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PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O egresso do Curso Técnico em Informática para Internet será habilitado para:

● Agir de forma a minimizar os riscos inerentes à segurança de informações,


relacionando e aplicando soluções adequadas;

● Interpretar e desenvolver algoritmos, fluxogramas e outras especificações para


codificar programas;

● Utilizar termos técnicos de informática na língua portuguesa e na inglesa;

● Verificar o funcionamento dos equipamentos, softwares e sistemas operacionais;

● Construir modelos, utilizando técnicas e linguagens para banco de dados;

● Distinguir e avaliar linguagens de programação, aplicando-as no desenvolvimento de


softwares;

● Identificar arquiteturas de redes;

● Efetuar manutenção preventiva e corretiva em computadores isolados ou em redes,


periféricos e softwares;

● Montar e configurar computadores de uso pessoal;

● Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

● Executar análise e codificar programas de aplicação;

● Identificar oportunidades e tendências no mundo digital, desenvolvendo modelos


para novos negócios de forma empreendedora;

● Executar análise e codificar programas de aplicação a partir da avaliação das


necessidades do usuário, propondo soluções;

● Executar ações de treinamento e de suporte técnico;


● Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de
projetos;

● Avaliar e corrigir programas computacionais;

● Efetuar a configuração dos navegadores;

● Elaborar sites interativos com recursos de programação;

● Elaborar sites com acesso ao Banco de Dados;

● Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de


computadores e seus periféricos;

● Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de


computadores e seus periféricos;

● Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e softwares;

● Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e


softwares avaliando seus efeitos;

● Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais;

● Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do


usuário.

● Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamentos sucessivos;

● Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

● Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software;

● Executar ações de treinamento e de suporte técnico;

● Avaliar e especificar necessidades de treinamento e de suporte técnico aos usuários;


● Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as
implicações de sua aplicação no ambiente de rede;

● Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede;

● Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores;

● Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de


projetos.
PLANO DE COMPONENTE CURRICULAR

Componente
REDE DE COMPUTADORES
Curricular:

ETAPA VII

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

 Compreender e utilizar as interligações e a comunicação de máquinas em rede;


 Projetar redes de computadores;
 Implantar e utilizar os principais serviços de rede;
 Compreender a visão interna do funcionamento de um roteador e protocolos de
roteamento;
 Confeccionar cabos UTP utilizando um dos padrões;
 Criar rede doméstica utilizando um switch/roteador;
 Criar serviços como servidor FTP, Web, DNS;
 Analisar e executar projetos de redes completos de acordo com os conceitos de
arquiteturas, protocolos, gerência e segurança de redes.

EMENTA

Conceitos básicos de redes. Arquitetura Cliente e Servidor. Meios de transmissão de Dados.


Modelo OSI e TCP. Visão geral dos protocolos e arquiteturas de Rede: LAN,MAN,WAN.
Protocolo IP. Operação e endereçamento. Protocolos TCP/UDP. Padrões de Redes.
Serviços de Redes: DNS, DHCP, Impressão de Rede, Autenticação de Usuários, Proxy,
Firewall.
INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO
ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo (EMIFFTP02)


Estruturante:
Levantar e testar hipóteses para resolver problemas do
Investigação Científica cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação
científica.

(EMIFFTP03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou


pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental
etc.) em fontes confiáveis, informações sobre problemas do
cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante
argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com
o uso de diferentes mídias.
(EMIFFTP01)

Investigar, analisar e resolver problemas do cotidiano pessoal,


da escola e do trabalho, considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias, planejando, desenvolvendo e
avaliando as atividades realizadas, compreendendo a
proposição de soluções para o problema identificado, a
descrição de proposições lógicas por meio de fluxogramas, a
aplicação de variáveis e constantes, a aplicação de operadores
lógicos, de operadores aritméticos, de laços de repetição, de
decisão e de condição.

(EMIFCG01)

Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e


evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e


estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar
conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia,
justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

Habilidades do Eixo
Estruturante
(EMIFCG05)
Processos Criativos
Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar
propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras,
avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e
colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio


de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e
digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem
os interlocutores pretendidos.
(EMIFFTP04)

Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos por


meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre as
funcionalidades de ferramentas de produtividade, colaboração
e/ou comunicação.

(EMIFFTP05)

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para


resolver problemas reais relacionados à produtividade, à
colaboração e/ou à comunicação.

(EMIFFTP06)

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e


inovadoras para problemas reais relacionados à produtividade,
à colaboração e/ou à comunicação, observando a necessidade
de seguir as boas práticas de segurança da informação no uso
das ferramentas.

