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Nome: Shirley Sabrina dos Santos

Matéria: Filosofia geral e da religião Professor: Alex

PITÁGORAS

Pitágoras de Samos, que viveu entre 571 e 496 a.C., foi um dos
primeiros filósofos que fez uso da matemática para estudar fenômenos físicos.
No campo da matemática e geometria, um de seus mais conhecidos trabalhos
é o famoso Teorema de Pitágoras, que apesar de levar seu nome não foi criado
por ele, e sim demonstrado, pois há registros que egípcios já possuíam este
conhecimento, só que em forma de receita matemática. Alguns dos trabalhos
de Pitágoras foram sobre a aplicação dos números à harmonia, estudando
instrumentos de corda.

Nascido na pequena ilha de Samos, no mar Egeu, Pitágoras começou


seus estudos na juventude sob tutela do filósofo Ferecídio, discípulo de Tales
de Mileto. Ainda jovem, partiu em direção ao Egito, onde iniciou seus estudos
sobre os antigos mistérios egípcios. Ainda foi até a Babilônia e Caldéia, onde
aprimorou seus estudos, e recebeu a orientação do filósofo Epimênides, na ilha
de Creta. Depois disso, voltou a ilha de Samos.

Entretanto, em vista do regime tirano instalado em sua terra natal, e por


suas críticas públicas a este regime foi exilado e se mudou para Crotona, no sul
da Itália. Lá, fundou sua própria escola, em que aplicou as doutrinas que havia
estudado em suas viagens anteriores. Sua escola inclusive iniciou uma
revolução na educação ética da época. Em sua empreitada nesta revolução,
Pitágoras fez inimigos, e teve que deixar Crotona mudando-se para Metaponto,
onde residiu até o final de sua vida.

A filosofia pitagórica se embasa na afirmação de que os números


constituem a substância una e essencial de todas as coisas. Esta substância
seria imutável. A geometria e a música eram peças fundamentais em sua
filosofia. O fato das relações entre fiiguras geométricas poderem ser expressas
como razões entre números naturais era de grande importância para os
pitagóricos. “Deus está continuamente medindo a Terra”, dizia Pitágoras. A
palavra geometria vem de “geo” = terra e “metria” = medir. Esta harmonia
matemática era a peça fundamental para explicar toda a criação, existência e
operação do universo.

Entretanto o fato de a diagonal do quadrado ser 2 vezes o lado causou


grande consternação entre os pitagóricos, pois sua visão de perfeição divina
estava embasada no fato de medidas de objetos geométricos poderem ser
expressas em forma de razões de números inteiros, como mencionado
anteriormente. Este problema foi à temática do “Escândalo dos Irracionais”.

A harmonia musical entra no modelo de Pitágoras de forma


curiosamente parecida com a concepção da física moderna. Para os
pitagóricos, todas as coisas vibram, com seu determinado número específico
de vibrações harmônico. Ele afirmava também que todas as coisas vibram
numa grande harmonia universal, assim como as notas numa música: todas as
coisas tem relação numérica ou harmônica no universo. Também a relação
entre os opostos (como quente e frio; duro e macio; par e ímpar; etc...) influía
fortemente na harmonia das coisas. Cada coisa em sua essência é composta
de uma combinação de opostos, sendo a harmonia caracterizada quando os
opostos estão balanceados.

Os pitagóricos também fizeram grandes realizações na área de


demonstração matemática. Além do famoso teorema de Pitágoras, que foi
demonstrado por ele, as seguintes realizações podem ser atribuídas aos
pitagóricos:

• a classificação dos números em: primos e compostos, pares e ímpares,


amigos, perfeitos e figurados;

• o máximo divisor comum e o mínimo múltiplo comum;

• que a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a dois ângulos


retos;
• se um polígono tem n lados, então a soma dos ângulos internos do
polígono é igual a (2n − 4) ângulos retos;

Pitágoras também se aplicou muito ao tentar relacionar a matemática,


geometria e até a música com a astronomia. Segundo ele, os corpos celestes
estariam harmonicamente relacionados, interagindo entre si através de suas
vibrações. Com os seus métodos calculou razões entre a distância Terra-Sol e
Terra-Lua, entre os diâmetros da Terra e da Lua, assim como entre o da Terra
e do Sol.

