planejadas, explica que que há número de
atividades por rito de passagem e que os estudantes
farão escolhas das atividades mão na massa que
desejam participar. Professor ressalta que a escolha
pelas atividades “mão na massa” é excelente
oportunidade de os estudantes desenvolverem novas
competências e habilidades, bem como aprofundar
competências e habilidades que julgam já desenvolvidas.
O professor relaciona as escolhas que os estudantes
farão na Eletiva às escolhas ao longo da vida na
construção de seus Projetos de Vida;
● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de
novas atividades e, juntos, definem quando e como será o
processo de escolha das atividades “mão na massa” a
partir do segundo rito de passagem;
● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo
a integração das práticas docentes dos objetos de
conhecimento da FTP e FGB relacionados;
● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de
passagem semestrais, com apresentação da produção
dos estudantes para a comunidade escolar;
● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem
semestral da Eletiva e tomam decisões para o
desenvolvimento do próximo, com sugestão nas novas
atividades e possíveis temas para a culminância de
acordo com a proposta curricular;
● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de
participação, de engajamento, de desenvolvimento de
competências cognitivas, pessoais, sociais, produtivas e
de valores;
● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão
do resultado da autoavaliação dos estudantes;
● Professores e estudantes realizam a culminância final da
Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro
rito de passagem até a culminância final. Por isso, a
importância dos registros ao longo do desenvolvimento da
Eletiva;
● Professores e estudantes avaliam a culminância final da
Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados
nos ritos de passagem.

Avaliação da Eletiva
● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores)
registra, consolida e apresenta os indicadores de
aprendizagem dos estudantes nos componentes
curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se
houve progresso no engajamento dos estudantes em sua
formação escolar como um todo e desenvolvimento de
competências e habilidades necessárias para a
consecução do Projeto de Vida dos estudantes;
● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são
consideradas no âmbito dos componentes curriculares da
Formação Geral Básica relacionados com os da FTP;
● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de
passagem semestrais, com apresentação da produção
dos estudantes para a comunidade escolar;
● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem
semestral da Eletiva e tomam decisões para o
desenvolvimento do próximo, com sugestão nas novas
atividades e possíveis temas para a culminância de
acordo com a proposta curricular;
● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de
participação, de engajamento, de desenvolvimento de
competências cognitivas, pessoais, sociais, produtivas e
de valores.
● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do
resultado da autoavaliação dos estudantes;
● Professores e estudantes realizam a culminância final da
Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro
rito de passagem até a culminância final. Por isso, a
importância dos registros ao longo do desenvolvimento da
Eletiva;
● Professores e estudantes avaliam a culminância final da
Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados
nos ritos de passagem.
São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a
equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes
atribuam sentido e significado à experiência escolar na
construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da
formação integral

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Conceitos de sistemas para internet


2. Protocolo HTTP
 Verbos HTTP;
 Request e Response.
3. Linguagens Client-Side
4. HTML
 O que é HTML?
 Elementos e tags;
 Criando seu primeiro website;
 Um pouco mais elementos;
 Atributos;
 Links;
 Imagens;
 Tabelas.
5. CSS
 O que é CSS?
 Como o CSS trabalha?
 Cores e fundos;
 Fontes, textos e links;
 Identificando e agrupando elementos (class e id);
 Agrupando elementos (span e div) ;
 Box model;
 Margin e padding ;
 Bordas, altura e largura;
 Flutuando elementos (floats) ;
 Posicionando elementos;
 Camada sobre camada com z-index (Layers);
 Web standards e validação.
6. Javascript
 Introdução;
 Variáveis;
 Operadores Matemáticos, comparação, lógicos e atribuição;
 Caixas de diálogo;
 Estruturas de Controle e repetição;
 Funções;
 Criação e chamada de funções ;
 Passagem de parâmetro;
 Tipos de retorno;
 Array;
 Eventos.
7. Linguagens Server-Side
8. PHP
 O que é PHP?
 Ambiente e Instalação;
 Sintaxe básica;
 Como testar uma página em PHP;
 Variáveis e tipos;
 Operadores;
 Estruturas de controle;
 Array;
 Funções;
 Recebendo dados do formulário
 Métodos GET e POST;
 Obtendo e validando os dados;
 Upload de arquivos;
 Headers;
 Acesso, inserção e listagem no banco de dados MySQL
 banco de dados MySQL;
 Criando o banco de dados;
 Conectando ao banco de dados;
 Inserindo dados;
 Listando os dados;
 Formulário dinâmico;
 Consulta, exclusão e alteração no banco de dados MySQL
 banco de dados MySQL;
 Consultando no banco de dados MySQL;
 Excluindo no banco de dados MySQL;
 Alterando no banco de dados MySQL;
 Gerenciando sessões
 Criando uma sessão;
 Manipulando as variáveis de uma sessão;
 Excluindo a sessão;
 Caso de uso: autenticando usuários;
 Fazer logout;
 Padrão MVC
 O que é MVC?
 Estrutura do MVC;
 Sistema com o MVC.
9. Frameworks Web
 React JS;
 Angular;
 Vue JS.
10. Bibliotecas JavaScript
11. Requisitos não-funcionais:
 Desempenho;
2. Segurança.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as


primeiras atividades da 3ª série, seja realizada atividade de conversa dirigida e/ou leitura
compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e
estímulo aos estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X


competências e habilidades do Perfil Profissional, bem como a realização de
autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão
crítica das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas
nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes de 3ª


série, apresentamos práticas e fazeres escolares robustos e focados nesta etapa de
terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos.


