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PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O egresso do Curso Técnico em Informática será habilitado para:

● Agir de forma a minimizar os riscos inerentes à segurança de informações,

relacionando e aplicando soluções adequadas;

● Interpretar e desenvolver algoritmos, fluxogramas e outras especificações para

codificar programas;

● Utilizar termos técnicos de informática na língua portuguesa e na inglesa;

● Verificar o funcionamento dos equipamentos, softwares e sistemas operacionais;

● Construir modelos, utilizando técnicas e linguagens para banco de dados;

● Distinguir e avaliar linguagens de programação, aplicando-as no desenvolvimento de

softwares;

● Identificar arquiteturas de redes;

● Efetuar manutenção preventiva e corretiva em computadores isolados ou em redes,

periféricos e softwares;

● Montar e configurar computadores de uso pessoal;

● Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

● Executar análise e codificar programas de aplicação;

● Identificar oportunidades e tendências no mundo digital, desenvolvendo modelos

para novos negócios de forma empreendedora;

● Executar análise e codificar programas de aplicação a partir da avaliação das

necessidades do usuário, propondo soluções;

● Executar ações de treinamento e de suporte técnico;

● Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de

projetos;
● Avaliar e corrigir programas computacionais;

● Efetuar a configuração dos navegadores;

● Elaborar sites interativos com recursos de programação;

● Elaborar sites com acesso ao Banco de Dados;

● Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de

computadores e seus periféricos;

● Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de

computadores e seus periféricos;

● Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e softwares;

● Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e

softwares avaliando seus efeitos;

● Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais;

● Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do

usuário;

● Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamentos sucessivos;

● Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

● Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software;

● Executar ações de treinamento e de suporte técnico;

● Avaliar e especificar necessidades de treinamento e de suporte técnico aos usuários;

● Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as

implicações de sua aplicação no ambiente de rede;

● Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede;

● Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores;


● Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de

projetos.


PLANO DE COMPONENTE CURRICULAR

Componente
BANCO DE DADOS
Curricular:

ETAPA VII

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Compreender problemas e organizar dados;

● Identificar e implementar as fases que compõem o desenvolvimento de um banco de

dados;

● Definir e utilizar ferramentas de banco de dados;

● Utilizar linguagem apropriada para a implementação de um banco de dados.

● Implementar banco de dados.

EMENTA

Conceito de Banco de Dados. Modelagem de dados. Construção de consultas e otimização


de querys. Demonstrar os conceitos, técnicas e características básicas dos sistemas de
gerenciamento de Banco de Dados. Projeto de Banco de Dados. Normalização de Dados.
Modelagem entidade-relacionamento. Tipos de entidades, conjuntos de entidades e atributos.
Tipos de relacionamentos, papéis e restrições estruturais. A linguagem SQL. Bancos de
Dados NoSQL.
INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO
ITINERÁRIO

Intersecções

(EMIFFTP02)

Levantar e testar hipóteses para resolver problemas do


cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação
científica.

(EMIFFTP03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou


pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental
etc.) em fontes confiáveis, informações sobre problemas do
cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante
argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
Habilidades do Eixo
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões
Estruturante
com o uso de diferentes mídias.
Investigação Científica

(EMIFFTP01)

Investigar, analisar e resolver problemas do cotidiano pessoal,


da escola e do trabalho, considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias, planejando, desenvolvendo
e avaliando as atividades realizadas, compreendendo a
proposição de soluções para o problema identificado, a
descrição de proposições lógicas por meio de fluxogramas, a
aplicação de variáveis e constantes, a aplicação de
operadores lógicos, de operadores aritméticos, de laços de
repetição, de decisão e de condição.

Habilidades do Eixo
Estruturante
(EMIFFTP04)
Processos Criativos
Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos por
meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre as
funcionalidades de ferramentas de produtividade, colaboração
e/ou comunicação.

(EMIFFTP05)

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos


para resolver problemas reais relacionados à produtividade, à
colaboração e/ou à comunicação.

(EMIFFTP06)

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e


inovadoras para problemas reais relacionados à
produtividade, à colaboração e/ou à comunicação,
observando a necessidade de seguir as boas práticas de
segurança da informação no uso das ferramentas.