A HARMONIA DAS ESFERAS

A beleza e a harmonia das formas são características que sempre


procuramos identificar ao nosso redor. As formas perfeitas e simétricas sempre
nos chamam mais a atenção que os objetos que não apresentam essas
características. Um belo rosto é sempre aquele que traz as formas mais
proporcionais, simétricas e harmoniosas. Platão associava o belo ao bom. Para
esse filósofo, a beleza absoluta, que seria imutável e universal, estaria
relacionada à ordem, à simetria, à harmonia e às proporções equilibradas. Ao
fazer essa associação, chegava a considerar que o bem supremo seria a
junção de um corpo belo com uma mente bela.

A busca da harmonia também alcançou os céus. Pitágoras, no século 6


a.C., construiu uma teoria da harmonia das esferas celestes, na qual havia uma
consonância das notas que os astros produziriam em seus movimentos
regulares. O cosmos todo executaria uma música universal – a música das
esferas.

Ele percebeu que os sons musicais harmoniosos são emitidos por uma
corda vibrante cujo comprimento é dividido segundo proporções simples, ou
seja, existe uma relação entre sons harmoniosos e números inteiros.
Reduzindo-se o comprimento da corda de um violão à metade, esta passa a
emitir um som uma oitava acima, isto é, com o dobro da frequência. Dessa
forma, para Pitágoras, relações desse tipo indicavam que “todas as coisas
eram números inteiros”.
Anos após Pitágoras, a NASA criou à radioastronomia que estuda as
radiações eletromagnéticas emitidas pelos corpos celestes, a capitação é feita
por radiotelescópios. Descobriram que cada planeta emite um som individual
enquanto órbita ao redor do sol, inclusive lançaram um CD tornando possível a
todos os interessados o conhecimento dessa obra de arte.

Descobriram ainda que cada planeta tem sua própria sequência de


rotação, o que torna possível o bom funcionamento do universo uma rotação a
menos ou a mais faria com que os planetas colidissem entre si. Isso acontece
da seguinte forma; duas orbitas do planeta mais afastado tem um período igual
à de três orbitas do sexto planeta, quatro do quinto, seis do quarto e assim por
diante. Na harmonia das esferas cada planeta representa uma nota musical;
Júpiter (dó), marte (ré), sol (mi), mercúrio (fá), Vênus (sol), lua (lá) e saturno (si)

ADORAÇAO DA CRIAÇAO

Antes da ciência a palavra já mencionava a adoração dos astros, e de


tudo que por Ele foi criado:

Louvai ao SENHOR. Louvai ao SENHOR desde os céus, louvai-o


nas alturas. Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus
exércitos. Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-
o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do
Senhor, pois mandou, e logo foram criados. E os confirmou eternamente
para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão. Louvai ao Senhor
desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos; Fogo e saraiva, neve e
vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra; Montes e todos os
outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros; As feras e todos os gados, répteis
e aves voadoras; Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da
terra. Moços e moças, velhos e crianças. Louvem o nome do Senhor, pois só o
seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu. Ele também exalta
o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um
povo que lhe é chegado. Louvai ao Senhor. (Salmos 148; 1-14)
O universo inteiro tem motivos para louvar ao Senhor. A criação de
Deus deve sua existência e assistência, ou mesmo sobrevivência, ao Criador.
Nossa vida não deveria ter um momento para adorar a Deus, mas deveríamos
adorá-lo em todo momento.

O Salmo em apreço envolve toda a criação na adoração ao Criador do


céu e da Terra. Ninguém deveria ficar de fora. Ninguém deveria ser negligente.
Ninguém deveria ser ignorante neste quesito. Ninguém deveria ser resistente
ao convite para louvar e adorar ao verdadeiro Deus.

Adoramos a Deus não só quando cumprimos o que fomos criados para


fazer, mais também através de instrumentos e canções que entoamos a Ele,
chegamos a conclusão que essa capacidade não foi dada somente a nós mais
a todo o universo que cumpre a vontade de Deus fazendo o que foi criado para
fazer, e também produzindo a sua própria canção quando harmonicamente em
movimento adora ao seu criador.

Explicação da Nasa: https://youtu.be/7i8Urhbd6eI

Bíblia e ciência: https://youtu.be/8rvY-B5-Y3Y

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