(EMIFFTP08)

Habilidades do Eixo Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos sobre


Estruturante o mundo do trabalho, demonstrando comprometimento em
suas atividades pessoais e profissionais, realizando as
Mediação Cultural atividades dentro dos prazos estabelecidos, o cumprimento de
suas atribuições na equipe de forma colaborativa, valorizando
as diferenças socioculturais e a conservação ambiental.

Habilidades do Eixo
Estruturante
(EMIFCG11)
Empreendedorismo
Utilizar estratégias de planejamento, organização e
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
(EMIFCG12)

Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e


sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando
aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo
do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em
relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

(EMIFFTP11)

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos sobre


o mundo do trabalho para desenvolver um projeto pessoal,
profissional ou um empreendimento produtivo, estabelecendo
objetivos e metas, avaliando as condições e recursos
necessários para seu alcance e definindo um modelo de
negócios.

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos, considerando o


contexto local, regional, nacional e/ou global, o próprio
potencial, as características dos cursos de qualificação e dos
cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes para o
mundo do trabalho, identificando as oportunidades de
formação profissional existentes no mundo do trabalho e o
alinhamento das oportunidades ao projeto de vida.

Habilidades do Currículo
do Estado do Piauí
Em continuidade ao movimento de articulação curricular já
iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da
equipe escolar para apoiar os estudantes de 3ª série na
consolidação das competências e habilidades. Este
componente curricular possui intersecção com Matemática e
Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas
possibilidades de interseção com as habilidades da
BNCC/FGB.

Matemática
(EM1MAT314 – PI11); (EM1MAT304 – PI06); (EM1MAT101 –
PI01); (EM1MAT510 – PI22); (EM2MAT102 – PI23);
(EM2MAT308 – PI29); (EM2MAT315 – PI32).

Língua Portuguesa

(EMLGG101); (EMGG704); (EMLP11); (EM13LP07).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não


contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os
componentes curriculares, mas somente inspiram a conversa
dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar
em novos movimentos pedagógicos para consolidar,
aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é
bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de


interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um
Marco para a Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo.


As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com
ênfase nesta etapa de consolidação. Nesse sentido, a
coordenação pedagógica da escola, com apoio,
sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida, Projeto
de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar
com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os
meios que desenvolverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos


Estruturantes deste componente curricular com os da
FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente


profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na
escrita quanto na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e


opinião, as quais estão no centro da esfera
jornalística/midiática no contexto da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos


estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento
crítico e estabelecimento de metas e objetivos mais claros
para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada


para a oralidade e para o seu uso, em aproximação,
também, com o universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvi-


mento das competências e habilidades de todas as áreas
do conhecimento e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida da 3ª série: Eu, profissional:


planejamento (habilidades, objetos do conhecimento,
objetivos de aprendizagem, atitudes e valores, e
estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de


Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante
voltado para a prática e vivência profissional. (Ex: uma
das competências/habilidades é utilizar ferramentas
digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em
benefício das atividades executadas no ambiente de
trabalho e empresarial, no contexto das temáticas,
conceitos e atividades práticas dos componentes
específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o


aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do
Itinerário formativo e ampliar repertório de conhecimentos
e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas,
apresentamos, na sequência, uma proposta de percurso
metodológico, para análise que cada equipe escolar
analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos
pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do
Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da


intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o
sentido de ensino e de aprendizagem para os professores.
Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e
competências já desenvolvidas pelos estudantes em um dos
currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência,


uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe
escolar analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos
pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do
Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade,


interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e
estratégias embasadas em ações estimulantes e desafiadoras,
que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os
estudantes e entre estudantes e professores.
Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes,


valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos


estudantes, propiciando espaços de busca ativa do
conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de


aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao


estudante no seu desenvolvimento profissional,
colaborando com as vivências futuras do mercado
produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das


competências e habilidades da FGB na perspectiva dos
componentes curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o


semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no
período, propiciando o envolvimento de todos os
estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os


semestres, garantindo a presença de fio condutor que
oriente e forneça sequência lógica dos conhecimentos e
atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter


social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de
acordo com as necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o


desenvolvimento de competências e habilidade que
colaborarem com os fazeres e conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas


pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando
as mudanças de status de cada envolvido no seio de sua
comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso,


Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica
Específica convidam os professores dos componentes da
Formação Geral Básica que possuem objetos de
conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o que
se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser
integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva,
os recursos didáticos que serão necessários para
desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos
estudos para os ritos de passagens entre os semestres,
ou seja, proposta de culminância e como o trabalho será
apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de


ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os
professores da escola, sob liderança do Coordenador
Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de


Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação
Pedagógica e Coordenação do Curso Técnico e definição
coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia
das atividades “mão na massa” ou se a equipe escolar
define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação


Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a
estratégia de lançamento da Eletiva para os estudantes,
contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem
escolhidas pelos estudantes durante o período e para
cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação


Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza
comunicação visual em espaços de visibilidade da escola,
tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards
digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação


da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do
conceito, objetivo, estrutura e das competências e
habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os
ritos de passagem semestrais e a culminância final da
Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na


massa” planejadas, explica que que há número de
atividades por rito de passagem e que os estudantes
farão escolhas das atividades mão na massa que
desejam participar. Professor ressalta que a escolha
pelas atividades “mão na massa” é excelente
oportunidade de os estudantes desenvolverem novas
competências e habilidades, bem como aprofundar
competências e habilidades que julgam já desenvolvidas.
O professor relaciona as escolhas que os estudantes
farão na Eletiva às escolhas ao longo da vida na
construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de


novas atividades e, juntos, definem quando e como será o
processo de escolha das atividades “mão na massa” a
partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo


a integração das práticas docentes dos objetos de
conhecimento da FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de


passagem semestrais, com apresentação da produção
dos estudantes para a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem


semestral da Eletiva e tomam decisões para o
desenvolvimento do próximo, com sugestão nas novas
atividades e possíveis temas para a culminância de
acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de


participação, de engajamento, de desenvolvimento de
competências cognitivas, pessoais, sociais, produtivas e
de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão


do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da


Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro
rito de passagem até a culminância final. Por isso, a
importância dos registros ao longo do desenvolvimento da
Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da


Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados
nos ritos de passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores)


registra, consolida e apresenta os indicadores de
aprendizagem dos estudantes nos componentes
curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se
houve progresso no engajamento dos estudantes em sua
formação escolar como um todo e desenvolvimento de
competências e habilidades necessárias para a
consecução do Projeto de Vida dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são


consideradas no âmbito dos componentes curriculares da
Formação Geral Básica relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de


passagem semestrais, com apresentação da produção
dos estudantes para a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem


semestral da Eletiva e tomam decisões para o
desenvolvimento do próximo, com sugestão nas novas
atividades e possíveis temas para a culminância de
acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de


participação, de engajamento, de desenvolvimento de
competências cognitivas, pessoais, sociais, produtivas e
de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do


resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da


Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro
rito de passagem até a culminância final. Por isso, a
importância dos registros ao longo do desenvolvimento da
Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da


Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados
nos ritos de passagem.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a


equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes
atribuam sentido e significado à experiência escolar na
construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da
formação integral

OBJETOS DO CONHECIMENTO
1. Histórico

 Introdução às Redes de Computadores;


 Histórico da Computação;
 Histórico de Comunicação de Dados;
 Histórico de Redes de Computadores;
 Histórico de Telecomunicações;
 Histórico de Redes Sem Fio.

2. Transmissão de Dados

 Modulação e Demodulação;
 Distorção por Atenuação, Ruído e Retardo;
 Comunicação simplex, half-duplex e duplex.

3. Topologia de Redes: Locais e Geograficamente Distribuídas

 Classificação das redes;


 LAN,MAN e WAN.

4. Modelo de referência OSI

 Arquitetura OSI;
 Funções Básicas das Camadas do OSI;
 Conceitos de Base da Arquitetura OSI.

5. Protocolos TCP/ UDP

 Camada de Transporte: serviços de camada de transporte;


 Multiplexação e demultiplexação;
 Gerenciamento de conexão;
 Controle de congestionamento;
 Transporte não orientado à conexão (UDP);
 Transporte orientado à conexão(TCP).

6. Princípios de roteamento e protocolo IP


 Operação e endereçamento;
 Camada de Rede: introdução: repasse e roteamento; redes de circuitos virtuais e
redes de datagramas;
 Roteadores;
 Protocolo IP (repasse e endereçamento na Internet);
 Algoritmos de roteamento;
 Roteamento na Internet.
7. Serviços
 Instalação e configuração de serviços como: Firewall, FTP, DNS, Web, Arquivos e
Web Mail.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as


primeiras atividades da 3ª série, seja realizada atividade de conversa dirigida e/ou leitura
compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo
aos estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X


competências e habilidades do Perfil Profissional, bem como a realização de autoavaliação
dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica das aprendizagens
desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes de 3ª


série, apresentamos práticas e fazeres escolares robustos e focados nesta etapa de
terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos.