(EMIFCG01)

Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e


evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e


estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar
conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia,
justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

Habilidades do Eixo
Estruturante
(EMIFFTP08)
Mediação Cultural
Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos sobre
o mundo do trabalho, demonstrando comprometimento em
suas atividades pessoais e profissionais, realizando as
atividades dentro dos prazos estabelecidos, o cumprimento
de suas atribuições na equipe de forma colaborativa,
valorizando as diferenças socioculturais e a conservação
ambiental.
(EMIFCG10)

Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com


confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais
e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e
perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso
e adversidade.

(EMIFCG11)
Habilidades do Eixo
Utilizar estratégias de planejamento, organização e
Estruturante
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
Empreendedorismo
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.

(EMIFCG12)

Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e


sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando
aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo
do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em
relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

Habilidades do Currículo
do Estado do Piauí
Em continuidade ao movimento de articulação curricular já
iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da
equipe escolar para apoiar os estudantes de 3ª série na
consolidação das competências e habilidades. Este
componente curricular possui intersecção com Língua
Portuguesa e Matemática. Apresentamos, aqui, algumas
possibilidades de interseção com as habilidades da
BNCC/FGB.

Língua Portuguesa:

(EMLGG101); (EM2LGG102); (EMGG704); (EMLGG101);


(EMLP11); (EM13LP07).

Matemática:

(EM1MAT314 – PI11); (EM1MAT304 – PI06); (EM1MAT101 –


PI01); (EM1MAT510 – PI22); (EM2MAT102 – PI23);
(EM2MAT308 – PI29); (EM2MAT315 – PI32).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não


contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os
componentes curriculares, mas somente inspiram a conversa
dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar
em novos movimentos pedagógicos para consolidar,
aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é
bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de


interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí:
um Marco para a Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo.


As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com
ênfase nesta etapa de consolidação. Nesse sentido, a
coordenação pedagógica da escola, com apoio,
sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,
Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam
planejar com muito cuidado e criatividade e de forma
integrada, os meios que desenvolverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos


Estruturantes deste componente curricular com os da
FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente


profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto
na escrita quanto na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e


opinião, as quais estão no centro da esfera
jornalística/midiática no contexto da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos


estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento
crítico e estabelecimento de metas e objetivos mais
claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada


para a oralidade e para o seu uso, em aproximação,
também, com o universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvi-


mento das competências e habilidades de todas as
áreas do conhecimento e respectivos componentes
curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida da 3ª série: Eu, profissional:


planejamento (habilidades, objetos do conhecimento,
objetivos de aprendizagem, atitudes e valores, e
estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de


Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante
voltado para a prática e vivência profissional. (ex: uma
das competências/habilidades é utilizar ferramentas
digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em
benefício das atividades executadas no ambiente de
trabalho e empresarial, no contexto das temáticas,
conceitos e atividades práticas dos componentes
específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o


aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do
Itinerário formativo e ampliar repertório de
conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as
Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma
proposta de percurso metodológico, para análise que
cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega,
enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no
Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno


da intersecção das habilidades possuem a potência de
ampliar o sentido de ensino e de aprendizagem para os
professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de
habilidades e competências já desenvolvidas pelos
estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência,


uma proposta de percurso metodológico para que cada
equipe escolar analise o quê e se faz sentido, se agrega,
enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2
do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade,


interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e
estratégias embasadas em ações estimulantes e
desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e
identidades entre os estudantes e entre estudantes e
professores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes,


valorizando seus saberes e competências e habilidades;
2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos


estudantes, propiciando espaços de busca ativa do
conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de


aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao


estudante no seu desenvolvimento profissional,
colaborando com as vivências futuras do mercado
produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das


competências e habilidades da FGB na perspectiva dos
componentes curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o


semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas
no período, propiciando o envolvimento de todos os
estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os


semestres, garantindo a presença de fio condutor que
oriente e forneça sequência lógica dos conhecimentos e
atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter


social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de
acordo com as necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o


desenvolvimento de competências e habilidade que
colaborarem com os fazeres e conceitos do curso
técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas


pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando
as mudanças de status de cada envolvido no seio de sua
comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso,


Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica
Específica convidam os professores dos componentes
da Formação Geral Básica que possuem objetos de
conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o
que se pretende ensinar, que práticas docentes podem
ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da
Eletiva, os recursos didáticos que serão necessários
para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos
estudos para os ritos de passagens entre os semestres,
ou seja, proposta de culminância e como o trabalho será
apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de


ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os
professores da escola, sob liderança do Coordenador
Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de


Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação
Pedagógica e Coordenação do Curso Técnico e
definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como
estratégia das atividades “mão na massa” ou se a equipe
escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de


Formação Técnica e Coordenação Pedagógica,
desenvolve a estratégia de lançamento da Eletiva para
os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na
massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o
período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação


Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza
comunicação visual em espaços de visibilidade da
escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers,
cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação


da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do
conceito, objetivo, estrutura e das competências e
habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os
ritos de passagem semestrais e a culminância final da
Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na


massa” planejadas, explica que que há número de
atividades por rito de passagem e que os estudantes
farão escolhas das atividades mão na massa que
desejam participar. Professor ressalta que a escolha
pelas atividades “mão na massa” é excelente
oportunidade de os estudantes desenvolverem novas
competências e habilidades, bem como aprofundar
competências e habilidades que julgam já
desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os
estudantes farão na Eletiva às escolhas ao longo da vida
na construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de


novas atividades e, juntos, definem quando e como será
o processo de escolha das atividades “mão na massa” a
partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo


a integração das práticas docentes dos objetos de
conhecimento da FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de


passagem semestrais, com apresentação da produção
dos estudantes para a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de


passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o
desenvolvimento do próximo, com sugestão nas novas
atividades e possíveis temas para a culminância de
acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de


participação, de engajamento, de desenvolvimento de
competências cognitivas, pessoais, sociais, produtivas e
de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão


do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da


Eletiva, por meio de um processo cronológico, do
primeiro rito de passagem até a culminância final. Por
isso, a importância dos registros ao longo do
desenvolvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da


Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados
nos ritos de passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores)


registra, consolida e apresenta os indicadores de
aprendizagem dos estudantes nos componentes
curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se
houve progresso no engajamento dos estudantes em
sua formação escolar como um todo e desenvolvimento
de competências e habilidades necessárias para a
consecução do Projeto de Vida dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são


consideradas no âmbito dos componentes curriculares
da Formação Geral Básica relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de


passagem semestrais, com apresentação da produção
dos estudantes para a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de


passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o
desenvolvimento do próximo, com sugestão nas novas
atividades e possíveis temas para a culminância de
acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de


participação, de engajamento, de desenvolvimento de
competências cognitivas, pessoais, sociais, produtivas e
de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do


resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da


Eletiva, por meio de um processo cronológico, do
primeiro rito de passagem até a culminância final. Por
isso, a importância dos registros ao longo do
desenvolvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da


Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados
nos ritos de passagem.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a


equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes
atribuam sentido e significado à experiência escolar na
construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da
formação integral.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Conceito de Bancos de Dados

● Conceito de dado e banco de dados;

● Arquitetura de banco de dados.


2. Modelagem de dados

● Abstração de dados para a modelagem do banco;

● MER e DER;

● Principais conceitos para modelagem do banco de dados.

3. Modelagem entidade-relacionamento

● Entidades;

● Relacionamentos;

● Cardinalidade mínima e máxima;

● Atributos;

● Tipos de atributos.

4. Normalização de Dados

● Por que normalizar;

● Formas normais (1ª Forma Normal, 2ª Forma Normal, 3ª Forma Normal).

5. SQL e Consultas

● A linguagem SQL;

● Cláusulas;
● SELECT;

● FROM;

● WHERE;

● ORDER BY;

● GROUP BY;

● HAVING;

● LIKE;

● LIMIT;

● DDL e DML.

6. Bancos de Dados NoSQL

● Bancos NoSQL;

● Definição e principais características;

● Modelos de dados;

● Modelo Chave-Valor;

● Modelo Documento;
● NoSQL x SQL.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as


primeiras atividades da 3ª série, seja realizada atividade de conversa dirigida e/ou leitura
compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e
estímulo aos estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

✔ Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X


competências e habilidades do Perfil Profissional, bem como a realização de
autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão
crítica das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas
nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes de 3ª


série, apresentamos práticas e fazeres escolares robustos e focados nesta etapa de
terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

✔ Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos.