Ressaltamos que o processo de definição de solução para os cases pelos estudantes,
ganha, na 3ª série, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para
isso, sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de


cada Eixo Estruturante deste componente curricular, com exceção do Eixo
Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na
intencionalidade do estudo de caso.
2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero,
cultura, aprendizagem) em atividade de resolução de estudo de casos relacionados
aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que
esse será um exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente
profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar
referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem
por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de lidar com estresse
relativo à convivência com a diversidade).
3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de
Processos, em prática docente articulada com o Professor de Projeto de
Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-
um-fluxograma)
4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de
Língua Portuguesa, previamente acordado entre os dois professores.
5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de
FTP para aprofundar, ampliar e diversificar conhecimentos do componente curricular,
na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das
fontes de pesquisas e os respectivos temas.
6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a
solução encontrada, nos subgrupos e aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de
outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.
7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de
Língua Portuguesa.
8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e
discutem aspectos técnicos, mediados pelo professor de FTP.
9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como
conteúdo de consulta profissional futura.
10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a
conquista da produção dos estudantes, com eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida


ou inspiração para os estudantes, visto que as situações profissionais desejáveis nos
estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.
Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca
por uma solução. Para a elaboração, o professor deve incluir questões que
transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e
competências socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da
atuação profissional.
 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na
ausência, buscar alternativas em Ambientes Virtuais de Aprendizagem
(https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação
Pedagógica, prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores
produtivos.
 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor
de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. Sugerimos ênfase na comunicação de
processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de
conhecimento deste componente curricular.
 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente
profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto na oralidade.
 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da
esfera jornalística/midiática no contexto da área técnica.
 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes)
com argumentação estruturada e vocabulário técnico.
 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante
Empreendedorismo, sugerimos que dialogue com os estudantes sobre a relação entre
as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo
Estruturante Empreendedorismos.

 Palestras/Talks com profissionais da área;


 Projetos/Atividades práticas;
 Gamificação utilizando o Khan Academy;
 Uso da plataforma Khan Academy como ensino complementar;
 Trabalhos/Atividades individuais (trabalho ou atividade com o conteúdo trabalhado para
testar a capacidade individual);
 Trabalhos/Atividades em grupos (trabalho ou atividade com o conteúdo trabalhado para
desenvolver o trabalho em equipe);
 Metodologia de ensino baseada na resolução de problemas (Problem Based Learning)
deverá ser amplamente utilizada. O professor, após apresentar a teoria necessária, irá
propor problemas e atuará apenas como facilitador junto aos alunos na resolução do
problema.

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da


formação escolar: sugerimos que Estudo de Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de
Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e
aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões


sobre processos profissionais a partir de desafios postos para posicionar-se sobre passos a
serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes decidirem
sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções
dados por outra pessoa, grupo ou organização, os estudantes compreendem percurso
adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem erros
de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral


dos estudantes piauienses, é imprescindível que as questões dos estudos de caso
contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de decisão do
percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as


práticas e fazeres escolares e a avaliação, por desconstruir o paradigma da avaliação como
momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as
durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes


vivenciam o exercício das competências e habilidades, demonstram as aprendizagens
desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em avaliar porque
tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além
disso, a autoavaliação do/a estudante é mais um elemento deste instrumento que corrobora
com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:


RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROGRAMAÇÃO PARA
WEB
Consegue Consegue com Consegue Não
Indicadores facilmente dificuldade com ajuda consegue
Cria páginas estáticas usando
HTML e CSS.
Cria páginas dinâmicas usando
PHP e MySQL.
Consegue instalar e configurar
um servidor de Mail.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:


RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROGRAMAÇÃO
PARA WEB
Indicadores Consigo Consigo com Consigo Não
facilmente dificuldade com ajuda consigo
Crio páginas estáticas usando
HTML e CSS.
Crio páginas dinâmicas usando
PHP e MySQL.
Devolutiva do professor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

DAVIS M.E., PHILLIPS, J. A. Aprendendo PHP e MySQL. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

MAZZA, Lucas. HTML5 e CSS3 - Domine a Web do Futuro. São Paulo: Casa do Código,
2013.

NIERADKA, Itamar Pena. Javascript+CSS+DOM, desenvolvimento para web. Rio de


Janeiro: Nova Terra, 2015
COMPLEMENTAR

MORRISON, Michael. Use a cabeça: JavaScript. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

MILANI A. Construindo aplicações web com PHP e MySQL. São Paulo: Novatec, 2010.

NIEDERAUER J. Desenvolvendo Websites com PHP: aprenda a criar Websites


dinâmicos e interativos com PHP e banco de dados. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Novatec
Editora, 2011.

PHP.net. PHP. Página inicial. Disponível em: https://www.php.net/. Acesso em: 12 jan.
2022.

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