Ressaltamos que o processo de definição de solução para os cases pelos estudantes, ganha,
na 3ª série, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,
sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de


cada Eixo Estruturante deste componente curricular, com exceção do Eixo
Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do
estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero,


cultura, aprendizagem) em atividade de resolução de estudo de casos relacionados aos
objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um
exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que
contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar referências de pesquisas que indicam que
os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe
e de lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de


Processos, em prática docente articulada com o Professor de Projeto de Aprendizagem
Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de


Língua Portuguesa, previamente acordado entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de


FTP para aprofundar, ampliar e diversificar conhecimentos do componente curricular, na aula
do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de
pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a


solução encontrada, nos subgrupos e aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras
soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de


Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e


discutem aspectos técnicos, mediados pelo professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como


conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a


conquista da produção dos estudantes, com eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de


partida ou inspiração para os estudantes, visto que as situações profissionais desejáveis nos
estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional. Devem
mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma
solução. Para a elaboração, o professor deve incluir questões que transponham a dimensão
técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências socioemocionais
inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na


ausência, buscar alternativas em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (
https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,
prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o


professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. Sugerimos ênfase na comunicação
de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de
conhecimento deste componente curricular.

 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente


profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da


esfera jornalística/midiática no contexto da área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e


estudantes) com argumentação estruturada e vocabulário técnico.

 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante


Empreendedorismo, Sugerimos que dialogue com os estudantes sobre a relação entre as
habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo Estruturante
Empreendedorismos.

 Palestras/Talks com profissionais da área;


 Projetos/Atividades práticas:

- Utilização de simuladores de rede;

- Crimpagem de cabos UTP;

- Configuração de roteadores e switches;


- Configuração de firewall;

- Instalação de configuração de serviços como: Web, FTP e etc;

 Gamificação utilizando o Khan Academy;


 Uso da plataforma Khan Academy como ensino complementar;
 Trabalhos/Atividades individuais (trabalho ou atividade com o conteúdo trabalhado para
testar a capacidade individual);
 Trabalhos/Atividades em grupos (trabalho ou atividade com o conteúdo trabalhado para
desenvolver o trabalho em equipe);
 Metodologia de ensino baseada na resolução de problemas (Problem Based Learning)
deverá ser amplamente utilizada. O professor, após apresentar a teoria necessária, irá
propor problemas e atuará apenas como facilitador junto aos alunos na resolução do
problema

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da


formação escolar: sugerimos que Estudo de Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de
Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e
aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões


sobre processos profissionais a partir de desafios postos para posicionar-se sobre passos a
serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes decidirem
sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções
dados por outra pessoa, grupo ou organização, os estudantes compreendem percurso
adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem erros
de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral


dos estudantes piauienses, é imprescindível que as questões dos estudos de caso
contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de decisão do
percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.
Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as
práticas e fazeres escolares e a avaliação, por desconstruir o paradigma da avaliação como
momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as
durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes


vivenciam o exercício das competências e habilidades, demonstram as aprendizagens
desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em avaliar porque
tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além
disso, a autoavaliação do/a estudante é mais um elemento deste instrumento que corrobora
com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR REDE DE


COMPUTADORES
Consegue Consegue com Consegue Não
Indicadores facilmente dificuldade com ajuda consegue

Distingue escopos de rede;

Cria uma rede doméstica


utilizando um switch/roteador;

Cria serviços como servidor


FTP, Web, DNS;

Confecciona cabos UTP


utilizando um dos padrões;

Devolutiva do professor.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR REDE DE


COMPUTADORES
Indicadores Consigo Consigo com Consigo Não
facilmente dificuldade com ajuda consigo
Distingo escopos de rede;

Crio uma rede doméstica


utilizando um switch/roteador;

Crio serviços como servidor


FTP, Web, DNS;

Confecciono cabos UTP


utilizando um dos padrões;

Devolutiva do professor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. 2. ed. rev.atual. Rio de Janeiro, RJ: Novaterra,
2014.

COMPLEMENTAR

BRITO, Samuel Henrique Bucke. Laboratórios de tecnologias Cisco em infraestrutura de


redes. Novatec Editora, 2019.

BUNGART, José Wagner. Redes de computadores: Fundamentos e protocolos. Editora


SESI-Serviço Social da Indústria, 2017.

CISCO NETWORKING ACADEMY. CCNA: Introduction to Networks. Networking

MENDES, Douglas Rocha. Redes de computadores: teoria e prática. Novatec Editora,


2020.

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