Ressaltamos que o processo de definição de solução para os cases pelos estudantes,
ganha, na 3ª série, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para
isso, sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de


cada Eixo Estruturante deste componente curricular, com exceção do Eixo
Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na
intencionalidade do estudo de caso.
2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero,
cultura, aprendizagem) em atividade de resolução de estudo de casos relacionados
aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que
esse será um exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente
profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar
referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem
por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de lidar com estresse
relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de


Processos, em prática docente articulada com o Professor de Projeto de
Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-
um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de


Língua Portuguesa, previamente acordado entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de


FTP para aprofundar, ampliar e diversificar conhecimentos do componente curricular,
na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das
fontes de pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a


solução encontrada, nos subgrupos e aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de
outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de


Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e


discutem aspectos técnicos, mediados pelo professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como


conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a


conquista da produção dos estudantes, com eventual realização de culminância.

✔ Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida

ou inspiração para os estudantes, visto que as situações profissionais desejáveis nos


estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.
Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca
por uma solução. Para a elaboração, o professor deve incluir questões que
transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e
competências socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da
atuação profissional.

✔ Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na

ausência, buscar alternativas em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (


https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação
Pedagógica, prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores
produtivos.

✔ Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor

de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. Sugerimos ênfase na comunicação de


processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de
conhecimento deste componente curricular.

✔ Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente

profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto na oralidade.

✔ Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da

esfera jornalística/midiática no contexto da área técnica.

✔ Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes)

com argumentação estruturada e vocabulário técnico.

✔ Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo, Sugerimos que dialogue com os estudantes sobre a relação entre


as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo
Estruturante Empreendedorismos.

● Palestras/Talks com profissionais da área;


● Projetos/Atividades práticas;

- Realizar consultas utilizando as cláusulas SQL;

- Instalação do SGBD;

- Criação de banco e tabelas usando SQL;

● Gamificação utilizando o Khan Academy;

● Uso da plataforma Khan Academy como ensino complementar;

● Trabalhos/Atividades individuais (trabalho ou atividade com o conteúdo trabalhado

para testar a capacidade individual);

● Trabalhos/Atividades em grupos (trabalho ou atividade com o conteúdo trabalhado

para desenvolver o trabalho em equipe);

● Metodologia de ensino baseada na resolução de problemas (Problem Based

Learning) deverá ser amplamente utilizada. O professor, após apresentar a teoria


necessária, irá propor problemas e atuará apenas como facilitador junto aos alunos
na resolução do problema.

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da


formação escolar: sugerimos que Estudo de Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de
Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e
aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões


sobre processos profissionais a partir de desafios postos para posicionar-se sobre passos a
serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes decidirem
sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções
dados por outra pessoa, grupo ou organização, os estudantes compreendem percurso
adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem erros
de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral


dos estudantes piauienses, é imprescindível que as questões dos estudos de caso
contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de decisão do
percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as


práticas e fazeres escolares e a avaliação, por desconstruir o paradigma da avaliação como
momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as
durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes


vivenciam o exercício das competências e habilidades, demonstram as aprendizagens
desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em avaliar porque
tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além
disso, a autoavaliação do/a estudante é mais um elemento deste instrumento que corrobora
com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR BANCO DE DADOS


Indicadores Consegue Consegue com Consegue Não
facilmente dificuldade com ajuda consegue

Compreende o conceito de um
sistema de gerenciamento de
banco de dados.

Realiza consultas usando SQL.

Consegue normalizar uma


tabela para as 1ª, 2ª e 3ª formas
normais.

Devolutiva do professor.
- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR BANCO DE


DADOS
Indicadores Consigo Consigo com Consigo Não
facilmente dificuldade com ajuda consigo

Compreendo o conceito de um
sistema de gerenciamento de
banco de dados.

Realizo consultas usando SQL.

Consigo normalizar uma tabela


para a 1ª, 2ª e 3ª formas
normais.
Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo com intencionalidade com as


competências e habilidades do Perfil Profissional da Formação Técnica, pois sendo o ponto
de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o
percurso da formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim,
estabelecer as conexões com cada componente curricular, desde o planejamento ao
desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo
permanente com os estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no
componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil Profissional

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a


protagonizar o diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar com os demais professores,
com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

Desejamos excelentes práticas!


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

ELMASRI e NAVATHE, Sistemas de Bancos de Dados - Fundamentos e Aplicações, 3a


edição, LTC, 2002.

NAVATHE, Shamkant B., ELMASRI, Ramez E. Sistemas de Banco de Dados. LTC,4a


Edição, 2005.

COMPLEMENTAR

DATE, C. J. Introdução aos sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001.

TEOREY, Toby. Projeto e Modelagem de Banco de Dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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