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Anaximandro de Mileto

Anaximandro de MIleto
(cerca de 610-546 a.C.)

Em meados do século VI a.C, Anaximandro de


Mileto, que já havia introduzido e aperfeiçoado
o relógio de sol (gnomon) na Grécia, foi
também o primeiro a traçar um mapa do mundo
habitado e, influenciado pelos orientais, a
tentar calcular a distância entre as estrelas.

Para Anaximandro, o universo teria resultado de


modificações ocorridas num princípio originário
(arché). Esse princípio seria o ápeiron, que se pode
traduzir por infinito e/ou ilimitado. Sendo princípio,
deve também não ter princípio e ser indestrutível,
porque o que foi gerado necessariamente tem fim e há
um término para toda destruição. Por isso, assim
dizemos: não tem princípio mas parece ser princípio
das demais coisas e a todas envolver e a todas
governar.
Pitágoras deSamos
Pitágoras de Samos
(cerca de 570-495 a.C.)

Pitágoras de Samos pressupunha uma


unidade fundamental entre todos os seres:
mas, para ele, o que une todos os seres do
universo é a matemática (arithmós).

O trabalho intelectual descobre a estrutura


numérica de todas as coisas e, assim, vê sua
relação com o cosmo, a harmonia, a
proporção e a beleza. Os números não
seriam, portanto, meros símbolos, mas a
própria “alma das coisas”.

Como disse Nietzsche, explicando Pitágoras: “A música,


como tal, só existe em nossos nervos e em nosso
cérebro; fora de nós compõe-se somente de relações
numéricas quanto ao ritmo, se se trata de sua
quantidade, e quanto à tonalidade, se se trata de sua
qualidade, conforme se considere o elemento harmônico
ou o elemento rítmico. No mesmo sentido, poder-se-ia
exprimir o ser do universo, do qual a música é, pelo
menos em certo sentido, a imagem, exclusivamente com o
auxílio de números”.

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